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CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Caminhos da Mantiqueira
Longa-Metragem: duração aproximada de 90 minutos
Gênero: documentário
Produção: Mistura Fina Produções Cinematográficas
Captação de entrevistas em formato HD
Direção: Galileu Garcia Jr.
Prazo de realização: 6 meses após capitalizado
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APRESENTAÇÃO
1531. O Brasil ainda nem era Brasil e João Ramalho aguardava Martim Afonso na baía de São Vicente. O misterioso
degredado vivendo há décadas nessas terras, já havia então casado com a filha do chefe local da grande nação
tupi e, por conta da extrema simpatia que lhe tinham os nativos, pode conduzir sem problemas o emissário Del Rei
pelas escarpas da Serra do Mar. Os europeus iam aos poucos ganhando intimidade com o novo mundo; Santo André
da Borda do Campo e logo depois a vila de São Paulo... Os primeiros paulistas já haviam ganhado os Campos de
Piratininga, mas sabiam também que aquele primeiro degrau escalado era apenas um simples e mísero passo
diante da imensidão de terras a explorar. Na direção do poente, para além e além mais, as matas e rios eram
infindos. Para avançar era preciso transpor a Amantikir, a ‘montanha
que chora’, assim chamada em função das tantas cachoeiras e riachos
que dali despencam. Amantikir, que veio a ser chamada entre os
brancos como Serra da Mantiqueira, é de fato berço de várias
nascentes como a do Paraíba. Atravessar as montanhas era desbravar.
Para lá das serras, por entre vales e passagens, se embrenhavam os
nativos; lá adiante se escondia a vastidão daquelas terras novas. Não
bastasse a curiosidade, o interesse e a cobiça faziam brilhar na mente
daqueles primeiros bandeirantes o sonho de um Eldorado. Não por
outro motivo, uma das principais vias que hoje atravessa a Mantiqueira
é chamada Fernão Dias, o bandeirante que primeiro as transpôs em
1674.
Em busca de braços escravos e de ouro, muitos se puseram em
marcha pelos caminhos da Mantiqueira. Caminhos aprendidos pelos
bandeirantes com os nativos ou inventados na lida diária dos
garimpeiros e tropeiros a percorrer vales e estabelecer pousos que
mais tarde se fizeram cidades como Pouso Alto, Pouso Alegre, Passa Quatro e Passa Vinte. A vivência secular de
sucessivas levas de populações – índios nativos, portugueses, mamelucos bandeirantes, negros escravizados – que
se dedicavam a transpor a Mantiqueira era um repetido ir e vir que fazia a maioria enxergar a serra apenas como
uma barreira. Isso talvez tenha colaborado para criar um território imaginário algo insólito: no lugar de uma
Mantiqueira ampla, autônoma e viva, detentora de múltiplas e dinâmicas expressões culturais, foi se sedimentando
a noção simplória de uma ‘zona de fronteira’.
Sem dúvida, as características geográficas delimitadoras foram decisivas para o estabelecimento de fronteiras
político-administrativas. Não é outro o motivo da Mantiqueira sediar as divisões entre os estados de São Paulo,
Minas Gerais e Rio de Janeiro, uma tríplice fronteira brasileira localizada praticamente no centro geográfico da
Mantiqueira. Uma primeira e nefasta conseqüência dessa ‘função fronteiriça’ é justamente o esvaziamento de uma
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identidade própria, o que se faz prejudicial quando o objetivo é buscar unidade na esfera das decisões e políticas
públicas no que diz respeito à conservação do meio ambiente, ao investimento em infra-estrutura econômica
sustentável, bem como na manutenção do patrimônio histórico e cultural.
“Caminhos da Mantiqueira” se pauta justamente pela intenção de ajudar a corrigir esse ‘mal entendido’: mais do
que ‘zona de fronteira’, a Serra da Mantiqueira é território vivo, pelo qual se distribuem algo em torno de 50
cidades. Muitas delas, minúsculas e incrustadas nos recônditos dos vales, são verdadeiros mananciais de histórias,
práticas e vivências remanescentes de outros tempos; outras como São José dos Campos, Jacareí, Itajubá, Volta
Redonda e Taubaté, abrigam indústrias de ponta que integram setores exportadores de alta tecnologia.
Não bastasse essa efervescência cultural e econômica, a região se configura como um sofisticado ecossistema
remanescente da ancestral Floresta Subtropical, mais conhecida como Mata Atlântica, ali especialmente rica e
diversa em função das modificações e subsistemas decorrentes das variações de altitude. Fora isso, a ‘Montanha
que chora’ dá origem a centenas de microbacias hidrográficas que juntas fornecem água para a população local,
para toda a região do Vale do Paraíba e também para as duas maiores capitais do país: São Paulo e Rio de Janeiro.
Ou seja, as águas da Mantiqueira são utilizadas por volta de 30 milhões de pessoas! O manancial hídrico também se
faz presente nas fontes termais de balneários históricos como São Lourenço, Caxambu e Lambari. De fato, segundo
a Unesco, o clima da região é o 2º melhor do mundo. Fora isso, o potencial turístico também é reconhecido há
décadas em locais como Campos do Jordão. Mais recentemente, pólos ecoturísticos têm surgido em vários pontos
da serra: Monte Verde, Visconde de Mauá, Aiuruoca, Gonçalves, Itamonte e Socorro.
Sem dúvida, muito além de limite convencional entre estados, trata-se de um patrimônio comum e essencial que
deve ser preservado. Por esses motivos, percorrer os ‘Caminhos da Mantiqueira’ é, a um só tempo, bater trilhas
reencontrando nosso passado e reconhecer a melhor direção que podemos escolher para nosso futuro.
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JUSTIFICATIVA
Como dito, a Serra da Mantiqueira possui um papel fundamental na história do Brasil. Se no período da expansão
territorial bandeirante e ao longo do Ciclo do Ouro, a região foi cenário dos embates entre os colonizadores e as
novas terras, mais adiante foi em grande parte região propícia à cultura do café, notadamente nos contrafortes do
Vale do Paraíba onde a cultura cafeeira se iniciou. Nesse sentido, um documentário que visite a região, bem como
os registros e documentos históricos que evidenciem fatos, experiências de ocupação e práticas econômicas, sem
dúvida trabalhará a favor da investigação e disseminação de informações referentes à ocupação e desenvolvimento
do sudeste brasileiro. É o caso, por exemplo, da cidade de Conservatória, tombada pelo Patrimônio Histórico
Nacional e atual capital nacional da seresta. Estamos falando do pólo inicial das lavouras de café da região
fluminense em torno do Paraíba, onde também se encontram preservadas até hoje grandes sedes de fazendas de
café do século XIX.
Além desse contexto historiográfico, a Serra da Mantiqueira é um patrimônio ecológico. Por isso, está em parte sob
proteção de uma APA (Área de Proteção Ambiental); ali foi criado e implantado o Parque Nacional de Itatiaia, o
primeiro do Brasil datado do começo do século XX, bem como alguns importantes parques estaduais como Parque
Estadual de Campos de Jordão, Parque Estadual da Serra
do Papagaio e Parque Estadual da Serra de Ibitipoca.
Assim, a Mantiqueira possui um dos trechos mais
preservados da Mata Atlântica - uma das áreas de maior
biodiversidade do mundo. Na Serra da Mantiqueira
concentram-se dez mil espécies de plantas e cerca de
800 espécies de animais, das quais duzentas infelizmente
sofrem risco de extinção. Completa o cenário, uma das
principais cadeias de montanhas brasileiras, com dois dos
dez maiores picos do Brasil: o Pico da Pedra da Mina,
localizado no município de Passa-Quatro (Minas Gerais), e
o Pico das Agulhas Negras, pertencente e localizado no
Parque Nacional de Itatiaia (Rio de Janeiro).
Apesar dessa relevância e potencial, o interesse em se
investir e retratar a Mantiqueira é praticamente
inexistente. Os registros imagéticos são poucos; não se
conhece muito de sua história de formação; suas
delimitações territoriais são pouco definidas e há pouca pesquisa sobre a identidade da região, pulverizada pela
sua condição de fronteira interestadual.
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Fica evidente que um documentário sobre a Serra da Mantiqueira deve se pautar pela interdisciplinaridade, para o
que prevemos a participação consultiva e os depoimentos de historiadores, etnólogos, antropólogos, geógrafos e
biólogos em suas diversas especializações, bem como - aliás principalmente - os depoimentos de moradores da
região. O objetivo é conciliar o interesse pela reconstrução do passado com uma perspectiva acerca das
possibilidades para o futuro, afinal trata-se de reconhecer que, como em outras regiões do mundo, um olhar
atento sobre essa interface dinâmica entre os elementos humanos e os ‘naturais’ pode representar a chance de
equilíbrio e desenvolvimento sustentável. A preservação do patrimônio histórico-cultural e ecológico da região;
esse é nosso compromisso diante da necessidade e a da oportunidade de levar adiante o projeto documental
“Caminhos da Mantiqueira”.
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SINOPSE DO PROJETO
Visão do Diretor
“Após grande pesquisa fotográfica e vivência de alguns anos na
Mantiqueira, cheguei a algumas conclusões. Uma delas é que
quase todo mantiqueirense tem algum parente morando em outra
parte da Serra.
A partir desta observação proponho um eixo narrativo que se
baseie no encontro de pessoas, onde poderemos sempre nos
deslocar com algum destino dentro da Serra e tentar traçar os
limites deste maciço que é quase um Estado do nosso país.
O caráter ambulante de nossa câmera se deslocará em busca de
conectividades entre nossos personagens e as várias regiões pelas
quais passaremos. Aproveitando o acolhimento e a receptividade
deste povo, estes encontros nos propiciarão as histórias da Serra
da Mantiqueira, bem como os motivos da constante migração de
sua população.”
Galileu Garcia Jr.
As imagens grandiosas dos paredões de pedra, a beleza inusitada da nascente que dá origem a um grande rio, o
horizonte recoberto por ‘mares de morros’ a perder de vista, os pavilhões de nuvens que encobrem os altos
picos... São todas cenas entrevistas há milênios pelos primeiros moradores da nossa América e há séculos pelas
populações que atravessaram o Atlântico para formar esses sincréticos Brasis. Essas imagens, cotidianas para quem
se dispõe a percorrer os Caminhos da Mantiqueira, estarão sem dúvida presentes nesse documentário que se
apresenta como um ‘convite’ às trilhas geográficas, históricas e culturais das ‘montanhas que choram’. No
entanto, se faz necessária uma perspectiva... Um ponto de vista, ou vários. Mais do que uma formalidade
narrativa, um documentário se alimenta de uma intenção, ou dito de outra forma, de uma proposta investigativa.
E que melhor escolha do que aquela reconhecida pelo documentarista que vem há anos convivendo com essa
‘matéria prima’? Sim, Galileu percebeu a conexão vital à estratégia descritiva, o verdadeiro ‘mapa do tesouro’
necessário nas jornadas pela Mantiqueira: sua população! Na seqüência, trechos de depoimentos em entrevistas
feitas por Galileu:
“Não comprava nada, nós fazia de tudo. Aqui fazia farinha, fazia farinha de milho,
farinha de mandioca... Não comprava nada. Açúcar nós fazia, rapadura, tomava café de
rapadura, quando moía na cana tomava café de garapa” Pedro Costa
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“Quando tinha 12 anos não existia banco, o pessoal guardava o dinheiro em casa. Você
vê falar a lenda de guardar o dinheiro debaixo do colchão e é verdade mesmo, porque
não tinha o banco, você recebia o dinheiro
onde você ia pôr? Então punha embaixo da
cama, até que criaram um banco...”. Luis
Leopoldo
A fala viva dos homens e mulheres que, na sua idade avançada, têm
condição de oferecer seus testemunhos acerca das transformações e das
permanências que ditam e moldam os ritmos da história. Evidente que o
documentário se filia informalmente à tradição da história oral por
trazer à tona as memórias, descrições e interpretações de eventos e
práticas vividas ao longo de suas existências. A emoção não é menor ao
registrarmos os relatos de seus herdeiros; as novas gerações que, a sua
maneira, de tanto ouvirem falar, preservam o estilo de vida
mantiqueirense. Esse mosaico é composto também pelos depoimentos de
pesquisadores a respeito dos costumes surgidos ao longo dos séculos
entre os habitantes da Mantiqueira, traçando um paralelo entre o que
existiu e o que permaneceu dessa cultura, como o tipo de lavoura, de
indústria artesanal, de culinária, de música, de religiosidade, enfim, a
vida da Mantiqueira.
Mas como se articulam essas falas? Ora, também o relato das intenções
do documentarista nos fornece a pista crucial: “todo mantiqueirense tem
algum parente morando em outra parte da Serra”. Assim sendo, os
elementos condutores da narrativa dessa instigante viagem são
justamente as trajetórias de pessoas que integram núcleos familiares
típicos da Mantiqueira; gente que vai ao encontro de parentes ou
conhecidos por conta de comemorações festivas, nascimentos, mortes,
celebrações religiosas ou mesmo relações de trabalho e comerciais.
Afinal, para que e por onde transitam essas gentes? Ao acompanhar essas
trajetórias ao longo da extensão da serra, estaremos abordando suas
vidas, mas também as origens históricas da região, seus costumes e
heranças culturais.
E essas jornadas certamente coincidem com caminhos famosos, ao longo
dos quais encontraremos vestígios ou lembranças do passado como o
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caminho percorrido por Fernão Dias; ou a antiga Estrada Real que ligava as regiões do garimpo nos sertões das
Minas Gerais ou ainda o Caminho da Fé, fundamental na formação religiosa na região, em grande parte propiciada
pela atuação dos jesuítas. Assim, alternando testemunhos de moradores – que, a sua maneira, nos guiam pela
região – com depoimentos de pesquisadores e textos eventualmente articulados por um locutor, vamos compondo
a apresentação desse universo.
Vale enfatizar, contudo, que nossa principal fonte e escolha narrativa é a voz dos ‘personagens’ que
acompanharemos em suas andanças pela Mantiqueira. Os depoimentos dos moradores serão as “vozes” da
Mantiqueira, fundamentais para esse resgate: eles nos ajudarão a investigar e descobrir a identidade da região,
sua história e segredos, compondo um verdadeiro debate sobre a Serra. A multiplicidade das vozes reforçará uma
das principais características da Mantiqueira: a diversidade étnica e cultural, afinal uma típica família da
Mantiqueira possui, invariavelmente, duas características centrais: uma ascendência rica e múltipla - índios,
europeus e africanos - e parentes espalhados por toda a extensão da Serra em decorrência dos casamentos e da
índole das atividades econômicas. De fato, uma hipótese a ser investigada no documentário junto aos
pesquisadores é justamente a de considerar a ‘família mantiqueirense’ como uma composição síntese da
organização familiar e social do Brasil.
Um aspecto que certamente nos chama a atenção é a possibilidade de, ao longo das andanças dos personagens
pelos Caminhos da Mantiqueira registrar também a produção cultural local, seja na forma de músicas regionais ou
contos populares. Essa possibilidade se torna ainda mais instigante quando tomamos contato com parte do
material já coletado nas jornadas de Galileu pela região:
“Então, a única cantoria que eu aprendi que eu posso testemunhar é o canto do mutirão
enquanto eles trabalhavam tanto na lavoura ou pra ajudar uma pessoa pra fazer uma
casa. Eles cantavam um canto que era um canto que é... criado, ele era criativo, de
acordo com o ambiente que ia acontecendo, eles iam fazendo o canto e falando às vezes
da recepção que o povo recebia, que o patrão recebia, da maneira que eles tratavam,
da maneira que eles tavam sentindo que era alegria, eles iam fazendo um canto e o
patrão às vezes ia alegrando. E quando o patrão às vezes não recebia muito bem e eles
cantavam um canto que eles não estavam sendo muito bem recebidos é... O patrão se
corrigia através do canto. É o que eu falei lá atrás que eles corrigiam tanto as pessoas
nas histórias, como no canto”. Ditinho Joana
Sim, o artista plástico Ditinho Joana, através de seus causos, nos conta de uma era em tudo anterior a das
sociedades urbanas e industriais, especialmente no que tange a produção de bens culturais. Ora, ‘eles’ usavam o
canto e as histórias contadas&cantadas para ‘corrigir’ as pessoas! Ou seja, a emoção da criação não era utilizada
com o objetivo capcioso de entreter ou ditar regras, mas sim como artifício vivo e plasmado pelos seus múltiplos
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autores, todos participantes do ato criativo e com o objetivo de definirem os rumos de seus relacionamentos
imediatos num grupo de trabalho, com o ‘patrão’ ou anfitrião. Enfim, uma época em que não havia sentido em
perguntar se a vida imita a arte ou vice-versa. Para ‘eles’ ao menos – aqueles que Dito provavelmente viu em sua
longínqua infância – a arte servia à vida!
Esse contato com as reminiscências de uma cultura tão diversa deve certamente fazer o documentário “Caminhos
da Mantiqueira” culminar numa série de emocionantes encontros entre os viventes da Serra. Os viajantes que
acompanharmos devem chegar a seus destinos, seja a festa do casamento, o velório, a entrega das cabeças de
gado ou a almejada quermesse.
Informações históricas, belezas naturais, compromisso ecológico, características culturais de um povo... Esses
elementos, tratados com emoção e envolvimento, farão de “Caminhos da Mantiqueira” um documentário
comprometido com um novo olhar sobre uma região específica, mas que até hoje não foi vista e compreendida
como tal.
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PÚBLICO ALVO
Público de todas as faixas etárias e classes sociais. Dado seu caráter educativo e de incentivo à consciência
ecológica, tem forte apelo didático e de formação social, sendo sugerido para uso em salas de aula.
PLANO DE DIVULGAÇÃO E COMUNICAÇÃO
A logomarca da empresa patrocinadora será
aplicada em todo o material de divulgação do
filme, seja ele audiovisual ou gráfico.
A empresa será citada em todas as entrevistas e
palestras concedidas para a divulgação do filme
e receberá o seguinte material:
• Cartaz (1,20 m x 1,60 m): 10 peças;
• Folder (tamanho A5): 50 peças;
• Trailer em DVD (3 minutos): 5 peças;
• Convites para a Pré-estréia;
• Divulgação no site do filme;
PLANO DE DISTRIBUIÇÃO
E EXIBIÇÃO
•
Exibição em Salas de Cinema
•
Distribuição de DVD para escolas e Prefeituras
•
Veiculação posterior em TV: Encerrado os ciclos de distribuição em cinema e Homevídeo, nossos esforços
serão no sentido de procurar veicular o documentário em canais de TV, sejam de sinal aberto como TV
Cultura ou Rede Brasil, sejam canais por assinatura como Discovery Channel ou NatGeo. Estabelecemos
ainda como opção estratégica a possibilidade de utilizar o material bruto (imagens/depoimentos) numa
re-edição que dê origem a um documentário mais extenso e fragmentado em 3 episódios de 45 minutos de
arte a serem veiculados como uma micro-série.
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CURRÍCULO DA PROPONENTE
Mistura Fina Produção Cinematográfica Ltda.
Empresa com forte atuação no mercado publicitário e empresarial, trabalha com importantes agências,
como a Euro RSCG e J. Walter Thompson, e atualmente tem como principal cliente a empresa Reckitt Benckiser do
Brasil. Realizou, até o momento, cerca de 400 filmes publicitários.
Em 2001, produziu para a televisão, “Warner News”, uma série de 20 programetes sobre os lançamentos
da Warner Home Video, veiculados em TV aberta no canal SBT.
Para cinema, a Galileus Filmes já produziu o média-metragem “Maguila” (26’, MM, Documentário), sobre
a carreira do pugilista Adilson Maguila Rodrigues, recentemente exibido na mostra “Nocaute, o mundo do boxe”,
realizado pela Cinemateca Brasileira e “Fora da estrada” (13’, CM, Ficção), curta-metragem estrelado por Sérgio
Mamberti.
Em fase de captação de recursos estão os longa-metragens “Motel”, argumento de Victor Navas e Galileu
Garcia Jr. e “Caminhos da Mantiqueira”, projeto que tem algumas vertentes, o documentário de longametragem, série de 5 capítulos para TV e uma exposição fotográfica já em fase de finalização.
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CURRÍCULO DO DIRETOR
Galileu Garcia Junior
Nascimento: 09/07/1962 – São Paulo
Formação: Ciências Sociais – PUC/SP
Atuou, desde 1983, no mercado publicitário e empresarial como assistente de montagem, finalizador e
montador; em 1992 começa sua carreira de diretor cinematográfico e em 1996, com a Galileus Filmes começa a
atuar no segmento, realizando até hoje cerca de 400 filmes.
Em cinema já realizou os seguintes trabalhos:
1984 – Montador Assistente: O Beijo da mulher aranha – Longa-metragem
1985 – Direção e Montagem: Maguila - Média-metragem
Montagem: Antes do galo cantar – Curta-metragem
1986 – Editor de Som: Ori - Longa-metragem
1987 – Montador Assistente: Pais dos tenentes – Longa-metragem
1988 – Montador: A hora dos ruminantes – Longa-metragem
1989 – Montador e Editor de som: Feliz ano-velho – Longa-metragem
1990 – Direção e Montagem: Fora da estrada – Curta-metragem
1991 – Montador: O macaco e o canditado – Curta-metragem e Mano a mano – Curta-metragem
Como fotógrafo, recentemente fez a exposição Raízes, na Pinacoteca do Estado de São Paulo, através da
Organização Social de Cultura, além de ser premiado com Caminhos da Mantiqueira, pela Secretaria de Estado da
Cultura.
Raízes - Série de 26 fotos que retrata espécies de árvores que nascem e vivem em condições adversas,
como em cima de lages, muros e viadutos. As fotos foram feitas nos anos de 2004 e 2005 em várias regiões da
cidade de São Paulo.
Caminhos da Mantiqueira - Exposição fotográfica vencedora do Edital PAC-13: Concurso de Apoio às
Produções na Área de Artes Visuais, Fotografia e Novas Mídias, SEC-SP, em São Bento do Sapucaí-SP.
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Todas as fotos ilustrativas do projeto são de autoria de Galileu Garcia Jr e fazem parte da exposição fotográfica de nome
homônimo “Caminhos da Mantiqueira”.
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