GLUCONOLACTONA
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GLUCONOLACTONA
Informativo Técnico GLUCONOLACTONA Polihidroxiácido G4 RENOVADOR CELULAR com eficácia comparável aos AHA´s tradicionais ANTI-IRRITANTE, pode ser usado mesmo em peles mais sensíveis Hidratante e Antioxidante Muito conhecido e estudado em disciplinas como bioquímica e ciência dos alimentos, atualmente os poli-hidroxiácidos (PHA’s) tem chamado a atenção de dermatologistas do mundo todo em razão de suas características exclusivas: apresentam efeitos comparáveis aos dos AHA’s tradicionais (ácido glicólico, ácido láctico, etc), com a vantagem de não causarem irritação na pele e possuirem ação hidratante e antioxidante. O mais importante e conhecido integrante dessa nova geração de hidroxiácidos é a GLUCONOLACTONA (Poli hidroxiácido G4); encontrada naturalmente na nossa pele, é um nutriente que participa da via metabólica do açúcar em nível celular. Tal como outros PHA’s, a GLUCONOLACTONA tem uma estrutura molecular diferenciada em relação aos AHA’s tradicionais, apresentando múltiplos grupos hidroxila (o ácido glicólico tem um único grupo hidroxila anexado em sua posição alfa; a GLUCONOLACTONA possui 4 grupos hidroxila quando está em sua forma lactona e 5 quando está na forma ácida). Essa diferença tem implicações importantes: espera-se que uma molécula maior penetre na pele de forma mais lenta e gradual, sem causar reações indesejáveis tais como a queimação, a ardência e a sensação de pequenas picadas provocadas pelos AHA´s tradicionais. Dessa forma, até as pessoas com peles sensíveis podem utilizar as formulações com ácidos sem experimentar quaisquer tipo de irritação ou desconforto. Além disso, a presença desses múltiplos grupos hidroxila explica a forte propriedade umectante da GLUCONOLACTONA, uma vez que os grupos hidroxila podem atrair e fixar água. Outra característica importante da GLUCONOLACTONA é que ela é um antioxidante muito eficaz; essa propriedade é evidente em alimentos e medicamentos nos quais ela inibe a oxidação e ajuda a manter a integridade dos produtos. Acredita-se que essa característica possa proporcionar benefícios adicionais à pele na prevenção do fotoenvelhecimento. Estudos recentes realizados com a GLUCONOLACTONA sugerem 2 conclusões: 1. Em função de sua estrutura molecular única, os PHA’s e particularmente a GLUCONOLACTONA são tratamentos suaves e não-irritantes, com menor incidência de efeitos colaterais do que outros agentes, tendo sido bem tolerado em testes clínicos em peles sensíveis. 2. Essa suavidade não está associada à uma diminuição dos efeitos clínicos: os PHA’s oferecem benefícios clínicos e cosméticos significativos, comparáveis com os efeitos obtidos com o ácido glicólico e outros AHA´s tradicionais. Esses estudos também sugerem que a GLUCONOLACTONA pode ter um valor especial em formulações cosméticas e dermatológicas para populações específicas: pacientes de diversas etnias, pacientes com acne rosácea e dermatite atópica, com pele sensível e aqueles com comprometimento da barreira epidérmica (hiperqueratose, ictiose, psoríase, infecções fúngicas). A GLUCONOLACTONA também pode ser utilizada em formulações de limpeza (tônicos, sabonetes, loções) para pacientes que fazem uso de tratam entos tópicos ou sistêmicos que ressecam a pele e em formulações para uso antes e após tratamentos com laser e microdermoabrasão. Não-irritantes, os PHA’s podem melhorar a luminosidade da pele e reduzir visivelmente os sinais do envelhecimento sem causar desconforto. Por causa de seus benefícios e suavidade, todos aqueles que desejam usar um agente cosmético para combater o fotoenvelhecimento podem usar os PHA’s na área dos olhos e na face, mesmo se sua pele for “não-sensível”. PHA’s como a GLUCONOLACTONA não são apenas exfoliantes, ela pertence a uma classe inigualável de compostos com função antioxidante e melhoradora da hidratação, com capacidade de melhorar a função de barreira da pele e a resistência a irritantes tópicos. Comprovação Científica da Atividade de GLUCONOLACTONA GLUCONOLACTONA é não-irritante e reforça a função de barreira da pele (1,2,8): Um estudo publicado em 1997 comparou os efeitos de diferentes hidroxiácidos (GLUCONOLACTONA, Ácidos glicólico, tartárico e láctico) na função de barreira e prevenção da irritação da pele. Formulações com 8% de cada um dos ativos e um creme-controle a sem ativo foram aplicados 2x/dia durante 4 semanas em áreas marcadas no antebraço dos voluntários. Na 4 semana, uma solução de LSS a 5% (agente irritante) foi aplicada e permaneceu sob oclusão durante 6 horas em cada área-teste. Durante todo o período de tratamento e também após a aplicação do agente irritante foram avaliadas a função de barreira e a irritação da pele, utilizando-se como medida respectivamente a perda de água transepidérmica (TEWL) e a formação de eritem a. Os resultados indicaram que as áreas tratadas com GLUCONOLACTONA apresentaram uma diminuição significativa do eritema e uma importante redução no desequilíbrio causado pelo LSS em comparação às áreas tratadas com outros hidroxiácidos e com o placebo. GLUCONOLACTONA não induz a fotossensibilização da pele (9): Um estudo apresentado na AAD em 2002 dem onstrou que o tratamento com GLUCONOLACTONA não induz à fotossensibilização da pele, como ocorre com o ácido glicólico. Durante 4 semanas os voluntários subm eteram-se a tratamentos diários com um creme contendo 8% de Ácido Glicólico (pH 4.08) e com um creme contendo 8% de Gluconolactona (pH 4.24); os produtos eram Literatura GLUCONOLACTONA PharmaSpecial Especialidades Químicas e Farmacêuticas Ltda www.pharmaspecial.com.br Informativo Técnico aplicados em pequenas áreas na região média das costas dos pacientes, mantendo-se uma área sem nenhum tratamento para servir de controle. Ao término do tratamento, a pele dos voluntários foi irradiada com um simulador solar em condições préestabelecidas e as biópsias obtidas foram usadas para avaliar se houve ou não variação da sensibilidade da pele à radiação UVB. As áreas tratadas com ácido glicólico se mostraram significativamente mais sensíveis à radiação, enquanto que nenhum efeito fotossensibilizante foi observado nas áreas tratadas com a GLUCONOLACTONA. Eficácia e tolerância da GLUCONOLACTONA no tratamento da pele sensível(2,8): Um estudo apresentado na AAD avaliou os efeitos do tratamento baseado em GLUCONOLACTONA em 25 mulheres com idade entre 35 a 55 anos, que apresentavam a pele fotodanificada e se auto-classificavam como portadoras de pele sensível. Cada voluntária utilizou durante 12 semanas um conjunto de 3 produtos à base de GLUCONOLACTONA (Gel de limpeza com <1% Gluconolactona, Tônico sem álcool com < 1% Gluconolactona, Loção Hidratante FPS15 com 4% Gluconolactona em pH 3.7), aplicados 2x/dia. Após 6 e 12 sem anas de tratamento, observou-se uma redução significativa em todos os parâmetros de fotoenvelhecimento em comparação com as condições iniciais das pacientes (aproximadamente 20% de m elhora nos parâmetros Rugas, Firmeza e Tonalidade da Pele; aproximadam ente 30% de melhora nas linhas finas e cerca de 15% de melhora na hiperpigmentação), e a ausência de irritação. O tratam ento com a GLUCONOLACTONA foi bastante eficaz em reverter os sintomas de fotoenvelhecimento e, além de não induzir a nenhum tipo de irritação, ainda reduziu significativamente alguns parâmetros de irritação pré-existentes como eritema e formigamento da pele. GLUCONOLACTONA atua contra o fotoenvelhecimento e é bem tolerada em pacientes com rosácea e dermatite atópica (2,7) : Foram avaliadas 30 voluntárias (mulheres) com idades entre 32 e 60 anos que apresentavam fotoenvelhecimento leve a moderado; 15 delas foram diagnosticadas com o portadoras de dermatite atópica e as outras 15 como portadoras de acne rosácea. As voluntárias foram tratadas durante 12 semanas com um conjunto de formulações à base de GLUCONOLACTONA (creme de limpeza com 1% gluconolactona, Tônico alcool-free com 1% de gluconolactona e um creme hidratante FPS15 com 4% Gluconolactona em pH 3.8) aplicadas 2x/dia. Ao término do tratamento, todas as voluntárias apresentaram melhora significativa na textura da pele, nos sinais de fotoenvelhecimento, redução das linhas finas, da secura e coceira; nas voluntárias com acne rosácea também se observou redução do eritema, inflamação e irritação da pele. Os produtos com GLUCONOLACTONA foram bem tolerados nas peles sensíveis e foram amplamente compatíveis com as pacientes com acne rosácea e pele atópica. GLUCONOLACTONA no tratamento da acne (2,4): Um estudo clínico duplo-cego com 150 pacientes (76 hom ens e 74 mulheres, idades acim a de 12 anos) comparou a eficácia e a tolerância de uma preparação tópica com 14% de Gluconolactona com seu veículo e com uma loção comercial a 5% de Peróxido de Benzoila. Ambos os produtos-teste foram associados com uma significativa redução no total de lesões inflamadas ou não (o peróxido de benzoíla foi ligeiramente superior à GLUCONOLACTONA na redução das lesões não-inflamadas); nos demais parâmetros os resultados foram bastante semelhantes, porém observou-se uma diferença notável em relação ao surgimento de efeitos colaterais indesejáveis: mais da metade dos pacientes tratados com peróxido de benzoíla apresentaram efeitos colaterais, enquanto que apenas 24% dos pacientes tratados com GLUCONOLACTONA reportaram efeitos indesejáveis durante o tratamento. Na avaliação dos médicos e dos pacientes, a GLUCONOLACTONA foi mais bem tolerada pela pele da face. Os pesquisadores acreditam que a GLUCONOLACTONA exerce seu efeito modificando a queratinização e prevenindo o desenvolvimento dos comedões. Eles também sugerem que a eficácia da GLUCONOLACTONA em reduzir o número de lesões inflamadas pode indicar uma atividade antiinflamatória. Esse estudo mostra que a GLUCONOLACTONA é tão efetiva quanto o peróxido de benzoíla, com a vantagem de provocar muito menos efeitos colaterais (irritação e secura da pele) do que ele. Efeitos anti-idade e compatibilidade dos PHA’s na pele étnica (2,3): Um estudo foi conduzido para avaliar os efeitos clínicos do tratamento com GLUCONOLACTONA em mulheres de diversas etnias (Afro-am ericanas, Hispânicas, Asiáticas e Caucasianas), com sinais de fotoenvelhecimento. Todas as pacientes utilizaram durante 12 semanas um tratamento à base de GLUCONOLACTONA: espuma de limpeza com <1% Gluconolactona / loção FPS15 com 4% Gluconolactona pH 3.7 / crem e noturno com 8% gluconolactona pH 3.7; os produtos foram aplicados 2x/dia. Ao final do período de tratamento, todos os grupos étnicos exibiram melhora significativa nos parâmetros de fotoenvelhecimento avaliados: textura da pele, coloração, rugas, linhas de expressão e firmeza. Adicionalmente, observou-se que o tratamento baseado em GLUCONOLACTONA foi bem tolerado por todos os grupos étnicos estudados. Esse estudo demonstrou que os produtos contendo GLUCONOLACTONA foram bem tolerados e bastante eficazes em tratar sinais de fotoenvelhecimento em diferentes grupos étnicos. Efeitos anti-idade e compatibilidade dos PHA’s na pele étnica (13): Recentemente descobriu-se que a GLUCONOLACTONA não apenas é menos irritante que os AHA´s normalmente utilizados – ela é, por so só, um agente anti-irritante. De acordo com o exposto na Patente US6036963 (Weinkauf at all), a aplicação tópica da GLUCONOLACTONA (preferencialmente em concentrações de 4 a 8%, com pH 3 a 5) é capaz de minimizar ou mesmo eliminar a irritação da pele. Um teste In Vitro foi feito com o objetivo de avaliar o potencial antiinflamatório da GLUCONOLACTONA em função de sua capacidade de inibir a produção dos mediadores de inflamação IL1 e PGE2. Os resultados do teste demonstraram que a gluconolactona reduz significativamente a produção desses mediadores. Nos Patch-Test, o objetivo deste teste era verificar o nível de irritação produzido por diversos produtos após repetidas aplicações nas quais esses produtos foram colocados em contato com a pele em oclusão. Verificou-se que a Gluconolactona a 4% reduz significativamente a irritação induzida por 8% de ácido glicólico, mas que inclusão de concentrações baixas da gluconolactona (1 a 2%) não tem esse mesmo efeito. Um outro teste de irritação demonstrou que mesmo na ausência de agentes potencialmente irritantes, a gluconolactona reduz a irritação da pele – assim ela pode ser usada não apenas para prevenir a irritação causada por alguns agentes, mas também para tratar uma pele já agredida. Literatura GLUCONOLACTONA PharmaSpecial Especialidades Químicas e Farmacêuticas Ltda www.pharmaspecial.com.br Informativo Técnico APLICAÇÕES: Formulações com GLUCONOLACTONA são indicadas no tratamento da acne, na prevenção e tratamento do fotoenvelhecimento da pele, especialmente em indivíduos com pele sensível, étnica ou acneica (mesmo que a pele esteja bastante inflamada). Pode inclusive ser utilizado em produtos para regiões sensíveis como a área dos olhos e ao redor dos lábios. Emulsões, Géis e Tônicos para pele sensível Formulações Anti-Acne (tônicos, géis, limpadores, hidratantes, etc) Tratamento da Dermatite Seborreica (loções de limpeza, tônicos, sabonetes, etc) Formulações Despigmentantes Formulações Pré e Pós-Laser Emulsões Anti-idade Cremes Anti-idade para a área dos olhos Formulações revitalizantes para peles sensíveis Hidratantes de uso diário Cremes e Loções anti-rugas Formulações para pele étnica Formulações para o tratamento da acne rosácea e dermatite atópica Géis rejuvenescedores Serum anti-idade Emulsões para melhorar o tônus e a textura da pele CONCENTRAÇÃO USUAL: 1 a 15 % (Dosagens maiores e mesmo peelings podem ser preparados a critério médico) INFORMAÇÕES ADICIONAIS: Faixa de pH: Assim como os outros hidroxiácidos, a GLUCONOLACTONA precisa estar em sua forma ácida para penetrar na pele. Por isso o pH da formulação é importante: produtos formulados em uma faixa de pH entre 3,5 a 4,5 demonstram ser efetivos e seguros para uso doméstico. Nome Químico: Delta-lactona do Ácido Glucônico (se converte espontaneam ente à forma ácida na presença de água) Outros Nomes: Polihidroxi ácido G4, GDL Origem: Obtida pela oxidação da glucose do milho Referências: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. Berardesca E, Distante F, Vignoli GP, Oresajo C, Green B – Alpha hydroxyacids modulate stratum corneum barrier function – British J Dermatol 1997; 137:934-938 Bernstein EF, Green BA, Edison B, Wildnauer RH – Poly hydroxy acids (PHA’s): clinical uses for the next generation of hydroxy acids – Skin & aging Sep 2001 Supplement Grimes P, Edison BL, Green BA, Wildnauer RH – Evaluation of inherent differences in ethnic skin types and response to topical polyhydroxy acid (PHA) use – Amer Acad of Derm Poster Exhibit: Washington DC, March 2001 Hunt MJ, Barnetson RS – A comparative study of gluconolactone versus benzoyl peroxide in the treatment of acne – Australas J Dermatol 1992 33(3) 131-4 Van Scott EJ, Yu RJ – Alpha-hydroxyacids: science and therapeutic use – Cosmet Dermatol 1994; 7(10s):12-20 Van Scott EJ, Yu RJ – Bioavailability of alpha-hydroxyacids in topical formulations – Cosmet Dermatol 1996; 9(6):54-62 Petratos MA – Drug therapies and adjunctive uses of alphahydroxy and polyhydroxy acids – Cutis 2000 66(2): 107-11 www. neostrata.com - Gluconolactona improves signs of photoaging among women with sensitive skin www.neostrata.com - The effects of Gluconolactone and Glycolic acid on the sensitivity of human skin to solar simulated UV radiation - Amer Acad of Derm Poster Exhibit: New Orleans, February 2002 www.fitslim.com/products/ahapha.htm www.northridgederm.com/skincenter/neostrata.html www.skincenter.org/skincenter/exbyneos.html Gluconolactone or Glucarolactone as an anti-irritant in cosmetic skin care compositions – Patente US 6,036,963 (e) SOFW Journal, 129. ½-2003 pgs. 22-26 Literatura GLUCONOLACTONA PharmaSpecial Especialidades Químicas e Farmacêuticas Ltda www.pharmaspecial.com.br
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