r - Dadun
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r - Dadun
u / / / 1. rs ■X. S' - i . / ■V, I V • • V'k S SERMAM O V E O D O V T O R FR ANTONIO C OR R E A , D a O rd e rn d a S a n ö iifim a T r in d a d e , da R € - d e m p ^ a m d o s C a p t i v o s , p r c g o u n a fo le m n iA d c , q u c OS R e l i g i o f o s T h e a t i n o s d a D i v i n a P r o v id c c ia c c lc b r a r a o a fe u S a n ä o P a t r ia r c h a o BEATO C A I E T A N O n o C o n v e n t o d a S a n ö iilim a T r in d a d e d c L is b o a . 3 7 de A g o fto d o A n n o de 1 6 5 1 . I M C V IA V E S U E R A F A L E C È O O V E N E R A V E L P.D. A LB E R T O M ARIA da mefma Ordern. E M C O I M B R A , Com todas as Iken^ásnecefarias. °<ficina de T H O M E C A R V A L H O Imptcfloc da Vniveríidade, Anno de 16 7 2 . Acufiá 4c iQdo Antunes rntrcádor de Ivvros. i9* - V. -r > • ( il •'■' > • ' ■ i ■ •--■•■ : =;• - . . C-. Í. i ' yj-á f ■] \.r 2, . i ' •» ' - r / f , ^ i i; ( i v . i f ;r w- > ^ . r t T ' Î. • . . ‘»ííó aK f^ íib o ::). ;;.■ O;) o ’ » I . ijb TU J j ' ', rr\:y.y; ' . t . ‘- ~/iw S ..' I . , / .[ / as^ -¡/^ .. Í y ' I •• Ir *.-- iÎ àÎ ' -"rtI ìf'j l' .'îì . ' K } \ a u \ o : > M . 'i . . ' • ¿Its.’' ?î. V' ' Ui.-O • ’ . Ù ■il ' t .i r'ti;,;,.;. ' « S i n t l m l l 'peîlri prdctnSU^ Cê? lucernét ardentes in m m bu s VffíWí, yos fim iles hm inihus expe^ Barkibus D m inum fuum, • E v à n g . L e c f , L u t . x a . irt capite. E a dif<;riçam diminue o rentimcnto, fazcndo que fcjâm meno^ cuiiozo^ os malcs^que fcram efpcrados, itHo he que fe aotecipea prcv^nç^ô o pena que nam cxccdaa doracauiajdp ¡‘cntimcfito porque fc TjOS rcpcotc^iJ*? hÛ2 pena fóe avivarfe a deigrAÇa^bcm he que no antever do perîgo faiba íolicitavfl'c o remedio, que menos mal he penar 40 dczemparode hua ditta,40 que padecer por tyianoia de hum 4<^icuidoj ^pisanwgo he já nam ave<di(creto,que feja yenturozo, aeni ncicio, qucnarofeia defqutdadoj donde vcm viver feqipre,^ difcdçamqueixoza, quanto a necedade prrzumida. A firn poisdcdeftcuirefle ab u zo ,co m o vcídad^ira íabedoria, Chriílo diûa hoje novos prccnto^ dizondo. Sint lumhi vejiri frdciní^i» lucerna in maíñbus^ huminihui cxpe0 4 ftúbus J^ominuptfuum. Alerta dos meos aparelbaivos a p iltjjr , quando vos dvlibc* rais alüfir: que tem^íc^pre celtas as cmuUçpcns of iuzitnentos, 5rquan.tol>um fe^ad^a^tamais luzidc^un«' tooatrazam mais por envejído. Vigiai cuidadofos pera quenam perçais por defCiui^Ádo ,,qu.‘ mi\hor p^íTa fcmP*^^hum benemeriro naquillo, queeípcra, doqnenaquil qucpQífue; porqueás niaifrda*; v iz s fe dà.por bcnj P*gona cÉpcrança, 5c nunca íc v,è f^tÌffcÀP na; fçüTûinô. ^ Continua dizeado; P > q«atnbtfnftycoHüí!3^.*r .. A quelle 2 S em ao L quelle pode chamariTe, 3 quem bufcandoo feuScnhoro acha dcfperto, na vcrdadc vos d ^ o q a e c tn premio dcftc cuidado iobre iodos fcns bens Ihe darà feu mando Su^er omnU bonafua conHituet eum . C azo raro! Se he ditta a quc fe e/pcra; logo nam he cazual a ventura. £ fé as ar.iìas doeiperar acompanham as prezump^oensdo xnereCi r, conio pode (cr o logro de hua efperan^a mais favor da ventura, do q premio do nacrecimento: Btaù fim i fe r v i illi} Sera pot ventura , porque tanto foc re tardarle o prem ioao merecer^que quandochega aobe nemerito, mais ielizongeade ventUfOzo,do quefcpoi^ fa dar por pago de aver fervido^ Outrodcve Ter fem duvida o CelcAial didamen, & he a meu v^r, porque lendò di latadomarcyrioodehuaelperan^a,fìca fendo ventu ra grande o poffuir, menos porque Iclogra,umìs porquo* jaienam erpera: 3 Iftoh eoqu eem breve fo m aa letra do piczentc T t’Woj com clic Solemniza hoic a Igr^ ja memorias,Co-* fagra devo^oés ao Boatiflfimo Pàdre Caietano, Patriar cha dehüa Rcligiam tam Sanfta, & de Clérigos R egu lares a primeira lizonja de Italia, credito m^yor de Ve« neza, grande intere*.flbr deante de Dcos em tudo, com o mtiytoi experim eftam , corno todos fabem. Peratam grSdèaflbmpto, da Divina Gra^anecefììtOj & em beve tempo ( que bem breve, pois sò o de dous dias pera iiTo me foi dadoj difcorrerei parte de tanta grandeza. Valham c a Virgem San^ÜíTima. Aye Mutria, Stntlumhi vefirifraànlÌi^ 4 A Parclhaivosapelciarjà que cometáis a luzrr, X I tem grandes eirulos os luziment05,& por^ quefeoftcnea luzido o S o l, aXecralhe dà vapores, d e q gèradas ¿ Q ® . Caietûw. 5 gèradas nuvens, poûam occultar leus rayo-:; E pobre de luzcs^huacandc-a, nam ihc faltani maripozas, <\uc fe M4tb.iy. Ihcopponham : & hiia ,vtz qiicChrifto cm o Thabor Ìccniayou pera Sol, ïiu k s f^usfuut Sol:- L cgafcap arçIhou nuvem pera ieu ecclipic, nuhes ohumbra^it. De forte que quem logra dia da lufìrczo , cm ve/pcras cfìà dcccciipfado, oupcllotctnor de quem o cHimà ou pel la malicia de quem oenvcja. 5 Em prézença de fcus pays, h irmaos faz íozcph narracaódchum ionho, dizque viracm a noitc, quco ’ S o l,L u a ,& Eftrcllasoadoravaó: V a m lh e à ira ò ospacs em o queconu, tratam de mataÜoos irmaos peDo q ouvcm. E bcm: naó he gloria dos pacs o acreiccntamcntodosfilhos? A ilm o di2 Spirito S a n à o . Con^opois pocm inipcdlm cntoàqulllodequedtviam fazcr goflo> M a is em a cxplica^am do ionho, nano tinham os irrrìào s lugares de EñreÚasf S im ;ie pcisosluzioStosfcuspé. d iào d e lo lcp h ,a que firn Ihcmacbinam a morte, peraq quercm tirarlhe avida ? Tudo he verdadc, porcai os Pacs queriam bem a lofeph, osIrm aosenTcjívaonojem OS Pacs tim idooam or,fe nam confervava a Inz, era a iìm deconiervarlhca vida; em os Irm^oso odio nafci* do da envcja nam podia deixar dem achinarlheam ortc, porqUc moflrandoielhes Superior nos luzimcntos, quâ■to logra va de lufìrozo, tanto era força perder por ccclifado. • 5 . Mas quam de balde fecan^a bua enveÌ3,pois quafo m a isfr delvela a dciluzir, tanto mais fcempenba a iÜuftrar. Sa bendo os Pharizeos que C hriftofc avallava R ey formando difto culpa fua cnveia, tratao de ti* a vozcs gritaodizendo que CrutìfgAtur Crucificado. Entraoreparoj tamaprcÌTadosiemof' ttaiào oi Phatiicos coi prcnuncì;^: a icnicc^a, cna dcclsA 3 rara 4: Serm ao I, rara pcna> Qnecaufa? oTcxiozz^oiMAtquodperinvi' >Uikt^7' dtAmfradidtficntcicm. A cnveja os induzia a tantOj Se porq razio Ihc nam applicaó outro genero de cormento, icftào od eC ru z?A m cu verfoy,porque oiorrendoChrii^ to qualqucroutca morre, verdide h eq cm cllcs dava iatisfai^aó a ieus dezejos, por^m a eoveja nao moftrava cm publico oque padcciaefn recreto: diftepois cila envcja quc morra, <5c morra em hùa C ro z ; porque com o em élla fe publicava em trcs liogais icr Chrifto R cy, q hcoquccllesenvciavam , encaóm aiso podcilem illuftrar pellos mefmos mcyos, com que o intcntavaó defluzir. E n lo d c o jtra fo rtc n a vewdj, quc de lozeph fizeraoos Irmàóscnvejozos ,lh e folicitaraó o fenhorio por onde IhedctaÓ o cattivciro; q foc a cnvcia augmentar OS créditos a húcnvciado, & d .fte a gloria h e a mayor pena pera o q o en veia. Dillaradas prnas padcciaoavarentoricoem o Inferno, ( digno caftigo de iua culpa) levanta OS olhos pera Abraham dizcndo; PAtèr ham mttte Lufurum -vt im'mgíit digitUm h a<fu4rjt, frigeret linguam meàm quìa. Crudorin hocfiamma. Pay Abraham mandai a Lazaro, quc tocando o dedo em a agoa, que aqui cñá junto a mim, me refrigere alìngoa. StjíixtÁ te ejl^ exclama S, joann Chrifoftomog'«<*ri »an fu m s 'i Seatens ta6 petto porque a naó logras? Olhem: dous males padecía o Avarento: a Morte, que em fi ie n iia,& a Gloria,quc em Lazaro en velava jpediodo pois re m edio ao mayor mal,diz: ptitte Lafkrìi madai a Lazaro, tirai a Lazaro deÌfaGloria,qmàis;mc moietta dmimipar envejozo vello a èlle glorifìcada,doq a mim amortecido. <5 *Quedigo, mais/ N am h e m oleftiaaquefc padeceàviftada com que fcenveja. Sairam a certamen os* PhilifteoscÓ osIfracKtas, valeraóllc eftes do patrocini^ da arca, cocúja vifta acobardados os Philiftcos gritara^ dizendoy d o íS^ C m e ta m . 5 àXùàOy^MS lihernhit nos demar/u Dforufublimiu i^orU} H ijm t Dij^qui percufferutnosmdeferto.K^znosXmzi^ *■ da maódeíl^;:» D.ofcb? cñcs lao (em duvjda aquc)les,que nos moleftaraó, 3c mataradnofla ggte^m odczerfo. C o mo aífim? A mortádadf, qfcmiftcs foípor vétiirt cm o dczerto? Pornedhum odo,s 0 eni o RÍ05 Com opois di2eisqaos roataraóciTí odeaer-to? Glhí-; E m to R io fo io máo trato dos Egypfíos ; porem em o dezcrto lograraó osIiVaclitas gloria«, que ds'PhilifteOíénvciavam; AíTiitij po.'Spondi'Tando hfia, & ouffa pcza em fcu fcníimeñta a gloria dos qoc críVciavam, do que a iHorSandad(*,qae fentiam; cntam dize'm que Déos os maliratou, quando a*os outros favowcco, que avendo outras mais pena^ íó cfta he a que fente hóa cnTcK A luaivos pois i tanta Gloria, diz Chrifío, Sint-hmhi yeftrt pr^cijícíi, que ainda que cnvciados nurca dcixarcis defer kizido',c^ ImernAorientes innutnibus <veíiris. 7 Adverti por 6,q D e affim bcis de coníervar. Lii4 CS. q u e as avcis de ter cm as i r 5os w- manthus- heis de ter Luzes pera dar lu 2e s,& nam pera íer luzidos,.m ais pera inelhoraiHcntò alheo, doque pera ornato proprio, que fois L uzestíoC eo, & nam da T erra, & as do C eo dízemífe mayores nam peüoque fam , fenam pello que ílzem,.mtaito e^m centrapozicamásda Tef^a,.quc todas íe define lláosó pera íy.Que boa advertencia a eftepropo fifo nosmoftra o Efpozo D ivino em hüs requebrosque tcVéCoTua i m a d s E fp o z i:S h » t liliu m ift t e r jp in a s (diz) ém ies w t á ifit e t fliá s ^ Confiderò eo aminha Efpoza as fnais como lilio entre ai efpinhas. Re/pondea a efta fin c (a :S ic iit m alus tn$er l$gn 4 f y ly ^ u M .J ic Hem euam adoEfpOzo com o a macei- ^ as mais arvores íylvcflres. E que combina^ao *<ípoza cótíi e Wio^ ott-ctk) ^üc íc |>arcfíc o Eípozo com 4- S em a o L com am aceira? S. Gregorio Niceno o declara divina mente: RcCfe-vidii fpoí^AqtíJc ftt fu i h T>om'tm differtH*^ tiAyqtMninmiUequidem, ¿^nobis fii U htU oc^lorum^yt. quia, eisJit lux, dr -vfigHentmn odorattù^ dr '^ìtA còmeàefttíhfáSi hamAné mtcm nAturAperfccfà per yirtuies foLt fit flos, nort agrtcoUm nutriens , feÀ fe ipfum exormns. Vai o meioio que d izer, o Éipozo he tuia luz Di vina, a Efpoza he hua lu2 cceadaj pois pera que ie vcja a diifcren^aquehaentrcaluz D ivina, 5c creada, fe diz, qu eoEpozo he corno a mac^ira, & a E ip o za c o m o o lilio; porque o lilio todo fpcco, quc da terra toma, he pe ra ornato leu,nada peravtilidade no(Ta; porem a maceira raaisiedef^^ellaem fuftentar,doque cmapareiTer, quct vcncagcns n io peca fy, fcnaó peta os outrosi aülm « luZi quc he do Geo, quer Inzes pera dar Jtizcs, & naó pera Lucerm Ardentes in mambus ’veitrìs. * cftacem e-ftas luzes cm as m losfcoftentad Pivina«!^ porqii * communicaò rayos, quca? humanas, & limitadas (ó cn> fy fe aventajaono luzir,quanto nasoutras fe d fvclào em desfazer: Apre^aflTe Moy fcs á vcc hüa luz grande ^ quc grande de«ii Ter fendo homcm Iho pareciaJ Vtfionem m'agn^rm ■E que lu^ geande ¡je cfta? .^ o d rubu¡s ardeHy& non soktéfAttir-, Q ue arde hum Erpinhciro, ic naó icabraza,vcjc(i augmento de luzes, -fem d^fazìm étodcarvore? Qhrqnc cfta vi faó nao deve fec menos grade, do q Divina ; Vifioni Porque as luzes. humanas por lim itadas, ÌÓcn» taó fe imagina» luzir(^UAr)tl>em 0$ owcos (e ompc' tthio¡adcsíaz^! meno 5<(a.dizcm]jello qucicm (y Cem, do quc pallia quc^ena ps<outros desfazem, paz Deos -dousccleftiacs Lu2eiroi,^ffit>9squanda ao/aif daitìao dcDeosigtiacspojE gf^rtdcsí^iííw lm ^ri¿tm *gnA j E fendojque aml:p 5iciiiu^igH4j é v io s p .f^ c o .d ? ip o i» if chama 6 Hm. 4. inCímt, ' ^x9i, j . txfd. 8. GW.I. i / o ® . C a ie ta n o . j chama mayor hum dcUes Luminare m m s.C om oÆ m > fc ambos por grandes craô ig u acs, conno fc diria hiim mayor que outro? O T exto o dizj Vtpraeffet dici. O prcv zedic o Sol ao dia ihe augmentou as luzes ; & porqiie> Oh, cntrandoiTe a governar as duas luzcs„com ooçm pen h o d o So lera feu governo era desfazer cm o governo da Lua,quchea noitCjimagincuíTc mayor náo pelloqu< em fy era, fcnaó pello que em outio desfaziaj Icndo an tes iguaes no fcr: luminaria magna-, là parece mayor,¡r-ot que desfaz a noite, Luminare maius. Oh Itizes ambiciozas por limitadas, que fe fervis de lizoiija a quem vos logra, fcrvis, de mayor pena a qucm vos perde. 9 Ou uliimamcnte-digamos que fendo f or eftas lu zes entendidas as do bom exem ple, ôcdoÛrina, como commumentcexplicaó os San âos, dizer Chrifto: Sint lum hiyefiri pr¿ecin¿ííy lucerna ardenfes in minibus veíiris, í o y o mcfmo que dizer, vos que com o K g>fladores entrais a reformar ridas^ reformaivos primciroa Math. 16 . vó% Sint lum bi veftrt frdioinlH^ Pera defpois mclhor re formares aosoutres, Uteernx ardentes inmanihusyefír¿í,F o y reparar bum D o û o em o modo com que fallou Clirifto corn os Apoftolos cm Gctzcm ani, avialhes mandadoque vigiaffcm, Vigilate^.à^prate, Dcice ultima mente, & diflhes, Vomite iam^ ¿ r reçûtes dtefitrgitf.fawus. Dorm i, defcançai,icvamaivos vam os.Àdvtrti Senhorque efles termos, de que vzais, iaô oppcfto.% fc *nandais, que durmao, & dcfcanccm, conio ultimamen te mandais, que fc ergaô, & vos Îigâo? Rci|rondiio DoSu(ys breyiter âdmonuif ut prtus propria, alior ^^****deljcgnt emmendare delilf.^ Antevio Chrifto q co*^^ohomens feus Discípulos fc aviaô de alterar c c m o fuccfflb da prizáo, nao Ihcs cncomcnda pâ;0, queduciïiiQ. que ioccguepiiffus B animoi, 8 S e rn ta o . L animo^, quecefrecmíaas iras, porque como cflaó clleitos Prelados, afím de mclhorar crcob albeos,prinieiro devcm por cobro em os proprios. 1 0 líio baile, quanto a moralidade d oT cxto, cujas palavras entcndo eu que o BeatiiTimo Padre Caietano dcu por regra a feus filhoí, como fc d-iflcra 5 Ohlá filhos mcos, armaivos fortes a pdejar, vos que vos introduzís a luzir; 5c vos prom etto, que íe por luzidos foreis envt ja dos, fcjais quanto mais envcjados , taftto mais luzidos, quecm vo scííavózdaenveja íerá o niclhor pregocito da virtudcjvos.que em efte mcu rccolhimento,como feminariode Bifpos (que afsim Ihccham áocm Italia) vos cnfayo pera Prelados, cingivos a vos, antes que enfincis aosoutrosj 5f fe queréis particular d ifam en pera eftc aperto, Fos Jimiles homimhus exfeífantibus Domínum fuumy Dv’ftcrraivoídctoda a pofl'eíTaó, & entregues à Divina providencia , enderc^ai voíla cíperan^a a í6 Dcos. Ohraroinftitutol m aistem fem duvida de D ivi no do que de humano, de Divino tem o ler, que de hu mano i6 tem a femelhan^a: Símiles homimhu%. 11 D efpoisq proftrados aos pés de lofcph feus irmaos pediráo remedio pera fuá fome, mandou elle, que em os facos de trigo, de ouro, & prara entraíTem tambem algúas pc^as ; enderc^áo elles a jornada , & 30 abrir dos facos, diz o Texto, que ObHupefaííi^lurbati^ Gí».4Z, dtcebantj qutdnam efi hee^ quod fecit tiobis DeUS'f Todos entregues 3 0 efpanto, huns pera osoutros admi rados diziáo, que he ifto que nos fez Dcos ? C om o af fini nloviráo muy bem os Irmáos d ejo zep h , que defdoEgypto naoaviaóiarg-ido os facos, & que tudo o q levaváoIhes avia d^do o Governador,aqué defconhcciáo, como logo affríbuem a Déos o que háo reccbido dchum hom em í He poc ventura que aínda em oHeíconhccimeii^ do C m etan o , ^ nhecimcnto nao qucr confcÌTar obrigaijam a envcja? Oh, nao heiiTo , diz o D o ilo Bacia Tcnào quc conhe ccndo mui bem, quc o governador avia feito a datta, dizem que Iha fez D e o s , porque com o a Deos vencrao ao talhom eoij & porque cauia? ellcaaponta, Bdef.tom. tft virtutis humAna pecunias afe demittere. Ifto de excluir poiTcilbens,5c intercÌTcs nao he de creatura human a,viràop ois quedefilani^ava tantas íoíeph, Oh f" dizem J que he Deo*^; aioda que tv'nha femelhan^as de homc(r)y,^idnam eìi hoc quodfectt mi>tsDeus> Naó de outra forte o dìgoeu em eftc inftituto S a n ^ o , que c m o feche D ivino, aínda que em femclhan9a humano, Sími les hominibus. 12 E ie como temos ditto, he obriga^ao do quc manda fatibfazer primeiro em iy o que inftitue cm os outros. Bem he vejamos a boa fatisfa^aó, queniflodeu cftegloriozo Padre, oqualnafcidoem aeradc 14 7 8 .cm acidadcde Vicfacia, fenhorio de A^cncza,,-tendo por tronco a illuflriiTinia Familia de Tiene taó conhccida c m o O rbe, deípoisdcpaíTar osannos de iua cria^am doque avia de Ter dando indicios, aprovcitou tanto em OS ñudos, que em breves annosa todos enfinàva env tu do, em hum, & outro direito graduado; potcmem p de fervir a Deos sépre mais vivo? dczapegado do mudo ieordenou facerdote;conhecida de ieu confeflbr lua virfudeo mandou foiTe a Vcneza, & dahi a Rom a, a quem Cotno menfageifo do Geo cbidcce© ^ ierra, deìjr.andOì e ^ todas as .que paflav» eojahecìdos 3^"nto$ defan ñ id ad í; pOÌTf cm R om aa tempo, cnftqufl *‘'T^ozaccìtadcLutWiro-Drof3nava.o m undo ; durando cm fi>a hocn '^MaUoitA clerict^o diftrahim m to da f' n tid o d jà o o A portoli?#? v?raOi.dafid^ ^ao a nofly Evangclho, afim d ? ^ icco?o, luz p c ^ c fìc ^ ^ B 2 flcrrar Io S em a o L fterracas tievas Lutheranas,tutou primeirodereformaríc a fi, & a Cicrczia; em cfte dez^ia íe abrazava grandemcntc^ thc que em húa noite tcve rívclaclO' do Cco¿ qtfCofizeíTc, Se pera dariheajuda, tcvea melma revelaçâocm o mefrm> o tempo o Moníenhor loáo Pe dro Carafa Bifpo de Ticti ( que dcfpois de RcMgiofo, foycceado Cardeal, & por morte de Marcello fcgundo foyelieitoem Papa»& fecham ouPauloquarioj )untaráoffc ambos,&deixando o Blfpo feu roxcté,humilhca ícus vcftidosj & deráo principio â fuá Religiaó em o an uo de Ï5 2 4 . o quai logo começou a fcntir Luthero, dizendo, Malum nohis Romd fétratur bellutn. Oh que grandeguctra íe nos arma em R o m a : com ajuda do Ceofundou o B. Gaietano o primciro convento cm o monte Pincio de R om a, elcolhcndo fem diwida para iffohum monte, pera que athe no lugar eftivcíTedcrviado d a ta ra ; Imprudentecham ouBaciliodc Seleufa aquel la molher, que moieftada do SanguineoFIuxo le deívellou tod aem tocar pera fcu remedio a fimbria da veftidurade Chriftoj Ebépode fcrnecedade toeár aC hriíto> Olhé, a fimbria da veftidura, com o anda junto áterra enlodada tal ves tras configo refabios dcíTa tetra} niño poiseOevea necedade da molher» poh podendo tocar outra qualqucr parte do veftido, quando chcgou a va> lerÚfe de Chriño foy em parte, em que nao delxafle o ap petite terreno; do qual muy alheo, portáo diíeceto» noffo Saníio ao alto monte foy principiar feu convento. 13 Continuou o B. Caietano em íeu Sandó inñituto; fempre cada v e í mais afervorado em o cfpiritu, tudo cm elle craócxerciciosfanftos, tudo penitencias, tudo ciUicios,4c quádo de feii conVéto'fahia era fóaos hofpifacs a vizitar os enfermos. Logtava fempre grandes fa vores do C coj cmre os quacs foy, que em a noite de tai d b T i . C n tetm o , 11 lalafíÍñiaoSandoProftríiíio diantc o Sai*,¿lo Prczepio, quceitàtm lVGn:a, & ;ogouao glorio io P. S. Hycrony^ nìojci.jocoipo alii icm leu cr;taTO,qucj:cdiílcá Vii gem SaniliQlroa Ihe prcílaíle a ÍCUS bracos por hum breve cipa<;oaqucllc bello Infante. Oh cazo raro! com grande prc^a vc)o o menino D e e s, & laníjouíTc em os bracos deCaietaoo. Para acreditar qiiecra verdadeirp fillio de Deos f'diz Sam Pauloj avia tomado em aquella noitco Divino Verbo a natureza humana ííon rapimm Arbitra tus eHeJìefe ¿tqunlemVeo^fc^eíipfum exinanjyit fo r mam f e r v i accipienSf habitu inuentus yt homo. Dando a pobre za por credito à Djyindade. Vendo porem a Caietano co hum taó raro, & particular diflinode pobreza , que na* dapermettiaà fua pofi'efla5 ,& que elle ainda cmroupas proprias ie enfaxava , & com linguas do C co jà aos Magos, jàaos Poftorcs pedia remedios, & amparo na terra, com o menino vay cviar fcaos bracos de Caietano, porque affim eníinaflea íermais pobre. E le q p rc z c pio, como diz Bertíatdo, le dava a todos por objcdo de amor, Amabilisyalde, Oh quevalendoíTedosbraqos de Caetano dá por íatisfeito feu aftl ílo j Que de ternuras Ihe diría .0 Sanftp! Q ue de caricias Ihe faria o menino! Bem creo que entao viria bem pago feu dcleio diiédo.; L ava €Íusft*ycApitemeoy^ dexteraillius amplexabitur me^Oh. q jáchegou o tempo de m eudefcanlo, queja Caietano d cfu am áo efquerdame faz encoño, & com a direita me dà niil abra<^05. 1 4 N aópararaó aqui.os favores ; aífflia cm outra OGcaziaó prcftrado diante de hücriicifíxo; exq u ecu ve Ihe falla o Senhorpedindolhe o ajudaíTeem o p czo **^Cri)2. Sao exceíTivos já tantos, favores ( mcu Deps) ^‘^Parai, naó peíais, que fe fc piifcrlica inferior quem pepode aigijcm imaginaivos iüícripi: a Caietano. Mais; & fc ^ 12 Hier, Serm ao I . & fseftim ainaiito a C ru 2 ,q iisliû iv e z que fc vos leccoPedcoa padcfccc nella, fioz3 vos o tiveftcs por I Í . opozitocà vofl'a gloriar Vàde^ofi me Satana. T cndoa fup, pQ[ [tiayoc gloria volîa, comoadverce S. Hierony. lébtevos que della explicao 05 Padces aquellas palao Vras voiTas^em quedizies ClorUm meam d u r i mnÂnho, N aó dareia oticrem muiha gloria da Cruz i com o pois a offercccis agora a Caietano ? (fuereis qucfiquc voila paUvra t'altozi? Oh naô,dizChrifto,que ic^Amu tus eH ilter ego: amo muito a Caictano,& amandoo tan to, là naô le pode diz.-r outro de my diftridto, & fica sëpre verdadeira apaUvra de naô dac a gloria da Cruz a oucrem, porque a aaô doua outrera, quando a doua Caietano. 15 ' Eli) outra occjziaôo mcfmo crucifixo ocorocçou 3 convidaraquci'eiuftentaffedc feu lado; Oh ven tura grande! Qner aparcarfe Elias d : Elizeu, pedclhc ci te Ihedjîxedobrado l'eu fpiritu, pois como íó o íe u naô podeia bê lati'ifazer'fcus preceito«. Avia dcixadoo verdadciro M.ftrc Ciirlfto a liçaô da pobreza aos Apoftoloî» vcrdadeiro, 5c mclhor difcipulo C aietan o , quiz cftrcitar cilvihftituto , crallie neceiTario dobrado ipiritu, naô o pedio a Chriftb, lo por naô pi-dii^î porcm a provi dencia do Scnhôr convidouo pera feu lado, & que fen do foria dos alehtoi vitaès opcito, delle ree. beffe hü f p i r i t u Divino, que tildo (co m 3 jàdiiTcmosJ era neCcflariopara tal empECZi. ' 16 AirimpáíToüo grartdc fc rv o 'd j D c o s z j. an nos de vidadeipMs de fu-a inftituiçaô ' fagrada, obrando nelU grande-!, & particulares maravilhas que naô rcfiro por ior-:m muit.i«, 5c o tempo breve , thè que chcgou o tempo de Tua morre nàô temida, ^porqnc dczcjada, & amda que fcncifíl^ deÎMr a feus filhos cm a terra., dcmais prtftimo t/o ® . Caietano, 1 3 prfflimo Ihcs era junto a la i creador cm c C c o , fcm mu dar de hüa dura, & alpcracatra (ni lua docr^a, jà quc naòpodia de todo itguir a Chtifìo tm a curcza da Cruz,dcu fuaalma a Deos aos icte de A go fío , Icndo de idadc de fcrentaannos;foy venerado ieu corpo; nao menos doqucfcntidafuaauzencia, leauzcnte Ìc podc dizcr, qucm iaó prezerte com lua intercifì’aó a ffo c a todo?. 17 Continuarao, & continuad ihc boie feus fiIhos eiri a obictvancia de ku fingiìlar fìatuto, taó cndete^ado à exalta^ao da Fee, que c i d multas miUocns que fempreoidenaóás partes da India, tem fcitoavantaiados fruftos nellas, ccm tanta acceifacao aínda dos In fici«* qdelles faó tidosporvnicosfilhos da vt'rdadejpeliorruitoque faódtzaJ>cgados do inteteffe. Dcfpois d€ defpcdida a Samaritana da prezcn^a deChrifto, vieraó a elle íeusDiícipulosdizendolhe q com efle, nao acei ta a offerta trotinando duvidas, corocha a perorar em louvorda prég3<;£Ó Evangelica dizendo que a verdade della confiftiacm quehuni íeircafie, & curro colhcíTe. /» hoc verbum yerum efl: quod altus efi^ qui f eminnt, fjr 4* aüus efl^qui metit, E bem fenhor,como podcm'derivarffe créditos de verdadeira á palavra Evangelica ctn que ffia hü o q u e fcm ca,& o iitro o q u e coihe? Com grande advf rt^cia; no femear cfía o trabalho da picga^aó, no coIher cfla o interefle;pois ( diz Chrlfto) queréis (sbcr quadohüa palavra he verdadeira, fabeiq cntSo o he quando ^ q trabslha em ptegalla, nsó ceibe irtcícffes de dizella, qnào de curra foite aSarr pt3nñ,corhcccu lerapalavra Elias verdadeira quando Ihc reíuícitou o filbo , íc ‘^^®q»atido Ihe augtrcnton a farinha: Jn jjio cogneri l.'Beg.iy qt*cd verbum D e ti» cretu ercrfín tejl,, Poique na rcíuríci^aódo fillio náo aticfidco a ptovcitos, & r o aupir.coto . S-er^^aS t.. mento d;i farkihaíintoua primeiro no intereílc de hum b o lo ,^ « miht fuhcinericium paUvra i’o ie acicdita de verdadeira; quido fcm oilra dezimcreflada. 18 E a rczaodiftohe, porque das dependencias a do intereíTe he a raayor, & onde fe conhcce dependen cia, vulgarmente foe perigar a verdadc. Muito pera pon derar lao a efte propofiro aquellas palavras, que Chrifto diÌTcpctra abonar fua pcÙ'05 j Sptntus qui apatre pròcedit^ iLlc tefitmonium perhibehit di me O i'piritu que pro cede do pay, elle darà teftcrauniio de mcii fer. N Io he de fec qnc o Spirito Sanilo aiTim procede do Pay, que tabe procede do Filho^fim; A pAtrefilio que procedity diz o Simbolo. C om o pois diz Chrifto. q o fpirito procede do paVj & Calla proceder de G? As palavras fcguintes foltao a duvida: lite tejlimonmperhibehit de tejlime^ nt% ■verUefi.'EWc darà tcftv’munho de m i, 5cvci'dadciro,Af firn, & do Spirito S.i£toerpeta Chrifto verdade cm Ìeu Credito, pois calle a procciTaó, que comocfta involve cm fi qualquer o'dcm de dependencia, conhccida da pac tc de quem dàotcftcmunlioà Jepcndcneia podc perigar a verdadc. 19 Confirma eñe meu dcfvollo aqucUe nio fallar diverfo de quc vzarao os Magos dcipois quc virao a iftrcllaì logo no principio 'dìSgraó; Hoc fignum magni regis eji eamus, qu^ramus de eo. Erte,linai he dchum R ey vniverfal, vamos fcgutr (ua derrota;entraó em a Hyerozolima^porcm mudao de palavras , & dizcm: Vk eU qui natus 'efi Kc% fudeorum.cujus (lelUm -viAonde.eftàaqui 0 R c y dos lydcoü , dçqt\:'m em o Oriente vimos húa eftrelb. E quenr» Ihcs diflv aos Ma gos que Chriflo era particularmente Rey de lud- a , deantespor ReyiinivcríaLo veneraváo ? A sdaráo dif<' cretos pox, advertidos, íli^cjido que era, R^ey, unívtf' f s lf i' d o ' S . C a ieta n o . f ^ ralñcavaópuLáicadosfeusfubdLtos, Se logoconhecida cm elles á dcjKíldenciai dizendo que era f ó R ey dos ludeof, com ® elles c ta ô gem ios, ftcavaóconhccidos por dezintcreíTados, & CD m o feu intento era moftrar o affcá o com que o buícavaó, dizem quclhe nao tcm dcpen« dencia, pera que em fua devoçaô feja conhecida a verdadc^ Coiíhecidos pois cftes SanÚos Rcligiofos por taódezintercíTados, portao independcntes, oh que m o po¿em deixar de fcr vcrdadciros, oh q nam pod^Bi dcixar de ícr devotos. 20 A c erca dosprogreíTos em as Ictraiíconfuítcnfcas univerfidadcs, revolváofle as livraria«, & c m húa,& outra parte íé verá, que o mais luzido, & o rra is d<‘0 o fahe íempre defla familia. Numcradhe os varóos óv t xc-. piar v id a , & Qngulares virtudes em bum ram linñtada tempo, nao fora irienos, que qycrer cfgotar biim fcgo> grande em húa<oncha poqucna; .báñenos pera allnika* oque prezente temos na Icmbraníja do v<*iicfavc4 5C; v4rtuozo varáo o Padre Dom Alberto, Maria.a»qucm,íc’ antehontem o iamentavaa^os cnfei{t>o por hiJfna&o, hontem o veneramos todos por varao San£to , qrando Riorto. Bem fc viooconcurfo das Religiocvtodas, toda a fídalguia, & nobrcza, todo o C le ro , & pc.vo, todos com fervor conhecido cm KTia cppoziçaô Sdr.âa à qual feria oprim eiro, quelhebeiaffe os pèb t Ihecortalfcas reupas que veneraficmcm reliquias ,dando)hc to dos a hua vo z nome de San£to. ii B»rmvcio,nao falía qucm w c va á tríóncO as paUvras dizendo,que mal podencos appcll.darpoí San«^ que naó canoniza a Igrcia 5 ao reff cntícque a accitaçaô d o p o v o , Se O conhí-cimento de n'arsvilhas canonizouannuito«. ' Mayortcpar© j 3c que obras admiravcis vi« os C cm i 6 Seym ao I . cm eftc Sandto Varâo,qucocanonizcm ? As mayores do mundo, refpondo, fcguindooqacSaiw loâôC hrifoftom o diÎTe a lemclhantc intento a cerca de canonizara iol>. I. Scriptiira por grande aoSan û o lob. B t a î *vir mdgnuSt & Icndoaverfaô cioferAmàgnd. Pergunta cbrif.hm DoÎtor ; nam opera, m agna > Que obras g ra n d es iaòeftas? Rclponde: Paupertatis^ (¡rch a rita tíS amor, hüa fingular pobreza, hûacharidadefem tcrmoî nam de outra forte fe vio em cfte varáo de virtudes, po breza por obrigaçaô, ciiaridadc pot affeâoi & de tal for te, quceftachegou a tirarlhe a vid a, nâo fendo menos martyr que os mais, porque fe a eftes tyranizou o odio, a clic tiroulhc a vid ao amor, & mais pcnaoos tormentos d o a m o r,d > q 'ie o s tormentos do o d io . Mandou lo zeph prender a feus Irmâos,fendo govctnadoc do E^ypîo, por fcrcm criminados em o furto das taflas, ou por vij;ias 4o p o vo , & diz o T exto que trazcndolhos a fua prezeoçaprezos, A vertitfe parumper ^ é^flevit ,àcU viouilehum pouco, & co m eço u a chorar, E bem ,quan do os îroiâos prcndem a lozeph , jà pera o lan^arem e m o poço, iàpcra o venderem aos Ifoaaelitas, nâo lea mos que chore, & quando prende aos Irmáos cntao c h o n î O hàlozcph prendcraooodio,vcdo lozeph aos irmá..)S prczos m oleftavaoo amor ; & fendo as lagri mas lingoas do fentimento,chora quando os vè prezos, & rao quando a elle o prendem, pera m oftrar, que m,iisientia o p c z a rq u elh c d a v a o am o r, do que o q u e Ihe svia dadoo odio, que menos fao pera ientirtormetosdo odio,que torrticntos doam or. 2 3 E tanto os do odio podem fugirlfe» o sd o amor naó podcm evìtarffe . Fogc David acoffado de fcu fìlho A bfalaó, que intentava vzurparlhc o Reynff». & titarlhc avida ; trazcnlhc novas de que Abfalam he morcoi d o © . C aietan o, ty morto, & diz o T exto quc comcçou a chorar, & dizcr}; jb fA lo n fili m ii quis m h i trtbuat^yt ego p/orU rpro /f} Ah ^ '^ S ' fìlho meu Abfalam, quem me dera morrcr por ti. C om o affim, dezeia morrer por Abfalam , quando fcgc de Ab¿ falam io. por naò morrer? Olhem: a David em Abialam o odio Ihe machinava a morte^ morto Ab/alam, cm Da^ vid à amor intentava tirarlhe a vida, M ortar prò te-^Sc affìmamorte> que o odio Ihe machinava > podiaibgirlhc^ pocefU a m orte,queoam orÌRdiiz}a,nào podiaeicapacIhe, quc tormentos de odio pbdcm fugirfle, & tormcn« tos de amor nao podcm evitarffe. C om ventagcns, pois, grandes nom comartyr a efte varaó San£to, que (e eicapouàstyranias do odio, morreo á braçosdo amor, que ib y o zello da charidadc tanto, que nao le poupand ocm nada , cm hum tao rígorozo cflio corria todos os diasaterra to d a ió por aíliftir aos enfermos , reciben do tantos por íua Via f com o publico he ) confolaçaô cm as almas, milhoFamentos em os corpos, donde por nao dL-rviarfle das calmas búa febre muyacceza Ihe deu sm orte, cm vefpera d o San û o d e feu nome, Ôc doSaciClo inftimidor da fua ordcm. ^ j2 '4 e qtìaftdo n a ó tiveffemos obras grandes com que admirar fua virtudc, achais que he pouco pera dU zcrfle Saoito, mOrrcr cóm nome taó bom, onde a rr ultidaó de vicios, por meus peccados, he taô grande ? En* tendo quc nao pode aver mayor cauza. Qiier a Scriptuia SagradaacreditM a Ioachim deSà£to, & n ao d izo u traspalavràsm aìsqueas feguintes; E r a t ^ t r habttAns in d ^ n o m en eiu s loachiw . A viahum hom cm em ,, babilonia, que fccham avajoachim . Pcrgunto, iaòpslaVras cftas battantes pera acreditar a loachim de Sanùo? R e fj^ o n d c h u D o à o q fim ,& d a a canz:ì. B d y l e f f i e i y f fd s ^ofufionis^d^ibi y i r bonus Jodchim yirn o m in is e r a i.B i C a bilonia i 8 .S e m a o ' L bilonia fignificai terra de confuzaô, fit de v ic îà s/& m < ie h à cftes c h e g a r lo a c h im a t^ rn o m C ) ó " f^omcn loAchim^ b iâa p erad iz^ f,q h eS ââo . Naôhem euinten-’ t o n a ô ÿ C a n o n iz ir a n in g u ê : So-digo q o n o m e eciraque cfte fervo d * Dv os raocreo, & os b c n e ñ c io s , que câ nos dcixou,o acdam atàôa feutempo. Î5- Acabo-dizcndo, que deve fer gloria dcfla San¿^afaiïïilSa, ver os bons principios com que cœ efic R cyno entra, & em nos naô deve fer mener o afÎcûo de atnparallos; porque fesò à'providencia do C eo vivem foieitos, entaô nos Gonhecercmos por Miniftros de Deos, quando elle por noSa via osfaV oreça.T em osciii o. ieu.Sanfto fundader, o Beatiffimo Padre Caietanohum grande amparo diante de D eos, poiffovenercvpct hum dos grandes Padres da Igreja; porque fe aboaarvorefeaventaia pcllcK melKores frutos, fe&do eñaSan¿èa Fim iliataôavantajada a todas, que direi^de quem Ihô jd-"u principio? Deixareide dizer, penque o n aô poi3b> cx-pHcar. SÒ vos peço glorîofo' Sân û oqu c..affiliaisa; voffos filhos, perà qiic elles nos affiftaô a nos, & conv fuaafliilencia, tenha grandes venturas eftc. BvCyno,reiw», dios.noÎTos malcf, mclhoraroen»os«o£ra4íV¿dtó ^favores de graça nofias alaifls caminhps: certoa. pera, a ôtcrn»; «teria. Adqttam »os perdticsi S 4^Û ifiim 4 TrinifAíli :) Am en. '■ ''ft - -I- rfi't.u i'.i > .V . . i '/•j 1 1.1 ■I { , ,j, i.. : ■•• • ' .■■•V» : K^ ' ' ' • . . -I • ; j •■ 7 Í. ' 5 i ' '■•v. _ i , 1 ¡ l* ,c ¿.i ■^ Í ' ■* ' (tei ■(,' .f,o 5r c ■_ ; Í !i t I :■ .Í! :. -<..'4 :'K.¡ •' I " ! ' ;■ .-n --v. -I ■; Hp/; b •' ' ■■' :■ ■ . if ':-v. 5;¡r -i •fc [. a ci. 1 * Ö ■b » .’ 1 d i :>:vbnf'l! , ; Cú ,'i H J>‘> j ? O ..; J *ft- ; ... , . ‘ -’ i ‘ f.OO j '' c*i>(•■■o --iVii'jÇfi,,, • ' / *> ' ■ /j . Ui :>\j* 3obv:>:>--q (Eàiv -.f) iio7ofn f>r, ô/iom, . .:.'â i : .b ■ Ili.’"! ^OÏ^jî *3Ïi -h 0»r î-*.i' i h & i O i ' i ' L '.îll. O‘ :r riTî fîfl'î ccî ^ î: . ij;t ■ i-’. r:?- ' , t f t r - 'f il p ii! m; ,-<r‘*ífíC':2fn ?■'M ■ 1 0 ^ ß -'iub.iw'i^'io' 5 1 í6‘'¿'í^c ';öi ■i'% ol>,. :iii> cfl'iç f'f (fi tZciof) ah'jv/Kj oÎ'DT or s u ')! ob v/'r:*'! "íñ '.au ['! £G/ :oiT:f.p cliq v’hiifi?*! '•-•!>•, :ô / c w j '' «'i; ' v I í > : i 'f l 'j l o 'i •» ». :•. . -^'üî . U -î •:: •. ^ïv - ì ■'•, jxA:„ Oí C‘M »J t " s i ' I - j h 3ü:cI j mi*.- ;! - . , fj ¡,1 C ; A ¿ ) ' j f S , , i -a Cd ,?abuìti7 ,?f;bi5Ît>'iXj ' t iîia,-îr»q ,.-:7citiO i,b o-* ,od!' d o’M ÍJ -^.cnoiov ob i.-b'i'ig VR-n.T -'• -Ti'i 2. '' í,i íOs j I "íiü m - :''!; (r i;0 ' ’Ocbi'. J i (V»<¡£n of>>'i£.i’ífiíi ir)nn'..^ofb nci.i <0 ! ••<tobnii^ ~o\ ■)) j'ip fifífii tioa Èri ,ti jlt;o - ' '.líf- .'■ '.h j : A o'^p ?si;ff *n íni'Oy ' >■f'i ’ > 'i ^ r n ‘ ^í^ ''>ft'ir.’" ' ^ .■jjÓVJoíífRñfjnaí * éoiii-gir*':; .U IT A M Ü^a Z'v^f^ í</^?V'C1 Jl^ o u cVAJ ■ - ♦■»î "V,». • •V, ■ I - '■.i^ ,. r VV '»V'U-'.^ • '• •■ « ■ - • ■ • lÂÇî •>!» . ' ■■■ ■-.J *omiE' ■rH'Îiï» • •. . f ¿fe. ' -o*. . i-^;fr»>i..}7firS^v'... ’.- i.mK'Iwv.'*' »S; f \ 4 k Íé^ t m r \