VIAGEM Garimpando com Marcelo Sampaio
Transcrição
VIAGEM Garimpando com Marcelo Sampaio
viagem Garimpando com Marcelo Sampaio Malas e mochilas prontas. Destino: Rapa Nui ou Ilha de Páscoa, como a conhecemos. Somos quatro: eu, meu parceiro mochileiro, o conceituado fotógrafo Ike Levy, minha irmã, a publicitária e amante das grandes aventuras Sandra Sampaio, e minha descolada amiga Deise Duprat Heller, renomada cardiologista e garimpeira Por Marcelo Sampaio Fotos Ike Levy Pesquisas Daniela Macek e Marcelo Sampaio (www.garimpando.blog.br) 76 HISTÓRIAS DO CÉU E DATERRA Primeiro grande encontro a o a m a n hecer c o m o s mo a is, e m R a p a Nui 77 viagem Garimpando com Marcelo Sampaio Acima, o vulcão Ara Raraku. Àesq., o fotógrafo Ike Levy observa a beleza da ilha. À direita, Marcelo Sampaio chegando ao lodge Explora Artesanato em pedra vulcânica e madeira. À direita, escola de mergulho da ilha. Abaixo, um brinde com Maria Valduga à vida no Parque Ara O Te Moai 78 querida e animada Jacqueline Dallal, da Be Happy Viagens, recebeu-nos no embarque com delicados “gifts” recheados de delícias que conheceríamos em nossos destinos, embrulhados com rusticidade e graça. Fomos conduzidos à Sala Vip por ela, nossa grande apoiadora nessa incrível jornada. Be Happy Viagens e Explora Lodge são os nossos grandes parceiros nesses destinos exuberantes. Após quase 10 horas de voo, com escala em Santiago do Chile, chegamos à misteriosa e mística ilha. A primeira impressão já causa impacto, pois o avião aproxima-se de gigantescos penhascos com um denso mar azul-cobalto costeando. O negro das rochas contrasta com o azul do mar e o verde da natureza, que desponta cintilante. Fomos recebidos pela rapa nui Cláudia, com colares de flores naturais, lindos e perfumados, e em seguida conduzidos ao surpreendente lodge Explora, todo construído com madeira e pedra locais. Sua sustentabilidade impressiona. A arquitetura do lodge da ilha é assinada por Pepe Cruz e os outros exploras localizados no Chile, por outro premiadíssimo arquiteto chileno, Herman Del Sol. Majestoso, dentro da naturalidade do local, uma extensão da paisagem, o lodge da ilha encanta também pela incrível simpatia de todo o staff. Detalhe, o staff é praticamente formado por nativos, ou rapa nuis. Uma experiência inovadora e poética habitar esse ambiente por alguns dias. Um excelente vinho e uma comida quentinha aguardava-nos num canto charmoso, com vista para uma linda mata com o mar ao fundo. Nossos quartos, todos em madeira clara na cor natural, traziam um ar de rusticidade de alto luxo, com tudo o que precisávamos para o perfeito conforto do corpo e da alma. Um conforto absoluto! Frutos do bosque e chocolates estavam delicadamente arrumados para nos receber nos ninhos de aconchego. Acordamos na madrugada do dia seguinte, bem agasalhados, para ver o incrível nascer do sol e a apresentação oficial dos maiores moais, as impressionantes estátuas que simbolizam os diversos reis que comandaram a grande ilha em meados de 700 d.C. até 1750. Estávamos emocionados com tamanha beleza no complexo de Ahu Tongariki. Emocionados de verdade. Depois um delicioso café da manhã, foi-nos oferecido esse paraíso. Delícias e mais delícias. Sentados em frente ao mar e contemplando tamanha beleza, agradecemos por vivenciar tal momento. De lá, partimos para conhecer o pueblo, ou melhor, o centrinho onde as pessoas da ilha vivem, fazem suas compras, encontram-se e divertem-se. Uma simplória cidade repleta de jovens vestidos de forma simples e descompromissada. Um local hippie chic. Um povo bonito. Rostos morenos com dentes muito brancos, corpos sarados, sensuais. Mais: um povo sorridente e feliz! Vivem do turismo e por isso se empenham em nos tratar de forma carinhosa e delicada. A ilha nada produz a não ser o artesanato, além da farta pesca. Passamos o dia caminhando pelo centro e pela orla, visitando os diversos moais ali adorados há séculos e séculos. Momentos nos diversos complexos de moais e seus artesãos. Acima, no restaurante Te Moana, especializado em comida Rapa Nui 79 viagem Garimpando com Marcelo Sampaio Crenças habitam as mentes locais sobre o porquê de tantos moais espalhados pela Ilha de Páscoa. O final de tarde é frio e um vento gelado bate em nossos rostos. Boa desculpa para bebericarmos taças e taças de vinhos deliciosos, chilenos naturalmente, e servidos de forma elegante no bar de nosso precioso lodge. O terceiro dia na ilha foi mágico também. Saímos após nosso café da manhã para caminhar pelas montanhas. Subimos, subimos e subimos. Realizamos grande esforço, mas foi demasiada compensadora a visão do Parque Ara O Te Moai, considerado a grande fábrica ancestral das famosas estátuas, que de lá eram transportadas apoiadas em troncos roliços até quilômetros e quilômetros de distância. Uma loucura! Subimos mais e mais e chegamos ao topo do vulcão ou cratera Rano Raraku, hoje inativo com um maravilhoso lago interno repleto de vida: peixes, árvores frutíferas e flores cintilantes, resultado do reflexo da água com o intenso sol. Baixamos a montanha e fomos convidados pelo Explora a conhecer o ritual das massagens da ilha. Óleos quentes, flores, aromas, tranquilidade e relaxamento total. Todos amamos e depois, leves, preparamo-nos para o jantar. Comemos deliciosamente bem – afinal, o lodge investe e arrasa no quesito gastronomia. Pescados frescos elaborados de formas exóticas acompanhados de muitas frutas e muitos legumes, ali mesmo cultivados. À noite, aguardava-nos uma deliciosa surpresa: um show de danças típicas e ancestrais chamado Kari Kari. Mulheres e homens, todos lindos e repletos de adornos e pinturas pelos corpos, entrelaçavam-se com leveza cheios de sensualidade. Um êxtase de suor e gingado.Uma delícia de ver, ouvir e sentir o clima tribal e intensamente colorido. No dia seguinte, saímos de barco pela manhã, costeando toda a ilha e suas ilhotas em barco de pescador. Sim, de pescador rapa nui.Nenhuma lancha potente, nenhum catamarã. Um barco com dois simpáticos pescadores locais conduzindo-nos com histórias e lendas da ilha. Um mar tranquilo. Um céu repleto de pássaros. Um mar repleto de imensas tartarugas. Peixes e mais peixes saltando. Cavernas encrustadas nas altas falésias. Um mar azul profundo, um tom indescritível. Após quase quatro horas desfrutando de vistas incríveis, voltamos ao píer de saída, onde um restaurante típico rapa nui chamado Te Moana aguardava-nos com um saborosíssimo ceviche de atum e um magnífico camarão com temperos locais. Claro, acompanhados de Pisco Sour! A tarde estava preparada para o grand finale: a visita ao povoado do Homem Pássaro em torno do grande vulcão ou cratera Orongo. Majestoso, lá estava ele. A maior força local resumida na grande cratera. Imenso, no ponto mais alto da ilha, poderoso e respeitado por todos, por sua força e sua capacidade destrutiva. As casas feitas de pedras a seu redor possuem pequenas entradas para que os habitantes se protegessem dos ataques de clãs vizinhos. Todos guerreiros. Ao lado do “Orongo”, onde morava o grande rei, acontecia também a grande competição anual do Homem Pássaro: guerreiros desciam as encostas superiores a 500 No destaque, Marcelo no bar do Lodge Explora. Acima, surfista rapa nui. À esquerda, passeio de barco pela costa da ilha. Nesta foto, o topo Cratera Orongo e vista do oceano Pacífico 80 Danças típicas com o grupo nativo Kari Kari metros e lançavam-se ao mar, em direção a uma ilhota vizinha chamada Motu Nui, onde vivem até hoje os Pássaros Sagrados, típicos albatrozes, porém maior que os que comumente vemos em praias pescando. Chegando a essa ilha, os guerreiros subiam os penhascos para alcançar os grandes ninhos e, ali, pegar o menor ovo possível. Prendiam esse ovo na cabeça com um tecido amarrado e voltavam nadando e depois escalando novamente a altíssima encosta. Aquele que chegasse com o menor ovo, e inteiro, e o entregasse ao rei, era considerado o grande guerreiro por sete anos. Recebia esse guerreiro como prêmio sete virgens para serem suas esposas e procriarem a melhor espécie rapa nui possível. Verdade ou lenda, o que importa é que tudo isso está retratado através de pinturas e desenhos nas pedras e penhascos locais.Uma beleza única. Um aprendizado. História levada a sério por um povo que tem suas crenças e preserva seu mundo e suas raízes. Esgotados de tanto caminhar, paramos para apreciar a vista das montanhas da ilha, repleta de cavalos selvagens. A ilha tem uma infinidade deles soltos por todo lado, de todas as cores, livres, galopando por todo lado. Voltamos ao nosso maravilhoso lodge e mergulhamos em sua piscina de água da nascente, quente e com jatos d’água típicos de um bem cuidado spa natural. Um bom vinho para brindar esses dias inesquecíveis na ilha em que eu jamais pensei pisar um dia – hoje, quero mais é celebrar e contar a todos: ah, como é esplendorosa e encantadora a Ilha da Páscoa, a ilha descoberta num domingo pascal pelo Ocidente, a exuberante Rapa Nui! Marcelo Sampaio no lobby do lodge Explora. À direita, ceviche com peixe típico da ilha 81 viagem Garimpando com Marcelo Sampaio Infinita vista do Atacama Aeroporto, caminho de volta a Santiago com um novo destino, também misterioso e inóspito: o Atacama chileno. Mais cinco horas até Santiago e duas horas e meia até Calama, uma cidadezinha perdida no meio desse imenso deserto que, desde a vista do avião, já produz suspiros. Após mais de uma hora por um caminho deslumbrante, entre rochas, montanhas e terras de tons diversos de vermelhos, chegamos à cidade de San Pedro de Atacama e ao surpreendente Lodge Explora Atacama. Herman Del Sol estava realmente inspirado ao criar algo tão leve, sofisticado e natural. Uma verdadeira loucura recheada de confortos. O complexo de piscinas faz qualquer queixo despencar. Seu desenho foi premiado internacionalmente. E o spa então? Simples e estupendo, dentro de uma antiga casa feita de barro com teto em palha. Música andina de fundo acalma quem busca relax nesse espaço perfeito. Tudo aqui é feito na medida da perfeição: gastronomia, passeios, gentilezas, décor, guias, staff, conforto, muito conforto e a 82 vista do grandioso vulcão Licancabur de nossos quartos justifica todas as excelentes classificações e honrarias destinadas a esse complexo de harmonias. Tomamos um banho bem quente, num chuveiro incrível de cobre. Um aroma delicioso do campo preenchia meu quarto com mantas macias e coloridas espalhadas. Chocolates, champagne, frutas, carinhos diversos, nessa incrível chegada. De cara conhecemos um incrível casal paulista: Luciana e Fernando Grinberg, advogada e empresário da gastronomia, respectivamente. Não nos largamos mais. Encontros especiais por esse mundo afora. Lugares como esses proporcionam novas e deliciosas amizades. Logo saímos para um passeio tranquilo e cheio de surpresas. Fomos a um local chamado Salar de Atacama, um complexo de águas salgadas resumido numa gigantesca lagoa de nome Chaxa, onde grupos e grupos de flamingos sobrevoavam imensas salinas e rochas de sais cristalizados. Lindíssimo. O pôr do sol foi estupendo – e os diversos tons de rosa refletidos nos cristais de sal impressionaram. Marcelo em frente a uma casa típica de barro local Os garimpeiros Fernando e Luciana Grinberg À esquerda, Ike escolhendo mantas tecidas com lã de vicunha. Acima, lhamas por todo o vilarejo. À direita, garimpando joias locais. Abaixo, sementes e raízes da ilha Pastel de choclo, prato típico chileno à base de milho e carnes Piscina Explora Atacama. Acima, artista plástica em San Pedro de Atacama. À direita,Marcelo em passeio pelo Vale de Guatin 83 viagem Garimpando com Marcelo Sampaio A noite chegou bem fria e ricamente estrelada. Logo os maravilhosos vinhos oferecidos no bar do lodge aquecem o corpo e harmonizam um jantar com cardápio equilibrado com sopas e surpreendentes pratos locais. O chef Martin Pizarro junta-se a nós e apresenta-nos uma farta variedade de ingredientes do Atacama: sementes, raízes, frutos e frutas locais. Esses dias prometem uma experiência única! O dia seguinte começa bem cedo, com uma incrível cavalgada pelo Vale de La Luna, seguido de montanhas e mais montanhas. Paisagens indescritíveis foram vistas, momentos fortes foram vividos. Um luxo para os olhos, um presente sensorial para jamais ser esquecido. Atravessamos riachos, diversas plantações. Atravessamos povoados e paramos finalmente, após quase duas horas, num oásis de árvores frutíferas e pequenas lagoas. Luxo natural, luxo puro. Almoçamos e fomos caminhar pelo centrinho de San Alucinante encontro com os gêiseres Empanadas deliciosas da Carmen, chef local Cavalgada pelo Vale de La Luna, Marcelo e Ike no Mar de Sal e o vilarejo de San Pedro de Atacama Pedro de Atacama e tivemos encontros especiais com artistas plásticos, músicos, artesãos, estilistas. Elementos rústicos, mas repletos de bom gosto e delicadeza. Muita harmonia nos processos criativos. Elegantemente natural. Compramos alguns presentes e voltamos ao nosso hotel para aproveitarmos a piscina e o entardecer, admirando o céu com uma linda lua que chegava acompanhada de infinitas estrelas. O dia seguinte foi uma prova de resistência física. Caminhamos quase oito quilômetros na exploração Punta del Inca por entre vales, montanhas e cachoeiras, 84 até chegarmos num local chamado Guatín, repleto de cactus imensos com idade média de 500 anos. Uma paisagem diferente de tudo o que já vi. Local onde os rios Puritama e Purifica se encontram. Preciso dizer mais? Cansados, sentamos por um longo período para admirar tamanha beleza. Brindamos com suco de frutos vermelhos, saboreamos damascos e figos secos e seguimos no caminho de retorno por mais ou menos duas horas. Estávamos impressionados com nossa capacidade física de interagir imensamente com a natureza local. Ficamos bastante satisfeitos com nós mesmos. Acima, entardecer na Lagoa Chaxa e gêiseres no complexo Tatio. Ao lado, banho em Termas de Puritama Aproveitamos a tarde para conhecer no vilarejo uma famosa cozinheira local: Carmem, simplesmente Carmem, assim ela se define. Vinda do sul do Chile, pesquisou o que existe de melhor na própria região, em termos de ingredientes gastronômicos, e mesclou seus conhecimentos como quituteira de mão cheia, proveniente da escola da vida: sua avó. Com novas ideias de uma verdadeira alquimista, Carmem recriou paladares únicos. Suas empanadas são estupendas, a começar pelas tradicionais, de carne com cebolas, passando pelas de queijo de cabra, até chegarmos às de peras ao vinho. Meu Deus! Comemos seu incrível pastel de choclo, um autêntico suflê chileno com milho doce da região e guizado de três carnes, porco, cordeiro e vaca, com muitos temperos, finalizado com canela. Um delírio, um banquete para qualquer homem deliciar-se com a vida. Passeamos um pouco mais e voltamos ao nosso lodge, pois nessa noite uma cozinha de fusões nos foi apresentada.Tendências internacionais e contemporâneas mescladas à tradicional gastronomia chilena. Imaginam? Espetacular! Dormimos muito cedo, pois no dia seguinte levantaríamos às 4h30 para irmos ao ponto mais alto do Atacama, a quase 5.000 metros de altura. Rodamos uma hora até chegarmos ao encontro dos incríveis gêiseres. A temperatura, às 6 horas da manhã, era de -10o C. Jatos e jatos de águas ferventes surgiam do solo e explodiam efusivamente para todo lado. Um espetáculo da natureza, um sonho, uma loucura. Caminhamos por entre caminhos esfumaçados no grande complexo de Tatio. Incrível. Ficamos curtindo aquele momento, agradecendo a imensa oportunidade ali vivida. Fomos aos poucos descendo e passando por pequenos vilarejos no meio das montanhas repletas de lhamas e de vicunhas. Soltas e tranquilas, circulavam entre pessoas sem esboçar qualquer medo. Lindas. Chegamos a um complexo de águas termais chamado Termas de Puritama, onde um banquete de mordomias e luxo esperava-nos: roupões, toalhas, champagne, salmão defumado, presunto de Parma, queijos e pães diversos. Que delícia, que luxo! Estava chegando ao fim nosso passeio por esse local diferente e repleto de surpresas. Bateu uma tristeza, um princípio de “quero mais”, um início de saudade. Foi no Atacama que vi uma das mais estreladas noites de minha vida. Por sinal, o Chile também é campeão nesse quesito. 85 viagem Garimpando com Marcelo Sampaio Parque das esculturas, em Santiago. Ao lado, loja de joias do hotel W Aeroporto – novamente para, aos poucos, voltarmos para casa. Antes, uma parada na elegante e espetacular capital Santiago. Ao chegar, fomos direto ao nosso hotel W. Adoro esse hotel e sua localização. Design. Além, claro, de seus serviços e seu apaixonante empório, localizado no subsolo, chamado Coquinaria. Adoro Santiago. Uma cidade moderna, incrivelmente limpa e com ótimos restaurantes, patisseries e cafés. Uma delícia de caminhar e admirar cada canto. Um complexo de lojas e entretenimentos foi inaugurado há pouco tempo. Além de marcas incríveis, também preços espetaculares. Vale visitar o Mall Costanera Center. Ficamos apenas dois dias na capital – e o destaque sempre está no simpático e boêmio bairro Bella Vista, com suas casinhas coloridas e lojinhas cheias de artesanatos e joias com pedras locais. Uma Vila Madalena paulistana, um Soho novaiorquino. Adoro almoçar no Azul Profundo, um simples e agradável restaurante de frutos do mar. Ah, diga-se de passagem, o Chile é campeão no quesito frutos do mar. Não deixem de saborear a gigantesca centolla no tradicional Mercado Central. Depois do almoço, claro, saborear o maravilhoso e único sorvete de figo na sorveteria Maestrale, na galeria Sorvete de figo na incrível Maestrale. À direita, restaurante Azul Profundo, no bairro de Bella Vista 86 Bella Vista. Imperdível! Um é pouco, são precisos dois, três, quatro para satisfazer. À noite, uma jornada gastronômica altamente alternativa: o restaurante Boragó. Imagine o que existe de mais excêntrico e inovador nos paladares e visuais. É lá. Bom? Deixo para você descobrir essa incrível e maluca experiência. Hora de fechar as malas, hora de se despedir. Pra terminar, um almoço muito local, no bárbaro El Mesón de La Patagonia, de meu amigo querido, o chef Rodrigo. Um autêntico cordeiro da Patagônia servido com excelência, no bairro afastado de Lo Barnechea. Enfim, foram dias incríveis, em lugares incríveis, acompanhado de pessoas incríveis. Momentos de boas risadas, momentos de descontração e felicidade. Uma jornada de aventuras e belezas, uma jornada de sonhos. Cada Garimpo tem sua particularidade e esse teve diversas: um Garimpo recheado de muita história e muitos mistérios, de forças inexplicáveis, da vida da terra, da vida do mar, da vida do homem, da vida do céu. Ficarão em nós as lembranças de estrelas que pareciam querer tocar-nos, estrelas que queriam falar e contar lendas e mais lendas, verdades e mais verdades, sonhos e mais sonhos. Jacqueline Dallal, à frente da Be Happy Viagens, busca em primeiro lugar a identidade de cada passageiro, criando um roteiro com alma única, com personalidade. Para cada destino traçado, a Be Happy Viagens proporciona uma experiência sensorial associada a alta qualidade, elegância e o máximo em conforto de alto luxo. Viajar com a Be Happy Viagens é ter a certeza de que surpreendentes momentos virão, é ter a certeza de que um grande sonho está prestes a acontecer! www.behappyviagens.com.br [email protected] FONE: + 55 11 5041 1243 Instagram: behappyhoneymoon Facebook:BeHappyViagensOficial Twitter: behappyviagens APOIO: Jacqueline Dallal, proprietária da Be Happy Viagens www.explora.com contato: [email protected] Tel.: + 55 11 3805.3726 / 99634.8684 Marcelo Sampaio www.garimpando.blog.br www.marcelosampaio.com 55 11 3021.0116 Ike Levy fotografia www.ikelevy.com.br www.fotografilhos.com 55 11 99244.0555 Daniela Macek Assessoria em Eventos www.danielamacek.com.br 55 11 3644.3602 87