1980_Estudos acerca do Sistema Brasileiro de Telecomunicações

Transcrição

1980_Estudos acerca do Sistema Brasileiro de Telecomunicações
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I. ORMAÇÃO N9 062 /53/AC/80
1 3 N 0 V 1980
DATA
ASSUNTO
ORIGEM
DIFUSÃO ►
ANEXOS
•
SISTEMA BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕ'-3 POR SA
TÉLITES (EBTIL.
AC/SNI (PRG 21.,756/80)
CH SNI - DSI/SEPLA
OS CONSTANTES DO ITEM 5.
1. AMBIENTAÇÃO
O Ministério das Comunicações, através da TELE
COMUNICAÇÕES BRASILEIRAS S/A (TELEBRAS), vem desenvolvendo
um
projeto destinado à implantação de um sistema de satêlite domes
tico, denominado SISTEMA BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES POR SATE
LITES (SBTS).
Este projeto insere-se no esforço de dotar
o
BRASIL com meios adequados de telecomunicações, visando a ci)ntri
buir para a integração de quase 4 mil municípios espalhados pelo
território nacional, com êniase para as regiões Amazônica e Cen
tro-Oeste, além de melhorar e ampliar o sistema de comunicações
já implantado.
Aprovado em Abr 76, ainda no mesmo ano os es
tudos efetuados permitiram que o projeto chegasse à fase de concor
rència in;:ernacional. Todavia, em face do agravamento da
situa
ção econômica mundial, o Presidente da Repú'dica determinou a in
terrupçã,3 da concorrência e transferiu para a atual
administra
ção a decisão sobre o assunto.
Atualmente, o BRASIL é c 49 usuário da INTERNA
(=NAL TELECOMUNICATIONS SATELITE ORGANIZATION (INTELSAT), tanto
no campo internacional como no doméstico, o que permitiu, inclu
sive, a integração da Amazônia pelas telecomunicaçOes.
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(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9 062 /53/AC/80
FLS 02)
O Pais conta, hoje, com 20 estações
terrenas
de satélite, via INTELSAT, em operação e em implantação. Gastará
com o aluguel de "transponders" (unidades repetidoras de um sate
lite de telecomunillações), em 1981, US$ 4 milhões,
importância
que tenderá a crescer nos anos seguintes, em face do aumento do
tráfego e do número de estações terrenas.
2. FATORES QUE RECOMENDAM A IMPLANTAÇÃO DO SBTS
O Ministério das Comunicações (MC) aponta como
condicionante decisiva, para a implantação do SBTS, a necessida
de de ocupação, pelo BRASIL, do espaço orbital, antecedendo-se a
outros países, uma vez que não há direito assegurado, sendo o pri
vilégio do primeiro a ocupá-lo.
Observa, ainda, que o satélite de
comunica
ções, por imposição técnica, necessita ser geoestacionário (órbi
ta situada no plano do equador, com sentido e velocidade orbital
igual "à da rotação da terra), fator limitativo da
quantidade
desses satélites no espaço.
Conseqüentemente, aquele Ministério
enfatiza
a urgenej..a deoBRASIL localizar o seu satélite no arco compreendi
do ente 609 e 709 da órbita, cuja pretensão já está sendo mani
festada, também, pelo consórcio INTELSAT (Anexo A).
O Ministério das Comunicações justifica a reto
mada do projeto, baseando-se, principalmente, além do acima con
siderado, nos seguintes aspectos:
- o sistema de satélites apresenta alto
de confiabilidade e segurança, haja
que, para as dimensões territoriais do
grau
vista
BRA
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seqüenciais interdependentes de repetidoras
de microondas, apresenta grande vulnerabili
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(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9 062/53/AC/80
FLS 03)
- o sistema doméstico de comunicação por sate
lite poderá ser utilizado para fins
milita
res, prestando-se, também, a múltiplas e va
riadas aplicações. No sistema INTELSAT,
o
uso de canais limita-se ao serviço
público
de telecomunicações e à repetição de televi
são;
- há indefinições, por parte da INTELSAT, quan
to à política de aluguel de "transponders".0
número de países que estão alugando esse ti
po de serv ço, para suas comunicações, é ca
da vez maior, o que implicará, certamente, a
redução das disponibilidades futuras e conse
qüente aumento de preços;
- a constante evolução tecnológica desses sate
lites situa-os, atualmente, numa faixa
de
maior cc-fiabilidade, flexibilidade, capaci
dade e de custos mais baixos do que os
de
anos passados; e
o BRASIL dispõe, hoje, de experiência
pró
pria vm comunicação pLr satélite. O
Centro
de Pesquisas e Desenvolvimento da
TELEBRÃS
realiza um programa de desenvolvimento de es
tações terrenas, com vistas à sua industria
lização, o que garantirá o suprimento das ne
cessidades de implantação.
3. INVESTIMENTOS
Os investimentos para a implantação de um seq
mento espacial próprio, constituido de 3 satélites (2 em órbita
e 1 de reserva em terra), são estimados em US$ 80 milhões, finan
ciados com razoáveis prazos de carência e amortização, com dosem
bolso mínimo em moeda estrangeira, no biênio 1981/82.
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(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9 062/53/AC/80
FLS
04)
Secundo estudos realizados por técnicos do se
tor, os recursos exisidos não serão significativamente superiçres aos dispêndios previstos/com o aluguel dos "transponders"
cujas despesas pode.cão_passar de US$ 4 milhões em 1981,-para US$
7 milhões em 1985 e US$ 11,7 milhões em 1990.
Destarte, a EMBRATEL incluiu,no seu orçamento
para 1981, a importãncia destinada ao SBTS,de Cr$ 21.552.000,00,
embutida a \ari-ção cambial média, já ultrapassada, de 47,8% pa
ra o próximo ano. Tal importãncia está implícita no item 02 -"Te
lefonia IU Implantação" - do documento "Detalhamento do
Valor
Econômico dos Investimentos", que totaliza Cr$ 39.304.300,00 (Are
xo B) .
4. CONCLUSÃO
As razões de ordem estratégica evidenciam
o
alto interesse nacional, na implantação do SBTS, em face do ris
codeoBRASIL perder a oportunidade de ocupar o arco de
órbita
que lhe interessa.
Justificam a passagem do estágio atual, de uso
de "transponders" alugados para a implementação do projeto
do
sistema doméstico de satélites, a eficãcia operacional,
basica
mente consubstanciada na maior segurança, confiabilidade dos ser
viços e flexibilidade de sua expansão.
Há que se considerar, ainda, que este é o tini
co meio de transmissão capaz de suprir, em curto prazo, com qua
lidade e confiabilidade, a Região Amazônica.
Desse modo, o Ministério das Comunicações coa
siderou inadiável a implantação do citado sistema. Já aprovou a
proposta orçamentária da EMBRATEL e encaminhou-a, para estudo e_
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tais (SEST). A este órgão, em última análise, caberá, considerar
do a prioridade dos fatores alinhados, manter inalterada a desti
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(CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9 062/53/AC/80
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FLS 05)
nação de recursos para este projeto.
5. ANEXOS
A - CÓPIA DO QUADRO EVOLUTIVO DE OCUPAÇÃO DE
POSIÇÕES ORBITAIS POR OUTRAS
ADMINISTRA
ÇõES.
B - CÓPIA DO ORÇAMENTO DA EMBRATEL.
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SBTS
Os anexos apresentam um quadro evolutivo de ocupação de posições ori4tais, indicando que, após 1983, as
posições de 609W, 659W e 709W pleiteadas pelo BRASIL, se
não efetivamente notificadas, serão utilizadas por outras
administrações.
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-Al E-INTERNACIONAL SOMA VÁ
___A_RECEITA.505_SISTEMAS4ACION
_RIOS SERVIÇOS QUE POSSUEM UNIDADE FÍSICA DE MEDIDAS PI/
PAIAS, ENTRETANTO. A .INFORmAÇÃO REFERENTE AOS DADOS rIsiIr-COS.1,ESPECIFICA. DE_TELEFONIA (NACIONAL_EINTERNACIONAI:3
--POR SER_Q_SERVIÇO_MAIS_SIGNIFICATIMO DE_AMBOS_QS__S/STE
^EMAS,___ _ _
.
.
TAMBÉM QUE,
.. COMRELAÇXO-A0S--15-AbbrFláíCbS ESCLARECEMOS
A UNIDADE CONVENCIONALDE TARIFAÇAO_É .0 MINUTO E É TAM
A.NO,CASO DE__
ANAS,ESTATISTICAS DA EPRES
28CM_A.UTI£IZAD
F TELEFQNIA_INTERNACIONAi, ACRESCENTAMOS QUE:
__.- --_- .-_ --- ----- .--------_----- _
_.1.284_!n_21...313..20Q_MINVTOS_2_10,_422,A.11.CHAMADAS
C
1211 •.
95.400.000 MINUTOS ... 13.628.571 CHAMADAS
__QUE_IliDLCAM_GLTBÁZEWL.W.__RECERÇÃO_E_MANSMIS57+0,
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......_...
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PRESt0i. NVA DA RENA:XÁ
Pt ( V.1:911:
DETALHPMENTO
DE
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/ 1/41
CÁLCULO
-I
I
felwal$11
1
EMBRATEL
PUBRICA.DE AQUISIÇÕES FINANCIADAS PARA O ANO DE 1980,
-SEGUNDO ESTIMATIVAS MAIS REALISTAS PODERÁ
UM DESVIO EM RELAÇ7t0 AO LIMITO DE CR$ 1.:379,3 MILW5CS,
•
--APROVADO PELA CT. 202P/028/369/80 DE 14/03/80, EM ruN.
—_—_ÇÃO DO SEGUINTE: . _
-A TAXA DO DUAR UTILIZADA PARA AQUELA PREVISÃO. _FOI
DEI
Dr 1 USS - CR$ 51,79, CONTRA A PREVISÃO ATUAL
1 US$ +. CR$ 60,80 PARA :EZEMBRO DE 1980.
- ATRAVÉS DO AVISO N9 395/80 DE 14/05/80, ENVIADO A0i4
MINICOA, A.SEPLAN RECONHECEU A PRIORIDADE PARA
OS".
PROJETOS DOS CABOS SUáMAR1NoS ÚRUS e ATLANTIZ
VISTAS A CONTRATAÇÃO DE CREDITO EXTERNO NO VALOR . DE
US$ 81.244 MIL PARA O TRIENI01980/82. ESTES.
RECUR!
WS, RELATIVAMENTE A AQUISICÃO.DE BENS E SERVIÇOS NU.
--------EXTERIOR FORAM DISTRIBUÍDOS DA SEGUINTE MANEIRA:.
. 1980 USS
1981 USS
1982. US$
TOTAL.US$
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1
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26.629 MIL
31.874 MIL
22.74L MIL
81.244.MIL
SENDO QUE PARA 1980, US$ 23.745 MIL USTINPDOS PARA
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C CABO. BRUS E ps$__2.875.MIL PARA O CA)
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RA OS DEMAIS ANOS, OS RECURSOS ESTÃO
TEGRALMENTE PARA O CABO ATLANTIS.
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S. N
AGFNCiA CENTRAL
AC/SNI
FICHA DE DISTRIBUIÇÃO E PROCESSAMENTO DE
DS,f1152_.1"“ü
PROTOCOLO
10,1E3888
1. CARACTERIZAÇÃO DO DOCUMENTO
ORIGEM:
DSI/Ye
CLASSIF:
INFXO
TIPO:
CONF •
N9
596
20 L'ut
DATA
81
80
REF:
Cópia de T1x de 16/09/80 do Pree da TELEMÁS(04.fle)
ANEXOS:
UTILIZAÇXO DE FREQUÊNCIAS E DA dRBITA DE SATÉLITES GEOESTACIOASSUNTO:
NÁRIOS PELO SISTEMA BRASILEIRO DE TELECOMUNICAOES POR SATÉLITE.
(B)
2.
)ISTRIBUIÇÃO INICIAL
E-1
COPIAS
1
1
FOR I GINA L
CHEFE DO SNI
1
CHEFE DA AC/SNI
.1
CHEFE DO GAB!SNI
1
1
x:
yi '' I:
1 CHEFE GAB/AC
ale SC-2
1
1 SE--07
1 D'ADM
J SC- 1
1
1
1
1 SE .-08
1 SE-09
1
1 SC-3
1 SC-4
....
OUTROS DESTINATÁRIOS
3. ORIENTAÇÃO
TOMAR
CONHECIMENTO
RE
LISTRAR
FALAR
COM A CHEFIA
INTEGRAR ARO UI VAR
ORDENS PARTICULARES :
RE SPONSÁVE1.:
5.
PRO
CESSAR
DIFUNDIR PARA
MONTAR INFAO PARA.
4.
APROFUNDAR
LO PREENCHIMENTO DA FICHA
PROVIDENCIAS :
r
CONFIDENCIAL 013888
81
MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕES
DIVISÃO DE SEGURANÇA E INFORMA
INFORMAÇÃO N.°
/80
1
SSICl/DSIMC-
C217ge
DATA
ASSUNTO
ORIGEM
21CUT30
PROTOCOLO
• UTILIZAÇÃO DE FREQUÊNCIAS E DA ORBITA DE SATÉLITES
GEOESTACIONARIOS PELO SISTEMA BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES POR SATÉLITE.
•
_
_ _
REFERÊNCIA
DIF ANTERIOR :
DIFUSÃO ATUAL : AC/SNI
Cópia de Telex de 16/09/80, do Presidente da TELEBRAS.
ANEXO
(04 fls.)
1.
Convem assinalar a situação em que se encontra a ADMINISTRAÇÃO BRASILEIRA DO SETOR DE TELECOMUNICAÇÕES, tendo em vista seu
anterior envolvimento no processo de coordenação, notificação e registro junto ã JUNTA INTERNACIONAL DE REGISTRO DE FREQUÊNCIAS (IFRB), de
consignações de frequências para o SISTEMA BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES POR SATÉLITE
(SBTS).
rf5
K•J
A evolução da ocuoifao de novas posições na Orbita de
satélites geoestacionArios, coápenfase especial para o ARCO DA ORBITA
DE INTERESSE PARA O SBTS, poriferentes países, poderã fazer com que
o BRASIL venha a ter sérias dificuldades para ocupação da órbita, bem
como utilização de determinada faixa de frequência, quando vier a dispor de segmento espacial próprio.
Segundo o artigo n9 13 do Regulamento de Radiocomunicações da UNIÃO INTERNACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES (UIT), qualquer solicitação de frequência para utilizarão em transmissão ou recepção de '
uma estação terrena ou espacial, deve ser notificada à IFRB. Tal notificação é sempre feita quando:
a. a utilização daquela frequência puder causar interferência prejudicial aos serviços de outra'administração;
b. a frequência for utilizada para radiocomunicações
internacionais;
c. a obtenção de reconhecimento e proteção internacionais seja desejada para aquela utilização.
Antes, porJm, que essa notificação seja feita A IFPB,
CONFIDENCi.
'2ffiNcib8 1
CP ,/ tGü PUBLICO FEOEB AL
CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9
-/80/DSI/MC/SICI-AS/3
(Fls. 02)
o artigo 11 do citado Regulamento determina que a utilização de consignações deverá ser coordenada pela administração proprietária das
estações com qualquer outra administração que tiver sistemas terrestres e/ou espaciais operando nas mesmas faixas de frequência em que
a primeira administração deseja operar sua rede e que poderiam
ser
afetadas por aquela utilização.
3.
A coordenação é baseada em uma série de informações
à
IFRB, contendo as caracreristicas da rede que se deseja implantar.
Tal envio, segundo o artigo 11, deve ser feito com antecedência de
até 5 (cinco) anos antes da entrada em operação da nova rede por satélite.
Sinteticamente, devem ser seguidas as seguintes etapas, prescritas pelo Regulamento da UIT:
a. publicação avançada das características da nova rede
por satélite;
cojb
b. coordelação das cliMignações desejadas com
sistemas
passíveis de sq01 afetados;
c. notificação dAbconsignações à IFRB;
d. registro das consignações pela IFRB, no Registro Mestre Internacional de Frequências.
É a seguinte a posição atua' do processo de coordenação,
4.
.notificação e registro do SBTS:
a. a primeira publicação avançada sobre o SBTS foi feita
pela Seção Especial SPA-AA/81/1180, da Circular Semanal da IFRB, datada de 16/09/75. Nesta publicação previa-se o inicio da operação do sistema para o final de
1978;
b. a partir da primeira publicação a Administração do BRASIL entrou em processo de consultas bilaterais, que devem, sempre, anteceder à solicitação formal A coordenação, com as Administrações dos EUA (devido aos sistemas
domésticos americanos e ao INTELSAT) e da COLOMBIA (devido ao SATCOL).
Como resultado do processo realizado com a COLÔMBIA a
Administração J- BRASIL concordou em modificar duas de
suas posições orbitais, anteriormente previstas, para
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
013888
SéPVIÇO PUBLICO FEDERAL
CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇT,0 N9
81
/80/DSI/MC/SICI-AS/3
(Fls. 133) -
609W, 659W e 70ÇW.
Ainda JOMO resultado desse processo, a nova data prevista para entrada em operação do SBTS, notificada
IFRB, ficou sendo o primeiro semestre de 1983;
c. Após esses processos, o próximo passa estabelecido pelo
Regulamento da UIT seria o então pedido formal da Coordenação do SBTS com aqueles sistemas com os quais
tinham sido efetuados consultas prévias. Assim, em atendimento à orientação contida no Ofício n9 1150/77-GM,
de 15/06/77, do Ministério das Comunicações enviado à
TELEBRAS, as informações necessárias para que fosse iniciado este novo processo foram encaminhadas à Secretaria de Assuntos Internacionais da Secretaria Geral do
MC (SAI/SG/MC', por intermédio da CT SAT-012/78, de 17
Ago 78. Nesta carta era ksmbrado que uma futura retomada do projeto do SBT 5Nrovavelmente, seria baseada
em novas caracteristO de sistema, diferentes daquelas até então util‘tpdas, o que tornaria necessário o
cancelamentc das medidas já tomadas e o inicio de um
novo processo à IFRB. De acrescentar, ainda, que a continuação do mesmo processo, já iniciado, tornar-se-ia
cada vez mais difícil, após a suspensão do mesmo,
em
1977, uma vez que, cada novo passo nos procedimentos de
coordenação, notificação e registro, tornar-se-tam necessárias informações detalhadas de projeto, que só poderiam ser definidas por intermédio k..2 sua efetiva continuação,
d. Outro aspecto delicado da continuação desse processo seria a dificuldade de mantê-lo com seriedade, a nível in
ternacionai, com prejuízos consequentes para a Imagem
da Administração Brasileira, caso fosse dado prosseguimento a um processo baseado em um sistema que havia sido por ela suspenso,. Em vista de tais aspectos, a Administração Brasileira não chegou a solicitar a entrada
em coordenação formal com as outras administrações. Caso fosse agora des,.,jado retomar o projeto do SBTS, se-
C.., C,
r i L1ENCIAL
U.S
%Abro. ah •
CC)r.rb
o
SERVIÇU FORLICO FEDERAL
CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9
81
•
.
/80/DSI/MC/SICI-AS/3
ria necessário recomk
os processos de consultas pré-
vias, baseados em nc
informações correspondentes às
características do rio sistema.
Tais informações, após definidas, deveriam ser enviadas
à IFRB para publicação em Seção Especial, na qual seria
mencionado que as características anteriores haviam sido
canceladas e que se prete:lia iniciar um novo processo.
e. De salientar que, segu: lo o Regulamento da UIT, a prioridade para utilização de certas consignações de frequén
cias e de posições orbitais pleiteadas é obtida apenas
quando uma administração efetua a solicitação de coordenação formal.
f. Assim sendo, a ADMINISTRAÇÃO BRASILEIRA NÃO DISPÕE DE
QUALQUER DIREITO ADQUI fitp COM RELAÇÃO AS POSIÇÕES DE
IORMENTE DESEJADAS, AS QUAIS PO609W, 659W e 709W, A N
DERÃO SER USADAS POQUALQUER OUTRA ADMINISTRAÇÃO QUE
AS DESEJE UTILIZA5E CHEGUE PRIMEIRO A SOLICITAÇÃO DE '
COORDENAÇÃO FORMAL.
Conforme ficou expresso na letra "f" acima, a Administração
5.
Brasileira não dispõe de qualquer direito adquirido junto à IFRB.
Entretanto, nota-se o surgimento de novas redes que, não
podendo ter seus satélites em posições situadas em arco de órbita
já
ddnsamente povoado, começam a ocupar posições próximas às designadas pelo BRASIL, com especial destaque para a possibilidade de ocorrerem restrições operacionais com o INTELSAT.
Em face disso, o BRASIL terá que enfrentar e superar mais
6.
as seguintes dificuldades:
a. necessidade de anulações de todas as medidas anteriorque
mente tomadas junto à IFRB. Ocorre, entretanto,
para o reinicio desses procedimentos são indispensáveis
informações detalhadas de projeto, que somente poderão
ser fornecidas durante a efetiva execução do próprio pro
jeto;
b. obtenção de novos procedimentos de consultas prévias, '
não só com administra78es anteriormente contatadas, co-
CONFiDENCIAL
4,
CONtrçyfiãNCI,81_
StPVIÇO PÚBLICO FEDERAL
CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9
/80/DSI/MC/SICI-AS/3
4.4
4- 1.1e1,J
(Fls. 05)
mo 'cambem com outras que agora já possuem sistemas formalmente notificados.
7.
Sobre a evolução da ocupação de trechos de órbita de inte-
resse do BRASIL, no sentido de que o projeto do SBTS deve ser retomado
com o objetivo de o sistema passar a operar no mais curto prazo possível, são acrescidos, ainda, de forma global, os aspectos fundamentais
a seguir, de ordem Econômica, Social e de Segurança Nacional, que justificam a retomada do mencionado sistema:
a. as múltiplas e variadas aplicações a que um sistema
doméstico de comunicações por satélite se presta;
b. as incertezas associadas à futura politica do INTELSAT;
c. o potencial do mercado brasileiro;
d. as vantagens operacionais e estratégicas que redundarão da implantação dee4 sistema;
e. a capacidade do se Vne telecomunicações em absorver
os seus custos oN4,. ao comparáveis aos de outros projetos do setor;
f. comunicações para a Segurança Nacional;
g. as possioil.dades de utilização do Sistema por entidades governamentais, tal como a rede DACTA da Aeronáutica, hoje restrita, que poderá ser estendida para cobertura de todo o território brasileiro.
8.
A atual rede de estações terrenas em implantação pela EM-
BRATEL é composta de 20 estações. Existem, ainda, cerca de 14 outras
localidades na Região Amazônica, para as quais as empresas estaduais de
telecomunicações já manifestaram interesse em ter o seu atendimento via
satélite. O número de estações terrenas tem crescido continuamente des
de que a EMBRATEL, em 1974, começou a implantar o sistema doméstico uti
lizando facilidades alugadas do INTELSAT.
As estações terrenas projetadas para operar com os satélites do INTELSAT exigem maiores investimentos e são de maiores dimensões
do que as estações terrenas projetadas para operar com satélites especialmente construidos para o uso doméstico. Além disso, a utilização
de satélites do INTELSAT impede o uso de estações ainda menores as quais são normalmente utilizadas com satélites domésticos para a prestação
de diferentes serviços.
CONFIDENCli._
013888
SERVIU, PUBLICO FEDERAL
CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9
81
/80/DSI/MC/SICI -AS/3
(Fls. 06)
Os custos do aluguel das atuais facilidades do INTELSAT,
têm aumentado com o crescimento da rede de estações domésticas. Para
1981 prevê-se um desembolso de US$ 4 milhões.
Em 1985, apenas com a atual rede de estações estaria EMBRATEL desembolsando US$5,8 milhões.
O INTELSAT não definiu a sua politica a longo prazo com relação ao aluguel de facilidades para o serviço doméstico. Ao
mesmo
tempo é cada vez maior o número de países que estão alugando facilidades do INTELSAT para suas comunicações domésticas. Não há como se garantir, no momento, que o BRASIL poderá dispor, no instante que necessitar, das facilidades do INTELSAT para seu uso doméstico. Consequentemente, o planejamento do serviço fica muito difícil.
As vantagens que serão obtidas com a implantação de um seg9.
mento espacial próprio do BRASIL solas e significativas, podendose citar entre outras as seguintes
a. de imediato, torOose possível interligar quaisquer r,ontos do território nacional, independentemente das distáncias e/ou barreiras naturais que o separem;
b. há possibilidade de se desenvolvei uma ampla gama de novos serviços, aléS de facilitar a interiorização dos
atuais serviços públicos.
c. dentre os novos serviços públicos que podem ser desenvolvidos e que para alguns já existem claras demonstrações
da sua necessidade, mencionam-se os seguintes:
- distribuição de programas de rádio e TV;
- formação de redes privativas para entidades com várias
instalações em locais de difícil acesso ou remotos;
- entroncamento para estações de telefonia rural;
- transmis3Oes de dados de faixa larga;
- comunicaEas para plataformas de petróleo, etc.
d. diferentes entidades e agencias do Governo podem imediatamente se beneficiar e utilizar do sistema doméstico, '
como por exemplo: a rede DACTA do Ministério da Aeronáutica pode ser estendida para a cobertura de todo o Pais;
comunicações para a Segurança Nacional, principalmente,
CONFIDENCIAL
C'
D g8W A L. 81
SEFIVIÇu PÚBLICO FEDERAL
CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9
/80/D S I /MC/S I C I -AS /3
L (Fls. 07)
para as unidades militares localizadas em pontos remotos de fronteiras; atendimento de necessidades de comunicações temporárias em frentes de obras, como construções de barragens, estradas, prospecção de petróleo,
etc.;
e. haverá possibilidade de uma maior distribuição, através
de sistemas de comunicações, de serviços tipicamente sociais, tais como: educação, saúde pública e situações
de emergência;
outros
serviços ainda em fase de desenvolvimento, mas
f.
serão fortemente
com sua potencialidade já avaliada,
beneficiados por um sistema doméstico de comunicações
por satélite, que são:
teleconferência, sensoreamento remoto, correio eletrónico, etc.
ejb
k N,
A órbita de satélitasIkeoestacionários é um recurso natu-
9.
ral limitado. O número de s*mas de comunicações em implantação e
planejados para operar no começo da década de 1980 está ceastantemente
crescendo. O arco da órbita que interessa o BRASIL é também do interesse de outros países do continente americano e de entidades internacionais como o INTE:'AT.
A implantação de um sistema doméstico demanda aproximadamente 5 anos. Com o crescimento que se está registrando na rede de estações terrenas, adiar a implantação do segmento espacial próprio conduzirá a custos maiores com o aluguel de facilidades do INTELSAT, além
de não se esta- obtendo o mesmo custo/benefício que seria obtido com '
um satélite próprio.
Os custos para implantação do segmento espacial próprio '
são comparáveis aos de outros projetos do setor de telecomunicações. A
sua implantação pode ser feita com recursos próprios do setor, sem necessidade de recursos do Governo Federal.
Os investimentos para implantação de um segmento espacial
são da ordem de US$80 milhões. Esses valores são passíveis de serem
parcialmente compensados por exportações de produtos brasileiros, além
de serem normalmente financiados. A amortização do investimento se
faz, normalmente, num prazo de 10 anos.
WENCI
013888
CONE 1DENCIAL
81
/V
SrPVICO PÚBLICO FEDERAL
CONTINUAÇÃO DA INFORNii'.ÇÃO N9
»
780/DSI/MC/S:.CI-AS/3 '• .4rfsd .tg/ Ob)
A não existência de um sistema doméstico próprio fará com
que as necessidades de diferentes usuários tenham que ser atendidas '
através de sistemas alternativos de comunicações, os quais no seu agregado, conduzirão a custos muito maiores do que o que seria necessário
para a implantação de um segmento espacial próprio. Para demonstrar '
tal afirmativa dá-se como exemplo a distribuição de televisão para todo o BRASIL.
A tecnologia dos equipamentos das estações terrenas está
sendc amplamente dominada atre:‘és dos desenvolvimentos em execução pelo Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da TELEBRAS. Nos próximos '
anos parte substancial dos equipamentos de uma estação terrena já estará sendo produzida no BRASIL.
A década de 80 registrará um crescimento sem precedentes '
nas telecomunicações por satélite,
rados juntamente com os que estão
ovos serviços que já são exploe
o desenvolvidos, alterarão signi-
ficativamente a capacidade de coNpRicação, tornando-a mais rápida e eco
ÇS
nOmica.
O SBTS e os Objetivos Nacionais Permanentes (ONP). Junta10.
mente com a comunicação de dados c SBTS divide, no momento, as atenções maiores da Empresa, porque somente um sistema de comunicações por
satélite poderá proporcionar a plena realização do potencial da Informática.
A rigor, a EMBRATEL já dispõe de um sistema doméstico, mediante o aluguel de "transponders" do INTELSAT IV-A, utilizado para comunicações
na Amazónia, cujo sistema de tropodifusão já não atende ao tráfego '
crescente. O atual custo do aluguel de "transponders", em principio,
não evidencia a necessidade de se manter um sistema próprio. Este último, entretanto, se recomenda não só pelas razões já analisadas no '
Paz
item 9 acima, como também, principalmente, pelo Progresso, pela
à
Social (benefícios), pela Integração Nacional e pela contribuição
manutenção da Integridade Territorial do Pais. Tais aspectos se constituem nos componentes básicos dos Objetivos Nacionais Permanentes
(ONP), por intermédio dos quais o Pais concentra a cristalização de
seus interesses e aspirações, características de sua evolução sóciocultural.
A reativação do SBTS diminuirá o risco de que o Pais dei11.
separa
xe passar a oportunidade de vencer o hiato tecnológico que o
C'ON'FIDENCIA,
.
013888
81
CONFIDENCIAL
5EP
PUBLICO
AL
CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9
/80/DSI/MC/SICI-AS/3
O )
do Grupo das nações desenvolvidas. As atuais dificuldades, que carecem de respostas rápidas e adequadas, constituem-se num desafio que
deve ser ,envido, sob pena de consequências negativas não desejáveis
nos campos Político, Económico e Social.
Operacionalmente, o SbTS permitirá que as telecomunicações
alcancem dirttamente qualquer localidade em particular, desvinculandoas do acesso :sequencial ao longo de uma rota fixa, características das
rotas terrestres. Assim, torna-se possível a utilização do satélite
como eventual rota alternativa de troncos terrestres, proporcionando o
aumento da confiabilidade e seguran'a dos sistemas de telecomunicações.
12.
O anexo é constituído de copia do Telex de 16/09/80, de '
Presidente da TELEBRAS ao Gabinete do Ministro das Comunicações, con-
,5
tendo "Subsídios para a implantação do SISTEMA BRASILEIRO DE TELECOMUNICAÇÕES POR SATÉLITE (SBTS)".
Tais subsídios, que aao sendo analisados no presente estudo, merecem destaque os iteiç a alínea "c" do mencionado Telex:
"3) Em diferentelhoportunidades a EMBRATEL ressaltou a criticidade da ocupação das posições orbitais no arco de
interesse do BRASIL.
4) O problema, hoje, tornou-sé mais crítico. É que o INTELSAT 1 1.aneja ampliar a oferta de satélite e repetidores para uso doméstico de países interessados e para '
isso pretende colocar um satélite em posição orbital '
próxima às posições notificadas pelo BRASIL para o seu
sistema doméstico.
Caso o INTELSAT coloque um satélite nesta posição surgirão problemas de coordenação deste satélite com os
futuros satélites do SBTS.
5)Os planos do INTELSAT estão a exigir uma imediata decisão sobre a implantação do SBTS".
Os interesses do INTELSAT situam-se nas posições entre
13.
I9W a 559W com posição de reserva. para 529W.
Há ainda, a destacar, que o INTELSAT tenciona pedir registro formal ao
"International Frequency Registration Board (IFRB)" da UIT, inclusive,
porque já conta com o interesse conjunto do MÉXICO e CANADÁ, que pretendem ocupar a posição 359W até 1982.
IDENCIhL
013888
81
CONFIDENCIA
.
SER'Iço PUBLICO I EDERAL
CONTINUAÇÃO DA INFORMAÇÃO N9
/80/DSI/MC/SICI-AS/3
4,F14. 10)
,
A evolução e o adensam .to de trechos de órbita geoestacionãria próximos de posições pretendidas pelo BRASIL torna crítica a
tomada de decisão pelo Governo Brasilniro, de implantar o SBTS. Paralelamente, no plano técnico, aumentipo risco de que um processo de coordenação formal resulte de reqOçOes cneracionais entre o INTELSAT e
o SBTS, dada a pequena separaR!e angular de apenas 59 entre ambos: o
primeiro ocupando posições entre 19 e 559W e o segundo, entre 609 e
709W.
11
o
CONFWENCIAL.
013888
81
0916.1800
p1115CMNCO BR
333TXINTB BR.N
11,56wico BR
•
URGENTE
CORONEL BANDEIRA DE MELLO (GABINETE DO MINISTRO)
'1INISTERIO DAS COMUNICACOES
BRASILIA.DF
CONFORME P:TERMINACAO DO EXMO. SR. MINISTRO DAS COMUNICACOES ABAIXO,
TRANSMITO SUBSIDIOS SOBRE A IMPLANTACAO DO SISTEMA BRASILEIRO DE
TELECOMUNICACOES POR SATELITE PARA INCLUSAO NO PROXIMO DESPACHO COM
EXMO. SR. FRESIDENTE DA REPUBLICA:
. _ jUSTIFICATIVA PARA O SISTEMA BRASILEIRO DE TELECOMUNICACOES
POR SATELITE (SBTS)
A) NECESSIDADE
1) EH O UNICO MEIO DE TRANSMISSAO CAPAZ DE ATENDER EM PNAZO CURTO
COM QUALIDADE E CONFIABILIDADE A REGIA() AMAZONICA, ATENDENDO
SITUACOES COMO: SERRA PELADA (MARABA), CARAJAS, TUCURUI, SINOP,
ALTA FLORESTA, FUTUROS PROJETOS EIDROELETRICOS E OUTROS
3
2) EH UM SISTEMA QUE ALEM DE SE CONSTITUIR EM MEIO ALTERNATIVO
DE TELECOMUNICACOES EH INTRINSECAMENTE MAIS SEGURO QUE O DE
MICRO-ONDAS TERRESTRES, CAPAZ DE PERMITIR O PRONTO ATENDIMENTO
E RESTAURACAO DAS COMUNICACOES EM SITUACOES DE EMERGENCIA
(SABOTAGEM).
•
•
3) EH CAPAZ DE EM CURTO PRAZO, ESTABELECER COMUNICACOES DE ALTA
t"'; :QUER OUTRO ONDE A
nr
coNr:A?:L:T,An
SEGURANCA NACIONAL O EXIGIR
•
lir ir. • P 1111.14.
013888
81
EH UM SISTEMA QUE PERMAH EM PRAZO CURTO E CUSTOS COMPETITIVOS , A INTERIORIZACAO DOS SERVICOS DE TELECOMUNICACOES
(TELEFONIA, TELEX, TELEVISAO, ETC)
5) EH UM SISTEMA PARTICULARMENTE ADEQUADO A INTERIORIZACAO DA
TELEVISAO E EM ESPECIAL DAS COMUNICACOES DE DADOS NUMA
ANTECIPACAO DA SOCIEDADE INFORMATIZADA.
6) AS FACILIDADE CONSTANTES DOS ITENS 4 E 5 OFERECEM MELHORES
CONDICOES PARA FIXACAO DO HOMEM NO INTERIOR E CRIACAO DE NOVOS
POLOS ECONOMICOS, AO MESMO TEMPO QUE ESTIMULA A DESCENTRALIZACAO INDUSTRIAL
7) O SISTEMA BRASILEIRO JAH CONTA COM 20 ESTACOES TERRENAS EM
OPERACAO E EM IMPLANTACAO. A TENJ)ENCIA EH DE CRESCIMENTO
DESTE NUMERO
8) OS EQUIPAMENTOS DAS ESTACOES TERRENAS JAH ESTAO SENDO DESENVOLVIDOS NO BRASIL. ALGUNS COMO A ANTENA JAH SAO FABRICADOS
NO PAIS. TAMBEM A ENGENHARIA DO SISTEMA EH DE DOMINI° DA
EMBRATEL.
B) ECONOMIA E FINANCAS
1) EH UM PROJETO QUE PODE SER EXECUTADO COM RECURSOS PROPRIOS
DO SETOR DE TELECOMUNICACOES E EM PARTICULAR DA EMBRATEL.
2) SH UM PROJETO COM PLENAS CONDICOES DE FINANCIAMENTO INTERNACIONAL, INCLUSIVE COM POSSIBILIDADES DE TROCAS POR PRODUTOS
NACIONAIS PARA DIMINUIR O FLUXO DE DIVISAS.
11 j
3) O CUSTO DO PROJETO PARA IMPLANTACAO DOS SATELITES EH DA ORDEM
DE USD 80 MILHOES., TAL CUSTO EH COMPARAVEL AO DE OUTROS PROJETOS DO SETOR DE TELECOMUNICACOES. RESSALTE-SE QUE O DESEMBOLSO EM MOEDA ESTRANGEIRA NOS ANOS DE 1981 E 82 SERAH MINIMO
L--
013888
81
4) O CUSTO DE ALUGUEL DE TRANSPONDFRS DO INTELSAT PARA OPERACAO
•,;
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DO ATUAL SISTEMA DOMESTICO, EM 1981, SERAN DE USD 4 MILHOES,
APROXIMADAMENTE. ESTE CUSTO TENDERAM A CRESCER NOS PROXIMOS
ANOS COM O AUMENTO DO TRAFEGO E DO NUM ,
- R0 DE ESTACOES TERRENAS.
EH IMPORTANTE LEMBRAR QUE DA AMORTIZACAO ANUAL DECORRENTE DOS
COMPROMISSOS COM A IMPLANTACAO DO SISTEMA, DEVERAM SER ABATIDA
A QUANTIA ACIMA.
5) O SR. MINISTRO CHEFE DA SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, CONSULTADO
INFORMALMENTE, NAO SE MANIFESTOU CONTRARIAMENTE
.C) OPORTUNIDADE
1) TODOS OS PAISES DO MUNDO DE DIMENSOES COMPARAVEIS AS DO BRASIL
POSSUEM SISTEMAS PROPRIOS DE TELECOMUNICACOES POR SATELITE OU
JAH FORMALIZARAM SUA INTENCAO DE IMPLANTA-LOS.
2) A EMBRATEL CONSIDERA INADIAVEL A IMPLANTACAO DO SIS,EMA DOMESTICO. EM CONSEQUENCIA, JAH INCLUIU OS RECURSOS NECESSARIOS NO
SEU ORCAMENTO PARA 1981. A TILEBRAS E O MIN. DAS COMUNICACOES
ANALISARAM O ASSUNTO, O APROVARAM E O ENCAMINHARAM AA SEPLAN.
3) EM DIFERENTES OPORTUNIDADES, A EMBRATEL RESSALTOU A CRITICIDADE DA OCUPACAO DAS POSICOES ORBITAIS NO ARCO DE INTERESSE
DO BRASIL.
4) O PROBLEMA, HOJE, 'TORNOU-SE MAIS CRITICO. EH QUE O INTELSAT
PLANEJA AMPLIAR A OFERTA DF SATELITE E REPETIDORES PARA USO
DOMESTICO DE PAISES INTERESSADOS E PARA ISTO PRETENDE COLOCtR
UM SATELITE EM POSICAO ORBITAL PROXIMA AAS POSICOES NOTInCAPAS PELO BRASIL PARA O SEU SISTEMA DOMESTICO.
CASO O INTELSAT COLOQUE UM SATELITE NESTA POSICAO, SURGIRAO
PROBLEMA DE COORDENACAO DESTE SATELITE COM OS FUTUROS SATELITES DO SISTEMA DOMESTICO BRASILEIRO.
j
013888
81
-•
5) OS PLANOS DO INTELSAT ESTAO A EXIGIR UMA IMEDIATA DRCI.Vn
zwRE A :;IPLANTACAO DO SISTEMA BRASILEIRO DE TELECOMUNICACOES
POR SATELITE.
•1
j
1)) CONCLUSAO
1
O MINISTERIO DE COMUNICACOES INICIARAH PROVIDENCIAS, EM 1961,
PARA A IMPLANTACAO DO SISTEMA BRASILEIRO DE TELECOMUNICACOES
POR SATELITE (SBTS)
SAUDACOES
JOSE ANTONIO DE ALENCASTRO E SILVA
PRESIDENTE DA TELEBRAS
NNNN.D.
{',11,11i6MNCO RR
933TXINTo Bi
(1145GM1C0 BR
BEM RECEBIDO .?RR ALUISIO AAS 1°,2e ES
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CONHJLNCIAL
01386e
SERVIÇO POBL ico FEDER
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MINIS;ÉRIO DAS ODKNICAÇOES
DIVISÃO IE SEGIRANÇA E INFORMkç'flES
INP3R4kÇÃO 1
04 4
/76/SNMIESI/MC - AS/2
- CONFIDENCIAL -
DkTA
14 OUT 1976
ASSUNTO : Sistema Brasileiro de Telecomunica Oes por Satélite - SBTS.
REFERHWIA:
DIFUSÃO
: AC/Scd
ANEXOS
: A - Localização das estações na região norte
B - Localização das estações na região centro-oeste
C - Cronograma físico da implantação
D - Etapas de instalação do SBTS (estações terrenas)
E - Cópia xerox da pag. 3 de "Relatório Reservado" n9 518.
1.
O SISTEMA i,RASILEIRO DE TELECOMLNICAÇES POR SATÉLITE
Finalidade
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NIC
Co 1
O projeto Satélite Doméstico foi criado tendi em vista, principalmente, e expansão que se faz necessária desde ji, na capacidade dos sistemas
de tropodliusão das regiões norte e centro-oeste do país, para as quais as tec
nicas convencionais são de difícil eorKrosa aplicação, A inexistãncia de infra-estrutura de apoio ao grande n- "Ne estações repetidores que ccnstituem
o sistema de microondas, por exemstt, tornam quase que impossível esta solu ção. O custo da appliJr,ão d!..Appodifusio á excessivo.
A tropodifusão .-\-)S. empregada na Amazõnia - tem limitações que P0dem ser sentidas no trecho entre Manaus e Belém e entre Manaus e Campo Grande,
completamente congestionados, sem possibilidade eccnõrica de aplicação "al dinen
são necessária, sem condições de atender ã crescente demanda da região.
Possuindo ma Rede de Alta Capacidade, que corresponde às cidades
de maior trifego telefônico (Boa Vista, Manaus, Belém, Santarem, Rio Branco,
Porto Velho, Cuiabi, Campo Grande, Rio da Janeiro e Brasília), as quais já são
atendidas por serviço interurbano, quase que incompatível com as necessidades
a curto prazo, o SBTS atenderá a 28 localidade a partir do primeiro ano
de
operação do satélite e mais 31 cidades tributárias, ligadas às primeiras atra-
CONFIDENCIAL
- Cnnt inua .
CONFIDENCIAL
01380.0
84 2 BIS COPE:A(CIS
SERVIÇO PUBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DAS COMLINICAÇOES
Divisão de Segurança e Informações
(Continuação da POIO N9
1044
DIL, ¡Lao
iirfor4iPase
/761~AS/2/I1SIPC-Calf• de 1 y
•OUT 4976 .)
vés de enlaces terrestres em UHF. A partir do quarto ano (1983) após a entrada em
funcionamento do satélite, outras 24 localidades, com 8 tributárias serão atendidas. Em 1985 deverão ser 95 as cidades atendidas, em sua configuração total prevista (Anexos A e 11;.
As cidades tributárias aqui mencionadas, são cidades interligadas
por sistemas terrestres a estações terrenas do SBTS.
A Rede'de Baixa Capacidade corresponde a cidades que não tema possi
bilidade de serem atendidas por outro tipo de sistema de alta qualidade (I4acapá,
Altamira, Marabá, Coari, Tefé, Tabatinga e Cruzeiro do Sul).
Características
O Satélite Brasileiro, funcionará em Orbita estacionária, a 35.800
Km de altitude, com suas antenas dirigidas exclusivamente para o território brasi
leiro, O período de vida útil poderá varinde sete a dez anos, de acordo coa o
combustível que tiver poupado, até attOèr seu ponto de operação.
Um segundo satéliãcará em Orbita como reserva, pronto para ser
terceiro ficará tanfiára de reserva, mas
ativado, em caso de falha do pOreiro.
em terra, podendo ser lançado a qualquer momento.
O Satélite fará uso de 12 "transponders", assim distribuidas:
-6 para telefonia
- 4 para distribuição nacional de TV
0 - 1 para comunicações de Segurança Nacional, com cerca de 600 canais para estabelecimento de una rede
- 1,em reserva.
Em caso de necessidade, o "transponder" de reserva poderá atender
a comunicações de Segurança Nacional.
O projeto de implantação foi desenvolvido pela THLEBRÁS, em cooperação cera a COBRE - Comissão Brasileira de Atividades Espaciais, EMFA, Secretaria
de Planejamento, Ministérios das Relações Exteriores e da Educação e Cultura.
O sistema tem também como metas:
- complementar as facilidades terrestres já instaladas na Região
Amazônica e com saturação prevista para futuro próximo.
- Continua...
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL
SE 4 VIÇO POBL ICO FEDERAL
MINISTÉRIO nas contuaçcfs
Divisão de Segurança e Informações
013888
- 3 -
81
(Continuação da LNTÃO N1044 /76/SWAS/2/DSIP4C-Conf.. de
OtS C't"e';11 :1Ç,',?,5
04,1~ do Se gut.-~
1 1i OUT•1976.)
Oferecer meios de estabelecer uma distribuição nacional de TV p4
ra 4 canais simultâneos, estimando-st 3 comerciais e um de finalidade educativa.
Além da possibilidade de recepção inerente ís 44 estações
terrenas o SBTS poderá servir para o estabelecimento de
rede de retransmissão de televisão em imbIto nacional, a
custo baixo, uma vez que o recebimento de sinais independerã da instalação de sucesNvas torres repetidoras, bastando instalação de an
específicas - de pequena dimensão e baixo custItZSa cidade ou região desejada, qual
quer que seja subi alização.
Estimativa jã feita prevê a existência de 100 a 200 estações de recepção de TV nas regiões a serem atendidas pelo
satélite. O sistema de TV Mucativa terã seu tráfego, no
Satélite, compartilhado coe, o tráfego de televisão comum.
,1
- Oferecer facilidades de comunicações, para as necessidades dos
serviços de segurança nacional.
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As características técniLas apropriadas facilitarão a uti
lização de mensagens codific,.
- Jas e possibAltarão o uso
de estações terrenas de pequeno porte, fixa ou transporti
veis, estando a aquisição, localização e operação a cargo
das Forças Armadas.
Iniciado em jane!ro de 1975, a conclusão deste projeto es
tá prevista para dezembro de 1985.
Situação em 1975
- Foi criado um grupo de trabalho com a finalidade' de elaborar o
projeto do Sistema Brasileiro de Telecomunicaçies por SatClite.
- Foram preparadas as especificações do projeto, para fins de concorrincia.
- Continua...
,•
9
1
CONFIDENCIAL ' 13 e"
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
MINISTÉRIO DAS contsric.AçOes
Divisão de Segurança e Informações
(Continuação da INEÃO 1'49
1044 /76/SsillA''S/2/DSI/1`t-C°nf*
81
- 4 -
Mill!SIR:3115 COA
On4.110 e. Vie;vran,.
• Ipfor*M ;Sas
d° 14 OU 1976
- Em 30/10, o projeto definitivo e ts especificações foram enca vinhedos ao Ministério .ias Comunicações, para aprovação.
Através aa Exposição de Motivos n9 22/75, de 03.12.75, foi submetido ao Presidente da Repiblica sumário sobre estudos para elaboração do projeto
de implantação do Sistema Brasileiro de Telecomunicações por Satélite -
Situação em 1976
Em 06.02.76, foi encaminhado ã Presidência, a EM n9 21/76. onde
foram revistos alguns aspectos do assunto, devido ãs medidas de restrição ãs inr
portações e também ã necessidade de revisão dos pneus adicionais para
alguns
eventos, constando da EM novos cronograáb de importações, de serviços e de de b )
sedbolso (Anexo C).
Em 05.04.76, foi sevado pelo Presidente da Reptilqica o projeto
Sistema Brasileiro de Telecomitinções por Satélite - SBTS.
Em maio deste ano a EMBRATHL aprovou, em reunião de Diretoria, a
criação de um Núcleo de Comunicações por Satélite Doméstico, com o objetivo de
coordenar todas as fases de implantação do SBTS. Seu primeiro trabalho foi o lan
çarento da coleta de preços para aquisição dos segmentos espacial e terrestre do
Sistema.
As demais realizações no período de janeiro a junho/76:
- Emitidas as Coletas de Preços referentes ao Segmento Esjecial
(Satélite, Jstação de teiemetria/ rastroio/ comando e centro de
controle) e Segnento Terrestre (estações terrenas o centro de
controle).
- Completada a tarefa de s 2eção dos terrenos para as estações da
fase 1 (1979 - Acre, ArAvanas, Goiás, Mato Grosso, Pará, Amapá,
Rondania, Roraima e Rio de Janeiro) e iniciado o processo
dr
aquisição dos mesmos.
- Iniciados cs entendimentos com o EgFA, sobre os reqtásitos hísi
JOS rara a Rede de Segurança Nacional.
- Continua...
CONFIDENCIAL
t
CONFIDENCIAL
013888
11111STRIJ 015 COMI CICCES
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
DorIoile 414 E.A0,,a^C8
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MINISTÉRIO DAS ccwimicATes
Divisao de Segurança e Inform-1 3es
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1014
81
-s-
/76/SWAS/2/D6IX-Conf. de 1 yOUT. .19 7(‘
- Realizadas negociações com o WELSAT, visando concluir o proses
so de coordenação internacional de frequéncias.
Além destas realizações, observou-se tah-bém:
- forem mantidos contatos com diverges proponentes do Segmento Ter
restre, para esclarecimentos sobre a participação da indústria
nacional nos fornecimentce durações Terrenas.
- As propostas refererittesààgletas de Preços doe Segmentos Espacial o Terrestre çàrié recebidas em princípios de outubro.
As firmas que manifestaram interesse ea disputar o fornecimento de
Satélites ao Brasil são as norte-americanas RCA, !MIES e AERONUTRONIC-PORD e a
francesa MURA.
Bupresas concorrentes ao fornecimento do segmenro terrestre ( rede
de antenas e estações) de acordo coa o Anexo B:
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Consórcio STS, da Itália
-S.A. Philips do Brasil
NBC do Brasil Bletranica e Telecomunicações S.A.
Siemens S.A. da Alemanha
Thamsan CSF Equipamentos do Brasil Ltda
Huffies
General Eletric
Harris Corporation Electrenic
Conctech LAboratories
Collins Bacio Ltda.
GTE Telecomunicatians S.A.
- Aeranutronics - Ford
-Standard Eletric - rrr
- RCA Ltda.
-Cientific Atlanta Corporation
- Fairchild Space and Eletranics Company
- Mitsubshi (Japonesa)
-AEG - Telefunken do Brasil
No dia 04.10.76 foram entregues i Babratel as propostas do s.,sento espacial; as do segmento terrestre deve ruo selo no dia 04.11.76.
- Cont inua .
CONFIDENCIAL
CONFIDENCIAL 0138 "
8-1 6 -
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
11111:iFJ C/5 C3Vra(ÕES
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CCHNICAÇOES
Divisão de Segurança e Informaçons
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/76/SWAS/2/DSIX-Conl• de
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14•OUT•1978)
DIFICULDADES ATUAIS NA IMPLANTAÇXO
a - O governo colombiano vem reivindicando, junto as Nações Unidas, a
propriedade, pelos países equatoriais, da Orbita geoestacioniria, com
direito
exclusivo e inalienável de uso. Nas suas J ustificativa.; o governo colombiano argumenta que a órbita,geoestacioniria í um recurso natural ao qual não devem renunciar os países sobre os quais ela se situa. São dez os países equatoriais: So
mália, Indonésia, Equador, Col5mbia, Brasil, Gabão, Congo, Zaire. Uganda e Çuãiia.
A reivindicação colombiana poderá significar demorado e custoso
recálculo do SBTS caso a Colóab!a consiga a declaração de moratória para a Oitita, ata que seja a questão resolvida pela CIVIL O governo colombiano pretende que
o assunto seja analisado pela Confuincia s
a Aplicação da Tecnologia Espa ciai, recomendada pela Comissão scbre a
-ã do Espaço Exterior, das Na ções Unidas, e informa pretender so
quando julgar conveniente a declaração de moratória na consignação 4z5 ições para satílites geoaltacionários.
É pouco provável a aceitação pela comunidade internacional da filosoLia colombiana. Os "grandes" Europa, Estados Unidos. Japão e União Soviética
não devem encarar seriamente tal proposta, mas í possível que os eventuais debates em torno do problema durem muito impo, sem solução à vista.
A Administroção de Telecomunicações da Col6mbia comunicou oficial
mente à Junta Internacional de Registro de Frequênclas da UIT, sua intenção de
instalar um sistema doméstico de telecomunicações por satélite; parece, porem,
que não tem condiçiSes de instalá-la, pretende apenas atrapalhar o Brasil.
O assunto está sendo objeto de estudo pelo Ministro das Comunicaçóes em coordenação com o Ministro das Relações Exteriores.
b O Vice Presidente da Erbratel, ir. Helvécio Gilscn, em visita à
RCA mascam em Nova Iorque, tomou conhecirento e informou à Ednratel que "os avara
ços tecnológicos no Sistema de Lançamento de Satélites, possivelmente, virão a
permitir, em 1980, que os Satélites Domésticos atualmente em negociação com
o
Brasil possam vir a ser lançados por preço bem menor que o que está sendo cogita
do atualmente para a assinatura do contrato "Esse informe coincide com a notícia
públicada pelo "Relatório Reservado" n9 518 de 5 a 11.9.76 que constitue o Anexo E.
- Continua...
CONHDENCIAL
•
CONFIDENCIAL
013888
PÚBLICO FEDERAL
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iiL;;,R;i[115. CelieVCICIS
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MINISTÉRIO DAS CCKNIC.AQ:ES
Divisão de Segurança e Informações
(Continuação da INFÃO N9
1044
81
• Ittlaren•cape
/76/3NIAS/2/DSIX-Cib.f. de
PrOUT*1976
O assunto mereceu atenção especial do Presidente da Enbratel não
sõ em face da necessidade de uma análise para obtenção do solução de conprondrso
do binômio custo-tempo, como tambóm em decorrência das possíveis e prováveis reé
percussões especialmente na imprensa. Esse novo processo de lançamento, que
feito por um foguete com guarnição de pessoal, ainda está em fase de desenvolvimento.
LINHA DE AÇÃO ADDTADA
3.
Mknisterio das Comunicações ainda está estudando o uso do novo
por
foguete "Space Shuttle" pois. se por um lado ele poderá reduzir custos,
outro lado. mesmo que não haja nenhum problls no seu desenvolvimento e ele este
atraio de pelo menos 18 me:ies na
ja operacional na gpoca prevista, pro v
co da região amazônica já está congesna implantação do SBTS. O tráfego Ctl
tianado e a ampliação da tropodMisao terá custos muito elevados, sem resolver o
do
problema. Em virtude da atual situação financeira do país, a implementação
programa está na dependência das propostas que serão apresentadas e que só serão
consideradas se fornecerem financiamento de cem por cento.
O DESTINATÁRIO E RI-t-PONSÁVEL
PELA MANUTENÇÃO Do SIGILO
DESTE DOCUMENTO. (Art. 62 • D.
60417/67 • Reigulimento pari Sair*
(Nivela da Assuntos Sigilosos).
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Telebrasília
TelecomurticoCões de ticasek S A
SISTEMA BRASILEIRO
DL TELECOMUNICAÇÜES POR SATÉLITE
1. Durante muito tempo, o atendimento as telecomunicações internacionais
foi feito exclusivamente através de cabos submarinos, solução que em
bora permaneça ativa ainda em nossos dias, não apresenta as condições
hoje exigidas, na qualidade e na quantidade, para o trafego
interna
cional.
Não fora o advento dos satélites de comunicaçoes e com certeza
nave
ria na atualidade um grande congestionamento nas telecomunicações
consequente do acelerado aumento de volume no trafego. Por isso, po
de-se considerar que o surgimento do satélite de comunicaçoes repre sentou uma verdadeira revolução nas comunicações internacionais, per
mitindo que as informações viessem a circular pelos cinco continentes,
na velocidade exigida pela necessidade de conhecer do homem modetao.
Assim, o cabo submarino coloca-se, nou dias acuais, como uma
segura
alternativa de que se dispõe para as comunicações internacionals,cujo
fluxo maior passou a se processar através de satélites.
O satélite significa, hoje, comunicações mais confiaveis e mais flexl
veia.
Confiaveis, face ao elevado nivel tecnolOgico alcançado, ao qual
se
soma a existencia, normalmente, de um segundo satélite, como reserva
- segurança, pois, da continuidade das comunicaçoe's
- ornam-se mais
Flexíveis, a medida em que os equipamentos eletrGnicos :.
baratos e as estações terrenas, mais leves, possibilitando que sejam
instaladas em quaisquer pontos do globo, tornando o sistema aconselha
vel para as comunicações entre locais de dificil acesso.
Justamente por isso, os países do mundo com maior extensa() territoa as comunicações por satélites, passando estes,
rial voltaram-se pa,
então, a revolucionar também as telecomunicações no campo domestico.
SCS
Quadra 2 - Bloco E - Edificio TELEBRAS!Lia - CEP 70 319 - TELEX 061 113631 -
ÇO11M 14 PM 7.1 04115 .1.1 1,4A M.100. .42 }O 1.1•4 4111 .111
Poetai 13,2033 Braso.a DF - Telefone IOS
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Fls. 02
Telebrasília
Teleconxxxocões de Brasis° S A
Assim, CANADÁ, com très satélites, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA, INDIA
e RUSSIA já possuem os seus satélites domésticos, o mesmo ocorrendo
com países de menor dimensão territorial, como a ARGÉLIA, NIGÉRIA e
a INDONÉSIA, enquanto outros se preparam para o lançamento dos seus
satélites.
As comunicações entre os ESTADOS UNIDOS DA ANUICA e o ALASCA, como
exemplo, seriam menos "icientes e mais dispendiosas, se processa
das por qualquer outro sistema, que nã'
por satélite.
2. O uso cada vez riais generalizado dos satélites, quer nas comunica ç3es internacionais, quer nos sistemas domésticos, permite que
se
levante a indagação sobre qual a posição do nosso Pais, face ao as
sunto.
O BRASIL assegurou o seu ingresso na era das telecomunicações por
satélite durante o governo CASTELO BRANCO, quando a EMBRATEL, sobre
pondo-se aos interesses e aspirações da INTERNATIONAL TELEGRAPh AND
TELEPHONE (ITT), recebeu
dO
governo a ceacessão e autorização para
construir estações terrenas, o que foi feito em 1968, quando se ini
ciaram as transmissões via satélite no Pais.
Construída a estação terrena - que custou, à época, 4,5 milho
-es de
titilares e que toi paga em menos de tiés anos - registrou-se um ex
traordinário incremento no nosso tráfego internacional e ao mesmo
I
que
tempo, um expressivo aumento no nosso comércio exterior, fato
comprova a efetiva e inquestionável participação das telecomunica çoes no nosso progresso.
O BRASIL,é hoje, o 49 maior usuário do INTELSAT, não só no campo in
ternacional como no doméstico, haja vista que o utilizamos também
para o trafego de telecomunicações para a AMAZONIA. Essa utiliza çao domestica decorreu da incapacidade do sistema que fora instala
do - otroposférico - em absorver todo o tráfego gerado, conseqüente do rápido desenvolvimento da região, a partir da sua ligação
á REDE NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES.
SCS
Quadra 2 Bloco E - Edifico° TELEBRASILIA CEP 70 319 - T ELEX 061 11063) J;11 Postai 13,2033 Brai,ha LF telefono Mb
p ogu IO mo .1,3 mores MOR 713.9 ..1.3NP.
0 910
1422727' 41911,
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013686
Fls. 03
Telebrasília
Teleco~catões de Brosíso S A
Para atender 7' AMAZONIA, o Governo brasileiro passou a alugar TRANS
PONDERS", isto e, fatias do INTELSAT.
O nosso pais é sócio, ainda, do INMARSAT, consórcio internacional que
lançará, em breve, satélites especiais para comunicaçães marítimas.
3. A compreensão de que somente através de um sistema de telecomunica çães por satélites poderão as telecomunicações participar do procesa
de INTEuRAÇÃO NACIONAL, com ênfase para a REGLÃO AttAZONICA e o CEN
TRO-OESTE, tez com que tossem dados, em 1976, os primeiros
passos
com vistas a aquisição do nosso satélite domestico, através da reaii
- .
zaça
-o de uma concorrencla Internacional, com esse fim.
O ciclo de aquisição não se completou, no entanto.
O setor de telecomunicações contava, então, com recursos não exigíveis,
de elevado montante, oriundos princ 4 nalmente do FUNDO NACIONAL DE TE
LECOmUNICAOES (FNI), gozando de isenção dos ImPostos de importação e
produtos industrializados (IPI), o que lhe colocava numa sólida situa
çao económica e lhe permitia prosseguir na implantação de toda a nos
sa infr. _strutura de telecomunicações.
Deflagrada a crise do petróleo e, no bojo dela, o elenco de medidas
adotadas no campo economico, a situação veio a mudar, refletindo-se
negativamente nas telecomunicaçoes.
A transferencia de recursos do FNT para o FUNDO NACIONAL DL DESENVOL
VIMEN£0 (FM), a suspensão das isençães e a fixação de reajustes ta
rifiírlos bem Interiores ao nível da inflação, colocaram o setor
em
dificil situação tinanceira, particularmente porque havia compromissos assumidos, em conseqüência dos grandes planos de expansão executados e em execução.
O Governo decidiu, pois, suspender as negociações, adiando a aquisição do satélite.
Os prejuízos decorrentes dessa decisão foram, indiscutivelmente, mui
to grandes, particularmente se considerado o adiamento de um projeto
de ocupação da AMAZONIA e do CENTa0-oESTE,pelas telecomuniciOES.
SCS
Quadra 2 Bloco E Ecifficio TELEORAWA CEP Ye 311# TE t i i J
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Telebrasília
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Brasik S:
O agravamento da crise do petrõleo, impondo restrições cada vez maio
res ao uso dos seus derivados, coloca em confronto, hoje, a
decisão
tomada.
Numa rota como a BELÉM - BRASILiA, é fácil imaginar a quantidade
repetidora^ de microondas existentes, considerando que elas se
de
icìl
am entre si, a distãncia em torno de 60 km. Essas repetidoras
sao
alimentadas, na sua maioria, por energia oriunda de geradores a oleo
diesel e a existencia, hoje, de um satélite, permitiria fdesativa çao temporár ia dessas repetidoras e a conseqUente economia de comuus
tível.
Por outro lado, no que se refere ã SEGURANÇ,I, as extensas e importau
tes rotas terrestres, apresentam uma grande vulnerauilidade.
o seu
pleno funcionamento depende do funcionamento de cada uma das
suas
repetidoras, posto yue uma se que sofra acidente, casual OU provocado, silenciarã as comunicaçoes em toda a rota.
Nu caso do sistema de comunicaçOes por satélite, que não se consti tue em elo sequencial como uma rota de microondas. não se corre esse
risco. E tanto esse fato e verdadeiro que havendo, atualmente, cente
nas de satélites girando em torno da terra, nenhum deles teve proble
mas que causaram a interrupção das comunicações.
4. Se os prejuízos decorrentes da suspensão do lançamento do nosso sati:
lite foram grandes, não hã como deixar de reconhecer que também
hou
ve vantagens.
A constante evolução da tecnologia permite considerar-se que o sate
lite de hoje situa-se numa faixa de maior confiabilidade do que ei
de anos pessados, oferecendo. alem disso, maior capacidade de trífe
go. Alem disso, a vida UtIl dos modernos satélites alcança de 7 a
10 anos e o seu custo e inferior ao que teríamos adquiriMo, graças
ao barateamento dos gastos com o lançamento.
Por isso que, se reiniciado. agora. o projeto satélite, ao ser
ele
lançado daqui a 3 ou 4 anos. cone rã ele tecnologia mais sofisticada.
serã mais confiãvel e menor o seu preço.
SCS
Quadra 2 81oco E Echrtioo TELEIMASÍ.
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Telebrasília
Telecomoncocões de Brasile 5, A
Ressalta-se que a tecnologia para as estaçOes terrenas e suas ante
nas, desenvolvidas no CENTRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DA TELE
BRÁS em CAMPINAS - SP, será então brasileira.
J. Embora ainda persistam algumas das condiçóes que apontaram a conve
niencia da suspensão do contrato dealuisição do satélite,
outras
circunstâncias indicam, atualmente, que o projeto deva ser retomado.
A implantaçao do segmento espacial do sistema, isto e. dos sateli
tes. custará US$ 80 milhóes, financiados com razoáveis prazos
de
carencia e amortização, exigindo insignificante distj
,ndio de
moe
das estrangeiras em 1981/82, com possibilidade 'inda de troca
por
produtos brasileiros.
Nos anos seguintes, a amortização terá dispêndio de 8 milhóes
de
dólares anuais.
Em termos financeiros, o Sistema TELEBRÃS acha-se, atualmente,
ca
pacitado a absorver estes custos.
Ademais, o BRASIL gasta com o aluguel de TRANSPONDERS- do INTELSAT,
4 milhoes de dolares anuais, importância que tende sempre a crescer,
desde que novas estac;oes terrenas estaca sendo implantadas e exigirão
maior disponibilidade de "TRANSPONDERS", estimando-se os gastos tu
turos em cerca de 8 milhóes de dólares. Isto, se houver, quando
ne
cessário, disponibilidade de "TRANSPONDERS" para aluguel no INTELSAT.
A adoçao de um satélite proprio permitirá atender, a custos inferiores, am numero quase ilimitado de estaçóes terrenas, que nao ticarao
restritas apenas à AMAZONIA e ao CENTRO-OESTE. mas que poderao
co
brir todo o território nacional e ajudar a absorver um trafego tsle
fónico que cresce anualmente, em taxas que se aproximam do 30Z.
6. A todas essas coNsideraçães tecidas cabe acrescer mais uma, de capi
tal importancia.
-)r imposição técnica, necessita ser geo
O satelite de comunicaçoes, r.
estacionário, isto e, sua órbita deve se situar no plano d, equador
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Telebrasilia
Teiecomurocom:Nes de Basca S A
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e a sua velocidade orbital deve ser, não so igual a da terra,
cone
seguir no mesmo sentido de rotação desta.
Com isto, os satélites geoestacionarios permanecem "fixos em
um
ponto do espaço, permitindo que as estações terrestres apontem per
manentemente para ele. Como, para evitar interferencia, devam
os
satélites ficar espaçados de 5°
, a sua quantidade fica limitada,
es
timando-se, hoje, num máximo de 70.
Nao ha, no entanto, direito as
segurado ou reserva por qualquer pais, sobre ivnhum ponto dessa Or
bita.
Aquele pais que ocupar um desses pontos, passa : ser o seu "proprie
[avio".
O BRASIL, cujo ponto ideai para um satélite deveria situar-se
nos
55° da órbita - ponto que foi ocupado pelo proprio INTELSAT - tem
inceniao de localizar o seu satélite no arco compreendido entre 60°
e /0°.
A intensa() brasileira não encontra, todavia, qualquer garantia,par
ticularmente porque o próprio consórcio INTELSAT pretende ocupar o
arco por nós pretendido.
/. Pode-se concluir, à luz do exposto, que:
a) o lançamento de um satélite proprio, para uso domestico e,tecni
ca e economicamente, a solução mais viável para integrar o BRA
SIL pelas telecomunicaçães,
b) a integração significa a possibilidade de colocar as telecomuni
caço
-es ao alcance das pequenas comunidades de baixo poder aquisitivo;
c) o Sistema TELEBRÂS apresenta-se como capacitado a absorver
os
custos de lançamento do satélite e a implantação da rede de es
taçoes terrenas;
d) o aproveitamento da tecnologia brasileira em estaçães terrenas
e antenas representa um incentivo ao setor de pesquisa,
que
sentira a valorizarão do seu trabalho;
1
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Quadra 2
Bioco E
Eoottcio TELEBHASILIA
CEP 7 0 319 Telt
061 '136J, C. Polia, 13 Tmi 14, 4.
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Telebrasítia
TelecorrenKocoes de Broske S. A
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grau de confiabilidade com que se apresenta o sistema de sa
telites, coloca-o como necessãrio ã Segurança Nacional, posto
que num pais da dimensão do BRASIL não e possível deixar
as
comunicaçOes na dependencia apenas das rotas terrestres, reco
nhecidamente vulnerãveis,
f) um retardo na decisão de retornada do projeto satélite, representa o risco de perdermos a oportunidade de ocupação do arco
da Orbita que nos interessa, vale dizer, a eliminaçao definiti
va da possibilidade do BRASIL vir a ter um satélite de telecomunicações.
SCS Quadra 2 - Bioco E - Edificio IELEBF1ASILIA CEP T0319 - TELEX 061 1136:;u
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Telerxrnunicações de Brasitia
MICRO ONDAS TERRESTRES
nfra-estrutura
Devido à necessidade de manutenção e de suprimento de energia
elétrica e/ou combustível, somente se constroem rotas de
croondas terrestres ao longo de rodovias e, de
mi
preferência,
onde exista rede elétrica.
2. Espaçamento das Repetidoras:
LIMA et blage,4
Card.f1"1, 814
)
= napetzlorn M rrariooncle"
oomuncodurner4 60 Km
A existência de acidentes geogrãficos pode aumentar ou
dimi
nuir o valor de "d", conforme favolecam ou obstruam a
linha
de visada.
O valor de "d" pode ser também diminuido em função da existèn
cia ou não de estradas ou da dificuldades para
construi-1as
ate o ponto ideal para instalar a repetidora.
ncs - Quadra 2 • Bloca E • Edilic,0 TELEPRPSVA - CEP 70.319 •• TELEX 0C1 (13631 - Cit. Por.ta1 13:2233 • elfa.•., tra • De • lelpInne 10f,
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do Equador
A Orbita geoestacionãria está no plano
terrestre e os satélites acompanham a órbita com o mesmo sentido
e velocidade angular da rotação da terra. Com isto, os satélites
ficam "fixos" em um ponto, permitindo que as antenas das estações
terrenas sejam permanentemente apontadas para um deles.
Três satélites geoestacionãrios, espaçados
de 1209
entre si, cada um "enxergando" os dois outros e "iluminando",
Ca
da um, um terço da superfície terrestre, podem assegurar comunica
ções entre todos os pontos da terra.
Somente os satélites de comunicações precisam
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• 014,4
ser
Quadra 2 • Bloco E EdilAcio ILLE0IA4SiEiA • CEP 70 319 • IELEx 061 (13631 • Cx Postal 13 20E( - Brafr.iia • OF • Teielono TCS
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Telecomunkacões de E.s.':ostiice S.A.
03.
geoestaciongrios. Os demais satélites prescidem de Orbita geoesta
ciongria, podendo ou, geralmente, devendo ter Orbitas não estacio
ngrias, permitindo que eles (satélites militares, científicos, me
teorolOgicos, cartográficos, pesquisadores de recursos
naturais,
astronômicos, etc.) varram várias regiões ou, mesmo, toda a super
ficie terrestre (ou todo o universo, no caso dos astronômicos) ao
percorrerem suas Orbitas.
Por tal razão, existe um consenso mundial em reservar
a órbita geoestacionãria apenas para os satélites de comunicações,
pois ela,é um recurso natural limitado (sem condições
de amplia
ção), comportando, com a tecnologia atual, um mãximo teórico
70 satélites, espaçados entre
si de cerca de 59 , por
de
razões
de interferôncia.
Quanto mais o ângulo X sc aproximar de 909 em todos os
sortidos, melhor a qualidade do sinal e menor as potências
neces
serias na estação e no satêlite. Note-se que X sO pode ser
igual
a 909 em todos os sentidos nas localidades situadas sobre a linha
do Equador (caso de Macapã, se tivéssemos um satélite estacionado
verticalmente sol, e aquela capita).
p• gr*.
, V• bem
• (1..•
F me • eálui
Para um satélite doméstico,
o melhor é que o território
os!
a cobrir esteja entre
meridianos que passam por
S-S ou, no m5ximo,
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30". H3 311 ,3 3.13.303M13 333041
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Para cobrir a região mareada, as piores posições do satéli
te são C
e C 2. As posições entre
e C2-B2 são ruins c
l
C1-B1
piores quanto se aproximarem dc C1 ou C2.
As melhores posições estão entre B1-B 2 e,
tanto
aparentemente,
a melhor posição é A. No entanto, "A" pode não ser bom por
proble
muito
mas com eclipses. Por outro lado, se a região a cobrir for
extensa no sentido leste-oeste, uma posição mais próxima dc B 1
ou
B
pode ser melhor por resultar em-uma menor largura do feixe e.
2
consequentemente, exigir menor potência no satélite.
No caso do Brasil, o Equador passa em nosso território en
tre os meridianos (valores aproximados) de 49..? e 719W,,
situando-se
todo o nosso território entre os meridianos 339 e 749 W. A
ideal para um satélite doméstico brasileiro seria,
posição
aparentemente,
559 W. No entanto, por razões técnicas, como interferências, eclipses,
larguras de feixes (grande extensão territorial leste-oeste), bem como
pelo fato do INTELSAT já ter reservado a posição de 559 W, fizemos re
serva
melhor arco possível, correspondente ao de 609 a 709 W.
reserva,
Estamos com dIficuldades sérias para manter tal
no CCIT": da UIT/ONU, devido às pretensões dc outros países
e,
mesmo, do INTELSAT.
Curiosidade
Falei sobre a posição peculiar de Macapá-AP. Pois bem, cri
conversa con autoridades e engenheiros do programa francês de tele
SCS ()viola 2 - Obro
1,1.4
G. 11 .111,10. ,ti.
• c,o TELEDHASILIA • CEP 70319 - TELEX 061 (13631- Ca Pos131 13,2033 . ara.siba • DF - Tekdono
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Telec".ri-.ocóes ce 1<43:,J.GS.A.
OS,
comunicações por satélize, eles chamaram minha atenção para um fa
to de que só poderemos nos valer em um futuro distante: Maca
pa e ideal como base para lançamento
rios, pois um veicule espacial
combustível para deslocamentos
de satelites geoestacioná
lançado dali
não
consumiria
norte-sul, indo diretamente
a
r,rbita geoestacionária.
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O
SCS • Quadra 2 • Moco E - Edifecio TELE0F1ASILIA • CEP /O 319 - ïLLEX 061 1136.3 - Cit Postal 13 :123 • Estas,ha - DF 10..
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V,P•CULAOA AO NILNI5TÉRi0 DAS COmv ,è,CAÇOES
PREO,OèNOIA
JUSTIFICATIVAS PARA IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA BRASILEIRO
DE TELECOMUNICAÇOES POR SATÉLITE (SBTS)
1. FUNDAMENTOS BÁSICOS
1.1
O Sistema de Telecomunicações por Satélite é
J
unico ,
de transmissão capaz de atender, com qualidade, economia
e confiabilidade, a Região Amazônica, permanentemente, in
tegrando-a ao Sistema Nacional de Telecomunicações.
Isto se verifica pela flexibilidade intrínseca ao sistema, qu se compatibiliza com a imprevisibilidade característica da ocupação econômica da região.
1.2
r
o único meio de transmissão capaz de atender em prazo
curto, com qualidade e confiabilidade, as regiões AmazOni
ca e Centro-Oeste, quando em situações de atendimento de
urgência, tais como as ocorridas em Se,
..ra Pelada (Marabá), Carajás, Tucuruí, Sinop, Alta Floresta, futuros projetos hidroelétricos e outros.
1.3 - E um sistema que, além de se constituir em meio alternati
vo de telecomunicações, é intrinsecamente mais seguro que
o de microondas terrestres, capaz de permitir pronto
atendimento e restauração das comunicações em situações
le emergências (sabotagem, conflitos, etc).
1.4 - E capaz de, em curto prazo, estabelecer comunicações de
alta confiabilidade entre centros de decisão e qualquer
ponto do País onde a segurança nacional o exigir.
1.5 - E um sistema que pemitirá, em prazo curto e com custos
competitivos, a interiorização dos serviços de telecomuni
cações (telefonia, telex, televisão, etc).
1.6 - É um sistema particularmente adequado ã interiorização da
televisão e, em especial, oferecer condições para implan
tação de um sistema nacional de comunicações de dados, nu
ma antecipação da sociedade informatizada.
r.•
013888
ITE:1,1,.- 7.1311ÁSS
81
.02
1.7 - As facilidades constantes dos itens 1.5 e 1.6 oferecem
melhores condições para fixação do homem no interior e
criação de novos poios econômicos, ao mesmo tempo que
estimula a descentralização industrial.
1.8 - O Sistema Brasileiro jã conta com 20 estações terrenas
de satélites, via INTELSAT, em operação e em implantação. A tendência é de crescimento deste número.
1.9 - Os equipamentos das estações terrenas jã estão sendo de
senvolvidos no Brasil. Alguns, como a antena,
í são
fabricados no País. Também a engenharia do Sistema é de
domínio nacional.
2. RAZOES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS
2.1 - E um projeto que pode ser executado com recursos
pró-
prios do Setor de Telecomunicações e, em particular, da
EMBRATEL.
2.2
r
um projeto com plenas condições de financiamento in-
ternacional, inclusive com possibilidades de trocas por
produtos nacionais para diminuir o fluxo de divisas.
2.3
O custo do projeto para implantação dos satélites é da
ordem de US$ 80 milhões. Tal custo é comparável ao de
outros projetos do setor de telecomunicações. Ressalte-se que o desembolso em moeda estrangeira nos anos de
1981/82 será mínimo.
2.4
O custo de aluguel de "Transponders- do INTELSAT para
operação do atual Sistema Doméstico será de, aproximada
mente, US$ 4 milhões, em 1981. Este custo tenderá a
•
crescer nos próximos anos, com o aumento do tráfego e
do número de estações terrenas. E importante lembrar
que, da amortização anual decorrente dos compromissos
com a implantação dos satélites prOprios, deverá ser
abatida a quantia acima.
013888
81
.02
1.7 - As facilidades constantes dos itens 1.5 e 1.6 oferecem
melhores condições para fixação do homem no interior e
criação de novos polos econômicos, ao mesmo tempo que
estimula a descentralização industrial.
1.8
O Sistema Brasileiro já conta com 20 estações terrenas
de satélites, via INTELSAT, em operação e em implantação. A tendência é de crescimento deste numero.
1.9
Os equipamentos das estações terrenas já estão sendo de
senvolvidos no Brasil. Alguns, como a antena, já são
fabricados no País. Também a engenharia do Sistema ó de
domínio nacional.
2. RAZOES ECONÔMICAS E FINANCEIRAS
2.1
É um projeto que pode ser executado com recursos
2.2
I um projeto com plenas condições de financiamento internacional, inclusive com possibilidades de trocas por
próprios do Setor de Telecomunicações e, em particular, da
EMBRATEL.
produtos nacionais para diminuir o fluxo de divisas.
2.3
O custo do projeto para implantação dos satélites é da
ordem de US$ 80 milhões. Tal custo é comparável ao de
outros projetos do setor de telecomunicações. Ressalte-se que o desembolso em moeda estrangeira nos anos de
1981/82 será mínimo.
2.4
O custo de aluguel de "Transponders" do INTELSAT para
operação do atual Sistema Doméstico será de, aproximada
mente, US$ 4 milhões, em 1981. Este custo tendera a
crescer nos próximos anos, com o aumento do tráfego e
do número de estações terrenas. E importante lembrar
que, da amortização anual decorrente dos compromissos
com a implantação dos satélites próprios, deverá ser
abatida a quantia acima.
'71:11,1,::13.1LÁN
013888
81
.03
2.5 - O Exmo. Sr. Ministro Chefe da Secretaria de Planejamento, consultado informalmente. não se manifestou contrariamente.
3. OPORTUNIDADE DE IMPLANTAÇÃO
3.1 - Todos os países do mundo de dimensões comparáveil,
Brasil possjem sistemas próprios de telecomunicaçues
por satélite, ou já formalizaram sua intenção de implah
tá-los.
3.2 - A EMBRATEL considera inadiável a implantação do sistema doméstico próprio. Em consequência, já incluiu os re
cursos necessários no seu orçamento para 1981. A
TELEBRÃS e o Ministério das Comunicações analisaram o
assunto. o aprovaram e o encaminharam ã SEPLAN.
3.3 - Em diferentes oportunidades, a EMBRATEL ressaltou a cri
ticidade da ocupação das posições orbitais no arco geoestacionário de interesse do Brasil.
3.4
O problema, hoje, tornou-se mais
critico. É que o
INTELSAT planeja ampliar a oferta de sat5.1ites e repeti
doras para uso doméstico de países interessados e, para
isto, pretende colocar um satálite em posição orbital
próxima às posições notificadas pelo Brasil para o seu
Sistema Doméstico. Caso o INTELSAT culcique um satélite
nesta posição, surgirão problemas de coordenação deste
satélite com os futuros satélites do Sistema Doméstico
Brasileiro.'
3.5 - Os planos do INTELSAT estão a exigir uma imediata decisão sobre a implantação do Sistema Brasileiro de Teleco
municações por Satélite - SBTS.
VEILE331?-'03
013886
81
.04
4. CONCLUSÃO
Tendo em vista as razões expostas e considerando a importãncia e urgência da implantação do SBTS para o Sistema Nacional
de Telecomunicações e para o desenvolvimento econômico, soei 1 e político do País e, especialmente a ocupação da Amazônia e Centro-Oeste, a TELEBRÃS propôs e o Exmo. Sr. Ministro
das Comunicações determinou que o prosseguimento do projeto
se faça agora com a utilização de satélite próprio.
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- 154(
0 1 3888
Si
RESPOSTAS AS PERGUNTAS SOBRE O SISTEMA BRASILEIRO DE
TELECOMUNICAÇÕES POR SATELITES -
SPTS
1. O 4toisímento do4 4atêt.ite4 de comunícaçõe4
- Sínte4e hí.st5Aíca
- IntSokmaçõe4 têcníca4 (4upekgciaL4), eolvte a4 comunicações a
thavé4 de uttElíte4
•
Os sistemas de satélites tiveram início, na sua
de
concepção, após a la. Guerra Mundial, em uma antevisão
Arthur C. Clarke, um grande engenheiro inglês que, além dr en
genheiro, tem uma visão extraordinária do futuro e é escritor
e futurólogo.
Ele previv aa possibilidade de lançaffiento de um ar
tefato espacial, na mesma velocidade angular da Terra, de ma—
ponta
neira a poder permanecer estacionário em relação a um
determinado da Terra. Daí o nome de satélite geo-estacionário.
Tal artefato conteria um repetidor de microondas e, com 3 deles, espaçados de 120°, seria possível cobrir toda a superfície
terrestre, eliminando a limitação dos repetidores normais de mi
croondas, os quais exigem espaçamento máximo de cerca de 60 qui
lõmetros, dev_do à curvatura da Terra e ao fato de necessitarem
"enchergar" uri ao outro.
As telecomunicações através de satélites se caras
aciMa
terizam pela grande confiabilidade que apresentam e,
de tudo, pela flexibilidade. A confiabilidade resulta do fato
de que o sistema de transmissão terra-satélite, satélite-terra,
só tendo uma repetidw-a dentro do satélite e os equipamentos de
telecommicações apresentando, a cada dia, maior confiabilidade
em face do grande desenvolvimento que vem tendo a microrLetrOri
ca, oferecem condições favoráveis que nem um outro s:t.stema de
longa distánc:ia pode oferecer. Além disso, normalmente são lan.
çados dois satélites: um em funcionamento e o outro em órbita,próximo ao primeiro, como satélit2 reserva.
013886
81
.02
A vida estimada desses satélites é de sete anos, mas
já se oferece no mundo, hoje, satélites com perspectiva de vida
de 10 anos.
Sobre a flexibilidade, à medida que, como já afirmei,
os equipamentos eletrônicos tornam-se mais baratos, as estações
terrenas vão se tornando mais leves, permitindo uma grande flexi
bilidade na sua instalação, em qualquer ponto do globo. Desta ma,
neira, os sistemas satélites se tornam os mais aconselháveis pa
ra comunicações entre pontos de difícil acesso.
2. Reglexo4 pana eus comunicaçõeó no muado deeoienteó da uti/ização
do4 4at'étíte4
• - PaZ4e4 que diópõem de óatélite p/:1;phi°
Pelas razões já expostas os satélites revolucionaram
as telecomunicações internacionais e domésticas. No campo inter
nacional, destaca-se o INTELSAT, censOrcio mundial de telecomuni
cações por satélite.
Hoje, todos os países do mundo com vasta Sroa terri—
torial já possuem ou estão pensando em lançar o seu satélite do
seu
méstico. n o caso do Canadá, por exemplo, que já lança o
terceiro satélite doméstico. Os Estados Unidos, a Tndia, a Assia, porque são longas distâncias a vencer e, em muitos cas,s,com acesso dificílimo.
Nas comunicções, por exemplo, dos Estados Unido3
com as várias cidades do Alaska, qualquer outro meio seria
nos eficiente e' mais dispendioso aue o satélite.
3. Utilização, no BAcusif, daó ComuPicaçãeó at'lavêó doó óatétite
Época
- Regexoó
- euótvá
- Satjtite utilizado c eendiçõeó de utilização
me
01388e
Si
.03
Foi no Governo do Presidente Castello Branco rue ini
ciamos, no Brasil. o sistema de comunicacões por satélites.
Tive oportunidade de, em audiência Com o Excelentíssimo Senhor
Presidente Geisel. juntamente com o Ministro Ouandt. ouvir dele
que, a época da decisão de nossa participação no INTELSAT e da
construção da nossa estação terrena, pela EMBRATEL, o Grupo ITT
fez muita força para obter uma concessão e construir a estação.
Sobre o assunto, havia uma discussão no Governo, quando o Gene—
ral Geisel, então Chefe ca Casa Militar, disse ao Presidente Cas
tello: "se eles desejam construir a estação, explorá-la por
um
prazo de 10 anos e, depois, entregar toda a instalação para nós,
Senhos Presidente, é porque o negócio é muito bom. Então,por que
é aue nós mesmos não vamos fazer a estacão ?" O Presidente pediu tempo para estudar e, depois, deu a resposta ao General Gelsel, autor:zando a EMBRATEL a construir a estação terrena.
Construída esssa estação, os servicos de telecomunicações internacionais no Brasil tiveram um incremento extraordinário. Esi.e é o principal reflexo de nossa associação ao INTEld
SAT.' Nós .:ostumanos afirmar aue um dos maiores ore,alhos do Sibtema TELEBRAS, sem dúvida alguma, é a grande participação qu, as
telecomuni:ações tiveram no crescimento do comércio exterior Ura
sileiro.
Aquela época, eu me recordo muito bem, a estação ter
ela
rena custou 4,5 milhões de dólares. Em menos de três anos
jã estava . )aga. Há no mundo, hoje, um crescimento anual do trá
fogo internacional na ordem de 30%. Isto torna ainda mais viá—
vel o sistema de satélites, cujo custo é relativamente barato, conforme teremos oportunidade de mais tarde abordar.
se
Hoje somos o 49 maior usuário do INTELSAT. Isto
dã porque, além de utilizarmos seus satélites para tráfego inter
uma
nacional, também estamos alugando "transponders", isto é,
fatia de um satélite, para o nosso tráfego da Amazónia, uma vez
que o sistema inicialmente previsto para a Amazônia, que é o sis
tema tropol;férico, não tem condições, pela sua baixa capacidade,
o
de satisfazer o desenvolvimento daquela região. E notável
013888
8
.04
crescimento do tráfego daquela região. Basta dizer que o DDD em
Manaus foi inaugurado através do sistew troposférico e, dez dias depois, a EMBRATEL foi obrigada a suspendé-lo porque não ti
nha cap cidade para escoamento do tráfego. Isso levou a Adninis
t ração Brasileira, como já disse, a alugar o transponders para
permitir o tráfego na região Amazónica. Este tráfego não se re
sume só às grandes cidades: Manaus, Porto Velho, Rio Branco,Boa
Vista; eleatambém e muito especialmente se destina às
cidades
do interior. ainda há poucos dias, o Excelentíssimo Senhor Pre
sidente da RepWica, foi a SINOP e Alta Floresta, no Ncrte do
Mato Grosso, divisa com o Pará, e lá encontrou duas prosperascomunidades ávidas por comunicações. No seu retorno, solicitou
ao Ministro das Comunicações que providenciasse, imediatamente,
comunicações para as mesmas. E comunicações nessas regiões só
podem ser feitas através de satélites. Qualquer outro meio de
comunicação é muito mais oneroso.
Além de sermos :ócios do INTELSAT, somos também .s6
cios do INMARSAT, outro consórcio internacional de satélites, o
qual, em breve, lançará satélites especiais para comunicações marítimas.
4.
Como seAíam cs comunícoOes no BPrasit, sem o use do satétite
Sobre a pergunta, como seria a comunicação no Bra—
sil sem o uso do satélite, eu gostaria de dizer que enfrenta-riamos, hoje, um difícil problema no campo internacional. Porque
somente agora estamos evoluindo na tecnologia de cabo submarino.
Alguns anos atrás, juntamente com a Espanha, lançamos o Cabo Sub
marino Bracan I, que é um cabo de muito baixa capacidade,apenas
de 160 canais. isto é, 160 comunicações simultáneas. E, na semana passada, apenas na semana passada, inauguramos o cabo BPUS,
um cabo Brasil-Estados Unidos, com 600 canais. Também é ainda um
cabo de bai>:a capacidade. De maneira que as comunicações inter
nacionais brasileiras repousavam, pelo menos até a inauguraçao-
013888
81
.05
do cabo BRUS, quase que exclusivamente em satélites. No futuro,
além desses dois cabos, vamos tei um cabo Brasil-Africa Ociden-tal-Europa, em consórcio com dez países. Mas, mesmo assim, dentro da filosofia das telecomunicações, não poderemos nunca dei
xar de ter duas alternativas para as ligas;!ões. De maneira que,o
uso do cabo simultáneamente com o satélite, é um imperativo não
só nosso como também de todo o mundo. Em síntese, as comunica—
ções do Brasil sem o sistema satélite não teriam permitido o de
senvolvimento do comércio exterior brasileiro. Uma outra restrição, muito forte, a que estaríamos sujeitos sem os satélites.cliz
respeito ao não atendimento nas necessi .ades da Amazônia.
'Ioje
já temos ou estamos implantando, cerca de 20 estações de sat•'ljtes na Amazónia (incluindo as instaladas em Manaus, Rio Brarvx) ,
Porto Velho, Boa Vista e Macapá). Assim , sem os satélites, seriam bastante precárias as comunicações com a Amazónia.
5. A Idéia de
um 4atétite ima4ileino
Hi4tõhico
Paa4o4 da0o4, até a 4a4pen4ão (1,14 negociações
- Raz6e4 da 4u,spensjia
Nejulzo4 decohkenteó da 4aapenvão
lmpoktiinca pana a Integhação Nacional, pottieulanmente da
Re--
gao Amonnica e Centho-0e4te
Neee44idade do 4atétíte
A primeira vez que se talou de satélite brasileiro • foi no projeto SACI, o qual surgiu com a idéia básica de atendera
educação por rádio e TV. Naquele época, não havia ainda uma con—
cretização cio satélite estacionário. De manel.ra que as perspecti
eram
vas para uso imediato de satélites f.m telecomunicações não
tão grandes. Depois, o desenvolvimento dos satélites teve grande incremento e, considerando a solução do satélite como a única
capaz de atender ao imenso território brasileiro, foram dados os,
primeiros passos para a concretização do nosso satélite próprio.
Esses primeiros passos foram dados com a autorização do Governo para•rea) zarmos uma concorrência internacional, o que foi feito
013 888
81
após elaboração de especificações.
Para sua elaboracão, foi contratado um escritório
especializado estrangeiro para nos dar elementos, em decorrên--.
cia da inexperiência nue, então, tínhamos n assunto. Feita a
concorrência, o proieto foi suspenso.
A suspensão decorreu da limitacã
e de recursos do
setor pelo Governo.
de investimentos
Antes, o setor contava com recursos não exigíveis de elevado montante,
especialmente do Fundo Nacional de Tolero
municações (FNT), e, ainda, contava cDm as isenções dos impostos
de importação e IPI, tudo isso dando uma solidez à situação econômica do setor. No entanto o Governa, após a crise de petróleo,
quando ela começou a apresentar seu reflexo mais profundo na eco
nomia brasileira, tomou medidas que atingiram o setor. Em primei
ro lugar, criou o FND e tranferiu para ele recursos do FNT.
Em
segundo lugar, suspendeu todas as isenções que tinha os. E,
o
que 6 pior ainda, não concedeu reajustes de tarifas re alistas.Tu
do isso resultou em um quadro muito difícil para o sete r, uma vez
que tínhamos nos lançado na realização de grandes plano. de cxpansão e, ã época, ainda não ti,hamcs uma massa finance ira safi
ciente para suportar o ônus que esses projetos nos viriam trazer.
Foram essas razões que levaram ã suspensão do projeto SBT,
Os prejuízos decorrentes desta suspensão, fora m mui
to grandes. Em primeiro lugar, porqte suspendemos a realiz acão
de um proie".o aue é a ocupação da Amazónia edbCentro-Oeste o las
telCCOMUnier.COeS o aual considero fUrdamental. Eu costumo d
zer aue estamos cometendo um erro histórico e nue as geracões nue
fc
nos seuuiren ¡amais nos perdoarão pelo fato de não termos
to algo bastante concreto para ocuparão da Amazônia. Eu consid e
não
ro que essa ocupação da Amazônia pelas telecomunicações,
só porque a ela levará as comunicações como também a difusão so
nora e a televisão, ê um medida essencial, talvez a principal,pa
ra conquistarmos essa região, integrando-a e dando segurança, ir,
formação, educação e lazer a seus habitantes. Assim, continuo
considerando como inadijivel o lançamento do satélite. Adicional-
013886
81
.07
mente, cada vez mais se robustece em mim a crença de que, somen
te através de um satélite doméstico, o nosso país poderá ter co
municações confiáveis, considerando confiabilidade aí sob
um
aspecto bastante amplo. Não só confiabilidade técnica como tam
bém a confiabilidade quanto à segurança das comunicações.
Além da confiabilidade que o satélite oferece, hoje, com a crise de en.?Taia, apresenta-se novo aspecto a ser con
siderado. Há poucos dias, tivemos uma crise de fornecimento de
energia no Acre e fomos obrigados a suspender as comunicações daquele estaco das 11 horas da noite às 6 horas da manhã, pa-:a
economizar diesel dos geradores de emergência. Numa rota como
Belém-Brasília, por exemplo, se contássemos com o sistema de sa
télite, poderíamos economizar muito combustível interrompendo as
repetidoras dessa rota e mantendo comunicações através de sat:".lites. Além disso, em todo o país, quando a vunerabilidade ate
rotas alternativas foram muito grandes, poderemos ter, atravs
de satélites, a segurança de que a telecomunicações se realizarão em auaisquer circunstáncias.
¢. Como aehao at no44a4 comunicaçõea, ccm o noóao tatUíte
- ExpZícação áobhe um aiatema de comunícaçõeó bkaaileínda, com
baae em 4cujl4te pkiip,tío
Inicialmente ao responder esta pergunta vou repe—
tir tudo que disse até agora.Em um país de dimensões continentlis
como o nosso, com grandes áreas despovoadas e sem qualquer in—
fraestrutura, será muito difícil a montagem de sistema de telecomunicações, nessas áreas, que ofereça economicidade e segu-rança como as do SBTS. A penetração das telecomunLcações é imprescindível em uma Política mais global do governo. Somente a
través da interiorização das telecomunicações, mantendo o ho—
mem informado, é que poderemos enfrentar os grandes problemas que o processo da superurbanizaçJto vem oferecendo. A descent;:alização industrial, a fixação do homem à terra, isso só conso—
o
013886
81
08
guiremos através dn telecomunicações no sentido amplo, nao só a
de
telefonia, como também o telex, a televisão, a transmissão
dados e outros meios de telecomunicações. -O homem,hoje, é um
fruto da informação. Ele se alimenta de informação assim como de
qualquer outro bem de consumo. E imprescindível à sociedade mo
derna as telecomunicações. E só através de satélite poderemos
cobrir todo o nosso território de comuni;ações.
i
Hoje mantemos, como já disse, em termos de telecomunicações por satélites, dois tipos: internacional e naciona„
esta através de aluguel de tran-lponders. Dizer como o sistemabrasileiro funcionará com base em satélite próprio, nada ma4.s
é do que dizer que um satélite próprio possibilitará extensão e
economia das comunicações domésticas que hoje já realizamos.NTio
vamos introCuzir nada, absolutamente nada de novo, ao sistema já existente.
Cabe ainda dizer que, na Centro de Pesquisa e De—
senvolvimento da TELEBRAS, já demos um grande passo em prol do
SBTS que é c desenvolvimento das estações receptoras de satélites no Brasil. Isto, junto com o apoio que demos ao desenvolvi
mento e fabricação de antenas de estações de satélite no país ,
nos coloca, hoje, em condições de afirmar que o sistema nacional
de telecomur, icações por satélite doméstico repousará numa tecno
n
logia, no que clja respeito ao segmento terrestre, já inteiram,
te nacionalizada.
O satélite nada mais é (e aí está a grande confu-• são) do que um sistema de microondas como qualquer outro. Devido à sofisticação do satélite, levantou-se uma dúvida de sercle
um meio especial. Ele é realmente especial, por suas caracte—
rísticas tecnológicas. Mas ele se completa com o cabo submarino, com a microondas terrestre e tem as mesmas característicasem
básicas destas. Não posso enteder porque, quando se fala
satélite, há sempre alguém que levanta dúvidas sobre sua facti —
bilidade, sobre sua confiabilidade, sobre sua economia, sendo ele apenas um sistema que disputa com os meios terrestr,ss e sub-
01388e
91
.09
marino o seu lugar ao sol. Tanto que, hoje, se instalam cabos submarinos com mais freqdéncia, se lançam satélites com mais freqUéndo
cia e se constroem sistema de microondas com mais frequência
que no passado. Nenhum dos sistemas modernos de telecc inicaçõesde grande capacidade predomina sobre outro. Apenas são meios alternativos e complementares.
Por.outro lado, não há porque confundir o domínio da
tecnologia espacial de inte -esse militar com o sistema de telecomu
nicaçõeJ por satélites. Absolutament,2 não há como confundir essas
duas coisas, pois são de objetivos diferentes e de características
bem distintas.
7. Faíxa a 4ea cobehta pelo 4atElite
O satélite cobre todas as faixas de telecomunicacões
cabos
que cw sIstemas de microondas ter.,::stres e os sistemas de
submarinos cobrem. Ele, repito, nada mais é do que um novo meio
de telecomunicações de grande capacidade, capaz de atender todos
os tipos de telecomunicações: dados, facsimile, telefonia, teJ.evi
que
são, radiodifusão sonora, enfim, todo tipo de comunicações
vier a ser utilizado para ligação, informação, conferência e video-conferência. Isto é.válido tanto para comunicações por satélites como por qualquer outro sistema. O satélite não é, em si,
um meio especial.
8. Tempo de vída do 4atélíte
Já tive oportunidade de dizer que o satélite apresen
ta um tempo mínimo de vida de 7 anos, com garantia por parte dos
fabricantes. No entanto, de acordo com conversa que mantive com
um grupo americano que nos visitou fazendo uma proposta, já há,ho
je, oferta de satélites com dez anos de garantia e com capacidade
muito maior que as dos satéYites em uso. Isto é natural, porque
uma das coisas que caracteriza a microeletrônica é uma confiabili
dade cada vez maior, a par de custos cada vez menores. De maneira
013688
81
.10.
que o satélite, hoje, é muito mais confiável do que era há um ano atrás e, por outro lado, oferece capacidade de maior tráfegodo que oferecia há cinco anos atrás.
Uma das coisas que nos costumamos dizer é que há ma
les que vêm para bem, aqui no Brasil, especialmente no setor de
comunicações. Tivemos que suspender o projeto de satélite para
não interromper os principais projetos que já tínhamos iniciado.
Pois bem, aguardando para reiniciar aquele projeto agora, dentrode três ou quatro anos vamos lançar satélites com uma tecnologia
menores
muito mais sofisticada, muito mais confiável, a preços
'(especialmente lançamento) e, o que é principal, com tecnolowanacional no que diz respeito às estações terrenas.
9. Cueto do 4atjlíte e da ímplantação do ei.stema
- Capacidade do 4i6tema TELE8RAS paha
01)404VC4 04
cu4toó
Rentabílídade do ínveAtímento
Uma coisa que se levanta com muita freqUência é a in
terrogação sofre a capacidade da TELEBRAS para enfrentar o prd)lema dos custos envolvidos em projetos dessa natureza. Gostaria de
dizer que ume das coisas que mais me preocupa é o desconhecimento
da potencialidade do nosso Sistema. Agora mesmo assumimos compromissos para lançar um novo cabo submarino, o ATLANTIS, coma já
afirmei, entre Brasil-Africa Ocidental-Europa, no qual o Sistema
TELEBRAS participará com 50 milhões de dólares, e nem a impr.msa
ou ninguém fElou,em uma linha siquer, sobre tal comprometimentofinanceiro, apesar de termos fornecido informações a respeito. O
satélite, em si, custará 80 milhões de dólares. Portanto, vamos
aastar 60% desse valor em um novo sistema de cabos submarinos, e
ninguém levantou dúvidas Quanto à nossa canacidade nara dispenderde
os recursos necessários. No entanto, devido à idéia errada
que um satélite é dispendioso, levanta-se, constantemente, a dúvi
da de que uma empresa brasileira possa ter capacidade financeirapara ter um satélite próprio.
O custo para implantação do segmento espacial
do
013888
111
.11
SBTS, ou seja, dcs satélites em si, como já dito, é de US$80 mi
lhões, financiados pelo Eximbank ou outro organismo financeiro,
com razoáveis prazos de carência e amortização, exigindo insignificantes dispêndios de moedaà estrangeiras em 19b1/1982, exis
tindo, ainda, possibilidade de, em negociações, ser estudada vin
culação de troca por produtos brasileiros, diminuindo a saída de
divisas.
Por outro lado, o aluguel de transponders do INTEL
SAT para comunicações domésticas esta nos custando, anualmente,US$ 4 milhões, valor que tende 1 aumentar pelo crescimento
do
tráfego e pelo acréscimo de novas estações de satélites na Amazó
nia e Centro-Oeste.
Como o valor anual da amortização do financiamentopara lançamento dos satélites próprios será da ordem de US$8 nilhões, conclui-se que tal valor deverá ser inferior ao dobro do
custo do aluguel. Assim, haverá, ao longo dos anos, primeiro,um
ponto em que os dispêndios acumulados com as soluções "aluguel. do INTELSAT' e "satélites próprios" se equivalerão para, em se—
guida, passear à situação em que a sclução "satélites próprios"se
rã a mais barata, considerando que, com esta, além de não pagarmos aluguel permanentemente, liquidaremos o empréstimo após
al
guns de amortizacão do mesmo.
Com o SBTS (satélites próprios), noderemos atenc ,r.
a custo fixe, um número auase ilimitado de estacões terrenas em
todo o território nacional, enauantc nue, nersistindo a atual si
tuacão, enfrentamos duas limitacões: primeira,a existéncia ou não&
transponderes disporíveis em satélites do INTELSAT e, segunda, o
crescente dispêndio de dólares para pagar aluguel proporcional à
crescente utilização dos meios do IrTELSAT para comunicações domésticas.
Em consequencia, podemos concluir que o lançamento
de satélite próprio é, técnica e economicamente, a solução mais
viável para integrar o Brasil pelas comunicações e, além disso,é
013888
81
.12
extremamente urgente, devido a limitação da órbita geoestacionãria, cuja ocupação já está próxima da saturação, o que significa
que não podemos mais adiar o inicio efetivo do projeto: ou o ini
ciamos imediatamente, ou eliminamos a possibilidade do Brasil ter
satélites de comunicações, assumindo uma responsabilidade
a história não nos perdoará.
que
'FCLE84,7 .5 01388e
•
#(-
SE a UENCIA
1.
INTRÓITO
2.
ESTÁGIO ATUA1_, DAS COMUNICAÇÕES POR SATÉLITE
3.
AS COMUNICAÇÕES POR SATÉLITE NO BRASIL
4.
DESENVOLVIMENTO NO PAÍS DA TECNOLOGIA DE ESTAÇÕES
TERRENAS
5.
FATORES Q'
RECOMENDAM A IMPLANTAÇÃO DE UM SIS
TEMA DOML'STICO DE COMUNICAÇÕES POR SATÉLITE
6.
APRECIAÇÃO SUMÁRIA DOS CUSTOS
7.
COOPERAÇÃO BRASIL - ARGENTINA
8.
CONSIDERAÇÕES CONCLUSIVAS
r
01388.8
81
CONFIDENCIAL
1. INTRU fO
A experiência consolidada em comunic2çoes por satélite re
vela que ela^ se tornam extremamente convenientes ao cena- rio
brasileiro,
impondo me......o, em algumas áreas, o abandono das técnicas
con vencio
nais.
Neste caso se inserem as ligaço-es com regiges de difícil
acesso ou dotadas de certas peculiaridades gecgraficas e (emograficas, cuja
cobertura, pela telefonia ou pela radiodifusão, torna-se meta prioritária do
Governo, inclusive por razões de segurança.
No contexto nacional, reforça-se tal opção para o atendimen
••
to das regioes setentrional - Amazonia - e centro-oeste, ainda hoje bastante carentes de telecomunicações.
•
Foi assim pensando que o Ministério das Comunicações, a
•
partir de 1976, concentrou-se no desenvolvimento de um projeto para
plantação de satélite domestico, buscando a . ampla e pretendida
im
integração
dessas regiões ao Sistema Nacional de Telecomunicações.
Os estudos efetuados permitiram que se chegasse inclusive
▪
a
fase de concorrência internacional do projeto, concorrência que não seve
prosseguimento em virtude de ter o Exmo. Sr. Presidente da República
em despacho com o Ministro das Comunicações - determinado o ca.ncelamen
to do projeto denominado SBTS (Sistema Brasileiro de Comunicações por Sate
lite), transferindo para
d'
atual administração a decisão sobre a pretendida im
plantação.
Decorridos quase tres anos e face a novos condicionantes
que estão aflorando , consideramos oportuno o reexame da matéria.
O presente documento traduz o pensamento do Ministério
das Comunicações diante desta nova conjuntura, detendo-se analiticamente
nos aspectos mais representativos da questão.
C
i:FIDENCIt,L
013888
2
81
2. ESTÁGIO ATUAL DAS COMUNICAÇÕES POR SATÉLITE
Vivemos urna fase em que a evoluçko da tecnologia de Co
municaço-es tem gerado equipamentos mais versáteis, flexc.,eis e de menor
cu o, propiciando ampla dilatação de seus campos de aplicação.
Por essa razão ,simplificou-se sobremaneira a
-nplanta
ça-o e o uso das comunicações por satélite, em seus primórdios
reconhe
cidamente onerosas e complexas.
O estádio atual permile a instalação de estações
terre
nas com igual flexibilidade e facilidade de remanejamento, tanto em zonas
densamente povoadas, quanto em carn-.,u aberto, com a utilização de
an
terias de pequeno porte, que operam com reduzido consumo de energia.
Simultaneamente, outras facilidades serio
brevemente
introduzidas no lanç nento rie satélites de comunicações, com a
entrada
em operação do "SPi.CE SHUTTLE" (veículo lançador, recuperável após
utilizado), em lugar dos foguetes convencionais, de utilização mais
one
rosa.
Tais inovações introduzem especial facilidade nas ligações
de caráter temporário com areas isoladas, que passarão a ser beneficia
das por rápido atendimento, com elevada mobilidade. É o caso das
co
municaço-es com grandes canteiros de obras (barragens, plataformas de
exploração de petróleo, construções de estradas). com areas em
• cia (enchentes, terremotos, furacões, pertubaçoe
• s
çoes de emerger
situa
50
ciais) ou, com especial destaque, nas operações militares.
Acresça-se, ainda, que o sistema de
telecomunicações
por satélite assegura ligações de alta capacidade, utilizando um único re
petidor - colocado no espaço - diferentemente dos sistemas
convencio
pais terrestres,. que exigem múltiplos repetidores. Tal condição empres
ta ao sistema por satélite elevada segurança física e extrema confiabnida
de.
r. c-
1rILE
•qh
-3-
CONFIDENCIAL
013888
81
A grande facilidade de instalação de estações
terrenas
na área iluminada pelo feixe radioelétrico do satélite favorece o
estabe
lecimento imediato de novas rotas, geralmente muito oneroso, quando não
irnpossi.rel, nos sistemas terrestres de microondas.
Inurneros outros aspectos de importancia ainda
podem
ser 2linl-• Jos:
1) - as estações terrenas de pequeno porte
permitiriam
o estabelecimento de redes especiais como as de telefonia rural, ou
tras de cunho eminentemente social, destinadas a programas
•
ou
educativos
•
e a atendimento medico. E bem conhecido o caso do Canada,
pioneiro
no emprego do satélite doméstico ce telecomunicações que assegurou
a
integração de regiões extremamente isoladas de seu territério;
2) - a possibilidade de se formarem redes de comunica
ton
çoes de dados ligando-se através do satélite, os pontos terminais
...
centros de processamento , sem utilização da rede telefônica urbana,
menos confia.vel nas liga Viges. As redes diretas, via satélite,
aos
elo
oferecem
além de grande velocidade de transmissão, confiabilidade muito elevada;
3) - a possibilidade de distribuição domiciliar de profira
mas de televi ,ão, diretamente do satélite para os receptores dos usuários;
4) - no caso especial do Brasil, o satell'e ampliara
as
possiiltoades do SINDACTA, com marcante reflexo no setor de proteção
ao voo, do especial interesse do Plinisterio da Aeronáutica,
3.
AS COMUNICAÇÕES IDOR SATÉLITE NO BRASIL
Desde os anos sessenta a engenharia brasileira vem acu
mulando experiência no ramo. Já em 1962 instalava-se no Brasil
estação terrena experimental para telecomunicaçoes,que onerava com
uma
o
satélite Relay. Em 1969 a EMBRATEL implantou a estação de Tangua,
destinada ao tráfego internacional via INTELSAT.
013888
CONF1D
EIVCiA
81
- 4 -
L
A elaboração do projeto que levou à concorrência referida,
ampliou consideravelmente o nível de conhecimentos de nossa
engenharia,
holt sUficientemente habilitada ao trato das questões de satélite,
capacitada
estando
inclusive - a fabricar e instalar estações do segmento terreno.
Em 1974, o Brasil - corno condômino da INTELSAT -
3;
alugara os seus serviços para levar sinal de televisão a Manaus e Cuiabá.
Assim, após adiada a implantação do projeto SBTS, o M
nisterio das Comunicações adotou a alternativa de alugar segmento
espa
cial ("transponders") em disponibilidade, para atender à cot), rtura
da
Amazonia.
Estações terrenas foram então implartadas em
Porto
Velho, Rio Branco, MLnaus, Boa Vista e Macapá, alem de ter-se
AM
pliado TANGUA, no Rio de Janeiro, para o atendimento da demanda domes
tica.
Hoje prevê-se a instalação de onze novas estações e
a
expansão das existentes.
Porém, a solução adotada encontra limitações tanto
no
niunero de canais disponíveis quanto em seu alto custo.
As despesas com o aluguel de
US$ 2,8
"transponders" foram de
em 1978 e de US$ 4 milhões em 1979. As
estimativas
futuras considerando o crescimento de tráfego serio US$ 7,0em 1985
e
de US$ 11,7 em 195'0.
4.
DESENVOLVIMENTO NO PAÍS DA TECNOLOG'jt DE ESTAÇÕES TER
RENAS
Embora as primeiras estações terrenas tenham sido total
mente importadas, o Ministerio das Comunicações orientJu o Centro
de
Pesquisa e Desenvolvimento da 'I. :LEBRAS no sentido do desenvolvimento
de estações terrenas, do que resultou a construção, pela indústria brasilei
ra, de uma antena de dez metros, já em operação em Macapá. O mesmo
FI
111~11.1111~1111~
013888
81
CUNFIDENCIAL
-5-
modelo esta' sendo fabricado para as novas instalaçoe
- s previstas para
a
Amazonia.
Preve 7se para 1980 o término rio desenvolvimento
do
protótipo industrial de estação terrena a ser fabricado no Brasil. A partir
de então deve ser iniciada a produção das estações de recepção
progra
mas de televisa-o, prevendo-se que, em 1984, ocorra o mesmo fato
com
as estações para o serviço publico de telecomunicações.
Assim , pode-se afirmar que já existe no Pais todo o em
basamento técnico necessário ao projeto e especificaçao de um
sistema
doméstico de comunicaçSes por satélite , envolvendo também o controle
a supervisa-o do sistema espacial. bem como a instalação, testes e
e
opera
ça-o de estações terrenas.
5.
FATORES QUE -RECOMENDAM A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DO
M ÉSTICO
DE SATÉLITE
Embora o aluguel de "transponders" do INTELSAT evite
investimento inicial elevado com o lançamento do satélite ou com
mentos de telemetria e telecomando (em verdade, no caso de aluguel
equipa
as
despesas se restringem à locação dosmeios necessários ao tráfego previsto)
o emprego de um satélite próprio torna-se mais conveniente porque:
1) - as estações terrenas podem ser mais simples e
de
menor custo, pelo uso de feixe de transmissão mais diretivo;
2) - a abrangencia, quanto aos serviços (atuais e novos )
e a cobertura geográfica, pode ser mais adequada aos interesses e
nece_
sidades do País;
_
3) - não
ha restriç-)es ao emprego de canais, que podem,
por exemplo, ser utilizados para fins militares. No sistema
INTELSAT
o uso deles e limitado ao serviço público de telecomunicações e à
ça-o de televisa-o;
7' ir
L
1
repeti
013888
81
-6-
CouFIDEur.- rt
4) - o segmento espacial próprio permite, com maior fle
xibilidade, complementar o sistema terrestre de telecomunicações
existen
te, ou estabelecer rotas alternai'-as.
Pode-se estimar em 4 (quatro) anos, .a contar da
tornada
da decisão, o prazo necessário para se ter o satélite em Orbita, incluídos
nesse tempo a elaboração de especificações, lançamento da
concorrência
internacional, apresentação e julgamento das propostas, fabricação e lane
mento dos satélites.
6.
APRECIAÇÃO SUMÁRIA. DOS CUSTOS
Como base de raciocínio, convem comparar os c—itos de
um satélite próprio com os relativos ao aluguel de otranspondersr
da
INTELSAT.
O custo de um segmento espacial, constituído de 3
sate
lites (2 em Orbita e 1 de reserva, em terra), e• estimado em US$
70
milho-es. Considerando-se como hipótese o financiamento integral dos
diz
pendios em moeda estrangeira por parte do fornecedor, viável à taxa
de
• cia e 7,5 de amortização, a
11% ao ano(*), com 3 anos de caren
amor
tizaça-o anual seria de 11 a 12 milho-es de dólares.
Tal desembolso não será significativamente superior
dispêndios estimados para o mesmo pello
• do com o aluguel dos
aos
" transpon
ders", ainda mais que os serviços contratados restringem-se ao
tráfego
telefônico, enquanto o satélite próprio terá engajamento muito mais amplo,
destinando-se à ampla faixa de serviços anteriormente citados.
Tal aspecto convalida a tese da adoça-o do satélite 1..)reprio,
do ponto de vista de dtspendio em moeda estrangeira.
(*) Tanto quanto estamos informados, os juros para esta modalidade
empréstimo (compra de equipamentos para serviços p,:iblicos) se
xam, sem maiores variações, ao redor de 11% ao ano.
de
fi
O3;;;
8"1'
C O L FIDENCIPL
7.
7
COOPERAÇÃO COM A ARGENTINA
Não se pode afastar a hipótese de Brasil e Argentina vi
rem a se unir' ao redor de um projeto binacional para implantação de um
satélite para comunicações domésticas.
Embora ainda não haja pos..)ao firmada por parte
dos
argentinos, a tese e encarada com relativo interesse.
No' momento, a alternativa por eles adotada foi a do alu
guel de "transponders" da INTELSAT, para assegurar as aludidas
co
municaço-es.
A missão brasileira, chefiada pelo Secreta-rio-Geral
do
Ministério das Comunicações, que recentemente visitou a Argentina, com
a finalidade de analisar conjuntamente as possibilidades de
cooperação
bilateral no campo das comunicações, demonstraram interesse na
feita para que equipe:: brasileiras participem do planejamento e
oferta
especifi
cação do sistema que pretendem implantar, apoiado na INTELSAT.
Em linhas gerais, pode-se afirmar que a
cooperação
Brasil - Argentina em termos de comunicações domésticas por
satélite
pode desenvolver-se em duas fases:
1) - Participação no programa doméstico apoiado
no
INT ELSAT
A experie'ncia acumulada no Brasil, especialmente I
no projete e especificação do nosso sistema de-nes
tico de co:nunicaço-es via INTELSAT, poderia
ser
de grande utilidade para os argentinos.
Embora el,:s já tenham iniciado negociações
com
firma consultora francesa para a elaboração desse
projeto, nossa oferta de cooperação nesse
progra
fria fci, em princípio, bem recebio.-..
r.
0
•
. .
11
Al
ON FIDENCJAL.
-8-
Trata-se de uma oportunidade efetiva de cooperação,
com boas perspectivas de utilização de
estaçoes
terrenas produzidas no Brasil, jã em uso em nosso
próprio sisteme.
2) - Satélite Doméstico Compartilhado
Ainda não se acha suficientemerte amadurecida
a
posição argentina no tocante à implantação de sate
lite para uso compartilhado com o Brasil.
Embora encarada com simpatia, a tese ainda care
ce de estudos conjuntos, a serem desenvolvidos na
devida oportunidade entre Prasil e Argentina.
8.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Do exposto, pode -se concluir:
1) - Hoje se dispo-e, no País, de experiesncia
própria
em comunicaçoes por satélite, permitindo que se realize projeto e
espe
cificação do sistema doméstico, controle e supervisão do segmento
espa
ciai, bem como instalação, testes e operação de estav-pc; terrenas.
2) - O CPqD da TELEBRÁS realiza amplo programa
de desenvolvimento de estações terrenas com vistas ã sua
industrializa
çan. c que garantira o suprimento das necessidades de implantação, com
a fabricação assegurada para o final de 1980.
3) - As características especiais do País (dimenso-es
territoriais, grandes obsta.culos naturais e dispersão dos núcleos
habita
cionais) recomendam a adoção de c omunicaçoes por satélite;
4) - Embora a implementação de um sistema doméstico
possa comportar duas alternativas quanto ao segmento espacial
próprio ou "•ransponders" alugados da INTELSAT), o cotejo de
( satélite
vLnta
013888
81
9
gens entre as soluço-es e altamente favorável ao segmento espacial
pró
prio, a medico e ]ongo$ prazos;
A imr: mentação de um segmento espacial próprio custa,
atualmente, cerca de 70 milhoes de dólares; sua amortização
durante
a 8 anos (vida utíl de um satélite) resulta numa despesa anual
ordem de 11 a 12 milho-es de dólares. O desembolso para a
da
amortiza
ção do financiamento não e significativamente s;:perior ao valor dos
dis
pendios com o aluguel de "transponders" destinados somente ao tráfego
dos serviços atuais das, estações terrenas da Amazônia;
O uso de "transponders" do satélite de reserva
da
LNTELSAT implica em certo grau de insegurança num sistema que vem
crescendo e tornando-se imr- scindi'vel para a região atendida;
Por outro lado, o aluguel de "transponders" do
TELSAT implica em que a expansão do segmento terrestre se
INrealize
com estações de custo mais alto, face 'as restrições impostas pelo
loca
dor;
Desse modo, as razões de ordem estratégica e a eficácia
operacional, consubstanciadas por maior segurança. confiabilidade
dos
serviços e flexibilidade em sua expensa-o, justificam a passagem do
gio atual de uso de "tránsponders" alugados para a implementação
esta
de
segmento espacial próprio;
5) - Ha', ainda, que realçar - como condicionante
deci
siva - a irnportancia da ocupação pelo Brasil do espaço orbital, antecedes
do a outros países. A posição sustentada pelos EE. UU na \VARC (CCITT
79) e por outros partilhada e de verdadeiro "uti possidetis": o
espaço
será privilégio do primeiro que ocupa--lo. Assim, em não sendo ocupado
pelo Brasil, corremos o risco de não poder mais colocar em orbita
quada um s7'elite para atender 'as necessidades crescentes de
ço-es.
ade
comunica

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