Uso de Clindamicina em Pacientes Alergicos a Penicilina
Transcrição
Uso de Clindamicina em Pacientes Alergicos a Penicilina
CLINDAMICINA Clindamicina na Prevenção de Infecção Sediada no Sistema Estomatognático em Pacientes Alérgicos a Penicilina MIRIAN FAJARDO CERDEIRA CROTY Conteúdo retirado do trabalho de Monografia apresentada à Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia Faculdade de Odontologia da da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Especialista. Área de concentração: Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Faciais. Título: Indicações, Contra-indicações e Complicações no uso da Clindamicina na Prevenção de Infecção Sediada no Sistemas Estomatognático em Pacientes Alérgicos a Penicilina – revisão de literatura. Orientador: Prof. Almir Alves Feitosa SÃO PAULO 2012 O Cloridrato de Clindamicina é uma lincosamida, que é um antibiótico inibidor da síntese protéica bacteriana, ou seja, impede que as bactérias produzam proteínas que são à base do seu crescimento e reprodução(CORTEZZI W, CORTEZZI ABE, 2010). 3.8 -Farmacodinâmica da Clindamicina: é um antibiótico de amplo espectro com atividade contra os aeróbios gram positivos e uma gama de bactérias anaeróbicas. Estudos in vitro e in vivo têm demonstrado que este fármaco alcança uma concentração elevada no ponto de infecção, reduz a patogenicidade das bactérias e reforça as atividades de fagocitose dos linfócitos imunitários do hospedeiro.(CORTEZZI W, CORTEZZI ABE, 2010). A maior concentração na corrente sanguínea da Clindamicina é atingida após 45 minutos de suaingestão, por via oral. Como a maioria dos antibióticos, o tempo estimado para melhora dos sintomas é de 48 a 72 horas após a primeira dose3. (CORTEZZI W, CORTEZZI ABE, 2010). 3.9 - Identificação do medicamento – Clindamicina4 Nome comercial: Dalacin® C Nome genérico: cloridrato de clindamicina Forma farmacêutica: cápsula Via de administração: oral Apresentações registradas: Dalacin® C 300 mg em embalagens contendo 16 cápsulas. Uso adulto 4 3.10.–Composição4: Cada cápsula de 300 mg contém cloridrato de clindamicina equivalente a 300 mg de clindamicina base3. 3.10.1 – Prescrição - Cuidados de administração - posologia5 Via oral ADULTOS: 600-1800 mg/dia, divididos em administrações a cada 6-8 horas. Uso profilático para endocardite bacteriana: 600 mg, em dose única, uma hora antes do procedimento cruento. Crianças de 1 mês-12 anos6 VO – 10-30 mg/kg/dia em doses divididas a cada 6-8 horas. Dose máxima – 1,8 g/dia. Via intravenosa5 ADULTOS: 1200 a 1800 mg por dia, divididos em administrações a cada 6 horas Dose máxima: 4800 mg Para uso intravenoso, o Fosfato de Clindamicina deve ser diluído em soluções glicosada ou fisiológica e infundido em 30 a 60 minutos, não excedendo 30 mg/minuto. Não deve ser injetada diretamente na veia, sem diluição, devido ao risco de efeitos adversos cardíacos. A administração de mais de 1200 mg em uma hora de infusão não é recomendada. Crianças 25-40 mg/kg/dia em doses divididas a cada 6-8 horas. Dose máxima – 4,8 g/dia. Profilaxia de endocardite bacteriana em adultos5 em procedimentos dentários e das vias aéreas superiores, em pacientesalérgicos a penicilinas – VO/IV – 600 mg, 1/2-1 hora antes do procedimento. Via intramuscular5 ADULTOS: Doses maiores que 600 mg não são recomendadas. As injeções intramusculares são dolorosas e podem causar enduração e abscesso estéril no local. Para minimizar esta reação, recomenda-se a injeção intramuscular profunda5. 3.10.2 - Precauções6 Pode causar colite severa e possivelmente fatal. A dose deve ser reduzida em pacientes com disfunção hepática 3.10.3- Formas farmacêuticas - disponíveis no Brasil parauso odontológico5 Cloridrato de clindamicina: Cápsulas: 150 mg, 300 mg Granulado: 75 mg Solução injetável: 150 mg/mL Pó liofilizado para injetável: 300 mg, 600 mg Fosfato de clindamicina: Solução injetável: 150 mg/mL 300 mg, 600 mg Injeção: 150 mg/mL Palmitato de clindamicina: Grânulos para solução oral: 15 mg/mL 3.10.4 - Aspectos Farmacêuticos5 É estável à temperatura ambiente. É compatível com glicose 5%, cloreto de sódio 0,9% e Ringer com lactato em concentrações de 6, 9 e 12 miligramas/ml, demonstrando estabilidade física e química por pelo menos 16 dias a 25ºC, 32 dias a 4ºC e 8 semanas a 10ºC. A solução não deve ser refrigerada. O Fosfato de Clindamicina é compatível com amicacina, aztreonam, cefazolina, cefotaxima, ceftazidima, gentamicina, metilmicina, piperacilina e tobramicina. A duração da estabilidade das misturas depende das concentrações e de outras condições associadas. Contém álcool benzílico como conservante5. 3.10.5–Indicações da Clindamicina5 No tratamento de infecções sensíveis(concentração causadas por cepas inibitória bacterianas mínima < 0,5 micrograma/ml): Staphylococcus aureus, S. epidermidis, estreptococos beta-hemolíticos dos grupos A, B e C, estreptococosalfa-hemolíticos, pneumococos, Corynebacterium diphteriae e Campylobacter jejuni.. Não age contra enterococos, estafilococos resistentes à oxacilina, meningococos, gonococos, bacilos Gram negativos entéricos, Bordetella pertusis, Moraxella influenzae, Mycoplasma (Branhamella) catarrhalis, pneumoniae. Algumas cepas Haemophilus de Chlamydia trachomatis são sensíveis a doses elevadas. É ativa contra muitas bactérias anaeróbias, especialmente Bacteroidesfragilis, B. melaninogenicus, Fusobacterium, Peptostreptococcus, Peptococcus e Clostridium perfringes. Tratamento de infecções por germes sensíveis em pacientes alérgicos às penicilinas. Profilaxia de endocardite bacteriana em pacientes alérgicos às penicilinas. Além de sua ação contra bactérias, a clindamicina mostra-se ativa contra alguns protozoários: Plasmodium falciparum (sensível ou não à cloroquina), Pneumocystis carinii, Babesia microti e Toxoplasma gondi. A droga não age contra Plasmodium vivax. Está indicada para o tratamento de infecções do trato respiratório superior e inferior, infecções de pele e tecidos moles, ósseas e articulares, infecções ginecológicas, intra-abdominais e dentárias. Infecções mais graves como osteomielite aguda e crônica têm reagido à dosagem recomendada5. 3.10.6 - Riscos do medicamento 4 A Clindamicina é contra-indicada se o paciente apresentar hipersensibilidade (reação alérgica) à Clindamicina ou à Lincomicina ou a qualquer componente da fórmula. História de colite pseudomembranosa prévia. 3.10.7- Advertências – Efeitos colaterais4 Um dos efeitos colaterais graves no uso desse antibiótico é acolite pseudomembranosa (infecção do intestino por bactéria da espécie C. dificille) foi relatada em associação a quase todos agentes antibióticos, inclusive a Clindamicina. Portanto, se após o uso desse antibiótico o paciente apresentar diarréia o médico deverá ser avisado para que faça o diagnóstico e o tratamento adequado, se necessário (FINEGOLD SM, 1986) A diarréia associada à bactéria Clostridium difficile (CDAD), tem gravidade pode variar de diarréia leve a sintomas fatais, como colite fatal. 3.14- Contraindicações da Clindamicina4 A Clindamicina não deve ser usada no tratamento da meningite (infecção das meninges, membrana que envolve o cérebro e a medula), pois não penetra adequadamente no líquido cefalorraquidiano (líquido que preenche o espaço entre as meninges e o cérebro/medula)4. 3.14.1 - Cuidados Durante tratamento prolongado, devem ser realizados testes periódicos de função hepática e renal 4. Não é necessário redução da dose em pacientes com doença renal e hepática. Entretanto, exames de enzimas hepáticas devem ser realizados em pacientes com doença hepática grave em tratamento com a Clindamicina4. Deve ser administrado com um copo cheio de água (200 mL) para se evitar a possibilidade de irritação do esôfago4. O efeito da Clindamicinana habilidade de dirigir ou operar máquinas não foi avaliado4. 3.14.2- Uso durante a Gravidez e Amamentação4 A clindamicina deve ser usada durante a gravidez, se for realmente necessário. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica4. A Clindamicina foi detectada no leite materno. Não usá-la,durante a amamentação sem orientação médica. 3.15- Precauções4 Como a Clindamicina possuí propriedade bloqueadora neuromuscular, prolonga o período de paralisia pós-anestésica. Cautela em pacientes com insuficiências hepática ou renal, devendo-se reduzir a dosagem em 50%. Suspender o tratamento se ocorrer diarréia mucosangüinolenta. Categoria de risco para a gestação B (FDA) 3.16- Advertências - Interações medicamentosas4 Foi demonstrado antagonismo (interação entre medicamentos que diminui o efeito deles) in-vitro, em organismos vivos dois fármacos não devem ser usados ao mesmo tempo4-5. Estudos demonstraram que a clindamicina apresenta propriedades de bloqueio neuromuscular (interrupção da transmissão dos comandos dos nervos aos músculos) que podem intensificar a ação de outros fármacos com atividade semelhante. Portanto, deve ser usada com cautela em pacientes sob tratamento com tais agentes4. 3.17-Reações adversas4-5 > 10% Diarréia De 1% A 10% Náuseas, vômitos, anorexia, flatulência, dor abdominal. Colite pseudomembranosa. < 1% Eosinofilia, granulocitopenia, neutropenia, hipotensão, poliartrite, urticária, trombo flebite, abscesso estéril (uso IM). 4 - Bula - DALACIN® C cloridrato de clindamicina – Pfizer 7 - © 1998-2011 Mayo Foundation for Medical Education e Research (MFMER). Todos os direitos reservados. A única cópia desses materiais pode ser reproduzido para uso pessoal e não comercial. "Mayo", "Mayo Clinic", "MayoClinic.com", "EmbodyHealth", "Melhore a sua vida", e do triplo-protetor logotipo Clínica Mayo são marcas registradas da Mayo Foundation for Medical Education and Research. 3.18 - Interações medicamentosas4 Caolim reduz a absorção do antibiótico.Bloqueadores neuromusculares,a clindamicina interage com os mesmos prolongando seu efeito e mantendo a paralisia respiratória por eles causada. Esta interação reverte com o emprego de neostigmina. O Fosfato de Clindamicinaé fisicamente incompatível com4: aminofilina, vitaminas do complexo B, gliconato de cálcio e sulfato de magnésio. Não há antagonismo entre a Clindamicina e os Aminoglicosídeos4 Sendo usual o emprego desta associação para tratamento de infecções causadas por germes anaeróbios e Gram negativos aeróbios. Existe sinergia entre Clindamicina e Metronidazol contra Bacteroides fragilis. 3.19- A Clindamicina na prevenção e tratamento em odontologia4 A Clindamicina é utilizada satisfatoriamente na cirurgia oro-buco-facial, em pacientes alérgicos a penicilina, não só na profilaxia da endocardite bacteriana (EB), como nas intervenções ortognática e infecções dentais agudas, mas não deveria ser usado fora do ambiente hospitalar, devido às complicações que podem ocorrer e seus efeitos colaterais.(DAJANI AS, TAUBERT KA, WILSON W ET AL., 1997; EHRENFELD M., 1997) Tabela 1. Tabela 1- Esquemas de profilaxia para prevenção de endocardite infecciosa: procedimentos odontológicos, vias aéreas superiores e trato digestivo alto. PROCEDIMENTOS Odontológicos Cavidade oral ESQUEMAS Padrão ANTIBIÓTICOS Amoxicilina VO: 50mg/kg (dose máxima= 2g) IM ou IV, 30 minutos antes do procedimento Odontológicos Cavidade oral Impedimento da via Ampicilina VO : 50mg/kg (dose máxima = oral 2g), IM ou IV, 30 minutos antes do procedimento ou Cefazoline: 25mg/kg (dose máx.=1g) IM ou IV, 30 30 minutos antes do procedimento. Odontológicos Cavidade oral Alergia ou resistência à Clindamicina: 20mg/kg (dose máx. = 600mg), VO, 1 hora antes do procedimento ou penicilina Azitromicina ou Claritromicina: 15 mg/kg (dose máx. = 500 mg), VO, 1 hora antes do procedimento. Odontológicos Cavidade oral Impedimento da via Clindamicina: oral nos casos de 600mg), alergiaà procedimento. IV, 20 30 mg/kg (dose minutos máx. antes = do penicilina. O uso dos antibióticos pode ser realizado de duas formas distintas: específica, se o microrganismo é conhecido e sua sensibilidade já foi identificada, ou empírica, quando se sabe o provável microrganismo causador da patologia, tomando por base a prevalência em causar infecção em determinado local (OLIVEIRA ILM, FERRREIRA AAC, MANGUEIRA BFD, MANGUEIRA FBL, FARIAS PAI, 2011). Referências: ABRAHAM,DJ; Burger's Medicinal Chemistry & Drug Discovery. Chemotherapeutic Agents, John Wiley & Sons: San Francisco, 2003, (5). ALFTER, G.A., SCHWENZER, N., FRIESS, D. Perioperative antibiotic prophylaxis with cefuroxime in oral and maxillofacial surgical procedures. J. Craniomaxillofac. Surg. 23:3841, 1995. ALVES DF. Avaliação clínica da eficácia de algumas drogas antimicrobianas no tratamento do abscesso periapical em evolução. 2000 CRO-PE. 2000; 3(1):15-19. AMERICAN CHEMICAL SOCIETY, “A descoberta e desenvolvimento da Penicilina”. Disponível :http://acswebcontent.acs.org/landmarks/landmarks/penicillin/penicillin.html AMUI RF, POI WR, CARVALHO PSP, OKAMOTO T. A influência da ciprofloxacina sobre o processo de reparo em alvéolo dental infectado. Estudo microscópico em ratos. BCI out/dez 2001;8(32):281-6 ANDRADE ED. Terapêutica Medicamntosa em Odontologia. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas; 2006; 15 . ANDRADE MC, SPERANÇA PA. Verificação da sensibilidade a antibióticos de culturas mistas obtidas de bacteremias nas cirurgias de terceiros molares retidos. BCI 2002; 9(35):228-37 ASSAF AV, BARBOZA JÚNIOR CAB. Tetraciclina em periodontia. RBO. 1998; 55(4):246-50. BALTCH, A. L., PRESSMAN, H. L. et al. bacteremia following dental extractions in patients with and without penicillin prophylaxis. Am J Med Sci 283(3):129-40, 1982. BARRETT, A. P. & SCHIFTER, M. Antibiotic strategy in orofacial / head and neck infections. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 7(4):350-55, 1994. BARRETO RC, PEREIRA GAS. Farmacoterapia na clínica odontológica. 1. ed. João Pessoa: Editora Universitária; 2008. BASCONES A, MANSO F. Infecciones odontógenas de la cavidad bucal y región máxilofacial. Av Odontoestomatol 1994;10:5-26 BASCONES MARTINEZ A, AGUIRRE JM, Bermed A, Blanco A, Gay-Escoda C, Gonzales-Moles MA, Perez JLG, Soriano YJ, Ureña JL, Lopez-Marcos JF, Vera JRM, Perez EJP, Prieto JP, Rodríguez JCV. Consensus statement on antimicrobial treatment of odontogenic bacterial infections. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2004;9:363-76 BJORVTAN K, SKAUG N, SELVIG KA. Tetracycline-impregnated enamel and dentine: duration and of antimicrobial capacity. Scand J Dental Res 1985;93:192-7 BILLER JA, KATZ AJ, FLORES AF, BUIE TM, GORBACH SL Treatment of recurrent Clostridiumdifficile colitiswithLactobacillus GG. J Pediatr Gastroenterol Nutr .1995; 21:224-226 BELDING, P. H. Repercussions on “Peripheral Infections”. Dent Items Interest:18082, 1952. BERLOVE, I. J. Chronic simple glaucoma associated with foci of infection of the teeth and the right antrum - A case report. O.S.O.M.:500-03, 1957. BIRN, H. Etiology and pathogenesis of fibrinolytic alveolitis (“dry sockets”). Int. J. Oral Surg., v.2, p.211-263, 1973. BLOOMER CR. Alveolar osteitis prevention by immediate placement medicated packing. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Rariol Oral Endod 2000; 90:282-4 BRILHANTE, NOA. Endocardite bacteriana2010 Disponível em: http://drolavobrilhante. blogspot.com/2010/08/endocardite-bacteriana.html Acesso em: 25 abr.2011 BRITT JC, JOSEHSON GD, GROSS GW. Ludwing’s angina in the pediatric population: reporte of a case and review of the literature. Int J Pediatr Otorhinolaryngol ,2000;52:79 BURKE, J. F. The effective period of preventive antibiotic action in experimental incisions and dermal lesions. Surgery, 1961; 50:161-168 CALHOUN KH, SHAPIRO RD, STIERNBERG CM. Osteomyelitis of the mandibule. Arch Otolaryngol Head Neck Surg ,1998;114:1157 CASTAGLIUOLO I, RIEGLER MF, VALENICK L, LAMONT JT, POTHOULAKIS CSaccharomyces Boulardii protease inhibits the effects of Clostridium difficile toxins A and B in human colonic mucosa. Infect Immun.1999; 67:302-307 CAMPOS S. Fundamentos do mecanismo de ação de drogas 2004-03-18 Disponível em: http://www.drashirleydecampos.com.br/imprimir.php?noticiaid=10293 CASTRO WH. Antibiótico profilático em cirurgia buco-maxilo-facial. CRO-MG. 1998; 4(1):46-53. CORTEZZI W,ALBUQUERQUE EB . Bases farmacológicas para a terapêutica no idoso. 1999 .Colégio Brasileiro de Cirurgia e traumatologia Buco -Maxilo-Facial 2003 CHAPNICK P, DIAMOND LH. A review of dry socket: a double-blind study on the effectiveness of clindamycin in reducing the incidence of dry socket. J Can Dent Assoc 1992; 50(1):43-52 CHOW AW, ROSER SM, BRADY FA. Orofacial odontogenic infections. Annals of internal medicine 1978;88:392 CORTEZZI W,CORTEZZI E B A . Tipos Especiais de Infecções Disseminativas. 2010 CHRISTGAU M. HEALING response to non-surgical periodontal therapy in patients with diabetes mellitus: clinical, microbiological, and immunological results. J Clin Periodontol 1998; 25(2):112-24 DAJANI AS, TAUBERT KA, WILSON W et al. Prevention of bacterial endocarditis. Recommendations by the AmericanHeart Association. JAMA 1997; 277: 1794-1801. DALACIN® C cloridrato de clindamicina – Pfizer DODSON D. H., PERROT R. K. et al. Human Immunodeficiency virus serostatus and th risk of postextraction complications. Int J Oral Maxillofac Surg 23:100-103, 1994. EHRENFELD M. Clindamycin in the treatment of dental infections. In: Zambrano D, editor. Clindamycin in the treatment of human infections. 2nd ed. Kalamazoo, Michigan:Pharmacia & Upjohn, 1997: 12-1-12-25. FACO FSE. Terapêutica medicamentosa em Odontologia. Universidade estadual Júlio de mesquite Filho. Araçatuba 2006 FISHMAN GE, GRAHAM BS. Ludwing’s angina resulting from the infection of an oral malignancy. J oral Maxillkofac Surg, 1985;43:795 FINEGOLD SM Anaerobic infections and Clostridium difficile colitis emerging during antibiotic therapy. Scand J Infect Dis (Suppl). 1986; 49:160-164 FLEMMING TF. Diferential effects of systemic metronidazole and amoxicillin on Actinobacillus actinomycetemcomitans and Porphiromonas gingivalis in intraoral habitats. J Clin Periodontol 1998;25:1-10 FLYNN TR, SHANTI RM, LEVI MH, ADAMO AK, KRAUT RA, TRIEGER N. SEVERE Odontogenic Infections, Part 1: Prospective Report J Oral Maxillofac Surg 64:1093-1103, 2006 FONSECA MB, FONSECA AL. Introdução ao estudo dos antibióticos. OM. 1982; 11(12):45-47 FONTOURA RA, MEDEIROS PJ. Antibioticoterapia nas infecções odontogênicas. RBO 1999; 56(5):196-200 GAY-ESCODA C, BERINI AYTÉS L. Tratado de cirugía bucal. Tomo I. Madrid:Ergon;2004 GILL Y, SCULLY C. British oral and maxillofacial surgeons’ views on the aetiology and management of acute pericoronaritis. Br J Oral Maxillofac Surg 1991;29:180-2 GILBERT DN, MOELLERING RC, SANDE MA. Systemic preventive (prophylaxis) and epidemiologic treatment with antimicrobial agents. In: Gilbert DN, Moellering RC, Sande MA. The Sanford Guide to Antimicrobial Therapy. 30th edition. Table 15: 113-19, 2000. GOLUB LM. LOW dose doxyciline therapy. Effect on gingival and crevicular fluid collagenase in humans. J periodont Res 1990;25:321-30 GUIMARÃES OD, MOMESSO LS; PUPO TM. Antibióticos: importância terapêutica e perspectivas para a descoberta e desenvolvimento de novos agentes. Quím. Nova . São Paulo . 2010.33(3): 667-679 HANI. História de antibióticos2010 . Retirado [Data de recuperação] dos Recursos Experiência: http://www.experiment-resources.com/history-of-antibiotics.html Read more: http://www.experiment-resources.com/history-ofantibiotics.html#ixzz1ewxJO73u HEIMDAHL A, NORD CE. Treatment of orofacial infections in the oral and maxillofacial region. Scand J Infect Diseases 1985;suppl:46:101-3 HO, DAVID. “Alexander Fleming”, Revista Time nº100 – Pessoas do Século. 1999/03/29. Disponível: http://www.time.com/time/time100/scientist/profile/fleming.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Clindamicina http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/livro_eletronico/Infeccao.html#_Toc247939 41 http://www.experiment-resources.com/history-of-antibiotics.html http://www.fda.gov, acessada em Fevereiro 2009 KROGH. H.W. Extraction of teeth in the presence of acute infections. J Oral Surg 9:136-151, 1951. LABIOLA D, MASCARO J, ALPERT B. The microbiologic flora of orofacial abscess. J Oral Maxillofac Surg 1983;41:711-4 LAMBERT S, REYCHLER H. L’alveolite sèche: prevention et traitment. Rev Stomatol Chir Maxillofac 1994; 95(6):435-40 LARSEN PE. The effect of a chlorexidine rinse on the incidence of alveolar osteitis followingNthe surgical removal of impacted mandibular third molars. J Oral maxillofac Surg 1991; 49:932-7 LAZZARINI L, BRUNELLO M, PADULA E, DE LALLA F. Prophylaxis With Cefazolin Plus Clindamycin in Clean-Contaminated Maxillofacial Surgery. J Oral Maxillofac Surg 62:567570, 2004 LEVY SB. Factors impacting on the problem of antibiotic resistance.Journal of Antimi crobial Chemotherapy.2002.49(1):25–30. LEWIS RE, KLEPSER ME (1999). The changing face of nosocomial candidemia: epidemiology, resistance, and drug therapy. Am. J.Health Syst. Pharm. 56: 525-533. LIÑARES J, MARTIN-HERRERO JE. Bases farmacoembriológicas del tratamiento antibiótico de las enfermidades periodontales y periimplantares. Av Odontoestomatol 2003;(espqcial):23-3 LINDEBOOM JA, AKKER VAN DEN HP.A prospective placebo-controlled double blind trial of antibiotic prophylaxis in intraoral bone grafting procedures: A pilot study. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2003: 96: 669–672. LOESCHE, W.J. Antimicrobials in Dentistry: with knowledge comes responsability. J. Dent. Res. 75(7):1432-433, 1996. LONGMAN LP, MARTIN MV.A practical guide to antibiotic prophylaxis in restorative dentistry. Dent Update 1999 Jan-Feb;26(1):7-14 LUCARTORTO FM, FRANKER CK, MAZA J. Postcaling bacteremia in HIVassociated gingivitis and periodontitis. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1992;73:550-4 MADER JT, CALHOUN J. Osteolyelitis. Em: Mandell, Douglas e Bennet’s principles and pratice of infectious diseases. Philadelphia, Churchill Livingstone, 2000. MAESTRE JR. Infecciones bacterianas mixtas de la cavidad oral. Enferm Infecc Microbiol Clin 2002;20:98-101 MARIANO RC. Estudo comparativo sobre a influência da limpeza cirúrgica associada a diferentes substâncias antimicrobianas, como soluções irrigadoras, no processo de reparo perturbado pela alveolite em ratos: análise histológica e microbiológica [tese]. Araçatuba: Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho; 1995 MARIOTTI A, MONROE PJ. Pharmacologic management of periodontal diseases using systemically admistered agents. Dent Clin North Am 1998;42:245-62 MARTINS SH, RAMOS JR JWN, PEREIRA RA. Profilaxia antibiótica em cirurgia para remoção de terceiros molares. Ver Brás Odontol, 2003; 60: 88-91 MAYO FOUNDATION FOR MEDICAL EDUCATION E RESEARCH (MFMER). Todos os direitos reservados. A única cópia desses materiais pode ser reproduzido para uso pessoal e não comercial. "Mayo", "Mayo Clinic", "MayoClinic.com", "EmbodyHealth", "Melhore a sua vida", e do triplo-protetor logotipo Clínica Mayo são marcas registradas da Mayo Foundation for Medical MEAD, S.V. A discussion of the american dental associations attitude on focal infection. Dental Items Interest:487-506, 1952 MEIRA, AMZ PROFª, MOTTA CCC PROFª – Prevenção da endocardite infecciosa. Faculdade de Medicina da UFMG. Disponível em:http://www.medicina.ufmg.br/edump/ped/endocardite.htm ME R J COSTA. Farmacos e |Medicamentos conceitos fundamentais. 2010, julho 29. Portal da Educação.Disponível em:http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/9759/farmacos-emedicamentos-conceitos-fundamentais MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA [online]. Brasil; Disponível em: Brasil; Disponível em: Brasil; Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/consolidada/lei_9787_99.htm MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA [online]. http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/10_01rdc.htm MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA [online]. http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/344_98.htm MITCHELL DA. Metronidazole. Itsuse in clinical dentistry. J Clin Periodontol 1984; 11(3):145-58 MIZIARA ID. Curso Prático de Antibioticoterapia/ O uso da antibioticoterapia no tratamento das doenças bucais. JBC. 1998; 2(7):57-67. MODERAZO, E.G. Infections and the host. IN: TOPAZIAN & GOLDBERG. Oral and Maxillofacial Infections.3 ed, Philadelphia, Saunders, 1994, p.360-86. MONTGOMERY E. Princípios e mecanismos da antibioticoterapia. In: Yagiela JÁ, Neidle EA, Dowd FJ. Farmacologia e terapêutica para dentistas.. 4º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.455-67 MOORE WE, MOORE LV. The bacteria of periodontal diseases. Periodontology 2000 1994; 5:66-77 NAABER P, MIKELSAAR RH, SALMINEN S, MIKELSAAR M. Bacterial translocation, intestinal microflora and morphological changes of intestinal mucosa in experimental models of Clostridium difficile infection. J Med Microbiol 1998; 47:591-598 NOMINATO NETO NL, MARCOS B, MARTINS CR. avaliação do uso sistêmico de antimicrobianos na prática dos periodontistas de minas gerais. cro-mg. 1998; 4(2):133OKABE K., NAGAGAWA K., YAMAMOTO E. Factors affecting the occurence of bacterremia associated with tooth extraction. Int. J. Oral Maxillofac Surg 24:239-42, 1995.4 OLIVEIRA ILM , FERRREIRA AAC, MANGUEIRA BFD, MANGUEIRA FBL, FARIAS PAI. Antimicrobianos de uso odontológico: informação para uma boa prática. Odontol. Clín.Cient., Recife, 10 (3) 217-220, jul./set., 201128. 29.. 32. OTTEN J.E., PELTZ K. , CHRISTMANN G. Anaerobic bacteremia following tooth extraction and removal of osteosynthesis plates. J Oral maxillofac Surg 45:477-80, 1987. PÁDUA JM, ROCHA LB, LIA RCC, PIETRO RCLR, KASHIMA S, ALMEIDA AMF. Disseminação de infecção purulenta envolvendo segundo e terceiro molares inferiores – Relato de caso clínico. BCI 2000; 7(25):30-2 PAGE CP, BOHNEN JMA, FLETCHER JR. Antimicrobial prophylaxis for surgical wounds. Guidelines for clinical care. Arch Surg 1993;128:79-88 PAIVA JG, ANTONIAZZI JH. Endodontia: bases para a prática clínica. 3 ed. São Paulo:Artes,1993 PATRICK, GL.; An Introduction to Medicinal Chemistry, Oxford University Press: New York, 2005, cap.16; Patrick, G. L.; An Introduction Chemistry, Oxford University Press: New York, 1995, cap. 10. to Medicinal PAYNE DJ , GWYNN MN , DJ HOLMES , POMPLIANO DL . Drugs for bad bugs: confronting the challenges of antibacterial discovery. Nat. Rev.Drug.Discov.2007 Jan; 6(1):29-40. PENARROCHA M, SANCHIS JM, SAEZ U, GAY C, BAGAN JV. Oral higiene and postoperative pain after mandibular tirad molar surgery. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Rariol Oral Endod 2001; 92:260-4 PERRI DE CARVALHO AC, PERRI DE CARVALHO OS, ANDRADE ED, PASSERI LA. Tratamento dos abscessos de origem dental. Odontologia Moderna 1988; 15(10):34-9 PETERSON LJ. Antibiotic prophilaxis against infections in oral and maxillofacial surgery. J Oral Maxillofac Surg 1990;48:617-20 PETERSON LJ. Princípios de antibioticoterapia. In: Topazian RG, Golberg MH. Infecções maxilofacias e orais. 3 ed. Livraria santos, São Paulo, p.160-197, 1997 PIECUCH JF., ARZADON J., LIEBLLICH S.E. Prophylatic antibiotics for third molar surgery: a supportive opinion. J Oral Maxillofac Surg 53:53-60, 1995. POI WR, PERRI DE CARVALHO OS. Estudo histológico do comportamento do tecido conjuntivo subcutâneo de ratos ao implante de uma pasta à base de metronidazol a 10% e lidocaína a 2%. 1999; 47(2):102-9 PRABHAVATHI F.Antibacterial discovery and development—the failure of success.Nat. Biotechnol. 2006,( 24), 1497-1503 PRIETRO J, MAESTRE JR. Tratamiento de las infecciones de etiología mixta. In: Bascones A, Perea EJ, eds. Infecciones orofaciales. 2 ed. Madri, Dentisnet; 2003 PUPO, M T.; GUIMARÃES, D. O.; FURTADO, N. A. J. C.; BORGES, W. S. Em Modern Biotechnology in Medicinal Chemistry and Industry; Taft, C. A., ed.; Research Signpost: Kerala, 2006, cap. 4 QUAYLE A A, RUSSELL C, HEARN B. Organism isolated from severe odontogenic soft tissue infections. Br J Oral Maxillofac Surg 1987;25:34-7 RAFF MJ, MELLO JC. Anaerobis osteomyelitis. Medicine 1978;57:83 RANG HP. Agentes bacterianos. Farmacologia. RJ; Guanabara Koogan, 1995. Cap 37;572-92 RAGNO JR JR, SZKUTINIK AJ. Evaluation of 0.12% chlorhexidine rinse on the prevention of alveolar osteitis. . Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Rariol Oral Endod 1991; 72:534-6 SANTOS SSF, JORGE AOC. Sensibilidade “in vitro” de enterobacteriaceae e pseudomonadaceae isoladas da cavidade bucal humana à agentes antimicrobianos. Rev Fac Odontol São José dos Campos 1999; 2(1):41-5 SASAKI T, OKAMOTO T. Tratamento Local De Infecção Do Alvéolo Após A Extração. Ver Brás Odontol 1968; 25(150):82-96 SEABRA FRG, SEABRA BGM, SEABRA EG. Antibioticoterapia profilática em cirurgias periodontais. Odontologia Clínica & Científica. 2004; 3(1):11-16.. SLOTS J, JORGENSEN MG. Efficient antictobial tratment in periodontal maintenance care. J Am Dent Assoc 2000;131:1293-304 SERVIÇO DE FARMÁCIA | 5ª Edição | 2009 - Hospital Samaritano SIMAS LJP. Dicionário de termos odontológicos. São Paulo. Pancast, 1989 THOMAS DW, HILL CM. An audit of antibiotic prescribing in third molar surgery. Br J Oral maxillofac Surg 1997; 35:126-8 TOPAZIAN RG, GOLDBERG MH, HUPP JR. Infecções orais e maxilofaciais. 4. ed. Tradução: Kátia Cristina Beltrame e Fábio Luiz Andretti. São Paulo: Santos; 2006. Tradução de: Oral and Maxillofacial Infections VAN WINKELHOFF AJ, VAN STEENBERGEN TJM, GRAFF J. The role of black pigmented bacteroides in human oral infections. J Clin Periodontol 1988;15:145-8 VEZEAU PJ. Dental extraction wound management: medicating postextraction sockets. J Oral Maxillofac Surg 2000;58:538-51 WALSH, C.; Antibiotics: Actions, Origins, Resistence, ASM Press: Washington, 2003. WANNACHER L, FERREIRA MBC. Farmacologia clínica para dentistas. Ed. RJ Ganabara Koogan, 1999;2 ed YAGUI CR.Profª Antibióticos. Disponível em:http://www.fcf.usp.br/ensino/graduacao/disciplinas/exclusivo/inserir/anexos/linkanexo s/antibi%c3%93ticos%20ii.pdf
Documentos relacionados
HISTORIA DOS ANTIBIOTICOS
EHRENFELD M. Clindamycin in the treatment of dental infections. In: Zambrano D, editor. Clindamycin in the treatment of human infections. 2nd ed. Kalamazoo, Michigan:Pharmacia & Upjohn, 1997: 12-1...
Leia mais