história dos antibióticos

Transcrição

história dos antibióticos
ANTIBIÓTICOS
MIRIAN FAJARDO CERDEIRA CROTY
Conteúdo retirado do trabalho de
Monografia
apresentada
à
Fundação
para
o
Desenvolvimento
Científico
e
Tecnológico
da
Odontologia
Faculdade
de
Odontologia
da
da
Universidade de São Paulo para obtenção do título de
Especialista.
Área de concentração: Cirurgia e Traumatologia Buco
Maxilo Faciais.
Título: Indicações, Contra-indicações e Complicações
no uso
da Clindamicina na Prevenção de Infecção
Sediada no Sistemas Estomatognático em Pacientes
Alérgicos a Penicilina – revisão de literatura.
Orientador: Prof. Almir Alves Feitosa
SÃO PAULO
2012
3.1 - Definição dos antibióticos e sua importância
São substâncias naturais ou sintéticas que agem sobre os
micro-organismosinibindo o seu crescimento ou causando a sua
destruição.
Os antibióticos podem ser definidos como uma
variedade de substâncias derivadas de fontes de bactérias que controlam
o crescimento ou matam outras bactérias. No entanto, os antibióticos
sintéticos, geralmente são quimicamente relacionados com antibióticos
naturais, pois já foram produzidos para realizar tarefas semelhantes.1
De acordo com pesquisas de (WALSH, C, 2003) os antibióticos são
compostos naturais ou sintéticos capazes de inibir o crescimento ou
causar a morte de fungos ou bactérias.
3.1.1 -
Podem ser classificados como bactericidas, quando causam a
morte da bactéria, ou bacteriostáticos, quando promovem a inibição do
crescimento microbiano.
3.1.2 - Formas farmacêuticas dos antibióticos
3.1.2.1 - Sólida
• Comprimidos - obtidos a partir da compressão de pós de substâncias
medicamentosas secas, podendo ser formulados para dissolver na
cavidade oral, no estômago, no intestinoou em água antes de ser
ingerido.
• Drágeas - são comprimidos com um ou mais revestimentos externos,
com polimento, que evitam a ação ulcerativa de princípios ativossobre a
mucosa gástrica além de eliminar o sabor e odor possivelmente
desagradáveis.
• Cápsulas - apresentam substâncias sólidas, líquidas ou pastosas, com
revestimento de natureza gelatinosa (ANDRADE ED, 2006).
3.1.2.2 - Líquida
• Suspensões - são líquidas, viscosas, constituindo-se de uma dispersão
grosseira, composta por uma parte líquida e um sólido insolúvel, que é o
princípio ativo da medicação. O fato de ficar suspenso explica a
recomendação do fabricante de “agite antes de usar’, devendo, portanto,
ser obedecida (ANDRADE ED, 2006)”.
3.2 – Biodisponibilidades dos antibióticos
Uma
característica
importante
que
deve
ser
de
conhecimento
dosprofissionais de saúde é a biodisponibilidade dos antibióticos, que
consiste na proporção de determinada dosedo medicamento que atinge a
corrente sanguínea, sendo dependente da degradação e dissolução da
forma farmacêutica (ANDRADE ED, 2006).
•
A escala decrescente de biodisponibilidade é: Suspensão>
cápsula>comprimido>drágea
3.3 -Droga -Fármaco - Medicamento
A farmacologia é a ciência voltada para o estudo das drogas
sob todos os aspectos, desde as suasorigens até os seus efeitos no
homem. Droga pode ser definida como qualquer substância capaz
depromover
alterações
fisiológicas
ou
farmacológicas
ou,
ainda,
modificação de quadros patológicos,com ou sem a intenção de beneficiar
o indivíduo (Campos S 2004).
Droga -Segundo a OMS, o conceito de droga restringe-seàs substâncias
usadas no homem para diagnóstico, prevenção e tratamento das
doenças. (Campos S,2004).
Fármaco:Segundo a definição oficial dada pela portaria ministerial nº
3.916/MS/GM, de 30 de outubro de 1998, é a substância química que é o
princípio ativo do medicamento. É uma substância definida, com
propriedades ativas, produzindo efeito terapêutico (ME RJ Costa, 2010).
Medicamento é uma droga utilizada com fins terapêuticos ou de
diagnóstico. Segundo a lei 5991, de 17 de dezembro de 1973,
medicamento é produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado,
com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico
(BRASIL, 1973).
Assim é possível dizer que medicamento é o fármaco beneficiado, de
maneira industrial ou em manufatura, em dose ou concentração
terapêutica. O mesmo vale para formulações semi-sólidas ou líquidas.
Aquele creme que possui um princípio ativo com finalidade de prevenir,
curar, tratar
ou
servir
de
diagnóstico
para
patologias, também
éconsiderado um medicamento. (MERJ Costa, 2010).
O conceito de medicamento ou fármaco é mais limitado, pois
diz respeito, unicamente, a drogas de ação preventiva ou de ação
paliativa ou curativa no organismo doente. Contudo, por serem habituais
no meio médico, os termos droga, fármaco e medicamento serão usados
como sinônimos, nesta revisão (Campos S, 2004).
3.4 - O que são bactérias? – Qual a sua relação com os antibióticos?
Estudos de (PATRICK GL, 1995) relatam que as bactérias são
organismos unicelulares, identificados pela primeira vez por Van
Leeuwenhoek por volta dos anos 1670, após a invenção do microscópio.
Porém, somente no século XIX a possibilidade destes micro-organismos
serem causadores de processos infecciosos começou a ser aventada.
Esta
hipótese
surgiu
após
os
experimentos
de
Louis
Pasteur,
demonstrando que algumas linhagens de bactérias eram importantes para
processos de fermentação e, também, que as bactérias eram de ampla
distribuição pelo meio ambiente.
3.5- Respostas Biológicas Individuais
A chave do sucesso da terapêutica. Uma vez enunciado o
conceito de receptor, fica mais fácil entender o conceito de resposta
biológica individual. Pacientes respondem diferentemente ao mesmo
medicamento porque têm receptores diferentes, tanto no aspecto
quantitativo como no qualitativo. (CORTEZZIW, CORTEZZIABE, 2010).
Como superar a dificuldade oferecida pela resposta biológica
individual aos medicamentos? A resposta é a anamnese: o melhor
medicamento é aquele que o paciente informa que já fez uso e teve boa
resposta. Na falta de uma resposta incisiva, podemos associar com um
grupo de medicamentos.
Novamente surge a diferença entre o conceito farmacológico
e o conceito de terapêutica:
- No conceito farmacológico, quanto mais específico for o medicamento
menos efeitos colaterais adversos(CORTEZZI W, CORTEZZI ABE,
2010).
-No conceito de terapêutica, quanto mais específico maiores as chances
deste medicamento não ter resposta biológica individual. Desta forma,
paradoxalmente medicamentos inespecíficos tem maiores chances de
terem resposta clínica do que os medicamentos modernos altamente
seletivos (CORTEZZI W, CORTEZZI ABE, 2010).
3.6 - Receptor
Não é a célula inteira o alvo da ação de uma droga, mas pequenos sítios
altamente especializados localizados na membrana citoplasmática
denominados de receptores. Uma vez estimulados, os receptores
modificam todo o funcionamento da célula e esta todo órgão ou sistema.
Os
receptores
apresentam
alta
especificidade
para
cada
droga(CORTEZZI W, CORTEZZI ABE, 2010). Figura 2
3.7 - Absorção x Biodisponibilidade: eficácia x potência
Comumente nos confundimos com o que é potente com o que
é mais eficaz. A indústria farmacêutica se beneficia grandemente desta
confusão(CORTEZZI W, ALBUQUERQUE EB, 2003).
- Absorção é a velocidade com que o fármaco deixa seu local de
administração. (Ex-medicação administrada por viaintravenosa é muito
rápida diferente da medicação em drágeas ou cápsulas administrada por
via oral)
- Biodisponibilidade é a extensão com que isto ocorre.
Quanto mais biodisponível mais eficiente (não mais potente) será um
fármaco. Drogas de absorção integral (estômago e intestino) têm baixa
biodisponibilidade por causa da via de administração. Deve-se isto ao fato
de terem de passar pela circulação porta (circulação entre o intestino
delgado e fígado via veia porta) produzindo um fenômeno de retenção de
parte das drogas denominado de efeito da 1ª passagem. (CORTEZZI W,
ALBUQUERQUE EB, 2003).
Drogas de absorção sublingual, parenterais e inalatórias têm alta
biodisponibilidade, pois não passam pelo sistema porta. Exemplos
práticos comuns na odontologia: a amoxicilina é 2,5 vezes mais
biodisponível do que a ampicilina; por isto ela é indicada para via oral
enquanto a ampicilina é reservada para via parenteral. Ressalte-se: a
amoxicilina não é mais potente que a ampicilina, é mais biodisponível
(CORTEZZI W, ALBUQUERQUE EB, 2003).
Na administração por via oral ou outra via que não a intravenosa, a
absorção nunca é total e, portanto, a substância não ficará 100%
disponível, pois é certo que parte não conseguirá chegar à corrente
sanguínea. Em termos clínicos, biodisponibilidade é a fração da droga
não alterada que atinge seu local de ação após a administração por
qualquer via(CORTEZZI W, CORTEZZIABE, 2010).
A alta biodisponibilidade é frequentemente confundida com potência.
Naturalmente a eficácia pode ser uma arma extremamente útil em
terapêutica, especialmente em casos agudos. Mas, há de se fazer a
importante correlação de custo financeiro/benefícios. O custo de um
medicamente burilado farmaceuticamente é cerca de 10 a 20 vezes
maior, além de ser protegido pela lei das patentes, ou seja, não pode ter
genérico. (CORTEZZI W, ALBUQUERQUE EB, 2003).
Isto tem que ser levado em conta em quadros crônicos ou
simples como um pós-operatório de rotina, em especial nos ambulatórios
onde se atende população de baixa renda. Finalmente qual o critério
farmacológico para um medicamento ser classificado como potente?
(CORTEZZI W, ALBUQUERQUE EB, 2003)
A potência relaciona-se com a lipossolubilidade da droga. As
membranas citoplasmáticas são fosfolipídicas. Quanto maior o coeficiente
de lipossolubilidade maior a permeabilidade da droga na membrana,
maior
quantidade
penetra
na
célula
e
mais
receptores
serão
sensibilizados. (CORTEZZI W, ALBUQUERQUE EB, 2003)
A Clindamicina tem melhor absorção oral; é mais lipofílica
(mais potente por ser mais lipossolúvel, atravessa as membranas das
bactérias que é lipoproteica). (YAGUI CR).
3.8 – Farmacocinética
A farmacocinética estuda o caminho percorrido pelo medicamento no
organismo, desde a sua administração até a sua eliminação. Pode ser
definida, de forma mais exata, como o estudo quantitativo dos processos
de absorção, distribuição, biotransformação e eliminação dos fármacos ou
dos seus metabólitos(CORTEZZI W, CORTEZZI, ABE, 2010).O fármaco
não cria ações no organismo, ele atua aumentando ou diminuindo o
metabolismo
em
determinada
situação.
(CORTEZZI
W,
CORTEZZIABE,2010).O principal conceito da farmacocinética refere-se
ao que é chamado de biodisponibilidade: a quantidade de uma substância
que, introduzida no organismo, ganha a circulação e, portanto, torna-se
disponível para exercer sua atuação terapêutica.
3.8.1 - Farmacocinética da Clindamicina5:
É absorvida por vias oral (90%) e intramuscular. Alimentos
retardam a absorção oral, sem alterar a quantidade total absorvida. Pode
ser usada intravenosa e topicamente (10%).Após a administração oral de
150 mg em adultos, o nível sérico alcançado em uma hora varia entre 1,9
e 3,9 mg/ml, com média de 2,1 mg/ml.A duração da atividade terapêutica
é inferior a 8 horas. Por via intravenosa, o Fosfato de Clindamicina é
rapidamente hidrolisado, liberando a Clindamicina base em seis a dez
minutos e atingindo nível sérico entre 6 e 19mg/ml, com média de 16
mg/ml. Por via intramuscular, 300 mg produzem pico sérico de 4 mg/ml
em cerca de duas horas. Pela via Intravenosa a indicação é20 mg/kg
sendo a dose máxima de600mg.5
O fármaco, Clindamicina, é bem distribuído nos líquidos corporais, com
exceção do líquido cefalorraquidiano. Penetra a placenta e aparece no
leite materno. Metaboliza-se no fígado, sendo excretado sob a forma de
derivados inativos e ativos. Da dose administrada, cerca de 10%
eliminam-se pelo rim e 3,6 %, pelas fezes. Devido à metabolização
hepática e à excreção de metabólitos principalmente por via biliar, a dose
da Clindamicina deve ser reduzida e5.
Em pacientes com insuficiência renal anúrica, recomenda-se que o
fármaco seja administrado em doses correspondentes à metade da dose
normal ou que o fracionamento das doses habituais se faça de 12/12
horas. A hemodiálise e a diálise peritoneal não removem de modo
significativo a Clindamicina do sangue5.
3.8.2. – A Farmacodinâmica
A farmacodinâmica estuda a inter-relação da concentração
de uma droga e a estrutura alvo, bem como o respectivo mecanismo de
ação.
No que concerne ao mecanismo de ação, os fármacos podem ser
classificados em dois grandes grupos: Fármacos estruturalmente
inespecíficos, cuja atividade resulta da interação com pequenas
moléculas ou íons encontrados no organismo. As ações dessas drogas
dependem, em última análise, de suas propriedades físico-químicas tais
como a solubilidade, o coeficiente de ionização – pKa -, o potencial oxi-
redutor e a capacidade de absorção. Os antibióticos são os exemplos
típicos deste aspecto. (CORTEZZI W, CORTEZZI ABE, 2010).
3.20- Há três indicações principais em odontologia para uso dos
antibióticos:
-Tratamento das infecções dentais agudas e/ou crônicas;
-Profilática em pacientes de risco para impedir o desenvolvimento
de endocardite bacteriana (BARRETO RC, PEREIRA GAS, 2008)
–Profilática para pacientes com algum grau de comprometimento
do sistema imunitário e de defesas
Nos casos das infecções dentais, o uso de antibióticos é indicado
quando há comprometimento sistêmico diante de trismo, febre,
calafrios, fraqueza, vertigem, taquipneia, celulite (BARRETO RC,
PEREIRA GAS, 2008).
3.21- Prevenção de infecção pós-cirúrgica em odontologia com a
Clindamicina
Havendo a necessidade de intervir preventivamente em
infecções pós-cirúrgicas, o antibiótico deve ser administrado intraoperatório, ou seja, iniciar antes e terminar logo depois da cirurgia. Esse
procedimento é utilizado, principalmente, em pacientes com desordens
sistêmicas, como, por exemplo, portadores de diabetes, transplantados
renais, com anemia aplástica, lúpus e em uso de quimioterápicos
(MIZIARA ID, 1998). De acordo com os princípios mais modernos de
profilaxia, a primeira dose do antibiótico deve ser administrada antes do
início da cirurgia e em dose maior que a dose terapêutica padrão para
que esteja no sangue e tecidos no momento da contaminação (SEABRA
FRG, SEABRA BGM, SEABRA EG, 2004).
3.22. - Prevenção da endocardite bacteriana
A endocardite bacteriana não é uma doença comum na
população geral, sendo rara em crianças com idade inferior a dois anos.
Sua incidência na população geral é de 5 casos de endocardite por
100.000 pessoas/ano, mas esse índice eleva-se para 50 a 2.400 casos
por 100.000 pessoas/ano portadoras de cardiopatia, com altos índices de
morbi-mortalidade. A taxa de morbidade situa-se entre 50 e 60% pelas
complicações precoces e tardias do processo infeccioso e pelo
desenvolvimento de lesão valvar grave e insuficiência cardíaca (MEIRA,
AMZ, MOTTA CCC) .
O diagnostico precoce da endocardite infecciosa é desejável para
minimizar as complicações. Melhor ainda seria prevenir sua instalação
pela instituição de medidas profiláticas. Na profilaxia da endocardite
infecciosa, o objetivo principal é impedir a implantação de microorganismos na superfície endocárdica. Sendo assim, a profilaxia da
endocardite infecciosa está indicada para as pessoas portadoras de lesão
cardíaca estrutural, na vigência de procedimentos cirúrgicos ou
propedêuticos invasivos que possam provocar bacteremia. (Tabela 1 p.
36) (MEIRA, AMZMOTTA CCC).
3.23- Indicações de antibióticos nas infecções do sistema
estomatognático
As infecções que acometem a cavidade bucal são um
problema
de
saúde
pública
e
constantemente
utiliza-se
a
antibioticoterapia como auxiliar ou seu principal tratamento. Apesar desta
afirmação ser um consenso na literatura,existe muita controvérsia em
relação à classificação destas infecções, suasterminologias e condutas
terapêuticas(BASCONES ET al., 2004).
O conceito de quimioterapia foi originalmente formulado por Paul Ehrlich,
em 1906:
A quimioterapia pode ser definida como o uso de substâncias químicas
naturais, semissintéticas e sintéticas, que inibem seletivamente microorganismos específicos causadores de doenças infecciosas ou possuem
eficácia no tratamento do câncer.
A Infecção é conceituada como: A penetração de micro-organismos
patogênicos em tecidos vivos, acompanhado de manifestações mórbidas
resultantes da multiplicação e atividade metabólica dos agentes
etiológicos (SIMAS, 1989).
O termo antibiótico significa “contra a vida” é uma substância produzida
por micro-organismos ou como derivados semissintéticos de uma
substância natural que inibe o crescimento e provoca a morte de outros
micróbios.
O antibiótico ideal necessita reunir uma série de características como:
1. Efetividade frente ao micro-organismo causador da infecção;
2. Adequados padrões farmacocinéticos (boa penetração e
difusão no tecido
afetado pela infecção);
3. Boa tolerância e poucos efeitos adversos (LINARES e
MARTIN-HERRERO,
2003);
4. Não interagir com outras substâncias;
5. Baixo custo;
6. Fácil de estocar;
7. Possuir efeito residual longo;
O tratamento com antibióticos iniciou com o primeiro uso clínico da
penicilina em 1941. Embora Fleming tivesse descoberto essa substância
em 1929. Hoje em dia quase todas as doenças de origem microbiana
podem ser tratadas, com grau variado de sucesso através do uso de
antibióticos.
O desenvolvimento de novos antibióticos é necessário em virtude do
aumento daresistência das bactérias a essas drogas. Embora antibióticos
mais novos tenham sido eficazes contra esses germes resistentes, eles
são frequentemente mais tóxicos para o hospedeiro.
Vários procedimentos odontológicos levam a bacteremia, em alguns
casos, o paciente pode apresentar um quadro séptico, principalmente
quando este paciente estiver imunodeprimido (ANDRADE e SPERANÇA,
2002), portanto, a administração de agentes antibacterianos deve ser
realizada
de
maneira
correta
e
adequada
em
muitos
destes
procedimentos e estados infecciosos relacionados com a odontologia.
A utilização pré-operatória de antibióticos, impede o desenvolvimento de
processos infecciosos associados ao aumento da morbidade do
procedimento, aumento do uso total de antibióticos e elevação da
possibilidade do surgimento de bactérias resistentes. (MARTINS DA
SILVEIRA ET AL., 2003).
Existem
inúmeros
antimicrobianos
e
novos
são
descobertos
e
comercializados, todos com indicações específicas para um grupo de
bactérias e mostrando potencialidade variável frente uma determinada
infecção Alguns antibióticos, como as penicilinas, cefalosporinas,
macrolídeos e tetraciclinas são largamente empregados em odontologia,
pois são efetivos contra a maioria das colônias bacterianas da flora bucal
normal; outros como a Clindamicina e o metronidazol, possuem aplicação
específica quando microorganismos anaeróbios estão envolvidos ou em
pacientes
alérgicos
(MONTGOMERY,
aos
2001).
antibióticos
Porém,
citados
utilização
anteriormente
indiscriminada
da
antibioticoterapia pode ocasionar sérios problemas como modificação da
microbiota normal, desenvolvimento de micro-organismos resistentes,
reações de toxicidade aos antibióticos (PETERSON, 1990). Tem-se
observado um aumento da resistência bacteriana a muitos antibióticos e
um aumento do número de micro-organismos produtores de enzimas,
capazes de inativá-la estes antibióticos, como as beta-lactamases
(BASCONES et al., 2004). Ainda segundo esses autores, várias
enfermidades sistêmicas podem ter origem em infecções e procedimentos
odontológicos na cavidade bucal. Nestes casos, a antibioticoterapia é
importante, para uso profilático e terapêutico, como já foi descrito.
3.23.1 - Princípios da terapia antimicrobiana (MONTGOMERY, 2000).
De acordo com o conceito fundamental de toxicidade seletiva, os
antimicrobianos devem ser tóxicos para os micro-organismos invasores,
mas não devem possuir nenhum efeito sobre as células do hospedeiro. O
grau de toxicidade seletiva dos antibióticos é determinado principalmente
pelo seu mecanismo de ação e esse ocorre de duas maneiras:
1. O antibiótico bloqueia uma reação vital ao micro-organismo invasor,
masnão ao hospedeiro, ou.
2. O antibiótico bloqueia uma reação vital tanto para a bactéria como
para ohospedeiro, sendo que os efeitos são sentidos em maior
quantidade no micro-organismo. No primeiro caso podemos citar como
exemplo a penicilina que age na parede celular presente somente nas
bactérias. As sulfonamidas são exemplo do segundo conceito, quando o
antibiótico impede a formação de ácido fólico no interior da célula
microbiana, porém as células normais conseguem aproveitar o ácido
fólico pré formado. Em todos os casos em que o quimioterápico
bloqueiauma reação vital para o micro-organismo e para o hospedeiro, a
concentraçãoin vivo, torna-se um fator importante na determinação de sua
toxicidade seletiva.Os antibióticos são geralmente agrupados de acordo
com seu mecanismo de ação:
2.1 - Que atuam na membrana celular (Azólicos, Nistatina, Polimixinas,
Anfotericina.
2.2 – Naruptura da membrana celular ou a alteração na sua
permeabilidade resultam na inibição do crescimento ou morte da célula.
Como as diferenças entre as membranas celulares dos mamíferos e as
microbianas são sutis, os antibióticos que afetam estas estruturas exibem
pequena toxicidade seletiva, sendo destrutivos para as células normais.
2.3 - Inibidores da síntese de proteínas (Aminoglicosídeos, Cloranfenicol,
Clindamicina, Macrolídeos, Tetraciclina). Isso ocorre através da ligação
dos antibióticos aos ribossomos bacterianos. Geralmente, os antibióticos
que impedem a síntese das proteínas exibem atividade bacteriostática,
sendo bactericida no caso de alta concentração de aminoglicosídeo ou
eritromicina (a ação bactericida dos aminoglicosídeos pode estar
relacionada na lise da membrana celular mal formada por proteínas
danificadas). Inibidores da síntese da parede celular (Penicilina,
Bacitracina, Vancomicina, Cefalosporina). Estes fármacos são eficazes
apenas durante a fase do ciclo celular bacteriano em que está sendo
produzido novo material da parede celular. Possuem toxicidade seletiva
máxima pois as células dos mamíferos não possuem parede celular.
Portanto para serem eficientes estes antibióticos precisam atuar durante a
formação da célula bacteriana e em meios onde há uma diferença
osmótica entre o meio e o micro-organismo, pois em seu interior há
hipertonicidade com ganho constante de água; com a parede celular
danificada ocorrerá lise dessa.
2.4-
Inibidores
da
síntese
dos
ácidos
nucleicos
(Metronidazol,
Rifampicina, Fluorquinolonas)causam alterações estruturais em toda
célula microbiana. As células normais dos mamíferos são inúmeras vezes
menos sensíveis à ligação dos antibióticos às enzimas precursoras dos
ácidos nucleicos.
2.5 - Antimetabolismo (Sulfonamidas, Trimetropina).
O antimetabólico pode ser definido como um substrato falso. Em virtude
de sua semelhança com o substrato normal compete pela ligação a uma
enzima específica envolvida em determinada via metabólica, não sendo
funcional na formação do produto final, sendo a via metabólica inibida. O
sucesso do tratamento antimicrobiano depende de
diversos fatores
incluindo o hospedeiro, as bactérias e os fármacos.
3.23.2 - Escolha do antibiótico
Não se pode selecionar o antibiótico mais eficaz sem primeiro determinar
a sensibilidade do micro-organismo infectante à droga. No paciente
agudamente enfermo, é impossível adiar o tratamento em virtude do
tempo necessário para a obtenção dos resultados do antibiograma.
Nesses casos deve-se instalar a terapêutica antimicrobiana contra os
mais habituais agentes causadores daquela infecção.
3.23.3 - Antibióticos bactericidas ou bacteriostáticos para uso em
odontologia
Os antibióticos não erradicam uma infecção, mas produzem uma redução
do número de micro-organismos viáveis, ao inibir sua proliferação ou
causar sua morte celular. A erradicação final resulta da função dos
processos imunes, leucócitos e macrófagos. Os antibióticos bactericidas
diminuem a quantidade de bactérias facilitando o trabalho do sistema
imunológico. Mesmo assim, o tratamento clínico tem por objetivo eliminar
todos os patógenos, portanto no tratamento de doenças como a
endocardite, com quadro de septicemia, em infecção grave ou em
pacientes
imunodeprimidos
os
bactericidas
apresentam
melhores
resultados (FONSECA, 1982). O antibiótico bacteriostático atua somente
impedindo a multiplicação do germe, não ocorrendo sua destruição.
Portanto, a resolução do processo infeccioso depende da resistência
orgânica (fagocitose e imunidade). Em pacientes imunocomprometidos, o
antibiótico bacteriostático pode ser ineficiente. A não utilização da
antibioticoterapia com um bacteriostático na posologia correta ou a
interrupção precoce da mesma, podedeterminar a volta do quadro
infeccioso.
Os antibióticos considerados bacteriostáticos são
as tetraciclinas,
clorafenicol,tianfenicol, macrolídeos, lincosamidas, sendo que em doses
elevadas alguns destes antibióticos podem ser bactericidas. Geralmente
os antibióticos bactericidas necessitam de células em multiplicação para
atuarem. As infecções mais antigas e bem estabelecidas evoluem
lentamente de forma crônica, e nestes casos a ação dos antimicrobianos
tanto bactericidas como bacteriostáticos é diminuída. Quanto maior a
extensão da lesão, menos eficiente será a ação dos antibióticos. No início
da infecção o número de bactérias é menor portanto o tratamento terá
melhores resultados se o processo infeccioso for tratado o mais rápido
possível.
3.23.4 - Quanto ao espectro de ação, os antibióticos podem ser
classificados:
Estreito- Antibiótico principalmente eficaz contra bactérias gram-positivas
ou gram-negativas, mas não geralmente eficaz contra ambos. Eficazes
portanto, contra gruposespecíficos de patógenos, produzindo menos
alteração da microflora normal, reduzindo assim,
a incidência de
superinfecção. A microflora normal da cavidade oral, e as maiorias das
bactérias que causam infecção dentária consistem em aeróbios grampositivos e anaeróbios gram-negativos e gram-positivos, sendo esses
microorganismos
sensíveis
à
penicilina
V.
Desta
maneira
os
antimicrobianos de espectro estreito devem ser os ideais. AmpliadoAfetam uma variedade de bactérias gram-positivas e gram-negativas
Amplo- Inibem tanto bactérias gram-positivas como gram-negativas e
frequentemente outros micro-organismos também.
3.23.5 – Aconcentração do antibiótico no local da infecção
1 - Fatores que interferem na concentração do antibiótico
alcançada no local da infecção:
- Via e horário de administração:
Com poucas exceções, a absorção dos antibióticos administrados
por via oral é reduzida na presença de alimentos (eritromicina,
azitromicina, lincomicina, cefaclor – a cefalexina tem absorção um
pouco retardada). Alguns antibióticos são instáveis em meios
ácidos (por exemplo: penicilina G), e portanto menos ativos na
presença de suco gástrico. Desta maneira, geralmente, os
antibióticos devem ser ingeridos no mínimouma hora antes e duas
horas depois de uma refeição.
2 - Dose, posologia e duração do tratamento:
De acordo com a eficácia clínica, a cobertura antibiótica deve durar
no mínimo 48 horas após a remissão completa dos sintomas
clínicos. De acordo com BASCONES e MANSO (1994), a duração
do tratamento em infecções odontogênicas, varia de 5 a 10 dias e
depende do tipo e extensão da infecção e do antibiótico escolhido,
devendo estender-se por 3 a 4 dias depois do desaparecimento
dos sinais clínicos. A dosagem deve ser correta para se evitar
ineficácia do tratamento ou superdosagem ocasionando toxicidade.
O tratamento das infecções orais habituais de origem bacteriana
requer, em média cinco a sete dias de antibioticoterapia; o
tratamentodas infecções orais graves ou de infecções em pacientes
imunocomprometidos podeexigir mais tempo.
3 - Início e término:
Antibioticoterapia profilática - do pré-operatório até 72 hs pósoperatório
Antibioticoterapia curativa Imediato 72 hs após desaparecimento
dos sintomas
4 - Metabolismo e excreção dos antibióticos
A velocidade de metabolismo e excreção de uma droga é que vai
determinar o período de concentração deste fármaco no local da
infecção. Desta maneira a dose deve ser repetida de maneira
específica. A via de excreção também pode determinar a toxicidade
de um antibiótico. Uma droga excretada principalmente pelos rins
não deve seradministrada (ou ter sua dosagem diminuída) em
pacientes com insuficiência renal, o mesmo ocorre com drogas
metabolizadas pelo fígado em pacientes com problemas hepáticos.
5-A eficácia dos antibióticos relacionada com fatoresdo paciente
5.1- Idade: A idade do paciente influencia a velocidade de excreção
de uma droga e, portanto pode determinar sua toxicidade.
Pacientes com mais de 50 anos podem apresentar diminuição da
função renal e metabolismo. Em recém nascidos o processo de
biotransformação das drogas e a função renal não estão
completamente desenvolvidos. Desta maneira se não adequar a
dose de cloranfenicol diminuindo-a, o recém nascido pode
apresentar a síndrome do bebê cinzento por exemplo.
5.2 - Gravidez: A utilização de drogas durante a gravidez pode
ocasionar graus variáveis de risco. Desse modo o cirurgião dentista
deve analisar o custo benefício em se administrar determinada
droga. A estreptomicina está relacionada com lesão do oitavo par
craniano e a defeitos esqueléticos do feto; astetraciclinas causam
hipoplásica do esmalte dentário e ossos do feto quando
administradas na segunda metade de gestação (FACO FSE, 2006).
5.3 - Alergias: Pacientes que relatam alergia à poeira, pólen e
medicamentos são mais susceptíveis a apresentarem alergia aos
antibióticos.
5.4 - Peso:A dose do antibiótico deve ser determinada de acordo
com o pesocorporal do paciente, principalmente em pacientes
menores de 12 anos e pacientes obesos. No paciente obeso,
modificações na constituição do corpo, com alto percentual de
gordura, pode causar alterações na farmacocinética das drogas
administradas. Não se observa aumento do volume dos antibióticos
beta lactâmicos, altamente hidrofílicos, em pacientes obesos,
portanto, a dose recomendada deve corresponder ao peso ideal do
paciente. Porem segundo WURST ET AL EM 1997, sugerem um
ajuste na dose destes antibióticos de acordo com a seguinte
fórmula: peso ideal mais a diferença entre o peso ideal e o peso
real multiplicado pela constante 0,3. Para outros antibióticos
existem outras fórmulas para adequação da dosagem correta.
3.23.6 – A resistência bacteriana
A
resistência
bacteriana
a
determinado
antibiótico
ocorre
em
conseqüência de alterações estáveis na composição genética da célula
bacteriana, existindo dois tipos principais: a resistência natural e a
adquirida. A natural já existia antes da administraçãodo medicamento e a
adquirida ocorre após a administração do fármaco. A antibioticoterapia
não provoca a mutação, apenas causa a seleção genética, destruindo
micro-organismos mais sensíveis e permitindo o crescimento de
patógenos maisresistentes.
ocorrer
devido
a
troca
A resistência a múltiplos antibióticos pode
de
materialgenético
entre
as
bactérias,
determinando a resistência infecciosa às drogas. O desenvolvimento de
resistência a uma determinada droga pode causar a resistência cruzada à
todos antibióticos pertencentes ao mesmo grupo.
Na aquisição de
resistência, as células bacterianas ou sintetizam enzimas que inativam o
antibiótico, ou alteram a permeabilidade da parede celular, não permitindo
a penetração da droga (FACO FSE, 2006). Para minimizar o surgimento
de cepas resistentes pode-se:
1. utilizar antibiótico somente quando realmente necessário;
2. seleção de antibióticos através do antibiograma;
3. administração sistêmica em substituição à aplicação tópica;
4. utilização de doses e tempo de duração adequados.
4.1 – Indicações dos antibióticos
Os antibióticos devem ser administrados, observando-se certos
cuidados, pois, segundo (CASTRO WH,1998) a profilaxia antibiótica para
uma cirurgia buco-maxilo-facial não pode ser considerada um fato
rotineiro, já que o efeito da droga pode ser nocivo tanto quanto o próprio
risco da instalação da infecção, sendo necessário, portanto, fazer uma
avaliação de cada caso em particular. Ver tabelas (1,2,3,4 e 6). Conforme
dito, os antibióticos são auxiliares relevantes na terapêutica das
infecções, destruindo os microrganismos ou impedindo sua proliferação
para limitar o processo e criar condições para que o hospedeiro possa
eliminar o agente etiológico rapidamente e de forma eficaz, por meio do
sistema imunológico. Uma exceção é justificada para não prescrição de
antibióticos bacteriostáticos para pacientes com AIDS, visto que o sistema
imunológico desses estará comprometido e não responderá de maneira
satisfatória (CASTRO WH, 1998, MOELLERING, R. C. JR.; 1998).
4.2 - Resistência bacteriana
A resistência pode ser considerada um fenômeno
ecológico que ocorre como resposta da bactéria frente ao amplo uso de
antibióticos e sua presença no meio ambiente (LEVY, S. B.; 2002). As
bactérias multiplicam-se rapidamente, sofrem mutação e são promíscuas,
podendo trocar material genético entre linhagens de mesma espécie ou
de espécies diferentes. São consideradas micro-organismos de alta
capacidade de adaptação a diversos fatores, como a exposição a agentes
químicos potentes (PRABHAVATHI, 2006;LEVY, S. B.; 2002).
Algumas estratégias podem ser adotadas para evitar o
desenvolvimento de resistência bacteriana: prevenção de infecções
bacterianas com o uso de vacinas, uso racional de antibióticos, controle e
prevenção da disseminação de micro-organismos resistentes.
A
descoberta e desenvolvimento de novos antibióticos.Além disso, a
caracterização dos genes responsáveis pela resistência, assim como sua
localização e diversidade são de grande importância para o entendimento
dos fatores envolvidos na resistência (CASTRO WH,1998, MOELLERING,
R. C. JR.; 1998,GUIMARÃES OD, MOMESSO LS; PUPO TM, 2010 )
Atualmente, há apenas cerca de três compostos
antibióticos com novos mecanismos de ação em estudos pré-clínicos
Fase I, sendo que estes compostos são de amplo espectro para microorganismos Gram positivo ou para infecções do trato respiratório. O
cenário para bactérias Gram negativo é ainda mais alarmante, pois não
há nenhum composto com novo mecanismo de ação em ensaios préclínicos (GUIMARÃES OD, MOMESSO LS; PUPO TM, 2010PAYNE, D. J.;
GWYNN, M. N.; OLMES, D. J.; PAMPLIANO, D. L, 2007 ).
Aspectos econômicos são também preocupantes. As
indústrias farmacêuticas desejam receber o retorno financeiro investido ao
longo do processo de desenvolvimento após terem um antibiótico lançado
no mercado. Entretanto, o aumento do uso de agentes antibióticos gera
também o rápido aumento da resistência bacteriana, o que contribui para
diminuir o tempo da patente. O investimento na busca de agentes
antibióticos fica mais complicado, pois a descoberta de um antibiótico
pode levar cerca de 7-10 anos e o desenvolvimento de resistência pode
levar 7-8 anos (PRABHAVATHI F,2006)
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