HISTORIA DOS ANTIBIOTICOS
Transcrição
HISTORIA DOS ANTIBIOTICOS
HISTÓRIA DOS ANTIBIÓTICOS MIRIAN FAJARDO CERDEIRA CROTY Conteúdo retirado do trabalho de Monografia apresentada à Fundação para o Desenvolvimento Científico e Tecnológico da Odontologia Faculdade de Odontologia da da Universidade de São Paulo para obtenção do título de Especialista. Área de concentração: Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Faciais. Título: Indicações, Contra-indicações e Complicações no uso da Clindamicina na Prevenção de Infecção Sediada no Sistemas Estomatognático em Pacientes Alérgicos a Penicilina – revisão de literatura. Orientador: Prof. Almir Alves Feitosa SÃO PAULO 2012 1- Introdução As infecções são muito comuns e responsáveis por um grande número de doenças que afetam negativamente a saúde humana. A maioria das doenças infecciosas é causada por bactérias. As infecções causadas por esses micro-organismos podem ser prevenidas, controladas e tratadas por meio de substâncias antibacterianas, umgrupo de compostos conhecidos como antibióticos (Guimarães OD, Momesso LS; Pupo TM, 2010). Antibióticos são compostos naturais ou sintéticos capazes de inibir o crescimento ou causar a morte de fungos ou bactérias. Podem ser classificados como bactericidas, quando causam a morte da bactéria, ou bacteriostáticos, quando promovem a inibição do crescimento microbiano. (Guimarães OD, Momesso LS; Pupo TM, 2010). 1.1– Histórico dos antibióticos1 Na antiguidade os gregos e indianos usavam as ervas e outras plantas para tratar infecções1. Na Grécia e na Sérvia, pão bolorento era tradicionalmente usado para tratar feridas e infecções1. A terra quente (solo quente) foi usada na Rússia por camponeses para curar feridas infectadas1. Os médicos da babilônia curavam infecçõesusando uma mistura de bile de sapo e leite azedo1. No exército do Sri Lanka era utilizado umbolo de óleo (sweetmeat) para os doentes,tanto como antisséptico, com um anti-bacteriano1. 1. http://www.experiment-resources.com/history-of-antibiotics.html Em 1910, Ehrlich desenvolveu o primeiro antibiótico de origem sintética, (Patrick, G. L.1995, Salvarsan. Walsh C, 2003) usado contra a sífilis. Poucos progressos foram conseguidos nos 20 anos seguintes para o desenvolvimento de antibióticos, até a introdução da proflavina, em 1934, medicação amplamente utilizada na Segunda Guerra Mundial, principalmente contra infecções de feridas profundas. Entretanto, este composto era muito tóxico para ser usado em infecções bacterianas sistêmicas, o que evidenciava a necessidade de agentes mais eficazes. De acordo com publicações de (HO, David, 1999) no final do século XIX, pesquisadores se empenharam em descobrir um tratamento para inibir o crescimento ou causar a morte de micro-organismos que pudessem causar doenças. Foi uma trajetória difícil, até a descoberta acidental da penicilina por Alexander Fleming, 1928. Uma placa de cultura da bactéria Staphylococcus de um experimento foi deixada, acidentalmente, em sua bancada de trabalho, durante um período de férias de duas semanas e tornou-se contaminada com Penicillium Notatum2. Quando Fleming voltou das férias encontrou a placa e notou que em torno do crescimento das bactérias havia um halo verde-amarelo, com cores bem distintas. “O Staphylococcus foi capaz de se reproduzir ao longo da placa, exceto perto da seção contaminada com fungos; Fleming postulou que Penicillium foi de alguma forma capaz de inibir o crescimento bacteriano.” “Por vezes, encontra-se o que não se está procurando” - Sir Alexander Fleming - Essa substância ativa foi eficaz mesmo quando diluída até 800 vezes (Hani, 2010). Depois de 11 anos dessa descoberta de Fleming, uma equipe de pesquisadores bioquímicos, Ernst Chain e Florey Howard da Universidade de Oxford, purificaram e isolaram a penicilina1. Em 1940 uma publicação relatava que camundongos infectados por uma dose letal de streptococus, podiam ser curados com a penicilina. Pesquisas com pacientes começaram imediatamente, e em um 1943foi publicado um artigo de Florey, quedescreveu oincrível sucesso usando-se apenicilina para tratar soldados feridos no norte de África.A produção européia de penicilina foi limitada ao atendimento dos combatentes feridos durante a Segunda Guerra Mundial, mas no dia 6 de Junho de 1944, as empresas farmacêuticas dos EUA começaram a produção suficiente de penicilina para tratar todas as tropas britânicas e americanas feridas. Com "a descoberta da penicilina e seu efeito curativo em diversas doenças infecciosas" Fleming, Florey e outros pesquisadores receberam o Prêmio Nobel de Medicina em 1945 (HO,David,1999). Entre os anos de (1940-1960), vários antibióticos foram descobertos através de triagens de produtos naturais microbianos, sendo a maioria deles eficazes para o tratamento de bactérias Gram positivo: β-lactâmicos, cefalosporina), aminoglicosídeos, (estreptomicina), tetraciclinas (clortetraciclina, macrolídeos), (eritromicina), peptídeos (vancomicina) e outros (cloranfenicol, rifamicina B, clindamicina e polimixina B). Neste período apenas três derivados sintéticos foram introduzidos no mercado: isoniazida, trimetropim e metronidazol (Guimarães OD, Momesso LS,Pupo TM, 2010). De (1960-1980) foram introduzidos no mercado de antibióticos semissintéticos eficazes para o tratamento de patógenos Gram positivo e Gram negativo, análogos aos antibióticos naturais já existentes. A maioria deles foi obtida a partir de protótipos naturais microbianos, como derivados β-lactâmicos(análogos de penicilina e cefalosporina, ácido clavulânico, aztreonam), análogos da tetraciclina, derivados aminoglicosídicos (gentamicina, tobramicina, amicacina)(Guimarães OD, Momesso LS, Pupo TM, 2010). De (1980-2000) as principais ferramentas utilizadas para a busca de novos antibióticos foram a genômica e as triagens de coleções de compostos, em detrimento às triagens de produtos naturais microbianos. Porém, houve uma redução dramática na identificação de novos protótipos antibióticos, ao mesmo tempo em que ocorreu um aumento na incidência de resistência bacteriana. Este período é marcado pela modificação do mercado de antibióticos pela introdução da classe dasfluoroquinolonas sintéticas, na metade dos anos 1980, desenvolvidas a partir do ácido nalidíxico. 1.2 - Histórico do uso da antibioticoterapia preventiva em odontologia Na década de 40, os antibióticos começaram a ser usados no controle de infecções pós-operatórias em cirurgias orais. Baseados nas afirmações de Lewis e Grant em 1923 de que bacteremias de origem odontológica poderiam causar infecções a distância, como a endocardite bacteriana, Budnitz e sua equipe em 1942 e Northrop e Crowley, em 1943, introduziram o uso de antimicrobianos à base de sulfas antes de cirurgias orais em pacientes susceptíveis à endocardite. http://www.experiment-resources.com/history-of-antibiotics.html American Chemical Society, “A descoberta e desenvolvimento da Penicilina”. Mas só em 1961, a partir dos estudos de Burke, o uso profilático de antibióticos passou a ter seus princípios bem definidos (SEABRA FRG, SEABRA BGM, SEABRA EG, 2004) 1.2.1 - Profilaxia A profilaxia das infecções com antibióticos, sempre foi um tema polêmico e controverso na área das ciências médicas, especialmente nas especialidades cirúrgicas. Em odontologia clínica e hospitalar e na cirurgia oral e maxilofacial não foi diferente autores deprobidade científica inquestionável(S.V, 1935, KROGH. H.W.,1951; MEAD, KROGH. H.W., 1951; S.V, 1952, MEAD,BELDING, P. H, 1956, BERLOVE, I.J, 1957). Pesquisadores (BALTCH, A. L., PRESSMAN, H. L. ET AL;1982; ALFTER, G.A;OTTEN J.E., PELTZ K. , CHRISTMANN G, 1987; BARRETT, A. P. & SCHIFTER, 1994; DODSON D. H., PERROT R. K., 1994; OKABE K., NAGAGAWA K., YAMAMOTO E, 1995; PIECUCH J.F., ARZADON J., LIEBLLICH S.E, 1995 ) baseados em extensas séries estatísticas, afirmam que a profilaxia antibiótica é vantajosa porque: 1. realmente previne a infecção; 2. reduz a morbidade e mortalidade em procedimentos cirúrgicos; 3. diminui os custos do tratamento; 4. influi no tempo de internação hospitalar; 5. reduz a dose total do antibiótico utilizado e 6. diminui a possibilidade de resistência bacteriana. Entretanto, pesquisadores igualmente probos (MODERAZO, ZEITHER, D.L, 1995;LOESCHE,W.J., 1996; EHRENFELDM, 1997) também com base em longas séries estatísticas, afirmam exatamente o oposto: “não há vantagem na utilização de profilaxia com antibióticos e, em alguns casos, a profilaxia antibiótica poderá induzir complicações”. Dentre as desvantagens citadas por estes autores, estão: 1. a profilaxia antibiótica não reduz a incidência de infecção; 2. há possível indução de resistência bacteriana; 3. Há impressão de uma falsa segurança, o que pode ter efeitos adversos na técnica operatória e nas normas de biossegurança e controle de infecções durante o ato operatório. Para melhor compreensão, se faz necessário um breve comentário sobre a utilização dos antibióticos, visto que se confunde, com frequência, o uso curativo com o uso profilático. recomendamos também, a revisão dos princípios da profilaxia antibiótica sem a qual, certamente haverá perdas na assimilação plena das recomendações, ora discutidas(CORTEZZI W., BRILHANTE A.H., 1999). 1.2.2- O uso curativo de antibióticos: constitui a situação mais frequente na prática diária. São as situações onde já temos a presença de infecção instalada ou, devido às dificuldades do procedimento clínico/cirúrgico, optamos pelo uso destes medicamentos depois do procedimento ter sido realizado; portanto, quando já houve bacteremia. Desta forma, exemplificando, diante de uma exodontia que complicou, utilizamos antibióticos no pós-operatório; isto não constitui uso profilático de antibióticos e sim curativo (CASTRO WH, 1998 CORTEZZI W, BRILHANTE A. 1999). 1.2.3 - O uso profilático de antibióticos: é preconizado no préoperatório; portanto, antes que ocorra a bacteremia. Existem duas situações clínicas onde a profilaxia com antibióticos é discutida (CORTEZZI W, BRILHANTE A. 1999): 1. Na prevenção da infecção metastática em pacientes comprometidos (portadores de patologias sistêmicas concomitante, onde episódios de bacteremia poderão causar infecção em sítios distante da origem) 2. Na prevenção da infecção da ferida cirúrgica em pacientes hígidos (pacientes clinicamente saudáveis, que não possuem patologias pré existentes. Pesquisadores com citações em organizações e instituições já estabeleceram orientações claras com o objetivo de minimizar a possibilidade de complicações associadas com a utilização da profilaxia antibiótica nas duas situações acima descritas. Estas recomendações são aceitas como cientificamente válidas, pela maioria dos autores, para a prevenção da infecção metastática em pacientes comprometidos, mas são extremamente polêmicas e de resultados controversos em pacientes hígidos (CORTEZZI W, BRILHANTE A. 1999). Uma das organizações mais citadas na literatura, e aceitas, quase por unanimidade, como de probidade científica, é a “American Heart Association” - A.H.A. - através de seu Comitê de Controle da Infecção em Jovens para a prevenção da endocardite infecciosa, do qual participam profissionais de odontologia. A A.H.A. faz, periodicamente, comunicações extensivas a toda a classe médica. A última é de junho de 1997, (CORTEZZI W, BRILHANTE A.H., 1999) que veio substituir a de novembro de 1990. As recomendações desta organização têm grande valor para a classe porque podem ser extensivas a qualquer situação onde a profilaxia antibiótica é desejada ou indicada. Discutir-se-á, neste trabalho, apenas as que têm interesse para a odontologia clínica e hospitalar e na cirurgia e traumatologia buco-maxilo-facial, com ênfase no uso daClindamicina e as novas opções para a prevenção e tratamento de infecções bacteriológicas, principalmente em pacientes alérgicos a penicilina. Referências: ABRAHAM,DJ; Burger's Medicinal Chemistry & Drug Discovery. Chemotherapeutic Agents, John Wiley & Sons: San Francisco, 2003, (5). ALFTER, G.A., SCHWENZER, N., FRIESS, D. Perioperative antibiotic prophylaxis with cefuroxime in oral and maxillofacial surgical procedures. J. Craniomaxillofac. Surg. 23:3841, 1995. ALVES DF. Avaliação clínica da eficácia de algumas drogas antimicrobianas no tratamento do abscesso periapical em evolução. 2000 CRO-PE. 2000; 3(1):15-19. AMERICAN CHEMICAL SOCIETY, “A descoberta e desenvolvimento da Penicilina”. Disponível :http://acswebcontent.acs.org/landmarks/landmarks/penicillin/penicillin.html AMUI RF, POI WR, CARVALHO PSP, OKAMOTO T. A influência da ciprofloxacina sobre o processo de reparo em alvéolo dental infectado. Estudo microscópico em ratos. BCI out/dez 2001;8(32):281-6 ANDRADE ED. Terapêutica Medicamntosa em Odontologia. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas; 2006; 15 . ANDRADE MC, SPERANÇA PA. Verificação da sensibilidade a antibióticos de culturas mistas obtidas de bacteremias nas cirurgias de terceiros molares retidos. BCI 2002; 9(35):228-37 ASSAF AV, BARBOZA JÚNIOR CAB. Tetraciclina em periodontia. RBO. 1998; 55(4):246-50. BALTCH, A. L., PRESSMAN, H. L. et al. bacteremia following dental extractions in patients with and without penicillin prophylaxis. Am J Med Sci 283(3):129-40, 1982. BARRETT, A. P. & SCHIFTER, M. Antibiotic strategy in orofacial / head and neck infections. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 7(4):350-55, 1994. BARRETO RC, PEREIRA GAS. Farmacoterapia na clínica odontológica. 1. ed. João Pessoa: Editora Universitária; 2008. BASCONES A, MANSO F. Infecciones odontógenas de la cavidad bucal y región máxilofacial. Av Odontoestomatol 1994;10:5-26 BASCONES MARTINEZ A, AGUIRRE JM, Bermed A, Blanco A, Gay-Escoda C, Gonzales-Moles MA, Perez JLG, Soriano YJ, Ureña JL, Lopez-Marcos JF, Vera JRM, Perez EJP, Prieto JP, Rodríguez JCV. Consensus statement on antimicrobial treatment of odontogenic bacterial infections. Med Oral Patol Oral Cir Bucal 2004;9:363-76 BJORVTAN K, SKAUG N, SELVIG KA. Tetracycline-impregnated enamel and dentine: duration and of antimicrobial capacity. Scand J Dental Res 1985;93:192-7 BILLER JA, KATZ AJ, FLORES AF, BUIE TM, GORBACH SL Treatment of recurrent Clostridiumdifficile colitiswithLactobacillus GG. J Pediatr Gastroenterol Nutr .1995; 21:224-226 BELDING, P. H. Repercussions on “Peripheral Infections”. Dent Items Interest:18082, 1952. BERLOVE, I. J. Chronic simple glaucoma associated with foci of infection of the teeth and the right antrum - A case report. O.S.O.M.:500-03, 1957. BIRN, H. Etiology and pathogenesis of fibrinolytic alveolitis (“dry sockets”). Int. J. Oral Surg., v.2, p.211-263, 1973. BLOOMER CR. Alveolar osteitis prevention by immediate placement medicated packing. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Rariol Oral Endod 2000; 90:282-4 BRILHANTE, NOA. Endocardite bacteriana2010 Disponível http://drolavobrilhante. blogspot.com/2010/08/endocardite-bacteriana.html Acesso em: 25 abr.2011 em: BRITT JC, JOSEHSON GD, GROSS GW. Ludwing’s angina in the pediatric population: reporte of a case and review of the literature. Int J Pediatr Otorhinolaryngol ,2000;52:79 BURKE, J. F. The effective period of preventive antibiotic action in experimental incisions and dermal lesions. Surgery, 1961; 50:161-168 CALHOUN KH, SHAPIRO RD, STIERNBERG CM. Osteomyelitis of the mandibule. Arch Otolaryngol Head Neck Surg ,1998;114:1157 CASTAGLIUOLO I, RIEGLER MF, VALENICK L, LAMONT JT, POTHOULAKIS CSaccharomyces Boulardii protease inhibits the effects of Clostridium difficile toxins A and B in human colonic mucosa. Infect Immun.1999; 67:302-307 CAMPOS S. Fundamentos do mecanismo de ação de drogas 2004-03-18 Disponível em: http://www.drashirleydecampos.com.br/imprimir.php?noticiaid=10293 CASTRO WH. Antibiótico profilático em cirurgia buco-maxilo-facial. CRO-MG. 1998; 4(1):46-53. CORTEZZI W,ALBUQUERQUE EB . Bases farmacológicas para a terapêutica no idoso. 1999 .Colégio Brasileiro de Cirurgia e traumatologia Buco -Maxilo-Facial 2003 CHAPNICK P, DIAMOND LH. A review of dry socket: a double-blind study on the effectiveness of clindamycin in reducing the incidence of dry socket. J Can Dent Assoc 1992; 50(1):43-52 CHOW AW, ROSER SM, BRADY FA. Orofacial odontogenic infections. Annals of internal medicine 1978;88:392 CORTEZZI W,CORTEZZI E B A . Tipos Especiais de Infecções Disseminativas. 2010 CHRISTGAU M. HEALING response to non-surgical periodontal therapy in patients with diabetes mellitus: clinical, microbiological, and immunological results. J Clin Periodontol 1998; 25(2):112-24 DAJANI AS, TAUBERT KA, WILSON W et al. Prevention of bacterial endocarditis. Recommendations by the AmericanHeart Association. JAMA 1997; 277: 1794-1801. DALACIN® C cloridrato de clindamicina – Pfizer DODSON D. H., PERROT R. K. et al. Human Immunodeficiency virus serostatus and th risk of postextraction complications. Int J Oral Maxillofac Surg 23:100-103, 1994. EHRENFELD M. Clindamycin in the treatment of dental infections. In: Zambrano D, editor. Clindamycin in the treatment of human infections. 2nd ed. Kalamazoo, Michigan:Pharmacia & Upjohn, 1997: 12-1-12-25. FACO FSE. Terapêutica medicamentosa em Odontologia. Universidade estadual Júlio de mesquite Filho. Araçatuba 2006 FISHMAN GE, GRAHAM BS. Ludwing’s angina resulting from the infection of an oral malignancy. J oral Maxillkofac Surg, 1985;43:795 FINEGOLD SM Anaerobic infections and Clostridium difficile colitis emerging during antibiotic therapy. Scand J Infect Dis (Suppl). 1986; 49:160-164 FLEMMING TF. Diferential effects of systemic metronidazole and amoxicillin on Actinobacillus actinomycetemcomitans and Porphiromonas gingivalis in intraoral habitats. J Clin Periodontol 1998;25:1-10 FLYNN TR, SHANTI RM, LEVI MH, ADAMO AK, KRAUT RA, TRIEGER N. SEVERE Odontogenic Infections, Part 1: Prospective Report J Oral Maxillofac Surg 64:1093-1103, 2006 FONSECA MB, FONSECA AL. Introdução ao estudo dos antibióticos. OM. 1982; 11(12):45-47 FONTOURA RA, MEDEIROS PJ. Antibioticoterapia nas infecções odontogênicas. RBO 1999; 56(5):196-200 GAY-ESCODA C, BERINI AYTÉS L. Tratado de cirugía bucal. Tomo I. Madrid:Ergon;2004 GILL Y, SCULLY C. British oral and maxillofacial surgeons’ views on the aetiology and management of acute pericoronaritis. Br J Oral Maxillofac Surg 1991;29:180-2 GILBERT DN, MOELLERING RC, SANDE MA. Systemic preventive (prophylaxis) and epidemiologic treatment with antimicrobial agents. In: Gilbert DN, Moellering RC, Sande MA. The Sanford Guide to Antimicrobial Therapy. 30th edition. Table 15: 113-19, 2000. GOLUB LM. LOW dose doxyciline therapy. Effect on gingival and crevicular fluid collagenase in humans. J periodont Res 1990;25:321-30 GUIMARÃES OD, MOMESSO LS; PUPO TM. Antibióticos: importância terapêutica e perspectivas para a descoberta e desenvolvimento de novos agentes. Quím. Nova . São Paulo . 2010.33(3): 667-679 HANI. História de antibióticos2010 . Retirado [Data de recuperação] dos Recursos Experiência: http://www.experiment-resources.com/history-of-antibiotics.html Read more: http://www.experiment-resources.com/history-ofantibiotics.html#ixzz1ewxJO73u HEIMDAHL A, NORD CE. Treatment of orofacial infections in the oral and maxillofacial region. Scand J Infect Diseases 1985;suppl:46:101-3 HO, DAVID. “Alexander Fleming”, Revista Time nº100 – Pessoas do Século. 1999/03/29. Disponível: http://www.time.com/time/time100/scientist/profile/fleming.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Clindamicina http://www.anvisa.gov.br/divulga/public/livro_eletronico/Infeccao.html#_Toc247939 41 http://www.experiment-resources.com/history-of-antibiotics.html http://www.fda.gov, acessada em Fevereiro 2009 KROGH. H.W. Extraction of teeth in the presence of acute infections. J Oral Surg 9:136-151, 1951. LABIOLA D, MASCARO J, ALPERT B. The microbiologic flora of orofacial abscess. J Oral Maxillofac Surg 1983;41:711-4 LAMBERT S, REYCHLER H. L’alveolite sèche: prevention et traitment. Rev Stomatol Chir Maxillofac 1994; 95(6):435-40 LARSEN PE. The effect of a chlorexidine rinse on the incidence of alveolar osteitis followingNthe surgical removal of impacted mandibular third molars. J Oral maxillofac Surg 1991; 49:932-7 LAZZARINI L, BRUNELLO M, PADULA E, DE LALLA F. Prophylaxis With Cefazolin Plus Clindamycin in Clean-Contaminated Maxillofacial Surgery. J Oral Maxillofac Surg 62:567570, 2004 LEVY SB. Factors impacting on the problem of antibiotic resistance.Journal of Antimi crobial Chemotherapy.2002.49(1):25–30. LEWIS RE, KLEPSER ME (1999). The changing face of nosocomial candidemia: epidemiology, resistance, and drug therapy. Am. J.Health Syst. Pharm. 56: 525-533. LIÑARES J, MARTIN-HERRERO JE. Bases farmacoembriológicas del tratamiento antibiótico de las enfermidades periodontales y periimplantares. Av Odontoestomatol 2003;(espqcial):23-3 LINDEBOOM JA, AKKER VAN DEN HP.A prospective placebo-controlled double blind trial of antibiotic prophylaxis in intraoral bone grafting procedures: A pilot study. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Radiol Endod 2003: 96: 669–672. LOESCHE, W.J. Antimicrobials in Dentistry: with knowledge comes responsability. J. Dent. Res. 75(7):1432-433, 1996. LONGMAN LP, MARTIN MV.A practical guide to antibiotic prophylaxis in restorative dentistry. Dent Update 1999 Jan-Feb;26(1):7-14 LUCARTORTO FM, FRANKER CK, MAZA J. Postcaling bacteremia in HIVassociated gingivitis and periodontitis. Oral Surg Oral Med Oral Pathol 1992;73:550-4 MADER JT, CALHOUN J. Osteolyelitis. Em: Mandell, Douglas e Bennet’s principles and pratice of infectious diseases. Philadelphia, Churchill Livingstone, 2000. MAESTRE JR. Infecciones bacterianas mixtas de la cavidad oral. Enferm Infecc Microbiol Clin 2002;20:98-101 MARIANO RC. Estudo comparativo sobre a influência da limpeza cirúrgica associada a diferentes substâncias antimicrobianas, como soluções irrigadoras, no processo de reparo perturbado pela alveolite em ratos: análise histológica e microbiológica [tese]. Araçatuba: Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho; 1995 MARIOTTI A, MONROE PJ. Pharmacologic management of periodontal diseases using systemically admistered agents. Dent Clin North Am 1998;42:245-62 MARTINS SH, RAMOS JR JWN, PEREIRA RA. Profilaxia antibiótica em cirurgia para remoção de terceiros molares. Ver Brás Odontol, 2003; 60: 88-91 MAYO FOUNDATION FOR MEDICAL EDUCATION E RESEARCH (MFMER). Todos os direitos reservados. A única cópia desses materiais pode ser reproduzido para uso pessoal e não comercial. "Mayo", "Mayo Clinic", "MayoClinic.com", "EmbodyHealth", "Melhore a sua vida", e do triplo-protetor logotipo Clínica Mayo são marcas registradas da Mayo Foundation for Medical MEAD, S.V. A discussion of the american dental associations attitude on focal infection. Dental Items Interest:487-506, 1952 MEIRA, AMZ PROFª, MOTTA CCC PROFª – Prevenção da endocardite infecciosa. Faculdade de Medicina da UFMG. Disponível em:http://www.medicina.ufmg.br/edump/ped/endocardite.htm ME R J COSTA. Farmacos e |Medicamentos conceitos fundamentais. 2010, julho 29. Portal da Educação.Disponível em:http://www.portaleducacao.com.br/farmacia/artigos/9759/farmacos-emedicamentos-conceitos-fundamentais MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA [online]. Brasil; Disponível em: Brasil; Disponível em: Brasil; Disponível em: http://www.anvisa.gov.br/legis/consolidada/lei_9787_99.htm MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA [online]. http://www.anvisa.gov.br/legis/resol/10_01rdc.htm MINISTÉRIO DA SAÚDE. ANVISA [online]. http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/344_98.htm MITCHELL DA. Metronidazole. Itsuse in clinical dentistry. J Clin Periodontol 1984; 11(3):145-58 MIZIARA ID. Curso Prático de Antibioticoterapia/ O uso da antibioticoterapia no tratamento das doenças bucais. JBC. 1998; 2(7):57-67. MODERAZO, E.G. Infections and the host. IN: TOPAZIAN & GOLDBERG. Oral and Maxillofacial Infections.3 ed, Philadelphia, Saunders, 1994, p.360-86. MONTGOMERY E. Princípios e mecanismos da antibioticoterapia. In: Yagiela JÁ, Neidle EA, Dowd FJ. Farmacologia e terapêutica para dentistas.. 4º ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.455-67 MOORE WE, MOORE LV. The bacteria of periodontal diseases. Periodontology 2000 1994; 5:66-77 NAABER P, MIKELSAAR RH, SALMINEN S, MIKELSAAR M. Bacterial translocation, intestinal microflora and morphological changes of intestinal mucosa in experimental models of Clostridium difficile infection. J Med Microbiol 1998; 47:591-598 NOMINATO NETO NL, MARCOS B, MARTINS CR. avaliação do uso sistêmico de antimicrobianos na prática dos periodontistas de minas gerais. cro-mg. 1998; 4(2):133OKABE K., NAGAGAWA K., YAMAMOTO E. Factors affecting the occurence of bacterremia associated with tooth extraction. Int. J. Oral Maxillofac Surg 24:239-42, 1995.4 OLIVEIRA ILM , FERRREIRA AAC, MANGUEIRA BFD, MANGUEIRA FBL, FARIAS PAI. Antimicrobianos de uso odontológico: informação para uma boa prática. Odontol. Clín.Cient., Recife, 10 (3) 217-220, jul./set., 201128. 29.. 32. OTTEN J.E., PELTZ K. , CHRISTMANN G. Anaerobic bacteremia following tooth extraction and removal of osteosynthesis plates. J Oral maxillofac Surg 45:477-80, 1987. PÁDUA JM, ROCHA LB, LIA RCC, PIETRO RCLR, KASHIMA S, ALMEIDA AMF. Disseminação de infecção purulenta envolvendo segundo e terceiro molares inferiores – Relato de caso clínico. BCI 2000; 7(25):30-2 PAGE CP, BOHNEN JMA, FLETCHER JR. Antimicrobial prophylaxis for surgical wounds. Guidelines for clinical care. Arch Surg 1993;128:79-88 PAIVA JG, ANTONIAZZI JH. Endodontia: bases para a prática clínica. 3 ed. São Paulo:Artes,1993 PATRICK, GL.; An Introduction to Medicinal Chemistry, Oxford University Press: New York, 2005, cap.16; Patrick, G. L.; An Introduction to Medicinal Chemistry, Oxford University Press: New York, 1995, cap. 10. PAYNE DJ , GWYNN MN , DJ HOLMES , POMPLIANO DL . Drugs for bad bugs: confronting the challenges of antibacterial discovery. Nat. Rev.Drug.Discov.2007 Jan; 6(1):29-40. PENARROCHA M, SANCHIS JM, SAEZ U, GAY C, BAGAN JV. Oral higiene and postoperative pain after mandibular tirad molar surgery. Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Rariol Oral Endod 2001; 92:260-4 PERRI DE CARVALHO AC, PERRI DE CARVALHO OS, ANDRADE ED, PASSERI LA. Tratamento dos abscessos de origem dental. Odontologia Moderna 1988; 15(10):34-9 PETERSON LJ. Antibiotic prophilaxis against infections in oral and maxillofacial surgery. J Oral Maxillofac Surg 1990;48:617-20 PETERSON LJ. Princípios de antibioticoterapia. In: Topazian RG, Golberg MH. Infecções maxilofacias e orais. 3 ed. Livraria santos, São Paulo, p.160-197, 1997 PIECUCH JF., ARZADON J., LIEBLLICH S.E. Prophylatic antibiotics for third molar surgery: a supportive opinion. J Oral Maxillofac Surg 53:53-60, 1995. POI WR, PERRI DE CARVALHO OS. Estudo histológico do comportamento do tecido conjuntivo subcutâneo de ratos ao implante de uma pasta à base de metronidazol a 10% e lidocaína a 2%. 1999; 47(2):102-9 PRABHAVATHI F.Antibacterial discovery and development—the failure of success.Nat. Biotechnol. 2006,( 24), 1497-1503 PRIETRO J, MAESTRE JR. Tratamiento de las infecciones de etiología mixta. In: Bascones A, Perea EJ, eds. Infecciones orofaciales. 2 ed. Madri, Dentisnet; 2003 PUPO, M T.; GUIMARÃES, D. O.; FURTADO, N. A. J. C.; BORGES, W. S. Em Modern Biotechnology in Medicinal Chemistry and Industry; Taft, C. A., ed.; Research Signpost: Kerala, 2006, cap. 4 QUAYLE A A, RUSSELL C, HEARN B. Organism isolated from severe odontogenic soft tissue infections. Br J Oral Maxillofac Surg 1987;25:34-7 RAFF MJ, MELLO JC. Anaerobis osteomyelitis. Medicine 1978;57:83 RANG HP. Agentes bacterianos. Farmacologia. RJ; Guanabara Koogan, 1995. Cap 37;572-92 RAGNO JR JR, SZKUTINIK AJ. Evaluation of 0.12% chlorhexidine rinse on the prevention of alveolar osteitis. . Oral Surg Oral Med Oral Pathol Oral Rariol Oral Endod 1991; 72:534-6 SANTOS SSF, JORGE AOC. Sensibilidade “in vitro” de enterobacteriaceae e pseudomonadaceae isoladas da cavidade bucal humana à agentes antimicrobianos. Rev Fac Odontol São José dos Campos 1999; 2(1):41-5 SASAKI T, OKAMOTO T. Tratamento Local De Infecção Do Alvéolo Após A Extração. Ver Brás Odontol 1968; 25(150):82-96 SEABRA FRG, SEABRA BGM, SEABRA EG. Antibioticoterapia profilática em cirurgias periodontais. Odontologia Clínica & Científica. 2004; 3(1):11-16.. SLOTS J, JORGENSEN MG. Efficient antictobial tratment in periodontal maintenance care. J Am Dent Assoc 2000;131:1293-304 SERVIÇO DE FARMÁCIA | 5ª Edição | 2009 - Hospital Samaritano SIMAS LJP. Dicionário de termos odontológicos. São Paulo. Pancast, 1989 THOMAS DW, HILL CM. An audit of antibiotic prescribing in third molar surgery. Br J Oral maxillofac Surg 1997; 35:126-8 TOPAZIAN RG, GOLDBERG MH, HUPP JR. Infecções orais e maxilofaciais. 4. ed. Tradução: Kátia Cristina Beltrame e Fábio Luiz Andretti. São Paulo: Santos; 2006. Tradução de: Oral and Maxillofacial Infections VAN WINKELHOFF AJ, VAN STEENBERGEN TJM, GRAFF J. The role of black pigmented bacteroides in human oral infections. J Clin Periodontol 1988;15:145-8 VEZEAU PJ. Dental extraction wound management: medicating postextraction sockets. J Oral Maxillofac Surg 2000;58:538-51 WALSH, C.; Antibiotics: Actions, Origins, Resistence, ASM Press: Washington, 2003. WANNACHER L, FERREIRA MBC. Farmacologia clínica para dentistas. Ed. RJ Ganabara Koogan, 1999;2 ed YAGUI CR.Profª Antibióticos. Disponível em:http://www.fcf.usp.br/ensino/graduacao/disciplinas/exclusivo/inserir/anexos/linkanexo s/antibi%c3%93ticos%20ii.pdf
Documentos relacionados
Uso de Clindamicina em Pacientes Alergicos a Penicilina
DAJANI AS, TAUBERT KA, WILSON W et al. Prevention of bacterial endocarditis. Recommendations by the AmericanHeart Association. JAMA 1997; 277: 1794-1801. DALACIN® C cloridrato de clindamicina – Pfi...
Leia mais