caderno de encargos e especificações técni

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caderno de encargos e especificações técni
CODEBA
SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS
COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA
AUTORIDADE PORTUÁRIA
CADERNO DE ENCARCOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO
DAS OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO DE
ENCOSTAS DO PORTO ORGANIZADO
DE ARATU – CANDEIAS - BA
ELABORADO PELA COORDENAÇÃO DE INFRA-ESTRUTURA
NOVEMBRO DE 2007
SECRETARIA ESPECIAL DE PORTOS
COMPANHIA DAS DOCAS DO ESTADO DA BAHIA
AUTORIDADE PORTUÁRIA
CODEBA
CADERNO DE ENCARCOS E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DAS OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS DO PORTO ORGANIZADO DE ARATU – CANDEIAS – BA
1 - OBJETO
É objeto do presente a execução das obras de estabilização das encostas
do Porto Organizado de Aratu, no Município de Candeias-BA.
Os trabalhos serão realizados nas áreas a seguir definidas:
• Área 1: Morro do Careca e Rampa paralela a correia entre as cotas
5,00m e 35,00m
• Área 2: Rótula das Palmeiras
• Área 3: Pátio de Minérios
• Área 4: Morro do Marinho
• Área 5: Ramo I
• Área 6: Ramo II
• Área 7: Acesso ao Porto da Ford
• Área 8: Margens da Via Matoim próximo a guarita principal do Porto de
Aratu.
De maneira sumária a obra compreenderá os seguintes serviços:
•
•
•
•
•
•
Terraplenagem
Drenagem
Pavimentação
Revegetação
Recomposição de cercas
Urbanização – Limpezas
2 - PRAZO
O prazo para execução dos serviços será de 150 (cento e cinqüenta) dias
corridos, contados a partir da emissão da competente "Ordem de Serviço".
3-
GENERALIDADES
As obras de execução dos projetos complementares para estabilização de
encostas em diversas áreas do Porto de Aratu tem por finalidade restituir a
acessibilidade em todas as vias, requalificar e ampliar a drenagem, re-estabilizar as encostas, com problema, melhorando a sua estabilidade através
do seu retaludamento, requalificação de pavimento em locais críticos, revegetação de encostas e reconstrução de cerca em partes da área alfandegada.
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Os trabalhos a serem executados em cada área serão bàsicamente os seguintes:
Área 1:
Morro do Careca – restauração da drenagem e revegetação.
Construção rampa paralela a correia entre as cotas 5,00m e
35,00m – construção de escada e passeios, construção de valetas e descidas d’água, construção de mureta para minimizar o
deslocamento de massa rompida.
Área 2:
Rótula das Palmeiras – retaludamento de encosta e revegetação
e reconstrução da drenagem, construção de mureta para minimizar o deslocamento de massa rompida.
Área 3:
Pátio de Minérios – reconformação parcial do talude da encosta,
revegetação e reconstrução e restauração da drenagem, construção de muro de contenção.
Área 4:
Morro do Marinho – estabilização/retaludamento de encosta, revegetação e restauração da drenagem e requalificação de pavimento da via de acesso.
Área 5:
Ramo I – Restauração do dreno e limpeza.
Área 6:
Ramo II – Restauração do dreno e limpeza.
Área 7:
Acesso ao Porto da Ford – Limpeza, retaludamento, proteção do
talude, restauração na drenagem e revegetação no talude, reconstrução da cerca alfandegada.
Área 8:
Margens da Via Matoim próximo a guarita principal do Porto de
Aratu – Reconstrução de drenagem, remoção de manilha, e limpeza do pé do talude.
Todo custo com transporte interno decorrente e ou necessário à execução
dos serviços especificados neste caderno de Encargos, deverá estar diluído nos preços unitários constantes na Planilha de Preços.
A Contratada implantará e manterá durante a execução da obra, sinalização de advertência, caminhos de serviços, etc. Seus custos deverão ser diluídos nos preços unitários dos demais serviços.
A visita técnica às instalações portuária é imprescindível para o perfeito conhecimento de todos os detalhes fundamentais dos acessos, as áreas
onde serão procedidas as intervenções, conhecendo a realidade das situações e problemáticas “in situ” não podendo depois alegar desconhecimentos. Esta vista técnica permitirá também que sejam dimensionados com
precisão os recursos necessários para as atividades especificadas neste
Caderno.
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Em especial a tipologia dos singulares, materiais terrosos ali existentes; os
locais do bota fora; as alturas e rampas dos taludes; o estado dos dispositivos de drenagem a serem requalificados; as distancias de transporte; a
área onde e fará a retificação das cercas; o trecho da reconstrução do pavimento o suprimento de água, e materiais terrosos e rochosos e demais
insumo necessários ao perfeito cumprimento dos serviços em contratação.
Os serviços e materiais aqui especificados somente poderão ser substituídos por similares após a devida fundamentação, por escrito, da Contratada
e da Fiscalização e após aprovação, também por escrito, da CODEBA.
A proposta contemplará os cronogramas físicos - financeiro, disponibilidade de mão de obra e de equipamentos.
Nos preços unitários contratuais deverão estar incluídos todos os custos,
tais como, tributos, licenças, fretes, depreciações, custos diretos e indiretos, encargos sociais básicos, incidências e taxas de reincidências, vale
transporte, equipamentos de proteção individual, ferramentas individuais,
refeições, bem como todos adicionais de periculosidade, insalubridade,
etc., regulamentados em Lei, e Convenção Coletiva de Trabalho, que venham incidir sobre os serviços.
4-
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
4.1
MOBILIZAÇÃO / DESMOBILIZAÇÃO E CANTEIRO
4.1.1
Mobilização/Desmobilização
Compreende a mobilização e desmobilização de pessoal, equipamentos,
ferramentas, veículos, e instrumentos necessários à execução de todos os
serviços de fornecimento e instalação da balança rodoviária no Porto Organizado de Aratu.
A forma de medição e pagamento será por verba, em duas parcelas a saber:
70% - da verba, quando da mobilização de pessoal, equipamentos, ferramentas, veículos, instrumentos e placa dos serviços.
30% - da verba, quando da desmobilização de pessoal equipamentos, ferramentas, veículos, instrumentos e placa dos serviços.
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Observação
O custo relativo à mobilização/desmobilização dos serviços discriminados
no presente subitem, não deverá ultrapassar a 4,0% do valor global dos
serviços de fornecimento e instalação da balança rodoviária e construção
da cabine, constantes da Planilha de Preços.
4.1.2 Canteiro
A CODEBA cederá uma área localizada dentro do Porto, para abrigar as
instalações de canteiro de serviço. Nessa serão erguidas pela Contratada
às edificações necessárias para atender aos serviços contratados, ou poderá também, ser instalados container, desde que estes atendam a norma NR 18, Portaria 3214.
As instalações físicas devem atender a guarda de materiais, equipamentos, escritório, refeitório, vestiário/sanitários, oficina, e outros espaços que
a Contratada julgue necessário.
Os serviços de limpeza e conservação dessas instalações durante o período contratual será de responsabilidade da Contratada, e seus custos
devem estar diluídos na verba disponível para este presente subitem.
Dois dias após a emissão da Ordem de Serviço a Contratada encaminhará
à CODEBA desenhos detalhados do canteiro de serviços, os quais serão
submetidos à apreciação e aprovação da Fiscalização, estando sujeito a
modificações, caso a mesma julgue conveniente.
Os sanitários do canteiro deverão ser do tipo químico, sem lançamento de
efluentes nas redes locais, mar ou no solo; deverão ser em quantidade suficiente para atender: Administração, Fiscalização e Pessoal de Produção.
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Os custos com fornecimento, estocagem e transporte interno dentro da
área portuária de todos materiais, peças, instrumentos, equipamentos,
etc., devem estar inseridos nos preços unitários dos serviços constantes
em planilha.
NOTA:
1. O custo relativo à instalação e adequação de canteiro, como também
remoção discriminado neste subitem, não deverá ultrapassar a 2,5% do
valor global dos itens referente à mobilização/desmobilização de pessoal, equipamentos, instrumentos e ferramentas; e dos demais serviços
constantes na planilha de preços.
2. Os serviços de limpeza e conservação dessas instalações durante o
período contratual serão de responsabilidade da Contratada. O lixo doméstico (marmitas aluminizadas, copos descartáveis, papeis, plásticos,
etc.) deverá ser acondicionado em recipientes de plástico ou lixeiras industriais; o lixo industrial (estopas e trapos contaminados, latas, vidros,
filtros de óleo, etc.) deverá ser acondicionado em sacos plásticos; os resíduos industriais (óleo lubrificantes, graxas, detergentes, solventes,
etc.) deverão ser acondicionados em tonéis metálicos ou plásticos. Os
resíduos citados serão retirados para fora da área do Porto, incluindo
carregamento, transporte e descarregamento, ficando inteiramente a
cargo da CONTRATADA, sem ônus para a CODEBA.
Todos estes deverão ter destino final fora da área portuária, mas, em
local licenciado pelos órgãos ambientais.
A CODEBA não permitirá o lançamento de restos de meterias, nem
água contaminada, resultante da lavagem de veículos/equipamentos
dentro da área do seu complexo portuário ou dentro d’água do mar.
Os custos destes serviços devem estar diluídos na verba disponível para
este presente subitem.
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3. As instalações de canteiro deverão ter boa aparência, e possuir padrões sanitários segundo a NR-18, Portaria do Ministério do Trabalho e
Emprego – N.º 3.214/78.
4. Findo o Contrato, as benfeitorias realizadas pela Contratada nas instalações disponibilizadas pela Fiscalização, serão devolvidas à
CO-
DEBA, sem ônus adicionais para esta Companhia.
5. As instalações que a CODEBA julgar inapropriadas, deverão ser removidas pela Contratada quando o período contratual for concluído.
6. Caso a CODEBA necessite da área descrita neste subitem, para arrendamento, a Contratada entregará de imediato, sem nenhum tipo de ressarcimento. Neste caso a CODEBA cederá outro local para servir de
canteiro.
A forma de medição/pagamento será por verba dividida em duas parcelas a
saber:
− 70% da verba quando da efetiva adaptação e ou construção do canteiro;
− 30% da verba quando conclusão da efetiva remoção do canteiro, limpeza
do local e entrega da área.
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ANEXO
(ESPECIFICAÇÕES DA EMPRESA OLIVEIRA TORRES TOPOGRAFIA E PROJETO LTDA.)
4.2 SERVIÇOS PRELIMINARES
4.2.1
Locação
Será de responsabilidade da Contratada a verificação de RNs, e coordenadas geográficas e alinhamentos gerais e orientação do Norte constantes no projeto, devendo a Fiscalização ser comunicada imediatamente a respeito de divergências
porventura encontradas.
Após proceder a locação planialtimétrica da obra – marcação dos diferentes alinhamentos e pontos de nível a Contratada comunicará à Fiscalização que procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.
A ocorrência de erro na locação da obra implicará para a Contratada, na obrigação de proceder, por sua conta e nos prazos estabelecidos, as modificações, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da Fiscalização, ficando, além disso, sujeito às sanções previstas no Contrato.
A locação será executada com instrumentos, devendo ficar registrada em piquetes de madeira, no perímetro da área onde serão realizados os serviços.
Os custos desses serviços devem estar diluídos nos demais, devendo estar computados nos preços constantes da planilha de preços apresentada pela Contratada.
4.2.2
Limpeza do terreno, incluindo Raspagem e juntamento do material,
mato, restolhos vegetais, carga e transporte até 20 m
A limpeza do terreno considera-se nestas especificações como este serviço, todas as operações preliminares necessárias e deixar acessível e manuseável o local das intervenções onde se executará obras. Estando inclusos os taludes quer
seja a superfície inclinada, crista, as formas intermediarias, bem como o pé destas estruturas. Incluirá, portanto:
•
A extirpação da vegetação na área estritamente necessária para
acessar e construir;
•
Deslocamento e raspagem do solo superficial até 30 cm, de espessura
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•
•
A limpeza, o juntamento e remoção dos matérias resultantes das operações de eliminação de vegetação e seu carga e transportes vertical
e horizontal até 20 cm.
Materiais
Os materiais existentes que forem objeto de desmatamento, não terão nenhuma
classificação ou diferenciação, para efeito destas especificações, sendo considerados homogêneos, incluindo vegetação rala ou intensa, árvores de qualquer dimensão e a terra vegetal ou os solos com matéria orgânica, oriundos e inerentes
às operações de remoção da vegetação.
•
Execução
As atividades de desnudamento e limpeza do terreno serão efetuadas, na(s) área
(s) autorizadas pela Fiscalização, objetivando a preparação da superfície do terreno natural, para receber terraplenos ou outras formas de construção.
A execução destes serviços compreende ainda as seguintes atividades:
• Retirada e remoção de todas as árvores e vegetação, de qualquer porte
ou natureza, existente no interior da área objeto de autorização, excluindo
árvores selecionadas e/ou construções que por acaso a Fiscalização decida preservar;
• Retirada e remoção de solos com matéria orgânica, envolvidos ou relacionados e inerentes às operações de remoção da vegetação;
• Operacionalização destes serviços em áreas inclinadas e íngremes;
• Operações de acabamento na superfície desmatada e limpeza
• .Não será admitido o uso de queima, em nenhuma hipótese, trata-se de
área inflamável.
•
Equipamentos
Os equipamentos convencionalmente utilizados para execução destes serviços
são:
• Tratores de porte médio a pesado, equipados com lâmina frontal, escarificador e/ou implementos especiais destinados a destoca de árvores de
grande porte;
• Tratores de pequeno porte, equipados com lâmina frontal, destinados a
apoio e acabamentos em zonas e espaços restritos ou em terrenos de
baixa capacidade de suporte;
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• Motoniveladoras, destinadas às operações de acabamento da superfície
desmatada e limpa;
• Carregadeiras frontais;
• Caminhões basculantes;
• Ferramental destinado a operações manuais.
•
Controle
O controle dos serviços de desmatamento e limpeza do terreno será efetuado
pela Fiscalização, por apreciação visual, em toda a área autorizada.
A destinação do material objeto da remoção, se não estabelecida em Projeto,
será decidida pela Fiscalização, devendo ter no sítio final, acabamento e espalhamento em harmonia com o ambiental do entorno.
Não se permitirá o uso de fogo , logo não haverá queima de nenhum
material,mesmo na área de bota fora, os entulhos e retulhos resultantes dos trabalhos de limpeza do terreno serão removidos para os locais de destinação antes
referidos.
Todos os cuidados devem ser dispensados para que não ocorram acidentes. O
uso de EPI´S e EPC’S é obrigatório.
Os operários nos taludes devem trabalhar com segurança usando cintos de segurança e cordas.
•
Medição
A medição será efetuada em metros quadrados, apreciados em projeção horizontal, no interior da área autorizada para desmatamento e limpeza.
O cálculo da área será efetuado para efeito de mensuração por procedimentos
analíticos e nunca por avaliação ou estimativa de ordem subjetiva.
•
Pagamento
O pagamento será efetuado pelos preços propostos para o metro quadrado de
desnudamento, extirpação da vegetação e limpeza do terreno, em projeção horizontal, devendo incluir todos os custos listados a seguir:
• Serviços topográficos de marcação e controle das áreas a desmatar, incluindo
todas as suas incidências;
• Remoção da vegetação existente, de qualquer porte, para os locais de destinação até 20m de distância;
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• Remoção dos solos resultantes das operações de desmatamento, com características orgânicas, para os locais de destinação/pilhas ou coivaras até 20m
de distância, donde serão carregados por pás mecânicas e levados para o
bota fora;
• Seleção, carga, transporte e descarga, nos locais de destinação, de materiais
que a Contratante deseje conservar, oriundos de demolições efetuadas quando das operações de desmatamento e limpeza do terreno;
• Operações mecanizadas dos equipamentos, incluindo custos operacionais,
manutenção e conservação dos mesmos;
• Operações manuais de acabamentos, desmatamentos em áreas restritas ou
especiais, seleção de materiais e outras, incluindo todos os encargos e incidências inerentes;
• Materiais necessários à execução de qualquer atividade envolvida com as operações de desmatamento e limpeza do terreno;
• Mão-de-obra e todas as incidências necessárias à execução dos serviços anteriormente descritos;
• Despesas diretas e indiretas necessárias à execução dos serviços anteriormente descritos.
4.2.3
Escavação manual para limpeza de valetas com carga e transporte
até 20 m
Este serviço tem por escopo remover todo o material assoreado e sedimentado
no corpo das estruturas de drenagem, valetas, canaletas e caixas de passagem.
Será demarcado após inspeção visual entre a Contratada e Fiscalização, quando
serão identificados os segmentos a serem desobstruídos.
Esta limpeza será realizada com mão-de-obra e ferramentas manuais.
Incluirá desobstrução completa da peça, inclusive e principalmente as caixas de
passagem com até 2,0 m de profundidade. Esta operação requer isolada e/ou
conjuntamente o uso de ferramentas manuais, baldes, cordas, andaimes e carrinhos de mão.
Considerou-se neste item os serviços a seguir:
•
remoção manual e limpeza de materiais solos, folhagens, lama e detritos
que estejam destruindo as valetas, canaletas e tubos de drenagem;
•
carga, transportes até 20m e o juntamento destes materiais retirando-os
dos dispositivos de drenagem e encaminhado-os para bota-fora.
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•
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Medição
A medição será efetuada por metro cúbico de escavação executada e removida
para pilhas de onde será feita recarga para o bota-fora, seção geométrica medida
antes e depois da limpeza.
•
Pagamento
O pagamento pelo preço proposto por metro cúbico de escavação realizada, devendo incluir todos os custos relacionados:
•
serviços topográficos e todos as suas incidências
•
remoção de todas as sujeiras existentes nas valetas, canaletas e tubulações.
•
cargas e transportes até DMT = 20 m
•
juntamento em pilas fora dos locais de onde foram removidas
•
serviços manuais de desmatamento, tombo e remoção
•
operações manuais de acabamentos, incluindo todos os encargos e incidências inerentes;
•
mão-de-obra e todas as incidências necessárias à execução dos serviços
anteriormente descritos;
•
despesas diretas e indiretas necessárias à execução dos serviços anteriormente descritos.
4.2.4
Demolição/Remoção de valetas/Canaletas em concreto e alvenaria de
pedra com carga e transporte até 20 m e 30m
Considera-se nesse item os serviços a seguir:
•
demolição/desintegração física em frações carregáveis por braçais (30 kg)
de peças de concreto estrutural, simples e até armado, bem como alvenaria de pedra argamassado, alvenaria de blocos e alvenarias com tipo linhas
e assemelhados
•
carga e transportes do material demolido e seu junta mento em pilhas de
fácil acesso a carregamento mecânico (dmt = 20 m/30m),incluindo transportes horizontais e verticais.
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Medição
A medição será efetuada por metro cúbico de escavação executada e removida
para pilhas de onde será feita recarga para o bota-fora, seção geométrica medida
antes e depois da limpeza.
•
Pagamento
O pagamento pelo preço proposto por metro cúbico de escavação realizada, devendo incluir todos os custos relacionados:
•
serviços topográficos e todos as suas incidências
•
remoção de todas as sujeiras existentes nas valetas, canaletas e tubulações.
•
cargas e transportes até DMT=20m e/ou até 30m (separadamente)
•
juntamento em pilas fora dos locais de onde foram removidas
•
serviços manuais de desmatamento, tombo e remoção
•
operações manuais de acabamentos, incluindo todos os encargos e incidências inerentes;
•
mão-de-obra e todas as incidências necessárias à execução dos serviços
anteriormente descritos;
•
despesas diretas e indiretas necessárias à execução dos serviços anteriormente descritos.
4.2.5
Limpeza de Canaletas/Valetas e Bueiros, carga e transporte, DMT= 30
m
Considerou-se neste item os serviços de limpeza fina de canaletas/valetas e bueiros, incluindo carga e transportes até 30m. Onde não necessite escavação. H até
15 cm
Os serviços serão efetuados em custas, formas/banquetas e pés de taludes.
Os materiais inservíveis isto é os expurgos deverão ser removidos dos locais
onde serão carregados e levados para fora do sítio das obras.
Considerou-se nesse item os serviços a seguir:
•
limpeza de canaletas e calhas, descidas d’água, escadarias, drenantes e
canais em concreto e pedra argamassada e/ou de tijolos, desde que não
estejam consolidados ou fortemente agregados
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CODEBA
•
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•
carga e transporte do material para locais fora do sitio onde foram retirados.
•
juntamente em pilhas com dmt=30m
•
serviços manuais de manuseio e remoção dos detritos.
Medição
A medição será efetuada por metro cúbico de estrutura limpa, avaliada geometricamente e estando todo material expurgo carregado transportado para fora do
sito em limpeza.
•
Pagamento
O pagamento será efetuado pelo preço proposto para o metro cúbico, versus todo
o volume medido geometricamente, devendo incluir todos os custos listados a seguir.
4.2.6
Limpeza Enérgica com espingarda de água e ar comprimido
Considerou-se nestas especificações como limpeza enérgica com espingarda a
água e ar comprimido os serviços, a seguir:
•
•
remoção de sujeiras aderidas na estruturas de concreto e/ou alvenarias,
que requererem o uso da água sob pressão, que pode ser usando ar comprimido, bem como bombeamento tipo lava jato.
•
carga e transporte dos detritos removidos para local fora do sítio em limpeza e seu juntamento e empilhamento até uma distância de 20 m.
•
serviços manuais e equipamentos necessários para proceder está limpeza,
que antecede a recuperação de toda e qualquer estrutura.
•
execução de apicoamento leve com eventual uso de ponteiros e talhadeiras manuais, para sujeiras e torrões.
Medição
A medição será efetuada por metro quadrado de superfície efetivamente limpa,
medida na vertical e/ou projeção horizontal, tendo sido o expurgo resultante removido para pilhas laterais fora da área limpa.
•
Pagamento
O pagamento será efetuado pelos preços unitários propostos para o metro quadrado de superfície limpa energicamente com o uso de água sob pressão, devendo incluir os custos listados a seguir:
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4.2.7
•
remoção de toda a sujeira aderida às paredes e fundos das canaletas,
quer seja em concreto liso ou rugoso e/ou alvenarias de pedra ou tijolos.
•
carga e transporte dos detritos expurgo para fora das áreas de trabalho.
•
serviços manuais e equipamentos necessários para a perfeita e completa limpeza.
•
materiais necessários à execução de qualquer atividade envolvidas
com a limpeza energética;
•
mão-de-obra e todos as incidências necessárias à execução dos serviços descritos.
•
despesas diretas e indiretas necessárias a também envolvidos necessário à limpeza;
Remoção de Manilhas d= 400 mm, e Tubos de Ferro Fundido.
Considerando-se nestas especificações como remoção de manilhas 400 mm o
ato de escavar e efetuar o translado destes tubos de onde se encontram para estoque a ser definido pela Fiscalização com DMT=20m, constatando dos seguintes
serviços:
•
•
escavação para descobrir e descalçar os tubos, medidos separadamente.
•
remoção dos tubos existentes
•
carga e transporte para local indicado pela fiscalização DMT=8,5 km
•
serviços manuais e equipamentos de carregamentos e içamento.
Medição
A meditação será efetuada por metro linear de estrutura removida e transportada
para os locais indicados pela Fiscalização.
•
Pagamento
O pagamento será efetuado pelo preço unitário, por metro linear proposto, para
remoção/translação, carga, içamento e transporte doas peças/tubos, devendo incluir os custos listados a seguir :
•
remoção da estrutura( peça/tubos) existentes
•
carga e transporte para o local até DNT=8,5 km
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CODEBA
•
serviços de mão-de-obra e todas as incidências necessárias à execução
dos serviços
•
despesas diretas e indiretas requeridas para execução dos serviços.
4.2.8
•
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Carga, Descarga, Momento de Transportes (DMT= 8,5 km), Espalhamento e Bota fora
Materiais em Bota-Fora
Estes serviços objetivam o estabelecimento de normas e condições básicas a serem observadas a aplicação de materiais escavados em áreas destinadas a botafora situados a uma distância máxima de 8 500 m.
•
Execução
Os materiais resultantes das escavações, inadequados ao uso nas obras de terra, a critério da Fiscalização, serão depositados em bota-fora.
A Contratada deverá apresentar, com a devida antecedência, para aprovação da
Fiscalização, um plano delimitando as áreas, definindo os caminhos e distâncias
de transporte, fixando taludes e volumes a serem depositados.
Essas áreas serão escolhidas de maneira a não interferir com a construção e
operação da obra e nem prejudicar sua aparência estética, adaptando-se a forma
e altura dos depósitos, tanto quanto possível, em comum acordo com a fiscalização.
A Contratada tomará todas as precauções necessárias para que o material em
bota-fora não venha causar danos às áreas e/ou obras circunvizinhas, por deslizamentos, erosão, etc. Para tanto, deverá a Contratada manter as áreas convenientemente drenadas, a qualquer tempo, a critério da Fiscalização.
Na conclusão dos trabalhos, as superfícies deverão apresentar bom aspecto, estarem limpas, convenientemente drenadas e em boa ordem.
Por instrução da Fiscalização, os materiais em bota-fora poderão vir a ser usados
a qualquer momento.
A Contratada poderá, outrossim, usar o material depositado em bota-fora, para
seus próprios serviços no interior da obra, com prévia autorização da Fiscalização.
•
Equipamentos
Os equipamentos convencionais utilizados para a carga e espalhamento dos materiais lançados em bota-fora são carregadeiras frontais e tratores de esteiras
equipados com lâmina frontal.
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CODEBA
•
Controle
A Fiscalização verificará o cumprimento do previsto nesta Especificação. O controle será visual. Deve-se cuidar das rampas, suaves 1V:3H. Bermas a cada 4 m.
•
Medição e Pagamento
Esses serviços serão medidos em separado, devendo serem pesados e apropriados e se enquadrarem nos índices técnicos normais em obras de terraplenagem.
Deverá incluir:
•
Cargas manuais e mecânica;
•
Transporte até DMT=8,5 km;
•
Espalhamento e conformação do bota fora;
•
Plantio de gramíneas no bota fora por semeamento a lanço, sementes
de gramíneas e de leguminosas;
4.3 - TERRAPLENAGEM
Os trabalhos de terraplenagem estarão afeitos prioritariamente à suavização dos
taludes de algumas encostas, através o retaludamento, quando então removerse-á massa do corpo do talude reduzindo-se a sua inclinação ,como possível para
cada local, em função da indisponibilidade espacial, para que se instale um talude
mais suave.
Os trabalhos de retaludamento serão realizados com o uso de escavadeiras hidráulicas de tamanho médio, de preferência que sejam máquinas sobre esteiras,
uma vez que os taludes são íngremes de difícil acesso e as bermas estreitas.
4.3.1 Corte - Escavação Mecânica com Escavadeiras em Material até 2ª Categoria, s/ explosivo. Carga e Transporte p/ Bota Fora, DMT até 8,5 Km
Entende-se como corte os serviços de escavação em materiais existentes removendo-os modificando o relevo, procedendo a terraplenagem, conforme estabelecido no projeto de engenharia em cada área sob intervenção.
Trata-se de materiais mistos entre argilas gordas, siltitos e argilitos, regionalmente conhecidos como massapês e folhelhos.
Os trabalhos deverão ser iniciados do topo para a base, utilizando-se as bermas
como caminho de acesso para os caminhões basculantes, que serão usados
para remoção do material escavado.
Os trabalhos de escavação e carga serão realizados concomitantemente, mesmo
que para isso haja necessidade dos caminhões se deslocarem de marcha ré.
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AUTORIDADE PORTUÁRIA
Estes materiais serão descartados em bota fora previamente liberados pela Fiscalização.
Serão transportados em caminhão basculante para constituição de bota-fora,
após aprovação da Fiscalização, admitindo-se uma distância máxima de 8,5 km
para descarga e espalhamento mecânico dos materiais.
Cuidados devem ser tomados para depositar os materiais no bota fora, conformando um talude suave a fim de evitar acidentes com escorregamentos.
Deve-se observar para não entupir ou assorear a rede de drenagem natural.
A escavação será executada mediante a utilização racional de equipamentos
adequados, que possibilite a execução dos serviços sob as condições especificadas e com produtividade requerida, de forma a não provocar instabilizações ou
rupturas.
Mesmo temporariamente não impor taludes sub-verticais ou negativos às encostas sob nenhum pretexto.
Drenagem provisória deve ser esculpida para evitar encharcamentos antes da
instalação do sistema definitivo. Drenagem com bico de concha da escavadeira.
O serviço será precedido de delimitação da área a ser escavada e de serviços auxiliares tais como: reparo do terreno para acesso de máquinas, sinais de advertência, etc.
A Contratada deverá obedecer às instruções do DNIT- ES 278, 279 e 280/97.
Para efeito de medição, só serão computados os volumes de bota fora, atestados
pela fiscalização, após verificação do material na caçamba efetivamente pesados
viagem a viagem (as caçambas devem ser taradas e cubadas).
Carga e transporte de qualquer tipo de material; será por metro cúbico solto medido/pesado na caçamba. Está incluso no preço os serviços de carga, tempo de espera do caminhão, descarga e espalhamento do material.
A forma de medição e pagamento será:
•
Escavação: será por metro cúbico efetivamente executado, medido geometricamente no corte (Medição topográfica)
•
Carga e transporte de qualquer tipo de material: será por metro cúbico solto
medido/pesado na caçamba. Está incluso no preço os serviços de carga, tempo de espera do caminhão, descarga e espalhamento do material no bota fora.
Deverão estar inclusos no preço final, os tempos fixos e variáveis, incluindo os de
espera do caminhão na carga ou na descarga e/ou nas duas operações. Bem
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como a produtividade reduzida da escavadeira e da caçamba neste tipo de trabalho de retaludamento em taludes íngremes e pequenas fatias.
Estes serviços objetivam escavações em solos de primeira categoria, indo até segunda categoria compreendendo as seguintes atividades básicas:
• exploração de jazidas ou empréstimos, quando necessário;
• escavações de solos e em rochas alteradas mole RAM e até duras RAD,
cortes (escavações ) consideradas obrigatórias.
• escavações em taludes íngremes e de difícil acesso, tendo que se locomover através bermas estreitas, usando escavadeiras hidráulicas e caminhões basculante
•
Execução
Os serviços constantes dessas especificações constituem-se na abertura de cavas,suavização de taludes , jazidas e cortes de qualquer natureza, com finalidades diversas.
Toda a área de construção deverá ser preliminarmente limpa de forma a possibilitar a locação e marcação dos “off-sets” das áreas a escavar.
Será um trabalho cuidadoso, cirúrgico, pois não se deseja, destruir a vegetação
existente e tão útil à estabilização das encostas.
A Contratada desenvolverá as escavações de forma a manter a praça de trabalho
com configuração tal que permita o rápido escoamento das águas de chuva ou de
infiltração, devendo ser projetado e construído pela Contratada o sistema de drenagem provisório, se necessário.
Os materiais resultantes das escavações poderão ser usados para diversos fins
na construção das obras permanentes e/ou provisórias, devendo o seu aproveitamento, se não estabelecido em Projeto, ser definido pela Fiscalização.
Os materiais resultantes das escavações, inadequados ao uso nas obras, a critério da Fiscalização, serão depositados em bota-fora.
Para os Bota Fora a Contratada deverá apresentar, com a devida antecedência,
para aprovação da Fiscalização, um plano delimitando as áreas, definindo os caminhos e distâncias de transporte, fixando taludes e volumes a serem depositados.
A Contratada tomará todas as precauções necessárias para que os materiais depositados em Pilhas de Estoque não venham causar danos às áreas e/ou obras
circunvizinhas, por deslizamentos, erosão etc. Para tanto, deverá a Contratada
manter as áreas convenientemente drenadas, a qualquer tempo, a critério da Fiscalização.
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Na conclusão dos trabalhos de exploração de jazidas e empréstimos, as camadas superficiais deverão apresentar bom aspecto, estarem limpas, convenientemente drenadas e em boa ordem.
A Contratada poderá usar o entulho/ expurgo das escavações, depositado em
bota-fora, para seus próprios serviços no interior da obra, com prévia autorização
da Fiscalização.
Todas as praças de trabalho, após a conclusão das obras, deverão ser conformadas de maneira a garantir a manutenção da paisagem natural.
Serão executados de modo a atingir o comprimento e cotas indicados nos desenhos de Projeto e conforme determinado pela Fiscalização.
O processo a ser adotado na escavação dependerá da natureza do terreno, dimensão e volume a remover, de modo que sejam atendidas as indicações destas
especificações e visando o máximo de rendimento e economia.
As escavações dos taludes deverão ser executados com taludamento adequado
de forma a garantir a estabilidade do terreno.
Estas mesmas escavações deverão atingir as profundidades definidas no Projeto,
Serão executadas de modo a atingir o comprimento e as cotas indicadas nos desenhos de Projeto. O processo a ser adotado na escavação dependerá da natureza do terreno, dimensão e volume a remover, de modo que sejam atendidas as
indicações destas especificações e visando o máximo de rendimento e economia.
A exploração de áreas de empréstimo deve ser conduzida pela Contratada, de
acordo com os planos de lavra aprovados pela Fiscalização.
Devem ser evitadas depressões que possam a vir acumular águas da chuva, ou
exposição de áreas que fiquem sujeitas a ressecamentos ou umidecimentos exagerados.
Nenhum material de empréstimo poderá ser retirado sem que esteja dentro dos limites de tolerância da umidade. Se tal fato ocorrer deve-se providenciar a secagem umidecimento do material, devendo estes processos serem aprovados pela
Fiscalização.
Todas as superfícies escavadas devem apresentar uma aparência satisfatórias
com taludes regulares e drenagem adequada, a critério da Fiscalização.
A Contratada utilizará a jazida para a extração dos materiais necessários a suprir
as frentes de serviços com materiais terrosos e areia necessária aos trabalhos de
construção.
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Explorará jazidas em locais de sua escolha, desde que possa encontrar materiais
com a qualidade que atenda às exigências das especificações, e que previamente seja m os materiais aprovados pela Fiscalização.
O solo de capeamento, caso exista, deve ser completamente removido antes do
início da escavação do material.
O plano de escavação de cada jazida deverá ser submetido pela Contratada à
aprovação da Fiscalização.
Das jazidas devem ser retirados os materiais orgânicos como terra, raízes, etc. As
exigências para o controle de qualidade do material obtido serão funções da utilização posterior do material.
A recomposição ambiental das jazidas, empréstimos areais e pedreiras deverá
estar no custo destes fornecimentos.
•
Equipamentos
Os equipamentos convencionais utilizados neste tipo de serviços são:
•
•
tratores de esteiras de porte médio equipados com lâmina frontal;
•
escavadeiras hidráulicas de grande porte;
•
tratores pesados equipados com escarificadores;
•
motoniveladoras pesadas;
•
carregadeiras frontais de porte médio;
•
equipamentos para ensaios tecnológicos.
Materiais
Para efeito dessas especificações serão considerados como de primeira categoria os solos e rochas alterada dura (RAM-RAD e RAD) que, para sua exploração,
necessitem, até obrigatoriamente, do uso de escarificadores, para executar as escavações.
•
Controle
A verificação da qualidade dos materiais explorados deverá ser confrontada com
as especificadas em projeto para aceitação, cabendo à Fiscalização o controle e
a aceitação, não se eximindo a Contratada da responsabilidade pela exploração
inadequada dos materiais.
•
Medição
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Os serviços de escavação em materiais de primeira categoria e até segunda categoria, constantes de cortes obrigatórios, exploração de jazidas ou empréstimos
serão medidos em metros cúbicos de materiais efetivamente escavados, medidos
geometricamente.
O volume será determinado considerando-se as áreas calculadas com base nas
seções transversais do terreno natural, levantadas a nível após desmatamento e
limpeza, antes do início dos serviços de corte, escavações, confrontadas com as
seções também topográficas efetuadas após sua finalização.
No caso de escavações obrigatórias em cortes, ou cavas de qualquer natureza,
se fará o secionamento transversal por nivelamento geométrico do terreno natural, após desmatamento e limpeza, aplicando-se como limites os gabaritos teóricos estabelecidos em projeto para as plataformas, berma, banquetas e taludes,
das áreas dos serviços a executar.
•
Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto no item correspondente para
o metro cúbico de material escavado e deverá incluir todos os custos a seguir relacionados:
•
serviços topográficos de marcação, controle e acompanhamento das atividades de escavação;
•
direitos das áreas de bota fora e todos os seus custos e incidências;
•
operação mecanizada de escavação;
•
serviços de controle e acompanhamento das obras;
•
acabamento manual e mecanizado dos taludes e das plataformas;
•
drenagem das águas pluviais durante a execução;
•
recomposição das erosões nos taludes e na plataforma durante a execução;
•
conservação até a entrega final da obra;
•
aquisição dos materiais e mão de obra envolvida com os encargos;
•
aquisição, carga, transporte, descarga, operação, depreciação, mobilização, utilização, manutenção e conservação dos equipamentos;
•
mão-de-obra para a execução dos serviços complementares de manutenção, controle, marcação e outros;
•
incidências necessárias à execução dos serviços anteriormente descritos
e outros inerentes à atividade objeto.
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4.3.2 Aterro e reaterro
Caso venha a ser comprovada a existência de solo de baixa capacidade de suporte a cargas ou orgânico, abaixo do greide, a Fiscalização poderá autorizar escavação adicional para sua remoção total ou parcial, até a profundidade de 60 cm
abaixo do greide de terraplenagem.
Nesse caso, deverá ser executado, posteriormente, aterro de recomposição do
subleito até atingir o greide de terraplenagem estabelecido no projeto.
Os materiais destinados aos serviços de aterros e reaterros serão os de 1ª categoria, os quais atenderão à qualidade e à destinação prevista em projeto, atendendo as Especificações Gerais para Obras Rodoviárias DNIT-ES-282/97 (CBR>
8% e expansão < 2% )
Os solos deverão ser isentos de matéria orgânica, micácea e diatomácia. Turfas
e argilas orgânicas não poderão ser empregadas. No caso de recomposição de
materiais do subleito, não será permitido o uso de solos que tenham baixa capacidade de suporte (ISC inferior a 5%) nem índice de expansão superior a 2%.
Os materiais oriundos de cortes ou de empréstimos para reconstituição do subleito serão lançados em camadas sucessivas, em toda a largura da seção transversal, e em extensões tais que permitam seu umedecimento e compactação de
acordo com o previsto nas especificações complementares. A espessura de cada
camada antes da compactação deverá ser de 0,20m, na umidade de mais ou menos 2%, compactadas até se obter a massa especifica aparente seca máxima do
ensaio DNIT-ME 46-64. Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas até apresentarem grau de compactação mínimo de 100% (Proctor Normal )
Os materiais selecionados para execução de aterros e reaterros que apresentarem qualidade inferior às especificadas, serão previamente retirados e substituídos por outros de melhor qualidade.
Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação e máxima
de espessura deverão ser escarificados, homogeneizados, levados à umidade
adequada, de acordo com a massa específica aparente seca exigida.
A forma de medição e pagamento para os serviços referentes a aterro obedecerá
ao que segue:
•
o fornecimento de material será por metro cúbico, efetivamente utilizado, medido geometricamente na pista após compactação ou
adensamento. Está incluído no preço "royalties" sobre a utilização
da jazida, transporte e tempo de espera do caminhão basculante.
•
a execução de aterro compactado mecanicamente ou adensado,
com material fornecido e ou aproveitado, será em metro cúbico, medido geometricamente na pista. Estão incluídos no preço os serviços
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de espalhamento, irrigação, controle tecnológicos e demais necessários.
Considerou-se nestas especificações como compactação de solos em aterros os
serviços a seguir:
•
•
regularização das camadas lançadas;
•
gradeamento, umidecimento ou areação e homogeneização dos solos;
•
compactação mecanizadas das camadas.
•
controle tecnológico dos materiais
Execução
Os materiais utilizados na execução dos aterros deverão ser provenientes de cortes da via ou empréstimos indicados no projeto.
Os serviços só terão início após a marcação dos off-sets - para estas camadas.
Os materiais espalhados em camadas de no máximo vinte (20 cm após a compactação) serão levados à umidade ótima e homogeneizados.
Cada camada será compactada até atingir um grau de compactação no corpo do
aterro igual ou superior a 100 % da massa específica aparente seca, obtida do
ensaio DNIT-ME - 47-64.
As camadas dos aterros deverão ser executadas com inclinações transversais
iguais a 3% de modo a facilitar o escoamento das águas durante a construção.
•
Controle Tecnológico
Serão realizados os seguintes ensaios de rotina:
•
ensaio de compactação, segundo o método do DNIT-ME 47-64 para cada 100
metros de pista compactada, ou 100m3 de modo a obter um grau de compactação de 100% relativo ao ensaio anteriormente descrito.
Para cada grupo de amostra submetidos ao ensaio de compactação, serão executados os seguintes ensaios:
• ensaio de granulometria DNIT-ME 80-64;
• limite de liquidez DNIT-ME 44-64;
• limite de plasticidade DNIT-ME 82-63;
• ensaio de Índice de Suporte Califórnia com a energia do método
DNIT-ME 47-64.
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•
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Medição
A medição será por metro cúbico de solo compactado a 100% do Proctor Normal
(simples). O volume será obtido pela aplicação da média das áreas, calculadas
com base nas seções transversais obtidas por nivelamento geométrico Medição
geométrica, topográfica).
•
Pagamento
O pagamento dos materiais compactados a 100 % do Proctor Normal (simples)
será feito pelos preços propostos para o metro cúbico de aterro compactado, devendo incluir todos os custos dos serviços a seguir relacionados:
• espalhamento e acabamento mecanizado das camadas dos aterros nas
espessuras especificadas;
• umidecimento ou aeração das camadas;
• compactação em camadas de no máximo 25 cm de espessura final e
compatíveis com equipamento empregado (gradiente de compactação inferior a 5%);
• regularização das plataformas utilizando-se motoniveladoras;
• serviços topográficos de marcação;
• recomposição com compactação mecanizada (placas vibratórias);
• drenagem das águas pluviais (valas) durante a execução dos serviços;
• controle tecnológico.
4.3.3 Compactação Manual com Placa Vibratória
Estes serviços objetivam o estabelecimento de meios, normas e condições básicas a serem observadas na realização das compactações manuais com a utilização de placa vibratória.
•
Execução
Os serviços compactação manual visam a execução dos reaterros de recomposição do terreno junto às estruturas de concreto, preenchimento de valas ou onde
indicado nos projetos, nas presentes Especificações ou pela Fiscalização. Compreendem:
• lançamento, espalhamento, destorroamento, homogeneização e compactação do material com sapo pneumático, em camadas de até
13,0 cm, de acordo com o tipo de placa utilizado (GC = 98%, Proctor
Normal);
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• recomposição de camadas cujas densidades e teores de umidade não
se enquadrem nas Especificações.
•
Medição e Pagamento
O número de metros cúbicos será pago pelo preço unitário previsto na Planilha
de Quantidades e Preços. Será medido geometricamente na cava ou vala reaterrada.
4.3.4 Fornecimento de solo, inerte arenoso e/ou areia
O fornecimento de material será por metro cúbico, efetivamente utilizado, medido
geometricamente na pista após compactação ou adensamento. Está incluído no
preço "royalties" sobre a utilização da jazida, transporte e tempo de espera do caminhão basculante.
Os materiais destinados aos serviços de aterros e reaterros serão os de 1ª categoria, os quais atenderão à qualidade e à destinação prevista em projeto, atendendo as Especificações Gerais para Obras Rodoviárias DNIT-ES-282/97 (CBR>
8% e expansão < 2%)
Para caracterizar os materiais terrosos devem ser realizados, serão executados
os seguintes ensaios:
• ensaio de granulometria DNIT-ME 80-64;
• limite de liquidez DNIT-ME 44-64;
• limite de plasticidade DNIT-ME 82-63;
• compactação Proctor Normal
• ensaio de Índice de Suporte Califórnia com a energia do método
DNIT-ME 47-64.
Os limites serão os seguintes:
•
limite de liquidez < 40%
•
índice de plasticidade< 10%
•
equivalente de areia >30%
•
densidade aparente compactado > 1500Kg/m3
•
CBR>10% terraplenagem e CBR>20 % subbase
•
Expansão<2% terraplenagem e expansão <1% subbase
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Medição
A medição será por metro cúbico medido na frente de serviço, na cava, na camada no talude. Será medido material compactado. Utilizar-se-á seção geométrica
•
Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto no item correspondente para
o metro cúbico de material escavado e transportado e deverá incluir todos os custos a seguir relacionados:
• serviços topográficos de marcação, controle e acompanhamento das atividades de escavação;
• direitos de exploração das jazidas e todos os seus custos e incidências;
• operação mecanizada de escavação;
• umedecimento prévio nas jazidas, se necessário, utilizando qualquer maneira, pipa ou outro dispositivo;
• custo da água de umedecimento, custo do material e dos transportes;
• serviços de controle e acompanhamento de laboratório;
• conservação até a entrega final da obra;
• aquisição dos materiais, remuneração e “royalties” sobre a jazida;
• carga e descarga tempos de espera;
• transportes até a praça de compactação;
• perdas no transporte e no manuseio;
• empolamento;
• aquisição, carga, transporte, descarga, operação, depreciação, mobilização, utilização, manutenção e conservação dos equipamentos;
• mão-de-obra para a execução dos serviços complementares de manutenção, controle, marcação e outros;
• incidências necessárias à execução dos serviços anteriormente descritos e
outros inerentes à atividade objeto.
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4.4 - DRENAGEM
4.4.1 Desobstrução de canaletas e bueiros
Inicialmente, a Contratada, juntamente com a Fiscalização realizarão uma inspeção visual nas canaletas e bueiros existentes nas adjacências das áreas onde se
fará as intervenções, para que sejam identificados os trechos obstruídos por acúmulo de material sedimentar.
Para desobstrução das canaletas e bueiros, será cumprida a ES 2971/97 do
DNIT, sendo removido todo o material acumulado, através de operações manuais
ou mecânicas. Os materiais removidos serão transportados em caminhão basculante para um local fora do canteiro de obras, determinado pela Fiscalização, admitindo-se uma distância máxima de 8,5 km para descarga e espalhamento mecânico dos materiais.
Todas as estruturas existentes e que não forem incorporadas ao novo sistema de
drenagem, passeios e congêneres, nas sob intervenção, deverão ser removidas
para local de bota-fora determinado pela Fiscalização, admitindo-se uma distância máxima de 8,5 km para descarga e espalhamento e conformação no bota fora.
A forma de medição e pagamento para os serviços a seguir discriminados obedecerá ao que segue:
• a limpeza de canaletas e bueiros será medida por metro cúbico de material
removido;
• remoção de canaleta será medida por metro linear efetivamente removida;
Deverão estar incluído no preço todos os serviços necessários à execução, inclusive carga, transporte, descarga e espalhamento do material removido no local de
bota-fora.
- Dispositivos de Drenagem
4.4.2 Canaletas em concreto armado
Visando a coleta dos deflúvios que escoam nas áreas serão recuperadas ou
construídas valetas ou canaletas de drenagem, conforme traçado em projeto, ou
existente em campo.
As escavações necessárias à construção dos dispositivos de drenagem deverão
ser executadas de modo a não ocasionar danos à vida, a propriedades ou a ambos. Desde que atendidas às condições retro citadas, as escavações de até 1,50
m de profundidade necessitam também cuidados específicos. As escavações
com profundidade superior a 1,50m deverão ser taludadas ou protegidas com dispositivos adequados de contenção.
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Alguns trechos das áreas, para profundidades em torno de 1,00 m, abaixo do terreno natural apresentam folhelho, necessitando de equipamentos adequados
para sua escavação.
Todo material excedente proveniente das escavações ou sobra deverá ser removido das proximidades dos dispositivos, evitando provocar o entupimento dos cursos d'água. Nos pontos de deságüe deverão ser executadas obras de proteção
para impedir erosão das vertentes, dissipadores de energia.
O concreto a ser utilizado na construção das estruturas de drenagem deve ter a
consistência de acordo com os procedimentos da ABNT NBR-5739, e controle fixado pela ABNT NBR - 7223, de maneira que a Norma do DNER - ES 288/97
seja cumprida.
É obrigatório o uso de betoneira e que seja controlado o fator água cimento que
deverá ser inferior 0,55.
A forma de medição e pagamento para os serviços será:
•
por metro cúbico de concreto, efetivamente utilizado. Estão incluídos no
preço os serviços de escavação, fôrma e desfôrma, armadura, lançamento, adensamento, cura, além do fornecimento de todos os materiais.
4.4.3 Valetas em alvenaria de pedra
Para drenagem pluvial será construída, paralelamente aos diversos corpos taludes, vias e pátios valetas trapezoidais em alvenaria de pedra argamassada que
se interligará com outras valetas calhas ou canaletas já existentes, recompondo
ou requalificando o sistema de drenagem.
Será escavada manualmente a vala para execução da calha nas dimensões indicadas nos desenhos do projeto. Todo material escavado deverá ser transportado
e juntado para posteriormente levado para bota fora especifico, liberado pela Fiscalização.
Na execução da alvenaria serão utilizadas pedras extraídas de rochas sãs duras
e duráveis granulito – gnaisse ou granitos, etc, de uso comprovado, com resistência à compressão igual ou superior a 150 MPa, nas dimensões mínimas de
0,20 x 0,15 x 0,10m. Admite-se, todavia, o emprego de pequenos fragmentos de
pedra envolvidos em argamassa para preenchimento dos vazios.
Cada pedra será assentada em uma camada de argamassa de cimento e areia
no traço 1:3 em volume. Para melhor aderência da argamassa, as pedras serão
abundantemente molhadas. As camadas de alvenaria de pedra devem se suceder ficando sempre, algumas, pontas expostas para amarração da camada posterior.
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A argamassa preparada, somente, deverá ser usa até 90 minutos após ter sido
preparada (inicio da pega do cimento). Portanto cabe que se faça um planejamento para o uso racional das argamassas.
É obrigatório o uso de betoneira e que seja controlado o fator água cimento que
deverá ser inferior 0,55.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
•
A escavação manual de solos para construção das valetas de drenagem
pluvial será medida por metro cúbico, efetivamente executado, estando
incluídos os fornecimentos de todos os serviços de transporte e espalhamento.
•
A alvenaria de pedra argamassada será medida por metro cúbico efetivamente executado. Estando incluídos os fornecimentos de todos os materiais, a mão de obra e todos os serviços de transportes e espalhamento, assentamento, cura demais atividades que sejam necessários à sua
completa e perfeita execução.
4.4.4 Calhas pré-moldadas em concreto
Considerou-se nestas especificações como execução de canetas com calhas prémoldadas de concreto, os serviços a seguir:
• escavação das valas para acomodar as calhas até um metro acima da
geratriz externa superior independente da classificação, exceto rocha e
revestimentos;
• regularização dos taludes das valas;
• transporte das peças,comercial e local;
• lançamento dos pré-moldados ;
• fornecimento e assentamento das calhas;
• reaterro das laterais após conclusão das obras,.
•
Execução
As peças pré-moldados de concreto estão sujeitas as seguintes normas:
- NBR 963/86, NBR 9796/87 e NBR 9795/87
O assentamento das calhas, só terão início a conferencia topográfica para garantir a diretriz e a declividade da canaleta , fluxo de montante para jusante garantidos.
O rejuntamento será executado com argamassa de areia e cimento no traço 1:4
em volume.
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O reaterro deverá ser feito simultaneamente dos dois lados, evitando-se o uso de
equipamento vibratório pesado nas proximidades das calhas.
O alinhamento das calhas e a verificação das cotas e declividades estabelecidas
em projeto serão feitos antes depois da conclusão dos trabalhos.
•
Medição
A medição será feita por metro linear de calha concluída de acordo com os detalhes estabelecidos em projeto, para cada tipo de diâmetro.
•
Pagamento
O pagamento será feito pelos preços unitários propostos para o metro linear de
calha pré-moldada, concluída para cada tipo de diâmetro, devendo incluir todos
os custos listados a seguir:
•
marcação e acompanhamento topográfico;
•
abertura das cavas/valas para qualquer tipo de solo até um limite superior de 1 metro acima da geratriz superior externa;
•
limpeza e esgotamento das cavas/valas;
•
execução dos encontros com caixas e descidas d água;
•
transportes e aplicação das peças;
•
preparo, fixação e remoção das formas das cavas;
•
assentamento, alinhamento e encaixe das calhas;
•
rejuntamento das peças com argamassa de areia e cimento (traço 1:4);
•
fornecimento e aplicação dos pré-moldados;
•
reaterro compactado no entorna da peça até um metro de largura;
•
compactação do material em camadas de 10 cm com grau de compactação de 100 % de Proctor Normal simples;
•
bota-fora de material excedente das cavas/valas;
•
limpeza e/ou reconstrução das cavas/valas e caixas/ drenos e escadarias danificadas durante a construção até o recebimento do trecho.
No caso de haver necessidade de material importado, sua escavação / aquisição
e transporte serão medidos separados.
4.4.5 Caixas de recepção em tijolos maciços
Considerou-se nestas especificações como execução de caixas de recepção, os
serviços a seguir:
•
abertura das cavas em qualquer tipo de solo;
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•
•
serviços topográficos;
•
preparo e lançamento do concreto para o fundo das cavas;
•
reaterro;
•
execução da caixa com os materiais tijolinho dobrado rebocado externa e internamente.
•
fornecimento e assentamento tampas em concreto armado.
Execução
Após escavações, limpeza das fundações, a base de concreto, será executada
nas dimensões do projeto, área útil interno mais a espessura das paredes.
As paredes deverão ser alinhadas verticalmente, a argamassa de assentamento
das alvenarias e para os revestimento, deverão ser de areia e cimento no traço
1:3. Serão de espessura de 20 cm –dobradas.
•
Medição
As caixas de recepção serão medidas por unidades concluídas, até a profundidade total de 2 metros, sendo a escavação e reaterro excedentes, pagos separadamente.
•
Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto para a unidade de caixa de
recepção, concluídos nos seus diversos tipos, devendo incluir todos os preços listados a seguir:
• serviços topográficos;
• abertura de cavas;
• limpeza e esgotamento de água das cavas;
• remoção de material escavado para locais distantes;
• desvio de águas pluviais;
• fornecimento , transporte e aplicação de todos os materiais de construção;
• mão de obra para a execução de toda peça com bom acabamento;
• limpeza periódica até a entrega final dos serviços;
• recuperação se necessário até o recebimento final.
4.4.6
Execução de Canaletas/Caixas de recepção/visita em concreto armado
Considerou-se nestas especificações como execução de caixas de recepção, os
serviços a seguir:
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• abertura das cavas em qualquer tipo de solo;
• serviços topográficos;
• preparo e lançamento do concreto para o fundo das cavas e paredes;
• reaterro;
• execução da caixa com os materiais indicados em projeto.
• fornecimento e assentamento tampas em fofo concreto armado, se for o
caso.
• Execução
Após escavações, limpeza das fundações, a base de concreto, será executada
nas dimensões do projeto. Dimensões internas 1,2 m x 1,2 m. Alturas superior a
2,0 m.
As paredes deverão ser alinhadas verticalmente, em concreto armado, fck = 20
MPa.
• Medição
As caixas de recepção serão medidas por unidades concluídas, até a profundidade total de 2 metros, sendo a escavação e reaterro excedentes, pagos separadamente.
O volume de concreto será medido por metro cúbico aquele efetivamente empregado, geometricamente.
A forma o aço estão embutidos no volume do concreto
• Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto para o volume de concreto
empregado na caixa de recepção, concluída, e dado o acabamento, reaterrada e
limpa, nos seus diversos tipos, devendo incluir todos os preços listados a seguir:
• serviços topográficos;
• abertura de cavas;
• limpeza e esgotamento de água das cavas;
• remoção de material escavado para locais distantes;
• desvio de águas pluviais;
• transporte;
• execução conforme projeto;
• concreto, aço e forma ;
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• cura, desforma e limpeza;
• limpeza periódica até a entrega final dos serviços;
• recuperação se necessário até o recebimento final.
4.4.7 Execução de Canaletas de Drenagem em Concreto Armado Aparente
Externamente
• Concreto Aparente
Além de atender todos os requisitos recomendados para execução de uma estrutura de concreto armado, para aquelas que ficarão APARENTES, deve-se observar:
A) Nível de projeto
Deve-se ter presente que se trata de uma estrutura que será aparente, com todas as implicações inerentes a material e cuidados com o acabamento.
Deverá ser previsto o recobrimento das armaduras, de tal modo que seja possível, na execução da obra, eliminar-se as arestas vivas, sem comprometer a proteção dos aços. ( eliminação das arestas vivas com a colocação de bites nas fôrmas)
B) Materiais
•
Cimento e Agregados Grúdo e Miudo
O cimento deverá ser sempre da mesma marca e tipo, de modo a evitar-se diferenças de tonalidades no concreto aparente. Os agregados devem, na medida do
possível, serem da mesma procedência. E de qualidade garantida conforme NBR
6122.
•
Chapas Laminadas
Serão sempre plastificadas em ambas as faces e terão espessura mínima de 14
mm.
•
Outros Materiais
Dependendo do projeto, número de repetições ou exigência arquitetônica as fôrmas poderão ser metálicas, de fibra de vidro ou até de concreto para peças pré
-moldadas.
•
Agente Protetor de Formas
Deverá ser sempre utilizado e apresentar as seguintes propriedades:
-
Evitar aderência entre a forma e o concreto;
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•
-
Facilitar a desmoldagem;
-
Propiciar a obtenção de superfícies aparentes de bom aspecto.
Afastadores para Armadura
-
Não deverão ser utilizadas pastilhas de concreto redondas ou cúbicas
-
Sempre serão utilizados “Clips” plásticos cônicos, cujo contato
com a fôrma se reduz a um ponto.
C) Execução
I – FÔRMAS
a) As formas são o elemento básico para se obter um bom concreto aparente.
Elas serão detalhadas e seu desenho aprovado pela Fiscalização, inclusive o
mapeamento das chapas laminadas de modo que se obtenha um bom
aspecto estético.
Recomenda-se que as cambotas / gravatas tem espaçamento máximo de 40 cm
e as chapas laminadas 14 mm de espessura mínima.
b) A posição das fôrmas – alinhamento, prumo e nível – será objeto de verificação permanente, especialmente durante o processo de lançamento do concreto.
c) Para paredes armadas ou vigas altas, as ligações das formas internas e externas poderão ser efetuadas por meio de tubos separadores e tensores – v atravessando a espessura do concreto. Os tubos poderão ser de PVC e garantirão a espessura da parede sob o efeito da compressão exercida pela tração dos tensores metálicos.
d) A localização dos tubos separadores será projetada e bem definida, de modo
que os “furos” resultantes de sua utilização tenham boa distribuição estética
nas peças de concreto aparente.
e) Pode-se, também, utilizar alternativas.onde não ficarão furos aparentes no aspecto final do concreto aparente. Para isto, deve-se após a retirada das formas, cortar o tirante e dar acabamento usando uma argamassa contendo porção de cimento branco, que dará o mesmo tom da cor do concreto já curado.
f) As fôrmas deverão ser molhadas até a saturação (SSS- saturada superfície
seca), evitando-se desta forma a absorção de água de amassamento do concreto.
II – ARMADURAS
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Como os sinais de óxido de ferro nas superfícies de concreto aparente são de difícil remoção, as armaduras deverão ser recobertas com aguada de cimento, o
que as defenderão da ação atmosférica no período entre sua colocação na fôrma
e o lançamento do concreto.
III - CONCRETOS
- Lançamento
-
O concreto deverá conter aditivo que melhore as condições de trabalhabilidade.
-
O processo de lançamento depende da natureza da obra, cabendo à
executante escolher o método que não acarrete segregação de materiais ou bexigas na estrutura.
- Adensamento
-
A vibração será esmerada, sendo aconselhável executá-la em pontos próximos por períodos curtos, ao invés de períodos longos num
único ponto ou em pontos distantes.
- Juntas de Concretagens ou de Trabalho
-
Pode-se ter dois tipos de juntas: aparentes ou não aparentes a depender de aspecto estético desejado.
- Juntas não Aparentes
-
Serão executadas em duas etapas,
-
Concretar a seção dando o aspecto final
-
Para a perfeita dissimulação das juntas de concretagem, deverá haver coincidência entre elas e as juntas dos elementos das fôrmas.
IV - ACEITAÇÃO
A aceitação das estruturas em concreto aparente deverá atender a todas as recomendações geométricas e tecnológicas dos concretos em geral, além de apreciação visual por parte da Fiscalização.
Elementos não aceitos, a depender da gravidade das falhas, poderão acarretar à
executante uma das seguintes penalidades:
- Pagamento percentual do volume executado;
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- Não remuneração total da peça ou estrutura;
- Demolição total da estrutura, a expensas da executante.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
• a execução da estrutura em concreto armado será medida por metro
cúbico de concreto armado efetivamente executado. Está incluído no
preço fôrma e desfôrma, escoramento, cimbramento, armadura, concretos e concretagens, adensamento, cura, etc., o fornecimento de todos
os materiais, além de todas as operações necessárias à sua realização,
mão de obra e equipamentos.
4.4.8 Recuperação de Valetas/Canaletas e Caixas de Recepção/Passagem
com Argamassa/Concreto Plástico
Considerou-se nestas especificações como executar a recuperação das caixas de
recepção, os serviços a seguir:
• abertura e limpeza das caixas, canaletas e valetas, removendo os detritos;
• escarificação para limpeza manual de caixas e valetas;
• limpeza enérgica das superfícies a recuperar;
• conferencia topográfica para garantir o fluxo, serviços topográficos;
• preparo e lançamento do concreto/argamassa nas paredes e no fundo;
• correções no entorno da caixa com escavações ou reaterro;
• execução de tampa se necessário;
• acabamentos finais internos com argamassa ou concreto.
• Execução
Proceder a limpeza, bem como a remoção e pontos frágeis no material existente.
Recuperar/refazer o revestimento interno com argamassa 1:3 cimento e areia
• Medição
Os trabalhos de recuperação serão medidos por metro quadrado de superfície
efetivamente recuperada com até 4,0 cm de argamassa
• Pagamento
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O pagamento será feito pelo preço unitário proposto para a área recuperada com
concreto ou com argamassa devendo incluir todos os preços listados a seguir:
• serviços topográficos;
• abertura de caixas e fechamento;
• limpeza e esgotamento de água das caixas ou vals /canais;
• remoção de material expurgado para locais distantes;
• desvio de águas pluviais;
• transporte;
• execução, conforme projeto;
• concreto rico / argamassa 400 kg de cimento por m3;
• cura e limpeza;
• mão de obra e ferramentas ;
• limpeza periódica até a entrega final dos serviços;
• recuperação se necessário até o recebimento final.
4.4.9 Dreno sub-horizontal d= 50 mm
Nos taludes, em movimento das encostas serão instalados drenos sub-horizontais adentrando na massa numa profundidade superior a 5 m. Tais drenos serão
escavados com trados de 75 mm (3”), onde será então inserido o tubo dreno.
Este tubo dreno será constituído de tubo, d=50mm, ranhurado e envolto, em
manta geotextil, amarrado com fio de nylon. A finalidade destes tubos drenos é
remover águas do interior do maciço e promover a modificação do sistema hidráulico osmótico existente no maciço. O deságüe do tubo dreno será a céu aberto. Somente quando o fluxo de água for perene serão construídos dispositivos
para condução.
Durante execução dos drenos a Contratada deverá remover todo material excedente das escavações ou sobras, das proximidades destes, de modo a não provocar sua colmatação.
A forma de medição e pagamento será:
•
por metro linear efetivamente construído, estando incluídos no preço todos os
serviços de escavação, fornecimento e aplicação do geossintético, além de
fornecimento de todos os materiais necessários.
38
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4.5
4.5.1
ESTRUTURA DE CONTENÇÃO
Execução de muro/mureta em alvenaria de pedra argamassada
Considerou-se nestas especificações como Execução de muro/mureta em Alvenaria de Pedra Argamassada, os serviços a seguir:
•
marcação topográfica da obra;
•
escavações obrigatórias;
•
assentamento das pedras;
•
rejuntamento com argamassa ou com concreto.
• Execução
Após a escavação e limpeza das cavas de fundação, será lançada uma camada
de argamassa/concreto sobre a qual serão assentadas as pedras da alvenaria em
elevação, argamassada em todos os pontos de contato pedra a pedra.
As pedras deverão ser de bloco de rocha, sã, duráveis, livres de material orgânico, resistentes a ação do tempo e da água.
A argamassa/concreto a ser utilizada deverá ser de cimento e areia no traço 1:3
em volume. Processada obrigatoriamente em betoneira com controle do fator
água cimento, que deverá ser inferior a 0,55.
Os paramentos verticais deverão ser devidamente aprumados, devendo seguir à
risca os alinhamentos e dimensões do projeto, com “agulheiros” de tubos em
PVC de 2” a razão de 1,0 m², revestidos, na extremidade interna, com manta geotextil, OP 40.
A superfície superior de alvenaria deverá ser regularizada com argamassa/concreto, as pedras deverão serem amarradas e se o projeto assim o exigir poderão
ser do tipo de junta rebaixada ou embrechada.
• Medição
A medição dos muros de alvenaria de pedra será feita por metro cúbico executado, de acordo com detalhes do projeto.
As escavações serão medidas em separado
• Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto, para o metro cúbico de alvenaria argamassada e deverá incluir todos os custos listados a seguir:
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• fornecimento e assentamento das pedras;
• marcação dos elementos de alvenaria (gabarito);
• abertura das cavas em qualquer tipo de solo;
• execução da argamassa de cimento e areia no traço indicado ;
• execução de agulheiros em PVC inclusive BIDIM ou similar;
• acabamento final das superfícies aparentes;
• andaimes quando necessário.
4.5.2
Execução de estacas trado d=30 cm em concreto armado
Considerou-se nestas especificações estacas trado ou brocas executadas com
Concreto Armado destacando-se os serviços a seguir:
•
marcação topográfica das estacas
•
execução de furos D= 30 cm usando trado e trepano;
•
introdução da armadura ;
•
execução da concretagem;
• Execução
Após limpeza dos furos, realizados com trado, proceder a inserção da armadura e
efetuar o lançamento do concreto, usando um dispositivo tipo pseudo tremonha
para evitar a segregação do concreto e/ou descontinuidade do fuste. Usar concreto plástico com aditivo.
O concreto a ser usado deverá ser processado obrigatoriamente em betoneira
com controle do fator água cimento, que deverá ser inferior a 0,55.
A estaca deverá ir até o impenetrável ao trepano uma vez que elas trabalharão a
tração.
Todo o fuste da estaca será armado com quatro barras de 10 mm e estribos de
5,0mm a cada 15 cm.
• Medição
A medição das estacas será por metro linear medido em campo..
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• Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto, para o metro linear de estaca concretada deverá incluir todos os custos listados a seguir:
• fornecimento de todos os materiais, concreto e aço, mão de obra e equipamentos;
• marcação dos locais onde serão executadas as estacas (gabarito);
• abertura dos furos com trado e trepano em todo tipo de solo e/ou rocha alterada RAM/RAD ;
• execução, fabrico e lançamento do concreto no traço indicado ;
• lançamento com equipo tipo tremonha, para evitar a segregação do concreto;
• andaimes quando necessário.
4.5.3 Guarda-Roda, Meio-Fio Especial, Pré-Moldado, concreto fck=25MPa
Este processo executivo refere-se ao emprego de meios-fios pré-moldados de
concreto de cimento “Portland”, para constituir barreiras, que evitem/minimizem o
assoreamento de drenos por material particulado, bem como saídas d’água protegidas envolverá as seguintes etapas construtivas:
• Escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicados no projeto.
• Execução de base de concreto simples para regularização e apoio dos meiosfios.
• Instalação e assentamento dos meios-fios pré-moldados, de forma compatível
com o projeto-tipo, Utilizar-se-á elementos confeccionados com concreto com
fck=25 MPa .
• Fixação das peças através a colocação de bolas de concreto na face posterior dos meios-fios
• Rejuntamento com argamassa cimento-areia, traço 1:3.
• Os meios-fios deverão ser pré-moldados em fôrmas metálicas ou de madeira revestida que conduza a igual acabamento, sendo submetidos a adensamento por vibração.
• As peças deverão ter no máximo 1m, devendo esta dimensão ser reduzida
para segmentos em curva.
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• Colocação de meio-fio vazado protegido por tela de inox (tela, sucata da
casa da moeda), a cada 10 m.
• Reaterro do espaço entre o meio-fio e o pavimento com concreto.
• Recomendações Gerais
Para garantir maior resistência dos meios-fios a impacto laterais, quando estes
não forem contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto magro, em forma de “bolas” D= 35 cm, espaçadas de 1m em 1m.
Em qualquer dos casos o processo alternativo, eventualmente utilizado, será adequado às particularidades de cada obra.
• Medição
A medição dos meios-fios e guias será feita pelo seu comprimento linear determinado em metro de acordo com o projeto. Utilizar-se-á meios-fios com altura de
45 cm.
• 45cmx15cmx100cm
• Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto para o metro linear de meiofio assentado, será um preço para cada tipo de meio fio e deverá incluir todos os
custos listados a seguir:
• abertura de cavas em qualquer tipo de soloe/ou pavimento;
• base e fixadores em concreto;
• rejuntamento com argamassa;
• fornecimento e assentamento de meio-fio
• serviços topográficos necessários
• concreto para o lastro e bolas para sua fixação e suporte a impactos
• concreto para complementar o reaterro
• MANEJO AMBIENTAL
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Durante a execução dos dispositivos de drenagem deverão ser preservadas as
condições ambientais, exigindo os seguintes procedimentos:
Todo o material excedente de escavação, ou sobras, deverá ser removido das
proximidades dos dispositivos, evitando-se o entupimento, cuidando-se ainda que
este material não seja conduzido para os cursos d’água e causando seu assoreamento.
Nos pontos de deságüe dos dispositivos, deverão ser executadas obras de proteção, evitando promover a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d’água.
Em todos os locais onde ocorrerem escavações ou aterros necessários à implantação das obras, deverão ser tomadas medidas que proporcionem a manutenção
das condições locais através de replantio da vegetação local ou grama.
Como em geral as águas de drenagem superficial afetam as condições de escoamento difuso, consequentemente dos mananciais locais, durante a execução dos
dispositivos, ou após a sua conclusão, deverá ser mantida a qualidade das águas
e sua potabilidade, impedindo-se a sua contaminação, especialmente por despejos sanitários.
Durante o desenrolar das obras deverá ser evitado o tráfego desnecessário de
equipamentos ou veículos por terrenos naturais, de modo a evitar sua desfiguração.
Nas áreas de bota-fora, ou de empréstimos necessários à realização dos dispositivos, deverão ser evitados os lançamentos de materiais de escavação que possam afetar o sistema de drenagem superficial. A revegetação será requerida nestes locais mesmo que seja a lanço usando espécies locais de leguminosas e outras que sirvam de alimento para a fauna.
• INSPEÇÃO
Controle do Material
O controle tecnológico dos concretos empregados será realizado pelo rompimento de corpos de prova à compressão simples, aos 7 dias com base no que dispõe
a ABNT NBR-5739.
O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a ABNT NBR7223 ou a ABNT NBR-9606, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade
dos agregados, na execução da primeira amassada do dia após o reinicio dos trabalhos, desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas e cada vez
que forem moldados corpos de prova.
Controle da Execução
Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos de prova de
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concreto e das amostras de aço estrutural, cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações referidas.
O concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser submetido ao controle fixado
pelos procedimentos da ABNT NBR-7223, quanto à consistência e ABNT NBR5739, quanto a resistência à compressão.
• VERIFICAÇÃO FINAL DA QUALIDADE
Controle Geométrico
O controle geométrico da execução das obras será feito através de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e
acessórios.
Os elementos geométricos característicos serão estabelecidos em Notas de Serviço com as quais será feito o acompanhamento da execução.
As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das indicadas
no projeto de mais de 1%, em pontos isolados.
Todas as medidas de espessuras efetuadas devem se situar no intervalo de ±
10% em relação à espessura de projeto.
Controle de Acabamento
Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma visual, avaliando-se as
características de acabamento das obras executadas, acrescentando-se outros
processos de controle, para garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização.
Da mesma forma será feito o acompanhamento das camadas de embasamento
dos dispositivos, acabamento das obras e enchimento das valas.
Todos os serviços rejeitados deverão ser corrigidos, complementados ou refeitos
à expensas do contratado
4.6
PROTEÇÃO VEGETAL / REVEGETAÇÃO
4.6.1 Plantio de gramíneas
Tem como finalidade proteger os taludes de cortes e dos aterros contra a ação
erosiva das águas pluviais e ainda acrescentar ao ambiente um aspecto paisagístico agradável.
Considerou-se nestas especificações como gramagens os serviços a seguir:
• preparo do terreno;
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• plantio de mudas em covas
• tratos culturais;
• conservação e rega, até a pega definitiva.
• Execução
O plantio deve ser feito por subdivisões do colmo e/ou por desdobramento das
touceiras, ou ainda por aspersão de sementes com equipamentos adequados, ou
placas retiradas de locais abundantes disponíveis na região e/ou canteiros/viveiros preparados para este fim.
Nos taludes dos cortes deverão ser feitos sulcos longitudinais com a finalidade de
retenção da terra vegetal e adubos orgânicos, antes do plantio das gramíneas
consorciadas com leguminosas.
• Medição
A medição será feita por metro quadrado de gramagem realmente executada e
apreciada para efeito de mensuração do plano horizontal.
• Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto para o metro quadrado de
gramagem realmente executada e enraizada incluindo todos os custos listados a
seguir:
• preparação dos locais a serem protegidos com vegetação;
• fornecimento e espalhamento de adubo vegetal, com camada mínima
de 5 cm;
• escavação de sulcos longitudinais ou covinhas nos taludes para contenção da terra vegetal;
• plantio, inclusive fornecimento de mudas e leivas
• marcação das áreas a proteger;
• reexecução e complementação de áreas danificadas ou que não tenha
pegado;
• tratos culturais, tais como retirada de matinhos, combate a formigas;
• regas diárias em toda área plantada inclusive transporte de água.
4.6.2 Plantio de amendoim forrageiro
Tem como finalidade proteger os taludes de cortes e dos aterros contra a ação
erosiva das águas pluviais e ainda acrescentar ao ambiente um aspecto paisagístico agradável.
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Considerou-se nestas especificações como revegetação com leguminosa rasteira, o plantio de amendoim forrageiro, os serviços a seguir:
• preparo do terreno, que será o próprio, substrato existente;
• plantio de mudas em covas
• tratos culturais, adubação com massa vegetal curtida;
• conservação e rega, até a pega definitiva.
• Execução
O plantio deve ser feito por subdivisões do colmo e/ou por desdobramento das
touceiras, ou ainda por aspersão de sementes com equipamentos adequados, ou
retirar de locais abundantes disponíveis na região e/ou canteiros/viveiros preparados para este fim.
Nos taludes dos cortes deverão ser feitos sulcos isolados, covinhas com enxadeta com a finalidade de retenção de água e adubo orgânico natural ou terra vegetal
e adubos orgânicos, antes do plantio das leguminosas.
• Medição
A medição será feita por metro quadrado de talude plantado e turgido realmente
executada e apreciada. Para efeito de mensuração da área plantada será medido
a superfície exposta plantada. Istoé o plano inclinado.
• Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto para o metro quadrado de
superfície revegetada , plantada com a variedade de amendoim forrageiro realmente executada e enraizada incluindo todos os custos listados a seguir:
• preparação dos locais a serem protegidos com vegetação;
• fornecimento e espalhamento de adubo vegetal, com camada mínima
de 5 cm, nas covinhas;
• escavação de sulcos longitudinais ou covinhas nos taludes para contenção da terra vegetal;
• plantio, inclusive fornecimento de mudas e leivas
• marcação das áreas a proteger;
• reexecução e complementação de áreas danificadas ou que não tenha
pegado;
• tratos culturais, tais como retirada de matinhos, combate a formigas;
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• regas diárias em toda área plantada inclusive transporte de água, até a
pega total.
4.6.3 Plantio de Arbustos e Árvores
Estes serviços objetivam a execução de revestimentos vegetais de proteção às
áreas desnudadas que requeiram cobertura vegetal.
Tem por finalidade implantar um sistema de raízes capaz de melhorar a estabilidade da superfície exposta dos taludes e modificar o nível osmótico da água no
interior do maciço terroso.
Seguem estas especificações os itens:
• Plantio de gliricídia
• Plantio de rosa graxa
• Plantio de aracás
• Plantio de bambu
• Plantio de aroeiras
• Plantio de andu
• Plantio de palmeiras imperial
• Materiais
Os materiais, a serem utilizados para os revestimentos vegetais são, em principio,
terra vegetal, adubos orgânicos e espécies vegetais nativas e importadas, resistentes ao clima da região, apresentando-se para tal, sumário das características
da referida espécie, bem como o detalhamento do manejo, melhor época de plantio, requisitos de fixação no solo.
Privilegia-se inclusive, culturas consorciadas, de períodos de desenvolvimento
complementar e que supram o meio físico de nutrientes, que possam garantir a
continuidade da cobertura vegetal pretendida. As espécies vegetais a serem plantadas devem apresentar as características mínimas de recobrimento e fixação
das raízes, exigidas em tal situação.
A terra vegetal deve ser uniforme e de boa qualidade, devem ser adicionados
adubos e/ou corretivos, em acordo com as exigências da(s) espécie(s) escolhida
(s).
As sementes e/ou mudas, devem ser selecionadas e de boa procedência.
• Equipamentos
Os equipamentos convencionalmente utilizados para este tipo de atividade são:
• Carregadeiras frontais e/ou ferramental manual de carga;
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• Caminhões basculantes e/ou veículos especiais de transporte;
• Carros de mão;
• Ferramental de apoio (ancinhos, pás, enxadas etc).
• Execução
Sobre as superfícies regularizadas, dos taludes ou de outras tipologias de áreas,
será realizadas as covas, usando-se o material retirado para ser adubado e preencher a cava ou colocar-se-á terra vegetal na totalidade da cava. Este substrato
deverá ser de boa qualidade quanto à vivificação das espécies vegetais, fazer
teste em campo antes de usá-lo. Tratá-lo, homogeneizá-lo, corrigi-lo, adubá-lo e
umidecê-lo, de modo a receber as sementes e/ou mudas.
Se necessário fixar hastes de madeira – bambu para mantê-las eretas.
• Controle da Execução
O controle de execução consistirá basicamente de inspeções visuais, no que, diz
respeito à seleção das sementes, qualidade das mudas, do uso de adubos orgânicos naturais, corretivos e da terra vegetal, bem como dos espaçamentos mínimos exigidos, entre mudas em acordo com os requisitos de cada espécie.
• Medição
A medição dos serviços de plantio de árvores e arbustos será feita por unidade.
Peça a peça e que esteja túrgida e dispostas, em acordância com as indicações
da geometria do projeto.
Não serão medidos e pagos os recobrimentos vegetais e plantios feitos, em áreas
desnudadas por necessidades operacionais da Contratada sendo de sua responsabilidade tal reposição, com todas as suas incidências e custos.
• Pagamentos
O pagamento será realizado pelos preços unitários propostos para cada unidade
de espécie vegetal plantada, devendo incluir todos os custos listados a seguir, e
outros que, no entendimento da Contratada possam vir a incidir de maneira direta
ou indireta, na elaboração dos serviços objeto desta especificação:
• Serviços topográficos ou de naturezas diversas, necessários à marcações, dos serviços;
• Fornecimentos e testes de qualidade das sementes e mudas;
• Direitos de exploração de jazimentos para exploração de terra vegetal;
• Custos de aquisição ,carga e transporte de terra e massa vegetal curada;
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• Limpeza, desmatamento e preparação das áreas de jazimentos, envolvendo todas as atividades necessárias, de modo a possibilitar sua exploração;
• Regularização e preparação dos taludes e cavas e demais áreas a serem recobertas com vegetação;
• Caminhos de serviços locais e transportes horizontais e verticais
• Extração, carga, transporte e aplicação de terra vegetal, em acordância,
com a geometria estabelecida em projeto, para a proteção vegetal, além
das demais áreas desnudadas, por necessidades operacionais da Contratada;
• Aquisição de sementes e/ou mudas das espécies vegetais especificadas;
• Lançamento, regularização, conformação geométrica e revolvimento das
camadas de terra vegetal;
• Plantio das sementes/mudas com os espaçamentos recomendados nas
áreas de aplicação;
• Rega, manutenção, podas e recomposições, durante todo o tempo que
durar a obra;
• Tratos culturais e combate a pragas;
• Recomposição ambiental das áreas de jazimentos com todos os seus
custos e incidências;
• Custos e demais incidências necessárias à aquisição de todos os materiais envolvidos na elaboração dos serviços objeto deste item, sejam
eles de aplicação direta, ou indireta;
• Custos e demais incidências necessárias à utilização, operação, manutenção e depreciação dos equipamentos utilizados nas diversas atividades, inerentes a estes serviços;
• Custos e demais incidências necessárias à remuneração de toda a mão
de obra, utilizada de maneira direta ou indireta, para a execução destes
serviços;
• Demais incidências inerentes a esta atividade.
Nesta especificação se enquadram os seguintes plantios:
4.6.4
Plantio de Gliricídia
Plantio de glirícidia em áreas inclinadas/taludes íngremes em muda em covas
0,40x0,40m adubadas com materiais orgânicos naturais (40%) no substrato existente,incluindo, fornecimentos, homogeneização, transportes , tratos culturais e
rega até a pega total, tudo incluso.
49
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4.6.5
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Plantio de Rosa Graxa
Plantio de rosa graxa áreas inclinadas/taludes em muda em covas 0,40 x 0,40 m
adubadas com materiais orgânicos naturais (40%) no substrato existente,incluindo, fornecimentos, homogeneização, transportes , tratos culturais e rega até a
pega total, tudo incluso.
4.6.6
Plantio de Aracás
Plantio de araçás em áreas inclinadas/taludes íngremes em mudas em covas
0,60x0,60m adubadas com materiais orgânicos naturais (40%) no substrato existente,incluindo, fornecimentos, homogeneização, transportes, tratos culturais e
rega até a pega total, tudo incluso.
4.6.7
Plantio de Bambu
Plantio de bambu em áreas inclinadas/taludes íngremes em muda em furos /covas 0,30x0,30m adubadas com materiais orgânicos naturais (40%) no substrato
existente,incluindo, fornecimentos, homogeneização, transportes, tratos culturais
e rega até a pega total, tudo incluso.
4.6.8
Plantio de Aroeiras
Plantio de aroeiras em áreas inclinadas/taludes íngremes em mudas em covas
0,60x0,60m adubadas com materiais orgânicos naturais (40%) no substrato existente,incluindo, fornecimentos, homogeneização, transportes, tratos culturais e
rega até a pega total, tudo incluso.
4.6.9
Plantio de Andu
Plantio de andu áreas inclinadas/taludes em muda em covas 0,40 x 0,40 m adubadas com materiais orgânicos naturais (40%) no substrato existente, incluindo,
fornecimentos, homogeneização, transportes , tratos culturais e rega até a pega
total, tudo incluso.
4.6.10
Plantio de Palmeiras Imperiais
Plantio de palmeiras imperiais áreas inclinadas/taludes em muda em covas 0,60
x 0,60 m adubadas com materiais orgânicos naturais (40%) no substrato existente, incluindo, fornecimentos, homogeneização, transportes , tratos culturais e rega
até a pega total, tudo incluso.
4.6.11 Plantio de Leucênia
Tem como finalidade proteger os taludes de cortes e dos aterros contra a ação
erosiva das águas pluviais e ainda acrescentar ao ambiente um aspecto paisagístico agradável.
Considerou-se nestas especificações no plantio de leucenia os serviços a seguir:
50
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• preparo do terreno;
• plantio de mudas em covas, ou sementes
• tratos culturais;
• conservação e rega, até a pega definitiva.
• Execução
O plantio deve ser feito por subdivisões do colmo e/ou por desdobramento de mudas, ou ainda por plantio de sementes com equipamentos adequados, ou sementeadas em campo ou através o plantio de mudas retiradas de locais abundantes
disponíveis na região e/ou canteiros/viveiros preparados para este fim.
Nos taludes dos cortes deverão ser plantadas nas cavas feitas para o plantio de
outras variedades, isto porque nestes locais terão mais facilidade para se desenvolverem..
• Medição
A medição será feita por unidade de planta efetivamente instalada e túrgida. Contadas peça a peça em bom estado de vivencia. Não serão medidas plantas fracas
e sem exuberância.
• Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto para o unidade peça a peça
de planta de leucênia instalada, túrgida, realmente executada e enraizada incluindo todos os custos listados a seguir:
• preparação dos locais a serem protegidos com vegetação;
• fornecimento e espalhamento de adubo vegetal, complementar por cobertura;
• escavação de sulcos longitudinais ou covinhas nos taludes para contenção da terra vegetal, adubos;
• plantio, inclusive fornecimento de sementes , mudas e leivas
• marcação das áreas a proteger;
• reexecução e complementação de áreas danificadas ou que não tenha
pegado;
• tratos culturais, tais como retirada de matinhos, combate a formigas;
• regas diárias em toda área plantada inclusive transporte de água.
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4.7 PAVIMENTAÇÃO
4.7.1 Regularização e Compactação do Subleito
Será regularizada em toda a extensão a pavimentar, compreendendo cortes e
aterros até, no máximo de 20 cm de espessura, o que exceder, será considerado
como terraplanagem.
Essa operação destina-se a conformar a base da pavimentação, compreendendo
escarificação, umedecimento e compactação, executados de acordo com as Especificações Gerais do DNER-ES-299/97.
A forma de medição e pagamento será em metro quadrado de área efetivamente
regularizada. Estão incluídas no preço todas as operações e serviços necessários.
4.7.2
Reforço do Subleito
Terá 32 cm de espessura, sendo utilizado material selecionado, de 1ª categoria,
com reaproveitamento ou fornecimento, desde que apresentem CBR > 10% e expansão inferior a 1%.
A execução do reforço do subleito compreende espalhamento, compactação e
acabamento do material importado, na pista já regularizada. A Contratada obedecerá rigorosamente a espessura indicada no dimensionamento do pavimento,
após a compactação.
Será considerada uma distância da ordem de 45 km da jazida ao local da execução dos serviços.
A execução de reforço do subleito deverá ser de acordo com as Especificações
Gerais DNER ES-300/97.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
•
o fornecimento de material será por metro cúbico, efetivamente utilizado, medido geometricamente na pista após compactação ou adensamento. Está incluído no preço "royalties" sobre a utilização da jazida, transporte e tempo de
espera do caminhão basculante.
•
a execução de reforço do sub-leito será por metro cúbico, medido geometricamente na pista. Está incluído no preço espalhamento, compactação ou adensamento, todas as demais operações e serviços necessários;
4.7.3
Execução de Sub-base com arenoso
Terá espessura de 22 cm, sendo executada com material com CBR superior a
20% e expansão inferior a 1%. Poderá ser executada com material proveniente
de escavações e de jazidas devidamente controlada e aprovada pela Fiscalização, tanto na exploração como na execução.
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A construção da sub-base compreenderá as operações de espalhamento, adensamento e acabamento. Essas operações serão realizadas na pista, devidamente
preparada na largura desejada e nas quantidades que permitirão, após o adensamento, atingir a espessura de projeto, e as normas do DNER-ES-301/97.
Será considerada uma distância média de 45 km da jazida ao local de execução
do serviço.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
•
o fornecimento do arenoso será por metro cúbico, efetivamente utilizado,
medido geometricamente na pista após compactação ou adensamento.
Está incluído no preço "royalties" sobre a utilização da jazida, transporte e
tempo de espera do caminhão basculante e o custo do arenoso, posto na
frente de serviço.
•
a execução da sub-base será por metro cúbico, medido geometricamente
na pista após adensamento. Está incluído no preço espalhamento, adensamento, acabamento e todas as demais operações e serviços necessários.
4.7.4 Execução de Base com brita graduada
Terá 15 cm de espessura, sendo executada com material proveniente de britagem, utilizando-se brita graduada ou brita corrida, com CBR > 80%, executada de
acordo com as Especificações Gerais do DNER - ES - 303/97.
A distância entre o local da execução dos serviços até o fornecedor da brita é em
média de 45 km.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
•
o fornecimento da brita graduada será por metro cúbico, efetivamente utilizado, medido geometricamente na pista após compactação ou adensamento. Está incluído no preço "royalties" sobre a utilização da jazida,
transporte e tempo de espera do caminhão basculante e o custo da brita,
posta, na frente de serviço.
•
a execução de base será por metro cúbico compactado, medido geometricamente na pista. Está incluído no preço espalhamento, pulverização,
umedecimento ou secagem, compactação e acabamento, além de todas
as demais operações e serviços necessários à completa construção da
base.
4.7.5 Execução de Imprimação
Uma vez executada a base, a mesma deverá ser convenientemente preparada
para que seja efetuada a imprimação com material betuminoso, cuja taxa mínima
53
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deverá ser de 1,2 litros/m2. Deverão ser obedecidas as Especificações Gerais do
DNER-ES-306/97.
A varredura da pista antes da execução da imprimação será obrigatória, podendo
ser feita com vassouras mecânicas rotativas, manualmente ou mesmo com ar
comprimido.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
•
por metro quadrado de área efetivamente executada. Está incluído no
preço a aplicação do material betuminoso na quantidade especificada e
todas as demais operações e serviços necessários.
4.7.6 Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ)
Após o cumprimento do tempo legal de cura da imprimação deverá ser executado
uma camada com 7,5 cm de espessura, em concreto asfáltico usinado com adição de polímeros e espalhado a quente sendo a 1ª camada de 4 cm e a 2ª com
3,5 cm. A Contratada deve aplicar entre essas duas camadas o "binder course", e
deverão ser obedecidas as Especificações Gerais do DNER-ES-313/97.
O concreto asfáltico deverá ser devidamente compactado e obedecer às seguintes especificações:
•
CAP: 5,5%
•
Areia: 26,5%
•
Pó de pedra: 22%
•
Brita 3/8": 44%
•
Filler: 2%
•
Polimero SBS: 4%
•
Características:
•
Estabilidade: 880 kg
•
Fluência: 10E-3 mm
•
RBV: 75%
•
Vazios: 4,0%
Este traço será ajustado por laboratório idôneo, contratado pela Contratada, e
aprovado pela Fiscalização da CODEBA.
A abertura ao trânsito deverá ocorrer de conformidade com as Especificações
Gerais do DNER.
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• Medição e pagamento
A medição e o pagamento obedecerá ao que segue:
•
por metro cúbico de construção das camadas de concreto asfáltico, obtido
através do volume medido geometricamente na pista. Está incluído no preço
todos os custos referentes a fornecimento dos materiais, usinagem, transporte, espalhamento, compactação do concreto asfáltico e tempo de espera do
caminhão basculante, e o "binder course" – pintura de ligação com emulsão
recortada.
• Controle Tecnológico
Deverá ser realizado controle tecnológico de todos os materiais que forem utilizados na constituição do pavimento.
Para os materiais do reforço do subleito e da sub-base deverão ser executados
os seguintes ensaios, com freqüência de uma unidade para cada 1000m2 de área
pavimentada:
4.8
4.8.1
•
umidade e densidade "in situ" segundo os métodos DNIT ME 92/94 e
DNER 52/94, respectivamente;
•
índice de suporte Califórnia, segundo o método DNIT ME 49/94;
•
análise granulométrica segundo o método DNIT ME 051/94;
•
limite de liquidez segundo o método DNIT 122/94;
•
limite de plasticidade segundo o método DNIT 082/94;
URBANIZAÇÃO
Meios-fios Pré-moldados de Concreto
Este processo executivo refere-se ao emprego de meios-fios pré-moldados de
concreto de cimento “Portland”, envolvendo as seguintes etapas construtivas:
Escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicados no projeto.
Execução de base de concreto, para regularização e apoio dos meios-fios.
Instalação e assentamento dos meios-fios pré-moldados, de forma compatível
com o projeto-tipo considerado.
Rejuntamento com argamassa cimento-areia, traço 1:3.
Fixação na parte posterior da peça com bolas de concreto d= 35cm
55
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Os meios-fios deverão ser pré-moldados em fôrmas metálicas ou de madeira revestida que conduza a igual acabamento, sendo submetidos a adensamento por
vibração.
As peças deverão ter no máximo 1m, devendo esta dimensão ser reduzida para
segmentos em curva.
Aplica-se aqui as disposições do guarda-roda com meios-fios de concreto somente com dimensões diferenciadas.
• Medição
A medição dos meios-fios e guias será feita pelo seu comprimento linear determinado em metro de acordo com o projeto. Utilizar-se-á meios-fios com alturas de
30 cm.

30cmx15cmx100cm
• Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto para o metro linear de meiofio assentado, será um preço para cada tipo de meio fio e deverá incluir todos os
custos listados a seguir:
• abertura de cavas em qualquer tipo de solo;
• base e fixadores em concreto;
• rejuntamento com argamassa;
• fornecimento e assentamento de meio-fio
• serviços topográficos necessários;
• concreto para as bolas de fixação e lastro para apoiá-lo
4.8.2
Meios-fios Moldados “in loco” de Concreto ( alternativo)
Esta alternativa, de mesmo preço que os pré-moldados, refere-se ao emprego de
fôrmas metálicas deslizantes, acopladas a máquinas automotrizes, adequadas à
execução de concreto por extrusão, compreendendo as etapas de construção relacionadas a seguir:
a) escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicados no projeto;
b) execução de base de concreto para regularização e apoio dos meios-fios;
c) lançamento, por extrusão, de concreto, fator a/c=0,55;
56
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d) interrupção da contagem e execução de juntas de dilatação a intervalos
de 12m, preenchidas com asfalto. È substitutivo do meio-fio pré-moldado.
• Recomendações Gerais
Para garantir maior resistência dos meios-fios a impacto laterais, quando estes
não forem contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto magro, em forma de “bolas”, espaçadas de 1 em 1 metro.
• Medição e Pagamento
Os meios-fios serão medidos por metro linear medidos diretamente no campo.
O preço inclui todos os fornecimentos, os transportes, as escavação, todo o trabalho e mão de obra para fundi-lo , as juntas e as bolas de concreto usadas para
fixá-los.
Os preços incluirão todos os materiais, equipamentos, mão de obra, ensaios,
pesquisas de traços e demais incidências relativas à escavação, movimentação e fixação das peças. O seu preço será idêntico aos meios-fios pré-moldados.
4.8.3
Revestimento/ Pavimentação de Passeio com Concreto , fck=20MPa
As superfícies deverão ser limpas e regularizadas, observando-se as cotas pretendidas, conforme o projeto.
A concretagem deverá ser feita sobre um leito ou substrato de 15 cm de espessura de arenoso compactado com compactador de placa vibratória até obter um
grau de compactação de 95% do Proctor Normal, devidamente contido por meios
fios, na região limítrofe com a rua e por mureta de tijolinhos na região onde não
haja construções de casas ou outras.
As juntas de dilatação deverão ser de régua em madeira ou plástica com seção
de 1,5 x 3 cm.
O afastamento máximo entre as juntas paralelas deverá ser de 1,50m.
Entre o substrato e a camada de concreto deverá ser colocada uma manta de terreiro PVC 0,1 mm.
O concreto do passeio deverá ser de cimento Portland com agregado miúdo agregado graúdo, com fck = 20 MPa.
A espessura de passeio deverá ser de 4 cm de concreto quando for somente
para tráfego de pedestres. Para suportar eventual peso de carro veiculo leve deverá, ter espessura de 7 a10 cm.
57
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A pavimentação do passeio deverá apresentar inclinação para escoamento
das águas, e só será iniciada após o assentamento de todas as canalizações
que sob elas devam passar.
A indicação é que seja adotada uma taxa de 2% para a declividade transversal
no sentido das extremidades.
O acabamento do concreto do passeio, salvo quando indicado em projeto, será
obtido pelo simples sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do
próprio concreto, quando ainda estiver plástico.
O concreto deverá ser curado por processos apropriados e aprovados pela Fiscalização
• Medição e Pagamento
O passeio será medido em metros quadrados de acordo com as indicações do
projeto e/ou Fiscalização.
Os preços incluirão todos os materiais, equipamentos, mão de obra, ensaios,
pesquisas de traços e demais incidências relativas à escavação dos serviços.
Os meios-fios e muretas de proteção serão pagos à parte, bem como terraplenagem excedente aos 15 cm de arenoso/areia ou escoria .
4.8.4 Cercas em Tela de Aço com Fios Galvanizados Revestido com Tela
Plástica e Mourões de Concreto
Considerou-se nestas especificações a execução das cercas da área alfandegada que deverá ser do mesmo padrão da existente. Considera-se os seguintes serviços:
• Escavação das cavas e instalação dos mourões de concreto armado
• Fixação dos mourões com concreto interação mourão/ solo;
• Fornecimento e instalação da tela;
• Instalação de mourões inclinados nos vértices com deflexões acentuadas;
Características da cerca tipo alambrado
• Uso de com fios galvanizados revestido com PVC na cor azul;
• Mourões de concreto pré-moldado com 3,0m de altura;
• Fixação com concreto dos mourões no terreno;
• Instalação de esticadores a cada 30 m.
58
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• Medição e Pagamento
A cerca será medida em metros quadrados de acordo com as indicações do
projeto e/ou da Fiscalização.
Os preços incluirão todos os materiais, equipamentos, mão de obra, ensaios, e
demais incidências relativas a construção da cerca incluindo também as escavação, e os serviços:
• abertura de cavas em qualquer tipo de solo;
• base e fixadores em concreto;
• fornecimento e instalação da tela galvanizada revestido com PVC;
• fornecimento de e concreto, sua aplicação
• fornecimento dos mourões de concreto e esticadores;
• serviços topográficos necessários;
4.8.5
Pavimentação em Paralelepípedos
Considerou-se nestas especificações como pavimento em paralelepípedo os serviços a seguir:
• espalhamento do colchão de areia sobre sub-base;
• assentamento dos paralelepípedos;
• enchimento das juntas.
Características dos Paralelepípedos
Os paralelepípedos deverão ser de granito ou outras rochas que apresentem condições satisfatórias de dureza e tenacidade. Os ensaios e especificações mais
comuns são:
• Resistência à compreensão: maior 10 MPa;
• Peso específico aparente: mínimo de 2.400 km/m3;
• Absorção de água, após 48 horas de imersão, menor que 0,5% em peso.
Os paralelepípedos devem apresentar faces e plantas sem saliências e reentrâncias acentuadas, principalmente a face que irá constituir a superfície exposta dos
pavimentos.
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As dimensões são as mais variadas possíveis e devem obedecer aproximadamente as seguintes medidas:
• Largura 10 a 17 cm
• Comprimento 16 e 28 cm
• Altura 13 a 16 cm
• Execução
A execução de pavimento flexível em paralelepípedo deverá atender as condições abaixo e será executado após a execução da sub-base de acordo com as
especificações de projeto.
A areia, satisfazendo as especificações, deverá ser separada regularmente pelo
sub-leito preparado. Nos casos comuns, em que não existem problemas quanto
ao dimensionamento do pavimento, na quantidade de areia deverá ser tal que a
sua altura mais a do paralelepípedo, não seja inferior a 23 cm.
A espessura da camada de areia será de 5 a 8 cm.
Os paralelepípedos deverão ser assentados sobre a base de areia, normalmente
ao eixo da pista, observando-se a declividade estabelecida pelo projeto.
Sempre que houver declividade acentuada e obras de drenagem é necessário o
uso de travamento para impedir o carreamento da camada de areia.
A medição do pavimento em paralelepípedo será feita por metro quadrado de paralelepípedo assentado, de acordo com projeto e especificações de resistência.
Deverão ser colocadas linhas de referência para o assentamento, cravando-se
ponteiro de aço ao longo do eixo da pista, afastados entra feito com argamassa
cimento areia, traço 1:4.
O enchimento com areia será feito espalhando-se uma camada de areia de 2 cm
de espessura sobre o calçamento e forçando-se a areia por meio de vassouras,
até penetrar nas juntas.
O enchimento com argamassa se fará com regador/caneco aflore na superfície
do calçamento. Antes da aplicação da argamassa, as juntas deverão ser preenchidas com areia, de forma que fique uma espessura de 3 a 4 cm para ser completada com argamassa.
• Medição e Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto para o metro quadrado de
paralelepípedo, assentado, devendo incluir todos os custos listados a seguir:
• fornecimento , transporte e assentamento do paralelepípedo;
60
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• no caso de usar o paralelo removido, abater este do custo;
• execução das juntas, rejuntamento, canectado;
• controles geométricos e tecnológicos,
4.8.6
Demolição de Concreto Asfáltico
Nos locais onde haja necessidade de remoção de pavimento asfáltico existente,
deverá ser utilizando martelete pneumático.
Para efeito de quantitativo devem ser adotadas as espessura de 7 cm para as
pistas e 4 cm para os acostamentos.
Os materiais removidos serão carregados mecanicamente e transportados em caminhão basculante para bota-fora. Será considerada uma distância média de 20
km entre o local de execução dos serviços, e o de descarga-espalhamento mecânico desse material.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
• a demolição de concreto asfáltico será por metro cúbico medido na pista efetivamente executado;
• carga e transporte será por metro cúbico solto, medido no caminhão basculante. Está incluído no preço descarga e espalhamento do material no local do
bota-fora, considerado distância de 8,5 km.
4.8.7
Remoção de Base e Sub-base
Os serviços de remoção da base e da sub-base ao longo do pavimento existente,
deverão ser realizados utilizando equipamentos apropriados. Os materiais removidos, tipo brita, arenoso e/ou areia, só poderão ser estocados para reutilização
se os resultados de ensaios segundo as normas do DNIT ES 280/97, 281/97,
282/97 e 301/97 forem satisfatórios. Aqueles que não atenderem serão lançados
como bota-fora, num local estabelecido pela Prefeitura do Município de Candeias,
ou dentro da área portuária em local a ser definido pela Fiscalização, sendo, nesse caso considerada uma distância média de 5,0 km.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
•
a remoção de base e sub-base será por metro cúbico, medido geometricamente na pista. Está incluído no preço o fornecimento de todos os serviços,
equipamentos e estocagem dos materiais.
•
a carga e transporte será por metro cúbico solto, medido/pesado no caminhão
basculante. Está incluído no preço descarga e espalhamento do material no
local do bota-fora.
61
CODEBA
4.8.8
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Remoção de paralelepípedo e reassentamento com aproveitamento
Os segmentos de pavimentação com paralelo que se apresentarem com danos,
desnível ou desalinhamento, depressões , trilhas, rodeiros e congêneres serão removidos, e posteriormente assentados com aproveitamento das peças que estejam em bom estado de conservação. Quando essas peças apresentarem desgastes, à critério da Fiscalização, a Contratada as substituirá por outras em perfeitas
condições.
A Contratada deve remover as peças com cuidado para que não aconteçam danos. Caso ocorram, e se comprovados pela Fiscalização que tenham sido por
responsabilidade da Contratada, caberá a esta última o ônus pela reposição da
peça danificada.
O assentamento dessas peças obedecerá aos alinhamentos e níveis definidos e
estabelecidos no projeto e/ou adequando-os aos níveis de serviço e utilidade em
campo . As peças ficarão sobre um berço delgado de areia, que por sua vez estará sobre base de brita graduada Dever-se a instalar em primeiro lugar os elementos confinantes, os meio-fios para que fique, o conjunto com um aspecto agradável.
A forma de medição e pagamento para os serviços discriminados a seguir, obedecerá:
•
a remoção de paralepipedos e meio-fio será por metro quadrado de todo o
segmento efetivamente removido e estocado;
•
o fornecimento das pedras diz respeito, neste reassentamento, tão somente
ao remanufaturamento e será medido em metros quadrados efetivamente produzido. Está incluído no preço as cargas, transportes, e descargas locais dos
materiais;
•
o reassentamento de peças com aproveitamento , será por metro quadrado
efetivamente executado. Está incluído no preço a recarga, e o fornecimento e
transporte de todos os materiais e serviços necessários ao assentamento do
pavimento com reuso, das pedras removidas do trecho.
4.8.9
Revestimento com Brita
Aplicado nos locais definidos no projeto, sendo executado com material proveniente de britagem, utilizando-se brita de graduação nº 1, constituídas por partículas limpas, duras e duráveis, isentas cobertura e torrões de argila, contendo no
máximo 5% de pó-de-pedra.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
•
o fornecimento de material será por metro cúbico, efetivamente utilizado, medido geometricamente na pista após compactação ou adensamento. Está in62
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cluído no preço "royalties" sobre a utilização da jazida, transporte e tempo de
espera do caminhão basculante.
•
a execução do revestimento será por metro cúbico de material colocado, espalhado e compactado, medido geometricamente na pista. Está incluído no
preço espalhamento, a compactação pela simples passada de equipamento
de terraplenagem e acabamento, além de todas as demais operações e serviços necessários.
4.8.10 Revestimento com Concreto
Aplicado na espessura e nos locais definidos no projeto, sendo executado com
concreto de cimento Portland reforçado com tela metálica soldada.
O concreto a ser utilizado na construção das calçadas deve ter a consistência de
acordo com os procedimentos da ABNT NBR-5739, e controle fixado pela ABNT
NBR - 7223, de maneira que a Norma do DNIT - ES 288/97 seja cumprida. Deverão ser utilizados na confecção do concreto agregados graúdos (britas) de granulométricas nº 0 e nº1.
A armadura para combate à retração deverá atender às norma NBR 7480, NBR
7481 e NBR 5916 da ABNT e ES 335/97 do DNIT.
O revestimento deverá ser executado em placas quadradas, retangulares ou poligonais, dotadas de juntas frias. A maior dimensão de qualquer dessas placas não
deverá ultrapassar 3,0m. Na execução deverão ser previstas fôrmas laterais de
madeira, na espessura do revestimento de concreto, conformando uma espécie
de tabuleiro de jogo de xadrez ("quadrados brancos" e "quadrados pretos"). Inicialmente devem ser concretados os "quadrados brancos", e depois de desformados, os "quadrados pretos", usando os revestimentos já executados nos "quadrados brancos" como fôrma. Antecedendo à execução das fôrmas, a base do revestimento deverá ser compactada e nivelada de modo a atender à geometria final estabelecida no projeto. Imediatamente antes da concretagem a base do revestimento deverá ser umedecida ou coberta por plástico fino para evitar a perda
de água do concreto. A cura das placas concretadas deverá ser mantida por sete
dias, conforme preconizado na ES 335/97 do DNIT.
A forma de medição e pagamento para os serviços será:
•
por metro quadrado de revestimento de concreto efetivamente realizado. Estão incluídos no preço os serviços de escavação, compactação e
nivelamento da base, fôrma e desfôrma, armadura, lançamento, etc.,
além do fornecimento de todos os materiais.
4.8.11 Elementos Balizadores de Tráfego ("Frades")
Serão colocados ao logo da pista existente e asfaltada, sentido Ramo 2 - Rótula
das Palmeiras, no seu lado direito, no trecho que inicia próximo e em frente ao
prédio da Administração do Pátio, seguindo toda a extensão da área de amplia63
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ção e terminando junto à canaleta retangular de concreto existente e localizada
no limite atual do Pátio de Estocagem.
Esses elementos pré-moldados de concreto deverão ser fornecidos nas dimensões estabelecidas no projeto, fixados no interior do terreno com emprego de
concreto. Deverão ser colocados verticalmente, pintados com tinta plástica de cor
branca, servindo de balizadores ao tráfego de veículos.
A forma de medição e pagamento para os serviços será:
por unidade efetivamente instalada. Estão incluídos no preço os serviços de escavação, assentamento do pré-moldado, preenchimento do
espaço entre a cava e o elemento com concreto, pintura, além do fornecimento de todos os materiais.
•
4.9
ESCADA ENTRE AS COTAS 5M E 35M
A execução da escada deverá obedecer aos desenhos de projeto no que se refere à implantação, arquitetura, estrutura e instalações elétricas.
4.9.1
Limpeza do Terreno
A Contratada executará, inicialmente, a limpeza do terreno para realizar o movimento de terra necessário e indispensável à implantação das rampas e patamares constantes do Projeto para aplicação do concreto simples que servirá de base
para o concreto armado do corpo da escada.
Toda a vegetação existente na área onde será construída a escada será removida. A execução dessa operação poderá ser realizada a mão, utilizando-se a foice,
o facão, o gadanho, etc.
A limpeza será realizada com auxílio de caminhão basculante, que transportará
os resíduos da roçada para área de bota-fora. Será considerada uma distância
máxima de até 5,0 km, para a área de descarga e espalhamento manual ou mecânico do material, a qual será determinada pela Fiscalização, após entendimento com a Coordenação do Porto de Aratu.
A forma de medição e pagamento obedecerá o que segue:
•
o corte/roçada de vegetação e limpeza do terreno será medido por metro quadrado, efetivamente limpo. Está incluído no preço todos os custos necessários à perfeita execução dos serviços;
•
a carga e o transporte do material será medido por metro cúbico, de
material proveniente de roçagem, efetivamente retirado e carregado.
Está incluído no preço os serviços de descarga e espalhamento no local de descarga.
64
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4.9.2
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Escavação/Aterro
O movimento de terra necessário e indispensável à implantação das rampas e
patamares constantes do Projeto para aplicação do concreto simples deverá ser
executado usando-se para aterro solos isentos de matéria orgânica compactados
com placa vibratória ou soquete manual em camadas não superior a 0,20m
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
4.9.3
•
A execução de escavação manual de solos será medido por metro cúbico, efetivamente executado. Somente poderá ser utilizado para aterro material aprovado pela Fiscalização.
•
A execução de aterro compactado manualmente, com material fornecido e/ou aproveitado, será medida em metro cúbico, geometricamente
após a compactação. Está incluído no preço o eventual fornecimento
de material e os serviços de espalhamento, irrigação, controle tecnológicos e demais operações necessárias à sua execução.
Regularização em Concreto Simples
O terreno, após devidamente preparado, deverá ser regularizado com uma camada de 0,05m de espessura em concreto simples de fck=15MPa sobre a qual será
aplicado o concreto armado da estrutura da escada, conforme indicado nos desenhos do Projeto.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
•
4.9.4
a execução do concreto de regularização será medida por metro cúbico de concreto efetivamente executado. Está incluído no preço: fôrma,
junta de dilatação, concretagem, etc., o fornecimento de todos os materiais, mão de obra, além de todas as demais operações necessárias
à sua realização.
Concreto estrutural
A estrutura da escada deverá ser executada, de acordo com as dimensões e detalhes estabelecidos no projeto, em concreto armado moldado in loco com
fck=20MPa e armadura em aço CA-50. As juntas de dilatação nos locais indicados nos desenhos do Projeto serão na espessura de 0,01m e ficarão preenchidas
com o próprio madeirite usado forma. A superfície final de acabamento dos degraus e patamares será no próprio concreto desempolado com caimento de 2%
do eixo para as extremidades, conforme o Projeto (Corte Transversal).
No que se refere à execução do concreto e da armadura este item abrange os requisitos especificados para materiais, equipamentos e mão-de-obra a serem empregados na produção, transporte, lançamento, moldagem, adensamento, cura,
desmoldagem, acabamento e proteção do concreto.
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A execução da escada em concreto armado deverá atender ao prescrito na Norma ABNT-NBR 6118, exceto quando aqui estabelecido de outra maneira. Todos
os serviços executados estarão sujeitos, a qualquer tempo, à aprovação da Fiscalização.
Caberá à Contratada, entre outras responsabilidades, a execução das atividades
e/ou dos serviços abaixo relacionados:
• fornecimento, armazenamento e manuseio de todos os materiais necessários à execução dos serviços;
• fornecimento, manutenção e operação de todos os equipamentos necessários à realização dos serviços;
• fornecimento da mão-de-obra necessária à execução dos serviços;
• execução de todas as estruturas de concreto, conforme definido no projeto
e de acordo com o estabelecido nesta Especificação;
• realização de ensaios dos materiais e/ou do concreto, a critério da Fiscalização.
Todo cimento a ser utilizado deverá ter suas características, seu manuseio e seu
emprego atendendo a uma das especificações da ABNT, a saber: NBR 5732,
NBR 5736, NBR 5735 ou NBR 5737, conforme o seu tipo.
Os agregados graúdos e miúdos deverão ser bem graduados, devendo atender
às prescrições da especificação ABNT-NBR 7211. Os agregados graúdos e miúdos procederão de jazidas e pedreiras locais.
A água destinada à mistura e cura do concreto deverá estar isenta de quantidades nocivas de óleo, ácido, sal, álcalis, matéria orgânica e outras substâncias
prejudiciais à qualidade do concreto, devendo atender às prescrições estabelecidas no item 8.1.3 da norma ABNT-NBR 6118.
As formas deverão ser suficientemente ajustadas para evitar a perda de nata, devendo ser instalados, caso necessário, dispositivos especiais de vedação nas juntas entre painéis de formas e no contato destas com o concreto endurecido do
lance anterior. Onde necessário, deverão ser previstas aberturas provisórias nas
formas para facilitar a inspeção e / ou o adensamento do concreto, a critério da
Fiscalização.
As formas deverão ser removidas tão logo o concreto tenha endurecido suficientemente e atingido a resistência necessária, de modo a facilitar a cura especificada e permitir os eventuais reparos das imperfeições de suas superfícies. O momento de remoção das formas deverá ser determinado pela Fiscalização, em
conformidade com o estabelecido na norma ABNT-NBR 6118.
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As barras e fios de aço para concreto armado deverão obedecer às prescrições
estabelecidas pela norma ABNT-NBR 7480. No caso de emprego de telas soldadas, deverão obedecer à norma ABNT-NBR 7481.
Os tipos de aço a serem empregados em cada local da estrutura, os dobramentos
e espaçamentos entre barras, os cobrimentos, a execução de emendas, etc. deverão estar de acordo com as indicações de projeto e conforme disposto na norma
ABNT-NBR 6118.
A armadura de aço deverá ser cortada e dobrada a frio, de acordo com métodos,
padrões e normas da ABNT. Sob circunstância alguma deverá ser permitido o
aquecimento da armadura de aço para fins de facilitar as operações de corte e dobramento.
A armadura cortada, dobrada e preparada para colocação deverá ser etiquetada a
fim de permitir uma identificação imediata e será apropriadamente armazenada,
evitando contato com terra, lama, óleo ou outras substâncias nocivas à aderência
com o concreto.
As superfícies de armadura de aço colocada na posição definitiva e as de quaisquer suportes metálicos, espaçadores, ancoragens, etc. deverão estar isentas de
terra, graxa, óleo, tinta, escória de laminação, ferrugem solta ou outras substâncias estranhas que possam prejudicar a aderência com o concreto e deverão ser
mantidas limpas até estarem completamente embutidas no concreto.
A armadura deverá ser precisamente posicionada e espaçada de acordo com os
desenhos de projeto e fixada de modo que não seja deslocada durante o lançamento do concreto, por meio de arames nas interseções, suportes metálicos ou
de concreto, suspensores, calços, espaçadores ou outros dispositivos. Não será
permitido o emprego de suportes de madeira.
Após ter sido colocada e antes do lançamento do concreto, a armadura deverá
ser inspecionada pela Fiscalização para verificação do posicionamento, dimensões, etc.
A colocação da armadura de aço no concreto fresco, a ajustagem e o reposicionamento das barras e o dobramento durante o lançamento do concreto não serão
permitidos.
Precauções especiais deverão ser tomadas de modo a evitar quaisquer perturbações em barras de armadura imersas no concreto. As barras de armadura que se
projetarem fora das superfícies do concreto, ficando expostas por longos períodos, deverão ser adequadamente protegidas contra corrosão, através da aplicação de uma fina camada de argamassa.
O concreto de enchimento ou concreto magro é aquele a ser empregado na regularização de superfície para eliminação de cavidade e outras irregularidades em
fundação, em locais de escavações excessivas de encontro aos quais deverá ser
lançado concreto ou aterro e em envelopamento de tubulações enterradas.
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O concreto de enchimento é um concreto convencional que poderá consumir menos cimento que o concreto estrutural, a critério da Fiscalização, já que dele não
se exigem, normalmente, requisitos especiais de resistência. O período de cura
para o concreto de enchimento poderá ser menor que o estabelecido para o concreto estrutural, desde que seja coberto por aterro ou concreto.
O concreto estrutural deverá ser composto por uma mistura homogênea e convenientemente dosada de cimento Portland, agregado graúdo, agregado miúdo e
água podendo ser utilizados aditivos, desde que, comprovadamente, produzam
efeitos benéficos ao concreto fresco e/ou endurecido, a critério da Fiscalização.
O concreto deverá constituir-se de uma mistura trabalhável e adaptável às condições específicas de lançamento e adensamento e, devidamente curado, deverá
apresentar-se como um material resistente, denso, impermeável e durável.
A resistência característica à compressão do concreto está indicada nos desenhos de projeto e refere-se à idade de 28 dias.
Em princípio, o diâmetro máximo do agregado das misturas não deverá ser maior
que 38 mm. Entretanto, deverá ser atendido o disposto no item 6.1.2.3 da norma
ABNT-NBR 6118.
A consistência do concreto, medida pelo abatimento do tronco de cone, não deverá exceder a 3,0 ± 0,5 cm, a menos que de outra forma seja determinado ou
permitido pela Fiscalização.
A consistência de cada traço deverá manter-se uniforme entre as diferentes betonadas. Para isto, a quantidade de água de mistura deverá ser corrigida, sempre
que necessário, para compensar variações de umidade dos agregados.
O controle da consistência do concreto deverá ser efetuado de acordo com a norma ABNT-NBR 7223. Não deverá ser permitida a adição de água ao concreto
para compensar a eventual perda de abatimento ou o seu endurecimento prematuro. Os concretos cujas consistências não obedecerem aos valores especificados serão rejeitados.
A Contratada deverá fornecer à Fiscalização um relatório contendo as proporções, em peso, do cimento e dos agregados miúdos e graúdos (secos) e da
água, que foram aplicados em cada tipo de concreto determinado pelo projeto.
A Contratada deverá comprovar à Fiscalização a resistência à compressão do
concreto recebido ou retirado da betoneira, através de ensaios de corpos-de-prova, de acordo com o item 15 da norma ABNT NBR 6118, ou quando solicitado
pela Fiscalização.
O transporte do concreto deverá ser programado de tal maneira que nunca falte
concreto e nem haja acúmulo de material à espera no local de lançamento. O
transporte entre os locais de mistura e lançamento deverá ser efetuado o mais rápido possível e de forma a evitar segregação e perda de material. Os tempos de
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transporte poderão, a qualquer tempo, serem revistos pela Fiscalização em caso
de ocorrência de perda de trabalhabilidade da mistura ou outros tipos de problemas.
Todo concreto somente poderá ser lançado após a liberação, por parte da Fiscalização, da preparação das superfícies contra as quais será lançado, das formas,
da instalação de embutidos, das armaduras, etc.
Qualquer lançamento de concreto somente poderá ser realizado na presença de
um representante da Fiscalização, devidamente autorizado. O concreto durante o
lançamento, assim como as superfícies de concreto fresco, deverão ser protegidos da chuva com encerados ou outros materiais aceitáveis, até que o concreto
tenha adquirido consistência final.
Os métodos e equipamentos a serem empregados no lançamento deverão ser
tais que evitem a ocorrência de segregação do concreto, sendo lançado de modo
a preencher completamente todos os espaços confinados pelas formas e em volta das barras de armaduras e peças embutidas.
Qualquer concreto que tenha endurecido de modo tal que não permita sua adequada colocação deverá ser refugado, não sendo permitida, neste caso, a adição
de água para torná-lo trabalhável.
Uma vez iniciado o lançamento de uma camada de concreto, os serviços não deverão ser interrompidos até a sua conclusão. Entretanto, caso seja impossível
evitar a ocorrência de uma junta fria, imediatamente após a interrupção do lançamento deverá ser efetuada vibração das superfícies expostas da camada, formando uma rampa de inclinação suave.
O adensamento do concreto deverá ser efetuado por meio de vibradores de imersão de acionamento elétrico ou pneumático, com potência, freqüência de vibração, alimentação de ar, se for o caso, diâmetro de agulha, etc., compatíveis com
as recomendações do fabricante e/ou com as características do concreto, tais
como consistência, diâmetro máximo de agregado e teor de argamassa.
Antes do início de qualquer lançamento, os vibradores e as mangueiras necessários à execução do adensamento deverão ser inspecionados de modo a garantir
que as operações possam ser realizadas sem interrupções. Em nenhum caso os
vibradores poderão ser utilizados no deslocamento do concreto dentro das formas.
O concreto deverá ser vibrado até que seja obtida a densidade máxima praticável
e esteja livre de bolsas de ar, devendo acomodar-se, firmemente e sem segregação, às superfícies das formas e em torno das barras de armaduras e peças embutidas.
Quando do adensamento de cada subcamada, o vibrador deverá operar dentro
das especificações do fabricante e em posição o mais próximo possível da verti69
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cal, penetrando, a curtos intervalos de tempo, no concreto da subcamada inferior
e adjacentes.
Deverão ser evitadas vibrações excessivas que causem segregação ou aparecimento de nata ou de quantidade excessiva de água na superfície do concreto.
Se, com o tempo de vibração normal, ocorrer o aparecimento de excesso de argamassa mole livre de agregado graúdo, deverá ser reduzido o abatimento
("slump") da mistura e não o tempo de vibração. Cuidados deverão ser tomados
de modo a evitar contatos do vibrador com as faces das formas, barras de armaduras e peças embutidas.
A Fiscalização poderá determinar uma nova vibração do concreto nos locais em
que julgar necessário.
Enquanto não atingir endurecimento satisfatório, o concreto deverá ser protegido
contra agentes prejudiciais, tais como mudanças bruscas de temperatura, secagem prematura, chuva forte, água corrente, agentes químicos agressivos, bem
como contra choques e vibrações de intensidade tal que possam produzir fissuração do concreto ou prejudicar a sua aderência às armaduras.
Todo concreto recém-lançado deverá ser protegido de chuvas fortes até a idade
de 12 horas e de água corrente até 14 dias.
Durante as 48 horas que se seguirem ao lançamento, nenhum tráfego deverá ser
permitido sobre as superfícies alisadas, a menos que estejam protegidas por meios eficientes.
A menos que haja determinação em contrário pela Fiscalização, todas as superfícies deverão ser curadas com água, a qual deverá obedecer às mesmas exigências estabelecidas para a água de mistura do concreto.
As superfícies de concreto deverão ser curadas através de sua cobertura com um
material mantido saturado de água por todo o período de cura ou através de sistema de tubos perfurados, borrifadores mecânicos ou aspersores.
No caso de cura de superfícies horizontais pela cobertura com camada de areia
úmida, esta deverá ter 5,0 cm de espessura, no mínimo, devendo ser mantida
continuamente saturada.
Superfícies desenformadas deverão ser mantidas úmidas antes e durante a remoção das formas, através da aplicação de água nas superfícies superiores, de
maneira que as faces do concreto se mantenham sempre úmidas.
A fim de se obterem superfícies com os acabamentos especificados e dentro das
tolerâncias admitidas, sempre que necessário, deverão ser corrigidas pela Contratada, as imperfeições existentes, tais como reentrâncias, saliências, buracos
ocasionados pela remoção de tirantes de formas, etc. No caso de superfícies com
formas, tais reparos deverão ser executados imediatamente após sua remoção.
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Todos os reparos deverão ser executados conforme determinação da Fiscalização.
Todos os enchimentos deverão ficar firmemente ligados ao concreto remanescente. Os reparos executados deverão ser curados de maneira similar à cura das
estruturas de concreto. Nenhum reparo deverá apresentar fissuras de retração,
depois de curado e seco.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
• a execução da estrutura da escada será medida por metro cúbico de
concreto armado efetivamente executado. Está incluído no preço fôrma
e desfôrma, escoramento, cimbramento, armadura, concretagem, adensamento, cura, etc., o fornecimento de todos os materiais, além de todas as operações necessárias à sua realização.
4.9.5
Guarda corpo/Corrimão
O guarda corpo juntamente ao corrimão será uma composição em aço e madeira
atendendo aos desenhos de projeto e às especificações a seguir:
As colunas do guarda corpo serão em peças de madeira de lei com seção de
0,07 x 0,07 m e comprimento de 1,20 m cravadas 0,10 m no concreto da escada
em posições paralelas a 0,05 m de cada extremidade. Estas peças de madeira
deverão ser embutidas no concreto da escada e, portanto, posicionadas perfeitamente na vertical antes da concretagem. Serão em madeira de lei, abatida há
mais de dois anos ou seca em estufa, isenta de branco, caruncho ou broca; não
ardida e sem nós ou fendas que comprometam sua durabilidade, resistência ou
aparência. As peças receberão duas demãos de fundo preparador para madeiras,
seguidos de duas demãos de esmalte sintético preto brilhante.
O corrimão será constituído por uma barra de aço inoxidável de seção retangular
de 0,05 x 0,02m, cortada e soldada em trechos, acompanhando longitudinalmente em ambos os lados dos lances de degraus e patamares da escada, conforme
a geometria indicada nos desenhos do Projeto.
A barra de aço do corrimão será fixada nas colunas de madeira do guarda corpo
soldada sobre pedaços de 0,15 m de comprimento de barra de aço também inoxidável de seção circular de 1/2” (meia polegada) cravados 0,10m nas extremidades superiores das colunas de madeira de acordo com detalhamento explicitado
no Projeto.
Completando a composição do guarda corpo serão fixados cabos de aço inoxidável de diâmetro igual a 25 mm em posições cruzadas em cada vão do guarda corpo conforme indicado nos desenhos do Projeto. Estes cabos de aço serão fixados
utilizando esticadores e parafusos apropriados, também de aço inoxidável.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
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• a execução do Guarda corpo/Corrimão será medida por metro efetivamente executado do conjunto pronto Guarda corpo/Corrimão. Está incluído no preço as colunas de madeira, pintura, posicionamento na vertical, corte e soldagem das barras de aço, corte e fixação dos esticadores
e cabos, fornecimento de todos os materiais, além de todas as operações necessárias à sua realização.
4.9.6
Drenagem
Para drenagem pluvial será construída, paralelamente ao corpo da escada, à
montante, uma calha de seção trapezoidal em alvenaria de pedra argamassada
que interligará com outras calhas já existentes compondo o sistema de drenagem
do talude no qual se assenta a escada.
Será escavada manualmente a vala para execução da calha nas dimensões indicadas nos desenhos do projeto. Todo material escavado deverá ser transportado
e carregado e levado para bota fora.
Na execução da alvenaria serão utilizadas pedras/blocos extraídas de rochas, tais
como granitos, granulitos e gnaisse, etc, com resistência à compressão igual ou
superior a 150 MPa, nas dimensões mínimas de 0,20x0,15x0,10m. Admite-se, todavia, o emprego de pequenos fragmentos de pedra envolvidos em argamassa
para preenchimento dos vazios.
Cada pedra será assentada em uma camada de argamassa de cimento e areia
no traço 1:3 em volume. Fator água cimento 0,55. Produzido em betoneira ou
usado concreto pré-misturado. Para melhor aderência da argamassa, as pedras
serão abundantemente molhadas.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
• A escavação manual de solos para construção da calha de drenagem
pluvial será medida por metro cúbico, efetivamente executado, estando
incluídos os serviços de transporte e espalhamento do material e demais serviços necessários à sua execução.
• A alvenaria de pedra argamassada será medida por metro cúbico efetivamente executado. Está incluído no preço o fornecimento de todos os
materiais e todas as operações necessárias à sua execução.
4.9.7 Instalação Elétrica
Normas Gerais
As instalações elétricas deverão obedecer, rigorosamente, as normas vigentes da
ABNT, como também as indicações de projeto, as orientações da fiscalização e
as recomendações da presente especificação.
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As instalações só poderão ser executadas por profissionais habitados, empregando-se a melhor técnica para que venha preencher, satisfatoriamente, as condições de utilização, eficiência e durabilidade.
A alimentação será feita a partir da rede elétrica existente ao longo da Correia
B1B, conforme indicado no projeto.
Todos os metais usados serão de qualidade, aptos ao fim a que se destinam, podendo a fiscalização rejeitar aqueles que não sejam considerados satisfatórios.
Eletrodutos, Caixas de Passagem e Acessórios
Serão utilizados eletrodutos em PVC rígido soldável, conforme indicação em projeto.
Os eletrodutos embutidos serão, salvo indicações em contrário, de PVC rígido,
soldável, devendo satisfazer as normas vigentes da ABNT, a colocação dos mesmos, quando embutidos no concreto, só poderá ser feita após a colocação da armadura.
Na fixação dos eletrodutos soldáveis aparentes, serão utilizadas braçadeiras galvanizadas. As braçadeiras serão fixadas com buchas de nylon e parafusos galvanizados.
As caixas de passagem serão em alvenaria de tijolos maciços argamassada nas
dimensões de 0,30x0,30x,0,40m revestidas com argamassa de cimento e areia
no traço 1;4 em volume, com tampa em laje de concreto armado na espessura de
0,06m com ferros de 5.0mm de diâmetro a cada 10cm nas duas direções.
Fios, Cabos, Luminárias e Acessórios
Para os circuitos de iluminação serão utilizados condutores com capa de composto termoplástico polivinílico com isolamento até 750 V, de acordo com a NBR
5281.
Todos os condutores serão de cobre, singelo, de têmpera mole, não sendo permitida a utilização de fios flexíveis.
Não serão permitidas as emendas de condutores dentro dos eletrodutos. As mesmas serão realizadas nas caixas de passagem e derivação.
As luminárias obedecerão rigorosamente as indicações do projeto. A utilização de
materiais similares ao especificado, estará sujeita à aprovação da fiscalização.
Quadro de Luz
Será instalado aparente conforme detalhamento em projeto com disjuntores e
contator.
A forma de medição e pagamento obedecerá ao que segue:
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• Os postes e luminárias serão medidos por unidade efetivamente aplicada, incluídos fornecimento, transporte e todos os demais materiais e
serviços necessários á perfeita instalação de acordo com o projeto e
com estas especificações.
• Os eletrodutos, cabos e fios serão medidos por metro efetivamente utilizados, incluídos fornecimento, transporte e todos os demais materiais e
serviços necessários à perfeita instalação de acordo com o projeto e
com estas especificações.
• Quadro de luz, Contator, Célula Fotoelétrica Disjuntores e Caixa de
Passagem serão medidos por unidade efetivamente aplicada, incluídos
fornecimento, transporte e todos os demais materiais e serviços necessários à perfeita instalação de acordo com o projeto e com estas especificações.
4.9.8 Recomposição do meio
Caberá à Contratada recompor todas as partes danificadas pela realização dos
serviços, utilizando materiais similares aos existentes, de acordo com orientações
da Fiscalização, sem ônus para a CODEBA, devendo esse custo estar diluído no
preço apresentado na Planilha de Preços.
4.10 NORMAS APLICÁVEIS
Discriminam-se, a seguir, as principais normas técnicas aplicáveis aos serviços e
sua execução, podendo, a critério da CODEBA, ser utilizadas outras, desde quando atuais, pertinentes e justificadas perante a Fiscalização; da mesma forma, novas normas e eventuais modificações e/ou alterações de existentes, que ocorram
durante a execução do projeto, poderão ser aplicáveis, da mesma maneira.
4.10.1
Normas do Ministério do Trabalho
NR 5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
NR 7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional
NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
NR 10 - Instalações e Serviços em Eletricidade
NR 15 - Atividades e Operações Insalubres
NR 23 - Proteção contra Incêndios
NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho
NR 26 - Sinalização de Segurança
NBR-12693 Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio
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4.10.2 Civil
NBR 6118
Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado
NBR 6122
Projeto e Execução de Fundações
NBR 8880
Projeto e Fabricação de Estruturas Metálicas
NBR 10844 Instalações Prediais de Águas Pluviais
NBR 11170 Serviços de pavimentação
NBR 11171 Serviços de terraplenagem
NBR-11804 Mat. sub-base/base pavimentos estabilizados granulometricamente.
NBR-11805 Materiais p/sub-base ou base de solo-brita
NBR-11866 Materiais p/sub-base ou base de brita graduada
NBR-12264 Sub-base ou base de brita graduada
NBR-11803 Materiais p/sub-base ou base de brita graduada tratada c/ cimento.
NBR 12693 -
Sistema de Proteção por Extintores de Incêndio
NBR 13714 - Quanto aos requisitos da rede de água
NBR-9441 – Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio
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