2006 - Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
Transcrição
2006 - Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 MARÇO 2007 Relatório de Actividades ESHTE 2006 2 Relatório de Actividades ESHTE 2006 NOTA INTRODUTÓRIA O documento apresenta uma visão geral da Instituição, que comemorou este ano o seu 15º aniversário, com especial relevo dos diferentes órgãos e serviços que a compõem, demonstrando a capacidade evolutiva da actividade de ensino dinâmico, pressuposto na máxima: “ensinamos a aprender, aprendemos a ensinar”. Os dados estatísticos apontam para uma evolução positiva, quer pelo aumento de cursos leccionados (Cursos Livres, Licenciaturas, Master e Pós Graduação), adequação dos mesmos ao processo de Bolonha, as alterações estruturais que este processo implicou a nível dos serviços e núcleos, assim como o sucesso com que as dificuldades foram ultrapassadas, a actividade científica e de investigação realizada, seminários conferências e eventos, assim como da interacção com a comunidade representativa dos sectores em que nos inserimos. O presente relatório de actividades constitui um documento síntese que demonstra a conformidade da execução do plano de actividades proposto no início do ano 2006. Pretende-se com esta análise sintetizar o percurso realizado, justificando os desvios, avaliando os resultados e procurar novas oportunidades de futuro. Este documento representa uma resenha dos relatórios de actividade apresentados pelos diferentes serviços no âmbito das suas competências, com a vantagem de coligir uma visão estratégica uniforme e consentânea das actividades promovidas tendo em vista a projecção na sociedade da marca que distingue esta instituição. Com base na premissa de ser uma síntese completa e analítica dos planos propostos, incidimos esta apresentação sobre os resultados alcançados no ano de 2006, sem deixar de considerar os relatórios individuais de cada 3 Relatório de Actividades ESHTE 2006 departamento que nos possibilitaram efectuar esta análise e que estão disponíveis para consulta. 4 Relatório de Actividades ESHTE 2006 ESTRUTURA ORGÂNICA ACTUAL ....................................................................................................7 ÓRGÃOS DE GESTÃO ................................................................................................................................7 ÓRGÃOS CONSULTIVOS ............................................................................................................................7 ÁREAS CIENTÍFICO-PEDAGÓGICAS E DIRECÇÕES OPERACIONAIS DE CURSO ..............................................9 SERVIÇOS E OUTRAS ESTRUTURAS DE APOIO ..........................................................................................10 ENSINO / ACTIVIDADES LECTIVAS DA ESHTE ...........................................................................13 BACHARELATOS E LICENCIATURAS ........................................................................................................13 Evolução do Número de Alunos........................................................................................................14 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO / MASTER................................................................................................15 Actividades Complementares de Ensino ...........................................................................................17 NUCLEOS E SERVIÇOS DA ESHTE...................................................................................................20 ESHTEINFORMÁTICA ............................................................................................................................20 ESHTELABORATÓRIO ...........................................................................................................................24 NÚCLEO DE ACÇÃO SOCIAL E GABINETE DE APOIO PSICOSSOCIAL E PEDAGÓGICO ...............................26 GABINETE DE COMUNICAÇÃO E RELAÇÕES PÚBLICAS ...........................................................................28 A equipa ............................................................................................................................................28 Competências....................................................................................................................................29 GABINETE DE ESTÁGIOS .........................................................................................................................34 ESHTEMPREGO .....................................................................................................................................44 O Profile XT: ....................................................................................................................................48 GABINETE DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS ............................................................................................50 Mobilidades e a sua Evolução ..........................................................................................................51 Parcerias e Protocolos .....................................................................................................................57 Actividades Diversas: Eventos, Visitas e Contactos .........................................................................59 Curso de Português para Estrangeiros ............................................................................................63 Visita da Comissão de Avaliação Externa ........................................................................................63 MEDIATECA............................................................................................................................................65 Biblioteca ..........................................................................................................................................65 Centro de Recursos E Serviço de Auto-Aprendizagem em Línguas (SAAL) .....................................71 RECURSOS FINANCEIROS ........................................................................................................................73 RECURSOS HUMANOS .............................................................................................................................85 Pessoal Docente................................................................................................................................85 Pessoal Não Docente ........................................................................................................................87 Formação do Pessoal Docente e Não docente ao longo dos últimos dois anos ...............................90 REFLEXÕES FINAIS .............................................................................................................................91 ANEXOS AO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES ................................................................................................95 5 Relatório de Actividades ESHTE 2006 6 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Estrutura Orgânica Actual1 A nível da sua estrutura organizativa a ESHTE, nos termos dos seus estatutos, dispõe de: a) Órgãos de gestão b) Órgãos consultivos c) Áreas científico-pedagógicas e direcções operacionais de curso d) Serviços e) Outras estruturas de apoio Órgãos de Gestão a) A assembleia de representantes b) A assembleia de escola c) O conselho directivo d) O conselho científico e) O conselho pedagógico f) O conselho administrativo Órgãos Consultivos Dentro da estrutura orgânica, merece especial destaque a caracterização dos Órgãos Consultivos, dada a sua importância na interacção da ESHTE com o sector do Turismo, que se tem traduzido não só na potenciação da empregabilidade dos seus diplomados, mas também na adaptação curricular dos cursos às necessidades reais do mercado de trabalho do sector. 1 V. Anexo 1 7 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Constituem os Órgãos Consultivos – o Conselho Consultivo e o Conselho para a Formação Turística que têm, respectivamente, a seguinte composição: O primeiro tem 22 membros, dos quais 17 são externos à ESHTE, entre Organismos públicos nacionais do Turismo, associações representativas do sector e entidades públicas e organizações públicas e privadas da região de inserção da escola. É da competência deste órgão a emissão de pareceres sobre a adequação dos cursos e actividades da ESHTE às necessidades do mercado de trabalho, bem como sobre a definição de condições que propiciem aos alunos a realização da formação em contexto de trabalho e o exercício profissional dos diplomados. O Conselho Consultivo integra 22 entidades públicas e associativas, de que são exemplo: a Direcção-Geral do Turismo (DGT); o Instituto das Empresas para os Mercados Externos (ICEP); o Instituto de Formação Turística (INFTUR); o Instituto de Financiamento e Apoio ao Turismo (IFT); a Confederação do Turismo Português (CTP); a Associação Portuguesa dos Agentes de Viagens (APAVT); a Associação dos Hotéis de Portugal (AHP); a Federação da Restauração, Cafés, Pastelarias e Similares (FERECA); o Sindicato Nacional da Actividade Turística e Tradutores Intérpretes (SNATTI); a Associação Nacional das Regiões de Turismo (ANRET); a Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP); a Câmara Municipal de Cascais (CMC); ou a Junta de Turismo da Costa do Estoril (JTCE). Podem igualmente ser convidadas individualidades, cujo contributo possa ser útil para os trabalhos em curso, o que tem sido prática corrente. Ao Conselho Consultivo cabe assegurar a relação permanente entre as actividades da ESHTE e os universos profissionais e empresariais, estimulando a sua interacção. Entre as várias competências do Conselho Consultivo destaca-se a possibilidade de emissão de pareceres sobre a adequação das actividades e dos cursos da ESHTE face ao mercado de trabalho e ao emprego. Outra particularidade prende-se com o estudo das condições que dinamizem o exercício profissional dos diplomados da escola. O Conselho para a Formação Turística possui uma orientação mais direccionada para o 8 Relatório de Actividades ESHTE 2006 acompanhamento dos planos de actividades e do plano de utilização das instalações e serviços do Centro Escolar Turístico e Hoteleiro do Estoril. Quadro 1: Conselho Consultivo Membros Número % Membros da ESHTE 5 22.7 Membros exteriores à ESHTE 17 77.3 22 100.0 Total O segundo, Conselho para a Formação Turística é constituído pelos presidentes do Conselho Directivo e Científico da ESHTE e um representante do INFTUR. Tem como função acompanhar o desenvolvimento dos planos de actividades e aferir da adequada utilização dos recursos físicos disponibilizados ou disponibilizar para cumprimento das metas previstas. Quadro 2 – Conselho para a Formação Turística Membros Número % Presidente do Conselho Directivo 1 33.3 Presidente do Conselho Científico 1 33.3 Representante do INFTUR 1 33.3 3 100.0 Total Áreas científico-pedagógicas e direcções operacionais de curso Definidas pelo conselho científico, a ESHTE, possui 9 áreas científicopedagógicas 9 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Quadro 3 – Áreas Científico-pedagógicas Ciências da Alimentação Ciências Sociais Contabilidade e Finanças Gestão ÁREAS CIENTÍFICO-PEDAGÓGICAS História e Cultura Língua e Cultura Inglesa Outras Línguas e Culturas Estrangeiras Planeamento Turístico Técnica de Hotelaria e Restauração A cada curso leccionado na ESHTE corresponde um responsável Operacional, nomeado pelo Conselho Directivo (depois de consultado o conselho científico). A figura do responsável operacional de curso tem como funções o acompanhamento entre os docentes e os discentes dos respectivos cursos. Quadro 4 – Direcções Operacionais de curso Direcção e Gestão Hoteleira Direcção e Gestão de Operadores Turísticos Gestão Turística DIRECÇÕES OPERACIONAIS DE CURSO Informação Turística Produção Alimentar em Restauração Gestão do Lazer e Animação Turística Serviços e outras estruturas de apoio Dado o crescimento contínuo e sustentado da intervenção da ESHTE, o número de serviços previsto nos seus estatutos tem sido largamente ultrapassado, tendo em vista corresponder às necessidades criadas. Desta forma verificou-se a necessidade de autonomização, criação e/ou fusão de núcleos e serviços. Existem actualmente os seguintes núcleos e serviços: • ESHTEInformática • ESHTELaboratório • Núcleo de Acção Social 10 Relatório de Actividades ESHTE 2006 • Gabinete de Comunicação e Relações Públicas • Gabinete de Estágios; • ESHTEmprego; • Gabinete de Relações Internacionais; • Mediateca compreendendo em si a Biblioteca e o Centro de Recursos, Serviço de Auto-Aprendizagem em Línguas (SAAL); • Recursos Financeiros; • Recursos Humanos; 11 Relatório de Actividades ESHTE 2006 12 Relatório de Actividades ESHTE 2006 ENSINO / ACTIVIDADES LECTIVAS DA ESHTE Bacharelatos e Licenciaturas O ano de 2006 marcou o início dos cursos adequados ao processo de Bolonha, o que nos obriga a fazer distinção entre o primeiro Semestre de 2006 e o segundo Semestre de 2006. No primeiro referiremos a situação das Licenciaturas Bi-etápicas, sendo que no segundo semestre de 2006 surgirá a informação das Licenciaturas especialmente adequadas ao processo de Bolonha, e ano de transição. A actividade lectiva da ESHTE, durante o primeiro semestre do ano de 2006, incidiu nas seguintes Licenciaturas bi-etápicas: • Direcção e Gestão Hoteleira (DGH) • Direcção e Gestão de Operadores Turísticos (DGOT) • Gestão do Lazer e Animação Turística (GLAT) • Produção Alimentar em Restauração (PAR) • Informação Turística (IT) O último curso (Informação Turística), divide-se em dois ramos distintos: Guias Intérpretes Nacionais (GIN) e Promotores Turísticos Nacionais (PTN). Em qualquer dos cursos, os primeiros três anos lectivos quando concluídos com aprovação dão acesso ao grau de Bacharel, sendo que os alunos que prosseguem os estudos por mais três semestres lectivos obtêm o grau de Licenciado. No segundo semestre de 2006, inicia-se o ano lectivo com as Licenciaturas adequadas ao Processo de Bolonha: • Direcção e Gestão Hoteleira (DGH) • Gestão do Lazer e Animação Turística (GLAT) • Produção Alimentar em Restauração (PAR) 13 Relatório de Actividades ESHTE 2006 • Informação Turística (IT) • Gestão Turística (GT) O último curso (Gestão Turística), divide-se em dois ramos distintos: Gestão de Empresas Turísticas (GET) e Gestão de Produtos Turísticos (GPT). Face às alterações que o próprio processo acarreta os valores agora apresentados simbolizam apenas os alunos matriculados no ano de 2006, e o que já tendo concluído o bacharelato optaram por uma licenciatura adequada ao processo de Bolonha, tendo para tal de realizar um semestre suplementar denominado 3ºB. Evolução do Número de Alunos Quadro 5: Número de alunos matriculados por curso em 2005/2006 Cursos Alunos efectivos Direcção e Gestão Hoteleira 316 Direcção e Gestão de Operadores Turísticos 183 Gestão do Lazer e Animação Turística 127 Produção Alimentar em Restauração 143 Informação Turística 309 Total 1078 Quadro 6: Número de alunos matriculados por curso adequado ao processo de Bolonha em 2006/2007 Cursos 14 Alunos efectivos Direcção e Gestão Hoteleira 263 Gestão do Lazer e Animação Turística 128 Produção Alimentar em Restauração 129 Informação Turística 125 Gestão Turística 230 Total 875 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Houve situações em que os alunos optaram por uma licenciatura Bi-etápica (5 anos), inscrevendo-se no 2º Ciclo das mesmas. Quadro 7: Número de alunos matriculados no 2º ciclo das licenciaturas bi-etápicas por curso em 2006/2007 Cursos Alunos efectivos Direcção e Gestão Hoteleira 85 Direcção e Gestão de Operadores Turísticos 44 Produção Alimentar em Restauração 30 Informação Turística PTN 60 GIN 31 Gestão do Lazer e Animação Turística 15 Total 265 Quadro 8: Número de diplomados em licenciaturas bi-etápicas (3ºB) 2005/2006 Cursos Direcção e Gestão Hoteleira Direcção e Gestão de Operadores Turísticos Informação Turística Produção Alimentar em Restauração Gestão do Lazer e Animação Turística Grau Académico Nº de Diplomados Bacharelato Licenciatura Bacharelato Licenciatura Bacharelato Licenciatura Bacharelato Licenciatura Bacharelato Licenciatura 2 35 1 26 5 32 2 8 0 10 Cursos de Pós-Graduação / Master Desde 2001 que, em termos de oferta de formação, a ESHTE tem vindo a concentrar os seus esforços em duas grandes linhas de trabalho: 15 Relatório de Actividades ESHTE 2006 • Consolidação dos planos curriculares em vigor, com especial destaque para a melhoria e desenvolvimento dos conteúdos programáticos das diferentes disciplina; • Criação de cursos de pós-graduação, numa perspectiva de complementaridade e adequação às necessidades de formação superior dos profissionais a exercer funções de direcção e gestão no sector. Neste sentido, a escola tem vindo a apostar ao nível da formação avançada para empresários, dirigentes e quadros técnicos superiores das empresas ou da administração central, regional e local, agregando às licenciaturas tradicionais, um pacote de cursos de pós-graduação dirigidos para áreas prioritárias, nomeadamente: Planeamento e Desenvolvimento de Produtos Turísticos, “International Hotel Management”, Planeamento e Gestão em Turismo de Aventura (em parceria com a Escola Profissional de Hotelaria e Turismo da Madeira) e Gestão Estratégica de Eventos (ver quadro 8). Quadro 8: Número de alunos matriculados por curso em 2005/2006 Cursos Planeamento e Desenvolvimento de Produtos Turísticos International Hotel Mananagement Planeamento e Gestão em Turismo de Aventura Gestão Estratégica de Eventos Total Alunos efectivos 23 27 10 18 78 O crescimento do sector do turismo, num contexto de elevada competitividade internacional, oferece um conjunto diversificado de oportunidades profissionais no domínio da gestão empresarial. As características próprias do negócio e a evolução das tecnologias exigem competências específicas, a acrescer às graduações académicas obtidas em diversas áreas do ensino. Assim, no ano de 2006, a ESHTE atenta a esta evolução e dinâmica, deu início às aulas do Master em International Hotel Management, possibilitando a formação de activos numa das áreas com maior índice de empregabilidade do país e fora 16 Relatório de Actividades ESHTE 2006 dele. Trata-se de uma formação especializada, assente em componentes teórico-práticas e de nível internacional, através do recurso a parcerias estabelecidas com duas reputadas Universidades dos E.U.A. (Cornell University e University of Central Florida) especialmente vocacionadas para o ensino do "Hotel Business Administration", tendo como publico alvo licenciados em áreas distintas do Turismo e Hotelaria. Este curso tem na sua uma grande componente de introdução ao turismo, que serve de módulo de nivelamento, possibilitando, posteriormente, a integração dos alunos na pós-graduação com o mesmo nome. Tanto os cursos pós-graduados como o Master, aliam uma adequada componente teórica a casos concretos relacionados com os programas, através da participação regular de vários convidados nacionais e internacionais, privilegiando-se, assim, a ligação à realidade concreta do sector. A organização logística e formativa da pós-graduação em Planeamento e Desenvolvimento de Produtos Turísticos resulta de uma acção conjunta conduzida pela ESHTE e pelo seu Centro de Estudos de Turismo (CESTUR), em pleno cumprimento dos princípios estatutários das duas entidades e dos desejáveis mecanismos de interacção. A ESHTE conta ainda com a parceria de outras entidades, para além das acima mencionadas, com especial destaque para a Universidade Católica, a Johnson and Walles University e ainda a Associação de Desportos de Aventura DESNÍVEL. Actividades Complementares de Ensino Seminários No âmbito dos Cursos de Pós-Graduação, foram realizados os seguintes seminários: 17 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Quadro 9 – Seminários Data 30/06/2006 18/02/2006 26/05/2006 03/02/2006 21/01/2006 21/01/2006 11/03/2006 11/03/2006 Designação e Curso Oradores O Protocolo e Cerimonial de Estado Gestão Estratégica de Eventos Novas oportunidades de negócio em hotelaria Planeamento e Desenvolvimento de Produtos Turísticos Embaixador Manuel Corte Real O sistema integrado de qualidade do Turismo Espanhol Planeamento e Desenvolvimento de Produtos Turísticos Eduardo Moreno (Director-Geral do Instituto para la Calidad Turística Española e Presidente do Comité Técnico 228 da ISSO A organização de um destino turístico – O caso da Costa do Estoril Planeamento e Desenvolvimento de Produtos Turísticos O turismo em espaço rural e os desafios das novas tecnologias de informação e comunicação Planeamento e Desenvolvimento de Produtos Turísticos O sistema de informação estatística do turismo espanhol Planeamento e Desenvolvimento de Produtos Turísticos Apresentação de dois Planos de Negócio em Restauração e Turismo:- Eat & Travel- Tasca XXI Planeamento e Desenvolvimento de Produtos Turísticos Financiamento para Projectos em Turismo Planeamento e Desenvolvimento de Produtos Turísticos António Aguiar (Hotel Cidadela) João Custódio (Junta de Turismo da Costa do Estoril) Francisco Calheiros (Presidente da TURIHAB) Teresa Guardia (Subdirectora Adjunta do Instituto de Estudios Turísticos) (por ex-alunos da Pós-graduação de Empreendedorismo do ISCTE) Hélder Raimundo Foram ainda realizados outros seminários curriculares no âmbito das licenciaturas. 2 Visitas de Estudo Na linha de política definida pela Escola, em aliança estreita com o conhecimento do real, decorreram as seguintes visitas de estudo curriculares: 2 V. Anexo 2 18 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Quadro 10 – Visitas de estudo Data Curso Ano Local da Visita Localidade Conímbriga, Coimbra, Buçaco, Luso, Aveiro, Costa 23 a 29 de Jan IT-GIN e PTN 3º Norte e Centro de Portugal Nova, Porto, Barcelos, Viana do castelo, Valença, Ponte de Lima, Braga, Guimarães, Amarante, Vila Real, Lamego, Viseu, Almeida, Guarda, Serra da Estrela, Covilhã, Monsanto, Idanha a Velha, Castelo Branco Setúbal, Tróia, Vila Nova de Milfontes, Sagres, Cabo de São Vicente, Lagos, Ponte da Piedade, Praia da Rocha, 6 a 10 de Fev. IT 2º Sul de Portugal Silves, Albufeira, Vilamoura, Faro, Almancil, Tavira, Vila Real de Sto António, Castro Verde, Mértola, Beja Monsaraz, Herdade do Esporão, Elvas, Estremoz, Castelo de Vide, Marvão 06a 10 Fev. DGOT/GLAT 3º Norte e Centro de Portugal Coimbra, Buçaco Porto, Braga, Guimarães, Amarante, Lamego, Viseu, Serra da Estrela, Castelo Branco, Barragem de Castelo de Bode, Tomar Alcácer do Sal, Vila Nova de Mil Fontes, Sagres, lagos, 20 a 22 Mar DGH 2º Sul do País Portimão, Albufeira, Vilamoura, Quarteira, Faro, Vila Real de Sto António, Castro Verde, Beja, Monsaraz, Évora, Estremoz 26 a 28 de Abril DGH 3ª Note do País Covilhã, Serra da Estrela, Seia Viseu, Amarante, Guimarães, Ponte de Lima, Viana do Castelo, Porto, Buçaco, Coimbra, Óbidos. 18 a 23 Nov. GT-GET 3º Norte e Sul Porto, Amarante, Castelo de Vide, Évora, Lagos 30 Nov. GT-GET 3ª Centro do País Óbidos, Alcobaça, Nazaré, Batalha, Fátima 19 Relatório de Actividades ESHTE 2006 NUCLEOS E SERVIÇOS DA ESHTE ESHTEInformática A ESHTEInformática é o departamento responsável pela concepção, implementação e gestão do sistema informático da ESHTE. Tem como objectivo estratégico tornar o processo de comunicação mais eficiente recorrendo à difusão interactiva e dinâmica da informação entre os seus utilizadores, nomeadamente, alunos, professores, funcionários, colaboradores, fornecedores entre outros. A persecução deste objectivo estratégico traduz-se nos seguintes objectivos específicos: • Promover a formação dos alunos, através da disponibilização de ferramentas tecnológicas de apoio ao ensino/estudo. • Promover a interacção entre os membros da comunidade académica, através de aplicações web-based. • Promover a ESHTE no seio do mundo académico e empresarial da sua área de ensino, da escala regional à escala internacional, através da disponibilização de plataformas tecnológicas de gestão de conteúdos online. • Promover a informatização das diversas áreas funcionais da ESHTE, através da integração das suas diversas ferramentas de gestão. • Prestação de suporte informático com atendimento presencial, telefónico e on-line, essencial para o funcionamento de toda a infraestrutura informática. • Prestação de suporte técnico à central telefónica VOIP utilizada por funcionários e docentes. A ESHTEInformática desenvolveu as seguintes actividades durante o ano: 1. Atendimento presencial à comunidade académica da ESHTE 20 Relatório de Actividades ESHTE 2006 a. Recepção de pedidos de suporte informático da comunidade académica. b. Resolução/Reencaminhamento de pedidos de suporte informático da comunidade académica. c. Recepção/entrega de equipamento informático disponibilizado à comunidade académica. 2. Manutenção do equipamento informático da ESHTE a. Instalação e configuração de postos de trabalho. b. Diagnóstico, assemblagem e reparação de computadores. 3. Administração de sistemas a. Criação de utilizadores nos sistemas informáticos da ESHTE b. Realização de reset às passwords mediante pedido escrito dos utilizadores dos sistemas informáticos da ESHTE. No dia 01 de Julho de 2006, após mudança da equipa de informática e coordenação da mesma foram efectuadas as seguintes actividades: 1. Implementação de um novo website da ESHTE baseado na plataforma open-source joomla, tendo sido fornecida formação aos potenciais utilizadores da plataforma pertencentes ao Gabinete de Comunicação e Relações Públicas. 2. Implementação e reconfiguração da política das cópias de segurança de forma a garantir a salvaguarda de sistemas e dados críticos da ESHTE. Tendo sido adoptado o software BackupExec Veritas. 3. Implementação de um sistema de gestão base de dados na intranet da ESHTE para o Gabinete de Relações internacionais, adaptado às necessidades existentes no respectivo gabinete. 4. Implementação de solução de segurança open-source, de forma a colmatar necessidades de sistemas de gestão open-source implementados, garantido assim a segurança e funcionalidades dos mesmos. 21 Relatório de Actividades ESHTE 2006 5. Reinstalação e reconfiguração do sistema de gestão de impressão (equitrac) num novo servidor com vista ao aumento de segurança da rede informática da ESHTE, libertando assim o servidor de ficheiros de executar este serviço. 6. Implementação de relay de e-mail interno com antivírus e anti-spam baseado em solução open-souce. 7. Substituição do hardware do ISA Server, resultante da realização da análise/debug do mesmo que impediam o normal funcionamento da rede informática, devido às quebras diárias da mesma. 8. Reestruturação do servidor de ficheiros, com vista ao aumento da capacidade das áreas de trabalho que passou de 72 GB para 410 GB. 9. Reestruturação do servidor de e-mail, com vista ao aumento da capacidade para caixas de correio electrónico. 10. Reinstalação do software primavera num novo servidor com maior performance. 11. Reestruturação e actualização do software de relógio de ponto, assim como passagem para base de dados em SQL e disponibilização on-line das picagens dos funcionários. 12. Implementação da plataforma de conteúdos moodle com vista à certificação do projecto e-U, com acesso através das mesmas credenciais do sistema de informação da ESHTE. 13. Instalação de três novas salas de aula e instalação/configuração de sessenta novas máquinas. 14. Reconfiguração dos equipamentos activos da infra-estrutura de rede da ESHTE com vista ao bloqueio de todas as tomadas de rede de forma a impossibilitar a ligação de algum computador não fidedigno. 15. Virtualização de servidores com vista ao melhor aproveitamento do hardware servidor existente de forma a reduzir os custos com o mesmo, possibilitando ainda uma melhor gestão dos servidores por parte da 22 Relatório de Actividades ESHTE 2006 equipa de informática, reduzindo o tempo de recuperação de máquinas e dados caso seja necessário. 16. Criação de politicas de grupo na rede informática da ESHTE, de forma a colmatar as necessidades existentes na realização de exames. 17. Certificação dos Serviços e Conteúdos Online atribuída pela FCCN em 18 de Dezembro de 2006, no âmbito do projecto e-U. 23 Relatório de Actividades ESHTE 2006 ESHTELaboratório O serviço ESHTElaboratório é composto por 3 unidades, nomeadamente o Laboratório de Microbiologia, o Laboratório de Química Alimentar/Inovação e Tecnologia de Alimentos e o Laboratório de Enologia, sendo a sua principal missão o apoio, em termos pedagógicos, aos alunos do curso de PAR. O ESHTElaboratório é liderado por um professor-coordenador, doutorado na área da Segurança Alimentar e que acumula estas funções com as de coordenador da área Científica das Ciências da Alimentação. Conta com a colaboração permanente de um professor-adjunto, doutorado na área da tecnologia, de um outro da área da química alimentar, de um assistente de nutrição e higiene alimentar e de um técnico de laboratório com formação em microbiologia. O ESHTELaboratório desenvolveu as seguintes actividades ao longo do ano: 1. Realização das aulas práticas de Microbiologia Alimentar, Tecnologia de Alimentos, Química Alimentar e de Enologia; 2. Realização de trabalhos práticos nas disciplinas de: Microbiologia, de Química Alimentar e de Tecnologia; 3. Prestação de serviços à comunidade. O volume de análises realizado pelo Laboratório de microbiologia tem aumentado desde o seu início, 2001, tendo sido, ainda assim, o ano de 2004, o de maior actividade laboratorial, o que não significa, porém, ter sido o ano de maior complexidade analítica. Cada análise é um caso, e embora os princípios orientadores da análise estejam pré-definidos, as dificuldades e os resultados implicam sempre análise individual. 3 3 V Anexo 3 que representa a actividade laboratorial de 2006 efectuada no novo espaço criado em 2005 e que se dedica exclusivamente a análise microbiológica. 24 Relatório de Actividades ESHTE 2006 A figura 3 constante do anexo representa a actividade laboratorial de 2006 efectuada no novo espaço criado em 2005 e que se dedica exclusivamente a análise microbiológica. A libertação do laboratório, nas anteriores instalações, da análise microbiológica (agora afecta ao espaço criado em 2005 – Laboratório de Microbiologia), veio criar espaços mais seguros para os manipuladores e produtos de química alimentar, permitindo o desenvolvimento de trabalhos pedagógicos e de investigação aplicada, sendo notório o aumento de rendimento e eficácia em termos de aprendizagem, com a libertação destas instalações apenas para análise química. 25 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Núcleo de Acção Social e Gabinete de Apoio Psicossocial e Pedagógico O Núcleo de Acção Social divide-se em duas áreas fundamentais: a valência de atribuição de Bolsas de Estudo e o Gabinete de Apoio Psicossocial e Pedagógico (GAPP). O NAS foi criado em 22 de Setembro de 2004, com a finalidade de executar a política de acção social, de modo a proporcionar aos estudantes melhores condições de estudo, através de apoios e serviços. Assim, no ano lectivo de 2005/06, procurou-se consolidar os procedimentos. Desta forma, passou a ser possível tratar de todas as questões referentes à acção social de forma mais directa e continuada, o que permitiu aos alunos um atendimento e acompanhamento personalizado. Neste ano lectivo, foram atribuídas 218 bolsas de estudo, entre as 268 candidaturas apresentadas, o que corresponde a uma percentagem de 81,3%. O GAPP foi implementado em Maio de 2005 por decisão do Conselho Directivo da ESHTE. O trabalho desenvolvido pelo gabinete em questão depende directamente do NAS . A actividade do GAPP tem por objectivo o treino de competências pessoais e sociais, com o qual se pretende aumentar a auto-estima e a auto-confiança dos estudantes, promover a sua integração social (na família, na escola e na comunidade), prevenir o abandono escolar precoce e comportamentos de risco, fomentando hábitos de vida saudáveis e melhorar o rendimento escolar. Trata-se essencialmente de um serviço de natureza preventiva, que visa responder às necessidades pessoais, académicas, sociais, vocacionais e profissionais dos estudantes, numa lógica de desenvolvimento pessoal. A evidente afluência e interesse demonstrado pelos alunos, justifica uma reflexão sobre a estrutura e funções do Núcleo de Acção Social, de forma a ir ao encontro das necessidades do universo estudantil. Tratando-se de um serviço em expansão no seio da ESHTE, tem sido realizado um 26 Relatório de Actividades ESHTE 2006 esforço de adaptação ao nível das suas valências face às principais necessidades dos alunos. A entrada na universidade representa o confronto directo com um novo espaço institucional, com regras próprias e distintas das vividas anteriormente pelo estudante e com tarefas académicas exigentes, que representa para a maioria dos jovens, o sair de casa, a separação, sentimentos de solidão, isolamento e abandono. Neste contexto, continuaremos a promover estratégias promotoras da saúde e do bemestar dos nossos estudantes, sendo este um princípio basilar para esta instituição de ensino. Pelo feedback e pelo grau de adesão alcançado, pensamos que este é um serviço em expansão. 27 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Gabinete de Comunicação e Relações Públicas Previsto nos Estatutos da ESHTE [art. 54º] 4, o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas (GCRP), apenas tem competências e desenvolve funções em relação ao que é referido sobre o Núcleo de Extensão Cultural. Dado o crescimento acentuado dos domínios de acção da ESHTE, os serviços previstos pelos estatutos têm sido reestruturados e complementados por novos serviços, no sentido de adequar os mesmos às reais necessidades que se impõem no dia-a-dia. Assim, ao contrário do que os estatutos indicam, o GCRP não tem qualquer relação hierárquica no que diz respeito ao Núcleo de Relações Internacionais e ao Núcleo de Estágios Profissionais. Tendo em conta o aumento gradual de funções que ao GCRP têm sido atribuídas, bem como o crescente relacionamento com diversos departamentos da ESHTE e entidades externas, sentiu-se a necessidade de estabelecer um documento regulador do Gabinete. Neste sentido, foi elaborado um Regulamento 5 que define as suas competências, princípios e organização. Regulamento este que aguarda aprovação pelo Conselho Directivo à data de conclusão deste relatório. A equipa No ano de 2006 temos de distinguir dois momentos na equipa que compõem o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas: de Janeiro a Setembro 6 e de Outubro a Dezembro 7. No primeiro período a equipa era constituída por um Responsável: Rita Anselmo (Vice Presidente do Conselho Directivo); um Coordenador: Mariana Carneiro (professora da ESHTE), um professor: Susana Gonçalves; 4 funcionários: Ana Costa, Eliana Sousa, Rosângela Baptista e Telmo Dinis (de Março a Julho de 2006, admitido à ESHTE para o Gabinete de Estágios, 4 V. Anexo 4 V. Anexo 5 6 V. Anexo 6 7 V. Anexo 7 5 28 Relatório de Actividades ESHTE 2006 desenvolveu actividades no GCRP, substituindo Rosângela Baptista durante o período em que esta colaboradora esteve de baixa médica; e dois estagiários: Cláudia Lopes; Emanuel Ferreira (a partir de Agosto)8. A equipa sofreu alterações no final do mês de Setembro, dado que a Coordenadora Mariana Carneiro cessou funções na ESHTE a partir do dia 1 de Outubro de 2006. Assim, a partir desta data, a equipa passou a constituir-se por: Rita Anselmo (Vice Presidente do Conselho Directivo); um Coordenador: Susana Gonçalves (professora da ESHTE), um professor: Ana Gonçalves; 3 funcionários: Ana Costa, Eliana Sousa, Rosângela Baptista; e dois estagiários: Cláudia Lopes; Emanuel Ferreira. Competências Comunicação Compete ao GCRP gerir a informação a ser disponibilizada, quer interna, quer externamente. Esta gestão passa por redacção e/ou revisão de textos, tendo sempre em consideração a mensagem a ser transmitida: clara e concisa. Outro aspecto relevante é a importância dada a uma comunicação bidireccional, colocando sempre em primeiro lugar os interesses dos diferentes públicos e agindo de forma continuada, ou seja, proporcionando a criação de um clima favorável de entendimento mútuo através de uma política de informação e de verdade.9 De salientar no campo da comunicação a criação da primeiro Newsletter online em Outubro, a realização do powerpoint de apresentação da ESHTE, dado o filme institucional estar completamente desactualizado, e a idealização em parceria coma Web designer, dos novos flyers institucionais, dos cursos, e 8 Integraram o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas no âmbito do estágio curricular do curso de Gestão do Lazer e Animação Turística. O estágio teve como objectivo o planeamento e organização de quatro projectos de animação cultural direccionados para o público interno da ESHTE: Seminário ESHTEventos, produção da peça de teatro The Three Musketeers; organização de um curso de primeiros socorros; organização da I Gala ESHTE. O planeamento foi feito para os quatro eventos, embora apenas se tenham realizado, com grande sucesso, os dois primeiros. 9 V. Anexo 8 29 Relatório de Actividades ESHTE 2006 placares promocionais, assim como o desenvolvimento do processo já iniciado de divulgação junto das Escolas secundárias10. Assim, como a gestão dos Cursos de pós graduação ser concertada com o GCRP, quer através da divulgação, quer através do secretariado. Gestão dos Conteúdos e Imagem do Site Em Outubro de 2006, em parceria com a ESHTEinformática, e a Web Designer, a exercer funções no Centro de Recursos, o Gabinete de Comunicação e Relações Públicas estruturou e finalizou a colocação on-line do novo sitio Web da ESHTE. A informação a ser colocada, a colocação de conteúdos passou a ser responsabilidade deste Gabinete, assim como a aprovação de toda a imagem a ser inserida no mesmo. Eventos O Gabinete de Comunicação e Relações é responsável pelo apoio e desenvolvimento à realização de eventos ESHTE. Este apoio baseia-se não só pela idealização, planeamento, realização e avaliação de um evento mas também por todo o apoio que é prestado a qualquer evento a ser realizado na ESHTE, ou promovido pela comunidade académica ESHTE. 2006 foi um ano de eventos quer internos (v.g. o 15º aniversários da ESHTE), como externos (v.g. Congresso EUHOFA). A participação de dois alunos estagiários no GCRP, assim como, o empenhamento dos alunos em projectos curriculares, possibilitou o desenvolvimento de alguns eventos de impacto promovidos para a comunidade.11 De salientar o 15º Aniversário da ESHTE em que se promoveu, em parceria com a empresa de comunicação Freelance, uma logo marca12, que serviu de 10 V. Anexo 9 V. Anexo 10 – Calendário de eventos 2006 12 V. Anexo 11 11 30 Relatório de Actividades ESHTE 2006 ilustração de todo o evento e de um livro comemorativo dos 15 anos. Foi ainda produzido um filme com participação com a participação dos pais do projecto e com os primeiros elementos da comunidade académica da ESHTE. E o ESHTEventos – seminário de organização de eventos, promovido pelos alunos a frequentarem o estágio no Gabinete de Comunicação e Relações Públicas. Merchandising A escolha, aquisição e gestão de brindes promocionais com a marca eshte, é também competência deste gabinete. No ano de 2006 procurou-se racionalizar a gestão do mesmo de forma a permitir a aquisição de novos itens e variação da oferta disponível, tendo em consideração que há itens que são inerentes às expectativas criadas: t-shirts, aventais e sacos de pano. Foram, ainda, desenvolvidos novos métodos de contabilização de existências em formato digital. Neste ano, face à comemoração dos 15 anos da ESHTE, e o desenvolvimento de uma produziu-se uma edição limitada de T-shirts com essa imagem. Apoio logístico a toda a comunidade escolar No âmbito das suas competências o Gabinete de Comunicação e Relações públicas presta apoio logístico a toda a comunidade escolar. 2006 não foi ano de excepção, quer pelo apoio prestado a professores e/ou alunos no âmbito de trabalhos práticos, quer pelo apoio às actividades desenvolvidas pela Associação de Estudantes e pelo apoio à gestão de equipamentos internos, contactos com o INFTUR e todo o apoio logístico a eventos internos de qualquer natureza. Também neste âmbito podemos incluir a gestão de viagens da comunidade académica. Considerando que é através do Gabinete de Comunicação e Relações públicas que é gerida a negociação com as agências de viagens e respectiva marcação de transporte e alojamento. 31 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Núcleo de Extensão Cultural – Cursos Livres/Abertos Previsto nos estatutos da ESHTE, o Núcleo de Extensão Cultural desempenha um papel importante na aproximação e desenvolvimento socio-cultural entre a comunidade escolar e o público em geral. Previsto como um núcleo do qual dependem os Gabinete de Comunicação e Relações Públicas, Gabinete de Estágios e o Gabinete de Relações Internacionais, a realidade e evolução da ESHTE confirmou a necessidade de alterar a ordem de dependência. Assim este núcleo perde a hierarquia sobre os já referidos e desenvolve-se como uma extensão do Gabinete de Comunicação e Relações Publicas. A sua acção tem sido desenvolvida sobretudo em duas grandes áreas: Cursos Abertos de Curta Duração 13 dentro dos grandes domínios de estudo desenvolvidos na escola, onde no ano correspondente, além da área de Gastronomia, foram criadas duas novas áreas de desenvolvimento: Cooltura e Línguas e organização de eventos de carácter cultural e artístico, nomeadamente ligados às expressões artísticas, visando o reconhecimento da aprendizagem não formal, mas neste ano ainda sem expressão. No âmbito do Núcleo de Extensão Cultural foi ainda desenvolvido o programa Cursos de Verão para Crianças. Projecto de cariz pedagógico, proporcionando aos alunos da ESHTE os estágios curriculares, decorreu nos meses de Junho, Julho e Agosto. Trata-se de um projecto de actividades de ocupação de tempos livres para crianças dos 7 aos 12 anos, com actividades diversas (ateliers de pintura, cozinha, trabalhos oficinais, actividades radicais, culturais e educativas) monitorizadas por um grupo de alunos sob orientação de professores da Disciplina de estágio e do Gabinete de Comunicação e Relações publicas. 13 V Anexos 12 e 13 32 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Formação De referir ainda a formação profissional que os elementos do Gabinete de Comunicação e Relações Públicas frequentaram no ano de 2006, no âmbito da melhoria das competências: • I Jornadas Internacionais de Protocolo – Susana Gonçalves, Rosângela Baptista e Ana Costa • Desenvolvimento da Eficácia Pessoal, ESHTE – Susana Gonçalves e Ana Costa • Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Eventos – Eliana Sousa 33 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Gabinete de Estágios Compete a este Gabinete a promoção, organização e coordenação administrativa do programa de estágios curriculares e profissionais, bem como a dinamização da integração profissional dos diplomados pela Escola. Para tal deverá: • Realizar os contactos institucionais com empresas e empresários, bem como com responsáveis de outros organismos, tendo em vista a angariação e organização dos estágios dos alunos; • Acompanhar, em colaboração com outras estruturas competentes da Escola a realização dos estágios, bem como a promoção do cumprimento das respectivas normas contratuais, incluindo a aplicação dos instrumentos avaliativos; Divulgar, junto dos discentes, os locais e postos de estágio, procedendo à colocação atempada dos alunos candidatos. Apresentam-se de seguida os aspectos mais significativos da actividade deste gabinete, durante o ano de 2006, por área e curso. Área Técnica de Turismo (Cursos: GT, GLAT e IT) A disciplina de estágio tem lugar no final de cada ano lectivo, após o período de aulas (Julho, Agosto e Setembro), tendo a duração de dois meses. Para qualquer das Licenciaturas, acima indicadas, cada aluno tem de realizar dois estágios. Os alunos de IT (GIN) têm, ainda de se submeter, obrigatoriamente (Portaria 26-O/80, de 9 de Janeiro), ao exame de Aptidão Profissional, no final de Julho. O objectivo destes estágios é: • Assegurar a aplicação prática do ensino ministrado na ESHTE; • Avaliar o interesse do estagiário pela profissão disponibilidade para a execução de tarefas diferenciadas; 34 e a sua Relatório de Actividades ESHTE 2006 • Permitir ao aluno afirmar a sua personalidade e capacidade de adaptação a novas situações. • Colocação de Estagiários Os quadros que a seguir se apresentam reflectem a evolução verificada entre 2000 e 2007, com a excepção do Curso de Gestão Turística onde apenas se aplica a partir de 2006, face a ser um Curso aprovado com a adequação na ESHTE dos Curriculum especialmente adequados a Bolonha. Gestão Turística14 Quadro 11 – Colocação dos Estagiários por Área Geográfica (Portugal) e Ano Lectivo NUT II NUT III Concelhos 2006/2007 Norte 0 Porto Outros Centro 0 Lisboa e Vale do Tejo 25 Grande Lisboa 14 0 23 Lisboa 15 Cascais 6 Sintra 1 Outros 1 Península de Setúbal 1 Lezíria do Tejo 0 Médio Tejo 0 Oeste 1 Alentejo 0 Algarve 5 Região Autónoma da Madeira 1 GT só tem estágio no 3º ano o que explica a grande redução do número de estágios 35 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Região Autónoma dos Açores 0 Total Portugal 31 Quadro 12 – Colocação dos Estagiários por Área Geográfica (Estrangeiro) e Ano Lectivo U E a) PALOP Estados Unidos da América Brasil OUTROS b) 2006/07 2 Total Estrangeiro 1 3 Legenda: a)UE: 1 Alemanha; 2 Espanha; b) Outros: México Quadro 13 – Tipologias das Unidades de Acolhimento dos Estagiários ENTIDADE UNIDADE HOTELEIRA EMPRESA DE ANIMAÇÃO/ ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS AGÊNCIAS DE VIAGENS / OPERADORES TURÍSTICO COMPANHIAS AÉREAS INSTITUCIONAL OUTROS TOTAL 2006/2007 10 8 12 1 0 3 34 Gestão do Lazer e Animação Turística Quadro 14 – Evolução dos estágios realizados entre 2001 e 2007 2001/2002 21 1º Ano 2º Ano 3º Ano Total 21 36 Nº de estágios de GLAT realizados entre 2001 e 2007 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 19 26 32 28 21 14 22 26 19 13 21 40 59 67 75 2006/2007 28 30 58 2001/2007 126 111 83 320 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Quadro 15 – Colocação dos Estagiários por Área Geográfica (Portugal) e Ano Lectivo NUT II NUT III Concelhos 2000/01 2001/02 Norte 2002/03 2003/04 4 7 2004/05 2005/06 6 3 7 2006/07 2000/2006 4 31 Porto 0 Outros 4 Centro Lisboa e Vale do Tejo 7 7 6 3 4 31 1 0 1 11 21 32 49 53 44 210 7 15 31 41 42 40 176 Lisboa 2 3 12 9 18 25 69 Cascais 1 7 14 25 23 15 85 Sintra 4 3 5 3 1 Grande Lisboa Outros 2 16 4 Península de Setúbal 1 6 7 9 3 20 Lezíria do Tejo 0 Médio Tejo 3 Oeste 3 4 3 Alentejo 2 2 2 Algarve Região Autónoma da Madeira Região Autónoma dos Açores 2 7 9 1 3 1 1 5 1 2 20 39 58 58 68 Total Portugal 0 1 2 2 1 11 4 10 5 25 2 6 10 50 293 Quadro 16 – Colocação dos Estagiários por Área Geográfica (Estrangeiro) e Ano Lectivo Área Geográfica U E a) 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 1 5 PALOP b) 2 Estados Unidos da América 1 1 1 2006/20007 2000/2007 7 13 1 6 4 8 Brasil 0 OUTROS c) 1 1 2 Total Estrangeiro 0 1 1 1 9 7 8 27 Total Alunos 0 21 40 59 67 75 58 320 Legenda: a) EU: 1 França, 1 Espanha; b) PALOP: 2 Cabo Verde, estes 2 alunos são caboverdianos c) Outros: Cancún 37 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Quadro 17 – Tipologias das Unidades de Acolhimento dos Estagiários ENTIDADE UNIDADE HOTELEIRA EMPRESA DE ANIMAÇÃO/ ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS INSTITUCIONAL TOTAL 2001/2002 2002/2003 2003/2004 2004/2005 2005/2006 2006/2007 5 11 18 11 14 11 15 1 21 23 6 40 35 6 59 44 12 67 51 10 75 68 9 88 2001/2007 70 236 44 350 Informação Turística Quadro 18 – Colocação dos Estagiários por Área Geográfica (Portugal) e Ano Lectivo NUT II NUT III Concelhos 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 Norte 3 3 Porto Outros 2000 / 2006 4 5 6 1 22 1 1 1 1 4 3 3 3 4 6 0 19 Centro 2 1 2 3 0 2 10 Lisboa e Vale do Tejo 69 68 89 99 100 94 519 60 63 74 80 76 75 428 Lisboa 35 48 49 53 46 51 282 Cascais 12 5 14 15 15 4 65 Sintra 11 10 7 8 11 7 54 Outros 2 2 4 4 13 25 4 6 7 5 28 0 2 3 0 5 5 4 9 2 26 6 3 4 12 27 1 1 3 3 6 15 2 3 1 6 6 18 Grande Lisboa Península de Setúbal 4 2 Lezíria do Tejo Alentejo Médio Tejo 3 Oeste 2 1 3 Algarve Região Autónoma da Madeira Região Autónoma dos Açores 1 2 1 4 1 2 11 1 1 3 2 4 3 14 Total Portugal 77 78 103 117 120 114 609 38 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Quadro 18 – Colocação dos Estagiários por Área Geográfica (Estrangeiro) e Ano Lectivo 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2000/2006 UE 1 5 2 4 2 14 PALOP Estados Unidos da América 1 0 0 0 0 1 1 2 5 1 0 9 Brasil 1 1 1 0 1 0 4 1 0 0 0 1 2 OUTROS Total Estrangeiro 4 2 8 7 6 3 30 Total Alunos 81 80 111 124 126 117 639 Quadro 19 – Tipologias das Unidades de Acolhimento dos Estagiários TIPOLOGIA DE ENTIDADES DE ESTÁGIO 2000/01 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 2000 / 2006 Entidades Institucionais (a) 10 7 18 30 20 34 119 Museus 13 4 11 12 10 10 60 Monumentos (b) Agências de Viagens / Operadores Turísticos 17 13 22 19 26 14 111 25 39 18 22 31 25 160 Empreendimentos Hoteleiros 7 13 28 16 15 13 92 Outros (b) 9 4 14 25 24 21 97 Associações 4 1 0 0 5 Campos de Golfe 0 0 2 0 2 Casinos 2 1 4 0 7 1 4 4 1 11 0 2 0 2 4 Caves de Vinho 1 Centros de Estudos Companhias Aéreas Empresas de Animação Empresas de Promoção Total Portugal + Estrangeiro 1 1 1 5 3 5 16 5 2 2 4 4 5 22 0 2 3 2 10 Imprensa de Turismo 2 0 1 2 5 Marinas Organização de Eventos 1 2 1 1 5 0 1 3 4 Restauração 1 4 1 0 6 111 124 126 117 3 81 80 a)Câmaras Municipais; R.T.; Juntas Turismo; Juntas Freguesia; DGT, etc b)Palácios, Mosteiros, Conventos, etc 39 639 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Durante a realização do estágio, um elemento da equipa de estágios faz uma visita à unidade de acolhimento para avaliar o grau de satisfação, tanto do aluno como do responsável pelo estágio. Neste processo, utilizase uma escala de 1 a 4, sendo que 1 é mau, 2 medíocre, 3 razoável e 4 bom/muito bom. Os quadros apresentados em anexo reflectem a evolução (2000 a 2007) da avaliação média por ano, realizada pelos alunos, em cada um dos cursos em análise. Após o estágio, a unidade de acolhimento tem de avaliar o aluno (segundo uma grelha de critérios enviados pela ESHTE), tendo esta classificação o peso de 60% na nota final da disciplina. Os quadros apresentados em anexo reflectem evolução de 2000 a 2007 da avaliação média por ano, realizada pelas entidades de acolhimento, em cada curso em análise. 40 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Área Técnica de Hotelaria e Restauração Direcção e Gestão Hoteleira Os quadros 20 e 21 apresentam o resumo do número de estagiários por curso, região e país: Quadro 20 – Colocação dos Estagiários por Área Geográfica (Portugal) e Ano Lectivo NUT II NUT III Concelhos 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/2006 Norte Porto Outros Centro Lisboa e Vale do Tejo 2 1 2 6 2 26 20 1 1 25 30 6 2 3 3 1 1 4 134 Grande Lisboa Lisboa Cascais Sintra Outros 32 30 5 2 34 28 2 1 26 3 3 11 24 2 36 6 8 23 12 Península de Setúbal Lezíria do Tejo Médio Tejo Oeste Alentejo Algarve Região Autónoma da Madeira Região Autónoma dos Açores Total Portugal 41 1 1 86 1 1 95 125 1 37 7 117 184 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Quadro 21 – Colocação dos Estagiários por Área Geográfica (Estrangeiro) e Ano Lectivo Área Geográfica UE PALOP EUA Brasil Outros Total Estrangeiro Total Alunos 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/2006 5 17 12 16 22 2 7 4 3 2 1 6 8 6 4 2 6 8 2 5 5 19 40 24 29 31 105 135 149 146 215 Produção Alimentar em Restauração Os quadros 22 e 23 apresentam o resumo do número de estagiários por curso, região e país: Quadro 22 – Colocação dos Estagiários por Área Geográfica (Portugal) e Ano Lectivo NUT II NUT III Concelhos 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 2005/06 3 1 1 1 7 3 11 4 2 14 23 9 2 2 25 9 2 2 21 10 2 6 54 15 7 3 1 13 5 11 Norte Porto Outros Centro Lisboa e Vale do Tejo 5 Grande Lisboa Lisboa Cascais Sintra Outros 20 7 2 Península de Setúbal Lezíria do Tejo Médio Tejo Oeste Alentejo Algarve 1 5 2 3 2 Região Autónoma da Madeira 3 3 5 1 1 2 1 Região Autónoma dos Açores 42 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Total Portugal 46 43 59 Quadro 23: Área Geográfica Área Geográfica 2001/02 2002/03 2003/04 2004/05 UE 5 17 12 16 PALOP 2 7 4 3 EUA 43 1 Brasil 6 8 6 4 Outros 6 8 2 5 Total Estrangeiro 19 40 24 29 Total Alunos 105 135 149 146 2005/2006 20 5 4 3 2 34 150 68 116 Relatório de Actividades ESHTE 2006 ESHTEmprego Tendo sido criada em 2003 a Eshtemprego é um projecto que procura auxiliar o aluno e/ou ex-aluno a inserir-se na vida activa através da mediação entre empresas e estudantes, divulgando ofertas de emprego e/ou estágios extracurriculares. Tendo como objectivo primordial procurar ser um veículo de recrutamento privilegiado pelo sector turístico/hoteleiro e de restauração, a Eshtemprego tem procurado constantemente novas formas de inovação e melhoria contínua no serviço oferecido à comunidade académica da ESHTE, exemplo desta procura é o Fórum Carreiras, a introdução de uma nova ferramenta de selecção e avaliação de desempenho – O PROFILE XT, estando ainda previsto a criação de uma nova imagem para a Eshtemprego e um acrescento de serviços tanto para os alunos como para as empresas recrutadoras. Estando os resultados dos serviços oferecidos pela bolsa de emprego da ESHTE directamente relacionados com o número de ofertas divulgados, importa analisar a evolução deste valor desde a criação da Eshtemprego. Evolução das Ofertas 400 350 338 300 Ofertas 250 Evolução das Ofertas 200 150 137 100 86 50 21 0 2003 2004 2005 Anos 44 2006 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Analisando o gráfico observa-se que desde o momento da sua criação tem havido um grande aumento das ofertas divulgadas pela newsletter de emprego da ESHTE, resultado demonstrativo da importância dada pelas empresas a este veículo de divulgação e dos bons resultados atingidos por este serviço. Analisando as ofertas mais pormenorizadamente observa-se que a grande maioria pretende contratar em regime de tempo inteiro, ofertas que muito provavelmente se adaptarão mais e serão mais apelativas a alunos que já tenham concluído o seu curso, destas ofertas apenas 17% foram divulgadas por empresas de trabalho temporário o que faz com que as vagas para empregos de natureza mais precária e instável é muito reduzido. Regime da Vaga 308 2003 2004 2005 2006 108 73 20 36 4 Full-Time 45 10 Part-Time 17 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Tipo de Oferta 250 228 200 2003 2004 2005 2006 150 Nº Propostas 96 100 67 59 50 51 25 18 20 13 2 9 2 0 Fixo Temporário Estágio Ano Relativamente ao público-alvo de cada oferta observa-se que as 2 grandes áreas procuradas pelas empresas são a Hotelaria e a Restauração áreas estas que sempre tiveram mais peso nas ofertas divulgadas, o curso de Gestão Turística (GT) tem muito pouca importância pois apenas teve início no ano lectivo de 2006/2007. Cursos abrangidos pelas propostas 200 189 180 160 153 140 120 2003 2004 2005 2006 Nº Propostas 100 86 80 63 69 69 60 48 33 48 40 40 20 14 11 9 18 6 0 0 3 DGH PAR DGOT GT 18 1 4 0 0 33 16 IT GLAT Curso A par dos resultados dos cursos-alvo das ofertas observa-se que mais de 50% dos anúncios divulgados são para as funções de empregados de 46 Relatório de Actividades ESHTE 2006 mesa e bar/ cozinheiros/ pasteleiros, tendência esta que se tem mantido todos os anos. Ano 2006 E m pre g. M e s a e B a r / C o z i n h a / P a s t e la r i a C h e f e s C o z i n h a / C h e f e s S a la G e r e n te / S u b - G e r e n t e 1% R e c e p ç ã o / P o r ta r ia 3% 2% 8% 3% 4% 45% G u ia s - I n t é r p r e t e s / A g . V ia g e m / P . d e T u r is m o / T é c n ic o s T u r is m o A n im a d o r e s T u r ís t ic o s e C u lt u r a is A s s is te n t e D i r e c ç ã o 16% 9% 3% 6% D ir e c ç ã o C o n s u lt o r ia / I n v e s t ig a ç ã o F o rm a do r O u tr a s Caracterizando as ofertas por localizações, vemos que como seria de esperar pela situação geográfica da Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril, a grande maioria das ofertas são divulgadas por empresas que se encontram implantadas no Distrito de Lisboa, as ofertas para o estrangeiro têm sofrido um aumento substancial ao longo dos anos tendi inclusivamente duplicado do ano de 2005 para o ano de 2006, no entanto devido ao grande aumento do número de ofertas este incremento manifestou-se numa descida em termos percentuais de 2%. De qualquer das maneiras o aumento de 65% é um bom indicativo do grande sucesso da Eshtemprego. 47 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Ano 2006 R e g iã o A u t ó n o m a d o s A ç o re s 1% R e g iã o A u tó n o m a d a M a d e ira 0% E s tr a n g e i r o 7% Z o n a N o rte 1% P o r to 1% Z o n a C e n tr o 5% A le n t e jo 2% A lg a r v e 1% C o s ta E s to r il/ S in tr a 20% L is b o a 62% Ano 2006 Hotelaria 0% 3% Restauração/ Catering 1% Institucional 1% 8% 14% 2% 26% Op. Tur./ A g. V iagem / Com p. A éreas Guias-Interpretes/ Transferistas P rom oção Turística A nim ação Turística 45% RH Outros O Profile XT: A ESHTE, na procura permanente de inovar e de se adaptar às necessidades do mercado cada vez mais exigente, alargou os seus serviços de recrutamento, selecção e integração dos nossos alunos na vida activa. Dado que qualificados, o desenvolvimento pretende-se necessidades das mesmas. 48 das adequar empresas o perfil requer dos profissionais candidatos às Relatório de Actividades ESHTE 2006 Porque a gestão das PESSOAS determina a PRODUTIVIDADE e os RESULTADOS, a ESHTE procura melhorar a informação para a tomada de decisões, respondendo a algumas destas questões: - Como aumentar as probabilidades de contratar candidatos de ELEVADO DESEMPENHO? - Seleccionámos o candidato com as MELHORES NOTAS, mas não correspondeu às expectativas. Porquê? - Como desenvolver os novos colaboradores de modo a alcançarem os mais elevados níveis de PRODUTIVIDADE E SATISFAÇÃO pessoal? - Agora que já tinha ganho experiência na função não conseguimos RETER o novo colaborador. Porquê? - Temos pessoas, nas MESMAS funções, com desempenhos DIFERENTES. Porquê? Neste sentido, a ESHTE pretende ser o elo de ligação entre os finalistas, recém-licenciados e as empresas, utilizando ferramentas de AVALIAÇÃO de POTENCIAL que permitem: - Melhorar o processo de selecção; - Auxiliar cada empresa a definir os requisitos das suas funções; - Identificar as pessoas que melhor se adequam a cada caso concreto. Desde a sua implementação em 2006 a ESHTE realizou questionários e elaborou os perfis de 27 alunos, tendo-se reunido com aproximadamente 10 empresas afim de poder promover o serviço nas mesmas, destas reuniões 2 empresas (TAP e GAC) contrataram o serviço e realizaram entrevistas aos alunos que tinham uma maior adequação ao perfil pretendido pela empresa para efeitos de preenchimento de vagas. O Profile XT já gerou aproximadamente 2000€ de receita. 49 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Gabinete de Relações Internacionais O volume de trabalho inerente a este serviço tinha ditado, desde há já bastante tempo, a necessidade de dotar a ESHTEinternacional de recursos humanos capazes de dar cabal cumprimento a todas as atribuições. Assim, em Fevereiro de 2006, foram dadas 3 horas de redução de serviço lectivo a cada um dos dois responsáveis da ESHTEinternacional (Dra. Cristina Carvalho e Dr. Joaquim Duarte). O início de Junho de 2006, a ESHTEinternacional passou a contar com a colaboração de uma assistente-estagiária com formação em Relações Internacionais (Dra. Tânia Mota), cujo processo de selecção esteve a cargo da própria equipa. Até Setembro de 2006, a coordenação esteve ao cargo da Dra. Teresa Costa. A renovação do grupo de trabalho, em Setembro de 2006, incluiu a saída do Dr. Joaquim Duarte e da Dr.ª Teresa Costa. A coordenação passa a ser assumida pela Dr.ª Cristina Carvalho, mantendo-se na equipa da ESHTEinternacional para 2006/2007 os seguintes elementos 15: Dr.ª Cristina Carvalho; Dr.ª Mª Jesus; Dr.ª Tânia Mota Por seu turno, face ao crescimento do volume de trabalho inerente a cada pasta, o que conduziu ao reforço da individualização de cada uma, foram integradas no departamento outras colegas. Foram elas: Dr.ª Cândida Cadavez; Dr.ª Margarida Soares; Dr.ª Margarida Ferreira Gomes; Dr.ª Mª José Pires; Dr.ª Dulce Sarroeira. Importa ainda acrescentar que, de forma a facilitar o contacto entre cada colaboradora das RI e a comunidade interna ou o público geral, a coordenação procedeu aos seguintes passos/solicitações: Reunião geral de gabinete – onde foi entregue cópia do relatório de actividades de 2005/2006, bem como linhas orientadoras sobre as atribuições individuais dos novos elementos, de forma facilitar o 15 Organograma funcional da ESHTEinternacional – V. Anexo14 50 Relatório de Actividades ESHTE 2006 entendimento sobre os campos de acção do departamento e de cada pessoa que o compõe; Informação interna a todos os colegas docentes e não docentes da escola sobre a constituição da nova equipa – depois de esse passo ter sido, primeiro, executado pela Responsável do gabinete; Definição de horários de atendimento de cada membro das RI aos alunos – para cada semestre lectivo; Divulgação de grelhas informativas com dados referentes a pasta, nome, docência, e-mail e gabinete/local de atendimento da equipa – pela afixação de cartazes na vitrina da ESHTEinternacional e no bloco de alojamento, e pela informação veiculada na Newsletter Online da escola e enviada em formato electrónico para os e-mails de cada turma/aluno, e de cada parceiro externo. Face às diversas funções realizadas pelas docentes e à pulverização dos campos de acção da ESHTEinternacional por várias colegas, a falta de um espaço físico único para integrar esta complexa equipa explica a informação facultada sobre os locais onde cada colega podia ser contactada. 16 Mobilidades e a sua Evolução Mobilidades Outgoing O mapa de mobilidades 17 confirma um crescimento para mais do dobro deste tipo de mobilidades entre 2004/05 e 2005/06. De referir a elevada taxa de sucesso e o bom nível de resultados atingidos pelos alunos que, em larga maioria, cumpriram os objectivos propostos, a elaboração dos seus projectos de licenciatura (5º ano). De igual modo, há que salientar o crescimento de mobilidades de docentes (os 4 fluxos inicialmente atribuídos pela Agência Nacional deram lugar a 5 mobilidades, o que 16 17 V. Anexo 15 V. Anexo 16 51 Relatório de Actividades ESHTE 2006 implicou um reconhecimento de 5 fluxos para a categoria de mobilidade de docentes para 2006/2007)18. Ainda assim, o número de vagas de mobilidade para docentes foi insuficiente para todos os pedidos de mobilidade endereçados ao serviço. Na sequência de contactos encetados pela Presidente do Conselho Directivo da ESHTE e pelo Dr. Carlos Lima (também envolvido neste dossier), a ESHTEinternacional assegurou a negociação e organizou o processo de recrutamento de Estágios Académicos Disney/UCF, o qual foi reconhecido pelo Conselho Científico desta escola como equivalente à realização da disciplina de projecto (5º Ano). Considerando esta nova possibilidade de experiência de internacionalização, verifica-se que o número de mobilidades de alunos atingiu as 40 pessoas, ou seja, quadruplicou-se o número de mobilidades internacionais da escola. Por si só, o programa de estágios Disney/UCF garantiu um número de alunos igual ao conseguido pelo programa Sócrates/Erasmus, facto que revela a forte adesão que esta experiência de internacionalização granjeou entre os alunos desta escola. Programa Erasmus – Outgoing 2006/200719 A implementação do processo de Bolonha trouxe algumas dificuldades à organização de mobilidades para o ano lectivo de 2006/07. A selecção de alunos para mobilidade, por força do cumprimento de prazos e procedimentos aos quais a ESHTE está sujeita perante a Agência Nacional, teve de ser efectuada num período em que ainda não se conheciam muitas das decisões que só, posteriormente, viriam a ser tomadas em relação aos cursos cessantes, nomeadamente, a dispensa 18 Na ESHTE, o concurso para seleccionar candidatos à mobilidade Erasmus para professores é lançado em Janeiro de cada ano e concretizado, por cada professor, nas escolas de destino, durante o 2º semestre do mesmo ano lectivo. 19 Conforme enunciado no Ponto 2, com a renovação da equipa sob coordenação da Drªs Cristina Carvalho procedeu-se à divisão de pastas e a uma maior responsabilização operacional por elementos concretos, o que justifica a sua análise individualizada neste relatório. 52 Relatório de Actividades ESHTE 2006 de elaboração da disciplina de projecto por parte dos alunos do 5º ano. Tal situação de mudança gerou um clima de expectativa/incerteza que veio a ditar uma menor procura das mobilidades em geral, e logo do programa Erasmus. Aliás, aquando da reunião de lançamento do ano lectivo 2006/07 (Agência Nacional), em 7 de Junho de 2006, vários dos Coordenadores Erasmus de outras instituições deram a conhecer que, também nas suas escolas, se notava um clima de incerteza quanto ao programa Erasmus entre os alunos. É provável que esta situação seja conjuntural, prevendo-se uma retoma da procura de mobilidades em anos futuros. Apesar das alterações académicas associadas à implementação da Declaração de Bolonha, o que implicou a realização de três concursos de selecção de alunos Erasmus outgoing – dois dos quais executados pela anterior equipa ESHTEinternacional (em Abril e Julho de 2006) e um pela actual (o de Novembro de 2006) – e a oferta deste tipo de mobilidade a estudantes de anos diferentes (de 5º ano, de 3º ano e de ‘3º ano/B’, respectivamente), 15 20 foi o número de emissários enviados às escolas parceiras, em 2006/2007 21. No ano anterior, o qual se pautou pela regularidade de funcionamento do ensino superior a nível europeu, isto é, sem qualquer reforma institucional, a ESHTE enviara 17 estudantes. Protocolos com o Brasil – Outgoing 2006/200722 Uma vez que os semestres académicos no Hemisfério Sul não coincidem temporalmente com os de Portugal, as aulas no Brasil respeitam outras regras de calendário. Assim, os estudantes de 5º ano da ESHTE que aceitaram realizar o seu projecto final de curso concretizaram a sua estada entre Agosto e Dezembro de 2006. Como referimos para o 20 Dos quais 5 foram seleccionados no 2º Concurso Extraordinário realizado em Novembro de 2006, tendo os alunos realizado a mobilidade no 2º semestre lectivo. 21 V. Anexo 17 22 V. Anexo 18 53 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Programa Erasmus, apesar das alterações de ordem interna regidas pelo espírito da Declaração de Bolonha, a qual reduziu licenciaturas de 5 para 3 anos, permitindo a muitos alunos completar os seus estudos sem redacção de monografia de graduação, dos vários estudantes seleccionados aquando do concurso relativo ao Brasil, 3 decidiram, ainda assim, realizar as suas mobilidades. Em 2005/2006, ano lectivo de procedimentos regulares, o contingente de emissários cifrara-se em 4 alunos finalistas, logo, não houve grandes oscilações numéricas. Protocolo com Disney/UCF Outgoing 2006/200723 Distinto das modalidades de intercâmbio de alunos referidas nos pontos 3.1. e 3.2., este protocolo apenas visa o envio de alunos, destina-se aos Estados Unidos da América, compreende três entidades e duas actividades distintas, a realização de um estágio na Disney World de Orlando e a frequência de seminários na University of Central Florida. No ano lectivo 2006/2007 foram realizadas duas fases de recrutamento: a primeira em Outubro de 2006, destinada apenas aos alunos da ESHTE, e a segunda teria lugar em Maio de 2007. Iniciado em 2005/2006, esta modalidade de mobilidades transatlânticas dirigia-se aos estudantes de 5º ano, aos quais seria solicitado um relatório de estágio que correspondesse ao projecto de final de curso do sistema pré-bolonha. Este contemplaria dados relativos ao estágio efectuado na Disney World e aos seminários frequentados na UCF, obedecendo a regras metodológicas aplicadas nessa produção científica sob supervisão de um orientador da ESHTE. No ano lectivo de 2005/2006 foram 17 os alunos seleccionados para outgoing, enquanto que, em Outubro de 2006 foram seleccionados 25 estudantes. O recrutamento de Outubro de 2006 visou apenas o universo estudantil da escola e alunos do 5º ano e do 3º B, respeitando os objectivos da redacção de um relatório final. 23 V. Anexo 19 54 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Programa Leonardo Da Vinci – Outgoing 2006/2007 Para devidamente apresentar e justificar o percurso sui generis que este programa comunitário relativo a estágios profissionais atravessou desde a sua chegada à escola até à sua atribuição total ao Gabinete de Estágios, em meados de Maio de 2007, devemos retornar a Julho de 2006. Nesse mês, o Dr. Ricardo Dias, co-autor da candidatura da ESHTE ao Leonardo e membro do GE (tal como a Dr.ª Joana Soeiro), e a Dr.ª Mª José Pires, recém-chegada às RI, estiveram presentes na reunião de trabalho convocada pela Agência Nacional para formação sobre o RAP4Leo, programa informático necessário para o preenchimento de uma Base de Dados específica. Julho e Setembro foram marcados pela exploração, por parte das RI e do GE, da documentação oficial recebida da AN e pela redacção dos primeiros esboços de regulamentos e cartazes para lançamento dos concursos de recrutamento de alunos em duas modalidades distintas: 1) Jovens Trabalhadores e Recém-licenciados (JTRL) – logo, antigos alunos; 2) Estudantes Universitários (EU) – isto é, estudantes regularmente inscritos no ano lectivo de 2006/2007. Em Outubro de 2006, devido a atrasos alheios à organização da ESHTE (dependente da resposta positiva de unidades de estágio internacionais ao número de vagas e funções a disponibilizar a concurso interno), a sessão de esclarecimento planeada e promovida seria adiada para o mês seguinte, altura em que esteve presente a Dr.ª Catarina Caetano da AN para directamente elucidar o público presente sobre os trâmites do Leonardo Da Vinci. Uma vez que as entidades de estágio que responderam ao apelo do GE foram uma cadeia hoteleira e um resort de Golfe, em Espanha, decidiu-se apenas lançar concurso aos estudantes de PAR e de DGH, os quais eram os que melhor formação tinham para serem inseridos nos postos disponibilizados, e para quem seria preparada uma formação linguística de curta duração. 55 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Perante a fraca resposta de candidatos ao concurso JTRL, optou-se pela suspensão do mesmo, informando-se a AN deste facto e solicitando-se mais esclarecimentos. Só então foi a equipa da ESHTE posta a par da possibilidade de transferência de vagas da JTRL para a EU, caso fossem esgotadas todas as possibilidades de selecção/colocação dos bolseiros, nomeadamente a abertura de concursos a todos os cursos e a autoproposta de unidades de acolhimento por parte dos alunos. Com a suspensão dos concursos lançados em Novembro, o GE procedeu a novas tentativas de angariação de unidades de acolhimento, bem como a equipa Leonardo das RI tentou, com grande dificuldade de comunicação com o contacto na AN, esclarecer dúvidas que permitissem a mais correcta implementação do programa. Mobilidades Incoming O mapa de mobilidades 24 revela um aumento na entrada de alunos visitantes, tendência que se consolidou com a chegada de um número de alunos muito acrescido para 2006/07 (só no primeiro semestre, a ESHTE recebe 12 alunos através do programa Sócrates Erasmus – o dobro em relação ao ano transacto – e 3 alunos da UNISUL; para o segundo semestre estão previstas mais 6 mobilidades Erasmus e 1 mobilidade da UCS e 1 da UNISUL). Assim, só no âmbito do Erasmus registou-se uma duplicação de alunos no primeiro semestre. Este incremento de estudantes é fruto do investimento colocado na cuidadosa recepção e acompanhamento dos alunos. O Curso de Língua e Cultura Portuguesa para estrangeiros tem permitido uma excelente integração dos alunos visitantes, os quais cumprem um programa de língua intensivo complementado por diversas actividades culturais e lúdicas. Também no caso dos alunos visitantes é desejável a consolidação de alunos entrados na escola que têm um efeito multiplicador nas mobilidades da ESHTE. A importância de receber alunos entende-se se considerarmos que uma 24 V. Anexo 20 56 Relatório de Actividades ESHTE 2006 escola procurada por visitantes é sinal do bom acolhimento realizado e do interesse da experiência académica proporcionada. Programa Erasmus – Incoming 2006/200725 Na senda do crescimento observado nos últimos anos ao nível do volume de estadas de estudantes europeus na ESHTE, o 1º semestre lectivo de 2006/2007 trouxe 12 alunos estrangeiros. Protocolos com o Brasil – Incoming 2006/200726 À semelhança do programa mencionado no tópico anterior, os convénios firmados com universidades no Brasil pertencem ao grupo das parceiras mais antigas estabelecidas entre a ESHTE e entidades congéneres a nível internacional. Como tal, vários são os factores de atractividade (histórica, cultural, linguística e científica) que explicam o crescente interesse manifestado, sobretudo, por estudantes da UNISUL, em realizar mobilidade rumo a Portugal. Explicando esta evolução recorrendo a números, o 1º semestre de 2006/2007 testemunhou a estada de 3 alunos (dois dos quais aceites para realizar mobilidade anual, logo, por dois semestres), face aos 3 de 2005/2006. Parcerias e Protocolos Acordos Bilaterais Erasmus Ao longo de 2006, o Programa Erasmus foi aquele que registou maior crescimento quanto ao número de novas parcerias firmadas. Na verdade, os 13 acordos de intercâmbio existentes em 2005/2006 seriam alargados para 20 em 2006/2007, para além de terem já sido ainda estabelecidas outras 2 parcerias para 2008/2009. A este facto não foram alheios, quer a renovação do quadro humano e a especialização de tarefas verificada nas 25 26 V. Anexo 21 V. Anexo 22 57 Relatório de Actividades ESHTE 2006 fileiras das RI, quer a introdução do sistema de créditos (ECTS) na ESHTE, facilitando a mobilidade de estudantes e a creditação de competências a nível comunitário. Assim, as 13 parcerias mantidas da equipa anterior foram as seguintes: Quadro 23 – Erasmus – Acordos Bilaterais renovados para 2007/2008. FHWien, VIENA – ÁUSTRIA Erasmushogeschool Brussel, BRUXELAS-BÉLGICA Universitat de les Illes Balears, PALMA DE MAIORCA-ESPANHA Université d’Angers, ANGERS-FRANÇA BTS Lycée Jean Monnet, MONTPELLIER – FRANÇA Lycée Moulin a Vent, PERPIGNAN-FRANÇA T.E.I. of Thessaloniki – GRÉCIA Budapest Business School. Faculty of Commerce, Catering and Tourism, BUDAPESTE-HUNGRIA NHTV, Breda -PAÍSES BAIXOS The Academy of Hotel Management and Catering Industry-POZNAN, POLÓNIA Akdeniz University-ANTALYA, TURQUIA Akdeniz University – ALANYA, TURQUIA The Birmingham College of Food, Catering and Creative Studies, BIRMINGHAM, REINO UNIDO Por seu turno, os 7 novos acordos bilaterais de cooperação firmados durante este ano lectivo, referentes a mobilidades a concretizar no terreno em 2007/2008, foram os abaixo indicados: Quadro 24. Erasmus – Novos Acordos Bilaterais estabelecidos para 2007/2008 Haute Ecole Lucia de Brouckere - Institut Arthur Haulot, BRUXELAS – BÉLGICA Americanos College, NICÓSIA – CHIPRE Escuela Superior de Hostelaria y Turismo Sant Ignasi, BARCELONA-ESPANHA Universidad Europea de Madrid, MADRID-ESPANHA Humak University of Applied Sciences, TORNIO, FINLÂNDIA Vidzemes Augstskola, LETÓNIA Universitatea din Bucuresti- BUCARESTE, ROMÉNIA 58 Relatório de Actividades ESHTE 2006 De ressalvar o facto de duas escolas europeias terem aceite colaborar com a ESHTE ao nível do programa Erasmus, mas apenas a partir de 2008/2009. Foram elas: Quadro 25 Erasmus – Novos Acordos Bilaterais já estabelecidos para 2008/2009 Escuela Universitaria de Turismo, Zaragoza, ESPANHA Vysoka Skola Hotelova v Praze, Praga, REPÚBLICA CHECA Protocolos e Convénios Além dos acordos supra citados, a escola manteve ainda os protocolos com as seguintes instituições: Quadro 4 – Brasil – Protocolos/Convénios mantidos de anos anteriores. UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina UCS – Universidade de Caxias do Sul UFP – Universidade federal de Pernambuco, Brasil FUMEC – Fundação Mineira de Educação e Cultura FUNDAC BH – Fundação Cultural de Bolo Horizonte Em relação a outros acordos de mobilidade internacional, devemos ainda referir que foram mantidos os acordos com a Ásia e os Estados Unidos da América, nomeadamente com as seguintes instituições: • IFT – Instituto de Formação Turística, Região Autónoma Especial de Macau; • Disney World/University of Central Florida Actividades Diversas: Eventos, Visitas e Contactos • 16 e 17 de Janeiro de 2006 – Dias da Internacionalização: • Janeiro de 2006 – Concurso de mobilidades de docentes Erasmus. 59 Relatório de Actividades ESHTE 2006 • 7 de Março – Representação da ESHTE numa exposição sobre o Apartheid (“The Long Road to Freeddom”) a convite da Embaixada da África do Sul / Instituto Camões. • 17 a 19 de Março – Recepção e acompanhamento dos participantes da reunião EURHODIP Board of Directors (na sequência da preparação do referido evento: correspondência, reservas hotéis, escalonamento e organização de transferes, reservas de refeições, etc.). • 25 de Março – Início do processo de selecção de um estagiário ao abrigo do PEPAP (prova escrita – primeira sessão) /primeira ronda. • 30 de Março – Representação da ESHTE na Festa da Francofonia, a convite da Embaixada do Canadá e Instituto Franco-Português. • 4 de Abril – Recepção de dois representantes da Agência Nacional para os Programas Comunitários Sócrates e Leonardo da Vinci. • 4 de Abril - Recepção de um grupo de 65 alunos e 5 docentes da Escola de Hosteleria de Vilarín, Ourense, Espanha – visita às instalações. • 5 – 8 de Abril – Recepção e acompanhamento dos representantes da Universidade de Angers: Philippe Violier (Director da ESTHUA) e Pascal Bertrand (Relações Internacionais). Organização da reunião havida entre estes docentes e o Dr. Jorge Ferraz no âmbito do projecto de mestrado “Percurso Luso-francês”. • 17 de Abril – Concurso de selecção de alunos para mobilidades para o Brasil e Erasmus. • 18 de Abril – Representação da ESHTE no evento de música Africana organizado pela Embaixada da África do Sul, Lisboa. • 24 – 30 de Abril – Recepção e acompanhamento de vários docentes Erasmus da França, Bélgica e Polónia. • 29 de Abril a 7 de Maio – Representação da ESHTE perante o Liceo Scientifico Federico II de Svevia, em Altamura, Itália – evento 60 Relatório de Actividades ESHTE 2006 organizado com a estreita colaboração de Dr. Miguel Brito e Dra. Carla Braga, os quais asseguraram a operacionalização efectiva da visita. • 17 de Maio – Continuação do processo de selecção de um estagiário ao abrigo do PEPAP (entrevistas – segunda sessão) /segunda ronda. • 24 de Maio – Recepção de um representante da Virginia Polytechnic Institute and Satate University (Virgínia Tech), EUA, com vista a eventual cooperação interinstitucional, nomeadamente em formações de curta duração (Prof. Pierre Couture). • 25 de Maio – A convite dos alunos organizadores, representação do departamento no Dia de África. • 7 de Junho – Representação da ESHTE na reunião de lançamento do ano lectivo e financeiro Erasmus 2006/2007 (Agência Nacional), Lisboa. • 8 a 11 de Junho – Representação da ESHTE numa reunião de parceiros Erasmus na ESADE/St. Ignasi, Barcelona. Início dos contactos formais com vista ao estabelecimento de uma parceria Erasmus. • 30 de Junho – Representação da ESHTE na cerimónia de celebração do dia nacional do Canadá, Embaixada do Canadá. • 14 de Junho – Recepção e visita à escola do Director da FH- Modul, parceira Erasmus na Áustria. • 20 de Julho – Recepção e visita à escola com o Prof. Harry De Jongh Emin, da Hotelschool The Haage, Holanda. • 14 de Novembro de 2006 – Visita da Doutora Ireneide de Carvalho, Coordenadora do curso de Bacharelado em Gastronomia e Segurança Alimentar da acolhimento Responsável Universidade foi da preparado Federal e Rural realizado ESHTEinternacional, o de em Pernambuco, colaboração Professor Doutor cujo com a Carlos Brandão, o Dr. Jorge Ferraz e a Dr.ª Rosângela Baptista das Relações Públicas. 61 Relatório de Actividades ESHTE 2006 • 14 de Novembro de 2006 – afixação na vitrina da ESHTEinternacional de um cartaz a informar sobre um workshop promovido no/pelo GoetheInstitut de Lisboa, intitulado Alles Theater. • 14 de Novembro de 2006 – divulgação a todos os docentes da ESHTE de um seminário organizado pela Embaixada da África do Sul, intitulado “Oportunidades de Negócios & Investimentos na África do Sul”. No seguimento do sucesso verificado em 2005/2006, o grande evento interno da ESHTEinternacional foi a 2ª edição do ‘Dia da Internacionalização’, a qual foi planeada para a tarde do dia 31 de Janeiro de 2007. Organizada desde meados de Novembro de 2006, esta acção não seria possível sem a estreita colaboração realizada em conjunto com o Gabinete de Comunicação e de Relações Públicas, as áreas científicas de Língua e Cultura Inglesa e de Outras Línguas e Culturas Estrangeiras, e a ESHTE Informática, sem esquecer o apoio individual de alguns docentes. De uma maneira geral, cumpre registar o apoio facultado pelos alunos internacionais incoming de 1º semestre (Erasmus e Brasil), bem como dos respectivos Padrinhos/Madrinhas, mas também a participação de vários alunos africanos oriundos dos PALOP, a visita de alguns representantes das embaixadas contactadas, a participação dos estudantes regulares da escola no âmbito da ‘Festa das Línguas’. Para além desta actividade interna de cariz promocional mais abrangente, no final de 2006, a equipa renovada da ESHTEinternacional realizou ainda duas sessões de esclarecimento: • 28 de Setembro de 2006 – no âmbito da parceria com Disney/UCF, relativa a mobilidades a concretizar em 2006/2007; • 14 de Novembro de 2006 – a segunda tentativa de lançamento dos concursos Leonardo Da Vinci contou com a presença da Dr.ª Catarina Caetano da Agência Nacional. 62 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Curso de Português para Estrangeiros Iniciada em Setembro de 2004, esta formação linguística de curta duração foi concebida para permitir aos alunos Erasmus incoming uma integração mais eficaz na comunidade da ESHTE, onde as aulas são leccionadas em português (com excepção óbvia às de línguas). Ao conjugar actividades distintas, o inicialmente denominado de CPE, Curso de Português para Estrangeiros, pretendia, não só o ensino da língua portuguesa per se, mas também uma breve apresentação de vários elementos integrantes da cultura nacional através de aulas práticas de gastronomia, de práticas desportiva e de lazer, e de visitas a monumentos e localidades de foro turistico-patrimonial. Ao longo de 4 semanas, os alunos europeus contactavam ainda com diversos docentes da ESHTE, aproximando-os, um pouco mais, do ambiente académico e do quadro humano que, em Outubro, com o início do ano lectivo, seria parte indelével do seu quotidiano. Em Outubro de 2006, com a definição da nova equipa ESHTEinternacional para 2006/2007, foi estabelecido que a Dr.ª Dulce Sarroeira ficaria responsável pela gestão do curso em causa, sendo coadjuvada pela Dr.ª Margarida Soares. No mês seguinte, sob a supervisão da coordenação, ambas deram início à reformulação dos calendários e da oferta de actividades dos cursos a ministrar no Verão de 2007, além de se ter começado a preparar uma 2ª formação anual, desta feita, para Fevereiro, visando os Erasmus incoming de 2º semestre. Após esforço de investigação realizado nos principais motores de busca da Internet, concordou-se com a necessidade de se mudar a designação do curso para PLE, Português Língua Estrangeira, de modo a atingir o maior número de internautas possível. Visita da Comissão de Avaliação Externa De referir, ainda a visita de um grupo de membros da EUA, a European University Association, e as diversas reuniões preparatórias e oficiais em que, quer a coordenação, quer as docentes ligadas à ESHTEinternacional 63 Relatório de Actividades ESHTE 2006 participaram, nos trâmites do programa de avaliação intitulado de Institutional Evaluation Programme. 64 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Mediateca Biblioteca O ano de 2006 foi marcado pela implementação do programa de gestão documental Horizon, pela disponibilização do catálogo na intranet e pelo tratamento e introdução na base de dados de grande parte dos periódicos existentes em depósito desde 1992, tarefa bastante morosa. Prosseguiu o investimento em bibliografia e recursos informativos e procurámos adquirir publicações para as áreas mais necessitadas respondendo às necessidades expressas pelos utilizadores. Após as obras de que a biblioteca foi alvo em 2005, com o redimensionamento do espaço e melhoria das condições de trabalho e de estudo, verifica-se um acréscimo substancial de ocupação principalmente durante o período que medeia entre as 10,00 e as 17,00 horas. Verificamos que a biblioteca durante o período nocturno e aos sábados de manhã foi utilizada maioritariamente por alunos da ESHTE e do Inftur que residem no alojamento e que utilizam o espaço para estudar. No primeiro semestre de 2006 iniciámos a primeira fase de implementação do sistema de gestão documental Horizon adquirido em 2005 à empresa Novabase que incluiu a parametrização da aplicação, a migração de dados, os serviços de instalação da aplicação e a formação. A empresa prestou formação aos técnicos da biblioteca - 56 horas distribuídas por quatro módulos (Catalogação, Circulação, Periódicos e Pesquisa Pública) entre os meses de Fevereiro e Junho. Ao responsável pelo gabinete de informática foi igualmente ministrada formação em Administração do sistema (7 horas). Os módulos de Catalogação, de Gestão de Periódicos e de Pesquisa Pública encontram-se a funcionar em pleno. Em relação ao módulo de Circulação e Empréstimos ainda não foi possível a sua implementação uma vez que parte do acervo ainda se encontra em fase de cotação e colocação dos códigos de barras o que permitirá posteriormente a identificação inequívoca de cada 65 Relatório de Actividades ESHTE 2006 documento. Por outro lado, o novo Regulamento interno da biblioteca que regulamentará os empréstimos ainda não se encontra aprovado. Com o propósito de melhor conhecer e gerir o acervo, uma significativa parte do ano foi dedicada à selecção, higienização e inventariação do acervo que se encontra em depósito. Foi dada particular atenção aos periódicos. Desde que a biblioteca abriu (1992) que recebe por compra e oferta periódicos portugueses e estrangeiros. Muitos deles encontravam-se amontoados no depósito sem qualquer tipo de tratamento documental, isto é, a sua existência era completamente desconhecida. Procedeu-se então à respectiva introdução do registo e exemplares no catálogo bem como à sua arrumação em caixas devidamente identificadas. Noutros casos existia o registo bibliográfico mas os exemplares não estavam na base, ou seja, sabíamos que o periódico existia mas não sabíamos quais os números e anos correspondentes. Procedemos igualmente à sua organização, foram criados os respectivos exemplares, arrumados e colocados em caixas devidamente etiquetadas. Quadro 1. Relatório Mensal - Valores actuais Colecção para Dez 2006 --------------------------------------------------------Locais neste Relatório: Escola Superior Hotelaria e Turismo do Estoril Exemplares: por colecção Descrição Dez 2006 Nov 2006 %VAR ----------------- -------- -------- ---Generalidades 0 0 0 Filosofia 0 0 0 Religião. Teologi 0 0 0 Ciências Sociais 0 0 0 Matemática. C. Na 0 0 0 Ciências Aplicada 0 0 0 Arte. Desporto. L 0 0 0 Língua. Linguísti 0 0 0 Geografia. Biogra 0 0 0 Documentos do CR 0 0 0 Documentos electr 0 0 0 Fundo local 0 0 0 Periódicos 0 0 0 Documentos reserv 0 0 0 Teses doutor. e m 0 0 0 Registos vídeo 0 0 0 ------------ -------- ---Total 0 0 0 Dez 2005 %VAR -------- ---0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 -------- ---0 0 2006 MÉD 2005 MÉD %VAR -------- -------- ---2829 0 100 57 0 100 19 0 100 899 0 100 192 0 100 888 0 100 436 0 100 648 0 100 503 0 100 2 0 100 50 0 100 281 0 100 173 0 100 36 0 100 1 0 100 156 0 100 -------- -------- ---7170 0 100 Em 2006, as salas de leitura da biblioteca da ESHTE continuaram a apresentar frequentes situações de sobrelotação principalmente durante o dia e com maior 66 Relatório de Actividades ESHTE 2006 incidência nos meses de Novembro, Dezembro, Janeiro, Março, Abril e Maio. Considerando o regime de livre acesso e a liberdade de movimentos concedida aos utilizadores não nos é possível contabilizar a movimentação de publicações nas estantes. O espaço foi igualmente bastante utilizado devido à sua valência enquanto sala multimédia. Também não é possível apresentar estatística deste movimento uma vez que as antenas de segurança da entrada da biblioteca não são as mais adequadas para este tipo de espaços e não estão equipadas com contador de passagens. Em relação aos empréstimos, este ano foram efectuados um total de 880 (Gráfico 1) distribuídos por docentes, alunos e funcionários da ESHTE e do Inftur (Gráfico 2). Corresponde a uma diminuição do volume de empréstimos (menos 38 empréstimos) do que no ano transacto o que se pode ficar a dever, eventualmente, à diminuição do número de alunos da ESHTE matriculados no ano lectivo de 2005-2006. Tal como em anos transactos, a maioria dos utentes requisitantes são alunos e professores da ESHTE, 78,29% e 13,52%, respectivamente. Gráfico 1 Distribuição mensal do empréstimo 180 165 153 160 140 123 108 120 100 87 80 83 69 101 100 97 87 88 66 55 60 20 62 51 34 25 40 15 9993 24 1 12 67 Ju lh o Ag os to Se te m br o O ut ub ro No ve m br De o ze m br o Ju nh o ai o M Ab ril Ja ne i ro Fe ve re ir o M ar ço 0 2005 2006 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Gráfico 2 Empréstimo por tipo de utilizador 2006 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Série1 Alunos Eshte Alunos Inftur Docentes Eshte Docentes Inftur 689 15 119 31 Funcionários Funcionários Eshte Inftur 24 2 Foi mantido o protocolo de cooperação com a FCCN – Fundação para a Computação Científica Nacional, o qual permite o acesso à B-on – Biblioteca Científica Digital, portal que reúne as principais editoras de revistas científicas internacionais on-line, permite efectuar pesquisas simultâneas e o download dos artigos em texto integral. É um projecto promovido pelo MCTES, UMIC e FCCN, co-financiado pelo POS-Conhecimento e inclui 74 instituições aderentes. A ESHTE está inserida na classe dos politécnicos num total de vinte e dois. A taxa de utilização dos recursos da B-on foi medida através dos downloads de artigos por utilizador tendo em conta a comunidade de alunos e professores. Em 2006 a ESHTE encontrava-se na 22ª e última posição em termos de ranking de downloads (0,6 por utilizador). Apresentamos em anexo os gráficos correspondentes aos downloads efectuados pela comunidade ESHTE ao longo dos anos de 2004 (meses de Agosto a Dezembro), 2005 e 2006. Estamos perante um aumento progressivo na utilização dos recursos disponíveis. De 2005 para 2006 verificou-se, ainda assim, um aumento de 60,8% mas mantêm-se valores muito baixos por utilizador. A biblioteca da ESHTE oferece apoio personalizado e presencial aos seus utilizadores apoiando a pesquisa e a utilização de fontes de informação. Foram 68 Relatório de Actividades ESHTE 2006 também dadas respostas a vários pedidos de referência via e-mail e telefone. Os 10 postos de pesquisa colocados à disposição dos utilizadores registaram um elevado número de horas de utilização mas esta realidade deve-se sobretudo ao facto de terem funcionado como sala multimédia. Continuamos a divulgar as monografias entradas na biblioteca através da sua colocação nos expositores do piso intermédio e de listagem enviada por e-mail. Os periódicos estão expostos em permanência nos expositores respectivos. Todos os números do ano transacto se encontram igualmente na sala de leitura de periódicos podendo ser livremente consultados. Em relação ao serviço de fotocópias e de impressões efectuadas na máquina afecta à biblioteca, no ano de 2006 os valores apurados são os seguintes: Impressões: 39.547 Cópias: 28.106 Total: 67.653 Estes valores devem-se sobretudo ao facto de a biblioteca ter funcionado como sala multimédia e de esta máquina ser a única alternativa dos alunos. O desenvolvimento das colecções da biblioteca traduz-se numa política de aquisições que assenta nas necessidades dos utilizadores e inclui todos os documentos entrados por compra e por oferta. Uma das principais preocupações do serviço é manter-se atento ao que de novo vai surgindo de forma a optimizar a informação que disponibiliza sem nunca deixar de ter presente a dotação orçamental. Adquiriram-se todas as obras solicitadas pelos coordenadores das diversas áreas leccionadas, satisfizeram-se as propostas dos utilizadores e procurámos enriquecer as áreas temáticas mais necessitadas. Conseguimos junto de algumas entidades a oferta de documentos tendo sido o volume de ofertas da Presidência da República o mais significativo com 122 monografias. 69 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Em 2006, foram adquiridos um total de 567 novos documentos (545 documentos impressos e 22 em suporte multimédia). Do total, 215 documentos foram adquiridos por compra e 352 por oferta (Quadro 3). Em relação aos periódicos em suporte papel, a alteração mais significativa foi o aumento das ofertas (Quadro 4). Apresentamos igualmente as despesas com as aquisições e manutenção de colecções (Quadro 5). Quadro 3 AQUISIÇÃO DE MONOGRAFIAS 2005 2006 AUMENTO ABSOLUTO AUMENTO RELATIVO Compra 118 215 97 82% Oferta 386 352 34 -8,8% Quadro 4 PERIÓDICOS ACTIVOS (PAPEL) 2005 2006 Assinaturas periódicos estrangeiros (activos) 29 31 Assinaturas de periódicos nacionais (activos) 20 18 Periódicos nacionais por oferta 27 38 Quadro 5 AQUISIÇÃO DE PUBLICAÇÕES 2006 70 CUSTOS Monografias e assinaturas de periódicos portugueses Assinaturas de periódicos estrangeiros 6.910,39 € 10.058,63 € B-on TOTAL 16.926,79 € 33.895,81 € Relatório de Actividades ESHTE 2006 Centro de Recursos E Serviço de Auto-Aprendizagem em Línguas (SAAL) O Centro de Recursos (CR) tem como missão potenciar e dinamizar meios e formação a toda a comunidade escolar, tendo em vista promover e facilitar a auto-aprendizagem. O desenvolvimento de conteúdos aplicáveis a plataformas de e-learning que possibilitem a concepção e realização de cursos voltados para as áreas fundamentais da ESHTE, assim como a concepção de materiais e de recursos em geral que estimulem e fomentem os processos de autoaprendizagem, são alguns dos objectivos preconizados por este Centro de Recursos. A equipa é constituída por um coordenador, por docentes das diferentes línguas leccionadas na escola, por docentes de outros domínios científicos e ainda por dois alunos da ESHTE. O Centro de Recursos foi criado formalmente em 2001. Diferentes áreas pedagogico-científicas propõem a inclusão do Centro de Recursos (frequência e tarefas a realizar) na avaliação contínua dos estudantes. O Serviço de Auto-Aprendizagem em línguas com apoio (s.a.a.l.) continua a ser uma das mais-valias do Centro. O Núcleo de Concepção e Desenvolvimento de Conteúdos e-/b-learning surge de uma necessidade sentida na implementação e expansão do CR. Tem como principais objectivos a criação e disponibilização de conteúdos temáticos em suporte informático/digital, que podem também resultar da transferência de suporte de materiais já existentes. Tendo em vista a utilização a curto prazo de uma plataforma de e-learning para a concepção e desenvolvimento de cursos e módulos de formação e ensino à distância, foi iniciada uma fase de teste. A pista associada de aulas presenciais/aulas à distância integra-se na estrutura diferenciada que segue o Processo de Bolonha 71 Relatório de Actividades ESHTE 2006 A concepção e desenvolvimento de conteúdos digitais ou online inserem-se no contexto de mudanças no ensino superior e politécnico, encarando o ensino/aprendizagem numa perspectiva mista. Os dados em ilustração representam uma actividade de Janeiro a Julho 2006. Ao regressar das ferias de verão verificou-se a impossibilidade material da utilização dos espaços físicos. A inundação das áreas ocupadas pelo Centro invalidou completamente o uso normal dos materiais inclusive informáticos do Centro de Recursos. Mesmo assim, durante o ano de 2006 (Janeiro - Julho), os diferentes serviços do Centro de Recursos foram procurados por 100 alunos (tarefas para avaliação contínua) e 976 em aprendizagem em autonomia.27 Os recursos Galileo e Fidelio (utilizados nas empresas) prendem-se com suportes informáticos ligados a gestão de reservas. No Centro de Recursos são utilizados para a prática profissional em contexto de simulação28. O prosseguimento deste projecto está claramente dependente de recursos humanos, científicos e materiais por disponibilizar. O contexto de implementação do Processo de Bolonha só poderá permitir a consideração das mais-valias por aproveitar. 27 28 V. Anexo 23 V. Anexo 24 72 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Recursos Financeiros Enquanto estabelecimento de ensino público a ESHTE deve apresentar um orçamento equilibrado e ponderado por forma aproveitar os recursos financeiros que tem à disposição, realizando as despesas necessárias eficientemente de acordo com as necessidades. A orçamentação tem de ser a mais apurada possível da execução orçamental. Neste ponto apresenta-se uma análise à orçamentação e execução da ESHTE em 2006, definindo as principais componentes de financiamento e gastos, qual a sua evolução face a anos anteriores e comparando a orçamentação com a execução. Tal como em anos anteriores o financiamento anual da ESHTE para 2006 teve diversas fontes. Cada uma destas fontes tem como função prover recursos suficientes a componentes específicos da despesa. A alteração da estrutura das receitas e peso que cada qual tem no orçamento tem, assim, origem nos recursos que a ESHTE consegue obter ou que lhe estão acessíveis, mas também na estrutura das despesas que são previstas serem realizadas durante o ano. A participação em determinados projectos ou programas poderá ditar a presença de mais ou menos fontes de rendimento. Encontram-se abaixo enunciadas as fontes de financiamento da ESHTE e respectiva justificação da despesa que as fundamentou para o ano de 2006: As receitas próprias incluem todos os rendimentos obtidos no desenvolvimento da actividade durante o período, neste caso durante o ano de 2006. Os principais elementos das receitas próprias são as propinas (que por si só constituíram em 2006 perto de 80% das receitas próprias) e também outras taxas cobradas. Transferências do Orçamento de Estado do Ministério da Ciência, Inovação e do Ensino Superior que visam providenciar financiamento para custos de funcionamento, nomeadamente despesas com o pessoal. PRODEP e PEPAP – O PRODEP são o Programa de Desenvolvimento Educativo. O financiamento atribuído pelo PRODEP à ESHTE foi utilizado em gastos referentes aos estágios profissionais realizados pelos alunos da 73 Relatório de Actividades ESHTE 2006 ESHTE. O PEPAP é o Programa de Estágios Profissionais da Administração Pública relativo aos estagiários que foram admitidos ao abrigo deste programa pela ESHTE. O financiamento da UMIC advém da candidatura e participação da ESHTE no projecto informático e-U (instalação de acesso à Internet Wi-fi nas instalações da ESHTE e disponibilização de conteúdos e serviços on-line), o qual é impulsionado e co-financiado pela UMIC de um modo faseado: a ESHTE realiza os gastos necessários juntando-os em pedidos de pagamento à UMIC, que irá entregar posteriormente a comparticipação respectiva. A parcela de financiamento através da U.E. tem como função o pagamento de bolsas de apoio e de despesas com pessoal que sejam unicamente respeitantes à participação de alunos da ESHTE no programa de mobilidade Erasmus. PIDDAC – Programa de Investimentos e despesas de Desenvolvimento da Administração Central, ao qual foi possível aceder em 2006 com a passagem do regime de dupla tutela para a tutela única do Ministério da Ciência, Inovação e do Ensino Superior. O PIDDAC é atribuído para financiar despesas de investimento e conservação dos activos da ESHTE. As transferências do Orçamento de Estado, PRODEP, UMIC, PIDDAC e transferências da U.E. constituem o total de fundos que o Orçamento de Estado proveu à ESHTE em 2006. É no entanto importante fazer a distinção entre estes elementos pois têm objectivos de despesa diferentes. Das 6 fontes de rendimento apresentadas as transferências da UMIC e do PIDDAC correspondem a despesas de investimento e conservação de material, ao invés das outras componentes que correspondem a financiamento de despesas correntes. 74 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Figura 1 – Orçamentos 2006 Orçamentos Inicial, Corrigido e Execução de 2006 6.000.000 € 5.000.000 € 4.000.000 € 3.000.000 € 2.000.000 € 1.000.000 € 0€ Bolsas Prodep e PEPAP UMIC Inicial Corrigido Execução 0,00 € 19.846,00 € 19.845,90 € 93.000,00 € 183.632,00 € 183.632,47 € 350.000,00 € 350.098,00 € 323.848,00 € Transferencias da EU 14.200,00 € 27.649,10 € 27.648,25 € Transferencias do OE 2.482.334,00 € 3.081.212,00 € 3.020.663,85 € Receitas Própias 1.509.626,00 € 1.509.626,00 € 1.367.559,60 € PIDDAC Na Figura 1 é apresentado a orçamentação inicial e a execução para 2006. Os recursos obtidos através das receitas próprias e de transferências do O.E. para o normal funcionamento da ESHTE são as mais importantes componentes de receitas, denotando um maior peso das despesas de funcionamento face ao investimento. As receitas próprias ficaram abaixo do esperado essencialmente por os valores de propinas cobrados terem sido inferiores ao esperado por 224.186€. As cativações impostas para 2006 ascenderam a 95.428,00, e reflectiram-se nos orçamentos das receitas próprias, do OE e do PIDDAC, tendo tido maior impacto neste dois últimos, com o valor total de 86.428,00, o que justifica as diferenças entre o orçamento corrigido e a execução. As restantes componentes das receitas apresentam todas valores superiores ao esperado aquando da elaboração do orçamento. Figura 2 – Evolução das receitas entre 2003 e 2006 75 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Evolução das Receitas entre 2003 e 2006 6.000.000 € 5.000.000 € 4.000.000 € 3.000.000 € 2.000.000 € 1.000.000 € 0€ 2003 2004 2005 2006 Bolsas Prodep e PEPAP 0,00 € 0,00 € 3.056,49 € 19.845,90 € UMIC 0,00 € 0,00 € 0,00 € 183.632,47 € PIDDAC 0,00 € 0,00 € 235.800,00 € 323.848,00 € Transferencias da EU 0,00 € 51.543,34 € 18.575,20 € 27.648,25 € Receitas do OE 2.037.572,00 € 2.615.642,00 € 2.978.376,00 € 3.020.663,85 € Receitas Própias 715.260,00 € 622.699,80 € 1.118.621,78 € 1.367.559,60 € Através da figura 2 pode-se observar que em 2006 se manteve a tendência dos anos anteriores de crescimento das receitas da ESHTE, com especial evidência para o crescimento de 248.938€ das receitas próprias obtidas face a 2005. As receitas para aquisição de bens de investimento também cresceram face a 2005, nomeadamente com o recebimento dos pagamentos da UMIC relativos ao projecto ESHTE VIRTUAL, os quais não haviam sido efectuados em 2005 apesar de o projecto já se encontrar em desenvolvimento desde 2004. 76 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Figura 3 – Evolução das receitas totais Evolução das Receitas Totais e principais componentes entre 2003 e 2006 100% 80% 60% 40% 20% 0% -20% -40% 2004 2005 2006 Crescimento das Receitas Totais 18,95% -33,21% 13,52% Crescimento das Receitas Próprias -12,94% 79,64% 22,25% Crescimento das provenientes do O.E. 28,37% 13,87% 1,42% A avaliação dos custos e sua afectação permite por um lado compreender as necessidades financeiras da ESHTE, ao identificar as principais fontes de despesa da ESHTE e como estas se comportaram durante o ano face aos valores programados nos orçamentos inicial. Por outro lado, ao comparar as despesas com os anos precedentes permite-nos avaliar a evolução das despesas. Em 2006 a estrutura das componentes de despesa da ESHTE manteve-se com algumas ligeiras alterações face ao ano anterior. As despesas com o pessoal continuam a ser a principal componente da despesa do orçamento da ESHTE, contabilizando 64% da despesa total de 2006 e mais de 6% em relação ao 77 Relatório de Actividades ESHTE 2006 previsto no orçamento inicial. Face a 2005 denota-se um aumento do peso das despesas com o pessoal no total de custos suportados. Os outros custos de funcionamento (aquisição de bens+aquisição de serviços) que constituem 18% do total do orçamento registaram uma diminuição de 4% do seu peso relativo em relação a 2005. A componente investimentos também registou um ligeiro decréscimo, o que se tivermos em conta que as rubricas de receita que visam cobrir unicamente despesas de capital (UMIC e PIDDAP) tiveram um aumento substancial face a 2005, significa que a afectação das receitas próprias e do O.E. ao investimento é inferior ao ano anterior. Por outro lado é de salientar que o peso de transferências relativas a bolsas de estudo aumentou de 4% para 8%. Figura 4 – Estrutura das despesas 2006 Estrutura da Despesa por componentes - Execução 2006 3.182.636,03 € 64% 168.156,87 € 3% 2.523,29 € 0% 380.063,01 € 8% 513.728,11 € 10% 755.447,79 € 15% Despesas com o pessoal Aquisição de bens Aquisição de serviços Aquisição de bens de capital Transferencias Correntes - Familias Outras despesas Correntes 78 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Figura 5 – Estrutura das despesas 2005 Estrutura da despesa por componentes - Execução 2005 59% 4% 11% 19% 7% Ao analisar a evolução da despesa com o pessoal entre 2003 e 2006 verificase que a tendência de crescimento desta vertente da despesa se mantém, tal como já havia acontecido em anos anteriores. Figura 6 – Evolução das despesas com pessoal 2003 a 2006 Evolução do número de funcionários e da Despesa com o pessoal entre 2003 e 2006 200 3.500.000 € 180 3.000.000 € 160 2.500.000 € 140 120 2.000.000 € 100 1.500.000 € 80 60 1.000.000 € 40 500.000 € 20 0 0€ 2003 Número Total de funcionarios 79 2004 2005 Número Total de docentes 2006 Total Despesas com pessoal Relatório de Actividades ESHTE 2006 Em 2006 o investimento que em 2005 havia tido um crescimento elevado sofreu um ligeiro decréscimo, mantendo-se no entanto um crescimento total acumulado desde 2003 bastante superior ao crescimento total da despesa. Equipamentos administrativos e básicos foram os principais destinos das verbas dispendidas em investimento, reflectindo os custos com a remodelação do espaço administrativo, biblioteca e salas de aula. O reforço do equipamento de informática, nomeadamente através da aquisição de 60 computadores novos, e respectivo software para a sala multimédia, sala 2.20 e sala 2.21, bem como as despesas relativas ao projecto e-U que teve o seu término em 2006 também se reflecte no investimento, equivalendo 31% dos custos de capital. Figura 7 – Evolução da despesa total Evolução da Despesa Total e do Investimento entre 2003 e 2006 6.000.000 € 400% 350% 5.000.000 € 300% 4.000.000 € 250% 3.000.000 € 200% 150% 2.000.000 € 100% 1.000.000 € 0€ Investimento Despesa total 50% 2003 2004 2005 2006 72.586,51 € 130.629,88 € 518.731,58 € 513.728,11 € 2.720.912,60 € 3.225.889,06 € 4.726.820,48 € 5.067.235,65 € Crescimento percentual acumulado do Investimento 79,96% 377,06% 376,10% Crescimento percentual acumulado da Despesa Total 18,56% 65,09% 72,29% 80 0% Relatório de Actividades ESHTE 2006 Os valores da Acção Social, bolsas de estudo, e bolsas de estudo Erasmus cresceram em 2006 na mesma proporção que o total das despesas, mantendo assim praticamente inalterado o seu peso relativo face ao ano anterior. Figura 8 – Evolução das despesas em bolsas Evolução das despesas em bolsas escolares e Despesa Total entre 2003 e 2006 6.000.000 € 8% 7% 5.000.000 € 6% 4.000.000 € 5% 3.000.000 € 4% 3% 2.000.000 € 2% 1.000.000 € 0€ Gastos em bolsas dos alunos Despesa total % do Orçamento total 1% 2003 2004 2005 2006 141.029,64 € 176.359,00 € 350.521,65 € 380.063,01 € 2.720.912,60 € 3.225.889,06 € 4.726.820,48 € 5.067.235,65 € 5,18% 5,47% 7,42% 7,50% Ao contrário dos anos precedentes, em 2006 as despesas com o pessoal foram pela primeira vez superiores ao O.E., cujo principal destino das verbas é exactamente os custos de funcionamento relativos aos recursos humanos. Foi assim evidente a necessidade de aplicar parte das receitas próprias para estas rubricas, ao invés de ser aplicada nas restantes despesas de funcionamento e investimento. 81 0% Relatório de Actividades ESHTE 2006 Figura 9 – Evolução comparativa das despesas de 2003 a 2006 Evolução da Despesa com o pessoal, Despesa total, e receitas do O.E. entre 2003 e 2006 6.000.000 € 5.000.000 € 4.000.000 € 3.000.000 € 2.000.000 € 1.000.000 € 0€ 2003 2004 2005 2006 Despesas com pessoal 2.044.935,22 € 2.405.686,48 € 2.772.564,51 € 3.182.636,03 € O.E. 2.005.990,67 € 2.592.497,77 € 2.966.599,11 € 3.020.663,85 € Despesa total 2.720.912,60 € 3.225.889,06 € 4.726.820,48 € 5.067.235,65 € Embora com uma diferença menor em relação a 2005, verifica-se a existência de um deficit do total das receitas efectivamente cobradas face às despesas realizadas em 2006, demonstrando que a diferença entre as receitas obtidas face ao projectado foi superior à diferença equivalente para as despesas. Assim, e devido à impossibilidade de fazer face à totalidade dos pagamentos em 2006, foi transitado para 2007 o saldo de 126.123,92 €, em compromissos por pagar. 82 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Figura10 – Evolução das receitas e despesas 2003 a 2006 - Evolução das receitas e despesas entre 2003 e 2006 6.000.000 € 5.000.000 € 4.000.000 € 3.000.000 € 2.000.000 € 1.000.000 € 0€ 2003 2004 2005 2006 Total de Receitas efectivas 2.756.374,84 € 3.289.885,14 € 4.354.429,47 € 4.943.198,07 € Total de Despesas Efectivas 2.720.912,60 € 3.225.889,06 € 4.726.820,48 € 5.067.235,65 € 83 Relatório de Actividades ESHTE 2006 84 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Recursos Humanos A Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE) criada em 1991 pelo Decreto-Lei n.º 374/91, de 5 de Outubro, é um Estabelecimento Público de Ensino Superior Politécnico que teve, até Setembro de 2004, a dupla tutela dos Ministérios da Economia e da Ciência, Inovação e Ensino Superior. Com o novo enquadramento legal fruto da transição para a condição de tutela única – Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior –, verificou-se uma alteração profunda e estrutural ao nível das políticas internas de recursos humanos, mais concretamente no que se refere aos regimes até então existentes, em termos de pessoal docente e não docente. Neste sentido, foi possível proporcionar formas contratuais mais estáveis, o que nos permitiu não só assegurar uma maior estabilidade profissional aos funcionários em geral, assim como garantir a solidez do corpo docente e não docente; permitindo assegurar um nível de ensino consistente e adaptado aos constantes desafios com que o ensino superior se tem deparado. Pessoal Docente No que concerne à evolução do corpo docente, importa referir a existência de diferentes regimes associados, que ao longo dos últimos anos têm sofrido oscilações, fruto do nosso enquadramento legal enquanto instituição de ensino superior pública (Quadro da ESHTE; Quadro de Outras Instituições; Contrato Administrativo de Provimento e Trabalho Independente). Como é visível no Gráfico 1, a evolução do pessoal docente com vínculo definitivo tem-se mantido constante sobretudo ao longo dos últimos anos; sendo que a desprovida admissão de pessoal docente para este regime, nos últimos anos, justifica-se pela aprovação de medidas legislativas que têm interdito o ingresso na função pública. Relativamente ao pessoal docente afecto a outras instituições e que aqui exerce funções docentes, registou-se um incremento em 2006 (Gráfico 2), dada a necessidade de recursos externos dotados de determinadas 85 Relatório de Actividades ESHTE 2006 especificidades para fazer face às necessidades lectivas nas áreas de ensino mais técnicas. Em 2006, ainda na sequência da aprovação da Dotação máxima de pessoal docente em equivalente a tempo inteiro – ETI (Despacho n.º 6034/2005 – Publicado em Diário da República, 2.ª Série), ocorreram profundas alterações em termos dos vínculos existentes. Assim, foi-nos possível celebrar Contratos Administrativos de Provimento (CAP), o que representou uma melhoria significativa na qualidade do nosso ensino, por ter permitido assegurar a permanência de profissionais com elevados níveis de qualidade (Gráfico 4). Neste sentido, em 2006, fruto da implementação do Processo de Bolonha ocorreu uma reestruturação dos cursos ministrados, o que fez com que o corpo docente provido com CAP sofresse uma redução significativa (Gráfico 4), por não se justificar a sua permanência de acordo com a reorganização curricular inerente ao processo em questão. Realça-se, pois, que a ESHTE tem mantido ao longo dos anos um número de docentes ETI abaixo do padrão que lhe foi atribuído. Em síntese, constata-se (Gráfico 5) que o número de docentes afectos ao Quadro da ESHTE manteve-se constante, sendo que as principais alterações estruturais resultam sobretudo da transição do regime de trabalho independente para o regime de contrato Administrativo de Provimento, acarretando isto melhorias significativas na qualidade do nosso ensino. Não obstante, em 2006, fez-se sentir uma forte aposta no reforço do quadro de pessoal docente da ESHTE, decorrente dos novos desafios e paradigmas resultantes do processo de Bolonha, resultando desta realidade a necessidade a adaptação dos docentes face à especificidade das matérias leccionadas. O quadro seguinte reflecte a estrutura do pessoal docente de 2006, agregado por categoria profissional, estando esta informação assente nas fontes de informação REBIDES e INDEZ que constituem as bases de dados fornecidas pelo MCTES. A estrutura do corpo docente da ESHTE caracteriza-se pela elevada representatividade de “Professores”, categoria onde se incluem os Professores Adjuntos como se comprova através do quadro seguinte. Em termos dos Docentes em Regime de Equiparação, a representatividade é 86 Relatório de Actividades ESHTE 2006 superior nas categorias de “Assistentes”, onde se incluem os Assistentes do 1º e 2º Triénios, que representam mais de 50% do seu total.29 Carreira (Designação) Docentes de Carreira Docentes em Regime de Equiparação Categoria N Professor Coordenador com Agregação 0 Professor Coordenador sem Agregação 1 Professor-Adjunto 18 Assistente 2º Triénio (com grau de Mestre ou Doutor) 0 Assistente 2º Triénio 5 Assistente 1º Triénio 0 Equip. Professor Coordenador com Agregação 0 Equip. Professor Coordenador sem Agregação 2 Equip. Professor-Adjunto 12 Equip. Assistente 2º Triénio (com grau de Mestre ou Doutor) 6 Equip. Assistente 2º Triénio 24 Equip. Assistente 1º Triénio 20 Encarregado de Trabalhos – Tempo Integral 2 Total 90 Rácio Padrão Pessoal Docente 72.8 Dotação Máxima de Pessoal Docente 93 Pessoal Não Docente Relativamente ao corpo não docente, existem similarmente diferentes regimes, os quais apresentam variabilidades, devendo-se estas ao nosso enquadramento legal (Quadro da ESHTE; Quadro de Outras Instituições; Contrato Administrativo de Provimento e Trabalho Independente). Como é perceptível no Gráfico 630, a evolução do pessoal não docente com vínculo definitivo tem-se mantido imutável. A não admissão verificada neste 29 30 Representação Gráfica da Evolução Quantitativa do Pessoal Docente da ESHTE v.Anexo V. Anexos 87 Relatório de Actividades ESHTE 2006 regime deve-se ao facto de em toda a administração pública se encontrarem obstados os processos de ingresso. No que se refere à evolução do pessoal pertencente a outras instituições, constata-se a existência de um número constante de funcionários. Quanto ao pessoal a exercer funções em regime de trabalho independente (Gráfico n.º 8)31, com aprovação da Dotação máxima de pessoal não docente em equivalente a tempo inteiro – ETI (Despacho n.º 6033/2005 – Publicado em Diário da República, 2.ª Série), foi possível celebrar Contratos Administrativos de Provimento (CAP), o que fez diminuir drasticamente o recurso a trabalho independente, por já ser exequível consagrar um vínculo laboral mais estável com estes funcionários. Quanto às saídas verificadas em 2006 (Gráfico 9)32, estas ocorreram por iniciativa dos funcionários em questão, por terem alcançado melhores condições em termos remuneratórios e também em termos de vínculo. Constata-se, no ano de 2006, o aumento da representação dos técnicos superiores na estrutura de pessoal não docente, com o fim de dotar a Escola de recursos com um maior grau de qualificação, e de favorecer a qualidade do trabalho face às variadas solicitações externas e internas. Este acréscimo de pessoal mais qualificado acarretará seguramente, uma melhoria significativa em termos da qualidade do serviço prestado pela Escola, assim como ao nível da celeridade do tratamento de todos os processos. Em síntese, verifica-se que (Gráfico 10)33 o número de funcionários afectos ao Quadro da ESHTE manteve-se invariável, sendo que as alterações estruturais que se sucederam resultam da transição do regime de trabalho independente para o regime de contrato Administrativo de Provimento. Pode retirar-se do quadro seguinte a estrutura do pessoal não docente de 2006, agregado por categoria profissional, estando esta informação assente na fonte de informação INDEZ que constitui a base de dados fornecida pelo 31 V. Anexos V. Anexos 33 V. Anexos 32 88 Relatório de Actividades ESHTE 2006 MCTES.34 Carreira (Designação) Categoria Presidente Vice – Presidente Secretário (Equiparado a Director de Serviços) Assessor Principal Assessor Técnico Superior Técnico Superior Principal Técnico Superior de 1ª Classe Técnico Superior de 2ª Classe Técnico Especialista Principal Técnico Especialista Técnico Principal Técnico Técnico de 1ª Classe Técnico de 2ª Classe Estagiário Técnico Grau 3 Técnico de Técnico Grau 2 Informática Técnico Grau 1 Estagiário Coordenador Técnico Profissional Especialista Principal Técnico Profissional Especialista Técnico Profissional Técnico Profissional Principal Técnico Profissional de 1ª Classe Técnico Profissional de 2ª Classe Chefia Chefe de Secção Assistente Administrativo Especialista Assistente Assistente Administrativo Principal Administrativo Assistente Administrativo Motorista de Ligeiros Telefonista Auxiliar Encarregado de Pessoal Auxiliar Auxiliar Administrativo Auxiliar de Limpeza Total Rácio Padrão Pessoal Não Docente Dotação Máxima de Pessoal Não Docente 34 N 1 1 1 0 0 1 2 9 0 0 0 0 5 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 3 0 2 1 7 1 0 0 0 1 37 35 39 Representação Gráfica da Evolução Quantitativa do Pessoal Não Docente da ESHTE V. Anexos 89 Relatório de Actividades ESHTE 2006 Formação do Pessoal Docente e Não docente ao longo dos últimos dois anos No que diz respeito à formação, existem realidades diferentes, consoante se trate de pessoal docente ou pessoal não docente. Assim sendo, relativamente ao pessoal docente, da formação poderão constar congressos, conferências e/ou cursos breves, carecendo estes de aprovação por parte do Conselho Científico da ESHTE, que decidirá a sua relevância para a área científica do docente. Paralelamente, este tipo de formação também poderá ser autorizada directamente pelo Conselho Directivo da ESHTE que, por sua vez, emitirá parecer acerca da sua adequação e conveniência para o desenvolvimento curricular do docente, atendendo à área científica em que este se inscreve. Por sua vez, e no que se refere aos funcionários não docentes, cumpre ao Responsável de cada Serviço a definição conjunta de um plano de formação, partindo do pressuposto de que esta representa uma mais-valia para o aperfeiçoamento das tarefas desempenhadas pelo funcionário. Para este efeito, recorre-se sobretudo aos cursos ministrados por instituições públicas de relevo, após autorização prévia do Conselho Directivo da Escola, que avalia assim a sua necessidade em função dos objectivos gerais da instituição. Ao longo dos anos, o Conselho Directivo da Escola tem apostado na formação interna de todos os seus funcionários, abrangendo esta o pessoal docente e o pessoal não docente. A formação em questão tem incidido sobretudo na área da informática e das línguas, sendo frequente recorrermos aos nossos docentes, para efeitos de efectivação das mesmas, facto que tem fomentado as relações intra institucionais. 35 35 Representação Gráfica da Evolução Quantitativa do Pessoal Docente e Não Docente Formação V. Anexos 90 Relatório de Actividades ESHTE 2006 REFLEXÕES FINAIS O relatório agora representa um esforço de todas as áreas em estabelecer anualmente um plano de actividade que se reflecte no respectivo relatório final. A todos fica o nosso obrigado. A ESHTE, num ano de transição para os novos planos curriculares, conseguiu novamente apresentar desenvolvimento positivo em todos os aspectos focados. Sendo de salientar os 100% de colocações na primeira fase de candidaturas em todos os cursos. De acordo com o Plano de Actividades aprovado, a ESHTE pretendia, em 2006, continua a apostar nas seguintes linhas estratégicas: • Consolidar a oferta de formação existente; • Alargar a oferta de formação, quer em termos quantitativos, quer qualitativos; • Afirmar a Escola no contexto científico e académico. Estas linhas estratégicas vinham na sequência dos objectivos preconizados para o triénio 2003/2005, ou seja, para o mandato deste Conselho Directivo, que apesar de terem ocorrido eleições para o novo Conselho Directivo, à data da realização deste relatório, não se encontra ainda homologado por Sua EXª o Sr. Ministro da Ciência Tecnologia e Ensino Superior, sendo que continua em funções o anterior. Em termos globais, pode afirmar-se que a concretização dos objectivos propostos, assim como a total concretização da estratégia definida foram claramente condicionados pelos cortes Orçamentais. Todavia, e apesar da grande instabilidade financeira, a ESHTE ainda conseguiu concretizar todo um conjunto de actividades em articulação com a estratégia definida. Assim, registou-se, de facto, uma consolidação da oferta de formação existente, traduzida numa continuação do esforço de modernização e ajustamento das condições de ensino e aprendizagem, a vários níveis: 91 Relatório de Actividades ESHTE 2006 científico e académico, apoiando e incentivando a formação dos docentes, ajustando os conteúdos programáticos à realidade do sector e das empresas; técnico e tecnológico, ajustando e melhorando as aulas de prática simulada e de prática real; e humanos, ajudando os alunos por via da acção social escolar. O alargamento da oferta de formação, tanto em termos quantitativos, como qualitativos, foi também cumprido. A Aprovação do curriculum especialmente adequados a Bolonha e o envio de pedido de homologação de Cursos de Mestrado em Qualidade e Segurança Alimentar em Restauração e Mestrado em Turismo (ainda não homologados à data de conclusão deste documento) Assim, para além do aumento do número de alunos matriculados nos cursos de Licenciatura Bi-etápica já existentes, teremos de considerar o aumento devido às licenciaturas adequadas ao processo de Bolonha, ano de transição, assim como, o da formação pós-graduada. A afirmação da Escola no contexto científico e académico foi também uma das grandes prioridades durante o ano de 2006. Para isso, o Conselho Directivo definiu linhas de actuação direcionadas quer para os docentes, quer para o exterior. No primeiro grupo de actividades, destacamos o desenvolvimento do programa de apoio à formação dos docentes, assim do programa de incentivo à formação e presença em eventos científicos por parte dos docentes. A afirmação da escola no contexto científico e académico também se traduziu, em 2006, no melhoramento da oferta formativa denominda de Cursos Abertos, vocacionada para o publico não especializado, tendo sido estruturadas duas novas àreas: Cooltura e Línguas.. O ano de 2006 foi também o ano em que a ESHTE comemorou os quinze anos anos da sua criação. O facto foi comemorado com a realização da “semana dos 15 anos”, a qual foi preenchida com eventos de vária ordem e dirigido a vários públicos: institucionais, empresas, antigos alunos, alunos, docentes e funcionários, sob o tema ESHTEMARCA, na dupla acessão da Expressão. A ESHTE é uma marca de reconhecida qualidade e competência, assim como a ESHTE deixa uma marca na vida de todos os que com ela interagem. 92 Relatório de Actividades ESHTE 2006 A realização de um filme com os protagonistas que deixaram a sua marca na ESHTE e foram por ela marcados. Quanto a perspectivas futuras, pretende-se, não só dar continuidade a todas as acções que tem vindo a desenvolver, como também lançar algumas novidades que possam ir de encontro às necessidades emergentes quer do público interno, quer do externo. Ao longo do corrente ano, a ESHTE alterou de certo modo a sua estratégia de comunicação, uma vez que o grande objectivo passa, não apenas pela sua projecção como escola que “ensina a inovar e inova a ensinar” com os seus cursos de licenciatura, como também investiu na divulgação das novas acções e apostas, como sejam os cursos abertos, as pós-graduações e o master, um novo laboratório, bons profissionais na organização de eventos, uma bolsa de emprego (Eshtemprego), ou seja, um leque variado de ofertas nesta área tão vasta que é o turismo, hotelaria, restauração, animação. Novas parcerias/protocolos e o reforço estabelecidos ao longo dos tempos, merecem um trabalho permanente, de modo a que possamos estar cada vez mais atentos e abertos à comunidade que nos rodeia e às oportunidades que o mercado nos vai oferecendo. 93 Relatório de Actividades ESHTE 2006 94 Relatório de Actividades ESHTE 2006 ANEXOS AO RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2006 95
Documentos relacionados
Anexos 2006 - Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
Anexos ao Relatório de Actividades ESHTE 2006 Anexo 5
Leia mais2005 - Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril
conjunta conduzida pela ESHTE e pelo seu Centro de Estudos de Turismo (CESTUR), em pleno cumprimento dos princípios estatutários das duas entidades e dos desejáveis mecanismos de interacção. A ESHT...
Leia mais