Percepção Visual e Dificuldades de Aprendizagem: Um estudo com

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Percepção Visual e Dificuldades de Aprendizagem: Um estudo com
PROGRAMAS DE TREINO DA PERCEPÇÃO VISUAL: A IMPORTÂNCIA DAS
TECNOLOGIAS NO SEU DESENVOLVIMENTO
Maria Manuela C. Brito S. Dias
Universidade do Minho
[email protected]
José Henrique Serrano S. Chaves
Universidade do Minho
[email protected]
A actividade cognitiva da percepção tem características muito particulares, tendo a sua origem
nos dados sensoriais captados pela visão através dos processos de discriminação, análise, selecção,
identificação e armazenamento dos estímulos visuais, os quais são associados a experiências sensóriomotoras anteriores (Frostig, 1963). Estas operações são guiadas por esses dados tornando assim a
informação explícita e determinada.
Nesta ordem de ideias, é fundamental que se promovam programas de treino que permitam
desenvolver as funções sensoriais e motoras, a linguagem, a percepção auditiva, visual, cinestésica e táctil, a
capacidade de pensar, aprender e recordar, a adaptação e o comportamento emocional (Frostig, 1979), os
quais, sendo desenvolvidos em programas informáticos interactivos, vão permitir o desenvolvimento dessas
competências de forma mais activa e motivante.
O programa de treino que criámos para desenvolver a Percepção Visual (PTPV) é interactivo,
pois foi elaborado no programa PowerPoint que tem boas potencialidades de animação visual e
sonora, permitindo ainda a utilização de botões de hiper-ligação dentro do próprio programa e com
outros programas, nomeadamente de desenho, pintura e produção de texto. Além disso, foi possível
recorrer ao uso de botões de som indicativos de que a resposta dada está certa ou errada.
Introdução
A actividade cognitiva da percepção tem características muito particulares, tendo a sua
origem nos dados sensoriais captados pela visão através dos processos de discriminação,
análise, selecção, identificação e armazenamento dos estímulos visuais, os quais são associados
a experiências sensório-motoras anteriores (Frostig, 1963). Estas operações são guiadas por
esses dados tornando assim a informação explícita e determinada.
Ao analisar-se estes problemas de percepção, verifica-se que a percepção visual (PV),
sendo uma competência fundamental em todas as aquisições escolares, é um aspecto muito
importante a melhorar, visto ser a base para uma correcta leitura de imagens, a qual potencia
uma boa aprendizagem da leitura e escrita facilitando a assimilação de fonemas, de palavras e
da ortografia, bem como o desenvolvimento das demais habilidades escolares (Frostig et al,
1994; Dias & Chaves, 2000; Dias & Chaves, 2001).
Durante muito tempo a Psicologia e a Pedagogia tradicionais consideraram a percepção
visual como um processo passivo que se encontrava apenas dependente da recepção dos
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estímulos operados na visão. Nos nossos dias, porém, a PV é considerada não só um complexo
acto neurobiológico como também um processo superior de organização da informação.
Muitas das aplicações práticas têm como ponto de partida a Psicologia Cognitiva a qual
interfere em várias das actividades escolares, desde a linguagem escrita e falada, ao desenvolvimento
da percepção, da memória, do raciocínio e da criatividade (Lachman et al, 1979).
Deste modo, há aspectos da percepção visual que devem ser treinados, em especial
quando se trabalha com crianças com DA, devido aos seus problemas de orientação espacial,
dificuldades em discriminar aspectos essenciais das imagens que lhes são apresentadas bem
como problemas na organização da informação. Além disso, se não existir uma percepção
equilibrada os processos de aprendizagem estarão seriamente comprometidos e a actividade
mental será dificultada.
No entanto, para que este treino seja feito de modo sistemático e organizado torna-se necessário
recorrer a programas atraentes e que motivem os alunos para a tarefa a realizar, de acordo com estudos
desenvolvidos sobre a implementação de programas deste tipo em vários países, nomeadamente nos
Estados Unidos, dos quais se salienta os de Marianne Frostig (1963, 1965, 1972).
Desenvolvimento e treino da Percepção Visual
Quando a percepção visual (PV) não está adequada ao nível etário da criança vai limitá-la
no seu desenvolvimento intelectual, em particular no que respeita à aquisição, retenção,
armazenamento de conhecimentos e posterior aplicação em novas situações. Além disso, esta
competência facilita a aprendizagem da leitura, da escrita, da ortografia, das operações
aritméticas e permite desenvolver as demais capacidades necessárias ao sucesso nas tarefas
escolares (Dias & Chaves, 2000).
Deste modo, a ausência de experiências perceptivo-visuais pode comprometer as
aprendizagens escolares, daí resultando a importância do ensino pré-primário para todas as
crianças. Tem-se verificado que grande parte das crianças que entram para o 1.º ano de
escolaridade apresentam um inadequado desenvolvimento perceptivo-motor, o que, muitas
vezes, vai provocar dificuldades na aprendizagem da leitura, da escrita e até do cálculo (Frostig,
1963; Dias, 1995, 1996, 1999).
O treino das competências perceptivas permite uma diminuição das dificuldades
verificadas aquando da aplicação de um teste de percepção visual, pelo que é muito vantajoso
fazê-lo através das várias áreas escolares que englobam as referidas competências perceptivas
(Myers & Hammill, 1990; Witt et al, 1988; Salvia & Ysseldyke, 1991).
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Nesta ordem de ideias, é fundamental que se promovam programas que permitam
desenvolver as funções sensoriais e motoras, a linguagem, a percepção auditiva, visual, cinestésica e
táctil, a capacidade de pensar, aprender e recordar, a adaptação e o comportamento emocional
(Frostig, 1979).
Os programas de treino ajudam ainda as crianças a acreditar nas suas capacidades e a
desenvolvê-las, pois grande parte do insucesso escolar está na dificuldade que muitos alunos
têm em organizar os conhecimentos e em sistematizar estratégias de resolução de problemas
(Dias, 1995, 1999). Deste modo, a realização de uma actividade cognitiva dependerá do tipo,
quantidade e organização da informação retida na memória, assim como da velocidade e
facilidade de acesso a essa informação, podendo estes dois últimos aspectos depender dos
primeiros. Assim, é importante contar com a experiência anterior do sujeito relativamente à
tarefa a realizar, sendo muito frequente o recurso a peritos no estudo do processamento da
informação e na resolução de problemas (Kail & Pellegrino, 1985; Chi et al, 1982).
Por conseguinte, podem ser aplicados programas específicos de treino, com aparentes
objectivos de avaliação relativamente às diferentes competências de PV, pois todas elas são
teoricamente distintas umas das outras, apesar de se saber que, na prática, estão interligadas
(Chalfant & Scheffelin, 1969; Gabbard, 1992; Frostig et al, 1994; Dias & Chaves, 2000).
As TIC no desenvolvimento de Programas de treino da PV
Para que se obtenha o resultado desejado é importante que os programas de treino da PV
apresentem aspectos originais, bem diferenciados de outros materiais didácticos e que utilizem,
o mais possível, as potencialidades do computador, desde as tecnologias multimedia ao
hipertexto em geral, justapondo dois ou mais sistemas simbólicos, de maneira que o computador
resulte intrinsecamente potenciador do processo de aprendizagem, favoreça a associação de
ideias e a criatividade, permita a prática de novas técnicas, a redução do tempo e do esforço
necessários para aprender. Deste modo, são facilitadas as aprendizagens mais completas e
significativas (Bernado Tares et al, 1997).
O recurso a programas educativos em suporte informático permite ainda ajudar os alunos
a pensar e a aumentar a sua capacidade cognitiva, pelo que vários autores têm criado programas
para utilização em várias áreas de aprendizagem.
Salomon et al (1981, cit. in Winn & Snyder, 1996) criaram um programa de
processamento de texto, o “Writing Partner”, para ajudar os alunos a escrever, tendo verificado
que a interacção com o computador os ajudava a interiorizar formas de processamento
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potenciadoras de metacognição relevante para a tarefa em causa (a escrita), enquanto Papert e
seus colaboradores (1983) realizaram vários trabalhos sobre o ambiente LOGO, tendo
verificado que as crianças que trabalhavam com esta ferramenta interiorizavam uma série de
mecanismos para processar a informação e desenvolviam destrezas de manipulação simbólica
que os ajudava, posteriormente, na resolução de problemas.
Tendo em conta estas ideias, criou-se um Programa de Treino da Percepção Visual
(PTPV) em suporte interactivo, mais precisamente no programa de computador PowerPoint,
para servir de objecto de tratamento do grupo experimental do estudo empírico que
desenvolvemos.
É um programa que se destina a alunos dos 6 aos 10 anos, por ser uma fase em que as
crianças fazem as aquisições de leitura, escrita e aritmética e por ser vantajoso que melhorem os
problemas de percepção visual o mais precocemente possível. É constituído por 8 módulos de
exercícios, agrupados em 8 diferentes, mas inter-relacionadas, categorias de competências de
percepção visual e visuo-motoras, tendo todos os módulos a mesma estrutura, havendo, no
entanto, uma graduação crescente de dificuldade do 1º ao 8º Módulo.
Todos os exercícios têm a introdução de imagens adequadas ao nível etário e ao nível
escolar, as quais vão facilitar a compreensão daquilo que se pretende que os alunos façam no
exercício, bem como permitir-lhes criar rotinas de realização que poderão vir a ser utilizadas
noutras situações de aprendizagem. Procurou-se ainda fazer adequação dos conteúdos a inserir
no mesmo por se destinar a ser utilizado com alunos que têm Dificuldades de Aprendizagem
que, dados os seus problemas na aprendizagem necessitam de um acompanhamento muito
cuidadoso, desde a individualização do ensino ao recurso a métodos e meios específicos
diversificados.
O PTPV, como já se referiu, é interactivo e foi elaborado no programa PowerPoint, que
tem boas potencialidades de animação visual e sonora, bem como permite tanto a utilização de
botões de hiper-ligação dentro do próprio programa como com outros programas,
nomeadamente de desenho, pintura e produção de texto. Além disso, foi possível recorrer ao uso
de botões de som indicativos de que a resposta dada está certa ou errada.
O recurso a esta ferramenta informática é um elemento motivador para os alunos pois
permite-lhes realizar o treino com mais entusiasmo e interesse.
Ao criar os vários ecrãs do PTPV houve sempre a preocupação de ter em conta, não só os
dados representacionais, mas também as forças compositoras que contribuem fortemente para a
significação (Dondis, 1988).
Todo o documento foi construído de modo a facilitar o acto perceptivo, considerando-se
que a percepção começa com a captação dos aspectos estruturais mais evidentes, que as
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características estruturais globais são os dados primários da percepção, e que, por conseguinte,
apreendemos um padrão global (Arnheim, 1974, [1988]).
Pela articulação forma/cor procurou-se ainda criar pontos de tensão que funcionassem
como elementos dinâmicos capazes de captar e manter a atenção.
Os conteúdos relevantes da mensagem foram comunicados de modo a evitar a ambiguidade por
meio de factores perceptivos como: simplicidade de configuração, agrupamento ordenado e distinção
de figura e fundo (Aumont, 1990), tendo as imagens sido despojadas de elementos acessórios,
para, ao funcionarem como esquemas representativos do conteúdo a apresentar, serem
facilitadoras da retenção (Dondis, 1990).
Dado que a criação deste programa de treino obedeceu a objectivos bem definidos treinar competências de PV em alunos com DA, a sua concepção pedagógica bem como a sua
realização técnica foram feitas de acordo com as seguintes características (Boix, 1983, [1995]):
1.
Facilidade de uso e instalação, pois o utilitário PowerPoint é facilmente utilizável, é
de uso generalizado e está instalado em todos os computadores pessoais, sendo ainda
de utilização simples permitindo que os usuários utilizem o PTPV imediatamente.
2.
Versatilidade, pois é facilmente utilizável em diferentes contextos formativos, podendo
usar-se individualmente, em pequeno grupo, ou com o apoio do professor ou educador.
Outro aspecto importante é que este PTPV permite continuar os trabalhos começados
anteriormente e incentiva ao uso de outros materiais como fichas e dicionários, bem
como à realização de actividades complementares individuais ou em grupo.
Figura 1 – Exercício de cópia que o aluno pode completar no programa de desenho
3.
Qualidade do contexto audiovisual, tendo sido inseridos no programa elementos
visuais e sonoros bem seleccionados e cuidados, atraentes e motivadores, com vista a
aproveitar ao máximo as suas potencialidades e contribuir para que os alunos façam
uma aprendizagem significativa.
Ao criar os vários ecrãs do PTPV houve sempre a preocupação de ter em conta, não
só os dados representacionais, mas também as forças compositoras que contribuem
fortemente para a significação (Dondis, 1988).
Todo o documento foi construído de modo a facilitar o acto perceptivo
considerando-se que a percepção começa com a captação dos aspectos estruturais
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mais evidentes, que as características estruturais globais são os dados primários da
percepção, e que, por conseguinte, apreendemos um padrão global (Arnheim, 1974,
[1988]).
A redundância dos signos em relação às significações foi integrada e gerida como
factor de inteligibilidade da mensagem (Moles, 1990).
Em algumas situações a cor foi usada com o valor de sinal e como elemento de
"convicção perceptiva" (Moles, 1981); foi neste sentido que se procurou manter a cor
"conhecida" dos elementos visuais já pertencente ao reportório cultural dos alunos.
A esquematização, como mecanismo essencial do pensamento, foi a estratégia usada
na elaboração do documento para aumentar a compreensão do mesmo, procurandose, contudo, não descaracterizar os elementos trabalhados, porque se pressupõe
serem do domínio cultural dos alunos (Dondis, 1990).
Houve sempre a preocupação de conciliar a mensagem semântica com a mensagem
estética (o plano da expressão e o do conteúdo). Esta é considerada como o conjunto
de variações da mensagem que é sujeita à Gestalt e que permanece identificável
(Dieuzeid, 1965; Dias, 1995, 1999).
Figura 2 – Exemplo de ecrã de PowerPoint em que a imagem foi esquematizada
4.
A qualidade dos conteúdos, pelo que se procurou inserir no Programa os conteúdos
mais adequados ao fim em vista, o treino da PV, utilizando-se uma informação
correcta, actual e estruturada, com base em especialistas nas áreas da percepção
visual e das dificuldades de aprendizagem.
5.
Interacção, pois procurou-se aproveitar ao máximo as potencialidades da ferramenta
escolhida para a produção do documento (o PowerPoint), tendo-se recorrido ao uso
de botões interactivos integrados nos elementos visuais e nas zonas mais acessíveis.
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Figura 3 – Exemplo de inserção de botões de som com a indicação de certo e errado
6.
A originalidade e uso de tecnologia avançada, pois o documento que se criou, é
original e motivador, tanto pela qualidade dos elementos audiovisuais como pela sua
capacidade interactiva, motivadora e bem diferenciada dos recursos didácticos mais
frequentes, tendo-se utilizado, além do Programa PowerPoint, um Programa de
Desenho onde podem ser realizados os desenhos nos módulos de coordenação óculomanual, cópia, relações espaciais e velocidade visual-motora, ao qual se acede
através de botões inseridos nos ecrãs que constituem esses módulos.
Figura 4 – Exemplo de ecrã com botão de hiper-ligação ao programa de desenho
7.
Capacidade de motivação, visto que se pretendia desenvolver um documento que
fosse agradável e fomentasse a aquisição das competências PV com base nos
conhecimentos anteriormente
adquiridos noutras actividades.
Quantas pirâmides estão na figura?
Figura 5 – Exemplo de ecrã para treino da figura-fundo
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8.
Adequação ao ritmo de trabalho dos usuários, dado que se procurou criar um
programa que permitisse uma aprendizagem adequada aos alunos com DA, que
revelam problemas de ordem cognitiva e perceptivo-visual, havendo a possibilidade
de fazer paragens e avanços determinados pelos próprios, de acordo com as
necessidades de assimilação e reorganização da informação.
9.
Fomento da iniciativa e da auto-aprendizagem, pelo que se produziu um documento
que permite potenciar o desenvolvimento da iniciativa e a aprendizagem autónoma
dos alunos, facilitando a escolha individual das tarefas a realizar e o auto-controlo do
trabalho no sentido de aproveitar ao máximo o seu potencial de aprendizagem.
10. Enfoque pedagógico actual, ao procurar-se que o PTPV fosse um documento
dinâmico que permitisse uma interacção entre o aluno e o computador fomentando
uma actividade mais dinâmica e activa, pois “a aprendizagem é um processo activo
no qual o sujeito tem que realizar uma série de actividades para assimilar os
conteúdos informativos que recebe. Segundo repita, reproduza ou relacione os
conhecimentos, realizará uma aprendizagem repetitiva, reprodutiva ou significativa
(Cosme & Trindade, 2001).
Conclusão
O recurso às TIC na criação de programas deste tipo é, por conseguinte, muito
importante, pois os programas educativos só atingirão os seus objectivos se apresentarem
aspectos originais, bem diferenciados de outros materiais didácticos e utilizarem as crescentes
potencialidades do computador, justapondo dois ou mais sistemas simbólicos, de maneira que
“o computador resulte intrinsecamente potenciador do processo de aprendizagem, favoreça a
associação de ideias e a criatividade, permita a prática de novas técnicas, a redução do tempo e
do esforço necessários para aprender facilitando assim aprendizagens mais completas e
significativas” (Boix, 1983, [1995]).
Além disso, com estas tecnologias cada indivíduo pode ir construindo os seus
conhecimentos a partir dos esquemas cognitivos que já possui sendo a aprendizagem facilitada
a partir dos erros que vão sendo cometidos (emprego de estratégias de ensaio/erro) e que são
explicados e não só mostrados.
Outro dado importante referente ao programa que criámos é que está centrado nos alunos,
permitindo que eles, além de compreenderem os conteúdos, possam investigar e procurar novas
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relações, sentindo-se assim construtores das suas aprendizagens através da interacção com o
contexto que lhe proporciona o programa (mediador) e da reorganização dos seus esquemas de
conhecimento.
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