lenda do galo de barcelos

Transcrição

lenda do galo de barcelos
Portugiesisch-Deutsch
10 Jahre IIK
Märchensammlung
www.iik.ch
LENDA DO GALO DE BARCELOS
Há muitos, muitos anos, realizou-se em Barcelos uma grande festa em casa
de um dos homens mais ricos da terra, para a qual vieram convidados de
muitos pontos do país e mesmo da vizinha Espanha - homens ricos,
letrados, gente da nobreza.
Durante o jantar foram servidas as mais requintadas iguarias, os melhores
vinhos da região. O tempo passava agradavelmente. Por entre o murmúrio
das conversas, ouvia-se o tilintar de copos, risos de convivas.
Terminado o jantar, quando os convidados se encontravam já no salão e
soavam os primeiros acordes indicando o início do baile, deram os criados
por falta de um valioso serviço de prata.
Quem teria sido? Quem não teria sido? Havia que proceder com precaução,
sem causar alvoroço entre os presentes. O dono da casa chamou o
mordomo, interrogaram os criados. Todos os indícios apontavam como
culpado um dos convidados. Chamado à parte, e embora protestasse a sua
inocência, foi preso e, mais tarde, considerado culpado pelo tribunal e
condenado à morte.
Apesar das provas esmagadoras contra ele, o condenado reafirmava estar
inocente e juiz decidiu dar-lhe uma última oportunidade de se defender,
provando não ter sido ele a cometer o roubo.
Foi então que o acusado reparou num galo, já morto, que estava dentro de
um cesto ao lado do juiz. E no seu desespero exclamou:
- É tão verdade eu estar inocente, como este galo cantar!
Mal havia terminado de falar, o galo cantou mesmo e ele foi posto em
liberdade.
Hoje em dia o galo de Barcelos, de barro colorido, é conhecido até no
estrangeiro e lembrará para sempre esta lenda.
Lenda
Seite -1-
Portugiesisch-Deutsch
10 Jahre IIK
Märchensammlung
www.iik.ch
DER HAHN VON BARCELOS
Vor vielen, vielen Jahren fand in Barcelos ein grosses Fest statt. Es wurde
von einem der reichsten Herren der Stadt ausgerichtet. Zu diesem Fest
kamen Gäste aus allen Gegenden des Landes, sogar aus dem
benachbarten Spanien – reiche Männer, Gelehrte, Edelleute.
Während des Festessens wurden die feinsten Gerichte und die besten
Weine aus der Region serviert. Es vergingen angenehme Stunden. Man
hörte das Klingen der Gläser und das Lachen und Schwatzen der Gäste.
Nach dem Nachtessen, als die Gäste schon im Saal waren und die ersten
Akkorde den Beginn des Tanzes anzeigten, bemerkten die Diener, dass das
wertvolle Tafelsilber fehlte.
Wer war es gewesen? Wer war es nicht gewesen? Man musste vorsichtig
handeln, ohne Aufruht unter den Anwesenden zu verursachen. Der
Hausherr rief den Hausmeister, sie befragten die Diener. lndizien wiesen auf
einen der Gäste. Man nahm ihn zur Seite. Und obwohl er seine Unschuld
beteuerte, wurde er verhaftet, vom Gericht für schuldig befunden und zum
Tode verurteilt.
Trotz der erdrückenden Beweise, die gegen ihn vorlagen, behauptete der
Angeklagte weiterhin, er sei unschuldig. Darum beschloss der Richter, ihm
eine letzte Chance zu geben. Er sollte beweisen, dass er den Diebstahl nicht
begangen hatte.
Da sah der Angeklagte einen toten Hahn, der in einem Korb neben dem
Richter lag, und in seiner Verzweiflung sprach er: "Es ist so wahr, dass ich
unschuldig bin, so wahr, wie dieser Hahn kräht!" Kaum hatte er das gesagt,
krähte der Hahn, und der Angeklagte wurde in Freiheit entlassen.
Heutzutage ist der Hahn von Barcelos aus bemaltem Ton auch im Ausland
bekannt und erinnert für immer an diese Legende.
Legende
Seite -2-