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Deus mou
a mulher.
. Atkinsons eriou
Vliss France.
Amém.
Com o rnesmo perfume da oolOnia: talco, sabonete, foçáa bc&) aemosa,desodoiwita Todos assinados por Atkinsons de Londre
“Obrigado, não bebo.”
“E não a dianta insistir.
Sou um abstêm io inveterado, e v. vai
n o ta r isso logo no prim eiro dia.
A ssim que n o ta r que nem rad iad o r
eu tenho, p a ra onde a á g u a p o s sa ir.
M as não p e n se que esto u me
queixando. P e lo co n trário .
N ão tenho aqu ela a leg ria que um
tra g o pode tra z e r, m as em c o m p e n sa ç ão
tam bém não p a ss o mal depois.
Jam ais so frerei de v asam en to s de
m angueira, ferrugem de torneirinhas
etc. etc. Vivo sem beber, m as vivo feliz.
P e sso a lm e n te , c o n fe sso que não
tenho n ad a c o n tra a bebida.
T a n to é que, e sco n d id o em baixo
do cap ô , sem p re levo um pouco d ’âgua.
M as é só p a ra d ar uma bicadinba.
de vez em quando.
É só p a ra limpar o pára-b risa.
A gora, se v. faz qu estão de me dar
água, faça o seguinte: feche minhas
p o rta s e minhas janelas, e aí jogue quanta
água quiser em cima de mim.
I G o sto de me sentir
? limpo, com o qualquer um que
se p re z e."
Sei lá, o im p o rtan te é um tipo de coragem de assum ir as con trad i­
ções da gente. Tudo isso é velho, m ais velho do que se im agina, só que
a im portância dessa coragem a gente esquece com facilidade dem ais.
Tôdas as histórias que o m undo inventa p rá nós, n a m aioria das vêzes
não nos dá tem po de ver e assum ir a nossa p ró p ria . Estou lem brando
um a frase do C aetano Veloso, n u m a c a rta p ara o Pasquim , falando dos
hippies de Londres: “A e stra n h a paz dessa juventude dá mêdo. Parece
que nós vamos m orrer dentro em breve” . Mas nós não vivemos em
Londres — vivemos nessa espécie de continente perdido, catan d o daqui
e dali o pouquinho que sobra de nós p ara vestirm os. Acho que AS
MÔÇAS é isso: o comêço da roupa que eu quero ir vestindo, tentando,
pelo menos, vesti-la à m in h a m an eira. É um a peça que começou com
algum as “verdades” que eu arro tav a m as não assum ia. Depois da carta
da tia Em ilia eu vi que o m ais im p o rtan te era ter coragem de dizer o que
eu era — e saber que aquilo n ão se referia apenas a m im . Tia Emilia,
em sua carta, pedia um relòginho de pulso (que eu m andei), eu pedia
que me deixassem viver, que eu m esm a me deixasse viver; m uitos ao
m eu lado pediam , talvez, a m esm a coisa; estão pedindo: Zé Vicente no
ASSALTO, Plínio em DOIS PERDIDOS NUMA NOITE SUJA; Bivar em
O CÃO SIAMÊS DE ALZIRA PÔRRA LOUCA; Zé Celso e a sua ROD/
VIVA, Amir H addad n a sua CONSTRUÇÃO. C ada um buscando um a
linguagem , sua própria h is tó ria . Cada coragem eu grito guardando um
mêdo, um a coragem nova: Caetano, Gil, B etânia. T a n ta gente catando,
feito doidas, seu jeito de berrar, de am ar, de brigar: deixando de lado
o mêdo da porrad a que nós achávam os que ora davam n a gente, ora
diziam que davam , ora nós mesmos nos dávam os. E n tre o u tra s coisas
AS MÔÇAS é esta viagem às nossas fantasias, m as tam bém essa viagem
simples e tão difícil, que é um dia com eçarm os a pedir que nos am em
(antes de com eçarm os a exigir), que nos vejam, que pelo menos nós, os
da geração nossa, comida, dispersada, confusa, sejam os conscientes do
nosso “santo am argo da p u trificação ” . E sta peça é dedicada ao Fauzi
Arap, que m e obrigou a escrevê-la e a tia Em ilia, que me deu sem saber,
a coragem de escrevê-la. E a H elena e Lúcio Cardoso com quem vim,
d u ra n te ta n to s anos, aprendendo a dizer o que q u e ria . Ao Lúcio que,
sem poder m ais escrever os seus rom ances, pediu-m e um dia um pedaço
de papel e, com a m ão esquerda, a letra difícil, perguntou-m e: “eu”?
Êle ain d a queria saber, depois de tudo, em que lu g ar se escondia êle
próprio, Lúcio. É u m a das p erg u n ta s da m in h a peça — a que talvez eu
não te n h a feito claram en te. ISABEL CÂMARA
Nasci em Três Corações Minas
Gerais, em 1940. Meu pai, nordestino,
fugira de casa antes dos vinte anos,
falsificando a idade para entrar no Exército
pois não suportava a miséria de sua gente,
perdida no interior da Paraíba. Meu
pai era um homem que exigia
respeito dos filhos. Na minha casa quem fosse
pego fumando tinha de engolir o
cigarro inteiro. Aos 19 anos fugi p a ra o
Rio, onte trabalhei como contra-regra,
babá, secretária, tradutora, recepcionista
de uma clínica veterinária (onde aten­
dia os cachorros de luxo de senhoras da
alta sociedade), redatora e repórter
de TV. Atualmente sou coppy-desk
da revista O Cruzeiro, onde
assino também uma coluna de
teatro. AS MOÇAS é a minha
prim eira peça montada
profissionalm ente.
J
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a. envolvente
da colônia
fragrância
Festiva
Fascinante
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les bas
C k r is tia n
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D i^ e
O Obersturmführer Müller-Mahler. E ra um a época de violência,
proibições, te rro r e m êdo. Só uns poucos falavam cada vez m ais alto
enquanto os outros calavam cada vez m ais por mêdo de serem prêsos.
deportados ou até fuzilados. E ra um a época onde não ser fardado era
quase um a tara. O Feldgrau era a côr dom inante e a águia tom ou o lugar
dos pombos h á m uito tem po digeridos pelo povo afom entado. E ra P rim a­
vera de 1943 e a gente tin h a cada vez m ais mêdo. Mêdo de ser judeu,
mêdo de não te r olhos azuis, mêdo de ser deportado, mêdo, mêdo, mêdo.
Na Academ ia de Belas A rtes de Bruxelas, Norma, um a colega do Atelier
de Decoração, m o reninha de olhos sépia — lembrando-me dela agora,
até que ela parecia um a brasileira, m as isso eu não sabia naquela épo­
ca — tin h a escrito u m a peça, um show, um a revista de fim de ano. Mas
p ara poder rep resen tá-la éram os obrigados a subm etê-la à Propaganda
Abteilung. Êste D epartam ento de P ropaganda além de propagar os bemfeitos do Exército do III Reich e o fu tu ro paradisíaco da Europa G rande
dentro da Nova Ordem, censurava sistem àticam ente tudo o que se im ­
prim ia, se dizia (ou pretendia-se dizer) em público. Até anúncios publi­
citários, até as canções de E d ith Piai ou Charles T ren et. Tudo era
potencialm ente pernicioso, subversivo, suspeito; p o rtan to tin h a que ser
censurado. Fomos então, N orm a e eu, en tre g ar a peça no P ropaganda
Abteilung. Na saída, tom am os um café erzatz feito de feijão torrado, e
resolvemos por motivos de “fôrça m aio r’’ ag u ard a r o parecer dos donos
m om entâneos do P a ís . No Boulevard um velho andava ren te aos muros,
escondendo como podia, um a grande estrêla de David am arela. Mais
além, surgindo de um a esquina, um grupo de jovens fanáticos pró-nazista s com estan d artes vermelhos e Leão de F landres heráldico bordado a
ouro, desfilam can tan d o e gritan d o “Sieg Heil! Sieg Heil” . Um senhor de
idade está sendo jogado no chão por dois rapazes de doze ou treze anos,
porque não tirou o chapéu d iante do Leão. O lhar p ara êles era olhar de
um “certo jeito ” e você podia ap an h a r. D eixar de olhar era um insulto
ao Leão e você tam bém podia ap an h a r. S orrir então, mesm o tendo de­
zoito ou dezenove anos, era pior ainda. Mas quem é que tin h a vontade
de sorrir, mesmo tendo dezoito ou dezenove anos, quando o seu m elhor
amigo, seu pai ou sua n am o rad a podiam rep en tin am en te denunciar você
à G estapo como inim igo do Regine? O m elhor era disfarçar o seu mêdo
e m u d a r de calçada. M ais tarde, quando chegou a h o ra de buscar o texto
censurado, voltei sozinho à Propaganda Abteilung. N orm a tin h a sido
prêsa n u m a dessas noites dantescas cujo silêncio era quebrado ora por
bom bardeios, ora por gritos g u tu rais de “S chw einhund” e “Schweineju d e”, e de outros gritos de anim ais enforcados proferidos pelos próprios
“Schw einejuden” acossados. N orm a com etera o crim e de te r nascido
israelita. N unca m ais a vi. Voltei sozinho à Propaganda Abteilung e
depois de te r sido devidam ente revistado por um Cabo gorducho, recebi
de volta o texto do show, carim bado de um a ág u ia segurando um a corôa
de louro, d entro da qual havia um a su á s tic a . Embaixo, u m a assin atu ra
em letras góticas: Müller-Mahler, Obersturmführer, Deutsches Wehrmacht. A presentam os o show respeitando os cortes, m as fiquei sem pre
com um a fru stração de não saber como era êsse ta l de Obersturmführer
Müller-Mahler. Às vêzes eu o im aginava como u m a espécie de Erich
Von Stroheim , às vêzes como um SS sádico, ou en tão como um bom
bavariano, gordo, am ador de eisbein e de cerveja clara, tocando um a
y:
.V:
fuga de B ach p ara Frau Müller-Mahler e um as crianças com cabelos
de anjos e vozes de Wienersangerknaben. Tam bém n u n ca entendi qual
foi o processo de psicose que chegou a am ed ro n tar o Obersturmführer
Müller-Mahler ao ponto de a ch a r que alguns trechos do show poderiam
fazer ru ir as fortificações do M uro do A tlân tico . Passei m ais um q uarto
ano neste clim a m arcial de um a raça superior que queria absolutam ente
evitar aos cidadãos o aborrecim ento de p e n s a r. O utros m ilitares vieram
jogar m ais bom bas de o u tra fabricação, o que provocou a fuga dos p ri­
meiros e deu aos segundos um a oportunidade até aí única n a história
universal, a de poder com prar tôdas as m ulheres “h o nestas” ou não,
por um tablete de chocolate ou um m aço de cigarro. E foi neste am biente
de paz e liberdade que conheci um a jovem senhora m uito católica e
m uito ordeira, m uito lim pa, to talm en te asséptica. O problem a dela era
um a filh in h a de três ou q u atro anos que um belo dia recusou de fazer
xixi ou cocô, de ta n to mêdo que ela tin h a de ser censurada pela mãe
tão lim pa, tão etc., etc., e etc. A m enina, depois de m uitos cuidados m é­
dicos e psiquiátricos, escapou da m orte por um triz, e naquele dia, não
sei porque, me lem brei do Obersturmführer Müller-Mahler. Mas vocês
já ouviram falar do H ay’s Office? A ntes da ú ltim a (?) G uerra M undial,
os produtores cinem atográficos hollywoodianos, ansiosos por motivos
econômicos, de ag rad ar a m aioria dos espectadores eventuais, subm etiam
expontâneam ente ao H ay’s Office, a sua produção de celulóide p ara ser
censurada. F aziam p arte dêsse organism o p articu lar, além do Sr. Hay,
algum as represen tan tes das “F ilhas da Revolução” e outros membros
das associações em defesa da m oral e da fam ília A m ericana. Tôda essa
gente bem pensante encorajava exibições de m onstrinhos tipo Shirley
Tem ple e haviam estabelecido um a série de tab u s que os produtores não
deviam quebrar sob pena de incorrerem ao an atem a das dam as de ca­
belos côr de lavanda. Seguindo êsse código, certas im agens eram cate­
goricam ente banidas das telas cinem atográficas. O bom W alt Disney
chegou a desenhar um a sáia p a ra esconder as tê tas im orais de um a
vaca bem sim pática. D u ran te m ais ou m enos duas décadas, os galãs
irresistíveis m ade in U .S .A ., n u m g ran d e jesto rem anescente do ta n ­
go argentino e em very big close-up, beijavam voluptuosam ente as
v a m p s ... no queixo, e os incontáveis noivos ricos, jovens, felizes e bonitões da 20 T h C entury Fox, passavam a lua-de-m el em cam as sep ara­
das (antecipação do co n tro le-rem o to ?). Até que um a bela m a n h ã a
Sra. Hay, não agu en tan d o m ais o Sr. Hay, entro u com o pedido de divór­
cio n a C om arca de Los Angeles. Um a das queixas da Sra. Hay, era que
o Sr. Hay tin h a um a verdadeira fixação no um bigo dela e teim ava em
p ra tic a r o ato sexual por meio dessa pequena cavidade, que o C riador
não havia projetado p ara êsse fim . Mr. Hay era sim plesm ente um m a­
níaco do umbigo, precisam ente um a das im agens tabús proibidas pelo
Código. Q uando o Juiz do T rib u n al da C alifórnia deu G ain de Cause
à Sra. Hay, o H ay’s Office fechou. Mr. Hay agora, n u m a luxuosa m ansão
de Beverly Hills m elancólica e solitàriam ente contem pla o seu próprio
um bigo. Mas tudo isso tem algo a ver com a peça de Isabel? É . .. talvez
n ã o . Mas é que as cu q u in h as dessas Moças estão tão recheadas de proi­
bições, frustrações, an g ú stias e mêdo, que ontem , de repente, sonhei, me
p erg u n tan d o qual poderia ser a ta ra do Obersturmführer Müller-Mahler.
MAURICE VANEÁU.
MVP A
apresenta
4
de Isabel Câmara
personagens:
Tereza: CÉLIA HELENA
Ana: SELMA CARONEZZI
Produção, Cenário, Slides e Direção Geral:
MAURICE VANEAU
Assistente de Direção e Produção:
ANTONIO BIVAR
Administrador: ANTONIO CAMPOS
Eletricista: WALTER CELI
Maquinista-Cliefe: ÀRQUIMEDES RIBEIRO
Contra-Regra: JOÃO CARLOS
Sonoplastia: ANTONIO TADEU PASSARELLI
Fotografias: MAUREEN BISILLIAT
A carta de Tia Emilia é lida por ISABEL CÂMARA
lay-out do programa pela MVPA executado por conta da Editora Jockey
Wolff lanca a prata
que envelhece ^
sempre jovem. WÊ
V ocê c o nh ece a prata W olff: bonita, bem trabalhada, garantida. Agora
um nôvo processo faz com que a prata W o lff seja tam bém jovem para
sempre! Ê sse processo torna a prata 3 vêzes mais resistente do que a
prata comum. ( P ra ta comum 6 0 Klos. por mm3; prata W olff, 180 Klos.
por m m 3).lsto faz com que a prata W o lff resista muito mais ao uso e
ao d esgaste, e arranhe muito m enos que uma prata comum. Por isso, os
ano s vão passar, passar, e a sua prata W o lff continuará com a m esm a
a parência jovem de sem pre. S e você ainda duvida, faça uma experiência,
com pre prata W o lff agora. Daqui a uns 5 0 anos a gente conversa..
Agora com a super-proteçào “Silver Seal", contra oxidaçáo
" •W O L F F E ,
Quem esperava um carro mé­
dio de esp a ço s bem planejados,
linhas belas e arrojadas, te saúda,
Chevrolet O p ala.
Quem esperava um carro em
que os pés, as mãos, o corpo, a c a ­
b eça e o co ração estivessem per­
feitamente à vontade, te saúda,
Chevrolet O p ala.
Quem esperava um carro cujo
d esem p en h o e x c e p c io n a l r e fle ­
tisse a qualidade do estilo, da
beleza e do conforto, te saúda,
Chevrolet O p a la .
Quem esperava o carro certo,
te saúd a, e te am a e te louva,
Chevrolet O p a la .
Benvindo... benvindo... benvindo...
O CARRO CERTO
Com “AS MÔÇAS”, Isabel C âm ara está fazendo a sua p rim eira con­
fissão pública. E a revelação de Isabel é p ro fundam ente dolorida, difícil,
penosa, m as to ta l. De todos os autores aparecidos desde Plínio Marcos,
em 1967, trazendo pelo m enos um a esperança p ara o Teatro Brasileiro
no que se refere a textos, ISABEL CÂMARA talvez seja a m ais reveladora.
As duas c ria tu ras de “As M ôças” , Tereza e Ana, terríveis, pobres h u m a ­
n as criatu ras, vítim as e cúm plices das circunstâncias, são o espêlho cruel
daquilo que nós, m arginalizados da vida, somos. Os m arginais somos
todos nós. Cada ser hum ano, no dia de hoje, é m arg in al de outro ser
hum ano, do meio do qual faz p a rte e dessa coisa que se convencionou
ch am ar de “sociedade” . N um a sala-quarto, num inferno, Tereza e Ana
estão transform ad as em dois anim ais, acossados e furiosos. Se odeiam
e se am am com cuidado, à distância, até a insuportabilidade, quando
chega a hora do acêrto de contas. A parentem ente Tereza e Ana não
têm n ad a a ver um a com a outra. No dia de hoje o hom em está cada
vez m ais só e no e n ta n to nu n ca, em época algum a, êle te n h a procurado
de form a tão desesperadora aproxim ar-se da sua p rópria espécie, porque
a sua trág ica solidão é insustentável sozinha. É necessário saber que
os outros tam bém fazem p arte do mesm o inferno mesm o que isso não
tra g a n e n h u m consolo. O m ais im po rtan te, o m aravilhoso, da peça de
Isabel é o seu to tal envolvimento, jogando n a nossa cara a nossa própria
m iséria, dentro da p rim eira função do te atro que é m o strar ao homem
aquilo que êle é. Isabel é u m a m u lh er que n ão escreve sôbre a “condição
fem in in a”, graças a D eus. Não fala dos problem as-da-m ulher-diante-do-m undo-contem porâneo. Tereza e A na são m ulheres, por um a coinci­
dência, m as podiam ser hom ens, velhas, adolescentes. A am arg a e reve­
ladora verdade de Isabel C âm ara n ão tem sexo nem idade. É a descarga
vital de um ser h u m an o acuado que não só exige como tam bém está em
pleno direito de d a r o seu grito. ANTONIO BIVAR.
' ' À
SB
(u
sabe
por
P r im e iro p o r q u e é Y a sh ic a - um nom e re sp e itá v e l na indústria fo to g ráfica mundial.
D e p o is, nós já e s t a m o s nos a c o s tu m a n d o a e s c o lh e r o m elhor (é bom lem brar que te m o s
G a lax ies , E s p l a n a d a s e Itam aratys ro d a n d o em n o s s a s r u a s ) . E Y a shic a é um p r od uto de
a lta c la s s e . M a s existem mais ra z õ e s : a Y ashica não p á r a de se a p e rfe iç o ar. Veja. A Y ashica
a p r e s e n t o u a prim eira c â m a r a fo to g ráfica com fotô m etro embutido. P rim eira c â m a r a 3 5 mm
a utilizar o siste m a d e Vi quadro. P rim eira c â m a r a foto gráfica a a p r e s e n t a r o siste m a de
c a r r e g a m e n t o p o r “m a g a z i n e ” . E finalm ente a novíssima Y ashica “ E le c t r o ” 3 5 ( n a foto abaixo),
a prim eira c â m a r a fo to g ráfica c o m exclusivo o b tu r a d o r eletrô nico que elimina de vez todos c s
c álcu los de difragama, velocidade etc. A maioria d o s a p e r f e iç o a m e n to s l a n ç a d o s pela Yashica
s e in c o r p o r a r a m à p ró p ria indústria fo to g ráfica mundial. Do que ela se orgulha muito. V. ain da
a c h a que lid erança é q u e s t ã o de s o r t e ? A Y a shic a a c h a que é pu ra q u e s t ã o de c o m p e tên c ia .
jrj
id e n tific a o
b o m p r o d u to
YASHICA
muita gente
ensa que os
alçados servem
en as para
proteger os p és,
é evidente que
üo conhecem
os ca lça d o s
rua
augusta
tel.
PIETRO SPINELL1
beleza que s e
renova
juventude que
s e prolonga
a conquista
da
umidade
r E m u lsá o de b e le za /
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Lança imediatamente
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Malharia Arp
- a eterna moda do bom-gõsto
Vá
além
com
H ilton
lO O mm
HI LTON
mS.
« S
PADRAO INTERNACIONAL, QUALIDADE SOUZA CRUZ