OEvangelhodo dia 0AMOR D l PATRI4

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OEvangelhodo dia 0AMOR D l PATRI4
DERA
O r g a m d a s A s s o c i a ç d e s C a t h o l i c a s de T t ü
DILIGITE HOMINES ET INTERPIGITB ERBOBE8 (8 .A « o»tibbo .)
Anno III
». FATO®
YTÚ, DOMINO®! aa D l «IT IM U IO DE 1907
j a iá tii.
Num. 12S
c o n tra ra m — m áu s e b o n s— o encheu- desculpas. E* preciso, pois, conservar es­
se de convivas a sa la do b an q u e­ ta «veste», ou recuperal-a pela p eniten­
cia.
te. ( 3 )
-^ E X P E D I E N T E ~
/5/ T irae -lb e a liberdade, pois que não
« O ra en tro u o rei p ara v ê r os soube u sar deste meu beneficio ; lançae-o
* :0:c
que estavam á m esa e viu u m h o ­ nas trevas exteriores (no inferno), pois
" A F e d e r a ç ã o " s e rá p u b lic a d a a o s m em q u e não est8va v estid o com a quo se atreveu a e n tra r no interior do
meu palaciô, bem que tivesse os veut; d o m in g o s p ela m a n h ã .
veste n u p cial, e lhe disso : A m igo, doe
rotos e maculados. Em vez do «páo
— »o*—
com o e n tra ste aqui sem te r a v e s ­ dos anjos» sô tenha lagrim as e deses­
A s s ig n a tu r a : p o r a n n o 6 $ 0 0 0 te nupcial ?
pero ; a vista do esposo e da esposa, a
companhia dos anjos e dos sanctos, o e
— E elle em m udeceu (4)
m anjares delicados da mesa real, tude
«
E
n
tã
o
disse
o
rei
ao
s
seu
s
s
e
r
­
?X5X)
lhe seja vedado I
vo s :
6 «Muitos são os chamados e pouco:
L igae-lhe os pés e a s m ãos, e os eleitos.» Ao en tra r n a sala, o rei ví
la n ç a e -o n as tré v a s e x te rio re s,o n d e um homem sem a veste nupcial, Ert
h av erá la g rim as e ra n g e r de den elle o unico ?
A parabola não o diz, mas alguns in
tes [5]. F o rq u e m u ito s são o s c h a - ; terpretea
acreditam que o rei, pasaandi
m ados, e poucos os eleitos [6]».
revista aos convidados, tivesse encontra­
AFEDERAÇAO
genero hum ano som ente nas zonas
tem p erad a s. E ntão, nos co n ta a h is ­
to ria,q u e os d escen d en tes d e J a p h e t
d irig iram -se
p ara o Cauoaso e p o ­
voaram a E uropa e p arte d a A sia ;
as de Bem p ara o O riente e as de
C h a t para a Africa.
Até hoje ain d a os m ais in trép id o s
exploradores não poderam d ev assar
todos os recan to s d a te rra ; e lá , a té
onde su a fortuna e audacla p e rm ittlram ch eg ar, tem descoberto con­
tin en tes povoados por filhos do p r i­
m itivo Adão.
P erguntae a alguns desses ru d es h a ­
bitantes mais segreg&doa das nações
civilisadaa si q u ereriam trooar os
seus casebres m ais toscos p ara v irem
h ab itar em nossos paizes oa b rilh a n tes
do outros nas mesmas condições porque, oalacios, obra prim a dos mais h ab eis
(1) E ’ o Pae celeste que celebra au entre elles bavia bons e maus. Interpre* architectos e decoradores ? . . . A q u tlla
núpcias de seu Filho, a união do Verbo ta-86 ainda a mesma parabola dizend.
com a hnm anidade, nupciae a que serac que a desproporção num érica, entre o m esm a d ureza e inolem encia d e seu
convidados todos os povoe da terra.
chamados e os eleitos, se refere ao po • olima para nós, tem p ara elles taes
(2) Maitos eonvidados se recusaram ao vo ju d eu que na sua maioria despresou attraotivoa que m orreriam de sa u d a ­
convite, não porque tenham , n a occa- a pregação do Evangelho. Como quer quo des si se vissem obrigados a deixai*
siâo, nm serviço inadiavel, necessário e seja, todos os interpretes são accordes eoi o l com a p atria q u erid a.
indispensável, mas simplesmente pela affirm ar que é pequeno o numero dos
A historia da vida de Napoleãc I
preoccupação febril dos negocios tem po­ eleitos, relativam ente à hum anidade in­ nos conta que esãe g en eral prohibiu
rãos.
teira.
(S . M A T H E U S , X X II, - 1 - 1 4 )
no seu ex e rcito o toque d a g aita de
O utros se revoltam , cobrem de u ltra ­
folie, onde hav ia toldado* s u is s tr,
ges
os
servos
do
rei
e,
por
fim,
os
m
a­
N aquelle tem po d isse Jesu s a s e ­
CO LLABO RAÇÃO
que desertavam ou suicidavam -*e,
tam .
g uinte parabola :
ouvindo aq u ellas a ria s pastoris de si a
Que quadro tâo perfeitam ente esboça­
< 0 reino dos céus ê sim ilhante* do das perseguições que tem sofirido os
patria, e m uitos soffrenlo nostalgi. .
a um rei que celebrou a s núp cias 1servos de Deus, tão sómènte porque con­
Q uantas vezes e u tre nós q u e, p r e ­
de seu filho.
i vidam os homens para um banquete ce­
sen tem en te tem os m eios facilím os da
O ra . elle m andou os seus servos j lestial ! Pois é grande crime convidar a l­
com m unioação, vim os os filhos de
guém p ara um b anquete? Assim o en ­
c h a m a r os convidados p a ra as n ú ­ tendem os ímpios 1 ...
Um dos m ais bellos sen tim en to s alem m ar com olhoi cheios de la g n pcias, m as estes n ão quizeram vir.
(3) Deus nâo repelle ninguém , nem os que a Providenoia gravou no c o ra ­ m as,quando ouviam algum trecho d e
eem duvida,’ m usicas que vinham avivnr as s a u ­
E n v iou a in d a outro s servos, com bons nem os máus ; mas com a condi-* *ção d a hum anidade
se bào dc oonve^er, o m oral e nobre affecto du am or da dades da p atria e da f a u U a que lá
'C â tí're c õ n u n e a d iç ã o : Dizei ã o s c o n ­ çSh de que os
d e ix a ra m .
«e tom ar a veste nupcial».
p atria.
v id a d o s. « E is qu e já preparei o m eu
(4) E itranha-se, á prim eira vista, a
Cada povo p arece attruhido por
Não vem os Virgílio» o im m o tal
banquete ; os m eus bois e os ani- severidade do rei p ara com este homem. um a força inviaivel ao sólo que lhe
poeta latino, chamado o oyne d e
Não o tin h a elle encontrado n a ru a e
m aes que tin h a a e n g o rd a r j á e s ­
via nascer, Este am or ó tâo n ec essá­ M antua, naquelles beliissim os versos
tão m o r to s ; tu d o e s tá prom pto, v in ­ talvez m altrapilho •? Vejamos,porém,qaaes rio ao coração do hom em , que, m e s­ de JE oeida suspirar pelos seus doces
eram os costumes do tem po. No O riente
de ás núpcias [1)
quando um rei dava um banquete, en­ mo sendo pura elle um a p atria ado- Argos ? . . .
«M as elles desprezaram o c o n ­ viava aos convidados as ronpas neces­ ptiva, a estim a e p reza como ai fôra
0 nosso primoroso G onçalves D iae
v ite e se foram , um p a ra a su a casa sárias para a festa, para que a unifor­ uativa. Disto tem os m ilhares de e x e m ­ i a sua Canção do e x illo .—
M inha te rra tem palm eiras
de cam po, o u tro p ara o seu n eg o - midade no modo de tra ja r, realçagse o plos na historia do genero h u m an o .
brilho dos festejos, encobriudo tam bem,
E si assim não íosbo, como seriam
Onde can ta o uabiá
cio . Os resta n te s pren d eram os s e r ­ aos olhos de todos, a deaegualdade so­
Não perm itta D eus que en m orra,
vos, cu b riram -o s de u ltra g e s e os cial dos convidados. Houve príncipes que povoadas as frigidissim as regiões po ­
lares
e
os
inhospitos
e
abrazadores
Sem que volte para !à 1
m a tá ra m . A esta n o tíc ia in d ig n o u - despenderam eomrnas enormes p ara sa­
sertões dn Africa c e n tra l* ? ...
Jo sé Bonifácio o p U riareh a de nos?*
se o rei, e enviando os seus e x é r­ tisfazer 09te luxo. Por isso, o homem da
Do mal só D eus póde tira r o bem . independencia, estando longe da pu
parabola emmudeceu A porguuta do rei.
citos, ex te rm in o u e s s e s assassin o s Que tinha elle feito da veste que rece­ —D’aquelle orgulhoso projecto doa tria, tam bem escreveu ôíh lem brança
e incendiou a sua cidade (2).
bera ? A parabola não o diz.
descendentes de Noè, que queriam do B razil.
Quando D eus nos cham a A fé, da a edifloar uma torre tão alta, que o e
« E n tã o , disse elle ao s servos :
Ainda depois d e morto»
A s núpcias estão preparadas, m as cada convidado um a veste nupcial —a podesse livrar de um o stro düuvio,
D ebaixo do friD oháo,
graça do baptismo. No ultim o dia, quan veio, por perm issão de Deus, a co n ­
os q u e tin h a m sid o convidados n ão do vier o Juiz supremo doa vivos e dos
T rarei teu nom e eacripto
fo ram dignos. Lie. pois, à s e n c ru ­ mortos, para ver os que estâo sentados fusão das linguas para o b iig al-o s a
D entro do meu coraçao ?
z ilh a d a s e convidae p a ra as núpcias á sua mesa, si encontrar alguem sen1 desistirem de uma obra tfto tem eraria I Cs povos an tes do appureoim eníe
«esta veste» lhe ha de p erguntar— tA m í e im possível, p ara obrigal-os a aepu- ’da religião ohristã, praticaram crim es
todos aquelles que encontrardes.
go, que fizesto da graça do teu baptism o ? rarem -ae e assim povoarem o resto por excessivo am or da patria ; porém .
« S a h ira m os servos pelos c a m i­
Que peccado coinm etteste p ara perdel-a»? do mundo sem os grandes inoonve- J e s u s , o fundador dessa sublim e
n h o s e re u n ira n to d o s os que e n ­
E o poccador ficarã «mudo», não terá nientes de um a agglom eracáo do
religião, fazendo u n a revolução no
OEvangelhodo dia
Décima 8* Dominga depois de Pentecosles
0AMOR D l PATRI4
( H)
F O L H E T I M
P a r a c o n ta i-o , S en h o r, n este m om ento
d a e -m e , vos peço, luz à in te lig ên cia,
c ao m eu c o ra ção bom se n tim e n to ,
Dou protestos de a m o r e o b ediência.
A TRAGEDTA DO GQLGOTA
rOSMBTO H ISTO SlG O -tACIO
* *
PO R
JOAQUIM J C S E ’ D E CARVALHO
Q uem , com o, quando, a quom , em quo lo g ar
m esm o em b a rb a ra gento o fom entida,
m o n stru o sid ad e ig u al viu o raticar
ju s tiç a , quo dispõe da h e n ra e vida ? [4 1 )
E s tá en treg u e o G ordeiro ! A profecia
c u m p iir -s e á em to d a p le n itu d e !
M orre - quem traz a vida ?! Q ue ironia !
E pôr se em feio crim e o q u e é v irtu d e * ! . . .
b o i, ali m esm o, e tosoa, ?
deten ça
de verde pinho em to ro c c ru z ta lh a d a .
A tu rb a recoiava q u e a sen ten ça
com a d em o ra fosse refo rm ad a.
U m fris o , u m im p o sto r, quem se faz pobre,
b astan te em pobrecido em m ajestado,
p a ra só rico ser, e s e r m u i nobre
em m se ric o rd ia, em carid ad e ?! (40)
P règos, titu lo , c o rd a s, in stru m en to s,
q u an to fosse p ’r ’o á to n e c a s a r io ;
le m b rar, dizer, fazer tudo em m o m e n to s
co n seg u iu o m o tim se d iciario .
D eçam flagelos so b re a carn e s a n ta !
E B a rrab ás;
d e m o rte e rebeldia em culpa ta n ta ,
que vá em paz !
D e Je su s di 2em se r m aior o crim e :
R ei dos Ju d e u s c h a m o u -se o N azareno !
E tã o a tro delito só redim e
de c ru z e m o rte o sacritício p le n o !
Q ue ao m a rtírio v ão com êle dois lad rõ es
p a ra se r m ais h u m ilh an te a ex p iaç ão ! . . .
V ós, sacerdotes, e V ó s centuriõos
j á podeis p rin cip io d a r á ex ecu ção .
4
40) Esto pensamento é verdade*.'amente de Bossuet.
41) Todo o processo, desde a prisão até A execução da seutença, corr
em menos de 15 horas! Isto no territorio da jurisdição do Sinhedrlo fou F
nhedrim, que erradamente se escreve Sanhbdbin, tomando ao francês) i
X
Piãto" !°. d 8 d# Her0dea Ant,pi8’ e a de Roms
“ por W
a n o ^ iT Í r ^ l taf ult,UirÍ0 começou na noite do 13 Nisan, setimo mês
maio lu i Prlme*ro do ano sagrado dos judeus e acabou com a cracifixão
uieio aia ua paraaceve, 14 .
2 d? íh r ííÍ8pB’ falt0. 0 .c®!“ul° corresponde no oaleadarle rlgente ao uoi
i de Abril. Para a Igreja Grega a data é ontra.
8
A FEDERAÇAe
m undo m oral e rep a ra n d o a q u e d a de
dobbor p rim e iro s p aes; tam b em veio
pôr nos ju sto s lim ite s e ste excef-so
d e am or p atrio , dando-nos p e li lei
E v a n g é lic a as re g ra s d e am o r ao
nosso p ro x im o , sem por isso d e a p rezarm oe a p a tria .
O E v a n g e lista c o n ta -n o s a s e n s a ­
ção, q u e ex p erim en to u J e s u s , n as
v esp eraa de su a p a ix ã o , q u an d o a v is­
tan d o J e r u s a lé m ,a c id a d e d a ic iia , a n ­
tev en d o a ru in a de su a p a tria , que
tin h a de re a lis a r-s e d ah i a 4 0 ann«>s,
lan ça n d o do alto do m o n te O liv ete
■eus te m o s olhares, chorou, d izen d o :
Jerusalem : eu quiz ajuntar teus filhos>
eorno a galliuha acolhe seus pintainhos
debaixo de suas azas ; ptorémtu
não
o quizestes.
A religião o h ristã nao d e stro e em
nosso coração o am o r d a p atria , ella
prooura re fre a r o q u e é e x a g e ra d o e
falso , e nos d e ix a o q u e é bello,
v erd a d e iro e sa b io .
T . M.
(Continua)
.
--
O PAPA
N arraçã o H istórica
CAPITULO V
A
B E A T I F I C A Ç Ã O
(Contimíação)
T in h am o s ohegado á p ra ç a de S. P e ­
dro.
Subim os a g ran d io sa e s c a d a ria que
le v a a basílica, en tra m o s no p ortico,
dem os os b ilh e te s em u m a p o rta la te ­
ra l e estav am o s no teipplo.
A basilioa a c h a v a -s e O rnam entada
com ex q u isito lu x o A n a v e p rin c ip a l
e sta v a co b erta de precio so s d am asco s
v e rm elh o s, o braço p rin c ip a l da cru z
todo cheio de festõ es. C e u te n a s de
lam p ad as illu m in av am p h a n ta stic a m e n te a im agem do b em av e n tu rad o asc e ta
q u e se ao h av a em um a g lo ria d e aojoe
situ a d a por cim a da c a th e d ra de S. P e ­
dro . Aos la d o s da g lo ria e stav a m collo cad as d u as p in tu ra s co llo ssa e s, que
re p re s e n ta v a m os m ila g re s feito s p e ­
la in te rc e ssã o do b e m a v e n tu ra d o , em
q u a a to q u e do tam b o r d a cu p ola r e s ­
p la n d e c ia m a g ic a m e n te o nom e v e n e ­
ra n d o do P o n tífic e : P . M. L EO X III
form ado por p e q u en as luzes.
O te m p lo e sta v a rep leto de g o n te
V ia m -se m u itiseim o s rom anos, m as
um
n um ero a in d a m a io r de e s tra n ­
g e iro s, dentí-e os q u a e s so b resa h ia m
oa m uitos m ilh a re s de p e re g rin o s h esp a n h ó es, v in d o s n a q u e lla c ir c u n s ta n ­
cia á c id a d e e te r n a . T raja v a m estes
tiB seu s p itto resco s co stu m e s n a o io n a
e s, que pelo e x tra n h o d a m oda a ttra h ia m a ad m iração , m as tam b em a hila rid a d e doe rom anos. O bjecto de g e ­
ra l cu rio sid ad e eram tam bom a lg u n s
in d íg e n a s das P h ilip p in a s, vindos daq u e lla s lo n g ín q u as p a ra g e n s p ara v e ­
n e ra r o p ae com m um . E n tre os in n u m ero s a s s is te n te s so b re sa h ia m os
ecc le sa stic o s de b a tiu a p re ta , e os
m em bros d as o rd en s re lig io sa s e do*
sem in á rio s e co lleg io s e stra n g e iro s em
co stu m es p itto resco s. V ia m -se os Alie m ães com b a tin a s v e rm e lh a s , ^ a P o la
cos de faix a v e rd e , os d a A m erica do
Sul em co res de azu l c e le ste ; o*
M eroedario8 v estidos de b ran co . M os­
tr a - s e a cru z v erm elh a e a z u l no peito
dos T rin ita rio s ; vestid o s de branco
tam b em os filhos de S. D om ingos.
— O h ! im p o n e n te esp e tá c u lo I disso
G ian K ein ald o .
— Só a Ig re ja C atholioa offerece se
m e lh a n te esp e ta o u lo , to rn e i e u . O
se n h o r e n c o n tra aqui m ais d e c in c o e n t a m il h o m en s, reu n id o s p a ra v e re m
um pobre v elh in h o , trem u lo p e la s fa
d ig a s e pelos a n n o s. E sta s m ilh a re s
d e p e ss o a s estã o d iv id id a s p e la l í n ­
g u a e pelos co stu m es. T alv ez suna
n acõ es e ste ja m em g u e rra e n tr e si, e
se odeiem m u tu a m e n te . Mas o am o r
p a ra cora a q u e lle v elh in h o re u n e - a s
t o d a9 . Vê e n tr e ella s m ilh ares d e he*p a n h ó e s. E m p re h e n d e ra m um a lo n g a
v iag em p ara v e r o P a p a .M a is de uoi
filho d e ste povo se n to u -se no throno
d a P e d ro . Um dos m ais in e ig u e s P od tiflees h e sp an h ò es, D am aso, ó c o n h e ­
c i d o em todo o m u n d o como o P a p a
d as ca ta c u m b a s. E lle s v ié ra m a g o ra
v e n e ra r o su c c e sso r d a q u e lle D am aso ,
q u e su c c e d e u a P e d ro , V igário d e J e ­
su s C hristo.
U m m ovim ento in so lito a g ita a m u l­
tid ã o . A brem se aa co rtin a s d e da
roasoo v erm elh o q u e se p a ra m do te m ­
plo o a lta r da P ie d a d e , e n a n a v e
p rin c ip a l a d ia n ta -s e le n ta m e n te a cru z
a lç a d a .
O m u rm u rio su rd o q u e ató a g o ra
r e in a v a no v asto tem p lo , cesso u num
in s ta n te . T odos os o lh a re s v o lta ra ra se p a ra a g u e lla cru z , lia - s e em todos
os sem blante* u m a v iv íssim a a tte n ç ã o .
A cru z p ro seg u ia le n ta m e u te . V iuham
d ep o is d e lia o s c lé rig o s do sem in á rio
v a tio a n o , os b en eficiário s, e os ooneg o s de S. P ed ro , e em se g u id a a lg u n s
o ard eaes cora seu s seo rêtario s- R e in a ­
v a relig io so silen o io . A e x p e c ta tiv a
to rn o u -se g e ra l.
F in a lm e u te v e e m -s e d e sp o u ta r dous
g ra n d e s le q u e s de p e n c a s d e a v e stru z
In rro m p e de m il p e ito s um grito u n a ­
n im e de p p p la m o . V iva L e ã o ! V iva
o S an tu P a d re I V iva o P a p a -R e i 1
G ritav am bem c in o o e n ta ou s e s se n ta
m il vozes nos d ia le cto s e lio g u a s m ais
d ifferen tes d a E u ro p a e do m undo.
No fundo do tem plo a p p a re c ê ra a b ra n ­
c a figura do S anto P a d re , se n ta d o n a
c a d e ira g e sta to ria em a c to d e a b e n ­
ço ar seu s filhos.
O S anto P a d re tra ja v a b a tin a de lã
b ran ca, ten d o so b re os hom bros um
p eq u en o m an to v erm e lh o com o r n a ­
m en to s d e c ân d id o arm in h o , Traz»a
tam b em esto la b ra n c a , sym bolo d a
p le n itu d e do p o d er sa c e rd o ta l. DA a
b en ção oom um a g ra ç a in im itá v e l. Era
oada g esto tra n s p a re c ia a m a je sta d e
do V igário d e Je su s C h risto u n id a ao
vivo affeoto de p a e . E ‘ p reciso v er
-Leão a b en ço an d o a tu rb a p a ra com p re h e n d e r a m a je stad e d a q u e lle aoto.
Os g rito s to rn a v a m -se ca d a v ez m ais
e n th u s ia stic o s . V i m u itas faces c o b ri­
rem -se d e la g rim a s L ag rim as d e p ra ­
z e r, de e n te rn e c im e n to , de ineffavel
ju b ilo . E o P a p a , v e n d o o e n th u sia smo doa fieis, so rria b e n ig n a m e n te ,
como um p ae q uando re c e b e a s h o ­
m e n a g e n s de um filho que ta n to a m a ,
e que s a b e , ta n to o a m a m . . .
S e n ti to m arem -m e a m ão e a p e rta re m -n ’a c o n v u ls a m e n te . V o lte i-m e por
um in s ta n te , o m en am ig o tin h a -m ’a
tom ado e a p e r ta v a - a e n tr e a su a . L a n ­
cei-lhe um o lh a r p e rs e ru ta d o r. E sta v a
su m m a m e n te com m o v id o . A cu sto r e ­
tin h a as la g rim a s. A m a je sta d e do
V igário d e Je s u s C h risto in ftu ira ta m ­
bem no seu c o raçao . O an tig o p ro te s ­
ta n te fan atio o não p o d ia d e ix a r de
c h o ra r á v ista do P o n tifice R o m an o .
Movimento religioso
F e sta das D ores
illu s tre clin ico , q u e s u rp re h e n d id o
eg c o m rn o v íd issim o se n tia -se ju b i«
loso d ’aq u e lla p rova s in c e ra q u o
ali re c e b ia d o s s e u s a m ig o s, q u o
s ã o to d o s d a q u e lla c a sa .
Os a lu m n o s em g ra n d e u n ifo rm o
e m p u n h a v a m b a n d e iro la s , b a n d e i­
ras e e s ta n d a rte s d a s d iv isõ es o
co n g re g a ç õ e s,
fo rm a n d o a la s ao
lo n g o d o c o rre d o r, o q u e d a v a
C a r o l i n a A. P i m e n t a
u m a sp e c to e n c a n ta d o r.
A p re s e n to u -s e e n tã o o jo v e n q u a r ­
O rdem T erceira de . to a n n is ta s e n h o r Z o ro a s tro U b a lF r a n c is c o - A m a n h ã 23 do c o r ­ d o G ouvêa, q u e em n o m e d o C o l­
re n te . h av e rá reu n iã o das Irm ã s legio, p ro fe riu o s e g u in te d isc u rs o :
Illmo. Exmo. Doutor.
T erceiras, no lu g a r o h o ra d o c o s ­
Nem todos os sentim entos da alma
tum e.
da C om m u n h ão R eparadora : Das
m en in as d ia 2 5 á s 4 h o ras e m eia
da ta rd e , dos decuriões dia 2 6 á s
5 h o ras da tard e e dos m eninos dia
2 8 às 6 h o ras d a tard e.
A C om m u n h ão m ensal te rá lu g ar
no d ia 29 á s 7 h o ra s e m eia da
m an h ã em o lu g a r do costum o.
A S e c r e ta r a
m
A Secretaria
Apostolado da O ração
E m conform idade com o R evd.
P . d ire c to r co m m u n ic o que a re u ­
n ião m ensal d as zelad o ras se realis a rá no dia 26 do co rren te no lu ­
g a r e h o ra do costum e.
A se cretaria
M aría^ C a ro l in a P im en ta
C on ferência das D a ­
m as de Caridade-Aviso a s
S e n h o ra s D am as de C a rid ad e q u e
a reu n iã o quinzenal d a Conferência
ficou m a rc ad a p ara q u in ta feira 26
do c o rre n te a ’s 5 h o ra s da ta rd e no
lu g a r do costum e.
2 a secreta ria
M a ria A l e x a d r in a
de
B arbos
A 5W © J U B X L â R
N o d ia 2 4 do co rren te , c o n s a ­
g rad o a N o s sa S e n h o ra d a s M ecês a b r e -s e no c e n tro d e Y tú o
a n n o ju b ila r , co m a p ie d o s a ro*
m a ria p ro m o v id a pelo A p o sto la d o
d a O ra çã o q u e irá a o s pés d a Vir*
g em c h t ia d e g raça, e b e n ç a n s pa*
ra a s e x tra o rd in a n a s so lle m n id a d e s
com q u e a ^ G h ris ta n d a d e d ev e se
u n ir , n u m m e sm o se n tim e n to de
a m o r e d e p r o f u n d a a c a ta m e n to
p ir a com o S o b e ra n o V ig ário de
C h risto n a te rra .
A s 0 h o ra s d a m a n h ã s a irã o do
S a n tu a rio d o S a g ra d o C o raç ão de
J e s u s o s ro m eiro s q u e , c a n a n d o
h y m n o s se d irig irã o a Ig re ja d e N.
S. d a s M ercês o n d e a s s is tirã o ao
S a n to S a c rifíc io d a M issa, n a q u a l
se rá d is trib u íd a a S ig r a d a Com*
m u h ã o . T e rm in a d a a m is sa s e ra
d a d a a b e n ç am d o S a n tís s im o .
A ‘ ta rd e p elas 7 h o ra s h a v e rá no
S a n c tu a rio , a p o z a re c ita ç ã o d o t e r
Ço p ra tic a e b en çam so le m n e .
N e s ta ro m a ria to m a rã o p a rte os
z e la d o re s, z e la d o ra s ; sub-zelado*
ras, a s so c ia d o s do A p o sto lad o e
to d o s os d e v o to s d o S a g ra d o C o­
ração d e J e s u s -
C om o n o tic ia m o s c o m e ç o u na
u ltim a s e g u n d a feira n a M a triz , o
s e p te n a rio em p re p a ro á fe s ta d e
N o ssa S e n h o r a d a s D o re s, q u e
te rá lu g a r h o je .
T e m p reg a d o d u r a n te e s s a so le m n id a d e o revdm o. p ad re P e d ro
F ia lh o , S . J . e o cô ro e s tá a c a r ­
go d a ex m a. sra . d . F ra n c is c a E u ­
g e n ia de P in n a .
i o d a s as m a n h ã s tem h a v id o
m is sa e a c o ro a d a s D ores.
H o je, á s 7 h o ta s , h a v e rá m issa
e c o m m u n h ã o g era l ; a s 10 h o ra s
m issa c a n ta d a , é a s 5 h o ra s d a
ta rd e sahira* a p ro cissão q u e p e r ­
c o rre ra ’ a s ru a s d o C a rm o , C om *
m ercio e D ireita.
A e n tra d a , h a v e ra ’ se rin ã o e
b en çam do S a n tís sim o .
A exa. sra. D . F a u s ta R o d rig u e s
J o rd ã o , e n a a rre g a d a p ela Irm a n ­
d a d e , de p ro m o v er a festa, p e d e
p o r n o sso in te rm e d io o co m p are c im e n to de todas^ a s irm ã s e
Dr. s ilv a Castro
irm ã o s, p a ra m a is b rilh a n tis m o d a
R e g re sso u n a te rç a feira u ltim a
p rocissão, e bem a s sim a n jin h o s
a e s ta cid ad e , o e x m o . s e n h o r d r.
bem v estid o s e m o rd o m a s, d ev en d o
A n to n io C o n s ta n tin o d a S ilv a C a s ­
e stas tra z e re m ía ix a a z u l celeste.
tro , illu s tre clin ic o e a b a lisa d o
o p e ra d o r, q u e vem d e c o n q u is ta i
m e re cid issim o s louros no C o n g re s­
F e sta das M ercês
so M edico q u e se rea liso u n a c a ­
P recedida d e um " tr id u o ” que
p ita l, o n d e leu im p o rta n tís s im o
te rà inicio na p ró x im a q u in ta foira
tra b a lh o , q u e v a le u -lh e o s m ais
a ’s 6 ho ras da tard e, rea lisa r-se h a ’
v ivos a p p la u s o s d a d o u ta a s s e m no dom ingo vindouro na ig reja do
b lea d a s n o ta b ilid a d e s m é d ic a s do
C onvento deN ossa S en h o ra das Mer* paiz.
cês, a festa de su a excelsa p ad ro ei­
S . E x a . foi receb id o n a estaç ão
ra.
por crescid o n u m e ro d e a m ig o s e
D urante o ‘‘trid u o " bem com o no
pelos m e m b ro s d a c o m m issà o d a
dia da festa h a v e ra ’ serm ão por um
m a n ile sta ç ã o p o p u la r q u e h o n te m
illu strad o o rad o r do C ollegio d e S .
se ria le v ad a a effeito, q u e foram l e ­
L uiz.
v a r ao d is tin c to fa c u lta tiv o a s b o as
No dom ingo a s 6 1|2 m issa e
v in d a s, a c o m p a n h a n d o -o d e p o is até
com m unhão g eral da co m m u n id ad e a s u a re sid e n c ia .
e fiéis
N a q u a r ta íeira, p ela v o lta do
As 10 h o ra s m issa c a n ta d a o a
m eio d ia , foi s. ex a . ao C ollegio
tarde, a ’s 6 1(2 serm ão e bençam
d e S. L u iz , d o q u a l é m ed ico d esd e
solemne*
a s u a fo rm a tu ra , e o n d e c o n ta em
c a d a p a d ie e em c a d a a lu m n o ,
u m d e v o ta d o am ig o .
A li foi rec eb id o festiv am e n te .
L ig a da C om m u n h áo
S ubnam
a o s a re s ín n u rn c ro s
Reparadora-D e a c co rd o com fo g u e te s e a s u a e n tra d a , a b a n d a
o Revdm o. P ro sid en te foram m a r ­ co lleg ial e x e c u to u festivo h y ir.no,
cadas as reuniõ es p a ra as m en in as se n d o e rg u id o s v iv a s d e lira n te s ao
NOTAS E NOTICIAS
REUNIÕES
soem as palavras traduzir, vigorosos o
belloe qual o são era realidade.
Ora, em a sede infrene do bello e do
sublime, exaltam um a idéa, um precon­
ceito vãos, n ’ara colorido de possantes
imagens, de encantadoras hyperbolea, de
antitheses surprehendentes; ora um a re­
quintada singelleza, dilapidam, pallidecem
os objectos mais dignes da nosaa vene­
ração.
Assim, incumbido pelo revdmo. padre
reitor, de saudar-vos em nome do Colle­
gio de S. L uiz, confesso Illm o. e Exmo.
Doutor, que, embora reconhecesse a m inha
indignidade para o desempenho de tão
delicado encargo, embora sentisse a men­
te estatica, ante a difficuldade de ex­
prim ir pela palavra, um dos mais gratos,
mais deliciosos sentim entos do espirito
humano a G ratidão,—não vacillel um
so instante em acceitar a benevola in ­
cumbência porque a G ratldãe, é a mais
expontanea filha do nosso entendimento.
Nasce da evidencia do favor recebido,
irradia do coração, cresce, expande-se, e
sente-se a necessidade de trescalar os
sens perfum es—suaves como o rocio da
madrugada, sinceros como o 9orriso de
uma mãe, insinuantes como o grato con­
certo da passarada irriqüieta.
E sta não é, todavia, a causa unica
das manifestações de affecto, que actu almento nas povoam o sem blante, e das
quaes a minha eusadá, porém fraç|uissima
pal&vra tentará embalde uma viva tr a dueção.
H a ainda outra grandeza empolgante,
admiravel, enthusiasticam ente adm irá­
vel : —o espectáculo qne se nos rasga aos
olhos, quando aos olhos se nos rasga a
vossa vida!
Ahi, vemos uma corrente in in terru p ta
de virtudeB : O amor fiiial, a caridade
a pciencia, que o espesso véo de aerysolada modéstia não poude, nem poderá
jamais rouba* -as ne ssas
_
E , depois a nota generosa e Indepen­
dente do caracter, quando, desprezando
os escarneoa do mundo corrompido, luetaes
em prol dã Egreja de nossos antepassa­
d o s—a Religião Catholica esta Igreja
cujas aguas fecundantes foram um energico factor da iudependencia e unidade
do solo brasileiro.
O vosso amor filia l!
Ah I Illmo. e Exmo. D outor, é bem
admirada esta fiôr perfumosa de vossa
bella alm a. F u rtar-se ás caricias seductoras do mundo, aos castos e felizes
prazorea da vida conjugal, afim de d e ­
dicar-se todo inteiro ás sublimes ternuras
de um a mãe è uma victoria estupenda
do amor filial!
A vosBa carid ad e !
Que o attestem os bandos de infelizes,
que vos devem a existencia, conquista­
da á força de vosso devotam ento I
A sciencla 1
Delia acabaee de nos dar a mais b ri­
lhante prova, com o papel em inente,
brilh&ntissimo, por vós desempenhado no
Congresso Medico, de S. Paulo.
Mais nos entbusiasm a porem, mais nos
deslumbra a simplicidade grande, a g ra n ­
de modéstia da vossa enorme capacidade.
Uma vez ainda somos forçados a re­
conhecer a sublimidade do genio poético
do immortal Castro Alves, quando, em
ura d ’aquelles voos condoreiros, seintillautes de imaginação, palpitantes de eutbusiasmo comparava a modéstia a purpura dos talentos grandiosas :
« ............................................ a modéstia
E ’ dos talentos reis á santa purpura
A rtista és bello assim ..................
Tambem o espaço em nuvens se reveste,
E no entanto é sem fim 1»
Podemos a ju n ta r:- O espaço, cobre-so
de nuvens, mas as vibrações luminobas
do sol, ellas ee desfazem, e nol-o m ostram
na esplendida nudez dos pAramos azues.
Assim a vossa intelligencia, tentastos
envolvel-a nas brumas do recato, no
entanto suas vividas radiações despedaçam
os mantos, que lbe imposeates, apresentande-vos ás nossas ovações.
Acceitae, portanto, em nome da g ra ­
tidão devida a mui relevantes serviços;
em nome do affecto que vos tributam os,
da admiração sentida pelo vosso talen to ,
acceitae esto singello brinde, Egrégio Sa­
cerdote da Humanidade.
Sim, sois o sacerdote do corpo, assim
como o sacerdote e o medico da alm al
A s p a la v ra s d o joven o ra d o r,
fo ram c o ro a d as p o r e s tre p ito s a s s a l­
v as de p a lm a s .
P o r e ssa o ccasiáo foi o fferecid a
u m a b ella e s ta tu e ta d e p ra ta d o u ­
rad a, re p re s e n ta n d o a I m m a c u la d a
C o n c eição e u m b o n ito « b o u q u e U
A FEDERAÇÃO
ry , ac tu a l bispo d a diocese dc P o u so do C o n v en to do C a rm o : o que dà que ó uma gloria não só p ara Y tú,
como para todo o Brazil.
o u tro aspecto àquelle largo.
A legre, sul de M inas.
Justas são essas hom enagens que
D irige o serviço do om bellezam enS , C arlos do P in ha l
Exm o.
hoje receb erá o distincto saoerdote,
to
d
o
largo,
o
d
ig
n
o
in
te
n
d
e
n
te
D
r.
e R ev d m o . M o n sen h o r d. Jo sè M ar­
que gosa no seio dos seus aluam os
condes H om em de M ello, arcebispo G racian o G eribollo.
das mais vivas sym pathias ; e da po­
titu la r de P to lem aid e.
pulação d esta cidad9, da m ais sin c e ­
R ib e irã o P r e t o :— R evdm o. M o n ­ Tabellionato d e C a n a n e á ra am izade, o que terá ain d a hoje uIn screv eu -se no concurso aberto p a ­ ma*prova, pelos innum eros am igos que
sen h o r d o u to r B cnedicto P a u lo A l­
ra o cargo de tabellião do prim eiro irão felicita i-o .
ves de S ouza, a c tu a l se cretario da
offioio da com arca de C anaaeá, o s e n ­
0 program m a desses festejos é o
diocese de S . P au lo .
hor Orozimbo C arneiro, que por la r ­ seg u in te :
B otucatú : — R evdm o. M o n sen h o r go tem po desem penhou-se do cargo de
Ae 0 1(2 da m a n h f, m issa e commu­
V ic to r L eo n ard o da Soledade, actu al escrev en te juram entado do segundo nhão geral por intenção do festejado.
offleio desta cidade.
v ig á rio de S an to s.
Ao meio dia, en tre g a dos p resen tes,
P ouso A legre : E x m o .e R ev d m .
orando o intelligente Bexto annÍ9ta Sr.
Justino de F re ita s Pitombo.
M onsenhor A ntonio A u g u sto de
As 7 horas da noite sarou d ra m á ­
A ssis, ac tu a l co a d ju c to r d ’aquelle
tico m usical, sendo lev ad a a acen a a
bispado.
com edia em quatro aetos Casa de 0 ‘ C orytiba :— E x m o . e Revdmo.
Chegou nesta cidade n a quarta fei­ rates.
!M onsenhor D. Jo ã o F ra n cisc o B r a ­
A m anhã, ás 4 \\2 da tard e, no paga. ac tu a l bispo d á diocese de P e ­ ra ultim a, regressando na sex ta feira, teo das recreações, serão disputados
H o n te m se ria levado a effeito a
para o Rio de Ja n e iro o nosso joven
tropolis.
varios jogos gymnastlooB.
g ra n d e m a n ife sta ç ã o p o p u la r que
\ P etropo lis
Revdm o. Monse- am igo e collaborador Dr. Braz Bicudo
A Federação saude cordealraente ao
h a d ia s se p rep ara.
_ a u e i n h o r A gostinho F ra n cisc o Benassi de A lm eida, que v iera a S. Paulo revdm o. padre G abirio.
tomar parte uo Congresso Medico.
V im o s o riq u íssim o c a rta o
W n tm h l
actual vigário do E n g en h o V elh o ,
E stá na cidade a E sro a . Sra. D
v ae se r offerecido.
no Rio de Ja n e iro .
Està aqui, em tratam ento, o sen h o r j^ a r ia g liza P ereira Mendes, irm ã do
M ede 0 ,1 9 X 0 ,1 2 e tem a inseri*
S . C athárina .— R^Vdrao. cono- Raymundo M arcoüno da Luz C intra, !c‘a pVtão Pranôi8cõ’p"erei’ra M endes P ri
p ç ã o : — «Ao Ex:*iO. s r. Dr. A n to n io
1ii rv»rt a n r \
rvi i n o n a ia avi a« a a
*
■«
• .
no do sem
inário m enor, de D
P■
i- mo,
go d o u to r Jo ão B ecker, a c tu a l v i­ nalum
secretario da Cam ara M unicipal
C o n s ta n tin o d a S ilv a C a s tr o ,— H o ­
rapora,
p
ara
onde
deve
reg
ressar
a
g ário do M enino D eus, em P o rto
desta cidade.
m enagem do
P ovo Y t u a n o —-A
m anhã.
A legre.
/Em sua com panhia, vaio a sua sobriC o m n u s s ã o — D». G ra c ia n o G eribel*
C a m p a n h a : — Revdmo. Monsenha senhorita Synesia P e re ira GaQdra.
Estão na cidade os Drs. Accacio Maslo , d r. J o s é C o rrê a P a c h e c o e
n h o r d o u to r A ntonio de M acedo seran e J o a q u i m Marra, resid en tes na
E steve na cidade o D r. João M ar­
S ilv a , F ra n k lin B a z ilio d e V a sC osta, a c tu a l cap ellão do Coliegio capital.
tins de Mello deputado esU doal por
co n c e llo s, V ic e n te de S a m p a io G óes,
de S ion, em P etropolis.
este distrioto.
F e lic ia n o B icu d o . Jo sé L u iz de
P ara C axam bú, onde vai fazer ueo
G oyaz : — Revdmo. M o n sen h o r dr.
A ssu m p ç ã o , J o sé B ento P a e s d e
F ern an d o R angel, p ro fesso r no S e ­ le banhos, seguiu na quarta feira ul- j Seguiu q u arta feira ultim a com d es
B a rro s, lr in e u de S o u z a , H ercu *
ima pelo
primeiro trem , o ten en te !tino a Buenos A yres, o senhor André
m inário D iocesano, de S . P au lo .
coronel Joaquim V ictorino de Toledo. ;de Toledo L ara, ex-com m erciante d esla n o d e T o le d o P ra d o » .
Uberaba :— E x m o . e Revdm o.
. ta praça.
N a q u e b ra do c a n to s u p e rio r
onsenhor jj.
D. tm
E d u aru
ard uo jju
D uaarte
7
* o
07
* •M
íuunseiiuor
n e da
0 coliegio de S. Luiz oommemora
d ireito ; le-se « Y t u — S e t e m b r o — 0 7 » , ,
dior-pso
P a ra a c a p ita l, se g u iu n a q u in ta
actu ai uíspo aa diocese de hoje festivam ente a data onom astica do
T a m b e m se rá offerecido hftllissib ellissi
feira u ltim a o v en eran d o sa ce rd o te
Goyaz.
revdmo.
padre
Mauo
el
Gabiniode
C
ar­
m o « b o u q u et» d e flores de coco
P orem o “ S . P au lo ,* / bem in- valho, illustrado reitor d ’aquelle im ­ y tu a n o rev d m o . se n h o r conego A ntr a b a lh o p a c ie n tís s im o da E x m a .
S
o
u
z
a
^o
rm
a^ ° d ia rio ca th o lico q ue se pu portante estabelecim ento de ensino, to n io Bueno de C a m a rg o .
sra. D . H e r m m t in a de
blica n a capital, que tam b em a pu*
B a rr o s .
b lic ára, com o co n sta, d eclaro u no
d
a
re
m
o
s
aíJm
er0 de q u in ta feira, c a re c e r de
N o p ro x im o n u m e ro
fu n d am en to essa n o tic ia ; p o r q u a n - ;
n o tic ia d e ssa m a n ife sta ç ã o , lim i­
0 to n ad a havia ain d a official a resta n d o -n o s p o r h o je a felicita r
j. !p e ito ; e serem sim ples balões de
Solido, co m o d o , elegante
illu s tr a d o fa c u lta tiv o , p elas in e
en saio .
A ca sa de calçados d e A lq u iv o c a s p rovas d e s y m p a th ia s q u e
e s tá re c eb en d o d o s s e u s co n te e rfredo Grellet, a ru a do
A trazo de trem
ra n e o s.
com m ercio n. 131, acaba ie receber um bonito e
O tre m de S. P a u lo , ‘v ia ' May7variad o sortimento deste acreditado calçado, p a ra
A b b ad es benedíctinos rin k , q u e aqui chega a s 9 ,3 0 da
hom ens, senhoras e crean ças
0 exm o. sr. Bispo Diocesauo rece­ m an h ã, veio n a ultim a q u in ta feira
beu, quinta feira communicaçâo offi­ com a tra z o de m ais de u m a h o r a .
I V à H O C Q & f IVEKRCIO 1 3
cial de d. G erardo van Caloen, v ig á ­
YTU
1 0 -7
rio geral da Ordem B enediotina no
Fallecim ento
B rasil, da elevação de d. Miguel K ruN a C apital F ederal, p a ra onde f o ­
ee, actual prior do mosteiro de S. Ben­
r
a
tr a ta r de su a saúde, finou-se a
to da]capital, a abbade do mesmo mos­
teiro ; de d, Pedro R oeser a abbade v en e ran d a se n h o ra y tu a n a E x m a .
A C o n fe rê n c ia d e S . V ic e n te d e P a u lo .e m sig n a l d e re c o n h e ­
do mosteiro de O linda ; de d. Chry- S ra . D. M aria G ertru d es P in to N e ­
c im en to e g ra tid ã o ao finado d r .J O S E ’ M A N O E L D E A R R U ­
eosthomo de S algher, abbade titular ves.
DA A L V IM q u e foi u m dos s e u s fu n d a d o re s e m u ito fez em
de S. M artlnho de T eber, a coadjucPezam es a en lu tad a fa m ilia .
se
u
ben
eficio
, m a n d a d iz ^ r u m a m is sa d e trig é sim o d ia , a q u a l s e ­
íor com futura saccessão do abbade
rá c e le b ra d a sa b b a d o ,
z 8 d o c o rre n te , á s 7 h o ra s d a m a n h ã n a
do mosteiro do Rio de Janeiro ; de d.
N otas em desconto
eg re ja do B o m Je su s .
Majjolo de Gaigi y, abbade titular de
Laubis a coadjuctor com futura suc- A partir de 1 de outubro do co rren ­
P a r a ella sã o c o n v id ad o s o s s rs . co n frad e s, o s p o b re s s o e ç o rrid o s
cessão do abbad a do mosteiro da B a­ te anno, as notas de 500 ròia das p ri­ p ela co n fe rê n cia d e S . V ice n te , a s s r a s . D am a s d e C a rid a d e , o s a m i­
m eira, segunda e terceira estam pas, e
h ia .
gos d o illu stre fin ad o e to d a s a s pesso a* d e v o ta s d e s ta eid ad e .
E stes quatro aòbades deverão rec e­ as de igual valor fabricadas na In g la­
Y tú , 22 d e S e te m b ro d e 1907.
terra
com
eçarão
a
aoffrer
descontos
ber a bençam abbacial n a E g re ja do
A lfredo G rellst
m osteiro do Rio de Jan eiro , logo d e­ de que trata 0 artigo Í3 da lei u.
3*313.
de
16
de
outubro
de
1886,
p
e
­
pois da volta ao Brasil, de d . G erar­
do van Caloen, que recebeu do S an ­ la fórma seguinte : 2 °[0 nos tres p ri­
nos outros tres
to Padre delegação espeoial para es­ m eiros mezeB ; 4
mezes ; 6 *j. noa outros tres m ezes
se fim.
seguintes ; 8 • 1 . nos outros tres mezes;
10 1 . no prim eiro mez que ee seg u ir
M elh oras
e mais 5 *1 . m ensaes dahi em d ia n ­
Tem experim entado bastantes m e ­ te .
A ju n ta adm inistractiva da Caixa de
lhoras o capitão Josino C arneiro, pro­
Amortização, em sessão de 20 de a - j
prietário do H oteldo Braz.
am a ca sa n a ru a da P a lm a , Nf. 13.
gosto, resolveu prorogar a té 31 de d e ­
zembro 0 prazo de recolhim ento, sem
Dr. A lv im
M uito boa m o rad a p a ra fam ilia com bom q u in tal e m u i
desconto, daB notas de 1#000 réis da
t o s com m odos.
Chamamos a a tenção dos uobbos sex ta estam pa ; de 2$000 róis de s e x ­
leitores, para 0 annunoio que em ou­ ta, setim u e oitava estam pas, de õgOOOj
Quem pretendor, p o d erá di ig ir - s e á R u a do Commercio»
tros lugar desta tolha se faz re la tiv a ­ réis das oitava e nona estam pas ; de í
m ente á m issa do trigésim o dia, que 10$000 réis, das oitavas e nona e s - !
ab e n e m e rita conferenoia de 8. V icen­ tam pas ; e das de 1$000, 2$0Q0, 20$,
te de Paulo, man 1a celebrar pelo des­ 50$000, 100S000, 200$000 e 500$000j
canso eterno do ieu grande bem fei- róis, fabricadas na In g laterra, e d e !
tor 0 finado Dr. José Manoel de A r­ que tratam os editaes de 12 de junho
ru da Alvim.
5 e 29 de Bete, bro e 20 de n o v em ­
bro de 190G e 18 de fevereiro de 1907
d e flores n a tu ra e s , d o q u a l p e n d ia
la rg a fita de se d a a c h a m a lo ta d a ,
c o r de ro z a .
O d r. C a stro , c o m m o v id issim o
re s p o n d e u a g ra d e c e n d o e s a u d a n d o
o s rev d m o s. p ad re s e a lu m n o s .
D isse q u e p ro c u ra ria to d o s os
m eio s ao se u a lc a n c e p a ra c o r r e s ­
p o n d e r co m o a té a q u i a c o n fia n ç a
d o s se u s am igos, e q u e aq u e lla
m a n ife sta ç ã o q u e ali rec eb ia Já m ais
se a p a g a ria de s u a m e m ó ria e p a ra
com to d o s a s u a g ra tid ã o s e ria
e te rn a .
S u b in d o -s e ao sa lão n o b re do
p a v im e n to su p e rio r, fo i offerecido
lico res e d o c e s ao m a n ife sta d o 6
a s p e sso as q u e o a c o m p a n h a ra m .
MOVIMENTO SOCIAL
A N N L N C IO S
CALÇADO ROCHA
Ver para Crer
Missa dc trigésimo dia
-F
N ' 35
B isp o s B razileiro s
O s jo rn âe s de ha dias passados,
p u b licaram que era esperada a tone
o m om ento a nom eação dos p re la ­
dos brazileiros que vão d irig ir os
destinos das n o as dioceses deste e
de o u tro s E sta d o s e de o u tras que
pelo m otivo de tran sfe re n cia s fi­
c a ria m vagas, sendo elles os seg u in ­
tes s a c e rd o te s : T a u b a t é : -R ev d m o . conego do u ­
to r Jo ã o E v an g elista P e re ira de
B a rro s ac tu a l vigário de S . E p h igenia n a capital.
C a m p i n a s : — E xm o. R evdm o.M onse n h o r D . Jo ã o B aptista C orrêa N
d
Cadèa
J á se in iciaram as o bras da no ­
va cadêa, no lu g a r do antigo c e ­
m itério da C a n d e la ria .
J. M ach ad o
L a rg o do C a rm o
C on tin u a com g ran d e actividade
0 serviço de em bellezam ento do la r-;
go do C arm o .
/ Da capital v ieram m u d as de pa l - j
m eiras de v a ria s especies e 11a !
q u in ta feira ch e g aram n ovas m u d a s
de carv alh o e o u tra s p la n tas de
o rn a m e n to s.
T am bem e s ta ’ se procedendo 0
rebaixam en to do solo e c a lçam en to
&
C,
^uccessores de
<$?
EVARISTO MILHADO, irmão & C.
C O M M IS S A R IO S
R u a M arquez de H erval, 29—C a ix a , 102
ENDEREÇO TELEGÍAPHICO E V A R IST O
SANTOS
\
A FEDERAÇÀ©
!1
11
G A Z O Z A E LICORES
DE
DE B A R D 1 N I E F I L H O S
ln c o n t e s ta v e lm e n te
a m e lh o r d e sta c id a d e
Os proprietários desta im portante e acreditada fabrica de cerveja, gazoza e licores, participam ao pnblico que no sentido de
procurar melhor servir a enorme
freguezia e desse modo retrib u ir a reconhecida prefeiencia que os seus productos tein aempre alcançado, adqnirira novos e aperfeiçoados aparelhos p ara fab rieo e arrolham ento da cerveja do sna fabricação
Brevemente será exposta a venda essa cerveja, fabricada de. accordo com as mais recentes e modernos processos; avisam tambem a sua numerosa e eptim a
freguezia que m udarão o actual rotulo da “ Cerveja D upla »por outro mais chie, passando a mesma adenom inar-se ‘‘Progresso“
BEBAM SO’ CERVEJA B ARD INI, PORQ.UE A MESMA, CONFORM E A TTEflTA D O DO L A B O R A T O R IO
A G EN TE ALGUM NOCIVO A SAUDE E ’ FABRICADA COM M A TERIA L DE PRIM EIRÍSSIM A
DE
HYGENE, ALEM D E
NAG CONTER
E in c o n te stá v e l: A C e r v e j a BARDINI e a m e l h o r q u e
ex iste n o m é r c a d o d e sta p ra ç a
ií is 1 1 ii i: d m u i
LOJA NOVA BRASILEIRA
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ab aixo assignado proprietário da conhecida
^ ^ L o j a N o v a B ra sile ira sita á n u a do C o m m e rcio N. 85, com rnunica á sua n u m ero sa fregu ezia e ao
publico em ge ral tanto desta cid a d e com ô dos m u n i­
cípios que tendo resolvido definitivam ente liquidar com
o seu bem m ontado estabelecim ento de ;
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ROUPAS FEITAS, CHAPEIS E CALÇADOS
começarálioje t proceder um grandei|ucimn vendendo
lodoequalquer artigopelocusto dasladnras.
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P o r ta n to c o n v i d a a to d o s em
geral a p r o v e i t a r e m esta o p tim a o c casião de e ífe c tu a re m
co m p ra s, p o r p r e ç o s d e c a u s a r
a d m ir a ç ã o .
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PADARIA MINERVA
SÓ A
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A U G U S T O DE A L M E I D A
O Paulista
R O M A N C E H IS T O R IC O
POR
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SE G U N D A ED IC Ç A O — A c h a - S R t
dana LOJA DO VALENTE
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