ANOVIII Itü. 25 de Agôsto de 1912

Transcrição

ANOVIII Itü. 25 de Agôsto de 1912
AN O
Itü. 25 de Agôsto de 1912
V III
ÓRGÃO
D IL IG IT E
«A F E D E R A Ç Ã O »
COM
APR OV AÇ ÃO
ECLESIÁSTI CA
-» E X P E D IE N T E **
—°í !■
=*—
«A F e d e r a ç ã o » s e r á
publicada aos d o m in ­
gos pela m an h ã.
P o r an o. 6$000
Pagamento adiantado
A ssinatura:
XIII DOMINGO DEPOIS PE N T E C 0 T E 3
e v a n g e lh o
8. L U C A S , C AP .
1 )0 D | A
XVI L, V.
11-19
N ’a q u e ll e t empo, (1) a t r a v e s ­
s ou J e s u s a S a m a r i a e a G a lilêa p a r a ir a J e r u s a l a m . E s ­
t a n d o p r o x i m o a e n t r a r r/uma,
sddêa, e n c o n t r o u dez l e p r os o s
( 2 ) q u e p a r a r a m l o n g e d ’elle
e clamaram : Jesus, nosso m e s ­
t re , t em c o m p a i x ã o de nós. L o ­
go q u e elle o s viu, l hes disse:
I d e m o s t v a r - v o s a os s a c e r d o ­
t es. (3) E q u a n d o iam a c a ­
m i n h o , se a c h a r a m cur ado s.
U m d ’elles, logo q u e se viu
c u r a d o , voltou par a traz, glori fi eando a D e us em a lt as v o ­
z e s ; e p r o s t r a n d o se a o s pés
d e J es us , com o ro s to no pó,
l he deu graças. E r a um s a m a r i t a n o (4). E n t ã o disse J es u s
N ã o foram c u r a d o s t o d o s os
d e z ? O n d e es tão p oi s os oui r o s nove ( 5) ? Só est e e s t r a n ­
gei ro vol tou p a r a gloriiicar a
De us . E d is s e lhe : L e v a n t a
te, vae, que a t u a fé s a l v o u te' (6 ).
REFLEXÕES
PR A TIC A S
« N ã o foram cu r a d o s t o d o s os
d e z ? O n d e e stã o p o is os o u t r o s
n o v e ? S ó este e s t r a n g e i r o v o lt o u
p a r a g lo rifica r a D e u s.» E s t a s p a ­
l a v r a s m a n ife sta m -n o s q üam d e s e ­
j o s o é o S e n h o r d e qu e nós lhe
te s t e m u n h e m o s o n o s s o r e c o n h e c i ­
m e n t o p elo s benefício s q u e se d i ­
gnou conceder-nos, e que n o , co n ­
c e d e t o d o s o s d ia s, q u e r na o r ­
dem da n atu rez a, q u e r na o rdem
d a g r a ç a . — O n d e e s t a v a m o s nós
h a ainda a lg u n s annos ? no nada.
P o r é m D e u s tin h a -s e d i g n a d o de
o c c u p a r - s e d e n ó s d e sd e toda a
e te r n id a d e ; tinha r e s o lv i d o t ir a r n o s d e ste nada ; e x e c u t o u este d e ­
s í g n i o , e deu-n os o ser... N ã o nos
fizem os a n ó s m esm os, foi elle que
nos lez. Q u e o u t r o p o d er ia s e r o
a u c t o r d e tal o b : a ? p ó d e a lgu e m
ser o artifice e o a u c t o r d e si
m e sm o * ? ha a lgu m o u t r o canal por
o n d e possam c o rr e r em nós o ser
e p vid a , q u e D e u s s ó q u e é c
s e r e a v id a p o r e sse n cia , e qu e
é um a e o u tra co isa, e tu d o o que
é, no s u p r e m o g r a u ?
D e s d e q u e a p r o u v e ao S e n h o r
t i r a r - n o s do nada, q u a n ta s p r o v a s
não nos tem d a d o d ’essa p r o v i­
de n cia paternal, com q u e não c e s ­
sa d e v e la r p o r nós ? P o d e r i a f n i s
a a s ign a r um só instante d a nossa
vid a que
não haja
ido m a rc a d o
pelo s seu s benefícios, e n ão tem os
o mais just© m o t iv o d e d i z e r - l h e ,
c o m o o sancto Prítrjarcha J a c o b :
« E u sou in cap az d e re c o n h e c e r i o ­
d a s as vo s s a s m is er icó rd ia s ?» P o ­
d e r e m o s já m a is a p r e c ia r d i g n a m e n ­
t e a m ostra tam brilh an te q u e clie
se d i g n o u d a r - n o s d ’ um a predi-~
lec ção esp ecial, f a z e n d o - n o s n a s ­
c e r no seio da sua E g r e j a , pondon os , d e sd e a nossa en tra da no m u n ­
d o , no n u m e ro d e seu s filhos, e
fa z e n d o - n o s co n h e c e r d e p o is a v e r
d a d e d o E v a n g e l h o ? não o bro u
d o m e sm o m o d o parn com todos;
e a c h a - s e a lg u m a cousa em nós
p o r o n d e ten ham os p o d id o m ere
c e r esta preferen cia ? D e quantas
g r a ç a s e sp iritu a e s não foram s e ­
g u i d o s estes prim eiro s fav o re s ?
Q u a n t a s boas in sp ira çõ e s ! q uantas
lu z e s in teriores ! q u a n to s s a u d a v e is
re m o rs o s ! q u a n t o s sac ra m en tos r e ­
c e b id o s ! C o m q u e paciência não
fem o S e n h o r s u p p o r t a d o os n o s ­
X>ÃS
A SSO C IA Ç Õ E S
IIO M IX E S
sos d e s v a r io s ! co m q u e b o n d a d e
não tem so licita d o O n o s s o a r r e ­
p e n d im e n to ! Q u a n t a s v e z e s não nos
tem p e r d o a d o os nossos peccados!
A s nossas recahidas teem
acaso
c a n ç a d o a sua c l e m e n c i a ? N ã o o
tem o s e n c o n t r a d o s e m p r e p r o m p t o
a p e r d o a r n os to das as v e z e s que
tem os v o lt a d o a elle «para i m p l o ­
ra r a sua m is er icó rd ia ? A h ! q u e
teria s id o de nós, se elle não h o u ­
v e s s e e sc u t a d o , q u e seria d e nós
ta lv e z a inda n ’este 'm o m e n t o , se
elle não e sc u ta s s e senão os d i r e i ­
tos da sua j u s t iç a ?
M as p o rq u e nos c o n c e d e o S e ­
nhor tantas g r a ç a s no te m p o ? é
a fim d e p ô r
o re m a te a os seu s
benefícios, c o n d u z in d o - n o s a essa
bema v e n tu r a d a e te r n id a d e ,
o nd e
que r m o s tra r-s e -n o s tal qual é, darse-n os a co n h e c e r c o m o n ó s s o ­
m o s c o n h e c id o s p o r elle, e ine
b ria r nos assim , sem in te rr u p ção
nem term o , da to rr e n te d e delicias
d e q u e elle é o m anacial inexhau*
riv el. E n ó s s e r ia m o s tam in g ra to s
q u e n os o b s tin á ss e m o s em p a g a r
s ó com re b elliões tam g r a n d e s be*
neficio q u e o S e n h o r nos tem pro*
d ig a lis a d o ! M as a in g r a t id ã o , esse
vic io tam o d io s o , n ão se to rn a mons*
tru osa , q u a n d o a
m agestade de
b e m fe i t c r é infinita, e a g r a n d e z a
d o s benefícios in a p re c ia v e l ?
( 1 ) J e s u s C h r i s t o ia a J erusalem
para ce leb r a r a festa da R e n o v a ­
çã o da D e d i c a ç ã o d o tem p lo.
(2) A lei p ro h ib ia aos lep rosos
0 terem co m m u n ic a ç ã o com a lg u e m ,
( 3 ) J e s u s C h r i s t o , d iz e n d o aos
le p r o s o s q u e fossem m 's t r a r - s e aos
sa c erd o te s , faziam lhes e n t e n d e r qu ?
seriam cu r a d o s no ca m in h o , pois
qu e n ão d e v i a m a p rese n ta r-se aos
sa c e rd o te s s en ã o para fa z e r e m v e ­
rificar a sua c u r a e s erem auctorisad o s a v o l t a r á s o cied a d e .
(4 ) N e m s e m p r e aquelles que
teem mais in e tellig en cia o u talento,
ou q u e re ce b e r a m mais in stru cçã o ,
são o s m ' is r e co n h ecid o s , p o rq u e
não é a intelligencia, senão 0 c o ­
ração, q u e le v a ao r e co n h ecim en to .
Ponhamos
pois o
bom
c o ra çã o
m u ito acim a da s q u a lid a d e s da
in te llig e n cia , p o r q u e elle é n o r i ­
g e m d e t o d o s os sen tim en to s.
'(5) O q u e s u cce d e u n 'es ta occa*
sião re p ete s e m u itís s im o
no d e ­
c u r s o o r d in á r io da vid a .
Do nu­
m e r o d ’ aquelles q u e se fa v o re c e m ,
qu a n to s ha re co n h eci Joe.
(6 ) « A tua fé salvou-te».; ella é.
q u e le d e s c o b r iu o meu pndef', e
qu e te fez e x p e r i m e n t a r os seus
e fie it 03 .
B F N I I N H O S
-Com 0 firn do orientar os nossos
leitores sôbre ce rtas d úv ida s que
possam ter, extraímos da «Doutrina
C r is tã » ,0 boletim mensal da C o n g r e ­
gação da D outrina C ristã da A r q u i ­
diocese do R io de Janeiro, as s eg u in ­
tes consultas :
S e g u n d a - c o n s u l t a — P erg u n ta :
— S e r á verdade que, em vez dos
BEXTIXHOS de N o ssa S en h ora do
C a rm o, da Im a c u la d a • C o n ceiçã o ,
etc., podem os g a n h a r in d u lg ên cia s
usando urna m edalha ?
R esposta : — Sim, com ce rtas con­
dições. P a r a facilitar aos católicos a
devoção- dos diversos escapulários
011 bentinh os, 0 Santo P a d r e conce*
deu que, em ve z do ben tin h o que
se trazia ao pescoço,os fiéis possam
usar uma medalha que 1 ) tenha de
um fado a im ge m do Senhor mos­
trando o seu divino Coração e no
reverso, a imagem de N ossa Senhora ; 2) que tenha recebido a bênção
de um sacerdote autorizado para im­
por o respectivo escapulárjo.
Não é qualquer medalha que pode
re ce ber esta bênção, mas a medalha
com as imagens acima indicadas.
Não é qualquer sacerdote que pode
benzer a medalha que substitui o
bentinho, mas sómente o sacerdote
que j á tenha faculdade para impor
o respectivo escapulário.
U m a pessoa, portanto, que j á r e ­
cebeu leg itim amente 0 bentinh o de
Nossa Senhora do Carm o ou qualquer
outra, se conseguir uma destas me­
dalhas, poderá deixar de usar o b en ­
tinho, e, substituindo-o p ela m ad alh a ,
ganhará todas as indulgências e p r i ­
vilégios, ooino si consigo ti inxesse
0 ben tin h o.
ET
C A T Ó L Z C A .S
IIM T E R F IC IT K
E R R O R E S
T e r s e i r a c o n s u l t a — P erg u n ta :
Q uem tem div erso s b e n tin h o s, le g i­
tim am en te recebidos, poderá u sa r
só m edalha ?
R esposta : —- Sim, contanto que
a medalha tenha recebido tantas b ê n ­
çãos. quanto os escap ulário s que ela
vai sub stitu ir. E nesse caso é p re ­
ciso que 0 sacerdote que dá todas
essas bênçãos tenha facu ldad es para
im por os respectivos esca pulários.
Q u a r t a c o n s u l t a — P e rg u n ta :
— Um a p essoa que n u n c a recebeu
o b en tin h o , ga n h a as in d u lg ê n c ia s ,
se u s a r um a dessas m edalhas ?
Resposta : — N ão. P a r a que com
0 uso da m edalha se possam gan har
as indulgência s do e scapulário, é
preciso primeiro so receba na forma
do ritual 0 re s p e ctivo e scapulário.
N este ponto só há ama excepção : é
para os militares e marinheiros. E s ­
tes, por um Indulto P o n tifíc io de
22 de Março próximo passado, podem
ga n h ar as indulgências de q ualquer
escapuiário, contanto que recebam
e§ta medalha de um sacerdote a u t o ­
rizado para benzê-la.
Q u i n t a c o n s u l t a — Perg u n ta :
— S e rá necessário tra zer a m e d a l e a p en d en te ao pescoço ?
R esposta : - Não. A medalha po­
de estar nos bolsos, pendente do relójio, ligada ao terço e t c / c o n t a n t o
que a pessoa traga consigo.
S e x t a c o n s u l t a — Perg u n ta : —
Q P a d re X tem fa c u ld a d e p a r a ben­
zer todos os esca p u lá rio s ? E u
só
p ertenço ao esca p u lá rio do C a rm o ,
p o rq u e f o i o ú n ico que recebi. A go­
ra, 0 P a d re X deu-m e um a m eda­
lh a com as bênçãos de todos os es­
c a p u lá rio s. D esejo saber se ganho
as in d u lg ên cia s de todos êsses escap iilà r io s .
R e s p o s ta : — Não. E s t a pessoa
ganha as in dulgência s do escapulá1 io do Carm o. Se quiser ga n h a r as
indulgência s dos outros escapulários,
é preciso que na f e n n a do ritual,
os receba ; depois disto, sim, lucrará
«s indulgência s de todas os e s c a p u ­
lários, coin 0 uso de uma única m e ­
da* ha.
S é tim a
coxsutta —
P erg u n ta :
— E s ta m edalha s u b s titu i também
os e sca p u lá rio s das O rdens T e rce i­
ras ?
R esposta : — N ão. A m edalh a-só
s u b s titu i os charqadcs ben tin h os ;
como, por exemplo, os de Noss* S e ­
nhora do Carmo, N o s s a Senhora das
' Dores, da Im acu la d a Conceição, do
Coração de J e s u s , P a ix ã o etc.
0 rei cie S a x e e seu filho, o
p rín cip e h e r d e ir o , foram , em r o ­
m aria, ao san tuá rio d e E in s ie d e in .
N a e sta çã o o s e s p e r a v a um c a r r o
q u e o rei, p o re m , re cu s o u d i z e n d o
q u e iam a pé v is ita r a im a ge m
milagrosa de
Nossa
Senhora, e
s u b ir a m
o m o rr o .
C h e g a d o s na
ca pela, oraram , de j o e l h o s , à R a i ­
nha d o s anjos. D e p o i s f o r a m co n
fe s s a r-s e , no m eio d o s fiéis, no
p rim e iro co n fessio n á rio q u e encon
traram . N o dia s e g u in te a ss is tira m
à s. M issa e
com ungaram ,
edificando a t o d o s o s q u e p re s e n c ia ­
va m o acto.
Gomo é . q u e se. conhece
se um homem é leligioso ?
E ’ coisa m uito co m u m ch a m a r
re lig io s o s a ho m e n s que re a lm e n te
o não são.
U m cha m a -se re lig io s o s ó p o rq u e
d á esm o las para a ig reja ; o u t r o
p o r q u e c o n c o r r e para a festa de
um S a n t o ; o u t r o p o rq u e tem em
sua casa um o ra tó rio dia nte do qual
faz a lg u m a o r a ç ã o ; o u t r o p o rq u e
d i z q u e a cre d ita em D e u s ; o u t r o
p o r q u e não faz mal a n in g u é m ;
o u t r o p o r q u e dá esm olas aos p o ­
bre s ; o u tro p o rq u e foi a R o m a v e r
o P ap a ; o u t r o p o rq u e fêz um a r o ­
maria a L o u r d e s o u a o u t r o q u a l ­
que r santuário.
E d e facto estes ho m ens se não
fazem mais n a d a , não <-ão r e l i g i o ­
sos.
E n t ã o qu e lhes falta ?
F a lta -lh e s o principal q u e é re'
s o lv e re m -s e
a a c re d it a r t o d o s os
d e g m a s q u e a ig r e ja e nsina e a
p ra tic a r ju s ta m e n te os p re ce ito s q u e
ela e x p õ e .
O s d o g m a s q u e d e v e m se c r e r
são p rin cipa lm e nte a e x i s t ê n c i a de
D e u s , a S a n t ís s im a T r i n d a d e ,
a
Jncarnação, a R e d e n ç ã o e a vida
futura.
I
N U M -
385
DE IT U
(S to .
A « jo s (in k o )
O s p re ceito s qu e se d e v e m p r a ’
ticar s ã o os M a n d a m e n t o s da lei
d e D e u s e os da S a n t a M a d r e
Ig re ja.
Q u e m isto não faz p o d e r a ' m o s 1
tra r-s e h o m e m de bo m c o r a ç ã o ,
p o d e r a ’ d i z e r - s e d e le q u e tem boa
d i s p o s iç ã o para as coisas religio*
sâs, mas nun ca d e v e r a ’ ser tido
na conta d e ho m em religio so .
A R e l i g i ã o co m p õ e -s e d e d o g m a s
e M a n d a m e n to s , p o rta n to ho m em
re lig io s o é o q u e os a b ra ç a , tanto
uns co m o o u t r o s .
F ru to s dos
Con-
O ressos c u c a r ístie o s
O A r c e b i s p o d e M o n tr é a l qua
tom ou p arte d o C o n g r e s s o
Eucarístico In ternacion al d c M a d r id .f o i
ta m b é m a P a r is o n d e fez um a v i ­
sita á Casa da B o a Im p r e n sa : ali
fei i n t e r r o g a d o p o r um d o s
redacto re s d 'A C r u z s ô b r e
os frutos
q u e p r o d u z iu o C o n g r e s s o
Eucarístico d e M ontréal.
S u a em inência re s p o n d e u
q ue,
em d o u s anos, 400 p r o te s ta n te s
se c o n v e r t e r a m ao c a to l ic i s m o , q u e
num a p a r ó q u ia d e 12 .0 0 0 alm as,
na qual não se dis trib u ía m
mais
de 30.000 c o m u n h õ e s p o r
ano,
hoje se d is t r ib u e m 2 5 0 .o oo.
O ilustre p re lad o dis s e ainda qu e t o ­
d o s fazem a p rim e ira c o m u n h ã o
aos 7 a n o s , e q u e as famílias ca*
t ó licas n ão se ca n sa m d e bemdizer o d e c r e t o d o P a p a ; q u a n d o
um m enin o
c o m e te q u a lq u e r fal.
ta, lhe d iz e m
os p ais : re ce b es te
h o je J es u s e isto b a sta para c h a ­
má-lo ao c u m p r i m e n t o d o d e v e r .
F R A N Ç A . — O g o v e r n o francês
d e se ja s u b s t itu ir o s
franciscan o s
e sp a n h óis em M a r r o c o s p e lo s r e li ­
g i o s o s franceses. D i r i g i n d o se para
isso ao g o v e r n o e s p i M i o l , C*ste d e ­
c la ro u q u e não se o p u n h a, ca s o a
S a n t a S é d e ss e o n e c e s sá rio c o n ­
s en tim en to . S e a F r a n ç a qu e c o r ­
tou to d a s as r e l a ç õ t s com R o m a ,
a p r o v e i ta r á a boa o ca siã o para n o ­
va m e n te en tra r em n e g ó c io s com o
V a ti c a n o , não se sab e
ainda. E m
t o d o caso é in te re s sa n te co n sta tar
qu e G - g o v ê r n o francês, su p rim in d o
to das as O r d e n s cató licas na F r a n ç a ,
não q u e re r v e r se p r i v a d o d ) a u x í
lio de la s nas co lô n ia s, e ntre tríbus
p ò u co c iv iliz a d as , ce rtam en te p o rq u e
não ign o ra qu e só os re ligio so s
católicos, desin teressa dos, se prestam
para isso.
— P ara e x e c u t a r av iei d e s e p a ­
r a ç ã o d e E s t a d o e I g r e j a , o m in isnistro do in te rio r d e c re t o u qu e até
o dia 1.0 d e O u t u b r o do co rren te
ano se fechassem maie 4S escolas
católicas, ten d o 51 ce rr a d o as po rtas
110 m ês d e jun ho p r ó x im o p assado.
E ’ g r a n d e a irritaçã o dos c a tó lico s
em vista d e s em elhante d e cre to .
M orte de
um
cardial
E m C o lô n ia
faleceu u cardial
A n t ô n io H u m b e r t o F i s c h e r , a r c e b i s ­
po da q u ela c id a d e.
N a s c e u o fale cido em 18 40 em
j ü l i c h , na d io ce se da C o l ô n i a , de
família po bre.
O r d e n a d o s a c e r d o t e em
1862,
d u r a n t e quási 20 a no s foi p r o f e s ­
so r d e
um
g in á s io c a t l ó i e o de
E s s e n c o n s e g u in d o a r e p u t a ç ã o de
Jatinista e helenista pro fun do . E m
18 82 foi n o m ea d o p r o f e s s o r de
teo lo gia sen d o , p o u co s a no s
de
pois, n o m e a d o b is p o
a u x i li a r da
vasta dio cese. Q u a n d o , e m I9~>3,
faleceu o a r c e b is p o S i m a r , o bis
po co a d ju t o r
foi ele ito a rc e b is p o .
O P a p a L e ã o X t l l n o m eo u 0 c a r ­
dial no m e sm o ano.
O s salesianos o f e r e c e ra m o s seu s
s e r v i ç o s ã Junta nacional d e s o ­
co r r o aos it a lia n o s
e x p u l s o s da
T urqu ia.
A s casas d o s s a le s ian o s na I t á ­
lia e sta rã o a b er ta s
aos rr.òços e x ­
pulsos, cu ja s famílias o p e d ii e m
O b r a em dem asia hum anitária
de ce rto , é essa q u e e m p r e e n d e m
os filhos de d. U >-• <>, tam conhe*
c id o s no m u n d o int--iro p ela V ,
B R A S IL
n e g a ç ã o e zêlo q u e lhes e x o r n a m
os c o r a ç õ e s ,
s m p re v o lt a d o s ao
bem.
F ala -se que 0 S. Padre v a i p u b li­
car uma encícl ica convocando 0 C o n ­
cilio Vaticano, suspenso desde a ocupação de Roma pelas forças do rei
do Piem on ti. 0 papa deseja que a
nova codificação do direito canônico
seja sancionada solenemente ^)elo
Concilio.
--------IT— I
B IB L IO G R A F IA
T R E V A S E L U Z - pelo
D r . F . de M acedo Costa
— M a r a g o g i p e , Baía.
N ã o há q uem não tenha o t iv id e ,
ao m e n o s um a v e z , a q u e ix a que
d e c e r t o m o d o se to rn o u g e n e r a l i ­
z ad a , d e um fa cto que quási toda
g e n te o u v e e re p e te c o m o v e r d a d e
ii re futável ; na l ite r a tu r a nacional
os b o n s l i v r o s e sca sseia m , e ra ro
é o a p a re c im e n t o de um v o lu m e qu e
sem o m ínino re ce io e nem a mais
l e v e h e s 5t a çã o se po ssa a co n s e lh a r
a to d o s , sem dis tin çã o d e sex o ,
id a d e, ou c o n d i ç ã o , co m o leitura sã,
d e leito sa , a p r o v e itá v e l e fina.
N o entanto, se, até ce rto p o n to ,
é d e la m en tar a que m aio r p arte
d o s li v r o s q u e d e nossas liv r a r ia s
saem à v e n d a n ão p o d e s e r a c o n ­
selh ada á leitura de to do s sem r e ­
s e r v a , e m e sm o qu e um a g r a n d e
p a r te d e le s , pelo c o n trário , sejam
o b ra s a n t t s n ociva s e condenávei»
qu e p r o v e it o s a s : não há n e g a r que,
e p rin cip a lm e n te de há a lg u n s anos
para hoje, os tra b alh os v e r d a d e i r a ­
m e n te bons c re c o m e n d á v e i s se
v ã o fa z en d o e d ita r sem in terrup ção ,
e j â não é p e q u e r o o ca b ed a l
literário, scientífico e artístico q u e
ê!es fo rm a m , e que facilitam a o r ­
g a n iz a ç ã o d e um a b ib lio te ca a p r e ­
c iá v e l, se não a inda em n úm ero
c o n sid e rá v e ! d e v o lu m e s , ao m enos
na boa q u a lid ad e, m e sm o e x ce lê n cia
dos trab alh os .jue neles se con teem .
P ara não citar o u tro s , aí tem os
o bom trabalho d e v i d o à pena e
no r t c o n l i e c id o talento do ilu s tra d o
D r . F r a n c is c o d e M a c e d o C o s t a ,
cujo título vai m e n cio n a d o ao alto
de sta s linhas d e sp r e te n cio s a s 4 c
sim p les r e g is t r o . E s c r i t o em boa
lin g u a g e m esco rre ita e sã, va s a d o
em m o ld e s de mais fino g ô s t o lite­
rário, T reva s e L u z é um v o lu m e
qu e ho n ra rá
q u a lq u e r b ib lioteca
e s co lh id a , e q u e em q u a lq u e r delas
- - o u , m ilhor em todas elas, m e ­
re c e o c u p a r lu g a r d e d e sta q u e .
A o D r . M a c e d o C o s t a , nossas
felicitações m uito sinceras pelo seu
fo rm o s o o trabalho.
B I B L I O T E C A U N 1V E R
S A L — 5 0 vb lu m e (tip. V o ­
zes d e P e t r ó p o lis , 1 9 1 2 :
p re ço 500 rs .b ro ch a d o . i$ o o o
e n c a d e r n a d o .) C o n t ê m : O
E SP Ê LH O DE L U C R É C IA
B Ó R G I A (h istória m acabra),
I. Z .
100, (con to humorís*
tico), pela C o n d es s a E u jê m ia
vo ji
A d le r sfe ld B a ile s t r e m :
e O M A LTR A PILH O
e
C R I A N Ç A S P O B R E S , po r
P a u lo K c lje r .
Mais um v o lu m e - o V . — ve m
de ser d is trib u íd o pelos in fa tigá ve is
e d ito r e s da p reciosa co le c ç ã o q u e
co nstitui a e x ce le n te B ib lio teca U ni'
versai, em b o a hora fun dad a pelos
be n e m érito s P a d r e s F ra n c is c a n o s ,
qu e d ir ig e m a im p o rtan te revista
scientífico literária Vozes d e P e t r d
p o lis. D e s ta v e z os e d ito s e s lenv
b ra ra n v s e d e enfeix a r q u a t r o deli'
cio s a s novelas em um só volu m e,
magn íficam ente im p re s so , d i v i d id o
eru d u a s partes c o rr e s p o n d e n te s aos
do is a u to re s cujas o b r a s c o m p õ e m
o volu m e. N a p rim e ira p arte, apre*
sentam se
d o is tra b alh os
a m bo s
ó tim o s, e m b o ra de feição e estdo
d iv e r s o s , d e v id o s à pena d e mestre
da a p r e c ia d a e scrit ora S r a . E . de
A ld e r s f e ld B a lle strcm . S ã o d u a s no*
velas : a p rim e ira , qu e se re ve ste
de u m a form a quási lú g u b r e , c o m 1
tn c o m eficácia um 1 s u p e r s tiçã o ;
a s - g n n d a , em m o d o íaceto, conta
uma in teressan te a ve n tu ra de humo*
rism o . A m b a s são exce len tes.
C o m o e xce len tes s ã o 05 o u t r o s
a t b e b r a ç a o
do is tra b alh os q u e c o m p leta m o
v o lu m e ,
devidos à
co m p e tê n cia
v ito r io s a d e Paulo K e l l e r . O m a l
trapilho é a c o m o v e n te
história
d e um p o b re p ro fe s s o r a t i l a d o
in ju stam ente d e c r im e s revoltarvíes,
e q u e passa a e xistên cia e r t r e mo.
tejos e a ss u a d a s da s crian ças, v a ­
g a n d o pelas ru as num a a n g á s tia
s u r d a , até qu e sua in ecê ncia brilhe
j u l g u r a n t e à lu z do sol : a se g u n d a
é um p eque n o pias m n ito bem
feito e stu d o s ê b r e três tip o s que
o brilh an te e s c r it o r de line a co m o
o b s e r v a d o s p esso alm ente e q u e t l e
sin te tiz a co m o as que so lrem por
serem crian ças p obres : a p obre, a
extra o rd in a ria m en te J 'i a , a in d ig e n ’
U.
P r o fu n d a m e n te justa c emocio*
nante, a análise, a o b s e r v a ç ã o de
P a u lo K e lle r. Q u e m h a v e rá q u e se
e s q u iv e d e a d q u e r ir o V
V olu m e
da B ib lio teca U n iv e rs a l, co n te n d o
êle co m o co n té m essas 4 novelas,
essas jóia» d t incalculável va lo r li*
t e r A i o e m orai ?
UM ÍD O L O D E B A R R O ,
ou H A E C K E L E M F A C E
D A S C 1Ê N C I A — R e f l e ­
xões por H E N R I Q U E D O
R I O — V I vo lu m e da «Bi'
blioteca U n iv ersa l.» T i p . de
Vozes de P etrôp olis. 1 9 1 2 . —
B r o c h a d o 500 rs.; e n c . i $ o o o .
M u it o bem o re co n h ece o autor,
que rr.odeatamente se o culta por
de sp r e te n cio á o p se u d ô n im o : para
g r a n d e p arte d o s
n acio n ais e ex
tra n g e ir o s, mais o u menos e s t u d io ­
s o s . H a e c k e l o fam o so m estre da
Iena, q u e t ra n sfo rm o u a pena em
cla va defen sora a e um a falsa co m
p re cn s â o da v id a do U n iv e r s o , que
nem p o r ser falsa o falha é menos
au d a cio sa m e n te a t r a v id a , é, na ve r
d a d e , um ídolo. M a s o q u e nem
toda a g e n t e f á cilm e n te o p er ceb e ,
ou o d e sc o b r e , e o a u to r d o pre sen
te o p ú s cu lo de m o n stra -o à s o c i t d a d e ,
é qu e ê s 3e ídolo, q u e tantos iludidos
a cre d ita m fo rm id a ’ vel, é apenas um
ído*o... d e barro .
P e r c o r r e n d o as p a ’g in a s v ib ran tes
e fartas d e e ru d iç ã o e do cu m en ta çã o
q u e H e n a iq u c do R io traçou com
m a es tria , e co n stituem o V I volum e
da a d m i r a 'v r l Biblio teca U n iv e rs a l,
n ã o se sab e q u e sen tim en to mais
n o s p re n d e : si o p asm o diante da
ce g u e ir a em q u e tantos a p o lo g is t a s
de H a e c k e l viv e r a m e v iv e m ainda ;
bc d e v e r d a d e i r a estu p e fa cçâ o diante
da audacia d e s s e •scientista* o u sa d o
q u e s e a tr e v e a forjar sistem as e ex
p lica çõ e s as mais a b s u r d a s sem
v e r d a d e e s e m a o m e n o s p ro b id a d e
• científica ; se de a d m ira ç ã o pelo
tra balh o d o m o d e sto a u t o r que, em
tara relativ am en te poucas p U g in a s
s o u b e ferir co m b a te tam n ob re e
tam eficaz contra o h a ek ellism o im
p u d e n t e e de letério ; se finalmente,
de a ss o m b r o dia nte da realização
d e ssa façanha ve rd a d e ira m e n te in ­
cr ív e l, mas real, a que vã o t riu m falm e n íe p o n d o h o m b r o s os incan
s á v e i s P a d r e s F ra n c is c a n o s , dircc
tores da s Voses de p etrô p o lis, de
•d ita r e m a p re ço s ínfimos v e r d a ­
d e ira s jóias literárias e scientíficas
c o m o o s v o lu m es da B ib lio téca U
nive rsal, d e qu e são .editores.
U m ido/o de barro não p o d e dei
jcar d e ter uma circulação va stíssi
m a . P e d e - s e lé la, e rae re ce-a ter.
h o m e m e q u e c ont ava com boa Zwinglio, H e n r i q u e VIÍI, I s a c a r n e i r a d a ! Ao m e n o s o tal bel, etc. for am g en t e u e vida
mai oral chegou a g a b a r s e disso. t ara licenciosa q u e com a s ua
Mas n u n c a a legislação b r a ­ m a n e i r a de p r oc eder a d e s a ­
sileira se m a n c h a r á cora a im c r e d i t a r a m , q u i s e r a m ver se
fami a de u ma tal lei. Seria, se t a m b é m d e s a c r e d i t a v a m a R e ­
p a s s a s s e agora, mai s u m a uo* ligião Católica, a t r i b u i n d o t o ­
doa e bem feia nos a u u a e s do da a espécie de c r im es aos
■r. Herrr
; ma» elle n ã o está padres, a os bÍ9pos e a o s papas.
Mas n a d a a p r o v e i t a m com
para r n e í i e r s e em av n t u r a s
des te g «ro, q u e s ai ri am mais s u a s a c u s a çõ e s p o r q u e ai n da
q u e a l g u m a s «leias s ã o v e r ­
car. v qu ■ as out ras.
P r o s t i t u i r , á a n e c i o n a r por lei dadeir as, n ad a p r ov a m c o nt r a
o c n c u b i n a t o dos lares em 1 a Religião Católica a qu al não
T e r r a s . e S a n t a Cruz, isso foi f u n d a d a por padres, bispos
n u n c a . B r a d a r i a a os ceos ; le­ ou papas, s e nã o por N . S ./e s u s
vant ar ia um pro tes to geral era Cristo. 3 e por t a n t o os padr es,
t odo 0 B t a s i l e seria unaa oc- bispos ou m e s m o p a p a s pecacasião, est a do divorcio para | ram, a Religião n ã o dei xou de
u m a forte e i n t e n s a o r g a n i z a - s er o q u e era, r ecai ndo os
ç.ão eleitoral de i o d o s os ele ; pecados a p e n a s s ô b r e os q u e
m e n t o s er ios 0 oatholicos con ■ o s cometi ram. n o contrário
t t a a o l i g a r c h i a i ri p i n g ad a e os os vícios e os c r im e s dos fun
I d a d o r e s do P r o t e s t a n t i s m o r e ­
e l eme nt os facciosos.
Seri a a lei do divorci o p a r a c aem s ôbre a seita, por isso
S t a . C i u z o q u e foi a lei escclar m e s m o q u e são seus autores e,
par a a Bélgica h a 2 8 a n n o s , ao s e g u n d o os P r o t e s t a n t e s afir­
e c h o ar por todo est e paiz 0 mam, for am e n vi a d os por D e u s
p a r a r e f o r m a r e m a Igreja, q u e
grito: De escolas sem Deus, livrae
dizem ê les ; e s t a va co rr om pi da .
t i q s Senhor.
C omo é possível q u e Deus
Não se pode «om elTeito c o n ­
t er o e s p a n t o e e s t r a n h e z a que m a n d a s s e r e f o r m a r a Igreja por
n os c a u s a m 0 g r u p e l h o dos u n s h o m e n s da estofa de H e n ­
r e p r es e nt a n t es da n aç ão e d e ­ r i q ue VIII q u e chegou a ler
legados do povo brasileiro, que seis mu lh er e s, e de L u t e r o
t a n t o e com t a n t a l e v i an da d e q u e s en d o fraue e t e n d o vot o
d e s c u r a m os i n te re ss e s vitaes , de casti dade, s ed uz iu u m a frei­
ra, C a t a r i n a B o r e par a viver
do m e s m o povo e p os t er ga m
os p r o b l e m a s t r a n s c e d e n t a e s do : com êla 1 E s e m e l h a n t e s a e s ­
Brasil ; e só voltam a a t t e n ç ã o > t es s ão os o u t r o s
corifeos do
ou p a r a fu ti l id â de s e l u c l as I P r o t e s t a n t i s m o .
pessoaes ou. 0 q u e ó peor, para
Na Rel igião Cat ól ica h ou ve
mas
s an e c i o n a r leis q u e são a d e s ­ a l g u n s P a p a s imorais,
mo ra li za ç ão de um povo, a n i n g u ém diz q u e D e u s os m a n ­
p ro s tu i çã o do a m o r s ant o da do u p ar a fo rma nova s ei ta ;
familia e a r u in a da soci ed ade t i v er a m u n i c a m e n t e c o mo S.
S i n g u l a r ceguei ra e i n q u a l i ­ P ed ro ( q u e t a m b é m peceouj de
ficável f r aqu ez a e m a l d a d e a g o v t r n a r a Religião q u e Jesus
de q u e r e r es tabe lece r leis c o n ­ m esm o tinha fu n d a d o .
Cora o fim t a m b é m de d e s a ­
t r a a s leis do m e s m o Deus, só
p ar a s a t i s f a z e r aos d es e j o s de c r e d i t a r a Igreja Cat ól ica di­
u m a soci ed ade maléfica, que zem q u e o P a p a é o Ant icri s
ma ne ja n a s trevas, por ver go­ to q u e a S a g r a d a Es cr it u ra
n h a de q u e s eu s actoa sejam prediz liá-de vir 110 fim do m u n ­
vistos!
do.
v
Mas c om o pode ser o Papa
J á é t empo de a b r i r m o s o s ,
se
ol hos • de os t e r m o s á lerta o Anticristo p ro fel is ado ,
para o fut uro, q u a n d o se t r a t a r ê»te h á de vir no fim do m u n ­
de e s c o l h e r m o s os r e p r e s e n t a n ­ do, e os p a pa s j á h á t a n t o s
tes da nação. T o d o o c ui d a d o ■écnlos q u e existiam 1
E n ã o p á r a aqu i a o u s ad i a
é pouco 11a escolha de tal gente.
dos Protestante*.
E é q u e s t ã o de consciência...
Como na Bíblia ee fala no
M.
s inal da bês ta e os
Católicos
Um dep utado socia lista sôbre a
a c a da p a s s o ' f a z e m o
sinal
m açon a ria. — No congresso dos s o ­ da C r u z em m e m ó r i a de J e s u s
cialistas da R o m a g n a , que teve lug ar
Crucificado, dizem q u e estes
no dia 1G de J u n h o em F o rli, 0
t r az em o si nal d a bêsta. e a»r
deputado sr .ialista Cicotti, professor
sim i n s u l ta m a Cruz de Nosso
na «aiversídr.de de Nápoles, proferiu
Senhor!
as seguiu'*es palavras sôbre a maçoE ’ est a af ir ma ção t am i nfame
naria : «A maçonaria é uma so c:eq u e mui to s P r o t e s t a n t e s j á não
dadô secreta, que não se refugia nas
0 autor
catacum bas p a r a d e fe n d e r a fé co n ­ a r e p e t e m , c o n t u d o
tra a persegu ição, mas se retira á
destas linhas encontrou alguns
som bra, p orq u e u lu z a d isso lve e q u e não se e n v e r g o n h a v a m de
m a ta , e ne sombra faz o que ge ra l­ c h a m a r ao s inal
da C ru z o
mente sob a protecção da escuridão.
s inal d a bêsta.
T oda a sua obra co nsiste numa
espécie de socorro mútuo que a tem
tornado a pa.-te da seciedade hu m a­
na. P e l a maço uaria vemos p re ju d i­
cados os actos do govêrno, adulterada
a ju s tiça , destruída a ordem da vida
pública. Ê s t e tacto está provado de
tal maneira que ninguém 0 pode n e ­
gar.
P ela Im pren sa
A P a la v ra
Seria uma vergonha
A tal coisa d o divorcio nas
C a m a r a s brazileiras, e s t á con
d e m n a d a a m o r r er a n t e s de
n a s c e r ; m o r r e co mo o pinto
n a casca. Assi m o at li rmam
gregos e t royan os . Nem out ra
coisa era de es pe rar, pela i ndin aç ã o q u e ca us o u em todo 0
rasil.
Mas j á se precisa d es v e r g o ­
n h a e g r a n d e d es aforo aó para
t e n t a r s i m i l h a n t e coisa !
£ r e a l m e n t e , se D e us i ns ti ­
t u i u o S a c r a m e n t o do m a t r i m ô ­
nio com vinculo m ãiseêluvel.
com o é q u e se a t re v e um ser
cora j u i z o a l evant ar se c o nt r a
a v on t a d e e lei de Deus em
pleno p a r l a m e n t o b r a z i l e n o e
na pi inci pal a s s e m b l a da na*
ção e a p r op o r u m a lei c o n t r a ­
ria á do raeemo De us 1
NSLo é u ma tolice, um a t r e v i ­
m e n t o inqualificável 0 arrojarse um e s t o u v a d o r e p r e s e n t a n t e
do povo di rei tos f g u a e s ou
maiores que os d ivi nos € legislar
contra o q u e ha de mai s s ant o
e v e n e r a d o pàra um povo, 0
Sacram ento q u e é a bas e da
Sociedade 1
S ó o o c c o rr e r á m e nt e 0 d e ­
v ia fkzer corar.
F parece q u e n&c estava s<$ 0
m t.
Com 0 n ú m e r o de t do cor­
r e n t e e n t r o u para o seu II ano
de publ i caç ão êst e b r i l h an t e
bi h e b d o m a d á r i o q u e se edi ta
em B e l im , capital do Pará, rii
rigidò pelo dr. P a u lo Brito.
Felicitamo-lo.
R e ce b em os e a g r a d e c e m o s a
visita dos s e g u i n t e s colega* :
0 Farol - Bem feita revista
i l us tr ad a b i - s e m a n a l , q u e se
publ ica n a Basílica de Nossa
S e n h o r a da A p a r e c i d a . d e Gua
ratinguetá.
*
H o n r a u m a d a s s u a s p á gi n as
o r e t r a t o de. D. E p a m i n o n d a s ,
bispo de T a u b .té.
Em o u t r a vem a fotografia da
basílica.
—O A m igo do O perário— Ô rgão bem redigido, d edi cado a os
a lt os int erêsse* da S oci edade
Operária Jaguarense.
— A U nião —Cr it er ios a p u bl i ­
cação em s u b s t i t u i ç ã o da «A
P á t r i a Brasileira», q u e se p u ­
blicava n o R io d e J ane ir o.
E s t a fôlha Leri. como sen red ac tor , o revdtno. c ôn ego dr.
Ví t or Maria C oel ho de A l m e i ­
da.
O
sinal da b ê s ta
e o Anticristo
Os P i o t e s t a n t e s r e p a r a n d o
q u e os p r i m e i r o s f u n d a d o r e s
da s ua seita Lut er o, Calvino,
•
•»5»• • **- ww——
A
Em r e v i s t a
Virtude do orvalho. —
O padre
K n e i p p , aco n se lh av a, co m o m e d i ­
da hig iên ica, qu e se fizesse to das
as m a nh as um passeio, descalço ,
s ô b r e a e rva úm ida. Ê s s e co n selho
p ro v o c o u m uit os de sa fo ro s e m uitas
z o m b a d a s q u e 0 p a d r e re ce beu im
passível.
E i s , po rêm , q u e a sciência p a r e ­
ce a g o r a d a r -lh e razão. O o r^ a ’
lho tem , de facto, qu a lid a d e s c u r a ­
tivas. A s s im co m o a r a d io a c ti v id a ­
de con9titui um dos principais e le ­
m entos t e r a p ê u t ic o s das Contes m i­
nerais, co n stitui t a m b é m a do o r ­
valho. Q u e m o afirma é o dr. Ne*
g r i . p rofessor da U n iv e r s i d a d e de
B o lo n h a . A s e xp eriên cia s q u e n es­
se s en fid o tem feito, de ra m r e s u l ­
tados.
,* *
Operação
riante. — \Jm j o v e m
c i r u r g iã o da R u m a n ia , A l e x a n d r e
F z a i c o n , natural d e Jasay-, na oc"
casião em q u e se p r e p a r a v a para
d e fe n d er a sua tese d e d o u t o r em
m edicina e c ir u r g ia em g e ra l, quis
e x p e r i m e n t a r em si m e sm o um n o ­
v o sis tema d e anestesia q u e êle es
tu d a v a , h a via lo n g o t em p o e a c o n ­
selhava o e m p r e g o em sua tese.
C o m o íósse p o r t a d o r d e uma h é r ­
nia in guin al qu e r e cla m av a i m e d i a ­
ta in te rv en çã o c ir ú rg ic a , êle come*
çou a o p eraçã o d e p o is de h a v e r e m ­
p r e g a d o , para sensibilisar o a b d ô ­
men, ê sse p ro c e s s o de anestesia
p articular q u e supria a se n s ib ilid a ­
de, “d e ixa n d o o p aciente era estado
d e lucide z com p leta.
E co m o mais perfeito san gu e
frio, o j e v e m c i r u r g i ã o c o r t o u a
pele, a briu 0 ventre, p raticou a
— L -t-ir m r :
.
U m a boa horta dá para tudo e pr
toda a roda do anuo ; mesmo para
a criação de ga)linhas, patos e auimaes de engorda, indispensáveis para
os tsmporos da cozinha.
E n tr e as hortaliças occupatn o
primeiro logar as couves, de que se
podem c u ltiv ar 8 ou 10 especie3,
empreg adas cada uma a seu modo,
segundo os differentes gostos, tempo
e tiin que se tem em vista.
A
couve da terra e a gallega,
sendo menos exig entes no trato e
A sen ho ra A g n e t e v o n B a n d it z ,
afolheando muito, serviriam para usos
mais communs e ordinaries.
V em
da D i n a m a i c a , c o n q u is to u perante
as a u t o r id a d e s c o m p ete n te s, em e x a ­ depois o repolho, que p r x l u z muito
b«m, quando o tempo corre favoravel,
me r ig o r o s o , o dip lo m a d e ca p itã o
d e lo n g o c u r s o co m uma classifi­ assim a couve tronchuda, a m antei­
ga, a roxa, a crespa ou bombarda ;
c a ç ã o d e fa z e r in ve ja 2F m u ito c a ­
e euifim a co u v e-flo r eu couve-nabo
pitão barbado:
e outras especies, para consumo e x ­
M as n ão q u is ficar s ó m e n t e na
traordinário e como por festa.
co n q uista d o d ip lo m a, e, p o u co d e ­
A par das couves estão, pode d i­
pois, co n se g u ia um ó t im o lo g a r,
zer-se, as s a la d a s, de que se podem
cultiv ar G ou mais especies, coma a
s e n d o ch a m a d a ao c o m a n d o d e um
romanina, a batavia, a roxa é outras,
g r a n d e n a v io postal d e um a linha
s u b v e n c io n a d a pelo g o v e r n o d in a ­ jun ta m e nte com 0 almeirào, a c h i­
cória, a amarga, os agriões, muito
m a rquê s
saudaveis.
♦* ,
Os nabos são também uma excelO s j o r n a i s d e P a r is o c u p a m - s é
lente hortaliça, usados como nabiças
ou de cabeça ; prestam-se a varios
a g o r a d e um a ssunto 4 e alta im ­
texperos.
p o rtân cia, a q u e c o n sa g r a m l o n g o s
Semeados em canteiros ou campo
e in te re ssa n tíssim o s a r t ig o s .
aberto, podem-se começar a desbastar,
T r a t a - s e d e um a g r a n d e
des­
para comer, depois de mez e meio.
c o b e r ta do dr. G a s t ã o O d i n . o qual
Depois de rareados tres ou quatro
d e clar o u a
um re d a cto r d o « L e
vezes, deixam-se para cabeços e greM atin » ha v e r e n co n tra d o , finalmen
los que são muito appetitosos.
te, o m ic r ó b io d o ca n cro , s o b re
A s cebolas e tomates são optimos
cuja c u r a n 5U> p o d em e x is tir mais
auxiliares para os temperos e v a r ie ­
d u v id a s.
dades de comidas. O mesmo se diga
das hervilhas e feijões, de vagem sem
O dr. O d in afirma q u e íês i n ú ­
fio, que
são muito boa alim en­
m e ra s e x p e r ie n c ia s , c o m o até no
tação.
Não
fallemos dos espinafres
seu p r o p r i o c o rp o , l o g r a n d o s e m ­
sempre muito procurados ; nem tau.p re o s m ilho res resultado s.
bem do chu chú, da batata, cará e
O ilustre sciên tista está r e s o lv i ­
batatinha, de facil cultura.
d o a co m u n ica r o seu in ve nto à
A esta lista que poderíamos d e ­
A c a d e m i a d e M e d icin a d e Pa ris ,
s en volver muito, accrescentem-se a
a b a n d o n a n d o t o d o o p ro p ó sito de
beterraba, a alcachofra, 0 rabanete,
e x c lu siv is m o , em beneficio d a h u ­
a favo, o quiabo, a abobora, 0 p ep i­
no, o aipe, a beringella, a cenoura,
manidade.
*
a celga, e outras, plantas de gostos,
* *
formas e empregos diversos que seria
P e r e y M a x i m , filho d o célebre
longo enumerar.
in v e n to r, sr. H isa m M a x im , acaba
Q ue enorme variedade de alim en ­
de in v e n ta r p or seu turno, um a tos sãos e para todos os paladares
poderiam c u ltiv ar as famílias ou p o ­
p arelho qu e e v ita a d e to n a ç ã o das
e s p i n g a r d a s e r t v ó l v e r s qu e se d i s ­ bres ou abastadas e as não a provei­
tam senão em pequena escala ! Será
p aram .
a falta de in iciativa e exemplo ou
H á po ucas semanas, f ê z - s e em
iguoraucia e roti-aa ? Não lhe sei dar
N o v a - Y o r k a e x p e r iê n c ia d o a p a ­
explicação. O que posso aftirmar é
relho, c o m o mais satisfatório r e ­
que o arroz e o feijão, só não bas­
sultad o, e p eran te n um e ro síssim o
tam, como base da alimentação, e
auditório.
que é necessário varial-a.
O in ve nto r s e r v iu ss d e um a
E uota-se que o amanho das h o r ­
tas aqui dá menos trabalho e a proca ra b in a W i n c h e s t e r ,
ca lib re 32 ,
ducção é muito maior, porque quasi
a p lica n d o - lh e o seu a p a re lh o e em
se dispeusam as regas com as c h u ­
v t z da a co stu m ad a d e to n a ç ã o , a vas «pie vêem com os grandes c a l o ­
p enas se o u v i u um
s o m f ro u x o ,
res. Humidade e calor são os dois
c o m o de um m asso qu e batesse
gran dta factores das producções veem ferro.
getaes.
O a p a re lh o
é fo rm a d o de n u ­
Quantas riquezas desperdiçadas ou
m erosas células
d e a lum inío, qu e
•lesaproveitadas por incúria ou ignoim p ed e ao g á s d e to n an te a saída
raucia.
d** um a v e z , fazen do q u e êle saia
M.
a os p o uco s, e e v it a n d o
assim a
detonação.
C a l c u l a - s e qu e esta in venção t e ­
rá re sultado s in calcu láv eis .
Está se o r g a n i z a n d o uma c o m ­
APOSTOLADO DA O R A Ça O
p anhia, o a r a a e x p lo ra çã o da ter
E m co n fo rm id ad e cora o R e v .
rivel arm a.
*
P . D ir e c t o r , co m un ico ás S r a s . ze* *
la doras ^ue a reunião mensal reaLongevidades iwtá v e ^ .— Em 1G45
lisar-se há no dia 26 no lu g a r e
morréu o jraure A ic o la u L ev ez ier,
hora do costum e.
com 120 anos, tendo 91 de sacerdó­
re d u çã o da hérnia, em s e g u i d a p r o ­
c e d e u à a m en da d o s t e c id o s e k
lig a ç ã o da c e z u r a ; tu d o isso em
p r e s e r ç a d e um c o n sid e rá v e l n ú ­
m ero d e c o le g a s e m estres, que
d u r a n te t o d o o te m p o 4 a operaçã®
se a d m ira ra m d e sua g r a n d e c o ­
ragem .
R a r ís s im o s teem s id o os e x e m ­
plos d e o p e r a çõ e s co m o essa.
*
* *
llovimenlo religioso
cio.
E m 1759 , morreu o A ’nibal Camoux, em Marselha, com 121 anos
e figura num quadro pintado por
Vernet.
E m 1775 , João Cansen, em Bris,
com 137 auos. A o s 120 , ainda fazia
a barba a si mesmo.
E m 1825 , 0 D r. Polotiman, cé le ­
bre cirurgião, com 140 anos e na
vé sp era de sua morte operou um
cancro com muita perícia.
E m 1040 , morreu na H u ngria,J oão
R o w in , com 172 anos, deixando um
ti T. 0 com 90 anos e a epôsa com 164 .
E m 1724 faleceu 0 décano dos
centenários, um camponês por nome
Pedro Lortan, na idade de 185 a.ios.
A S
H O R T A S
E ’ coisa certa que hoje uma fârnilia regularmente constituída só é
p#bre porqu» o quer ser.
Se 0 homem pouco ou nada tra ­
balha, e 0 que ganha 0 vae gastar
na pinga ou no vinte-e-um, e passa
a maior parte do tempo a palrar com
um e com outro, c u feito um papamoscas ju n cto a uma esquina, viv erá
sempre esfarrapado e os filhos em
casa passarão 05 dias a morrer de
fome.
O mesmo se diga da muiher, que
em logar de cuidar do arranjo da
casa, do fato, da criação, etc., gasta
o dia á ja n e l l a . a ver quem passa ou
a tagaretar com as vizinhas.
N um a familia, onde falta 0 tra b a ­
lho e a eeonomia,
nunca haveiÁ o
aconchego, 0 bem-sstar e a felicidade.
D is emos j á atraz que a horta ó
um grande recurso e bom auxilia r
para 0 susteuto 0 a rrranjo de uma
casa. Os variadissimos alimentos
vejetaes, saudaveis e appetitosos para
todos os gostos, nenhuma familia ou
pobre ou rica oe deve dispensar.
A secretária
M a ria
C a ro lix a
P 1M3 XT A
I RMAND ADE DE N OS SA
S E N H O R a DAS D O R E S
De o r d e m S up er i or , av is o a
t o d a s as s e n h o r a s Irmã», q u e
h a v e r á - r e ún i à o no d i a °21 do
vigente tàs 5 h or a s da tarde,
n a igreja Matriz, p ar a t r a t a r - s e
dos i n te r e s s e s d e st a I r m a n d a d e .
A s ec r et ár ia
_
A P OS T OL AD O
DA ORAÇÃO
De ordem do revd. S u p e r i o r
d êste A post ul ado, avi30 a t odos
que as r e ún iõ es p a r a a c o m u ­
n h ã o geral o bed e ce r ão a se­
g u i nt e o rdem :
Das s u h - z e l a d o r a s . n o dia 25,
à s 11 h o r a s da m a n h ã ;
Dos decuriões, dia 26, à s 6
h o r a s da t a r d e ;
Dos m e n i n o s e m e n i n a s no
dia 28, à s 5 h o r a s d a t arde .
A c o m u n h ã o r e p a r a d o r a terá
l ugar 110 dia 30, à s 7 h o r a s da
m a n h ã , 110 l ugar do c os t u m e .
A secretária
IsALTINA
^
XAVIER
1--------------------
g
Nolas e Nolicias.
Itoinaria
No d o m i n g o próximo, Lo de
S e t e m b r o , r e a l i z a r - s e lia' a rornaria dos c o nf r ad e s d« S ão
Vi cente de P a u l o , q u e salva,
d a igreja do Bom J es u s , ã s 6
h o ra s da m a n h ã com dest i no .à
capela de S a n t a Cruz, o n d e
a
Ef r a’ r e z a ü a um? missa, n a
q u a l c o m u n g a r ã o i o d o s os c o n ­
f r a de s e d e m a i s p es soa s que
Est iverem p r e p a r a d a s peia c o n ­
fissão.
FxonccM çâo
P o r d e c r e t o de 22 d o c o r r e n ­
t e foi e x o n e ra do , a pedido, do
c a r go d e de le ga d o d e polícia
d e s t a ci dade, o b a c h a r e l Belm i r o S i m õ e 3. p or t er sido n o ­
m e a d o p r o m o t o r públ ico da
c o m a r c a d e Piedade, e para
s u b s l i t u i - i o foi n o m e a d o o d e ­
l eg ad o d e T a q u a r i t i n g a , b a c h a ­
rel Ti rs o Q ue ir ól a Mar ti ns e
Sou sa.
T o m b o la
H o j e às 4 h o r a s da tarde no
j a r d i m , será e x t r a í d a a lo m b o la em
beneficio das o b ra s da ig r e ja de
S . B e n e d icto .
A ’s cautélas s erão v e n d id a s até
a h o r a da e xtra cçã o .
T o c a r ã o as duas b a n d a s locaes.
Boa Im p re n s a
Com a pre sença dos revmos.
p a d r e s Elisiário d e C a m a r g o
Bar r os , B a s s a n o Fai ne, Manuel
M ar t i n s e cônego Ant ôni o Buen o d e C a m ar go , r e u n i r a m - s e
no d o m i n g o úl timo n a Matriz
a s r e p r e s e n t a n t e s das as socia­
ções ca tól icas locais, p ar a d e ­
l ib er a re m s ô b r e a a de s ã o à
A s s o c i a ç ã o d a Boa I m p r e n s a ,
da Capital.
f e i >i ; r \ ç a o
ples o sócio p a g a 5* 000 po r mês*e
.
entra ein sorteios mensai d e
i o :o o o S o o o e 2:ooo$ooo, a l ê ? i de
o u tra s bonifica»,ões;e na S é r i e C u ­
R epu ta-o como
m ulativa p a g a i o S o o o € 0 prêm io
e x c e l e n t e r e m é d i o : m aio r d e 20:000*300: A o fim de
Ge rv ás io Alves Pereira, d o u ­ cada série a C o m p a n h ia reStitui^jas
t or em medicina pela fa cul dad e m ensalidades p a g a s aos §ócios não
do R i o de J a n e ir o , ca va lh ei ro s o r t e a d e s O í ó : i o entra p o rs em
da imperi al or de m da Rosa, so rteio sem d is p e n d e r d i n h e i r o . P e ­
çam p ro s p ecto s . ao a g e n t e nesta
etc.
At es lo q u e tenh o e mp r e g a d o cid a d e, F ra n ce lin o C in tra , à rua D i ­
c o n t r a a escróful a o E l i x i r d e reita, 5 5 , o u da Palm a, 4.
S e n d o esta s o cied a d e a mais ; ó l iN o g u e ir a , SaIça , C a ro b a e G u a i a
da
em
finanças,
entre todas
co, p r e p a r a d o pelo f a r ma cê u ti
co J o ã o d a Silva Silveira, com as c o n g e n e r e s que funcionam em
b om r e su lt ad o e por isso 0 to do s os E f t a d o s da C o n f e d e r a ­
r e p u t o u m excel ent e r e mé di o ção, n in g uém d e v e d e ix a r d e r.ela
para c o m b a t e r a s mol ést ias de in s c r e v e r - s e para sua ga ra n tia ef undo escrofuloso. O referido é co n óm ica.
E s t a s o c ie d a d e , s o b c á l c u l o s maver dad e, e por tne ser pedi do
pas so o pesente, s ob a fé de ta m a tico s , g a r a n te a os seu s a s s o c i a ­
dos, m edian te uma pequen a contri
me u gráu.
Pel ot as, 29 de Abril de 1S89. 1 buíção mensal, sem p e r d a d e c a p i­
Dr. G e r v á s i o A l v e s P e r e i r a tal, dá d i r e it o a n u m e ro s o s p rê m io s
F i r m a recoühecidí r. na forma em dinheiro.
A sua e s t a b e lid a d e é a p r e c ia d a
da Jei, uelo t abe li ão L u í s F e l i ­
pelas n o t a b ilid a d e s financeiras, q u e
pe de Almeida.
d e p o is d e a c u r a d o e s t u d o d e suas
-R E C E IT A DIARIAM ENTEbases, teem se feito i n s c r e v e r - s e e
C o m r e s u lta d o s s u r p r e e n d e n te s
são os seu s os s eu s mais f e r v o r o s o s
Ami go e Sr. f a rmacê ut ic o
p r e p a g a n d ista s .
SecçãoLivre
J o ã o da Silva Silveira
E m c o n t e s t a ç ã o à s u a per­
ocabulário A l f a ­
g u n t a re la t iv a a os r e s u l t a d o s
bético e R e m i s q u e t e n h o o bt i do com a a pl i ca ­
9Ívo
d
a
L í n g u a Portu­
ção do E l i x i r d e N o g u e ir a ,S a l
guesa, de G o n ç a l v e s
ç a , C a r o b a e G u a ia c o , t e n h o a
s at i sf aç ão de comun ica r-l he 0 V i a n a .
s eg ui nt e :
E n co n tra * s e na “ C a s a E cléctiac*'
Faz s e g u r a m e n t e cinco a no s
— — —
■■■mi
11 111
A n iv ersá rio s
q
u
e
e
m
p
re
g
o
em
m
i
nh
i
clínica,
Fizerám anos :
No dia 19, o m e n i n o Sílvio o seu j a ’ t am c o n he c id o E l i x i r
em m u i t a s afecções de n at u re z a
B ueno.
Nu dia 20, o m e n i n o Gentil sifilítiea e a l g u m a s de funcio
Lei t e Mai t ins , e o sr. J o a q u i m escroful oso, t o r n a n d o - s e mai s
n o t ó ri a s a s v i r t u d e s c u r a t i va s
d e F r an ç a Galvão.
P A R A
P I A V O
dêste
p r e p a r a d o n as pr im ei ra s
No nia 28. a me ni n a Egl auNA CASA ECLÉCTICA
d a q u e l a s afecções.
t i n a de Tol edo.
R U A D I R E I T A , 55
Com
o
seu
uso
pro
lo
ng
ad
o
— N o dia 23, menina M a ria de
n u n c a obs er vei as p e r t u r b a ç õ e s
N a z a r e t C a rn e ir o .
gástricas, q u e s oem a p a r e c e r C A R O S I O — Papillons noirs Valsa
t i n a de Toledo.
»
— P rim a v e ra
»
No dia 24, a s e n h o r i t a J u l i e t a q u a n d o a pl i ca mos o u t r o s m e ­ C E R A T O — Bonita C h ilen a
»
d
i
c
a
m
e
n
t
o
s
congêneres,
t
o
r
n
a
n
­
Macedo.
B L A N C - M ary
»
do
por
isso
s
e
g
u
r
a
e
fácil
a
s
ua
— A t od os n io ss a s felicitações.
*
a d m i n i s t r a ç ã o até n a s crianças. R E A L — IUiitalon
Não hes it are i era recomenda- M E T A L L O — L e jo s dei bien
7 «1© S e te m b i- o
amado
»
-lo,*crom confiança, nos e s t a d o s
V »
P e l o s pr e pa ra ti vos q u e se p at ol ógi cos s u p r a m e n c i o n a d o s T O R N Q U I S T — N e g rillo n
e s tã o fazendo, a c t e d i t a m o s que s en do , como é, a n o b r e mi s sã o G U I M A R Ã E S — O lh a r tristonh o ►
se re ves tir ão de g r a n d e s p o m ­ do médico c o n t r i b u i r p a r a o
»
p as os festejos c o m e mo r at iv os alívio e bem e s t a r da h u m a n i ­ S T R A U S — P r im a v e r a
F I G U E I R A — C r is â n te m o
»
da I nd epe ndê nc ia do Brasil,
d a d e q u e sofre.
»
l a u t o no g r u p o e s c o a r , como
A ut o r i zo - o q u e faça 0 uso B. L I M A — V io lã o d e Papai
n o Cl ube Recr ei o It u an o .
q u e conv ier d e s t a m i n h a d e ­ G I L B E R T - L a C a s t a S u s a n a »
Neste, a c o m e m o r a ç ã o c o n s ­ cl ar açã o e d i s p o n h a do amigo P. N E T O -P a r ti n d o le v o l e m ­
bra n ça
»
t a r á d u ma
conferência pelo e o b r i ga d o
i l us tr ad o a d j u n t o professor Felí
G I O R D A N O — A im e r ... sdíififrir »
D r . A lves R equiao.
cio Marmo, digno.
F E R R A B I N O — A m o u r ne
E m segui da, terá l u g ar um A U N I Ã O M Ú T U A
m e urt pas
»
A «U niã o Mútua» acaba de a c on c er to musical, pelo a ti nado
C E R A T O — A i m e r , to ujours
s ex t et o «José Mariano», e baile. b rir a inscrição para a sua série
aim er «
E s t a festa é a p ri mei ra que D de p e c ú lio s . A «U niã o Mútua»
C H E R — V a ls a d e a r o r
»
realiza a a s soc ia ção c o m e m o ­ tem j á t rê s séries s im p le s c o m p l e ­ F A L L — C a m p o n ê s a e g e
0
tas e um a S e r i e C u m u la tiv a e ab re G I L B E R T - C o l l e g i o de Sir a t i v a d as d a t a s n acionai s, re
c e n t e m e n t e o r g a n iz a da , cuja a g o r a a in scrição para a sua q u a r ­
gnoríne
»
d i r e c i o n a é c o n s t i t u í d a pelos ta série sim ples. E ' a mais . anti
N A S C I M E N T O — Saudades
s e n h o r e s Afonso Borges C o r ­ g a e a mais sólida s o c i e d a d e de
de I g u a p e
»
reia de Al me ida , Pr of es s or F r a n ­ p ecúlio s e c o n str u çõ e s do Brasil. R O C C I — A n g i o l in a
»
cisco Mariano Costa, Marcos O seu fun do d e r e em b o ls o , r i g o ­ T . J J N I O R — A u s ê n c ia C r u e l »
P a u l o de Al mei da, Au gu st o rosam en te ca lcula do e sta ’ e m p r e
P A L M I E R E — C o n c ó rd ia
»
g a d o em p ré d io s nas c id a d e s de
F e r r a z de S am pa io e L a u r o Al
P A A N S — S u p p l i c a t io a
»
v-
A M M IO S
Músicas
ves.
— No g r u p o escolar, d e nt r e
o u t r a s comemor ações, figura,
seg un d o nos const a, u ma visita
ao t ú m ul o do g r a n d e i t uano
co ns e lh e ir o F r a n c i s c o de P a u l a
S o u s a e Melo, que será cobert o
d e flores n at u r a i s, h av e nd o
d i s c u r s o s pelos alu. ^ e um
professor.
E s t a d e m o n s t r a ç ã o do g rup o
escolar, ao inolvidávcl e g r a n ­
de e s t a d i s t a i t u an o é u m a p r o ­
va d e q u e os serviços i n e s t i m á ­
veis dês se g r a n de c e x t r a o r d i ­
nário bi asi lei ro, q u e foi um dos
m a i s fortes b al u a r t e s da nos sa
In d e p e n d ên c i a , c om eç a m a ser
d e v i d a m e n t e a p r e c i a d o s pela
ger açã o a c l u a h q u e t em em vista
re inv id ica r p a r a êle os seus
serviços q u e a b i s t ó u a c r im i ­
n o s a m e n t e deixou no e sq u e c i ­
ment o.
H a v e n d o q ue m i gnore a i n d a
o s feitos dês te g r a n d e político
em prol d a con st it uiç ão da
n os s a n ac io na li da de, é necessá
rio q u e r e n d a m o s à s u a m e m ó ­
ria esta h o m e n a g e m q u e s e r a ’
u m a página hi st óri ca o n d e fulg u r e os s e u s elevados feitos
q u e c o n c o r r e r a m p a r a o nosso
eng rand ec ir n n t o pátrio.
Igreja
de
S. B e n e d ito
E s m o l a s v in d as do
l4$8oo
b a i r r o do A p o t r i b u
l o$ooo
B ar t o l o m e u
Lígia Pereira Mendes 5$ooo
S o ma
29*8oo
• E lix ir de Nogueira»
A testam •ua superioridade entre similar.es.
inúmero» atestados médicos
e do
* s$o*s
curádtSi
S . Paulo, S a n t o s e Belo H o r i z o n ­
te. O seu capital e m p r e g a d o em
c o n struçõ es monta a p erto d e três
mil co n to s d e réis N a s s ér ies s i m ­
1
BASES
DA
P E N A — - V a ls a lenta
B E C U C C I -A m ore
L E H A R — -E va
A C C Ó N C I — R o b in s o n
ORTOGRAFIA
PORTUGUESA
M E T A L L O — O c c h i belli
»
K E A L M i-í N — M a n o v re d ’autunno
i>
D I A S — Cecília
FALL
Princesa dos D ó la re s. O p ereta
A L C H E R — L u c r é c i a B ó r g i a *—
Concerto
B E I J E R — F le u r s Italiennes - O p . 87
N U T I L E — M a m a mia — L e tra e
m úsica
S O H U B E R T — Se re n a ta
D O R N — R igoleto
O p e r a 39
B E C U C C I - - B o c c a B a c i a t a — Polct1
A . L E M O S — Lou curas e carí­
cias — Schottisch
% — D e p o is de um be ijo »
F R A N Ç A — N erea
>
JU N IO R
S ílv ia
G O L B A E R T S — L a T r a v ia t a
— O p . 32.
M é to d o s d e Piano S c h m o ll
Encarrega-se de mandar vir qua
quer música ou método para
todos os instrumentos
A U N IÃ O PAULISTA
6 E D 2 * : S.
P A U L O - R p , S ã o Ben io , 70 C A IX A , 777
D istrib u i m e n s a m e r e u m p rêm io e m prédio ou
e m dinh
ro a t é 10,000:000
U
IV
t PRÉDIO ÍH
omiíEIRO A . v t
2 JO
O
ÍO
O
O
Cinco boníicações de 1208000
“ A U N I A O J P A U I y I ® O L AA “ é u m a S o c i e d a d e
m u t u a l i t a q u e tem p e r fim, e n t r e o ut ros , p r o p o r c i o n a r um C A ­
P I T A L ou u m a CASA d e m o ra di a aos s e u s m u t u al i s t a s .
Os m u t u a l i s t a s p ag a r ã o a q u a n t i a de cinco mil reis meti
s a l m e n l e e c o n c o r r e r ã o a u m s ort ei o m en s al q u e se r e a l i z ar á
s e m p r e no dia 15 de ca da mês, ou 11a v é sp e ra q u a n d o 0 dia
15 de cacha mês, fôr feriâdo.
Aos m u l u a l i s t a s q u e c o n c o r r e r e m a 12o s ort ei os e q u e não
f or em s o r t ea d os , “ a
U N I Ã O P A U L I S T A “ resti*
. lui rá a i m p o r t â n c i a t ot al d a s s u a s m e n s a l i d a d e s a c r e s c i d a s d os
j u r o s de 5 °i0 q u e s er ão c r e d i t a d o s a n u a lm e nt e . E' u m segur o
d e • v i d a mo de st o q u e se p r o p o r c i o n a a o s m u t u a l i s t a s q u e n ã o
forem s o r t ea d os .
E m caso de falecimento do m u t u a li st a , os se usherdôiros o p t a r ã o : ou pela r e s t it u iç ão int egral d as m e n s a l i d a d e s j á
pag as at é essa dat a, ou pela c o n t i n u a ç ã o d a s u a re spect iva a p ó ­
lice, val idada em n o m e de u m dele, com. t o d o s o s d i r ei t o s
a ela i n er e nt es . O m u t u a l i s t a q u e p a g a r a d i a n t a d a m e n t e t o ­
d a s as m e n s a l i d a d e s de u m a n o t e r á di rei to ao d e s co nt o de 10
C o m o se vê m u t u a l i s t a d a “ U i V I Ã L O P A U J L I S
, T A Í É em caso n e n h u m , i n d e p e n d e n t e d e ' s u a v on t ad e, perde
rá as q u a n t i a s q u e nela e mp r e g a r . Só os " perderá q u a n d o deli
b e r a d a m e n t e d e i xa r de c o n t r i b u i r com as s u a s me ns al i da de s .
Inscrevei-vos, pois, as si m como os v os sos filhos n a " U N I A O
P A U L I S T A , ' q u e não vos a r r e p e nd er ei s .
P r e s id e n t e Dr. Adolfo
Bot el ho de Ab r e u S a m p a i o
D ir e c to r J u r í d i c o e S e c r e tá r io Dr. Es t êv ão A. de Ol ivei ra
T e s o u r e ir o Dr. J o s é Vergílio Malta Car do s o
O A g en te
ITU
D E N T IÇ A O
IDA®
CR IA N Ç A )
M a i r i c á r i a F. D u t r a
i ) e 3 meso s a 3
a n o s é que aa c r i a n ç a s devêm usar a
M A T R Í C A IR IA de F .
D u t r a . T o d a s as m ã e s d e f a m í l i a que d a ­
rem a M A T R I O R I A aos seu s filh os d u r a n t e e s t e p e río d o p o d e m
f ic a r t r a n q ü i l a s q u e a d e n t i ç ã o se fará sem o m e n o r i n e i d e u t e .
E x c e le n t e remédio inofensiv o para ‘ a dentição das crianças
atestada por mais de 200 médicos b ra s ile ir o s ,
êsta medicamente faz desaparecer os sofrimentos das criancinhas,
toruando-as tranqüilas, e vita as desordens do estômago, corrige
as evacuações, cura a .febre,
as cólicas, a insônania e tedas as
perturbaçõ es cia dentição.
A s c rian ças que usam a M A T R L J A R I A
não eriam verm es
* tornam-se alegres . fortes e sad ias.
e com eficácia é
Encontra-se em
odas
as F a r m á c ia s
D r o g a r i a s da C a p i t a l e do in terio r
D e p ó s ito g e r a l d o fa b i c a n te
D R O G A R IA
e
PACH ECO
p
»
»
»
s
com u , e assim tam bém á g u a , r é g u a , lég u a , vis to q u e a ra
z ã o da escrita co m o era p rin cip a lm e n te o e v i t a r - s e qu e u
fôsse lid o co m o v, q u a n d o n enhum a distinção fixa e a ssente
existia para se d e te rm in a r q u a n d o as d u a s fo rm a s u, v eram
co n so a n te s ou v o g ais .
F e i t a a d istin çã o , c o m o há mais de
um século se faz, q u e r na escrita, q u e r na im p rensa, d e i x a ­
ram d e ser n e c e s s á rio s e sse e o u t ro s expedientes, g r á fico s ,
co m o a a d ju n ç ão d e h a « ou a i, para in dicar serem v o
g a i s , e não co n so a n te s , o q u e m o t iv o u as grafias hlate, huiv a rt kia , para q u e u iv a r, iate, ia se não l e s s t m uiv a r, ja te ‘
j â . A l g u n s hh e a lg u n s 00 teem essa o r i g e m a ex. licà -lo s .
X X I.
N o c e n tro d e P o r t u g a l o d ig r a m a ou , quand o
tônico, con funde-se na p ro n u n ciaçã o com 6, f ech ad o A d i ­
ferença entre os d o is sím bolos, ô, ou, é de r ig o r q u e se m a n ­
tenha, não só p o rq u e , h is t ó r ic a e tradicio nalm ente, ê le s s e m ­
pre foram e co n tin u a m a ser d ifer en ça d o s na escrita mas
tam b ém p o rq u e a dis tin çã o d e v a lo r se o b s e r v a em g r a n d e
parte do país, do M o n d e g o para n o r te . O u t r a ra z ã o se d e v e
a p o n tar ainda, e essa é qu e ou útono ou c o n se rv a o v a l o r
qu e lhe é p r ó p r i o , o u , p o p u la rm en te, se p ró fere ô : a o p a s ­
so qu e ô vale p o r u, nas sílabas áto nas ; a ssim p o r e x e m p lo ,
roubar, d e roubo, não altera o v a l o r d o ou do r a d ic a l, o que
r.ao acontece p o r e x e m p lo ro g a r , d e rbgo, e m q u e 0 vale u ,
se não é p re d o m in a n te . D u a s e x c e p ç õ e s , p elo m eno s, existem
m odern am en te, apoquentar, d e pouco e aposentar, d e p o u s o ,
q u e antes eram ap ouquentar, apousentar. Á re d u çã o d e v e ter
tido o rig e m no sul, em qu e ou sfe c o n fu n d e com o.
Ê s t e d ito n g o ou alterna em quási to do s os v o c á b u lo s
co m o d it o n g o oi, ao qual m uito s
d ã o a preferên cia, e x c e ’
p tu an d o p o ré m ce rto s vo cá b u lo s co m o outro , roícbo, etc. A
alternância dá se p rin cipa lm e n te antes d e r , 5, c o m o em ouro,
couta, oiro, coisa. Q u e m prefira oi a ou assim e s c r e v e r á , pois
qualq uer das ferm as é lícita na m aioria d o s v o cá b u lo s , co m o
se disse. N a s fo rm a s v e rb a is , porêm , c o m o a 3.* p esso a do
sing ula r cio p retérito louvou, n l o D
a d m itido o d i t o n g o oi
p o r o u x nem t a r a p c u c o em
Ruados
4.* Iradas
5
j\t s .ò 9 e 55 .
BASES
DA
RTO D E J A N E 1R
O R T O G R A F I A P ü R T U G U E l Á _______
N o in te rio r d o s v o c á b u l o s é a nas.alidade da v o g a l e x ­
p ressa p o r hi antes d e b , p , m , e po r n em qua lq uer o u t ra
situação , o q u e é j á uso e sta bele cido , mas ao qual co n v ê m
não se fa z e r e m e x c e p ç õ e s ; assim e s c r e v e r e m o s circu n stâ n cia ,
circu n scr ev e r, conquanto, com n, e não com m.
X V I.
E ’ c o n s e r v a d o ao e inicial á ton o o v a lo r q u e tem
d e t em m u ito s v o cá b u lo s , c o m o e r g u e r , herdeiro, evita r e lo g io , p o rê m s u b s t itu k jp po r / nas pala vras ig u a l, idade, i g r e ­
ja e seu s d e r iv a d o s , o r t o g r a f h a n te rio r qu e s e lhes r e s t a b e ­
lece. E ’ sem e lh a n te m en te c o n s e r v a d o o e com o v a l o r d e i
áto n o antes de vo g a l, q u a n d o a a n a lo g ia
ou a etim ologia o
re co m e n d a re m ; ex.: fea ldade, d e sfe a r, d e fe io (ef. d esfia r de
fio ) , id ea l. m eada, rea g en te, etc. R e s ta b e l e c e se p o r ê m a v e r ­
d a d e ir a o rto g r a fia de p io r , lia i, r i a l (a ntes p eio r, leia l, r e ia l),
em qu e um e i a n te rio r se co n d en s o u em i, co m o a c o n t e c e u
co m ig r e ja , (form a a n tig a eig r e ja ) e c o m o a inda hoje a c o n t e ­
ce co m o p refixo e is - ( e x - ) , qu e é usualm ente p ro n u n cia d o is .
O últim o e x e m p lo citad o , r ia l de rei, fica assim diferençado
de real, p ro ce d e n te d® latim res.
O v e rb o cria r será sem e lha nte m en te escrito co m i, p o is
a
sua
c o n ju g a ç ã o é crio, cria s,
e n ão
creio, creia s, c
p o rtan to e s c r e v e r e m o s tam b ém cria d o r, cria tu ra , criança , q u a l ­
q u e r qu e seja a a c e p ç ã o em que se to m em tais p a la v r a s . O
v e r b o r e c te a r , t o d av ia, e s c r e v e r - s e h á com e, p o r q u e a sua
c o n ju g a ç ã o
é com ei, recreio , recreias', d e v e n d o ter se em
a te n çã o qu e o i intercalar, para e v i t a r o hiato recreo, s ó tem
ca b im en to q u a n d o o e do radical é p re d o m in a n te , e conseg u in te m e n te e s c r e v e r e m o s p a ssea r, ce a r, d e sfea r, p a sse io , ceio ,
d esfeio , e não p a ss e ic r , ce ia r , etc.
Há c o n sid e rá v e l n ú m e ro de v e r b o s , co m o a lu m ia r , g lo ­
r ia r , a o ia r, qu e se c o n ju g a m alum io, g lo r io , a v io , s e n d o
p o rta n to a v o g a l final do seu radical / e n ã o e. T o d a v i a , p o r
influência da quele s em qu^ essa v o g a l
radical é, pelo c o n t r á r i o , e, qu e á to n o se p ro fere i, a lg u n s v e r b o s em ia r c o n ­
fu n d ira m se co m êsses, e é j á h o je im p ra tic á v e l a c o r r c c ç a o .
A PE im ftA fA O
(7)
por u m esforço heróico, co nt i ­
n u a v a s u s t e n t a n d o a pend ida
ca be ça de d. F i r mi no .
— i ifame ! l adra 1 g r i t o u e n ­
t ão Sofia, q u e p o u co depoi s
N ão M a ta rá 3
estava, no q ua r to .
I l Ss d el t a a c o r r e r na m ai o r
— Q u e é isso e x c la m ou s u a
aflição, e Sn&a l ar g o u os s e u s mãe, c o r r e n d o à port a, ao m e s ­
boneco#, e s e g u i u s u a irmã.
mo t e m p o q u e J o a n a p a s sa v a
Oh ! q u e horrível e s p e c t á c u ­ c o r r e n d o por d i a n t e dela.
lo se a p r e s e n t o u a s e u s ullios.
— Q u e e nc ont rei J o a n a a
L). F i r m i n o e s t e n di d o no s o ­ t i rar m u i t o s d u ro s da gav et a da
f á t i n h a o ro s to conv ulso e t r a n s
me s a do escritório! disse a m e­
t o r n a d o pelo excesso da ira q u e ni n a, c u j o s o l h o s e r am c h a ma s .
o d o m i n a v a , e o s ol ho s giravamA m ã e de Sofia t in h a j á feito
l h e n a s ó r b i t a s c o m o os de um e n t r a r J o a n a no apo se nt o.
d e m e n t e no a u g e 1 a s ua fúria.
Es ta .fez u m esforço para
— R o u b a s t e rne par a tua m ãe e s c a p a r - s e ; p o i ê m d. F i r m i n o
u m d i n h e i r o q u e n ã o era meu, e r g u e u - s e terrível , i r ac und o,
e x cl am ou a p e n a s viu Iuês.
louco, e l a n ç o u - l h e ao pescoço
— Q u e diz ele ! g r i t a r a m a- sua m ã o de ferro.
— P - r d ã o , di sse J o an á , com
t e r r a d a s m ã e e filha.
— Q u e me e s t á s r o u b a n d o voz s u m i d a ; não fui eu... foi a
a u m mês ; e q u e de u m a c a r ­ i rmã do sr. F i r m i n o quem... me
t ei ra , q u e o n t e m por e s q u e c i ­ m and ou. , q u e lhe tirasse., q u a n ­
m e n t o deixei em cima de m i n h a to d i n h e i r o pudesse.. .e ela t e m m e s a, «ne t i r r s t e vinte mil -no tudo em seu poder! E x pi r o ureales, q u e me t i n h a confiado lhe a voz na g a r g a n t a : e st ava
um m o r i b u n d o .
m o r t a . D. F i r m i n o no a u g e do
seu r a n c o r, l i n h a - a afogado.
A infeliz Inêg ao ouv ir es t as
E m s egu id a, a q u e l e h o m e m
p a l a v r a s caiu no c h ã o com um
d e s m a i o mo rt al : m as sua mãe, éb ri o de f ur o r, saiu à rua , a t r a ­
F
O
L
H
E
T
I M
vessou-*' cor ren do , e e n t r o u em me ir o q u e a p a r ec e u, p r o d i g a ­
c a s a <ia i r m ã no m o m e n t o em l i zo u- lh e t o d o s os s o co r r o s do
s>eu s a n t o mi nist ério.
q u e se s e n t a v a à luesa.
P o u c o d ep oi s a e s p r e n d i a - s c — A c a b a r , m de p e r d e r - t e
-llití
do peito o d e r r a d e i r o s u s ­
e s s a s i nfames, não é a s s i m ?
d i s s e d. F a u s t i n a , veud o s eu \ piro, envol to ne«t as p a l a v r a s :
— Aque le q u e coiu ferro m a ­
i r m á o n a q u e l e es t ad o , e c o n ­
ve nc id a d e q u e t u d o h a v i a t e r ­ ta... c om ferro... m o r r e !... Meu
m in ad o à tnedid , de s eus d e ­ D e u 9 ! n ã o m e a ba n d o n e i s . . .
sejos, e q u e d. F i r m i n o , d ep oi s I n ê s e a sua... família... e... n ã o
de se t er s e p a r a d o d e I n ê v m e n eg ue is o... p er dã o.
JX
p r o c u r a v a suo c o m p a n h i a .
Um a n o depo is d a s t r á gi c as
• Das i nf am es u m a est á mor
s c e u a s q u e a c a b a m o s de n a r r a r ,
ta, e a o u t r a vai morrer! d i » s e o I n ê s p a s s e a v a no j ardi m de u m a
infeliz d emen te .com voz terrível; m o d e s t a c a s i n h a , a p o i a d a pelo
e p e g a n d o n u m a d a s fccas q u e bra ço de s ua mãe, q u e lhe dizia:
I n v i a ua mesa a c i a v o u r a n c o ­
— R e n d o g r a ç a s a De us, mi ­
r o s a m e n t e no peito de s ua i r m ã . n h a filha por te ter s a lv ad o , p a r a
Aos b r a d o s d as c r i a d a s acu
q u e p os s as pelo a r r e p e n d i m e n t o
d i r a m os a g e n t e s da polícia e o b t e r de D e u s o p e r d ã o por
a l ô r ç i a r m a d a ; d e b a t d e t e n ­ h a v e r e s i nfri ngi do
o quinto
t a r a m t od os d o m a r o l ouco par a m z n d a m n to .
c o n d u z i r e m no à prisão. O d e s ­
— Oh ! minha boa m ã e ,q u a n ­
g ra ç a d o b r a n d i a d e s e s p e r a d a ­ to me a r r e p e n d o d e h i ve r o fe n­
m e n t e a f a c a , qu e c o n s e r v a v a na di do a De us t e n t a n d o c o n t r a
mão, e q u a n d o se a r r o j a v a s ô b n
m i n h a vida ; e.s„ou c er ta q u e
I uni dos so ld ad o^ q u e i n t e n t a v a
serei p e n s a d a p o r q u e o fiz em
I m a n i e t á lo, c r av ou o peito na u m m o m e n t o de a l u c i n a ç ã o ,
I b a i o n e t a da e s p i n g a r d a e caiu. vend o d e s t r u í d o a u m t e m p o a
D. f i r. ni no t en d o r e c u p e r a d o m i n h a felicidade e m e u fut uro.
o uso. da razão, pediu o s a u x í - t
— A i ra d e leu e s p ôs o tirouh o s de u m s a c e r d o t e ; e o pri- ; l he a c a l m a fa zend o o e s q u e ­
cer o p re c ei t o d i v i n o — não m a
ta rá s — e p or isso pfontjo foi o
c a s ti g o, e tu, m i n h a Sofia, dis
se a b o a s e n h o r a , v o l t a n d o se
p a r a a o u t r a filha q u e c h e g a r a ,
t em s e m p r e p i e s e n t e e m t u a
m e m ó r i a a s t rági cas s c e u a s d e
q u e fosle t e s t e m u n h a p a r a q u e
n ã o c o m e t a s falta igual ; d e v e ­
mos r e s p e i t a r a vi da de t o do
o se r cr iado, p o r q u e r e s p e i t a n d o
o p re c ei t o d i vi no d a m o s p r o v a
de n o s s a bo a í ndol e.
Al g um t e m p o d e c o r r e u a i n d a
d e p o i s d a m o r t e de d. F i r m i n o ,
q u a n d o Sofia, q u e c r e s c e r a t e n ­
do o c o r a ç ã o ch e io de b o n d a d e ,
d e v i do it t r a n s f o r m a ç ã o q u e
nele o p e r a r a ® e x e m p l o da
d e s g r a ç a de s u a i r m ã Inê s e os
s a l u t a r e s c o n s e l h o s de s u a mãe,
se c a s ou com um m éd i c o d o l u ­
g a r , q u e t r o u x e p ar a s u a c o m p a ­
n h i a t oda a família,e d e s d e e nt ão
p a s s o u vida t r a n q ü i l a e feliz.
I n ê s, a i n d a a ssi m, n ã o c e s s a r a
de r e p e t i r s e m p r e q u e a s c i r ­
c u n s t â n c i a s o ex ig iam :
- Foge d a ira e o b s e r v a o quinto m andam ento que diz:
Não raatarás.
FIM
»
a
%
m
<
A
Q
W
0
□1
<
b
X
C A IX A
P R E V ID Ê N C IA
P A U L IS T A
DE
PEN SÕ ES
a
A u to riza d a pelos
decretos
ns . 6.917, 7695 e 8802 d o G o v ê r n o
f e d e r a l e c o m d e p ó s i t o d e 200 c o n t o s n o ' T e s o u r o .
t«*’
A G Ê N C IA Ei\I TODO O B R A S I L SE D E EM S. P A U L O
p
R u a Q uintino B ocaiúva, 4 T a n d a r, esq u in a d a r u a D ireita —C a ixa -P o sta l, 553
Telefone 431 - E n d . Tel. “P R E V I D Ê N C I A -
m
fl
X
<
H
tr
*3
o
OJ
ac
<
o
00
O
>
W
>
A g ên cia n o
SL
8
c
N
>
«
m
c
o_
O
CO
H
>
X
<I
$
w
cr
O
H
>
'CO
*<
<£
N
PO
v
c
A
8
2
õ"
<
b
O
O
3
ZL
x
(T>
<
3
Q.
a>
cr
a]
m
m
CO
c
Cl
5
c
3
2
0
?
©‘
O
o.
<=—
*
Z>
çi
cn
cz
Ou
zr
c£
Cl
0
CL
-7*
o
fí
S Ó C I O S I N S C R I T O S em 5 a n o s
77.901
C A P I T A L S U B S C R I T O at é o di a 28 d e F e v e r e i r o
43.414:975$oo
C A P I T A L DE P E N S Õ E S a t é o dia 15 de J a n e i r o
5.072:0941230
a P r e vi d ên c ia é a s oci ed a de de p en sõ es e p ec úl io s mai s i m p o r t a n t e s d o B r a s i l
e q u e c o n t a raai r n ú m e r o de sóci os e ca pit al.
Com 5 $000 po r mês c b t e m - s e depo is de 10 a n o s u m a p e n s ã o de 100$000
m en s a i s 110 m á x i m o por t o d a a vida, com 2$500 p or m ê s o b t e m - s e d e p o i s d e 15
anos
u m a p en s ã o de 150*000 m e n s a i s no m á x i m o p or t o d a a vida.
A S E C Ç Ã O DE P E C Ú L I O S c o m p õ e - s e d a s trê? s ér ie s s e g u i n t e s :
P E C Ú L I O P O P U L A R : 10:000$000 a o s h e r d e i r o s ou p e s so a p r é v i a m e n t e i n d i c a d a
pelo sócio e 3091000 par a o funeral. A c o n t r i b u i ç ã o p or fa le c im en to é de 10$000 e
jóia de inscri ção 300$000, p o d e n d o s er p ag a em p r e s t a ç õ e s m e n s a i s . E s t a s ér ie é d e
1.300 sócios.
P E C l LIO G E R A L — 30:^00^300 a o s h e r d e i r o s ou pessoa p r é v i a m e n t e i n d i c a d a
pelo socio e 1:000$JÜ0 p a r a o «uneral. A c o n t r i b u i ç ã o p o r f a l e ci m en t o é d e I5á00o e
? J ? ' a oAAAa9'C1-l<*i ° 1 ;000$000, p o d e n d o ser p ag a em p r e s t a ç õ e s m e n s a i s . E s t a s é r i e
e de 3.000 «ocios.
*
P E C Ú L I O E S P E C I A L - 50:000$00 a o s h e r d e i r o s ou p e s s o a p r é v i a m e n t e i n d i c a d a pelo sócio e l:ooo$ooo p a r a o fu ne ral . A c o n t r i b u i ç ã o p or fa le c im en to é de
6 a J ° . la .c1^ i n s c r | Çáo l :ooo$ooo, p o d e n d o s er paga em p r e s t a ç õ e s m e n s a i s ,
Esta série e de 1.3oo sócios.
.
A B A T I M E N T O T As i nc ii çõe s c o n j u n t a s de m a r i d o e m u l h e r
em q u a l q u e r
d as 3 séries, g o z a r ã o do a b a t i m e n t o de 25 p or c e n t o s ô b r e as j ó i a s d o pecúli o esco1h i d o .
PRÊMIOS -
X
<
%
4»,
o
H
X
Ci
»
Q
Z
a
jgj,
§
m
j~í|
|
g|
)
P EC Ú LIO P0PLJL V i
t e r á di r e i t o a p r e i m o , em d i n h e i r de
ES PEC IA L terão direito aos
5 oo$ooo a . 2 : o o o $ j o o por ano. Os p e c ú h o s G E R A L e
p r ê mi o s de l:ooo$ooo a 5 :ooo$oo » pr
a n o, c a d a um
P a r a q u a i s q u e r do s pecúli os c i t a d o s a s o c i e d a d e a c e i t a r á sócios c u j as i dades
e s te ja m c o m p r e e n d i d a s e n t r e 20 e 55 a n os .
J
A t e n t a s às b ô i s v a n t a g e n s da no ssa s e c cã o de p ec úl io s e s t a m o s
em breve, a P R E V I D R V C U . M a hA n a m e s m a s U n a ç a o ^ i s o n j e i r a ^ q u T s ^ c l i a á
de p e n s õ e s vilálicias, q u e c o n U hoj e m ai s de 77.9oo sóci os i nscri tos.
Ao
8
C e n t r a l , 0 5 , 1 0. a n d a r
Pecúlios e p en sõ es
corq
o
I t io : A v e n i d a
A g e n te nesta cidade ç ò "
Vergílid l\. Ilrandso
BrirG&irasLra&irBBiraeirBETLraibiraBiraiEirasirsi&ireBira.ibLraEir36ir3tLri3EJi9
> -
BASES DA ORToGRAPlA.
P o RTÜGÜP- í A
6
O s p r i n c i p a i s d e ste s v e r b o s sào o s s e g u i n t e s , e c o n v ê m q u e
nflo se. tra slade a o u t i o s a ir r e g u l a r id a d e qu e se maniíes.ta
neles : a n sia r, anseio ; n e g o cia r , ne^oce io;obsequ ia r, obsequeio\
premiar, p re m eio ; odiar, odeio ; re m e d ia r, rem ed eio . E m o u ­
tr o s , m enos t r iv i a i s , é d u v id o s o o m o d o d e o s c o n ju g a r ,#c o ­
m o lice n cia r , p r e s e n c ia i. sen ten cia r, q u e m u ito s p re fe re m eon j # j a r licen cio . p re se n cio , sentencio, co n q u a n t o as f o r m a s licen
ceio, p resen ceio , sentenceio sejam m u ito » mais usuais. E ' claro
q u e a i r r e g u l a r id a d e se nüo d e v e t ra slad a r a os s u b s t a n t i v o s
• • r r e s p o n d e n t e s , e q u e p o r t a n t o e s c r e v e r e m o s ân sia (e nflo
âncea ou ância \ negócio, obséquio, ód io , p r ê m io , rem édio, e
assim t a m b é m c o m i 0 9 d e r i v a d o s , odioso, obsequioso, etc.
X V II.
N a p ro n ún cia do sul de P o r t u g a l o s antes de
co n so a n te s u r d a , e q u a n d o é
final, p r o f e r e - s e c o m o x
ate­
n u a d o . S e em tais c o n d iç õ s es!á p r e c e d i d o d e e s u r d o , ê ste
e, p or assim ilação, pMataliz 1 se e fi;a s e n d o ig u a l a i na
m e s m a s itu aç ão , d e m o d o qu e os
d o i s v o c á b u lo s p esca r e
p is c a r 36 artificialmente se d is t in g u e m ; assim t a m b é m * a p r i ­
m e ira sílaba d e esteira, co n fu nde se co m a p rim e ira s íla b a
d e história, e tanto, tju» a n tiga m e n te se e screv ia estórea (com
ea, para se e v i t a r a leitura es tarja, pois n en hum a diferença
gráfica se fazia e ntre i e j ) . Para q u e m
profira d o m e sm o
m o d o es t is, á to n o s , é n ece ssá rio re co m e n d a r q u e se r e ­
g u le uelas fo rm a s em q u e e ou i sejatn p re d o m in a n te s ,
afim
d e a ce r ta r com a d e v i d a e scrila N o e x e m p lo c i t a d o , p esca r
p r o c e d e d e p esca , e po i tanto c o m e se e s c r e v e r á ; p esca r de
P is c o , o rto g r a fa r-s e h á com i.
A confusflo e ntre es e is mais freqüente, e q u e d á m a r ­
g e m a infiraeros e rre s d e o rto g r a fia , o c o i r e co m os pre fixos
d e s- e dis . E ' usualíssim o v e r - s e e scrito dcstribulçüo, p o r e x e m p l o . C u m p r e a d v e rt ir q u e o
v a l o r dé ste s d o is prefixos,
a ssim co n fu n d id o s na pron ún cia m eridio n al, é d i v e r s o : des ,
è p r iv a t iv o , dis - in dica -repartiçAo, divisJo»>. E s c r e v e r e m o s
p o is deslinto com r , d e d estin g ir, de tin g ir , distinto com i de
distinguir e assim tam b ém dip persar. discrição, f q u e se nflo
d e v e co n fu n d ir com descrjfSo , d e
descrever), d iscó rd ia , d/sço rre , etc,
X V IIÍ.
S e n d o o e á t o n o , antes de co n so a n te p a l a t a l ,
th , r , j , Ik, n h , po r a ssim ila ção igu al a i s u r d o , d á - s e í re q ü e n le m en tc a d ú v i d a s ô b r e a e s c r it a
c m e ou com i, em
sílabas á to n a s . C o n v ê m , d o m esm o m o u u •“ c o rr e r às f o r ­
mas em qu e a v o g al d u v id o s a seja p re d > m ini.iie
assim , le %
nh eiro, de len ha , e s c r e v e r - s e h á co m e, lin h e ir o ,à e linho, com i.
'U X .
l^or o u tra parte, no c e n tro d e P o r t u g a l o e fe
c h a d o antes da s m e n cio n ad as co n so antes p als tais ch , x , j , Ih
nh profere-se co m o â, e e ta p ro n ún cia v a i - s e
d if u n d i n d o
cada vez mais no p«ís : fe c h o , cereja , sel/ia, sen ha s a o p r o ­
n u n ciad o s fâ ch o , cerâ ja, sâ lh a sânha. V a le n d o o a anres de
co n so a n te nasal, m , n , nh, p o r á fe ch a d o , em g e ra l, p r o d u z se, pela c o n co rrê n cia d e sta s d u a s leis fonéticas, o n d e elas
p re d o m in a m , a c o n fu sã o e ntre senhat « s in a K , e sanha, «ira»,
entre lenho, « m a d e ir o » , e la n h o « g o l p e * .
P a r a não se de fo r m a r a lín g u a p á t r ia , t o r n a - s e e s s e n ­
cial a d e v i d a d istin çã o g r á f i c a , a inda q u a n d o se nà ) o b s e r v e
na L i a , e é facU a c e r l a r - s e co m a e scrita, se se a te n d e r à
p ro n ú n cia de ssa v o g a l , d u v id o s a q u a n d o tô nica , em fo rm a s
nas quais ela seja á to u a : sa n h a , «ira*, e s c r e v e - s e c o m a,
p o r q u e d iz e m o s assan har, e n ão a ssenh ar, ao p as s o q u e u m
v e r b u d e r i v a d o de senha (sign a, latino) d esen h a r, se nã^* pro*
fere desanhar ; lanho «golpe», tem um d e r iv a d o a la n h a r, q u e
não é a len ha r, e co n s e g u in t e m e n t e d e v e e s c r e v e r - s e co m a.
XX.
C o n tin u a o e m p r e g o tra dicio na l d o o á t o n o va
len do p o r u , qu«-r final, qu e r m ediai, q u e r inicial, o u êle s e ­
j a a n a l ó g i c o , co m o em fo r m o su r a , d e fo r m o s o , d e fo r m a , p o r '
teiro à t p o r t * , co rrer, ca rro, co rres, o u e t i m o l ó g i c o c o m o em
m onum ento, latim m onum entum , g o v e r n a r , ca ste lh a n o gob ernar
latim p o p u la r g o b er n a re , latim clássico g u b e rn a re . N a escri*
ta s e r á in d is p e n s á v e l a te n d e r se à form a p r im it i v a , p o r t u ­
g u e s a ou latiua, o u r e c o r f e r - s e ao c o m p ete n te V o c a b u l á r i o ,
p o is os caso» d u v i d o s o s , para os in d o u to s , são a os m ilh a r e s .
A n t e s d e v o g a l co m o em m ágoa, nódoa, a c o n j u g a ç i o
d o s r e s p e c t iv o s v e r b o s , m agoar, m agoa, enn odoar e n n o d ê a ,
c o m o cru
escrita c o r r e c ta . C o m v e r b o s
Epmo
é p r e f e r í v e l e s c r e v ê lo
Filhas tle Maria
Na CA SA E C L É C T ICA, à ru a D i r e i t a 5 5 ; encont ra-s e Med al ha s-di st intivo p a r a a c o n g r e g a ç ã o
d as F I L H A S D E M A ­
R I A ; t an t o d e p r a t a c om o
d e alumínio.
M e d a l h a d e S. Ben to ,
S. B en ed i to , S. Ant ôni o,
N. S. d as D o r e s , S. S .
C o r a ç ã o d e J esus e d e M a ­
ria, S. B r ás , S.
Inácio,
Di v in o E s p í r i t o S a n t o , S.
José, A n j o d a G u a r d a , N.
S. d o R os ári o, S. F r a n c i s ­
co d e Assis e mui ta s o u ­
t r as invocações.
E s c a p u l á r i o s d e N. S.
d a s D o r e s c do C a r m o .
R o s á ri o s c o r r e n t e s d e
p ra ta ; P a t e N o s t e r , L i ­
v r o s d e D e v o ç ã o &.
R. Di re it a , 55 — It u
«Elixir de Nogueira* — A t a s t a m tiua superioridade entre similares,
inúmero* «testados médicos e d#
pessoas çuradas,