caf_2006_4215_cod_58.. - Superintendência do Desenvolvimento

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ADA / OEA
Projeto Ações Integradas para o Planejamento do
Desenvolvimento Sustentável da Amazônia – PRODESAM
HISTÓRICO DO CENTRO DE TECNOLOIGA
MADEIREIRA – CTM
RELATÓRIO FINAL
Consultora
Eliane Constantinov Leal
Belém- PA
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
MINISTÉRIO DA INTEGRAÇÃO NACIONAL – MI
AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA – ADA
GERÊNCIA EXECUTIVA DE PROJETOS ESPECIAIS - GEPE
Luis Inácio Lula da Silva
Presidente do Brasil
Pedro Brito
Ministro da Integração Nacional
Djalma Bezerra Mello
Diretor-Geral da ADA
Milton Guimarães Lima Júnior
Gerente executivo de Projetos Especiais
Aline Wisniewski Dias
Coordenadora de Cooperação Técnica e Financeira
Lúcio Rodrigues Macedo
Coordenador da Coordenação de Projetos Especiais
Projeto Ações Integradas para o Planejamento do
Desenvolvimento Sustentável da Amazônia – PRODESAM
ADA/OEA
Coordenação Internacional
Nelson da Franca Ribeiro dos Anjos
Organização dos Estados Americanos – OEA
Coordenação Nacional
Milton Guimarães Lima Junior
Gerência Executiva de Projetos Especiais - GEPE
Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA
Coordenador Técnico do PRODESAM
Cassiano Figueiredo Ribeiro
Ministério da Integração Nacional – MI
Assistente Administrativa do PRODESAM
Ilana Figueiredo Ribeiro
Ministério da Integração Nacional – MI
Projeto Ações Integradas para o Planejamento do
Desenvolvimento Sustentável da Amazônia – PRODESAM
ADA/OEA
RELATÓRIO FINAL
HISTÓRICO DO CENTRO DE TECNOLOIGA
MADEIREIRA - CTM
Consultora
Eliane Constantinov Leal
Colaboradores
Lucinano Carlos Tavares Marques
Perminio Pascoal da Costa Filho
César Augusto Carneiro Lopes
Luis Manoel Pedroso
Nazarino Assunção do Nascimento
Contrato ADA/OEA nº 126161/2006
Setembro/2006
SUMÁRIO
Pág.
RESUMO EXECUTIVO.........................................................................................
i
EXECUTIVE SUMMARY.....................................................................................
iii
INTRODUÇÃO.......................................................................................................
v
1.RESGATE HISTÓRICO DO CENTRO DE TECNOLOGIA MADEIREIRA
1.1 NÚCLEO DE TREINAMENTO E PESQUISAS EM INDÚSTRIA
MADEIREIRA...............................................................................................
1.1.1 Seção de Treinamento e Utilização.......................................................
1.1.2 Seção de Tecnologia de Madeiras.........................................................
1.1.3 Seção de Exploração Florestal...............................................................
1.1.4 Seção de Silvicultura.............................................................................
1.1.5 Seção de Laminação..............................................................................
1.1.6 Seção de Manutenção de Máquinas......................................................
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1.2 NÚCLEO DE ATIVIDADES FLORESTAIS..................................................
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2. RESGATE DOS TRABALHOS REALIZADOS PELO CTM.........................
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3.PROJETOS EXECUTADOS..............................................................................
3.1 MANEJO FLORESTAL E SILVICULTURA .............................................
3.1.1 Manejo Florestal em Regime de Rendimento Sustentado de Multi-uso
3.1.1 1 Introdução de tecnologia moderna na exploração de matas
de terra-firme.............................................................................
3.1.1.2 Construção de estrada florestal permanente...............................
3.1.1 3 Recomposição de florestas através de regeneração natural.......
3.1.1.4 Aproveitamento de resíduos florestais com fins energéticos....
3.1.1.5 Adaptação de espécies em solo argiloso no planalto de CuruáUna (condições de luz).............................................................
3.1.1.6 Adaptação de espécies em solo arenoso no flanco de CuruáUna (condição de luz)..............................................................
3.1.1.7 Adaptação de espécies em solo argiloso no planalto de CuruáUna (condição de sombra).......................................................
3.1.1.8 Adaptação de espécies em solo arenoso no flanco de CuruáUna (condição de sombra)........................................................
3.1.1.9 Arboreto experimental do planalto...........................................
3.1.1.10 Arboreto experimental do flanco............................................
3.1.1.11 Regeneração artificial e enriquecimento na floresta do
planalto de Curuá-Una após explotação intensiva (atenção
especial a regeneração artificial)...........................................
3.1.1.12 Adaptação de espécies natural da várzea na região do planalto
de Curuá-Una........................................................................
3.1.1.13 Adaptação, sobrevivência e crescimento de “Octomeles
sumatrama: e “Cosuarina torulosa”, no planalto de Curuá-Una
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3.1.1.14 Adaptação, sobrevivência e crescimento de espécies florestais
em terras arenosas do flanco de Curuá-Uma..............................
3.1.1.15 Crescimento de “Cedrela odorata” sob sombreamento de
“Anthocephalus cadamba”........................................................
3.1.1.16 Técnicas de eliminação de espécies indesejáveis.......................
3.1.1.17 Observações fenológicas............................................................
3.1.1.18 Técnicas de viveiro.....................................................................
3.1.1 19 Regeneração natural induzida sob abrigo temporário antes da
explotação comercial.................................................................
3.1.1.20 Regeneração natural por semeadura lateral, depois da
explotação comercial seguida da derruba e queima das árvores
residuais.....................................................................................
3.1.1.21 Regeneração natural por semeadura lateral após a derruba e
queima da mata natural.............................................................
3.1.1.22 Regeneração natural em clareiras.............................................
3.1.1.23 Regeneração natural combinada com plantios em linhas e
Faixas de grupos Anderson após uma explotação comercial
Intensiva (atenção especial a regeneração natural).................
3.1.1.24 Regeneração natural combinada com plantios em linhas, após
Una explotação comercial intensiva.........................................
3.1.1.25 Regeneração natural de Cedrela odorata.................................
3.1.1.26 Estudo da distribuição espacial da regeneração natural de
matrizes isoladas de espécies madeireiras comerciais.............
3.1.1.27 Método de regeneração natural pelo sistema Suriname
modificado...............................................................................
3.1.1.28 Sistema de uniformização de cima para baixo........................
3.1.1.29 Estudos sobre a propagação de 60 espécies de valor comercial
conhecido..................................................................................
3.1.1.30 Seleção de árvores porta-sementes...........................................
3.2 TECNOLOGIA DE MADEIRAS.....................................................................
3.2.1 Estudos de grupamento de espécies tropicais da Amazônia por
similaridade de característica básicas e por utilização .......................
3.2.2 Estudos sobre beneficiamento e técnicas de processamento de
toras de velhas espécies de madeiras amazônicas..............................
3.2.3 Secagem de madeiras tropicais da Amazônia.....................................
3.2.4.Durabilidade natural e trabalhabilidade de madeiras da Amazônia...
3.2.5 Bio-degradação de madeiras amazônicas..........................................
3.2.6 Estudos sobre a possibilidade de uso de madeiras amazônicas como
postes e estações................................................................................
3.2.7 Estudo das características físico-mecânicas das madeiras regionais..
3.2.8 Caracterização anatômica macro e microscopia de madeiras
amazônicas.........................................................................................
3.2.9 Centro de documentação de madeira.................................................
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4. CONCLUSÕES..................................................................................................
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5. RECOMENDAÇÕES.........................................................................................
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iii
6. PUBLICAÇÕES DAS PESQUISAS REALIZADAS PELO CENTRO DE
TECNOLOGIA MADEIREIRA – CTM.............................................................
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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................
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LISTA DE FIGURAS..............................................................................................
33
LISTA DE FOTOS...................................................................................................
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LISTA DE SIGLAS..................................................................................................
34
iv
RESUMO EXECUTIVO
Os resultados de muitas pesquisas relacionadas ao desenvolvimento regional sustentável estão
mudando a concepção de que a Amazônia é uma área-problema. Os resultados disponíveis de
pesquisas sobre os recursos naturais e as potencialidades da região tem permitido que o
governo trace estratégias de desenvolvimento e fixe critérios para a organização das
atividades econômicas.
É certo que ainda precisamos conhecer e detalhar as informações disponíveis, mas o que
temos até este momento subsidia dizer que a Amazônia tem condições de tornar-se um espaço
economicamente ativo, produtora de alimentos e bens industriais, podendo expandir o
mercado interno e garantir para a população estabilidade econômica e social.
A pesquisa é a base indispensável no processo de desenvolvimento econômico sustentável da
Amazônia, que visa o conhecimento das potencialidades em sua forma de utilização e
economicidade de exploração.
Para que todas as potencialidades da região fossem contempladas de forma satisfatória, foi
fundada em 1957 no município paraense de Santarém o Centro de Tecnologia Madeireira,
este é uma unidade descentralizada do departamento de recursos Naturais da SUDAM.
Para que todas as potencialidades da região fossem contempladas de forma satisfatória, foi
fundada em 1957 no município paraense de Santarém o Centro de Tecnologia Madeireira,
este é uma unidade descentralizada do departamento de recursos Naturais da SUDAM.
O Centro era integrado por dois Núcleos, complementares entre si: o Núcleo de treinamento e
Pesquisa em Indústrias Madeireiras em Santarém e; o Núcleo de Atividades Florestais, que
envolve a Estação Experimental de Curuá-Una e a Reserva do Palhão, os quais possuíam um
acervo significativo de conhecimentos, informações e dados sobre a floresta amazônica e suas
potencialidades de aproveitamento sustentável.
O Objetivo geral do CTM: 1- Pesquisa florestal e o treinamento de mão-de-obra direcionada
para o setor madeireiro, do mobiliário e da construção naval. Os objetivos específicos: 1Estimular o crescimento ordenado do setor madeireiro e aceitação dos produtos á nível
nacional e internacional; 2- Aumentar a participação da indústria do mobiliário no mercado
nacional e internacional; 3- Estimular o crescimento do setor da construção naval com
recursos humanos qualificado.
O CTM destacou-se como centro de consulta e orientação técnica referente a floresta
amazônica prestando serviços de assistência na montagem de serrarias, na retificação de
máquinas, no preparo e afiação de serras, orientações sobre a durabilidade, trabalhabilidade e
possibilidades de uso das madeiras regionais, desenvolvendo técnicas de exploração e manejo
da floresta e fornecendo dados sobre a adaptação de cultivo e comportamento em plantios de
espécies nativas e/ou exóticas adaptadas ao meio amazônico
Dos trabalhos desenvolvidos em todos os anos de funcionamento do CTM, resulta em um
acervo bastante significativo, em condições de serem utilizados pela indústrias madeireiras
instaladas em toda região, podendo introduzir novas tecnologias nas operações florestais,
minimizando a atividade predatória que ocasiona perdas e desperdício de matéria-prima.
i
As pesquisas desenvolvidas pelo CTM em seus dois núcleos com seus resultados foram
divulgadas através de publicações técnicas da SUDAM. Os resultados que ainda não foram
publicados estão franqueados aos interessados, no Centro de Tecnologia Madeireira, em
Santarém.
O relatório teve como objetivo o resgate Histórico do Centro de Tecnologia Madeireira desde
sua fundação em 1957 até sua desativação em 1993, relatando as dificuldades enfrentadas
pela falta de recursos humanos e financeiros, e um breve histórico dos projetos executados
com seus respectivos objetivos no período de 20 anos.
No final do relatório é relacionado as publicações dos trabalhos experimentais realizados pelo
CTM.
ii
EXECUTIVE SUMMARY
The results of many researches related to the sustainable regional development are changing
the conception of which the Amazon is a problem-area. The results available of researches on
the natural resources and the potentialities of the region are allowing that government draws
up development strategies to it and fixes criteria for the organization of the economic
activities.
It is certain that still we needed to know and to detail the information available, but what we
have until this moment subsidizes to say that the Amazon has conditions for becoming an
economically active space, producer of foods and industrial goods, the ability to expand the
internal market and to guarantee economic and social stability for the population.
The research is the indispensable base in the process of sustainable economic development of
the Amazon, that aims the knowledge of the potentialities in its form of use and economic
exploitation.
I order that all the potentialities of the region were contemplated of satisfactory form, the
Center of Lumber Technology was founded on 1957 in the paraense municipality of Santarém,
this is a decentralized unit of the department of Natural resources of the SUDAM.
The Center was integrated by two Nucleus, complementaries to each other: the Training
Nucleus and Research in Lumber Industries located in Santarém and the Nucleus of Forest
Activities, that involves the Experimental Station of Curuá-Una and the Reserve of the Palhão,
which had a significant heap of knowledges, informations and datas on the Amazon forest and
its potentialities of sustainable utilization.
The General mission of the CTM was: 1- Forest Research and the training of work-manship
directed for the lumber sector, to the naval construction and furniture, and the specific
objectives were: 1 Stimulate the ordered growth of the lumber sector and acceptance of
products at the national and international level; 2 To increase the participation of the industry
of the furniture in the national and international market; 3 To stimulate the growth of the
sector
of
the
naval
construction
with
qualified
human
resources.
The CTM stood out as center of consultation and technical orientation referring to the
Amazon forest rendering services of attendance in the assembly of sawmills, in the
rectification of machines, in the preparation and sharpening of saws, directions on the
durability, workability and possibilities of use of regional wood, developing technical of
exploitation and handling of the forest and providing datas about the adaptation of culture and
behavior in planting of native species and/or exotic species adapted to amazonian means.
From the works developed in every year of CTM´s functioning, it results in a quite significant
heap, in conditions of been used by lumber industries installed in all region, been able to
introduce new technologies in the forest operations, diminishing the predatory activity that
causes loss and waste of raw material.
The researches developed by the CTM in their two nucleus with their results had been
disclosed through technical publications of the SUDAM. The results that had still not been
published are exposed to the interested ones, in the Technology Lumber Center, in Santarém.
The report had as objectives the Historical rescue of the Technology Lumber Center from its
iii
foundation en 1957 to its paralyzation in 1993, relating the difficulties faced by the lack of
human and financial resources, and a brief report of the projects executed with its respective
objectives in the period of 20 years.
At the end of the report it is related to publications of the experimental works made by the
CTM.
iv
INTRODUÇÃO
A Amazônia brasileira pela exuberância da paisagem física regional, com suas extensas áreas,
pela imensidão das águas e pela densidade e riqueza botânica, ressaltam no primeiro momento,
os valiosos fatores de produção e muito pouco aproveitados.
Os esforços do Governo Federal para integrar a Amazônia em processo de desenvolvimento
sustentável, começam a se delinear, as possibilidades de aproveitamento desses recursos e sua
transformação em novas e valiosas fontes econômicas, favorecendo a nação brasileira.
Os resultados de muitas pesquisas relacionadas ao desenvolvimento regional sustentável estão
mudando a concepção de que a Amazônia é uma área-problema. Os resultados disponíveis de
pesquisas sobre os recursos naturais e as potencialidades da região permitido que o governo
trace estratégias de desenvolvimento e fixe critérios para a organização das atividades
econômicas.
É certo que ainda precisamos conhecer e detalhar as informações disponíveis, mas o que
temos até este momento subsidia dizer que a Amazônia tem condições de tornar-se um espaço
economicamente ativo, produtor de alimentos e bens industriais, podendo expandir o mercado
interno e garantir para a população estabilidade econômica e social.
A pesquisa é a base indispensável no processo de desenvolvimento econômico sustentável da
Amazônia, que visa o conhecimento das potencialidades em sua forma de utilização e
economicidade de exploração.
Para que todas as potencialidades da região fossem contempladas de forma satisfatória, foi
fundado em 1957 no município paraense de Santarém o Centro de Tecnologia Madeireira
(Foto 1), este uma unidade descentralizada do departamento de recursos Naturais da SUDAM,
o qual realizou um trabalho pioneiro em pesquisas florestais, desenvolvimento tecnológico e
capacitação de recursos humanos de referência na Amazônia, principalmente na Estação
Experimental Curuá-Una, a maior e mais antiga área de experimentação em manejo florestal,
silvicultura tropical e ecologia básica, os resultados das pesquisas são uma importante fonte
de informações e conhecimentos de inestimável valor histórico e científico-tecnológico do
setor madeireiro.
O Centro era integrado por dois Núcleos, complementares entre si: o Núcleo de treinamento e
Pesquisa em Indústrias Madeireiras em Santarém e; o Núcleo de Atividades Florestais, que
envolve a Estação Experimental de Curuá-Una e a Reserva do Palhão, os quais possuíam um
acervo significativo de conhecimentos, informações e dados sobre a floresta amazônica e suas
potencialidades de aproveitamento sustentável.
O Objetivo geral do CTM: 1- Pesquisa florestal e o treinamento de mão-de-obra direcionada
para o setor madeireiro, do mobiliário e da construção naval. Os objetivos específicos: 1Estimular o crescimento ordenado do setor madeireiro e aceitação dos produtos á nível
nacional e internacional; 2- Aumentar a participação da indústria do mobiliário no mercado
nacional e internacional; 3- Estimular o crescimento do setor da construção naval com
recursos humanos qualificado; 4- Utilização dos resíduos da madeira, que podem ser usados
para a produção de energia por meio do aproveitamento da serragem para a queima
(aproveitamento energético de biomassa).
v
Foto 1. Prédio Central do Centro de Tecnologia Madeireira - CTM
Santarém. Pará.
Fonte: SUDAM, 1980.
O CTM destacou-se como centro de consulta e orientação técnica referente á floresta
amazônica prestando serviços de assistência na montagem de serrarias, na retificação de
máquinas, no preparo e afiação de serras, orientações sobre a durabilidade,
trabalhabilidade e possibilidades de uso das madeiras regionais, desenvolvendo técnicas de
exploração e manejo da floresta e fornecendo dados sobre a adaptação de cultivo e
comportamento em plantios de espécies nativas e/ou exóticas adaptadas ao meio amazônico
Dos trabalhos desenvolvidos em todos os anos de funcionamento do CTM, resulta em um
acervo bastante significativo, em condições de serem utilizados pelas indústrias madeireiras
instaladas em toda região, podendo introduzir novas tecnologias nas operações florestais,
minimizando a atividade predatória que ocasiona perdas e desperdício de matéria-prima.
As pesquisas desenvolvidas pelo CTM em seus dois núcleos com seus resultados foram
divulgadas através de publicações técnicas da SUDAM. Os resultados que ainda não foram
publicados estão franqueados aos interessados, no Centro de Tecnologia Madeireira, em
Santarém.
O relatório teve como objetivo o resgate Histórico do Centro de Tecnologia Madeireira desde
sua fundação em 1957 até a paralização das pesquisas e seu abandono em 1993, relatando as
dificuldades enfrentadas pela falta de recursos humanos e financeiros, e um breve histórico
dos projetos executados com seus respectivos objetivos no período de 20 anos.
No final do relatório é relacionado ás publicações dos trabalhos experimentais realizados pelo
CTM.
vi
1.
RESGATE HISTÓRICO DO CENTRO DE TECNOLOGIA MADEIREIRA
Em 1951 o Governo Brasileiro solicitou a FAO uma equipe de peritos florestais, estes com o
objetivo de estudar a potencialidade florestal e levantar dados referentes a morosidade no
desenvolvimento madeireiro da região (SUDAM, 1993).
Em um acordo firmado entre o Governo brasileiro e a FAO, foi fundado em 1957 no
município paraense de Santarém o Centro de Tecnologia Madeireira, este é uma unidade
descentralizada do departamento de recursos Naturais da SUDAM (Figura 1 e 2) (GUERRA,
1993; LOPES, 1976, 1997).
Foi apresentado pela equipe da FAO, um relatório “Desenvolvimento Florestal no Vale
Amazônico”, onde indicou vários fatores que impendiam o desenvolvimento do setor
madeireiro como: a exploração predatória, o desconhecimento do potencial da floresta e dos
seus usos tecnológicos, a falta da mão-de-obra especializada e a falta de uma tecnologia
adequada á heterogeneidade da floresta (SUDAM, 1976; GUERRA, 1993; LOPES, 1997).
A recomendação da equipe da FAO foi a necessidade da criação de um Centro de Pesquisas
Florestais e de treinamento de mão-de-obra para atender o setor madeireiro.
Em 1957, com as recomendações da equipe da FAO a Superintendência do Plano de
Valorização Econômica da Amazônia – SPVEA, órgão de planejamento regional que foi
extinto e substituído pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM, é
fundado o Centro de Tecnologia Madeireira (LOPES, 1976).
Até 1968 os trabalhos foram dirigidos por especialistas da FAO, após este período os serviços
técnicos foram dirigidos por engenheiros florestais brasileiros.
1
Figura 1. Localização do município de Santarém – Pará, visualizando o Centro de
Tecnologia Madeireira.
Fonte: Museu Paraense Emilio Goeldi. UAS.
2
Centro de Tecnologia Madeireira
- CTM
Figura 2. Localização do CTM no município de Santarém. Pará.
Fonte: Arquivos SUDAM.
O Objetivo geral do Centro de Tecnologia Madeireira - CTM (SENAI, 1991):
¾ Pesquisa florestal e o treinamento de mão-de-obra direcionada para o setor madeireiro,
mobiliário e da construção naval.
Os objetivos específicos:
¾ Estimular o crescimento ordenado do setor madeireiro e aceitação dos produtos a nível
nacional e internacional;
¾ Aumentar a participação da indústria do mobiliário no mercado nacional e
internacional;
¾ Estimular o crescimento do setor da construção naval com recursos humanos
qualificado;
3
¾ Utilização dos resíduos da madeira, que podem ser usados para a produção de energia
por meio do aproveitamento da serragem para a queima (aproveitamento energético de
biomassa).
Muitos dados e informações foram obtidos sobre a composição da floresta e as características
tecnológicas das madeiras regionais, além de resultados de muitos experimentos da
silvicultura amazônica, e além de realização de vários cursos de treinamento de mão-de-obra
operária (GUERRA, 1993).
O CTM destacou-se como centro de consulta e orientação técnica, no que se refere a floresta
amazônica, prestando serviços de assistência na montagem de serrarias, na retificação de
máquinas, no preparo e afiação de serras, dando orientações sobre a durabilidade,
trabalhabilidade e possibilidades de uso das madeiras regionais, desenvolvendo técnicas de
exploração e manejo da floresta e fornecendo dados sobre a adaptação de cultivo e
comportamento em plantios de espécies nativas e/ou exóticas adaptadas ao meio amazônico
(GUERRA, 1993).
O CTM em 1993 passou muitas dificuldades para manter e dinamizar todo acervo Técnico
Científico, inviabilizando a otimização de suas funções, e impedindo sua atuação com
dinamismo no desenvolvimento sustentado.
Nesse período as pesquisas foram reduzidas pela falta de recursos financeiros, o que não
permitia aplicar em suas atividades próprias os recursos que gerava, em função de não dispor
de autonomia financeira, e a falta de recursos humanos, quanto pela sub-utilização de seus
laboratórios. A manutenção dos campos experimentais ficou deficiente o que dificultou os
intercâmbios, mas as áreas de especialização foram definidas e convênios com instituições
foram firmados (SUDAM, 1976; GUERRA, 1993; LOPES, 1997).
De acordo com relatórios de 1993, o CTM não tinha condições de atuar na região, pela
inadequada infra-estrutura, pela deficiência de instalações, equipamentos defeituosos ou
desatualizados, e manutenção insatisfatória, o que não era adequado para a realidade brasileira,
o CTM não tinha autonomia e flexibilidade para responder as exigências de um
desenvolvimento sustentado na Amazônia (GUERRA, 1993).
4
A estrutura do CTM era a seguinte: (Figura 3).
SUDAM –
Departamento de
Recursos Naturais
Centro de Tecnologia
Madeireira – CTM Chefia
Assistência Técnica
Núcleo de Treinamento e Pesquisa
em Indústria Madeireira
(Santarém)
Treinamento de
mão-de-obra
Tecnologia de
madeiras
Apoio
Administrativo
Núcleo de Atividades Florestais
(Estação Experimental de CuruáUna e Reserva do Palhão
Manejo Florestal e
Silvicultura
Aproveitamento
de Resíduos
Florestais
Apoio
Financeiro
Figura 3. Estrutura do Centro de Tecnologia Madeireira - CTM, em 1957, período de sua
fundação.
Fonte: SUDAM, 1980.
Era mantido pela SUDAM na Estação Experimental de Curuá-Una e na Reserva do Palhão o
Serviço de Treinamento e Pesquisas Florestais – STPF, que congregava os dois Núcleos de
Treinamento em Indústria Madeireira, fundados em 1957 que foram dirigidos nos primeiros
anos por especialistas da Missão FAO que serviu na Amazônia, junto à antiga SPVEA, órgão
de Desenvolvimento Regional que antecedeu a SUDAM (SUDAM, 1973, 1980) (Foto 2).
¾ Núcleo de treinamento e Pesquisa em Indústrias Madeireiras;
¾ Núcleo de Atividades Florestais, o que envolve a Estação Experimental de Curuá-Una
e a Reserva do Palhão.
5
Foto 2. Estação Experimental de Curuá-Una. Santarém. Pará.
Fonte: SUDAM. 1980.
Cada núcleo tinha as suas atribuições:
1.1 NÚCLEO DE TREINAMENTO E PESQUISAS EM INDÚSTRIA
MADEIREIRA
O núcleo localizado no Baixo Amazonas, em Santarém Curuá-Una, tinha sob sua
responsabilidade o funcionamento da Serraria e da Carpintaria, onde foram realizados
cursos de treinamento de mão-de-obra qualificada e também eram realizadas pesquisas
sobre o rendimento e as possibilidades de utilização de outras espécies regionais, e outras
atribuições foram (SUDAM, 1973,1976) (Foto 3 e 4):
¾ Promover estudos sobre a anatomia das madeiras amazônicas, visando a introduzi-las
nos mercados;
¾ Levantar dados sobre as características físico-mecânicas, bem como melhorar as
condições de secagem, preservação e durabilidade de madeiras regionais;
¾ Levantar informações sobre a trabalhabilidade e rendimento das madeiras amazônicas
não conhecidas no mercado, objetivando o maior aproveitamento em serrarias como
para laminados, compensados, etc.;
¾ Realizar experimentos sobre aproveitamento de resíduos madeireiros;
¾ Treinar mão-de-obra operária em atividades do setor madeireiro;
¾ Transferir para as empresas madeireiras os resultados de pesquisas realizadas sobre o
setor madeireiro;
¾ Prestar assistência técnica às empresas madeireiras da região.
Este núcleo foi constituído de seções técnicas listadas a seguir ( SUDAM, 1973):
6
1.1.1
Seção de Treinamento e Utilização
Esta seção tinha como responsabilidade o funcionamento da serraria e carpintaria e
também a realização de cursos anuais de treinamento.
Foto 3. Serraria no Centro de Tecnologia Madeireira. Santarém. Pará.
Foto 4. Carpintaria no Centro de Tecnologia Madeireira. Santarém. Pará.
7
Em 1970 foi realizado pela STPF – SUDAM junto com o Ministério da Marinha o
primeiro Curso Especial para Instrutores em Carpintaria Naval, esse teve apoio da Diretoria
de Portos e Costas e do Ensino profissional Marítimo. O Curso foi o primeiro realizado no
Brasil e foi ministrado por professores do Arsenal de Marinha do Rio do Janeiro e da Escola
Técnica Visconde de Mauá, da Guanabara (SUDAM, 1973).
Até 1972 , o Serviço de Treinamento e Pesquisas Florestais - STPF formou 380 alunos,
os cursos eram sob regime de internato.
Em 1973 os alunos recebiam bolsas de estudo, no valor de um salário mínimo, assim
foram suprimidas as despesas da alimentação e hospedagem.
Até 1974 o CTM funcionava em precárias condições, suas máquinas estavam
obsoletas e os recursos humanos eram deficientes.
Em 1975, o CTM recebeu novos equipamentos e foi instalada uma nova serraria.
Em 1975, o Ministério do Trabalho firmou convênio com a SUDAM, assumindo o copatrocínio dos cursos ministrados pelo CTM, que foram:
¾ Curso de Serrador/Laminador;
¾ Curso de Estilitagem de lâminas de serra;
¾ Curso de classificador de madeira serrada.
A madeira da serraria era beneficiada na carpintaria sob diversas formas, desde a
aplainagem até a confecção de vários produtos, como: móveis, pisos, carteiras entre outros
que exigiam maior elaboração (Foto 5).
Foto 5. Vista da serraria onde era beneficiada a madeiras sob
diversas formas, desde a aplainagem até a confecção de
vários produtos, como: móveis, pisos, carteiras entre outros
que exigiam maior elaboração. CTM. Santarém. Pará.
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Os candidatos dos cursos vinham de toda região amazônica, e também de países
vizinhos.
Com relação às pesquisas eram levantados dados sobre o rendimento de várias
espécies, como:
¾ O rendimento de toros/serrados, por classe de diâmetro e espécie;
¾ percentual de casca, alburno e cerne, por classe de diâmetro e espécie;
¾ resistência ao corte e dureza das diversas madeiras;
¾ influência das bitolas o rendimento de madeira serrada;
¾ aplainagem, pregagem e colagem de madeira verde e seca;
¾ apodrecimento e rachadura das madeiras serradas.
1.1.2 Seção de Tecnologia de Madeiras
Nesta seção as espécies eram testadas quanto a determinação de suas características
físico-mecânicas (peso especifico, rentabilidade, flexão estática, compressão axial, módulo de
elasticidade à flexão, choque, dureza, etc.); foram realizados experimentos sobre secagem,
imunização, durabilidade natural, aproveitamento de resíduos da serraria e outros de pesquisas
que tinham como metas o desenvolvimento regional (SUDAM, 1981).
Esta seção tinha como objetivos:
¾ Realizar estudos de descrição anatômica de madeiras já identificadas
botanicamente e manter intercâmbios com institutos especializados;
¾ realizar pesquisas sobre secagem, preservação;
¾ determinar as propriedades físico-químicas de madeiras, principalmente das
espécies nativas;
¾ realizar experimentos sobre aproveitamento econômico dos resíduos de serraria;
¾ desenvolver pesquisas tecnológicas para o desenvolvimento das indústrias
madeireiras da região.
1.1.3 Seção de Exploração Florestal (Figura 9)
Eram objetivos desta seção:
¾ Promover o ordenamento florestal nas áreas de Reserva pertencentes ao STPF
(Reserva Florestal de Curuá-Una e Reserva Florestal de Palhão);
¾ executar a exploração racional das Reservas, com o uso de equipamentos
mecanizados;
¾ planejar e executar a construção e manutenção de estradas florestais nas
Reservas, e realizar o levantamento topográfico e o mapeamento das áreas;
9
Foto 6. Exploração florestal na Estação Experimental Curuá-Una.
1.1.4 Seção de Silvicultura
Eram objetivos desta seção:
¾ Desenvolver e executar metodologias racionais de florestamento e
reflorestamento, relacionadas com o preparo do solo e técnicas de plantio;
¾ pesquisas sobre espécies florestais que para serem utilizados para fins de
rendimento e produção;
¾ pesquisar o comportamento de espécies florestais nativas e exóticas,
relacionadas com os fatores edáficos, climáticos e biológicos da região;
¾ pesquisar a aplicação de técnicas de silvicultura em relação à exploração
florestal, para o estabelecimento de regeneração natural;
¾ estudar a fenologia das espécies florestais nativas;
¾ pesquisar a seleção, secagem e conservação de sementes;
¾ pesquisar os métodos de escarificação e germinação de sementes florestais;
¾ Estabelecer plantios de espécies nativas e exóticas visando o uso múltiplo e
crescimento rápido.
1.1.5 Seção de Laminação (Foto 7)
Objetivos desta seção:
¾ Preparar facas e lâminas de serras e outros serviços para a serraria;
¾ executar trabalhos de retificação, afiação e travamento de roladeiras manuais;
¾ demonstrar práticas de especialidade aos alunos do curso de treinamento;
¾ realizar cursos de estelitagem de lâminas;
¾ promover assistência técnica para as indústrias da região.
10
Foto 7. Seção de serraria e laminação. CTM. Santarém. Pará.
1.1.6 Seção de Manutenção de Máquinas
Objetivos:
¾ Retificação, recuperação, manutenção e instalação de máquinas e motores;
¾ instalação e manutenção de redes elétricas.
1.2 – NÚCLEO DE ATIVIDADES FLORESTAIS
Neste núcleo funcionavam as seções de silvicultura tropical e exploração florestal. Sua
base situa-se em Curuá-Una, dista cerca de 85 km de Santarém, sua área era de 2000 hectares,
o qual visava-se o acréscimo de 72000 hectares, onde desde 1958 já eram realizados
experimentos. Esta área é um importante acervo de dados no campo da silvicultura existentes
na Amazônia (SUDAM, 1973, 1976).
Outros experimentos também eram realizados na Reserva do Palhão, situado a 62 km
de Santarém , com 1200 hectares, os experimentos eram similares aos realizados em CuruáUna.
¾ Realizar pesquisas sobre o comportamento de espécies florestais, nativas e exóticas,
relacionadas aos fatores edáficos, climáticos e biológicos da região;
¾ realizar experimentos sobre a seleção, secagem e conservação de sementes, bem como
o desenvolvimento de métodos de escarificação e germinação;
¾ desenvolver pesquisas de silvicultura tropical, através de plantios de espécies nativas e
aclimatação de exóticas de valor econômico;
¾ desenvolver projetos de manejo florestal;
¾ identificar metodologias sustentáveis de florestamento e reflorestamento;
¾ otimizar as operações de exploração florestal, introduzindo práticas e equipamento
modernos;
¾ pesquisar o aproveitamento de resíduos florestais para fins energéticos;
11
¾ promover o treinamento de mão-de-obra especializada em atividades de exploração
florestal;
¾ promover trabalhos de ordenamento florestal;
¾ colaborar com os organismos públicos e privados no planejamento das atividades
florestais.
2. RESGATE DOS TRABALHOS REALIZADOS PELO CTM
O Centro de Tecnologia Madeireira desde sua fundação em 1957, desenvolveu
trabalhos experimentais na busca de resultados para melhor entender a dinâmica da floresta e
também acompanhar o desenvolvimento mundial de tecnologias voltadas para indústrias
madeireiras.
Em 1975 o CTM passou por sérias dificuldades em suas instalações físicas decorrentes
da escassez de recursos materiais, humanos e financeiros, não encontrando solução para a
continuidade de seus experimentos, mesmo assim conseguiu acumular conhecimento muito
expressivo sobre vários aspectos do problema florestal regional.
Para ampliar a atuação e minimizar as dificuldades da escassez de recursos financeiros
e humanos, o CTM firmou convênios de cooperação técnica com entidades especializadas, a
Faculdade de Ciências Agrárias do Pará - FCAP, hoje Universidade Federal Rural da
Amazônia – UFRA, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA, o Instituto
de Pesquisas Tecnológicas S/A – IPT, e o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal –
IBDF, através do Projeto de Desenvolvimento e Pesquisa Florestal – PRODEPEF (LOPES,
1976).
Com o convênio firmado com essas entidades, O CTM conseguiu desenvolver,
levantar e analisar e publicar uma grande soma de informações existentes, acumuladas em 20
anos.
Com o lançamento do programa POLOMAZÔNIA em 1975, o CTM foi incluído no
Pólo Tapajós como objeto de um projeto específico, o qual foi possível a revitalização de suas
condições operacionais. A aquisição de modernos equipamentos e a melhoria da infraestrutura, modernização e ampliação de sua sede física elevando o nível técnico das pesquisas
em execução na época (LOPES, 1976).
O CTM com objetivo de responder as questões no setor florestal, selecionou áreas de
conhecimento consideradas prioritárias na região amazônica, no desenvolvimento de projetos
de curto prazo, apoiando e dando suporte técnico às questões urgentes, e a longo prazo,
gerando informações que possibilitariam a constante atualização dos conhecimentos e das
metodologias em uso.
Foram considerados campos prioritários de pesquisa:
¾ Manejo Florestal e Silvicultura;
¾ aproveitamento de Resíduos Florestais com fins Energéticos;
¾ tecnologia de Madeiras.
12
Na área de capacitação de recursos humanos:
¾ Treinamento de mão-de-obra operário.
3. PROJETOS EXECUTADOS
3.1 MANEJO FLORESTAL E SILVICULTURA
3.1.1 Manejo Florestal em Regime de Rendimento Sustentado de Multi-uso
O projeto foi desenvolvido na Estação Experimental de Curuá-Una e na Reserva do
Palhão.
As pesquisas foram sobre manejo Florestal para o desenvolvimento de sistemas mais
modernos de práticas tecnológicas de exploração, e a reconstituição das matas após a
exploração com as mesmas essências extraídas, e também foram realizados estudos de
práticas tradicionais de florestamento e reflorestamento.
Dentro deste projeto foram realizados estudos sobre:
3.1.1.1 Introdução de tecnologia moderna na exploração de matas de terrafirme
Tendo como objetivos:
¾ Experimentar métodos e equipamentos modernos nas operações de corte,
arraste e transporte florestal, em terras altas da região;
¾ desenvolver estudos sobre construção e manutenção de estradas adequadas
para o transporte de madeiras em qualquer período do ano;
¾ desenvolver estudos mais adequados sobre o transporte de madeiras por via
fluvial;
¾ coletar dados sobre custos, rendimento de maquinaria e de mão-de-obra em
florestas de planalto para planejamento das operações de exploração e
transporte.
¾ treinar técnicos, de nível médio e superior, tanto da SUDAM como de outras
Instituições do Governo e também do setor privado.
Este projeto foi executado, na primeira fase, através do convênio entre a SUDAM e o
IBDF/PRODEPEF, e depois nas outras fases pela SUDAM e a EMBRAPA.
3.1.1.2 Construção de estrada florestal permanente
Este projeto foi realizado através do convênio SUDAM/EMBRAPA, a construção da
estrada florestal, o qual traria facilidades à comunicação da Estação Experimental de CuruáUna à Reserva do Palhão, em Santarém.
13
O objetivo foi:
¾ Realizar estudos de custo e tempo de construção de estrada florestal
permanente.
3.1.1.3 Recomposição de florestas através de regeneração natural
Este projeto foi iniciado em 1960 com experimentação de recuperação, através de
regeneração natural, foi realizado em parcelas pequenas obtendo bons resultados, o método
demonstrou vantagens sobre a regeneração artificial que já era praticada, porque era mais
econômico, e também dava maior proteção ao solo minimizando os danos ao ambiente.
Os objetivos foram:
¾ Regeneração natural sob abrigo temporário (Tropical Shelter-wood System ou
TSS);
¾ regeneração em faixas por semeadura lateral;
¾ desenvolvimento de sistemas conjugados exploração florestal/reconstituição da
mata explorada;
¾ regeneração natural: pesquisar a regeneração natural induzida por matrizes
permanentes em um talhão de 100 hectares;
¾ estudo do “litter” e micorrizas;
¾ estudar sobre a capacidade de regeneração do “ Litter”;
¾ utilização do Laboratório de Sementes;
¾ estudos da regeneração artificial (plantios);
¾ adaptação de espécies florestais, nativas e exóticas, através de regeneração
artificial;
¾ estudos sobre regeneração natural/artificial combinadas;
¾ estudos sobre a família Meliaceae;
¾ silvicultura do Pau-rosa.
3.1.1.4 Aproveitamento de resíduos florestais com fins energéticos
Após a exploração de madeira de valor comercial ficava nas florestas uma grande
quantidade de resíduos, o qual diminuía a área disponível para regeneração, portanto a
pesquisa teve enfoque na utilização econômica destes resíduos.
O objetivo básico da pesquisa foi:
¾ Mensurar o material residual e pesquisar a viabilidade de seu emprego como fonte
energética, e que resultaria na economicidade das operações de manejo e
contribuir no auto-suprimento energético das indústrias madeireiras regionais.
3.1.1.5 Adaptação de espécies em solo argiloso no planalto de Curuá-Una
(condições de luz)
Objetivos:
¾ Averiguar as espécies florestais mais apropriadas para plantios homogêneos no
planalto após derruba total e queima da mata natural;
¾ Determinar a sobrevivência e crescimento dessas espécies, utilizando diferentes tipos
de material de plantio;
¾ Determinar os custos de estabelecimento.
14
3.1.1.6 Adaptação de espécies em solo arenoso no flanco de Curuá-Una (condições
de luz)
Objetivos:
¾ Averiguar as espécies florestais mais apropriadas para plantios homogêneos no flanco
após derruba total e queima da mata natural;
¾ Determinar a sobrevivência e crescimento dessas espécies, utilizando diferentes tipos
de material de plantio;
¾ Determinar os custos de estabelecimento.
3.1.1.7 Adaptação de espécies em solo argiloso no planalto de Curuá-Una (condições
de sombra)
Objetivos:
¾ Averiguar as espécies florestais mais apropriadas para plantios homogêneos no
planalto em floresta natural, sob condições de sombra parcial;
¾ Determinar a sobrevivência e crescimento dessas espécies, utilizando diferentes tipos
de material de plantio;
3.1.1.8. Adaptação de espécies em solo arenoso no flanco de Curuá-Una (condições
de sombra)
Objetivos:
¾ Averiguar as espécies florestais mais apropriadas para plantios homogêneos no flanco
em floresta natural, sob condições de sombra parcial;
¾ Determinar a sobrevivência e crescimento dessas espécies, utilizando diferentes tipos
de material de plantio;
3.1.1.9 Arboreto experimental do Planalto
Objetivos:
¾ Demonstrar os caracteres específicos e determinar:
- Crescimento e incremento em altura;
- Crescimento e incremento em diâmetro;
- Crescimento e incremento em volume;
¾ Averiguar o comportamento das espécies ensaidas quando submetidas a
intervenções de:
- Desbaste;
- Poda.
3.1.1.10 Arboreto experimental do Flanco
Objetivos:
¾ Demonstrar os caracteres específicos e determinar:
- Crescimento e incremento em altura;
- Crescimento e incremento em diâmetro;
- Crescimento e incremento em volume;
15
¾ Averiguar o comportamento das espécies ensaidas quando submetidas a
intervenções de:
- Desbaste;
- Poda.
3.1.1.11 Regeneração artificial e enriquecimento na floresta do planalto de CuruáUna após explotação intensiva (atenção especial a regeneração artificial)
Objetivos:
¾ Conservação da floresta nativa do planalto, através da regeneração natural,
combinada com regeneração artificial, após explotação intensiva;
¾ Avaliação do estabelecimento de espécies sob condições de meia luz;
¾ Avaliação dos custos de estabelecimento, manutenção e de tratos culturais.
3.1.1.12 Adaptação de espécies natural da várzea na região do planalto de CuruáUna
Objetivos:
¾ Verificação das possibilidades de adaptação de espécies com ambiente natural
da várzea, em condições de solo argiloso do planalto;
¾ viabilidade de adaptação de espécies heliófitas da várzea, em condições de
abrigo temporário, com abertura progressiva da copagem em condições do
planalto.
3.1.1.13 Adaptação, sobrevivência e crescimento de “Octomeles sumatrama” e
“Casuarina torulosa”, no planalto de Curuá-Una.
Objetivos:
¾ Verificar a possibilidade de adaptação das duas espécies exóticas no planalto
de Curuá-Una;
¾ determinar a sobrevivência das duas espécies exóticas e seu respetivo
comportamento;
¾ estudar o crescimento das duas espécies;
¾ estudar o espaçamento de Octomeles sumatrama.
3.1.1.14 Adaptação, sobrevivência e crescimento de espécies florestais em terras
arenosas do flanco de Curuá-Una
Objeivos:
¾ Verificar a possibilidade de adaptação de espécies exóticas e nativas no flanco de
Curuá-Uma;
¾ Determinar a sobrevivência e respectivo comportamento;
¾ Estudar o crescimento das espécies.
3.1.1.15. Crescimento de “Cedrela odorata” sob sombreamento de “Anthocephalus
cadamba”
Objetivos:
¾ Verificar a possibilidade de plantios artificiais uniformes de Cedrela odorata
sob sombreamento;
16
¾ Verificar a possibilidade do controle do ataque de Hypsipyla grandella sob
sombreamento de Anthocephalus cadanba;
¾ Vereificar a possibilidade de adaptação, sobrevivência e crescimento de
Anthocephalus cadanba em solo argiloso de planalto de Curuá-Una.
Nos projetos tinha os estudos especiais:
3.1.1.16 Técnicas de eliminação de espécies indesejáveis
Objetivos:
¾ Conhecimento e determinação de processos mais econômicos na eliminação de
espécies indesejáveis;
¾ Determinar o grau de mortalidade das espécies amazônicas quano tratadas por
anelamento e/ou envenenamento;
¾ Avaliação de custos.
3.1.1.17 Observações fenológicas
Objetivo:
¾ Conhecimento e determinação das épocas de floração e frutificação das
espécies florestais amazônicas.
3.1.1.18 Técnicas de viveiro (Foto 8)
Objetivos:
¾ Conhecimento e determinação de
- Vitalidade;
- Percentagem de germinação;
- Percentagem de pureza.
¾ Conhecimento e determinação do tipo de material – embalagem mais adequada
para as espécies amazônicas.
3.1.1.19 Regeneração natural induzida sob abrigo temporário antes da explotação
comercial
Objetivos:
¾ Aprimoramento da composição da floresta por meio da regeneração natural de
espécies econômicas;
¾ Determinar dos custos operacionais.
17
Foto 8. Viveiro na Estação Experimental de Curuá-Una.
Santarém. Pará.
3.1.1.20 Regeneração natural por semeadura lateral, depois da explotação
comercial seguida da derruba e queima das árvores residuais
Objetivos:
¾ Obter e assistir a regeneração natural desejável após a explotação;
¾ Comparar as taxas de crescimento com os canteiros de regeneração
artificial;
¾ Demonstrar as técnicas e custos.
3.1.1.21 Regeneração natural por semeadura lateral após a derruba e queima da
mata natural
Objetivos:
¾ Estudo da regeneração natural pioneira;
¾ Obter e assistir a regeneração natural desejável;
¾ Comparar as taxas de crescimento com os canteiros de regeneração
artificial;
¾ Demonstrar as técnicas e custos.
3.1.1.22. Regeneração natural em clareiras
Objetivos:
¾ Verificar a possibilidade de estabelecimento de espécies desejáveis
através da regeneração em clareira;
¾ Estudos de envenenamento e técnicas de eliminação de espécies
indesejáveis;
¾ Determinação dos custos operacionais.
18
3.1.1.23 Regeneração natural combinada com plantios em linhas e faixas de
grupos Anderson após uma explotação comercial intensiva (atenção
especial a regeneração natural)
Objetivos:
¾ Conservação da floresta nativa do planalto, através da regeneração
natural, combinada com a regeneração artificial, após uma explotação
intensiva;
¾ Avaliação do estabelecimento de espécies sob condições de meia luz;
¾ Avaliação dos custos de estabelecimento, manutenção e tratos culturais.
3.1.1.24 Regeneração natural combinada com plantios em linhas, após uma
explotação comercial intensiva
Objetivos:
¾ Conservação da floresta nativa do planalto, através da regeneração
natural, combinada com a regeneração artificial, após uma explotação
intensiva;
¾ Avaliação do estabelecimento de espécies sob condições de meia luz;
¾ Avaliação dos custos de estabelecimento, manutenção e tratos culturais.
3.1.1.25 Regeneração natural de Cedrela odorata
Objetivo:
¾ Averiguar o tipo de solo e as condições de luz que podem ser mais
favoráveis a regeneração natural de Cedrela odorata.
3.1.1.26 Estudo da distribuição espacial da regeneração natural de matrizes
isoladas de espécies madeireiras comerciais
Objetivos:
¾ Estudar a que dist6encia as árvores matrizes podem disseminar as sementes;
¾ Determinar a área da regeneração natural influenciada pelos ventos
dominantes;
¾ Encontrar a correlação entre a orientação dos ventos dominantes e a
densidade da regeneração natural.
3.1.1.27 Método de regeneração natural pelo sistema Suriname modificado
Objetivos:
¾ Assistência a regeneração natural em faixas;
¾ Conservação da floresta heterogênea em indivíduos de valor econômco para a
exploração;
¾ Estudos de envenenamento e técnicas de eliminação de espécies indesejáveis;
¾ Determinação dos custos operacionais.
19
3.1.1.28 Sistema de uniformização de cima para baixo
Objetivos:
¾ Padronização uniforme em curto período, da floresta de várzea através de
cortes de refinamento e envenenamento;
¾ Determinar os custos operacionais.
3.1.1.29 Estudos sobre a propagação de 60 espécies de valor comercial conhecido
Objetivos:
¾ Estudar a determinação do poder germinativo;
¾ Determinar tipo de dormência;
¾ Verificar o comportamento das espécies em função da época de plantio.
3.1.1.30 Seleção de árvores porta-sementes
Objetivos:
¾ Coleta de sementes para a formação de pomares das espécies de valor
comercial conhecido da região;
¾ Processamento de estudos fenológicos;
¾ Estudos para determinar o grau de dispersão da regeneração natural.
3.2 TECNOLOGIA DE MADEIRAS
Nesta área foram realizadas várias pesquisas:
3.2.1 Estudos de grupamento de espécies tropicais da Amazônia por
similaridade de características básicas e por utilização
O objetivo básico foi:
¾ Demonstrar a possibilidade de utilização racional do potencial madeireiro da
Amazônia para suprir o mercado interno.
Para atingir os objetivos foram adotadas algumas medidas:
¾ Identificar, avaliar, selecionar e agrupar espécies florestais da Amazônia
através de suas características básicas (peso, cor, durabilidade natura e uso
final);
¾ estudar a possibilidade de introdução de novas espécies tropicais, isoladas ou
em grupos, no mercado nacional e internacional;
20
3.2.2 Estudos sobre beneficiamento e técnicas de processamentos de toras de
velhas espécies de madeiras amazônicas (Foto 9)
A pesquisa objetivou:
¾ Estudar o percentual de rendimento, por classe de qualidade e conhecimento
das formas de processamento de toras, para obtenção da máxima produtividade
e trabalhabilidade das várias espécies da região.
Foto 9. Beneficiamento e técnicas de processamentos de toras de velhas espécies
de madeiras amazônicas. CTM. Santarém. Pará.
A pesquisa resultou na seleção de 30 espécies, verificadas como as de maior
freqüência à determinação dos rendimentos.
3.2.3 Secagem de Madeiras Tropicais da Amazônia (Foto 10)
A pesquisa teve como objetivos:
¾ Avaliar os processos de secagem com relação ao tempo e a qualidade da
madeira no final do processo;
¾ análise da viabilidade técnica dos processos de secagem;
¾ estabelecer programas de secagem para uma das espécies testada.
Os processos executados:
¾ Secagem em estufa solar;
¾ secagem artificial em estufa convencional a vapor.
21
Foto 10. Estufa convencional a vapor para
secagem artificial.
Fonte: SUDAM. 1980.
3.2.4 Durabilidade Natural e Trabalhabilidade de madeiras da Amazônia
O objetivos foram:
¾ Estudar a durabilidade natural das madeiras amazônicas em diferentes
ambientes;
¾ estudar a trabalhabilidade das madeiras amazônicas quanto à permeabilidade a
preservativos.
3.2.5 Bio-degradação de madeiras amazônicas (Foto 11)
Os objetivos:
¾ Determinar o comportamento de toras, abandonadas ou armazenadas, após a
exploração florestal, em condições de estocagem natural, em um período de
dois anos;
¾ verificar a influência dessa estocagem sobre as propriedades físico-mecânicas e
o rendimento em serraria.
22
3.2.6 Estudos sobre a possibilidade de uso de madeiras amazônicas como postes
e estações
Objetivo:
¾ Determinar a provável vida útil das espécies por meio de testes práticos de
campo, em diferentes condições de solo.
3.2.7 Estudo das características físico-mecânicas das madeiras regionais
Objetivo:
¾ Determinar através de ensaios em laboratórios, as características físicas e
mecânicas das madeiras regionais, não conhecidas no mercado.
Foto 11. Bio-degradação de madeiras amazônicas para
determinar o comportamento de toras, abandonadas
ou armazenadas, após a exploração florestal, em
condições de estocagem natural, em um período de
dois anos. Estação Experimental de Curuá-Una. Santarém.
Pará.
23
3.2.8 Caracterização anatômica macro e microscopia de madeiras amazônicas
(Foto 12)
Objetivo:
¾ Identificar através da descrição dos caracteres, macro e microscópicos, 54
espécies de madeiras.
Foto 12. Laboratório para identificar as características físicas e mecânicas
das madeiras regionais. Centro de Tecnologia Madeireira.
Santarém. Pará.
3.2.9 Centro de Documentação de Madeira
Objetivo:
¾ Possibilitar aos pesquisadores o acesso as informações técnicas, através de
levantamentos bibliográficos sobre tecnologia madeireira;
¾ permitir a implantação de uma memória documental do desenvolvimento das
pesquisas executadas no CTM.
24
4. CONCLUSÕES
¾ As construções existentes desde sua implantação encontram-se em precárias
condições, uma grande parte dos equipamentos está obsoleta e muitos
totalmente danificados e com sua vida útil esgotada;
¾ Apesar de todas as dificuldades decorrentes da escassez de recursos materiais,
humanos e financeiros em um período de 20 anos, o CTM acumulou dados,
informações e conhecimento relativamente expressivo sobre alguns aspectos
do problema florestal regional.
¾ As primeiras pesquisas sobre o uso de equipamentos mecanizados nas
operações de extração florestal, técnicas de manejo, condução do processo de
regeneração natural visando à recomposição das florestas exploradas, e o
comportamento de várias espécies florestais quando realizadas em forma de
plantios organizados foram realizadas pelo CTM;
¾ Muitos dos projetos que foram realizados pelo CTM tiveram resultados
satisfatórios, mas outros que iniciaram na mesma época não apresentaram
resultados pois foram encerrados antes do término previsto por motivo de
escassez de recursos e mão-de-obra.
¾ O Centro possui um acervo considerável de informações e dados, o qual dá
subsídios para dar mais ênfase no desenvolvimento do setor mobiliário e da
construção naval;
¾ Considerando as necessidades imediatas do problema amazônico, no que se
refere aos aspectos da pesquisa florestal e da tecnologia madeireira, há
necessidade que o CTM tenha uma estrutura física compatível com o porte das
atividades que lhe cabe desempenhar;
25
5. RECOMENDAÇÕES
¾ Todas as demandas precisam ser implementadas com urgência e intensidade e
não apenas pelo CTM, mas também procurar parcerias com outras instituições
atuantes na área, como Universidades, Instituições de pesquisas, entre outras
interessadas em desenvolver atividades voltadas para o desenvolvimento da
região, para que possam obter resultados, à curto prazo, o qual permitirá dar
maior e melhor utilização aos recursos existentes na região;
¾ Continuidade das pesquisas já iniciadas (com resultados publicados) sobre
características anatômicas e propriedades físicas e mecânicas das madeiras
regionais;
¾ Continuidade aos estudos sistemáticos para determinação das temperaturas
ótimas de secagem artificial das madeiras regionais;
¾ Dar continuidade nas pesquisas sobre o uso das diversas madeiras regionais
que possam ser utilizadas para confecção de laminados, compensados, chapas
de fibras e chapas de partículas;
¾ Continuidade as pesquisas sobre utilização dos resíduos da madeira, que
podem ser usados para a produção de energia para um melhor aproveitamento
energético de biomassa;
¾ Dar continuidade as pesquisas tecnológicas que permitam diversificar e
ampliar o uso das madeiras amazônicas;
¾ Há necessidade de desenvolver os projetos não sob forma isolada, mas inserilos em um plano global e integrado de pesquisa que leve a resultados mais
abrangentes, em termos de aplicação práticas;
¾ Formação de uma equipe técnica para dar assistência técnica às indústrias
madeireiras e empresas florestais por meio de consultorias quanto a novos e
adequados meios de produção;
¾ Dar ênfase em projetos que visem o aproveitamento de resíduos florestais, o
que resultaria na economicidade das operações de manejo e contribuir no autosuprimento energético das indústrias madeireiras regionais.
¾ É de extrema importância que o núcleo exerça suas atividade em caráter de
urgência, pois este propicia o funcionamento de complexos madeireiros de alto
nível, permitindo minimizar a exploração predatória dos recursos naturais da
região.
¾ É importante que o Centro, hoje Núcleo resgate os projetos executados no
período de seu funcionamento, para que esses possam ser continuados ou
reiniciados;
26
¾ As atividades do Núcleo devem ser multidisciplinares para que possam atingir
todas as áreas interresadas em desenvolver projetos de desenvolvimento
sustentável na região.
6. PUBLICAÇÕES DAS PESQUISAS REALIZADAS PELO CENTRO DE
TECNOLOGIA MADEIREIRA - CTM
1) ASSIS, F.; SOARES, J. Aspectos da Comercialização das madeiras Amazônicas.
Belém. Pará.1971.
2) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Características
Físico-Mecânicas de 31 Madeiras da Região Amazônica. In: SUDAM DOCUMENTA.
Belém. Pará. 1969.
3) DRN. Estudo de Viabilidade da Exploração industrial da Mata Amazônica na Região
de Curuá-Una. Belém. Pará.1972.
4) DRN. Madeiras da Amazônia: experiências em escala industrial para produção e
celulose e papel. Belém. Pará.1973.
5) DUBOIS, J. Considerações sobre Reflorestamento na Amazônia. SUDAM. Belém.
Pará. 1969.
6) BUBOIS, J. Amazônia Brasileira com Fonte de Produtos Madeireiros. SUDAM.
Belém. Pará. 1969.
7) GUERRA, F. Exploração da Floresta Amazônica. SUDAM. Belém. Pará. 1969.
8) HAGER, H. M. Características Físico-Mecânicas de Madeiras da Região Amazônica.
Belém. Pará. 1972.
9) JANKAUSKIS, J.; LOPES, C. A. C.; MEKDECE, F.; GALVÃO, E.J.N. Rendimento
em Serraria de Trinta Espécies de Madeiras Amazônicas. Belém. Pará. 1981.
10) KNOWLES, O. H. Relatório ao Governo do Brasil. SUDAM. Belém. Pará.1969.
11) KNOWLES,O. H. Perspectivas das Oportunidades de Investimento no
desenvolvimento da indústria Florestal na Amazônia Brasileira. Belém. Pará. 1971.
12) LOBATO, A. T. As madeiras da Amazônia na Produção de celulose. Belém. Pará.
1969.
13) LOPES, C. A. C. Relatório de Viagem de Estudos Realizada a Países do Sudeste
Asiático e a Europa. Belém. Pará. 1978.
27
14) LOPES, C. A. C.; PINTO, R. G.; DOURADO, R. S. A. Contribuição ao Estudo
Anatômico de Algumas Madeiras da Amazônia. Belém. Pará. 1983.
15) MEKDECE, F. S.; BARROS, P. L.C. Métodos para a Quebra de Dormência de
Sementes de Leucaena leucocephala. Belém. Pará. 1983.
16) MEKDECE, F.; PERES. A. S.; GOMES, A.; BARROS. P. L. C. Influência do
Tamanho e Maturação das Sementes de Acapu (Voucapoua americana) no Vigor e no
Poder Germinativo. Belém. Pará. 1985.
17) MEKDECE, F. Avaliação do Comportamento de Dipteryx odorata (Aubl) Willd
(Cumaru) em viveiro para Produção de Mudas. Belém. Pará. 1999.
18) PANDOLFO, C. A atuação da SUDAM na Preservação do patrimônio Florestal da
Amazônia. Belém. Pará. 1972.
19) PEREIRA, A. P.; PEDROSO, L. M. Informações Preliminares sobre a Silvicultura de
38 Espécies Florestais da Estação Experimental de Curuá-Una. SUDAM. Belém. Pará.
1971.
20) PEREIRA, A. P.; PEDROSO, L. M. Informações Preliminares sobre a Adaptação do
Pinus Caribaea var. hodurensis no Baixo Amazonas. SUDAM. Belém. Pará. 1971.
21) PEDROSO, L. M.; PERREIRA, A. P. Resultados de Ensaios com Espécies Florestais
no Viveiro sobre número de Sementes por Quilograma, Pureza das Sementes e
Percentagem de Germinação. Santarém. Pará. 1971.
22) PEDROSO, L. M.; LOPES, C. A. C. Estudo de Adaptação de Espécies Nativas de
Rápido Crescimento em Sistema de Plantio Aberto na Região do Trópico úmido
Brasileiro. São Paulo. SP. 1980.
23) PEDROSO, L. M.; OLIVEIRA, H. G. Relatório Geral sobre o Desbaste Realizado nas
parcelas do Plantio de Pinus da Estação Experimental de Curuá-Una. Belém. Pará.
1980.
24) PEREIRA, A. P.; PEDROSO, M. Experimentos de Silvicultura Tropical. SUDAM.
Belém. Pará. 1972.
25) PINHEIRO, N. F. Trabalho de Pesquisa Florestal em Execução. Belém. Pará. 1969.
26) Serviço de Treinamento de Pesquisas Florestais – STPF. Ensaios Sistemáticos no
Campo da Tecnologia de madeiras Amazônicas. Belém. Pará. 1969.
27) Serviço de Treinamento de Pesquisas Florestais – STPF. Algumas Informações sobre
Madeiras Amazônicas. In: SUDAM DOCUMENTA. Belém. Pará. 1969.
28) Serviço de Treinamento de Pesquisas Florestais – STPF. Pesquisas sobre Utilização de
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29) Serviço de Treinamento de Pesquisas Florestais - STPF. Trabalhos de Pesquisas
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28
30) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Ensaios Sistemáticos
no Campo da Tecnologia de Madeiras Amazônicas – Seção Tecnologia de Madeiras.
Belém. Pará. 1969.
31) Serviço de Treinamento de Pesquisas Florestais - STPF. Relatório dos Inventários
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Brasileiro).
33) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Aspectos Gerais
sobre as Atividades do Centro de Tecnologia Madeireira. Belém. Pará. 1958.
34) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Principais Essências
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35) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Relatório sobre
Trabalhos de Pesquisa Florestal em Execução no STPF (Antiga denominação do
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36) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Relatório Geral dos
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37) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM Ensaios no Viveiro
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38) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM Dados Fenológicos
das principais Espécies Florestais que ocorrem na Estação de Curuá-Una. SUDAM.
Belém. Pará. 1972.
39) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM Informações sobre o
Atual Comportamento de Espécies Exóticas na Região do Médio Amazonas. Belém.
Pará. 1973. (Trabalho apresentado ao II Congresso Florestal Brasileiro).
40) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM Alguns Aspectos
sobre o Florestamento e o Reflorestamento na Amazônia. Belém. Pará. 1973.
41) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM Influência da
Profundidade de Semeadura em algumas Essências Florestais da Amazônia Belém.
Pará. 1973. (Trabalho apresentado ao II Congresso Florestal Brasileiro).
42) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM.
Informações sobre Espécies Tropicais. SUDAM. Belém. Pará. 1973.
Pesquisas e
29
43) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM Regeneração
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no II Congresso Nacional Brasileiro de Florestas Tropicais. Mossoró. RN).
44) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Relatório Analítico
sobre o Centro de Tecnologia Madeireira. Belém. Pará. 1976.
45) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM Estudo de
Viabilidade Técnico-Econômico da Exploração Mecanizada em Florestas de TerraFirme – Região de Curuá-Una. SUDAM. Belém. Pará. 1978.
46) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM Recuperação de
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47) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Pesquisas e
Informações sobre Espécies Florestais da Amazônia. Belém. Pará. 1979.
48) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Características
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Madeireira – Estação Experimental de Curuá-Una. Belém. Pará. 1979.
49) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Relação número de
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sobre o Centro de Tecnologia Madeireira. Santarém. Pará. 1980.
52) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. General Aspect
About Municipality of Santarém. Santarém. Pará. 1980.
53) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. General Aspects
about the Activities of the Wood Technology Center - SUDAM. Santarém. Pará. 1980.
54) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Centro de
Tecnologia Madeireira e seu papel no Desenvolvimento Florestal da Amazônia. Belém.
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Utilização. Belém. Pará. 1981.
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Métodos de Secagem de Madeiras da Amazônia. Belém. Pará. 1981.
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Reserva Florestal de Curuá-Una no Estado do Pará: Caracterização Anatômica,
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58) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Propriedades FísicoMecânicas e usos comuns de 30 Espécies de Madeiras da Amazônia. Belém. Pará.
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62) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Assessoramento ao
Setor de Propriedades e Secagem de Madeira. Relatório Final. Belém. Pará. 1988.
63) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Plano de Manejo
Sustentado para a Floresta do Planalto da Estação Experimental de Curuá-Una.
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64) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Relatório Final sobre
o Estado Atual e a Importância dos Experimentos Silviculturais da Estação
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65) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Resultados do
Levantamento das Reais Necessidades do Setor Florestal Madeireiro quanto a
Demanda Regional de Treinamento. Belém. Pará. 1999.
66) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Métodos para
Superação de Dormência de Sementes de Dinizia excelsa Duck (Angelim Pedra).
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67) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Projeto Manejo
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Faculdade de Ciências Agrárias do Pará – FCAP. Belém. Pará. 1999.
68) Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Germinação de
Sementes de 05 Espécies Florestais que ocorrem na Estação Experimental de CuruáUna, em Diferentes Substratos. Belém. Pará. 1999.
31
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Departamento Regional do Pará – SENAI. Projeto de Implantação do Centro Tecnológico da
Madeira. Documento preliminar para apreciação de Organismos Nacionais e do Bofore.
Belém. 1991. 62p.
LOPES, C. A. C. Informações Gerais sobre o Centro de Tecnologia Madeireira da
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM. Belém. 1997. 6p.
LOPES, C. A. C. Aspectos Gerais sobre as Atividades do Centro de Tecnologia Madeireira.
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM. Belém. 1997. 9p.
GUERRA, F. Projeto: Reestruturação e Dinamização do Centro de Tecnologia Madeireira –
CTM. Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Belém. 1993. 42p.
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Departamento de Recursos
Naturais. Serviço de Treinamento e Pesquisas Florestais – Estrutura Organizacional e
Atribuições. Belém. 1973. (Trabalho apresentado no II Congresso Florestal Brasileiro).
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Departamento de Recursos
Naturais. Relatório Analítico sobre o Centro de Tecnologia Madeireira. Ministério do Interior.
Belém. 1976. 18p.
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Departamento de Recursos
Naturais. O Centro de Tecnologia Madeireira e seu Papel no Desenvolvimento Florestal da
Amazônia. Belém. 1980. 91p.
Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia – SUDAM. Departamento de Recursos
Naturais. Pesquisa Instrumental Básico para o Planejamento Regional. Belém. 1980. 51p.
32
LISTA DE FIGURAS
Pág.
Figura 1. Localização do município de Santarém – Pará, visualizando o Centro de
Tecnologia Madeireira................................................................................
2
Figura 2. Localização do CTM no município de Santarém. Pará..............................
3
Figura 3. Estrutura do Centro de Tecnologia Madeireira – CTM, em 1957, período
De sua fundação..........................................................................................
5
LISTA DE FOTOS
Pág.
Foto 1. Prédio Central do Centro de Tecnologia Madeireira – CTM. Santarém.
Pará.........................................................................................................
vi
Foto 2. Estação Experimental de Curuá-Una. Santarém. Pará............................
6
Foto 3. Serraria no Centro de Tecnologia Madeireira. Santarém. Pará..............
7
Foto 4. Carpintaria no Centro de Tecnologia Madeireira. Santarém. Pará.........
7
Foto 5. Vista da serraria onde era beneficiada a madeiras sob diversas formas,
desde a aplainagem até a confecção de vários produtos, como: móveis,
pisos, carteiras entre outros que exigiam maior elaboração. CTM.
Santarém. Pará...........................................................................................
8
Foto 6. Exploração florestal na Estação Experimental Curuá-Una......................
10
Foto 7. Seção de serraria e laminação. CT. Santarém. Pará..................................
11
Foto 8. Viveiro na Estação Experimental de Curuá-Una. Santarém. Pará............
18
Foto 9. Beneficiamento e técnico de processamentos de toras de velhas espécies
de madeiras amazônica. CTM. Santarém. Pará..........................................
21
Foto 10. Estufa convencional a vapor para secagem artificial...............................
22
Foto 11. Bio-degradação de madeiras
amazônicas para determinar o
comportamento de toras, abandonadas ou armazenadas, após a
exploração florestal, em condições de estocagem natural, em um período
de dois anos. Estação Experimental de Curuá-Una. Santarém. Pará.........
23
Foto 12. Laboratório para identificar as características físicas e mecânicas das
Madeiras regionais. Centro de Tecnologia Madeireira. Santarém. Pará....
24
33
LISTA DE SIGLAS
CTM – Centro de Tecnologia Madeireira.
EMBRAPA – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária.
FCAP – Faculdade de Ciências Agrárias do Pará.
DRN – Departamento de Recursos Naturais.
FAO – Organização das Nações Unidas de Agricultura e Alimentação.
IBDF – Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal.
IPT Instituto de Pesquisas Tecnológicas.
PRODEPEF – Projeto de Desenvolvimento e Pesquisa Florestal.
SPVEA – Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia.
SENAI – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial.
STPF – Serviço de Treinamento e Pesquisas Florestais.
SUDAM -Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia.
TSS – Tropical Shelter-wood System
UAS – Unidade de Análises Espaciais.
UFRA – Universidade Federal Rural da Amazônia.
34

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