ELFE-ESL

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RELATÓRIO DA VISITA DE ESTUDO DE CASO
DINAMARCA, 4 a 6 de setembro de 2012
A Dinamarca é um país avançado em termos de utilização de TIC no âmbito do
ensino. Pode dizer-se que está a entrar numa "fase pós-experimental" da
inclusão de TIC no processo educativo. Este facto é substanciado por inúmeras
referências à necessidade de integrar abordagens de TIC com métodos
tradicionais e de reafirmar a posição do professor como o "líder" do processo
educativo, sem ser necessariamente quem consegue resultados. É necessário
mais conhecimento e formação de pessoal associado para fornecer orientação
sobre quais são os melhores métodos para uma situação específica; claramente
não existe uma panaceia. É necessário realizar mais trabalho metodológico para
desenvolver uma classificação de abordagens e uma especificação de situações e
das relações positivas entre elas. Tal seria importante para avançar além da fase
de experimentação com TIC.
Relativamente ao abandono escolar precoce (AEP), este foi identificado não
como um problema local importante mas sim como um objectivo nacional
razoável. Por conseguinte, o painel não teve em tanta consideração os
comentários e sugestões como em outros debates. Contudo, de acordo com as
recomendações acima, ficou a ideia de que a utilização de uma abordagem
integrada centrada no aluno seria a melhor forma de melhorar o sucesso e,
como resultado, reduzir as taxas de AEP. Esta abordagem, em conjunto com uma
aplicação rigorosa de sanções, foi considerada a abordagem mais viável para
evitar que os alunos abandonem a escola precocemente.
A abordagem adotada durante a visita de estudo à Dinamarca em termos de
entrevistas focalizadas ou semi-estruturadas foi considerada um grande sucesso
e resultou num diálogo muito construtivo, por vezes intenso, com os
representantes dos alunos. Curiosamente não é frequente perguntar aos
professores que pedagogia estão a seguir no seu ensino.
O painel prevê que esta abordagem será "refinada" e utilizada nas próximas
visitas aos Países Baixos, Portugal e Azerbeijão. Tal irá possibilitar o surgimento
de mais temas e compreender aprofundadamente os temas retirados,
comparados e contrastados com os que surgiram das entrevistas
dinamarquesas. Em última análise, os temas principais irão ser a base das
recomendações de política para as partes interessadas em matéria de ensino na
Europa sob a forma de orientações práticas sobre a utilização inovadora de TIC
no ensino para apoiar a prevenção do abandono escolar precoce.
O grupo consultivo do projeto ELFE-ESL deseja agradecer às instituições
anfitriãs dinamarquesas pelo tempo dispensado e pela hospitalidade
demonstrada e espera que tenham considerado os debates tão úteis como o
painel e que este relatório seja útil para os seus desenvolvimentos posteriores.
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Informações sobre o país
Na Dinamarca as crianças começam a escolaridade obrigatória num ano 0 de pré-escola aos 6 anos.
Seguem o ensino primário e secundário inferior integrado até ao final do 9º ano aos 15-16 anos.
1.1 Estrutura do ensino secundário superior
Após o 9º ano os alunos podem escolher uma das três opções do ensino secundário superior geral
todos denominadas de liceu, stx, hhx, e htx, com uma duração de três anos, que preparam para
estudos superiores ou ensino profissional. Stx é o ensino secundário superior geral tradicional, o
liceu, hhx é o liceu comercial e htx é o liceu técnico. Se não tiverem maturidade suficiente para
ingressar no ensino secundário superior geral podem continuar e completar o 10º ano antes de
escolherem o ensino secundário superior. Após o 10º ano também podem escolher um programa
preparatório superior (hf) de dois anos que também dá qualificação para estudos superiores. É um
"ensino de segunda oportunidade" que também é disponibilizado a adultos como cursos de uma
única disciplina.
1.2 Sistema de avaliação nacional
No final de cada ano do ensino secundário superior os alunos recebem uma avaliação sumativa. Os
professores devem proceder a uma avaliação contínua dos alunos ao longo do ano e, em conjunto
com os alunos, avaliam as várias partes do processo de ensino. No liceu dinamarquês os alunos têm
nove exames finais e um trabalho de casa escrito maior durante um período de duas semanas. Os
exames consistem em 3-4 exames nacionais escritos avaliados por dois avaliadores externos e os
restantes são exames orais avaliados pelo professor e um avaliador externo. Os alunos de hf têm
exames idênticos mas a todas as disciplinas. O resultado final do liceu é a média das notas dos
exames e a média das avaliações sumativas dos professores em todas as disciplinas no final do ano.
Apenas a nota do exame hf é incluída na média. O resultado do exame final decide a ordem em que
os alunos são admitidos em estudos superiores.
Não existe um sistema de inspeção que avalie os professores ou as escolas. Os exames finais são
utilizados para controlar o nível de qualidade. Os inspetores ministeriais das disciplinas servem de
ponte entre as escolas e o ministério num diálogo com os professores das disciplinas nas escolas.
Para além disso, os inspetores das disciplinas são incluídos no caso de existirem reclamações por
parte dos alunos relativamente aos resultados dos exames.
1.3 Processos de formação de professores
Todos os professores do ensino secundário superior geral têm um curso universitário de cinco anos
com 3½ anos de estudos numa disciplina principal e pelo menos 1½ anos numa disciplina secundária.
A educação inicial é puramente baseada numa disciplina académica. A formação pedagógica é dada
após estar empregado através de um programa denominado pædagogikum. No primeiro ano
(normalmente) de emprego permanente como professor, deve, como parte das funções, participar e
obter aprovação em cursos teóricos em didática e pedagogia oferecidos exclusivamente pelo
Instituto para o Estudo da Cultura (anteriormente conhecido como IFPR) da Universidade do Sul da
Dinamarca. Para além disso dá algumas aulas sozinho e outras com supervisão. Para ser mais exato,
de uma carga de trabalho anual (com salário completo) de 1680 horas a vertente teórica representa
522 horas. A vertente prática representa 565 horas de ensino sozinho e 485 horas de ensino com
supervisão. Por último, existem 100 horas de obrigações pedagógicas de caráter geral na escola. Os
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professores mais experientes servem de supervisores ou mentores e, em conjunto com um avaliador
externo, decidem se a vertente prática tem aprovação.
1.4 Estatuto do abandono escolar precoce
Como membro da UE, a Dinamarca comprometeu-se com os objetivos da Estratégia UE
2020 de reduzir a taxa de abandono escolar precoce para menos de 10 % até 2020. Para
além disso, a Dinamarca tem um objetivo nacional de reduzir a taxa de AEP para 5 % até 2015. Têmse verificado um enorme aumento do número de alunos que concorrem a uma das três opções do
ensino secundário superior geral. Em 2008 68,5 % dos alunos inscreveram-se no ensino secundário
superior comparado com 80 % em 2012. A maioria dos restantes alunos participa num programa de
ensino profissional. Em 2011 47 % inscreveram-se em htx, 11 % em hf, 12 % em hhx e 7 % em htx,
num total de 77 %.
Contudo, nem todos os alunos que iniciam o ensino secundário superior terminam os estudos. Dos
68,5 % que iniciaram o ensino secundário superior geral em 2008, 57,1 % terminaram o ensino
secundário superior geral três anos mais tarde em 2011: 34 % de stx, 8 % de hf, 11 % de hhx e 5 % de
htx. Quase um em cada três alunos do ensino profissional abandona a escola. A principal razão é a
dificuldade de conseguir um contrato de ensino com uma empresa, o que é necessário para o
modelo de ensino duplo que combina períodos de frequência escolar com períodos de trabalho
prático.
2 Visitas institucionais
Os membros do painel da visita foram:
Hans Laugesen, GL (Dinamarca) e coordenador do projeto
Maria Arminda Bragança, FNE (Portugal)
Nigar Mustafazade, AITUCEW (Azerbaijão)
Prof. Roy Leitch, perito externo (Escócia)
O painel visitou três instituições: 2 escolas secundárias superiores e representantes do instituto
responsável pela formação pedagógica dos professores do ensino secundário superior geral:
2.1 Instituto para o Estudo da Cultura, Universidade do Sul da Dinamarca - 4 de
setembro de 2012 (reuniões em Katedralskolen, Aarhus)
É uma instituição de formação de professores que oferece formação inicial de pedagogia de
professores (pós-graduação) e pós-graduações em desenvolvimento profissional contínuo para
todos os professores do ensino secundário superior na Dinamarca. A escola faz parte do Instituto
para o Estudo da Cultura da Universidade do Sul da Dinamarca. Existe uma política de utilização de
TIC para fins pedagógicos e o programa de formação de pedagogia de professores inclui uma
componente sobre TIC para fins pedagógicos: uma sessão de um dia com base numa reflexão
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didática sobre as possibilidades de utilização das TIC no processo de ensino/aprendizagem. O
programa não inclui qualquer formação específica sobre a utilização de TIC para reduzir o abandono
escolar precoce.
O painel reuniu com o responsável pelo programa pedagógico do Instituto para o Estudo da Cultura,
Eric Damberg, com um professor associado e orador do Instituto, Nikolai Elf, e com um orador
externo, Jan Foged. O painel também entrevistou dois professores da Escola Comercial de Aarhus,
Ibnen Poulsen e Dorthe Semmelhack. Ambos terminaram a formação pedagógica em 2011.
2.2 International Business Centre – IBC, em Kolding – 5 de setembro de 2012
É uma escola secundária superior, situada numa cidade com 56.000 habitantes. A escola tem 650
alunos (350 do sexo masculino e 300 do sexo feminino) de nível sócio-económico variado, 23 turmas
e 53 professores. É totalmente financiada pelo estado. A escola tem uma política específica sobre a
utilização de TIC para fins pedagógicos, com professores que receberam formação específica sobre
TIC e desenvolvimento profissional contínuo para utilização instrumental e pedagógica de TIC. Em
2011, a escola terminou um projeto piloto em que todos os alunos receberam um iPhone. Este
projeto foi apoiado por Nikolaj Elf.
A escola tem uma política formal em matéria de abandono escolar precoce com alguns projetos
especiais. Para tratar da questão do abandono escolar precoce, a escola dispõe de quatro
conselheiros e um professor especial em cada turma que é responsável pela criação de um bom
ambiente de trabalho. A taxa de abandono escolar precoce é muito baixa.
O painel teve uma reunião inicial com o diretor, Jesper Kjølhede, que fez uma apresentação
pormenorizada da escola. O painel esteve presente numa aula sobre media com 32 alunos para ver
como as TIC são utilizadas no contexto da sala de aula. O painel fez uma visita guiada à escola e
reparou que todos os alunos dispunham de um PC e que a escola estava muito bem equipada e
tinha excelentes condições para proporcionar um ambiente escolar muito bom. O painel entrevistou
dois professores e quatro alunos.
2.3 Randers HF & VUC, em Randers – 6 de septembro de 2012
A Randers HF & VUC é um centro de ensino para adultos que também oferece o curso hf de
2 anos (Exame do Ensino Preparatório Superior). A idade dos alunos varia entre os 16 e os
80 anos ou mais, apesar da maioria dos alunos ter idades entre os 16 e os 25 anos. Os
alunos da Randers HF & VUC são organizados em turmas consoante a idade, nível social e
objetivos do curso. Existem cerca de 1520 alunos. À volta de 750 são alunos a tempo inteiro e cada
turma tem no máximo 30 alunos. A taxa de sucesso escolar depende dos cursos e varia entre 75 % e
85 %. Os alunos em risco de AEP têm acesso a um tutor pessoal.
As TIC são uma parte natural e eficaz do trabalho educacional. A escola está a desenvolver um
projeto de três anos (2012-2014) sobre a utilização pedagógica de TIC. Este projeto inclui formação
básica para todos os professores sobre a utilização de quadros eletrónicos, a utilização de
plataformas e media sociais através da utilização de sistemas operativos móveis. A escola foi alvo de
um programa de desenvolvimento escolar apoiado pelos investigadores da Universidade do Sul da
Dinamarca. Esse trabalho foi muito apreciado e a escola decidiu prolongar o contacto com os
investigadores para apoiar as suas iniciativas novas. O painel fez uma visita guiada à escola.
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Foram realizadas três reuniões: com o diretor Bertel Pedersen e com o vice-diretor Bent Vinther
Sørensen; com três professores, Pia Sigh, Ulla Rasmussen e Anders Bloch; e com três alunos, Sisser
Willadsen, Sebastian Torst Iversen, e AlIan Nielsen.
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Resultados das reuniões
3.1 Breve descrição do processo de entrevista
As entrevistas foram realizadas segundo uma técnica de entrevista informal semi-estruturada. O
programa da entrevista foi distribuído antes da reunião. Todos os inquiridos responderam que
tinham visto o programa. Foi adotada esta abordagem para garantir que as opiniões e as
experiências dos inquiridos fossem fomentadas e observadas de forma objetiva. O painel teve
cuidado para não influenciar as repostas dos inquiridos.
A secção seguinte lista os principais temas que resultaram dos debates abertos realizados nas várias
entrevistas. Todos os debates foram realizados de forma muito aberta e construtiva. Os temas
seguintes resultaram de pontos, declarações e respostas dos participantes durante as reuniões.
Foram feitas gravações de áudio de todas as reuniões. Os temas foram retirados das notas
tomadas pelos membros do painel, das gravações de áudio e dos debates posteriores do
painel, normalmente na noite a seguir às entrevistas.
A linguagem natural não foi um problema durante as entrevistas. Contudo, a ausência de
terminologia comum de ensino por vezes dificultou um pouco a compreensão: o mesmo termo era
frequentemente utilizado para exprimir conceitos diferentes e vice versa. O painel tentou lidar
com esta situação esclarecendo e confirmando as respostas e comentários mas ainda assim
permaneceu alguma ambiguidade.
A maioria dos debates consistiu em abordagens e experiências de TIC no ensino. Contudo, o painel
tentou garantir que existisse tempo suficiente para comentários relacionados com abandono escolar
precoce. O painel obteve muito poucos comentários sobre a utilização de TIC para reduzir o AEP
visto que tal parecia estar implícito nos anteriores debates sobre o ensino e o AEP. Por conseguinte,
o painel não elaborou um relatório distinto sobre TIC e AEP.
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Análise dos resultados
4.1 Debate sobre os temas emergentes
Todas as reuniões foram realizadas de forma muito aberta e acolhedora. Muitos pontos de vista e
atitudes foram claramente bem defendidos e expressados; não existiu qualquer relutância na
comunicação e partilha das experiências e pontos de vista, incluindo por parte dos atuais alunos. O
resultado foram 77 temas sobre TIC no ensino e 56 temas sobre AEP. Apesar de não serem todos
independentes, e de conterem alguma ambiguidade terminológica, representam uma visão
relativamente aprofundada da experiência em primeira mão dos tópicos.
Existe bastante semelhança entre as entrevistas, apesar das diferenças de expressão. Na realidade,
existem muito poucos conflitos entre os temas embora tenha existido bastante incerteza quanto ao
caminho a seguir. A secção seguinte retira os temas principais com base na sua emergência como
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tema e na intensidade da sua expressão durante a entrevista. Mais uma vez, tentou-se ser o mais fiel
e objetivo possível ao retirar os temas principais.
4.2 Identificação dos temas principais de TIC no ensino
1. INCORPORAÇÃO: as TIC encontram-se incorporadas no ensino secundário superior na
Dinamarca. A maioria das escolas parece ter uma infraestrutura tecnológica mais do que
adequada e têm uma política que requer que todos os alunos possuam um portátil.
Temas: TIC no ensino: 1, 26, 32, 38, 44, 48, 49, 51, 64, 69, 76.
2. EXPERIMENTAL: aparentemente, a maioria das escolas já tem vasta experiência na utilização
de várias ferramentas de TIC e de recursos em linha. Estes parecem ser utilizados segundo
uma abordagem experimental ou intuitiva relativamente à utilização de TIC na sala de aula.
Temas: TIC no ensino: 1, 6, 10, 24, 26, 29, 31, 36, 38, 47, 52, 61, 69, 77.
3. INTEGRAÇÃO: vários membros do pessoal indicaram a necessidade de compreender como
poderiam integrar os métodos de ensino tradicionais com as abordagens baseadas nas TIC.
Temas: TIC no ensino: 8, 15, 22, 26, 39, 43.
4. PEDAGOGIA: um desejo declarado de orientação sobre quais os métodos a utilizar em
situações e com alunos específicos. Muitos professores ainda trabalham isoladamente.
Temas: TIC no ensino: 18, 26, 28, 53, 58.
5. PERSONALIZAÇÃO: os métodos que apoiam estilos de aprendizagem e origens dos alunos
diferentes representam um enorme potencial para melhorar os resultados do ensino.
Temas: TIC no ensino: 4, 7, 45, 57, 61.
6. FOSSO: entre a investigação teórica sobre a aprendizagem e a prática do ensino. A formação
de professores oferece alguns conselhos mas não existe acompanhamento na escola e na
sala de aula.
Temas: TIC no ensino: 3, 9, 18, 21, 48, 60.
7. SUPORTE LÓGICO PARA O ENSINO: necessidade de suporte lógico para o ensino interativo
de elevada qualidade personalizado para satisfazer as necessidades dos programas escolares
nacionais específicos. Demora muito tempo e não é sustentável serem os professores a
desenvolver as TIC por si próprios.
Temas: TIC no ensino: 10, 11, 29, 30, 53, 66.
8. LIDERANÇA: necessidade dos professores reforçarem a sua liderança e autoridade sobre o
processo educativo e de limitarem a utilização de media sociais durante o trabalho nas
aulas.
Temas: TIC no ensino: 14, 15, 25, 27, 31, 33, 37.
9. COMUNIDADES: criar redes e comunidades de melhores práticas para a seleção e apoio de
novos métodos.
Temas: TIC no ensino: 13, 19, 23, 53, 54, 63, 67.
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10. MELHORIA: oportunidade de melhorar consideravelmente os resultados do ensino através
da utilização de novos métodos de ensino baseados em abordagens integradas centradas no
professor e nas TIC.
Temas: TIC no ensino: 5, 22, 65, 66, 70.
4.3 Identificação dos temas principais do abandono escolar precoce
1. DIVERSIDADE: utilização de métodos de ensino centrados no aluno que apoiam estilos de
aprendizagem diferentes.
Temas: abandono escolar precoce 4, 5, 13, 17, 29, 55.
2. MOTIVAÇÃO: melhorar os aspetos motivacionais da interação dos professores.
Temas: abandono escolar precoce 4, 43, 46.
3. SANÇÕES: garantir que as sanções disponíveis para o absentismo e entrega atrasada ou não
entrega do trabalho escolar sejam aplicadas.
Temas: abandono escolar precoce 27, 32, 44, 52.
4. COMUNIDADE: tentar criar uma comunidade social ativa na sala de aula ou turma para
desenvolver relações de apoio entre colegas e professores.
Temas: abandono escolar precoce 10, 20, 47.
5. ACONSELHAMENTO: disponibilizar aos alunos em risco de AEP serviços de aconselhamento
e orientação adequados para melhorar a sua resistência a experiências negativas ou a
fracassos.
Temas: abandono escolar precoce 2,3, 40,41, 47.
6. TUTURIA: desenvolver sistemas de tuturia e orientação pedagógica em linha, talvez com
base nos media sociais, para dar oportunidade aos alunos tímidos ou com falta de confiança
de se expressarem.
Temas: abandono escolar precoce 5, 15, 29, 33, 39, 41, 53.
7. RELACIONAMENTOS: um bom relacionamento construtivo com os professores é
fundamental para manter a motivação.
Temas: abandono escolar precoce 1, 20, 46, 47.
8. DETEÇÃO PRECOCE: utilizar TIC para acompanhar o desempenho, frequência e cumprimento
dos alunos de forma proativa para detetar quais os alunos que se encontram em risco o
mais precocemente possível.
Temas: abandono escolar precoce 2, 6, 18, 40, 41, 48.
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