Estados-Membros | Europa a 27

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Estados-Membros | Europa a 27
Estados-Membros | Europa a 27
Áustria
Música
Wolfgang Amadeus Mozart.
Muitos dos mais famosos compositores eruditos do mundo
nasceram na Áustria, entre os quais Wolfgang Amadeus
Mozart, Joseph Haydn, Franz Schubert, Anton Bruckner,
Gustav Mahler, a família Strauss, Arnold Schönberg,
Anton Webern, Alexander von Zemlinsky, Siegmund von
Hausegger e Alban Berg. A cidade de Viena
historicamente sempre foi um dos mais importantes
centros mundiais da inovação musical.
Além dos compositores nativos, muitos outros
compositores de outros países foram atraídos para a
Áustria devido ao patrocínio dos Habsburgo, entre os quais
Ludwig van Beethoven, Carl Maria von Weber e Johannes
Brahms. Outros compositores estrangeiros como Franz
Liszt, Franz Lehár, Bedřich Smetana, Antonín Dvořák e
Béla Bartók tiveram grande influência na música austríaca.
O atual hino nacional da Áustria foi escolhido depois da
Segunda Guerra Mundial para substituir o tradicional hino
austríaco escrito por Joseph Haydn ("Kaiserlied"), e que
inicialmente era atribuído a Mozart.
Na música popular, o ritmo mais associado à Áustria é a
valsa e, nos dias atuais, a schrammelmusik. Outra
característica musical associada à Áustria é o iodelei
tirolês. Alguns nomes internacionalmente famosos da
música popular austríaca são o pianista de jazz Josef
Zawinul, o roqueiro Falco e o cantor Peter Alexander.
Artes plásticas
Alguns dos pintores e desenhistas mais famosos da Áustria
são Ferdinand Georg Waldmüller, Gustav Klimt, Koloman
Moser, Oskar Kokoschka, Egon Schiele, Alfred Kubin,
Raoul Hausmann, Arnulf Rainer, Gottfried Helnwein e
Franz West. A pintura atingiu um ponto de destaque na
Áustira década de 1900. Na segunda metade do século XX
estabeleceu-se a escola vienense do Realismo Fantástico e,
posteriormente, do Surrealismo. A essa escola pertence
Friedensreich Hundertwasser, com seus desenhos
decorativos abstratos. Um movimento importante foi o
Aktionismus, nos anos 1960, que juntou a pintura com o
teatro.
Outros artistas plásticos famosos da Áustria são a
fotógrafa Inge Morath e os arquitetos Johann Fischer von
Erlach, Johann Lukas von Hildebrandt e Otto Wagner.
Ciência e filosofia
Sigmund Freud. Sigismund Schlomo Freud[2] (Příbor, 6
de maio de 1856 — Londres, 23 de setembro de 1939[3]),
mais conhecido como Sigmund Freud, foi um médico
neurologista judeu-austríaco, fundador da psicanálise.[2]
Freud em Freiburg na época pertencente ao Império
Austríaco; atualmente a localidade é denominada Příbor,
na República Tcheca.[3]
A Áustria foi o lugar de nascimento ou de origem étnica de
20 cientistas que receberam prêmios Nobel, entre os quais
Ludwig Boltzmann, Ernst Mach, Victor Franz Hess e
Christian Doppler, cientistas muito renomados no fim do
século XIX. Durante o século XX, vieram as contribuições
de Lise Meitner, Erwin Schrödinger, Wolfgang Pauli para
as áreas de pesquisa nuclear e mecânica quântica. Um dos
cientistas austríacos mais conhecidos do mundo
atualmente é o físico quântico Anton Zeilinger, apontado
como o primeiro cientista a demonstrar a teleportação
quântica.
Bélgica
Gastronomia
A cozinha belga é influenciada pelas culinárias dos países
vizinhos, como a da França (especialmente da região da
Lorena) e a cozinha regional das regiões belgas Flandres e
Valônia. Nas regiões costeiras é comum servir pratos com
peixe e frutos-do-mar. Um dos pratos tradicionais é
Moules Frites (mexilhões servidos com batatas fritas). Os
belgas juram serem os seus inventores, servindo-as em
abundância como lanches em pratos ou cones de papel
cobertos de maionese ou um outro molho qualquer. Outro
prato típico é Waterzooi, um guisado com peixe ou
galinha. O médico e botânico flamengo Carolus Clusius
jogou um papel importante na divulgação da batata na
Bélgica; desde sua introdução, a batata faz parte da
cozinha rústica típica do país. O chocolate belga é
reconhecido pelo alto padrão de qualidade na produção.
Outros doces, como Wafel, Spéculoos e Praline, não são
menos populares. Depois da refeição principal e antes da
sobremesa é comum servir um dos queijos típicos da
Bélgica, como por exemplo o Limburger. A cerveja, com
marcas como Kriek, Hoegaarden,Leffe,La Binchoise e
Chimay reconhecidas mundialmente, valorizam ainda mais
a cultura cervejeira do país.
Música
Atualmente, a Bélgica é um país que possui bandas para
inúmeros géneros musicais. Existem vários artistas belgas
reconhecidos internacionalmente e que usufruem de
enorme sucesso.
Bulgária
Cultura
A Galeria Nacional de Arte Estrangeira, com diversos
exemplos de arte europeia, asiática e africana,
incluindo obras de Rembrandt, Albrecht Dürer,
Salvador Dali e muitos outros.
A música tradicional da Bulgária, tal como a dança e a
roupas búlgaras, varia em função da região de onde vem.
Geralmente, é difícil um cantor de uma região cantar
música de outra região, tendo em conta a diversidade e a
variação de sons e a sua emissão específica.
As músicas retratam os acontecimentos históricos e
urbanos, o que tem ajudado a "descobrir" e a estudar a
história e os costumes do povo búlgaro, de há muitos anos
e séculos atrás. As canções não têm autores, visto que são
passadas de "boca-a-boca", de geração em geração, e
foram inventadas ao longo dos acontecimentos. Os textos
das músicas, em si são como histórias, narrando
problemas, "festas", guerras, sentimentos.
Cada música tem o seu ritmo e em função do ritmo é
criada a dança. Normalmente, cada região tem um ritmo
e/ou a dança específicas. Mas algumas das danças são
gerais e dançadas pelo país inteiro.
As danças constituem movimentos complicados, que,
muitas vezes, confundem os turistas. A maior parte das
danças podem ser interpretadas por centenas de pessoas,
tal como nos Recordes de Guinness, a maior dança
coletiva foi considerada a búlgara, dançada por mais de 15
000 pessoas em conjunto, de mão dada, na capital, na noite
de um feriado.
Chipre
Cultura
Igreja de Ayios Lazaros, construída no século IX na
cidade de Larnaca, pertencente à Igreja Ortodoxa do
Chipre.
Apesar do fato de que a história de Chipre é uma história
de ocupações e invasões, a cultura contemporânea é de
caráter grego puro, um personagem que nunca mudou
durante os últimos 3500 anos.
Na verdade Chipre possui uma grande movimentação de
turistas durante o período de verão, quando o calor e sol
são fortíssimos. A noite também é bastante agitada com
vários bares, com ares típicos de pubs.
Suas praias são lindíssimas, como é comum às ilhas
gregas. Existem muitos passeios de barcos pelo
Mediterrâneo. Aliás, como país mediterrâneo que é, não
poderia deixar de ter um bom vinho, sem esquecer dos
maravilhosos azeites.
A culinária é bastante saudável, pois costuma-se comer
bastante salada, acompanhada de grelhados variados de
frango, carneiro e porco, todos temperados com diferentes,
e exóticas ervas.
Pode-se passear pelos antigos vilarejos encrustados no
centro da Ilha e que parecem parados no tempo, onde é
comum encontrar rodas de homens (nunca mulheres) em
"botecos", engatando conversas ao velho estilo grego de
ser. Sem esquecer as igreja brancas, de origem ortodoxas,
encrustradas nas pedras, às margens do Mediterrâneo.
República Checa
Economia
Praga, capital e maior cidade do país. Desde a
década de 1990 a cidade tornou-se um dos maiores
pólos turísticos da Europa.
A economia da extinta Tchecoslováquia era
essencialmente baseada em indústrias siderúrgicas,
metalúrgicas, automobilísticas, de bebidas e de cristais.[3]
Mais recentemente, a República Checa, já capitalista,
desenvolveu uma agricultura baseada na produção de trigo
para exportação. Outros produtos agropecuários
produzidos em larga escala no país incluem beterraba,
cevada, batata, lúpulo e carne de bovinos, suínos, caprinos
e aves.[4]
Cultura
Entre os cineastas checos da atualidade com projecção
internacional encontram-se Jan Sverak, Jan Hrebejk, Milan
Cieslar, Frank Mellaneh e Gregor Stenpovich.
Desporto
O hóquei no gelo é, ao lado do futebol, o esporte mais popular
da República Checa, tendo como atuais jogadores populares
Patrik Elias, Jaromir Jagr, Tomas Kaberle, Filip Kuba, Michal
Rozsival, Radim Vrbata, entre outros.
Os desportistas mais renomados da República Checa
(incluindo também os atletas do tempo da
Tchecoslováquia) são: Martina Navrátilová e Ivan Lendl
(tênis), Emil Zatopek, Roman Šebrle, Tomáš Dvořák e Jan
Železný (atletismo), Frantisek Planicka, Josef Masopust,
Tomas Skuhravý, Petr Cech, Pavel Nedved e Milan Baros
(todos do futebol) e Tomas Enge (automobilismo).
Dinamarca
Literatura
O dinamarquês mais conhecido é provavelmente Hans
Christian Andersen, um escritor famoso principalmente
devido aos seus contos de fadas, como As Roupas Novas
do Imperador e O Patinho Feio.
Esportes
O esporte mais popular na Dinamarca é o futebl. Vela e
outros desportos aquáticos são populares, assim como
golfe e desportos indoor, como badminton, handebol, e
várias formas de ginástica. O piloto de maior sucesso de
todos os tempos nas 24 Horas de Le Mans, com 8
primeiros lugares, é Tom Kristensen e na estrada a
Dinamarca ganhou vários campeonatos mundiais.
Outros desportistas notáveis da Dinamarca são: o artilheiro
de futebol americano da National Football League Morten
Andersen, os ciclistas Bjarne Riis, Rolf Sørensen, e
Michael Rasmussen, os jogadores de badminton Peter
Gade e Camilla Martin, o mesatenista Michael Maze, os
jogadores de futebol Michael Laudrup, Brian Laudrup e
Peter Schmeichel. A tenista Caroline Wozniacki a atual
número 1 do ranking da WTA. A Dinamarca é também a
casa e o local de nascimento do ex-campeão mundial da
WBA e WBC, Mikkel Kessler, e da golfista Thomas
Bjorn, que ganhou vários eventos internacionais.
Em 1992 a Seleção Dinamarquesa de futebol venceu o
Campeonato Europeu. Em Copas do Mundo, a melhor
colocação da Dinamarca foram as quartas-de-final de
1998.
Estónia
Cultura
Arquitetura
Em todos os anos de domínio dos diversos povos
(germânicos, suecos e russos), a arquitetura estoniana
sofreu diversas influências. A síndrome dessas influências
- a raiva, o medo, a humilhação - deram características
interessantes à arquitetura dos seus monumentos, tornando
o Gótico Estoniano, único dentre as arquiteturas góticas do
norte. E os outros estilos são refletidos, de uma forma
suave e calma, entre igrejas medievais, detalhes
renascentistas, castelos barrocos, casas clássicas e vilas em
Art Nouveau.
Como símbolos arquitetônicos nacionais tem-se a
medieval Tallinn, a barroca Narva, a clássica cidade
universitária de Tartu e, Pärnu, uma cidade litorânea com
arquitetura da década de 1920.
Teatro
A história do teatro na Estónia é centenária. Começou,
profissionalmente, em 1906 com o diretor Karl Menning
em Tartu. Semanas depois, em Tallinn, Theodor
Altermann e Paul Pinna começavam o teatro profissional
na capital. Após isso outros grandes nomes do teatro
estoniano surgiram como Voldemar Panso, Evald
Hermaküla e Priit Pedajas.
Dentro dessa curta história, o teatro mobilizou muitas
pessoas, fato que a tornou bem acessível para a maioria da
população. Existem uma Ópera Nacional, oito Teatros
nacionais, três Teatros municipais e 10 teatros privados,
nas cinco grandes cidades estonianas, além de inúmeras
escolas de teatro amador espalhadas pelo país. Dentro da
história do teatro, tem três grandes acontecimentos: O
surgimento do teatro profissional em 1906; o
profissionalismo em 1950, associado a Voldemar Panso; e
a inovação no teatro, no final da década de 1960, que deu
meios expressivos ao teatro, cujas consequências são
sentidas até hoje.
Literatura
estonianos no século XVII, a literatura sempre tomou uma
direção parecida com o que o resto da Europa passava.
Essa orientação ocidental foi afirmada com a utilização do
alfabeto latino, resultado da cristianização e depois pela
reforma. A literatura na Estónia teve várias utilidades,
como difundir a língua estoniana pelo país, a divulgação
das idéias da independência do povo estoniano e a
literatura propriamente dita.
Desde o crescimento do sentimento de nação do povo
estoniano no século XIX, vários escritores nacionalistas
surgiram e escreveram textos memoráveis como o épico
Kalevipoeg (O filho de Kalev) por Friedrich Reinhold
Kreutzwald, evidentemente influenciado pelo Romantismo
alemão. Ao lado de Kreutzwald lutava a poetisa patrióticoromântica Lydia Koidula. Mas os esforços desse incipiente
nacionalismo foram frustrados pela russificação da
Estónia, a partir de 1880.
O primeiro realista foi Juhan Liiv, autor de Kümme lugu
(Dez histórias). Mas a renovação literária foi realizada por
Eduard Vilde, que durante sua longa vida mudou várias
vezes de estilo, ficando, porém, fiel ao nacionalismo
estoniano e ao socialismo revolucionário. Sua obra
principal é o romance Mäeküla piimamees (O leiteiro de
Mäeküla). Vilde foi um dos fundadores do movimento
Noor-Eesti (Jovem Estónia), ao qual pertenceram Anton
Hansen Tammsaare Tõde ja õigus (Verdade e justiça) e
Gustav Suits Lapse sünd (Nascimento de uma criança), as
duas maiores figuras da literatura estoniana.
O poema Toomas ja Mai (Toomas e Mai) de Villem
Grünthal-Ridala e três longos poemas de August Annist
também fazem parte desse período, além do poeta
Friedebert Tuglas, que evoluiu do Realismo para um neoromantismo fantástico. Essa evolução do movimento
renovador provocou a oposição de Vilde, que indicou
novos modelos no estrangeiro. A poetisa Marie Under
aderiu, em Hääl varjust (A voz das sombras), ao
Expressionismo alemão. O romancista August Gailit criou,
seguindo modelos russos, a prosa moderna. Kalju Lepik
praticou o Surrealismo. Enfim, o estabelecimento do
regime soviético fez vencer o Realismo socialista, cujos
representantes principais são Karl Ristikivi e August
Jakobson.[45]
Música
O grupo estoniano de rock Vanilla Ninja na sua
formação de 2005.
As primeiras representações de música na Estônia,
provavelmente surgiram das tradicionais canções-runo
estonianas, derivadas de canções de trabalho e baladas
épicas. Com o estudo dessas canções começaram a surgir
diversas manifestações populares do folclore estoniano por
toda a Estônia, mas duramente suprimidas nos períodos da
invasão russa. Durante a década de 1960, a União
Soviética encorajou suas repúblicas a fortalecerem o
folclore nacional. Com o apoio surgiram primeiramente os
grupos de coral Värka e Leiko. Em 1967, foi lançado o
primeiro LP com música tradicional estoniana, Eesti
rahvalaule ja pillilugusid (Canções populares e peças
instrumentais estonianas).
A Estônia produziu também alguns compositores
clássicos, como Artur Kapp (1878-1952), Lepo Sumera
(1950-2000), Eduard Tubin (1905-1982), Arvo Pärt (1935) e Veljo Tormis (1930-), o que deu uma significativa
reputação à música clássica estoniana.
Atualmente, a música estoniana é representada por alguns
grupos de rock e metal, tais como Vanilla Ninja, Metsatöll
e o grupo de música folclórica Laudaukse Kääksutajad,
além da cantora Kerli.
Esportes
Durante muitos anos, a Estónia cedeu os seus atletas a
outros países. Primeiro à Rússia (1900-1912) e depois à
União Soviética (1948-1988), mas quando participou dos
Jogos Olímpicos de Verão sob sua bandeira trouxe 8
medalhas de ouro, 7 de prata e 14 de bronze. Nos jogos de
inverno, a Estónia participou de menos edições (7) mas foi
mais eficiente, trazendo mais medalhas de ouro, 4 no total,
contra apenas 1 de prata e 1 de bronze.
O atleta Andrus Veerpalu, bicampeão de saltos nos
Jogos Olímpicos de Inverno.
O maior atleta olímpico da Estónia é o esquiador Andrus
Veerpalu. Ele tem três medalhas, duas de ouro e uma de
prata, em Salt Lake City 2002 e Turim 2006.
No ciclismo, o mais notável é Jaan Kirsipuu que ganhou
várias etapas da Volta da França. Marko Asmer é o líder
atual do campeonato de automobilismo britânico de
Fórmula 3, e o favorito ao título, sendo o primeiro piloto
estoniano a pilotar um Fórmula 1, em testes para a
Williams em 2003.
No futebol, a Estónia não tem nenhum(a) time/equipa
expressivo/a internacionalmente, e sua seleção jamais se
classificou para uma Copa do Mundo ou para a Eurocopa.
A sua melhor campanha foi nas Eliminatórias da Euro de
2000, quando conseguiu 3 vitórias, e terminou em 3.º na
chave que tinha República Tcheca/Checa e Escócia. O
goleiro Mart Poom foi eleito em 2004 o melhor jogador
estoniano dos 50 anos da UEFA, mas o mais conhecido
futebolista nascido no país é Valeriy Karpin, de
ascendência russa e que por isso jogou pela Rússia.
Cultura popular
O folclore popular na Estónia vem de muitos séculos antes
das primeiras ocupações no século XIII. Os primeiros
grandes influenciadores foram os finlandeses, que por sua
proximidade com o norte[46] e com a língua,[47]
promoveram uma aproximação cultural.[48] O primeiro
grande impacto estrangeiro ocorreu quando os católicos
chegaram à Estónia no século XIII, e tentaram suprimir a
cultura pagã em virtude da cristã. O que ocorreu foi a
mistura dessas culturas, o que fez ao longo dos anos surgir
a cultura do povo estoniano.
Durante o século XVIII, com a popularização da língua
estoniana pelo povo, e no século XIX com o forte
sentimento nacionalista que surgia, a cultura popular se
assentou como predominante pelo povo. Muitas canções
antigas foram ressuscitadas e outras criadas. Elementos da
religião pagã ressurgiram dentre o povo e se atrelaram à
elementos da religião cristã.[49] Antigamente eram feitos
sacrifícios de animais e pessoas para os deuses pagãos,
para ter boas culturas de alimentos e uma boa vida. Esse
elemento ficou no passado, devido à modernização não
permitir isso entre as pessoas da cidade, mas as bruxas,
magos e demônios tiveram uma visão diferente na cultura
estoniana, eles eram aliados para trazer o bem, diferente da
pregada pelo cristianismo.
Gastronomia
Cerveja estoniana Saku.
A culinária da Estônia foi influenciada ao longo dos
séculos pelos seus tradicionais e mais poderosos vizinhos.
A Dinamarca, Alemanha, Suécia, Polônia e Rússia
chegaram a governar todo ou parte de seu território, mas a
característica principal da gastronomia local é sua origem
camponesa.
A maior parte dos estonianos era de origem rural antes do
último século e quando a comida tornava-se escassa, eles
precisavam ser inventivos conservando e aproveitando ao
máximo a pouca carne de que dispunham. Mais tarde,
quando a urbanização ficou mais intensa, devido à
industrialização do país, os tipos mais comuns de carnes e
batatas fritas tornaram-se o padrão, como no restante da
Europa.
Isto é o que provavelmente será encontrado nos cardápios
dos bares locais hoje em dia, juntamente com uma porção
de sauerkraut.
Felizmente, entretanto, as receitas estonianas mais
exclusivas ainda são preparadas em muitas famílias e
servidas em vários restaurantes ao redor de Tallinn. Entre
os pratos tradicionais estão: Marineeritud angerjas, enguia
marinada, servida fria; Keel hernestega, outro aperitivo
servido frio cujo ingrediente principal é língua; Sült, carne
de porco cozida em geléia. A geléia é feita fervendo a
carne de porco desossada, às vezes os pés ou a cabeça. É
feita frequentemente em grandes quantidades e depois
armazenada em jarros; Verivorst (morcela), é um enchido
(ou embutido) sem carne, recheado principalmente com
sangue coagulado e arroz, de cor escura característica. É
um prato estoniano muito típico de inverno e da noite de
Natal. É servido acompanhado de uma geléia vermelha de
frutos silvestres; Mulgikapsad, chucrute guisado com
carne de porco, servido com batatas cozidas; Silgusoust,
espécie de arenque pequeno do mar Báltico com toucinho
no creme de leite; Karask, um bolo semelhante ao pão de
cevada; Kali, uma bebida fermentada ligeiramente
alcoólica e adocicada feita de pão preto ou de centeio.
Finlândia
Cultura
Música
A música da Finlândia tem influências nitidamente
escandinavas, e uma particularidade Finlandesa é o facto
do género Metal Sinfônico ser muito popular entre os
jovens, (vide bandas finlandesas) o piano é um
instrumento popular neste país. Na Finlândia, estilos como
o Techno e o Trance fazem bastante sucesso entre os
jovens.
O compositor erudito finlandês mais conhecido
mundialmente é Jean Sibelius.
Algumas bandas Finlandesas de sucesso são Hanoi Rocks,
Klamydia, Leningrad Cowboys, Tervet Kädet, Turisas,
Rattus, Nightwish, HIM, Lovex, Apocalyptica, Sonata
Arctica, Children of Bodom, Stratovarius, Korpiklaani,
Poets of the Fall, Lordi,Indica, Phoenix Effect, entre
outras.
Na Finlândia, também é comum estilos como o Techno e o
Trance fazerem bastante sucesso.
Em 2007, a cantora soprano de Metal Sinfônico Tarja
Turunen (Ex-vocalista do Nightwish) foi considerada a
voz da Finlândia.
Esporte
A Finlândia tem na actualidade vários nomes conhecidos
do desporto internacional, onde se destacam o multicampeão olímpico Paavo Nurmi, o maior dos Finlandeses
Voadores; o nadador Jani Sievinen; o futebolista Jari
Litmanen; nos desportos motorizados, os campeões de
Fórmula 1: Keke Rosberg, Mika Hakkinen e Kimi
Räikkönen, bem como o também piloto de Fórmula 1
Heikki Kovalainen; e o bicampeão mundial de Snowboard
Peetu Piiroinen, medalha de prata nos jogos olímpicos de
inverno em 2010.
A Finlândia é um país tradicionalmente forte no
lançamento do dardo, sendo titular de 14 das 39 medalhas
de ouro já disputadas nas olimpíadas. O esporte mais
popular do país é o hóquei no gelo. A seleção nacional tem
uma medalha de ouro no campeonato mundial, além de
diversas medalhas de prata e bronze.
O Pesäpallo (também conhecido como "basebol
Finlandês") é habitualmente mencionado como o desporto
nacional da Finlândia.
França
Cultura
Victor Hugo, uma das figuras literárias mais
emblemáticas da França, cuja competência é
comparável à de Camões e à de Shakespeare.
Os franceses gastam em média 1 075 euros por ano com
atividades culturais. As atividades culturais preferidas são:
cinema (50%), visitar museus ou monumentos (35%), ver
exposições (25%), assistir a espetáculos amadores (20%),
teatro (16%), circo (13%), parques temáticos como o
Eurodisney (11%), ver shows de rock, de jazz ou de
música clássica (9%), e ópera (3%).
Literatura
A França é o país com o maior número de Prémios Nobel
de Literatura. Tanto os cidadãos franceses, como os
francógrafos de outros países (como o belga Maurice
Maeterlinck, o senegalês Léopold Sédar Senghor ou o
luxemburguês Daniel Herrendorf), compõem o que se
denomina como literatura francesa, que marcou a literatura
de importantes autores, países e línguas. Tal é o caso do
cubano Alejo Carpentier ou do denominado boom
latinoamericano.
Belas Artes
Claude Monet, fundador do movimento
impressionista.
As primeiras manifestações artísticas vêm do período préhistórico, em estilo franco-cantábrico. A época carolíngia
marca o nascimento de uma escola de iluminadores que se
prolongará ao longo de toda a Idade Média, culminando
nas ilustrações do livro As Horas Muito Ricas do duque de
Berry. Os pintores clássicos do século XVII francês são:
Poussin e Lorrain. No século XVIII predomina o rococó,
com Watteau, Boucher e Fragonard. Nos finais do século
começa o classicismo de Jacques-Louis David. O
romanticismo está dominado pelas figuras de Géricault e
Delacroix. A paisagem realista da Escola de Barbizon tem
sua continuação em artistas de um realismo mais
testemunhial sobre a realidade social de seu tempo, como
Millet e Courbet. Nos finais do século XIX Paris,
convertida em centro da pintura, vê nascer o
impressionismo, precedido pela obra de Édouard Manet. A
este seguem Toulouse-Lautrec, Gauguin e Cézanne. Já no
século XX, surgem os fauvistas em torno da Matisse e o
cubismo da mão de Georges Braque e do espanhol Pablo
Picasso que trabalham em Paris. Outros movimentos
artísticos vão se sucedendo, na Paris de entreguerras,
decaindo como centro pictórico mundial depois da
Segunda Guerra Mundial.
Na França, a escultura evoluiu por diversos estilos, se
sobressaindo em todos eles: Pré-histórico, romano, cristão,
românico, gótico, renascentista, barroco e rococó,
neoclássico (Frédéric Auguste Bartholdi: Estátua da
Liberdade), romântico (Auguste Rodin: O pensador), e os
contemporâneos.
Arquitetura
A Torre Eiffel é o principal marco arquitetônico da
cidade de Paris e de toda a França.
No que se refere à arquitetura, os celtas deixaram seus
rastros também na construção de grandes monólitos ou
megálitos, e a presença grega desde o século VI a. C. que
hoje é recordada na herança clássica de Marselha. O estilo
românico tem exemplos na Maison Carrée, templo
romano edificado entre 138-161 a. C., ou no Pont du Gard
construído entre os anos 1940 e 60 d. C., em Nimes e
declarado patrimônio universal em 1985. Na França se
inventou o estilo gótico, plasmado em Catedrais como as
de Chartres, Amiens, Notre Dame ou Estrasburgo. O
renascimento surgido na Itália, tem seu estilo arquitetônico
representado magistralmente no Castelo de Blois ou no
Palácio de Fontainebleau entre outros. A arte barroca
(também de origem italiana), e o rococó (invenção
francesa) têm obras extraordinárias na França. Tal é o caso
do Palácio do Louvre e o Panthéon de Paris entre tantos
outros. O modernismo ou arte moderna na arquitetura
engloba todo o século XIX e a primeira metade do XX, e
Gustave Eiffel revolucionou a teoria e prática arquitetônica
de seu tempo na construção de gigantescas pontes e no
emprego de materiais como o aço. Sua obra mais famosa é
a chamada Torre Eiffel. Outro grande ícone da arquitectura
universal é Le Corbusier, um inovador e funcionalista
celebrado especialmente por seus aportes urbanísticos nas
edificações de vivendas e conjuntos habitacionais.
Esporte
A Copa do Mundo FIFA de 1998 foi, pela segunda vez na
história do torneio, realizada na França. A primeira delas
ocorreu em 1938, quando a Itália conquistou o título. A
Seleção Francesa de Futebol, após duas tentativas
frustradas de chegar à fase final das Copas de 1990 e 1994,
pode finalmente chegar a final da competição. Durante o
mundial, os jogos foram realizados nas cidades de SaintDenis, Marseille, Paris, Lens, Lyon, Nantes, Toulouse,
Saint-Étienne, Bordeaux, e Montpellier. O Mundial foi
conquistado pela propria França, seleção anfitriã,
sagrando-se pela primeira vez campeã na história da copa
do mundo, ao vencer a Seleção Brasileira de Futebol por 3
a 0 na final.
Música
Na música francesa desde antes do ano 1000 se destaca o
canto gregoriano empregado nas liturgias. Na França se
criou a polifonia. Na denominada Ars Antiqua, se atribui a
Carlos Magno o Scholae Cantorum (783). Os Juramentos
de Estrasburgo, é a obra lírica francesa mais importante da
Idade Média, período no que se desenvolvem as Canções
de Gesto como a Canção de Roland. A França foi o berço
dos trovadores no século XII, assim como do Ars Nova dos
séculos posteriores. Durante o Romantismo Paris se
converte no centro musical do mundo e na atualidade, a
França mantém um lugar privilegiado na criação musical
graças a novas gerações de compositores. Dentro dos
exponentes da música popular francesa, se encontram
figuras como Edith Piaf, Mireille Mathieu, Dalida, Charles
Aznavour, Vanessa Paradis, Serge Gainsbourg e Gilbert
Becaud.
Alemanha
Grécia
Hungria
Irlanda
Itália
Letónia
Lituânia
Luxemburgo
Malta
Países Baixos
Polónia
Portugal
Roménia
Eslováquia
Eslovénia
Espanha
Suécia
Reino Unido
Pedro
Luiza
Jorge