Agnolyn é extraído da planta Vitex agnus castus da
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Agnolyn é extraído da planta Vitex agnus castus da família Verbenaceae , uma planta também popularmente conhecida como alecrim de angola, alecrim do norte, agnocasto, dentre outros. Agnolyn é um grande aliado feminino nas prevenção e tratamento de doenças que atingem a mulher, principalmente em caso de distúrbios hormonais. Ação terapêutica: - Tratamento da infertilidade feminina; - Atenua os sintomas da TPM; - Gerencia a insuficiência do corpo lúteo (corpus luteum); - Atenua sintomas da menopausa; - Auxílio ao regulamento de ciclos menstruais; - Tratamento e controle da acne; Propriedades: Agnolyn é composto por glicosídeos iridóides (agnosídeo e aucubina (Figura 1 e 2)) , flavonóides (casticina, campferol, quercetagenina, vitexina), progestinas ( progesterona, hidroxiprogesterona (folhas e frutos), testosterona), epitestosterona (flores), androstenediona (flores) e alcalóides (viticina). Vitex agnus é prescrito por médicos frequentemente na Alemanha, e é também utilizado comumente na Europa e Norte da América.2 As substâncias hormônio-semelhantes tornam-no útil em distúrbios da deficiência de progesterona-infertilidade feminina, menopausa, TPM. Após a ingestão, é exercido efeitos progesterogênicos regulando a produção ovariana de progesterona e estrogênio regulando os ciclos menstruais.5 O fruto de Vitex também contém óleos essenciais, glicosídeos iridóides e flavonóides. O agnosídeo é utilizado como material de referência para controle de qualidade na fabricação de extratos de Vitex. 4 Mecanismo de ação: Vitex agnus possui efeitos estimulante e normalizador das funções da glândula pituitária, especialmente a função progesterona. Restabelece o equilíbrio normal estrógeno- progesterona e reduz alguns sintomas indesejáveis da menopausa, associados com a redução da produção de progesterona. É indicada no tratamento da disminorréia, estresse pré- menstrual e outras desordens relacionadas com a função hormonal.4 A ação normalizadora e balanceadora (estrógeno – progesterona) é benéfica no tratamento de menstruação irregular e dolorosa, infertilidade, síndrome pré- menstrual, problemas de menopausa e outros desequilíbrios hormonais. É útil no tratamento de endometriose e também para normalizar o sistema após o uso descontinuado de pílulas anticoncepcionais. 4 Os pontos de ação do agnus castus são os órgãos genitais, podendo atuar em ambos os sexos, indistintamente. Nos homens, é usada nos casos de blenorragia, frigidez sexual e impotência. Porém nas mulheres, sua função é melhor desenvolvida. É usada também, nos casos de hemorragias uterinas, prolapso uterino, e leucorréia. Exerce também efeito antiinfalamtório, ansiolítico, sedativo e hepatoprotetor, por possuir constituintes químicos, os glicosídeos iridóides e flavonóides, responsáveis por estas propriedades. 4 O controle da acne em adolescentes, homens ou mulheres, também pode ser feito com Vitex. Pesquisas indicam que o equilíbrio hormonal acontece após 10 dias de tratamento, mas o benefício completo, após seis meses ou mais de tratamento. Na síndrome pré- menstrual, o resultado poderá ser sentido já na segunda menstruação, mas efeitos permanentes, após um ano ou mais de tratamento. 4 Pesquisas recentes indicam que o agnus castus contém compostos com estrutura semelhante à progesterona; a planta atua sobre a glândula pituitária, a liberação do hormônio folículo estimulante é bloqueado, enquanto que a secreção do hormônio luteinizante é estimulado; o equilíbrio na produção de estrógeno e progesterona é estimulado. Ensaios “in vitro” realizados com extratos alcoólicos têm demonstrado inibição da secreção da prolactina em cultura de células pituitárias de ratas. Dados sobre a farmacocinética e estudos sistêmicos sobre toxicologia são desconhecidos.4 O extrato de agnus castus não é uma medicação de efeito rápido, em caso de infertilidade, a recomendação é o seu uso por um período de 5 a 7 meses, antes da concepção ocorrer. Nos casos de amenorréia, deverá ser administrado, pelo menos, por um ano e meio. As primeiras indicações de eficácia do tratamento ocorrem em um ou dois períodos menstruais e a cura completa normalmente ocorre após 4 a 6 meses de tratamento. 4 Testes clínicos: Infertilidade: Uma pesquisa randomizada, placebo controlada usou uma preparação homeopática contendo agnocasto para tratar infertilidade em 67 mulheres, oligomenorréia em 37 e amenorréia em 30. Todos os grupos receberam o preparado o placebo 3 vezes ao dia. 38 das 67 mulheres menstruaram espontaneamente, aumentaram a concentração de progesteTOTra ciclo encurtado, ovulação precoce e gravidez; O Agnocasto está disponível na Alemanha desde 1950 para dor mamaria, insuficiência ovariana e sangramento uterino; O fruto (o extrato Zc 440) foi comparado com placebo por 3 ciclos menstruais num estudo prospectivo, randomizado, placebo-controlado, com 170 mulheres (36 anos) com TPM. O extrato foi estandartizado em casticina; Preparados de Agnocasto inibiram a secreção de prolactina basal e TRH - estimulada, sugerindo seu uso na hiperpro-lactinemia; Estudos em animais mostraram aumento da lactação e das mamas, indicando efeito na liberação de prolactina; A planta é útil em sintomas menstruais, anormalidades endócrinas, neuroses, dermatoses, acne. 5 Comparativo Piridoxina: Vitex agnus castus foi considerado mais eficiente que a piridoxina (Vitamina B6) no alívio das queixas mais típicas da síndrome pré-menstrual. A maioria das mulheres submetidas a esta pesquisa, cerca de 77,1% preferiram o uso de Vitex, pois as doses eram menores (3,5 – 4,2 mg) em relação à piridoxina (200 mg); consequentemente, menores os efeitos colaterais. A piridoxina foi escolhida para comparação, baseado no fato de que pesquisas anteriores indicavam seu poder no alívio de vários sintomas da síndrome pré- menstrual, como nervosismo, irritabilidade, depressão, sensibilidade mamária, aumento do peso, dor de cabeça, edemas e constipação. 4 Ciclo menstrual anormal: Em um ensaio aberto, 1592 mulheres (média de idade em 32 anos) com corpus luteum, apresentando insuficiências como hipermenorréia (418), polimenorréia (359), amenorréia secundária (202), dismenorréia (186), TPM anovulação (175), esterelidade (145), menorragia (66), e distúrbios da menstruação (32), receberam extrato de vitex (40 gotas diariamente) por 6 meses. Sessenta por cento das pacientes relataram um bom resultado, e médicos notaram que 33% das pacientes estiveram livres de queixas, e tiveram uma resposta positiva para o tratamento em 51% dos pacientes.. Indicações: - Auxílio no tratamento da infertilidade feminina; - Auxílio nos sintomas da TPM; - Auxilio no gerenciamento a insuficiência do corpo lúteo; - Auxilio nos sintomas da menopausa; - Auxílio ao regulamento de ciclos menstruais; - Auxílio no tratamento e controle da acne; Reações adversas: Os efeitos colaterais são raros e observados em apenas 1-2% dos pacientes monitorados, algumas mulheres observaram apenas aumento do fluxo menstrual durante o tratamento.4 Contra-indicações: Estudos realizados em humanos e animais, determinaram que o Vitex é seguro para a maioria das mulheres em idade fértil, não devendo ser usado durante a gravidez e nem durante o período de amamentação. A segurança não foi determinado em crianças.4 Posologia: Sugere-se a dosagem de 100 mg / dia. *Dosagem sugestiva, é necessário a prescrição e /ou avaliação do profissional habilitado. Compatibilidades, Incompatibilidades e farmacotécnica: Não há relatos até o momento, nas literaturas pesquisadas. Toxicidade e mutagenicidade: Não há relatos até o momento, nas literaturas pesquisadas. Ficha técnica Nome Botânico: Vitex agnuscastus L. Aspecto: Pó fino Cor: Castanho claro Sabor: Característico Odor: Característico Solubilidade: Ligeiramente solúvel em água Conservação: Armazenar o produto em temperatura entre 15°C a 30°C e umidade relativa do ar entre 40 a 75%. Tratamento da Acne: Composição: Em um ensaio controlado em 161 pacientes com acne, relataram em uma monografia que Glicosídeos iridóides, flavonóides, após o tratamento com vitex durante no mínimo três meses o resultado promoveu em 70% progestinas e alcalóides. de pacientes uma mudança siginificativa, melhor que o placebo. Restou alguma dúvida? Deseja mais informações? Desenvolvimento Técnico. Nosso e-mail é: [email protected] A literatura apresentada foi elaborada dentro do critério da boa fé e fundamentada em bibliografia conceituada. Estas informações têm como objetivo orientar o profissional de saúde e é sempre recomendável a pesquisa em outras bibliografias. Elaborado por: Desenvolvimento Técnico Revisado por: Diretoria Aprovado por: Desenvolvimento Técnico Referências: 1. Paula Gardiner, MD. Chasteberry (Vitex Agnus Castus). The Longwood Herbal Task Force and The Center for Holistic Pediatric Education and Research. Revisado Maio, 2000. 2. Dugoua, J.J; Seely, D; Perri, D; Koren, G; Mills, E. Safety and Efficacy of Chastetree (Vitex Agnus- Castus) During Pregnancy and Lactation. Canadion Society for Clinical Pharmacology. January 18, 2008. 3. AGNO CASTO – VITEX AGNUSC A S T U S . F o n t e : h t t p : / / w w w. p l a n t a s q u e c u r a m . c o m . b r /ervas/agnuscastus.html Acesso em : 08/10/12. 4. MAIA, A.C.C.M; SOARES, F.C.C; JUNIOR, H.B.M. Vitex agnus castus L: Um Estudo Etnobotânico e Etnofarmacológico. “Vitex agnus castus L: Ethnobotanical and Ethnopharmacological Study. UFPA.
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