fatores sócio-demográficos e comportamentais associados
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fatores sócio-demográficos e comportamentais associados
CERVICITE MUCOPURULENTA: COMO CONDUZIR Rosane Ribeiro Figueiredo Alves Cervicite mucopurulenta Exsudato endocervical purulento Sangramento facilmente induzido Sintomas Ausente Corrimento Sangramento intermenstrual ou após o coito COMO CONDUZIR ETIOLOGIA? Endocervicites Chlamydea trachomatis Neisseria gonorrhoeae Evidência limitada Micoplasmas Colpocervicites TV, cândida, HSV 2 Mucorréia Fisiológica/patológica Ectopia Lacerações, hipertrofias Pólipos Miomas COMO CONDUZIR - CONSIDERAR COMPLICAÇÕES DIP em 40% Infertilidade: 25% Gravidez ectópica: 9% (15% óbito) Dor pélvica crônica: 18% Gravidez Pós ROPREMA Trabalho de parto prematuro parto Infecção puerperal Recém-nascido Oftalmia neonatal, Pneumonia Como conduzir Abordagem sindrômica Recomendado pela OMS (1991) - Instituída no Brasil (1993) Vantagens Previne complicações Quebra cadeia de transmissão ABORDAGEM SINDRÔMICA Desvantagem Prevalência CT Elevada (6% a 19%) (NG: 1,5 a 3%) Assintomáticos 70% a 80% 70% a 80% Transmissores Sujeitos a complicações Validação Ótima Cândida, VB e TV CT e NG sem testes laboratoriais? Alternativa Triagem Populacional Estratos de risco “Epidemia oculta” ) Base populacional 472 adolescentes de 15 a 19 anos (Goiânia) PCR para CT e gonococo Prevalência CT e NG 14,5% e 2,1% respectivamente Escore de risco E: 31.9% ; VPP de 20.8% Friabilidade S: 43.5%; E: 81.0%; VPP: 30.6% Rastreamento para Chlamydia (US-PSTF/CDC) Adolescentes e mulheres jovens (até 24 anos) Mulheres acima de 24 anos, de risco (nível A). Grávidas abaixo de 24 anos acima de 24 anos, de risco (nível B) Não rastrear acima de 24 anos, exceto se risco (nível c) Homens: evidência insuficiente CDC 2010 US Preventive Services Task Force Ann Intern Med. 2007 COMO DIAGNOSTICAR OU TRIAR? Diagnóstico direto Cultura , Gram NG Pesquisa de antígenos (CT) IFD, EIA (método manual, reação cruzada) NAATs (CT e NG) PCR, LCR, HC 2 Diagnóstico indireto – Sorologia CT Pesquisa de anticorpos IFI, MIF, EIA Infecções Urogenitais Exposição prévia Reações cruzadas DIRETO AO PONTO: COMO CONDUZIR Abordagem sindrômica (MS 2006) Azitromicina e ciprofloxacino Abordagem etiológica Solicitar NAAT para CT e NG Examinar e tratar parceiro (os) Triar outras IST Além do “Direto ao Ponto” Adequada (ou trata quem não tem?) Suficiente (ou não trata quem tem?) Epidemia oculta Assintomáticos: 80% Custos e benefícios triagem para CT no Brasil? Elevada Prevalência Proporção de assintomáticos Probabilidade de Complicações OBRIGADA!