Descarregar - Eurored del deporte

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Descarregar - Eurored del deporte
Eurored del Deporte
VI Seminário transfronteiriço sobre cooperação desportiva.
RELATORIO
16 - 17 - 18 de Junho de 2004.
Balma - Toulouse
PROGRAMA
16 de junho - Centre d´Education Populaire et de Sport (Toulouse)
13:00 às 14:00 horas: Incorporação dos assistentes, acreditação e entrega de
documentação.
14:00 às 14:30 horas: Abertura do Seminário e apresentação do conteúdo do Seminário,
apresentação dos assistentes e distribuição dos grupos de trabalho.
14:30 às 15:15 horas: Intervenção geral.
15:15 às 15:30 horas: Pausa - Café
5:30 às 17:30 horas: Primeiras sessões de trabalho, em grupos, sobre o conteúdo das
propostas.
17:30 às 18:30 horas: Reuniões sectoriais o dos delegaçãos.
18:30 horas: Fim.
17 de junho - Restaurant “Les Feuillantines” (Balma)
09:00 às 11:00 horas: Sessão de trabalho, em grupos.
11:00 às 11:15 horas: Pausa - Café.
11:15 às 12:30 horas: Sessão de trabalho em grupos e elaboração de conclusões.
12:30 às 13:00 horas: Recepção oficial.
13:00 às 14:30 horas: Almoço.
14:30 às 15:30 horas: Apresentação em plenário das conclusões dos grupos e debate
sobre as mesmas.
15:30 às 19:00 horas: Visita a la Ville de Toulouse.
20:00 horas: Jantar oficial e encerramento do Seminário.
18 de Junho - Comité Régional Olympique et Sportif Midi – Pyrénées (Balma)
09:30 às 11:00 horas: III Assembleia Geral da Eurored do Desporto.
11:00 às 11:15 horas: Pausa - Café.
11:15 às 12:30 horas: III Assembleia Geral da Eurored do Desporto.
12:30 horas: Almoço de despedida.
ASSISTENTES
- Pierre Meyrans, Club Aviron Bayonnais (Bayonne – Aquitaine).
- José Ignacio Olaizola, Club Atlético Bera Bera (Donostia San Sebastián – Gipuzkoa).
- Augusto García, Ayto. de Isla Cristina (Isla Cristina - Huelva).
- Javier Echepare, Ayto. de Irun (Irun - Gipuzkoa).
- Jean Claude Borja, Mairie d´Hendaye (Hendaye - Aquitaine).
- Juan María Altuna, Ayto. de Hondarribia (Hondarribia - Gipuzkoa).
- Xabier Gezala, Consorcio Transfronterizo Bidasoa – Txingudi (Irun – Gipuzkoa).
- Pilar Fuertes, Consorcio Transfronterizo Bidasoa – Txingudi (Irun – Gipuzkoa).
- Carles Ramonet, Consell Comarcal de l' Alt Empordà (Figueres - Girona).
- Ramón Martiarena, Diputación Foral de Gipuzkoa (Donostia San Sebastián –
Gipuzkoa).
- Julián Gómez, Diputación Foral de Gipuzkoa (Donostia San Sebastián – Gipuzkoa).
- Iñaki Ugarteburu, Diputación Foral de Gipuzkoa (Donostia San Sebastián –
Gipuzkoa).
- Juan de la Cruz Vázquez, Junta de Andalucia (Sevilla – Andalucía).
- Xabier Lete, Xunta de Galicia (Santiago de Compostela – A Coruña).
- Henri Frutos, CROS Midi-Pyrénées (Toulouse - France).
- Alain Guetiere, CROS Midi-Pyrénées (Toulouse - France).
- Guy Debuisson, CROS Midi-Pyrénées (Toulouse - France).
- René Garnault, CROS Midi-Pyrénées (Toulouse - France).
- Robert Lafont, CROS Midi-Pyrénées (Toulouse - France).
- Marina Couture, Comité Midi-Pyrénées de Rugby (Toulouse - France).
- Francis Deltorn, Comité Midi-Pyrénées de Rugby (Toulouse - France).
- Julien Pourquie, Comité Midi-Pyrénées de Rugby (Toulouse - France).
- Beñat Ibarbia, Observatorio del derecho transfronterizo del deporte - IURIS MUGA
(Donostia San Sebastián – Gipuzkoa).
- Americo Solipa, Associação Sotavento Algarvio (Tavira – Portugal)
- Isabel de Jesús, Pedras d`el Rei, Gestão e Turismo S.A. (Tavira – Portugal)
- Jacques Le Guillot, CROS Aquitaine ( Bordeaux - France).
- Michel Erintchek, CROS Rhône - Alpes (Saint Etienne - France).
CONCLUSÕES DOS GRUPOS DE TRABALHO
Conclusões do bloco 1: O associativismo como agente principal nas actividades
desportivas transfronteiriças.
1.- Existem projectos entre clubes, em todas as euro-regiões. Tendo sido detectado que
não existe uma boa divulgação dos mesmos, sendo por esse motivo conveniente que
seja efectuada uma difusão completa das “boas práticas” que de forma efectiva são
levadas a cabo.
2.- Não se encontra devidamente propagada a prática da formalização/documentação
das relações. Apenas no âmbito da euro-região do País Basco se dispõe de modelos
concretos de relações documentadas.
3.- Tendo-se igualmente verificado que as relações estáveis são relativamente fáceis nas
áreas mais próximas (dentro de um raio de acção de 50/60 km). Sendo estas mais
complicadas em áreas de intercâmbio distantes entre si.
4.- No que se refere à solução para estas relações podem ser estabelecidos dois (2)
níveis de relacionamento:
a)
Nível 1: relações directas entre clubes, em áreas próximas, apoiadas pelas
instituições. Os clubes efectuam os seus próprios projectos no que se refere a
relações sociais, desportivas, técnicas, de formação, de utilização de instalações,
económicas, etc.
b)
Nível 2. – relações de intercâmbio entre clubes distantes entre si. Actividades
pontuais de intercâmbio. Propõe-se que as relações sejam canalizadas através
das estruturas federativas/federais e apoiadas pelas instituições. Recomenda-se
igualmente que sejam estabelecidas, pelas entidades federativas, relações
estáveis através de convénios de colaboração.
c)
No que se refere ao financiamento das actividades poderiam ser estabelecidos
vários níveis a explorar:
-
Para a área dos Pirinéus: Grupo de Trabalho dos Pirinéus.
Para a área Portugal/Andaluzia, Galiza, Estremadura, Castela e Leão, o
tratado de colaboração Espanha/Portugal.
Para todos:
• Interreg III B SUDOE
• Ajudas institucionais de cada área
• Patrocínios privados
• Auto-financiamento das e dos participantes.
5.- No que se refere às “boas práticas”:
a)
Modelos de relações estáveis entre os clubes da euro-região do Pais Basco
documentadas por meio de convénios de colaboração.
b)
Especial inclusão da dinâmica do relacionamento entre os clubes do Consórcio
Bidasoa/Txingudi com a liderança do Consórcio e programas concretos anuais.
c)
Relações contínuas não documentadas na euro-região de Huelva
(Andaluzia)/Algarve com actividades estáveis e pontuais, concebidas e
impulsionadas pelos serviços desportivos municipais e a Associação Sotavento
Algarvio.
d)
Na área de L’Alt Empordà são levadas a cabo relações pontuais entre os clubes,
sem documentar. No âmbito do remo tradicional de banco fixo (llagut) existe
uma actividade permanente de competição regular entre clubes de ambos lados
(nestes momentos foi iniciado um relacionamento entre clubes e federações da
Catalunha e Gipuzkoa por motivo da realização de um encontro técnico em
Colera (Girona) com a assistência dos clubes de Gipuzkoa.
Conclusões do bloco 2: As Administrações Públicas e as entidades privadas: uma
aliança imprescindível para o desenvolvimento da cooperação transfronteiriça.
1.- Confirmam-se os obstáculos, existentes nas actividades desportivas transfronteiriças,
que foram identificados durante o Seminário de Andorra, e até à data não superados.
Tendo sido identificado que a solução a estas barreiras jurídico-administrativas apenas
pode surgir de uma vontade clara e precisa que deve ser manifestada por parte das
instituições competentes.
Apresenta-se uma proposta geral no sentido de que a Eurorede do Desporto deveria
propiciar um encontro com os responsáveis políticos preocupados com a problemática
transfronteiriça (área dos Pirinéus e Portugal) impulsionada pelos Comités Regionais
Olímpicos e Desportivos para a vertente norte, pelas comunidades do País Basco,
Aragão, Navarra e Catalunha assim como por Andorra na vertente sul; pelo Instituto
Nacional de Desportos de Portugal e comunidades da Galiza, Andaluzia, Castela e Leão
assim como Estremadura, na vertente atlântica.
A Eurorede do Desporto deveria assumir a responsabilidade referente ao desenho e
projecto de reunião, assim como a proposta de conteúdos, que deveria ser concreta e
orientada aos problemas e formulação de possíveis soluções.
2.- Foi identificada a necessidade (urgente) de estabelecer contactos com as instituições,
educativas das diferentes euro-regiões, com a finalidade de possibilitar a integração das
mesmas em projectos transfronteiriços.
3.- A delegação da Eurorede do Desporto (Ramón Martiarena) assume o compromisso
de elaborar e expor na página Web da Eurorede do Desporto um dossier sobre as
diferentes formulas jurídicas para formalizar as relações transfronteiriças, de acordo
com a normativa europeia, de França, Espanha e Portugal. Deste modo, este tema ficaria
encerrado de cara a futuros seminários.
4.- Tendo sido igualmente identificado que, independentemente dos obstáculos, devem
empreender-se actividades, visto que caso contrário não será possível detectar os
problemas reais originados com a celebração das mesmas, e portanto não será possível
arbitrar soluções.
5.- Informa-se sobre a necessidade de estabelecer contactos directos com as
organizações que possuem competências no desporto escolar (UNSS na França.
Diputação Foral em Gipuzkoa, Consells Comarcals na Catalunha e Ministério da
Educação em Portugal).
6.- Propõe-se que as actividades desportivas realizadas em idade escolar sejam o veículo
principal de cooperação desportiva, em matéria de desporto, visto que será nestas idades
que são adquiridos os bons hábitos duradoiros com respeito ao relacionamento
transfronteiriço diário.
Considera-se igualmente interessante como matéria de cooperação transfronteiriça, o
intercâmbio de estudantes de titulações desportivas, para cursar estudos, e realizar
práticas.
Outra ideia de interesse a destacar seria a realização de sondagens entre os clubes das
regiões transfronteiriças de modo a sondar a sua disposição para participar em
actividades desportivas transfronteiriças.

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