sintese sinótica mensal julho de 2011

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sintese sinótica mensal julho de 2011
SINTESE SINÓTICA MENSAL
JULHO DE 2011
1. Acompanhamento dos principais sistemas meteorológicos que atuaram
na América do Sul ao norte do paralelo 40S no mês de julho de 2011
Neste mês de julho houve poucos sistemas frontais que passaram pelo Brasil, mas
houve chuvas fortes em parte do Nordeste e do Sul, associadas a onda de leste e frentes frias,
respectivamente. Esses sistemas ficaram concentrados praticamente na segunda quinzena do
mês. Entre o Sudeste, Centro-Oeste, sul da região Amazônica e interior do Nordeste a massa
de ar seco deixou muitos municípios com baixa umidade relativa do ar com valores inferiores
a 20% em vários dias do mês.
Nos primeiros quatro dias do mês houve a influência de uma frente fria que se
propagou do final do mês de junho da Bahia Blanca, chegou em Montevidéo no dia 01 e
atingiu o sul da Bahia no dia 04 a noite. Também adentrou no continente atingindo o norte de
RO e sul do AM no dia 03 a noite. Em sua passagem provocou chuva forte no RS e em SC e,
estava acompanhada de uma forte massa de ar frio, a qual provocou temperaturas negativas
no Sul, com geada, e friagem em RO, AC e sul do AM e no MT. Na Argentina houve queda de
neve no dia 02 em várias cidades, como em: Mar Del Plata; Miramar; Chapadmalal e Punta
Mogotes, o que contribuiu para isto foi a presença de um Vórtice Ciclônico em 500 hPa com
núcleo bastante frio. Em SC e no RS houve pelo menos 7 dias consecutivos com temperaturas
negativas em alguns municípios, principalmente nos planaltos e serras. Dentro destes sete dias
o ar frio foi reforçado por um segundo anticiclone migratório, que teve sistema frontal
associado apenas com atuação no oceano Atlântico. Porém, este anticiclone deslocou pelo
continente e continuou a temperatura baixa no centro-sul do país, inclusive favoreceu a
formação de geada no RS.
A primeira frente fria atingiu a Bahia Blanca no dia 12 e chegou ao litoral de SC na
noite do dia 13 provocou chuvas e descargas elétricas em sua passagem nesses Estados. Na
Argentina e no Uruguai foi mais nebulosidade acompanhada do sistema.
A segunda frente fria passou em Bahia Blanca no dia 15 e atingiu o litoral de SC no dia
17 a noite em seu deslocamento provocou chuva forte e descargas elétricas no RS no dia 16,
principalmente na metade sul. No norte do RS vários municípios registraram valores
acumulados de chuva de mais de 80mm, chegando a 144 mm em Frederico Westphalen. O
Uruguai e Província de Buenos Aires também tiveram pancadas de chuva forte e descargas
elétricas.
Entre os dias 15 e 17 houve chuva forte no litoral leste do Nordeste atigindo vários
municípios de PE e da PB, causando 11 mortes na região. A chuva foi intermitente e o
acumulado ultrapassou 180mm em 24h, do dia 16 para 17, em Recife-PE. Muitas casas ficaram
alagadas provocado pela enchente do rio que corta a cidade de Goiana-PE. Em Campina
Grande-PB também houve muitos alagamentos. Algumas rodovias ficaram intransitáveis,
devido ao alagamento das pistas de rolagem.
Nos dias 20 e 21 a passagem do terceiro sistema frontal provocou chuva e vento
fortes em parte do RS, de SC e do PR. No dia 20 o acumulado de chuva ultrapassou a 100 mm
em várias cidades do norte e serra do nordeste do RS. Estas chuvas causaram muitos
deslizamentos de encostas, alagamentos e enchentes nos rios que compõem a bacia do rio
Jacuí, como os rios Taquari e dos Sinos. Portanto, as pessoas ribeirinhas tiveram suas casas
invadidas pela água da enchente e muitos perderam a moradia. A enchente continuou pelos
dias seguintes, pelo menos até os dias 24/25. Esse sistema teve uma ciclogênese na Província
de Buenos Aires. Também provocou chuva no MS e chuva fraca em parte de SP, no RJ e no ES
em sua passagem. Adentrou no continente provocando friagem em RO e no AC no dia 22.
O quarto sistema frontal provocou chuva e descargas elétricas nas Províncias de
Buenos Aires, Resistência e Entre Rios atingindo o sul e oeste do Uruguai no dia 25 e SC no dia
26. Em seu deslocamento causou também rajadas de vento fortes no RS e em SC.
O quinto sistema frontal atingiu a Bahia Blanca no dia 28 e se propagou para o litoral
norte de SC no dia 30 e o PR no dia 31, e adentrou o continente para o oeste de SC, Paraguai e
sul da Bolívia. Em sua passagem pelo Sul do Brasil provocou muitas descargas elétricas no RS,
em SC e no sul e sudoeste do PR. Nesta última região houve grande influência da elevada
umidade do ar em baixos níveis e a presença de difluência em altos níveis. No norte do RS
provocou granizo na cidade de Catuipe na noite do dia 29 e no PR vários municípios tiveram
chuva forte com acumulados significativos, que ultrapassaram 100mm em 24h, especialmente
entro o centro e leste do Estado e região da capital.
Figura 1: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de julho de 2011. Litoral
Figura 2: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de julho de 2011. Interior.
Figura 3: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de julho de 2011.
Central 1.
Figura 4: Acompanhamento das frentes frias ao longo do mês de julho de 2011. Central 2.
2. Acompanhamento dos Ciclones Subtropicais e Extratropicais
As Figuras 5a e 5b mostram a distribuição espacial dos principais ciclones ocorridos
sobre o Oceano Atlântico durante o mês de julho de 2011.
Observaram-se 27 ciclones em todo o mês de julho, sendo 12 eventos na primeira
quizena e 15 na segunda quinzena do mês. No primeiro período (Figura 5a) nota-se que a
atuação desses sistemas ficou concentrada em latitudes ao sul de 40S, aproximadamente. O
ciclone de número 10 atuou nas proximidades do Uruguai e influenciou o tempo neste setor com
ventos fortes e a frente fria desse sistema provocou chuvas fortes e ventos no RS com
acumulados que ultrapassou a 100 mm em 24h.
Na segunda quinzena de julho (Figura 5b) a maioria dos sistemas ciclônicos também se
localizaram entre 35 e 50S, porém dois ciclones influenciaram o Sul do Brasil, Província de
Buenos Aires e Uruguai. O de número 5 causou chuva, ventos fortes e enchentes no RS entre os
dias 20 e 22. A frente fria desse ciclone causou queda significativa de temperatura, inclusive no
sul do AM (friagem).
Figura 5a – Acompanhamento dos ciclones ocorrido
ocorrido durante a primeira quinzena
do mês de julho de 2011. Em cada ponto está plotado o valor mínimo de pressão do
ciclone.
Figura 5b – Acompanhamento dos ciclones ocorrido durante
duran a segunda quinzena
do mês de julho de 2011. Em cada ponto está plotado o valor mínimo de pressão do
ciclone.
3. Análise das anomalias de precipitação e temperatura
A Figura 6 (acima) mostra a distribuição espacial das anomalias de precipitação sobre
Brasil ao longo de julho de 2011 e correspondente a cada quinzena do mês (Figura 6 abaixo).
Na primeira quinzena (Figura 6 esquerda) houve o predomínio de anomalias negativas
de precipitação sobre grande parte do Sul, do Norte e do Nordeste, com volumes que ficaram até
100 mm abaixo da normal climatológica no sul e oeste do RS, pate dolitoral da BA, norte do
AM e de RR e parte centro do AP. As anomalias positivas de precipitação com valores de até
100 mm ocorreram no norte e nordeste de SC, leste do RS, litoral de AL e de PE. No sul do AP
e Ilha de Marajó e alguns pontos do norte e oeste do AM. Entre MG e o sul da região
Amazônica e Centro-Oeste as anomalias ficaram negativas e dentro da média. Na segunda
quinzena (Figura 6 direita) o padrão mudou bastante no Sul, onde valores de até 200mm de
anomalia positiva ocorreram no norte e nordeste do RS e de até 100mm em SC, no sudoeste do
PR e sul de MS. No litoral do ES, litoral sul da BA e litoral de AL e de PE e leste da PB
também houve anomalia positiva de até 100 mm. Embora no setor leste do Nordeste, entre AL e
leste da BA as anomalias negativas persistiram, com valores até 100 mm abaixo do normal. No
Recôncavo Baiano e litoral norte da BA houve anomalia negativa durante o mês. No norte da
Região Norte, exceto no norte de RR que teve anomalia positiva de até 100 mm, as anomalias
ficaram negativas de até 100 mm e o mesmo ocorreu para o sul do RS. No litoral de SP a
anomalia ficou negativa em até 50 mm.
Figura 6: Anomalia de precipitação do mês de julho de 2011.
A Figura 7 (acima) mostra a distribuição espacial das anomalias de temperatura
máxima para o mês de julho de 2011. Na primeira quinzena (Figura 7 esquerda), no geral,
observa-se anomalias negativas no centro-sul do Brasil e anomalias positivas no centro-norte.
Nota-se que a temperatura ficou abaixo da média sobre o RS, oeste e litoral de SC e leste do PR
em até 4°C. Nas serras do RJ e no sul do ES também em até 4°C. A friagem que ocorreu no
início do mês, trazida pela última frente fria do mês anterior, causou anomalias negativas em
pontos do MT e do AC. Anomalias positivas de temperatura foram observadas em pontos do
norte de SP, no norte de MG e de GO e sudoeste da BA e região da Chapada Diamantina ,
pontos do leste e oeste da região Nordeste e Norte do país, onde as anomalias ficaram entre 3°C
e 4°C acima da média.
Na segunda quinzena (Figura 7 direita) nota-se um comportamento mais anômalo
positivamente entre 4°C e 5°C no centro do país, causado pela permanência da massa de ar
seco, especialmente entre SP e o sudeste do AM. No leste do PR a anomalia negativa ficou em
até 4°C e no sul e centro do RS entre 2-3°C.
Figura 7: Anomalia de temperatura máxima do mês de julho de 2011.
A Figura 8 (acima) mostra a distribuição espacial das anomalias de temperatura
mínima para o mês de julho de 2011. Nota-se que comportamento das anomalias de temperatura
mínima na primeira quinzena (Figura 8 esquerda) foi bem diferente do comportamento
segunda quinzena (Figura 8 direita). Na primeira quinzena houve a presença de uma massa de
ar frio bastante significativa, especialmente no início do mês que provocou temperaturas
negativas por vários dias na serra catarinense, mas o valor mais expressivo ocorreu na
campanha gaúcha, na região do município de Quaraí, onde a anomalia negativa atingiu 4°C. Em
SC chegou a 3°C. Também entre a BA e o norte de MG, no RJ, ES, sul de GO e MS houve
valores pontuais de até 4°C anomalamente negativos, resultante do ar frio que avançou na
retaguarda de uma frente fria do mês anterior. Na segunda quinzena (Figura 8 direita) como
choveu mais no Sul do Brasil as temperaturas tiveram anomalias mais positivas de 2°C a 3°C no
RS e em SC e de 4°C no PR. Entre SP e RO as anomalias ficaram positivas de 2°C a 4°C,
embora entre os dias 21 e 25 houve a entrada de uma massa de ar frio que provocou declínio de
temperatura mínima entre o MS e MT e em SP.
Figura 8: Anomalia de temperatura mínima do mês de julho de 2011.
4. Análise da Circulação Atmosférica
4.1 250 hPa
A circulação atmosférica predominante do mês de julho (Figura 9 acima) mostra a
presença de uma circulação anticiclônica no centro-norte do continente, em virtude disto
observa-se uma anomalia positiva dos ventos ao sul deste sistema, o que indica a intensificação
da corrente de jato no centro-sul do Brasil e no norte da Argentina. Este padrão em altitude está
associado a presença de divergência neste nível, e por isso é um dos fatores colaboradores para
a formação de instabilidade significativa no RS, juntamente com a configuração em baixos
níveis. Também observa-se um leve cavado na Região Nordeste do Brasil, que de certa forma
favoreceu a convegência de umidade, principalmente no setor leste da região. Tal padrão reflete
na anomalia positiva de precipitação observada em parte deste setor, exceto entre SE e a BA.
Além disso, observam-se dois cavados ao sul de 20S aproximadamente, um no Pacífico e o
outro no Atlântico, e ainda observa-se um cavado ao sul de 50S aproximadamente no oceano
Atlântico.
Na primeira quinzena (Figura 9 esquerda) o centro do anticiclone esteve entre o TO,
sul do PA e MT, o que favoreceu as anomalias negativas da componente zonal do vento (ventos
de oeste enfraquecidos nesta região) na borda sul deste anticiclone. Este fator junto a presença
do cavado no Pacífico favoreceu a intensificação dos ventos de oeste no centro-sul do Brasil,
que pode ser vista de forma significativa neste período, inclusive com reflexo na figura que
representa o mês de julho. Também na primeira quinzena, observa-se o cavado entre o Pacífico
e sul do continente, que reflete a passagem de vórtices ciclônicos que cruzam a Cordilheira dos
Andes, mas nesta quinzena a atuação destes sistemas não favoreceu a formação de onda frontal.
O cavado no Atlântico representa a atuação dos sistemas frontais que atuaram nas Regiões Sul e
Sudeste do Brasil, além disso um destes sistemas atuou no sul da região amazônica e causou um
episódio de friagem. Este sistema frontal se formou no fim do mês de junho, mas atuou no país
no início do mês de julho.
Na segunda quinzena o anticiclone encontra-se centrado mais ao nordeste em relação a
primeira quinzena, com isto observa-se uma anomalia positiva do vento zonal no setor norte do
Brasil, o que mostra a intensificação do escoamento de oeste. Observa-se a presença do cavado
no Atlântico, que representa os quatro sistemas frontais que atuaram em parte do Brasil. Sendo
que a frente fria de número 3 também favoreceu um episódio de friagem. Observa-se também,
um cavado no sul do continente, porém menos pronunciado do que o cavado no Pacífico na
primeira quinzena. Este cavado reflete a atuação de sistemas ciclônicos, cavado e/ou Vórtices
Cilônicos de Altos Níveisque deram origem a ondas frontais na região ciclogenética
compreendida entre o Uruguai, nordeste da Argentina e RS.
Figura 9: Linhas de corre
nte e anomalia da componente zonal do vento em 250 hPa durante julho de 2011.
4.2 500 hPa
A análise do campo médio mensal de altura geopotencial em 500 hPa (Figura 10
acima) mostra a presença da região mais baroclínica, com maior gradiente de altura
geopotencial ao sul de 20S, condizente com esta época do ano, quando os sistemas se deslocam
para norte, acompanhando o movimento aparente do Sol. Notam-se anomalias positivas de
geopotencial nos oceanos Pacífico e Atlântico, o que indica uma intensificação dos anticiclones
subtropicais. Nota-se o reflexo dos cavados em altitude nos oceanos e a presença de uma crista
entre estes cavados. A presença dos cavados refletem a atuação dos sietams frontais, um na
primeira quinzena e dois na segunda quinzena.
Na primeira quinzena (Figura 10 esquerda) este padrão de onda observado mostra a
presença de cavado nos oceanos Pacífico e Atlântico, associados a anomalias negativas de
geopotencial, indicativo do ar frio favorecido pela atuação destes sistemas. Sobre o interior do
país notam-se anomalias positivas de geopotencial, favorecidas pela atuação do anticiclone
dinâmico, que causa auqecimento por compressão adiabática e é muito comum sua atuação esta
época do ano. Como reflexo deste sistema observa-se a presença de uma crista.
Já na segunda quinzena (Figura 10 direita) nota-se um pequeno deslocamento do
padrão de onda observado. O cavado observado a oeste possui um gradiente de altura
geopotencial mais significativo, embora sua amplitude seja menor em relação a primeira
quinzena. Este gradiente mais significativo mostra uma baroclinia mais evidente na segunda
quinzena. A crista observada entre os cavados encontra-se sobre o oceano Atlântico e favoreceu
anomalias positivas de geopotencial, principalemnte sobre o centro-leste do Brasil. Este padrão
está associado ao anticiclone subtropical do Atlântico, que além de aquecer por compressão
adiabática, também favorece a elevação da temperatura por advecção.
Figura 10: Altura e anomalia de altura geopotencial em 500 hPa de julho de 2011.
4.3 - superfície
A análise da pressão ao nível médio do mar mostra a presença das Altas Subtropicais do
Atlântico e do Pacífico Sul (Figura 11 acima) mais próximas do continente, como de costume
para a época do ano. Entretanto, na primeira quinzena a ASAS encontra-se um pouco
desconfigurada e afastada do continente, devido a presença de um cavado ao leste da Argentina,
Uruguai e RS. Este cavado reflete a presença de dois sistemas frontais que atuaram neste
período, o primeiro formado no fim do mês de junho e causou friagem. Na segunda quinzena
(Figura 11 direita) a ASAS influenciou de forma mais significativa todo o centro-leste do país,
com a atuação do cavado mais ao sul.
Figura 11: Pressão ao nível médio do mar e anomalia de pressão de julho de 2011.
4.4 - 850 hPa
A análise da circulação atmosférica em 850 hPa (Figura 12 acima) mostra a atuação do
anticiclone centrado no oceano Atlântico. Este sistema favorece o escoamento de sudeste na
costa da região Nordeste, onde notam-se anomalias positivas do vento meridional (ventos de
sul), principalmente na segunda quinzena (anomalia maior). Tal padrão favoreceu o transporte
de umidade para este setor, o que pode ser um fator favorável as anomalias positivas de
precipitação em parte deste setor do Nordeste. Além disso, a circulação associada ao anticiclone
gera o escoamento de norte em direção a Bacia do Prata, configurando em alguns períodos o
Jato de Baixos Níveis (JBN). Assim, este escoamento favorece a advecção de ar relativamente
mais quente para latitudes altas, configurando o suporte termodinâmico a formação de
instabilidade na bacia do Prata. Muitas vezes este padrão termodinâmico acopla-se a entrada
equatorial da corrente de jato, que estava intensificada na primeira quinzena, e forma
significativa instabilidade. O episódio de chuva forte nos dias 13, 14 e 28 foram favorecidos por
este padrão. Em outros episódios, este padrão se acopla a sistemas frontais transientes e também
forma instabilidade significativa. Como por exemplo nos dias 17, 20, 26, 27, 29 e 30, quando se
observaram chuva forte em parte da Região sul do Brasil.
Figura 12 – Linhas de corrente e anomalia do vento meridional em 850 hPa de
julho de 2011.
Luiz Kondraski de Souza e Caroline Vidal Ferreira da Guia
Meteorologistas do Grupo de Previsão de Tempo (GPT)
Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos
(CPTEC)

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