Dupla Evolutiva: Evitações e Otimizações
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Dupla Evolutiva: Evitações e Otimizações
I t) I Dupla Evolutiva Evita~oes e Otimiza~oes Invexologicas Fldvio Amaral RESUMO: Esta pesquisa versa sobre as estrateglas otimizadoras da tecnica da dupla evolutiva conforme a Invexologia. Sao estudadas escolhas, a<;6es e eVita<;6es adotadas pelo casal para potencializar a dedica<;ao integral prioritaria a execu<;ao da programa<;ao existencia1. 0 autor aborda 3 das principais eVita<;6es da inv6is, em cotejo com os respectivos posicionamentos maduros. Procura demonstrar ainda a relevancia, por exemplo, destas eVita<;6es no contexto da invexis, as quais dizem respeito a lucidez afetiva e sexual da consciencia inversora. Argu menta-se, portanto, sobre importancia da dupla evoluti va na constru<;ao desta maturidade 0 no desenvolvimento inversivo. ABSTRACT: This research examines the optimizing strategies of the technique of the Evolutionary Duo according to Existential Invertology. Choices, actions, and avoidances adopted by the couple, in order to potentialize the integral dedication to the execution of their existential programs are studied. The author approaches the main avoidances of existential inversion, analyzing the corresponding mature positioning in relation to those, aiming to demonstrate that these avoidances, in the context of existential inversion, are a result of the affective and sexual lucidity of the inverter. It is, therefore, argued for the importance of the evolutionary duo in the process of acquisition of maturity and in the inversion developJl1cnl. SUMARIO: Esta investigaci6n versa acerca d~' III estrategias optimizadoras de la pareja evolutiva WrOlll1l 1.1 Invexologia. Se estudian las eleccioncs, <11,'\ 111111 evitaciones adoptadas por la pareja COIl In IIIUl1ol1 ! potenciar la dedicaci6n integral priorilariu ,11111 I' 11,'11,,1 Ii la programaci6n existencial. EI alllni ,1/11 'I Ii I II principales evitaciones de la inv(lxl\. \ 111111" Journal of ConsC'ientiology, Vol. 9, No. 34 192 los respectivos posicionamientos maduros. Procura demostrar que estas evitaciones en el contexto de la invexis son el resultado de la lucidez afectiva y sensual de la conciencia inversora. Por consiguiente, se argumenta sobre la importancia de la pareja evolutiva en la adquisici6n de esta madurez yen el desarrollo inversivo. Definologia. A dupla evolutiva e a condi<;:ao de duas consciencias em convivio intercooperativo maximo de evolu<;:ao conjunta, sendo, notadamente, casal intimo, afetivo-sexual, monogiimico, estavel, dedicado produtividade assistencial (gesta<;:6es conscienciais), sem finalidade de procria<;:ao (gesta<;:6es humanas). a Sinonimia: I. Casal intimo conscienciologico. 2. Coabita<;:ao evolutiva.3. Evolu<;:ao a dois. 4. Sintese da grupalidade evolutiva. Antonimia: I. Dupla estacionaria. 2. Casal convencional. 3. Casal incompleto. 4. Namoro. 5. Fica<;:ao; amizade colorida. 6. Almas gemeas. Sinergismo. Em face da Proexologia, a dupla evolutiva caminha consciente para a constru<;:ao cooperativa de sinergismo proexo genico, por intermedio da organiza<;:ao e planejamento (planilha mento) continuados das afinidades de objetivos, tra<;:ados, pOl' exem plo, a partir de 3 procedimentos, Iistados a seguir, em ordem logica: I. Megagescon. Determinar qual a megameta, obra-prima pessoal ou a maxicontribui{:ao proexol6gica a ser concretizada na atual existencia. 2. Metas. Estabelecer os objetivos intermediarios para alcan<;:ar a meta maxima. 3. Coparticipante. Compreender 0 papel do(a) parceiro(a) na condi<;:ao de copaI1icipante evolutivo, para alcance das metas estabelec idas. Dupla Evolutiva Evita~{jes e Otimiza~{jes lnvexol6gicas 193 2. Gesta~ao. A concep<;:ao ou ado<;:ao de filhos, 1 ou mais, de ambos os sexos; coleira do ego nuclear. Priva~oes. A otica da Perdologia, a nao-paI1lctpa<;:ao nos inte resses acima constitui, a rigor, autopriva{:ao sadia escolhida pelo casal, fazendo a autoexclusao cosmoetica de interpris6es grupocarmicas, a paI1ir da omissao superavitaria (omissuper). Antecipa~ao. Nos estudos da Holomaturologia, a maturidade precoce da conscin inversora qualifica, mais cedo, os relaciona mentos interpessoais, podendo conduzir, antecipadamente, a for ma<;:ao da dupla evolutiva, contudo, antecipadamente saturada de experiencias humanas emociogenicas, ao modo da celebra<;:ao das nupcias e a matemidade. Inversao. Con forme os princfpios da Experimentologia, a dupJa evolutiva caminha, portanto, no sentido inverso aos casais convencionais, tendo as pr<'iticas nupciais e a progenitura por desvios de proexis, no contrafluxo da massa humana impensante, exaltadora do matrimonio e dos filhos como realiza<;:6es maximas de vida. Mulher. Pelos estudos da Ginossonuitica, a dupla evolutiva inver siva e notadamente crftica a mulher, devido apressao holopensenica intra e extraconsciencial sobre a maternidade e 0 casamento. autoenfrentamento ginossomatico destroi, cosmoeticamente, os padr6es patriarcais masculinos da Socin atual. o A dupla evolutiva nao cria herdeiros no varejo, consangiilneos e compadrinhados, para dedicar-se a ptiblico mais nobre: as conscins humanas e as consciexes da para-humanidade. Questionario. Voce ja refletiu, conhece e tem planificado 0 papel da tecnica da dupla evolutiva para 0 cumprimento de sua proexis? Ja sintonizou seus objetivos aos do(a) parceiro(a), dentro de maxiproexis maior, sinergica? Evita~oes. De acordo com a Grupocamwlogia, a dupla evolutiva formada por inversor e inversora existenciais evita, de modo autodecidido, sem traumas, duas atitudes enaltecidas pela Socin patol6gica, Iistadas a seguir em ordem funcional: I. Casamento. A oficializa<;:iio Pllhlica formalc cclchrada do InalriIl1ClIIi(); coh.:ira tJo ellO social. CASAMENTO versus ANTIMATRIMONIO ('(1,\'(//nento e a cerimonia de uniao conjugal (Con t1llas conscin,s, homem c mlilher, com legilimac;:flo )lll'llllllolopill) C/ Oil civil (Polilicnlol.!ial, fir1l1:ltla (;ontra Dcfinolo~ia. 0 viviol(ll~ia) l'lill(~ 11.·lil:iu":1 (I 194 Journal of Conscientiology, Vol. 9, No. 34 tualmente (J U1isprudencia), adomada com simbolismos, na presen~a de parentes, amigos e do grupocarma amplo (Grupocannalogia). Dupla Evolutiva Evita('oes e Otimiza(:oes Invexol6gicas 195 2. Relacionamento. A coexistencia fntima sadia a 2 pode ocorrer sem a oficializa~ao em ato civil ou religioso. Tematica. Tema central neutro. Infiltra.;ao. Nos estudos da Parapatologia, a confusao de acep ~6es, tratando os termos casamento e uniiio aJetiva-sexual como Etimologistica. 0 vocabulo casamento deriva do idioma Latim, ca sinonimos, e indicativo da aceita~ao aCrltica da infiltra~ao do Estado, samentu, "casamento; ato de casar e fixar moradia". Surgiu em 1297. da Igreja e da sociedade em geral, por meio de contratos, oficiali Sinonimia: I. ConjLigio; conLibio; enlace; matrimonio; maridagem; za~6es e institui~6es, na vida fntima e nas decisoes do casal. nupcias. 2. Cas6rio; bodas; himeneu; banho-de-igreja. Repercussoes. Sob a 6tica da Inrrafisicologia, 0 contrato de ca 3. Despos6rio; esponsais; noivado. samento abre espa~o para repercussoes intrusivas de outras Antonimia: I. Separa~ao; divorcia~ao; div6rcio; desquite. 2. Di conscins sobre a vida do casal, ao fazer da vida privada, adstrita vorcio colorido. 3. Celibato; solteirismo. 4. Namoro;flirt. S. Uniao aintimidade de 2 consciencias, assunto de domfnio publico. estavel. 6. Dupla Evolutiva. Evoca.;oes. No universo da Holorressomatica, os rituais, ceri Arcaistica: Conubio; Himeneu; Talamo. monias e contratos matrimoniais tendem a evocar retrovivencias e retrocompanhias de experiencias preteritas, nem sempre sadias, Coloquialismo: Casamento de papel passado; Cas6rio. devido ao pr6prio hist6rico e tradi~ao dos casamentos no passado. Homo: A conscin afeita ao holopensene do casamento e 0 Homo Confian.;a. Consoante a Cosmoerica, a confian<;a mutua entre os sapiens matrimonialis. parceiros dispensa, em definitivo, a necessidade de assinar contrato de uniao, escrito e declarado, perante a sociedade. Definologia. 0 antimatrimonio cosmoetico e a op<;ao lucida tomada pelo casal de evitar 0 casamento nos moldes convencionais, Casuistica. A luz da Experimentologia. eis analise casufstica de preferindo 0 convlvio autodecidido a dois, regido sem fonnaliza~ao problema acometendo parceiros recem-casados, aparentemente para testemunhas nem interferencia de institui~6es estatais, co mum, igual a tantos outros nao veiculados pelos meios de religiosas ou do cIa familiar. comunica~ao (Gazeta, 2000): Sinonimia: I. Antimatrimonio lucido. 2. Evita~ao cosmoetica do 1. Telefonema. Juntos havia 5 anos, 0 par recem-casado re casamento formal. 3. Dupla evolutiva antimatrimonial. cebe telefonema, durante a lua-de-mel em Buenos Aires, Argentina, do pai da noiva, de Curitiba, no Estado do Parana, solicitando Antonimia: I. Solteirismo.2. Vida promfscua de solteiro. 3. Celiba a anu la<;30 do casamento, devido a descoberta de dfvidas protestadas tarismo; celi-bato. 4. Castidade; virgindade. S. Eunuquisma. em nome do noivo, empresario. 6. Matrimonialismo. 7. Antimatrimonio anticosmoetico. 2. Anula.;ao. A esposa, alegando desconhecer a realidade fillanceira do noivo, da por encerrado 0 relacionamento, entrando Ambigiiidade. A luz da Comunicologia, 0 terma casamelZto COm a<;30 de anula~ao do casamento. A a~ao e negada em If! e 2f! e utilizado de maneira ambivalente, mesmo por autores do meio instancias. cientffico, para definir tanto a celebra~ao jurfdica da rela<;ao Intrusao.O telefonema pode ser considerado intrusao consciencial, o contrato matrimonial -, quanto 0 relacionamento estavel a dois, especificamente do pai da noiva, cheJe da antiga Jamllia, gerando desinforma~ao e subinforma~ao ao publico quanto a duas procllranc!o manter 0 papel de cheJe da nova Jamflia. realidades: I. Contrato. 0 contrato de casamento podc ~l.:r Cl'kllJlido sel11 que haja 0 tkvido rciaciol1amclllo el11n.: 0 eas;d. Asscdi.llidadl'. A solicitar;ao patema de anula~ao do casamento, jll ...lillllL:111t ,hllllllll' 1I prilllcira comcmora~~ao oficial a dois, mais <. f,l 'll I' i' i! .!" ~ r· 196 Journal of Conscientiology, Vol. 9, No. 34 fntima, da uniao, 6 assedialidade franca, demonstra<;ao de falta de tato e diplomacia na atitude impulsiva do pai, provavelmente movida pOl' fatores emocionais, al6m da mera advertencia, tais quais 0 ciume e a possessividade paternais. Ganancia. 0 motivo economico uti lizado para 0 recurso de anula~ao do casamento repete 0 padrao multimilenar do mesmo enquanto neg6cio: a troca da filha pela seguran~a financeira, neste caso, recla mada posteriormente, face adesorganiza~ao economica do proprio nOlvo. Inautenticidade. A alega<;ao da filha de desconhecer a situa~ao financeira do companheiro, apos 5 anos de relacionamento, revela no mfnimo idealiza~ao, falta de dialogo e inautenticidade dentro da rela<;ao. Manipula~ao. 0 recurso de anula<;ao movido pela filha atesta a influenciabilidade da mesma ao pai, sujeitando 0 casal a manipu la<;ao externa. Interprisao. A nega<;ao do recurso, emitida em I ~ e 211 instancias jurfdicas (municipal e estadual), demonstra a repercussao da interprisao grupocarmica mais ampla da noiva com 0 Estado e com o noivo, desencadeadas pela interprisao ao pai. Repercussao. 0 que levou 0 relacionamento de 5 an os a dissolver se exatamente durante a lua-de-mel? Fragiliza~ao. Os fatos supracitados indicam haver rela<;ao direta entre 0 ato de oficializar 0 casamento e a fragiliza<;ao e suscetibi Iidade do casal perante 0 gl1lpocarma familiar e social. Blues. Especialistas ja identificaram a sfndrome da tristeza (blues) pos-nupcial, acometendo noivas tao logo a lua-de-mel termine, pondo fim ao sonho encantado (Balz, 2006). Clima. At6 0 clima de expectativa durante as semanas anteriores ao casamento pode gerar, sobre 0 noivo, quando ansioso, a impo tencia nupcial, fato inconveniente que pode impossibilitar 0 ato sexual durante a noite de nupcias. Tesao. Sob a 6tica da Sexossom6tica, a id6ia de exclusividade, a dependencia mutua e 0 c1ima de idealiza<;ao engendrados pelo casamento reduzem a sedu<;ao mutua, neste caso, sadia, e 0 prazer do casal (Lobato, 200S). Dupla Evolutiva Evita(oes e Otimiz.a(oes Invexol6gicas 197 ReligHio. No que tange a Dogmatologia, as concep<;6es religiosas predominantes enfatizam 0 papel da uniao afetivo-sexual entre homens e mulheres como prioritariamente reprodutivo, sendo c1aramente preconceituosas e opressoras ao prazer sexual, deixado em segundo plano ou mesmo rejeitado (Morgado, 1987). Posturas. Eis, em ordem funcional, 10 posturas religiosas nitida mente anticosm06ticas praticadas, pOl' exemplo, no catolicismo (ICAR), dentre outras tantas, para a reflexao cntica do(a) leitor(a) quanto a contradi<;ao entre afetividade madura e religiosidade: 01. Antiautenticidade. 0 fanatismo cristao condena a fun<;ao prazerosa do sexo, mas se ve obrigada a tolera-Io para nao perder fi6is e continual' a celebrar os casamentos. 02. Anti-homeostatica. 0 mesmo dogmatismo eclesiastico defende concep<;6es familiares arcaicas, desinformadas quanto aos m6todos contraceptivos e a preven<;ao de doen<;as sexual mente transmissfveis (DSTs), no contrafluxo do bom sen so, do planejamento familiar e da saude humana. 03. Antiverba~ao. 0 sacerdote que celebra 0 casamento nas igrejas em geral, nao pode ser, ele proprio, casado. 04. Antiafetividade. A rela<;ao afetiva estavel e a pratica da masturba<;ao, entre padres da Igreja Cat6lica, sao combatidas com furor maior do que a fomica<;ao eventual do sacerdote com prostituta (Branden, 2002). 05. Antiassistencialidade. Quando assume a uniao afetiva com outra pessoa, 0 padre Catolico, 6 exclufdo e desamparado pela propria Igreja. Estima-se numero de 100 mil padres casados no mundo (ano-base:200 I), afora os que preferem manter 0 relacionamento em sigilo, para evitar as represalias (Ribas, 200 I). 06. Antiuniversalismo. A maioria das religi6es nao reconhece o enlace matrimonial entre pessoas de credos diferentes, devido as id6ias fechadas e preconceituosas, carentes de abertismo e multiculturalismo. As diferen~as de credo entre os 2 parceiros tendem a gerar mais discordia do que interfusao de diferen<;as no momenta de consuma<;ao da vida conjunta (perel, 2002). 07. Antidemocracia. As rei igi6es em geral condenam 0 homossexualismo e 0 casamento entre pessoas do mesmo sexo. 08. Anticonviviologia. Estas mesmas religi6es, constr6em COIlVl:lllll.., c rcclusoes de base homossexual, com separa<;ao dos :-eXII:-, til' llllllK'lra rnn;osa c antillalmid. \1' j' j': ...! i, ,I ,It II 198 Journal of Conscientiology, Vol. 9, No. 34 09. Antifisiologia. As religioes adotam mecanismos de cerceamento da sexualidade, motor da pedofilia e outras patologias sexuais decorrentes. 0 cristianismo, pOI' exemplo, e considerado a ideologia mais castradora da sexualidade no mundo ocidental, em toda Hist6ria (Vainfas, 1992). 10. Antissexualidade. 0 responsavel pela cerimonia do casa mento e, ele mesmo, discfpulo do fanatismo religioso antissexual. Nao raro e amasiado, se nao for homossexual ou ped6filo. Evita~ao. E logicamente recomendavel ao casal, quando disposto a investir na construyaO de relacionamento desreprimido, alegre e prazeroso, rejeitar todo tipo de comprometimento com institui90es castradoras do bem-estar humano, a come9ar pela celebra9ao religiosa do casamento. Industria. No que tange a Anticosmoerica, eis II exemplos das manipula90es promovidas pelo complexo industrial matrimonial, notadamente nos Estados Unidos, em pleno Seculo XXI, listadas aqui em ordem funcional (Kingston, 2005): 01. Revistas. Houve aumento da quantidade e volume das revistas dedicadas ao casamento e, inclusive, especializadas em recasamenlos. 0 maio I' peri6dico do mundo foi ediyao da Bride, revista direcionada a noivas, com 1.286 paginas e 22 quilos, publicada em fevereiro de 2001. 02. Publicidade. Crescente investimentos publicitanos usando a tematica do casamento petfeito, inclusive nos seriados televisi vos e filmes, para aumentar a audiencia. As campanhas, na busca desregrada pelo dinheiro, voltam-se ao assunto em franca expansao - a cerimonia do casamento - e gradativamente abandonam 0 foco, no relacionamento do casal, dada a promiscuidade e 0 divorcismo exacerbados da atualidade. 03. Marketing. Megainvestida de marketing foi realizada entre a empresa de entretenimentos Disney, 0 canal de televisao Wedding Channel, a confeccionaria de vestidos de noiva Vera Wang e a produtora das bonecas Barbie, a partir de meados da decada de 1990. 04. Show. Em fevereiro de 2001, mais de 1.000 mulheres e cerca de 100 homens se candidataram para 0 programa Who Wan's Marry a Millionaire?, transmitido pcla rede lclevisiva '0 Dupla Evolutiva Evi,a~8es e Otimiza~8es lnvexologicas 199 Fox. Os candidatos escolhidos para formal' 0 par ganharam lua de-mel no Caribe. A noiva ganhou da emissora carro importado e ane! de 35 mil d6lares. Voltaram da viagem a beira do div6rcio, fato evidentemente sem qualquer importancia no capitalismo selvagem. 05. Audiencia. 22 milhoes de pessoas assistiram ao programa. Apenas 3 milhoes assistiam ao debate a Presidencia norte americana, transmitido pela emissora concorrente. 06. Misticismo. Cresce 0 apelo mfstico a imagem da noiva, ~ J utilizada para seduzir as pr6prias mulheres, e nao os homens, . { enquanto exemplo de realizayao pessoal plena. 07. Infantilidade. 0 apelo as mulheres para realizarem seus sonhos crianra, ou seja, evitar qualquer tipo de reflexao racional na hora de planejar a cerimonia de casamento. 08. Vaidade. Ha mulheres mais preocupadas com 0 vestido de noiva do que com 0 carateI' do noivo, perdendo qualquer senso cntico na tenta9ao de serem 0 centro das ate11(;oes por 1 dia. 09. Explora~ao. A explora9ao economica das agencias matrimoniais sobre 0 casal, dissimulada, evita falar de dinheiro no infcio, para nao quebrar 0 encanto. 10. Casa. Gasta-se mais tempo e dinheiro com a cerimonia nupcial do que na entrada para compra de casa propria, ou com a educa9ao, fato revelador da ordem de prioridades equivocadas dos casais de c1asse media, em geral. II. Diamantes. Para promover a revaloriza9ao dos diamantes, ap6s descoberta de grande jazida na Africa do SuI, as corpora90es envolvidas firmaram acordo com publicitarios norte-americanos, na decada de 1930, para criar 0 apelo feminine a alian9a feita desse material, que passou a ser vinculada nos filmes da epoca. A mensagem surtiu efeito ate no Japao, onde a tradi930 de casamentos arranjados reduzia a necessidade de sfmbolos romanticos. 0 sucesso comercial se manteve mesmo ap6s denuncias contra a mineradora, pOl' financial' guerras civis na Africa Ocidental. o ar de novidade dos casamen'os atuais convem aos interesses polfticos, religiosos e consumistas, sem contribuir it racionalidade dos noivos quanto cI decisCio de construir vida a 2. I, i /1 !: Journal of Conscientiology, Vol. 9, No. 34 200 Taxologia. Sob a 6tica da Conviviologia, eis, pOl' exemplo, na ordem alfabetica, a tabela de 20 condi~6es maduras, pr6prias da dupla evolutiva, em cotejo com 0 casamento convencionaI: Tabela 01 - Cotejo Dupla Evolutiva / Casamento Convencional DUPLAEVOLUTIVA CASAMENTOCONVENCIONAL Altruismo: mais concessoes Egoismo: mais exigencias Posicionamento: contratluxo Pseudoganhos: status social Autonomia: decisao mutua Juramento: promessa e dfvida Admira~ao: Poder: e discordancia posi~ao e preslfgio op~ao de Vinculo consciencial Sobrenome: Democracia: sem frontciras Neofeudalismo: green card Dinamismo: funcionaJidade Mesmexis: burocracia Discri~ao: Exibi~ao: /5 anliintrusoes emprego Possessividade: impositiva For~a: Fraqueza: genutlexao ao altar 0 Cosmos 201 MATERNIDADE versus ANTIMATERNIDADE Definologia. A antimatemidade cosmoerica e a op~ao pessoal e consciente de a mulher, no stricto sensu, e tambem 0 homem, no lato sensu, evitarem a gesta~ao humana (gesta~ao somatica, gessom), tarefa irreversfvel e monopolizadora de esfor~os acria~ao de uma ou poucas conscins, visando 0 exclusivismo de interesses voltados a assistencia atacadista, irrestrita, fundamentada no esclarecimento (gesta~ao consciencial, gescon), ao numero mais amplo de consciencias possfve!. Sinonimia: I. Antipaternidade cosmoetica; antiparentalidade cosmoetica.2. Antiprogenitura autoconsciente. 3. Evita~ao lucida de prole. 4. Consciencia assistencial sem filhos. Antonimia: 1. Maternidade; paternidade;filhotismo. 2. Gesta~ao somatica. 3. Ado~ao. 4. Antimaternidade egocentrica. 5. Aban dono da prole. 6. Aborto. 7. Infanticfdio. 8. Infertilidade. minutos de fama Fidelidade: autoestabelecida 2 contra Dupla Evolutiva Evita('oes e Otimiz.ar;oes fnvexol6gicas Interassistencia: conjunta Interprisao: seguraI' marido Intimidade: autenlicidade Publicidade: sob testemunhos Liberdade: maxima a 2 Juramento: clausulas legais Megafoco: gescons Amarras: filhos e dependentes Microminoria: pioneirismo Macromaioria: retromimese Proexis: complex is a 2 Divorcismo: cada um na sua Planejamento: com sinergia Impulso: casamento-relampago Sexualidade: diaria, pratica Sexopatias: carencia, swings Socialismo: evolufdo, a 2 Consumismo: pesadelo a 2 Dialogo: e desinibi~ao MMiulls: terapeuta, advogado Taxologia. Nos estudos da SOl1uitica, a antimaternidade pode ser cIassificada em duas categorias basicas: 1. Cosmoetica: assistencial, auto lucida, consciente; supera vitaria. 2. Anticosmoetica: eg6ica, hedonfstica, subcerebral; defi citaria. Preservativo. Atinente a Para-historia, no perfodo medieval ja eram fabricados preservativos de tripas animais. Somado ao conhecimento do cicIo menstrual pode-se concluir que, em tese, a vida sem filhos, com sexualidade ativa, a 2, muito embora diffcil, ja era possivel neste periodo, a mulheres e homens. Seculo. Contudo, a luz da Cronemica, 0 Seculo xx marcou a Humanidade com 0 ponto de viragem (turning point), quanto as possibilidades de convivencia intima sadia dos casais. 0 solteirismo, a manuten~ao de casamento fechado e 0 distanciamento do grupo evolutivo constituem, autoescolha, mais do que heteroimposi~ao, em face aos apoios e Iiberta~6es oferecidas pela Socin atual, ao menn,s no Ocidente. rkslllitifi,"a~i'i(). No que lange ii f!olol/1otllmlogio, inllmcros fatas '(11 r IIplt'IIIl". 1.IlflllillS b vida IIHHlcrna, c()lllrihlll'l1l no scnlidn <I.. 202 Journal of Conscientiology, Vol. 9, No. 34 desfazer 0 mito do instinto matemal, a exemplo destes 5, listados em ordem funcional: I. Ado~ao. A pnitica difundida da ado~ao de crian~as mostra que nao e necessario dar a luz para dedicar cuidado e afeto a outra consciencia. 2. Seletividade. Tambem no que tange a ado~ao, a seleti vidade dos pais adotivos, pOl' exemplo brasileiros, ao preferirem quase exclusivamente meninas, loirinhas e de olhos claros, aponta para parcela de preconceito e necessidade de satisfa~ao da autoima gem pessoal, pOl' tn1s do desejo de tel' filho. Quantos pais adotivos aceitariam receber e cuidar de qualquer crian~a, sem restri~oes? 3. Venda. A venda dos filhos a ado~ao sendo utilizada como altemativa economica, obviamente anticosmoetica, para algumas maes. 4. Prostitui~ao. A prostitui~ao de gravidas tern alta cota~ao em certas regioes da Europa Central. Neste caso, 0 feto, objeto de cobi~a, e abandon ado em lares adotivos apos 0 nascimento. 5. Casamento. Ha mulheres engravidando para segurar o marido, na tentativa desesperada de salvar 0 casamento, mesmo contra a vontade do parceiro. Atinente a Ginossomatica, a emancipa~ao profis sional feminina, conquista humana do Seculo XX, poe em xeque a cren~a da voca~ao da mulher a maternidade. Eis indlcio de satura~ao humana quanto aos instintos rudimentares do Homo animalis, em busca de vivencias mais evoluldas. Tel' filhos nao faz nenhum ser humano diferente de outros animais. A consciencia supera a Biologia. (Bolsanello & Boisanello, 1983). Emancipa~ao. Or~amento. Nos estudos da Intrafisicologia, 0 simples planeja mento or~amentario, quando levado a serio, pode fazer muitos casais adiarem ou desistirem da decisao de terem filhos, neste caso, sabia mente, evitando assumirem tal compromisso sem a estrutura econo mica necessaria para 0 sustento da crian~a (Cezimbra, 2001). Terapeutas. Com respeito a Parapatologia, para manter a obce ca~ao do publico, ha terapeutas ainda preferindo manter seus paci entes distantes de qualquer laivo de sabedoria, orientando-os a se guirem seus desejos matemais. Para tais profissionais da subcere bralidade, a preocupa<;ao financeira e resultado de angusti,\s femi· ninas quanlo £1 malernidatk. Dupla Evolutiva Eviraf'oes e Orimizaf'oes lnvexol6gicas 203 Taxologia. No universo da Grupocarmalogia, eis, pOl' exemplo, na ordem alfabetica, a tabela de 16 posturas referentes a anti ma temidade lucida, em cotejo com a matemidade vulgar, convencional: Tabela 02 - Cotejo Antimaternidade Lucida / Maternidade Vulgar vARIAVEL ANTIMATERNIDADE LUCIDA MATERNIDADE Amor Sincero, crescente Nem sempre Casamento Dispensavel Recomendavel Dedica~o Consciencial idade Genetica Dupla Evolutiva Automimetica Empenho Autodeterminado Por obriga,<ao? Grupalidade Intern1issivista PrOdU'<30 indepen dente? Iniciativa Sempre consciente As vezes acidenlal Intermissao Operante Inadaptada? Motiva~o Mentalsomatica Subumana Motiva~o Planejada Instinliva Objetivo Irrestrito, policarmico Nuclear, egocarmico Originalidade Novas ideias Novo soma Recurso Neossinapses em expans30 Subcerebro abdominal. Serialidade Autorrevezamento Somatica Macrossomatica Valor-mor Seren6es, maxiinteligencia a vista VULGAR Uma nova vida, arenas Vulgar em desgaste Bebe, miniinteligencia A antimaternidade cosmoitica busca 0 exclusivismo atacadista, ao inves de exaltar 0 sacrijfcio a prole, extensiio do proprio ego. Ha bens menores e bens maiores. a assistencia 204 Journal of Conscientiology, Vol. 9, No. 34 Questionario. Voce considera inteligente guiar-se pelo pr6prio desejo apaixonado quanto atomada de decis6es serias, irrevogaveis e intransferfveis, envolvendo outras consciencias? Qual a qualidade da pr6xima ressoma intraffsica ambicionada pOl' voce: planejada ou instintiva? ABORTO Definil;ao: 0 aborto e a interrupc;;ao do processo biol6gico da gestac;;ao, com decorrente expulsao do feto para fora do utero, antes de 0 mesmo estar desenvolvido 0 suficiente para pOI' si s6, acarretando na dessoma do mesmo. Sinonimia: 1. Aborc;;ao; abortac;;ao; abortamento. 2. Autaborto; heteroaborto. 3. Aborticfdio; felicfdio. 4. Ectrose. Antonimia: I. Gravidez bem-sucedida. 2. Parto. Arcaismo: amblose; m6vito. Coloquialismo: desmanche. Eufemismo: gravidez interrompida; miscarriage. Cognatica: aborticida, abortifacente, abortffero, abortivo; aborta deira, abortador, ab011eiro; abortfcio; abortigenico. Megapensene. Eis megapensene lrivocabular sintelizando ass unto: abarto: dessoma precoce. Dupla Evolutiva Evit{l(;:8es e Otimizas:oes Invexol6gicas 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 205 Aborto estetico. Aborto eugenico. Aborto fetal. Ab0l10 habitual: multiplo, recorrente. Aborto honroso: humanitario, moral, sentimental. Aborto iminente. Abol10 incompleto. Aborto inconsentido: sofrido. Aborto induzido: artificial, provocado. Aborto inevitavel. Aborto infeccioso: viral (Zoologia). Aborto legal: impunlvel, nao-criminoso. Aborto necessario: terapeutico. Aborto ovulario. Aborto preterdoloso. Aborto procurado: motivado. Aborto profil<itico: terapeutico, obstetrico. Aborto qualificado. Duplo homicfdio. Aborto retido. Aborto seletivo. Aborto septico. Aborto tubario. Autabortamento: autaborto. 0 Taxologia. A luz da Experimentologia, eis, pOI' exemplo, 34 tipos de aborto, listados em ordem alfabetica: 01. Aborto acidental. 02. Aborto c1andeslino: ilegal. 03. Aborto cirurgico. 04. Aborto com nascimento parcial. 05. Aborto completo. 06. Aborto consensual. 07. Aborto despercebido. 08. Aborto doloso: criminoso, criminal, delituoso. 09. Aborto economico. 10. Aborto embrionario. II. A/wrlO l.:Sp\Jnl~lI~o. Complemento. Pelos criterios da Invexologia, a gestac;;ao, plane jada ou acidental, ja exclui a possibilidade de a conscin realizar a invexis tanto a mae quanto ao pai. 0 aborto pode ser 0 com plemento, agravador ou atenuador ao saldo evolutivo pessoal e a proexis da conscin, conforrne 0 caso. Aborto. Sob a 6tica da Dessomatica, 0 aborto e 0 corte anlecipado da futura existencia intraflsica, problematico, mesmo quando dentro da economia de males. Contraceptivo. No que tange a Anticosmoerica, a pflula do dia seguinle, contraceptivo com pOlenciais efeitos abortivos, tern sido utilizado de modo abusivo entre jovens, como recurso emergencial ~I falta de cuidados com a pr6pria sexualidade. da H%canna!ogia, 0 aborto sempre envolve 0 casal, ""'~I"P qll.1l111n n pili ~ dt:s<.:onhccido Oll <.ksconhcccclor clo falo. Ca.. . al. 1\ 111/ 206 Journal of Conscientiology, Vol. 9, No. 34 Mae. Contudo, con forme a Ginossomatica, a decisao final e defi nitiva deve ser da mae (gestante). Sobre ela pesam as maiores consequencias e onus da decisao de realizar 0 aborto ou manter a gravidez. Cotejo. Consoante a Experimentologia, eis 6 diferen9as mar cantes evidenciando a condi9ao antagonica do aborto com a exe cU9ao da invexis: 1. Profilaxia. Sob a otica da Paraterapeutica, a invexis e profilarica pela aquisi9ao de maturidade antecipada 0 bem maior -, enquanto 0 aborto e, quando muito, de socorro - 0 mal menor porem patologico, para evitar dana mais amplo. 2. Consciencialidade. No que tange Ressomatica, a inve xis otimiza a recupera9ao de lucidez precoce visando 0 continufsmo da consciencialidade na execu9ao da proexis. 0 abortamento e, do conrnirio, duplamente falho consciex envoI vida, inicialmente devido ao restringimento intraffsico proprio da concep9ao e, em seguida, pela interrup9ao do mesmo processo, e da vida futura em prepara93o. 3. Organiza~ao. Nos estudos da Holomaturologia, a invexis se desenvolve pautada na autorganiza9ao e no planejamento maxi mos possfveis. 0 aborto, quando fruto de gravidez indesejada, demonstra falta de organiza9ao de vida (Oesviacionismo), suficiente para comprometer de modo traumatico, outra consciencia - a cons ciex pre-ressomante. 4. Liberdade. No universo da Grupocarmalogia, a invexlS se desenvolve em condi9ao de livre-arbftrio maximo da consciencia nao-manipulavel. 0 aborto, por sua vez, envolve no mfnimo 3 cons ciencias, em geral, de modo interprisiologico, com a manipula9ao direta e destrutiva de uma delas - 0 feto abortado - quando nao entram tambem os familiares, medicos, a comunidade, a Justi9a, os meios de comunica9ao de massa e outros. S. CosmotHica. Com respeito a Assistenciologia, a invexis se desenvolve a partir da organiza9ao maxima precoce da vida dedicada assistencia. 0 aborto, do contrario, pode ser duplamente anticosmoetico: primeiro pela gravidez nao planejada; depois, devido ao proprio aborticfdio, quando espurio. 6. Estigma. A luz da Recexologia, a invexis abre 0 caminho por meio do exemplarismo de maturidade consciencial pubere, condura-excc\ao sadia dentro destc Planeta-hospilal. 0 abof10, no enlanlo, mcslI10 qllando espont;JIICO, Inarca prol'undallll.·I\Il" 'J vic.l;l a a a Dupla Evolutiva Evitafoes e Otimizafoes lllvexol6gicas 207 de diversas mulheres em antes e depois, com consequencias somaticas, autoculpa ou a propria estigmatiza9ao social, dificultando as recic\agens intraconscienciais. a Menor. No que tange Paraterapeutica, 0 aborto, muito embora inviabilize a invexis, pode ser 0 mal menor, quando comparado a gravidez, conforme 0 caso. A priori dade e para a proexis em andamento, notadamente ada gestante, e nao ressoma ainda em concep9ao . a Proibi~ao. Sob a otica da Parapatologia, a proibi<;:ao do aborto tende a ser mais nociva do que a sua legaliza<;:ao. No entanto, a le gal iza9ao do aborto nao ex ime os agentes aborti vos das res ponsabilidades e implica90es holocarmicas do ato perante a cos moetica. Preconceitos. Atinente a Dogmatologia, infelizmente 0 Estado brasileiro, falsamente laico, ainda sofre a influencia polftica dos preconceitos catolicos na propria legisla9ao (Collucci, 2005). Conivencia. Nos estudos da Comunicologia, a Igreja Catolica (ICAR) condena 0 aborto e, tambem, 0 uso de contraceptivos, mostrando postura contr<iria aos ultimos avan<;:os conquistados no campo do planejamento familiar, sendo, na postura desinfolllladora quanto a saude sexual, coni vente com as gravidezes indesejadas e, inclusive, os abortos ilegais decorrentes destas, alem do surto de doen<;:as sexual mente transmissfveis (OSTs) (Sullivan,200S). Estatistica. Estima-se que 30% das gravidezes sao abortadas, no mundo (Ano-base: 1998). No Brasil, 17 % das jovens ja fizeram aborto (Figueiredo, 2006). Pobreza. Os pafses pobres sao os mais proibitivos quanto ao aborto, e tambem os que apresentam as maiores taxas de mortalidade materna durante as opera90es. Na Romenia, entre 1966 e 1990, perfodo em que se instituiu a proibi9ao do aborto, a taxa de mortes maternas quadruplicou, devido a prolifera<;:ao de abortos ilegais (Vergara, 200 I ). Precariedade. A legisla<;:ao ainda incipiente e a proibi<;:ao do aborto conlri bui com a falta de clfnicas devidamente estruturadas para rca I i/;IJ'CJrI ahonos e, portanto, para que 0 mesmo seja realizado em l'ill1di\ill'" pIlT:uiilS') (Oicgo, 1(99) .,' " 208 Journal of Conscientiology, Vol. 9, No. 34 Denuncias. A proibi~ao do aborto traz outras conseqliencias da nosas. No Chile, maes atendidas em hospitais devido acomplica~6es decorrentes do aborto sao denunciadas pelo proprio medico, e pre sas. A denuncia de aborto, neste pals, tambem e utilizada como forma de chantagem, por exemplo, por parte dos pr6prios maridos, em processos judiciais de separa~ao (Robino, 1996). Ginossomatica. No universo do Paradireito, a legaliza~ao do abor to tambem confronta 0 domfnio polftico-religioso masculino sobre a mulher, ao dar a esta a possibilidade de decidir sobre 0 seu corpo e 0 destino do feto, consciex pre-ressomante (Stepansky, 1997). Menina-mulher. A luz da Sexossomatica, a maturidade sexual precoce, pr6pria da atualidade, imp6e acrian~a, em especial ame nina-mulher, autorganiza~ao, autoconhecimento e disciplina anteci padamente. A atual era da fartura marca a /a cpoca prop/cia para a forma~ao de duplas evolutivas inversivas, com sexualidade segura, sem megarrepressoes draconianas, neste Planeta. BIBLIOGRAFIA: ALCADIPANI, Stella; Gesta~ao Humana e Gesta~ao Consciencial; Anais do I Congresso Internacional de Inversao Exislencial; IIPC; Rio de Janeiro,RJ; 1998;paginas51 e53. ALMEIDA, Julio; Qualifica~ijesda Consciencia; Editares; Foz do Igua«u, PR; 2005; paginas 108, 116e 177. AMARAL, Flavio; Forma~ao da Dupla Evolutiva; III Jornada de Autopesquisa Conscienciol6gica: Teatica dos Caminhos para a Desperticidade; IIPC; Rio de Janeiro, RJ; Junho, 2004; paginas 84, 86 e 87. AZEVEDO, Ana Lucia; Cientista Brasileira defende Aborto de Fetos Doentes; 0 Globo;Ano LXXX; N. 26.170; Riode Janeiro, RJ; 01.04.05; pagina 34. 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