Revista Municipal nº24

Transcrição

Revista Municipal nº24
sumário
Editorial 3
Investir no Concelho 4
“Cantar e Pintar de Reis” inspira arranjo de rotunda, no Cadaval
Centro Escolar do Vilar vai ser uma realidade
Informar o Munícipe 11
Governadora Civil de Lisboa visitou instituições concelhias
Autarquia cede antiga escola a grupo humanitário local
Centro de Saúde do Cadaval tem novo horário de funcionamento
Economia do Concelho 15
Enoturismo: uma aposta na promoção e no trabalho em rede
Empreendedorismo: agente dinamizador das economias locais
Desporto & Tempos Livres 18
Cadaval acolhe IV Campeonato Concelhio de Futsal
Provas de Rali voltaram a animar Cadaval e Murteira
Centrais 20
Cadaval cumpre sétima edição das “Adiafas”
Educação no Concelho 23
Autarquia distinguiu mérito escolar e desportivo
Ano lectivo 2008/2009: oferta educativa mais abrangente
Acção Social & Saúde 26
Voluntariado: mais-valia em ascensão no Concelho
Campus Social do Olival estará concluído em 2009
Lançada primeira pedra de “Paraíso das Crianças”
Cultura & Tempos Livres 29
“Tocatas” contaram com mais público e diversidade musical
Clube Atlético do Cadaval homenageou Alfredo Marceneiro
Turismo no Concelho 31
Artesanato e Doçaria atraiu muitos visitantes a Montejunto
Novas regras para estabelecimentos de “Alojamento Local”
História do Concelho 32
Concluído tratamento de antigas cerâmicas dominicanas
Museu Municipal dedicou exposição a Leite de Vasconcelos
Ambiente & Protecção Civil 33
Biomassa e certificação florestal: garantias de sustentabilidade
Certificação de edifícios permite economizar energia
Parar p’ra conversar 36
Maria Nunes Rodrigues: «Fui a professora que gostaria de ter sido»
REVISTA DA
CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL
Série III • N.º 24
EDIÇÃO DE NOVEMBRO 2008
Publicação QUADRIMESTRAL
Capa
CERTAME “VII FESTA DAS ADIAFAS E
VII FESTIVAL NACIONAL DO VINHO LEVE”
Propriedade e Edição
CÂMARA MUNICIPAL DE CADAVAL
Direcção
ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO (PRESIDENTE)
Coordenação Geral
EUGÉNIA CORREIA DE SOUSA
(VICE-PRESIDENTE)
VITOR PINTO LEMOS (VEREADOR)
Coordenação e Redacção
BRUNO FIALHO
(GAB. DE INFORMAÇÃO E REL. PÚBLICAS)
Colaboraram nesta edição:
CARLA SILVA, JOÃO LUDGERO, NARCISO VIEIRA,
PAULA FRANCO, RICARDO COELHO, ROGÉRIO
SILVA, SOFIA MENDONÇA, TERESA PORFÍRIO E
TERESA ROCHA (CMC)
Fotografia
ARQUIVO FOTOGRÁFICO DA C.M.C.
Paginação
BRUNO FIALHO
Grafismo
PAULO FIALHO
Impressão
GRAFILIPE - SOC. ARTES GRÁFICAS LDA.
CADAVAL
Tiragem 5000 EXEMPLARES
Em SEPARATA:
“Deliberar sobre o Concelho”
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA
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Ajude a Revista Municipal a divulgar o Cadaval do presente e a recordar o Cadaval do passado.
Envie textos, dados e/ou fotografias para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara
Municipal do Cadaval. Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro 2550-103 Cadaval; Tel.: 262 690 119;
E-mail: [email protected]
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Depósito Legal N.º 166330/01
ISSN: 0872-22129
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editorial
Parafraseando um grande vulto da política mundial, «não devemos
perguntar o que o Concelho pode fazer por nós, devemos antes dizer o que
podemos fazer por ele». Pela parte da autarquia, tudo está a postos,
também, para tirar o melhor partido dos fundos comunitários. Traçámos
um plano de acção, definimos prioridades, lançámos já mãos-à-obra.
○ ○ ○ ○
Q
ue o Natal tenha sido um verdadeiro tempo da família para
os Cadavalenses e que o início do Novo Ano seja, para todos, prenúncio de saúde, paz, trabalho e fraternidade – são
○ os
○ ○nossos
○ ○ ○ votos
○ ○ ○ sinceros,
○ ○ ○ ○ ○ao○ iniciar
○ ○ ○ ○mais
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○ ○editorial
○ ○ ○ ○ da
○ ○Revista
○ ○ ○ ○
Municipal.
quanto ao futuro, sendo certo que temos de rever determinadas práticas na nossa vida pessoal e colectiva; que temos que optimizar
mais os nossos recursos privados e públicos; apostar mais na formação e especialização pessoal e profissional; ser mais inovadores
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
e agressivos nos diferentes ramos das actividades económicas; enfim, ser mais cidadãos da Europa e do Mundo.
Como sempre, muitos são os temas que compõem a revista e sobre
eles cada artigo fala por si só, não necessitando eu de acrescentar
outro comentário que não o alusivo ao profissionalismo empregue
por todos aqueles que produziram mais este número de um dos meios de comunicação da nossa autarquia.
Apesar de tardio, está a dar os primeiros passos o novo quadro de
apoio comunitário – o tão ansiado QREN – que, até 2015, será uma
janela de oportunidades para os diferentes sectores da vida nacional. O Concelho não pode ficar indiferente a esta realidade e, todos
nós, nos diferentes sectores, devemos aproveitá-la, nas áreas públicas e privadas, ao nível social e económico, pois todos temos uma
palavra a dizer no desenvolvimento concelhio.
Contudo, não posso deixar de fazer uma brevíssima referência à
entrevista dada pela D. Maria Nunes, do Painho, que aqui deixa um
testemunho importante acerca de uma das profissões mais nobres,
a qual durante décadas desenvolveu, e que, a par com outras personalidades tão queridas da nossa memória colectiva, através do ensino, muito contribuíram para a formação básica da nossa população.
Na sua pessoa, a todas elas aqui deixamos uma palavra de gratidão pelo carinho e abnegação com que abraçaram tal desígnio –
– OBRIGADO.
Parafraseando um grande vulto da política mundial, «não devemos
perguntar o que o Concelho pode fazer por nós, devemos antes dizer o que podemos fazer por ele». Pela parte da autarquia, tudo está
a postos, também, para tirar o melhor partido dos fundos comunitários. Traçámos um plano de acção, definimos prioridades, lançámos
já mãos-à-obra.
É com este sentimento de optimismo, mas consciente dos desafios
que nos esperam, que a todos exorto a olhar em frente, com determinação e entusiasmo, a fim de fazermos parte do pelotão da frente,
com vista a contribuirmos, com a nossa quota parte, para debelar a crise e enfrentar o futuro com esperança redobrada.
Caras e caros Munícipes, como é do conhecimento geral, o mundo
vive em grande convulsão, não podendo o nosso país ficar indiferente a tal realidade. A vida de todos nós é e será sempre influenciada
por tudo o que se passar em qualquer parte do mundo, tal é já o
peso da chamada globalização e que, mercê das novas tecnologias,
os seus efeitos se potenciam e propagam rapidamente aos quatro
cantos do mundo.
É, pois, por isso, que renovo o desejo de que 2009 seja,
para todos, um ano positivo, de realizações pessoais
e profissionais, em que não falte a saúde e o trabalho; assim estou convicto. Como disse António Aleixo,
«o mundo só pode ser melhor do que até aqui»...
Sentiremos, por certo, todos os impactes da crise financeira que ultimamente abalou o globo e não seremos insensíveis aos sofrimentos provocados pela miséria, pela guerra ou pela ganância dos que
detêm o poder, seja ele qual for e que, um pouco por todo o lado,
fazem aumentar a injustiça, a fome e a desigualdade entre os povos,
à escala planetária.
Para o servir.
O Presidente da Câmara,
Sendo real esta constatação, não é menos verdade que, apesar de
tudo, neste “cantinho à beira mar plantado”, em comparação com
tempos antes vividos pela nossa população, a vida actual é substancialmente melhor. Muitos dos que ainda estão vivos experimentaram
o racionamento dos alimentos, bem como de outros bens de consumo; outros, mais recentemente, sentiram a falta da liberdade, a par
com a inacessibilidade a determinados bens potenciadores da qualidade de vida, que só alguns privilegiados tinham acesso. Apesar de
tudo, essas diferenças são hoje menos acentuadas e, pesem embora as dificuldades sentidas no actual momento de crise, estou em
crer que melhores dias virão, naturalmente mercê do esforço colectivo a que a sociedade tem que meter ombros.
Aristides Lourenço Sécio
Tudo isto para transmitir, a todos os munícipes, que estou optimista
3
○ ○ ○ ○ ○
investir no concelho
PROJECTOS
Arranjo urbanístico da R
otunda da EN115/Campo da F
eira
Rotunda
Feira
“Cantar e pintar de reis” inspira arranjo de rotunda, no Cadaval
Depois de executada a
rotunda que veio regular o
trânsito na entrada sul da
vila, proceder-se-á agora à
sua valorização
paisagística, a qual terá por
tema a secular tradição
“Cantar e Pintar dos Reis”.
E
stá prestes a avançar o arranjo urbanístico da Rotunda da EN 115, junto
ao Campo da Feira, uma obra que surge na sequência do projecto de reabilitação
da entrada sul da vila do Cadaval/Campo da
Feira, que permitiu ordenar o trânsito na entrada sul da vila, criando condições para o
acesso fácil e seguro ao Campo da Feira, à
Rua N. Sr.ª da Conceição, ao Parque de Serviços Urbanos e à Zona Industrial, permitindo também, no futuro, viabilizar a ligação à
Circular Poente da vila.
Este projecto está integrado na estratégia de
Requalificação Urbana da Vila do Cadaval,
para o período do QREN, e na Operação de
Regeneração Urbana da Vila, para 20082010, objecto de uma candidatura ao Programa Operacional Mais Centro, pelo que se
prevê uma comparticipação por fundos comunitários.
A intervenção caracteriza-se pela recriação e
interpretação, em termos escultóricos, do “Pintar e Cantar dos Reis”, escultura essa da autoria do escultor Dr. Vítor Nogueira da Silva.
Com base no projecto, será na placa central
que incidirão a maior parte dos trabalhos,
com a execução do referido monumento de
“homenagem” ou “lembrança” ao “Pintar e
Cantar os Reis”, tradição bem viva nas localidades do Avenal e Pereiro.
O espaço será relvado e rodeado por algumas árvores, contemplando ainda uma
fonte com 19 jactos de água verticais.
Quanto à placa lateral, por seu turno, será
ajardinada, com a colocação de relva e
algumas oliveiras.
Beneficiação de Caminhos Rurais em marcha, no Concelho
N
o âmbito das candidaturas aprovadas no passado mês de Outubro à
Medida “AGRIS – Caminhos Rurais”,
está em curso a construção de cinco Caminhos Rurais, com o objectivo de melhorar as acessibilidades em geral, bem
como as ligações entre as aldeias e núcleos
rurais do Concelho. A beneficiação visa facilitar a circulação de pessoas e veículos e
permitir o acesso a várias explorações agrícolas das freguesias de Lamas, Pêro Moniz,
Peral e Vilar.
4
Assim, os trabalhos contemplarão os Caminhos Rurais de Casal Cabreiro/D. Durão, Casais Montejunto/Casal do Forno,
Casais do Peral/Casais da Olaria/Murteira/Sobrena, Salgueirinho/Piemonte e
Rechaldeira/Vilar.
investir no concelho
Construção da nova EB1 de V
ilar pr
estes a arrancar
Vilar
prestes
Centro Escolar do Vilar vai ser uma realidade
Avançará brevemente a
construção da Escola
Básica do 1.º Ciclo de
Vilar, a ser erguida no
espaço contíguo ao
Jardim-de-Infância da
localidade, no intuito
de criar o Centro Escolar
do Vilar.
E
ste projecto enquadra-se na estratégia de valorização do parque escolar concelhio, estando referenciado na Carta Educativa do
Município.
O investimento total previsto
para a nova infra-estrutura é de
cerca de 680 mil euros, comparticipados pela Administração Central.
A construção da nova Escola
Básica (EB1) de Vilar permitirá criar um centro educativo local, tendo em vista a rentabilização de infra-estruturas
comuns à EB1 e Jardim-de-Infância, centro esse dotado de
espaços e equipamentos que
poderão ser utilizados também
pela comunidade, contribuindo
para o reforço da coesão
territorial.
Assim, o novo equipamento possibilitará o
desenvolvimento de actividades em parceria com as associações e agentes locais de
natureza cultural, recreativa e desportiva.
Com efeito, as antigas instalações da EB1
Vilar demonstravam há muito ser insuficien-
tes para receber a totalidade de alunos, verificando-se uma das turmas funcionar há
mais de seis anos em sala provisória cedida
pelo Grupo Desportivo Vilarense.
O projecto vem promover o aumento de 25
alunos da EB1, o que totaliza uma capacida-
5
de de 100 alunos de 1.º Ciclo e de 75 do pré-escolar.
A escola distribuir-se-á por dois pisos, de forma a ser conseguida uma melhor inserção
no terreno.
De entre as valências de utilização comum,
poderão referir-se sala polivalente/refeitório,
biblioteca/espaço TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) e sala para professores/recepção de pais.
A criação de uma pequena biblioteca/espaço TIC permitirá a articulação com a nova
biblioteca municipal e a implementação das
directivas do Plano Nacional da Leitura.
Ao nível do piso de entrada (piso
1) serão criadas quatro salas de
aula, dimensionadas para 24 alunos cada, devidamente apetrechadas com mobiliário escolar e
material didáctico apropriado às
actividades pedagógicas. No
mesmo piso serão ainda criados
um gabinete de trabalho para professores, um gabinete de atendimento e uma sala de professores.
Este piso será servido ainda por
instalações sanitárias para alunos
e adultos, bem como por um elevador e escadas que conduzirão
ao piso inferior.
No piso “-1” encontrar-se-á a sala
polivalente/refeitório, a biblioteca/espaço TIC, instalações sanitárias para alunos, instalações sanitárias para portadores de deficiência, dois módulos de arrecadações
e uma cozinha e respectivas dependências.
Por outro lado, os espaços exteriores serão
organizados e apetrechados com equipamento lúdico a acrescer ao espaço já existente do Jardim-de-Infância, estando também
prevista a vedação da escola.
investir no concelho
ASFALTAGENS
Vale F
rancas
Francas
Legenda:
1 - Rua dos Emigrantes;
2 - R. Emigrantes / Trav. do Cantinho;
3 - Rua Lopes;
4 - Largo 25 de Abril;
5 - Rua do Desvio.
3
Cer
cal
Cercal
Legenda:
1, 2 - Rua Comendador Gastão Mendes
Barata (em toda a sua extensão);
3 - Rua Luís Ferreiras Faria;
1
4
6
1
2
4
5
4 - Rua da Fonte;
5 - Rua Joaquim Borda d’Água;
6 - Rua José Maria Nobre Júnior.
2
3
5
6
investir no concelho
Barr
eiras
Barreiras
Painho
Legenda:
1, 2, 3 - E.M. Painho/Casais Gaiola;
4 - Estrada da Pedreira, C. Gaiola;
5, 6 - E.M. Casal Milhã/Carvalho;
7 - Rua Principal, C. Gaiola;
8 - Estrada das Ourivas;
9 - Travessa das Oliveiras, C. Gaiola.
5
1
6
1
2
7
2
3
8
3
4
9
4
Legenda:
7
1, 2 - Rua dos Moinhos;
3 - Rua da Fonte;
4 - Beco à Rua da Casa Queimada.
investir no concelho
ÁGUAS & SANEAMENTO
Remodelação das redes da vila em avançada execução
E
ncontra-se em avançado estado de execução a Remodelação das Redes de
Abastecimento de Água e Esgotos Domésticos e Pluviais da Vila do Cadaval – 1ª Fase,
empreendimento já explanado, em porme-
nor, na anterior edição da Revista Municipal
e cujo valor ascende a mais de 480 mil euros,
sendo comparticipada por fundos comunitários. Os condicionamentos ao trânsito e o
esventramento das ruas têm sido uma cons-
Per
eir
o
ereir
eiro
Dagor
da
Dagorda
Legenda:
1 - Prolongamento da rede de
esgotos de D. Durão;
2 - Drenagem Pluvial na Rua
Professora Júlia Chaveiro Sousa
Soares, na Dagorda;
3 - Construção de pluviais na Rua
Natividade, na Dagorda;
4 - Valetas na Estrada do Peral, na
Dagorda (com J. de Freguesia);
5 - Construção de pluviais na Rua
da Pedreira, no Pereiro;
6 - Execução de valetas na
Estrada do Pereiro (com J.
Freguesia);
7 - Rede Pluvial e colocação de
lancis para passeios na Rua
Padre Leandro Serrão, no Vilar.
tante na vila, todavia a relevância da obra
assim o impõe, pelo que se volta a pedir a
melhor compreensão por parte dos
munícipes face a esta situação (ver fotos
abaixo).
2
Dagor
da
Dagorda
5
Per
eir
o
ereir
eiro
3
D. Durão
Dagor
da
Dagorda
6
Vilar
4
1
8
7
investir no concelho
VALORIZAÇÃO URBANÍSTICA
Palhoça
2
1
3
Legenda: 1, 2 - Execução de passeios na EN115; 3 - Arranjo urbanístico de beco na Palhoça (com J. F. Figueiros).
Alguber
Murteira
C. Sapo
Vila Nova
Lamas
3
2
1
Legenda:
5
4
Legenda: 1, 2 - Requalificação da Rua do Olival da Fonte, no Cadaval (com J.
Freguesia); 3 - Recuperação de antiga fonte, no Cadaval (com J. Freguesia).
1 - Conclusão da Rotunda de
Alguber;
2 - Arranjo de Beco 5 de Agosto, na
Murteira (com Junta de Freguesia);
3 - Requalificação de Praça da
Liberdade, em Chão de Sapo (com
Junta de Freguesia);
4 - Calcetamento de passeio-valeta em
Valbom, Lamas (com J. Freguesia);
5 - Calcetamento de passeio-valeta
em Vila Nova (com J. de Freguesia).
Cadaval
2
1
9
3
investir no concelho
Alguber
Póvoa
Pêr
o Moniz
Pêro
1
Legenda:
1 - Calcetamento da Rua da
Heroína, em Alguber;
2 - Calcetamento de passeio-valeta
na Rua da Liberdade, em Pêro Moniz
(com Junta de Freguesia);
3 - Calcetamento de Travessa da
Fonte, na Póvoa (com Junta de
Freguesia);
4 - Requalificação da Rua da
Liberdade, em D. Durão.
3
2
D. Durão
Cadaval
4
5
Foto 5: Renovação arbórea no jardim junto ao antigo edifício da Escola Básica de 1.º
Ciclo do Cadaval (com Junta de Freguesia).
Na sequência de pr
otocolo de colaboração com a Câmara Municipal
protocolo
Melhoramentos a cargo do Exército decorrem no Concelho
Dando seguimento a um protocolo de cooperação celebrado em Agosto, encontra-se em
marcha, no Concelho, um leque de intervenções a cargo de uma equipa de operadores
da Escola Prática de Engenharia do Exército Português.
A
CMC assinou, a 20 de Agosto, um protocolo de cooperação com o Exército
Português, representado pelo Regimento de
Engenharia N.º 1 (RE), com vista à execução de trabalhos que visam proporcionar a
formação, em situação real, dos operadores
da Escola Prática de Engenharia, ao mesmo
tempo que beneficiam o Concelho mediante
determinadas intervenções.
Segundo Aristides Sécio, esta cooperação é
bastante importante não apenas para a formação prática dos operadores, mas também
para a comunidade e para a autarquia, por
permitir realizar trabalhos de elevado nível
técnico, tais como abertura de estradas ou
limpeza de linhas de água, «com valores bastante mais baixos do que seria se tivéssemos de o fazer por meios próprios ou recorrendo a prestação de serviços. E dada a
especificidade do equipamento que o regimento de engenharia possui, é também, por
aí, uma mais-valia.»
Já em anos anteriores se verificou esta cooperação entre a autarquia e o RE, através
da abertura de diversos estradões na Serra
de Montejunto, para facilitar a acessibilidade em caso de incêndio, prevendo-se a continuidade da cooperação no futuro.
Desta feita, procedeu-se já ao alargamento
e reparação do Caminho Florestal Quinta do
Vedro/Quinta do Cabide. Estão a decorrer,
entretanto, trabalhos de desmatação, desas-
10
soreamento e consolidação de taludes no Rio
Real, numa extensão total de 9Km, bem como
da Ribeira do Vilar até ao perímetro urbano.
Ao município do Cadaval cabe, por seu turno,
o fornecimento de combustíveis e lubrificantes
para utilização do equipamento e viaturas, bem
como providenciar a alimentação e alojamento
dos operadores, os quais estão a ser assegurados, respectivamente, por restaurantes locais
e pelos Bombeiros Voluntários.
informar o munícipe
Associação de animais em busca de um abrigo
A
A.P.A.C –
Associação
Protectora dos Animais do Cadaval é uma associação, formalmente criada a 7 de Outubro de
2008, cujo objectivo é proteger e ajudar os
animais abandonados, dando-lhes uma vida
digna.
Como refere Carla Martins, presidente da
associação, «como tantas outras associações já existentes, temos como projecto
a construção, no Concelho, de um abrigo
onde haja condições para acolher os animais
e, aí sim, gostaríamos de marcar a diferença.
Queremos um espaço onde essas condições
sejam reais e não apenas mais um depósito
de animais».
A associação, oficialmente constituída por 20
elementos, conta já com 110 associados de
dentro e fora do Concelho e com a disponibilidade de algumas pessoas para
prestar voluntariado.
Apesar de recente, a APAC levou já a efeito
duas campanhas de sensibilização, realizou
uma quermesse na “Festa das Adiafas”,
tendo actualmente em curso uma campanha
de adopção de animais. A nível institucional
a associação conta, desde o início, com o
incondicional apoio da Junta de Freguesia do
Cadaval, para além da Câmara Municipal.
Actualmente, depara-se com a falta de um
terreno para a construção do referido abrigo,
estando, para tal, a solicitar a melhor
colaboração da população para que
consigam arranjar esse espaço.
Colabore com a APAC, quer fazendo-se
sócio, quer participando com donativos ou,
porque não, adoptando um amigo!...
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123
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Contactos da APAC:
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123
1234567890123456789012345678901212345678901234567890123456789012123456789012345678901234567890121234567890123456789012345678901212345678901234567890123
Telemóvel: 927295099
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Para efectuar donativos:
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Estes e outros animais,
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Transferência: NIB 003501800001528253087
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esperam
por
si!...
Depósito: Conta n.º 0180015282530
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Em numerário: no balcão da Junta de Freguesia
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do Cadaval.
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Campanha
“Adoptar um amigo”
Artesanato concelhio marcou presença na FIA Lisboa 2008
O
Concelho do Cadaval esteve, pela
nona vez consecutiva, representado na FIA Lisboa 2008 – Feira Internacional de Artesanato, que decorreu no
Centro de Exposições da FIL, Parque das
Nações, de 5 a 13 de Julho, e que reúne,
anualmente, artesanato português e internacional, gastronomia, animação, cultura e
tradição.
A representação do município cadavalense
esteve a cargo das artesãs Maria Leonor
Lopes (Vale Francas), com licores e doces,
e Natércia Teixeira (D. Durão), com bonecos
figurativos em biscuit (porcelana fria).
O Cadaval voltou a marcar presença no stand
da Região de Turismo do Oeste, em conjunto
com os restantes municípios oestinos, um
espaço amplamente visitado numa feira que
reuniu mais de 100 mil visitantes, cerca de
670 expositores e 41 países.
A representação concelhia voltou a contar
com a colaboração da autarquia.
CMC reduz taxa de IMI para prédios urbanos, em 2009
A
Câmara Municipal deliberou, no passado dia 11 de Novembro, reduzir o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para o
ano de 2009, a aplicar aos prédios urbanos,
de 0,8 % para 0,7 %, e manter a taxa de
0,4% a aplicar aos prédios urbanos avaliados, tendo essas taxas sido aprovadas na
Assembleia Municipal de 19 de Novembro.
Trata-se, como expllicou Aristides Sécio, de
uma medida resultante da análise que tem
vindo a ser feita às receitas provenientes
desse imposto. «O ano passado tínhamos
chegado à conclusão de que poderíamos
baixar os prédios não avaliados de 0,5 para
0,4 %, e fizémo-lo. Este ano concluímos que
poderíamos dar também um sinal de preocupação face às dificuldades financeiras de
que a nossa população padece, baixando
também a taxa aplicável aos prédios urbanos não avaliados, de 0,8 para 0, 7%.»
O Presidente da CMC acrescentou ainda que
«se as autarquias têm cada vez mais responsabilidades em diferentes áreas, não nos
parece possível poder abdicar das receitas
próprias do Município, já que elas são tão
poucas e, nesse sentido, entendemos que
11
não seria sério defender uma redução maior
das receitas da Câmara, quando temos consciência do muito que temos para investir no
Concelho, nas diferentes áreas.»
Coincidentemente, o governo viria a decidir
baixar o tecto máximo da taxa aplicável aos
prédios não avaliados para idêntico valor, ou
seja, de 0,8 para 0,7 %.
O autarca adiantou que, no próximo ano, a
Câmara Municipal voltará a verificar o comportamento dessa arrecadação de receitas,
de forma a poder equacionar uma nova redução do imposto.
informar o munícipe
No intuito de conhecer instalações e trabalho desenvolvido
Governadora Civil de Lisboa visitou instituições concelhias
Dalila Araújo (ao centro) brindou ao trabalho da comunidade local
A convite da Câmara Municipal, a
Governadora Civil do Distrito de
Lisboa, Dalila Araújo, deslocou-se ao
Cadaval, a 16 de Outubro, a fim de
travar contacto com algumas das
associações e igrejas apoiadas
recentemente pelo Governo Civil...
cada uma
das instituições implicadas e para a comunidade local
A
vinda de Dalila Araújo ao Cadaval decorre cinco meses após a sua primeira
deslocação oficial ao Concelho, em Maio último, altura em que a governadora civil
contactou com o dispositivo municipal de
defesa da floresta contra incêndios.
O Presidente de Câmara, Aristides Sécio,
quis, deste modo e uma vez mais, possibilitar que a representante governamental pudesse inteirar-se do trabalho que tem sido
desenvolvido pela sociedade civil local, sendo que a escolha do périplo recaiu, desta
feita, sobre associações e igrejas que foram,
em Julho último, apoiadas financeiramente
pelo Governo Civil, através de uma ajuda que
a Governadora Civil considerou «simbólica»,
mas ainda assim repleta de significado para
por elas servida.
Os locais contemplados pela visita oficial foram os seguintes: Igreja da N. Senhora da
Conceição (Figueiros), Sociedade Desportiva
e Recreativa de Alguber, Associação Cultural e Recreativa da Sobrena, Associação para
o Desenvolvimento Social e Cultural do Concelho do Cadaval, Capela de N. Senhora da
Fortaleza (D. Durão) e, por fim, Grupo
Desportivo Vilarense.
Em termos gerais, o rol de instituições visitadas almejam conseguir a verba necessária para a realização das respectivas obras
de melhoramentos, de construção de novos edifícios, ou ainda para aquisição de
viaturas.
Durante o circuito, houve ainda tempo para
que a Governadora Civil ficasse a conhecer a nova Extensão de Saúde de Figueiros,
o Museu Municipal do Cadaval, o novo
Polidesportivo Descoberto de Alguber ou
ainda os trabalhos de recuperação na Igreja do Espírito Santo, também em Alguber.
Já na associação sobrenense, Dalila Araújo pôde inteirar-se do projecto de construção, naquela localidade, do complexo “Casa
Mortuária, Biblioteca e Salas de ATL”, assim como participar num beberete-convívio
preparado pelo grupo de voluntárias e membros da colectividade sobrenense, entidade promotora do projecto.
O périplo vespertino por terras cadavalenses
só parou no certame “Festa das Adiafas e
Festival Nacional do Vinho Leve”, onde a
comitiva, composta por representantes da
Câmara Municipal, presidentes de Junta e
responsáveis de diferentes instituições locais,
pôde confraternizar num jantar servido no
pavilhão gastronómico, após uma visita aos
diferentes espaços do certame.
Numa iniciativa da Or
dem dos Advogados - Distrito de Lisboa
Ordem
Cadaval acolheu “Dia da Consulta Jurídica Gratuita”
Numa iniciativa do Conselho Distrital de
Lisboa da Ordem dos Advogados, decorreu, a 6 de Novembro, no Cadaval,
a exemplo de outros pontos do distrito,
o Dia da Consulta Jurídica Gratuita, no
intuito de promover o acesso ao Direito
e estreitar a relação entre advogados e
cidadãos.
A iniciativa inseriu-se na “II Semana Ad-
vogar pela Cidadania”, organizada pelo referido Conselho Distrital, e mereceu o Alto
Patrocínio do Presidente da República, que
entende “ser um momento de reflexão sobre
a importância dos Direitos Fundamentais no
exercício da Cidadania e da promoção do
Acesso ao Direito, constitucionalmente consagrado, dos cidadãos”.
No Cadaval, a iniciativa foi acolhida pelo ga-
12
binete da delegação concelhia da Ordem dos Advogados, situado no edifício da Central de Camionagem (1.º
piso), junto ao Tribunal do Cadaval.
As consultas foram asseguradas por advogados que se disponibilizaram, voluntária e gratuitamente, para a prestação
de informação e consulta jurídicas aos
cidadãos.
informar o munícipe
Num esforço de conser
vação das antigas escolas primárias do Concelho
conservação
Autarquia cede antiga escola a grupo humanitário local
A Câmara Municipal assinou, a 13 de Novembro,
um protocolo de cedência da extinta escola
primária de Lamas, ao recém-criado GPS – Grupo
de Partilha e Solidariedade, para ali funcionar um
núcleo de apoio humanitário, apoiado pelo BAO –
Banco Alimentar do Oeste. Um mês antes, a
autarquia cedia também o antigo edifício escolar de
Adão Lobo ao Montejunto Rally Clube...
P
ara Aristides Sécio, a assinatura deste
protocolo representou um dia importante, na medida em que viabiliza a criação, por
parte do voluntariado local, de uma resposta relevante para a comprovada existência,
no Concelho, de muita população
envelhecida e de diversas famílias com carências sócio-económicas.
Permite também, segundo o edil, optimizar
um espaço votado ao abandono, tornando-o confortável, sem o descaracterizar, e dando-lhe um destino útil à comunidade, o que
constituirá um bom exemplo de aproveitamento para outros espaços.
Quanto ao GPS, o presidente espera que a
nova estrutura possa vir a constituir uma
referência em termos de solidariedade no
Concelho, na sua missão de apoio, orientação e de encaminhamento dos que não têm
formas efectivas de subsistência.
Dora Ferreira, voluntária concelhia e
impulsionadora do GPS, manifestou-se grata à edilidade cadavalense por, desde logo,
ter acolhido o projecto.
Esta estrutura de apoio humanitário foi criada em Outubro, tendo partido de uma sugestão, por parte do Banco Alimentar do
Oeste (Caldas da Rainha), de ser criada, no
Cadaval, uma estrutura por ele apoiada, a
que Dora Ferreira prontamente acedeu.
O GPS é constituído por
quatro elementos e visa
contribuir para a melhoria
das condições de vida e de
bem-estar da população do
Concelho do Cadaval com manifestas carências sócio-económicas.
A nova entidade, à qual o município
cadavalense transfere, a título gratuito, a
gestão efectiva do antigo edifício escolar, trabalhará em estreita cooperação com outras
entidades locais, tais como instituições sociais, paróquias, Juntas de Freguesia, entre outras, e sempre com o apoio do Banco Alimentar do Oeste.
Ao município caberá prestar
o apoio necessário, nomeadamente garantir o transporte mensal de géneros alimentares do Banco Alimentar do
Oeste para o GPS, assim
como cooperar tecnicamente
através do seu serviço de acção social e ainda suportar
encargos relativos às instalações do grupo, tais como luz,
água e telefone.
De salientar que o presente
acordo de cedência e de cooperação entre a autarquia
A voluntária Dora Ferreira é o rosto do GPS
cadavalense e o “Grupo Partilha e Solidariedade” enquadra-se num esforço camarário
de reactivação das antigas escolas primárias concelhias, que levou também, a 10 de
Outubro último, à cedência da antiga escola
primária de Adão Lobo ao Montejunto Rally
Clube, para ali funcionar a sua sede.
O GPS pode, desde já, ser contactado através
da seguinte linha telefónica: 913 762 470.
Antiga escola de Adão Lobo é agora a sede do MRC
Para regular funcionamento do Banco Local de Voluntariado do Cadaval
Cadaval assina acordo de colaboração sobre Voluntariado
A Câmara Municipal do Cadaval assinou,
a 15 de Julho, no Governo Civil de Lisboa,
um protocolo de colaboração com o Conselho Nacional para a Promoção do
Voluntariado, documento que vem firmar
as regras de funcionamento do Banco Local de Voluntariado (BLV) do Cadaval.
A autarquia, enquanto entidade promotora e enquadradora do BLV, esteve representada na cerimónia de assinatura pela
vice-presidente Eugénia Correia. Por seu
turno, a representar o Conselho Nacional
para a Promoção de Voluntariado, esteve
a sua presidente, Elza Chambel.
13
A cerimónia foi presidida por Idália Moniz,
Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação e contou ainda com a presença de
Dalila Araújo, Governadora Civil de Lisboa,
e de representantes de outras entidades
enquadradoras dos BLV do distrito, para
além do Cadaval.
informar o munícipe
Passando a encerrar no período nocturno
Centro de Saúde do Cadaval tem novo horário de funcionamento
O Centro de Saúde do Cadaval passou, desde passado dia 1 de Novembro, a encerrar no período
nocturno, numa medida de reestruturação emanada da Administração Central. Como alternativa,
os utentes do Cadaval passaram, durante a noite, a ser atendidos nos hospitais de Caldas da
Rainha ou de Torres Vedras.
N
a sequência de reuniões da autarquia
com Conselho Directivo da ARSLVT –
Administração Regional de Saúde de Lisboa
e Vale do Tejo e, posteriormente, com a Directora do Centro de Saúde do Cadaval, resultaram um conjunto de medidas que vieram regular a nova forma de funcionamento
do Centro de Saúde do Cadaval, as quais a
autarquia difundiu à população em comunicado, em finais de Outubro.
Relativamente ao “Serviço de Atendimento
Permanente” (SAP) do Centro de Saúde do
Cadaval, o
mesmo deixou
de ser efectuado, a exemplo das demais unidades
da região, em
regime de 24
horas. Assim,
desde passado dia 1 de
Novembro, o
mesmo serviço passou a
ser interrompido entre as
24h00 e as
08h00. Esta
interrupção passaria, a partir de 15 de Dezembro de 2008, a fazer-se, de forma definitiva, entre as 22h00 e as 08h00.
O “SAP” do Cadaval foi, assim, desdobrado
em “Consultas de Recurso”, entre as 08h00 e
as 16h00, e “Atendimento Complementar”, das
16h00 até à hora de encerramento, garantindo sempre, nestes horários, o atendimento
das situações “súbitas” que ocorram.
Como medidas compensatórias, para além
do atendimento já antes prestado pelo Hospital Distrital de Torres Vedras, a ARSLVT
desbloqueou a possibilidade dos utentes do
Cadaval (nomeadamente os residentes na
zona norte do Concelho) poderem ser atendidos, em regime de urgência, no Hospital
Distrital de Caldas da Rainha, no período
entre a hora de fecho da unidade cadavalense e as 08 horas do dia seguinte.
A ARSLVT comprometeu-se também a ministrar formação adequada a um conjunto de
pessoas que prestarão cuidados de saúde
primários à população do Concelho, dotando ainda viaturas específicas com equipamento de suporte de vida, de forma a
minimizar o não funcionamento das urgências durante a noite.
A ARSLVT assumiu, ainda, custear o transporte ambulatório (de retorno ao domicílio),
dos utentes que sejam atendidos nas urgências daqueles hospitais, no citado período nocturno.
De acordo com Aristides Sécio, a verificarem-se os pressupostos assumidos pela ARSLVT,
poderão assim «estar asseguradas, com alguma razoabilidade, as condições mínimas de
prestação de cuidados de saúde à população
do Concelho, perante esta determinação da
Administração Central». Acrescenta ainda o
edil que «a autarquia continuará atenta à aplicação, na prática, das medidas compensatórias preconizadas pela ARSLVT».
Novo Horário de Funcionamento do Centro de Saúde do Cadaval
A partir de 15 de Dezembro:
• Segunda a sexta - 8h / 16h (Consultas de Recurso)
- 16h / 22h (Atendimento Complementar)
• Sábados, domingos e feriados - 8h / 22h (Atend.º Complementar)
14
• Número nacional de emergência: 112
• Mais informações: 262 696 400
(Centro de Saúde do Cadaval)
economia do concelho
Rescaldo de workshop sobr
e Enoturismo
sobre
Apostar na promoção e no trabalho em rede é preciso
Realizou-se, a 12 de Outubro, o primeiro de três workshops integrados no certame “VII Festa das Adiafas
e VII Festival Nacional do Vinho Leve”, o qual foi dedicado ao Enoturismo e ao Vinho Leve da
Estremadura. Investir na promoção e no trabalho em rede parece ser a grande estratégia a adoptar, em
benefício da economia da região.
castas mais neutras e encetar uma produção seleccionada em vez de massiva, de modo a conseguir
teores alcoólicos suficientemente baixos para produzir vinho leve.
Seguidamente, coube ao
Técnico de Turismo do
Município do Cadaval,
Narciso Vieira, abordar a
temática “Enoturismo –
Redes Temáticas & Multifuncionais”.
Narciso Vieira evidenciou potencial enoturístico concelhio
Como demonstrou, sendo
Portugal o quinto maior
produtor
de
vinho
e
verificando-se uma proo enólogo José Gaspar coube abordar
cura
crescente
de
visitas
a empresas vinícoa temática “Vinhos Leves da Eslas,
museus
e
outros
estabelecimentos
ligatremadura”, tendo baseado a sua intervendos
ao
vinho,
o
enoturismo
afigura-se
como
ção na evolução e caracterização daquela
uma aposta importante na actualidade,
estirpe de vinhos.
estruturando-se, normalmente, em rotas do
Como demonstrou o enólogo, dadas as cavinho.
racterísticas peculiares do vinho leve, se as
O Cadaval integra a Rota da Vinha e do Viadegas e produtores privados começarem
nho do Oeste, sendo que a única entidade
a divulgar o produto, ele ajudará, por seu
local que consta do percurso é a Adega Cooturno, à divulgação da própria região.
perativa do Cadaval. Narciso Vieira considePara tal, considera fundamental investir-se
rou, por isso, necessário tornar a rota mais
mais na promoção do que em factores de
abrangente. Por outro lado, o facto das visiprodução, uma vez que a oferta é superior à
tas ficarem sujeitas a marcação prévia consprocura. Há, por outro lado, que apostar em
A
titui uma limitação a contornar, como medida de incremento das visitas, sendo importante, para além disso, disponibilizar espaços de recepção dos visitantes e meios
logísticos.
Cadaval com forte apetência para o
Enoturismo
Como referiu o técnico, o Cadaval tem duas
adegas cooperativas representadas por marcas de vinho de renome, que por seu turno
poderão promover uma forte procura em termos de enoturismo. Além do mais, apenas
seis das 21 quintas do Concelho não possuem património cultural e arquitectónico relacionado com o vinho, o que demonstra o
potencial concelhio ao nível da oferta relacionada com o enoturismo.
Defendeu também ser fundamental a criação de uma rede temática sobre enoturismo
dentro do Concelho, por considerar que o relacionamento em rede torna-se imprescindível nos dias de hoje, para que todos os
intervenientes - adegas, produtores e demais
implicados - possam beneficiar não apenas
ao nível do enoturismo como também ao nível da própria promoção e comercialização
dos vinhos.
Provenientes da Universidade de Lisboa - Departamento de Geografia
140 alunos e professores contactaram com economia local
N
o passado dia 6 de Novembro, o Departamento de Geografia da Universidade de Lisboa visitou a Região Oeste,
tendo passado pelo Concelho do Cadaval
com uma paragem na estação Fruteira
“Frutus” para contacto com a realidade da
produção agrícola concelhia, nomeadamente a produção da Pêra Rocha.
Os cerca de 140 alunos e professores tiveram oportunidade de, para além de vi-
15
sitar as instalações em pleno funcionamento, receber informação técnica acerca do sector, numa visita acompanhada
pelo Presidente da Câmara Municipal,
Aristides Sécio.
Como resultado deste périplo, os trabalhos a apresentar pelos alunos, até ao fim
do primeiro semestre de aulas, irão estar
directamente relacionados com a Região
Oeste.
economia do concelho
No seguimento da “III Semana Gastr
onómica do F
rango”
Gastronómica
Frango”
Associação Empresarial premiou restaurantes concelhios
prémios foi feita por representantes da
AECC e da Câmara Municipal.
As categorias a concurso foram “Prémio
Refeição Completa” (a distinção mais
importante), “Prémio Sobremesa” e
“Prémio Inovação”. Aos três primeiros
classificados de cada uma das
categorias, a AECC atribuiu um diploma,
para além de um prémio de participação
a cada um dos demais participantes.
Quanto aos premiados, no que
concerne à principal categoria (Prémio
Refeição Completa), o 1.º lugar coube ao
restaurante “Manjar dos Lobos” (Vermelha),
com o menu “Frango à Manjar”. Quanto à
segunda e terceira posições ficaram
ocupadas, respectivamente, pelos restaurantes “O Jardim” (Cadaval), com “Caldeirada
“Melhor refeição completa” coube ao Manjar dos Lobos
A
Associação Empresarial do Concelho do
Cadaval (AECC) procedeu, a 17 de
Outubro, no recinto da “VII Festa das
Adiafas”, à cerimónia de distinção dos
restaurantes vencedores da Semana
Gastronómica do Frango. A entrega de
de Frango”, e “La Piazzetta” (Cadaval), com
a refeição “Frango com mel”.
Recorde-se que foram dez os restaurantes
que participaram na Semana Gastronómica,
decorrida entre 3 e 11 de Maio deste ano em
vários pontos do Concelho, nomeadamente:
“Colombo” (Cadaval), “Chuva” (Vilar), “Jardim”
(Cadaval), “La Piazzetta” (Cadaval), “Lugar do
Pão” (Vermelha), “Morangos com Açúcar”
(Cadaval), “Quinta do Castro” (Pragança),
“Manjar dos Lobos” (Vermelha), “Mirante”
(Cadaval) e “Sabores da Dália” (Cadaval).
Recorde-se que a Semana Gastronómica do
Frango ficou inserida no “III Festival Popular
do Frango Nacional”, uma iniciativa da AECC,
que conta com a colaboração da CMC e que
visa promover as empresas do Concelho e o
consumo da carne de frango.
APAS Floresta obtém certificação em gestão florestal
D
esde o passado dia 10 de Outubro de
que o Grupo de Gestão Florestal Certificada (GGFC) da APAS Floresta, criado em
2007, encontra o seu processo de gestão florestal certificado.
A APAS Floresta - Associação de Produtores Florestais (sediada no Concelho), tendo
sido das primeiras associações a apostar na
implementação de um sistema de gestão florestal sustentável, congratula-se por ser a
primeira associação da região do Oeste a
obter um certificado de grupo.
Os membros deste grupo passam, assim, a
poder comercializar madeira certificada, proveniente de uma floresta gerida de forma sustentável a nível económico, ambiental e social.
Numa altura em que as exigências do mercado aumentam e se impõem regras e comportamentos de gestão sustentável, a APAS
Floresta definiu a certificação florestal como
uma das suas principais apostas.
O GGFC da APAS Floresta encontra-se aberto a novos aderentes. Pode contactar a APAS
Floresta pelo telefone 262 741 083, pelo
e-mail [email protected] ou através do
site www.apasfloresta.pt.
Recem-inaugurada empresa vem impulsionar economia local
D
ecorreu, a 25 de Outubro, a inauguração
das instalações da empresa Lourifa em Casal
Velho (Lamas), pelo Presidente da Câmara Municipal do Cadaval, Aristides
Sécio.
A empresa apostou no
Concelho do Cadaval
para realizar um investimento de cerca de dois
milhões de euros, que se
destinará à recepção e
16
preparação de carcaças inteiras limpas,
com vista à distribuição de carne a talhos
da região.
A Lourifa é impulsionadora de um sofisticado sistema de preparação da carne a baixas
temperaturas, em que praticamente não há
resíduos nem desperdícios, sendo por isso
amiga do ambiente pela inexistência de resíduos ou emissões.
Na fase de arranque, a firma irá dar trabalho
a 17 pessoas, prevendo-se poder chegar a
cerca de 30 trabalhadores a curto prazo, daí
que represente um importante impulso económico e social para o Concelho.
economia do concelho
Rescaldo de workshop sobr
e Empr
eendedorismo
sobre
Empreendedorismo
Empreendedorismo pode dinamizar economias locais
A 16 de Outubro último realizou-se, integrado no certame “VII Festa das Adiafas e VII Festival
Nacional do Vinho Leve”, o segundo de três workshops de carácter económico, que foi
dedicado ao “Empreendedorismo”, temática que se afigura como uma das grandes alternativas
ao desemprego e uma oportunidade de desenvolvimento económico para a região.
Carlos Pinto destacou as “Iniciativas Locais de Emprego”
C
arlos Pinto, director do Centro de
Emprego de Torres Vedras, abordou as
alternativas face ao desemprego, tendo,
nesse âmbito, apresentado os apoios
disponíveis no Instituto de Emprego e
Formação Profissional (IEFP), dos quais
destacou o programa Iniciativas Locais de
Emprego (ILE).
“Iniciativas Locais de Emprego” apoia
investimentos de pequena dimensão
O objectivo do ILE consiste em incentivar e
apoiar projectos que dêem lugar à criação
de novas empresas e que originem a criação
líquida de postos de trabalho, contribuindo
para a dinamização das economias locais,
mediante a realização de investimentos de
pequena dimensão.
Este programa destina-se a desempregados e
jovens à procura de 1.º
emprego, daí que pelo
menos metade dos promotores de um projecto
terão de estar nalguma
destas situações.
Como refere, a identificação da ideia do
projecto é determinante, havendo que
verificar as condições
do mercado bem como
os condicionalismos
técnicos e legais.
As candidaturas, que poderão, em breve, ser
efectuadas a partir da Internet, realizam-se
mediante a apresentação de formulário no
Centro de Emprego, que pode ser obtido
online, no endereço www.iefp.pt, onde é
disponibilizada ainda a legislação aplicável.
Para mais esclarecimentos, o Centro de
Emprego de Torres Vedras pode ser
contactado pelo endereço electrónico
[email protected] ou pelo telefone
261 330 150.
Processo empreendedor deverá ser
contínuo
Sérgio Félix, Secretário-Geral da AIRO (Associação Industrial da Região do Oeste), fez,
17
por seu turno, a apresentação de programas
de apoio ao empreendedorismo.
O também técnico de projectos da associação, sediada em Caldas da Rainha, entende
que o processo empreendedor deve ser contínuo, não cessando na criação da empresa,
ou seja, deverá haver uma predisposição
empresarial para a inovação e desenvolvimento constantes, «caso contrário não haverá apoios que salvem o negócio».
No que toca a programas de apoio, destacou o Programa Operacional Factores de
Competitividade, financiado através de fundos comunitários FEDER. Neste âmbito, o
sistema de incentivos à Inovação apoia projectos de Empreendedorismo Qualificado.
O interveniente destacou ainda o PRODER,
instrumento de apoio ao desenvolvimento rural, nomeadamente no que toca à fixação de
jovens agricultores, cujas candidaturas abrem
já no início de 2009.
O responsável da AIRO referiu ainda linhas
de crédito disponíveis, tais como FiniciaOeste
ou PME Invest, para além de medidas promovidas pelo Turismo de Portugal ou pelo
IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e
Médias Empresas e à Inovação), nomeadamente o MODCOM (programa de apoio à modernização do comércio), tendo enunciado as
principais condições para se aceder a cada
uma das supracitadas formas de incentivo.
A AIRO pode ser contactada através do email [email protected] ou dos telefones
262 841 505/6.
desporto no Concelho
Numa or
ganização do Montejunto R
ally Clube
organização
Rally
Rali do Cadaval com forte presença de público... e da chuva!
O
Montejunto Rally Clube levou a efeito,
com o apoio da Câmara Municipal do
Cadaval, nos dias 20 e 21 de Setembro, o 4.º Rali do Cadaval, a prova
que, segundo a organização, mais
público juntou na assistência. Se a
forte intempérie sentida não intimidou o público, ela levaria, porém, à
desistência de muitos dos 40 pilotos
inicialmente inscritos.
A forte presença de público entusiasta deste desporto motorizado vem
atestar a relevância deste evento, reforçada pela presença de Ricardo Leal
dos Santos e André Amaral, dois nomes de vulto do panorama desportivo internacional que, de acordo com a organização,
subiram a fasquia de qualidade da prova.
O Rali, cujo percurso total foi de cerca de
80Km, foi ganho por Carlos Valentim e Luís
Ribeiro (Ford Escort Cosworth), contemplados com uma estadia no Brasil, entre diversos outros prémios, sendo que esta prova
distinguiu-se, também, pela extensa lista de
prémios que esteve em disputa.
A iniciativa, ao contrário de anos anteriores,
tratou-se de uma prova individual, organizada a solo pelo Montejunto Rally Clube, ou seja,
fora do Troféu Regional de Ralis de Alenquer.
Para mais informações, visite o site oficial
do clube, no endereço www.montejuntorallyclube.com.
Murteira acolheu mais um espectáculo de rali
C
onstituindo a última prova do Troféu Regional de Ralis de Alenquer 2008, decorreu, a 5 de Outubro, o Rali da Murteira/
/Agriloja 2008, prova organizada pela Sociedade Recreativa de Cheganças (Alenquer),
com o apoio da Associação Murteirense.
No final da prova, José Merceano (Mitsubishi
Lancer) sagrar-se-ia vencedor (da prova e
do troféu), relegando para segundo lugar
Carlos Valentim (Ford Escort Cosworth), a
24 segundos, e para a terceira posição Má-
rio Seabra (Toyota Celica), a 36
segundos.
O Rali da Murteira / Agriloja 2008
tratou-se de um bom espectáculo
de encerramento do Troféu Regional de Ralis de Alenquer, tendo
constituído motivo de agrado para
participantes e para o muito público que se deslocou à Murteira
para assistir a esta prova, que
teve o percurso total de 47Km.
Frota de raridades voltou a passar pela vila
A
26 de Outubro, o “106º Raid Figueira da
Foz – Lisboa”, tradicional passeio de automóveis antigos, voltou a passar pela vila. A
frota de perto de meia centena de raridades
teve, como sempre, paragem obrigatória no
Cadaval, em frente à Adega Cooperativa do
Cadaval, local de controlo de passagem dos
veículos, proporcionando a sua contemplação
por parte do público. O veículo presente mais
antigo foi um Buick 10-Four, de 1908...
Clube Azimute ascendeu ao Pico Veleta, em Espanha
O
Clube Azimute, sedeado em
Vale Canada, realizou, entre 11 e 14 de Outubro, a ascensão ao Pico Veleta (3.396m), o
terceiro cume mais alto da Península Ibérica, atingido por seis
montanhistas do clube. Já no Inverno de 2005, três montanhistas
Azimute, tinham conseguido o
cume do Mulhacén (3.482 m), o
pico ibérico mais alto.
O clube dedica-se, desde 2001,
a organizar actividades monta-
18
nhistas e passeios pedestres em Portugal,
Espanha e Andorra. Está registado no Instituto do Desporto de Portugal desde 2006 e
não tem fins lucrativos, ou seja, o custo das
actividades é suportado inteiramente pelos
sócios, não recebendo qualquer subsídio
estatal.
Este ano, às actividades nacionais juntam-se as realizadas em Espanha, nomeadamente nos Picos da Europa, Valle del Jerte
e Sierra Nevada. Informações e fotos sobre
as suas aventuras podem ser consultadas
em www.clubeazimute.com.pt.
ambiente
& protecção
civil
desporto
no Concelho
Contando, uma vez mais, com a participação de 12 colectividades locais
Cadaval acolhe IV Campeonato Concelhio de Futsal
edição, com a participação de 12
equipas concelhias, numa organização do pelouro do Desporto da Câmara Municipal do
Cadaval.
Esta quarta edição assume a vertente de campeonato puro, onde
os clubes representados jogarão
“todos contra todos”, a uma só
volta, ao contrário da edição anterior, que se disputou em duas
séries.
Os jogos decorrerão, como habitualmente, no pavilhão gimnodesportivo municipal do Cadaval, aos domingos, sempre a
partir das 18 horas, sendo de acesso gratuito ao público.
Imagem de Arquivo
O
dia 14 de Dezembro marca o início da
disputa, na vila do Cadaval, do “IV Campeonato Concelhio de Futsal – Seniores Masculinos”, que conta, a exemplo da anterior
Participam este ano, na competição, as
equipas seguintes: Adão Lobo S.C., U.A.
Boiça do Louro, C.C.D.R. Chão de Sapo,
G.D.C. Dagorda, G.R. Martimjoanense,
Montejunto Rally Clube, A.D.C.R. Painho,
A.D.C. Palhoça, A.A.C.R. Peral, S.F. 1.º
Dezembro de Pragança, C.C.D.R. Rocha
Forte e A.C. Ventosa.
Os próximos jogos disputam-se nos dias 11
e 18 de Janeiro; 1, 8 e 15 de Fevereiro; 1,
15, 22 e 29 de Março; 5 e 19 de Abril. O encerramento está, por seu turno, agendado
para dia 26 de Abril.
O calendário de jogos poderá ser obtido/consultado no site municipal (www.cmcadaval.pt), bem como classificação geral e
resultados de cada jornada realizada.
“III Passeio TT Turístico” regista aumento de participantes
I
ntegrado na VII Festa das Adiafas,
decorreu, a 19 de Outubro, o “III Passeio
TT Turístico - Rota dos Vinhos do Oeste”,
numa organização do Montejunto Rally
Clube (MRC), com o apoio da CMC, uma
edição que conta com um balanço positivo
por parte da organização.
O encontro, de grau de dificuldade “zero”
reuniu, este ano, um total de 173 participantes e 61 veículos todo-o-terreno,
contra, respectivamente, os 160 e 54 da
transacta edição, verificando-se, assim, um
ligeiro aumento de adesão.
Se, na passada edição, os participantes
provinham maioritariamente de fora, este
ano metade deles eram oriundos do
concelho cadavalense, sendo os restantes
de localidades diversas, tais
como: Lisboa e arredores,
Figueira da Foz, Coimbra,
Setúbal, Óbidos, Caldas da
Rainha ou Torres Vedras.
No que toca ao percurso
adoptado, houve também
algumas alterações. O ponto de
partida voltou a ser a Adega
Cooperativa do Cadaval, tendo
depois incluído visita a Moinhos
da Serra de Montejunto, à Quinta
da Vassala e Vala Nova (Alenquer), à Adega Cooperativa da
Labrujeira (onde decorreu almoço), ao Jardim
do Oriente e Quinta dos Loridos, à Adega
Cooperativa da Vermelha, tendo como ponto
de chegada o recinto da Festa das Adiafas,
local onde a autarquia ofereceu um jantar-volante a todos os participantes.
Vale Francas acolheu “I Grande Prémio de Atletismo”
A
freguesia de Pêro Moniz acolheu, a 26
de Outubro último, o 1.º Grande Prémio
de Atletismo de Vale Francas, prova que contou com a participação de 273 atletas e mais
de meia centena de equipas.
O grande prémio foi organizado por José Pereira Moitense e contou com o apoio da Câmara Municipal do Cadaval, Junta de Freguesia de Pêro Moniz, Bombeiros Voluntários do Cadaval, “Azimute Eventos” e Grupo
de Amigos de Vale Francas.
Colectivamente, o Ateneu Artístico Cartaxense venceu a prova jovem, que contou com
19
a participação de 122 atletas e cerca de 15
equipas.
Quanto à prova principal, que contou com
151 atletas e cerca de 40 equipas, o grande
vencedor foi o CCD Câmara de Loures, com
56 pontos, tendo a equipa da ADCR Painho
alcançado a 4ª posição com 28 pontos.
Luís Pinto e Sandra Teixeira, ambos do
Sporting Clube de Portugal, foram os vencedores individuais, em Séniores.
Destaque-se ainda a classificação do atleta
painhense Gabriel Rodrigues, que alcançou
a 1ª posição em Veteranos 2 Masculinos.
especial Festa das Adiafas
VII F
esta das Adiafas e VII F
estival Nacional do V
inho Leve
Festa
Festival
Vinho
Cadaval cumpre sétima edição das “Adiafas”
Cumpriu-se, de 11 a 19 de Outubro, o evento “VII Festa das Adiafas e VII Festival
Nacional do Vinho Leve”, certame das actividades económicas e produtos regionais que
voltou a juntar, na vila do Cadaval, alguns milhares de visitantes, que puderam desfrutar
de gastronomia, exposições, espectáculos, colóquios, actividades equestres, entre
outras propostas que animaram esta festa anual do final das colheitas...
I
naugurada oficialmente na tarde de 11
de Outubro, pelo Presidente da Câma
ra Municipal do Cadaval, Aristides Sécio,
a Festa das Adiafas contou com diversos momentos marcantes naquela que constituiu
uma das mais visitadas e mediatizadas edições do certame.
A abertura solene deste evento contou com
a actuação da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários do Cadaval e com a habitual presença da Confraria de Enófilos da
Estremadura e Confraria da Pêra Rocha,
para além de José Bernardo Nunes, da Direcção da CVRL – Comissão Vitivinícola da
Região de Lisboa, entre diversas outras individualidades locais.
Eleição da Rainha das Adiafas marcou
início de animação de palco
Logo na noite de abertura, teve lugar a anual eleição da Rainha das Adiafas, que con-
20
tou com o desfile de 12
jovens participantes,
maioritariamente oriundas do Concelho.
O título coube, este ano,
a Fernanda Cipriano, 24
anos, de Espiçandeira
(Carregado). Como primeira e segunda damas
de honor ficaram, respectivamente Susana
Matias, 21 anos, de
Peniche, e Joana Tomás,
15 anos, do Cadaval.
Quanto a prémios, a rainha da noite foi contemplada com um fim-de-semana em hotéis
“Vila Galé” e um cartão de desconto permanente na referida cadeia de hotéis, ambos
oferecidos por “Almeida Viagens - Cadaval”,
bem como um prémio monetário no valor de
150 euros, por sua vez atribuído por “Duarte
& Bernardino”.
À primeira dama de honor coube um cruzeiro no Douro, uma oferta de “Almeida Viagens- Cadaval”, para além de um prémio monetário de 100 euros oferecido pela “Agriloja”,
sendo que a segunda dama de honor recebeu, por seu turno, um prémio atribuído por
“Digna Faceta”.
Às três citadas vencedoras foram ainda atribuídos diversos outros prémios, oferecidos
por “Sketchers”, “Maria’s Perfumaria”, “Espaço Aromático” e “Forma Física”.
especial Festa das Adiafas
Por sua vez, Adriana Tojal, 19 anos, do Salgueiro, acumulou os títulos de Miss Fotogenia
e Miss Simpatia, tendo sido contemplada
com prémios oferecidos por “Maria’s Perfumaria” e “Forma Física”.
As quatro eleitas foram ainda brindadas com
um jantar oferecido pela “Tasca dos Bifes”
no recinto do certame.
A animação do glamoroso espectáculo, que
(Segue abaixo)
Municípios Portugueses do Vinho, Mário
Durão, organizador da 1.ª Gala Nacional da
Rainha das Vindimas, Ana Sofia Silva, Rainha das Adiafas 2007, Nuno Grado, representante da empresa “Agriloja”, e Anabela
Rodrigues, artista plástica.
A animação reservou ainda, para os dias subsequentes, uma diversidade de estilos musicais para diferentes tipos de público. Noite
de Fados, Noite de Música
Tr a d i c i o n a l
Portuguesa,
Noite de Música Cabo-verdiana, Encontro de Ranchos, Noite da
Juventude
(com dois concertos Rock),
entre outras
actuações individuais, tais
como Orquestra Ligeira do
Exército, Bandinha do Castelo ou Orquestra de
Acordeões da Sociedade Filarmónica
Cartaxense, que animaram o recinto do
Parque de Serviços Urbanos, no Cadaval,
até dia 19 de Outubro.
diferentes participantes, foi a confecção de
sobremesas baseadas em Pêra Rocha. O resultado foram diversas e deliciosas iguarias
que valeu a pena provar. Alguns foram mais
longe e fundiram fruta e vinho, obtendo agradáveis e originais bebidas, num evento que,
em favor dos vinhos e licores regionais, voltou a excluir a entrada das demais bebidas
alcoólicas. (Segue abaixo)
Gastronomia volta a inovar e a deliciar
os visitantes
A nível gastronómico, o certame continuou a proporcionar diversos pratos e petiscos confeccionados e servidos pela dúzia de tasquinhas e restaurantes presentes, dinamizados, na sua quase totalidade, por colectividades locais. Um desafio
lançado este ano e bem acolhido pelos
(Segue acima)
De resto, a Festa das Adiafas
contou, ainda,
com exposições
de empresas e
de outras entidades ligadas ao
sector económico, bem como de
artesanato (onde
não poderia faltar a doçaria),
totalizando perto
de 40 expositores.
>>
lotou o pavilhão gastronómico, incluiu actuações da conhecida artista Mónica Sintra,
Grupo de Dança Latiníssimo e ainda dança
hip hop com Miss Suzy, num espectáculo
apresentado por João Carlos Costa.
O júri ficou constituído por José Arruda, Secretário-geral da AMPV – Associação de
21
especial Festa das Adiafas
II Festival Equestre do Cadaval em fase
de expansão
Outra vertente a realçar da Festa das Adiafas
foi a realização do “II EQUICADAVAL – Festival Equestre do Cadaval”, numa parceria
da empresa “Sporthevents” e Câmara Municipal do Cadaval, iniciativa que tem vindo,
cada vez mais, a afirmar-se no panorama nacional dos eventos equestres, que conta já
com a participação de cavaleiros não só do
Oeste mas de outros pontos do país.
O festival, que decorreu no recinto exterior
do certame, iniciou-se na tarde de dia 18 (sábado), com três provas de obstáculos, tendo
prosseguido, no dia seguinte, com o habitu-
al desfile de cavaleiros pelas ruas da vila, a
que se seguiu uma prova de perícia equestre.
As provas deste fim-de-semana equestre
contaram com prémios monetários, troféus,
entre outros, que foram atribuídos aos primeiros classificados.
A “Sporthevents” faz um balanço geral positivo, apesar de ter coincidido com a realização de provas do calendário nacional e de
estágios da federação, revelando ter-se denotado uma evolução em termos de qualidade e empenho (o que foi visível no aprumo
de cavaleiros e seus cavalos) e uma maior
adesão à prova de gincana, nomeadamente
por parte de cavaleiros do Cadaval.
Ainda no âmbito das actividades de exterior,
de referir também a vacada realizada na noite de sexta-feira, a qual contou com a especial participação do Grupo de Forcados Juvenil das Caldas da Rainha e com muito público na assistência.
Os workshops constituíram outro ponto de interesse deste certame, já que permitiram de
um modo informal e ligeiro, a abordagem de
temáticas actuais de carácter económico e
de grande relevância, nomeadamente para
a região (ver págs. 15, 17 e 34).
Outra importante iniciativa a destacar foi o
“III Passeio TT Turístico - Rota dos Vinhos
do Oeste”, organizado, ao longo do dia 19,
pelo Montejunto Rally Clube (ver pág. 19).
Resta à Câmara Municipal do Cadaval agradecer a todos quantos se envolveram directa ou indirectamente no sucesso da sétima
edição deste certame, que se despede até
ao próximo ano.
Como sempre, a CMC disponibilizou foto-reportagem do certame no site municipal, em
www.cm-cadaval.pt.
RTP regressa à “Festa das Adiafas” para diversos directos
A provar que a relevância do certame extravasou, há muito, os limites do Concelho e da própria região, está a regular presença
televisiva e, enfim, toda a grande cobertura mediática que a Festa das Adiafas continua a ter, a nível de imprensa, rádio e televisão. O programa “Portugal no Coração”, da RTP 1, é disso exempo, tendo dedicado dois dias seguidos ao certame cadavalense,
um dos quais contou com a realização de diversos directos a partir do recinto...
22
educação no Concelho
Na rrentrée
entrée do ano lectivo
Autarquia distinguiu mérito escolar e desportivo
A Câmara Municipal do Cadaval promoveu, a 12 de Setembro, a cerimónia de boas-vindas aos
alunos do Concelho, que incidiu na habitual atribuição dos Prémios Municipais de Mérito
Escolar e Desportivo aos estudantes que se distinguiram no ano lectivo transacto. Um gesto de
reconhecimento e, ao mesmo tempo, de motivação para a época de estudos que se iniciou.
S
endo o novo ano lectivo concelhio dedicado às Energias Renováveis, a
abertura da nova temporada escolar
contou, no Cadaval, com a presença do denominado “Autocarro da Energia” (veículo de
informação móvel), junto à Escola Secundária C/3.º Ciclo de Montejunto, ao longo dos
dias 11 e 12 de Setembro.
No dia 12, após travarem contacto com respectivas escolas, professores e colegas, os
alunos deslocaram-se ao pavilhão gimnodesportivo municipal, local onde a autarquia
lhes deu as boas-vindas, através da habitual
entrega dos prémios municipais de mérito
escolar e desportivo aos estudantes que, no
ano anterior, se distinguiram pelos bons resultados obtidos nessas vertentes.
gional de Natação.
Prémios para os
finalistas do Concelho
Paralelamente, a Escola
Secundária C/3.º Ciclo de
Montejunto procedeu,
também ela, à entrega de
diplomas a todos os alunos que concluíram o ensino secundário, bem
como dos diplomas de
mérito e prémios monetários (fotos abaixo) ao
melhor aluno de “Ciências e Tecnologias”, Pedro
Os alunos distinguidos por mérito escolar
Mais de 2500 euros para mérito escolar
No que respeita ao mérito escolar, a
autarquia voltou a atribuir três prémios monetários (no valor de 500, 250 e 125 euros,
respectivamente), para além de um diploma,
aos três melhores estudantes do 3.º ciclo do
ensino básico da E.B. 2,3 do Cadaval (Jorge
Guerreiro, Ana Sofia Lucas e Luís Pedro
Anunciação) e da Escola Secundária C/3.º
Ciclo de Montejunto (Mariana Santos,
Jéssica Neves e Ana Rita Costa), bem como
do ensino secundário da mesma escola (Raquel Leandro, Pedro Miguel Vieira e Diana
Dias), o que totaliza, portanto, nove alunos
premiados.
Em relação ao mérito desportivo, que distinguiu a prestação dos jovens atletas nas áreas do voleibol e natação, a CMC ofereceu
um diploma, bem como uma salva de prata
a cada um dos referidos estudantes. Nesta
categoria, distinguiu-se, enquanto Campeã
Regional de Voleibol - Iniciados Masculinos,
aquela que constitui a última equipa de voleibol treinada pelo saudoso Prof. Daniel
Carinhas (figura proeminente do desporto escolar cadavalense), constituída por dezassete alunos da EB 2,3 do Cadaval.
Ao nível da Natação, foram premiados, pela
edilidade, três alunos da mesma escola, por
terem sido medalhados no Campeonato Re-
Os alunos finalistas comparecentes à entrega de diplomas
Miguel Vieira, e do Curso
Tecnológico de Informática, Marco André Lopes,
atribuídos pelo Ministério
da Educação, a nível nacional, no valor de 500
euros a cada um.
Os alunos distinguidos por mérito desportivo
23
educação no Concelho
Ano lectivo 2008/2009 em númer
os
números
Uma oferta educativa cada vez mais abrangente
Na edição da Revista Municipal
que coincide com a abertura do
novo ano lectivo 2008/2009, fazemos
o habitual balanço estatístico da
Educação no Concelho, quanto ao
número de alunos por nível de
ensino, por estabelecimento escolar,
em actividade de enriquecimento
curricular, ou ainda a beneficiarem
de transportes escolares ou do
Serviço de Apoio à Família.
Alunos em estabelecimentos de Educação e Ensino do
Concelho (rede pública)
Pré-escolar
273
1.º CEB
591
2.º CEB
265
Regular CEF Prof.
3.º CEB
339
31
Ensino Secundário
105
91
Total de alunos no Concelho
180
160
140
120
100
80
1º CEB
60
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
N.º de alunos por estabelecimento
200
20
Al
gu
be
r
Av
en
a
Ca l
da
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Ce
rc
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C. l
Sa
p
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a
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os
a
Ve
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Vi
la
r
0
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR
Escolas
Alguber
Avenal
Cadaval
Cercal
Chão de Sapo
Dagorda
Figueiros
Martim Joanes
Murteira
Painho
Sobrena
Vermelha
Vilar
TOTAIS
1.º Ciclo
Total de alunos 1.º ano
38
11
10
4
145
40
14
5
68
15
21
3
21
4
13
3
48
13
44
12
27
6
22
5
50
6
521
127
- N.º de pólos: 13
- N.º de Turmas: 26
- Percentagem de alunos envolvidos em
Actividades de Enriq. Curricular – 89,82%
.ºano
8
1
28
4
20
5
5
4
10
14
9
10
16
134
3.º ano
6
3
30
2
20
7
5
4
15
9
7
1
16
125
4.º ano
13
2
47
3
13
6
7
2
10
9
5
6
12
135
- N.º de Docentes:
Inglês – 6
Actividade Física e Desportiva – 7
Educação Musical – 7
24
○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○
Actividades de
Enriquecimento Curricular:
A mesma oferta
para todos os
alunos do Concelho
P
ara assegurar estas actividades, a Autarquia, em conjunto
com o Agrupamento de Escolas do
Cadaval, apresentou uma candidatura ao Ministério da Educação, na
qual ficaram consignadas as responsabilidades de cada inter○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ veniente, a forma de organização
das áreas curriculares e ainda as parcerias que seriam desenvolvidas com as associações do Concelho.
Os planos de actividades incluem obrigatoriamente o
ensino do Inglês aos alunos dos 3.º e 4.º anos, embora, no caso do nosso Concelho, foi alargada a oferta
a todos os anos, bem como o Apoio ao Estudo. A
actividade de Apoio ao Estudo, com uma duração semanal não inferior a 90 minutos, destina-se à realização de trabalhos de casa e de consolidação das aprendizagens, devendo os alunos beneficiar dos recursos
didácticos existentes na escola, bem como de apoio
e acompanhamento por parte dos professores do
Agrupamento.
Além das duas actividades obrigatórias, para este
ano lectivo foi implementado o ensino da Música bem
como a Actividade Física e Desportiva em todos os
13 pólos criados no Concelho.
Estas actividades desenvolvem-se nos diversos estabelecimentos de ensino do Concelho (13) e também em algumas associações que disponibilizaram
os seus espaços, sobretudo para o desenrolar da
Actividade Física e Desportiva.
PRÉ ESCOLAR
40
1695
educação no Concelho
Local de
Quantidade
Embarque
Venda do
Alguber
Alguber
Freixo
6
Adão Lobo
2
Vale Canada
1
Cadaval
Cadaval
Alto do
Bacalhau
1
Bairrosa
1
Cercal
2
Cercal
Cercal
Espinheira
2
S.Salvador
2
Figueiros
Figueiros
Palhoça
3
Casais de
9
Montejunto
Casalinho
1
Chão do
Casal Velho
1
Sapo
Lamas
Casal Cabreiro
3
Póvoa
6
Pragança
4
Murteira
Rocha Forte
5
Boiça do Louro
2
Casais Gaiola
3
Casal Cesteiro
1
Painho
Painho
Casal Chães
3
Casal Concelho
6
Casarão
5
Barreiras
4
Peral
Sobrena Casais do Peral
7
Peral
3
Casal André
2
Palhais
7
Pereiro
4
Quinta do
Gradil
1
Vilar
Vilar
Rechaldeira
4
Tojeira
2
Valcarroto
1
Vila Nova
1
total de alunos transportados
Freguesia
Escola
Total
Entidade
6
J.F. de Alguber
4
C.M.C.
Rede de Transportes Escolares
passou a abranger o 1.º Ciclo
N
o sentido de assegurar que um
número cada vez maior de alunos do 1.º ciclo do ensino básico
usufruam de transporte escolar e tenham
acesso ao estabelecimento de ensino, da
área da sua residência, de forma célere e
nas melhores condições, a autarquia alargou, este ano lectivo,
a sua oferta para este
nível de ensino, integrando-os na sua rede
C.M.C.
7
3
J.F. de Figueiros
24
C.M.C.
5
20
J.F. de Painho
14
J.F. de Peral
J.F. de Vilar
C.M.C.
22
J.F. Vilar
C.M.C.
105
de transportes escolares (ver quadro à esq.ª).
A sinalização dos alunos que se encontram
em condições de usufruir deste serviço é feita, no acto da matrícula, pelos docentes que
fazem chegar ao serviço competente a
listagem de alunos.
Sendo uma competência da edilidade assegurar este serviço, ela pode ser delegada nas
Juntas de Freguesia, pelo que, ao abrigo do
protocolo de delegação de competências, em
matéria de Educação, a Câmara Municipal do
Cadaval, conta, para este ano lectivo, com a
colaboração das Juntas de Freguesia de
Alguber, Painho, Peral e Vilar, que asseguram o transporte de crianças das respectivas
freguesias. Os restantes alunos transportados
utilizam as viaturas da autarquia.
Serviço de Apoio à Família arrancou antes das aulas
Locais de Funcionamento de serviços
Jardins-de-Infância
Escolas 1.º CEB
Todos os estabelecimentos
Cadaval
Chão de Sapo
Vilar
Todos os estabelecimentos, excepto
Martim Joanes, Pêro Moniz e Ventosa
Lanches
Cadaval
Cadaval
Complementos de Horário
Alguber
Cadaval
Chão de Sapo
Murteira
Peral
Vilar
Cadaval
Chão de Sapo
Entradas
Almoços
Cadaval
Chão de Sapo
Vilar
QUADRO RESUMO
Jardins-de-Infância
Candidaturas
Serviço
Almoços
Lanches
Complemento de Horário
178
ACÇÃO SOCIAL ESCOLAR
Indeferidos
145
Não atribuídos
7
50
39
99
157
1.º Ciclo Ensino Básico
Candidaturas
Serviço
383
367
15
158
76
113
Candidaturas 1.º CEB
95
67
Propostas de atribuição
Escalão A
Escalão B
62
26
P
ara algumas crianças do nosso Concelho, a escola, este ano, começou mais
cedo porque a autarquia, respondendo a uma
necessidade sentida pelas famílias e dando
cumprimento a uma possibilidade consagrada em sede de regulamento, activou os Serviços de Apoio à Família no Centro Escolar
do Cadaval a 1 de Setembro. Tratou-se do
primeiro ano em que se verificou este serviço, sendo que, a título experimental, ele decorreu apenas no Cadaval.
Contudo, não foram apenas os alunos do
Cadaval a usufruir do mesmo, dado que vieram meninos de outras escolas e jardins-deinfância para o Cadaval.
Também este ano os alunos do Cercal, Jardim-de-Infância e EB1, passaram a usufruir
de refeições escolares, utilizando um espaço junto à escola, alugado para o efeito.
Centro Escolar do Cadaval: dados sobre o novo equipamento
O
novo Centro Escolar do Cadaval, a funcionar desde final do passado ano lectivo, tem capacidade para um total de 310 alunos, 250 para o 1.º ciclo e 60 para o pré-escolar, sabendo que a frequência no presente ano lectivo é de cerca de 230 crianças, no conjunto do 1.º ciclo e pré-escolar.
O novo equipamento educativo é composto
por dez salas de aula de 1.º ciclo, três salas
de jardim-de-infância, um centro de recursos,
três salas para pessoal docente, uma sala
polivalente, um refeitório, uma cozinha, uma
arrecadação, quatro baterias de casas-debanho (duas em cada piso) e ainda duas casas-de-banho para pessoas com necessidades especiais (1.º Piso), estando ainda ape-
25
trechada com elevadores e rampas de acesso. Para além disso, a infra-estrutura compreende três zonas de recreio, uma delas
com equipamentos lúdicos.
A construção da infra-estrutura teve um custo total de mais de 1,5 milhões de euros, valor
comparticipado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.
acção social & saúde
Um pr
ojecto a car
go da Associação Murteir
ense
projecto
cargo
Murteirense
Campus Social do Olival estará concluído em 2009
A
Associação Murteirense, Cultura, Desporto e Solidariedade Social (AMCDSS)
realizou, a 1 de Novembro, um almoço-convívio nas futuras instalações do Campus Social do Olival, na Murteira, que pretendeu
dar a conhecer, a toda a comunidade, o estado de execução de uma obra de relevância social para a região.
Recorde-se que a AMCDSS tem em marcha a construção do “Campus Social do Olival”, que está a ser erguido na localidade
murteirense e que contempla um lar para 60
utentes, um centro de dia também para 60
pessoas, apoio domiciliário para 100 famílias e uma creche para 66 crianças.
O referido projecto social havia sido aprovado, em 2007, no âmbito do Programa PARES
(Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais), pelo Instituto da Segurança Social, em cerca de 70 por cento do valor
do seu investimento total, que ultrapassa os
dois milhões de euros.
Após sucessivas diligências e iniciativas de
angariação (de cariz cultural e desportivo),
das quais se destacam as famosas
“Tasquinhas da Murteira”, o projecto da Associação Murteirense começa, finalmente, a
ver luz ao fundo do túnel.
A AMCDSS prevê que o Campus Social esteja concluído durante o primeiro semestre de
2009, estimando-se que venha a empregar
cerca de 60 trabalhadores e a servir uma comunidade envolvente de 20 mil habitantes.
Construção de Casa de Acolhimento avançará até início de 2009, no P
eral
Peral
Lançada primeira pedra de “Paraíso das Crianças”
O
passado dia 9 de Agosto revestiu-se
de singular importância para as crianças desfavorecidas de Portugal, na medida
em que ficou marcado pelo lançamento da
primeira pedra da Casa de Acolhimento Temporário da APC – Associação Paraíso das
Crianças, o qual teve lugar no terreno de
implantação da obra, situado no Peral.
Este simbólico momento contou com as seguintes presenças: Presidente da Câmara
Municipal do Cadaval, Aristides Sécio, Presidente da Junta de Freguesia do Peral, Rui
Soares, Directora do Centro Distrital de Segurança Social de Lisboa, Rosa Araújo, Presidente da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens do Cadaval, Vanda Laura,
Pároco Francisco Ludovino, bem como o casal Fernando e Albertina Libório, a representar a comunidade de emigrantes nos Estados Unidos, entre diversos populares locais.
Tem sido grande e profícuo o esforço de
angariação de fundos para a construção de
uma Casa de Acolhimento Temporário de crianças de todo o país, daí que a APC esteja
agora a um passo de cumprir este sonho.
Recorde-se que Rosinda Justino, presidente
da associação, é uma ex-emigrante que, após
regressar à sua
terra natal, se dedicou, de corpo e
alma, à criação da
APC, com o apoio
de um grupo de
amigas que acreditaram e fizeram
seu este projecto.
Desde então, a associação tem contado com o solidário contributo e
apoio da população, com destaque
para as comunidades de emigrantes.
26
Muito em breve, este paraíso começará a ganhar forma, em terreno adquirido e doado pela
própria Rosinda Justino, continuando a associação a aguardar “luz verde” legal para que a
obra possa arrancar até início de 2009.
acção social & saúde
Dois anos de funcionamento do Banco Local de V
oluntariado
Voluntariado
Voluntariado: uma mais-valia em ascenção no nosso Concelho
Dois anos após a entrada em funcionamento
do Banco Local de Voluntariado, fazemos um
balanço da sua actividade, bem como do
trabalho voluntário local, cuja expressão
acompanha a tendência crescente nacional...
Campanha de Natal: uma das acções locais de voluntariado
A
pesar do Banco Local de Voluntariado
(BLV) só ter sido inaugurado em Janeiro de 2007, a verdade é que a colaboração de voluntários tem-se verificado
desde Março de 2006, num total de vinte
acções/projectos desenvolvidos por entidades concelhias, dezasseis das quais promovidas pela Câmara Municipal do Cadaval,
respeitando as restantes à Escola Secundária do Cadaval, Fundação Obra do Ardina e
Centro Social Paroquial de Lamas.
mercados do
Concelho, quer
na organização
dos cabazes de
Natal.
Apesar do dinamismo do voluntariado no
Concelho, dos
72 voluntários
inicialmente inscritos no Banco Local de Voluntariado, somente vinte actualizaram, em Julho último,
a sua inscrição, através de preenchimento e
reenvio de uma ficha de actualização de dados fornecida pelo BLV. Daí que, presentemente, o BLV conte com 24 voluntários inscritos, dos quais 14 estão a desenvolver projectos de voluntariado, e destes, oito encontram-se a participar em projectos de voluntariado regular, enquanto seis desenvolvem acções pontuais.
em parceria com os BLV de Lourinhã e Torres Vedras, duas acções de formação. A primeira decorreu em Torres Vedras e visou
prestar formação na área da Protecção Civil
aos voluntários inscritos nos três concelhos.
A segunda tratou-se de formação em Gestão de Programas de Voluntariado e foi
dirigida a organizações promotoras de
voluntariado, sendo que no Cadaval ela decorreu a 17 de Setembro.
Boas práticas de voluntariado foram tema
de acção formativa
Os participantes na supracitada acção foram
dirigentes, técnicos e voluntários, perfazendo
um total de 13 formandos. De entre as entidades participantes, estiveram representadas
a Câmara Municipal, IPSS’s – Instituições Par-
Acções de voluntariado em decurso
Uma das acções onde os voluntários do BLV
estão presentemente a colaborar consiste no
acompanhamento das actividades do Serviço de Apoio à Família (SAF) no Centro Escolar do Cadaval, nomeadamente durante o
período de almoços das crianças, prestando apoio nas refeições e na vigilância do pátio da escola, sendo que neste projecto participam um total de cinco voluntários.
A animação de idosos, no Centro Social Paroquial de Lamas, constitui outra actividade
a ocupar o voluntariado local. Neste projecto participam dois voluntários, uma tarde por
semana, na orientação do jogo de bingo e
na dinamização da leitura de notícias.
Para além disso, verifica-se a presença diária de um voluntário a prestar apoio no Espaço Internet do Cadaval, permitindo que
este não encerre no período de almoço.
Por último, um total de dez voluntários estiveram a colaborar, recentemente, na Campanha de Natal “Cadaval Amigo”, quer na
angariação de dádivas junto de mini e super-
Parcerias no âmbito do
Banco Local de Voluntariado
No âmbito das parcerias
intermunicipais entre os
Bancos Locais de Voluntariado de Cadaval, Bombarral, Lourinhã e Torres
Vedras, este ano a comemoração do Dia Internacional do Voluntário (5 de Dezembro)
assumiu um formato diferente do habitual. A
organização parceira decidiu, desta feita, promover uma visita a Évora, dirigida a todos
os voluntários inscritos nos quatro concelhos
(aproveitando a realização de um encontro
nacional de voluntários nessa cidade), sendo que coube às autarquias parceiras oferecerem transporte e almoço aos voluntários
participantes. A comemoração pretende
constituir uma forma de reconhecimento pelo
trabalho e empenho dos voluntários.
O BLV do Cadaval organizou recentemente,
27
ticulares de Solidariedade Social, Centro de
Saúde, escolas e associações locais.
O grande enfoque da sessão formativa foi a
necessidade de existência de um planeamento rigoroso anterior à integração de voluntários nas organizações, ou seja, a clarificação não só do papel do voluntário na organização, como também do tipo de oportunidades de acção existentes para lhe oferecer. Em análise esteve a forma da sua
integração no seio da organização e, por
consequência, a capacitação dos técnicos
para a elaboração e gestão de programas
de voluntariado.
acção social & saúde
A pensar na população sénior das instituições sociais locais
Tasquinhas e passeio animaram “avós” do Concelho
O
Parque de Merendas da Serra de
Montejunto acolheu, a 5 de Julho, a 5ª
edição das “Tasquinhas dos Avós”, iniciativa
anual promovida pela CMC em parceria com
as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS’s) do Concelho.
As “Tasquinhas dos Avós” voltaram a proporcionar uma tarde de Verão animada a
munícipes seniores de instituições sociais e
da comunidade local, num convívio que incluiu exposição fotográfica sobre actividades
das IPSS’s, gastronomia variada e animação musical, tendo reunido duas centenas
de idosos.
Outra iniciativa que envolveu a população sénior
concelhia foi o passeio
anual de idosos, que este
ano se realizou a 4 de Setembro e consistiu numa
visita à cidade de Aveiro,
com ida à praia da Barra e
travessia, de lancha, da
Ria de Aveiro. A visita reuniu 100 idosos, provenientes das IPSS’s e com processo no Serviço de Acção
Social da autarquia.
Aveiro foi o destino escolhido para o passeio anual de idosos
Da colónia de férias ao passeio das famílias
Sol sorriu para crianças e famílias concelhias
E
A habitual “festa dos pijamas” encerrou colónia de férias 2008
Próxima campanha: 6 de Junho de 2009 (sábado), todo o dia
Cadaval acolheu 16ª Colheita de Sangue
A Câmara Municipal do Cadaval, em parceria com o Instituto Português do Sangue
e o Centro Regional de Sangue de Lisboa,
promoveu, no dia 8 de Novembro, a 16ª
Colheita de Sangue no Cadaval, tendo reunido um total de 74 participantes.
Refira-se que a próxima campanha está já
agendada para próximo dia 6 de Junho de
2009, decorrendo, como habitualmente, no
edifício da Junta de Freguesia do Cadaval,
mas alargando o horário de funcionamento.
Se até aqui a iniciativa decorria somente no
período matutino de sábado, a mesma pas-
sa a estar aberta ao longo do dia, nomeadamente das 9h00 às 13h00 e das
15h00 às 18h00.
Apesar da boa adesão conseguida nas
últimas colheitas realizadas, nunca é demais relembrar da extrema importância
do contributo de cada um de nós, dadas as permanentes carências de sangue por parte dos hospitais do país. Por
isso, se é saudável, tem entre 18 e 65
anos e peso igual ou superior a 50Kg,
agende já a próxima colheita e venha
dar sangue!
28
ste ano o sol voltou a sorrir para
cerca de 60 crianças do Concelho,
através de mais uma edição da Colónia de Férias “Sol Amigo”, decorrida de
30 de Junho a 4 de Julho, na praia do
Baleal (Prainha), iniciativa vocacionada, prioritariamente, para crianças com
processo na Acção Social da autarquia
e Comissão de Protecção a Crianças
e Jovens do Cadaval, com idades entre os 5 e os 12 anos.
A colónia, que funcionou em regime
aberto, incluiu diversas actividades
lúdico-pedagógicas, nomeadamente
jogos de praia, aulas de surf e uma actividade de sensibilização ambiental,
que consistiu na recolha de resíduos
na praia.
As actividades foram dinamizadas e
monitorizadas pelo Serviço de Acção
Social e Gabinete de Desporto da
Autarquia, tendo contado ainda com a
participação dos professores de Actividade Física afectos ao Enriquecimento Curricular escolar.
Pouco tempo antes, a 15 de Maio, decorreu o passeio das famílias, que promoveu o convívio entre pais e filhos e
entre famílias, na data em que se assinalou o Dia Internacional da Família.
O passeio contou com uma dúzia de
participantes com processo na Acção
Social camarária e rumou à praia fluvial dos Olhos d’Água, em Alcanena.
cultura & tempos livres
Ciclo de concertos musicais ao ar livr
e atinge quinta edição
livre
“Tocatas de Verão” com mais público e diversidade musical
Foram seis os concertos inseridos
em mais uma edição das “Tocatas
de Verão”, que reuniram música
macedónia, cabo-verdiana,
popular portuguesa, filarmónica
entre outras propostas que
enriqueceram as noites estivais
no Cadaval. As Tocatas voltaram a
contar com a presença da
Duquesa de Cadaval...
C
oube ao dueto constituído pela
pianista Ana Jacobetty e a flautista
Katherine Rawdon, de Lisboa, o
espectáculo de encerramento da quinta
edição das “Tocatas
de Verão”, a 25 de
Julho, concerto, que,
devido às condições
climatéricas, acabaria por realizar-se no
auditório interno dos
Paços do Concelho,
mas que deslumbrou a vasta plateia.
No fim-de-semana
anterior, dia 18, o
cartaz incluiu uma
actuação do Grupo
de Música Popular
do Orfeão de Leiria
“Tradições”, cujo
repertório se verificou fazer parte do
imaginário dos muitos espectadores presentes.
O quarteto de saxofones “ARTEMSAX”, de
Palmela, proporcionou, na noite de 19, um
concerto pedagógico para pais e filhos,
designado “O Pedro e o Lobo”, o qual gerou
interactividade com a plateia, sobretudo com
as crianças presentes.
Mas o momento alto aconteceu na noite de
14 de Julho, com a actuação da “Kocani
Orkestar”, Grupo de Música da Macedónia,
espectáculo que contou com o alto patrocínio
da Casa Cadaval, representada pela ilustre
presença da Duquesa de Cadaval, Dona
Diana Álvares Pereira de Melo, e de sua mãe,
Dona Claudine, que, pelo segundo ano
consecutivo, marcam presença num dos con-
seguida por uma exibição de danças e
cantares cabo-verdianos, pela Associação Luso Cabo-verdiana de Sintra,
num espectáculo singular, que foi das
raízes populares até à cultura urbana
cabo-verdiana.
Finalmente, a 12 de Julho, a noite
contou com a performance da Orquestra Ligeira Carvalhense, oriunda do
Carvalhal (Bombarral).
Resta referir que as “Tocatas de Verão”
contaram com entrada gratuita e
constituíram uma organização da
Câmara Municipal do Cadaval em
parceria com a Associação Filarmónica
e Cultural do Cadaval.
certos das “Tocatas de
Verão”.
A “Kocani Orkestar”
surpreendeu a vasta
audiência com o seu
poder rítmico e as suas
peculiares melodias,
que cruzam o cigano
com o oriental.
O dia 11, por seu turno,
marcava o arranque
deste ciclo de concertos, com a actuação
da anfitriã Banda da
Associação Filarmónica
e Cultural do Cadaval,
29
Duquesa de Cadaval e sua mãe nas Tocatas de Verão 2008
cultura & tempos livres
No âmbito do A
TL de V
erão 2008
ATL
Verão
Biblioteca Municipal ocupou crianças com inúmeras actividades
A
Biblioteca Municipal do
Cadaval promoveu, de 1 de Julho a 31 de Agosto, mais um ATL –
Centro de Actividades de Tempos Livres, preenchendo e animando o período de férias lectivas de cerca de
30 crianças do Concelho.
Os mais novos, com idades entre os
6 e os 10 anos, estiveram envolvidos
numa multiplicidade de actividades
lúdico-pedagógicas, a saber: ateliers
temáticos diversos (com destaque
para a expressão plástica e culinária,
decorrido, neste último caso, na Es-
cola Básica de 1.º Ciclo do Cadaval); passeios ao Museu do Vidro (Marinha Grande),
ao Portugal dos Pequeninos (Coimbra) e à
Serra de Montejunto; jogos tradicionais e de
rua, visitas a equipamentos locais tais como
o Museu Municipal, cinema livre, hora do conto, experiências científicas, entre outras propostas à medida dos petizes.
Refira-se que as actividades foram
monitorizadas por funcionárias da Biblioteca
Municipal, com a colaboração de jovens provenientes do Projecto de OTL do IPJ – Instituto Português da Juventude, por sua vez com
idades entre os 16 e os 25 anos.
Numa homenagem aplaudida por muitos cadavalenses
Alfredo Marceneiro recordado com noite de fados, no Cadaval
U
m total de 250 pessoas presenciaram e
aplaudiram, a 14 de Junho último, o espectáculo de homenagem a Alfredo Marceneiro, promovido pelo Clube Atlético do
Cadaval (CAC) no respectivo pavilhão
desportivo, com o apoio da Câmara Municipal do Cadaval.
O tributo a Alfredo Duarte – que passou a
ser conhecido por Alfredo Marceneiro devido à profissão que desempenhava – consistiu numa noite de fado intercalada por pequenas incursões verbais e audiovisuais pela
sua vida, a sua carreira e a sua forma de
agir e de pensar.
A apresentação deste espectáculo, consagrado a uma das mais ilustres figuras do
fado, filho de pais cadavalenses, ficou a car-
go de Vítor Duarte “Marceneiro”, neto do
homenageado (na foto), e de Francisco
Pintéus, da comissão instaladora da Associação Alfredo Marceneiro, por sua vez projectada para a vila do Cadaval.
Este tributo ao ícone do fado que celebrizou
“A Casa da Mariquinhas” contou com diversos fadistas convidados, tais como: Nani,
João Paulo, Miraldina, António Lisboa, Luísa
Soares, para além do próprio Vítor Marceneiro, tendo o acompanhamento ficado a cargo de Luís Ribeiro, à Guitarra Portuguesa, e
de Jaime Martins, à Viola.
A iniciativa contou, também, com a especial
participação de Ruy de Matos, encenador reformado do teatro nacional, que proporcionou
declamação de poesia alusiva ao Fado.
Clube Atlético reeditou antigo Baile das Vindimas
O
Clube Atlético do Cadaval reeditou, a
27 de Setembro, no respectivo pavilhão,
o antigo Baile das Vindimas, recuperando,
assim, aquele que foi um dos mais
emblemáticos eventos culturais do Concelho, outrora acolhido pela Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do
Cadaval.
O tradicional Baile das Vindimas remonta ao
ano de 1958, tendo chegado a 2001 (embora já em moldes diferentes) e assentando a
sua origem na celebração do final da colheita da uva. Seria precisamente o Baile das
Vindimas a inspirar o actual certame “Festa
das Adiafas”.
30
Na noite festiva, os muitos convivas trajavam
a rigor e enchiam o pavilhão dos Bombeiros
Voluntários de graciosidade e boa disposição, sendo que a animação incluía, invariavelmente, a tradicional eleição da Rainha das
Vindimas, concurso que, curiosamente, na
década de 60, distinguiu a célebre jornalista
televisiva Manuela Moura Guedes. Este
acontecimento festivo contou com presenças
musicais de renome, como a do já desaparecido Shegundo Galarza e sua orquestra.
A animação musical desta noite revivalista
ficou a cargo de um dos mais antigos conjuntos musicais de Lisboa, de seu nome “Só
Notas”.
turismo no Concelho
Tendo decorrido de forma rrotativa
otativa de e
xpositor
es
expositor
xpositores
“III Mostra de Artesanato e Doçaria” leva muitos visitantes à Serra
O
dia 21 de Dezembro marca o encerramento da “III Mostra de Artesanato e
Doçaria da Serra de Montejunto”, cuja pre-
sença de expositores se fez,
este ano, de forma rotativa,
numa organização da Paisagem Protegida da Serra de
Montejunto (PPSM) com o
objectivo de prosseguir com
a promoção do artesanato regional. A um mês de terminar,
a iniciativa ultrapassava já o
milhar e meio de visitantes.
Tendo a primeira calendarização decorrido entre Agosto e Setembro, retomou-se,
de 18 de Outubro a 21 de
Dezembro, este ciclo de exposições de artesanato e doçaria regional,
realizado, ao fim-de-semana, no pólo de
recepção turística da Serra de Montejunto.
Numa primeira fase puderam ser vistos,
rotativamente, Bordados e Rendas, de Maria
Alice Ramos, Mobiliário Português, de Dinis
Marques, e Doces e Licores, de Maria Leonor
Lopes, todos oriundos do Cadaval. Seguiu-se
Azulejaria, de Carla Amarelo (Alenquer), Trabalhos em arame e chapa, de Pedro Bento
(Vilar, Cadaval), Telhas pintadas à mão, de
Mário Casimiro (Alenquer) e, finalmente, Pintura de cerâmica e telas, a cargo de Maria Bispo (Cadaval).
Pretendeu-se, com esta mostra, continuar a
divulgar os produtos turísticos da região, nomeadamente provenientes dos Concelhos de
Cadaval e de Alenquer, nas vertentes doçaria
e artesanato, constituindo mais um bom motivo para visitar a Serra de Montejunto, a par do
património natural e histórico ali existente.
No âmbito da iniciativa “P
er
corr
er Montejunto(s)”
“Per
ercorr
correr
Percurso “Rota dos Moinhos” reuniu 45 participantes
D
ando continuidade ao ciclo de caminhadas “Percorrer Montejunto(s)”, a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto, através do Centro de Interpretação Ambiental
(CIA), realizou, a 9 de Novembro, o percurso “Rota dos Moinhos”, tendo juntado um
total de 45 pedestrianistas.
O mencionado percurso, realizado domingo
de manhã, teve uma distância de 10 km.
Partindo da localidade do Vilar, a caminhada
seguiu por Tojeira, Pereiro, Alto da Lagoinha,
Avenal, regressando ao Vilar.
Durante o passeio, os participantes puderam
contar com uma acção de sensibilização no
âmbito da Defesa da Floresta Contra Incêndios, que por seu turno ficou a cargo
do Gabinete Técnico Florestal camarário e
da APAS Floresta. A presente acção pretendeu, de um modo informal e ao longo
do percurso, facultar algumas noções sobre utilização de fogo controlado, queimadas e queimas de sobrantes, na sequência de uma campanha de sensibilização a
decorrer a nível nacional.
Para inscrições em futuros percursos, o CIA
pode ser contactado pelos telefones 91 678
26 28 e 262 777 888 ou pelo e-mail
[email protected].
Em sequência do novo regime jurídico sobre empreendimentos turísticos
Novas regras para estabelecimentos de “Alojamento Local”
F
oi recentemente criada uma nova
tipologia de alojamento – o “Alojamento
Local”, vinculando os estabelecimentos que
aí se enquadrem ao cumprimento de um conjunto de requisitos mínimos definidos por
portaria, bem como ao registo obrigatório nas
Câmaras Municipais da respectiva área.
De acordo com o Decreto-lei nº 39/2008 de 7
de Março, consideram-se estabelecimentos de
Alojamento Local «as moradias, apartamentos e estabelecimentos de hospedagem que,
dispondo de autorização de utilização, pres-
tem serviços de alojamento temporário mediante remuneração, mas que não reúnam
os requisitos para serem considerados empreendimentos turísticos».
Ao abrigo do novo diploma, apenas os estabelecimentos de Alojamento Local
registados nas Câmaras Municipais podem
ser comercializados para fins turísticos.
Em consonância com o referido decreto-lei, foi publicada a Portaria nº 517/2008
de 25 de Junho, a qual define os requisitos
mínimos a observar pelos estabelecimen-
31
tos de Alojamento Local.
Com base na nova legislação, o registo de estabelecimento de Alojamento Local é efectuado mediante o preenchimento de requerimento dirigido ao presidente da Câmara Municipal, em conjunto com procedimentos descritos na portaria atrás mencionada.
Em caso de dúvidas, não hesite em contactar
a Câmara Municipal do Cadaval, através do
Técnico de Turismo do Município, pelos telefones: 262 690 100, 91 678 26 28 ou ainda
262 777 888.
história do Concelho
Provenientes do Convento dos Dominicanos da Serra de Montejunto
Concluído tratamento de antigas cerâmicas
F
oi concluído, de 4 a 22 de Agosto, no Pavilhão Gimnodesportivo Municipal, o trabalho de tratamento, colagem, desenho, fotografia e estudo das cerâmicas recolhidas,
em 2005, na escavação arqueológica realizada no Convento dos Dominicanos da Serra de Montejunto.
Se, em 2007, a acção incidiu na designada
“cerâmica vidrada” (peças mais decoradas)
e em porcelana chinesa, este ano o grupo
de estudiosos debruçou-se sobre a denominada “cerâmica comum” ou utilitária, nomeadamente tachos, panelas, bilhas e outros
utensílios de cozinha, outrora utilizados pe-
los monges dominicanos.
Este trabalho foi orientado por Guilherme
Cardoso, arqueólogo da Assembleia Distrital
de Lisboa, e teve a colaboração da autarquia,
através do Museu Municipal.
Participaram nesta acção alguns colaboradores voluntários de Lisboa, jovens da vila
do Cadaval e uma estagiária das Caldas da
Rainha.
Através deste trabalho foi possível reconstituir
algumas peças de louça usadas pelos monges dominicanos, de modo a, futuramente e
após restauro, poderem ser expostas no Museu Municipal do Cadaval.
Proeminente figura nacional, foi médico e ar
queólogo no Concelho
arqueólogo
Museu Municipal dedica exposição a José Leite de Vasconcelos
○ ○ ○
○ ○ ○
O
Museu Municipal promoveu, de 25 de
Junho a 13 de Julho, uma exposição biográfica dedicada a José Leite de Vascon-
celos, que foi médico no Cadaval, em 1887,
e ainda filólogo, arqueólogo e fundador do
Museu Etnológico de Belém, hoje Museu Nacional de Arqueologia. Para além das ligações familiares e de uma propriedade que
possuía no Peral, esta proeminente figura
nacional foi um estudioso e explorador do
Concelho do Cadaval.
A mostra biográfica incluiu um conjunto
de painéis expositivos, cedido pelo Museu Nacional de Arqueologia, e ainda diversos objectos que foram pertença de Leite
Vasconcelos, ou por ele doados, tais como
fotografias, um antigo caderno de apontamentos, livros por si publicados, entre outros.
O Museu Municipal faz assim jus à memória
de Leite de Vasconcelos, que manteve sempre ligação afectiva ao Cadaval, mesmo depois de finalizar o ofício de médico, não apenas por cá possuir terras e ligações familiares, mas também devido à importante rede
de amigos e entusiastas da arqueologia, que
consigo procederam à exploração e recolha
de diversos artefactos, como é disso exemplo a exploração arqueológica do Castro de
Pragança, em 1893.
Leite de Vasconcelos doutorou-se em Paris, em 1901, e, ao longo da sua vida, foi
autor de uma importante obra, que inclui As
religiões da Lusitânia, Etnografia Portuguesa, entre outras, tendo também sido fundador das revistas Lusitana e Arqueólogo Português.
No intuito de estr
eitar ligação entr
e museu e instituições de ensino
entre
estreitar
Jovens estagiárias desenvolveram projectos no Museu Municipal
N
o sentido de diversificar a oferta do Museu Municipal e permitir um contacto
mais estreito entre o museu e as instituições
de ensino, o Museu Municipal proporcionou,
no decurso de 2008, um rol de estágios que
possibilitaram, a três jovens, o contacto com
a realidade museológica.
Assim, Cátia Silva e Adriana Leal, do Curso
de Animador Sócio-Cultural da ESCO de
Torres Vedras, desenvolveram dois projectos curriculares no Museu, respectivamente, a exposição etnográfica “O passado no
presente”, com população idosa institucionalizada, e a actividade lúdico-pedagógica
“O valor das pegadas”, com crianças do préescolar.
No seu estágio extra-curricular, Raquel Seixas,
do Curso de História da Arte da Faculdade de
Letras da Universidade de Lisboa, participou
no tratamento arqueológico de antigas cerâmicas, apoiou a organização documental do
museu e realizou um estudo iconográfico sobre representações marianas na Igreja de N.
Sra. da Conceição, no Cadaval.
32
ambiente & protecção civil
Um ano após a sua entrada em funcionamento
Centro de Recuperação de Montejunto liberta primeira ave
Ao cabo de um ano de funcionamento, o CRASM –
Centro de Recuperação de Animais Selvagens de
Montejunto, efectuou, a 20 de Setembro, na Serra
de Montejunto, a sua primeira libertação
de uma ave recuperada...
A
ave libertada tratou-se de um milhafre
preto, uma das três aves de rapina que
inauguram a actividade do CRASM, daí a importância deste acto para a equipa que, durante o último ano, dedicou tempo e esforço
ao seu tratamento e recuperação.
Pouco passava do meio-dia quando a imponente ave bateu asas e voou, diante do olhar
atento e os aplausos de crianças do Concelho e demais curiosos comparecentes.
Como explicou José Manuel Bernardo, coordenador do CRASM, o seu destino é incerto, podendo permanecer em Portugal ou
voltar a África, de onde é oriunda.
O milhafre em questão havia sido transferido da Serra da Estrela, de outro centro de
recuperação, tendo chegado ao CRASM com
uma fractura de asa (já a ossificar) e problemas de nutrição motivados pela mesma.
Não havendo ameaça de extinção, há no
entanto que obstar a que as espécies mais
comuns possam vir a cair no estatuto de “vulneráveis”, tal como explicou José Manuel.
O centro carece, porém, de apoio, quer por
parte de pessoas, quer de instituições que
se queiram associar a esta causa.
Uma das fontes de receita do CRASM reside nos denominados apadrinhamentos dos
animais em recuperação. Para se apadrinhar
um animal, basta contactar o Centro, o que,
como refere o coordenador, «é uma grande
ajuda na alimentação do animal e na aquisição de um ou outro fármaco.»
António Pinto Moreira, do concelho de
Alenquer (por iniciativa da sua filha, Susana
Moreira) foi o padrinho do milhafre libertado,
a quem coube a honra da libertação.
Momentos antes da libertação, também Ana
Pascoal, da Correeira (Cadaval), recebia um
certificado de apadrinhamento por parte do
CRASM, por já ser madrinha de duas corujas, ainda em recuperação.
Apadrinhar um animal: um contributo importante para o CRASM
O CRAS de Montejunto trata-se de um projecto conjunto da Quercus – A.N.C.N., da
CRASM: balanço de um ano de existência
Junta de Freguesia de Vilar e do Grupo de
Escuteiros de Vilar, com o apoio da Câmara
Municipal do Cadaval.
Sendo um dos únicos centros da faixa litoral
portuguesa, tem a seu cargo uma área densamente populada, na qual a fauna autóctone está sujeita a agressões diárias.
Apenas com um ano de existência, e apesar
das exíguas instalações (na Tojeira), o Centro
conta já com 17 animais tratados. O seu funcionamento é garantido por oito voluntários e
conta com a colaboração semanal, em regime
contratual, de dois médicos veterinários.
Para quem encontrar um animal selvagem
ferido, saiba que não deve mantê-lo muito
tempo ao seu cuidado; não lhe deve dar de
comer ou de beber, deve mantê-lo isolado
(de modo a evitar-lhe situações de stress) e
contactar, de imediato, um centro de recuperação ou o SEPNA - Serviço de Protecção
da Natureza da GNR.
O CRASM pode ser contactado pelo número 966 775 515 ou através da Junta de Freguesia de Vilar, ligando o 262 771 060.
Serviço Educativo do Museu Municipal
Da pr
é-histór
ia ao início do séc. XX
pré-histór
é-história
Público-alvo: do pré-escolar ao 9.º ano
Inscrições e inf
ormações:
informações:
E-mail: [email protected]
Tel.: 262 691 690
Site: http://museu.cadaval.org
o • Escrita com penas
• Modelagem de barr
barro
otograf
ias
• Tecelagem
• Colagem de ffo
ografias
33
ambiente & protecção civil
Rescaldo de workshop sobr
e Biomassa e Flor
esta, no Cadaval
sobre
Floresta,
Biomassa e certificação florestal são garantias de sustentabilidade
O terceiro e último workshop enquadrado na “Festa das Adiafas”, no Cadaval, decorreu a 17 de
Outubro, no pavilhão das actividades económicas do certame, e abordou a Floresta e a
Biomassa, enquanto garantias de sustentabilidade económica, ambiental e social.
Salvador Malheiro referiu-se à biomassa enquanto “fuel verde”
P
ara quem não sabe, a biomassa corresponde à fracção biodegradável de
produtos e resíduos florestais, agrícolas
e também resultantes de resíduos agro-pecuários, industriais e urbanos, que podem
ser aproveitados para produção de energia.
Biomassa concelhia: potencial fonte de
rendimento
A biomassa florestal e agrícola do Concelho
do Cadaval poderá ser recolhida e
aproveitada em 80% do território, resultante
das podas dos pomares, bem como das
limpezas de matos e floresta, constituindo
uma potencial fonte de rendimento.
De acordo com Sofia Mendonça, do Gabinete Técnico Florestal da CMC, dada a importância da exploração agrícola e florestal e,
principalmente, a
importância da eliminação dos resíduos para a redução do risco de incêndio, a baixo
custo e minimizando algumas operações de risco (tais
como as queimadas e as queimas
de sobrantes), a
produção de biomassa é, hoje, uma
oportunidade para
todos os proprietários e produtores
florestais.
Certificação florestal: um desafio para os
produtores florestais
Rute Santos, da APAS Floresta, apresentou
à assistência a estratégia da referida associação para a gestão dos resíduos florestais no âmbito da ZIF (Zona de intervenção
Florestal) dos Concelhos do Cadaval, Rio
Maior e Azambuja. A coordenadora da associação explicou também a importância da
certificação da gestão florestal, enquanto garantia de sustentabilidade económica,
ambiental e social.
Rute Santos, dada a elevada quantidade de
biomassa existente na ZIF em questão, referiu, entre outros aspectos, ser importante
criar pontos estratégicos que funcionem
como parques de recolha da biomassa, bem
como desenvolver parcerias entre proprietários/produtores florestais, autarquias e empreiteiros florestais.
Portugal com grande potencial de bio-energia
O Professor Salvador Malheiro, da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (Vila
Real), abordou a importância da biomassa
florestal enquanto fonte de energia
renovável e limpa, mais barata e menos
poluente que o petróleo, podendo ser utilizada directamente para aquecimento doméstico ou processos industriais, ou então,
indirectamente, para produção de electricidade ou de bio-combustíveis.
Ricardo Diogo e Miguel Paulo participaram
no workshop em representação do consórcio “TECNEIRA – Tecnologias Energéticas,
S.A.” e “FORESTECH – Tecnologias Florestais, S.A.”, por sua vez responsável pela construção do Bioparque previsto para Rio Maior,
local destinado ao processamento de material proveniente da exploração florestal.
A biomassa, para além das grandes vantagens económicas que encerra, bem como
ambientais, traz também vantagens sociais,
já que vem criar novos postos de trabalho,
bem como novos serviços de recolha, como
notou Ricardo Diogo.
Como refere, Portugal é um potencial enorme de bio-energia, no entanto, o equivalente
a «1,5 por cento do PIB tem sido deixado arder ou tem ficado na floresta», além de que,
actualmente, as grandes operações de
biomassa ainda são para exportação.
www.cm-cadaval.pt
Ligação per
manente ao Concelho!
permanente
A Câmara Municipal deseja a todos os leitores
da Revista Municipal um Feliz Ano de 2009
34
ambiente & protecção civil
Rescaldo de época crítica de incêndios
Área ardida voltou a diminuir no Concelho, em 2008
Imagem de Arquivo
Findo mais um período crítico de incêndios,
é tempo de fazer contas, verificando-se uma
diminuição da área ardida face a 2007. Os
bons resultados só são possíveis graças a
um esforço de prevenção, não apenas por
parte das autoridades locais mas também,
e sobretudo, por parte de cada cidadão.
T
odos os anos, após terminado o período
crítico de incêndios, o Gabinete Florestal
da CMC tem vindo a realizar o balanço da área
ardida entre 1 de Julho e 30 de Setembro.
Este ano, em virtude de se ter previsto um
ano cujas condições climatéricas se apresentaram adversas e com condições favoráveis
à ocorrência de incêndios, o período crítico
foi prolongado até ao dia 15 de Outubro (Portaria n.º 566/2008 de 30 de Junho), pelo que
as medidas preventivas vigoraram entre 1 de
Julho e 15 de Outubro de 2008.
É com agrado que se verifica uma diminuição significativa da área ardida, relativamente ao ano de 2007. Durante o período crítico
de 2008, apenas se registaram 2,43 hectares de área ardida resultantes de 17 ocorrên-
cias, com maior incidência em áreas
de matos, comparativamente com
12 hectares em 24
ocorrências de
área ardida no período crítico de 2007, que vigorou entre 1 de
Julho e 30 de Setembro.
Apesar das condições climatéricas não se terem verificado tão adversas tal como previsto, ao compararmos o número de ocorrências de 2008 com o do ano anterior, verifica-se
apenas uma diferença de cinco ocorrências
num período mais alargado, bem como uma
distribuição de área ardida bastante inferior
em 2008.
Assim, solicita-se que todos os munícipes
continuem a considerar as medidas preventivas em vigor no devido tempo, a proceder às
boas práticas florestais na realização de fogueiras e queimas de sobrantes, bem como
a solicitar qualquer esclarecimento, aos Bombeiros Voluntários do Cadaval, ao Gabinete
Técnico Florestal ou à Associação de Produtores Florestais, sobre boas práticas no uso
do fogo.
Em Janeir
o, a certificação ener
gética passa a ser obrigatória para todos os edifícios
Janeiro,
energética
Certificação de edifícios permite economizar energia
O
Sistema Nacional de Certificação
Energética e da Qualidade do Ar Interior em Edifícios (SCE) é um dos três pilares
sobre os quais assenta a nova legislação relativa à qualidade térmica dos edifícios em
Portugal e que se pretende que venha a proporcionar economias significativas de energia para o país em geral e para os utilizadores
em particular.
Existiram quatro fases de início deste novo projecto, por força da legislação aplicável. Numa primeira
fase, que começou a 3 de Julho de
2006, iniciou-se a aplicação dos
novos regulamentos de RCCTE
(comportamento térmico de edifícios; Decreto-Lei n.º 80/2006) e
RSECE (climatização de edifícios;
Decreto-Lei n.º 79/2006). Numa segunda, a partir de 1 de Julho de
2007, avançou-se com a aplicação
do SCE a novos grandes edifícios,
com uma área superior a 1000 m2,
que solicitem à autarquia a licença de utilização após esta data. A terceira fase iniciou-se a 1 de Julho de 2008, sendo aplicável a
novos pequenos edifícios, com área inferior
a 1000 m2, e que peçam licença ou admissão de Comunicação Prévia depois desta
data. A quarta e última fase aplica-se já a
partir de 1 de Janeiro de 2009 e estende esta
obrigatoriedade de certificação energética a
35
todos os edifícios, incluindo os existentes.
Este regulamento impõe limites aos consumos energéticos da habitação para a
climatização e produção de águas quentes,
num claro incentivo à utilização de sistemas
eficientes e de fontes energéticas com menor impacte em termos de consumo de energia primária. A nova legislação determina
também a obrigatoriedade da instalação de
colectores solares e valoriza a utilização de
outras fontes de energia renovável na determinação do desempenho energético.
A determinação do desempenho energético
é feita através de uma escala de nove classes que varia de A+ até G, sendo muito idênticas às que nos habituámos a ver na compra de alguns electrodomésticos (tipo arcas
frigoríficas). O objectivo é o de que todos os
edifícios quer de habitação unifamiliar, quer
de habitação colectiva, ou mesmo de serviços ou de comércio, consigam uma
certificação de A+, dado que este valor é o
topo da eficiência energética.
parar p’ra conversar
Maria Nunes Rodrigues
«Fui a professora que eu gostaria de ter sido»
Maria Nunes Garraio Ângelo Rodrigues
nasceu a 21 de Outubro de 1939, no
Lugar de Galegos, Santa Maria de
Marvão, concelho de Marvão, reside
no Painho e é reformada.
Numa altura em que está instalado o
descontentamento face às alterações
propostas para o sistema de ensino, a
Revista Municipal falou com uma
antiga docente concelhia sobre a
educação no seu tempo.
Maria Nunes foi professora por vocação,
tendo cumprido um sonho, apesar das
dificuldades que encontrou. Um esforço
que apelida de «compensatório»,
saldado por bons resultados e uma
amizade duradoura com os seus
antigos alunos...
Durante quantos anos leccionou?
Leccionei durante 33 anos.
Foi professora de que níveis de ensino?
Fui professora de instrução primária [primeiro
ciclo do ensino básico] e leccionei as quatro
classes [anos].
Como vem parar ao Cadaval?
Fiz o liceu em Portalegre e depois fiz os dois
anos do magistério primário em Évora. Como
o distrito de Portalegre tinha sempre poucas
vagas, devido ao Alentejo ser muito
desertificado, e como a minha irmã vivia em
Lisboa, resolvi concorrer ao distrito de Lisboa.
Fui colocada, por alvará de 10 de Outubro de
1959, no Painho. A minha irmã foi comigo, de
camioneta. Levávamos, de Lisboa a Painho,
quase três horas!
Não fazia ideia da zona para onde vinha?
Não, só sabia que ficava no Concelho do
Cadaval, que também não conhecia! Quando
chegámos ao cruzamento para o Painho, o revisor disse-me que era ali que eu tinha de ficar,
e então lá ficámos, parecia eu a Linda de Suza
com a mala de cartão [risos]. No Painho disseram-nos que havia ali uma senhora com uma
casa de poucas condições mas que tinha uma
espécie de anexo com dois quartos. Fomos lá
e a senhora recebeu-nos. Tinha eu 19 anos e
vinha de um Alentejo branco, bonito... a casa
era já muito antiga e a senhora também muito
velhinha, mas uma simpatia, muito educada, era
a D. Maria Ventura. Passados dias, as minhas
colegas resolveram deixar a casa onde estavam e vir para ao pé de mim! Um dos quartos
servia de cozinha, no outro puseram-se três
divãs e ali ficávamos as três. Uma das colegas,
que tinha ido para lá nesse ano, era professora
da escola feminina, que tinha habitação própria,
mas, como estava muito degradada, ela recusou ir para lá sem lhe fazerem umas obras. A
escola ficou pronta lá para meio do ano lectivo
e ela esteve connosco até Março ou Abril de
1960. Fiquei lá com a outra colega, Ilda Costa,
com quem mantive sempre uma relação de amizade muito grande. Ela é pouco mais velha do
que eu e esse já era o seu quinto ano de trabalho. Deu-me muito apoio, sobre todos os aspectos, e essa amizade prolongou-se até hoje.
Que obstáculos encontrou no início?
Na altura, fiquei um bocadinho decepcionada
porque era o primeiro ano que trabalhava e,
quando cheguei, fui trabalhar para o segundo
lugar masculino, em desdobramento com a colega que tinha o primeiro lugar masculino, uma
36
senhora muito mais velha que nós, a saudosa
D. Lucília. Ela ficou com a segunda e a quarta
classes e deu-me os alunos todos da primeira,
incluindo os repetentes, que eram muitos, porque, nessa altura, quem não sabia não passava. Portanto, eu recebi uma primeira classe de
30 alunos e mais cinco da terceira, daqueles
que já estavam há uns aninhos bons na terceira. Fiquei um bocadinho sobrecarregada...
Por que razão estavam as turmas subdivididas em lugares?
Porque os rapazes eram muitos e só uma professora não poderia aguentar a turma toda. E
no Painho, nessa altura, havia um primeiro lugar masculino, um segundo lugar masculino,
o misto e o feminino.
Já havia, portanto, escola mista?
Já, a minha colega Ilda trabalhava na mista.
E qual era o critério de integração nessas
escolas?
Havia dois lugares masculinos mas havia só
um feminino, portanto sobejavam meninas. E
como havia muito mais rapazes do que meninas, as que sobravam da feminina e os que
sobejavam da masculina faziam a turma mista. Mas não havia confusão porque a nossa
parar p’ra conversar
escola do Painho é uma escola do plano dos
centenários, com duas entradas, e a meio do
jardim fronteiriço à escola havia um gradeamento que separava os meninos da masculina dos meninos e meninas da mista. Ainda
bem que as coisas evoluíram e que os meninos hoje têm um pátio de recreio como deve
ser! Passei por lá há pouco tempo e fiquei maravilhada! No meu tempo, havia um poço no
quintal com uma roldana que eles rodavam
para tirar água. Aquilo era só lama quando
chovia... eles iam brincar e ficavam todos enlameados! Hoje a escola já tem outras condições, tem uma cantina e as próprias salas de
aula melhoraram muito!
O seu marido é do Painho?
Sim, por isso é que eu fiquei no Painho. Eu
sou alentejana, marvanense de gema, mas por
afinidade e por adopção agora sou painhense,
na medida em que casei com um rapaz de
Painho e já estou aqui há muito mais anos do
que os que tenho de Alentejo. Mas sempre que
posso vou lá, é o regresso às origens...
Em que outras localidades leccionou?
Portanto, trabalhei dois anos no Painho e,
quando a frequência diminuiu, o segundo lugar masculino acabou e eu fui para a Sobrena.
Porque, como eu já namorava o meu marido,
não me queria afastar do Cadaval. Estive um
ano na Sobrena e, seguidamente, dois anos
no Cercal. Casei quando estava no Cercal e
gostei muito de estar em ambas as localidades. A Sobrena e o Cercal foram casos em
que eu era sozinha e tinha as quatro classes,
turmas de trinta e tal alunos, mas como eu trabalhava por gosto...
Considera-se professora por vocação...
Por vocação! Porque, na minha aldeia, quando brincava com as minhas colegas, eu era
sempre a professora. Isto já me vinha de
pequenina! Eu era a mais nova de cinco irmãos e, quando acabei a quarta classe, talvez por isso, o meu pai lembrou-se de me
mandar estudar. Fiz exame de admissão ao
liceu, fiquei bem e em Outubro de 1950 fui para
Portalegre, onde tive o privilégio de ser aluna
do grande Dr. Reis Pereira (José Régio). Fui a
primeira pessoa a sair da aldeia para ir estudar e agradeço isso ao meu pai. E, durante
anos, fui a única! Fiz lá o [antigo] 5.º ano e,
depois, os dois anos de magistério primário
em Évora. Estagiei apenas dois meses, talvez
Maio e Junho. Em Outubro, deram-me a tal
turma de trinta miúdos da primeira e cinco da
terceira, no Painho. Foi um choque! A colega
Ilda foi quase um anjo que me apareceu no
caminho para me orientar sobre todos os aspectos!...
À luz da sua experiência, como vê a avaliação de desempenho dos professores?
No meu tempo, de vez em quando, também
recebíamos a visita do senhor inspector ou inspectora. E penso que era importante porque
era a nossa avaliação! Nós trabalhávamos
muito, os programas eram extensos... mas tínhamos a sorte de ter alunos que correspondiam! Talvez fossemos um bocadinho exigentes, mas tínhamos de ser! No fim do quarto
ano, havia um exame onde eles tinham de provar que a professora tinha trabalhado com eles
e tinham aproveitado. Eu considero que isso
também nos avaliava... Eu preparava-os não
apenas para o exame, mas para ficarem com
conhecimento, continuassem ou não os estudos. Porque os conhecimentos que se adquiriam nessa altura na escola primária eram sólidos, perduravam…
Concorda com o princípio da avaliação...
Concordo com os professores que dizem que
tem de haver uma avaliação. No nosso tempo, nós também a tínhamos, embora em moldes diferentes. Mas penso que talvez seja uma
coisa muito morosa, muito trabalhosa e que
tira aos professores o tempo que eles precisarão não só para eles próprios como até para
se dedicarem aos alunos.
Deverá haver sensatez na sua aplicação...
Não estou muito dentro desse contexto, mas
se há uma maioria de professores descontentes, é porque terão razão, não acha?
Depois, há a questão do professor avaliador poder ser de disciplina diferente da do
avaliado…
Com isso não concordo absolutamente! Um
professor de Matemática não pode nunca, em
consciência, avaliar devidamente um professor de Língua Portuguesa! Se for da mesma
área ainda pode ser, agora se for de áreas diferentes, eu não concordo.
Outra das queixas é o grande volume de
trabalho para o professor avaliador…
Pois, porque os professores avaliadores teriam, talvez, de ser dispensados das aulas!
Porque, afinal, eles vão avaliar e têm de estar
muito bem preparados para o poder fazer.
Outra medida que entendo não ser nada benéfica para o futuro do nosso país é a ideia de
os meninos terem de passar todos, porque
eles, depois, vão chegar à faculdade e, com
certeza, vão ter muitas dificuldades, pois não
levam bases... Dantes, quando nós éramos
poucas professoras e muitos alunos, não tínhamos tanto tempo para dedicar a um aluno
com dificuldades e era natural que esse aluno
ficasse mais um ano ou dois a repetir aquela
classe. Agora há turmas mais pequenas e há
mais professores. E já que há tantos no desemprego, talvez fosse bom que alguns fossem colocados para ajudar nessas situações.
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Havia muitos casos de insucesso?
Os casos de insucesso eram miúdos em que
o ambiente familiar era diferente, pais analfabetos, falta de conhecimentos...
A quarta classe era a referência, na altura...
Sim, era! Havia uma minoria de três ou quatro
que chegavam à quarta classe por antiguidade, com poucos conhecimentos. Mas a maioria chegava com sucesso à quarta classe!
A que não era alheia a grande dedicação
por parte dos professores...
Era raro sairmos da escola à hora marcada!
Tínhamos sempre de ficar mais um tempinho
com eles ou inclusive levá-los para nossa casa,
à tarde! Principalmente os da quarta classe,
para eles conhecerem bem as matérias todas:
a Língua Portuguesa, a História, a Geografia,
a Matemática... Fazia-se, assim, a consolidação do trabalho da manhã na escola.
O professor tinha uma imagem diferente?
Eu penso que sim. Naquela altura, a educação
era mais restrita... Os mais velhos nem sabiam
ler, e daí a admiração pela professora...
Mesmo em termos de governo?
Olhe que não sei, a nível de governo nós também andámos muito postas de parte. Nós,
quando tomávamos posse, tínhamos até de
declarar, por nossa honra, que não tomávamos atitudes subversivas!...
Isto porque ainda atravessou a Ditadura...
Eu comecei a trabalhar em 1959! Não me manifestava, mas também nunca me senti oprimida! Falávamos, sim, sobre o nosso vencimento… eu comecei a ganhar 1.600 escudos
[cerca de oito euros], depois, ainda havia um
descontozinho. Ganhávamos, ao todo, 1.492
escudos e cinquenta centavos! As pessoas
gostavam muito de repartir com a professora
e havia muito respeito por ela. Até em relação
aos alunos, penso que não havia nada que se
parecesse com o que há agora, os alunos virados contra os professores… não, de maneira nenhuma!
Os problemas eram mais de ordem sócio-económica...
Sim, ali no Painho, os pais eram, na maioria,
trabalhadores rurais e ganhavam pouco. Os
miúdos vinham a pé de muito longe, daqueles
Casais à volta, descalcinhos, e às vezes chegavam molhados! Mas eles eram muito aplicados e mesmo nessas condições não faltavam à escola! Deles só tenho boas recordações! No entanto, essa foi talvez a pior época
da minha vivência na escola...
No geral, assimilavam bem a matéria?
Sim! Porque eles próprios tinham vontade!
parar p’ra conversar
A figura do professor era levada muito a
sério...
Sim, muito! E isso fazia com que tudo corresse
melhor. Quanto ao insucesso, é como lhe digo,
não tive muito. Havia casos de fraca aprendizagem mas que já era hereditária! De resto, os
meus alunos chegavam à quarta classe e faziam bons exames. Tive sempre bons resultados!
A preparação prática que nós trazíamos do magistério era muito pouca, mas, como eu estava
ali a realizar o sonho de ser professora, isso
dava-me forças. Depois do 25 de Abril, a população começou a diminuir, porque o Painho era
um caso onde as famílias tinham muitos filhos
(sete, oito!) e depois isso começou a alterar-se,
começou a haver menos filhos, portanto menos crianças na escola…
E que mais diferenças se notaram?
Os alunos iam mais bem arranjadinhos, a alimentação deles começou a ser diferente, criaram-se fábricas para onde as mães iam trabalhar, começou a haver um rendimento maior em casa e, portanto, um nível de vida superior. Nos meus últimos anos de escola, já eram
poucos os alunos que iam a pé, porque as
mães já tinham carro para os levar e trazer.
Houve uma grande mudança!...
Que se reflectiu também na mentalidade…
Exacto. As mães que iam trabalhar para as fábricas, o convívio com outras pessoas, tudo isto
influenciou a mentalidade dos pais, e não só...
Teve, certamente, alunos a ir além da quarta classe…
Quando passou a haver obrigatoriedade, eles
tinham de vir estudar para o Cadaval. Antes do
25 de Abril, no ano em que eu estive no Cercal,
eu lembro-me que tive dez ou doze alunos que
foram fazer exame de admissão ao liceu a
Santarém e outros que iam fazer exame de
admissão às técnicas, em Caldas. E houve
muitos que tiraram cursos superiores!
Existirá alguma falta de autoridade do professor nos dias de hoje?
Do que nós ouvimos do comportamento dos
alunos, nesta altura é impossível o professor
impor alguma autoridade, porque até tem
medo! O comportamento de certos alunos leva
a que o professor também se abstenha de tomar certas atitudes!
Talvez por receio de algum efeito punitivo…
Pois claro! Da parte dos alunos e inclusive do
Ministério! Porque o Ministério também é contra a autoridade máxima do professor e eu penso que o professor, dentro da sala de aula, tem
de ser exigente, porque, se assim não for, aquilo passa a ser uma anarquia! No meu tempo,
não era preciso uma grande autoridade, os meninos iam para a sala de aula e sabiam que
tinham de ouvir e obedecer…
Mas nós também ouvíamos as
opiniões deles! Ali no Painho,
os meus alunos foram sempre
muito dóceis. O engraçado é
que eu fui professora de mães
e pais, e depois fui dos filhos
também! E tanto com os pais
como com os filhos, eu mantenho ainda uma
relação muito boa!
Isso quer dizer alguma coisa...
Quer dizer que valeu a pena! Que valeu a pena
o sacrifício de eu ter ido, com 10 anos, para
Portalegre sozinha, para casa de pessoas que
eu não conhecia, fazer o liceu longe da minha
família, que eu só via de três em três meses…
Depois, ter ido para Évora aqueles dois anos,
também sempre distante, e vir para tão longe,
para o distrito de Lisboa, onde não conhecia
ninguém… Mas todos esses sacrifícios por que
tive de passar foram bem-vindos, porque ajudaram-me a ser a professora que fui! Nunca
tive uma reprovação, os meus alunos portavam-se sempre bem, eram estudiosos, aplicados e dedicados!
Como analisa o envolvimento dos pais na
vida escolar?
É muito importante porque se o aluno for ajudado em casa é muito proveitoso para o trabalho dele na escola, mas actualmente não
sei onde os pais vão arranjar tempo para ajudar os filhos!...
O que pensa da “escola a tempo inteiro”?
Eu penso que, para os pais que trabalham
fora de casa, as actividades que os filhos têm
além das aulas são muito boas porque os
meninos estão ocupados de uma forma construtiva e os pais estão descansados porque
sabem que eles estão bem. Só que depois
chegam a casa demasiado cansados e não
sei, depois, até que ponto é que ainda têm
disposição para estudar… e os pais também
chegam a casa exaustos e sem muito tempo
para lhes dedicar…
Além de que hoje existem outros factores de distracção…
Pois, eles também gostam de ver um bocadinho de televisão, de jogar playstation, enfim…
Antigamente não existia nada disso…
Nada! Os meninos, depois da escola, jogavam, por exemplo, à bola ou ao pião, com os
amigos da rua, havendo também um convívio que hoje não existe...
Os trabalhos de casa existiam, embora
pouco acompanhados…
Pois, a maior parte deles faziam os trabalhos
sozinhos. Havia pessoas contra o trabalho de
casa, mas eu sempre mandei fazer, até por-
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que eles, nessa altura, não tinham com que se
entreter e, era uma forma de ajudar a que não
esquecessem o que tinham aprendido na aula.
Que paralelismo faz com a actualidade?
Eu penso que houve um tempo em que se registou uma melhoria. Hoje, da maneira como
as coisas estão, não sei… Houve um tempo em
que existiu uma preocupação de diminuir os programas, houve mais abertura, os pais talvez começassem a aproximar-se mais… um tempo em
que essa abertura foi saudável. Hoje, não sei…
da maneira como as coisas estão, os professores, mesmo que queiram, também não podem…
Portanto, eu sou pró-professor!
E em termos concelhios?
Em termos concelhios, está muito melhor, na
parte dos edifícios, dos equipamentos, do acolhimento que a Câmara dá aos problemas das
escolas, isso está muito melhor!
Considera importante o envolvimento da comunidade na escola, sejam as autarquias, sejam os restantes agentes locais?
Acho que sim, tudo o que seja para melhorar
toda a situação escolar, acho muito útil. No nosso tempo, as escolas não estavam sob a alçada das autarquias e, consequentemente, estavam mais abandonadas!
Era uma evolução que tinha de ocorrer…
Exactamente, era urgente!
Se fosse hoje, escolheria ser professora?
Não sei… tenho dúvidas. Depois de ter sido
professora nas condições em que fui, e com o
que se me afigura agora, mesmo gostando
muito, não sei se o seria, tenho dúvidas…
Afastou-se, em definitivo, da vida escolar?
Sim, quer dizer, houve ainda uns anos em que
me pediram para dar umas explicações, que dei
esporadicamente. Não é que tivessem parado
de me pedir, eu é que depois achei que já estava na hora…
Tinha cumprido o seu percurso e a sua quota-parte…
Em consciência, cumpri. Acho que fui aquela
professora que eu gostaria de ter sido. Não terei agradado a todos, é natural, mas que eu fiz
os possíveis para ser uma boa professora, para
deixar os meus alunos bem preparados para o
futuro, disso eu tenho a consciência tranquila.
Entrevista: B.F.
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SEPARATA DA REVISTA MUNICIPAL • QUADRIMESTRAL • SÉRIE III • Nº 24 • NOVEMBRO 2008
Deliberar sobre o Concelho
SESSÃO ORDINÁRIA DE 27 DE JUNHO DE 2008
Assembleia Municipal
O órgão deliberativo do Município realizou, no período considerado para esta
separata (Maio a Setembro de 2008), as seguintes sessões públicas:
SESSÃO ORDINÁRIA DE 19 DE SETEMBRO DE 2008
• Aprovação, por unanimidade, da criação de uma comissão da Assembleia
Municipal, composta por cinco elementos (2 PS, 2 PSD e 1 CDU), no intuito de
indicar um elemento para reorganizar a composição da Comissão Alargada, no
que respeita ao elemento em falta na Comissão de Protecção de Crianças e
Jovens;
• Designação, por unanimidade, da Conferência de Representantes da Assembleia
Municipal com vista à indicação de quatro cidadãos, de reconhecida idoneidade, para comporem o Conselho Municipal de Segurança;
• Designação, por unanimidade, da Conferência de Representantes da Assembleia
Municipal para indicação de dois Presidentes de Junta de Freguesia do Concelho do Cadaval, a designar pela Assembleia Municipal, no intuito de comporem
o Conselho Municipal de Segurança;
• Aprovação, por unanimidade, do regulamento do Arquivo da Câmara Municipal do Cadaval;
• Aprovação, por 28 votos a favor (14 PS, 13 PSD, 1 CDU) e 2 abstenções
(CDU), da 2.ª Revisão ao Orçamento e 1.ª Revisão às Grandes Opções do
Plano;
• Aprovação, por 29 votos a favor (13 PSD, 13 PS e 3 CDU) e 1 abstenção
(PS), das seguintes medidas relativas ao IMI - Imposto Municipal sobre Imóveis: minorar, em 30%, a taxa do IMI a aplicar na zona antiga da vila do
Cadaval, excepto para os prédios degradados, com base no estabelecido no
n.º 5 do artigo 112.º do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis;
minorar também, em 30%, essa taxa, nas localidades das freguesias de Vilar
e Lamas, abrangidas pela Área de Paisagem Protegida da Serra do Montejunto,
excepto para os prédios degradados, como forma de combater a desertificação;
no respeitante ao estabelecido no n.º 6 do artigo 112.º do CIMI, fixar uma taxa
de redução de 20% para os prédios urbanos arrendados, nos perímetros urbanos das aldeias e zona antiga do Cadaval; a taxa em apreço é cumulativa com
a taxa do n.º 5 do artigo 112.º do CIMI; no concernente ao definido no n.º 7 do
artigo 112.º do CIMI, majorar a taxa do IMI, em 30%, a todos os prédios
urbanos degradados, em todo o Concelho;
• Reprovação, por 14 votos contra (11 PS, 3 CDU), 13 votos a favor (PSD) e
3 abstenções (PS), da aplicação da taxa de 0,7% aos prédios urbanos e 0,4%
aos prédios urbanos avaliados, no âmbito da definição das Taxas do Imposto
Municipal sobre Imóveis;
• Aprovação, por 29 votos a favor (13 PS, 13 PSD e 3 CDU) e 1 abstenção
(PS), da proposta de alteração do mapa de pessoal da Câmara Municipal de
Cadaval;
• Aprovação, por unanimidade, da criação do Quadro Privativo da Câmara
Municipal de Cadaval;
• Aprovação, por 27 votos a favor (12 PS, 12 PSD e 3 CDU) e 3 abstenções
(2 PS e 1 PSD), da extinção da Gescadaval – Gestão de Instalações e
Equipamentos de Desporto, Cultura e Lazer, E.M.
• Aprovação, por unanimidade, do Regulamento Provisório do Conselho Municipal de Segurança, elaborado nos termos do disposto no n.º 1 do art.º 6.º da Lei
33/98 de 18 de Julho;
• Aprovação, por 15 votos a favor (13 PSD e 2 PS), 11 votos contra (PS) e 4
abstenções (1 PS e 3 CDU), da adjudicação dos serviços de Auditoria Externa
à empresa DFK & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas,
representada por José Manuel Martins Gonçalves Roberto;
• Aprovação, por 28 votos a favor (12 PD, 13 PSD, 3 CDU) e 2 abstenções
(PS), da recomendação à Câmara Municipal sobre o processo de fusão
Resioeste/Valorsul, constante no edital n.º 8. No referido documento, a Comissão de Ambiente da Assembleia Municipal (CAAM) considera que, numa primeira análise da proposta de fusão, os aspectos económicos são
sobrevalorizados em detrimento dos aspectos ambientais. Não se enquadrando
no âmbito das suas competências as questões económicas, a CAAM entende
recomendar à Câmara Municipal que, caso a proposta de fusão se concretize,
exija compromissos escritos tendo em vista: a redução da quantidade de resíduos a depositar no Aterro Sanitário do Oeste; a não concretização da 2ª fase do
Aterro Sanitário do Oeste; a salvaguarda dos postos de trabalho existentes no
Aterro Sanitário do Oeste; a dotação de mais meios para funcionamento da
Comissão de Acompanhamento; que parte dos benefícios económicos resultantes da fusão sejam utilizados a testar/implementar soluções ambientais mais
vantajosas; a defesa que no Aterro Sanitário do Oeste não sejam depositados
resíduos provenientes de Concelhos fora da actual área de influência do Aterro;
que, ao nível do novo sistema, se estabeleçam compromissos mais ambiciosos em termos de reciclagem, em virtude de não estarem ainda previstas metas
mais ambiciosas;
• Aprovação, por 20 votos a favor (14 PS, 3 PSD e 3 CDU) e 9 abstenções
(PSD), da recomendação à Câmara Municipal sobre o processo de revisão do
PDM, constante no edital n.º 9 (afixado nos lugares de estilo do Concelho e
disponível no site municipal, em www.cm-cadaval.pt).
• Aprovação, por unanimidade, da moção sobre a qualidade do ensino na
Escola Básica do Painho, constante no edital n.º 10. De acordo com a referida
moção, a Assembleia Municipal solicita à DREL (Direcção Regional de Educação de Lisboa) a aceitação da matrícula de alunos que completem os seis anos
até ao final do ano civil que levará à frequência de, pelo menos, 49 alunos e à
manutenção das três turmas a funcionar nesta Escola. Ao tomar esta posição, a
Assembleia Municipal tem em conta os interesses dos alunos e as questões
pedagógicas inerentes, apelando ao empenho de todos os agentes educativos
na resolução deste problema.
Câmara Municipal
No período de reuniões compreendido entre 13 de Maio e 30 de Setembro de
2008, foram estes alguns dos principais assuntos apreciados pelo órgão executivo do Município:
OBRAS PÚBLICAS / EMPREITADAS
• Aprovação do estudo prévio do Arranjo da Rua da Liberdade, em D. Durão –
1ª Fase;
»»
• Aprovação do Estudo de Execução para Requalificação da Rua da Heroína,
em Alguber;
• Aprovação do Estudo Prévio para o Projecto de Renovação, Reabilitação e
Requalificação da Vila do Cadaval: Largo da Fonte e área envolvente; Praça da
Republica e Av. dos Bombeiros.
com a aquisição de vestuário e calçado para os elementos do Rancho Folclórico
“Videiras em Flor”, da Murteira;
• À Sociedade Cultural e Recreativa de Figueiros, ao Grupo Desportivo Vilarense,
à Associação Murteirense, Cultura, Desporto e Solidariedade Social, à Sociedade Desportiva e Recreativa de Alguber e à Associação Desportiva e Cultural
do Painho, no valor de ! 1.000,00 (mil euros) a cada uma, como forma de apoio
a algumas actividades do enriquecimento curricular do 1.º Ciclo que estão a
funcionar na sede destas colectividades.
PEDIDOS DE APOIO / ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS
• À AMI – Associação Médica Internacional, no valor de ! 1.500,00 (mil e
quinhentos euros), para apoio às crianças do Continente Africano;
• À GESCADAVAL, E.M. – Gestão de Instalações e Equipamentos de Desporto,
Cultura e Lazer, em três tranches, no valor de !50.000,00 (cinquenta mil euros);
• Ao Grupo Motard “Falcões do Montejunto”, no valor de ! 250,00 (duzentos e
cinquenta euros), como forma de apoio à organização do “II Passeio de BTT”;
• À Casa do Povo do Concelho do Cadaval, no valor de ! 500,00 (quinhentos
euros), como forma de apoio a despesas relacionadas com a organização do
“23.º Festival de Ginástica”;
• À Associação para o Desenvolvimento da Vermelha, no valor de ! 250,00
(duzentos e cinquenta euros), como forma de apoio à realização do “9.º Passeio
de BTT da Vermelha”;
• À Associação Desportiva Cultural e Recreativa do Painho, no valor de !
1.500,00 (mil e quinhentos euros), como forma de apoio a obras de recuperação
e pintura no edifício-sede da colectividade;
• Ao Centro Cultural Desportivo e Recreativo de Rocha Forte, no valor de !
1.000,00 (mil euros), como forma de apoio à realização de obras de manutenção
na sala de espectáculos da colectividade;
• À Associação Social Cultural e Humanitária do Cercal, no valor de ! 500,00
(quinhentos euros), como forma de apoio a despesas relacionadas com a
compra de equipamento de escritório;
• Ao Câmara Cadaval Clube, no valor de ! 1.000,00 (mil euros);
• À Associação de Melhoramentos Cultura e Desporto da Póvoa, no valor de !
500,00 (quinhentos euros), para aquisição de material, bem como isenção do
pagamento de taxas, caso haja lugar às mesmas;
• À Associação Filarmónica e Cultural do Cadaval, no valor de ! 2.000,00 (dois
mil euros), como forma de apoio à organização da 5ª edição das “Tocatas de
Verão” em parceria com a Câmara Municipal do Cadaval;
• À Associação Empresarial do Concelho do Cadaval, no valor de ! 1.500,00
(mil e quinhentos euros), como forma de apoio à realização do “III Festival
Popular do Frango Nacional”;
• Ao C.N.E. - Agrupamento de Escuteiros 1007 de Alguber, no valor de !
500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio às despesas realizadas com
as obras das instalações sanitárias da sede do Agrupamento 1007 - Alguber;
• À Associação Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança, no valor de !
1.500,00 (mil e quinhentos euros), como forma de apoio à aquisição de instrumentos musicais;
• À Comissão da Igreja da Póvoa, no valor de ! 500,00 (quinhentos euros),
como forma de apoio às despesas com a pintura da Capela da Póvoa;
• Isenção do pagamento de transportes escolares, no ano lectivo de 2008/2009,
dos alunos Diana Alexandra Santos Fialho Marques, Maria Teresa Carrasqueiro
dos Santos, Patrícia Alexandra Silva Casimiro e Juliana Marisa da Silva
Costa;
• Ao Montejunto Rally Clube, no valor de ! 2.000,00 (dois mil euros), como
forma de apoio à realização da prova desportiva “Rally do Cadaval 2008”;
• Ao Adão Lobo Sporting Clube, no valor de ! 1.500,00 (mil e quinhentos euros),
como forma de apoio às despesas realizadas com a manutenção do telhado da
sede da colectividade;
• À Capela Nossa Senhora da Graça, em Martim Joanes, no valor de !
1.000,00 (mil euros), como forma de apoio às obras que se irão realizar no altar
da capela;
• Ao Grupo Recreativo Martinjoanense, no valor de ! 750,00 (setecentos e
cinquenta euros), como forma de apoio às despesas com a pintura da sede da
colectividade;
• À Associação Sociedade Filarmónica 1.º de Dezembro de Pragança, no valor
de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio às despesas realizadas
com a aquisição de vestuário e calçado para os elementos do Rancho Folclórico
“Neveiros do Montejunto”, de Pragança;
• À Associação Murteirense, Cultura, Desporto e Solidariedade Social, no valor
de ! 500,00 (quinhentos euros), como forma de apoio às despesas realizadas
DIVERSOS
• Aprovação da proposta de 2.ª Revisão ao Orçamento e 1.ª Revisão às
Grandes Opções do Plano e da consequente submissão à aprovação da
Assembleia Municipal;
• Aprovação da proposta verbal, apresentada pelo Presidente da CMC, de
reduzir de 0,8% para 0,7% a taxa a aplicar aos prédios urbanos e manter a taxa
de 0,4% a aplicar aos prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI –
Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, conforme definido nas alíneas b)
e c) do n.º 1, do art.º 112º do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro;
aprovação da proposta de minorar, em 30%, a taxa do IMI a aplicar na zona
antiga da vila do Cadaval, excepto para os prédios degradados, com base no
estabelecido no n.º 5 do artigo 112.º do CIMI; minorar também, em 30%, essa
taxa, nas localidades das freguesias de Vilar e Lamas, abrangidas pela Área de
Paisagem Protegida da Serra do Montejunto, excepto para os prédios degradados, como forma de combater a desertificação; no respeitante ao estabelecido no
n.º 6 do artigo 112.º do CIMI, fixar uma taxa de redução de 20% para os
prédios urbanos arrendados, nos perímetros urbanos das aldeias e zona antiga
do Cadaval; a taxa em apreço é cumulativa com a taxa do n.º 5 do artigo 112.º
do CIMI; no concernente ao definido no n.º 7 do artigo 112.º do CIMI, majorar
a taxa do IMI, em 30%, a todos os prédios urbanos degradados, em todo o
Concelho; submissão da proposta relativa à definição das taxas de IMI à
apreciação da Assembleia Municipal;
• Aprovação da Alteração de Sinalização no Largo da Misericórdia na Vila do
Cadaval;
• Aprovação da proposta de Constituição da Comissão para Avaliação e Acompanhamento do Trânsito Automóvel no Concelho do Cadaval;
• Aprovação da aquisição de um imóvel, na localidade de Painho, pelo valor de
! 22.500,00 (vinte e dois mil e quinhentos euros), com vista ao realojamento de
uma família no âmbito da habitação social;
• Aprovação da elaboração de um estudo de impacto, da fusão Resioeste/Valorsul, no Concelho do Cadaval;
• Aprovação da instalação de parque eólico em parte dos terrenos propriedade
do Município do Cadaval, localizados na área da Serra de Montejunto, condicionada a posterior processo de licenciamento;
• Aprovação da cedência da antiga Escola do 1.º Ciclo das Lamas para delegação do Banco Alimentar contra a Fome;
• Aprovação de Voto de Pesar, proposto pelo Presidente da CMC, pelo falecimento do Professor Daniel Nascimento Nunes Carinhas.
• Aprovação das propostas de “Alteração do Mapa de Pessoal da Câmara
Municipal do Cadaval, e de criação do “Quadro-Privativo da Câmara Municipal do Cadaval”, remetendo ambos os assuntos à aprovação da Assembleia
Municipal.
MOVIMENTOS DE PESSOAL
(MAIO A SETEMBRO DE 2008)
CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO
Mariana Sofia Gabriel Cordeiro Ramos Técnica 2ª Classe (Economia)
Anabela dos Santos Gaspar - Técnica 2ª Classe (Sociologia)
André Filipe Vitor Melícias - Técnico 2ª Classe
Narciso José Dias Vieira - Técnico 2ª Classe (Turismo)
Tânia Patrícia Rodrigues Paulo - Técnica 2ª Classe (Serviço Social)
Nuno Miguel Fontes Ferreira Santos Epifânio - Técnico 2ª Classe (Arquivo)
Rita Geada Faustino - Eng.ª Técnica civil 2ª Classe
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António José Rodrigues Ferreira - Técnico 2ª Classe (Geografia)
Carla Sofia Mendonça Martins - Auxiliar Administrativo
Eduardo Jorge de Oliveira Nunes - Auxiliar Administrativo
Maria de Fátima Azevedo Pereira Nunes - Aux. de Acção Educativa nível 1
Juliana Isabel Correia Paulo Gomes - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Maria Leonarda Valadas Vicente - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Gina Maria dos Santos Fialho - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Maria Luísa Ferreira Nobre Miguel - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Dina Maria Silvestre Ulpiano Soares - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Paula Cristina Fernandes da Rocha Vasconcelos - Aux. A. Educativa nível 1
Sónia Isabel do Carmo Trindade Fortunato - Aux. de Acção Educativa nível 1
Inês Maria Gravito Geada - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Maria do Carmo Barros Carvalho Lopes - Aux. de Acção Educativa nível 1
Sandra Maria Ribeiro Leandro - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Joana Margarida Gomes da Costa - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
João Roque Nunes Henriques - Auxiliar de Serviços Gerais
Rita Isabel Bernardes Gomes Alfenim - Auxiliar de Serviços Gerais
Cláudia Maria Fialho Almeida Santos - Auxiliar de Serviços Gerais
Ana Isabel Martins Clemente Figueiredo - Auxiliar de Serviços Gerais
Maria de Fátima Jesus Alberto - Auxiliar de Serviços Gerais
Cristina Paula Matos Isidoro Romão - Auxiliar de Serviços Gerais
Isabel Maria Gomes de Deus - Auxiliar de Serviços Gerais
Carla Maria Fonseca das Neves - Auxiliar de Serviços Gerais
Alcina Nobre dos Santos - Auxiliar de Serviços Gerais
Dália Isabel Narciso António Duarte - Auxiliar de Serviços Gerais
Marta Manuela Martins do Vale - Auxiliar de Serviços Gerais
Bebiana Ferreira Rodrigues - Prof. Inglês
Carla Maria Almendra Sequeira - Prof. Música
Carla Sofia Mendonça Martins - Museu Municipal
Dália Isabel Narciso António Duarte - Auxiliar
Eduardo Jorge de Oliveira Nunes - SIG
Filipe Alexandre Simões Ferreira Soares - Apoio aos Juristas
Gonçalo Bruno Simões Azevedo - Prof. Desporto
João Dinis da Silva Belo - Prof. Expressão Plástica
João Filipe Miranda Castelo - Prof. Desporto
João Roque Nunes Henriques - Auxiliar
Madalena Vivas Elpídio Ferreira de Pina - Prof. Expressão Plástica
Maria de Fátima Azevedo Pereira Nunes - Auxiliar
Maria de Fátima de Jesus Alberto - Auxiliar
Maria Elisabete Fialho Modesto Abraços - Prof. Desporto
Marina Isabel Lima Ribeiro - Prof. Inglês
Marta Manuela Martins dos Vale - Auxiliar
Nuno Filipe Rodrigues Assunção - Prof. Desporto
Rita Alexandra Correia Rebelo dos Santos - Prof. Inglês
Rosette Maria Martins Ventura - Prof. Inglês
Sandra Maria Ribeiro Leandro - Auxiliar
Sílvia Abranches Veloso Costa - Prof. Informática
Sónia Braga da Cruz - Prof. Inglês
Sónia Isabel do Carmo Trindade Fortunato - Auxiliar
Sónia Isabel Rodrigues Marques - Prof. Expressão Plástica
Tomé Duarte Martins Serra - Prof. Desporto
RENOVAÇÃO DE CONTRATOS DE TRABALHO A TERMO CERTO
Álvaro Joaquim Sousa da Silva Pons - Cantoneiro de Vias Municipais
André Hermínio dos Santos Trindade - Cantoneiro de Vias Municipais
António Cardoso - Cantoneiro de Vias Municipais
Bruno Humberto dos Santos Rodrigues - Cantoneiro de Vias Municipais
João do Nascimento da Silva Carreira - Cantoneiro de Vias Municipais
Luís Carlos Franklin da Silva - Cantoneiro de Vias Municipais
Liliana Félix Gomes Pereira - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Marisa da Conceição Duarte Aniceto - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Júlia Anunciação Costa Coelho de Almeida - Aux. de Acção Educativa nível 1
Alcina da Conceição Duarte Ribeiro - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Lara Vanessa Duarte Coelho - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Catarina Filomena Morgado Gaspar - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
Clara Marisa Malhoa Arsénio de Deus - Auxiliar de Acção Educativa nível 1
EDITAL Nº. 94 / 2008
PUBLICITAÇÃO DAS TRANSFERÊNCIAS CORRENTES E DE CAPITAL
1.º Semestre de 2008
ENTIDADE
NOMEAÇÕES – INGRESSOS
Marlene Maria Carvalho Ribeiro Caetano - Técnica de Gestão Autárquica
TRANSFERÊNCIA PARA A AUTARQUIA
Paula Maria Maia Nunes Teixeira de Jesus - Jardineira
APOSENTAÇÕES
António Rocha Ribeiro - Motorista de Pesados
Luís Jerónimo - Cantoneiro de Limpeza
António dos Santos Trindade - Operador de Estações Elevatórias
João Manuel Pinto Silvestre - Encarregado
FIM DE CONTRATO DE AVENÇA/TAREFA
Alexandrina Pinela Santos Simões - Prof. Música
Ana Adelaide Sequeira Pintéus - Ambiente
Ana Catarina Couto Isidoro - Prof. Desporto
Ana Cristina Alexandre Batista Gomes - Prof. Inglês
Ana Isabel Santos Jerónimo - Prof. Inglês
Ana Raquel da Costa Silva - Prof. Inglês
Anabela dos Santos Gaspar - UNIVA
André Filipe Vítor Melícias - Museu Municipal
António José Rodrigues Ferreira - Técnico em Geografia
Valor
Apas Floresta – Ass. de Prod. Florestais
Assoc. Cult. Desp. e Recreativa da Correeira
500,00 €
Ass. Cult. e Rec. de S. Salvador e Espinheira
1.000,00 €
Assoc. Empresarial do Concelho do Cadaval
2.500,00 €
Ass. Desp., Cultural e Recreativa do Painho
2.500,00 €
Assoc. Filarmónica e Cultural do Cadaval
Assoc. Humanitária B.V. de Cadaval
3.000,00 €
10.002,00 €
A.H.B.V.C. (G. de Intervenção Permanente)
21.105,30 €
A.H.B.V.C. (Protecção Civil)
A.H.B.V.C. (Apoio à realização do Carnaval)
Ass. M. Cult. e Desp. Casais de Montejunto
Assoc. Musical Vilarense
Assoc. Mutualista da Freguesia do Vilar
Ass. para o Desenvolvimento da Vermelha
Câmara Cadaval Clube – Acção Social
Câmara Cadaval Clube – Activ. Protocoladas
Casa do Benfica do Cadaval
Casa do Povo do Concelho do Cadaval
Centro C. Desp. e Rec. de Chão de Sapo
Centro Cul., Desp. e Recr. das Barreiras
Clube Atlético do Cadaval
Fáb. da Igreja P. da Freg. S. Tomé de Lamas
Gescadaval, EM
Grupo Cult. e Recreativo de Vale Canada
Grupo Coral do Cadaval
Grupo Desportivo Vilarense
Grupo Gente Gira
Grupo Motard Falcões do Montejunto
Núcleo da Cruz Vermelha – Cadaval
Santa Casa da Misericórdia do Cadaval
Soc. Cultural, Desp. e Rec. de Figueiros
Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro
União dos Amigos de da Boiça do Louro
Ventosa Atlético Clube
5.502,00 €
11.050,00 €
500,00 €
1.500,00 €
11.000,00 €
250,00 €
8.004,00 €
4.000,00 €
3.000,00 €
4.502,00 €
1.000,00 €
500,00 €
21.283,15 €
750,00 €
50.000,00 €
500,00 €
1.800,00 €
3.650,00 €
2.557,00 €
250,00 €
1.626,00 €
1.500,00 €
1.000,00 €
3.000,00 €
300,00 €
2.280,00 €
6.840,00 €
Paços do Município de Cadaval, 15 de Setembro de 2008
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
NÃO RECEBO REGULARMENTE A REVISTA MUNICIPAL EM CASA. QUEIRAM ENVIAR-MA PARA O SEGUINTE ENDEREÇO:
NOME
MORADA
-
TEL.:
3
Recorte este cupão e envie-o, por carta, para o Gabinete de Informação e Relações Públicas da Câmara Municipal do Cadaval, Av. Dr. Francisco Sá Carneiro - 2550-103 CADAVAL
EDITAL Nº. 120 / 2008
EDITAL Nº. 115 / 2008
Delegação no Chefe de Divisão de Obras Particulares e Gestão Urbanística
Definição das Taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis
.........ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de Cadaval:......................
........TORNA PÚBLICO, de harmonia com o estabelecido no n.º 2, do art.º 37.º, do Decreto-Lei n.º
442/91, de 15 de Novembro, com as alterações decorrentes do Decreto-Lei n.º 6/96, de 31 de
Janeiro, que emitiu, em 03 do corrente mês, o seguinte Despacho:....................................................
DESPACHO
............Nos termos e para os efeitos do n.º 1, do art.º 70.º, conjugado com a alínea m) do n.º 1, do
art.º 68.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações decorrentes da Lei n.º
5-A/2002, de 11 de Janeiro, DELEGO no Chefe da Divisão de Obras Particulares e Administração
Urbanística (DOPGU), desta Câmara Municipal, a assinatura da correspondência e de documentos
de mero expediente necessários à instrução processual e/ou subsequente à tomada de decisão,
nas correspondentes áreas de atribuições, com excepção da dirigida a titulares dos Órgãos de
Soberania, Membros do Governo, Chefes de Gabinete, Governadores Civis, Directores Gerais e
equiparados a Presidentes de Câmaras....................................................
............Igualmente, nos termos e para os efeitos do nº 2, alíneas a) e b) do artº 70.º, conjugado
com a alínea a), do n.º 2 do art.º 68.º, ambos da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro, com as
alterações decorrentes da Lei n.º 5-A/2002, de 11 de Janeiro, DELEGO, ainda, aprovar e alterar
o mapa de férias e restantes decisões relativas a férias com respeito pelo interesse do serviço,
a justificação ou injustificação de faltas e praticar os actos referentes a acidentes de serviço dos
.............................
funcionários
adstritos à correspondente Divisão.............................................................................................
............O presente despacho entra imediatamente em vigor..................................................................
...........Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser
afixados nos lugares públicos do Concelho............................................................................................
...........E eu, Dra. Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa e Financeira,
da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi..............................................................................................
Paços do Município de Cadaval, 07 de Novembro de 2008
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
.........ARISTIDES LOURENÇO SÉCIO, Presidente da Câmara Municipal de
Cadaval:.....................................................................................................
..........Torna público, nos termos do art.º 112.º, do Código do Imposto Municipal
sobre Imóveis, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de Novembro, que
esta Câmara Municipal, em sua reunião ordinária, realizada em 11 de Novembro
corrente, deliberou:
- Reduzir de 0,8% para 0,7% a taxa a aplicar aos prédios urbanos e manter a taxa de
0,4% a aplicar aos prédios urbanos avaliados, conforme o disposto nas alíneas b) e
c) do nº 1, do artigo 112.º, do CIMI - Código do Imposto Municipal sobre Imóveis.
- No que respeita ao estabelecido no n.º 5, do artigo 112º, do CIMI - Código do Imposto
Municipal sobre Imóveis, na zona antiga da vila do Cadaval, minorar a taxa do IMI
a aplicar em 30%, excepto para os prédios degradados.
Nas localidades das freguesias de Vilar e Lamas, abrangidas pela Área de Paisagem
Protegida da Serra do Montejunto, como forma de combater a desertificação, minorar,
também, em 30% essa taxa, excepto para os prédios degradados;
- No respeitante ao estabelecido no n.º 6, do artigo 112º, do CIMI - Código do Imposto
Municipal sobre Imóveis, fixar uma taxa de redução de 20%, para os prédios
urbanos arrendados, nos perímetros urbanos das aldeias e zona antiga do Cadaval.
A taxa em apreço é cumulativa com a taxa do n.º 5, do artigo 112º, do CIMI - Código
do Imposto Municipal sobre Imóveis;
- No concernente ao definido no n.º 7, do artigo 112º, do CIMI - Código do Imposto
Municipal sobre Imóveis, majorar a taxa do IMI aplicável a todos os prédios urbanos
degradados em 30%, em todo o concelho.
.........Mais se torna público que a referida deliberação, apresentada, nos termos e
para os efeitos previstos nas alíneas b) e c), do n.º 1, e dos n.ºs 5, 6 e 7, do art.º
112.º, do Código do Imposto Municipal sobre Imóveis, sob a forma de proposta, à
Assembleia Municipal, foi aprovada, por maioria, por este órgão autárquico, na sua
sessão extraordinária de 19 de Novembro corrente...........................................
.........Para conhecimento geral se publica o presente Edital e outros de igual teor que
vão ser afixados nos lugares públicos do Concelho...........................................
.........E eu, Dra. Ana Maria Almeida Barata Leandro, Chefe da Divisão Administrativa
e Financeira da Câmara Municipal de Cadaval, o subscrevi................................
Reuniões Públicas do Órgão Executivo - 1.º Semestre de 2009
- Início das reuniões e período de atendimento ao público: 14.30 horas Freguesia de Cadaval..............................06 de Janeiro
Freguesia de Alguber................................03 de Fevereiro
Freguesia de Cercal.................................03 de Março
Freguesia de Figueiros..............................14 de Abril
Freguesia de Lamas..................................12 de Maio
Freguesia de Painho..................................09 de Junho
Linhas úteis
Associação de Caçadores
Associação Empresarial
Biblioteca Municipal
Bombeiros Volun. do Cadaval
Câmara Municipal do Cadaval:
Geral
Edifício Sócio-cultural
Serviços Urbanos e Ambiente
Águas - Piq. Urgência
Cartório Notarial do Cadaval
Centro de Interp. Ambiental
Centro Saúde do Cadaval
Extensões do C. Saúde:
Barreiras (Peral)
Cercal
Chão do Sapo (Lamas)
Figueiros
Painho
Vermelha
Vilar
Comboios – Est. Bombarral
Comissão Prot. Crianças e Jovens
Conservatórias
CTT - Correios:
Estação do Cadaval
Cruz Vermelha Portuguesa
EDP - Electricidade:
Avarias
Informações
Escolas:
Agrupamento de Escolas
E.B 2,3 Cadaval
Sec. Montejunto
Farmácias:
Central (Cadaval)
Ferreira (Figueiros)
Leomar (Vermelha)
Luso (Vilar)
Misericórdia (Cadaval)
Finanças (Repartição)
GNR - Cadaval
Juntas de Freguesia:
Alguber
Cadaval
Cercal
Paços do Município de Cadaval, 20 de Novembro de 2008
O Presidente da Câmara,
Aristides Lourenço Sécio
262691137
262084691
262696155
262699110
Figueiros
Lamas
Painho
Peral
Pêro Moniz
Vermelha
Vilar
LeaderOeste – Ass.º Desenv.º Rural
Museu Municipal
Parque de Campismo Rural
Piscina Municipal
Posto de Atendimento ao Cidadão
Rodoviárias:
Boa Viagem (Alenquer)
Estremadura (T.Vedras)
Tejo (Bombarral)
Segurança Social (Serviço Local)
Telefones – P.T. Avarias
Tribunal Judicial do Cadaval
UNIVA - Emprego
Veterinário Municipal
262690100
262690181
262690171
916172194
262699140
262777888
262696400
262744206
263486750
262696788
262744216
262741023
262696321
262777733
262605601
912232070
262691470
262698340
262083536
800506506
800505505
262699081
262699080
262699230
262696176
262744152
262696178
262777153
262696220
262696104
262690010
262744000
262696841
263486750
4
262741139
262695421
262744011
262695250
262691098
262695058
262771060
262691545
262691690
262777888
262691680
262690128
263730500
261334150
967449860
262696326
------16208
262699010
262690187
917568406
Atendimento
Atendimento
Presidente - Sr. Aristides Sécio
4ª feira de tarde – atendimento presencial
(por marcação prévia)
4ª feira (11.00/12.00 h) – atendimento telefónico
Vice-Presidente - Dra. Eugénia Correia
5ª feira - Todo o dia (por marcação prévia)
Vereador - Sr. Vitor Pinto
5ª Feira - Todo o dia (por marcação prévia)
Arquitecta Carla Abreu (D.O.P.G.U.)
4ª feira – todo o dia (por marcação prévia)
Engenheiro João Teixeira Alves (D.O.P.M.U.)
2ª a 6ª (sem marcação)
•
•
SERVIÇOS (PAÇOS DO CONCELHO)
2ª a 6ª (08.30/16.00 h)
Serviço de Acção Social
3ª e 5ª (por marcação - 09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)
UNIVA - Gabinete de Informação, Orientação Profissional e Emprego do Cadaval
2ª, 3ª, 5ª e 6ª (09.00/12.30 h e 14.00/16.00 h)
CMC: Av.ª Dr. Francisco Sá Carneiro, 2550-103 Cadaval - Telf. 262 690 100 - Fax: 262 695 270 - [email protected] - www.cm-cadaval.pt

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