Clipping 21 dezembro 2012
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Clipping 21 dezembro 2012
SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL – SINDISIDER SEMANA DE 17 A 21 DE DEZEMBRO O levantamento estatístico realizado pelo INDA, com base em seus distribuidores associados, divulgado pela SD&PRESS Consultoria, nesta quinta-feira, teve boa repercussão na mídia. O jornal DCI e a agência Investimento e Notícias publicaram as informações enviadas, enfatizando a queda na venda de aços planos em novembro. A agência também mencionou outros resultados, como a compra, estoques e importação de produtos siderúrgicos, no acumulado de janeiro a novembro. Confira reprodução de matéria do Diário do Comércio de Minas Gerais no portal do Instituto Aço Brasil (IABr). De acordo com reportagem de Rafael Thomaz, que conta com entrevista do presidente do Inda, Carlos Loureiro, as vendas de aços planos na rede de distribuição apresentam crescimento de 1,9% entre janeiro e novembro de 2012, frente ao mesmo período de 2011. Loureiro comenta, ainda, que o balanço do mês passado superou as expectativas da entidade, que projetou uma queda de 10% na comercialização do produto. Segundo os números publicados pelo Inda, a retração nas vendas foi de 4,1% em novembro. Nas notícias do setor, destaque para publicação dos dados do IABr no portal UOL. De acordo com o Instituto, a produção nacional de aço bruto cresceu 2,4% em novembro, totalizando 2,8 milhões de toneladas. Já o acumulado dos onze meses de 2012 registrou queda de 1,4% na fabricação do material, em relação ao mesmo período do ano passado, atingindo o montante de 32,1 milhões de toneladas. O Valor Econômico apresenta o ranking de competitividade divulgado pela CNI (Confederação Nacional das Indústrias). De acordo com levantamento, o Brasil ocupa a penúltima colocação, à frente apenas da Argentina. Os líderes do ranking são Canadá e Coreia do Sul. Segundo a CNI, a posição é a mesma registrada na edição 2010 da pesquisa. O resultado é reflexo de vários fatores, como a mão de obra cara, elevado custo de capital, baixa qualidade da infraestrutura e ambiente macroeconômico desfavorável. Foram avaliados, além do Brasil, Argentina, México, Colômbia, Rússia, Polônia, África do Sul, Chile, Índia, Espanha, China, Austrália, Coreia do Sul e Canadá. Boa leitura! 1 – SINDISIDER Comercialização recua - 4,1% SÃO PAULO - Em novembro deste ano houve retração de 4,1% das vendas de aços planos pelos distribuidores em relação a outubro. Os dados foram divulgados ontem pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos (Sindisider). Na comparação anual, as vendas cresceram 7,1%. Link: http://www.dci.com.br/industria/comercializacao-recua---4,1----id325262.html Venda de aços planos recuam 4,1% em novembro QUI, 20 DE DEZEMBRO DE 2012 15:57 Dados divulgados pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Produtos Siderúrgicos (SINDISIDER) apontam que, em novembro, houve retração de 4,1% nas vendas de aços planos realizadas pelos distribuidores associados ao Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (INDA), em relação a outubro. Foram vendidas 384,8 mil toneladas contra 401,2 mil toneladas. Comparadas a novembro do ano passado (359,3 mil toneladas), as vendas cresceram 7,1%. As compras sofreram queda de 1,9%, atingindo o volume de 381,4 mil toneladas, ante as 388,8 mil toneladas de outubro. Em comparação a novembro de 2011, com 349,2 mil toneladas, foi registrado crescimento de 9,2%. No acumulado de janeiro a novembro, as vendas apresentaram leve crescimento de 1,9%, em relação a igual período de 2011, totalizando 4.042,0 mil toneladas contra 3.964,7 mil toneladas. As compras no período somaram 3.974,8 mil toneladas, acumulando um aumento de 5,4% frente a 2011 (3.769,6 mil toneladas). De acordo com dados do Sindisider, a importação de aço plano comum, realizada pelo mercado brasileiro, encerrou novembro com leve alta de 2% em relação a outubro, atingindo um total de 110,4 mil toneladas contra 108,2 mil toneladas. Quando comparadas ao mesmo mês de 2011 (149,4 mil toneladas), as importações registraram volumes 26,1% menores. No acumulado de janeiro a novembro, houve queda de 9,8%, frente a igual período do ano passado: foram 1.566,5 mil toneladas contra 1.736,1 mil toneladas. Os estoques, em novembro, permaneceram estáveis, com leve recuo de 0,4% em relação ao mês anterior, atingindo o volume de 933,5 mil toneladas, com um giro de 2,4 meses. De acordo com estimativas do INDA, em dezembro, tanto as compras como as vendas de aços planos, realizadas pela rede associada, devem cair cerca de 15%. Para 2013, a entidade projeta crescimento de 6% nas vendas de aços planos. (Redação – Agência IN) Link: http://www.investimentosenoticias.com.br/ultimas-noticias/tempo-real/venda-de-acosplanos-recuam-4-1-em-novembro.html 2 – INDA Vendas de aços planos crescem 1,9% Diário do Comércio | 20/12/2012 As vendas de aços planos na rede de distribuição acumulam crescimento de 1,9% entre janeiro e novembro na comparação com o mesmo intervalo do ano passado, conforme informações do Instituto Nacional da Distribuição de Aço (Inda). Com o resultado, os estoques continuam a cair nas distribuidoras do país. De acordo com o presidente do Inda, Carlos Loureiro, as vendas somaram 4,042 milhões de toneladas nos primeiros 11 meses de 2012. Entre janeiro e novembro do ano passado o resultado havia atingido 3,8 milhões de toneladas. Somente em novembro o volume comercializado alcançou 384,8 mil toneladas, ante 401,2 mil toneladas no mês imediatamente anterior. Isto representa uma retração de 4,1% no período. "O resultado ficou acima do esperado, pois as nossas expectativas eram de uma queda de aproximadamente 10%", afirma. Já na comparação com o mesmo intervalo do ano passado as vendas do segmento aumentaram 7%. Em novembro de 2011 o volume de aço vendido pelas distribuidoras totalizou 359,3 mil toneladas no país. Com a melhora na vendas, os estoques na rede continuam a apresentar queda. Em novembro, estavam estocados 933,5 mil toneladas de aços planos, contra 936,9 mil toneladas em outubro. Isso representa uma pequena redução de 0,3% no período. Atualmente, de acordo com o presidente do instituto, o índice dos estoques está em 2,4 meses de vendas, abaixo do patamar histórico de 2,5 meses de vendas. A elevação dos estoques tornou-se um dos maiores gargalos para o segmento a partir de 2010, em função das importações realizadas no período. Na época, os desembarques foram impulsionados pelo real valorizado e preços internacionais atrativos em meio às perspectivas de aquecimento do consumo interno de produtos siderúrgico. Porém, as projeções relativas à demanda doméstica não se concretizaram, resultando em uma sobreoferta no mercado brasileiro. Em 2010, as distribuidoras chegaram a registrar índices de estoques de 4,1 meses de vendas, com cerca de 1 milhão de toneladas de produtos estocados. A redução aos índices considerados normais, cerca de 2,5 meses de vendas, foi gradual, com a redução das importações e melhora nas vendas internas. O setor chegou próximo a este patamar no final de 2011. Compras - Em novembro, as compras de aço por parte dos distribuidores caíram 2% na comparação com o mês imediatamente anterior. O resultado passou de 388,8 mil toneladas para 381,4 mil toneladas, de acordo com a entidade. Por outro lado, as compras acumulam crescimento de 5,4% entre janeiro e novembro em relação ao mesmo intervalo do ano passado. O resultado atingiu 3,984 milhões de toneladas nos primeiros 11 meses de 2012. Link: http://www.acobrasil.org.br/site/portugues/imprensa/noticias.asp?id=10527 3 – SETOR Brasil perde posto de 6º maior economia Desvalorização do real ante o dólar e fraco desempenho do PIB nos últimos trimestres fazem Reino Unido recuperar lugar perdido em 2011 17 de dezembro de 2012 | 2h 07 LEANDRO MODÉ - O Estado de S.Paulo A desvalorização do real em relação ao dólar fez o Brasil perder o sexto lugar no ranking das maiores economias do mundo. Considerando o desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no 4º trimestre de 2011, e no 1º, 2º e 3º trimestres deste ano, o País voltou para a sétima posição, atrás do Reino Unido. A atividade econômica brasileira em marcha lenta foi decisiva para que a distância entre os dois países subisse para a casa dos US$ 200 bilhões, o equivalente ao PIB da Romênia. A Economist Intelligence Unit (EIU), responsável pelo levantamento, calcula que a economia do Brasil só voltará a ultrapassar a britânica em 2016. "Segundo nossas estimativas, o País vai continuar crescendo mais do que o Reino Unido ao longo desses anos, mas, levando em conta a evolução da taxa de câmbio projetada para o período, o Brasil só voltará a ser sexto em 2016", explicou o economista da EIU responsável pela América Latina, Robert Wood. A EIU, braço de análise da revista britânica Economist, considera no levantamento apenas o PIB nominal dos países (resultado da soma das riquezas produzidas) convertido em dólar. Por isso, na 'disputa' Brasil/Reino Unido, pesou a expressiva desvalorização do real ante a moeda americana em 2012. Até sexta-feira, o dólar ganhava quase 12% na comparação com o real. No mesmo período, a libra esterlina acumulava valorização de quase 4% em relação à moeda americana. Como é inimaginável que o Brasil cresça os cerca de 16% que compensariam o desempenho das taxas de câmbio no ano, o País perderia a sexta posição do ranking de qualquer forma. No entanto, se o desempenho da economia brasileira fosse melhor, a diferença entre os dois países seria inferior aos quase US$ 196 bilhões de hoje. Diferentes réguas. O Brasil cresceu 0,7% de janeiro a setembro deste ano, enquanto o Reino Unido registrou estagnação no período. Caso o Brasil tivesse crescido no mesmo ritmo de outros pares latino-americanos, como Chile e Peru, que vêm se expandindo na casa dos 5%, teria encurtado a distância. O PIB nominal em dólar é apenas uma das métricas usadas para medir o tamanho e o dinamismo de uma economia. "Vários estudos apontam que, quanto maior é uma economia, mais atraente é para investimentos estrangeiros", disse o professor de economia do Insper Eduardo Correia. "Nesse quesito, portanto, o Brasil está bem. Mas em várias outras medidas deixamos a desejar." Correia lembra que, no ranking do Banco Mundial que mede o PIB per capita, o Brasil ocupa apenas a 75ª posição. "No caso dos rankings que mensuram a qualidade da educação, a situação é ainda pior: o Brasil está no 88º posto." Independentemente da métrica escolhida, é consenso que o Brasil precisa crescer mais rápido para melhorar as condições de vida da população, o que se refletirá nos diferentes rankings comparativos. "Várias questões que contribuíram para a expansão mais forte do Brasil nos últimos anos não estão mais soprando a favor", disse Wood, referindo-se ao "boom" dos preços das commodities, mercado de trabalho favorável e mudança estrutural no crédito. "Daqui para a frente, o País precisa ter ganhos de produtividade, o que passa por um menor ativismo do Estado, entre outros fatores." O economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa, vai na mesma linha. Para ele, o governo brasileiro precisa de uma agenda que resulte em mais investimentos na economia. "Não vamos mudar nossa situação no curto prazo, mas é preciso um esforço grande para aumentar a produtividade e a competitividade do País." Rosa observa ainda que a média de crescimento do PIB nos dois primeiros anos do governo Dilma é inferior a 2% ao ano - 2,7% em 2011 e 1% estimados para 2012. Para o ano que vem, o economista da Sul América projeta alta de 3,3% do PIB, o que elevaria a média anual para 2,3%. "A queda do Brasil no ranking mundial das maiores economias decorre, principalmente, da taxa de câmbio. Mas, independentemente disso, o desempenho da economia tem sido fraco." Para Correia, do Insper, se o Brasil mantivesse uma média de crescimento anual ao redor de 3%, conseguiria, pouco a pouco, reduzir a distância para as economias mais bem colocadas no ranking. "Não importam muito as variações de curto prazo da economia, mas seu desempenho em um período mais longo de tempo", comentou. Link: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,brasil-perde-posto-de-6-maior-economia,974586,0.htm Produção nacional de aço bruto sobe 2,4% em novembro, aponta IABr A produção brasileira de aço bruto alcançou 2,8 milhões de toneladas em novembro, o equivalente a crescimento de 2,4% frente ao verificado no mesmo mês de 2011, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Aço Brasil (IABr). No acumulado dos onze meses de 2012, a produção de aço bruto ficou em 32,1 milhões de toneladas, com queda de 1,4% na comparação anual. Conforme a entidade, no mês passado, a produção de laminados mostrou crescimento de 10,1% ante o registrado em novembro de 2011, para 2,2 milhões de toneladas. Dessa forma, no acumulado dos 11 meses, foram produzidas 24,3 milhões de toneladas de laminados, com aumento de 4%. Em relação às vendas internas, o IABr informa que foram comercializadas 1,8 milhão de toneladas de produtos de aço em novembro, com alta de 2,5% na comparação anual. Em 11 meses, as vendas somaram 20 milhões de toneladas, 0,9% acima do registrado no mesmo intervalo de 2011. As exportações de produtos siderúrgicos no mês passado ficaram em 789 mil toneladas, a US$ 502 milhões. "Com esse resultado, as exportações em 2012 totalizaram 9 milhões de toneladas e US$ 6,5 bilhões, representando declínio de 9,6% em volume e de 15,5% em valor, quando comparados ao mesmo período do ano anterior", informa. Já as importações de produtos siderúrgicos somaram 279 mil toneladas em novembro (ou US$ 349 milhões). No acumulado do ano, alcançaram 3,5 milhões de toneladas, 2,7% acima do mesmo período do ano anterior. De acordo com o IABr, o consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos em novembro foi de 2,1 milhões de toneladas, com queda de 0,5% na comparação anual. Em 11 meses, houve crescimento de 1%, para 23,4 milhões de toneladas. (Stella Fontes | Valor) Link: http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/valor/2012/12/17/producao-nacional-deaco-bruto-sobe-24-em-novembro-aponta-iabr.jhtm Competitividade brasileira só não é pior que a da Argentina, diz a CNI Por Eduardo Campos | Valor BRASÍLIA - O Brasil ganha somente da Argentina quando o assunto é competitividade, de acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O estudo Competitividade Brasil 2012 compara 14 países com economia semelhante à brasileira, como os Bric (Rússia, Índia, China e África do Sul, além do Brasil), alguns países da América do Sul, México, Polônia, Espanha e Austrália. Os líderes desse ranking são Canadá e Coreia do Sul. Segundo a CNI, a posição do Brasil é a mesma registrada na edição 2010 do estudo. A má colocação do país, segundo a instituição, é reflexo de um conjunto composto por mão de obra cara, elevado custo de capital, baixa qualidade da infraestrutura e um ambiente macroeconômico desfavorável. “A indústria brasileira está perdendo espaço tanto no mercado interno, como no externo. O baixo nível de investimento, sobretudo em inovação, certamente se apresenta como uma das razões para esse desempenho", afirmou o gerente de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, em comunicado. “E por que as empresas deixariam de investir se isso é crucial para sua sobrevivência? É aqui que o ambiente econômico desfavorável, a deficiência na infraestrutura do país e a baixa qualidade da educação mostram sua importância”, acrescentou Fonseca. De acordo com o estudo, o Brasil apresenta o sistema de transporte menos competitivo da amostra. A pior situação é dos portos e aeroportos. Na avaliação da malha ferroviária o país fica com a 12ª colocação, enquanto a análise da qualidade das rodovias dá o 11ª posto ao Brasil. Na avaliação das estruturas de energia e comunicação o país aparece em sexto lugar, ainda assim atrás da Rússia, Coreia do Sul, Chile, Polônia e Espanha. Em relação ao mercado do trabalho o Brasil aparece com a maior disponibilidade de trabalhadores, mas na avaliação da CNI o elevado custo da mão de obra e a baixa produtividade reduzem os benefícios dessa vantagem. Nesse conceito o país está na quarta colocação do ranking. No quesito que avalia o ambiente macroeconômico o país volta à última colocação. Na análise da CNI, mesmo com a queda nos últimos meses a taxa de juros real de curto prazo torna o capital brasileiro o mais oneroso dos 14 países. No entanto, o Brasil ocupa posição intermediária (sétima) no quesito disponibilidade de capital, por oferecer “mediana facilidade de acesso ao financiamento, de captação de recursos no mercado de capital e de mobilização de capital para projetos inovadores”. No item peso dos tributos o Brasil fica na 13ª colocação, o que evidencia a carga tributária como uma desvantagem competitiva do país. O ponto positivo ressaltado pela CNI é o movimento do mercado doméstico brasileiro, que perde em dinamismo apenas para China e Índia. O país também apresenta posição intermediária na avaliação de tecnologia e inovação. Segundo a CNI, o estudo mostra que é comparativamente alta a capacidade de inovação das empresas brasileiras. Apenas as companhias da Coreia do Sul, da China, do Canadá e da Austrália são mais inovadoras. O nível de apoio oferecido pelo governo brasileiro à ciência e tecnologia coloca o país em sétima posição nesse critério. Por outro lado, diz a confederação, a qualidade da educação brasileira rebaixa o país para os últimos lugares. O Brasil ocupa a oitava posição em um ranking de dez países que possuem informações comparáveis nesse quesito. O estudo levanta os fatores que afetam a capacidade de competição das empresas (disponibilidade e custo da mão de obra, disponibilidade e custo de capital, infraestrutura e carga tributária) e fatores que condicionam os tópicos anteriores e afetam o desempenho das companhias (ambiente macroeconômico, ambiente microeconômico, educação da população e tecnologia e inovação). Esses fatores foram desdobrados em 16 subfatores aos quais foram associadas 51 variáveis. Esse conjunto de indicadores é retirado de bancos de dados nacionais e internacionais, bem como de pesquisas qualitativas divulgadas por organismos internacionais. Foram avaliados, além do Brasil, Argentina, México, Colômbia, Rússia, Polônia, África do Sul, Chile, Índia, Espanha, China, Austrália, Coreia do Sul e Canadá. Link: http://www.valor.com.br/brasil/2943392/competitividade-brasileira-so-nao-e-pior-queda-argentina-diz-cni#ixzz2FccXDHS0 Distribuidora de aço inox entra com pedido no Cade contra Aperam Por De São Paulo A Inox-Tech, uma das maiores distribuidoras de aços planos inoxidáveis do país, fez um pedido ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para conceder uma medida preventiva contra a Aperam, braço de aço inox da ArcelorMittal. Em documento entregue ao órgão de defesa da concorrência na sexta-feira, a empresa diz que a Aperam não vem cumprindo exigências feitas em 2001, quando passou a atuar também na distribuição de aços planos, por meio da compra da Amorim. "Pedimos uma medida preventiva porque as empresas do setor estão quebrando. Das doze originais, só restam seis", afirma Laércio Farina, advogado da Inox-Tech. Segundo ele, a Aperam vêm descumprindo recomendação do Cade de praticar preço e pagamento em igualdade de condições para todos os distribuidores de aços inoxidáveis. "Há uma série de situações em que ela [Aperam] beneficiou seus próprios distribuidores." Além disso, a Inox-Tech diz que a Aperam teria determinado, em contratos firmados com suas clientes, a concessão de descontos para quem não importasse o aço inox. A Aperam tem monopólio na fabricação de aços especiais no país, dentre os quais, o inoxidável plano. Como sua distribuidora própria não compra do exterior, consegue preços inferiores, diz Farina. Com isso, a empresa do grupo ArcelorMittal fere outra exigência do Cade, de acordo com Farina. A Inox-Tech também procurou o Ministério Público Federal, na quarta-feira da semana passada, para criticar a atitude da Aperam de pedir proteções anti-dumping ao governo. "Já houve aumento de tarifa para 25% para produtos de aço inoxidável", diz o advogado. O embate entre as distribuidoras e a Aperam tem um novo capítulo hoje, em uma audiência no Departamento de Defesa Comercial (Decon) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A Inox-Tech preparou uma apresentação que tem o objetivo de mostrar como o consumidor é lesado com as estratégias comerciais da Aperam. Procurada, a Aperam afirmou em nota que participará da audiência e que suas "ações são exclusivamente no sentido de combater práticas desleais de comércio, ações essas alinhadas às iniciativas já tomadas pelo governo, tais como a abertura de investigações antidumping e a guerra fiscal dos portos equacionada com a Resolução 72, e que tem bom relacionamento comercial com os seus distribuidores e clientes". (OA) Link: http://www.valor.com.br/empresas/2945330/distribuidora-de-aco-inox-entra-compedido-no-cade-contra-aperam#ixzz2FccvRdMG RELATÓRIOS MOSTRAM QUE O AMBIENTE NO PAÍS É HOSTIL PARA A COMPETITIVIDADE Folha de São Paulo, 19/12/12 Em outubro, o Banco Mundial divulgou o relatório "Doing Business 2013", que faz uma avaliação do ambiente de negócios em 185 países. Desde o primeiro relatório (2004), o Brasil está entre os países avaliados, e mal --e cada vez pior-- avaliados. Apenas nos últimos anos, em 2010, ficamos em 124º lugar; depois passamos para 127º, 128º e, finalmente, 130º em 2013. Mais do que uma análise das dificuldades com que potenciais firmas podem se deparar caso decidam se instalar no país, o "Doing Business" mostra as barreiras concretas que todas as empresas brasileiras enfrentam diariamente para alcançar mais competitividade. Esse ranking é calculado baseado em dez subitens. No item "mais bem" avaliado, "Conseguindo eletricidade", o Brasil está em mero 60º lugar (no país que tem uma das matrizes energéticas mais ricas do planeta). No item com pior avaliação, "Pagando impostos", estamos em nada menos do que 156º lugar. Ou seja, existem no mundo 155 países, do total de 185, em que é mais fácil pagar impostos do que aqui. Cada empresa brasileira gasta, em média, 2.600 horas para lidar com impostos e paga o equivalente a 69,3% dos lucros (a média na América Latina é de 47,2%; na OCDE, 42,7%; e na Ásia, 34,5%). Quantas firmas têm competitividade suficiente para sobreviver num ambiente de negócios como esse? Um elemento crucial na avaliação da competitividade e que não entra no "Doing Business" é o custo do trabalho. É muito conhecido o peso que esse item representa para as empresas no Brasil: chega a 200% do valor efetivamente recebido pelo trabalhador e pode ser maior que os de alguns países com mão de obra de altíssima competitividade. Por outro lado, a qualidade da educação que forma esses trabalhadores continua em rankings piores do que os de ambiente de negócios: 53º lugar (de um total de 74) no último Pisa (Programa de Avaliação Internacional dos Estudantes da OCDE) e penúltimo colocado (de um total de 40) numa avaliação feita pela rede de TV britânica BBC, entre outras. Qual é o papel da iniciativa privada nesse cenário? Somente um: organizar-se melhor e cobrar mais do Estado para melhorar as condições de competitividade das empresas brasileiras. Afinal, não é por falta de impostos que o país não funciona melhor. Link: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1203480-analise-relatorios-mostram-que-oambiente-no-pais-e-hostil-para-a-competitividade.shtml Três montadoras estudam instalar fábrica no País (16/12/2012) - Três grandes montadoras - Audi, Land Rover e Kia - devem definir no início de 2013 se irão investir na instalação de fábricas no Brasil. O novo regime automotivo (InovarAuto), lançado pelo governo brasileiro em outubro e que estabeleceu novas regras para importação e escalas de incentivo para as montadoras com fábrica no Brasil, certamente vai pesar na decisão destas empresas. Na semana passada, durante evento de importadores de veículos realizado em São Paulo, Leandro Radomile, presidente da filial brasileira da Audi, confirmou a existência de estudos para instalar fábrica no Brasil, observando porém que estariam ainda em fase inicial, sem nada definido. De 2000 a 2006, a Audi produziu o A3 na fábrica da Volkswagen, no Paraná. Essa pode ser novamente a alternativa adotada pela fabricante. A hipótese chegou a ser levantada, em outubro, por Marcos Winterkorn, presidente mundial da Volkswagen, controladora da Audi. Sem confirmar a informação, Radomile comentou que “é mais fácil adaptar uma planta do que construir uma nova". Na Kia, que em mais de uma ocasião já manifestou a intenção de produzir no Brasil, as medidas do governo levaram a empresa (ou pelo menos seu distribuidor nacional) a retomar os planos. A marca foi uma das mais prejudicadas com o aumento de 30% no IPI para carros importados e as vendas no Brasil registraram forte queda. Segundo a Folha de São Paulo, o importador oficial da marca, José Luiz Gandini, estaria negociando com o grupo coreano um contrato de cessão de tecnologia para que ele possa realizar o empreendimento. Esta seria, inclusive, uma saída para um antigo impasse entre o governo brasileiro e a montadora sul-coreana, relacionado ao passivo tributário deixado pela Asia Motors do Brasil, antigo parceiro da Kia no País. Segundo Gandini disse à Folha, a Kia teme que a dívida possa ser cobrada pelo governo na hipótese da instalação da fábrica. "[Eles] não tomaram a decisão por causa da dívida. Se eles fizerem, correm o risco de o governo resolver executar a dívida e tomar a fábrica". Outra montadora que avalia a construção de fábrica no País é a Jaguar Land Rover, hoje controlada pela indiana Tata Motors. "Estamos fazendo uma análise de viabilidade", afirmou o diretor de operações da empresa no Brasil, John Peart, ressaltando que a decisão cabe à matriz na Inglaterra e que, por enquanto, não há nenhuma perspectiva de anúncio de investimentos. Durante o Salão do Automóvel, em outubro, o diretor-presidente da Jaguar Land Rover na América Latina, Flávio Padovan, afirmou que montadora está analisando o projeto sob a luz do novo regime automotivo. "Temos o desejo de produzir no Brasil, mas somente anunciaremos uma decisão após a conclusão dos estudos", disse. Link: http://www.usinagem-brasil.com.br/6987-tres-montadoras-estudam-instalar-fabrica-nopais/ Montadoras acirram batalha por consumidores em 2013 16 de dezembro de 2012 | 11h 32 AE - Agencia Estado SÃO PAULO - Entre as quatro maiores montadoras, que juntas respondem por 70% da venda de automóveis e comerciais leves no País, duas ganharam participação no mercado e duas perderam. No período de um ano, contado até novembro, a Fiat, líder em vendas, melhorou seu desempenho em 1,09 ponto (para 23,2%) e a Volkswagen em 0,73 ponto (21,2%). Já a GM perdeu 0,82 ponto (17,6%) e a Ford, 0,32 (8,9%). A fabricante que mais cresceu foi a Nissan - 1,1 ponto -, passando a responder por 2,9% das vendas. Marcas que só importam foram as maiores perdedoras, em razão da alta do IPI em 30 pontos porcentuais para carros sem conteúdo local, em vigor há um ano. A mais prejudicada foi a Kia, que saiu de uma fatia de 2,33% em 2011 para 1,17% neste ano. A briga pelo consumidor vai esquentar em 2013, quando é esperado crescimento de 3,5% a 4,5% nas vendas totais, para novo recorde de quase 3,9 milhões de veículos, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Para alguns analistas, como o diretor da A.T.Kearney, David Wong, essa projeção é otimista. "Com muita sorte a economia brasileira deve crescer até 3% e o mercado de carros, entre 2% e 3%", prevê. Vários executivos do setor também apostam em alta de 2%, ainda assim com a manutenção do corte do IPI, previsto para acabar dia 31. O benefício, em vigor desde maio, já não tem o mesmo apelo ao consumo, mas seu fim pode significar alta média de 10% nos preços. "O mercado pode estar acomodado com o preço baixo, mas não com o alto", avalia Ricardo Pazzianotto, da PWC. Ociosidade. Uma preocupação extra será a ociosidade nas fábricas. Todas as montadoras estão ampliando a capacidade produtiva e novas fábricas começam a entrar em operação. "O excesso de capacidade passará de 814 mil veículos neste ano para mais de 1,1 milhão em 2013", calcula Pazzianotto. Ele projeta uma ociosidade de 25% na capacidade produtiva, prevista em 4,57 milhões de automóveis e comerciais leves, para uma produção estimada em 3,4 milhões de veículos desse segmento. Neste ano, as fábricas operaram com 80% da capacidade instalada. O setor vai encerrar 2012 com produção de cerca de 3,36 milhões de veículos (incluindo caminhões e ônibus), queda de 1,5% em relação a 2011, a primeira baixa em dez anos. O presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, que esperava alta de 2%, creditou o desempenho à queda da exportação, que será 21% inferior ao volume de 2011. "No ano todo mantivemos expectativa de reação, especialmente a partir da desvalorização do real, mas não ocorreu". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. Link: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia+geral,montadoras-acirram-batalhapor-consumidores-em-2013,138218,0.htm ArcelorMittal agora põe lucro à frente do crescimento Por JOHN W. MILLER Lakshmi Mittal, um dos empresários mais audaciosos da história da indústria do aço, moderou suas ambições. Mittal, fundador e diretor-presidente da ArcelorMittal, maior produtora de aço do mundo em volume, disse ao The Wall Street Journal que seu objetivo agora é aumentar os lucros em vez de crescer agressivamente através de investimentos na China, na Índia e em mineração — o plano dele quando criou a companhia em 2006. No momento da fusão que originou a gigante sediada em Luxemburgo, "nós tínhamos certas expectativas [...] sobre o mercado e o crescimento que não se concretizaram", disse o executivo de 62 anos. Em 2006, Mittal engendrou a maior fusão do setor até hoje com a aquisição do conglomerado europeu de aço Arcelor SA, sediado em Luxemburgo, pela Mittal Steel Co., que tem sede em Roterdã, na Holanda, por US$ 33 bilhões. Na época, Mittal previu que construiria uma potência capaz de produzir 120 milhões de toneladas de aço por ano, conquistar os mercados da Índia e da China e abrir novas e imensas minas de minério de ferro. Mas, em vez disso, a ArcelorMittal fez apenas pequenas incursões na China e na Índia. A produção atual gira em torno de 90 milhões de toneladas por ano e a empresa está abordando com cautela investimentos em mineração. Em outubro, ela divulgou um prejuízo no terceiro trimestre maior que o esperado, de US$ 709 milhões. O resultado incluiu despesas relativas ao proposto fechamento de fundições na Bélgica e na França, bem como a um novo contrato trabalhista que não logrou redução expressiva nos custos de aposentadoria e fundos de pensão. Mittal está enfrentando a recessão na Europa, onde só 14 das 25 fundições da companhia estão funcionando. No mês passado, seu plano de cortar custos fechando duas fundições ociosas na França levou o ministro da Recuperação Industrial, Arnaud Montebourg, a pedir a nacionalização das plantas onde estão as fundições até que apareça um comprador. Depois de discutir com o governo francês, Mittal desistiu da iniciativa e concordou em investir 180 milhões de euros (US$ 237 milhões) numa fábrica de processamento de aço no local e em manter as duas fundições ociosas em vez de fechá-las. A dívida da ArcelorMittal, que aumentou em US$ 1,2 bilhão no último trimestre, para US$ 23,2 bilhões, foi rebaixada para o grau de alto risco pela Standard & Poor's em agosto e pela Moddy's em novembro. A Moody's afirmou que a produtora de aço pode não ser capaz de saldar uma dívida em junho, com base na análise que a agência fez dos demonstrativos financeiros e perspectivas da empresa. "Os programas que temos para melhorar nossas métricas de crédito estão em dia e esperamos ver mais progressos nos próximos meses", disse na semana passada um porta-voz da ArcelorMittal. Analistas projetam que a companhia pode ter um lucro bem modesto em 2012, se tiver algum, depois de ter lucrado US$ 2,26 bilhões em 2011 e US$ 2,92 bilhões em 2010. Os lucros caíram porque os preços mais altos de matérias-primas como minério de ferro e petróleo se juntaram aos preços mais baixos do aço. Espera-se que a situação dos custos melhore ano que vem, já que os preços das commodities devem cair um pouco. Em geral, as receitas vêm se recuperando gradualmente desde a crise financeira mundial, mas ainda não atingiram os níveis pré-recessão. Mittal disse ao WSJ que a fraqueza da economia mundial forçou uma mudança na estratégia. "Quando a crise financeira estourou, em 2008, pensamos que a mudança seria cíclica, mas agora nos demos conta de que é permanente", disse. "Então, nosso foco agora, ao invés de crescimento [da receita], é fortalecer a empresa e adaptá-la às realidades econômicas." Em termos concretos, isso significa vender ativos secundários, fechar fábricas deficitárias e investir em áreas onde os lucros estão crescendo, como em aço leve e de alta resistência para automóveis. Em cinco anos, disse Mittal, a ArcelorMittal "gostaria de manter sua participação em todos os mercados onde está presente". Não haverá mais grandes fusões e aquisições, disse ele, acrescentando: "Analisaremos negócios menores que façam sentido". Herdeiro de uma família de industriais da Índia, Mittal começou no negócio nos anos 80 e 90 comprando siderúrgicas em dificuldades em países em desenvolvimento e cortando custos. Suas siderúrgicas na Ucrânia, Cazaquistão e outros lugares faziam aço bruto e aproveitavam o baixo custo da mão de obra e da matéria-prima. Em 2006, ele fez sua investida pela Arcelor, fundada em 2001 numa combinação de produtoras da Espanha, França e Luxemburgo. A China se mostrou uma oportunidade bem menor do que a ArcelorMittal esperava. Mittal havia planejado construir aí um complexo de produtoras de aço bruto. Em vez disso, centenas de siderúrgicas apoiadas pelo governo chinês inundaram o mercado com aço bruto nos últimos seis anos e o governo bloqueou a maioria dos investimentos de firmas estrangeiras. A ArcelorMittal é dona de fatias de 30% de duas siderúrgicas chinesas e ainda tem 50% de uma sociedade que está contruindo uma fábrica com capacidade para 1,2 milhão de toneladas de aço por ano para o mercado automobilístico chinês. "Ninguém contava que a China fosse desenvolver uma capacidade de 700 milhões de toneladas e impedir o mundo de participar de sua indústria", disse Dan DiMicco, diretorpresidente da Nucor Corp., segunda maior produtora de aço dos Estados Unidos. Na Índia, a ArcelorMittal diz que está sendo limitada por regulamentações. "Pensávamos que a Índia cresceria e que participaríamos desse crescimento", disse Mittal. "Mas isso não aconteceu." Mittal expandiu o setor de mineração da empresa, mas não tanto quanto esperava. A ArcelorMittal anunciou na quinta-feira que reduziria seu investimento na mina de ferro Mary River Baffinland, no Ártico canadense, e que decidirá em 2013 se continuará no projeto, uma joint-venture com uma empresa canadense. O preço do minério de ferro quase triplicou desde a fusão entre a Arcelor e a Mittal, subindo de US$ 33,45 a tonelada para perto de US$ 120. A empresa aumentou o percentual de sua receita que vem da mineração, para 6,3% nos primeiros nove meses de 2012 contra 3,6% em 2010, o primeiro ano em que divulgou esses dados. Os custos da mineração, contudo, vêm subindo a uma taxa de 10% por ano em todo o mundo, segundo a McKinsey & Co. A atividade ainda é lucrativa para a ArcelorMittal porque os preços têm se mantido altos, mas cada vez mais grandes projetos de mineração de outras firmas têm sofrido cortes de custos de bilhões de dólares. Mittal continua confiante no futuro do setor. "Eu amo aço", disse ele. "O ambiente econômico mudou, mas o aço é importante e vai sempre ressurgir." Link: http://online.wsj.com/article/SB10001424127887324907204578183842106159134.html
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