ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA DE ESPIGÃO DO OESTE
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ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA DE ESPIGÃO DO OESTE
ESTADO DE RONDÔNIA PREFEITURA DE ESPIGÃO DO OESTE SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO 2 Governador Confúcio Aires de Moura Prefeito Célio Renato da Silveira Vice-Prefeito João Bueno da Fonseca COMITÊ MUNICIPAL Dirigente Municipal de Educação Helena Donini da Costa – Coordenadora Técnicos da Secretaria Municipal de Educação Leonina Rodrigues Moreira de Souza – Membro Sérgio Gimenez Leme de Oliveira - Membro Representantes da Câmara Municipal Esvânia da Silva – Membro Evaldo da Rocha Soares – Suplente Representantes do CEEJA Ivanete das Virgens Santos – Membro Sonia Aparecida Salvador – Suplente Representantes da Área Indígena Anemã Irum Cinta Larga – Membro Ana Zoraide Ximenes da Cunha – Suplente Representantes da SEMSAU – responsáveis pelos agentes de saúde. Mônica Erdtmann Nogueira - Membro Eliane Gonçalves de Souza - Suplente SUMÁRIO I - APRESENTAÇÃO ........................................................................... 02 II – IDENTIFICAÇÃO DO MUNICIPIO 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. Perfil do Município................................................................03 Aspectos Históricos ............................................................ 05 Limites e Localização do Município ....................................... 07 Aspectos Físicos ................................................................. 07 Aspectos Econômicos ......................................................... 08 Núcleos Populacionais ......................................................... 10 Aspectos Humanos ............................................................. 11 Aspecto Educacional ........................................................... 15 Financiamento e Gestão da Educação ................................... 17 III – DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL 1. Evolução da matrícula de 2008 a 2010 ................................... 21 2. Estabelecimentos de ensino por dependência Administrativa ....... 22 IV - DIAGNÓSTICO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO MUNICÍPIO 1. Brasil Alfabetizado................................................................ 23 2. Atendimento pelo CEEJA ....................................................... 25 3. Atendimento da EJA Semestral ............................................. 26 V - DADOS GERAIS DE ESCOLARIZAÇÃO DA POPULAÇÃO QUE SE ENCONTRAM FORA DE SALA DE AULA POR SETOR/BAIRRO 1. Área Urbana ........................................................................ 29 2. Área Rural ......................................................................... 31 VI - DADOS GERAIS DE ESCOLARIZAÇÃO DA POPULAÇÃO QUE SE ENCONTRA FORA DE SALA DE AULA POR SETOR/BAIRRO COM MAIS DE 15 ANOS.............................................................................................. 33 VII – PROPOSTA MUNICIPAL PARA AGENDA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 1 Diagnóstico ......................................................................... 34 2 Objetivos e Metas ................................................................ 35 VIII – CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................... 38 IX - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................ 39 X – ANEXOS ........................................................................................ 41 2 I- APRESENTAÇÃO A Administração Municipal, consciente da importância da educação, principalmente àqueles que não tiveram oportunidades na idade própria, mobilizou a sociedade civil para construir a Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos do nosso município, objetivando construir um instrumento norteador das políticas públicas para a educação de jovens e adultos para os próximos anos. Objetiva também assegurar as ações fundamentais para garantir o acesso, permanência e qualidade social do processo educativo, traçando estratégias para a articulação territorial das ações de Alfabetização e de Educação de Jovens e Adultos, estruturadas nas dimensões técnica, de planejamento e de controle social. A Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos é um instrumento de análise diagnóstica que fornecerá dados reais de nosso município. Após o levantamento das informações, será possível definir objetivos e metas para traçar as estratégias de trabalho, visando atender melhor a clientela da EJA e, dessa forma, atenuar o índice de analfabetismo e a elevação da escolaridade da população espigãoense. A construção da Agenda nos leva a refletir sobre a importância de se conhecer o sujeito da EJA, seu perfil, expectativas e vivências, levando em conta as suas necessidades e especificidades. HELENA DONINI DA COSTA Secretária Municipal de Educação Port. 920/GP/2010 3 II – IDENTIFICAÇÃO DO MUNICÍPIO 1- PERFIL DO MUNICÍPIO Município: Espigão D'oeste Lei de criação: Lei nº 6.921, de 16.06.1981 Área geográfica: 4.518,06 km² (2002) C.E.P.: 76.974-000 Distância das Coordenadas Geográficas da Capital : 489 Km Distância Rodoviária da Capital: 528 Km Pontos extremos: Latitude (S) Sul: 11º31'29" Longitude (W.Gr.): Oeste: 61º00'46" ÁREA POLÍTICO-ADMINISTRATIVA Número de Eleitores em 2010: 20.838 pessoas Prefeito: Célio Renato da Silveira ÁREA SOCIAL INFORMAÇÃO FONTE IBGE ANO 2010 QUANTIDADE 28.729 UNIDADE habitantes População - Contagem IBGE 2007 27.867 habitantes Número de Domicílios - Total IBGE 2010 8.683 unidades Matrículas na Creche SEDUC 2010 129 alunos Matrículas na Pré-escola SEDUC 2010 514 alunos Matrículas no Ensino Fundamental SEDUC 2010 5.432 alunos Matrículas no Ensino Médio SEDUC 2010 1.192 alunos População Censitária - Total INFRA-ESTRUTURA INFORMAÇÃO FONTE ANO CAERD 2010 455.544 m³ Consumo de Energia Elétrica - Total ELETROBRÁS 2010 44.501 mwh Consumidores de Energia Elétrica Total ELETROBRÁS 2010 9.536 cliente Volume de Água Faturada QUANTIDADE UNIDADE 4 ASSISTÊNCIA SOCIAL AÇÕES BPC IDOSOS 229 PCD 330 TOTAL 559 BOLSA FAMÍLIA FAMÍLIAS 2731 ESTIMATIVA 3867 (PNAD) COBERTURA CRAS PAIF 700 PETI CRIANÇAS E ADOLESCENTES 70,62% 151 Fonte: SAGI Fonte: SAGI Fonte: SAGI Fonte: SAGI FONTE ANO QUANTIDADE UNIDADE Densidade Demográfica INFORMAÇÃO IBGE 2010 6,36 hab/km Grau de Urbanização IBGE 2010 71,70 % Índice de Desenvolvimento Humano IDH 2 PNUD 2000 0,738 % Taxa de Mortalidade IBGE/SEPLAN 2009 4,60 % Taxa de Natalidade IBGE/SEPLAN 2009 18,31 % PIB Per Capita IBGE/SEPLAN 2008 R$ 1,00 Produto Interno Bruto - PIB IBGE/SEPLAN 2008 10.294,04 294.584 Índice de Idosos IBGE/SEPLAN 2010 Razão de Dependência IBGE/SEPLAN Razão de Sexo IBGE/SEPLAN (mil reais) % 2010 19,46 51,17 2009 103,4 % % 5 2 - ASPECTOS HISTÓRICOS Em 1956, na cidade de Andradina/SP, durante uma reunião familiar na casa do Sr. João Guerino - Melhorança, os irmãos José Cândido, Nilo Tranqüilo e Romeu Melhorança, ouviram no rádio uma nota do governo, que convidava os brasileiros para a integração da Bacia Amazônica. Desbravadores que eram, os Melhorança decidiram logo empreender uma viagem para o Acre e, assim, depois de uma longa viagem de muitos sacrifícios, chegaram a Pimenta Bueno. No dia 13 de abril do mesmo ano, quando estavam às margens do Rio Barão de Melgaço, tiveram um encontro histórico com o Sr. Raimundo Euclides Barbosa que, sabedor de suas intenções, convidou-os para que aqui ficassem, mudando então, o rumo de suas vidas. Assim decididos, retornaram à Andradina, onde organizaram uma firma colonizadora a qual recebeu o nome de "ITAPORANGA" (Ita = Pedra, Poranga = Dura). Em fevereiro de 1967, deram início à tão sonhada colonização. Partindo de Pimenta Bueno, deixaram a BR-29 e iniciaram um caminho de 28 Km e, apesar das dificuldades, chegaram ao alto de uma colina, a qual foi chamada de Espigão. Surgiu então em seguida um núcleo, civilizado, com a construção de pequenas casas cobertas de palha e paredes de coqueiro para os colonos que recebiam lotes na vila para morar e áreas demarcadas no setor rural. No ano de 1969, Espigão já era uma Vila e em 12 de agosto de 1970, numa cerimônia emocionante, foi plantado um cruzeiro pelo Pe. Vicente Vanin Martins e, junto ao cruzeiro, uma garrafa, tendo em seu interior um papel com os nomes das pessoas que participaram do evento. Na ocasião, por falta de vinho, não foi celebrada a missa; a mesma aconteceu mais tarde. No dia 7 de setembro do mesmo ano, sendo então celebrada pelo Padre Adolfo Rool. A colonizadora ltaporanga dividia os lotes em 2000 ha e cobrava dos colonos apenas o trabalho de topografia, isto é, a 6 demarcação dos mesmos; no entanto, o INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) só regularizaria as terras, se os lotes fossem reduzidos a 100 ha, e os colonos retirassem um interdito probatório que eles haviam impetrado contra o Instituto, como medida de garantia da posse das terras. Porém, esta proposta foi acolhida com desagrado pelos colonos e houve revolta geral quando receberam a notícia de que funcionários do INCRA viriam para cortar as terras. Indignados, os colonos decidiram serrar a ponte sobre o "Igarapé Amola Faca", para impedir a passagem dos tais funcionários, mas, nesse mesmo dia, 28 de abril de 1975, policiais armados invadiram a Vila de Espigão e, num ato de injustiça e crueldade, espancaram trabalhadores bons e honestos. Várias pessoas, entre elas, os Melhoranças, foram presos e somente depois de muita luta conseguiram liberdade. Em compensação a tanto sofrimento, conseguiram, logo em seguida, os documentos das terras. Com isso, encerrou-se a dolorosa etapa pela qual passou o povo de Espigão do Oeste e, daí em diante, essa terra coroada com a palavra progresso, sendo então nomeado como administrador, o Sr. José Salla. A Administração de Espigão do Oeste começou em 1974, quando foi criado um Conselho Comunitário, tendo como presidente e responsável pela administração o Sr. José Salla até o ano de 1977, quando então transferiu essa responsabilidade para o Sr. Dilson Rodrigues Bello Em 03 de março de 1977, foi criado o subdistrito de Espigão do Oeste e, em janeiro de 1978, foi estabelecido o núcleo administrativo, ficando assim oficializado como administrador o Sr. Dílson Rodrigues Belo, que exerceu tal função até 1980, quando passou para o Sr. Félix José da Silva e, este, por sua vez, administrou até a sua emancipação. Espigão do Oeste foi desmembrado do município de Pimenta Bueno quando passou a município, criado pela Lei n° 6.921, de 16 de 7 junho de 1981. Foi instalado em 13 de novembro do mesmo ano, sendo nomeado para prefeito, o Sr. Levino Dias Parrnegiani. A professora Lúcia Tereza Rodrigues dos Santos foi a 1ª prefeita de Espigão do Oeste eleita pelo voto do povo, em 1982. O Projeto Lei n° 15 de 25/09/86 instituiu como Símbolos Municipais: a Bandeira, o Brasão de Armas e o Hino do Município. O município de Espigão do Oeste está na 7ª administração direta, isto é, onde o prefeito é eleito pelo voto do povo. A sétima administração Espigão do Oeste tem o Senhor Célio Renato da Silveira como prefeito e o Sr. João Bueno da Fonseca, como vice. 3 - LIMITES E LOCALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO NO ESTADO DE RONDÔNIA O Município de Espigão do Oeste localiza-se a leste do Estado de Rondônia e limita-se: - Ao Norte: com o Estado do Mato Grosso; - Ao Sul: com o Município de Pimenta Bueno; - Ao Leste: com o Município de Vilhena; - A Oeste: com o Município de Cacoal. 4 - ASPECTOS FÍSICOS Clima Equatorial, com pequena estação seca. A temperatura varia entre: Máxima: 39° - Média: 27° Mínima: 17° O clima é menos quente devido à influência do relevo que apresenta ondulações e morros. Os ventos do sul podem trazer frio de lugares distantes, provocando a friagem (frio que chega repentino e que, em poucos dias, desaparece). A friagem é um fenômeno do clima nesta região. 8 Relevo A área urbana do Município de Espigão do Oeste é composta de terras baixas e altas, isto é, ligeiramente onduladas, enquanto que a área rural apresenta ondulações mais acentuadas como morros e serras, sendo a Serra Azul o ponto mais alto, com 543m, localizada a 70 km da sede do município. 5 - ASPECTOS ECONÔMICOS INDÚSTRIAS EXISTENTES NO MUNICÍPIO O setor madeireiro foi um dos principais responsável pela nossa economia, gerando divisas e empregando a maior parte da nossa mão-de-obra industrial. Atualmente, esse setor vem enfrentando várias crises financeiras, advindas da retração dos mercados de madeira nos grandes centros, devido às reformas econômicas implantadas pelo plantio real. Isso fez com que algumas madeireiras fechassem as portas e outras entrassem em colapso, causando enormes prejuízos econômicos e sociais no nosso município. Essa crise do setor madeireiro evidencia a necessidade urgente de se buscar outras alternativas econômicas para Espigão do Oeste, através da aplicação de investimento em áreas como, por exemplo, agricultura e pecuária. AGRICULTURA Em Espigão do Oeste, a agricultura é sustentada pelas culturas temporárias e permanentes. Dentre as temporárias estão: arroz, milho, feijão, mandioca, algodão e outros. Dentre as culturas permanentes destacamos: a do café, que é bastante explorada para a comercialização; a bananeira é plantada na região como produto extra e também utilizada no sombreado da lavoura cacaueira, sendo o seu produto consumido na propriedade ou através de feiras livres. 9 Na área frutífera se tem dado especial atenção à produção de laranja que tem alcançado alto índice de produtividade, chegando ao comércio de exportação. Em escala mais baixa, estão o abacaxi, o mamão e o biriba; estes comercializados apenas em feiras livres. AVICULTURA A avicultura cresceu muito devido à instalação da AVENORTE Indústrias Alimentícias S/A, inaugurada em 05/01/2001, cuja produção e abate de frangos impulsionou o desenvolvimento da economia do município. Em 2007, ela foi vendida para a GloboAves. Frango Alojado 47.000 dia Abate 47.000 aves/dia e 940.000 aproximado aves/mês PECUÁRIA: CRIAÇÃO DE ANIMAIS. Bovinos (bois), Caprinos (cabras), Ovinos (ovelhas, Suínos (porcos), Avicultura (aves) e Apicultura (abelhas). PECUÁRIA A pecuária se destaca pela criação de bovinos. A bacia leiteira é bastante desenvolvida. Propriedades Propriedades existentes sem bovinos 3.114 909 Rebanho existente Bovinos de Bovinos de Bubalino corte leite 276.713 76.111 97 Total: 352.824 ULSAV: Espigão do Oeste – RO - dados gerados em 17/06/2010 Produção de leite = 98.000 litros/dia Ano 2010 Bovinos destinados ao abate no matadouro municipal 1598 Obs: Dados do IDARON Bovinos destinados ao abate fora do município 50.580 10 EXTRATIVISMO: 1- Extrativismo vegetal: É a extração de vegetais; madeiras de lei castanha-do-Pará, látex da seringueira, palmito e frutos como: açaí, buriti, jatobá, jenipapo, castanha, cajá, ingá e outros. 2- Extrativismo animal: É a extração de animais para a alimentação, através da caça e pesca. 3- Extrativismo mineral: É a extração de minérios. Em Espigão do Oeste já foi comprovada a existência de vários minérios como: diamante, ouro, cassiterita, calcário, cimento e outros. Também a exploração de brita está em desenvolvimento numa área bem próxima da sede, onde está instalada a pedreira Cabo Verde. Temos também jazidas de diamante. 6 - NÚCLEOS POPULACIONAIS Apesar da pequena extensão do município, o mesmo já possui 04 distritos, são eles: 1 - Distrito de Nova Esperança: Nasceu de um projeto de desenvolvimento rural integrado, que o Polonoroeste, (órgão federal) implantou com o objetivo de beneficiar o produtor. Foi criado como núcleo de Apoio Rural (NUAR). Nova Esperança foi implantada no ano de 1983 e está localizado no Km 14 de Espigão. 2 - Novo Paraíso: Um pequeno distrito localizado na Estrada do Canelinha, Km 18. É popularmente conhecido por "Canelinha". Possui serviços de saúde, educação, comunicação e energia elétrica. 3 - Flor da Serra: Localizado próximo ao Rio 14 de Abril, na Estrada dos Nove Lotes. 4 - Boa Vista: Conhecido como "Pacarana", localizado próximo à divisa do município com o Estado do Mato Grosso. 11 7 - ASPECTOS HUMANOS POPULAÇÃO De acordo com o IBGE, (contagem da população 2007) a população de Espigão do Oeste estava em torno de 27.867 habitantes, assim distribuída: Homens Mulheres 14.191 13.676 Área Urbana 19.360 Área Rural 8.507 Taxa de Alfabetização 86,6% Taxa de Analfabetismo 13,14% Fonte: IBGE - Censo Demográfico População por faixa etária em 2007 15 a 19 anos 20 a 24 anos 25 a 29 anos 30 a 34 anos 34 a 39 anos 40 a 44 anos 45 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos e mais de 60 473 1920 2719 2825 2823 Fonte: IBGE - Censo Demográfico 2725 2580 2296 2018 1810 1530 1979 1942 Menos de um ano 0a4 anos 5a9 anos 10 a 14 anos O censo Preliminar de 2010 a população está em tomo de 28.729 habitantes, assim distribuída: ÁREA POPULAÇÃO HOMENS MULHERES Área Urbana 20.610 10.273 10.337 Área Rural 8.119 4.333 3.786 Total do município 28.729 14.606 14.123 Fonte: IBGE - Censo Demográfico Fonte: IBGE - Censo Demográfico 12 COMPARATIVO POPULACIONAL COMPARATIVO POPULACIONAL (ENTRE 2007 E 2010) Total do Município Homens Mulheres 2010 2007 Área Rural Área Urbana 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 Fonte: IBGE - Censo Demográfico População por faixa etária em 2010 IDADE 0a4 anos 5a9 anos 10 a 14 anos POPULAÇÃO 2373 2477 2849 Alfabetizadas 1647 2784 Analfabetas 2373 830 65 Fonte: IBGE - Censo Demográfico 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 anos 40 a 49 anos 50 a 59 anos 60 anos e mais de 60 2752 2719 5295 5197 4678 4423 3584 3163 2426 1873 2295 1257 33 98 255 421 553 1038 DISTRIBUIÇÃO POR IDADE 6000 5000 4000 POPULAÇÃO 3000 ALFABETIZADAS 2000 ANALFABETAS 1000 0 0 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos Fonte: IBGE - Censo Demográfico 15 a 19 anos 20 a 29 anos 30 a 39 40 a 49 anos 50 a 59 60 anos e anos mais de 60 13 População com mais de 15 anos ÁREA POPULAÇÃO Alfabetizados Analfabetos Área Urbana 15.162 13.661 1.501 Percentual % (analfabetos) 9.89% Área Rural 5.868 4.971 897 15,28% Total do município 21.030 18.632 2.398 11,40% Fonte: IBGE - Censo Demográfico 25.000 20.000 15.000 Área Urbana Área Rural 10.000 Total do município 5.000 0 POPULAÇÃO Alfabetizados Analfabetos Fonte: IBGE - Censo Demográfico Percentual Analfabetos com mais de 15 anos (%) 15,28% 11,40% 9,89% Área Urbana Área Rural Total do Município Fonte: IBGE - Censo Demográfico Quando analisamos a evolução do analfabetismo do nosso município ao longo dos três últimos anos, verificamos um lento e contínuo declínio dos índices percentuais, onde passou de 13,14% para 11,40%. Isto significa que 2.398 pessoas não sabem ler ou escrever. Observamos também desigualdades significativas entre 14 a área urbana com 9,89% de analfabetos e a área rural com 15,28% . No conjunto da população analfabeta, identificamos claramente o predomínio de pessoas analfabetas com mais idade. FORMAÇÃO ÉTNICA em 2010 ÁREA BRANCA PRETA PARDA AMARELA INDÍGENA Área Urbana 9.155 1.397 9.626 371 61 Área Rural 3935 286 3.504 64 330 Total do município 13.090 1.683 13.130 435 391 Fonte: IBGE - Censo Demográfico INDÍGENA AMARELA Total do Município Área Rural PARDA Área Urbana PRETA BRANCA 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.00 12.00 14.00 0 0 0 Fonte: IBGE - Censo Demográfico IMIGRANTES Em Espigão do Oeste, uma pequena parte da população é rondoniense, pois a maioria veio de outros Estados, como: Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás e Paraíba. As pessoas vêm para cá com as seguintes finalidades: trabalho de operários, ser funcionário público, adquirir terras por custo menor; empreender comércio ou indústria e atualmente em busca de diamantes. TIPO CARACTERÍSTICO É predominante em Espigão do Oeste o tipo alto, pele branca, porém avermelhada pelo sol, cabelos lisos e louros, trajes simples. É o 15 tipo representado pelos descendentes de alemão que vieram do Estado do Espírito Santo e são chamados popularmente de "pomeranos". MODO LINGUÍSTICO Há uma variante na língua falada, uma vez que o povo predominante é o "capixaba", de origem alemã, que fala um dialeto denominado "pomerano". Quanto ao sotaque, existe uma diversidade, considerando que, dentro do nosso país, cada região tem um modismo linguístico; assim, quando uma parte dessa região se encontra em um mesmo lugar, ocorre uma mistura de sotaques e costumes. ÍNDIOS Os índios que aqui habitavam eram as tribos Cinta-Larga e Suruí. Atualmente, em nosso Município existe a "área indígena Roosevelt", a qual foi demarcada e destinada aos índios Cinta-Larga. Essa área tem uma extensão de 233.000 ha. Dentro dessa área indígena, existem um posto de assistência ao índio, uma enfermaria e um campo de pouso como medida de assistência aos índios. A língua falada é a Cinta-Larga Mondé. Os índios Suruís foram para a área indígena "Sete de Setembro", no município de Cacoal. 8 - ASPECTOS EDUCACIONAIS 1 - Criação A Secretaria Municipal de Educação começou a funcionar em 1982, regulamentada pela Lei 027/84 de 10/12/84. 2 - Histórico da Educação do município. O ensino no município iniciou-se no ano de 1970, quando algumas pessoas de espírito patriota organizaram um desfile cívico no dia 16 07 de Setembro, dando conta da necessidade de uma escola na vila de Espigão, pois o número de crianças em idade escolar estava em torno de 25. Então, uma jovem de nome Aurelisa, resolveu ensinar o pouco que sabia a algumas dessas crianças, em sua própria casa e sem compromisso. Contudo, antes de finalizar o ano, alguns pais solicitaram do Sr. Francisco Arruda, agrimensor da firma colonizadora ltaporanga, que intercedesse junto às autoridades competentes, no sentido de que fossem tomadas providências para a criação de uma escola. Batalhador e preocupado com a Educação dessas crianças, o Sr. Francisco Arruda rumou para Porto Velho em fevereiro de 1971. Lá chegando, procurou a professora Marise Castiel, que na época era a Diretora da Divisão de Ensino e, apresentando-lhe sua reivindicação, encontrou de início resistência, mas finalmente conseguiu autorização, porém, com a condição de que se responsabilizassem pela escolha da professora e providenciassem o espaço físico para a escola. Assim, através de um exame de seleção, foi escolhida para professora a senhora Guiomar Alves Ferreira, que em 1º março desse mesmo ano, deu início às aulas em um barraco de madeira lascada, chão batido e teto coberto com tabuinhas, a qual recebeu o nome de Escola Isolada Dr. Rafael Vaz e Silva. Com a crescente demanda de alunos, tornou-se necessária a presença de mais uma professora e, em agosto do mesmo ano, a senhora lsaura Boone, que havia chegado recentemente à Vila, passou a dar aulas juntamente com a professora Guiomar. Em 1972, mais uma professora veio se juntar às pioneiras, a senhora Zilda Alves Azevedo. Ainda nesse mesmo ano, os irmãos Melhorança, colonizadores da região, sentiram a necessidade de construir uma escola que desse melhores condições, uma vez que a existente estava em precária situação. Foi construída então, a "Escola Sete de Setembro", a qual entrou em atividade no ano de 1973 como particular, pois o território não autorizou seu funcionamento, ficando então o pagamento das professoras, bem como a merenda e todo o material escolar sob a responsabilidade da firma colonizadora ltaporanga. 17 Somente, no final de 1973, foi que o Governo do Território concedeu o reconhecimento da escola. E em 07 de março, ocorreu a inauguração da mesma, atendendo a uma clientela de 1ª a 4ª séries. Teve como primeira Diretora a Professora Noádia Maria Franco Márquez. Em 11 de março, através do Decreto 699, foi criada legalmente a Escola Sete de Setembro, incorporava a Escola Dr. Rafael Vaz de Silva, que funcionava na zona rural no km 24, pertencente ao município de Cacoal. Em 1974 – A Professora Lúcia Tereza Rodrigues dos Santos, assume a direção da Escola Sete, acumulando as funções de supervisora rural e Professora de História. No ano de 1975, começou a funcionar nesta escola, estudos referentes à 5ª série e é realizada a contratação de professores pelo exterritório. Em 21 de fevereiro de 1979, através do decreto 993, foi implantado o Ensino Médio, denominado 2° Grau Magistério, na época. A partir da luta dos pioneiros, começam surgir novas escolas tanto na área urbana como rural, expandindo a Educação no município. 9 - FINANCIAMENTO E GESTÃO DA EDUCAÇÃO A Constituição definiu uma divisão de responsabilidades entre a União, os Estados e os Municípios estabelecendo a organização dos sistemas de ensino em regime de colaboração. Para a elaboração de agenda faz-se necessário demonstrar através de dados reais e significativos os recursos destinados à educação bem como sua aplicação nas diversas ações programadas, cumprindo as metas e objetivos estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação. 18 DESPESAS COM EDUCAÇÃO POR CATEGORIA ECONÔMICA E ELEMENTOS DE DESPESA – 2008 / 2010. Despesas Correntes Ano Despesas de Capital Instalações % Equip. Mat. Perm. 6.470.521,29 299.066,79 4,27 236.556,10 3,38 535.622,89 7.006.144,18 30,54 7.054.463,75 309.685,78 3,88 624.823,48 7,82 934.509,26 7.988.973,01 32,63 9.541.948,21 488.284,80 4,51 781.911,24 7,24 1.270.196,04 10.812.196,04 Pessoal % Outros % 2008 4.212.311,90 60,12 2.258.209,39 32,23 2009 4.614.621,88 57,76 2.439.841,87 2010 6.014.387,05 55,62 3.527.561,16 Obras e Sub Total % Sub Total Total Geral RECURSOS APLICADOS EM EDUCAÇÃO 2008 / 2010 DESPESA EMPENHADA Ano Despesas com Educação % 2008 2009 2010 27,93 30,24 31,27 Educação Infantil (1) Ensino Fundamental (2) 787.448,35 872.553,76 1.048.387,22 5.544.521,98 4.974.218,86 5.408.499,66 Manutenção End. Infantil e Fundamental (3) Total 1+2+3 1.029.441.88 7.361.412,21 2.380.902,66 8.227.675,28 4.355.309,16 10.812.196,04 DEMONSTRATIVO DA ORIGEM DAS RECEITAS DO MUNICÍPIO/2009 - 2010 FONTE VALOR 2009 2010 Orçamento Geral do Município 22.638.005,32 23.421.625,00 Receita – Base de Cálculo Aplicação Mínima (25%) 5.659.501,33 5.855.406,25 Recursos do FUNDEB – Receita em 2009 5.047.398,86 5.840.828,45 0,00 0,00 Recurso do Programa Merenda Escolar/PNAE 128.805,60 182.220,00 Recurso Salário Educação 128.554,20 198.631,95 Recursos Programa Nacional de Transporte Escolar 140.844,42 80.689,61 1.014.023,48 900.000,00 0,00 0,00 Recurso Programa Dinheiro Direto na Escola Recurso convênio (SEDUC/Transporte Escolar) Recurso Programa Educação de Jovens e Adultos DADOS FINANCEIROS DO MUNICÍPIO - 2009 Receita Municipal Educação (25% ou +) Ensino Fundamental Educação Infantil Recurso do FUNDEB Salário do ProfessorInicial 22.638.005,32 25% 5.659.501,32 Aplicado 30,24 5.014.640,89 25 h Magist R$ 666,87 40 h Magist R$ 1.512,10 Aplicado 63,16 25 h Nível Sup R$ 1.200,10 Valor Aplicado 6.847.964,14 4.974.218,86 872.553,76 Folha Pagtº 3.167.664,00 40 h Nível Sup. R$ 1.973,15 19 Salário Diretor Salário Especialista Custo Aluno Ano 2.192,35 8.639,15 2.190,32 R$ 2.084,02 R$ 1.941,02 - DADOS FINANCEIROS DO MUNICÍPIO - 2010 Receita Municipal Educação (25% ou +) Ensino Fundamental Educação Infantil Recurso do FUNDEB Salário do ProfessorInicial Salário Diretor Salário Especialista Custo Aluno Ano 25.240.752,84 25% 6.310.188,21 Aplicado 31,27 5.840.828,45 25 h Magist R$ 666,87 Creche 10.697,82 40 h Magist R$ 1.512,10 Pré-escolar 2.309,22 Valor Aplicado 7.894.861,02 5.408.499,66 1.048.387,22 Aplicado Folha Pagtº 3.780.375,54 64,17 25 h Nível Sup 40 h Nível Sup. R$ 1.200,10 R$ 1.973,15 R$ 2.084,02 R$ 1.941,02 Ensino Fundamental 2.397,38 De acordo com a Constituição de 1988, artigo 212 e artigo 69, Lei 9394/96 – LDB “A União aplicará, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida, a proveniente de transferências na manutenção e desenvolvimento do ensino”. DEMONSTRATIVO DA RECEITA DO MUNICÍPIO E VALOR APLICADO NA EDUCAÇÃO – 2008 / 2010 Ano Receita Líquida no Município Receita da Educação Obrigatória Valor Aplicado na Educação 2008 22.382.696,66 5.595.674,16 6.253.640,61 2009 22.638.005,32 5.659.501,33 6.847.964,14 2010 25.240.752,84 6.310.188,21 7.894.861,02 REPASSE DE IMPOSTOS – ESPIGÃO DO OESTE ANO IPTU ISSQN – Simples Nacional ISQN ITBI IRRF FPM IPI 2009 350.961,40 74.134,09 591.067,62 287.555,16 372.766,70 7.781.699,66 0,00 2010 435.340,02 73.431,42 760.258,71 277.805,63 498.844,39 8.380.218,91 0,00 20 ITR ICMS IPVA Cota Parte Imp. S/Ouro ICMS Desoneração LC 87/96 Lei Kandir Multas e Juros sobre Impostos Dívida Ativa de Impostos RECEITA TOTAL 27.882,28 12.339.715,09 548.585,97 0,00 32.260,44 119.108,31 112.268,60 22.638.005,32 REMUNERAÇÃO DOS PROFISSIONAIS APLICAÇÃO DOS 60% - 2008 / 2010 Ano 2008 Repasse FUNDEB 4.503.266,47 Aplicação Mínima (60%) 2.701.959,88 2009 5.014.640,89 2010 5.840.828,45 DO 21.927,24 13.868.216,24 599.914,21 0,00 29.778,36 167.001,24 196.690,72 25.240.752,84 MAGISTÉRIO Valor Atingido % 2.811.433,88 62,43 3.008.784,53 3.167.664,00 63,16 3.504.497,07 3.780.375,54 64,17 INVESTIMENTO EM TRANSPORTE ESCOLAR - 2008 Fonte Nº de Km /Dia Custo Médio % Valor Recurso Alunos Rodado Mensal Municipal 60,35 1.543.042,86 1.361 1.797 154.304,29 Estadual 31,09 794.778,14 539 1.171 79.477,81 Federal 8,56 *218.857,55 *Recurso utilizado para manutenção da frota própria. INVESTIMENTO TRANSPORTE ESCOLAR - 2009 Fonte Nº de Km /Dia Custo Médio % Valor Recurso Alunos Rodado Mensal Municipal 69,95 2.112.996,71 1.312 1.952 211.299,67 Estadual 26,42 798.164,04 725 1.283 79.816,40 Federal 3,63 *109.632,13 *Recurso utilizado para manutenção da frota própria. INVESTIMENTO TRANSPORTE ESCOLAR – 2010 Fonte Nº de Km /Dia Custo Médio % Valor Recurso Alunos Rodado Mensal Municipal 69,42 2.379.203,96 1300 2964 237.920,39 Estadual 25,99 890.872,10 699 1.168 89.087,21 Federal 4,59 *157.292,32 *Recurso utilizado para manutenção da frota própria. / Total Geral 2.556.678,55 Total Geral 3.020.792,88 Total Geral 3.427.368,38 21 III - DIAGNÓSTICO EDUCACIONAL 1 - Evolução da Matrícula por Dependência Administrativa, no Período de 2009 a 2011. Matrículas – 2009 Dependência Administrativa Estadual Municipal Privada Filantrópica Total Pré Escolar Creche 100 32 395 57 452 132 Séries Iniciais 1445 1246 98 2789 Séries Finais 1594 928 85 2607 Ensino Médio Inclusão Ensino Regular 1136 53 1189 Ed. Especial 52 101 - 103 103 153 EJA Fund. EJA Médio 685 - 509 - 749 509 Dados extraídos do INEP Matrículas – 2010 Dependência Administrativa Estadual Municipal Privada Filantrópica Total Pré Escolar Creche 98 31 129 444 60 504 Séries Iniciais 1403 1252 92 2747 Séries Finais 1529 921 72 2522 Ensino Médio 1116 71 1187 Inclusão Ensino Regular Ed Especial 87 93 01 181 110 110 EJA Fund. 700 700 Dados extraídos do INEP Matrículas – 2011 Dependência Administrativa Creche Estadual Municipal Privada Filantrópica Total Pré Escol ar Séries Iniciais Séries Finais 0 0 1422 1483 104 540 1228 883 15 61 88 68 0 0 0 0 119 601 2738 2434 Ensino Médio 892 0 69 0 961 Ed Especial 0 0 0 167 167 Dados extraídos do INEP Dados extraídos do INEP - Censo Preliminar/2011 EJA Fund. EJA Médio Seriado Modular Seriado Modular 166 0 0 0 166 524 0 0 0 524 125 0 0 0 125 402 0 0 0 402 EJA Médio 497 497 22 2 - Estabelecimentos de Ensino, por Dependência Administrativa, segundo a Modalidade Ministrada: No ano de 2010 Modalidades de Ensino DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA Total Municipal Estadual Privada Filantrópica Educação Infantil 06 *05 *01 Ensino Fundamental 23 *09 *13 *01 Ensino Médio 03 *02 *01 Educação Especial 01 Educação de Jovens e 02 *02 Adultos Educação Indígena 07 *07 Nº de Estabelecimentos 11 14 01 Estabelecimentos que oferecem mais de uma modalidade No Ano de 2011 Modalidades de Ensino 01 01 DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA Total Municipal Estadual Privada Filantrópica Educação Infantil 07 *06 *01 Ensino Fundamental 23 *09 *06 *01 Ensino Médio 03 *02 *01 Educação Especial 01 Educação de Jovens e 02 *03 Adultos Educação Indígena 07 *07 Nº de Estabelecimentos 11 14 01 Estabelecimentos que oferecem mais de uma modalidade 01 01 23 IV - DIAGNÓSTICO DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DO MUNICÍPIO 1 - Brasil Alfabetizado Ano de 2010 (Professor) Alfabetizador Formação Quant. Nível Médio Graduação AREA DE ATENDIMENTO Área Indígena Área Urbana 02 02 01 05 Área Rural Total Geral 02 01 03 01 01 Nº. de turmas Nº. de alunos Desistentes 02 02 01 05 13 22 12 47 05 10 01 16 Fonte: SEDUC/REN Formação dos professores Alunos e turmas Total Geral Total Geral Área Rural Desistentes Área Rural Nº. de alunos Área Urbana Área Urbana Área Indígena Nº. de turmas Área Indígena 0 2 4 6 0 10 20 30 40 50 Ano de 2011 (Professor) alfabetizador AREA DE ATENDIMENTO Área Indígena Área Urbana Área Rural Total Geral Fonte: SEDUC/REN Formação Quant. 04 01 05 Nível Médio Graduação 02 01 03 02 02 Nº. de turmas Nº. de alunos Desistentes 04 01 05 30 12 42 12 06 18 24 Formação dos professores Alunos e turmas Total Geral Graduação Área Rural Total Geral Nível Médio Desistentes Área Urbana Nº. de alunos Área Urbana Área Indígena Nº. de turmas Área Indígena Quant. 0 2 4 6 0 20 40 60 O município de Espigão do Oeste não aderiu ao programa “BRASIL ALFABETIZADO”, mas com a adesão do Estado, o município foi beneficiado. Em 2010 funcionou 05(cinco) turmas na área rural e urbana e, em 2011, houve atendimento na área indígena com aumento de demanda: de 02(duas) para 04(quatro) turmas e na área urbana houve queda de demanda de 02 para 01. Percebe-se que a desistência ainda é muito grande chegando a 40% tendo como causa, problemas de saúde, principalmente oftalmológicos e profissionais sem afinidades com a clientela. Brasil Alfabetizado é considerado um programa de alfabetização bom, gratificante, tendo em vista sua flexibilidade de horário, possibilitando maior frequência do aluno, carga horária pequena, capacitação para os professores. Os pontos negativos são a sua descontinuidade e a baixa remuneração para o alfabetizador voluntário. Os espaços utilizados pelo programa em nosso município são as salas de aulas cedidas pela rede estadual e municipal e a oferta é maior do que a procura. ALFABETIZAÇÃO DA EJA NA APAE Professores ANO 2010 2011 Quantidade 02 02 Fonte: APAE/Espigão Graduação 02 02 Nº. de turmas Nº. de alunos 02 02 20 18 25 2010 2011 ALFABETIZAÇÃO 20 15 10 5 0 Qtde de professores graduados Nº de turmas Nº de alunos Fonte: APAE/Espigão A APAE oferece atendimento de alfabetização aos alunos com necessidades educacionais especiais que não tiveram oportunidade na idade própria, embora sem continuidade de estudos. Não há limite de tempo e nem de evasão por serem alunos especiais. O quadro de professores alfabetizadores consta de profissionais formados em Pedagogia com especialização específica para esta clientela. A maior dificuldade enfrentada pela APAE é o fato de não ser autorizada a dar continuidade de estudo e certificar. 2 - Atendimento pelo CEEJA FORMAS Semipresencial (Modular) Quantidade de alunos matriculados (M) e concluintes Em 2010 Até 30/09/2011 Fundamental Médio Fundamental Fundamental M Concluintes M Concluintes M Concluintes M Concluintes 464 08 348 18 547 13 396 19 SISTEMA PRISIONAL 11 03 EXAMES 186 530 267 526 O CEEJA possui 14 professores graduados para atender esta clientela. Fonte: SEDUC/REN/CEEJA - 26 O CEEJA – Centro de Estudos para Jovens e Adultos de Espigão do Oeste funciona em um prédio alugado com 04 salas de aulas e não dispõe de laboratório de informática, nem de biblioteca. Oferece Curso Modular para Ensino Fundamental e Médio, Exames para conclusão (provão) para 1º e 2º segmentos e Ensino Médio, tanto no prédio alugado quanto em uma sala especial no presídio. Quanto ao número de alunos: no sistema prisional há 11 matriculados no Ensino Fundamental e 03 no Ensino Médio. O sistema modular atende 547 alunos do Ensino Fundamental e 396 do Ensino Médio. A equipe gestora é formada pelo Diretor, Equipe Pedagógica e Secretário. O corpo docente atende os dois níveis de ensino no Curso Modular e não possui formação específica em EJA, porém há formação continuada realizada pela própria escola através de projetos. Quanto à evasão, na maioria dos casos o abandono aos estudos justifica-se por causa do trabalho, cansaço físico, problemas de saúde, distância, clima (chuva: estradas ruins), desânimo e família (filhos). E devido à sistemática do curso não exigir frequência, exige do aluno autodisciplina, em virtude do próprio ter que estabelecer dias e horários para ir à escola. 3- Atendimento do EJA Semestral Ano de 2010 - 1º semestre NÍVEL Nº. de professores Ensino Fundamental 09 (séries finais) A = Aprovado Nº. de turmas Nº. de alunos 07 246 R = Reprovado RENDIMENTO %A 40% E = Evadido %R 11% %E 46% %T 3% T = Transferido Ano de 2010 - 2º semestre NÍVEL Nº. de professores Ensino Fundamental 09 (séries finais) Ensino Médio 18 A = Aprovado RENDIMENTO Nº. de turmas Nº. de alunos 04 113 51% 06 111 69,3% R = Reprovado %A E = Evadido %R %E %T 7,5% 37% 4,5% 2,7% 26% 2% T = Transferido 27 Ensino Fundamental (séries finais) 300 250 200 150 100 50 0 . Nº 1º Semestre 2º Semestre s es as no or m u r l s a tu es e de of d r . . p Nº Nº de % A % R % E % T Fonte: SEDUC/REN/ESCOLA Ano de 2011 – 1º semestre Nº. de professores NÍVEL Ensino Fundamental 09 (séries finais) Ensino Médio 15 A = Aprovado RENDIMENTO Nº. de turmas Nº. de alunos 05 179 41% 04 138 47,8% R = Reprovado %A E = Evadido %R %E %T 6,5% 45,5% 7% 18,2% 26,8% 7,2% T = Transferido Ano de 2011 – 2º semestre NÍVEL Nº. de professores Nº. de turmas Nº. de alunos 09 03 82 13 04 115 Ensino Fundamental (séries finais) Ensino Médio Ensino Fundamental (séries finais) 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Ensino Médio 160 140 120 1º semestre 100 2º Semestre 80 1º Semestre 2º Semestre 60 40 20 0 Nº. de professores Nº. de turmas Fonte: SEDUC/REN/ESCOLA Nº. de alunos Nº. de professores Nº. de turmas Nº. de alunos 28 A rede municipal não atende a EJA, tendo em vista que a maior parte das escolas é localizada na área rural, com dificuldades no transporte escolar e a manutenção do profissional na escola. Há 02 (duas) escolas estaduais que oferecem a EJA semestral, sendo o Ensino Fundamental (séries finais) oferecido por uma e o Ensino Médio por outra. As duas escolas são autorizadas para atender esta modalidade. O número de oferta é maior que a procura. No Ensino Fundamental o número de alunos reprovados e evadidos chega a 60%. Já no Ensino Médio não chega a 50%. Todos os professores possuem graduação, porém não específica para a EJA. Nenhuma das duas redes oferece EJA das séries iniciais. A maior dificuldade desta clientela é conciliar trabalho e escola; a maioria dos alunos é trabalhador braçal e chegam à escola cansados e desmotivados, pois não têm incentivo dos patrões para estudar. Outra agravante é a falta de capacitação para os profissionais que atendem a essa modalidade de ensino e a carga horária diária muito alta. 29 V - DADOS GERAIS DE ESCOLARIZAÇÃO DA POPULAÇÃO QUE SE ENCONTRA FORA DE SALA DE AULA POR SETOR/BAIRRO PESQUISA REALIZADA PELOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE - POR AMOSTRAGEM 90 507 463 100 44 87 1291 53 184 183 40 19 4 483 57 215 217 49 23 44 605 Internet 54 218 176 64 24 74 610 TV 15 43 25 16 2 0 101 Radio Não Frequentam 159 768 664 180 70 161 2002 Frequentam escola. 57 229 207 57 24 49 623 Nível Superior Centro Vista Alegre São José Morada do Sol Liberdade Jorge Teixeira Total Geral N º Pessoas BAIRRO Nº Família 1 - ÁREA URBANA 26 68 18 21 4 0 137 Fonte: ACS/PAC 90 507 463 51 191 168 4 48 58 0 0 1 35 268 234 Indígena Parda Amarela 51 259 215 Negra 39 248 248 Branco Feminino Centro Vista Alegre São José Masculino BAIRRO Não Frequentam Fonte: ACS/PAC 0 0 2 30 100 44 87 1291 Morada do Sol Liberdade Jorge Teixeira Total Geral 50 25 40 650 50 19 47 641 34 23 41 508 5 2 11 128 1 0 0 2 60 19 35 651 0 0 0 2 Fonte: ACS/PAC Fonte: ACS/PAC Fonte: ACS/PAC Nunca Frequentou 4ª Série Incompleta 4ª Série Completa 8ª Série Incompleta 8ª Série Completa Ens.Médio Incompleto Ens. Médio Completo 0 1 2 0 0 2 5 + de 40 anos 0 12 11 3 0 0 26 6 a 14 7 53 44 4 01 6 115 4a5 90 507 463 100 44 87 1291 15 a 40 Centro Vista Alegre São José Morada do Sol Liberdade Jorge Teixeira Total Geral Zero a 3 anos BAIRRO Não Frequentam Fonte: ACS/PAC 32 218 208 49 21 51 579 51 223 198 44 22 28 566 13 86 78 14 4 9 204 24 105 138 24 9 30 330 14 58 85 15 9 7 188 15 88 56 20 6 23 208 4 43 30 5 6 5 93 2 35 28 4 3 6 78 18 92 48 18 7 7 190 31 1090 538 770 159 118 196 2871 Internet 401 206 300 57 50 72 1086 TV Não Frequentam 17 4 7 6 0 4 38 1508 748 1077 222 168 272 3995 Radio Frequentam Escola. 454 246 335 79 51 87 1252 Nível Superior Boa Vista Pacarana Novo Paraíso/Canelinha Seringal PA 1 a 3 Nuar Nova Esperança Flor da Serra /14 de abril Capa 80 Total Pessoas SETOR Famílias 2 - ÁREA RURAL 170 218 201 46 40 84 759 357 218 259 27 14 80 955 34 1 4 0 0 0 39 Fonte: ACS/PAC Fonte: ACS/PAC Boa Vista Pacarana Novo Paraíso/Canelinha Seringal PA 1 a 3 Nuar-Nova Esperança Flor da Serra /14 de abril Capa 80 Total Fonte: ACS/PAC 422 446 238 77 40 158 1381 79 15 69 2 2 3 170 62 1 9 79 2 1 154 512 76 454 1 74 33 1150 Indígena Parda Amarela 519 250 346 79 54 86 1334 Negra 571 288 424 80 64 110 1537 Branco Feminino SETOR COR/RAÇA Masculino Sexo 15 0 0 0 0 1 16 32 Fonte: ACS/PAC 4ª Série Incompleta 4ª Série Completa 8ª Série Incompleta 8ª Série Completa Ens.Médio Incompleto Ens. Médio Completo Boa Vista Pacarana 97 62 10 526 395 194 257 248 152 113 40 86 Novo Paraíso/Canela 35 13 6 191 293 64 138 209 50 39 14 24 Seringal PA 1 a 3 52 30 10 324 354 155 167 263 75 53 21 36 Nuar Nova Esperança 7 6 3 69 74 44 52 20 20 4 10 9 Flor da Serra / 14 de abril 9 4 3 60 42 27 34 25 17 13 2 0 12 8 2 93 81 27 39 83 13 22 4 8 212 123 34 1263 1239 511 687 848 327 244 91 163 Capa 80 Total Fonte: ACS/PAC Fonte: ACS/PAC 4 a 5 anos SETOR 6 a 14 anos Nunca Frequentou + de 40 anos Situação Escolar 15 a 40 anos Zero a 3 anos Faixa etária 33 8ª Série Completa Ens.Médio Incompleto Ens. Médio Completo Nível Superior 63 176 239 8ª Série Incompleta 1145 2502 3647 4ª Série Completa 1145 1168 2313 4ª Série Incompleta 2002 3995 5997 Analfabetas + de 15 anos ÁREA URBANA ÁREA RURAL TOTAL GERAL Fonte: ACS/PAC Não Frequentam BAIRRO/ SETOR N º Pessoas pesquisadas VI - DADOS GERAIS DE ESCOLARIZAÇÃO DA POPULAÇÃO QUE SE ENCONTRA FORA DE SALA DE AULA POR SETOR/BAIRRO COM MAIS DE 15 ANOS 330 687 1017 188 848 1036 208 327 535 93 244 337 78 91 169 190 163 353 101 38 139 Fonte: ACS/PAC Outros Impedimento Conjugal Falta De Recursos Financeiros Deficiente Trabalho Problemas De Saúde Velhice Dificulda de Aprendizagem + de 15 anos Motivos apresentados pelos entrevistados com mais de 15 anos por não frequentarem a escola Área Urbana 1145 73 85 55 320 7 104 18 395 Área Rural 2502 86 3647 159 224 309 82 137 1015 1335 26 33 177 281 55 73 836 1231 Total Geral Fonte: ACS/PAC 34 VII – PROPOSTA MUNICIPAL PARA AGENDA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 1 - Diagnóstico A Constituição Federal determina como um dos objetivos do Plano Nacional de Educação a integração de ações do poder público que conduzam à erradicação do analfabetismo (Inciso I do Artigo 214). Tratase de tarefa que exige uma ampla mobilização de recursos humanos e financeiros por parte dos governos e da sociedade. Os déficits do atendimento no Ensino Fundamental resultaram, ao longo dos anos, num grande número de jovens e adultos que não tiveram acesso ou não lograram terminar o Ensino Fundamental obrigatório. Embora tenha havido progresso com relação a essa questão, o número de analfabetos é ainda excessivo e envergonha o país: atinge 16 milhões de brasileiros maiores de 15 anos. O analfabetismo está intimamente associado às taxas de escolarização e ao número de crianças fora da escola. Todos os indicadores apontam para a profunda desigualdade regional na oferta de oportunidades educacionais e a concentração da população analfabeta ou insuficientemente escolarizada nos bolsões de pobreza existentes no País. Em nosso município, a taxa de analfabetismo em 2007 era de 13,14%. Passou para 11,40%, em 2010, onde o maior índice é na área rural. Uma concepção ampliada de alfabetização abrangendo a formação equivalente às oito séries do Ensino Fundamental, aumenta a população a ser atingida, pois é muito elevado o número de jovens e adultos que não lograram completar a escolaridade obrigatória. Embora o analfabetismo esteja concentrado nas faixas etárias mais idosas e as taxas tenham se reduzido, passando de 14,14% da população em 2007, para 11,40% em 2010, há também uma redução insuficiente do analfabetismo ao longo do tempo. As gerações antigas não 35 podem ser consideradas como as únicas responsáveis pelas taxas atuais, pois pessoas entre 15 e 39 anos em 2010 somavam cerca de 16% do analfabetismo total. O problema não se resume a uma questão demográfica. Por isso, para acelerar a redução do analfabetismo, é necessário agir ativamente tanto sobre as pessoas com mais de 15 anos existentes quanto sobre as futuras gerações. Cabe, por fim, considerar que o resgate da dívida educacional não se restringe à oferta de formação equivalente às quatro séries iniciais. É parte integrante dos direitos assegurados pela Constituição Federal e deve ser ampliada gradativamente. Da mesma forma, deve ser garantido aos que completaram o Ensino Fundamental, o acesso ao ensino médio. Uma tarefa dessa envergadura necessita de garantia e programação de recursos necessários. A Educação é um dever da União, do Estado, do Município e da Sociedade e não apenas de um órgão. Evidentemente a divisão Municipal da Educação há de ter o papel central no que se refere à educação escolar. Mas há também que se articular com outros setores, reunindo competências seja em termos de apoio técnico ou recursos financeiros, em áreas de atuação comum ou em regime de colaboração. 2 - Objetivos e Metas 1. Estabelecer, a partir da construção da Agenda, ações conjuntas da União, do Estado e Município programas visando alfabetizar jovens e adultos em nosso município. 2. Assegurar a oferta de educação de jovens e adultos equivalentes ao Ensino Fundamental para a população de 15 anos ou mais que não tenha atingido este nível de escolaridade. 3. Proceder a um mapeamento, por meio de censo educacional, nos termos do Artigo 5º, § 1º da LDB, da população 36 analfabeta, por bairro ou distrito das residências e/ou locais de trabalho, visando localizar e induzir a demanda e programar a oferta de educação de jovens e adultos para essa população. 4. Realizar chamada pública na mídia para ingresso nos cursos de Educação de Jovens, Adultos e Idosos. 5. Assegurar a oferta pública e gratuita de Educação de Jovens, Adultos e Idosos, equivalente ao Ensino Fundamental e Médio, para a população a partir de 15 anos, que não tenha atingido estes níveis de escolaridade, nos períodos matutino, vespertino e noturno, conforme a demanda. 6. Construir o CEEJA de Espigão e ampliar os espaços existentes. 7. Melhorar a remuneração dos voluntários do Brasil Alfabetizados. 8. Incentivar, nas empresas públicas e privadas, a criação de programas de educação de Jovens, Adultos e Idosos para os seus trabalhadores. 9. Oferecer incentivo fiscal às empresas e patrões que liberarem o funcionário mais cedo para estudar. 10. Criar, na Secretaria Municipal de Educação, setor próprio incumbido de promover a educação de jovens e adultos. 11. Realizar, em parceria com a SEDUC, avaliações e divulgação dos resultados dos programas de educação de jovens e adultos, como instrumento para assegurar o cumprimento das metas da Agenda. 37 12. Articular as políticas de Educação de Jovens e Adultos com as culturais, de sorte que sua clientela seja beneficiária de ações que permitam ampliar seus horizontes culturais. 13. Garantir material didático específico para alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos. 14. Garantir acesso à biblioteca e à sala informatizada para os cursos de Jovens, Adultos e Idosos. 15. Incluir os alunos Jovens, Adultos e Idosos de todas as redes em programa de transporte escolar gratuito. 16. Garantir alimentação escolar de qualidade com acompanhamento de nutricionista. 17. Garantir atendimento bio-psicossocial a Jovens, Adultos e Idosos, por meio de programas e projetos, em parceria com os serviços públicos de saúde e assistência social. 18. irão trabalhar Estabelecer critérios para escolha dos profissionais que com EJA, garantindo a formação continuada nesta modalidade. 19. Autorizar a APAE a certificar seus alunos da EJA e dar continuidade aos estudos. 38 VIII - CONSIDERAÇÕES FINAIS Entendemos que a construção desta Agenda Territorial de Desenvolvimento Integrado de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos contribuirá para a mobilização e a implementação de um Plano Estratégico com políticas públicas para a educação de jovens e adultos para os próximos anos, fortalecendo os espaços de mobilização já existentes e, ainda, planejar, executar e avaliar, conjuntamente, ações direcionadas à realização da EJA em nosso município. Constituindo também um sistema de atendimento que assegure o direito à educação básica e ao fortalecimento do conceito da Educação ao longo da vida, assegurando políticas públicas para essa modalidade, tendo-se como ponto de partida a identificação da realidade e das necessidades educacionais de jovens, adultos e idosos, com especial atenção à diversidade etária, de gênero, étnica, racial, sócio-econômica, espacial, cultural, dentre outras, sobretudo no que diz respeito ao acesso à educação. Nesse sentido, considerar a heterogeneidade desse público, quais seus interesses, suas preocupações, necessidades, expectativas em relação à escola, suas habilidades, enfim, sua vivência, torna-se de suma importância para a construção de uma agenda que considere suas especificidades. Contudo, o que precisamos evidenciar é que a garantia ao acesso e permanência dos alunos trabalhadores na escola em nosso município requer investimento alto por parte do poder público, tanto nos processos de formação docente, quanto aos que se referem aos aspectos materiais e físicos das instituições escolares e transporte escolar. O nosso município tem dificuldades para manter o ensino obrigatório em razão da falta de professores habilitados para atuarem na área rural, bem como sua permanência e rotatividade e por ter um relevo muito acidentado o transporte escolar tem um alto custo. Outro fator a ser considerado é que a exclusão de grande parcela da população ao acesso e permanência nas instituições escolares não é das competências das unidades educativas, decorrendo das condições sociais e econômicas em que estes sujeitos se encontram inseridos. 39 IX - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. 11a edição. Brasília, 1989. BRASIL. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n° 9394, Brasília, 1996. BRASIL, Plano Nacional de Educação. Lei n° 10172 de 09/01/2001 ESPIGÃO DO OESTE - RO, Plano Municipal de Educação – 2011 a 2020. Lei n° 1514/2010 Lei Orgânica do Município de Espigão do Oeste – RO Monlevade, João A. Plano Municipal de Educação. Fazer para acontecer, Ideia Editor, Brasília, 2002. Sites Consultados: FNDE – www.fnde.gov.br INEP – www.inep.gov.br IBGE – www.ibge.gov.br SAGI - http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/FerramentasSAGI/index Relação dos Agentes Comunitários de Saúde responsáveis pela pesquisa de campo. COLABORADORES Nº Nome do Agente Bairro/Setor 01 Acrescia Aparecida Vial da Silva Vista Alegre 02 Adalzira do Nascimento Pinto Gonçalves Morada do Sol 03 Aparecida Lourenço Lara Canelinha 04 Cássio Mayer PAII 05 Dulcimar Meneguelli Perovani Nova Esperança - NUAR 06 Eli Santos Souza 14 de Abril 07 Iracema Gaede Barbosa Vista Alegre 08 Irineu Ratunde Rio Claro 09 Josefa Josimar Santos da Silva Vista Alegre 10 Laeni Coutinho de Souza Liberdade 11 Leonice Massao São José 12 Lucinete Gozzer Nova Esperança - NUAR 13 Maria Aparecida da Costa Santos Pacarana 40 14 Maria da Cruz Freitas JK 15 Maria Dalva Silvano Marques Garcia Pacarana 16 Maria de Fátima Coelho Ferreira Morada do Sol 17 Maria Regina Ferreira Gomes Seringal 18 Marliane Aparecida Bosi Walcher Centro 19 Natalina Waiandt de Assis 20 Nelci de Fátima Reinehr Glanzel Pacarana 21 Nilton Dutra da Silva JK 22 Nisete Valle São José 23 Pedro Mariano Assentamento Nosso Caminho 24 Querislaine Regina dos Santos PAI 25 Roberto Carlos Santos de Abreu Jorge Teixeira 26 Rosana Moreira Mendes 27 Vânia Ap. de Oliveira Ferreira Guirão Seringal 28 Veronice Assini Masquio Santa Rosa PAI E PAII Pacarana 41 X - Anexos 1 – Portaria do Comitê Local 2 – Mapa Geral de Espigão do Oeste 3 – Mapa de Espigão do Oeste - Divisão por Bairro 4 – Mapa de Espigão do Oeste - localização das Escolas Urbanas 5 - Mapa de Espigão do Oeste - localização das Escolas Rurais 42 43 Mapa dos Bairros de Espigão do Oeste – RO 44