categoria temerário ii temerário i
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categoria temerário ii temerário i
Seção Sindical dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande nº 460 julho de 2016 - ISSN 2178-3403 Escola sem partido? Especial sobre os projetos que abordam a iniciativa que promete amordaçar professores e eliminar o aspecto crítico do ensino no Brasil. PÁGINAS 2, 3 e 5. CATEGORIA ANDES-SN cobra reivindicações de docentes federais junto ao MEC PÁGINA 5 TEMERÁRIO I Restrição do direito de greve será uma das prioridades da Agenda Brasil PÁGINA 6 TEMERÁRIO II Temer mantém Previdência na mira PÁGINA 7 pódegiz 2 APROFURG Editorial I mposturas intelectuais ocorrem até mesmo a quem menos esperaríamos, pois somos “humanos, simplesmente humanos”. Porém, quando a impostura intelectual se agrega a um discurso e a uma prática político-liberal conservadora e de extrema direita, a impostura intelectual passa a ser denominada abominação. É o caso do PL 867/2015, de autoria do Dep. Izalci Lucas Ferreira (PSDB-DF), denominado “Escola sem Partido”. Esse Projeto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e no momento encontra-se no Senado Federal como PLS 193/2016, de autoria do senador Magno Malta. O Projeto de Lei do Senado 193/2016, se aprovado, fará incluir na LDB 9394/96 o “Programa Escola sem Partido”, conforme explicita a ementa do referido PLS. Em nível estadual, o mesmo PL foi encaminhado à Câmara dos Deputados pelo jovem deputado Marcel van Hattem (PP-RS), oriundo do município de Dois Irmãos-RS. Este PL 190/2015 “institui, no âmbito do sistema estadual de ensino, o ‘Programa Escola sem Partido’”. Em relação ao PLS 193/2016, o PL 190/2015 exclui o item III do Art. 2º que preconiza a “liberdade de aprender e de ensinar”, além de, formalmente, registrar os seus Artigos e itens com outra disposição. Mas isso é mera formalidade. O importante é que o seu conteúdo, o seu mote e os seus objetivos são os mesmos do PL 867/2015 e do PLS 193/2016. fato notório que professores Consideremos o PLS 193/2016 e autores de materiais didáticos que está em tramitação no Sena- vêm se utilizando de suas aulas do: e de suas obras para tentar obter O PLS 193/2016 não afronta a adesão dos estudantes à (sic) apenas a Constituição da Repú- determinadas correntes polítiblica Federal de 1988, principal- cas e ideológicas (...).” e “Diante mente em seu Cap. I itens IV (é dessa realidade – conhecida por livre a manifestação de pensa- experiência direta de todos mento, sendo vedado o anoni- os que passaram pelo sistema mato) e IX (é livre a expressão de ensino nos últimos 20 ou 30 da atividade inteanos (...) adotar lectual, artística, medidas eficazes científica e de co- Por isto reputo o PLS para prevenir a municação, indeprática da doucomo falacioso e abopendentemente de trinação política censura ou licença), minável, na medida e ideológica nas mas afronta, além a usurpaem que a impostura escolas, de outras impostução do direito dos ras, a concepção arintelectual de seus pais a que seus caica de educando filhos recebam idealizadores é franca [Art. 2º item V], ou a educação moseja, do “educando e emocionalmente ral que esteja de como parte mais acordo com suas fraca na relação destinada a fortalecer próprias convicde aprendizado” os ideais neoconser- ções”. A impos(ignorando os entura intelectual vadores numa espécie foques teóricos da é acentuada por Educação que há afirmações de de estado teocrático décadas tem supecaráter axiomátirado esta concepco sem a menor ção de educando, preocupação com embora ainda predomine, em a demonstração científica (acideterminadas escolas, o exercí- ma e sublinhado), de uma pescio da mentalidade “bancária” quisa séria e específica para tais presente na Educação/escola tra- afirmações e outras que seguem dicional) e a própria democracia ao longo das ditas justificativas. que, irônica e cinicamente os Na minha “experiência direta” seus idealizadores presumem como aluno de escola pública defender. eu jamais ouvi de um professor O PLS é constituído por 10 ar- qualquer menção a uma adesão tigos anexado a uma justificati- político-partidária. Esta consva sem o menor critério de cien- tatação seria o suficiente para tificidade. Ao afirmar que “É desconstruir qualquer preten- são de cientificidade do referido Projeto. Por isto reputo o PLS como falacioso e abominável, na medida em que a impostura intelectual de seus idealizadores é franca e emocionalmente destinada a fortalecer os ideais neoconservadores numa espécie de estado teocrático e não a qualificar a LDB 9394/96, onde o conceito de Educação presume uma concepção científica, filosófica, antropossociológica, ao arrepio de moralismos provincianos. Teocrático bem ao gosto da TFP, cuja triste lembrança retorna sob nova nomenclatura assinada pelo recrudescimento de uma direita medíocre, oportunista, despudorada, politicamente sectária, eticamente cínica e que está muito bem representada no Congresso Nacional, o grande templo do entourage retrógrado, paranóico e de perfil medieval. A matéria que hoje destacamos nesta edição do Pó de Giz é um convite para que você também participe dos debates que estão acontecendo a partir da idéia do advogado Miguel Nagib, o criador do movimento Escola sem Partido e de seus fiéis escudeiros, como o jovem deputado estadual Marcel van Hattem (PP-RS), entre outros tantos. Professor(a), consulte, por favor, a página do Senado Federal www.senado.leg.br e dê também a sua opinião a respeito. Humberto Calloni Diretoria Aprofurg Gestão 2016-2018 aniversariantes de junho EXPEDIENTE 01 - JOAO JOSE REINBRECHT BRAGA 04 - ANGELO FORTINI MAFFISSONI 05 - ALFREDO BRAGA WEBER 05 - JOSE SALOMAO JUNIOR 05 - LUIZ BESSOUAT LAURINO 06 - ATTILA LOUZADA JUNIOR 06 - JOSE ALBERTO LEVY SABAJ 07 - ELIAS JOSE GARCIA OTTONI 08 - BOLIVAR BARBOSA PAIXAO CORTES 08 - CLAUDIO ILSON RAMOS MACIEL 08 - JOSE ANTONIO CARDOSO LOUZADA 09 - CARLOS RENAN VARELLA JULIANO 10 - JOAO CARLOS DA SILVA STRAUCH 10 - PAULA REGINA COSTA RIBEIRO 10 - NALU PEREIRA DA COSTA KERBER 12 - JOSE VANDERLEI SILVA BORBA 13 - RAQUEL DA SILVEIRA 14 - IVO MILANEZ GLOEDEN 14 - LUIZ ANTONIO DE ALMEIDA PINTO 14 - MARIA ISABEL QUEIROZ 15 - EDISON DA COSTA MARCHAND 15 - JOSE SAMUEL SAHAGOFF Diretoria biênio 2016/2018 Presidente: Rodnei Valentin Pereira Novo Vice-presidente: Elmo Swoboda 1ª Secretária: Marlene Teda Pelzer 2ª Secretária: Maria Mirta Calhava de Oliveira 1º Tesoureiro: Humberto Calloni 2ª Tesoureira: Carla Teresinha do Amaral Rodrigues 1º Suplente: Antônio Libório Philomena 2º Suplente: Milton Luiz Paiva de Lima 3º Suplente: Cassius Rocha de Oliveira 4º Suplente: Adriana Ladeira Pereira 15 - LIANE FRANCISCA HUNING BIRNFELD 15 - MYRIAM DE LAS M. SALAS MELLADO 16 - JUSSARA MARIA SILVEIRA 17 - MELIK EMILIO CASTANHEIRA CURI 17 - SILVIA FRESTEIRO BARBOSA 18 - SERGIO FERREIRA NUNES 19 - VOLNEI ANDERSSON 21 - JULAINE PALDES DA COSTA 21 - ROGERIO PIVA DA SILVA 22 - JAIME CARLOS BECH NAPPI 22 - ROSEMARY SILVA DA SILVEIRA 23 - LUIZ EDUARDO MAIA NERY 24 - ARTUR ROBERTO DE O. GIBBON 24 - ELIANE MISIAK 24 - RONALDO ORTIZ CUNHA 24 - JOSE ANTONIO VIEIRA FLORES 28 - LUIZ ANTONIO MACHADO VERISSIMO 28 - ANA LUIZA MUCCILLO BAISCH 28 - ISA REGINA DE OLIVEIRA BERTRAND 28 - MARIO ROBERTO CHIM FIGUEIREDO 29 - ANA MARIA GAUTERIO CASTELLA 29 - JANAINA F. DE MEDEIROS BURKERT Assessoria de Imprensa Jornalista Juliana Rodrigues – MTB/RS 15.625 ([email protected]) Revisão de Texto: Eliza Braga Redação: Av. Itália s/nº. sede da APROFURG Campus Carreiros FURG Contato: (53) 3230 1939 30 - IVETE GHINATO DAOUD 30 - PAULO NEVES FIGUEIREDO 31 - ADRIANA ELISA LADEIRA PEREIRA 31 - ANA ZEFERINA FERREIRA MAIO 31 - JOSE ANTONIO ALTMAYER 31 - MARIA ALVES HENRIQUES Projeto gráfico, diagramação e impressão: Editora Casaletras – [email protected] Tiragem: 1200 exemplares Impresso em papel imune conforme inciso VI Artigos assinados são de responsabilidade dos autores Distribuição gratuita pódegiz APROFURG 3 Manifesto à convocação da Frente contra o PL “Escola Sem Partido” Nós, membros atuantes da sociedade por meio de nossas entidades representativas, educadores/ as, estudantes, trabalhadores/as e cidadãos/ãs dos mais variados setores, repudiamos com veemência a ofensiva do atraso e do fascismo expresso no famigerado Projeto de Lei 867/2015 denominado “Escola Sem Partido”. Defender a escola sem partido é defender a escola com apenas um partido. Partido daqueles que são contra uma educação laica e contra o debate sobre gênero, fortalecendo assim a cultura do estupro e a LGBTTIfobia presente em nosso país. Defendemos a escola crítica sim, a educação libertadora, a pluralidade de ideias e a liberdade de expressão e pensamento. nantes do Brasil em seus sucessivos governos e em todas as esferas têm sucateado e precarizado a educação. Sequer a escola pública de qualidade em suas acepções fundamentalmente liberais é garantida à população, principalmente aos seus segmentos mais pauperizados. mas décadas e do seu sancionamento por um governo ilegítimo, urge a reação. Não são mais suficientes as iniciativas isoladas, não basta mais levantar a voz no espaço de nossas casas ou mesmo em nossas salas de aula é necessário uma ampla organização. Não bastassem as condições degradantes às quais são expostos estudantes e profissionais da educação, não bastasse o salário rebaixado à que são submetidos professores/ as e demais profissionais da área da educação, acenam agora com a censura, o patrulhamento ideológico, com a morte da esperança de transformação social em suas exposições mais primárias. É hora de reunir todas as entidades, sindicatos, associações, partidos, organizações da sociedade civil, parlamentares, etc, ombro a ombro contra esse insulto à democracia e ode aos anos de chumbo. Por tudo isso, conclamamos a todos/as que entendem a necessidade da mobilização democrática que se somem a nós no lançamento da Frente Nacional Contra o PL Diante da ofensiva do capital, da 867/2015 “Escola Sem Partido”. ameaça de aprovação deste PL pelo Historicamente, as classes domi- congresso mais reacionário das últi- RIO DE JANEIRO, 07 DE JULHO DE 2016. ASSINAM: CENTRAIS SINDICAIS: CSP-CONLUTAS CTB CUT INTERSINDICAL ENTIDADES NACIONAIS: ASFOC-SN CNTE CONFETAM CONTEE FASUBRA FENAMETRO ANDES-SN SINASEFE NACIONAL MOVIMENTOS SOCIAIS: MST MTST PARTIDOS POLÍTICOS: PCB PSOL PSTU MANDATOS DE SENADORES: SENADOR LINDBERGH FARIAS-PT/RJ MANDATOS DE DEPUTADOS FEDERAIS: DEPUTADA FEDERAL ANA PERUGINI-PT/SP DEPUTADO FEDERAL ANGELIM-PT/ AC DEPUTADO FEDERAL CHICO ALENCAR-PSOL/RJ DEPUTADO FEDERAL ENIO VERRI-PT/PR DEPUTADA FEDERAL ERIKA KOKAY-PT/DF DEPUTADO FEDERAL EDMILSON RODRIGUES-PSOL/PA DEPUTADO FEDERAL GLAUBER BRAGA-PSOL/RJ DEPUTADO FEDERAL IVAN VALENTE-PSOL/SP DEPUTADA FEDERAL JANDIRA FEGHALI-PCDOB/RJ DEPUTADO FEDERAL JEAN WYLLYS-PSOL/RJ DEPUTADO FEDERAL LUIZ SÉRGIO-PT/RJ DEPUTADA FEDERAL LUIZA ERUNDINA-PSOL/SP DEPUTADA FEDERAL MARGARIDA SALOMÃO-PT/MG DEPUTADO FEDERAL PADRE JOÃO-PT/MG DEPUTADO FEDERAL PEDRO UCZAI-PT/SC DEPUTADO FEDERAL WADIH DAMOUS-PT/RJ MANDATOS DE DEPUTADOS DISTRITAIS E ESTADUAIS: DEPUTADO DISTRITAL CHICO VIGILANTE-PT/DF DEPUTADO ESTADUAL CARLOS GIANNAZI-PSOL/SP DEPUTADO ESTADUAL CARLOS MINC-PT/RJ DEPUTADO ESTADUAL FLÁVIO SERAFINI-PSOL/RJ DEPUTADA ESTADUAL LUCIANE CARMINATI-PT/SC DEPUTADO ESTADUAL MARCELO FREIXO-PSOL/RJ DEPUTADO ESTADUAL PEDRO RUAS-PSOL/RS DEPUTADA ESTADUAL ROSANGELA ZEIDAN-PT/RJ DEPUTADO ESTADUAL WALDECK CARNEIRO-PT/RJ MANDATO DE VEREADORES: VEREADORA AMANDA GURGEL-PSTU/NATAL VEREADORA FERNANDA MELCHIONA-PSOL/PORTO ALEGRE VEREADOR HILTON COSTA-PSOL/ SALVADOR VEREADOR LEONEL BRIZOLA NETO-PSOL/RJ VEREADOR PAULO EDUARDO-PSOL/ NITERÓI VEREADOR PROFESSOR ALEX FRAGA-PSOL/PORTO ALEGRE VEREADOR REIMONT-PT/RIO DE JANEIRO VEREADOR RENATO CINCO-PSOL/ RIO DE JANEIRO VEREADOR TONINHO VESPOLI-PSOL/SÃO PAULO ENTIDADES ESTUDANTIS: AMES-BH AMES-RIO AMES-TERESINA ANEL APES-PB CABIO-FFP CACIS-UERJ CAGEO-FFP CAHIS-UERJ CAHIS-UFF CAHIS-FFP CALET-FFP CAMPANHA NACIONAL PELO DIREITO À EDUCAÇÃO CAPS-UERJ DCE-UENF DCE-UERJ DCE-UFRJ ENEFI FENET PROPED-UERJ UBES UEDC UEES-RJ UESB-PA UESPE UESP-RN UMES-OP UNE USEA SINDICATOS, MOVIMENTOS, COLETIVOS E OUTROS: FETEERJ ADUFF ADUFCG ADUFPB ADUNIRIO AERJ ALICERCE AGB-DEN ANFOPE-RJ ANPAE-RJ APP SINDICATO ASSINES ASSOCIAÇÃO NACIONAL PELA FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO ARTICULAÇÃO DE MULHERES BRASILEIRAS BLOCO DE RESISTÊNCIA SOCIALISTA - SINDICAL E POPULAR BRAÇOS DADOS BRIGADAS POPULARES CAMPO NACIONAL DE JUVENTUDE PAJEÚ CANDACES CASA DA JUVENTUDE CIA. TEATRO DE RODA CIA. TEATRO VÍRGULA COLETIVO ARTICULAÇÃO POPULAR COLETIVO CLÁUDIA SILVA COLETIVO DE EDUCAÇÃO FLORESTAN FERNANDES COLETIVO NACIONAL ADVOGADXS PELA DEMOCRACIA COLETIVO RESISTIR-UNIRIO COMANDO DE GREVE-UERJ CONSELHO SOCIAL DO MANDATO DO DEPUTADO FEDERAL JEAN WYLLYS-PSOL/RJ CORDEL-UFPB CULTMIDIA ESQUERDA ALVINEGRA JAE JPT COMFESU COMITÊ UNIRIO CONTRA O GOLPE COMUNA RUBRO-NEGRA FÓRUM ESTADUAL DE EDUCAÇÃO-RJ JUNTOS! KOINONIA LBL LÉSBITOCA LEVANTE POPULAR DA JUVENTUDE MARCHA MUNDIAL DAS MULHERES MIEIB MOVIMENTO AXÉ PELA DEMOCRACIA MOVIMENTO CONTESTAÇÃO MOVIMENTO KIZOMBA MOVIMENTO NACIONAL QUILOMBO, RAÇA E CLASSE MULHERES PELA DEMOCRACIA NOS - NOVA ORGANIZAÇÃO SOCIALISTA NÚCLEO POPULAR PAULO FREIRE OCUPA MINC-PORTO ALEGRE OCUPA MINC-RJ OCUPA MINC-SC OCUPA SUS-RJ PÓLO COMUNISTA LUIZ CARLOS PRESTES RESISTÊNCIA E LUTA RUA - JUVENTUDE ANTICAPITALISTA REDE EMANCIPA SBAT SEPE-RJ SERPAJ SESISIFPI SESSEV SINASEFE CATU SINASEFE CMR SINASEFE IFBA SINASEFE IF BAIANO SINASEFE IF FLUMINENSE SINASEFE IFMG SINASEFE IFPR SINASEFE IFSC SINASEFE IFSP SINASEFE IF SUL SINASEFE JATAÍ SINASEFE MUZAMBINHO SINASEFE MANAUS SINASEFE SANTA INÊS SINASEFE UBERLÂNDIA SINASEFE URUTAÍ SINDCONTAS-SC SINDICATO QUÍMICOS UNIFICADOS SINDPSI-RJ SINDPREVS-SC SINDSAÚDE-SC SINDSCOPE SINDICATO DOS ECONOMISTAS-RJ SINDIPETRO-NF SINDIPETRO-RJ SINPRO-DF SINPRO-MACAÉ E REGIÃO SINPRO-NITERÓI SINPRO-OSASCO SINPRO-RJ SINPRONNF SINTAB SINTEF-PB CM-CG SINTET-UFU SINTIETFAL SINTIFRJ SINTUFF-RJ SINTUFRJ SINTUR-RJ SUBCOMISSÃO LUÍS GAMA EM DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS/ SUBSEÇÃO DE TAGUATINGA-OAB-DF TENDA ESPÍRITA CABANA DE XANGÔ TRICOLORES PELA DEMOCRACIA UBM UJR UJS UNEGRO UNIDADE CLASSISTA UNIDADE POPULAR PELO SOCIALISMO VASCOMUNISTAS FRENTE DE OPOSIÇÃO AO SINTUFRJ OPOSIÇÃO À DIREÇÃO DO SINTEP-PB 4 pódegiz APROFURG Docentes atualizam lutas sindicais na perspectiva de construção da greve geral O s participantes do 61º Conad, que aconteceu na Universidade Federal de Roraima (UFRR) em Boa Vista, discutiram a posição do ANDES-SN sobre a conjuntura posta com o processo de impedimento da presidente Dilma Rousseff e o governo interino de Michel Temer. Com base nos debates, deliberaram uma série de iniciativas para atualizar o plano de lutas de políticas sindicais da entidade. Várias falas destacaram os ataques à classe trabalhadora e os cortes no orçamento da educação pública, acirrado nos últimos meses, com a aceleração da retirada de direitos promovida pelo governo Temer, como a PEC 241/2016. Após longo e qualificado debate sobre a conjuntura e os desafios na construção da unidade, os delegados aprovaram, na atualização do plano de lutas de políticas sindicais, para o próximo período, a consígnia: “Fora Temer, contra o ajuste fiscal e a retirada dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras e cortes nas políticas sociais. Pela auditoria da dívida pública. Contra a política de conciliação de classe. Rumo à greve geral!”. Para Eblin Farage, presidente do ANDES-SN, as deliberações da plenária, tanto em relação à consígnia e quanto às ações definidas a partir do debate, têm por objetivo a perspectiva de unidade da categoria docente com o conjunto dos trabalhadores, para avançar nas lutas contra a retirada de direitos, contra o ajuste fiscal e para a construção da greve geral. “Hoje conseguimos dar um passo a mais na nossa organização na medida em que aprovamos o ‘Fora Temer’, contra a política de conciliação de classes e pela construção da greve geral. Com isso, esse sindicato reconhece que esse governo é ilegítimo e que chegou ao poder por um processo de manobra parlamentar, jurídica e midiática. Na nossa avaliação, é fundamental que estejamos na rua, em unidade na luta, com todos os movimentos e entidades, que têm posição contra a retirada de direitos dos trabalhadores”, avaliou Eblin, ressaltando ser fundamental ampliar a mobilização pela aprovação da auditoria da dívida pública. A presidente do ANDES-SN afirmou ainda que, na avaliação da plenária, posicionar-se contra o governo Temer não significa demandar a volta do go- verno anterior, o qual também promoveu profundos ataques aos direitos dos trabalhadores. “Estamos como sempre estivemos, autônomos em relação à governos e partidos. E a consígnia aprovada ajuda a dialogar com a nossa categoria e com os segmentos da classe trabalhadora organizada. O que norteou a nossa deliberação foi o desejo de fortalecer a unidade de classe tanto na nossa categoria quanto em relação a outros segmentos da classe trabalhadora organizados”, explicou. A luta contra o PLP 257/2016 e a PEC 241/2016 também esteve presente nas deliberações, assim como a necessidade de construção de um amplo polo classista e de resistência para enfrentar o agravamento dos ataques aos direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, com base na unidade na luta. Os docentes aprovaram ainda que o grupo de trabalho de Política e Formação Sindical (GTPFS) deve debater a proposta de um encontro que tenha como tema o processo de reorganização da classe trabalhadora, na perspectiva de construir um Encontro Nacional da classe trabalhadora, a ser deliberada no próximo Congresso Nacional do ANDES-SN. Também na perspectiva de reorganização da classe trabalhadora, votaram favoráveis à realização, em 2017, de um Seminário Internacional em articulação com entidades e movimentos sociais, em comemoração aos 100 anos da Revolução Russa e em memória aos 50 anos do assassinato de Ernesto Che Guevara. “A aprovação dessas duas outras propostas é muito significativa para nós. Uma foi a aprovação de construir articulações com outras entidades para pensarmos os desafios de reorganização da classe e fazer uma preparação junto com outras entidades para avaliarmos a necessidade de construirmos um encontro nacional da classe trabalhadora. E o segundo elemento foi a aprovação do seminário internacional, em 2017, que marca os cem anos da Revolução Russa e os cinquenta anos do assassinato de Che Guevara. Nesse encontro, pretendemos discutir a reorganização da classe trabalhadora, também sob a perspectiva do internacionalismo, como uma forma de aglutinarmos mais elementos para nossa luta”, concluiu Eblin. Fonte: ANDES-SN pódegiz APROFURG 5 ANDES-SN cobra reivindicações de docentes federais junto ao MEC O ANDES-SN se reuniu, na terça-feira (28/06), com representantes do Ministério da Educação (MEC) interino para cobrar respostas à pauta de reivindicações dos docentes federais. Maria Helena Guimarães de Castro, secretária-executiva do MEC, e Paulo Barone, secretário de Ensino Superior do MEC (Sesu-MEC) estiveram presentes na reunião. Ao final do encontro, os representantes do MEC afirmaram que o ministro interino responderá oficialmente à pauta, e estabelecerá uma agenda de debates com o ANDES-SN sobre os diversos pontos de pauta levantados pelo Sindicato Nacional. Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, apresentou brevemente aos presentes a pauta de reivindicação dos docentes federais, ressaltando a importância da abertura de um processo de negociação entre o Sindicato Nacional e o MEC. O docente citou pontos como a carreira, que foi desestruturada a partir de 2012, e será ainda mais caso o Projeto de Lei 4251/2015 seja aprovado no Senado e sancionado pelo Poder Executivo, como um dos temas centrais a serem debatidos. Rizzo também criticou os cortes orçamentários na educação federal, que têm inviabilizado o funcionamento de diversas instituições de ensino. Giovanni Frizzo, 1º vice-presidente da Regional Rio Grande do Sul do ANDES-SN, reforçou a crítica aos cortes orçamentários, afirmando que a categoria está há anos sem negociação efetiva com o MEC sobre seus pontos de reivindicação. Criticou a desestruturação da carreira, afirmando que os docentes federais não têm mais uma carreira, e sim uma tabela remuneratória. Também explicitou a posição contrária do Sindicato Nacional sobre projetos que privatizam a educação e retiram orçamento de áreas sociais, como a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016. Eblin Farage, docente da Universidade Federal Fluminense (UFF) e presidente eleita do ANDES-SN, afirmou que é necessária a abertura de concursos para ambas as carreiras de docente federal, citando a situação precarizada na qual se encontram os Colégios de Aplicação, os Institutos Federais e as Universidades Federais por conta da falta de pessoal. Criticou, também, a paralisação das obras nas instituições de ensino, que, segundo dados apresentados pela Sesu-MEC durante a reunião, chegam a 843. Por fim, a docente ressaltou a importância da realização de um cronograma das obras, a partir de debates feitos com as comunidades acadêmicas. Ao final da reunião, os representantes do MEC afirmaram que Mendonça Filho, ministro interino, responderá oficialmente à pauta dos docentes federais que foi protocolada pelo Sindicato Nacional. Caberá à secretaria-executiva do ministério, também, estabelecer um cronograma de debates entre o MEC e o ANDES-SN sobre os pontos de pauta. Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, avaliou que a reunião foi importante para a reabertura do diálogo com o MEC e espera que haja uma resposta oficial à pauta e que seja aberta uma negociação efetiva com o Sindicato. “O quadro apresentado pelos representantes do MEC é de uma profunda crise relativa à incapacidade orçamentária, que foi atribuída ao governo anterior. Mas o governo atual, ao emitir a PEC 241/16, que congela os gastos públicos, não aponta qualquer solução para a crise, o que demandará maior mobilização da categoria”, afirmou o docente. Fonte: ANDES-SN ANDES-SN intensifica a luta contra projetos do Escola sem Partido A diretoria do ANDES-SN, por meio da circular 210/2016 divulgada nesta quarta-feira (20), conclama todas as seções sindicais a intensificarem a luta contra os projetos de lei que têm por objetivo cercear a autonomia pedagógica, a liberdade de expressão e pensamento nas escolas brasileiras, que trazem como base o Programa Escola Sem Partido. Atualmente, tramitam no Congresso Nacional, com esse propósito, o projeto de lei da Câmara 7180/2014, de autoria do deputado Izaci (PSDB/DF) - ao qual foram apensados os projetos de lei 867/15, o PL 7181/14, o PL 1859/15 e o PL 5487/16 -, e o projeto de lei do Senado 193/2016, de autoria do Senador Magno Malta (PR-ES), que aguarda parecer na Comissão de Educação do Senado do relator, senador Cristovão Buarque. Além disso, estão na pauta da Câmara para votação o PL 1411/15 e o PL 4486/16, ambos relacionados ao tema. “Sabemos que as enquetes, além de não serem confiáveis, não representam nosso método prioritário de trabalho. Mas, dada à conjuntura de intensificação dos ataques e da ce- leridade que esses projetos estão tramitando e a necessidade de ampliar nossa mobilização e o diálogo com a sociedade e os demais movimentos organizados, avaliamos que este pode ser mais um instrumento na busca da unidade na luta”, explica Eblin Farage, presidente do ANDES-SN. Outra orientação é que as seções sindicais participem ativamente na construção de Frentes municipais e/ou estaduais sobre o tema, em articulação com as demais entidades e movimentos sociais. “A criação dessas frentes é fundamental para barrar as iniciativas que já existem e tramitam nos municípios e estados relacionadas a esses projetos”, ressalta Eblin, lembrando que vários municípios estão votando seus planos diretores de educação. “Precisamos ampliar o debate para cobrar dos legislativos e executivos federais, estaduais e municipais a rejeição de propostas que tenham por objetivo impor uma mordaça aos professores e retirar da educação sua principal característica, qual seja a formação de indivíduos com pensamento crítico, capazes de questionar a realidade a que estão submetidos”, conclama a presidente do ANDES-SN. Frente Escola Sem Mordaça Na terça-feira (19), aconteceu em Brasília (DF) a primeira reunião de trabalho da Frente Escola Sem Mordaça, lançada no dia 13 de julho, no Rio de Janeiro. Dentre as propostas aprovadas por consenso estão a realização de diversas mobilizações durante o mês de agosto, tendo o dia 11 – Dia do Estudante – como Dia Nacional de Luta contra o Projeto Escola Sem partido; a produção de materiais didáticos para ampla divulgação; ações junto aos parlamentares no Congresso Nacional pela rejeição aos projetos em tramitação; ações jurídicas na defesa daqueles que já estão sendo perseguidos nas instituições de ensino; a construção da frente nos estados e municípios para o enfrentamento aos projetos de lei que tramitam nas câmaras legislativas e de vereadores, entre outras. Fonte: ANDES-SN pódegiz 6 APROFURG Restrição do direito de greve será uma das prioridades da Agenda Brasil A o retomar recentemente os projetos da Agenda Brasil, o presidente do Senado Federal Renan Calheiros afirmou que uma das prioridades será a regulamentação do direito de greve no serviço público, que terá por base, segundo matéria publicada no site do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), o Projeto de Lei do Senado (PLS 327/2014), de autoria do senador Romero Jucá (RR), que restringe o direito de greve dos servidores públicos. O PLS 327 prevê, entre outros pontos, que a entidade sindical deve, sob pena de a greve ser considerada ilegal, comunicar ao órgão público com pelo menos dez dias de antecedência a greve; apresentar um plano de continuidade dos serviços, fixando um percentual mínimo de 70% para atividade essencial, entre as quais inclui as atividades dos professores do Ensino Básico, servidores do Judiciário e do Ministério Públi- co, e 50% para as demais áreas do serviço público. O projeto ainda admite a substituição de grevista, em caso de descumprimento de decisão judicial ou arbitral; multa para a entidade sindical, em caso de descumprimento da lei de greve; e proíbe greve nos 60 dias que antecedem as eleições. Paulo Rizzo, presidente do ANDES-SN, afirma que o PLS 327/14 ataca uma das principais armas que o servidor público tem contra a falta de diálogo por parte dos governos - que usualmente não discutem as pautas de negociação-, que é o direito de greve. “Todas as últimas greves que fizemos foram para abrir negociação, pois sem elas não há negociação. O que está por trás deste projeto é a tentativa de tirar o direito de negociação do servidor público. E esse projeto vem em consonância com a PEC 241/16 que congela gastos as despesas e impõe dificuldades para o servidor negociar”, critica. O presidente do Sindicato Nacio- nal explica que, como todo direito conquistado por uma sociedade, o direito de greve no Brasil nem sempre foi concedido ao servidor público. E foi somente com o advento da Constituição Federal de 1988, que se deu o direito de greve. Entretanto, até hoje ainda não foi apresentado um projeto que regulamente de fato a greve. “Todos os projetos apresentados até hoje restringem o principal instrumento de luta dos trabalhadores, que é o direito de greve. O ANDES-SN defende a plena liberdade sindical, com a regulamentação da Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) sobre o direito de negociação coletiva, já ratificada pelo Brasil”, ressalta Paulo Rizzo que garantiu a mobilização dos docentes contra mais este ataque aos direitos dos trabalhadores. Com informações do Diap. Foto: Luciana Castro/Fasubra Fonte: ANDES-SN pódegiz APROFURG 7 TEMER MANTÉM PREVIDÊNCIA NA MIRA O presidente interino Michel Temer (PMDB) não recuou nada com relação às reformas pretendidas e anunciadas pela presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e está avançando com a agenda de ajuste fiscal. Um dos principais projetos em discussão é a reforma da Previdência, e a redução da idade mínima para aposentadoria é uma das principais mudanças. A justificativa do governo é o suposto déficit Previdência, problema que, segundo equipes econômicas de um e de outro governo, tende a se agravar com o envelhecimento da população – em fevereiro, ao abrir o ano legislativo no Senado Federal, Dilma afirmou que os gastos com a Previdência representaram 44% dos gastos primários no ano passado. O mesmo discurso se repete nas justificativas de Temer, quando enfatiza que é preciso reduzir custos com o trabalhador para superar a crise econômica. Essa conta, entretanto, não mostra a verdade dos recursos da Previdência. Considerando apenas a Receita Previdenciária e ignorando outras fontes constitucionais de financiamento da Seguridade Social na divulgação de resultados orçamentários, o governo passa à sociedade a ideia equivocada de que há um déficit intransponível na Previ- dência, quando, na verdade, a Previdência é superavitária. E esses superávits anuais são comprovados nos relatórios de 2011 a 2015 da Anfip (Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil), dados usados pela Auditoria Cidadã da Dívida (ACD). Em 2015, por exemplo, toda a arrecadação da Seguridade Social atingiu R$ 707.117 bilhões e as despesas ficaram em R$ 683.169 bilhões. O superávit no período foi de R$ 23.948 bilhões. Financiamento da Seguridade Social) – uma contribuição federal calculada sobre a receita bruta de todas as empresas, que em 2015 rendeu aos cofres públicos R$ 201 bilhões, e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), que igualmente financia a Seguridade, e, no ano passado, teve uma arrecadação R$ 59,6 bilhões. Há também o PIS/Pasep, cuja arrecadação em 2015 foi de R$ 53.071 bilhões. Constituição Federal Toda essa distorção provoca uma falsa sensação de que o sistema previdenciário está falido e coloca a sociedade em alerta contra a possibilidade de perder a almejada segurança da aposentadoria. Paralelamente, o governo apresenta como alternativa os Fundos de Previdência aos funcionários públicos, e as instituições financeiras oferecem os Fundos de Previdência Privada ao trabalhador da iniciativa privada. Ambos são meio de fomentar ainda mais o mercado financeiro, em detrimento das necessi- Essa disparidade ocorre em razão de uma distorção de leitura e omissão de dados. O artigo 194 da Constituição Federal coloca a Saúde, Previdência e Assistência Social como tripé da Seguridade Social; e o artigo 195 estipula as regras de financiamento da Seguridade Social como um todo, colocando a União, estados, Distrito Federal, municípios, contribuições sociais do trabalhador, do empregador e as que incidem sobre a receita, faturamento e lucro das empresas como fontes de composição da receita. Equivocadamente, o Ministério da Fazenda divulga como fonte única de recursos da Previdência a Receita Previdenciária e a confronta com os pagamentos de Benefícios Previdenciários, negligenciando, por exemplo, a Cofins (Contribuição para Fundos apresentados como salvação dades dos trabalhadores de forma geral. Para os servidores Federais, o governo criou o Funpresp. No ano passado, uma Lei sancionada por Dilma inscreve automaticamente no fundo o servidor que toma posse do cargo. Essa medida quer reverter o fracasso desse regime complementar de previdência, uma vez que apenas 15% dos 60 mil servidores que ingressaram no serviço público federal desde a sua regulamentação aderiram ao Funpresp. Essa baixa adesão pode ser explicada pela também baixa confiabilidade do fundo. Especialistas alertam que se trata de investimento de risco, pois as contribuições são definidas, mas os benefícios recebidos como pensão ou aposentadoria não são. Isso porque as contribuições dos servidores são aplicadas por empresas privadas no oscilante mercado financeiro.Veja na abaixo tabela de arrecadação e despesas. FONTE: AUDITORIA DA DIVIDA CIDADÃ pódegiz SAÚDE 8 APROFURG 10 Armadilhas que nos afastam da saúde e nos conduzem à doença Profa. Dra. Enfa. Marlene Teda Pelzer Escola de Enfermagem decorrente da falta de exercícios adequados para manter o seu coração em nível ótimo. Um treinamento correto aliando A principal causa de doença é a in- exercícios anaeróbicos e aeróbicos de alta consciência. Nós não somos, na maior intensidade não só mantém a força do parte do tempo, conscientes das ações coração durante o envelhecimento como que fazemos. Agimos sem pensar na con- também possibilita aumentar em mais de sequência, não temos o discernimento 50% a capacidade cardíaca que tínhamos de pensar nas reações que essa ação vai quando jovem. nos causar e nem mesmo que ela nos fará pagar um preço mais caro do que o pra4 Alimentação zer que nos traz. Como exemplo básico, Inadequada todos sabem que o Açúcar faz mal para a O quarto conjunto de fatores que saúde, inclusive em pequenas quantidades, e mesmo assim, comemos doces por leva às doenças é a alimentação inadeprazer, independente dele destruir a mé- quada. Nós ingerimos comidas e bebidas dio ou longo prazo a nossa saúde. Somos erradas e isto acaba agredindo o nosso tão inconscientes que até oferecemos corpo, causando as doenças, sem nos doces às crianças que mais amamos. Se darmos conta. A gente come buscando conseguirmos pensar sempre o que essa prazer e, de novo, sem consciência, e não ação vai fazer em relação a nossa saúde, se dá conta que isso vai nos trazer consecom certeza iremos diminuir ao máximo quências danosas mais adiante. as ações que nos levam para a doença. 1 Inconsciência sobre as suas Ações 2 O Velho é Doente por ser Fraco e não por ser Velho O segundo conjunto de fatores é relativo ao movimento, ou à falta dele no ser humano. Se nós não fizermos exercícios, perderemos massa muscular e essa perda é, talvez, a princicpal causa das doenças. O velho é doente por ser fraco e não por ser velho. Se ele voltar a fazer exercícios de fortalecimento muscular ele regenera todo o seu corpo e até pode recuperar-se das suas doenças. E, para isso, o principal exercício é a muscuclação, apesar do preconceito quanto a ela quando praticada por indivíduos com 60 anos ou mais. 3 Diminuição da Capacidade Cardiovascular Respiratória Outro fator causador de doença é a diminuição da capacidade cardiovascular respiratória. Muita gente acredita que isso é decorrente da idade e quanto mais velho, mais fraco fica o coração, quando na verdade a queda da capacidade cardíaca é neração necessária dos órgãos e tecidos. Sono não é só para a gente relaxar e descansar. É para recuperar todas as agressões sofridas durante o dia. E não adianta deixar para recuperar no final de semana. Inúmeros trabalhos demonstram que sono perdido é sono irrecuperável. 8 Pouca exposição ao Sol Situação também geradora de muita doença na medida em que a falta de contato com o sol acarreta reduzida produção de vitamina D e essa deficiência favorece o aparecimento de mais de 300 doenças. 9 Estresse A causa de doença que mais está aumentando é decorrente do estresse, que é devido à maneira errada de enfrentar os problemas, as dificuldades da vida moderna. E, o mais incrível, é que existem centenas de técnicas fáceis de realizar que 5 Falta de Alimentos impediriam de ficarmos estressados frente à determinada situação. Só precisamos Corretos Às vezes deixamos de comer a comida ir atrás e aprendê-las. certa, achando que qualquer lanche que nos tira a fome iminente é correto, quan10 Delegação de do na verdade o corpo precisa ter uma Responsabilidade sobre quantidade de nutrientes adequados para manter a sua saúde. O progresso indusa sua Saúde trial nos fornece alimentos industrializaE finalmente, a décima causa de dodos com baixíssimo poder nutricional e a ença é devido a nós delegarmos a gestão custos baratos, e nos deixamos levar pela da nossa saúde a outras pessoas como ao “economia”. Devemos escolher “comimédico, ao nutriciconista, ao educador da” de verdade, aquela que não é empafísico e achar que por eles terem conhecicotada, não tem rótulo, que nossos avós mento e nós não, que eles são seres supecomiam, por exemplo. riores e tudo o que disserem deve ser considerado dogma e não os questionarmos. Temos que questionar sempre se a infor6 Necessidade de mação serve para nós, e adotar na nossa vida apenas o que acharmos correto e Suplementação pertinente para o nosso atual momento. Outras vezes, comemos alimentos que achamos adequados e naturais, mas Estes 10 itens são preconizados pelo que vem de solos empobrecidos e com médico gaúcho Uronal Zancan, de ausência dos nutrientes necessários e, por Porto Alegre, especializado em traumatoisso, a suplementação nutricional, em allogia e esporte, criador do programa Pro gumas situações, se mostra necessária. Ser - Programa de Desenvolvimento da Saúde Integral. Também é o idealizador do Projeto Supersaúde em parceria com 7 Sono Inadequado Outro fator que gera muitas doenças a UFRGS - Departamento de Pós-Graduaé a falta de hábitos adequados de saúde. ção de Cardiologia e de Bioquímica. O sono inadequado não nos dá a rege-
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