colegio estadual dr - COLÉGIO ESTADUAL Dr IVAN FERREIRA

Transcrição

colegio estadual dr - COLÉGIO ESTADUAL Dr IVAN FERREIRA
Colégio Estadual Dr. Ivan Ferreira do Amaral e Silva Filho Ensino
Fundamental e Médio
PROJETO
POLÍTICO
PEDAGÓCICO
Setembro, 2011
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SUMÁRIO
CAPÍTULO 1..................................................................................................
1- Identificação do Estabelecimento..............................................................
1.6 – Trajetória Histórica da Instituição.........................................................
2 - Organização do Funcionamento Escolar..................................................
2.1 - Introdução..............................................................................................
2.1.1 – Organograma.....................................................................................
2.1.2 – Modalidade de Ensino........................................................................
2.1.3 – Turnos de Funcionamento, números de turmas e de alunos............
2.1.4 – Ambientes Pedagógicos....................................................................
CAPÍTULO 2..................................................................................................
2- Caracterização da Comunidade Escolar..............................................
2.1 - Comunidade – Família – Bairro...........................................................
2.2 – Perfil dos Alunos Rendimento Escolar..................................................
CAPÍTULO 3..................................................................................................
3 – Concepção da Escola e Filosofia.............................................................
CAPÍTULO 4..................................................................................................
4 – Gestão Democrática................................................................................
4.1 – Instancias Colegiadas..........................................................................
4.1.1 – Associação de Pais Mestres e Funcionários.....................................
4.1.2 – Conselho Escolar...............................................................................
4.1.3 – Conselho de Classe...........................................................................
4.1.4 – Proposta Pedagógica........................................................................
CAPÍTULO 5..................................................................................................
5 – Organização de Entidades Escolar..........................................................
5.1 -Organização Administrativa....................................................................
5.1.1 – Corpo Administrativo, Técnico Pedagógico.......................................
5.1.2 – Corpo Docente..................................................................................
5.1.3 – Agente Educacional II.......................................................................
5.1.4 – Agente Educacional I........................................................................
CAPÍTULO 6.................................................................................................
6 – Formação Continuada.............................................................................
6.1 – Inclusão...............................................................................................
CAPÍTULO 7..................................................................................................
7 – Fundamentação Teórico do Colégio.......................................................
7.1 – Justificativa do Projeto Político Pedagógico.........................................
7.2 – Finalidade do Colégio..........................................................................
7.3 – Objetivos do Colégio...........................................................................
7.3.1- No Ensino Fundamantal.....................................................................
7.3.2 – No Ensino Médio..............................................................................
7.3.3 – Fins e Objetivos da educação..........................................................
CAPÍTULO 8................................................................................................
8 – Matriz Curricular.....................................................................................
CAPÍTULO 9.................................................................................................
9 – Avaliação.................................................................................................
9.1 – Concepção...........................................................................................
9.2 – Práticas Avaliativas..............................................................................
9.3 – Formas de Registro.............................................................................
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CAPÍTULO 10..............................................................................................
10 -Estratégias do Colégio para a Articulação com a Família e
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Comunidade.............................................................................................
10.1 – Acompanhamento e Avaliação do Projeto Político Pedagógico.........
CAPÍTULO 11................................................................................................
11 – Proposta Curricular das Disciplinas do Ensino Fundamental e Médio..
11.1 – Arte......................................................................................................
11.2 – Ciências.............................................................................................
11.3 – Educação Física..................................................................................
11.4 – Ensino Religioso.................................................................................
11.5 – Geografia............................................................................................
11.6 – História................................................................................................
11.7 – língua Portuguesa...............................................................................
11.8 – Matemática.........................................................................................
11.9 – Língua Estrangeira Moderna – Inglês................................................
11.10 – Biologia............................................................................................
11.11 – Filosofia............................................................................................
11.12 – Física................................................................................................
11.13 – Química.............................................................................................
11.14 – Sociologia..........................................................................................
CAPÍTULO 12................................................................................................
12 – Projeto Desenvolvido pela escola..........................................................
12.1 Proposta Pedagógica – Projeto Química..............................................
ANEXOS........................................................................................................
Plano de Ação da Escola Pública do Estado do Paraná...............................
Plano das Ações Previstas Pelos Professores da Educação........................
Cronograma...................................................................................................
Proposta Pedagógica.....................................................................................
Grade Curricular............................................................................................
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CAPÍTULO 1
1 - IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1.1 - Colégio Estadual Dr. Ivan Ferreira do Amaral e Silva Filho-E.F.M.
Código do Colégio- 00145
1.2 – Localização: Rua Maria Messagi nº. 22 - Centro
Telefone: (44) 3312 1318
E-mail: [email protected]
Município - Nossa Senhora das Graças - Pr.
Código: 1650
1.3 - Dependência Administrativa – Estadual
1.4 - NRE. - Maringá
Código – 19
1.5 - Entidade Mantenedora – Governo do Estado do Paraná.
1.6- Trajetória Histórica da Instituição
O nosso Colégio pertencia ao Município de Guaraci, com a denominação de
Escola Isolada Nossa Senhora das Graças. No ano de 1960 criou-se também o
Grupo Escolar Nossa Senhora das Graças, pelo Decreto nº. 34.302, publicado em
Diário Oficial do dia 12/12/60, pertencente a 30ª Inspetoria Regional de Ensino do
Município de Jaguapitã.
No ano de 1970 foi transferida da 30ª I.R.E. de Jaguapitã para a 56ª I.R.E. de
Santo Inácio, através da Portaria nº. 8.049 de 28/08/70.
Em 1972 a Portaria nº. 8.049 foi revogada passando novamente a pertencer à
30ª I.R.E. de Jaguapitã pela Portaria nº. 10.296 de 17/12/72. Também no ano de
1972 o Decreto nº. 14.012 cria se o Ginásio estadual Nossa Senhora das Graças.
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No ano de 1976 sua denominação foi alterada para Grupo Escolar Dr. Ivan
Ferreira do Amaral e Silva Filho, pela Resolução nº. 2.038 de 22/11/76, publicada
em Diário Oficial de 10/12/76, altera sua denominação para Ginásio Estadual Dr.
Ivan Ferreira do Amaral e Silva Filho.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº. 9.394/96, Deliberação 003/98
C.E.E. e Resolução 3.120/98 – SEED, de 11 de Setembro de 1998, este
Estabelecimento de Ensino passa a ter a nomenclatura de Colégio Estadual Dr. Ivan
Ferreira do Amaral e Silva Filho - Ensino Fundamental e Médio.
– Ato de autorização de funcionamento do Colégio:
Dec. 34302/60 DOE 12/12/60
– Ato de reconhecimento do Colégio:
Resolução nº. 1939/82 de 04/08/1982
– Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar:
Nº. 054 de 27/05/2003
− Distância do Colégio do NRE - 70 km
−
2 - ORGANIZAÇÃO DO FUNCIONAMENTO ESCOLAR
2.1 - Introdução
Avaliar a estrutura organizacional significa questionar os pressupostos
que embasam a estrutura burocrática da escola que inviabilizam a formação de
cidadãos aptos a criar ou a modificar a realidade social. Para realizar um ensino de
qualidade e cumprir suas finalidades, as escolas têm que romper com a atual forma
de organização burocrática que regula o trabalho pedagógico.
O currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a
sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão do
conhecimento historicamente produzida e as formas de assimilável, portanto,
transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de
construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito.
O ato educativo deve permitir o exercício da reflexão crítica e esta
reflexão deve traduzir em atitudes. A filosofia deve contribuir para indicar caminhos,
para esclarecer, suscitar o espírito de responsabilidade, de lucidez, de participação
na solução dos problemas educacionais que são os nossos, os problemas do nosso
tempo. (Gadotti, 1982)
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Nesta perspectiva, queremos formar o sujeito que consciente pela sua
praxis, será capaz de alterar o meio, de dar-lhe sentido, capaz de dar sentido à
história, fazendo história. (Gadotti, 1982)
Para tanto, é preciso incluir todos, promover o diálogo intercultural,
valorizando as diferentes etnias e culturas, credos, enfim, a diversidade que se
encontra no universo escolar.
A carga horária é de 800 horas aulas anuais distribuídas por um número mínimo
de 200 dias letivos. O tempo escolar é organizado por séries. O currículo é
organizado por disciplinas. No Ensino Fundamental a Parte Diversificada é
representada pela Língua Estrangeira Moderna – Inglês e no Ensino Médio por
Língua Estrangeira Moderna .
A jornada escolar está assim distribuída:
•
No período matutino as atividades escolares iniciam ás 07:40 e encerram ás
12:00.
•
No período vespertino as atividades iniciam ás 13:00 e encerram ás 17:20.
•
No período noturno as atividades iniciam ás 19:00 horas e encerram ás 23:00.
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2.1.1 – Organograma
Forma de Organização da Escola:
Conselho
Escolar
Direção
Professor
Pedagogo
Comunidade
A.P.M.F.
Corpo
Docente
Apoio Técnico
Pedagógico
Secretára
8
Agentes
Educacional I
Alunos
Agentes
Educacionais II
2.1.2 – Modalidade de Ensino
O Colégio Estadual Dr. Ivan Ferreira do Amaral e Silva Filho – E.F.M. Oferta
as modalidades de ensino: Ensino Fundamental de Séries finais e Ensino Médio; a
partir do ano de 2012 ofertará o Ensino Fundamental de 09 anos.
2.1.3- Turnos de Funcionamento, número de turmas e de alunos
Atualmente a escola funciona em três turnos: matutino, vespertino e noturno,
sendo 09 turmas de 5ª a 8ª séries (matutino e vespertino) e 06 turmas do 1º ao 3º
Anos (matutino e vespertino).
O período matutino tem dez turmas:
5ª A - 34 alunos
6ª A - 30 alunos
6ª B - 28 alunos
7ª A - 28 alunos
7ª B - 26 alunos
8ª A - 40 alunos
8ª B - 36 alunos
1º A - 43 alunos
2º A - 29 alunos
3º A - 23 alunos
O período vespertino tem duas turmas:
5ª B - 29 alunos
5ª C - 26 alunos
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O período noturno tem três turmas:
1º B - 28 alunos
2º B - 14 alunos
3º B - 19 alunos
2.1.4 – Ambientes Pedagógicos
O colégio Dr. Ivan dispõe dos seguintes ambientes pedagógicos:
− Laboratório de Ciências, Química e Biologia.
− Biblioteca.
− Laboratório de informática.
CAPÍTULO 2
2- CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
2.1- Comunidade - Família – Bairro
A Comunidade Escolar e os Profissionais da Educação percebem a sociedade
injusta pela sub-desigualdades sociais, econômicas e culturais e seus valores
éticos, morais e religiosos.
...Há um apontamento como preocupação, a falta de opção de trabalho nesta
sociedade que aí está coincidindo com o parecer dos professores de que é
preocupante a falta de perspectivas de futuro demonstrada por muitos alunos no
cotidiano escolar.
Hoje a escola assume funções sociais de obrigação familiar. Isso gera
contradições e conflitos que acabam por refletir na prática docente.
As questões sócio-econômicas refletem diretamente na vida escolar dos
alunos. Estes, muitas vezes apresentam problemas sociais graves, famílias que
vivem abaixo da linha da pobreza, na dependência de programas assistenciais e
também
por
falta
de
perspectivas,
mostram-se
desinteressados
e
descompromissados com o saber. Apresentam atitudes agressivas para com os
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colegas e profissionais da educação, não sabem ouvir, não tem o hábito do estudo
em casa, e tem dificuldades em ler, escrever, interpretar e calcular.
Conseqüentemente apresentam resultados educacionais insatisfatórios. É
interessante ressaltar que mesmo as dificuldades vivenciadas não os motivam para
lutar e buscar a transformação. Mostram-se acomodados, desistem com facilidade
diante das dificuldades.
Há alunos que são criativos, participativos, prestativos,
solidários abertos ao novo e que realmente buscam o conhecimento.
Além das questões sociais, os profissionais da educação sinalizam para as
questões pedagógicas como a fragmentação ainda presente nas diferentes
disciplinas. Também o elevado número de alunos por classe, a estrutura física
deficitária, a falta de equipamentos pedagógicos condizentes com a tecnologia já
disponível no mercado.
Há que se considerar que a escola ainda não contempla todas as parcerias
da sociedade.
A escola que aí está é excludente. Conforme diz Pimenta(): “A escola está
organizada a partir do aluno ideal”. Ela está estruturada segundo o princípio da
homogeneidade e o que temos é uma comunidade escolar heterogênea proveniente
dos diferentes níveis socioeconômicos e culturais. Portanto, a partir desta escola
que aí está e com essas condições existentes, é preciso construir a “nova escola”
como reforça Pimenta (). Essa nova organização escolar possibilitará a
democratização do saber e promoverá a partir do princípio da diferença , a elevação
quantitativa no processo educacional , possibilitando que todos saiam da escola no
mesmo grau de conhecimento. Reconhece esta necessidade como imediata.
Também ocorrem as migrações temporárias acompanhando as épocas de
plantio e colheita de laranja. Isso tudo acaba refletindo no ambiente escolar pois
entre idas e vindas estes alunos, nesses períodos permanecem fora da escola.
Através de entrevistas constatamos que a renda familiar dos pais é de 01 a 02
salários mínimos e que, praticamente, apenas dois membros da família trabalham.
Desses trabalhadores, a maioria está em empregos temporários, diarista, volantes
no trabalho do campo. Muitas crianças e famílias estão cadastradas nos programas
assistenciais do governo.
As famílias em sua maioria são constituídas de trabalhadores rurais,
especialmente cortadores de cana e bóias-frias que se deslocam para outros
municípios. Fazem parte da nossa comunidade escolar crianças que não tem uma
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família constituída, sendo educadas por avós, padrinhos, irmãos e até mesmo com
conhecidos.
2.2 - Perfil dos Alunos Rendimento Escolar
A comunidade escolar é proveniente de alunos das zonas urbana e rural
sendo uma maioria carente, desinteressada, pouco participativa, sem estímulos para
continuidade dos estudos.
Pela falta de emprego, conseqüentemente, muitos alunos, ainda menores
trabalham para ajudar os pais no orçamento familiar e também nos trabalhos
domésticos, principalmente alunos do ensino médio.
Existem projetos na escola onde os alunos participam, desenvolvendo
atividades extra curricular, porém os que freqüentam são alunos com um histórico
escolar de bom rendimento.
CAPÍTULO 3
3- CONCEPÇÕES DA ESCOLA E FILOSOFIA
A preocupação com a ampliação do tempo obrigatório de ensino no Brasil, não
é recente, o que pode ser observado na legislação educacional ao longo da história
da educação brasileira, como uma demanda da sociedade em virtude de
transformações sociais, econômicas e políticas.
A LDB nº 4.024/61, estabeleceu quatro anos de escolaridade obrigatório
que, posteriormente, foi ampliada para seis anos, por meio Punta Del Este e
Santiago, de 1970. Em 1971, a LDB nº 5692, tornou obrigatório oito anos de
escolarização. A LDB nº 9394/96, embora mantivesse a obrigatoriedade de oito anos
de escolarização acenou para a possibilidade da ampliação para nove anos. O
Plano Nacional de Educação , de 2001, em sua meta 2, propõe a implantação
progressiva do Ensino Fundamental com nove anos de duração, através da inclusão
das crianças aos seus anos de idade.
Em 2005, foi promulgada a primeira lei específica do Ensino Fundamental
de nove anos, a Lei 11.114/05, que altera o artigo 6º da LDB, tornando obrigatória a
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matrícula da criança de seis anos de idade no Ensino Fundamental, ampliando-o
para nove anos, com matrícula obrigatória aos seis anos.
Mais que uma determinação legal, o Ensino Fundamental de nove anos
configura-se como a efetivação de um direito, especialmente às crianças que não
tiveram acesso anterior às instituições educacionais. Considerando que o
cumprimento da determinação legal, isoladamente, não garante a aprendizagem das
crianças, é fundamental um trabalho de qualidade no interior da escola, que propicie
a aquisição do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos aspectos
físico,
psicológico,
intelectual,
social
e
cognitivo.
Esse
trabalho
exige
compartilhamento de ações por parte dos órgãos que subsidiam a escola na sua
manutenção de estrutura física, pedagógica e financeira. No documento Ensino
Fundamental de nove anos, orientações para a inclusão da criança de seis anos de
idade, elaborado pelo MEC, afirma-se que o ingresso dessas crianças no Ensino
Fundamental não pode constituir-se numa medida meramente administrativa. É
preciso atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem delas, o que
implica conhecimento e respeito às suas características etárias sociais, psicológicas
e cognitivas (MEC/SEB, 2007, p. 6).
Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de
nove anos, é importante compreender que o concerto de infância sofreu
transformações historicamente, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica,
quanto na legislação e nos debates educacionais, em especial, a partir da década de
1980, no Brasil. Os debates políticos em torno da constituição de 1988 e os estudos
de diversas áreas do conhecimento contribuíram para que o questionamento da
concepção de naturalização das desigualdades sociais e educacionais, até então
predominantes, para o reconhecimento de que as desigualdades sociais e
educacionais, até então predominante, para que o conhecimento de que as
condições de desigualdades das crianças eram determinadas por fatores
econômicos, culturais e sociais. Assim, à medida que a sociedade organizada
exerceu pressões sobre o Estado, este passa a incorporar, nos textos legais, o
atendimento da criança como sujeito de direitos. Exemplos destes textos legais são
a Constituição de 1988, o Estatuto da Criança e do Adolescente, nos anos de 1990,
a LDB nº 9394/96, além de textos curriculares que tratam da especificidade da
infância (Kramer, 2006). Se no contexto político, as diferentes concepções sobre a
infância influenciaram ou justificaram as políticas educacionais, com limites e
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possibilidades, no contexto pedagógico, a discussão e definição de uma concepção
de infância é primordial na condução do trabalho. Esta concepção orientará os
conceitos sobre ensino, aprendizagem e desenvolvimento, a seleção dos conteúdos,
a metodologia, a avaliação, a organização de espaço e tempos com atividades
desafiadoras, enfim, o planejamento do trabalho organizado não apenas pelo
professor mas por todos os profissionais da instituição.
Entre os estudos sobre uma concepção de infância como fase distinta
da vida adulta, ganha destaque o historiador francês Ariès. Em seus estudos, ele
analisa diferentes significados atribuído à infância, em especial nos séculos XVII e
XVIII. Segundo este autor, até o fim da Idade Média não existia um sentimento de
infância como etapa específica da vida humana, portanto com características e
necessidades próprias. Ariès afirma que é no fim da Idade Média que se inicia um
processo de mudança, pois a infância passa a ser encarada como sinônimo de
fragilidade e ingenuidade, sendo alvo de atenção dos adultos. Já no século XVIII, a
concepção sobre a infância passa pelo disciplinamento e pela moral, exercidas
especialmente por um processo impulsionado pela Igreja e pelo Estado. Esta
concepção marca a educação das crianças, particularmente no período do
capitalismo industrial, no século XIX. Embora com ressalvas, sua pesquisa é
considerada relevante pelo fato de que contribuiu para a compreensão da infância
como um conceito construído historicamente.
Afirmar que a infância é um conceito construído historicamente significa
compreender que esta é uma condição da criança, é uma fase da vida distinta da
fase adulta (Kuhlmann, 1998). Significa reconhecer que esta condição da criança, a
infância, é resultado de determinações sociais mais amplas do âmbito político,
econômico, social, histórico e cultural. Significa ainda considerar, no contexto da
práxis pedagógica, que a criança emite opiniões e desejos de acordo com as
experiências forjadas nos diferentes grupos sociais e de classe social ao qual
pertence. Portanto, é importante perceber que “as crianças concretas, na sua
materialidade, no seu nascer, no seu viver ou morrer, expressam a inevitabilidade da
história
e nela se fazem presentes, nos seus mais diferentes momentos”
(Kuhlmann, 1998, p.32).
Para Kramer (1995), o conceito de infância se diferencia conforma a
posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se
inserem. Portanto não há uma concepção infantil homogênia, uma vez que as
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crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de socialização e
de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola, reconhecer estes
sujeitos como capazes de aprender os diferentes conhecimentos acumulados pela
humanidade
e sistematizados como conteúdos pela escola, respeitando a
singularidade da infância.
Algumas singularidades que marcam esta fase da vida explicitam as
formas que as crianças desenvolvem, na interação social, para aprender a
relacionar-se com o mundo: a grande capacidade de aprender, a dependência em
relação ao adulto, o que exige proteção e cuidados, o desenvolvimento da
autonomia e autocuidados: o intenso desenvolvimento físico-motor; a ação simbólica
sobre o mundo e o desenvolvimento de múltiplas linguagens; o brincar como forma
privilegiada de apropriar-se da cultura; a construção da identidade, por meio do
estabelecimento de laços sociais e afetivos (Faria e Salles, 2007).
Pode-se afirmar que tem ocorrido avanços nos estudos sobre a
infância à medida que se destaca esta etapa da vida humana como uma construção
social, o que supera as compreensões de caráter inatista, pois se compreende que a
aprendizagem se dá na interação social, não estando condicionada pela maturação
biológica.
A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como
construção histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky
(2007) que, ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na
formação da inteligência e das características essencialmente humanas. Em outras
palavras, nós tornamos humanos a partir da interação com outros seres humanos.
É, portanto “a partir da interação com membros de seu grupo e de sua participação
em práticas sociais historicamente construídas, que a criança incorpora ativamente
as formas de comportamento já consolidadas na experiência humana” ( Rego,1995,
p. 55). Os estudos de Vygostsky (2007), indicam que é importante analisar
criticamente o contexto social, a fim de compreender com que criança se está
trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que todas as crianças se
apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar. Isso significa, por
exemplo, que, se vivemos numa sociedade letrada, espera-se que todas as
pessoas, na idade socialmente reconhecida como adequada, tenham asseguradas
as condições para apropriar deste conhecimento.
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A compreensão da infância como historicamente situada implica que a
escola, em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de propósitos
educativos. Estes propósitos orientarão o trabalho desenvolvido pelos professores,
portanto devem ser discutidos e compreendido pelo conjunto dos profissionais da
unidade escolar, além de devidamente sistematizados na proposta pedagógica.
Embora se apresentem ainda grandes desafios para que os direitos
sociais da infância materializem-se plenamente, hoje se sabe que o ser humano,
antes mesmo do nascimento, tem direitos historicamente conquistados e
determinados legalmente. A constituição de 1988, no art. 208, ao exigir a
obrigatoriedade da educação infantil por parte do Estado, indica o reconhecimento
da criança como cidadã, como pessoa em processo de desenvolvimento e seu
direito de ser educada. Estes direitos vêm estendendo-se à medida que a sociedade
se reorganiza e mobiliza, reivindicando outras melhores formas de educar.
Uma das ações nessa direção se efetiva pela Secretaria de Estado
da Educação do Paraná que, com embasamento na legislação vigente o objetivando
contribuir para a reorganização do Ensino Fundamental nos municípios do Estado,
organiza as orientações pedagógicas para o Ensino Fundamental de nove anos.
O reconhecimento do vínculo Homem-Sociedade faz com que se repense a
construção do Projeto Político Pedagógico, como produto socialmente elaborado, ou
seja, como fruto da interação humana, visão necessária para que a Escola pública
encontre formas de melhorar a qualidade de vida dos seus alunos, através de uma
educação relevante, que se preocupe em superar a evasão, repetência, alienação
de papéis e responsabilidades que comprometem a sua formação. No entanto,
enquanto houver a falsa crença de que a desigualdade social e econômica não
existe e que o sucesso depende do “talento” de cada um, não será possível haver
superação dos problemas sociais e educacionais, consequentemente a formação do
homem estará fadada ao fracasso, aliás, durante anos, a educação fornecida aos
“despossuídos” tem sido com vistas à formação para o trabalho manual, ao passo
que para a elite é privilegiada o ensino que possibilite exercer funções intelectuais e
de maior prestígio. A ideologia incutida nos trabalhadores é tão profunda e enraizada
que os tornam aptos para o trabalho e obediência. Ainda bem que essa realidade
vem sofrendo mudanças, apesar da pouca consciência política por parte de alguns
eleitores. Às vezes votam naqueles que oferecem maiores vantagens do ponto de
vista material, não se importando com plano de governo mais propício para o
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desenvolvimento do país. Isto não de justifica porque se sabe que a escola pública,
assim como qualquer outro setor público, pode ser de qualidade, se houver
investimento, afinal, e dever do Estado garantir ensino de qualidade e gratuito para
todos, sem distinção.
Por estas e por muitas outras razões é que, conforme Lilian do Valle, além do
projeto do sonho, a escola também é o lugar da frustração e do desânimo, quer
estes se manifestem como única aceitação dos limites ou como virulenta crítica da
realidade (Valle, p.13,1996).
O desafio que se coloca na escola é o que fazer e como fazer, no sentido de
contribuir para que cada aluno, independente da sua condição de classe, raça ou
gênero, vá se capacitando a poder /pretender se tornar governante, ou seja, que
cada aluno da classe trabalhadora desenvolva no decorrer da sua escolaridade as
condições gerais de poder governar. Gramsci a este respeito afirmava: "a tendência
democrática intrinsecamente não pode consistir apenas em que um operário manual
se torne qualificado, mas em que cada cidadão possa se tornar governante e que a
sociedade o coloque ainda que abstratamente nas condições gerais de poder fazêlo.(GRAMSCI, in Garcia, p11,1994). No entanto, para que um sujeito se capacite a
ler criticamente a realidade (ações dos homens sobre / com outros homens), e
necessário ter desenvolvido a capacidade de enfrentamento dos problemas, criar
novas possibilidades, à partir da crítica, dominar conhecimentos indispensáveis à
análise ( o conhecimento historicamente produzido, a que denominamos ciência); e
necessário ainda ter desenvolvido a capacidade de argumentação e de persuasão,
para que suas propostas sejam compreendidas e aceitas por um número
significativo de pessoas no sentido de que possam se constituir em projetos
alternativos de sociedade.
Durante anos a educação tem sido requisitada sempre que a sociedade está
em crise, conforme Valle, há uma estreita relação entre a crise da educação e a
crise da sociedade. Tanto que várias reformas educacionais ocorreram tendo em
vista a atender as necessidades sociais, políticas e econômicas, inclusive o próprio
modelo capitalista, também usufrui da escola para os seus propósitos, quando
precisa da qualificação e formação da mão de obra necessária à consecução do
Projeto de Desenvolvimento Industrial.
Neste novo século muitos educadores tem refletido sobre a concepção de
homem, mundo e sociedade e, também nos princípios que norteiam a prática
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educativa. Enfim, o conhecimento científico, tecnológico, a onda de globalização e o
neoliberalismo que tanto priorizou o individualismo, a competição, o consumismo e
ao acúmulo de riquezas, fez com que alguns educadores percebessem a
necessidade de estar analisando as contradições e os conflitos presentes na sua
prática docente, já que há disparidade entre aquilo que a escola deveria ser o que
ela está sendo, afinal o ensino é a favor de quem ou contra quem?
Por meio da reflexão e análise do contexto em que está inserida a escola e
dos papéis a que a ela são designados, vê-se que cabe a educação dar base para
que o aluno saiba "ler o mundo", seja crítico, consciente, participativo, exerça seus
direitos de cidadão, porém, na mesma medida saiba cumprir seus deveres. No atual
contexto ouve-se falar na importância da autonomia, criatividade, solidariedade,
flexibilidade, responsabilidade, princípios éticos, políticos e democráticos e na
contribuição da família e do trabalho para que o aluno adquira elementos suficientes
para aquisição de hábitos e atitudes. Assim como, também já se falou em
desenvolver
competências e
habilidades, que
segundo
alguns autores o
acompanharam por toda a vida, levando-o a sobreviver neste mundo, afinal, as
relações econômicas e culturais possuem sempre em sua base uma organização
política que expressa os interesses que nelas convive, alterando-as por outro lado,
há também uma tentativa de convergência na definição das necessidades sociais do
povo, conceito que provoca um verdadeiro "ecletismo" nas teorias sociais vigentes,
que
dificulta
a
tomada
de
decisões
e
realizações
de
mudanças
nos
"paradigmas"educacionais. Por tanto como fenômeno social que e a educação não
poderia deixar de ser também um fenômeno político, uma vez que traduz interesses
de grupos sociais diferenciados e, como ato político está necessariamente vinculado
a um a política cultural e científica. Entende-se cultura como a internalizarão de
bens, valores e símbolos que se projetam nas formas de vida e nos modos de
conduta nas diferentes esferas da vida cotidiana: a família, o trabalho, a educação e
o lazer. A escola trabalha com todos os produtos culturais: os instrumentos, a
linguagem, as promoções científicas e a organização da vida social. Dessa forma o
homem, é o produtor da cultura e esta é o resultado do seu trabalho na
transformação da natureza, na atribuição de significados às suas realizações e na
criação do seu próprio mundo.
A escola pública desde sua origem, tem sido um tanto quanto contraditória na
sua função, porque ofereceu às camadas mais carentes da sociedade uma escola
18
que pudesse ser pública, laica, gratuita, obrigatória, universal de qualidade e dever
do estado, porém não levou em consideração as desigualdades sociais. Portanto, de
que adianta a escola ser gratuita se a comunidade por ela atendida, mesmo infantil
necessita trabalhar para sobreviver? O que será mais importante para os que nada
tem: comer ou estudar? Pela lógica, desde os primitivos a luta pela sobrevivência
está em conseguir alimento, com isto, a escola continuará sendo para os ricos e as
desigualdades sociais estarão sendo ampliadas cada vez mais. Apesar disto a
responsabilidade pelo fracasso escolar, pela suposta crise escolar não está
unicamente no professor / professora, mas em toda estrutura social. Lilian do Valle
afirma: "se a crise da escola foi o ponto de partida deste percurso que leva até a
escola imaginária e porque estes valores em declínio no gerenciamento do tempo
não são específicos da escola, mas da sociedade que a instituiu" (pg.23).
O ser humano de acordo com a afirmativa de Lilian do Valle, ao verificar que
nem tudo está pronto e acabado e que não é possível contar com um milagre - quer
este venha da natureza das coisas ou do homem, de Deus ou das próprias leis que
criou (pg.39), passa a acreditar em sua capacidade de ação para que a realidade
seja transformada. Portanto, de acordo com Lúcia Maria Gonçalves de Resende:
"as escolas devem analisar muito bem o antagonismo que permeia uma sociedade
capitalista, para não prejudicar a classe trabalhadora e , ao mesmo tempo, crescer
na direção das necessidades da maioria da população. Quanto ao velho embate
educar/explorar, não há dúvida de que não se deve recusar qualquer tipo de
abertura. Mas fazer uso dela
sem ter conhecimento do processo no qual está
inserida é caminhar ingenuamente, como se a sociedade capitalista não tivesse em
seu interior interesses antagônico".(P.P.P, 1996, pg.67).
É preciso que as mudanças educacionais, saiam do papel e tornem-se uma
realidade, afinal, fala-se na LDB que: "a educação e direito fundamental de todos e
dever do Estado e da Família", no entanto, pesquisas revelam que existem várias
pessoas fora da escola e o que é pior, analfabetos. Dados da UNESCO, indicam que
a taxa de analfabetismo do Brasil foi reduzido de 20,1 da população em 1991, para
14,7% em 1997. Contudo, as condições sociais que , na sociedade brasileira geram
o analfabeto, o repetente, o expulso ( evadido) da escola, ainda não foram
resolvidos, pois, a miséria, a necessidade de emprego, salário, comida, vestimenta,
atendimento medico- sanitário e outros problemas que dificultam ao aluno frequentar
as aulas com certa regularidade e obter, com isto, um rendimento satisfatório nos
19
estudos, continuam presentes no âmbito social. Por isto, muitos pesquisadores,
acreditam que poderá existir democratização da escola, quando todos puderem
exercer a verdadeira cidadania, com dignidade, ter uma escola pública gratuita e de
qualidade, independente de sua origem social e quando a escola puder ser boa para
todos os alunos. Enquanto a escola não tiver autonomia, haverá pouquíssima
possibilidade de servir cada vez melhor aos seus alunos, realizando o papel
mediador e transformador da
educação. (PPP da escola, 1996, p.127). De acordo
com Umberto Eco, a escola pública autônoma, e aberta, esta sempre em
movimento, levanta novos problemas práticos e abre páginas das ciências
contemporâneas e do futuro.
O desafio histórico que urgentemente se coloca é construir no cotidiano e
coletivamente, no interior da sociedade, dentro e fora dos muros escolares, as
possibilidades concretas que nortearão a escola pública, popular, realmente
democrática e de qualidade. De acordo com Lilian do Valle: "cabe à Escola pública
elementar fazer calar a ação viciosa dos privilégios, de impedir sua ação, de tudo
conduzir para essa unidade simples e natural que, somente ela, pode aspirar a
universalidade"(p.p.137e 138). Esta mesma autora afirma que a dominação e a
injustiça tem como fonte e fundamento a: "atração do luxo e do artificial", e a lógica
do capitalismo que gera as disparidades sociais, porque valorizam o consumismo o
tempo todo, seja através de discursos ou propagandas. No sentido de formar
cidadãos para adaptação à hegemonia dominante e que a prática pedagógica da
escola capitalista fez-se presente, obtendo resultados, através da inculcação
ideológica e recebendo críticas pelo seu antagonismo, ao afirmar que é democrática,
de acordo com Gadotti: "o papel desempenhado pela educação capitalista enquanto
instrumento de ampliação da capacidade de produção da forca de trabalho,
geradora de excedentes crescentes para os dominadores, desmistificando, assim,
as propostas liberais de democratização da educação". ( Gadotti, 1995, p.75).
O princípio da universalidade, que é direito garantido pela constituição, é
negado na prática. O raciocínio que os países pobres fazem, estimulados pelos
agentes financeiros internacionais e o da racionalidade econômica: se não há
emprego para todos, para que estender a educação superior, que é tão cara, para
todos? Então, pela lógica, melhor privilegiar os bons cursos técnicos, tecnológicos,
escola fundamental para todos, pois investir, além disso, seria usar os "parcos"
recursos públicos em atividades que não teria retorno para a sociedade. Isto
20
justificaria "escola pobre para pobres" porque não adianta dar uma escola
competente e de qualidade para quem não vai deixar de ser "sobrante" numa
sociedade onde o número de excluídos cresce a cada dia.
Portanto, a escola
pública ao definir a sua utopia, ou será um espaço de efetiva apropriação do saber
em todas as áreas ou será um espaço que reforça e legitima a exclusão pelo
repasse saber de segunda categoria, por professores precarizados que se
conformam em serem pobres professores, para alunos pobres, numa sociedade de
pobreza e de exploração. De acordo com Gadotti: "o sujeito negado, esquecido e
excluído, impõe-se agora por sua própria presença na sociedade civil e por sua
própria forca coletiva de classe, como o alfa e o ômega da educação. O educador
precisa reeducar-se e transformar-se, para deixar de vez suas tarefas e as funções
da educação sob a ótica das elites econômicas, culturais e políticas das classes
dominantes."(
Gadotti,
1995,pg.92).Não
haverá
mudanças,
enquanto
o
homem/mulher não tiver consciência política e capacidade de discernir os discursos
ideológicos de muitos politiqueiros que se utilizam da educação para se elegerem,
prometem escola pública de qualidade à todos e acenam com a possibilidade de
uma sociedade melhor e mais justa. A política em si não é má, aliás, de acordo com
Lilian do Valle: a política é o lugar em que, reconheçamos ou não, estamos todos
atuando. Onde somos chamados a intervir, como legisladores e governantes,
educadores e líderes do nosso próprio destino ou onde do contrário, realizamos
nossa servidão, fazendo da demissão da nossa imaginação a crise do imaginário
como projeto de emancipação coletiva. (p.157). Então, será a escola pública a
resposta para os problemas vividos e o sonho de uma sociedade melhor e mais
justa? Alguns fatos levam a crer que é afirmativa esta questão, afinal, acredita-se
estar havendo mudanças no sistema de ensino, a fim de propiciar uma melhoria na
qualidade de vida, porém, são ações desenvolvidas que levarão certo tempo para
alcançar resultados visíveis. Enfim, o processo de construção do Projeto Político
Pedagógico é dinâmico e exige esforço coletivo e comprometimento; não se resume,
portanto, a elaboração de um documento escrito por um grupo de pessoas para que
se cumpra uma formalidade.
E concebido solidariamente com possibilidade de
sustentação e legitimação. Construir um Projeto Político Pedagógico significa
enfrentar o desafio de mudança e de transformação, tanto na forma como a escola
organiza seu processo e trabalho pedagógico, como na gestão que e exercida pelos
interessados, o que implica o repensar da estrutura de poder da escola. Não é tarefa
21
fácil conseguir a adesão de toda a comunidade escolar nesta luta por mudança,
porque muitos deixaram de sonhar e não acreditam que as coisas podem ser
diferentes e que é possível resistir ao “neoliberalismo”, como modelo político para a
escola pública.
A escola/educação tem que pensar o que pretende do ponto de vista político
e pedagógico.
Há um alvo por ser atingido pela escola: a produção e a socialização do
conhecimento, das ciências, das letras, das artes, da política e da tecnologia, para
que o aluno possa compreender a realidade socioeconômica, política e cultural,
tornando-se capaz de participar do processo de construção da sociedade. Porém,
para que a escola seja local de inovação, investigação e torne-se autônoma é
fundamental a opção por um referencial teórico-metodológico que permita a
construção de sua identidade e exerça seu direito à diferença, à singularidade, à
transparência, à solidariedade e à participação. É preciso reconstruir a utopia, os
sonhos, o ideal, par transformar a realidade na qual está inserido, portanto, como
profissionais da educação, é preciso refletir e questionar profundamente o trabalho
pedagógico até hoje nas escolas. O sonho não acabou e o futuro ainda existe,
apesar da descrença dos sofridos e atemorizados, é possível acreditar na
possibilidade da escola pública ser o lugar do desejo de mudança. Embora a escola
esteja sempre recebendo críticas e denunciasse, de acordo com Lilian do Valle:
desperte na sociedade uma contínua insatisfação, (...), "ela é depositária desse ideal
que, projeto do desejo humano, já não tem a rigidez dos dogmas, mas tende a se
renovar, a se colocar em questão e, para sobreviver quotidianamente". (p. 12).
Portanto, enquanto houver seres humanos capazes de sonhar, de amar e construir
coletivamente, é possível acreditar que ainda há esperança para a Escola Pública e
quiçá, torne-se local de verdadeira transformação da sociedade.
CAPÍTULO 4
4 – GESTÃO DEMOCRÁTICA
Para o pleno desenvolvimento do plano de ação o diretor pode contar com
a ajuda dos seguintes segmentos organizados na escola:
4.1 – Instâncias Colegiadas
22
4.1.1 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários
A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é regida por estatuto próprio,
devidamente legalizado.
Tem como função principal a participação dos pais de toda comunidade
escolar, dos funcionários e professores, discutindo, colaborando e participando das
decisões coletivas sobre as ações administrativas, pedagógicas e do Conselho
Escolar e com isso assistir aos educandos, no processo do ensino e promover a
integração família – escola – comunidade. Sua atuação no trabalho de promoção e
valorização da vida é de grande relevância nas ações preventivas quanto à gravidez
na adolescência, drogadição, prostituição infanto-juvenil, atitudes preconceituosas,
evasão e repetência entre outros problemas graves que muito preocupam no
ambiente escolar.
4.1.2 - Conselho Escolar
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos e tem como objetivo avaliar o
processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos
adequados a cada caso, conforme o regimento escolar.
Para Santana (2003), o Conselho de Classe é a atividade que reúne um
grupo de professores da mesma série, visando em conjunto, chegar a um
conhecimento mais sistemático da turma, bem como acompanhar e avaliar cada
aluno individualmente, através de reuniões periódicas.
Entendem os professores que sua função no Conselho de Classe é a de fazer
um diagnóstico dos alunos, da turma, buscar entender a realidade do aluno
(inclusive os problemas sociais), levando em conta a vivência e o crescimento do
sujeito, valorizando seus avanços no processo de aprendizagem bem como
detectando as dificuldades apresentadas. A partir das informações obtidas no
coletivo, tomar decisões conjuntas e ou individualizadas quando for o caso, para o
redirecionamento do trabalho, quando necessário. Ressalta-se que as decisões
23
tomadas em conjunto são compromissos de todos, portanto, a serem adotadas em
todas as disciplinas.
Analisada a prática realizamos: diagnóstico, aconselhamento, prognóstico,
levantamento de soluções alternativas, incentivo, reformulação de objetivos,
preocupação envolvimento, coletas de evidências de mudanças de atitude do aluno
para melhor ou para o não desejável. Esta prática se dá em quatro momentos:
1º momento – reunião por séries, com os professores das disciplinas, equipe
pedagógica e direção, registros de pereceres descritivos, verificação do rendimento
individual e coletivo, faltas, levantamento de algumas sugestões alternativas,
identificação do perfil das turmas, avanços, fracassos, relatam-se questões
disciplinares, manifestam-se preocupações, tomam-se decisões conjuntas.
2º momento – faz-se o levantamento de faltas e notas e são feitos os gráficos
dos resultados bimestrais, por disciplina.
3º momento – professores pedagogos, nas salas de aula apresentam os
gráficos aos alunos, analisam, estabelecem acordos e registram e registram
compromissos e propostas por eles assumidos. Os gráficos também são analisados
pelos professores.
4º momento – os pais são convidados a virem até a escola, conversar com os
professores e a buscar o boletim com os resultados do bimestre.
Para os próximos conselhos, os professores pedagogos, desejam apresentar,
no 1º momento, na reunião por séries, os compromissos e propostas assumidos
pelos alunos ao analisarem o seu gráfico.
Legalmente obedecem-se as finalidades e atribuições que se encontram no
Regimento Escolar.
4.1.3 – Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos e tem como objetivo avaliar o
processo ensino-aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos
adequados a cada caso, conforme o regimento escolar.
Para Santana (2003), o Conselho de Classe é a atividade que reúne um
grupo de professores da mesma série, visando em conjunto, chegar a um
24
conhecimento mais sistemático da turma, bem como acompanhar e avaliar cada
aluno individualmente, através de reuniões periódicas.
Entendem os professores que sua função no Conselho de Classe é a de fazer
um diagnóstico dos alunos, da turma, buscar entender a realidade do aluno
(inclusive os problemas sociais), levando em conta a vivência e o crescimento do
sujeito, valorizando seus avanços no processo de aprendizagem bem como
detectando as dificuldades apresentadas. A partir das informações obtidas no
coletivo, tomar decisões conjuntas e ou individualizadas quando for o caso, para o
redirecionamento do trabalho, quando necessário. Ressalta-se que as decisões
tomadas em conjunto são compromissos de todos, portanto, a serem adotadas em
todas as disciplinas.
Analisada a prática realizamos: diagnóstico, aconselhamento, prognóstico,
levantamento de soluções alternativas, incentivo, reformulação de objetivos,
preocupação envolvimento, coletas de evidências de mudanças de atitude do aluno
para melhor ou para o não desejável. Esta prática se dá em quatro momentos:
1º momento – reunião por séries, com os professores das disciplinas, equipe
pedagógica e direção, registros de pereceres descritivos, verificação do rendimento
individual e coletivo, faltas, levantamento de algumas sugestões alternativas,
identificação do perfil das turmas, avanços, fracassos, relatam-se questões
disciplinares, manifestam-se preocupações, tomam-se decisões conjuntas.
2º momento – faz-se o levantamento de faltas e notas e são feitos os gráficos
dos resultados bimestrais, por disciplina.
3º momento – professores pedagogos, nas salas de aula apresentam os
gráficos aos alunos, analisam, estabelecem acordos e registram e registram
compromissos e propostas por eles assumidos. Os gráficos também são analisados
pelos professores.
4º momento – os pais são convidados a virem até a escola, conversar com
os professores e a buscar o boletim com os resultados do bimestre.
Para os próximos conselhos, os professores pedagogos, desejam apresentar,
no 1º momento, na reunião por séries, os compromissos e propostas assumidos
pelos alunos ao analisarem o seu gráfico.
Legalmente obedecem-se as finalidades e atribuições que se encontram no
Regimento Escolar.
25
4.1.4 – Proposta Pedagógica
-
Valorização do coletivo para a tomada de decisões;
-
Incentivo a projetos especiais ofertados ou a serem implantados pela escola e
abertos à comunidade;
-
Atenção especial aos alunos em todos os níveis e modalidades de ensino;
-
Atenção especial aos professores no desenvolvimento de suas atividades,
apoiando-os quando necessário:
-
Acompanhar a permanência do aluno na escola, seu rendimento escolar, sua
participação quando necessário nos projetos de apoio;
-
Articular junto à organização escolar (APMF, Conselho Escolar) realizações
pedagógicas que inovem o processo educativo;
-
Divulgação e cumprimento das propostas curriculares, legislações e demais
documentos, visando a democratização das informações pertinentes a
educação;
-
Acompanhar o trabalho pedagógico, analisando os dados estatísticos do
rendimento escolar, apontando os avanços das dificuldades enfrentadas, tendo
em vista a continuidade da melhoria dos resultados;
-
Apoiar o aperfeiçoamento contínuo dos serviços educacionais, promovendo a
melhoria da produtividade dos resultados educacionais;
-
Visar o atendimento à clientela escolar tomando como ponto de partida a
realidade social e local.
-
Incentivo aos professores e alunos ao bom uso da Internet para o
desenvolvimento de suas atividades (quando tiver equipamentos suficientes);
-
Defender os princípios de igualdade de condições para o acesso e permanência
na escola, vedada qualquer forma de discriminação, formando cidadãos justos,
conscientes de seus direitos e deveres que integram a comunidade;
-
Desenvolver práticas pedagógicas onde possamos resgatar nos educandos o
hábito e o gosto pela leitura;
-
Fazer reformulação nos planejamentos, de acordo com os conteúdos e
metodologias dando ênfase à interdisciplinaridade, a avaliação contínua, a
recuperação paralela, para melhor aperfeiçoamento de professores e alunos;
26
-
Lutar pela erradicação da evasão e repetência escolar, oferecendo aos alunos
aulas mais atrativas, utilizando dinâmicas diversificadas, promovendo palestras
junto aos pais, alunos professores e setores da sociedade ligados a educação,
almejando despertar o interesse dos mesmos pelos estudos;
-
Colaborar na obtenção de um clima favorável entre alunos, professores e
funcionários,
pais,
conselho
pessoas envolvidas no processo
escolar,
APMF
e
escolar, objetivando o ajustamento e
integração de todos.
-
Atendimento especial aos alunos que possui algum tipo de deficiência, bem
como aos portadores de necessidades educativas especiais, aplicando medidas
que apoiam o ensino-aprendizagem dos mesmos, visando minimizar as
dificuldades de aprendizagem.
CAPÍTULO 5
5 - ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
5.1 - Organização Administrativa
O Colégio conta atualmente com 29 professores (QPM e PSS), 1 Diretor, 1
Diretor- Auxiliar, 02 professores pedagogos, 01 Secretária e 13 funcionários sendo
assim formado o corpo administrativo e também pedagógico.
5.1.1 - Corpo Administrativo, Técnico Pedagógico
Diretora – Luzia Aparecida Maratta Ulian - QPM
Habilitação – Letras – Português e Inglês - Pedagogia
- Pós Graduação em
Educação Especial.
Direção-Auxiliar – Elizabeth de Oliveira -QPM
Habilitação – Arte, Pedagogia – Pós Graduação em Educação Especial.
Secretária - Ilenice Antonia Cubas - QPPE
Habilitação – Ensino Médio
27
Cecília Vieira Ribeiro Salvador - QPM
Professor Pedagogo
Habilitação - Esquema II – Pós Graduação em Psicopedagogia e Educação
Especial.
Vânia Aparecida Ulian - QPM
Professor Pedagogo
Habilitação - Ciências Contábeis, Esquema I e Pedagogia – Pós Graduação em
Didática e Metodologia do Ensino e PDE.
5.1.2 – Corpo Docente
Marisa Cuba - QPM
Habilitação – Letras - Português e Inglês – Pedagogia e Educação Artística.
Sueli de Oliveira Freitas - QPM
Habilitação – Letras - Português/ Inglês e Pedagogia
Vanderléia de Oliveira Figueredo Terto - QPM
Habilitação – Letras - Português / Inglês
Maria Helena Jaime Vialle - QPM
Habilitação - Ciências e Biologia
Maria Lúcia Acioli Marques – PSS
Habilitação - Matemática
Flávia Aparecida da Silva - QPM
Habilitação - Educação Física
Elizaester Marega - QPM
Habilitação - Educação Física
28
Valéria Aparecida Cuba - QPM
Habilitação - Educação Artística - Arte
Maria Lúcia Marques Lopes - QPM
Habilitação - Geografia e história
Maria Rosa Tolardo Ruiz - QPM
Habilitação - Química e Física
Íris Cresler da Silva Mendonça - QPM
Habilitação - História e Geografia
Maria Angelina Lopes Ribeiro-QPM
Habilitação – Matemática
Silvana de Souza Franco - QPM
Habilitação - Matemática
Silvana Sanches da Silveira – PSS
Habilitação – Letras - Português / Inglês
Sirlei de Fátima Rosseto – QPM
Habilitação – Matemática
Mercedes Vieira Ribeiro – PSS
Habilitação – História – Geografia
Gláucia Cuba – PSS
Habilitação – Educação Artística
Jamile Cristina Pedro – PSS
Habilitação – Matemática e Física
Viviane Aparecida Ferreira - PSS
Habilitação – Ciências Biológicas
29
Adriana Acioli de Oliveira - PSS
Habilitação – Ciências
Juceli Stela Volpato - PSS
Habilitação – Ciências
Rosângela Fátima de Souza – PSS
Habilitação –Letras -Português e Pedagogia
Neide de Oliveira Estecanela – QPM
Habilitação – Letras – Português/ Inglês e Artes
Eliane Diniz Martins – PSS
Habilitação – História
Diandra Soares Rodrigues Vilaméa - PSS
Habilitação – História
Maria Antônia Neves Santos – PSS
Habilitação – Geografia
Beatriz Lino Moreira – PSS
Habilitação – História
Sandra Alves Martins de Andrade - PSS
Habilitação – Letras Português e Espanhol.
5.1.3 – Agente Educacional II
Marlene dos Santos Silva – QPPE – Licenciatura em Letras
Lourdes Laurindo de Oliveira - QPPE - Licenciatura em Ciências Contábeis
Paulo Cesar Pereira Rocha – READ – Técnico Administrativo
Márcia Eliete Previdello - READ – Técnico Administrativo
30
5.1.4 – Agente Educacional I
Iraides Maria da Conceição dos Santos – Ensino Fundamental
Lourdes Maria Pessutti Nogueira – Ensino Fundamental
Dalva de Mattos Marchioreto - Ensino Médio
Dulce Cuba – Ensino Médio
Solange dos Reis Silva – Ensino Médio
Fátima Lemes da Silva – Ensino Médio
Benedito Cubas – Ensino Médio
Solidéia Diniz Martins – Ensino Médio
CAPÍTULO 6
6- FORMAÇÃO CONTINUADA
Todo saber necessita de exercício e atualização, principalmente em tempos
que as evoluções tecnológicas são latentes e a todo o momento novas descobertas
nos fazem rever nossos conhecimentos.
O Colégio preocupa-se com a atualização dos profissionais da educação,
possibilitando para que possam frequentar cursos de capacitação promovidos pela
SEED, visando melhoria da educação e para que possam acompanhar
constantemente as mudanças educacionais, realizando assim grupos de estudos,
palestras, seminários, incentivo e participação do projeto Folha, AOC, GTR,
PDE,NRE itinerante e capacitação pedagógica.
6.1– Inclusão
Inclusão é uma ideia de que todos tenham a igualdade de direito a uma
educação de qualidade na escola, respeitando as diferenças individuais, inclusive
aquelas associadas a alguma deficiência.
É a capacidade de entender e reconhecer o outro e assim conviver e
compartilhar com pessoas diferentes.
A educação inclusiva acolhe todos (as pessoas) sem exceção.
31
A inclusão possibilita aos que são discriminados pelas deficiências, pela cor,
classe social e tantos outros ocuparem por direito seu lugar no espaço e na
sociedade, valorizando o sujeito e oportunizando lhe o exercício da cidadania.
Valorização e respeito e a premissa fundamental para o crescimento e
enriquecimento pessoal e social, bem como do processo ensino-aprendizagem. As
diferenças precisam ser aceitas, valorizadas para que sejam enriquecidas.
A escola é um cruzamento de culturas e a educação inclusiva implica uma
mudança cultural escolar.
Sabemos que não temos todas as condições favoráveis para atender essa
demanda, isso se fará, gradativamente.
São claras as dificuldades em atender, com responsabilidade, os alunos com
necessidades educativas especiais, devido à falta de preparo de toda a comunidade
escolar. É necessário assegurar o direito a uma avaliação da aprendizagem
diferenciada, com atendimento individualizado e no coletivo, visando promover o
desenvolvimento dos alunos quanto aos conhecimentos adquiridos.
Contamos com profissionais de apoio ou itinerantes, com recursos didáticos
para trabalhar com esses alunos, mas os professores das diferentes áreas não
foram capacitados especificamente para atendê los. É fundamental que os recursos
didático pedagógicos sejam adequados para atender a nova demanda escolar. O
acervo bibliográfico também necessita de recursos especializados.
O espaço físico em geral não tem as adaptações necessárias (rampa,
corrimão, banheiro)
CAPÍTULO 7
7 – FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS DO COLÉGIO
7.1 – Justificativa do Projeto Político Pedagógico
Estamos propondo o Projeto Político Pedagógico, pois nosso Colégio esteve
e está sempre lutando pela universalização da Educação de Qualidade e garantindo
a formação plena do cidadão sintonizada com os anseios de uma sociedade mais
justa, mais fraterna e mais solidária.
Estamos empenhados em prol desta Escola Solidária e Fraterna, não
medindo esforços para que isso aconteça.
32
Possibilitando assim através de uma construção coletiva, o reconhecimento da
realidade escolar e do contexto no qual ela está inserida, o diagnóstico das
necessidades de mudanças e inovações político-pedagógicas a serem realizadas a
curto, médio e longo prazo na organização e na definição do trabalho pedagógico e
dos rumos a serem seguidos. Assim visando o comprometimento com o futuro
próximo e lançando-se na “direção do possível”, na esperança de contribuir com a
construção da identidade de nossa Instituição Escolar do Colégio estadual Dr. Ivan
Ferreira do Amaral e Silva Filho - Ensino Fundamental e Médio.
7.2 – FINALIDADE DO COLÉGIO
O Colégio tem como finalidade, como dispõe a Constituição Federal e
Estadual, e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries e o Ensino Médio, baseando-se nos princípios da
igualdade de condições para acesso e permanência na Escola; liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte, o saber;
gratuidade e qualidade do ensino e gestão democrática do ensino público.
7.3 - OBJETIVOS DO COLÉGIO
7.3.1 - No Ensino Fundamental
•
Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno
domínio da leitura, escrita e cálculo;
•
Compreender o ambiente natural e social, o sistema político, a tecnologia, as
artes e os valores em que se fundamentam a sociedade;
•
Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de
conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
•
O fortalecer os vínculos da família, dos laços de solidariedade humana e de
tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
7.3.2 - No Ensino Médio
33
•
Consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental,
possibilitando o prosseguimento de estudos;
•
Preparar os educando, para continuar aprendendo, adaptar-se a gestão
empresarial com condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterior;
•
Aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
•
Compreender os fundamentos científicos tecnológico dos processos produtivos,
relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
•
Preparar o educando para o trabalho e para a cidadania, para que possam estar
aptos para compreender o avanço tecnológico, socioeconômico e cultural, etc.
7.3.3 - Fins e Objetivos da Educação
•
Promover a reflexão com todos os segmentos da comunidade escolar,
exercitando o trabalho coletivo, na redefinição da função social da escola a partir
da análise da realidade que temos e da projeção da escola que queremos.
•
Identificar o perfil do grupo de profissionais da educação que atuam na escola
visando fortalecer para enfrentar os conflitos e contradições que lhes apresentam
no cotidiano.
•
Articular a organização do trabalho escolar à prática social global promovendo
a democratização do saber, a melhor compreensão dos problemas sociais
visando sua superação e transformação da situação de desigualdades sociais.
•
Apontar para novas práticas educativas que elevem qualitativamente o
processo ensino-aprendizagem de modo que os alunos aprendam.
•
Assegurar
a
gestão
democrática
e
consequentemente
as
relações
democráticas na escola oportunizando a participação nas decisões, o
envolvimento da equipe de professores na organização da escola, nos conteúdos
a ser ensinados, garantindo assim os princípios de autonomia da instituição
escolar.
CAPÍTULO 8
34
8 - Matriz Curricular
A matriz curricular deve ter como base o que preconiza a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional que estabelece um mínimo de 800 (oitocentas) horas
aulas distribuídas por um mínimo de 200(duzentos) dias letivos .
A escola é uma organização e como tal precisa ser administrada.
A ação administrativa da escola deve referir:
-
A sua missão que, por sua vez, define se pelas concepções dos
elementos inerentes à sua razão de existir, que são: homem, a sociedade,
o conhecimento;
-
Ao seu público alvo que é o ambiente que apresentam características
socioeconômicas e culturais diferenciadas que condicionam também às
condições de acesso à escola.
CAPÍTULO 9
9 - AVALIAÇÃO
9.1 – Concepção
Avaliar, do latim a-valere que significa “dar valor a”.
No dicionário Aurélio, avaliar quer dizer: determinar a valia ou o valor de;
apreciar ou estimar o merecimento de: determinar a valia ou o valor, o preço, o
merecimento, calcular, estimar, fazer a apreciação, ajuizar.
O próprio significado do vocábulo nos faz compreender que a avaliação se faz
presente em incontáveis aspectos da existência humana.
Porém a avaliação escolar restringe-se a aspectos da educação formal como
a aprendizagem.
A avaliação está intimamente ligada ao modelo da prática educativa que
exercemos e ao modelo de sociedade ao qual esta prática serve. Analisando as
raízes históricas da avaliação evidencia-se isso. O sistema social vigente prima pela
exclusão, que é manifestada em conseqüência das desigualdades sociais tão
evidentes.
35
Conseqüentemente muitas vezes ainda, realizamos uma prática seletiva de
avaliação, comprometida com o modelo de sociedade que temos, compatível com o
senso comum.
•
na visão de Tyler diz que:
Tyler (1979) que foi quem cunhou a expressão “avaliação da aprendizagem” defende a idéia
de que a avaliação deve subsidiar um modo eficiente de fazer o ensino.
•
na visão de Luckesi diz que:
Luckesi (2003) define a avaliação da aprendizagem como um ato amoroso, acolhedor,
interativo, inclusivo. Para ele, a avaliação tem por base acolher uma situação, para só então, ajuizar
sua qualidade visando dar-lhe suporte de mudança, se for necessário. Ao acolher algo, reconhece-se
como é ou seja: se faz um diagnóstico. O ato diagnóstico visa aquilatar situações, coisas, atos,
tomada de decisões para que se obtenha sucesso no que se pretende.
Portanto: diagnosticar,
incluir o educando no cursos de aprendizagem
satisfatória e integrar as suas experiências de vida são os objetivos da avaliação.
A prática das provas utilizadas implicam em julgamento, em distinguir o certo
do errado. O certo inclui, o errado exclui. A avaliação pressupõe acolhimento
visando transformação.
Ela integra, inclui. Os julgamentos podem surgir mas para dar curso à ação e
não para excluir.
•
Ainda diz Luckesi em sua concepção:
Luckesi (2003) avaliar um aluno com dificuldades é criar a base do modo de como incluí-lo
dentro do círculo da aprendizagem; o diagnóstico permite a decisão de direcionar ou redirecionar
aquilo ou aquele que está precisando de ajuda.
Assim, realizando o diagnóstico tomar-se-ão as decisões mais adequadas no
que se refere a assimilação dos conteúdos e também do processo de constituição
de si mesmo do sujeito em questão, uma vez que a avaliação tem também como
objetivo auxiliar o educando em seu desenvolvimento pessoal.
A escola também responde à sociedade pela qualidade do serviço que a ela
presta. Esse é mais um dos objetivos da avaliação.
Na escola o aluno deve aprender a tomar o conhecimento dos resultados de
sua aprendizagem e a organizar-se para as mudanças necessárias. Esse exercício
contínuo realizado no ambiente escolar promoverá o crescimento individual do
36
sujeito que passará, naturalmente a articular-se como coletivo social no exercício de
sua vida cidadã, estabelecendo interações entre os conteúdos por ele apropriados
no processo ensino aprendizagem e a realidade, visando a transformação da
sociedade (ação-compreensão-ação).
Ao mesmo tempo em que ocorre o crescimento do sujeito aluno, o professor
também pode realizar saltos qualitativos em sua prática pedagógica e social. Ao
exercitar o seu próprio diagnóstico, acolhê-lo pressupor as mudanças necessárias ,
crescer.
Reforça-se assim o pensamento de Luckesi (2003):
“ a avaliação é uma das múltiplas oportunidades de aprender, de auxiliar e aprofundar a
aprendizagem”.
Esta concepção de avaliação não é a que temos e aplicamos na totalidade
mas, a que vislumbramos. O trabalho coletivo de construção do Projeto Político
Pedagógico de nossa escola, revelou as concepções de avaliação dos profissionais
da educação.
A avaliação deve valorizar o conhecimento do aluno, o seu crescimento no
dia a dia, o que ele consegue fazer e não prender-se somente nas dificuldades do
aluno(diagnóstico, acolhimento, tomada de decisões, crescimento do sujeito).
Complementam e reforçam os professores que ela deve ser diagnóstica,
contínua, qualitativa de forma a demonstrar as várias potencialidades dos alunos. O
professor precisa estar sempre atento aos problemas detectados e a partir daí,
tomar novas medidas pedagógicas. Deve continuar trabalhando para que o aluno
consiga refletir sobre o processo de avaliação. Sabemos que ainda muitos
educadores utilizam o método tradicional de avaliar, reduzindo a aprovação dos
alunos, através de aplicação de provas. Entendemos que as provas devem ser um
momento de aprendizagem e que não expressam quase nada em relação as
potencialidades dos sujeitos que as realizam.
As opiniões, em vários pontos, são consoantes à dos teóricos que
fundamentam a concepção de avaliação que preconizamos em nosso projeto.
Considerando a complexidade do ato de avaliar, há ainda muitas questões
desafiantes a serem analisadas para que a mudança necessária no processo
avaliativo ocorra efetivamente.
37
9.2 - Práticas Avaliativas
A verificação do rendimento escolar compreenderá a avaliação do
aproveitamento atenderá às diretrizes e normas contidas na Lei 9394/96, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional na Deliberação 007/99.
Após análise das práticas avaliativas realizadas habitualmente o grupo de
professores, em consenso, propõe-se a priorizar como práticas a serem propostas:
-
estruturação, produção e reestruturação de textos;
-
avaliações escritas;
-
expressão oral;
-
leitura e interpretação;
-
desenhos (leitura e releitura);
-
relatórios;
-
pesquisas;
-
debates, seminários, entrevistas, exposição oral;
-
recuperação paralela;
-
conselho de classe.
9.3 Forma de Registro
Os registros são feitos através de notas expressas de 0 (zero) à 10 (dez).
Com médias bimestrais. Contemplando Recuperação Paralela.
CAPÍTULO 10
10 – ESTRATÉGIAS DO COLÉGIO PARA ARTICULAÇÃO COM A
FAMÍLIA E COMUNIDADE.
38
Visando um comprometimento maior dos pais e responsáveis, com a
educação de seus filhos, ainda, uma integração entre a comunidade em que está
inserida e a escola; são realizadas reuniões bimestrais para apresentação dos
resultados auferidos pelo alunado; reuniões mensais para discutir assuntos
relacionados aos projetos em andamento atividades a serem desenvolvidas em
conjunto com a comunidade. São realizados palestras de cunho informativo e
formativo sobre temas da atualidade e que afetam positiva e negativamente nossa
comunidade escolar. Festividades também são promovidas preservando a cultura
local e promovendo a cidadania e civismo.
10.1 – ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLITICO
PEDAGÓGICO
O Conselho Escolar tem como uma de suas atribuições o acompanhamento e
avaliação periódica do Projeto Político Pedagógico, sugerindo medidas que visem
aprimorar o desenvolvimento dos trabalhos de gestão administrativo e pedagógico
do estabelecimento, conforme estabelecido no Regimento Escolar.
CAPÍTULO 11
11 - PROPOSTA CURRICULAR DAS DISCIPLINAS DO ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
11.1 - ARTE
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As diferentes formas de pensar a Arte e seu ensino são constituídas nas
relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se
desenvolveram.
O ensino da Arte no cotidiano dos estabelecimentos de ensino tem uma
abordagem embasada nos campos de estudos da estética, da história e da filosofia.
O ensino da arte baseia num processo de reflexão sobre a finalidade de Educação,
para que os alunos adquirem conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e
39
de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o
pensamento artístico.
Diante da complexidade de se definir arte, sua abordagem é feita a partir dos
campos conceituais que historicamente tem sido produzido:
•
Conhecimento estético;
•
Conhecimento de produção artística.
CONHECIMENTO ESTÉTICO: esta relacionado a apreensão do objetivo artístico
como criação de cunho sensível e cognitivo. Constitui um processo de reflexão a
respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em consonância com os
diferentes momentos históricos e formas sociais em que se manifestam.
CONHECIMENTO DE PRODUÇÃO ARTÍSTICA: está relacionado aos processos de
fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo de criação das obras
desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a
produção, o saber científico e o nível técnico alcançados na experiência com
materiais.
Nas aulas de arte, os conteúdos devem ser relacionados a partir de uma análise
histórica abordada por meio do conhecimento estético e da produção artística, de
maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas
dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem
desigualdades e injustiças.
O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se nos nexos
históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte
como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador,
tendo como referência o fato de serem as três principais concepções de arte no
campo das teorias criticas, as quais tem no trabalho sua categoria fundante.
Educar os alunos em arte é possibilitar um novo olhar, um ouvir mais crítico, um
interpretar da realidade além das experiências, com a criação de uma nova
realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição.
ARTE COMO FORMA DE CONHECIMENTO
A partir do fato de que a arte estava voltada a um ou mais sentidos humanos,
enquanto expressão de aspectos de uma dada realidade, o objeto artístico torna
40
possível seu conhecimento, tanto de aspecto da realidade do indivíduo criador do
contexto histórico e social em que este vive e cria suas obras. Como conhecimento
da realidade, a arte pode revelar aspectos do real, não em sua objetividade o que
constitui tarefa específica da ciência, mas em sua relação com a individualidade
humana.
ARTE COMO IDEOLOGIA
A ideologia é sempre produto de uma situação histórica e de um tipo de sociedade,
está presente em todas as maneiras de agir, pensar e se comportar, nas relações
dos homens entre si e com natureza. A arte desempenha, uma função ideológica e
pode se tornar elemento de imposição de modos de ser, pensar e agir hegemônicos,
pois pela mídia em geral alcança quase toda população do país.
As três principais formas de como a arte é produzida e disseminada na
sociedade contemporânea.
A arte erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos cursos de graduação como
a grande arte. Essa forma de arte tem um campo de ação restrito, pois esta
disponível quase que exclusivamente para uma pequena parcela da população que
possui grande poder aquisitivo.
A arte popular, é produzida e vivenciada pela classe trabalhadora, por grupos
sociais e étnicos, e compõe o espaço de sociabilidade que constitui a identidade
dessa e desses grupos. Nesse campo, inclui-se o folclore que tem a aprticularidade
de ser uma manifestação artística a qual permanece por um tempo maior na história
de uma determinada cultura.
A indústria cultural, é responsável pela produção e difusão em larga escala de
formas artísticas pela grande mídia. É através dela que a arte é transformada em
mercadoria para consumo de um grande número de pessoas. Essa indústria se
alimenta da produção artística tanto da arte popular, como da arte erudita,
descaracteriza-se por meio de equipamentos e tecnologias sofisticadas e as
direciona para uma produção em série e consumo em grande escala.
A arte erudita, a arte popular e a indústria cultural, são três formas de contato
com a arte na sociedade em que se vive. Todas se relacionam entre si e estão
permeadas por discursos ideológicos.
ARTE COMO TRABALHO CRIADOR
41
O ser humano vem produzindo sua existência e se constituindo como ser histórico e
social. No trabalho artístico, os elementos individuais e/os sociais de conteúdo e de
forma não estão dissociadas. No processo trabalho de criação, com sua
ação/intenção o artista imprime sua subjetividade à matéria: torna materialmente
visível, tateável e audível, formas específicas que antes eram tão somente conteúdo
individual/mental/emocional, ainda que socialmente constituído.
A disciplina Arte tem uma forte característica interdisciplinar que possibilita a
recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus conteúdos de ensino
ensejam diálogos com a história, filosofia, a geografia, a matemática, a sociologia, a
literatura, etc.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se
constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte.
São trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro.
Os conteúdos estruturantes da disciplina arte são:
− elementos formais;
− composição;
− movimentos e períodos.
Elementos Formais
O conteúdo estruturante elementos formais, está relacionado à forma propriamente
dita, ou seja, aos recursos empregados numa obra. Esses elementos são usados
para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas.
Composição
É o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que
constituem uma produção artística. Com a organização dos elementos formais, por
meio dos conhecimentos de composição de cada área de Arte, formula-se todas as
obras, na imensa variedade de técnicas e estilos.
Movimentos e Períodos
42
O conteúdo estruturante movimentos e períodos se caracteriza pelo contexto
histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos
sociais,culturais e econômicos presentes numa composição artística e explícita as
relações internas ou externas de um movimento artístico em sua especificidades,
gêneros, estilos e correntes artísticas.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Nas aulas de Arte é necessária uma unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes,
em
um
encaminhamento
metodológico
orgânico,
onde
o
conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os
momentos da prática pedagógica, em todas as séries. São contemplados na
metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica:
− Teorizar;
− Sentir e perceber;
− Trabalho artístico.
Teorizar
Fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem
como, desenvolva um trabalho para formar conceitos artísticos.
Privilegia a cognição em que a racionalidade opera para apreender o conhecimento
historicamente produzido sobre a arte.
O conteúdo será contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a obra
artística e a arte como um campo do conhecimento humano, produto da criação e do
trabalho de sujeitos, histórica e socialmente datados.
Esse conhecimento sera trabalhado pelo professor com os conteúdos estruturantes
elementos formais, composição, movimentos e períodos, abordados nas Artes
Visuais, Dança, Musica e Teatro.
Sentir e perceber
Os alunos terão acesso as obras de Musica, Teatro, Dança e artes visuais para que
se familiarizem com as diversas formas de produção artística. Serão possibilitados o
acesso a mediar a percepção e apropriação dos conhecimentos sobre arte, para que
43
o aluno possa interpretar obras, transcender aparências e aprender, pela arte,
aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e social.
Trabalho Artístico
O processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza
com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.
O trabalho artístico é expressão privilegiada, e o exercício da imaginação e criação,
a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata.
Encaminhamentos Metodológico
Artes visuais: A pratica pedagógica abordará formas e imagens de diferentes
aspectos presentes nas sociedades contemporâneas: o cinema, televisão,
videoclipe, e outros são formas artísticas, constituídas pelas quatro áreas de Arte
composta por imagens bidimensionais e tridimencionais.
*imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda
visual.
*imagens tridimensionais: esculturas, instalações produções arquitetônicas.
Será feita a leitura de obras der arte e o estabelecimento de relações das artes
visuais com as outras áreas artísticas.
Dança: A dança tem conteúdo próprio, capazes de desenvolver aspectos cognitivos
e tem como elementos formais:
*movimento corporal: o movimento do corpo ou de parte dele num determinado
tempo e espaço
*tempo: caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e duração) O
trabalho pedagógico em dança sera baseado em atividades de experimentação do
movimento, improvisação, em composições coreográficas e processos de criação.
Será considerado o contexto social e cultural, ou seja, o repertório de dança dos
alunos, seus conhecimentos e suas escolhas de ritmos e estilos.
Música:
A linguagem
musica
será
trabalhada
de
forma
contextualizada,
apresentando suas características especificas, desenvolvendo o habito de ouvir os
sons com mais atenção, identificando os elementos formadores, as variações e as
44
maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição
musical ou em sons isolados.
Trabalhar os elementos formadores do som: intensidade, altura, timbre, densidade e
duração, esses elementos auxiliam na compreensão da música e a perceber as
diversas formas de como ela e estruturada e organizada.
Teatro: Com o teatro o aluno tem a oportunidade de se colocar no lugar de outros,
experimentando o mundo sem correr risco.
O trabalho com teatro se iniciará sempre com exercícios de relaxamento,
aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem -expressão vocal,
gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição
de texto literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos
alunos e outros exercícios cênicos.
Será trabalhada a teorização em arte ou seja, os movimentos e períodos artísticos
importantes da história do teatro.
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
As diferentes formas de pensar a Arte e seu ensino são constituídas nas
relações socioculturais, econômicas e políticas do momento histórico em que se
desenvolveram.
O ensino da Arte no cotidiano dos estabelecimentos de ensino tem uma
abordagem embasada nos campos de estudos da estética, da história e da filosofia.
O ensino da arte baseia num processo de reflexão sobre a finalidade de Educação,
para que os alunos adquirem conhecimentos sobre a diversidade de pensamento e
de criação artística para expandir sua capacidade de criação e desenvolver o
pensamento artístico.
Diante da complexidade de se definir arte, sua abordagem é feita a partir dos
campos conceituais que historicamente tem sido produzido:
•
Conhecimento estético;
•
Conhecimento de produção artística.
CONHECIMENTO ESTÉTICO: esta relacionado a apreensão do objetivo artístico
como criação de cunho sensível e cognitivo. Constitui um processo de reflexão a
45
respeito do fenômeno artístico e da sensibilidade humana, em consonância com os
diferentes momentos históricos e formas sociais em que se manifestam.
CONHECIMENTO DE PRODUÇÃO ARTÍSTICA: está relacionado aos processos de
fazer e da criação, toma em consideração o artista no processo de criação das obras
desde suas raízes históricas e sociais, as condições concretas que subsidiam a
produção, o saber científico e o nível técnico alcançados na experiência com
materiais.
Nas aulas de arte, os conteúdos devem ser relacionados a partir de uma análise
histórica abordada por meio do conhecimento estético e da produção artística, de
maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em suas múltiplas
dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade sem
desigualdades e injustiças.
O enfoque dado ao ensino de Arte na Educação Básica funda-se nos nexos
históricos entre arte e sociedade. Nesse sentido, são abordadas as concepções arte
como ideologia, arte como forma de conhecimento e arte como trabalho criador,
tendo como referência o fato de serem as três principais concepções de arte no
campo das teorias criticas, as quais tem no trabalho sua categoria fundante.
Educar os alunos em arte é possibilitar um novo olhar, um ouvir mais crítico, um
interpretar da realidade além das experiências, com a criação de uma nova
realidade, bem como a ampliação das possibilidades de fruição.
ARTE COMO FORMA DE CONHECIMENTO
A partir do fato de que a arte estava voltada a um ou mais sentidos humanos,
enquanto expressão de aspectos de uma dada realidade, o objeto artístico torna
possível seu conhecimento, tanto de aspecto da realidade do indivíduo criador do
contexto histórico e social em que este vive e cria suas obras. Como conhecimento
da realidade, a arte pode revelar aspectos do real, não em sua objetividade o que
constitui tarefa específica da ciência, mas em sua relação com a individualidade
humana.
ARTE COMO IDEOLOGIA
A ideologia é sempre produto de uma situação histórica e de um tipo de sociedade,
está presente em todas as maneiras de agir, pensar e se comportar, nas relações
dos homens entre si e com natureza. A arte desempenha, uma função ideológica e
46
pode se tornar elemento de imposição de modos de ser, pensar e agir hegemônicos,
pois pela mídia em geral alcança quase toda população do país.
As três principais formas de como a arte é produzida e disseminada na
sociedade contemporânea.
A arte erudita, é ensinada, difundida e consagrada nos cursos de graduação como
a grande arte. Essa forma de arte tem um campo de ação restrito, pois esta
disponível quase que exclusivamente para uma pequena parcela da população que
possui grande poder aquisitivo.
A arte popular, é produzida e vivenciada pela classe trabalhadora, por grupos
sociais e étnicos, e compõe o espaço de sociabilidade que constitui a identidade
dessa e desses grupos. Nesse campo, inclui-se o folclore que tem a aprticularidade
de ser uma manifestação artística a qual permanece por um tempo maior na história
de uma determinada cultura.
A indústria cultural, é responsável pela produção e difusão em larga escala de
formas artísticas pela grande mídia. É através dela que a arte é transformada em
mercadoria para consumo de um grande número de pessoas. Essa indústria se
alimenta da produção artística tanto da arte popular, como da arte erudita,
descaracteriza-se por meio de equipamentos e tecnologias sofisticadas e as
direciona para uma produção em série e consumo em grande escala.
A arte erudita, a arte popular e a indústria cultural, são três formas de contato
com a arte na sociedade em que se vive. Todas se relacionam entre si e estão
permeadas por discursos ideológicos.
ARTE COMO TRABALHO CRIADOR
O ser humano vem produzindo sua existência e se constituindo como ser histórico e
social. No trabalho artístico, os elementos individuais e/os sociais de conteúdo e de
forma não estão dissociadas. No processo trabalho de criação, com sua
ação/intenção o artista imprime sua subjetividade à matéria: torna materialmente
visível, tateável e audível, formas específicas que antes eram tão somente conteúdo
individual/mental/emocional, ainda que socialmente constituído.
A disciplina Arte tem uma forte característica interdisciplinar que possibilita a
recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus conteúdos de ensino
ensejam diálogos com a história, filosofia, a geografia, a matemática, a sociologia, a
literatura, etc.
47
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se
constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte.
São trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro.
Os conteúdos estruturantes da disciplina arte são:
− elementos formais;
− composição;
− movimentos e períodos.
Elementos Formais
O conteúdo estruturante elementos formais, está relacionado à forma propriamente
dita, ou seja, aos recursos empregados numa obra. Esses elementos são usados
para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em cada uma delas.
Composição
É o processo de organização e desdobramento dos elementos formais que
constituem uma produção artística. Com a organização dos elementos formais, por
meio dos conhecimentos de composição de cada área de Arte, formula-se todas as
obras, na imensa variedade de técnicas e estilos.
Movimentos e Períodos
O conteúdo estruturante movimentos e períodos se caracteriza pelo contexto
histórico relacionado ao conhecimento em Arte. Esse conteúdo revela aspectos
sociais,culturais e econômicos presentes numa composição artística e explícita as
relações internas ou externas de um movimento artístico em sua especificidades,
gêneros, estilos e correntes artísticas.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
Nas aulas de Arte é necessária uma unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes,
em
um
encaminhamento
metodológico
orgânico,
onde
o
conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os
48
momentos da prática pedagógica, em todas as séries. São contemplados na
metodologia do ensino da arte, três momentos da organização pedagógica:
− Teorizar;
− Sentir e perceber;
− Trabalho artístico.
Teorizar
Fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem
como, desenvolva um trabalho para formar conceitos artísticos.
Privilegia a cognição em que a racionalidade opera para apreender o conhecimento
historicamente produzido sobre a arte.
O conteúdo será contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a obra
artística e a arte como um campo do conhecimento humano, produto da criação e do
trabalho de sujeitos, histórica e socialmente datados.
Esse conhecimento sera trabalhado pelo professor com os conteúdos estruturantes
elementos formais, composição, movimentos e períodos, abordados nas Artes
Visuais, Dança, Musica e Teatro.
Sentir e perceber
Os alunos terão acesso as obras de Musica, Teatro, Dança e artes visuais para que
se familiarizem com as diversas formas de produção artística. Serão possibilitados o
acesso a mediar a percepção e apropriação dos conhecimentos sobre arte, para que
o aluno possa interpretar obras, transcender aparências e aprender, pela arte,
aspectos da realidade humana em sua dimensão singular e social.
Trabalho Artístico
O processo de produção do aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza
com os processos artísticos e humaniza seus sentidos.
O trabalho artístico é expressão privilegiada, e o exercício da imaginação e criação,
a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata.
Encaminhamentos Metodológico
49
Artes visuais: A pratica pedagógica abordará formas e imagens de diferentes
aspectos presentes nas sociedades contemporâneas: o cinema, televisão,
videoclipe, e outros são formas artísticas, constituídas pelas quatro áreas de Arte
composta por imagens bidimensionais e tridimencionais.
*imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda
visual.
*imagens tridimensionais: esculturas, instalações produções arquitetônicas.
Será feita a leitura de obras der arte e o estabelecimento de relações das artes
visuais com as outras áreas artísticas.
Dança: A dança tem conteúdo próprio, capazes de desenvolver aspectos cognitivos
e tem como elementos formais:
*movimento corporal: o movimento do corpo ou de parte dele num determinado
tempo e espaço
*tempo: caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e duração) O
trabalho pedagógico em dança sera baseado em atividades de experimentação do
movimento, improvisação, em composições coreográficas e processos de criação.
Será considerado o contexto social e cultural, ou seja, o repertório de dança dos
alunos, seus conhecimentos e suas escolhas de ritmos e estilos.
Música:
A linguagem
musica
será
trabalhada
de
forma
contextualizada,
apresentando suas características especificas, desenvolvendo o habito de ouvir os
sons com mais atenção, identificando os elementos formadores, as variações e as
maneiras como esses sons são distribuídos e organizados em uma composição
musical ou em sons isolados.
Trabalhar os elementos formadores do som: intensidade, altura, timbre, densidade e
duração, esses elementos auxiliam na compreensão da música e a perceber as
diversas formas de como ela e estruturada e organizada.
Teatro: Com o teatro o aluno tem a oportunidade de se colocar no lugar de outros,
experimentando o mundo sem correr risco.
O trabalho com teatro se iniciará sempre com exercícios de relaxamento,
aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem -expressão vocal,
gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição
50
de texto literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos
alunos e outros exercícios cênicos.
Será trabalhada a teorização em arte ou seja, os movimentos e períodos artísticos
importantes da história do teatro.
1ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ARTES VISUAIS
Elementos formais:
•
Ponto;
•
Linha;
•
Superfície;
•
Textura;
•
Volume;
•
Luz;
•
Cor.
Composição:
•
Figurativa;
•
Abstrata;
•
Figura/fundo;
•
Bidimensional/tridimensional;
•
Contraste ritmo visual;
•
Gênero;
•
Técnica.
Movimentos e períodos:
•
Arte no Egito;
•
Arte Greco-Romana;
•
Arte africana;
•
Renascimento;
•
Barroco;
51
•
Arte brasileira;
•
Arte paranaense;
•
Vanguardas artísticas.
MÚSICA
Elementos formais:
•
Altura;
•
Duração;
•
Intensidade;
•
Densidade.
Composição:
•
Ritmo;
•
Melodia;
•
Harmonia;
•
Intervalo melódico;
•
Improvisação.
Movimentos e períodos:
•
Descoberta do som;
•
Sons primitivos;
•
Evolução da música;
•
Música eletrônica;
•
Rap, Funk.
TEATRO
Elementos formais:
•
Personagem;
1. Expressão corporal;
2. Vocal;
3. Gestual;
4. Facial.
52
•
Ação;
•
Espaço cênico.
Composição:
-
Representação;
-
Sonoplastia / iluminação / cenografia / figurino / caracterização /
maquiagem / adereços;
-
Jogos teatrais;
-
Roteiro;
-
Enredo;
-
Gênero.
Movimento e período:
•
Origem do teatro.
DANÇA
Elementos formais:
•
Movimento corporal;
•
Tempo;
•
Espaço.
Composição:
•
Formação;
•
Sonoplastia;
•
Coreografia;
•
Técnica.
Movimentos e períodos:
•
A dança como manifestação cultural.
2ª Série
53
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos formais:
•
Ponto;
•
Linha;
•
Superfície;
•
Textura;
•
Volume;
•
Luz;
•
Cor.
Composição:
•
Figurativa;
•
Abstrata;
•
Figura / fundo;
•
Bidimensional / tridimensional;
•
Contrastes;
•
Ritmo visual;
•
Gênero
•
Técnica.
Movimentos e períodos:
•
Neoclassicismo;
•
Romantismo;
•
Realismo;
•
Impressionismo;
•
Expressionismo;
•
Fauvismo;
•
Cubismo;
•
Abstracionismo.
Tempo espaço – trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na
contextualização histórica de cada período.
•
Dadaísmo;
54
•
Surrealismo;
•
Op-art;
•
Pop-art;
•
Arte brasileira;
•
Arte paranaense
MÚSICA
Elementos formais:
•
Altura;
•
Duração;
•
Timbre;
•
Intensidade.
Composição:
•
Tonal;
•
Modal;
•
Contemporânea;
•
Gêneros;
•
Improvisação.
Movimentos e períodos:
•
Evolução da música;
•
Música serial;
•
Música minimalista;
•
Hip-hop;
•
Hap, funk.
TEATRO
Elementos formais:
•
Personagem:
1. Expressão corporal;
2. Vocal;
3. Gestual;
55
4. Facial.
•
Ação;
•
Espaço cênico.
Composição:
•
Representação;
•
Sonoplastia / iluminação;
•
Cenografia figurino;
•
Maquiagem / adereços;
•
Caracterização;
•
Jogos teatrais;
•
Roteiro;
•
Enredo;
•
Gênero;
•
Técnica.
Movimentos e períodos
•
Origem do teatro;
•
Movimentos da historia do teatro.
DANÇA
Elementos formais:
•
Movimento corporal;
•
Tempo;
•
Espaço.
Composição:
•
Formação;
•
Sonoplastia;
•
Coreografia;
•
Técnica.
56
Movimentos e períodos:
•
Historia da dança;
•
A dança como manifestação cultural;
•
A dança moderna.
ENSINO MÉDIO
1ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
ARTES VISUAIS
Elementos formais:
•
Ponto;
•
Linha;
•
Superfície;
•
Textura;
•
Volume;
•
Luz;
•
Cor.
Composição:
•
Figurativa;
•
Abstrata;
•
Figura/fundo;
•
Bidimensional/tridimensional;
•
Contraste ritmo visual;
•
Gênero;
•
Técnica.
Movimentos e períodos:
•
Arte no Egito;
•
Arte Greco-Romana;
•
Arte africana;
•
Renascimento;
57
•
Barroco;
•
Arte brasileira;
•
Arte paranaense;
•
Vanguardas artísticas.
MÚSICA
Elementos formais:
•
Altura;
•
Duração;
•
Intensidade;
•
Densidade.
Composição:
•
Ritmo;
•
Melodia;
•
Harmonia;
•
Intervalo melódico;
•
Improvisação.
Movimentos e períodos:
•
Descoberta do som;
•
Sons primitivos;
•
Evolução da música;
•
Música eletrônica;
•
Rap, Funk.
TEATRO
Elementos formais:
•
Personagem;
5. Expressão corporal;
6. Vocal;
7. Gestual;
58
8. Facial.
•
Ação;
•
Espaço cênico.
Composição:
-
Representação;
-
Sonoplastia / iluminação / cenografia / figurino / caracterização /
maquiagem / adereços;
-
Jogos teatrais;
-
Roteiro;
-
Enredo;
-
Gênero.
Movimento e período:
•
Origem do teatro.
DANÇA
Elementos formais:
•
Movimento corporal;
•
Tempo;
•
Espaço.
Composição:
•
Formação;
•
Sonoplastia;
•
Coreografia;
•
Técnica.
Movimentos e períodos:
•
A dança como manifestação cultural.
2ª Série
59
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Elementos formais:
•
Ponto;
•
Linha;
•
Superfície;
•
Textura;
•
Volume;
•
Luz;
•
Cor.
Composição:
•
Figurativa;
•
Abstrata;
•
Figura / fundo;
•
Bidimensional / tridimensional;
•
Contrastes;
•
Ritmo visual;
•
Gênero
•
Técnica.
Movimentos e períodos:
•
Neoclassicismo;
•
Romantismo;
•
Realismo;
•
Impressionismo;
•
Expressionismo;
•
Fauvismo;
•
Cubismo;
•
Abstracionismo.
Tempo espaço – trabalhado de maneira a articular os conteúdos estruturantes na
contextualização histórica de cada período.
•
Dadaísmo;
60
•
Surrealismo;
•
Op-art;
•
Pop-art;
•
Arte brasileira;
•
Arte paranaense
MÚSICA
Elementos formais:
•
Altura;
•
Duração;
•
Timbre;
•
Intensidade.
Composição:
•
Tonal;
•
Modal;
•
Contemporânea;
•
Gêneros;
•
Improvisação.
Movimentos e períodos:
•
Evolução da música;
•
Música serial;
•
Música minimalista;
•
Hip-hop;
•
Hap, funk.
TEATRO
Elementos formais:
•
Personagem:
5. Expressão corporal;
6. Vocal;
7. Gestual;
8. Facial.
61
•
Ação;
•
Espaço cênico.
Composição:
•
Representação;
•
Sonoplastia / iluminação;
•
Cenografia figurino;
•
Maquiagem / adereços;
•
Caracterização;
•
Jogos teatrais;
•
Roteiro;
•
Enredo;
•
Gênero;
•
Técnica.
Movimentos e períodos
•
Origem do teatro;
•
Movimentos da historia do teatro.
DANÇA
Elementos formais:
•
Movimento corporal;
•
Tempo;
•
Espaço.
Composição:
•
Formação;
•
Sonoplastia;
•
Coreografia;
•
Técnica.
Movimentos e períodos:
62
•
Historia da dança;
•
A dança como manifestação cultural;
•
A dança moderna.
Metodologia da Disciplina
O ensino da arte tem a pretensão de analisar o espaço de arte na escola
(artes visuais, música, teatro e dança) a partir de uma perspectiva histórica. Para
isso, precisamos explicar as relações da pratica artística com base econômica. As
relações sociais de produção determinam as representações, sistemas de idéias e
imagens geradas na mesma sociedade.
Dentro do sistema educacional, buscamos valores estéticos que possibilitam
a democratização do saber
artístico, visando criar no aluno uma percepção
exigente, ativa, critica em relação a realidade humano-social.
A proposta de arte em dupla função de um lado, analisar o seu papel na
formação da percepção e da sensibilidade do aluno, do outro lado, colher a
significação da arte no processo de humanização do homem.
A arte propõe novas formas de refletir sobre as relações sociais e consiste
numa apropriação da realidade e essencial, possível, quando se colocam em estado
humano, as figuras reais através da humanização dos objetos e dos sentidos.
No espaço escola, o objetivo de trabalho é o conhecimento. Desta forma
devemos contemplar na metodologia do ensino da arte três momentos da
organização pedagógica: o sentir e perceber, que são formas de apreciação e
apropriação; o trabalho artístico, que é a pratica criativa; o conhecimento, que
fundamenta e possibilita o aluno à formação de conceito artístico.
A abordagem dos conteúdos (conhecimentos) não deve ser feita somente
como aula teórica e sim estar contida no sentir e perceber e no trabalho artístico,
pois o conhecimento em arte se efetiva somente quando esses três momentos são
trabalhados.
A pratica artística (trabalho criador) é expressão privilegiada do aluno e
momento do exercício da imaginação e criação. Apesar das dificuldades que a
escola encontra para desenvolver estas praticam, elas são fundamentais, pois a arte
não pode ser aprendida somente de forma abstrata. O processo de produção do
63
aluno acontece quando ele interioriza e se familiariza com os processos artísticos e
humaniza os sentidos.
Essa abordagem metodológica é essencial no processo ensino-aprendizagem
em arte. Estes três momentos metodológicos são importantes para o trabalho em
sala de aula, pois apesar de serem interdependentes, é preciso planejar as aulas
com recursos e metodologias especificam para cada um desses momentos.
O encaminhamento pode se iniciar por qualquer desses momentos, mas o
fundamental é que no processo o aluno tenha realizado trabalhos referentes ao
sentir e perceber, ao conhecimento e ao trabalho artístico.
Critérios de avaliação
A avaliação da disciplina de arte será diagnóstica e processual. Diagnóstica
por ser a referência do professor para o planejamento das aulas e de avaliação dos
alunos. Processual por pertencer a todos os momentos da pratica pedagógica. O
planejamento será constantemente redirecionado, utilizando a avaliação do
professor, da classe sobre o desenvolvimento das aulas e também a auto avaliação
dos alunos.
É importante neste processo termo em vista que os alunos do ensino médio
têm um capital cultural, que é o conhecimento que cada aluno diferentemente
apreende em outros espaços sociais (família, grupos associações, religião, e outros)
e um percurso escolar também distinto entre os mesmos, pois pela amplitude do
conhecimento artístico (música, artes visuais, teatro e dança) e as condições
humanas e matérias na escola, inviabiliza certa unidade na aprendizagem de arte
em todas as escolas publicas.
Deste sentido, é fundamental que nos primeiros dias de aula seja realizado
um levantamento das formas artísticas, habilidades e conhecimentos que os alunos
já tenham como tocar algum instrumento musical, danças, desenhar ou representar.
Também, durante o ano letivo, poderemos observar tendências e habilidades
dos alunos para uma ou mais dimensões da arte.
Estes diagnósticos são as bases para o planejamento das aulas, pois mesmo
que já estejam definidos os conteúdos que serão trabalhados a foram e as
profundidades de sua abordagem dependem do conhecimento que os aluno
possuem.
64
BIBLIOGRAFIA
Paraná. Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Médio
Referências:
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. R.J. 1979.
Bosi, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo, 1991.
Barbosa, A. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte.
Ostower, Fayga. Universo da Arte. 1991
Paraná. Diretrizes curriculares para o ensino da arte para o ensino médio.
SEED. 2006
Fayga, A. M. Inquietações e mudanças no ensino da arte. S.P. 1993
11.2 - CIÊNCIAS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de ciências tem como objeto de estudo os conhecimentos científicos
que resulta da investigação da natureza o conjunto de elementos integradores que
constitui o Universo em toda sua complexidade.
Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na
natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais.
O conhecimentos cientifico resultando a investigação da natureza é a base de
estudo da disciplina de ciência, no entanto deixa de ser encarado como mera
transmissão de conceitos científicos, para ser compreendido como processo de
formação de conceitos científicos.
Aprender ciências é um desafio e deve permitir a exploração do ambiente e da
ampliação do conhecimento sobre o mundo. Deve-se propiciar, alem da transmissão
sistemática dos conteúdos de ensino, historicamente produzidos e acumulados,
assegurar que os alunos se apropriem desses conteúdos de forma ativa, para que
possam re-elaborar esses conhecimentos e, com isso, obter um senso critico mais
concreto, embasado na compreensão cientifica e tecnológica da realidade social e
politica na qual vive.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
65
• Adquirir conhecimentos científicos fundamentais, compatíveis com a sua faixa
etária e a desenvolver vocabulário adequado;
• Desenvolver uma postura ativa e crítica em revelação aos dados e as
informações, evitando aceitação de forma passiva e incondicional;
• Compreender a natureza como todo dinâmico, sendo o ser humano parte
integrante e agente de transformações do mundo em que vive em relação essencial
com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;
• Saber utilizar conceitos científicos básicos, associados à energia, matéria,
transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;
• Saber combinar leituras observações, experimentação, registro, etc, para
coleta;
• Ser capaz de generalizar e de transferir suas conclusões para situação
cotidiana e de reconhecê-las nos fenômenos naturais e em algumas aplicações
práticas.
As disciplinas escolares são entendidas como campos do conhecimento, identificamse pelos respectivos conteúdos estruturantes e por seus quadros teóricos constructo
teórico, as disciplinas são o pressuposto para a interdisciplinaridade. A partir das
disciplinas, as relações interdisciplinares se estabelecem quanto:
•
conceito, teorias ou práticas de uma disciplina são chamados à discussão e
auxiliam a compreensão de um recorte de conteúdo qualquer de outra
disciplina.
•
Ao tratar do objetivo de estudo de uma disciplina buscam nos quadros
conceituais de outras disciplinas referenciais teóricos que possibilitem uma
abordagem mais abrangente desse objeto.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
•
Astronomia;
•
Matérias;
•
Movimento Celeste;
66
•
Sistemas Biológicos;
•
Energia;
•
Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
•
Universo, sistema solar (estrelas, plantas, satélites naturais, cometas,
asteróides, meteoros e meteoritos);
•
Movimentos terrestre e celeste (rotação e translação dos planetas do sistema
solar;
•
Constituição da matéria: Propriedades da matéria, suas transformações como
fenômenos da natureza.;
•
Níveis de organização;
•
Formas de energia;
•
Transmissão de energia;
•
Organização dos seres vivos;
•
Ecossistemas;
•
Evolução dos seres vivos.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
•
Astronomia;
•
Matéria;
•
Sistema Biológico;
•
Energia;
•
Biodiversidade.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
•
Astros;
•
Movimentos terrestre;
•
Movimentos celeste;
•
Constituição da matéria;
•
Células;
•
Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
•
Sistemática;
67
•
Ecossistemas;
•
Evolução dos seres vivos.
7ª SERIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
•
Astronomia
•
Matéria
•
Sistema biológicos
•
Energia
•
Biodiversidade
CONTEÚDOS BÁSICOS:
•
Origem e evolução do universo
•
Constituição da máteria
•
Célula
•
Morfo e fisiologia dos seres vivos.
•
Formas de energia
•
Evolução dos seres vivos
8ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
•
Astronomia
•
Matéria
•
Sistema biológicos
•
Energia
CONTEÚDOS BÁSICOS:
•
Astros
•
Gravitação Universal
•
Propriedades da matéria
•
Morfologia e fisiologia dos seres vivos.
•
Formas de energia
•
Conservação de energia
•
Interações ecológicas
68
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos trabalhados na disciplina de Ciências estabelecerão diálogos entre si,
com os conteúdos estruturantes (Astronomia, Matéria, Sistemas biológicos, Energia
e Biodiversidade), com outras disciplinas, com as ciências de referência os
conhecimentos físicos, químicos e biológicos e os elementos do movimento CTS,
articulando o processo de ensino aprendizagem.
As inter-relação ampliam a compreensão dos fenômenos naturais, objetos de estudo
da disciplina de ciência.
O trabalho com os conteúdos serão orientados e acompanhados pelo professor por
meio de leitura. Observação, trabalho de campo, jogos de simulação e desempenho
de papéis, visitas as indústrias, fazendas, museus, projetos individuais e em grupos,
redação de cartas para autoridades, palestrantes convidados, fórum, debates,
seminários, conservação dirigida, dentre outras. Outras atividades que estimulam ao
trabalho coletivo como as que envolvem música, desenho, poesia, livros de leitura,
jogos didático, dramatizações, história em quadrinhos, painéis, murais, exposição e
feiras entre outras.
Para o desenvolvimento das atividades, poderão ser utilizados os recursos
pedagógicos como: slides, fitas, VHS, DVD, Cds, CDROMs educativos e softwares
livres, dentre outras.
11.3- EDUCAÇÃO FÍSICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Educação Física como disciplina integrante do currículo deve estar fundamentada
na produção de conhecimento e apresentar conteúdos concretos e indissociáveis da
realidade social, na consciência de seus condicionantes histórico-sociais e
principalmente ser um instrumento de apropriação do saber, observando o principio
da relação dialética de compreensão da realidade social calcada numa concepção
de educação que pressupõe o entendimento do ser humano nas diversas relações;
respeitando seus interesses, sua maturidade e as experiências adquiridas.
Sendo o corpo, ao mesmo tempo, modo e meio de integração do indivíduo na
realidade na realidade do mundo, ele é, necessariamente, carregado de significados.
69
As posturas as atitudes, os gestos, sobretudo, o olhar, exprime melhor do que as
palavras, as tendências pulsões, bem como as emoções e os sentimentos da
pessoa que vive numa determinada situação, num determinado contexto. Portanto, a
perspectiva de uma Educação Física que reflita sobre uma cultura construída
historicamente, que constitui um acervo de formas de representação do mundo nos
permite fazer uma analise sobre um saber que precisa ser construído pela escola e
não somente o reproduzir de gestos sem o entendimento do porque se fez, e para
quê, a fim de possibilitar ao aluno compreender enquanto sujeito histórico, capaz de
interferir nos rumos de sua vida privada e na sociedade onde está inserido.
Objetivos Gerais da Disciplina
•
Desenvolvimento de práticas corporais capazes de modificação das relações
sociais;
•
Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam
relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognitiva do aluno;
•
Ampliar o campo de intervenção da Educação Física, para além das
abordagens centradas na motricidade.
•
Aprofundar-se no conhecimento e compreensão da diferentes manifestações
culturais, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e
expressividade;
•
Ter como principio básico das práticas corporais, o desenvolvimento do
sujeito omnilateral, superando uma visão fragmentada de homem;
•
Compreender que a integração, no processo pedagógico, torna-se elemento
fundamental para o processo de formação do homem na sua totalidade;
•
Contribuir no processo de formação integral do aluno proporcionando
situações de ensino em que ele possa conhecer, compreender e interferi de forma
reflexiva e crítica no contexto social mediante a aquisição de conhecimento critico da
cultura corporal adquirida anteriormente;
•
Priorizar a construção do conhecimento sistematizado intensificando a
compreensão do aluno sobre os conhecimentos produzidos historicamente pela
humanidade e suas implicações para a vida;
•
Transcender aquilo que se apresenta como senso comum, desmistificando
formas já arraigadas e equivocadas de entendimento das diversas práticas e
manifestações corporais;
70
•
Fundamentar os conteúdos de Educação Física visando a modificação das
relações sociais numa perspectiva e compromisso firmado com uma Educação física
transformadora
Conteúdos Estruturantes
•
Esporte
•
Ginastica
•
Dança
•
Lutas
•
Jogos
Os conteúdos estruturantes, saberes que identificam e organizam campos de
estudos da Educação Física, estruturam o projeto educativo justamente devido a
capacidade de abstração dos alunos, e, também, à quase completa construção de
sua expressividade corporal.
O esporte individual e coletivo deverá ser tratado como desenvolvimento prático e
fenômeno social, possibilitando ao aluno, mais do que praticá-lo, realizar uma leitura
crítica das relações sociais que se constituem na sociedade e se manifestam nas
práticas sociais.
A ginástica deverá ser reconhecida nas suas múltiplas possibilidades considerando
a participação de todos e, a criação espontânea de coreografias.
A dança e seus diversos aspectos culturais, sendo abordada sob inúmeras
possibilidades.
Na escola, deve-se ofertar suas mais diversas modalidades privilegiando a
experiência de maneira livre e espontânea, também como instrumental, para
possibilitar a recriação coreográfica coletiva a partir de tematizações. Considerar
também as manifestações de dança como cultura, conhecimento historicamente
construído, reflexo de inúmeros fatores da sociedade.
A luta dentro do processo de escolarização buscará esclarecer os propósitos aos
quais elas servem e servirão, bem como as transformações que passam ao longo do
tempo.
Os jogos e sua importância no desenvolvimento humano, sua contribuição na
discussão sobre construção de regras, possibilidades de ação e organização
coletiva, também, oportunizando variadas formas de jogos sem que evidencie a
71
subordinação de um sobre outro, valorizando os jogos oriundos das culturas locais e
regionais que identificam determinada sociedade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
•
Esportes;
•
Jogos e brincadeiras;
•
Dança;
•
Ginástica;
•
Lutas.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
•
Coletivos e Individuais;
•
Jogos e brincadeiras populares;
•
Brincadeiras e cantigas de roda;
•
Jogos de tabuleiro;
•
Jogos Cooperativos;
•
Dança de rua;
•
Danças criativas;
•
Ginástica Rítmica;
•
Ginástica circense;
•
Ginástica geral;
•
Lutas de aproximação;
•
Capoeira.
6ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
•
Esporte;
•
Jogos e brincadeiras;
72
•
Dança;
•
Ginastica;
•
Lutas.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
•
Coletivos e individuais;
•
Jogos e brincadeiras populares;
•
Brincadeiras e cantigas de roda;
•
Jogos de tabuleiro;
•
Jogos cooperativos;
•
Danças folclóricas;
•
Dança de rua;
•
Danças criativas;
•
Ginástica rítmica;
•
Ginástica circense;
•
Ginástica geral;
•
Lutas de aproximação;
•
Capoeira.
7ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
•
Esporte;
•
Jogos e brincadeiras;
•
Dança;
•
Ginástica;
•
Lutas.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
•
Coletivos e radicais;
•
Jogos e brincadeiras populares;
•
Jogos de tabuleiro;
•
Jogos dramáticos;
•
Jogos cooperativos;
73
•
Danças criativas;
•
Danças circulares;
•
Ginástica rítmica;
•
Ginástica circense;
•
Ginástica geral;
•
Lutas com instrumento mediador;
•
Capoeira.
8ª Série
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:
•
Esporte;
•
Jogos e brincadeiras;
•
Dança;
•
Ginástica;
•
Lutas.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
•
Coletivos e radicais;
•
Jogos de tabuleiro;
•
Jogos esportivos.
•
Jogos dramáticos;
•
Danças criativas;
•
Danças circulares;
•
Ginástica rítmica;
•
Ginástica geral;
•
Lutas com instrumento mediador;
•
Capoeira.
ELEMENTOS ARTICULADORES DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA A
EDUCAÇÃO BÁSICA
•
Cultura Corporal e Corpo;
•
Cultura Corporal e Ludicidade;
74
•
Cultura Corporal e Saúde;
•
Cultura Corporal Mundo do Trabalho;
•
Cultura Corporal – Técnica e Tática;
•
Cultura Corporal e Lazer;
•
Cultura Corporal e Diversidade;
•
Cultura Corporal e Mídia.
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Movimento
Conteúdos Básicos:
− Momentum e inércia
− Conservação de quantidade de movimento (momentum)
− Variação da quantidade de movimento = impulso
− 2ª Lei de Newton
− 3ª Lei de Newton e condições de equilibrio
− Energia e Principio da Conservação da energia
− Gravitação
2º SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Termodinâmica
Conteúdos Básicos:
− Leis da Termodinâmica:
Lei zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
3º SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo
Conteúdo Básicos:
75
− Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas
− Força eletromagnetica
− Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/lei de Coulomb, Lei de
Ampere, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday
− A natureza da luz e suas propriedades
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
O plano proposto pretende fundamentar uma Educação Física que se utilize da
Pedagogia Historico-Critica como principal referencial, e se norteie pela busca de
referenciais que favoreçam uma pratica pedagógica que vai oportunizar aos alunos
obterem aprendizagem significativa dos conteúdos propostos.
Se utilizando de uma postura investigativa sobre a cultura corporal e o contexto
social, o momento politico, histórico, econômico em que onde está inserido. Busque
estabelecer parcerias de promoção do conhecimento, através da ludicidade e
problematização investigativa, repensando regras que afirmem valores e sentidos
significativos para a formação do jovem.
A metodologia critico-superadora aponta para as seguintes estratégias de ensino:

prática social: primeira leitura da realidade, um contato inicial com o tema a
ser estudado

problematização: desafio, que por meio da ação do educando, busque o
conhecimento.

Instrumentalização: apreensão dos conteúdos sistematizados pelos alunos,
para transformarem em instrumento de construção pessoal e profissional. Catarse:
nova forma de ver o conteúdo e a prática social, retorno à prática social:
transposição do teórico para o pratico.

Encaminhamentos Metodológicos

Pesquisas

Jogos e brincadeiras

Dinâmicas

Análise de textos, vídeos e músicas

Debate e Reflexões

Apresentação de esquetes, coreografias, seminários, etc
76

Jogos de estafetas

Grande jogos

Jogos pré-desportivos

Jogos cooperativos

Jogos Adaptados

Atividades rítmicas e coreográficas

Atividades acrobáticas

Materiais esportivos, ginásticos e atléticos

Materiais adaptados
AVALIAÇÃO
Manter um processo avaliativo processual com recurso variados, numa perspectiva
diagnóstica, processual e como parâmetro para retomada de conteúdos, revisão de
aprendizagem, a elevação da auto-estima e a inserção do aluno em seu contexto
social, respeitando sua cultura e oferecendo-lhe a oportunidade de conhecer as
manifestações esportivas, ginásticas, rítmicas na construção histórica do homem,
buscando uma coerência entre concepção adotadas e as práticas avaliativas que
integram o processo de ensino e aprendizagem com critérios estabelecidos de
maneira clara com vistas à diminuição de desigualdades, oportunizando a
construção de valores por uma sociedade justa e mais humana.
•
Estratégias de Avaliação
a)
Pesquisa histórica pessoal
b)
Trabalhos de pesquisa, testes prático e teóricos
c)
Relatórios
d)
Entrevistas
e)
Jogos de corrida e outras habilidades corporais
f)
Jogos pré-desportivos
g)
Fichas de avaliação motora
h)
Provas objetivas
i)
Observação e participação em atividades práticas e de interação grupal
BIBLIOGRAFIA
77
LEITE, Paulo Fernando. Aptidão Física e saúde, Rio de Janeiro, Editora Robe 2ª Ed.
1990 e 1ª Ed. 1985.
NERY, Hélio José Ett Alii. O controle de intensidade durante a atividade física
através da frequência cardíaca. Revista da Educação Física, UEM Maringá vol. 5,
1994
BARBANT, Valdir J. Aptidão Física um convite a Saúde. São Paulo Editora Manole
Dois Ltda, 1990.
COOPER, Kenneth H. Aptidão Física em qualquer idade. 6ª Ed. Rio de Janeiro.
Honor Editorial Ltda, 1972.
LUIZ, Protásio, Pesquisa dão um novo alento às vitimas da aterosclerose coronária.
Revista Prodoctor Digest Coletânea. Guarulhos, ano 1, nº. 3 junho 1995.
BERTOLAMI, Machado Chlara S. Faludi, André Arpad. Doença Arterial. Revista
ARS Curandi. São Paulo, nº. 1, Vol 28 Jan/Fev. 1995.
ALBERTI, H. E Rotenberg G. L. Ensino de jogos esportivos, 3ª Ed., Rio de Janeiro:
Livro Técnico, 1994.
ARNAIZ. Sanches Pscols. A psicomotricidade na escola uma prática preventiva e
educativa. Artamed.
Ensino Fundamental Orientações Metodológicas. Educação Física 5ª a 8ª Série.
Ensino Fundamental Posigraf.
11.4 - ENSINO RELIGIOSO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O ensino religioso visa proporcionar aos educandos a oportunidade de
identificação, de entretenimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação às
diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que
tenham a amplitude da própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve
favorecer o respeito à diversidade cultural, religiosa em suas
relações éticas e
sociais diante da sociedade, fomentando medidas de repúdio a toda e qualquer
forma de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que, todos nós, somos
portadores de singularidade.
Ementa:
•
Paisagem religiosa, Concepções do Sagrado e os Símbolos.
78
OBJETIVOS GERAIS
-
Estudo das diferentes manifestações do sagrado no coletivo;
-
Analisar e compreender o sagrado como o cerne da experiência religiosa do
cotidiano que o contextualiza no universo cultural;
-
Compreender o mundo e a maneira como o homem religioso vive o seu
cotidiano;
-
Respeito pela diversidade religiosa.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar a diversidade religiosa presente na realidade sócio cultural, analisando e
fenômeno religioso como um dado cultural, desenvolvendo o diálogo, a tolerância e
o respeito às diferenças.
- Levar o aluno a refletir sobre a religião e a cultura dos indígenas, construindo
relações justas e humanizadoras, sabendo enriquecer na diversidade ao respeito à
vida.
- analisar e compreender o sentido da verdade, de fé e valores e no relacionar-se
com os outros.
- Proporcionar ao educando a construção de idéia do Transcendente e o significado
do mesmo na vida das pessoas.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
- Tradições Religiosas – Religiosidade e Religião;
- Páscoa: No Cristianismo, Judaísmo nas diversas religiões existentes na sala de
aula;
- Textos sagrados – ser importante junto com os outros – sou alguém muito
especial, amar a si e ao próximo – Amizade é como uma planta;
- Tradições religiosas no Brasil;
- Arte do acolhimento;
- Textos complementares
79
A riqueza das diferenças;
As principais festas das Religiões;
A construção da idéia no Transcendente no espaço e no tempo.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Contribuir para a superação do preconceito à ausência ou a presença de qualquer
crença religiosa, de toda forma de proselitismo, bem como da disseminação de
qualquer expressão do sagrado.
Todos os conteúdos elaborados deverão estar voltados a compreensão básica
através: diálogos, músicas, cartazes, desenhos, filmes religiosos e outros.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser compreendida com forma de crescimento da cada aluno
como ser humano e suas relações com o grupo identificando de que forma os
conteúdos
abordados
passaram
a
ser
referência
na
compreensão
das
manifestações do sagrado.
Observar a participação dos alunos nas diversas formas de atividades
desenvolvidas no decorrer das aulas.
6ª SÉRIE
CONTEÚDOS
- Universo simbólico religioso;
- Ritos;
- Festas religiosas;
- Vida e morte;
- Organizações religiosas: Budismo, Espiritismo, Taoísmo;
- Concepções das religiões muçulmanas judaicas;
- Textos – Respeito a diversidade religiosa;
- Textos sagrados que inspiram pás, fé, amor e conhecimento do caminho que nos
traz realização na vida espiritual como um todo.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
80
-
Contribuir para a superação do preconceito à ausência ou a presença de
qualquer crença religiosa, de toda forma de proselitismo, bem como da
discriminação de qualquer expressão do sagrado.
AVALIAÇÃO
•
Avaliar o crescimento de cada aluno como ser humano e suas relações com o
grupo;
•
Identificar em que medida os conteúdos passam a ser referenciais para a
compreensão das manifestações do sagrado pelos alunos;
•
Observar o respeito adquirido com as aulas sobre as diversas religiões existente
em seu meio.
BIBLIOGRAFIA
OTTO, R O sagrado , Lisboa - Edição 70,1992
MACEDO, Carmem Cinira, Imagem do eterno: religiões no Brasil - São Paulo editora Moderna Ltda., 1989
Textos complementares.
11.5 - GEOGRAFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Ensino de Geografia numa abordagem crítica com ênfase da dimensão
econômico da produção do/no espaço, a dimensão sócio-ambiental a dinâmica
cultural geográfica e a questão geopolítico, considerando os conceitos: sociedade,
natureza, território, região, paisagem e lugar.
OBJETIVOS GERAIS
- Compreender lugar, paisagem, região, territórios, natureza e sociedade.
- Garantir as condições de aprendizagem e de produção dos alunos de maneira
geral, fazendo uso de todos os temas relacionados à Geografia.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
81
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Dimensão econômica, política cultural e socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
•
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
•
Dinâmica da natureza, tecnologia, exploração e produção do processo de
transformação da agroindústria.
•
As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.
•
Desigualdade social e transformação dentro da globalização mundial.
•
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
6ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Dimensão econômica politica, cultural e socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
-
Conceitos de região , território, paisagem, natureza, sociedade e lugar.
-
Processo de formação do território brasileiro e as diferentes formas de
regionalização do espaço geográfico.
-
Movimentos migratórios e suas motivações entre espaços urbanos e a
urbanização.
-
As manifestações sócio espaciais da diversidade culturais.
-
AS diversas regionalizações do espaço brasileiro.
7ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
A dimensão e construção econômica, cultural, política e ambiental do espaço
geográfico.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
82
-
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
-
A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e informações.
-
A formação e mobilização das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente americano.
-
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.
-
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico.
-
Diversidade cultural e as tecnologias nas diferentes atividades econômicas.
8ª SÉRIE
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Dimensão cultural, política econômica e socioambiental do espaço geográfico.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
− As manifestações sócio espacial da diversidade cultural.
− O espaço rural e a modernização da agricultura.
− Formação, localização exploração e utilização dos recursos naturais.
− A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.
− O comercio mundial e as implicações sócio-espaciais.
− A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
ENSINO MÉDIO
1º ANO
As transformações do espaço natural
-
A formação e a transformação das paisagens;
-
Alteração tecnológica de exploração e produção;
-
Distribuição espacial das atividades produtivas e reorganização do espaço
geográfico;
-
A resolução técnica cientifica informacional e novos arranjos para o espaço de
produção;
-
O espaço rural e a modernização da agricultura.
83
2º ANO
Formas de produção no sistema capitalista e socialista
-
O espaço em rede: produção,transporte e comunicação na atual configuração
territorial;
-
A Circulação de mão de obra , do capital, das mercadorias das informações;
-
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
-
As relações entre o corpo e a cidade na sociedade capitalista;
-
A formação, o crescimento das cidades, e a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
3º ANO
Dimensão Sócio- ambiental - Geopolítica
-
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população;
-
Os movimentos migratórios e suas motivações;
-
As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural;
-
O comercio e as implicações sócio espacial;
-
As diversas regionalizações do espaço geográfico;
-
As implicações sócio espaciais do processo de mundialização;
-
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os conteúdos serão aplicados em sala de aula de uma forma que o aluno
amplie suas noções e conhecimentos dentro do currículo e também tome
conhecimento de temas ou fatos ocorridos no cotidiano da sociedade e dele próprio.
O professor, além disso, deverá estar sempre abordando assuntos
relacionados à cultura afro-brasileira e africana, deixando claro a importância de tal
etnia na formação da população brasileira.
Além da sala de aula, os conteúdos também deverão ser trabalhados fora
dela, como por exemplo: aulas de campo, ao redor da escola ou mais distante desta,
onde a compreensão da realidade será mais completa.
84
Será feito o uso de mapas, maquetes, textos, fotos, imagens, charge,
slides, televisão.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICO DA DISCIPLINA
A avaliação deve ser um processo educativo que deve se fazer presente
como instrumento de investigação e prática pedagógica.
A mesma deve possibilitar o trabalho com o novo, numa dimensão
criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Tem por objetivo
proporcionar subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do processo
educativo que envolve professor e aluno.
Visa contribuir para a compreensão das dificuldades dos alunos, uma
vez que os processos avaliativos apenas constatem o que o aluno aprende ou não
aprendeu, fazendo o refém dessas constatações, tomadas como sentenças
definitivas.
A
avaliação
é
entendida
como
questões
metodológicas
de
responsabilidade do professor é determinada pela perspectiva de investigar para
intervir.
BIBLIOGRAFIA
Geografia Ciência da Sociedade -Andrade, MC
A Geografia na sala de aula - Carlos, A.F.A.
Geografia escola e construção do conhecimento - Cavalcanti, L. de S.
Região e Organização Espacial - Corrêa, R.L.
Geografia em Perspectiva - Damiani, Pontuschka, Oliveira
11.6 - HISTÓRIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:
•
Produção de conhecimento histórico;
•
Periodização da História Antiga, Média e Contemporânea, baseada na
globalização mundial.
85
OBJETIVOS GERAIS
- Proporcionar aos alunos uma compreensão básica aos conceitos de tempo,
temporalidade, fontes, documentos, patrimônio e pesquisa, assim como a
articulação da história com outras áreas do conhecimento;
- Compreender as diversas civilizações existentes, assimilando suas tradições,
crenças e costumes, comparando com os acontecimentos da atualidade,
levando a compreensão de que a história e cíclica e que os fatos sempre se
repetem.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
a) Produção de conhecimentos históricos;
b) História antiga;
c) Surgimento do homem na terra;
d) Os Gregos;
e) Os Romanos;
f) Os Povos Bizantinos;
g) Os Hebreus;
h) Os Árabes
6ª SÉRIE
-
A História Medieval;
-
Decadência do Império Romano;
-
O Feudalismo;
-
A Reforma Religiosa;
-
O Descobrimento do Brasil;
-
A História Moderna;
-
Colonização do Brasil;
-
O Renascimento.
7ª SÉRIE
•
Independência do Brasil;
86
•
A Constituição da Nação Brasileira;
•
Revolução francesa
•
Emancipação Política do Paraná;
•
O Processo da Abolição da escravidão;
•
Proclamação da República.
8ª SÉRIE
9. Imperialismo;
10. Revolução Russa;
11. Primeira Guerra Mundial;
12. Período Vargas;
13. Segunda Guerra Mundial;
14. Guerra Fria;
15. Construção do Paraná Moderno;
16. Regime Militar;
17. Redemocratização;
18. O Brasil no Contexto Atual.
ENSINO MÉDIO
1º ANO
Conteúdo Estruturantes
Relações de Poder
Relações Culturais
- Introdução
1. Conceito de Trabalho;
2. O Mundo do trabalho em diferentes sociedades;
3. A construção do trabalho assalariado;
4. Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: a mão-de-obra no
contexto de consolidação do capitalismo na sociedade: brasileira e
estadunidense;
5. Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo
(séculos XVII e XIX).
87
6. Urbanização e industrialização no Brasil;
7. O trabalho na sociedade contemporânea.
2º SÉRIE
Conteúdo Estruturantes:
Relações de Trabalho
Relações culturais
- Introdução
1. O Estado nos mundos antigo e medieval;
2. O Estado e as relações de poder: formação dos estados nacionais;
3. Relações de poder e violência no Estado;
4. O estado imperialista e sua crise;
5. Urbanização e industrialização no Paraná.
3º SÉRIE
Conteúdo Estruturantes:
Relações de Trabalho
Relações de Poder
-
Introdução
1. As cidades na História;
2. Relações culturais nas sociedades grega e romana na antiguidade:
mulheres, plebeus e escravos;
3. Relações culturais na sociedade medieval europeia: camponeses, artesões,
mulheres, hereges e doentes;
4. Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna;
5. Urbanização e industrialização no século XIX;
6. Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é
proibido proibir?
7. Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
88
-
Na metodologia será problematizado um conjunto de encaminhamentos
metodológicos que aproximam o tratamento dos conteúdos da concepção de
ensino de história, baseado:
-
Livros didáticos (diferença, interpretações do mesmo acontecimento), tais como:
acervos, museus, fotografias, documentos escritos e audiovisuais, mapas, entre
outros;
-
Todos os conteúdos elaborados pelo professor deverão estar voltados à
compreensão básica dos conhecimentos históricos, para que o aluno adquirir o
hábito de problematizar o que é apresentado como dado natural, tendo em vista
a contribuição para a formação da consciência histórica.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA
A avaliação deverá ser assumida como um instrumento de compreensão
de aprendizagem em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões
suficientes e satisfatórias para que possa avançar no seu processo de
aprendizagem, valorizando o conhecimento do aluno e seu crescimento diário.
(avaliação escrita, trabalho, pesquisas e outros).
BIBLIOGRAFIA
Link do tempo - História - Projeto Educação para o Século XXI
Ensino Fundamental - Editora Moderna
Denise Mattos Marino - Léo Stampacchio
11.7 - LÍNGUA PORTUGUESA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Linguagem como discurso, levando em consideração o contexto de
sua produção, os fatores de coesão, coerência e variantes linguísticos.
Técnicas de leitura e de redações. Produção de textos. Conceitos
linguísticos, língua falada e língua escrita, níveis de linguagem. Recursos
expressivos. Estruturação de períodos e de parágrafos. Estudo assistemáticos de
ortografia, acentuação, pontuação, verbos, concordância, regência e colocação.
89
O léxico português: processos de criação e renovação. O discurso
linguístico: processos sintáticos de estruturação, organização e constituição de
oração. Estrutura sintagmático. Funções sintáticas: mecanismo linguístico de coesão
interioracional: coordenação subordinação e correlação.
A Estilística e os recursos expressivos da língua Portuguesa. A Literatura
Brasileira:
das
origens
ao
Pré-romantismo;
o
Romantismo
no
Brasil:
condicionamentos históricos e sociais, princípios estéticos e ideológicos e suas
realizações nos autores mais representativos dessa fase.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Refletir sobre o ensino da língua e da literatura implica pensar também as
contradições,
as
contemporaneidade.
diferenças
Mesmo
e
os
vivendo
paradoxos
numa
ao
época
quadro
complexo
denominada
“era
da
da
informação”,a qual possibilita acesso rápido a leitura de uma gama imensurável de
informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo educacional
revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão dos textos que lê.
A linguagem é vista como ação entre sujeito histórica e socialmente
situados que se constituem uns aos outros em suas relações dialógicas. Na medida
em que possibilita a interação e a constituição humana, ela pode ser considerada
como trabalho e produto do trabalho, dos gêneros discursivos, cujo conhecimento e
repercussão suscitam novos caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem
verbal e, nesse sentido, apreender a língua escrita, é mais do que apreender um
instrumento de comunicação é, sobretudo, construir estruturas de pensamento
capaz de abstrações mais elaboradas.
O texto é visto como lugar onde os participantes de interação dialógica se
constroem e são construídos abrangendo, além dos textos escritos e falados, a
interação da linguagem verbal com outras linguagens.
Assim temos que um texto não é um objeto fixo num dado momento do
tempo, ele lança seus sentidos no diálogo intertextual pelos conhecimentos prévios,
atitudes e preconceitos, e pelo contexto social em que ocorre a interlocução. O texto
então deve ser entendido como unidade discursiva em que se reconhece sentido ou
como uma unidade potencializadora de sentidos.
Em relação á escritas, ressalta que as condições em que a produção
acontece (quem escreve o que, para quem, para que, por que, quando, onde e como
90
se escreve) é que determinam o texto. Além disso, cada gênero textual tem suas
peculiaridades: a composição, a estrutura e o estilo. É necessário que a inclusão da
diversidade textual dê conta de relacionar os gêneros com as atividades sociais
onde elas constituem.
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Criar condições para que o aluno desenvolva sua competência
comunicativa, discursiva, sua capacidade de utilizar a língua de modo variado e
adequado ao contexto, ás diferentes práticas sociais, garantindo-lhes o exercício da
cidadania, direito inalienável de todos.
PRÁTICA DA ORALIDADE
OBJETIVO GERAL
Desenvolver gradativamente no aluno a capacidade de atender ás
diversas demandas sociais comunicativas orais, no sentido de adequação ás
condições de produção: nível de formalidade, assunto, objetivo e interlocutores.
OBJETIVO ESPECÍFICO
Oferecer condições para o aluno se familiarizar e dominar os diferentes
gêneros textuais, amplie o universo lexical; expresse-se com autenticidade sobre os
temas debatidos; exponha com clareza, coesão e coerência seus pontos de vista;
distinga as formas particulares da oralidade e da escrita e identifique as marcas
discursivas para o reconhecimento de intenções, valores, preconceitos, veiculados
nos discursos.
Conteúdo Estruturante: O discurso como prática social
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
-
CONTEÚDOS
5ª 6ª 7ª 8ª 1º 2º
Relatos (experiências pessoais, histórias familiares,
brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos- X
X
X
X
X
X
3ª
X
literários ou informativos - programas de TV, filmes
91
entrevistas, textos e vídeos sobre a História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana.)
-
Debates
(
assuntos
situações
polêmicas,
lidos,
acontecimentos,
contemporâneas,
filmes, X
X
X
X
X
X
X
X
X
programas, etc)
- Debates sobre a história e Cultura Afro-Brasileira e
Africana.
- Criação (histórias, quadrinhas, piadas,charadas
adivinhações, dramatizações, musicalizações, etc)
X
A) No que se refere às atividades da fala:
-
clareza na exposição de idéias;
-
seqüência na exposição de idéias;
-
objetividade na exposição de idéias;
-
consistência argumentativa na exposição de idéias;
-
adequadação vocabular.
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
B) No que se refere à fala do outro:
-
reconhecer as intenções e objetivos;
-
julgar a fala do outro na perspectiva da adequação
ás circunstâncias, da clareza e;
-
consistência argumentativa.
C) No que se refere ao domínio da norma padrão:
-
concordância verbal e nominal;
-
regência verbal e nominal;
-
conjunção verbal;
-
emprego de pronomes, advérbios, conjunções.
PRÁTICAS DE LEITURA
OBJETIVO GERAL
92
Desenvolver a leitura pelo método recepcional de forma que se amplie os
horizontes de expectativas do aluno como leitor que domina a língua enquanto
código/sistema e o sentido de letramento - ler e compreender os subentendidos, os
discurso9s - que o capacita ao exercício de sua cidadania como sujeito unilateral.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ler com fluência e dominar progressivamente os aspectos estruturais da
língua (código, gramática, léxico, sintexe, etc) e compreender o contexto histórico,
social ideológico, lingüístico, literário da produção dos diferentes gêneros textuais e
discursivos (letramento).; compreender os efeitos de sentidos oferecidos pela
linguagem metafórica; desenvolver a autonomia do aluno quanto ao uso
de
dicionário; ampliar o grau de conhecimento e os níveis estéticos ( reconhecendo os
recursos estilísticos) dos gêneros literários; interferir criadoramente no texto,
dialogando com ele e mobilizando seu imaginário para legitimar a interação obraleitor; identificar as marcas discursivas ou os operadores argumentativos para o
reconhecimento de intenções, valores preconceitos de toda espécie veiculados nos
discursos; conhecer as características da obra, autores da Literatura Brasileira: das
origens a contemporaneidade, os condicionamento históricos e sociais, princípios
estéticos e ideológicos e suas realizações nos autores mais representativos das
diferentes fases.
-
CONTEÚDOS
5ª 6ª
Prática de leitura de textos informativos e
7ª
8ª
1º
2º
3º
X
X
X
X
X
X
X
-
identificar o processo e o contexto de produção;
-
confrontar as idéias contidas no texto e X
X
X
X
X
X
X
ficcionais, curtos e longos, leitura de imagens
A) No que se refere à interpretação:
-
identificar as idéias básicas apresentadas no
texto;
-
reconhecer nos textos as suas especialidades
(Gêneros textuais, diversificados);
argumentar com elas;
-
atribuir significado(s) que extrapolem o texto
93
lido;
-
proceder à leitura contrastiva (vários textos
sobre o mesmo tema, o mesmo tema em
linguagens diferentes, o mesmo tema sob
perspectivas diferentes).
B) No que se refere à análise de textos lidos.
-
avaliar o nível argumentativo;
-
avaliar o texto na perspectiva da unidade
X
X
X
X
X
X
X
o valor expressivo do texto e sua relação com X
X
X
X
X
X
X
temática;
-
avaliar o texto na perspectiva da unidade
estrutural (paragrafação e recursos coesivos).
C) No que se refere á mecânica da leitura.
-
ler com fluência, entonação e ritmo, percebendo
os sinais de pontuação.
PRÁTICA DE ESCRITA
OBJETIVO GERAL
Desenvolver a escrita dominando a língua enquanto sistemas e o sentido
de letramento, no aspecto discursivo que o capacita ao exercício de sua cidadania
como sujeito unilateral.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Ler com fluência e dominar progressivamente os aspectos estruturais da
língua (código/relação fonema< > grafema, gramática, léxico, morfologia, sintaxe,
etc.) e sua organização, compreender as condições em que o texto é produzido: os
interlocutores, os objetivos, o assunto, os gêneros e suportes textuais e o contexto
de sua produção, desenvolver a autonomia do aluno quanto ao uso de dicionário,
compreender e dominar a produção dos diferentes gêneros textuais e discursivos,
aprimorar o pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos.
94
CONTEÚDOS
A) No que se refere à produção de
5ª
6ª
X
X
7ª
8ª
1º
2º
3º
textos:
- Produção de textos ficcionais;
X
X
- Produção de Textos e Opiniões;
- Produção de textos Informativos;
X
X
X
X
- Produção de textos dissertativos.
B) No que se refere ao conteúdo:
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
- Clareza;
X
X
X
X
X
X
X
- Coerência;
X
X
X
X
X
X
X
- Argumentação.
C) No que se refere à estrutura:
X
X
X
X
X
X
X
e X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
(conjunções, advérbios, pronomes, X
X
X
X
X
X
X
etc);
X
X
X
X
X
X
X
- Adequadação a norma padrão X
X
X
X
X
X
X
-
Processo
de
coordenação
subordinação
na
construção
das
orações;
-
Uso
de
recursos
coesivos
- Organização de parágrafos;
- Pontuação.
D) No que se refere à expressão:
(concordância
verbal
e
nominal,
regência verbal e nominal, conjunção
verbal).
E) No que se refere à organização
gráfica dos textos:
- Ortografia;
X
X
X
X
X
X
X
- Acentuação;
X
X
X
X
X
X
X
- Recursos gráfico-visuais (margem, X
X
X
X
X
X
X
título, etc)
95
F) No que se refere a aspectos de
gramática tradicional:
- Reconhecer e refletir sobre a
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
- A estrutura da oração com verbos,
X
X
X
X
X
ser, ter e haver;
X
X
X
X
X
flexão;
X
X
X
X
X
- A complementação verbal: verbos
X
X
X
X
X
transitivos e intransitivos;
X
X
X
X
X
estruturação do texto;
-
Os
recursos
conectividade
coesivos,
seqüencial
e
a
a
estrutura temática;
- refletir e reconhecer as funções
sintáticas centrais;
- Sujeito, objeto direto, objeto indireto
e predicativo;
- Reconhecer as categorias sintáticas
– os constituintes;
- Sujeito e predicado, núcleo e
especificadores;
- A posição na sentença do sujeito,
verbo e objeto e as possibilidades de
inversão;
- A sintagma verbal nominal e sua
- As sentenças simples e complexas;
- A adjunção;
- A coordenação e subordinação;
•
Reconhecer e refletir sobre os
aspectos fonológicos.
- Letra, fonema e sílabas,
X
- Encontros consonantais e vocábulos
X
(ditongo, tritongo e hiato),
- Dígrafos;
X
96
- Divisão silábica (classificação de
X
acordo com o número de sílabas e de
acordo com a tonicidade).
•
Acentuação
tônicos,
(
monossílabos
oxítonas,
X
paroxítonas,
proparoxítonas).
•
X
Acentuação ( ditongos, hiatos,
verbos ter, ver, crer, dar, ler, vir e
seus compostos grupos gue/gui,
X
que/qui..
•
Acentuação (acento diferencial e
crase).
•
Reconhecer e refletir sobre os
X
aspectos morfológicos:
-
Artigo,
substantivos,
adjetivos,
X
pronome, numeral,
-
Verbo,
X
advérbio,
X
proposição,
conjunção, interjeição
•
Reconhecer e refletir sobre os
aspectos sintáticos:
- termos essenciais da oração
X
(frase, oração, período, sujeito e
predicado)
•
Ortografia
(emprego
do
X
X
h,s,z,g/j, x,e/i,s/c/ç,sc,ss);
•
Parônimos
e
X
Homônimos,
emprego do hífen, uso dos
porquês,
mau/mal,
onde/aonde,
há/a
senão/ se não.
•
mas/mais
X
X
X
Pontuação;
ENSINO MÉDIO
97
CONTEÚDOS – LITERATURA BRASILEIRA
- A arte; Manifestações artísticas; lendo a pintura
- A Arte Literária; História da Literatura
- Os Gêneros literários; elementos da narrativa
- A linguagem poética: exploração do signo lingüístico no texto
1º
X
X
X
2º
X
3º
X
X
X
poético; denotação, conotação.
X
- As origens – A literatura portuguesa do século XI ao XVI ( a lira
X
X
trovadoresca; A prova medieval; O Humanismo/ O Classicismo X
português; painel sobre o Renascimento.
- O Quinhentismo
- O Barroco
- O Arcadismo
- O Romantismo – poesia e prosa
- O Realismo e o Naturalismo
- O Parnasianismo
- O Simbolismo
- A Vanguarda Européia
- O Pré-Modernismo
- A semana de Arte Moderna
- O Primeiro momento modernista
- O Segundo momento modernista-poesia
- O romance da geração de 30
- O Pós-modernismo
- História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
METODOLOGIA
O processo de aprendizagem se dará através da troca de experiências,
compreendendo a realidade em que está inserido e o seu papel como participante
da sociedade.
É importante perceber que a utilização da língua efetua-se em forma de
enunciados ( orais e escritas ), concretos e únicos.
Deverá ser feito um trabalho em que a linguagem seja compreendida não
como um trabalho de artesão, mas um trabalho social e histórico seu e dos outros e
é para os outros e com os outros que ela se constitui.
O trabalho com textos abrange além dos textos escritos e falados, a
integração da linguagem verbal com as outras linguagens ( artes visuais, a música, o
cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade,
os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas ou qualquer
meio linguageiro criado pelo homem.
98
Para ampliar os modos de ler, o trabalho com a Literatura deve permitir que
progressivamente ocorra a passagem gradual de leitura esporádica de títulos de um
determinado gênero, época, autor para a leitura mais extensiva, de modo que o
aluno possa estabelecer vínculos cada vez mais estreitos entre o texto e outro
textos.
Será organizado momentos de leitura livre em que também ele próprio leia,
criando um circuito de leitura em que se fala sobre o que leu, trocam-se sugestões,
aprende-se com a experiência do outro.
Planejamento de atividades regulares de leitura, assegurando que tenham a
mesma importância dada as demais.
Seleção de textos produzidos pelos alunos, que seja representativo das
dificuldades coletivas e apresente possibilidades para discussão dos aspectos
priorizados e encaminhamentos de soluções.
Reelaboração do texto, incorporando as alterações propostas. As atividades
de refacção, o professor pode usar o trabalho em duplas ou em pequenos grupos,
também como forma de organizar as atividades em torno de dívidas mais
particulares como em uma oficina, cada grupo trabalharia em torno de questões
específicas.
AVALIAÇÃO- ORALIDADE
•
Participa de debates, expondo suas idéias com clareza, coerência, atendendo
aos objetivos do texto e aos do interlocutor;
•
Há progressão na argumentação (consistência argumentativa);
•
Observa a concordância de gênero e número;
•
Utiliza adequadamente os modos e tempos verbais;
•
Observa a concordância verbal, nos casos mais comuns;
•
Está gradativamente fazendo reflexão sobre a função dos usos de variedades
lingüísticas em diferentes situações de interlocução;
•
É capaz de recontar o que leu ou ouviu;
•
Tem seqüência na exposição da idéias;
•
Tem adequação vocabular;
•
Participar dos debates, a forma organizada;
99
•
Percebe a diferença entre oralidade e a escrita (marcas lingüísticas, gestos,
expressão facial, pontuação, entonação...)
AVALIAÇÃO- LEITURA
-
Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor fonético (relação
fonema/grafema) e valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de
pontuação;
-
Localiza informações explícitas no texto;
-
Percebe informações implícitas no texto;
-
Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de sinais de
pontuação e outras notações;
-
Reconhece a idéia central de um texto;
-
Identifica a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidades (narração,
poético, jornalístico, informativo, etc...);
-
Reconhece os objetivos e intenções do autor do texto;
-
Extrapola o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, discutidos,
etc.
-
Reconhece as condições de produção do texto de forma mais simples: quando o
texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, onde foi publicado;
-
É capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se
criticamente diante deles;
-
Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;
-
Consulta o manual de gramática com autonomia nas reestruturação do texto;
-
Interpreta linguagem não exclusivamente verbal...
AVALIAÇÃO - ESCRITA
•
Reestrutura textos revisando os desvios do uso convencional da língua,
dando maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção
escrita;
•
Escreve com clareza, coerência e argumentação consciente;
•
Adequar à norma padrão;
100
•
Há melhora na argumentação, isto é, procura dar sustentação argumentativa
nos textos que desenvolve, evitando o senso comum;
•
Utiliza os sinais de pontuação;
•
Utiliza os tempos verbais de forma adequada;
•
Acentua as palavras devidamente;
•
Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;
•
Faz concordância verbal e nominal;
•
Sabe transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa;
•
Elimina marcas da oralidade no texto;
•
Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes, conjunções, etc)
•
Substituindo palavras do texto;
•
Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;
•
Consulta o manual de gramática com autonomia nas reestruturações dos
textos...
BIBLIOGRAFIA
DIRETRIZES CURRICULARES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ETNICORACIONAIS E PARA O ENSINO DA HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E
AFRICANA.
BRASIL, Ministério da educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais:
Língua Portuguesa. Brasília, 1998
PARANÁ, SEED. Currículo Básico para a escola Pública da Paraná. Curitiba, 1997
PARANÁ, SEED. Diretriz Curricular de Língua Portuguesa. Curitiba, Pr 2006
SCHNEUWLY,B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas,SP:
Mercado Aberto, 2004
11.8 - MATEMÁTICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A matemática se configurou como disciplina básica para a formação do
cidadão, ainda, no final do século XIX, era desdobrada nas disciplinas de aritmética,
101
geometria, música e astronomia. O ensino da geometria e da aritmética ocorria de
acordo com o pensamento euclidiano que era baseado no rigor das demonstrações,
após teve um caráter estritamente religioso com o objetivo de entender os cálculos
do calendário litúrgico e determinar as datas religiosas. As aplicações práticas e o
caráter empírico da Matemática não eram explorados.
Passando mais tarde por mudanças significativas com o surgimento das
escolas e a organização dos sistemas de ensino. O avanço das navegações e as
atividades comerciais e industriais possibilitaram novas descobertas na Matemática.
O desenvolvimento da matemática e seu ensino foram influenciados pelas escolas
voltadas para atividades práticas. Enfatizando um ensino de matemática
experimental que contribui na descoberta de novos conhecimentos e se colocou em
oposição à concepção de ensino humanística que predominava na época.
As produções matemáticas do século XVI contribuíram para uma fase de
grande progresso científico e econômico que se aplicou na construção,
aperfeiçoamento e uso produtivo de máquinas e equipamentos, tais como: armas de
fogo, imprensa, moinhos de vento, relógios e embarcações. Foi o momento no qual
prevaleceu o conhecimento proveniente das engenharias e o valor da técnica,
aspectos que determinou uma concepção mecanicista de mundo e, em função
disso, os estudos concentraram-se, principalmente, na matemática pura e na
matemática aplicada.
A utilização e criação de máquinas industriais e artefatos mecânicos,
incorporavam novos elementos aos estudos da matemática em virtude das relações
quantitativas que se estabeleciam para explicá-lo os fenômenos de movimentos
mecânicos e manual. Com estes novos moldes da economia e da política capitalista,
a pesquisa Matemática se direcionou a atender aos processos da industrialização.
No Brasil, ministrava-se um ensino de Matemática de caráter técnico com
o objetivo de preparar os estudantes para as academias militares. A Matemática
escolar demarcaram os programas de ensino da época, por ser a ciência que daria a
base de conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática.
No período que abrange o final do século XIX e início do século XX,
levantaram-se preocupações voltadas para o ensino da matemática, sendo as
mesmas traduzidas em ações concretas, decorrentes das discussões em encontros
internacionais promovidos por matemáticos que já tinham uma preocupação com
propostas de ensino da matemática. Por conta dessas discussões, iniciou-se a
102
tarefa de transferir para a prática docente os ideais e as exigências advindas das
revoluções do século anterior.
O início da modernização do ensino da matemática no país aconteceu
num contexto de mudanças que promoviam a expansão da indústria nacional, do
desenvolvimento da agricultura, do aumento da população nos centros urbanos e
das idéias que agitavam o cenário político internacional, após a primeira guerra
mundial.
A proposta básica entre os anos 1940 até meados da década de 1980
esta tendência era o desenvolvimento da criatividade e da potencialidades e
interesses individuais. O estudante era considerado o centro do processo e o
professor, o orientador da aprendizagem.
No final da década de 1980 e início da década de 1990, o Estado do
Paraná fez um movimento no sentido de produzir um documento de referência
curricular para sua rede pública de Ensino Fundamental, onde foi atribuído para o
professor da rede em 1991, quando se iniciou um processo de formação continuada,
baseada no texto do currículo.
Nesta proposta "Aprender Matemática é mais do que manejar fórmulas,
saber fazer contas, ou marcar X nas respostas: é interpretar, criar significados,
construir seus próprios instrumentos para resolver problemas, estar preparado para
perceber estes mesmos problemas, desenvolver raciocínio lógico, a capacidade de
conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível". (Paraná, 1990, p.66).
A aprovação da Lei de diretrizes e bases da educação nacional 9394 de
20/12/96 - LDBEN, insere novas interpretações sobre o ensino, entre os quais o
ensino da matemática e em relação na oferta de disciplinas na parte diversificada
foram criadas nas escolas, disciplinas que são, na verdade, campos do
conhecimento da matemática, como por exemplo, geometria, desenho geométrico e
álgebra.
A interdisciplina é uma questão epistemologica e está na abordagem
teórico e conceitual dada ao conteúdo em estudo concretizando-se na articulação
das disciplinas cujos conceitos, teorias e práticas enriquecem a compreensão desse
conteúdo.
A partir de 2003, a SEED elabora este documento de Diretrizes
Curriculares e, no que se refere ao ensino da matemática num processo de
discussão coletiva com os professores da Rede Pública Estadual, resgatando
103
importantes considerações a respeito de abordagem sobre o ensino e a
aprendizagem da Matemática.
O professor em sua prática poderá organizar os conteúdos de matemática
a ser ensinado na escola por conteúdos estruturantes, (números, álgebra,
grandezas, medidas, geometria e tratamento da informação) estes não devem ser
trabalhados de maneira isolada, pois é na inter-relação entre os conteúdos que as
idéias matemáticas e o vocabulário matemático ganham significados.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
A finalidade da Educação Matemática é fazer com que o estudante
compreenda e se aproprie da própria matemática concebida como um conjunto de
resultados, métodos, procedimentos algarítmos, etc...
Construa, por intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes
de natureza diversa, visando à formação integral do ser humano e, particularmente
do cidadão, isto é, do homem público.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
Números e Álgebra
Conteúdos Básicos:
•
Sistema de numeração;
•
Números naturais;
•
Múltiplos e divisores;
•
Potenciação e radiciação;
•
Números fracionais.
Conteúdos Estruturantes:
Grandezas e medidas
Conteúdos Básicos:
•
Medidas de comprimento;
104
Medidas de massa;
•
Medidas de área;
•
Medidas de tempo;
•
Medidas de ângulos;
•
Sistema monetário.
Conteúdos Estruturantes:
Geometria
Conteúdos Básicos:
•
Geometria plana;
•
Geometria espacial;
Conteúdos Estruturantes:
Tratamento da Informação
Conteúdos Básicos:
•
Pesquisas estatísticas;
•
Gráficos: barras, setores de segmento;
•
Idéias de probabilidade;
•
Porcentagem.
6ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
Números e Álgebra
Conteúdos básicos:
•
Números inteiros;
•
Números Racionais;
•
Equação e Inequação do 1º Grau;
•
Razão e Proporção;
•
Regra de três simples;
Conteúdos Estruturantes:
Grandezas e Medidas
Conteúdos básicos:
•
Medidas de temperatura;
•
Medidas de ângulo.
105
Conteúdos Estruturantes:
Geometria
Conteúdos básicos:
•
Geometria Plana;
•
Geometria Espacial;
•
Geometria não-euclidianas.
Conteúdos Estruturantes:
Tratamento da Informação
Conteúdos Básicos:
•
Pesquisa Estatística;
•
Media Aritmética;
•
Moda e Mediana;
•
Juros Simples.
7ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
Números e Álgebra:
Conteúdos Básicos:
•
Números racionais e Irracionais;
•
Sistema de Equações do 1º Grau;
•
Potencias;
•
Monômios e Polinômios;
•
Produtos Notáveis.
Conteúdos Estruturantes:
Grandezas e medidas
Conteúdos Básicos:
•
Medidas de comprimento;
•
Medidas de área;
•
Medidas de volume;
•
Medidas de ângulos.
Conteúdos Estruturantes:
Geometrias
Conteúdos Básicos:
106
•
Geometria Plana;
•
Geometria Espacial;
•
Geometria Analítica;
•
Geometria não-euclidiana.
Conteúdos Estruturantes:
Tratamento da informação
Conteúdos Básicos:
•
Gráfico e informação;
•
População e amostra.
8ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes:
Números e Álgebra
Conteúdos Básicos:
•
Números Reais;
•
Propriedades dos radicais;
•
Equação do 2º Grau;
•
Teorema de Pitágoras;
•
Equações Irracionais;
•
Equações Biquadradas;
•
Regra de três composta.
Conteúdos Estruturantes:
Grandezas e Medidas
Conteúdos Básicos:
•
Relações métricas no triângulo Retângulo;
•
Trigonometria no triângulo Retângulo.
Conteúdos Estruturantes:
Funções
Conteúdos Básicos:
•
Noção intuitiva de função afim;
•
Noção intuitiva de função quadrática.
Conteúdos Estruturantes:
107
Geometrias
Conteúdos Básicos:
•
Geometria plana;
•
Geometria Espacial;
•
Geometria Analítica;
•
Geometria não – euclidianas.
Conteúdos Estruturantes:
Tratamento da Informação
Conteúdos Básicos:
•
Noções de Analise combinatória;
•
Noções de probabilidade;
•
Estatística;
•
Juros compostos.
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
NÚMEROS E ALGEBRA
• Conjuntos dos números reais;
• Equações e Inequações exponenciais:
• Logarítmica;
• modulares;
• quadrática;
• Função afim;
• Progressão aritmética;
• Progressão geométrica.
2ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
NÚMEROS E ALGEBRAS
108
•
Determinantes;
•
Sistema Lineares e matrizes.
FUNÇÕES.
-
Funções trigonométricas
3ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
Análise combinatória
Binômio de Newton;
Probabilidade.
NÚMEROS E ÁLGEBRA
•
Polinômios;
•
Número complexo.
GEOMETRIAS
•
Geometria Plana;
•
Geometria Espacial;
•
Geometria Analítica.
TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO
•
Matemática financeira;
•
Estatística;
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Os conteúdos serão trabalhados com diferentes técnicas, utilização de
textos, com temas contemporâneos, com o intuito de criar situações problemas
abrangentes, utilizando experimentos e instrumentos da vida cotidiana.
Nos conteúdos estruturantes relacionam-se
entre si evocando outros
conteúdos tanto estruturantes quanto específicos, alem se sugerir relações e
interdependências que por efeito, enriquecem o processo pedagógico. A articulação
entre os conhecimentos presentes em cada conteúdos estruturantes pode ocorrer
em diferentes momentos e também quando surgir novas situações de aprendizagem
109
poderão ser retomadas e aprofundadas. No E.F , por ex: ao trabalhar os conteúdos
de geometria plana vinculado ao conteúdo estruturante geometria, o professor pode
buscar em números e álgebras,mais precisamente no conteúdo especifico
equações, elementos para abordar-los.
AVALIAÇÃO
A avaliação visa contribuir para compreensão das dificuldades de
aprendizagem dos alunos, com vistas as mudanças necessárias para que essa
aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próximo da comunidade , da
sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos
estão inseridos. Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o
que o aluno aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém essas constatações ,
tomadas como sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa a formação de
sujeito que se apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas
em suas contradições e conflitos então a ação pedagógica que se realiza em sala de
aula precisa contribuir para essa formação.
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples ,
os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno,
então, e preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele
aprenda. A recuperação é justamente isso, o esforço de retomar de volta ao
conteúdo de modificar os encaminhamentos metodológicos , para assegurar a
possibilidade de aprendizagem, nesse sentido, a recuperação da nota é simples
decorrência da recuperação de conteúdo.
Por fim destaca-se a que a
concepção de avaliação que permeia o
currículo não pode uma escolha solidaria
da professora
a discussão sobre
avaliação deve envolver o coletivo da escola para que todos (direção, equipe
pedagógica, pais alunos ) assumam seus papeis e se concretize um trabalho
pedagógico relevante para a formação dos alunos.
BIBLIOGRAFIA
DANTE, Luiz Roberto. Tudo é Matemático. Ed. Àtica
ANDRINI, Álvaro. Matemática. Ed. Do Brasil.
BONJORNO, Giovani e Giovani J. Matemática – Fundamental. A conquista da
Matemática – FTD.
110
Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental – Governo do
Estado do Paraná. Secretaria do estado da Educação – Superintendência da
educação – Versão preliminar – julho de 2006
11.9 - LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Os cenários de Línguas Estrangeiras no Brasil, bem como o cenário do seu currículo
sofrem constantes interferências da organização social no decorrer da história.
Desde o início da colonização do território brasileiro, houve a
preocupação do estado em promover a educação com o objetivo de facilitar o
processo de dominação e promover a expansão do catolicismo. Neste contexto, a
língua ensinada era o latim.
A partir de então, inúmeros fatos políticos e interesses de alguns grupos
levaram a alternâncias da língua estrangeira. Criaram-se a cadeira para o inglês, o
francês, o alemão, o italiano e o espanhol.
Em 1931, a reforma Francisco de Campos, atribuiu á escola secundária a
responsabilidade pela formação geral de preparação para o ensino superior. A partir
daí foi criado o primeiro método de ensino de línguas: O Método Direto.
Após a Segunda Guerra Mundial, a dependência econômica e cultural do
Brasil em relação aos Estados Unidos intensificou-se, com isso a "necessidade" de
aprender inglês tornou-se cada vez maior.
Em 1976, professores insatisfeitos com as reformas no ensino de Línguas
organizaram movimentos em prol da pluralidade de oferta de língua estrangeira nas
escolas públicas. Em virtude dessas mobilizações, a Secretaria de Estado de
Educação criou os centros de Línguas Estrangeiras Modernas como forma de
valorização étnica. Atualmente, os CELENS estão presentes em mais de 300
estabelecimentos de ensino, ofertando aulas de Francês, Espanhol, Alemão,
Italiano, Japonês e Ucraniano.
A partir de 1970, surge a abordagem comunicativa em decorrência de
uma demanda político-social. Tal abordagem concebe a língua como instrumento de
comunicação. A partir de 1990, ela passa a ser criticada por adeptos á Pedagogia
Crítica.
111
OBJETIVOS GERAIS
-
Contemplar relações com a cultura, a ideologia, o sujeito e a identidade;
-
Ensinar sobre percepções de mundo e maneiras de construir sentidos;
-
Formar subjetividades;
-
Interagir entre professores e alunos, através de representações e visões de
mundo que vão sendo reveladas no dia-a-dia.
-
Conduzir os alunos a uma análise das questões da nova ordem global e de suas
implicações para que desenvolvam uma consciência crítica a respeito do papel
das línguas na sociedade.
-
Voltar-se para a formação básica do cidadão no Ensino Fundamental e para a
consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos do Ensino Médio, com
vistas ao prosseguimento de seus estudos.
-
Compreender criticamente a sociedade, com vistas à sua transformação, de
forma a superar os fins utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que
historicamente tem marcado o ensino desta disciplina.
-
Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as
possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes e novas
maneiras de construir sentidos do mundo e no mundo, considerando as relações
que podem ser estabelecidas entre a LE e , a inclusão social, o desenvolvimento
da consciência do papel das línguas na sociedade, o reconhecimento da
diversidade
cultural
e
o
processo
de
construção
das
identidades
transformadoras.
-
Possibilitar aos alunos uma comunicação que atravesse fronteiras geopolíticas e
culturais, pois as sociedades contemporâneas não podem sobreviver isoladas.
-
Incluir socialmente aos alunos, através de situações significativas de produção.
-
Proporcionar a consciência sobre o que é língua e suas potencialidades na
interação humana,
alargando horizontes e expandindo suas capacidades
interpretativas e cognitivas.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
-
Diversa como prática social;
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
112
ENSINO FUNDAMENTAL
5ª SÉRIE:
- Texts
- What’s yuor name?
- Where are you from?
- How old are you?
- Subject pronouns.
- Verb to be (present tense): affirmative form.
- Numbers 1 – 12
- Alphabet;
- Greentings;
- Nationalities;
- Where are you? Who is in the..? Are you in the, I’m in....
- Verb to be (present tense) Interrogative form and short answers/ numbers;
- Numbers – 13- 20
- Colors;
- Rooms of the house and furnishings
- How many/ there is/ there are
- There to be (present tense) Affirmative, Negative, Interrogative forms
- Articles
- Plural of nouns
- Demonstrative pronouns
- Numbers 20 – 100
- Food
- What time/ It’s o’cloc
- Imperative Directions
- Prepositions of place
6ª SÉRIE
-
Texts
-
What’s your idea
113
-
prefer
-
Possessive/ Adjectives
-
Possessive case
-
Numbers 100 – 300
-
Family
-
What are they doing
-
They’re eating/ No, they’re not eating
-
They’re drinking/ No, they’re not drinking
-
They’re funny
-
Present continuous tense – Affirmative and negative form
-
What – Interrogative form
-
Adjectives
-
Animals
-
Clothes
-
Question tags (present continuous)
-
Sports
7ª SERIE
-
Texts
-
What did you do?
-
Did you have a nice weekend? / His name is
-
Obrigation: Have to/ past continuous: Affirmative, Negative and Interrogative
forms
-
American English X British English
-
Simple past of regular verbs
-
Possessive adjectives (general revision)
-
Simple past of irregular verbs: Affirmative and Interrogative forms/ Reflexive
Pronouns
-
Simple past/ Simple past of Regular and Irregular verbs: Negative form/
Countable and uncountable nouns
114
8ª SÉRIE
-
Texts
-
Comparisons: as + adj + as/ more + adj + er + than + Less + adj + than/ which +
comparisons.
-
Superlatives: the + adj + est, the most + adj/ the lerst + adj / the best / wh –
Questions + superlatives.
-
Inside the human body
-
Simple future (will): affirmative, negative, Interrogative forms and shorts answers /
wh- Questions + future form / verb tenses (General Review)
-
Generes of movies
-
We’ll have a big turkey, won’t we?
-
Question tags / Borrow x Lend / Possessive pronouns
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
•
Articles;
•
To Be: present, affirmative, subject pronouns.
•
To Be: present negative.
•
To Be: present interrogative, questions and answers.
•
To Be: Questions With, What and Where.
•
Possessive adjectives;
•
To have: present affirmative.
•
Irregular verbs.
•
Revision.
•
Demonstrative pronouns.
•
What’s this / that / what are these those?
•
There is / there are.
•
Prepositions and adverbs of place.
•
Plural of nouns
•
Possessive’s / whose…?
•
Imperative / let’s
115
•
Revision
2ª SÉRIE
•
Oral English
•
Present continuous: affirmative
•
Present continuous: negative/interrogative
•
Simple present: introduction
•
Simple present: affirmative
•
Simple present: negative
•
Simple present with tôo, either, but
•
Simple present: interrogative
•
Questions words: simple present
•
Adverbs
•
Modal verbs
•
Revision
3ª SÉRIE
•
Modal verbs
•
Adverbs of manner
•
Simple past irregular verbs – affirmative, negative, interrogative
•
Some / any
•
Much/ Many-how much? Howmany?
•
Revision
•
Adverbs of manner
•
Comparative forms of adjetives
•
Superlative forms of adjetives
•
Future with going to
•
Future with will
•
If clauses: will
•
Revision.
116
METODOLOGIA
Os conteúdos estudados na língua inglesa devem ser apresentados ao
aluno levando em consideração o discurso tendo como ponto de partida uma
unidade de comunicação verbal, que tanto pode ser escrita,oral ou visual.
Desenvolver um trabalho visual,oral e cognitivo partindo do texto.
A interpretação deve ser desenvolvida, através da intra e inter línguas, do
conhecimento de mundo e da abstração e da reflexão.
Livro didático dicionário, vídeos, DVDs, fitas de áudio, CD-ROMs,
internet,entre outros, poderão ser usados para o desenvolvimento do domínio
linguístico que o aluno possa vir a ter, de forma critica, observando as diferentes
leituras que podem partir de um mesmo texto.
Os textos utilizados
precisam ser significativos para o educante,
trazendo a diversidade cultural e conhecimento de outras áreas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
A avaliação deve superar o aspecto primitivo e de controle.
Para tanto, deve haver coerência entre a própria avaliação,a a concepção
de língua e os objetivos de ensino com o processo de ensino-aprendizagem.
Como critério de avaliação percebe também como bem sucedido o
ensino-aprendizagem, quando todo o trabalho desenvolvido com os alunos são
retomados em discussões e analisados tanto pelo educador quanto pelo educando.
A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como
apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação reflexão – ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno,
carregado de significados e de compreensão.
BIBLIOGRAFIA
BRASIL, Secretaria de Estado da educação Superintendência da Educação,
Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira para o Ensino Fundamental, 2006.
11.10 - BIOLOGIA
117
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Biologia preocupa-se com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos
naturais, levando o homem a diferentes concepções de vida, de mundo e de seu
papel enquanto parte desse mundo, garantindo a necessidade de garantir sua
sobrevivência.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das
diferentes concepções sobre o fenômeno vida e suas implicações para o ensino,
buscou-se na história da ciência os contextos históricos nos quais pressões
religiosas, econômicas, políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituais
no modo como o homem passou a compreender a natureza.
Ao longo da história da humanidade várias foram as explicações para o
surgimento e a diversidade da vida, de modo que os modelos científicos conviveram
e convivem com outros sistemas explicativos como, por exemplo, as de inspiração
filosófica ou religiosa
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
-
Compreender que o objetivo principal da biologia é o estudo do fenômeno.
-
Compreender que a imutabilidade da vida é questionada com as evidências de
processos evolutivos dos seres vivos.
-
Reconhecer que o potencial da inovação biotecnologia se desenvolve e o
pensamento biológico evolutivo sofre mudanças em virtude da manipulação
genética, gerando conflitos filosóficos, científicos e sociais.
-
Contribuir para dar vida ao aluno os aspectos intelectuais, físicos, emocionais e
sociais que são importantes no desenvolvimento da vida do indivíduo.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
i) Mecanismos biológicos:
118
 Organização Celular;
 Membrana,citoplasma e núcleo;
 Divisão celular;
 Organização dos tecidos;
 Teorias evolutivas.
b) Mecanismos Biológicos
 Drogas, álcool;
 Saúde Humana.
c)Os seres vivos e o ambiente
 Produtores,consumidores e decompositores.
d) Biodiversidade
 Ecologia;
 Biomas terrestres e aquáticos;
 Cadeias e teias - alimentares;
 Desiquilíbrio ambiental.
e)Energia
 Fotossíntese;
 Fermentação;
 Respiração celular;
 Mecanismos celulares e bioquímicos.
2ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
a)Mecanismos biológicos
 Caraterísticas e relações entre os seres vivos.
b)Organização dos seres vivos
 Sistemas biológicos: anatomia morfologia,fisiologia e reprodução humana.
c)Reinos dos seres vivos
 Classificação dos seres vivos: critérios taxonômico e filogenéticos;
119
 Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência
com o ambiente.
3ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
a)Manipulação genética
 Transmissão das características hereditárias;
 Genética (Bioética,celulas troncos, clonagem,terapeuta e pesquisa cientifica);
 Organismo geneticamente modificado.
b)Processos de modificações dos seres vivos
 Lei de Mendel;
 Anomalia genética Humana.
c)Fisiologia Comparada
 Nutrição;
 Respiração;
 Circulação;
 Excreção;
 Revestimento do corpo;
 Sustentação e locomoção.
OBS: Trabalhar em todos as séries, conteúdos sobre AIDS e outras DSTS,
sexualidade, questões ambientais e assuntos referentes à época,( por exemplo:
temas abordados em televisão).
METODOLOGIA
Para o ensino de biologia, compreender o fenômeno da vida e sua
complexidade de relações significativas pensar em uma ciência em transformação,
cujo caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o
repensar e a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada
momento histórico, social, político, econômico e cultural.
120
Trazer os conteúdos de volta para os currículos escolares, numa
perspectiva diferenciada, onde se retome a história da produção do conhecimento
científico e da disciplina escolar e seus determinantes políticos sociais e ideológicos.
A
biologia
trabalha
com
quatro
paradigmas
metodológicos
do
conhecimento biológico: descritivo, mecanicista, evolutivo e o da manipulação
genética.
Cada paradigma representa um marco Conceitual da construção do
pensamento biológico identificado, devendo trabalhar metodologias de pesquisa
utilizadas, á época para a compreensão do fenômeno vida, devendo ocorrer na
maneira integrada. Torna-se necessário conhecer e respeitar a diversidade social,
cultural e as idéias primeiras do aluno, como elementos que também podem
constituir obstáculos à
aprendizagem dos conceitos científicos que levam a
compreensão do Conceito Vida.
AVALIAÇÃO
A
avaliação
deve
favorecer
uma
reflexão
crítica
de
idéias
e
comportamentos docentes ao senso comum. O professor deve Ter uma concepção
espontânea sobre a avaliação, para que ele possa criar condições para reflexão e
questionamento acerca desse comportamento habitual.
A avaliação de biologia, deve ser utilizada como instrumento de
aprendizagem que permita fornecer um respaldo adequado para promover o avanço
dos alunos, sendo o professor co-responsável pelos resultados que os alunos
obtiveram. Devemos ampliar o conceito e a prática da avaliação ao conjunto de
saberes, destrezas e atitudes que interesse contemplar na aprendizagem de
conceitos biológicos, superando sua habitual limitação à rememoração receptiva de
conteúdos conceituais.
Devemos introduzir formas de avaliação da prática docente como
instrumento de melhoria do ensino, compreendendo a avaliação como prática
emancipadora,
cuja
finalidade
é
obter
informações
necessários
sobre
o
desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos
de aprendizagem. A avaliação deve ser entendida como instrumento reflexivo que
prevê um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelos professores
ao longo do ano letivo, onde o professor e alunos tornam-se observadores dos
avanços e dificuldades para que possam superar as dificuldades.
121
BIBLIOGRAFIA
Alguns autores citados no texto " Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino
Médio - Versão preliminar - Julho/2006
Almeida, M.J.P.M.
Andrey, M.A
Araújo, I.L.
Carvalho, A.M.P.
Chassot, A
Gadotti, M.
Lopes, A. Bachelard.
Secretaria do Estado da Educação.
11.11 - FILOSOFIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A filosofia é uma maneira de pensar sobre os acontecimentos ciência,
valores, métodos, mitos, religião, arte, sobre o próprio homem em sua vida cotidiana.
Em virtude da necessidade de compreender e atuar na realidade, tornouse lei o ensino de Filosofia no Ensino Médio Lei nº 9.394/1996 estabelece como
disciplina obrigatória nos currículos do Ensino Médio.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
- Desenvolver atitudes próprias do pensamento critico, como conceitos,
argumentação e problematização.
- Formar o hábito de refletir sobre a própria experiência, formação de
juízos de valor que norteiam a conduta do sujeito dentro do âmbito escolar e
comunidade.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
122
Conteúdo Estruturante:
Mito e Filosofia
Conteúdos Básicos:
•
Saber mítico;
•
Saber filosófico;
•
Relação mito filosofia;
•
Atualidade do mito;
•
O que e filosofia.
Conteúdos Estruturantes:
Teoria do Conhecimento
Conteúdo Básico:
•
Possibilidade de conhecimento;
•
As Formas de conhecimento;
•
O problema da verdade;
•
A questão do método;
•
Conhecimento e lógica.
2ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante:
Ética
Conteúdos Básicos:
•
Ética e moral;
•
Pluralidade ética;
•
Ética e violência;
•
Razão, desejo e vontade;
•
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.
Conteúdo Estruturante:
Filosofia Política
Conteúdos Básicos:
•
Relações entre comunidade e poder
123
•
Liberdade e igualdade política
•
Política e ideologia
•
Esfera pública e privada
•
Cidadania formal e participativa.
3ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante:
Filosofia da Ciência
Conteúdos Básicos:
•
Concepções de ciência
•
A questão do método cientifico
•
Contribuições e limites da ciência
•
Ciência
•
Ciência e ideologia
•
Ciência e ética
Conteúdo Estruturante:
Estética
Conteúdos Básicos:
•
Natureza da arte
•
Filosofia e arte
•
Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, etc.
•
Estética e sociedade
ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Segundo a diretriz curricular de filosofia, os objetivos apresentados auxiliam os
alunos a questionar sua realidade, analisar, comparar, decidir, planejar, expor idéias,
ouvir e respeitar o outro criticamente e criativo.
As aulas de Filosofia serão aulas expositivas, onde as atividades poderão ser
através de questionamento, uso de textos sobre o tema da aula, estudo, reflexão,
124
apresentação de trabalhos, filmes, debates, onde o aluno possa dessenvolver o
respeito, solidariedade, responsabilidade e compromisso.
AVALIAÇÃO
Mediante proposta de trabalho, a avaliação acontecerá de modo que contribua com
desenvolvimento do aluno, permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e da
coletividade. Avaliação terá caráter diagnóstico (zero a dez) conforme o
desempenho individual ou coletivo. Serão utilizados instrumentos de avaliação tais
como: Atividades de pesquisa testes escritos, atividades e exercícios realizados
dentro da classe e extras –classe, produção de textos pelos alunos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICAS
Diretriz Curricular de Filosofia. Secretaria de Estado da Educação. Departamento do
Ensino Moderno. Paraná Curitiba: Junho, 2006.
Livro Didático Público de Filosofia. DEM. Paraná. 2006.
FNDE-MEC. Antologia de textos filosóficos. Secretaria Estadual do Paraná –
Departamento de Educação Básica. 2009.
11.12 - FÍSICA
a) APRESENTAÇÃO GERAL
A Física é uma ciência natural e fruto da construção criativa da coletividade humana
e em processo de desenvolvimento, tem como objeto de estudo o universo, em toda
sua complexidade.
O olhar sobre a natureza tem origem em tempos remotos, provavelmente sua
subsistência.
Nesse contexto, a Física tal qual a conhecemos hoje foi inaugurada por Galileu
Galilei, no século XVI, com uma nova forma de conceber o universo, através da
descrição matemática dos fenômenos físicos. Inauguram-se então as bases da
ciência moderna, que, a partir de uma situação particular chega ao geral, tomando
possível construir leis universais.
125
A nova ciência, que vem a partir de Newton e seus sucessores, carregam a ideia de
que o universo se comporta com uma regularidade mecânica, conhecida como
mecanismo, e esta alicerçada em dois pilares: a matemática, como linguagem para
expressar leis, ideias e elaborar modelos para descrever os fenômenos físicos e a
experimentação, como forma de questionar a natureza, de comprovar ideias, de
testar novos modelos.
A Física busca mostrar aos alunos como é construído o conhecimento, a
compreensão
da
natureza
do
conhecimento, as relações dos conteúdos
estruturantes (Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo), de acordo com o
cotidiano do aluno e tendo o professor como sujeito indispensável no processo
ensino-aprendizagem, pois este detém o conhecimento físico. Numa perspectiva de
transformar as concepções espontâneas em conhecimentos científicos, a Física não
deve ser imposta como algo pronto (acabado), mas sim mostrar ao aluno a
importância de conhecer a produção científica, onde a Física teve um caminho de
avanços e retrocessos e as consequencias para a nossa sociedade, de forma a
desenvolver um cidadão capaz de compreender e interagir com a realidade.
b) OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Proporciar conhecimento teórico e práticos para que o aluno possa compreender
melhor o mundo que o rodeia, a evolução do conhecimento científico através dos
tempos e os avanços tecnológicos, apropriando-se assim dos conhecimentos
cientificamente elaborados.
Desenvolver no aluno a capacidade e iniciativa de buscar por si mesmo novos
conhecimentos, a autonomia intelectual, liberdade de pensamento e de expressão.
Reconhecer a Física enquanto construção humana, e a aspectos de sua história e
relações com o contexto cultural, social, politico e econônomico.
Expressar-se corretamente utilizando a linguagem Física adequada e compreender
e utilizar leis e teorias Físicas.
Compreender as pessoas com necessidades educacionais especiais e sua
aprendizagem, lembrando que nem todos os alunos que apresentam essas
necessidades são pessoas com deficiências, entedê-las a partir de seu próprio
marco de referência, que não se define pelas características ou esteriótipos
atribuídos a membros de um grupo, mas pelos condicionantes históricos – sociais
que definem a experiência social do sujeito.
126
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
ENSINO MÉDIO
1ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Movimento
Conteúdos Básicos:
− Momentum e inércia
− Conservação de quantidade de movimento (momentum)
− Variação da quantidade de movimento = impulso
− 2ª Lei de Newton
− 3ª Lei de Newton e condições de equilibrio
− Energia e Principio da Conservação da energia
− Gravitação
2º SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Termodinâmica
Conteúdos Básicos:
− Leis da Termodinâmica:
Lei zero da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
2ª Lei da Termodinâmica
3º SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo
Conteúdo Básicos:
− Carga, corrente elétrica, campo e ondas eletromagnéticas
− Força eletromagnetica
− Equações de Maxwell: Lei de Gauss para eletrostática/lei de Coulomb, Lei de
Ampere, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday
− A natureza da luz e suas propriedades
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
127
O processo de ensino-aprendizagem em Física, parte do conhecimento prévio dos
estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções
espontâneas, sobre as quais a ciência tem um conceito cientifico.
A composição de uma sala de aula mistura pessoas com diferentes costumes,
tradições, preconceitos e ideias que dependem também desta origem, o que torna
impossível molda-los como se fossem iguais. Dentro de um determinado conteúdo, é
importante que considere o que eles conhecem e, esse seja ponto de partida para o
inicio de uma aprendizagem que agregue significados para professor e estudantes.
Para uma mediação do conhecimento físico, num processo organizado e
sistematizado pelo professor. O estudante deve ser capaz de perceber e aprender
em outras circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes às
trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação,
transformando-a em conhecimento. Através dos métodos:
−
Exposição oral do conteúdo, relacionando-o com situações vividas pelo aluno;
−
Sempre
que
possível,
apresentação
e
discussão
de
vídeos
que
complementem o assunto que estará sendo trabalhado;
−
Resolução de exemplos e exercícios;
−
Orientação em pesquisas e experiências para que o aluno apresente o
resultado através de relatórios, ou cartazes, ou maquetes, para a comunidade
escolar ou familiar, por exemplo, numa feira de ciências;
−
Solicitação de leituras de textos da história das ciências e de tópicos de física
moderna;
−
Seminários e debates;
−
Acompanhamento na medida do possível, em visitas a fábricas, indústrias,
hospitais, laboratórios, universidade, etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ter um caráter diversificado, levando em consideração todos os
aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um
texto, seja literário ou cientifico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo
físico; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer
outro envolva a física.
128
A avaliação deve ser utilizada como instrumento para intervir no processo de
aprendizagem dos estudantes, visando seu crescimento. Deverá ser contínua e
diagnóstica, e através da participação em sala, análise de experiências, trabalhos
individuais ou em grupos, relatórios, testes e provas escritas.
Será disponibilizada ao aluno a Recuperação de estudos através de novas
estratégias e/ou atividades de revisão, relatórios, trabalhos escritos, provas ou
outros instrumentos conforme necessidade da turma, isto para uma retomada dos
conteúdos e melhor esclarecimento das possíveis dúvidas.
BIBLIOGRÁFIA
FISICA, Aurelio Gonçalves Filho e Carlos Toscano – Ed. Scipione – Volume Único.
PARANÁ, Djalma Nunes – Física – Ed. Ática – Volume Único.
GONÇALVES. TOSCANO e – Fisica e Realidade – Ed. Scipione – Volume 1,2 e 3.
BONJORNO, Regina, José Roberto e Valter; RAMOS, Clinton – Fisica Completa
E.M. - Ed. FTD – Volume Único.
OLIVEIRA, Geraldo Fulgêncio de – Física, uma proposta de ensino -Ed. FTD –
Volume Único.
GALTER & ANDRÉ – Física – Ed. Scipione – Volume Único.
QUADROS, S.A. Termodinâmica e a Invenção das Maquinas Térmicas. São Paulo;
Scipione, 1996.
ROCHA, J.F. (Org). Origens e Evolução das ideias da Física, Salvador -EDUFRA,
2002.
PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio. 2008 Paraná.
11.13 - QUÍMICA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Muitas pessoas conhecem a clinica como ciência e sabem que ela é
extremamente importante para a vida no nosso planeta, se os reagentes e produtos
químicos não existissem seria muito difícil existir vida na terra ou em qualquer outro
lugar do universo, para ser mais preciso, nem mesmo o nosso sistema solar existiria,
129
o Sol também não existiria, visto que nele ocorre a cada segundo, milhões de
reações de fusão nuclear que na verdade também é reação química. Fala-se em
produtos químicos, todos os que são prejudiciais a nossa saúde. Isso é um erro, pois
as substancias químicas são na sua maioria benéficas e necessárias a saúde dos
seres vivos. Além de estarem presente em todas as funções orgânicas do nosso
corpo, células, tecidos, órgãos, sistemas, etc.
A química é uma ciência experimental, cujos os reflexos se percebem,
através de distintas maneiras em nossa vida cotidiana. Essa grande ciência está
presente ativamente em vários setores de nossa modernidade.
Uma pratica comum adotada pelo professor da disciplina é a abordagem
dos seguintes assuntos: Lixo, Efeito estufa, Camada de Ozônio, Água, Reciclagem
Química Ambiental, Poluição, Drogas e Química de Produção; como forma de
abordagem dos conteúdos a serem tratados dentro da disciplina. Matéria e sua
natureza: estrutura da matéria, substâncias, método de separação, fenômenos
físicos e químicos, estrutura atômica, distribuição eletrônica, tabela periódica,
ligações químicas, funções químicas, BIOGEOQUÍMICA, soluções termoquímicas,
cinética química, equilíbrio químico; QUÍMICA SINTÉTICA: química do carbono,
funções oxigenada, funções nitrogenada, e isomeria.
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
A Química tem como objetivo a preparação do educando para a
democracia, elevar sua capacidade de compreensão em relação ao determinantes
políticos econômicos e culturais que regem o funcionamento da sociedade em
determinado período histórico, para então atuar no mundo do trabalho, como a
consciência de seu papel de cidadão participativo.
Devendo criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino de
aprendizagem da disciplina, aproveitando, no primeiro momento, a vivência dos
alunos, os fatos do dia-a-dia, a tradição cultural e a mídia, buscando com isso
reconstruir os conhecimentos químicos para que o aluno possa refazer a leitura de
seu mundo.
FUNDAMENTOS METODOLOGICOS DA DISCIPLINA
É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Química, parta
do conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções
130
alternativas (ideias pré concebidas sobre o conhecimento da Química ) ou
concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico .
A concepção espontânea sobre os conceitos que o estudante adquire no
seu dia a dia, na interação com os diversos objetos no seu espaço de convivência ,
na escola, se fazem presentes no momento em que se inicia o processo de ensinoaprendizagem. Já a concepção científica envolve um saber socialmente construído
e sistematizado.
Uma sala de aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições,
preconceitos e idéias que dependem também dessa origem. Isso torna possível a
utilização de um único tipo de metodologia.
Propomos nessas Diretrizes Curriculares de Química é que o aluno do
Ensino Médio tenha condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos
conhecimentos químicos.
CONTEÚDO ESTRUTURANTES DA DISCIPLINA
Conteúdos
Estruturantes
MATÉRIA
Conteúdos Básicos
Constituição da Matéria;
Solução: substancia simples e composta;
Mistura;
Natureza elétrica da matéria;
Estado de agregação da matéria;
Modelos atômicos:
 Dalton
 Thomson
 Bohr
TABELA PERIÓDICA
 Rutherford
Massa atômico;
Nº atômico;
Diagrama de Linus Pauling;
Subníveis;
Nº quânticos;
Nº magnético;
131
Identificação dos elétrons;
Classificação periódica dos elementos.
LIGAÇÃO QUIMICA
Propriedade dos materiais;
Tipo de ligações químicas das matérias e propriedade
das matérias;
Solubilidade e ligações químicas;
Interações
intermoleculares
e
propriedade
das
substancias moleculares;
Ligação de Hidrogênio;
Ligações polares e apolares;
Alotropia;
Ligações eletrovalentes ou heteropolares;
REAÇÕES
Ligações covalentes molecular ou homopolar.
Reações de oxi-redução;
QUIMICAS
Reações exotérmicas e endotérmiocas:
 Potenciais;
 Poder oxidante e redutor
 Previsão de ocorrência;
 Corrosão de ferro;
QUÍMICA SINTÉTICA
 Pilhas comerciais.
Polimeros
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser concebida de forma processual e formativa, sob as
condicionantes do diagnóstico e da continuidade. Esse processo ocorre por meio de
interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de
modo pontual, portanto sujeita as alterações no seu desenvolvimento.
Em Química , o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos. O processo de construção e reconstrução de significados dos conceitos
científicos se dá a partir de uma ação pedagógica.
Por isso, em lugar de avaliar por meio de provas, o professor deve usar
instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão
dos
alunos , como: leitura e interpretação de textos , produção de textos , leitura e
132
interpretação de textos, produção de textos , leitura e interpretação da tabela
periódica , pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratórios ,
apresentação de seminários, entre outros. Esses instrumentos devem ser
selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino .
É preciso Ter clareza também de que o ensino da Química como de outra
ciência deve ser sob o prisma da atividade humana, portanto sem verdades
absolutas.
É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claro
para os educandos , como direito que têm de acompanhar todo o processo.
BIBLIOGRAFIA
FELTRE, R. Química. 6º. Ed. São Paulo: Moderna, 2004. (Obra em 3v) V1. Química
Geral, V2. Físico-química, V3. Química orgânica.
CHASSOT, A. Alfabetização científica.
11.14 - SOCIOLOGIA
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
O termo Sociologia foi utilizada pela primeira vez por Augusto Comte
(1798 – 1857), relacionando com a “Ciência da Sociedade”.
A disciplina tem como preocupação a busca de soluções para os graves
problemas sociais geradores pelo modo de produção capitalista.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA
Seu objetivo é despertar o conhecimento e a explicação da sociedade
através da compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem
em grupos, das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes
grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas relações
para
indivíduos e coletividades.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE
ENSINO MÉDIO
133
1ª SÉRIE
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas.
CONTEUDOS BÁSICOS
•
O surgimento da Sociologia
•
As teorias sociológicas na compreensão do presente.
•
A produção sociológica brasileira.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
O Processo de Socialização e as Instituições Sociais
CONTEUDOS BÁSICOS
•
A Instituição Escolar;
•
A Instituição Religiosa;
•
A Instituição Familiar;
•
A Instituição de Reinserção
•
A Instituição Estado.
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Trabalho, Produção e Classe Sociais
CONTEUDOS BÁSICOS
•
O processo de trabalho e a desigualdade social
•
Globalização e neoliberalismo;
•
Trabalho no Brasil
•
Relações de trabalho
2ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Poder Político e Ideologia
CONTEUDOS BASICOS
•
Ideologia;
•
Formação do Estado Moderno
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
134
Direito Cidadania e Movimentos Sociais
CONTEUDOS BASICOS
•
Movimentos Sociais
•
Movimentos Agrários no Brasil
•
Movimentos Estudantil
2ª SÉRIE
CONTEUDOS ESTRUTURANTES
Cultura e Indústria Cultural
CONTEUDOS BÁSICOS
•
Cultura ou Culturas: uma contribuição antropológica;
•
Diversidade Cultural Brasileira;
•
Cultura: Criação ou apropriação.
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Os métodos usados no ensino da disciplina, deverá promover a interação
do aluno com os problemas da sociedade, desenvolvendo seu senso crítico em
ralação aos mesmos.
Poderão ser usados os seguintes instrumentos:
•
Textos
•
Seminários
•
Debates
•
Musicas
•
Filmes
•
Atividades extra-classe, reportagens, entrevistas, etc.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ser feita diariamente, analisando o crescimento do
caráter crítico do aluno em relação aos temas e propostas. Deverá ser usado provas
escritas, seminários e debates em sala de aula.
BIBLIOGRAFIA
COMTE, A Sociologia. São Paulo: Àtica, 1978
135
Livro Didático Público – Sociologia
CHAUI, M. O que é ideologia, São Paulo: Brasiliense, 1997
CAPÍTULO 12
12 – PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA
As grandes transformações sociais, econômicas, políticas que marcaram a
sociedade atual desencadeiam, automaticamente mudanças no dia a dia da escola.
Para tentar acompanhar este ritmo frenético de evolução do conhecimento
precisamos dinamizar a escola.
Surgem diferentes iniciativas, práticas inovadoras, que têm o mérito de
promover processos de integração e a possibilidade de alunos e professores se
incluírem em novas redes de conhecimentos, cultura, cidadania e solidariedade.
Assim surgem os projetos e programas na escola e da comunidade local geral.
12.1 -Proposta Pedagógica - Projeto Química
Período Atividade:
Data Criação:
NRE:
Município:
2011 /2012
11/08/2011
MARINGA
NOSSA SENHORA DAS GRACAS
IVAN F.A.SILVA FILHO, C E DR-E
Escola: FUND MED
Porte:
IDEB:
Disciplinas que a Proposta Vincula:
Núcleo de Conhecimento:
Atividade:
De 361 a 760 alunos
4,3
QUIMICA
CIENTÍFICO-CULTURAL
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA
Turno em que a atividade será TARDE
136
desenvolvida:
Envolvidos:
Qtde
Ensino
alunos
ENSINO FUNDAMENTAL - 5/8
10
SÉRIE
ENSINO MÉDIO
10
Período de Desenvolvimento: De 01/09/2011 A 01/09/2012
Justificativa: O que se fazer com o óleo de cozinha reciclado? O sabão em
barra é o principal produto obtido. Além de reaproveitar os
materiais, a reciclagem do óleo também preserva o meio
ambiente, porque evita a poluição das águas, a morte d fauna
aquática, a contaminação do solo e o efeito estufa.
Conteúdos: A preservação do meio ambiente se tornou uma prioridade
mundial. Aquecimento global, poluição, doenças respiratórias e
de pele, intoxicação, problemas climáticos, são alguns dos
problemas que já afetam os seres humanos e que tem piorado
a cada ano. Todos nós podemos contribuir para melhorar esta
situação e é isso que se espera dos bares, restaurantes e
residências que tem óleo de fritura. Quando descartamos
indevidamente na rede de esgoto os óleos se acumulam nos
encanamentos, causando entupimentos. Além disso, os óleos
podem causar danos irreversíveis quando despejados nos
córregos, rios e lagos dificultando a entrada de luz e a
oxigenação da água além de formar uma camada gordurosa
nas margens dos lagos e rios piorando os quadros de
enchentes. No solo o óleo pode impermeabilizar a terra e
agravar o efeito estufa, pois sua decomposição libera gás
metano. Conteúdos Estruturantes: * Lipídeos. Conteúdos
Específicos: *Sabões e Detergentes, -Fabricação dos sabões,
-Atuação do sabão no processo de limpeza e fatores
envolvidos, -Detergentes, -Sabões e detergentes e problemas
ambientais.
Objetivos: Destacar a possibilidade de se exercitar a atuação da
produção de sabão em busca de soluções para problemas
sócio ambientais. Consolidar conhecimentos técnicos
adquiridos na disciplina de química. Possibilitar o
entendimento do uso de produtos químicos e sua reação na
produção de materiais de limpeza. Compreender através de
cálculos que poderá fazer economia de produtos
reaproveitados no cotidiano familiar.
Encaminhamentos Para a formação dos alunos envolvidos destacam-se:
Metodológicos: Consolidação de conhecimentos técnicos adquiridos na
disciplina de química. Desenvolvimento de capacidades e
habilidades para aplicar os conhecimentos adquiridos em
ambientes diversos. Destacar a possibilidade de se exercitar a
137
atuação da produção de sabão em busca de soluções para
problemas sócio ambientais. Considerar também que os
estudantes façam visitas e estabeleçam contatos com os
membros da comunidade e tenham assim sua formação
ampliada. Para a produção de sabão são necessários: Coleta:
Coleta do óleo de fritura na comunidade alvo, com mobilização
dos habitantes para a importância do fato. Reciclagem e
purificação: Tratamento do material obtido, o óleo de fritura
contém resíduos e impurezas e necessita ser tratado para
retirada destes, fazendo tratamento mecânico como filtração
simples. Produto Final: O líquido é colocado em formas para
esfriar e secar. Com a massa solidificada, são feitos cortes
afim de criar as barras de sabão. Será feito também cálculo do
processo, estudo de viabilidade econômica para ser
apresentado à comunidade. Além das atividades a serem
desenvolvidas, já especificadas no referido projeto, o trabalho
visa também à interdisciplinaridade com os outros programas,
como por exemplo, o desenvolvimento do processo do sabão,
nas aulas do programa Lixo e Qualidade de Vida, juntamente
com os objetos recicláveis. Será apresentado também um
teatro com o programa Teatro-Educação, onde será esboçado
o tema de forma lúcida. Durante todo o ano letivo, serão
apresentados vários trabalhos, dando ênfase á pesquisa
cientifica e a qualidade de vida.
Infraestrutura: Interna: Laboratório do colégio Externa: Coleta na comunidade
Resultados Esperamos viabilizar projeto de um sistema que permita fazer
Esperados: a implementação de processos para reciclagem do óleo de
cozinha e obtenção dos sub-produtos (sabão); realizar testes
destes processos através protótipo; analisar os resultados
obtidos e oferecer sugestões para otimização dos mesmos.
Espera-se também que este projeto esteja sempre centrado no
aspecto sócio-ambiental,isto é, que se consiga reduzir o
volume de óleo de fritura descartado na natureza, ampliando a
consciência da população local para a questão ambiental.
Deseja-se com isso que a comunidade gere menos resíduos e
trate-os. Isso possibilitará que seja agregado um total razoável
de produtos obtidos no processo. Por localização geográfica.
Serão selecionados alunos matriculados e freqüentando o
Ensino Médio, diurno e noturno, abrangendo cada um dos
bairros, o centro, as vilas rurais e o distrito de Mendeslândia.
Pelo menos um aluno por bairro.
Critérios de Estar devidamente matriculado no ensino fundamental e
Participação: médio.
Professor MARIA ROSA TOLARDO RUIZ RG:0032592201 eParticipante: mail:[email protected]
Disciplina de QUIMICA
Formação:
Vínculo: QPM
138
139
ANEXOS
ANEXOS
-
Plano de ação da Escola;
-
Plano das ações previstas pelos Profissionais da Educação;
140
-
Proposta Pedagógica;
-
Calendário Escolar – 2011;
-
Ata de Aprovação do Conselho Escolar.
-
Grade Curricular.
141
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA DO ESTADO DO PARANÁ
COLÉGIO ESTADUAL DR. IVAN FERREIRA DO AMARAL E SILVA FILHO –
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
MUNICÍPIO: NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS
NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE MARINGÁ
GESTÃO 2009/2011
CONSTRUINDO O PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA:
1 – Compreendendo os fundamentos do planejamento do plano de ação
Este Plano de Ação tem como objetivo engajar toda a comunidade
escolar no processo de aprendizagem, buscando a realização do mesmo,
como compromisso com os interesses e necessidades dos alunos do nosso
colégio, para a construção de uma sociedade humana capaz de realizarem
transformações, tendo em vista o compromisso coletivo na busca de
resultados para o alcance da cidadania, fazendo com que saibam enfrentar os
desafios do dia a dia que surgem em nossas vidas, conquistando sua própria
autonomia como cidadão em pleno desenvolvimento, individual, comunitário e
social.
O objetivo também desse Plano de Ação colegiado e participativo é
além de transmitir o direito de apropriação do saber acumulado ( conteúdos) é
oferecer aos educandos projetos que criem condições político-pedagógicas
visando o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo, ajudando-o a
tornar-se um ser humano completo, adequando a escola com o meio em que
vive, considerando a situação sócia econômica cultural e social, ofertando
melhores opções educativas e culturais, construindo assim um currículo mais
significativo trocando experiências e vivências entre o coletivo e a
comunidade externa à escola a fim de complementa-lo e aperfeiçoa-lo.
142
A realização deste Plano de Ação depende do compromisso coletivo
de todos os segmentos da escola com as aprendizagens do aluno, onde cada
um exerce com autonomia e responsabilidade uma tarefa específica.
Para vencermos o desafio de formarmos cidadãos em pleno exercício
da cidadania, cada membro do colegiado deve exercer sua função com
autonomia e responsabilidade, desenvolvendo a confiança mútua.
2 – Compreendendo os eixos organizadores do trabalho pedagógico
escolar: P.P.P.
1 – Gestão Democrática
Para o pleno desenvolvimento do plano de ação o diretor pode contar
com a ajuda dos seguintes segmentos organizados na escola:
. Conselho Escolar – Composto por representantes de pais, alunos,
professores
e
comunidade
externa
à
escola
que
deverão
estar
acompanhando este plano de ação e ajudando na organização e realização
do mesmo.
. Conselho de Classe – Reunião pedagógica com o objetivo de discutir o
desempenho dos educandos no decorrer do período letivo, inclusive propondo
soluções que viabilizem o melhor desempenho dos educandos.
. Representante de turma – è oportuno que cada turma tenha o seu
representante para que este leve ao diretor os anseios dos seus colegas,
propondo até mesmo soluções para os problemas.
. Grêmio estudantil – Está sendo organizada em nosso Estabelecimento de
Ensino.
APMF – Associação que faz parte da organização escolar, formada por
representantes dos membros do colegiado, cujo objetivo é acompanhar e
ajudar o trabalho do diretor, lutando pela conquista de recursos para ajudar na
melhoria dos espaços físicos e pedagógicos da escola.
2 – Proposta Pedagógica
-
Valorização do coletivo para a tomada de decisões;
143
-
Incentivo a projetos especiais ofertados ou a serem implantados pela
escola e abertos à comunidade;
-
Atenção especial aos alunos em todos os níveis e modalidades de ensino;
-
Atenção especial aos professores no desenvolvimento de suas atividades,
apoiando-os quando necessário:
-
Acompanhar a permanência do aluno na escola, seu rendimento escolar,
sua participação quando necessário nos projetos de apoio;
-
Articular junto à organização escolar (APMF, Conselho Escolar)
realizações pedagógicas que inovem o processo educativo;
-
Divulgação e cumprimento das propostas curriculares, legislações e
demais
documentos,
visando
a
democratização
das
informações
pertinentes a educação;
-
Acompanhar o trabalho pedagógico, analisando os dados estatísticos do
rendimento escolar, apontando os avanços das dificuldades enfrentadas,
tendo em vista a continuidade da melhoria dos resultados;
-
Apoiar
o
aperfeiçoamento
contínuo
dos
serviços
educacionais,
promovendo a melhoria da produtividade dos resultados educacionais;
-
Visar o atendimento à clientela escolar tomando como ponto de partida a
realidade social e local.
-
Incentivo aos professores e alunos ao bom uso da Internet para o
desenvolvimento
de
suas
atividades
(quando
tiver
equipamentos
suficientes);
-
Defender os princípios de igualdade de condições para o acesso e
permanência na escola, vedada qualquer forma de discriminação,
formando cidadãos justos, conscientes de seus direitos e deveres que
integram a comunidade;
-
Desenvolver
práticas
pedagógicas
onde
possamos
resgatar
nos
educandos o hábito e o gosto pela leitura;
-
Fazer reformulação nos planejamentos, de acordo com os conteúdos e
metodologias dando ênfase à interdisciplinaridade, a avaliação contínua, a
144
recuperação paralela, para melhor aperfeiçoamento de professores e
alunos;
-
Lutar pela erradicação da evasão e repetência escolar, oferecendo aos
alunos aulas mais
atrativas, utilizando dinâmicas diversificadas,
promovendo palestras junto aos pais, alunos professores e setores da
sociedade ligados a educação, almejando despertar o interesse dos
mesmos pelos estudos;
-
Colaborar na obtenção de um clima favorável entre alunos, professores e
funcionários,
pais,
conselho
escolar,
APMF
e
pessoas envolvidas no processo escolar, objetivando o ajustamento e
integração de todos.
-
Atendimento especial aos alunos que possui algum tipo de deficiência,
bem como aos portadores de necessidades educativas especiais,
aplicando medidas que apoiam o ensino-aprendizagem dos mesmos,
visando minimizar as dificuldades de aprendizagem.
3 _ Formação Continuada
-
Incentivo aos professores e demais profissionais para que os mesmos
participem de cursos de capacitação promovidos pelo NRE/SEED, tais
como: grupos de estudos, palestras, seminários e outros realizados pela
escola.
-
Incentivo aos professores para apresentarem propostas de investigação
pedagógica (viva escola) adquirindo assim melhores conhecimentos
científicos e pedagógicos na melhoria da capacidade pedagógica;
4 – Qualificação dos equipamentos e espaços
-
Articular parcerias entre APMF e SUDE, com o objetivo de conseguir
verbas destinada a Reforma do Colégio (pintura, troca de pisos, conserto
de forros, telhados etc).
145
-
Articular o coletivo da escola (pais, alunos) através da APMF para fazer
um mutirão com a finalidade de consertar, reformar, limpar as carteiras e
cadeiras escolares e também reformar os quadros de giz;
-
Lutar pela viabilização de recurso através da APMF ou Fundo Rotativo
para aquisição de novas cortinas para as salas de aula;
-
Adquirir mais ventiladores para as salas de aula.
-
Conscientizar a comunidade escolar de modo especial aos alunos sobre o
uso e zelo dos utensílios escolar, zelando também do prédio e do
patrimônio escolar;
-
Viabilizar recursos junto a APMF ou Fundepar, para melhorar mesas de
jogos, tornando ambiente de lazer, no espaço do projeto jardinagem já
construído.
-
Lutar junto a Fundepar e MEC com o objetivo de viabilizar recursos para:
Reforma da cozinha; construção de um refeitório, ampliar o espaço da
secretaria e direção, reforma da sala dos professores com construção de
banheiro.;
-
Ampliar e atualizar o acervo bibliográfico, oportunizando melhores
subsídios para pesquisa e auto conhecimento tanto ao corpo discente
como ao corpo docente;
-
Melhoria nos materiais de apoio e jogos pedagógicos, quando necessário;
-
Aquisição de materiais esportivos necessários às aulas prática de
educação Física;
-
Articular
o coletivo da escola (professores, funcionários, pais, alunos)
através da APMF para fazer um mutirão para consertar, reformar ou limpar
as carteiras e cadeiras escolares e também reformar os quadro de giz;
-
Ornamentar os ambientes escolares (secretaria, sala dos professores e
pátio), dando vida ao local de trabalho, tornando prazeroso.
-
Conscientizar os alunos sobre os estragos em carteiras, cadeiras,
materiais escolares e destruição do prédio escolar e com isso, fazer com
que os mesmos limpem e paguem os estragos.
146
5 – Especificidades Locais
-
Realização de feiras de Ciência;
-
Realização de campeonatos escolares.
-
Incentivo à realização de grupos de danças, teatros, pinturas, desenhos e
apresentação dos mesmos à comunidade escolar e participação no
projeto FERA.
-
Incentivo ao resgate do civismo e comemoração das atividades cívicas;
-
Comemoração das datas comemorativas;
-
Promover excursões em áreas de lazer (teatro, cinema, parques e feiras
ecológicas) dentro das possibilidades pedagógicas, dando ênfase à
interdisciplinaridade dos conteúdos.
147
Luzia Aparecida Maratta Ulian
Plano das ações previstas pelos Profissionais da Educação
SITUAÇÃO
EVIDENCIADA
METAS
AÇÕES CURTO
AÇÕES MÉDIO
AÇÕES LONGO
RESPONSÁVEI
RECURSOS
PRAZO 1 ANO
PRAZO 2 ANOS
PRAZO 2 ANOS
S
HUMANOS
OU +
*
Reuniões
por
FINANCEIROS
•
Direção
•
Equipe
áreas para estudar
a lei e definir os
conteúdos a serem
trabalhados
disciplinas
-
Lei
10.639
Cultura
Brasileira
Africana
-
Afro
e
Dar
nas
Pedagógica
de
a História, Geografia,
Profissionais
•
Lei 10.639.
lei 10.639 - e Educação.
da
•
Ministério
Cultura
Educação.
conhecer a Língua Portuguesa
* Fazer reflexões
Afro-
brasileira e no
dia
*
Semana
Órgão
Colegiados.
•
a (20\11).
Público,
•
APMF\Fundo
Rotativo
Sociedade
Civil,
comunidade
.
•
da
a africana a Consciência Negra
toda
•
da
•
Comunidade
escolar.
Cultura Afro (Maio)
148
-
Diversidade
Cultural
•
- Despir-se dos
preconceitos
* Na prática diária
Comunidade
Escolar.
éticos raciais e fazer valer o que
promovendo a preconiza a lei e
valorização
integrar
naturalmente
o
respeito,
a
diversidade,
a
valorização
do
outro no contexto
-
Gravidez
das
-
Colocar frases
ar alunos e
sexualidade
reflexivas
adolescentes,
pais para a
para todas as
referentes
prostituição
valorização
séries.
leitura no pátio
infanto-juvenil,
e promoção -
Projeto
e
casamentos,
da vida.
valorizando
Despertar o
vida.
gosto e o -
Projeto
Dificuldades na
interesse
conhecendo
aprendizagem
pela leitura.
mundo através
drogadição.
-
social.
Conscientiz - Projeto
-
a
muros
Escola.
-
-
da
a
APMF,
Fundo
Rotativo.
Educação.
-
da
Centro
de
Saúde.
-
o
Professores
Sociedade
Civil.
-
APMF,
Professores,
Rotativo
Fundo
Professor,
Pedagogo e
149
(leitura,
da leitura.
Bibliotecário.
interpretação,
escrita,
produção
manter
o
textual,
projeto
apoio
cálculos
para
matemáticos
Portuguesa
básicos.)
Matemática.
-
-
-
Língua
Manter
Apoio.
e
os
-
diagnósticos
nos
Professor de
Profissionais
da educação.
primeiros
dias letivos.
- Reestruturar, no
-
Professores
coletivo produções
dos
alunos
incentivar
e
a
reescrita individual,
em
-
todas
Estabelecer disciplinas.
parcerias
com
as
- Criar um espaço
físico
destinado
-Bibliotecário
150
as
Instituições -
de
Ensino
Dar e Conhecer especialmente
o
Superior.
acervo
à
da leitura, "sala de
biblioteca
a leitura."
professores
e
-
Direção
-
CIES,
FELCILCAM,
alunos.
CEFET,
Acadêmicos.
- Solicitar parcerias
com as IES para
-
desenvolver
SEED/FUNDEP
projetos de leitura,
AR
escrita e cálculos
básicos.
-
-Reduzir
os -
Manter
Evasão/Repetênci
índices
de
controle
da
a.
repetências
e
evasão
e
evasão escolar
rendimento.
Baixo -
-Professores
Pedagogos.
mantendo
qualidade
e -Comunidade
Escolar.
-
-
do compromissos
escolares,
os
APMF
Conselho
MinistérioPúb
lico.
- Envolver mais os
a pais
- Fundo Rotativo,
Tutelar,
-Direção
repetência.
Evasão
escolar
ensino.
projeto
-Professores
- Sociedade Civil,
NRE
151
cumprindo com sua
função social.
-
Capacitação -
Dar -
Aproveitar
os
-
Professores,
Continuada
continuidade à
movimentos de
pedagogos,
escolar
formação
hora atividade,
professores,
continuada
reuniões
direção,
pedagógicas,
funcionários,
prevista
pela
Escola,
NRE,
grupos
SEED.
de
NRE
estudos,
Fundo Rotativo,
APMF.
e
SEED.
Conselho
classe
-
de
para
reflexão,
estudos,
troca
de
experiências.
- Fundo Rotativo e
APMF
-
Prover oficinas,
-
palestras
para
pedagogos,
os
professores,
todos
Professores
profissionais da
direção,
educação
funcionários,
152
NRE e SEED
- Bem Público.
- Promover a -
Campanhas de
-
valorização do
conscientização
pedagogos.
bem público e
em
Direção,
do
preservação do
funcionários,
bem público.
NRE e SEED
ambiente
escolar
e
social.
-
relação
a
Professores,
Realizar
Multirões.
-
Realizar
atividades
culturais
-
Inclusão
- Promover a -
Criar a sala de
-Professor
-
Exclusão
inclusão natural
recursos
especializados.
-
Discriminação
evitando todas
atender
-
Desigualdades
as formas de
alunos
discriminação e
necessidades
exclusão.
educativas
sociais
para
os
-
NRE
com
-
SEED
-
Professor
-
SEED
Pedagogo
153
especiais.
-
-
Professor.
Capacitar
os
docentes
de
-Professor
-
SEED
todas
as
especializados.
-
APMF
disciplinas para
-
NRE
-
Fundo Rotativo
atender
-
SEED
-
PDDE
-
Professor
-
SEED
os
inclusos.
Pedagogo
-
Fazer uso de
-
Professor.
metodologias
diferenciadas
visando
-
atingir
a
-Professor
-
APMF
individualidade.
especializados.
-
Fundo Rotativo
-
PDDE
Promover
adequações no
espaço físico.
-
Adquirir
-
NRE
-
SEED
-
Professor
Pedagogo
-
Professor.
154
material
-
-
SEED
-
APMF
-Professor
-
Fundo Rotativo
processo
especializados.
-
PDDE
ensino-
-
NRE
aprendizagem.
-
SEED
-
Professor
-
SEED
-
APMF
-
Fundo Rotativo
didático
para
auxiliar
o
Buscar
a
integração
e
valorização
de
Pedagogo
-
Professor.
todos
incentivando
sua
participação
nos projetos e
atividades
-
Comunidade escolar.
PDDE
desenvolvidas
pela escola.
-
Buscar a interrelação entre as
diferenças que
155
cohabitam
o
universo
escolar
valorizando
as
potencialidades
de
cada
um,
partilhando
coletivo
no
seus
dons.
-
Conteúdos
-
Diminuir
as -
fragmentados/c barreiras entre
-
diferentes
Implementar
a
Professor,
-
SEED
partir de 2007
aluno,
-
APMF
novas diretrizes
professor
-
Fundo Rotativo
pedagogo.
-
PDDE
ontextualizado
as
s.
disciplinas,
curriculares
Currículos
estabelecendo
para o Estado
orgânicos/desa o diálogo entre
fios
-
Família
-
Profissionais
do Paraná.
elas de forma a -
Participar
desenvolver
cursos
uma
postura
capacitação
multi
e
interdisciplinar.
-
dos
de
da
Educação.
continuada que
venham
a
subsidiar
tal
156
implementação.
-
Aprimorar
a
- Professores
prática docente,
fazer acontecer
a
contextualizaçã
o.
-Falta
de -
perspectiva
e
Desenvolver -Parcerias com o - Buscar recursos
o autonomia para SEBRAE.
descompromisso
a
tomada
com o saber.
decisões.
junto ao Governo
de Incentivar
a do
participação
projetos
classe,
para
extra- manter
os
pais
e projetos
Violência, -
indisciplina
desrespeito.
Aprender
a -
e gerenciar
conflitos
(professor,
classe.
parceria
-Professores.
-
SEED
estudos (pais e através
do
-
APMF.
-
APMF
de
-
SEED.
-
Conselho
da Direito da Criança
-
Conselho de
Criança e do
Adolescente.
Conselho
professores)
-
aluno e família)
-
Formação
APMF
extra-
de -Buscar
Grupos
-SEED, APMF
e
nos Federal
alunos.
-
Estado
-Professores,
escola de Pais.
e do adolescente
Direito
Requerer
com o município e
Criança
da
e -
Mídia
157
da
-
patrulha
a SEED para Ter
escolar.
acesso
Palestras
promoção
prevenção
Adolescente.
a
de profissionais
e especializados.
da
vida.
-
Campanha
promovendo
a
Paz.
-
de -Buscar
Falta
recursos
para recursos
viabilizar
os órgãos
Falta
dos recursos
execução
governamentai
projetos.
-
-Implementar
de s
e
não-
projetos.
Direção
-
SEED,
-
NRE.
-
APMF,
-
Conselho
os -
Aquisição
na
equipamentos
-
SEED,
dos
tecnológicos.
-
APMF,
Aquisição
-
Conselho
-
de
de
recurso
Escolar.
Escolar.
equipamentos
governamentai
didáticos
tecnológicos.
s.
paradidáticos.
-
-
e
Projetos,
solicitar recurso
através
de
bolsas.
158
CRONOGRAMA
MESES
ATIVIDADES
Acompanhar o Planejamento de Ensino
Colaborar no Plano de Ação da Escola
Acompanhar o Trabalho da Biblioteca
Organizar e Participar do Conselho de Classe
Verificar o Livro Registro de Classe
Orientar à família e alunos quanto a aprendizagem
Participar e Organizar atividades Culturais,
artísticas e esportivas
Acompanhar e planejar hora atividade e estudo
Organizar turmas, calendário letivo e horário de
JAN
FEV
X
X
MAR ABR MAIO JUN
X
JUL
AGO SET
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
OUT NOV DEZ
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
aulas
159
PROPOSTA PEDAGÓGICA
-
Implementar a proposta curricular do Colégio de acordo com as políticas
educacionais da SEED/PR e com as Diretrizes Curriculares Nacionais do
CNE;
-
Elaborar projetos de intervenção na realidade do Colégio para melhoria do
processo educativo;
-
Planejar
o
ensino
e
acompanhamento
do
trabalho
pedagógico
desenvolvido pelos professores;
-
Assessorar o Professor no planejamento, quanto à seleção de conteúdos e
transposição didática em consonância com objetivos expressos no Projeto
Político Pedagógico;
-
Assessorar
o professor
na
identificação
e planejamento
para o
atendimento as dificuldades de aprendizagem;
-
Planejar em conjunto com o coletivo do Colégio a intervenção aos
problemas levantados em Conselho de Classe;
-
Levantar e informar ao coletivo de profissionais do Colégio e comunidade
os dados do aproveitamento escolar.
-
Incentivar e assessorar o professor na seleção de recursos didáticos para
o ensino e aprendizagem dos conteúdos escolares;
-
Participar da organização e atualização do acervo de livros e períodos da
biblioteca escolar;
-
Desenvolver processos de gestão colegiada entre os profissionais da
equipe pedagógica;
-
Elaborar o projeto de formação continuada dos profissionais do Colégio
para o aprimoramento teórico - metodológico, na forma de troca de
experiências, estudos sistemáticos e oficinas;
-
Desenvolver processo contínuo pessoal e profissional de fundamentação
teórica;
160
-
Pesquisar e fornecer subsídios teórico-metodológicos para o estudo e
atender necessidades do trabalho pedagógico;
-
Organizar reuniões de estudo para reflexão e aprofundamento de temas
relativos ao trabalho pedagógico do colégio;
-
Organizar momentos para os pais através de reuniões ou aconselhamento
individual, para reflexão e para dar a conhecer como está o
desenvolvimento de seu filho no contexto escolar, propondo trabalho em
conjunto: família - Colégio.
161
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: Maringá
MUNICÍPIO: Nossa Senhora das Graças
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Dr.Ivan Ferreira do Amaral e Silva FilhoEnsino Fundamental e Médio.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná.
CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE
TURNO: Manhã
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTÂNIA
MÓDULO: 40 Semanas
DISCIPLINAS
5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série
2
2
2
2
Arte
3
3
4
3
Ciências
BASE
3
3
3
3
Educação Física
1
1
Ensino Religioso*
3
3
3
3
Geografia
NACIONAL
3
3
3
4
História
4
4
4
4
Língua Portuguesa
COMUM
4
4
4
4
Matemática
22
22
23
23
SUB-TOTAL
2
2
2
2
L.E.M – Inglês
2
2
2
2
SUB-TOTAL
PARTE
TOTAL GERAL
24
24
25
25
DIVERSIFICADA
*Oferta obrigatória e de Matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
MATRIZ CURRICULAR-ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR DE 5ª A 8ª SÉRIE
NRE: Maringá
MUNICÍPIO: Nossa Senhora das Graças
162
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Dr.Ivan Ferreira do Amaral e Silva FilhoEnsino Fundamental e Médio.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná.
CURSO: 4000 - ENSINO FUNDAMENTAL 5/8 SÉRIE
TURNO: Tarde
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 - SIMULTÂNIA
MÓDULO: 40 Semanas
DISCIPLINAS
5ª Série 6ª Série 7ª Série 8ª Série
2
2
2
2
Arte
3
3
4
3
Ciências
BASE
3
3
3
3
Educação Física
1
1
Ensino Religioso*
3
3
3
3
Geografia
NACIONAL
3
3
3
4
História
4
4
4
4
Língua Portuguesa
COMUM
4
4
4
4
Matemática
22
22
23
23
SUB-TOTAL
2
2
2
2
L.E.M.- Inglês
2
2
2
2
SUB-TOTAL
PARTE
TOTAL GERAL
24
24
25
25
DIVERSIFICADA
*Oferta obrigatória e de Matrícula facultativa, não computada nas 800 horas.
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: MARINGÁ
MUNICÍPIO: Nossa Senhora das Graças
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Dr.Ivan Ferreira do Amaral e Silva FilhoEnsino Fundamental e Médio.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 0009-Ensino Médio
TURNO: Manhã
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 –SIMULTÂNIA
MÓDULO: 40 Semanas
1ª
DISCIPLINAS
BASE
ARTE
BIOLOGIA
2ª
Série Série
2
2
3
2
3ª
Série
2
163
EDUCAÇÃO FÍSICA
NACIONAL FILOSOFIA
FÍSICA
GEOGRAFIA
COMUM HISTÓRIA
LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
2
2
2
2
3
4
2
2
SUB-TOTAL
23
L.E.M. – INGLÊS
2
SUB-TOTAL
2
TOTAL GERAL
25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN 9394/96
2
2
2
2
2
3
4
2
23
2
2
25
2
2
2
2
2
4
3
2
2
23
2
2
25
ESTADO DO PARANÁ
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO
NRE: MARINGÁ
MUNICÍPIO: Nossa Senhora das Graças
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Dr.Ivan Ferreira do Amaral e Silva FilhoEnsino Fundamental e Médio.
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
CURSO: 0009-Ensino Médio
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2006 -SIMULTÂNIA
TURNO: Noite
MÓDULO: 40 Semanas
1ª
DISCIPLINAS
ARTE
BIOLOGIA
EDUCAÇÃO FÍSICA
NACIONAL
FILOSOFIA
FÍSICA
COMUM GEOGRAFIA
HISTÓRIA
BASE
2ª
Série Série
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
2
3ª
Série
2
2
2
2
2
2
164
LÍNGUA PORTUGUESA/LITERATURA
MATEMÁTICA
QUÍMICA
SOCIOLOGIA
3
4
2
2
SUB-TOTAL
23
L.E.M. – INGLÊS
2
SUB-TOTAL
2
TOTAL GERAL
25
Nota: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN 9394/96
3
4
2
23
2
2
25
4
3
2
2
23
2
2
25
165

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