Untitled - Meno Del Picchia
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Untitled - Meno Del Picchia
Macaco Sem Pelo é um território-tempo vivido em São Paulo entre 2012 e 2013 com músicos significativos de uma das muitas cenas da cidade: Passo Torto, MetáMetá, Trupe Chá de Boldo, Peri Pane, Gustavo Galo, Juliano Gauche, e tantos outros. É também o segundo disco solo de Meno Del Picchia, baixista, compositor e antropólogo. Foi produzido no mesmo período em que Meno se dedicava a um mestrado em antropologia social pela USP, com o título: “Por que eles ainda gravam? Discos e artistas em ação”. Meno acompanhou de perto em sua etnografia, os processos criativos dos compositores Tatá Aeroplano, Kiko Dinucci e Rodrigo Campos. Essa etnografia musical influenciou diretamente o modo como Meno produziu seu Macaco Sem Pelo, um modo onde todos os músicos e parceiros são arranjadores e coprodutores. Tatá Aeroplano é um deles, e com ele começou a testar a canção Acasalamento ao vivo no Canibaile (ritual musical de acasalamento apadrinhado pelo DJ Tutu Moraes que contava também com Andreia Dias, Bárbara Eugênia, Peri Pane, Alzira Espíndola, Gusta Souza, Zé Pi, Juliano Gauche e Allen Alencar). Acasalamento abre o disco, seguida por uma cumbia-punk chamada Vasectomia. Mas até agora permanece a dúvida: acasalamento primeiro e depois vasectomia, ou vasectomia e depois acasalamento? Ou será que uma dose de Seleta antes de tudo pra esquentar as epidermes? Festa na floresta. O disco envolve as relações humanas com o prazer, com a sensualidade do cotidiano. Fala de comida em Tapioca. Fala de paixões perigosas em Passou da Minha Porta, e paixões apaixonadas em Vou pro Pará e Não tem Regra. Fala de controle e de instinto. Razão e emoção. Humano e animal. Amor e sexo. A pergunta era sobre o ser humano e a civilização. Com o amigo Ju Polimeno, invocou a música em reação: o homem é um Macaco Sem Pelo. O que nos faz superiores? Polegar opositor? Tele-encéfalo desenvolvido? Tecnologia? Razão? Ciência? São preocupações de um músico antropólogo imerso na velocidade da metrópole que é cidade e selva ao mesmo tempo. São 10 músicas sobre essas fronteiras incertas, tecidas em encontros muitos. O Zé Pi nas guitarras. Otávio Carvalho, nos teclados e na produção do disco. Marcelo Effori na bateria. Nos diálogos, Ricardo Teté e Tatá Aeroplano; e um coro de muitas vozes – dentre as quais a de André Abujamra cantando a Alergia e as alergias do homem contemporâneo. Todas as músicas foram gravadas por Otávio Carvalho no estúdio Submarino Fantástico entre Setembro de 2012 e Junho de 2013. O próprio Otávio mixou o material, e Felipe Tichauer masterizou. A fotos e a arte são de Paulo Papaleo. # Repertório do disco 1 Acasalamento | 2 Vasectomia | 3 Passou Da Minha Porta | 4 Vou Pro Pará | 5 Tapioca Samba | 6 Não Tem Regra | 7 Alegria | 8 Seleta | 9 Macaco Sem Pelo | 10 Tropa no Ota # Ficha técnica do disco Produção Musical: Otávio Carvalho Gravado entre Setembro de 2012 e Junho de 2013 no estúdio Submarino Fantástico Todos arranjos feitos coletivamente com todos os músicos envolvidos Baixo, guitarras, violões e voz: Meno Del Picchia Teclados: Otávio Carvalho | Guitarras: Zé Pi | Bateria: Marcelo Effori Guitarras e violões em “Macaco Sem Pelo” e “Não Têm Regra”: Lucas Mayer Guitarra em “Macaco Sem Pelo” e “Não Têm Regra”: Felipe Antunes Bateria em “Macaco Sem Pelo” e “Não Têm Regra”: Tico Taques Programações em “Macaco Sem Pelo”: Ingo André Percussões em “Vasectomia”, “Vou Pro Pará”e “Alergia”: Décio 7 Voz em “Passou da Minha Porta”: Tatá Aeroplano | Voz em “Alergia”: André Abujamra Índio Velho em “Passou da Minha Porta”: Gustavo Galo Coros: Bárbara Eugênia, Ciça Góes, Júlia Valiengo, André Abujamra, Juliano Gauche, Peri Pane, Zé Pi, Tatá Aeroplano, Marcelo Effori, Otávio Carvalho, Heloiza Abdalla, Gustavo Galo e Felipe Claudino Mixagem: Otávio Carvalho | Masterização: Felipe Tichauer Direção de Arte: Paulo Papaleo | Caracterização fotos: Mariana Degani Ordem do repertório: Dafne Sampaio e Pitris Claudino *** Meno iniciou seus estudos musicais nos anos 90 com Leyve Miranda, fundador da Groove - Curso Livre de Música. Nessa escola, desenvolveu o jazz, a improvisação e harmonia, tocando baixo elétrico e acústico. Estudou com Itamar Collaço, exZimbo Trio, na ULM (Universidade Livre de Música); e baixo acústico erudito com o professor francês Tibault Delor, líder da Orquestra Tropical de Contrabaixos. Hoje, integra os projetos do Trio Improvisado, AfroElectro, Mc Sombra, Cacá Machado, Gustavo Galo, Juliano Gauche. Também já tocou com Metá-Metá, Passo Torto, Tulipa Ruiz, Ricardo Herz, Trupe Chá de Boldo, Cérebro Eletrônico, Peri Pane, Badi Assad, Bocato, entre outros; e foi guitarrista da banda Druques. # Discografia recente Interferências (2013) – Trio Improvisado; Eslavosamba (2013) – Cacá Machado; Gustavo Galo (2013) – Gustavo Galo; Juliano Gauche (2013) – Juliano Gauche; Nuvem Negra (2012) – Druques; + participação Coitadinha Bem Feito: As Canções de Ângela Rô Rô (2013) – org. Marcus Preto. www.menodelpicchia.com.br www.facebook.com/menodelpicchia Shows: Heloiza Abdalla [email protected] 11 98718-8662 | 2533-4589 Imprensa: Carola Gonzalez [email protected] 11 99102-1732 O Macaco Sem Pelo por aí... “Entre o humano e o animal, Meno del Picchia nos presenteou com seu segundo disco em novembro. Fruto de um longo processo, o álbum faz vir à tona não apenas o músico, mas também o antropólogo. Cheio de estranhezas, e dono duma linguagem direta, sem muitos meio termos, ele nos leva a um passeio pelos instintos mais primitivos humanos, ligados ao outro, ao desejo. Ainda assim, é possível ler nas entrelinhas as sutilezas e a elaboração, da música e da linguagem.” (Isa Leite no blog Aos Cubos) “Músico estudado, é da geração que vai de Tatá Aeroplano ao Metá-Metá, de Kiko Dinucci. Letras bem-humoradas são a tônica do trabalho produzido por Otávio Carvalho...” (Luiz Chagas na Revista Brasileiros) “Macaco sem Pelo é uma abordagem básica daquela que poderia ser definida de antropologia social pragmática, que vai direto ao ponto, sem meio termos. (…) Meno enfatiza que sermos humanos não significa muito (…) Predomina a liberdade estilística que foge às regras pre-existentes ou clichês, explorando novos territórios sonoros sem deixar de criar improváveis melodias e refrões que grudam nos ouvidos e que podemos chamar de pop, no melhor sentido do termo.” (Mauro Lussi na Rádio UFSCar) “Só o fato de termos um artista evolucionista num aglomerado sem fim de músicas de conotação religiosa (incluindo até Roberto Carlos) já faz da obra de Meno Del Picchia algo, no mínimo, interessante. Atualizando a teoria de Darwin em tempos em que o homem se acha ‘superior, porque leva a vida no teclado do computador’ (como canta na faixa-título), Meno conclui que a evolução tecnológica não muda em nada nossa similaridade com os primatas.” (Tiago Ferreira no blog Na Mira do Groove) “Bisneto do poeta modernista Menotti del Picchia, o músico Meno Del Picchia é um personagem ativo da cena paulistana de MPB indie. Fã declarado de nomes como Kiko Dinucci, Rodrigo Campos, Andreia Dias e Iara Rennó, ele se vê parte de uma cena onde estão Juliano Gauche, Porcas Borboletas, Gustavo Galo, Trupe Chá de Boldo, Zé Pi, Vitrola Sintética, Tatá Aeroplano e Peri Pane.” (Fabiano Alcântara no Vírgula Música da Uol) “Meno Del Picchia é o cruzamento perfeito entre a figura humana em seu processo excessivo com a arte e suas derivações cruas, gerando um sêmem raro para a fertilização do que pode ser a nova criatura da atual música brasileira. Macaco Sem Pelo é objeto puro para o cruzamento de futuras espécies musicais/humanas” (Web Mota no blog Musicoteca)
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