T - Dadun

Transcrição

T - Dadun
T,
'J
O
if
?i^
. .
;V ^*<
/Ctí'.'ili’i-'-í''^''-'
ki *•%
s*.
■•
• .»
■.
•; Î - ■
■■■. r,:.:fît:È -..i orno"
, *;r--
t r e ,;
^üpc >■> -vtó-ic
r': '. : A V ’. .
' fi'.ì
• .'■ f • ''
.Ìj'.-r--'■; ::■ eVj a i..,
^
^ ..ìcv?.-
s fii
'¡^îo-rü;. i-ffì o ;■... -n
»o-r:-jS^i.,.’ ;fÌ£ (cfì:'2 'V ,'b c.a i;;^ »vor«
¿ cii.ïY c 'tìu d
Tif^ìi " .;;;■( T
w'--.»£'¿ r**'5n ’.'v'.-vj; !
; í^c:- :,* •'
.O H C r
.tí'.;:''' t
í i í J A J
' ■
■■'••
•
i
_.; ># f»n
^O'y-.. ■.'
lS‘- ■ - ■
%
*•
■'• \i-^
.' •*
ín
: - ' ' ■' ■
-y
B - -
,•' tí'’ '*"’ *■’ • ■’■-'*' '•
••
¿Tñ
ER MÁ o
Q J J
E
P R
E G O ü
O D. H I E R O N Y M O
RIBEYRO
DE CARVALHO
Chantre em a See de Coimbra.
.
Na Vniverfidade damefmaCidaday naFeíia de
y^hora da ^tirtfica^am.
S f-
Anno de i 66 ^
EM COIMBRA,
Comtodas as licencas necefSarias,
Na IirprcíTao da Viuvadc Manoel de Carvalho ImpreíTora da ünivcrfidade Anno de 1 672.
J cnfta de loam Entunes Menador de üyros.
ü n ív
' r '^-'d a d c e h a v a r r a
b ie ílíd t :c a d ::^ u .v \a k id a d e s
'
,
\'
T . ^
í . ■■■ "
Oí-'.'' ■vV-«
. L-. ^ \
Ko
;:
•: : h
'
- '
'M '
>• -u. ít'
'’• i
.o
' .
f
C
Foli.
r|.‘
t> i
f m t dtes p urgation h Marìte fecu n d u m le^
g e m M oìft tu leru n t iUum in H ieru falem ^ u t fiH e*
ren i eu m D m in o ,
L ucx 3 .
] AM fei fc avernos de calificar com o deifeitos,ou fede^
vem os de avaliar por acercos que ie confundice com a
folemnidade da Puriñca^am da Senhora a celebridad«
da Senhora da Lusj era Lus, he agora Purificatami ou
Purifica^am, & mais Lusj & vemfe a purificar a lus: Se
quem poderà exam inarluzes>purgar rayos, putificac
ÌS':|(rp]andores, nam podem morar com purifica^oens as luzes^porque Ìè*
' tia aonde as efcuridades tem naturai jafigo, dar ahi a eÌTas luzes ìncom n |>ecence dom icilio, 6c viverem nas fociedades dos rayosas mefma«
itrcvas.
. Terrivcl encargo hcj o que jà fe poero aos prcgadores , que ham de
-amigar repugnancias, confederar difcordias, converter a c o n c o r d ia s
^esunum crazer a huma amiga paz a contenda, & trabalhar porque paye^am diítam es engenhofos de íabios osq ue fam tai ves in v en to sg ro |eíro sd ¿ necios, canonizar por íilhos bem nacidos de huma difcrÍ áo
ÁoH tica, os que fairam parcos bem legítim os de huma ignorancia
sude.
f Poucos annos ha, que ferefolveoa folemnidade deña Senhora, q a c
#ra da Lus, antes mifturou, & confundió com a celebridade da Purifi«
,,^afam da Senhora,fendo tais de huma peraa outra as diftancias, quan*
íías entre huma,& outra fam as difFeren^as,porque iíTo que diíFcretr,iflb
4ie o que diftam, porque na Lus íe divizam fermofos rayos, ficluftrozoi
illo g io s, na Purifíca^am fe fuppoem m anchas, fe prefumem deíFeitos,
Jverdadeiros nas Hiais filhas de Adam , bem q u e n a M ay de D éos faifaj *0 3 ente imaginados.
Efcondeo Maria o)e nas individas fogei^oens a Moyfayca lcy,verda'•des ínfalliveis de fuá in n ocen cia, occultando naquellas execu ^ oen sli.-gurofas izen^oens divinas, de tal m odo que concideraro oje os necios
«ontra a Summa Santidade de dlfendida foípeitas, contra a m ayor
|)u rtza de maculada prezun^oens, & contra as realidades daquella tam
prevenida gta^a indifcretas op in icés contrahidas manchas, aÁi repntariaoje o necio quando vio purificatfea Senhora, & fácil render fogci*
^aO)| devota proíeíTar obedjcincias a huma ley,que nam abrangia por
9
:
'
h z
Virgem
2
Sernuí a da ^ u r i p c ^ n m
Virgem n<m a comprehcndia por May.
H e fiiisimcnce a Lus aquella in t c i r j ,& juftíííima creatu ra q u e età fua
accuzada.'yem c a d a q u a l f e d iv iz a m as m anchas, em cujas af.
f íib n c ia s argü id os a p p a r c c í m os erigane», em cujas revela<;oens fe roa^
nifcílam asn ijiscIc o n d W a s trei^oens, fe d íH e rra ra cíe envcrgonhadas
as noites, & le afugencam d e corridas as tre v a ' he a lu z aquella, que os
q u e b : m obrainj bulcani, & 0 5 q u e mal proc c de m ,d ecH n am ja quenam
neccífica d e ab o n ag oen s pera créditos,r>ero pera cftim a^oens d e lonvo.
res, & t e m e m fy tan[3 patefK esfi:usclogios, q u e parece n a m neceíficou
p r e z « n ^ a
dos d iv in o s.
N a m fei fe n o tsr a m já o m o d o com que D ;o s fallou da lus cmfua
crea^amjTírfií
ou
v io dis que «a
boaa!uí,vio,quc era boa, nam dice nem affirmou , que cía boa, huma
co u za h e ver,ou traccu zah e affirroar^o que vedes nem por iíTo oaffic.
mais, cfcuzouic na Iuj abona^am divina, viofc fua perfeiíam nativa,tiaÓ
dis,ncm affirma o Senhor que he boa, mas (é vio que a lus era boa, nanj
ou v e cía lus em D sos teñemünhos,porquc na lus cftavatn es encomios,
©uve da lus nos clhos divinos nocicias,nam c a v e teftemunbos da lus n&
d ivin o juizo. A niaischra fígura de Maria foy efta lus aíTim porque a
Senhora fo y a primcira creatura nos privilegios,com o a lu so he nos effcicos, & p orq iís coniívdaius feoriginou o íoi mundano,affitB de Maria
nafceo o Sol divino.
Efta h« a belcza da lus de M aría, que a nam recoroendam tcftemu»
nhos eñranhos,nias ftjas incPtias pcrfci^oen^a publicam, o que eftinia*
reis vendo,que neceíficoudc tefterounhos abonados a lus do d ivin o Sol.
D is o E vangeliftado peito, que v¿yo o prccurfor do Senhor dar teftfitn u n h a d o Senhor,& de que deu ttlieniunho?
neceffitouderccom enda^ocns am ayor lus d o Senhor,eícu a«í
tem u nh os a menor lus de Maria,& he a rezaó,porque aínda que he mcn o r a d e M aria,he ad eC h riñ om ais cncontradajfic famos teilímunhofr
contra os encontros.
P ois fe e ftilü silfi M arlananrteve encontros, com o a confundisoje
com purifícacocns, & ap o n d escm huns preíúmidos encontros de hu­
mas imaginadas manchas, D g o v o sco m cudo,que miñurardes a lus de
María em íua Puriíica^ara n sm fo y d efeitode diícurro, iii3S foy da rcaao
acertó porque à vlíla da Purifícai^.im deítes mayores realces a eftalut
fubidos augesafeus rayo^>.encon)paraveis grabas afeus rerpiandoiesir
D is S. loam que no día ultimo o Sol íe apertara, & cingira dos rigo­
res & aípcrezas de hum cilicio
¿Ccoaio
Dmlítcentyqusdejfeí hnoj quodejfet bomm-y
íumine,
Vttejimmumfer'theretáf
2
ScJfaciftí í-Hntger miumftím cittcinas
J e ^ ojT ci SenhoYâ,
I
&comoiiinnl penitentes, & ptnitéciidos o r^yos doSoI>caftiga<ias (uas
luzes moicificsdos ÍCUS reiplandoresj com o ç:aja d : Tacco o mais puro
isftto, como aperta cilicios em habito de penitencia,o mais bene6co>&
[innocente planeta! ó que cfla foy a milhor ga!j, que lançou oS o l,v eftido nos interiores de in^noccncias,& rrajar nos cxteriorci de culpa,chegar ojea lus de Maria Scnhora à viftj de puriftca^oens a purgar ñas apparcncias feus rayos, vezinhar com as manchaj IsfTi ascon trahir, ahí
biiiha mais efta b s , ahi fe apura mais fuá itínocencia, que fe chega oje a
vezinhar com a noite, fem quca eom ptehcndecem as trevoas, agora
entenderéis a rezam, porque o Senhor repriniioo eigulho daquclles
fervos,que fe cfFereceram pera mondar das fizanias o trigo,dizertdo
d eixay huma & outra crecer, porque qnis que ñas vezinhanças da fízania fahiíTe mais a fermofura do trigo, vir ojc a lus de
María a viftaife com putifica^oés foi chegar a vezii^har com asfombras,
íem receos de a comprehenderem'astrev oaSj& trijircom o o Sol ex te­
riores hábitos de penitencia fem participar interiores enormidades da
culpajq natn faó os majores elogios daSantidade o diftar muito da cuipa,roas que morando petto della,ahi fique longe da maculajCÍTes os ma­
yores encom ios,6¿ dadofâtisfaçam acfte primeiro enconsro eneremos
nos encontros ao parecer do texto.
Sem pençoens de fubdita^ fem obrigaçoens de fogeita fe inclina o;e
Maria Senhora pera fatisfazer aos rigores de huma ley que no ponto,^
íe quisdeciarar, a prctendeoexcii^ir,
eflas fam aeíta ley tributarias, mas o Senhor t>alcco de María, com o ao
depois fahio da fcpultura, que refucitou a vida fem fe Fcvantar do fepulcroa pedra,que pode penetrar feni romper os Ceos,coftum am aquí os
pregsdores do dia encarecer bem q nunca aííás os primores da Senhorai
qoe foubepaiTarobrigsçoens, mottrandca à ley rendida, & nam obrrgada, ei de paíTar adiante hum pontOTavemos hum pouco de csiorçar os
alíumptos, & alentar os difcur/os.
D ig o que fogcitsndofe C hriño, & a Virgem à ley, que nam eram
obrigadosyfe Chrifto íes exceflbs à Virgem na fogeiçamj a SenhoraIhe
fes Ycntagens no m odo, & a rezam be, porqac quanto be mayor a pefi foa e o e <e fogíica, tanto he mayor, & mais admiravel a fcgeiçam , etn
^ Chrifto fogeitavafle Deos,na Virgem humacrcatur3,aTcntajadafoy lo • goa fogei^atode C htifloârogeiçaôdaSenhora> fes a SenhoFa ventages
no modo.
A tres leys fe Ibgeitou fem cbrigaçam o Senhor; à da Circuncifsm,á
d o ttibuco^Ôc»à da motccina fcntcnça,que Ihe dco Pilatos, eftas foram as
firn-
ieutreque ciefcm,
mr,e mafciü\ntimadAfer'msvulnan»,
A j
(c ïv i-
^
S e m io d a ^ u r if ic a ^ a ìn
icf viáoens mais vìs, as va^alagens mais humildes que rendeo aos homlj
Deos Encarnado, porem pritneiro, quea ellas (e Hcafleiogeito, íe ptovouizento, naqueiUsobriga^oens humanas que fazia, moftrava izen^oens d ivin a s. Pedcmlhe cributo os Cclarinos, fas o Scnhor ptimeiro|
que dìrfira a Pedro efta preguncajPcdro OS Reis da terra pedem tributo
aos fìihos,nam Senhor,dis Pedro,infere o Senhor: E r¿o liberi fum ji/y ,lo­
go 05 iilhos ùm Ì2cncos,& ieaos ñlhos dos Principes compete eíidizc^am, ícgucíc que niuito mais ao filho'de D eos,& cntam manda pagar o
tributo. A I:y da morte,& íencen^a della fe nao fogeitou fenam primeiro a PiÍaco$,Queoamea^ava com (c u s p o d crc s ^ n e jcís quiap9 teílatemhaSt$
d im \ttereH i& C m tjig e íe, rcfponde que nenhum poder tin h a , mas que
o Ceo Ifao dava,«fl« haberes potefiAtem in me uÜatn nifi de fuper tihdaíumfortf^
E na Circuncizam ley que fuppunha peccado,fe nam proteftou o meni­
no Dcos, que inda nifn dava vozes por elle proceftou o nome impofto
Cortfumait funt díesi>¿io, ut Circuncideremr puer pocatum efi nomen lESVS, que
manitsllo h i, qusm he lE S U S qué he Salvador ds, pcccado ,avia deca*
recer de tod j a macula, f^nam fes o infante .pcoteílos,poi elle protesoli
o nome.
Rendco tributo a hiim Principe mundano o Senhor do Univerfo,
mas proteftou que o nam devia: Ergo liberi funt
na Circun»
dfam à ley do peccado,mas proteftou por elle,que nam peccata o nome
dò Salvador de p ecca d o s‘, Pocaiu eílnom enejus lESÍ^S: íogeitoufe na mor.
te à juriídi^ara de Pibtos,mas fesproceftos, que contra o Senhot de fy a
nam tinha,porque de fimalha dti^vattion haberes foteñatem \n me «//ií/wbí«
p d efu p r tib id m m f m i f acqoens,& fogei^oens foram cftas, que tendo na
divina fabedoria alcos quilates,nam tem na humana politica fenam defprezoj; a todas eftas leys com proteftos fe fogeitou Chrifto,mas à ley da
purifica^am fem proteílos íe fogeita Mariajnam le íogeita fem proteftar
C hrifto, fem proteftarfefogeita a Virgera. P o tvos nam prejudicaraU
gum a¿to que fazeis,coftumais de o fazer com protefto, em todas as íogti^oens a eftas leys o fes o Senhor: Im pleti fu ñ í dtes purgatioms H a ria i ve­
jo à Senhora dis o T e x to cheosos dias a purificarle no templo,& nam
dis mais, nao ha aqui mais que íbgei^oens.na Virgem nam ouve protef­
tos,fem proteftar ouveexecutar leys,a que nam era obrigada a Senhora,
fes logo a Senhora oje a Chrifto ventagens no modo:fogeitar com ptotefto deizen^am,heíogeitar fem izen^am a peiroa^fogeitafea peifoa,mas
nam fe rende a izen^am,rendefe a peíloa da izenijam, mas nam fe rende
a izen^am da pcíToa^fogeitarfecom proteftos da izen^ama ley he reoJ r ^ í<-vá izcn^anjjScrcnderapcíToajapelToa daizen9am ,& ; a izen-
i
5
d e 'Moffa Senhora.
da peiToa, tudo fc tende, 84 fe fogcita tudoifam impraticavcìs em rc
OS homsns rogctfoens,& rcconhecìm cntosa jutifdi^oens alheasjScproque ouve hum Pilatos que reconheceo a jurifdìfam de H eredes, remetcndolhe o Senhor ie fizeram amigosjbemquc naqueüe dia
nam dis daquelle dip,nam dis
ì//ìì ì/ìì , parece que nam v io lo n o netn
dormio cila amizade fendo antes intmigos
eram inim igos às
revezcs, mas nam dis queasrcvezesfc fizeram amigos, porque nam ha
inimigo a quem na inim izade fe nam fa p retorno, c ha amigo que nam
paga correfpondécia,nam fois tanto amigosjquantoiois inim igos, por­
que fois às revezes ¡nimigcs c nam fois as rcvezes amigos,na inimiza­
de nenhuma vos fazem a que nam deis pagaj-na amizade muitos cbfe^uiosfe vos lenderoa que nam dais repolUsjnem na inimizade quaU
guer aggravo retornos,nam tem na amizade teda a ac^am correipondencia.
Enchcramfe, dis o T e x to Santo, OS diasda Purifica^am de Maiia I»j, fle ti fu n t diespurgationis Mdri<e,rìi<is nam dis fc fe purificou a Senhora, di' zeinos E vangcliftafefe purificou, ou nam purificou a Virgem,namdis
I iiTo E vangeli fta baftou apontar a ley,& o tempo della, a h yjfecutid um
I legem Moyfit 0 tem po d ie sp u rg a im is M a r U , ^ entendci,que a Senhora fa! tisfes à ley, nos mais Santos nam bafta apontar a lcy,he ncceflàtio mcfirar, que fatisfizeram a ella, porque podiam faltar à ley, mas quem nam
: pode dcfobedeccr à ley ,pera fe encender às cxecu oès,bafì;ava infinua(o e n sd a iey .
'
D ice S. Lucas que a Izabel fe cncheram.os dias de ieu parto,
nam baftou declarar o paito,d
j*/iawi,cm Ma­
ria dis que fe cncheram os dias daquella Ieyj& a execu^am da ley entre,
gou a iìlencios, porque nos outros Santos das execu^oens fe encendetn
as Ìeys,em Maria Senhora,das leys fe colhem as execu^oésjday por ex e cutada a ley , à que Maria inda que voluntaria fe Fes obrigada.
Quando o T e x to falada Circuncifam do Senhor,na5disroaisfena5
que eftavara confumados os oito días pera fe Circuncidar o Senhor,ío».
fu m a ñ fm t
ut
com iflo paíTa fem dizcr a
CitcuncifaiD, a affirma o n o m e , & v o ca tu m m w e n
lE S V S i d c y U c o »
roo affirmou o nomc,annunciar o myfteriojmas iníinou a ley,& fupprlm io a execu^atn da ley , nos mais Santos declaramfe as execu^oens, em
Chrifto, c em a Senhora ínfinamfe as leys, em que nam pode faltar às
le y s , calamfe as execu^oens por certas iníinamfe as leys por prezentes.
N am fci fe já ad vecciftes q dis o Evangelifta amado, fomente paflbu
em
•
inilUdiefic
adinvicemy
8
58
0
9
I
fmtdm,utpAì€Htfic
dies o¿lo, circuncideieíurpuer,
8
^pepetìt
ejus
Impleti
6
S m n a ù d a ^ U Y Î f ic d ç â m
cm iîlen cio a inftituiçam do divino Sacramento, comoaÎîîEvang«fj/?jj
querido cncom enthis a fiiencios o myfterio, que pedia aplauibsjâffuf.
q ueciis de voîTq querido üs fiiiez3S,ô£ de voiTo amante as aiF«içoens,on.
de o divino amor pos ao ícu bsm querer os derradeiros tcrmoSjôc aíTina.
íoua fuaafíMv^mis .»rrayis ulciraas, pederá parecer que o fes de eno.
jadc,8c fsíicidoarDantí,pois quando (eiraaginava Unicamente valido,5:
aíí; privilegiado nos cxceriorísrecoftosdo peleo Sagrado advertioatodos os hoa.cris po: cftc divino m yíh rio entranhados ern Chrifto , &
Chrifto CBtr.jnhado nos tiomens.
Mas nam dsve Ter efta a rsz-jm, porque «fta he huá das difFerenç«
entre es feiiaiano5,6c divinosam oresjquequîoi ama ao humano,cftom
no fogeicoqus amacodo ooutroam or,de modo que nenhuramaií ame
& ncütiumOíja amado deíí«, mas o que ama ao d ivin o , pretende qtin
todos ame o Senhor, & que todos o amera a ellej Q y e fo y a nota,qu{
tcve oaroor d i Eípc 2 3 ,que foy eta fuaaiFciçam cam avarenta, qu¿ fófí
quería fecharjSi
unica em feus am ores,& odivino Efpo20,8cSenho(
fódaquelíeamor p rincip io ,& ficar fó do msímo amor term o, é lt h
mtus mthi, & ega tlU
amado todo he pera mim, & eu reciptocamenii
todo pera elle.
0
meo
Refpondo pois à d u vid i, que loam fízera m ençara^a prom<*íTadí
Sacramínto,
he¡ de darnif
nefte Sacramento cm alimenros ao hom em ,a promclfa qae D éos fasftfi
hom aiey que íe poem, porilFoo nam mo'lra
inftituiçam dsfobrigado, porq o tnliniioa obcigido na proraeíTa, & aonde Joara exprimioíJ
obrignçoens ahí unioos dezem penhos, loam porque dice a prom^í^i
calou a inilituiçim , os mais Evangíliftas efcreveram a inftitmçam,/?^?/*
que nam fízcram mençam da promííTjj o Eifangelifta , que omoftioa
obrigado na promeíTa nam o efcrevco defempenhado na inÎlicuiçami
p orq a: aonde obrigado D éos, ahi defempenhado Senhor.
Efla he huma das grandes cÎiiFerêças enere D éos, & entre os homcnsi
porqusnam balh moílsard:s obrigado o homem,mas depois deomoftrardís obrigado, o a veis d s moftrar defempenhado,porque aquí faitaai
as obrigaçoens os defempenhos^ dcpois de declarardesa promelTareíla
publicar a Citisfaçam,8c pella mayor parte fícatn cá engañadoras,& vans
as promsíTas no ar,
(ufpsnfas as obriga osn ¡,& em D cos execuçoens,
& píomelías tudo he hum.
Por hnm Archanjo mandou D éos pedir à Senhora peca íe vcftir de
carne em feu ventre feus benepîacitos,que fendo Senhor, a que cftà fogciro (oda o creado arbitrio, nam quei fcmconrcncimentos noiTosAus
f;(6lCÌCÌ0S)
pAms-, quemegodáb», cmmea ejípio mundi viUy
m
3c
9
d e T S loJfa S e n ì ) o r A , .
7
SKCÍCÍOS& fÌipois de Gabriel latisf.izer as du.vidas que a Senhora ep­
os aomyftsrio todas originadas dos ainoics de Tua purez.3>deu a D ivi^
i2 Eiicarnacam ieui>sncplacito naqiieilas m ylh rio fjs palavr^s
ter« fa^aj,Segt!uffi dizer o £ v s iìg c U ih f & f a d u e ÌÌ
aííi fe tez, excürece5dicc a Senhora.^¿rí mibi^Sc nam dis o T e x t o , & fa é iS e J i ita, fcílc,
e wrd.ide, mas nam dis que ís fes o EvangeÜíla.
Poroucrofemsihiantclii'iperioaefte de M aria, mandou Dcos fe fí^ c(Te a \\iSifiAí lu x ,& fa ¿ lx ejl ¿uxj fa^acc a lusj& ajunta oTexto,que íe fes
a ii2s,& f a é a e íi lux, dfs a Senhora qus fe Fa^a a En carn a^an i^f m h i, &
ifcgeíidofe naai dis o Texto,que a ii fcfe5,nam á h . & facium e jiu a f ii diIcndoD sos Fa^ace
nam ío íe fes aUis,mas d is o T c x to q u e
fcfe’s, & f u d a e fllíix , hü
outro Im perio fe exccutaj6c nam dis o T e x ­
to que {< execucao dá encauic^a(n}&-dis q u cíc exccuta o daJus,dadifíererjija daquclles, a qucm'fe derafií os imperios entédcreis os myüerios,
á da lus deofe a huma creatura pera fshit a lus,& fahir lus^o da Encarna-i
jam deofe a DeoSjque pedia pelo Anjo osconfentimentosjpois foy ne|elíario ,depois à i modrar a obrigs^ara da lus no divino imperlo»decIalaríe aioda na lus a execu^am delle,porq nas creaturas moram d illa n t«
as obriga^oens osdefempenhos, nam baftou dizer fia tluX fq u c he o iraeriojraasoüvefe de d i z e r efllu x,c\u e he a execu^áo do icnperioa
o itnperio,que Maria deu ü Dcos fiat tuihi, nao imporcou d iz?r a excu^ocnsjbattoc dizer o imperio>q Deos cta obrgado ncllc:/<3r tnihi perfe concern as obrígagocns no imperio, bañou m cíirar a obfigaíani no
n3pefio,aonde fe mcitra obligado Dcos, ahi fe publica dcfcmpenhado
.ÍScnhor.
] Divinamente oje o Evangcllfta coca íóa Iey>& apontac tcti po da
Je y j dies purgatienh Aí4?i<c,dias disjda Purifíca^am de Maris,aonde atnof-
[tra obrigada,bem que voluntariamente obrigada,ahi amcftra dcícrrpc¡nhadaSenhora, pera íe publicar o dcfen penho, piiblictíJea obiiga^am,
DU f<3 cnfínn na obriga^am o defcmpeniio; feria groífcria, que nao pode
cair no Evangelilb>efcrcver em Maria dffempcnhos dcpcis de m c/lrar
. em Maria obriga^oensjque nao he Maria Senhora, q falte obrigs^céi,
hem qu3 voluntaria fe pos,como efcrcveo em a Senhora obr'!g?^ccrs,poc
in falircis paíTcuem Maria os d^fempenhos,Scali dcfcrr.penhbdaaenU«
na> aonde obrigada amcAra.
EHáo prezente Evangelho exuberante de provaSjdisqLelevaram o
m inino Deosao Tem plo,pera o prezentai€m,ftr_/J?m>;rífl« r#w;i«o, &
nam dis queoaprezentaram, que hiam pera ofítrecer fsdificio, & nao
^ue o ofiTctccecán)^»/ ílarent bepiam-^nsQ dis
bcfUanit q ti «ziao
B
o ffiinino
S ér m elo d a T u yificiîçd n i,
o minino aoTempIo,8c nam que o ttouxzTam-^uí 'mduÉáreíítpueramjefum
parentes ejuSj
nam áisúnduxerúnt-,nQm dis que guardarani a ley^mas que
hiam pera a guardar^poique nsmóisficeruñtiUtfAceremfecundumcenfuetu^
dinem legupro ciJjnam fe dcciaram eíícicosjexphcamfe'os intécos, a vo2cs
C' dizsni asleysjentregamreaexecuçoen.sa filencios,hiam dis a levar, a
Qff¿¡-gccr,aprczíncarjhiam a pagarjSc foy dizst levararn, oífercceráins*
prczentaram, & pagaram.
Domáis que conio Maria era Senhor3>& R ayn ha, hua ves q fe deli­
berara a lobcranas acçoensj nam avia de retrocedir ñas e xccuçoêsdellai
Principes, & Senhores huma ves ao bem refolucoí, nunca íe vem arre*,
pedidos* Pedio loíae ao Sol pera ultima perfeiçam de íuas vitoñas ma­
yor,ou mais longo dia,que tal ves a Vitoria, q a noite dava a huni,ánia*
drug id a a pilToü aooutro. Pedio també Ezechias Rey> mayor diapera
aconfirmaçrm da promeíTa;mas com efta differenza que lofuetratoue
negocio com o So!;Sol contra G abaon«í m veA ris-,^ Ezíchias agcnciou
a pretençamcom as fombrasjPí?/í>,« xevertam um hrA retwfum-^(c o Solavií
de fazer,hum,& outrodiaj pois nam podiam retroceder as fombras no
relogio de Ach3S,qac era o que pídia£zcchias,fcm que
cedece o Solj porque nam trata o R e y o negocio ccai' Itfue ccíEqoSoI,
roas lofue o trata como So!, & Ezcchias com as fombras. Das pctiçoéî
tira as difFerenças. lofue quer que dctenha,&pare o Sol,w
chias,que rétrocéda, qtorne acras, u t re ve rta tu rre n o rfu m -y p o á tk peditao
Sol que pareja hum Principe que fc dttenha,que pare,& nam fe Ihepo­
de pedir qu« torne a tras>parar na refoiuçam,detcr na delibiraçaipjhcdt
Reysjhe de hum Sol, mas tornar a tras na delibcraçam prudente,&^bcw
tomada, n s ^ ile de Principes,nara fe podía pedir aoSoI^por iflb o q pi­
de que U ííéffcnha, & pare,faila com o Sol, o que pede que fe retrocccía>
& tornea eras falla cora as íombras, oticoro as fombras do Sol, & tornar
a tras nam he de Sol,de Seahores nam he de Principes, he de fervos, de
criados,& de fombras dcíTes Pfincipes,q eífas íam as fombras dos Reyf*
g
Maria Senhora,era Raynha>era Senhora do C eo,& da i e r r a , pois aonde o T e x to amoííra deliberada a divinas acçoens, ahi entendci asexecuçocm délias,infînua,que offcreceo,quando dis que hia pera off^reccr,
& q ucexecutou a ley> quando dis que hia pera a dar à execuçam,tudo
he hum em Maria deliberaçocns,5c execu çoen s,intento«,& cíFeitos.
Sey o q u ed izem alguns,que Ezschias com o era R ey,& fabia rraisda
Corte que lofucjpois efte andava fcrapre eni campo, & o R ey nao íahis
d o Palacio,& fabia que pellas fombras fe camiahava meihor ao Sol,& S
mais deprefla fc n eg o cw coai os validos,que'fam as fombras,que fcm prc
afliftcm
d e IS loffa Senhord,
^
áfliftím 3CS Reys, doquc com os Pn^cipej, que fam os Sces ^ le fordcs
p e l l a s fombras,cereis v r 'lo negocio bem aiforobrado, & fenamnegocjardes pellas lombrss,tìcùrà o voflo negocio, aficmbradc, mas de qualquer modo qua (sj3,Principes nam tornam atras,na5 rcfolu^oenS) 8c no
bcm empren i.do nam devem cornar acras.
Fica huma bem nacidaduvida aqui no rexto, porque aonde a Igreja
àxsidieffiirgat'm is m r i£ , d \ ¿ s da Putiiìcaqam de M aria,dis o T e x to
gatm isejm tàìas da Pur:ricafam delle, lede o T e x to a(.ima,& achareijjq
ierefcrcm clhor aC h riito ,q ue à Senhora,mas tudo he hum, quc corno«
Purific29ameran3 opìniam do mundo trancha, em Maria tambemfìcaYà mjnch3,ou injuria c w C h ù Ìio ^ dies purgaiionis ejus-^dìs o T e xto , fam a
ambos comuns,a{iì os encomios,como as notas,que hum padece na fíniftra opiniam do mundo,he comum aoutro, nos encomios ftequenteméte o vedes no Evangclho, em que Santa Marcela entoou louvoresde
Chriftoj Admirada ella da eloqiiccia.sc (¡abe^oria do Senhor em íua prega^aójlevanta fuá vos>&-devendo de romper em louvoresdo prégadoc,
rompe em louvores da M áyj íeatus venter^& «¿írrf^avia de dizer bendita
VoíTa íabedoria,bendita tai piéga^amjbendica tal e[oquencia,& nam dis
lenam bcm aventurado o ventrejque vos geroujbemavéturado o leytc,
^ae vos aliroervtoujouva no prégador o ventre^ porque (ofík o letrado,
o plegador nace, as letras que tendes fam a vollb delvello obciga^oens,
fuaftes: a préga^am que fazei^jCe contentáis fam ao venere d ivid as, fam
ao leyte tributos^ naccftcs.
E o que palia ñas glorias fuccederia ñas maculas,fe as «uveíre em M a­
ría,redundavam em Chrifto-, fenam como macula,como injur¡as¿<^«í^Hrgattonts M arU diesptiYgíttionisejus. O como he zelozo dos créditos de íua
máy. Qnando na Circunciiam fe poem o nome de lESV S ao Filho dc
Déos, nos ad verte o E v a n g e liz a , que aquelle nome, era o que o Anjo
tinha repetido antes de concebido o Senhor vocatutn efi nomen ejas lESVS^
quodvocatum e íi ab Angelepnufquatuivuíero cm ip e re iW id u z i vezes foy efte
nome pronunciado pelo Ar»)o antes de pofto,a primeira antes de con­
cebido o Senhor a M aiia,m < iííí nomen ejus lefum, & quádo ja ‘concebi­
do a Iofeph,aquem o Anjo encarrega a mefma obriga^am , vocalts nowen
tjus lefutUi & porque nam dis o Evangeiiíla que eñe neme foy duas ve*
zes repetido pelo Anjo,antes & depois de concebido o Senhor ,& dizédo qu eh u avez, porque nam dis mais q o nome fora repetido a lofeph,
depois de concebido o Senhor, fenam de concebido a Virgem porque
fe ías men^am da priroeira , & íe cala a fcgunda repeti^aro do nome a
Virgem peta focegar, quo modofiet iSfudt dezia a Senhora,& a ffgüda fcíTe
B 2
alofeph,
S erw a o da fu rtficá ^ m
a [orípíijpersapplacatneller-ipeíiofca Virgem cm feüsm cdovfií'tiifffe a lofcph cíti fsüs ciümes, temores de perder a pureza, fam cm María
clo2Íosío*P=i^3s d i pureza psrdids/aocni lofcph íaífos indague nana,
tiireza bem fundidos z c lo sg ’-i!; ccdiam cm afrontas da Senhora proni^.
c id íc pcis o nome d i IE 5 U, como jà repetido anees da Coticci^Etn a
W iria porqaerínG vaeni nódsETíbraíí^as d ; feus encomioí^entregueíl«
ao Íilencío o nitíiiio nome, coico repetido jà na Concd^am a loíípb,
parque excita mcraórias de maculas,inda q imaginadas na VirgcnijnaÓ
qucr Dt;os,quenem Í 5 repita ísu n-omCjtrazendo daScnhora a noira me­
moria defcicos imaginado?,mas q fe repica, quandotras à memoria cío-,
gios,iífi vay D«o3 entere^ado nas ac^ocns de fuá May,que com cllato-'
mímica os encom iosSi
imaginados deíeicosj por eíTd cauza
aonde fe dizenn os dins da Purifica^am de M aria, fe lé tsmbem dias da
Purifica^am de C iiriíio , áes pargam nií M a m ,d tes purgatíoms ejus.
Ace huá opiniam erradaa taita Deos de fuá Máy,pera que fígam as
m clhorcsopiniosns, cm quecem as mayores vcrdadey, «a6 (ó íe
fazet cazodas verdades, roas mDÍcatambemdas opiniocn 5,nas opinic«
ca conlífte o credito dos homens5& liacaufasemque pode maisacpiHÍao,6c vale menos a verda^e. Na guerra tudo íazem as opin!ocns,igoaíniente fe terne ati a opiniaó,que a vcrdade, Cum audierUíspntlÍA,&ep'íniones pratíOYum n 9líteterrer't¡á\s o Senlror a fetis ApoftoloSjquandoouvir»
des as guerras,& as opinioerie das guerras nao temáis,nao menos íedc»
Vcm temer logo as opinioens das guerras, que as verdades delías.
Temefe & poem medo em huma bacalha a opiniaó , que tem hum
General^ là ouvio ThimQch‘co,que vinha contra elle obm ozo MachabeojSc antes d i fe aviftarera deu as ccftas,ftigio à opi-niamjíem experi­
mentar verdade Audietttss c^ftra T hum tbúi quìa. Mtichaùeui efi¡refugemnt a
, o
fiícieejus.
Muico val a opiniam nas codz3Sj& ha couz3s em que he melíiorter
as opinio2n?,qae as verdades, 6c ha outras em que íam avantejadas 35
verdades,as epinioens. N a valentia h e m iih o rao p in iaiii, qaeaverdade,porque pella opiniam vos fogem os mcfmos,que na vcrdade vos fariam fugir. N a pobreza cambem Füz a vcrdade à opin-iaó exceíTos» que
importa feríilho de hum Principe,(e niíiguem o cud3,& muico val,qu©
fsm o íerdes imaginem que o fT>is. Na íciencia ha mais-duviddimas taobem inclina à opiniaójque vos moncao voííbs eftudos,fe vos faltamos
noíTos apUuzos, pera que faó voÜás annota^oens, fe vog nam pcdem
confclho, ganhavos o ignorante,que com dous furtos grangeou mmfoí'
ícquijos, com huEQ venda vel dis«t fendo indifctcco rcprcjscn» hua*
i 5
á e 'K offa Setìhùra
n a t n fas p q u e d i s , n ó ii i d i s o q u e ì J .
T ütlíi), &
N a riqueza p o ícn i iìt m ilh o r a verdade, q ue ao p iiiiaò jp o rq u e a in d a
q u e pcila o p in ia ó poirais v a le r , n a ó p o d éis peH a^opìniao c o m c r , p o d e t e i s c o m e r d a o p i n i a ó , m a s naó p c d c i s c o r n e r p e l l a o p i n b ó , p o d e r c i s
c o m e r d a o p i n i ; i 5 d s ict'rado,tT'2'S n a o p c d ^ i e i s c o n i e r p c i f a o p i m s ó d e
r i c o i n d a q u e f u f t c n c e i s e f l à o p i n i a o , c { f 3 o p i ' i i s ^ n:j© v c s h a d e f u i ì e n e a r à v ò s q u e Fa s, q o s v e z i n i o o s v o i i n i s g i n t n i c h e o , f c r e c o l h i d o a c a ­
s a vos ach ais v 3 2 i o , &
E m ulto
de Sanco,
q u e v o s f u d c m grcHc-^iu v o s v t d e s d e l g a d o .
reenos v a le a o p in ilo na v irtud
p o rq u e vos nao
* v e r d a d e s íaó neceffàilas
falvarà a o p id icò , (enao a rea lid a d « d e v ir-
C t i o z o j o p i n i o e n s d e v r r r u d e fcns a s r e a ì i d a d f s d e l l a , v e m a e q u i v o c a r c o
liy p o c re íiá S j n a ó fó a f a f t o u o j e o S c n h c r d e fua b e n d i t a M á y as verctád e s , cuas a í n d a as o p i n i o e n s d e m a c u l a s ^ n e m
qnis q as o íiv c ír? , n é q u i i
•e p r c f u i n i í i c m ,
A S e n h o ra fe fo g e ìto u a ed a le y d a PnriíÍca^aó , p o r q u e fe fe n am
íogeitafie íicava fin g u la r na mateiij:^ a mai.' fi: guiar V ir g e n ',n a m o qiiis
parecer,vos n)orcc5,por paieceres íi' gulart:.--, k hi ha fer í i n g u b r n o f i n guiar,& ha fer fin g u la r n o com új & h j fcr c o m u m n o t c a i ú , 6¿ c o m u m
n o f in g u la r j p ra tiq u e ro o lo n cs p le g a d o r e s , he fjü g u U r n o fin gu la r o ^
I dis Angulares couzas,& com íínguiaridadf,
íingularméte as dis, fam
fÍngularcs as coazaSjSc finguiai o mocío ccn^ q as di.> lam raros; ílngu* •
lar no comum he oque dis couzascomua.',& achsdasytnaJ c 5 lìngulalidade, com fingular modo as dis, fam mu'ro poucor, comum no comí3
he o que
couzas comuas com v u lg a r.c o m u m cfitilojtócordando
com a velhice das couzas o cnveíhecido dizt? fam m uitos, comum n o
fingular,he o que dizendo couzts iingularcS', pelo modo de as dizer ss
Fas parecer comiias perdendo nss palavr^s ás cousáJ^j& deíperdi^indo a
íingniaridadc dos ditos na vulgiridade de as dizefjfsm in íin itw rambé;
fingular no fingular,he tentar caminhos,que ncnhvjmrrilhou,8íhe fazer
viagetn por ondetíínguem tomou,ftr fínguldrnocom um heio^m arpor
ondeos outros vam, com tanto dilvcio,
c6 tai iiiduilrìa, que fs^ais a*
todos vcntagCRS , por aquí foy fulano n.'m nei de remar por ih i, naiB
tcndes rc2am,fsgui mas vencei o exfn>plo, f^de no comum fingular.
F u g i t t a S e n h o r a o j e o fer f i n g u l a r f o r a o , í e n s m
v iera,co m o v in h a às
o u tta s tT;Sys,dar c ó p r i m e n t o á l c y , t r i ! h c u í f t e c a m i n h o v t y o p o r o n d ^
a s o u t r a s m á y s v i e r a m a o t e m p l o , m a s fo}' d e t a l p e r f í i ^ a m e f i a v i n d a , q
v t n c c o os e x c m p l o s , & f o y fu g u i a r n o c o m u m .I W i) r c z o e n s e x c o g i t o u
o A n j o e m b a x a d o r p e r a a S e r borri d a r as { r r e i c r ^ o c n j d o d i v i n o V e r b o
í c u c o n ; e i m m c n t o ^ i c e q u e o ¿ I h o a v i a d e k i d 0 2h .íT ;m 0 } &
grande
i ^
K c y E t e r n o , Se q 'i e
S e m -w da fu ri/ ica cm
a v i a de f s n c a r f s n o l o H o d e D avid, i n d a
frioftracfu-
qmmodajiet ifiadj
o
&
o Spirito
!he farà
no parco, &
Co altiííimo íombras, inda nam dà à Senhora fcu
vidds
aififtincias
torna
b e n e p lá c ito valcirc
o
A njo ,
A njo da u ltim a
Ctìgìt.itA ttii-,0 ' ípfil c ^ ‘
í c € p u jih'ifu
Santo
rezam,5 c concluc. Etecee Eliféeth
fcHctiuts /wííj
ecce.anaU deo k conjnwnentesy
fcceanctu,
pois
disjq ue
aquelle
ram l> "m Ezubsl Senhora,
&eccc ílif d e t h f refpondeelh
eftcril, com o vos Senhora conceIhe aliegou cotnpanlua no favor,fociedadc
no p r i v i l e g i o , f;m.:lhani;a na prerogativa, deu à Encarna§am beneplá­
c i t o s , e m q u a n t o o A n j o Ihe anunciou aexcel[cncia d ofilh o, agradcza
d o parco a incfFabiiidaüe d o m yíierio,o C2tro,o R.cyno,oSolio,a petpetuidade d e t u d o , as fombras do aki(limo,3S aíTlftencias do Spirito Santo,
nao deu conícntim ento, porque era tudo fingularidades,como Ihe deu
companhia na Gra^ajfeínelhante no privilegio deu os beneplácitos,nao
quis fer fingular no llngular, mas foy fínguíat no com um ,
E a ind que a Virgem foy ÍÍnguIar,pois as outras máys vinham obrigadas ao tem plo,Si delobrigida a Senhora,c5 nudo levou diante o exé»
pío do filho, q primsiro fe fogeitou deíbbrigado à Círcunciíam,como
ojc a efta icy o b :d ece c lh Virgem izenta^ ñas mefmas nngu!aridadcs,q
pretendcÍ5,af¥t:¿éais ruinas. L í affcílou fentarfe Lucifer junto ao AltiífínguUriidade phantaícica,pois eftando os mais efpiritos em pe,
« , dÍ5
EzechieljSc [laphacl,í¿<?/«?« unus ex feptem^quis aUíimus ante D eum fau hú
dos principáis fpiritos, que :ft irnos em pé no d ivin o acatamento, &fc
eftam os fete mayores fpiritos em pé,naopodem ter adentoos menores,
aípirou eftc ípirico aífentarfe em trono,ora notay onde trata de fundar
a fíngularidade do feu trono em nuvens pera a parrar do norte,o trono
avia de íer nuvens,o norte dtcipa as nuvens logo onde meditava a exaU
tracavaa ruin?, quera efpira a fíngularidades medica quedas, aos
alentos do norte,qucres foberbo, por fíngular fpirito fundat teu tròno,
ahí preparas ceu precepício,caduca ferá a exalta^am, ruinoza a íubida,
pois bufcafte do norte alentos contra os prefumidos tronos,fugir fingalaridades por afugentar ruinas.
Vierara os dias da Purifica^aó de Maria fegundo a ley de M(^yfes / í cmdum legem isloyfv^Ui o Evangelifta m enjáo d eftaley no prezente textojchamalhe ley de Moyfes,& ch am aíh eab aixoley do Senhor,
f t m i e¡i in lege Domini^ 8c fe he ley de D cos com o fe dis ley de Moyfes, do
niefmo modo que aquella vara prodigioz3,que Moyfes trazia,ora fe cha­
ma d s D cos, oca de Moyfes, fe o Miniftro da Juftija fas fuá obrig^íaó
como
L zabelcon ccb eo
bereis Virgin»
cot n: : > G a b r i e l
1
mOifedeh innmte teíiiímenti,J¡mtlis ers Alúfs'momilii*tn-lliumafsi^ehnt
d e I S lo fìa S e n h r t i .
i ^
iomo MoyfeSja Tua vara nam he fiia,he de Deof, f ‘„he injnfto, fé iniqHo,
a vara que tras he fófua. O quantos trazem varas iuas, & naó de Deos,
& varas do diaboj a varana maro de Moyfes Tempre foy var3,& forada
inam paHoua ferpenre.roas as voBas nam fei fe nas voHas màos fam fcrpentcí,5 ¿ fora de vcilàs maos fó fam varas.
Chamafie Icy de Moyfes a ley do Senhorjporque Moyfes a guardoli,
& fes guardar,quem guarda as leysjfas as meimas leys de modo que aqtìì
feconiundem executor, com autor da 1 ^y. Creáis a ley, fs executais a
Iey,?cnde obediencias de fubdito , ahi de Icgisbdor authoridades , qui
fo lm itu m m demandati^’, dis o Senhor, que qucm n;¿m dàcomprimenco
ao preceico o deifas, o deftrue, qui jolverìt um m de inandatis ìjlìs-^ pois fc
nam der ccmprimento ao preceico, he desfi^er o preceico (era fazcr o
preceìtojdarcomprimento ac preceitc, sjunta, quiautemfecertt¡o que
fízer,de modo que quem nam obedece à ley deifjs a lcy,& fas a Icy,qué
obedece à ley, por ìiro Moyfesfs poem corno autor da ley,porque cxeciitou a ley.
E no texto prezente primeìro fe chama ley ds Mcyfes q ley do Se­
nhor. Deos obrigoa aos homens per aquella !ey que Ihe deu,& M oyfesobrigou a Deos,pella ieyjquelhe execuicu^ pois no prim ciio lugar
fe diga ley de M oyÍes,& no fegundo (e chame k y do Senhor,quero Se­
nhor que fejam primeiras as obiiga^oens, em que os homens poem a
Dcos,que vivam mais nas memorias aqueiies oblcquios,porque nos obfig3niosaelle,do que aqueiies beneficiefjrorque elle nosobrigaa nós.
N^m fei feadvertiftes jà, q u e derramando a W -gdJena aos pés doSenhor lagrimas,5¿ ungutntosjcnxugou as 1.
nao os unguento»,
Ucriniis figavitpedes tn(Os¡& u fih sC A p ú s [u ite ifu <x ahi lagrimas derratnadasi& l.'grimas enxuta.«, rigavtí terjit> & dos unguentos, dis, unguento
unxft.SL jisvci dis terft¡ dis que ungió,nsm ois qtse enxug0uj& que rezaó
pode aver,pera que Maria cnxit'gsnGo doí pès as lagrimasjtfjs naó e n xiígue tambem dos u ng‘Lienros,he a rczam poi que aquellas lagrimas fígnifícam o perd'aro queo Senhor deu a Maria^es ungüentos moftravamos
obrequios,que María fes ao Senhor pello pcrdamobrigou Dcos a María»
pella liberalidade dos unguentos obrigou Maria a Deos,pois apaguerafe
embota as lagrimas, fiquem os ungüentos, & vivam mass nas memoria#
3S obriga^ocns, em que Maria pos a Dcos, que as obriga^oens, em que
Deos pos a María.
E porque me nam digam que líTo foram ac^oens de María, vcnhamos aoEvangelifia S.Ioam, por quem dis o Spìrito Santo que dos Cn-
€0paenS)qne là den aquelle m inino a Chrifto pata baEquetear c6finco
ellej
.
Semiio
ilnco rrii li
de quc ie encheram dozeafcoÍ3S d i' p à C d lfe ra -it .duQdecimcsphimì fug m en m u m exqm q ue
Hntra a d ii v*it!d,tib5 fragaicucos mais t o t m ì do pam,quc o Sitihor tnuL
si'yÌxou qu«do pan',qurt q minino dsu,porque todo^ os finco paésnasi
¡■nchi;m ¡^.u^r.aicof^,íach:ran:r:dc2;, Logofotao) mais_fri.gm«ntas
do ‘r¿m nva'ripliciíüo pe: Díí>s que do pam djdo pclocninino, 0 [i3 ¡sdg
Bam quí D.v)s r,i íU p!ícou,do qiK do patiijq o minino íIíli, aíÍihe,potq
fi^am’ío'^o I!, iií com j fí?gqisntos dopam,qu5 0 m ininodsUjdo quecoeiorcíiq^üijí do p,im que o Senhor m ultipíicou, hü rezam porque pelo
pam qit; o m inino dsi) ap Ssnhor obrigou aquclle m inino, 5 c aqücÜe
íiomcm aDioSs ¿ í pc’o pam que o Sonhor mulciplicou obrigou Déos
aos liomsnsjfic quii o Seiiíiorq vivrefem, 6c ticaflf««! os fragmentos mais
Como m;motias das übríg i^ocii;, em q u e o horneen pos a DeoSj doíjufi
Como m em o rias das obr^g iíjOs(i^' e m q ^ c C ^ 'o s pos aos h o m e n s .
Couza ada5Írav“-I,q u c ao monte,am quei'e offercccolíaacemfacrifi«
ciojpozeííá © 5 0 5 nonie,Sc affinalaíli com titulo,chamarfea,dis, Dsinmi
videtyon Düm hmsvidéittQ S:nhor vé,Sc ouveSenhor verá,montedeque
D io s lífim tira,nem tirara fcus o!hos,Sc ncnhum nome pos pera aífinalai
o morite em que fc >hc ofF.Tice emfacrifi'.ioí'eu unigenito. E pois fazendoefti (acrificio a ourro infinitas vcncagíns,com ofc perpetuáoRS
nome im pollo as memorias daquelie m onte,& íe^amde^pe^camefní^
melhantcs as memorias do Calvariojnam fe dà nome ao monte,em quí
niorfs Chviílo, 5 c pocmfe nome ao monte,em que eíleve amorrer Haac
affi foy,porque pelo fjcrificio de ífaac obrigou Abraham a Deo$,& pela
do fililo unigínico obrigou D :os aoshom;rts,excicefnfc pois as merno^
rías do raScejcm que morre Cnriílo,em neohuma d <s couzas quer Dcos
cíquecímentos, mas fc ouveíc de a ver em huma dellas defcndosantíS
permitirÍJ no beoe<icio,que no fervido,antes no benefi :io com qucpo3
aos homcns cm obriga^a5 ,do que no fervi^0;p0rque os hom«ns obrigaram a D áosle va D cos meihor que Ihe faltem os homens com oagradí»
cimento ao beneficio, do que em falcar eilc com fatisía^oens ao ferFico ,& efq aecerfí ohom eni do beneficio argüe falcas n o agradecimenC(?>
efqusccrG: D^os dofervi<jo, argüe ñas pagas,& íatisfa^oens defeiros.
E c o m o o S e n h o r q u e r q u e v iv a m mais as m e m o rias, p o rq u e os h o ­
m c n s ob rig a m a D 2os> do q u e as m e m o ria s ,p o rq u e D ^ o s o b r ig t aos honiens,i(fi ham de faz e r os h o m c n s,q u e .fiq u e m mais as ie m b ra n f- s p o r q
D é o s ob ríg a aos hom ens,5c m en os as m e m o ria .',p o rq u e elL*s obrigarn a
D é o s , aos juílos a q u e m n o d ia u ltim o , dis o S e n h o r q I h e s d á o p r c m i o i
p o r q u e o ío co rrc ra m n a focne, Se Ihe a c u d ira m n a c c á e tcfpon d¿ni os
î ^
à e l^ o jfa S e n h r â ,
^Mnáo'teñámus, Scnh&r naô nos lembra dciTes foccorrofj
naoccmos rosmofias d ciiesalivios,cfqueccmfê aü os jiîftcs dos (îrviços,
& rcconheceni os préroios’, igndratn as obrigaçoens em que elles p uzsram a Dco5,& nam fe cfqueccm das obrigaçoens, em que D cos os pos a
eilc«,& porque Moyfes pas a D cos em obrigaçam, porque Ihe fcs praciearfua Iey,nam fófe appeliida Legislador da ley ,que O cosfes,m as daih e o E v a n g e lilh o primeiro lugar^ehamandolhe à liy,.primciroIey. de
Woyfes
& no (cgundo i-ugar ap pd idao^ iey de
corao ic quizeiTc D cos primeiro dar aos Îerviços do
hpmem fatisfaçocns,do que receber d o feu beneficio agradecimentos.
T oda efta Purificaçam da Senhora foy iegundo a Iey de Woyfes
fe chama iey de &4oyfes,Iogo
ibaxo ley de D eos;
co m oeftàcfcriton a
Senhor; & n$ais abaxo,/f«?
coino ciià.iiilana ley do Senhor,&
fegûdo
ecoftam e da le y ,n o primeiro lugar temos ley ,
no
ígun d otem os le y íícrita, ficutfcriptum
no terceiro temos ley
fu:onuncîadâ)& promulgada; ficut
in
tío q u a tto t e m o s \ t f
ptat¡cada|Cetnos ley, & ley eíciita, 8c ley promulgada, 8c ley praticada,
porque monta póuco que a|a iey ,& que fcja efcrita^Sc que íeja ptom uU
gada/e nam for praticada ley.
CÍianaiTcUy de Moyfes qulando fe falla da Purifîcaçam daSenhor«
nam quis D éos que fe cham a{Íeíeyfua,a!i
aonde le falla da Purificaçam de María aonde por occaziam da k y conecbtrara indifcretos na Puríífima Virgem manchas,ahí ferá ley de M oyfesj ahí ham fe appellida ley divina
porque aonde
íeprefumiram manchas contra a pureza d e MariaSenhora,naó fe appeU
lida ley divina,mas Moyfayca ley,por nam dar a e(Ia opiniam,
ahí he fó ley de Moyfes.
E aonde fe falla n o beneücio da (antiiîcaçam
fe dis ley d o Sen hor,8cleyeícrita, 8c porefcrita perpetua,
Do«wi,efcrevcfe pera íe perpetuar a iey,8c cfcrc vefe a ley a d;i
vina peta fe perpetuar o d iv in o bencficiojSc a firmeza da le y Ggnifica a
pierpecuidade da graça.
E chamace ley díta,ou ley pronunciada quando o Senhor nella pede
10 pobre,de dous pombos o f F e r t a , ^ í « f e íl in legeDominipar rutíuriét
mr du 8 sp iilej colm bárum i nam fe dis aqui ficut ¡criptum efi lege DoMim^mas
q? i»/^^íDemini^aonde fas o benefìcio ahi he iey efcrita,aonde
p td e he ley pcoauóciada, parece que pede D cos ¿ o p o b ie com afgum ■
f<cmdumltgem Moyfit
Î^tosinitie Dominit
4tes
fur^AUonis ìAaììafecmdumlegemMoyfi,z^\i\
SicutfcripmnfiiinUgeDommi,
kyào
dictumefi inlege. Domiaty
\AúvniXt\tnttfecmdumcotífueíuimmlegiSj
fecunáumlegemUoyfij
eftmUge,
diâumefl legfy
éwpurgátimis Marra, pór<i\iQ
fecundumlegcmMeyji,
San^imDominovouhim^
^ mtege
tn
fm áxñum
C
pcjo
^ e r m M ià a ^ M r if ic à ^ à m
pe)o,p^'íFri eíTa lcy,S£ íeja ley d . u ^ pronunciada,& paíTe c&m a vtloc'íi;
dadeda vó ,cj,ue pronuncia,poi ííTo aqui ley dita que paíTá,&na U yef,
cri£3,tjue permanece,& pcra BO& dar he Senhor pcrtnaneni:c,pcta pedir
com o fugitivo.
X.Ì diile o Senhor q.quando fazeis cfmolsjelle a recebe, qumuntfx 't^ít
r^tmmísf¿cims,mihífect{íistcñ'¡í he vcrdade quenao h« providoo provi-
do,mashepiovidaarcípciudó,fazciíffbcneíicio>nam ao que oíszei?)
mas aquelle por qucm,ou poraiEor de quem o fazeis; faíTe o provile!)«
to,mais ao'padrinhojqueaofílhadoi &aífioquedaUaopoBre porreé
peito do Senhor,nam o dais ao pobre,enrrcgayloa Chrifto,.c5 tudo nao
dis Oi Senhor que pede com o pobre,que recebe eom o pobre finque
pede com o pobre nam o disy he Deos tam alhea de pedirnos, que new
com o pobre pede, fenao que com a pobre recebe,
y
E aínda que D eos nam pedc,,na5 d eixeis de dar a D eos os homtni
pedem vos porque neceíTuam^ Dcos fem ncccffitar,- inda que nam vos
pede,recebe, nao eftá o fer D eos em que nam queira, ou ero quenam
receba, eftá o íer D eos em qtie nam neceíTitej Díhí wí«í
meu D io s,S en h o r,.p o rq u e nam neceffiuÍíde meus bens, nam dis, porque os nam recebeis, fenam porque nara ne*
eeffitais:.os homens necefflcam,S¿ reccbem de vos ptra%Deo»nam^nc«
ceífita ,& p o r ífTb recebe dfe VÒS pera vos.
N o ultim o lugar, q falla da ley dis que fizera peUo mtnino Dcosfi«¿u nd o o coílütne da ley,he coaza differente tazer fegu n d aa léy,ou fe-gundb o coílum e da ley^ou porque huma he a leyero íi» & he outra eor
feu coftüme^fe fe executaram as l’eysjjá na5 ouvera homens no mundos
honicm inda no mundo,.porque fó íe praticam os coílum es das leysy
8¿ jà neíla ley com fer divina,.cócra aqual nenhu tem po neoQ boa^neor
ffià féjnem titulo prevalece,& parece que era huma-em fi,& outra jáno'
coftume,8c hiaa Vírgem mais exercitarocoftb m e, em que eftava alcy¿.
d ò q ueam eím a ley:fam humas as leys, fam outros os coñüm es das leySj>
nam obram os homens fegundo as Uy-s,obran) fegundo os co ílu n es das '
iéys,cofne^aram afperas,& multo deíabridas as üsys humaaas,fóram
ihcerpretandóos cempos,8c:reÍaxando os annos,he rara a ié y huroana>^|
«m feu rigor fe pratique,-cm fuafcveridadefcobferve;. Ora o coftum r
dizíiá le y eftava no’ rigor dà ley,qu e era d iv in a b a s dice divinam ente «
T iix to iq u c hia pera guardar o coflu m eda Iey,ǒ/4CȒw
naóobrigando a D eos,nem a fuá M áypoc Sénfiota'
a:ley,obrigavanos,ou obrigavam íeelies dos coftumes das ley>. VíbqnC'
MTUwtncoruwnonfgfstfois-
nU
tttdinemlegfs potc^ut
fteundúmcMfue^
Sm c íco^ereceo crafacriftcio^íegue eile'CoAame^& «ite cxempló da\
17
d e N offa Senhora,
ÍCf,&oflr¿recefíe;tatnfefini ao padre em facrificio» v îo q u c a d o u s Anjos
larou Abraraos p ès/iguioocK em plojS c coilu m cd e Abram lavaos pès
aos Apoftolo$,p«taOeos faro mais ciïicazes os exem p les,& menos fortcsas ieys,nam fegue canco as lcys,tnas ÎegüCo$ cofttimcs dcllas, nam fe
rende Dcos. nera a Scnhora ley,fogekalc à pratica, nam obcdccc aqiaî
aos preceitos, iegue os exem ples.
Senam obedeceis às leys,obedecei aos cofturaes das Icys,iènam guar­
dali os prcceitos, v cn era y oscxem p losjoih ay aos mayores, nam d igo,
p o r ros nam con£undir,<iucimîccis aos menores, q he grande ludibrio
YoiTojquc tentando os menores que vos arduas emprezas, a vÔî humas
fracas diificuldades vos fcjam eftorrosifegui fequer,os que vos vam diante,porque jà henacureza,& con d içam d o ex e m p le decer, Ôc n a 5 fo tór, do mayor perao m enor he decer, & d o menor pera o mayor nam
bade fobir, dis hum tex to de S. loam que aquelles Pharizeos que accujavam a molher adultera ao Senhor eícrevendo o Senhor inclinado à
Serra fugiram codos» & porque fogem codosj porque naó fica hu d e ll«
no campojporque dis o
Á/íHÍíínéK/,que com eçou a fugi-.
da pellos mayores,com eçou^os mayores,5c chcgou até os menores.
Em N in iv e veftiram todos cilicios, & porque todos
porque com cf ou pello mayor,nao íbbe de menor dece do ma-«
3
tcxiOiinii/ientes
Àmameufqueâi
fOtOeXCmpO.
r
/r
e
1.
Couza digna de mui particular ad Tcrcencia he q cfperatTe a Senhor«
pera com prim ento da !cy que fc enchece o tem po, & q fe confumaíTem
os dias,& com o nam p r e v e n io o tem p o,aq u ep reven io obrîgaçam ,paleccm as couz^is em m clhorxm tem po,que forade feti tempo,fo os cem*
pos efperou a Vir^em pera fazet as couzas em tem po, parecem mcl os
cargos fora dos tem pos, & nam dizem os augm entes fora dos anno^
Exccpcuay quando he tam prendado o fogeito,que arguem nelle a difcriçam os annosjSs que acuza n o mefmo afabedoria os tempos, pois
frutos que em outrostardia tras a id a d e , dcu nelle a velocidade da in duílria, & indai^ue vieram os cargos fóta tíos annos,cairam dentro dof
méritos^ nao deve tirar a inveja aquella h onra,que vos troux« o tnerecim enco,quandoaindaanain permitía o tem p o , pequeño e lo g io , q vos
traga a idade,o que vos podía ofFerecer a indüftría.
E co n tin u an d ood ifcu rfod igo, que oS en h or maïs quer as couzas ■
tempo,quc tóra de tempo,íen tio o prccurfor«o íe x to m es de fua con ceiçâo efcondido n o ventre de M a r í a entrado o Verbo encarnado em taza
pay Zachariasjdà Ciltos n o ventre com o que quería romper ocarce•eJair das prizoens d o isacctno yentrej nao rom pe,náo podcjcra o fex------C»
*•
01
4o
ig
S erm u o d d fu rtficti^ a m
rom ssjoavcd:! cifrerar nove,q mm hn'Baupciíta téHa-gra^ajférahíficáo
m undo abarrivo |iírto,8c fora de tempo fruto, qùcrD cds madurczad®
noilbs Ffacos,anre^ maduras, q ccmporans rofl'as efperan^as.
O ppondcs a eflc <iÌicurio hum va!<nte texto da S.MatheuSjaonde o
Schivar bufcon frutos cm huma fìgUflira,8c corno Ihos nao dcf]c,ama!di.
^03U3,a quc nao d i (Tc mais hutO itiutjquiim extefjuÓ ìis nafcawr in fmp'.itrmais dcsfruco; & a arvorcfe niirtou, p^fmou, & Iccou logorìi»
& ponderava eu alguma hota, qoc cfta arvorc naS
fóf.itisfrzera,mas qu'e paflara o prcccitojcnandouiha o Senhor,que nam
dciFe fruto farisbzia com nao dar fruto, podera fícar ví^o-za, rnda §infiùdlifera feni a fccundidadcdos frutos,mas com a opacìbitidade das fa-'
Kia porque fe nam foiìc ao fam incocom a fecundidadc de feos frwos
fuftencò, feria ao candado com a menrdade de fuas rombMs.aIivio;D«x a n d o eÜa^concidera^amyvenho ao qus d!s o Eyangclifta,comofe<)ai«
«iTe efcuzsr na figueira a nots,6ceflranhar^& arguir no S«nhora penaj
non m t tenipus ficorutn, nam era reropo de figos, quis Ioga o Senhor os
Írutoí dcfta arvore fóra do tempo.
N ocem afaidaacfteJugar, & parecido encontr ,o a enJcio delle, he
tc r d ’ade quc o C v a n g c liik dìsj que nam era tem po de figos, Jiàm pòr§
o Senhor os p id in c '^ncesdo tempo, mas porq os vey o pedir depois da
tem po,nam v ey o o Senhor bufcalos na primavera,que itl^o feria antes do
rempoj v ey o bufcalos no outonij, & iiTo foy bufcalos depois d o tertìpoj
aiG quando anam era tem p p c corno efta arvore nam dera os frutos
n o tem po refpeicou o cafèigoque lhedeu,n am aotempo>em que os pe-;
dia,mas ao tempo que os nam d:era;
D is D avid que o jofto he huma planta junto as correntes das agoas ^
darà o fruto a feu tem po,ou em feu tem p o ,& em te m p cj/ra to J
u m p iY e f u iJ t em íeu tempo he logo o tem po do fruto,6cna-m ofrutodo
tem p o,d e mais q os frutos obedeccm 3osfcmpOí,& n^am os tempos actf
frut05,nem faso fruto o tempo,mas fas o tem po o froto,ora o tempo he
do fruto,q^ue o fruto h ed efeu dono, & he mais dofio^ nam ofenhor ds
arvore, mas a o q u e o -to lh e , & irid a m c ih o ro q u c o c o m C i
Ha ncfta parte quatrogeneros de fogeitos, huns que acodem com o
fruto antes do tempo,outros em tempo,oucros já fóra de tem po,ouíei»
tem pojoutrós csm nenham tempo: antes de tem po acodioJacebcom a
ca^aao payi& negoceoD a ben^?mí4wíi/ff 'wVemepfftuffit,<{’ü e tto :ip q fi 9
TÍefte filho,outros-acodem em tem p o^sffiacodfaojea Seflhoraads^o^
f}¡as,aprezenrando o filho de D éos no tem pio,dós.rofitros.dóus Qa fafá
difFercn a,quc canto m otiu acodix fóta de tempo^ com o ri^fponder em:
ncDhu03
(intimo arefA¿l(íeíi,
5
2
0
Se
]
06
iah'tfi»
9
6
. :
{fe ì^GjJà Seniora
19
fjeíiHo’m «tíip(y,^orquc naft) taço diftcren^ade farcíioá efteiifjtàtiîaaçaj.&cireriiidadefafn termes íincnifnos,porqL:e nani a£cd¿, quem aco­
de carde, & qütfm rtípondc tarde nunca refporide.
De ízabcl dis S.Lucâ,«,qu«cor.cebco, & que h ?.e ñ e T \l^ & ip fa concepì
flium in fentélute [u a .& hic menjìs t ñ fcxtus ìUijjva, voeamr fìertlts, dis q Izabelcofîcebcc)j& ind.i Ihechanaa-cftctil,
nam disque pocahtUY, mas qua v o c a tu rp rilts 'r^ o m tÇ w o he cb.-iaar que fer o que ¡uO íoit
vosíhamam os faonìcn$,o q fois iflò vos-x‘hani¿: Dcos !2abel ind;? eíieri!,
&com iiaip parto tam fecundo cotr-.o o Precurfot do Senhor, íi inda
fíiírií,porque Cardia; c m e fu infemtiute-^ na6 grahgeou com a grandf z i
dd paito a prerogativa de fecunda. .Daqui d irieis fahida a hü párccido
cnconíío em hum rcxto mefmo de D avirfj Mórttes Gclbo»,dis eüe, ne<
letj^ccifluvÍA áffctndatfuper V á s,tiecJítiía^iipim uiam n . Ah æontes de G z \
bo^ pprqut íoftes TheatiOi «m-que fe deú o’cípetaculo de Saúl mortoj
maidi'çam vos venha^que nem chuva do Cco vos regue, ncoi docéor'valho vos fcrtelize, aonde dis que nem chiiva, ncm orvaiho do Cco 03
fcgue Ihe pede total efterclidadc que c ííe iil ba de fer o campo,ou mon­
te,que nem chuya doCeologra/nem dtíce Drvalhoo boJ'rifa,aofíde dis,
que nam fejam campos de primiciáí,,Wf J iiit agit 'pnm íii* 7Umi pede dos
frutoifardançajeDconcrQftifeiDavî3 ,nam 'ii en£-ofMrc'U,aMcs íe dcclarou
David,porque nam fesdiffercnça de taïdança^àiftirnidadcjaorocfm o
que he tardío chama eñeril,Se julgou que ac<Klirtarde,cra namacodrr,
& que refpondei tarde era.nam refponder,. A.Síchora refpondeaa tépQ,& em tempo,que o maïs fptsíeitc modo de M Íf óder impíeti-fum dies
furgatitm sM 4rid ¿ .
«üv'' -*
Doos pombinhcs ttouxe xS t nhora e je pera-wfgsíar o I<»edépcor,efta era a paga,& tributo dos p o brís,& deu mais a Senhora do q davamo#
íicos, o pobre por pouco ^dc jfica d'iTidomai',ífo que da o ricoj Là di­
cco Senhor:que aqufllia viDva:que:;l8 RÇ3f 3 poGa2opt»iíacó hum reaíj
lar^^ra mais,qut o ric 0 ,que'íanqar3 >dcbrocnj',Í¿ ¿kera q Qierecera mais,
ebteDdeíTejporqíie pode faum iançaipoucniSc sDcrecïf CTruito, mas que
lançando menos Hque lan^ánHo mais,iafrbem fe emendeipotc ue Deo<
avah'a os ianços jpcilo q o e îira j& nam peiloque íe îança, peUoque cada
ham affiíetir?, & o pGbrcJançandàTDreôl tirará mais de fy, do q c c t ií»
o ricode fy,lançando o dob;£m,poìs lançou a Scnhcra mais porque no
mènes que bnjçavay^irtirfrvara-iyniaij.
' Mas parece que s^ertbu^S'enhor.m uita com os pobres em ihepedie
dousipombinliçs,baftav^a hctr, & maîf ates, quC^eus voos nam tendes
cctKZâs^fâ^a o pobre diiig«noia^& iefîain9char psgsrfciiâcom a voflà
d ilig e iv
00
S í m a o da f u r l f i c à ^ m .
diiig«>acu l>e &)‘ S honie-tispagamfe com as couzas,Dcos re (àtkras«o>oi
as diligencias. Ora D eosheScntior-que com a ponimos encargos,a fy dì
peraos dcfcargos:os Principes do mundo dàcatnvos os cargos, mas pe­
ra
carfToi, vos nara daram os calentos, D«os dà pera o pezo, que roi
p oim as'tor.ças^îuc vos ajudem. VeftioSaiiì'fuasatmasreaisa David pe­
ra fahir ao d-iafiacom o G o lia s , averà D avides q u e proftce/n .Golia*,
quando ouvet Saules que com íuas armas, 8c por Tuas m ios armem Ûa*
poem D avid as armas de parce,dizenda
poflTojnîe
polTodar paiíoyKmí;<^£r^,veíliolhe as armas mas nam Ihe fugerio asfor*
ças. Vem D avid cm outra occs^iam ao tem pio, ÔC pcd e ao Sacerdoce
Âch'tmsiec armas,dâlhe a eipada de GoIias,que D avid pendurara dots«
pîo, excitando a Deos trofeo era monumccos perpetuos d e feuitrnjphp,
5c em ecernas memorias de Tua vi¿loriajlcva D avid da efpada defembaînhada,menea com deíirez 3 , 8 c aíTouta os a tts^ S cd U n m e ji h k alterJimilui
eíiá bizarro^, de mais p ezo eram as armas de Golias que as de Saúl, que
emñra {e Sani era agígantado^o Golias era G igance;& com o menea as de
GoUas mais pszadas,6c desfallece com as de Saúl m eaos gra ves^porque
Saúl era Principe temporal pode dar armas, nana podefugerir as forçai
o Sacerdote efa^niniíiro de Deos,6c em feu nom e, quando n o templa
deu as armas^Se a efpada de G olias a David*, com a efpada q lh e^eu,Íh c
dea tambem a d cftreza,D eos4 poem o tributo, & encargo dobrado aoc
pobres,eUe lhe dai;á p eraap jga poderes,Sc pera fatisfaçam alentos.
G o n clu o o Serm am fazendovosa codos ad verten cii que nos fas ne
prczence te x to o B vangéliíh ,q u e o velfaoSimeani encrou o je n o teplo
cm ípiritoi venft Simeón in templum in /pjrifa,reyo ao cemplo em ípirito,o«
porque todo ejie era fpicico no Cencido,em qae fe dis,^ue fercada aquel­
la vibora na mam de S. Paulo,nao ce ve corpo,em que o morder, porque
tod o era fpirico o A poílolo,ou veyo em (pírico, porque entravacomtal
piedade, & devaçam q u f pareciahum Anjo, huma alma,
ípiritoíeni
corpo,8c com o já libertado delle^ Encray n oseem olos,com ofe nam dyelleis corpos,com o Ce íoíreisípiritosycomofefoíTcis Anjos, 6c namfo^
(eis hom ens,deixaifora d o cemplo os íencidos,fenuñctay a lto s niais af>
fe á o s ,dimiti os vàospenfamenco$,iique tu d o à porta d o tem plo, & â«
que cudo iíTo da banda de fora, Sc nao pera tornardes a elles; mas peri
voltardes fem elles.
Lembrayvos que entrando o S e n h o r n o tem plo fes hum ajoute,
lançou do tem plo os que r endiam nelle,8c fe affi caftigoM os ^ vcndiara
nelle,& quáto mais caftigarà os que venderem o tem pÍo,& os que vendercíD o d o complO|Sc aos que tomarao n o tem plo pcdras pera fa z ^ ™
05
Qc
Bc
fife N o ^ a S e n k r i h
2
1
affSenhor tiro (d'eviani ievalas na aìjibcìra) Ças iraó a vìa'ro ceoipìo,
ueeram os lúdeos nos Í€us templos mais pcrteiros, do que vòs o fois
nosvoíros,dcfaparcceolhes,& ícfcsinvifivc! no temp!ojpcra q u eo náo,oíFendcííem no tem plo: fugioas-pedras, m o por fugir as pcdras, mas
)or declinar as offcnfasy & naô por declinaras ofTcnfas, mas evitar as
cfFenfas no tem plo, na& retira da peíToa as ofFcnfas, & afaílou as ofcnfas do tempíoy & nao h í mais que o ten p!o a pcfloaj íi hc^ mas he
mais graveza que offender D ecs,oíFender a effe D cos cm remplojporquc ha ir offendeío a fuá caza,que vades cá bufcar hum homem,&
afronceis dentro em fuá caza íobre ofFcnfa contem defprezo, fe oíFen-'
deis a D cos no tem pio, & em füa caza, nao fó o oíFendeis mas dcfpre23ÍS a peíToai óc o que na ofFcnfa fe fence, he mais o que rem de dcí^
o
m o j dobrais a injuria, multiplicáis a o^enfa oH^endei:} a Déos, & o í"
endeis a D ees em-fua caza.
Homens que de propoííto vem offender s Deoí ñas Fgrejas fao peo^
res que o diabo, pois^deíprezamos templbs que o diabo inda icfpcitay
em huáoccaziam,que o di-botevcpera tetitar ao FilhadeDeosconftiiuiofobre hum pináculo ou como dìzeisnacorucheo do tcmpFoj pe­
ra Ihe pedir Ihe rendeíre adoraçoetîs, nam ouzou o diabo entramo te)!oy€cou defora db-tcmplb fuferfunACuium ítmpü\ que venereo diabo os
«rapios,8c que os defprczem os homem,fem peores queo diabo os bo«
iDenr.
Veneray 05 lugarcí Sagrados,-refpeitay os eemplbs, nao offendais a
Dco! em fuá caza,entray nella em fpirito^om o ípiritorcomo íenam trreíreiscorpo,coinorecarece0eis de feusienridor, rcnonciayos peníá«
memos pouco honeftos, d eixay fora as affcifocns perverías, tende aü
Voflbs olfiosnas imagcnsfagradasjübertayos de outros nocivos emprefp s f tratayosq u efois íaccrdotescom religiam & picdadc osSacrameir»
los,que faro fóntes de toda a graça que vos com onicaiá oS en h o r
a graça «fficax pera vencer,
a fantificante, & fina! peta*
criumphar, que he o principal efTeito da divina prr*
deltinaçam, 8e fam os refens infalliveis ,& feguros penhorcs da Gloria.
&
Adqumws
p r iu c ú í Dem im s «mntftitnu,
k a it n .
F IN IS L A V S DEO .
- --
i-îr
'' ^
,*n, ,t.W-- ■
>■•>•••-?
-
. f . . ' I
'T-î^
'W-ÍV
^1.
:'t.;,ï; .
Út;r';V''h.
v-A.(
r;
:i¿í •■
S í
'■'• ?:
■
••Tç;
•
/
y ‘
* r
.■ ffir* 'y/''i:S '^ '^ ''.'''’■ '
.
.. ^
-■"V-
.41 ,
il-
*.’i^-ÁÍ **‘‘ *' *.
*'
*-v
•j>
/
^
> "5Ä
r ,
m m
.
#
MU'
«
m
im
■

Documentos relacionados

f è ^ fc 1 .. • Mi

f è ^ fc 1 .. • Mi quccom oam avfia muitoj-fentiáo m ais, & bufcaváana cofidcra^áo do lugar o alivio dofcntimenfo. Pcrx mirigare m em parte c^exceíTo de fuá doty fizeráo daquelle fcpulchro cotvipofi^ao de iiig ^ , 5c...

Leia mais

V - Dadun

V - Dadun divino fe verifica, o cora^am com o corporeo acaba, a vontadecpm oefpiritual Tempre dura ; nam ha am or humano de muita; o que prometa annos,nam chega a dias, o que dá cfpei^n(;a de díasnim dara ho...

Leia mais

4r i` - `\ it

4r i` - `\ it vtd 'u e n m Dóminus affli^lionem j quanto porque tinha a fuá palavra etnpenhada iuxta¡ermonem Dammi pei ifrael, quem hcutuseñ. Aqui fe avia cmpenhado a fuá palavra, aÜiíe avia empcnhado a fuá mife...

Leia mais