ProvasPortugu s1Sem2004 - CEFET-MG

Transcrição

Processo Seletivo - 10 semestre de 2004
Tecnologia em Normalização e Qualidade Industrial
1
2
INSTRUÇÕES
1. Não abra este Caderno de Questões antes da ordem do fiscal.
2. Este Caderno contém 26 páginas com 30 questões de mútipla escolha, as quais
apresentam 5 opções cada uma, sendo assim distribuídas:
Prova de Língua Portuguesa, com 10 questões, numeradas de 01 a 10.
Prova de Língua Estrangeira - Inglês, com 10 questões, numeradas de 11 a 20.
Prova de Língua Estrangeira - Espanhol, com 10 questões, numeradas de 21 a 30.
3. Antes de responder a cada questão, leia-a atentamente e trabalhe com calma.
4. Não perca tempo em questão cuja resposta lhe pareça difícil; volte a ela, quando lhe
sobrar tempo.
5. Quando necessário, faça os cálculos e rascunhos neste Caderno de Questões, sem
uso de máquina de calcular.
6. Marque, preenchendo, atentamente, na Folha de Respostas, a opção correta representada por uma das letras (a, b, c, d ou e).
7. O número de questões deverá coincidir com o número de respostas.
8. A prova terá 3 horas e 30 minutos de duração, improrrogáveis, incluindo o tempo
necessário para marcar, na Folha de Respostas, a resposta de cada questão das
provas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (Inglês ou Espanhol) e para responder
as 05 questões do caderno de Redação sobre a obra literária indicada.
9. O Candidato devolverá somente a Folha de Respostas, perfeitamente identificada com
o nome e o número de inscrição.
10. Nenhuma folha deverá ser destacada durante a realização das provas.
11. O gabarito, bem como a relação dos candidatos aprovados, será divulgado
dos Quadros de Avisos do CEFET/MG e pela Imprensa.
3
através
4
LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO
VIZINHOS E INTERNAUTAS
Rio de Janeiro – Estudiosos do comportamento humano na
vida moderna constatam que um dos males de nossa época é a
incomunicabilidade das pessoas. Já foi tempo em que, mesmo nas
grandes cidades, nos bairros residenciais, ao cair da tarde era costume os vizinhos se darem boa noite, levarem as cadeiras de vime
para as calçadas e ficar falando da vida, da própria e da dos outros.
A densidade demográfica, os apartamentos, a violência urbana, o rádio e mais tarde a TV ilharam cada indivíduo no casulo
doméstico. Moro há 18 anos num prédio da Lagoa; tirante os raros
e inevitáveis cumprimentos de praxe no elevador ou na garagem,
não falo com eles nem eles comigo. Não sou exceção. Nesse lamentável departamento, sou regra.
Daí que não entendo a pressão que volta e meia me fazem
para navegar na Internet. Um dos argumentos que me dão é que
posso falar com pessoas na Indonésia, saber como vão as colheitas de arroz na China e como estão os melões na Espanha.
Uma de minhas filhas vangloria-se de ser internauta. Tem
amigos na Pensilvânia e arranjou um admirador em Dublin, terra
do Joyce, do Bernard Shaw e do Oscar Wilde. Para convencê-la
de seus méritos, ele mandou uma foto em cor que foi impressa em
alta resolução. É um jovem simpático, de bigode, cara honesta.
Pode ser que tenha mandado a foto de um outro.
Lembro a correspondência sentimental das velhas revistas
de antanho. Havia sempre a promessa: “Troco fotos na primeira
carta”. Nunca ouvi dizer que uma dessas trocas tenha tido resultado aproveitável.
5
Para vencer a incomunicabilidade, acredito que o internauta
deva primeiro aprender a se comunicar com o vizinho de porta, de
prédio, de rua. Passamos uns pelos outros com o desdém de nosso silêncio, de nossa cara amarrada. Os suicidas se realizam porque, na hora do desespero, falta o vizinho que lhe deseje sinceramente uma boa noite.
CONY, Carlos Heitor. Jornal Folha de São Paulo. São Paulo, 26 jun., 1997.
QUESTÃO 01
Em relação ao texto, a opção que evidencia a posição do autor
sobre o assunto é
a) afirmar sua opção por um modo de vida mais sociável.
b) valorizar os hábitos e costumes de uma vida mais solidária.
c) lançar um olhar questionador sobre a realidade virtual da internet.
d) refletir sobre a influência da internet no comportamento das pessoas.
e) relembrar, de forma nostálgica, o cotidiano nos grandes espaços urbanos.
QUESTÃO 02
Sobre o título do texto, é INCORRETO afirmar que
a) é pertinente ao contexto narrado pelo autor.
b) é adequado ao assunto focalizado pelo autor.
c) traduz com clareza a natureza do assunto narrado.
d) corresponde à abordagem objetivada pelo autor.
e) introduz de forma incompreensível as idéias contidas no assunto.
6
QUESTÃO 03
Leia: Não sou exceção. Nesse lamentável departamento, sou regra.
Sobre o fragmento em destaque, é INCORRETO afirmar que o
autor
a) se considera um ser sociável.
b) inclui elementos da linguagem coloquial.
c) rejeita a idéia de que toda regra tem exceção.
d) se inclui como uma pessoa isolada das demais.
e) demonstra um certo ar de decepção consigo mesmo.
QUESTÃO 04
O sinônimo da palavra em negrito foi corretamente identificado dentro do parênteses em:
a) Uma de minhas filhas vangloria-se de ser internauta. (tornar-se
vaidosa)
b) Lembro a correspondência sentimental das velhas revistas de
antanho. (que dura muito tempo)
c) Tirante os raros e inevitáveis cumprimentos de praxe no elevador ou na garagem, não falo com eles nem eles comigo. (de
acordo com)
d) A densidade demográfica, os apartamentos, a violência urbana,
o rádio e mais tarde a TV ilharam cada indivíduo no casulo domestico. (ir para uma ilha distante)
e) Para vencer a incomunicabilidade, acredito que o internauta
deva primeiro aprender a se comunicar com o vizinho de porta,
de prédio, de rua. (qualidade do que é comunicável)
7
QUESTÃO 05
No trecho Moro há 18 anos num prédio da lagoa; tirante os raros e
inevitáveis cumprimentos de praxe no elevador ou na garagem,
não falo com eles nem eles comigo, o uso do ponto e vírgula estabelece relação de
a) causa.
b) oposição.
c) conclusão.
d) explicação.
e) conseqüência.
QUESTÃO 06
No trecho Havia sempre a promessa: “Troco fotos na primeira carta”, as aspas servem para sinalizar
a) uma pausa.
b) o deslocamento de um termo.
c) outro registro lingüístico.
d) a intercalação de um termo.
e) o início e o fim de uma citação.
QUESTÃO 07
Quanto ao tipo de linguagem utilizada no texto, pode-se afirmar que
a) é essencialmente conotativa.
b) põe a mensagem em destaque.
c) é apropriada ao gênero crônica.
d) discorre sobre o próprio código.
e) é predominantemente referencial.
8
QUESTÃO 08
No trecho [...] ele mandou uma foto em cor que foi impressa em
alta resolução ..., o pronome em negrito serve para
a) determinar o objeto direto.
b) introduzir a idéia de restrição.
c) funcionar como adjunto adnominal de cor.
d) relacionar duas orações com o mesmo valor.
e) funcionar como sujeito da oração antecedente.
QUESTÃO 09
Na passagem ... falta o vizinho que lhe deseje sinceramente uma
boa noite., o vocábulo em negrito tem a mesma função morfológica
em:
a) Pode ser que tenha mandado a foto de um outro.
b) ... não entendo a pressão que volta e meia me fazem...
c) Nunca ouvi dizer que uma dessas trocas tenha tido resultado
aproveitável.
d) Daí que não entendo a pressão que volta e meia me fazem para
navegar na Internet.
e) ... acredito que o internauta deva primeiro aprender a se comunicar com o vizinho de porta.
QUESTÃO 10
No trecho ... falta o vizinho que lhe deseje sinceramente uma boa
noite, o advérbio em negrito traduz a idéia de
a) modo.
b) desejo.
c) amizade.
d) afirmação.
e) dúvida.
9
INGLÊS
Instrução: O candidato que optar pela prova de INGLÊS deverá
responder, na folha de repostas, às questões numeradas de 11 a 20.
Leia o texto e responda às questões que o seguem, marcando a
melhor opção de resposta à solicitação explicitada em cada
enunciado.
The growth of the global demand for
industrial robots in 2003
The United Nations report indicates global economic recovery.
Increased sales of industrial robots in North America and
Europe have revived the global market for the machines, a United
Nations report said.
The annual World Robotics Survey, released yesterday, said
5
a 26 percent rise in business orders coincides with an increase in
the number of robots used around the home, mostly to mow lawns
and vacuum floors.
The 380-page report, issued by the UN Economic Commission
for
Europe
and the International Federation of Robotics, said 80,000
10
robots were sold between January and June. Orders for new factory
robots rose 35 percent in North America and 25 percent in Europe
– in both cases mostly for use in the auto industry – compensating
for the continued decline in Japan.
While the robot business in Japan – still the largest in the world
15
– was looking rusty due to the country’s economic woes, it was
cranking into life in Europe and North America, according to World
Robotics 2003.
1
10
20
25
30
35
40
45
50
“These figures indicate that a strong recovery is in sight”, said
the study. Amid economic gloom, the global robot market shrunk
last year by 12 percent. The total number of robots in use worldwide
stands at around 1.4 million.
Japan still remains the world’s most robotized economy, home
to about half the 770,000 robots working in factories around the
world, the study said. But, with the Japanese economy continuing
in the doldrums, the number of robots has dropped steadily from a
peak of 413,000 in 1997, as companies choose not to replace some
aging machines. Last year, the figure was around 350,000.
“The market is falling in Japan,” the report’s author, Jan
Karlsson, told The Associated Press. “There was a tendency at the
end of the 1980s and early 1990s to robotize everything that was
possible to robotize, and they went too fast.”
But investment is likely to rise in Japan over the next decade,
he said, because the country’s falling birth rate means fewer workers
will enter the labor force and robots will increasingly be needed to fill
the gap. Similar population pressures are likely to increase
investment in other rich countries. While industrial robots continue
to dominate, household use of the smart machines is taking off.
Typically employed making cars, robots were branching out
into new fields such as entertainment and household chores, further
boosting an industry, which was already attracting new investment.
“Robots are getting into more fields of appliances,” explained
Thilo Brodtmann, managing director of IFR, adding that small and
medium-sized businesses were starting to benefit from the
technology.
Dismissing fears that a growth in mechanical staff takes jobs
away from living and breathing bodies, Brodtmann argued that the
opposite was true.
“Robots can create jobs as they offer more of a reason to invest
in the manufacturing industry,” he said by telephone from his office
in Frankfurt.
11
55
60
65
70
75
80
85
“People are needed to look after them, also robots do a lot of
the hard work, such as heavy manual tasks, offering chances for
humans to do better jobs.”
In 2002, sales of “domestic robots” – mostly self-piloting
lawnmowers and window-cleaners – rose to 33,000. In 2001, the
figure was 20,000.
The study predicted booming sales over the next three years.
“The market potential is very large,” it said.
Judging by the half-yearly results, worldwide robot orders for
the whole of 2003 were expected to rise above 80,000 units from
68,600 last year, the survey said.
But the estimate was far short of a record high number of
robots ordered in 2000 – almost 99,000 units – as the industry
continued to recover from the recent global economic slowdown, it
conceded.
The report predicted that the market for industrial robots would
grow at an annual rate of 7.4 percent to just over 91,000 units in
2006.
At the same time it pointed out that demand for mechanical
labor in Europe and the United States was fast catching up with
Japan.
Some 400,000 vacuum-cleaning robots will likely be in service
by 2006, and 125,000 smart lawnmowers.
Prices for smart vacuum cleaners currently rage from
US$200 for the Roomba made by US firm iRobotics to US$1,700
for the Trilobite from Sweden’s Electrolux, which is not currently
available in the United States. The robots work by feeling their way
around the area they are cleaning, then spinning and continuing in a
straight line when they hit an obstacle.
Sales of robots toys – like Sony’s canine AIBO – also are
rising, according to the study. There are now some 550,000
“entertainment robots” around the world and the figure is expected
to reach 1.5 million by 2006. The vast majority of industrial robots
are used on assembly lines. But increasingly, companies are using
them for other tasks, the report said.
12
90
95
100
105
There are now some 18,600 “service robots,” carrying out tasks
from cleaning, handling hazardous waste and even assisting
surgeons in operations.
In industry, there are now around 240,000 robots in the European
Union, about half in Germany and most of the rest in Italy, France,
Britain and Spain.
In North America, the figure is 104,000, but the survey said the
region beat Europe as the biggest growth area, with orders rising
35 percent in the first half of the year. The robots also are making
inroads in developing countries like China.
The ratio of multipurpose industrial robots in the European Union
compared with all robots in Japan rose to 67 percent in 2002 from
23 percent in 1990. In the United States the figure increased to 30
percent from 12 percent in the same period.
“The strong auto industry in Europe is part of the explanation
(for the increase),” said Brodtmann.
“Also Japan’s business climate has decreased over the past
10 years.”
Despite this trend, Japan’s robot industry would remain larger
than other regions for the immediate future.
The report estimated there would be some 875,000 robots in
use in 2005 of which 333,000 would be in Japan, 303,000 in European
Union and 135,000 in North America.
YAHOO! NEWS & ASSOCIATED PRESS. , 20 Oct. 2003. Available from Internet
< >. cited 3 Nov.2003. (adapted)
13
QUESTÃO 11
A alternativa que se refere ao emprego de robôs industriais no
contexto de uma única região é
a) “The strong auto industry in Europe is part of the explanation for
the increase.” (linha 101)
b) “...there would be some 875,000 robots in use in 2005 of which
333,000 would be in Japan, 303,000 in European Union and
135,000 in North America.” (linha 107)
c) “...demand for mechanical labor in Europe and the United States
was fast catching up with Japan.” (linha 70)
d) “While the robot business in Japan – still the largest in the world
– was looking rusty due to the country’s economics woes, it was
cranking into life in Europe and North America.” (linha 15)
e) “Despite this trend, Japan’s robot industry would remain larger
than other regions for the immediate future.” (linha 105)
QUESTÃO 12
A relação entre robôs e seres humanos, no contexto apresentado,
indica que as pessoas
a) fazem serviços mais pesados que as máquinas.
b) têm chances de realizar trabalhos mais agradáveis.
c) ficam dispensadas de executar serviços mais leves.
d) devem realizar os mesmos serviços que as máquinas.
e) passam a ser desnecessárias aos processos produtivos.
14
QUESTÃO 13
A correlação entre o número e a informação apresentada no texto
está INCORRETA em:
a) 99,000 - número aproximado de robôs pedidos em 2000. (linha
64)
b) 80,000 - número estimado de robôs a serem pedidos em 2003.
(linha 61)
c) 7,4 - taxa anual de crescimento do mercado de robôs até 2006.
(linha 68)
d) 875,000 - número de robôs em uso doméstico no Japão em
2005. (linha 107)
e) 12 - taxa percentual de uso de robôs industriais nos EUA em
1990. (linha 100)
QUESTÃO 14
A alternativa que CONTRADIZ a idéia de que “os robôs podem
gerar emprego e minimizar o esforço físico humano” é:
a) “People are needed to look after them.” – (linha 52)
b) Robots (...) offer “chances for humans to do better jobs”. – (linha
53)
c) Robots “take jobs away from living and breathing bodies.” – (linha 46)
d) “Robots do a lot of the hard work, such as heavy manual tasks.”
– (linha 52)
e) “They offer more of a reason to invest in the manufacturing
industry” – (linha 49)
15
QUESTÃO 15
De acordo com o texto, é possível que o investimento em automação aumente no Japão na próxima década devido
a) ao crescimento natural do consumo de robôs para os serviços
domésticos.
b) à queda da natalidade e conseqüente diminuição da mão-de- obra
disponível.
c) à tendência no Japão de acelerar o processo de robotização, a
partir dos anos 80.
d) ao interesse do Japão em recuperar o ‘status’ de economia mais
automatizada do mundo.
e) à crescente especialização da mão-de-obra japonesa e conseqüente falta de profissionais disponíveis para o trabalho não especializado.
QUESTÃO 16
Há referência, no texto, do emprego da automação em
a) política.
b) finanças.
c) educação.
d) marketing.
e) medicina.
16
QUESTÃO 17
A alternativa em que ambas as palavras negritadas têm função
nominativa, de acordo com o contexto, é:
a) “The market is falling in Japan.” (linha 29). // “.. the country’s
falling birth rate …” (linha 34).
b) “The robots work by feeling their way …” (linha 78). // “Sales of
robots toys (…) also are rising …” (linha 81).
c) “… robots working in factories …” (linha 24 ). // “… companies
choose not to replace aging machines.” (linha 27).
d) “…household use of the smart machine is taking off.” (linha 38). //
“… self-piloting lawnmowers and window-cleaners …” (linha 55).
e) “The study predicted booming sales over the next three years.”
(linha 58). // “Some 400,000 vacuum-cleaning robots will likely
be in service by 2006 …” (linha 73).
17
QUESTÃO 18
O uso dos verbos negritados NÃO está explicado corretamente
em:
a) “Also Japan’s business climate has decreased over the past 10
years” (linha 103) – (situação já concluída).
b) “These figures indicate that a strong recovery is in sight” (linha 19)
– (fato possível de ser confirmado).
c) “Robots are getting into more fields of appliances” (linha 42) –
(situação atualmente em andamento).
d) “The report estimated there would be some 875,000 robots in
use in 2005” (linha 107) – (previsão com certa probabilidade).
e) “Robots can create jobs as they offer more of a reason to invest
in the manufacturing industry” (linha 49) – (possibilidade de
concretização).
QUESTÃO 19
Associou-se, INCORRETAMENTE, o termo sublinhado na frase
ao seu respectivo sinônimo entre parênteses em:
a) “These figures indicate that a strong recovery is in sight.” (linha 19) (numbers).
b) “... Japan’s robot industry would remain larger that other regions
for the immediate future” (linha 105) – (continue).
c) “Also Japan’s business climate has decreased over the past 10
years” (linha 103) – (atmospheric conditions).
d) “… robots were branching out into new fields such as
entertainment and household chores ...” (linha 39) – (activities).
e) “At the same time it pointed out that demand for mechanical
labor in Europe and the United States was fast catching up with
Japan.” (linha 70) – (work).
18
QUESTÃO 20
Associaram-se, corretamente, as palavras sublinhadas às suas
respectivas noções em:
a) “Also Japan’s business climate has decresead over the past 10
years.” (linha 103) - (adição / comparação).
b) “Despite this trend, Japan’s robot industry would remain larger
than other regions for the immediate future.” (linha 105) –
(exclusão / conclusão).
c) “While the robot business in Japan – still the largest in the world
– was looking rusty due to the country’s economic woes, it was
cranking into life in Europe and North America…” (linha 15) –
(tempo / exemplificação).
d) “People are needed to look after them, also robots do a lot of the
hard work, such as heavy manual tasks, offering chances for
humans to do better jobs.” (linha 52) - (contraste / comparação).
e) “But the estimate was far short of a record high number of robots
ordered in 2000 (…) as the industry continued to recover from
the recent global economic slowdown...” (linha 63) - (contraste
/ causa).
19
LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL
Instrução: O candidato que optar pela prova de ESPANHOL deverá
responder, na folha de resposta, às questões numeradas de 21 a 30.
As questões de 21 a 25 referem-se ao seguinte texto:
La España quemada
01
05
10
15
20
25
De las numerosas causas de desertización del suelo de España,
la más directa, rápida, abundante y grave es la de los incendios
forestales. La sospecha de que una gran parte está siendo ocasionada
por manos deliberadas es firme, y se cree en la existencia de
organizaciones criminales que dirigen, preparan y realizan estos actos
en lugares determinados por su conveniencia. A España se le está
yendo el suelo fértil por los cambios climatólogicos desfavorables y
todavía no previstos; por la industrialización, que no tiene normas
suficientes de protección o no las cumple; por una polución humana
que, al paso de la demografía y de la elevación de nivel de vida, se
come la tierra; por el tornado de las vacaciones de acampada de los
sin sensibilidad, que pisan, ensucian y queman. Y por este azote de
los incendios de verano, que este año, como algunos anteriores, se
ha cebado especialmente en Galicia, aprovechándose de sequías
excepcionales en esa región, pero también de intereses y negocios
diversos.
Autoridades gallegas han dicho que estos centenares de incendios
que se producen cada mes se deben no sólo a manos directamente
criminales, sino a organizaciones; a mafias, como término genérico.
No las nombran. Pueden ser los interesados en recoger los restos
de madera a precios insignificantes y con posibilidades de
comercialización inmediata a precios altos; los que quieren que se
cambien las plantaciones de árboles por otros utilizables con más
rapidez; quienes desean unos terrenos limpios para construir
urbanizaciones, industrias o viviendas, o por intereses menores de
convertir en siembras zonas forestales.
20
30
35
40
45
50
La Guardia Civil ha detenido a casi 2.000 personas, y las ha
tenido que soltar por razones diversas: o son tontos de pueblo o
pirómanos de psiquiátricos, o, simplemente no hay pruebas contra
ellos. Puede ser que si las denuncias genéricas de las autoridades
se hicieran más precisas, la investigación llegaría a encontrar a los
verdaderos culpables y a evitar que continuasen con sus prácticas
criminales.
La incultura con respecto al árbol es antigua en España. Hubo
una viajera francesa del siglo XVII, la condesa D’Aulnoy, que escribió
que en España una ardilla podría viajar desde los Pirineos al extremo sur sin bajarse nunca de las copas de los árboles. Aun
aceptando la exageración literaria, hay datos suficientes para probar
que la deforestación es acelerada en nuestro país, y que no se
corresponde con la de otras zonas climatológicas semejantes o
próximas en Europa, aunque el fenómeno de la desertización sea
general en la Tierra. Aquí se achaca especialmente a la sequía;
pero también se puede culpar a la disminución constante de la masa
forestal el que haya menos lluvias. Ninguna política hidráulica ha
sido tan amplia y tan eficaz a lo largo de los tiempos como para
paliar estos efectos en la flora. Y por consiguiente, en la fauna, que
ecológicamente corresponde a los territorios hoy devastados y que
está desapareciendo simultáneamente.
Los incendios multiplican las causas naturales no atajadas y las
artificiales, que son crecientes y que se están permitiendo. Habrá
que aumentar la escalada de la represión de culpables, y al mismo
tiempo, la de prevención y lucha; los plazos de la gran desertización
van aumentando, y un poco más tarde ya no habrá remedio para la
pobreza.
JORNAL EL PAÍS. Madrid, 27 ago. 1990.
21
QUESTÃO 21
Según el texto NO se puede afirmar que
a) las denuncias de las autoridades no son precisas.
b) el número de personas que la Guardia Civil ha detenido no llega
a 2.000.
c) la impunidad hace con que las prácticas criminales sigan
ocurriendo.
d) una de las soluciones para el problema seria encontrar a los
verdaderos culpables.
e) la Guardia Civil se encuentra imposibilitada de mantener
detenidos a los culpables simplemente porque faltan pruebas
contra ellos.
QUESTÃO 22
La intención principal del texto es
a)
b)
c)
d)
valorar la ecología como práctica educativa.
analizar las causas de desertización del suelo en España.
reflexionar sobre los problemas de la desertización del suelo.
condenar el comportamiento de los responsables por las
quemadas.
e) analizar las razones que llevan a las personas a producir las
quemadas.
22
QUESTÃO 23
El número de acciones sugeridas por el autor para la solución del
problema es:
a) 2.
b) 3.
c) 4.
d) 5.
e) 6.
QUESTÃO 24
Se cree que la mayoría de los incendios forestales son provocados
principalmente por
a) la polución humana.
b) la industrialización.
c) las acampadas de las vacaciones.
d) las organizaciones como la mafia.
e) las manos directamente criminales.
23
QUESTÃO 25
Según el texto; se puede afirmar que
I - una causa de que haya menos lluvia es que cada vez hay menos árboles.
II - España es el país más afectado del mundo por la desertización.
III - la madera procedente de los incendios no tiene ningún valor.
IV - la escritora del siglo XVII dice que, toda España, del Norte a Sur,
estaba cubierta de árboles.
V - apesar de los cambios climatológicos y de la industrialización,
España no ha perdido mucho suelo fértil.
Las afirmativas correctas son sólo:
a) I y IV.
b) II y IV.
c) I, II y IV.
d) I, III y V.
e) II, III y V.
QUESTÃO 26
En las frases abajo, los términos en negrita cumplen la misma
función, EXCEPTO en:
a) “ ...por el tornado.” (línea11)
b) “ No las nombran.” (línea 20)
c) “Y por consiguiente, en la fauna,...” (línea 46)
d) “Aun aceptando la exageración literaria,...” (línea 37)
e) “Los incendios multiplican las causas naturales...” (línea 49)
24
QUESTÃO 27
“Hubo una viajera francesa del siglo XVII, la condesa D’ Aulnoy, que
escribió que en España...”
La opción que indica la forma de los verbos subrayados en la frase
arriba es:
a) pretérito perfecto de subjuntivo.
b) pretérito perfecto de indicativo.
c) pretérito imperfecto de indicativo.
d) pretérito indefinido de indicativo.
e) pretérito imperfecto de subjuntivo.
QUESTÃO 28
La clasificación correcta del término “Aun” en la línea 37 es
a) verbo.
b) adverbio.
c) artículo.
d) preposición.
e) conjunción.
25
QUESTÃO 29
El uso de los pronombres indefinidos están correctos en todas las
frases abajo, EXCEPTO en:
a) ¿Quiere usted comer alguno bocadilho?
b) ¿Has comprado alguna revista de moda?
c) ¿Han invitado a alguien importante?
d) ¿Quieres algo para comer?
e) ¿Te han regalado algo?
QUESTÃO 30
De los verbos abajo, el que se clasifica como irregular es:
a) corresponder.
b) aumentar.
c) permitir.
d) hacer.
e) aceptar.
26
27
28

ProvasPortugu s1Sem2004 - CEFET-MG

Transcrição

Documentos relacionados

Atenção: Os candidatos aprovados na etapa de Análise Curricular

Resultado Prova Teórica

conteúdo exame final - Colégio Passionista São Paulo da Cruz

Fátima Maldonado

LÍNGUA ESTRANGEIRA ESPANHOL

Tarefa :Padawan`s a Guerra está para começar

ATA DE JULGAMENTO DA CLASSIFICAÇÃO pdf

Colégio Batista de Brasília

Rappa mundi

DROGAS: POR QUE NÃO LEGALIZAR? Autor: Rômulo de Andrade