Evangélicos progressistas

Transcrição

Evangélicos progressistas
Evangélicos progressistas, evangelicais ou encaPeTados?
Gurus da esquerda evangélica brasileira usam
diferentes estratégias para camuflar e promover
seu evangelho social importado de mestres
barbudos
Julio Severo
Se a meta dos seguidores de Jesus é apanhar “peixes” como sua missão
evangelística, a missão de ideólogos politiqueiros é atrair seguidores para sua
causa, usando as desculpas, estratégias e termos mais variados.
O problema surge quando o ideólogo se identifica nominalmente como cristão,
usando partes do Evangelho meramente como atrativos de uma agenda
política ou ideológica.
Movimento Evangélico Progressista
Durante a fundação do MEP (Movimento Evangélico Progressista), o debate
girou em torno de como apresentar (ou atrair) o público evangélico para a
causa socialista sem despertar suspeitas.
O Bispo Robinson Cavalcanti, um dos principais fundadores do MEP, comentou
sobre os cuidados na escolha da apresentação: “Lembro-me do debate sobre a
nomenclatura mais adequada quando da fundação do MEP: ‘evangélicos de
esquerda’? ‘evangélicos revolucionários’? ‘evangélicos socialistas’? Optamos
pela expressão menos controvertida de ‘progressistas’, embora isso lembre um
conceito positivista. Hoje poderíamos falar em um “cristianismo profético”, em
‘Igreja profética’, em cristãos que incluem o profetismo (‘denúncia das
estruturas iníquas da sociedade’) em seu conceito de Missão, a serviço do
Reino de Deus.”
Tudo é feito com o máximo cuidado, a fim de não assustar, mas atrair o público
com as iscas mais atrativas: “cristianismo profético”, “Igreja profética”, “Missão
Integral da Igreja”, “serviço do Reino de Deus” e outros títulos que despertem
menos suspeitas.
De forma muito semelhante, Ed René Kivitz, um pregador do evangelho
progressista, observou: “Parafraseando Robinson Cavalcanti, [nossa agenda é]
comprometida em manifestar aqui e agora a maior densidade possível do
Reino de Deus que será consumado ali e além, de modo a oferecer ao mundo
um anúncio profético do novo céu e da nova terra”.
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No caso de Cavalcanti e Kivitz, a “manifestação do Reino de Deus” crida e
pregada por eles é nada menos do que uma manifestação política,
devidamente escondida por trás de nomes teológicos elegantes. Para
compreender a agenda deles, é preciso olhar o que há por trás dos rótulos e
entender seus compromissos.
Cavalcanti já teve muita ligação direta com o PT, tendo sido candidato político
pelo Partido das Trevas. Hoje, não mais, porque, segundo ele, o PT já não é
tão socialista quanto antes. Se o PT fosse muito mais socialista do que já é,
Cavalcanti permaneceria fiel e ligado a tal “manifestação do Reino de Deus”.
Conheci pessoalmente o MEP, vendo sua atuação marcante no Congresso
Nacional — sempre atrelado ao PT. Se eu queria acesso a algum documento
do MEP, bastava ir diretamente aos parlamentares petistas. Foi assim que em
2004 fui ao gabinete de um deputado do PT, onde consegui os registros de um
seminário do MEP na Câmara dos Deputados. O seminário foi sobre “ética” e o
palestrante principal foi Caio Fábio.
Kivitz: camarada e companheiro ideológico de
Cavalcanti
Não sei sobre todos os compromissos políticos de Kivitz, mas se o ditado digame-com-quem-andas-que-direi-quem-tu-és vale alguma coisa, então a
afinidade entre Cavalcanti e ele deve ser muito mais do que mera irmandade
cristã.
Qual é a pregação deles, que eles julgam tão importante para a “manifestação
do Reino de Deus”?
Sempre fez parte do discurso de Cavalcanti denunciar o “imperialismo
americano”. Esse imperialismo, segundo ele, se estende à esfera religiosa,
onde as igrejas brasileiras precisam se libertar do “imperialismo americano do
homem branco”, que vem personificado no conservadorismo das igrejas dos
EUA.
Para atacar o conservadorismo evangélico americano e impedi-lo de influenciar
as igrejas brasileiras, Cavalcanti apela exaustivamente para termos
esquerdistas de grande impacto, como “imperialismo branco”, “imperialismo
anglo-saxônico”, etc.
O discurso de Kivitz não é diferente, acusando o conservadorismo evangélico
de “cultura do homem branco imperialista” e “arrogância ocidental”. Em
resumo, eles denunciam e atacam o que eles chamam de “evangelho
importado” e defendem um “evangelho nacional”.
Não posso garantir que o que Kivitz chama de “evangelicalismo” é mesmo
socialismo evangélico ou ele apenas seqüestrou esse termo para avançar seu
socialismo. O fato é que, se os evangélicos progressistas habitualmente
transformam Jesus e o “Reino de Deus” em mero palanque político, eles
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podem igualmente fazer uso de qualquer outra isca para alcançar o público
evangélico.
Kivitz aponta uma importante influência para o fortalecimento do
“evangelicalismo”: o Congresso Mundial de Evangelização, realizado em
Berlim, na Alemanha, em 1966. Esse evento internacional, ao qual Kivitz atribui
caracterísitas essencialmente “evangelicais”, foi convocado, dirigido e
patrocinado pela revista Christianity Today, cuja versão brasileira é a revista
Cristianismo Hoje (onde, por pura coincidência, Kivitz é um dos colunistas).
Além disso, Kivitz faz referência ao Congresso Mundial de Evangelização de
Lausanne, em 1974. Segundo ele, graças à “contribuição significativa de
teólogos latino-americanos como Orlando Costas, Samuel Escobar e René
Padilla… desde então, o movimento evangelical está associado ao chamado
‘espírito de Lausanne’”.
No entanto, Kivitz não deixa de mencionar que o resultado final dessa
contribuição, o Pacto de Lausanne, sofreu resistência de evangélicos
“fundamentalistas” como Peter Wagner. Segundo ele, Wagner via — para
alegria do MEP, de Kivitz e Cia. — esse pacto como progressista.
Grandes influências evangélicas esquerdistas no
Brasil
Kivitz também aponta outras influências: “No Brasil, o evangelicalismo ganhou
força nas duas edições dos Congressos Brasileiros de Evangelização (CBE),
em 1983 e 2003, e no Congresso Nordestino de Evangelização, 1988. A
atuação de instituições como a Fraternidade Teológica Latino-Americana (FTL),
a Aliança Bíblica Universitária (ABU), o Centro Evangélico Brasileiro de
Estudos Pastorais (Cebep), a Sociedade dos Estudantes de Teologia
Evangélica (Sete), o Corpo de Psicólogos e Psiquiatras Cristãos (CPPC), a
Visão Nacional de Evangelização (também conhecida como Vinde, fundada e
dirigida por Caio Fábio), a Visão Mundial e a Associação Evangélica Brasileira
(AEVB, grandemente influenciada por Caio Fábio) também foi determinante
para a consolidação do movimento evangelical no país.”
Não muito diferente de Kivitz, Robinson Cavalcanti aponta para as seguintes
influências: “Temos valorizado a contribuição do Congresso de Lausanne e seu
Pacto, e da Fraternidade Teológica Latino-Americana, para a disseminação da
proposta da Teologia da Missão Integral da Igreja em nosso continente e em
nosso país. O Movimento Evangélico Progressista é uma legitima expressão
desse momento histórico”. Um pouco mais ousado do que Kivitz, Cavalcanti faz
menção de um “evangelicalismo progressista”.
Para ambos, a agenda evangelical ou progressista está comprometida com a
realidade do “Reino de Deus” — um reino fraudulento onde o trono não é
ocupado por Jesus, mas por Karl Marx e seus descendentes ideológicos.
Compromisso total com o “evangelho” socialista
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Kivitz e Calvalcanti não são irmãos gêmeos. O fato de pensarem igual é fruto
de seus compromissos ideológicos. A ideologia socialista exige compromisso
total, e é muito difícil não ver isso em muitos brasileiros ditos evangélicos:
Ricardo Gondim, Ariovaldo Ramos, Kivitz, Cavalcanti, Caio Fábio, embora este
último não mais se considere evangélico. Todos eles sabem “identificar” a
“manifestação do Reino de Deus”. Não é toa que eles estiveram envolvidos
com o PT e deram gritos de louvor quando Lula subiu à presidência.
O plano deles é simples. Primeiro, eles desconstroem o que é Cristianismo,
atribuindo caricaturas tragicômicas ao conservadorismo evangélico. Segundo,
eles apresentam o evangelho socialista (que vem devidamente mascarado com
o nome de evangelho do “Reino de Deus”) como a opção nacional, legítima e
ideal para os brasileiros.
Esse é o método de desconstrução cultural, onde os evangélicos progressistas
(como Cavalcanti gosta de identificar os evangélicos esquerdistas) ou os
evangelicais (como Kivitz gosta de identificar os evangélicos esquerdistas)
bombardeiam todo traço de conservadorismo evangélico, rotulando como
colonização cultural, império do homem branco, etc.
Claro que eles não mencionam seus amplos contatos e influências de
evangélicos esquerdistas dos EUA. Cavalcanti, que sempre criticou o
“imperialismo americano” como forma de atacar os evangélicos conservadores,
tem farta convivência com a esquerda evangélica americana e sempre aceitou
e propagou muito bem no Brasil as idéias da esquerda americana.
Importações socialistas das podridões
“imperialistas”
Lula não é diferente. Ele sempre criticou o “imperialismo americano”, mas
nunca deixou de importar e implantar no Brasil os piores modismos
esquerdistas dos EUA: direitos homossexuais, cotas raciais, casamento gay,
aborto, educação sexual pornográfica para crianças de escolas, etc. A própria
Marta Suplicy, famosa feminista petista pró-aborto e pró-homossexualismo,
passou anos nas universidades americanas. Quando foi que alguém chegou,
em todos esses anos, a ver Ricardo Gondim, Kivitz ou Cavalcanti denunciarem
o evidente “imperialismo americano” no PT?
Libertamos então, como querem os progressistas e evangelicais, as igrejas
evangélicas do Brasil dos raríssimos traços de conservadorismo evangélico
americano. Sobra o que então?
Na visão dos iluminados progressistas e evangelicais, sobra a “cultura
brasileira”. Devemos então trocar a cultura conservadora americana pela
cultura brasileira. A CNBB está anos adiantada nesse “evangelho”, onde suas
comunidades eclesiais de base incorporavam a Teologia da Libertação como
pregação central de apelo às massas.
A Igreja Evangélica de Confissão Luterana (IECLB) é outro exemplo. Um amigo
meu saiu dessa igreja em São Paulo anos atrás, porque ele já não agüentava
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mais ouvir Gilberto Gil, Chico Buarque e outras músicas populares brasileiras
em pleno culto — fora a pregação, que era verdadeiro discurso político
inspirado em gurus encaPeTados como Frei Betto e Boff usando as parábolas
dos santos Che Guevara, Fidel Castro e Lula.
O método de estabelecer a cultura brasileira como padrão dos cultos trouxe
pregações populistas condenando a opressão aos pobres e exaltando a
solução socialista (ou progressista, como quer Cavalcanti; ou evangelical,
como quer Kivitz).
Igreja Evangélica de Confissão Luterana
É de admirar o resultado? Tanto a CNBB quanto a Igreja Evangélica de
Confissão Luterana (que hoje é presidida por Walter Altmann, homem com
nefastas e amplas ligações passadas com líderes comunistas da defunta União
Soviética) tiveram papel crucial na pavimentação do caminho de Lula e o PT
para o governo do Brasil.
Cultos ou missas ao som de MPB, junto com pregações salgadas a místicos
picaretas como Boff e Frei Betto, com o peso de um agente soviético na cúpula
da IECLB, tornaram a “cultura brasileira” instrumento fundamental para a
solidificação da esquerda no poder no Brasil.
Hoje, o Brasil tem o presidente e o governo socialista mais próhomossexualismo do mundo, além de pró-aborto, sendo muito ativo na sua
promoção nacional e internacional, inclusive na ONU. Mas nada disso
incomoda a progressista ou evangelical IECLB, que tem pastoras feministas,
como Haidi Jarschel, conhecidas pela militância pró-aborto e pró-PT.
Para mostrar que está bem afinada com a inclusividade da “cultura brasileira”,
a IECLB já teve o “privilégio” de ter um palestrante especial no seu maior
seminário teológico. De 16-18 de agosto de 2006, o próprio Luiz Mott, o líder
máximo do movimento homossexual brasileiro, palestrou sobre “Epistemologia,
violência e sexualidade” no II Congresso Latino-Americano de Gênero e
Religião, promovido pela Escola Superior de Teologia da IECLB.
Quando o assunto é “exclusão social”, “discriminados” e outras questões
quentes da agenda esquerdista, os cabeças progressistas ou evangelicais da
IECLB querem estar na vanguarda da “manifestação do Reino de Deus”, que
por trás da fachada nada mais é do que uma manifestação do reino das trevas.
Contudo, muito mais influente do que a IECLB foi Caio Fábio, que confessou
tempos atrás que trabalhou durante anos para melhorar a imagem de Lula
entre os evangélicos. Funcionou, não? Walter Altmann, com sua vasta
experiência soviética, levou somente sua denominação para o curral da
“manifestação do Reino de Deus”.
Lula: cara e anseio cumprido da CNBB, da IURD,
do MEP e de Caio Fábio
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Caio Fábio, com sua vastíssima influência evangelical, capturou literalmente o
coração da liderança evangélica do Brasil para a “manifestação do Reino de
Deus”, sendo responsável pelo verdadeiro milagre político na primeira eleição
de Lula, onde a vasta maiora dos líderes evangélicos se reuniram para apoiar
publicamente Lula para a presidência.
Quer gostem ou não, Lula é a cara e anseio cumprido da CNBB, da IURD, do
MEP, de Caio Fábio e dos progressistas e evangelicais. Lula é exemplo vivo do
que eles conseguem produzir. E poderão produzir muito mais, se os cristãos do
Brasil não perceberem que o reino deles nada tem a ver com o verdadeiro e
único Reino de Deus.
Nada de cultura branca, imperialista, anglo-saxônica. Agora, o que vale é a
“cultura brasileira”, é a cultura lulista, é a cultura encaPeTada, é a cultura
“nacional”, é a cultura da CNBB, da IURD e do MEP.
Entretanto, há um problema sério, que os progressistas e evangelicais têm todo
cuidado de ocultar dos olhos das simples ovelhas do Brasil.
As teorias políticas amplamente mascaradas e disseminadas por eles nada têm
a ver com a cultura brasileira. O socialismo não tem legitimidade nenhuma na
cultura do Brasil, sendo um produto importado da decadente cultura européia.
Se Kivitz e Cavalcanti fossem honestos e dissessem que o socialismo é
imperialismo cultural da Europa branca, ninguém poderia discordar. Mas
invariavelmente o socialismo é deixado de fora de seus ataques à cultura
ocidental.
Em vez de deixarem o Evangelho ser Evangelho, eles o submetem a
transformações em seus laboratórios políticos e filosóficos. Antes de chegar ao
povo, o Evangelho primeiro precisa passar pelo caldeirão das bruxas
progressistas ou evangelicais. Só depois das devidas adaptações, onde o
socialismo e suas variantes importadas recebem o rótulo de produtos “made in
Brazil”, é que o “evangelho” está pronto para ser digerido pelo povão
evangélico.
O verdadeiro repúdio à cultura ocidental
Portanto, um verdadeiro abandono da cultura ocidental (como querem os
progressistas e evangelicais) exige necessariamente o abandono de toda
ideologia marxista, socialista, esquerdista, etc.
Exige também o abandono de outras importações negativas da cultura
ocidental, inclusive a dependência doentia de métodos de controle da
natalidade para programar o tamanho das famílias.
Convenhamos: a ideologia do planejamento familiar, que predomina bastante
no Brasil, é produto exclusivamente ocidental. Se a Bíblia diz que filhos são
bênçãos, por que seguimos a propaganda ocidental de que é melhor ter menos
deles?
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Se Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia. pregassem um abandono da cultura
ocidental com a sua carga de aborto, homossexualismo, socialismo,
planejamento familiar, etc., ninguém poderia condená-los, pois a motivação da
pregação deles estaria certa.
Contudo, tal não é a pregação dos progressistas e dos evangelicais, pois todos
eles estão a serviço de uma mesma ideologia e “cultura”.
É graças à cultura ocidental, importada pelos socialistas brasileiros, que hoje
os cristãos não podem profeticamente denunciar que as misérias do Brasil são
também conseqüência de práticas de bruxaria como candomblé e umbanda.
É graças à cultura ocidental, importada pelos socialistas brasileiros, que hoje
os cristãos não podem profeticamente denunciar o homossexualismo e o
aborto como maldição para a nação.
Um verdadeiro amor pelos pobres inspirará denúncias proféticas contra as
causas da pobreza, inclusive bruxaria, vícios, pecados, etc. E por incrível que
pareça, a ideologia socialista, sob a máscara das leis antidiscriminação, tem
protegido — tal qual faz a “cultura imperialista” — vícios e bruxaria.
E tal qual faz a “cultura imperialista”, a “cultura brasileira” sob possessão
socialista está protegendo o aborto e o homossexualismo. Só me pergunto
quando é que esse baile de máscaras vai acabar, onde o acusador nacionalista
é exatamente igual ao acusado imperialista.
O caminho da solução
O caminho para solucionar os problemas dos pobres é compreender que, em
vez de subjugarem o Evangelho para servir a ideologias humanas, todos nós
devemos nos submeter a Cristo para sermos voluntariamente seus servos. Ser
servo de Cristo nos liberta da escravidão de outras ideologias.
Não devemos ser servos das tendências deste mundo, nem rotulá-las como
Evangelho integral, nem rotular nossa escravidão às vãs ideologias humanas
como serviço ao Reino de Deus, pois os mentirosos não herdarão o Reino de
Deus.
O que devemos fazer é deixar o Evangelho ser Evangelho, sem acorrentá-lo.
Aqueles que acorrentam o Evangelho a vãs filosofias se tornam servos inúteis.
Graças à sedução filosófica da esquerda, a maioria das igrejas brasileiras e
dos seus líderes são vítimas de uma poderosa colonização ideológica
oportunista que usa o mais sagrado para promover o mais profano.
Como primeira medida para libertar o Brasil da cultura ocidental, vamos
trabalhar agora para tirar Lula do poder e eleger um presidente que, em vez de
impor a cultura ocidental de cotas raciais, casamento gay, planejamento
familiar e aborto, dê segurança para o Brasil e deixe as famílias em paz.
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Os cristãos progressistas, evangelicais e encaPeTados são parte dos grandes
problemas atuais do Brasil, ao ajudar na eleição de Lula e na implantação da
“cultura brasileira”. Agora, que eles parem de brincar com o Evangelho,
arrependam-se de manipulá-lo e politizá-lo e sejam parte da solução, ajudando
a tirar do governo do Brasil aquele e aquilo que eles trabalharam tanto tempo
para colocar. Mãos à obra!
Os mestres de barba: qual escolher?
O evangelho de Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia. é a cara de seu mestre. Tem
barba, mas não é Jesus. É a barba de Karl Marx, Che Guevara, Fidel Castro,
Frei Betto e outros maníacos ideológicos.
O Conselho Mundial de Igreja (CMI), hiper-ecumênico, é a cara dos
progressistas e evangelicais. O CMI, que apoiava a União Soviética, hoje apóia
Cuba, a Venezuela e nas suas reuniões ecumênicas abraçam-se ativistas gays
e adeptos das religiões afros, como aconteceu em sua reunião em Porto Alegre
em fevereiro de 2006.
Quer gostem ou não, Lula e Obama, que hoje impõem políticas próhomossexualismo, pró-aborto e anti-Israel, são fruto direto do fanatismo
progressista e evangelical. A eleição de Lula é fruto direto dos esforços do
MEP, Kivitz, Gondim, Cavalcanti, Ultimato & Cia. Nos EUA, a eleição de
Obama é fruto direto de Jim Wallis, Tony Campolo e outros radicais
progressistas.
Assim como os governos do rei Acabe e outros governantes do antigo Israel
eram a favor do sacrifício de crianças e do homossexualismo, assim são os
governos de Lula e Obama. Assim como os governos do rei Acabe e outros
governantes do antigo Israel tinham seus falsos profetas para apoiá-los, tanto o
governo de Lula quanto o governo de Obama tiveram muito apoio de “profetas”
evangelicais e progressistas. Lula e Obama são a cara do rei Acabe. Eles são
também a cara dos progressistas.
O Evangelho da Bíblia é a cara do Mestre de João, Pedro e outros apóstolos. É
a cara e o coração de Jesus Cristo.
O evangelho de Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia. quer estabelecer sistemas de
governo com a máscara do “Reino de Deus”, mas com o coração de Karl Marx,
Che Guevara, Fidel Castro, Frei Betto e outros maníacos ideológicos.
O Evangelho da Bíblia estabelece o Reino de Deus, que é o sistema
governamental de Deus com a cara e o coração de um Rei: Jesus Cristo.
A ideologia de Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia. estabelece a centralidade do
governo socialista sobre tudo e sobre todos, tornando-o o supremo provedor de
todas as necessidades humanas.
O Reino de Deus estabelece a centralidade do sistema governamental de Deus
sobre tudo e sobre todos, tornando-o o supremo provedor de todas as
necessidades humanas.
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Ser político cristão genuíno não é submeter o Evangelho ou a Bíblia à ideologia
socialista e seus valores, e muito menos rotular o socialismo como
“manifestação do Reino de Deus”. É conhecer o Rei do Reino de Deus e
trabalhar para submeter os sistemas humanos de governo aos princípios e
valores do Reino de Deus.
A diferença é clara. Os barbudos do reino de Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia.
têm em seu rastro mentiras e morte. O cara de barba do Reino de Deus dá vida
(saúde, educação, emprego, etc.) e vida em abundância.
Kivitz, Gondim, Cavalcanti e Cia., como pregadores da Nova Era socialista,
progressista, evangelical e encaPeTada, crêem nas promessas de provisão de
seus barbudos. Em qual barbudo você vai crer?
Este artigo foi baseado em minha revolta santa contra o artigo “Os cristãos progressistas e a crise da esquerda no
Brasil”, escrito pelo Bispo Robinson Cavalcanti e publicado pelo MEP e contra o artigo “Evangélicos, evangelicais e
fundamentalistas”, escrito por Ed René Kivitz e publicado na revista Cristianismo Hoje.
Fonte: www.juliosevero.com
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