A revolução da semente de Linhaça

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A revolução da semente de Linhaça
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Introdução ao livro:
A revolução da semente de Linhaça
Dr. Michael Bennett
CAPÍTULO I
As sementes de linhaça são únicas em sua composição. Os três principais componentes
nutricionais consistem em:
-Omega 3- Ácido alfa linolênico (ALA);
-Lignanas;
-Fibras solúveis e insolúveis.
A maioria das variedades de sementes de linhaça contém em média:
- 41% de óleo;
- 26% de proteína;
- 04% de cinzas;
- 05% de fibras;
- 24% de nitrogênio livre.
Há abundância de sais minerais, aminoácidos e monossacarídeos. Os números podem
variar de acordo com o tipo (variação) da semente de linhaça, condições do cultivo, solo, etc. e
do método de análise química utilizado. A composição nutricional das sementes de linhaça
relatado na literatura foi baseada algumas vezes a semente inteira ou no que é chamado de
“farinha de linhaça”.
“Farinha de linhaça” é resultante da “sobra” (fibra) das sementes após serem maceradas
para a retirada do óleo, que é comercializado. A farinha de linhaça é utilizada como ração para
animais. E é aí que se encontra um componente chamado lignana, importante agente anticâncer. Eis a razão para que se utilize a semente inteira para melhor aproveitamento de todos os
seus componentes naturais, beneficiando a saúde de maneira global.
A maior parte da linhaça é encontrada no Canadá (35%), China ( 16%), Argentina (16%),
índia (13%), e EUA (05%). A maior parte da produção advem das regiões do norte e sul de
Dakota.
A superfície da semente é lisa, normalmente polida e sua coloração varia do marrom
escuro até o amarelo. A casca mais externa tem uma característica de potencial absorção de
líquidos. Aquelas com maior capacidade de absorção são as de variedade dourada (amarelas). Já
as outras camadas são formadas de fibras cruzadas e celulas de pigmentos. A composição do
óleo varia conforme a variação das sementes. O procedimento mais comum para determinar e
analisar o óleo é o de solventes a base de éter ou hexano. Há métodos menos agressivos que
mantêm as propriedades das sementes para determinar a composição de seu óleo como:
ressonância magnética ou infra-vermelho. O meio ambiente afeta o crescimento das sementes e
consequentemente a estrutura em termos de nutrientes como: o óleo (principalmente), fibras,
proteínas, e outros componentes. A qualidade do óleo é medida pelo valor de saponificação,
iodo, quantidade de ácidos graxos. Fatores como: composição e fertilidade do solo, espaçamento
das plantas, presença de doenças, uso de fertilizantes, quantidade de nitrogênio, podem ter um
efeito na qualidade e quantidade de óleo. Quando a concentração de óleo diminui e a de
proteína aumenta, a utilização de nitrogênio pela planta aumenta. Às vezes, a baixa
concentração de óleo determina a baixa concentração de ALA, ácido linoleico e elevada taxa de
ácido oléico. Fertilizantes a base de potássio e fósforo podem aumentar a concentração de óleo.
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Analisando 400 amostras de linhaça do mundo inteiro observou-se uma variação entre
quantidade de proteína de 39 a 45%. A maior parte das proteínas contidas nas sementes são
globulina (66%) e albumina (20%).
Há um equivoco por parte de alguns pesquisadores da área de saúde ao acreditarem que
o nível de cádmio encontrado nas sementes de linhaça não afeta a saúde humana. Foram
estudadas 109 amostras de vários cultivos ao redor do mundo e foram encontrados desde 0,075
até 2,775 pm; 60% dessas amostras ficaram abaixo de 1,425 pm. As de Dakota do sul, em recente
analise, alcançaram níveis de 0,10 até 1,29 pm. (Carter, 1996). As produzidas nas Fazendas
Heintzman chegaram a níveis de uma média de 0,17ppm. Em quantidades menores indefinidas
foram encontrados linatina (antagonista da vitamina b6) ( Klosterman, 1974). A vitamina E,
contida no óleo, é aproximadamente 9,3mg por 100g, sendo que o gama tocoferol representa de
96 a 98% do total de tocoferóis (Oomah et al, 1997).
A linhaça contém aproximadamente de 8 a 10g de ácido fenólico por Kg de sementes. Este
composto é amplamente encontrado nas plantas e não possui nenhuma restrição em particular
para os seres humanos. O ácido fítico é um componente natural das plantas (inositol
hexafosfato), comumente encontrado nas sementes de linhaça. Representa a maior parte de
fosfato nessa plantas. As propriedades do ácido fítico são: anticarcinogênica e tem efeito
antiplaquetário. A linhaça contém, a grosso modo, 23 a 33g de ácido fítico por kg da semente
(inteira), contem também um alto teor de minerais, especialmente potássio (5,600 a 9,200mg/kg),
índice relativamente alto comparado ao da banana (1,030), aveia (1,140) e suco de laranja (0,240).
Há também o cálcio, magnésio e zinco. (Carter, 1993).
CAPÍTULO II
Diferenças de variados cultivos agronômicos de linhaça
CULTIVAR
ORIGIN
AC Emerson
AC Linora
Andro
Dufferin
Flanders
Linola 947
Linott
McGregor
Noralta
Norlin
Norman
Somme
Omega
Canada
Canadá
Canadá
Canadá
Canadá
Canadá
Canada
Canada
Canada
Canada
Canada
Canada
US
SEED YIELD
(KG/HÁ)
1940
1920
1660
1960
1910
1890
1550
1850
1660
1860
1650
1860
1910
SEED WT (G)
PER 1000
6.4
5.6
5.8
5.7
5.3
5.4
5.7
5.7
5.3
5.7
5.6
5.6
5.7
COLOR
Brown
Brown
Brown
Brown
Brown
Yellow
Brown
Brown
Brown
Brown
Brown
Brown
Yellow
Os principais locais de cultivo compreendem o Canadá e os EUA. De 13 fazendas, 11 são
da linhaça marrom e somente dois são de linhaça dourada (uma no Canadá e outra nos EUA). O
maior produtor de linhaça é o Canadá (marrom), cuja finalidade é a extração do óleo para a
indústria de tintas e vernizes (indústria química). O cultivo de linhaça é mais antigo nos EUA,
porém o maior crescimento ocorreu no Canadá, entre outros países na última década. As áreas
de cultivo da linhaça no Canadá são registradas pelo PRRCG (Praire Registration
Recommending Committee for Grain). Existem dois tipos de semente de Linhaça dourada:
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- a LINOLA 947 (Canadá) e a Ômega (Dakota-US), porem possuem níveis de ALA bem
diferentes, em análise chegou-se aos seguintes valores:
Linola 947 (Canadá)- 2,4%
Ômega (dfg)- 58,1%
Apesar da cor, não confundir uma com a outra, pois as produzidas em Dakota do Sul são
mais apropriadas para se alcançar os benefícios para a saúde. No plantio de linhaça algumas
práticas agronômicas são permitidas. Alguns herbicidas são aprovados para o controle de
pragas, porém não é apreciado, pois deixa resíduos nas sementes.
Contudo, aquela pessoa que seja realmente exigente quanto ao produto orgânico não
aceitará este fato.
A linhaça é usualmente armazenada por longos períodos com umidade abaixo de 75%
para evitar problemas de bactérias e crescimento de fungos. As sementes são usualmente limpas
por um processador vibratório, que através de vibração remove impurezas (partes da planta:
caule palhas, folhas, restos de terra). Existem vários usos para linhaça (pães, biscoitos, vitaminas,
creme e óleo em cápsulas).
USO DA LINHAÇA
- Semente inteira: granolas, barrinhas, pães, bolos, biscoitos.
- Farinha resultante da extração do óleo: quantidade ínfima de óleo, lignanas, fibras-usado
geralmente na ração animal.
- Linhaça triturada: total do óleo, lignanas, fibras-melhor forma de consumo.
- Óleo: óleo total, pouca lignana, sem fibras, líquidos possuem pouca durabilidade, necessita de
refrigeração.
Como pode-se notar existem muitas formas de consumir as sementes de linhaça, porem
nenhum produto apresenta a quantia ideal de nutrientes que irão propiciar os resultados
esperados para a saúde. No hemisfério norte é muito comum encontrar produtos a base da
semente de linhaça, incluindo cosméticos. No Brasil, a semente de linhaça (marrom) foi
introduzida na alimentação através de pães integrais contendo as mesmas, por falta de
conhecimento da existência da variação dourada. Nem sempre a quantidade de grãos influencia
nos resultados esperados para a saúde. O que influencia é, sim, a absorção dos mesmos. Caso as
sementes sejam consumidas inteiras, boa parte delas não serão digeridas e, com isso, os
resultados esperados não aparecerão. A melhor forma de consumo seria as sementes trituradas e
logo consumidas. A farinha resultante da extração total do óleo contém 12% aprox. do mesmo. A
qualidade da farinha varia dependendo do método de extração do óleo (prensagem a frio ou
método de extração através de solventes como o hexano). As lignanas são extraídas desta
farinha usando o etanol. Após o uso do etanol, o que resta é um material seco que contem
açucares e secoisolariciresinol diglicosideo (SDG). O SDG deixou muitos pesquisadores
entusiasmados, tendo resultados positivos em aplicações contra diabetes, arteriosclerose, lupus
nephritis e na prevenção do choque endo-tóxico. De fato formou-se nos EUA, parcerias para o
desenvolvimento de aplicações terapêuticas do SDG (Bresciani, 1996).
CAPÍTULO IV
LIGNANA E SEUS BENEFÍCIOS
A linhaça possui, em grande quantidade, as lignanas que são compostos anti-câncer.
Recentemente saiu um artigo no The Sunday Sun sobre uma pesquisa da universidade de
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Toronto- Canadá, Lílian Thompson, ph.D e Dr. Paulo Goss, vanguardistas nas pesquisas de
ponta sobre as lignanas. Dra. Thompson escreveu a respeito de vários estudos que mostraram o
poder anti-cancerígeno das lignanas encontradas nas sementes de linhaça dourada contra o
câncer de colon, mama e talvez outros tipos.
A semente de linhaça tem de 75 a 800 vezes mais lignanas do que outros 66 tipos de
vegetais. Existe também uma variação significativa na quantidade de lignanas entre as
variedades de linhaça. O local de crescimento também pode afetar os níveis de lignana. Em
estudos realizados com animais pela Dra. Thompson houve uma redução de 50% do
crescimento do câncer. Dr. Goss, especializado em câncer de mama no Hospital de Toronto,
recrutou 3 mulheres ao acaso para um estudo duplo-cego com a semente de linhaça. Uma dessas
mulheres que sofria de mastalgia cíclica (pré-menopausa, inchaço e dor nos seios). A segunda
estava com pós menopausa, mudanças hormonais e densidade óssea. A última foi com uma
mulher com mamografia de risco e observou que a lignana é inibidor da enzima aromatase,
conhecida por causar câncer, isto preveniu a síntese do estrogênio. Em breve, o termo “lignana”
será mais conhecido comercialmente, mas é importante conhecermos suas fontes e quantidades
aplicadas nos produtos que virão.
A aplicação da Lignana no metabolismo
Através de mudanças estruturais causadas pelas bactérias intestinais, as lignanas vão
formar o enterodiol (ED) e enterolactona (EL). O ED e EL possuem ação anti-estrogênica e fraco
efeito estrogênico, muito semelhante à isoflavona da soja. Um percursor em particular chamado
secoisolariciresinol diglicosideo (SDG) é objeto de muitas pesquisas para a aplicação do mesmo.
Analisando as estruturas ED, EL, e SDG, existe uma similar aparência entre o enterodiol e o
tamoxifeno, uma droga usada no combate ao câncer de mama. Os mesmos acontecem com o
SDG. A linhaça é uma das poucas fontes de SDG conhecidas.
As lignanas sofrem o que os clínicos chamam de circulação enteropática e são absorvidas
pelo cólon e conjugadas com ácido glucorônico ou sulfato no fígado e excretadas de volta para o
cólon através da bile e desassociados pela enzima beta glucoronidase e reabsorvido.
Tabela de Lignanas
Alimento
Farinha de linhaças sem óleo
Semente de Linhaça s/ óleo
Alga desidratada
Óleo (diversos grãos)
Leguminosas
Cereais
Vegetais
Frutas
Número
1
1
2
4
7
9
27
7
Lignanas
67.541
52.679
653-1.147
161-1.130
201-1.287
115-924
21-407
35-181
Efeitos da Ligananas no câncer
A excreção de lignana pela urina mostrou-se significativamente baixa em pacientes com
câncer de mama e indivíduos com alto risco de câncer de mama e cólon, comparado com os que
controlam e tem um baixo risco. Estudos epidemiológicos mostram a associação entre consumo
de lignanas e concentração de hormônios sexuais. Mulheres vegetarianas que excretavam níveis
altos de lignanas na urina, tem concentração mais alta em níveis plasmáticos de hormônios
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(SHBG) que onívoras com câncer de mama. Esta associação que mulheres que usam sementes de
linhaça em sua dieta terão efeito preventivo muito maior destas doenças que os que não usam.
Efeito das lignanas sobre os hormônios
Existem muitos estudos sobre o efeito das lignanas sobre o metabolismo dos hormônios.
Estudos de laboratórios mostram claramente o efeito das lignanas provenientes da linhaça sobre
a síntese dos hormônios, atividades receptoras e efeitos estrogênicos. Exitem mais estudos a
respeito da saúde feminina que masculina. No caso dos homens não há mudanças significativas
no âmbito hormonal, a não ser pelo aumento da excreção de lignanas pela urina (Shultz et al,
1991). Nas mulheres existe uma significativa mudança hormonal que ocorre no ciclo menstrual,
gonodatropia e diminuição dos níveis de estradiol. Estas alterações são similares as que ocorrem
com a isoflavona da soja. O fraco efeito anti-estrogênico das lignanas pode contribuir para a
prevenção do câncer.
Efeitos da Liganana na arteriosclerose, diabetes
Choque endotóxico e lupus nephritis
Em um outro estudo feito com a linhaça usando o SDG isolado das sementes para
tratamento do colesterol alto, arteriosclerose, diabetes, choque endotóxico e lupus nefrites,
constatou-se que, em coelhos houve uma diminuição de 33 a 35% do LDL colesterol e aumento
do HDL colesterol maior que 200% e a arteriosclerose foi reduzida em 73%. Não havia dados em
relação ao ser humano até então (1990 a 1997).
Outros efeitos das lignanas
As lignanas tem efeito antiviral, antibacterial e antifúngico (McRae and Towers, 1984),
inibidor das células cancerígenas (câncer de mama) (Mousavi and Adlercruetz, 1992) e
propriedades antioxidantes (Adlercreutz et al, 1995). Lignanas são moduladoras da atividade
enzimática que envolve a regulagem da síntese do colesterol.
CAPÍTULO V
FIBRAS
Linhaça tem fibras solúveis e insolúveis com grande capacidade emulsificante. Pelas suas
qualidades benéficas para a saúde, as fibras encontradas foram recomendadas para uma dieta
saudável pela National Câncer Institute-USA, fazendo parte de uma dieta diária auxiliando
casos de constipação.
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CAPÍTULO VI
EFEITOS DA LINHAÇA SOBRE O METABOLISMO DOS HORMÔNIOS
SEXUAIS
Um dos mais antigos efeitos dos fitoestrógenos conhecidos (doenças dos cravos) foi nas
ovelhas australianas (Benntts et al, 1996). Depois de comerem certas espécies de pastagem
(cravos vermelhos) sofriam desordem reprodutiva de permanente infertilidade. Pesquisas
identificaram que isoflavonas, geisteina e daidezina e a seus precursores foram responsáveis.
Outras espécies como cavalos ou bovinos não sofrem os mesmos efeitos. Lignanas tem se
mostrado ligadas ao que se chama de ligação nuclear estrogênica tipo II de moderada a alta
capacidade de ligação. Estas ligações estão envolvidas na regulagem do estímulo estrogênico do
crescimento uterino e por isso desempenham um papel nos cânceres hormônio-dependentes.
Enterolactona, a mais abundante lignana mamífera é um moderado inibidor de aromatase e
compete com a ligação do androstene dione. Por isso é uma das muitas enzimas aromatases
disponíveis. As substâncias (substratos) com a maior concentração são a que favorecem a ligação
de enzimas e a forma final do produto. Se lá existe uma alta concentração de lignanas será como
estar com falta de estradiol produzidos nos tecidos. A enterolactona pode acrescentar o
suficiente na concentração nas células de gordura que a produção do estradiol reduziu. Isto não
deve ser o efeito procurado em mulheres com dominância de estrogênio. SHBG é a proteína que
carrega testosterona e estradiol. A produção de SHBG é estimulada pelas lignanas e pode
reduzir o efeito biológico desses hormônios. SHBG liga-se aos hormônios livres tornando-os
essencialmente inativos. A fração de hormônios livres são biologicamente ativos. Vegetarianos
geralmente tem um alto índice de SHBG se comparados aos onívoros. (Adlercreutz et al, 1995).
Estudos epidemiológicos mostram uma grande associação entre o consumo de lignanas
(semente de linhaça) e níveis hormonais. Mulheres vegetarianas menopausadas que excretam
alta quantidade de lignanas tem valores de SHBG alto no plasma comparadas às onívoras ou
pacientes com câncer de mama. Uma dessas mulheres estudadas ingeriu 3,50 g de linhaça em
sua refeição. Depois seus níveis hormonais foram medidos e visivelmente o aumento de
lignanas encontrados na urina foi de 7 a 28 vezes tomando como referencia a semana interior. A
enterolactona foi encontrada 5 vezes a mais do que o enterodiol. E apesar desses significativos
aumentos não houve significativas mudanças na testosterona ou SHBG. Contudo, os resultados
podem ser confundidos pela falta de controle de outros fitormônios como geisteina.
Há alguns estudos sobre os efeitos da linhaça no ciclo menstrual. Duas publicações
mostram que 18 mulheres (entre 20 e 34 anos) tiveram seus ciclos normalizados consumindo 10
gramas de linhaça por dia. (Phipps et al, 1993. Lampe et al, 1994). Cada uma consumiu sua dieta
usual com baixa quantidade de fibras por 3 ciclos menstruais e por outros 3 suplementadas com
linhaça. O segundo e terceiros ciclos (suplementação com linhaça) foram comparados com o
segundo e terceiro sem linhaça. Amostras de urina (3 dias) foram coletadas nas fases folicular e
lútea e foram testadas a presença de lignanas ou isoflavoides. Seus resultados mostraram que o
aumento no consumo de linhaça ao longo da fase lútea promovem uma proporcionalidade da
progesterona para o estradiol. Acrescentando, houve 3 ciclos sem ovulação no grupo com
alimentação normal e nenhum ciclo anavulatorio no outro. A linhaça não apresentou efeitos na
concentração de estradiol em nenhuma das fases (no início ou metade da fase folicular). A
concentração de estrogênio e progesterona não mostrou mudanças significativas ao longo do
ciclo total. Contudo houve uma diminuição em estradiol e um aumento de progesterona durante
a fase lútea pelas consumidoras de linhaça. Houve um pequeno aumento do HSBG pelas
consumidoras de linhaça, porém, estatisticamente insignificante.
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CAPÍTULO VII
Efeitos da linhaça sobre o sistema imunológico
O uso do Ômega 3 contidos nas sementes da linhaça pode fazer uma grande diferença
para muitas pessoas com problemas imunológicos. Desordens do sistema imunológico surgiram
em nossa moderna sociedade ocidental. Artrite reumatóide, lupus erimatoso, doenças crônicas e
alergias de todos os tipos são comuns. Ômega 3 da linhaça, pode-se reduzir ou mesmo eliminar
estes problemas.
Em 1981, uma equipe de pesquisas da Austrália utilizou baixas concentrações do óleo de
linhaça no Victória Hospital.
Nos animais, a deficiência de ácidos graxos reduz a resposta dos anticorpos e reduz as
células de proteção T. Outras células também são reduzidas pela falta de ácidos graxos. O
sistema imunológico é profundamente afetado pelo equilíbrio dos eicosanóides e seu acido
graxo precursor. Estes eicosanóides existem em varias classes. Quando existe uma
superabundância dos eicosanóides reativos, a proteção do sistema imunológico é reduzida. Ate
1980 achava-se que somente o ômega 6 seria fundamental, mas após o trabalho do Dr. Donald
Rubin esta posição mudou radicalmente.
No seu estudo, 50% de seus pacientes tinham alguma desordem imunológica, alergia a
alimentos ou poeira, artrite, infecções crônicas, etc. alguns tiveram grande alivio com bons
resultados. Um homem sofria de infecção folicular no nariz por 2 anos. Ficou curado em 6
semanas utilizando o óleo de linhaça. Uma mulher com inflamação nas juntas dos dedos das
mãos, depois de 2 semanas estava bem. Cinco de cada 44 pacientes sofriam artrite reumatóide.
Dois não responderam ao tratamento. Contudo duas mulheres sofrendo há muito tempo de
artrite mostraram recuperação 2 meses depois do estudo. A última mulher sofria de dor nas
ancas e pulso. Ela ficou curada dos problemas no pulso. Curiosamente o cérebro possui seu
sistema imunológico. Possui uma varidade enorme de células neste sistema. Um destes tipos de
células chamada de microglias, quando ativadas podem atacar e destruir células nervosas. O
sinal de ataque das microglias é modulada pelas citoquinas. Este processo químico neural é
regulado pelos eicosanóides e seus precursores, os ácidos graxos. Este processo regulador
mantém a homeostase. A principal matéria estrutural do cérebro é formada de 60% de gorduras
e lipídeos. O cérebro usa somente ácido araquidônico e decohexaenóico e eles constituem uma
grande proporção de ácidos graxos usados na construção e funcionamento do cérebro e vasos
sanguíneos. Citoquinas em toda a circulação podem ser responsáveis pela resposta e um
agravamento de inflamações. Duas citoquinas que acredita-se serem responsáveis pela
inflamação da artrite reumatoide (TNF-alpha) que é falta de necrose tumoral e K-1 beta. Um dos
objetivos da terapia é reduzir a produção de citoquinas. Foi provado em uma recente pesquisa
esta redução em pacientes que incluíram em sua dieta óleo de linhaça. Pacientes com fadiga
crônica foram beneficiados com uma dieta equilibrada de ômega 3 e 6 numa proporção de 2
para 1. Fadiga crônica é descrita como uma disfunção do sistema imunológico com o aumento
do níveis de K-6 (K-6 é uma citoquina inflamatória e potente estimulante do hipotálamopituitária-adrenal-HPA), resultando num aumento do nível de cortisol (Papanicolau, 1998).
Elevado nível de cortisol não é saudável e pode causar danos ao cérebro, ossos e outros tecidos.
Este k-6 inflamatório é estimulado pelo TNF-alpha e K-1 beta. Estes problemas poderão ser
reduzidos ingerindo-se mais ômega 3.
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CAPÍTULO VIII
Efeitos da linhaça no metabolismo da glicose
A linhaça possui baixo índice glicêmico e é ideal para diabéticos. Os maiores fatores que
determinam a velocidade da glicemia é a estrutura do carboidrato, coexistência de fibras e a
quantidade de gordura. Os carboidratos complexos deverão ser quebrados em açucares simples
para serem absorvidos.
Há três açucares comestíveis: e entre eles há uma ligeira diferença na estrutura química:
glucose é o mais comum, seguido da frutose e galactose. A glucose é encontrada em pães,
farináceos em geral; frutose é o açúcar das frutas e a galactose do leite e derivados.
A glucose vai diretamente para a corrente sanguínea enquanto que a frutose e a galactose
deverão ser transformadas no fígado antes de cair na corrente sanguínea. Frutose é a mais lenta
nesse processo. A linhaça é uma das que mais contem baixo índice glicêmico, pois tem uma
proporção entre proteína e carboidrato de 0,79. O ideal segundo Barry Sears, ph.D é de 0,75. por
isso a linhaça dourada de Dakota recebeu o selo do Diabetes Resource Center-USA.
Fibras são tipo de carboidrato não digerível e não exercem nenhum efeito sobre a insulina.
Funcionam retardando o índice glicêmico. Níveis altos de insulina podem trazer danos a saúde
pois diminuem o açúcar no sangue provocando acúmulo de gordura, por isso em alguns casos,
dietas com altas taxas de carboidratos e baixa gordura podem levar a obesidade. Isto coloca em
questão a pirâmide de alimentos dos EUA e que foi adotada para o Brasil, sendo base de estudo
inclusive para nutricionistas. Nela a quantidade de carboidratos é exagerada podendo causar
uma hiper-glicemia; nela também não há nenhuma distinção entre gordura e carboidrato.
As recomendações nutricionais para diabéticos têm variado enormemente nos últimos 60
anos. Existe muita controvérsia entre as porcentagens de carboidratos gorduras e proteínas. O
que é mais relevante neste caso é a porcentagem entre ômega 3 e 6 na dieta. Em pacientes não
dependentes de insulina (tipoII) a redução na dieta de ômega 3 pode prejudicar a liberação de
insulina resultando numa liberação excessiva do fígado.
Este desequilíbrio no consumo de ômega 3 e 6 é responsável pelo aumento de diabetes.
Em contraste com os efeitos negativos do consumo excessivo do ômega 6, dietas ricas em ômega
3 beneficiam o metabolismo das pessoas com diabetes do tipo II. Ômega 3 reduz a hiperglicemia
e hipertensão e o ganho de peso, consequentemente.
É recomendável incluir na dieta ¼ de xícara de linhaça por dia.
Índice glicemico de alguns alimentos
Alto>100%
Flocos de arroz
Flocos de milho açucarado
Pão francês
Banana
Glicose de milho
Uva passa
Aveia em flocos
Médio 30-80%
Espagueti
Sorvete em massa
Iogurte Natural
Laranja
Leite (desnatado e integral)
Pêra, pesssego
Pão de centeio integral
Baixo<30%
Semente de linhaça dourada
Soja
Uva
Ameixa
Amendoim
Cerejas
*índice glicêmico é a velocidade com que os açucares são absorvidos pela corrente sanguínea. Quanto
mais alto o índice glicêmico de um alimento menos indicado é para o diabético.
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CAPÍTULO IX
Efeitos da linhaça no metabolismo lipídico
Desde que fatores de risco de doenças cardiovasculares foram avaliados por laboratírios
através de estatísticas, as pessoas deveriam tomar conhecimento destes.
Em humanos a linhaça promoveu uma redução no colesterol total e LDL colesterol. Em
estudos, 9 fêmeas de ratos tinham uma dieta contendo 50 gramas de linhaça diariamente por 4
semanas. O colesterol total foi reduzido em 9% e o LDL reduzido a 18%. Outro estudo feito com
10 ratos (5 machos e 5 femeas) chegou a uma redução de 6% neste estudo. O consumo total de 50
gramas estava na forma de muffins. (Kritchevsky, 1995).
Em outro estudo ainda foram analisadas 15 cobaias onde foram adicionados 15 g de
linhaça por dia, durante três meses. O colesterol foi reduzido de 266 para 248 mg/dl e o LDL
colesterol de 190 para 171 mg/dl. (Bierenbaum et al, 1993).
Em outro estudo utilizando apenas óleo de linhaça (35 mg/Kg de peso) não houve efeito
significante nos níveis lipídicos.
Nas décadas de 50 e 60 houve uma grande controvérsia entre os ômegas 3 e 6. Somente na
década de 70 houve conclusões mais concretas sobre a influência destes ácidos graxos. Um
grupo de esquimós foi estudado e tinham baixa incidência de doenças cardiovasculares, tinham
uma dieta variada de ômega-3. Na ocasião o item mais estudado foi a gordura do peixe.
CAPÍTULO X
Efeitos da linhaça sobre as doenças do rim
Doenças renais (insuficiência crônica, glomerulonefrite, pyelonefrite, rim diabético,
lupus) são os maiores causadores de um elevado custo para o sistema de saúde pública. No
Canadá 519 pacientes por milhão da população requer algum tipo de tratamento renal. Nos
EUA 661 pacientes por milhão precisam de tratamento. O custo, nos EUA, está estimado em 6
bilhoes de dólares. Glomerulonefrite, diabetes, doenças renais e pressão arterial elevada
associada a doenças renais subiram para mais de 50 novos casos no Canadá durante 1992.
Glomerulonefrite 33%, pielonefrite 21%, diabetes aassociada a doenças renais 7% aconteceram
com casos terminais da doença na Europa e América do Norte (Parbtani and Clark, 1995).
Glomérulos são importantes estruturas do rim, inicialmente houve um grande interesse
no uso do óleo de peixe para corrigir problemas em pacientes renais que frequentemente tinham
proteinúria, pressão alta, colesterol e triglicerídes altos.
Existem estudos feitos em pacientes com lupus nefritis usando óleo de peixe, mostrando
benefícios em termos de correção de alguns problemas lipídicos. Não houve beneficio na
preservação das funções dos rins. Investigadores voltaram a ter interesse no uso das sementes
de linhaça.
LUPUS
É uma doença auto-imune com uma variedade clínica de sintomas e sinais. A nefrite é a
mais complicada das SLE (Systemic lupus erymathosus) e afeta cerca de 45 a 75% dos pacientes.
Nefrite é a maior causa de morte de pacientes de lupus. Eles precisam de tratamento focado em
modos imune, inflamatório e aterogênicos desta doença. A linhaça foi vista como potencial
agente terapêutico na dieta nos tratamentos de lupus. Investigadores canadenses construíram
um modelo lupus imune-real chamado MRL/lpr. Um rato desenvolveu o quadro de sinais e
sintomas associado com o sistema auto-imune da doença e glomerulonefrite muito similar ao
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lupus humano. A linhaça foi usada por estas características para prevenir nefrite neste rato
(Parbtani and Clark, 1995).
Fazendo controle houve 60% de redução das mortes do grupo que utilizava linhaça.
Conclui-se que a linhaça reduziu significativamente o risco de problemas renais e que as
lignanas contribuíram de maneira importante para esta prevenção.
Tendo observado algum sucesso no modelo imune-renal citado acima, pesquisadores
viram os efeitos também num modelo não imune-renal. A dieta com linhaça atenuou o declínio
da função renal e reduziu a agressão glomerular com efeito favorável na pressão sanguinea e no
plasma lipidico.
Voltando as pesquisas humanas, este mesmo estudo canadense pesquisou-se os efeitos
da linhaça em pacientes com SLE-nephritis (positivo), ANA elevado, anti-DNA, proteinúria, e
células vermelhas pela análise de urina. Na fase 1 do estudo utilizou-se 15 gramas diárias com
cereal, suco de tomate ou laranja fazendo depois um aumento para 30 gramas ao dia (em duas
doses) por 4 semanas. Após as 4 semanas foram acrescidas mais 15 g, no total de 3 doses ao dia.
Isto foi realizado durante 5 semanas. Foram avaliados a atividade da doença, pressão sanguínea,
plasma lipidico, agregação plaquetária, função renal e o soro imunológico.
A pressão sanguinea ficou inalterada no decorrer do estudo. Para 30 g por dia de linhaça o
colesterol total foi reduzido para 11% e o LDL colesterol para 12%. Foi mantida esta taxa durante
5 semanas indicando um prolongado efeito de baixa lipídica. A flexibilidade das células
vermelhas aumentou. O efeito da agregação plaquetária diminuiu. Em termos de testes da
função renal, a cretininina no serum foi significativamente reduzida, e a proteína urinária decaiu
em três pacientes. Pesquisadores concluíram que 30 g de linhaça por dia é bem tolerado e há um
impacto significativo na função renal, plasma lipídico, viscosidade sanguínea e nível dos
complementos imunes. Após as observações acima, sugerimos uma dieta suplementada com 30g
de linhaça por dia em adição à terapia existente.
CAPÍTULO XI
EFEITOS DA LINHAÇA SOBRE AS DOENÇAS CARDIOVASCULARES
Os principais componentes da linhaça são o Ômega 3, lignana e fibras. Existem poucos
dados da influência da lignana sobre as doenças cardiovasculares, enquanto existe uma enorme
relação do Ômega 3. Cada um desses principais componentes da linhaça contribuem de forma
sinergética para a diminuição dos fatores de risco.
Dietas de baixa gordura são recomendadas para a prevenção de ataques cardíacos.
Gordura hidrogenada ou óleo refinado, não são bem metabolizados no nosso organismo. As
gorduras trans aumentam o nível de colesterol mais que a gordura saturada, um dos
importantes estudos feitos no New England Journal of Medicine.
Reduzindo 5% de gorduras saturadas na alimentação, diminui-se o risco em 42% de
doenças coronárias. Substituindo 2% de gorduras trans por gorduras não hidrogenadas e não
saturadas reduziu-se em 53% a probabilidade do risco de doenças coronárias. As linhaças não
contem gordura trans, mas contém um pouco de gordura saturada.
A linhaça tem efeito anti-agregante plaquetário, o uso contínuo do ômega 3 inibe o TNFalfa, e o interleucina-1-beta. (Caughey ET AL, 1996). Esta citoquina desempenha um papel de
espessante e endurecedor do sangue, um estudo piloto humano mostrou que os ácidos graxos
ômega 3 da linhaça tem efeito modular do tromboxane e prostraciclina (Ferretti and Flanagan,
1996). Outro estudo muito interessante mostrou que a linhaça causa uma melhora no sistema
arterial. (Nestel et al, 1997).
O Ômega 3 previne o acumulo de placas nas paredes arteriais, que é a principal causa dos
ataques cardíacos. Uma matéria do jornal britânico Lancet diz que dietas ricas em ômega 3
reduziram 70% das mortes causadas por doenças cardiovasculares em 2 anos.
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CAPÍTULO XII
Efeitos da linhaça nas doenças da pele
Existem casos relatados de cura de psoríase com o uso constante da linhaça. No livro
Ômega 3 óleos do Dr. Donald Rudin, ele cita que os ácidos graxos são essenciais para a saúde de
nossa pele. O omega 3 é essencial para regular o aquecimento cutâneo, distribuição de gordura
nos tecidos, crescimento de cabelo e circulação sanguinea.
De acordo com o Dr. Rudin, 45 de 50 pacientes estudados tinham problemas de pele e
foram curados com o uso da linhaça, em 3 semanas houve uma cura rápida com resultados
positivos, e curas totais após 6 semanas.
CAPÍTULO XIII
Efeito da linhaça na artrite
Artrite reumatóide é uma doença inflamatória das articulações. Os sintomas da artrite são
inflamação, vermelhidão, inchaço e dores ao movimentar. A linhaça atua como antiinflamatório das articulações.
CAPÍTULO XIV
Efeito da linhaça nas doenças pulmonares
Atua como anti-inflamatório das vias respiratórias superiores. Útil em bronquites, asma,
sinusite e rinite por ingestão.
CAPÍTULO XV
Efeitos da linhaça em certos tipos de câncer
A linhaça é o único alimento que possui alto nível de ALA, lignanas e fibras conjugados.
Os 3 principais elementos da linhaça (omega-3, lignanas e fibras) é que dão esse efeito anticâncer, sendo a lignana a mais importante para a prevenção, encontradas nas plantas e fluidos
biológicos humanos e animais. O enterodiol dos mamíferos e a enterolactona são produzidos
pela ação bacteriológica no intestino grosso. Essas bactérias transformam a lignana vegetal em
lignana animal, que é eventualmente excretada pela urina, principalmente as glucoronides
conjugadas. A excreção de lignana pela urina é muito baixa em pacientes com câncer de mama e
cólon, comparando ao não vegetariano, pois os vegetarianos têm um baixo risco de desenvolver
tais doenças. Primatas com dieta normal são resistentes aos efeitos carcinogênicos do estrógeno,
e tem alto nível de excreção de lignanas.
As lignanas têm estruturas parecidas com dietilstilbestrol (DES), fitoestrógenos
isoflavonóides e tamoxifeno com ação suave e anti-estrogenica. Algumas lignanas possuem
efeito anti-micótico, anti-estrogênico, anti-viral, anti-bacteriano e anti-fúngico.
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Efeitos da semente de linhaça sobre certos cânceres ou células cancerosas
CANCER
CELL TYPE OR
ANIMAL
Rat
RESULT
REF.
Breast
FLAXSEED OR
COMPONENT
flaxseed
Protective
Breast
Flaxseed
Rat
Breast
Enterolactone
MCF-7cells
Breast
Flaxoil
Rodents
Promotional
phase inhibited
Inhibition of
growth
Protective
Breast
SDG
Rat
Breast
SDG
Rat
Breast
Flaxseed e oil
Rat
Colon
Flaxseed
Rat
Protective in
promotional
phase
Protective in late
phase
Protective and
tumors
established
Protective
Serrano e
Thompson, 1991
Serrano e
Thompson, 1992a
Mousavi e
Adlercreutz, 1992
Johnston.
1995
Thompson et al..
1996a
Colon
SDG. Flaxseed
Rat
Protective
SDG= secoisolariciresinol Diglucoside, a lignan precursor in flaxseed.
Thompson et al..
1996b
Thompson et al..
1996b
Serrano e
Thompson 1992b
Jenab e
Thompson, 1996
A tabela acima mostra de forma resumida os resultados de várias experiências sobre o
efeito da linhaça no câncer de colon e mama. Um outro tipo de câncer que ainda esta sendo
estudado é o de próstata que tem maior incidência no ocidente, em particular nos EUA e baixa
incidência do oriente (China e Japão), isso em função da alimentação mais rica em vegetais no
oriente. Outro estudo mostra que a cultura mediterrânea também é mais saudável que a
ocidental.
CAPÍTULO XVI
Linhaça na dieta infantil
Os excessos de ácidos graxos trans na alimentação moderna fazem com que os receptores
das células nervosas sejam modificados na fase de crescimento. Existe uma taxa muito elevada
no sangue de gorduras trans fazendo com que comunicação intracelular seja modificada
trazendo problemas de pele, unhas quebradiças. Suplementação de zinco e vitamina b é
necessária para a conversão dos ácidos graxos.
CAPÍTULO XVII
Efeito colaterais da linhaça
VITAMINA B6
Levantou-se uma hipótese de que o consumo da linhaça pode causar uma deficiência de
vitamina b6. este cenário não se refere aos humanos.
GLICOSÍDEO CIANOGÊNICO
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Todo vegetal possui certa taxa de glicosídeo cianogênico, porém a taxa da linhaça é tão
ínfima que uma dose de 45g não apresenta valor significante nem risco para a saúde.
CÁDMIO
A taxa de cádmio é relativa ao solo onde a planta foi cultivada. Tais valores podem
aumentar significativamente dependendo dos fertilizantes. O uso prolongado e intensivo de
fertilizantes à base de fósforo, entre outros insumos agrícolas aumentam estas concentrações de
cádmio. Alguns países estabeleceram limites máximos para o cádmio (Kolodziejczyk e Fedec,
1995).
Na Austrália, o máximo permitido foi 0,2 mg por kg (300ppb) para o trigo e a aveia e 0,05
para outros alimentos. Na Alemanha 0,03mg por Kg é o valor máximo para a linhaça. Alguns
testes constataram que algumas sementes de linhaça marrom continham concentrações de 1700
ppb (1,7 mg p/ kg).
ESTABILIDADE DA LINHAÇA APÓS TRITURADA
Após triturada a linhaça deve ser armazenada sob refrigeração por até 3 dias em
recipiente fechado.
Conteúdo de glicosídeo cianogênico das sementes de linhaça (mg/100gramas)
CULTIVO
Andro
Flanders
AC Linora
Linott
Mcgregor
Noralta
Norlin
Norman
Somme
LINAMARIN
16.7
13.8
19.8
22.3
25.5
20.3
ND
ND
27.5
31.9
ND= not detected. Source: Mazza and Oomah, 1995.
LINUSTATIN
342
282
269
213
352
271
295
291
322
262
NEOLINUSTATIN
203
147
122
161
91
163
201
135
149
115
CAPÍTULO XVIII
SELEÇÃO E DOSAGEM DA MELHOR LINHAÇA
Critérios para a escolha de alimentos:
- origem
- solo e tipo de cultivo (orgânico);
- propriedades nutricionais comprovadas em análise;
- aparência;
- sabor;
- nível de toxidade;
- embalagem (ao abrigo da luz);
- umidade;
- temperatura.
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