Eine Dirigentin? Immer noch eine Raritat

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Eine Dirigentin? Immer noch eine Raritat
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Eine Dirigentin?Immer noch eine Rarität
17.10.2013
Das São Paulo Orchester ist mit Marin Alsop unterwegs in Österreich
WIEN (SN-eStro). So ein Shitstorm ist was Feines. Sagt jemand öffentlich Blödsinn, erntet er
im Internet Gegenwind. Jüngst brach der Aufschrei los, als der russische, in Norwegen
engagierte Dirigent Vasili Petrenko sich abschätzig über Dirigentinnen äußerte, weil – unter
anderem – Musiker nicht mehr an Musik dächten, wenn „ein süßes kleines Mädchen“ am Pult
stehe. Shitstorm, Rückzieher Petrenkos, er habe nur die Situation in Russland gemeint. Zu
spät.
Dirigentinnen sind nach wie vor eine rare Spezies. Die 56-jährige Marin Alsop sorgte schon
für Schlagzeilen, als sie 2007 als erste Frau in Baltimore eines der großen US-Orchester
übernahm, und auch, als sie 2012 zur Chefdirigentin des Orquestra Sinfônica do Estado de
São Paulo (OSESP) gekürt wurde, mit dem sie derzeit durch Österreich tourt (bis 18. 10. in
Salzburg, 20. 10. in Linz). Als sensationell wurde eingestuft, dass die New Yorkerin heuer als
erste Frau in der Geschichte die „Last Night of the Proms“ in der Albert Hall dirigierte.
Im Orchester aus São Paulo sitzen gestandene Routiniers. Man mag es auf Reisestrapazen
zurückführen: Der erste Auftritt im Wiener Konzerthaus am Dienstag war Mittelmaß und
pauschal. Das Programm jedenfalls schlug Funken, nicht zuletzt, weil stolz brasilianische
Musik präsentiert wurde. Ein kurze, fetzige Collage von Clarice Assad sowie eine von
Strawinsky und Schostakowitsch inspirierte Symphonie von Camargo M. Guarneri. Nelson
Freire als Solist in Chopins 2. Klavierkonzert wirkte müde. Bernsteins „Symphonic Dances“
inklusive „Mambo“ sorgten für Energiezufuhr.
Salzburger Nachrichten, “Cultura”, 17/10/2013
Uma regente? Ainda e sempre uma raridade
A orquestra de São Paulo em turnê pela Áustria com Marin Alsop
VIENA. Uma shitstorm assim é coisa fina. Se alguém diz uma besteira publicamente, vai colher
reação contrária na internet. Recentemente, uma gritaria irrompeu quando o regente russo Vassili
Petrenko, atuando na Noruega, se manifestou de forma depreciativa a respeito de regentes do sexo
feminino, porque, segundo ele, os músicos — entre outras coisas — não mais pensariam em música
se, no pódio, vissem “uma doce mocinha”. Shitstorm e recuo de Petrenko, que disse ter se referido
apenas à situação na Rússia. Tarde demais.
Mas regentes mulheres continuam sendo uma espécie rara. Marin Alsop, de 56 anos, já tinha ido
parar nas manchetes em 2007, como a primeira mulher a assumir uma das grandes orquestras norteamericanas, assim como também ao ser nomeada, em 2012, regente titular da Orquestra Sinfônica
do Estado de São Paulo (OSESP), com a qual excursiona atualmente pela Áustria (até 18/10 em
Salzburgo; 20/10 em Linz). Agora, classificou-se como sensacional o fato de a nova-iorquina ter
sido, este ano, a primeira mulher a reger a “Last Night of the Proms” no Albert Hall.
Integram a orquestra de São Paulo músicos experimentados. Pode-se atribuir ao cansaço da viagem
o fato de a primeira apresentação, terça-feira, na Konzerthaus de Viena, ter sido mediana e genérica.
O programa, no entanto, soltou faíscas, não em pouca medida pela orgulhosa apresentação de
música brasileira: uma breve e arrebatadora colagem de autoria de Clarice Assad e uma sinfonia de
Camargo M. Guarnieri (sic) inspirada em Stravinski e Chostacóvitch. Nelson Freire, como solista
do Concerto para piano e orquestra no 2, de Chopin, parecia cansado. As Danças sinfônicas de
Bernstein, incluindo-se “Mambo”, cuidaram da injeção de energia.

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