Sensibilização Fiocruz Rondônia (15/10/2014)

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Sensibilização Fiocruz Rondônia (15/10/2014)
Como transformar o conhecimento gerado na Fiocruz Rondônia em inovação tecnológica? Fiocruz RO 16/10/14 Maria Celeste Emerick Coordenadora de Gestão Tecnológica Vice Presidência de Produção e Inovação em Saúde Fundação Oswaldo Cruz ü  Como o conhecimento é gerado e difundido nas Ins>tuições Públicas de Pesquisa? ü Como transformar o conhecimento em produto? E em inovação? ü  Qual o papel dos NITs nos Ins>tutos Públicos de Pesquisa ? ü  Como a Fiocruz vem atuando nesta área? Gestão do Conhecimento Livre Protegido Legalmente Como compar>lhar? Ambiente Informal Ambiente Formal Roteiro I –Contextos & Conceitos
II – A experiência da Fiocruz -­‐ Modelo de Gestão tecnológica e Inovação da Fiocruz (Sistema Gestec-­‐NIT) -­‐ Casos de projetos inovadores na Fiocruz III – Considerações finais IV – Sistema Internacional de Propriedade Intelectual •  Final do século XIX : CRIAÇÃO/ORGANIZAÇÃO -­‐ Convenção de Paris para Proteção da Propriedade Industrial – 1883 -­‐ Convenção de Berna Rela>va à Proteção das Obras Literárias e Aras>cas – 1886 •  Durante o Século XX: EVOLUÇÃO/DESENVOLVIMENTO -­‐ Diversos acordos, tratados e convenções Classificação Internacional de Patentes -­‐ 1971; Permi>r proteção simultânea em diversos países do mundo (PCT) -­‐ 1970. •  Final do século XX: REORGANIZAÇÃO/
FORTALECIMENTO -­‐ Acordo sobre os Direitos de Propriedade Intelectual Relacionados ao Comércio/ Acordo TRIPS (1995) no âmbito da OMC Contexto Internacional •  Úl>mo quartel do século XX: Advento das novas técnicas de comunicação e informação e DNA Recombinante Impacto na regulamentação de P&D. Propriedade Intelectual, Biossegurança, Bioé>ca, Biodiversidade, Inovação ... Era da Informação/ Sociedade do Conhecimento/ Terceira Revolução Industrial Propriedade Intelectual É a soma dos direitos rela>vos às obras literárias, aras>cas e cienaficas, às interpretações dos ar>stas intérpretes e às execuções dos ar>stas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da a>vidade humana, às descobertas cienaficas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à a>vidade intelectual nos domínios industrial, cienafico, literário e aras>co Fonte: OMPI
O que é Propriedade Intelectual ? Direito Autoral Programa de Computador Marcas Propriedade Industrial Patentes Variedades de Plantas Desenho Industrial Topografia de Circuitos Integrados Repressão à Concorrência Desleal O Que é Direito Autoral? Direito de Autor Direito Autoral
É o ramo do Direito que estuda os direitos de autor e os que lhes são conexos. Direitos Conexos conjunto de normas jurídicas que visa proteger as relações entre o criador e aqueles que u>lizam suas obras aras>cas, literárias ou cienaficas Aqueles direcionados aos ar>stas intérpretes e executantes, produtores de fonogramas e empresas de radiodifusão. Programa de Computador É a expressão de um conjunto organizado de instruções em linguagem natural ou codificada, con>da em suporte psico de qualquer natureza, de emprego necessário em máquinas automá>cas de tratamento da informação, disposi>vos, instrumentos ou equipamentos periféricos, baseados em técnica digital ou análoga, para fazê-­‐los funcionar de modo e para fins determinados. Propriedade Industrial Conjunto de direitos que compreende as patentes de invenção, os modelos de u>lidade, os desenhos ou modelos industriais, as marcas de fábrica ou de comércio, as marcas de serviço, o nome comercial e as indicações de proveniência ou denominações de origem, bem como a repressão da concorrência desleal. Fonte: Convenção da União de Paris/CUP, 1883.
O que é uma patente? Uma forma de CRIAÇÃO de valor. E um direito sobre UMA SOLUÇÃO TÉCNICA PARA UM PROBLEMA ESPECÍFICO O Direito (e seu escopo) é in>mamente ligado à FORMA como esse binômio (problema-­‐solução) é REDIGIDO -­‐  Engenharia de Patentes: abordagem de Engenharia para o projeto de criação de valor Requisitos de patenteabilidade: Novidade ATvidade InvenTva Aplicação Industrial © 2013 Ricardo Amaral Remer
Proteção da Propriedade Industrial Necessidade de proteger os resultados da pesquisa ANTES de difundí-la
EVITA Perda de direitos Apropriação por terceiros da invenção e sua exploração Impede a produção local e distribuição gratuita para atendimento da população, obrigando o País a adquirir o produto do detentor da tecnologia, a preços altos Não exploração do invento leva a não obtenção ganhos econômicos que poderiam refinanciar a pesquisa Fonte: Riuer, 2009 Gestão da Propriedade Industrial Como proteger a Propriedade Industrial e ainda assim publicar? Erro mais frequente: qualquer publicação vai destruir a patenteabilidade. Processo de Publicação Impacto da divulgação depende da natureza da invenção, do estado da arte e do nível de habilidade comum na arte. Processo de Patenteamento Revisar a divulgação pela perspec>va de alguém familiarizado, mas não perito no assunto. Antecipação ou obviedade Fonte: AUTM/FORTEC, 2010 Gestão da Propriedade Industrial Publicar X Patentear ü  Sistemas de Avaliação e Recompensa •  Primazia da publicação sobre o patenteamento •  Pouco reconhecimento da patente como produto acadêmico •  Pouco conhecimento acerca da importância estratégica de uma patente para a Universidade -­‐ valor econômico ü  “Período de graça” -­‐ primeiro proteger, depois publicar ü  Necessidade de estabelecer normas ins>tucionais prevendo responsabilidades e recompensas Fonte: Oficina de Trabalho VI Encontro da REPICT – 2003. A imposição de sigilo e de regras de acesso aos locais de pesquisa protege o patrimônio intelectual público da ICT A formalização de acordos de sigilo por todos os integrantes da equipe de pesquisa, visitantes e parceiros Evita A apropriação indevida e garante a devida proteção, controle e transferência para usufruto da sociedade, promovendo o desenvolvimento socioeconômico Fonte: Puhlmann, 2009 Gestão da Propriedade Industrial Conheça seu inventor Mantenha boas relações E até... Estudantes Professores Visão comercial Universitários, Doutores, Cien>stas, etc Cien>stas “malucos” Fonte: AUTM/FORTEC, 2010 Gestão da Propriedade Industrial ü  Informalidade das parcerias x controle de informação
l  As relações devem ser formalizadas -­‐ contratos l  É preciso cultura de sigilo – O “disclosure” entre as partes deve estar amparado por acordo de confidencialidade ü  Titularidade A Titularidade depende de vários fatores dentre eles: l  dos recursos humanos, financeiros e de infraestrutura técnica, aplicados por cada parte l  dos resultados esperados ( >po de propriedade intelectual gerada) Fonte: Oficina de Trabalho VI Encontro da REPICT – 2003.
Gestão da Propriedade Industrial PráTcas que reduzem as possibilidades de disputas futuras: Fazer as declarações de autoria da invenção, as procurações, os documentos de cessão e de divisão de royal>es e os eventuais acordos interins>tucionais imediatamente! Fonte: AUTM/FORTEC, 2010 As pesquisas realizadas pelas ICTs podem resultar em trabalhos literários, gerar criações industriais, programas de toda aTvidade intelectual, computador etc., portanto, cienafica ou tecnológica, possui potencial de gerar conhecimentos que podem implicar em inovações tecnológicas passíveis de proteção por meio da legislação de propriedade intelectual Fonte: Puhlmann, 2009 Proteção das Obras Autorais Não é preciso registrar as obras autorias ANTES de difundí-las
A proteção surge do momento da CRIAÇÃO O registro é FACULTATIVO Questões rela>vas à >tularidade desse direitos em obras oriundas de contratos de trabalho Possibilidade de exploração, levando a obtenção de ganhos econômicos que podreiam refinanciar a pesquisa. A quem pertencem as invenções? •  pertencem exclusivamente ao empregador, quando o empregado está contratado para realizar pesquisas ou que decorra da própria natureza da a>vidade contratada (Ar>go 88, Lei nº 9.279/96) •  pertencem exclusivamente ao empregado, quando o invento é realizado sem relação com o contrato de trabalho ou de recursos tangíveis ou intangíveis de propriedade do empregador (Ar>go 90, Lei nº 9.279/96) •  pertencem a ambas as partes, quando resultar da contribuição pessoal do empregado e de recursos, dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador (Ar>go 91, Lei nº 9.279/96 O que é Inovação? “Introdução no setor produ>vo de um produto (bem ou serviço) novo ou substancialmente aprimorado ou pela introdução na empresa de um processo novo ou substancialmente aprimorado” (Manual para Pesquisa – PINTEC, IBGE, 2008) Inovação é a “introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente produ>vo ou social que resulte em novos produtos, processos ou serviços” (art. 2º, item IV) (Lei 10.973/04) Inovação = trabalho de vários atores que, em conjunto, interagem não só para criar conhecimento mas também difundir este conhecimento e traduzi-­‐lo em produtos, serviços e processos compe>>vos Interação indústria-­‐ciência e gestão da transferência de conhecimento Fatores tangíveis + fatores intangíveis (OCDE) Lei de Inovação Tecnológica nº 10.973/04 Art 2º -­‐ Para os efeitos desta Lei, considera-­‐se: III – Criador: pesquisador que seja inventor, obtentor ou autor de criação; V – InsTtuição Cienafica e Tecnológica – ICT: órgão ou en>dade da administração pública que tenha por missão ins>tucional, dentre outras, executar a>vidades de pesquisa básica ou aplicada de caráter cienafico ou tecnológico; VI -­‐ Núcleo de Inovação Tecnológica: núcleo ou órgão cons>tuído por uma ou mais ICT com a finalidade de gerir sua polí>ca de inovação; O NIT se cons>tui numa instância ins>tucional de gestão da PI e da TT na ICT, criando-­‐se uma interlocução adicional entre o pesquisador e o parceiros empresarial Regulamentação da Inovação Tecnológica Lei nº 10.973/04 e Decreto nº 5.563/05 O que a Regulamentação permite: •  compar>lhar laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações com microempresas, empresas de pequeno porte e incubadoras (Art. 4º) •  permi>r a u>lização de seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações existentes em suas próprias dependências por empresas nacionais e organizações de direito privado sem fins lucra>vos (Art. 4º) •  par>cipar minoritariamente do capital de empresa privada que vise ao Mediante remuneração por prazo determinado desenvolvimento de projetos cienaficos eo u tecnológicos (Art 5º) •  prestar serviços àa s p
ins>tuições privadas nas a>vidades voltadas à Obedecendo rioridades, públicas critérios, ou requisitos aprovados e divulgados inovação e à pesquisa cienafica tecnológica no daa mbiente produ>vo (Art. 8º) pelo eÓ
rgão máximo ICT •  celebrar acordos de parceria para realização de a>vidades conjuntas de pesquisa cienafica e tecnológica e desenvolvimento tecnologia, Dependendo de aprovação pelo órgão ode u autoridade mproduto áxima da ou ICT processo,
com ins>tuições públicas e privadas (Art. 9º). Regulamentação da Inovação Tecnológica Lei nº 10.973/04 e Decreto nº 5.563/05 O que a Regulamentação permite: •  Possibilidade de retribuição pecuniária diretamente da ICT ou ins>tuição de apoio, no caso de prestação de serviços (Art. 8º, § 2º) •  Possibilidade de recebimento, pelo servidor e empregado público, de bolsa de esamulo à inovação diretamente de ins>tuição de apoio ou agência de fomento, no caso de acordos de parceria (Art. 9º, § 1º) •  Afastamento de pesquisador público para prestar colaboração a outra ICT, observada a conveniência da ICT de origem (Art. 14) • Concessão de licença sem remuneração ao pesquisador público para cons>tuir Compatibilidade
entre (aArt. natureza
do cargo ou emprego exercido na
empresa voltada à inovação 15) instituição de origem e as atividades a serem desenvolvidas na instituição de
destino.
Licença pelo prazo de até três anos consecutivos, renovável por igual período.
Possibilidade de contratação temporária no caso de prejuízo às atividades da ICT
Regulamentação da Inovação Tecnológica Lei nº 10.973/04 e Decreto nº 5.563/05 O que a Regulamentação obriga: • É vedado a dirigente, ao criador ou a qualquer servidor, militar, empregado ou prestador de serviços de ICT divulgar, no>ciar ou publicar qualquer aspecto de criações de cujo desenvolvimento tenha par>cipado diretamente ou tomado conhecimento por força de suas a>vidades, sem antes obter expressa autorização da ICT (Art. 12 da Lei e Art. 13 do Decreto) •  É assegurada ao inventor, obtentor ou autor, par>cipação mínima de 5% e máxima 1/3 nos ganhos econômicos, auferidos pela ICT, resultantes de contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento (Art. 13 da Lei e Art. 14 do Decreto) Ganhos Econômicos são toda forma de royalties, remuneração ou
A participação poderá ser partilhada pela ICT entre os membros da equipe
quaisquer benefícios financeiros resultantes da exploração direta ou por
de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que tenham contribuído para a
terceiros, deduzidas as despesas, encargos e obrigações legais decorrentes
criação.
da proteção da propriedade intelectual.
Os NITs na Lei de Inovação Tecnológica nº 10.973/04 Art. 16. A ICT deverá dispor de núcleo de inovação tecnológica, próprio ou em associação com outras ICT, com a finalidade de gerir sua políTca de inovação. Parágrafo único. São competências mínimas do núcleo de inovação tecnológica: I -­‐ zelar pela manutenção da polí>ca ins>tucional de esamulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia; II -­‐ avaliar e classificar os resultados decorrentes de a>vidades e projetos de pesquisa para o atendimento das disposições desta Lei; III -­‐ avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção na forma do art. 22; IV -­‐ opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na ins>tuição; V -­‐ opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na ins>tuição, passíveis de proteção intelectual; VI -­‐ acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos atulos de propriedade intelectual da ins>tuição. Criação dos NITs Resultados gerados na ICT Criador Proteção e comercialização dos resultados Núcleos de Inovação Tecnológica – NITs Produto no mercado (público e privado) Indústria A criação dos NITs tem o obje>vo de introduzir uma nova dinâmica na gestão das relações das ICTs com o setor produ>vo, que se traduz na introdução de prá>cas até então desconhecidas , tais como: aplicação de cláusulas de confidencialidade em contratos com empresas, restrições à publicação até que se realize a proteção e repar>ção com o pesquisador dos benepcios auferidos com a exploração Fonte: Ritter, 2009
Contexto Brasileiro Antes da Lei de Inovação -­‐  Diferentes percepções das ICTs acerca do seu papel no processo de inovação. -­‐  Predomínio das relações informais. -­‐  Ênfase na geração do conhecimento exclusivamente para publicação (pouca preocupação com a proteção legal). -­‐  Ausência de regulação específica para a TT. Depois da Lei de Inovação -­‐  Reconhecimento da legi>midade das ICTs no processo de inovação. -­‐  Ins>tucionalização das a>vidades relacionadas à geração da inovação e ás parcerias entre ICT e setor privado. -­‐  Estabelecimento da necessidade da adequada gestão da inovação por meio de núcleos especializados (NITs). -­‐  Financiamento governamental por meio de editais para criação e consolidação de Nits e treinamento de RH. -­‐  Incen>vos fiscais ao setor produ>vo (Lei do Bem). Fonte: Ritter, 2009
Núcleos de Inovação Tecnológica no Brasil Fonte: FORTEC
Roteiro I –Contextos & Conceitos
II – Experiência da Fiocruz
- Modelo de Gestão tecnológica e Inovação da
Fiocruz (Sistema Gestec-NIT)
- Casos de projetos inovadores na Fiocruz
III – Considerações finais
Missão da Gestec Contribuir para aprimorar a polí>ca de pesquisa e desenvolvimento tecnológico na Ins>tuição, u>lizar estrategicamente os mecanismos do Sistema Internacional de Propriedade Intelectual e de Transferência de Tecnologia, com vistas à efe>va incorporação pela sociedade dos resultados de sua pesquisa Gestec: Escopo de atuação Vice-Presidência de Produção e
Inovação em Saúde
Coordenação de
Gestão Tecnológica
Comitê de Interação
com a Indústria
Área Financeira
Gestão do Sistema
Gestec-NIT
Comitê Gestor
Secretaria
Gestão do Portfólio de
Inovação
Comissões Técnicas
Áreas Técnicas
Patentes
Direito Autoral
Patentes
Estudo de Viabilidade Patentária
Informação Tecnológica
Prospecção
Transferência de
Tecnologia
Parceria Tecnológica
Contratação Tecnológica
Gestão do Portfolio de Patentes
Técnico (P&D)
Aquisição de Tecnologia
Gestão da Comissão de Patentes
Econômico (Mercado)
Licenciamentos
Legal
Desenvolvimento Conjunto
Assessoria em Patentes
Indústria/Empresa
Monitoramento
Gestão da Comunicação
Ainda por implementar
Ainda por executar
Gerenciamento de Contratos
Registros
Proteção ao Software
Direito Autoral
Marcas
Concepção do Sistema Gestec-­‐NIT Sistema Gestec-­‐NIT: CaracterísTcas Principais
3 macro-­‐áreas : Ampliação do escopo técnico -­‐  Propriedade Intelectual -­‐  Informação Tecnológica -­‐  Transferência de Tecnologia Centralização x Descentralização complementaridade x redundância Intensiva capacitação de pessoal -­‐ Atribuições gerais e técnicas -­‐ redefinição de procedimentos e fluxos de interação e documentação -­‐ Cursos, palestras, estágios Sistema Gestec-­‐NIT = Gestec + NITs Por†olio d e p atentes F iocruz DOCUMENTOS DE PATENTE VIGENTES DA FIOCRUZ
Atualizado em Março/2013
Brasil
Exterior
TOTAL
79
69
08
77
76
63
139
145
71
216
Tecnologias – Projetos*
Pedidos de Patente Requeridos
Patentes Concedidas
Total (vigentes)
* Apenas aquelas tecnologias referentes aos documentos de patente vigentes, tanto no Brasil
quanto no Exterior.
Competências: i) 
ii) 
iii) 
iv) 
v) 
detenção e capacidade de iden>ficação de biossequências com aplicação em diagnós>co; detenção e capacidade de iden>ficação de biossequências com aplicação em vacinas, detenção de plataformas industriais para fabricação de vacinas; domínio de métodos de diagnós>co; detenção de bibliotecas de compostos químicos e ‘blocos de construção’ de novas moléculas; vi)  capacidade de síntese química; vii)  capacidade de produção de produtos biotecnológicos segundo ‘boas prá>cas de fabricação’ ; viii)  capacidade de inovar em segmentos com pequena barreira de entrada no mercado A Fiocruz é a IPP brasileira que possui a maior abrangência geográfica global no que se refere a pedidos de patentes na área da saúde (SUZUKI,2010) Transferência de Tecnologia e cooperação internacional na Fiocruz Escopo de atuação • Fiocruz como demandante de tecnologia:
–  Aquisição/incorporação de tecnologia •  Fiocruz como ofertante de tecnologia
–  Licenciamento de resultados de P&D protegidos •  Fiocruz e projetos colaborativos
–  Alianças/ desenvolvimento conjunto Prospecções realizadas 2009-­‐2013 PROSPECÇÃO 2009 2010 2011 2012 2013 TOTAL TÉCNICO (P&D) 1) 12 14 17 27 18 88 ECONÔMICO-­‐MERCADO 2) INDÚSTRIA-­‐EMPRESAS 3) LEGAL 4) BASE DE DADOS 5) 6 2 0 0 3 9 0 0 15 9 0 2 14 21 1 4 22 24 1 3 60 65 2 9 LEGENDA 1)  busca de informação sobre novas tecnologias e rotas tecnológicas para subsidiar pesquisadores/gestores/
diretores 2)  busca de informação sobre comercialização de produtos no mercado para subsidiar decisões 3)  busca de informação sobre empresas/indústrias para subsidiar reuniões 4)  busca da informação para iden>ficar direitos de propriedade industrial 5)  busca da informação sobre ferramentas de buscas para possível contratação Marcas registradas em nome da Fiocruz Obras Autorais – Alguns exemplos Audiovisuais
Jogos de Tabuleiro
Documentário “Aedes aegypti e
Aedes albopictus – Uma Ameaça
aos Trópicos”
Documentário “O mundo Macro e
Micro do Mosquito Aedes aegypti
para combatê-lo é preciso
conhecê-lo”.
Multimídias
Publicações
Núcleo de Inovação Tecnológica da Fiocruz Rondônia Integrantes: Roberto Nicolete Quin>no Moura Dias Carolina Bioni Garcia "   Iden>ficar e diagnos>car projetos e possíveis parcerias voltadas à inovação tecnológica. "   Orientar os colaboradores na proteção do conhecimento gerado na Fiocruz-­‐ RO para possibilitar a inovação a favor da saúde pública. Atuação NIT-­‐RO "   Es>mular por meio de eventos, palestras e encontros o espírito inovador e empreendedor "   Es>mular o uso de informação tecnológica para tomada de decisão em pesquisa "   Facilitar o contato do colaborador com as ações e estratégias da cadeia de inovação da Fiocruz Equipe Gestec/VPPIS Laryssa Beatriz Por†olio de Inovação da Fiocruz Acesse o Portfolio:
www.portfolioinovacao.fiocruz.br
Por†olio de Inovação da Fiocruz 2º versão: Setores tecnológicos: Medicamentos / Fármacos Vacinas Reagentes para Diagnós>co Equipamentos Serviços Tecnológicos em Saúde Tecnologias de Informação e Comunicação Ambiental Coleções Gestão Material de Referência Mídia Socioeduca>vo Por†olio de Inovação da Fiocruz Critérios de Seleção dos Projetos Potencial Inovador – projetos que cons>tuam algo novo, aplicável, capaz de sa>sfazer uma necessidade, resolver um problema ou melhorar um produto, processo ou serviço. Impacto do Projeto – projetos que apresentem condições de aplicação e, em função do seu uso e exploração, possam gerar pelo menos um dos seguintes impactos: b.1. impacto social: projetos com alta capacidade de transferência dos resultados para o setor público ou privado em saúde, relacionados ao quadro sanitário nacional, mesmo que não envolvam necessariamente perspec>vas de ganhos econômicos; b.2. impacto tecnológico e econômico: quando o projeto apresenta possibilidade de ganho econômico na sua exploração e/ou redução da vulnerabilidade econômica; b.3. impacto ambiental: quando o projeto apresenta possibilidade de ganho e/ou vantagem ambiental na sua exploração. Estágios de Desenvolvimento dos Projetos Projeto de Tecnologia, Serviço e Insumos para Saúde Pesquisa Prospec>va Protó>po Laboratorial Validação do Protó>po Laboratorial Protó>po Pré-­‐clínico Validação Pré-­‐clínica Protó>po Industrial (GMP) Estudo Clínico Fase I Estudo Clínico Fase II Estudo Clínico Fase III Registro para Comercialização Produção Industrial Pós-­‐Marke>ng Estudo Clínico Fase IV Projetos de Tecnologias Educacional/Social/
Assistencial e de Gestão em Saúde Concepção Elaboração de versão para teste Estudo piloto/experimentação Validação Aplicação Outros Casos Fiocruz •  Caso 1: Aparato para contenção de animais em processo de experimentação •  Caso 2: Elos Giratórios •  Caso 3: Disposi>vo de Alimentação para bebês de alto risco •  Caso 4 : Jogo educa>vo Zig-­‐Zaids •  Caso 5: Jogo educa>vo Dengue Over •  Caso 6: Vacina humana contra a esquistossomose e vacina veterinária contra fasciolose a par>r da tecnologia SM14 Caso 1: Aparato para contenção de animais em processo de experimentação
•  Conhecimento gerado no laboratório do Centro de Pesquisas Reneé Rachou (IRR – Fiocruz MG) •  Em busca de parceria para produção Oferta Tecnológica
Pesquisadoras do Centro de Pesquisas René Rachou-­‐ CPqRR, Unidade da FIOCRUZ em MG, desenvolveram invenção que se refere a um aparato para a contenção de animais durante a realização de procedimentos laboratoriais diversos. Trata-­‐se de um aparato em que animais são imobilizados de forma segura e temporária, permiTndo a manipulação dos mesmos durante a realização de procedimentos experimentais . Problema a ser resolvido: §  Ocorrência de acidentes durante a contenção de animais em experimentação. §  Estresse dos animais durante o manejo para os experimentos laboratoriais. §  Necessidade de promover a segurança dos profissionais envolvidos. Inovação proposta: §  Aparato confeccionado em material atóxico e reciclável. §  Desenho específico que permite acesso a diferentes pontos do corpo do animal, possibilitando realização de procedimentos experimentais diversos. §  Desenho que permite a adaptação à anatomia de camundongos, ratos e hamsters. Diferenciais: §  Redução do risco de exposição para os profissionais que manipulam os animais. §  Contribuição para o bem-­‐estar dos animais em experimentação. Preço de mercado compe>>vo. Status de desenvolvimento: Protó>po Propriedade Intelectual: BR102013005924-­‐2 Status de transferência de tecnologia: Prospecção de parceiro comercial para licenciamento Coordenadoras: Ká>a Teixeira Reis Patrícia Mar>ns Parreiras Rosana de Oliveira Alves Contato: NIT/CPqRR -­‐ Telefone: 31 3349-­‐7804 ou nit@cpqrr.fiocruz.br CARACTERÍSTICAS DA OFERTA TECNOLÓGICA
Setor
Equipamentos e instrumentos para experimentação e criação animal.
Aplicabilidade
Contenção de animais em procedimentos laboratoriais diversos.
Patentes
BR102013005924-2 (pedido de patente depositado no Brasil em 13/03/13).
Design permite adaptação à anatomia de camundongos, ratos e hamsters,
Vantagem
e acesso a diferentes pontos do corpo do animal. Contribui para o bem-
competitiva
estar dos animais. Reduz o risco de exposição dos profissionais que os
manipulam. Material atóxico, reciclável e de custo de produção competitivo.
Protótipo desenvolvido
Estágio de
desenvolvimento
Demanda nacional
Estimativa de 600 biotérios(*) de experimentação animal.
Estudo da Viabilidade Técnica, Econômica e Comercial e do Impacto Ambiental e Social -­‐ EVTE O EVTE permite conhecer a tecnologia e mapear potenciais parceiros para desenvolvimento e/ou produção. 1. Tecnologia, produtos e oportunidades de negócio 2. Equipe empreendedora 3.  Mercado 4.  Negócio 5.  Projeções econômico-­‐financeiras e de inves>mentos 6.  Conclusões de viabilidade EDITAL de oferta de licenciamento publicado seguindo parâmetros da Lei de Inovação Nenhuma empresa se habilitou no prazo es>pulado. Após o edital, uma empresa entrou em contato com a pesquisadora e iniciaram-­‐se as negociações O texto da Chamada pública está disponível no site da Gestec /Sistema Gestec-­‐NIT em: http://www.fiocruz.br/vppis/
gestec/docs/chamada.publica.
01.2014.contencao.animais.pdf
Status: em Negociação com empresa Caso 2: Elos Giratórios Elos Giratórios Detalhe da peça
de torção
Visão geral do recinto Mais de 1 animal u>zando o aparelho Detalhe do elo giratório Revista de Manguinhos
Potencial mercado consumidor nacional* Criadouros classificados pelo Ibama QuanTtaTvo Comerciais 03 Cienaficos 17 Conservacionistas 80 * Estudo realizado pela Gestec e pelo NIT-­‐CECAL Potencial mercado consumidor internacional Empresa
Worldwide Primates, Inc.
Alpha Genesis, Inc. País
Estados Unidos
Home-­‐page
hup://wwprimates.com
ATvidades
Fornece modelos de primatas não-­‐humanos, sangue, soro, plasma e tecidos de primatas não-­‐humanos.
Fornece modelos de primatas não-­‐humanos para a comunidade de pesquisa biomédica. fornece vários materiais biológicos de primatas não-­‐humanos, incluindo soro, plasma e amostras de tecido de uma variedade de espécies de invesTgação, incluindo macacos cynomolgus, macacos rhesus, pigtailed macacos, sagüis, macacos-­‐coruja, macacos-­‐prego, macacos e esquilos. Fornece suporte técnico para a produção de anT-­‐corpo de primatas não-­‐
humanos.
Fornece modelos de primatas não-­‐humanos, soro, plasma e tecidos de primatas não-­‐humanos, rodentes e outros animais
Estados Unidos
hup://www.alphagenesisinc.com
Beijing Prima Resources (Puliyuan) Ltd.
Siconbrec, Inc.
China
hup://www.primaresources.com
Estados Unidos
-­‐
SNBL USA ScienTfic Resource Center
Sierra For Medical Science, Inc. Britz & Company
Estados Unidos
hup://www.snblusa.com
Estados Unidos
hup://www.sierra-­‐medical.com
Estados Unidos
hup://www.britzco.com/
Three Springs ScienTfic Inc
Charles River BRF
ScienTfic Resources InternaTonal, Ltd
Tan Hoi Dong Co.LTD Wincon Theracells Biotechnologies Co. Ltd. Estados Unidos
-­‐
Fornece modelos de primatas não-­‐humanos, sangue, soro, plasma e tecidos de primatas não-­‐humanos.
Fornece modelos de primatas não-­‐humanos, sangue, soro, plasma e tecidos de primatas não-­‐humanos.
Fornece modelos de primatas não-­‐humanos, sangue, soro, plasma e tecidos de primatas não-­‐humanos.
Produz a habitação (jaulas) para animais, dentre eles estão primatas
Fornece modelos de primatas não-­‐humanos
Estados Unidos
Estados Unidos
-­‐
-­‐
Fornece modelos de primatas não-­‐humanos
Fornece modelos de primatas não-­‐humanos
Vietnã
-­‐
Fornece modelos de primatas não-­‐humanos
China
hxp://www.winconlab.com
Importam primatas não-­‐humanos, produzem amostras biológicas (soro, plasma, tecidos, etc) e apresentam cuidados animais.
Potencial mercado consumidor: zoo TOTAL: 197 ZOOs Estados Unidos 54 (27%) Alemanha 27 (14%) Inglaterra 11 (6%) França e Republica Checa 10 (5%) Os demais, 40 países, apresentaram menos de 5%. Ucrânia Uganda República Checa Sri Lanka Suíça Tailândia 1% 1% 1% 5% 1% Polônia 3% Suécia 2% Rússia 2% Portugal País de Peru 1% 1% Gales 1% Alemanha 1% 14% Nova Zelândia 2% México 1% Malásia 1% Japão 2% Itália 2% Israel 1% Irlanda do Norte Inglaterra 1% Irlanda 6% 1% Indonésia 1% África do Sul 1% Argen>na 1% Áustria 2% Austrália 2% Canadá 3% Cingapura 1% Coréia do Sul 1% Croácia 1% Dinamarca 2% Emirados Árabes Unidos 2% Escócia 1% Índia 1% Hungria 2% Cazaquistão 1% Holanda 4% França 5% Finlândia 1% Estônia 1% Estados Unidos 27% Espanha 1% Eslováquia 1% Uruguai (02) Parque Lecocq
Zoológico Municipal Villa Dolores
Chile (06) Buin Zoo
Chilean National Zoo
Quilpue Zoo
La Serena Zoo
Concepcion Zoo
Parque safari de Rancagua
Colombia (06) Buenos Aires Zoo
Mendoza Zoo
Parque Independencia
Bahía Blanca Zoo
Rawson Zoo
FundaçãoTemaikèn
Zoo de La Ciudad de Buenos Aires
Zoo Batán
Zoo Córdoba
Zoo Corrientes
Zoo La Plata
Zoo de Varela
Zoo Luján
Zoo Paraiso
Zoo de América
Estación de Cría de Animales Salvajes
Zoo Yku Huasi Argentina
Bubalcó Cali Zoo
Hacienda Napoles
Jaime Duque Park Zoo
Matecaña City Zoo
Santacruz Zoo
Barranquilla Zoo
Peru (03) Argen>na (18) Potencial mercado consumidor: zoo América do Sul Parque de las Leyendas
Parque Zoológico de Huachipa
Zoocriadero
Equador (01) Guiana (01) Guayabamba Zoo
Guyana Zoo
Oferta da Tecnologia Oferta: Elos para primatas (NIT-­‐CECAL) (Busca de Parceria para Cooperação e Licenciamento com ou sem Exclusividade) Patente nº PI0901722-­‐4 -­‐ Assunto: “Aparelho de elos giratórios para enriquecimento ambiental” PCT (depositado em 2009) •  Gestec e NIT: Realização de busca para iden>ficação de possíveis parceiros; •  Gestec, NIT e pesquisador:Preparação de texto sobre a oferta (tecnologia) e o >po de parceria desejada em forma de release •  Gestec:Enviar o release para as empresas potenciais parceiras por correio eletrônico e confirmar por telefone o recebimento do release Fluxo
•  Gestec:Quando há resposta posi>va da empresa, é marcada uma reunião prévia entre Gestec, NIT e pesquisador. •  Gestec, NIT ,pesquisador e empresa-­‐Reunião para discu>r parceria •  Quando a negociação ultrapassa essa etapa, o caso é transferido para a área de TT da Gestec •  No caso da negociação não prosseguir, busca-­‐se outra empresa e recomeça todo o fluxo Interação com empresas em busca de parceria para produção do produto -­‐ 
Após divulgação da oferta tecnológica, uma empresa nacional se interessou pela tecnologia, a empresa Silveira Industrial -­‐ 
Após algumas reuniões na Fiocruz, a empresa desis>u da negociação •  Bases negociadas: •  Negociação envolvendo pagamento de R$5.000,00 pela licença da patente •  Pagamento dos custos para manutenção da patente brasileira a par>r da data do depósito •  Decisão acerca do depósito da patente em diferentes países •  Royal>es para Fiocruz na venda dos produtos Status: O produto está em busca de parceiros para produção e distribuição Caso 3: DisposiTvo de Alimentação para bebês de alto risco BIOMÉDICA-­‐Esteves & Anjos(RJ) -­‐ Fiocruz Parceria: e
Status: O produto está em fase de desenvolvimento/ Validação dos moldes industriais O desenho •  Documento de Patente MU 8801987-­‐0 Descrição do produto 1.Tampa que é encaixada por pressão 2.Copo plás>co de 7 cm 3.Escala graduada gravada na parede do copo 4.Redutor de fluxo composto de 3 ondulações 5. Borda arredondada com um bico dosador de fluxo O copo visto de cima e de lado mostrando o bico dosador de fluxo (5),o redutor de fluxo(4) e a escala graduada(3) Porque o produto se diferencia de outros disponíveis no mercado? •  O copo tem capacidade de de 60 ml •  De volume ou mais se necessário. •  60 ml é o volume oferecido na alta de um RN prematuro com peso de 2000 g •  Esterilização em auto-­‐clave e demais técnicas •  Não possui re-­‐entrâncias. •  Visibilidade do volume que chega à boca do RN •  Segurança na administração da dieta •  Possui tampa •  O dosador facilita o processo do sorvo •  O dosador e o redutor de fluxo facilitam a coordenação da sucção, deglu>ção e respiração, ajudando nas habilidades orais e facilitando a pega no peito materno. •  Simplicidade e pra>cidade de uso O mercado para o produto Fonte: Ministério da Saúde Período-­‐2008 Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde no Brasil: CNES 2008 Total de leitos neonatais I-­‐II-­‐
III: 1922 2009 Total de leitos neonatais I-­‐II-­‐
III: 7.363 O mercado para o produto Distribuição de Hospitais Amigos da Criança no Brasil, por Região, 2007: •  Norte: 6% •  Nordeste: 43% •  Centro-­‐Oeste: 11% •  Sudeste: 24% •  Sul: 16% • 
Fonte: Ministério da Saúde/Secretaria de Atenção à Saúde/
Departamento de Ações Programá>casEstratégicas/Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno Atualmente o Brasil conta com 322 HAC, o que garante uma cobertura de 28% de nascimentos ocorridos em Hospitais Amigos da Criança em 2007. Oferta da Tecnologia: Interação com empresas em busca de parceria para produção do produto Oferta: Copinho para bebês de risco (NIT-­‐IFF) (Busca de Parceria para Cooperação e Licenciamento com ou sem Exclusividade) Patente nº MU8801987-­‐0 -­‐ Assunto: “Disposi7vo para alimentação alterna7va para bebês de risco”(depósito:agosto de 2008) -­‐ 
A primeira tenta>va de negociação com empresas envolveu: i) empresa Braskem, ii) Ministério da Saúde -­‐ 
Além do envio dos releases com a oferta da tecnologia, a invenção foi divulgada em matérias em revistas e na TV Bandeirantes. Duas empresas assis>ram a matéria e entraram em contato com a Fiocruz. Uma delas tornou-­‐se a empresa parceira da Fiocruz. -­‐  Contrato assinado nas seguintes bases: Fiocruz licencia patente para empresa Biomédica sem exclusividade •  A empresa irá financiar bolsistas para validar o protó>po industrial do equipamento •  A empresa irá financiar a feitura do molde final do equipamento •  A Fiocruz receberá royal>es pela venda do produto Contrato assinado! Caso 4: Jogo Educa>vo ZigZaids Inovação Aberta Gestão da PI Interação ICT -­‐ Empresa Mercado Receita Pesquisador trouxe a empresa Salamandra (inovadora) -­‐ Patente (Modelo de U>lidade) -­‐ Registro da Marca ZigZaids -­‐ Contrato de Edição -­‐ Baixo valor agregado x ampla difusão -­‐ Convênio MS (redução do tamanho da caixa para baixar custo -­‐ Convênio ME: difusão para todas as Secretarias de Educação -­‐ Compra FURNAS -­‐ Layout com visão de mercado -­‐ Mercado para o jogo: Lojas Americanas, Mesbla -­‐ Problemas com a Igreja Católica (camisinha de brinde) R$ 57.754,92. Possibilitou o desenvolvimento do Jogo da Onda cuja receita foi de R$ 8.000,00 Caso 5: Jogo Educa>vo Dengue Over Inovação Aberta Gestão da PI Interação ICT -­‐ Empresa Mercado Receita Projeto iniciado através do contato entre a equipe do Laboratório e a equipe da empresa. Sem proteção -­‐ Laboratório com exper>se na produção de materiais de popularização da ciência sobre saúde e ambiente, especialmente sobre dengue. -­‐ Empresa inovadora, focada na criação de jogos e soluções intera>vas, de alta qualidade gráfica -­‐ Acordo de Cooperação – vigência 04 anos -­‐  Autorização de uso de marca -­‐  Secretarias de Educação -­‐  Escolas 5% das vendas líquidas Caso 6: Vacina humana contra a esquistossomose e vacina veterinária contra fasciolose a par>r da tecnologia SM14 Parceria:
e
Status: O produto está em fase de desenvolvimento Fase: Teste clínico Fase 1 Em preparação para Fase 2 Open Innova>on: Apesar de já ter contrato assinado com empresa, a busca de novos parceiros é constante! Vacina humana contra a esquistossomose e vacina veterinária contra fasciolose a par>r da tecnologia SM14 Gestão tecnológica e da inovação: 5 famílias de patentes no Brasil e no mundo Busca de parceiros públicos e privados . Contratos assinados com farmacêu>cas como : Pfizer geraram amplo aprendizado sobre necessidades de mercado! Oportunidade Lei de Inovação: Edital FINEP: Parcerias público-­‐privada (PPP) Empresa criada para desenvolvimento das vacinas: Alvos Posteriormente adquirida pela Ourofino Vacina humana contra a esquistossomose e vacina veterinária contra fasciolose a par>r da tecnologia SM14 Status: Fase 1: Aprovada pela ANVISA Em preparação para Fase 2 em 2015 Roteiro I –Contextos & Conceitos
II – Experiência da Fiocruz
- Modelo de Gestão tecnológica e Inovação da
Fiocruz (Sistema Gestec-NIT)
- Casos de projetos inovadores na Fiocruz
III – Considerações finais
IV –
A transformação do conhecimento em inovação & cultura ins>tucional O desenvolvimento de polí>cas ins>tucionais de propriedade intelectual acarretam novas dinâmicas para o tratamento das pesquisas: • 
Exigência de sigilo: restrição à publicação em periódicos ou qualquer outro >po de divulgação até que se efetue o depósito do pedido de patente; • 
Incen>vo ao pesquisador: parte das receitas derivadas da exploração das patentes revertem para o próprio pesquisador ou para o departamento/
laboratório; • 
U>lização dos documentos de patente como fonte de informação tecnológica; • 
Competência para proteger, negociar e comercializar o resultado das pesquisas; • 
Necessidade de profissionalização da gestão insTtucional de P&D e das a>vidades de interação público & privado; • 
Formalização adequada de todas as parcerias ins>tucionais. Gestão da Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia nas ICTs: Missão Tradicional x Novas Funções •  Principais desafios para as Ins>tuições de Pesquisa e Universidades:
Reorganização do modo de gerar e difundir os conhecimentos Publicar x Patentear Retorno financeiro X Par>lha de Resultados Sigilo de Informações X Difusão Conhecimento Ampla Informalidade X Parcerias Formalizadas Parcerias X Co-­‐>tularidade Desafios A Lei de Inovação inseriu a inovação tecnológica no centro do debate nacional e ins>tucionalizou a relação das ICTs com as empresas. instrumento de fomento à inovação e à pesquisa cienafica e tecnológica no ambiente produ>vo. interface com outras legislações dificuldades operacionais (diferentes focos e estágio de implementação nas ICTs) Desafios •  Cenário Internacional em constante evolução, apresentando questões de dipcil solução (contexto TRIPS/OMC/OMPI/CDB/FAO/UNESCO): ampliação da regulamentação no âmbito da P&D •  Cenário Nacional: modo de operação do Sistema de C&T& Inovação e interfaces das legislações: buscar a convergência das políTcas públicas •  Cenário Ins>tucional: Cultura organizacional X instâncias gestoras para internalizar e implementar um conjunto amplo de regulamentações no âmbito da P&D&I? Qual o PAPEL DOS NITs??? Obrigada Maria Celeste Emerick emerick@fiocruz.br Tel: (21) 3882-­‐9080