Apresentação

Transcrição

Apresentação
Espécies aquáticas invasoras, impactos
ambientais e econômicos: ações práticas para
prevenção e controle do Limnoperna fortunei
(mexilhão dourado) na bacia do rio Uruguai.
Otto Samuel Mäder Netto – Engenheiro Químico
www.lactec.com.br
ESPÉCIES INVASORAS
São plantas, animais ou patógenos que, uma vez
introduzidos em um novo ambiente, se adaptam, passam a
se reproduzir, a exercer dominância sobre espécies
nativas e causam algum impacto.
ESPÉCIES INVASORAS
O PROCESSO DE INTRODUÇÃO E INVASÃO
Barreira Geográfica
__________________
Introdução
Barreira Ambiental
__________________
Estabelecimento
Barreira de Dispersão _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _
Invasão
ESPÉCIES AQUÁTICAS INVASORAS
CARACTERÍSTICAS DE UMA ESPÉCIE DE GRANDE
POTENCIAL INVASOR
•Ciclo de vida curto
•Crescimento rápido
•Precocidade sexual
•Alta fecundidade
•Alta adaptabilidade ambiental
•Comportamento gregário
•Versatilidade alimentar
•Plasticidade genética
MECANISMOS DE INTRODUÇÃO E DISPERSÃO
ÁGUA DE LASTRO
Fonte: GloBallast
Convenção Internacional sobre Gestão da Água de Lastro
IMO
O Cougar Ace, em julho de 2006, sofreu um
problema durante a troca de água de lastro em
mar aberto.
ESPÉCIES AQUÁTICAS INVASORAS
Dreissena polymorpha, Corbicula fluminea e Limnoperna fortunei
MECANISMOS DE INTRODUÇÃO
AGRICULTURA E CRIAÇÕES ANIMAIS
Capim Anoni – 1965 – Francisco Anoni - 1984 – 30.000 ha - Atualmente – 1.000.000 ha do
total de 8.000.000 ha no RG
Pinus sp. – Espécie americana distribuída por várias regiões do País
Achatina fulica – Caramujo Gigante Africano – Gastópode introduzido em 1930 com a
finalidade de substituir o escargot, distribuída por praticamente todos os estados brasileiros.
MECANISMOS DE INTRODUÇÃO
CONTROLE BIOLÓGICO
Tupinambis merianae – Teiú – Lagarto introduzido em 1950 na ilha de Fernando de
Noronha para controlar sapos e ratos.
MECANISMOS DE INTRODUÇÃO E DISPERSÃO
PESCA E AQÜICULTURA
Clarias gariepinus (Bagre Africano) que hoje é comum em vários rios brasileiros;
Cichla ocellaris (Tucunaré) que foi trazido da bacia Amazônica para os rios Paraguay e
Paraná;
MECANISMOS DE INTRODUÇÃO E DISPERSÃO
ESPÉCIES AQUÁTICAS INVASORAS
Cordylophora Caspia, Hidrozoário de água doce, originário do mar Cáspio, presente em
vários países da Europa, descrito no Brasil para o rio Paraná e encontrado recentemente
no rio Iguaçu.
O MEXILHÃO ZEBRA
1988
1999
O MEXILHÃO DOURADO
Japão
Hong Kong
Antes de 1991
O MEXILHÃO DOURADO
IMPACTOS AMBIENTAIS
USINAS HIDRELÉTRICAS
Fonte: http://www.itaipu.gov.br/index.php?q=node/64&foto=geracao_casa_de_forca.jpg
PROBLEMAS PARA AS USINAS
MEXILHÃO ZEBRA NOS EUA
% de gastos por setor afetado
Setor Elétrico
Abastecimento de água
Industria
Agências Governamentais
Turismo
Eclusas Hidrovias
Laboratórios de aqüicultura
Represamentos
Instituições de ensino e pesquisa
Áreas de lazer
Marinas
51,2
31
8,4
6,6
1
0,8
0,7
0,1
0,06
0,05
0,03
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
%
Porcentagem de gastos com o mexilhão zebra nos EUA por setor afetado. Modificado de O’ Neill (1997).
USINA DE SALTO CAXIAS
UHE SALTO CAXIAS (COPEL)
Maio 2006 - 0,37/m2
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Ernestina
– Rio Jacuí
– Capacidade de 3,7 MW
– Rio Grande do Sul
– CEEE
• UHE 14 de Julho
– Rio das Antas
– Capacidade de 100 MW
– Rio Grande do Sul
– Ceran
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Machadinho
– Rio Pelotas
– Capacidade de 1140 MW
– Divisa RS e SC
– Tractebel
• UHE Barra Grande
– Rio Pelotas
– Capacidade de 690 MW
– Divisa RS e SC
– Baesa
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Governador Ney Aminthas
de Barro Braga (Segredo)
– Rio Iguaçu
– Capacidade de 1260 MW
– Paraná
– Copel
• UHE Salto Osório
– Rio Iguaçu
– Capacidade de 1078 MW
– Paraná
– Tractebel
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Governador José Richa
(Salto Caxias)
– Rio Iguaçu
– Capacidade de 1240 MW
– Paraná
– Copel
• UHE Itaipu
– Rio Paraná
– Capacidade de 7000 MW
(parte brasileira)
– Paraná
– Itaipu Binacional
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Chavantes
– Rio Paranapanema
– Capacidade de 414 MW
– Divisa PR e SP
– Duke Energy
• UHE Capivara (Escola de
Engenharia
– Rio Paranapanema
– Capacidade de 619 MW
– Divisa PR e SP
– Duke Energy
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Taquaruçu (escola
Politécnica)
– Rio Paranapanema
– Capacidade de 525 MW
– Divisa PR e SP
– Duke Energy
• UHE Rosana
– Rio Paranapanema
– Capacidade de 372 MW
– Divisa PR e SP
– Duke Energy
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Canoas I
– Rio Paranapanema
– Capacidade de 80 MW
– Divisa PR e SP
– Duke Energy
• UHE Canoas II
– Rio Paranapanema
– Capacidade de 72 MW
– Divisa PR e SP
– Duke Energy
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Salto Grande (Lucas
Nogueira Garcez)
– Rio Paranapanema
– Capacidade de 73,8 MW
– Divisa PR e SP
– Duke Energy
• UHE Barra Bonita
– Rio Tietê
– Capacidade de 140,8 MW
– São Paulo
– AES Tietê
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Bariri (Álvaro de
Souza Lima)
– Rio Tietê
– Capacidade de 136,8 MW
– São Paulo
– AES Tietê
• UHE Ibitinga
– Rio Tietê
– Capacidade de 131,5 MW
– São Paulo
– AES Tietê
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Ilha Solteira
– Rio Paraná
– Capacidade de 3444 MW
– Divisa SP e MG
– CESP
• UHE Porto Colombia
– Rio Grande
– Capacidade de 319,2 MW
– Divisa SP e MG
– Furnas
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Volta Grande
– Rio Grande
– Capacidade de 380 MW
– Divisa SP e MG
– CEMIG
• UHE Igarapava
– Rio Grande
– Capacidade de 210 MW
– Divisa SP e MG
– CEMIG
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Jaguara
– Rio Grande
– Capacidade de 424 MW
– Divisa SP e MG
– CEMIG
• UHE São Simão
– Rio Paranaíba
– Capacidade de 1710 MW
– Divisa MG e GO
– CEMIG
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• UHE Porto Primavera (Engº
Sérgio Motta)
– Rio Paraná
– Capacidade de 1.540 MW
– Divisa SP e MS
– CESP
UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado
• Total de 25 Usinas;
• Somam uma capacidade de geração igual a 23.103,8
MW;
• Usinas de diferentes portes;
• Usinas em diferentes bacias e diferentes rios;
• Usinas administradas por diferentes concessionárias;
Dificuldades
• Não existe um sistema de monitoramento contínuo e
integrado para o mexilhão dourado;
• Os registros de ocorrência geralmente acontecem
quando são encontrados indivíduos já adultos;
Usinas em Perigo
• O risco de contaminação adotado foi relacionado à
localização da Usinas em relação aos pontos de
ocorrência;
• Risco de acordo com a localização:
Entre dois
pontos de
ocorrência
Maior
A jusante de
um ponto de
ocorrência
A montante de
um ponto de
ocorrência
Em um afluente
de um ponto de
ocorrência
Menor
Usinas em Perigo
• UHE Jacuí
– Rio Jacuí
– Localização: Jusante
– Capacidade: 180 MW
• UHE Passo Real
– Rio Jacuí
– Localização: Jusante
– Capacidade: 158 MW
• UHE Dona Francisca
– Rio Jacuí
– Localização: Jusante
– Capacidade: 125 MW
• UHE Itaúba
– Rio Jacuí
– Localização: Jusante
– Capacidade: 500,4 MW
• UHE Monte Claro
– Rio das Antas
– Localização: Montante
– Capacidade: 130 MW
• UHE Castro Alves
– Rio das Antas
– Localização: Montante
– Capacidade: 130 MW
Usinas em Perigo
• UHE Foz do Chapecó
– Rio Uruguai
– Localização: Jusante
– Capacidade: 855 MW
• UHE Itá
– Rio Uruguai
– Localização: Jusante
– Capacidade: 1450 MW
• UHE Governador Bento Munhoz
da Rocha Neto (Foz do Areia)
– Rio Iguaçu
– Localização: Montante
– Capacidade: 1676 MW
• UHE Salto Santiago
– Rio Iguaçu
– Localização: Entre dois pontos
– Capacidade: 1420 MW
• UHE Jupiá (Eng° Souza Dias)
– Rio Paraná
– Localização: Entre dois pontos
– Capacidade: 1551,2 MW
Usinas em Perigo
• UHE Jurumirim (Armando Salles
de Oliveira)
– Rio Paranapanema
– Localização: Montante
– Capacidade: 101 MW
• UHE Paranapanema
– Rio Paranapanema
– Localização: Montante
– Capacidade: 31,5 MW
• UHE Pirajú
– Rio Paranapanema
– Localização: Montante
– Capacidade: 81 MW
• UHE Ourinhos
– Rio Paranapanema
– Localização: Entre dois pontos
– Capacidade: 44,4 MW
• UHE Nova Avanhandava (Rui
Barbosa)
– Rio Tietê
– Localização: Jusante
– Capacidade: 347,4 MW
• UHE Porto Góes
– Rio Tietê
– Localização: Montante
– Capacidade: 24,8 MW
Usinas em Perigo
• UHE Promissão (Mário Lopes
Leão)
– Rio Tietê
– Localização: Jusante
– Capacidade: 264 MW
• UHE Rasgão
– Rio Tietê
– Localização: Montante
– Capacidade: 22 MW
• UHE Três Irmãos
– Rio Tietê
– Localização: Jusante
– Capacidade: 807,5 MW
• UHE Marechal Mascarenha
Moraes (Ex. Peixoto)
– Rio Grande
– Localização: Montante
– Capacidade: 492,1 MW
• UHE Água Vermelha (José
Erminio Moraes)
– Rio Grande
– Localização: Entre dois pontos
– Capacidade: 1396 MW
• UHE Camargos
– Rio Grande
– Localização: Montante
– Capacidade: 46 MW
Usinas em Perigo
• UHE Estreito (Luiz Carlos
Barreto de Carvalho)
– Rio Grande
– Localização: Montante
– Capacidade: 1050 MW
• UHE Funil
– Rio Grande
– Localização: Montante
– Capacidade: 180 MW
• UHE Furnas
– Rio Grande
– Localização: Montante
– Capacidade: 1216 MW
• UHE Itutinga
– Rio Grande
– Localização: Montante
– Capacidade: 52 MW
• UHE Marimbondo
– Rio Grande
– Localização: Entre dois pontos
– Capacidade: 1440 MW
• UHE Cachoeira Dourada
– Rio Paranaíba
– Localização: Montante
– Capacidade: 658 MW
Usinas em Perigo
• UHE Itumbiara
– Rio Paranaíba
– Localização: Montante
– Capacidade: 2082 MW
• UHE Emborcação
– Rio Paranaíba
– Localização: Montante
– Capacidade: 1192 MW
• UHE Campos Novos
– Rio Canoa
– Localização: Afluente
– Capacidade: 880 MW
• UHE Monjolinho
– Rio Passo Fundo
– Localização: Afluente
– Capacidade: 74 MW
• UHE Passo Fundo
– Rio Passo Fundo
– Localização: Afluente
– Capacidade: 229,2 MW
• UHE São José
– Rio Ijuí
– Localização: Afluente
– Capacidade: 51 MW
Usinas em Perigo
• UHE Barra
– Rio Jordão
– Localização: Afluente
– Capacidade: 40,4 MW
• UHE Fundão
– Rio Jordão
– Localização: Afluente
– Capacidade: 180,5 MW
• UHE Santa Clara
– Rio Jordão
– Localização: Afluente
– Capacidade: 120,5 MW
• UHE Eng° José Muller de Godoy
Pereira (Ex. Foz do Rio Claro)
– Rio Claro
– Localização: Afluente
– Capacidade: 68,4 MW
• UHE Barra dos Coqueiros
– Rio Claro
– Localização: Afluente
– Capacidade: 90 MW
• UHE Caçu
– Rio Claro
– Localização: Afluente
– Capacidade: 65 MW
Usinas em Perigo
• UHE Salto do Rio Verdinho
– Rio Verde
– Localização: Afluente
– Capacidade: 93 MW
• UHE Salto
– Rio Verde
– Localização: Afluente
– Capacidade: 116 MW
• UHE Amador Aguiar I (Ex.
Capim Branco I)
– Rio Araguari
– Localização: Afluente
– Capacidade: 240 MW
• UHE Amador Aguiar II (Ex.
Capim Branco II)
– Rio Araguari
– Localização: Afluente
– Capacidade: 210 MW
• UHE Miranda
– Rio Araguari
– Localização: Afluente
– Capacidade: 408 MW
• UHE Nova Ponte
– Rio Araguari
– Localização: Afluente
– Capacidade: 510 MW
Usinas em Perigo
• UHE Corumbá I
– Rio Corumbá
– Localização: Afluente
– Capacidade: 375,3 MW
• UHE Serra do Falcão
– Rio São Marcos
– Localização: Afluente
– Capacidade: 210 MW
Usinas em Perigo
• Total de 49 Usinas;
• Somam uma capacidade de geração igual a 23.664,5
MW;
• Essas usinas estão em risco de contaminação em
curto/médio prazo;
• Segundo Darrigran & Ezcurra de Drago (2000), nos
primeiros dez anos na América do Sul, o mexilhão
dourado viajou a uma velocidade de 240 km/ano
contra correnteza.
Capacidade de Geração - Brasil
Capacidade de Geração
• Capacidade de Geração – Brasil: 123.741,84 MW
• Capacidade de Geração – UHEs: 81.945,55 MW
• UHEs contaminadas: 23.103,8 MW
– Essa capacidade corresponde a 18,7% da capacidade do
Brasil e 28,2% da capacidade Hidroelétrica
• UHEs contaminadas + UHEs em risco: 46.768,3 MW
– Essa capacidade corresponde a 37,8% da capacidade do
Brasil e 57,1% da capacidade Hidroelétrica
MÉTODOS DE CONTROLE FÍSICOS
Método Elétrico
Método Magnético
Método Acústico
Radiação UV
Método de anoxia e hipoxia
Choque térmico
CAMPO ELETROMAGNÉTICO
MÉTODOS DE CONTROLE QUÍMICOS
CLORO
• É o método de controle mais utilizado para o mexilhão
dourado, como gás, dicloro, hipoclorito de sódio,
hipoclorito de cálcio, dióxido de cloro ou cloroaminas.
• Formação de trihalometanos e corrosão no sistema.
• (9) Porto Primavera da CESP, Bariri e Ibitinga da AES
Tietê Rosana, Taquaruçu, Canoas I e Canoas II da Duke
Energy, Itaipu, Tucuruí da Eletronorte.
SISTEMA DE INJEÇÃO DE CLORO – US. PORTO PRIMAVERA
MÉTODOS DE CONTROLE QUÍMICOS
OZÔNIO
• O ozônio é um poderoso agente de oxidação cujo tempo
de reação é 3000 vezes mais veloz que o cloro.
• Sua instabilidade é uma grande vantagem, visto que não
são liberados resíduos químicos para o meio ambiente.
• O ozônio é produzido no local, não há necessidade de
compra de produtos químicos.
• Corrosão dos sistemas.
• (2) Bariri da AES Tietê e Itaipu
SISTEMA DE INJEÇÃO DE OZÔNIO – US. ITAIPU
SISTEMA DE INJEÇÃO DE OZÔNIO – BARIRI
MÉTODOS DE CONTROLE QUÍMICOS
HIDRÓXIDO DE SÓDIO
• Forma uma forte solução alcalina quando dissolvido em
água.
• A elevação do pH protege o sistema contra corrosões.
• (4) Governador Parigot de Souza (GPS) e Salto Caxias
da COPEL, Nova Ponte e Emborcação da CEMIG.
SISTEMA DE INJEÇÃO DE NaOH – CAXIAS
NaOH
Impactos Ambientais
CONAMA Nº 357/05
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para
o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras providências.
RESOLUÇÃO Nº 430, DE 13 DE MAIO DE 2011
Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes,
complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA.
Seção II
Das Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes
Art. 16. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados
diretamente no corpo receptor desde que obedeçam as condições e padrões previstos
neste artigo, resguardadas outras exigências cabíveis:
I - condições de lançamento de efluentes:
a) pH entre 5 a 9;
AVALIAÇÃO DA INJEÇÃO DE NaOH
26/05/2009
Ensaios
Ponto 01
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
pH
7,21
9,43
8,52
7,15
7,27
Condutividade
47,1
117,9
94
48,5
52
Turbidez
0,11
0,11
0,11
0,1
23,3
Temperatura (ºC)
24,6
25
30
24
23,6
Sódio (mg/L)
4,10
13,2
9,85
4,05
3,95
Ferro (mg/L)
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
< 0,05
Manganês (mg/L)
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
Alumínio (mg/L)
< 0,1
< 0,1
< 0,1
0,2
< 0,1
Silício (mg/L)
4,4
3,8
3,8
1,8
4,2
Cálcio (mg/L)
2,6
3,0
2,7
2,7
2,9
Magnésio (mg/L)
1,2
1,2
1,2
1,15
1,3
Potássio (mg/L)
1,70
2,20
1,80
1,6
1,65
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
< 0,01
Sólidos Totais Dissolvidos (mg/L)
36
70
48
53
45
Sólidos Totais (mg/L)
36
70
48
53
50
Cobre (mg/L)
MÉTODOS DE CONTROLE QUÍMICOS
MXD 100
• Produto comercial da empresa Max Clean, vendido em
estado líquido, a base de extratos de taninos e com
propriedades antiincrustantes.
• É biodegradável, não corrosivo a metais, de baixa
toxicidade a seres humanos e a biota aquática.
• (15) Igarapava, Jaguarao, Volta Grande, Irapeo e Porto Estrela da CEMIG,
Porto Primavera e Ilha Solteira da CESP, Ibitinga e Barra Bonita da AES Tietê,
Salto Caxias da COPEL, Manso de FURNAS, Tucuruí da ELETRONORTE,
PCH Linha Emilião e Angelina da BROKFIELD ENERGIA S/A e Itaipu.
MXD 100
TINTAS ANTIINCRUSTANTES
• Contem em suas formulações biocidas ou repelentes de
origem mineral, orgânicas e naturais, que são postos em
liberdade pela película.
• Esgotamento da substância ativa.
Dicloro x NaOH x MXD 100
• Dicloroisocianurato de sódio (dicloro) - 1 ppm 8 h por dia;
• Hidróxido de sódio (NaOH) - pH 9 durante 8 h por dia;
• MXD 100 - 15 minutos 3 vezes por dia (600 ml/dia);
Dicloro x NaOH x MXD 100
RESULTADOS
7
8
9
10
maio
6
abril
5
março
4
fevereiro
janeiro
3
dezembro
agosto
2
novembro
1
outubro
15000
setembro
Densidade de L. fortunei por m2
junho
20000
4.500
4.000
3.500
3.000
2.500
2.000
1.500
1.000
500
0
julho
25000
larvas / m³
Densidade de larvas de Limnoperna fortunei
Controle
11
12
Coleta
MXD 100
Média de temperatura na entrada do sistema de resfriamento un. 1
10000
Dicloro
27
NaOH
26
25
24
5000
23
ºC 22
21
0
20
5
19
18
6
7
8
17
jun/10
jul/10
ago/10
set/10
1
2
3
4
Coleta
9
10
out/10 nov/10 dez/10
5
6
7
Coleta
11
jan/11
8
12
fev/11 mar/11 abr/11 mai/11
9
10
11
12
RESULTADOS
Tratamento
Número de indivíduos
Controle
1.127
Dicloro
207
MXD 100
20
NaOH
3
Eficiência dos tratamentos no controle do L. fortunei
98,96
98,88
100,00
95,00
(%) 90,00
86,16
85,00
80,00
Dicloro
MXD 100
NaOH
RESULTADOS
Média da % de massa reduzida
Espessura das bordas
30,00
1,600
25,00
1,500
Controle
20,00
Controle
(% )
1,400
Dicloro
Dicloro
15,00
MXD 100
NaOH
10,00
MXD 100
1,300
NaOH
1,200
5,00
1,100
0,00
1
6
10
1
12
6
10
12
Mês
Coleta
Corrosão alveolar
Espessura do meio da placa
1,500
0,350
0,300
1,480
0,250
Controle
1,460
Dicloro
MXD 100
1,440
NaOH
Controle
0,200
Dicloro
0,150
MXD 100
mm
NaOH
0,100
1,420
0,050
1,400
0,000
1
6
Mês
10
12
1
6
Mês
10
12
RESULTADOS
Análise da corrosão alveolar nos CPs
0,6
0,5
0,4
mm
Calibrador de
Extensômetro (mm)
0,3
0,2
Banco Matalográfico
(mm)
0,1
0,0
Controle Dicloro
Tratamento
Cont r ol e
MXD 100
NaOH
Di cl or o
1mm
M XD 1 0 0
1mm
NaOH
TESTES COM MATERIAIS
PROJETO: Programa de monitoramento e
prevenção da introdução do molusco invasor
Limnoperna fortunei (mexilhão dourado) nas
usinas hidrelétricas da Tractebel Energia nas
bacias hidrográficas dos rios Iguaçu e Uruguai
PROGRAMA P&D ANEEL – 0403-021/2007
CONVÊNIO Nº UHSS.NARI.08.46918
DISPERSÃO DO MEXILHÃO DOURADO NAS BACIAS
HIDROGRÁFICAS DO RIO IGUAÇU E URUGUAI
Álcool
96%
DISPERSÃO DO MEXILHÃO DOURADO NAS BACIAS
HIDROGRÁFICAS DO RIO IGUAÇU E URUGUAI
Análise molecular
Análise óptica
DISPERSÃO DO MEXILHÃO DOURADO NAS BACIAS
HIDROGRÁFICAS DO RIO IGUAÇU E URUGUAI
Julho de 2011 - UHE Salto Osório
MONITORAMENTO
Monitoramento das 5 usinas:
• Salto Santiago
• Salto Osório
• Itá
• Passo Fundo
• Machadinho
De todas as amostras analisadas, apenas uma, coletada na usina
hidrelétrica de Itá em 26 de maio de 2011, apresentou
resultado positivo.
MONITORAMENTO
ANÁLISE DE RISCO
 Levantamento dos vetores de dispersão
 Categorização dos dados
Reservatório da UHE Passo Fundo
Reservatório da UHE Itá
Reservatório da UHE Machadinho
ANÁLISE DE RISCO
Rampas maior risco
Rampas menor risco
Trapiche
Prainha
Área lazer
Distância à um reservatório
contaminado
Área das Prainhas m²
Condomínios
Motonáutica
Salto Osório
2
189
90
1
1
Salto Santiago
15
137
67
1
0
Itá
28
21
28
1
3
Passo Fundo
2
33
131
0
1
Machadinho
16
19
0
0
0
33 km
74 km
130 km
100 km
130 km
4.899,96
1
0
30
1
0
25,5
0
2
10
1
0
0
INDICADORES
FUNÇÃO RISCO
PESO
PESO RELATIVO %
PÉSSIMO
ÓTIMO
Trapiche
log
1
1,82
150
0
Prainhas
linear
8
14,55
1
0
Áreas de Lazer
linear
5
9,09
5
0
Distância
linear
10
18,17
20
200
Área de Praia
log
8
14,55
5.000
0
Condomínios
linear
5
9,09
10
0
Motonáutica
linear
9
16,36
1
0
Rampas
log
1
1,82
200
0
Rampa Risco
linear
8
14,55
30
0
ANÁLISE DE RISCO
Usina
Itá
Salto Osório
Salto Santiago
Passo Fundo
Machadinho
Índice de vulnerabilidade
68,61%
51,35%
47,74%
41,62%
16,21%
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROJETO P&D: Elevação do pH da água de
sistemas de resfriamento como método de
controle
de
bioincrustação
em
Usinas
Hidrelétricas.
PROGRAMA P&D ANEEL
PROJETO P&D: Proposta integrada para o
entendimento dos processos de dispersão e
estabelecimento, controle e mitigação do
mexilhão dourado no alto rio Uruguai.
PROGRAMA P&D ANEEL
MEXILHÃO DOURADO NA BACIA DO RIO URUGUAI
MONITORAMENTO DE ESPÉCIES AQUÁTICAS
INVASORAS
• Buscas ativas serão realizadas, através de vistorias nos
reservatórios e rios;
• Instalação de corpos de prova para verificar a presença
de espécies bioincrustantes;
• Coletas de plâncton nos sistemas de resfriamento e nos
reservatórios;
• Desenvolvimento de um protocolo para quantificação de
larvas de L. fortunei e Corbicula spp.
PREVENÇÃO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES
AQUÁTICAS INVASORAS
• Levantados dos vetores de dispersão e introdução de
Limnoperna fortunei na região;
• Desenvolvimento e aplicação de um protocolo molecular
com marcadores do tipo microssatélites que permitam
traçar a origem das populações de mexilhão dourado nos
reservatórios do rio Uruguai;
• Análise de risco da introdução do mexilhão dourado nos
6 reservatórios em estudo.
PREVENÇÃO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES
AQUÁTICAS INVASORAS
• Plano de articulação política e interinstitucional;
• Avaliação das interações ecológicas entre o mexilhão
dourado e a assembleia de peixes na bacia do rio Uruguai;
• Avaliação de macrófitas aquáticas e o hidrozoário
invasor Cordylophora caspia como possíveis agentes
facilitadores e amplificadores da capacidade de
estabelecimento do mexilhão dourado.
CONTROLE DE ESPÉCIES AQUÁTICAS
INVASORAS
• Análise de risco dos sistemas de resfriamento;
• Testes comparativos de injeção para controle da
bioincrustação nos sistemas de resfriamento;
• Avaliação dos impactos ambientais;
• Aprovação da utilização dos produtos em definitivo nos
órgãos ambientais estaduais e federais.
TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA
• Todos os resultados obtidos durante o projeto serão
repassados em forma de materiais de divulgação técnicos,
além da realização de workshops e reuniões;
• Ações em eventos de motonáutica e pesca;
• Educação ambiental em escolas e comunidades de
pescadores do entorno dos reservatórios;
• Os dados gerados pelo projeto serão utilizados na
produção de monografias, dissertações de mestrado, teses
de doutorado e publicações cientificas.
Contato: Otto Samuel Mäder Netto
F: 55 – 41 - 3361-6193
[email protected]

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