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Espécies aquáticas invasoras, impactos ambientais e econômicos: ações práticas para prevenção e controle do Limnoperna fortunei (mexilhão dourado) na bacia do rio Uruguai. Otto Samuel Mäder Netto – Engenheiro Químico www.lactec.com.br ESPÉCIES INVASORAS São plantas, animais ou patógenos que, uma vez introduzidos em um novo ambiente, se adaptam, passam a se reproduzir, a exercer dominância sobre espécies nativas e causam algum impacto. ESPÉCIES INVASORAS O PROCESSO DE INTRODUÇÃO E INVASÃO Barreira Geográfica __________________ Introdução Barreira Ambiental __________________ Estabelecimento Barreira de Dispersão _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ Invasão ESPÉCIES AQUÁTICAS INVASORAS CARACTERÍSTICAS DE UMA ESPÉCIE DE GRANDE POTENCIAL INVASOR •Ciclo de vida curto •Crescimento rápido •Precocidade sexual •Alta fecundidade •Alta adaptabilidade ambiental •Comportamento gregário •Versatilidade alimentar •Plasticidade genética MECANISMOS DE INTRODUÇÃO E DISPERSÃO ÁGUA DE LASTRO Fonte: GloBallast Convenção Internacional sobre Gestão da Água de Lastro IMO O Cougar Ace, em julho de 2006, sofreu um problema durante a troca de água de lastro em mar aberto. ESPÉCIES AQUÁTICAS INVASORAS Dreissena polymorpha, Corbicula fluminea e Limnoperna fortunei MECANISMOS DE INTRODUÇÃO AGRICULTURA E CRIAÇÕES ANIMAIS Capim Anoni – 1965 – Francisco Anoni - 1984 – 30.000 ha - Atualmente – 1.000.000 ha do total de 8.000.000 ha no RG Pinus sp. – Espécie americana distribuída por várias regiões do País Achatina fulica – Caramujo Gigante Africano – Gastópode introduzido em 1930 com a finalidade de substituir o escargot, distribuída por praticamente todos os estados brasileiros. MECANISMOS DE INTRODUÇÃO CONTROLE BIOLÓGICO Tupinambis merianae – Teiú – Lagarto introduzido em 1950 na ilha de Fernando de Noronha para controlar sapos e ratos. MECANISMOS DE INTRODUÇÃO E DISPERSÃO PESCA E AQÜICULTURA Clarias gariepinus (Bagre Africano) que hoje é comum em vários rios brasileiros; Cichla ocellaris (Tucunaré) que foi trazido da bacia Amazônica para os rios Paraguay e Paraná; MECANISMOS DE INTRODUÇÃO E DISPERSÃO ESPÉCIES AQUÁTICAS INVASORAS Cordylophora Caspia, Hidrozoário de água doce, originário do mar Cáspio, presente em vários países da Europa, descrito no Brasil para o rio Paraná e encontrado recentemente no rio Iguaçu. O MEXILHÃO ZEBRA 1988 1999 O MEXILHÃO DOURADO Japão Hong Kong Antes de 1991 O MEXILHÃO DOURADO IMPACTOS AMBIENTAIS USINAS HIDRELÉTRICAS Fonte: http://www.itaipu.gov.br/index.php?q=node/64&foto=geracao_casa_de_forca.jpg PROBLEMAS PARA AS USINAS MEXILHÃO ZEBRA NOS EUA % de gastos por setor afetado Setor Elétrico Abastecimento de água Industria Agências Governamentais Turismo Eclusas Hidrovias Laboratórios de aqüicultura Represamentos Instituições de ensino e pesquisa Áreas de lazer Marinas 51,2 31 8,4 6,6 1 0,8 0,7 0,1 0,06 0,05 0,03 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 % Porcentagem de gastos com o mexilhão zebra nos EUA por setor afetado. Modificado de O’ Neill (1997). USINA DE SALTO CAXIAS UHE SALTO CAXIAS (COPEL) Maio 2006 - 0,37/m2 UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Ernestina – Rio Jacuí – Capacidade de 3,7 MW – Rio Grande do Sul – CEEE • UHE 14 de Julho – Rio das Antas – Capacidade de 100 MW – Rio Grande do Sul – Ceran UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Machadinho – Rio Pelotas – Capacidade de 1140 MW – Divisa RS e SC – Tractebel • UHE Barra Grande – Rio Pelotas – Capacidade de 690 MW – Divisa RS e SC – Baesa UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Governador Ney Aminthas de Barro Braga (Segredo) – Rio Iguaçu – Capacidade de 1260 MW – Paraná – Copel • UHE Salto Osório – Rio Iguaçu – Capacidade de 1078 MW – Paraná – Tractebel UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Governador José Richa (Salto Caxias) – Rio Iguaçu – Capacidade de 1240 MW – Paraná – Copel • UHE Itaipu – Rio Paraná – Capacidade de 7000 MW (parte brasileira) – Paraná – Itaipu Binacional UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Chavantes – Rio Paranapanema – Capacidade de 414 MW – Divisa PR e SP – Duke Energy • UHE Capivara (Escola de Engenharia – Rio Paranapanema – Capacidade de 619 MW – Divisa PR e SP – Duke Energy UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Taquaruçu (escola Politécnica) – Rio Paranapanema – Capacidade de 525 MW – Divisa PR e SP – Duke Energy • UHE Rosana – Rio Paranapanema – Capacidade de 372 MW – Divisa PR e SP – Duke Energy UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Canoas I – Rio Paranapanema – Capacidade de 80 MW – Divisa PR e SP – Duke Energy • UHE Canoas II – Rio Paranapanema – Capacidade de 72 MW – Divisa PR e SP – Duke Energy UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Salto Grande (Lucas Nogueira Garcez) – Rio Paranapanema – Capacidade de 73,8 MW – Divisa PR e SP – Duke Energy • UHE Barra Bonita – Rio Tietê – Capacidade de 140,8 MW – São Paulo – AES Tietê UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Bariri (Álvaro de Souza Lima) – Rio Tietê – Capacidade de 136,8 MW – São Paulo – AES Tietê • UHE Ibitinga – Rio Tietê – Capacidade de 131,5 MW – São Paulo – AES Tietê UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Ilha Solteira – Rio Paraná – Capacidade de 3444 MW – Divisa SP e MG – CESP • UHE Porto Colombia – Rio Grande – Capacidade de 319,2 MW – Divisa SP e MG – Furnas UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Volta Grande – Rio Grande – Capacidade de 380 MW – Divisa SP e MG – CEMIG • UHE Igarapava – Rio Grande – Capacidade de 210 MW – Divisa SP e MG – CEMIG UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Jaguara – Rio Grande – Capacidade de 424 MW – Divisa SP e MG – CEMIG • UHE São Simão – Rio Paranaíba – Capacidade de 1710 MW – Divisa MG e GO – CEMIG UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • UHE Porto Primavera (Engº Sérgio Motta) – Rio Paraná – Capacidade de 1.540 MW – Divisa SP e MS – CESP UHEs com ocorrência do Mexilhão Dourado • Total de 25 Usinas; • Somam uma capacidade de geração igual a 23.103,8 MW; • Usinas de diferentes portes; • Usinas em diferentes bacias e diferentes rios; • Usinas administradas por diferentes concessionárias; Dificuldades • Não existe um sistema de monitoramento contínuo e integrado para o mexilhão dourado; • Os registros de ocorrência geralmente acontecem quando são encontrados indivíduos já adultos; Usinas em Perigo • O risco de contaminação adotado foi relacionado à localização da Usinas em relação aos pontos de ocorrência; • Risco de acordo com a localização: Entre dois pontos de ocorrência Maior A jusante de um ponto de ocorrência A montante de um ponto de ocorrência Em um afluente de um ponto de ocorrência Menor Usinas em Perigo • UHE Jacuí – Rio Jacuí – Localização: Jusante – Capacidade: 180 MW • UHE Passo Real – Rio Jacuí – Localização: Jusante – Capacidade: 158 MW • UHE Dona Francisca – Rio Jacuí – Localização: Jusante – Capacidade: 125 MW • UHE Itaúba – Rio Jacuí – Localização: Jusante – Capacidade: 500,4 MW • UHE Monte Claro – Rio das Antas – Localização: Montante – Capacidade: 130 MW • UHE Castro Alves – Rio das Antas – Localização: Montante – Capacidade: 130 MW Usinas em Perigo • UHE Foz do Chapecó – Rio Uruguai – Localização: Jusante – Capacidade: 855 MW • UHE Itá – Rio Uruguai – Localização: Jusante – Capacidade: 1450 MW • UHE Governador Bento Munhoz da Rocha Neto (Foz do Areia) – Rio Iguaçu – Localização: Montante – Capacidade: 1676 MW • UHE Salto Santiago – Rio Iguaçu – Localização: Entre dois pontos – Capacidade: 1420 MW • UHE Jupiá (Eng° Souza Dias) – Rio Paraná – Localização: Entre dois pontos – Capacidade: 1551,2 MW Usinas em Perigo • UHE Jurumirim (Armando Salles de Oliveira) – Rio Paranapanema – Localização: Montante – Capacidade: 101 MW • UHE Paranapanema – Rio Paranapanema – Localização: Montante – Capacidade: 31,5 MW • UHE Pirajú – Rio Paranapanema – Localização: Montante – Capacidade: 81 MW • UHE Ourinhos – Rio Paranapanema – Localização: Entre dois pontos – Capacidade: 44,4 MW • UHE Nova Avanhandava (Rui Barbosa) – Rio Tietê – Localização: Jusante – Capacidade: 347,4 MW • UHE Porto Góes – Rio Tietê – Localização: Montante – Capacidade: 24,8 MW Usinas em Perigo • UHE Promissão (Mário Lopes Leão) – Rio Tietê – Localização: Jusante – Capacidade: 264 MW • UHE Rasgão – Rio Tietê – Localização: Montante – Capacidade: 22 MW • UHE Três Irmãos – Rio Tietê – Localização: Jusante – Capacidade: 807,5 MW • UHE Marechal Mascarenha Moraes (Ex. Peixoto) – Rio Grande – Localização: Montante – Capacidade: 492,1 MW • UHE Água Vermelha (José Erminio Moraes) – Rio Grande – Localização: Entre dois pontos – Capacidade: 1396 MW • UHE Camargos – Rio Grande – Localização: Montante – Capacidade: 46 MW Usinas em Perigo • UHE Estreito (Luiz Carlos Barreto de Carvalho) – Rio Grande – Localização: Montante – Capacidade: 1050 MW • UHE Funil – Rio Grande – Localização: Montante – Capacidade: 180 MW • UHE Furnas – Rio Grande – Localização: Montante – Capacidade: 1216 MW • UHE Itutinga – Rio Grande – Localização: Montante – Capacidade: 52 MW • UHE Marimbondo – Rio Grande – Localização: Entre dois pontos – Capacidade: 1440 MW • UHE Cachoeira Dourada – Rio Paranaíba – Localização: Montante – Capacidade: 658 MW Usinas em Perigo • UHE Itumbiara – Rio Paranaíba – Localização: Montante – Capacidade: 2082 MW • UHE Emborcação – Rio Paranaíba – Localização: Montante – Capacidade: 1192 MW • UHE Campos Novos – Rio Canoa – Localização: Afluente – Capacidade: 880 MW • UHE Monjolinho – Rio Passo Fundo – Localização: Afluente – Capacidade: 74 MW • UHE Passo Fundo – Rio Passo Fundo – Localização: Afluente – Capacidade: 229,2 MW • UHE São José – Rio Ijuí – Localização: Afluente – Capacidade: 51 MW Usinas em Perigo • UHE Barra – Rio Jordão – Localização: Afluente – Capacidade: 40,4 MW • UHE Fundão – Rio Jordão – Localização: Afluente – Capacidade: 180,5 MW • UHE Santa Clara – Rio Jordão – Localização: Afluente – Capacidade: 120,5 MW • UHE Eng° José Muller de Godoy Pereira (Ex. Foz do Rio Claro) – Rio Claro – Localização: Afluente – Capacidade: 68,4 MW • UHE Barra dos Coqueiros – Rio Claro – Localização: Afluente – Capacidade: 90 MW • UHE Caçu – Rio Claro – Localização: Afluente – Capacidade: 65 MW Usinas em Perigo • UHE Salto do Rio Verdinho – Rio Verde – Localização: Afluente – Capacidade: 93 MW • UHE Salto – Rio Verde – Localização: Afluente – Capacidade: 116 MW • UHE Amador Aguiar I (Ex. Capim Branco I) – Rio Araguari – Localização: Afluente – Capacidade: 240 MW • UHE Amador Aguiar II (Ex. Capim Branco II) – Rio Araguari – Localização: Afluente – Capacidade: 210 MW • UHE Miranda – Rio Araguari – Localização: Afluente – Capacidade: 408 MW • UHE Nova Ponte – Rio Araguari – Localização: Afluente – Capacidade: 510 MW Usinas em Perigo • UHE Corumbá I – Rio Corumbá – Localização: Afluente – Capacidade: 375,3 MW • UHE Serra do Falcão – Rio São Marcos – Localização: Afluente – Capacidade: 210 MW Usinas em Perigo • Total de 49 Usinas; • Somam uma capacidade de geração igual a 23.664,5 MW; • Essas usinas estão em risco de contaminação em curto/médio prazo; • Segundo Darrigran & Ezcurra de Drago (2000), nos primeiros dez anos na América do Sul, o mexilhão dourado viajou a uma velocidade de 240 km/ano contra correnteza. Capacidade de Geração - Brasil Capacidade de Geração • Capacidade de Geração – Brasil: 123.741,84 MW • Capacidade de Geração – UHEs: 81.945,55 MW • UHEs contaminadas: 23.103,8 MW – Essa capacidade corresponde a 18,7% da capacidade do Brasil e 28,2% da capacidade Hidroelétrica • UHEs contaminadas + UHEs em risco: 46.768,3 MW – Essa capacidade corresponde a 37,8% da capacidade do Brasil e 57,1% da capacidade Hidroelétrica MÉTODOS DE CONTROLE FÍSICOS Método Elétrico Método Magnético Método Acústico Radiação UV Método de anoxia e hipoxia Choque térmico CAMPO ELETROMAGNÉTICO MÉTODOS DE CONTROLE QUÍMICOS CLORO • É o método de controle mais utilizado para o mexilhão dourado, como gás, dicloro, hipoclorito de sódio, hipoclorito de cálcio, dióxido de cloro ou cloroaminas. • Formação de trihalometanos e corrosão no sistema. • (9) Porto Primavera da CESP, Bariri e Ibitinga da AES Tietê Rosana, Taquaruçu, Canoas I e Canoas II da Duke Energy, Itaipu, Tucuruí da Eletronorte. SISTEMA DE INJEÇÃO DE CLORO – US. PORTO PRIMAVERA MÉTODOS DE CONTROLE QUÍMICOS OZÔNIO • O ozônio é um poderoso agente de oxidação cujo tempo de reação é 3000 vezes mais veloz que o cloro. • Sua instabilidade é uma grande vantagem, visto que não são liberados resíduos químicos para o meio ambiente. • O ozônio é produzido no local, não há necessidade de compra de produtos químicos. • Corrosão dos sistemas. • (2) Bariri da AES Tietê e Itaipu SISTEMA DE INJEÇÃO DE OZÔNIO – US. ITAIPU SISTEMA DE INJEÇÃO DE OZÔNIO – BARIRI MÉTODOS DE CONTROLE QUÍMICOS HIDRÓXIDO DE SÓDIO • Forma uma forte solução alcalina quando dissolvido em água. • A elevação do pH protege o sistema contra corrosões. • (4) Governador Parigot de Souza (GPS) e Salto Caxias da COPEL, Nova Ponte e Emborcação da CEMIG. SISTEMA DE INJEÇÃO DE NaOH – CAXIAS NaOH Impactos Ambientais CONAMA Nº 357/05 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. RESOLUÇÃO Nº 430, DE 13 DE MAIO DE 2011 Dispõe sobre as condições e padrões de lançamento de efluentes, complementa e altera a Resolução no 357, de 17 de março de 2005, do Conselho Nacional do Meio Ambiente-CONAMA. Seção II Das Condições e Padrões de Lançamento de Efluentes Art. 16. Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados diretamente no corpo receptor desde que obedeçam as condições e padrões previstos neste artigo, resguardadas outras exigências cabíveis: I - condições de lançamento de efluentes: a) pH entre 5 a 9; AVALIAÇÃO DA INJEÇÃO DE NaOH 26/05/2009 Ensaios Ponto 01 Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05 pH 7,21 9,43 8,52 7,15 7,27 Condutividade 47,1 117,9 94 48,5 52 Turbidez 0,11 0,11 0,11 0,1 23,3 Temperatura (ºC) 24,6 25 30 24 23,6 Sódio (mg/L) 4,10 13,2 9,85 4,05 3,95 Ferro (mg/L) < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 < 0,05 Manganês (mg/L) < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Alumínio (mg/L) < 0,1 < 0,1 < 0,1 0,2 < 0,1 Silício (mg/L) 4,4 3,8 3,8 1,8 4,2 Cálcio (mg/L) 2,6 3,0 2,7 2,7 2,9 Magnésio (mg/L) 1,2 1,2 1,2 1,15 1,3 Potássio (mg/L) 1,70 2,20 1,80 1,6 1,65 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 < 0,01 Sólidos Totais Dissolvidos (mg/L) 36 70 48 53 45 Sólidos Totais (mg/L) 36 70 48 53 50 Cobre (mg/L) MÉTODOS DE CONTROLE QUÍMICOS MXD 100 • Produto comercial da empresa Max Clean, vendido em estado líquido, a base de extratos de taninos e com propriedades antiincrustantes. • É biodegradável, não corrosivo a metais, de baixa toxicidade a seres humanos e a biota aquática. • (15) Igarapava, Jaguarao, Volta Grande, Irapeo e Porto Estrela da CEMIG, Porto Primavera e Ilha Solteira da CESP, Ibitinga e Barra Bonita da AES Tietê, Salto Caxias da COPEL, Manso de FURNAS, Tucuruí da ELETRONORTE, PCH Linha Emilião e Angelina da BROKFIELD ENERGIA S/A e Itaipu. MXD 100 TINTAS ANTIINCRUSTANTES • Contem em suas formulações biocidas ou repelentes de origem mineral, orgânicas e naturais, que são postos em liberdade pela película. • Esgotamento da substância ativa. Dicloro x NaOH x MXD 100 • Dicloroisocianurato de sódio (dicloro) - 1 ppm 8 h por dia; • Hidróxido de sódio (NaOH) - pH 9 durante 8 h por dia; • MXD 100 - 15 minutos 3 vezes por dia (600 ml/dia); Dicloro x NaOH x MXD 100 RESULTADOS 7 8 9 10 maio 6 abril 5 março 4 fevereiro janeiro 3 dezembro agosto 2 novembro 1 outubro 15000 setembro Densidade de L. fortunei por m2 junho 20000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 julho 25000 larvas / m³ Densidade de larvas de Limnoperna fortunei Controle 11 12 Coleta MXD 100 Média de temperatura na entrada do sistema de resfriamento un. 1 10000 Dicloro 27 NaOH 26 25 24 5000 23 ºC 22 21 0 20 5 19 18 6 7 8 17 jun/10 jul/10 ago/10 set/10 1 2 3 4 Coleta 9 10 out/10 nov/10 dez/10 5 6 7 Coleta 11 jan/11 8 12 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 9 10 11 12 RESULTADOS Tratamento Número de indivíduos Controle 1.127 Dicloro 207 MXD 100 20 NaOH 3 Eficiência dos tratamentos no controle do L. fortunei 98,96 98,88 100,00 95,00 (%) 90,00 86,16 85,00 80,00 Dicloro MXD 100 NaOH RESULTADOS Média da % de massa reduzida Espessura das bordas 30,00 1,600 25,00 1,500 Controle 20,00 Controle (% ) 1,400 Dicloro Dicloro 15,00 MXD 100 NaOH 10,00 MXD 100 1,300 NaOH 1,200 5,00 1,100 0,00 1 6 10 1 12 6 10 12 Mês Coleta Corrosão alveolar Espessura do meio da placa 1,500 0,350 0,300 1,480 0,250 Controle 1,460 Dicloro MXD 100 1,440 NaOH Controle 0,200 Dicloro 0,150 MXD 100 mm NaOH 0,100 1,420 0,050 1,400 0,000 1 6 Mês 10 12 1 6 Mês 10 12 RESULTADOS Análise da corrosão alveolar nos CPs 0,6 0,5 0,4 mm Calibrador de Extensômetro (mm) 0,3 0,2 Banco Matalográfico (mm) 0,1 0,0 Controle Dicloro Tratamento Cont r ol e MXD 100 NaOH Di cl or o 1mm M XD 1 0 0 1mm NaOH TESTES COM MATERIAIS PROJETO: Programa de monitoramento e prevenção da introdução do molusco invasor Limnoperna fortunei (mexilhão dourado) nas usinas hidrelétricas da Tractebel Energia nas bacias hidrográficas dos rios Iguaçu e Uruguai PROGRAMA P&D ANEEL – 0403-021/2007 CONVÊNIO Nº UHSS.NARI.08.46918 DISPERSÃO DO MEXILHÃO DOURADO NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO RIO IGUAÇU E URUGUAI Álcool 96% DISPERSÃO DO MEXILHÃO DOURADO NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO RIO IGUAÇU E URUGUAI Análise molecular Análise óptica DISPERSÃO DO MEXILHÃO DOURADO NAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DO RIO IGUAÇU E URUGUAI Julho de 2011 - UHE Salto Osório MONITORAMENTO Monitoramento das 5 usinas: • Salto Santiago • Salto Osório • Itá • Passo Fundo • Machadinho De todas as amostras analisadas, apenas uma, coletada na usina hidrelétrica de Itá em 26 de maio de 2011, apresentou resultado positivo. MONITORAMENTO ANÁLISE DE RISCO Levantamento dos vetores de dispersão Categorização dos dados Reservatório da UHE Passo Fundo Reservatório da UHE Itá Reservatório da UHE Machadinho ANÁLISE DE RISCO Rampas maior risco Rampas menor risco Trapiche Prainha Área lazer Distância à um reservatório contaminado Área das Prainhas m² Condomínios Motonáutica Salto Osório 2 189 90 1 1 Salto Santiago 15 137 67 1 0 Itá 28 21 28 1 3 Passo Fundo 2 33 131 0 1 Machadinho 16 19 0 0 0 33 km 74 km 130 km 100 km 130 km 4.899,96 1 0 30 1 0 25,5 0 2 10 1 0 0 INDICADORES FUNÇÃO RISCO PESO PESO RELATIVO % PÉSSIMO ÓTIMO Trapiche log 1 1,82 150 0 Prainhas linear 8 14,55 1 0 Áreas de Lazer linear 5 9,09 5 0 Distância linear 10 18,17 20 200 Área de Praia log 8 14,55 5.000 0 Condomínios linear 5 9,09 10 0 Motonáutica linear 9 16,36 1 0 Rampas log 1 1,82 200 0 Rampa Risco linear 8 14,55 30 0 ANÁLISE DE RISCO Usina Itá Salto Osório Salto Santiago Passo Fundo Machadinho Índice de vulnerabilidade 68,61% 51,35% 47,74% 41,62% 16,21% EDUCAÇÃO AMBIENTAL PROJETO P&D: Elevação do pH da água de sistemas de resfriamento como método de controle de bioincrustação em Usinas Hidrelétricas. PROGRAMA P&D ANEEL PROJETO P&D: Proposta integrada para o entendimento dos processos de dispersão e estabelecimento, controle e mitigação do mexilhão dourado no alto rio Uruguai. PROGRAMA P&D ANEEL MEXILHÃO DOURADO NA BACIA DO RIO URUGUAI MONITORAMENTO DE ESPÉCIES AQUÁTICAS INVASORAS • Buscas ativas serão realizadas, através de vistorias nos reservatórios e rios; • Instalação de corpos de prova para verificar a presença de espécies bioincrustantes; • Coletas de plâncton nos sistemas de resfriamento e nos reservatórios; • Desenvolvimento de um protocolo para quantificação de larvas de L. fortunei e Corbicula spp. PREVENÇÃO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES AQUÁTICAS INVASORAS • Levantados dos vetores de dispersão e introdução de Limnoperna fortunei na região; • Desenvolvimento e aplicação de um protocolo molecular com marcadores do tipo microssatélites que permitam traçar a origem das populações de mexilhão dourado nos reservatórios do rio Uruguai; • Análise de risco da introdução do mexilhão dourado nos 6 reservatórios em estudo. PREVENÇÃO DA INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES AQUÁTICAS INVASORAS • Plano de articulação política e interinstitucional; • Avaliação das interações ecológicas entre o mexilhão dourado e a assembleia de peixes na bacia do rio Uruguai; • Avaliação de macrófitas aquáticas e o hidrozoário invasor Cordylophora caspia como possíveis agentes facilitadores e amplificadores da capacidade de estabelecimento do mexilhão dourado. CONTROLE DE ESPÉCIES AQUÁTICAS INVASORAS • Análise de risco dos sistemas de resfriamento; • Testes comparativos de injeção para controle da bioincrustação nos sistemas de resfriamento; • Avaliação dos impactos ambientais; • Aprovação da utilização dos produtos em definitivo nos órgãos ambientais estaduais e federais. TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA • Todos os resultados obtidos durante o projeto serão repassados em forma de materiais de divulgação técnicos, além da realização de workshops e reuniões; • Ações em eventos de motonáutica e pesca; • Educação ambiental em escolas e comunidades de pescadores do entorno dos reservatórios; • Os dados gerados pelo projeto serão utilizados na produção de monografias, dissertações de mestrado, teses de doutorado e publicações cientificas. Contato: Otto Samuel Mäder Netto F: 55 – 41 - 3361-6193 [email protected]