Fisco, 38-39 (1992), 45-54. pdf

Transcrição

Fisco, 38-39 (1992), 45-54. pdf
1
t
i
1
i
1
\
i
i
j
1
i
,saioinv snas sup apep![!qcsuodsa,
e.t!snl3xacp OFS soqlnqvilsou s o ~ s o d x a s a ~ ~ ! ~ ~ ! d (srloh!ct)auv)
osv
Sb s C S I ~:Xed- PPlOP SC S 18 :'S[3.L *04S!10061 - 'bsz;-, - s6.u
Op.li?3!H ?sol '8' 0 3 ~ 1 :, e~n d seinicu!sse ap sop!pad
0 0 ~ 0 0 ~:1enumm1eu!ss~
8
00f0001 :OI~LUIJIJ
cptx ap o 5 a ~ d811 Tvsuaur els!..~x
SE S I :xed
~ - p ~ / O bsc s IS :SauujaTaL eoc(s!7 0061 - , b q s 3 -. ~s a'u '0~1e3!tl ?sol '8 :~1va1311ai1d 3 ~ ~ ~ V ? ~ . L S I N I V \ ~ ~ V
LIOY80ZOS 6 ' U "h!13a103 VOssad
eDqS!7 0011 "01a 5 . 2 'Lt 'AUEN
S 3 9 a L?U 01~!538 8 8 / f j ~ ( j ~<Z' U [I?%"[01!"da(1
Lfj8cll
nlrles ap e n 8 :spas :00$000000 1 :[ej!de3 :scionb loci apepa!3oS-.vpT '1vns~:l oe5smrojul ap 3 p e p a ! 3 0 s - - o ~ s r ~ ! p: ~~ C J V ~ ~ IX ~ O H ~
'SP SE 518 :Xvd - Pb/Ot SE SI8 :'SJaPL ' e o q s ! ~
OOG I -- 'bsx6.z - s a w ' ~ p ~ asor
e q.a ' ~ p 7 ' 0 3 s ~ l ! p:3O V ~ I ~ U I X . I . Sngs!i\
I ~ 'vuan9 e l j w 5 o d ! ~: S O . L N ~ W V U V ~OVVT ~S~S ~ ~I~ V I
o q y - 1 0 0 I 1--.by 3/tl' ~ '"pen
p
e)UCgap ' 8 - ' ~ p 7 ' v ; ! L u < ) u ~ ~O~ B ~ E ~ U J O
apJ~lolnPOJd-~J11!~1d
III
: O V S V N I3~OV~~S I S O C &I~ O ~
Gi:)hrn3 eS3.131 : O Y ~ I ~ ( I V ~ ~SOluvS
L
oPlJnul!v8 :V31!.IyH9 c ) ~ ~ v . L . N ~ I ~ S3°t>
o
Ia0I : 0 $ 3 1 1 ~ 0 8 d 30 0 ~ 3 3 3 8 l C II
sc!jrn.s!eu sep o!~oi!su.zqalu!6al :3ul
soiuaupa~el~sa
:e!;s!uiub gl
seArleAIs!u!uJptjsa~s!3aa
*9
,. ,,,
,UIJGS
ep sie3s1lseplad ap oe5npap :sagsnj
6L !
5
.
-eqal;rea ~na
e!ado~n~
a p e p ! u n u ~ ~eug s ! P ~ sS!S~-J
!~
cqaA!i[O 'S
'v-$ srn-1
I
OE I
i
e!3u$pn~ds!~ny
I
ou a 3 ~ ou
1 se!leA-sjew sep oluau!lsaau!aA~a 3 ~op
1
ap sopunj sop s!e3s!j sopadstj
soIle3 sg.18 03ri?urv
sesa~du~a
sep o ~ u a w!lsa~u!
oe so~!gua3u!a s!e3s!j sopjjauaq
oy!aT sazauam s p q
o6!p93 ou se!le~-slewap ol!a3uo:, 0
65
3~1
ap e ~ ! p a l aexel a s!e3s!j so!3!yauag
o ~ ! g s n v l+a~n u e ~
I
s!e3s!j
so!31jauaq sop oinlelsl ou a 3 ~ 1
sr?!len-s~eusep quau!lsaAu!aA g
clu
S O I K I ~ Ss a ~ u o g
.[
((03S!LJ))e e ~ e d03!l~LlJJOjU!a3!pu! un
elnpaqe ap eloN
55
51
E
Z
s o p 2 8 so aJlua - sepeZ!1EaJ SC!J?h-SOU3W ewos elad oprnl!lsuo:,
anb '[ahylnquj
a s!ew se - selsap sa~ea13nuserwoj sep O J o o13arqo
~
ow03 wal olsodru! als3
erun ap rrlpjldxa 0y3~~8alu!
e ru?qu~ms o u
'[e!uomuled o g 3 e u e ~
-ai '@!uoru!~led o y 3 e u e ~ap p ~ a 3oi!a3uo:,
ap ol!a3uo:, op JeleJl oe 3x1op oB!p93 o zej
wn ap oluam!rllo3e alsap ru?[e e ~ e dsem
ou.103aluaruel3exa ' s o l d m ollnru souual wa
.sepez!paJ oyu serph-s!ew 'eh!ieuuou O ~ S ! A ~e ~J l~n o e w ~
n o sopelnqul
d
se ogs epjnI3xa 3 anb ehge3g!u3!s le!uow
's!e!uowuled
sow!3s?~3e ap oJawgu ova3
-!11ed oe3eueh e3!u9 e s!od ' ~ a ~ y l n qowaw
ui
run ap se!m-s!ew ap ol!a3uo3 op oysnpxa
-!puaJ ap a1ua3ue~qeol!a3uo3 runN 'la~glnq e wo3 'e~!geSaueuuoj ap sellaj sa~3!ugap
-111 o ~ 3 n ol eled oluampunj our03 le!uom se e ~ e c!3uapun
d
ewn salm s o u n ~ l u o ~ u ~
-!.IIE~ O ~ ~ V ! J E ap
A ol!a3uo3 uIn aodnssa~dsol
-so3!p!~nr soluauIeuapJo S O I J ~ Asou es13a~d
-rrgsyp soluauIouI s ~ o p
e
~
g
3
q
o
e
3
o
s
s
d
ep
a
essa~dxa
oy3!ugap ap ol~arqoaluarupuuou
o!ugruuled o a ~ l u ao!$e~edruo3 essa s!od
ogu anb 01!33~03 run 9 e!ph-s!eru v
-ccor;l3e]nq!~)
ap opoyad op o!3ju! ou a urg ou
0pmb.q o p g q r ~ op
d saroph so anua e5uarajrp sr?!ga,\-s!ew sep o!S!ogap ep szuragqoq -1
eu als!suo:, o ~ 3 nOD
l : 6 ' ~'ve op z 6 ' op
~ 0-13111
3p oc3!ugap eu cp!luo3 ylsa anb 'p!uowuled
.e!ph-s!~ruerun ap 0gkIp0Jd
0~3c!le,iap oso~oS!.~
syru a olseh s!euI o)!aa e e ~ c do ~ d e'ogu no 'asseu~u]o olsodur! op
-uo3 urn ol!3!ldur! aluaw[enZ! rual sem
oh!sscd ol!arns op o!ugw!~~ed
ou og3~.1Sa1u!
.sao3el!w![ap s o m ~ l u o ~ u : , ens c a ruaq op ezaJnlcrr e auuojrro3
anb oi!a3uo3 alsa e oyh?[3~wa 2 'scp~ad
'st11 e oi!a[ns oss! lod
a soqwZ ap eluo3 leuo!a!pe~lep s?heJje o!3!3
a alrrcua!p op leossad o!ugruuled op oylsaS
-.tax3op op!nbg opeqnsaJ ou sop!13aual we3 ap o13e run no 'opelnqul a ~ d w a soss! ~ o d
-a~udcogu anb 's!e!uomuled sao3!nu!ru!p no a @!Jlsnpu! no @!3~au103oluaw!pua.t mn ap
~ o l n p o '0!3~?ruo3ap
~d
o p e run euas '~e~nSu!s
sou1!3s?~3eap ol!JlsaJ opguas ou o-esn
d uInapog5euagee as 'old
.solu!is!p sop!luas e o s s a d e u ~ n ~ ouIaq
d
as ap ogsanb p eiu~sun2~!3
s!op wa ouual alsa esn 381op og!p93 o anb -waxa ~ o 'Jaqes
s o u ~ 3 y u 'ppomuled
a~
0~3euvhap essa~dxa eloqwa 'as-~e30[03e e!~€?nu!luo3SEN
.Jouaw
og3!ugap euIn ap e!3uasne eu 'eras no
' ( o ' a~ ;IZ
~
w e ) sapepgeJ epas og5u!ls!p elsap e!3qwodw! e so luau^
-aqg ap euuoj e qos so~!a3~al
ap no selusalu -!puar sFruap sop oe opmd!nba p3sy aw!Sa
sep ~el!de:, op SaJeInl!) sop Johej e esa~dwa uIn u1o3 s!od 'se![eh-sleru sp opep le13adsa
ep o!ugwu~cdop e!3ua.rajsue~lse a seuuoj o ~ u a m wop
l amd a m wa q h a d se3gprd
se!Jyh sens scu ~el!de:, ap sepeJlua se 'sepez se!3uanbasuo2 sessap e!3q1~odur!E 3
-!pa1 oyu no salualel se!ph-souaw a s e ! p ~ .oy3c~awnuarmsuad
-slew se 'aluaurp!3uassa :eA!jexel oy5e~auI -s!p se3!jy~dse!~uanbasuo:,sern3 e3ugal om
-nua rua 's!e!uowuled s a o 5 e u e ~ap oJawnu -sanb ewn 9 ol!a2uo3 op 1e8a1oy3el!rugap c
ova:, urn oysnpu! qsap sepjnpxa oys sem
'wa3eluehsap ewn no ma8elueh ewnlas ruap
-1aAylnqq oluauI!puaJ ou sepjnpu! -od anh sm ou oy3rinq!~lap seuuoj a 3~
euuoj elsap oys anb ' ( 3 x 3 o p s ' ~ 1.ve) sehy ou ~eln3!vedaru!8a~mn w o 3 ' 3 op~
a sx
d
sop
-e3au a se~!~!sod
s!e!uowuled sao3eueh sep op so3!pg3 sop s e w a ~ q o ~s!edpuud
a 0!3p~axaop np!nbg opellnsaJ op e3uq93p wn !nl!lsuo:,e!~~-s!ewap l e 3 a 1 0 ~ , 1 3 3 ~ 0 3
0
hT.O
38/39 JANFEV 1992
FISCO
(art. 20.7 e as perdas (art. 23."), que s%o
objecto de uma definiq2o no art. 4 2 . q o
C6digo do IRC, que contkm tarnbCm para
elas regras de quantificaqgo especificas.
E sem que hajauma definiqgo de variaq%o
patrimonial encontramos urna definiq%ode
mais-valia realizada, essential para dislinguir estas de outros tipos de ganhos ou receitas da pessoa colectiva, embora esta definiq%on%o resolva todos os problemas de
delimitaq%o desta forma espccifica de receitas.
Verificarnos, p i s , a utilizaqb pelo G5digo
do IRC de urn duplo conceito de variaq%o
patrimonial, conceito vasto e generalizador
subjacente As fomlas de determinaq20 do
lucro tributhvel adoptadas pelo C6digo eum
conceito deslinado a completar a previs%o
normaliva sobre os ganhos da empresa. Na
verdade, cste scgundo conccito nada rnais 6
do queuma concrelizaq8o do primeiro, mas a
forma como C tratado pelo C6digo nos arts.
2.1.' e 24.9arece conferir-lhe urna aulonomia que na realidade n%otern.
E as rnais ou menos-valias lalentes est%o
formalmentc integradas neste 6ltimo conccito, ao serem excluidas da tributaq2o na
estatuipo relativa As variaqdes patrimoniais
que n2o intcgram o lucro tributhvel, cnquanlo
as mais e mcnos-valias realizadas s50 Iratadas como uma das fomlas das variaqdes
patrimoniais em sentido amplo, uma vez cluc
as encontranlos nos arligos que enumeranl
cxemplificativamente os ganhos e perdas da
empresa. S%o,em suma, urna das fonnas
possiveis de ganhos e perdas nas variaqdes
patrimoniais detem~inantesdo lucro Iribul Pvel.
A articulaq2oentre asdiversas expressdes
de um mesmo conceito deve scr explicitada,
poisn%ocncontramos no C6digo doIRCuma
definiqso de acrCscimos patrimoniais ou de
variaqdes patrimoniais no sentido de mais-valias (capital gairz.~),personalizadas pela
imputaq20 a um determinado patrim6nio.
Tal como n%oa encontramos no C6digo
do IRS: a este falta mesmo urna concepq%oimplicita de acrkscimo ou variaqiio patrimonial, corn o recorte negativo das exclusdes de tributaqao a serem feitas apenas de
46
forma casuistica, a partir de uma definiqao
tambCm casuistica das mais-valias, no scu
an. lo.?.
Neste C6digo as mais-valias comeqam
por ser consideradas como um categoria residual: s%omais-valias os ganhos que n%o
forem rendimentos comerciais ou industriais
e que resultem das alienaqdes onerosas que a
seguir se enumeranl.
E depois de uma previsgo gcral sobre a
tributaqgo de certas alienaqdes, como as de
valores imobilifirios, encontramos a exclus%o
de tributaqgo das mais-valias resultantes da
alienaq2o de alguns delcs: n%os%otributadas
as mais-valias provcnientes da alienaqgo de
obrigaqdes, dc unidades de participaqilo em
iundos de investimcnlo e de acqdes dclidas
durante um certo periodo.
E encontramo-nos no caso destas exclu$des pcrante situaqdes cuja razio de ser s6
encontra justificaq2o em razdes de politica
econ6mica, em alguns casos ma1 definidos,
ou seja, estamos neste caso perantc beneiicios fiscais.
Pois s6 essas razdes de plitica econ6mica,
ainda que n%omuito claras, podem justiticar
quc se deixe por tributar as mais-valias que
rcsultem eventualmentc da alienaqiio de
obrigaqdes ou se favoreqan~os <<fundosde
capitalizaq5o~em detriment0 dos iundos dc
dislribui(;%o.
JP na exclus%ode tributaq5o de acqdes
clelidas mais de 24 mcses, a pUtica ecoldmica
subjaccnle A conccss2o do clemcnto beneli'cio fiscal-favorccimento de investimentos de longo e medio prazo, conlra invcstimentos especulalivos - aparece mais claramente. E o encurtamento deste prazo para 12
mescs, feito pel0 Estatuto dos Bencficios
Fiscais, 6 urn argument0 subsidiirio a favor
desta sua caracteristica.
Podemos conludo concluir que anlbos os
C6digos, na sua tributaq%odos acr6scimos
palrimoniais, seguem, em traqos gerais, a
concepq5o traditional das mais-valias como
o gmho resultante da alienaq90 de unl bem
econ6mic0, na medidaem que esta alienaq2o
n90 conslitui o objecto especifico de uma
aclividade empresarial.
.
I
1
~
Ganho obtido pela sociedadena alienaq30
de bens que desempenhavam na empresa
uma funq%o instrumental, n%o integrados
directamente no fluxo produtivo desta. Ganho
obtido por uma pessoa singular na alienaq%o
dos bens objecto de enumeraq%otaxativa por
uma pessoa singular, quando este rendimento
n30 C comercial ou industrial, embora aqui os
problemas de delimitaqso sejam mais complexos, como veremos adiante.
S%odefiniqdes que nos podem servir de
principios ordcnadores na interpretaq30 do
complexo normativo formado pelos C6digos
do IRC e do IRS na sua regulan1entaq30 das
mais-valias, embora esles nem sempre a eles
sc mantenham fiCis em alguns dos regimes
normativos particulares que nele podemos
encontrar.
E C uma definiq3o que lem a suaprincipal
limitaq%ona opq%odo C6digo do IRC, de
excluir da tribulaqiio as mais-valias emenos-valias latentcs e n5o realizadas crainda que
expressas nacontabilidade)>(alinea b) do art,
21.9 e no acentuar da realizaq%odo ganho
con10 prcssuposto da realizaq20 que encontramos no art.
do C6digo do IRS, com a
sua principal express20 nas presunqdes de
realizaqao do nlimero 3 deste artigo.
11. 0 s vjlrios tipos de mais-valias
-
As dificuldade ligadas aos contonlos
nebulosos da dcfiniq20 de mais-valias e h
falta dc sislenlalicidade das classificaqBes
legais, que s3o em parte rcsultado da artificialidade das distinqdes cntrc mais-valias e
outros rendimentos, podem scrparciahncnte
ultrapassadas se procurarmos distinguir entrc
os vdrios tipos de mais-valias, abandonando
os aspcctos puramente formais da definiq90,
para alender hs diferenqas substanciais que
podemos encontrar entre elas.
Isso poderd contribuirpara distinq3oentre
ganhos que se tomaram mais-valias ou s3o
mais-valias por rubes formais e outros que
correspondem essencialmente ao conceito de
mais-valias.
E a essa tentativa de classificaq%oque
vamos procedcr a seguir.
a) As mais-valias como windfall gains
As formas dc acrkscimo patrimonial que
preenchem integralmente o conceito generic0
de mais-valias s3o as que se concretizam em
ganhos que se devem a circunst~ciasexteriores, independentemente de qualquer esforqo
ou de comportamento intentional do seu
titular.
Estamos neste caso perante a concepq%o
cldssica de mais-valias como acrkscimos
ocasionais dos valores dos bens, fortuitos,
n%oprovenientes de um esforqo ou de uma
actividade com vista a um fim. com csta
ausencia de relaq%oentre a desutilidade da
actuaq%oe a ulilidade do ganho a justificar a
tributaq2o: o Estado apropria-se atravCs do
impost0 de um ganho quc se n3o encontra
legitimado pela actividade do contribuinte.
0 e~ieinplotipico destas mais-valias s3o
asmais-vnlias prediais, emparticularquando
os aumentos de valor dos prtdios se devem a
factos imprevistos (obras pGblicas, urbanizaq%oou, numa outra possibilidade, descoberta de jazigos mineiros) que levam a um
forte aumcnto dos valores destes bens. Em
especial se o aumento do valor do bem se
deve a uma actividade pdblica, hd uma justificaq3o suplementar para a Iributaqao.
Nesta zona, as dificuldades de dclimitaq%odo conceito residem apenas na quest20
de saberseaactividade do lilularfazcom que
o rendimento obtido com a alienq2o seja um
rendimenro co~nercialou industrial ou um
rendimento de mais-valia.
Sublinhemos apenas que aqui estamos
perante mais-valias cuja fomlaq30 se deve a
factos alheios h vontade ou actividade deliberada do titular e que isso pode constituir
uma crilCrio dc distinq%o.
Antes da reforma fiscal havia tributaq30
em contribuiqgo industrial ou em inlposto de
mais-valia conforme nos cncontrdssemos
perante m a actividade de uma empresa colectada en1 colnpra e venda de terrenos - actividade intencional, formaqilo dc um lucro
tributhvel c sujeiq%oacontribuiq30 industrial
-cperanteavendade terrenosporempresas
ou particulares com um outro object0 social.
8t7
-
----
f i u r ! ~ e z u o ~asc ~olurlaJiua anb a se,i!~npo~tl -rrron 01uenbii3 [ F ! J J ~ [ L I O 01~3trry3pqc1sa
~
sq~cp!unno~lsrr!apuo sorrarral nu!nbpv (z
op ~~olrr3ruc!.\c>~
no l,!!,upooS op o s c ~o 3
fo~:3cz!m9~0
coq urirn
.soJninj sorpu;i c oc,lc[a~iua apcp![!qcqo.rd
a s31u3![3 3p U J ! ~ L I V coq
~
cwn wsl 'ocScincl3.r ap 13,iyozc~nc.12 run 3p cpciop e.~;;~:lsadxa
31u3lanxa erun ap ex03 anb Z ~ eLirn
A
' O ~ L I T ? [ cilrnu SCLU ' S ~ I U ~ S ~
soqueQ
J L I 1113 S C U ~ ~ C
-cq n3s o[3d opcl3AaJ anb atanhe 3nb op ocu irraznpeJ! 3s an5 3 Ic!3JauloJ apcp!h!i
O I J ~ A S!T:LU
~ I ~ J O ~ C Aiun L I I ~C! S ~ J ~vL( 1
~ I ~ -3c cp 11n:l[ris3.1 3171) s;: ocs sc!qc:~-s!cii~3p
:OE~~W
3lu!nSa:;
!S
o p c n j u 3 a~irair.uc~n.~!
~~
ycd od!] o.rlno run
tl 'o!rlgiir~.rlucI n3s op o t j h ! @ ~ ceurnu 'JeJ1
~lr~!.ra.sartlri~?
n!!.?nz!irt~iC.ros .sr?!ln,~-.s!r?jq
((i
-uonrra sorua~3podsgu '[c!3~3r,uon3pep!r.!l
-3e 3p SOLIC srrn3p sgdt: apcp3!3os cyen!~[.r
'sose3 so.!li;o [[I:, ol!npoj s.~~:?r,'.:!:n
uln 3
- ~ 3 1 a urun
p
'o[(iur;lxa oil 'opr~.rap!srro3
'se!~e~-s!cu:
sl:p oc3eru ~ J I ap
: alrrc!3.i;~ino3irrn ~ o ccprr3zk
l
ei9 osc3 oer
-JC!I 3P I: 0 ] ~ 3 1 ~ 1 ! 3 2 ~31~)?SO!)OlU
d ~ , Sill1 S33Ul:j ~T;Lf~.ll:)f.l3)\.l!3~1131~.11?~71:~.:~~i11
.1312)!.1!!J ?:!a Uf3.t
~-lO(~!.l!! Sa\j5~!.:3]i?.1!;!2pO,!]tl!
1113P. ' ~ l ? ~ L I G t i l ! ~ ! ~ 3 i S 3 ::.)1]11[!3 <.Iil:.'lT!~$?>,~
'2:; ~l[l.J!>.>
ijIjt>f.!i 0 t l J i ! i i
:;:!iu!:rrvin;! ens r:p s!e:)s!T sr!:~1.!y11)3~;11!i.l ,-.1313pO ~ ~ : p l ; i : I . K > ~i~.~:;<.~
( j p 0~;3i;;:.i
-~t.l
S ~ ~ I K ~ K [GO:
M I LS C~~ JZ ~I~x I F <O!.KJIU<)IL?~
.~
oI~IO~\
.
.t?:;,~,~dit~z>
izrj i ~ : .i . : ; ~ : ; ~
j ~ ~ l t . ~ f i , ~ i
-,
x;:>:I 7 <:: O ; ~ ~ I I : ?O$I I ? I O i[:n
'~~?!ii:tc~::t.~~:
.S~~,-I!I.~I!.~T~O.:,I
:.;~i:>g !;(: >; :;>.jf;!r:aLl!:-: ::lst 3y:;;xi :;!"
l:l[l ?.\K~~~!;~~~-'!:.IIA~~(:I~-!
l-;.li]!;i71.1
('7
3s l?:;?:.;~
t~>.:i!,i.> ?:>\7~~;:3!7i1:;
~ ~ ~ . ? ~ ! ~ oT:
c ?;I:;({
~.z~JI~~
'y-.,,rlrnj!l
q??, ri <
.
.,!,,,., .,,, ,-,
.A. ,,..[ ..,. -Sjl!lLl .il:!lr!;:>.!cici!:.i~:
-?;iCl;.\SOlLl:l.~3~' ? > . ! : 3 2 ~ 0 ?i:!.ls~Xj
l~t~fW!i
ru3pocl anl: si:3!rnorio3:1 :;axl scj a:.ri(~:, cl:xs:
.ol>c!os! Jal9FJcn
O~.~I;IK>!I?v 2:; [:l,y,?]nq!.1!
~[pt:?i
-!P ogSt:p.! 1;ii;n opuocin-1ss3.rt! '::r:~;i:r,-s!ct?r tun J:;,~..!;
rrn no 'apcp!~!jncess;? e 1!3!1>3p 3s 3 1 ~3113)
3
si: ~ p ~ p . l o qSi :~ ~ L I'sosi::~
I ~ ) ~3;s::SO~J!~?!
1v.g
curn 'alirl:ri3!lr: op [i:!.lr!sa~dr.ri:>o!uc)nr!~l
SK?/.!.J.l!,Vl!! SLJljD,: -.T!VlU 5'v (,!
--cti 011 ~ [ I C J ~ ~ ~J3h!lS3
LI!
31S3 35' IC!J]SnPII!
3 1~p13iiio3
O~IKILLI!I)U~:1r.m J::I sorn3~3poJ
'sal~r3ti:cpr:~.m3.~c2osIr:nlne !?r.;lc:s!5,>1 1: 'o~pr:nt>u1n ap c p u 3 ~uu 'o[durax:, J O ~
sl:pr:5!1 ot;lsa 3nh su omoo 6oy,3~:n~!s
311cpu:.!
'illll31U!pU3J ap cnuoj e ~ l n o
I
3 I
3 I
S !! 7 I
.
no c!l~i.:-s!cu~curr: no [n,\.!:lnq!-rl c!luaa!!pcla.r
urrl ncri no 3s ?;o\n.l;7qr:ss3gScr!l!s sc!un31r:
- 3x I
ss
o
. :;I
?
. I ! ~ ~ L ~ ! ! S1
!:{ Ir:(iq !nhf; ?:.IO(.~LI.I:; 'i:![c,t-:;!l: :.I!
1:);) E J I : ~'3][lr!l!:.r~j2~3i:
O!.IGIU:>
I ~ LJ!~I]!~SLIO>
II
curl? J!zn[!o.lc! 1: e:th: 0 ~ . k 1 3 ~!:!En
k
c)LrI!!.)
1: ' ~ 1 ! A l ~ 3 . > [ 0 3S C O S S ~SC/?
~ n U s ~ J c ( ~ ; ~ L I ! s SC!):;
~s.~1:dsarl
!)I) OFSC)II~!.I~
( ~ r l)!J!~JIN
c
I:I! s ~ n d n ~ c ~- 513 1 s1:p Q S I : ~C~L! 'a !sap apcp!,h. ij.?r: b! mno3
[cns!j ~!!:IJ!~I: x i op!znpcal rua; a;srlb
.or(uc3
.F![EA-S!PIU
I I OI!~.ILIO:!
~
I1.m c rrra8yo nap o~5cuor1ce!'no o3!wgnox
or?O ~ L I ~ ~ ~ I O'olc!ll3iu!
~ S ~ J J OO ~J U run
C ~'eli!l
rir3q opJr:[nl!) O trio:) 0 ~ 3 ~ [ep
3 J3 . 1 d ~33~~ ~ 3 d
-.npo~da!uOJ '@poc3t!~3![r! C 3]Ut?!p3w'31U3S -31) 'S3.fC3[311U Sl!IIUOJ S1:nS SB]S.?U OlUS3111
-3Jd O U J ~ U O ! ~ J O ~ apod
O J ~ 'OlUaUl!pU3~a]?
'l?!ICA-S!CU o!UOJ Olll3~U!plI3J Op Och?Z!J3l
s!3,:ylsa 3 S ~ I U ~ U ~:;oxnu
~ I L 'oinlnj
I ~ ~ ou 'J!i
- s c ~ i!c 3nh
~ .i!n[3LloJ oss! .rod soru3pod
- u c ~ e 33p la~jld33sns2 or,,3enl!s t,~s:,as 3
.oruau~!pua~
ap sodg s o ~ l n oa
- I : : ! ~ J ~ L U ~3pr:p!1i!lnc
J
sc!leli-s!c~u'as![y~!c~!srirud r:iunrr.eu3sanb
cp v u r ~ o uopclInsaJ o otc1!3u!~d rua 3 'e!lc~- o 3~1113o~Su!ls!pap O I J ? ~ !oru(13
J ~ 3pep!~!1
-S!ELU l?p S!l?!3U3SS> SE:l!lSUq3!2JP.l Sc LUOJ
-3e 3P Od!l 0 F!331l?A3Jd '1~83131~183~
OJln0
auarujernuqsqns '.ro(r!A ap oli131unea s 3
run ~ U O J orusaur ant? I O Z ! ~.ranb =rnh Q
.~cIn3u!seossad ewn ~ o soptlz!le3~
d
-r:ua!gt Ens cp s;r,\cJle opr:z!1e3.1 Jas apod 3s orusaur 's!tltJlsnpu! a s!etnJauroo soluaur
3nb " O ~ R A n3S O p [ ~ ? ! ~ L I ~ ~ Uo p~tsllI3rHne
J o ~ A
-IplI3J oiU03 S O ~ U CSn3S
~ SO JCZU3l3EJtl3 3p
urn 3p euuoj I? qos 'esa~tiiuae u ~ ap
n !lo ~ i u e y CIIUOJ cl-un cjnj!isuo~a1~1!nq!~iuo3
op 0~3Fnl
- J ~ U Iop
O ~~ ! n ~ m ~~SFZ!UF%'JO
~on
r:r) oxqd
-DF3p od11 no 3pep!~!13c ep czaJnlcu v
a,)
5
L u - . ,
Y - ~ T W
.
i.r\oc
I-.)
g,:?!~
/
N.' 18,39 J A N l E V 1992
RSCO
3) Em todos os exercicios distribuiu apenas uma parte dos lucros que obleve, reinvestindo o excedcnte.
s6 por si leva a u n ~aumento do factor inccrtcza.
E num segundo grupo Lenlos urn conjunto
de inveslimentos cmpresariais ou de apliDo ponto de vista da anhlise externa da c a ~ i i e financeiras
s
quc se intcgr7irani ou persitua~iioda empresa, que se traduz no valor maneceram no patrimonio da emprcsa, pela
quc pode ter para um potencial adquirente o ren6ncia dos s6cios ao direito de quinhoarem
capital desta e vai deliniro p r e ~ de
o alienaqao nos lucros, transformando assim um rendidas suasparles sociais, colocando-o acinlado mento de capilal (dividendos, lucros disseu valor de aquisi~iio,ela esth apta para a tribuidos) nunla mais-valia
E Lemos ainda uma s i t u s ~ 3 0intermedia e
p r o d u ~ i ode uma mais-valia.
Tal como tem potencialidadcs para a niais inlportanle do ponto de vista da acprodu~iiode mais-valias parcclares atravks tuaq9o normal da empresa: urn acr6scimo do
da aliena~aode elementos do scu aciivo valor da empresa, em resullado dc lucros
corp6reo ou incorp6rc0, con] Lralamenlos reinvestidos dcntro dela e que provocaranl
fiscais niio coincidentes para os vdrios lipos um dos seus aumcntos de valor que prodc elcnicntos ;ilien,iveis pxcclamiente, conlo cur~uiloslipil'icar dcntro do pri~ncirogrupo.
vcremos posterionnenlc.
No c a o dos invcslinlcntoc de pula fiuiq30,
Estamos assim pcrante uniamais-valia rc:alirados no intcrior (fa cmpresa, elcs PIque tern para o alienante C o acfquirenlc uni den1 ter ulna rar,iio dc precaupiio linanccira.
car&clerunithrio,mils que lcln na sua origcnl mas podenr lamhCm scr uma conscqucncia
dois componentcs totalmcnte distintos.
dc uni sistcrna fiscal quc favorece a nlrmutcn~%o
Num priniciro grupo, tcmos mais-valias dos lucros da sociedade, em vcz cia sua
no serit~donuclear do temio, resultantes cfo alribuiqao aos socios: alravCs de nlanulen$%o
aumento dc valor de unl co~ijuntotfe bcns dos lucros dcntro da enlprcsa oblCm-sc u n ~
que, articulados cntrc si, t21n uma valoriza- adiamcnlo e uma rcduqiio significaliva da
$30 adicional pcla combinaqiio que enlrc clcs tributaq90.
hi rcalizada (boni nome, clientcs, lccnoloEla s6 lerd lugar qumdo a emprcsa for
liqu~dadaouu~nasuaparicsocial for alicnada
gia).
E tcmos lan~bCnimais-valiar que resulfa- c, nesle liltinlo caso, corn unla taxa liberaram do aunienlo de valor dc bcns quc nZo idria 111uito ab;~ixoda taxa nonnai tic LriOucslao xujellos a qa;ilquer tlcprcciac$in l~ela laqao.
passagem do icnnpo c que, pclo conlrhrio, sc
k c ~ nreiaq%oa cctas pos~ihilidadcsdt:
podc~nvalorizar coln a pasugeril dcslc (:er- transfonna~iioclc rcndi!nentos sujcilos a UIII
se~~oc).
dclcnninado regime Iiscal, C I grlnhos
~
dc
Em lodes e m s casos csla subid;i dc cap~lalsujcilos a um outlo reame nornialmenle
valor C u n ~resultado indireclo da activicfadc mais favordvel, que encontramos, cm alguns
cia cmpresa, cm p~incipiodcslinada a pros- paiscs, algumas liniitaqiies Iegais.
seguir o f i ~ nirnedialo da obtenq5o de lucro
Pois se as mais-valias Ism ulri regirnc
enquanlo fluxo de rcceilas regularcs.
fiscal nlais favorhvel, a possibilidade sisAo conlrhrio do lucro em scntido estrito, tenidtica dc transfonnar rendhnentos em maisresultado de um process0 em principio -valias cornespondc ou ao preenchimcnto dc
donlinado pela intcncionalidade, a obtcn~iio urn objcctivo preciso dc politica ccon6niina
de mais-valias (ou mcnos-valias) esth cssen- quc a juslifica (incentivo ao autofinanciacialmente dcpendente dc faclores exrcmos mento) ou a unia dislorqgo pcrmancntc no
que a gesliio cmprcsarial niio domina e s6 sistcnia.
parcial e incomplelamenle pode prever.
Entre n6s, nada cncontranios no scntido
At6 pcla correlaqgo cxistente enlrc mais- de inipedir a transfonnaqiio de rendimentos
-valias c prazos temporais alongados, o que do lndo da tributa@o pessoal do rendimcnto,
\
49
=
-
0s
-nlcu r! 31[1aiue1n~!.1cd
O ~ L I C J ~ ~ ! S.sapcp
UO~
.3pep3!3os ciun ap
-3lsos SFP o~3~p!nblgcp
olrsgdo~de iucso[oz 0~5!so&alu!cp S?APJIC
s o ~ i ~ a ~ ~ap
~ ~og3cu1
puar
as anb S E L U ~ ~ sop
~ O JsunZ[c
~
~ v p ~ o qc c~ c d -~ojsrn:~l
ap ap~p!llcl!ssod c Jcl!i\a a p i ~ q a ~ d
1!1n las apod 'S!e!JOS sa11ctI scp sa~c~nl!l
sop '~c!~!iutljot11uY run iuc[as saJclnl!l sorn3
so!ug iir!~leclsoc og5cla~1113euouglnc r:!si131 suaq ap or:3c~1s!u!mpr!s a r d u ~3s11sapcpa!3os
- s p a 11103oyy 1a!3oso!ugiir!~luduln ap i:!3ir.~1 sq ~ s s !~ ~! : ) r ~ g ~ c d s uJ!nqulc
r ! ~ l oc 3 x 1 3
-s!x3 e ~ a ds e p c ! ~'scl3a~!pu!
~
sc!@~-s!ciirse;) op ;S . . ~ cop ( 3 caifjv ELI ap3sns 0 ~ 1 0 3
3 seyyrr!~uosc![l:~-s!e~ircp cXa.>c ~ ~ ~ o q c p.it?ns!j erirrouosa r:iirn Jalqo ail o ~ ! s n p x a
~0[ifl;~n3o~d
an11 s3gSrr!ls!p ap ojunk~os0
iir!~ o iiros sus!p,uti[ sciiuoj scp og3uz!g!ln
1: lci!,\a c!n elss .rod 3pod ant) '1cYa1 opin:iir
SdPDPd!L70S SDP o ~ ~ w P ! I J~P/ )JIU!QJ.I
!~
-OD O S S ~ I ~ X1Unll
S
OIU3LUCI3Unj 11103 lean1
(II
Jal 3p0d 5)s 0 l . ' ~ ~ . l 3 ~ ! ~ 1 1 0 3 ~ 3 Sl?Z/'$
p
apa:pa!3os a: uo3 sac15cl
.sl:!1c~--s!i?ru
3p sod!l S O U ~ Aso
.,.?.r. sa:rls sme so!n!)fj ~fiaidsn!y?,i-s!eg,y '119
3.11i:s
J!?I;~LI!]:;!J
~
s
s
J
\
>
~
I
3s
~
:
I
s!i;!.).[:tfxj:;
SA~I;!~
-;i!3(is :;i:;)!:~lp!.rni apr:p!~cuos,1~-j3
el: nc:i)cn[;
d l ? 3 1 S J i .-!SilO3Sap 31; olj.>c:3dO l?XIil 3i) S?AC.III! FiI
:,O J S < ~ L [ U $0
I ? ~l\G!!C;?J J r l k C 3J;L1;? 3[7Cp;;!X'!S
3['~?1
tl:(.l:) Yi!,! C>!,I\!J~!D(JS
O~li<)~~ip?i:<.i
0 :j >;Ot:>l.j:;
.
!::Jl>O CiI.Iil 31) O~.'~!?t>C!.IJ~LI~
t?i) :;G,\l?Jl\! 133l'i :-it; 3 . i i l I 3 3!ji:i33l2LjS ~!J![~!J~I!\?(>>,~;J~~
CLl ':>\.:?i~O(.j
'?;0[7CZ!!I:21 OVS SOIJU!.'$ S!! 3i3iIO 3!)!lji:'>!3OS
.-.lZ]LIl I? '>.J!~f\~.&-Slt:![~
ti13 S O ~ ~ - i 2 l l ! ! ~ L3l i~j ~S(,>i-:!!
j
i:;i 3 i d ~ ~J f O ~
oc3cio r!u~iI 3p S;).Acllc .rant! sollno 211
t?p O[Ii:]ltI:iJ.I i, oc!;
s
I a S O ~ I I ~3 I I J
S
an??sc !~r:,i-s!r:tu3 oi!asrros 3lsap Le,!suassa
11 [ezai o1nselsqo ~ardI1r:rzbs!od y~i[o c ~
:)313!1it o~ L L I ~ ~ ) L ~ O ~ S snli
~.IJO
sc!p;~-:;!nal
~
'ol!.laur!pu3J op :~.llua otj.!11!]s!p e al!a31: as anb 0111S3Cij
r:s!iuc)uosa og5ulnq!~lcldnp ?jopjnlqns las
~solir3ru!pus~
sop sojsal!p S ~ J V I ~ I ! ~
cssod anb 'oluaLir!lsaAL!! ap opunj iun oiiro:, sop t!3!pun[ c3mpniu eiirn ~!n9asuo:, G J C ~
Lapcp!luae~lno
~ a n b [ c n~b o no
d 3 ~ 1op,;~k
3
' s 3 l u a l s 1 ~s!i:!;;o8clu s c ~ u r o jsc Jcz!yJn ap
.ur: Op sol!S!nb3~SO t?~i,ll.l33~d
anb v ! ~ ? L L u ~ ~31>I?p![!L]!:<st;tl
[I!
elad LU?LllLVl C S S C ~o~:~u!!s!!,
api?pa!3os r:iirn a;) t)c3!soihaju! 1:pd lanb cp (al~t:p~[~?!:)!,]!~~u
n(i) Jpcp;ns!l!p c 2
'!;l?![t!l\--s!c~u
OlLi(i3 no ~l!;
i:l!r?JJaS apod o ~ ~ E u I . T ~ ~ s'cjl~laiu!lsa~
uv~~~!~~:I
-[.!!Xi Il3S op S3Ai!.1)1: SCt[131\-Sj\?l!l 1 U 3 O ~ ~ ~ l l ~ l-!d1:,7
O ~ 3[?
j S(ijL131U!~)113i
O I U 0 3 SO--01IU1!3!11!;S1:[;?
.L,l!t,r.
., ..,.,I . I r >,*'~ 1 1 IC~C!O
d
( ~ 1 i;OJ.?nl
~ ~ 1 S o p ! I J ~ > P E J J ~ '0111'31~1!IS3AU! 11111 3I) S!>~i~~IIlS~).L
ail ~ O t j ! S3i.I?,\
)
so a ~ i i 1l!r~i?ir!~:;g)
2
[x~p1?p[n3!~![1
cp OISEA
s l u O~L ~U O ~U[.IO!DUT!J 3111) 3pl:p31~)s~1 3s
~n1:~3 s!ciu ~~rralqcuci
og o~5c1:<3j!ut:in
i:un :, ~,,o~:u
~ I ! ) L I ~ 3p
~ S ~S ) ~ ~ ~ L K I ( >I J? Is. u
I I;[I!SSI!
~~ ? J ~ l!i!![V3i
SKl)r;O 3 oSLII:~~:~
0{3d SVp!l3;)IJ31 SVl3p 3 ~ ~ ( . 1
snb 'c~!13a10~eoss3d no apr!p3!nos cljno uiirr~j1:ssldnr3 eiun ap o!r:c)iuyicd orr s c p c ~
{:run ap op3!socFralui 3p o~$??.~adoctun ap -r~urn~esr:!~c~-s!c~irsemo:,cssudasanb()
s : , ~ e ~ lrn?qiue]
e
w!aj 13s 3pod s e ! p ~ - s ~ e1112
ru
~ u ! l r ) ~ t - s ! n lau ltll!dt).7 ap s o ~ ~ r ~ l u ! p u('
ay
?;o~3n[ap oc.3eiuuo.~suc~l
ap o ~ 3 c l a d ov
.aorrc3lc FI ILIOJ 1~133o!d!:>~udurn ~ I S ! X ~
.se!1eA-s!cru ap no pl!dcn 3p so~uaru
o ~ anb
u z a crun
~ 'sapepayos ap oeS!socFralu!
cp s?Aelle soluam!pu3~ ap 0~3currojsucn -!pual sjmlad s o m l s a as 13~!ln3s!palu3w@
F leYq oln3ylsqo ~ a n b l c n byy ogu 'og3da~ -a.r c[as 'soru3.m ow03 '!nbc anb c p u ~ v
--xaelsa c ~ ~ ac 'sgn3npod
s
ol!al!p op [ c n l x
.og5ep!nbq
og3cnl!s cu anb as-.11n13uosapnd s e w
cssap ~ c ~ ~ opellnsa~
lou
o @1!dc3 ap oiu3m
'~ci!dc:, ap -!pual oruos clell 'o~3cp!nb!1 cp opellnsal
w
~331r!deloqua 'anb
sorpe5 u ~ sopuap!~!p
a
ap ows3m no '(sajua~a o ~ ! [ u ~ - s ! cle~ap!suo:,
-j!p ollnru o 1 n q ~ 3ap scuuoj uros sew) 381 zaA curn 'sapcpapos scp og3ep!nb!1 c e1c.11
c oi!a[ns [aAylnqul o ~ 3 n ur:
l,
e soi~arns 3x1op 0 3 1 ~ 9o3 ow03 oporu ou alucqIaruas
or:5cdn3oa~dE L U ~lcJluosua soruapod s c ~ u
?;!c!pald soluaiu!pual ap og31?iwojsm~j,
,
-7
reza especifica da liquida~ilodas sociedadcs
e as dificuldades sernprc presentes na definiq%ode mais-valias, mesmo naforma relativamente abrangente que Cutilizada pelo art.
4 2 . V o C6digo do IRC.
Encarada como urn process0 a liquidaq30
dc uma sociedade, 6 o conjunto de actos
realizados com o fim de dar ao patrimdnio
social uma constilui~2oque, ressalvados os
direitos de tcrceiros e lendo em conla as
conven~besentre os s6cios ou, na Palla delas,
os crit6rios legais, permita at~ibuirindividualinente aos sdcios os elementos exislenles
(Raul Vcntura).
Estamos pois perante c fim de um palrim6nio e a cnlrega dos scus vdrios componentes aos lilulares do capital da empresa, e
o fin1 da autonomia patrimonial da elnpresa
vai fazer surgir uma conjunto de silua~des
fiscalmente rclcvantes.
Quando sc procede ao fraccionmlcnto do
patrim6ni0, podern ser encontrados lucros
n%orealizados, nomeadanlente sob a forma
de mais-valias lalcntes que n30 fora~nobjecto de qualquer lributaq90, tal como podemos encontrar uma massa de lucros n30
distribuidos c que s,?o rcndirncntos que fora~u
objccto de transfonaq90 em mais-valias.
Enquanto se mant6m a autonomia do
patrinldnio societArio a realizaq2o ou 1130
rcaliza~20de lucros 1cm cansequ&nciasfiscais. As ~nais-v;lli?,sdos prtdios ondc cstA a
scdc social da ~ ~ 1 1 > r e s aooaulncnto
u
do valor
das suas existzncias ag?iardain realizapo.
Con1 a passage111 (los vArios elemcntos do
patrin16nio paraos s6cios,loclos estcs ganhos
potcnciais se d2o co111o realizados, surgindo
um lucro, euja delerminaq30 se rege pcla
alinea b) do art. 6 5 . V o ClRC.
No caso de estarmos perante rendimentos
n20 tributados, que se tern por rcali~adosno
momcnto da liquidaq20.
Pois se cstivermos perante rendiinentos
que foram tributados cnquanto lucro rcalizado pcla socicdaclc, a sua entrada no patrirn6nio dos s6cios dari apcnas origem it
tributaq30 destes.
Ou seja, haveri tributagio da sociedadc
ganho, ganho este que C essencialmente uma
consequ2ncia da comparaq20 entrc o patrim6nio da en~presaem momentos diversos.
0 lucro tribulivel C assim uma consequCnciadeum qualqueraumenrode valordas
existtncias, do activo imobilizado, dado como
realizado no momcnto da liquida~20.E por
isso h i tributa~30apenas de valores latentes
e por isso ainda nao tribul:ldos.
Mas em ambos os casos h i tributa~2ona
pessoa dos s6cios (querscjarn pessoas singulares, quer pessoas colectivas) porter havido
uma LransfcrEncia intcrpatrimonial, pasando
os bens com a liquidaqrio para a titularidade
direct3 dos s6cios.
Mas que tipo de rendimentos obltm o
;bcio?
0 C6digo do IRC, numa primeira andlise,
parcceconccbcro rcsultadociaparlilhacomo
urn composto de mais-valia e dc rendimcrito
dc capital.
E isso acontece porque. atravCs de urn
mitodo de qualificnq30 dos ganhos contido
numa arcgra de englobamentop), se dividcm
os resultados da partilha em rendimentos de
capital e mais-valias.
Mas, i n verdade, esla regra corresponde
materialmente a urna parle essential da eslatui~%o,
limitando dccisivan~cr~te
o alcance
do cnunciado no n." I do :!rt 67~e.
Este aitigo, na sua primcirri parte, determiria clue no rcndimcnio p c s s o ~ lde cad;i
d c i o scjbt englobado o o(cva1orclue lor atribuido
a cxla u n ~deles cm resultado da partilha,
zibatido do preGo dc aquisiq2o das cclrrespondciltcs partcs sociais,,.
Mas, no seu n.", proccdc a uma distin~20
cntrc o que na partiha s e r i tratado como
rendimento de capital e o que s e r i tratado
como mais-valia.
Esta separaq20 enlrc os dois tipos de
rcndimento C obtida atravks da inter-relaqio
crltre t&s valores distintos: valor dc atribui~ao
a cada s6cio de uma partc do patrimdnio,
preqo de aquisiq30 pelo inesino da parte que
h e h i atribuida e entrada cfectiva para a
realiza~30do capital, tudo a valores nonlinais
e sem levar em conta os efeilos da infla@o.
51
II
i
I
1i
t
I
\
i
I
II
I
I
C
-
313 rrrex!ap 9s 3x1ou olwnbua 'anb oplqcs
'se!p~-s!eurorno3 lcjnqy1
3 anb zaA eurn 'IS ura e w a ~ q o ~run
d !nj!lsuoa e soluam!pnal o~l!js!xaOCLI a <<se3ua~aj!p
se
ogu oe3mnquj opu ap oe5erq!s ejsa
aqua
e3uaaj!p>>
e e~!le2auy~as
'oss! ruas
epeljuaeplo1cA oanb .to!uru nopn2!
' a w p oz!p93 op .([V!~!U!
,'OI 'ue op oe53cpa~eepep ' S ~wa
I IaAylnqu1 13s apod anb) @u!ruou .IO[EA nas o anb op
OEU sew ' ( 6 ' ~ 9
'ue op ;u op (e eaujle souaur ~ o epcua!ge
d
pj!dca ap a l ~ e d e w nuro3
e eurerp arII IaAylnqul e!@~-s!eur)Jejnq!.rl 'c!p~-souaruturn sajm op!~erlequal anb
apu&a~d3EI13o an be!@^-s!eureurny.ta~
@?!3rrassas!od 9 e ! w s!eLu ererl anb eled
.apepa!3os eurn ap o~3ep!nb!lap olnpold
.(~cp!rr!no) c~!15ajaepcllua
op sopgs solad ey~!pedep eur!xo.tde as s!em c p . ~ o [ to?a~ a ~ ~ o og3!s!nbe
da
apJoIelz o be^
anb e '~u!sscepu!e '9 anb oe3cnl!s 's!e!aos .1ocl'og3!nq!.ric I ? ~ . I ~ I I : Ao l e ~ l o opuapualua
d
saued sep esolauo 0 ~ 5 c u a l peurn aluelad
sornelsa opu anb~odep!Zuelqe 9 ogu LJ
8<V
37x13 op ;or 'ue op S ~ J L E I S s:~s!~ad
U~~
s:?[3Ci
a311 -3CA =a 3
1?p!5ur:.tqr!erluooua as o ~ e![r:~-s!crrr
u
els3
l)c:jL
=ZV opuas
~ n lza!icrrrn
i
<[aAyloAe,;071331sodc~rrn
ru?qrur:i
~ . 1 331sa
1 '~c~~ST
eossacf
I ! S erunlas 1clnltl op >:
'as sc:rade
l?![C!\-SiFLiIFllln SOiLL131 311 OSV3 011 'V3!]?1[113i
'J'> l;I[r?A-S!TtL! yl>A!!I[ ' 0 ~ 1 ! ~ ? 7 ! ~ ~ ? 1 1 ~ 0 ~
-SIS C!:ILI~.I~O:~GI
Icuo!3!pe crun uro:, s c p ~
.icjn:r:i I:pi:.t:ua cp J O ~ Ao 3
.souytr!8po saleiniq snas oe3lny i . 1 ap
~ Jo[eA o ~JILI:,anb op Jouaru .rg:.
sopd apepa!.sos er:rn ap suaq sop cyrir~cti e !?.r3pual o~j5!s!nbcap rolm o a or_!3!nq!slcap
e \i [a,jyloAej oul!nru v s s g au1!2a~run ruoo s c ~ ~ o l ro!aljua
~ e3ualaj!p I: anb Z ~ eA~ u n:pl!dea
-!aouELrg se!p~-s!eur [email protected] 'apepa!3o!:
ap oluarrr!pua~ s ~ u a d eseru 'c![c~-s!eur y.t
curn 3p [ G I ! ~ cop~ saued .teua!Ie ap eA!)na[oJ -aAI?yO c U 'CA!]33J3 GpCJ1U3ep JOI1-:A OP CIU!31!
no lelnSu!s eossad crrrn e ~ e dapcp!~!q!ssod o.?a.td urn ~ o dopu!nbpe laA!l e as sem
.s!e3s!f sol!aja e ~ e e!@~-s!r?ur
d
e a ~ j u aajseljuo:, o~!ssaaxarun .tad epezr.131
-3e.1co oe3enl!s ewn ;a11 oliuap p s y m32cl orrro;, ol)crap!sro2 pltden ap owulat urn JaAey
yapod 'ose:, assau scuade a 'ose3 assaN
-mm~~ a ~ j s s oerrrn
d ap oluaw!x~.tcdc 0
.I>!
.[e,!cfe3 ap cA!lJaja le!3!u! cpe~lrraep ox~cqc
0331d urn ~ o apepa!sos
d
ep ejonb erun opu
-!ni)pe laA!l o!30s uIn 3s S C L I J ~ V'(euyjauow
07133331105 3p e!au~js!~au!
e1ad ~ e z ~eis!A
s g ap
o)uod op cpel[nng!p ~ u ? q u ~ 'se!fcA-sou3ul
cl
ap asalydly e !nbe opm~ap!suo:, 0~11a) t?geA-S!GUI
rua oyklnqy paAeri 'opm3yypma
'jej!de3 ap e~!jnajaepeljua e a
og3!nqgr? ap . t o p o~ a ( o p p op o ~ g x ~ oluaLu
ja
-yanbuua opep!paurp~e)op3!s!nbe aplo@A
a oe3!nq!llc ap . ~ o ~ ea1lua
, i c3ua~ajrpep J O ~ A
op ossa3xa [a~jssodoe apuodsa.uo3 e ! p -s!cw oruos epejelj ylas anb w e d e s e n
.e!pA-s!eur orno:, ellno a lej!de:,
ap oiuaur!pual our03 ewn :sajualaj!p seuuoj
senp ap epelelj ylas eguenh elsa ' o ~ u a ~ m q
-01Zua ap c13a.t epuajal yC ep S?AUIV
.o!:,gs op o~uaur!~anbuua
op epypaur e 'se~uo3ap leuye :oe3!nqqe ap
o 3 og3!s!nbe ap o5ald o a1luabsowass!p
y r oruo3 '~3ua~aj!p
e anb 'or?_lelnquj
e lrmal
S J
- e ~ - s ! e ~eurn
u opeso!l\rr:, orprme3 assn JIJ~I
p~r5.1ns$ 8e.1u31aj!p e 3 j+e3ua.taj!p e a.rjrr3
u~!l!sod e3ua~a.i!!3 crrrn ap r:puys!xa I? .1c1
-~[!cl!ssode opour ap (le1rcie3ap a l ~ e deLun 3p
og3eu3!le uroo) e!@~i-s!eLueLun ap o~5eurrqj
I? [a~jssod
.tc~uolcled [e!oodau og3e1ndrue~u
euln Je3guaA as as :e3!1yurals!s e!~ug.tao3u!
ellno ~eljuo3rraso~uapod!nbe epu!e seK
'SE!@A-S!l?W SEp
opu!Za[!~udaur!Kal op ~etagauaqe urassa!,i
salsa 'so!3os s o ~ a dsuaq ap seq!ued wo:,
sapcpapos ap o~$ep!nbg .tp S ~ A W E 'anb nl!~:,
3p e oprs la1 a5aled a l u a 3 a p ~ a ~erap!
d y
.egelz-s!eur ura staAyjnqul sojuauupual
oputjs!xa oeu ruaqmj '@~!de3ap epeaua no
0 ~ 3 ap
3 ~og5!~3sqnseurn seuade seru 'o~$!s
-!nbe ap o5ald ~anblenbyla~erl ELI aluaur
-esosoSu sFru no 'sopguap! ogas sa~o@,i
srop
so ose:, assau 'og3!nqule ap ~ O @ Ao a q o m
anb o ouyu!%uo .te[w!j o epure .toj as 3
.IO[EA
-
-
-3ye ens c 'esaldru3 cp e,\!lnpoJd e.1nlruw3 ap so5ald e as-lep y.~a,mp';99 -)-reop sou1.131
cp olluap ie~uarunrisu!.~alnp.~m
run ma1 ruaq sou 'anb so!3os so clcd ~c!uoruupde!r,uga,r
o as :luluauraldns o!~?lur,run oruo:, sopel -suc.11 turn c 1uSn1 c(er1 no vrutorr oe.leu
-ap!suon Jas anb rual 'cro~Scz![!qoa!!n uurnu -age cnrn e ep33old els3 lanb 'apepa!sos vp
~ c u u o j s wc ~y a~~ 3 po anb u13q op o~$~rrq e!~ci\-s!curcrun c ~ c 2 n l l a ~ s!od
cy y ~ a p o ~
'alu3rrre)
-3p ap odrrr31 o orrror, 'sou?l[~r,sollno
.0~5erra!l~
Ens cp ajLny[nsal oyuc2 op i?zl.[nicu -331!p a1s3 . I O ~OCU a ' O ! ~ Y S oc ~ I ! U I S ~ I I
e a1u~ura1u3nb3suo~
a cr,!ls~l!qeirro3'6~3c3!j o no rrlaq o 3 p u 3 ~opwnb 'ot$ep!nb!l 3p
-!ssclr, ens E .1cu!im31ap!PA anb 'esaldrua cp ossa3old op rrrg oc y e 3ls!sqns anb 'apcpa!s
o l l u a p o ~ 3 u n ~ e nur!sscru'rrsaqopcza~n~i;rr
sc
-0s clad cpez![car c!lc~-s!curelsa s e w
c ocu opi:z!~qoru! O ~ \ ! I ~ Cop a1uc19a1rr!
'31~131~1
no [1:!3ualod c!lei\-s!crrr crun
3 ~ OW
~ 0 2 dE S ~ J ~ t?p
U IO
~ !LI~IIIU
01)J 0C ~~ 1 ~ C!TI1!ISIIOD
3
a11f3 101L'i\ 3p O[[1!3S?J.X [[In LaoJ
-!j!ssc[~cls3 e ~ c dalucrr!rr~1313g1 3nb 0
soscr, srrririp ru3 'so!ngs so~ixlsop!nq!.rls!p 05:;
i
0 3 'I:puai\ cns cp ulnpo~ilo no 's::!sua!s!x3 sc1.i:;
-!ide ruanylsum no oi$npc~.rd 3p o:;x;;oo~d si?no op~:z!~!qon!i
o , \ ! ~ ~n3:;
i ? o ur3gdurci:, 3nf;
ou rucl;is!a! 3s 3nb 3 ()LIE r!ln TI ~ a ~ < : ! ~ ~ ds:lzq
r i s so 'apcp::!;pc?s 3~11~I:!II(;IU~.:~CCII:!I!I~)I[O~~:C
:;c!pojrncl .~c?ci cs31d:.i:s r:jscl sopl:-/!l!in so:,
c[i m[j (! rric;:: 'o~.icj:!nb!l :?I) oss,?3o.id OF.[
-!lnr: e;lc!!:c:rur!lcd :;o!uarr:z~n nyr: ar:h :;irnq ~p
131 S.jLLlV]!p ro a ::o!sy!;so ailr!~
T;~!.LIA I:!] IU!SST; rrrx:jI:ls~;I s t ; ~ ~ ~ ; ~sTd
~ ~ - s i iP ::~~O ~
. ) U~~ A U Osc
J t ! j ~ f i- 1 ~~ ~ ;op:n:.\ai
~
aSIIJ!~~.I~~
'<rFSD;3liO OESS!KIS!.!I:.ii
3;) 501!3J!p St) SOl;l:A\CSS3.i '53jl13)S!k3 StjiilY7111
z~luc!p:)c.rrog)ez!Ilqou!! OA!~JI:
o!) soluaru~la -313 sop so!3\is so%!Og3!ncj!diu e o~.?r?p!nb!{
3p O S S ~ D O JOt9
~ iE!2UaSS3 0 1 1 1 3 i U 3 [ 3 0 C . 1 0
I? 3lU31111:A!JC131 SCp!J!OS
S I : / I . I ~ ~S1: no SOP
.cu?lr?ruessm
-1190sorpv3' so,>st:!lcl\-sou3~u3 sc!lr:~-s!i:ru
03:; ' 6 ' ~ b' ~ op
c 0~5!nlj;p p opr~cllcii:
3pcp!n!luru.jls!s curn;ip ~ : ; - C J I U O ~ U' 3~x 1 3
.csa.~d~rra
cp 01) ,'SV .j.rc op 3 ~ ~011u 1 ' i ~' j3~ op
c sa~.;!i\a~d
s!crruou sug sop op5n3ssso.rd uu c~zalu!ouu st:p s?hclje ' O I I D U I ! ~ U ~ . I (I[) 01$1:11!q!.11 CII
ens c 13s p1ai\apJclnlg
3s o~3cua!lecmr, suaq so :su3q ap c!~o;ia~c;l 3 cstuauo ocss!u1sr~~1
1 ? ~ 3cwn
3 313 OI$CLI~![I: c;) opt:l[nsaJ a r ~ 1 3 . 1 ~ ~n3s o ~ 1 e vi\!lnpo-ld
d
31uoj ccp rug op u.)!punj
0 t?i\yllI!js!p ~ P C P ~ ~ ~ ! O . 0IIli)J
I ( . I UiSi ' C S ~ J ~ U L CIIUo!
I~
1: ' S C J A ~ I ~SCJIIIO
!~
~(:d'no 'F.!S(.)JJLtO OC:i
-s!ror;rrullcrrln ur~qr[ielaoclnr;s.j~dr:[3
:SV!II?I\el, scirprc8 ap 1cqoiS olunjuo:) op o.nluap i~:!:!
-3ds~
~!10231~3
011103 'St:! jCi\ -S!CIII S1: Sl'JAJ
-S lt:III 3p 0\!33LIr35 011 SVJ!lS!l313F!JC3
St:]! CUIlI
-csa~c! scuadt? t?i\!~npoldalui)j el) ru!] o s l ? ~
-ma ep suacj ap o1j3u'ua!lc ep rue~[nsr;lanb
'ui[c::sc 'c(as no 'es3~dur3cp sol!a.\old no sorjuez -s!i:ur r?urnicz!Ii:al wcuapod scrrade so!39:;
sop wn ouror, se!lc~-slcursc :sc!~ci\-s!vru311 so 3pcj13!r,os I?P o1j3cp:nb!1 cu anb c~.rm~.~uci
~enu3nol!a3uo3 o e ~ c d.~csst!dsoruapod 's3.1 'oli~am!pua~
o clznpo~d3nb cs!p!.tn[o~3enl!s
-clni!l a sapupa!Jos a l u a s a ~ 5 e ~ a scy
d o a scs cp ot$n!~~aeu als!suo:, ant) a 'aluoj ojuaw
-a~duraay sa~5ep!nb![sep n1111sa1ruapod anb -!pu3.1 o ruo3 3lse.11uor, rua 'e!gei\-s!vw ap
sc!glci\-s!errr scp ol;l5eu!rru313p eu saiu31s!~:, scysy313e.1e3sxp crun c sorwapuaie 3s
sapeplnsglp se sepe~ap!suo3ap slodag
.so!3gs solad se!~e,\-s!ew ap o~$ezqeizr e m sapeppos scy 0 5 3 ~ p
so~!a~.1alu103
sag5~la.Isera sa!~e,i-s!aw*i\~
-!nb!l cu a~uaurei\!l~a~a
s o m q u o ~ u as
a .13qes
ap ogs3nbe opnluor, as-e:)o[o3'!ale1adepesn
es!p~.rn[ oe3c3g!pnb cp ur?lc e ~ e ds e w
. ~ i \ a a~idu a m s s a ~ d
-xa !a[ c oc5e]nq!~lern3 se!le~-s~eru
se sop
-clnqul oes 9s : ~ S J ~ Ae3!u3j31
U ! F 3s-esn S ~ I
ou '!a1 clad sols!ha~da1u3wcssa~dxas!c!u
-orupled sour!3s~~r,e
sunYle sopelnqul Jas
.pl!der, ap Q U ~ W ! P U ~ . Iwn our03
o p e i e r ~ ~ 'sasjed
as
soqno sol!nw ura apa3ns
oruor, 'euapod anb o ~ u a w ! ~ s nas
a ~ uop~ p u g
oque3 uIn szuade opaqa3a.1s0!39s so sew
.se!le~-syrusep oe3ez![ca~
cmn JeSni aha1 soser, so soqrm ura :opesJaru
II
nsco
¤ ~ ~ 3 8 JANIFEV
0 9
1992
naq%o,mesmo que seja fei ta num curlo pcriodo ap6s a sua aquisiqiio, ten1 que ser considerado como hzendo parte do aclivo imobilizado e por isso devcndo originar niais-valia.
combinaqdes possiveis para este possivel
aumento de valor do patrim6ni0, que tanto sc
pode dever a lucros n%odistribuidos como As
boas perspectivas existmtes sobre os lucros
da empresa.
Enos activos financeiros a artificialidade
a ) 0 caso dos investimentofinat~ceiro.~
das distinqks entre rendimcntos fonte e ganhos
de capital surge con1 particular nitidez.
Tomemos, por exemplo, o caso de uma
0 tempo de detcnq%opodc contudo servir
como um critCrio suplectivo para dislinguir obrigaq3o convcnivel em acq%o: a remuentre valores mobilidrios que s90 adquiridos neraciio do prestaniisla conlkm um juro -apenas como forma de rentabilizar tempo- rcmuncraq%o ccrta - e o direito de vir a
rariamcntc cenos exccdentes de tcsouraria c adquirir a c ~ 6 eda
s empresa por um p r q o quc
aplicaqdcs financeiras feitas a nlCdio e iongo pode cstar bastante abaixo do seu valor contaprazo.
bilistico ou tfa sua cola~%o.
.4obrigar;%opassa assim a comportar urn
S z as aplicaqGes s30 feiras numa pcrspecliva dc curto prazo, v%oproporcionar um ga- clemcnlo dc risco e a sua valorizaq3o no nionho constituido pclo scu rcndirnenro, em nlcnto cia convcrs2o dcpcnde dos mcsnios
espccial se o scu prazo de v c ~ ~ c i m ecoubcr
~ ~ t o Sacrores :jue influcnciam a valorizaq30 (Ins
inteiramenlc dentro do excrcicio anual da ncqdes da empresa.
E loma-se assim, 110 ordcnanento i'rlscal
empresa.
Mas seelas 520 feitas numapcrspccti~~de portuguEs, a forma mais favor8vel dc finanimobilizaq20 financcira, a sua veiida ter% ciar uma empresa.
lugar, cm principio, num excrcicio distinto
Conslituindo os juros u n ~custo para a
empresa - ao conlr81io do dividend0 -- os
daquela em que foram adquiridas.
Mas a distinqiio fundancntal provCm scus rcndirnentos cscapam ao iniposto sobrc
necessariamcnte do ob.jectivo da emprcsa na os lucros das socicdatics.
aquisiq%odos litulos: se cles lem urn fim dc
Sc for dctidapor umapcssoa individual, a
imobilizaqiio podem proporcionaruma mais- possibilidade dc ser triburada corn ulna taxa
valia, al6m de clue, em principio, as apli- Liberaihria assegura ulna tribu ta~riorclalivacaqdes de tci;ouraria crn titulos negoci5ilcis ~ilcntcbaixa para 0 seu rcntliillcnto, e caso
1i.m uln c:ir:icrcr exccpcional.
venha a c;bler:i~nasubida dc valoriraq3o p?r
Sc a ernpresa n3o qe dcdica ao comC~cio urn qualqucr ruotivo, a mais-valia proporde Lilulos, a aquisiq30 dcstcs coiirlituirA nor- cionada pcla sua alicnaq8o laiiib6m n%o C
ia7almcnrc urn2 imobili7aq30 financcira.
[ribulacia.
E, nesle caso, o objectivo da emprcu na
30 poi110 de vicra fiscal, a obrigaqao
a q u i s i ~ bdo aclivo financciro tern urn c;irdcler aparccc assim com seguras valtagcns fisdccisivo, pois a mais-valia que pode cslar cdis sobrc as acqiies para o invcstidor inligada a urn activo financeiro 6 scmpre unia dividual, o que, numn ambicnlc ~ n a i scnsivel
s
mais-valia indirecta.
B exploraqiio dc qualquer vantagcm fisA subida do valor dc uma acqiio indicia cal, podcria Lcr maiores consequtncias ctn
uln auucnto do valor do patrim6nio ch anprcsa rclnpiio i s cscolhas financeiras das emprede que ela C uma parte do capital, cm todas as sas.
NOTA: Esre trobalho consrirui umasi'ritesc de unia invesfiga~60rliais longa sobre o concriro rie nrais-valia
que, com as respccrivas nolas e bibliop-ufia, serd puDlicadofirtriramentc. Ncssa in\!estigac6o nos propornos
rrafar qucsrdes corn as mnis-~laliasrio IRS, o qrrc n6opod~~mosfazrr
(1(3r~[ro
doprcsrnre [rabnlho,jd drnlnsicldo
longo para uma revista conlo a Fisco.
54

Documentos relacionados