Relatório do evento
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Relatório do evento
2016 20 A 22 DE MAIO CASASHOPPING Relatório do evento Apresentação De 20 a 22 de Maio de 2016, realizou-se a terceira edição do Vinhos de Portugal no Rio, uma iniciativa dos jornais Público e O Globo em parceria com a ViniPortugal no Casa Shopping. Foi a primeira vez que o evento foi VEJA realizado na O VÍDEO Barra da Tijuca. 6611 450 Produtores O evento em números Rótulos de Vinhos Sessões de degustação 8000 Visitantes em três dias 42% BARRA DA TIJUCA 31% ZONA SUL 16% ZONA NORTE, 11% OUTRAS REGIÕES OU CIDADES Mercado profissional A abertura foi na manhã do dia 20 de Maio com uma sessão de 2 horas e meia dedicada aos profissionais em que cerca de 130 pessoas do sector, desde donos de restaurantes ou de garrafeiras, a jornalistas especializados ou sommeliers. Estiveram presentes o Presidente do Instituto da Vinha e da Vinho, Frederico Falcão, o Presidente da ViniPortugal, Jorge Monteiro, os presidentes das CVRs Aletenjana e de Setúbal, Francisco Mateus e Henrique Soares, o membro da direcção da CVR do Dão, Rui Ribeiro e o representante do IVDP, Carlos Soares. Mercado de vinhos 66 produtores, 450 rótulos, 10 sessões: na terceira edição do evento, repetimos os slots de 2 horas que fizeram sucesso em 2015: quatro no sábado e três na 6.ªf e no domingo. O ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, participou da primeira sessão e cumprimentou todos os produtores presentes. O Ministro ainda participou de uma prova e de uma sessão do Tomar um Copo. Foi acompanhado pelos presidentes do IVV, ViniPortugal além dos presidentes e representantes das CVRs VEJA Alentejana, de Setúbal, O VÍDEO e Dão e do IVDP. Provas de Vinhos Os inscritos nas provas (max 30 lugares) tiveram a oportunidade de participar em degustações conduzidas por críticos dos jornais Público e O Globo, além de Dirceu Vianna Júnior, o único Master of Wine de língua portuguesa no mundo e do diretor da Revista de Vinhos. Críticos de Vinhos Manuel Carvalho, Pedro Garcias Público Pedro de Mello e Souza O Globo, Luís Lopes Revista de Vinhos. Master of Wine Dirceu Vianna Júnior Harmonizações Houve também lugar para duas provas de Harmonização: com queijos e com doces. Crítico de Vinho Manuel Carvalho Público Críticas de Gastronomia Alexandra Prado Coelho Público Cursos de Vinhos Cursos básicos com duração de 1 hora da Academia de Vinho de Portugal – ViniPortugal. Todos os participantes receberam certificados. Crítico de Vinhos Luís Lopes Revista de Vinhos 15 23 Tomar um Copo Actividades em números Provas 3 2 Harmonizações Cursos Tomar um Copo Foi tamanho o sucesso do espaço de bate-papo acessível ao público na área de convivência que ampliamos o número de sessões em 2016. Os criticos dos dois jornais conduziam os temas como enoturismo das regiões do Porto e Douro, Setúbal, Alentejo e Dão, sempre com degustação de dois rótulos de vinhos. Este ano também falámos sobre a ligação entre vinho e literatura com a participação da Universidade de Coimbra e tivemos oradores das CVRS de Setúbal e do Dão. A capacidade máxima é de 30 pessoas por bate-papo. Críticos de Vinhos Jornalista de Gastronomia Manuel Carvalho, Pedro Garcias Alexandra Prado Coelho Público Público e Luís Lopes Revista de Vinhos Oradores Adriana Calcanhotto e Professor Carlos Reis Universidade de Coimbra, Henrique Soares CVR de Setúbal e Rui Ribeiro CVR do Dão 23468 Bate Papos Tomar um Copo em Números Oradores Vinhos Degustados 3 675 Críticos Participantes Área de Convivência Espaço exterior, aberto a todo público, para relaxar e ter experiências com as marcas dos patrocinadores. Este ano o grande sucesso foi a loja de vinhos da Deli Delícia patrocinadora do evento que vendeu só vinhos de produtores presentes no mercado. O outro grande destaque foi o Espaço SENAC (também patrocinador do evento) com sessões de harmonização e gastronomia com vinhos e produtores portugueses. Espaço Jornal Público Área lounge de activação da marca Público e contato com o consumidor carioca através do mote “O jornal que vê de fora” Neste espaço foram distribuídos sacos, jornais e edições do suplemento de viagens Fugas. Foram também distribuídos os guias de vinhos do crítico do Público Rui Falcão das regiões de Setúbal, Dão, Alentejo, Porto e Douro. Espaço Jornal O GLOBO Lounge do Globo com a bike Clube Sou + Rio, Distribuição gratuita do jornal do dia e sacos especiais para carregar garrafas de vinho para os assinantes do jornal. l O GLOBO l Rio l Domingo 24 .4.2016 l Rio l Terça-feira 26.4.2016 INES VERGARA/TV GLOBO Rafa Brites, 29 anos, encarna Beyoncé, a supercantora americana, 34, no “SuperStar Web”, programa que comanda no Gshow. Esta semana, entre uma entrevista e outra, ela vai cantar “Love on top”, de Beyoncé. Cá entre nós, Rafa é linda, talentosa e... corajosa Ponto Final OS MELHORES VINHOS DE PORTUGAL JÁ ESTÃO PRONTOS PARA CHEGAR À CIDADE. O BIQUÍNI DA JACQUELINE CAIU A coluna lembrou, ontem, a música “Demolição”, de Juca Chaves, feita em 1973. Trata-se de uma sátira à construção civil nacional, depois dos desabamentos do viaduto da Paulo de Frontin, no Rio, e da Gameleira, em BH. Aos 77 anos, morando em Salvador, o artista diz que a queda da Ciclovia Tim Maia, no Rio, mostra que a história se repete: “Faltam pontualidade, honestidade e capacidade.” Juca, assim como centenas de leitores, esclareceu que os versos “só o biquíni da Jacqueline/é que caiu porque ela quis” se referiam mesmo a Jacqueline Onassis (1929-1994), ex-Kennedy, fotografada por um paparazzo numa ilha grega (veja a foto), naquele ano. Aliás, na época, em plena ditadura, Millôr foi processado porque escreveu uma maldade sobre Jacqueline no “Pasquim”: “Ela nasceu com a bunda pra lua e aprendeu a usá-la.” Mas aí é outra história. Daniel Gullino e-mail: [email protected] Fotos: [email protected] l 13 12 CHICO OTAVIO [email protected] O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, criticou ontem a legislação infantojuvenil brasileira, que, segundo ele, é insuficiente para frear a escalada de violência envolvendo adolescentes no estado. Beltrame declarou apoio ao grupo de promotores e procuradores do Rio de Janeiro que levou ao Congresso Nacional uma proposta de mudanças na lei. O objetivo da iniciativa é tornar mais dura a aplicação de medidas socioeducaticas a menores que praticarem, com violência ou grave ameaça, condutas previstas na Lei de Crimes Hediondos (Lei 8.072/1990). — Não que eu queira encarcerá-los, mas eles precisam receber uma contrapartida proporcional ao ato praticado. Têm de entender que não vale a pena praticar crimes. Se isso não ocorrer, como acontece hoje, esses jovens acabam progredindo na escalada criminosa, sendo cada vez mais violentos — afirmou o secretário. O Ministério Público defende mudanças no Artigo 112 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que prevê a aplicação de medidas diferenciadas de acordo com os crimes cometidos, e na Lei nº 12.594/2012, que disciplina a execução das punições. Embora permita a aplicação de medidas socioeducativas de até três anos de internação, a legislação obriga os magistrados a revalidar suas decisões a cada seis meses. De acordo com o Artigo 42 da Lei nº 12.594, a gravidade do ato infracional e os antecedentes não podem fundamentar a renovação: apenas o comportamento do infrator dentro da unidade deve ser considerado. As mudanças propostas permitiriam à Justiça aplicar a punição máxima sem a necessidade de revalidação. Para justificar a iniciativa, promotores alertaram que não havia, em março, um único jovem mantido por mais de dois anos no sistema, nem mesmo os que se envolveram em crimes bárbaros. Dos 729 adolescentes que, no mês passado, cumpriam medidas socioeducativas no estado, apenas 1% estavam em unidades fechadas há mais de um ano e meio. — O Estado precisa dar uma resposta, mas a atual legislação não contempla esta necessidade. Como o mundo pós-moderno usa leis como as nossas, os legisladores brasileiros acham que temos de partir para algo desta natureza como se fôssemos a Dinamarca ou a Alemanha. Mas nossa sociedade é a carioca. Não sou contra, mas não sou totalmente a favor. Do jeito que está, não dá — disse Beltrame. Como a revalidação das medidas de internação depende somente de relatórios técnicos, elaborados por psicólogos ou assistentes sociais, promotores entendem que o conteúdo pode estar comprometido com a política de esvaziamento de unidades superlotadas do Departa- | Opinião | PARA O DEBATE TEMA QUE desata discussões apaixonadas, a reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente, a fim de eliminar ou no mínimo reduzir seu paternalismo, recebe boa contribuição do Ministério Público. MERECE SER levada em conta a ideia do MP de permitir que a Justiça imponha ao menor infrator o cumprimento de uma só vez da maior pena prevista no ECA, três anos de internação. E não de forma parcelada, a depender de renovações periódicas. ISSO NÃO deve, entretanto, substituir projeto que tramita no Congresso que permite a redução do limite da maioridade, para efeito de punição, no caso de crimes graves, e mediante parecer do MP e da Justiça. l O GLOBO Sábado 14.5.2016 DIOR TRAZ PARA O BRASIL APARELHO QUE MOSTRA TODAS AS NECESSIDADES DA PELE MP propôs ao Congresso fim de sistema que reavalia punição a infrator REPRODUÇÃO U O GLOBO Beltrame apoia ação por mais rigor na legislação infantojuvenil SUCESSO DE ‘SUPER STAR’ CÚTIS EM ALTÍSSIMA DEFINIÇÃO mento Geral de Ações Socioeducativas (Degase). De janeiro até domingo, de acordo com a Secretaria estadual de Segurança, foram apreendidos 128 menores apenas na área do 19º BPM (Copacabana). TALITA DUVANEL [email protected] À REPRESENTANTE DA OAB CRITICA Presidente da Comissão de Criminologia da OAB/RJ, o advogado Carlos Eduardo Machado é contrário a mudanças na legislação. Para ele, nada indica que elas reduziriam a prática de atos infracionais: proporcionariam, segundo Machado, somente “um inútil alongamento” da internação de menores: — A proposta baseia-se na já desmoralizada crença de que a exacerbação da punição reduzirá comportamentos indesejados. Esse raciocínio é equivocado em casos de menores infratores, visto que atuam de forma impulsiva, nada reflexiva, via de regra influenciados por companhias e circunstâncias momentâneas. Machado disse ainda que não vê razões para desconfiança em relação aos pareceres elaborados por profissionais que atuam no processo socioeducativo, inclusive o juiz: — Imaginemos que um magistrado fixou um período mínimo de dois anos de internação. Como pode ele presumir, sem qualquer elemento sobre o comportamento daquele menor, que, após um ano de internação, ainda seja necessário mais um? Isso sem falar que o número de menores reincidentes é bem menor que o dos condenados com mais de 18 anos. l primeira vista, você pode até pensar que a Dior entrou no mundo dos celulares, e que as mais anima- das não vão demorar a sair por aí com seu aparelho grifado. Mas não é bem assim. O aparelhinho na foto ao lado é o Skin Analyzer, um gadget da maison francesa que desembarca na Beauty Boutique, do shopping VillageMall, e promete analisar com precisão toda a condição — Através da foto e de alatual da pele. goritmos do programa, conCom uma câmera de altís- seguimos ir além da aparênsima definição, o Analyzer, cia e saber o que está havenao ser encostado na pele do do dentro da pele — explica rosto, determina, em apenas Édouard Mauvais-Jarvis, dioito segundos, o grau10de Ohiretor de comunicação cientíGLOBO l BARRA dratação, resistência, brilho fica.19.5.2016 que esteve no Rio na úlQuinta-feira e homogeneidade do tom. tima semana. Comum em l marcas asiáticas (eles adoram esse tipo de tecnologia), um aparelho assim é importante na combinação certa de produtos, independente da marca escolhida. O fato de “fotografar” tão de perto e ter acesso a cor original do rosto com precisão faz do Skin Analyzer também uma boa ferramenta para ajudar na escolha do tom perfeito da base. Para quem gosta de aliar beleza e tecnologia, é um tremendo brinquedo. l DIVULGAÇÃO REPRODUÇÃO BRT, VLT, BRS e ciclovia As duas primeiras audiências públicas foram na Câmara dos Vereadores e divididas por temas: mobilidade e meio ambiente, na primeira; e operação e infraestrutura, na seguinte. Os estudos de mobilidade realizados pelo consórcio formado por Odebrecht e Queiroz Galvão para a Operação Urbano Consorciada (OUC) nas Vargens têm duas grandes novidades: a presença de uma linha de BRT, já apelidada de Transvargens; e de transporte aquaviário, este ainda um projeto longínquo, já que depende de outros fatores, como a dragagem dos canais da região. O novo corredor de BRT teria 21 quilômetros e ficaria pronto para ser transformado, no futuro, em VLT. A linha teria integração com o Transoeste e correria paralelamente a ele até se ligar ao Transolímpico, na altura da Ilha Pura. O caderno de propostas do PEU das Vargens cita apenas o VLT como alternativa de mobilidade, porém, técnicas da Secretaria municipal de Urbanismo explicaram, nas audiências, que o BRT também é uma possibilidade. O transporte aquaviário apro- veitaria as dezenas de canais da região e iria até a Lagoa de Jacarepaguá. Diferentemente do Transvargens, que seria complementar ao sistema viário já em operação, precisaria de uma nova concessão. Os estudos do consórcio detalham ainda uma ampla rede de ciclovias, com 160 quilômetros (quase metade de toda a rede existente na cidade hoje), com 500 bicicletários ao longo do trajeto, e uma série de BRSs nas principais vias da região, como a Estrada dos Bandeirantes. O especialista Willian Aquino, contratado pelo consórcio para desenvolver os estudos de mobilidade, explicou que a região não será como um “bairro de passagem”. — Não estamos contemplando vias expressas. A ideia não é atrair o deslocamento em carros, mas sim em transporte público e bicicletas — explicou ele, que também opinou sobre uma possível rede de VLT. — Para ser sustentável, o VLT deveria cobrir toda a Barra, e não só Vargens. Na terceira audiência, em Vargem Grande, o foco foi o novo PEU. Parques lineares. No projeto da Operação Consorciada Urbana, as margens dos canais da região seriam ocupadas por áreas de lazer O desenvolvimento de infraestrutura proposto pelo consórcio foi dividido em sete temas principais: drenagem, esgoto, água, elétrica, iluminação, gás e telecomunicações. O saneamento básico, um dos principais problemas hoje nas Vargens, recebeu atenção especial durante as audiências públicas. O plano, mais uma vez com números superotimistas, cita redes de 260 quilômetros de esgoto e 470 quilômetros de abastecimento de DE DESEMBARCAR MAIS UMA VEZ NA CIDADE água. Se concretizado, Sérgio Dias, ex-secretário municipal de Urbanismo, cujo escritório foi responsável pela elaboração dos estudos, diz que seria o primeiro caso de uma região totalmente coberta por esgoto na cidade. A todo momento, técnicos citavam o caso do Porto Maravilha como inspiração para a infraestrutura das Vargens. Os passeios padronizados foram um exemplo. Ernani Costa, que atuou nos dois projetos, explicou que o esgoto das Vargens seria ligado à nova estação de tratamento da Barra, criada pela Cedae, em frente ao Parque Olímpico. Além disso, haveria 18 estações elevatórias espalhadas pelas Vargens. A sustentabilidade também se faz presente no plano, que prevê iluminação inteligente, com sensor de presença; aproveitamento da água da chuva; e instalação subterrânea de rede de telecomunicações. 20/05 - 6a FEIRA MERCADO DE VINHOS Sessões de 2 horas de degustação 14h às 16h | 17h às 19h | 20h às 22h 21/05 - SÁBADO 22/05 - DOMINGO MERCADO DE VINHOS MERCADO DE VINHOS Sessões de 2 horas de degustação 11h às 13h | 14h30 às 16h30 17h30 às 19h30 | 20h30 às 22h30 Sessões de 2 horas de degustação 11h às 13h | 15h às 17h | 18h às 20h CENTRO MÉDICO HIPERBÁRICO RJ Mais informações e venda de ingressos: vinhosdeportugalnorio.com.br A melhor opção para presentear MERCADO DE VINHOS 3 Orquídeas MERCADO DE VINHOS Sessões de 2 horas de degustação 11h às 13h | 14h30 às 16h30 17h30 às 19h30 | 20h30 às 22h30 , por PROVAS E CURSOS (*)duração Serviço restrito às seguintes áreas: com 1 hora de Barra, Centro e Zona Sul do Rio. Convênios com 1 hora de duração 2424-6699 (21) 2239-7165/ (21) 97242-9774 11h | Academia 11h | Grandes Brancos Introdução ao Vinho Português qorquideas.com.br/qclubedeorquideas Pedro Garcias Luís Lopes 13h | Setúbal: a excelência do Moscatel Luís Lopes 13h | Harmonização de doces e vinhos do Porto Manuel Carvalho e Alexandra Prado Coelho 17h | Academia Introdução ao Vinho Português 15h | Grandes Tintos Luís Lopes Pedro Garcias 13h | Grandes Brancos Pedro Garcias 15h | Vinhos brancos do século XXI Pedro Mello e Souza 17h | SENAC - Prova gratuita Inscrições 30min. antes no local Sujeito à lotação 19h | Porto Clássico Manuel Carvalho 19h | Grandes produtores, safras históricas Master of Wine Dirceu Vianna Júnior 21h | Vinhos refrescantes para o Rio Master of Wine, Dirceu Vianna Júnior 12 PROVAS, CURSOS E HARMONIZAÇÃO - Aceleração de Cicatrizaçã o. - Lesões de Esporte - Recuperação de Cirurgias Plásticas . Sessões de 2 horas de degustação ASSINATURA DE ORQUÍDEAS. PROVAS, CURSOS Você encomenda, a Q! entrega (*). E HARMONIZAÇÃO E todo mês a emoção é renovada. com 1 hora de duração 11h | Grandes Tintos Pedro Garcias O GLOBO . MERCADO DE VINHOS R$ 117,00* (a partir de)11h às 13h | 15h às 17h | 18h às 20h Sessões de 2 horas de degustação 14h às 16h | 17h às 19h | 20h às 22h OS MELHORES VINHOS DE PORTUGAL JÁ ESTÃO PRONTOS PARA CHEGAR À CIDADE. Indicações: 21/05 SÁBADO sua casa mais bonita. 22/05 - DOMINGO ou- deixar 20/05 - 6a FEIRA 17h | Academia Introdução ao Vinho Português Luís Lopes 19h | Vinhos brancos do século XXI Pedro Mello e Souza 21h | Harmonização de Queijos e Vinhos Manuel Carvalho e Alexandra Prado Coelho 21h | Grandes Vinhos de Setúbal Luís Lopes l O GLOBO l Rio l Quarta-feira 18 .5.2016 COFRE VAZIO _ Estado extinguirá secretarias e cargos por decreto Decisão foi anunciada por Dornelles, que precisará de aval da Alerj caso queira cortar autarquias e fundações LUIZ ERNESTO MAGALHÃES [email protected] O governador em exercício, Francisco Dornelles, disse ontem que vai promover por decreto a extinção de secretarias e cargos comissionados como parte da reforma administrativa para cortar custos do estado. Dornelles, no entanto, observou que essas REVISTA O GLOBO ações ainda serão insuficientes para reequilibrar as finanças do governo. Ele defendeu a renegociação das dívidas com a União. Caso Dornelles queira fazer mais cortes, que incluam a extinção de autarquias e fundações ou a demissão de servidores concursados há menos de três anos, que estão em estágio probatório, ele precisará de aprovação na Assembleia Legislativa (Alerj). Dornelles disse que, no processo de reestruturação, levará em conta sugestões feitas pela Alerj para reorganizar a administração. No Legislativo, acredita-se que as medidas serão anunciadas até o fim deste mês, aproveitando que vários secretários já terão que deixar o cargo para poder disputar as eleições munici- Tecnologia, como estavam espais de outubro, abrindo ca- peculando. minho para os cortes. No Pa— Não há prazo. Nós estalácio Guanabara, comenta-se mos examinando — explicou que a tesourada ocorrerá de Francisco Dornelles, após uma só vez, numa tentativa de participar do 28º Fórum Naminimizar o impacto político. cional, realizado no BNDES, O governador em exercício, onde ocorreu um painel com no entanto, preferiu não ante- vários governadores para decipar datas. Disse apenas que bater a situação financeira Segunda-feira não pretende fundir as secre- 16.5.2016 dos estados. tarias de Educação e Ciência e Dornelles disse ainda não saber como arcará com os salários do funcionalismo em junho, pois ainda se preocupa em honrar as despesas deste mês. Em tom de brincadeira, ao ser questionado sobre como conseguirá recursos, devolveu a pergunta. — Eu ainda estou pensando neste mês. Vocês têm dinheiro para me emprestar? Aceito — disse Dornelles. l l Rio l O GLOBO Manifestantes cobram respostas queda da Ciclovia Tim Maia VENHA DEGUSTAR OSsobre MELHORES 8 DE MAIO DE 2016 FOTOS DE DIVULGAÇÃO/ANDRÉ GODOY VINHOS DE PORTUGAL l 9 MÁRCIA FOLETTO Protesto no Leblon aconteceu em trecho da via que está liberado RENAN RODRIGUES [email protected] A queda de um trecho da Ciclovia Tim Maia, na Avenida Niemeyer, em São Conrado, na altura da Gruta da Imprensa, foi lembrada, ontem de manhã, durante manifestação que reuniu cerca de 30 pessoas no Mirante do Leblon. Elas cobraram OS MELHORES VINHOS DE PORTUGAL ACABAM esclarecimentos sobre a tragédia que provocou a morte de duas pessoas em 21 de abril. O protesto foi organizado por Cláudia Medeiros, de 48 anos. Moradora do Leblon, ela conta que sempre incentivou a filha, de 18 anos, a pedalar pela ciclovia. Cláudia ficou “angustiada” com a tragédia. — Imagina se ela, no feriado, está na ciclovia e morre. Desde aquele dia esse assunto me deixa angustiada. Queremos respostas. O acidente ocorreu três meses após a abertura da ciclovia. A obra custou R$ 44 milhões. Na queda, morreram o engenheiro Eduardo Marinho Albuquerque, de 54 anos, e o gari Ronaldo Severino da Silva, de 60. Perícia feita pela Polícia Civil constatou falha no projeto da obra, executada pelo consórcio Contemat-Concrejato, que não previu o impacto das ondas no tabuleiro da ciclovia nem amarração da pista com o restante da estrutura. Investigações sobre o caso ainda estão em andamento. A ciclovia está liberada no trecho entre o Mirante do Leblon e o Vidigal. l Justiça. Manifestantes na ciclovia: ato cobrou respostas sobre o acidente DE DESEMBARCAR MAIS UMA VEZ NA CIDADE GARANTA JÁ O SEU INGRESSO: vinhosdeportugalnorio.com.br Mais informações e venda de ingressos: vinhosdeportugalnorio.com.br 20/05 - 6a FEIRA 21/05 - SÁBADO MERCADO DE VINHOS MERCADO DE VINHOS Sessões de 2 horas de degustação 11h às 13h | 14h30 às 16h30 17h30 às 19h30 | 20h30 às 22h30 Sessões de 2 horas de degustação 14h às 16h | 17h às 19h | 20h às 22h PROVAS E CURSOS PROVAS, CURSOS E HARMONIZAÇÃO com 1 hora de duração com 1 hora de duração 11h | Grandes Tintos Pedro Garcias SELEÇÃO. Peças de pequeno e médio porte serão exibidas no interior da galeria, enquanto um banco de dois metros ficará na entrada 15h | Grandes Tintos Pedro Garcias 17h | Academia Introdução ao Vinho Português Luís Lopes idade adulta aos 200 anos e pode viver mos uma técnica para esculpir com a até 1.200. Raríssimas espécies têm essa motosserra que tem 100% de aproveilongevidade. Além de ser uma árvore tí- tamento das formas orgânicas. pica brasileira, só ocorre na Mata AtlânNa balança da produção de esculturas tica e no Sul da Bahia — esclarece Hugo. mobiliárias, Hugo esmiúça que 40% são — É a única madeira que sobrevive às para uso interno e 60%, externo. queimadas. A gente usa o que é chama— As pessoas tendem a associar o do de resíduo florestal. meu trabalho ao mobiliário urbano. O manuseio da madeira é feito com Mas gosto muito de trazer a árvore pa18ra dentro de casa. A madeira rústica dá uma motosserra. De propósito. — A proposta é desconstruir o sím- suavidade, equilíbrio e um contraste bolo do desmatamento. Desenvolve- muito bacana — defende o designer. l 17h | SENAC - Prova gratuita Inscrições 30min. antes no local Sujeito à lotação 19h | Porto Clássico Manuel Carvalho 19h | Grandes produtores, safras históricas Master of Wine Dirceu Vianna Júnior 21h | Vinhos refrescantes para o Rio Master of Wine, Dirceu Vianna Júnior 21/05 - SÁBADO MERCADO DE VINHOS Sessões de 2 horas de degustação 14h às 16h | 17h às 19h | 20h às 22h PROVAS, CURSOS E HARMONIZAÇÃO 19h | Vinhos brancos do século XXI Pedro Mello e Souza 21h | Harmonização de Queijos e Vinhos Manuel Carvalho e Alexandra Prado Coelho Roseau Dominica Martinica Santa Lúcia N este roteiro de sete noites, os passageiros do MSC Orchestra, navio para 2.550 passageiros, se divertem com a recepção calorosa e até cômica e extravagante da tripulação. Entretenimento não falta a bordo: cassino, lojas, piscinas, teatro, boate e coquetéis com noites de gala. A cada dia, há apresentações nos diferentes bares do navio, com luzes e estofados chamativos, como o Savannah Bar, sempre com alguém cantarolando no palco. Empresa italiana, a MSC traz um pouco da caricatura feita por Woody Allen no filme “Para Roma, com amor” (2012). Assim como no filme, os paparazzi estão lá e insistem para que as pessoas posem como celebridades. O jeito é levar na esportiva e, se quiser, depois comprar as fotografias na lojinha do navio. No almoço e no jantar, a bebida é liberada, com chope Heineken ou vinho italiano. Apesar do luxo das mesas no jantar, o destaque no serviço vai para a simpatia de garçons e atendentes. As cabines são confortáveis e a EUROPA INESQUECÍVEL VI LO • • • E é a RO SBOA maioria tem varanda com vista para o mar. Um bom livro ou algumas horas de descanso são perfeitos para recarregar as energias enquanto lá fora a paisagem se renova. Na hora de desembarcar e passear, quem prefere mais conforto, pode agendar os passeios com a equipe de excursão do cruzeiro, que custam entre € 20 e € 100. OUTROS NAVIOS PELA REGIÃO Há navios de outras companhias que circulam pelo Caribe Sul. Para a temporada que recomeça no fim do ano, das que operam no mercado brasileiro, além da MSC, Costa, Royal Caribbean, NCL e Pullmantur também levam embarcações para lá. A MSC terá o MSC Poesia. A NCL leva o Norwegian Gem a Porto Rico, visitando Martinica e Barbados, entre outras ilhas. A Costa faz roteiros com o Costa Magica por Martinica, Guadalupe, Trinidad e Tobago. Da Pullmantur, o Zenith, com saídas de Porto Rico, vai a Santa Lúcia e Barbados. O Jewel of the Seas e o Adventure of the Seas, da Royal Caribbean, incluem Porto Rico, além de Dominica, Barbados e Granada no roteiro. l Bruno Góes viajou a convite de MSC Cruzeiros Porto. Passageiros desembarcam em uma das escalas do cruzeiro CARIBE OCEANO ATLÂNTICO Trinidad e Tobago O cruzeiro Mar à vista e um lugar para ler um livro EUA VENEZUELA Barbados Granada 20/05 - 6a FEIRA 21/05 - SÁBADO MERCADO DE VINHOS MERCADO DE VINHOS Sessões de 2 horas de degustação 14h às 16h | 17h às 19h | 20h às 22h Martinica. Não há voo regular do Brasil para Martinica. Em voo da American Airlines (via Miami e San Juan), a passagem a Fort-deFrance sai por R$ 7.216, com taxas, para maio. Neste voo, é preciso visto para os EUA. Guadalupe 22/05 - DOMINGO MERCADO DE VINHOS Sessões de 2 horas de degustação 11h às 13h | 15h às 17h | 18h às 20h Mais informações e venda de ingressos: vinhosdeportugalnorio.com.br Serviço Caribe Sul MAR DO CARIBE VENHA DEGUSTAR OS MELHORES VINHOS DE PORTUGAL 17h | Academia Introdução ao Vinho Português Luís Lopes Como chegar p50 Sessões de 2 horas de degustação 11h às 13h | 14h30 às 16h30 17h30 às 19h30 | 20h30 às 22h30 11h | Grandes Brancos Pedro Garcias 13h | Setúbal: a excelência do Moscatel Luís Lopes 21h | Grandes Vinhos de Setúbal Luís Lopes BRUNO GÓES A confecção é uma gincana. Hugo se divide entre dois ateliês, um em Trancoso, na Bahia, outro em Louveira, em São Paulo, e um showroom na cidade. No primeiro, onde passa uma semana por mês, tem cinco escudeiros. No segundo, quatro. A produção gira ao redor de dez a 15 peças em 30 dias. É de seu escritório em São Paulo que recebe a notícia, por telefone, quando uma árvore é encontrada. — O pequi, enquanto matéria-prima, tem um valor arqueológico. Ele chega à 13h | Harmonização de doces e vinhos do Porto Manuel Carvalho e Alexandra Prado Coelho 15h | Vinhos brancos do século XXI Pedro Mello e Souza 20/05 - 6a FEIRA MERCADO DE VINHOS 22/05 - DOMINGO MERCADO DE VINHOS Sessões de 2 horas de degustação 11h às 13h | 15h às 17h | 18h às 20h com 1 hora de duração 11h | Academia Introdução ao Vinho Português Luís Lopes 13h | Grandes Brancos Pedro Garcias CARIBE Durante o mês de Maio foi publicada uma série de anúncios no jornal O Globo e nas suas plataformas digitais promovendo o evento, inclusive nos suplementos de viagem e gourmet e na revista de domingo. GARANTA JÁ O SEU INGRESSO: vinhosdeportugalnorio.com.br INFRAESTRUTURA Rede de esgoto cobrindo toda a área OS MELHORES VINHOS DE PORTUGAL ACABAM Mídia de Divulgação VENHA DEGUSTAR OS MELHORES VINHOS DE PORTUGAL SKIN Analyzer, da Dior MOBILIDADE - 20 N 50km Vacinas É preciso levar o certificado internacional de vacinação contra febre amarela. OS MELHORES VINHOS DE PORTUGAL JÁ ESTÃO PRONTOS PARA CHEGAR À CIDADE. Cruzeiros MSC Poesia. Sete noites por Martinica, Guadalupe, Santa Lúcia, Barbados, Trinidad e Tobago, Granada, Dominica. Saída: 21/1/2017. Por R$ 3.076,71 por pessoa (cabine dupla externa com varanda sem taxas). A MSC negocia roteiro com voo fretado de São Paulo a Martinica para a temporada. Até o fechamento desta edição os valores da parte aérea não estavam disponíveis. ROYAL CARIBBEAN Jewel of the Seas. Sete noites: Porto Rico, St. Croix (Ilhas Virgens Americanas), St. Maarten, Dominica, Barbados, Granada. Saídas de 27/11/2016 a 5/2/2017. 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Só mesmo essa ignorância sobre redes sociais, e a forma como elas amplificam um vídeo como o do bullying da Figueira da Foz, pode justificar que muitas dezenas de milhares de pessoas tenham decidido partilhar aquelas imagens com as caras dos miúdos — e muito em particular a da vítima — a descoberto. A partilha daquele rosto é parte integrante do cyberbullying, e cada pessoa que ajudou a espalhar o vídeo antes de os rostos serem pixelizados, por muito que estivesse indignada e desejosa de justiça, o que fez foi dar uma chapada cibernética na cara do agredido. Convém que a indignação não nos emparveça e que a vontade de exibirmos ao mundo a nossa self-righteousness não prejudique inocentes. Se alguém se desse ao trabalho de pensar durante cinco segundos na vítima deste caso, não demoraria a chegar à conclusão de que muito pior do que as lambadas que apanhou durante 13 minutos foi esta projecção descontrolada Durante o mês de Maio foi publicada uma série de anúncios de promoção do evento no Jornal Público e todas as suas plataformas digitais. da agressão para um auditório nacional, aumentando exponencialmente a sua vergonha e impedindo-o de andar na rua usufruindo do anonimato a que tem direito. A agressão ocorreu há quase um ano, e nenhum de nós faz a menor ideia se o miúdo tinha ou não ultrapassado aquilo. Mas isto, sabemos que não vai ultrapassar: uma avalanche pública de indignação capaz de lhe dar cabo da vida durante muito tempo. Entretanto, a revista Nova Gente garante ter descoberto o responsável pela publicação do vídeo, que afirmou que as imagens foram encontradas num cartão de telemóvel caído na casa de banho de um bar da Figueira da Foz. Após meditar duas ou três semanas sobre o que fazer, o detentor do vídeo decidiu que “o melhor seria publicar numa rede social”. “Não para humilhar a criança”, disse, “mas para a ajudar a ter força e mostrar que ela seria mais forte do que quem a agredia.” Eh pá, obrigadinho. Cá está a santimónia em todo o seu esplendor: em vez de entregar o caso à polícia ou — seria o mínimo — de se preocupar em editar as imagens para que as caras não fossem visíveis, nada como promover o vídeo no YouTube e no Facebook, para que o mundo inteiro, no sempre colorido tribunal das redes sociais, tenha oportunidade de mostrar a sua raiva contra os autores das agressões e destruir o dia-a-dia do agredido enquanto dele se vai apiedando. Os Deolinda têm uma famosa canção que diz “o teu bem faz-me tão mal”, e agora temos o avesso disso — o teu mal faz-me tão bem. É claro que quem sofre bullying não pode ficar encerrado na dinâmica silenciosa da relação vítimaagressor; é claro que a vítima precisa de quebrar esse círculo e de comunicar com aqueles que a podem ajudar. Mas até pela gigantesca dose de vergonha e de humilhação que o bullying provoca, e que é aquilo que em última análise consome a vítima, quebrar esse círculo não pode ser nunca passar do silêncio para a praça pública. Quando tal acontece, o efeito é o contrário daquele que se pretende atingir — não estamos a ajudar a vítima, mas a prejudicála ainda mais. É por isso que o cyberbullying é um desafio muito mais assustador do que o bullying propriamente dito: a amplificação da humilhação atinge o agredido de um modo muito mais profundo do que as agressões físicas. Ora, não é preciso ser-se génio, nem licenciado em Psicologia, para perceber isto. Basta ter um mínimo de sensibilidade — e pensar um bocadinho antes de partilhar. Jornalista [email protected] Lotaria 6 6 8 5 2 1.º Prémio 600.000€ Pais do Amaral diz que a proposta que entregou garante “independência” da TAP Privatização Raquel Almeida Correia Empresário assegura que concorre à privatização rodeado de investidores internacionais com “elevada experiência” na aviação Três dias depois de ter apresentado uma proposta de compra da TAP, Miguel Pais do Amaral falou pela primeira vez sobre a decisão, garantindo que a oferta que entregou, e que concorre com as de David Neeleman (Azul) e de Germán Efromovich (Avianca), garante a “independência” da companhia de aviação nacional e evita que se torne uma subsidiária de um grupo estrangeiro. “A TAP não tem vocação para ser uma subsidiária. Seria uma pena, para não falar do risco, se a TAP, com uma história de 70 anos de sucesso, fosse absorvida por empresas de menor dimensão”, refere o empresário português, em declarações enviadas ao PÚBLICO. Pais do Amaral acrescenta que “a TAP deve permanecer uma empresa independente, na medida em que tem recursos técnicos altamente qualificados e uma base de clientes e de rotas que fazem da empresa uma das grandes companhias aéreas do mundo”, frisando que a proposta que entregou “garante a independência da empresa e a sua autodeterminação estratégica”. O investidor diz ainda que a oferta assegura “que o centro de decisão se mantém em Portugal assim como o hub em Lisboa”. Dois requisitos contemplados no caderno de encargos. E, sem adiantar detalhes, revela que o consórcio através do qual apresentou a proposta “é composto por investidores financeiros internacionais de grande dimensão com elevada experiência no sector da aviação”. Até agora, sabe-se apenas que a oferta pela TAP foi entregue em nome da sua holding pessoal, a Quifel, e que o empresário já não está na corrida “A TAP não tem vocação para ser uma subsidiária” de um grupo estrangeiro, diz o empresário português com o antigo dono da Continental Airlines, Frank Lorenzo. Fonte próxima de Pais do Amaral referiu ao PÚBLICO que a proposta que este apresentou “é superior aos valores já referenciados pela comunicação social [sobre a proposta de Efromovich] com a nuance de ser em cash [dinheiro] pago no primeiro dia”. A oferta conhecida em maior detalhe é a de Efromovich, que pressupõe 35 milhões pelas acções da TAP, 12 novos aviões avaliados em 100 milhões e uma injecção de mais 250 milhões ao longo de dois anos. Contribuinte n.º 502265094 | Depósito legal n.º 45458/91 | Registo ERC n.º 114410 | Conselho de Administração - Presidente: Ângelo Paupério Vogais: António Lobo Xavier, Cláudia Azevedo, Cristina Soares E-mail [email protected] Lisboa Edifício Diogo Cão, Doca de Alcântara Norte, 1350-352 Lisboa; Telef.:210111000 (PPCA); Fax: Dir. Empresa 210111015; Dir. Editorial 210111006; Redacção 210111008; Publicidade 210111013/210111014 Porto Praça do Coronel Pacheco, nº 2, 4050-453 Porto; Telef: 226151000 (PPCA) / 226103214; Fax: Redacção 226151099 / 226102213; Publicidade, Distribuição 226151011 Madeira Telef.: 934250100; Fax: 707100049 Proprietário PÚBLICO, Comunicação Social, SA. Sede: Lugar do Espido, Via Norte, Maia. Capital Social €50.000,00. Detentor de 100% de capital: Sonaecom, SGPS, S.A. Impressão Unipress, Travessa de Anselmo Braancamp, 220, 4410-350 Arcozelo, Valadares; Telef.: 227537030; Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, SA, Estrada Consiglieri Pedroso, 90, Queluz de Baixo, 2730-053 Barcarena. Telf.: 214345400 Distribuição Urbanos Press – Rua 1.º de Maio, Centro Empresarial da Granja, Junqueira, 2625-717 Vialonga, Telef.: 211544200 Assinaturas 808200095 Tiragem média total de Abril 36.557 exemplares Membro da APCT – Associação Portuguesa do Controlo de Tiragem 20 A 22 DE MAIO CASASHOPPING 66 450 PRODUTORES RÓTULOS PARCEIRO PATROCINADORES APOIO Compre antes que esgote O maior evento de vinhos portugueses no Brasil PÚBLICO e O Globo realizam a 3.ª edição do Vinhos de Portugal no Rio. Todas as informações sobre mercado, provas, cursos, harmonizações e compra de bilhetes em vinhosdeportugalnorio.com.br PARTICIPAÇÃO PUBLICIDADE Vinhos450 de Portugal 66 PRODUTORES RÓTULOSno Rio ORGANIZAÇÃO: Bilhetes à venda em: O maior evento de vinhos portugueses no Brasil mais de 70 produtores, 24 provas guiadas vinhosdeportugalnorio.com.br Compre 20 A 22 DE MAIO antes que CASASHOPPING esgote vinhosdeportugalnorio.com.br no maior evento de vinhos portugueses do Rio de Janeiro 22 a 24 node Maio Jockey Club Brasileiro PARCEIRO: PATROCÍNIO: APOIO: 10 l O GLOBO l Rio l 2ª Edição Sexta-feira 20 .5.2016 COFRE VAZIO _ Saneamento privatizado: ‘Por mim, faria hoje’ Dornelles quer conceder água e esgoto na Barra e Zona Sul, atualmente com Cedae, mas ‘martelo não está batido’ MÁRCIA FOLETTO/4-5-2016 CARINA BACELAR E LUIZ GUSTAVO SCHMITT [email protected] Defensor de concessões e parcerias com o setor privado, o governador em exercício Francisco Dornelles anunciou que pretende privatizar o abastecimento de água e o serviço de esgoto na região da Barra e na Zona Sul. Hoje, o saneamento nessas áreas é feito pela Cedae. Segundo o governador, se a decisão dependesse apenas dele, o sistema seria concedido imediatamente: — O que puder ser privatizado vai ser, inclusive a Cedae. Nós temos a inU tenção de fazer um sistema de concessão, transferindo para Números o setor privado a distribuição de água e a exploração de esgoto na Barra e na Zona Sul. No entanto, Dornelles recoMILHÕES nheceu que o “martelo não Lucro líquido está batido” nem na cúpula da Cedae em do governo, nem na própria 2015, valor Cedae. 45,9% menor — Estou dizendo que é o que o caminho que eu queria seregistrado no guir. Mas há posições muito ano anterior contrárias a essa, sob o fundamento de que a receita recebida pela Cedae para a exploração da água na Barra e BILHÕES na Zona Sul é importante, Possível para que ela faça investiarrecadação mentos em áreas mais pocom a bres do Rio, como a Baixada concessão do serviço na área Fluminense. Contudo, acho que muitas vezes o que receda Barra beríamos, caso a concessão fosse feita, daria para fazer investimentos com mais eficiência nessas áreas. Se dependesse de mim, faria isso hoje — ressaltou. Nos bastidores, a estimativa é que a negociação do serviço apenas na região da Barra, do Recreio e de Jacarepaguá poderia render cerca de US$ 4 bilhões (cerca de R$ 14 bilhões) para o caixa do estado. Quem é contra a medida alega que a companhia não recebe repasses do tesouro (logo, não dá despesa), R$ 248,8 R$ 14 Mídia Livre VINHOS DE PORTUGAL Novo comando. Operários consertam uma tubulação de esgoto em Ipanema: bairro poderá ficar com o setor privado tem baixo valor de mercado e dívidas, como um grande passivo trabalhista. Em 2015, a companhia contribuiu, pela primeira vez, com R$ 60 milhões para o tesouro estadual, recursos relativos ao exercício de 2014. O repasse está previsto na lei federal que dispõe sobre o pagamento de dividendos a acionistas — o governo do estado detém 99% das ações da Cedae. ESPECIALISTAS DEFENDEM REGULAÇÃO Um dos defensores da privatização é o presidente da Alerj, Jorge Picciani (PMDB). Do lado contrário, está o próprio governador licenciado Luiz Fernando Pezão. Em entrevista ao GLOBO no início do ano, ele disse que a arrecadação da Cedae com o serviço prestado na Barra faz parte das garantias de empréstimos que o governo fez para construir a Estação de Tratamento Guandu II, que vai garantir o fornecimento de água para toda a Baixada. Na época, Pezão informou que estava repassando R$ 1,5 bilhão para a obra e que havia nove grandes projetos da companhia em andamento. A crise financeira também afeta a Cedae. No ano passado, a empresa teve um lucro líquido de R$ 248,8 milhões, 45,9% a menos que os R$ 460 milhões registrados em 2014. “O panorama econômico do Brasil não é favorável, e devemos esperar que o quadro recessivo perdure em 2016”, diz o “Relatório de administração e demonstração de atividades financeiras 2015”, da Cedae. Para especialistas em saneamento e hidrologia, a concessão pode ser benéfica para os usuários dos serviços de esgoto e água. No entanto, afirmam, é essencial que o estado seja eficiente na regulação das concessionárias privadas. Segundo Paulo Carneiro, pesquisador do Laboratório de Hidrologia da Coppe/UFRJ, a sociedade deve ter o poder de, junto com as agências governamentais, regular o serviço prestado pelas concessionárias: — Algumas concessões já estão em curso. A Cedae não tem demonstrado capacidade de fazer os investimentos necessários. As razões, eu não sei. Eles estão anunciando investimentos para ampliar a Estação de Tratamento Guandu. Mas o fato é que estamos há décadas sem conseguir aumentar o percentual de esgoto tratado. É preciso avançar nisso e universalizar esse sistema. Isso tem que ser feito com regulação. A gente precisa ter um órgão regulador forte e transparente. SEGUNDO ESTUDIOSO, FALTA TRANSPARÊNCIA Já para Alceu Galvão, pesquisador do Instituto Trata Brasil, a necessidade de regulação está entre as premissas fundamentais para a concessão, mas esse trabalho ainda está muito incipiente no Estado do Rio. Ele também disse que o desempenho da Cedae não é satisfatório: — A Cedae é tida como uma das empresas menos transparentes do Brasil. Você abre a possibilidade de mostrar que há chances de se obter mais resultados e avançar na universalização dos serviços. Quando você olha para Niterói e São Gonçalo, que são vizinhos, vê o serviço em Niterói, que foi entregue à iniciativa privada, universalizado e o outro, em São Gonçalo, com problemas e obras não terminadas. Divulgado em março, um levantamento feito pela ONG Trata Brasil sobre serviços de saneamento nas cem maiores cidades brasileiras põe o Rio de Janeiro — onde a atividade cabe, principalmente, à Cedae — na 50ª posição. Entre as capitais, ficou em 11º lugar. Dentro do próprio estado, a capital fica na quinta colocação, atrás de Niterói, Petrópolis, Campos e Volta Redonda, onde grupos privados cuidam da água e do esgoto. Nas áreas atendidas pela Cedae no estado, apenas 40% do esgoto são tratados. l VINHOS DE PORTUGAL O GLOBO ENDEREÇO NOBRE MARTIN HENRIK/PÚBLICO MARCELO DE JESUS CUSTÓDIO COIMBRA ALGUNS FAZEM Exemplos de anúncios de patrocinadores. Instituições e comissões que apoiaram o evento. VINHOS OUTROS FAZEM HISTÓRIA. Sem uso. O palacete, tombado em 1965: ele não abriga governadores desde Rosinha e Anthony Garotinho Para pagar as contas, governo quer pôr paraíso à venda OS CURSOS E AS PROVAS 8 24 Palácio de Brocoió, na Baía de Guanabara, poderá ser negociado com a rede hoteleira PRO CE S S O S E LE T IVO V IA E N E M E E CADA UM CONTA UMA HISTÓRIA DIFERENTE. ntre os dois mil imóveis que Francisco Dornelles quer colocar à venda para desafogar os cofres do estado, um chama atenção. Com seis quartos, três salas e cinco banheiros, o Palácio de Brocoió, situado na ilha de mesmo nome, na Baía de Guanabara, é um nobre endereço que entrará no saldão do governo. A ilha, de uso restrito do estado, foi comprada em 1944 pela prefeitura do então Distrito Federal e, mais tarde, passou para o patrimônio do governo estadual. Já o palácio, construído no terreno de 200 mil metros quadrados na década de 1930, foi iniciativa do então proprietário da área, Octávio Guinle. O projeto é do mesmo arquiteto do Copacabana Palace, o francês Joseph Gire. Em 1965, o palácio foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). Quem se hospeda no imóvel desfruta de W W W . U C . P T / B R A S I L / U N I V E R S I D A D E C O I M B R A B R A S I L PA T também um só de uma uva francesa. A tarefa era dura, mas a ideia era que fosse assim. Afinal, o que estava em jogo era o mesmo processo de escolha que tantas vezes deixa os apreciadores de vinho em dúvida sobre o que comprar. Na edição do ano passado da prova de vinhos brancos, escrevemos que o júri tinha privilegiado a acidez em detrimento da fruta ao colocar em primeiro lugar um branco do Douro, feito com a casta Moscatel: o Quinta do Vallado Prima 2014. Este ano, pode-se dizer que a escolha se dirigiu para um rótulo que, de alguma forma, é mais consensual: o Cortes de Cima de 2014, um vinho branco que apresenta um bom balanço entre a expressão da fruta, o volume de boca e a sua acidez. Luis Costa, um dos membros do júri, sublinhou-lhe a “classe”. Beatriz Machado descreveu-o como apresentando aromas cítricos e de fruta tropical, detectou-lhe alguma adstringência, boa acidez e boa estrutura. Este vinho pro- Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura MÓ RI TA GE NIO MUN D • PATRIM O I Universidade de Coimbra – Alta e Sofia inscrita na Lista do Património Mundial em 2013 26 VINHOS DE PORTUGAL VINHOS DE PORTUGAL AOS ENCONTROS MEMORÁVEIS COM MOSCATEL DE SETÚBAL PAULO RICCA/PÚBLICO VINHOS DE PORTUGAL VINHOS DE PORTUGAL ADRIANO MIRANDA/PÚBLICO ENRIC VIVES-RUBIO/PUBLICO Há mais de 500 anos a criar momentos doces, frescos e intensos com o Brasil. Nas garrafeiras. Cresce a procura por rótulos de menor teor alcoólico: mais baratos e fáceis de beber farto de pesadelos. A moda do vinho pesado acabou. Dirk reconhece que os seus vinhos menos extraídos e com menos álcool são penalizados em prova cega, mas a recepção dos consumidores e as vendas “têm sido fantásticas”, assegura, mostrando-se convicto de que os críticos “vão ter que se adaptar ao mercado”. Beatriz Machado — diretora de vinhos no hotel The Yeatman, no Porto, e mestre em viticultura e enologia pela Universidade da Califórnia — é autora de uma tese na qual pretendeu desmistificar as pontuações elevadas atribuídas pelos jornalistas mais conceituados a nível mundial. — As pessoas que gostam e compram vinho não querem beber só um copo. Querem poder beber uma garrafa ao longo da refeição ou em conversa com amigos — sublinha. E isso não é possível com vinhos muito concentrados e alcoólicos e, ainda por cima, caros. A adaptação a uma tendência não se faz de um dia para o outro, mas alguns vinhos das colheitas de 2012 e 2013 que chegaram ao mercado sugerem que há mais produtores renomados querendo fazer o mesmo caminho de Dirk Niepoort. Um deles é a duriense Quinta do Noval, mais famosa pelos seus Porto Vintage e Porto Colheita, mas com crescente notoriedade nos vinhos tranquilos. Os seus tintos de 2007, 2008, 2009 e 2011 tinham todos 14,5%. Mas o 2012, o último a ser lançado, já só tem 13,5%. Este é também o mesmo volume de álcool do lendário Barca Velha. Apesar das mudanças do clima, da enologia e das tendências de consumo, o último Barca Velha, de 2004, tem os mesmos 13,5% de álcool do primeiro Barca Velha, de 1952. Ou seja, continua na moda. l Seja responsável. Beba com moderação. Onde está a verdade? O bom senso apontaria para o meio termo, para o centro, que é onde está a virtude. Mas não se trata de saber quem está certo ou errado. Cada um bebe do que gosta. Mas estes dois exemplos testemunham bem os dilemas e os paradoxos que existem no mundo do vinho. Um estudo de cinco investigadores publicado há alguns meses pelo “Journal of Wine Economics” sugere que os rótulos dos vinhos estão sendo manipulados para conquistar mais consumidores: o teor de álcool que apresentam nem sempre corresponde à realidade. Por que razão os produtores inflacionam o teor alcoólico dos vinhos? Porque nas últimas décadas os principais críticos têm pontuado melhor os vinhos mais robustos, potentes e concentrados. E esta preferência foi incutindo no consumidor a ideia de que álcool elevado é sinal de qualidade. Perante a opinião da crítica e o gosto dos consumidores, os produtores se sentem como o tolo no meio da ponte. A necessidade de ganhar dinheiro também não ajuda. Os vinhos são vendidos cada vez mais cedo, e é mais fácil beber um vinho novo mais alcoólico do que beber um vinho novo com menos álcool, mas mais ácido e um pouco mais tânico. Em Portugal, estes dilemas e paradoxos nunca foram tão evidentes como hoje. Basta ver as classificações atribuídas nos últimos anos pelas principais revistas de vinhos nacionais e internacionais para se constatar que os vinhos tintos mais pontuados estão todos acima dos 14% de álcool, e que os brancos não têm menos de 13%. O mais curioso, ou caricato, é que não há um crítico de vinho que não discurse sobre o excesso de álcool nos vinhos. Queixam-se, criticam, mas, na hora de pontuar, acabam sempre por dar melhores notas aos vinhos mais potentes e alcoólicos. Dirk Niepoort, um dos produtores que mais tem ajudado a melhorar a imagem dos vinhos portugueses na cena mundial, tem uma explicação para o descompasso entre a crítica e o mercado: — Os críticos não levam as provas a sério e vão pelo caminho mais fácil, que é pontuar melhor o que é mais óbvio e impressionante. A fineza e a elegância passam-lhes mais ao lado do que a “brutaleza”. O consumidor está F az sentido que um júri que se prepara para fazer uma prova cega de vinhos tenha muitas perguntas. O papel de alumínio que cobre as garrafas esconde segredos e experimentar um vinho sem informações é sempre um desafio que esconde perigos. Ainda mais porque, deliberadamente, a prova de vinhos brancos que propusemos este ano ao nosso júri era ousada e cheia de riscos. Na mesa estavam vinhos que iam das vindimas de 2012 até a do ano passado. Havia vinhos com e sem estágio em barricas de madeira. Havia vinhos que fermentaram nas borras finas durante meses (o processo tecnicamente conhecido como bâttonage) e outros que foram de imediato filtrados e passaram para as cubas de fermentação. Havia bebidas do Norte e do Sul de Portugal, de vinhas junto às praias ou cultivadas nas montanhas. Havia vinhos de uma só uva e de lote. Havia vinhos só com uvas portuguesas, mas havia RI Prova às cegas reúne dez brancos que exprimem a Desafie os seus sentidos. Aprecie o que é único. diversidade regional, as castas e as principais opções da enologia atual. No final, www.winesofportugal.com ganhou o Cortes de Cima, nascido perto das praias @WoPBR alentejanas Wines of Portugal BR MANUEL CARVALHO, DO “PÚBLICO” NDIAL • Vitória do Alentejo junto ao mar Portugal tem uma longa história e tradição na criação de vinhos únicos. Desde 2000 A.C., sucessivas gerações dedicaram-se a cuidar das vinhas, a aperfeiçoar processos de vinificação e a instituir as 250 castas típicas, que são um patrimônio vivo de Portugal. Os nossos produtores combinam uma herança rica e métodos tradicionais com a tecnologia de ponta na produção vinhos exclusivos, considerados por muitos como os melhores do mundo. Vinhos que podem surpreender até aos mais exigentes apreciadores. Manuel Carvalho e Alexandra Prado Coelho repetem a dobradinha e vão procurar e mostrar harmonias entre diferentes queijos e vinhos de variados estilos. Estarão à mesa brancos com estágio em barrica, vinhos do Porto LBV frutados e intensos e vinhos tintos do Douro, do Alentejo e do Dão, com nervo e estrutura capazes de acrescentar mais valor aos sabores dos queijos. Esgotado. E WORLD H O Moscatel de Setúbal faz parte da trilogia dos grandes vinhos licorosos de Portugal — ao lado do Vinho da Madeira e do Porto. A sua capacidade de melhorar ao longo dos anos e sua sofisticação lhe garantem um clube de adeptos fiéis. É a As combinações de vinho do Porto com a doçaria tradicional fazem parte de uma longuíssima tradição gastronômica de Portugal — e do Brasil. Nesta prova, o jornalista e crítico de vinhos do “ PÚBLICO” Manuel Carvalho e a jornalista do “PÚBLICO” especializada em gastronomia Alexandra Prado Coelho vão recuperar as memórias destes sabores com TESTE QUEIJOS E VINHOS Domingo, das 21h às 22h. • A região da Península de Setúbal, que fica a menos de uma hora da capital Lisboa, é das que mais têm crescido na preferência do AS HARMONIZAÇÕES DOCES E VINHOS DO PORTO Sábado, das 13h às 14h. diferentes doces capazes de se ajustar a diferentes estilos de vinho do Porto. Esgotado. MO GRANDES VINHOS DE SETÚBAL Sábado, das 21h às 22h. SETÚBAL: A EXCELÊNCIA DO MOSCATEL Domingo, das 13h às 14h. garantia de sensações únicas. Uma prova conduzida por Luís Lopes. L IA Esta é uma prova inédita. Serão degustados vinhos de produtores ícones de Portugal. Vão ser provados vinhos do mesmo produtor de uma safra recente comparados com uma safra histórica com cerca de dez anos de consumidor português. E são justamente os vinhos desta região que o crítico e editor da “Revista de Vinhos” Luís Lopes vai explorar nesta prova. Para quem não conhece, é um convite à degustação e uma dica para a próxima viagem a Portugal. E GRANDES PRODUTORES, SAFRAS HISTÓRICAS Sábado, das 19h às 20h. diferença. O objetivo é analisar a evolução do vinho, a complexidade, e o potencial contínuo de envelhecimento. O único Master of Wine de língua portuguesa, o brasileiro Dirceu Vianna Júnior, virá de Londres para conduzir a prova e responder às perguntas, que vão desde os métodos de produção até armazenamento e futuro envelhecimento dos vinhos. Esgotado. N estilos de vinhos brancos e rosés que são refrescantes e se adaptam perfeitamente ao clima e à gastronomia cariocas. Prova ideal para quem quer saber como harmonizar vinhos refrescantes e leves, bons para o ano todo na Cidade Maravilhosa. No paredão. Os rótulos que foram testado pelos seis jurados em dois momentos: puros e acompanhado refeições (Quinta dos Carvalhais, Quinta do Perdigão, Quinta de Lemos, entre outros), para além de belíssimos exemplos no Alentejo (Paulo Laureano) e Tejo (Quinta da Lagoalva). A região do Dão é igualmente o espaço privilegiado da Jaen, uva oriunda da região espanhola de Bierzo (onde tem o nome de Mencía) e que está em Portugal desde o final do século XIX. Por fazer vinhos tintos com pouca cor, no Dão foi quase sempre usada para os “blends” mais baratos, com uma ou outra honrosa exceção, como é o caso da Quinta das Maias, que, desde os anos 90, aproveitou uma vinha antiga de Jaen para fazer algumas safras memoráveis. Atualmente, marcas como Quinta da Pellada, Casa da Passarela, Quinta da Alameda ou Titular produzem vinhos Jaen que espelham o que de bom esta uva tem: delicadeza e sofisticação, num perfil elegante que lembra por vezes o do Pinot Noir. O cenário da uva Castelão é bem distinto. É ainda a terceira mais plantada em Portugal, mas nos últimos 30 anos 18 a área de plantação desceu dramaticamente, e hoje quase ninguém planta uma vinha nova com Castelão. Já foi uva dominante nas regiões do Tejo, de Lisboa e do Alentejo. Atualmente, apesar de também aí valer cada vez menos, apenas mantém a liderança na Península de Setúbal. E, na verdade, é nesta região que a Castelão se mostra plenamente, sobretudo nos terrenos arenosos de Palmela e nas vinhas mais antigas. Aí, rótulos como Leo d’Honor, Periquita Superyor, Pegos Claros ou Horácio Simões mostram a verdadeira Castelão, a sua complexidade (lembra ameixa, tabaco, especiarias), os taninos polidos e suaves, a grande frescura de boca. Se as vinhas velhas de Palmela são sobretudo de Castelão, já as centenárias vinhas do Douro escondem várias dezenas de uvas diferentes, algumas delas desconhecidas até dos produtores que as cultivam. São essas vinhas que, na última década, têm fornecido matéria para diversas experiências ví- nicas com variedades de que só alguns ouviram falar. É o caso da Bastardo, nome pouco abonatório para uma uva que origina vinhos bem curiosos, como o produzido pela marca Conceito. Ou ainda o tinto Quinta de Cidrô da variedade Rufete e o rótulo Carvalhas feito de Tinta Francisca, ambos da Real Companhia Velha. Mas não é apenas no Douro que se recuperam castas raras a partir de vinhas antigas. A quase desaparecida Tinta Grossa, outrora a uva tinta tradicional da sub-região da Vidigueira (Alentejo) recuperou recentemente a grandeza num rótulo de Paulo Laureano. Todas estas uvas proporcionam ao apreciador internacional mais conhecedor, acostumado a néctares de todas as origens, uma experiência absolutamente única: beber um vinho de grande qualidade com aromas e sabores nunca antes experimentados. E isto é apenas o princípio. A arca do tesouro enterrada nas vinhas portuguesas ainda está por abrir e por explorar. l que os consumidores mais exigentes reconhecem e valorizam a diferença e o caráter, apostar em algumas uvas menos conhecidas é uma opção que cada vez mais enólogos e produtores começam a tomar. Um dos caminhos para a diferença passa por aproveitar uvas que são muito utilizadas em “blend”, mas que têm sido bastante desprezadas nas últimas décadas, não sendo por muitos consideradas suficientemente nobres para originar um vinho varietal. Essas variedades, quando plantadas no local certo e objeto de vinificação cuidada, podem fazer (e fazem!) vinhos de muito bom nível e E CADA UM CONTA UMA HISTÓRIA DIFERENTE. vincada personalidade. É o caso, entre outras, das uvas brancas Rabigato, Viosinho, Síria e Cercial, e das uvas tintas Alfrocheiro, Jaen e Castelão. Rabigato e Viosinho são duas uvas que entram em quase todos os lotes de vinho branco da região do Douro, mas raramente são engarrafadas a solo. É pena, porque a Rabigato origina vinhos com enorme frescura ácida, muito im16 portante numa região quente como o Douro. A marca duriense Dona Berta percebeu isso e faz há vários anos um Rabigato muito bem-sucedido. Frescura é algo que a Viosinho dificilmente consegue sozinha no Douro, mas, no clima atlântico da região de Lisboa, a música é outra, e começam aí a surgir vinhos muito interessantes elaborados unicamente com esta uva, de rótulos como Adega Mãe ou Quinta do Gradil. A variedade Síria é apelidada de Roupeiro no Alentejo, região onde é usada sobretudo nos “blends” dos brancos mais simples. O calor alentejano não permite tirar o máximo partido desta uva, mas, no frio planalto da Beira Interior, a mais de 600 metros de altitude, a Síria é a base de brancos muito aromáticos, finos e expressivos, de que a Quinta do Cardo é o principal expoente. O caso mais notável, no entanto, é o da Cercial. Esta uva típica da Bairrada, existente em pequenas quantidades, foi sempre misturada com as variedades Maria Gomes e Bical para fazer os brancos bairradinos. Há mais de uma década, a Quinta de Foz de Arouce faz pouco mais de mil garrafas de um belo vinho desta uva. Mas, só muito recentemente, os vinhos de produtores bem conhecidos, Luís Pato e Campolargo, vieram chamar a atenção do mundo para o extraordinário potencial da Cercial, capaz de originar alguns dos melhores brancos lusitanos. No que diz respeito a uvas tintas de Portugal, a Alfrocheiro é certamente das mais injustiçadas. Trata-se de uma variedade de excelente qualidade, existente sobretudo no Dão e no Alentejo, mas também no Tejo e em Lisboa. No Dão, ficou sempre tapada pela fama da Touriga Nacional e, no Alentejo, perdeu espaço para uvas como Aragonez ou Alicante Bouschet. E, no entanto, a Alfrocheiro origina vinhos de enorme elegância e finura, que em nada ficam a dever à Touriga Nacional. Felizmente, hoje em dia, são já vários os produtores do Dão que apostam nas virtudes desta uva em vinhos varietais duzido pelo dinamarquês Hans Jorgensen e por sua mulher, a americana Carrie Jorgensen, é produzido com as castas Alvarinho, Sauvignon Blanc e Viognier na mais nova fronteira aberta no Alentejo: a zona de Vila Nova de Milfontes, a curta distância do mar, o que ajuda a explicar a sua frescura. Como habitualmente, as escolhas do “PÚBLICO” e do GLOBO tiveram como baliza dez vinhos situados numa faixa de preço entre R$ 30 e R$ 50 (no mercado português). Nem são vinhos simples, nem incríveis — em Portugal, claro. Detalhe: todos os rótulos participantes estão disponíveis no mercado brasileiro. Para a prova, foi convocado um time de experts: Beatriz Machado, mestre em ciências da viticultura e enologia da Universidade da Califórnia e diretora do serviço de vinhos do hotel The Yeatman, em Vila Nova de Gaia; Lígia Santos, uma engenheira que trabalha na área da gastronomia (foi a primeira vencedora do concurso Masterchef em Portugal) e gere um estabelecimento de turismo rural na zona dos Arcos de Valdevez (as Casas da Li); o jornalista da RTP Luís Costa; Joe Álvares Ribeiro, administrador do grupo de vinhos Symington; Ivone Ribeiro, dona de uma loja de vinhos em Matosinhos, a Garage Wines; e Pedro Garcias, jornalista do “PÚBLICO”. Como é tradição, a prova desenrolouse em dois momentos: de manhã, sem comida, e depois durante o almoço, momento em que os vinhos foram sujeitos ao duro teste de sua vocação gastronômica. Como sempre acontece, houve vinhos que saíram muito bem no primeiro momento e perderam fulgor à mesa. Também aconteceu o contrário. O Quinta da Covela Edição Nacional — que é da região dos vinhos Verdes, mas nasce nas margens do Rio Douro, onde a casta Avesso conhece o seu local de eleição — foi um dos casos em que o vinho brilhou à mesa. Com o Quinta do Cume Reserva de 2014, um branco dos planaltos do Douro, aconteceu exatamente o contrário. Mas houve também alguns vinhos que mostraram o mesmo valor quer em momentos de descontração, quer na hora de se baterem com comida. O júri foi pouco influenciado pelo estilo dos vinhos ou por sua proveniência regional. Os com marcas evidentes de madeira, caso do Quinta do Cume ou do 28 MARTIN HENRIK/PÚBLICO A NOBREZA VEM DO BERÇO Prova de vinhos. Os jurados durante o teste às cegas: vinho puro e durante uma refeição VINHO PURO COM COMIDA TOTAL MÉDIA Cortes de Cima 2014 Quinta do Cume Reserva 2014 Paulo Laureano Reserva 2014 Quinta da Fata Encruzado 2013 Duas Quintas 2014 Dona Maria Amantis 2012 Quinta do Ameal Loureiro 2015 Covela Edição Nacional 2014 José Maria da Fonseca Col. Privada Verdelho 2014 Quinta do Pinto Estate Collection 2014 522 520 1042 86.8 531 497 1028 85.6 501 525 1026 85.5 500 515 1015 84.5 505 511 502 489 1007 1000 83.9 83.3 495 472 967 80.5 446 499 945 78.7 443 487 930 77.1 416 484 900 75 Paulo Laureano Reserva, ficaram lado a lado com vinhos mais diretos e menos trabalhados pela marca da barrica, como é o caso do Duas Quintas ou o Cortes de Cima. E, se nos lugares de topo ficaram vinhos de lote, também é verdade que os monocastas não se portaram mal. Neste caso em concreto, o Encruzado do Dão foi mais pontuado que o Viognier no Alentejo ou o Loureiro e Avesso nos Vinhos Verdes. Quanto ao protagonismo das regiões, o Alentejo e o Douro mantiveram um interessante duelo corpo a corpo nos cinco primeiros lugares, onde só o Dão com a sua casta emblemática, o Encruzado, se intrometeu. l Berço da Touriga Nacional, a mais nobre casta tinta portuguesa, e do Encruzado, uma das mais nobres entre as brancas, os vinhos do Dão refletem uma elegância rara: distintos, robustos, sedutores e cheios de alma porque nobreza é algo que vem do berço. Viaje e explore a elegância na Rota de Enoturismo do Dão. Mais informações em www.rotavinhosdao.pt www.cvrdao.pt um espaço luxuoso. A banheira na suíte do governador foi escavada num bloco maciço de mármore, e as torneiras são de bronze. Os últimos governadores que estiveram no local foram Rosinha e Anthony Garotinho, há mais ou menos dez anos. Desde então, o valor para custear o palácio abandonado é de cerca de R$ 180 mil anuais, incluindo o salário de cinco funcionários e serviços de limpeza, segurança, água e luz para a ilha. O governador Sérgio Cabral, que deixou o cargo em 2014, gastou ainda R$ 1 milhão para fazer a reforma do local, depois de anunciar que a ilha seria aberta para a visitação, o que acabou não ocorrendo. Já o sucessor de Cabral, o governador licenciado Luiz Fernando Pezão, falava em tornar o casarão uma escola de hotelaria. Agora, Dornelles quer atrair a cobiça de hoteleiros, tentando transformar a mansão histórica em dígitos na conta bancária do estado. — Eu acho que tem que fazer privatização de tudo que puder. A ilha é muito bonita, bem localizada. A impressão que eu tenho é que um grupo econômico pode fazer daquilo um grande resort — projeta. l Ativação do Parceiro VINIPORTUGAL Mercado profissional, com logo da ViniPortugal em mais de um terço das mesas de produtores. Três cursos da Academia de Portugal. Distribuição de apostilas, sacos e material informativo e certificados para quem participou dos cursos. Assinatura como parceiro em todo o material de divulgação e cenografia. VINHOS DE PORTUGAL MARCELO DE JESUS ALGUNS FAZEM VINHOS DE PORTUGAL Ativação do Parceiro PAULO RICCA/PÚBLICO OUTROS FAZEM HISTÓRIA. NÉLSON GARRIDO/PÚBLICO PÚBLICO OS CURSOS E AS PROVAS estilos de vinhos brancos e rosés que são refrescantes e se adaptam perfeitamente ao clima e à gastronomia cariocas. Prova ideal para quem quer saber como harmonizar vinhos refrescantes e leves, bons para o ano todo na Cidade Maravilhosa. QUINTA DA ROMANEIRA O GLOBO QUINTA-FEIRA 19.5.2016 oglobo.com.br Em dezembro de 2012, o destino da cobiçada Quinta da Romaneira, no coração do vale do Douro, voltou a mudar. Notícias vindas de Paris davam conta que a sociedade de investimentos francesa IDI tinha vendido a maioria do capital a um sul-americano por cerca de 21 milhões de euros. Poucas semanas depois, a identidade do investidor misterioso foi desvendada: o novo dono da magnífica quinta voltada para o rio era o milionário brasileiro André Esteves, CEO e maior acionista do BTG-Pactual. Desde essa data, a sorte do principal acionista da Romaneira (o outro é Christian Seely, britânico que desde os anos 90 é o diretor-geral da Axa Milésimes) mudou. Em dezembro de 2015, Esteves foi para esquema de prisão domiciliar e só no mês passado foi libertado. Mas, apesar da 8 turbulência, a Romaneira se mantém como um dos projetos mais consistentes do Douro contemporâneo. Nos últimos anos, o investimento em novas vinhas e numa adega tirou a quinta do esquecimento em que esteve mergulhada durante décadas. A maior parte da produção (80%) se destina a vinhos do Douro, onde, com a ajuda do enólogo Antônio Agrellos (uma das estrelas do vinho do Porto), os proprietários esperam produzir vinhos capazes de se baterem com os “Grands Crus" franceses. A quinta tem atualmente em produção 86 hectares de vinha, mas a área plantada pode crescer para 125 hectares. Os seus vinhos do Porto, especialmente os mais velhos, impressionam a crítica, e os seus Douro começam a disputar um lugar entre os melhores da região. (MC) 40 consumidor português. E são justamente os vinhos desta região que o crítico e editor da “Revista de Vinhos” Luís Lopes vai explorar nesta prova. Para quem não conhece, é um convite à degustação e uma dica para a próxima viagem a Portugal. garantia de sensações únicas. Uma prova conduzida por Luís Lopes. AS HARMONIZAÇÕES DOCES E VINHOS DO PORTO Sábado, das 13h às 14h. diferentes doces capazes de se ajustar a diferentes estilos de vinho do Porto. Esgotado. QUEIJOS E VINHOS Domingo, das 21h às 22h. Causou impacto no Douro a notícia que a Quinta da Boavista, que pertenceu no século XIX ao barão de Forrester (personagem lendário do Douro) tinha passado para uma empresa brasileira. Apesar de a Lima & Smith já ter, às portas de região, a bela Quinta da Covela e de ser conhecido o seu objetivo de fazer vinhos no Douro, a história e a localização privilegiada da Boavista a deixavam de fora das mais ousadas cogitações. Ainda por cima comprada da Sogrape, o gigante português do mundo dos vinhos. Marcelo Lima, acionista do grupo paulistano Artesia, com negócios nas áreas financeira, têxtil e de refrigeração industrial, tem um objetivo: quer que os vinhos produzidos na Boavista possam estar entre os melhores e mais apreciados do mundo. Para chegar pelo icônico Château Petrus, aceitou associar-se ao enólogo da casa, Rui Cunha, depois de ter provado os lotes resultantes dessa primeira colheita — as primeiras garrafas, da safra de 2013, que começam a chegar ao mercado em um mês. — Ele provou os vinhos que estavam em lotes separados e adorou — disse Marcelo Lima na época em que foi anunciada a colaboração do enólogo francês. — Berrouet não esteve na primeira vindima, mas os lotes já foram feitos em articulação com Rui Cunha — explica Tony Smith, sócio de Lima no projeto. No coração da região, com vinhas quase centenárias e impressionantes socalcos de xisto que se erguem sobre a margem direita do rio, a Boavista era já referida na primeira demarcação da região, em 1757, como produtora de “vinhos finos de feitoria”, os melhores vinhos do Porto para exportação. Portugal tem uma longa história e tradição na criação de vinhos únicos. Desde 2000 A.C., sucessivas gerações dedicaram-se a cuidar das vinhas, a aperfeiçoar processos de vinificação e a instituir as 250 castas típicas, que são um patrimônio vivo de Portugal. Os nossos produtores combinam uma herança rica e métodos tradicionais com a tecnologia de ponta na produção vinhos exclusivos, considerados por muitos como os melhores do mundo. Vinhos que podem surpreender até aos mais exigentes apreciadores. Desafie os seus sentidos. Aprecie o que é único. www.winesofportugal.com O caso do projeto Duas Árvores é a história clássica dos descendentes que um dia, já bem na vida, decidem ir investir no país dos antepassados. José Castanheira, consultor financeiro, e Luís Oliveira, gestor que já foi CEO (administrador principal) de grandes empresas brasileiras, vivem em São Paulo, mas têm raízes portuguesas. Depois de algumas viagens a Portugal, ficaram com vontade de investir na área dos vinhos. Indecisos entre o Alentejo e o Douro, acabaram, em 2012, por escolher o Douro e a Quinta da Marcela, uma propriedade com 20 hectares, sendo 16 de vinha. Fica na freguesia de Celeirós, na margem direita do Rio Pinhão, em frente a Vale Mendiz. José Castanheira e Luís Oliveira não discu- @WoPBR tiram muito oBR preço da quinta, mas só fechaWines of Portugal ram o negócio depois de a proprietária ter convencido o sobrinho, o enólogo Diogo Frey Ramos, a aceitar fazer os vinhos. — Era a quinta e o enólogo ou nada — recorda, rindo, o próprio Diogo, que na época estava ligado à Quinta do Côtto. Hoje, faz os vinhos da Duas Árvores e da Ávidos Douro e ainda de outros projetos numa adega que arrendou em Armamar. Até agora, a principal prioridade da dupla brasileira recaiu na recuperação da casa que existia no local e que foi remodelada para receber provas e visitas (mas não tem quartos; só salas e cozinha). A produção de vinho começou em 2013, com o tinto reserva Duas Árvores (cinco mil garrafas apenas). Na última colheita, as quantidades aumentaram um pouco e ao tinto juntou-se um rosé, com a marca Botas. — A ideia é fazer apenas vinhos da própria quinta, nada de grandes produções — diz Diogo. 41 VINHOS de Portugal + Evento reúne 66 produtores no Casa Shopping diferença. O objetivo é analisar a evolução do vinho, a complexidade, e o potencial contínuo de envelhecimento. O único Master of Wine de língua portuguesa, o brasileiro Dirceu Vianna Júnior, virá de Londres para conduzir a prova e responder às perguntas, que vão desde os métodos de produção até armazenamento e futuro envelhecimento dos vinhos. Esgotado. Manuel Carvalho e Alexandra Prado As combinações de Coelho repetem a vinho do Porto com a dobradinha e vão doçaria tradicional procurar e mostrar fazem parte de uma harmonias entre GRANDES SETÚBAL: A longuíssima tradição diferentes queijos e PRODUTORES, SAFRAS EXCELÊNCIA DO gastronômica de vinhos de variados HISTÓRICAS MOSCATEL Portugal — e do Brasil. estilos. Estarão à mesa Sábado, das 19h às 20h. Domingo, das 13h às 14h. Nesta prova, o brancos com estágio Esta é uma prova O Moscatel de Setúbal jornalista e crítico de em barrica, vinhos do inédita. Serão faz parte da trilogia dos vinhos do “ PÚBLICO” Porto LBV frutados e degustados vinhos de grandes vinhos GRANDES VINHOS DE Manuel Carvalho e a intensos e vinhos produtores ícones de licorosos de Portugal — SETÚBAL jornalista do tintos do Douro, do Portugal. Vão ser ao lado do Vinho da Sábado, das 21h às 22h. “PÚBLICO” Alentejo e do Dão, provados vinhos do Madeira e do Porto. A A região da Península especializada em com nervo e estrutura mesmo produtor de sua capacidade de de Setúbal, que fica a gastronomia capazes de uma safra recente melhorar ao longo dos menos de uma hora da Alexandra Prado acrescentar mais valor comparados com uma anos e sua sofisticação capital Lisboa, é das Coelho vão recuperar preso por suspeitas de obstrução à justiça lá, Jean-Claude Berrouet, o francês que sabores dos aos safra histórica com lhe garantem um clube que mais têm crescido as memórias destes na operaçãocerca Lava-Jato, depois durante maiscom de 40 anos foi responsável queijos. Esgotado.DUAS ÁRVORES de dez anospassou de de adeptos fiéis. É a na preferência do sabores QUINTA DA BOAVISTA VINIPORTUGAL Mídia livre de divulgação no Jornal O Globo impresso e digital incluindo publicidade na Revista Vinhos de Portugal. Este suplemento foi distribuido para os assinantes do Globo na véspera do evento e no Casa Shopping durante o evento. 1 70 M I L EX E M P L A R ES VINHOS +A diversidade das uvas portuguesas + O teor alcoólico em debate O GLOBO 1 70 M I L EX E M P L A R ES QUINTA-FEIRA 19.5.2016 oglobo.com.br VINHOS DE PORTUGAL VINHOS de Portugal ANTES DO EVENTO + Evento reúne 66 produtores no Casa Shopping +A diversidade das uvas portuguesas + O teor alcoólico em debate VINHOS DE PORTUGAL REVISTA VINHOS DE PORTUGAL Suplemento especial do evento que foi distribuido para os assinantes do Globo na véspera do evento e no Casa Shopping durante o evento. A Revista, uma grande fonte de conteúdo sobre os vinhos e as regiões de Portugal, foi editada pelo jornalista/crítico de vinhos do Público Manuel Carvalho e a editora do Globo Inês Amorim. VINHOS DE PORTUGAL FOTOS DE DATO DARASELIA/PÚBLICO TENDÊNCIA Naturalmente, da uva até a garrafa Cresce em todo o mundo o mercado do chamado vinho natural, que é feito por meio de processo praticamente artesanal, sem qualquer aditivo químico ou filtragem PEDRO GARCIAS, DO “PÚBLICO” A té agora, quando nos referíamos a grandes vinhos, falávamos quase sempre de vinhos velhos, como um Madeira ou um Porto, por exemplo. Virou lei no setor que, para poder ser considerado extraordinário, um vinho não basta nascer soberbo: tem que crescer em garrafa, complexar e durar o máximo possível em grande nível, ao ponto de um dia poder emocionar quem o beber. Os artífices destes vinhos costumam recomendar paciência, mas, ao invés disso, muitos produtores de vinhos naturais quase que imploram para que suas bebidas sejam consumidas depressa, nos próximos dois ou três anos, no máximo. Será que o mundo do vinho virou do avesso? Ainda não. O que se está a assistir é a um movimento em favor do vinho saudável e do respeito pela natureza, uma versão líquida do slow food e dos alimentos bio. Está em alta em países como França, Estados Unidos, Itália e Espanha. Não é uma moda qualquer, nem um devaneio de uns quantos produtores hippies. Há cada vez mais consumidores ávidos por vinhos artesanais e saudáveis, e também produtores interessados em seguir uma via mais naturalista e emocional em contraponto com o ambiente anódino do industrialismo vinícola. 20 — Já ouvi muita gente dizer que os vinhos naturais são apenas uma moda que vai passar depressa, mas eu faço uma pergunta: a cerveja artesanal é uma moda que também vai passar? Basta ver como esse segmento de nicho se desenvolveu e cresceu para entender que não — diz o brasileiro Ricardo Melo, proprietário da Mondinowines, uma pequena distribuidora de vinhos naturais em Londres, na Inglaterra. Mas, afinal, o que distingue um vinho natural de um dito convencional? Embora não haja legislação específica, nem mesmo uma definição consensual, ele é feito sem aditivos químicos ou produtos industriais desde as uvas até a garrafa. A fermentação é feita com leveduras indígenas (presentes nas uvas), não são toleradas correções ou intervenções como colagens e filtragens, e, acima de tudo, está vedada a adição de sulfito, o mais poderoso conservante do vinho. Basicamente, é sumo de uva fermentado sem qualquer intervenção química e com mínima intervenção humana. As leveduras industriais e o sulfuroso são os patinhos feios que os produtores de vinhos naturais querem ver longe das suas adegas. Mas este radicalismo tem enormes riscos. O uso de sulfuroso no vinho não é uma inevitabilidade, mas é uma necessidade quando se pretende fazer vi- nhos estáveis e duráveis. Ao optarem pela fragilidade em nome da pureza e da autenticidade, os produtores de vinhos naturais estão oferecendo ao consumidor vinhos que podem estar hoje extraordinários e imbebíveis daqui a alguns uns meses. Ainda assim, é um risco que muita gente parece disposta a correr. Em Portugal, o movimento dos vinhos naturais só agora começa a fazer o seu caminho. Ricardo Filipe, produtor dos vinhos Humus (Óbidos), é o rosto principal deste movimento em solo português. Em 2015, um ano fantástico para este tipo de vinhos, ele fez cerca de 20 mil garrafas de vinho natural. Discreto e tímido, Rodrigo Filipe é uma espécie de anti-vedete do vinho. — Comecei a fazer vinhos naturais DE porque PORTUGAL como umVINHOS desafio, tinham algo que me interessava, que era a autenticidade. E gostei do resultado. DRINQUES São vinhos que me dão muito prazer de beber. E também tenho tido bons feedbacks de pessoas que são intolerantes aos sulfitos — diz. O termo “natural” tem por vezes algo de maniqueísta e dogmático. A existência de vinhos “naturais” pressupõe que os outros não são naturais, logo são piores. Este confronto não é meramente etimológico. O famoso escritor de vinho inglês Andrew Jefford afirmou à revista “Decanter” que alguns produtores naturais perseguem uma “perversão de ideias de naturalidade fundamentalista”.Bares O crítico americano investem em Robert Parker foi mais contundente, classicoquetéis quenaturais usam como ficando os vinhos uma vinhos gigantesca fraude. portugueses Não há razões para tanto. É verdade que se vendem vinhos naturais (a preços até mais elevados do que os convencionais) que estão cheios de defeitos; é verdade não há qualPAULA L ACERDA,que DO GLOBO quer entidade que ateste a sua elaboração; e também verdade que água inho doé Porto branco, existe alguma arrogância emBatizada muitos Portônica e gelo. dos seus praticantes, colocarem tonic, a ao combinação que vitodos os outrosrou produtores vinho um mustdenos balcões no lado dos maus. dos bares de Portugal e ouMas tambémtros há enormes virtudes tampaíses europeus nestebém movimento, pode ajuchegou a porque casas cariocas. Na verdar osão setor a optar por práticas mais de básica ou acrescida de rodelas sustentáveis e a intervir limão, raminhos de menos hortelãquie outras l tudo. micamente bossas, no ela vinho. está com — Hoje em dia, as pessoas estão pedindo bebidas mais secas e amargas, e 21 como o Porto tem um toque um pouco mais adocicado, apesar de não ser doce como o licor, é bom para aprimorar o paladar — explica Alex Miranda, que, junto com o mixologista Lelo Forti, comanda o misto de bar e escola de bartenders Mixing, no Rio Comprido. Na Mixing, os drinques são criados a partir de uma entrevista com o cliente. Mas Miranda adianta duas combinações que já caíram no gosto do público: uma com Porto, tônica e laranja e outra com Porto, tônica, manjericão e grapefruit, ambas a R$ 25. Em terras brasileiras, onde o calor predomina praticamente o ano todo, o fato de não ser mais verão — estação que “pede” um Portonic — pouco importa. Incluído no ano passado no cardápio do Stuzzi Bar, no Leblon, com a chegada do novo barman da casa, Porto, tônica e outras bossas Uma das maiores críticas a estes vinhos é que, como não levam conservantes, são instáveis e devem ser bebidos jovens. Podem estar hoje extraordinários e imbebíveis daqui a alguns uns meses V Definição básica: sumo de uva fermentado sem intervenção química e com mínima intervenção humana 48 ADRIANO MIRANDA/PÚBLICO É crescente a aceitação e o reconhecimento dos ‘blanc de noir’ (vinho branco de uva tinta) representa cerca de 65% da produção anual de espumantes portugueses, apenas uma pequena parte (cerca de 1,5 milhão de garrafas) é certificada, com as inerentes dificuldades de controle de qualidade. É neste cenário que a Comissão Vitivinícola da Bairrada lançou, no verão do ano passado, as bases do projeto Baga Bairrada. As regras entraram em vigor em meados do ano passado, com a adesão de cinco produtores de referência, aos quais se juntaram outros dois. Pretende-se que os seus espumantes sejam essencialmente brancos de uvas tintas, mas as regras estabelecidas não excluem os rosés e tintos. Os espumantes ideais devem ter 100% de Baga, mas podem entrar na designação se tiverem por base pelo menos 85% desta uva no corte final. A sua acidez total deve estar sempre acima do 5,5 g/l, e a referência ao ano de colheita é obrigatória. A esperança dos produtores e da Comissão é que o projeto arraste um aumento de certificação e consequente controle de qualidade, sem guerras de preços e aumentando a imagem e a identidade dos espumantes. Com uma expectativa de 250 mil garrafas vendidas no ano de arranque, os números apontam já para uma estimativa de um milhão de garrafas de Baga Bairrada em 2018, ou seja, a rondar os 10% da produHáçãomais deque 500 criar momentos nacional é deanos cerca dea11 milhões. À mesa, os Baga Bairrada já se batem com os frescos e intensos com o Brasil. populares Cavas e até com alguns Champanhes. Mas, em termos de vendas e prestígio, ainda há muito caminho para andar. A marcha só agora está a dar os primeiros passos. l AOS ENCONTROS MEMORÁVEIS COM MOSCATEL DE SETÚBAL FRESCOS, CREMOSOS E COMPLEXOS PAULO RICCA/PÚBLICO O projeto Baga Bairrada é a consequência natuOnde está a verdade? O bom senso ral de um movimento de transformação e moapontaria para o meio termo, para o dernização que há anos anima a região. Em pacentro, que é onde está a virtude. Mas ralelo com o estudo da casta, o número de pronão se trata de saber quem está certo dutores de qualidade que recorrem à Baga para a ou errado. Cada um bebe do que gosta. produção de espumantes não para de aumentar. Mas estes dois exemplos testemunham Por vezes, a Baga é associada a castas brancas tíbem os dilemas e os paradoxos que picas da região. Mas é crescente a aceitação e o existem no mundo do vinho. reconhecimento dos blanc de noir (brancos de Um estudo de cinco investigadores uvas tintas) produzidos em exclusivo a partir da publicado há alguns meses pelo “Jouruva emblemática da região. Além da estrutura e nal of Wine Economics” sugere que os complexidade aromática, os espumantes de Barótulos dos vinhos estão sendo manipuga se caracterizam também pela cremosidade, lados para conquistar mais consumidomineralidade e pelo bom apetite gastronômico. res: o teor de álcool que apresentam Faltava apenas consolidar esse percurso. Para nem sempre corresponde à realidade. alguns dos produtores mais consagrados que Por que razão os produtores inflacise uniram em torno da Baga, era necessário um onam o teor alcoólico dos vinhos? novo fôlego para reforçar o prestígio dos espuPorque nas últimas décadas os prinmantes da Bairrada. É que, se a região produz cipais críticos têm pontuado melhor por ano cerca de oito milhões de garrafas, o que os vinhos mais robustos, potentes e concentrados. E esta preferência foi 34 incutindo no consumidor a ideia de que álcool elevado é sinal de qualidade. Perante a opinião da crítica e o gosto dos consumidores, os produtores se sentem como o tolo no meio da ponte. A necessidade de ganhar dinheiro também não ajuda. Os vinhos são vendidos cada vez mais cedo, e é mais fácil beber um vinho novo mais alcoólico do que beber um vinho novo com menos álcool, mas mais ácido e um pouco mais tânico. Em Portugal, estes dilemas e paradoxos nunca foram tão evidentes como Nas garrafeiras. Cresce a procura por rótulos de menor teor alcoólico: mais baratos e fáceis de beber hoje. Basta ver as classificações atribuídas nos últimos anos pelas principais farto de pesadelos. A moda do vinho muito concentrados e alcoólicos e, ainrevistas de vinhos nacionais e internaci- pesado acabou. da por cima, caros. onais para se constatar que os vinhos Dirk reconhece que os seus vinhos A adaptação a uma tendência não se tintos mais pontuados estão todos aci- menos extraídos e com menos álcool faz de um dia para o outro, mas alguns ma dos 14% de álcool, e que os brancos são penalizados em prova cega, mas a vinhos das colheitas de 2012 e 2013 não têm menos de 13%. O mais curioso, recepção dos consumidores e as vendas que chegaram ao mercado sugerem ou caricato, é que não há um crítico de “têm sido fantásticas”, assegura, mos- que há mais produtores renomados vinho que não discurse sobre o excesso trando-se convicto de que os críticos querendo fazer o mesmo caminho de de álcool nos vinhos. Queixam-se, criti- “vão ter que se adaptar ao mercado”. Dirk Niepoort. Um deles é a duriense cam, mas, na hora de pontuar, acabam Beatriz Machado — diretora de vi- Quinta do Noval, mais famosa pelos sempre por dar melhores notas aos vi- nhos no hotel The Yeatman, no Porto, e seus Porto Vintage e Porto Colheita, nhos mais potentes e alcoólicos. mestre em viticultura e enologia pela mas com crescente notoriedade nos viDirk Niepoort, um dos produtores que Universidade da Califórnia — é autora nhos tranquilos. Os seus tintos de mais tem ajudado a melhorar a imagem de uma tese na qual pretendeu des- 2007, 2008, 2009 e 2011 tinham todos dos vinhos portugueses na cena mundi- mistificar as pontuações elevadas atri- 14,5%. Mas o 2012, o último a ser lanal, tem uma explicação para o descom- buídas pelos jornalistas mais conceitu- çado, já só tem 13,5%. passo entre a crítica e o mercado: ados a nível mundial. Este é também o mesmo volume de ál— Os críticos não levam as provas a — As pessoas que gostam e com- cool do lendário Barca Velha. Apesar das sério e vão pelo caminho mais fácil, pram vinho não querem beber só um mudanças do clima, da enologia e das que é pontuar melhor o que é mais ób-MARCOcopo. poder beber uma garra- tendências de consumo, o último Barca ANTÔNIOQuerem REZENDE vio e impressionante. A fineza e a fa ao longo da refeição ou em conversa Velha, de 2004, tem os mesmos 13,5% de elegância passam-lhes mais ao lado do com amigos — sublinha. álcool do primeiro Barca Velha, de 1952. que a “brutaleza”. O consumidor está E isso não é possível com vinhos Ou seja, continua na moda. l Seja responsável. Beba com moderação. Promoção Editorial com o conhecimento aprofundado de castas e territórios, e continuou nas adegas. Na mudança estiveram casas históricas, como as Caves S. João, São Domingos, Montanha, Primavera ou Aliança, que deixaram de alimentar a produção com vinhos comprados a granel, a que se associam produtores de nova geração como as casas Campolargo, Colinas de S. Lourenço e, mais recentemente, a Rama & Selas. Ou ainda o assinalável exemplo de consistência que constitui a Adega Cooperativa de Cantanhede. Ou, ainda, produtores empenhados numa procura de identidade e caráter, como são os casos da família Pato — Luís, o pai, e a filha Filipa —, ou a Quinta das Bágeiras. É neste contexto de renovação e orientação para a qualidade que a Baga emerge como casta com potencial de identidade e como símbolo agregador da ideia de Bairrada. A Baga há muito que se estava a impor pelo caráter extraordinário dos seus vinhos tintos, excelentes para envelhecer em garrafa. Mas era sabido também que a sua maturação tardia acarreta problemas à agricultura e faz com que as suas qualidades só se revelem por completo nos anos em que a vindima se faz antes da chegada das chuvas. E essa não é, claramente, a regra. Para os produtores, o projeto Baga Bairrada dá uma ajuda a superar esse constrangimento. Uma vez que o grau de maturação das uvas para se fazer espumante é menor do que, por exemplo, para os vinhos tintos, os produtores têm mais possibilidades de fazer a vindima antes das chuvas, correndo assim menos riscos. Depois de vindimarem a uva Baga para espumantes, podem esperar mais alguns dias ou semanas pela maturação ideal e pelo clima apropriado para fazerem os grandes vinhos tintos. DIVULGAÇÃO/ALLE VIDAL 24 Stuzzi. Soda artesanal de baunilha e vinho do Porto branco, com cerejinhas no fundo da taça DIVULGAÇÃO/ TOMAS RANGEL ANA BRANCO Johnny Araújo, o drinque segue firme e forte. Lá, o Portonic é uma soda artesanal de baunilha e vinho do Porto branco, e a taça ainda vem com cerejinhas ao fundo (R$ 34,90). No restaurante Guimas, na Gávea, a aposta é a versão mais tradicional e básica: é água tônica, Porto e limão (R$ 25). Bem parecida com a versão do Usina 47, no Leblon, o Portônica Taylors, uma mistura de Vinho do Porto branco Taylors Chip Dry, água tônica, limão e hortelã. E nem só a dobradinha vinho do Porto branco e água tônica cai bem. Da terrinha, opções de Porto rosé e tinto também são incorporadas às receitas de outros drinques pela cidade. No Paris Bar, o mixologista Alex Mesquista usa o Porto Tawny no drinque Your Time, defumado com bourbon e combinado com cachaça Signature Merlet, licor Grand Marnier e xarope de cerveja Witbier (R$ 38). — O carioca está desenvolvendo um paladar mais voltado para o gosto pelo seco. E a gente não tem qualquer herança neste sentido, mas, sim, de coisas doces — diz Mesquita. Os restaurantes da cidade também estão abraçando vinhos de Portugal em sua carta de drinques. A Casa Momus, no Centro, tem o Porto Bello, uma combinação de vinho do Porto com vodca, morango, amora e pimenta dedo-de-moça (R$ 26). No bar e restaurante El Gordo, o Grappe Dry Porto (R$ 34) leva vinho do Porto branco ou rosé, tônica e hortelã. E no Quadrucci, no Leblon, o vinho usado é do Alentejo, o Vinha das Servas Branco Herdade das servas, um branco encorpado, seco, puxando para frutas cítricas e tropicais, que ganha frutas e especiarias para virar o Tarsila (R$ 29). l ..................................................................................................................................... ENDEREÇOS Usina 47. Com Porto branco Taylors Chip Dry Guimas. Básico: água tônica, Porto e limão Casa Momus. Rua do Lavradio 11, Lapa (3852-8250). Seg, das 11h30m às 17h. Ter e qua, das 11h30m à meia-noite. Qui e sex, das 11h30m às 2h. Sáb, das 18h às 2h. El Gordo. Av. General San Martin 1.219, Leblon (3079-9581). Ter a sáb, das 17h às 2h. Dom, das 15h às 23h. Guimas. Rua José Roberto Macedo Soares 5, Gávea (2259-7996). Diariamente, do meio-dia à 1h. Mixing Bar is cool. Rua Aristides Lobo 229, loja 3, Rio Comprido (2225-7555). Sex e sáb, das 19h às 3h. Paris Bar. Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa. Praia do Flamengo 340, Flamengo (2551-1278). Ter a qui, das 19h às 23h30m. Sex e sáb, das 19h à meia-noite. Quadrucci. Rua Dias Ferreira 233, Leblon (2512-4551). Diariamente, das 12h à 1h. Stuzzi. Rua Dias Ferreira 48, Leblon (2274-4017). Diariamente, das 19h às 2h. Usina 47. Rua Rita Ludolf 47, Leblon (2249-9309). Ter a sáb, das 19h às 2h. Dom, das 18h à meia-noite. 49 doces, Promoção Editorial ANTES DO EVENTO ELA GOURMET (O GLOBO) Um guia especial para o evento na coluna do crítico Luiz Horta no suplemento do jornal O Globo sobre life&style, com vários destaques e matérias de gastronomia. l O GLOBO Sábado 7.5.2016 Pedro Henriques São Paulo além da priprioca E m 1997, uma associação patronal, com a chancela da Câmara de Vereadores local, conferiu a São Paulo o exagerado título de “Capital Mundial da Gastronomia”. Vanglória promocional à parte, São Paulo é considerada a cidade brasileira onde melhor se come, com os seus mais de 12 mil restaurantes oferecendo a culinária de 52 nações. Em São Paulo, os restaurantes, como os conhecemos hoje, surgiram nos idos de 1860-1870, alojando-se, prioritariamente, em hotéis, e atendendo a burguesia emergente e francófila enriquecida pelo ciclo do café, que se tornara a força motriz do Brasil. Além dos países — notadamente, Itália, Japão e Líbano — que contribuíram para a multiplicidade dos sabores de São Paulo, a cidade, como a principal hospedaria das migrações internas, recebeu a inspiração das culturas regionais, indígena e caipira (do interior do estado). Pratos como o virado à paulista, o camarão à paulista e o cuscuz à paulista sumarizam as adaptações de suas influências. A fortuna de referências incentivou até a criação de recintos qualificados com repastos multinacionais, como os franco-italianos Parigi e La Tambouille. No momento, a ênfase é pelo estímulo à cozinha brasileira, seja ela tradicional ou autoral, com a releitura e a revelação de produtos nacionais. Essa opção, que privilegia o uso de ingredientes mais em conta, deriva, sobretudo, da crise econômica, que expele do mercado a maioria das novas casas antes de elas atingirem um ano de idade. Atualmente, mesmo os estabelecimentos caros não conseguem conservar a despensa guarnecida com a abundância de provisões importadas. Para tentar manter a aparência de normalidade e a clientela exigente, alguns desses recintos agrandaram alimentos corriqueiros ou extravagantes, revestindo-os de ares sobrenaturais. Louve-se a iniciativa de se potencializar os produtos brasileiros e de se oxigenar a nossa gastronomia, mas sem mitificações, sem vender Nicolas Cage como se fosse Marlon Brando. Nesta cruzada verde-amarela, o D.O.M. tornou-se simbólico, pela sincera devoção do seu chef à causa e por se abastecer na quitanda nacionalista há tempos. Ali, existe um misto genuíno de pragmatismo econômico e de dogmatismo gastronômico. Alex Atala é um grande chef moderno; um militante criativo com técnica apurada e reais preocupações ambientais e sociais. Seu garimpo alimentar, no entanto, lavra pepitas semipreciosas. A alegórica priprioca — erva amazônica da qual se come a raiz e que é valorizada pela indústria farmacêutica —, a despeito do alarido, não fez transposição revolucionária do universo dos cosméticos para o mundo dos comestíveis. No site do D.O.M., o chef fala em sonho e em missão, sintetizando bem o espírito do seu distinto trabalho, que, às vezes, no nosso entender, é lesado pelo caráter catequizador. E D De fato, na média, come-se melhor em São Paulo do que no Rio. E mais barato também. Assumindo-se “ítalo-caipira”, o Attimo é um dos estabelecimentos que melhor promoveu o aggiornamento da culinária brasileira com outra de além-mar. A essência dos pratos é italiana, mas os produtos são, majoritariamente, pátrios, em uma mescla quase sempre satisfatória. O arroz de linguiça artesanal, grão de bico, peperoncino e costeletas de porco é apreciável, assim como a paleta de cordeiro, tagliatelle e legumes. Como contratempo, a ameaça — nem sempre concretizada, felizmente — de repertório sertanejo como fundo musical. Sem brasileirismos e cream cheese, o japonês Jun Sakamoto seduz os foodies. O menu degustação, com 14 sushis, um prato frio e outro quente e a sobremesa, evoca sucessivas exclamações. O arroz levemente aquecido e o dashi (caldo básico da culinária japonesa) de peixe-serra sustentam o conjunto, com destaque para os sushis de carapau, robalo, pargo e linguado — estes dois últimos abençoados pela erva chinesa shissô. A trilha sonora — curiosamente, impressa no cardápio — é tão elegante (Chet Baker, Billie Holiday etc) quanto os pratos e os saquês da casa, o que mitiga a inconveniência de música em ambientes de alta gastronomia. Os preferidos da coluna em São Paulo, contudo, são o conservador Fasano e o contemporâneo Maní. O Fasano serve comida italiana clássica, com acanhadas novidades. Suas virtudes são a excelência dos produtos, o profissionalismo dos serviços e a adega do sommelier Manoel Beato. Seu maior diferencial, porém, é a ancestralidade do restauranter Rogério Fasano, que a tudo controla. O Fasano não é restaurante de chef — embora o tenha bom —, mas de um ótimo restauranter, cuja família está há mais de 100 anos no ramo. O Maní talvez seja, hoje, a experiência mais inovadora e encantadora do país. Das mãos dos chefs Helena Rizzo e Daniel Redondo saem refinadas poesias mastigáveis. No menu degustação desfilam sensações, texturas e delicadezas invulgares. O penne de aspargos branco e verde com queijo castanho e a bochecha de boi com lardo e pupunha recheada de tutano em molho de açaí são notáveis. O ceviche de caju e o nhoque de mandioquinha com dashi de tucupi transcendem e poderiam ser, orgulhosamente, assinados por qualquer extraordinário chef do planeta. Pena que os vinhos da harmonização não estejam à altura do banquete. De fato, na média, come-se melhor em São Paulo do que no Rio. E mais barato também. Palmirinha, você venceu. A touriga e outras castas ELUIZ HORTA/[email protected] D T erceira edição do EVinhos de Portugal D no Rio leva crítico do Ela Gourmet a traçar um roteiro por grandes rótulos de cinco regiões vinícolas portuguesas: Alentejo, Douro, Dão, Setúbal e Lisboa. PORTUGUESES. Pêra-Manca, Quinta da Bacalhôa, Quinta da Leda e Julia Kemper: grandes vinhos REPRODUÇÕES 4 Já contei minha relação com os vinhos portugueses, parecida com a de todo neto de imigrantes, o vinho diluído com água e açúcar passado debaixo da mesa pelo avô, uma bicadinha só, aquele gosto de uva sem uva, amargo, não exatamente uma paixão na primeira provada. Daquele episódio até hoje, o meu gosto cresceu bastante, extrapolou os limites portugueses, mudou, sofisticou (palavra horrível) e até virou profissão. Mas como existe “confort food”, há também os vinhos que acalentam, levam de volta ao seu território da memória. O meu é a região do Porto, os vinhos do Porto. Não que sejam meus favoritos, isto não existe, faço declarações de amor a diversas garrafas, depende da circunstância e da comida. Mas um cálice de um Porto Tawny 20 anos é como minha aromaterapia, viajo mesmo, entra ali naqueles reduzidos mililitros uma carga afetiva e emocional equivalente a uma abertura de Wagner, uma obra de arte completa. Lendo a lista de participantes do próximo evento de vinhos portugueses, a terceira edição do Vinhos de Portugal no Rio, sinto o mesmo entusiasmo que vocês, mas também aquela taquicardia da ansiedade, a vontade de provar tudo, estar em todos os stands, assistir todas as aulas. Começo pelo Sul, ou pelo Centro? Provo todos os brancos e depois os tintos? E se não der tempo, se não conseguir chegar nos Portos, justo neles? Talvez a estratégia seja acompanhar uma cepa, a Touriga Nacional em diferentes regiões, mas desisto, é mecânico demais, técnico, vai me ensinar sem muito prazer. Resolvi fazer uma lista de preferências, quem quiser segui-la como bússola sem obrigação, está aí abaixo. É inteiramente pessoal, baseada no meu gosto. É como o Waze: dá uma dica de percurso. Siga se achar que ajuda. Como sou sistemático, disfarçado de desorganizado, comecei do Sul. O Alentejo está muito bem representado, a Cortes de Cima entra na minha lista com seu branco admirável e o Syrah/Touriga Nacional (citaria muitos outros, pois todos são bons). A Herdade do Esporão também com brancos muito bons, o Verdelho, o Reserva branco e tintos DOURO DÃO PORTUGAL LISBOA PENÍNSULA DE SETÚBAL ALENTEJO sutis e equilibrados, como o Quatro Castas. A Fundação Eugenio de Almeida, que produz um dos vinhos mais queridos pelos brasileiros, o Pêra-Manca, tem dois soberbos brancos, o EA e o Cartuxa. E a Arrepiado Velho, onde não há erro, com uma predileção pelos Arrepiado Collection (branco e tinto), que são tesouros. Perto de Lisboa está o belo palácio renascentista (com fantasmas, dizem, mas já dormi lá sem maiores problemas), a Quinta da Bacalhôa, cujo rótulo homônimo é um clássico, e seu Moscatel maravilhoso. Como estamos na Península de Setúbal, está ali também José Maria da Fonseca. Eu posso beber Moscatel o dia todo, com queijo, com doce, com pensamentos de leveza. No Dão é preciso provar os vinhos mais modernos de Julia Kemper, feitos com enorme cuidado e os preciosos Quinta dos Carvalhais. Antes de chegar ao Porto, preciso mencionar a Covela, com seus elegantes brancos de Arinto e Avesso. E a Quinta do Ameal, onde operam a magia de fazer da Loureiro uma uva de alta dignidade, são vinhos muito especiais, estão na minha lista de tops. E então, o Douro. Aqui, meus amigos, cada um por si, pois só há grandes nomes e o melhor é provar e comparar, escolher seu estilo de estimação. Como vou falar do Crasto e do Vallado se também preciso falar de Adriano Ramos Pinto, Symington, Real Companhia Velha e Domingos Alves de Souza? Quero todos, gosto de todos. Provem, provem. E não se esqueçam da Casa Ferreirinha, que espero esteja lá com seus Esteva e Papa Figos e o monumento chamado Quinta da Leda. Bom passeio, Portugal vale mais que uma visita, por mais que se conheçam seus vinhos não passamos nunca de aprendizes. Esqueci de dezenas de rótulos, lista de cabeça é assim, de propósito, que cada um monte a sua. 99.000S LEITOREDOS* ESTIMA Vinhos de Portugal no Rio é realizado pelo GLOBO em parceria com o jornal português “Público”. Com patrocínio de Senac, Deli Delícia e Casa Shopping e parceria com Vinhos de Portugal, o evento acontece nos dias 20, 21 e 22 de maio, no Casashopping, na Barra. A programação completa, com horários e preços, está no site: www.vinhosdeportugalnorio.com.br. * FONTE: Tom Micro, Jan a Dez/2015 LER ARTIGO Promoção Editorial ANTES DO EVENTO RIO SHOW (O GLOBO) Rio Show é o suplemento de programação cultural do jornal O Globo. Publicou no dia de abertura matéria sobre o Vinhos de Portugal no Rio com a programação do evento que teve muita repercussão. 4 GASTRONOMIA I RIOSHOW SEXTA-FEIRA 20.5.2016 RIOSHOW SEXTA-FEIRA 20.5.2016 MARCELO DE JESUS I 5 FOTOS DE VERA MOUTINHO/PÚBLICO ................................................................................................................................................................................................................. Um programa com ‘terroir’ Mercado de Vinhos: Sex, das 14h às 16h; das 17h às 19h; e das 20h às 22h. Sáb, das 11h às 13h; das 14h30m às 16h30m; das 20h30m às 22h. Dom, das 11h às 13h; das 15h às 17h; das 18h às 20h. Ingresso: R$ 110. l 291.000S LEITOREDOS* ESTIMA l PROVAS. Nas aulas, público experimenta rótulos portugueses VINHOS DE PORTUGAL NO RIO Bebendo direto da fonte O maior evento de vinhos do país chega à 3ª edição e reúne 66 produtores da Terrinha no Casa Shopping, na Barra, de hoje a domingo Aulas e provas com vagas Ingresso: R$ 110. “Vinhos brancos do século XXI”, Pedro Mello e Souza, do GLOBO. Sex, das 15h às 16h. Dom, das 19h às 20h. “Grandes brancos”, Pedro Garcias, do “PÚBLICO”. Sex, das 13h às 14h. “Harmonizações de doces e vinhos do Porto”, Manuel Carvalho e Alexandra Prado Coelho, do “PÚBLICO”. Sáb, das 13h às 14h. “Grandes vinhos de Setúbal”, Luís Lopes, da “Revista de Vinhos”. Sáb, das 21h às 22h. “Setúbal: a excelência do Moscatel”, Luís Lopes, da “Revista de Vinhos”. Dom, das 13h às 14h. B ons motivos (e ótimos vinhos) não faltam para brindar neste fim de semana, quando acontece a terceira edição do Vinhos de Portugal no Rio. Realizado pelo GLOBO e pelo jornal português “PÚBLICO”, o maior evento de vinhos do país está de endereço novo e ocupa, de hoje a domingo, o Casa Shopping, na Barra, com feira de produtores, provas e harmonizações com especialistas. Lá, os amantes da bebida terão a oportunidade de conhecer de perto 66 produtores da Terrinha, que levarão para o Mercado de Vinhos 450 rótulos. Cada sessão tem duas horas de duração e, ao comprar o ingresso (R$ 110), o visitante tem acesso à taça inteligente, que é equipada com o chip que registra os rótulos prova- COMIDINHAS. Quiosque da Deli Delícia dos. Depois, o participante recebe, por e-mail, informações sobre os vinhos degustados. O evento — que tem patrocínio do Senac, do Casa Shopping e da Deli Delícia e parceria do Vinhos de Portugal — é o lugar certo para quem quer aprender mais sobre o assunto. Conduzidas por especialistas e críticos dos dois jornais, as provas e harmonizações são um dos pontos altos da agenda. Algumas das aulas, como as comandadas pelo único Master Of Wine do país, Dirceu Vianna Júnior, já estão com os ingressos esgotados. Mas há vagas em diversas sessões, como “Harmonizações de doces e vinhos do Porto”, com Manuel Carvalho e com inscrição 30 minutos antes do evento. Vinho do Porto, com Manuel Carvalho. Sex, às 14h30m e às 21h30m. Sáb, às 20h30m. Dom, às 18h30m. Vinhos de Setúbal, com Alexandra Prado, Henrique Soares e Luís Lopes. Sex, às 16h30m e às 20h30m. Dom, às 11h30m e às 16h30m. Eça de Queirós, com Adriana Calcanhotto e Carlos Reis. Sex, às 18h30m. Sáb, às 12h30m e às 18h30m. Dom, às 12h30m. Dão, com Alexandra Prado e Rui Falcão. Sáb, às 15h30m. Alentejo, com Luís Lopes. Sáb, às 16h30m. Dom, às 15h30m. Grandes tintos, com Pedro Garcias. Sáb, às 17h30m. Grandes brancos. Dom, às 20h30m. Vinhos de Setúbal, com o Master of Wine Dirceu Vianna Júnior. Sáb, às 21h30m. l Tomar um Copo: Atividade gratuita na área de convivência, Área de convivência: Casa Shopping: Av. João Cabral Melo Neto, 2º piso, Bloco P, loja 210, Barra. Sex, das 10h às 23h. Sáb, das 11h às 23h. Dom, das 11h às 22h30m. Grátis. Alexandra Prado Coelho, ambos do “PÚBLICO”, e “Vinhos brancos do século XXI”, com o colunista do Rio Show Pedro Mello e Souza. Os ingressos também custam R$ 110. Entre um gole e outro, ainda dá para aprender mais sobre o tema na área de convivência, que tem entrada gratuita. Fica ali o espaço Tomar um Copo, onde especialistas falam sobre algumas das principais regiões vinícolas de Portugal: Porto, Setúbal, Alentejo e Dão. Para quem gosta de literatura, a pedida é assistir à atividade em torno do escritor Eça de Queirós e sua relação com vinhos portugueses, comandada por Carlos Reis, professor da Universidade de Coimbra e o maior especialista em Eça de Portugal, e pela cantora e compositora Adriana Calcanhotto. As inscrições são feitas na hora. Ainda na área de convivên- cia, o Senac também oferecerá atividades gratuitas. Para participar, basta fazer inscrição no local meia hora antes (sujeito a lotação). Para completar o programa, um quiosque da Deli Delícia vende os vinhos do Mercado, além de comidinhas. Depois do aperitivo, ainda dá para esticar nos restaurantes do Casa Shopping, que não cobrarão taxa de rolha para a primeira garrafa consumida. Assinantes do Clube O Globo terão 20% de desconto no ingresso para o Mercado de Vinhos, além de transporte gratuito: quatro vans farão o percurso Parque dos Patins/ Casa Shopping / Parque dos Patins de hoje a domingo. Para solicitar o transporte, é preciso entrar no site www.clubeoglobo.com.br e fazer o resgate do voucher para o horário desejado. l l MERCADO. Para conhecer os produtores MARCELO DE JESUS TOMAR UM COPO. Pedro Garcias em ação Para comer & beber Deli Delícia. Num estande montado na área de convivência, além de vinhos portugueses, as comidas da Terrinha estão a postos. O cardápio variado e lusitano conta com pedidas como bacalhau com natas (R$ 25), torta de bacalhau (R$ 9), ciabatta com presunto cru e maionese de pesto (R$ 28), punheta de bacalhau (R$ 35), sandes de leitão no pão da mealhada (R$ 28), pastéis de nata e de bacalhau (R$ 5), pão de chouriço (R$ 12) e toucinho do céu (R$ 12). AULA. O crítico português Rui Falcão Casa Shopping. Quem quiser esticar do evento para os restaurantes do shopping não pagará taxa de rolha para a primeira garrafa consumida (apenas para quem estiver com a pulseira do evento). Além disso, algumas casas oferecem brindes aos clienes. Participam L’Entrecote Paris, Mamma Jamma, Royal Grill, Fogo de Chão, Enotria, GNutri, Manekineko, P.F.Chang’s e Ráscal. * FONTE: Tom Micro, Jan a Dez/2015 l O GLOBO l Rio l Domingo 15 .5.2016 Um brinde à paixão que une cariocas e portugueses DIVULGAÇÃO LER ARTIGO Vinhos de Portugal no Rio acontece a partir da próxima sexta-feira MARCELO DE JESUS/DIVULGAÇÃO LUCIANA BARROS [email protected] Promoção Editorial ANTES DO EVENTO O GLOBO Diversos artigos sobre o evento em vários cadernos do Jornal O Globo. Portugal é tradição, aconchego. Mas também modernidade e tecnologia. Esses dois universos aparentemente contraditórios, mas que refletem o país hoje, estarão reunidos no próximo fim de semana em solo carioca, na terceira edição do Vinhos de Portugal no Rio, que O GLOBO promove em parceria com o jornal português “Público”. De sexta-feira, dia 20, até domingo, dia 22, o evento acontece no CasaShopping, na Barra, com patrocínio de Senac, Deli Delícia e CasaShopping; e parceria de Vinhos de Portugal. O novo endereço vai receber dezenas de produtores portugueses e os visitantes para cursos, provas, degustações e harmonizações. As inscrições para as atividades já estão abertas no site vinhosdeportugalnorio.com.br, onde também pode ser encontrada a lista completa de atrações. A grande estrela do evento é o Mercado de Vinhos (veja mais ao lado), que promove o encontro direto entre os apreciadores da bebida e seus produtores. As provas conduzidas por especialistas são outro destaque. As sessões têm até 30 participantes que, por uma hora, serão guiados por críticos dos jornais “Público” (Alexandra Prado Coelho, Pedro Garcias e Manuel Carvalho) e O GLOBO (Pedro Mello e Souza), juntamente com Dirceu Vianna Júnior, o único brasileiro que possui o título de Master of Wine, e Luís Lopes, editor da “Revista de Vinhos”, de Portugal. A entrada custa R$ 110, mais taxas. — Quem não gosta de sentar, beber um vinho e contar uma história? O evento é uma experiência completa: você conhece os produtores do vinho, faz degustações, têm aulas e cursos sobre os diferentes produtos e ainda pode comprar sua garrafa ao fim — acredita a diretora internacional do “Público”, Simone Duarte. O crítico português Luís Lopes ministrará o curso “Introdução ao Vinho Português”, oficial da Academia de Vinho de Portugal, ViniPortugal. Os participantes receberão certificado ao final da aula, que terá duração 291.000S LEITOREDOS* ESTIMA 14 Mercado de Vinhos com 20% de desconto para assinantes Tim tim. O evento este ano está de casa nova e acontece por três dias no CasaShopping, na Barra U PROVAS AINDA COM INGRESSO INTRODUÇÃO AO VINHO PORTUGUÊS: Com Luís Lopes, da “Revista de Vinhos”. Sex, das 17h às 18h. PORTO CLÁSSICO: Com o especialista em vinhos do “Público” Manuel Carvalho. Sex, das 19h às 20h. VINHOS REFRESCANTES PARA O RIO: Com o único Master of Wine brasileiro, Dirceu Vianna Júnior. Sex, das 21h às 22h. SETÚBAL, A EXCELÊNCIA DO MOSCATEL: A prova é conduzida por Luís Lopes. Dom, das 13h às 14h. GRANDES VINHOS DE SETÚBAL: Lopes conduz o passeio pela região que tem crescido no gosto dos portugueses. Sáb, das 21h às 22h. de uma hora. Outra atividade para conhecer melhor os vinhos de Portugal são a “provas” – uma zona exclusiva de prova de vinhos do Porto Clássico, tintos, harmonização com doces, queijos e vinhos do Porto e muito mais. Com uma hora de duração, a iniciativa leva os participantes, guiados pelos críticos, a saborear alguns dos vinhos mais sofisticados das diferentes regiões. O evento ainda contará com uma área de convivência com um lounge, atrações gastronômicas e uma loja de vinhos. A área de convivência funcionará na sexta e no sábado, das 11h às 23h e no domingo, das 11h às 22h30m. Este ano, a sessão “Tomar um copo” terá a participação da cantora Adriana Calcanhotto e dos críticos de vinho que conversarão descontraidamente com os visitantes em papos que sempre terminarão em agradáveis degustações do produto. Essa atividade é gratuita, por ordem de chegada e com duração de 15 a 20 minutos. Só é permitida a entrada de menores de 18 anos na área de convivência acompanhados pelo responsável. A programação completa do evento, com horários e preços, estão no site www.vinhosdeportugalnorio.com.br. l As degustações estão por toda a parte no Vinhos de Portugal no Rio, mas em nenhum local o público e os produtores estão tão próximos quanto no Mercado de Vinhos. Numa área com cerca de 500 metros quadrados no CasaShopping estarão reunidos 66 produtores de diversas regiões vinícolas do país. Entre uma taça e outra, é uma ótima oportunidade para conhecer e conversar com quem faz a fama dos vinhos portugueses. O ingresso dá direito a um período de duas horas, de acordo com a sessão escolhida na hora da compra. — Essas relações no mercado são muito intensas. Você conhece a pessoa que faz o vinho, ou o dono da quinta onde esse vinho é feito. Há histórias de cariocas que passaram pelos estandes nas edições anteriores do evento, prometeram visitar os produtores e, em viagens a Portugal feitas posteriormente, realmente bateram na porta deles — conta Simone Duarte, do “Público”. De sexta-feira a domingo, se- rão dez chances de participar desses encontros. No primeiro dia, haverá três sessões: das 14h às 16h; das 17h às 19h; e das 20h às 22h. No sábado, quatro horários: das 11h às 13h; das 14h30m às 16h30m; das 17h30m das 19h30m; e das 20h30m às 22h. No domingo acontecem as três últimas sessões: das 11h às 13h; das 15h às 17h; e das 18h às 20h. O ingresso para cada sessão custa R$ 110. As compras podem ser feitas pela internet, através do site vinhosdeportugalnorio.com.br, onde é cobrada uma taxa de R$ 11. Assinantes cadastrados no Clube O GLOBO Sou + Rio têm 20% de desconto. Também haverá venda de entradas na hora, sujeita à lotação. Quem participar do Mercado usará uma Taça Inteligente, projeto da Adegga vencedor do Wine Business Inovation Summit, na Alemanha. A taça possui um chip que registra os produtores visitados e destaca os vinhos provados. As informações serão enviadas para o e-mail do visitante. l MARCELO DE JESUS/DIVULGAÇÃO Hora de experimentar. É possível provar vinhos de várias regiões do país CUSTODIO COIMBRA Delícias e sorrisos servidos de bandeja há 60 anos NATÁLIA BOERE [email protected] Está vendo o sorrisinho fácil na foto? É com ele que o garçom Waldir Ramos, de 78 anos, recebe os clientes da Casa Cavé, no Centro, há 38. Mas essa profissão ele abraçou bem antes, quando atingiu a maioridade e se alistou no Exército. Os militares perceberam que o soldado Ramos poderia se dar bem com as bandejas e o recrutaram para servir os oficiais. — Meu pai tinha um armazém e eu o ajudava, tinha aquela habilidade para lidar com o público — conta. Quando deixou o Exército, Waldir foi dar expediente no extinto restaurante Bali Hai, em Ipanema. Lá, recebia clientes ilustres, como os come- diantes Costinha e Grande Otelo: — O que Costinha era no palco era também batendo papo com a gente. Bacana, contador de piadas. Grande Otelo não era de muita conversa. Uma vez servi o refrigerante antes de a comida ficar pronta e ele me deu uma bronca. Após uma temporada na leiteria Bol, no Centro, Waldir passou a exibir sua gravata-borboleta na Cavé. Na confeitaria portuguesa, o convívio com clientes famosos não parou. Ele recebeu o dramaturgo Nelson Rodrigues e o poeta Carlos Drummond de Andrade: — Nelson vinha sozinho, sentava-se sempre na mesma mesa e pedia sorvete de abacaxi. Não dava intimidade. Drummond era mais humilde e sociável. Vinha com a irmã, comia torrada americana e tomava chocolate quente. Sem querer, Drummond acabou dando a Waldir uma lembrança que ele guardou por anos com muito carinho. — Um dia, ele esqueceu o guarda-chuva ao lado da mesa. Era preto, compridão, com cabo de louça. Guardei por um tempo, mas ele não voltou para buscar, aí levei para casa — conta o garçom, que não tem mais a peça. — Meu garoto, sem querer, destruiu. Saiu à noite e voltou com o guarda-chuva arrebentado. Fiquei triste, era uma relíquia. Na lista de fregueses famosos, estão também Dercy Gonçalves, Regina Casé e Miguel Falabella. O ator e escritor sem- LER ARTIGO Domingo 24 .4.2016 O Rio quebrou O lirismo de Di Cavalcanti www.oglobo.com.br/ancelmo ANCELMO GOIS O Estado do Rio vai superar no quadrimestre o limite de 60% de gastos com pessoal em relação à receita, como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. Estima-se que pode chegar a 80%. Em tese, isto implica crime de responsabilidade fiscal. ANA CLÁUDIA GUIMARÃES, DANIEL BRUNET, DANIEL GULLINO E TIAGO ROGERO Outra... ALÊ DE SOUZA Se Pezão resolvesse demitir todos os secretários e todas as pessoas que ocupam os cargos de confiança do governo e tentasse, por mais absurdo que pareça, governar sozinho, economizaria R$ 1 bilhão por ano. Só que o buraco é estimado em R$ 18 bilhões! A conta da crise Do historiador Daniel Aarão Reis: — O que eu gostaria de saber é o seguinte: quem vai pagar o custo da superação da crise? Os de cima? Os de baixo? Os do meio? E como vão pagar? Menores na Rio-2016 A crise no samba Lembram que o Ministério Público do Trabalho do Paraná quis impedir que menores de 18 anos trabalhassem como gandulas nos jogos da Copa do Mundo de 2014? O Conselho Nacional de Justiça regulamentou na semana passada a participação e a circulação de menores nos eventos da Rio-2016 e nas Paralimpíadas. A recomendação autoriza que os chefes de missão e de delegação se responsabilizem pelos atletas menores durante a estadia no Brasil. Como é da tradição, o carnaval do ano que vem deve tratar da crise. A Inocentes de Belford Roxo, do grupo de acesso, saiu na frente. O enredo, do carnavalesco Wagner Gonçalves, será “Os vilões — O verso do reverso”. Já... O nome do ministro da Fazenda de um eventual governo Temer não está definido ainda, mas o modelo sim: o escolhido terá ascendência sobre os demais membros da equipe econômica. A intenção é evitar curtos-circuitos como os que ocorriam entre ministros de linhas diferentes, como Joaquim Levy e Nelson Barbosa. Simpatia. Waldir Ramos e sua inseparável bandeja: ele não pensa em deixar o ofício Os militares perceberam que o soldado Ramos poderia se dar bem servindo os oficiais e decidiram recrutá-lo ra”. Mas ficou só na simpatia. Para Waldir, não faltam histórias: — Certa vez, uma moça fez uma despesa, foi ao banheiro e se mandou. Depois de um tempo, voltou e eu a reconheci. Disse que deveria pagar adiantado e ela foi embora Nascido em Três Rios, Waldir chegou à capital em 1968 e diz que não pensa em voltar para lá. Também não passa pela cabeça dele pendurar a gravata-borboleta: — Continuo para manter um padrão de vida. Talvez, quando chegar aos 80 anos, já dê para pensar. l Sabe como um grupo de moradores de Jacarepaguá está fazendo para não perder tempo durante os engarrafamentos? Estudando inglês. Eles saem do bairro em um ônibus do curso English on the Road, em direção ao Centro. No percurso, têm aula de inglês. Fátima é 1.000! O DOMINGO É DE... ... Bianca Bin, 25 anos, que anda roubando a cena como Maria em “Êta mundo bom!”. A personagem participa de alguns dos momentos centrais da trama, e em breve será pedida em casamento por Celso (Rainer Cadete). Que inveja... l A coleguinha Fátima Bernardes completa amanhã mil programas à frente do seu “Encontro com Fátima Bernardes”. Teve gente que considerou mau passo ela deixar em 2011 a bancada do “Jornal Nacional”, que dividia com o marido William Bonner, para se aventurar num programa próprio. Deu certo. “Chegar ao programa mil reforça minha convicção de que apostei no sonho certo”, afirma Fátima. Maravilha! Vinhos de Portugal terá uma nova edição no Rio mês que vem Os portugueses descobriram o Brasil, mas agora são os cariocas que vão poder descobrir um pouco mais sobre o país, na terceira edição do “Vinhos de Portugal no Rio”, que O GLOBO promove em parceria com o jornal português “Público”. Para conhecer melhor a bebida que a cada ano conquista mais os brasileiros, serão três dias de evento: 20, 21 e 22 de maio. A grande novidade é que as atividades agora acontecem no CasaShopping, na Barra. Quase 70 produtores portugueses estarão no evento, que tem patrocínio de Senac, Deli Delícia e CasaShopping; e parceria de Vinhos de Portugal. O público poderá participar de cursos, provas, degustações e de sessões batizadas de “tomar um copo”, além de curtir uma charmosa área de convivência. Haverá atividades gratuitas, por ordem de chegada, e também pagas, através de inscrições que começam na próxima quarta-feira, dia 27. Uma das opções para os visitantes será conhecer o Mercado de Vinhos, onde 68 produtores de diversas regiões de Portugal oferecerão uma experiência de degustação diferente. Durante duas horas, cada participante fará as degustações numa Smart Wine Glass, a “taça inteligente” premiada no Wine Business Innovation Summit, na Alemanha. A taça contém um chip que registra cada vinho degustado. Na semana seguinte ao evento, os participantes receberão por e-mail informações sobre os vinhos degustados, inclusive onde achá-los para compra. Outra atividade será a Prova de Vinhos. Por uma hora, 30 participantes farão provas e harmonizações guiadas por críticos dos jornais “Público” (Alexandra Prado Coelho, Pedro Garcias e Manuel Carvalho) e O GLOBO (Pedro Mello e Souza), juntamente com Dirceu Vianna Júnior, o único brasileiro que possui o título de Master of Wine, e Luís Lopes, editor da “Revista de Vinhos”, de Portugal. ASSINANTES TERÃO DESCONTO NA PRÉ-VENDA O crítico português Luís Lopes ministrará o curso “Introdução ao Vinho Português”, oficial da Academia de Vinho de Portugal, ViniPortugal. Os participantes receberão certificado ao final da aula, que terá duração de uma hora. Outra atividade para conhecer melhor os vinhos de Portugal são a “provas” – uma zona exclusiva de prova de vinhos do Porto Clássico, tintos, harmonização com doces, queijos e vinhos do Porto e muito mais. Com uma hora de duração, a VERA MOUTINHO/PÚBLICO Que horror A novidade, vendida discretamente nas areias de Ipanema, é o “cokikank”. Um biscoito feito com a droga skank, apelidada pelos jovens de “kank”. A droga é cultivada em laboratório com sete vezes mais THC que a maconha tradicional. Inglês sob rodas Em relação aos gandulas, o CNJ fixou a idade mínima em 14 anos. Mesmo assim, apenas em alguns esportes. Um czar na economia Quando desabou o viaduto da Paulo de Frontin, em 1971, matando 26 pessoas, o escritor Autran Dourado (1926-2012) disse numa entrevista ao “JB”: — Se os engenheiros que o projetaram tivessem lido Machado de Assis não errariam nos cálculos, porque saberiam pensar. E teriam uma formação humanista. REPRODUÇÕES Vem aí, dia 2 agora, um daqueles livros lindos toda a vida do editor de arte Pedro Corrêa do Lago. A Editora Capivara lança “Di Cavalcanti — conquistador de lirismos”, que traz uma seleção de 189 imagens de obras do grande artista, selecionadas pela filha Elizabeth, e com curadoria de Denise Mattar. São todas, como estas duas, do período 1925-1949. Venda de ingressos para evento do GLOBO com o jornal ‘Público’ começa quarta pre tomava o sorvete Dina Teresa (em homenagem à vedete e fadista portuguesa falecida em 1984), de creme, chantilly e fios de ovos. Miguel confirma: — Quando era menino, morava na Ilha do Governador e ia ao Centro com minha avó. Ela me levava à Cavé para tomar aquelas taças de sorvete com fios de ovos. Aquilo era como caviar. PREOCUPAÇÃO COM A FAMÍLIA O filho de Waldir, aquele do guardachuva, hoje é um taxista de 47 anos. O garçom também é pai de uma pedagoga de 44. Nascido em uma família de oito pessoas, estudou até o 2º ano do ensino fundamental, mas queria que a prole tivesse uma boa formação: — O garoto não quis aproveitar, mas a menina fez jus ao meu investimento. Para pagar os estudos deles, fazia extra em casa de madame, preparando e servindo canapés. Foi no período em que estive separado (passou 14 anos divorciado, mas reatou o casamento há 12). Em vez de ir para a noitada ou curtir fossa, faturava para ter meu apê. Em 1995, comprei um conjugado no Flamengo. A mulher tinha ciúme do marido, que nunca economizou nos sorrisos e até hoje é paquerado por freguesas: — Outro dia, perguntei a uma senhora se ela ia querer a torrada Petrópolis com mel. Ela disse: “Não. De mel já basta você”. Eu respondi: “A recíproca é verdadei- l Rio l Não basta ser técnico ENCONTROS DE DOMINGO Waldir Ramos Garçom da Casa Cavé há 38 anos, Waldir Ramos abraçou a profissão quando atingiu a maioridade e se alistou no Exército. Na confeitaria do Centro, já serviu clientes ilustres como Nelson Rodrigues e Drummond l O GLOBO Sabores únicos. As degustações estão por toda a parte durante o evento Cena carioca RENATO ROCHA MIRANDA/TVGLOBO 14 Um motorista parou para abastecer, quarta passada, em um posto perto do Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, em São Cristóvão, na Zona Norte. Como o estabelecimento não tinha bandeira, o do volante perguntou ao frentista: — A aditivada está a R$ 3,75? — Sim. — Mas ela é confiável? E o funcionários, com a sinceridade que falta aos nossos políticos: — E quem hoje em dia é? Pano rápido. U ALGUMAS ATRAÇÕES DO EVENTO CURSO Introdução ao vinho. Com Luís Lopes. Dia 20 de maio (sexta), às 17h; dia 21 (sábado), às 11h; e dia 22 (domingo), às 17h. PROVAS duração de 15 a 20 minutos. A área de convivência funcionará na sexta e no sábado, das 11h às 23h e no domingo, das 11h às 22h30m. — É um prazer ter novamente essa parceria com o “Público” num evento que conquista mais cariocas a cada ano. E com uma novidade para os assinantes do GLOBO, que poderão garantir sua entrada antes e por um preço menor na pré-venda para o Mercado de Vinhos. Amanhã, são 50% de desconto e, na terça-feira, 20% de desconto. Basta entrar no site www.clubeoglobo.com.br e fazer o resgate — explica Sérgio Almeida, gerente de Marketing do GLOBO. Só é permitida a entrada de menores de 18 anos na área de convivência acompanhados pelo responsável. A programação completa do evento, com horários e preços, estão no site www.vinhosdeportugalnorio.com.br. l Vinhos refrescantes para o Rio. Com o Master of Wine Dirceu Vianna Júnior. Dia 20 (sexta), às 21h. A entrada custa R$ 130, mais R$ 13 de taxas do site. Grandes brancos. Com Pedro Garcias. Dia 20 (sexta), às 13h; e dia 22 (domingo), às 11h. Vinho do Porto. Com Manuel de Carvalho. Dia 20 (sexta), às 14h30m e 21h30m; dia 21 (sábado), às 20h30m; e dia 22 (domingo), às 18h30m. Grandes vinhos de Setúbal. Com Luís Lopes. Dia 21 (sábado), às 21h. A entrada custa R$ 110, mais R$ 11 de taxas do site. iniciativa leva os participantes, guiados pelos críticos, a saborear alguns dos vinhos mais sofisticados das diferentes regiões. Para o Mercado de Vinhos, as provas e os cursos, é preciso comprar ingressos no site www.vinhosdeportugalnorio.com.br. Todos custam R$ 110 mais R$ 11 em taxas, com exceção das provas especiais, cujo valor é de R$ 130 mais R$ 13 em taxas. O evento ainda contará com uma área de convivência com um lounge, atrações gastronômicas e uma loja de vinhos. Este ano, a sessão “Tomar um copo” terá a participação da cantora Adriana Calcanhotto e dos críticos de vinho que conversarão descontraidamente com os visitantes em papos que sempre terminarão em agradáveis degustações do produto. Essa atividade é gratuita, por ordem de chegada e com Porto clássico. Com Manuel Carvalho. Dia 20 (sexta), às 19h. Grandes tintos. Com Pedro Garcias. Dia 20 (sexta), às 11h; e dia 21 (sábado), às 15h. Vinhos brancos do Século XXI. Com Pedro Mello e Souza. Dia 20 (sexta), às 15h; e dia 22 (domingo), às 19h. Concorrido. No ano passado, o evento levou milhares de cariocas ao Jockey Club: agora acontece no CasaShopping PROVAS ESPECIAIS Harmonização de doces e vinho do Porto. Com Manuel Carvalho e Alexandra Prado Coelho. Dia 21 (sábado), às 13h. Setúbal, a excelência do moscatel. Com Luís Lopes. Dia 22 (domingo), às 13h. Harmonização de queijos e vinhos. Com Manuel Carvalho e Alexandra Prado Coelho. Dia 22 (domingo), às 21h. A entrada para estas provas custa R$ 110, mais R$ 11 de taxas do site. TOMAR UM COPO Eça de Queirós. Com Adriana Calcanhotto e Carlos Reis). Dia 20 (sexta), às 18h30m; dia 21 (sábado), às 12h30m; e dia 22 (domingo), às 13h. De graça, por ordem de chegada. MERCADO DE VINHOS Dia 20 (sexta). São três sessões abertas: das 16h às 18h, das 17h às 19h e das 20h às 22h. Dia 21 (sábado). Sessões das 11h às 13h, das 14h30m às 16h30m, das 17h30m às 19h30m, e das 20h30m às 22h30m. Dia 22 (domingo). Sessões das 11h às 13h, das 15h às 17h, e das 18h às 20h. A entrada custa R$ 110, mais R$ 11 de taxas do site. * FONTE: Tom Micro, Jan a Dez/2015 14 l l O GLOBO l BARRA Quinta-feira 5.5.2016 BARRA l O GLOBO 15 Quinta-feira 5.5.2016 FABIO ROSSI/10-8-2015 Dia das Mães, tempo de fazer o bem Evento chega à Barra trazendo 66 produtores; ingressos estão à venda MARCO STAMM Entidades fazem eventos beneficentes: Retiro Humboldt promove Festa de Maio, em Jacarepaguá; e Ação Social Recreio realiza brechó MARCO STAMM [email protected] Comemorar o Dia das Mães é como fazer um agradecimento. Melhor ainda quando é possível retribuir o carinho recebido ajudando outras pessoas. Neste fim de semana, há pelo menos duas oportunidades. No sábado, a Ação Social Recreio promove um brechó beneficente; e, no domingo, o Promoção Editorial Retiro Humboldt, em Jacarepaguá, realiza a tradicional Festa de Maio, sua principal fonte de arrecadação. A festa no Retiro Humboldt, lar para idosos, vai das 10h às 17h, com apresentações culturais, barracas com comidas típicas alemãs e um brechó de antiguidades. O Brechó das Mães, no Recreio, será no sábado, das 9h às 17h. Venderá peças arrecada- MARCELO DE JESUS [email protected] das pela Ação Social Recreio, entidade formada por moradores do bairros, a preços a partir de R$ 2. A renda vai para ações beneficentes do grupo. l + INFO Brechó da Ação Social: Rua HW 250, loja 105, Recreio. Tel.: 99660-5644. Festa de Maio: Rua Edgard Werneck 204, Jacarepaguá. Tel.: 2111-1300. R$ 5 Vinhos de Portugal Carinho. Idosas do Retiro Humbolt, em Jacarepaguá ANTES DO EVENTO Depois de dois anos sendo realizado na Zona Sul, o evento Vinhos de Portugal no Rio chega à Barra, via CasaShopping. Nos dias 20, 21 e 22 deste mês, os amantes da bebida poderão conhecer a produção de 66 vinicultores vindos de Portugal. Os ingressos são limitados e já estão à venda. Quem gosta de vinho terá oportunidade de fazer cursos, degustar vinhos numa taça inteligente e depois receber informações sobre cada rótulo, fazer provas acom- OGLOBO DOMINGO 15.5.2016 Nº 2.661 oglobo.com.br Festa. Vinho é estrela do evento panhadas por especialistas e desfrutar uma área de convivência com lounge e loja de vinhos. Realizado pelos jornais O GLOBO e “Público”, de Portugal, o Vinhos de Portugal no Rio tem patrocínio de Senac, Deli Delícia e CasaShopping e parceria de Vinhos de Portugal. A programação completa do evento, com horários e preços, está no site vinhosdeportugalnorio.com.br, onde os interessados também podem se inscrever nas atividades oferecidas. l + INFO Vinhos de Portugal no Rio — CasaShopping, dias 20, 21 e 22 de maio. Vagas limitadas. Entrada: Grátis Atividades: a partir de R$ 110 São muitos endereços importantes no seu bairro. E um que reúne todos eles: Bem Aqui. Seja na versão impressa ou digital, no Bem Aqui você encontra as melhores soluções de compras e serviços do seu bairro. bemaquionline.com.br LER ARTIGO Satélites do WSL Eventos paralelos agitam região durante a etapa carioca do Mundial de Surfe Pág. 18 JORNAL DE BAIRROS (BARRA DA TIJUCA) Duas matérias especiais Campinho inclusive uma de capa sobre o evento no suplemento de O Globo dedicado só para moradores da Barra da Tijuca. Está servido? Há 41 anos, a CAMIM trabalha para oferecer o que há de melhor em saúde para você e sua família. *Pediatria todos os dias s orários de atendi Pechincha Realengo Festival Vinhos de Portugal no Rio Anchieta chega ao CasaShopping com mais de 450 rótulos, palestras e degustações PÁGS. 14 a 17 96.000ES* LEITOR * FONTE: Tom Micro, Jan a Dez/2015 321.000 LEITORES ANTES DO EVENTO BOA VIAGEM Matéria Especial sobre Portugal. Em 2016 foi sobre o Alentejo. Em 2015, havia sido sobre a rota de enoturismo do Dão ambas escritas por jornalistas do Público. PORTUGAL Promoção Editorial EXEMPLARES ANTONIO CARRAPATO/PÚBLICO Pão, 6 185.164 pedra vinho e Em passeio pelo Alentejo, pusemos a mão na massa e visitamos ‘tesouros escondidos’ pela região INÊS GARCIA PÚBLICO* S [email protected] ão quase 11h, e o sol do Alentejo está longe de queimar — há uma brisa que nos acaricia os cabelos e revolve as ervas daninhas. Estamos na Herdade do Freixo do Meio, em Montemor-o-Novo. Há animais à solta, árvores de fruta em sítios inusitados e uma piscina em que as crianças se deliciam. Campos pintados de verde e amarelo — das plantas, da palha, da calma. São quase 11h, mas aqui o dia começou bem cedo. Rianne van den Bink levantou-se às 7h, reuniu-se com os voluntários da quinta, distribuiu-lhes tarefas e pôs as mãos na massa pouco depois. A esta hora já há duas massas diferentes a levedar, numa sala contígua ao forno de lenha. A massa de pão alentejano está tapada e, em algumas horas, vai dar para 35 pães. A do pão de bolota, acastanhada, mais escura, vai dar para uns 16. Rianne é holandesa, fez enfermagem. Veio a Portugal há oito anos e se apaixonou. Em 2013, fez voluntariado na Freixo do Meio. — Foi no inverno, época das castanhas. Andei dias e dias a apanhar as bolotas e a trabalhar no campo. Mas gostei muito do convívio, é muito diferente da Holanda, mas também de outros sítios em Portugal que conheci — conta Rianne, responsável pelos voluntários e pelo atelier do pão, o mesmo onde tenta- LER ARTIGO mos fazer o nosso próprio pão alentejano. Ao ar livre, perto da cozinha,estão as panelas de barro postas sobre um lume de chão. É lá que vai ser feito o cozido de grão-de-bico para o almoço. Dentro, onde a água borbulha, estão carnes diversas. A seguir vêm os legumes (nabiças, couve-coração, batata, cenoura, nabo, feijão-verde), cozidos no caldo das carnes para ficarem tenros e suculentos. UMA RECEITA, MILHARES DE COMBINAÇÕES A base deste almoço assenta numa sopa cozida lentamente. O fogo do cozimento incide em só um lado da panela de barro. — Há uma série de questões específicas ligadas à termodinâmica da panela e à própria forma, tipo ovo, não é por acaso — diz Alfredo Sendim, proprietário da Freixo do Meio. A panela não mudou, nem os ingredientesbase. Mas hoje há porco, vitela, peru, frango. Antes não — era o que havia, o que a natureza dava, o que o mealheiro permitia comprar. Mas “não há uma fórmula” ou lista de ingredientes concreta. Há “milhares de combinações” e todas resultam numa comida “riquíssima a nível nutricional”. De volta ao forno, ao pão. O pão alentejano, um ex-líbris da região que faz umas bocas salivar e outras refilar pela sua densidade. — Os pães, de início, não cresciam. A base era de amido. Mas depois percebeu-se que podíamos compactuar com a natureza e um micro-organismo chamado levedura, que FERNANDA DUTRA/ARQUIVO Cores. Campos pintados de verde e amarelo na paisagem alentejana Massa. A produção tem participação de voluntários Pães. Produto final, feito à moda antiga Guia. Rianne, responsável pelo ateliê do pão na Herdade do Freixo do Meio Vinho. Tintos também estão na produção do Alentejo FOTOS DE MARA CARVALHO/PÚBLICO nem é uma bactéria, nem um fungo, é uma coisa no meio — explica Sendim. A levedura é a responsável por libertar carbono e transformá-lo e é o gás resultante que, ao criar bolhas na massa do pão, vai provocar o aumento do volume. Rianne, enquanto padeira, tem ajuda de uma máquina, que simula o movimento que era feito só pelos braços e mãos da mantieira (a responsável, antes, por manter o monte e fazer o pão). Mas nós, iniciantes, vamos sovar à moda antiga. PÃO SOVADO À MODA ANTIGA A receita padrão para um pãozinho está à vista (250g de farinha, 140ml de água, uma colher de chá de fermento, 5g de sal e 50g de fermento vivo), mas já foi decorada pelas pontas dos dedos de Rianne. Imitamos. Sovamos, uma e outra vez. “Só mais um bocadinho”, dizem-nos. Mais água. Mais uma pitada de farinha. Amassa de novo. Já está... Mas passou mais de uma hora, e os braços estão doloridos. Damos forma e deixamos levedar para levar ao forno a lenha. Para primeira vez, está bonito, mas não amassado nem levedado o suficiente — ficou duro como pedra. Dá para um prato de sopa de miga. Mas esse roteiro pela Freixo do Meio é só um dos que estão disponíveis na plataforma Compadres, que garante ao turista roteiros personalizados e sob medida pelo Alentejo. l (*) www.publico.pt Promoção Editorial ANTES DO EVENTO PÚBLICO 40 MILHÕES PAGEVIEWS* LER ARTIGO 12 MILHÕES VISITAS ÚNICAS* LER ARTIGO LER ARTIGO * Média dos últimos meses Promoção Editorial ANTES DO EVENTO LER ARTIGO PÚBLICO 40 MILHÕES PAGEVIEWS* LER ARTIGO 12 MILHÕES VISITAS ÚNICAS* VEJA O VÍDEO * Média dos últimos meses 20 l O GLOBO l Rio l Domingo 22 .5.2016 Do Dão ao Porto, uma viagem por grandes regiões vinícolas SIBILA LIND/PÚBLICO Vinhos de Portugal no Rio reúne 66 produtores de todo o país FOTOS DE SIBILA LIND/PÚBLICO RENATA MONTI [email protected] LER ARTIGO Cobertura Editorial O GLOBO Várias matérias sobre diferentes ângulos do evento foram realizadas pelos repórteres do Globo. Alentejo, Douro, Dão, Bairrada, Setúbal, Verde, Tejo ou Porto? No evento Vinhos de Portugal no Rio, no CasaShopping, é possível sentir o gostinho de grandes regiões vinícolas do país europeu em um só lugar, o Mercado de Vinhos. O espaço é uma das principais atrações do evento — uma realização do GLOBO e do jornal português “PÚBLICO”, com patrocínio do Senac, do Casa Shopping e da Deli Delícia e parceria do Vinhos de Portugal — que tem ainda provas e harmonizações conduzidas por críticos e especialistas. Com 66 produtores, o mercado é a oportunidade conhecer quem faz a bebida. Cada sessão tem duas horas, e o público circula pelo espaço com a chamada taça inteligente, que tem um chip que permite receber depois, por e-mail, as informações dos vinhos provados. Os ingressos custam R$ 110 e ainda há vagas hoje para as sessões de 11h, 15h e 18h. Para facilitar o passeio de quem for ao último dia do evento, hoje, os críticos Pedro Garcias, do “PÚBLICO”, e Luís Lopes, editor da “Revista de Vinhos”, dão dicas de produtores que merecem atenção. Segundo Lopes, o carioca pode ir da tradição à inovação. Logo na entrada, estão medalhões do Alentejo, uma região tradicional para os portugueses, que representa 46% das vendas no mercado lusitano. Por ali, é possível encontrar marcas como Adega de Borba, com mais de 50 anos de história, e Cartuxa, o produtor do Pera Manca, um dos vinhos mais estrelados de Portugal, diz Lopes: — O Alentejo produz vinhos clássicos e reconhecidos em todo o mundo. Falando ainda em tradição, o Douro é hoje a região com maior projeção internacional. Para quem quer ir direto ao ponto, o estande da Real Companhia Velha é o mais disputado. — A região do Douro tem muito além a oferecer, com uma geração de pequenos produtores que tem feito um trabalho elegante — diz Lopes, citando Quinta do Pessegueiro e Laura Regueiro, entre outros. Enófilos. Adriana Calcanhotto e Carlos Reis no espaço Tomar um Copo Um bate-papo animado sobre Eça de Queirós Adriana Calcanhotto e historiador Carlos Reis conversam com o público Na área de convivência do Vinhos de Portugal no Rio, que tem entrada gratuita, uma das atrações é o espaço Tomar o Copo, onde especialistas conversam com o público e distribuem provas da bebida. Uma das sessões mais concorridas foi a que teve como tema a dobradinha vinho e literatura. A cantora Adriana Calcanhotto, embaixadora da Universidade de Coimbra, e o professor de literatura Carlos Reis, referência no autor Eça de Queiróz, falaram sobre o escritor e suas preferências no mundo enófilo. Hoje, eles repetem a dose. — Em seus livros, Eça sempre retratava momentos em torno da mesa, delineando as regiões vinícolas. Por exemplo, num jantar literário da classe alta em Lisboa, descreve os vinhos franceses. Já numa mesa de padres, estavam os vinhos do Porto. Do regresso de uma viagem, escrevia sobre os vinhos verdes — explicou o professor. Adriana Calcanhotto ressaltou o papel do escritor português para a cultura enófila. Variedade. No Mercado de Vinhos, público degusta provas de 66 produtores de Portugal tem mostrado vinhos elegantes e delicados. A Quinta das Marias, Juliana Kelman e Júlia Kemper são destacadas pelos críticos. Para quem prefere vinhos robustos, a Bairrada é a pedida. — Bairrada é a terra do leitão, então os vinhos são mais complexos e gastronômicos — explica Garcia. Provas. Especialistas sugerem harmonizações Na sequência, estão os celebrados moscatéis da Península de Setúbal, onde Lopes destaca novos produtores de bom custo-benefício, como Quinta do Piloto, Adega de Palmela e Herdade da Comporta. — Como Setúbal está à beira-mar, a produção tem frescor e elegância. Vale ter atenção também com a uva Castelão, tradicional casta — diz Pedro Garcias. E o passeio não para por aí. O Dão No Museu do Amanhã, a primeira viagem VAN GRÁTIS PARA ASSINANTES O Clube O GLOBO Sou+Rio oferece transporte gratuito até o evento Vinhos de Portugal no Rio, no CasaShopping, na Barra. Quatro vans fazem o percurso Parque dos Patins/Casa Shopping/Parque dos Patins. Para solicitar o transporte, é preciso entrar no site www.clubeoglobo.com.br e fazer o resgate do voucher para o horário desejado. As saídas da Lagoa acontecem entre meio-dia e 20h. Já as partidas da Barra serão feitas entre as 15h e 22h. Quem não resgatou voucher pode solicitá-lo no local (sujeito à disponibilidade). Na área de convivência, assinantes apresentando a carteirinha do Clube ganham uma bolsa. Os que não pertencem podem se associar no momento ou através do site www.clubeoglobo.com.br. l [email protected] O s olhos brilhavam em meio aos painéis interativos. O som emitido em cada um dos espaços tornava o ambiente ainda mais imersivo. “Me deu até arrepio”, confessa a pequena Kaylane, de 8 anos, com um sorriso no rosto, ao lado da mãe, a secretária Queise Peixoto de Oliveira, que, aos 35 anos, entrou em um museu pela primeira vez na vida naquela tarde chuvosa de quarta-feira. Elas passeavam pelo Museu do Amanhã, onde uma pesquisa feita com 839 visitantes entre os dias 16 e 29 de janeiro revela que 42% das pessoas entrevistadas não são frequentadoras de museus: 10% relataram que nunca haviam nem pisado em um, e outros 32% disseram que a última visita havia sido há mais de um ano. — Foi um achado muito importan- 500 mil visitantes. A meta para este ano era alcançar 450 mil. Moradora de Queimados, na Baixada Fluminense, Queise conta que a distância sempre acabava desestimulando os passeios: — Moramos tão longe de tudo — lamenta, sem antes relatar suas primeiras impressões da visita. — Foi muito bom para ampliar nossos conhecimentos e totalmente diferente do que a gente imaginava. Achávamos que só iria ter coisas antigas e agora estamos vendo que não é nada disso. CONHEÇA OS NÚMEROS A coleta de dados foi realizada entre os dias 16 e 29 de janeiro de 2016. Foram 839 visitantes entrevistados, de ambos os sexos, com idade a partir de 12 anos ONDE MORAM CAPITAL 41% FORA DA CAPITAL 16% OUTROS PAÍSES OUTROS ESTADOS CENTRO ZONA OESTE 3% 7% ZONAL SUL 20% 40% 30% ZONA NORTE 43% 10% 32% LER ARTIGO 59% 94% O QUE MAIS GOSTOU FOI DA SESSÃO COSMOS RELATARAM SER A PRIMEIRA VISITA A UM MUSEU DISSERAM QUE HAVIA MAIS DE UM ANO QUE NÃO IAM A UM MUSEU REVELARAM QUE A VISITA ESTIMULOU A MUDANÇA DE HÁBITOS FORAM AO MUSEU ACOMPANHADOS, SENDO 28% POR NAMORADO/A SATISFAÇÃO GERAL Fonte: Museu do Amanhã/J. Leiva Cultura & Esporte/Instituto Datafolha ZONA NORTE É CAMPEÃ DE VISITANTES Os dados mostram ainda de onde vem a maioria dos visitantes. Na capital, a abrangência é bem semelhante à distribuição demográfica medida no último Censo pelo IBGE. De acordo com a pesquisa, a maioria dos frequentadores da cidade mora nas zonas Norte (43%) e Oeste (30%). Já da Zona Sul, vieram 20% do entrevistados e, do Centro, 7%. Responsável pelo engajamento de pú- ATRAÇÕES DE DOMINGO Além da sessão com Adriana Calcanhotto e Carlos Reis, às 12h30m, o espaço Tomar um Copo deste domingo terá outras atrações: Vinho do Porto, com Manuel Carvalho (às 18h30m), Vinhos de Setúbal, com Alexandra Prado, Henrique Soares e Luís Lopes (às 11h30m e às 16h30m), Alentejo, com Luís Lopes (às 15h30m) e Grandes brancos (às 20h30m). A atividade é gratuita e, para participar, é só fazer a inscrição no local, 30 minutos antes da sessão. l NAVE DE DESCOBERTAS Pesquisa revela que 42% dos visitantes não são frequentadores de museus, sendo que 10% pisavam em um pela primeira vez GUILHERME RAMALHO — Eça tem uma relação profunda com a comida e o vinho. Não se bebe ao acaso nos livros dele — avalia a cantora, que é fã de gastronomia e costuma cozinhar para os amigos. Após o bate-papo, ela conversou com os fãs e posou para fotos. Atenta, a plateia ainda pôde fazer perguntas e conversar com os palestrantes. — Adorei este encontro, que além do vinho, trouxe histórias deliciosas da literatura portuguesa — elogiou a designer Marília dos Santos. O estudante Marcelo Vieira também elogiou a iniciativa. — Precisamos de mais encontros como esse. Comida é história e cultura — disse. NOTA 38% O QUE O PÚBLICO MENOS GOSTOU FOI DA FILA/BILHETERIA 39% 94% RECOMENDARIAM O PASSEIO COM CERTEZA 8,76 (DE 0 A 10 PARA O MUSEU COMO UM TODO) Editoria de Arte ANTONIO SCORZA entender quem são nossos visitantes e como é a experiência deles no museu. O processo de pesquisa é algo permanente — contou. Se fosse uma prova de escola, o Museu do Amanhã também passaria com louvor. Entre 0 e 10, recebeu a nota 8,76 dos entrevistados. A principal reclamação, com 39%, foram as longas filas. Já a sessão Cos- Também pelo Facebook, a atriz Vera Gimenez puxou a orelha da colega Sônia Braga pela manifestação a favor de Dilma na apresentação de “Aquarius”, em Cannes. Vera diz que o filme “recebeu verba da prefeitura petista de Recife” e conta que, no passado, chegou a vender um apartamento para não deixar a produtora do marido Jece Valadão falir. Calma, gente! PORQUE HOJE É SÁBADO... O Rio Scenarium promove hoje, a partir das ...a coluna volta a se render aos encantos da Natureza. O passarinho aí da foto é um saíra-beija-flor (Cyanerpes cyaneus) que vive nos galhos e ares do Parque Estadual da Costa do Sol, criado, em 2011, pelo então secretário Carlos Minc, abrangendo matas e praias de seis municípios da Região dos Lagos fluminense. Um dos fatores que motivaram a criação do parque foi a necessidade de livrar os remanescentes fragmentos de restinga, mangue, lagoas e lagunas da mira da especulação imobiliária e até da favelização. Que Deus proteja esse azulzinho de asas e o nosso verde, e que não nos desampare jamais. Amém l parceria com a Life Change Project, ação solidária no Lixão de Gramacho. A Sociedade Brasileira de Uísque festeja hoje 28 anos em jantar no novo Copa Praia Hotel. Segunda-feira 23 .5.2016 A Cultura Inglesa, em parceria com o T.T. Burguer, ensina inglês fora da sala de aula. O Museu do Amanhã recebe hoje, às 14h, Gringo Cardia e Henrique Lins de Barros. ‘HAJA CORAÇÃO’ PARA ELA Na Barra, mas com o ‘terroir’ da Terrinha Cobertura Editorial O GLOBO Várias matérias sobre diferentes ângulos do evento foram realizadas pelos repórteres do Globo. [email protected] Taças, rolhas, borbulhas e o sotaque lusitano tomam conta da Barra até domingo. Com a abertura da terceira edição do Vinhos de Portugal no Rio, ontem, no CasaShopping, os cariocas mostraram mais uma vez o seu interesse pela bebida, conversando com os 66 produtores a postos no Mercado de Vinhos e, claro, provando o melhor das safras portuguesas. Além de brindar, os dois mil visitantes aproveitaram o clima descontraído dos cursos com especialistas e degustaram comidinhas na área de convivência. O evento é uma realização do GLOBO e do jornal português “PÚBLICO”, com patrocínio do Senac, do Casa Shopping e da Deli Delícia e parceria do Vinhos de Portugal. Pelos corredores do Mercado, era possível conversar com grandes nomes da produção portuguesa, como Anselmo Mendes, Domingos Alves de Sousa e Miguel Remédios. Até mesmo o único Master of Wine brasileiro, Dirceu Vianna Júnior, circulava pela área e tirava dúvidas de curiosos. — O evento é muito interes- empresa F. Queiroz. Horas depois, ao conferir o DashCam, dispositivo que grava imagens do carro em movimento e registra a velocidade, descobriu que o manobrista deu um “rolezinho” antes de estacionar o carro... sobre uma calçada. Segue... l Rio l O GLOBO l 11 O sujeito ainda subiu e desceu um trecho da Grajaú-Jacarepaguá, onde pisou fundo para testar o motor. RAMON VASCONCELOS/TV GLOBO FIM DE UMA TRADIÇÃO GABRIEL DE PAIVA FOTOS DE SIBLILA LIND/PÚBLICO PODEROSAS Depois de brilhar em “Verdades secretas”, a bela atriz Agatha Moreira dará vida à fotógrafa de moda Camila Varela em “Haja coração”, a novela que substitui “Totalmente demais”, a partir de segunda, dia 30. Fotografa eu, Camila Elas têm a força Enólogas assumem quintas e marcam presença no evento S e no mundo todo está em voga falar em empoderamento feminino, no universo vinícola não é diferente. Já foi o tempo em que as mulheres ficavam apenas nos bastidores da produção de vinhos. Jornalista de o número Hoje, eé consultora cada vez maior Nova frota. Os veículos elétricos, normalmente usados em campos de golfe, trafegam pela primeira vez na orla de Paquetá: cavalos estão proibidos moda, sempre elegante deaenólogas à frente de quintas de Mariaprestígio, Prata, mulher do marcam pree algumas coleguinha Pedro Bial, lista sença no Mercado de Vinhos. alguns— dosPara aplicativos provardeo vinho, temos beleza disponíveis para identificando mais sensibilidade no programa aromas e notas — acredita a enóMercados de Vinhos. Apreciadores puderam conversar com 66 produtores: cada sessão tem duas horas celulares “Mundo do canal logaS/A”, Joana Vida,dena quarta geranotícias Globonews, vai da VenânU ção da família àque frente ao arcio hoje, 23h Lima, em Setúbal. daàs Costa Agenda de hoje Apostando em suas habilidatransporte de visitantes foram tinha que ver no verão! Às ve- da útil de até dez anos. InforMARCIA FOLETTO/27-11-2015 des, a ex-tenista Sofia Brito e CuU RENAN ALMEIDA retirados pela prefeitura na últi- zes, eu observava os animais mou ainda que o veículo é nha deixou as quadras para inMercado de Vinhos [email protected] ma quinta-feira. Deixaram sau- andando com feridas abertas, garantido por três anos. Ponto vestir na Quinta de São José, no Sábado, há ingressos apenas dade em alguns moradores, co- escorrendo sangue. Ao todo, 17 carros elétriFinal Douro. Desde 2011, ela comanda para a sessão das 11h às 13h. m dos principais mo Wilson Alves, de 79 anos: A mudança deixou a ilha di- cos foram doados pela prea produção de dez hectares e parDomingo, há para os seguintes símbolos de Pa— É muito triste. O bairro vidida. As sucessivas queixas feitura à antiga cooperativa ticipa de feiras pelo mundo. No horários: das 11h às 13h; das quetá, as charre- ainda tem coisas boas, mas as contra as condições das co- de charreteiros da ilha ao Mercado de Vinhos, faz questão 15h às 17h e das 18h às 20h. tes, que circula- tradições estão se perdendo. cheiras e os maus-tratos aos custo de R$ 1,048 milhão — de servir os visitantes um a um, Ingresso: R$ 110. vam pelo bairro desde o sé- Hoje acabou mais uma — dis- animais foram responsáveis cerca de R$ 61 mil, cada. Os como se estivessem na sua adega. culo XIX, foram substituídas se. — Em vez de gastar R$ 1 mi- pelo fim do uso de charretes — veículos têm capacidade A mulher tem um papel imAula comCunha, vaga hojequando saiu a lista dos — Eduardo políticos envolvidos na manhã de ontem por car- lhão com os carros, por que proibidas por lei sancionada para carregar cinco passa“Grandes vinhos de Setúbal”, mundo do vinho porna Lava Jato, reclamou da ausência deportante Delcídio no Amaral. Disso geiros e podem trafegar a rinhos elétricos. Os 17 veícu- não cuidar dos animais e de na última quinta-feira. com Luís Lopes, daseu “Revista sempre esteve em torno das ele entende. Agora alvo é Renan. Jáque imaginou uma delação los deixaram a sede da admi- outros problemas da ilha, coMas há quem critique tam- uma velocidade máxima de Vinhos”. 21h quintas, participando completa doSábado, Cunha?das Seria bom demais. Iria espalhar mais das colheinistração regional da ilha sob mo as ruas esburacadas? bém o custo de manutenção de 19km/h. O valor da coràs 22h. R$ 110. tasSamarco. e de todo processo. lama do que a explosão da barragem da Oopaís teria a Ela semgrande agitação: de um lado Aborrecida por ver os cava- dos veículos, argumentando rida varia de R$ 15 (até três pre esteve envolvida Master of Wine. Dirceu Viana Júnior tirou dúvidas dos visitantes chance de conhecer, talvez, o mais completo documento dasnos negócida rua, um grupo vaiou e le- los estressados e com sinais de que o preço alto das baterias — pessoas) a R$ 25 (cinco os. É do natural — político acredita Sofia. vantou faixas de repúdio ao maus-tratos, a também mora- cerca de R$ 6 mil, cada — po- pessoas). Já o passeio comtenebrosas transações que envolvem parte mundo Tomar um Copo e Atividade empresarial. Vamos torcer, novo meio de transporte; do dora Julia Menezes, de 34 anos, deria inviabilizar o negócio. pleto pelos pontos turístiVeterana no assunto, Laura Regratuita na área de vamos rezar. pessoas aplaudiam e comemorou a troca: A prefeitura confirmou o valor, cos de Paquetá, com todos gueiro comanda há 20 anosoutro, a convivência, com inscrição 30 comemoravam a mudança. — Os cavalos sofriam carre- mas afirmou que as baterias têm os assentos ocupados, cusQuinta da Casa Amarela, no Douminutos de cada sessão. e-mail:antes [email protected] Fotos:do [email protected] ro, cujo rótulo Casa AmarelaOs 31 cavalos que faziam o gando gente o dia inteiro. Você cinco anos de garantia e uma vi- ta R$ 100. l “Vinho Porto”, com Manuel Grande Reserva 2011 (Tinto) foi Carvalho: às 20h30m. apontado como dos 50 melhores “Eça de Queirós”, com Adriana vinhos de Portugal. Calcanhotto e Carlos Reis: — Estamos orgulhosos de nosàs 12h30m e às 18h30m. sos vinhos ganharem cada vez FOTOS DE CAMILLE GARZON “Dão”, com Alexandra Prado mais expressividade. Prova de Coelho e Rui Falcão: às que mulher dá conta do recado. 15h30m. Cláudia Cudel, da Quinta do “Alentejo”, com Luís Lopes: Cume, Carla Côrrea, da Quinta às 16h30m. do Val Passos e Juliana Kelmen “Grandes tintos”, com Pedro engrossam a lista de enólogas Garcias: às 17h30m. que particiam do evento. l “Vinhos de Setúbal”, com o TV GLOBO Vinhos de Portugal no Rio reúne apreciadores da bebida em torno de aulas e rótulos no CasaShopping RENATA MONTI 17h, o Tour Lavradio Imperial. Bisi Teen fará desfile amanhã no Lagoon. Doar Não Cansa promoverá amanhã, em BELEZA PELO CELULAR Modernidade na ilha sante porque reúne todos os estilos e regiões portuguesas. O que mais me comove é a presença dos produtores, que mostram respeito com o consumidor ao virem de Portugal — elogiou Dirceu, que no fim da noite conduziu a prova “Vinhos refrescantes para o Rio”. Quem não conhecia o evento se surpreendeu com a programação variada, que inclui atividades gratuitas nos espaço Senac e Tomar um Copo. — Estávamos muito focados em vinhos chilenos, franceses e italianos, e adorei os portugueses — elogiou o arquiteto Ricardo Arruda, que veio pela primeira vez ao Vinhos de Portugal. Os fãs do evento também marcaram presença nas provas com jornalistas do “PÚBLICO” e GLOBO. O português Pedro Garcias falou de grandes tintos e brancos. Já o colunista do GLOBO Pedro Mello e Souza abordou os vinhos brancos do século XXI. — Participo desde a primeira edição. E sempre é bom aprender com quem sabe do assunto — comemorou o engenheiro Marcelo dos Santos, que fez uma prova de Portos Clássicos com Manuel Carvalho, do “PÚBLICO”. l A chegada de carrinhos elétricos para substituir as antigas charretes divide opiniões em Paquetá U LER ARTIGO Aulas. Pedro Garcias falou sobre grandes tintos e brancos Um fim de semana movido a brindes e descontração Master of Wine Dirceu Vianna Júnior: às 21h30m. Oito mil pessoas participam do Vinhos de Portugal no Rio, na Barra RENATA MONTI [email protected] LER ARTIGO Comer, beber e aprender nas aulas de harmonização O brinde com terroir português atraiu oito mil pessoas nos três dias do Vinhos de Portugal no Rio, pela primeira vez no CasaShopping, na Barra. Além de provar direto da fonte, com 66 produtores no espaço Mercado, os cariocas mostraram que são bons de copo em provas, harmonizações e cursos dentro da programação do evento — uma realização do GLOBO e do jornal português “PÚBLICO”, com patrocínio do Senac, do CasaShopping e da Deli Delícia e parceria do Vinhos de Portugal. — Estamos satisfeitos com o resultado, por termos levado para a Barra uma nova alternativa de entretenimento e, para os vinhos de Portugal, uma nova oportunidade de mercado — avaliou Sérgio Abdon, gerente de projetos especiais do GLOBO. Para Simone Duarte, do “PÚBLICO”, a terceira edição do Vinhos de Portugal no Rio representou a consolidação de um modelo que dá certo: — Esse sucesso é a comprovação de que o evento já é parte da agenda carioca. Em 2017, faz todo o sentido manter uma edição no Rio e expandir, junto com o GLOBO, para São Paulo. Nos intervalos entre aulas e provas, os visitantes curtiram a área de convivência, onde estavam o estande da Deli Delícia, com vinhos e cardápio lusitano, o Espaço Senac, com aulas da sommelière Deise No- vakoski e de chefs estrelados, além do Tomar um Copo, também com atividades gratuitas. — É uma proposta simpática para a Barra, uma alternativa para quem quer pesquisar, aprender ou simplesmente se divertir — elogiou o empresário André Gonçalves, que mora no Recreio. O cheiro das fornadas de torta de bacalhau e pastéis de nata da Deli Delícia atraíram quem estava na área. Os quitutes foram um dos mais pedidos durante os dias de evento, além das tábuas de queijos e frios para compartilhar. — Somos apreciadores da bebida e amigos há anos. Aproveitamos para fazer um encontro, tomar bons vinhos e aprender sobre os brancos — disse o dentista Roberto Prado, que depois de uma aula sentou-se num mesão com os amigos que vieram de Niterói e do Leblon. DEGUSTAÇÕES GRATUITAS Concorrido também estava o Espaço Senac, que recebeu chefs como Teresa Corção, Frédéric Monnier, Christophe Lidy e Silvana Bianchi, ao lado da sommelière Deise Novakoski. Em cada sessão gratuita, o público podia provar vinhos com receitas elaboradas na cozinha montada ali mesmo. Os alunos do curso de sommellier tiravam dúvidas. — O importante é provocar gostos e sensações diferentes. Ensinar harmonizar comida e bebida e ir um pouco além — disse Deise. A disputa era grande também para o Espaço Tomar um Copo, com degustações gratuitas e um bate-papo informal. Ontem, Adriana Calcanhotto repetiu a dose ao lado do professor de literatura Carlos Reis. Outro que marcou presença na área de Críticos portugueses ensinam a combinar queijos e vinhos Social. Área de convivência do CasaShopping virou ponto de encontro de amigos em intervalos de aulas ou mercado Mestres. A sommelière Deise Novakoski e a chef Teresa Corção comandam uma aula gratuita no Espaço Senac Compras. No quiosque da Deli Delícia, uma grande variedade de rótulos convivência foi o ator português Paulo Rocha, embaixador dos vinhos de Setúbal. — Os vinhos têm uma relação muito próxima com minha essência. O evento está ótimo — elogiou. Teve ainda quem preferiu comprar sua garrafa de vinho na Deli Delícia e seguir para os restaurantes do CasaShopping, que não cobraram taxa de rolha durante o evento. — Gostei muito dessa ideia, é um atrativo para quem gosta de comer e beber bem — elogiou o engenheiro Marcelo Souza. l Entre as concorridas aulas e provas oferecidas no Vinhos de Portugal no Rio, uma novidade agradou aos cariocas: a de harmonização de queijos e vinhos, conduzida pelos jornalistas do “PÚBLICO” Alexandra Prado Coelho e Manuel Carvalho. Ao chegar, todos os participantes recebiam taças com bebidas e seis queijos: o mineiro da Serra da Canastra, quatro queijos portugueses e um italiano. No bate-papo, a dupla deu as dicas para quem quer harmonizar em casa, sem complicação. — Em geral, os queijos menos intensos, como os maturados de leite de vaca e cabra, combinam com vinhos mais leves, de uvas com teor refrescante, como Arinto e Encruzado. Já os queijos mais fortes, como o gorgonzola, caem muito bem com vinhos robustos, como o Porto, além das uvas Touriga Nacional e os Moscatéis Roxos e de Setúbal — explicou Carvalho. Mesmo partindo deste pressuposto, a dupla quis mostrar que tudo depende do que se tem à mesa. E surpreendeu os participantes colocando o vinho branco no meio da degustação. — Escolhemos um branco, Quinta do Cume Reserva (2014), para acompanhar o queijo de cabra maturado com pimenta do reino. Assim, o sabor da especiaria não é anulado — ensinou Manuel. O Serra da Canastra foi servido com o Arrepiado Collection (2012). Os dois também conduziram, no sábado, uma aula de harmonização de vinhos com doces portugueses. l Cobertura Editorial LER ARTIGO LER ARTIGO O GLOBO Várias matérias sobre diferentes ângulos do evento foram realizadas pelos repórteres do Globo. LER ARTIGO Cobertura Editorial LER ARTIGO LER ARTIGO O GLOBO Várias matérias sobre diferentes ângulos do evento foram realizadas pelos repórteres do Globo. LER ARTIGO Cobertura Editorial LER ARTIGO PÚBLICO Várias matérias sobre diferentes ângulos do evento foram realizadas pelos repórteres do Público. LER ARTIGO VER ARTIGO Cobertura Editorial VEJA O VÍDEO PÚBLICO Várias matérias sobre diferentes ângulos do evento foram realizadas pelos repórteres do Público. VER ARTIGO VER ARTIGO Cobertura Editorial LER ARTIGO VEJA O VÍDEO PÚBLICO Várias matérias sobre diferentes ângulos do evento foram realizadas pelos repórteres do Público. VEJA O VÍDEO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Cobertura em outros meios NOTÍCIAS E REPORTAGENS SOBRE O EVENTO Plataformas Digitais SITE DO EVENTO Site especificamente desenhado para o evento com toda a informação, programação e venda antecipada de bilhetes. VISITE AQUI Plataformas digitais FACEBOOK Página Facebook de comunicação com a comunidade interessada no Vinhos de Portugal no Rio. VISITE AQUI Reportagens TV VEJA O VÍDEO Reportagens TV VEJA O VÍDEO Vídeo final do evento VEJA O VÍDEO 450 no Brasil PÚBLICO e O Globo realizam a 3.ª edição do Vinhos de Portugal no Rio. Todas as informações sobre mercado, provas, cursos, harmonizações e compra de bilhetes em RÓTULOS REALIZAÇÃO vinhosdeportugalnorio.com.brPARCEIRO a 3.ª edição do Vinhos de Portugal no Rio. Todas as informações sobre mercado, provas, cursos, harmonizações e compra de bilhetes em vinhosdeportugalnorio.com.br PATROCINADORES APOIO APOIO PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÃO COM 2016 20 A 22 DE MAIO CASASHOPPING Obrigada Simone Duarte [email protected] Júlia Pierotti [email protected]