levantamento do assoalho de seio maxilar
Transcrição
levantamento do assoalho de seio maxilar
Juiz de Fora – MG Seio Maxilar (antro de Highmore) situa-se dentro do corpo do osso maxilar maior dos seios paranasais primeiro a desenvolver-se • aumenta em tamanho durante o crescimento da porção média da face da maxila e também está relacionado à erupção dos dentes decíduos, seguidos pela dentição permanente (GARDNER; GRAY; O’RAHILLY, 1988; MISCH; RESNIK; MISCH-DIETSH, 2008) FONTE: Magini e Coura, 2006 FONTE: Misch, Resnik e Misch-Dietsh, 2008 FONTE: Misch, Resnik e Misch-Dietsh, 2008 Anatomia do Seio Maxilar parede anterior parede superior parede posterior parede medial parede lateral parede inferior (MISCH; RESNIK; MISCH-DIETSH, 2008) FONTE: Magini e Coura, 2006 Suprimento Arterial da Maxila Posterior Anastomose endóssea Anastomose extraóssea (dentro da parede lateral) (dentro do periósteo e abaixo do arco zigomático) Parede lateral do seio e membrana do seio supridas por: artéria alveolar póstero-superior e artéria infraorbitária Membranas mucosas do seio supridas por: artéria alveolar póstero-superior, artéria infraorbitária e artéria nasal látero-posterior (MISCH; RESNIK; MISCH-DIETSH, 2008) Classificações Misch (1987) • SA-1 : osso vertical adequado à instalação de implantes endósseos (> 12 mm) • SA-2 : 0 a 2 mm a menos que a altura óssea ideal (10 a 12 mm) • SA-3 : 5 a 10 mm de osso abaixo do seio • SA-4 : menos de 5 mm de osso vertical abaixo do seio (MISCH; RESNIK; MISCH-DIETSH, 2008) Classificações Cawood e Howell (1988) • Classe I: manutenção das dimensões do seio maxilar pela presença do elemento dentário • Classe II : alvéolo preenchido por tecido de granulação reparativo após exodontia recente • Classe III : rebordo ósseo remanescente com altura e espessura suficientes para a reconstrução por implantes osseointegráveis (MAGINI; COURA, 2006) Classificações Cawood e Howell (1988) • Classe IV: altura suficiente, embora com extensa reabsorção óssea horizontal (rebordo em lâmina de faca). Necessidade de aumento da espessura óssea • Classe V: reabsorção em altura e espessura. Necessidade de reconstrução em ambas as dimensões • Classe VI: extensa reabsorção óssea e avançada pneumatização (MAGINI; COURA, 2006) FONTE: Magini e Coura, 2006 Manuseio do seio maxilar técnica rotineira na Implantodontia Taxas de sucesso elevadas alteração da anatomia do assoalho do seio permitindo que a porção apical de implantes mais longos venha a ser envolvido por tecido ósseo • Não-invasiva (atraumática) • Invasiva (traumática) (BARRETO et al., 2003; MANSO, 1996; REZENDE; REZENDE; LACERDA, 1999) Técnica invasiva (traumática) acesso em janela pela parede lateral do seio inserção de enxerto ósseo entre a membrana de Schneider e o assoalho do seio (BARRETO et al., 2003) FONTE: Magini e Coura, 2006 FONTE: Misch, Resnik e Misch-Dietsh, 2008 Contraindicações Absolutas Médica Psicológica Odontológica Anatômica Cirúrgica Justificativa Sinusites agudas Prejudicar a condição pré-existente Presença de tumores Prejudicar a condição pré-existente Presença de cistos Prejudicar a condição pré-existente Gravidez Não é a primeira opção de tratamento (protelar) Expectativa de vida limitada Não é a primeira opção de tratamento (protelar) Anomalias plaquetárias e da coagulação Sangramento não controlado e/ou cicatrização comprometida Problemas psicológicos graves O procedimento cirúrgico poderá ser causa de maiores problemas psicológicos Dependentes químicos Alterações metabólicas e psicológicas Infecção de origem endodôntica Prejudicar a condição pré-existente Presenças de ápices radiculares Possibilidade aumentada de perfuração e/ou comunicação bucosinusal Espaço interoclusal excessivo O aumento vertical do rebordo deve ser a primeira opção de tratamento Manobra prévia de Caldwell-Luc Fibrose de membrana sinusal (possibilidade aumentada de perfuração FONTE: Magini e Coura, 2006 Contraindicações Relativas Médica Hábitos deletérios Justificativa Sinusite crônica Prejudicar a condição pré-existente Diabetes Mellitus não compensado Retardo no processo cicatricial e propensão à infecção Irradiação recente da cabeça e pescoço Maior propensão à infecção Menor reparação do enxerto Possibilidade de osteorradionecrose A terapia de Oxigênio Hiperbárico pode ser indicada Imunossupressão Alterações hematopoiéticas Predisposição à infecção Fumo Prejuízo da cicatrização Risco de necrose do tecido mole Pode ser indicado protocolo de paralisação do hábito Alcoolismo Prejuízo da cicatrização FONTE: Magini e Coura, 2006 Considerações Anatômicas Cirúrgicas Mecânica Justificativa Presença de septo no sítio cirúrgico Aumenta o risco de rompimento da membrana sinusal Presença do óstio antronasal no sítio cirúrgico Pode ser obliterado com o ato cirúrgico Osteotomia excessiva Recomenda-se realizar um enxerto em bloco aposicional ou abortar a cirurgia Rompimento da membrana sinusal Se pequeno, pode-se repará-lo com o uso de membranas absorvíveis ou cola biodegradáveis Se grande, realizar enxerto em bloco (aposicional) ou abortar a cirurgia, e reiniciá-la após 6 a 8 semanas Bruxismo Forças oclusais anormais aumentam o risco de falhas mecânicas e biológicas FONTE: Magini e Coura, 2006 FONTE: Magini e Coura, 2006 BARRETO, B. C. F. et al. Levantamento do soalho do seio maxilar com enxerto ósseo autógeno para reabilitação com implantes osseointegráveis. Anais da 28ª Semana Científica Odontológica, Faculdade de Odontologia – Universidade Federal de Uberlândia, v. 28, nov. 2003. CAWOOD, J. L.; HOWELL, R. A. A classification of the edentulous jaws. Int J Oral Maxillofac Surg, Copenhagen, v. 17, n. 4, p. 232-236, Aug. 1988. GARDNER, A.; GRAY, D. J.; O’RAHILLY, R. Anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. cap. 62, p. 720-9. MAGINI, R. S.; COURA, G. S. Anatomia e fisiologia do seio maxilar. In: MAGINI, R. S. et al. Enxerto Ósseo no Seio Maxilar – Estética e Função. São Paulo: Santos, 2006. cap. 2, p. 17-35. MANSO, M. C. Osteotomia anatômica em “sinus lift” tipo 3 e 4. Rev Bras Implantod, p. 9-14, nov./dez. 1996. MISCH, C. E. Maxillary sinus augmentation for endosteal implants: organized alternative treatment plans. Int J Oral Implantol, New York, v. 4, n. 2, p. 49-58, Feb. 1987. MISCH, C. E.; RESNIK, R. R.; MISCH-DIETSH, F. Anatomia, patologia e cirurgia de enxerto do seio maxilar. In: MISCH, C. E. Implantes Dentais Contemporâneos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. cap. 38, p. 905-974 REZENDE, E. M. J.; REZENDE, E. A. J.; LACERDA, H. M. Técnica de Elevação Invasiva do Seio Maxilar. Apresentação de Caso Clínico com Levantamento Invasivo de Seio Maxilar com Colocação Imediata de Implantes H.T. – Carbontec. Rev Bras Implant, p. 7-9, abr./jun. 1999. Juiz de Fora – MG
Documentos relacionados
Fístula oroantral: relato de caso Oroantral fistula: case report
2. Howe GL. Extrações e antro maxilar. In:__. Cirurgia oral menor. 3ª ed. São Paulo: Santos;1990. p.20723. 3. Krause CF, Pruzzo CE, Fonseca AX. Manejo quirúrgico de la fístula oroantral. Rev otorri...
Leia maisLEVANTAMENTO DO ASSOALHO DO SEIO MAXILAR
Universidade do Vale do Paraíba - Univap/Faculdade de Ciências da Saúde - Odontologia, Av. Shishima Hifumi, n° 2911, [email protected] Resumo O levantamento do assoalho do seio maxilar é um recur...
Leia mais