avaliação da sobrevivência de predadores de spodoptera
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avaliação da sobrevivência de predadores de spodoptera
AVALIAÇÃO DA SOBREVIVÊNCIA DE PREDADORES DE SPODOPTERA FRUGIPERDA (J. E. SMITH, 1797) ALIMENTADOS COM LAGARTAS DESENVOLVIDAS EM MILHO-BT E NÃO-BT Katia G. Brasil Boregas; Simone M. Mendes; Talita C. Fermino; José M. Waquil Embrapa Milho e Sorgo. Rod. MG 424, KM 65 – CEP 35701-970. C. Postal 285, Sete Lagoas, MG. [email protected] A liberação do milho-Bt no mercado brasileiro, traz a demanda de informações sobre o impacto dessa tecnologia em organismos não-alvo. O objetivo desse trabalho foi avaliar a sobrevivência dos predadores Podisus nigrispinus (Dallas,); Doru luteipes (Scudder) e Orius insidiosus (Say) alimentados em Spodoptera frugiperda (J. E. Smith) desenvolvidas em folhas de milho-Bt [Cry 1 A(b)] e milho não-Bt. Os bioensaios foram conduzidos no laboratório da Embrapa Milho e Sorgo em Sete Lagoas, MG, em câmara climatizada de 25 ± 1°C e 70 ± 10% de UR. As ninfas de primeiro e segundo ínstares dos predadores foram individualizadas em placas de Petri (100 x 20 mm) contendo rolo dental de algodão umedecido em água, lacradas com filme pvc e alimentas com lagartas de 1º ínstar que se desenvolveram no híbrido-Bt P30K75 YG® e não-Bt P30K75. A sobrevivência dos predadores foi avaliada 48 horas após a instalação dos bioensaios. O delineamento foi inteiramente ao acaso com 10 repetições, sendo uma parcela composta por cinco indivíduos. Não houve diferença significativa na sobrevivência de ninfas, dos três predadores, quando alimentadas com lagartas desenvolvidas no milho-Bt e não-Bt. Por outro lado, foi significativa a diferença da sobrevivência das ninfas das três espécies de predadores independente da fonte alimentar das lagartas. A sobrevivência foi maior para as ninfas de D. luteipes (82 % nas lagartas alimentadas no milho-Bt e 84 %, no milho não-Bt), intermediaria para as ninfas de P. nigrispinus (80 % em lagartas alimentadas no milho-Bt e 64 %, em lagartas alimentadas no milho não-Bt) e a menor sobrevivência foi observada para as ninfas de O. insidiosus (57 % em lagartas alimentadas no milho-Bt e 60 %, em lagartas alimentadas no milho não-Bt). Palavras-chave: Insecta, Controle Biológico, Manejo de Pragas, Transgênicos Apoio financeiro: Embrapa/CNPq IMPACTOS DO ALGODÃO BT NO CONTROLE BIOLÓGICO NATURAL NO DISTRITO FEDERAL CAVALCANTE, Kelly Ramalho ; TOGNI, Pedro Henrique Brum, MENCARINI, Leandro Guimarães, HALTERREITEN-SOUZA, Érica Sevilha; PIRES, Carmen Silvia Soares, FONTES, Eliana Maria Gouvêa; SUJII, Edison Ryioiti A inserção de um transgene que expressa a toxina Cry 1 Ac no algodoeiro pode causar modificações não esperadas na interação planta/inseto fitófago/inimigos naturais com impacto sobre a diversidade de inimigos naturais e outras espécies não -alvo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto ecológico do algodoeiro Bolgard I através da avaliação da comunidade de inimigos naturais e do controle biológico natural sobre presas sentinelas em experimento no campo. Os dados foram coletados no Campo Experimental da Embrapa – CENARGEN/DF no período de 09/03/09 a 03/04/09. A área do experimento consistia em cinco parcelas com o algodoeiro Bt variedade Nu Opal e cinco com a variedade Delta Opal. Cartelas contendo aproximadamente 30 ovos de Euchistus heros foram fixadas em cinco plantas de cada parcela escolhidas aleatoriamente para avaliar as taxas de predação e parasitismo. As cartelas foram deixadas no campo por 48 h, sendo identificadas e fotografadas antes e após a exposição no campo para avaliação do controle biológico natural. A comunidade de inimigos naturais foi avaliada através da observação e coleta direta em 10 plantas por parcela no mesmo período. As comunidades de inimigos naturais não apresentaram diferenças significativas quando comparadas pela abundância de indivíduos, riqueza de espécies e pelo índice de diversidade de Shannon-Wiener e pelas curvas de distribuição de espécies. Não foram observadas diferenças entre as taxas de sobrevivência dos ovos de E. heros entre os tratamentos sendo que as taxas de parasitismo e desaparecimento dos ovos por suposta predação também foram similares. Embora não tenham sido observadas diferenças no controle biológico natural, sugerindo que o algodoeiro Bt não possui impacto sobre esse serviço do ecossistema, este trabalho mostra a importância de medidas diretas do serviço ecológico para avaliação do impacto de plantas geneticamente modificadas. Apoio Financeiro: CNPq e FAP-DF Palavras-Chave: Transgênico, Inimigos Naturais, Organismos não-alvo. APLICAÇÃO DO GENE CRY 1B DE BACILLUS THURINGIENSIS, NA TRANFORMAÇÃO GENÉTICA DE ORYZA SATIVA IRGA-424, PARA CONFERIR RESISTÊNCIA A INSETOS-PRAGA. PINTO, Laura M.N. 1*; DÖRR, Natália C.D.1; BOURRIÉ, Isabelle3; MEYNARD, Donaldo3 GANTET, Pascal3 ; OLIVEIRA, Jaime V2.; MENEZES, Valmir G. 2 & FIUZA, Lidia M.1,2 1 UNISINOS, Laboratório de Microbiologia, São Leopoldo, 93001-970, RS/Brasil. *E-mail: [email protected]; 2IRGA, Estação Experimental do Arroz, Cachoerinha, 94930-030, RS/Brasil; 3Université Montpellier 2, CIRAD, Développement et Amélioration des Plantes, Equipe "Développement Adaptatif du Riz", Montpellier/France. Palavras-chave: genes cry, delta-endotoxinas, insetos-praga, transgênicos, arroz. As proteínas Cry de Bacillus thuringiensis exibem alta atividade específica contra insetos devido à presença de delta-endotoxinas entomocidas, sintetizadas pelos genes cry. Dentre estas toxinas, Cry1B tem demonstrado alta atividade a diversos insetos, especialmente lepidópteros, representando assim uma fonte de genes que podem ser utilizados para a obtenção de plantas resistentes a insetos-alvo. Sendo assim, a presente pesquisa visou avaliar a atividade da proteína Cry1B de B. thuringiensis em insetos-praga da cultura do arroz irrigado do Rio Grande do Sul, bem como transformar geneticamente a variedade de arroz indica IRGA-424 com o gene cry1B. Para tanto, foram realizados ensaios in vivo com cinco espécies de insetos praga de lavouras orizícolas, das ordens Lepidoptera (Spodoptera frugiperda e Diatraea saccharalis), Hemiptera (Oebalus poecilus e Tibraca limbativentris) e Coleoptera ( Oryzophagus oryzae) onde a cepa recombinante B. thuringiensis thuringiensis 4412, contendo o gene cry1B, foi utilizada na concentração de 1x109 céls/mL e aplicada de acordo com o hábito alimentar de cada espécie de inseto. A transformação genética da variedade IRGA-424 foi mediada por Agrobacterium, contendo o plasmídio pX2.H.C1mpi.Cry1B.nos. Os resultados revelam que os insetos avaliados são susceptíveis a cepa de B. thuringiensis avaliada, exceto T. limbativentris. Sendo que a toxina Cry 1B causou 100% de mortalidade para S. frugiperda e 50% para O. oryzae. Nessa pesquisa, atualmente as plantas de arroz transformadas encontram-se em fase de regeneração. Após a obtenção de plantas adultas, serão realizados os ensaios de verificação da transgênese e em seguida novos bioensaios das variedades IRGA-424 geneticamente modificadas com o gene cry1B. Esses resultados representam uma nova perspectiva na utilização de B. thuringiensis para o Manejo Integrado de Pragas das áreas orizícolas brasileiras. Apoio: CAPES, UNISINOS, IRGA e CIRAD . AVALIAÇÃO DO EFEITO DA CULTIVAR NUOPAL (BOLLGARD I) A DIFERENTES ESTÁDIOS LARVAIS DO CURUQUERÊ-DO-ALGODOEIRO FUNICHELLO, M.; COSTA,L.L.; PESSOA, R.; RIBEIRO, A.A.; BUSOLI, A..C UNESP - Fac. de Ciências Agrárias e Veterinárias - Departamento de Entomologia Agrícola - Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n – 14884-900; [email protected] RESUMO O curuquerê-do-algodoeiro, considerada a principal praga desfolhadora dessa cultura é responsável por grandes prejuízos na produção quando não controlada corretamente. A utilização de cultivares de algodão geneticamente modificado é um método de controle alternativo que causa a morte de larvas nos primeiros ínstares de pragas da ordem Lepidoptera, antes de causar danos significativos à planta. A legislação permite uma mistura varietal nos lotes de sementes de algodão de até 5%, dessa forma há contaminação entre variedades convencionais e transgênicas, e com isso, a característica proporcionada por aquele evento pode ser reduzida ou se tornar promotor da resistência à pragas. O objetivo desse trabalho foi verificar o efeito da cultivar NuOPAL não apenas à lagartas de primeiros ínstares, mas também à lagartas médias e grandes do curuquerê que poderiam, eventualmente, migrar de uma planta resultante da mistura de sementes para uma planta transgênica. Esse experimento foi conduzido em laboratório da FCAV/UNESP/Jaboticabal, SP, utilizando-se as variedades FMX 993, DeltaOPAL e NuOPAL. A variedade FMX 993 foi utilizada para a criação de lagartas para posteriormente serem alimentadas na variedade transgênica e na sua isolinha DeltaOPAL. Foram utilizadas 40 lagartas médias e 40 grandes para cada cultivar distribuídas individualmente em potes de polietieleno, a 25 ± 2ºC e UR 70% ± 10%. Observações diárias permitiram verificar o número de lagartas vivas e mortas em cada tratamento. Na cultivar transgênica observou-se que as lagartas alimentavam menos em relação à sua isolinha, e no segundo dia de observação já foi constatado a morte de algumas lagartas médias e grandes. Após 7 dias de observações, verificou-se que todas as lagartas médias e grandes morreram na variedade transgênica, e na variedade DeltaOPAL todas as lagartas se desenvolveram. Lagartas médias (±10mm) e grandes (> 20 mm) do curuquerê são suscetíveis a proteína Cry 1A. Palavras-chave: Alabama argillacea, Gossypium hirsutum, Bollgard I, OGM. AVALIAÇÃO DO EFEITO DA CULTIVAR NUOPAL (BOLLGARD I) A DIFERENTES ESTÁDIOS LARVAIS DO CURUQUERÊ-DO-ALGODOEIRO FUNICHELLO, M.; COSTA,L.L.; PESSOA, R.; RIBEIRO, A.A.; BUSOLI, A..C UNESP - Fac. de Ciências Agrárias e Veterinárias - Departamento de Entomologia Agrícola - Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane, s/n – 14884-900; [email protected] RESUMO O curuquerê-do-algodoeiro, considerada a principal praga desfolhadora dessa cultura é responsável por grandes prejuízos na produção quando não controlada corretamente. A utilização de cultivares de algodão geneticamente modificado é um método de controle alternativo que causa a morte de larvas nos primeiros ínstares de pragas da ordem Lepidoptera, antes de causar danos significativos à planta. A legislação permite uma mistura varietal nos lotes de sementes de algodão de até 5%, dessa forma há contaminação entre variedades convencionais e transgênicas, e com isso, a característica proporcionada por aquele evento pode ser reduzida ou se tornar promotor da resistência à pragas. O objetivo desse trabalho foi verificar o efeito da cultivar NuOPAL não apenas à lagartas de primeiros ínstares, mas também à lagartas médias e grandes do curuquerê que poderiam, eventualmente, migrar de uma planta resultante da mistura de sementes para uma planta transgênica. Esse experimento foi conduzido em laboratório da FCAV/UNESP/Jaboticabal, SP, utilizando-se as variedades FMX 993, DeltaOPAL e NuOPAL. A variedade FMX 993 foi utilizada para a criação de lagartas para posteriormente serem alimentadas na variedade transgênica e na sua isolinha DeltaOPAL. Foram utilizadas 40 lagartas médias e 40 grandes para cada cultivar distribuídas individualmente em potes de polietieleno, a 25 ± 2ºC e UR 70% ± 10%. Observações diárias permitiram verificar o número de lagartas vivas e mortas em cada tratamento. Na cultivar transgênica observou-se que as lagartas alimentavam menos em relação à sua isolinha, e no segundo dia de observação já foi constatado a morte de algumas lagartas médias e grandes. Após 7 dias de observações, verificou-se que todas as lagartas médias e grandes morreram na variedade transgênica, e na variedade DeltaOPAL todas as lagartas se desenvolveram. Lagartas médias (±10mm) e grandes (> 20 mm) do curuquerê são suscetíveis a proteína Cry 1A. Palavras-chave: Alabama argillacea, Gossypium hirsutum, Bollgard I, OGM. INCIDÊNCIA DE Doru luteipes (Scudder) EM ÁREA COMERCIAL DE MILHO-Bt MARUCCI 1,3, Rosangela C.; MENDES 2, Simone M.; MOREIRA 3, Silvino G.; WAQUIL 2, José M. 1 UNIFEMM, Sete Lagoas, 35701-242 MG;2Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, 35701-970, MG; 3ReHAgro, Belo Horizonte, 30310-300, MG Esse trabalho foi realizado com objetivo de avaliar a incidência da tesourinha Doru luteipes (Scudder), predador de ovos e lagartas de primeiro Spodoptera frugiperda (Smith) em área comercial de milho geneticamente modificado com o evento MON 810. As avaliações foram realizadas 40 dias após a emergência do milho na Fazenda Santo Antônio situada no município de Matozinhos- MG. Num total de 460 ha de milho plantado, foram selecionadas para tais observações uma área cultivada com o híbrido-Bt DKB390 YG e outra com o híbrido não-Bt: AG7000 de mesma idade e localização geográfica. Para avaliação dos danos causados por S. frugiperda, foram amostrados três pontos por área onde as plantas foram delimitadas numa distância de 10 m lineares na linha de plantio de milho e, com a utilização de uma escala de notas de 0 a 5, sendo zero ausência total de danos e 5 cartucho totalmente destruído. Também foram coletadas 10 plantas em cada um dos pontos de amostragem, quantificando-se o número de tesourinhas e de LCM presentes nos cartuchos das plantas de milho. Na avaliação dos danos de S. frugiperda no híbrido Bt (DKB390 YG), verificou-se que em 99% das plantas avaliadas a nota predominante foi zero (planta sem dano) ao passo que no híbrido não-Bt (AG7000), as porcentagens de plantas para cada nota de dano respectivamente, foram: 54% (nota 0), 14% (nota 1), 16% (nota 2), 10% (nota 3) e 6% (nota 4). Em relação à incidência de D. luteipes verificou-se sua ocorrência apenas nas plantas de milho-Bt (híbrido DKB390 YG), embora a incidência da LCM tenha sido inferior em relação ao milho não-Bt (AG7000). Esse fato deve estar associado às três pulverizações com inseticidas realizadas até a data da avaliação o que pode ter reduzido a incidência da tesourinha nessa área de milho não-Bt. Palavras-chave: milho transgênico, Spodoptera frugiperda, tesourinha, controle biológico. MONITORAMENTO DA POPULAÇÃO DE Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1979) E PREDADORES EM SEIS HÍBRIDOS DE MILHO GENETICAMENTE MODIFICADOS MENDES, Simone M.; WAQUIL , José M.; BOREGAS, Kátia G. B. FERMINO, Talita C. Embrapa Milho e Sorgo. Rod. MG 424, KM 65 – CEP 35701-970. Caixa Postal 285, Sete Lagoas, MG. [email protected] O estudo do efeito da utilização de milho-Bt sobre organismos não-alvo ainda é incipiente no país. As avaliações do impacto dos OGMs sobre os organismos não-alvo, têm sido, principalmente, sobre a população de inimigos naturais, sobretudo pelo papel regulador da densidade de insetos na manutenção do equilíbrio biológico no agroecossistema. O objetivo desse trabalho foi realizar o monitoramento da população de Spodoptera frugiperda (Smith) e de seus principais predadores em seis híbridos de milho-Bt (MON 810), expressando a toxina Cry 1A(b) e em seus isogênicos não-Bt. As avaliações foram realizadas em campo experimental da Embrapa de Milho e Sorgo, Sete Lagoas – MG. A densidade de plantas utilizada foi de 500 plantas /parcela. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso com quatro repetições. Para determinar a densidade de insetos foram coletadas aleatoriamente, 10 plantas em cada parcela aos 15, 30 e 45 dias após germinação. As amostras foram coletadas individualmente em sacos plásticos (10L), e posteriormente encaminhados ao laboratório de entomologia para a triagem e identificação dos insetos. Em todos híbridos a densidade populacional de S. frugiperda foi maior na segunda coleta, quando as plantas estavam no estágio V7-V8. A densidade de S. frugiperda foi, também, maior no isogênico não-Bt, em pelo menos uma das amostras. Apenas um dos seis híbridos avaliados, apresentou diferença no número de predadores coletados, sendo que a densidade foi maior no híbrido não-Bt nas duas últimas coletas, equiparando-se a maior densidade de lagartas no mesmo híbrido nas mesmas datas. Os predadores amostrados foram: Doru luteipes (Scudder), Orius insidiosus (Say), Euborelia sp. Scymnus sp. Hyperaspis sp., e outros pertencentes à família Coccinellidae, Chrysopidae, Miridae e Reduviidae. A densidade populacional de S. frugiperda variou significativamente entre os híbrido utilizados e em apenas um híbrido a densidade de predadores foi maior no milho não-Bt do que no milho-Bt. Palavras –chave: Organismos não-alvo, predadores, milho-Bt, Spodoptera frugiperda EFEITO DA PROTEÍNA CRY 1F PROVENIENTE DA BACTÉRIA BACILLUS THURINGIENSIS BERLINER EXPRESSA EM PLANTAS DE MILHO SOBRE A COMUNIDADE DE INSETOS NÃO ALVO OLIVEIRA1, Thais Tanan de; JEZOVSEK2, Goran Kuhar; SANTOS3, Antonio Cesar dos; FERNANDES1, Odair Aparecido 1. UNESP – Universidade Estadual Paulista – Campus de Jaboticabal, Departamento de Fitossanidade, Jaboticabal, SP. 14884-900 (e-mail: [email protected]; [email protected]) 2. Du Pont do Brasil S/A – Divisão Pioneer Sementes. SGAS 902 Bloco A Sala 221-224, Edifício Athenas Asa Sul, Brasília, DF. 70390-020 (e-mail: [email protected]) 3. Dow Agrosciences Ind. Ltda. Rua Alexandre Dumas, 1671, São Paulo, SP. 04717-903 (e-mail: [email protected]) Em vista da necessidade da avaliação de plantas geneticamente modificadas que expressam toxinas de Bacillus thringiensis Berliner em condições de campo, este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do milho geneticamente modificado (com expressão da proteína Cry 1F) sobre a artropodofauna não-alvo. Os experimentos foram realizados em Itumbiara, GO e Toledo, PR. Os tratamentos foram constituídos de milho geneticamente modificado, milho isogênico não transgênico sem aplicação de inseticida e milho isogênico não transgênico com aplicação de inseticida. Observação visual de insetos sobre as plantas e coleta de insetos utilizando armadilhas adesivas amarelas, armadilhas bandejas de água e armadilhas de Ptifall foram utilizadas para avaliar a abundância e diversidade de insetos durante diferentes estádios fenológicos da planta de milho. Foram capturados 604 morfo-espécies, sendo que, predadores como Doru luteipes, percevejos do gênero Orius, Geocoris, Nabis (Hemiptera), joaninhas (Coccinelidae), bicho-lixeiro (Chrysopidae) e formigas (Formicidae) foram abundantes. Após análise faunística e multivariada dos dados pode-se afirmar que o milho geneticamente modificado não reduziu a diversidade e abundância de insetos não-alvo no agroecossistema. Palavras Chave: Milho Geneticamente Modificado; diversidade de insetos; abundância de insetos, Análise Faunística.
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