PARTICIPAÇÃO FIMAQH 2014 Prezadas leitoras, prezados leitores
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PARTICIPAÇÃO FIMAQH 2014 Prezadas leitoras, prezados leitores
No. 10 01 BRASIL 10/09 FISCHER NEWSLETTER Coating Thickness Material Analysis Microhardness Material Testing «editorial» «observando com atenção» Prezadas leitoras, prezados leitores PARTICIPAÇÃO FIMAQH 2014 É com grande prazer que lhes encaminhamos a mais recente edição do nosso FISCHERSCOPE Newsletter. O grupo Helmut Fischer continua a investir no futuro e efetua importantes passos na ampliação de sua rede mundial de distribuição. Com base em Bangkok, a metrópole da Tailândia, a empresa passa a abranger este importante mercado, desde Janeiro de 2014, através de uma filial própria. Neste ano ainda será aberto em Dubai um escritório regional Fischer, continuando assim a investir na proximidade ao cliente, na Assistência Técnica e na infraestrutura. Esta edição do FISCHERSCOPE tem como objetivo principal a medição da Qualidade no campo da miniaturização progressiva. Na medição da microdureza de camadas cada vez mais delgadas, as imagens das impressões somente podem ser visualizadas com a ajuda de um microscópio de força atômica (AFM). Um outro artigo aborda uma nova característica do Software WinFTM. Este Software permite o posicionamento seguro por meio do reconhecimento de imagens na medição automática em filetes soldados em placas de circuitos impressos. Economiza-se assim tempo e dinheiro. Não hesite em nos contatar. Nós lhe prestaremos todo o suporte para a solução dos seus problemas de medição. Bom divertimento na leitura! Cordialmente Walter Mittelholzer Christoph Leandro Santis Hüsler CEO Leiter Verkauf Gerente Geral Helmut Fischer Holding AG Helmut Do Fischer Fischer BrasilAG Helmut Fischer AG Entre os dias 6 á 10 de maio de 2014, Buenos Aires foi cenário de uma nova edição da FIMAQH, a Feira Internacional Industrial mais importante realizada na Argentina. Esta nova edição aconteceu no Parque del Bicentenario (Villa Marteli - Pcia. de Buenos Aires). FIMAQH reúne a cada dois anos a mais ampla oferta tecnológica do mundo. FIMAQH é tecnologia e conhecimento aplicado em ação. FIMAQH oferece as últimas novidades em tecnologias aplicadas a automação, eletro-erosão, técnicas de controle, CAD/CAM/CAE, embalagens e robótica. Também em inovações de remoção de material, deformação, ferramentas de precisão, acessórios hidráulicos, eletroeletrônicos e metrologia, incluindo os mais modernos conceitos de qualidade, sensores, diagnósticos e equipamentos periféricos e seus serviços. Milhares de máquinas em funcionamento geram um cenário inigualável para o intercâmbio entre os principais atuantes do setor, o melhor ponto de encontro de negócios e conhecimento. Vaccaro Hnos. S.A. representante da Helmut Fischer na Argentina a mais de 30 anos participa regularmente desta exibição e apresentou os produtos de última geração e tecnologia da Helmut Fischer. Este ano contamos com a participação e suporte em nosso stand de André Oliveira, Executivo de Vendas da Fischer do Brasil. Esta exposição sempre nos gerou bons negócios e nesta edição não fora diferente, somando a quantidade de contatos com clientes novos e antigos, esperamos ter sucesso em gerar uma comunicação direta entre os usuários que nos enriquecem e fizeram deste evento um grande êxito. Agradecemos a colaboração de André Oliveira e Leandro Santis Gerente Geral da Fischer do Brasil e esperamos seguir contando com seu apoio e suporte para o desenvolvimento do mercado Argentino. «aplicação prática» Nova característica do Software WinFTM®: Reconhecimento de imagens na RFA/AFR O método da fluorescência de raios-X é um método de medição que, em geral, não necessita de um preparo preliminar sofisticado para a amostra. Em geral, basta posicioná-la dentro do feixe de radiação. Porém, quando o objeto a ser inspecionado apresentar a mesma dimensão como aquela do ponto de medição, um posicionamento preciso torna-se difícil. Tal fato acontece na determinação da espessura da camadas sobre contatos em placas de circuitos impressos. O comprovado Software WinFTM®, a partir de sua versão V 6.30, oferece aqui uma opção muito prática: o reconhecimento de imagens. A Figura 1 mostra um detalhe de uma placa deste tipo. A marcação retangular assinala o setor da imagem que deverá ser encontrado novamente pelo reconhecimento de imagens; a cruz dentro da marcação define o ponto de medição desejado. O desenrolar do reconhecimento de imagens acha-se representado na Figura 2. À esquerda tem-se a posição da amostra antes do reconhecimento de imagens, à direita após o mesmo. A posição de medição definida na Figura 1 foi localizada. A medição segura da espessura pode ser agora processada, ainda que o posicionamento efetuado manualmente se encontrasse ao lado do contato. Na Figura 3 tem-se uma outra placa de circuito impresso. Um total de 20 componentes nela localizados deverão ser acessados sequencialmente, de modo automático, devendo-se medir, em posições pré-definidas, a espessura da camada nos contatos. A Figura 4 mostra uma placa deste tipo contendo os pontos de contato a serem medidos, marcados com um X em vermelho. Geralmente as placas de circuitos impressos são colocadas manualmente dentro do aparelho de fluorescência de raios-X de tal modo que uma de suas arestas encoste em um canto fixo da mesa. Figura 3: Placa de circuito impresso posicionada em um aparelho XDV®-µ. Os 20 componentes (16 são visíveis) deverão ser medidos sequencialmente com a ajuda do reconhecimento de imagens. Neste caso, somam-se erros no posicionamento com aqueles derivados das tolerâncias de fabricação nos bordos, de modo que as posições dos locais de medição podem oscilar de vários décimos de mm. Uma variação deste montante já se situa na ordem da grandeza dos contatos. Esta tarefa combina a opção da programação de coordenadas XY, já existente em versões anteriores do WinFTM®, e que são acessadas sequencialmente, de modo automático, pelo Software, com o reconhecimento de imagens. Para tanto define-se, para cada ponto de medição, qual é o aspecto do objeto a ser medido. Figura1: Definições do setor da imagem e da posição de medição para o posterior reconhecimento da imagem. Figura4: Vista em detalhe de um componente de uma placa de circuito. Os contatos a serem medidos acham-se marcados com um X, em vermelho. Figura 2: Sequência do reconhecimento de imagens. À esquerda: posição antes do reconhecimento; à direita: após o reconhecimento. Porém, o reconhecimento de imagens não é útil somente para objetos de grande porte, como placas de circuitos impressos. Principalmente objetos com dimensões reduzidas são difíceis de serem posicionados corretamente. Por exemplo, componentes SMD (Surface Mounted Device) possuem dimensões de poucos FISCHERSCOPE® N o . 10 100 µm e são revestidos nas arestas com Estanho. A espessura desta camada de Estanho pode ser determinada, entre outros, posicionando e medindo os componentes, conforme mostra a Figura 5, na mesa de um aparelho de medição dotado de um reticulado. Estes componentes, ao contrário do que ocorre nas placas de circuitos impressos, podem estar orientados de modo diverso, fato que a rotina do reconhecimento de imagens deverá levar em consideração. Também é possível definir mais de um ponto de Figura 5: Componentes SMD. medição em cada componente, como por exemplo um ponto de medição em cada aresta revestida, ou então um ponto de medição em cada canto do componente. Esta nova função do reconhecimento de imagens com o WinFTM® é de grande valia para todo usuário dos aparelhos FISCHERSCOPE® RFA, quando se tratar do posicionamento automático de objetos pequenos a serem medidos. Para visualizar Videos que demonstram a função do reconhecimento de imagens, visite o site de nossa empresa www.helmut-fischer.de/bilderkennung Dr. Jens Kessler «olhando com atenção» Precisão e diversidade – Padrões de calibragem fabricados sob medida para aplicações que utilizam a técnica RFA/AFR acreditado – uma vantagem de valor inestimável tanto para a Gerência da Qualidade como para o cliente final. A fabricação de padrões de calibragem individuais exige a superação de vários desafios. Os novos materiais exigem não somente a aplicação de técnicas atuais (o estado da arte), como também geram dúvidas complexas que os especialistas do Laboratório de Calibragem deverão responder. Figura1: Componentes SMD sobre uma placa de circuito impresso. A Garantia da Qualidade e um controle de processo otimizado assumem um papel cada vez mais importante durante as etapas de fabricação. Disso decorre a necessidade de se poder efetuar medições confiáveis que atendam às elevadas exigências de um Sistema de Qualidade Certificado. Um método de medição bastante universalizado é o da análise da energia dispersiva por fluorescência de raios-X. Esta possibilita a medição da espessura de revestimentos e da composição do material em uma ampla série de aplicações, mas depende com frequência de materiais de referência. A imensurável amplitude destas aplicações industriais e os ciclos de inovação cada vez mais breves geram desafios especiais para a disponibilização de padrões de referência adequados. Os laboratórios-padrão, acreditados conforme a norma DIN EN ISO/IEC 17025, das empresas Helmut Fischer GmbH Institut für Elektronik und Messtechnik e Helmut Fischer Technologie AG fabricam estes padrões de calibragem. O programa padrão, com mais de 300 padrões de calibragem, já abrange inúmeras aplicações para os mais diversos setores industriais. Graças à vasta experiência acumulada pelo Laboratório de Calibragem FISCHER, podemos ainda oferecer aos nossos clientes um serviço especial, único, de certificar os seus produtos de acordo com um método N o . 1 0 Aqui incluem-se, entre outros, materiais heterogêneos como por exemplo padrões de calibragem em SMD (Surface-Mounted Device) (Figura 1). Uma de suas principais vantagens – a miniaturização – é, ao mesmo tempo, também o seu maior desafio. A fim de assegurar a soldabilidade e o funcionamento correto, durante o processo de fabricação as espessuras das camadas nas faces de contato – constituidas de camadas de Estanho e de Níquel com poucos µm de espessura sobre uma pasta de Prata – deverão ser medidas. Para a técnica RFA este é um desempenho excepcional se considerarmos que a largura do objeto é de apenas 125 µm, que somente foi alcançado a nível mundial há poucos meses, empregando uma óptica de raios-X capilar e uma mesa XY de alta precisão de um aparelho da série FISCHERSCOPE®-XDV®-µ. Para a fabricação de padrões de calibragem certificados são ainda decisivas a homogeneidade e a geometria das camadas. Uma amostra metalográfica preparada (Figura 2) exemplifica um desafio excepcional no caso de componentes SMD. A pasta de Figura 2: Amostra metalográfica de componentes SMD vista no microscópio. Nota-se claramente o revestimento nas faces laterais assim como a estrutura porosa da pasta de Prata sobre a cerâmica. FISCHERSCOPE® Prata porosa, de forma abaulada, e o substrato cerâmico dificultam um referenciamento seguro da camada sobreposta. Figura 3: Estrutura das camadas em um corte FIB. Sequência Através de análises por RFA, baseadas em parâmetros fundamentais, e com a utilização de um microscópio com feixe de íons focalizado (Figura 3) foi possível medir com segurança as espessuras das camadas. O revestimento parcial nas arestas laterais, que poderia ter uma influência negativa na medição da espessura na face frontal do componente, foi levado em consideração por meio de um projeto especial para o suporte da amostra. Desta maneira tornou-se possível a fabricação de padrões de calibragem a partir de componentes típicos, resultando assim um controle de processo em conformidade com o Gerenciamento da Qualidade. A competência do Laboratório de Calibragem FISCHER possibilitou a fabricação de uma ampla gama de padrões de calibragem com base em materiais fornecidos pelos clientes – iniciando com reves- das camadas de cima para baixo: Pt/Sn/Ni/ pasta Ag. (Instituto de Pesquisa de Materiais MPA da Universidade de Stuttgart). timentos de ligas sobre Wafers, passando para aços de uso na medicina, gotas de solda e finalizando com arames revestidos. Deste modo não somente se aprimora a qualidade como se assegura a maior competitividade no mercado. Dr. Jörg Leske «aplicação prática» AFM – Ponto para a medição da Microdureza Tratamento dos sinais Fotodiodo Elemento piezoelétrico Laser Cantilever com ponta Superfície da amostra Figura 1: O Microscópio de Força Atômica (AFM) amplia a área de emprego da Figura 2: Esquema básico de um Microscópio de Força Atômica (AFM). medição da microdureza. O Cantilever percorre a superfície do diamante. Um Microscópio de Força Atômica (AFM: «atomic force microscope») pode complementar o ensaio de Microdureza especialmente na área de camadas delgadas e de forças pequenas. Ao contrário do microscópio de luz, o AFM segue o contorno da superfície da amostra. Para tanto utiliza-se uma pequena alavanca – o Cantilever – dotada de uma ponta de Silício extremamente fina para medir variações de altura. Pode-se medir cavidades, ou impressões, e assim obter mais informações a respeito das deformações ocorridas, assim como se pode determinar outras propriedades do material (veja na Figura 2). A varredura (scan) de uma superfície com um AFM em geral é apenas a primeira etapa; em seguida o resultado deverá ser interpretado e, eventualmente, os parâmetros de medição deverão ser adaptados a fim de se obter um resultado expressivo e confiável. na medição da microdureza, onde se compreende os seus princípios em tempo relativamente curto, no caso do AFM uma iniciação mais demorada se torna necessária. Porém, uma vez vencida esta barreira, são abertas novas possibilidades para a análise de amostras. Após uma medição geral, superficial, da amostra tem início a análise propriamente dita com a juda de parâmetros de medição otimizados e a interpretação dos resultados. Estudando melhor o funcionamento do AFM, obtém-se uma maior compreensão e, com a aquisição de mais experiência, encontra-se com maior facilidade os parâmetros que regerão uma tarefa de medição. Percebe-se neste caso que , ao contrário do que ocorre Serão descritas aqui algumas possibilidades para se observar uma superfície e para se obter informações adicionais a partir das medições. Para tanto, neste exemplo não será analisada uma impressão obtida, mas sim a ponta de diamante de um penetrador (Figura 3). Na primeira etapa a ponta é medida, a área de medição do AFM corresponde aproximadamente ao círculo na Figura 3. Percebe-se que com o AFM é possível obter uma resolução nitidamente melhor do que aquela obtida com o microscópio de luz. Uma área de poucos micrometros quadrados revela o setor «interessante» do penetra- FISCHERSCOPE® N o . 10 Figura3: Foto da ponta de um penetrador Berkovich. Figura 5: Seção através da ponta do penetrador. dor, que possui a maior influência nos resultados de uma medição de microdureza devido ao arredondamento da sua ponta. frequência pré-selecionada. Ao entrar em contato com um material, os extremos da vibração se deslocam como consequência das características daquele. A Figura 4 mostra as três faces da ponta de um penetrador Berkovich, reconhecendo-se claramente o declive das faces laterais. Para conhecer melhor este declive, executou-se novamente uma seção através da ponta (Figura 5). A diferença nas declividades é o resultado, já que a linha segue uma vez ao longo da aresta da face lateral do penetrador e outra vez diretamente sobre a face lateral. Através da representação de sombras consegue-se visualizar melhor estruturas muito delicadas. Tal fato é comprovado na Figura 6 Figura 6: Resultado da medi- Figura 7: Medição de fase na face lateral de ção pelo AFM com sombras um penetrador. para a representação de detalhes. Figura 4: Medição de uma ponta Berkovich com a ajuda do AFM. com o exemplo de um penetrador Vickers. Mesmo pequenas sujidades na ponta, que poderiam ter influência no resultado e que por isso deveriam ser eliminados, podem ser perfeitamente visualizadas nesta apresentação. A Figura 7 mostra uma medição na face lateral de um penetrador. Aqui não se acham representadas diferenças na altura, porém a fase: o Cantilever AFM com a sua ponta de medição vibra com uma Na Figura 7 é possível reconhecer, por exemplo com base na superfície escura, pequenas diferenças na medição da fase. No caso de um diamante natural estas poderiam ser, por exemplo, inclusões de outros minerais. Isto é típico para diamantes naturais que, devido à sua dureza elevada, são empregados na ponta do penetrador. As medições apresentadas são apenas uma parte das possibilidades oferecidas por um AFM. O emprego deste método pressupõe uma certa experiência e requer uma interpretação diferenciada dos resultados. Dr. Tanja Haas «aplicação prática» Medição do teor de Ferrita em instalações Offshore Figura 1: Jogo normal de padrões de calibragem FISCHER, rastreáveis ao TWI, GB (nas unidades FN). N o . 1 0 Na área das indústrias de petróleo e gás é usual o transporte de líquidos ou de gases por meio de Pipelines submersas a partir das plataformas de perfuração bem equipadas, muitas vezes sob condições de risco. Para possibilitar estas modernas técnicas de produção é requerida a utilização das mais modernas ligas metálicas, que apresentem excelentes propriedades metalúrgicas como: resistência, imunidade à corrosão, imunidade contra corrosão sob tensão em ambiente com cloretos. Porém, estas ligas também deveriam exigir um trabalho de manutenção relativamente reduzido. FISCHERSCOPE® Esta versatilidade pôde ser comprovada por diversos operadores de plataformas Offshore. Alguns usuários exigiram o emprego de padrões próprios para efetuar a calibragem, assegurando assim uma comprovação da calibragem de acordo com os regulamentos da empresa. Estes padrões de calibragem próprios normalmente consistem em trechos de tubos Figura 3: Medições em uma solda em de aço inoxidável, que postubo por meio da sonda de medição suem os diâmetros usualFGAB 1.3–Fe. mente empregados. O teor de ferrita destes trechos de tubos foi determinado e certificado pelo cliente através de um método destrutivo (a metalografia). No caso de aços Duplex o teor de Ferrita varia entre 50% e 60%. Com este procedimento o usuário desfruta da vantagem de incluir na calibragem o efeito da curvatura do trecho de tubo em questão, Se o usuário do aparelho tivesse efetuado a calibração utilizando o jogo de padrões planos FISCHER, então deveria corrigir o valor medido de Ferrita de acordo com o diâmetro do tubo em questão. Figura 2: O aparelho FERITSCOPE® FMP30. Dois grandes grupos de tipos de ligas atendem a todas estas exigências: os grupos das ligas de aços austeníticos assim como dos aços inoxidáveis Duplex. Ainda que estes tipos de aços apresentem estas boas propriedades, o seu desempenho é bastante afetado pelo teor de Ferrita. Um teor reduzido de Ferrita pode resultar na formação de trincas por aquecimento durante soldagens; por outro lado, um teor elevado de Ferrita pode resultar em alterações indesejadas da ductilidade, da capacidade de carregamento ou da resistência à corrosão. A empresa Helmut Fischer já detectou há muito tempo a necessidade de se criar sistemas móveis de medição nesta área. O aparelho FERITSCOPE® FMP30 atende a todos os requisitos de medição, por exemplo a possibilidade de análises estatísticas, memorização de dados, captação contínua dos dados de medição para a caracterização de soldas e para a remessa de dados a um PC. O aparelho mede o teor de Ferrita em aços austeníticos e Duplex por meio do método magneto-indutivo. São analisados todos os componentes magnetizáveis da estrutura metalúrgica, ou seja, além da Ferrita Delta também, por exemplo, a Martensita de deformação e outras fases ferríticas. Pode-se efetuar uma calibragem Master com a ajuda do jogo de padrões de calibragem FISCHER (Figura 2). Estes padrões são rastreáveis ao The Welding Institute (TWI), GB, na unidade FN (Número de Ferrita). Acham-se à disposição padrões na faixa de 0,4 até 110 FN (o que corresponde aproximadamente a 0,4% até 80% de teor de Ferrita). Ou então são fabricados padrões de Ferrita de materiais fornecidos pelo cliente, que são adequados exatamente aos requisitos das aplicações desejadas. As medições para determinar o teor de Ferrita são efetuadas da seguinte maneira em tubos: sobre o perímetro do tubo, em intervalos de 90º (portanto quatro medições no cordão de solda). O valor médio destas quatro medições é reconhecido como um valor típico do teor de Ferrita neste material. A Figura 3 mostra a execução de uma medição instantes antes de apoiar a sonda na solda do tubo. À direita e à esquerda do cordão de solda também são controladas, com quatro medições no perímetro, de cada lado, as zonas de influência térmica (ZIT). Valores médios típicos para Ferrita em um tubo de aço Duplex foram, por exemplo: na ZIT (à esquerda) 55,1%, na solda 42,3% e na ZIT (à direita) 57,1%, então com um coeficiente de variação de aproximadamente 4%. Diversos Planos de Garantia da Qualidade exigem, para tubos de aço Super Duplex, um teor de Ferrita entre 35% e 65% tanto na solda como nas ZIT adjacentes. Os dados da calibragem assim como todas as informações sobre a aplicação em questão são memorizadas no aparelho e podem ser consultados a qualquer momento de modo simples e rápido. As medições são efetuadas em poucos segundos; os resultados das medições podem ser analisadas no aparelho mesmo ou então podem ser transferidas para um PC, para uma interpretação adicional e para um armazenamento daqueles dados.. Os nossos clientes na Grã-Bretanha decidiram adquirir, e utilizar, o FISCHER FERITSCOPE® FMP30, pois com a ajuda deste conseguem determinar de maneira simples, rápida e precisa, tanto no cordão de solda como nas ZIT, o teor de Ferrita (faixa de medição 0,1% até 80% de Ferrita). Um segundo motivo importante para a aquisição foi a possibilidade de se poder empregar os padrões de calibragem próprios, específicos para cada tarefa. Alun Lewis BSc Fischer Instrumentation (GB) Ltd FISCHERSCOPE® N o . 10 «aplicação prática» Atividades FISCHER na elaboração de normas industriais para PCBs n Au 1 [nm] 1 2 3 4 5 6 20 21 22 23 24 25 48.5 48.7 48.6 48.8 49.0 ... Pd 2 [nm] 97.9 98.6 99.0 100.1 100.1 ... Ni 3 [nm] 4375 4381 4383 4392 4388 ... 49.1 49.3 48.5 48.4 49.2 49.1 100.4 100.5 100.0 99.0 98.5 98.0 4395 4390 4395 4383 4389 4385 Tabela 1a: Valores das medições obtidas em um padrão de calibragem FISCHER (medidos com a ajuda de um FISCHERSCOPE® XDV®-SDD). Como uma empresa atuante em nível mundial e líder no mercado de aparelhos para a medição da espessura de camadas, a FISCHER participa ativamente de comitês de organizações industriais e de associações para normalização. Uma destas organizações industriais assessoradas pela FISCHER, é a Associação IPC-Association Connecting Electronics Industries®. A IPC elabora importantes normas para os seus mais de 3.100 associados no mundo todo, no ramo da Eletrônica. Uma importante mensagem que, como uma empresa parceira, colocamos diariamente à disposição dos nossos clientes, é sobre como é possível medir corretamente em qualquer ambiente de produção, com elevada precisão de repetibilidade e de maneira reprodutível. Este é o nosso trabalho diário e também faz parte da filosofia de nossa empresa. Como especialistas no tema da medição de espessuras no setor da Galvânica, estamos familiarizados com os desafios que as exigências dos clientes nos apresentam. Nós detemos o conhecimento profissional que nos permite oferecer soluções exatas e satisfatórias. Durante muitos anos muitos clientes FISCHER mediram revestimentos de Au/Ni/Cu sobre placas de circuitos impressos de maneira rotineira por meio de aparelhos dotados de tubos de contagem proporcionais. A FISCHER foi a primeira empresa que introduziu um fator de correção para Br em materiais para placas de circuitos impresso, e que idealizou uma estabilidade contra a deriva em seus aparelhos. Como a tendência neste ramo de atividade segue na direção de sempre novos tipos de revestimentos, deseja-se atingir a meta de uma maior confiabilidade, soldabilidade assim como a adequação para a conexão de arames finos (Bondraht, bondwires). Como fabricantes de aparelhos de medição podemos prestar ajuda na solução destas demandas. Alguns destes processos de revestimento são: Níquel Químico, Paládio Químico , delgados filmes de Ouro (aplicados sem a utilização de corrente elétrica, ENEPIG). Trata-se de um beneficiamento superficial multifuncional, apropriado para soldagens assim como para a conexão (bonding) de finos arames de Ouro, Alumínio e Cobre. A condição IPC Categoria 3 (capacidade mínima de armazenamento12 meses) é atendida e adequa-se a todas as aplicações em componentes SMD, Híbridos e orifícios metalizados. A empresa FISCHER participa do Subcomitê 4-14 – Revestimentos – da IPC, que elabora a especificação para a utilização de ENEPIG como um beneficiamento superficial de placas de circuitos impressos. A norma foi publicada em Janeiro de 2013 e possui a identificação IPC 4556. N o . 10 Neste caso, quais são as particularidades? A norma especifica as espessuras de cada camada individual da seguinte maneira: • Níquel Químico: 3 – 6 µm • Paládio Químico: 50 – 300 nm • Camada de Ouro aplicada sem o uso de corrente elétrica: 30 nm como mínimo Devido aos revestimentos relativamente delgados deve-se prestar a maior atenção ao Setup e à calibragem do aparelho. Para camadas tão finas já existe uma influência da placa de circuitos em si, por exemplo devido a diversas subcamadas de Cobre. Além disto, diferentes espessuras e composições da placa em si exercem, em parte, fortes influências sobre a exatidão e sobre a precisão da repetibilidade dos valores medidos para Au e Pd. É possível imaginar como poderá ser difícil conduzir um processo produtivo sofisticado que atenda à especificação IPC 4556 e, ao mesmo tempo, perAu 1 [nm] 48.92 nm Pd 2 [nm] 99.68 nm Ni 3 [nm] 4388.0 nm Desvio padrão 0.286 nm 0.837 nm 5.112 nm Coef. de variação (%) 0.59 0.84 0.12 Faixa 1.07 nm 3.14 nm 20.2 nm Quantid. de medições 25 25 25 48.4 nm 49.4 nm 97.9 nm 101.0 nm 120 seg 4375 nm 4396 nm Valor médio Mín Máx Tempo de medição Tabela 1b: Avaliação dos valores medidos de acordo com a Tabela 1a. mita produzir de modo eficiente com baixo custo (pela redução da quantidade de material utilizado). A especificação da norma não pode mais ser atendida por aparelhos dotados de um tubo de contagem proporcional. A FISCHER atende às características destas tarefas de medição por meio do FISCHERSCOPE® XDV®-SDD. Este modelo combina um projeto inteligente de Hardware com um moderno Software WinFTM®. Para garantir uma exatidão ótima a FISCHER desenvolveu padrões com três camadas: uma camada de Ouro sobre uma camada de Paládio sobre uma lâmina de Níquel. A norma IPC 4556 especifica a utilização de padrões com três camadas, devendo ser rastreáveis a um Laboratório Metrológico Nacional. Os padrões de calibragem Fischer (código 604-467) atendem totalmente aos requisitos da norma IPC 4556, que são rastreáveis por meio de um Certificado DAkkS FISCHER, no espírito acima mencionado. Adicionalmente, a norma entra em detalhes quanto aos desafios que estas tarefas de medição oferecem e orienta como se ajusta um aparelho de fluorescência de raios-X e como se executa uma análise da capacidade dos meios de medição visando comprovar a adequação dos aparelhos ao processo. Abaixo estão relacionados valores de medição típicos obtidos, que foram gerados por um aparelho FISCHERSCOPE® XDV®-SDD corretamente calibrado: valores nominais do padrão utilizado, Au49nm/ Pd100nm/Ni4387nm. Michael Haller M.Sc. Fischer Technology, Inc., Windsor, USA FISCHERSCOPE® «aplicação prática» FISCHER expande continuamente a sua rede mundial de vendas O treinamento dos novos colaboradores da FISCHER é também um aspecto relevante para podermos assegurar uma assistência de elevada qualidade. Já que, somente quem sabe medir corretamente, não irá fazer bobagens! Figura 1: Inauguração Fischer India. Após a fundação de filiais próprias na Malásia, na Indonésia e na Coréia nos últimos três anos, a empresa FISCHER deu mais um importante passo na expansão de sua rede de vendas na Ásia: Fischer Thailand com sede em Bangkok será de agora em diante responsável pelo desenvolvimento deste enorme mercado. E a expansão prossegue: ainda neste ano será aberto um escritório em Dubai e, no início de 2015, a filial Fischer Taiwan passará a operar! Quem quiser ter sucesso em um mercado globalizado precisa conhecer bem as exigências e os anseios de seus clientes. Por isso, a FISCHER se entende como um parceiro de seus clientes e se dedica com afinco a prestar um aconselhamento competente e a manter um estreito contato com os mesmos. De acordo com esta expectativa quanto à qualidade e quanto à satisfação, desde o início dos anos 90 a empresa FISCHER é certificada de acordo com a norma DIN EN ISO 9001, como uma das primeiras empresas na Suiça . Todas as filiais se encontram igualmente certificadas de acordo com esta norma e são auditadas periodicamente. FISCHERSCOPE® Com investimentos nos setores de Laboratório de Aplicações, Vendas, Assistência Técnica e Marketing, assim como com novas, respectivamente ampliadas, dependências em Hünenberg, Índia, China (Shanghai, Xian, Xiamen e Chengdu), Sin- Figura 2: Inauguração Fischer Tailândia. gapura, Espanha, França e Itália, foram tomadas importantes decisões nestes últimos anos. Principalmente nos crescentes mercados na China e na Índia estamos instalando continuamente novos pontos de venda e de Assistência Técnica, a fim de estarmos ainda mais próximos dos clientes nestes mercados geograficamente bastante extensos. A Helmut Fischer AG na Suiça mostrou que, com um crescimento de 30% no número de colaboradores nos últimos 7 anos, se encontra preparada para enfrentar novos desafios em um futuro bastante promissor, a nível mundial. Estamos olhando firmemente em frente a fim de, também no futuro, poder corresponder, e mesmo superar, de maneira eficiente às expectativas de nossos clientes no mundo todo. FISCHER DO BRASIL Rua Guararapes, 1247 | 04561-001 – São Paulo – Brasil Tel: +55 11 3588 0909 | Fax: +55 11 4508 6169 [email protected] N o . 10