lista de compras-simplificada

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lista de compras-simplificada
Pregão Eletrônico nº 12/10064
OBJETO: Adm. Central - Aquisição de transformador de Distribuição à Óleo, Seco,
Submersível, Tipo Pedestal e Transformador Pedestal para Câmara de Distribuição.
A Celesc Distribuição S.A., ADMINISTRAÇÃO CENTRAL, com sede na Av. Itamarati 160,
CEP 88034-900 - Florianópolis - SC, inscrita no CNPJ nº 08.336.783/0001-90, torna público
que realizará a licitação acima referenciada, do tipo Menor Preço.
As propostas serão recebidas até às 09:00:00 do dia 11 de Setembro de 2012.
A abertura das propostas será realizada a partir das 09:00:00 horas do dia 11 de Setembro de
2012.
A Sessão de Disputa de Preços terá início às 14:00:00 horas do dia 12 de Setembro de 2012.
Para obter informações sobre este Pregão Eletrônico junto ao site do Banco do Brasil acesse
http://www.licitacoes-e.com.br e no campo “Nº da Licitação” digite o código 443.728.
Qualquer pedido de informação sobre a presente licitação deverá ser formulado, por escrito, ao
pregoeiro, até 3 (três) dias úteis antes da data-limite para encaminhamento das propostas, pelo email [email protected].
As proponentes poderão entrar em contato com o pregoeiro por meio do telefone (48) 32316311, pelo fac-símile (48) 3231-6319 ou pelo e-mail mencionado acima.
As empresas deverão acompanhar as modificações e os esclarecimentos sobre o edital,
disponibilizados na forma de aditamentos, esclarecimentos e comunicados no site
www.celesc.com.br, no link "Licitações" marque as opções: Empresa: “CELESC Distribuição”;
Regional: “TODAS” e Modalidade: “Pregão Eletrônico”. Portanto, fica sob a inteira
responsabilidade da interessada que retirou o instrumento convocatório o acompanhamento das
atualizações efetuadas pela Celesc, que poderão ocorrer a qualquer momento.
A Celesc informa que nesta licitação estarão assegurados os benefícios em favor das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previstos na Lei Complementar nº 123/2006, de
14 de dezembro de 2006.
Os procedimentos licitatórios serão regidos pela Lei Federal 10.520, de 17 de julho de 2002,
pelo Decreto Federal 5.450, de 31 de maio de 2005, Lei Complementar 123/2006, de 14 de
dezembro de 2006, Decreto Estadual 1.997, de 10 de dezembro de 2008 e com aplicação
subsidiária da Lei Federal 8.666, de 21 de junho de 1993, e alterações posteriores, Código Civil
Brasileiro e legislações complementares.
Atenção fornecedores! Para envio de Nota Fiscal eletrônica (NFe) o endereço de email a ser
utilizado é [email protected].
Fazem parte deste Edital os seguintes documentos:
 Instruções as Proponentes;
 Anexo I – Formulário de Proposta Comercial;
 Anexo II – Minuta de Declaração - Menor Trabalhador;
 Anexo III – Minuta de Declaração - Inexistência de Fatos Impeditivos;
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Anexo IV – Termo de Compromisso;
Anexo V – Minuta de contrato;
Lista de Compras Simplificada;
ET – RS – 04 - Especificação Técnica Para Compra e/ou Recebimento de
Transformadores Subterrâneos;
Manual Especial E-313.0019 - Transformadores Para Redes Aéreas de Distribuição;
Manual Especial E-313.0064 - Transformadores de Distribuição a Seco;
Manual Especial E-313.0069 - Transformador Pedestal Para Redes de Distribuição
Subterrâneas;
NR-125E - Transformadores Trifásicos Para Câmaras Pedestais de Distribuição.
Florianópolis, 23 de Agosto de 2012.
Rafael Zanellato Junior
Pregoeiro
PE Padrão v.01.12
Material
INSTRUÇÃO À PROPONENTE
1 DISPOSiÇÕES PRELIMINARES
1.1 O Pregão Eletrônico será realizado em sessão pública, por meio da INTERNET, mediante
condições de segurança - criptografia e autenticação - em todas as suas fases.
1.2 Os trabalhos serão conduzidos por empregados da Celesc Distribuição SA, denominados
Pregoeiros, mediante a inserção e monitoramento de dados gerados ou transferidos para o aplicativo
"Licitações" constante da página eletrônica do Banco do Brasil SA
2 OBJETO
Fornecimento de material constante na Lista de Compras anexa a este Edital.
3 CONDiÇÕES PARA PARTICIPAÇÃO
3.1 Poderão participar da presente licitação as empresas que atenderem a todas as exigências
contidas neste Edital e seus anexos.
3.2 Quando houver a participação de Microempresa - ME ou Empresa de Pequeno Porte - EPP,
serão adotados os procedimentos em conformidade com a Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006.
3.3 Estarão impedidos de participar de qualquer fase do processo, sob pena de aplicação das
penalidades previstas no item 21 desta Instrução à Proponente, interessados que se enquadrem em
uma ou mais das situações a seguir:
a) estejam constituídos sob a forma de consórcio;
b) estejam cumprindo a penalidade de suspensão temporária imposta pelas Centrais Elétricas de
Santa Catarina S.A., Celesc Distribuição SA e Celesc Geração S.A.; ou, ainda, penalidade imposta
por qualquer órgão da Administração Pública motivada pelas hipóteses previstas no artigo 88, da Lei
nº 8.666/93;
c) sejam declaradas inidôneas em qualquer esfera de Governo;
d) estejam sob falência, recuperação judicial, concordata. dissolução ou liquidação.
3.4 No intuito de dar celeridade ao Processo Licitatório, a
interessadas em participar deste procedimento de
inclusão/atualização no cadastro de fornecedores da Celesc
Para obter informações a respeito do cadastro, a
www.celesc.com.br > Link Fornecedores.
Celesc Distribuição S.A. recomenda às
licitação que providenciem a sua
para o(s) objeto(s) da presente licitação.
interessada poderá acessar o site
4 RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS
Os recursos financeiros para pagamento das aquisições decorrentes da presente Licitação correrão
por conta do orçamento:/prov e disponível da própria empresa, constante na lista de compras
anexa deste edital.
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, Aprovado
7
Aprovado
Advogado
Eiísabeth Coelho da Silva
OAB/se 19761
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5 CONSULTAS. ADITAMENTOS E IMPUGNAÇÕES
5.1 Observado o prazo legal, a proponente poderá
[email protected], informando o número da licitação.
formular
consultas
pelo
e-mail
5.2 As modificações e esclarecimentos sobre o edital, na forma de aditamentos, esclarecimento ou
comunicações, constarão no chat de mensagens da licitação no site www.licitacoes-e.com.br e/ou do
site www.celesc.com.br. Iink Licitações, em que estes foram disponibilizados e poderão ocorrer a
qualquer momento. Portanto, fica de inteira responsabilidade da proponente o acompanhamento das
atualizações efetuadas pela Celesc Distribuição S.A.
5.3 Qualquer cidadão poderá impugnar o ato convocatório do pregão, devendo ser observado o prazo
fixado no artigo 18 do Decreto nº 5.450/2005.
5.4 As impugnações deverão ser encaminhadas para o e-mail [email protected], fax (48)
3231-6319, ou mediante protocolo na Administração Central, na DVGO.
5.5 Não serão conhecidas as impugnações apresentadas fora do prazo legal e/ou subscritas por
representante não habilitado legalmente ou não identificado no processo para responder pela
proponente.
6 RECEBIMENTO E ABERTURA DAS PROPOSTAS E DATA DO PREGÃO
A proponente deverá observar as datas e os horários limites previstos para acolhimento e abertura da
proposta, atentando também para data e horário de início da disputa.
7 REFERÊNCIA DE TEMPO
Todas as referências de tempo no Edital, no Aviso e durante a Sessão Pública observarão
obrigatoriamente o horário de Brasília - DF e, dessa forma, serão registradas no sistema eletrônico
e na documentação relativa ao certame.
8 REGULAMENTO OPERACIONAL DO CERTAME
O certame será conduzido pelo Pregoeiro, que terá, em especial, as seguintes atribuições: a) coordenar o processo licitatório; b) receber, examinar e decidir as impugnações e consultas ao edital, apoiado pelo setor responsável pela sua elaboração e pela equipe de apoio do Pregoeiro; c) conduzir a sessão pública na internet; d) verificar a conformidade da proposta com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório; e) dirigir a etapa de lances; f) verificar e julgar as condições de habilitação; g) receber, examinar e decidir os recursos, encaminhando-os à autoridade competente quando mantiver sua decisão; h) indicar o vencedor do certame; ver recurso;
Aprovado
Advogado
EUsabeth Coelho da Silua
OAB/SC 19761
3
I) encaminhar o processo devidamente instruído à autoridade superior e propor a homologação.
9 CREDENCIAMENTO NO APLICATIVO LICITAÇÕES
9.1 Para acesso ao sistema eletrônico, os interessados em participar do Pregão Eletrônico deverão
dispor de chave de identificação e senha pessoal (intransferíveis), obtidas junto às Agências do
Banco do Brasil S.A. sediadas no País.
9.2. As pessoas jurídicas ou firmas individuais deverão credenciar representantes, mediante a
apresentação de procuração por instrumento público ou particular, com firma reconhecida, atribuindo
poderes para formular lances de preços e praticar todos os demais atos e operações nas licitações.
9.3 Em sendo sócio, proprietário, dirigente (ou assemelhado) da empresa proponente, este deverá
apresentar cópia do respectivo Estatuto ou Contrato Social, no qual estejam expressos seus poderes
para exercer direitos e assumir obrigações em decorrência de tal investidura.
9.4 A chave de identificação e a senha poderão ser utilizadas em qualquer Pregão Eletrônico, salvo
quando canceladas por solicitação do credenciado ou por iniciativa da Ceies c Distribuição SA,
devidamente justificada.
9.5 É de exclusiva responsabilidade do usuário o sigilo da senha, bem como seu uso em qualquer
transação efetuada diretamente ou por seu representante, não cabendo à Celesc Distribuição SA a
responsabilidade por eventuais danos decorrentes de uso indevido da senha, ainda que por terceiros.
9.6 O credenciamento da proponente e de seu representante legal junto ao sistema eletrônico implica
a responsabilidade legal pelos atos praticados e a presunção de capacidade técnica para realização
das transações inerentes ao pregão eletrônico.
10 ACESSO AO SISTEMA E ENCAMINHAMENTO DA PROPOSTA
10.1 O acesso ao sistema se dará por meio da digitação da senha pessoal e intransferível do
representante credenciado e do subsequente encaminhamento da proposta de preços,
exclusivamente por meio do sistema eletrônico, observados data e horário limite estabelecidos.
Obs.: a informação dos dados para acesso deve ser feita na página inicial do site www.licitacoes­
e.com.br, opção "Acesso Identificado".
10.2. A proponente declarará no sistema, antes de registrar sua proposta, que cumpre plenamente os
requisitos de habilitação e que sua proposta está em conformidade com as exigências do instrumento
convocatório.
10.3 A declaração falsa relativa ao cumprimento dos requisitos de habilitação e proposta sujeitará a
proponente às sanções previstas neste edital.
10.4 A proponente será responsável por todas as transações que forem efetuadas em seu nome no
sistema eletrônico, declarando e assumindo como firmes e verdadeiras suas propostas e lances,
inclusive os atos praticados diretamente ou por seu representante, não cabendo à Celesc Distribuição
S.A. responsabilidade por eventuais danos decorrentes de uso indevido da senha, ainda que por
terceiros.
10.5 Caberá à proponente acompanhar as operações no sistema eletrônico durante a sessão pÚblica
do pregão, ficando responsável ~tônus decorrente da perda de negócios diante da inobservância
de quaisquer mensagens e .1i1'fá. ( o sistema ou de sua desconexao.
Aprovado
4J
Advogado
Êüsabeth Coelho da SUua
OAB/SC 19761
4
10.6 A proponente deverá comunicar imediatamente ao Banco do Brasil (Órgão provedor do sistema)
qualquer acontecimento que possa comprometer o sigilo ou a inviabilidade do uso da senha, para
imediato bloqueio de acesso.
11 PROPOSTA
11.1 PREÇO
11.1.1 Deverá ser cotado no sistema o preço global por lote de fornecimento definido nesta
Licitação, contendo no máximo 02 (duas) casas decimais.
11.1.2 A proponente deverá constar em sua proposta comercial a classificação fiscal do produto
ofertado com base na Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM/SH e a sua forma de tributação,
conforme FORMULÁRIO DE PROPOSTA COMERCIAL anexo.
11.1.3 No preço cotado para o produto, deverão estar inclusos todos os impostos, inclusive o ICMS
equalizado para a alíquota de ICMS do Estado de Santa Catarina.
11 .1.3.1 No preço cotado por proponente, que tenha o benefício de Regime Especial, concedido pela
Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina, esta deverá comprovar o beneficio, detalhando
no campo próprio do FORMULÁRIO DE PROPOSTA COMERCIAL.
11.1.3.2. A proponente arrematante que ofertar produtos que façam parte da lista de produtos
contemplados pelo Regime de Substituição Tributária, de acordo com o RICMS/SC, no momento do
envio de sua proposta comercial, deverá indicá-los em destaque, com a respectiva classificação
fiscal e a sua forma de tributação.
11 .1.3.3 Atenção: a Celesc é contribuinte de ICMS. Nas operações interestaduais,
independentemente do regime tributário da proponente, será recolhido pela Celesc Distribuição S.A. o
diferencial de alíquota do imposto para o Estado de Santa Catarina. A metodologia do cálculo para
obtenção do valor referente ao diferencial de alíquota do imposto, que será deduzido do preço
arrematado, está descrita no item 16.
11.1.3.3.1 Para situações em que haja enquadramento no regime de substituição tributária, no caso
de signatário do Convênio, o recolhimento do diferencial de alíquota do imposto para o Estado de
Santa Catarina será de responsabilidade do substituto tributário. O montante relativo ao diferencial de
alíquota deverá estar computado no preço proposto.
11.1.4 A proponente arrematante, quando fabricante, deverá informar a alíquota do IPI que está
inclusa no preço.
11.1.5 A condição de entrega deverá ser CIF - Destino, ou seja, todos os custos de transporte e
seguros necessários para entrega dos materiais correrão por conta da proponente.
11.1.6 A carga e descarga do material serão de responsabilidade da proponente.
11.1.7 O preço será sempre cotado em reais, ainda que o fornecimento seja de origem estrangeira.
11.1.8 No momento do envio da proposta comercial por parte da arrematante, esta DEVERÁ ser
entregue conforme FORMULÁRIO DE PROPOSTA COMERCIAL, Anexo I. Se for necessário, o
modelo em arquivo Word (.doc) poderá ser solicitado para o e-mail [email protected].
;10
11.1.9 A Composição dos Lote
https:llwww.licitacoes-<l.com.br
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seus respectivos itens será como o disposto no site
do Brasil.
........ Aprovado
~
Advogado
,~llsabeth Coelho da Silva
OAB/se 19761
5
11.2 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
11.2.1 A arrematante deverá fazer constar da proposta a especificação do objeto ofertado, quando
solicitado nas informações complementares da Lista de Compras ou no anexo desta.
11.2.2 A indicação da marca e modelo do(s) item(ns) que compõe(m) o lote é condição indispensável
e deverá constar no campo "Informações Adicionais" do lote junto ao site ou detalhada no anexo
desta.
11.2.3 A proponente poderá indicar no item cotado mais de uma marca e modelo.
11.2.4 A proponente que indicar mais de uma marca e modelo no item, somente terá o lote
classificado se todas as marcas e modelos ofertados atenderem as exigências do edital.
11.2.5 A proponente que indicar a marca e modelo de fabricante, c~jo cadastro de fornecedor esteja
suspenso na Celesc Distribuição SA, terá o lote em que o item fizer parte desclassificado.
11.2.6 Na data da abertura das propostas, a proponente que indicar a marca e o modelo de
fabricante, cujo CHP - Certificado de Homologação de Produto, quando exigido, esteja vencido ou
não exista na Celesc Distribuição SA, terá o lote desclassificado.
11.3 PRAZO DE ENTREGA
11.3.1 O prazo de entrega do material deverá ser de acordo com o indicado na Lista de Compras, ou
na falta deste, o indicado pela proponente. Na omissão, considerar-se-á 30 (trinta) dias, contado na
forma prevista do subitem 11.3.3.
11.3.2 O prazo de entrega, que constará expressamente no Pedido de Compra deverá ser
rigorosamente cumprido, sob pena de aplicação das penalidades previstas neste Edital.
11.3.3 Considerar-se-á, como início de contagem de tempo para efeito de entrega do material, a data
de expedição do Pedido de Compra ou da primeira comunicação escrita feita pela Celesc Distribuição
S.A. à fornecedora, prevalecendo a que ocorrer primeiro.
11.3.4 O prazo de entrega será fixo e improrrogável, salvo motivo previsto em lei,
fornecedora, por escrito, à Celesc Distribuição S.A., antes do vencimento do
oficializado por escrito, pela Celesc Distribuição SA, o prazo de entrega
automaticamente e por igual número de dias em que perdurar o evento causador do
comunicado pela
prazo. Aceito e
será prorrogado
atraso.
11.3.5 Quando ocorrer a hipótese de entrega parcelada, a quantidade definida para cada prazo de
entrega será conforme o estipulado na Lista de Compras.
11.4 CONDiÇÕES DE PAGAMENTO
11.4.1 A condição de pagamento será de 20 (vinte) dias corridos, no mínimo, após o recebimento da
Nota Fiscal/Fatura na Divisão de Gestão Documental e Contratos - DVGD - Administração Central
da Celesc Distribuição, localizada na Av. Itamarati, 160 - Itacorubi - Florianópolis/SC - CEP 88034­
900, condicionado o efetivo desembolso ao calendário de pagamento fixado no site
www.celesc.com.br.nolink Licitações.
11.4.2 Caso haja interesse de ambas as partes, o prazo de pagamento, considerando a data do
efetivo desembolso, poderá ser reduzido, desde que seja concedido o desconto estabelecido pelo
Departamento Econômico-Financeiro sendo que a taxa de deságio deverá ser no mínimo equivalente
ao CDI (Certificado de Depósit.tnt4ancáriO), acrescida da taxa de juros de 12% (doze por cento)
ao ano.
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Aprovado
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OAB/SC 19761
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CELESC
~Celesc
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Distribuição S.A.
11.4.3 O prazo de pagamento vencerá somente em dia de expediente bancário normal, na cidade de
Florianópolis/SC, postergando-se, em caso negativo, para o primeiro dia útil subsequente.
11.4.4. Vencido o prazo estabelecido, desde que observado o calendário acima mencionado, e não
efetuado o pagamento, os valores serão corrigidos com base nos mesmos critérios adotados para a
atualização das obrigações tributárias, em observância ao que dispõe o art. 117, da Constituição
Estadual.
11.4.5 Os pagamentos serão efetuados à fornecedora preferencialmente por meio do Banco do
Brasil, devendo esta informar a Celesc Distribuição S.A, por escrito, a agência e o número da conta
corrente no referido banco. Caso contrário, informar o banco, a agência e o número da conta corrente
de sua preferência.
11 .4.6 A Fornecedora deverá apresentar, obrigatoriamente, a Certidão Negativa de Débito para com a
Fazenda Estadual, do Estado-sede da empresa, no original ou em fotocópia autenticada, válida na
data do vencimento do prazo de pagamento. Quando a fornecedora possuir estabelecimento em
outro Estado, deverá apresentar também a Certidão Negativa de Débito do Estado de Santa Catarina.
11.4.7 O não cumprimento do subitem anterior implicará a sustação do pagamento, que só será
processado após a apresentação da referida Certidão, que terá o efetivo pagamento na próxima data
que se enquadrar no calendário de pagamento fixado no site de Celesc Distribuição S.A, não
podendo ser considerado atraso de pagamento e, em consequência, não cabendo à Celesc
Distribuição S.A. qualquer ônus financeiro.
11.5 VALIDADE DA PROPOSTA
A validade da proposta deverá ser no mínimo de 60 (sessenta) dias da data do vencimento da
licitação, sendo este o prazo considerado em caso de omissão.
11.6 REAJUSTE DE PREÇOS
Os preços cotados e contratados serão fixos e irreajustáveis, tendo em vista o prazo de vigência do
contrato ser inferior a 12 (doze) meses.
11.7 CERTIFICADO DE HOMOLOGAÇÃO DE PRODUTO
11.7.1 A proponente deverá possuir o CHP - Certificado de Homologação de Produtos da marca e
modelo cotada para o(s) item(ns) que compõe(m) o lote, emitido pelo responsável pelo produto,
podendo ser a Divisão de Engenharia e Normas - DVEN, Divisão de Inspeção e Controle de
Qualidade - DVCQ, Divisão de Medição - DVMI, da Celesc Distribuição S.A., dependendo do tipo de
produto, quando constar essa exigência no campo "Informações/Exigências Complementares"
da Lista de Compras.
11.7.2 Para obter o referido certificado, as empresas deverão apresentar na Divisão de Engenharia e
Normas - DVEN, da Celesc Distribuição S.A., sito à Avenida Itamarati, nº 160, blocos A1, B1 e B2­
bairro Itacorubi - Florianópolis/SC - CEP 88034-900, até a data indicada na Lista de Compras ou na
falta desta, até o 5° (quinto) dia útil que anteceder a data limite para apresentação da proposta, os
relatórios de ensaios de tipo. A Celesc Distribuição S.A. se reserva no direito, se julgar necessário,
para melhor avaliação, solicitar outros ensaios previstos no padrão de especificação técnica da
Celesc Distribuição S.A. ou da Norma Técnica ABNT.
11.7.3 Os referidos relatórios deverão ser realizados preferencialmente com base na Especificação
na Especificação Celesc Distribuição S.A. não houver referência
Celesc Distribuição S.A .. Poré,
de tais ensaios, poderão se aprese tados os elencados pela NBR ou IEC. Quando os ensaios forem
realizados fora do terri . rio naci ai, estes deverão acompanhar a tradução para o português
efetuada por tradutor j amentado.
Aprovado
Advogado
.
EUsabeth Coelho da Stlva
OAB/se 19761
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11.7.4. Maiores informações poderão ser obtidas por meio dos telefones (48) 32315650 e 32315658.
11.8 MICROEMPRESA - ME E EMPRESA DE PEQUENO PORTE - EPP
Para ter o benefício da Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006, a proponente deverá estar
cadastrada no sistema de licitações do Banco do Brasil como Microempresa - ME ou Empresa de
Pequeno Porte - EPP.
12 DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO
A proponente arrematante deverá encaminhar os documentos abaixo relacionados, conforme definido
no subitem 14.15 desta Instrução.
12.1 EMPRESAS CADASTRADAS
12.1.1 A proponente cadastrada deverá apresentar os documentos constantes dos subitens 12.2.2 ­
letras "c", "d" e "f' e 12.2.5 -letras "a", "b", e "d".
12.1.2 As Microempresas - ME e Empresas de Pequeno Porte - EPP que se beneficiaram das
prerrogativas da Lei Complementar nll. 123, de 14 de dezembro de 2006, deverão apresentar além
dos documentos listados no subitem 12.1.1, o documento constante do subitem 12.2.5, letra "c".
12.2 EMPRESAS NÃO CADASTRADAS
12.2.1 Da Habilitação Jurídica
a) Registro comercial, no caso de empresa individual;
b) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de
sociedades comerciais, e no caso de sociedades por ações, acompanhado de documentos de eleição
de seus administradores;
c) Inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova da diretoria em
exercício;
d) Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento
no País, e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente,
quando a atividade assim o exigir.
12.2.2 Da Regularidade Fiscal a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ; b) Prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo ao domicílio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto contratual; c) Certificado de Regularidade com o Fundo de Garantia por Tempo e Serviço (FGTS); d) Certidão Negativa de Débito com a Seguridade Social; Dívida Ativa, emitida pela
acionai e Certidão de Quitação de Tributos e Contribuições
a Receita Federal), Estadual e Municipal do domicílio ou sede da
Aprovado
Advogado
Etisabeth CoeLho da Silvo
OAB/Se 19761
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f) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a justiça do trabalho, mediante a
apresentação de certidão negativa.
12.2.3 Da Qualificação Econômico-Financeira
a) Certidão Negativa de falência, concordata ou recuperação judicial. expedida pelo distribuidor da sede da pessoa jurídica; b) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício social, já exigíveis e apresentados na forma da lei. que comprovem a boa situação financeira da proponente. A boa situação financeira será comprovada por meio dos seguintes índices: a) ILG (AC + RLP) I (PC + ELP); b) ILC = AC I PC; c) ISG = AT I (PC + ELP). =
Em que: ILG - indice de Liquidez Geral; ILC - indice de Liquidez Corrente; ISG - indice de Solvência Geral; AC - Ativo Circulante; RLP - Realizável a Longo Prazo; PC - Passivo Circulante; ELP - Exigível a Longo Prazo; e AT - Ativo Total. As empresas serão classificadas com os seguintes conceitos: A) as que obtiveram no mínimo dois índices iguais ou acima de 1 (um); B) as que obtiveram um índice igualou acima de 1 (um); C) as que não tiveram nenhum índice igualou acima de 1 (um) ou apresentaram o Balanço de Abertura na forma da Lei; O) as que tiveram problemas na qualificação referente à documentação econômico­
financeira. Entenda-se por "apresentados na forma da Lei": I. As Demonstrações Contábeis devem estar com o Termo de Abertura e de
Encerramento devidamente registrados ou arquivados na Junta Comercial do Estado.
ou Cartório pertinente. com as respectivas folhas numeradas. ou seja. cópia fiel do
Livro Diário. autenticado. Em se tratando de empresas sujeitas à tributação do
imposto de renda com base no lucro real que se enquadra na Instrução Normativa
RFB nll 787. de 19 de novembro de 2007. deverá apresentar a Escrituração Contábil
Digital (ECO) transmitida ao Sistema Públíco de Escrituração Digital (SPED), por meio
do Recibo de Entrega de Livro Digital;
11. As empresas constituídas na forma de Sociedade Anônima poderão apresentar
cópia autenticada da publícação no Diário Oficial da União. do Estado, ou do Distrito
Federal, conforme o lugar em que esteja situada a empresa, ou em jornal de grande
Circulação;
111. As Demonstrações Contábeis devem ser referentes a um exercício completo,
exceto o Balanço de Abertura que será apresentado por empresas constituídas no
exercício em curso;
IV. Até 30 de junho serão aceitas Demonstrações Contábeis do penúltimo exercício
encerrado. Após essa data. é obrigatória a apresentação das Demonstrações do
último exercício encerrado;
V. A apresentação das Demonstrações Contábeis é obrigatória para a análise
econômico-financei
de todas as empresas, independentemente do porte.
classificação
enqu dramento para fins tributários.
tiver o conceito "D" será inabilitada.
Aprovado
Advogado
Elisabeth Coelho da SUvt.
OAB/se 19761
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12.2.4. Da Qualificação Técnica
Atestado(s) de capacidade técnica que comprove(m) que a proponente forneceu adequadamente
material idêntico ou similar ao do objeto da presente Licitação.
12.2.5 Outras Comprovações
a) Declaração da licitante de que se encontra em situação regular perante o Ministério do Trabalho,
g
na observância das vedações estabelecidas no inciso XXXIII, do artigo 7 , da Constituição Federal e
g
inciso V, do artigo 27, da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei n 9.854, de 27 de
outubro de 1999, ou seja, proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre aos menores de
dezoito anos e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a
partir de quatorze anos, conforme modelo constante no Anexo.
b) Declaração elaborada em papel timbrado e subscrita pelo representante legal da licitante,
assegurando a inexistência de impedimento legal para licitar ou contratar com a Administração Direta
e Indireta, inclusive com empresas controladas direta e indiretamente pelo Poder Público, conforme
modelo constante no Anexo.
c) No caso de Microempresa - ME ou Empresa de Pequeno Porte - EPP, além dos documentos
relacionados no item 12, deverá apresentar Certidão expedida pela Junta Comercial ou pelo Cartório
de Registro Civil de Pessoa Jurídica, comprovando a sua condição de Microempresa - ME ou
Empresa de Pequeno Porte - EPP.
d) Termo de compromisso, devidamente preenchido, conforme modelo constante no Anexo IV.
12.3INFORMAÇOES COMPLEMENTARES
a) Os documentos necessários à habilitação deverão ser apresentados em original ou por qualquer
processo de cópia autenticada por cartório competente; ou por servidor desta Administração
devidamente identificado; ou ainda publicação em órgão da imprensa oficial.
b) Quando o certificado/certidão for emitido por sistema eletrônico, poderá ser apresentada no original
ou em fotocópia, mas a sua aceitação fica condicionada à verificação da autenticidade pela rede de
comunicação internet ou junto ao órgão emissor.
c) Os documentos constantes nos subitens 12.2.2 - letra "e" e "f', 12.2.3 - letra "a", e 12.2.5 - letra
"CU e "d", sem prazo de validade expresso, considerar-se-á 60 (sessenta) dias da data de emissão.
d) A Microempresa - ME e Empresa de Pequeno Porte - EPP deverá apresentar toda a
documentação exigida para fins de comprovação de regularidade fiscal, mesmo que esta apresente
alguma restrição.
13 ABERTURA
13.1 A partir da data e horário previsto no edital, a sessão pública na internet será aberta por
comando do Pregoeiro.
13.2 As proponentes poderão participar da sessão pública na internet, devendo utilizar sua chave de
acesso e senha.
13.3 O Pregoeiro verificará as propostas apresentadas, desclassificando aquelas que não estejam em
conformidade com os requisitos estabelecidos no edital.
13.4 A desclassificação de r f ·sta será motivada e registrada no sistema, podendo ser
acompanhada em tempo r
por t as as proponentes.
provado
Aprovado
Advogado
Elisabeth Coelho da Silva
OAB/se 19761
~Celesc
~J1J'
10
Distribuição S.A.
13.5 As propostas contendo a descrição do objeto, valor e eventuais anexos estarão disponíveis no
sistema.
13.6 O sistema ordenará, automaticamente, as propostas classificadas pelo Pregoeiro, sendo que
somente estas participarão da fase de lances.
14 SEssAo DE LANCES E JULGAMENTO
14.1 No julgamento será adotado o critério de MENOR PREÇO GLOBAL POR LOTE, observados os
prazos para fornecimento, as especificações técnicas, os parâmetros mínimos de desempenho e de
qualidade e demais condições definidas neste Edital.
14.2 Aberta a etapa competitiva, os representantes das proponentes deverão estar conectados ao
sistema para participar da sessão de lances.
14.2.1 Durante a sessão pública de disputa de preços, o Pregoeiro poderá, a seu critério, adotar a
disputa de lotes simultâneos na sala de disputa - "multilotes" - quando poderão ser realizados, numa
única sessão de disputa, vários lotes de forma simultânea até o limite de dez lotes.
14.3 Quando for exigido que a marca e o modelo do item cotado possuam o Certificado de
Homologaçâo de Produto, o Pregoeiro confirmará previamente junto à Divisão de Engenharia e
Normas - DVEN da Celesc Distribuição S.A. a existência deste. Na hipótese de a proponente não
possuir o Certificado de Homologação de Produto, esta será desclassificada para o lote em que
constar o item.
14.4 As propostas classificadas serão consideradas lances e ordenadas por valor, de forma
crescente.
14.4.1 Em caso de cadastro de proposta(s) de mesmo valor e não havendo redução no momento da
sessâo de lances, observado o art. 3°, § 2°, da Lei 8.666/93, a Celesc adotará os procedimentos
previstos no artigo 45, § 2°, da mesma Lei.
14.5 A cada lance ofertado, o participante será informado de seu recebimento e respectivo horário de
registro e valor.
14.6 A proponente somente poderá oferecer lance inferior ao último por ele ofertado e registrado pelo
sistema.
14.7 Durante a sessão de lances, não serão aceitos dois ou mais lances iguais, prevalecendo aquele
que for recebido e registrado primeiro.
14.8 Durante a sessão pública, as proponentes serão informadas, em tempo real, do valor do menor
lance registrado, sem a identificação da participante.
14.9 O tempo normal de disputa será controlado e encerrado pelo Pregoeiro.
14.10 Após o tempo normal de disputa, o sistema eletrônico encaminhará aviso de fechamento
iminente dos lances. Após transcorrerá período de tempo randômico, que poderá ser de zero
segundo até trinta minutos, aleatoriamente determinado pelo sistema do Banco do Brasil, findo o qual
será automaticamente encerrada a recepção de lances.
14.10.1 Após a fase de lances, se a proposta classificada em primeiro lugar não for de Microempresa
- ME ou Empresa de Pequeno Porte - EPP e houver proposta apresentada por estas no intervalo
percentual de até 5% (cinco por cento) superior à melhor proposta, proceder-se-á de acordo com o
estabelecido no artigo 45, d
i C plementar til 123, de 14.12.2006, conforme segue:
14.10.1.1 A Microempre - ME o Empresa de Pequeno Porte - EPP melhor classificada poderá, no
prazo de 5 (cinco) mi tos após a convocação, apresentar nova proposta de preço inferior àquela
Aprovado
Advl!gado
Elisabeth coelho da Síluú
OAB/se 19761
.~~~!~A. 11
registrada no sistema como arrematante do certame, situação em que passará à condição de
arrematante.
14.10.1.2 Não passando para a condição de arrematante, a Microempresa - ME ou Empresa de
Pequeno Porte - EPP mais bem classificada, na forma do suMem anterior, serão convocadas as
remanescentes que porventura se enquadrem nessas categorias e cujas propostas estejam dentro do
limite estabelecido no subitem 14.10.1, na ordem classificatória, para o exercício do mesmo direito;
14.10.1.3 No caso de equivalência de propostas cadastradas para valores apresentados por
Microempresa - ME ou Empresa de Pequeno Porte - EPP que se encontrem no limite estabelecido
no subitem 14.10.1, será realizado sorteio entre elas para que se identifique aquela que primeiro
pOderá apresentar melhor oferta;
14.10.1.4 Na hipótese da não adjudicação da Microempresa - ME e Empresa de Pequeno Porte ­
EPP, nos termos previstos nos subitens anteriores, voltará à condição de arrematante a empresa
autora da menor proposta registrada durante a sessão de disputa.
14.11 Após o encerramento da etapa de lances da sessão pública, o Pregoeiro pOderá encaminhar,
pelo sistema eletrônico, contraproposta à proponente que tenha apresentado lance mais vantajoso,
para que seja obtida melhor proposta, observado o critério de julgamento, não se admitindo negociar
condições diferentes daquelas previstas no edital.
14.12 A negociação será realizada por meio do sistema, podendo ser acompanhada pelas demais
proponentes.
14.13 No caso de desconexão do Pregoeiro, no decorrer da etapa de lances, se o sistema eletrônico
permanecer acessível às proponentes, os lances continuarão sendo recebidos, sem prejuízo dos atos
realizados.
14.14 Quando a desconexão do Pregoeiro persistir por tempo superior a dez minutos, a sessão do
pregão na forma eletrônica será suspensa e reiniciada somente após comunicação aos participantes.
14.15 Encerrada a etapa de lances da sessão pública, o Pregoeiro solicitará da proponente
arrematante, o encaminhamento, em até 3 (três) dias úteis, contados a partir da data do registro no
sistema, os documentos descritos no item 12, bem como a proposta detalhando a especificação
técnica e o preço total por item que compõe o lote, destacando as alíquotas dos impostos incidentes.
14.15.1 A proposta a ser enviada pela empresa arrematante deverã ser preenchida e encaminhada,
conforme modelo disponibilizado de FORMULÁRIO DE PROPOSTA COMERCIAL - Anexo I. A
proponente poderá solicitar referido modelo pelo e-mail [email protected].
14.16 Se a proposta não for aceitável ou se a proponente não atender às exigências de habilitação, o
Pregoeiro examinará a proposta subsequente e, assim sucessivamente, na ordem de classificação,
até a apuração de uma proposta que atenda ao edital.
14.17 Constatado o atendimento às exigências fixadas no edital, a proponente será declarada
vencedora.
14.17.1 A Microempresa - ME ou a Empresa de Pequeno Porte - EPP que apresentar documentação
de regularidade fiscal com restrição, deverá suprir esta deficiência no prazo de 02 (dois) dias úteis,
contados a partir da data que tenha sido declarada vencedora do certame, prorrogável por igual
período, a critério da Celesc Distribuição S.A.
14.17.2 A não regularização da documentação no prazo previsto implicará a decadência do direito à
adjudicação, sem prejuízo das sa ~ es previstas no art. 81 da lei 8.666/93.
Aprovado
Advogado
êLrsabeth Coelho da til/va
OAB/se 19761
12
15 RECURSOS
15.1 Não serão conhecidos os recursos apresentados fora do prazo legal elou subscritos por
representante não habilitado legalmente ou não identificado no processo para responder pela
proponente.
15.2 A intenção de interpor recurso somente poderá ser promovida, via sistema, pela proponente nas
24 (vinte e quatro) horas imediatamente posteriores ao ato da declaração de vencedora, quando lhe
será concedido o prazo de 3 (três dias) para apresentar as razões de recurso, ficando as demais
proponentes, desde logo, intimadas para, querendo, apresentarem contrarrazões em igual prazo, que
começará a contar do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos
elementos indispensáveis à defesa dos seus interesses.
15.2.1 As razões de recurso deverão ser encaminhadas para o e-mail [email protected]. ou
fax (48) 3231-6319, ou mediante protocolo na Administração Central na DVGD.
15.2.2 As vistas ao processo deverão ser solicitadas pelo e-maU [email protected] e serão
concedidas mediante prévio agendamento.
15.3 A proponente desclassificada antes da fase de disputa também poderá manifestar sua intenção
de interpor recurso na forma do subitem anterior.
15.4 A falta de manifestação da proponente quanto à intenção de recorrer, nos termos do subitem
15.2, importará na decadência desse direito, ficando o Pregoeiro autorizado a adjudicar o objeto à
proponente declarada vencedora.
15.5 O acolhimento de recurso importará na invalidação apenas dos atos insuscetíveis de
aproveitamento.
15.6 Decididos os recursos e constatada a regularidade dos atos praticados, a autoridade competente
adjudicará o objeto.
16 CONTRATAÇÃO
16.1 A Proponente vencedora, que teve o objeto da licitação adjudicado, passará a ser denominada
Fornecedora e receberá um Contrato de Fornecimento, acompanhado do Pedido de Compra ou
somente um Pedido de Compra, dependendo do caso.
16.2 A Celesc Distribuição S.A. comunicará à Fornecedora, a data em que foi encaminhado o
Contrato elou o Pedido de Compra. O Contrato elou Pedido de Compra deverá ser assinado e
devolvido em 2 (duas) vias, em até 5 (cinco) dias úteis da data do recebimento.
16.3 Na assinatura do Contrato elou Pedido de Compra, será exigida a comprovação das condições
de habilitação consignadas no edital, as quais deverão ser mantidas pela proponente durante a
vigência do contrato.
16.4 Quando a proponente declarada vencedora for revenda, e o faturamento ocorrer fora do Estado
de Santa Catarina, o preço unitário a ser contratado será o obtido com aplicação da fórmula abaixo. O
resultado será com dois dígitos após a vírgula e sem arredondamento.
PM
=PP+1,05
PM = Preço do Material
PP =Preço Proposto
Aprovado
!;;llSabeMarSMo da Silva
OAB/se 19761
~Celesc
~",J'
13
Distribuição S.A.
PuC= PM+Q
PuC = Preço Unitário a ser Contratado
PM = Preço do Material
Q = Quantidade
16.5 Quando a proponente declarada vencedora for indústria e o faturamento ocorrer fora do Estado
de Santa Catarina, o preço unitário a ser contratado será o obtido com aplicação da fórmula abaixo. O
resultado será com dois dígitos após a vírgula e sem arredondamento.
PM = (PP + 1,05) + [1 + (0/0 IPI + 100)]
=
PM
Preço do Material
PP = Preço Proposto
IPI = Imposto Sobre Produtos Industrializados
PuC = ( PM + Q ) + IPI
=
PuC Preço Unitário a ser Contratado
PM = Preço do Material
Q = Quantidade
IPI
Imposto Sobre Produtos Industrializados
=
16.6 Quando a proponente declarada vencedora for indústria e o faturamento ocorrer no Estado de
Santa Catarina, o preço unitário a ser contratado será o obtido com aplicação da fórmula abaixo. O
resultado será com dois dígitos após a vírgula e sem arredondamento.
PM = PP + [ 1 + ( %IPI + 100 ) ]
PM = Preço do Material
PP = Preço Proposto
IPI = Imposto Sobre Produtos Industrializados
PuC = ( PM + Q ) + IPI
PuC = Preço Unitário a ser Contratado
PM
Preço do Material
IPI = Imposto Sobre Produtos Industrializados
Q = Quantidade
=
16.7 Quando a proponente declarada vencedora for revenda e o faturamento ocorrer no Estado de
Santa Catarina. o preço unitário a ser contratado será o obtido com aplicação da fórmula abaixo. O
resultado será com dois dígitos após a vírgula e sem arredondamento.
PM =PP
PM = Preço do Material
PP = Preço Proposto
PuC= PM+Q
PuC = Preço Unitário a ser Contratado
PM = Preço do Material
Q
Quantidade
=
Aprovado
DPSUIDVLT
da sOva
Carlos
Chefe <;lê OIYiáâo,(je IJCItQÇões
QRbt8C
Advogado
';lisabeth Coelho da Silva
OAB/se 19761
14
16.8 Quando a proponente declarada vencedora for Microempresa - ME ou Empresa de Pequeno
Porte - EPP optante pelo Simples Nacional e o faturamento ocorrer no Estado de Santa Catarina, o
preço unitário a ser contratado será o obtido com aplicação da fórmula abaixo. O resultado será com
dois dígitos após a vírgula e sem arredondamento.
PuC= PM +Q
PuC = Preço Unitário a ser Contratado
PM = Preço do Material
Q = Quantidade
16.9 Quando a proponente declarada vencedora for Microempresa - ME ou Empresa de Pequeno
Porte - EPP optante pelo Simples Nacional e o faturamento ocorrer fora do Estado de Santa
Catarina, o preço unitário a ser contratado será o obtido com aplicação da fórmula abaixo. O
resultado será com dois dígitos após a vírgula e sem arredondamento.
PM = PP +1,05
PM = Preço do Material
PP = Preço Proposto
PuC= PM+Q
PuC = Preço Unitário a ser Contratado
PM = Preço do Material
Q = Quantidade
17 RESCISÃO CONTRATUAL
O Contrato de Fornecimento ou o Pedido de Compra poderá ser rescindido a critério da Celesc
Distribuição S.A., independentemente de Interpelação ou Notificação Judicial, ou Extrajudicial, sem
que a Fornecedora caiba qualquer indenização ou reclamação, nos seguintes casos: a) O não cumprimento de qualquer cláusula contratual, ou condição integrante do Pedido de Compra ou da Proposta; b) Inobservância das Especificações ou Normas Técnicas acordadas; c) Falência, Liquidação Judicial ou Extrajudicial; d) Superveniente incapacidade técnica da Fornecedora devidamente comprovada elou rejeição do
material na 28 (segunda) inspeção;
e) Defeito ou vício de fabricação, verificados antes e após inspeção, ou substituição de material
prevista no subitem 19.17;
f) Atraso de entrega superior a 30 (trinta) dias excluída a hipótese do subitem 11.3.4.
g) Ocorrência dos demais motivos elencados nos artigos 77 a 80, da Lei 8.666/93.
18 LOCAL DE ENTREGA
Os locais de entrega serão aqueles previstos no Edital de Licitação e expressamente indicados no
Pedido de Compra.
Aprovado
Advogado
.u.~aoeth Coelho da Silva
OAB/se 19761
15
19 INSPEÇÃO E ENSAIOS
19.1 Todos os materiais adquiridos pela Celesc Distribuição SA estarão sujeitos à inspeção no Brasil
ou no exterior, conforme o caso, durante e/ou após a fabricação, ou em qualquer etapa que a Celesc
Distribuição S.A. julgar necessário.
19.2 Os ensaios serão executados de acordo com as especificações técnicas Ceies c para cada tipo
de material, e/ou as Normas Técnicas da ABNT, na fábrica da fornecedora e/ou nos Almoxarifados da
Celesc Distribuição SA Em ambos os casos, aplicam-se as disposições contidas neste Edital.
19.3 O material só poderá ser embarcado após a emissão do Boletim de Inspeção de Material- BIM,
com aprovação, ou Autorização de Entrega, emitida por e-mail ou fax, pela Divisão de Inspeção e
Controle de Qualidade - DVCQ, da Celesc Distribuição S.A ..
19.4 O material despachado desacompanhado do documento citado no subitem anterior não será
recebido nos almoxarifados da Celesc Distribuição SA, sendo imediatamente devolvido à
fornecedora sem qualquer ônus para a Celesc Distribuição SA.
19.5 A Fornecedora deverá avisar quando o material estiver pronto para inspeção, por escrito, sob
qualquer forma, preferencialmente para o e-ma;1 [email protected], ou fax (48) 3279-3069, à
Divisão de Inspeção e Controle de Qualidade - DVCQ, sita à BR 101, km 215 - Palhoça/SC, com
antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data de disponibilização do material para inspeção em
fábrica no Brasil, e de 30 (trinta) dias para inspeção no exterior.
19.6 A Celesc Distribuição S.A. terá um prazo de 5 (cinco) dias úteis para iniciar a inspeção após a
data de disponibilização do material. O não cumprimento do prazo indicado para a solicitação de
inspeção permitirá a Celesc Distribuição SA postergar o inicio da inspeção pela mesma quantidade
de dias.
19.7 A solicitação de inspeção deverá conter, obrigatoriamente:
a) o termo "Solicitaçêo de Inspeçêo"; b) número do Pedido de Compras ou do Contrato; c) os itens e as respectivas quantidades que estarão sendo apresentados para inspeção; d} a data a partir da qual o material estará disponível para inspeção; e) o endereço para inspeção, telefone e pessoa para contato. 19.8 A inspeção em fábrica deverá ser feita em lote completo por datas de entrega. Lotes parciais
poderão ser inspecionados desde que seja de interesse mútuo da Celesc Distribuição S.A. e da
fornecedora.
19.9 Aos inspetores da Celesc Distribuição SA devidamente credenciados, será facultado o livre
acesso aos locais em que estiver sendo fabricado o material, para acompanhá-lo e inspecioná-lo em
qualquer fase, devendo a Fornecedora oferecer todas as facilidades necessárias para esse fim.
Também será permitida a realização de todos os ensaios previstos nas Especificações Técnicas
Celesc elou nas Normas Técnicas da ABNT, e/ou outras que se referirem espeCificamente a cada tipo
de material.
19.10 As despesas relativas às viagens e estadias de seus inspetores para a realização de inspeção
e dos ensaios de recebimento no Brasil correrão às expensas da Celesc Distribuição S.A., quando
por ela determinadas.
19.11 Para a realização de inspeção e ensaios no exterior, as despesas indicadas abaixo serão de
responsabilidade da fornec
ra:
Aprovado
"
DPsumVLT
c
los Henrique da sava
te da OMsão de Ucltoçôes
---"--ect::SC
Advogado
d,....:.úoeLfl
CoeUw àa Silua
OAB/SC 19761
16
a) Passagens aéreas: a Celesc Distribuição S.A. fará a reserva das passagens aéreas de ida e volta
em classe econômica para 2 (dois) inspetores e o pagamento será feito pela fornecedora diretamente
na agência de viagem;
b) Escalas de vôo: para destinos em que o tempo de vôo ultrapassar 12 horas, será programado
escala de 1 (um) dia para descanso. No caso de o fornecedor optar por vôos com deslocamento
superior a 12 horas sem a escala de 1 (um) dia para descanso, a passagem deverá ser emitida na
classe executiva;
c) Diárias: o número de diárias será calculado a partir da data do início da viagem até o respectivo
retorno e considerado o período que a fornecedora determinará para a realização da inspeção (dias
úteis + finais de semana).
d) Extras (táxi, transporte coletivo, guarda volume, lavanderia): 20% do valor da diária que serão
cobrados mediante a apresentação dos comprovantes das despesas efetuadas.
e) As despesas da viagem, exceto a passagem aérea, serão adiantadas pela Celesc Distribuição S.A.
para os inspetores e serão cobrados posteriormente por meio de cobrança bancária.
f) Tabela com valores de diárias para 01 (um) inspetor:
LOCAL
I - AMÉRICA LATINA (US$)
i GRUPO 11 - AMÉRICA DO NORTE (US$)
GRUPO 111 - EUROPA (Euro)*
GRUPO IV - ÁSIA E OCEANIA (US$)
GRUPO V - ÁFRICA (US$)
* Reino Unido: adotar libra Esterlina
! GRUPO
VALOR DIÁRIA
250,00
250,00
300,00
300,00
300,00
19.12 Todas as despesas de viagens, estadias e ensaios, decorrentes de reinspeção provocada pela
recusa do material ou a não apresentação do material constante na solicitação de inspeção, serão de
responsabilidade da Fornecedora.
19.13 A inspeção após iniciada deverá acontecer de forma contínua. Ocorrendo a paralisação da
inspeção por responsabilidade da Fornecedora, o material será recusado e deverá ser feita nova
solicitação de inspeção.
19.14 Caso a reprogramação da inspeção seja solicitada pela Fornecedora, eventuais custos
decorrentes serão repassados a esta.
19.15 Ainda que a fabricação seja rigorosamente inspecionada, não estará isenta a Fornecedora da
responsabilidade de fornecimento do material, por vício de qualquer ordem na fabricação, cabendo à
Celesc Distribuição S.A. o direito de exigir a respectiva substituição, mesmo que já entregue em seu
Almoxarifado, ou instalado, correndo às expensas da Fornecedora todos os encargos da operação,
inclusive com repetição de ensaios, mesmo que especiais, ou substituição do material e respectivo
custo de mão de obra.
19.16 Todo material rejeitado pela Celesc Distribuição S.A. deverá ser pronta e imediatamente
substituído pela Fornecedora, independentemente de qualquer circunstância de local de entrega ou
recebimento, e sem qualquer ônus para a Celesc Distribuição S.A.
19.17 No caso de se constatar substituição de lote de material inspecionado e aprovado em fábrica,
e diferentemente entregu
Almoxarifado(s) da Celesc Distribuição S.A., a esta caberá o direito
de rescindir sumari ente o ontrato. aplicando-se as penalidades indicadas no subitem 21.4.
Aprovado
DPSUIDVLT
Aprovado
Advogado
rios Henrique da SUva
'Ll",uOeifl Coellw da Silve.
afe de DMsoo de UcltaçOes
OAB/se 19761
CELE'.SC
17
19.18 Nos casos de ensaios destrutivos, deverá a Fornecedora, sem ônus para a Celesc Distribuição
SA, remeter uma quantidade extra de peças para os ensaios de recebimento no Laboratório do
Almoxarifado Central da Celesc Distribuição SA Esse adicional será aquele indicado como amostra
estatisticamente recomendada para cada lote.
19.19 No caso de a Fornecedora ser somente uma empresa de comércio, deverá indicar o nome do
fabricante do material ofertado, bem como, apresentar documento em que o fabricante autoriza a
revenda do seu produto e coloca o seu laboratório à disposição para a realização dos ensaios
previstos nas especificações técnicas da Ceies c e/ou nas normas técnicas ABNT.
20 FATURAMENTO
20.1 A Fornecedora deverá emitir nota fiscal, devendo conter o número do Pedido de Compra em
local de fácil identificação.
20.2 A nota fiscal relativa ao objeto contratado deverá ser emitida em conformidade com a legislação
Municipal, Estadual e Federal pertinentes, e entregue, mediante protocolo, na Divisão de Gestão
Documental e Contratos (DVGD), da Celesc Distribuição S.A, anexando-se uma fotocópia do Boletim
de Inspeção de Material.
20.3 Serão permitidos o faturamento e o embarque parcial do material, desde que autorizado pela
Celesc Distribuição S.A.
20.4 Não será aceita Nota Fiscal de Simples Remessa. A cada remessa e entrega, deverá
corresponder, na forma do subítem anterior, uma Nota Fiscal com valor definido. Será aceita,
entretanto, fatura única que englobe uma ou várias Notas Fiscais, conforme definido no parágrafo
anterior. Nesse caso, a liberação do pagamento somente se dará quando toda documentação
respectiva tiver chegado ao Departamento competente, ficando suspenso o respectivo trâmite até que
essa circunstância seja satisfeita.
20.5 O frete será obrigatoriamente pago pela Fornecedora diretamente á Transportadora. O
Conhecimento de Frete faturado contra a Celesc Distribuição SA será sumariamente devolvido.
20.6 Eventuais alterações de alíquota nos impostos deverão ser faturados em documentação legal e
fiscal separadas, cuja condição de pagamento será igual a do principal.
20.7 Ocorrendo o disposto no subitem anterior, a Fornecedora deverá especificar o motivo da
mudança, citando o documento legal que a originou.
20.8 Na entrega de material, com unidade de medição que permitir variação de quantidade de
entrega previamente definida em Especificações Celesc Distribuição SA ou norma equivalente,
estas somente serão aceitas com variações A MENOR, tendo como base a quantidade adquirida para
cada item do Pedido de Compra. Não será aceita, em hipótese alguma, variação A MAIOR,
independentemente de seu percentual.
21 PENALIDADES
21.1 A proponente arrematante que, convocada dentro do prazo de validade da proposta, não assinar
o contrato, deixar de entregar a documentação exigida no edital, apresentar documentação falsa,
ensejar o retardamento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, falhar ou fraudar na
execução do contrato, comportar-se de modo inidôneo, fizer declaração falsa ou cometer fraude fiscal
poderá ser penalizada com as sanções previstas no subitem 21.5, garantido o direito à ampla defesa
e ao contraditório.
21.2. Configurando-se atra
o fornecimento, excluída a disposição contida no subitem 11.3.4, com
relação aos prazos fix s no Pedido de Compra, será aplicada a multa de 0,1% (um décimo por
cento) ao dia sobre
alor tot do material com atraso, até o limite de 5% (cinco por cento).
Aprovado
OPSUIDVLT
los Henrique da Silva.
e da Divisão de UcltOÇôes
U::5;(,
Advogado
,-,,~\.<.U';LI t
cuell LU uu ,:)tUJIA
OAB/SC 19761
18
21.3 Configurado atraso superior a 30 (trinta) dias, a Celesc Distribuição S.A. aplicará a penalidade
constante do subitem 21.5 - letra "c" até que seja regularizado o fornecimento ou poderá, e se assim
o quiser, considerar rescindido o Contrato.
21.4 Declarada a rescisão contratual, a Fornecedora terá direito ao pagamento do material já
fornecido e aceito pela Celesc Distribuição S.A. até a data respectiva. Neste caso, será aplicada a
multa de 5% (cinco por cento), calculada sobre o valor do saldo a entregar, independentemente de
outros valores decorrentes de infrações anteriores, e a Fornecedora poderá ser penalizada com as
sanções previstas no subitem posterior, garantido o direito a ampla defesa e ao contraditório.
21.5 A aplicação de penalidades, mesmo em grau cumulativo, se constitui, a critério da Celesc
Distribuição S.A., garantido o contraditório e a ampla defesa, em:
a) multa de 5% (cinco por cento) do valor da proposta;
b) advertência;
c) suspensão temporária do direito de participar em licitação e de contratar com as Centrais Elétricas
de Santa Catarina S.A., Celesc Distribuição S.A. e Celesc Geração S.A., por período não superior a 5
(cinco) anos;
d) Declaração de Inidoneidade da Fornecedora, publicada no Diário Oficial do Estado
Catarina.
de Santa
22. DISPOSiÇÕES FINAIS
22.1 A autoridade competente para aprovação do procedimento licitatório somente poderá revogá-lo
em face de razões de interesse público, por motivo de fato superveniente devidamente comprovado,
pertinente e suficiente para justificar tal conduta, devendo anulá-lo por ilegalidade, de ofício ou por
provocação de qualquer pessoa, medianle ato escrito e fundamentado.
22.2. A proponente é responsável pela fidelidade e legitimidade das informações prestadas e dos
documentos apresentados em qualquer fase da licitação. A falsidade de qualquer documento
apresentado ou a inverdade das informações nele contidas implicará a imediata desclassificação do
proponente que o tiver apresentado, ou, caso tenha sido o vencedor, a rescisão do contrato ou do
pedido de compra, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.
22.3 É facultado ao Pregoeiro, ou à autoridade a ele superior, em qualquer fase da licitação,
promover diligências com vistas a esclarecer ou a complementar a instrução do processo.
22.4 As proponentes intimadas para prestar quaisquer esclarecimentos adicionais deverão fazê-lo no
prazo determinado pelo Pregoeiro, sob pena de desclassificação/inabilitação.
22.5 O desatendimento de exigências formais não essenciais não importará no afastamento da
proponente, desde que seja possível a aferição da sua qualificação e a exata compreensão da sua
proposta.
22.6 As normas que disciplinam este Pregão serão sempre interpretadas em favor da ampliação da
disputa entre as proponentes, desde que não comprometam o interesse da Administração, a
finalidade e a segurança da contratação.
22.7 Os casos não previstos neste Edital serão decididos pelo Pregoeiro.
22.8 A participação da propon nte nesta licitação implica em aceitação de todos os termos deste
Edital.
Aprovado
Car'Ip5~~rH«Jrm~Vi
Chef
..:,iLSabeé."J<ilpJho da Silva
OAB/SC 19761
19
22.9 O foro designado para julgamento de quaisquer questões judiciais resultantes deste Edital será o
local da realização do certame, considerado aquele a que está vinculado o Pregoeiro.
22.10 Esta licitação será regida pela Lei nQ 8.666, de 21 de junho de 1993; Lei Complementar nQ 123,
de 14 de dezembro de 2006; Lei nQ 10.520, de 17 de julho de 2002; Decreto nQ 5.450, de 31 de maio
de 2005; Decreto nQ 1.997, de 10 de dezembro de 2008, legislação complementar, e Código Civil
Brasileiro.
23. ANEXOS.
Anexo
Anexo
Anexo
Anexo
Anexo
I - Formulário de Proposta Comercial; 11 - Minuta de Declaração - Menor Trabalhador; 111- Minuta de Declaração -Inexistência de Fatos Impeditivos; IV - Termo de Compromisso; V - Minuta de contrato. Aprovado
Aprovado
"
osH~Silva
da DMsão de Ucitaçõe-'
CELESC
Elisabeth ê1>mM9tta Situo.
OAB/se 19761
~~~SC;A
20
ANEXO I - FORMULÁRIO DE PROPOSTA COMERCIAL
I DATA: I
I PREGA0 ELETRONICO N°,:
I
OBJETO:
DADOS PARA FATURAMENTO:
I
NOME Er.iIPRESA: A EMPRESA E EQUIPARADA A INDUSTRIA7
NOME DO RESPONSAVEL:
ENDEREÇO: I
CONTA CORRENTE PI PAGAMENTO,
I INSCRiçAO ESTADUAL:
I CNPJ:
I E-MAIL:
I FONE(S): I FAX:
I INSCRIÇAO MUNICIPAL: I
N,
I MUNICIPIO:
I AGENCIA:
I CONTA: )SIM ( ) NAO
I
I BANCO:
SUA EMPRESA SE ENQUADRA COMO MICROEMPRESA OU EMPRESA DE
I
I( )
PEQUENO PORTE (TERMOS DA LEI COMPLEMENTAR 123/2006)7
SIM
CEP:
I UF:
I DV:
----------
I( )
SUA EMPRESA E OPTANTE DO SIMPLES NACIONAL
SIM
( ) NAo
LOTE
-------
N:
( ) NAO
DETALHES DA PROPOSTA'
B
C
D
E
F
G
NCM/SH
DESCRIÇAO RESUMIDA DO MATERIAL
MARCAI
MODELO
ST
(SIM/NAO)*
O MATERIAL
POSSUI ALGUM
BENEFICIO
FISCAL
(SIM/NAO)*
ALIQ.
IPI
%
A
N.
ITEM
(Conf, Le)
H
I
I
ICMS
ALIQ,
%
DIF,ALIQ.
%
J
K
L
QTDE
VALOR
UNITÁRIO
DO ITEM
IR$)
VALOR
TOTAL
GERAL
(J X I)
TOTAL
• em caso de ST ou beneficio fiscal do produto ofertado, detalhar e descrever a forma de tributação:
ASSINATURA
NOME:
CPF:
CARGO:
Observaçljes:
a. b. c. d. e.
(
g. h. Preencher uma proposta por lote arrematado
Coluna o I NCMISH - NomenclalJJra Comum do MERCOSUL - Informar, obligatoliamente, o NCMlSH, conforma TIPI disponivel no site da Receita Federal do Brasil.
Coluna E I ST = SubstibJlção TMbutária - Informar se a proponente é: Substituto TributáliO nesta etapa. Informar SIM se a empn>sa retiver e recolher o ICMS SubstillJlção Tributária. Informar NÃo se a mercadoria não estiver sujeita a SubstibJlção elou se o estado de
origem não tiver protocolo com Santa Catarina. No caso da resposta ser NÃO pelo motivo do estado de origem não ser signatáliO, mas • mercadoria estar sujeita ao ICMS por Substituição tributaMa em etapas anteriores de circulação· retido na oligem - o ICMS e sua
base de cálculo deven!ío obrigalnriamente sar informados no campo INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES d. nota fiscal
Coluna F - Informar se o mateMal ofertado possui beneficio fiscal. Caso positivo encaminhar documenln anexo descrevendo detalhadamente o beneficio e sua forma de aplicação e tributação.
Coluna G • Informar qual a alíquota de IPI incidente no material, em caso de revenda preencho com NA (Não Aplicável) Coluna H Informar qual. alíquota de ICMS incidente no material Informado (não considerar o dfferenclal de aliquota • se houver). Colun" l-Informar o dlfen>ncia de alíquota de ICMS quando couber. Se não hQU
0% (zero por cenln)
Coluna L - O valor lotai do material dever.! ser Informado c:om 1Dd~
s Inclusos, conto
informações dadas naS colunas anteliOres (E. F, G. H e I) Caso o produln ofertado possua beneficio fiscal este dev,.....,."provado. conforme dete
do no Item 11.1 das Instrução a proponente, palie integrante do editai. Aprovado
Carlos Henrique
Chefe da Divisão de LI
CFt,fS("
'tJ
Advol!ªdo
,
.:..usabeth (;oerno da Stloo
OAB/SC 19761
21
-------------------------------------------------------------ANEXO 11 - MINUTA DE DECLARAÇÃO - MENOR TRABALHADOR
-------------------------------------------------------------DECLARACÃO
Ref.: identificação da licitação
...........................................................inscrito no CNPJ nO ................................... , por intermédio de seu representante
legal o(a) Sr.(a) ......................................................., portador da Carteira de Identidade nO .............................. e do
CPF nO ................................... DECLARA, para fins que não possui, em seu quadro de pessoal, empregado(s)
menor(es) de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e, menor de 16 (dezesseis) anos em
qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14 (quatorze) anos, nos termos do inciso XXXIII, do
artigo 7°, da Constituição Federal e inciso V, do artigo 27, da Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, acrescido pela Lei nO
9.854, de 27 de outubro de 1999.
Ressalva: emprega menor, a partir de quatorze anos, na condição de aprendiz (
(Local e Data)
(representante legal)
Observações:
1. Em caso afirmativo, assinalar a ressalva aCima;
2. Esta declaração deverá ser emitida em papel tímbrado da empresa proponente e carimbada com o número do
CNPJ.
Aprovado
Advogado
.. ubeth CoeLho da Silua
.,c...,
OAB/se 19761
22
==============================================================
ANEXO 111- MINUTA DE DECLARAÇÃO - INEXISTÊNCIA DE FATOS IMPEDITIVOS
==============================================================
DECLARACÃO
Ret.: identificação da licitação
........................................................... inscrito no CNPJ nO ................................... , por intermédio de seu representante
legal o(a) Sr.(a) ......................................................., portador da Carteira de Identidade nO .............................. e do
CPF nO ................................... DECLARA, sob as penas da Lei, que até a presente data inexistem fatos impeditivos
para sua habilitação no presente processo ciente da obrigatoriedade de declarar ocorrências posteriores.
(Local e Data)
(representante legal)
Observação: Esta declaração deverá ser emitida em papel timbrado da empresa proponente e carimbada com o número do CNPJ. Aprovado
Advogado
,,:..uJJeth Coelho da Silva
,
OAB/se 19761
23
==============================================================
ANEXO IV - TERMO DE COMPROMISSO
==============================================================
Ao assinar este Termo de Compromisso, que tem por objetivo zelar pelas boas relações comerciais entre a
contratante e a contratada, incentivando e aprimorando às melhores práticas no relacionamento corporativo, a
empresa:
Nome
no
CNPJ
inscrita
sediada na cidade de
no estado de/do
:-----:----:----:-_ _-:----:-_-:-:-_:-:::----:-_ _ _--:-_-:-:-~_' neste ato representada por seu representante
legal, abaixo assinado e identificado, concorda e declara:
da
empresa:
a. que a partir da data de assinatura deste termo irá cumprir com as condições e regras transcritas na Política de
Relacionamento com Fornecedores CELESC, se adequando às condições que ainda não foram
desenvolvidas ou integradas aos processos de gestão da empresa, visando uma melhor sinergia entre
contratante e contratada;
b.
ter ciência, conhecer e respeitar os princípios contidos na POLlTICA DE RELACIONAMENTO COM
FORNECEDORES CELESC, cuja Integra esta disponibilizada no site da Celesc (www.celesc.com.br). link
Fornecedores, bem como às penalidades que o não cumprimento desta política pode ocasionar;
c.
prestar esclarecimentos, sempre que solicitado(a), sobre todo e qualquer fato gerador de dúvidas que possam
aparecer durante o processo;
d.
permitir, a qualquer tempo, a visita de empregados da Celesc para verificação e constatação quanto a
veracidade das informações e do cumprimento dos itens estabelecidos no Código de Conduta Ética e na
política de relacionamento com fornecedores e em cláusulas contratuais;
e. saber e estar de acordo que a assinatura deste Termo de Compromisso não obriga a Celesc a estabelecer
qualquer relação comercial com a empresa signatária;
f.
compartilhar com a Celesc e com a sua respectiva rede de fornecedores os esforços, as práticas e propostas
que visam a sustentabilidade dos negócios e as dificuldades que a empresa identificou na busca da melhoria
neste processo, e
g.
primar pela qualidade dos bens/serviços oferecidos/contratados.
de _ _ _ _ _ _ _ _ _ de 20_.
Nome: CPF: Cargo/função Aprovado
Advogf,do
Chefe do Divisõo de Licitoçõe'
CELESC
.
~,..,ulJetrL Coe IW da Sllua
OAB/se 19761
24
==============================================================
ANEXO V - MINUTA DE CONTRATO
==============================================================
Contrato de fornecimento de material que entre si fazem a Celesc
Distribuição S.A. e ................................................................................. ..
Pelo presente instrumento de contrato, de um lado a Celesc Distribuição S.A., subsidiária integral de sociedade de
economia mista estadual, concessionária de distribuição de energia elétrica, inscrita no CNPJ/MF 08.336.783/0001­
90, Inscrição Estadual nO 255.266.626, com sede no município de Florianópolis. Estado de Santa Catarina. na Av.
Itamarati, 160, blocos A1, 81 e 82, bairro Itacorubi. neste ato representada por dois de seus Diretores infra-assinados,
, estabelecida à
doravante denominado Celesc Distribuição e, de outro lado a
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _,
_ _I
CEP
, na cidade de
- _ _, CNPJ
-;-_-:---:-_-:---;-_ _---:' neste ato representada por seu representante legal infra assinado, doravante
denominada simplesmente Fornecedora, tem entre si justo e contratado, o seguinte, que mutuamente aceitam e
outorgam:
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
Pelo presente instrumento a Fornecedora obriga-se, nos termos dos documentos relacionados na cláusula terceira, e
nas demais cláusulas, a fornecer o material constante do Pedido de Compra nO............ .
CLÁUSULA SEGUNDA - DO VALOR
o valor total do presente Contrato é de R$ ................................ (. ..........................................). CLÁUSULA TERCEIRA - DOS DOCUMENTOS DO CONTRATO
Integram o presente Contrato, independentemente de transcrição, os seguintes documentos:
a) Processo de Licitação nO ... .I....;
b) Edital do Pregão Eletrônico nO ... ./.... ;
c) Proposta da Fornecedora nO ... ./.... ;
d) Pedido de Compra nO ... ./.....
CLÁUSULA QUARTA - REGISTRO ORÇAMENTÁRIO
Os recursos financeiros para o pagamento do objeto deste contrato correrão por conta do orçamento aprovado e
disponível da própria Celesc Distribuição. Os dados referentes à classificação da aquisição e a respectiva conta estão
registrados no Pedido de Compra.
CLÁUSULA QUINTA - DAS OBRIGAÇÕES DA FORNECEDORA
Além de cumprir todas as obrigações estabelecidas no Pedido de Compra, no Edital e seus anexos, a Fornecedora,
deverá manter durante toda a execução do Contrato as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.
CLÁUSULA SEXTA - DAS OBRIGAÇÕES DA CELESC DISTRIBUiÇÃO
É obrigação da Celesc Distribuição, efetuar o pagamento na forma convencionada no presente instrumento dentro do
prazo previsto.
Aprovado
Advogado
r;U.sabeth Coelho da Sava
OAB/SC 19761
25
CLÁUSULA SÉTIMA - DO FATURAMENTO
A Fornecedora deverá emitir nota fiscal, devendo conter o número do Pedido de Compra em local de fácil
identificação.
Parágrafo Primeiro: A nota fiscal relativa ao objeto contratado deverá ser emitida em conformidade com a legislação
Municipal, Estadual e Federal pertinentes, e entregue, mediante protocolo, na Divisão de Gestão Documental e
Contratos (DVGD), da Celesc Distribuição, anexando-se uma fotocópia do Boletim de Inspeção de Material.
Parágrafo Segundo: Será permitido o faturamento e embarque parcial do material.
Parágrafo Terceiro: Não será aceita Nota Fiscal de Simples Remessa. A cada remessa e entrega, deverá
corresponder, na forma do parágrafo primeiro, uma Nota Fiscal com valor definido. Será aceita, entretanto, fatura
única que englobe uma ou várias Notas Fiscais, conforme definido no parágrafo anterior. Nesse caso, a liberação do
pagamento somente se dará quando toda documentação respectiva tiver chegado ao Departamento competente,
ficando suspenso o respectivo trâmite até que essa circunstância seja satisfeita.
Parágrafo Quarto: O frete será obrigatoriamente pago pela Fornecedora diretamente à Transportadora. O
Conhecimento de Frete faturado contra a Celesc Distribuição S.A. será sumariamente devolvido.
Parágrafo Quinto: Eventuais alterações de alíquota nos impostos deverão ser faturados em documentação legal e
fiscal separadas, cuja condição de pagamento será igual a do principal.
Parágrafo Sexto: Ocorrendo o disposto no parágrafo anterior a Fornecedora deverá especificar o motivo da mudança,
citando o documento legal que a originou.
Parágrafo Sétimo: Na entrega de material, com unidade de medição que permitir variação de quantidade de entrega
previamente definida em Especificações Celesc Distribuição S.A. ou norma equivalente, estas somente serão aceitas
com variações A MENOR, tendo como base a quantidade adquirida para cada item do Pedido de Compra. Não será
aceito, em hipótese alguma, variação A MAIOR, independentemente de seu percentual.
CLÁUSULA OITAVA - DAS CONDiÇÕES DE PAGAMENTO
A condição de pagamento será de 20 (vinte) dias corridos, no mínimo, após o recebimento da Nota Fiscal/Fatura na
Divisão de Gestão Documental e Contratos - DVGD, Administração Central da Celesc Distribuição, localizada na
Avenida Itamarati, 160 - Itacorubi - Florianópolis/SC - CEP: 88034-900, condicionado o efetivo desembolso ao
calendário de pagamento fixado no site www.celesc.com.br no Iink Licitações.
Parágrafo Primeiro: Caso haja interesse de ambas as partes, o prazo de pagamento, considerando a data do efetivo
desembolso, poderá ser reduzido desde que seja concedido o desconto estabelecido pelo Departamento Econômico
Financeiro, sendo que a taxa de deságio deverá ser no mínimo equivalente ao CDI (Certificado de Depósito
Interbancário), acrescida da taxa de juros de 12% (doze por cento) ao ano.
Parágrafo Segundo: O prazo de pagamento vencerá somente em dia de expediente bancário normal, na cidade de
Florianópolis/SC, postergando-se, em caso negativo, para o primeiro dia útil subseqüente.
Parágrafo Terceiro: Vencido o prazo estabelecido, observado o calendário acima mencionado, e não efetuado o
pagamento, os valores serão corrigidos com base nos mesmos critérios adotados para a atualização das obrigações
tributárias, em observância ao que dispõe o Art. 117, da Constituição Estadual.
Parágrafo Quarto: Os pagamentos serão efetuados preferencialmente à Fornecedora através do Banco do Brasil,
devendo esta informar a Celesc Distribuição, por escrito. a agência e o número da conta corrente no referido banco.
Se não existir agência do Banco do
o município do faturamento, informar o banco, a agência e o número da
conta corrente de sua preferência
fotocópia autenticada, a C
Aprovado
Advogado
v.ueUl coelho da silua
M,>
OAB/se 19761
.Ç2!~A
26
original ou em fotocópia autenticada, válida na data do vencimento do prazo de pagamento. Quando a Fornecedora
possuir estabelecimento em outro Estado, deverá apresentar, também, a Certidão Negativa de Débito do Estado de
Santa Catarina.
Parágrafo Sexto: O não cumprimento do subitem anterior implicará na sustação do pagamento, que só será
processado após a apresentação da referida Certidão, que terá efetivo pagamento na próxima data que se enquadrar
no calendário de pagamento fixado no site da Celesc Distribuição não podendo ser considerado atraso de pagamento
e, em conseqüência, não cabendo a Celesc Distribuição qualquer ônus financeiro.
CLÁUSULA NONA - REAJUSTE DE PREÇOS
Os preços cotados e contratados serão fixos e irreajustáveis, tendo em vista o prazo de vigência do contrato ser
inferior a 12 (doze) meses.
CLÁUSULA DÉCIMA - DOS TRIBUTOS
Todos os tributos, taxas e encargos sociais atuais, bem como as despesas com o presente contrato, relacionadas ao
seu objeto, correrão por conta da Fornecedora, cabendo à Celesc Distribuição a retenção na fonte dos tributos
devidos pela Fornecedora nos casos previstos em Lei.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA VIG~NCIA DO CONTRATO
O prazo de vigência do contrato terá início na data da sua assinatura e será igual ao maior prazo de entrega
constante do Pedido de Compra acrescido do prazo de pagamento estabelecido na cláusula oitava, deste Contrato.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - DAS PENALIDADES
Caso a Fornecedora não cumpra com qualquer um dos dispositivos contratuais, serão aplicadas, em cada caso, as
seguintes penalidades.
Parágrafo Primeiro: Configurando-se atraso no fornecimento com relação aos prazos fixados do Pedido de Compra,
será aplicada a multa de 0,1% (um décimo por cento) ao dia sobre o valor total do material com atraso, até o limite de
5% (cinco por cento).
Parágrafo Segundo: Configurado atraso superior a 30 (trinta) dias, a Celesc Distribuição aplicará a penalidade
constante da alinea "c", do paràgrafo quarto, desta cláusula, até que seja regularizado o fornecimento ou poderá, e se
assim o quiser, considerar rescindido o Contrato.
Parágrafo Terceiro: Declarada a rescisão contratual, a Fornecedora terá direito ao pagamento do material já fornecido
e aceito pela Celesc Distribuição até a data respectiva. Neste caso será aplicada a multa de 5% (cinco por cento),
calculada sobre o valor do saldo a entregar, independentemente de outros valores decorrentes de infrações
anteriores, e poderá ser penalizada com as sanções previstas no do parágrafo quarto desta cláusula.
Parágrafo Quarto: A aplicação de penalidades, mesmo em grau cumulativo, se constitui, a critério da Celesc
Distribuição, garantindo o direito ao contraditório e a ampla defesa, em:
a) Multa de 5% (cinco por cento) calculada sobre o valor do contrato ou do valor do saldo a entregar; b) Advertência; c) Suspensão temporária de participação em licitação e impedimento de contratar com as Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A., Celesc Geração S.A., Celesc Distribuição S.A., por prazo não superior a 5 (cinco) anos; d) Declaração de Inidoneidade da Fornecedora, publicada no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina. CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA RESCISAo
O Contrato de Fornecimento p erá er rescindido a critério da Celesc Distribuição, independentemente de
Interpelação ou Notificação J icial, o Extrajudicial, sem que à Fornecedora caiba qualquer indenização ou
reclamação, nos seguintes ca s:
Aprovado
Advogado
,Qwlos
SUva
ç;twfe do Divisão de Ucltoções
CELESC
UJ)etn coelho da Silva
••• >
OAB/se 19761
27
a) O não cumprimento de qualquer cláusula contratual, ou condição integrante do Pedido de Compra ou da Proposta; b) Inobservância das Especificações ou Normas Técnicas acordadas; c) Falência, Liquidação Judicial ou Extrajudicial; d) Superveniente incapacidade técnica da Fornecedora devidamente comprovada elou rejeição do material na 2a
(segunda) inspeção; e) Defeito ou vício de fabricação, verificados antes e após inspeção, ou substituição de material prevista no subitem 19.17; f) Atraso de entrega superior a 30 (trinta) dias excluída a hipótese do subitem 11.3.4. g) Nos demais casos dispostos nos artigos 77 a 80, da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DO COMPROMISSO A Fornecedora compromete-se a participar de projetos de Responsabilidade Social e respeitar, a todo tempo, a legislação ambiental, bem como jamais utilizar-se de trabalho infantil, escravo, degradante ou qualquer outro que transgrida as normas que regulem a matéria. Parágrafo Único - A Fornecedora compromete-se a ter ciência, conhecer e respeitar os princípios contidos na POLlTICA DE RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES CELESC, cuja íntegra esta disponibilizada no site da Celesc (www.celesc.com.br). linkfornecedores, bem como às penalidades que o não cumprimento desta política pode ocasionar. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - CASOS OMISSOS Aplica-se a este Contrato, especialmente aos casos omissos, as disposições constantes da Lei nº 8.666/93, Lei Complementar nº 123/2006, Lei nº 10.520/2002, Decreto nº 5.450/2005, legislação complementar e Código Civil Brasileiro. CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DO FORO As partes elegem o Foro da Comarca de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, com exclusão de qualquer outro, para dirimir qualquer dúvida oriunda do presente Contrato. E, por estarem assim justas e contratadas, as partes assinam o presente instrumento em 3 (três) vias, na presença das testemunhas abaixo, para que produzam os efeitos legais, por si e seus sucessores. Florianópolis,
Celesc Distribuição S.A.
Celesc Distribuição S.A.
Fornecedora
Testemunha
Nome
CPF
Testemunha
Nome
CPF
Aprovado
D
Carlos Hennque
.
va
Chefe do Divisão de Ucltoções
CELESC
Advogado
Eíisabeth Coelho aa Silva
OAB/se 19761
24.08.2012
PAGINA 1
LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Pregão Eletrônico :12/10064
Objeto: Adm. Central - Aquisição de transformador de Distribuição à Óleo, Seco, Submersível, Tipo Pedestal e Transformador
Pedestal para Câmara de Distribuição
__________________________________________________________________________________________________________________________________
CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO
Validade da Proposta:
060 Dias Condições de Pagamento:
20 dias condicionados ao calendário Celesc
Material
Posto:
CIF
ITEM
CÓDIGO
MATERIAL/SERVIÇO
1
21624
Transformador de distribuição trifásico subterrâneo/submersível, potência de 750kVA, 60Hz, tensão primária de 13,8,
13,2 12,6 kV, tensão secundária de 380/220V, tensão máxima de operação de 15 kV, NBI 95 kV, ligação delta-estrela
aterrada, demais características conforme especificação ET - RS - 04, Especificação técnica para compra e/ou
recebimento de transformadores subterrâneos.
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.14 Td tipo Pedestal até 25 kV
QTDE
1
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
1,000 / 120 Dias
ITEM
CÓDIGO
MATERIAL/SERVIÇO
2
20225
Transformador de distribuição trifásico, ligação Delta-Y, tensão primária 13800/13200/12600V e secundário 380/220V,
potência 150kVA, tipo pedestal, com isolamento a óleo vegetal e armários de AT e BT. Demais características
conforme
especificação E-313.0069.
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.14 Td tipo Pedestal até 25 kV
ITEM
CÓDIGO
3
26962
PEÇ
1.37.13 Td a seco de 15kV até 25kV
CÓDIGO
24121
UNIDADE
QTDE/PRAZO
2000
2,000 / 90 Dias
.
Transformador distribuição, à seco, encapsulado em resina epóxi à vácuo, trifásico, 500kVA, 60Hz, tensão primária
23,1/22,0/20,9kV, tensão secundária 380/220V, fixação em cabine, resfriamento por circulação natural, classe de
tensão 25kV, ligação delta-estrela, NBI 150kV, grau de proteção IP 00, família NBR 5356, NBR 10295 e especificação
Celesc E- 313.0064.
GRUPO
4
2
LOCAL
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
QTDE
.
QTDE
2
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
2,000 / 90 Dias
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador distribuição, à seco, encapsulado em resina epóxi à vácuo, trifásico, 500kVA, 60Hz, tensão primária
13,8/13,2/12,6kV, tensão secundária 380/220V, fixação em cabine, resfriamento por circulação natural, classe de
tensão 15kV, ligação delta-estrela, NBI 95kV, grau de proteção IP 00, família NBR 5356, NBR 10295 e especificação
Celesc E- 313.0064.
GRUPO
QTDE
LOCAL
QTDE/PRAZO
.
24.08.2012
PAGINA 2
LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Pregão Eletrônico :12/10064
Objeto: Adm. Central - Aquisição de transformador de Distribuição à Óleo, Seco, Submersível, Tipo Pedestal e Transformador
Pedestal para Câmara de Distribuição
__________________________________________________________________________________________________________________________________
CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO
Validade da Proposta:
060 Dias Condições de Pagamento:
20 dias condicionados ao calendário Celesc
Material Posto:
CIF
PEÇ
1.37.13 Td a seco de 15kV até 25kV
2
2000
2,000 / 90 Dias
ITEM
CÓDIGO
5
24120
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador distribuição, à seco, encapsulado em resina epóxi à vácuo, trifásico, 300kVA, 60Hz, tensão primária
13,8/13,2/12,6kV, tensão secundária 380/220V, fixação em cabine, resfriamento por circulação natural, classe de
tensão 15kV, ligação delta-estrela, NBI 95kV, grau de proteção IP 00, família NBR 5356, NBR 10295 e especificação
Celesc E- 313.0064.
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.13 Td a seco de 15kV até 25kV
ITEM
CÓDIGO
6
30005
QTDE
3
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
3,000 / 90 Dias
Transformador de distribuição com tanque corrugado 750kVA com tensão primária de 13.8/13.2/12.6 kV, secundária de
380/220V, NBI 95kV, corrente de excitação de 1,6%, impedância de 5% e ligação Dyn-1. Td ONAN com óleo vegetal,
comutador externo, buchas de At do tipo plug-in e perdas máximas em vazio de 1700 W e totais de 10000W. Demais
características conforme NE-125E.
GRUPO
PEÇ
1.37.7 Td 3f até 15kv - óleo
QTDE
1
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
1,000 / 30 Dias
ITEM
CÓDIGO
MATERIAL/SERVIÇO
7
7154
Transformador de distribuição, trifásico, 75 kVA, 60HZ, tensão primaria 34,5/33,0/31,5/kV, tensão secundaria
380/220V, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima de operação 36,2kV, ligação delta Y,
NBI170kV, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas revisões.
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.9 Td 3f acima de 25kV - óleo
CÓDIGO
8
27277
UNIDADE
.
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
.
QTDE
2
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
2,000 / 60 Dias
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador de distribuição, trifásico, 75 kVA, 60HZ, tensão primaria 23,1/22,0 /20,9 kV, tensão secundaria
380/220V, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima de operação 25kV, ligação delta Y,
NI150kV, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas revisões.|
GRUPO
QTDE
LOCAL
QTDE/PRAZO
.
.
24.08.2012
PAGINA 3
LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Pregão Eletrônico :12/10064
Objeto: Adm. Central - Aquisição de transformador de Distribuição à Óleo, Seco, Submersível, Tipo Pedestal e Transformador
Pedestal para Câmara de Distribuição
__________________________________________________________________________________________________________________________________
CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO
Validade da Proposta:
060 Dias Condições de Pagamento:
20 dias condicionados ao calendário Celesc
Material Posto:
CIF
PEÇ
1.37.8 Td 3f acima de 15 até 25kv - óleo
130
2000
130,000 / 90 Dias
ITEM
CÓDIGO
9
27281
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador de distribuição, trifásico, 75 kVA, 60HZ, tensão primaria 13,8 /13,2 /12,6 kV, tensão secundária
380/220V, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima de operação 15kV, ligação delta Y,
NI 95kV, instalação externa, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas
revisões.|
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.7 Td 3f até 15kv - óleo
QTDE
140
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
110,000 / 90 Dias
30,000 / 60 Dias
ITEM
CÓDIGO
MATERIAL/SERVIÇO
10
7150
Transformador de distribuição, trifásico, 45 kVA, 60HZ, tensão primaria 34,5/33,0/31,5/kV, tensão secundaria
380/220V, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima de operação 36,2kV, ligação delta Y,
NBI170kV, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas revisões.
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.9 Td 3f acima de 25kV - óleo
ITEM
CÓDIGO
11
27278
PEÇ
1.37.8 Td 3f acima de 15 até 25kv - óleo
12
27282
2
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
2,000 / 60 Dias
.
Transformador de distribuição, trifásico, 45 kVA, 60HZ, tensão primária 23,1 /22,0/ 20,9 kV, tensão secundária
380/220V, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima de operação 25kV, ligação delta Y,
NI150kV, instalação externa, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas
revisões.|
GRUPO
CÓDIGO
QTDE
.
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
.
QTDE
100
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
60,000 / 90 Dias
40,000 / 60 Dias
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador de distribuição, trifásico, 45 kvA, 60Hz, tensão primaria 13,8/13,2/12,6 kV, secundaria 380/220V,
fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima de operação 15kV ligação delta Y, NI 95kV,
.
24.08.2012
PAGINA 4
LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Pregão Eletrônico :12/10064
Objeto: Adm. Central - Aquisição de transformador de Distribuição à Óleo, Seco, Submersível, Tipo Pedestal e Transformador
Pedestal para Câmara de Distribuição
__________________________________________________________________________________________________________________________________
CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO
Validade da Proposta:
060 Dias Condições de Pagamento:
20 dias condicionados ao calendário Celesc
Material Posto:
CIF
conforme padronização Celesc E-313.0048, revisão 2009.
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.7 Td 3f até 15kv - óleo
ITEM
CÓDIGO
13
27279
PEÇ
1.37.8 Td 3f acima de 15 até 25kv - óleo
14
27283
QTDE/PRAZO
2000
90,000 / 90 Dias
QTDE
70
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
70,000 / 60 Dias
Transformador de distribuição, trifásico, 30kVA, 60HZ, tensão primária 13,8/13,2/12,6kV, tensão secundaria
380/220V, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima de operação 15kV, ligação delta Y,
NI95kV, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas revisões.|
GRUPO
PEÇ
1.37.7 Td 3f até 15kv - óleo
QTDE
25
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
25,000 / 60 Dias
ITEM
CÓDIGO
MATERIAL/SERVIÇO
15
7207
Transformador de distribuição, trifásico, 225kVA, 60HZ, tensão primária 23,1/22,0/20,9 kV, tensão secundária
380/220V, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, classe de isolamento 25kV, NI 150kV, ligação delta
Y, terminal secundário tipo T3, 800A, 4 furos conforme NBR 5437 e conforme padronização E-313.0048 e especificação
E-313.0019 da Celesc em suas últimas revisões.|
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.8 Td 3f acima de 15 até 25kv - óleo
CÓDIGO
16
7206
.
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
.
Transformador de distribuição, trifásico, 30 kVA, 60hz, tensão primaria 23,1/22,0/20,9 kV, tensão secundária
380/220V, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima de operação 25kV, ligação delta Y,
NI150kV, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas revisões.|
GRUPO
CÓDIGO
90
LOCAL
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
QTDE
QTDE
1
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
1,000 / 90 Dias
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador de distribuição, trifásico, 225kVA, 60HZ, tensão primaria 13,8/13,2/12,6kV, tensão secundária
380/220V, fixação poste, resfriamento circulação natural, classe isolamento 15kV, NI 95kV, ligação delta Y,
terminal
.
.
24.08.2012
PAGINA 5
LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Pregão Eletrônico :12/10064
Objeto: Adm. Central - Aquisição de transformador de Distribuição à Óleo, Seco, Submersível, Tipo Pedestal e Transformador
Pedestal para Câmara de Distribuição
__________________________________________________________________________________________________________________________________
CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO
Validade da Proposta:
060 Dias Condições de Pagamento:
20 dias condicionados ao calendário Celesc
Material Posto:
CIF
secundário tipo T3, 800A 4 furos e conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas
últimas revisões.|
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.7 Td 3f até 15kv - óleo
ITEM
CÓDIGO
17
7208
PEÇ
1.37.8 Td 3f acima de 15 até 25kv - óleo
18
7194
GRUPO
1.37.7 Td 3f até 15kv - óleo
19
27276
2,000 / 90 Dias
.
QTDE
19
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
19,000 / 60 Dias
.
Transformador de distribuição, trifásico, 150kVA, 60HZ, tensão primária 13,8/13,2/12,6 kV, tensão secundária
380/220V, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima de operação 15kV, ligação delta Y,
NI 95kV, terminal secundário tipo T2 1,3kV, 400A, 2 furos conforme NBR 5437 e conforme padronização E-313.0048 e
especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas revisões.|
PEÇ
CÓDIGO
2000
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
QTDE/PRAZO
Transformador, distribuição, trifásico, 150 kVA, 60HZ, tensão primária 23,1/22,0/20,9 kV, tensão, secundária
380/220V, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima de operação 25kV, ligação delta
Y,
NI150kV, terminal secundário tipo T2 1,3kV, 400A, 2 furos conforme NBR 5437 e conforme padronização E-313.0048 e
especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas revisões.|
GRUPO
CÓDIGO
2
LOCAL
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
QTDE
QTDE
20
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
20,000 / 60 Dias
.
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador de distribuição, trifásico, 112,5 kVA 60HZ, tensão primária 23,1/22,0/20,9 kV, tensão secundária
380/220V, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima de operação 25kV, ligação delta Y,
NI150kV, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas revisões.|
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.8 Td 3f acima de 15 até 25kv - óleo
QTDE
90
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
50,000 / 90 Dias
40,000 / 60 Dias
.
24.08.2012
PAGINA 6
LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Pregão Eletrônico :12/10064
Objeto: Adm. Central - Aquisição de transformador de Distribuição à Óleo, Seco, Submersível, Tipo Pedestal e Transformador
Pedestal para Câmara de Distribuição
__________________________________________________________________________________________________________________________________
CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO
Validade da Proposta:
060 Dias Condições de Pagamento:
20 dias condicionados ao calendário Celesc
Material
Posto:
CIF
ITEM
CÓDIGO
MATERIAL/SERVIÇO
20
27280
Transformador de distribuição, trifásico, 112,5 kVA, 60HZ, tensão primaria 13,8/13,2/12,6kV, tensão secundária
380/220V, fixação em poste, resfriamento
por
circulação
natural, tensão máxima de operação 15kV, ligação
delta Y, NI95kV, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas revisões.|
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.7 Td 3f até 15kv - óleo
ITEM
CÓDIGO
21
27423
PEÇ
1.37.11 Td 1f acima de 15 até 25kV - óleo
22
7140
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
70,000 / 90 Dias
45,000 / 60 Dias
QTDE
12
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
12,000 / 60 Dias
.
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador de distribuição, monofásico 37,5kVA, 60Hz, tensão primária 7,967/ 7,621/ 7,275 kV, tensão secundária
440/220V, ligação em série, instalação externa, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, classe de
isolamento 15kV, NI 95 kV, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas
revisões.|
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.10 Td 1f até 15kV - óleo
QTDE
5
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
5,000 / 60 Dias
ITEM
CÓDIGO
MATERIAL/SERVIÇO
23
7146
Transformador de distribuição, monofásico, 37,5kVA, 60 Hz, tensão primária 13,337/ 12,702/ 12,067 kV, tensão
secundária 440/220V, ligação em série, instalação externa, fixação em poste, resfriamento por circulação natural,
classe de isolamento 25 kV, NI 150kV, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas
últimas revisões.|
UNIDADE
.
Transformador de distribuição, monofásico 50kVA, 60HZ, tensão primária 23,1/R3/22,0/R3/20,9/R3/kV, tensão
secundária 440/220V, instalação externa, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima
de operação 25kV, NI 150kV, ligação delta Y, conforme especificação Celesc E-313.0019 e padronização conforme NBR
5440.
GRUPO
CÓDIGO
115
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
QTDE
GRUPO
QTDE
LOCAL
QTDE/PRAZO
.
24.08.2012
PAGINA 7
LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Pregão Eletrônico :12/10064
Objeto: Adm. Central - Aquisição de transformador de Distribuição à Óleo, Seco, Submersível, Tipo Pedestal e Transformador
Pedestal para Câmara de Distribuição
__________________________________________________________________________________________________________________________________
CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO
Validade da Proposta:
060 Dias Condições de Pagamento:
20 dias condicionados ao calendário Celesc
Material Posto:
CIF
PEÇ
1.37.11 Td 1f acima de 15 até 25kV - óleo
25
2000
25,000 / 60 Dias
ITEM
CÓDIGO
24
27284
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador de distribuição, monofásico 25kVA, 60HZ, tensão primária 23,1/R3/22,0/R3/20,9/ R3/kV, tensão
secundária 440/220V, instalação externa, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão máxima
de operação 25kV, NI 150kV, ligação delta Y, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc
em suas últimas revisões.|
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.11 Td 1f acima de 15 até 25kV - óleo
ITEM
CÓDIGO
25
27287
QTDE
PEÇ
1.37.10 Td 1f até 15kV - óleo
26
27285
QTDE
PEÇ
1.37.11 Td 1f acima de 15 até 25kV - óleo
27
27288
40,000 / 90 Dias
15,000 / 60 Dias
.
20
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
20,000 / 60 Dias
.
Transformador de distribuição, monofásico 15kVA, 60HZ, tensão primária 23,1/R3 22,0/R3/20,9/ R3/kV, tensão
secundária 440/220V, instalação externa, fixação em poste, resfriamento por
circulação natural, tensão
máxima
operação 25kV, NI 150kV, ligação delta Y, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em
suas últimas revisões.|
GRUPO
CÓDIGO
2000
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
QTDE/PRAZO
Transformador de distribuição, monofásico, 25 kVA, 60Hz, tensão primária 13,8/R3/13,2/R3/12,6/R3/ kV, tensão
secundária 440 / 220V, para instalação externa, fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão
máxima de operação 15 kV, NI 95kV, ligação delta Y, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da
Celesc em suas últimas revisões.|
GRUPO
CÓDIGO
55
LOCAL
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
.
QTDE
130
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
130,000 / 75 Dias
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador de distribuição,
monofásico, 15 kVA, 60Hz, tensão primária 13,8/R3/13,2/R3/12,6/ R3/kV, tensão
.
24.08.2012
PAGINA 8
LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Pregão Eletrônico :12/10064
Objeto: Adm. Central - Aquisição de transformador de Distribuição à Óleo, Seco, Submersível, Tipo Pedestal e Transformador
Pedestal para Câmara de Distribuição
__________________________________________________________________________________________________________________________________
CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO
Validade da Proposta:
060 Dias Condições de Pagamento:
20 dias condicionados ao calendário Celesc
Material Posto:
CIF
secundária 440/220V, tensão máxima de operação 15kV, NI 95kV, ligação delta Y, resfriamento por circulação
natural, fixação
revisões.|
em
poste, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.10 Td 1f até 15kV - óleo
ITEM
CÓDIGO
28
27286
PEÇ
1.37.11 Td 1f acima de 15 até 25kV - óleo
29
27289
GRUPO
1.37.10 Td 1f até 15kV - óleo
30
26964
35,000 / 60 Dias
.
QTDE
170
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
140,000 / 90 Dias
30,000 / 60 Dias
.
Transformador, distribuição, monofásico, 10 kVA, 60HZ, tensão primária 13,8/R3/13,2/R3/12,6/R3kV tensão
secundária 440 / 220V, instalação externa fixação em poste, resfriamento por circulação natural, tensão
máxima operação 15kV, NI 95kV, ligação delta Y, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da
Celesc em suas últimas revisões.|
PEÇ
CÓDIGO
2000
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
QTDE/PRAZO
Transformador de distribuição, monofásico 10 kVA 60HZ, tensão primária 23,1/R3/22,0/R3/20,9/R3/kV, secundária
440/220V, instalação externa, fixação em poste, resfriamento circulação natural, tensão máxima operação 25kV,
NI 150kV, ligação delta Y, conforme padronização E-313.0048 e especificação E-313.0019 da Celesc em suas últimas
revisões.|
GRUPO
CÓDIGO
35
LOCAL
MATERIAL/SERVIÇO
UNIDADE
ITEM
QTDE
QTDE
30
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
30,000 / 60 Dias
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador distribuição, à seco, encapsulado em resina epóxi à vácuo, trifásico, 225kVA, 60Hz, tensão primária
23,1/22,0/20,9kV, tensão secundária 380/220V, fixação em cabine, resfriamento por circulação natural, classe de
tensão 25kV, ligação delta-estrela, NBI 150kV, grau de proteção IP 00, família NBR 5356, NBR 10295 e especificação
Celesc E- 313.0064.
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.13 Td a seco de 15kV até 25kV
QTDE
1
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
1,000 / 90 Dias
.
24.08.2012
PAGINA 9
LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Pregão Eletrônico :12/10064
Objeto: Adm. Central - Aquisição de transformador de Distribuição à Óleo, Seco, Submersível, Tipo Pedestal e Transformador
Pedestal para Câmara de Distribuição
__________________________________________________________________________________________________________________________________
CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO
Validade da Proposta:
060 Dias Condições de Pagamento:
20 dias condicionados ao calendário Celesc
Material Posto:
CIF
ITEM
CÓDIGO
31
26965
MATERIAL/SERVIÇO
Transformador distribuição, à seco, encapsulado em resina epóxi à vácuo, trifásico, 150kVA, 60Hz, tensão primária
23,1/22,0/20,9kV, tensão secundária 380/220V, fixação em cabine, resfriamento por circulação natural, classe de
tensão 25kV, ligação delta-estrela, NBI 150kV, grau de proteção IP 00, família NBR 5356, NBR 10295 e especificação
Celesc E- 313.0064.
UNIDADE
GRUPO
PEÇ
1.37.13 Td a seco de 15kV até 25kV
CÓDIGO
2000
.
LOCAL DE ENTREGA
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
QTDE
1
LOCAL DE ENTREGA-ENDEREÇO
ENDEREÇO
CEP
Av. Itamarati 160
88034-900
LOCAL
QTDE/PRAZO
2000
1,000 / 90 Dias
CIDADE
FLORIANOPOLIS
ESTADO
SC
INFORMAÇÕES/EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES
* O Prazo de Entrega Solicitado para o item passa a contar a partir da data de expedição da AF
(01) A composição de lotes deste pregão, será como disposto no site de lotes do banco do Brasil - licitações-e. (02) ****** ATENÇÃO PARA A
EXIGÊNCIA CONSTANTE DO ITEM 11.2.2 DAS INSTRUÇÕES AS PROPONENTES PARTE INTEGRANTE DO EDITAL ****** (03) A proponente que utilizar-se de alguns
dos benefícios concedidos pela Secretaria da Fazenda do Estado de Santa Catarina, deverá apresentar documentos que comprovam tal situação. (04)
A proponente arrematante que ofertar produtos que façam parte da lista de produtos contemplados pelo Regime de Substituição Tributária, de
acordo com o RICMS/SC, quando do envio de sua proposta comercial, deverá indicá-los em destaque, com a respectiva classificação fiscal e a sua
forma de tributação. (05) Para situações onde haja enquadramento no regime de Substituição Tributária - ST, no caso de signatário do Convênio,
o recolhimento do diferencial de alíquota do imposto para o Estado de Santa Catarina será de responsabilidade do substituto tributário. O
montante relativo ao diferencial de alíquota deverá estar computado no preço proposto. (06) A(s) especificação(ões) técnica(s) e demais
exigências que não constarem anexo ao Edital poderão ser retirada(s) no endereço eletrônico: www.celesc.com.br > Cadastro de Fornecedores >
Normas Celesc. (07) No preço cotado deverá estar incluso todos os impostos, inclusive o ICMS no valor equalizado à alíquota do Estado de Santa
Catarina, exceto para a Microempresa-ME ou Empresa de Pequeno Porte-EPP optante pelo Simples Nacional, pois prevalece a Lei Complementar nº
123, de 14 de dezembro de 2006, ou para empresa que possuam algum beneficio que venha a ser comprovado, quando do envio da proposta comercial.
Ressaltamos que a Celesc Distribuição S.A. é contribuinte do ICMS e nas operações interestaduais, salvo as exceções devidamente comprovadas,
independente do regime tributário da proponente, será recolhido pela Celesc Distribuição S.A. o diferencial de alíquota do ICMS para o Estado de
Santa Catarina. (08) No intuito de dar celeridade ao Processo Licitatório a Celesc Distribuição S.A. recomenda às proponentes interessadas em
.
24.08.2012
PAGINA 10
LISTA DE COMPRAS-SIMPLIFICADA
__________________________________________________________________________________________________________________________________
Pregão Eletrônico :12/10064
Objeto: Adm. Central - Aquisição de transformador de Distribuição à Óleo, Seco, Submersível, Tipo Pedestal e Transformador
Pedestal para Câmara de Distribuição
__________________________________________________________________________________________________________________________________
CONDIÇÕES GERAIS DA LICITAÇÃO
Validade da Proposta:
060 Dias Condições de Pagamento:
20 dias condicionados ao calendário Celesc
Material
Posto:
CIF
participar deste procedimento de licitação que providenciem a sua inclusão/atualização no cadastro de fornecedores da Celesc para o(s)
objeto(s) da presente licitação. Para obter informações a respeito do cadastro a proponente poderá acessar o site www.celesc.com.br > Cadastro
de Fornecedores. (09) A proposta oferecida pela proponente arrematante DEVERÁ ser entregue conforme FICHA DE PROPOSTA COMERCIAL, disposto em
edital e seus anexos. Se necessitar solicite o modelo em arquivo Word (.doc) para o e- mail [email protected]. (10)A proponente arrematante
deverá apresentar em sua proposta comercial, se for o caso, a classificação fiscal do produto ofertado e a sua forma de tributação.
(11) A
proponente deverá possuir, sob pena desclassificação, o certificado vigente de homologação da marca do produto ofertado (CHP), emitido pela
DVEN (Divisão de Normas) da Celesc Distribuição S/A, para todos o(s) item (ns), conforme estabelece o subitem 11.7
das Instruções a
proponente, parte integrante do edital. Maiores esclarecimentos pelos telefones (48) 3231 5650, 3231 5652.
(12) Esclarecimentos técnicos
necessários contatar com o Engº. Guilherme Massami Takayama Kobayashi - DPEP/DVEN - pelo telefone (48) 3231.5650. (13) O fabricante deve dar
garantia mínima de 60 meses contra qualquer falha ou defeito de projeto, material empregado e fabricação que venha a registrar-se no
transformador a contar da data de aceitação no local de entrega. O fornecedor será obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessário, a
substituir o material/equipamento defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos decorrentes, sejam de material,
mão-de-obra ou de transporte. O fabricante se compromete a devolver os transformadores devidamente reparados, em no máximo, 30 (trinta) dias
após o recebimento dos mesmos. O veículo utilizado para retirada dos transformadores deve estar devidamente equipado para carga e descarga dos
mesmos. Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou produção, tal que comprometa todas as unidades do lote, o fornecedor será
obrigado a substituí-las, independente do defeito em cada uma delas. No caso de substituição de peças ou equipamentos defeituosos, o prazo de
garantia deve ser estendido para um novo prazo de mais 48 meses, abrangendo todas as unidades do lote.
ET – RS – 04
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA COMPRA E/OU RECEBIMENTO
DE TRANSFORMADORES SUBTERRÂNEOS
ÍNDICE
1. OBJETIVO
2. REFERÊNCIAS
3. DEFINIÇÕES
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Geral
4.2 Garantia
4.3 Numeração de patrimônio
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Geral
5.2 Potências nominais
5.3 Relação de tensões e derivações
5.4 Operações em tensões diferentes da nominal
5.5 Níveis de isolamento
5.6 Perdas, correntes de excitação e impedância de curto-circuito
5.7 Elevação de temperatura
5.8 Tanque e tampa
5.9 Meios para suspensão do transformador e parte ativa
5.10 Sistema de resfriamento
5.11 Dispositivo de acoplamento
5.12 Fixação e suspensão da parte ativa
5.13 Terminal de aterramento
5.14 Terminal de neutro
5.15 Núcleo
5.16 Enrolamentos
5.17 Dispositivo para mudança de derivação
5.18 Numeração dos terminais e derivações
5.19 Placa de identificação
5.20 Óleo mineral isolante
5.21 Ferragens
5.22 Buchas
5.23 Conector de BT
5.24 Proteção contra corrosão
5.25 Tensão de radiointerferência
5.26 Nível de ruído
5.27 Juntas
6. ACESSÓRIOS
6.1 Geral
6.2 Válvula de segurança
6.3 Instrumentos indicadores
2
7. CONTROLE DE QUALIDADE
7.1 Geral
7.2 Controle de qualidade do recebimento
7.3 Ensaios de recebimento
7.4 Ensaio de tipo
7.5 Ensaio de curto-circuito
7.6 Relatório de ensaio
7.7 Aceitação e rejeição
8. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA E APROVAÇÃO DE DESENHOS
TABELA 1 – Critérios de amostragem
3
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
TRANSFORMADORES SUBTERRÂNEOS
1.
OBJETIVO
1.1
Esta especificação estabelece critérios e exigências técnicas mínimas, aplicáveis à
fabricação e ao recebimento de transformadores de distribuição subterrâneos.
1.2
Esta especificação se aplica a transformadores de distribuição subterrâneos, submersíveis,
trifásicos, de tensão máxima 36,2 kV, imersos em líquido isolante, sem conservador de óleo, com
resfriamento natural.
2. REFERÊNCIAS
NBR 5034
Buchas para tensões alternadas superior a 1 kV - Especificação
NBR 5040
Fio de cobre de seção circular, esmaltado ou não, recoberto com papel classe térmica
90°C ou 105°C, se impregnado – especificação.
NBR 5356
Transformadores de potência- Especificação
NBR 5380
Transformadores de potência – Método de ensaio
NBR 5417
Tolerâncias para peças de cerâmica para eletrotécnica - Procedimento
NBR 5437
Bucha para transformadores sem conservador de óleo 1,2 kV 160A, 400A, 800 A –
dimensões - padronização
NBR 5458
Eletrotécnica e eletrônica – Transformadores - Termologia
NBR 5755
Líquido isolantes – Determinação de água – Método de Karl Fischer
NBR 5778
Determinação do índice de refração
NBR 5906
Chapas finas a quente de aço carbono para estampagem – Especificação
NBR 5915
Chapas finas a frio de aço carbono para estampagem – Especificação
NBR 6146
Invólucro de equipamentos elétricos – Proteção – Especificação
NBR 6161
Rosca métrica ISO – parte III – dimensões limites – procedimento.
NBR 6234
Óleo – água – determinação de tensão interfacial.
NBR 6323
Aço ou ferro fundido – Revestimento de zinco por imersão a quente - Especificação
4
NBR 6529
Ensaios de vernizes utilizados para isolamento – Método de ensaio
NBR 6648
Chapas grossas aço-carbono para uso estrutural – especificação.
NBR 6649
Chapas finas a frio aço-carbono para uso estrutural- especificação.
NBR 6650
Chapas finas a quente de aço-carbono para uso estrutural- especificação.
NBR 6663
Requisitos gerais para chapas finas de aço-carbono e aço de baixa liga e de alta
resistência – padronização.
NBR 6664
Requisitos gerais para chapas grossas de aço-carbono e aço de baixa liga e alta
resistência – padronização.
NBR 6834 Alumínio e suas ligas – requisitos gerais – especificação.
NBR 6835 Alumínio e suas ligas – temperas - requisitos gerais – especificação.
NBR 6869
Óleos isolantes – Determinação de rigidez dielétrica – Método dos eletrodos de disco
NBR 7148
Petróleo e derivado – Determinação da densidade – Método do densímetro
NBR 7398
Produto de aço ou ferro fundido – Verificação do revestimento de zinco – Verificação
da aderência - Método de ensaio
NBR 7399 Produto de aço ou ferro fundido – Verificação do revestimento de zinco – Verificação
da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio
NBR 7400
Produto de aço ou ferro – Verificação do revestimento de zinco – Verificação da
uniformidade do revestimento - Método de ensaio
NBR 7556
Chapas de alumínio e de ligas de alumínio – requisitos gerais.
NBR 8096
Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição ao
dióxido de enxofre – Método de ensaio
NBR 9119 Produtos laminados planos de aço para fins elétricos de grão orientado – especificação.
NBR 9369
Transformadores subterrâneos – Características elétricas e mecânicas - Padronização
NBR 10441 Produtos líquidos de petróleo – Determinação da viscosidade cinemática e dinâmica
NBR 11003 Tintas – Determinação da aderência
NBR 11888 Bobinas finas e chapas finas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta resistência –
Requisitos gerais - especificação.
NBR 11889 Bobinas grossas e chapas grossas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta
resistência – requisitos gerais - especificação.
5
ANSI C 57.12.40 Requirements for secondary network transformers, subway and vault types
(liquid immersed)
ANSI C 57.12.00 General requirements for liquid immersed distribution, power and regulating
Transformers
ANSI C 57.12.20 Requirements for overhead – type distribution transformers, 500KVA and
smaller: high – voltage, 67 000 volts and below; low-voltage, 15 000 volts and
below
ANSI C 57.12.70 Terminal markings and connections for distribution and power transformers
ANSI C/ IEEE 21 General requirements and test procedure-outdoor apparatus bushings
ANSI C 57.12.80 Terminology for power and distribution transformers
ANSI C 57.12.90 Test code for liquid immersed distribution, power and regulating transformers
andguide for short-cicuit testing of distribution and power transformers
ASTM 90
Test method for weight of coating on zinc-coated (galvanized) iron or steel articles
ASTM D 92
Test method for flash and fire points by Cleveland Open Cup.
ASTM D 115 Methods of testing varnishes used for electrical insulation
ASTM B 117
Method of salt spray (fog) testing
ASTM A 123
Specification for zinc (hot-galvanized) coatings on products fabricated from roller,
pressed and forged steel shapes, plates bars and strip
ASTM A 153
Specification for zinc coating (hot-dip) on iron and steel hardware
ASTM E 376
Recommended practice for measuring coating thickness by magnetic-field or eddycurrent (electromagnetic) test methods
ASTM D 523
Test method for specular gloss
ASTM D 870
Test method for water immersion test of organic coating on steel
ASTM D 877
Test method for dielectric breakdown voltage of insulating liquids using disk
electrodes.
ASTM D 924
Test method for A.C. loss characteristics and relative permissivity (dielectric
constant) of electrical insulating
ASTM D 1014 Method for conducting exterior exposure tests of paint on steel
ASTM D 1169 Method for specific resistence (resistivuty) of eletrical insulating liquids.
ASTM D 1533 Test methods for water in insulating liquids (Karl Fische Reaction Method)
6
ASTM D 1535 Method for specifying color by the Munsell system
ASTM D 1735 Method for water fog testing of organic coatings
ASTM D 1807 Test methods for refractive index and specific optical dispersion of electrical
insulating liquids.
ASTM D 2129
Test method for color of water white electrical insulationg liquids .
ASTM D 1816 Test method for dielectric breakdown voltage of insulation oils of petroleum
origin using VDE electrodes
ASTM D 2668 2,6 Ditertiary-buty 1 para-cresol and 2,6 ditertiary-buty1 phenol in electrical
insulating oil by infrared absorption
ASTM D 4559
Test method for volatile matter in silicone fluid.
ASTM D 3487
Specification for mineral insulating oil used in electrical apparatus
ISO 2409
Paints and varnishes – cross-cut test
ISO 3231
Paints and varnishes – determination of resistence to humid atmospheres
containing sulphur dioxide
SIS 055900
Pictorial surface preparation standard for painting steel surfaces
ANSI/IEEE 386 Separable insulated connectors for power distribution systems above 600 V
IEC 74
Method for assessing the oxidation stability of insulating oils
IEC 156
Method for the detemination of the electric strength of insulating oils
IEC 247
Measurement of relative permissivity, dielectric dissipation factor and d.c.
resistivity of insulating liquids
NOTAS:
1) É permitida a utilização de normas de outras organizações, desde que elas assegurem
qualidade igual ou superior a das normas relacionadas e não contrariem a presente
Especificação Técnica. Se forem utilizadas outras normas, elas deverão ser citadas nos
documentos de proposta e, caso a CELESC julgue necessário, o proponente deverá enviar
uma cópia das mesmas.
2) Todas as normas referidas no capítulo 2 deverão estar a disposição do inspetor/
diligenciador da CELESC, no local da inspeção.
7
3.
DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta Especificação, devem ser adotadas as definições da NBR 5458 e NBR 5356.
4. CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Geral
4.1.1
4.1.2
Os transformadores devem atender às exigências constantes das últimas revisões da NBR
5356, NBR 5380 e NBR 9369, salvo quando explicitamente citado em contrário.
Os transformadores devem:
a) ser fornecidos completos, com todos os componentes necessários ao seu perfeito
funcionamento;
b) ter todas as peças correspondentes intercambiáveis, quando de mesma
características nominais e fornecidas pelo mesmo fabricante;
c) ter o mesmo projeto e serem essencialmente idênticos quando fizerem parte de
um mesmo item de Autorização de Fornecimento (AF).
4.1.3
O projeto, matéria prima empregada, fabricação e acabamento devem incorporar, tanto
quanto possível as mais recentes técnicas e melhoramentos.
4.1.4
Os transformadores devem ser projetados de modo que as manutenções possam ser
efetuadas pela CELESC ou em oficinas por ela qualificadas, sem o emprego de máquinas
ou ferramentas especiais.
4.2 Garantia
O fabricante deve dar garantia mínima de 60 meses contra qualquer falha ou defeito de projeto,
material empregado e fabricação que venha a registrar-se no transformador a contar da data de
aceitação no local de entrega.
O fornecedor será obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessário, a substituir o
material/equipamento defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos
decorrentes, sejam de material, mão-de-obra ou de transporte.
O fabricante se compromete a devolver os transformadores devidamente reparados, em no máximo,
30 (trinta) dias após o recebimento dos mesmos. O veículo utilizado para retirada dos
transformadores deve estar devidamente equipado para carga e descarga dos mesmos.
Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou produção, tal que comprometa todas as
unidades do lote, o fornecedor será obrigado a substituí-las, independente do defeito em cada uma
delas.
No caso de substituição de peças ou equipamentos defeituosos, o prazo de garantia deve ser
estendido para um novo prazo de mais 48 meses, abrangendo todas as unidades do lote.
4.3 Numeração de patrimônio
4.3.1
Além da numeração de série de fabricação, os transformadores devem conter também a
8
numeração seqüencial de patrimônio a ser fornecida pela CELESC.
4.3.2
A inscrição deve ser com tinta branca, ser indelével, e resistente a condições de ambiente
agressivo.
4.3.3
O fabricante deve fornecer à CELESC, após a liberação dos equipamentos, uma relação
individualizando o número de série de fabricação de cada transformador com o número de
patrimônio correspondente.
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1 Geral
Os transformadores devem ser projetados para operar nas seguintes condições:
a) sistema de distribuição com neutro comum multi-aterrado;
b) instalação subterrânea sob vias públicas, havendo possibilidade de submersão de qualquer
natureza;
c) resfriamento natural;
d) freqüência nominal: 60Hz;
e) deslocamento angular 30° (Dyn 1)
f) temperatura ambiente não superior a 40°C e temperatura média, em qualquer período de 24
horas, não superior a 30°C;
g) altitude não superior a 1.000m;
h) tensão de alimentação aproximadamente senoidal e tensões de fase, que alimentam um
transformador polifásico, aproximadamente iguais em módulo e defasagem;
i) corrente de carga aproximadamente senoidal e fator harmônico não superior a 0,05 pu (por
unidade);
j) os transformadores devem ser projetados para funcionamento como abaixadores.
5.2 Potências nominais
Os valores padronizados das potências nominais dos transformadores são de: 150, 300, 500, 750,
1000 e 2000 kVA.
5.3 Relação de tensões e derivações
As tensões padronizadas são as seguintes:
TENSÃO MÁXIMA DO
EQUIPAMENTO (kV EFICAZ)
15
24,2
36,2
TENSÃO (V)
PRIMÁRIO
SECUNDÁRIO
13.800
13.200
12.600
23100
22000
20900
34500
33000
380/220
9
31500
Nota: A derivação principal corresponde a de tensão mais elevada.
5.4 Operação em tensões diferentes da nominal
5.4.1
5.4.2
Os transformadores devem ser capazes de funcionar na derivação principal, com tensões
diferentes da nominal, nas condições especificadas pela NBR 5356.
As mesmas exigências são aplicáveis às demais derivações.
10
5.5 Níveis de isolamento
Os níveis de isolamento e os espaçamentos mínimos no ar, são os seguintes :
TENSÃO MÁXIMA
DO EQUIPAMENTO
kV (EFICAZ)
15
24,2
36,2
TENSÃO
SUPORTÉVEL
NOMINAL À
FREQUÊNCIA
INDUSTRIAL POR 1
MINUTO kV (EFICAZ)
34
50
70
TENSÃO
SUPORTÁVEL
NOMINAL DE
IMPULSO
ATMOSFÉRICO kV
(CRISTA)
110
150
200
ESPAÇAMENTO MÍNIMO NO AR
(mm)
De fase p/ terra
De fase p/ fase
150
200
300
170
230
330
5.6 Perdas, corrente de excitação e impedância de curto-circuito
O fabricante deve garantir os seguintes valores referidos à derivação principal.
Valores garantidos de perdas, correntes de excitação e tensões de curto-circuito para
transformadores trifásicos com tensão máxima de 15 kV.
Potência do Corrente de excitação Perdas em vazio
transformador
I0
P0
(kVA)
(%)
(W)
150
2,9
640
300
2,0
1000
500
1,6
1300
750
1,3
1700
1000
1,2
2100
2000
1,0
4000
Perda total
Pt
(W)
2550
4480
6400
10000
12700
21200
Tensão de curtocircuito à 75°C (%)
3,5
3,5
5,0
5,0
5,0
7,0
Valores garantidos de perdas, correntes de excitação e tensões de curto-circuito para
transformadores trifásicos com tensão máxima de 24,2 kV.
Potência do Corrente de excitação Perdas em vazio
transformador
I0
P0
(kVA)
(%)
(W)
300
2.4
1100
500
1,8
1200
750
1,7
1700
1000
1,4
2100
2000
1,2
4000
Perda total
Pt
(W)
4800
6500
10000
12700
21500
Tensão de curtocircuito à 75°C (%)
4,8
4,8
4,8
4,8
7,0
Valores garantidos de perdas, correntes de excitação e tensões de curto-circuito para
transformadores trifásicos com tensão máxima de 36,2 kV.
Potência do Corrente de excitação Perdas em vazio
transformador
I0
P0
(kVA)
(%)
(W)
2000
1,4
4000
Perda total
Pt
(W)
22000
Tensão de curtocircuito à 75°C (%)
7,0
11
5.7 Elevação de temperatura
5.7.1
Média dos enrolamentos: (método da variação da resistência)
a) 55°C sem gás inerte acima do óleo.
b) 65°C com gás inerte acima do óleo.(nota)
5.7.2
Ponto mais quente dos enrolamentos:
a) 65°C sem gás inerte acima do óleo.
b) 80°C com gás inerte acima do óleo.(nota)
5.7.3
Óleo isolante (medida próxima à superfície do líquido)
a) 50°C sem gás inerte acima do óleo
b) 65°C com gás inerte acima do óleo. (nota)
NOTA: Quando for utilizado isolamento de papel, este deve ser termoestabilizado.
5.8 Tampa e tanque
5.8.1
O transformador deve ser projetado e construído para operar hermeticamente selado.
5.8.2
O transformador deve ter espaço gasoso suficiente para uma pressão inicial de 0,02 Mpa
(0,20 kgf/cm²) a temperatura ambiente e nível a 25°C e topo 95°C (105°C) não exceder a
uma pressão de 0,05Mpa (0,50 kgf/cm²) após estabilização térmica em operação à potência
nominal.
5.8.3
A chapa do transformador (tampa, laterais e fundo) deve ser de aço de baixo grau de
carbono e de boa qualidade comercial, apropriado para soldagem conf. NBR 6648, NBR
6649, NBR 6650, NBR 6663, NBR 6664, NBR 11888, NBR 11889 no que for aplicável. As
espessuras devem ser suficientes para conter o óleo sob temperatura e pressões
correspondentes aos diversos regimes de operação e adequadamente rígidos para manuseio
durante o transporte. Deverão ainda suportar sem apresentar deformação visual permanente
a uma pressão interior de 0,07Mpa ± 10% (0,70 ± 10% kgf/cm²) e ser absolutamente
estanques ao óleo durante toda a vida do transformador.
5.8.4
Todas as aberturas existentes na tampa devem ser providas de ressaltos, construídos de
maneira a evitar a acumulação e/ou penetração de água.
5.8.5
A tampa deve ser soldada às paredes laterais do tanque.
5.8.6
A tampa deve ser provida de abertura para inspeção em posição tal que permita desconexão
do neutro para ensaios, acesso ao indicador de óleo e ao sistema de comutação de tensões.
A tampa de abertura para inspeção deve ser fixada conveniente, de maneira a assegurar
perfeita vedação
5.8.7
O transformador deve possuir base de arrasto ou base para rodas e apoio para seu
12
levantamento utilizando macacos.
5.9 Meios para suspensão do transformador e parte ativa.
5.9.1
O transformador deve ser provido de 4 (quatro) ganchos de suspensão, permitindo seu
levantamento total, com líquido isolante em seu nível normal e eventualmente sem a tampa
principal.
5.9.2
Os ganchos devem estar posicionados de tal forma que:
a) Os meios de suspensão não toquem na tampa, evitando danos a pintura.
b) A remoção da tampa por esmirilhamento não danifique as mesmas devendo para tal, não
ultrapassar a borda do tanque.
5.9.3
A tampa principal deve ser provida de pelo menos 2 (dois) olhais de suspensão que
permitam seu içamento independente do içamento total do transformador.
5.9.4
A parte ativa deve possuir olhais para suspensão que possibilitem a sua retirada do tanque
do transformador, em nível, sem que haja necessidade de desmontagem parcial da mesma.
5.10 Sistemas de resfriamento
5.10.1 Os radiadores podem ser, a critério do fabricante, do tipo aleta, planos ou tubos elíptico.
5.10.2 O tanque também pode ser do tipo corrugado.
5.10.3 As chapas dos radiadores devem estar de acordo com a NBR 5906 e NBR 5915, e no caso
de tubos devem resistir aos ensaios previstos na NBR 5380.
5.10.4 Os radiadores devem ser soldados ao tanque de modo a não dificultarem a ligação dos
cabos primários e secundários.
5.11 Dispositivo de acoplamento
5.11.1 Baixa tensão
O transformador deve ser provido de flange para acoplamento de caixa de BT.
5.11.2 Alta tensão
O transformador com bucha de resina epoxi deve ser provido de flange.
5.12 Fixação e suspensão da parte ativa
A parte ativa deve ter orelhas de suspensão com ação independente dos demais içamentos e deve
ser fixada nas laterais do tanque e apoiada firmemente no fundo do tanque.
5.13 Terminal de aterramento
Deve estar localizado na parte inferior do tanque, no lado de alta tensão e estar de acordo com a
NBR 9369.
13
5.14 Terminal de neutro
O terminal deve ser de cobre eletrolítico estanhado ou de aço inoxidável, e de acordo com a NBR
9369.
5.15 Núcleo
O núcleo deve ser construído preferencialmente em chapas cortadas a 45°. É permitido o emprego
de outros tipos de núcleo, desde que seja possível o seu reaproveitamento em caso de manutenção,
sem necessidade do uso de máquinas ou ferramentas especiais, devendo esse fato ser garantido
quando da apresentação da proposta. O núcleo deve ser conectado ao tanque e às barras de aperto
para afins de aterramento.
5.16 Enrolamentos
5.16.1 Os enrolamentos do transformador devem ser construídos com condutores de cobre ou
alumínio e serem capazes de suportar, sem danos, os efeitos térmicos e mecânicos de
correntes de curto-circuito, conforme ensaio da seção 7.5.
5.16.2 Os materiais isolantes dos transformadores, de acordo com a experiência prática e ensaios,
devem ser adequadas para o limite de elevação de temperatura em que o transformador é
enquadrado (NBR 5356/93 – 5.8.5)
5.17 Dispositivo para mudança de derivação
Para mudança de derivação deve ser utilizado um painel de ligação ou um comutador de
derivações, estanque, observando-se:
a) Painel de ligações: deve ser construído de material isolante apropriado. Deve ter uma inclinação
de 20° de maneira a minimizar o acúmulo de impureza.
b) Comutador de derivações: para operação do transformador desenergizado deve possuir
acionamento externo, permitir o travamento do comutador em qualquer uma das posições,
sendo estas perfeitamente identificáveis de acordo com o diagrama de ligações da placa.
5.18Marcação dos terminais externos
5.18.1 Deve ser indelével, feita com tinta branca resistente a umidade, sujeira, imersão em água
suja e exposição à radiação solar. A altura do tipo deve ser de 30mm, no mínimo.
5.18.2 A marcação dos terminais de tensão superior deve ser localizada acima das buchas; a dos
terminais de tensão inferior, acima do flange para acoplamento da caixa de BT e do neutro
na parede do tanque. Marcar também os terminais de tensão inferior na caixa de BT.
5.19Placa de identificação
Deve ser confeccionada em aço inoxidável, estar localizada em posição visível do lado de tensão
secundária e conter no mínimo as seguintes informações:
14
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
h)
i)
j)
k)
l)
m)
n)
“TRANSFORMADOR SUBTERRÂNEO SUBMERSÍVEL”;
nome do fabricante e ano de fabricação;
número de série de fabricação;
designação e data da especificação ABNT;
tipo (do fabricante);
número de fases;
potência nominal em KVA e o respectivo tipo de transformador quando ao meio
refrigerante e ao processo de resfriamento;
diagrama de ligações contendo todas as tensões;
freqüência nominal;
elevação de temperatura dos enrolamentos acima do meio refrigerante;
tensão de curto-circuito, referida a 75°C para classe de temperatura de 105°C, referida à
potência nominal e relação de transformação máxima do transformador;
quantidade do líquido isolante;
massa da parte ativa, do tanque e acessórios, do líquido isolante e total aproximado, em
kg;
níveis de isolamento;
5.20 Óleo isolante
Os transformadores devem ser fornecidos com óleo isolante tipo vegetal para fins elétricos, de
acordo com os requisitos da NBR 15422.
5.21 Ferragens
Os flanges das buchas, parafusos, arruelas e porcas externas devem ser zincados por imersão a
quente de acordo com a NBR 6323 e/ou ASTM A 123 e ASTM A 153.
5.21.1 A massa de zinco por unidade de área e a espessura do revestimento devem estar de acordo
com a tabela a seguir:
PRODUTO
MASSA MÍNIMA POR
UNIDADE DE ÁREA (g/m²)
ESPESSURA MÍNIMA DO
REVESTIMENTO
(MICROMETRO)
Individual
Média
Individual
Média
300
350
450
530
350
400
500
600
43
50
64
70
50
57
72
86
305
260
380
305
43
37
54
43
LAMINADOS FORJADOS E
PRENSADOS: ESPESSURA
(mm)
MÍNIMA
MÁXIMA
1
1
3
3
6
6
6
Parafusos, porcas e similares:
Diâmetro >= 9,5 mm
Diâmetro < 9,5 mm
15
5.22 Buchas
5.22.1 Buchas de AT
5.22.1.1 As buchas de AT devem ser de resina epóxi, estar localizadas na tampa do transformador.
5.22.1.2 Devem ter característica físicas e elétricas conforme ANSI/IEEE 386 e ser do tipo poço,
compatível co acessórios tipo dead break, para equipamentos de tensão máxima de operação de
36,2 kV.
5.22.1.3 As buchas devem ser protegidas da ação dos raios solares, durante armazenamento e
transporte, através de capa plástica apropriada.
5.22.1.4 A bucha de AT deve possuir flange.
5.22.2 Buchas de BT
5.22.2.1 Devem ser de porcelana vitrificada, na cor cinza ou marrom e estar localizadas na tampa
do transfomador.
5.22.2.2 Devem ter características físicas e elétricas conforme NBR 5034 e/ou ANSI C 76.1,
conforme a corrente nominal do enrolamento.
5.23 Conector de BT
Deve ser de liga de cobre estanhado.
5.24 Proteção contra corrosão
5.24.1 Todas as superfícies de aço, internas e externas, devem ser limpas por aplicação de jato de
areia ou processo equivalente até o metal quase branco, conforme SIS 05-5900 padrão
visual igual ou superior a Sa 2,5 .
5.24.2 A tinta deve ser aplicada somente após o tratamento descrito acima e com as superfícies
isentas de umidade, lascas, carepas ou rebarbas, e não apresentando sinais de oxidação,
graça, óleo ou qualquer outro tipo de impureza.
5.24.3 A pintura deve ser feita do seguinte modo:
a) internamente: tinta de base antiferruginosa a base de epóxi, com espessura mínima de
40 micrômetros, na cor branca (Munsell N 9.5), ou vermelho óxido;
b) externamente: tinta do tipo epóxi betuminosa, notação Munsell N1, com espessura
mínima de 400 micrômetros.
5.24.4 Os radiadores tipo aletas ou planos devem ser zincados por imersão a quente com espessura
mínima de 70 micrômetros, posteriormente pintados com shop primer epóxi isocianato com
espessura mínima de 20 micrômetros. A tinta de acabamento deve ser do tipo epóxi
betuminosa com espessura mínima de 200 micrômetros.
16
Observação: os radiadores de tubos terão o mesmo tratamento e pintura dado ao tanque.
5.25 Tensão de radiointerferência (TRI)
Os valores máximos de tensão de radiointerferência, quando submetidos a tensão
correspondentes a derivação principal, são os seguintes:
a) 250µV para tensão máxima de 15kV.
b) 650µV para tensão máxima de 24,4 e 36,2kV.
5.26
Nível de Ruído
Nível de ruído deve estar de acordo com a tabela
Potência do transformador
(kVA)
150
300
500
750
1000
2000
5.27
Nível de ruído
(dB – A)
53
55
56
57
58
61
Juntas
O material usado nas juntas não deve afetar e nem ser afetado pelo líquido isolante nas
condições de operação do transformador (NBR 5356).
6. ACESSÓRIOS
6.1 Geral
Os seguintes acessórios devem estar de acordo com a NBR 9369:
a) dispositivo para retirada de amostra do óleo isolante;
b) dispositivo para ligação do filtro-prensa;
c) Dispositivo para enchimento de gás inerte.
6.2 Válvula de segurança
O transformador deve ser provido de uma válvula de segurança prevista para operação à pressão
positiva de 00,7 Mpa e provida de indicador visual de operação na cor vermelha, que deve
permanecer nessa posição, mesmo quando a válvula retornar automaticamente à posição inicial.
6.3 Instrumentos indicadores
6.3.1
Características de projeto
Os instrumentos devem possuir as seguintes características:
a) ter fiação interna com isolamento para 0,6/1,0 kV;
17
b) ter os terminais elétricos acessíveis através de conector tipo plug ou terminais;
c) ter grau de proteção adequado para suportar o ensaio da seção 7.3.6.1 d;
d) ter visor de vidro com espessura mínima de 5mm.
6.3.2
Proteção contra corrosão
6.3.2.1 Todos os materiais dos instrumentos sujeito ao contato com o líquido isolante e seus
vapores devem ser resistentes à ação desses.
6.3.2.2 Os instrumentos quando forem de metais ferrosos devem:
a) ter parafusos, porcas e arruelas zincadas por processo de imersão a quente.
Alternativamente parafusos com diâmetro inferior a 12mm podem se em aço
inoxidável.
b) ter proteção anti-corrosiva tais como zincagem, metalização, fosfatização, pintura,
etc, nas demais superfícies metálicas;
c) ter as superfícies em contato com o líquido isolante pintadas com verniz resistente à
ação deste líquido, com camada de espessura mínima de 40 micrômetros.
6.3.3 Contatos:
Os instrumentos devem ter contatos:
a) com capacidade mínima de 5 A resistiva em 250 VCA
b) prateados, exceto os de mercúrio.
6.3.4
Localização dos instrumentos indicadores
O termômetro e o indicador de nível de óleo isolante devem estar localizados de tal forma que sua
leitura seja possível por operador posicionado em frente às buchas de baixa tensão. O manômetro
deve estar localizado na tampa principal.
6.3.5
Termômetro tipo mostrador para óleo isolante
O transformador deve ser provido de termômetro tipo submersível, para indicar a temperatura
próxima a superfície do líquido isolante.
O termômetro estar na parte superior do transformador, visível e possuir as seguintes
características:
a) um ponteiro para indicar a temperatura instantânea do óleo e um ponteiro de arraste
para indicar a temperatura máxima atingida num determinado período;
b) dispositivo de acesso externo para retorno do ponteiro de arraste;
18
c) escala graduada de 0 a 120°C, em intervalos de, no máximo de 5°C, com erro máximo
de mais ou menos 3°C;
d) mostrador com diâmetro mínimo de 100mm com inscrições indeléveis sob calor e
umidade;
e) meios que possibilitem a aferição e calibração do instrumento por comparação com
termômetro de precisão;
f) tubo capilar protegido contra corrosão, abrasão e choques mecânicos através de
armadura metálica flexível;
g) dois contatos ajustáveis na faixa de 55 a 110°C
6.3.6
Indicador externo de nível do óleo isolante
O transformador deve ser provido de um indicador externo de nível do óleo isolante, posicionado
na lateral do transformador, com as seguintes características:
a) ter mostrador com diâmetro mínimo de 100mm, com as indicações “MIN”, “25°C” e
“MAX”, correspondentes aos níveis mínimo, normal a 25 °C e máximo,
respectivamente. As inscrições devem ser indeléveis sob calor e umidade;
b) ter carcaça de material não magnético;
c) ter contato ajustado para fechamento quando a bóia atingir a posição correspondente
ao nível mínimo.
6.3.7
Manômetro
O transformador deve ser provido de um manômetro tipo submersível, com as seguintes
características:
a) mostrador com diâmetro mínimo de 100mm com inscrições indeléveis sob calor e
umidade;
b) escala de 0 a 1 kg/cm², graduada em intervalos de, no máximo, 0,02 kg/cm²;
c) ponteiro de arraste para indicação da pressão máxima;
d) imã para possibilitar retorno do ponteiro de arraste.
7. CONTROLE DE QUALIDADE
7.1 Geral
7.1.1
O controle de qualidade inclui a execução de inspeções e ensaios durante a fabricação e por
ocasião do recebimento;
19
7.1.2
O controle de qualidade durante a fabricação e os respectivos ensaios, a cargo do fabricante,
devem ser efetuados de acordo com as normas da ABNT ou com normas internacionais
para as matérias-primas básicas e componentes, podendo o inspetor da CELESC exigir
certificado de procedência das matérias-primas e componentes, além de fichas e relatório
internos de controle, repetições de ensaios e certificados de aferição dos instrumentos
utilizados (ou sua repetição quando necessário).
7.1.3
O fabricante deve proporcionar livre acesso do inspetor aos laboratórios e às instalações
onde o equipamento em questão estiver sendo fabricado, fornecendo as informações
desejadas e realizando os ensaios necessário.
7.1.4
O recebimento de equipamento pela CELESC ou seu representante, baseado nos ensaios
realizados na fábrica, não exime o fabricante, de nenhuma forma, da responsabilidade de
fornecer o equipamento de acordo com esta Especificação Técnica ou AF, nem lhe dá o
direito de invalidar qualquer reclamação, por parte da CELESC ou seu representante, sobre
a existência de materiais ou equipamentos inadequados ou defeituosos.
7.1.5
A rejeição do equipamento devido a defeitos constatados através da inspeção ou ensaios,
ou devido ao fato de não estar o mesmo de acordo com esta Especificação Técnica ou com
a AF, não exime o fabricante do seu compromisso de entregar o equipamento dentro do
prazo estipulado. Se na opinião da CELESC ficar caracterizado que esta rejeição resultará
na impossibilidade por parte do fabricante de fornecer o equipamento no prazo estipulado,
ou se ficar claramente indicado que o fabricante é incapaz de cumprir com as exigências, a
CELESC se reserva o direito de rescindir todos os seus compromissos e de obter o
equipamento através de outra fonte, sendo o fabricante considerado infrator do contrato e
sujeito às penalidades previstas
7.1.6
A CELESC se reserva o direito de exigir a repetição de ensaios em lotes já aprovados.
Neste caso, as despesas serão de responsabilidade:
a) da CELESC, se as unidades ensaiadas forem aprovadas na segunda inspeção;
b) do fabricante, em caso contrário.
7.1.7
7.2
Para inspeção fora do território nacional, o fabricante deverá custear as despesas com
transporte aéreo de 2 (dois) inspetores da CELESC no trajeto compreendido entre
Florianópolis e o local de inspeção.
Controle de qualidade do recebimento
7.2.1
O controle de qualidade por ocasião do recebimento inclui a execução dos ensaios de
recebimento e de tipo, de acordo com as seções 7.3 e 7.4, na presença do inspetor da
CELESC. Caso seja solicitado na AF, deve ser efetuado o ensaio da seção 7.5.
7.2.2
De comum acordo com a CELESC o fabricante poderá substituir a execução de qualquer
ensaio de tipo pelo fornecimento de Certificado de ensaio, executado em transformador de
mesmo projeto.
7.2.3
Caso se constate alteração do projeto sem prévio aviso e concordância, a repetição dos
20
ensaios de tipo e de curto-circuito será exigida, sem ônus para a CELESC.
7.2.4
7.3
7.3.1
O lote para inspeção compreende todas as unidades de mesma potência fornecidas de uma
só vez.
Ensaio de recebimento
Inspeção geral
Consta de:
a) verificação das características dimensionais, e dos componentes;
b) inspeção visual, inclusive abertura da tampa de inspeção.
7.3.2
Ensaios elétricos
73.2.1 São os abaixo relacionados executados conforme NBR 5380 e/ou ANSI C 57.12.90 e
devem ser realizados em todas as unidades do lote.
a) perdas em vazio e perdas em carga;
b) correntes de excitação;
c) tensão de curto-circuito;
d) relação de tensão;
e) deslocamento angular e seqüência de fases;
f) resistência elétricas dos enrolamentos;
g) resistência de isolamento;
h) tensão suportável nominal à freqüência industrial (tensão aplicada);
i) tensão induzida.
7.3.2.2 Os ensaios de perdas em vazio e em carga, corrente de excitação e tensão de curto-circuito,
cujos valores são garantidos, devem ser efetuados no mínimo em 10% do lote e seus
resultados confrontados com aqueles previamente obtidos pelo fabricante em ensaios
executados em todo o lote.
7.3.2.3 As tolerâncias nos resultados dos ensaios das alíneas a, b, c, e d da seção 7.3.2.1 são as
seguintes:
a) perdas em vazio: 10% do valor garantido, porém a média dos valores verificados
no lote não pode ser superior ao valor garantido;
b) perdas totais: 6% do valor garantido, porém a média dos valores verificados no
21
lote não pode ser superior ao valor garantido;
c) corrente de excitação: 20% do valor garantido, porém a média dos valores
verificados no lote não pode ser superior ao valor garantido;
d) tensão de curto-circuito: +/- 7,5% do valor garantido, porém a diferença entre o
valor máximo e o valor mínimo verificados no lote mão pode ser superior a 7,5%
do valor garantido;
e) relação de tensões: +/-0,5% ou +/- 1/10 da tensão de curto-circuito, expressa em
porcentagem, aquela que for menor, em relação às tensões nominais desses
enrolamentos.
7.3.3
Ensaios na pintura
Para os ensaios constantes das seções 7.3.3.1 a 7.3.3.7 devem ser preparados, a critério do inspetor,
tantos corpos de provas quantos forem necessários, com o mesmo tratamento de chapa, esquema e
espessura da pintura a serem utilizados interna e externamente nos transformadores, com
dimensões aproximadas de 150 mm x 100 mm x 1,2 mm, para serem submetidos aos seguintes
ensaios:
7.3.3.1 Exposição ao dióxido de enxofre
Devem ser executados 6 ciclos com atmosfera 2,0S de acordo com a NBR 8096, porém sem o corte
na pintura, ou conforme ISSO 3231.
O corpo de prova após o ensaios não deve apresentar perda de aderência, bolhas, ferrugem,
mudança de cor ou defeitos similares.
7.3.3.2 Umidade a 40°C
O corpo de prova deve ser colocado verticalmente numa câmara com umidade relativa a 100% e
temperatura ambiente de 40 +/- 1°C.
Após 240 horas de exposição contínua não devem ocorrer empolamento ou defeitos similares.
7.3.3.3 Impermeabilidade
O corpo de prova deve ter 1/3 de sua área imersa em água destilada a 37,8 +/- 1°C. após 72 horas
de exposição contínua não deve haver empolamento ou defeitos similares.
7.3.3.4 Névoa salina
Com uma lâmina cortante, romper o filme até a base, de tal forma que fique traçado um “X” sobre
o painel.
O corpo de prova deve resistir a 120 horas de exposição contínua ao ensaio de névoa salina
(solução a 5% de NaCl em água), devendo ser mantido em posição vertical com a face rompida
voltada para o atomizador. Após o ensaio não deve haver empolamento ou defeito similar, e a
penetração máxima sob os cortes traçados não deve exceder 4mm.
7.3.3.5 Resistência da pintura a solvente alifático
22
O corpo de prova deve ter metade de sua área imersa, em posição vertical, em solvente alifático,
mantido a 140 +/- 2°C em vasilhame fechado e com refluxo.
A duração do ensaio deve ser 120 horas, não podendo haver alterações entre as zonas imersa e não
imersa, no que concerne à aderência, dureza, brilho e similares.
7.3.3.6 Resistência da pintura interna ao líquido isolante
Deve ser realizado conforme NBR 6529.
O corpo de prova deve resistir a uma exposição de 120 horas imersa em óleo isolante a uma
temperatura de 120 +/- 2°C, sem alterações.
7.3.3.7 Compatibilidade do líquido isolante com pintura interna
Deve ser efetuado de acordo com a ASTM D 3455 utilizando-se uma relação de 1300 cm² de
superfície pintada para 800 ml de líquido.
7.3.3.8 Ensaio de aderência
Deve ser efetuado de acordo com MB 985 e/ou ISSO 2409 diretamente no transformador, devendo
ser alcançado o grau GR0. O número de transformadores a serem ensaiados escolhidos
aleatoriamente pelo inspetor, deve estar de acordo com a TABELA 1.
7.3.3.9 Espessura de película
Deve ser efetuado de acordo com a ASTM E 376.
O número de transformadores a serem ensaiados, escolhidos aleatoriamente pelo inspetor, deve
estar de acordo com a TABELA 1.
7.3.4
Ensaios no revestimento de zinco
O inspetor deve receber amostras, em quantidade que ficará a seu critério, das ferragens que serão
utilizadas nos transformadores e que devem ser submetidas aos seguintes ensaios:
7.3.4.1 Exposição ao dióxido de enxofre
Deve ser efetuado conforme seção 7.3.3.1
7.3.4.2 Névoa salina
Deve ser efetuado conforme seção 7.3.3.4, sendo dispensável no caso de fornecedores brasileiros.
7.3.4.3 Espessura
Deve ser efetuado de acordo com a NBR 7399.
7.3.4.4 Aderência
23
Deve ser efetuado de acordo com a NBR 7399.
7.3.4.5 Uniformidade
Deve ser efetuado de acordo com a NBR 7400.
7.3.5
Ensaio no líquido isolante
7.3.5.1 Antes da inspeção de cada lote, o fabricante deve fornecer ao inspetor da CELESC um
relatório técnico, com os resultados de ensaios, realizados por laboratórios governamentais,
credenciados pelo governo do país de origem ou por entidades reconhecidas
internacionalmente, de acordo com os da norma brasileira aplicável.
NOTA: Caso o fabricante não apresente esse relatório, todos os ensaios indicados na NBR
deverão ser realizados em uma amostra retida do lote, devendo a inspeção ser realizada
somente após a analise dos resultados dos ensaios .
7.3.6
Ensaios nos instrumentos indicadores
Devem ser executados em todas as unidades do lote.
7.3.6.1 Indicador de temperatura do líquido isolante
a) verificação da exatidão:
Imergir em banho de óleo aquecido, o elemento sensor do termômetro indicador sob
ensaio e o de um termômetro de álcool. Agitar o óleo e registrar as leituras de ambos
os termômetros após a estabilização da temperatura.
Esta comparação deve ser efetuada e registrada nos quatro pontos da escada,
correspondente a ¼, ½, ¾, e 4/4 da graduação máxima. O termômetro sob ensaio
não deve apresentar erro superior a +/- 3°C;
b) operação dos contatos:
A verificação da atuação dos contatos é efetuada quando da passagem do ponteiro
pelos valores ajustados.
Essa constatação pode ser feita com auxílio de um ohmímetro ou de dispositivo
sinalizador;
c) tensão aplicada aos circuitos elétricos
Os circuitos elétricos devem suportar, durante 60 segundos a aplicação de:
- 1kV, 60Hz com os contatos abertos, entre um lado e outro de cada circuito;
- 2kV, 60Hz com os contatos fechados, entre os circuitos ligados entre si e à
massa, e entre cada circuito o outro ligado à massa.
d) vedação
O termômetro deve ser submetido, ininterruptamente, a dois ciclos de aquecimento
em estufa a 80°C, durante uma hora, seguido de imersão em água a uma
profundidade mínima de 50 cm durante 12 horas.
Após o ensaio não deve ser constatada condensação de água no interior do
termômetro.
24
7.3.6.2 Indicador externo do nível de líquido isolante
a) operação dos contatos
Movimentar o ponteiro até atingir a marcação de nível mínimo do mostrador, para
verificar a operação do contato.
Essa operação pode ser verificada, através de medição da continuidade elétrica do
circuito de contato, com um ohmímetro ou dispositivo sinalizador;
b) tensão aplicada nos circuitos elétricos
Deve ser executado conforme alínea c da seção 7.3.6.1;
c) vedação
Deve ser executado conforme alínea d da seção 7.3.6.1
7.3.6.3 Manômetro
a) verificação da exatidão
Deve ser feita uma comparação com um manômetro de exatidão conhecida para 0,
0,5 e 1,0 kg/cm²;
b) vedação ;Deves ser executado conforme alínea d da seção 7.3.6.1.
7.3.7
Verificação da pressão de operação da válvula de segurança.
Este ensaio deve ser realizado em todas as unidades do lote, com o transformador completamente
montado e com líquido isolante em seu nível normal.
Aplicar tensão por meio de nitrogênio seco agindo sobre a superfície do líquido no manômetro do
transformador.
A pressão do operação da válvula deve ser de 0,07 +/- 0,003 MPa.
7.3.8
Ensaio de estanqueidade
7.3.8.1 Estaqueidade a frio
Deve ser efetuado em todas as unidades do lote, após os ensaios elétricos, na presença do inspetor
da CELESC, com o transformador completamente montado, com líquido isolante em seu nível
normal e todos os acessórios.
O transformador deve suportar uma pressão manométrica de 0,07 MPa durante 1 (uma) hora, sem
vazamento.
7.3.8.2 Estanqueidade a quente
Deve ser realizado, em número de unidades de acordo com a TABELA 1 e na presença do inspetor
da CELESC, com o transformador montado, com todos os seus acessórios e com uma pressão
interna inicial de 0,02 MPa.
A pressão deve ser aplicada por meio de nitrogênio seco agindo sobre a superfície do óleo isolante
e lida no manômetro do transformador. Atingida a pressão de 0,02 MPa interrompe-se a entrada de
nitrogênio fechando-se a válvula do tubo de fornecimento.
O enrolamento de tensão inferior deve estar ligado em curto-circuito e no enrolamento de tensão
25
superior deve ser aplicada uma tensão suficiente para fazer circular corrente nominal por um
período de 8 (oito) horas.
Durante esse período o transformador não deve apresentar vazamentos ou deformações e sua
pressão interna não deve exceder a 0,07 MPa.
7.4
Ensaios de tipo
Para cada um dos ensaios seguintes, executados de acordo com a NBR 5380 e/ou ANSI C
57.12.90, o inspetor escolherá aleatoriamente uma unidade de cada potência do primeiro lote da
AF.
7.4.1
Ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico
7.4.2
Ensaio de elevação de temperatura
Deve ser executado para determinação da elevação da temperatura média dos enrolamentos e da
elevação da temperatura do topo do líquido isolante.
7.5
Ensaio de curto-circuito
7.5.1
Consiste em três aplicações monofásicas por fase do transformador. O ensaio de curtocircuito deve ser executado alimentando-se o transformador pelo enrolamento de AT e
efetuando-se o curto-circuito no enrolamento de BT, 0,5s após a energização do
transformador. Antes da aplicação do curto-circuito, a tensão nos terminais de AT deve
estar compreendida entre 100% e 115% da tensão da derivação que estiver sendo ensaiada.
A corrente de ensaio deve ser ajustada por meio de resistências e reatâncias inseridas no
secundário do transformador, de maneira que a relação X/R do circuito seja igual a do
transformador.
O ângulo de fechamento deve ser ajustado de maneira que a corrente de crista esteja dentro
da tolerância prevista pela NBR 5380.
Devem ser feitas três aplicações consecutivas na derivação de maior tensão da fase A; três
aplicações consecutivas na derivação de tensão intermediária da fase B; e três aplicações
consecutivas na derivação de menor tensão de fase C.
A duração de ensaio de curto-circuito deve ser 0,5s +/- 10% ou o tempo necessário para o
desaparecimento da corrente de ensaio, prevalecendo o que for maior.
7.5.2
O critério para avaliação desse ensaio é o especificado na NBR 5356.
7.5.3
O fabricante deve enviar para cada ensaio, a memória de cálculo referente à máxima
temperatura média atingida pelo enrolamento após um curto-circuito de 2 segundos.
7.6
7.6.1
Relatório de ensaios
O relatório de ensaios deve ser constituído no mínimo de:
a) laudo individual, contendo:
- número da AF;
- identificação (dados de placa) e valores garantidos pelo fabricante;
- resultados dos ensaios elétricos e dos ensaios das seções 7.3.6 a 7.3.8 com
leituras dos instrumentos constantes nos ensaios, método de ensaio e resultados
26
obtidos.
b) resultados dos ensaios na pintura, revestimento de zinco e líquido isolante do lote
inspecionado.
7.6.2
7.7
O lote só será liberado pelo inspetor da CELESC devidamente embalado e marcado, após o
recebimento de 2 (duas) vias do relatório e dos resultados dos ensaios do líquido isolante,
revestimento de zinco e pintura.
Aceitação e rejeição
7.7.1
O tratamento da chapa e o esquema de pintura serão recusados se qualquer um dos corpos
de prova não suportar qualquer um dos ensaios constantes das seções 7.3.3.1 a 7.3.3.9.
Neste caso, novos corpos de prova devem ser apresentados ao inspetor, com novo
tratamento de chapa e esquema de pintura a serem utilizados nos transformadores, e
submetidos aos mesmos ensaios. Ocorrendo nova falha, novos corpos de prova devem ser
providenciados até que se alcance o tratamento e esquema de pintura satisfatórios.
7.7.2
Serão rejeitados os transformadores que não suportem os ensaios de tensão suportável
nominal à freqüência industrial e de tensão induzida.
7.7.3
Todo o lote será recusado se as médias do valores de perdas no ferro, perdas totais e
corrente de excitação forem superiores aos valores garantidos, declarados pelo fabricante na
sua proposta e constantes da AF.
7.7.4
Serão rejeitadas as unidades que apresentarem valores fora das tolerâncias estabelecidas na
seção 7.3.2.3.
7.7.5
O critério para aceitação dos ensaios de aderência e espessura é o estabelecido pela
TABELA 1. Serão rejeitados, também, transformadores que apresentarem pintura com
empolamento, escorrimento e cor diferente da especificada.
NOTA: Aprovado o lote, as unidades rejeitadas devem ser pintadas e submetidas novamente aos
ensaios de pintura. O fabricante deve restaurar a pintura de todas as unidades ensaiadas.
7.7.6
O critério para aceitação e rejeição do líquido isolante é o estabelecido na TABELA 1.
7.7.7
Serão rejeitadas as unidades que não suportarem o ensaio de estanqueidade a frio. O critério
para aceitação e rejeição do lote para o ensaio de estanqueidade a quente é o da TABELA1.
7.7.8
Serão rejeitadas as válvulas de segurança e os instrumentos indicadores que não suportarem
os ensaios previstos nas seções 7.3.6 e 7.3.7, respectivamente.
7.7.9
Ocorrendo falha em qualquer dos ensaios nas ferragens, novas amostras, a critério do
inspetor, devem ser submetidas aos mesmos ensaios. Ocorrendo nova falha, todo o lote será
recusado.
7.7.10 O critério para aceitação e rejeição da inspeção geral é o estabelecida TABELA 1.
7.7.11 Se os resultados do ensaio de elevação de temperatura forem superiores aos estabelecidos
27
na seção 7.4.2, o ensaio deve ser repetidos em 2 outras unidades, sem ônus para CELESC.
Persistindo valores superiores aos permitidos, todo o lote será recusado.
7.7.12 Caso o transformador submetido ao ensaio de tensão suportável nominal de impulso
atmosférico apresente evidência de falha ou descarga disruptiva, duas outras unidades
devem ser submetidas a novos ensaios, sem ônus para CELESC.
Ocorrendo nova falha em qualquer uma das unidades, todo o lote será recusado.
7.7.13 Caso o transformador não suporte as solicitações elétricas, térmicas e dinâmicas do ensaio
de curto-circuito, segundo os critérios estabelecidos na seção 7.5.1, todo o lote será
recusado.
8. APRESENTAÇÃO DE PROPOSTAS E APROVAÇÃO DE DESENHOS
8.1 A proposta só será considerada quando o fabricante atender os seguintes requisitos:
8.1.1
Apresentação de relatórios dos seguintes ensaios:
a) tensão suportável nominal de impulso atmosférico, com oscilogramas;
b) elevação de temperatura, realizado pelos métodos do topo do óleo e da variação da
resistência;
c) verificação da capacidade dinâmica de resistência a curto-circuitos, com
oscilogramas.
NOTA: Os ensaios devem ter sido realizados por laboratórios oficiais, em uma unidade de cada
potência do mesmo tipo ofertado.
8.1.2
Apresentação dos seguintes desenhos:
a) de dimensões, com vistas principais do equipamento, mostrando a localização das
peças e acessórios;
b) da parte ativa;
c) placa de identificação;
d) descritivo das buchas de baixa e alta tensão com dimensões;
e) conectores terminais para alta e baixa tensões, com dimensões, detalhes de
montagem e material utilizado;
f) painel de comutação, com dimensões, processos para fixação, indicação da
marcação dos terminais, material utilizado e buchas;
g) alças para suspensão total do transformador, da tampa principal e da parte ativa;
h) fixação e vedação da abertura para inspeção, com dimensões, número e tipo de
28
parafusos para fixação;
i) terminal de aterramento;
j) instrumentos indicadores, com dimensões e cores utilizadas;
k) bujão de drenagem, e dispositivos para retirada de amostra e ligação do filtro-prensa;
l) radiadores;
8.1.3
Cotação em separado dos ensaios de tipo
8.2
O fabricante deve, também sob pena de desqualificação, indicar na proposta os valores
garantidos (perdas em vazio, perdas totais a 75°C, corrente de excitação e tensão de curtocircuito a 75°C), e o material do enrolamento.
8.3
Após a emissão da AF, o fabricante deve apresentar, dentro de no máximo 20 dias, os
desenhos definidos para aprovação, que deverão ser os mesmos constantes do item 8.1.2,
acrescidos ou não de possíveis correções necessárias.
8.4
O prazo para análise, pela CELESC, dos desenhos citados em 8.3, é de 25 dias.
29
TABELA 1
PLANO DE AMOSTRAGEM DUPLA NORMAL
Tamanho
Do
Lote
02 a 08
09 a 15
16 a 25
26 a 50
51 a 90
91 a 150
151 a 280
281 a 500
o lote.
Nível de inspeção II, NQA = 2,5%
Primeira amostra
Segunda Amostra
Unidades a ensaiar
AC1 RE1
Unidades a ensaiar
AC2
2
0
1
3
0
1
5
0
1
8
0
1
8
0
2
8
1
13
0
2
13
1
20
0
3
20
3
32
1
4
32
4
RE2
2
2
4
5
AC1 - Número de unidades defeituosas encontradas na primeira amostra que permite aceitar
RE1 - Número de unidades defeituosas encontradas na primeira amostra que permite
rejeitar o lote.
Quando o número de unidades defeituosas estiver entre AC1 e RE1, deve ser ensaiada a
segunda amostra de tamanho igual a primeira.
o lote.
o lote.
AC2 - Número de unidades defeituosas encontradas na segunda amostra que permite aceitar
RE2 - Número de unidades defeituosas encontradas na segunda amostra que permite rejeitar
30
M ANU AL E S P ECI AL
SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO
CÓDIGO
TÍTULO
FOLHA
E-313.0019
TRANSFORMADORES PARA REDES AÉREAS DE DISTRIBUIÇÃO
1/42
1.
FINALIDADE
Fixar as condições exigíveis aos transformadores até 300 kVA, aplicáveis em redes aéreas de
distribuição de energia elétrica, monofásicos e trifásicos, imersos em óleo isolante, com
resfriamento natural para aplicação em redes aéreas de distribuição de até 36,2 kV.
2.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a todos os departamentos da Diretoria de Distribuição, Agências Regionais e aos
fornecedores de transformadores.
3.
ASPECTOS LEGAIS
Este documento foi baseado na NBR 5356-1 e NBR 5440.
4.
CONCEITOS BÁSICOS
Os termos técnicos utilizados nesta Especificação estão de acordo com as definições da NBR
5458 e NBR 5356-1.
5.
5.1.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Condições Gerais
Os transformadores devem atender os requisitos exigidos na NBR 5440.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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FL. 2/42
Podem participar dos processos licitatórios os fornecedores que possuem, na Celesc
Distribuição S.A., o Certificado de Homologação de Produto - CHP dos transformadores,
conforme a Especificação E-313.0045 - Certificação de Homologação de Produtos e com
Relatório de Avaliação Industrial - RAI aprovado, conforme a Especificação E-313.0063 Avaliação Industrial de Fornecedores.
5.1.1.
Condições de Funcionamento, Transporte e Instalação
As condições normais e especiais de funcionamento estão estabelecidas na NBR 5356-1.
5.1.2.
Embalagem
Tanto a embalagem como a preparação para embarque estão sujeitos a inspeção, que será
efetuada baseando-se nos desenhos aprovados e de acordo com a E-141.0001 - Padrão de
Embalagens.
O acondicionamento dos equipamentos deve ser efetuado de modo a garantir um transporte
seguro em quaisquer condições e limitações que possam ser encontradas, independentemente
do tipo de transporte utilizado.
O sistema de embalagem deve proteger todo o material/equipamento contra quebras e danos
de qualquer espécie, desde a saída da fábrica até a chegada ao local de destino, a ser feito de
modo que a massa e as dimensões sejam mantidas dentro de limites razoáveis, a fim de
facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.
Os transformadores devem ser embalados individualmente e as embalagens não serão
devolvidas ao fornecedor. O equipamento será liberado para embarque depois de devidamente
inspecionado e conferido.
Cada volume deve apresentar externamente marcação indelével e facilmente legível, com pelo
menos os seguintes dados:
a)
nome do fornecedor;
b)
o nome Celesc;
c)
número e item do pedido de compra;
d)
quantidade e tipo do material/equipamento, contido em cada volume;
e)
massa total do volume (massa bruta), em quilogramas.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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5.1.3.
FL. 3/42
Garantia
O material/equipamento deve ser garantido pelo fornecedor contra falhas ou defeitos de
projeto ou fabricação que venham a se registrar no período de 36 meses a partir do prazo de
aceitação no local de entrega.
O fornecedor será obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessário, a substituir o
material/equipamento defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos
decorrentes, sejam de material, mão-de-obra ou de transporte.
O fornecedor terá um prazo de trinta 30 dias, contados a partir da retirada do equipamento
defeituoso no Almoxarifado Central da Celesc Distribuição, para efetuar os devidos reparos,
correções, reformas, reconstruções, substituição de componentes, e até substituição do
transformador completo por novo, no sentido de sanar todos os defeitos, imperfeições ou
partes falhas de materiais ou de fabricação que venham a se manifestar, sob pena de sofrer as
sanções administrativas previstas na lei nº 8.666, de 21/06/93.
Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou produção, tal que comprometa todas as
unidades do lote, o fornecedor será obrigado a substituí-las, independente do defeito em cada
uma delas.
No caso de substituição de peças ou equipamentos defeituosos, o prazo de garantia deve ser
estendido para um novo prazo de mais 24 meses, abrangendo todas as unidades do lote.
5.2.
Condições Específicas
5.2.1.
Característica Nominal
A característica nominal deve ser tal que o transformador possa fornecer corrente nominal sob
condição de carga constante, sem exceder os limites de elevação de temperatura fixados no
item 0, admitindo-se a tensão aplicada igual à tensão nominal e na frequência nominal.
A característica nominal é constituída, basicamente, dos seguintes valores:
a)
potências nominais dos enrolamentos;
b)
tensões nominais dos enrolamentos;
c)
correntes nominais dos enrolamentos;
d)
frequência nominal;
e)
níveis de isolamento dos enrolamentos.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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5.2.2.
FL. 4/42
Condições de Sobrecarga
Os transformadores podem ser sobrecarregados de acordo com a NBR 5416. Os equipamentos
auxiliares tais como buchas, comutadores de derivações em carga e outros, devem suportar
sobrecargas correspondentes a até uma vez e meia a potência nominal do transformador.
Quando se desejarem condições de sobrecarga diferentes das acima mencionadas, o fabricante
será informado.
5.2.3.
Tensão Nominal dos Enrolamentos
Salvo indicação em contrário, os transformadores devem ser capazes de funcionar, na
derivação principal, com tensão diferente da nominal, nas condições estabelecidas na
NBR 5356-1.
5.2.4.
Frequência Nominal
A frequência nominal é 60 Hz.
5.2.5.
Nível de Isolamento
Os requisitos de nível de isolamento, espaçamentos no ar e demais itens devem obedecer ao
estabelecido na NBR 5356-3. A Tabela 1 estabelece o nível de isolamento dos
transformadores.
Tabela 1 - Níveis de Isolamento
Nível de Isolamento
Tensão
máxima de
operação
(kv eficaz)
Tensão suportável
nominal à frequência
industrial 1 minuto (kV
eficaz)
Tensão suportável nominal
de impulso atmosférico
(kV crista)
1,2
10
-
15
34
95
24,2
50
150
36,2
70
170
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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5.2.6.
FL. 5/42
Derivações
Os transformadores devem ter no enrolamento de alta tensão duas derivações, além da
principal, para uma faixa de derivação que permitam obter a potência nominal. A derivação
principal é aquela que corresponde à de tensão mais elevada.
5.2.6.1.
Impedância de Curto-circuito
O fabricante deve especificar a impedância de curto-circuito, em percentagem, nas
derivações principais de cada par de enrolamentos e nas outras combinações de derivações
que julgar necessário, na temperatura de referência, conforme a Tabela 10.
A impedância de curto-circuito medida deve manter-se dentro do limite de tolerância de
± 7,5 %, para transformadores de 2 enrolamentos, em relação ao valor declarado pelo
fabricante.
No caso de transformadores do mesmo projeto, a diferença entre as impedâncias de curtocircuito de 2 transformadores quaisquer não deve exceder 7,5%, para transformadores de 2
enrolamentos, em relação ao valor declarado pelo fabricante.
Em relação à impedância de curto-circuito, são considerados aptos a trabalhar em paralelo
os transformadores que obedecem aos limites especificados na NBR 5356-1, para
transformadores de mesmo projeto.
5.2.6.2.
Perdas Máximas
O fabricante deve garantir as perdas máximas em vazio e as perdas máximas totais, na
temperatura de referência, de acordo com a Tabela 10, com tensão senoidal, à frequência
nominal, na derivação principal.
As perdas máximas admitidas para cada potência são as estabelecidas na NBR 5440 e
mostradas no Anexo 7.3. desta Especificação. Caso a NBR 5440 seja revisada e haja
diferenças com os valores do Anexo 7.3., devem ser respeitados os valores máximos da
norma brasileira em sua última revisão.
As perdas obtidas no ensaio de um ou mais transformadores monofásicos ou trifásicos, de
dada ordem de fornecimento, não deve exceder as perdas garantidas em percentagem
superior à indicada na Tabela 2.
Tabela 2 - Tolerância nas Perdas Máximas de Transformadores
Perdas máximas
Número de unidades
de cada ordem de
compra
Base de determinação
1
Em vazio
%
Totais
%
1 unidade
10
6
2 ou mais
cada unidade
10
6
2 ou mais
média de todas as unidades
0
0
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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5.2.7.
FL. 6/42
Classificação dos Métodos de Resfriamento
Quando for mencionado o termo óleo, ele se refere tanto ao óleo mineral, como a outros
líquidos isolantes, como o óleo vegetal.
Os transformadores de distribuição adquiridos devem ser resfriados através de convecção
natural, internamente com óleo, e externamente com ar, sendo designado ONAN.
5.2.8.
Limites de Elevação de Temperatura
As elevações de temperatura dos enrolamentos, do óleo, das partes metálicas e outras partes
dos transformadores, projetados para funcionamento nas condições normais, não devem
exceder os limites especificados na Tabela 3, quando ensaiados de acordo com a NBR 53562.
Os limites de elevação de temperatura são válidos para todas as derivações. As elevações de
temperatura dos transformadores projetados para altitudes até 1000 m, quando funcionando
em altitudes superiores a 1000 m, não devem exceder os limites especificados na Tabela 3 e
devem estar de acordo com o estabelecido na NBR 5356-2.
Tabela 3 - Limites de Elevação de Temperatura
Limites de elevação de temperatura (1)
Dos enrolamentos
Método da variação da
resistência
Circulação do óleo natural
sem fluxo de óleo dirigido
Das partes metálicas
Do ponto
mais quente
Do óleo (2)
55
65
50
65 (3)
80
65
Em contato com a Não em contato com a
isolação sólida ou
isolação sólida e não
adjacente à mesma
adjacente à mesma
Não devem atingir
temperaturas
superiores a
máxima
especificada para o
ponto mais quente
da isolação
adjacente ou em
contato com esta
A temperatura não
deve atingir, em
nenhum caso, valores
que venham danificar
estas partes, outras
partes ou materiais
adjacentes
Notas:
1. Os materiais isolantes, de acordo com experiência prática e ensaios, devem ser adequados para o
limite de elevação de temperatura em que o transformador é enquadrado.
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APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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FL. 7/42
2. Medida próxima a superfície do óleo.
3. No caso de transformadores com elevação de temperatura de 65°C, o fornecedor deve especificar no
momento da proposta esta condição e comprovar, quando da inspeção, a utilização de papel termoestabilizado na fabricação do transformador, apresentando certificado do fornecedor do material.
5.2.9.
Requisitos Relativos à Capacidade de Suportar Curtos-circuitos
Os transformadores devem atender o estabelecido na NBR 5356-5.
5.3.
Características Construtivas
5.3.1.
Classificação Térmica dos Materiais Isolantes
Os materiais isolantes elétricos são classificados em classes de temperatura, definidas pela
temperatura limite atribuída a cada uma, conforme a Tabela 4 e de acordo com a NBR 7034.
Tabela 4 - Classes de Temperatura de Materiais Isolantes
5.3.2.
Classe
Temperatura limite atribuída (oC)
Y
90
A
105
E
120
Características do Óleo
O óleo isolante deverá ser do tipo mineral, sendo de base naftênica (tipo A) ou base parafínica
(tipo B) e deverá ser livre de PCB ou vegetal, de acordo com a NBR 15422.
Os ensaios realizados no óleo devem estar de acordo com a NBR 5356-1. O óleo de mineral
deverá atender as características definidas nas especificações ASTM D3487 ou IEC 60296 e a
resolução ANP n° 36 de 05/12/2008 (Especificação técnica dos óleos minerais isolantes tipo
A e tipo B).
O óleo deve ser livre de umidade e impurezas para garantir o seu poder dielétrico. Após
contato com o equipamento o óleo isolante deve atender os valores da Tabela 5.
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Tabela 5 - Características do Óleo Isolante após Contato com Equipamento
Características do óleo
Vegetal
Unidade
Mineral
ASTM
ABNT
NBR
Valor
ASTM
ABN
T
NBR
Valor
Tensão interfacial
mN/m
-
-
não
aplicável
D 971
6234
≥ 40
Teor de água
mg/kg1
D 1533
10710
≤ 300
D 1533
10710
≤ 25
Rigidez dielétrica (eletrodo
de calota)
kV
-
IEC
60156
≥ 45
-
IEC
60156
≥ 45
Fator de perdas dielétricas
ou fator de dissipação a 25ºC
%
D 924
12133
≤ 0,5
D 924
12133
≤ 0,05
Fator de perdas dielétricas
ou fator de dissipação a
100ºC
%
D 924
12133
≤8
D 924
12133
≤ 0,9
mgKOH/g
D 974
14248
≤ 0,06
D 974
14248
≤ 0,03
Ponto de combustão
ºC
D 92
11341
≥ 300
-
-
-
Teor de bifenilas
policloradas (PCB)
mg/kg1
-
13882
não
detectado
-
Índice de neutralização
não
13882 detect
ado
Nota: A unidade mg/kg equivale a PPM.
5.3.3.
Tanque do Transformador e a Respectiva Tampa
O tanque e a respectiva tampa devem ser de chapas de aço, laminadas a quente, conforme a
NBR 6650 e a NBR 11888.
O transformador deverá ser projetado e construído para operar hermeticamente selado,
devendo suportar variações de pressão interna, bem como seu próprio peso, quando levantado.
A tampa deve ser confeccionada de tal forma que não acumule água em sua superfície.
A tampa, o corpo e o fundo do tanque devem ser construídos em chapas de aço com
espessuras mínimas definidas pela Tabela 6.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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Tabela 6 - Espessura de Chapas do Tanque
Potência do
transformador
(kVA)
Espessura (mm)
Tampa
Corpo
Fundo
P<10
1,90
1,90
1,90
10<P<150
2,65
2,65
3,00
150<P<300
3,00
3,00
4,75
Nota: As espessuras deverão estar sujeitas às tolerâncias da norma NBR 6650.
5.3.4.
Acabamento do Tanque
O tanque não deve apresentar impurezas superficiais e deve ser utilizado o processo de
pintura indicado no subitem 5.11. desta Especificação. As superfícies internas do tanque
devem receber um tratamento que lhes confira uma proteção eficiente contra a corrosão e o
material utilizado não deve afetar nem ser afetado pelo óleo.
5.3.5.
Radiadores
Nos radiadores, devem ser utilizadas chapas conforme a NBR 5915, com, no mínimo, 1,2 mm
de espessura e tubos conforme a NBR 5590, com, no mínimo, 1,5 mm de espessura.
Para o sistema de resfriamento, poderão ser utilizados os seguintes tipos de radiadores e suas
respectivas espessuras mínimas, de acordo com a Tabela 7.
Tabela 7 - Espessura dos Radiadores
Tipo de radiador
Espessura mínima (mm)
Tubo
1,5
Aleta (1)
1,2
Corrugado
1
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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Nota:
Os radiadores do tipo aleta deverão ser galvanizados à quente, com camada mínima de 100
micra, sendo necessária a aplicação de um processo de pintura adequado para superfícies
galvanizadas. O ponto de solda deve ser pintado para garantir a proteção anticorrosiva do
local, conforme o subitem 5.11. desta Especificação.
Independente do tipo de radiador utilizado para o sistema de resfriamento, o transformador
deverá suportar o valor de pressão de 0,07MPa durante 1 hora de aplicação no caso do
transformador ser submetido a um ensaio de estanqueidade.
5.3.6.
Juntas de Vedação
Devem estar de acordo com os requisitos da NBR 5440 e serem feitas de elastômero resistente
à ação do óleo aquecido à temperatura de 105ºC, à ação da umidade e dos raios solares.
5.3.7.
Indicação do Nível do Líquido Isolante
Os transformadores devem ter um traço demarcatório indelével indicando o nível do líquido
isolante a 25°C, pintado em cor contrastante com o acabamento interno do tanque, do mesmo
lado do suporte para fixação no poste, de maneira que seja bem visível, retirando-se a tampa
do tanque.
5.4.
Marcação dos Enrolamentos e Terminais
5.4.1.
Marcação dos Enrolamentos
Os terminais dos enrolamentos e as respectivas ligações devem ser claramente identificados
por meio de marcação constituída por algarismos e letras, a qual deve ser fielmente
reproduzida no diagrama de ligações. Nos painéis de comutação de derivação, a marcação
deve ser feita com caracteres gravados em baixo relevo e pintados para efeito de contraste.
5.4.2.
Terminais
Os terminais dos diversos enrolamentos devem ser marcados com as letras maiúsculas H e X.
A letra H é reservada ao enrolamento de alta tensão. Tais letras devem ser acompanhadas por
números 0, 1, 2, 3, para indicar, o primeiro deles, o terminal de neutro e, os outros, os das
diversas fases e derivações.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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5.4.3.
FL. 11/42
Locação dos Terminais H
Proceder conforme estabelece as alíneas a seguir:
5.4.4.
a)
o terminal H1 deve ficar localizado à direita do grupo de terminais de alta tensão,
quando se olha o transformador do lado desta tensão. Os outros terminais H devem
seguir a ordem numérica, da direita para a esquerda;
b)
quando o enrolamento de alta tensão, em transformadores monofásicos, possuir apenas
um terminal acessível externamente, este será marcado com H1, e o outro terminal,
aterrado internamente, é designado por H2;
c)
quando, em transformadores monofásicos, os terminais do enrolamento de alta tensão
forem acessíveis externamente, e existirem duas buchas com diferentes tensões
nominais, a de maior tensão nominal será marcada com H1, devendo ser localizada
como exposto na alínea a desta seção.
Terminal de Neutro
Todo terminal de neutro deve ser marcado com a letra correspondente ao enrolamento e
seguida do número zero.
5.5.
Elementos de Ligação aos Circuitos
5.5.1.
Buchas
As buchas deverão estar de acordo com as normas NBR 5034, NBR 5435 e NBR 5437 e
devem ser de fornecedores homologados na Celesc Distribuição para fornecimento de
isoladores de porcelana.
Os transformadores com tensão nominal de 13,8kV e 23,1kV devem ser fornecidos com
buchas de NBI 150kV e com distância de escoamento mínima de 450mm.
A tampa deverá ser provida de ressaltos para montagem das buchas de alta tensão.
Os terminais de ligação dos transformadores monofásicos e trifásicos deverão ser dos tipos
T1, T2 ou T3, conforme a norma ABNT NBR 5437. Para transformadores menores que
112,5 kVA a bucha de baixa tensão deve estar de acordo com o padrão T1 da NBR 5437. Para
transformadores com potência maior ou igual a 112,5 kVA, a bucha de baixa tensão deve ser
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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FL. 12/42
do padrão 2 ou 4 furos conforme padrão T2 e T3 da NBR 5437.
As buchas de média e baixa tensão devem ser apropriadas para conexões bimetálicas (cabos
de alumínio e cobre).
As buchas usadas nos transformadores devem ter nível de isolamento de valor igual ou
superior ao nível de isolamento dos enrolamentos a que estão ligadas.
As buchas montadas devem ser capazes de suportar os ensaios dielétricos a que são
submetidos os transformadores, segundo os valores especificados nas Tabela 11 e Tabela 12.
5.5.2.
Posicionamento das Buchas
As buchas de alta tensão deverão ser localizadas na tampa do transformador e as buchas de
baixa tensão deverão estar localizadas na lateral do transformador.
Os terminais secundários devem ser dispostos no tanque de forma que os cabos com os
conectores que a eles serão ligados assumam posição vertical com saída para cima ou para
baixo, não devendo haver interferência das presilhas da tampa, da própria tampa, do suporte
para fixação em poste, etc., inclusive no tocante às distâncias fase-terra.
5.6.
Acessórios
Os transformadores imersos em óleo, salvo exigência em contrário, devem possuir os acessórios
constantes na Tabela 8.
5.6.1.
Meios de Aterramento do Tanque
Os transformadores devem ter na parte exterior do tanque, sempre que possível perto do
fundo, um dispositivo de material não ferroso ou inoxidável que permita fácil ligação a terra.
5.6.2.
Meios para Suspensão da Parte Ativa do Transformador Completamente Montado
Os transformadores devem dispor de meios como alças, olhais, ganchos, etc. para seu
levantamento completamente montado, inclusive com óleo.
Devem, também, dispor de meios para o levantamento de sua parte ativa.
Toda tampa cuja massa for superior a 15 kg deve dispor de meio para seu levantamento.
5.6.3.
Comutador de Derivação sem Tensão Externo
Quando o transformador possuir derivações na alta tensão, o mesmo deverá ser fornecido com
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comutador de derivações sem tensão do tipo de comando rotativo, conforme requisitos da
NBR 5440, com mudança simultânea nas fases, com comando externo ao tanque. O
comutador deve ser posicionado na lateral ou tampa do tanque, em local que seja possível ter
acesso após a montagem no poste e que não influa nas características elétricas do
transformador.
As posições do sistema de comutação devem ser marcadas em baixo relevo e pintadas com
tinta indelével em cor contrastante com a do comutador.
Componentes metálicos do comutador como cupilhas e pinos, devem ser de aço inox ou
material não ferroso.
O comutador atuará no enrolamento de tensão superior e com o transformador desenergizado.
As derivações deverão ser conforme o Anexo 7.3. desta Especificação. A derivação de maior
tensão é a número 1 e o comutador deve possuir um sistema de travamento em qualquer
posição.
O sistema de comutação externo deve ser projetado, garantindo a estanqueidade do
equipamento, conforme NBR 5356-1. O comutador e sua tampa devem ser resistentes ao óleo
mineral isolante, elevação de temperatura do óleo a 105ºC, a umidade, ação dos raios solares e
às solicitações ambientais comuns da região Sul do Brasil.
A tampa do comutador deve ser de material resistente às solicitações mecânicas inerente às
operações de retirada e fixação da mesma. O material não pode quebrar ou sofrer danos que
impeçam sua correta fixação e proteção do comutador.
Junto ao acionamento do comutador deve ser gravada de forma indelével uma indicação de
que a comutação só pode ser realizada com o transformador desenergizado.
As características elétricas do comutador são:
a)
corrente nominal: 40 A;
b)
corrente mínima de curto-circuito por 2 segundos: 20 x I nominal;
c)
tensão de operação e nível de isolamento: idênticas ao do transformador no qual está
instalado.
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5.6.4.
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Válvula de Alívio de Pressão
O transformador deve ser equipado com um dispositivo de alívio de pressão interna, com os
seguintes requisitos mínimos:
a)
pressão de alívio de 69 kPa (0,70 kgf/cm2) ± 20 %;
b)
pressão de selamento mínima de 41,4 kPa (0,42 kgf/cm2);
c)
taxa de vazão de 9,91 cm3/min ×105 cm3/min (35 pés cúbicos por minuto), a 103,5 kPa
(1,06 kgf/cm2) e a 21,1°C;
d)
taxa de admissão de ar na faixa de 41,4 kPa (0,42 kgf/cm2) a 55,2 kPa (0,56 kgf/cm2)
igual a zero;
e)
temperatura de operação de - 29°C a + 105°C.
Além disso, o dispositivo também deve possuir as seguintes características:
a)
orifício de admissão de 1/4 pol (6,4 mm) - 18 NPT;
b)
corpo hexagonal de latão de 16 mm, dimensionado para suportar uma força longitudinal
de 45 kgf;
c)
disco externo de vedação para impedir, de forma permanente, a entrada de poeira,
umidade e insetos, devendo ser de material não oxidável, com resistência mecânica
suficiente para não sofrer deformação por manuseio;
d)
anel externo de material não oxidável, com diâmetro interno mínimo de 21 mm, para
acionamento manual, dimensionado para suportar uma força mínima de puxamento de
11 kgf, sem deformação;
e)
anéis de vedação e gaxetas internas compatíveis com a classe de temperatura do
material isolante do transformador;
f)
partes externas resistentes à umidade e à corrosão.
O dispositivo de alívio deve estar posicionado na horizontal, na parede do tanque ou na tampa
do transformador com adaptador em L, observada a condição de carga máxima de emergência
do transformador de 200%, não devendo, em nenhuma hipótese, dar vazão ao óleo expandido.
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APROVAÇÃO
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Deve ser posicionado de forma a atender às seguintes condições:
5.6.5.
a)
não interferir com o manuseio dos suportes de fixação em poste;
b)
não ficar exposto a danos quando dos processos de içamento, carga e descarga do
transformador;
c)
não interferir com o manuseio dos suportes para fixação de pára-raios.
d)
ser direcionado para o lado das buchas de baixa tensão, para o centro do suporte de
fixação no poste.
Suporte Pára-raios no Tanque
O suporte para pára-raios deve estar presente em todos os transformadores de distribuição,
atendendo aos requisitos da NBR 5440.
Tais suportes devem ser em perfil liso, soldados à tampa, com parafuso, porca e arruela para
cada bucha de alta tensão.
Os suportes devem ser montados suficientemente próximos da respectiva bucha de alta tensão
e suficientemente afastados das orelhas de suspensão ou de outros acessórios, visando manter
as distâncias elétricas mínimas necessárias.
Tabela 8 - Acessórios para Transformadores
Tipo de transformador
Tensão máxima de operação
Seção de referência
Potências nominais
Até
Acima
(kVA)
100
de 100
Acessórios
até 300
5.6.1
Meios de aterramento do tanque
O
O
5.6.2
Meios para suspensão da parte ativa do transformador
completamente montado
O
O
5.6.3
Comutador de derivação externo sem tensão
O
O
5.6.4
Válvula de alívio de pressão
O
O
5.6.5
Suporte pára-raios no tanque
O
O
O - Obrigatório
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5.7.
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Ligações dos Enrolamentos de Fase e Indicação do Deslocamento Angular
Deve atender o estabelecido na NBR 5356-1.
A ligação em estrela ou triângulo de um conjunto de enrolamentos de fase de um transformador
trifásico ou dos enrolamentos de mesma tensão de transformadores monofásicos associados
num banco trifásico deve ser indicada pelas letras Y ou D, para o enrolamento de alta tensão e y
ou d, para enrolamentos de baixa tensão. Se o ponto neutro de um enrolamento em estrela for
acessível, as indicações devem ser respectivamente, YN e yn.
O deslocamento angular, nos transformadores trifásicos ligados em triângulo-estrela é de 30º,
com as fases de baixa tensão atrasadas em relação às correspondentes da alta tensão, conforme
a NBR 5440, ligação Dyn1.
5.8.
Placa de Identificação
O transformador deve ser provido de uma placa de identificação metálica, de alumínio
anodizado ou aço inoxidável, com espessura mínima de 1 mm rebitada no tanque do
transformador, instalada em posição visível, sempre que possível do lado de baixa tensão e com
uma das dimensões indicadas na NBR 5440. A placa de identificação deve conter
indelevelmente marcada, no mínimo, as seguintes informações:
a)
a palavra transformador;
b)
nome do fabricante e local de fabricação;
c)
número de série de fabricação;
d)
ano de fabricação;
e)
designação e data da norma brasileira (especificação);
f)
tipo, segundo a classificação do fabricante;
g)
número de fases;
h)
potência em kVA;
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i)
designação do método de resfriamento;
j)
diagrama de ligações, contendo todas as tensões e respectivas correntes;
k)
frequência nominal;
l)
polaridade para transformadores monofásicos ou diagrama fasorial para trifásicos;
m)
impedância de curto-circuito, em percentagem;
n)
tipo do óleo e volume necessário, em litros;
o)
massa total aproximada, em quilogramas;
p)
níveis de isolamento;
q)
elevação máxima de temperatura no enrrolamento e óleo.
A impedância de curto-circuito deve ser indicada para a derivação principal, referida à
temperatura de referência, conforme a Tabela 10.
Devem ser indicadas, para cada impedância de curto-circuito, as respectivas tensões nominais
ou de derivação, a potência de referência e a frequência de referência.
O diagrama de ligações deve ser constituído de um esquema dos enrolamentos, mostrando as
ligações permanentes, bem como todas as derivações e terminais, com os números ou letras
indicativas conforme NBR 5440. Deve conter também, uma tabela, mostrando separadamente,
as ligações dos diversos enrolamentos, com a disposição e identificação de todas as buchas,
bem como as ligações no painel ou a posição do comutador para a tensão nominal e as tensões
de derivação. Devem constar dele as tensões expressas em volts, não sendo, porém, necessário
escrever esta unidade.
Quando qualquer enrolamento tiver que ser aterrado, a letra T deve ser escrita no diagrama de
ligações, junto da indicação do respectivo enrolamento. A polaridade, para transformadores
monofásicos, deve ser indicada conforme a Figura 2.
Os níveis de isolamento dos enrolamentos e do terminal de neutro devem ser indicados,
conforme o modelo apresentado na Tabela 9.
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Tabela 9 - Indicação dos Níveis de Isolamento na Placa de Identificação
Níveis de isolamento - tensões suportáveis (kV)
AT
N
BT
Frequência industrial (kV eficaz)
Impulso atmosférico (kV crista)
AT = alta tensão
N = neutro
BT = baixa tensão
5.9.
Características de Ensaio, Inspeção e Recebimento
Os ensaios devem ser executados de acordo com a NBR 5356-1.
5.9.1.
Ensaios de Rotina
Os ensaios de rotina são todos os ensaios de recebimento, porém feitos pelo fabricante em sua
fábrica.
5.9.2.
Ensaios de Recebimento
Os ensaios de recebimento são realizados por inspetores credenciados pela Celesc
Distribuição. Os ensaios de recebimento, executados em todas as unidades escolhidas
aleatoriamente, conforme a Tabela 16, são os seguintes:
a)
resistência elétrica dos enrolamentos;
b)
relação de tensões;
c)
resistência do isolamento;
d)
polaridade;
e)
deslocamento angular e sequência de fases;
f)
perdas (em vazio e em carga);
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g)
corrente de excitação;
h)
tensão de curto-circuito;
i)
ensaios dielétricos:
- tensão suportável nominal à frequência industrial (tensão aplicada);
- tensão induzida de curta duração;
5.9.2.1.
j)
estanqueidade e resistência à pressão, à temperatura ambiente em transformadores de
potência nominal igual ou inferior a 300 kVA;
k)
elevação de temperatura;
l)
verificação do funcionamento dos acessórios;
m)
tensão suportável nominal de impulso atmosférico;
n)
verificação do esquema de pintura;
o)
óleo isolante.
Verificação do Funcionamento dos Acessórios
No funcionamento dos acessórios deve ser verificado:
5.9.3.
a)
comutador de derivação externo sem tensão;
b)
válvula de alívio de pressão.
Ensaios de Tipo
Os ensaios de tipo são os seguintes:
a)
os ensaios especificados no inciso 5.9.2. desta Especificação;
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b)
fator de potência do isolamento;
c)
nível de ruído;
d)
nível de tensão de radiointerferência;
e)
ensaio de curto-circuito;
f)
resistência mecânica dos suportes do transformador;
g)
ensaio de óleo isolante.
Se forem exigidos ensaios além dos mencionados, o método de ensaio deve constituir objeto
de acordo entre o fabricante e a Celesc Distribuição.
5.9.4.
Resistência Elétrica dos Enrolamentos
A resistência elétrica dos enrolamentos deve ser medida na derivação correspondente à tensão
mais elevada e corrigida para a temperatura de referência, de acordo com a Tabela 10.
No caso de transformadores trifásicos, este valor deve ser dado por fase.
Tabela 10 - Temperatura de Referência
5.9.5.
Limites de elevação de temperatura dos
enrolamentos (ºC)
Temperatura de
referência
- Método de variação da resistência
(ºC)
55
75
65
85
Relação de Tensões
O ensaio de relação de tensões deve ser feito em todas as derivações. Quando o transformador
tiver enrolamento com ligação série-paralela, o ensaio deve ser feito nas duas ligações. As
tensões são sempre dadas para o transformador funcionando em vazio.
Aplicando-se tensão nominal a um dos enrolamentos, as tensões obtidas nos demais
enrolamentos podem apresentar uma tolerância + 0,5% ou 1/10 da tensão de curto-circuito,
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expressa em porcentagem, aquela que for menor, em relação às tensões nominais desses
enrolamentos.
Em transformadores providos de derivações, quando a tensão por espira for superior a 0,5%
da tensão de derivação respectiva, a tolerância especificada acima, aplicar-se-á ao valor da
tensão correspondente à espira completa mais próxima.
5.9.6.
Resistência do Isolamento
A resistência do isolamento deve ser medida antes dos ensaios dielétricos. Este ensaio não
constitui critério para aprovação ou rejeição do transformador.
5.9.7.
Polaridade
Os transformadores monofásicos devem ter polaridade subtrativa.
Em transformadores trifásicos, o ensaio de polaridade é dispensável, à vista do levantamento
do diagrama fasorial, prescrito no ensaio de deslocamento angular.
5.9.8.
Deslocamento Angular e Sequência de Fases
Devem ser verificados o deslocamento angular e a sequência de fases, por meio do
levantamento do diagrama fasorial.
5.9.9.
Corrente de Excitação
O fabricante deve declarar o valor percentual da corrente de excitação, referido à corrente
nominal do enrolamento em que é medida.
A corrente de excitação, salvo indicação diferente, não deve exceder, em mais de 20%, o
valor declarado.
No caso de encomenda de 2 ou mais transformadores iguais, a mesma tolerância deve ser
aplicada ao transformador individual, não podendo, porém, a média dos valores de todos os
transformadores exceder o valor declarado pelo fabricante.
5.9.10.
Estanqueidade e Resistência à Pressão
O transformador completo, cheio de óleo e com todos os acessórios, deve ser ensaiado para se
verificar a vedação das gaxetas, conexões roscadas, etc. Neste ensaio, que deve ser realizado
após os ensaios dielétricos, os transformadores devem suportar as pressões manométricas de
ensaio, de 0,07 MPa, por um tempo de aplicação de 1 hora, sem apresentar vazamento.
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Nota:
Caso o fornecedor adote outra metodologia de ensaio, o método deve ser submetido à Celesc
Distribuição para aprovação.
5.9.11.
Fator de Potência do Isolamento
O fator de potência do isolamento deve ser medido conforme NBR 5356-1.
Durante a realização dos ensaios dielétricos de tipo, este ensaio deve ser realizado antes e
após os mesmos, para efeito de comparação com os valores anteriormente obtidos (< 1,5%).
5.9.12.
Elevação de Temperatura
A determinação das temperaturas dos enrolamentos deve ser feita pelo método de variação da
resistência, conforme NBR 5356-2. A determinação da temperatura pelo método da variação
da resistência é feita comparando-se a resistência elétrica do enrolamento, na temperatura a
ser determinada, com sua resistência numa temperatura conhecida.
O ensaio de elevação deve ser realizado na derivação de maior perda total, alimentando-se o
transformador que apresentou as maiores perdas totais do lote de forma a se obter as seguintes
perdas totais (WTE):
WTE = WTM - WO + WO1
Onde:
WTE = perdas totais obtidas durante o ensaio de elevação de temperatura
WTM = perdas totais da derivação de maior perda, com 100% da tensão nominal da
derivação (Un)
WO = perdas em vazio com 100% Un
WO1 = perdas em vazio com 105% Un
5.9.13.
Ensaios Dielétricos
5.9.13.1. Tensão Máxima do Equipamento e Nível de Isolamento
Os valores de tensão máxima e nível de isolamento estão estabelecidos no Anexo 0. desta
especificação e os requisitos devem estar de acordo com a NBR 5356-3.
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5.9.13.2. Requisitos Gerais
Os requisitos para transformadores imersos em óleo aplicam-se, somente, à isolação interna.
Se os espaçamentos externos entre partes vivas, fase-fase e fase-terra, não forem inferiores
aos recomendados na Tabela 13 não são necessários ensaios adicionais para a verificação da
isolação externa. Se for utilizado espaçamento menor, a sua adequação pode ser confirmada
por ensaio de tipo num modelo adequado da configuração ou no transformador completo.
Os ensaios dielétricos de tensão suportável nominal à frequência industrial e induzida
devem ser feitos após os ensaios de impulso atmosférico.
Os ensaios dielétricos devem, preferencialmente, ser feitos na fábrica do fornecedor, com o
transformador à temperatura ambiente.
Os transformadores devem estar completamente montados como em funcionamento.
As buchas e comutadores de derivações devem ser especificados, construídos e ensaiados de
acordo com as normas correspondentes.
A execução satisfatória dos ensaios dielétricos, com os componentes acima citados
montados no transformador, constituem uma verificação da aplicação e instalação correta
dos mesmos.
Para execução dos ensaios dielétricos no transformador, devem ser utilizadas as buchas a
serem fornecidas com o próprio transformador.
Se, nos ensaios dielétricos, ocorrer uma falha e for constatado que se verificou numa bucha,
esta deve ser substituída por outra e serem refeitos os ensaios de dielétricos do
transformador.
Não devem ser utilizados elementos não lineares, tais como, pára-raios de resistores não
lineares, interna ou externamente, para a limitação de sobretensões transitórias durante o
ensaio.
Para os transformadores providos de derivações, o ensaio de impulso atmosférico deve ser
enquadrado em um dos 2 aspectos seguintes.
a)
se a faixa de derivações for inferior ou igual a ± 5%, os demais ensaios dielétricos
devem ser feitos com o transformador ligado na derivação principal;
b)
se a faixa de derivações for superior a ± 5%, a escolha da derivação não pode ser
prescrita universalmente. As condições de ensaio determinam a escolha de uma
derivação particular para os ensaios de tensão induzida e de impulso de manobra.
Não é recomendável a repetição periódica dos ensaios dielétricos, devido às severas
solicitações a que a isolação é submetida durante os mesmos. Quando esta repetição for
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necessária, em transformadores instalados, os valores das tensões de ensaio devem ser
reduzidos para 75% dos valores originais. Para transformadores recuperados, os valores das
tensões de ensaio devem ser iguais aos valores originais.
5.9.13.3. Enrolamentos
O comportamento da isolação é verificado através da execução dos seguintes ensaios:
a)
ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial (tensão aplicada);
b)
ensaios de tensão induzida;
c) ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico.
Os valores estão especificados na Tabela 11.
5.9.13.4. Ensaio de Tensão Suportável Nominal à Frequência Industrial
O transformador deve suportar os ensaios de tensão suportável nominal à frequência
industrial, durante 1 minuto, no valor especificado, sem que se produzam descargas
disruptivas e sem que haja evidência de falha, conforme NBR 5356-3.
5.9.13.5. Ensaio de Tensão Induzida
Transformadores de tensão máxima do equipamento igual ou inferior a 36,2 kV devem ser
capazes de suportar o ensaio de tensão induzida, sem que produzam descargas disruptivas e
sem que haja evidência de falha. A duração do ensaio deve ser de 7200 ciclos, com
frequência de ensaio não inferior a 120 Hz e não superior a 480 Hz, sendo que:
a)
o transformador deve ser excitado, de preferência, como o será em funcionamento
normal. Os transformadores trifásicos devem ser excitados, preferencialmente, por um
sistema trifásico de tensões. O terminal de neutro, quando houver, pode ser ligado à
terra;
b)
deve ser desenvolvida uma tensão igual ao dobro da respectiva tensão de derivação
utilizada no ensaio, porém, a tensão de ensaio entre os terminais da linha para
transformadores trifásicos ou a tensão entre linha e massa para transformadores
monofásicos não deve ultrapassar o valor correspondente ao nível de isolamento
especificado, de acordo com a Tabela 11.
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5.9.13.6. Ensaio de Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico
O ensaio deve ser realizado conforme NBR 5356-3 e o transformador deve suportar os
ensaios de impulso atmosférico, sem que se produzam descargas disruptivas e sem que haja
evidências de falha.
Os ensaios de impulso atmosférico devem ser feitos com o transformador desenergizado.
Durante o ensaio de impulso atmosférico, as solicitações dielétricas são distribuídas
diferentemente, em função da derivação na qual o transformador está ligado e do seu
projeto.
Salvo especificação para se fazer o ensaio com o transformador ligado em uma determinada
derivação, recomenda-se utilizar, durante o ensaio, as derivações extremas e a principal,
utilizando-se uma derivação diferente para cada uma das 3 fases de um transformador
trifásico ou em cada um dos transformadores monofásicos, destinados a formar um banco
trifásico.
Os ensaios de impulso atmosférico devem ser feitos com impulsos plenos e cortados. Os
impulsos plenos e cortados devem ser impulsos normalizados, com tempo virtual de frente
de 1,2 µs e tempo virtual até o meio valor de 50 µs, sendo designados por 1,2/50. Os
impulsos cortados devem ser impulsos plenos normalizados, cortados entre 2 a 6µs após o
zero virtual.
Havendo descarga de contorno no circuito ou falha no registrador oscilográfico, deve ser
desprezada a aplicação que ocasionou a falha e feita outra aplicação.
O ensaio de impulso deve ser feito aplicando-se em todos os terminais de linha dos
enrolamentos sob ensaios e na ordem mencionada:
(1) 1 impulso pleno normalizado com valor reduzido;
(2) 1 impulso pleno normalizado com o valor especificado;
(3) 1 ou mais impulsos cortados com valor reduzido;
(4) 2 impulsos cortados com o valor especificado;
(5) 2 impulsos plenos normalizados com o valor especificado.
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O impulso pleno normalizado com valor reduzido (1) serve para comparação com os
impulsos plenos normalizados com o valor especificado (2) e (5).
Os impulsos cortados com valor reduzido (3) servem para comparação com os impulsos
cortados com o valor especificado (4).
Os impulsos plenos normalizados com o valor especificado (5) servem para aumentar
eventuais danos causados pelas aplicações (2) e (4), tornando-os mais patentes ao exame
dos oscilogramas.
O circuito de corte deve ser tal que o valor do "overswing" de polaridade oposta após o
corte seja limitado a não mais de 25% do valor de crista do impulso cortado.
O ensaio de impulso atmosférico, quando aplicado aos terminais de neutro de
transformadores, deve ser constituído pela aplicação de 1 impulso pleno normalizado com
valor reduzido, 2 impulsos plenos normalizados com o valor especificado e um impulso
pleno normalizado com valor reduzido, na ordem mencionada. O valor especificado do
impulso deve ser o correspondente ao nível de isolamento do terminal de neutro.
As formas de impulsos devem atender:
a)
quando aplicados diretamente ao terminal de neutro, é permitido um tempo virtual de
frente até 13 µs, sendo o tempo até o meio valor 50 µs;
b)
quando resultantes no terminal de neutro pela aplicação de impulsos 1,2/50 nos
terminais de linha, a forma de impulso no neutro dependerá das características dos
enrolamentos. Neste caso, o nível utilizado não deve exceder 75% do nível prescrito
para os terminais de linha.
Tabela 11 - Níveis de Isolamento
Tensão suportável nominal
de impulso atmosférico
Pleno
Cortado
Tensão suportável
nominal à frequência
industrial durante 1
minuto e tensão induzida
kV (crista)
kV (crista)
kV (eficaz)
1,2
-
-
10
15
95
105
34
24,2
150
165
50
36,2
170
187
70
Tensão máxima
do equipamento
kV (eficaz)
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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Tabela 12 - Níveis de Isolamento do Terminal de Neutro
Tipo de aterramento do terminal de neutro
Tensão
máxima do
equipamento
Diretamente aterrado
com ou sem
transformadores de
corrente
kV (eficaz)
Aterrado através de
resistor ou reator
Aterrado com
ressonância ou isolado
com pára-raios no
neutro
Tensão suportável nominal à frequência industrial
kV (eficaz)
1,2
10
10
10
Tabela 13 - Espaçamentos Externos Mínimos
Tensão máxima do
equipamento
Espaçamentos mínimos em ar
Tensão suportável
nominal de
impulso
atmosférico
Fase-terra
Fase-fase
kV (crista)
mm
mm
25
25
kV (eficaz)
1,2
15
95
140
140
24,2
150
225
225
36,2
170
330
330
Nota: Para outros níveis de isolamento consultar NBR 5356-3.
5.9.14.
Nível de Ruído
Os níveis de ruído produzidos por transformadores não devem exceder os níveis especificados
na, quando os transformadores são ensaiados de acordo com a NBR 5356-1.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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Tabela 14 - Níveis de Ruído para Transformadores em Óleo de Potência Nominal até 300 kVA
Nível médio de ruído
Potência nominal do transformador
equivalente com 2 enrolamentos
dB
kVA
5.9.15.
48
0 - 50
51
51 - 100
55
101 - 300
Nível de Tensão de Radiointerferência
Os níveis de tensão de radiointerferência produzidos por transformadores não devem
ultrapassar os limites estabelecidos na Tabela 15, quando medidos de acordo com a NBR
7875 e NBR 7876.
Tabela 15 - Tensão de Radiointerferência (TRI) Máxima em Transformador
Tensão máxima
do equipamento
kV
5.9.16.
Tensão aplicada no primário para
verificação da TRI (V)
TRI máxima
Monofásico
(FN)
µV
(eficaz)
Trifásico e
monofásico (FF)
15
13.800
7.967
250
24,2
23.100
13.337
350
36,2
34.500
19.919
450
Ensaio para Verificação de Resistência Mecânica para os Suportes do Transformador
Os suportes instalados conforme detalhe para ensaio, devem suportar as seguintes
solicitações:
a)
carga nominal =1500 daN;
b)
carga mínima de ruptura = 3000 daN.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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Figura 1 - Detalhe do Ensaio de Suportabilidade Mecânica dos Suportes
5.9.17.
Ensaios de verificação do esquema de pintura
Para verificação do esquema de pintura devem ser realizados os ensaios descritos nos
subincisos 5.11.3.4. e 5.11.3.9., atendendo os requisitos exigidos no subitem 5.11. desta
Especificação.
5.9.18.
Ensaio do Óleo Isolante
O óleo isolante após contato com o equipamento deve atender os requisitos da Tabela 5,
devendo ser realizados os seguintes ensaios:
a)
tensão interfacial;
b)
teor de água;
c)
rigidez dielétrica;
d)
fator de perdas.
O óleo mineral isolante, ao ser recebido a partir dos tanques do distribuidor, no caso de óleo
importado ou dos tanques das refinarias e do distribuidor, no caso de óleo de produção
nacional, deve ser ensaiado de acordo com a NBR 5356-1 e atender aos requisitos da
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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resolução ANP nº 36 de 05/12/2008.
5.10.
Formação de Amostra para Ensaios de Recebimento
5.10.1.
Ensaios Tensão Aplicada e Tensão Induzida
Estes ensaios serão realizados em 100% das peças do lote sob inspeção.
5.10.2.
Óleo Isolante
Serão colhidas 3 amostras de óleo de cada tipo de transformador monofásico ou trifásico ou
de cada classe de tensão, independentemente do número de unidades do lote.
5.10.3.
Plano de Amostragem para os Ensaios de Transformadores de Distribuição
Para os ensaios de verificação geral, resistência elétrica dos enrolamentos, relação de tensões,
resistência de isolamento, polaridade, deslocamento angular, sequência de fase, perdas em
vazio, perdas em carga corrente de excitação, tensão de curto-circuito, estanqueidade,
resistência a pressão interna, esquema de pintura, equilíbrio de tensão em transformadores
monofásico e galvanização, a formação do tamanho do lote está definido na Tabela 16.
Tabela 16 - Amostragem para Ensaio de Recebimento
Número de
unidades do lote
Amostra
Sequência Tamanho
2 a 90
91 a 280
281 a 500
501a 1200
Ac
Rc
-
3
0
1
1a
8
0
2
2a
8
1
2
1a
13
0
3
2a
13
3
4
1a
20
1
4
2a
20
4
5
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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5.10.4.
FL. 31/42
Ensaio de Elevação de Temperatura e Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico
O tamanho da amostra para o ensaio de elevação de temperatura será de uma unidade para
cada do lote sob inspeção, sendo escolhido preferencialmente para o ensaio, o transformador
que apresentar maiores valores em perdas.
Para o ensaio de impulso atmosférico, a amostragem deverá obedecer a Tabela 17.
Tabela 17 - Amostragem para Ensaio de Recebimento
Número de
unidades do lote
Amostra
Sequência Tamanho
Rc
1 a 15
-
1
0
1
16 a 50
-
2
0
1
51 a 150
-
3
0
1
151 a 500
-
5
0
1
1a
8
0
2
2a
8
1
2
501 a 3200
5.10.5.
Ac
Critérios para Aceitação ou Rejeição
Para os ensaios em 100% do lote, as unidades que falharem serão rejeitadas.
Para os ensaios em que a amostragem estiver em conformidade com a Tabela 16, e havendo
falhas nos resultados dos ensaios, a aceitação ou rejeição está prevista no inciso 5.10.3. desta
Especificação.
Em caso de falha no ensaio de impulso, o lote será rejeitado conforme critérios da Tabela 17.
No ensaio de elevação de temperatura, em caso de falha na amostragem ensaiada, todo o lote
estará rejeitado.
5.10.6.
Formação da Amostra para Ensaios de Tipo
O tamanho da amostra será de uma unidade para cada item a ser indicado pela Celesc
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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Distribuição. Se ocorrer uma falha em um dos ensaios, o lote não deve ser aceito.
5.11.
Especificação Técnica para Pintura
5.11.1.
Esquema de Pintura das Partes Ferrosas
5.11.1.1. Preparo da Superfície
a)
todas as superfícies deverão ser previamente limpas com desengraxante ou solvente a
fim de remover os resíduos de óleo e graxa remanescentes do processo de fabricação
(caldeiraria);
b)
as superfícies internas e externas deverão ser submetidas ao jateamento abrasivo ao
metal branco, padrão Sa 3 (Norma Sueca SIS 05 5900), para remoção de crostas,
carepas de laminação oxidação superficial, escória das soldas, etc;
c)
todas as rebarbas, arestas cortantes, pingos aderentes de solda e escória deverão ser
removidas através de processo de esmerilhamento, para eliminar-se pontos de baixa
espessura de revestimento;
d)
nas superfícies galvanizadas (metalizadas ou galvanizadas a quente), poderá ser
utilizado o processo de jateamento leve fino (brush-off) a fim de promover aderência
adequada ao sistema de pintura a ser aplicado posteriormente.
5.11.1.2. Esquema de Pintura para as Partes Internas
As superfícies internas deverão ser pintadas com tinta à base de epóxi poliamina
bicomponente, resistente ao óleo isolante aquecido, na cor branca notação Munsell N9,5
com espessura seca mínima de 60 micrometros.
5.11.1.3. Esquema de Pintura para as Partes Externas
As superfícies externas deverão ser pintadas com um esquema de pintura, resistente a
intempérie, formado de acordo com o seguinte:
a)
primer anticorrosivo: aplicação de sucessivas demãos de primer bicomponente à base
de epóxi rico em zinco ou de etil silicato de zinco. Espessura mínima da película seca
de 80 micrometros;
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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b)
primer Intermediário: aplicação de sucessivas demãos de primer bicomponente, à base
de epóxi de Ferro Micaceos, compatível com o primer anticorrosivo aplicado, com
espessura mínima da película seca de 70 micrometros;
c)
acabamento: aplicação de sucessivas demãos de tinta de acabamento em poliuretano
acrílico alifático de alta espessura, bicomponente e de alto sólidos por volume. A
espessura mínima da película seca é de 60 micrometros;
d)
este esquema de pintura externa deverá apresentar uma espessura mínima de película
seca de 210 micrometros. A tinta de acabamento deverá ser semi-brilhante, na cor
cinza claro munsell N6,5.
Deve ser pintado na parte externa do tanque dos transformadores, no sentido vertical, de
forma a ser facilmente visível, o primeiro algarismo da classe de tensão e 3 algarismos,
indicando sua potência. No fundo do tanque devem ser pintados os 3 algarismos que
indicam a potência. Estes algarismos devem ter cor preta para os transformadores de 23,1
kV e 34,5 kV e cor vermelha para os transformadores de 13,8 kV, com tamanho 60 X 50
mm.
5.11.2.
Aprovação do Esquema de Pintura
Nas exceções, quando a Celesc Distribuição aceitar alternativamente o esquema de pintura
ofertado na proposta desde que equivalente ou superior ao esquema proposto nesta
Especificação, o fabricante deverá enviar, juntamente com os desenhos a serem aprovados, a
descrição detalhada do esquema de pintura proposto, bem como os nomes comerciais das
tintas a serem utilizadas e nome de seu fabricante, para análise e posterior deliberação por
parte da Celesc Distribuição.
Deverão ser encaminhadas à Celesc Distribuição, juntamente com os desenhos para
aprovação, 3 réplicas do esquema de pintura proposto executado em corpos de prova de
tamanho 100 x 150 mm, para realização dos ensaios previstos.
5.11.3.
Ensaios
Os equipamentos estarão sujeitos aos ensaios abaixo relacionados, sendo que os ensaios
indicados nos subincisos 5.11.3.4. e 5.11.3.9. são também ensaios de recebimento.
5.11.3.1. Névoa salina
Com uma lâmina cortante, romper o filme até a base, conforme a ABNT NBR 8094, com
entalhe na vertical.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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O tanque deve resistir a 500 h de exposição contínua ao ensaio de névoa salina (solução a 5
% de NaCl em água). Não pode haver empolamento e a penetração máxima sob os cortes
traçados deve ser de 4 mm. Os painéis devem ser mantidos em ângulo de 15º a 30º
conforme a ABNT NBR 8094.
5.11.3.2. Umidade
Os painéis devem ser colocados em ângulo de 15º a 30º em uma câmara com umidade
relativa de 100% e temperatura ambiente de (40±1)ºC. Após 250 h de exposição, não podem
ocorrer empolamentos ou defeitos similares, quando ensaiados conforme ASTM D 1735.
5.11.3.3. Impermeabilidade
Imergir 1/3 do painel em água destilada mantida a 37,8°C ± 1°C. Após 480 h, não podem
ocorrer empolamentos ou defeitos similares, quando ensaiado conforme ASTM D 870.
5.11.3.4. Aderência
Este ensaio deve ser executado conforme a ABNT NBR 11003.
5.11.3.5. Brilho
O acabamento deve ter um brilho de 55 a 65 medido no Gardner Glossmeter a 60°, quando
ensaiado conforme ASTM D 523.
5.11.3.6. Resistência a Óleo Isolante
Preparar os painéis somente com o esquema de pintura interna. Devem resistir a 106 h
imersos em óleo a 110°C ± 2ºC, sem alterações, quando ensaiados conforme ABNT NBR
6529.
5.11.3.7. Resistência Atmosférica Úmida Saturada na Presença de SO2
Com uma lâmina cortante, romper o filme até a base, conforme a ABNT NBR 8094, com
entalhe na vertical.
Deve-se verificar a resistência a 100% de umidade relativa com duração conforme ASTM D
2247.
Deve-se também verificar a resistência ao SO2 (2,0 L), em ciclos conforme DIN 50018.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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O tanque deve resistir a um ciclo de 24 h de ensaio sem apresentar bolhas, enchimentos,
absorção de água, carregamento e não pode apresentar manchas e corrosão.
Nota:
O ciclo de 24 h consiste em um período igual a 8 h a (40 ±2)ºC na presença de SO2, após o
qual se desliga o aquecimento e abre-se a tampa do aparelho, deixando-se as peças expostas
ao ar, dentro do aparelho, durante 16 h à temperatura ambiente.
5.11.3.8. Resistência Marítima
Com uma lâmina cortante, romper o filme até a base, conforme a ABNT NBR 8094, com
entalhe na vertical.
Colocar os painéis em ângulo de 45°, com a face traçada voltada para o mar, a uma distância
deste de até 30 m do limite da maré alta.
Após 6 meses de exposição, não pode haver empolamento e similares, permitindo-se
penetração na zona do corte de até 4 mm, quando ensaiado conforme ASTM D 1014.
5.11.3.9. Determinação de Espessura de Camada de Tinta
Este ensaio deve ser executado conforme a ABNT NBR 10443.
5.11.4.
Requisitos Finais
Todos os parafusos, porcas, contra porcas, arruelas, dobradiças e demais acessórios de
aplicação externa, deverão ser fornecidos em material não ferroso como aço inox, bronzesilício, etc. ou em aço galvanizado a quente conforme NBR 6323;
Deverá ser aplicada faixa de reforço de pintura antes de cada demão, por meio de rolo ou
trincha, nas áreas suscetíveis à corrosão. Deverá ser aplicado reforço de pintura nos cordões
de solda interno e externo, cantos arredondados por meio de esmerilhamento e nas áreas de
contorno acentuadas;
Deverão ser observadas, rigorosamente, as recomendações do fabricante das tintas utilizadas
no que diz respeito ao método de aplicação, intervalo mínimo entre demãos, condições
climáticas, umidade relativa do ar ambiente no momento da aplicação, etc. e tempo máximo
para a utilização das tintas bicomponentes.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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FL. 36/42
O esquema de pintura especificado acima deverá apresentar resultados satisfatórios quando
submetidos aos seguintes ensaios U.V. (ultra violeta) acelerado durante 2.000 horas, conforme
ASTM G26; ensaio de névoa salina a 5% de NaCl durante 1.000 horas conforme NBR 8094.
No ensaio em névoa salina, o corpo de prova deverá ser submetido a um corte paralelo
centralizado ao longo de sua maior dimensão. Findo o ensaio não deve haver avanço de
oxidação sob a pintura, permitindo-se somente a presença de oxidação superficial ao longo da
incisão.
A Celesc Distribuição reserva-se o direito de retirar amostras das tintas adquiridas pelo
fabricante, antes e/ou durante a sua aplicação, para comprovação em laboratório das
características técnicas especificadas;
O fabricante deverá incluir juntamente com a remessa do equipamento, independentemente de
encomendas específicas por parte da Celesc Distribuição, quantidade de tinta suficiente para
retoques que possam ser necessários em virtude de danos causados durante o transporte ou
montagem do mesmo.
6.
6.1.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Considerações
Esta Especificação não se aplica a transformadores monofásicos de potência nominal inferior a
1 kVA e polifásicos de potência nominal inferior a 5 kVA.
6.2.
Normas e Documentos Complementares
Na aplicação desta Especificação é necessário consultar:
ABNT NBR 5034 - Buchas para tensões alternadas superior a 1 kV - Especificação
ABNT NBR 5356-1 - Transformadores de potência - Parte 1: Generalidades
ABNT NBR 5356-2 - Transformadores de potência - Parte 2: Aquecimento
ABNT NBR 5356-3 - Transformadores de potência - Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios
dielétricos e espaçamentos externo em ar
ABNT NBR 5356-4 - Transformadores de potência - Parte 4: Guia para ensaio de impulso
atmosférico e de manobra para transformadores e reatores
ABNT NBR 5356-5 - Transformadores de potência - Parte 5: Capacidade de resistir a curtos
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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FL. 37/42
circuitos
ABNT NBR 5416 - Aplicação de cargas em transformadores de potência - Procedimento
ABNT NBR 5435 - Bucha para transformadores sem conservador de óleo - Padronização
ABNT NBR 5437 - Bucha para transformadores sem conservador de óleo - Tensão nominal 1,3
kV - 160 A, 400 A e 800 A - Dimensões
ABNT NBR 5440 - Transformadores para redes aéreas de distribuição - Padronização
ABNT NBR 5458 - Eletrotécnica e eletrônica - Transformadores - Terminologia
ABNT NBR 5590 - Tubos de aço-carbono com requisitos de qualidade, para condução de
fluídos - Especificação
ABNT NBR 5906 - Parte 2 - Chapas finas a quente de aço-carbono para estampagem Especificação
ABNT NBR 5915 - Bobinas e chapas finas a frio de aço-carbono para estampagem Especificação
ABNT NBR 6234 - Óleo - água - Determinação de tensão interfacial
ABNT NBR 6650 - Chapas finas a quente de aço-carbono para uso estrutural - Especificação
ABNT NBR 6939 - Coordenação de isolamento - Procedimento
ABNT NBR 7036 - Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de distribuição,
imersão em líquido isolante - Procedimento
NBR 10443 - Tintas e vernizes - Determinação da espessura da película seca sobre superfícies
rugosas - Método de ensaio
ABNT NBR 11003 - Tintas - Determinação da aderência
ABNT NBR 11388 - Sistemas de pintura para equipamentos e instalações de subestações
elétricas
ABNT NBR 11888 - Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço - Carbono e aço de baixa
liga e alta resistência - Requisitos
ABNT NBR 15422 - Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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FL. 38/42
ASTM D3487 - Standard Specification for Mineral Insulating Oil Used in Electrical Apparatus
IEC 60296 - Fluids for electrotechnical applications Unused mineral insulating oils for
transformers and switchgear
Resolução ANP nº 36 de 05/12/2008, Especificação técnica dos óleos minerais isolantes tipo A
e tipo B
7.
ANEXOS
7.1.
Figuras - Especificação
7.2.
Características Dimensionais
7.3.
Características Elétricas
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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7.1.
FL. 39/42
Figuras - Especificação
Polaridade Subtrativa
Figura 2 – Polaridade
Figura 3 - Exemplo de 3 Transformadores Monofásicos Ligados para Formarem um Banco
Trifásico (Símbolo de Ligação Yd5)
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
DVOG
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7.2.
FL. 40/42
Características Dimensionais
Notas:
1 - Desenho orientativo.
2 - As dimensões máximas devem estar de acordo com a NBR 5440.
Figura 4 - Transformadores Monofásicos
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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FL. 41/42
Notas:
1 - Desenho orientativo.
2 - As dimensões máximas devem estar de acordo com a NBR 5440.
Figura 5 - Transformadores Trifásicos
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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7.3.
FL. 42/42
Características Elétricas
Tabela 18 - Níveis de Isolamento
Tensão
máxima de
operação
(kv eficaz)
1,2
15
24,2
36,2
Nível de Isolamento
Tensão suportável
Tensão suportável nominal
nominal à frequência
de impulso atmosférico
industrial 1 minuto (kV
(kV crista)
eficaz)
10
34
95
50
150
70
170
Tabela 19 - Características Elétricas
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
MONOFÁSICO
Item
Nº
Fases
11
Potência
(kVA)
Corrente
de
Excitação
Máx. (%)
10
15
25
37,5
50
10
15
25
37,5
50
2,7
2,4
2,2
2,1
2,0
3,3
3,0
2,8
2,7
2,6
Perdas
em
Vazio
Máximas
(W)
50
65
90
135
160
55
75
100
145
190
10
3,5
60
Perdas
Totais
Máximas
(W)
245
330
480
665
780
265
365
520
740
925
Tensão
Máx. de
Operação
(kV) eficaz
15
3,2
80
380
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
30
45
75
112,5
150
225
300
30
45
75
112,5
150
225
300
30
45
75
112,5
150
3,6
3,2
2,7
2,5
2,3
2,1
1,9
4,2
3,6
3,2
2,8
2,6
2,4
2,1
4,4
3,8
3,4
3,0
2,8
150
195
295
390
485
650
810
160
215
315
425
520
725
850
165
230
320
440
540
695
945
1 395
1 890
2 335
3 260
4 060
790
1 055
1 550
2 085
2 610
3 605
4 400
775
1 075
1 580
2 055
2 640
Relação de Tensão (V)
Primária
Secundária
2,5
15
7967
7621
7275
2,5
24,2
13337
12702
12067
440/220
3,0
36,2
19919
19053
18187
440/220
270
12
TRIFÁSICO
Tensão
de Curto
Circuito
(%)
3,5
440/220
7152
13800
13200
12600
380/220
24,2
23100
22000
20900
380/220
36,2
34500
33000
31500
380/220
4,5
5,0
4,0
27289
27288
27287
7140
33970
27286
27285
27284
7146
27423
7151
15
4,0
Código
Celesc
Distribuição
27283
27282
27281
27280
7194
7206
14172
27279
27278
27277
27276
7208
7207
14236
7153
7150
7154
30842
15145
Nota: caso a NBR 5440 seja revisada e haja diferenças com os valores da Tabela 19, devem ser
respeitados os valores máximos da norma brasileira em sua última revisão.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
DVOG
RES. DDI N° 106/2012 - 09/05/2012
DVEN
DPEP
MANUAL ESPECIAL
SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
SUBSISTEMA NORMASE ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO
CÓDIGO
TÍTULO
E-313.0064
TRANSFORMADORES DE DISTRIBUIÇÃO A SECO
1.
FOLHA
1/21
FINALIDADE
Esta Especificação fixa as condições exigíveis aplicadas a transformadores de distribuição a seco,
com tensão máxima do equipamento igual ou inferior a 24,2kV e aplicação conforme NBR
10295.
2.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplica-se a toda Empresa, fabricantes de transformadores a seco e consumidores.
Os transformadores devem obedecer ao padrão desta Especificação quando forem oriundos de
aquisições diretas feitas pela Celesc Distribuição S.A. ou por consumidores/empreiteiras que
forem doá-los à Empresa.
3.
ASPECTOS LEGAIS
Esta Especificação foi elaborada conforme:
a)
NBR 10295 – Transformadores de Potência Secos;
b)
IEC 60076-11 – Dry-type transformers.
Para instalação dos transformadores devem ser observados os requisitos de segurança das
normativas brasileiras, incluindo a Norma Regulamentadora nº 10 - NR 10.
4.
CONCEITOS BÁSICOS
Os termos técnicos utilizados nesta Especificação estão definidos na NBR 10295, NBR 5356 e
NBR 5458.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
DVOG
RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
DVEN
DPEP
CÓDIGO: E-313.0064
5.
FL. 2/21
DISPOSIÇÕES GERAIS
Os transformadores devem ser projetados para operar de forma adequada nas condições normais
de funcionamento previstas na NBR 10295.
Caso o local de instalação possua alguma das condições anormais, previstas na NBR 10295, essas
condições anormais devem ser informadas antes da aquisição do material.
Podem fornecer, à Celesc Distribuição S.A., apenas fabricantes que possuam o Certificado de
Homologação de Produto - CHP de transformadores a seco, conforme a Especificação E313.0045 - Certificação de Homologação de Produtos e com Relatório de Avaliação Industrial RAI aprovado, conforme a Espeficicação E-313.0063 - Avaliação Industrial de Fornecedores.
Em processos licitatórios, a não obtenção do CHP e RAI até a data limite da abertura de
propostas, implicará no impedimento do proponente de participar da etapa de lances da sessão
pública.
5.1.
Característica Nominal
A característica nominal deve ser tal que o transformador possa fornecer corrente nominal sob
condições de carga constante, sem exceder os limites de elevação de temperatura fixados nesta
Especificação em todas as derivações. As características nominais são constituídas,
basicamente, dos seguintes valores, estabelecidos de acordo com a NBR 10295:
5.1.1.
a)
potências nominais dos enrolamentos;
b)
tensões nominais dos enrolamentos;
c)
correntes nominais dos enrolamentos;
d)
frequência nominal;
e)
níveis de isolamento dos enrolamentos.
Potência Nominal
As potências nominais padronizadas estão no Anexo 7.1.
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
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DPEP
CÓDIGO: E-313.0064
5.1.2.
FL. 3/21
Condições de Carregamento
Os transformadores projetados de acordo com esta Especificação podem ser carregados acima
de sua potência nominal, o projeto dos transformadores a seco devem atender os requisitos da
NBR 5416.
5.1.3.
Tensão Nominal
A tensão nominal dos transformadores está definida no Anexo 7.1.
5.1.4.
Corrente Nominal
O valor da corrente nominal é obtido dividindo-se a potência nominal do enrolamento pela
sua tensão nominal e pelo fator de fase (1 para transformadores monofásicos e v3 para
transformadores trifásicos).
Em transformadores monofásicos para bancos trifásicos, a corrente nominal de um
enrolamento destinado a ser ligado em triângulo é indicada por uma fração, cujo numerador é
a corrente de linha correspondente, e cujo denominador é v3.
5.1.5.
Frequência Nominal
A frequência nominal é 60 Hz.
5.1.6.
Tensão Máxima do Equipamento e Nível de Isolamento
O nível de isolamento dos enrolamentos e os espaçamentos mínimos estão indicados no
Anexo 7.1.
5.2.
Características Específicas
As características específicas estão indicadas no Anexo 7.1.
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
DVOG
RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
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DPEP
CÓDIGO: E-313.0064
5.2.1.
5.2.1.1.
FL. 4/21
Derivações
Número de Derivações
Os transformadores a secos devem possuir no enrolamento de alta tensão derivações,
conforme o Anexo 7.1., sendo utilizado um painel de derivações para mudança de relações
com o transformador sem tensão.
5.2.1.2.
Derivação Principal
A derivação principal é a derivação central.
5.2.1.3.
Especificação da Faixa de Derivações
A faixa de derivações é expressa como segue:
+ a%, -b% ou ±a% (quando a = b);
5.2.2.
Perdas
As perdas totais são a soma das perdas em vazio e das perdas em carga obtidas, e não incluem
as perdas dos equipamentos auxiliares, que são computadas em separado.
O fabricante deve garantir as perdas em vazio e as perdas totais, na temperatura de referência,
de acordo com o Anexo 7.1., com tensão senoidal, na derivação crítica.
5.2.3.
Classificação dos Métodos de Resfriamento
Os métodos de resfriamento são classificados conforme a NBR 10295.
5.2.4.
Limites de Elevação de Temperatura
As elevações de temperatura dos enrolamentos devem atender ao estabelecido na NBR 10295.
5.2.5.
Requisitos Relativos à Capacidade de Suportar Curtos-circuitos
Os transformadores devem obedecer ao estabelecido na NBR 10295.
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
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CÓDIGO: E-313.0064
5.3.
FL. 5/21
Características Construtivas
5.3.1.
Características Construtivas Gerais
O núcleo do transformador deve ser em chapa de aço silício, baixas perdas, com as faces
isoladas.
Os enrolamentos de baixa tensão devem ser em fita ou fio de alumínio ou cobre. As espiras
devem ser coladas entre si por isolante, através de processo térmico, garantindo um conjunto
compacto, sempre com materiais classe F (155ºC) ou superior.
Os enrolamentos de alta tensão devem ser em fita ou fio de alumínio ou cobre. Quando
enrolada com fita, esta não poderá exceder uma espira por camada.
A bobina total deve ser encapsulada com resina epóxi sob vácuo ou pelo processo reforçado
com fibras de vidro, impedindo-se a inclusão de bolhas de ar, onde no ensaio de medição das
descargas parciais deve apresentar valores menores que 10pC, conforme IEC 60076-11. A cor
da bobina deve ser a padronizada pelo fabricante, sempre com materiais classe F (155º C) ou
superior.
As partes vivas da alta tensão devem estar protegidas contra toques acidentais, por meio de
materiais isolantes (exceto os terminais de AT). O transformador deve ter as necessárias
indicações de “Perigo de choque elétrico”, “não toque”, devendo atender a legislação em
vigor e garantir a segurança dos usuários.
As rodas bidirecionais da base de apoio devem ser desmontáveis, permitindo apoiar
diretamente na viga.
Deve ser fornecido relé de temperatura para os transformadores com potência nominal igual
ou superior a 150kVA.
5.3.2.
Classificação Térmica dos Materiais Isolantes
Os materiais isolantes elétricos são classificados em classes de temperatura, definidas pela
temperatura limite atribuída a cada uma, de acordo com a NBR 7034.
Os transformadores instalados na rede de distribuição da Celesc Distribuição S.A. devem ter
materiais isolantes com, no mínimo, classe F (155ºC) de temperatura.
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
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CÓDIGO: E-313.0064
5.3.3.
FL. 6/21
Invólucro do Transformador
Para transformadores adquiridos diretamente pela Celesc Distribuição S.A. não há
necessidade de empregar o invólucro protetor.
O invólucro protetor, quando empregado, deve ser especificado, mediante acordo entre
fabricante e comprador, tendo seu grau de proteção definido pela NBR IEC 60529.
O invólucro não deve apresentar imperfeições superficiais e suas superfícies internas e
externas devem ser protegidas contra corrosão.
O transformador deve ser dimensionado para funcionar em potência nominal, com invólucro,
em qualquer derivação, sem ultrapassar os limites de elevação de temperatura especificados.
5.4.
Marcação dos Enrolamentos e Terminais
5.4.1.
Marcação dos Enrolamentos
Os terminais dos enrolamentos e das respectivas ligações no painel de comutação devem ser
claramente identificados por meio de marcação constituída por algarismos e letras, a qual
deve ser fielmente reproduzida no diagrama de ligação.
5.4.2.
Terminais
Os terminais primários devem ser em cobre totalmente estanhados e NBRs aplicáveis, com
camada de estanho com espessura mínima de 8 microns para qualquer amostra, e 12 microns
na média das amostras.
Cada terminal primário deve ser fornecido com parafuso e porca sextavada, arruela lisa e de
pressão, todos em liga de cobre estanhado. A arruela de pressão deve ser em bronze fosforoso
ou bronze silício.
Os terminais secundários devem ser em cobre totalmente estanhados, conforme Anexo 7.2. e
NBRs aplicáveis, com camada de estanho com espessura mínima de 8 microns para qualquer
amostra, e 12 microns na média das amostras. A furação deve ser padrão Nema.
Olhando-se pelo lado de BT, o terminal X0 deve ficar à esquerda. Os terminais X1, X2 e X3
devem ficar mais altos que o de X0, conforme Anexo 7.1. Todos os terminais devem permitir
montagem de parafusos e cabos de maneira facilitada.
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
DVOG
RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
DVEN
DPEP
CÓDIGO: E-313.0064
5.4.3.
FL. 7/21
Localização dos Terminais H
O terminal H1 deve ficar localizado à direita do grupo de terminais de tensão, quando se olha
o transformador do lado desta tensão. Os outros terminais H devem seguir a ordem numérica,
da direita para a esquerda.
Quando o enrolamento de alta tensão, em transformadores monofásicos, possuir apenas um
terminal acessível externamente, este deve ser marcado com H1, e o outro terminal, aterrado
internamente, é designado por H2.
Quando em transformadores monofásicos, os terminais do enrolamento de alta tensão forem
acessíveis externamente e existirem duas buchas com diferentes tensões nominais, a de maior
tensão nominal deve ser marcada com H1 e ser localizada à direita do grupo de terminais de
tensão, quando se olha o transformador do lado desta tensão.
5.4.4.
Terminal de Neutro
Todo terminal de neutro deve ser marcado com a letra correspondente ao enrolamento e
seguida do número zero.
5.5.
Elementos de Ligação aos Circuitos
5.5.1.
Buchas
Quando aplicáveis, as buchas usadas nos transformadores devem ter nível de isolamento de
valor igual ou superior ao nível de isolamento dos enrolamentos a que estão ligadas. Quando
usadas, as buchas devem satisfazer a NBR 5034.
As buchas montadas devem ser capazes de suportar os ensaios dielétricos a que são
submetidos os transformadores, segundo os valores especificados no Anexo 7.1.
5.6.
Acessórios
5.6.1.
Acessórios de Uso Obrigatório
Os transformadores secos devem possuir os seguintes acessórios:
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
DVEN
DPEP
CÓDIGO: E-313.0064
5.6.1.1.
FL. 8/21
Meios de Aterramento do Transformador
Os transformadores de potência nominal igual ou inferior a 1000 kVA devem ter na sua
parte inferior, um dispositivo de material não ferroso ou inoxidável que permita fácil ligação
a terra. Os transformadores de potência nominal superior a 1000 kVA devem ter dois
dispositivos de aterramento, localizados diagonalmente opostos. Quando o transformador
tiver invólucro, esses dispositivos de aterramento devem estar localizados na sua parte
exterior e, sempre que possível, perto da base.
5.6.1.2.
Meios de Suspensão
A parte ativa dos transformadores deve dispor de meios (alças, olhais, ganchos, etc.) para
seu levantamento. Quando for previsto transporte do conjunto, parte ativa mais invólucro,
completamente montado, o mesmo deve dispor de meios para seu levantamento.
5.6.1.3.
Meios de Locomoção
Os transformadores devem dispor de meios de locomoção, como base própria para
arrastamento ou rodas orientáveis. Além disso, os transformadores devem possuir meios de
fixação de cabos e correntes, que permitam movimentá-los sobre um plano, seguindo duas
direções ortogonais.
5.6.1.4.
Painéis de Derivações
As derivações do enrolamento de alta tensão dos transformadores devem ser levantadas a
um painel de derivações, de material isolante, rigidamente fixado e equipado com barras ou
lâminas, destinados a permitir as religações necessárias para se obter qualquer uma das
relações especificadas, operações essas a serem realizadas com os transformadores sem
tensão.
5.6.1.5.
Sistema de Proteção Térmica do Enrolamento
Sistema de proteção térmica composto de três sensores, instalados nas bobinas de baixa
tensão e relé eletrônico tipo micro processado (função 49) com contatos para
alarme/desligamento, faixa de atuação programável, indicação digital de temperatura das
três fases e tensão de alimentação universal de 24 à 240 Vac /Vcc, e contatos auxiliares para
comando de ventiladores.
Deve ser composto por sensores térmicos com contatos independentes, com indicador de
temperatura para uso em enrolamento com tensão máxima de 1,2kV.
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
DVEN
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CÓDIGO: E-313.0064
FL. 9/21
Seu uso é obrigatório em transformadores com potência igual ou superior a 150kVA.
5.6.2.
Acessórios Opcionais
Os transformadores secos devem possuir, quando especificado, os seguintes acessórios:
5.7.
a)
apoios para macacos - podem ser feitos sob a forma de ressaltos, alojamentos ou meios
de acionamento, devendo ser adequados tanto para a colocação como para o
acionamento de macacos;
b)
caixa com blocos de terminais para ligação de cabos de controle - deve ser colocada em
posição acessível e, sempre que possível, no lado da baixa tensão.
Ligações dos Enrolamentos de Fase e Indicação do Deslocamento Angular
Devem ser observados os requisitos da NBR 10295.
Os transformadores adquiridos pela Celesc Distribuição S.A. devem possuir na alta tensão
ligação tipo delta e na baixa tensão ligação tipo estrela, ligação Dyn1.
5.8.
Placa de Identificação
O transformador deve ser provido de uma placa de identificação metálica, à prova de tempo, em
posição visível, sempre que possível do lado de baixa tensão. A placa de identificação deve
conter, indelevelmente marcada, no mínimo, as seguintes informações:
a)
tipo de transformador;
b)
nome do fabricante e local de fabricação;
c)
número de série de fabricação;
d)
ano de fabricação;
e)
designação e data da norma brasileira;
f)
tipo (segundo especificação do fabricante);
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
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DPEP
CÓDIGO: E-313.0064
FL. 10/21
g)
número de fases;
h)
potência ou potências nominais e potências de derivação diferentes das nominais em
kVA;
i)
designação do método de resfriamento (no caso de mais de um estágio de resfriamento, as
respectivas potências devem ser indicadas);
j)
diagrama de ligações, contendo todas as tensões nominais e de derivações e respectivas
correntes;
k)
frequência nominal;
l)
temperatura limite do sistema isolante empregado (segundo a Tabela 8 da NBR 10295) e
limite de elevação de temperatura dos enrolamentos, ou de cada enrolamento
individualmente, se aplicável;
m)
polaridade (para transformadores
transformadores polifásicos);
n)
impedância de curto-circuito, em porcentagem (temperatura de referência e potência de
base);
o)
massa total aproximada, em quilogramas;
p)
níveis de isolamento;
q)
número do livro de instruções, fornecido pelo fabricante, junto com o transformador; e
mais as indicadas a seguir, aplicáveis somente a transformadores selados;
monofásicos),
ou
diagrama
fasorial
(para
- tipo de enchimento;
- faixa de pressão de funcionamento;
- pressões absolutas mínima e máxima para as quais o invólucro foi projetado;
- pressão e temperatura do meio utilizado para enchimento quando da selagem.
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
DVOG
RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
DVEN
DPEP
CÓDIGO: E-313.0064
FL. 11/21
A impedância de curto-circuito deve ser indicada para a derivação principal, referida à potência
e temperatura de referência, de acordo com o Anexo 7.1.
Quando o transformador possuir mais de uma potência nominal, resultantes de diferentes
ligações de enrolamentos especificamente previstas no projeto, as respectivas características
nominais devem ser indicadas na placa de identificação.
O diagrama de ligações deve ser constituído de um esquema dos enrolamentos, mostrando as
ligações permanentemente, bem como todas as derivações e terminais com os números ou letras
indicativas. Deve conter, também, uma tabela mostrando separadamente as ligações dos
diversos enrolamentos, com a disposição e identificação de todas as buchas ou terminais, bem
como as ligações no painel ou a posição do comutador para a tensão nominal e as tensões de
derivação. Devem constar nele as tensões expressas em volts, não sendo, porém, necessário
escrever esta unidade.
5.9.
Esquema de Pintura
O esquema de pintura deve ser igual ou superior à classe de temperatura dos materiais, classe F
(155°C). O esquema de pintura está indicado abaixo, podendo, no entanto ser utilizado outro,
desde que comprovadamente igual ou superior.
5.9.1.
Preparação das Superfícies Metálicas do Transformador
As impurezas devem ser removidas por meio de processo químico ou jateamento abrasivo ao
metal quase branco, padrão visual Sa 2 1/2 da SIS-05-5900.
5.9.1.1.
Pintura das Superfícies Metálicas do Transformador
a)
primer anticorrosivo - utilizar primer com base epóxi poliamida bi-componente. O
primer, vermelho óxido com pigmentos de óxido de ferro, fosfato de zinco e cargas
inorgânicas, com espessura mínima de 80 microns;
b)
acabamento - aplicação de acabamento com resina epoxi. A espessura mínima da
película seca deve ser de 50 microns, na cor preta ou cinza;
c)
o esquema de pintura externa deve apresentar uma espessura mínima de película seca
de 130 microns;
d)
alternativamente, pode ser utilizada a pintura por processo eletrostático, com tinta a pó
híbrida, texturizada, brilhante, com espessura total mínima de 80 microns, na cor preta
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
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CÓDIGO: E-313.0064
FL. 12/21
ou cinza.
5.10.
Monitoramento da Temperatura de Operação
Os transformadores com potência igual ou superior a 150kVA devem ser fornecidos com os
sensores, relé micro-processado e demais componentes necessários para a leitura e
monitoramento da temperatura de operação e proteção térmica para desligamento. Os sensores
devem ser instalados nas três bobinas de BT, no ponto mais quente. Quando instalado no
transformador o visor deve estar virado para o lado de BT, fixado por parafusos. No entanto, o
seu dispositivo de fixação deve permitir a rotação do visor para 90º, 180º e 270º, sem a
necessidade de fazer novos furos.
O ajuste de fábrica deve ser de 140°C para alarme e de 150°C para desligamento, com atuação
através de dois contatos normalmente fechados.
O relé deve possuir blindagem contra interferência eletromagnética visto que irá operar em uma
cabine de média tensão de acordo com a NBR 14039.
O relé deve possuir indicação digital de temperatura das três bobinas e registro da última
temperatura mais elevada.
O relé de temperatura deve vir em caixa separada, com dois cabos:
a)
cabo com conectores, que permita a ligação do relé no transformador;
b)
cabo de 5 metros, com conectores, que permita a ligação do relé em local externo ao
transformador.
A alimentação deve ser em corrente alternada, compatível com a rede de baixa tensão da
Celesc. Na caixa devem vir todos os acessórios necessários à montagem do relé, inclusive
parafusos, porcas, manual, etc.
Nota:
No transformador deve existir a borneira para permitir a conexão futura do cabo.
5.11.
Aterramento do Transformador
Em sua parte inferior, deve existir um dispositivo que permita fácil ligação à terra, conforme
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
DVOG
RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
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DPEP
CÓDIGO: E-313.0064
FL. 13/21
Anexo 7.1. O sistema adotado deve garantir perfeito contato elétrico e adequação à finalidade.
O conector deve permitir a ligação de cabos de cobre de 10 a 70mm2 . O conector deve ser
parafusado na viga de aço do transformador, observando:
a)
conector - liga de cobre estanhado;
b)
parafuso de cabeça sextavada, arruela lisa, porca sextavada - em liga de cobre estanhado;
c)
arruela de pressão em bronze fosforoso ou bronze silício, estanhada.
Notas:
5.12.
1.
Liga de cobre estanhado com espessura mínima da camada de estanho não inferior a
8mm individualmente e 12mm na média das amostras.
2.
O comprimento do parafuso deve permitir apertar totalmente o conector sem cabo
nenhum e com o cabo de 70mm2 instalado.
Inspeção
Os ensaios devem ser executados de acordo com a NBR 10295, exceto onde mencionado
especificamente em contrário nesta Especificação.
5.12.1.
Ensaios de Recebimento
Os ensaios recebimento devem ser realizados conforme a NBR 10295 e plano de amostragem
indicado no inciso 5.12.4.
Os ensaios de recebimento são os seguintes:
a)
resistência elétrica dos enrolamentos;
b)
relação de tensões;
c)
resistência do isolamento;
d)
polaridade;
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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RES. DTE Nº 129/2011 - 04/07/2011
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DPEP
CÓDIGO: E-313.0064
FL. 14/21
e)
deslocamento angular e sequência de fases;
f)
perdas (em vazio e em carga);
g)
corrente de excitação;
h)
impedância de curto-circuito;
i)
ensaios dielétricos;
j)
tensão suportável nominal à freqüência industrial (tensão aplicada);
k)
tensão induzida;
l)
tensão induzida com medição de descargas parciais;
m)
verificação do funcionamento dos acessórios;
n)
elevação de temperatura;
o)
tensão suportável nominal de impulso atmosférico.
Os ensaios de rotina devem ser realizados pelo fabricante em todas as peças e constam nas
alíneas a até m.
5.12.2.
Ensaios de Tipo
Os ensaios de tipo devem ser realizados conforme NBR 10295 para obtenção do Certificado
de Homologação de Produto, de acordo com E-313.0045 – Certificação de Homologação de
Produtos.
Os ensaios de tipo são os seguintes:
a)
os ensaios especificados no inciso 5.12.1.;
b)
fator de potência do isolamento;
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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5.12.3.
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c)
nível de ruído;
d)
nível de tensão de radiointerferência;
e)
ensaio de curto-circuito.
Tolerâncias
As tolerâncias estão indicadas na NBR 10295 e devem ser aplicadas a todo valor especificado
e/ou garantido para as características do transformador.
5.12.4.
Plano de Amostragem para os Ensaios de Transformadores de Distribuição
Para os ensaios listados no inciso 5.12.1., alíneas a até m, a formação do tamanho do lote está
definido na Tabela 1.
Tabela 1 - Amostragem para Ensaio de Recebimento
Número de
unidades do lote
Amostra
Sequência Tamanho
2 a 90
91 a 280
Ac
Rc
-
3
0
1
1a
8
0
2
2a
8
1
2
1a
13
0
3
2a
13
3
4
1a
20
1
4
2a
20
4
5
281 a 500
501a 1200
5.12.4.1.
Ensaio de Elevação de Temperatura e Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico
O tamanho da amostra para o ensaio de elevação de temperatura será de uma unidade para
cada do lote sob inspeção, sendo escolhido preferencialmente para o ensaio, o transformador
que apresentar maiores valores em perdas.
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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Para o ensaio de impulso atmosférico, a amostragem deverá obedecer a Tabela 2.
Tabela 2 - Amostragem para Ensaio de Recebimento
Número de
unidades do lote
Amostra
Sequência Tamanho
Rc
1 a 15
-
1
0
1
16 a 50
-
2
0
1
51 a 150
-
3
0
1
151 a 500
-
5
0
1
1a
8
0
2
2a
8
1
2
501 a 3200
5.12.4.2.
Ac
Critérios para Aceitação ou Rejeição
Para os ensaios em 100% do lote, as unidades que falharem serão rejeitadas.
Para os ensaios em que a amostragem estiver em conformidade com a Tabela 1, e havendo
falhas nos resultados dos ensaios, a aceitação ou rejeição está prevista no inciso 5.12.4.
Em caso de falha no ensaio de impulso, o lote será rejeitado conforme critérios da Tabela 2.
No ensaio de elevação de temperatura, em caso de falha na amostragem ensaiada, todo o
lote estará rejeitado.
6.
6.1.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Considerações
Esta Especificação não se aplica a transformadores monofásicos de potência nominal inferior a
1kVA e trifásicos de potência nominal inferior a 5kVA.
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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6.2.
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Normas e Documentos Complementares
Na aplicação desta Especificação é necessário consultar:
NBR 5034 - Buchas para tensões alternadas superior a 1 kV - Especificação
NBR 5416 - Aplicação de cargas em transformadores de potência - Procedimento
NBR 5440 - Transformadores para redes aéreas de distribuição - Padronização
NBR 5458 - Eletrotécnica e eletrônica - Transformadores - Terminologia
NBR 6663 - Requisitos gerais para chapas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta
resistência - Padronização
NBR 6939 - Coordenação de isolamento - Procedimento
NBR 7034 - Materiais isolantes elétricos - Classificação térmica - Classificação
NBR IEC 60529 – Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
7.
ANEXOS
7.1.
Características Elétricas e Dimensionais
7.2.
Terminais de Baixa Tensão
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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7.1.
FL. 18/21
Características Elétricas e Dimensionais
Figura 1 - Características elétricas e dimensionais
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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Tabela 3 - Dimensional
Tensão Max.
(kV)
Potência
(kVA)
75
112,5
150
225
300
500
750
1000
75
112,5
150
225
300
500
750
1000
15
24,2
Terminais
de BT
2 FUROS
2 FUROS
4 FUROS
4 FUROS
4 FUROS
4 FUROS
4 FUROS
4 FUROS
2 FUROS
2 FUROS
4 FUROS
4 FUROS
4 FUROS
4 FUROS
4 FUROS
4 FUROS
A
1100
1150
1300
1350
1500
1550
1650
1700
1300
1350
1450
1550
1700
1800
1900
1950
Dimensões
(mm)
B
C
1300 750
1380 750
1480 750
1550 820
1650 820
1750 820
1850 930
1900 930
1500 750
1550 750
1550 750
1550 820
1550 820
1650 820
1800 930
1950 930
D
520
670
520
670
Massa
total (kg)
580
670
760
1050
1200
1500
2200
2900
800
850
1000
1400
1500
2100
2400
3100
Tabela 4 - Níveis de Isolamento
Tensão
Máxima de
Operação
(kv eficaz)
1,2
15
24,2
Nível de Isolamento
Tensão Suportável
Tensão Suportável
Nominal à Freqüência
Nominal de Impulso
Industrial 1 minuto (kV
Atmosférico
eficaz)
(kV crista)
10
34
95
50
150
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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FL. 20/21
Tabela 5 - Características Elétricas dos Transformadores Trifásicos
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
12
13
14
15
Potência
(kVA)
Corrente
de
Excitação
Max. (%)
75
112,5
150
225
300
500
750
1000
75
112,5
150
225
300
500
750
1000
6,0
5,0
4,0
3,5
2,5
2,0
1,6
1,4
6,0
5,0
4,0
4,0
2,5
2,0
1,7
1,5
Perdas
em
Vazio
Máximas
(W)
735
870
950
1170
1300
1740
2200
2600
880
1150
1300
1750
2000
2500
2700
3050
Perdas
Totais
Máximas
(W)
3735
4070
4520
6130
6700
9200
11200
15500
3930
5690
6200
6600
7000
9000
12500
17200
Tensão de
Curto
Circuito
115 ºC
(%)
4,5
4,5
4,5
4,5
4,5
5,5
6,0
6,0
5,0
5,0
5,0
5,0
6,5
6,5
6,5
6,5
Relação de Tensão
(V)
Primária
Secundária
13800
13200
12600
380/220
23100
22000
20900
380/220
Código
CELESC
24116
24117
24118
24119
24120
24121
32042
26968
26967
26966
26965
26964
26963
26962
32043
26961
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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7.2.
FL. 21/21
Terminais de Baixa Tensão
Figura 2 - Terminais de baixa tensão
PAD RONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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MA NU AL DE PR OC ED IM EN TO S
SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO
CÓDIGO
TÍTULO
FOLHA
E-313.0069
TRANSFORMADOR PEDESTAL PARA REDES DE DISTRIBUIÇÃO
SUBTERRÂNEAS
1/23
1.
FINALIDADE
Estabelecer as condições e características mínimas exigidas para o fornecimento de
transformadores em pedestal trifásicos, aplicáveis em redes de distribuição subterrâneas, nas
classes de tensão de 15 e 24,2 kV, imersos em líquido isolante vegetal, com resfriamento natural,
destinados à Celesc Distribuição S.A., doravante denominada Celesc D.
2.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplicam-se aos Departamentos da Diretoria Técnica, Agências Regionais, fabricantes,
fornecedores de materiais e demais órgãos usuários.
3.
ASPECTOS LEGAIS
Os transformadores devem atender às exigências constantes da NBR 9369, salvo quando
explicitamente citadas nesta Especificação, sendo os ensaios efetivados conforme NBR 5356-1.
a)
NBR 5356-1 - Transformadores de potência Parte 1: Generalidades;
b)
NBR 5356-2 - Transformadores de potência. Parte 2: Aquecimento;
c)
NBR 5356-3 - Transformadores de potência. Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios
dielétricos e espaçamentos externos no ar;
d)
NBR 5356-4 - Transformadores de potência. Parte 4: Guia para ensaio de impulso
atmosférico e de manobra para transformadores e reatores;
e)
NBR 5356-5 - Transformadores de potência. Parte 5: Capacidade de resistir a curtoscircuitos;
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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CÓDIGO: E-313.0069
4.
FL. 2/23
f)
NBR 5426 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos;
g)
NBR 5440 - Transformadores para redes aéreas de distribuição - Padronização;
h)
NBR 9369 - Transformadores subterrâneos - Características elétricas e mecânicas;
i)
ANSI/IEEE-STD386 - Separable Insulated Connector Systems for Power Distribution
Systems above 600 V.
CONCEITOS BÁSICOS
Para os efeitos desta Especificação são adotadas as definições de terminologia da ABNT,
complementada pela apresentada a seguir:
4.1.
Transformador Pedestal
É o transformador selado para utilização ao tempo, montado sobre uma base de concreto, com
compartimentos blindados para conexão de cabos de média e de baixa tensão e proteção
interna.
Para simplificação desta Especificação a expressão transformador trifásico em pedestal será
designado apenas por transformador.
5.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Transformador com ligação Delta-Y (Dyn1), isolamento a óleo vegetal, refrigerado por
circulação natural do óleo isolante, provido de elemento para suspensão do transformador quando
for necessária manutenção e com terminal de aterramento.
Os transformadores, objetos desta Especificação, são próprios para instalação ao tempo e
apoiados sobre uma base de concreto própria, com espaço interno para a passagem e ligação de
cabos.
O transformador pedestal de distribuição deve ser composto de 3 buchas primárias, conforme
Anexo 7.1. desta Especificação.
As demais características elétricas estão demonstradas na Tabela 6, do Anexo 7.2., desta
Especificação.
5.1.
Características Gerais
Os transformadores devem suportar os limites de carregamento indicados na NBR 5416.
Os equipamentos auxiliares tais como buchas, comutadores de derivações e outros, devem
suportar sobrecargas correspondentes a até uma vez e meia a potência nominal do
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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FL. 3/23
transformador. Quando desejarem condições de sobrecarga diferentes das acima mencionadas o
fabricante deve ser informado.
O resfriamento deve ser do tipo ONAN.
5.1.1.
Limites de Elevação de Temperatura
As elevações de temperatura dos enrolamentos, do óleo, das partes metálicas e outras partes
dos transformadores, projetados para funcionamento nas condições normais, não devem
exceder os limites especificados na Tabela 1, do Anexo 7.2., desta Especificação, quando
ensaiados de acordo com a NBR 5356-2. Os limites de elevação de temperatura são válidos
para todas as derivações.
As elevações de temperatura dos transformadores projetados para altitudes até 1000 m,
quando funcionando em altitudes superiores a 1000 m, não devem exceder os limites
especificados na Tabela 1, do Anexo 7.2., e devem estar de acordo com o estabelecido na
NBR 5356-2.
5.1.2.
Marcação dos Enrolamentos e Terminais
Os terminais dos enrolamentos e as respectivas ligações devem ser claramente identificados
por meio de marcação constituída por algarismos e letras, as quais devem ser fielmente
reproduzidas no diagrama de ligações. A marcação no compartimento de AT deve ser feita
com tinta branca, resistente a umidade e sujeira, com altura dos caracteres de 30 mm.
No comutador de derivações a indicação das posições deve ser feita com caracteres gravados
em baixo relevo e pintados com tinta indelével branca.
Os terminais dos diversos enrolamentos devem ser marcados com as letras maiúsculas H e X.
A letra H é reservada ao enrolamento de alta tensão e a X ao enrolamento de baixa tensão.
Tais letras devem ser acompanhadas por números 0, 1, 2, 3, para indicar, o primeiro deles, o
terminal de neutro e, os outros, os das diversas fases e derivações.
5.1.3.
Garantia
O fabricante é responsável por qualquer falha ou defeito que venha a registrar-se no
transformador no período de 24 meses a contar da data de emissão da nota fiscal.
Ressaltamos que o custo do frete e o risco do envio para reparos do seu equipamento à
fábrica, bem como o de seu retorno ao local de saída, correm por conta do fabricante.
O fabricante se compromete a devolver os transformadores devidamente reparados, em no
máximo, 60 dias após o recebimento dos mesmos.
O veículo utilizado para retirada dos transformadores deve estar devidamente equipado para
sua carga e descarga.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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RES. DTE N° 315/2011 - 10/10/2011
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CÓDIGO: E-313.0069
5.1.4.
FL. 4/23
Expedição
Os transformadores devem somente ser liberados para transporte após devidamente
inspecionados e ensaiados pelo inspetor da Celesc D, com o óleo até o nível indicado, com
todos os acessórios solicitados e com ligação na derivação de tensão primária mais alta,
prontos para entrar em operação e nas condições de transporte previamente estipulados.
5.1.5.
Embalagem
A embalagem do transformador deve garantir que o equipamento chegue em perfeito estado
ao destino. O transporte deve ser realizado de modo a proteger todo o equipamento contra
quebra ou danos devido ao manejo (por exemplo: na pintura).
Toda anormalidade detectada no recebimento do transformador, devido ao transporte, deve
ser sanada a expensas do fabricante.
A embalagem deve ser feita de modo que as dimensões o peso sejam conservados dentro de
limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.
5.1.6.
Condições Normais de Funcionamento, Instalação e Transporte
Devem ser consideradas condições normais, as descritas na NBR 5356-1.
5.1.7.
Homologação
O fornecedor deve possuir relatório de avaliação industrial aprovado, conforme a
Especificação E-313.0063 - Avaliação Industrial de Fornecedores e certificado técnico de
ensaios do transformador, conforme a Especificação E-313.0045 - Certificação de
Homologação de Produtos para estar habilitado a fornecer para a Celesc D ou para terceiros
que irão doar os transformadores à Celesc D.
5.2.
Características Específicas
O transformador deverá ser provido de armários de baixa e alta tensão, sendo este acessível
apenas quando o de baixa estiver aberto, o qual deverá ter fechadura na porta.
Os enrolamentos devem ser fornecidos com dispositivos de proteção contra sobrecorrentes
instalados internamente. Para tanto devem ser fornecidos com os fusíveis de expulsão tipo “dual
element” em baionetas e fusíveis limitadores de corrente imersos em óleo.
O segundo fusível, de alta capacidade de interrupção, deve ser montado internamente sem
acesso externo, destinado a cobrir a faixa de altas correntes provocadas por defeito interno do
transformador.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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RES. DTE N° 315/2011 - 10/10/2011
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CÓDIGO: E-313.0069
5.2.1.
FL. 5/23
Acessórios
O transformador deve ser fornecido com os acessórios indicados na figura do Anexo 7.1.
desta Especificação.
5.2.2.
Buchas
As buchas primárias devem ser próprias para o uso de para-raios e acessórios desconectáveis
tipo cotovelo, conforme ANSI 386 e serem do tipo poço (cavidade) com buchas de inserção
do tipo “Load Break”.
O transformador pedestal deve possuir 3 buchas primárias. Também deverão ser fornecidos 3
receptáculos isolantes blindados - RIB, com dispositivos de fixação instalados nas 3 buchas.
As buchas devem ser próprias para sistemas “Load Break” e devem atender as dimensões de
interface da norma ANSI 386.
Ao lado das buchas devem ser instalados 3 descansos para plugue isolante blindado (PIB) ou
plugue de aterramento - PAT, conforme Anexo 7.1. desta Especificação.
As buchas, montadas, devem ser capazes de suportar os ensaios dielétricos a que são
submetidos os transformadores.
As buchas secundárias devem ser conforme especificado na NBR 5437, para buchas até 800
A ou NBR 5438, para bucha de 2000 A.
5.2.3.
5.2.3.1.
Plano de Proteção Anticorrosiva
Acabamento do Tanque
O tanque não deve apresentar impurezas superficiais.
As superfícies internas do tanque devem receber um tratamento que lhes confira uma
proteção eficiente contra a corrosão e o material utilizado não deve afetar nem ser afetado
pelo óleo.
5.2.3.2.
Preparação das Superfícies
Antes de receber a proteção por pintura, a superfície metálica dos tanques dos
transformadores deverá ser preparada como segue:
a)
remoção mecânica de respingos de solda, carepas, rebarbas e irregularidades
superficiais por meio de rebolos, politrizes, pistolas de agulhas ou outros meios
necessários;
b)
jateamento abrasivo com granalha de aço de acordo com a norma SA 2 ½.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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RES. DTE N° 315/2011 - 10/10/2011
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DPEP
CÓDIGO: E-313.0069
5.2.3.3.
FL. 6/23
Pintura
A pintura deverá ser efetuada somente quando estiverem atendidas as condições técnicas
adequadas tanto da superfície como do tipo de tinta a ser aplicada.
As tintas e solventes utilizados deverão ser provenientes de fornecedores de comprovada
idoneidade técnica e com qualidade assegurada de testes de laboratório e campo.
5.2.3.4.
Superfícies Internas
As superfícies internas, em contato com o óleo, devem ser pintadas com tinta à base de
epóxi poliamina bicomponente, resistente ao óleo isolante aquecido, na cor branca notação
Munsell N9,5 com espessura seca mínima de 60 micrometros.
5.2.3.5.
Superfícies Externas
As superfícies externas deverão ser pintadas com um esquema de pintura, resistente a
intempérie, formado de acordo com o seguinte:
a)
primer anticorrosivo: aplicação de sucessivas demãos de primer bicomponente à base
de epóxi rico em zinco ou de etil silicato de zinco. A espessura mínima da película
seca é de 80 micrometros;
b)
primer intermediário: aplicação de sucessivas demãos de primer bicomponente, à base
de epóxi de ferro micaceos, compatível com o primer anticorrosivo aplicado, com
espessura mínima da película seca de 70 micrometros;
c)
acabamento: aplicação de sucessivas demãos de tinta de acabamento em poliuretano
acrílico alifático de alta espessura, bicomponente e de alto sólidos por volume. A
espessura mínima da película seca é de 60 micrometros.
Este esquema de pintura externa deverá apresentar uma espessura mínima de película seca
de 210 micrometros. A tinta de acabamento deverá ser semibrilhante, na cor verde, notação
Munsell 2,5G 3/4.
As superfícies externas devem suportar os ensaios prescritos no inciso. desta Especificação.
Outros esquemas de pinturas equivalentes ou superiores propostos pelo fabricante podem
ser aceito desde que suportem os ensaios prescritos no inciso 5.4.7., tendo a aprovação
prévia da Celesc D.
Deve ser pintado na parte externa do tanque dos transformadores, no sentido horizontal, de
forma a ser facilmente visível, o primeiro algarismo da classe de tensão e 3 algarismos,
indicando sua potência. Estes algarismos devem ter cor preta, com tamanho 60 X 50 mm.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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5.2.4.
FL. 7/23
Dimensional Externo
As dimensões do transformador pedestal para uso em ambiente externo devem obedecer ao
estabelecido no Anexo 7.1. desta Especificação.
Nota:
Esta Especificação não se aplica para transformadores para uso interno em câmara pedestal de
distribuição.
5.3.
Materiais
Os enrolamentos de alta tensão devem ser construídos de fios de alumínio ou cobre e os de
baixa tensão em fios de cobre ou de chapas de cobre ou alumínio. Os enrolamentos e
isolamentos devem ser projetados e construídos de forma a resistirem, sem danos, em quaisquer
condições de carga e tensão, a todos os esforços mecânicos, efeitos térmicos e solicitações
dielétricas, aos quais estão sujeitos durante a operação do transformador.
As juntas de vedação devem ser de elastômero à prova de óleo isolante.
Os demais materiais devem estar de acordo com a NBR 9369 e suas normas complementares.
5.3.1.
Tanque
A espessura das chapas deve atender as normas específicas e requisitos próprios de projeto.
No entanto, o fabricante deverá garantir as seguintes espessuras mínimas listadas abaixo:
5.3.2.
a)
tampa e fundo: 6,35 mm;
b)
laterais: 4,76 mm;
c)
compartimentos: 2,65 mm;
d)
radiadores: 1,2 mm.
Compartimentos
O transformador deverá possuir 2 compartimentos devidamente protegidos onde devem ser
instalados os acessórios e buchas de ligação, conforme os subincisos 5.3.2.1. a 5.3.2.3. desta
Especificação.
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RES. DTE N° 315/2011 - 10/10/2011
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DPEP
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5.3.2.1.
FL. 8/23
Portas
As portas deverão abrir num ângulo mínimo de 120° em relação à posição fechada com
dispositivos de travamento quando abertas.
No lado interno da porta do compartimento de alta tensão deve haver um compartimento
para reserva de fusíveis. Desta forma, juntamente com o transformador, deverão ser
enviados 3 fusíveis reservas que deverão ser acondicionados em saco plástico com
instruções para substituição e referência do fabricante.
As dobradiças internas devem permitir a fácil remoção da porta após aberta e impedir a sua
remoção quando fechadas.
5.3.2.2.
Dimensões Internas
As dimensões internas deverão garantir as distâncias mínimas de segurança e devem ser
adequadas para a instalação de plugue de inserção simples - PIS ou plugue de inserção
duplo - PID com os TDCs e para-raios do tipo desconectável.
5.3.2.3.
Divisória
A divisória dos compartimentos de baixa e alta tensão dever ser do tipo removível e deve
ser projetada de maneira que impeça a sua queda após a retirada dos parafusos de fixação.
Entre os compartimentos não poderá possuir travessas que dificultem a passagem e a
instalação de cabos, permitindo após a retirada da divisória dos compartimentos, que o
acesso aos compartimentos fique totalmente livre (uma janela única).
5.3.3.
Placa de Identificação
O transformador deve ser provido de uma placa de identificação metálica, a prova de tempo.
A placa de identificação deve conter, indelevelmente marcada, no mínimo, as seguintes
informações:
a)
as palavras transformador tipo pedestal;
b)
nome do fabricante e local de fabricação;
c)
número de série de fabricação;
d)
ano de fabricação;
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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FL. 9/23
e)
designação e data da norma brasileira (especificação);
f)
número de fases;
g)
potência nominal, em kVA;
h)
limite de elevação de temperatura dos enrolamentos;
i)
diagrama de ligações, contendo todas as tensões nominais e de derivação;
j)
NBI;
k)
diagrama fasorial;
l)
impedância de curto-circuito, em porcentagem;
m)
tipo de óleo e volume necessário, em litros;
n)
massa total aproximada, em quilogramas;
o)
corrente nominal dos fusíveis de AT e BT (no caso de exigido os fusíveis).
A impedância de curto-circuito deve ser indicada para a derivação principal, referida à
temperatura de referência. Devem ser indicadas, para cada impedância de curto-circuito, as
respectivas tensões nominais ou de derivação, a potência de referência e a frequência de
referência.
O diagrama de ligações deve ser constituído de um esquema dos enrolamentos, mostrando as
ligações permanentes, bem como todas as derivações e terminais, com os números ou letras
indicativas. Deve conter, também, uma tabela mostrando, separadamente, as ligações dos
diversos enrolamentos, com a disposição e identificação de todas as buchas, bem como a
posição do comutador para a tensão nominal e as tensões de derivação.
Devem constar dele as tensões expressas em volts, não sendo, porém, necessário escrever esta
unidade.
A placa de identificação deve ser em aço inoxidável, espessura mínima de 1,2 mm e com
tamanho A5 ou A6. A placa deve ser fixada através de rebites de material resistente à
corrosão, em um suporte com base que impeça a sua deformação, soldado ao tanque.
Todas as instruções, dizeres e marcações devem ser escritos em português.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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5.4.
FL. 10/23
Ensaios
5.4.1.
Generalidades
Todos os ensaios citados nos itens a seguir devem ser efetuados em transformadores prontos,
montados e cheios de óleo isolante. As despesas relativas a material de laboratório e pessoal
para execução dos ensaios correm por conta do fabricante.
Os instrumentos de medição usados devem ser de precisão ASA, classe de exatidão 0,5 ou
inferior, e estarem aferidos por órgão oficial ou outros devidamente credenciados, e os
certificados de aferição deverão estar à disposição do inspetor.
5.4.2.
Ensaios de Recebimento
Os ensaios de recebimento são os seguintes:
a)
verificação visual da parte ativa, completamente montada;
b)
verificação visual do tanque e acessórios;
c)
verificação das dimensões do tanque e acessórios;
d)
tensão suportável nominal à frequência industrial;
e)
tensão induzida;
f)
perdas em vazio e corrente de excitação;
g)
perdas em carga e impedância de curto-circuito;
h)
resistência dos enrolamentos;
i)
relação de tensões;
j)
deslocamento angular e sequência de fases;
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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FL. 11/23
k)
resistência do isolamento;
l)
óleo isolante;
m)
tensão suportável nominal de impulso atmosférico;
n)
elevação de temperatura;
o)
estanqueidade e resistência à pressão a quente e a frio;
p)
pintura e zincagem.
Nota:
Os ensaios correspondentes às alíneas o e p, acima, deverão ser realizados após a soldagem da
tampa do transformador.
As formações de amostras para os ensaios de recebimento devem ser conforme os critérios
estabelecidos no inciso 5.4.8. desta Especificação.
Após a inspeção, e caso liberados os transformadores, o fabricante deve enviar uma via deste
relatório com os respectivos transformadores.
5.4.3.
Ensaios de Rotina
Os ensaios de rotina devem ser executados pelo fabricante nos transformadores
completamente montados, sendo aqueles descritos nas alíneas a até l do inciso 5.4.2. desta
Especificação.
5.4.4.
Ensaios de Tipo
Os ensaios de tipo são os seguintes:
a)
ensaios do inciso 5.4.2. desta Especificação;
b)
nível de tensão de radiointerferência;
c)
nível de ruído;
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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FL. 12/23
d)
curto-circuito;
e)
descargas parciais, após a realização dos ensaios dielétricos.
Nota:
No caso de haver alteração na fabricação ou no protótipo dos transformadores, o fabricante
deve comunicar o fato com antecedência, submetendo-o à aprovação da Celesc D, através da
realização de ensaios de tipo.
5.4.5.
Ensaios de Conformidade de Tipo
Por ocasião dos ensaios de recebimento, caso seja notado significativas divergências entre os
valores obtidos e os valores registrados por ocasião dos ensaios de tipo em protótipo, com as
mesmas características, retirar-se-á aleatoriamente uma unidade do lote, a qual se submeterá a
todos os ensaios de tipo, a fim de verificar a conformidade com o tipo anteriormente
aprovado.
5.4.6.
Descrição dos Ensaios
Os transformadores abrangidos por esta Especificação devem atender aos requisitos de
ensaios prescritos na NBR 5356-1, a menos das ressalvas apresentadas a seguir.
5.4.6.1.
Perdas, Corrente de Excitação e Tensão de Curto-Circuito
Não devem exceder aos valores especificados na Tabela 6, do Anexo 7.2., desta
Especificação.
5.4.6.2.
Rigidez Dielétrica a Quente
O ensaio de rigidez dielétrica a quente deve ser realizado imediatamente após o término do
ensaio de elevação de temperatura.
Em caso de falha no isolamento esta unidade deve ser substituída por outro transformador,
repetindo-se o ensaio. Havendo nova falha, todo o lote deve ser reprovado.
O isolamento do transformador deve ser verificado pelos seguintes ensaios:
a)
ensaio de tensão suportável nominal à frequência industrial (NBR 5356-3);
b)
ensaio de tensão induzida (NBR 5356-3).
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APROVAÇÃO
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5.4.6.3.
FL. 13/23
Curto-Circuito
O ensaio de curto-circuito deve ser realizado de acordo com a norma NBR 5356-5,
desconsiderando a impedância do sistema. No caso de reprovação neste ensaio, o fabricante
deve tomar as providências corretivas e submeter o transformador novamente ao ensaio de
curto-circuito.
Após o ensaio de curto-circuito, deve ser realizada nova inspeção visual da parte ativa.
Devem ser realizados os ensaios de rotina antes e depois do ensaio de curto-circuito, sendo
analisados seus resultados conforme a NBR 5356-5.
5.4.6.4.
Estanqueidade e Resistência à Pressão a Frio
Este ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5356-1.
O ensaio de estanqueidade a frio e resistência à pressão deve ser realizado com pressão de
0,70 kgf/ cm2, durante 1 hora, e após isso majorado para 0,90 kgf/cm2, durante 15 minutos.
Todos estes ensaios devem ser iniciados no nível de óleo a 25ºC, com o dispositivo de alívio
de pressão removido ou travado.
O transformador deve ser considerado aprovado no ensaio se o tanque resistir a pressão
interna de 0,07 MPa (0,7 Kgf/cm2) sem evidências de vazamento, queda de pressão e
deformação permanente e a 0,09 MPa (0,9 kgf/cm2) sem ruptura ou deslocamento de
componentes que afetem a sua segurança.
5.4.6.5.
Estanqueidade e Resistência à Pressão a Quente
Este ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5356-1.
O ensaio de estanqueidade a quente deve ser iniciado com pressão de 0,20 kgf/cm2 e o nível
de óleo no máximo.
O transformador deve ser considerado aprovado no ensaio se:
5.4.6.6.
a)
durante o período de 8 horas a pressão final não ultrapassar 0,50 kgf/cm2;
b)
não surgirem evidências de vazamento ou queda de pressão.
Óleo Isolante
Os transformadores devem ser isolados a óleo vegetal e este deve estar de acordo com a
NBR 15422.
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APROVAÇÃO
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5.4.6.7.
FL. 14/23
Verificação da Pintura do Tanque
Deve ser realizado de acordo com o descrito no inciso 5.4.7. desta Especificação.
5.4.6.8.
Zincagem
Os ensaios devem ser feitos de acordo com a norma NBR 6323.
5.4.7.
5.4.7.1.
Verificação do Esquema da Pintura da Parte Externa do Transformador
Espessura (NBR 10443)
O ensaio deve ser realizado conforme NBR 10443 e atender à espessura mínima
especificada.
5.4.7.2.
Névoa Salina (ASTM-8-117-6)
Com uma lâmina cortante, romper o filme até a base, de tal forma que fique traçado um X
sobre o painel.
Deve resistir a 120 horas de exposição contínua ao teste de névoa salina (solução a 5% de
NaCl em água). Não deve haver empolamento e a penetração máxima sob os cortes traçados
será de 4 mm. Os painéis devem ser mantidos em posição vertical com a face rompida
voltada para o atomizador.
5.4.7.3.
Umidade (Ensaio Clássico, Variação da ASTM-D-1735)
Os painéis são colocados verticalmente numa câmara com umidade relativa a 100% e
temperatura ambiente de 40 10°C. Após 240 horas de exposição não podem ocorrer
empolamento ou defeitos similares.
5.4.7.4.
Impermeabilidade (ASTM-D-3515)
Imergir 1/3 do painel em água destilada mantida a 37,8 = ou - 10ºC. Após 72 horas não
devem haver empolamentos ou defeitos similares.
5.4.7.5.
Aderência (Método B – NBR 11003)
Deve ser GR0, conforme a Tabela 3 da NBR 11003.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
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5.4.7.6.
FL. 15/23
Brilho (ASTM-523-62-T)
O acabamento deve ter um brilho de 73 a 77, medida no Gardner Glossmeter a 60° de
ângulo.
5.4.7.7.
Resistência a Óleo Isolante (NBR-6529)
Preparar painéis somente com o esquema da pintura interna, devendo resistir a 48 horas
imerso a 110 2°C, sem alterações.
5.4.7.8.
Resistência Atmosférica Úmida Saturada na Presença de SO2
Com uma lâmina cortante, deve-se romper o filme até a base, de tal forma que fique traçado
um X sobre o painel.
Deve resistir a uma ronda de ensaio sem apresentar bolhas, enchimentos, absorção de água,
carregamento, manchamento e corrosão de, no máximo, 3 mm a partir do corte em X e nas
extremidades, uma ronda - 8 horas a 40 2°C na presença de SO2. Após, desliga-se o
aquecimento e abre-se a tampa do aparelho e deixam-se as peças ao ar, dentro do aparelho
durante 16 horas à temperatura ambiente.
5.4.7.9.
Brisa Marítima (ASTM-1014)
Com uma lâmina cortante, romper o filme até a base, de tal forma que fique traçado um X
sobre o painel.
Colocar os painéis em ângulo de 45
, com a face traçada voltada para o mar, a uma distância
deste até 30 m do limite da maré alta.
Após 6 meses de exposição não deve haver empolamento e similares, permitindo a
penetração na zona do corte de até 4 mm.
5.4.7.10.
Notas Complementares
Para a aprovação de protótipo, os ensaios do inciso 5.4.2., alíneas de g, h e i, devem ser
realizados em todas as derivações.
Devem ser levantadas as curvas: tensão X corrente de excitação e tensão X perdas em vazio,
até a saturação do núcleo, no protótipo. As perdas em vazio e a corrente de excitação devem
ser medidas para 100% da tensão nominal, no ensaio de recebimento, conforme a Tabela 2
do Anexo 7.2. desta Especificação.
No ensaio de perdas em vazio e corrente de excitação à tensão nominal, durante o
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FL. 16/23
recebimento, quando as leituras das tensões de valor eficaz (Vef) e de valor médio (Vmed)
diferirem mais de 10%, o fabricante deve levantar a curva de saturação do núcleo, utilizando
o mesmo circuito deste ensaio, cabendo à Celesc D a decisão final quanto à aceitação.
Não será admitida a realização do ensaio de perdas em carga e impedância de curto-circuito
com valor reduzido de corrente.
As impedâncias de curto-circuito podem ter a variação de, no máximo, 7,5% do valor
especificado, para quaisquer transformadores.
Nas inspeções de recebimento, devem ser realizados os ensaios de aderência e espessura da
pintura, conforme a norma NBR 11003.
Nas inspeções de recebimento devem ser realizados os seguintes ensaios no óleo isolante:
a)
densidade;
b)
índice de neutralização;
c)
tensão interfacial;
d)
fator de dissipação a 90ºC;
e)
rigidez dielétrica;
f)
teor de água.
Nos relatórios dos ensaios de rotina, antes e depois do ensaio de curto-circuito, devem
constar os valores das resistências e reatâncias ou indutâncias, para cada posição do
comutador, bem como para cada fase do transformador.
As comparações entre as reatâncias ou indutâncias, antes ou depois do ensaio de curtocircuito devem ser feitas para cada fase do transformador, não se aceitando a comparação
entre os valores médios das 3 fases.
As reatâncias ou indutâncias devem ser medidas, pelo menos, 3 vezes, com intervalos de 15
minutos, para verificar se a reprodutividade está conforme a norma NBR 5356-1 (menor que
± 0,2%).
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APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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5.4.8.
FL. 17/23
Formação de Amostra
Cada lote apresentado para inspeção deve ser constituído de unidades de produto de único
tipo, classe de tensão, potência e dimensões, fabricados essencialmente sob as mesmas
condições e no mesmo período.
5.4.8.1.
Inspeção Visual e Verificação Dimensional
Para a realização da inspeção visual e verificação dimensional, devem ser retiradas amostras
conforme Tabela 2, do Anexo 7.2., desta Especificação.
5.4.8.2.
Ensaios de Recebimento
Para realização dos ensaios de recebimento deve ser obedecido o critério de amostragem da
Tabela 2, do Anexo 7.2., exceto para:
6.
6.1.
a)
os ensaios de tensão induzida e tensão suportável nominal à frequência industrial
(tensão aplicada), tanto AT quanto BT, devem ser realizados sobre todas as unidades;
b)
os ensaios de resistência de isolamento devem ser executados na amostragem definida
na Tabela 2, do Anexo 7.2., e o valor mínimo a ser obtido é de 2.000 MOhms;
c)
os ensaios do óleo isolante e de verificação da pintura do tanque (aderência e
espessura de camada) que devem ser conforme o critério de amostragem da Tabela 3,
do Anexo 7.2., e as amostras do óleo isolante ser retiradas após os ensaios de rotina;
d)
ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico deve ser conforme o
critério de amostragem da Tabela 4, do Anexo 7.2., desta Especificação;
e)
o tamanho da amostra para o ensaio de elevação de temperatura será de uma unidade
para cada do lote sob inspeção, sendo escolhido preferencialmente para o ensaio, o
transformador que apresentar maiores valores em perdas.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Referências Bibliográficas
NB-108-1 - Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência para
distribuição imersos em óleo isolante;
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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FL. 18/23
NBR 5040 - Fio de cobre de seção circular, esmaltado ou não, recoberto com papel classe
térmica 90ºC ou 105ºC, se impregnado - Especificação;
NBR 6323 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente Especificação;
NBR 6992 - Fio de cobre de seção retangular, recoberto com papel, classe térmica 90ºC ou
105ºC, se impregnado - Especificação;
NBR 7036 - Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência para
distribuição, imersos em líquidos isolantes;
NBR 7397 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente Determinação da massa do revestimento por unidade de área;
NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente Verificação da aderência do revestimento;
NBR 9527 - Rosca métrica ISO;
NBR 9119 - Produtos laminados planos de aço para fins elétricos de grão orientado Especificação;
NBR 11003 - Tintas - Determinação da aderência;
NBR 11888 - Bobinas finas e chapas finas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta
resistência - Requisitos gerais - Especificação;
NBR 15422 - Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos.
7.
ANEXOS
7.1.
Características Dimensionais e Acessórios
7.2.
Tabelas
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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7.1.
FL. 19/23
Características Dimensionais e Acessórios
Tensão Nominal
(kV)
Potência (kVA)
13,8 ou 23,1
75
112,5
150
300
500
750
Dimensões (mm)
A
B
C
máx
máx
máx
1500
1250
1350
1575
1275
1350
1650
1300
1400
1800
1350
1550
1950
1450
1800
2100
1600
1900
Figura 1 - Características Dimensionais
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
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7.2.
FL. 20/23
Tabelas
Tabela 1 - Limites de Elevação de Temperatura
Limites de Elevação de Temperatura (1)
Dos enrolamentos
Método da variação da
resistência
Circulação do óleo
natural sem fluxo de
óleo dirigido
Das partes metálicas
Do
ponto
mais
quente
Do óleo
(2)
55
65
50
65 (3)
80
65
Em contato
com a isolação
sólida ou
adjacente à
mesma
Não em contato
com a isolação
sólida e não
adjacente à
mesma
Não devem
atingir
A temperatura
temperaturas não
deve atingir,
superiores a
em
nenhum
caso,
máxima
valores
que
especificada venham danificar
para o ponto
estas partes,
mais quente da outras
partes ou
isolação
materiais
adjacente ou
adjacentes
em contato
com esta
Notas:
1 - Os materiais isolantes, de acordo com experiência prática e ensaios, devem ser adequados
para o limite de elevação de temperatura em que o transformador é enquadrado.
2 - Medida próxima a superfície do óleo.
3 - No caso de transformadores com elevação de temperatura de 65°C, o fornecedor deve
especificar no momento da proposta esta condição e comprovar, quando da inspeção, a
utilização de papel termo-estabilizado na fabricação do transformador, apresentando
certificado do fornecedor do material.
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APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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FL. 21/23
Tabela 2 - Plano de Amostragem para Ensaios de Recebimento
Número de
unidades do lote
Amostra
Sequência Tamanho
Ac
Re
2 a 25
-
3
0
1
26 a 50
1a
5
0
2
2a
5
1
2
1a
8
0
2
2a
8
1
2
1a
13
0
3
2a
13
3
4
51 a 280
281 a 500
Ac - número máximo de reprovações nos ensaios para aceitação do lote.
Re - número mínimo de reprovações nos ensaios para rejeição do lote.
Tabela 3 - Plano de Amostragem para Ensaios de Óleo Isolante e Pintura no Tanque
Número de
unidades do lote
Amostra
Sequência Tamanho
Ac
Re
até 50
-
3
0
1
51 a 90
-
5
0
2
91 a 150
-
8
0
2
151 a 280
1a
8
0
2
2a
8
1
2
1a
13
0
2
2a
13
1
2
281 a 500
Ac - número máximo de reprovações nos ensaios para aceitação do lote.
Re - número mínimo de reprovações nos ensaios para rejeição do lote.
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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Tabela 4 - Plano de Amostragem para Ensaio de Tensão Suportável Nominal de Impulso
Atmosférico
Número de
unidades do lote
Amostra
Sequência Tamanho
Ac
Re
1 a 15
-
1
0
1
16 a 50
-
2
0
1
51 a 150
-
3
0
1
5
0
1
151 a 500
a
1
Ac - número máximo de reprovações nos ensaios para aceitação do lote.
Re - número mínimo de reprovações nos ensaios para rejeição do lote.
Tabela 5 - Níveis de Isolamento
Nível de Isolamento
Tensão
máxima de
operação
(kv eficaz)
1,2
15
24,2
Tensão suportável
nominal à frequência
industrial 1 minuto
(kV eficaz)
10
34
50
Tensão suportável
nominal de impulso
atmosférico
(kV crista)
95
150
Espaçamento
mínimo no ar
(mm)
FaseTerra
FaseFase
25
140
230
25
140
230
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
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Tabela 6 - Características Elétricas
Item
Nº
Fases
Potência
(kVA)
Corrente
de
Excitação
Max. (%)
Perdas
em
Vazio
Máximas
(W)
Perdas
Totais
Máximas
(W)
Tensão
de
Curto
Circuito
75 ºC
(%)
1
75
2,7
295
1395
3,5
2
112,5
2,5
390
1890
3,5
Relação de
Tensão
Tensão (V)
Max. de
Código
Operação
Celesc
(kV)
Primária Secundária
eficaz
24459
20226
13800
3
150
2,3
485
2335
3,5
20225
15
4
300
1,9
810
4060
13200
380/220
4,5
33032
12600
500
1,6
1300
6400
5,0
33033
750
1,3
1700
10000
5,0
33034
75
3,2
315
1550
4,0
33036
8
112,5
2,8
425
2085
4,0
33037
9
150
2,6
520
26100
4,0
10
300
2,1
850
4400
5,0
6
7
TRIFÁSICO
5
23100
33038
24,2
22000
380/220
18291
20900
11
500
1,8
1400
6600
5,0
22525
12
750
1,7
1800
10300
5,0
21416
PADRONIZAÇÃO
APROVAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
DVOG
RES. DTE N° 315/2011 - 10/10/2011
DVEN
DPEP
MANUAL E S P E CIAL
SISTEMA DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO
SUBSISTEMA NORMAS E ESTUDOS DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE DISTRIBUIÇÃO
CÓDIGO
TÍTULO
FOLHA
NE-125E
TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS PARA CÂMARAS PEDESTAIS
DE DISTRIBUIÇÃO
1/25
1.
FINALIDADE
Esta especificação estabelece as condições e características mínimas exigidas para o fornecimento
de transformadores trifásicos para uso em câmaras pedestais de distribuição, aplicáveis em redes
subterrâneas de tensão de 15 e 24,2kV, tanque corrugado, imersos em líquido isolante vegetal,
com resfriamento natural, destinados à Celesc Distribuição S.A., doravante denominada CELESC
D.
NOTA Esta norma não se aplica a transformadores de distribuição submersíveis.
2.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Aplicam-se aos Departamentos da Diretoria Técnica, Agências Regionais, fabricantes,
fornecedores de materiais e demais órgãos usuários.
3.
ASPECTOS LEGAIS
Os transformadores devem atender às exigências constantes da NBR 9369, salvo quando
explicitamente citadas nesta especificação, sendo os ensaios efetivados conforme NBR 5356-1.
NBR 5356-1: Transformadores de potência Parte 1: Generalidades;;
NBR 5356-2: Transformadores de potência. Parte 2: Aquecimento;
NBR 5356-3: Transformadores de potência. Parte 3: Níveis de isolamento, ensaios dielétricos e
espaçamentos externos no ar;
NBR 5356-4: Transformadores de potência. Parte 4: Guia para ensaio de impulso atmosférico e
de manobra para transformadores e reatores;
CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
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FL. 2/25
NBR 5356-5: Transformadores de potência. Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-circuitos;
NBR 5426: Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos;
NBR 5440: Transformadores para redes aéreas de distribuição – Padronização;
NBR 9369: Transformadores subterrâneos - Características elétricas e mecânicas.
4.
DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta padronização são adotadas as definições de terminologia da NBR 5356-1.
5.
CONDIÇÕES GERAIS
Transformador com ligação Delta-Y (Dyn-1), isolamento a óleo vegetal, refrigerado por
circulação natural do óleo isolante, provido de elemento para suspensão do transformador quando
for necessária manutenção e com terminal de aterramento.
Demais características elétricas conforme Anexo 7.1.
5.1.
Características
O transformador deverá ser construído para operar com potência nominal em qualquer um dos
taps em regime contínuo, sem exceder seus limites de temperatura, incluindo o tap de menor
tensão.
Os equipamentos auxiliares tais como buchas, comutadores de derivações e outros, devem
suportar sobrecargas correspondentes a até uma vez e meia a potência nominal do
transformador. Quando se desejarem condições de sobrecarga diferentes das acima mencionadas
o fabricante deve ser informado.
O resfriamento deve ser do tipo ONAN e o nível de ruído deve ser inferior ao estabelecido na
NBR 5356-1.
As elevações de temperatura dos enrolamentos, do óleo, das partes metálicas e outras partes dos
transformadores, projetados para funcionamento nas condições normais, não devem exceder os
seguintes valores, quando ensaiados de acordo com a NBR 5356-1:
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FL. 3/25
Alternativa A
a) Enrolamentos (métodos de variação da resistência): 55ºC
b) Ponto mais quente dos enrolamentos: 65ºC
c) Óleo isolante (medida próxima à superfície): 50ºC
Alternativa B
a) Enrolamentos (métodos de variação da resistência): 65ºC
b) Ponto mais quente dos enrolamentos: 80ºC
c) Óleo isolante (medida próxima à superfície): 60ºC
NOTA Para transformadores fabricados de acordo com a alternativa B, com elevação de
temperatura de 65°C, o fornecedor deve especificar no momento da proposta esta condição e
comprovar, quando da inspeção, a utilização de papel termo-estabilizado na fabricação do
transformador, apresentando certificado do fornecedor do material..
Os limites de elevação de temperatura são válidos para todas as derivações.
5.1.1.
Marcação dos Enrolamentos e Terminais
Os terminais dos enrolamentos e respectivas ligações devem ser claramente identificados por
meio de marcação constituída por algarismos e letras, as quais devem ser fielmente
reproduzidas no diagrama de ligações. A marcação no compartimento de AT deve ser feita
com tinta branca, resistente a umidade e sujeira, com altura dos caracteres de 30 mm.
No comutador de derivações a indicação das posições deve ser feita com caracteres gravados
em baixo relevo e pintados com tinta indelével branca.
Os terminais dos diversos enrolamentos devem ser marcados com as letras maiúsculas H e X.
A letra H é reservada ao enrolamento de alta tensão e a X ao enrolamento de baixa tensão.
Tais letras devem ser acompanhadas por números 0, 1, 2, 3, para indicar, o primeiro deles, o
terminal de neutro e, os outros, os das diversas fases e derivações.
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ELABORAÇÃO
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CÓDIGO: NE-125E
5.1.2.
FL. 4/25
Garantia
O fabricante deve dar garantia mínima de 24 meses contra qualquer falha ou defeito de
projeto, material empregado e fabricação que venha a registrar-se no transformador a contar
da data de aceitação no local de entrega.
O fornecedor será obrigado a reparar tais defeitos ou, se necessário, a substituir o
material/equipamento defeituoso, às suas expensas, responsabilizando-se por todos os custos
decorrentes, sejam de material, mão-de-obra ou de transporte.
O fabricante se compromete a devolver os transformadores devidamente reparados, em no
máximo, 30 (trinta) dias após o recebimento dos mesmos. O veículo utilizado para retirada
dos transformadores deve estar devidamente equipado para carga e descarga dos mesmos.
Se a falha constatada for oriunda de erro de projeto ou produção, tal que comprometa todas as
unidades do lote, o fornecedor será obrigado a substituí-las, independente do defeito em cada
uma delas.
No caso de substituição de peças ou equipamentos defeituosos, o prazo de garantia deve ser
estendido para um novo prazo de mais 18 meses, abrangendo todas as unidades do lote.
5.1.3.
Expedição
Os transformadores devem somente ser liberados para transporte após devidamente
inspecionados e ensaiados pelo(s) inspetor(es) da CELESC, com o óleo até o nível indicado,
com todos os acessórios solicitados e com ligação na derivação de tensão primária mais alta,
prontos para entrar em operação e nas condições de transporte previamente estipulados.
5.1.4.
Embalagem
A embalagem do transformador deve garantir que o equipamento chegue em perfeito estado
ao destino. O transporte deve ser realizado de modo a proteger todo o equipamento contra
quebra ou danos devido ao manejo (por exemplo: na pintura). Toda anormalidade detectada
no recebimento do transformador, devido ao transporte, deve ser sanada a expensas do
fabricante.
A embalagem deve ser feita de modo que o peso e as dimensões sejam conservadas dentro de
limites razoáveis a fim de facilitar o manuseio, o armazenamento e o transporte.
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5.1.5.
FL. 5/25
Condições Normais de Funcionamento, Instalação e Transporte
Devem ser consideradas condições normais as descritas na NBR 5356-1.
5.1.6.
Proposta
Quando solicitado no processo de compra, o fornecedor deve possuir certificado técnico de
ensaios do transformador conforme E-313.0045. A não obtenção do certificado impossibilita o
fornecedor de participar do processo licitatório.
5.1.7.
Certificação Técnica
Além da documentação pedida na E-313.0045, ensaios de tipo, deve também ser enviado à Celesc
as informações solicitadas no Anexo 7.4.
5.2.
Características específicas
O transformador deve ter a entrada de média tensão e saídas de baixa tensão projetadas de forma
a facilitar a conexão com as demais partes integrantes da câmara.
O transformador deve ser específico para funcionamento em ambiente interno, dentro da câmara
pedestal, atendendo aos requisitos de dissipação de calor e elevação de temperatura.
O transformador não deve possuir armários de baixa e alta tensão, deve possuir as buchas para
conexão dos cabos de média tensão, através de terminais desconectáveis tipo dead break, saídas
de baixa tensão e demais acessórios especificados.
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FL. 6/25
3
1 - Compartimento de Média Tensão
(Conjuntos de Manobra)
2 - Compartimento de Baixa Tensão
(Painel de Baixa Tensão)
1
2
3 - Compartimento do Transformador
Figura 1 – Esquema da Câmara Pedestal de Distribuição de Energia
5.2.1.
Materiais
Os enrolamentos de alta tensão devem ser construídos de fios de alumínio ou cobre e os de
baixa tensão em fios de cobre ou de chapas de cobre ou alumínio.
Os enrolamentos e isolamentos são projetados e construídos de forma a resistirem, sem danos, a
todos os esforços mecânicos, efeitos térmicos e solicitações dielétricas, aos quais estão sujeitos
durante a operação do transformador seguindo os padrões de aplicação de carga em
transformadores de potência conforme norma NBR 5416.
As juntas de vedação devem ser de elastômero à prova de óleo isolante.
O núcleo deverá ser aterrado no tanque através de um único ponto, por meio de uma fita de
cobre ou silício.
Os demais materiais devem estar de acordo com a NBR 9369 e suas normas complementares.
5.2.2.
Placa de Identificação
O transformador deve ser provido de uma placa de identificação metálica, a prova de tempo.
A placa de identificação deve conter indelevelmente marcada, no mínimo, as seguintes
informações:
- as palavras "Transformador Tipo Pedestal";
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FL. 7/25
- nome do fabricante e local de fabricação;
- número de série de fabricação;
- ano de fabricação;
- designação e data da norma brasileira (especificação);
- número de fases;
- potência nominal, em kVA;
- limite de elevação de temperatura dos enrolamentos;
- diagrama de ligações, contendo todas as tensões nominais e de derivação;
- NBI;
- diagrama fasorial;
- impedância de curto-circuito, em porcentagem;
- tipo de óleo e volume necessário, em litros;
- massa total aproximada, em quilogramas;
- corrente nominal dos fusíveis de AT e BT (no caso de exigido os fusíveis);
A impedância de curto-circuito deve ser indicada para a derivação principal, referida à
temperatura de referência. Devem ser indicadas, para cada impedância de curto-circuito, as
respectivas tensões nominais ou de derivação, a potência de referência e a freqüência de
referência.
O diagrama de ligações deve ser constituído de um esquema dos enrolamentos, mostrando as
ligações permanentes, bem como todas as derivações e terminais, com os números ou letras
indicativas. Deve conter, também, uma tabela mostrando, separadamente, as ligações dos
diversos enrolamentos, com a disposição e identificação de todas as buchas, bem como a
posição do comutador para a tensão nominal e as tensões de derivação.
Devem constar dele as tensões expressas em volts, não sendo, porém, necessário escrever esta
unidade.
Placa de identificação deve ser em aço inoxidável, espessura mínima de 1,2 mm e com tamanho
A5 ou A6. A placa deve ser fixada através de rebites de material resistente à corrosão, em um
suporte com base que impeça a deformação da mesma, soldado ao tanque.
Todas as instruções, dizeres e marcações devem ser escritos em português.
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5.2.3.
FL. 8/25
Dimensional
As dimensões do transformador para uso interno à câmara pedestal de distribuição deve
obedecer ao estabelecido no Anexo 7.2.
5.2.4.
Buchas
As buchas deverão ser localizadas na tampa do transformador e as buchas primárias devem ser
próprias para o uso de para-raios e acessórios desconectáveis tipo cotovelo (tipo plug in),
conforme NBR 11835 e serem do tipo poço com inserte, para facilitar a troca futura em caso
de mudança de padrão.
As buchas devem ter nível de isolamento de valor igual ou superior ao nível de isolamento
dos enrolamentos a que estão ligadas e, montadas, devem ser capazes de suportar os ensaios
dielétricos a que são submetidos os transformadores.
As buchas secundárias devem ser conforme especificado na NBR 5437, para buchas até 800 A
ou NBR 5438, para bucha de 2000 A.
5.2.5.
Tanque e resfriamento
O tanque deverá ser corrugado, sistema em que o próprio tanque é a superfície de
resfriamento.
O tanque deve ser sem conservador de óleo e hermeticamente selado, o que inibe o contato do
óleo com a atmosfera eliminando as chances de contaminação do líquido isolante.
5.2.6.
Acessórios
Os transformadores deverão ter como acessório o Relé Integrado de Segurança, que abrange
as funções de indicador de nível de óleo, temperatura do óleo isolante e pressão. Além disso,
deverão ser providos de:
-válvula para drenagem do óleo isolante;
- bujão para enchimento de óleo isolante;
- provisão para instalação de termômetro para óleo;
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FL. 9/25
- válvula de alivio de pressão;
- comutador de derivações sem tensão externo;
- meios para suspensão da parte ativa e do transformador completamente montado;
- dispositivo para aterramento do tanque;
- meios de locomoção.
O relé integrado de segurança deve dispor de contatos para leitura remota, no mínimo, dos
dados de temperatura do óleo isolante e pressão do transformador.
5.2.7.
Comutador de derivações
O transformador deverá ser fornecido com comutador de derivações sem tensão e deverá
possuir dispositivo que permita com facilidade a verificação da posição do tap do comutador e
sua indicação e dispositivo que permita o travamento da posição. O mesmo deverá permitir o
acionamento externo ao tanque.
O comutador atuará no enrolamento de tensão superior e com o transformador desenergizado.
As derivações deverão ser conforme Anexo 7.1.
Cada posição do comutador deverá ser perfeitamente identificada de acordo com as tensões
constantes especificadas na placa de identificação.
5.2.8.
Pintura
A pintura deve ser realizada de acordo com o estabelecido no Anexo 7.3 e deve ser utilizada a
cor Munsell 2,5G 3/4.
5.3.
5.3.1.
Ensaios
Generalidades
Todos os ensaios citados nos itens a seguir devem ser efetuados em transformadores prontos,
montados e cheios de óleo isolante. As despesas relativas a material de laboratório e pessoal
para execução dos ensaios correm por conta do fabricante.
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FL. 10/25
A CELESC deve ser informada com antecedência de 15 dias úteis, no mínimo, das datas em
que o equipamento estiver pronto para inspeção e ensaios. A CELESC reserva o direito de
designar um inspetor para acompanhar os ensaios e participar dos mesmos.
Os instrumentos de medição usados devem ser de precisão ASA, classe de exatidão 0,5 ou
inferior, e estarem aferidos por órgão oficial ou outros devidamente credenciados, e os
certificados de aferição estar à disposição do inspetor.
5.3.2.
Ensaios de Recebimento
Os ensaios de recebimento são os seguintes:
a) verificação visual da parte ativa, completamente montada;
b) verificação visual do tanque e acessórios;
c) verificação das dimensões do tanque e acessórios;
d) tensão suportável nominal à freqüência industrial;
e) tensão induzida;
f) perdas em vazio e corrente de excitação;
g) perdas em carga e impedância de curto-circuito;
h) resistência dos enrolamentos;
i) relação de tensões;
j) deslocamento angular e seqüência de fases;
k) resistência do isolamento;
l) óleo isolante;
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FL. 11/25
m) tensão suportável nominal de impulso atmosférico;
n) elevação de temperatura;
o) estanqueidade e resistência à pressão a quente e a frio;
p) pintura e zincagem.
NOTA Os ensaios correspondentes às alíneas o) e p), acima, deverão ser realizados após a soldagem
da tampa do transformador;
As formações de amostras para os ensaios de recebimento devem ser conforme os critérios
estabelecidos em 5.3.7.
Após a inspeção, e caso liberados os transformadores, o fabricante deve enviar uma via deste
relatório com os mesmos.
5.3.3.
Ensaios de Rotina
Os ensaios de rotina devem ser executados pelo fabricante nos transformadores
completamente montados, e são aqueles descritos nas alíneas d) até k) do item 5.3.2.
5.3.4.
Ensaios de tipo
Os ensaios de tipo são os seguintes:
a) ensaios do item 5.3.2;
b) nível de tensão de radiointerferência;
c) nível de ruído;
d) curto-circuito;
e) fator de potência do isolamento e capacitância;
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FL. 12/25
f) descargas parciais, após a realização dos ensaios dielétricos.
NOTA No caso de haver alteração na fabricação ou no protótipo dos transformadores, o fabricante
deve comunicar o fato com antecedência, submetendo-o à aprovação da CELESC, através da
realização de ensaios de tipo.
5.3.5.
Ensaios de Conformidade de Tipo
Por ocasião dos ensaios de recebimento, caso seja notado significativas divergências entre os
valores obtidos e os valores registrados por ocasião dos ensaios de tipo em protótipo, com as
mesmas características, retirar-se-á aleatoriamente uma unidade do lote, a qual se submeterá a
todos os ensaios de tipo, a fim de verificar a conformidade com o tipo anteriormente
aprovado.
5.3.6.
Descrição dos Ensaios
Os transformadores abrangidos por esta norma devem atender aos requisitos de ensaios
prescritos na NBR 5356-1, a menos das ressalvas apresentadas a seguir.
5.3.6.1.
Perdas, Corrente de Excitação e Tensão de Curto – Circuito
Não devem exceder aos valores especificados na Tabela 5.
5.3.6.2.
Fator de Potência do Isolamento e a Capacitância
O fator de potência do isolamento e a capacitância devem ser medidos antes e após os ensaios
dielétricos. As variações do fator de potência acima de 10% e valores obtidos superiores a
1,0%, a 20ºC, devem ser submetidos à avaliação da CELESC;
5.3.6.3.
Rigidez Dielétrica a Quente
O ensaio de rigidez dielétrica a quente deve ser realizado imediatamente após o término do
ensaio de elevação de temperatura.
Em caso de falha no isolamento esta unidade deve ser substituída por outro transformador,
repetindo-se o ensaio. Havendo nova(s) falha(s), todo o lote deve ser reprovado.
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FL. 13/25
O isolamento do transformador deve ser verificado pelos seguintes ensaios:
- ensaio de tensão suportável nominal à freqüência industrial (NBR 5356-3)
- ensaio de tensão induzida (NBR 5356-3)
5.3.6.4.
Curto-Circuito
O ensaio de curto-circuito deve ser realizado de acordo com a norma NBR 5356-5,
desconsiderando a impedância do sistema. No caso de reprovação neste ensaio, o fabricante
deve tomar as providências corretivas e submeter o transformador novamente ao ensaio de
curto-circuito.
Após o ensaio de curto-circuito, deve ser realizada nova inspeção visual da parte ativa. Devem
ser realizados os ensaios de rotina antes e depois do ensaio de curto-circuito, sendo analisados
seus resultados conforme a NBR 5356-5
5.3.6.5.
Estanqueidade e resistência à pressão a frio
Este ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5356-1, de acordo com os limites
estabelecidos para o padrão construtivo com tanque corrugado e transformador selado.
5.3.6.6.
Estanqueidade e resistência à pressão a quente
Este ensaio deve ser realizado de acordo com a NBR 5356-1, de acordo com os limites
estabelecidos para o padrão construtivo com tanque corrugado e transformador selado, pressão
de 0.1 kgf/cm2 durante 1 hora.
5.3.6.7.
Óleo Isolante
Os transformadores devem ser isolados a óleo vegetal e este deve estar de acordo com a NBR
15422.
O óleo deverá ser livre de umidade e impurezas para que o mesmo garanta o seu poder
dielétrico;
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5.3.6.8.
FL. 14/25
Verificação da Pintura do Tanque
Deve ser realizado de acordo com o descrito no anexo 7.3.
5.3.6.9.
Zincagem
Os ensaios devem ser feitos de acordo com a norma NBR 6323;
5.3.6.10. Notas Complementares
Para a aprovação de protótipo, os ensaios do item 5.3.2, alíneas g) a i), devem ser realizados
em todas as derivações;
Devem ser levantadas as curvas: tensão x corrente de excitação e tensão x perdas em vazio,
até a saturação do núcleo, no protótipo. As perdas em vazio e a corrente de excitação devem
ser medidas para 100% da tensão nominal, no ensaio de recebimento, conforme a Tabela 1 “Plano de amostragem”;
No ensaio de perdas em vazio e corrente de excitação à tensão nominal, durante o
recebimento, quando as leituras das tensões de valor eficaz (Vef) e de valor médio (Vmed)
diferirem mais de 10%, o fabricante deve levantar a curva de saturação do núcleo, utilizando o
mesmo circuito deste ensaio, cabendo à CELESC a decisão final quanto à aceitação;
Não será admitida a realização do ensaio de perdas em carga e impedância de curto-circuito
com valor reduzido de corrente;
As impedâncias de curto-circuito podem ter a variação de, no máximo 7,5% do valor
especificado, para quaisquer transformadores;
Nas inspeções de recebimento, devem ser realizados os ensaios de aderência e espessura da
pintura, conforme a norma NBR 11003;
Nas inspeções de recebimento devem ser realizados os seguintes ensaios no óleo isolante:
- densidade;
- índice de neutralização;
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FL. 15/25
- tensão interfacial;
- fator de dissipação a 90ºC;
- rigidez dielétrica;
- teor de água.
Nos relatórios dos ensaios de rotina, antes e depois do ensaio de curto-circuito, devem constar
os valores das resistências e reatâncias ou indutâncias, para cada posição do comutador, bem
como para cada fase do transformador;
As comparações entre as reatâncias ou indutâncias, antes ou depois do ensaio de curto-circuito
devem ser feitas para cada fase do transformador, não se aceitando a comparação entre os
valores médios das três fases;
As reatâncias ou indutâncias devem ser medidas pelo menos 3 (três) vezes, com intervalos de
15 minutos, para verificar se a reprodutividade está conforme a norma NBR 5356-1 (menor
que ± 0,2%);
5.3.7.
Formação de amostra
Cada lote apresentado para inspeção deve ser constituído de unidades de produto de único
tipo, classe de tensão, potência e dimensões, fabricados essencialmente sob as mesmas
condições e no mesmo período.
5.3.7.1.
Inspeção Visual e Verificação Dimensional
Para a realização da inspeção visual e verificação dimensional, devem ser retiradas amostras
conforme Tabela 1.
5.3.7.2.
Ensaios de Recebimento
Para realização dos ensaios de recebimento deve ser obedecido o critério de amostragem da
Tabela 1, exceto para:
a) Os ensaios de tensão induzida e tensão suportável nominal à freqüência industrial
(tensão aplicada), tanto AT quanto BT, devem ser realizados sobre todas as unidades;
b) Os ensaios de resistência de isolamento devem ser executados na amostragem definida
na Tabela 1, e o valor mínimo a ser obtido é de 2.000 MOhms;
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DPEP
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FL. 16/25
c) Os ensaios do óleo isolante e de verificação da pintura do tanque (aderência e espessura
de camada) que devem ser conforme o critério de amostragem da Tabela 2 e as amostras
do óleo isolante ser retiradas após os ensaios de rotina;
d) O ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico deve ser realizado em
uma unidade para cada do lote sob inspeção;
e) O tamanho da amostra para o ensaio de elevação de temperatura será de uma unidade
para cada do lote sob inspeção, sendo escolhido preferencialmente para o ensaio, o
transformador que apresentar maiores valores em perdas.
6.
EXIGÊNCIAS COMPLEMENTARES
NB-108-1: Recebimento, instalação e manutenção de transformadores de potência para
distribuição imersos em óleo isolante;
NBR 5040: Fio de cobre de seção circular, esmaltado ou não, recoberto com papel classe térmica
90ºC ou 105ºC, se impregnado – Especificação;
NBR 5427: “Guia para Utilização da Norma NBR 5426 - Planos de Amostragem e
Procedimentos na Inspeção por Atributos”;
NBR 6323: Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente –
Especificação;
NBR 6992: Fio de cobre de seção retangular, recoberto com papel, classe térmica 90 C ou
105ºC, se impregnado – Especificação;
NBR 7036: “Recebimento, Instalação e Manutenção de Transformadores de Potência para
Distribuição, Imersos em Líquidos Isolantes”;
NBR 7397: “Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por Imersão a Quente Determinação da Massa do Revestimento por Unidade de Área”;
NBR 7398: “Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por Imersão a Quente –
Verificação da Aderência do Revestimento”;
NBR 9527: “Rosca Métrica ISO”;
NBR 9119: Produtos laminados planos de aço para fins elétricos de grão orientado –
Especificação;
NBR 11003: “Tintas – Determinação da Aderência”;
CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
E NORMATIVAS
DVEN
DVEN
DPEP
CÓDIGO: NE-125E
FL. 17/25
NBR 11888: Bobinas finas e chapas finas de aço-carbono e de aço de baixa liga e alta resistência
- Requisitos gerais – Especificação;
NBR 12134: Óleo mineral isolante - Determinação do teor de 2,6-di-terciário-butil paracresol Método de ensaio;
NBR 15422: Óleo vegetal isolante para equipamentos elétricos.
NOTA: Utilizar-se-á das revisões mais recentes das Normas citadas acima.
7.
ANEXOS
7.1
Tabelas
7.2
Desenho Orientativo e Dimensional Máximo
7.3
Plano de Proteção Anticorrosiva
7.4
Características técnicas para certificação
CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
E NORMATIVAS
DVEN
DVEN
DPEP
CÓDIGO: NE-125E
7.1.
FL. 18/25
Tabelas
Tabela 1 - Plano de amostragem para ensaios de recebimento
Número de
Amostra
unidades do lote Seqüência Tamanho Ac Re
2 a 25
3
0
1
a
26 a 50
1
5
0
2
a
2
5
1
2
51 a 280
1a
8
0
2
a
2
8
1
2
a
281 a 500
1
13
0
3
2a
13
3
4
Ac - número máximo de reprovações nos ensaios para aceitação do lote.
Re - número mínimo de reprovações nos ensaios para rejeição do lote.
Tabela 2 - Plano de amostragem para ensaios de óleo isolante e pintura no tanque
Amostra
Número de
unidades do lote Sequência Tamanho Ac Re
até 50
3
0
1
51 a 90
5
0
2
91 a 150
8
0
2
a
8
0
2
151 a 280
1
2a
8
1
2
a
13
0
2
281 a 500
1
a
2
13
1
2
Ac - número máximo de reprovações nos ensaios para aceitação do lote.
Re - número mínimo de reprovações nos ensaios para rejeição do lote.
Tabela 3 - Plano de amostragem para ensaio de tensão suportável nominal de impulso atmosférico
Número de
Amostra
unidades do lote Sequência Tamanho Ac Re
1 a 15
1
0
1
16 a 50
2
0
1
51 a 150
3
0
1
151 a 500
1a
5
0
1
Ac - número máximo de reprovações nos ensaios para aceitação do lote.
Re - número mínimo de reprovações nos ensaios para rejeição do lote.
CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
E NORMATIVAS
DVEN
DVEN
DPEP
CÓDIGO: NE-125E
FL. 19/25
Tabela 4 - Níveis de Isolamento
Tensão
Máxima de
Operação
(kv eficaz)
1,2
15
24,2
Nível de Isolamento
Tensão Suportável
Tensão Suportável
Nominal À Freqüência
Nominal de Impulso
Industrial 1 minuto (kV
Atmosférico
eficaz)
(kV crista)
10
34
95
50
125
Espaçamento
mínimo no ar
(mm)
FaseFaseTerra
Fase
25
25
140
140
230
230
Item
1
2
3
4
5
6
Nº
Fases
Potência
(kVA)
Corrente
de
Excitação
Max. (%)
Perdas
em Vazio
Máximas
(W)
Perdas
Totais
Máximas
(W)
TRIFÁSICO
Tabela 5 - Características elétricas
500
750
1000
500
750
1,6
1,3
1,2
1,8
1,7
1300
1700
2100
1400
1800
6400
10000
12700
6500
10100
Tensão
de Curto
Circuito
75 ºC
(%)
5,0
5,0
5,0
4,8
4,8
1000
1,4
2200
12800
7,0
Tensão
Max. de
Operação
(kV) eficaz
Relação de Tensão (V)
Primária
15
13800
13200
12600
25
23100
22000
20900
Secundária
380/220
Código
CELESC
30006
30005
31486
31487
31488
31489
CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
E NORMATIVAS
DVEN
DVEN
DPEP
CÓDIGO: NE-125E
7.2.
FL. 20/25
Desenho Orientativo e Dimensional Máximo
CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
E NORMATIVAS
DVEN
DVEN
DPEP
CÓDIGO: NE-125E
FL. 21/25
Tensão Nominal
(kV)
Potência (kVA)
13,8
13,8
13,8
23,1
23,1
23,1
500
750
1000
500
750
1000
Dimensões
máximas (mm)
A
B
C
1500 1125 1800
1650 1125 1800
1800 1125 1800
1550 1125 1800
1700 1125 1800
1850 1125 1800
Figura 2 - Características dimensionais
CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
E NORMATIVAS
DVEN
DVEN
DPEP
CÓDIGO: NE-125E
7.3.
7.3.1.
FL. 22/25
Plano de Proteção Anticorrosiva
Preparo da superfície:
I - Todas as superfícies deverão ser previamente limpas com desengraxante ou solvente a fim
de remover os resíduos de óleo e graxa remanescentes do processo de fabricação (caldeiraria);
II - As superfícies internas e externas deverão ser submetidas ao jateamento abrasivo ao metal
branco, padrão Sa 2 ½ (Norma Sueca SIS 05 5900), para remoção de crostas, carepas de
laminação, oxidação superficial, escória das soldas, etc.;
III - Todas as rebarbas, arestas cortantes, pingos aderentes de solda e escória deverão ser
removidas através de processo de esmerilhamento, para eliminar-se pontos de baixa espessura
de revestimento.
7.3.2.
Alternativas de sistemas de proteção anticorrosiva - pintura:
Alternativa A :
I - Uma demão de tinta de fundo, com “epóxi rico em zinco”, bicomponente, com 70 a 80%
de Zn metálico, espessura da camada seca de 50 a 60 µm;
II - Uma demão de tinta intermediária (tie coat) de “epoxi poliamida - óxido de ferro”,
bicomponente, com a função seladora sobre a base epóxi rica em zn, espessura da camada
seca de 20 a 30 µm;
III - Uma demão de tinta de acabamento em “poliuretano acrílico alifático”, brilhante,
bicomponente, isento de ácidos graxos e óleos dissolvidos, espessura da camada seca de 70 a
80 µm, na cor cinza claro (padrão Munsell N 6,5);
IV - Camada final com espessura mínima de 140 µm.
Alternativa B :
I - Uma demão de “Zn metálico”, através processo de metalização ou por imersão à quente,
espessura da camada de Zn de 40 a 50 µm;
CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
E NORMATIVAS
DVEN
DVEN
DPEP
CÓDIGO: NE-125E
FL. 23/25
II - Uma demão de tinta a base de “epoxi isocianato”, bicomponente, com a função de
promover aderência sobre a base metálica galvanizada, espessura da camada seca de 20 a 30
µm;
III - Uma demão de tinta de acabamento em “poliuretano acrílico alifático”, brilhante,
bicomponente, isento de ácidos graxos e óleos dissolvidos, espessura da camada seca de 70 a
80 µm, na cor cinza claro (padrão Munsell N 6,5).
IV - Camada final com espessura mínima de 140 µm.
Alternativa C :
I – Revestimento de “Zn”, através processo de galvanização eletrolítica, espessura mínima da
camada de Zn de 25 µm;
II - Uma demão de tinta a base de “epoxi isocianato”, bicomponente, com a função de
promover aderência sobre a base metálica galvanizada, espessura da camada seca de 15 a 30
µm;
III - Duas demãos de tinta de acabamento em “poliuretano acrílico alifático”, brilhante,
bicomponente, isento de ácidos graxos e óleos dissolvidos, espessura da camada seca final por
demão de 70 a 80 µm, na cor cinza claro (padrão Munsell N 6,5);
IV - Camada final com espessura mínima de 180 µm.
7.3.3.
Ensaios
O sistema de proteção anticorrosiva aprovado pela CELESC (pintura e galvanização), estará
sujeito aos seguintes ensaios:
- Aderência (NBR 11003 e NBR 7398);
- Cor (ASTM D224);
- Espessura (NBR 7399);
CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
E NORMATIVAS
DVEN
DVEN
DPEP
CÓDIGO: NE-125E
FL. 24/25
- Uniformidade do revestimento (NBR 7400);
- Resistência à névoa salina (NBR 8094);
- Resistência à U.V. acelerado (ASTM G26).
7.3.4.
Requisitos Finais
I - Todos os parafusos, porcas, contra porcas, arruelas, dobradiças e demais acessórios deverão
ser fornecidos em material não ferroso (aço inox, bronze-silício, etc.) ou em aço galvanizado a
quente conforme NBR 6323;
II - O grau de aderência do sistema de pintura deve atender à norma brasileira NBR 11003,
método A, grau Y1 / X1;
III – Deverá ser aplicada uma camada de tinta de reforço sobre as arestas e cantos vivos, em
cada demão prevista, com o objetivo de evitar pontos de baixa espessura de revestimento;
IV - Deverão ser observadas rigorosamente as recomendações do fabricante das tintas
utilizadas no que diz respeito ao método de aplicação, intervalo mínimo entre demãos,
condições climáticas (umidade relativa do ar ambiente no momento da aplicação, etc.) e
tempo máximo para a utilização das tintas bicomponentes;
V - A CELESC reserva-se o direito de retirar amostras das tintas adquiridas pelo fabricante,
antes e/ou durante a sua aplicação, para comprovação em laboratório das características
técnicas especificadas.
CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
E NORMATIVAS
DVEN
DVEN
DPEP
CÓDIGO: NE-125E
7.4.
Item
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
FL. 25/25
Características técnicas para certificação
Característica
Tensão nominal (kV)
Potência Nominal (kVA)
Perdas em vazio (W)
Perdas totais a 75º C (W)
Impedância a 75ºC (%)
Corrente de excitação (%)
Tipo do Núcleo
Massa do Núcleo
Elevação da temperatura no ponto mais
quente do enrolamento
Espessura das chapas do tanque
(laterais e do fundo)
Espessura das chapas da tampa
Numero de parafusos para fixação da
tampa
Descrição do processo de pintura
Líquido isolante e volume
Massa total do transformador
Desenhos
Buchas Terminais de Alta e Baixa
Tensão
Conectores
Placa de Identificação
Acessórios (desenhos, fabricantes,
características, detalhes)
Vista frontal, lateral e superior
Projeto
NOTA 1
Devem ser enviados todos os desenhos necessários para compreensão do projeto.
NOTA 2
Os desenhos do transformador são aprovados na mesma ocasião de aprovação do projeto. Sempre
que houver modificações anotadas na cópia enviada ao fabricante, ele deve fazer as correções
necessárias e fornecer novas cópias para aprovação.
CENTRAL DE ORGANIZAÇÃO
PADRONIZAÇÃO
ELABORAÇÃO
VISTO
E NORMATIVAS
DVEN
DVEN
DPEP

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