cerrado - Wilder Morais

CERRADO
CIDADES
Projeto do senador Wilder
que facilita reparcelamento
de solo é aprovado
ASSESSORIA GOV. GO
AGÊNCIA SENADO
Goiânia, QUARTA-FEIRA, 16 de março de 2016
TOLERÂNCIA ZERO
Marconi e José Eliton
debatem ações para a
Segurança Pública
INSTRUTOR PIRATA, PROFESSOR VOLUNTÁRIO
Arte e golpes contra violência
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CERRADO
GOIÂNIA, QUARTA-FEIRA
16 DE MARÇO DE 2016
VOLUNTARIADO
Capoeira no combate à marginalidade
SINÉSIO DIOLIVEIRA
Júnior Borges Rodrigues,
27 anos, é formado em educação física e dá aula em escolas estadual e particular na
área de sua formação acadêmica. É também personal
trainer. Mas não é apenas
isso as atividades exercidas
por Júnior. A capoeira também faz parte de sua vida, e
seu nome nessa arte marcial
desenvolvida pelos escravos
trazidos da África para o Brasil é Pirata. Nome dado por
seu mestre Pena Negra.
Pirata, nome adquirido ao 11
anos de idade, hoje é instrutor
de capoeira. E como tal já deu
mais de 200 nomes de guerra
para alunos que passaram por
ele. Segundo Pirata, nas rodas
de capoeira, há capoeiristas
que não sabem o verdadeiro
nome dos colegas com os quais
convivem na prática de tal atividade esportiva. Ele mesmo
cita que tem um amigo cujo
nome legítimo desconhece.
Pirata, que pertence ao
grupo de capoeira do Mestre
Carcará, tem em seu histórico de vida como capoeirista
várias premiações obtidas
em Goiás e até mesmo fora
do Estado. Troféus e medalhas são abundantes em sua
carreira.
Pirata conta que ainda há
um certo preconceito por
parte de algumas pessoas
para com a capoeira. Há até
quem relacione a capoeira a
macumba. Mas ele aponta
que hoje essa arte marcial
hoje “é praticada em escolas
e universidades, bairros nobres e bairros periféricos, e é
cultuada por todas as classes sociais”.
O capoeirista no século
19 era tido como bandido.
Isso inclusive consta no livro
“Memórias de um Sargento
Milícias”, do escritor Manuel
Antônio de Almeida. Ela chegou a ser proibida durante
muito tempo por causa dessa
visão preconceituosa.
Instrutor Pirata e algumas das dezenas de alunos que ele
ensina capoeira gratuitamente: longe da violência
Esporte é saudável
para o corpo e alma
Atualmente o instrutor Pirata possui 50 alunos de diversas faixas etárias. Suas
aulas são ministradas nos setores João Braz e Serra Azul,
que fazem parte da região
oeste de Goiânia. Ser instrutor voluntário é algo que ele
diz lhe gerar muita satisfação.
“A prática de esporte é uma
atividade muito saudável tanto para o corpo como para a
mente. E a capoeira tem essa
importância”, conta Pirata,
destacando que deve muito à
capoeira em relação ao que é
hoje, sobretudo como pessoa.
Ele diz que a violência é
algo que o preocupa muito.
“Vivemos em mundo cada
mais violento, e as crianças
devem ser conscientizadas
nas escolas, a elas devem ser
oferecidos esportes mais diversos para se evitar que sejam atraídas para o mundo
do crime”, observa. Segundo
ele, esse alto índice de violência é resultado da falta de
oportunidades profissionais
e esportivas que as crianças
e jovens enfrentam.
Pirata também tece críticas ao momento de turbulência política e econômica
vivido no país. “A corrupção é
um mal que deve ser contido
urgentemente no Brasil, pois
ela desvia muitos recursos
que poderiam custear cursos
profissionalizantes e práticas
esportivas”, ressalta.
CERRADO
Informativo diário do gabinete do senador Wilder
Brasília
Senado Federal – Ala Sen. Afonso Arinos – Anexo II
Gabinete nº 13 – CEP 70165-900 – Brasília-DF
Telefone: (61) 3303-2092/Fax (61) 3303-2964
Goiânia
Rua 88, nº 613, Qd. F-36,
Setor Sul – (62) 3638-0080/(62) 3945-0041
Editor
Thiago Queiroz
Supervisão gráfica
Valdinon de Freitas
Reportagem
Sinésio Dioliveira, Welliton Carlos,
João Carvalho e Rafaela Feijó
Capa
Coruja caburé
e flor de pequizeiro
CERRADO
GOIÂNIA, QUARTA-FEIRA
16 DE MARÇO DE 2016
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COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS
AGÊNCIA SENADO
Aprovado projeto do senador Wilder que permite
desapropriação para reparcelamento de solo
JOÃO CARVALHO
Intenção do projeto do senador é movimentar a ocupação nas áreas centrais das cidades
A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta
terça-feira (15) projeto de lei (PLS
504/2013) do senador Wilder
Morais (PP) que autoriza a desapropriação de área por utilidade
pública para fins de reparcelamento do solo. A proposta recebeu parecer favorável do relator, senador Cristovam Buarque
(PDT-DF), e segue para votação
final na Comissão de Agricultura
e Reforma Agrária (CRA).
O PLS 504/2013 altera o Decreto-lei 3.365/1941, que dispõe
sobre as desapropriações por
utilidade pública. O projeto introduz na norma o conceito de
desapropriação para reparcelamento do solo.
A intenção é movimentar a
ocupação nas áreas centrais das
cidades, que, apesar de contarem com uma boa infraestrutura, têm sofrido perda de
moradores e abandono de suas
construções, tornando-se assim,
zona de risco para a comunidade
que por ali circula, a exemplo do
que ocorre em Goiânia, que na
sua região central tem vida ativa
durante o dia, mas que, à noite e
nos fins de semana, praticamente fica ‘deserta’ e com poucas
atrações, tanto para consumidores como para comerciantes.
Considerando ainda que a
região central dos grandes centros são fortemente povoadas,
o reparcelamento permite colocar habitação, trabalho, consumo e lazer mais próximos,
fazendo com que grande parte
dos deslocamentos seja feita a
pé, ou de bicicleta, o que melhora a qualidade de vida dos
moradores, reduz a poluição e a
emissão de carbono na atmosfera, favorecendo um estilo de
vida mais saudável.
MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
Nas áreas declaradas de utilidade pública para fins de reparcelamento, a desapropriação judicial de imóvel ficará
condicionada às etapas prévias
de mediação e arbitragem, em
busca de um acordo sobre a forma de indenização do bem. A
mediação poderá durar até três
anos, devendo-se oferecer ao
proprietário, obrigatoriamente,
uma proposta de indenização
situada entre 120% e 150% do
valor venal do imóvel.
Em caso de insucesso na mediação, será adotada a arbitragem, com duração de até 60 dias,
momento em que será oferecida
ao proprietário a opção de aceitar uma avaliação do imóvel feita
por profissionais selecionados e
orientados pelos padrões especificados pela Associação Brasileira
de Normas Técnicas (ABNT).
Ao comentar o projeto, o senador Marcelo Crivella (PRB-RJ)
observou que cidades em que
“pobres e ricos convivem juntos,
são mais criativas”.
“Podemos conciliar o interesse de requalificação da área sem
que haja uma remoção branca
[remoção de comunidades carentes para pontos distantes e
sem infraestrutura adequada]”
acrescentou Crivella.
SINÉSIO DIOLIVEIRA
TOTAL APOIO
Marconi debate ações com
José Eliton e cúpula da Segurança
ASSESSORIA GOV. GO
O governador Marconi Perillo
promoveu, nesta terça-feira, 15,
mais uma reunião com integrantes da administração estadual,
com vistas à atualização das pautas públicas, desta vez, na sede
Secretaria de Segurança Pública,
ao lado do titular da pasta e vice-governador, José Eliton.
Marconi debateu com os auxiliares os principais temas do setor,
propondo, juntamente com José
Eliton, as ações necessárias. Ao
final do encontro, o governador
se disse bastante satisfeito, haja
vista o leque de assuntos e as medidas definidas ou em definição.
“Foi um encontro bastante proveitoso”, afirmou.
Os participantes do encontro
apresentaram ao governador relatório com os atuais indicadores
do combate à criminalidade, bem
como as atuações futuras, além
do detalhamento das condições
financeiras da Secretaria, fundamentais para a definição do investimento em tecnologia e ferramentas de inteligências.
Entre os resultados apresentados foi citada a Operação Esfacela, que quebrou, no interior
Marconi e José Eliton: ações necessárias para combater o Novo
Cangaço, que aterrorizou, por último, Mara Rosa
dos presídios, o comando dos
crimes de furto e roubo a bancos. Outra pauta em discussão
foi a presença mais ostensiva, já
em curso, da Polícia Militar, sempre com o aparato de inteligência da Polícia Civil, bem como a
parceria com os demais órgãos
estaduais, a exemplo da Secretaria da Fazenda e do Procon.
CONCURSOS
Também na reunião foi abordado o projeto da Lei do Desmanche, que deverá ser enviada em
breve à Assembleia Legislativa,
e do novo concurso público com
3 mil vagas, para as Polícias Militar e Civil. Em especial, possíveis
mudanças na exigência de curso
superior, em vez de nível médio,
para a classe de entrada nas corporações, e a redução do interstício de cinco para quatro anos da
progressão na carreira.
Para ações de combate ao
Novo Cangaço, que na noite de
domingo atacou a cidade de Mara
Rosa, será destinado reforço policial, incluindo das forças de Comando de Operações de Divisas
(COD), na região Norte.
O senador Wilder Morais participou de evento no
Tribunal Regional do Trabalho que discutiu os cortes
orçamentários do Poder Judiciário. Na foto, ele e o
presidente do TRT, Aldon Taglialegna
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CERRADO
GOIÂNIA, QUARTA-FEIRA
16 DE MARÇO DE 2016
ESTUDANTES RECEBEM DO SENADOR WILDER KITS DE LIVROS
Mais um grupo de estudantes foi ao escritório político
do senador Wilder Morais, em
Goiânia, para buscar kits de
livros. Wilder doa a estudantes livros como Constituição;
Novo Código de Processo Civil;
Código Penal; Código Civil; Lei
Maria da Penha; Estatudo da
Microempresa; Código de Proteção e Defesa do Consumidor;
Estatudo da Criança e do Ado-
lescente; Estatuto do Idoso;
Estatuto do Desarmamento;
Acordo Ortográfico da Língua
Portuguesa, dentre outros.
Informações: (62) 3638-0080/
(62) 3945-0041.
DIÁRIO DO NORTE REPERCUTE PRONUNCIAMENTO DE WILDER
O jornal Diário do Norte
repercutiu o pronunciamento
que o senador Wilder Morais
fez no Senado, nesta quinta-feira, 10, para cobrar do
governo da presidente Dilma
Rousseff a implantação de
Universidades Federais do
Norte e do Nordeste de Goiás.
O escritor Luiz Alberto de Queiroz é um dos grandes
historiadores da política goiana. Entre seus muitos
livros está a reunião de opiniões sobre os governos de
Pedro Ludovico Teixeira. No restaurante Dicasa, vizinho
à Academia Goiana de Letras, Luiz lê a edição de Cerrado
sobre Goiatuba, na região Sul. O intelectual é de Cristalina,
no Entorno de Brasília, onde o pai, Zé Gordo foi prefeito. E
governou tão bem que mereceu livros (não apenas do filho)