pdf - Externato Grão Vasco
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EXTERNATO GRÃO VASCO 1 EXTERNATO GRÃO VASCO PROJECTO EDUCATIVO DE ESCOLA (PEE) CAPÍTULO I 1. INTRODUÇÃO O Projecto Educativo é o documento que consagra a orientação educativa da escola, no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo os quais nos propomos cumprir a nossa função educativa. Desta forma, o Projecto Educativo assume-se como o primeiro grande instrumento de planeamento da Acção Educativa, devendo servir de quadro permanente de referência e no qual se revejam todos os elementos da nossa Comunidade Educativa. Na realização deste projecto baseámo-nos, entre outros, em princípios tão importantes como aqueles que defendeu Jacques Delors, aquando da realização do Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Séc. XXI, onde “Face aos múltiplos desafios do futuro, a Educação surge como um trunfo indispensável à Humanidade na sua construção dos ideais da Paz, da Liberdade e da Justiça Social. “ É neste sentido que procuramos que o Acto Educativo não tenha só a preocupação de dotar a Criança de competências cognitivas, psicomotoras e sócio – afectivas, mas também desenvolver nela capacidades e valores que conduzam à formação de cidadãos conscientes, críticos e actuantes na sociedade. Assim, o aprender a fazer, o aprender a ser e o aprender a viver juntos na diferença, devem ser elementos fundamentais na formação dos nossos alunos, de modo a sentirem-se integrados no mundo em que vivem e a aspirarem a uma autonomia cultural, social e humana. Citando de novo Jacques Delors, se bem que ao considerarmos que a Educação não é “um remédio milagroso”, ela deverá constituir ”... uma via que conduza a um desenvolvimento humano mais harmonioso, mais autêntico, de modo a fazer recuar a pobreza, a exclusão social, as incompreensões, as opressões, as guerras...” É com base nestes fundamentos, que tentamos que o acto de Ensino/Aprendizagem aconteça de forma interdisciplinar, através de experiências interactivas e criativas, não receando ousar todo o tipo de trocas educativas entre Professor e Aluno. Temos igualmente a finalidade de integrar na Comunidade Escolar e Extra – Escolar, crianças que frequentam as nossas Classes de Ensino Especial. São cerca de 30 crianças portadoras de multideficiência ou com dificuldades escolares devido a causas emocionais graves, crianças que, após um tempo de reeducação e estimulação, poderão ser integrados nas Classes de Ensino Regular com Currículos Adaptados e Apoio Individualizado Especializado. Em resumo, que aquilo que nos motiva não é só o sucesso educativo dos alunos, mas também proporcionar-lhes um ambiente onde possam crescer e ser felizes e, ao mesmo tempo, ser capaz de lhes estimular Valores Individuais e Morais, ensinando e educando “a liberdade” em comunidade através da Relação Afectiva, sabendo OUSAR “A TROCA”. 2 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO II 2. AMBIENTE EXTERNO 2.1. Localização Externa O Externato Grão Vasco está localizado em Lisboa, na Freguesia de Benfica, na Avenida Grão Vasco nº 40/42. 2.2. Perspectiva Histórica do Meio Circundante História A freguesia de Benfica foi incorporada na Cidade de Lisboa em Julho de 1885, mas uma parte para além da então nova estrada da Circunvalação passou para o Concelho de Oeiras. As condições naturais do local, outrora um vale fértil com um curso de água, explicam que se tenha verificado a ocupação humana do território desde o início da pré-história. São conhecidas estações arqueológicas dos períodos do Paleolítico, Neolítico e Calcolítico, cujas descobertas estão espalhadas por vários museus do concelho. Não existem certezas sobre a origem do vocábulo Benfica e quando não há certezas imediatamente aquela se explica na lenda e no folclore popular. Assim, atribui-se o baptismo da zona ao diálogo estabelecido entre D. João I, de visita àquele local e D. João das Regras, onde o ditoso rei por duas vezes utilizou a expressão “bem fica”. Há, porém, certezas de que estes sítios foram desde os alvores da humanidade habitados, como o provam os inúmeros achados arqueológicos. O nome que lhes adveio estará, provavelmente, ligado à privilegiada situação da futura Benfica, à abundância de água e arvoredo e ao microclima ameno, características sempre sedutoras para a fixação de populações. Vestígios Romanos Existe a tradição que a Quinta da Granja está assente sobre uma villa romana com a configuração de um trevo de quatro folhas, o que até à data ainda não foi confirmado. E sob a Estrada das Garridas consta estar soterrada uma ponte romana que atravessava o pequeno ribeiro ali existente. Período Muçulmano Após a reconquista de Lisboa, em 1147, os moçárabes puderam continuar nas suas terras do Temo, bem como os mouros forros, que tiveram foral em 1170. A presença muçulmana faz-se notar em Benfica sobretudo pelas características saloias que os habitantes levaram até ao século XVIII. O saloio deriva do çahroi (habitante do campo), designação dada com desdém pelos mouros aos habitantes dos arrabaldes. Idade Média As mais antigas referências documentais a lugares desta área, dizem respeito a Carnide (1187), Alfornel, Louro e Falagueira (1220). Benfica surge citada num documento de 21 de Janeiro de 1263, em que um D. Vivaz Liger faz doação ao cabido da Sé de Lisboa de uma casa no lugar de Benfica. No início do século XIV, tinham propriedades em Benfica: o Mosteiro de Chelas, no Calhariz de Benfica (1304) e Alfornel (1306); e o Mosteiro de São Vicente de Fora em Benfica , Quinta da Granja e Safardom. 3 EXTERNATO GRÃO VASCO Em 1322 surgem mencionados em documentos desse período referências a Benfica-aNova, onde foi construído o convento de São Domingos de Benfica. Existiam em Benfica Paços de El-Rei não frequentados, existem apenas registos das presenças de D. Dinis (1315), D. Afonso IV (1331), D. Pedro I, (1364) e D. João I ( 1395). O ano da criação da freguesia de Benfica não é clara, mas supõe-se que date dos primeiros tempos da Reconquista, tal como sucedeu com a maioria das igrejas paroquiais com a invocação de Santa Maria. A mais antiga referência a Santa Maria de Benfica data do ano de 1337, no testamento de D. Maria de Aboím. Depois, só voltamos a ter notícias em 1390 e 1392, e nessa data já teria a invocação de Nossa Senhora do Amparo. Dessa época restam, como vestígios, algumas cabeceiras das sepulturas que serviram de adorno a uma moradia perto da actual igreja de Benfica. A Freguesia de Benfica Benfica era então uma aldeia de camponeses (os Saloios), onde abundavam hortas, pomares e jardins. Com eles também algumas ordens religiosas se instalavam no território. Século XVI Benfica foi promovida a sede de julgado sendo-lhe concedidos dois juízes privativos. Foi também nessa altura que se fixaram três importantes Irmandades: Nossa Senhora do Amparo, Santo António e São Sebastião. Século XVIII A partir de 1730 verificou-se um grande aumento demográfico. Isto deveu-se sobretudo aos trabalhos da construção do Aqueduto das Águas Livres. E também as novas classes abastadas foram fortemente atraídas para a zona, seduzidas pela paisagem. Século XIX Aparecem as ligações com transportes públicos, e assiste-se à divisão da paróquia em dois e ao crescimento da cidade. Em 1885 separam-se do Concelho de Belém para passarem a ser território de Lisboa. Século XX O território divide-se e dá origem a São Domingos de Benfica em 1959. A cidade continua a crescer de forma veloz e deliberada. Chegam mais homens ricos que trazem riqueza e maior desenvolvimento às terras. Na década de 50 habitavam na área 17 843 pessoas que cresceram para 50 000 em quarenta anos. Nos últimos dez anos do século XX assiste-se a uma diminuição da população para 42 000 habitantes devido ao envelhecimento da população e à emigração dos jovens para zonas suburbanas da cidade. Monumentos A maioria dos monumentos em Benfica ficaram das quintas que se espalhavam pelo território. A título de exemplo salientamos a Vila Ana, e a Vila Ventura (embora estejam em muito mau estado de preservação) assim como a Quinta da Granja que está a ser incluída num Parque urbano cujas obras estão paradas desde 2002. 4 EXTERNATO GRÃO VASCO Entre outros destacam-se: - Chafariz de Benfica, na Estrada de Benfica - Igreja de Nossa Senhora do Amparo, na Estrada de Benfica. - Igreja do Calhariz - Parque Silva Porto (Mata de Benfica) - Portas de Benfica - Quinta do Peres, Travessa Francisco Resende. - Quinta da Granja - Troço do Aqueduto das Águas Livres, na Buraca. - Vila Ana, na Estrada de Benfica Os símbolos heráldicos O Brasão da freguesia de Benfica é constituído por um escudo em ouro com a Coroa Mariana que representa o orago da freguesia, Nossa Senhora do Amparo. O escudo apresenta ainda dois pinheiros representantes do Parque Florestal de Monsanto. O escudo é encimado por uma Coroa Mural de prata com três torres. Por baixo do escudo está o listel branco com o nome da freguesia e do concelho ao qual esta pertence. O Brasão foi aprovado a 23 de Dezembro de 2004 pela Comissão de Heráldica da Associação de Arqueólogos Portugueses, tal como também foram aprovados a bandeira e o selo. A Bandeira é azul com um cordão e borlas de ouro e azul. A haste e a lança são também elas em ouro. 2.3. Caracterização sociológica da população de Benfica Na freguesia de Benfica existe um número estatisticamente significativo de indivíduos que carecem de estruturas económicas e sociais. A população é bastante heterogénea e podemos encontrar a grande maioria no sector terciário, com níveis médios e superiores de escolaridade, o que de certa forma justifica o facto de ter uma representação social do espaço onde vive. Isto é, conhece os serviços comerciais e institucionais existentes na freguesia, considera que a falta de segurança é um dado a ter em conta e que os problemas sociais da sociedade são uma fonte de preocupações. De uma maneira geral gosta de viver em Benfica, mas considera que os serviços institucionais deveriam ser em maior número. 2.3.1. Variáveis Sócio - Estruturais 2.3.1.1. Estrutura Etária e Sexual A freguesia de Benfica está ao nível nacional. A maioria da população é do sexo feminino. A população de Benfica está a envelhecer. O número de indivíduos com idades compreendidas entre os 56-69 anos também é muito elevado. A percentagem de indivíduos com idades compreendidas entre os 20-29 anos e os 70 ou mais anos é praticamente igual. Isto significa que a população jovem e idosa está equilibrada. 5 EXTERNATO GRÃO VASCO 2.3.1.2. Nível de Ensino Os residentes de Benfica têm na sua maioria elevado grau de escolaridade. A população é, na sua maioria, licenciada ou completou o ensino complementar. No entanto, entre as 10 zonas de residência há distinções profundas. Há uma pequena percentagem que não sabe ler nem escrever. Segunda categoria com maior peso é a de indivíduos com o Ensino Básico. 2.3.1.3. Estado Civil O estado civil que domina é o casado. Os indivíduos solteiros são significativos e também os viúvos. A percentagem de divorciados é relativamente baixa. 2.3.1.4. Estrutura Sócio - Profissional A percentagem de empregados (população activa) é preocupante quando comparada com a que se refere aos reformados, o que vem confirmar o envelhecimento da população residente. A população inactiva, que engloba os estudantes, domésticas, reformados, aposentados por doença, desempregados à procura do primeiro emprego e desempregados à procura de novo emprego, é em menor número do que a população activa. Mesmo sendo uma percentagem mais baixa, é preocupante visto que todas estas categorias juntas fazem com que o número de inactivos seja significativo. A população activa distribui-se, segundo o sector de actividade económica da seguinte forma: o Sector Primário é o que apresenta um valor menor, segue-se o Sector Secundário e finalmente o Terciário cujo valor é o mais elevado. A freguesia não dispõe de qualquer grande empresa industrial. A Fábrica Simões fechou na década de 80. A esmagadora maioria da população activa trabalha no centro da cidade. As profissões intelectuais predominam. Nesta categoria estão incluídas todas as profissões intelectuais e técnicos superiores. Segue-se os técnicos intermédios, o pessoal administrativo e os trabalhadores não qualificados, que ainda são em número elevado. O pessoal dos serviços corresponde ao escalão seguinte. A percentagem de operários artífices é ainda significativa, tendo os agricultores e os operadores de máquinas uma percentagem muito reduzida. 2.3.3. Variáveis Sócio - Urbanísticas 2.3.3.1. Habitação A situação da habitação pode-se caracterizar-se de maneira geral como boa. A maioria das habitações tem satisfatórias condições de habitabilidade. Os bairros clandestinos tem vindo a desaparecer progressivamente, sendo as pessoas realojados em habitações sociais dignas. Tem havido algum crescimento urbanístico, que tem levado ao aumento de pessoas que possuem habitação própria permanente. Contudo, grande parte da população ainda vive em casa alugada. 2.3.3.2. Agregado Familiar O número de pessoas que predomina nos agregados familiares é de três. Seguem-se as duas e as quatro pessoas. Hoje as famílias oscilam entre um e dois filhos. A percentagem de famílias com apenas dois agregados revela, por um lado o envelhecimento da população e por outro que alguns casais novos ainda não têm filhos. 6 EXTERNATO GRÃO VASCO A maioria dos agregados familiares têm uma família nuclear. Seguem-se os agregados familiares com duas e três famílias nucleares. 2.3.3.3. Naturalidade A grande maioria dos residentes são naturais de Lisboa. Seguem-se os naturais dos distritos de Santarém e Castelo Branco. Depois os distritos de Leiria, Faro e Viseu. Há um número significativo de indivíduos estrangeiros, sendo a maioria proveniente de Angola, Guiné e Moçambique. Também já se encontram um considerável número de cidadãos vindos de dos ex-países de leste e do Brasil. 2.3.3.4. Residência na Freguesia A população reside na sua maioria na freguesia há mais de vinte anos. Seguem-se os indivíduos que residem há mais de dez anos, mais de cinco e menos de cinco. Houve um aumento do número de famílias a escolher Benfica para morar, nos últimos anos. Isto revela um aumento da população jovem nesta freguesia. 7 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO III 3. AMBIENTE INTERNO 3.1. A Quinta da Feiteira O Externato está localizado na Avenida Grão Vasco, nº 40, Freguesia de Benfica, em Lisboa, num dos espaços onde anteriormente existia a Quinta da Feiteira, situada mesmo em frente da Igreja Paroquial. 3.2. Breve referência ao pintor Vasco Fernandes O Externato Grão Vasco localiza-se na Avenida Grão Vasco, nº. 40 – Benfica, e é importante fazer referência a esta figura do panorama artístico português. Grão Vasco, de nome Vasco Fernandes, foi um pintor português. Tornou-se uma figura mítica, porque durante muito tempo lhe foi atribuída uma percentagem impressionante da pintura portuguesa. Nasceu em Viseu ou nos arredores, em época ainda por determinar, mas anterior a 1480. sabe-se que viveu bastante tempo em Viseu, onde trabalhou intensamente na Sé, durante a primeira metade do século XVI. Aí deixou, de sua autoria, o altar-mor. Viveu em Lisboa entre 1513 e 1515, indo depois para Coimbra, onde executou o Pentecostes da Igreja de Santa Cruz. Entre as inúmeras obras que nos deixou incluem-se o retábulo da Sé de Lamego, o tríptico da Coroa, os dezasseis painéis de Freixo de Espada à Cinta, o políptico do Paço Episcopal de Viseu e os grandes painéis da Sé de Viseu: S. Pedro, S. Sebastião, Baptismo de Cristo, Pentecostes e Calvário. 3.3. Historial O Externato Grão Vasco foi fundado em 24 de Novembro de 1958, com a denominação de “Externato “Feminino Grão Vasco”. Como a própria denominação o indica, a frequência era exclusivamente do sexo feminino. Funcionava numa casas principais da Quinta da Feiteira, com autorização para leccionar os Ensinos Infantil e Primário. Nos anos seguintes o Externato teve várias transferências de propriedade, mas manteve sempre a mesma denominação e valências de ensino. O dia 1 de Julho de 1971 foi uma data marcante na História do Externato. Foi neste dia que foi autorizada a constituição da Sociedade “Grão Vasco - Estabelecimento de Educação Infantil, Lda.”, tendo como co-proprietárias Amélia Ferreira Pires do Rio e a Dra. Ana Maria Barros Alves Caetano, actual Coordenadora do Externato e que veria a desempenhar um papel importante no seu desenvolvimento. Mudada a denominação e Externato passou a ser designado por “Externato Grão Vasco”. Mas o grande ponto de viragem aconteceu a 24 de Novembro de 1971, com a autorização de ministrar o Ensino Infantil e Primário também a alunos do sexo masculino. Nesta altura o Externato abre igualmente as suas portas a crianças com deficiência ou com Necessidades Educativas Especiais, aparecendo como pioneiro na finalidade de integrar na Comunidade Escolar Classes de Ensino Especial, muito por impulsão Dra. Ana Maria Caetano e da sua vasta experiência no campo da saúde mental. Estas Classes eram e são compostas por crianças portadoras de multideficiência ou com dificuldades de aprendizagem devido a problemas emocionais profundos. O trabalho desenvolvido com estas crianças tem como principal objectivo o desenvolvimento de hábitos de essenciais de vida diária, procurando que se tornem cada vez mais autónomas e, assim, poderem mais facilmente integrar-se na sociedade. Algumas, após um 8 EXTERNATO GRÃO VASCO tempo de reeducação e estimulação, poderão ser incluídas em Classes de Ensino Regular com Currículos Adaptados e Apoio Individualizado Especializado. Nos anos seguintes o Externato foi crescendo, quer em experiência pedagógica, acompanhado sempre as novas correntes e inovações educativas, quer ao nível dos espaços e meios materiais, tornando-se uma referência educativa, em especial no trabalho com Alunos com Dificuldades de Aprendizagem e inclusão de Crianças com Deficiência. 3.4. O Edifício O Externato encontra-se instalado num edifício para seu uso exclusivo, alugado à Câmara Municipal de Lisboa, composto por um prédio de Rés do Chão e 1º andar, com um recreio privativo no qual se construíram várias salas de aula. R/C a nível do recreio 7 Salas de Ensino Básico 1 Sala de apoio 6 Salas de Ensino Pré-Escolar 1 Mediateca 1 Gabinete de Apoio - Psicologia 1 Gabinete de Apoio - Terapêutica da Fala 8 Instalações Sanitárias ( 2 adaptadas a deficientes físicos) 1 Ginásio 3 Recreios cobertos 1 Campo de jogos polivalente 1 Sala de computadores 1 Lavandaria 2 Despensas R/C - Edifício Principal Hall de entrada Cozinha (refeita em 2000 segundo as normas prescritas pela U.E) 3 Refeitórios Sala de Música Gabinete de Direcção 1º. Andar 3 Salas de Ensino Especial 2 Salas de Ensino Básico 1 Sala polivalente 1 Secretaria 1 Despensa 4 Instalações sanitárias Sotão Economato Arquivo 3 Gabinetes de Psicologia/Terapia da Fala Sala de Professores 9 EXTERNATO GRÃO VASCO 3.5. Recursos Humanos 3.5.1. Organograma ENTIDADE TITULAR (COORDENADORA) DIRECÇÃO PEDAGÓGICA SECRETARIADO CONSELHO PEDAGÓGICO CONSELHO DIRECÇÃO ESCRITURÁRIAS CONSELHO ESCOLAR COMUNIDADE ESCOLAR CORPO DOCENTE ALUNOS AUXILIARES DE ACÇÃO EDUCATIVA PESSOAL AUXILIAR AUXILIARES DE COZINHA SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO MUSICOTERAPIA PSICOMOTRICIDADE COZINHEIRA MOTORISTAS PSICOLOGIA 10 TERAPIA DE FALA EXTERNATO GRÃO VASCO 3.5.1 Pessoal Docente 7 Educadoras de Infância 9 Professores do Ensino Básico 1 Professor de apoio e substituição 1 Educadora do Ensino Especial Especializada 2 Professoras do Ensino Especial 1 Professora de Música - Piano e órgão 1 Professor de Ginástica e Acrobática 2 Professores de Educação Física 1 Professora de Ballet 1 Professor de Jogos Desportivos 1 Professor de Informática 1 Professora de Inglês 3 Professores de Judo 1 Professora do Projecto”Matemática a Brincar” Escola de Natação (a trabalhar em protocolo com o Colégio) Catequese - ministrada na Igreja de Benfica 3.5.2. Pessoal Administrativo 1 Secretária 1 Secretária Adjunta Empresa de Contabilidade 3.5.3. Conselho de Direcção 1 Coordenadora Geral 2 Directores Pedagógicos 3.5.4. Pessoal não Docente / Auxiliares de Acção Educativa 6 Auxiliares de Acção Educativa(Classe Pré-Escolar) 3 Auxiliares de Acção Educativa (Classes de Ensino Especial) 1 Cozinheira 10 Auxiliares ( manutenção e serviços) 4 Motoristas Nota: Para além dos funcionários atrás mencionados, o Externato tem contrato com mais 3 colaboradores que prestam serviços ocasionais, para vigilância do espaço de recreio. 3.5.5. Equipas de Apoio 1 Terapeuta da Fala 10 Psicólogos 1 Professora de Musicoterapia 1 Professora de Psicomotricidade 11 EXTERNATO GRÃO VASCO 3.6. Recursos físicos/didácticos – pedagógicos/tecnológicos Computadores Ecran interactivo (tecnologia smart notebook) Acesso à internet fixa, wireless e banda larga Material audio – visual (televisores, vídeos, DVD´s, leitor de cd´s, gravadores) Retroprojector Projector de diapositivos Materiais didácticos de Iniciação e consolidação das diversas Áreas de Ensino Equipamentos de Educação Física 3.7. Conclusão Os recursos disponíveis satisfazem a necessidades da população escolar, no entanto, o Externato valoriza a actualização dos mesmos, sempre que tal se justifique. 12 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO IV 4. QUADROS RESUMO DOS RECURSOS HUMANOS 4.1. Introdução O Externato é constituído por uma vasta equipa de profissionais, distribuídos por diversas áreas. Os quadros seguintes referem-se à distribuição de pessoal ao nível dos vários sectores de intervenção. 13 EXTERNATO GRÃO VASCO 4.2. Quadros de Pessoal 4.2.1 . Conselho de Direcção Nomes Ana Mª. B. A . Caetano Funções Gerente / Coordenadora Geral/ Terapeuta da Fala Habilit. Literárias - Cristina Mª Jesus Lucas Rogério Paulo Cândido Professora do 1º. Ciclo do Ensino Básico / Directora Pedagógica Professor do 1º. Ciclo do Ensino Básico / Director Pedagógico - - Diploma Prof. Ens. Particular nº. 22761 de Maio 1959 Diploma Curso de Terapeuta da Fala de 4/12/69 homologado pela Direcção Geral dos Hospitais Técnica em Saúde mental Licenciatura no Curso de Professores do 1º. Ciclo do Ensino Básico Licenciatura no Curso de Professores do 1º. Ciclo do Ensino Básico Especialização em Ensino Especial e Apoios Educativos Data Admissão TOTAL 1970 1988 1993 TOTAL 3 4.2.2. Serviços Administrativos Pessoal Administrativo Isabel Mª. P. P. S. Garcia Rosa Mª. Ildefonso Cabra Funções Assistente Administrativa I Assistente Administrativa II Habilit. Literárias - Curso Inglês do British Council 12º. Ano Frequência Universitária Curso de Secretariado e dactilografia Frequência 12º. Ano TOTAL Data Admissão TOTAL 1995 1988 2 14 EXTERNATO GRÃO VASCO 4.2.3. Ensino Pré-Escolar / Quadro de Distribuição de Educadores de Infância Educadoras de Infância Habilitações Literárias Idades dos Alunos 3A 3 A / M 4 A 4 A / M 5 A Lic. C.E.S.E. Local Formação Data Adm. Mestrado Ana Cecília Sentieiro X X X X X X ESE João Deus 2001 Catarina Gago S.Limão X X X X X X ESE Mª. Ulrich 1998 Catarina Mafalda G.F.S.Neves X X X X X X ESE Mª. Ulrich 1998 X X X X X Cristina Mª V. S. N. S. Gonçalves X TOTAL 1999 ESE Mª. Ulrich Mª.Carla S. S. A. Ferreira X X X X X X Mº Luísa . Cunha X X X X X X Paula Xavier TOTAL X X X X X X X 15 ESE Mª. Ulrich ESE Mª. Ulrich ESE João Deus 1995 ESE Mª. Ulrich 2005 1991 7 EXTERNATO GRÃO VASCO 4.2.4 Professores Ensino Básico/ Distribuição por Classes Pessoal Docente Ano de Escolaridade 1º 2º 3º 4º Habilitações Literárias Lic. Local Formação Data de Admissão C.E.S.E. Mestrado Carla Mª. R. Barbudo X X X ESE Castelo Branco 1999 Carla Mª V. Correia X X X ESE João de Deus 2000 Cristina Mª. J. Lucas X X X ISCE / ESE Almeida Garrett 1988 ESE João de Deus 1994 ESE Almeida Garrett 1988 ESE Setúbal/ISEC 1993 ESE João de Deus 2002 ESE - Lisboa 2001 ISEC 2006 Cristina Mª R. Fonseca X X X Mª. Emília B.S.F. Macedo X X Rogério Paulo Cândido X Susana Mº J. R. de Sousa X X Tânia Patrícia P. B. L. Martins X X Vanessa Sofia T. Lopes TOTAL X X X X X X X X X TOTAL X 9 16 EXTERNATO GRÃO VASCO 4.2.5. Professores do Ensino Especial / Distribuição por Classes Pessoal Docente Níveis de Ensino Esp. 1 Ana Mº Berkemeier Esp.2 Habilitações Literárias Esp.3 X Lina Mª. P. F. Lopes X Pedro Simona TOTAL Local Formação Data Admissão Lic. C.E.S.E. X X ESE Jean Piaget 2001 X X ESE Jean Piaget 1997 X X U.T.L – F.M.H 2010 TOTAL Mestrado 3 4.2.6. Actividades de Enriquecimento Curricular Docentes Funções Habilit. Literárias Data Admissão Andreia Margarida F. Soares Profª Inglês Linc. Línguas e Literaturas Modernas (Inglês e Alemão) 2001 José Jorge M.M. B. Caldeira Prof. Educação Física Escola Superior de Motricidade Humana 1994 Pedro Pestana Prof. Educação Física Escola Superior de Motricidade Humana Professora Especializada pelo Conservatório de Lisboa 2006 Rute Margarida P. Monteiro Profª Educação Musical Gonçalo Gomes TOTAL Prof. Informática TOTAL 1994 Técnico Superior Informática 2009 5 NOTA: Para além das actividades acima referidas, o Externato proporciona a todos os alunos, a partir do Ensino Pré – Escolar, aulas de Iniciação à Filosofia para Crianças. As aulas são ministradas pelos Professores/Educadoras das Classes, que receberam formação específica para o efeito. 17 EXTERNATO GRÃO VASCO 4.2.7. Actividades Extra – Curriculares Docentes Funções Habilit. Literárias Ana Cecília R. Silva Profª. Ballet Pedro Pestana Prof. Jogos Desportivos Rita Conde B. C. C. da Luz Antunes Profª. de Acrobática/ginástica Rute Margarida P. Monteiro Profª Educação Musical Nuno Delgado Luís Bettencourt João Cardoso Cristina Côrte-Real TOTAL Prof. De Judo Profª Proj. “Matemática a Brincar” Curso da Escola Superior de Dança de Lisboa Escola Superior de Motricidade Humana Escola Superior de Motricidade Humana Ex- Atleta de Competição federada na Federação Portuguesa de Ginástica Professora Especializada pelo Conservatório de Lisboa Escola Superior de Motricidade Humana Ex- Atleta de Competição federado na Federação Portuguesa de Judo Curso de Formação na Faculdade de Ciências Data Admissão TOTAL 1988 2006 2006 1994 2000 2009 6 OUTRAS ACTIVIDADES: - Sala de Estudo – Acompanhamento aos Trabalhos de Casa (dada pelos professores do Externato) Natação - Protocolo com Escola de Natação exterior ao Colégio (Escola De Natação “Mega Craque Clube”) Catequese – Actividade desenvolvida pela Paróquia de Benfica (aulas ministradas na Igreja da Paróquia de Benfica) NOTA: Excluindo a Catequese, todas as Actividades Extra – Curriculares são pagas à parte e só podem ser frequentadas depois de o aluno se inscrever nas mesmas. 18 EXTERNATO GRÃO VASCO 4.2.8. Pessoal Técnico Especializado Técnicos Especializados Funções Habilit. Literárias - Diploma do Curso de Terapeuta de Fala de 4/12/69 homologado pela Direcção Geral dos Hospitais Técnica em Saúde Mental Data Admissão Ana Mª. Barros A . Caetano Terapeuta da Fala - Mª Luisa Norton de Matos Psicóloga 1992 Rute Margarida P. Monteiro Prof. Música (Musicoterapia) Prof. Ed. Especial e Reabilitação (Psicomotricidade) Mestrado em Psicologia Clínica pelo ISPA Professora Especializada pelo Conservatório de Lisboa Licenciatura em Educação Especial e Reabilitação Diploma de Terapeuta de Fala de Agosto /84 Escola Superior de Reabilitação de Alcoitão 2005 Pedro Simona Zulmira S. Mendes Duarte TOTAL Terapeuta da Fala 1970 1992 1994 5 NOTA : O Externato possibilita igualmente serviços de psicologia em Gabinete Privado, através de psicólogas clínicas especializadas. O Corpo de Psicólogas é actualmente o seguinte: TOTAL Dra. Isabel Plantier Dra. Madalena Gomes Dra. Margarida Bilreiro Dra. Sarah Botelho Dra. Rita Stillwell Dra Rita Gameiro Dr. Tiago Morais Dra. Margarida Bilreiro Dra. Luísa Norton de Matos Dra. Vera Vieira 19 EXTERNATO GRÃO VASCO 4.2.9. Pessoal não Docente Nomes Funções Habilitações Literárias Data Admis. TOTAL 1ºCiclo 2º.Ciclo 3º.Ciclo Ens.Sec. Outros Adelina J. L. S. Matos Auxiliar de Classe/ Manutenção e Serviços Alfredo Pinto Motorista/ Manutenção e Serviços Ana Carina S. Monteiro Manutenção e Serviços Ana Mª B. A. Gomes Manutenção e Serviços Andreia Filipa F. Costa Manutenção e Serviços António Vicente Vaz Motorista/ Manutenção e Serviços Dora Mª F. M. Reis Manutenção e Serviços Emília de Almeida P. Abreu X 2008 Fátima P. B. Marques Manutenção e Serviços Auxiliar de Classe/ Manutenção e Serviços X 1993 Fernanda A. . S. Alves Manutenção e Serviços X 2001 Ilda M. S. Henriques Motorista/Manutenção e Serviços Auxiliar de Classe/ Manutenção e Serviços Auxiliar de Classe/ Manutenção e Serviços X 2003 X 1996 X 2007 Lisete C. G. Pires Mª Catarina S. M. Vicente X X 1995 2000 X X 2006 2006 X 2008 X X 20 2007 2009 EXTERNATO GRÃO VASCO Mª de Fátima R. F. Gaspar Mª. Fernanda L. S. Proença Mª Helena R. Beirão da Veiga Mª. João L. B. C. Pinheiro Mª. Luizette C.P. Vicente Mª. Natividade S. V. Carvalho Auxiliar de Classe/ Manutenção e Serviços Auxiliar de Classe / Manutenção e Serviços Motorista/ Manutenção e Serviços X X 1992 Auxiliar de Classe/Coordenação Artes Plásticas Auxiliar de Classe/ Manutenção e Serviços Manutenção e Serviços Mª. Teresa O. S. Bimbarra Manutenção e Serviços Mª. Violeta M. P. Pinheiro Patrícia Andreia V. G. Pais Cozinheira Auxiliar de Classe/ Manutenção e Serviços Paula Cristina M. P. Neiva Rosa Paula P. R. C. Brito TOTAL 1997 X 1997 X 1986 X 1972 X 1970 X X 2004 1988 X 2006 Manutenção e Serviços X 2003 Manutenção e Serviços X 2008 24 21 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO V 5. POPULAÇÃO ESCOLAR 5.1. Valências de Ensino O Externato é formado por uma população escolar que se encontra distribuída por três valências de ensino: Ensino Pré – Escolar 1º. Ciclo do Ensino Básico Ensino Especial. 5.2. Distribuição da População Escolar Em cada Ano Lectivo, a população escolar do Externato não mantém um número constante de alunos, variando conforme as inscrições/matriculas de cada ano. Assim, em termos de variação anual aluno/valência de ensino temos: Ensino Pré-Escolar = 130 a 145 alunos Ensino Básico = 230 a 278 alunos Ensino Especial = 29 a 33 alunos 23 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPITULO VI 6. IDEÁRIO DA ESCOLA O nosso Ideário foi baseado na nossa vasta experiência pedagógica, que, para além do acto de Ensino/Aprendizagem, sempre procurou fomentar valores que conduzissem a formação humana e cívica dos nossos alunos, levando-os a crescer não só cognitivamente, mas também em termos sócio - afectivos. Assim, o respeito mútuo, o respeito pela diferença, a discriminação positiva e as trocas educativas entre Professor e Aluno, são parte integrante do nosso Processo Educativo. 6.1. O nosso Ideário Educar através da Relação Afectiva Ensinar através da “Descoberta” e da Maturidade de cada criança Estimular os Valores Individuais e Morais ensinando e educando “a liberdade” em comunidade Integrar e reeducar alunos com Necessidades Educativas Especiais a fim de os poder incluir no Ensino Regular e na Sociedade Pedindo Dando Sabendo OUSAR “A TROCA” Recebendo Recusando O que leva à aprendizagem do Respeito Mútuo Reconhecer os Outros na sua Diferença; Discutir e elaborar regras de modo a que possam ser aceites e vividas pela Comunidade Educativa; Servir de modelo de Identificação através do nosso constante elaborar de adultos sobre nós próprios; Ajudar a permanente procura, não só do “Saber” como do “Ser” na descoberta da Identidade própria e suas aptidões, para orientar a criança para o seu futuro de Homem, no Ideal de uma melhor Sociedade, em que todos os elementos, mesmo os diferentes ou “menos dotados” sejam reconhecidos e integrados ou incluídos. 24 EXTERNATO GRÃO VASCO 6.2. Objectivos Gerais e modo de funcionamento Desde a reformulação do Externato, em 1971, que o nosso grande objectivo tem sido, não só o de Educar e Ensinar a Comunidade Educativa, ao nível do Ensino Pré-Escolar e Ensino Básico, como o de reeducar crianças com Necessidades Educativas Especiais, tentando posteriormente incluí-las no Ensino Regular e sobretudo dar-lhes “o direito de igualdade na sua diferença”, tanto na Comunidade Escolar como na Comunidade em Geral. A fim de atingir para cada nível de Ensino as Competências propostas pelo Programa Curricular do Ministério da Educação, usamos: RACIONAIS MÉTODOS INTUITIVOS É também importante não esquecer determinados factores tais como: O relacionamento humano A motivação para a participação através: - Da actividade em liberdade expressiva e sua criatividade - Da sociabilidade numa personalização de atendimento a cada criança e a cada Pai A interdisciplinaridade A transversalidade A intercomunicação Escola / Meio ambiente, com todo o tipo de “trocas educativas” 6.3. Paralelismo Pedagógico e Alvará O Externato beneficia do estatuto de paralelismo pedagógico concedido pelo Ministério de Educação. O Alvará nº. 1566 autoriza o Colégio a funcionar com 453 alunos (145 alunos do PréEscolar, 278 alunos do Ensino Básico e 30 alunos do Ensino Especial). Esta lotação não tem sido preenchida a nível do Ensino Regular. O Externato funciona em regime de semi-internato para os alunos que o desejarem. 25 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO VII ENSINO PRÉ – ESCOLAR 7. INTRODUÇÃO É unicamente através do conhecimento dos estádios de desenvolvimento da criança nestas idades, que se pode intervir de forma conveniente. Cada idade exige um tipo de actuação específico e perfeitamente direccionado, no sentido de corresponder correctamente às solicitações das crianças. É com base nestes princípios que se desenvolve todo o trabalho anual das Educadoras de Infância deste Externato. 7.1. Caracterização das Crianças até aos 5 anos de idade Dos 3 aos 5 anos de idade : Considera-se que estas crianças estão no Período pré-operatório com pensamento egocêntrico e simbólico A inteligência é sensorial - motora Ou seja : a criança entende o mundo através das experiências vividas ao nível do concreto, o seu raciocínio continua a fazer-se através dos sentidos dos movimentos e do próprio corpo. - A capacidade da função simbólica surge da possibilidade de imagem mental que provém da imitação. - Dá-se o início da interiorização dos esquemas de acção em representações gráficas. - A cada coisa significada corresponde um significante, ou seja, um símbolo. Assim, as manifestações da função simbólica, são : o jogo simbólico o sonho a linguagem. - A criança está apta à conquista de muitos conhecimentos, tais como : cores conhecimento do esquema corporal aquisição das noções espaço-temporais conhecimento da família meio envolvente e circundante. 26 EXTERNATO GRÃO VASCO Afectiva - Continua a dar-se a aquisição da autonomia Social Afectiva – movimento de separação via individuação. Social – Aquisição gradual de autonomia nas rotinas diárias. - A linguagem é caracterizada pelo egocentrismo e pelo monólogo. AOS 3 ANOS DE IDADE Afectivamente a criança está na fase do egocentrismo, com uma grande necessidade de relação próxima com o adulto que lhe permita uma suficiente dependência e segurança, para que a pouco e pouco se separe via independência e auto-confiança. A Educadora é a continuação da figura da Mãe na escola maternal. A fase do “não” ainda não desapareceu. O “não” é uma forma de afirmação perante o outro – Início do “SER”. A criança usa a imitação para, sendo igual poder vir a ser diferente. A linguagem sofre uma verdadeira explosão . A criança elabora pequenas frases, adquire muito vocabulário, usa o “EU” para se denominar, diferenciando-se do outro; através da descoberta da diferença de sexos pode usar masculino e feminino adequadamente. Surge a primeira fase dos porquês. A criança brinca com os palavrões num jogo de provocação/oposição ao adulto sem perceber o seu real significado. A nível da expressão grafo-motora É a fase da garatuja O aparecimento do esboço do círculo A concentração nas actividades é ainda muito reduzida. AOS 4 ANOS DE IDADE Afectivamente a criança vai-se sentindo mais segura e vai progredindo na sua autonomia social e afectiva interiorizando pequenas regras. Brinca a pares. A este nível etário a imitação surge na ausência do modelo. 27 EXTERNATO GRÃO VASCO A sua capacidade simbólica aumenta manifestando-se através do jogo, do desenho e da linguagem. Na linguagem as frases são gramaticalmente mais correctas, melhor elaboradas. O vocabulário continua a aumentar e a articulação da palavra é quase correcta. Na expressão grafo-motora : Aparece o esboço da figura humana (girino) O seu poder de concentração e atenção aumentam. AOS 5 ANOS DE IDADE Afectivamente a criança reconhece-se cada vez mais como indivíduo diferente dos outros, podendo aceitar os seus pontos de vista. Dá-se assim o início da socialização. A criança começa a estar mais tranquila com a interiorização de regras que permitem a concentração necessária à concretização das actividades. Nas rotinas da vida diária a criança já é autónoma. O jogo é francamente cooperativo, as crianças gostam de se juntar, criando regras próprias de convivência e entendimento. A nível da linguagem as frases estão gramaticalmente correctas, o vocabulário é imenso e usado de acordo com o seu significado. A articulação da palavra é correcta. Na expressão grafo-motora : - Aparece a figura humana na sua plena forma. O perfil e o pescoço ainda não surgem. Os braços e as pernas já têm dois traços. A cabeça tem todos os pormenores. Os seus conhecimentos gerais adquirem todos os elementos necessários para o despontar do pensamento simbólico e abstracto de modo a poder concretizar a aquisição de iniciação à linguagem escrita, à matemática e ao conhecimento do meio físico e social. POSTURA 3-5 A N O S Controlo automático Automatismo postural integrado MOTRICIDADE PREENSÃO Dominância lateral Manipulação construtiva Corre, salta e evolui ao Constrói torres com cubos pé coxinho Desenvolvimento das Aparecimento do sentido praxias das posições e das direcções no espaço em relação com o corpo 28 EXTERNATO GRÃO VASCO LINGUAGEM 3-5 A N O S Aparecimento da função simbólica Imitação diferida Estruturação espacial e temporal dos acontecimentos Reconhece o nome das diferentes partes do corpo PERSONALIDADE DESENHO DO CORPO Assimilação do real ao eu Cópia de atitudes Usa correctamente a colher Calça-se Recria-se com brinquedos Adapta-se a situações novas 7.2. Estrutura Curricular ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO ÁREAS DE ENRIQUECIMENTO Desenvolvimento Afectivo Desenvolvimento Psico - motor Desenvolvimento Pessoal e Social Desenvolvimento Cognitivo Educação Musical Educação Física Iniciação ao Inglês (*) Informática (*) Filosofia para Crianças(*) (*) Actividades desenvolvidas a partir dos 5 anos 7.3. Objectivos gerais do Ensino Pré - escolar Adaptação através da relação afectiva com o adulto Desenvolvimento sócio – afectivo Dar relevo à relação para entender e ajudar a resolver conflitos Despertar ou continuar os movimentos para a autonomia 29 EXTERNATO GRÃO VASCO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO I RACIOCÍNIO IMAGINAÇÃO CRIATIVIDADE MEMÓRIA DESENVOLVIMENTO COGNITIVO II LINGUAGEM VOCABULÁRIO ARTICULAÇÃO FRASE DESENVOLVIMENTO PSICO –MOTOR MOTRICIDADE GROSSA MOTRICIDADE FINA NOÇÕES DE ESPAÇO E TEMPO 7.4. Plano geral de desenvolvimento do Ensino Pré – escolar Desenvolvimento Afectivo : Promover a Segurança e “Autonomia-Separação” na relação afectiva com o adulto Sociabilização : Tomar consciência de si próprio Respeitar o outro Respeitar e aceitar regras Autonomia Social : Higiene – estimular na criança todos os hábitos de higiene, utilização da sanita, saber lavar as mãos. Alimentação – estimular a criança a Ter um comportamento correcto à mesa, estimulá-la a comer sózinha. Vestuário – estimular a criança a calçar e a descalçar sózinha, vestir e despir peças simples. Desenvolvimento Psico-Motor Motricidade Global : Jogos de movimentos de exploração do corpo (rastejar, saltar, correr, saltar pequenos obstáculos) Jogos e fichas para desenvolvimento a coordenação óculo-motora 30 EXTERNATO GRÃO VASCO Motricidade Fina: Desenho – Livre e orientado Pintura – digitinta, carimbos, estampagens, pincéis grossos Enfiamentos Rasgagem, colagem Preenchimento de espaços Desenvolvimento Cognitivo Memória jogos de memória visual jogos de memória auditiva histórias de reprodução oral (lengas-lengas, poesias) Iniciação à Matemática : Noções espaço-temporais – em cima, em baixo, atrás, à frente, dentro, fora Noções de forma – círculo, quadrado, triângulo, rectângulo Noções de quantidade – muito, pouco, conjunto, número; jogos de associação, de encaixe, de concentração, de memorização Iniciação à escrita : Grafismos Associar o som à forma Identificação de símbolos Desenvolvimento da linguagem Compreensão Aumento Vocabulário Expressão Correcção frásica através de : Fantoches Diálogos de experiências vividas pelas crianças Lengas-lengas Análise de imagens Temas de vida Cantinhos Casinha de bonecas Biblioteca Garagem Canções Dramatizações Filosofia para Crianças Histórias – com respectivas perguntas acerca da compreensão e memorização do seu contexto 31 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO VIII 1º. CICLO DO ENSINO BÁSICO 8. INTRODUÇÃO O Ensino Básico constitui-se como a etapa da escolaridade em que se concretiza de forma mais ampla o princípio democrático que informa todo o Sistema Educativo e contribui por sua vez, decisivamente, para aprofundar a democratização da sociedade, numa perspectiva de desenvolvimento e de progresso, quer promovendo a realização individual de todos os cidadãos, em harmonia com os valores da solidariedade social, quer preparando-os para uma intervenção útil e responsável na comunidade. São vários os objectivos do Ensino Básico explícitos nos artigos 7.º e 8.º da lei n.º 46/86 – Lei de Bases do Sistema Educativo. Um dos objectivos visa assegurar uma formação geral a todos, que lhes garanta a descoberta e o desenvolvimento dos seus interesses e aptidões, capacidade de raciocínio, memória, espírito crítico, criatividade, sentido moral e sensibilidade estética, promovendo a realização individual em harmonia com os valores da solidariedade social. É deste modo fundamental que na formação estejam inter – relacionados o saber e o saber fazer, a teoria e a prática, a cultura escolar e a cultura do quotidiano. Por outro lado é também um dos objectivos do Sistema proporcionar o desenvolvimento físico e motor, o conhecimento e o apreço pelos valores característicos da identidade, língua, história e cultura portuguesa. Um outro aspecto importante e que está consagrado na Lei de Bases do Sistema Educativo é a necessidade da Educação proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a sua maturidade cívica e sócio – afectiva, criando neles atitudes e hábitos positivos de relação e cooperação, quer no plano dos seus vínculos de família, quer no da intervenção consciente e responsável na realidade circundante. Deve proporcionar igualmente a aquisição de atitudes autónomas, visando a formação de cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente intervenientes na vida comunitária. Salientamos ainda um outro ponto da Lei de Bases que tem a ver com o facto de que a Educação deve fomentar o gosto por uma constante actualização de conhecimentos e permitir a colaboração das famílias no processo de informação e orientação. Desta forma o Ensino Básico baseia-se em três grandes objectivos gerais de extrema importância. O primeiro tem a ver com a necessidade de serem criadas condições para o desenvolvimento global e harmonioso da personalidade, mediante a descoberta progressiva de interesses, aptidões e capacidades que proporcionem uma formação pessoal, a nível individual e social. O segundo visa proporcionar a aquisição e domínio de saberes, instrumentos, capacidades, atitudes e valores indispensáveis a uma escolha esclarecida das vias escolares ou profissionais subsequentes. O terceiro e último grande objectivo está relacionado com a necessidade de desenvolver valores, atitudes e práticas que contribuam para a formação de cidadãos conscientes e participativos numa sociedade democrática. 32 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.1. Caracterização das Crianças DOS 6 AOS 10 ANOS DE IDADE Considera-se que as crianças nestas idades entram no período da inteligência representativa operatória, surgindo a possibilidade da reversibilidade de pensamento O pensamento torna-se também lógico, racional e conceitual, a criança realiza as operações de classificação e de seriação, como ainda obtém as relações que estruturam o tempo e o espaço. Afectivamente a criança entra num estado de acalmia em relação aos sobressaltos afectivos internos que lhe foram permitindo crescer, dando-se agora a maturidade necessária à aquisição de outros conhecimentos que fazem parte do mundo externo. Na linguagem, o monólogo dá lugar ao diálogo cada vez mais interrogativo e rico. O egocentrismo cede lugar à socialização consequentemente a toda a socialização. do pensamento e A curiosidade muda de centros de interesse, estando agora ligada sobretudo à aquisição de novos conhecimentos . “O mundo surge à criança na sua riqueza e diversidade”, conferindo-lhe a aptidão para iniciar uma aprendizagem escolar sistemática e contínua. POSTURA MOTRICIDADE 5-7 A N O S Aperfeiçoamento da coordenação geral Galopa e trota Domina a bicicleta e os patins Aprende a nadar Aperfeiçoamento perceptivo-motor Recebe e devolve objectos Aquisições gnosopraxicas Gnosia de lateralidade 33 PREENSÃO EXTERNATO GRÃO VASCO POSTURA MOTRICIDADE 8-9 A N O S LINGUAGEM 5-7 A N O S Enriquecimento de vocabulário Faz perguntas Usa conjuções Percebe proposições Aprende a ler Fala sem a articulação infantil LINGUAGEM 8-9 A N O S Estruturação lógica da linguagem Coordenação das acções por sistemas mais coerentes e reversíveis Aprendizagens escolares automatizadas Interesse pela leitura Aprendizagens lúdicas e recreativas Jogos de orientação Valorização dos factores de execução e controlo do movimento PERSONALIDADE Independência da mãe, no vestuário, na nutrição e na higiene Veste-se sem ajuda Condutas sociais Joga cooperativamente Utilização dos primeiros conceitos PERSONALIDADE PREENSÃO Interesse por actividades construtivas complexas Dissociação de movimentos Supressão das sincinésias e das paratonias DESENHO DO CORPO Bonhomme perfil Pormenores de vestuário DESENHO DO CORPO Desenvolvimento da sociabilidade Binómio afectivo Formação de grupos Liderança e submissão Desenvolvimento da curiosidade e da responsabilidade Melhores proporções corporais 34 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.2. Currículo Formal 8.2.1. Introdução Para o 1.º Ciclo, além do progressivo domínio de instrumentos básicos de comunicação e compreensão (leitura, escrita e cálculo) e à iniciação em diferentes formas de expressão (verbal, motora, plástica, musical) há também uma primeira abordagem do meio natural e social. O 1.º Ciclo, respeitando um modelo de ensino globalizante, a cargo de um professor único, privilegia o desenvolvimento integrado de estudos e actividades. Todas as crianças possuem um conjunto de experiências e saberes que foram acumulando ao longo da sua vida, no contacto com o meio que as rodeia. Cabe à escola valorizar, reforçar, ampliar e iniciar a sistematização dessas experiências e saberes, de modo a permitir, aos alunos, a realização de aprendizagens posteriores mais complexas. O meio local, deverá ser o objecto privilegiado de uma primeira aprendizagem metódica e sistemática da criança já que, nestas idades, o pensamento está voltado para a aprendizagem concreta. As crianças deste nível etário apercebem-se da realidade como um todo globalizado. Por esta razão, o Estudo do Meio é apresentado como uma área para a qual concorrem conceitos e métodos de várias disciplinas científicas como a História, a Geografia, as Ciências da Natureza, a Etnografia, entre outras, procurando-se assim, contribuir para a compreensão progressiva das inter – relações entre a natureza e a sociedade. Reconhece-se a Língua Materna como o elemento mediador que permite a nossa identificação, a comunicação com os outros e a descoberta e compreensão do mundo que nos rodeia. Entende-se que o domínio da Língua Materna, como factor de transmissão e apropriação dos diversos conteúdos disciplinares, condiciona o sucesso escolar. Progressivamente, pelo uso da Língua, pela valorização de vivências, conhecimentos, referências e interesses, pela reflexão oportuna e integrada sobre o funcionamento da Língua, o aluno evolui para práticas mais normativizadas da comunicação oral e escrita. As grandes finalidades do ensino da Matemática são o desenvolvimento das capacidades de raciocínio, das capacidades de comunicação e das capacidades relacionadas com a resolução de situações problemáticas. 35 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.3. Estrutura Curricular ACTIVIDADES CURRICULARES DISCIPLINARES Estudo do Meio Matemática Língua Portuguesa Expressões Artísticas e Físico – Motoras ACTIVIDADES CURRICULARES DISCIPLINARES ACTIVIDADES CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES Iniciação ao Inglês Informática Filosofia para Crianças Área de Projecto Formação Cívica Estudo Acompanhado 36 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.4. Competências Essenciais do 1º Ciclo 8.4.1. Área de Ensino de Estudo do Meio AMBIENTE NATURAL E SOCIAL E SUAS INTER-RELAÇÕES Reconhece e valoriza as características do seu grupo de pertença (normas de convivência, relações entre membros, costumes, valores, língua, credo, religião...) e respeita e valoriza outros povos e outras culturas, repudiando qualquer tipo de descriminarão Participa em actividades de grupo, adoptando um comportamento construtivo, responsável e solidário, valoriza os contributos de cada um em função do objectivos comuns e respeita os princípios básicos do funcionamento democrático Exprime, fundamenta e discute ideias pessoais sobre fenómenos e problemas do meio físico e social com vista a uma aprendizagem cooperativa e solidária Utiliza formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica e aplica técnicas elementares de pesquisa, organização e tratamento de dados Participa em actividades lúdicas de investigação e descoberta e utiliza processos científicos na realização de actividades experimentais Identifica os principais elementos do meio físico e natural, analisa e compreende as suas características mais relevantes e o modo como se organizam e interagem, tendo em vista a evolução das ideias pessoais na compreensão do meio envolvente Reconhece as mudanças e transformações no Homem e na sociedade e através desse conhecimento interpreta e compreende diferentes momentos históricos Analisa criticamente algumas manifestações de intervenção humana no Meio e adopta um comportamento de defesa do património cultural próximo e de recuperação do equilíbrio ecológico Preserva a saúde e a segurança do seu corpo de acordo com o conhecimento que tem das suas potencialidades e limitações e respeita as diferenças individuais (idade, sexo, raça, cor, personalidade) Concebe e constrói instrumentos simples, utilizando o conhecimento das propriedades elementares de alguns materiais e objectos Identifica alguns objectos e recursos tecnológicos, reconhece a sua importância na satisfação de determinadas necessidades humanas e adopta uma postura favorável ao seu desenvolvimento 37 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.4.2. Área de Ensino de Matemática NÚMEROS E CALCULO GEOMETRIA Compreensão global dos números e das operações e a sua utilização flexível para fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e das operações Aptidão para efectuar cálculos mentalmente, com os algoritmos de papel e lápis ou usando a calculadora, bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à situação Sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como a aptidão para estimar valores aproximados de resultados de operações e decidir da razoabilidade de resultados obtidos por qualquer processo de cálculo ou estimação Predisposição para procurar explorar padrões numérico em situações matemáticas e não matemáticas e o gosto por investigar relações numéricas, nomeadamente em problemas envolvendo divisores e múltiplos de números ou implicando processos organizados de contagem Aptidão para dar sentido a problemas e para reconhecer operações que são necessárias à sua resolução, assim como para explicar os métodos e o raciocínio que foram usados Compreensão do sistema de numeração de posição e do modo como este se relaciona com os algoritmos das quatro operações Reconhecimento dos números inteiros e decimais e de formas diferentes de os representar e relacionar, bem como a aptidão para usar as propriedades das operações em situações concretas, em especial quando facilitam a realização de cálculos 38 Aptidão para realizar construções geométricas e para reconhecer e analisar propriedades de figuras geométricas, nomeadamente recorrendo a materiais manipuláveis e a software geométrico Aptidão para utilizar a visualização e o raciocínio espacial na análise de situações e na resolução de problemas em geometria e em outras áreas Compreensão de conceitos de comprimento e perímetro, área, volume e amplitude, assim como a aptidão para utilizar conhecimentos sobre estes conceitos na resolução e formulação de problemas Aptidão para efectuar medições e estimativas em situações diversas, bem como a compreensão do sistema internacional de unidades Predisposição para procurar e explorar padrões geométricos e o gosto por investigar propriedades e relações geométricas Aptidão para formular argumentos válidos recorrendo à visualização e ao raciocínio espacial, explicitando-os em linguagem corrente Sensibilidade para apreciar a geometria no mundo real e o reconhecimento e a utilização de ideias geométricas em diversas situações, nomeadamente na comunicação EXTERNATO GRÃO VASCO 8.4.3. Área de Ensino de Língua Portuguesa COMPREENSÃO ORAL Alargamento da compreensão a discursos em diferentes variedades do português, incluindo o português padrão Capacidade de extrair e reter a informação essencial de discursos em diferentes variedades do português, incluindo o português padrão Familiaridade com vocabulário e estruturas gramaticais de variedades do português e conhecimento da chaves linguísticas e não linguísticas para identificação de objectivos comunicativos EXPRESSÃO ORAL Alargamento da compreensão a discursos em diferentes variedades do português, incluindo o português padrão Capacidade de extrair e reter a informação essencial de discursos em diferentes variedades do português, incluindo o português padrão Familiaridade com vocabulário e estruturas gramaticais de variedades do português e conhecimento da chaves linguísticas e não linguísticas para identificação de objectivos comunicativos LEITURA Aprendizagem dos mecanismos de extracção de significação do material escrito Capacidade para decifrar de forma automática cadeias grafemáticas, para localizar informação em material escrito e para aprender o significado global de um texto curto Conhecimento de estratégias básicas para a decifração automática de cadeias grafemáticas e para a extracção de informação de material escrito 39 EXPRESSÃO ESCRITA Domínio das técnicas instrumentais da escrita Capacidade para produzir textos escritos com diferentes objectivos comunicativos Conhecimento de técnicas básicas de organização textual CONHECIMENTO EXPLÍCITO Desenvolvimento da consciência linguística com objectivos instrumentais Capacidade de usar o conhecimento da língua como instrumento na aprendizagem da leitura e da escrita Conhecimento de paradigmas flexionais e de regras gramaticais básicas EXTERNATO GRÃO VASCO 8.5. Objectivos Específicos 8.5.1 Estudo do Meio 1º ANO BLOCO 1 – À DESCOBERTA DE SI MESMO 1. A sua identificação Conhecer : - nome(s) próprio(s), nome de família(apelido(s); - sexo, idade; - endereço. 2. Os seus gostos e preferências Seleccionar jogos e brincadeiras, músicas, frutos, cores, animais... Descrever lugares, actividades e momentos passados com amigos, com familiares, nos seus tempos livres... 3. O seu corpo Identificar características familiares (parecenças com o pai e com a mãe, cor do cabelo, dos olhos...). Reconhecer modificações do seu corpo (peso, altura...). Reconhecer a sua identidade sexual. Reconhecer partes constituintes do seu corpo (cabeça, tronco e membros). Representar o seu corpo (desenhos, pinturas, modelagem...). Comparar-se com os outros: - com os colegas da escola (mais novo/mais velho, mais alto/mais baixo, louro/moreno...); - com os pais e irmãos. 4. A saúde do seu corpo Reconhecer e aplicar normas de higiene do corpo (lavar as mãos antes de comer, lavar os dentes...). Conhecer normas de higiene alimentar (importância de uma alimentação variada, lavar bem os alimentos que se consomem crus, desvantagem do consumo excessivo de doces, refrigerantes...). Reconhecer a importância de posturas correctas do exercício físico e do repouso para a saúde (estar bem sentado, brincar ao ar livre, deitar cedo...). Conhecer e aplicar normas de vigilância da sua saúde (idas periódicas ao médico, boletim individual de saúde). 5. A segurança do seu corpo Conhecer e aplicar normas de prevenção rodoviária (caminhar pela esquerda nas estradas, atravessar nas passadeiras, respeitar os semáforos...). 40 EXTERNATO GRÃO VASCO Conhecer e aplicar normas de prevenção de acidentes domésticos : - cuidados a ter com objectos e produtos perigosos (cortantes, contundentes, inflamáveis, corrosivos, tóxicos...); - cuidados a ter com a electricidade; - sinalização relativa à segurança (venenos, electricidade...). 6. O seu passado próximo Descrever a sucessão de actos praticados ao longo do dia, da semana... - localizar no espaço; - localizar numa linha de tempo; - estabelecer relações de anterioridade, posteridade e simultaneidade (antes de, depois de, ao mesmo tempo que); - reconhecer unidades de tempo: dia e semana; - nomear os dias da semana. 7. As suas perspectivas para o futuro próximo O que irá fazer amanhã, no fim – de – semana, nas férias que estão próximas... - exprimir aspirações; - enunciar projectos. BLOCO 2 - À DESCOBERTA DOS OUTROS E DAS INSTITUIÇÕES 1. Os membros da sua família Conhecer os nomes próprios, apelidos, sexo, idade. Estabelecer relações de parentesco (pai, mãe, irmãos, avós). Representar a sua família (pinturas, desenhos...). 2. Outras pessoas com quem mantém relações próximas Conhecer os nomes, idades, sexo de : - amigos da escola e de fora da escola; - vizinhos; - o(a) professor(a); - outros elementos da escola. 3. A sua escola A sua classe: - conhecer o número de alunos, horários, regras de funcionamento, funções dos vários elementos da classe; - participar na organização do trabalho da sala (planificação, avaliação...); - participar na arrumação, arranjo e conservação da sala, do mobiliário e dos materiais; - participar na dinâmica do trabalho em grupo e nas responsabilidades da turma. O funcionamento da sua escola: - participar na elaboração de regras; - conhecer direitos e deveres dos alunos, professores e pessoal auxiliar. 41 EXTERNATO GRÃO VASCO BLOCO 3 - À DESCOBERTA DO AMBIENTE NATURAL 1. Os seres vivos do seu ambiente Criar animais e cultivar plantas na sala de aula ou no recinto da escola. Reconhecer alguns cuidados a ter com as plantas e os animais. Reconhecer manifestações da vida vegetal e animal (observar plantas e animais em diferentes fases da sua vida). 2. Os aspectos físicos do meio local O tempo que faz (registar de forma elementar e simbólica as condições atmosféricas diárias). A noite e o dia (comparar a duração do dia e da noite ao longo do ano...). Reconhecer diferentes formas sob as quais a água se encontra na natureza (rios, ribeiros, poços...). 3. Identificar cores, sons e cheiros da Natureza (das plantas, do solo, do mar, dos cursos de água, dos animais, do vento...) BLOCO 4 - À DESCOBERTA DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS 1. A casa Reconhecer os diferentes espaços da casa (salas, quartos, cozinha...). Reconhecer as funções desses espaços. Representar a sua casa (desenhos, pinturas...). 2. O espaço da sua escola Reconhecer os diferentes espaços da sua escola (salas de aula, cantina, recreio, outras dependências). Reconhecer as funções desses espaços. Representar a sua escola (desenhos, pinturas...). 3. Os seus itinerários Descrever os seus itinerários diários (casa/escola, lojas, tempos livres...). Representar os seus itinerários (desenhos, pinturas...). 4. Localizar espaços em relação a um ponto de referência (perto de/longe de; em frente de /atrás de; dentro de/fora de; entre; ao lado de; à esquerda de /à direita de...). BLOCO 5 - À DESCOBERTA DOS MATERIAIS E OBJECTOS 1. Realizar experiências com alguns materiais e objectos de uso corrente (sal, açúcar, leite, madeira, barro, cortiça, areia, papel, cera, objectos variados...) Comparar alguns materiais segundo propriedades simples (forma, textura, cor, sabor, cheiro...). Agrupar materiais segundo essas propriedades. 42 EXTERNATO GRÃO VASCO 2. Realizar experiências com a água Realizar experiências que conduzem à conservação da capacidade/volume, independentemente da forma do objecto. Identificar algumas propriedades físicas da água (incolor, inodora, insípida). Reconhecer materiais que flutuam e não flutuam. Verificar experimentalmente o efeito da água nas substâncias (molhar, dissolver, tornar moldável...). 3. Realizar experiências com o som Identificar sons do seu ambiente imediato. Produzir sons (percutindo, soprando, abanando objectos e utilizando instrumentos musicais simples). 4. Manusear objectos em situações concretas (tesoura, martelo, sacho, máquina de escrever, gravador, lupa, agrafador, furador...) Conhecer e aplicar alguns cuidados na sua utilização e conservação. 2º ANO BLOCO 1 - Á DESCOBERTA DE SI MESMO 1. O passado mais longínquo da criança Reconhecer datas e factos (data de nascimento, quando começou a andar e a falar...): - localizar numa linha de tempo datas e factos significativos; - reconhecer unidades de tempo: o mês e o ano; - identificar o ano comum e o ano bissexto. Localizar em mapas ou plantas o local de anteriormente ou tenha passado férias... nascimento, locais onde tenha vivido 2. As suas perspectivas para um futuro mais longínquo O que irá fazer nas férias grandes, no ano que vem: - exprimir aspirações; - enunciar projectos. 3. O seu corpo Os órgãos dos sentidos: - localizar no corpo os órgãos dos sentidos; - distinguir objectos pelo cheiro, sabor, textura, forma...; - distinguir sons, cheiros e cores do ambiente que o cerca (vozes, ruídos de máquinas, cores e cheiros de flores...). Reconhecer modificações do seu corpo (queda dos dentes de leite e nascimento da dentição definitiva...). 43 EXTERNATO GRÃO VASCO 4. A saúde do seu corpo Conhecer e aplicar normas de : - higiene do corpo (hábitos de higiene diária); - higiene alimentar (identificação dos alimentos indispensáveis a uma vida saudável, importância da água potável, verificação do prazo de validade dos alimentos...); - higiene do vestuário; - higiene dos espaços de uso colectivo (habitação, escola, ruas...). Identificar alguns cuidados a ter com a visão e a audição (não ler às escuras, ver televisão a uma distância correcta, evitar sons de intensidade muito elevada...) Reconhecer a importância da vacinação para a saúde. 5. A segurança do seu corpo Conhecer e aplicar normas de prevenção rodoviária (sinais de trânsito úteis para o dia-a-dia da criança : sinais de peões, pistas de bicicletas, passagens de nível...). Identificar alguns cuidados na utilização: - dos transportes públicos; - de passagens de nível. Conhecer e aplicar regras de segurança na praia, nos rios, nas piscinas. BLOCO 2 – À DESCOBERTA DOS OUTROS E DAS INSTITUIÇÕES 1. O passado próximo familiar Reconhecer datas e factos (aniversários, festas...); - localizar numa linha de tempo datas e factos significativos Localizar em mapas ou plantas: local de nascimento, habitação, trabalho, férias... 2. A vida em sociedade Conhecer e aplicar algumas regras de convivência social. Respeitar os interesses individuais e colectivos. Conhecer e aplicar formas de harmonização de conflitos: diálogo, consenso, votação. 3. Modos de vida e funções sociais de alguns membros da comunidade (merceeiro, médico, agricultor, sapateiro, operário, carteiro...) Contactar e descrever em termos de : - idade; - sexo; - o que fazem; - onde trabalham; - como trabalham... 4. Instituições e serviços existentes na comunidade Contactar e recolher dados sobre colectividades, serviços de saúde, correios, bancos, organizações religiosas, autarquias... 44 EXTERNATO GRÃO VASCO BLOCO 3 – À DESCOBERTA DO AMBIENTE NATURAL 1. Os seres vivos do seu ambiente Observar e identificar algumas plantas mais comuns existentes no ambiente próximo: - plantas espontâneas; - plantas cultivadas; - reconhecer diferentes ambientes onde vivem as plantas; - conhecer partes constitutivas das plantas mais comuns (raiz, caule, folhas, flores e frutos); - registar variações do aspecto, ao longo do ano, de um arbusto ou de uma árvore. Observar e identificar alguns animais mais comuns existentes no ambiente próximo: - animais selvagens; - animais domésticos; - reconhecer diferentes ambientes onde vivem os animais (terra, água, ar); - reconhecer características externas de alguns animais (corpo coberto de penas, pêlos, escamas, bico, garras...); - recolher dados sobre o modo de vida desses animais ( o que comem, como se reproduzem, como se deslocam...). 2. Os aspectos físicos do meio local O tempo que faz (registar de forma elementar e simbólica as condições atmosféricas diárias). Reconhecer alguns estados do tempo (chuvoso, quente, frio, ventoso...). Relacionar as estações do ano com os estados do tempo característicos. Reconhecer a existência do ar (realizar experiências). Reconhecer o ar em movimento (vento, correntes de ar...). 3. Conhecer aspectos físicos e seres vivos de outras regiões ou países BLOCO 4 - À DESCOBERTA DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS 1. Os seus itinerários Descrever os seus itinerários diários (casa/escola, lojas...). Localizar os pontos de partida e chegada. Traçar o itinerário na planta do bairro ou da localidade. 2. Os meios de comunicação Distinguir diferentes tipos de transportes utilizados na sua comunidade. Conhecer outros tipos de transportes. Reconhecer tipos de comunicação pessoal (correio, telefone...). Reconhecer tipos de comunicação social (jornais, rádio, televisão...). 45 EXTERNATO GRÃO VASCO BLOCO 5 - À DESCOBERTA DOS MATERIAIS E OBJECTOS 1. Realizar experiências com alguns materiais e objectos de uso corrente (sal, açúcar, vidro, madeira, barro, areia, cortiça, papel, cera, objectos variados...) Comparar materiais segundo algumas das suas propriedades (flexibilidade, resistência, solubilidade, dureza, transparência, combustibilidade...). Agrupar materiais segundo essas propriedades. Relacionar essas propriedades com a utilidade dos materiais. Identificar a sua origem (natural/artificial). 2. Realizar experiências com o ar Reconhecer a existência do ar (balões, seringas...). Reconhecer que o ar tem peso (usar balões e bolas com ar e vazios. Experimentar o comportamento de objectos em presença de ar quente e de ar frio (objectos leves sobre um calorífero, balões de S. João...). 3. Manusear objectos em situações concretas (tesoura, martelo, sacho, serrote, máquina de escrever, gravador, lupa, agrafador, furador...) Reconhecer a sua utilidade. Conhecer e aplicar alguns cuidados na sua utilização. 3º ANO BLOCO 1 - À DESCOBERTA DE SI MESMO 1. A sua naturalidade e nacionalidade Distinguir freguesia / concelho / distrito / país. 2. O seu corpo Identificar fenómenos relacionados com algumas das funções vitais : - digestão (sensação de fome, enfartamento...); - circulação (pulsação, hemorragias...); - respiração (movimentos respiratórios, falta de ar...). Conhecer as funções vitais (digestiva, respiratória, circulatória, excretora, reprodutora/sexual). Conhecer alguns orgãos dos aparelhos correspondentes (boca, estômago, intestinos, coração, pulmões, rins, genitais) : - localizar esses orgãos em representações do corpo humano. Reconhecer situações agradáveis e desagradáveis e diferentes possibilidades de reacção (calor, frio, fome, conforto, dor...). Reconhecer estados psíquicos e respectivas reacções físicas (alegria/riso, tristeza/choro, medo/tensão...). Reconhecer alguns sentimentos (amor, amizade...) e suas manifestações (carinho, ternura, zanga...). 3. A saúde do seu corpo Reconhecer a importância do ar puro e do sol para a saúde. 46 EXTERNATO GRÃO VASCO Identificar perigos do consumo de álcool, tabaco e outras drogas. 1. A segurança do seu corpo Conhecer algumas regras de primeiros socorros : - mordeduras de animais; - hemorragias. BLOCO 2 - À DESCOBERTA DOS OUTROS E DAS INSTITUIÇÕES 1. Os membros da sua família Estabelecer relações de parentesco (tios, primos, sobrinhos...): - construir uma árvore genealógica simples (até à 3ª geração – avós). 2. O passado familiar mais longínquo Reconhecer datas e factos significativos da história da família. - localizar numa linha de tempo. Reconhecer locais importantes para a história da família: - localizar esses locais em mapas ou plantas. Conhecer unidades de tempo: a década. 3. O passado do meio local Identificar figuras da história local presentes na toponímia, estatuária, tradição oral... Conhecer factos e datas importantes para a história local (origem da povoação, concessão de forais, batalhas, lendas históricas...). Conhecer vestígios do passado local: - construções (habitações, castelos, moinhos, antigas fábricas, igrejas, monumentos pré - históricos, pontes, solares, pelourinhos...); - alfaias e instrumentos antigos e actividades a que estavam ligados; - costumes e tradições locais (festas, jogos tradicionais, medicina popular, trajes, gastronomia...); - feriado municipal (acontecimento a que está ligado). Reconhecer a importância do património histórico local. 4. Conhecer costumes e tradições de outros povos 5. Reconhecer símbolos locais ( bandeiras e brasões ) Da freguesia. Do concelho. Do distrito. 6. Outras culturas da sua comunidade Conhecer aspectos da cultura das minorias que eventualmente habitem na localidade ou bairro (costumes, língua, gastronomia, música...). 47 EXTERNATO GRÃO VASCO BLOCO 3 - À DESCOBERTA DO AMBIENTE NATURAL 1. Os seres vivos do ambiente próximo Comparar e classificar plantas segundo alguns critérios tais como: cor da flor, forma da folha, folha caduca ou persistente, forma da raiz, plantas comestíveis e não comestíveis...(constituição de um herbário). Realizar experiências e observar formas de reprodução das plantas (germinação das sementes, reprodução por estaca...). Reconhecer a utilidade das plantas (alimentação, mobiliário, fibras vegetais...). Comparar e classificar animais segundo as suas características externas e modo de vida. Identificar alguns factores do ambiente que condicionam a vida das plantas e dos animais (água, ar, luz, temperatura, solo) – realizar experiências. Construir cadeias alimentares simples. 2. Aspectos físicos do meio local Recolher amostras de diferentes tipos de solo: - identificar algumas das suas características (cor, textura, cheiro, permeabilidade); - procurar o que se encontra no solo (animais, pedras, restos de seres vivos). Recolher amostras de rochas existentes no ambiente próximo: - identificar algumas das suas características (cor, textura, dureza...); reconhecer a utilidade de algumas rochas. Distinguir formas de relevo existentes na região (elevações, vales, planícies...): - observar directamente e indirectamente (fotografias, ilustrações...); - localizar em mapas. Distinguir meios aquáticos existentes na região (cursos de água, oceano, lagoas...) - localizar em mapas; - reconhecer nascente, foz, margem direita e esquerda, afluentes. 3. Os astros Reconhecer o Sol como fonte de luz e calor. Verificar as posições do Sol ao longo do dia (nascente/sul/poente). Conhecer os pontos cardeais. Distinguir estrelas de planetas ( Sol – estrela; Lua – planeta ). BLOCO 4 - À DESCOBERTA DAS INTER – RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS 1. Os seus itinerários Descrever itinerários não diários ( passeios, visitas de estudo, férias...). Localizar os pontos de partida e de chegada. Traçar os itinerários em plantas ou mapas. 2 . Localizar espaços em relação a um ponto de referência Identificar processos de orientação ( sol, bússola...). Conhecer os pontos cardeais. 3 . Os diferentes espaços do seu bairro ou da sua localidade ( habitação, comércio, lazer...) Reconhecer as funções desses espaços. 48 EXTERNATO GRÃO VASCO Representar esses espaços (desenhos, pinturas...). Localizar esses espaços numa planta do bairro ou da localidade. 4 . Deslocações dos seres vivos Reconhecer que as pessoas se deslocam ( para a escola, para o trabalho, para férias...). Reconhecer as deslocações dos animais ( andorinhas, rolas, cegonhas...): - para onde vão, quando partem, quando voltam. 5 . O comércio local Contactar, observar e descrever diferentes locais de comércio ( super – mercado, mercearia, sapataria, praça, feira... ): - o que vendem; - onde se abastecem; - como se transportam os produtos; - como se conservam os produtos alimentares; - como se vendem ( condições de armazenamento e manuseamento ); - reconhecer menções obrigatórias nos produtos ( composição, validade, modo de emprego...); - reconhecer a importância do recibo e / ou factura. 6 . Meios de comunicação Investigar sobre a evolução dos transportes. Investigar sobre a evolução das comunicações ( pessoais e sociais ). BLOCO 5 - À DESCOBERTA DOS MATERIAIS E OBJECTOS 1 . Realizar experiências com a luz Identificar fontes luminosas. Observar a passagem da luz através de objectos transparentes ( lentes, prismas, água...). Observar a intersecção da luz pelos objectos opacos – sombras. Realizar jogos de luz e sombra e sombras chinesas. Observar e experimentar a reflexão da luz em superfícies polidas ( espelhos...). 2 . Realizar experiências com ímanes Realizar jogos com ímanes. Observar o comportamento dos materiais em presença de um íman ( atracção ou não atracção, repulsão ). Magnetizar objectos metálicos ( pregos, alfinetes...). Construir uma bússola. 3 . Realizar experiências de mecânica Realizar experiências com alavancas, quebra – nozes, tesouras... (forças). Realizar experiências e construir balanças, baloiços, mobiles... (equilíbrio) Realizar experiências com roldanas e rodas dentadas (transmissão do movimento). Realizar experiências com molas e elásticos (elasticidade). Realizar experiências com pêndulos (movimentos). 49 EXTERNATO GRÃO VASCO 4 . Manusear objectos em situações concretas ( tesoura, martelo, sacho, serrote, máquina fotográfica e de escrever, gravador, retroprojector, projector de diapositivos, lupa, bússola, microscópio...) Conhecer e aplicar alguns cuidados na sua utilização e conservação. Reconhecer a importância da leitura das instruções e / ou normas de utilização. BLOCO 6 - À DESCOBERTA DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A SOCIEDADE 1 . A agricultura do meio local Fazer o levantamento dos principais produtos agrícolas da região. Reconhecer a agricultura como fonte de matérias – primas (trigo/farinha, tomate/concentrado, uvas / vinho...). Identificar alguns factores naturais com influência na agricultura (clima, solo, relevo). Fazer o levantamento de algumas técnicas utilizadas pelo homem para superar dificuldades originadas por factores naturais ( estufas, rega, socalcos, adubação...). Investigar algumas técnicas tradicionais e modernas e instrumentos que lhe estão associados (lavra - arado/tractor; rega / picota, nora /aspersão...). Observar o ritmo dos trabalhos agrícolas ao longo do ano (sementeiras, mondas, colheitas...). Identificar alguns perigos para o homem e para o ambiente resultantes do uso de produtos químicos na agricultura (cuidados a ter com o uso de pesticidas, herbicidas, adubos químicos...). 2 . A criação de gado no meio local Fazer o levantamento das principais espécies animais criadas na região. Distinguir entre exploração pecuária familiar e industrial (nº. de animais, como vivem e se alimentam, cuidados sanitários...) Reconhecer a criação de gado como fonte de alimentos. Reconhecer a criação de gado como fonte de matérias-primas (lacticínios, salsicharia, cortumes...). Relacionar algumas actividades com a criação de gado (pastorícia, tosquia...). Identificar alguns problemas de poluição provocados pela criação de gado. 3. A exploração florestal do meio local Fazer o levantamento das principais espécies florestais da região. Identificar alguns produtos derivados da floresta da região. Reconhecer a floresta como fonte de matérias – primas (madeira, resina, cortiça...). Relacionar algumas actividades com a exploração florestal (serrações, descorticagem...). Conhecer algumas normas de prevenção de incêndios florestais. 4. A actividade piscatória no meio local Fazer o levantamento de locais de pesca da região ( mar, rios, lagoas, albufeiras ). Fazer o levantamento das principais espécies pescadas na região ( peixes, crustáceos, bivalves... ). Reconhecer a pesca como fonte de alimentos. Reconhecer a pesca como fonte de matérias – primas ( conservas, farinha de peixe...). 50 EXTERNATO GRÃO VASCO Reconhecer formas de criação de peixes em cativeiro (viveiros de trutas, achigãs...). Identificar alguns factores que podem pôr em perigo as espécies aquáticas (poluição, pesca excessiva...). Fazer o levantamento de algumas técnicas de pesca ( tipos de barcos, de redes...). Reconhecer formas de comercialização e conservação do pescado (lotas, redes de frio...). Fazer o levantamento de outras actividades ligadas aos meios aquáticos (extracção de sal, apanha de algas). 5 . A exploração mineral do meio local Fazer o levantamento de locais de exploração mineral (mina, pedreiras, areeiros...). Fazer o levantamento dos principais produtos minerais da região. Reconhecer a exploração mineral como fonte de matérias-primas (construção, indústria...). Identificar alguns perigos para o homem e para o ambiente decorrentes da exploração mineral ( poluição provocada pelas pedreiras, silicose dos mineiros...). 6 . A indústria do meio local Fazer o levantamento das indústrias existentes no meio local. Identificar algumas matérias – primas usadas nessas indústrias (de onde vêm, como vêm...). Identificar fontes de energia utilizadas na sua transformação. Identificar a mão-de-obra e observar a maquinaria utilizada. Identificar para onde vão e como vão os produtos finais. Reconhecer as indústrias como fontes de poluição ( atmosférica, aquática, sonora...). 7 . O turismo no meio local Identificar alguns factores de atracção turística ( praias, parques naturais, termas, monumentos...). Reconhecer algumas infra - estruturas turísticas da região ( hotéis, parques de campismo, restaurantes...). Discutir vantagens e desvantagens do turismo para a região. 8 . As construções do meio local Observar edifícios construídos e em diversas fases de construção. Identificar materiais utilizados na sua construção. Identificar profissões envolvidas na sua construção. Reconhecer funções dos edifícios ( habitação, comércio, teatro, locais de culto, indústrias...). Reconhecer outras construções ( pontes, estradas, portos, caminhos de ferro, barragens...). Reconhecer a importância e a necessidade do saneamento básico e do abastecimento de água. Reconhecer a importância e a necessidade dos espaços de lazer ( jardins, recintos desportivos, cinemas...) 9 . Investigar sobre as construções de outras regiões ou países 51 EXTERNATO GRÃO VASCO 4º ANO BLOCO 1 - À DESCOBERTA DE SI MESMO 1. O seu corpo Os ossos: - reconhecer a existência dos ossos; - reconhecer a sua função (suporte e protecção); - observar em representações do corpo humano. Os músculos : - reconhecer a existência dos músculos; - reconhecer a sua função (movimento, suporte...); - observar em representações dos músculos humanos. A pele : - identificar a função de protecção da pele. 2. A segurança do seu corpo Identificar alguns cuidados a ter com a exposição ao Sol. Conhecer algumas regras de primeiros socorros : - conhecer algumas medidas elementares a ter em conta em casos de queimaduras solares, fracturas e distensões. Conhecer e aplicar regras de prevenção de incêndios (nas habitações, locais públicos, florestas...). Conhecer regras de segurança anti-sísmicas (prevenção e comportamentos a ter durante e depois de um sismo). BLOCO 2 - À DESCOBERTA DOS OUTROS E DAS INSTITUIÇÕES 1. O passado do meio local Pesquisar sobre o passado de uma instituição local (escola, autarquia, instituições religiosas, associações...): - recorrer a fontes orais e documentais para a reconstituição do passado da instituição. 2. O passado nacional Conhecer personagens e factos da história nacional com relevância para o meio local (batalha ocorrida em local próximo, reis que concederam forais a localidades da região...). Conhecer os factos históricos que se relacionam com os feriados nacionais e seu significado. Recolher dados sobre aspectos da vida quotidiana de tempo em que ocorreram esses factos. Localizar os factos e as datas estudados no friso cronológico da História de Portugal. Conhecer unidades de tempo : o século. 3. Reconhecer símbolos nacionais Bandeira Nacional. Hino Nacional. 52 EXTERNATO GRÃO VASCO BLOCO 3 - À DESCOBERTA DO AMBIENTE NATURAL 1. Aspectos físicos do meio Reconhecer e observar fenómenos: - de condensação (nuvens, nevoeiro, orvalho); - de solidificação (neve, granizo, geada); - de precipitação (chuva, neve, granizo). Realizar experiências que representem fenómenos de : - evaporação; - condensação; - solidificação; - precipitação. Compreender que a água das chuvas se infiltra no solo dando origem a lençóis de água Reconhecer nascentes e cursos de água. 2. Os astros Constatar a forma da Terra através de fotografias, ilustrações... Observar e representar os aspectos da Lua nas diversas fases. Observar num modelo o sistema solar. 3. Aspectos físicos de Portugal Identificar os maiores rios (Tejo, Douro, Guadiana, Mondego, Sado): - localizar no mapa de Portugal; - observar directa ou indirectamente (fotografias, ilustrações...). Identificar as maiores elevações (Pico, Serra da estrela, Pico do Areeiro): - localizar no mapa de Portugal; - observar directa ou indirectamente (fotografias, ilustrações...). BLOCO 4 - À DESCOBERTA DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE ESPAÇOS 1. O contacto entre a terra e o mar Observar directa ou indirectamente : - alguns aspectos da costa (praias, arribas, dunas, cabos...); - alguns aspectos da Costa Portuguesa (“Ria” de Aveiro, Cabo Carvoeiro, Cabo da Roca, Estuário do Tejo e do Sado, Ponta de Sagres). Localizar no mapa de Portugal. Localizar em mapas ilhas e arquipélagos (Açores e Madeira). Localizar no planisfério e no globo e os continentes e os oceanos. Reconhecer o Oceano Atlântico como fronteira marítima de Portugal. Observar a acção do mar sobre a costa. Observar as marés. Observar e recolher seres vivos e materiais encontrados na praia. Identificar a sinalização das costas (faróis, sinais sonoros, bóias de sinalização...). 2. Os aglomerados populacionais Reconhecer aglomerados populacionais (aldeias, vilas e cidades). Identificar as cidades do seu distrito: - localizar no mapa. 53 EXTERNATO GRÃO VASCO Localizar no mapa a capital do País. Localizar as capitais de distrito. 3. Portugal na Europa e no Mundo Localizar Portugal no mapa da Europa, no planisfério e no globo. Reconhecer a fronteira terrestre com a Espanha. Localizar no planisfério e no globo os países lusófonos. Fazer o levantamento de países onde os alunos tenham familiares emigrados. BLOCO 5 - À DESCOBERTA DOS MATERIAIS E OBJECTOS 1. Realizar experiências com alguns materiais e objectos de uso corrente (sal, açúcar, leite, madeira, barro, rochas, cortiça, areia, papel, cera, objectos variados...) Classificar os materiais em sólidos, líquidos e gasosos segundo as suas propriedades. Observar o comportamento dos materiais face à variação da temperatura (fusão, solidificação, dilatação...). Realizar experiências que envolvam mudanças de estado. 2. Realizar experiências com a água Realizar experiências que permitam constatar o princípio dos vasos comunicantes (construir um repuxo). Observar os efeitos da temperatura sobre a água (ebulição, evaporação, solidificação, fusão e condensação). 3. Realizar experiências com a electricidade Produzir electricidade por fricção entre objectos. Realizar experiências simples com pilhas, lâmpadas, fios e outros materiais condutores e não condutores. Construir circuitos eléctricos simples (alimentados por pilhas). 4. Realizar experiências com o ar Reconhecer através de experiências a existência do oxigénio no ar (combustões). Reconhecer através de experiências a pressão atmosférica (pipetas, conta-gotas, palhinhas de refresco...). 5. Realizar experiências com o som Realizar experiências, de transmissão do som através dos sólidos, líquidos e gases (construir um telefone de cordel, campainha dentro de um recipiente com água...). 6. Manusear objectos em situações concretas (tesoura, martelo, sacho, serrote, máquina fotográfica e de escrever, gravador, retroprojector, projector de diapositivos, lupa, bússola, microscópio...). Conhecer e aplicar alguns cuidados na sua utilização e conservação. Reconhecer a importância da leitura das instruções e/ou normas de utilização. 54 EXTERNATO GRÃO VASCO BLOCO 6 - À DESCOBERTA DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A SOCIEDADE 1. Principais actividades produtivas nacionais Reconhecer a agricultura, pecuária, silvicultura, pesca, indústria, comércio e serviços como actividades económicas importantes em Portugal. Identificar os principais produtos agrícolas portugueses (vinho, azeite, frutos, cereais, cortiça...). Identificar os principais produtos da floresta portuguesa (madeira, resina...). Identificar os principais produtos ligados à pecuária (produção de carne, ovos, leite...). Identificar os principais produtos da indústria portuguesa (têxteis, calçado, pasta de papel, conservas, derivados de cortiça...). 2. A qualidade do ambiente A qualidade do ambiente próximo: - identificar e observar alguns factores que contribuem para a degradação do meio próximo (lixeiras, indústrias poluentes, destruição do património histórico...); - enumerar possíveis soluções; - identificar e participar em formas de promoção do ambiente. A qualidade do ar: - reconhecer os efeitos da poluição atmosférica (efeito de estufa, a rarefacção do ozono, chuvas ácidas...); - reconhecer a importância das florestas para a qualidade do ar. A qualidade da água: - reconhecer algumas formas de poluição dos cursos de água e dos oceanos (esgotos, fluentes industriais, marés negras...). Reconhecer algumas formas de poluição sonora (fábricas, automóveis, motos...): - identificar alguns efeitos prejudiciais do ruído. Identificar alguns desequilíbrios ambientais provocados pela actividade humana: - extinção de recursos; - extinção de espécies animais e vegetais - reconhecer a importância das reservas e parques naturais para a preservação do equilíbrio entre a Natureza e a Sociedade. 55 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.5.3. Matemática TEMAS MATEMÁTICOS CAPACIDADES TRANSVERSAIS Números e operações Resolução de problemas Geometria e Medida Raciocínio matemático Álgebra Comunicação matemática Organização e tratamento de dados NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.º e 2.º ANOS TÓPICOS Números naturais • Noção de número natural • Relações numéricas • Sistema de numeração decimal OBJECTIVOS ESPECÍFICOS • Classificar e ordenar de acordo com um dado critério. • Realizar contagens progressivas e regressivas, representando os números envolvidos. • Compreender várias utilizações do número e identificar números em contextos do quotidiano. • Realizar estimativas de uma dada quantidade de objectos. • Compor e decompor números. • Comparar e ordenar números. • Utilizar a simbologia <, > e =. • Identificar e dar exemplos de diferentes representações para o mesmo número. • Identificar e dar exemplos de números pares e ímpares. • Representar números na recta numérica. • Ler e representar números, pelo menos até 1000. • Compreender o valor posicional de um algarismo no sistema de numeração decimal. • Resolver problemas envolvendo relações numéricas. Operações com números naturais • Adição • Subtracção • Compreender a adição nos sentidos combinar e acrescentar. • Compreender a subtracção nos sentidos retirar, comparar e completar. 56 EXTERNATO GRÃO VASCO • Multiplicação • Divisão • Compreender a multiplicação nos sentidos aditivo e combinatório. • Reconhecer situações envolvendo a divisão. • Usar os sinais +, - , x e : na representação horizontal do cálculo. • Compreender e memorizar factos básicos da adição e relacioná-los com os da subtracção. • Estimar somas, diferenças e produtos. • Adicionar, subtrair e multiplicar utilizando a representação horizontal e recorrendo a estratégias de cálculo mental e escrito. • Compreender, construir e memorizar as tabuadas da multiplicação. • Resolver problemas envolvendo adições, subtracções, multiplicações e divisões. Regularidades • Sequências Números racionais não Negativos • Fracções • Elaborar sequências de números segundo uma dada lei de formação e investigar regularidades em sequências e em tabelas de números. • Identificar a metade, a terça parte, a quarta parte, a décima parte e outras partes da unidade e representá-las na forma de fracção. • Compreender e usar os operadores: dobro, triplo, quádruplo e quíntuplo e relacioná-los, respectivamente, com a metade, a terça parte, a quarta parte e a quinta parte. 57 EXTERNATO GRÃO VASCO 3º e 4º ANOS TÓPICOS Números naturais • Relações numéricas • Múltiplos e divisores Operações com números naturais • Adição • Subtracção • Multiplicação • Divisão Regularidades • Sequências OBJECTIVOS ESPECÍFICOS • Realizar contagens progressivas e regressivas a partir de números dados. • Comparar números e ordená-los em sequências crescentes e decrescentes. • Ler e representar números, pelo menos até ao milhão. • Compreender o sistema de numeração decimal. • Identificar e dar exemplos de múltiplos e de divisores de um número natural. • Compreender que os divisores de um número são divisores dos seus múltiplos (e que os múltiplos de um número são múltiplos dos seus divisores). • Utilizar estratégias de cálculo mental e escrito para as quatro operações usando as suas propriedades. • Compreender e realizar algoritmos para as operações de adição e subtracção. • Compreender a divisão nos sentidos de medida, partilha e razão. • Compreender, na divisão inteira, o significado do quociente e do resto. • Compreender, construir e memorizar as tabuadas da multiplicação. • Resolver problemas tirando partido da relação entre a multiplicação e a divisão. • Compreender e realizar algoritmos para as operações multiplicação e divisão (apenas com divisores até dois dígitos). • Compreender os efeitos das operações sobre os números. • Realizar estimativas e avaliar a razoabilidade de um dado resultado em situações de cálculo. • Compreender e usar a regra para calcular o produto e o quociente de um número por 10, 100 e 1000. • Resolver problemas que envolvam as operações em contextos diversos. • Investigar regularidades numéricas. • Resolver problemas que envolvam o raciocínio proporcional. 58 EXTERNATO GRÃO VASCO Números racionais não negativos • Fracções • Decimais • Compreender fracções com os significados quociente, partetodo e operador. • Reconstruir a unidade a partir das suas partes. • Resolver problemas envolvendo números na sua representação decimal. • Ler e escrever números na representação decimal (até à milésima) e relacionar diferentes representações dos números racionais não negativos. • Comparar e ordenar números representados na forma decimal. • Localizar e posicionar números racionais não negativos na recta numérica. • Estimar e calcular mentalmente com números racionais não negativos representados na forma decimal. • Adicionar, subtrair, multiplicar e dividir com números racionais não negativos na representação decimal. • Compreender que com a multiplicação (divisão) de um número por 0,1, 0,01, e 0,001 se obtém o mesmo resultado do que, respectivamente, com a divisão (multiplicação) desse número por 10,100 e 1000. GEOMETRIA 1º E 2º ANOS TÓPICOS Orientação espacial • Posição e localização • Pontos de referência e itinerários • Plantas OBJECTIVOS ESPECÍFICOS • Situar-se no espaço em relação aos outros e aos objectos, e relacionar objectos segundo a sua posição no espaço. • Seleccionar e utilizar pontos de referência, e descrever a localização relativa de pessoas ou objectos no espaço, utilizando vocabulário apropriado. • Realizar, representar e comparar diferentes itinerários ligando os mesmos pontos (inicial e final) e utilizando pontos de referência. • Ler e desenhar plantas simples. 59 EXTERNATO GRÃO VASCO Figuras no plano e sólidos geométricos • Propriedades e classificação • Interior, exterior e fronteira • Composição e decomposição de figuras • Linhas rectas e curvas • Reflexão • Comparar, transformar e descrever objectos, fazendo classificações e justificando os critérios utilizados. • Comparar e descrever sólidos geométricos identificando semelhanças e diferenças. • Identificar polígonos e círculos nos sólidos geométricos e representá-los. • Reconhecer propriedades de figuras no plano e fazer classificações. • Distinguir entre interior, exterior e fronteira de um domínio limitado por uma linha poligonal fechada. • Realizar composições e decomposições de figuras geométricas. • Identificar superfícies planas e não planas, em objectos comuns e em modelos geométricos. • Identificar linhas rectas e curvas a partir da observação de objectos e de figuras geométricas e representá-las. • Identificar no plano figuras simétricas em relação a um eixo. • Desenhar no plano figuras simétricas relativas a um eixo horizontal ou vertical. • Resolver problemas envolvendo a visualização e a compreensão de relações espaciais. 3º e 4º ANOS TÓPICOS Orientação espacial • Posição e localização • Mapas, plantas e maquetas Figuras no plano e sólidos geométricos • Propriedades e classificação OBJECTIVOS ESPECÍFICOS • Visualizar e descrever posições, direcções e movimentos. • Identificar, numa grelha quadriculada, pontos equidistantes de um dado ponto. • Descrever a posição de figuras desenhadas numa grelha quadriculada recorrendo à identificação de pontos através das suas coordenadas e desenhar figuras dadas as coordenadas. • Ler e utilizar mapas e plantas, e construir maquetas simples. • Comparar e descrever propriedades de sólidos geométricos e classificá-los (prisma, paralelepípedo, cubo, pirâmide, esfera, cilindro e cone). • Construir sólidos geométricos analisando as suas propriedades. 60 EXTERNATO GRÃO VASCO • Planificação do cubo • Círculo e circunferência • Noção de ângulo • Rectas paralelas e perpendiculares • Reflexão • Investigar várias planificações do cubo e construir um cubo a partir de uma planificação dada. • Distinguir círculo de circunferência e relacionar o raio e o diâmetro. • Compreender a noção de ângulo. • Comparar e classificar ângulos (recto, agudo, obtuso e raso) e identificar ângulos em figuras geométricas. • Representar rectas paralelas e perpendiculares. • Identificar no plano eixos de simetria de figuras. • Construir frisos e identificar simetrias. • Construir pavimentações com polígonos. • Resolver problemas envolvendo a visualização e a compreensão de relações espaciais. MEDIDAS TÓPICOS Dinheiro • Moedas, notas e contagem OBJECTIVOS ESPECÍFICOS • Conhecer e relacionar as moedas e notas do euro e realizar contagens de dinheiro. • Representar valores monetários. • Comparação e ordenação de valores • Estimação • Realizar estimativas. • Resolver problemas envolvendo dinheiro. Comprimento, massa, capacidade e área • Medida e unidade de medida • Comparação e ordenação • Compreender as noções de comprimento, massa, capacidade e área. • Compreender o que é uma unidade de medida e o que é medir. • Comparar e ordenar comprimentos, massas, capacidades e áreas. 61 EXTERNATO GRÃO VASCO • Medição • Perímetro • Estimação Tempo • Sequências de acontecimentos • Unidades de tempo e medida do tempo Comprimento, massa, capacidade, área e volume • Medida e medição • Unidades de medida SI • Perímetro, área Tempo • Unidades de tempo • Realizar medições utilizando unidades de medida não convencionais e compreender a necessidade de subdividir uma unidade em subunidades. • Realizar medições utilizando unidades de medida convencionais (centímetro, metro, quilograma e litro). • Determinar o perímetro de figuras. • Estimar comprimentos, massas, capacidades e áreas. • Resolver problemas envolvendo grandezas e medidas. • Estabelecer relações entre factos e acções que envolvam noções temporais e reconhecer o carácter cíclico de certos fenómenos e actividades. • Relacionar entre si hora, dia, semana, mês e ano. • Identificar a hora, a meia-hora e o quarto-de-hora. • Resolver problemas envolvendo situações temporais. • Compreender a noção de volume. • Realizar medições de grandezas em unidades SI, usando instrumentos adequados às situações. • Comparar e ordenar medidas de diversas grandezas. • Calcular o perímetro de polígonos e determinar, de modo experimental, o perímetro da base circular de um objecto. • Estimar a área de uma figura por enquadramento. • Desenhar polígonos em papel quadriculado com um dado perímetro e uma dada área. • Resolver problemas relacionando perímetro e área. • Compreender e utilizar as fórmulas para calcular a área do quadrado e do rectângulo. • Determinar o volume do cubo de uma forma experimental. • Realizar estimativas de medidas de grandezas. • Resolver problemas respeitantes a grandezas, utilizando e relacionando as unidades de medida SI. • Ler e representar medidas de tempo e estabelecer relações entre hora, minuto e segundo. • Medir e registar a duração de acontecimentos. 62 EXTERNATO GRÃO VASCO • Intervalo de tempo • Estimação • Identificar intervalos de tempo e comparar a duração de algumas actividades. • Ler e interpretar calendários e horários. • Resolver problemas envolvendo situações temporais. • Realizar estimativas relativas à duração de acontecimentos. ORGANIZAÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS 1º e 2º ANOS TÓPICOS Representação e interpretação de dados • Leitura e interpretação de OBJECTIVOS ESPECÍFICOS • Ler, explorar e interpretar informação (apresentada em listas, tabelas de frequências, gráficos de pontos e pictogramas) respondendo a questões e formulando novas questões. informação apresentada em tabelas e gráficos • Classificação de dados utilizando diagramas de Venn e de Carroll • Tabelas de frequências absolutas, gráficos de pontos e • Classificar dados utilizando diagramas de Venn e de Carroll. • Formular questões e recolher dados registando-os através de esquemas de contagem gráfica (tally charts) e de gráficos de pontos. • Organizar os dados em tabelas de frequências absolutas e representá-los através de pictogramas. pictogramas 3º e 4º ANOS TÓPICOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS Representação e interpretação de dados e situações aleatórias • Ler, explorar, interpretar e descrever tabelas e gráficos, e, responder e formular questões relacionadas com a informação apresentada. • Formular questões, recolher e organizar dados qualitativos e quantitativos (discretos) utilizando tabelas de frequências, e, tirar conclusões. • Construir e interpretar gráficos de barras. • Leitura e interpretação de informação apresentada em tabelas e gráficos • Gráficos de barras 63 EXTERNATO GRÃO VASCO • Moda • Situações aleatórias • Identificar a moda num conjunto de dados e usá-la quando oportuno para interpreta • Explorar situações aleatórias que envolvam o conceito de acaso e utilizar o vocabulário próprio para as descrever (certo, possível, impossível, provável e improvável). CAPACIDADES TRANSVERSAIS Resolução de problemas • Compreensão do problema • Concepção, aplicação e justificação de estratégias • Identificar o objectivo e a informação relevante para a resolução de um dado problema. • Conceber e pôr em prática estratégias de resolução de problemas, verificando a adequação dos resultados obtidos e dos processos utilizados. • Usar exemplos que permitam distinguir entre a resposta à questão do problema e o resultado dos cálculos efectuados. • Solicitar a verificação e interpretação dos resultados revendo os dados e as estratégias utilizadas. Raciocínio matemático • Justificação • Formulação e teste de Conjecturas Comunicação matemática • Interpretação • Representação • Expressão • Discussão • Explicar ideias e processos e justificar resultados matemáticos. • Formular e testar conjecturas relativas a situações matemáticas simples. • Interpretar informação e ideias matemáticas representadas de diversas formas. • Representar informação e ideias matemáticas de diversas formas. • Expressar ideias e processos matemáticos, oralmente e por escrito, utilizando linguagem e vocabulário próprios. • Discutir resultados, processos e ideias matemáticos. 64 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.5.4. Língua Portuguesa 1º ANO COMUNICAÇÃO ORAL 1. Comunicar oralmente, com progressiva autonomia e clareza Exprimir-se por iniciativa própria: - em momentos privilegiados de comunicação oral (conversas, diálogos); - em pequeno ou em grande grupo : para organização e avaliação do trabalho, do tempo e dos conteúdos das aprendizagens; na realização de projectos ou de actividades em curso (apresentar sugestões, pedir esclarecimentos, informar...); Relatar acontecimentos, vividos ou imaginados, desejos... Descrever desenhos e pinturas (realizadas pelo aluno), fotografias, locais visitados... Comunicar oralmente descobertas realizadas pelo aluno. Contar histórias. Participar, em grupo, na elaboração de histórias e de relatos. Contar histórias inventadas. Completar histórias (imaginar o desenlace ou desenlaces de histórias). Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos individuais ou de grupo (estudos realizados, desenhos, pinturas...). Intervir, oralmente, tendo em conta a adequação progressiva a situações de comunicação (diálogo, conversa, apresentação de trabalhos...). Regular a participação nas diferentes situações comunicativas (aguardar a vez de falar, ouvir e respeitar a fala dos outros). 2. Desenvolver a capacidade de retenção da informação oral Interpretar enunciados de natureza diversificada nas suas realizações verbal e não verbal (uma ordem, um pedido, duas ordens seguidas, um recado). Identificar intervenientes (em contos orais). Reter informações a partir de um enunciado oral (um recado, um aviso). Formular perguntas e respostas. Responder a questionários. Dramatizar cenas do quotidiano, situações vividas ou imaginadas. Transpor enunciados orais para outras formas de expressão (gestual, sonoras...) e viceversa). Experimentar variações expressivas da Língua oral (variar a entoação de uma frase, dizendo-a como quem ri, como quem chora, como quem pede, como quem manda, como quem pergunta). 3. Criar o gosto pela recolha de produções do património literário oral Recolher produções do património literário oral (lenga - lengas, adivinhas, rimas, travalínguas, contos, cantares). Participar em jogos de reprodução da literatura oral (reproduzir trava-línguas, lenga lengas, rimas, cantares). 65 EXTERNATO GRÃO VASCO Reconhecer elementos sonoros comuns e diferentes (em rimas, lengas-lengas, travalínguas). Construir rimas, cantilenas... COMUNICAÇÃO ESCRITA 1. Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitura Contactar com diversos registos de escrita (produções dos alunos, documentação, biblioteca, jornais, revistas, correspondência, etiquetas, rótulos, registos de presenças, calendários, avisos, recados, notícias...). Experimentar múltiplas situações que despertem e desenvolvam o gosto pela Língua escrita (actividades de biblioteca da aula, da escola, municipais, itinerantes). Ouvir ler histórias e livros de extensão e complexidade progressivamente alargadas que correspondam aos interesses dos alunos. Manifestar interesse por situações ou por personagens de histórias. Levantar hipóteses acerca do conteúdo de livros ou de textos a partir das suas ilustrações. Comparar as hipóteses levantadas com o conteúdo original (que ouve ler). Localizar, em jornais, notícias, a partir de imagens. Comparar, em diferentes jornais, as mesmas notícias e as imagens que as ilustram Localizar, em jornais, as páginas que indicam programas de televisão...programas infantis... Descobrir e localizar, em jornais e revistas, e através das imagens, um programa de televisão de que gosta. Experimentar múltiplas situações que façam surgir a necessidade de produção de escrita (recados, avisos, descobertas realizadas, convites, correspondência inter - escolar, correspondência com autarquias, bibliotecas, museus...). 2. Desenvolver as competências de Escrita e de Leitura Participar em múltiplas situações que desenvolvam o convívio e o gosto pela escrita e pela leitura (participar no registo escrito de experiências vividas ou imaginadas, correspondência...). Experimentar diferentes tipos de escrita requeridos pela organização da vida escolar e pela concretização de actividades e de projectos em curso (escrita do nome próprio, nome completo, nomes dos companheiros, registo de presenças, de tarefas, de aniversários, etiquetas, avisos, recados, convites, correspondência, relatos de visitas de estudo). Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa própria (cada aluno ter um caderno onde possa fazer tentativas de escrita, garatujar, escrever como souber, o que quiser, quando quiser). Relacionar produções orais dos alunos com a sua forma escrita (discursos do quotidiano, histórias). Experimentar múltiplas situações de descoberta, de análise e de síntese, a partir de textos, de frases, de palavras. Reconstruir o texto com expressões ou com palavras recortadas, em presença do modelo, sem a presença do modelo, no quadro de pregas, no flanelógrafo, nos cadernos. Descobrir expressões iguais ou palavras iguais em produções diferentes e nas mesmas produções. Reconhecer expressões ou palavras iguais em produções diferentes e nas mesmas produções. Coleccionar as palavras descobertas e reconhecidas. 66 EXTERNATO GRÃO VASCO Construir novos textos com expressões ou palavras já recortadas. Comparar textos, expressões e palavras, a fim de descobrir semelhanças e diferenças nos aspectos gráfico e sonoro. Descobrir elementos comuns a várias palavras. Construir palavras por combinatória de elementos conhecidos. Construir listas de palavras que contenham elementos conhecidos (a mesma sílaba, inicial...média, ou final...). Construir rimas ou cantilenas a partir de palavras conhecidas. Realizar jogos de substituição de letras ou de sílabas para formar outras palavras (com letras móveis, sem letras móveis). Realizar jogos de comutação de letras para formar outras palavras. Produzir textos escritos por iniciativa própria (de criação livre, discursos do quotidiano, de carácter utilitário, a partir de palavras ou de imagens). Praticar o aperfeiçoamento de textos, em grupo, com o professor, e integrá-los em circuitos comunicativos (correspondência inter-escolar, jornal escolar...). Ler textos produzidos por iniciativa própria (para toda a turma, para um grupo, para um companheiro, para o professor). Ler textos produzidos pelos companheiros, pelos correspondentes (para o professor, para um grupo, para um companheiro). Relacionar textos lidos com as suas vivências escolares e extra-escolares. Ler livros ou textos adequados à sua idade e nível de competência de leitura. Identificar personagens e acções. Recriar textos em várias linguagens (recontar histórias, dramatizar histórias). 3. Utilizar técnicas de recolha e de organização da informação Recolher documentação (gravuras, postais ilustrados, manuais de diferentes disciplinas, fotocópias de páginas de enciclopédias, textos...). Organizar e classificar a documentação segundo critérios diversos (grandes temas, subtemas, ordem alfabética...). Construir um dicionário ilustrado (imagem/palavra), organizando-o segundo critérios combinados (por temas, por ordem alfabética...). Consultar listas de palavras organizadas segundo critérios diversificados. Consultar ficheiros de imagens. Consultar o dicionário ilustrado. 2º ANO COMUNICAÇÃO ORAL 1. Comunicar oralmente, com progressiva autonomia e clareza Exprimir-se por iniciativa própria: - em momentos privilegiados de comunicação oral (conversas, diálogos...); - em pequeno ou grande grupo : para organização e avaliação do trabalho, do tempo e dos conteúdos das aprendizagens; na realização de projectos ou de actividades em curso (apresentar sugestões, pedir esclarecimentos, informar...). Relatar acontecimentos, vividos ou imaginados, desejos... Descrever desenhos, pinturas (realizadas pelo aluno), fotografias, quadros... Comunicar oralmente descobertas (realizadas pelo aluno). Contar histórias. 67 EXTERNATO GRÃO VASCO Participar, em grupo, na elaboração de histórias e de relatos. Contar histórias inventadas. Completar histórias (imaginar o desenlace ou desenlaces possíveis, construir uma história da qual conhece apenas o desenlace ou as personagens). Construir histórias a partir de ilustrações. Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos individuais ou de grupo (estudos realizados, pinturas, desenhos...). Intervir, oralmente, tendo em conta a adequação progressiva a situações de comunicação (diálogo, conversa, apresentação de trabalhos). Regular a participação nas diferentes situações de comunicação (saber ouvir, respeitar as opiniões dos outros, intervir oportunamente). 2. Desenvolver a capacidade de retenção da informação oral Interpretar enunciados de natureza diversificada nas suas realizações verbal e não verbal (uma ordem, um pedido, duas ordens seguidas, um recado, um aviso). Identificar intervenientes (em contos orais). Reter informações a partir de um enunciado oral (recados, avisos). Formular perguntas e respostas, recados, avisos. Responder a questionários. Dramatizar cenas da vida quotidiana, situações vividas ou imaginadas. Transpor enunciados orais para outras formas de expressão (gestual, sonora...) e viceversa. Experimentar variações expressivas da Língua oral (variar a entoação de uma frase, dizendo-a como quem ri, como quem chora, como quem pede, como quem manda...). 3. Criar o gosto pela recolha de produções do património literário oral Recolher produções do património literário oral (lengas-lengas, adivinhas, rimas, travalínguas, contos, cantares). Participar em jogos de reprodução da literatura oral (reproduzir trava-línguas, lengaslengas, rimas, adivinhas). Participar na produção de rimas, cantilenas... Reconhecer elementos sonoros comuns e diferentes em rimas, lengas-lengas... Construir rimas, lengas-lengas... COMUNICAÇÃO ESCRITA 2. Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitura Contactar com diversos registos de escrita (produções dos alunos, documentação, biblioteca, jornais, revistas, correspondência, etiquetas, rótulos, registos de presenças, calendários, avisos, recados, notícias...). Experimentar múltiplas situações que despertem e desenvolvam o gosto pela Língua escrita (actividades de biblioteca da aula, da escola, municipais, itinerantes). Ouvir ler histórias e livros de extensão e complexidade progressivamente alargadas que correspondam aos interesses dos alunos. Manifestar interesse por situações ou por personagens de histórias. Levantar hipóteses acerca do conteúdo de livros ou de textos, a partir das suas ilustrações, do título, da capa. Comparar hipóteses levantadas com o conteúdo original (que ouviu ler). 68 EXTERNATO GRÃO VASCO Assinalar diferenças e semelhanças entre as hipóteses levantadas e o conteúdo original. Descobrir em jornais, que apresentam programas de televisão, o que há para além desses programas. Referenciar o tipo de jornal onde os programas estão inseridos (semanário, diário, jornal ou revistas da especialidade). Comparar, naqueles jornais, os lugares atribuídos a um determinado programa (tipo de letra e tamanho de letra, página, ilustrações). Experimentar múltiplas situações que façam surgir a necessidade de comunicação escrita (recados, avisos, decisões tomadas, convites, correspondência inter - escolar, correspondência com autarquias, museus, bibliotecas). 3. Desenvolver as competências de Escrita e de Leitura Participar em múltiplas situações que desenvolvam o convívio e o gosto pela escrita e pela leitura (participar no registo escrito de experiências vividas ou imaginadas, em correspondência, em actividades de biblioteca da aula, da escola, municipais, itinerantes). Experimentar diferentes tipos de escrita requeridos pela organização da vida escolar e pela concretização de actividades e de projectos em curso (avisos, recados, convites, correspondência, registo de presenças, de tarefas, de aniversários, decisões...). Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa própria (ter cada aluno um caderno onde possa fazer tentativas de escrita, escrever como souber, o que quiser, quando quiser). Produzir textos escritos por iniciativa própria (de criação livre, sugeridos a partir de uma imagem, de imagens em sequência ou desordenadas, a partir de palavras dadas...). Praticar o aperfeiçoamento de textos produzidos, em grupo, com o professor e integrálos em circuitos comunicativos (correspondência inter - escolar, jornal de turma ou de escola). Reconstruir textos com frases em desordem. Apreender o sentido de um texto eliminando uma frase fora do contexto (“frase pirata”). Apreender o sentido de um texto com lacunas. Praticar jogos de palavras (palavras com letras ou sílabas desordenadas para formar palavras com sentido, palavras com uma letra “pirata” e formar uma palavra com letras “piratas”). Construir rimas e cantilenas a partir de palavras dadas. Fazer jogos de substituição, de comutação e de combinatória de letras e de sílabas (a partir de enganos, de trocas de letras, explorar situações de “nonsense”). Ler, com frequência regular, textos produzidos por iniciativa própria (para toda a turma, para um grupo, para o professor). Ler e apreciar textos produzidos pelos companheiros, pelos correspondentes (para a turma, para um grupo, para o professor). Ler, na versão integral, histórias, livros, poemas, de extensão e complexidade progressivamente alargadas, adequadas à sua idade e ao seu nível de competência de leitura. Relacionar o que leu com as suas vivências escolares e extra-escolares. Identificar personagens e acções. Recriar personagens e acções. Recriar textos em várias linguagens (recontar histórias, dramatizar histórias, transformar histórias em banda desenhada). 4. Utilizar técnicas de recolha e de organização da informação Recolher documentação (gravuras, fotografias, postais ilustrados, manuais de diferentes disciplinas, fotocópias de páginas de enciclopédias, textos...). 69 EXTERNATO GRÃO VASCO Organizar e classificar a documentação segundo critérios diversos (grandes temas, subtemas, ordem alfabética...). Construir um dicionário, organizando-o segundo critérios combinados (temática, ordem alfabética...). Consultar listas de palavras organizadas segundo critérios diversos. Consultar ficheiros de imagens. Consultar o dicionário ilustrado. 3º ANO BLOCO 1 - COMUNICAÇÃO ORAL 1 . Comunicar oralmente, com progressiva autonomia e clareza Exprimir-se por iniciativa própria: - em momentos privilegiados de comunicação oral ( conversas, diálogos, debates ): no âmbito da turma para organização, gestão e avaliação do trabalho, do tempo e dos conteúdos das aprendizagens; na realização de projectos e de actividades em curso ( apresentar sugestões, apreciar sugestões, pedir esclarecimentos, informar ); Formular recados, avisos, instruções. Relatar acontecimentos, vividos ou imaginados, desejos... Contar histórias. Contar histórias inventadas. Participar, em grupo, na elaboração de histórias, de relatos. Completar histórias ( imaginar desenlaces possíveis, imaginar cenários, lugar, tempo, personagens, acções ). Recriar histórias ( transformar personagens – animais em pessoas e vice-versa – em objectos fantásticos ). Apresentar e apreciar trabalhos individuais ou de grupo, dar sugestões para os melhorar ou continuar ( estudos realizados, ou em curso, desenhos, pinturas ). Intervir, oralmente, tendo em conta a adequação progressiva a situações de comunicação ( diálogo, conversa, apresentação de trabalhos ). Regular a participação nas diferentes situações de comunicação ( saber ouvir, respeitar opiniões, intervir oportunamente ). 2 . Desenvolver a capacidade de retenção da informação oral Interpretar enunciados de natureza diversificada nas suas realizações verbal e não verbal ( recados, avisos, instruções...). Reter informações a partir de um enunciado oral ( recados, avisos, instruções ). Formular recados, avisos, instruções... Responder a questionários. Dramatizar textos próprios ou de outros, sequências de situações. Transpor enunciados orais para outras formas de expressão (gestual, sonora, pictórica). Experimentar variações expressivas da Língua oral (variar a entoação de frases, pronunciando-as com intencionalidades diferentes...). Interpretar e recriar em linguagem verbal mensagens não verbais (sons, gestos, imagens) 70 EXTERNATO GRÃO VASCO 3 . Criar o gosto pela recolha de produções do património literário oral Recolher e seleccionar produções do património literário oral ( contos, lendas, cantares, quadras populares, lengas – lengas, trava-línguas...). Participar em jogos de reprodução da literatura oral (reproduzir trava-línguas, lengas – lengas, rimas, adivinhas, cantares, contos). Comparar versões diferentes dos mesmos contos. Participar na produção de rimas, lengas – lengas. BLOCO 2 - COMUNICAÇÃO ESCRITA 1. Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitura Experimentar múltiplas situações que desenvolvam o gosto pela escrita (textos de criação livre, textos com tema sugerido, textos com temas á escolha...). Escrever individualmente e em grupo, a partir de motivações lúdicas (completar histórias, criar histórias a partir de gravuras desordenadas ou em sequência, banda desenhada, jogos de palavras...). Experimentar diferentes tipos de escrita, com intenções comunicativas diversificadas, requeridos pela organização da vida escolar e pela concretização de projectos em curso (avisos, recados, notícias, convites, relatos de visitas de estudo, relatos de experiências, correspondência, jornais de turma, de escola). Recriar textos em diversas linguagens (transformar histórias, recontar histórias, dramatizar momentos e histórias completas). Organizar textos próprios e alheios segundo critérios diversificados (temática, prosa, poesia). Seleccionar, em livros, textos que correspondem às temáticas das produções por iniciativa própria. Registar, por escrito, produções do património literário oral para as conservar ou para as transmitir. Praticar a leitura por prazer (actividades de biblioteca de turma, de escola, municipais, itinerantes). Ler, com frequência regular, textos produzidos por iniciativa própria (para a turma, para o grupo, para um companheiro, para o professor). Responder às perguntas dos ouvintes. Ouvir ler e ler narrativas e poemas de extensão e complexidade progressivamente alargadas. Manifestar preferência por personagens e situações da história. Recontar um livro ou um texto que leu individualmente, em casa ou na biblioteca. Relacionar livros e outros textos com as suas vivências escolares e extra-escolares, com os seus gostos e preferências. Ler, na versão integral e por escolha própria, livros e outros textos. Fazer jogos de pesquisa de sentido (antecipar o desenlace de narrativas, propor um título para um texto, escolher, entre vários títulos, o mais adequado a um texto). Levantar hipóteses acerca do conteúdo de livros ou de textos a partir da capa, do título, das personagens. Comparar hipóteses levantadas com o conteúdo original. Assinalar diferenças e semelhanças entre as hipóteses levantadas e o conteúdo original. Ler e interpretar textos narrativos e poéticos. Estabelecer relações de sinonímia e antonímia para aprofundar a compreensão do texto. Descobrir, num contexto, o sentido de palavras desconhecidas. Estabelecer a sequência de acontecimentos. Localizar a acção no espaço e no tempo. Praticar a leitura dialogada, distinguindo as intervenções das personagens. 71 EXTERNATO GRÃO VASCO Apreender o sentido de um texto no qual foram apagadas ou semiapagadas palavras ou letras. Conhecer em jornais, que apresentam programas de televisão, os símbolos que assinalam uma emissão de qualidade, medíocre ou má. Comparar, em dois jornais diferentes, os símbolos que classificam o mesmo programa. 2. Desenvolver as competências da Escrita e da Leitura Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa própria (ter cada aluno um caderno onde possa escrever como souber, o que quiser, quando quiser). Praticar o aperfeiçoamento de textos escritos (com toda a turma, em pequeno grupo), questionando o autor do texto, emitindo opiniões e apresentando críticas e sugestões para o melhorar. Participar na reescrita do texto, confrontando hipóteses múltiplas, tendo em vista o seu aperfeiçoamento ( organização das ideias, supressão de repetições desnecessárias, adequação do vocabulário, adjectivação, formas básicas da ortografia, da acentuação, do discurso directo). Participar na comparação entre o texto original e o texto trabalhado. Registar ( por cópia ou por ditado, na imprensa, no computador...) o texto trabalhado, cuidando da sua apresentação gráfica, e integrá-lo em circuitos comunicativos (correspondência interescolar, jornal escolar). Construir livros de histórias com os seus textos, com textos de companheiros, de correspondentes, de escritores... Exercitar-se, em momentos de trabalho individual, na superação de dificuldades detectadas (organização das ideias, pontuação, vocabulário, ortografia...), através de fichas auto-correctivas ou outras. 3. Utilizar técnicas de recolha e de organização da informação Recolher documentação (gravuras, fotografias, postais ilustrados, manuais de diferentes disciplinas, fotocópias de páginas de enciclopédias, textos). Organizar e classificar a documentação segundo critérios diversos (grandes temas, subtemas, ordem alfabética...). Organizar um índice da documentação. Construir materiais de informação, consulta e estudo, listas de palavras, dicionários ilustrados, prontuários ortográficos para a recolha de regularidades e de excepções da Língua “descobertas” no trabalho de aperfeiçoamento do texto. Recorrer à consulta de prontuários para procurar soluções para dúvidas levantadas na produção de escritos. Descobrir critérios de organização de dicionários. Treinar a consulta de dicionários, enciclopédias infantis, prontuários... BLOCO 3 - FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA, ANÁLISE E REFLEXÃO Descobrir aspectos fundamentais da estrutura e do funcionamento da Língua a partir de situações de uso Distinguir diferentes tipos de texto (prosa, poesia, banda desenhada, teatro, texto oral). Distinguir, em frases simples, os elementos fundamentais (por extensão e por redução). Verificar a mobilidade de alguns elementos da frase. Distinguir as formas afirmativa e negativa de frases (por transformação). Estabelecer relações de significado entre as palavras (sinonímia, antonímia). Organizar famílias de palavras (segundo critérios diversificados) 72 EXTERNATO GRÃO VASCO Exercitar o uso de sinais de pontuação e auxiliares da escrita : ponto final, ponto de interrogação, vírgula apenas na enumeração ( no decurso de aperfeiçoamento de texto e em momentos de trabalho individual, ficheiros auto-correctivos e outros). Identificar nomes. Distinguir nomes comuns, próprios e colectivos. Identificar o género, o número e o grau dos nomes pelas marcas e pelo contexto. Identificar adjectivos. Substituir adjectivos por outros de sentido equivalente num determinado contexto. Aplicar os pronomes pessoais ligados às pessoas do discurso. Identificar verbos. Identificar diferentes sons da Língua (vogais e consoantes). Combinar, ludicamente, diferentes sons da Língua. Comparar onomatopeias com os sons que imitam ou sugerem. Estabelecer relações entre sons e letras (fonemas e grafemas correspondentes). Decompor palavras em sílabas (para efeitos de translineação). Distinguir sílaba tónica e sílaba átona. Exercitar o uso de sinais gráficos de acentuação (acentos agudo, grave, circunflexo, til). 4º ANO BLOCO 1 - COMUNICAÇÃO ORAL 1. Comunicar oralmente com progressiva autonomia e clareza Exprimir-se por iniciativa própria: - em momentos privilegiados de comunicação oral (conversas, diálogos, debates); no âmbito da turma para organização, gestão e avaliação do trabalho, do tempo e dos conteúdos das aprendizagens; na realização de projectos e de actividades em curso (apresentar sugestões, expor e justificar opiniões, pedir esclarecimentos, informar...); Formular recados, avisos, instruções. Relatar acontecimentos, vividos ou imaginados, desejos, sonhos. Contar histórias inventadas. Contar, resumidamente, histórias. Participar na elaboração oral de histórias, relatos, resumos. Completar histórias (a partir do seu desenlace, criando cenários, lugar, tempo, acções, personagens). Recriar histórias (transformando personagens : animais em pessoas, em animais fantásticos, em pessoas fantásticas). Imaginar uma história (a partir de ilustração da capa de um livro, a partir do título de uma história, a partir da descrição das personagens) e compará-la com o texto original. Apresentar e emitir opiniões sobre trabalhos individuais ou de grupo, dar sugestões para os continuar ou melhorar, expor e justificar opiniões, pedir esclarecimentos, informar. Intervir, oralmente, tendo em conta a adequação progressiva a situações de comunicação (diálogo, conversa, apresentação de trabalhos). Regular a participação nas diferentes situações de comunicação (saber ouvir, respeitar opiniões, intervir oportunamente). 2. Desenvolver a capacidade de retenção da informação oral Interpretar enunciados de natureza diversificada nas suas realizações verbal e não verbal (avisos, instruções). Identificar intervenientes e acções, referenciando-os no espaço e no tempo. 73 EXTERNATO GRÃO VASCO Reter informações a partir de um enunciado oral (avisos, instruções). Formular avisos, instruções. Distinguir factos de opiniões. Responder a questionários. Dramatizar cenas do quotidiano, textos próprios ou textos de outros. Transpor enunciados orais para outras formas de expressão (gestual, sonora, pictórica). Verificar experimentalmente características da Língua oral (variar a entoação de frases, dizendo-as com intencionalidades diferentes). Interpretar e recriar em linguagem verbal mensagens não verbais (sons, gestos, imagens). 3 . Criar o gosto pela recolha de produções do património literário oral Recolher e seleccionar produções do património literário oral (contos, lendas, cantares, quadras populares, lengalengas, trava – línguas). Participar em jogos de reprodução da literatura oral (reproduzir trava – línguas, lengalengas, rimas, adivinhas, contos...). Comparar versões diferentes dos mesmos contos. Participar na produção de rimas e de lengalengas, introduzindo-lhes novos elos. Colaborar na produção de contos (com companheiros, com o professor...). BLOCO 2 - COMUNICAÇÃO ESCRITA 1. Desenvolver o gosto pela Escrita e pela Leitura Experimentar múltiplas situações que desenvolvam o gosto pela escrita (textos de criação livre, textos com tema sugerido, textos com temas à escolha...). Escrever, individualmente e em grupo, a partir de motivações lúdicas (completar histórias, criar histórias a partir de gravuras desordenadas ou em sequência, banda desenhada, jogos de palavras). Experimentar diferentes tipos de escrita, com intenções comunicativas diversificadas, requeridos pela organização da vida escolar e pela concretização de projectos em curso (avisos, recados, notícias, convites, relatos de visitas de estudo, relatos de experiências, correspondência, jornais de turma, de escola...). Recriar textos em diversas linguagens (transformar histórias, recontar histórias, dramatizar momentos ou histórias completas). Organizar textos próprios e alheios segundo critérios diversificados (temática, prosa, poesia). Seleccionar, em livros, textos que correspondam ás temáticas das produções por iniciativa própria. Registar, por escrito, produções do património literário oral para as conservar ou para as transmitir. Praticar a leitura por prazer (actividades de biblioteca de turma, de escola, municipais, itinerantes). Ler, com frequência regular, textos produzidos por iniciativa própria (para a turma, para um grupo, para um companheiro, para o professor). Responder às perguntas dos ouvintes. Confrontar opiniões próprias com as de outros. Ouvir ler e ler narrativas e poemas de extensão e de complexidade progressivamente alargadas. Manifestar preferência por personagens e situações da história Recontar um livro ou um texto que leu individualmente (em casa ou na biblioteca). 74 EXTERNATO GRÃO VASCO Relacionar livros e outros textos com as suas vivências escolares e extra – escolares, com os seus gostos e preferências. Ler, na versão integral e por escolha própria, livros e outros textos. Fazer jogos de pesquisa de sentido (antecipar o desenlace de narrativas, propor um título para um texto, recolher, entre vários títulos, o mais adequado a um texto). Descobrir, num contexto, o sentido de palavras desconhecidas. Estabelecer a sequência de acontecimentos. Localizar a acção no espaço e no tempo. Praticar a leitura dialogada distinguindo as intervenções das personagens. Apreender o sentido de um texto no qual foram apagadas ou semiapagadas palavras ou frases. Levantar hipóteses acerca do conteúdo de livros ou de textos, a partir do título, das personagens... Comparar as hipóteses levantadas com o conteúdo original. Assinalar diferenças e semelhanças entre as hipóteses levantadas e o conteúdo original. Conhecer, em jornais que apresentam programas de televisão, os símbolos que assinalam uma emissão de qualidade, medíocre ou má. Comparar, em dois jornais diferentes, os símbolos que classificam o mesmo programa. 2. Desenvolver as competências de Escrita e de Leitura Desenvolver o gosto pela escrita por iniciativa própria (ter cada aluno um caderno onde possa escrever como souber, o que quiser, quando quiser). Praticar o aperfeiçoamento de textos escritos (em colectivo, em pequeno grupo), questionando o autor, emitindo opiniões e apresentando críticas e sugestões para o melhorar. Participar na reescrita do texto, confrontando hipóteses múltiplas, tendo em conta o seu aperfeiçoamento (organização das ideias, supressão de repetições desnecessárias, adequação do vocabulário, adjectivação, formas básicas da ortografia, da acentuação e do discurso directo). Participar na comparação entre o texto original e o texto trabalhado. Registar (por cópia ou por ditado na imprensa, no computador) o texto trabalhado, cuidando da sua apresentação gráfica, e integrá-lo em circuitos comunicativos (correspondência interescolar, jornais de turma ou de escola). Construir livros de leitura com os seus textos, com textos de companheiros e correspondentes, com textos de escritores. Construir livros de histórias. Exercitar-se, em momentos de trabalho individual, na superação de dificuldades detectadas (organização das ideias, pontuação, vocabulário, ortografia) através de fichas auto-correctivas ou outras. 3. Utilizar técnicas de recolha e de organização da informação Recolher documentação (gravuras, fotografias, postais ilustrados, manuais de diferentes disciplinas, fotocópias de páginas de enciclopédias, textos). Organizar e classificar a documentação segundo critérios diversos (grandes temas, subtemas, ordem alfabética...). Organizar um índice da documentação. Construir materiais de informação, consulta e estudo, listas de palavras, dicionários ilustrados, segundo critérios diversificados (temática, ordem alfabética...), prontuários ortográficos para recolha de regularidades e de excepções da Língua “descobertas” no trabalho de aperfeiçoamento do texto). Consultar listas de palavras. 75 EXTERNATO GRÃO VASCO Recorrer à consulta de prontuários para ampliar conhecimentos e para procurar soluções para as dúvidas levantadas nas produções escritas. Descobrir critérios de organização de dicionários. Treinar a consulta de dicionários, enciclopédias infantis, prontuários... BLOCO 3 - FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA, ANÁLISE E REFLEXÃO 1. Descobrir aspectos fundamentais da estrutura e do funcionamento da Língua a partir de situações de uso Distinguir diferentes tipos de texto (prosa, poesia, banda desenhada, texto oral). Distinguir, em frases, os elementos fundamentais (por expansão e por redução). Verificar a mobilidade de alguns elementos da frase. Explorar diferenças semânticas e estéticas resultantes da mobilidade de elementos da frase. Transformar frases (afirmativa – negativa e interrogativa directa). Estabelecer relações de significado entre palavras (sinonímia, antonímia). Organizar famílias de palavras (segundo critérios diversificados). Exercitar o uso de sinais de pontuação e auxiliares da escrita (ponto final, ponto de interrogação, ponto de exclamação, vírgula apenas na enumeração, travessão, dois pontos ( no decurso do aperfeiçoamento do texto e em momentos de trabalho individual, ficheiros auto - correctivos e outros). Identificar nomes. Distinguir nomes próprios, comuns e colectivos. Identificar o género, o número e o grau dos nomes pelas marcas e pelo contexto. Verificar a regra geral e as excepções mais frequentes do género e do número. Identificar adjectivos. Substituir adjectivos por outros de sentido equivalente num determinado contexto. Seleccionar e comparar adjectivos que, num determinado contexto, qualifiquem um animal, uma pessoa, uma situação. Aplicar os diferentes graus do adjectivo estabelecendo comparações, diversificando a superlativação. Identificar numerais cardinais e ordinais. Substituir elementos da frase por determinantes possessivos e demonstrativos. Aplicar os pronomes pessoais ligados às pessoas do discurso. Identificar verbos. Aplicar as formas do Presente, Presente – Futuro, Futuro e Pretérito Perfeito do Indicativo de verbos regulares e dos verbos irregulares (ser, estar, ter). Distinguir sons vocálicos e consonânticos. Combinar, ludicamente, diferentes sons da língua. Comparar onomatopeias com sons que imitam ou sugerem. Inventar onomatopeias. Nomear, por ordem, as letras do alfabeto. Decompor palavras em sílabas. Distinguir sílaba tónica e sílaba átona. Estabelecer a diferença entre acento gráfico e acento tónico. Exercitar o uso de sinais gráficos de acentuação (acento agudo, acento grave, acento circunflexo, til). 76 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.6. ESTRATÉGIAS DE ENSINO 8.6.1. Introdução Para atingir os objectivos a que nos propomos utilizamos as estratégias que melhor se adaptam a cada um dos conteúdos das várias áreas de ensino. 8.6.2. Estratégias utilizadas ESTUDO DO MEIO 1º ANO - Observação e diálogos das situações em estudo Organização de espaço ( sala de aula, recreio ) Organização e exploração de gravuras Jogos de aplicação de conhecimento e jogos de desenvolvimento da atenção e da memória visual Observação e comentário de filmes de video Organização de visitas de estudo a locais com vista à observação de situações de descoberta em estudo Organização de debates sobre informações recebidas, gravuras de livros, situações observadas Audição de histórias ( individualmente e em grupo ) Dramatização de histórias Elaboração de desenhos sobre situações estudadas e/ou observadas Problematização de situações/conceitos Formulação de hipóteses Experimentação a partir das hipóteses formuladas Registo de conclusões 2ºANO - Observação e diálogo de situações em estudo Entrevista a alunos, professores, pais e diversas pessoas da comunidade envolvente Organização de espaço ( sala de aula, recreio ) Elaboração de quadros ( direitos e deveres de alunos , professores, auxiliares de acção educativa ) Organização e exploração de gravuras Jogos de aplicação de conhecimentos e de jogos de desenvolvimento da atenção e da memória visual ) Observação e comentário de filmes de vídeo relacionados com os temas em estudo Registo de situações observadas Elaboração de gráficos Leitura e comparação de dados apresentados em gráficos Organização de debates sobre informações recebidas, gravuras de livros, situações observadas e vividas 77 EXTERNATO GRÃO VASCO - Recolha de informação de diversas fontes ( jornais, revistas, enciclopédias, internet... ) Recolha de textos populares tradicionais Localização de locais num mapa Elaboração de desenhos sobre situações estudadas e/ou observadas Problematização de situações/conceitos Formulação de hipóteses Experimentação das hipóteses formuladas Registo de conclusões 3ºANO - - Participação correcta em diálogos, manifestando opiniões, sugerindo regras e relatando acontecimentos vividos Produção de trabalhos de pesquisa sobre temas em estudo Elaboração de cartazes Exploração de mapas, globo terrestre e planisfério Realização de entrevistas Realização de experiências, sabendo observar, pôr hipóteses, experimentar e concluir Domínio de técnicas de registo de informações recolhidas ou de experiências realizadas Recolha de amostras, sua classificação e comparação Construção de herbários, maquetas e instrumentos de orientação Consulta de documentação sobre temas em estudo ( enciclopédias, livros, jornais, revistas, etc... ) Manuseamento, em situações concretas, de objectos utilizados no quotidiano e saber aplicar as regras de segurança na manipulação dos mesmos Realização de trabalhos em grupo Realização de conferências e debates temáticos com diversos suportes para a sua apresentação Observação e comentário de filmes de video, registando situações observadas Recolha de informação sobre o património histórico e etnográfico ( conhecer factos, figuras e monumentos do nosso passado histórico; conhecer tradições populares e recolher histórias e textos da nossa tradição popular ) Organização de visitas de estudo com vista a uma melhor aprendizagem das situações em estudo 4.º ANO - Observação de figuras, imagens, slides ou filmes Pesquisa e compilação de textos Elaboração de cartazes Construção de “puzzles” Construção do esqueleto Elaboração de registos Dramatização de textos Observação a pele com uma lupa Estabelecimento de diálogos sobre os efeitos do Sol Elaboração de cartazes de sensibilização 78 EXTERNATO GRÃO VASCO - Visita a um quartel de bombeiros Observação de gravuras de bombeiros em acção de combate ao fogo Recolha de bibliografia Registo de conclusões Realização de exercícios práticos Realização de visitas de estudo Compilação de textos Realização de entrevistas Pesquisa de factos ocorridos Visitas a museus e monumentos Análise do significado da bandeira e do hino Entoar o hino nacional Realização de experiências Representação do Ciclo da Água Observação da Lua Representação das diferentes fases da Lua e do Sistema Solar Registo de novos vocábulos Observação do mapa de Portugal Continental Dialogo com os alunos sobre os rios e a sua importância Assinalar no mapa as elevações de Portugal Elaboração de um mapa de Portugal Recolha e observação de gravuras Observação de um rio Recolha de pequenos seres vivos e materiais Elaboração de um dicionário ilustrado com os novos conceitos aprendidos Estabelecer diálogos sobre o local onde se encontra a escola e localizá-la Localização no mapa das cidades do seu distrito Decalque de mapas da Península Ibérica Organização de um jornal de parede sobre os países da União Europeia Localização no planisfério e no globo, dos países lusófonos Realização de experiências com materiais variados submetendo-os a variações de temperatura Manusear objectos diferentes para reconhecer propriedades Realização de experiências com a água Construção de circuitos eléctricos simples Realização de experiências que comprovem a existência de oxigénio no ar Realização de experiências que comprovem a existência de pressão atmosférica Realização de experiências de transmissão de sons Estabelecer diálogos sobre a utilização correcta de ferramentas Leitura e interpretação de rótulos Realização de entrevistas sobre actividades produtivas Observação e identificação de anomalias de degradação no exterior da escola 79 EXTERNATO GRÃO VASCO MATEMÁTICA NÚMEROS E OPERAÇÕES 1º e 2º ANOS • Propor situações que envolvam classificação (invariância da quantidade), contagem (correspondência termo a termo), ordenação e cardinalidade. • Propor o uso de modelos estruturados de contagem como, por exemplo, o colar de contas, cartões com pontos, molduras de dez e ábacos horizontais. • No trabalho inicial com números, criar situações para introduzir o número zero. • Inicialmente, os alunos usam a numeração apenas como designação evoluindo, progressivamente, na compreensão do sistema de numeração decimal. • Fazer decomposições de números do tipo: 30=15+15; 30=18+12; 30=6+24. • Levar os alunos a: - contar gradualmente até 5, 10 e 20, numa etapa seguinte até 100 e, depois, até 1000; - contar a partir de um número dado, de 2 em 2, 3 em 3, 5 em 5, 6 em 6, 10 em 10. • Utilizar números em situações envolvendo quantidades, ordenação, identificação e localização. • Propor aos alunos que estimem, por exemplo, a quantidade de feijões que estão dentro de um frasco e comparem a estimativa com o número exacto dos feijões. • Salientar diferentes representações de um número, como no exemplo: o número 9 pode começar por ser representado, utilizando figuras ou pontos e posteriormente por 9, nove, 6+3, 4+5, 7+2, 10-1. • Propor aos alunos que usem, por exemplo, rectas com números entre 0 e 20, 50 e 100, 200 e 250. • Nas operações com números naturais trabalhar também com o número zero. • Propor aos alunos situações em que o modelo rectangular seja o adequado para resolver a situação. • Sugerir o uso de estratégias e registos informais, recorrendo a desenhos, esquemas ou a operações conhecidas. • Solicitar aos alunos que digam rapidamente o resultado da adição de dois números menores ou iguais a 10 usando diferentes estratégias, como nos exemplos: - 3+3=6; 4+4=8; 5+5=10 (dobro); - 8+9= 8+8+1=17 (quase dobro); - 6+7=5+1+5+2=10+3=13 (5 como número de referência); - 6+8=7+7=14 (compensação); - 6+8=14, então 7+8=14+1=15 (relações já conhecidas). • Propor o uso de tabelas da adição para realizar subtracções, identificando a subtracção como operação inversa da adição. • Por exemplo: - estimar um produto arredondando um dos factores (4x19 é um resultado próximo de 4x20); - calcular 143+264, adicionando mentalmente 14 dezenas+26 dezenas (o resultado é um pouco acima de 400). • Por exemplo, calcular 39-24 de diferentes formas: - decompondo os números, 30-20+9-4=10+5=15; - usando a propriedade da invariância do resto, 40-25=15; 40-20-5=15; - utilizando uma recta graduada; - utilizando uma recta não graduada +5 +10 ______________________________ 24 29 39 80 EXTERNATO GRÃO VASCO • Propor a construção das tabuadas do 2, 3, 4, 5, 6 e 10, começando por estudar as tabuadas do 2, 5 e 10. Utilizar a tabuada de multiplicação do 2 e através dos dobros descobrir a do 4; fazer o mesmo para as tabuadas do 3 e do 6 e verificar que na tabuada do 6 já são conhecidos os resultados até ao 5x6 e que só falta saber a partir de 6x6. • Exemplos: - 2, 4, 6, 8, 10... (números pares); - 1, 4, 7, 10, 13... (começar com 1 e adicionar 3 sucessivamente); - 2, 5, 11, 23... (duplicar o número e adicionar 1). • Colocar questões do tipo: Numa tabela de números até 100, marcar números de 5 em 5, começando no 3. Qual é o padrão representado pelos algarismos das unidades? • Explorar intuitivamente situações de partilha equitativa e de divisão da unidade em partes iguais, envolvendo quantidades discretas e contínuas. Representar estas quantidades por palavras, desenhos, esquemas ou fracções. 3º e 4 ANO • Propor a utilização de tabelas com números de 1000 em 1000, de 10 000 em 10 000 e outras deste tipo, como apoio na contagem de números até ao milhão. • Propor a leitura e representação de números, aumentando gradualmente o seu valor, a par da resolução de problemas. • Propor aos alunos que trabalhem com múltiplos de 2, 3, 4, 5... 10 e respectivos divisores. • Usar estratégias como: - recorrer à propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição: 14 x 5=10x5 + 4x5= 50+20=70; - usar diferentes representações para o mesmo produto: 4x25=2x50=1x100; - simplificar os termos de uma divisão para obter o quociente: 24:4=12:2 =6:1=6. • Promover a aprendizagem gradual dos algoritmos, integrando o trabalho realizado nos dois primeiros anos. Por exemplo, para calcular: - 543+267 representar, numa primeira fase, as somas parciais; - 346-178 representar as diferenças parciais, previamente ao algoritmo de decomposição ou ao algoritmo de compensação. • Propor a construção das tabuadas do 7, 8, 9, 11 e 12. • Usar o conhecimento de tabuadas aprendidas anteriormente para o estudo de outras. • Começar por usar representações mais detalhadas dos algoritmos. Por exemplo, para calcular: - 34x25 representar os produtos parciais antes do algoritmo na sua representação usual; - representar os quocientes parciais e as subtracções sucessivas, antes da representação usual • Explorar regularidades em tabelas numéricas e tabuadas, em particular as dos múltiplos. • Usar tabelas na resolução de problemas que envolvam raciocínio proporcional. Por exemplo: Duas bolas custam 30 €. Quanto custam 40 bolas? E 400 bolas? N.º de bolas 2 4 40 ... Custo das bolas 30 60 600 .... • Explorar intuitivamente problemas do tipo: Dois chocolates foram divididos igualmente por 5 crianças. Quanto recebeu cada uma? (quociente) Uma barra de chocolate foi dividida em 4 partes iguais. O João comeu 3 dessas partes. Que parte do chocolate comeu o João? (parte-todo). A Ana tem uma caixa com 48 lápis de cor. O Rui tem ¼ dessa quantidade de lápis. Quantos lápis tem ele? (operador) • Explorar, por exemplo, situações de partilha equitativa, medida e dinheiro. 81 EXTERNATO GRÃO VASCO • Trabalhar com situações de partilha equitativa envolvendo quantidades discretas (como o número de objectos de uma dada colecção) e contínuas (como uma porção de pão ou piza). • Utilizar modelos (rectangular, circular) na representação da décima, centésima e milésima e estabelecer relações entre elas. • Usar valores de referência representados de diferentes formas. Por exemplo: 0,5, 1/2 e 50%; 0,25, 1/4 e 25%; 0,75, 3/4 e 75%; 0,1 e 1/10 ; 0,01 e 1/100; 0,001 e 1/1000. • Localizar, por exemplo, o número 2,75 numa recta numérica. Posicionar, por exemplo, o número 1,5. • Representar também na recta numérica números como 1/2, 1/4, 3/4; 1/10; 5/10, relacionando a representação fraccionária com a decimal. • Valorizar o cálculo mental. Por exemplo, para calcular 15 - 0,5 não é necessário utilizar um algoritmo. • Trabalhar as operações a partir de situações do quotidiano. No exemplo, Metade de um chocolate a dividir por duas crianças, seria: 0,5:2 = 0,25 ou 1/4 do chocolate. • Usar estratégias como: 1,5+2,7=1,5+2,5+0,2=4,0+0,2=4,2. • Averiguar com os alunos o que acontece na multiplicação quando um dos factores é menor que 1 e, na divisão, quando o divisor é menor que 1. GEOMETRIA 1º E 2º ANOS • Propor situações que envolvam vocabulário como: à esquerda, à direita, em cima, em baixo, atrás, à frente, entre, dentro, fora, antes, depois. • Solicitar aos alunos, por exemplo, que descrevam o trajecto de casa à escola, desenhando itinerários e indicando pontos de referência. • Propor a realização de jogos de orientação, percursos e labirintos e as suas representações em papel quadriculado. • A propósito de itinerários usar vocabulário como: meia-volta, um quarto de volta (à direita ou à esquerda) ou uma volta inteira. • Pedir representações no plano e fazer construções a partir de representações no plano. • Propor, como desenho, por exemplo, a planta da sala de aula. • Classificar objectos quanto ao tamanho, forma, espessura, textura e cor. • Promover a observação de modelos de sólidos geométricos, separando, por exemplo, os que têm todas as superfícies planas (poliedros) e os que têm superfícies curvas (não poliedros). • Solicitar o desenho de polígonos (triângulo, quadrado, rectângulo, pentágono e hexágono) e círculos contornando superfícies planas de modelos de sólidos geométricos. • Salientar que o quadrado pode ser visto como um caso particular do rectângulo. • Propor o desenho no geoplano de figuras geométricas de diferentes tamanhos e em diferentes posições e a sua reprodução em papel ponteado. • Usar peças do tangram para a construção de figuras equivalentes e para a obtenção de figuras (triângulos e quadriláteros). • Utilizar espelhos e miras na exploração de reflexões. • Propor a construção, no plano, de figuras simétricas através de dobragens e recortes e utilizando papel quadriculado. • Dar e pedir exemplos que evidenciem reflexões como simetrias axiais no meio natural e físico. 82 EXTERNATO GRÃO VASCO • Resolver, por exemplo, o problema: Qual é a face do dado que está oposta à face com seis pintas? E à face com uma pinta? 3º E 4 ANOS • Propor, por exemplo, a realização do jogo da batalha naval. • Propor a representação em papel ponteado de figuras desenhadas no geoplano, respeitando a sua posição relativa. • Propor a realização de maquetas (da sala de aula, rua, bairro) integrando-as em estudos ou projectos interdisciplinares. • Chamar a atenção que o paralelepípedo e o cubo podem ser vistos como casos particulares de prismas. • Utilizar caixas cúbicas de cartão, peças poligonais encaixáveis ou quadrados de cartolina e elásticos para que os alunos possam descobrir planificações do cubo, registando-as em papel quadriculado. • Pedir a utilização do compasso. • Recorrer ao movimento de rotação de uma semi-recta em torno da sua origem para apoiar a compreensão da noção de ângulo. • Para comparar ângulos dobrar, sucessivamente, metade de um círculo e utilizá-la como se utiliza um transferidor. • A propósito do estudo dos ângulos, retomar o estudo dos triângulos e dos quadriláteros, analisando as suas propriedades. • Propor a exploração de frisos identificando simetrias, de translação, reflexão, reflexão deslizante e rotação (meia-volta). • Propor a exploração de pavimentações utilizando polígonos e descobrindo polígonos regulares que pavimentam o plano. MEDIDA 1º E 2º ANOS • Utilizar réplicas de moedas e notas para manipulação e contagem. • Propor situações do quotidiano, incluindo aquelas em que surge naturalmente a representação decimal (por exemplo, folhetos com preços). • Propor situações que permitam explorar propriedades mensuráveis em objectos, reconhecendo a invariância de determinado atributo num dado conjunto de objectos. • Propor a utilização de unidades de medida não convencionais, como palmos, pés, passos e objectos para medir comprimentos, e recipientes para medir capacidades. • Propor aos alunos a sobreposição de figuras para comparar áreas. • Propor aos alunos que realizem partições equitativas de uma unidade de medida e que relacionem as unidades usadas com o resultado da medição, concluindo que quanto menor é a unidade mais vezes é necessário repeti-la. • Solicitar medições com instrumentos de medida adequados às situações. • Propor a utilização do geoplano, do tangram e dos pentaminós no trabalho com perímetros e áreas de figuras. • Salientar as relações entre o quilo, o meio quilo e o quarto de quilo, e entre o litro, o meio litro e o quarto de litro. • Criar situações para o uso dos termos antes, entre, depois; ontem, hoje, amanhã; agora, já, em breve; muito tempo, pouco tempo, ao mesmo tempo; rápido e lento. • Salientar a sequência de algumas rotinas relacionadas com as actividades que os alunos fazem regularmente num determinado período de tempo. • Utilizar ampulhetas e relógios para explorar a duração de acontecimentos. • Considerar situações como noite/dia, pequeno-almoço/almoço/jantar, dias da semana, fim-desemana, estações do ano, fases da Lua. 83 EXTERNATO GRÃO VASCO • Propor a exploração de calendários assinalando datas e acontecimentos. • Usar tabelas estruturadas em semanas ou meses para registar, por exemplo, o estado do tempo, as presenças e faltas dos alunos ou as suas tarefas na sala de aula e realizar sínteses desses registos. 3º E 4º ANOS • Propor o preenchimento de volumes por empilhamento de objectos de igual volume contando as unidades necessárias. • Construir com os alunos as seguintes unidades de medida: m, dm, cm e dam; cm2, dm2 e m2 ; dm3. Projectar a construção do m3 a partir do dm3. Propor a realização de medições. • Para o estudo da capacidade, usar recipientes correspondentes às várias unidades de medida e estabelecer as relações correspondentes. Proceder de modo análogo para as outras grandezas. • Usar o método das metades e do enquadramento em figuras desenhadas no geoplano e em papel ponteado ou quadriculado, para calcular aproximadamente a respectiva área. • Promover a utilização do geoplano, tangram e pentaminós para investigar o perímetro de figuras com a mesma área e a área de figuras com o mesmo perímetro. • Promover a exploração de volumes de objectos, colocando-os num recipiente graduado com líquido. • Propor, por exemplo, a estimação da massa de objectos e comparar com o valor obtido por pesagem. • Colocar questões do tipo: - Quantos períodos de cinco minutos tem uma hora? E de dez minutos? E quantos quartos de hora? • Usar diferentes tipos de horários (por exemplo, escolares, de programas televisivos e de transportes). • Colocar questões do tipo: - A próxima 5ª feira que dia é? Quanto tempo falta para tu fazeres anos? Que dia é de hoje a quinze dias? TRATAMENTO DE DADOS 1º E 2º ANOS • Chamar a atenção, por exemplo, que quando se diz que 7 alunos da turma têm 3 irmãos,, 3 representa o número de irmãos e 7 representa quantas vezes esse valor ocorre na turma, ou seja, a frequência. • Recolher dados de diversas formas: observação, questionário e análise de documentos, usando registos e contagens. • Propor a construção de diagramas de Carroll em situações como, classificar os dados 2, 3, 6, 7, 8, 9, 11, 12, 32, 45 na seguinte tabela: Par Ímpar Menor ou igual a 20 Maior que 20 • Trabalhar dados qualitativos (que não se podem obter por contagem ou medição, como a cor de olhos) e dados quantitativos discretos (que se obtêm por contagem, como o número de irmãos). Podem ser trabalhados dados de tipo contínuo, que são discretizados. Por exemplo, os dados referentes à altura podem ser organizados em classes de acordo com critérios devidamente especificados. • Indicar o uso de papel quadriculado para construir gráficos de pontos. 84 EXTERNATO GRÃO VASCO 3º E 4º ANOS • Utilizar gráficos trabalhados nos anos anteriores e abordar outras representações gráficas, como os gráficos circulares e o diagrama de caule e folhas. • Começar por discutir com os alunos aspectos importantes sobre um dado assunto, como o estado do tempo num determinado período (sol, chuva, nebulosidade, vento, nevoeiro e temperatura); fazer registos e organizar e tratar a informação, tirando conclusões, formulando e respondendo a questões. • Nas situações em que se tenha recolhido informação sobre alguns alunos da escola discutir se será ou não razoável generalizar os resultados obtidos para todos os alunos da escola. • Chamar a atenção de que os gráficos de pontos podem evoluir para gráficos de barras. • É possível construir gráficos circulares informalmente, por exemplo, através de dobragens do círculo em partes iguais para os casos em que essas divisões sejam adequadas (duas, quatro ou oito partes). • Explorar situações aleatórias simples, como por exemplo: - a extracção de um berlinde de um saco com berlindes de várias cores, e registo das ocorrências em várias extracções; - o lançamento de um dado com faces numeradas de 1 a 6, e registo do número da face voltada para cima em vários lançamentos. - o registo do número de carros encarnados que passam à frente da escola, no intervalo da manhã. Como resultado da exploração deste tipo de situações, os alunos ordenam acontecimentos numa escala do menos provável ao mais provável. CAPACIDADES TRANSVERSAIS • Usar formulações de problemas com informação irrelevante ou dados insuficientes ou sem solução. • Partir de estratégias informais e evoluir para estratégias formais. Por exemplo, o problema Um carro tem 4 rodas, quantas rodas têm 5 carros? pode ser resolvido usando desenhos (estratégia informal) ou a multiplicação (estratégia formal). • Salientar que uma mesma estratégia pode ser usada em diferentes problemas e que estratégias diferentes podem ser utilizadas num mesmo problema. • Para modelar problemas propor, quando apropriado, o recurso a materiais manipuláveis. • Usar exemplos que permitam distinguir entre a resposta à questão do problema e o resultado dos cálculos efectuados. • Solicitar a verificação e interpretação dos resultados revendo os dados e as estratégias utilizadas. • Pedir a explicação de raciocínios matemáticos oralmente e por escrito. • Solicitar exemplos, contra-exemplos e analogias. • Propor a investigação de regularidades e relações numéricas nas tabuadas. • Usar as tabuadas para a formulação e teste de conjecturas. • Usar como recursos livros, manuais, jornais e Internet. • Recorrer a diversos tipos de representação, usando desenhos e palavras para representar informação e ideias matemáticas e introduzindo progressivamente símbolos, tabelas, esquemas e gráficos. • Introduzir associações entre símbolos criados pelos alunos e a notação convencional. • Solicitar o uso progressivo de vocabulário adequado às situações. • Incentivar os alunos a expor e discutir ideias matemáticas, tanto em pequenos grupos como na turma, solicitando a explicação dos processos e resultados e a justificação das afirmações e argumentos utilizados. 85 EXTERNATO GRÃO VASCO LÍNGUA PORTUGUESA 1º ANO - Receber e transmitir pequenos recados Observação de histórias em video, slides, acetatos Audição e dramatização de histórias Relato de histórias a partir de gravuras, desenhos ou utilizando apenas o gesto Descrever gravuras e fotografias Diálogos sobre temas em estudo Relatos orais ( de situações vividas, de visitas de estudo ) Debates sobre trabalhos realizados ( cartazes, histórias ) Utilização de diversos materiais na realização de grafismos da escrita. Pincel, giz, lápis, etc. Decorar poesias relacionadas com os temas em estudo Dramatização de situações observadas ou vividas Produção de textos orais livres que o professor escreverá Leitura e escrita de pequenas frases Realização de vários jogos de sistematização da leitura e da escrita Observação e aplicação das regras de escrita das frases. Iniciar com letra maiúscula, terminar com a pontuação adequada, usar diversas entoações ( ?, ! ) Copiar frases e textos como forma de aplicar as regras ortográficas e praticar a caligrafia Ordenação de frases Associação de palavras às imagens correspondentes Interpretação simples de pequenos textos Invenção de perguntas para respostas já elaboradas Elaboração de um dicionário ilustrado Prática de jogos de palavras e frases ligados aos temas em estudo Praticar a auto - avaliação 2º ANO - Relatar histórias ou episódios vividos Descrever gravuras e fotografias Dramatizações Jogos de transposição de códigos orais e escritos Composição de textos orais e escritos a partir de imagens Jogos para a distinção do alfabeto impresso e manuscrito Leitura de textos Audição de histórias Recolha de textos da tradição popular Construção de textos ( de livre iniciativa ou reproduzidos ) Aproveitamento de textos para estudo do funcionamento da língua Diálogos sobre temas em estudo e sobre acontecimentos do dia – a – dia Relatos ( orais e escritos ) de visitas de estudo feitas Debates sobre trabalhos efectuados ( cartazes, histórias .... ) Prática de jogos de palavras e frades, ligados aos temas em estudo 86 EXTERNATO GRÃO VASCO - - Organização de questionários e entrevistas aos alunos professores, auxiliares de acção educativa, pais e diversas pessoas da comunidade envolvente Elaboração de um cantinho da leitura Reconstrução de frases em desordem relacionadas com um tema Participação nas eleições de responsáveis por tarefas semanais Apresentações orais e escritas de conclusões de trabalho de grupo Realização de jogos de palavras e frases Produção de quadras lengas – lengas, rimas a partir de outras tradicionais Elaboração de cartazes Identificação de personagens de histórias Participação correcta em diálogos ou debates Análise de partes construtivas de uma história e identificação de : - personagens - objectivos que conduzem a acção dos personagens -problematização das acções desenvolvidas na história Praticar a auto – avaliação 3º ANO - Realização de situações de dialogo, manifestando opiniões, sugerindo regras, relatando factos da vida quotidiana presenciados ou vividos Relatos, orais e escritos, de visitas de estudo Relato de histórias Dramatização de histórias Descrição de gravuras, fotografias .... Jogos de transposição de códigos orais e escritos Leitura e audição de histórias Reconstrução por palavras suas, oralmente ou por escrito, da história ouvida ou lida Composição de textos com tema sugerido ou por escolha própria Leitura e interpretação de textos Aproveitamento de textos para o estudo do Funcionamento da Língua Debates sobre trabalhos efectuados ( cartazes, conferências, histórias ... ) Prática de jogos visando a consolidação de conteúdos gramaticais Organização de questionários e entrevistas Redacção de diversos tipos de texto ( prosa, poesia, banda-desenhada, teatro ... ) Construção de histórias a partir de um princípio ou de um fim dado, inventando diferentes desenlaces para a mesma Registo de conclusões sobre temas estudados e apresentação oral das mesmas Organização de uma biblioteca de sala Elaboração de fichas de leitura de um livro ou texto lido Recolha e estudo de textos e histórias da tradição popular Realização de jogos de palavras e frases com vista a trabalhar o vocabulário e o funcionamento da língua Produção de quadras, lenga – lengas, rimas a partir de outras tradicionais Elaboração de cartazes com regras ortográficas ou com regras gramaticais 87 EXTERNATO GRÃO VASCO - - Construção e análise de partes construtivas de uma história e identificação: - personagens - objectivos que conduzem a acção dos personagens - problematização das acções desenvolvidas na história Consulta de dicionários-, de prontuários ortográficos e de gramáticas Organização de um glossário com novos vocabulos Praticar a auto - avaliação 4º ANO - Pesquisa de lengalengas Criação, dramatização e ilustração de textos Recolha de informações Realização do intercâmbio escolar Analise gramatical de textos Elaboração de um dicionário ilustrado Diálogo sobre vivências Registo de textos Pesquisa de diferentes tipos de textos Análise de textos Diálogo sobre vários temas Leitura, escrita e ilustração de textos Inventar histórias individualmente e/ ou em grupo Execução de recortes e compilação de resumos Diálogo sobre sentimentos Dramatização de ocorrências Elaboração de composições colectivas Consulta de revistas, jornais... Análise de frases Consulta de dicionários Construção de “famílias de palavras” Realização de conversas, debates, entrevistas... Reprodução e pesquisa de temas Visitas a bibliotecas Realização de agrupamentos de famílias de palavras Recolha de histórias, lendas... Leitura dialogada Realização de exercícios ortográficos Pontuação de textos Análise do G.N. , do G.V. e do G.M. das frases Exploração e criação de cartazes sobre famílias de palavras Realização de composições escritas com base em histórias ou lendas do passado Narrar acontecimentos, histórias vividas... Elaboração de cartazes com nomes próprios, comuns e colectivos Leitura de histórias Interpretação e representação de textos 88 EXTERNATO GRÃO VASCO - Resumo de temas Realização de debates Diálogo sobre situações ocorridas Leitura de histórias em ritmos diferentes Interpretação de textos Dramatização de textos inventados Análise do género, número e grau dos nomes em diferentes frases Elaboração de um conto de Natal Análise e registo de adjectivos Realização de entrevistas sobre a antiguidade das “Janeiras” Registo de frases inventadas/ ouvidas Trabalhar os adjectivos (por escrito e oralmente) Identificação e análise de adjectivos Registo de observações, inquéritos... Realização de leitura individual e expressiva Organização de um álbum ilustrado com recolha de adjectivos Realização de jogos com lengalengas, rimas, trava-línguas... Recriação de histórias Inventar frases e distinguir Grupo Nominal de Grupo Verbal Construção de frases com diferentes adjectivos Realização de composições Interpretação de símbolos Organização de listas de frases com determinantes possessivos e demonstrativos Diálogo sobre o que observou ou sobre imagens que recolheu Resolução de questionários Inventar histórias a partir de um tema Observação de imagens e diálogos sobre as mesmas Preenchimento de frases com lacunas Aproveitamento de situações concretas para introduzir pronomes pessoais e verbos Identificação de verbos Ouvir partes soltas de um texto e adivinhar a conclusão Diálogo sobre trabalhos de grupo Interpretação de legendas, símbolos Identificação de pronomes pessoais Escrita de verbos nos vários tempos Construção de frases com Grupo Nominal, Grupo Verbal e Grupo Móvel Criação de rimas Realização de histórias em banda desenhada Recolha de onomatopeias a partir de bandas desenhadas Exposição de temas em estudo Leitura de textos com entoação Elaboração do ”retrato” físico e psicológico dos colegas Realizar a leitura de uma história e comentá-la Utilização de palavras para descobrir a sílaba tónica Organização de quadros de registo sobre o diferente tipo de sílabas Completar histórias iniciadas Resolução de questionários orais sobre temas abordados 89 EXTERNATO GRÃO VASCO - Transmissão, por linguagem gestual de mensagens ouvidas Aplicação dos graus dos adjectivos Separação de sílabas a partir de palavras Realização de exercícios de consolidação Realização de exercícios com os graus dos adjectivos, oralmente e por escrito Análise de diferentes tipos de escrita Consulta de jornais Enunciar verbos 8.7. ÁREAS CURRICULARES NÃO DISCIPLINARES 8.7.1. Estudo Acompanhado Esta área Curricular Não Disciplinar procura promover a apropriação pelos alunos de métodos de estudo, de trabalho e de organização, assim como o desenvolvimento de atitudes e capacidades que favoreçam uma crescente autonomia na realização das suas próprias aprendizagens. As actividades serão desenvolvidas, interdisciplinarmente, ao longo do Ano Lectivo. Estas poderão ser: Organização do dossier; Organização espacial da folha; Organização do local de estudo e material; Planeamento do tempo de estudo; Leitura e compreensão das instruções: - enumera, circunda, identifica, sublinha, relaciona, estabelece, preenche; Aprendizagem de técnicas de memorização; Leitura de diferentes tipos de texto; Destacamento de informações importantes; Construção de resumos/ sínteses orais e escritos; Descoberta de palavras – chave para alguns assuntos; Esquematização; Explicação, utilizando as palavras do próprio aluno; Consulta enciclopédias, manuais e de dicionários; Consulta de índice de livros; Pesquisar e seleccionar informação; Consulta e pesquisa pela Internet (motores de busca, «palavras chave» e como seleccionar informação); Jogos e exercícios acerca de conteúdos que os alunos tenham mais dificuldade (como por exemplo, jogos gramaticais, técnicas de memorização das tábuas da multiplicação e divisão) Técnicas para a elaboração de calculo mental Mnemónicas Organização dados pessoais, entre outros. Elaboração de regras para organização individual e colectiva. Recurso a várias formas de apresentação de trabalhos (cartazes, material escrito, as TIC – computados (powerpoint, smartboard), retroprojector, etc…); Registo de aspectos do seu percurso escolar (assiduidade, pontualidade, dúvidas e saberes adquiridos. 90 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.7.2. Formação Cívica A Formação Cívica é um espaço privilegiado para o desenvolvimento da Educação para a Cidadania, em que a Educação Ambiental é um dos aspectos que deverá ser considerado. É um espaço favorável ao diálogo e reflexão sobre experiências vividas, preocupações sentidas pelos intervenientes no processo educativo e comunidade e sobre questões relativas à sua participação, individual e colectiva, na vida da turma, da escola e da comunidade. Visa essencialmente o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e intervenientes. A Formação Cívica do aluno é permanente, contínua e trabalhada sempre que oportuno. No espaço sala de aula serão debatidos temas como: a família, a amizade, a liberdade, a solidariedade, o racismo, entre outros assuntos de relevante interesse para a formação do indivíduo enquanto cidadão. Nesta área iremos, assim, privilegiar o debate de assuntos relacionados com a vivência dos alunos; e / ou de temas da actualidade; e/ou de situações de exploração de diversas situações imaginadas. Tudo para que os alunos possam analisar e questionar os seus hábitos de cidadania, os seus valores e atitudes de convivência em sociedade. Procuramos igualmente o intercâmbio Escola/Pais neste campo, para que haja consonância entre os valores adquiridos e transmitidos na escola e os valores da Família. A Formação Cívica tem como objectivos: Despertar para os valores da liberdade, responsabilidade, justiça, solidariedade e espírito crítico; Desenvolver atitudes e valores; Melhorar as relações interpessoais; Partilhar e discutir problemas e ideias relativas à escola, sociedade, família, ambiente e saúde; Identificar situações/problema; Perceber por que motivo se tornam “problemas”; Reflectir, no grupo, que preocupação nos sugere; Saber relacionar uma situação/ problema com a vida em sociedade; Confrontar ideias sobre o assunto; Discutir os assuntos que advenham de um determinado conhecimento; Expressar opinião; Aceitar todas as opiniões; Argumentar (com serenidade) quando não se está de acordo; Decidir quanto à atitude a tomar para melhor resolver a situação; Resolver as situações. Usar o sentido crítico para analisar e emitir juízos acerca do seu trabalho e dos outros. Argumentar adequadamente os seus pontos de vista. Respeitar o trabalho e os pontos de vista dos outros. Apresentar sugestões no sentido de melhorar os resultados. Aceitar as regras da escola, da sala de aula, do recreio, do trabalho em equipa. 91 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.7.3. Área de Projecto É uma área Curricular Não Disciplinar que pretende ajudar o Aluno a adquirir métodos que lhe permita organizar e desenvolver trabalhos de uma forma autónoma, ou seja, levando-o a realizar as suas próprias aprendizagens. Esta formas de trabalho tanto pode ser realizada individualmente ou em grupo. Neste âmbito procuramos realizar pequenos projectos de investigação/acção, de forma transversal, adaptados a cada Nível de Ensino, partindo sempre de um tema relacionado com o do Tema Anual. A Área de Projecto tem como objectivos: Envolver os alunos na concepção, realização e avaliação de projectos; Estimular a pesquisa de informação; Saber relacionar, organizar, produzir e tratar informação; Saber problematizar situações; Mobilizar saberes culturais, científicos e tecnológicos para compreender a realidade e para abordar situações e problemas do quotidiano; Permitir articular saberes de diversas áreas em torno de problemas ou tema de pesquisa; Adoptar estratégias adequadas à resolução de problemas e à tomada de decisões; Dar a conhecer mecanismos que permitam a aplicação do método científico; Aprofundar assuntos específicos que dêem consistência à construção do Projecto; Adoptar metodologias personalizadas de trabalho e de aprendizagem adequadas a objectivos visados; Permitir um trabalho autónomo; Realizar actividades de forma autónoma, responsável e criativa; Cooperar com outros em tarefas e projectos comuns; Favorecer a capacidade de aquisição de competências sociais; Fomentar a participação cívica na vida social; Proporcionar debates, sessões de esclarecimento e acções de intervenção cívica; Usar adequadamente linguagens das diferentes áreas do saber cultural, científico para se expressar; Favorecer a auto e hetero-avaliação; 8.8. ÁREAS DE ENRIQUECIMENTO CURRICULAR 8.8.1. Iniciação à Filosofia para crianças O nosso Externato foi pioneiro na experiência da Introdução à “Filosofia para Crianças”, tendo todos os Professores feito um curso especial ministrado pela Sociedade Portuguesa de Filosofia. A filosofia baseia-se no estudo dos princípios e das causas, através de uma análise crítica do mundo, do Homem e do seu papel no universo e do próprio conhecimento. Permite uma abordagem reflexiva e crítica de aspectos que não são tratados profundamente. Este programa pretende levar as crianças a “mergulhar” nas palavras retirando destas o seu significado mais profundo. Este trabalho é desenvolvido de formas diversas, de acordo com as idades. 92 EXTERNATO GRÃO VASCO Historial sobre o programa Mathew Lipman, professor universitário, criou textos (histórias) que ajudam as crianças a raciocinar de uma forma lógica. Existem várias histórias, destinadas aos diversos níveis etários e que abordam temas que se adaptam perfeitamente às necessidades e interesses de cada grupo. São muitas as histórias criadas para desenvolver este programa (Elfi, Kio, Gugas, Ari, Lisa e Pimpa entre outras). A Pimpa tem sido a história que habitualmente utilizamos. Este programa pode ser trabalhado com crianças e adultos. Em Londres o projecto é aplicado em centros de recuperação de toxicodependentes e no Canadá em Lares de 3ª. Idade. O programa nasceu na América e está implantado em vários países (Brasil, México, Canadá, Austrália, Espanha, Inglaterra, Holanda, Bélgica e Itália) . Houve algumas experiências feitas na China e no Japão. Em Portugal existem alguns centros onde se trabalha com diversos níveis etários. O programa Pimpa É um programa de raciocínio, comunicação e expressão que visa aperfeiçoar as habilidades de pensamento e que, através de várias questões e do diálogo, proporciona às crianças a possibilidade de pensar filosoficamente sobre as ideias que lhes interessam. O propósito inicial de Pimba é deixar os leitores intrigados. Desse modo pode-se chegar o mais perto possível do estado de encantamento e perplexidade, que é uma característica geral da infância. As crianças não querem saber apenas como as coisas são causadas, elas também ficam intrigadas com o facto de as coisas serem como são. O seu entusiasmo e curiosidade faz com que desejem obter respostas às suas interrogações, saber o “porquê” das coisas. E quando perguntam, é como se quisessem que alguém justificasse o mundo para elas. Ao lerem a Pimpa irão identificar-se com ela, porque verificarão que também tem encanto por tudo o que a rodeia, curiosidade pelas coisas e uma insistente busca de razões para os vários acontecimentos. O mundo pelo qual as crianças se sentem maravilhadas é um mundo cujos significados querem apreender, tentando dar sentido a tudo o que as intriga. É por isso que elas gostam tanto de histórias, porque estas dão sentido ao mundo, mas fazem-no de uma forma encantadora. As habilidades de raciocínio estão relacionadas com a aquisição de significados. Quanto mais rapidamente as crianças identificarem, distinguirem, avaliarem, definirem e questionarem as situações, mais rica será a totalidade de significados que serão capazes de extrair da sua experiência. Objectivos do programa Desenvolver as capacidades de raciocínio Desenvolver o pensamento filosófico através da discussão de tópicos filosóficos que tenham interesse para elas Desenvolver as capacidades de comunicação oral Desenvolver as capacidades de socialização Desenvolver as capacidades de escrita Desenvolver a auto-estima nas crianças, revelando-lhes a importância dos seus próprios pensamentos. 93 EXTERNATO GRÃO VASCO O ciclo filosófico Leitura partilhada em voz alta (de um episódio, um capítulo ou parte deste) Formular perguntas (sobre algo que acharam interessante e digno de investigação). As perguntas são escritas no quadro com o nome, a página e a linha. Estas podem ser agrupadas por temas. Discussão (é escolhida uma pergunta para discussão) Papel do orientador O orientador deve saber ouvir e facilitar a discussão. Não deve transmitir conhecimentos e só deve dizer algo sobre o que é discutido quando isso não alterar as ideias dos outros. O trabalho é centrado nos alunos e não no orientador. O manual Há um manual com exercícios ou planos de discussão relacionados com as perguntas que são feitas. Estes exercícios ajudam o orientador a desenvolver os comentários das crianças e servem para incentivar o diálogo, explorar ideias e clarificar certos assuntos. Conclusão É com base nos Objectivos Específicos definidos para cada ano e área de ensino que se elaboram as estratégias a aplicar para atingir as metas desejadas. Desta forma, é possível levar as crianças, de cada nível etário, a adquirir um progressivo domínio dos instrumentos básicos de comunicação e raciocínio. Além da abordagem Pedagógica, cabe à Escola um importante papel que é o de valorizar, reforçar, ampliar e iniciar a sistematização de todas as experiências e saberes, permitindo aos alunos a realização de aprendizagens posteriores mais complexas. 94 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.8.2. Iniciação ao Inglês A aprendizagem do Inglês no 1º Ciclo assenta essencialmente no desenvolvimento de competências e capacidades que possam facilitar no futuro a aprendizagem formal desta Língua de uma forma mais fácil. Assim, e de acordo com as orientações gerais propostas pelo Ministério de Educação, o ensino da Língua Inglesa deve ter como finalidades: Sensibilizar para a diversidade linguística e cultural; Promover o desenvolvimento da consciência da identidade Linguística e cultural através do confronto com a língua estrangeira e a(s) cultura(s) por ela veiculada(s); Fomentar uma relação positiva com a aprendizagem da língua; Fazer apreciar a língua enquanto veículo de interpretação e comunicação do/com o mundo que nos rodeia; Promover a educação para a comunicação, motivando para valores como o respeito pelo outro, a ajuda mútua, a solidariedade e a cidadania; Contribuir para o desenvolvimento equilibrado de capacidades cognitivas socioafectivas, culturais e psicomotoras da criança; Proporcionar experiências de aprendizagem significativas, diversificadas, integradoras e socializadoras; Favorecer atitudes de auto-confiança e de empenhamento no saber fazer; Estimular a capacidade de concentração e de memorização; Promover o desenvolvimento de estratégias de aprendizagem; Fomentar outras aprendizagens. 95 EXTERNATO GRÃO VASCO 8.8.2.1. O nosso Programa Curricular Pré-Escolar Título da história e tema subjacente Hello Patch Patch and the Elephant -o corpo It’s cold -vestuário Objectivos Conteúdos (vocabulário) . conhecer o Patch . cumprimentar . familiarizar-se com algum vocabulário de sala de aula . identificar algumas partes do corpo . reconhecer tamanhos . aprender uma cor . familiarizar-se com expressões de sala de aula . identificar algumas peças de vestuário Patch, puppet Hello, bye bye Jump, wave, Ears, nose, tummy, toes Big, small yellow Tidy up -brinquedos Boots, scarf, hat, coat . aprender uma cor . desejar um Feliz Natal . aprender vocabulário relacionado com esta época festiva . aprender o nome de alguns brinquedos . convidar os outros a brincar blue . aprender uma cor red 96 My ears ... Is it big or small ? Stand up, sit down . informar sobre o clima The Christmas tree -Natal Conteúdos (expressões) I want my scarf. Put on your coat. It’s cold, it’s hot. It’s Patch cold or hot? Merry Christmas! Tree, stars, bells Doll, teddy, car ball Let’s play with the car! Who’s got a doll ? EXTERNATO GRÃO VASCO Título da história e tema subjacente Bedtime -família Easter -Páscoa On the Farm -animais Patch’s birthday -alimentos Objectivos Conteúdos (vocabulário) . aprender o nome de alguns membros da família . aprender vocabulário relacionado com a história e tema Mummy, daddy, brother, sister Bed, family . aprender uma cor . desejar uma Feliz Páscoa . aprender vocabulário relacionado com esta época festiva . aprender o nome de alguns animais da quinta . identificar actividades . adquirir vocabulário relacionado com a história . aprender uma cor . aprender o nome de alguns alimentos . exprimir preferências alimentares . aprender vocabulário relacionado com a história . aprender uma cor green 97 Conteúdos (expressões) Where’s mummy ? Goodnight, jump in Jump out Happy Easter Easter egg, Easter bunny Horse, pig, duck, cat Run, climb, swim, roll Clean, dirty Let’s run! Who’s clean ? pink Apples, sausages, bananas, cakes Hungry, delicious Apples are my favourite. I’m hungry. It’s delicious! brown EXTERNATO GRÃO VASCO 1º Ciclo 1º Ano Título da história e tema subjacente Hide and seek -insectos Halloween The Magic Elf -brinquedos Christmas Touch your toes -o corpo Run giraffe, run -os animais da selva Easter Objectivos . conhecer os nomes dos animais (insectos) . relembrar os números até 5 . conhecer uma tradição inglesa . aprender os nomes de alguns brinquedos . enumerar objectos até 5 . rever as cores . desejar um Feliz Natal . aprender algumas palavras relacionadas com esta quadra . identificar partes do corpo . relembrar os números de 5 a 10 . aprender o nome de alguns animais selvagens . exprimir capacidades . adquirir vocabulário relacionado com a Páscoa Conteúdos (vocabulário) Caterpillar, ladybird, snail, bee, butterfly Conteúdos (expressões) I can see a bee. Witch, bat, cat Bike, ball, doll, scooter, robot, car Happy Halloween Can I have a ball, please? Let’s play! Blue, green, brown, orange, yellow, purple, red Merry Christmas Santa, sleigh, presents Ears, eyes, nose, mouth, fingers, toes Lion, zebra, mouse, elephant, giraffe, parrot Jump, read, run, sing, swim, write Easter bunny, Easter eggs 98 Touch your nose. I listen with my ears. I see, I smell, I eat, I touch. Here’s the giraffe. I can run. I can’t swim. Happy Easter EXTERNATO GRÃO VASCO Título da história e tema subjacente The enormous sandwich -os alimentos Objectivos . identificar alimentos Conteúdos (vocabulário) Tomatoes, ham, eggs, cheese, chicken, lettuce, apples, pears, oranges, bananas . perguntar e exprimir preferências The three bears -a família e a casa . relembrar membros da família Conteúdos (expressões) Do you like cheese ? Yes, I do. No, I don’t. Daddy, mummy, brother, sister, baby; Bowl, chair, bed . identificar e caracterizar objectos da casa This bowl is tiny; this chair is small; this bed is big. 2ºAno Título da história e tema subjacente Lucy’s pencil case -os objectos da escola Objectivos . identificar objectos escolares Conteúdos (vocabulário) Pencil, pencil sharpener, rubber, scissors, crayons, glue . pedir emprestado Halloween Let’s play, Tanya -brinquedos e actividades . rever os números até 10 . rever os nomes dos insectos . conhecer uma tradição inglesa . aprender o nome de brinquedos e brincadeiras . exprimir preferências . sugerir uma brincadeira . rever e aprender cores Conteúdos (expressões) I’ve got a rubber. Can I borrow your scissors, please? Yes, of course, here you are. Cat, witch, bat, hat Cards, football, board game, music, computer game, TV Pink, black, white 99 Happy Halloween I want to watch TV. Let’s play football, play a computer/board game, swim, listen to music, play cards, run, read. EXTERNATO GRÃO VASCO Christmas The Moon is in the River -animais da quinta Título da história e tema subjacente The Old House -a família e a casa Easter Crocodile Tears -o corpo . desejar um Feliz Natal . aprender vocabulário relativo ao Natal . relembrar os animais da quinta . aprender palavras relacionadas com a história . aprender os números até 20 Objectivos . relembrar e aprender membros da família . identificar várias partes da casa . aprender os nomes de animais de estimação . desejar uma Feliz Páscoa . relembrar palavras relacionadas com esta quadra festiva . rever e aprender partes do corpo Merry Christmas Star, ball, card, present, bell, Santa Claus Cow, sheep, cat, duck, horse, hen. Farm, river, moon, bird, tree, boat, star. Conteúdos (vocabulário) Mum, dad, grandma, grandad, brother, sister. Garden, kitchen, bathroom, living room, garage, bedroom. Dog, rabbit, turtle, hamster, cat, guinea pig, The princess and the Frog -os alimentos Where are you going ? Conteúdos (expressões) This is my mum and dad. Let’s go to the garden. Where’s Felix ? In the kitchen. Is dad in the bedroom? Happy Easter Easter bunny, Easter eggs Tooth, head, tummy, nose, mouth, arms, legs, fingers, toes, neck, ear, back, eyes. . exprimir uma dor . aprender vocabulário relativo à história . rever e aprender os nomes de alimentos I can see a cow Crocodile, mouse, frog, turtle, monkey. What’s the matter? I’ve got a headache/toothache Soup, bread, ice-cream, cereal, pizza, toast. . identificar as várias refeições Breakfast, lunch, dinner. . articular vocabulário relacionado com a história Princess, prince, frog, palace, pond. 100 What’s for dinner ? EXTERNATO GRÃO VASCO 3º Ano Título da história e tema subjacente Hello Bugs ! -revisões -introdução ao tema geral do livro Objectivos . cumprimentar e responder a um cumprimento . perguntar o nome e identificar-se . perguntar a idade Archie’s Pet -objectos da escola e Pets . rever cores e números . rever e aprender vocabulário de sala de aula . relembrar os animais de estimação Conteúdos (vocabulário) Fine, awful, thanks Webs, spiders, leaves, flowers, rocks, grasshopper Red, yellow, pink, green, purple, orange, blue, brown, black, white, grey Desk, pen, ruler, notebook, schoolbag, chair. Conteúdos (expressões) Conteúdos (gramática e fonética) Hello. How are you ? I’m fine, thanks. What’s your name ? My name is... How old are you ? I’m ... years old. Where’s the schoolbag ? The schoolbag is under the desk. Preposições: in, on, under Tortoise, bird, fish, dog, Grasshopper, hamster. Antennae, mouth, eye, legs wings. . aprender partes do corpo dos animais silent [r] : hamster under spider grasshopper 101 EXTERNATO GRÃO VASCO It’s a witch -vestuário e família Christmas What’s the matter, Tiger ? -corpo . adquirir vocabulário de vestuário . descrever o que se veste . identificar os membros da família . desejar um Feliz Natal . aprender a escrever uma carta ao Pai Natal . rever e aprender palavras relativas ao corpo Trainers, hat, jeans, t-shirt, coat, shoes, dress, socks. What is she wearing ? She’s wearing a blue coat. Sister, mum, cousin, dad, Uncle, auntie, brother Is it Annie’s brother ? Yes, it is / no, it isn’t Sack, socking, Christmas tree, Merry Christmas Christmas Eve Dear Father Christmas, can I have a kite for Christmas ? Whiskers, tongue, tail, ear, Eyes, mouth, teeth, body. Jungle, grasslands, sea I’m very hungry ! -alimentos . descrever fisicamente . aprender o nome de alguns alimentos . exprimir preferências . adquirir vocabulário relativo ao tema [ I ] : witch big she green jeans Sausages, fish, chips, rice, ice-cream, salad, orange juice, macaroni, rice, eggs, fruit, vegetables, bread. Adjectivos : big long I live in the jungle. I’ve got a long tail. I haven’t got whiskers. I’m hungry. I like.../ I don’t like... Plate, glass, spoon, fork, knife. 102 [s] : snake scared sleep [ aI ] : ice - cream rice, like ≠ [ I ] : fish, milk, chip 3ª pessoa singular: Phil likes vegetables. EXTERNATO GRÃO VASCO Ok McKay ! -desportos e actividades . identificar desportos e actividades Skateboard, play football, play basketball, play tennis, rollerblade, ride a bike Can you ride a bike ? yes, I can / no, I can’t. I can play tennis / I can’t play basketball [ æ ] : black, bag, hat salad . descrever capacidades . aprender os números até 50 Easter Gerry the Giant -rotina diária e horas . desejar uma Feliz Páscoa . aprender vocabulário relativo a esta quadra festiva . aprender actividades de rotina diária [ eI ] : play, eight, plate famous, skate ≠ Easter bunny, eggs, Eggs hunt Happy Easter Get up, get dressed, brush my teeth, have a shower, have breakfast, go to school, have lunch/dinner. I get up at 8 o’clock. I have lunch at half past 12. O’clock, half, past, to What’s the time ? It’s half past four. . perguntar e indicar as horas Advérbios : everyday [ g ]: go, get, goal, ≠ [ dз ]: jump, giant 103 EXTERNATO GRÃO VASCO Peter’s holiday -tempos livres e clima Puss in Boots -caracterização de personagens . adquirir vocabulário relacionado com tempos livres . perguntar e descrever o clima . caracterização física e psicológica de personagens da história Beach, park, swimming pool, lake, country, mountains, beach ball, sunglasses, towel, camera, swimming trunks, sun cream, swimsuit, sun hat. Hot, sunny, cold, cloudy, snowing, raining. King, queen, princess, prince, crown. I go to the beach in the summer. I’ve got a towel. What’s the weather like ? It’s hot and sunny. I’ve only got a cat. He’s old and poor. She’s wearing ... He can.../can’t... . revisão geral das unidades anteriores [ h ]: holiday, his, hat happy, hungry hello, hot Advérbios: only Adjectivos: old, young, rich, poor, handsome, clever [ ∫ ]: English, shower brush, fish ≠ [ t∫ ]: chair, chicken, teacher, rich 104 EXTERNATO GRÃO VASCO 4º Ano Título da história e tema subjacente Hello again Bugs -revisões-alfabeto Objectivos Conteúdos (vocabulário) Conteúdos (gramática e fonética) (vocabulário já aprendido no ano anterior) What’s your name ? How old are you ? Where do you live ? What’s your favourite colour, food ? Do you like sausages ? alfabeto Have you got a pet ? How do you spell tiger ? . aprender o nome de algumas disciplinas Music, Geography, Art, English, Maths, Science, Language, PE I’m good at Art . como se chamam os vários locais dentro da escola Toilets, playground, classroom, gym, corridor, computer room, library Is he in the gym ? Yes, he is/no, he isn’t. Monday, Tuesday, Wednesday, Thursday, Friday What have we got on Monday ? We have English on Monday. . rever os temas aprendidos no ano anterior . aprender o alfabeto The Magic Spell -disciplinas escolares-a escola-dias da semana Conteúdos (expressões) . saber dizer os dias da semana 105 [ aI ]: write fly cry five nine sky EXTERNATO GRÃO VASCO Super Samantha -actvidades de lazer . falar sobre passatempos . colocar questões Draw a Picture, read a comic, do a jigsaw, make a cake, write a letter, play cards Are you reading a book ? Yes, I am. No, I’m not. I’m writing a letter. . descrever o que se está a fazer Present Continuous: I’m making a cake. She is doing a jigsaw. . aprender os números até 100 Christmas I can’t do my homework -a nossa casa . desejar Feliz Natal . rever vocabulário relacionado com esta quadra festiva . identificar as várias partes da casa [ əU ]: nose, coat, home, clothes, toast Chimney, reindeer, stocking, tree, star. Merry Christmas Kitchen, living room, dining room, bedroom, bathroom. Where’s Dad ? In the kitchen. Dad, mum, brother, sister. . relembrar os membros da família . tarefas de casa Interrogativa: Are you drawing ? (inversão verbosujeito) What´s Mum doing ? She’s tidying up. Wash up, tidy up, watch TV, cook dinner, listen to music, play computer. 106 Verbos: Give me... Help me with... Turn down/up... Open/Close [ k ]: car, book, king, cat ,computer, kitchen EXTERNATO GRÃO VASCO Quick Sarah, quick -a cidade . aprender o nome de locais de comércio Pet shop, greengrocer’s, supermarket, toyshop, butcher’s, baker’s. Where are you going ? I’m going to the butcher’s. Where does Tim go ? He’s going to the toyshop. Quarter, past, to. What’s the time ? It’s a quarter to nine. . perguntar e indicar as horas The golden statue -a cidade -os meses do ano . aprender o nome de instituições importantes numa cidade/vila . identificar os meses do ano Hospital, museum, library, bus station, town hall, park, cinema, school. Where are you ? I’m in the library. January, February, March, April, May, June, July, August, September, October, November, December. When is your birthday ? 24th April. How many days are there in January ? Easter . desejar uma Feliz Páscoa . rever vocabulário sobre este tema Easter bunny, eggs Happy Easter Let’s go on a treasure hunt -localização de objectos . indicar a localização de objectos e pessoas Bench, fence, statue, house, clue Where are they ? They are in front of the house. There’s a chair behind the desk. 107 Verbo auxiliar “to do”: Where does Sarah go ? [ i: ]: read, eat, sweets, sea, leaf, street Números ordinais: 1st , 2nd , 3rd , 4th , 5th , ... [ u: ]: school, ruler, zoo, museum, moon. Preposições: Behind, in front of, on, in, under, next to [ aU ]: mouse, flower, owl, mouth town, cloudy EXTERNATO GRÃO VASCO Troll trouble -descrição física . descrever fisicamente Hair, nose, toes, mouth, feet She has got a very big mouth Finally, the police catch the thief. . aprender e articular alguns advérbios Adjectivos: Big, small, curly, fair, long, short, straight Advérbios: First, then, next, finally [ eə ]: hair, stair, bear, pear, chair, wear The Elves and the Shoemaker -profissões -revisões . rever vocabulário e expressões aprendidas nas histórias anteriores Farmer, shoemaker, baker . aprender o nome de algumas profissões . caracterizar física e psicologicamente algumas personagens She’s got curly hair. He’s worried. Wife, elves, rich man . adquirir vocabulário relacionado com o tema 108 Adjectivos : Happy, sad, worried, angry, tired, rich, poor [ eI ]: name, snake, train, rain, cake, snail EXTERNATO GRÃO VASCO 8.8.3. Iniciação à Informática Introdução Com esta actividade pretendemos iniciar os nossos alunos nas áreas tecnológicas. É um espaço privilegiado onde se aprende a aplicar as ferramentas informáticas essenciais, que no futuro poderão revelar-se importantes no seu percurso escolar mais avançado. Conhecimentos gerais Conhecimento dos elementos do computador Ligar e desligar Uso correcto do rato e do teclado Explorador do windows (criar, mover e apagar pastas e ficheiros) Painel de controlo Acessórios Jogos Didácticos Através de jogos e software educativo as crianças desenvolvem as suas capacidades de raciocínio lógico, de criatividade, em áreas como a Matemática, as Ciências e a Língua Portuguesa. Processamento de texto – Word Com o recurso cada vez mais frequente a processadores de texto, é fundamental que os alunos estejam preparados para retirar o máximo proveito das suas potencialidades, criando desde o mais simples dos documentos ao mais elaborado dos trabalhos. Formatação de texto Configuração de páginas Formatação e parágrafos Cabeçalhos e rodapés Formatação de tabelas Limites e sombreados Formatação de colunas Inserção de imagens Powerpoint Este recurso permite a criação e exibição de apresentações, cujo objectivo é informar sobre um determinado tema, podendo-se usar imagens, sons, textos e vídeos, Internet – Explorer Para trabalhos ou apenas por diversão, navegar e pesquisar informação na internet torna-se cada vez mais um hábito indispensável. É importante que as crianças estejam preparadas para fazerem uso desta poderosa ferramenta com o máximo de proveito. Aceder à internet Configurar e utilizar o Explorer Procurar informação por temas recorrendo a motores de busca 109 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO IX ENSINO ESPECIAL 9. O ENSINO ESPECIAL Como atrás já foi referido, o principal objectivo deste Ensino é o desenvolvimento de hábitos de essenciais de vida diária, procurando que estas crianças se tornem cada vez mais autónomas e, assim, poderem mais facilmente integrar-se na sociedade, ou mesmo no mundo do trabalho. Algumas, após um tempo de reeducação e estimulação, poderão ser incluídas em Classes de Ensino Regular com Currículos Adaptados e Apoio Individualizado Especializado. 9.2. Admissão de Alunos Os alunos vêm encaminhados pelo Ministério da Educação já com as suas avaliações feitas por Médicos, Psicólogos e Professores. Os Pais têm uma entrevista com a Coordenadora do Externato, com a Psicóloga e com os Directores Pedagógicos, a quem expõem o caso, dando dados de anamnese, entregando relatórios e explicando as suas expectativas e anseios. Qualquer um destes Técnicos tenta dar aos Pais a visão da pedagogia do Colégio, a sua organização e hipótese de reabilitação das crianças que entram na Instituição, revendo diagnósticos com a Psicóloga e propondo tácticas de reeducação e tratamento para além das que o Colégio pode oferecer, sempre que o considere necessário. Cada caso é avaliado por cada Professor e discutido em seguida em reunião de Equipe, assim como a sua inserção na classe mais apropriada, a fim de se formarem turmas de crianças com capacidades semelhantes, onde é delineado o seu Plano Educativo Individual para além do Plano Educativo Geral da Classe. 9.3. Composição e caracterização Os 30 alunos de Ensino Especial poderiam ser divididos apenas por duas salas de aula com um Professor para cada, de acordo com alínea g) do artº. 2º da Portaria 994/95 de 18 de Agosto. Para obtenção de melhores resultados, a Direcção deste Externato, resolveu dividir os alunos por três salas de aula, o que implica três Professores em vez de dois. Como também consideramos que o trabalho para ser efectuado em boas condições, necessita de muita atenção individual para cada aluno, as três classes têm uma Auxiliar de Acção Educativa a trabalhar em Equipa com o Professor ou Educador. Cada turma tem entre 10 a 12 alunos e estão divididas em três níveis : Nível I - Sensorial Nível II - Pré-Primária - Iniciação ao 1º Ano Nível III - 1º e 2º ano Os alunos têm características, patologias e idades variadas. Estas Classes, para além das Áreas de Desenvolvimento Especificas, beneficiam igualmente de Actividades de Enriquecimento Curricular, tais como, a Musicoterapia, Psicomotricidade e Projectos de Intervenção (Culinária, Expressão Dramática, Hipoterapia, Natação). A Terapêutica da Fala é um apoio directo ministrado apenas aos alunos que deles necessitem. A Psicóloga faz observações e estudo de casos, orientando em seguida os Pais e os Professores. Nestas classes são ainda aplicados Planos Educativos Individualizados, adaptados ou alternativos, de acordo com as necessidades específicas de cada aluno. 110 EXTERNATO GRÃO VASCO 9.4. Breves considerações sobre a População Discente das Classes de Ensino Especial e suas Famílias Ao longo dos últimos anos as crianças que frequentam as Classes de Ensino Especial (10% da população escolar ) têm apresentado patologias mais graves, pelo que ultimamente, a hipotética reeducação destes alunos a nível escolar, de modo a proceder-se à sua inclusão no Ensino Regular, está a tornar-se cada vez mais difícil. Estas crianças necessitam de tratamento, intervenções específicas e individualizadas, com dispêndio de recursos humanos e materiais muito elevados. Assim, crianças : Psicóticas ou autistas Com epilepsias graves Com atraso de desenvolvimento grave Com atrasos mentais profundos Com alterações genéticas graves, implicando dificuldades de comportamento, de cognição e consequente aprendizagem escolar Com sequelas de paralisia cerebral, implicando graves dificuldades cognitivas, de autonomia motora e psíquica procuram nestas Classes quase exclusivamente um Apoio Clínico. A maioria destas crianças pertence a um nível sócio – económico desfavorecido e com um nível cultural geralmente baixo. São famílias com problemas sociais muito graves que não estão habilitadas ao acompanhamento exigente e constante que os seus filhos necessitam . Grande parte destes núcleos familiares não dispõem de tempo para o acompanhamento dos seus filhos e tão pouco são sensíveis às necessidades de ordem afectiva que estas crianças, naturalmente, exigem. Deste modo, é ao Externato que é pedido todo o apoio social, emocional e de disponibilidade humana total para o atendimento destas crianças, para além da exigência à iniciação escolar que ainda temos como um dos nossos objectivos, a par e passo com a integração social e o desenvolvimento de projectos reeducativos e pré – profissionais, onde estes alunos possam ir descobrindo as suas reais capacidades. Dispomos ainda de um apoio e atendimento permanente, personalizado, humano, social e cultural, com todo o tipo de ajudas, que estas famílias tanto necessitam , cujo custo não nos é possível contabilizar. Temos como objectivos principais para estes alunos : A sua inserção / integração / inclusão na vida comunitária escolar com toda a população do Ensino Regular A possível reeducação / reabilitação de cada aluno, através não só do Ensino Especializado como das várias intervenções terapêuticas especializadas e / ou tratamentos adequados que possam permitir à criança e / ou futuro adulto a sua inclusão : a) Se possível ainda no Ensino Regular b) ou apenas na vida comunitária através da sua inserção social e no mercado de trabalho. 111 EXTERNATO GRÃO VASCO 9.5. Estrutura Curricular ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO - CLASSE SENSORIAL - - CLASSE PRÉ-PRIMÁRIA - Desenvolvimento Pessoal e Social Desenvolvimento Sensorial Desenvolvimento Psico - motor Desenvolvimento da Comunicação e Linguagem Estudo e Conhecimento do Meio Desenvolvimento Pessoal e Social Desenvolvimento Sensório - motor Desenvolvimento da Comunicação e Linguagem Desenvolvimento Cognitivo Iniciação à Matemática Iniciação à Leitura e à Escrita Estudo e Conhecimento do Meio ÁREAS DE DESENVOLVIMENTO ÁREAS DE APOIO E ENRIQUECIMENTO - INICIAÇÃO AO 1º E 2º ANO Desenvolvimento Pessoal e Social Desenvolvimento Sensório - motor Desenvolvimento da Comunicação e Linguagem Desenvolvimento Cognitivo Língua Materna (Expressão oral e escrita) Matemática Estudo e Conhecimento do Meio 112 Psicologia Terapia da Fala Psicomotricidade Musicoterapia Projectos de Intervenção: Culinária Expressão Dramática Natação/Hidroterapia Hipoterapia EXTERNATO GRÃO VASCO 9.6. Objectivos Gerais Educar e Reeducar através da relação afectiva Cognitivo Estimular o desenvolvimento Motor Sensorial 1º. Comunicação 2º. Linguagem Integrar na Comunidade Escolar e circundante nos: Recreios Refeitórios Festas Passeios/Visitas de Estudo Actividades de sala de aula no Ensino Regular Relação ESCOLA PAIS ESCOLA 9.7. Programa Educativo Individual para as Classes de Ensino Especial O princípio da individualização do ensino não permite que se utilize um currículo de forma idêntica para todos os alunos, pressupondo assim a existência de um instrumento que faça a passagem do geral para o particular, isto é, do currículo para o aluno. O P.E.I. permite aproximar o conteúdo da educação às capacidades e às necessidades educativas do aluno. A elaboração do P.E.I. é um processo que se desenrola em 3 fases : 1ª. Fase : Avaliação das necessidades educativas; 2ª. Fase : Selecção e organização dos conteúdos; 3ª. Fase : Reavaliação e nova selecção de conteúdos. 113 EXTERNATO GRÃO VASCO 1ª. Fase - Avaliação das necessidades educativas Entende-se por necessidades educativas, aquilo que cada aluno necessita em cada momento para prosseguir o seu desenvolvimento de uma forma harmoniosa. Para se poder determinar essas necessidades, deve-se conhecer do aluno : a) b) c) d) As suas realizações e dificuldades actuais O seu potencial e aprendizagem A sua idade cronológica As condições sociais e ambientais em que decorre a sua vida O currículo oferecendo uma listagem de comportamentos observáveis, fornece aos professores e educadores não só a definição dos objectivos a atingir, mas também um guião do processo de avaliação do aluno. Esta avaliação desenrola-se durante todo o processo educativo e deverá abranger todas as áreas, de modo a assegurar ao aluno as condições necessárias para que possa evidenciar todo o seu potencial. Importa chamar a atenção de que embora seja importante conhecer as dificuldades do aluno, o que verdadeiramente interessa para a elaboração do P.E.I. é o conhecimento das aquisições já realizadas. 2ª. Fase - Selecção e Organização dos Conteúdos do P.E.I. Os conteúdos estão organizados em Áreas, que se subdividem em Sub-Áreas, e estas finalmente em Objectivos. Perante as necessidades educativas de cada criança, têm que ser definidas Áreas Prioritárias de Intervenção. Ex: Área - Independência Pessoal A construção do currículo é um processo contínuo de divisão de grandes tarefas em tarefas mais pequenas. As Sub-Áreas desempenham um papel importante, pois permitem subdividir uma Área por vezes muito ampla em campos mais reduzidos. Ex : Área - Independência Pessoal Sub-Área - Alimentação - Higiene - Vestuário As Metas educativas funcionam como uma declaração de intenção sobre o que se pretende alcançar em cada uma das Sub-Áreas. Ex : Área - Independência Pessoal Sub-Área - Alimentação - Higiene - Vestuário Meta - Beber sózinho - Comer sózinho 114 EXTERNATO GRÃO VASCO Os Objectivos, são então a operacionalização das Metas e, portanto, os elementos utilizáveis na acção educativa. É importante garantir que os objectivos que se definam sejam : Comportamentos observáveis Comportamentos que possam ser avaliados (mensuráveis) Comportamentos que podem ser praticados no futuro Assim, a definição do objectivo deve ser : Objectiva : basear-se em comportamentos observáveis Clara : deve ser entendido por todos da mesma forma Completa : delimitar exactamente o que está incluído nesse objectivo Concisa : estar escrita em poucas palavras Real : estar obviamente de acordo com as possibilidades da criança, de modo a que a sua aquisição possa ser possível Ex : Área - Independência Pessoal Sub-Área - Alimentação Higiene Vestuário Meta - Beber sozinho Objectivo - Beber por um copo com asa Beber por um copo normal Beber por uma palhinha Beber por uma garrafa Beber por uma torneira ou bebedouro público Posteriormente devem ser definidas as Estratégias ou Princípios Estratégicos, isto é, os métodos, metodologias, meios, recursos humanos e materiais, os quais têm que ser adequados à criança e que vão estar na base da organização e estruturação das actividades. Ex : ( seguindo o exemplo anterior ) Objectivo - Comer sózinho com colher Estratégia - Recurso à Terapeuta Ocupacional (movimento do braço e mão : agarrar na colher; encher a colher; levar a colher à boca; adequação da colher à criança;…) Recurso à Professora (utilização de tarefas e actividades significativas, integradas, diversificadas, activas e sociabilizadoras). 3ª. Fase - Reavaliação e Nova Selecção de Conteúdos A Avaliação é um processo sistemático para determinar até que ponto os objectivos educacionais foram alcançados. Serve então como um meio regulador do P.E.I. que permite verificar a sua eficácia e a adequação deste à criança. Por outro lado, o facto de se terem estabelecido objectivos mensuráveis, via permitir ter uma noção específica das evoluções e progressos da criança, quais as maiores dificuldades, quais as necessidades, qual o seu ritmo, quais as novas etapas e objectivos a propor. 115 EXTERNATO GRÃO VASCO 9.8. Desenvolvimento do Plano Pedagógico destas Classes O nosso Projecto de aulas de Ensino Especial com Professores e Técnicos especializados para crianças com NEES, é um projecto de integração dessas crianças no dia – a - dia do Externato e na vida comunitária. Este projecto tem vindo a ser realizado ao longo de 40 anos com sucesso. Pensamos que as Classes Especiais deviam ter como finalidade : 1. Uma recuperação suficiente dos alunos com NEES 2. A sua inclusão no Ensino Regular e/ou numa vida social activa e normal. Em cada Ano Lectivo, trabalharemos para : Atingir para cada nível de ensino os objectivos Propostos pela necessária adequação de programas curriculares do Ministério da Educação, aos programas educativos individuais, usando : Racionais Métodos Intuitivos não esquecendo : O Relacionamento Humano e Afectivo A Motivação para a Participação através da actividade, da criatividade, da liberdade e sociabilidade A ligação constante com a Família e sua estimulação à participação activa A Interdisciplinaridade numa personalização de atendimento a cada criança e respectiva Família. A avaliação é contínua , ao longo do ano lectivo, para além das avaliações escritas no início de cada ano, em cada final de período e no final do ano. Para estas classes, segundo as capacidades individuais de cada criança e a partir da estimulação constante de : Maturação afectiva Desenvolvimento cognitivo Desenvolvimento da linguagem (compreensão e expressão) Desenvolvimento sensório - motor Desenvolvimento da autonomia 116 EXTERNATO GRÃO VASCO Teremos então como objectivo a aquisição de todos os conhecimentos possíveis sobre : Conhecimentos gerais de Estudo do Meio (através da Área - Projecto - em constante ligação com a comunidade escolar, o meio exterior circundante e envolvente); Iniciação à aprendizagem de conhecimentos básicos; Aquisições escolares já cumprindo objectivos do 1º e 2º anos A aquisição dos conhecimentos, assim como a iniciação à escolaridade ou continuação da estimulação da escolaridade, será acompanhada de visitas de estudo ou acções que contribuam para uma melhor compreensão e consolidação dessas matérias. 9.9. Plano Educativo Geral CLASSE SENSORIAL No início de todos os Anos Lectivos, procedemos à avaliação do aluno através de um modelo de avaliação para elaboração do PE, de acordo com as normas do ME. Objectivos : I - Desenvolvimento Pessoal e Social Relação afectiva com o adulto Relação com as outras crianças Comportamento Emocional Nesta área, tendo como principal objectivo estabelecer uma relação segurizante e afectiva com cada criança, assim como um desenvolvimento harmonioso respeitando as dificuldades de cada um. Autonomia nos hábitos diários e independência social Através da estimulação da autonomia no vestuário, alimentação e higiene, bem como controlo de esfíncteres, atribuição de pequenas tarefas e tentar a aquisição de maior independência com a respectiva supervisão do adulto. Contacto com as crianças do ensino regular em espaços comuns Contacto com a comunidade exterior II - Desenvolvimento Sensorial Estimulação e exploração de sensações tácteis, visuais e auditivas através de : Diferentes sons Diferentes texturas (espuma, massas, barro, digitintas, diversas técnicas de pintura (sopro, esponja, rolo, escova de dentes) Diferentes sensações visuais (escuro, claro, imagens e cores projectadas) Colagens com materiais diversos Desenho (exploração de várias técnicas e materiais) Culinária (exploração de diversos ingredientes) 117 EXTERNATO GRÃO VASCO III - Desenvolvimento Psico-Motor Motricidade Global Motricidade Fina - Motricidade global : Estimulação e exploração de movimentos globais de equilíbrio, postura e coordenação. Aquisição de noções espacio-temporais, através de : Jogos no interior e exterior de expressão corporal Dramatizações Mímica - Motricidade fina : Estimulação de movimentos precisos e concisos Coordenação óculo-manual Movimentos de pressão e coordenação em forma de pinça através de: Massas Barros Pinturas Enfiamentos Jogos de encaixe Grafismos, etc Aulas de Psicomotricidade bi-semanais e em pequenos grupos IV - Desenvolvimento da comunicação e linguagem Estimulação da comunicação receptiva e expressiva e linguagem oral. Enriquecimento de vocabulário, organização da frase e reconhecimento de ordens, através de : Dramatizações Jogos simbólicos do faz de conta Histórias Lengas-lengas Canções Diálogos Exploração de imagens Jogos de mímica Aulas de Musicoterapia e sessões de Terapia da Fala 118 EXTERNATO GRÃO VASCO V - Desenvolvimento cognitivo Côr Forma Tempo Espaço Tamanho Interiorização de conhecimentos vários e sequências lógicas Estimulação e sensibilização de conceitos. Tais como : Capacidades de atenção, compreensão, memorização e raciocínio através de: Jogos de associação Jogos de memorização Jogos de identificação Jogos de encaixe Vivências proporcionadas na sala de aula e no exterior VI - Estudo do Meio Nesta Área de Desenvolvimento são abordadas desenvolvidos pequenos trabalhos subordinados Tema Anual de Escola e Área de Projecto. VII - PSICOMOTRICIDADE para todos VIII - MUSICOTERAPIA para todos IX - TERAPIA DA FALA para os que necessitem X - PSICÓLOGO para orientação geral em reuniões de coordenação semanal e orientação de Professores para cada caso em particular. Orientação de Pais : Avaliação pormenorizada e orientação de alguns casos específicos. CLASSE PRÉ-PRIMÁRIA I - Desenvolvimento Pessoal e Social Relação afectiva e segurizante com os adultos Relação afectiva e partilha com os colegas Estabilidade e equilíbrio emocional face aos adultos e colegas Autonomia social - Desenvolvimento e aperfeiçoamento de algumas tarefas mais complexas que são inerentes ao seu dia-a-dia (abotoar botões, apertar sapatos) Cuidados básicos com a imagem Inclusão e contacto com a comunidade interior e exterior Contacto com as crianças do ensino regular em espaços comuns 119 EXTERNATO GRÃO VASCO II - Desenvolvimento Sensório-motor Exploração de sensações tácteis, visuais e auditivas Estimulação de noções espaço-temporais Coordenação oculo-manual Exploração de : Massa Barro Plasticina Corte e colagem Pintura Jogos Aulas de Psicomotricidade Esta área de desenvolvimento é de extrema importância na aquisição e maturação de diversos conceitos básicos inerentes ao desenvolvimento de requisitos posteriores à iniciação da escrita e ao cálculo matemático. III - Desenvolvimento da comunicação e linguagem Desenvolvimento da comunicação receptiva e expressiva e sua compreensão, bem como discriminação de sons, aquisição de vocabulário Exploração de imagens Histórias Canções Dramatizações Discriminação de sons, vozes, ruídos Lenga-lengas Fantoches Expressão corporal Expressão musical Aulas de Musicoterapia e sessões de Terapia da Fala IV - Desenvolvimento Cognitivo Exploração de noções, conceitos vários Desenvolver a capacidade de atenção, concentração, memorização e associação Exploração de conceitos espacio-temporais Sequências lógicas Exploração da memória verbal e visual Exploração de jogos de identificação e associação Treino da concentração 120 EXTERNATO GRÃO VASCO V - Iniciação à leitura e escrita Exploração de histórias e ideias mediante desenhos e sinais Estimulação grafo-motora Iniciação ao conhecimento das vogais, sua forma e som Aprendizagem dos fonemas lidos e escritos Iniciação ao conhecimento de ditongos Iniciação ao conhecimento das consoantes Interiorização de noções de espaço/tempo Representação da realidade através de sinais, símbolos Exploração da forma das vogais através de técnicas plásticas (plasticina, massa, pintura, colagens, recorte) Exploração de vários jogos e teclado do computador VI - Iniciação à Matemática Interiorização da noção de conjunto Interiorização da noção de quantidade Interiorização do número Associação do número à quantidade Iniciação de pequenas operações de adição e subtracção Exploração de sons (batimentos) Exploração de jogos e material concretizador Jogos de computador VIII - Estudo do Meio Nesta Área de Desenvolvimento são abordadas desenvolvidos trabalhos subordinados Tema Anual de Escola e Área de Projecto. São igualmente abordados conteúdos ao nível do conhecimento do meio social e natural, bem como, ao nível da Educação Cívica, Pessoal, Social e Ecológica. Estes são alguns dos temas abordados : Estações do ano Alimentação Higiene Vestuário Família Habitação Meios de transporte Prevenção rodoviária Regras básicas da vida em sociedade Festas e dias comemorativas (Natal, Carnaval, Dia de S. Valentim, Páscoa, Dia da Árvore, Dia do Pai/Mãe, Santos Populares) Passeios de estudo IX - PSICOMOTRICIDADE para todos X - MUSICOTERAPIA para todos 121 EXTERNATO GRÃO VASCO XI - TERAPIA DA FALA para os que necessitem XII - PSICÓLOGO para orientação geral em reuniões de coordenação semanal e orientação de Professores para cada caso em particular. Orientação de Pais : Avaliação pormenorizada e orientação de alguns casos específicos. CLASSE DE INICIACÃO AO 1º E 2º ANO Iniciação ao 1º. Ano I -Desenvolvimento Pessoal e Social Relação afectiva com o adulto Relação afectiva com outras crianças Comportamento emocional Autonomia nas actividades da vida diária II - Desenvolvimento Sensorio-Motor Conhecimento do esquema corporal - reconhecer e utilizar conscientemente o seu corpo Orientação Espaço/Tempo - dar-se conta da sua posição no espaço, da sua posição em relação aos outros, da posição de outros corpos entre si. O conhecimento desta estrutura no espaço mais limitado (o papel para o desenho e para a leitura e escrita). Actividades para a preparação da escrita. III - Desenvolvimento Cognitivo Estimular: capacidade de atenção capacidade de compreensão, memorização, raciocínio desenvolvimento da linguagem Aprendizagem escolar : Área da Língua Materna : Expressar-se espontaneamente Comunicar situações vividas, observadas ou imaginadas Compreender mensagens Relacionar a expressão oral com outras formas de expressão (desenho, pintura, escrita) Expressão Escrita Aplicar a progressão (esquerda/direita, alto/baixo) da leitura e dos grafismos da escrita Aplicar as formas elementares dos grafismos Reconhecer (visualizar) globalmente palavras 122 EXTERNATO GRÃO VASCO Analisar gráfica e foneticamente palavras Escrever frases simples Aprendizagem das vogais (som, forma) Aprendizagem dos ditongos Aprendizagem dos fonemas Junção do fonema ensinado com as vogais e ditongos conhecidos Formar monossílabos, passando a palavras conhecidas Formar pequenas frases simples Associar objectos a palavras Formar novas palavras a nível oral e escrito Completar palavras. Preencher lacunas Escolher palavras que fiquem bem numa frase Organizar frases Expressão Oral Expressar-se espontaneamente Comunicar situações vividas, observadas ou imaginadas Compreender mensagens Relacionar a expressão oral com outras formas de expressão : Desenho, pintura, escrita) Área da Matemática Desenvolver a capacidade de observação e comparação Comparações ou conjuntos Correspondência/contagem Linhas abertas/linhas fechadas Relação de grandeza (largo/estreito, pesado/leve) Interior/Exterior (dentro/fora) Situação no espaço (à esquerda/à direita) Propriedade dos objectos. Comparar segundo propriedades ( cor, forma, mais que , menos que, etc) Formar conjuntos, fazer contagens Iniciação à adição e subtracção Composição e decomposição de conjuntos Reunião de conjuntos Dezena e sua representação Conhecer os sinais Actividades : Jogos com objectos para determinar atributos comuns Jogos de classificação e seriação de objectos Labirintos Jogos de comparação de conjuntos. Completar sequências de números 123 EXTERNATO GRÃO VASCO À medida que a criança vai conhecendo os números, são realizadas actividades de formação de conjuntos com determinado número de objectos. Estudo do Meio – Área - Projecto Aprendizagem das noções básicas de conhecimento e construção do Meio Físico e Social. Descobrir a importância da acção individual e da construção do grupo social. Meio local: sociedade Família – Escola a) Identificar os membros da família b) Estabelecer relação entre os membros da família (parentesco e idade) c) Enumerar as diferentes actividades dos membros da família d) Participar activamente na vida familiar e) Identificar os membros da comunidade escolar f) Identificar as dependências do Edifício Escolar g) Reconhecer a necessidade de colaboração entre Escola/Família Orientação espaço-tempo Dar-se conta da sua posição no espaço, da sua posição em relação aos outros corpos entre si Coordenação visual - motora Actividades para a preparação da escrita Todas estas actividades deverão ser apresentadas sob a forma de jogo, pois a actividade lúdica é característica marcante das crianças. É evidente que algumas destas actividades não serão dadas da mesma maneira a todas as crianças, pois já estão preparadas para ir mais além. O trabalho será organizado de maneira a não travar o andamento de uns, nem forçar o avanço de outros, procurando manter cada um ao nível mais elevado do seu ritmo. Pessoas Identificar os membros da comunidade local com que mantêm relação próxima (amigos, vizinhos, etc). Habitação Reconhecer as necessidades de habitação Identificar as dependências básicas da habitação e materiais de construção Vestuário Reconhecer a necessidade que as pessoas têm de se vestir Identificar diferentes peças de vestuário, profissões e materiais. 124 EXTERNATO GRÃO VASCO Alimentação Enumerar os alimentos de uso mais comum Reconhecer as necessidades que o homem tem de se alimentar Reconhecer a proveniência de certos alimentos Higiene e Saúde Usar regras de higiene elementares : corpo, vestuário, alimentação, habitação, escola, rua, etc - com vista à manutenção da saúde. Segurança Identificar sinais de trânsito, passadeiras, passagens de nível, paragem de transportes públicos, semáforos, etc Reconhecer regras de segurança na praia, uso de objectos cortantes inflamatórios, etc. Processo de aprendizagem Actividades iniciais a) b) c) d) e) Actividades com a finalidade de promover : Adaptação da criança à escola (aula) Relação com o adulto Relação com as outras crianças Propedêutica geral com vista a futuras aquisições Observação global de cada criança Esquema corporal Reconhecer e utilizar conscientemente o seu corpo Iniciação ao 2º. Ano I - Desenvolvimento Pessoal e Social Relação afectiva com o adulto Relação com outras crianças Comportamento emocional Autonomia nas actividades da vida diária II - Continuação do Desenvolvimento das Capacidades Cognitivas (sensório - motoras e linguística) Capacidade de atenção Compreensão Memorização Raciocínio Continuação da estimulação motora Continuação da estimulação da linguagem oral 125 EXTERNATO GRÃO VASCO III - Continuação das Aquisições de Aprendizagem Escolar Área da Língua Materna : - Aprendizagem de leitura e escrita da palavra, da frase - Associar palavras a objectos; - Formar novas palavras a nível oral e escrito - Completar palavras - Preencher lacunas - Escolher palavras que fiquem bem numa frase - Organizar frases simples - Compreender pequenos textos - Desenvolver a expressão oral Expressão escrita : - Elaborar pequenos textos escritos - Corrigir erros ortográficos Área da Matemática : - Continuação da aprendizagem das operações de adição e subtracção - Estimulação do raciocínio abstracto tendo em vista a iniciação ao cálculo mental e à resolução de situações problemáticas simples Estudo do Meio - Área Projecto - Continuação da estimulação de todos os temas desta Área de ensino e da Área de Projecto. Tendo a classe vários níveis de aprendizagem (Iniciação ao 1º. Ano, 1º. Ano, Iniciação ao 2º. Ano) o desenvolvimento destas áreas é aplicado a cada criança segundo as suas capacidades de aprendizagem estabelecidas no Plano Educativo Individual. Todas as actividades são apresentadas sob forma de jogo, pois a actividade lúdica é característica marcante destas crianças. O trabalho será organizado de maneira a não travar o andamento de uns nem forçar o avanço de outros, procurando manter cada um ao nível mais elevado do seu ritmo. Para além de todo o trabalho lúdico, o desenvolvimento do Plano e da Área - Projecto é apoiado na Relação Família/Escola, Escola/Meio envolvente e circundante, através de reuniões e pedidos de colaboração com/e a família e visitas de estudo variadas. IV - PSICOMOTRICIDADE para todos. V - MUSICOTERAPIA para todos. VI - TERAPIA DA FALA para os que necessitem. VII - PSICÓLOGO para orientação geral em reuniões de coordenação semanal e orientação de Professores para cada caso em particular. Orientação de Pais : Avaliação pormenorizada e orientação de alguns casos específicos. 126 EXTERNATO GRÃO VASCO Os Planos de Ensino e Recuperação, atrás referidos para cada classe, com trabalhos diversos a aplicar aos vários grupos de cada grupo, são uma generalização do trabalho, sendo depois elaborado o PEI, formulado sobre a ficha de avaliação de cada aluno. No final do ano é normalmente efectuada uma avaliação do PE e das capacidades do aluno. A Equipa (Professores e Técnicos) reúne-se todas as semanas com a Coordenação, Direcção Pedagógica e a Psicóloga. A Psicóloga para além da orientação da Equipa de Técnicos dá pareceres sobre métodos a aplicar às necessidades comportamentais e intelectuais dos alunos. Quando necessário, ouve e orienta os Pais, assim como avalia e orienta algum aluno com características específicas. Para a entrada dos alunos para o Externato, dá o seu parecer juntamente com a Direcção sobre os casos propostos. 127 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO X PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES 10. PLANO ANUAL DE ACTIVIDADES 10.1. Introdução O Plano de Actividades a desenvolver ao longo do Ano Lectivo refere-se não só às actividades temáticas incrementadas e aos trabalhos executados dentro do Meio Escolar, mas também promove e estimula projectos de intercâmbio entre a Escola e os Pais, bem como com a Comunidade Exterior Circundante. 10.2. Plano de Actividades 10.2.1. Festas e Dias Especiais Dia Europeu sem Carros Alertar para as questões ambientais e o uso de transportes alternativos como forma de melhorar a vida na Cidade e o Ambiente Dia Mundial da Alimentação/ dia Mundial da Luta Contra a Pobreza: Realização de actividades sobre a alimentação saudável Recolha de alimentos junto das Famílias para doar a Instituições de Caridade Participação no Projecto “Pobreza Zero”, promovido pela OIKOS Dia de S. Martinho: Realização de um Magusto Descoberta da Lenda de S. Martinho Apresentação de peças de Teatro (Maria Castanha e Lenda de S. Martinho) Festa de Natal: Exposição de trabalhos de expressão plástica feitos pelos alunos Dramatizações sobre o tema Festa com lanche partilhado para os alunos na véspera do final de período Exposição de trabalhos e convívio/lanche com os Pais, Familiares dos alunos (último dia antes das férias) Dia de Reis: Tradição dos Reis em Portugal Confecção de um bolo – rei Festa de Carnaval: Concurso temático de máscaras Desfile pelas ruas de Benfica Dramatizações Baile de máscaras e lanche partilhado 128 EXTERNATO GRÃO VASCO Dia do Pai: Realização de presentes para o Pai; Convite a um Pai para realizar uma actividade na sala de aula durante a semana em que se comemora este dia especial. Dia do Deficiente: Neste dia, as Classes Regulares convidam alunos do Ensino Especial para passar o dia com eles na sua sala de aula, ensinando e aprendendo algo em conjunto. Festa de Páscoa: Exposição de trabalhos de expressão plástica feitos pelos alunos; Dramatizações sobre o tema/realização de uma procissão típica portuguesa; Festa com lanche partilhado para os alunos na véspera do final de período; Exposição de trabalhos e convívio/lanche com os Pais, Familiares dos alunos (último dia antes das férias). Dia da Árvore/Dia do Ambiente Trabalhos alusivos ao tema dentro duma perspectiva de Educação Ambiental. Dia do Estudante Reflexão sobre a importância da Escola na nossa vida; Investigação sobre a diferentes realidades escolares no Mundo. Dia da Mãe: Realização de presentes para o Pai; Convite a uma Mãe para realizar uma actividade na sala de aula durante a semana em que se comemora este dia especial. Dia da Criança: Trabalhos de investigação sobre Direitos da Criança e sua História; Realização de jogos e actividades de expressão plástica; Jogos e festa convívio entre Alunos do Externato e de Escolas circundantes. Feriados Históricos: Investigar, descobrir e reconhecer acontecimentos datas importantes da História de Portugal (Implantação da República, Restauração da Independência, 25 de Abril, etc…). Entrega dos Diplomas aos Alunos Finalistas das Classes Pré – Escolares Os alunos do Ensino Pré – Escolar que vão iniciar o 1º Ciclo, recebem um Diploma que assinala esta importante fase da sua vida. Os Pais são convidados a assistir. 129 EXTERNATO GRÃO VASCO Festa de Final do Ano: Todos os anos realizamos na Aula Magna da Reitoria de Lisboa a nossa Festa Fim de Ano. As actividades são ensaiadas e orientadas pelos Professores/Educadoras. Temos actividades como: teatros, danças, coro, piano, ginástica acrobática, Queima das Fitas e entrega de Diplomas aos Alunos Finalistas, Valsa dos Finalistas, etc… Chá dos Avós: Pequena homenagem aos Avós que todos os dias vêm buscar os netos ao Externato, ajudando os Pais. Os Alunos preparam danças, teatros, canções, poesias para dedicar aos Avós. No final elege-se o Avô/Avó do Ano e há um lanche convívio. Sardinhada/Arraial de Finalistas: No final de cada Ano Lectivo, o Externato oferece e patrocina uma sardinhada convívio entre Pais e Alunos Finalistas do 4º Ano. Os Alunos, com a ajuda dos Professores preparam jogos e actividades para os Pais. Almoço do Ensino Especial: Todos os anos se realiza um almoço convívio entre Pais e Alunos do Ensino Especial, no âmbito do Projecto de Intervenção de Culinária. São os próprios alunos que ajudam confeccionar a comida. 10.2.2. Reuniões Através de reuniões periódicas com os Pais/Encarregados de Educação, procuramos proporcionar um adequado acompanhamento e inserção dos nossos Alunos, estabelecendo, ao mesmo tempo, uma comunicação constante entre Pais – Escola, Escola – Pais, sempre fundamental no Processo Educativo. Reunião de Início de Ano Lectivo: Reunião de boas – vindas e onde é apresentada a Direcção do Externato e o Corpo Docente, o Plano de Actividades, as Regras de Funcionamento e Regulamento Interno É igualmente feita uma pequena exposição feita pela Coordenadora sobre as fases do desenvolvimento e maturação da Criança, o papel dos Pais e do Professor/Educador Reuniões Finais de Período (Natal e Páscoa): Exposição e apresentação de trabalhos feitos pelo aluno ao longo do período O Professor uma avaliação individual de cada Aluno aos Encarregados de Educação Reuniões Intercalares Temáticas: É convidado o Técnico Especializado para debater um tema especifico sobre Educação. Iniciativa é aberta a todos os Pais. 130 EXTERNATO GRÃO VASCO Reuniões individuais com o Professor/Educadora: Por solicitação do Professor/Educadora ou dos Encarregados de Educação para discutir, avaliar o processo de Ensino/Aprendizagem ou comportamental do Aluno. 10.2.3. Semanas Temáticas: São realizadas em cada Ano Lectivo Semanas Temáticas, tais como, a “Semana das Ciências”, a “Semana da Poesia”, a “Semana da Literatura”, a “Semana dos Desafios Matemáticos”, a “ Semana da Arte”, “Semana da Música”, etc… 10.2.4. Projectos e Conferências: Ao longo do Ano Lectivo, os Alunos, em Colaboração com os Pais e Professor, realizam pequenos projectos de investigação que depois expõem para o grupo Turma ou para toda a Escola. “Livro de Finalistas”, onde ficam registadas pequenas histórias, episódios especiais da vida do Aluno no Grão Vasco, poemas e textos dedicados pelos colegas… para mais tarde recordar. 10.2.5. Concursos e Exposições: Procuramos participar em concursos promovidos por Entidades exteriores ao Externato, bem como, promover junto da Comunidade Exterior a divulgação de projectos e trabalhos feitos pelos nossos Alunos. 10.2.6. Pais na Escola: Os Pais são convidados a passar um dia na Escola, organizando uma actividade com o se Educando, que será apresentada ao Grupo Turma. 10.2.7. Passeios e Visitas de Estudo: Cada Professor/Educadora organiza, ao longo do Ano Lectivo, várias Visitas de Estudo de interesse pedagógico/educativo, de acordo com o Projecto Educativo, temas curriculares ou tema da área de Projecto. Anualmente organizamos um Passeio de Comboio, especialmente alugado pelo Externato, onde alunos, pessoal docente e não docente se deslocam a uma terra de Portugal, a fim de conhecerem a sua geografia, história, monumentos, ambiente, tradições, etc… 10.2.8. Dia com Convidado Uma vez por ano convidamos uma personalidade famosa do nos Pais para falar sobre a sua vida e actividade profissional (um escritor, um pintor, um actor…). Os alunos realizam um trabalho de pesquisa sobre a vida dessa pessoa; preparam pequenas entrevistas e, no final, há sempre um sessão de autógrafos. Já recebemos personalidades, como por exemplo, a escritora Alice Vieira, a actriz Ana Bola, o Cantor Raul Indipwo, ou o Mestre Martins Correia… 131 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO XI ACÇÕES DE FORMAÇÃO 11. ACÇÕES DE FORMAÇÃO Todo o Corpo Docente e Não Docente frequenta todos os anos Acções de Formação de acordo com a legislação em vigor. Ao longo do ano o Corpo Docente e Técnicos frequentam cursos de aperfeiçoamento e Seminários. Para além da formação atrás referida, a Equipe Docente e Técnica faz auto-formação contínua, em reuniões semanais multidisciplinares com Coordenadora, Directores Pedagógicos, Pedopsiquiatra, Psicóloga, Terapeuta da Fala, Técnico de Psicomotricidade e Professor de Musicoterapia. Promovemos igualmente Acções de Formação com Técnicos Especializados convidados. Há ainda Reuniões Periódicas da nossa Equipe Docente e Técnica com outras equipes para discussão e estudo de casos: Equipe do Departamento de Pedo – Psiquiatria do Hospital D. Estefânia Equipe do Centro de Paralisia Cerebral 132 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO XII ESCOLA DE PAIS 12. ESCOLA DE PAIS O Externato tem a funcionar desde o início do anos 90 uma Escola de Pais, que tem como objectivo a criação de um espaço de partilha e reflexão, onde Pais e Educadores podem aprender ao mesmo tempo que educam e ensinam as crianças. A maioria das dificuldades que as crianças apresentam terão a ver com as dificuldades que os Pais têm com os filhos. Partilhar em grupo experiências, acalma a ansiedade e alarga a mente para o conhecimento de si, do Mundo e dos Outros. Neste grupo tentamos dar um novo sentido às nossas interrogações, medos, angustias. Trabalhando e cuidando da «criança que há em cada um de nós», podendo crescer como Pais e Educadores. Assim, a Escola é construída em conjunto com os Pais. Após inscrição, uma vez por mês este grupo de Pais debate e reflecte sobre temas livres, sob supervisão da Coordenadora do Externato e de um Psicólogo Clínico. Exemplos de temas debatidos : A morte / o luto A sexualidade A guerra O que é a autonomia ? > diferença entre autonomia emocional e social A "diferença" Problemas de saúde Tempos livres com os Pais? A Introversão A super-protecção versus abandono O que será o amor ? > Qualidade ? > Quantidade? 133 EXTERNATO GRÃO VASCO Os "castigos" > As regras e os limites > A diferença entre o Bem e o Mal > Saber dizer «NÃO» Sintomas de alerta de um "mau estar emocional" > Dificuldades de aprendizagem > Dificuldades de linguagem > Instabilidade > Agressividade, etc A delinquência - sua prevenção Maturidade afectiva/Maturidade intelectual "Os valores" numa sociedade em evolução 134 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO XIII OUTRAS ESTRUTURAS 13. OUTRAS ESTRUTURAS 13.1. Regulamento Interno O Externato possui um Regulamento Interno que estabelece o regime de funcionamento de cada um dos órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade escolar. Este foi concebido para informar todos os intervenientes no processo educativo, sobre o modo como pretendemos orientar e regular as normas aplicadas, no seio da nossa Comunidade Escolar Na elaboração do Regulamento Interno, foi tida em consideração a legislação em vigor para o sector, nomeadamente, as directrizes estabelecidas na Lei n.º 46/86, de 14 de Outubro, Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, Decreto Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro, Despacho Normativo n.º 30/2001, de 19 de Julho, Decreto Lei n.º 319/91, de 23 de Agosto e Despacho Normativo n.º 1/2005, de 5 de Janeiro. Este regulamento interno deverá ser divulgado a toda a Comunidade Educativa, no acto de admissão do aluno e no início de cada Ano Lectivo. Para consulta, estará disponível um exemplar nos seguintes locais: Gabinete de Coordenação; Secretaria; Portaria; Sala de professores; Website do Externato 13.2. Plano de Evacuação de Emergência Está em fase de execução Plano de Evacuação e Emergência. Este Plano visa identificar, prevenir e reduzir os riscos de ocorrência e desenvolvimento de incêndios e/ou outros cenários de acidentes, garantindo a permanente operacionalidade dos meios, dispositivos e equipamentos ligados à segurança de toda a Comunidade Escolar. Nele estão incluídas as acções que devem ser consideradas face aos diferentes cenários e definidas as missões que competem a cada um dos intervenientes, de forma a uma boa organização dos meios de socorro. O Plano de Evacuação e Emergência está ser elaborado segundo as normas definidas pelo Decreto-Lei n.º 220/2008, de 12 de Novembro, que estabelece o regime jurídico da segurança contra incêndios em edifícios, e a Portaria n.º 1532/2008, de 29 de Dezembro, que aprova o Regulamento Técnico de Segurança contra incêndios em edifícios e recintos escolares. 135 EXTERNATO GRÃO VASCO CAPÍTULO XIV AVALIAÇÃO 14. AVALIAÇÃO O Projecto Educativo de Escola, como instrumento orientador que é, deve estar sujeito a uma avaliação continua, com sentido critico e construtiva. Assim, o processo avaliativo deve permitir ajuizar a sua coerência com os objectivos e finalidades do Ideário de Escola, verificando a pertinência das acções nele inscritas e da sua eficácia face aos efeitos desejados no processo de Ensino/Aprendizagem. Os resultados desta avaliação devem produzir indicadores que possibilitem a revisão e correcção do Projecto Educativo, a fim de melhorar o Acto Educativo. 136 EXTERNATO GRÃO VASCO REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - Macedo, B (1995), “A Construção do Projecto Educativo de Escola Processos de Definição da Lógica de Funcionamento da Escola”, Lisboa, Instituto de Inovação Educacional. - Suarez, Jesus Garrido (1999) “Projecto Educativo de Escola PEe – Guia para a elaboração, desenvolvimento e controlo do PEe – Lisboa, AEEP. - Lei de Bases do Sistema Educativo - DIÁRIO DA REPÚBLICA Nº 166 - I SÉRIE - 30 de Agosto de 2005. - Departamento de Educação Básica – “Organização Curricular e Programas do Ensino Básico” (2004) – Lisboa, Editorial Ministério de Educação. - Ponte, João Pedro da, Serrazina, Lurdes e outros – Novos Programas de Matemática (2007) – DGIDC - Lisboa, Editorial Ministério de Educação. - Documentação e dados fornecidos pela Junta de Freguesia de Benfica 137