Irã: O Quarto Reich
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Irã: O Quarto Reich
4th Reichastan_BRAZ_PO.qxd:Reichastan_2.2-8p-B.qxd 27/07/11 14:21 Página 2 TURQUIA NICÓSIA CHIPRE BEIRUTE SÍRIA LÍBANO DAMASCO BAGDÁ GOLÃ JERUSALÉM IRAQUE CISJORDÂNIA IRÃ AMÃ EGITO CAIRO JORDÂNIA ARÁBIA SAUDITA Áreas com populações Xiitas significativas (As áreas de outra cor são Sunitas) Fonte: Wikipedia Irã: O Quarto Reich Versão 2.2 O Eixo de Insurreição Hamas-Hezbollah-Síria-Irã-Iraque: “trocos” sem importância ou um “Quarto Reich” por Mark Langfan É agradavelmente confortável considerar o Eixo de Insurreição Hamas-Hezbollah-Síria-Irã-Iraque um grupo de movimentos políticos/terroristas discreto e díspar. Isto porque ver de outra forma a insidiosa amálgama, como uma única máquina militar e política coerente seria admitir uma realidade impensável e obscura: que existe atualmente um Quarto Reich com capacidade nuclear crescente que está prestes a devastar e destruir o mundo Judaico-Sunita-Cristão-Budista-Hindu. Tal conclusão destruiria a falsa aparência atualmente existente que isola as insurreições do Iraque, do Hamas e do Hezbollah umas das outras, assim como do apoio militar e soberano vital da Síria e do Irã aos dois últimos. A triste realidade é que a guerra entre Israel e o Hamas/Hezbollah e a componente da insurreição no Iraque apoiada pelo Irã são dois lados da mesma moeda, que tem como fonte o crescente Eixo Iraniano do Quarto Reich, contra a América e o Mundo. Portanto, resta saber se esse Quarto Reich Iraniano efetivamente existe. Vários tipos de “especialistas” responderão coletivamente que não. Entoarão piamente o refrão de que “a Síria é Alawita e o Irã é Xiita”, portanto, não há possibilidade de criar entre ambos um “Eixo” que funcione. Em primeiro lugar, os Alawitas são uma seita secreta dos Xiitas que tem as suas origens no Imã Xiita Hasan al Askari, que viveu no século IX. Esta seita Xiita Alawita minoritária, existente na Síria, oprime a vasta maioria de Sunitas do país. Além disso, historicamente, por um acaso as correntes ante bellum da II Guerra Mundial necessitaram que a Alemanha e a Itália tivessem interesses exatamente alinhados para funcionarem como um “Eixo”? Não. De fato, em termos atuais, a Síria corresponde à Itália, o elemento mais fraco, enquanto o Irã corresponde à Alemanha, o elemento mais forte do Eixo do Quarto Reich. Numa assustadora e sinistra semelhança, 1 4th Reichastan_BRAZ_PO.qxd:Reichastan_2.2-8p-B.qxd 27/07/11 14:21 Página 3 nos anos 30 do século passado, Mussolini aparentava quase ser parceiro igual de Hitler, no Eixo, tal como Assad, agora, aparenta ser parceiro igual do Irã. A realidade daquela época é idêntica à realidade atual; então, havia um Fuehrer, agora, esse “Fuehrer” é o presidente iraniano Ahmadinejad e a sua cabala de Mahdistas do fim dos tempos. Na verdade, o Irã está usando a Síria – tal como a Alemanha usou a Itália – para facilitar os seus movimentos estratégicos iniciais nos “anos 30”, para que nos “anos 40” o Irã assuma a liderança. O apoio do Irã à guerra ilógica e desnecessária do Hezbollah pode não ter como objetivo disfarçar o problema nuclear iraniano, mas puxar irremediavelmente a Síria para um abraço abominável, tal como a Alemanha puxou a Itália para o seu Eixo na Guerra Civil da Espanha. Além disso, a breve aquisição do Líbano, por parte da Divisão Waffen SS do Irã (também conhecida como Hezbollah) nada mais é do que uma versão Xiita moderna da Anschluss (também conhecida como estupro) Nazista da Áustria. Em suma, os elementos aparentemente díspares do emergente Quarto Reich proporcionam uns aos outros um eixo, defendem-se mutuamente como eixo e lutam uns pelos outros como eixo integrado: portanto, são um eixo. Só porque o Irã não disparou abertamente mísseis do seu território contra Israel não significa que o seu fornecimento de materiais, mão-de-obra e “assessores” técnicos, bem como a sua “permissão” espiritual, não seja o fundamento essencial e soberano da guerra aberta que o Hezbollah declarou a Israel. Da mesma forma, só porque o Irã não enviou soldados iranianos em uniformes iranianos para o Iraque, para matar soldados americanos, não quer dizer que não foi o fornecimento logístico iraniano de Dispositivos Explosivos Improvisados letais, bem como o apoio monetário e em mão-de-obra à insurreição iraquiana como poder soberano, que matou e mutilou centenas de soldados dos EUA e constituiu o ponto-chave da destabilização do Iraque. Essa guerra silenciosa mas extremamente letal que o Irã trava com os EUA no Iraque tem como objetivo claramente definido levar a uma derrota militar catastrófica dos EUA no Iraque. É claro que os esforços elementares maléficos do Irã em Gaza, Líbano e Iraque não são atos isolados, mas uma guerra com objetivos, integrada e com um enfoque, com a intenção específica de destruir os interesses militares e estratégicos dos EUA no Golfo Pérsico e no Mundo. Uma importante diversão, a ameaça bélica de Saddam apenas mascarou o perigo paralelo, verdadeiro e muito maior, de um Irã islamo-nazista que incubava em silêncio, alimentado pela tecnologia nuclear russa fornecida em troca de transferências de dinheiro. A Rússia, em 1940, vendeu o petróleo essencial para a Blitzkrieg inicial de Hitler contra a França e a Inglaterra. Por sorte, a destruição do temido Saddam levou o Irã, naquela altura refreável e com problemas de caixa, a mostrar ao Mundo a sua maldade, 2 4th Reichastan_BRAZ_PO.qxd:Reichastan_2.2-8p-B.qxd 27/07/11 14:21 Página 6 levando a comunidade internacional a reconhecer o mal palpável da transformação efetiva de um Irã proto-nuclear num irrefreável Quarto Reich iraniano munido de armas nucleares. Além disso, a destruição de Saddam praticamente não causou qualquer diferença na trajetória iraniana, que há décadas procura adquirir armas nucleares. Bushehr, por exemplo, foi contratada com os Russos em 1995. De fato, aconteceu exatamente o contrário do que seria de esperar; sem o medo de Saddam, o Irã afirmou aberta e repetidamente as suas ambições e intenções de adquirir um arsenal de armas nucleares, caso fosse “ameaçado”. Não obstante, se existir realmente um Quarto Reich Xiita, as consequências são imediatamente graves, dramáticas e terríveis. Acima de tudo, a Síria, moderna reincarnação da Itália fascista, torna-se imediatamente o inimigo de jure dos EUA. Que a Síria é o fornecedor essencial tanto da insurreição iraquiana como da insurreição do Hezbollah já não é um segredo de Polichinelo passível de ser ignorado pelos EUA. A Síria é, na realidade, o fornecedor chave e o refúgio territorial que apoia as guerras de insurreição do Hamas, do Hezbollah e do Iraque. Assim sendo, a Síria é um beligerante ativo e de propósitos bem definidos contra os EUA e Israel, já não sendo um passivo e “inocente espectador”. Na realidade, o fato de os EUA e Israel tratarem despreocupadamente a Síria como um “inocente espectador” das insurreições do Hamas, do Hezbollah ou do Iraque vai assegurar uma dupla derrota a Israel, na sua guerra de atrito com o Hamas/Hezbollah, e aos EUA, na sua guerra contra a insurreição iraquiana. Assad filho verá o seu apoio a ambas as frentes não só como um apoio “sem custos” para o seu regime, mas também como forma de reforçar a sua legitimidade. Assad portanto, pensará que é uma figura de expressão, como pensou Mussolini, redobrando os esforços e alimentando as chamas de ambos os conflitos. Na realidade, os EUA precisam submeter Assad ao mesmo tipo de Operação El Dorado Canyon que Reagan, através de Bush, submeteu a Kadafi. Essa pode ser a única coisa necessária para desencorajar o jovem cúmplice do Irã e cortar as linhas de fornecimento mais importantes que alimentam as Insurreições a partir da Síria. Caso contrário, a desastrosa inação tanto dos EUA como de Israel permitir ao jovem Assad que se engane, pensando que é o rei Assad mais velho, em lugar de perceber o que realmente é, um peão iraniano. Ao mesmo tempo, as populações Sunitas do Iraque, portanto, têm um interesse de sobrevivência claro para erradicar os elementos de insurreição da al-Qaeda importados da Síria e, de fato, em proteger as tropas norte-americanas. Isto Dispositivos Explosivos Improvisados iranianos: DEIs O DEI (Gráfico acima) Fonte: The Sunday Telegraph, por Toby Harden, datado de 20/08/2006 A cena (Gráfico à direita) Fonte: The Sunday Telegraph, por Toby Harden, datado de 30/04/2006 © The Sunday Telegraph 2006 3 4th Reichastan_BRAZ_PO.qxd:Reichastan_2.2-8p-B.qxd 27/07/11 14:21 Página 7 porque, se os EUA se retirarem, os Sunitas iraquianos Alemanha na II Guerra Mundial e com o erro de Saddam serão aniquilados em ambos os eixos, o sírio e o iraniano. nos anos 90, e não está desperdiçando tempo ou energia O fracasso dos EUA em dar imediatamente uma ocupando uma França derrotada ou consolidando o resposta militar e política à realidade de um Quarto Reich Oriente Médio fraturado antes de tentar destruir a base neste momento será ainda mais irrevogavelmente avançada dos EUA equivalente à Grã-Bretanha depois da devastador para a paz e segurança mundiais do que II Guerra Mundial: Israel. De fato, a balcanização quando ignoraram o fortalecimento exponencial do ostensiva dos reinos Sunitas ricos em petróleo Terceiro Reich nos anos 30. Nessa época, havia vastos proporciona uma falsa aparência de divisão estratégica oceanos defensivos e a Alemanha não possuía potencial que mascara a verdadeira força do Irã. A destruição final nuclear nem acesso e controle amplo sobre o petróleo. de Israel pelo Irã prejudicará a capacidade norteNos nossos dias, a realidade é exatamente o oposto: o Irã americana de combater uma guerra que possa ganhar, é uma potência nuclear desabrochando e o Quarto Reich mesmo antes de essa guerra começar. Em consequência, iraniano está situado sob vastas jazidas de reservas de os EUA podem esperar fortes guerras de atrito, feitas por petróleo. Além disso, o Irã permite-se controlar reinos exércitos armados pelo Irã, contra Israel e as forças norteSunitas fantoches cujos volumosos recursos naturais americanas, para fazer desaparecer o único obstáculo ao estratégicos são indispensáveis para a atual economia que será a hegemonia total no Oriente Médio. Ou, global. A região conta com dois terços das reservas alternativamente, na sequência de uma derrota/retirada conhecidas de petróleo e, portanto, não é um “Vietnã”. catastrófica dos EUA no Iraque, o Irã vai sem dúvida Assim sendo, o Irã possui e influencia uma alavancagem ocupar militarmente o território do Sul do Iraque até à econômica incalculável sobre superpotências como a Jordânia. Colocará, então, uma espada de Dâmocles sobre China e a Rússia. Por fim, devemos adicionar a esta as cabeças da Arábia Saudita, do U.S. CENTCOM no mistura volátil o fato lamentável de que a LOUCURA, Qatar e de toda a 5ª Esquadra dos EUA no Bahrain. A menos que os EUA deixem de brincar, tomem para o Irã, não age como impedimento mas como incentivo. Em suma, não se trata de uma imagem medidas e protejam já, a si e aos seus aliados, contra a agradável. KAZAKHSTA ROMANIA UKRAINEpossibilidade de um Quarto Reich, os “anos 30” podem Nos nossos dias, o Irã encara corretamente a existência rapidamente tornar-se os “anos 40” ou os “anos 50” com Bucharest de Israel como uma projeção de fato do poder militar o Irã saindo vencedor. RUSSIA Mark Langfan tem inúmeros artigos publicados sobre norte-americano e como o único obstáculo à sua futura BULGARIA hegemonia no Oriente Médio e no mundo, tal como Hitler assuntos militares de Israel. Este artigo (versão 1.0) foi Groznyy and Opinion’ (Voz e Opinião viu a Grã-Bretanha como único obstáculo à sua publicado no ‘Jewish Voice Judaicas) de Janeiro de 2007. hegemonia na Europa. O Irã aprendeu com o erro da Istanbul GEORGIA Tbilisi Derrota/Retirada dos EUAARMENIA no IraqueAZERBAIJAN – Ankara Yerevan Cenário de Pesadelo da Expansão do Irã Baku TU TURKEY Tabriz Primeira Fase: Operação Crescente de Dâmocles Antalya Taurus Mts. Mersin ros ag sZ nte Mo GREECE Na sequência de uma falha catastrófica das forças dos EUA no Mosul Montes Elburts Iraque, que levem a uma retirada total Teerã CHIPRE SÍRIA do Iraque, o Irã enviará uma força de IRAQUE LÍBANO intervenção "ligeira" composta de Beirute IRÃ 1 Guardas Revolucionários Al Quds com Damasco ISRAEL Bagdá armamento pesado através do sul do Tel Aviv Iraque até às fronteiras 1) Alexandria da Síria, 2) da 2 Amã Jordânia e 3) da Arábia Saudita. Uma Jerusalém Deserto vez consolidadas as posições, os Suez JORDÂNIA Bastrah da Síria iranianos darão seguimento com o Cairo Abadan envio de uma força de intervenção Cidade do Kuwait 3 Al 'Aqabah "pesada" de veículos ligeiros altamente Deserto Montes KUWAIT Golfo blindados para limpar qualquer na Nafud Hejaz Pérsico presença sunita remanescente. EGYPT Ad 4 n Dah SAUDI ARABIA B Bahrain US 5th Flt HQ Dhahran Doha US HQ A 4th Reichastan_BRAZ_PO.qxd:Reichastan_2.2-8p-B.qxd 27/07/11 14:21 Página 8 Segunda Fase: A Shamshir de Mahdi 1) O exército ligeiro/de pára-quedistas do Irã faz ataques passagem de qualquer navio de guerra dos EUA que ainda se relâmpago, em arco, do Iraque até Dhahran para impedir encontre no Golfo. qualquer contra-ataque dos EUA enviado por terra a partir de 6) Se o Irã atacar num vetor sudoeste a partir do Iraque, através Dhahran e para ameaçar a ocupação do Quartel-general da 5ª do deserto da Síria até Tabuk (6a), ou no vetor oeste a partir de Esquadra dos EUA, no Bahrain. Dhahran até Riade (6b), o objetivo dos iranianos será a captura 2) O Quartel-general A dos EUA no Qatar (2a) dirige dos lugares santos de Medina e Meca. A Força Aérea de Israel virtualmente todos os recursos aéreos para proteger o QG da 5ª deve, então, lançar um ataque em massa sobre estas forças, de Esquadra dos EUA e o próprio QG A dos EUA, bem como forma a permitir às Forças dos EUA o tempo e o espaço para efetuar uma Evacuação de Guerra de Emergência da 5ª tácticos necessários para que o QG B dos EUA/NATO se Esquadra dos EUA e do restante Grupo de Batalha de Porta- reorganizem para o contra-ataque. Aviões para fora do Golfo Pérsico, solicitando à Força Aérea 7) A Força Aérea Saudita deve efetuar uma retirada imediata de Israel que forneça fogo de cobertura em massa sobre as para o QG B dos EUA/NATO, para permitir que seus valiosos forças iranianas (2b) para tornar mais lento o avanço. ativos militares sejam efetivamente aproveitados e integrados 3) O Irã consolida o ataque e continua no vetor sudeste, no comando e controle dos EUA para um contra-ataque. descendo o Golfo Pérsico e ameaçando o QG A dos EUA. 8) Qualquer movimento iraniano no deserto sírio, ou em 4) Com o apoio do Controle Aéreo de Israel, o QG A dos EUA direção a oeste, de ou para Riade, pode então ser neutralizado é evacuado (4a) para o QG B EUA/NATO de recurso (4b) nas a partir do QG B dos EUA/NATO totalmente ativado e KAZAKHSTAN ROMANIA UKRAINE antigas bases aéreas israelitas do Sinai, há muito evacuadas, operacional, com todas as forças aéreas da região, incluindo as que necessitam ser renovadas e reparadas imediatamente às de Israel, a serem assumidas por um comando unificado e Bucharest RUSSIA custas da Arábia Saudita e sob controle operacional exclusivo colocadas em serviço. dos EUA/NATO, para proporcionar um ponto eficaz de 9) Sob total, e apenas total, controle aéreo e supremacia dos BULGARIA retirada e contra-ataque, em caso de ataque por parte do Irã. EUA sobre o quadrante sudoeste da península Saudita, as UZBEKISTAN Além disso, a NATO deve concordar, no caso Groznyy de uma forças terrestres podem ser enviadas para Jiddah de forma a “ativação” do QG B dos EUA /NATO, face a um ataque estabilizar o espaço terrestre saudita. Istanbul GEORGIA iraniano à península saudita, que todas as obrigações mútuasTbilisi e Como nota final, a linha da crista dos montes iranianos recíprocas de defesa da NATO sejam engatilhadas, incluindo proporciona uma defesa aérea topográfica natural, o que torna AZERBAIJAN ARMENIA as da Turquia. o núcleo interior do Irã relativamente impenetrável a um Ankara 5) O Irã dirige-se a oeste, em direção a Riade (5a), e/ou ataque aéreo. Baku Qualquer plano de ataque contra o Irã deve Yerevan TURKMENISTAN percorre a costa, através dos EAU (5b), para concretizar o englobar um plano de contenção a longo prazo do tipo objetivo estratégico de Omã e assim controlar a margem sul do periférico estilo anaconda, semelhante ao usado na Guerra TURKEY Ashgabat Estreito de Ormuz, selando o Golfo Pérsico e impedindo a Civil dos EUA. Tabriz GREECE Taurus Mts. Antália BONAB Mersin Montes Elburtz Mosul CHIPRE LEBANON Beirute SÍRIA Damascos Ammã IRAQUE Deserto da Síria Alexandria QG B dos EUA JORDÂNIA CairoB 4b 7b 6a Medina Mo 8 Meca sir sA nte Jiddah (anterior a 2000) 7a QATAR 6b 3 Riyadh 4a AFG IRÃ Irã 5 Bandar-e QG DA 5ª Abbas Go ESQ DOS EUA lfo P Dhahran Bahrain érsico Assuão 9 ISFAHAN 1 na' z eja Mar Vermelho SAUDI ARABIA (anterior a 2000) KUWAIT (contratado com os russos em 1995) Dah EGITO sH nte Deserto An Nafud NATANZ AP sta da sm Basrah Abadan on BUSHEHR AL tan Cidade do Kuwait has do Ad Mo Tabuk 8 (anterior a 2000) (descoberta concluída por satélite em 2002) Bagdad AL: Água Leve AP: Água Pesada TEERÃO ARAK AP Tehran ri ec ad nh Li ISRAEL Tel Aviv Jerusalém RAMSAR (anterior a 2000) 2 PAK Oman QG A DOS EUAAbu Dhabi EMIRADOS 5 ÁRABES Muscat UNIDOS Ar Rub' al Khali (quadrante vazio) OMÃ 5 Port Sudan 4th Reichastan_BRAZ_PO.qxd:Reichastan_2.2-8p-B.qxd 27/07/11 14:21 Página 5 O VALOR ESTRATÉGICO DE ISRAEL LÍBANO LÍBANO (PARCIALMENTE OCUPADO PELA SÍRIA) (OCUPADO PELA SÍRIA) EGITO EGITO Um Estado palestino com a Cisjordânia / SÍRIA Gaza desmilitarizada transformará Israel GOLÃ de ativo estratégico dos EUA e baluarte contra o Terror no Oriente Médio, capaz de CISJORDÂNIA se defender a si próprio, em passivo indefeso para os EUA, que atrai ataques e é incapaz de se defender, muito menos de JORDÂNIA projetar o poder militar norte-americano. ANTES 2 O 1 LÍ B A N 1. ISRAEL como ativoSÍRIAestratégico dos LÍ B A N O IRAQUE EUA capaz de se defender: Com os Montes SUNITA IRAQUE Golã (a), (ISRAEL) os montes da Cisjordânia (b) e a XIITA Faixa de Gaza (c) sob controle militar EGITO israelita, Israel está imune a ameaças JORDÂNIA SÍRIA existenciais a curto e médio prazo. IRAQUE SUNITA ARÁBIA IRAQUE SAUDITA XIITA (ISRAEL) SÍRIA LÍ B A N JORDÂNIA IRAQUE SUNITA ARÁBIA IRAQUE SAUDITA LÍBANO (ISRAEL) JORDÂNIA SÍRIA HE 3 XIITA ZBLÍ OBAN LL O AH (OCUPADO EGITO SÍRIA) PELA (ISRAEL) SUNISTÃO ARÁBIA XIASTÃO SAUDITA A N B LÍ SÍRIA (ISRAEL) DEPOIS 2. ISRAEL como passivo estratégico indefeso dos EUA, atraindo ataques: Sem os Montes Golã, Montes da Cisjordânia e a Faixa de Gaza sob controle militar israelita, mas sob controle árabe hostil, Israel fica estrategicamente vulnerável e exposto a ameaças existenciais a curto prazo. Um tal conflito é alimentado por contínuos ataques terroristas árabes contra Israel. Sem as defesas naturais dos Montes Golã e da Cisjordânia, e com a capacidade de mobilização de Israel degradada, Israel seria facilmente destruído e ocupado pela Síria e pelo Egito. Mesmo um Estado palestino fortemente militarizado seria incapaz de conter militarmente os Sírios e os Egípcios. O Hezbollah, os Sírios e os Egípcios, todos procurariam ocupar a ambicionada Jerusalém. B A Sem Israel como protetor estratégico, a Jordânia seria facilmente derrotada pelo poder militar do Hezbollah, da Síria, do Egito e do Xiastão/Irã. A Síria, atualmente, vê a Jordânia como Síria do Sul e poderia cumprir a sua visão de Destino Manifesto. JORDÂNIA SÍRIA ARÁBIA SUNISTÃO LÍ 4 SAUDITA XIASTÃO 5. ARÁBIA SAUDITA: o terceiro dominó O (ISRAEL) B A N EGITO LÍ SÍRIA SUNISTÃO ARÁBIA XIASTÃO SAUDITA A N LÍ B EGITO O (ISRAEL) 5 SÍRIA SUNISTÃO ARÁBIA XIASTÃO SAUDITA (ISRAEL) B A N O EGITO LÍ 6 SUNISTÃO ARÁBIA SAUDITA XIASTÃO N O EGITO EGITO JORDÂNIA 4. JORDÂNIA: o segundo dominó O EGITO (ISRAEL) 3. ISRAEL: o primeiro dominó O EGITO CHIPRE LL AH CHIPRE CENÁRIO DE GUERRA AO TERROR PÓS 11 DE SETEMBRO CHIPRE HE ZB O CHIPRE SÍRIA SUNISTÃO ARÁBIA Com o poderio militar, mas a falta de petróleo, dos Egípcios e dos Sírios, por um lado, e o Xiastão/Irã na fronteira norte da Arábia Saudita, esta deixaria de existir. Sem o controle amigável do Canal de Suez, os poderes ocidentais ficariam impossibilitados de ajudar ou defender a Arábia Saudita. 4th Reichastan_BRAZ_PO.qxd:Reichastan_2.2-8p-B.qxd 27/07/11 14:21 Página 4 21:47 , 02.05.07 Khamenei: Israel divide o mundo muçulmano O supremo líder iraniano afirmou ao presidente paquistanês Musharraf que “o regime sionista foi criado pelo Ocidente para dividir o mundo muçulmano”; e afirmou que os problemas da região terminarão quando “a era de agressividade dos americanos e os crimes sionistas terminarem”. DudiCohen “O estabelecimento do regime sionista foi um ato levado a cabo pelo Ocidente para criar um conflito permanente no mundo muçulmano”, disse o líder espiritual supremo do Irã, Aiatolá Seyyed Ali Khamenei, na segunda-feira durante uma reunião com o presidente do Paquistão, o General Perves Musharraf, em visita ao país. Musharraf, que chegou recentemente a Teerão, ouviu Khamenei descrever o apoio norteamericano e britânico a Israel como incentivo a continuarem a cometer crimes contra o povo da Palestina. “Qualquer plano que envolva o Oriente Médio não pode ter sucesso enquanto a era da agressividade dos EUA e os crimes sionistas não terminarem”, afirmou Khamenei. Mestre, quem é 'moderado' e quem é 'extremista'?" "Gafanhoto, com 'moderados' como estes, quem necessita de 'extremistas'?" Nota Bene por ML Ahmadinejad (esq.), Musharraf e Khamenei em Teerão, na segunda-feira (Foto: AFP) Khamenei também salientou o problema palestino, dizendo que a fraqueza de Israel se tornou aparente durante a guerra com o Líbano, enquanto a posição do governo do Hamas “contra os ‘Sionistas’ está contribuindo para mostrar o caminho para o problema da Palestina”. 328 centrifugadoras na fábrica nuclear de Natanz Entretanto, a diplomacia europeia reportou, na segunda-feira, que o Irã instalou duas cascatas de 164 centrifugadoras cada na sua fábrica nuclear subterrânea, lançando uma base para o enriquecimento em larga escala de urânio e fortalecendo seu braço de ferro com o Ocidente. As cascatas vão ser testadas em breve, sem urânio no interior, e o material combustível será adicionado se os testes forem bem sucedidos, afirmaram. As 328 centrifugadoras são precursoras das 3000 planejadas para instalação nos próximos meses. O Irã terminou recentemente de instalar a canalização, cabos eléctricos e outros equipamentos necessários para iniciar o enriquecimento em “escala industrial” no vasto complexo subterrâneo situado no centro do deserto iraniano, que está fortificado e rodeado por armas antiaéreas. 7 4th Reichastan_BRAZ_PO.qxd:Reichastan_2.2-8p-B.qxd 27/07/11 14:21 Página 1 22:34 , 01.23.07 Irã: Israel e os EUA perecerão em breve Ahmadinejad: Asseguro-vos que os EUA e Israel deixarão de existir em breve Yaakov Lappin Israel e os Estados Unidos serão destruídos em breve, afirmou o Presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, na terça-feira, durante uma reunião com o Ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, segundo relata o site da Radiodifusão da República Islâmica do Irã (IRIB). A agência noticiosa oficial FARS do Irã também noticiou os comentários. "O Presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad… assegurou que os Estados Unidos e o regime sionista de Israel chegarão em breve ao final das suas vidas”, teria dito o Presidente iraniano. “Espalhar a discórdia entre muçulmanos, especialmente entre Xiitas e Sunitas, é um enredo dos sionistas e dos EUA para dominar as nações da região e roubar os seus recursos", afirmou Ahmadinejad, de acordo com o relato. O Presidente iraniano também associou diretamente os eventos no Líbano a um plano mais amplo destinado à destruição de Israel. Apelou aos “países da região” a "apoiar a resistência islâmica do povo libanês e a lutarem para aumentar a solidariedade e a unidade entre os diferentes grupos palestinos, de forma a preparar o caminho para minar o regime sionista, cuja derrocada está, evidentemente, iminente.” Nos últimos meses, Ahmadinejad tem várias vezes ameaçado o Estado de Israel com a aniquilação, e juntou recentemente os EUA e a Grã-Bretanha à lista de países que afirma que serão destruídos. O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria, Wailed Mualem, acusou os EUA de tentarem levar a cabo um “massacre de muçulmanos” e de “semearem a discórdia entre as fés islâmicas na região”. Mualem apelou aos “Estados da região para prepararem o caminho para o estabelecimento da paz e tranquilidade… ao mesmo tempo que evitam qualquer genocídio de muçulmanos”, afirmou o site da IRIB. Janeiro de 2007 8 Os vizinhos do Iraque influenciam e são influenciados pelos eventos no interior do Iraque, mas o envolvimento destes atores externos não parece que seja um dos principais propulsores da violência nem de perspectivas de estabilidade, dado o carácter auto-sustentável da dinâmica sectária interna do Iraque. Não obstante, o apoio letal do Irã a grupos selecionados de militantes Xiitas no Iraque intensifica claramente o conflito nesse país. A Síria continua a proporcionar refúgio a militantes iraquianos do partido Baath e a tomar medidas inadequadas para interromper o fluxo de jihadistas estrangeiros para o Iraque. Se uma retirada rápida ocorresse, consideramos que seria pouco provável a sobrevivência das Forças de Segurança do Iraque como instituição nacional não sectária. Os países vizinhos – convidados pelas facções do Iraque ou de forma unilateral – poderiam intervir abertamente no conflito.