Regulamento – 2ª Copa Vale de Automodelismo RC Off Road
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Regulamento – 2ª Copa Vale de Automodelismo RC Off Road
1 INTRODUÇÃO A Organização da Copa Vale de Automodelismo R/C Off Road adota como princípio as normas do Campeonato Paulista, contudo as modificações feitas neste regulamento prevalecerão sobre quaisquer outros regulamentos, sempre no sentido de adaptar estas regras à nossa realidade. As hipóteses não previstas neste regulamento serão decididas pela Organização. Também procuramos esclarecer aqui os itens a serem vistoriados, nos colocando à disposição para eventuais dúvidas. Esperamos que com este regulamento todos possam ter as mesmas condições de competitividade, privilegiando deste modo os melhores pilotos e mecânicos, e não quem tiver o melhor equipamento. A 1ª Copa Vale de Off-Road será dividida inicialmente em três categorias, Buggy 1/8 à combustão, Buggy 1/8 elétrico e Monster Truck à combustão. Novas categorias poderão ser adicionadas se houver interesse de um número mínimo de praticantes (ex.: truggy 1/8 combustão, pilotos veteranos 40+, buggy/truck 1/10 elétrico, etc.). Neste caso, este regulamento será revisado para incluir a categoria em questão. A 1ª Copa Vale de Off-Road será realizada na pista de off-road do Centro de Modelismo Urbanova (CMU). 2 ORGANIZAÇÃO DAS CORRIDAS 2.1 Calendário 2014: As provas serão realizadas sempre aos domingos e a quantidade de etapas e suas respectivas datas serão divulgadas a todos os participantes As etapas poderão ter seu local alterado, durante o campeonato, em função de disponibilidade de outras pistas,No caso de alguma das etapas não poder ser realizada na data previamente marcada no calendário por indisponibilidade da pista ou outro motivo, a mesma será automaticamente adiada para o domingo seguinte ao da data em questão (sendo alterado, confirmado e comunicado pela organização). No caso de impedimento de alguma etapa ser realizada na data prevista, e também no domingo seguinte ao da data prevista, será utilizada a data reserva do calendário. O mesmo se aplica para o caso de o final de semana seguinte ao da data prevista ser feriado prolongado. 1 Versão 1.0 – Fev. 2014 No caso de impedimento da etapa ser realizada também na data reserva, a etapa em questão será cancelada. 2.2 Horários das atividades As atividades dos pilotos e mecânicos serão iniciadas a partir das 8:00h do sábado anterior à prova, e poderão se estender no máximo até às 17:30h do domingo, de acordo com o seguinte cronograma: Sábado 08:00 às 12:00 - Limpeza/preparação da Pista (Pista Fechada) 12:00 às 18:00 - Treinos Livres 08:00 às 09:30 - Treinos Livres (Pista Aberta) 09:30 às 10:00 - Limpeza/preparação da Pista (Pista Fechada) 09:30 às 10:00 - Inscrições no dia 10:00 às 10:20 - Briefing com Pilotos e Mecânicos 10:20 às 12:30 - Tomadas de Tempo 10:20 às 10:40 - Heat #1 buggy 1/8 combustão 10:40 às 11:00 - Heat #2 buggy 1/8 combustão 11:00 às 11:20 - Heat único monster truck combustão 11:20 às 11:40 - Heat único buggy 1/8 elétrico Domingo (Tempo total de 20min cada, sendo: 5min retirada de sensores, 3min warm-up e alinhamento no grid, 5min heat de tomada de tempo, 7min devolução de sensores e liberação da pista para próximo heat) 11:40 às 13:00h Fechada) - Intervalo para almoço e preparação da Pista (Pista 13:00 às 17:00h Provas Sub-Finais e Finais (considerando-se no máximo 20 pilotos no buggy 1/8 combustão, 10 no elétrico c/ 2 “baterias”, e 10 no monster truck) 13:00 às 13:25 - Semi “A” Buggy 1/8 Combustão 13:25 às 13:50 - Bateria 1 Buggy 1/8 Elétrico 2 Versão 1.0 – Fev. 2014 13:50 às 14:20 - Intervalo 14:20 às 14:45 - Semi “B” Buggy 1/8 Combustão 14:45 às 15:10 - Bateria 2 Buggy 1/8 Elétrico (Tempo total de 25min cada, sendo: 5min retirada de sensores, 3min warm-up e alinhamento no grid, 10min corrida, 7min devolução de sensores e liberação da pista para próximo heat) 15:10 às 15:45 - Final Monster (Tempo total de 35min, sendo: 5min retirada de sensores, 3min warm-up e alinhamento no grid, 20min corrida, 7min devolução de sensores e liberação da pista para próximo heat) 15:45 às 16:15 - Intervalo 16:15 às 17:00 - Final Buggy 1/8 Combustão ((Tempo total de 45min, sendo: 5min retirada de sensores, 3min warm-up e alinhamento no grid, 30min corrida, 7min devolução de sensores e liberação da pista para próximo heat) 17:00 às 17:30 - Premiação Os horários descritos aqui podem ser alterados pela Organização, em razão do andamento das atividades ou por outros motivos. 2.3 Inscrições A Copa Vale Off-Road está aberta a todos os interessados, filiados ou não ao CMU. As inscrições na Copa Vale Off-Road devem ser feitas: a) preferencialmente na Kris Shop Modelismo, até a sexta-feira anterior ao dia da corrida; b) na pista, junto à Organização, até às 10:00h do dia da corrida. Cada piloto deve efetuar sua inscrição mediante o pagamento da taxa referente à mesma (ver item 2.4). A inscrição é individual e intransferível. Cada piloto pode participar somente com um carro por inscrição. 3 Versão 1.0 – Fev. 2014 No caso de cancelamento ou adiamento da etapa (comunicado antes do dia previsto para a realização da etapa), todos os pilotos que fizeram a inscrição antecipada receberão o dinheiro da inscrição de volta. Não havendo número de inscrições suficientes para cobrir os custos da etapa, a organização será obrigada a cancelar a mesma. 2.4 2.4.1 Formas de pagamento Taxa de inscrição por etapa / categoria A taxa de inscrição por etapa e categoria está fixada em: a) R$ 50,00 (cinquenta reais) Nota: os valores das taxas poderão sofrer alterações ao longo do campeonato, caso seja necessário para cobrir os custos de realizaçao das etapas. 2.5 2.5.1 Identificação de Carros e Pilotos Número de inscrição na categoria No momento da 1ª inscrição no campeonato efetuada pelo piloto em uma determinada categoria, serão entregues 3 (três) etiquetas adesivas com seu número de inscrição. O piloto será identificado na categoria em questão por este número, durante todo o campeonato. 2.5.2 Posicionamento das etiquetas Estas etiquetas deverão ser coladas em ambos os lados da bolha do carro, em local visível e de destaque sobre a mesma, na altura dos vidros laterais traseiros, e também na base superior do rádio, caso o mesmo não utilize tecnologia DSM. A falta destes números nos carros resultará em penalizações conforme item 8. Nos casos de queda de quaisquer das etiquetas de identificação durante a prova, o piloto deverá parar nos boxes e providenciar a recolocação das etiquetas, que são de responsabilidade da equipe em questão. A falta destas etiquetas durante a prova, ou durante a vistoria técnica, resultará em desclassificação do piloto na referida prova, salvo em casos especiais autorizados e/ou julgados pela diretoria. 4 Versão 1.0 – Fev. 2014 2.5.3 Registro de Carro e Piloto Para participar da prova, o piloto deve registrar seu carro junto à direção de prova. Este registro é feito preferencialmente antes do início das atividades, juntamente com as inscrições efetuadas no dia da prova. Não serão feitas vistorias prévias nos carros durante o registro (ver item 5.1). 3 REGULAMENTAÇÃO DAS CORRIDAS 3.1 Estrutura das provas pelo número de inscritos 3.1.1 Até 2 pilotos Realiza-se o treino classificatório, com pontuação para o pole-position. Porém, se até o horário de largada não houver mais que 2 (dois) pilotos, a prova da categoria em questão será cancelada. 3.1.2 De 3 a 10 pilotos Uma Final. As posições de largada seguirão a ordem dos melhores tempos de classificação. 3.1.3 De 11 a 20 pilotos Uma Final e duas Semifinais. Sorteiam-se os participantes para a formação de duas tomadas de tempo (A e B). Após a classificação, serão montadas duas Semifinais. As Semifinais serão montadas de forma intercalada, de acordo com os tempos de classificação. Exemplo: 1º, 3º, 5º... na Semifinal A e 2º , 4º , 6º ... na Semifinal B. Após as Semifinais, classificam-se para a Final os 3 melhores colocados em cada semifinal, e os próximos 4 melhores em número de voltas, considerandose as duas semifinais. As posições de largada na final seguirão a ordem da classificação geral das Semifinais (número total de voltas / tempo total). 3.1.4 Mais de 21 pilotos Uma Final, duas Semifinais e Quartas de Final (tantas quantas forem necessárias), seguindo os mesmos critérios de classificação do item 3.1.3. 5 Versão 1.0 – Fev. 2014 NOTA: o cronograma atual considera no máximo 20 pilotos no buggy 1/8 combustão, 10 no elétrico c/ 2 “baterias”, e 10 no monster truck. Em caso de número maior de pilotos por categoria, fica a critério da organização da prova a alteraçâo do cronograma para acomodar todas as provas. 3.2 3.2.1 Estrutura das provas final e sub-finais para categoria Elétrico Final Cada prova final será disputada em 2 (duas) ”baterias”, SEM descarte. 3.2.2 Sub-Finais Cada prova sub-final será disputada em 1 (uma) ”bateria”. 3.3 Posição no palanque e boxes Para os treinos e provas Finais, os pilotos terão livre opção para ocupação das posições de palanque, sendo acompanhados nas mesmas posições por seus mecânicos nos boxes abaixo do palanque. Ao pole-position da prova a ser disputada, é dado o direito de escolher qualquer box no palanque, devendo simplesmente ocorrer a troca de posição com o piloto do box escolhido. O mesmo procedimento deverá ser atendido pelos respectivos mecânicos. É obrigatório que o piloto esteja em cima do palanque para conduzir seu automodelo durante as tomadas de tempo e provas finais. Portanto, pilotar estando na área de Box ou outro local que não seja em cima do palanque acarretará em punição (stop and go), conforme item 8 do regulamento. 3.4 3.4.1 Freqüência de rádio Conflito de freqüências Em caso da ocorrência de freqüências iguais durante as tomadas de tempo, o Diretor de Provas deverá chamar os pilotos e propor a troca de freqüência dentro do espírito esportivo. Caso não ocorra a troca, os pilotos deverão ser separados dos hits de tomadas. Nas provas Finais a preferência absoluta é do piloto que estiver mais bem classificado no campeonato, não cabendo recurso. 6 Versão 1.0 – Fev. 2014 3.4.2 Recolhimento de rádios durante as provas Visando a segurança dos participantes, do público e dos próprios equipamentos, todos os rádios que não utilizam tecnologia DSM serão recolhidos antes das tomadas de tempos e Finais, e ficarão aos cuidados da Direção de Prova. Os pilotos somente poderão usar o seu rádio quando lhe for permitido o acesso ao palanque de pilotagem ou por solicitação deste e liberação da Direção de Prova. Quando terminar a prova que o piloto estiver participando o mesmo deverá colocar o seu rádio aos cuidados do Diretor Geral, caso isso não ocorra o piloto poderá ser desclassificado da prova que tenha participado (tomadas de tempo ou Finais). O rádio somente poderá ser manuseado fora do palanque no horário de almoço se a pista estiver liberada, ou com autorização prévia do diretor de prova. O piloto que não entregar seu rádio mediante o anuncio da direção da prova será desclassificado, conforme item 8 do regulamento. Os rádios que utilizam a tecnologia DSM/DSS não precisam cumprir com este item do regulamento. 3.5 3.5.1 Sensores Retirada e Devolução Os sensores deverão ser retirados pelo piloto ou mecânico junto ao Diretor de Provas e devolvidos quando por ele solicitado. A não devolução imediata após o uso do sensor, acarretará na desclassificação do piloto na etapa, conforme item 8 do regulamento. 3.5.2 Pane do sensor Em caso de pane do sensor - Durante a prova, caso seja notado que o sensor não está marcando a volta, o responsável (ou mecânico) pela equipe do piloto envolvido deverá parar o carro no box, e serão verificadas as seguintes possibilidades: a) Sensor do carro intacto. Atitude: Paralização imediata da prova; 7 Versão 1.0 – Fev. 2014 b) Sensor fora do carro, porém funcionando. Atitude: Mecânico deverá recolocar o sensor (com ajuda de fita adesiva se necessário) com a prova em andamento, e retornar à pista; c) Sensor fora do carro (quebrado) sem funcionamento. Atitude: Paralização imediata da prova. 3.6 Tomadas de tempo 3.6.1 Separação a) As tomadas de tempo serão separadas por categoria, sendo que cada categoria poderá ser subdividida em um ou mais grupos, se necessário, limitados a no máximo 10 pilotos em cada grupo. b) Ficará a critério da direção de prova o revezamento desta ordem de categorias entre as provas do campeonato. c) Ficará a critério da direção de prova subdividir as tomadas de tempo em função do número de participantes. 3.6.2 a) Duração Cada grupo para tomada de tempo terá a duração de 5 (cinco) minutos. b) Ficará a critério da direção de prova alterar o tempo das tomadas em função do número de participantes. 3.6.3 Pole-Position a) Será considerado o pole-position de cada categoria, o piloto que conseguir a volta mais rápidaem sua categoria. b) O piloto que conseguir a pole-position, ganhará um ponto de bonificação. Caso o piloto utilize esta etapa como descarte, o ponto extra de bonificação também será descartado. c) Se houver empate no tempo da volta mais rápida em uma mesma categoria, o critério de desempate será a segunda melhor volta de cada piloto, e assim sucessivamente. d) Vistoria para o pole-position: ver item 5 8 Versão 1.0 – Fev. 2014 3.7 3.7.1 Solicitação de Tempo Duração Poderá ser solicitado apenas um pedido de tempo de 10 (dez) minutos por categoria, antes do inicio das provas, para reparo de equipamento. Durante este período a pista ficará fechada. 3.7.2 Limite para pedido de tempo Este tempo deverá ser solicitado antes do alinhamento dos carros no grid de largada. O Diretor de Prova informará aos pilotos que a partir de determinado momento, carros com problemas deverão largar dos boxes. 3.7.3 Piloto solicitante O piloto que fizer a solicitação deverá largar na última posição do grid e o seu lugar ficará vago. Na impossibilidade, deverá largar do seu box, após a autorização do fiscal ou do diretor de prova. 3.7.4 Relargada Nos casos de relargada, não serão permitidos pedidos de tempo. 3.8 a) Tempos das Provas Os tempos de provas para cada categoria são: Categoria Buggy 1/8 combustão Buggy 1/8 elétrico Monster truck 1/8 Sub-Finais 10 minutos 1 bateria de 10min 10 minutos Final 30 minutos 2 baterias de 10min 20 minutos b) Os tempos de provas propostos para este campeonato podem ser revistos durante o mesmo, podendo ser modificados se a Organização assim achar necessário. c) A Direção de Prova pode alterar o tempo de duração e o formato das corridas em função do número de participantes ou de outras circunstâncias. 9 Versão 1.0 – Fev. 2014 NOTA: o cronograma atual considera no máximo 20 pilotos no buggy 1/8 combustão, 10 no elétrico c/ 2 “baterias”, e 10 no monster truck. Em caso de número maior de pilotos por categoria, fica a critério da organização da prova a alteraçao do cronograma para acomodar todas as provas. 3.9 3.9.1 Procedimento de Largada (Categoria Combustão) Tempo de aquecimento a) Antes do inicio de cada prova final a pista será liberada por 3 (três) minutos, somente para os carros participantes da prova em questão (período denominado ”tempo de aquecimento” ou “warm-up”). b) Até faltarem 30 segundos para o término do tempo de aquecimento, os pilotos poderão recolher seus carros aos boxes. Após este limite de tempo, a entrada dos boxes será fechada. c) Ao final do tempo de aquecimento o diretor de prova solicitará que os pilotos parem na pista, para que seja feito o alinhamento dos carros no grid. 3.9.2 Alinhamento dos carros no grid e procedimento de largada a) Serão montados os grids tradicionais de largada, com no máximo 10 carros, de acordo com a ordem de classificação definida pelo Diretor de Prova. b) Para o alinhamento dos carros no grid, o mecânico de cada carro deverá segurá-lo a certa altura do solo, sobre a respectiva marca de posição de largada. c) O Diretor de Prova iniciará a contagem regressiva com o número 10, ao chegar ao número 4 (quatro) os carros deverão ser colocados no chão pelos mecânicos e estes deverão se afastar dogrid, saindo da pista pelo lado mais próximo e aguardando a largada para retorno aos boxes. d) Os pilotos deverão aguardar o "Largar" do Diretor de Provas ou o BIP do sistema de cronometragem para a largada, sendo que o carro que queimar a largada, observando-se a interpretação da Direção de Prova, será penalizado com stop-and-go (ver item 8.3). e) Uma vez iniciada a contagem regressiva, os carros que não estiverem posicionados no grid de largada deverão largar dos boxes, podendo sair apenas após a autorização do Fiscal de Pista ou do Diretor de Prova. 10 Versão 1.0 – Fev. 2014 f) Se durante a contagem regressiva o carro necessitar de partida ou qualquer reparo, e a contagem ainda não estiver chegado ao número 4 (quatro), o mecânico deverá dirigir-se aos boxes para tal e de lá o piloto deverá largar. g) Se durante a contagem regressiva o carro necessitar de partida ou qualquer reparo, e a contagem já tiver chegado no número 4 (quatro), o mecânico somente poderá retirar o carro do gridpara a manutenção nos boxes após a largada. h) É permitido apenas 1 (um) mecânico por carro no grid de largada, e é terminantemente proibido levar o equipamento de start para o grid. O reabastecimento do carro deve ser feito fora da pista. i) Infringidas as regras 3.9.2, 3.9.2, 3.9.2 e/ou 3.9.2, o piloto será desclassificado da prova em andamento, salvo em casos especiais autorizados e/ou julgados pela Organização. 3.10 Procedimento de Largada (Categoria Elétrico) 3.10.1 Tempo de aquecimento Não há. 3.10.2 Alinhamento dos carros no grid e procedimento de largada a) Serão montados os grids tradicionais de largada, com no máximo 10 carros, de acordo com a ordem de classificação definida pelo Diretor de Prova. b) O Diretor de Prova iniciará a contagem regressiva com o número 10. Os pilotos deverão aguardar o "Largar" do Diretor de Provas ou o BIP do sistema de cronometragem para a largada, sendo que o carro que queimar a largada, observando-se a interpretação do diretor de prova, será penalizado com stopand-go (ver item 8.3). c) Uma vez iniciada a contagem regressiva, os carros que não estiverem posicionados no grid de largada deverão largar dos boxes, podendo sair apenas após a autorização do Fiscal de Pista ou do Diretor de Prova. d) Não é permitida a presença de mecânicos no grid de largada. e) Infringidas as regras 3.10.2 e/ou 3.10.2, o piloto será desclassificado da prova em andamento, salvo em casos especiais autorizados e/ou julgados pela Organização. 11 Versão 1.0 – Fev. 2014 3.11 Ao Término da Prova 3.11.1 Vistoria a) Assim que o Diretor de Prova determinar o final da prova, nenhum mecânico poderá ter acesso ao carro. Os pilotos deverão parar seus carros no grid de largada, onde a direção de prova recolherá os carros dos 1º, 2º e 3º colocados, mais um ou mais carros a serem sorteados para proceder à vistoria. b) Caso a direção de prova decida por não fazer a vistoria técnica, e não haja pedidos especiais de vistoria, o acesso aos carros será liberado. 3.11.2 Devolução dos sensores a) Após a liberação dos carros pelo Diretor de Prova, os sensores deverão ser imediatamentedevolvidos à direção de prova (Diretor de Prova ou Fiscal de Pista). b) Os pilotos que abandonarem a corrida antes do término do tempo de prova deverãoimediatamente devolver o sensor à direção de prova (Diretor de Prova ou Fiscal de Pista). c) A não devolução imediata dos sensores acarretará nas punições previstas no item 8. 3.12 Classificação Geral da Etapa (Categoria Elétrico) 3.12.1 Pontuação por Finais (Baterias) Cada piloto receberá uma pontuação em cada bateria Final, com valor inicial igual ao número total de pilotos e pontuação decrescente. Exemplo (8 pilotos): 1º colocado na bateria - 8 pontos 2º colocado na bateria - 7 pontos 3º colocado na bateria - 6 pontos 4º colocado na bateria - 5 pontos (...) 12 Versão 1.0 – Fev. 2014 8º colocado na bateria - 1 ponto 3.12.2 Classificação Geral Ao término das 2 (duas) baterias finais, será feita a soma dos pontos obtidos nas baterias de cada piloto, gerando sua pontuação total da corrida, determinando assim as posições finais da etapa. Em caso de impossibilidade de se completar todas as 2 baterias finais, valem os seguintes critérios: a) Uma bateria completada - considerado como resultado final a classificação da bateria completada b) Nenhuma bateria completada - considerado como resultado final a classificação da tomada de tempo 3.12.3 Empate na Pontuação Geral da Etapa Em caso de empate na pontuação geral do dia, os critérios de desempate serão, pela ordem: a) Maior número de voltas total, somando-se os resultados das duas baterias b) Melhor colocação na Tomada de Tempo c) Sorteio 4 CLASSIFICAÇÃO NO CAMPEONATO 4.1 Pontuação por Etapa Será atribuída a seguinte pontuação aos pilotos participantes, em cada categoria: 1º lugar 2º lugar 3º lugar 4º lugar 10 pontos 8 pontos 6 pontos 5 pontos 5º lugar 6º lugar 7º lugar 8º lugar diante 4 pontos 3 pontos 2 pontos em1 ponto 13 Versão 1.0 – Fev. 2014 4.2 Pontuação Extra para Pole-Position O pole-position da prova somará 1 (um) ponto extra na sua classificação final da corrida. 4.3 Piloto Desclassificado (DC) O piloto desclassificado perderá os pontos adquiridos na etapa e não pode utilizar a etapa como descarte. 4.4 Cancelamento de Prova da Categoria Se o número mínimo de pilotos presentes para a largada não for superior a 2 (dois), a prova final da categoria em questão será cancelada, sendo válidos os resultados da tomada de tempo, contando-se a pontuação normal de corrida e o ponto extra para o pole-position. 4.5 Piloto não presente para Largada na Prova Se por qualquer motivo o piloto regularmente inscrito e que tenha participado da tomada de temponão se apresentar para a largada, ou seu equipamento não oferecer condições para completar 1 (uma) volta, este receberá a pontuação de corrida equivalente à posição disponível após o último colocado na classificação final da corrida (ex.: prova com 7 pilotos, piloto inscrito e que não largou receberá pontuação da 8ª posição). Em caso de 2 (dois) ou mais pilotos na mesma situação de “não largar”, a ordem de colocação e pontuação dos mesmos será definida pelas colocações na tomada de tempo. 4.6 Piloto Inscrito Não-Participante O piloto regularmente inscrito e não participante, desde que de acordo com o item 2.3, receberá a pontuação equivalente à pontuação de 1 (uma) posição abaixo do último colocado participante da prova (ex.: prova com 7 pilotos, piloto inscrito e que não participou receberá pontuação da 8ª posição). Em caso de 2 (dois) ou mais pilotos inscritos e não participantes da prova, estes recebem a mesma pontuação. 4.7 Descarte 14 Versão 1.0 – Fev. 2014 4.7.1 Das 5 (cinco) etapas válidas para pontuação do campeonato, 1 (uma) será descartada para efeito da classificação final do campeonato (a prova que o piloto obtiver seu pior resultado será descartada). 4.7.2 O competidor que não participar de uma etapa só poderá fazer uso da mesma como descarte caso tenha efetuado a inscrição e o pagamento da mesma. 4.7.3 Caso o piloto utilize uma etapa em que tenha feito a pole-position como descarte, o ponto extra de bonificação também será descartado. 4.7.4 Os resultados de desclassificação não poderão ser utilizados como descarte (tratados no item 8.4 deste regulamento). 4.8 Resultado Final do campeonato Será proclamado CAMPEÃO da Copa Vale Off-Road de 2014 o piloto que obtiver mais pontos em sua respectiva categoria, levando em consideração os itens 4.1 a 4.64.7. 4.9 Critérios de Desempate No caso de empate de pontos entre pilotos no resultado final do campeonato, o critério de desempate será o confronto direto de seus melhores resultados. Aquele que tiver a melhor posição de prova no decorrer do campeonato ficará com a melhor colocação. Os critérios de desempate serão, pela ordem: a) total geral de pontos (sem descarte); b) maior quantidade de vitórias; c) maior quantidade de 2º lugar d) maior quantidade de 3º lugar e) maior quantidade de pole-positions; f) maior quantidade de melhores voltas em corrida; g) persistindo o empate, será sorteado o campeão. 15 Versão 1.0 – Fev. 2014 5 VISTORIA TÉCNICA 5.1 Vistoria Técnica Prévia 5.1.1 Não será realizada vistoria técnica no inicio das atividades. É de responsabilidade do piloto participante estar com seu carro dentro das especificações técnicas da respectiva categoria, contidas neste regulamento. 5.1.2 O carro e o rádio devem ser apresentados para registro no horário estabelecido pelo cronograma de prova. O carro que não fizer o registro na primeira seção, não poderá participar dos treinos livres. Porém, o piloto só poderá continuar com as atividades do dia, tendo efetuado o registro na segunda seção, conforme o cronograma. Os pilotos atrasados deverão chegar até o horário do 2º registro. O não cumprimento acarretará o previsto no item 8. 5.2 Vistoria Técnica em Tomadas de tempo Ao final de cada tomada de tempo, o carro que marcar o melhor tempo poderá ser vistoriado, a critério da Direção de Prova. 5.3 Vistoria Técnica em Provas Finais e Semi-Finais 5.3.1 Nos finais das provas Finais, os três primeiros colocados deverão ser vistoriados. 5.3.2 Em caso de desclassificação do 1º, 2º ou 3º colocado, o piloto que ganhar tal posição também deverá ter o carro vistoriado pela direção de prova. 5.3.3 Caberá à Direção de Prova realizar ou não as vistorias técnicas, exceto em casos de Vistoria Solicitada (item 5.4.1), as quais terá que obrigatoriamente atender. 5.4 5.4.1 Vistoria Técnica Suplementar Solicitada por piloto participante 16 Versão 1.0 – Fev. 2014 Qualquer piloto participante pode solicitar ao Diretor de Prova vistoria técnica de qualquer carro participante de sua categoria. Para isso, deverá proceder da seguinte forma: a) Pagar uma taxa no valor da inscrição da prova (sem qualquer tipo de desconto) a título de taxa de vistoria. b) Estar participando da mesma categoria. c) Preencher formulário próprio. d) Caso a reclamação não tenha procedência, o piloto solicitante arcará com os custos da vistoria em favor do dono do carro vistoriado. (Ex: inutilização de qualquer peça, pneu, roda, motor, câmbio ou acessório do carro para que a vistoria seja procedida). A taxa de vistoria será retida pela organização da prova. e) Caso a reclamação tenha procedência, o Diretor de Prova desclassificará ou desqualificará o piloto envolvido da etapa, de acordo com a gravidade do fato, e o solicitante não arcará com qualquer custo da vistoria, tendo o valor pago pela taxa de vistoria reembolsada. f) A presença dos envolvidos durante a solicitação de vistoria e julgamento é obrigatória. 5.4.2 Determinada pela Direção de Prova A direção de prova também pode realizar vistorias técnicas dirigidas a qualquer carro quando ocorrer significativa discrepância dos tempos comparados entre pilotos do mesmo nível, com as mesmas conseqüências anteriormente descritas. 5.4.3 Itens a serem vistoriados a) Peso do carro (carro completo, sem sensor e com tanque vazio); b) Motor; c) Aberturas na bolha e medidas da Asa/Aerofólio; d) Volume do tanque de combustível; e) Pneus; f) Pipa; g) Bitola; 17 Versão 1.0 – Fev. 2014 h) 5.4.4 Demais itens regulamentados pelo regulamento do campeonato. Vistoria de Motor No decorrer do evento, caso a direção de prova solicite a vistoria técnica dos componentes internos do motor, o piloto poderá optar que seja feita a vistoria do motor imediatamente ou que ela seja realizada no final do evento, o motor será lacrado e o piloto devera apresentar o motor no final do evento para verificação. Se o piloto deixar de apresentar o motor e/ou houver o rompimento do LACRE o piloto estará automaticamente desclassificado da prova. Após ter o motor lacrado o piloto decidir trocar de motor, o motor lacrado devera ser encaminhado para a Vistoria Técnica e ficara em parque fechado ate o final do evento. 6 SITUAÇÕES ESPECIAIS DE CORRIDA 6.1 Chuvas 6.1.1 No início das atividades No início do dia todos os pilotos deverão pagar a taxa de inscrição. Horário limite de espera para cessar a chuva: 10:30. Caso não cesse a chuva a corrida será cancelada. As taxas de inscrição serão devolvidas aos pilotos descontando-se eventuais gastos efetuados em função da etapa e que não permitam transferência de datas. 6.1.2 Durante a competição Caberá ao Diretor de Prova a observância dos princípios de igualdade de condições para todos os pilotos e a decisão de interromper a corrida, sendo que no caso de chuva leve a corrida deverá prosseguir. 6.1.3 Nas tomadas de tempo É obrigatório o término das baterias por todos os pilotos de uma mesma categoria. No caso de interrupção da tomada de tempo em virtude de chuva, as tomadas de tempo da mesma bateria que se interrompeu serão canceladas, 18 Versão 1.0 – Fev. 2014 estendendo-se o cancelamento às tomadas da mesma bateria de todos os pilotos da categoria. 6.1.4 Antes do início das provas Finais No caso de impossibilidade fazer as provas Finais e/ou Sub-Finais (A,B,C,D,...) será considerado como resultado final, a classificação das tomadas de tempo e os pilotos receberão metade dos pontos na classificação geral. Caso ao menos uma bateria de tomada de tempo da categoria tenha sido completada, o pole position da categoria receberá o ponto extra. 6.1.5 a) Nas provas Finais 75% da prova realizada - considerada completa; b) Até 20% do tempo - cancelar a prova e aguardar até 60 minutos. Caso haja condições, realizar nova largada com tempo total da corrida; c) Após 20% do tempo - Interromper a corrida com manutenção da colocação dos pilotos na prova. Aguardar 60 minutos, se houver condições, reiniciar a corrida com o grid na ordem da interrupção, completando o tempo total ou pelo menos os 75% do tempo. Os resultados serão somados simplesmente. Se após 60 minutos não tiver condições para continuar, será encerrada a prova e considerada a metade da pontuação para a classificação no momento da interrupção. 6.2 Pane no sistema de cronometragem Serão adotados os mesmos procedimentos para o caso de chuva (item 6.1). Caberá à Direção de Prova a decisão final. No caso de pane detectada em um único sensor durante as corridas serão adotados os procedimentos do item 3.5.2 do regulamento. 6.3 Outras ocorrências não previstas no regulamento Caso a corrida seja interrompida por mais de 60 minutos, por motivos fora do controle dos organizadores, a Direção de Prova poderá decidir por cancelar a etapa ou continuar a etapa em outro dia. 19 Versão 1.0 – Fev. 2014 Caberá à Organização, após considerações, a decisão final sobre cancelamento da etapa, pontuação na etapa, adiamento da etapa, etc. 7 PROCEDIMENTO DOS MECÂNICOS NOS BOXES 7.1 Cabe aos mecânicos a) Comportar-se de maneira cordial, desportiva e ética, não sendo permitidos palavrões, ofensas gerais ou pessoais e interferências no andamento da competição. A não obediência será considerada falta grave. b) Deverão se posicionar nos boxes correspondentes ao do piloto no palanque. Os pilotos deverão parar os carros no boxe correspondente ao seu mecânico. Os mecânicos só deverão entrar na região do pit lane para pegarem o carro ou quando estiverem mexendo no carro. c) Receber os carros dos recolocadores somente nas plataformas laterais dos boxes ou na área determinada. d) Recolocar os carros no lado externo da pista dos boxes (pista de rolagem) com a máxima atenção em relação a outros carros em transito nos boxes de forma a evitar acidentes ou obstruir outros carros. e) Limpar a pista com um pano no caso de derrame de combustível. f) Ao desocupar a área dos boxes, deixá-la limpa e sem seus equipamentos e ferramentas. g) Entregar e acompanhar a vistoria do carro no final das tomadas de tempo e Finais. Não é permitida a participação efetiva do piloto na vistoria. h) Adentrar nos boxes somente quando autorizado pelo Diretor de Prova. i) Os mecânicos não poderão avançar sobre a pista durante os treinos e Finais, aguardando a reposição do carro pelos recolocadores, a não ser quando autorizado pelo diretor de prova. O não cumprimento desta regra acarretará em penalização com stop and go. j) Cada piloto poderá ter no máximo 2 mecânicos ao mesmo tempo nos boxes. k) A não observância dos itens acima é passível de penalização ao respectivo piloto. 20 Versão 1.0 – Fev. 2014 Nota: O Piloto é responsável por quaisquer atitudes de seu(s) mecânico(s) ou outro membro de sua equipe, respondendo pelos atos e atitudes dos mesmos, conforme penalidades descritas no item 8. 8 PENALIZAÇÕES 8.1 Aplicação a) Serão aplicadas pelo Diretor de Prova, aos pilotos ou membros de sua equipe, quando ocorrer o não cumprimento das regulamentações. A todas as penalizações, caso o penalizado deseje, caberá recurso à Direção de Prova, resguardando assim o princípio da ampla defesa, sendo que o piloto deverá formalizar o recurso por escrito junto à direção de prova. b) É obrigatório o registro pelo Diretor de Prova das penalizações aplicadas de maneira clara e objetiva. c) As penalizações serão dadas de acordo com a gravidade da situação ou a intenção de prejudicar, agredir ou desrespeitar quaisquer participantes, pilotos, recolocadores, organizadores, público, etc, durante a prova. 8.2 Advertência verbal 8.2.1 Comunicação O Diretor de Prova comunicará a penalização da seguinte forma: “Piloto XXXX: advertência verbal por XXXXXXXX”. 8.2.2 Aplicabilidade São motivos de penalização com advertência verbal faltas leves, como: a) Faltas que não interfiram na performance dos outros pilotos (Ex.: obstruir sem insistência a passagem de piloto mais rápido, tocar um carro adversário de maneira brusca sem que este perca sua posição ou adentrar o box em velocidade exagerada). b) Mecânico parar o carro com os pés. c) Mecânico parado dentro da área de trabalho do “pit lane”. d) Carro sem etiquetas com números de identificação. Neste caso, o carro deve entrar nos boxes para colocação dos números. 21 Versão 1.0 – Fev. 2014 e) A espera deliberada por outro carro será considerada como falta leve. O Diretor de Prova advertirá o piloto que sua conduta foi notada e que ele deverá correr normalmente. O não cumprimento das instruções do Diretor de Prova resultará em imediata desclassificação da prova. f) Outras faltas consideradas leves pela Direção de Prova. 8.3 8.3.1 Stop and Go Comunicação O Diretor de Prova comunicará a penalização da seguinte forma: “Piloto XXXX: Stop and Go por XXXXXXXX”. 8.3.2 Aplicabilidade São motivos de penalização com stop and go faltas de nível médio, como: a) Faltas que interfiram na performance dos outros pilotos (Ex.: falta de condições técnicas do equipamento e/ou pilotagem de forma a causar prejuízos (como acidentes) aos demais pilotos. b) Piloto que durante as provas ou tomadas de tempo, pilotar de outro local que não seja em cima do palanque, a não ser em casos expressamente autorizados pela Direção de Prova. c) Piloto retardatário que obstruir, com insistência, a passagem de piloto mais rápido. d) Ofensas pessoais, falar palavras de baixo calão (ditas pelos pilotos ou qualquer integrante da equipe) a pilotos, recolocadores, Direção de Prova ou qualquer participante da prova. e) Na segunda advertência verbal. f) Tocar um carro adversário de maneira brusca, acarretando a perda de posição de outro piloto. g) Queima de largada, ou seja, qualquer movimentação do carro antes da autorização de largada. h) Piloto/mecânico que for flagrado pela Direção de Prova resfriando o motor de seu carro com combustível, álcool ou qualquer outro produto pelo mecânico para tentar ligá-lo cumprirá stop and go. O único produto que poderá ser 22 Versão 1.0 – Fev. 2014 borrifado no motor para resfriá-lo é água, que deverá estar em recipiente diferente das almotolias de abastecimento. i) Obstruir o fluxo nos boxes. j) Abastecer e realizar reparos fora do box. k) Avançar sobre a pista em qualquer hipótese, a não ser quando autorizado pela Direção de Prova. l) Interferir de forma verbal no andamento da prova em qualquer nível. m) Outras faltas consideradas de nível médio pela Direção de Prova. 8.3.3 Como cumprir a penalização de Stop and Go O piloto deverá entrar no box, parar o carro em frente ao seu mecânico. A partir deste momento a penalização será cumprida com a ajuda do mecânico, ou seja, o mesmo deverá levantar o carro do chão, somente então o Diretor de Prova abrirá a contagem de 10 (dez) segundos. O mecânico somente poderá colocar o carro no chão após a autorização do Diretor de Prova. Durante o Stop and Go é proibido o reabastecimento ou qualquer manutenção no carro sob pena de desclassificação da prova. OBS. O piloto penalizado terá 3 (três) voltas (3 passagens pela antena) para cumprir o stop and go, caso faltem menos de três voltas para o termino do prova e o piloto não cumpra sua penalização, o piloto terá acrescido 15 (quinze) segundos ao seu tempo de corrida. Sem direito a recurso. No caso do não cumprimento do stop and go em 3 voltas, faltando mais de 3 voltas para o final da prova, na 4ª passagem pela antena, o piloto será desclassificado. 8.4 8.4.1 Desclassificação Comunicação O Diretor de Prova comunicará a penalização da seguinte forma: “Piloto XXXX está desclassificado por XXXXXXXX”. 8.4.2 Aplicabilidade São motivos de penalização com desclassificação faltas graves, como: 23 Versão 1.0 – Fev. 2014 a) Não pagamento da taxa de inscrição da etapa. b) Agressões verbais descontroladas. c) Condutas irregulares intencionais durante a prova. d) Passar o sensor na antena de captação do sinal. e) Insistir em manter o carro com algum problema técnico (Ex.: antena solta, pipa solta ou quebrada, pneu rasgado ou descolado que interfira na estabilidade do carro, etc.) na pista, colocando em risco a posição e/ou segurança dos pilotos adversários e/ou público presente. f) Casos de irregularidades na vistoria técnica após a prova, ou deixar de apresentar o veículo para a vistoria após as tomadas de tempo e Finais. g) Retirar o carro dos boxes após o término da prova ou tomadas sem vistoria técnica e/ou sem autorização da Direção de Prova. h) No terceiro stop and go aplicado na mesma etapa. i) Efetuar reabastecimento ou manutenção no carro durante cumprimento de stop and go. j) Desrespeitar stop and go aplicado pela Direção de Prova. k) Reter o sensor depois de solicitada a devolução pela Direção de Prova. l) Não respeitar o recolhimento de rádios, quando solicitado pela Direção de Prova (não aplicável a rádios DSM/DSS). m) Utilizar equipamento de partida (caixa de start e/ou similar) no grid de largada. n) Obstruir deliberadamente outros carros, na tentativa de influenciar no resultado da corrida, resultará na imediata desclassificação do piloto. p) 8.5 o) A espera deliberada por outro carro será considerada como falta leve. O Diretor de Prova advertirá o piloto que sua conduta foi notada e que ele deverá correr normalmente. O não cumprimento das instruções do Diretor de Prova resultará em imediata desclassificação. Outras faltas consideradas graves pela Direção de Prova. Suspensão da próxima etapa 24 Versão 1.0 – Fev. 2014 8.5.1 Comunicação Casos de suspensão da próxima etapa serão avaliados e comunicados pela Organização. 8.5.2 Aplicabilidade São motivos de penalização com suspensão da próxima etapa, faltas graves, como: a) Fraude intencional do regulamento (Ex.: troca de carro sem permissão da direção de prova, troca de pilotos durante o evento, etc). A prova em que ocorreu a fraude não poderá ser usada com descarte e o piloto receberá 0 (zero) ponto. b) Na segunda desclassificação durante a temporada. c) Não obediência imediata de desclassificação durante Finais. 8.6 8.6.1 Eliminação do Campeonato Comunicação Casos de eliminação do campeonato serão avaliados e comunicados pela Organização. 8.6.2 Aplicabilidade Aplicável nos casos de agressões físicas ou outros casos considerados de alta gravidade pela Organização. 8.7 Pontuação sob penalidade a) O piloto desclassificado não pontuará na respectiva prova e nem poderá utilizá-la como descarte. b) O piloto não pontuará na prova em que estiver suspenso e nem poderá utilizá-la como descarte. 25 Versão 1.0 – Fev. 2014 8.8 Protesto a) Somente será aceito o protesto por escrito e encaminhado em mãos ao Diretor de Prova. b) Prazo para encaminhamento do protesto: 10 (dez) minutos após o termino das Tomadas de tempo ou provas Finais. ESPECIFICAÇÕES COMBUSTÃO 1 TÉCNICAS PARA A CATEGORIA BUGGY 1/8 Dimensões Gerais Dimensão Mínimo Comprimento total [mm] n/a Largura total [mm] n/a Distância entre-eixos 270 Altura total (comprimindo on/a chassis até o solo) [mm] Peso (s/ combustível) [g] 3200 Largura Aerofólio/Asa [mm] n/a Corda Aerofólio/Asa [mm] n/a Máximo 730 310 330 250 n/a 217 85 2 Motor a) 2T, Refrigerado a ar, Capacidade = 3,50 cm3 (0,214 pol3). b) É permitido o uso de motor, espoleta e/ou vela turbo. c) O uso de recoil start é permitido. d) Modificações internas no motor são permitidas desde atenda ao ítem 8.8 acima. 3 Tanque de Combustível a) Capacidade máxima do tanque de combustível (incluindo mangueiras, filtros, etc): 125 ml. b) Não é permitido o uso de “inserts” soltos dentro do tanque. 26 Versão 1.0 – Fev. 2014 c) Qualquer tanque que não passar na vistoria técnica deverá ser aferido novamente após um período de resfriamento de 15 minutos. Este período somente será necessário em caso de temperatura ambiente superior a 20º C. d) O tanque poderá ser retirado do carro e aferido novamente após o período de descanso. 4 Embreagem Todo carro deve obrigatoriamente possuir um sistema de embreagem com desengate e um sistema de freio capaz de parar o automodelo e mantê-lo parado com o motor funcionando. 5 Sistema de escape a) O tubo de saída de gases deve ser direcionado na horizontal ou inclinado para baixo somente. b) Somente pipas aprovadas pela IFMAR (a pipa deve apresentar uma das seguintes inscrições: EFRA, FEMCO ou ROAR, seguidos do numero de seu registro. Exemplo: EFRA 9853). NOTA: nesta edição da Copa Vale, este item não precisará ser cumprido rigorosamente, desde que a Organização julge que o piloto não está obtendo vantagem competitiva pelo uso do equipamento não aprovado. 6 Pneus a) Os pneus devem ser de borracha preta. b) Não é permitido o uso de pinos, tubos ou itens adicionais fixados aos pneus, com intuito de aumentar a tração. c) Largura máxima permitida: 47 mm 7 Bolhas (carrocerias) a) As bolhas devem ser do tipo buggy na escala 1:8. 8 Furos e recortes permitidos nas bolhas (carrocerias) a) Janela dianteira: livre 27 Versão 1.0 – Fev. 2014 b) Janelas laterais: permitida a retirada somente de um lado, conforme conveniência c) Recorte para o cabeçote do motor: livre d) Furo de acesso para o parafuso de alta do carburador e) Furo para antena f) Furo para saída /exaustão da pipa g) Furo para fixação do sensor contador de voltas ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA A CATEGORIA BUGGY 1/8 ELÉTRICO 1 Dimensões Gerais Dimensão Mínimo Comprimento total [mm] n/a Largura total [mm] n/a Distância entre-eixos 270 Altura total (comprimindo on/a chassis até o solo) [mm] Peso (s/ bateria) [g] 3200 Largura Aerofólio/Asa [mm] n/a Corda Aerofólio/Asa [mm] n/a Máximo 730 310 330 250 n/a 217 85 2 Motor, ESC e Eletrônica a) São permitidos motores brushed e brushless (sensored ou sensorless). b) Os motores devem ter as seguintes dimensões: c) Caixa: comprimento máximo: 77.00mm (medidos da superfície de montagem até o ponto mais distante da tampa, sem incluir “tabs” de solda ou fios) Estator: diâmetro externo máximo: 39mm Rotor: diâmetro do eixo externo: 3.175mm ou 5mm. Limites de motores: sem limite de voltas (“turns”, “T”) ou kV. d) São permitidos apenas ESC eletrônicos, sendo que caso o ESC possua a função reverse (“marcha a ré”), esta deve estar desabilitada. 28 Versão 1.0 – Fev. 2014 e) O carro deve conter apenas UM Servo, que poderá ser digital ou analógico de qualquer marca ou modelo. 3 Pneus a) Os pneus devem ser de borracha preta. b) Não é permitido o uso de pinos, tubos ou itens adicionais fixados aos pneus, com intuito de aumentar a tração. c) Largura máxima permitida: 47 mm 4 Bolhas (carrocerias) a) As bolhas devem ser do tipo buggy na escala 1:8. 5 Furos e recortes permitidos nas bolhas (carrocerias) a) Furo(s) para refrigeração do ESC b) Furo para antena c) Furo para fixação do sensor contador de voltas 6 Baterias a) Somente são permitidas baterias NiCd (níquel-cádmio), NiMH (níquel-metalhidreto) e LiPo (lítio-polímero). b) c) Limitações para packs NiCd e NiMH: O pack deve ser compostos de no máximo 12 (doze) células, ou 2 packs de 6 (seis) células. As células individuais devem ter tensão nominal de 1,2V. As células individuais devem ter no máximo 44mm de comprimento e 23mm de diâmetro. Limitações para packs LiPo: O pack deve ser do tipo 3S (3 células em série) ou 4S (4 células em série), com tensão nominal de 11,1V ou 14,8V , respectivamente. O uso de 2 packs tipo 2S em série é permitido, desde que os mesmos sejam idênticos (mesmo fabricante, capacidade, corrente de descarga e modelo). 29 Versão 1.0 – Fev. 2014 A tensão medida na saída do pack não pode exceder 4,2V por célula. Dimensões máximas do pack (3S/45S): Comprimento 165mm Largura 52mm Altura 52mm O pack deve ser fabricado com uma capa de proteção rígida envolvendo as células. Este item é obrigatório por questões de segurança, uma vez que a capa dura aumenta a resistência do pack a danos físicos, que podem ocorrer em situações de corrida, como colisões, ejeção de bateria e desgaste por contato com a pista ou partes móveis do carro. Qualquer dano físico, amassado ou furo a uma célula LiPo apresenta risco à segurança. d) É proibido o uso de dispositivos para aquecimento ou resfriamento do pack LiPo. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS PARA A CATEGORIA MONSTER TRUCK COMBUSTÃO Esta categoria é destinada a iniciantes no hobby, portanto seu regulamento técnico será menos restritivo. É permitida a participação de todos os carros do tipo monster truck escalas 1/10 e 1/8, com motor à combustão, como por exemplo: Traxxas T-Maxx, Traxxas Revo, HPI Savage, Kyosho Mad Force. 1 a) Motor original do kit b) substituição do motor original ou modificações internas no motor serão avaliadas pela organização da prova. 2 Tanque de Combustível a) original do kit b) substituição do tanque original será avaliada pela organização da prova. 3 Embreagem 30 Versão 1.0 – Fev. 2014 Todo carro deve obrigatoriamente possuir um sistema de embreagem com desengate e um sistema de freio capaz de parar o automodelo e mantê-lo parado com o motor funcionando. 4 a) Sistema de escape original do kit b) substituição do sistema de escape original será avaliada pela organização da prova. 5 a) Pneus Os pneus devem ser de borracha preta. b) Não é permitido o uso de pinos, tubos ou itens adicionais fixados aos pneus, com intuito de aumentar a tração. 6 a) 7 a) Bolhas (carrocerias) Livre Furos e recortes permitidos nas bolhas (carrocerias) Janela dianteira: livre b) Janelas laterais: permitida a retirada somente de um lado, conforme conveniência c) Recorte para o cabeçote do motor: livre d) Furo de acesso para o parafuso de alta do carburador e) Furo para antena f) Furo para saída /exaustão da pipa g) Furo para fixação do sensor contador de voltas 31 Versão 1.0 – Fev. 2014