Projeto Caçapava do Sul

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Projeto Caçapava do Sul
Projeto Caçapava do Sul
Estudo de Impacto Ambiental - EIA
Volume 2 - Diagnóstico
Tomo 2 - Meio Biótico
Mineração Santa Maria Ltda.
Lavra de minério metálico a céu aberto com recuperação de área degradada
Caçapava do Sul - RS
Junho, 2016
Projeto Caçapava do Sul
Estudo de Impacto Ambiental - EIA
Volume 2 - Diagnóstico
Tomo 2 - Meio Biótico
Sumário
1.
Informações gerais.......................................................................................................... 11
Identificação do Empreendedor ............................................................................................... 11
Identificação do Empreendimento ........................................................................................... 11
Identificação da Empresa Consultora ...................................................................................... 11
Identificação da Equipe e Responsáveis Técnicos ................................................................ 12
2.
Meio Biótico ..................................................................................................................... 15
Área de estudo ........................................................................................................................... 15
Unidades de Conservação ........................................................................................................ 15
Ecossistemas Terrestres .......................................................................................................... 17
2.3.1.
Flora ................................................................................................................................. 17
Caracterização Ambiental da Região de Abrangência do Empreendimento .................. 17
Referencial Teórico ......................................................................................................... 21
Procedimentos Metodológicos ........................................................................................ 22
Levantamento Florístico ................................................................................................................. 22
Fitossociologia Campestre ............................................................................................................. 22
Inventário e Fitossociologia Florestal ............................................................................................. 23
Procedimento Analítico ................................................................................................................... 24
Resultados ....................................................................................................................... 26
Levantamento Florístico ................................................................................................................. 26
Espécies Ameaçadas de Extinção ................................................................................................. 42
Espécies Imunes ao Corte.............................................................................................................. 49
Espécies Exóticas-Invasoras .......................................................................................................... 52
Formações Campestres ................................................................................................................. 52
Campos Úmidos e Banhados ..................................................................................................................... 60
Campos Secos ........................................................................................................................................... 62
Campos com Afloramentos Rochosos........................................................................................................ 64
Vassourais ...................................................................................................................................... 67
Vassourais de Baccharis ............................................................................................................................ 67
Vassourais de Dodonaea viscosa .............................................................................................................. 68
Formações Florestais ..................................................................................................................... 68
Capões Isolados ......................................................................................................................................... 68
Inventário Florestal ..................................................................................................................................... 69
Fitossociologia ............................................................................................................................................ 72
(i)
Floresta Higrófila ........................................................................................................................... 72
(ii)
Floresta Subxerófila ...................................................................................................................... 76
Suficiência amostral.................................................................................................................................... 80
Volumetria .................................................................................................................................................. 81
Caracterização dos estágios sucessionais..................................................................................... 83
Análise da Vegetação com Base no Uso E Ocupação do Solo ..................................................... 84
Inter-relação da Vegetação com a Fauna ...................................................................................... 88
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Inter-relação da Vegetação com o Solo ......................................................................................... 88
Inter-relaçao da Vegetação com a Topografia ............................................................................... 89
Inter-relação da Vegetação com os Recursos Hídricos ................................................................. 89
Uso e Importância Econômica da Vegetação ................................................................................ 89
Caracterização do Grau de Integridade dos Remanescentes na AID e AII ................................... 90
2.3.2.
Fauna ............................................................................................................................... 93
Herpetofauna ................................................................................................................... 93
Introdução ....................................................................................................................................... 93
Referencial Teórico......................................................................................................................... 94
Procedimentos Metodológicos ....................................................................................................... 96
Método de Coleta ....................................................................................................................................... 96
Pontos Amostrais ....................................................................................................................................... 97
Esforço Amostral .......................................................................................................................... 104
Resultados .................................................................................................................................... 104
Levantamento Quantitativo ....................................................................................................................... 104
Espécies Endêmicas ................................................................................................................................ 121
Espécies Raras e/ou Ameaçadas de Extinção ......................................................................................... 121
Espécies Migratórias ................................................................................................................................ 121
Espécies com Interesse Científico ............................................................................................................ 121
Espécies com Interesse Econômico ......................................................................................................... 121
Espécies Bioindicadoras........................................................................................................................... 121
Avifauna ......................................................................................................................... 122
Introdução ..................................................................................................................................... 122
Referencial Teórico....................................................................................................................... 123
Procedimentos Metodológicos ..................................................................................................... 123
Métodos de Coleta ................................................................................................................................... 123
Pontos Amostrais ..................................................................................................................................... 125
Esforço Amostral .......................................................................................................................... 129
Resultados .................................................................................................................................... 129
Levantamento Quantitativo ....................................................................................................................... 129
Espécies Endêmicas ................................................................................................................................ 143
Espécies Raras e/ou Ameaçadas de Extinção ......................................................................................... 143
Espécies Migratórias ................................................................................................................................ 145
Espécies com Interesse Científico ............................................................................................................ 147
Espécies com Interesse Econômico ......................................................................................................... 147
Espécies Bioindicadoras........................................................................................................................... 147
Mastofauna .................................................................................................................... 148
Introdução ..................................................................................................................................... 148
Referencial Teórico....................................................................................................................... 149
Procedimentos Metodológicos ..................................................................................................... 151
Métodas de Coleta ................................................................................................................................... 151
(i)
Pequenos Mamíferos .................................................................................................................. 151
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(ii)
Mamíferos de Médio e Grande Porte .......................................................................................... 152
(iii)
Ordem Chiroptera ....................................................................................................................... 153
Pontos Amostrais ..................................................................................................................................... 153
Esforço Amostral .......................................................................................................................... 169
Resultados .................................................................................................................................... 169
Levantamento Quantitativo ....................................................................................................................... 169
Índices de Diversidade ............................................................................................................................. 175
Espécies Endêmicas ................................................................................................................................ 176
Espécies Raras e/ou Ameaçadas de Extinção ......................................................................................... 176
Espécies Migratórias ................................................................................................................................ 177
Espécies com Interesse Científico ............................................................................................................ 177
Espécies com Interesse Econômico ......................................................................................................... 177
Espécies Bioindicadoras........................................................................................................................... 177
Ecossistemas Aquático ........................................................................................................... 178
2.4.1.
Flora ............................................................................................................................... 178
Fitoplâncton ................................................................................................................... 178
Introdução ..................................................................................................................................... 178
Procedimentos Metodológicos ..................................................................................................... 179
Método de Coleta ..................................................................................................................................... 179
Pontos Amostrais ..................................................................................................................................... 179
Análise dos Dados .................................................................................................................................... 183
Resultados .................................................................................................................................... 183
Composição do Fitoplâncton .................................................................................................................... 183
Espécies Dominantes e Abundantes ........................................................................................................ 189
Estrutura da Comunidade Fitoplanctônica ................................................................................................ 189
2.4.2.
Fauna ............................................................................................................................. 195
Ictiofauna ....................................................................................................................... 195
Introdução ..................................................................................................................................... 195
Referencial Teórico....................................................................................................................... 195
Procedimentos Metodológicos ..................................................................................................... 200
Método de Coleta ..................................................................................................................................... 200
Pontos Amostrais ..................................................................................................................................... 201
Análise dos Dados ........................................................................................................................ 211
Esforço Amostral .......................................................................................................................... 211
Resultados .................................................................................................................................... 212
Levantamento Quantitativo ....................................................................................................................... 212
Espécies Endêmicas ................................................................................................................................ 234
Espécies Raras e/ou Ameaçadas de Extinção ......................................................................................... 234
Espécies Migratórias ................................................................................................................................ 234
Espécies com Interesse Científico ............................................................................................................ 234
Espécies com Interesse Econômico ......................................................................................................... 234
Espécies Bioindicadoras........................................................................................................................... 235
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Zooplâncton ................................................................................................................... 235
Introdução ..................................................................................................................................... 235
Procedimentos Metodológicos ..................................................................................................... 236
Método de Coleta ..................................................................................................................................... 236
Pontos Amostrais ..................................................................................................................................... 237
Análise dos Dados .................................................................................................................................... 240
Resultados .................................................................................................................................... 240
Composição do Zooplâncton .................................................................................................................... 240
Estrutura da Comunidade de Zooplâncton ............................................................................................... 242
Característica da Comunidade de Zooplâncton ........................................................................................ 246
Áreas Prioritárias para a Conservação .................................................................................. 249
3.
Referências Bibliográficas ............................................................................................ 254
Flora........................................................................................................................................... 254
3.1.1.
Vegetação...................................................................................................................... 254
3.1.2.
Fitoplâncton ................................................................................................................... 257
Fauna ......................................................................................................................................... 259
3.2.1.
Herpetofauna ................................................................................................................. 259
3.2.2.
Avifauna ......................................................................................................................... 262
3.2.3.
Mastofauna .................................................................................................................... 263
3.2.4.
Ictiofauna ....................................................................................................................... 264
3.2.5.
Zooplâncton ................................................................................................................... 267
4.
Coordenação do EIA/RIMA ........................................................................................... 269
5.
Anexos ........................................................................................................................... 270
6.
Glossário ........................................................................................................................ 271
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Lista de Figuras
Figura 1: Vista da área do empreendimento em relação as Unidades de Conservação mais
próximas................................................................................................................................... 16
Figura 2: Localização do empreendimento em relação ao Bioma Pampa. ............................... 18
Figura 3: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e a localização dos indivíduos de Quillaja
brasiliensis. .............................................................................................................................. 47
Figura 4: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e os agrupamentos de espécies herbaceae
e arbustivas ameaçadas de extinção........................................................................................ 48
Figura 5: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e a localização dos espécimes imunes ao
corte. ........................................................................................................................................ 51
Figura 6: Vista da gleba em estudo e as parcelas realizadas na vegetação campestre............ 55
Figura 7: Vista da localização do blocos de parcelas realizados na área de estudo. ................ 71
Figura 8: Vista da área do empreendimento e as respectivas fisionomias mapeadas. ............. 87
Figura 9: Vista da área de estudo e os transectos de amostragem para Herpetofauna. ......... 100
Figura 10: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem para Avifauna. .................... 128
Figura 11: Mapa das principais rotas de migração de aves nas Américas. Fonte: CEMAVE
(2014)..................................................................................................................................... 145
Figura 12: Detalhe da localização da rota migratória de aves “Rota do Brasil Central”. Adaptado
de CEMAVE (2014). ............................................................................................................... 146
Figura 13: Localização da rota migratória regional de aves “Rota da Depressão Central do Rio
Grande do Sul”. Adaptado de CEMAVE (2014). ..................................................................... 147
Figura 14: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Armadilhas Sherman e
Tomahawk.............................................................................................................................. 159
Figura 15: Vista da área de estudo e os pontos de transecto para mastofauna. ..................... 160
Figura 16: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Armadilhas Fotográfica e
Transectos. ............................................................................................................................ 165
Figura 17: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Rede para Morcegos. . 168
Figura 18: Vista dos pontos de coleta de Fitoplâncton............................................................ 182
Figura 19: Vista da área de estudo e o pontos de amostragem de Ictiofauna. ........................ 210
Figura 20: Vista dos pontos de coleta de Zooplâncton. .......................................................... 239
Figura 21: Vista da área do empreendimento em relação a Área Prioritária para a Conservação
MA-734. ................................................................................................................................. 250
Figura 22: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e as áreas prioritárias indentificadas
durante o estudo. ................................................................................................................... 253
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Lista de Quadros
Quadro 1: Listagem das espécies encontradas no Levantamento Florístico, por família.
Legenda: Háb: Hábito; Er: erva; Sa: subarbusto; Ab: arbusto; Aa: arvoreta; Ae: árvore; Ep:
epífita; Tr: trepadeira; Orig: Origem; Nat: nativa; Cul: cultivada; E I: exótica-invasora; E N:
exótica-naturalizada ................................................................................................................. 27
Quadro 2: Espécies consideradas ameaçadas nas listas do Rio Grande do Sul (RS 2014) ou do
Brasil (MMA 2014). Legenda: EN: Em perigo; VU: Vulnerável; CR: Criticamente ameaçada. .. 42
Quadro 3:Coordenadas geográficas da localização de populações das espécies herbáceas e
arbustivas ameaçadas encontradas (em UTM, datum SIRGAS 2000). .................................... 45
Quadro 4: Coordenadas geográficas da localização, DAP (Diâmetro a Altura do Peito) e altura
dos indivíduos de espécies arbóreas ameaçadas (em UTM, datum SIRGAS 2000). ................ 45
Quadro 5: Coordenadas geográficas da localização, DAP (Diâmetro a Altura do Peito) e altura
dos indivíduos de espécies arbóreas ameaçadas ou imunes (em UTM, datum SIRGAS 2000).
................................................................................................................................................. 49
Quadro 6: Coordenadas geográficas das unidades amostrais campestres (em UTM, datum
SIRGAS 2000). Legenda: CU: campo úmido; CS: campo seco; CR: campo com afloramento
rochoso. ................................................................................................................................... 54
Quadro 7: Coordenadas geográficas das unidades amostrais florestais (em UTM, datum
SIRGAS 2000). Legenda: FS: Floresta subxerófila; FH: Floresta higrófila. ............................... 69
Quadro 8: Lista de espécies de herpetofauna com potencial ocorrência para a área em estudo
e referido estudo que é citada. ................................................................................................. 95
Quadro 9: Localização das transecções de procura livre e de censos auditivos. ...................... 98
Quadro 10: Relação das espécies amostradas durante as quatro campanhas, com família
zoológica, nome científico, nome popular, forma e período de observação e status de
conservação. .......................................................................................................................... 106
Quadro 11: Relação das espécies amostradas, com Habitat, Distribuição Geográfica, Biologia
Reprodutiva e Habito Alimentar. ............................................................................................. 108
Quadro 12: Relação das espécies amostradas, com cada uma das subáreas em cada uma das
respectivas campanhas. ......................................................................................................... 120
Quadro 13: Localização e campanha de realização dos pontos de contagem da campanha de
verão, outono, inverno e primavera de 2015. Coordenadas UTM (Datum SIRGAS2000). ...... 126
Quadro 14: Lista de aves de ocorrência potencial para a região da área de estudo e espécies
registradas durante a Campanha de Verão, Outono, Inverno e Primavera na área de estudo.
Legenda: Espécies ameaçadas nos níveis: Global – GL; Nacional – BR; Regional – RS.
Categorias: NT – Quase-ameaçada; VU – Vulnerável. ........................................................... 132
Quadro 15: Lista de espécies com potencial ocorrência para a localidade de Minas do
Camaquã, com respectiva Ordem; Família; Nome Científico; Nome Popular; Grau de Ameaça,
IUCN (Global), BR (Brasil), RS (Rio Grande do Sul), VU (vulnerável), EN (em perigo), CR
(criticamente ameaçada). ....................................................................................................... 149
Quadro 16: Estação do Ano e períodos de amostragem. ....................................................... 151
Quadro 17: Lista dos pontos amostrados, com respectiva legenda, local, habitat, estação do
ano e coordenadas (UTM datum Sirgas 2000). ...................................................................... 154
Quadro 18: Lista dos locais amostrada com câmera trap, respectivo local, habitat, estação do
ano e coordenadas geográficas (UTM datum SIRGAS 2000)................................................. 161
Quadro 19: Lista dos locais com amostragem de morcegos, com respectivo local, habitat,
estação do ano e coordenadas geográficas (UTM datum SIRGAS 2000). ............................. 166
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Quadro 20: Pontos de coleta de Fitoplâncton com respectiva coordenada geográfica ( UTM,
datum Sirgas 2000) e localização. .......................................................................................... 181
Quadro 21: Lista de espécies com ocorrência registrada para bacia hidrográfica do rio
Camaquã com respectiva fonte bibliográfica. ......................................................................... 196
Quadro 22: Lista de pontos de investigação de ictiofauna durante as três campanhas de
amostragens em Minas do Camaquã, com respectiva Coordenada Geográfica (DATUM Sirgas
2000). ..................................................................................................................................... 201
Quadro 23: Espécies registradas durante as três campanha de amostragem já realizadas na
região de Minas do Camaquã, RS. ......................................................................................... 217
Quadro 24: Informações ecológicas e pontos de ocorrência das espécies registradas durante
as três campanhas de amostragens em Minas do Camaquã, RS. ......................................... 219
Quadro 25: Lista do pontos amostradas, com respectiva coordenada geográfica (UTM datum
Sirgas 2000) e localização. .................................................................................................... 238
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Lista de Tabelas
Tabela 1: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nas formações campestres (campos
úmidos, secos e com afloramentos rochosos).Legenda: UAi = número de unidades amostrais
onde a espécie ocorre; FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; CR = cobertura
relativa, FR = frequência relativa; IVI = índice de valor de importância. .................................... 56
Tabela 2: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos úmidos. Legenda: FA =
frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; FR = frequência relativa; CR = cobertura relativa,
IVI = índice de valor de importância. ........................................................................................ 61
Tabela 3: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos secos.Legenda: UAi =
número de unidades amostrais onde a espécie ocorre; FA = frequência absoluta; CA =
cobertura absoluta; CR = cobertura relativa, FR = frequência relativa; IVI = índice de valor de
importância............................................................................................................................... 62
Tabela 4: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos com afloramentos
rochosos. Legenda: FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; CR = cobertura
relativa, FR = frequência relativa; IVI = índice de valor de importância. ................................... 65
Tabela 5: Fitossociologia das espécies, por ordem de IVI, na Floresta higrófila. Legenda: NI =
número de indivíduos; FA = frequência absoluta; FR = frequência relativa; DA = densidade
absoluta; DR = densidade relativa, DoA = dominância absoluta; DoR = dominância relativa; IVI
= índice de valor de importância. .............................................................................................. 73
Tabela 6: Fitossociologia das espécies, por ordem de IVI, na Floresta subxerófila. Legenda: NI
= número de indivíduos; FA = frequência absoluta; FR = frequência relativa; DA = densidade
absoluta; DR = densidade relativa, DoA = dominância absoluta; DoR = dominância relativa; IVI
= índice de valor de importância. .............................................................................................. 78
Tabela 7: Resumo da volumetria calculada por espécie no Inventário Florestal. Legenda: Vcom:
volume comercial; Vst: volume estéreo. ................................................................................... 81
Tabela 8: Resumo das médias da volumetria encontrada em cada comunidade florestal.
Legenda: V/ha: volume por hectare; Vst/ha: volume estéreo por hectare. ................................ 83
Tabela 9: Sintese de uso e ocupação do solo por fisionomia em cada estrutura. ..................... 85
Tabela 10: Lista de espécies com número de registro, com respectiva Ordem; Família; Nome
Científico; Nome Popular; Local de Registro, onde: ADA (Área Diretamente Afetada), Área de
Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII). ...................................................... 171
Tabela 11: Lista de espécies registradas na área do empreendimento, com respectiva Ordem,
Família, Nome Científico, Nome Popular e Tipo de Registro, onde: PE (Pegada), VI
(Visualização), RF (Registro Fotográfico – Câmera Trap), CA (Carcaça), RM (Rede para
Morcegos), Sh (Armadilhas Shermann), Tw (Armadilhas Tomahawk). ................................... 172
Tabela 12: Lista dos principais índices de diversidade calculados com respectivo local de
amostragem. .......................................................................................................................... 176
Tabela 13: Distribuição das densidades nos 06 pontos de coletas. ........................................ 184
Tabela 14: Valores de Densidade e Riqueza específica nos 06 pontos de coleta, onde In. =
Inverno e Pr. = Primavera....................................................................................................... 191
Tabela 15: Distribuição das densidades nos 06 pontos de coletas, por Divisão. .................... 191
Tabela 16: Distribuição das densidades nos seis pontos de coleta. ....................................... 241
Tabela 17: Valores de Densidade e Riqueza específica nos 06 pontos de coleta, onde In. =
Inverno, Pr. Primavera............................................................................................................ 243
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Lista de Gráficos
Gráfico 1: As 10 famílias com maior número de espécies no Levantamento florístico. ............. 26
Gráfico 2: Curva suficiência amostral de acumulação espécies-área para estimativa da riqueza
de espécies da comunidade campestre. .................................................................................. 53
Gráfico 3: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta higrófila. ........................................ 76
Gráfico 4: Distribuição de classes de altura na Floresta higrófila. ............................................. 76
Gráfico 5: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta subxerófila. ................................... 79
Gráfico 6: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta subxerófila. ................................... 80
Gráfico 7: Apresenta a curva do coletor de acumulação de espécies. .................................... 104
Gráfico 8: Relação do numero de espécies amostradas nas quatro campanhas com o número
de espécies de provável ocorrência a partir de dados secundários. ....................................... 117
Gráfico 9: Curva do coletor, apresentada por dia e por campanha sazonal. ........................... 129
Gráfico 10: Curva do coletor para mastofauna, evidência a assíntota com 21 espécies. ........ 169
Gráfico 11: Abundância de espécies por família. .................................................................... 170
Gráfico 12: Abundância de espécies em relação às famílias. ................................................. 170
Gráfico 13: Número de registros por espécies. ....................................................................... 171
Gráfico 14: Distribuição das classes fitoplanctônicas na análise quantitativa dos seis pontos de
coleta. .................................................................................................................................... 188
Gráfico 15: Distribuição da densidade (ind./L) entre os pontos de coleta, onde I= Inverno, P=
Primavera, V= Verão e O= Outono ......................................................................................... 192
Gráfico 16: Distribuição da densidade (ind./L) entre os pontos de coleta, por classe de algas,
onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono ......................................................... 192
Gráfico 17: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de
amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono. ................................. 193
Gráfico 18: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de
amostragens por classe de alga, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono. .... 193
Gráfico 19: Curva de acumulação de espécies registradas na área de estudos em Minas do
Camaquã durante as quatro campanhas de amostragem de ictiofauna. ................................ 212
Gráfico 20: Número total de espécies registradas nas três campanhas de amostragens
realizadas em Minas do Camaquã, RS. ................................................................................. 214
Gráfico 21: Número de espécies coletadas em cada um dos pontos de invetigação nas três
campanhas de amostragens realizadas em Minas do Camaquã, RS. .................................... 215
Gráfico 22: Porcentagem de distribuição dos grupos zooplanctônicos na análise quantitativa
dos seis pontos de coleta na campanha de primavera. .......................................................... 242
Gráfico 24: Distribuição da densidade (ind./m3) entre os seis pontos de coleta, onde I= Inverno,
P= Primavera, V= Verão e O= Outono ................................................................................... 243
Gráfico 25: Distribuição da densidade (ind./m3) entre os seis pontos de coleta por grupo de
zooplâncton, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono. ................................... 245
Gráfico 26: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de
amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V=Verão e O=Outono. ................................... 246
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Gráfico 27: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) por grupo e entre os
pontos de amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V=Verão e O=Outono
12
10
8
Cladocera
6
Copepoda
Rotifera
4
2
0
I
P
V
Ponto 01
O
I
P
V
Ponto 02
O
I
P
V
Ponto 03
O
I
P
V
Ponto 04
O
I
P
V
O
I
Ponto 05
P
V
O
Ponto 06
...... 246
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INFORMAÇÕES GERAIS
Identificação do Empreendedor
 Razão Social: Mineração Santa Maria Ltda.
 Número do empreendedor: 197238
 CNPJ: 10.267.829/0001-09
 Endereço: Avenida Eusébio Matoso, n° 1375, 10° andar, Bairro Butantã – São
Paulo/SP, CEP 05423-180.
 Responsável legal: Paul Cézanne Pinto
 E-mail: [email protected]
 Telefone: (11) 3405 6125
 Página da internet: www.vmetais.com.br
 Direito minerário: A atividade de explotação mineral será realizada na poligonal de
mineração conformada pelos processos n° 810.125/1978, 810.126/1978.requeridos junto
ao Departamento Nacional Mineral – DNPM. Além dos processos citados, serão
impactados pelas demais atividades intrínsecas ao empreendimento os processos DNPM
n° 810.496/1995, n° 810.371/2005, n° 810.919/2006, n° 810.918/2008 e n° 810.168/2004.
Identificação do Empreendimento
 Empreendimento: Projeto Caçapava do Sul (processo n° 2190-05.67/14.0)
 Número do empreendimento: 214458
 Atividade: Lavra de Minério Metálico – a céu aberto e com Recuperação de Área
Degradada (CODRAM 530,03)
 Endereço: Estrada Passo do Cação, distando 3,9 Km do Km 18 da ERS-625, distrito de
Minas do Camaquã – Caçapava do Sul/RS.
Identificação da Empresa Consultora










Razão Social: Geoprospec Geologia e Projetos Ambientais Ltda.
CNPJ: 89.145.973/0001-22
Inscrição Junta Comercial: 43200656550
CREA: 56182
CRBIO: 00.513-01-03
IBAMA: 204.540
Endereço: Avenida Farrapos, n 146, Conj. 62, Bairro Floresta – Porto Alegre/RS
Telefone/Fax: (51) 3226 4456
E-mail: [email protected]
Representantes legais: Eduardo Centeno Broll Carvalho, Ivanor Antônio Sinigaglia.
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11
Identificação da Equipe e Responsáveis Técnicos
COORDENADOR DO EIA/ RIMA






Nome: Eduardo Centeno Broll Carvalho
Formação profissional: Geólogo
CPF: 969.684.430-15
Registro Profissional: CREA/RS 128.474-D
CTF IBAMA: 483.008
ART: CREA/RS 7145117
COORDENADORES TÉCNICOS






Nome: Daniel Araújo
Formação profissional: Biólogo
CPF: 971.065.340-72
Registro profissional: CRBio 041216-03
CTF IBAMA: 5.510.140
ART: CRBio 2015/01391






Nome: Ivanor Antonio Sinigaglia
Formação profissional: Engenheiro Agrônomo
CPF: 615.990.930-49
Registro Profissional: CREA/RS 9.7259-D
CTF IBAMA: 100.468
ART: CREA/RS 7145206
RESPONSÁVEIS TÉCNICOS




Nome: Alexandre Pena Matos
Formação profissional: Historiador
CPF: 508.718.700-53
CTF IBAMA: 5.670.308






Nome: Cristiano Eidt Rovedder
Formação profissional: Biólogo
CPF: 993.799.960-04
Registro profissional: CRBio 053903-03D
CTF IBAMA: 599.511
ART: CRBio 2015/07194






Nome: Daniel Rodolfo Sosa Morcio
Formação profissional: Engenheiro Ambiental
CPF: 959494530-34
N° CREA: CREA/RS 194334
CTF IBAMA: 6.122.07
ART: 8225911




Nome: Eduardo Audibert
Formação profissional: Sociólogo
CPF: 423.694.440-53
CTF IBAMA: 20511
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12






Nome: Franciele Zanandrea
Formação profissional: Engenheira Ambiental
CPF: 012.068.440-35
N° CREA: CREA/SC 119448-1
CTF IBAMA: 5.473.020
ART: 5606856-0






Nome: Gisele Kimura
Formação profissional: Geóloga
CPF: 157.511.318-00
N° CREA: 5060634182
CTF IBAMA: 1.526.055
ART: 14201500000002624264






Nome: Gustavo Lara Canella
Formação profissional: Biólogo
CPF: 012.304.970-99
Registro profissional: CRBio 069280-03D
CTF IBAMA: 2952880
ART: CRBio 2015/06071




Nome: Philipy Alexandre Pereira Weber
Formação profissional: Biólogo
CPF: 002.344.731-18
Registro Profissional: CRBio 095026-03D
 CTF IBAMA: 5.494.136
 ART: CRBio 2015/05718






Nome: Ronaldo dos Santos Padilha
Formação profissional: Biólogo
CPF: 454.132.900-04
Registro profissional: CRBio 25537/03D
CTF IBAMA: 1.730.716
ART: CRBio 2015/16705
EQUIPE TÉCNICA





Nome: André Luís de Andrade Rodrigues
Formação profissional: Geólogo
CPF: 010.206.670-10
Registro Profissional: CREA/RS 202133
CTF IBAMA: 6.412.540





Nome: Carlos Eduardo Velho Carvalho
Formação profissional: Biólogo
CPF: 803.862.020-87
Registro Profissional: CRBio 069384-03
CTF IBAMA: 4.579.548
 Nome: Gustavo Simon
 Formação profissional: Biólogo
 CPF: 008617840-73
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 Registro profissional: CRBio 88848-03
 CTF IBAMA: 5.858.276





Nome: Ingo Salvador Kuerten
Formação profissional: Geógrafo
CPF: 804.520.190-87
Registro Profissional: CREA/RS 161.374-D
CTF IBAMA: 5.011.289





Nome: Natália Cano Tedy
Formação profissional: Bióloga
CPF: 009.467.000-52
Registro Profissional: CRBio nº 88.776-03-D
CTF IBAMA: n° 5.031.854
EQUIPE DE APOIO
 Nome: Bruna Lima
 Formação profissional: Acadêmica de Engenharia Ambiental
 Nome: Luam Fernandes de Siqueira
 Formação profissional: Assistente Técnico - SIG
 Nome: Walter Wayerbacher
 Formação profissional: Acadêmico de Engenharia Ambiental
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14
MEIO BIÓTICO
Área de estudo
O empreendimento de mineração de metálicos pretende ser instalado próximo a Minas
do Camaquã, um povoado situado no 3º distrito do Município de Caçapava do Sul – RS. A Área
Diretamente Afetada (ADA) do empreendimento encontra-se no terço superior da Bacia
Hidrográfica do Rio Camaquã (FEPAM 2015), região chamada de Alto Camaquã (Trindade et
al. 2010) a uma distância mínima de cerca de 700m do Rio Camaquã. A ADA compreende uma
área de cerca 370,6 hectares, boa parte ocupada por fazendas de criação de gado.
Os solos predominantes na região, segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de
Solos, são Neossolos litólicos, eutróficos típicos e distróficos típicos, caracterizados por
apresentar um horizonte superficial, mineral ou orgânico, imediatamente acima da camada de
rocha alterada ou inalterada (Streck et al. 2002). Os afloramentos rochosos fazem parte da
paisagem, aparecendo em maior quantidade nas porções mais altas e desaparecendo quase
que completamente no fundo dos vales.
O clima na região parece ser uma transição entre o subtropical úmido (Cfa) e o
temperado úmido (Cfb) de Koeppen, sendo classificado como um ou outro, dependendo do
período de dados considerado (Giongo 2007).
Unidades de Conservação
De acordo com a Resolução CONAMA nº 428/2010, artigo 5º, a área do
empreendimento não se encontra dentro dos limites de até 3 km e da zona de amortecimento
de Unidades de Conservação Federal.
Conforme a Lei Estadual nº 11.520/2000, artigo 55, a área do empreendimento não se
encontra dentro dos limites de até 10 km e da zona de amortecimento de Unidades de
Conservação Estadual e/ou Municipal.
Conforme consulta no sistema de registro de Reservas Particulares do Patrimônio
Natural do IBAMA (www.sistemas.icmbio.gov.br/simrppn), não há nenhuma RPPN em criação
na área do empreendimento.
Salientando, que a unidade de conservação mais próxima do empreendimento é Parque
Estadual do Podocarpus I e II, no município de Encruzilhada do Sul, distante aproximadamente
73,5 km e 50,8 km do empreendimento, respectivamente, e a Reserva Particular do Patrimônio
Natural (RPPN) Minas do Paredão, pertencente aos municípios de Encruzilhada do Sul e
Piratini, distante aproximadamente 48,6 km da área de estudo (Figura 1).
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15
Figura 1: Vista da área do empreendimento em relação as Unidades de Conservação mais próximas.
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16
Ecossistemas Terrestres
2.3.1. Flora
Caracterização Ambiental da Região de Abrangência do
Empreendimento
Inserida no Bioma Pampa (IBGE, 2004) (Figura 2), a área de estudo localiza-se na
região fisiográfica da Serra do Sudeste (Fortes, 1959), na porção leste do Escudo Sul-riograndense. A região da Serra do Sudeste corresponde à unidade de relevo Planalto Sul-RioGrandense (Herrmann & Rosa 1990), também denominado de Escudo Cristalino (Rambo,
1956), que apresenta cerca de 46.742 km² com altitude variando entre 240 à 420 metros,
ocupando a região sudeste do Rio Grande do Sul. A estrutura geológica da região é formada
principalmente por rochas pré-cambrianas de origem vulcânica, com porções de rocha
retrabalhada e depósitos sedimentares (Rambo 1956, Herrmann & Rosa 1990).
Rambo (1956) descreveu 11 tipos fisionômicos para a vegetação da Serra do Sudeste,
com base nas características de solo e relevo da região: campos limpos, campos sujos,
vassourais, matinhas arbustivas e subarborescentes, matos arborescentes (altos), matos de
parque, capões, matas de galeria, matas virgens, palmares e capoeiras (formações
secundárias), porém, afirmou não ser possível o estabelecimento de limites nítidos entre estas
formações, que por vezes se confundem e se misturam formando um mosaico vegetacional
complexo. Teixeira et al. (1986) definiram a vegetação da Serra do Sudeste como Savana,
distinguindo apenas nas encostas orientais a Floresta Estacional Semidecídua e no interior a
vegetação seria a Savana Arbórea Aberta, a Savana Parque e a Savana Gramíneo-Lenhosa,
além de floresta de galeria e raramente de encostas. Segundo Marchiori (2004), nesta região
da Serra do Sudeste, a vegetação característica é descrita por três tipos fitogeográficos:
savana gramíneo lenhosa, floresta estacional semidecidual e alguns pequenos fragmentos de
floresta ombrófila mista.
Conforme Manual Técnico da Vegetação Brasileira (IBGE 2012), a região de Minas do
Camaquã, encontra-se dentro da denominada Estepe Arborizada, região de solos rasos e
líticos. Esta apresenta em sua fitofisionomia a predominância dos campos, que entremeados a
eles podem existir, afloramentos rochosos, elementos florestais que estariam ligados às matas
de galeria ou de outras florestas mais secas ou ainda indivíduos dispersos na região. Sendo as
florestas e os campos as principais formações fitofisionômicas da região, onde nas regiões de
maior altitude destaca-se o campo (Estepe) resistente a baixas temperaturas e ventos, com
predominância de espécies de gramíneas e compostas; e nas regiões de altitude inferior
ocorrem as floretas (Higrófilas e Subxerófilas) próximas a cursos d’água, com solo mais
profundo e protegidas do vento.
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Figura 2: Localização do empreendimento em relação ao Bioma Pampa.
Segundo Rambo (1956), a Serra do Sudeste, quanto ao fator climático, pertence à
formação florestal, porém é o fator edáfico que determina a existência dos campos na região.
Assim sendo, os campos naturais localizam-se principalmente nas partes mais altas e
drenadas do terreno, onde os solos são rasos e onde ocorrem afloramentos rochosos.
Atualmente parece bem consolidado o entendimento dos campos da região como
relictos de um clima pretérito mais frio e seco, uma vez que o clima atual no Rio Grande do Sul
é reconhecidamente favorável à vegetação florestal (Pillar & Boldrini 1996, Pillar & Quadros
1997, Quadros & Pillar 2002 apud Giongo 2007).
O processo de expansão da floresta sobre o campo ocorre através da ocupação de
áreas abertas por espécies heliófilas como Lithraea brasiliensis, Sebastiania commersoniana e
Blepharocalix salicifolius comumente citadas como isoladas ou em pequenos agrupamentos
em meio ao campo da Serra do Sudeste (Rambo, 1956; Teixeira et al. 1986).
Numa escala local, sob condições homogêneas de temperatura e precipitação, um dos
fatores abióticos que exercem maior influência sobre a composição, distribuição e abundância
de espécies é a topografia, devido a sua influência sobre diversos outros fatores, como
exposição, drenagem, acidez, fertilidade e profundidade do solo (Giongo 2007).
Segundo Boldrini (2009) os campos são fisionomicamente caracterizados pelas
gramíneas que constituem o grupo dominante. No entanto, a família das compostas apresenta
um grande número de espécies, porém seus indivíduos ocorrem isolados em meio às
gramíneas, exceto em beiras de estradas, onde algumas espécies de Baccharis e Eupatorium
são dominantes. Ainda segundo a autora, a diversidade campestre no RS é da ordem de 2.200
espécies.
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18
Nos campos da Serra do Sudeste, muitas áreas, atualmente cobertas por vegetação
campestre, originalmente apresentavam-se ocupadas por subarbustos, arbustos e árvores de
baixo porte, as quais aos poucos foram sendo cortadas e queimadas, ampliando as áreas
utilizadas como pastagens (Girardi-Deiro et al. 2004).
Boldrini (2009) caracteriza os campos da Serra do Sudeste como Vegetação
Savanóide, descrevendo-a como a região (entre os campos do Pampa) em que as
leguminosas estão mais bem representadas tanto no campo, quanto em beiras de estrada,
junto da vegetação arbustiva, destacando-se Lathyrus pubescens, Rhynchosia diversifolia,
Clitoria nana, Adesmia punctata, Galactia neesii e Eriosema tacuaremboense. Considerando o
número de espécies, é a região que apresenta um maior equilíbrio entre gramíneas e
compostas e a que apresenta um menor número de representantes de outras famílias (27%),
exceto leguminosas, ciperáceas e rubiáceas (Boldrini et al. 1998). Boldrini (2009) ainda destaca
que espécies de gramíneas cespitosas eretas são comuns, como as barbas-de-bode (Aristida
jubata, A. filifolia, A. spegazzini, A. circinalis e A. venustula), Andropogon ternatus, A. selloanus
e Stipa filifolia.
A vegetação rupestre associada a esses campos apresenta muitas cactáceas
endêmicas e seus campos também são ricos em endemismos, como Colletia paradoxa,
Glechon thymoides, Kelissa brasiliensis, Hypericum polyanthemum e H. myrianthum, Moritzia
ciliata, Adesmia riograndensis e as gramíneas Briza parodiana, Erianthecium bulbosum e Stipa
filifolia. (Boldrini 2009).
As florestas que ocorrem no Sudeste Rio-Grandense são formadas por espécies dos
três domínios florestais do estado, sendo eles os Pinhais (Floresta Ombrófila Mista), a floresta
Atlântica (Floresta Ombrófila Densa) e o Alto Uruguai (Floresta Estacional) (Reitz et al. 1988
apud Soares & Ferrer 2009).
Os capões são caracterizados por formações isoladas de pequenos aglomerados de
mata natural, Lithraea brasiliensis, Sebastiania commersoniana, Schinus spp., Casearia
sylvestris, entre outras são as espécies mais comuns (Rambo 1956). Segundo Dadalt et al.
(2007) os capões menores são caracterizados por Schinus lenticifolius, Daphnopsis racemosa,
Eugenia uniflora e Berberis laurina, dando destaque à S. lenticifolius, por ser uma espécie
nucleadora. Já nos capões maiores (florestas propriamente ditas) os autores observaram tanto
as espécies pioneiras citadas quanto espécies tipicamente florestais como Allophylus edulis,
Xylosma
tweediana,
Chrysophyllum
marginatum,
Celtis
iguanaea,
Prunus
myrtifolia,
Zanthoxylum rhoifolium e Syagrus romanzoffiana.
No interior do RS, as matas de galeria caracterizam-se pela interpenetração de
espécies das principais formações de florestas pluviais do Estado, a Atlântica e a do Alto
Uruguai (Rizzini 1997 apud Lorenz-Lemke 2006). Essas interpenetrações de flora foram
determinadas pelas flutuações climáticas ocorridas no Quaternário, com momentos de
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19
expansão e retração das formações florestais. Durante estes processos, as matas de galeria
representaram importantes corredores de ligação entre diversas formações (Joly et al. 1991
apud Lorenz-Lemke 2006).
As matas ribeirinhas, além dos fatores regionais, sofrem a influência de muitas outras
variáveis locais, tornando esses ambientes muito dinâmicos e heterogêneos. As enchentes
periódicas também colaboram para uma redução na diversidade específica, selecionando e
restringindo as espécies aptas a ocupar o ambiente ribeirinho. (Mantovani, 1989; Bertani et al.
2001 apud Marchi & Jarenkow 2008).
Sobre a degradação ambiental no Bioma Pampa, Boldrini et al. (2010) afirmam que a
entrada agressiva de grande número de animais domésticos como o gado bovino, a introdução
de culturas como o arroz e a soja, a silvicultura e a expansão urbana modificaram grandemente
a fisionomia observada nos dias de hoje. Atualmente, a cobertura da vegetação campestre
original do Rio Grande do Sul é de aproximadamente 64 mil km², isto é, 51% da vegetação
campestre original foram descaracterizadas com finalidade econômica e para urbanização
Segundo Goulart (2014), corroboram com o trabalho de Boldrini et al. (2010), os dados de
imagens de satélites usados pelo Ministério do Meio Ambiente, os quais apresentam que esse
bioma teve até 2009 aproximadamente 54% da sua área convertida em outros tipos de usos.
Segundo Quadros et al. (2009), a melhor forma de preservação desse ambiente é a
forma como atualmente ele se apresenta, obtendo como produto final a produção pecuária.
Para Pillar e Quadros (1997) o pastejo é considerado o principal fator mantenedor das
propriedades ecológicas e das características fisionômicas dos campos (Pillar & Quadros,
1997).
Em estudo feito pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA 2007), o território das Guaritas
e das Minas do Camaquã foi inserido nas áreas consideradas de prioridade extremamente alta
para conservação da biodiversidade (Goulart 2014). O Alto Camaquã (região onde está inclusa
a área de estudo) se caracteriza por apresentar um excelente estado de conservação da
cobertura vegetal natural (Trindade et al. 2010).
O presente relatório tem como objetivo apresentar o Laudo de Cobertura Vegetal (LCV)
referente a área onde se pretende instalar um projeto de mineração de metálicos. O laudo de
cobertura vegetal tem como objetivos: (1) a caracterização fitogeográfica da vegetação na área
de influência do empreendimento; (2) o levantamento florístico da vegetação presente na área;
(3) analisar abundância das espécies dominantes das principais formações vegetais nativas
através de levantamentos fitossociológicos, (4) realizar a caracterização da vegetação quanto à
conservação e estágio sucessional e (5) estimar o volume de madeira em suas fisionomias.
São incluídas as mensurações dendrométricas de indivíduos em manchas de vegetação bem
como a sua identificação botânica, além da ocorrência de espécies vegetais ameaçadas de
extinção, raras ou imunes ao corte, conforme legislação específica.
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20
Referencial Teórico
Entre as principais e mais atualizadas ferramentas de busca de dados secundários
sobre a flora de uma região estão os bancos de dados SpeciesLink (CRIA, 2015), Lista de
Espécies da Flora do Brasil (JBRJ, 2015) e Flora Digital do Rio Grande do Sul e Santa Catarina
(UFRGS, 2015).
Pelos dados da Lista de Espécies da Flora do Brasil, o Bioma Pampa, no Rio Grande do
Sul, possui 1763 espécies registradas, pertencentes a 105 famílias de Angiospermas. Segundo
dados do site SpeciesLink, banco de dados da Rede Brasileira de Herbários, estão registradas
4376 coletas de cerca de 869 espécies de plantas somente para o município de Caçapava do
Sul. Para as localidades de Minas do Camaquã e Guaritas, há 1953 registros de coleta
referente à 492 espécies. Para o presente estudo foi obtido 389 espécies, considerando que a
área amostral é inferior em tamanho à Minas do Camaquã e as Guaritas, o número de
espécies pode ser considerado representativo em relação à amostragem realizada.
Para o entendimento e a descrição das fitofisionomias da região os trabalhos mais
importantes são Fisionomias do Rio Grande do Sul (Rambo, 1956), Campos Sulinos (Pillar et
al. 2009) e Bioma Pampa (Boldrini et al. 2010). Esses três trabalhos descrevem com detalhes a
flora e vegetação de toda a região da Serra do Sudeste.
Caporal (2006) analisou a florística e fitossociologia de um campo manejado em
Canguçu, na Serra do Sudeste, encontrando na análise fitossociológica 104 espécies, com
destaque para as famílias Poaceae (58 spp.), Asteraceae (20 spp.), Cyperaceae (14 spp.) e
Fabaceae (10 spp.). Obtendo Paspalum notatum, Axonopus affinis e Lolium multiflorum como
as espécies que apresentaram os maiores valores de importância (4,64; 5,25; 5,25
respectivamente). Todos os resultados foram muito próximos aos obtidos no presente trabalho
que encontrou 110 espécies campestres (herbaceae), com predomínio das famílias de
Poaceae, Cyperaceae e Asteraceae e que também obteve Paspalum notatum e Axonopus
affinis como espécies mais importantes.
Marchi & Jarenkow (2008) analisaram a estrutura do componente arbóreo de um
hectare de mata ribeirinha (floresta higrófila) no rio Camaquã, município de Cristal.
Encontrando
29
espécies,
sendo
as
de
maior
valor
de
importância
Sebastiania
commersoniana, Allophylus edulis, Cupania vernalis e Eugenia schuechiana (atual E.
verticillata), e o índice de diversidade H’ de Shannon foi estimado em 2,342 nats e de
equabilidade de Pielou de 0,695. A floresta analisada pelos autores citados apresentou uma
composição e estrutura diferente da floresta higrófila analisada neste estudo. Neste foram
encontradas 43 espécies, com maior valor de importância para Ocotea pulchella, Sebastiania
commersoniana e Allophylus edulis.
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21
Procedimentos Metodológicos
Os trabalhos de estudo de flora e vegetação em campo foram realizados em duas
campanhas, a primeira de 10 de março a 02 de abril e a segunda de 28 de setembro a 07 de
outubro de 2015.
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO
Para o levantamento florístico foi utilizado o método do Caminhamento proposto por
Filgueiras et al. (1994) onde percorre-se a pé trechos pré-determinados identificando todos as
espécies vegetais, fazendo o registro fotográfico das espécies principais, realizando anotação
de parâmetros ecológicos (tais como abertura de clareira, serapilheira, presença de espécies
exóticas, afloramento rochoso, entre outros julgados pertinentes) e aquelas não identificadas
foram coletadas e arborizadas para posterior identificação em laboratório. A seleção da áreas
deu-se através de análise de imagens aéreas e vistoria prévia da área de estudo, onde optouse por amostras locais em diferentes estágios de preservação, tanto para florestas (fundo de
vale, capões e vassourais) como campo (seco, úmido, banhado e afloramentos rochosos).
As espécies de angiospermas, gimnospermas, samambaias e licófitas foram listadas em
ordem alfabética de família, utilizando-se o sistema de classificação proposto pelo APG III
(2009) e Pryer et al. (2001), respectivamente.
Verificou-se a ocorrência de espécies da flora ameaçadas de extinção e imunes ao
corte, segundo as listas do Decreto Estadual nº. 52.109/2014 (Lista oficial de ameaçadas do
RS) e na Portaria 443 do Ministério do Meio Ambiente (Lista oficial de ameaçadas da Flora do
Brasil), assim como a ocorrência de espécies exóticas, conforme a listagem de Schneider
(2007). Todas as espécies da flora ameaçadas de extinção e/ou imunes ao corte encontradas
foram fotografadas e tiveram sua localização geográfica registrada. Os exemplares arbóreos
tiveram o Diâmetro à Altura do Peito (DAP) medidos com auxílio de uma trena graduada em
centímetros e altura (estimada) e marcados com fita zebrada, recebendo um código de
identificação.
FITOSSOCIOLOGIA CAMPESTRE
Para a fitossociologia das formações campestres foi utilizado o método amostral de
superfície (Foto 1), usando parcelas de 1m² (1m x 1m) distribuídas através de uma
amostragem sistemática (Matteuci & Colma 1982).
Foram localizadas áreas com vegetação campestres consideradas representativas de
campo úmido, campo seco e campo com afloramento rochoso. As parcelas foram dispostas
aleatoriamente nas áreas selecionadas. Estas foram georeferenciadas e suas coordenadas
geográficas são apresentadas no Quadro 7.
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Para a estimativa de cobertura foi utilizada a escala de Braun-Blanquet (1979),
modificada para os intervalos: “1” = cobertura menor que 1% da área da parcela; “2” =
cobertura entre 1 e 5%; “3” = cobertura entre 5 e 25%; “4”= cobertura entre 25 e 50%; “5” =
cobertura entre 50 e 75%; “6” = cobertura entre 75 e 95%; “7” = cobertura entre 95-100%.
Foto 1: Método amostral de superfície utilizado: parcela de 1m².
INVENTÁRIO E FITOSSOCIOLOGIA FLORESTAL
Para o inventário florestal utilizou o método das parcelas. O formato escolhido para as
parcelas foi quadrado, com 10 × 10 m de lado e uma área total de cada unidade amostral de
100 m² (Foto 2).
O critério de inclusão das espécies arbóreas dentro da parcela foi o DAP mínimo de 5
cm (diâmetro à altura do peito, convencionado como a 1,30m do solo). Todas as parcelas
foram georrefenciadas e demarcadas com fitas zebradas em seu perímetro.
A demarcação do perímetro foi posteriormente retirada, pois nas áreas há muita
circulação de gado. Porém, foram feitas demarcações nos quatro vértices de cada parcela,
com fita zebrada e identificação numérica da parcela. Estas permanecem no local à disposição
para fiscalização do órgão ambiental competente (FEPAM).
A partir de análise preliminar no campo, foram localizadas áreas com vegetação
florestal consideradas representativas de floresta higrófila e floresta subxerófila. As parcelas
foram alocadas preferencialmente (sem aleatoriedade) sobre as áreas mais representativas,
afim de realizar a coleta de dados dendrométricos e nos deslocamenteos entre as parcelas,
realizou-se o caminhamento, para anotar parâmetros ecológicos e incrementar a lista de
espécies.
As coordenadas geográficas das parcelas amostradas constam no Quadro 8. Todas as
árvores das parcelas foram medidas em PAP (perímetro a altura de 1,30 cm) com uma fita
métrica. As medidas dos PAPs foram posteriormente transformadas em DAPs. Todas as
árvores tiveram suas alturas comerciais mensuradas em metros (altura até a primeira
bifurcação) com o auxílio de uma trena digital. As espécies não identificadas em campo tiveram
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parte do seu material vegetativo coletado, preferencialmente material com flor ou fruto, e
posterior a identificação em laboratório foram feitas exsicatas das espécies.
Foto 2: Demarcação de parcela em floresta higrófila para amostragem.
PROCEDIMENTO ANALÍTICO
A suficiência amostral nas amostragens de campo foi estimada pela relação entre o
número de espécies inéditas amostradas e a área de amostra, ajustada pela regressão
logarítmica: Y = A × ln(X) + B; onde Y é o número esperado de espécies inéditas ocorrentes a
cada X pontos, determinado pelo coeficiente angular A, a partir de coeficiente linear B, que é o
valor mínimo teórico de espécies encontradas em um ponto, sendo que, a suficiência amostral
é atingida quando um incremento de 10% no tamanho da amostra corresponde a um
incremento de 10% ou menor no número de espécies levantadas.
Para cada espécie encontrada no levantamento fitossociológico campestre foi calculado
a cobertura absoluta (C.A.), a frequência absoluta (F.A.), a cobertura relativa (C.R.), a
frequência relativa (F.R.) e o índice de valor de importância (I.V.I.), segundo Müeller-Dombois &
Ellenberg (1974): Cobertura absoluta: C.A. é o somatório dos percentuais de cobertura da
espécie i. Para o cálculo da cobertura absoluta, o percentual utilizado de cada variável (espécie
i) foi o valor médio do intervalo da classe à qual pertence: “1” = 0,5%; “2” = 3%; “3” = 15%; “4” =
37,5%; “5” = 62,5% e “6” = 85%; “7” = 97,5%. Frequência absoluta: F.A. é obtida pela seguinte
equação: F.A. = (UAi / UAt) × 100; onde UAi = número de unidades amostrais onde a espécie i
ocorre; UAt =
número total de unidades amostrais. Cobertura relativa: C.R. é obtida pela
equação: C.R. = (C.A. da espécie i / somatório de todas C.A.) × 100. Frequência relativa: F.R.
é obtida pela equação: F.R = (F.A da espécie i / somatório de todas F.A.) × 100. Valor de
importância: I.V.I. = (C.R. + F.R.) / 2; onde I.V.I. = valor de importância da espécie i.
Sendo avaliadas também a riqueza, a diversidade específica (H’ de Shannon), de
Simpson e a equabilidade (J’ de Pielou) (Kent & Coker 1995; Durigan 2003) com base nos
valores de cobertura absoluta.
Sendo que o índice de diversidade de Shannon é utilizado quando uma comunidade
inteira não pode ser inventariada, apenas coletado frações de sua amostra, onde o valor do
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índice varia de 0 à 5, sendo o quanto mais próximo de 5 maior é a diversidade de espécies da
comunidade.
O índice de Simpson demonstra a probabilidade de dois indivíduos sorteados
aleatoriamente pertenceram a mesma espécie, demonstrando a diversidade de espécies de
uma determinada comunidade, o valor flutua entre 0 e 1, contudo quando mais elevado o valor
do índice menos diversidade de espécies apresenta o local.
O índice de Pielou representa a abundância das espécies na comunidade, ou seja,
quando mais próximo a 1 maior a diversidade local, ou seja, que todas as espécies possuem
abundância semelhante.
Para o inventário florestal e volumetria de madeira foi realizado o cálculo do volume
comercial (VCom) e do volume estéreo (Vst) de cada indivíduo, sendo utilizada a fórmula padrão
apresentada na literatura (Soares et al. 2011), com fator de empilhamento de 1,55:
VCom (m³) = AB × H × ff,
Vst = VCom × 1,55
onde AB é a área basal individual, H é a altura comercial de cada árvore e ff é o fator de
forma, convencionado para espécies nativas como 0,55.
A análise estatística de comprovação da suficiência amostral foi calculada com o limite
de erro de no máximo 10% e com 95% de probabilidade, definida através da fórmula (Soares et
al. 2011):
onde: n = número de parcelas a serem levantadas; tα(GL) = valor de distribuição de
probabilidade t de Student, bicaudal, com n-1 graus de liberdade; CV = coeficiente de variação
do volume de madeira obtido (em m³); E = erro máximo admissível (10%); N = número total de
amostras possíveis na área.
O levantamento fitossociológico foi realizado de maneira complementar, sendo
realizadas análises individuais em cada formação amostrada (floresta higrófila e floresta
subxerófila) e uma análise geral da estrutura da comunidade. As parcelas utilizadas para o
levantamento fitossociológico foram as mesmas instaladas para o inventário florestal. Para
cada espécie foram calculadas a densidade absoluta (DA), a densidade relativa (DR), a
frequência absoluta (FA), a frequência relativa (FR), a dominância absoluta (DoA), a
dominância relativa (DoR) e o índice de valor de importância (IVI), segundo Müeller-Dombois &
Ellenberg (1974): DA é o número total de uma determinada espécie amostrada dividido pela
área total amostrada obtida através da fórmula: DAi = ni × U / A, onde ni = número de indivíduos
da espécie i, A = área total amostrada e U = unidade amostral; DR é a relação entre o número
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de indivíduos de uma determinada espécie e o número total de indivíduos amostrados em
todas as espécies, obtida pela equação: DRi = (ni / N) × 100; FA é probabilidade de se
encontrar uma espécie numa unidade amostral, obtida pela equação: FAi = pi / P × 100, onde pi
= número de ocorrência da espécie i e P = número total de unidades amostrais; FR é a relação
entre a frequência absoluta de uma dada espécie com as frequências absolutas de todas as
espécies, obtida pela equação: F.R. = (F.A. da espécie i / ∑ F.A.) × 100; DoA é a somatória da
área basal dos indivíduos de cada espécie: DoAi = ∑ ABi × U / A; DoR expressa em
percentagem, a dominância por área de uma espécie, como percentagem da soma de todas as
espécies: DoRi = ∑ ABi / ABtotal × 100; IVI é a média dos valores relativos de frequência,
densidade e dominância, que são somados obtendo-se um valor único: IVIi = (DRi + FRi +DoRi)
/ 3.
Resultados
LEVANTAMENTO FLORÍSTICO
O levantamento florístico foi realizado na área diretamente afetada (ADA), na área de
influência direta (AID) e na área de influência indireta (AII.F), foram amostrados 436 táxons,
distribuídos em 91 famílias. As famílias que se destacaram em número de espécies (Gráfico 1)
foram Asteraceae (53 spp.), Poaceae (46 spp.), Fabaceae (31 spp.), Cyperaceae (30 spp.) e
Myrtaceae (20 spp.). Essas cinco famílias representam 42% do total de espécies encontradas.
Essas mesmas famílias (exceto Myrtaceae) são as famílias com maior número de espécies nos
campos naturais do Rio Grande do Sul (Boldrini 2009) também foram as que mais se
destacaram em outros estudos de formações campestres realizados na Serra do Sudeste
(Caporal 2006, Girardi-Deiro 1999, Girardi-Deiro et al. 1994).
Gráfico 1: As 10 famílias com maior número de espécies no Levantamento florístico.
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Quadro 1: Listagem das espécies encontradas no Levantamento Florístico, por família. Legenda: Háb: Hábito; Er: erva; Sa: subarbusto; Ab: arbusto; Aa:
arvoreta; Ae: árvore; Ep: epífita; Tr: trepadeira; Orig: Origem; Nat: nativa; Cul: cultivada; E I: exótica-invasora; E N: exótica-naturalizada
Família
Nome científico
Nome popular
Háb.
Orig.
Ruellia
hypericoides
(Nees)
Lindau
Acanthaceae
Er
Nat
Nothoscordum cf. montevidense Beauverd
Alliaceae
Er
Nat
Chenopodium sp.
Amaranthaceae
erva-mata-pulga
Er
Gomphrena celosioides Mart.
Amaranthaceae
perpétua
Er
Nat
Gomphrena sp.
Amaranthaceae
Er
Pfaffia tuberosa (Sprengel) Hicken
Amaranthaceae
ginseng-brasileiro
Er
Nat
Lithraea brasiliensis Marchand
Anacardiaceae
aroeira-brava
Ae
Nat
Lithraea molleoides (Vell.) Engl.
Anacardiaceae
aroeira
Ae
Nat
Schinus lentiscifolius Marchand
Anacardiaceae
aroeira
Ae
Nat
Schinus molle L.
Anacardiaceae
aroeira-salso
Ae
Nat
Schinus polygamus (Cav.) Cabrera
Anacardiaceae
assobiadeira
Ae
Nat
Anemia sp.
Anemiaceae
avenca-de-espiga
Er
Centella asiatica (L.) Urb.
Apiaceae
centela
Er
Nat
Cyclospermum leptophyllum (Pers.) Sprague
Apiaceae
aipo-bravo
Er
Nat
Eryngium ciliatum Cham. & Schltdl.
Apiaceae
gravatá
Er
Nat
Eryngium eriophorum Cham. & Schltdl.
Apiaceae
eringium-ciperáceo
Er
Nat
Eryngium horridum Malme
Apiaceae
caraguatá
Er
Nat
Eryngium pandanifolium Cham. & Schltdl.
Apiaceae
caraguatá-do-banhado
Er
Nat
Eryngium pristis Cham. & Schltdl.
Apiaceae
lingua-de-tucano
Er
Nat
Araujia sp.
Apocynaceae
cipó-de-sapo
Tr
Forsteronia sp.
Apocynaceae
Tr
Mandevilla pentlandiana (A.DC.) Woodson
Apocynaceae
Tr
Nat
Orthosia scoparia (Nutt.) Liede & Meve
Apocynaceae
Tr
Nat
Oxypetalum arnottianum H. Buek
Apocynaceae
Er
Nat
Oxypetalum coeruleum (D. Don ex Sweet) Decne.
Apocynaceae
Ab
Nat
Oxypetalum solanoides Hook. & Arn.
Apocynaceae
leite-de-cachorro
Er
Nat
Oxypetalum sp.
Apocynaceae
Tr
Hydrocotyle sp1
Araliaceae
Er
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Família
Araliaceae
Arecaceae
Aristolochiaceae
Asparagaceae
Asparagaceae
Aspleniaceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Nome científico
Hydrocotyle sp2
Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman
Aristolochia triangularis Cham.
Asparagus cf. setaceus (Kunth) Jessop
Herreria montevidensis Klotzsch ex Griseb.
Aspleniumsp.
Acanthostyles buniifolius (Hook. & Arn.) R.M.King & H.Rob.
Achyrocline satureioides (Lam.) DC.
Acmella bellidioides (Smith in Rees) R.K. Jansen
Aspilia montevidensis (Spreng.) Kuntze
Baccharis aliena (Spreng.) Joch.Müll.
Baccharis anomala DC.
Baccharis articulata (Lam.) Pers.
Baccharis cf. pentodonta Malme
Baccharis coridifolia DC.
Baccharis crispa Spreng.
Baccharis dracunculifolia DC.
Baccharis hyemalis Deble
Baccharis ochracea Spreng.
Baccharis riograndensis Malag. & J.E. Vidal
Baccharis tridentata Vahl
Chaptalia excapa (Pers.) Baker
Chaptalia nutans (L.) Polak.
Chevreulia acuminata Less.
Chevreulia sarmentosa (Pers.) S.F. Blake
Cirsium vulgare (Savi) Ten.
Conyza primulifolia (Lam.) Cuatrec. & Lourteig
Dasyphyllum spinescens (Less.) Cabrera
Elephantopus mollis Kunth
Eupatorium cf. paucicapitulatum Hieron.
Nome popular
jerivá
papo-de-peru
samambaia
macela
arnica-do-campo
mal-me-quer
vassoura
parreirinha
carqueja-doce
mio-mio
carqueja
vassoura-branca
alecrim-das-pedras
vassoura-do-campo
carqueja-gaúcha
vassoura
lingua-de-vaca
lingua-de-vaca
cardo
sucará
erva-de-colégio
Háb.
Er
Ae
Tr
Er
Ab
Er
Er
Er
Er
Er
Ab
Er
Ab
Sa
Sa
Ab
Ab
Sa
Ab
Sa
Sa
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Ae
Er
Er
Orig.
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
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Família
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Asteraceae
Begoniaceae
Nome científico
Eupatorium sp.
Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera
Hysterionica filiformis (Spreng.) Cabrera
Mikania cordifolia (L. f.) Willd.
Mikania micrantha Kunth
Mutisia coccinea A. St.-Hil.
Neja filiformis (Spreng.) Nees
Pamphalea sp.
Perezia sp.
Porophyllum ruderale (Jacq.) Cass.
Pterocaulon alopecuroides (Lam.) DC.
Pterocaulon balansae Chodat
Pterocaulon lorentzii Malme
Pterocaulon polystachyum DC.
Radlkoferotoma cistifolium (Less.) Kuntze
Senecio leptolobus DC.
Senecio selloi (Spreng.) DC.
Senecio sp.
Solidago chilensis Meyen
Sommerfeltia spinuolsa (Spreng.) Less.
Sonchus oleraceus L.
Stenachaenium riedelii Baker
Tagetes minuta L.
Trixis praestans (Vell.) Cabrera
Vernonanthura nudiflora (Less.) H.Rob.
Vernonia hypochaeris DC.
Vernonia sp.
Xanthium spinosum L.
Xanthium strumarium L.
Begonia cucullata Willd.
Nome popular
cambará
guaco
guaco
cravo-divino-branco
margaridinha
couve-cravinho
catião
arnica
dente-de-leão
cravo-de-defunto
assa-peixe-manso
alecrim-do-campo
cambarazinho
espinho-de-carneiro
carrapicho
azedinha-do-brejo
Háb.
Er
Ab
Er
Tr
Tr
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Sa
Er
Er
Er
Sa
Er
Ab
Er
Er
Er
Er
Er
Orig.
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
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Família
Berberidaceae
Bignoniaceae
Bignoniaceae
Bignoniaceae
Blechnaceae
Boraginaceae
Bromeliaceae
Bromeliaceae
Bromeliaceae
Bromeliaceae
Bromeliaceae
Bromeliaceae
Bromeliaceae
Bromeliaceae
Bromeliaceae
Cactaceae
Cactaceae
Cactaceae
Cactaceae
Cactaceae
Cactaceae
Cactaceae
Cactaceae
Campanulaceae
Campanulaceae
Cannabaceae
Cannabaceae
Cardiopteridaceae
Cardiopteridaceae
Caricaceae
Nome científico
Berberis laurina Thunb.
Amphilophium crucigerum (L.) L.G.Lohmann
Dolichandra cynanchoides Cham.
Dolichandra unguis-cati (L.) L.G.Lohmann
Blechnum sp.
Cordia americana (L.) Gottshling & J.E.Mill.
Aechmea recurvata (Klotzsch) L. B. Sm.
Dyckia maritima Baker
Tillandsia aeranthus (Loisel.) L.B. Sm.
Tillandsia gardneri Lindl.
Tillandsia geminiflora Brogn.
Tillandsia mallemontii Glaz. ex Mez
Tillandsia stricta Sol.
Tillandsia tenuifolia L.
Tillandsia usneoides (L.) L.
Cereus hildmannianus K. Schum.
Echinopsis oxygona (Link & Otto) Pfeiff. & Otto
Frailea pygmaea (Speg.) Britton & Rose
Gymnocalycium denudatum (Link & Otto) Pfeiff ex Mittler
Lepismium cruciforme (Vell.) Miq.
Opuntia monacantha Haw.
Parodia ottonis (Lehm.) N. P. Taylor
Rhipsalis teres (Vell.) Steud.
Pratia hederacea (Cham.) G. Don
Triodanis biflora (Ruiz & Pav.) Greene
Celtis ehrenbergiana (Klotzsch) Liebm.
Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg.
Citronella gongonha (Mart.) R.A.Howard
Citronella paniculata (Mart.) Howard
Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil.
Nome popular
espinho-de-judeu
pente-de-macaco
cipó-unha-de-gato
samambaia
guajuvira
bromélia
gravatá
cravo-do-mato
cravo-do-mato
cravo-do-mato
cravo-do-mato
cravo-do-mato
cravo-do-mato
barba-de-velho
mandacaru
cactus-bola
tuna
cactus-bola
rabo-de-rato
palma
cactus-bola
esporão-de-galo
esporão-de-galo
laranjeira-do-mato
pau-de-corvo
mamoeiro-do-mato
Háb.
Ae
Tr
Tr
Tr
Er
Ae
Ep
Er
Ep
Ep
Ep
Ep
Ep
Ep
Ep
Er
Er
Er
Er
Ep
Er
Er
Ep
Er
Er
Ae
Ae
Ae
Ae
Ae
Orig.
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
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Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
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Nat
Nat
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30
Família
Caryophyllaceae
Celastraceae
Celastraceae
Cistaceae
Combretaceae
Commelinaceae
Commelinaceae
Commelinaceae
Commelinaceae
Convolvulaceae
Convolvulaceae
Convolvulaceae
Convolvulaceae
Convolvulaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Nome científico
Spergula platensis (Cambess.) Shinners
Maytenus dasyclada Mart.
Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek
Helianthemum brasiliense (Lam.) Pers.
Terminalia australis Cambess.
Commelina erecta L.
Commelina sp.
Tradescantia sp.
Tripogandra diuretica (Mart.) Handlos.
Convolvulus crenatifolius Ruiz & Pav.
Cuscuta xanthochortos Mart.
Dichondra sericea Sw.
Evolvulus sericeus Sw.
Ipomoea cairica (L.) Sweet
Abildgaardia ovata (Burm.f.) Kral
Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clarke
Bulbostylis juncoides (Vahl) Kük. ex Osten
Bulbostylis scabra (J.Presl & C.Presl) C.B.Clarke
Carex longii Mackenz.
Carex sellowiana Schltdl.
Carex sororia Kunth
Cyperus aggregatus (Willd.) Endl.
Cyperus chalaranthus J.Presl & C.Presl
Cyperus esculentus L.
Cyperus hermaphroditus (Jacq.) Standl.
Cyperus incomtus Kunth
Cyperus iria L.
Cyperus luzulae (L.) Retz.
Cyperus reflexus Vahl
Cyperus surinamensis Rottb.
Nome popular
espinheira-santa
sarandi-amarelo
trapoeraba
cipó-dourado
orelha-de-rato
corriola
cabelo-de-porco
cabelo-de-porco
cabelo-de-porco
tiririca
tiririca
tiriricão
tiririca
tiririca
tiririca
tiririca-do-brejo
tiririca
tiririca
tiririca
Háb.
Er
Ae
Ae
Er
Ae
Er
Er
Er
Er
Tr
Tr
Er
Er
Tr
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Orig.
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
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Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
EN
Nat
Nat
EN
Nat
Nat
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31
Família
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Cyperaceae
Dioscoreaceae
Dryopteridaceae
Ebenaceae
Equisetaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Euphorbiaceae
Fabaceae
Nome científico
Cyperus uncinulatus Schrad. ex Nees
Eleocharis minima Kunth var. minima
Eleocharis obtusetrigona (Lindl. & Nees) Steud.
Eleocharis viridans Kük. ex Osten
Fimbristylis autumnalis (L.) Roem. & Schult.
Fimbristylis dichotoma (L.) Vahl
Kyllinga odorata Vahl
Kyllinga vaginata Lam.
Pycreus lanceolatus (Poir.) C.B. Clarke
Pycreus polystachyos (Rottb.) P. Beauv.
Rhynchospora barrosiana Guagl.
Rhynchospora emaciata (Nees) Boeck.
Rhynchospora megapotamica (A.Spreng.) H.Pfeiff.
Rhynchospora tenuis Willd. ex Link
Dioscorea campestris Griseb.
Rumohra adiantiformis (G. Forst.) Ching
Diospyros inconstans Jacq.
Equisetum giganteum L.
Acalypha communis Müll. Arg.
Croton gnaphalii Baill.
Croton montevidensis Spreng.
Croton sp 1
Croton sp 2
Euphorbia selloi (Klotzsch & Garcke) Boiss.
Manihot grahamii Hook.
Ricinus communis L.
Sebastiania brasiliensis Spreng.
Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B.Sm. & Downs
Sebastiania serrata (Klotzch) Müll.Arg.
Adesmia riograndensis Miotto
Nome popular
tiririca
junquinho
junquinho
junquinho
vará-do-campo
samambaia-Preta
maria-preta
mandiocão
mamona
branquilho
leiteiro
branquilho
Háb.
Er
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32
Família
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Fabaceae
Nome científico
Albizia edwallii (Hoehne) Barneby & J.Grimes
Arachis burkartii Handro
Ateleia glazioviana Baill.
Calliandra brevipes Benth.
Calliandra tweediei Benth.
Desmanthus sp.
Desmodium affine Schltdl.
Desmodium incanum (Sw.) DC.
Desmodium tortuosum (Sw.) DC.
Dioclea violacea Mart. ex Benth.
Enterolobium contortisiliquum (Vell.) Morong
Erythrina cristagalli L.
Erythrina falcata Benth.
Inga vera Willd.
Lathyrus subulatus Lam.
Lupinus bracteolaris Desr.
Machaerium sp.
Mimosa dolens Vell.
Mimosa glycyrrhizoides Barneby
Mimosa rocae Lorentz & Niederl.
Mimosa schleidenii Herter
Rhynchosia corylifolia Mart. ex Benth.
Senna corymbosa (Lam.) H.S. Irwin & Barneby
Sesbania punicea (Cav.) Benth.
Stylosanthes leiocarpa Vogel
Stylosanthes montevidensis Vogel
Trifolium polymorphum Poir.
Ulex europaeus L.
Vigna adenantha (G. Mey.) Maréchal, Mascherpa & Stainier
Vigna sp.
Nome popular
angico-pururuca
amendoim-nativo
timbó
topete-de-cardeal
topete-de-cardeal
pega-pega
pega-pega
pega-pega
estojo-de-luneta
timbaúva
corticeira-do-banhado
corticeira-da-serra
ingá-banana
tremoço
juquiri
fedegoso
cambaí-vermelho
trevo
tojo
Háb.
Ae
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Ab
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33
Família
Geraniaceae
Gesnericeae
Hypericaceae
Hypoxidaceae
Iridaceae
Iridaceae
Iridaceae
Iridaceae
Iridaceae
Iridaceae
Iridaceae
Iridaceae
Juncaceae
Juncaceae
Juncaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Lamiaceae
Lauraceae
Lauraceae
Lauraceae
Lentibulariaceae
Loasaceae
Loranthaceae
Loranthaceae
Nome científico
Geranium robertianun L.
Sinningia macrostachya Gesne.
Hypericum polyanthemum Klotzsch ex Reichardt
Hypoxis decumbens L.
Cypella fucata Ravenna
Herbertia darwinii Roitman & J.A.Castillo
Herbertia quareimana Ravenna
Kelissa brasiliensis (Baker) Ravenna
Sisyrinchium micranthum Cav.
Sisyrinchium sp.
Sisyrinchium vaginatum Spreng.
Trimezia sp.
Juncus bufonius L.
Juncus microcephalus Kunth.
Juncus tenuis Willd.
Cunila microcephala Benth.
Glechon thymoides Spreng.
Hyptis sp.
Ocimun selloi Benth.
Salvia cordata Benth.
Salvia procurrens Benth.
Salvia sp.
Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke
Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez
Ocotea acutifolia (Nees) Mez
Ocotea pulchella (Nees & Mart.) Mez
Utricularia sp.
Blumenbachia urens (Vell.) Urb.
Ligaria cuneifolia (Ruiz & Pav.) Tiegh.
Tripodanthus acutifolius Thieg.
Nome popular
rainha-do-abismo
falsa-tiririca
junquinho
junquinho
junquinho
poejo
alfavaca
tarumã
canela-merda
canela-branca
canela-lageana
urtiga
erva-de-passarinho
erva-de-passarinho
Háb.
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Ab
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34
Família
Lythraceae
Lythraceae
Lythraceae
Lythraceae
Lythraceae
Malpighiaceae
Malvaceae
Malvaceae
Malvaceae
Malvaceae
Malvaceae
Malvaceae
Malvaceae
Malvaceae
Malvaceae
Malvaceae
Melastomataceae
Meliaceae
Moraceae
Moraceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Nome científico
Cuphea carthagenensis (Jacq.) J. F. Macbr.
Cuphea linarioides Cham. & Schltdl.
Cuphea racemosa (L.f.) Spreng.
Heimia salicifolia (Kunth) Link
Struthanthus sp.
Janusia guaranitica (A. St.-Hil.) A. Juss.
Abutilon sp.
Byttneria cf. gracilipes Decne. ex Baill.
Krapovickasia flavescens (Cav.) Fryxell
Luehea divaricata Mart.
Malvastrum coromandelianum Garcke
Pavonia communis St.Hil.
Pavonia friesii Krapov.
Sida rhombifolia L.
Sida sp.
Triumfetta semitriloba Jacq.
Tibouchina gracilis (Bonpl.) Cogn.
Trichilia elegans A. Juss.
Dorstenia brasiliensis Lam.
Ficus luschnathiana (Miq.) Miq.
Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg
Calyptranthes concinna DC.
Campomanesia aurea O.Berg
Campomanesia xantocarpa O.Berg
Eucalyptus sp.
Eugenia hiemalis Cambess.
Eugenia pyriformis Cambess.
Eugenia uniflora L.
Eugenia uruguayensis Cambess.
Myrcia multiflora (Lam.) DC.
Nome popular
sete-sangrias
sete-sangrias
erva-de-passarinho
açoita-cavalo
malvastro
guanxuma
carrapicho
quaresmeira
pau-ervilha
figueira
murta
guamirim
guabirobinha-do-campo
guabiroba
eucalipto
guamirim
uvaia
pitangueira
guamirim
pedra-ume-caá
Háb.
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35
Família
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Onagraceae
Onagraceae
Onagraceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orchidaceae
Orobanchaceae
Oxalidaceae
Oxalidaceae
Oxalidaceae
Nome científico
Myrcia palustris DC.
Myrcia selloi (Spreng.) N. Silveira
Myrcianthes cisplatensis (Cambess.) O.Berg
Myrcianthes gigantea (D. Legrand) D. Legrand
Myrcianthes pungens (O.Berg) D. Legrand
Myrciaria cuspidata O.Berg
Myrciaria delicatula (DC.) O.Berg
Myrciaria tenella (DC.) O. Berg
Myrrhinium atropurpureum Schott
Psidium salutare var. mucronatum (Cambess.) Landrum
Ludwigia hexapetala (Hook. & Arn.) Zardini, H. Gu & P.H.
Raven
Oenothera catharinensis Cambess.
Oenothera indecora Cambess.
Acianthera hygrophila (Barb. Rodr.) Pridgeon & M.W.Chase
Acianthera sonderana (Rchb. f.) Pridgeon & M.W. Chase
Campylocentrum sp.
Capanemia micromera Barb. Rodr.
Cyclopogon elegans Hoehne
Cyclopogon polyaden (Vell.) Rocha & Waechter
Eurystyles cotyledon Wawra
Oncidium sp.
Pelexia lindmanii Kraenzl.
Prescottia densiflora (Brongn.) Lindl.
Sarcoglottis juergensii Schltr.
Skeptrostachys paraguayensis (Rchb.f.) Garay
Trichocentrum pumilum (Lindl.) M.W. Chase & N.H. Williams
Agalinis communis (Cham. & Schltdl.) D'Arcy
Oxalis bipartita A.St.-Hil.
Oxalis brasiliensis Lodd.
Oxalis cf. niederleinii Knuth.
Nome popular
pitangueira-do-mato
araçá-do-prata
araçá-do-mato
guabijú
camboim
camboim
camboim
carrapato
araçá-rasteiro
orquídea
orquídea
orquídea-escadinha
capanema
orquídea
orquídea
orquídea
orquídea
orquídea
orquídea
azedinha
trevinho
azedinha
Háb.
Ae
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36
Família
Oxalidaceae
Passifloraceae
Passifloraceae
Phyllanthaceae
Pinaceae
Piperaceae
Piperaceae
Plantaginaceae
Plantaginaceae
Plantaginaceae
Plantaginaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Nome científico
Oxalis eriocarpa DC.
Passiflora caerulea L.
Passiflora elegans Mast.
Phyllanthus sp.
Pinus taeda L.
Peperomia tetraphylla (G. Forst.) Hook. & Arn.
Peperomia trineura Miq.
Plantago sp.
Scoparia ericacea Cham. & Schltdl.
Scoparia montevidensis (Kuntze) R.E. Fr.
Stemodia sp.
Agrostis montevidensis Spreng. ex Nees
Andropogon bicornis L.
Andropogon lateralis Nees
Andropogon leucostachyus Kunth
Andropogon selloanus (Hack.) Hack.
Aristida laevis (Nees) Kunth
Aristida venustula Arechav.
Axonopus affinis Chase
Axonopus compressus (Sw.) P. Beauv.
Axonopus purpusii (Mez) Chase
Axonopus siccus (Nees) Kuhlm.
Bambusa tuldoides Munro
Calamagrostis viridiflavescens (Poir.) Steud.
Chascolytrum subaristatum (Lam.) Desv.
Coelorachis selloana (Hack.) Henr.
Cortaderia selloana (Schult. & Schult. f.) Asch. & Graebn.
Cynodon dactylon (L.) Pers.
Danthonia sp.
Dichanthelium sabulorum (Lam.) Gould & C.A. Clark
Nome popular
trevinho
maracujá
maracujá-de-estalo
quebra-pedra
pinus
erva-de-vidro
erva-de-vidro
tansagem
tupiçaba
tupiçaba
capim-rabo-de-burro
capim-caninha
capim-colchão
capim-pluma-branca
barba-de-bode-alta
barba-de-bode
grama-tapete
grama-São-Carlos
taquara
capim-penacho
capim-rabo-de-lagarto
capim-dos-pampas
pé-de-galinha
Háb.
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37
Família
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Poaceae
Polygalaceae
Polygonaceae
Polygonaceae
Nome científico
Eleusine tristachya (Lam.) Lam.
Eragrostis airoides Nees
Eragrostis lugens Nees
Eragrostis neesii Trin.
Eragrostis plana Nees
Homolepis glutinosa (Sw.) Zuloaga & Soderstr.
Luziola peruviana Juss. ex J.F. Gmel.
Melinis repens (Willd.) Zizka
Microchloa indica (L.f.) P. Beauv.
Oplismenus hirtellus (L.) P. Beauv.
Panicum sp.
Paspalum plicatulum Michx.
Paspalum polyphyllum Nees ex Trin.
Paspalum pumilum Nees
Paspalum umbrosum Trin.
Paspalum urvillei Steud.
Pharus lappulaceus Aubl.
Piptochaetium montevidense (Spreng.) Parodi
Poa sp.
Saccharum angustifolium (Nees) Trin.
Schizachyrium imberbe (Hack.) A. Camus
Schizachyrium microstachyum (Desv. ex Ham.) Roseng., B.R.
Arrill. & Izag.
Schizachyrium tenerum Nees
Setaria parviflora (Lam.) Kerguelén
Sporobolus indicus (L.) R.Br.
Steinchisma hians (Elliott) Nash
Stipa filifolia Nees
Monnina cuneata A. St.-Hil. & Moq.
Polygonum punctatum Elliott
Ruprechtia laxiflora Meisn.
Nome popular
Orig.
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macega-estaladeira
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capim-pendão
pasto-ilusão
capim-sereno
capim-anonni
grama-boiadeira
capim-favorito
grama-baixa
capim-das-roças
capim-bambu
cabelo-de-porco
flechilia
erva-de-bicho
marmeleiro-do-mato
Nat
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38
Família
Polypodiaceae
Polypodiaceae
Polypodiaceae
Polypodiaceae
Polypodiaceae
Polypodiaceae
Polypodiaceae
Pontederiaceae
Pontederiaceae
Portulacaceae
Primulaceae
Primulaceae
Primulaceae
Primulaceae
Pteridaceae
Pteridaceae
Pteridaceae
Pteridaceae
Quillajaceae
Rhamnaceae
Rhamnaceae
Rubiaceae
Rubiaceae
Rubiaceae
Rubiaceae
Rubiaceae
Rubiaceae
Rubiaceae
Rubiaceae
Rubiaceae
Nome científico
Niphidium sp.
Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota
Pleopeltis angusta Humb. & Bonpl. ex Willd.
Pleopeltis hirsutissima (Raddi) de la Sota
Pleopeltis pleopeltidis (Fée) de la Sota
Pleopeltis pleopeltifolia (Raddi) Alston
Polypodium angustum (Humb. & Bonpl. ex Willd.) Liebm.
Eichhornia crassipes (Mart.) Solms
Heteranthera reniformis Ruiz et Pavon
Portulaca cf. halimoides L.
Anagallis arvensis L.
Myrsine coriacea Sieber ex A. DC.
Myrsine guianensis (Aubl.) Kuntze
Myrsine laetevirens (Mez) Arechav.
Adiantopsis sp.
Adiantum raddianum C. Presl
Doryopteris sp.
Doryopteris triphylla C. Chr.
Quillaja brasiliensis (A. St.-Hil. & Tul.) Mart.
Discaria americana Gillies & Hook.
Scutia buxifolia Reissek
Borreria palustris (Cham. & Schltdl.) Bacigalupo & E.L.Cabral
Chiococca alba (L.) Hitchc.
Galianthe fastigiata Griseb.
Galium humile Cham. & Schltdl.
Galium richardianum (Gillies ex Hook. & Arn.) Endl. ex Walp.
Guettarda uruguensis Cham. & Schltdl.
Richardia brasiliensis Gomes
Richardia humistrata (Cham. et Schlecht.) Steud.
Richardia stellaris (Cham. & Schltdl.) Steud.
Nome popular
cipó-cabeludo
escadinha
polipódio-estreito
aguapé
aguapé-mirim
onze-horas
capororoca
capororoca
capororoca
sabão-de-soldado
quina
coronilha
cainca
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poaia-branca
poaia
poaia
Háb.
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39
Família
Rubiaceae
Rutaceae
Rutaceae
Salicaceae
Salicaceae
Salicaceae
Salicaceae
Salicaceae
Salicaceae
Santalaceae
Santalaceae
Santalaceae
Sapindaceae
Sapindaceae
Sapindaceae
Sapindaceae
Sapindaceae
Sapotaceae
Sapotaceae
Scrophulariaceae
Scrophulariaceae
Selaginellaceae
Smilacaceae
Solanaceae
Solanaceae
Solanaceae
Solanaceae
Solanaceae
Solanaceae
Solanaceae
Nome científico
Spermacoce eryngioides (Cham. & Schltdl.) Kuntze
Zanthoxylum fagara (L.) Sarg.
Zanthoxylum rhoifolium Lam.
Casearia decandra Jacq.
Casearia sylvestris Sw.
Salix humboldtiana Willd.
Xylosma prockia (Turcz.) Turcz.
Xylosma pseudosalzmanii Sleumer
Xylosma schroederi Sleumer ex Herter
Eubrachion ambiguum (Hook. & Arn.) Engl.
Phoradendron affine (Pohl ex DC.) Engl. & Krause
Phoradendron ensifolium (Pohl ex DC.) Eichler
Allophylus edulis (A. St.-Hil., A. Juss. & Cambess.) Hieron. ex
Niederl.
Cupania vernalis Cambess.
Dodonaea viscosa Jacq.
Matayba elaeagnoides Radlk.
Serjania cf. communis Cambess.
Chrysophyllum marginatum (Hook. & Arn.) Radlk.
Pouteria salicifolia (Spreng.) Radlk.
Buddleja sp.
Buddleja thyrsoides Lam.
Selaginella sp.
Smilax campestris Griseb.
Calibrachoa excellens (R.E.Fr.) Wijsman
Calibrachoa ovalifolia (Miers) Stehmann & Semir.
Petunia axillaris (Lam.) Britton
Petunia exserta J.R. Stehm.
Solanum aculeatissimum Jacq.
Solanum americanum Mill.
Solanum hasslerianum Chodat
Nome popular
mamica-de-cadela
mamica-de-cadela
guaçatonga
chá-de-bugre
chorão
sucará
sucará
sucará
erva-de-passarinho
Háb.
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Orig.
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petúnia
arrebenta-cavalo
maria-preta
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40
Família
Solanaceae
Solanaceae
Styracaceae
Symplocaceae
Symplocaceae
Symplocaceae
Thelypteridaceae
Thymeleaceae
Turneraceae
Verbenaceae
Verbenaceae
Verbenaceae
Verbenaceae
Verbenaceae
Verbenaceae
Verbenaceae
Verbenaceae
Verbenaceae
Verbenaceae
Vitaceae
Vitaceae
Nome científico
Solanum sp.
Vassobia breviflora (Sendtn.) Hunz.
Styrax leprosus Hook. & Arn.
Symplocos sp.
Symplocos tetrandra (Mart.) Miq.
Symplocos uniflora (Pohl) Benth.
Thelypteris hispidula (Decne.) C.F. Reed
Daphnopsis racemosa Griseb.
Piriqueta taubatensis (Urb.) Arbo
Aloysia chamaedryfolia Cham.
Aloysia gratissima (Gillies & Hook.) Tronc.
Citharexylum montevidense (Spreng.) Moldenke
Citharexylum myrianthum Cham.
Glandularia peruviana (L.) Small
Glandularia thymoides (Cham.) N. O' Leary
Lantana camara L.
Lantana fucata Lindl.
Lantana montevidensis (Spreng.) Briq.
Verbena montevidensis Spreng.
Cissus striata Ruiz & Pav.
Cissus verticillata (L.) Nicolson & C.E. Jarvis
Nome popular
esporão-de-galo
carne-de-vaca
cauna
embira
erva-da-pontada
tarumã-de-espinho
tucaneira
melindre
cambará-de-cheiro
cambarazinho
cambarazinho
cortina-japonesa
Háb.
Ab
Aa
Ae
Ae
Ae
Ae
Er
Er
Er
Er
Er
Ae
Ae
Er
Er
Er
Er
Er
Er
Tr
Tr
Orig.
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
Nat
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41
ESPÉCIES AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
Foram encontradas 11 espécies que constam em listas oficiais de espécies ameaçadas
de extinção do Brasil e do Rio Grande do Sul (Quadro 2). Segundo dados obtidos no
SpeciesLink, bancos de dados dos herbários do Brasil, há registros de coleta, para o município
de Caçapava do Sul, de pelo menos outras 45 espécies que constam como ameaçadas nas
listas citadas acima. Essas espécies apresentam potencialidade de ocorrência na região do
empreendimento. Com destaque para as espécies criticamente ameaçadas e endêmicas da
região, como Petunia secreta Stehmann & Semir e Pavonia secreta Grings & Krapov.
Contudo, devido a abundância muito baixa dessas espécies ameaçadas de extinção e
habitat preferencial de afloramentos rochosos verticais, a confirmação de ocorrência das
mesmas torna-se difícil de enfatizar, ainda que estudos anteriores citem a possível ocorrência
dessas espécies para o município de Caçapava do Sul, não apenas para a localidade de Minas
do Camaquã e Guarita.
Quadro 2: Espécies consideradas ameaçadas nas listas do Rio Grande do Sul (RS 2014) ou do Brasil
(MMA 2014). Legenda: EN: Em perigo; VU: Vulnerável; CR: Criticamente ameaçada.
Família
Espécie
RS (2014) BR (2014)
Asteraceae
Baccharis hyemalis Deble
VU
Cyperaceae
Cyperus uncinulatus Schrad. ex Nees
VU
Rhamnaceae
Discaria americana Gillies & Hook.
VU
VU
Bromeliaceae
Dyckia maritima Baker
VU
EN
Cactaceae
Echinopsis oxygona (Link & Otto) Pfeiff. & Otto
VU
EN
Cactaceae
VU
VU
EN
EN
Fabaceae
Frailea pygmaea (Speg.) Britton & Rose
Gymnocalycium denudatum (Link & Otto) Pfeiff ex
Mittler
Mimosa rocae Lorentz & Niederl.
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis (A. St.-Hil. & Tul.) Mart.
Cactaceae
Parodia ottonis (Lehm.) N. P. Taylor
VU
Solanaceae
Petunia exserta J.R. Stehm.
CR
Cactaceae
EN
EN
EN
Em quase todos os afloramentos rochosos visitados foram encontrados exemplares de
Echinopsis oxygona (Foto 5). Em alguns afloramentos foram encontrados mais de 100
indivíduos. Foram encontrados 35 exemplares de Quillaja brasiliensis em 31 parcelas do
inventário florestal, sendo que 27 indivíduos sofreram intervenção na área diretamente afetada
(ver Figura 5).
Petunia exserta (Foto 10) ganhou destaque internacional por ser a única Petúnia
conhecia com flores vermelhas e polinizadas por beija-flores e pela sua raridade, os únicos
exemplares conhecidos foram encontrados nas “Guaritas” e áreas adjacentes (Stehmann
2007), áreas muito próximas ao empreendimento. A população de P. exserta encontrada neste
levantamento é composta por apenas dois indivíduos e não era, até então, conhecida pelos
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42
especialistas do gênero, que estão mapeando todas as populações conhecidas. Segundo
Lorenz-Lemke (2006), P. exserta são encontradas somente em áreas sombreadas, em locais
onde o gado não consegue alcançar, o que representa uma superfície muito pequena e já foi
observada a redução do número de indivíduos e até mesmo extinção local de populações,
devido ao pisoteio e/ou predação.
O sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis) (Foto 12) é uma espécie relativamente
comum no Rio Grande do Sul e não consta na lista estadual de espécies ameaçadas. Porém,
ele consta na lista nacional de espécies ameaçadas e, por esta razão, todos os exemplares
encontrados foram sinalizados, medidos e georeferenciados (Quadro 3), a sua localização em
relação a área diretamente afetada encontra-se na Figura 3.
No Quadro 3 são apresentadas as coordenadas geográficas das populações de
espécies herbáceas e arbustivas ameaçadas. Em alguns casos essa coordenada pode
representar todo o afloramento rochoso, com mais de 100 indivíduos, a suas localizações em
relação a área diretamente afetada encontra-se na Figura 4. O Quadro 4 apresenta as
coordenadas geográficas dos indivíduos arbóreos ameaçados ou imunes ao corte,
acompanhados de seu DAP, altura e código de identificação.
Foto 3: Vista da espécie de Discaria americana.
Foto 4: Vista da espécie de Dyckia maritima.
Foto 5: Vista da espécie de Echnopsis oxygona.
Foto 6: Vista da espécie de Mimosa rocae.
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43
Foto 7: Vista da espécie de Gymnocalycium
denudatum.
Foto 8: Vista da espécie de Frailea poygmaea.
Foto 9: Vista da espécie de Parodia ottonis.
Foto 10: Vista da espécie de Petunia exserta.
Foto 11: Vista do exemplar ameaçado de extinção de
Cyperus uncinulatus.
Foto 12: Exemplar de Quilaja brasiliensis
(sabão-de-solado) sinalizado com fita zebrada.
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Quadro 3:Coordenadas geográficas da localização de populações das espécies herbáceas e arbustivas
ameaçadas encontradas (em UTM, datum SIRGAS 2000).
Espécie
Latitude
Longitude
Espécie
Latitude
Longitude
Baccharis hyemalis
6577281.50
264338.09
Echinopsis oxygona
6576856.11
263244.42
Cyperus uncinulatus
6576710.67
263863.45
Echinopsis oxygona
6576890.65
263336.42
Cyperus uncinulatus
6576167.57
264023.62
Echinopsis oxygona
6576902.84
263340.74
Cyperus uncinulatus
6577213.57
263366.54
Echinopsis oxygona
6577036.07
264687.52
Discaria americana
6573794.96
262404.68
Echinopsis oxygona
6577038.09
264628.37
Discaria americana
6575782.36
263910.52
Echinopsis oxygona
6577070.21
264531.06
Discaria americana
6577508.74
261055.53
Echinopsis oxygona
6577223.79
263347.18
Discaria americana
6577248.41
261234.77
Echinopsis oxygona
6577232.25
263333.70
Discaria americana
6577877.99
262502.63
Echinopsis oxygona
6577353.85
263419.47
Discaria americana
6576827.38
261549.30
Echinopsis oxygona
6577374.72
263405.62
Discaria americana
6576677.27
261152.13
Echinopsis oxygona
6578116.67
263084.11
Discaria americana
6577991.70
262552.70
Echinopsis oxygona
6577629.05
263144.79
Dyckia maritima
6576736.22
262408.73
Echinopsis oxygona
6577431.56
262450.70
Dyckia maritima
6577457.10
262431.77
Echinopsis oxygona
6576992.91
261639.32
Dyckia maritima
6576811.92
262386.19
Echinopsis oxygona
6577247.75
261551.75
Dyckia maritima
6576841.55
262371.95
Echinopsis oxygona
6576827.38
261549.30
Dyckia maritima
6580561.91
258605.75
6576705.08
261155.62
Echinopsis oxygona
6576637.50
264572.00
6577652.83
262822.41
Echinopsis oxygona
6577230.93
263369.31
Echinopsis oxygona
6574478.17
262364.94
6577503.94
261049.42
Echinopsis oxygona
6576144.77
264011.12
Frailea pygmaea
Gymnocalycium
denudatum
Gymnocalycium
denudatum
Mimosa rocae
6576142.19
264019.79
Echinopsis oxygona
6576169.36
264009.33
Parodia ottonis
6578185.44
264615.16
Echinopsis oxygona
6576516.67
263909.25
Parodia ottonis
6584221.69
260222.89
Echinopsis oxygona
6576567.42
263127.37
Petunia exserta
6577497.45
262614.60
Echinopsis oxygona
6576814.90
262380.67
Quadro 4: Coordenadas geográficas da localização, DAP (Diâmetro a Altura do Peito) e altura dos
indivíduos de espécies arbóreas ameaçadas (em UTM, datum SIRGAS 2000).
Espécie
Latitude
Longitude
DAP (cm)
Altura (m)
Código
Quillaja brasiliensis
6574478.789
262188.804
32,2
13
Quibra 01
Quillaja brasiliensis
6574521.724
262124.546
46,2
15
Quibra 02
Quillaja brasiliensis
6574501.648
262134.557
29,3
9
Quibra 03
Quillaja brasiliensis
6575717.990
263888.718
33,1
13
Quibra 04
Quillaja brasiliensis
6575846.511
263197.537
42,0
10
Quibra 05
Quillaja brasiliensis
6575855.400
263193.227
11,5
7
Quibra 06
Quillaja brasiliensis
6575755.524
263860.536
28,34
10
Quibra 07
Quillaja brasiliensis
6575747.454
263871.808
30,57
13
Quibra 08
Quillaja brasiliensis
6575741.498
263883.320
10,83
6
Quibra 09
Quillaja brasiliensis
6575735.434
263869.971
30,57
13
Quibra 10
Quillaja brasiliensis
6575731.703
263881.816
26,75
10
Quibra 11
Quillaja brasiliensis
6575939.597
264102.697
34,08
9
Quibra 12
Quillaja brasiliensis
6575936.239
264086.323
25,16
14
Quibra 13
Quillaja brasiliensis
6575947.716
264088.651
33,76
13
Quibra 14
Quillaja brasiliensis
6575952.022
264077.749
28,03
14
Quibra 15
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45
Espécie
Latitude
Longitude
DAP (cm)
Altura (m)
Código
Quillaja brasiliensis
6576145.867
262424.010
11,15
8
Quibra 16
Quillaja brasiliensis
6576631.566
264498.880
37,26
10
Quibra 17
Quillaja brasiliensis
6576631.566
264498.880
57,96
12
Quibra 18
Quillaja brasiliensis
6576615.064
264505.079
38,22
15
Quibra 19
Quillaja brasiliensis
6576606.214
264516.177
50,32
11
Quibra 20
Quillaja brasiliensis
6576584.692
264536.162
35,67
17
Quibra 21
Quillaja brasiliensis
6576577.141
264540.824
24,84
10
Quibra 22
Quillaja brasiliensis
6577444.468
263444.050
26,43
10
Quibra 23
Quillaja brasiliensis
6576943.401
264524.883
43,31
14
Quibra 24
Quillaja brasiliensis
6576956.414
264536.454
36,94
13
Quibra 25
Quillaja brasiliensis
6576961.202
264562.362
30,25
14
Quibra 26
Quillaja brasiliensis
6576961.202
264562.362
27,71
11
Quibra 27
Quillaja brasiliensis
6576961.202
264562.362
21,97
10
Quibra 28
Quillaja brasiliensis
6576968.624
264581.995
37,9
15
Quibra 29
Quillaja brasiliensis
6577799.541
262521.405
12,7
11
Quibra 101
Quillaja brasiliensis
6577406.735
262959.216
21,7
14
Quibra 102
Quillaja brasiliensis
6577404.775
262965.859
29,3
16
Quibra 112
Quillaja brasiliensis
6577397.159
262957.612
31,2
16
Quibra 113
Quillaja brasiliensis
6577404.918
262952.370
16,6
13
Quibra 114
Quillaja brasiliensis
6577396.576
262941.365
35,0
14
Quibra 115
Quillaja brasiliensis
6577390.889
262954.977
21,3
13
Quibra 117
Quillaja brasiliensis
6577390.889
262954.977
14,6
10
Quibra 118
Quillaja brasiliensis
6577390.889
262954.977
14,3
12
Quibra 119
Quillaja brasiliensis
6577384.473
262945.843
16,9
12
Quibra 120
Quillaja brasiliensis
6577384.473
262945.843
19,4
9
Quibra 121
Quillaja brasiliensis
6577231.138
261310.242
34,4
12
Quibra 122
Quillaja brasiliensis
6577236.159
261306.590
47,1
16
Quibra 123
Quillaja brasiliensis
6577239.904
261315.306
28,0
15
Quibra 124
Quillaja brasiliensis
6577917.846
262489.022
9,9
7
Quibra 125
Quillaja brasiliensis
6577916.686
262476.805
22,6
12
Quibra 126
Quillaja brasiliensis
6577928.206
262476.070
16,2
11
Quibra 127
Quillaja brasiliensis
6577924.884
262486.282
8,6
9
Quibra 128
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46
Figura 3: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e a localização dos indivíduos de Quillaja brasiliensis.
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47
Figura 4: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e os agrupamentos de espécies herbaceae e arbustivas ameaçadas de extinção.
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48
ESPÉCIES IMUNES AO CORTE
Foram encontradas duas espécies imunes ao corte: Erythrina cristagalli (corticeira-dobanhado, Foto 13) e Ficus luschnathiana (Figueira, Foto 14). As coordenadas e os dados
dendrométricos das espécies imunes ao corte de acordo com o Código Florestal do Rio Grande
do Sul (Lei nº 13.931/2012) encontram-se no Quadro 5.
Algumas figueiras foram encontradas aderidas ao paredão rochoso, o que,
aparentemente, torna inviável o seu transplante. Contudo, estes espécimes não necessitaram
de intervenção pois encontram-se fora da área diretamente afetada, mas seis indivíduos de F.
luschnathiana e um de E. cristagalli necessitarão de intervenção (ver Figura 5).
Foto 13: Vista do exemplar de Erythrina cristagalli
(corticeira-do-banhado).
Foto 14: Vista do exemplar de Ficus
luscnathiania (figueira).
Quadro 5: Coordenadas geográficas da localização, DAP (Diâmetro a Altura do Peito) e altura dos
indivíduos de espécies arbóreas ameaçadas ou imunes (em UTM, datum SIRGAS 2000).
Espécie
Latitude
Longitude
DAP (cm)
Altura (m)
Código
Erythrina cristagalli
6573981.305
261902.664
0,0
1
15177
Erythrina cristagalli
6574069.216
261979.482
38,2
9
15178
Erythrina cristagalli
6574233.745
262020.071
80,9
8
15179
Erythrina cristagalli
6574260.976
262022.426
32,8
8
15180
Erythrina cristagalli
6574268.867
262028.082
31,8
9
15181
Erythrina cristagalli
6574329.669
262028.634
48,4
10
15182
8
15183
Erythrina cristagalli
6573907.611
261975.353
34,1
Erythrina cristagalli
6573898.411
261985.598
35,4
7
15184
Erythrina cristagalli
6573957.648
261960.847
43,0
10
15185
Erythrina cristagalli
6574037.919
261988.692
3,8
2
15186
Erythrina cristagalli
6574037.919
261988.692
3,8
2
15187
Erythrina cristagalli
6574037.919
261988.692
9,6
4
15188
Erythrina cristagalli
6574428.733
262088.378
72,3
11
15189
Erythrina cristagalli
6574102.476
262053.030
66,2
9
15190
260797.542
89,1
9
15195
Erythrina cristagalli
6577672.230
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49
Espécie
Latitude
Longitude
DAP (cm)
Altura (m)
Código
Erythrina cristagalli
6577570.960
260862.178
35,0
9
15196
Ficus luschnathiana
6576507.229
263908.321
18,6
4
15170
Ficus luschnathiana
6575814.236
264017.019
35,1
8
15171
Ficus luschnathiana
6576727.389
264407.820
16,4
3
15172
Ficus luschnathiana
6576681.022
264508.115
30,2
6
15173
5
15174
Ficus luschnathiana
6576681.022
264508.115
23,7
Ficus luschnathiana
6577241.455
263338.476
50
5
15175
Ficus luschnathiana
6576354.004
262505.149
112
6
15191
Ficus luschnathiana
6576354.004
262505.149
123
6
15192
Ficus luschnathiana
6576332.194
262546.853
106
6
15193
Ficus luschnathiana
6576378.684
262522.482
81
6
15194
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50
Figura 5: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e a localização dos espécimes imunes ao corte.
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51
ESPÉCIES EXÓTICAS-INVASORAS
As espécies exóticas invasoras são consideradas pelos cientistas a segunda causa de
redução da biodiversidade no mundo, atrás apenas da perda de habitats por intervenção
humana. Elas são capazes também de produzir efeitos indesejados à economia e saúde
pública (Sestren-Bastos 2008).
Foram localizadas espécies exóticas-invasoras segundo Schneider (2007). Essas
espécies são: capim-anonni (Eragrostis plana), o tojo (Ulex europaeus, Foto 15), capim-favorito
(Melinis repens, Foto 16), pinheiro-americano (Pinus taeda) e a mamona (Ricinus communis).
Não foi detectada a presença da Mamona nem do Capim-favorito nas áreas de campo e
floresta nativas. A mamona foi encontrada apenas em terrenos baldios na vila de Minas do
Camaquã e o capim-favorito apenas nas margens da ERS 625. A única população de Tojo
encontrada foi localizada em uma área que já está prevista supressão da vegetação, para a
instalação da planta de beneficiamento, logo esta população já será erradicada, dispensando o
manejo. O manejo é recomendado para o Pinus e o Capim-annoni
Foto 15: Vista da espécie exótica-invasora Ulex
europaeus.
Foto 16: Vista da espécie exótica invasora Melinis
repens.
FORMAÇÕES CAMPESTRES
Em termos fisionômicos, as famílias Asteraceae e Poaceae foram as que mais se
destacaram na área estudada, entretanto espécies de Cyperaceae, Fabaceae e Rubiaceae
também apresentam alta frequência em praticamente todas as áreas de campo estudadas.
Segundo Caporal (2006), enquanto a família Cyperaceae ocorre preferencialmente em áreas
de baixada, com maior profundidade do solo, maior umidade e considerável deposição de
matéria orgânica, as famílias Asteraceae e Rubiaceae ocorrem em áreas de encosta e topo,
onde a profundidade do solo é menor, consequentemente baixo teor de umidade e acúmulo de
matéria orgânica.
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52
Quanto à cobertura vegetal, destacam-se os caraguatás (Eryngium spp.), as carquejas
e vassouras (Baccharis spp. e Dodonaea viscosa), as gramíneas cespitosas, hemicriptófitas,
como capim-caninha (Andropogon lateralis), macega-estaladeira (Saccharum angustifolium),
barba-de-bode (Aristida spp.). As gramíneas rizomatosas como a grama-forquilha (Paspalum
notatum) e a grama-tapete-de-folha-larga (Axonopus compressus), além de algumas
ciperáceas (Bulbostylis spp., Kyllinga spp., Fimbristylis spp., Rhynchospora spp. e Eleocharis
spp.) e uma grande diversidade de compostas (família Asteraceae) e leguminosas (família
Fabaceae).
Para fins de estudos fitossociológicos, a vegetação campestre presente na área de
estudo foi classificada em três comunidades distintas: campos secos, campos com
afloramentos rochosos e campos úmidos com banhado. Foram analizadas 44 parcelas de 1 x
1m, sendo que 19 foram classificadas como campo seco, 18 como campo com afloramento
rochoso e 7 como campo úmido com banhado (Quadro 6). A localização das parcelas em
relação a gleba em estudo encontra-se na Figura 6. A amostragem resultou em 110 táxons
pertencentes a 26 famílias, predominando as gramíneas, com 27 espécies seguida pelas
ciperáceas com 18 espécies e asteráceas com 13 (Quadro 6). Sendo sua suficiência amostral
atingida como mostra a curva, com valor de R² = 0,9791, validando a amostragem. Pode-se
observar também a estabilização da curva de acumulação de espécies no Gráfico 2.
Gráfico 2: Curva suficiência amostral de acumulação espécies-área para estimativa da riqueza de
espécies da comunidade campestre.
Curva de suficiência amostral
Nº cumulativo de espécies
140
y = 30,961ln(x) - 1,2478
R² = 0,9791
120
100
80
60
Espécies
40
Logaritmo
(Espécies)
20
0
1
6
11
16
21
26
31
36
41
Parcelas
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53
Quadro 6: Coordenadas geográficas das unidades amostrais campestres (em UTM, datum SIRGAS
2000). Legenda: CU: campo úmido; CS: campo seco; CR: campo com afloramento rochoso.
Parcela
Latitude
Longitude
PARCELA
LATITUDE
LONGITUDE
CU 01 6.576.679.788 262.370.303
CS 16 6.576.812.402 261.727.334
CU 02 6.576.641.248 262.288.629
CS 17 6.576.608.483 261.611.968
CU 03 6.576.535.107 262.234.765
CS 18 6.576.493.025 261.811.084
CU 04 6.576.900.781 263.297.844
CS 19 6.576.994.559 263.974.600
CU 05 6.576.902.840 263.325.629
CR 01 6.576.761.313 263.770.996
CU 06 6.577.267.365 263.541.137
CR 02 6.576.710.673 263.863.452
CU 07 6.576.507.941 262.175.695
CR 03 6.576.167.575 264.023.627
CS 01 6.576.196.801 264.020.971
CR 04 6.575.758.460 264.082.995
CS 02 6.577.003.590 263.891.578
CR 05 6.575.761.457 264.183.241
CS 03 6.575.906.430 264.147.803
CR 06 6.576.938.390 264.158.034
CS 04 6.575.780.257 264.165.612
CR 07 6.575.783.858 263.962.707
CS 05 6.575.880.537 264.005.509
CR 08 6.577.213.571 263.366.544
CS 06 6.576.401.795 262.499.301
CR 09 6.576.801.191 263.248.988
CS 07 6.576.561.247 262.556.186
CR 10 6.576.955.783 263.227.189
CS 08 6.576.447.212 262.446.741
CR 11 6.577.371.565 263.378.050
CS 09 6.577.195.158 263.451.499
CR 12 6.577.253.201 264.333.449
CS 10 6.577.322.988 263.538.276
CR 13 6.574.542.249 262.194.175
CS 11 6.577.403.446 263.439.987
CR 14 6.574.309.794 262.141.905
CS 12 6.573.985.945 262.030.681
CR 15 6.575.703.796 262.890.784
CS 13 6.575.750.995 263.177.285
CR 16 6.576.559.915 261.766.456
CS 14 6.575.862.751 263.005.153
CR 17 6.576.787.867 261.671.934
CS 15 6.576.660.628 261.691.614
CR 18 6.576.889.151 262.079.003
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Figura 6: Vista da gleba em estudo e as parcelas realizadas na vegetação campestre.
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55
Tabela 1: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nas formações campestres (campos úmidos, secos e com afloramentos rochosos).Legenda: UAi =
número de unidades amostrais onde a espécie ocorre; FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; CR = cobertura relativa, FR = frequência relativa; IVI
= índice de valor de importância.
Espécie
Família
FA (%)
CA (%)
FR (%)
CR (%)
IVI (%)
Paspalum notatum
Poaceae
75,00
1191,0
5,05
23,05
14,05
Axonopus affinis
Poaceae
47,73
625,5
3,21
12,10
7,66
Desmodium incanuum
Fabaceae
52,27
163,5
3,52
3,16
3,34
Setaria parviflora
Poaceae
43,18
178,5
2,91
3,45
3,18
Baccharis crispa
Asteraceae
34,09
167,0
2,29
3,23
2,76
Selaginella sp.
Selaginellaceae
34,09
158,5
2,29
3,07
2,68
Paspalum plicatulum
Poaceae
27,27
155,0
1,83
3,00
2,42
Dichondra sericea
Convolvulaceae
40,91
107,0
2,75
2,07
2,41
Steinchisma hians
Poaceae
36,36
105,0
2,45
2,03
2,24
Evolvulus sericeus
Convolvulaceae
34,09
103,5
2,29
2,00
2,15
Croton montevidensis
Euphorbiaceae
27,27
108,5
1,83
2,10
1,97
Eryngium horridum
Apiaceae
25,00
110,5
1,68
2,14
1,91
Kyllinga odorata
Cyperaceae
43,18
43,5
2,91
0,84
1,87
Andropogon lateralis
Poaceae
20,45
121,5
1,38
2,35
1,86
Chevreulia sarmentosa
Asteraceae
43,18
36,5
2,91
0,71
1,81
Eragrostis lugens
Poaceae
20,45
110,0
1,38
2,13
1,75
Fimbristylis dichotoma
Cyperaceae
38,64
30,5
2,60
0,59
1,59
Eleocharis minima
Cyperaceae
11,36
118,5
0,76
2,29
1,53
Piptochaetium montevidense
Poaceae
31,82
46,0
2,14
0,89
1,52
Bulbostylis capillaris
Cyperaceae
25,00
59,5
1,68
1,15
1,42
Eleusine tristachya
Poaceae
29,55
43,5
1,99
0,84
1,41
Sporobolus indicus
Poaceae
22,73
58,5
1,53
1,13
1,33
Rhynchospora tenuis
Cyperaceae
13,64
88,5
0,92
1,71
1,32
Microchloa indica
Poaceae
18,18
64,5
1,22
1,25
1,24
Pycreus lanceolatus
Cyperaceae
9,09
93,0
0,61
1,80
1,21
Eragrostis neesii
Poaceae
25,00
37,5
1,68
0,73
1,20
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56
Espécie
Família
FA (%)
CA (%)
FR (%)
CR (%)
IVI (%)
Richardia humistrata
Rubiaceae
27,27
23,0
1,83
0,45
1,14
Cyperus aggregatus
Cyperaceae
31,82
7,0
2,14
0,14
1,14
Eryngium pandanifolium
Apiaceae
4,55
100,0
0,31
1,94
1,12
Pratea hederacea
Campanulaceae
20,45
44,0
1,38
0,85
1,11
Richardia stellaris
Rubiaceae
29,55
11,5
1,99
0,22
1,11
Andropogon selloanus
Poaceae
18,18
45,5
1,22
0,88
1,05
Luziola peruviana
Poaceae
6,82
78,0
0,46
1,51
0,98
Senecio leptolobus
Asteraceae
20,45
29,0
1,38
0,56
0,97
Fimbristylis autumnalis
Cyperaceae
22,73
15,0
1,53
0,29
0,91
Sida rhombifolia
Malvaceae
22,73
10,0
1,53
0,19
0,86
Coelorachis selloana
Poaceae
15,91
30,5
1,07
0,59
0,83
Eragrostis plana
Poaceae
13,64
37,0
0,92
0,72
0,82
Paspalum pumilum
Poaceae
9,09
48,0
0,61
0,93
0,77
Baccharis cf. tetrandra
Asteraceae
15,91
20,5
1,07
0,40
0,73
Oxalis eriocarpa
Oxalidaceae
20,45
4,5
1,38
0,09
0,73
Krapovickasia flavescens
Malvaceae
15,91
13,5
1,07
0,26
0,67
Danthonia sp.
Poaceae
4,55
52,5
0,31
1,02
0,66
Eleocharis viridans
Cyperaceae
4,55
52,5
0,31
1,02
0,66
Galium richardianum
Rubiaceae
18,18
4,0
1,22
0,08
0,65
Kyllinga vaginata
Cyperaceae
15,91
8,5
1,07
0,16
0,62
Elephantopus mollis
Asteraceae
15,91
6,0
1,07
0,12
0,59
Campomanesia aurea
Myrtaceae
6,82
33,0
0,46
0,64
0,55
Richardia brasiliensis
Rubiaceae
13,64
8,0
0,92
0,15
0,54
Dichanthelium sabulorum
Poaceae
11,36
15,0
0,76
0,29
0,53
Dodonaea viscosa
Sapindaceae
4,55
38,0
0,31
0,74
0,52
Cuphea linarioides
Lythraceae
13,64
3,0
0,92
0,06
0,49
Axonopus compressus
Poaceae
4,55
30,0
0,31
0,58
0,44
Croton gnaphalii
Euphorbiaceae
2,27
37,5
0,15
0,73
0,44
Rhynchospora barrosiana
Cyperaceae
6,82
21,0
0,46
0,41
0,43
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Espécie
Família
FA (%)
CA (%)
FR (%)
CR (%)
IVI (%)
Cyperus uncinulatus
Cyperaceae
6,82
18,5
0,46
0,36
0,41
Stylosanthes leiocarpa
Fabaceae
11,36
2,5
0,76
0,05
0,41
Sommerfeltia spinulosa
Asteraceae
9,09
7,0
0,61
0,14
0,37
Baccharis articulata
Asteraceae
9,09
4,5
0,61
0,09
0,35
Heimia salicifolia
Lythraceae
9,09
4,5
0,61
0,09
0,35
Andropogon bicornis
Poaceae
4,55
18,0
0,31
0,35
0,33
Cuphea carthagenensis
Lythraceae
9,09
2,0
0,61
0,04
0,33
Schizachyrium imberbe
Poaceae
6,82
9,0
0,46
0,17
0,32
Paspalum polyphyllum
Poaceae
4,55
15,5
0,31
0,30
0,30
Baccharis aliena
Asteraceae
6,82
6,5
0,46
0,13
0,29
Scoparia montevidensis
Plantaginaceae
6,82
4,0
0,46
0,08
0,27
Agalinis communis
Orobanchaceae
6,82
4,0
0,46
0,08
0,27
Juncus tenuis
Juncaceae
6,82
4,0
0,46
0,08
0,27
Janusia guaranitica
Malpighiaceae
6,82
1,5
0,46
0,03
0,24
Galium sp.
Rubiaceae
6,82
1,5
0,46
0,03
0,24
Scoparia ericacea
Plantaginaceae
6,82
1,5
0,46
0,03
0,24
Chevreulia acuminata
Asteraceae
6,82
1,5
0,46
0,03
0,24
Mimosa rocae
Fabaceae
2,27
15,0
0,15
0,29
0,22
Desmanthus
Fabaceae
2,27
15,0
0,15
0,29
0,22
Opuntia monacantha
Cactaceae
2,27
15,0
0,15
0,29
0,22
Centella asiatica
Apiaceae
2,27
15,0
0,15
0,29
0,22
Paspalum urvillei
Poaceae
4,55
3,5
0,31
0,07
0,19
Aloysia chamaedrifolia
Verbenaceae
4,55
3,5
0,31
0,07
0,19
Chaptalia nutans
Asteraceae
4,55
3,5
0,31
0,07
0,19
Hydrocotyle sp.
Araliaceae
4,55
3,5
0,31
0,07
0,19
Pavonia friesii
Malvaceae
4,55
3,5
0,31
0,07
0,19
Tibouchina gracilis
Melastomataceae
4,55
3,5
0,31
0,07
0,19
Bulbostylis juncoides
Cyperaceae
4,55
1,0
0,31
0,02
0,16
Baccharis tridentata
Asteraceae
4,55
1,0
0,31
0,02
0,16
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58
Espécie
Família
FA (%)
CA (%)
FR (%)
CR (%)
IVI (%)
Oxalis brasiliensis
Oxalidaceae
4,55
1,0
0,31
0,02
0,16
Cyclospermum leptophyllum
Apiaceae
4,55
1,0
0,31
0,02
0,16
Abildgaardia ovata
Cyperaceae
4,55
1,0
0,31
0,02
0,16
Arachis burkartii
Fabaceae
4,55
1,0
0,31
0,02
0,16
Carex longii
Cyperaceae
4,55
1,0
0,31
0,02
0,16
Peperomia sp.
Piperaceae
2,27
3,0
0,15
0,06
0,11
Aristida venustula
Poaceae
2,27
3,0
0,15
0,06
0,11
Schizachyrium tenerum
Poaceae
2,27
3,0
0,15
0,06
0,11
Aristida laevis
Poaceae
2,27
3,0
0,15
0,06
0,11
Eleocharis obtusetrigona
Cyperaceae
2,27
3,0
0,15
0,06
0,11
Verbena montevidensis
Verbenaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Sisyrhinchium sp.
Iridaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Croton sp.
Euphorbiaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Cyperus reflexus
Cyperaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Stylosanthes montevidensis
Fabaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Cuscuta xanthochortos
Convolvulaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Vernonanthura nudifolia
Asteraceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Vigna sp.
Fabaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Rhynchosia corylifolia
Fabaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Sisyrinchium micranthum
Iridaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Eryngium ciliata
Apiaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Baccharis dracunculifolia
Asteraceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Carex sororia
Cyperaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Acalypha communis
Euphorbiaceae
2,27
0,5
0,15
0,01
0,08
Heteranthera reniformis
Pontederiaceae
2,27
1486,36
0,5
5168
0,15
100
0,01
100
0,08
100
TOTAL
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Os índices de cobertura de matéria morta e de solo exposto (incluindo rochas) foram,
respectivamente, de 11,31% e 10,24%. Paspalum notatum, Axonopus affinis, Desmodium
incanuum, Setaria parviflora e Baccharis crispa foram as espécies com maior valor de
importância. Paspalum notatum e Axonopus affinis apresentaram altos índices de frequência e
cobertura. Desmodium incanuum e Setaria parviflora, Kyllinga odorata, Chevreulia sarmentosa
e Dichondra sericea destacaram-se pela alta frequência. As gramíneas foram responsáveis por
60,5% da cobertura vegetal e 47,4% do valor de importância. As ciperáceas e as compostas
foram responsáveis por 10,9% e 5,5% da cobertura vegetal, respectivamente.
O índice de diversidade específica (H’ de Shannon) encontrado no presente estudo foi
de 4,28 nats, considerado alto. Sendo superior ao valor de 4,02 nats (para 173 espécies)
encontrado em um campo na Serra do Sudeste por Caporal (2006). O índice de Simpson, de
0,018, muito próximo a zero, também indica alta diversidade. A equabilidade (J’ de Pielou) foi
de 0,91, representando uma alta uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies
existentes.
Os dados obtidos nas fitossociologias apontaram que as três comunidades são
realmente distintas, com diferentes estruturas e espécies dominantes em cada comunidade,
mostrando-se necessário avalia-las separadamente.
CAMPOS ÚMIDOS E BANHADOS
No levantamento fitossociológico dos campos úmidos e banhados (Tabela 2; Foto 17)
foram analisadas 7 parcelas, resultando em 29 espécies (11 exclusivas desta comunidade),
pertencentes a 10 famílias. Em número de espécies, destacaram-se as ciperáceas com 11
espécies e as gramíneas com 9 espécies.
Foto 17: Campo úmido com banhado.
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Tabela 2: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos úmidos. Legenda: FA =
frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; FR = frequência relativa; CR = cobertura relativa, IVI =
índice de valor de importância.
Espécie
Família
FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%)
Paspalum notatum
Poaceae
57,14
225,0
5,48
21,89
13,68
Eleocharis minima
Cyperaceae
71,43
118,5
6,85
11,53
9,19
Axonopus affinis
Poaceae
71,43
85,5
6,85
8,32
7,58
Pycreus lanceolatus
Cyperaceae
57,14
93,0
5,48
9,05
7,26
Rhynchospora tenuis
Cyperaceae
71,43
73,5
6,85
7,15
7,00
Eryngium pandanifolium
Apiaceae
28,57
100,0
2,74
9,73
6,23
Pratea hederacea
Campanulaceae
85,71
40,0
8,22
3,89
6,06
Luziola peruviana
Poaceae
42,86
78,0
4,11
7,59
5,85
Andropogon lateralis
Poaceae
57,14
48,0
5,48
4,67
5,07
Fimbristylis autumnalis
Cyperaceae
85,71
13,0
8,22
1,26
4,74
Eleocharis viridans
Cyperaceae
28,57
52,5
2,74
5,11
3,92
Rhynchospora barrosiana
Cyperaceae
42,86
21,0
4,11
2,04
3,08
Baccharis crispa
Asteraceae
42,86
1,5
4,11
0,15
2,13
Tibouchina gracilis
Melastomataceae
28,57
3,5
2,74
0,34
1,54
Fimbristylis dichotoma
Cyperaceae
28,57
1,0
2,74
0,10
1,42
Desmodium incanuum
Fabaceae
28,57
1,0
2,74
0,10
1,42
Kyllinga vaginata
Cyperaceae
28,57
1,0
2,74
0,10
1,42
Carex longii
Cyperaceae
28,57
1,0
2,74
0,10
1,42
Centella asiatica
Apiaceae
14,29
15,0
1,37
1,46
1,41
Axonopus compressus
Poaceae
14,29
15,0
1,37
1,46
1,41
Paspalum pumilum
Poaceae
14,29
15,0
1,37
1,46
1,41
Kyllinga odorata
Cyperaceae
14,29
15,0
1,37
1,46
1,41
Dichanthelium sabulorum
Poaceae
14,29
3,0
1,37
0,29
0,83
Eleocharis obtusetrigona
Cyperaceae
14,29
3,0
1,37
0,29
0,83
Paspalum plicatulum
Poaceae
14,29
3,0
1,37
0,29
0,83
Oxalis eriocarpa
Oxalidaceae
14,29
0,5
1,37
0,05
0,71
Eragrostis plana
Poaceae
14,29
0,5
1,37
0,05
0,71
Juncus tenuis
Juncaceae
14,29
0,5
1,37
0,05
0,71
Heteranthera reniformis
Pontederiaceae
14,29
1043
0,5
1028
1,37
100
0,05
100
0,71
100
TOTAL
Os índices de cobertura de matéria morta e de solo exposto foram baixos, 3,15% e
4,45%, respectivamente. Paspalum notatum, Eleocharis minima, Axonopus affinis, Pycreus
lanceolatus, Rhynchospora tenuis e Eryngium pandanifolium foram as espécies com maior
valor de importância. Paspalum notatum e Eleocharis minima apresentaram altos índices de
frequência e cobertura. Pratea hederacea, Fimbristylis autumnalis, Axonopus affinis e
Rhynchospora tenuis destacaram-se pela alta frequência. As gramíneas foram responsáveis
por 46,0% da cobertura vegetal, as ciperáceas e as apiáceas foram responsáveis por 38,2% e
11,2% da cobertura vegetal, respectivamente.
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O índice de diversidade específica (H’ de Shannon) foi de 3,17 nats, a menor entre as
três comunidades analisadas. Este, assim como o índice de Simpson, de 0,049, indicam alta
diversidade. A equabilidade (J’ de Pielou) foi de 0,94, representando uma alta uniformidade da
distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes e foi a maior entre as comunidades
analisadas.
CAMPOS SECOS
No levantamento fitossociológico dos campos secos (Tabela 3; Foto 18) foram
analisadas 19 parcelas, resultando em 68 espécies (20 exclusivas desta comunidade),
pertencentes a 18 famílias. Em número de espécies destacaram-se as gramíneas com 21
espécies, seguida pelas asteráceas (10 spp.) e ciperáceas (8 spp.).
Foto 18: Vista do campo seco.
Tabela 3: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos secos.Legenda: UAi = número
de unidades amostrais onde a espécie ocorre; FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; CR =
cobertura relativa, FR = frequência relativa; IVI = índice de valor de importância.
Espécie
Família
FA (%)
CA (%)
FR (%) CR (%) IVI (%)
Paspalum notatum
Poaceae
100
738,0
5,85
28,12
16,98
Axonopus affinis
Poaceae
84,21
540,0
4,92
20,58
12,75
Desmodium incanuum
Fabaceae
78,95
137,5
4,62
5,24
4,93
Baccharis crispa
Asteraceae
47,37
147,0
2,77
5,60
4,19
Paspalum plicatulum
Poaceae
42,11
150,5
2,46
5,73
4,10
Setaria parviflora
Poaceae
73,68
80,0
4,31
3,05
3,68
Eryngium horridum
Apiaceae
42,11
104,0
2,46
3,96
3,21
Selaginella sp.
Selaginellaceae
42,11
94,5
2,46
3,60
3,03
Dichondra sericea
Convolvulaceae
63,16
47,5
3,69
1,81
2,75
Sporobolus indicus
Poaceae
47,37
55,5
2,77
2,11
2,44
Steinchisma hians
Poaceae
42,11
55,0
2,46
2,10
2,28
Fimbristylis dichotoma
Cyperaceae
57,89
25,0
3,38
0,95
2,17
Kyllinga odorata
Cyperaceae
57,89
22,5
3,38
0,86
2,12
Piptochaetium montevidense
Poaceae
47,37
26,5
2,77
1,01
1,89
Chevreulia sarmentosa
Asteraceae
52,63
15,0
3,08
0,57
1,82
Andropogon selloanus
Poaceae
31,58
42,0
1,85
1,60
1,72
Richardia humistrata
Rubiaceae
47,37
7,0
2,77
0,27
1,52
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Espécie
Família
FA (%)
CA (%)
FR (%)
CR (%)
IVI (%)
Eleusine tristachya
Poaceae
31,58
25,0
1,85
0,95
1,40
Danthonia sp.
Poaceae
10,53
52,5
0,62
2,00
1,31
Eragrostis neesii
Poaceae
31,58
13,0
1,85
0,50
1,17
Galium richardianum
Rubiaceae
36,84
3,5
2,15
0,13
1,14
Oxalis eriocarpa
Oxalidaceae
36,84
3,5
2,15
0,13
1,14
Andropogon lateralis
Poaceae
10,53
40,5
0,62
1,54
1,08
Sida rhombifolia
Malvaceae
31,58
8,0
1,85
0,30
1,08
Elephantopus mollis
Asteraceae
31,58
5,5
1,85
0,21
1,03
Cyperus aggregatus
Cyperaceae
31,58
3,0
1,85
0,11
0,98
Evolvulus sericeus
Convolvulaceae
31,58
3,0
1,85
0,11
0,98
Kyllinga vaginata
Cyperaceae
26,32
7,5
1,54
0,29
0,91
Eragrostis plana
Poaceae
15,79
21,0
0,92
0,80
0,86
Dichanthelium sabulorum
Poaceae
21,05
12,0
1,23
0,46
0,84
Stylosanthes leiocarpa
Fabaceae
26,32
2,5
1,54
0,10
0,82
Eragrostis lugens
Poaceae
15,79
16,0
0,92
0,61
0,77
Heimia salicifolia
Lythraceae
21,05
4,5
1,23
0,17
0,70
Richardia stellaris
Rubiaceae
21,05
2,0
1,23
0,08
0,65
Cuphea carthagenensis
Lythraceae
21,05
2,0
1,23
0,08
0,65
Andropogon bicornis
Poaceae
10,53
18,0
0,62
0,69
0,65
Campomanesia aurea
Myrtaceae
10,53
18,0
0,62
0,69
0,65
Coelorachis selloana
Poaceae
15,79
6,5
0,92
0,25
0,59
Baccharis aliena
Asteraceae
15,79
6,5
0,92
0,25
0,59
Krapovickasia flavescens
Malvaceae
15,79
4,0
0,92
0,15
0,54
Senecio leptolobus
Asteraceae
15,79
4,0
0,92
0,15
0,54
Pratea hederacea
Campanulaceae
15,79
4,0
0,92
0,15
0,54
Fimbristylis autumnalis
Cyperaceae
15,79
1,5
0,92
0,06
0,49
Chevreulia acuminata
Asteraceae
15,79
1,5
0,92
0,06
0,49
Axonopus compressus
Poaceae
5,26
15,0
0,31
0,57
0,44
Croton montevidensis
Euphorbiaceae
10,53
3,5
0,62
0,13
0,37
Hydrocotyle sp1
Araliaceae
10,53
3,5
0,62
0,13
0,37
Pavonia friesii
Malvaceae
10,53
3,5
0,62
0,13
0,37
Baccharis cf. tetrandra
Asteraceae
10,53
1,0
0,62
0,04
0,33
Cyclospermum leptophyllum
Apiaceae
10,53
1,0
0,62
0,04
0,33
Abildgaardia ovata
Cyperaceae
10,53
1,0
0,62
0,04
0,33
Arachis burkartii
Fabaceae
10,53
1,0
0,62
0,04
0,33
Richardia brasiliensis
Rubiaceae
10,53
1,0
0,62
0,04
0,33
Chaptalia nutans
Asteraceae
5,26
3,0
0,31
0,11
0,21
Schizachyrium tenerum
Poaceae
5,26
3,0
0,31
0,11
0,21
Paspalum pumilum
Poaceae
5,26
3,0
0,31
0,11
0,21
Aristida laevis
Poaceae
5,26
3,0
0,31
0,11
0,21
Rhynchosia corylifolia
Fabaceae
5,26
0,5
0,31
0,02
0,16
Sisyrinchium micranthum
Iridaceae
5,26
0,5
0,31
0,02
0,16
Baccharis articulata
Asteraceae
5,26
0,5
0,31
0,02
0,16
Aloysia chamaedrifolia
Verbenaceae
5,26
0,5
0,31
0,02
0,16
Eryngium ciliata
Apiaceae
5,26
0,5
0,31
0,02
0,16
Baccharis dracunculifolia
Asteraceae
5,26
0,5
0,31
0,02
0,16
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63
Espécie
Família
FA (%)
CA (%)
FR (%)
CR (%)
IVI (%)
Oxalis brasiliensis
Oxalidaceae
5,26
0,5
0,31
0,02
0,16
Carex sororia
Cyperaceae
5,26
0,5
0,31
0,02
0,16
Juncus tenuis
Juncaceae
5,26
0,5
0,31
0,02
0,16
Bulbostylis capillaris
Cyperaceae
5,26
0,5
0,31
0,02
0,16
Acalypha communis
Euphorbiaceae
5,26
1710,5
0,5
2624,5
0,31
100
0,02
100
0,16
100
TOTAL
Os índices de cobertura de matéria morta e de solo exposto foram baixos, 6,22% e
1,62, respectivamente. Paspalum notatum, Axonopus affinis, Desmodium incanuum, Baccharis
crispa e Paspalum plicatulum foram as espécies com maior valor de importância. Paspalum
notatum e Axonopus affinis apresentaram altos índices de frequência e cobertura. Paspalum
plicatulum, Baccharis crispa e Desmodium incanuum destacaram-se pela alta cobertura. As
gramíneas foram responsáveis por 73,0% da cobertura vegetal, as compostas e as
leguminosas foram responsáveis por 7,0% e 5,4% da cobertura vegetal, respectivamente.
O índice de diversidade específica (H’ de Shannon) encontrado foi de 3,88 nats e o
índice de Simpson, de 0,026, indicam alta diversidade. A equabilidade (J’ de Pielou) foi de 0,92,
representando uma alta uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies
existentes.
CAMPOS COM AFLORAMENTOS ROCHOSOS
No levantamento fitossociológico dos campos com afloramentos rochosos (Tabela 4,
Foto 19) foram analisadas 18 parcelas, resultando em 74 espécies (30 exclusivas dessa
comunidade), pertencentes a 22 famílias. Em número de espécies, destacaram-se as
gramíneas com 19 espécies, seguida pelas asteráceas (10 spp.) e ciperáceas (9 spp.).
Foto 19: Vista do campo com afloramento rochoso.
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64
Tabela 4: Fitossociologia das espécies, ordenadas por IVI, nos campos com afloramentos rochosos.
Legenda: FA = frequência absoluta; CA = cobertura absoluta; CR = cobertura relativa,
FR = frequência relativa; IVI = índice de valor de importância.
Espécie
Família
FA (%) CA (%) FR (%) CR (%) IVI (%)
Musgo não identificado
Paspalum notatum
44,44
281,00
3,07
15,66
9,36
Poaceae
55,56
228,00
3,83
12,71
8,27
Croton montevidensis
Euphorbiaceae
55,56
105,00
3,83
5,85
4,84
Evolvulus sericeus
Convolvulaceae
50,00
100,50
3,45
5,60
4,52
Eragrostis lugens
Poaceae
33,33
94,00
2,30
5,24
3,77
Setaria parviflora
Poaceae
27,78
98,50
1,92
5,49
3,70
Bulbostylis capillaris
Cyperaceae
55,56
59,00
3,83
3,29
3,56
Microchloa indica
Poaceae
44,44
64,50
3,07
3,59
3,33
Selaginella sp.
Selaginellaceae
38,89
64,00
2,68
3,57
3,12
Steinchisma hians
Poaceae
44,44
50,00
3,07
2,79
2,93
Dichondra sericea
Convolvulaceae
33,33
59,50
2,30
3,32
2,81
Chevreulia sarmentosa
Asteraceae
44,44
21,00
3,07
1,17
2,12
Richardia stellaris
Rubiaceae
50,00
9,50
3,45
0,53
1,99
Eleusine tristachya
Poaceae
38,89
18,50
2,68
1,03
1,86
Senecio leptolobus
Asteraceae
33,33
25,00
2,30
1,39
1,85
Cyperus aggregatus
Cyperaceae
44,44
4,00
3,07
0,22
1,64
Eragrostis neesii
Poaceae
27,78
24,50
1,92
1,37
1,64
Desmodium incanuum
Fabaceae
27,78
24,50
1,92
1,37
1,64
Kyllinga odorata
Cyperaceae
38,89
6,00
2,68
0,33
1,51
Baccharis cf. tetrandra
Asteraceae
27,78
19,50
1,92
1,09
1,50
Piptochaetium montevidense
Poaceae
27,78
19,50
1,92
1,09
1,50
Andropogon lateralis
Poaceae
16,67
33,00
1,15
1,84
1,49
Dodonaea viscosa
Sapindaceae
11,11
38,00
0,77
2,12
1,44
Coelorachis selloana
Poaceae
22,22
24,00
1,53
1,34
1,43
Croton gnaphalii
Euphorbiaceae
5,56
37,50
0,38
2,09
1,24
Cuphea linarioides
Lythraceae
33,33
3,00
2,30
0,17
1,23
Paspalum pumilum
Poaceae
11,11
30,00
0,77
1,67
1,22
Cyperus uncinulatus
Cyperaceae
16,67
18,50
1,15
1,03
1,09
Baccharis crispa
Asteraceae
16,67
18,50
1,15
1,03
1,09
Krapovickasia flavescens
Malvaceae
22,22
9,50
1,53
0,53
1,03
Richardia humistrata
Rubiaceae
16,67
16,00
1,15
0,89
1,02
Richardia brasiliensis
Rubiaceae
22,22
7,00
1,53
0,39
0,96
Sommerfeltia spinulosa
Asteraceae
22,22
7,00
1,53
0,39
0,96
Fimbristylis dichotoma
Cyperaceae
22,22
4,50
1,53
0,25
0,89
Schizachyrium imberbe
Poaceae
16,67
9,00
1,15
0,50
0,83
Eragrostis plana
Poaceae
11,11
15,50
0,77
0,86
0,82
Paspalum polyphyllum
Poaceae
11,11
15,50
0,77
0,86
0,82
Eryngium horridum
Apiaceae
16,67
6,50
1,15
0,36
0,76
Scoparia montevidensis
Plantaginaceae
16,67
4,00
1,15
0,22
0,69
Baccharis articulata
Asteraceae
16,67
4,00
1,15
0,22
0,69
Agalinis communis
Orobanchaceae
16,67
4,00
1,15
0,22
0,69
Janusia guaranitica
Malpighiaceae
16,67
1,50
1,15
0,08
0,62
Galium sp.
Rubiaceae
16,67
1,50
1,15
0,08
0,62
Sida rhombifolia
Malvaceae
16,67
1,50
1,15
0,08
0,62
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65
Espécie
Família
FA (%)
CA (%)
FR (%)
CR (%)
IVI (%)
Paspalum plicatulum
Poaceae
16,67
1,50
1,15
0,08
0,62
Scoparia ericacea
Plantaginaceae
16,67
1,50
1,15
0,08
0,62
Mimosa rocae
Fabaceae
5,56
15,00
0,38
0,84
0,61
Rhynchospora tenuis
Cyperaceae
5,56
15,00
0,38
0,84
0,61
Desmanthus sp.
Fabaceae
5,56
15,00
0,38
0,84
0,61
Campomanesia aurea
Myrtaceae
5,56
15,00
0,38
0,84
0,61
Opuntia monacantha
Cactaceae
5,56
15,00
0,38
0,84
0,61
Paspalum urvillei
Poaceae
11,11
3,50
0,77
0,20
0,48
Andropogon selloanus
Poaceae
11,11
3,50
0,77
0,20
0,48
Bulbostylis juncoides
Cyperaceae
11,11
1,00
0,77
0,06
0,41
Baccharis tridentata
Asteraceae
11,11
1,00
0,77
0,06
0,41
Peperomia sp.
Piperaceae
5,56
3,00
0,38
0,17
0,28
Juncus tenuis
Juncaceae
5,56
3,00
0,38
0,17
0,28
Aloysia chamaedrifolia
Verbenaceae
5,56
3,00
0,38
0,17
0,28
Aristida venustula
Poaceae
5,56
3,00
0,38
0,17
0,28
Sporobolus indicus
Poaceae
5,56
3,00
0,38
0,17
0,28
Verbena montevidensis
Verbenaceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Chaptalia nutans
Asteraceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Sisyrhinchium sp.
Iridaceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Oxalis eriocarpa
Oxalidaceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Croton sp.
Euphorbiaceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Cyperus reflexus
Cyperaceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Stylosanthes montevidensis
Fabaceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Oxalis brasiliensis
Oxalidaceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Cuscuta xanthochortos
Convolvulaceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Galium richardianum
Rubiaceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Fimbristylis autumnalis
Cyperaceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Elephantopus mollis
Asteraceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Vernonanthura nudifolia
Asteraceae
5,56
0,50
0,38
0,03
0,21
Vigna sp.
Fabaceae
5,56
1450
0,50
1794,5
0,38
100
0,03
100
0,21
100
TOTAL
Os índices de cobertura de matéria morta e de solo exposto (incluindo rochas) foram
altos, 18,35% e 19,92, respectivamente. Musgos não identificados, Paspalum notatum, Croton
montevidensis e Evolvulus sericeus foram os táxons com maior valor de importância. Os
citados musgos apresentaram índices de cobertura bastante altos, chegando a cobrir cerca de
90% da área de uma das parcelas. Paspalum notatum apresentou altos índices de frequência e
cobertura. Croton montevidensis, Bulbostylis capillaris, Evolvulus sericeus e Richardia stellaris
destacaram-se pela alta cobertura. As gramíneas foram responsáveis por 41,2% da cobertura
vegetal. As convolvuláceas e as euforbiáceas foram responsáveis por 8,9% e 8,0% da
cobertura vegetal, respectivamente.
O índice de diversidade específica (H’ de Shannon) encontrado foi de 4,03 nats e o
índice de Simpson, de 0,021, indicam alta diversidade, a maior entre as comunidades
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66
campestres estudadas. A equabilidade (J’ de Pielou) foi de 0,93, representando uma alta
uniformidade da distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes.
VASSOURAIS
Em meio aos Campos e muitas vezes fazendo a transição Campo-Florestas distinguemse, com relativa facilidade, dois tipos básicos de vassourais: Os vassourais de Baccharis, mais
baixos e os vassourais de Dodonoea viscosa, mais altos.
VASSOURAIS DE BACCHARIS
Nessa comunidade, a família Asteraceae domina os estratos herbáceo e arbustivo,
sendo Baccharis o gênero predominante, às vezes apresentando mais de 10 espécies do
gênero na mesma comunidade. Existe uma predominância do estrato arbustivo e raramente
seus indivíduos atingem dimensões superiores a 3 metros de altura e 8 cm de DAP, mas se
mantendo na faixa de 2–5 cm de DAP e altura média de 1,5 a 2 metros (Foto 20).
O estrato herbáceo tem praticamente a mesma composição de um Campo Sujo, onde
predominam gramíneas (Andropogon spp., Paspalum spp., Axonopus spp., Eragrostis spp.,
Schizachyrium spp. Piptochaetium montevidense, Saccharum angustifolium) e asteráceas
(Baccharis spp., Eupatorium spp., Pterocaulon spp., Vernonia spp. Senecio spp.) além dos
caraguatás (Eryngium spp.). No estrato arbustivo, destacam-se os Baccharis de maior porte
como Baccharis aliena, B. dracunculifolia, B. ochracea, B. coridifolia e B. tridentata. Nota-se a
presença de indivíduos jovens de espécies arborescentes como a vassoura-vermelha
(Dodonoea viscosa) e a aroeira (Schinus lentiscifolius).
Foto 20: Vassoural de Baccharis (em primeiro plano).
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67
VASSOURAIS DE DODONAEA VISCOSA
Nessa comunidade a família Asteraceae deixa de caracterizar a formação, dando
espaço à vassoura-vermelha (Dodonoea viscosa). Existe uma predominância do estrato
arbustivo e arborescente, onde geralmente seus indivíduos atingem a faixa de 5–15 cm de
DAP e altura média de 3–5 metros (Foto 21).
O estrato herbáceo torna-se ralo, diminuindo a ocorrência de gramíneas, mas se
mantém ainda a dominância das asteráceas nesse estrato. No estrato arbustivo, a
predominância de Baccharis se mantém, mas o estrato também se torna mais ralo, dando
espaço ao estrato arborescente que emerge. O estrato arborescente é fortemente dominado
pela presença da Dodonoea viscosa, acompanhada por outras espécies arborescentes como
as aroeiras do gênero Schinus e por pioneiras arbóreas como as capororocas (Myrsine spp.),
aroeiras (Lithraea spp.), espinho-de-judeu (Berberis laurina), coronilha (Scutia buxifolia), entre
outras. Observou-se a presença de trepadeiras como os maracujás (Passiflora elegans e
Passiflora caerulea), salsaparrilha (Smilax campestris), algumas apocináceas e bignoniáceas.
Foto 21: Fragmento de Vassoural de Dodonoea viscosa.
FORMAÇÕES FLORESTAIS
A vegetação florestal presente na região encontra-se entremeada por campos e
vassourais e geralmente pode ser distinta em três formações: (1) pequenos capões isolados
entre as áreas de campos; (2) florestas higrófilas, nos grandes vales, ao longo de arroios,
córregos (florestas ciliares) e grandes drenagens e (3) florestas subxerófilas nas encostas e
topos de cerros, onde o solo é mais raso.
CAPÕES ISOLADOS
Essas formações se encontram em meio aos campos e vassourais; são comumente
utilizadas pelos animais de criação como abrigo do tempo. Nesses agrupamentos geralmente
existem diversas trilhas de animais e um forte efeito de borda devido a suas dimensões
mínimas. O dossel é compacto e tanto o sub-bosque, quanto os estratos arbustivo e herbáceo
são bastante ralos, provavelmente devido ao pastejo e pisoteio do gado.
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68
É possível encontrar diversas espécies de arbóreas da família Myrtaceae, indivíduos de
Lithraea brasiliensis, Lithraea molleoides, Casearia sylvestris, Casearia decandra, Zanthoxylum
rhoifolium, Scutia buxifolia, Cereus hildmannianus, Celtis ehrenbergiana, Quillaja brasiliensis
(espécie ameaçada), Symplocos uniflora, Vitex megapotamica, Ocotea pulchella, Myrsine
laetevirens, Gochnatia polymorpha, Sebastiania commersoniana e Sebastiania brasiliensis
dominando o estrato arbóreo e compondo sub-bosque em regeneração na forma de plântulas.
Predominam no sub-bosque espécies com DAP inferiores a 5 cm e até 2 metros de
altura. Daphnopsis racemosa é a espécie predominante dos fragmentos, entremeadas a
plântulas das arbóreas citadas. Encontrou-se também lianas como Smilax sp. e Dolichandra
ungis-catti e a ocorrência de epífitas como as bromeliáceas Tillandsia geminiflora, Tillandsia
stricta, Aechmea recurvata e a pteridofita Microgramma squamulosa.
INVENTÁRIO FLORESTAL
No inventário florestal foram analisadas 100 unidades amostrais, cada unidade possuía
100m², totalizando um hectare de área amostrada. Sendo que 40 foram classificadas como
Floresta subxerófila (parcelas 1–10 (Bloco 1), 31–40 (Bloco 2), 51–60 (Bloco 3), 91–100 (Bloco
4) e como Floresta higrófila parcelas 11–20 (Bloco 5), 21-30 (Bloco 6), 41–50 (Bloco 7), 61 – 70
(Bloco 8) 71 -80 (Bloco 9) 81–90 (Bloco 10), a Figura 7 mostra a localização de cada bloco de
parcela realizada. Todas as parcelas foram georeferenciadas e estão disponíveis no Quadro 7,
em UTM e datum SIRGAS2000.
Quadro 7: Coordenadas geográficas das unidades amostrais florestais (em UTM, datum SIRGAS 2000).
Legenda: FS: Floresta subxerófila; FH: Floresta higrófila.
Parcela
Latitude
Longitude
PARCELA
LATITUDE
LONGITUDE
FS 001
6.576.083.017
264.182.430
FS 051
6.577.379.011
263.463.580
FS 002
6.576.070.491
264.177.830
FS 052
6.577.393.972
263.467.934
FS 003
6.576.076.894
264.166.404
FS 053
6.577.401.004
263.469.882
FS 004
6.576.086.059
264.174.521
FS 054
6.577.412.959
263.468.756
FS 005
6.576.088.105
264.161.757
FS 055
6.577.415.415
263.469.466
FS 006
6.576.080.313
264.160.495
FS 056
6.577.426.085
263.465.404
FS 007
6.576.081.634
264.150.042
FS 057
6.577.429.608
263.459.204
FS 008
6.576.089.442
264.151.973
FS 058
6.577.436.886
263.447.279
FS 009
6.576.091.639
264.145.995
FS 059
6.577.444.468
263.444.050
FS 010
6.576.091.986
264.121.602
FS 060
6.577.449.252
263.434.666
FH 011
6.575.755.050
263.869.153
FH 061
6.577.406.735
262.959.216
FH 012
6.575.755.524
263.860.536
FH 062
6.577.404.775
262.965.859
FH 013
6.575.746.056
263.868.779
FH 063
6.577.397.159
262.957.612
FH 014
6.575.747.454
263.871.808
FH 064
6.577.404.918
262.952.370
FH 015
6.575.741.498
263.883.320
FH 065
6.577.396.576
262.941.365
FH 016
6.575.735.434
263.869.971
FH 066
6.577.390.889
262.954.977
FH 017
6.575.723.048
263.871.680
FH 067
6.577.384.473
262.945.843
FH 018
6.575.731.703
263.881.816
FH 068
6.577.386.107
262.934.521
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69
Parcela
Latitude
Longitude
PARCELA
LATITUDE
LONGITUDE
FH 019
6.575.717.990
263.888.718
FH 069
6.577.378.875
262.933.534
FH 020
6.575.708.708
263.880.318
FH 070
6.577.376.243
262.939.905
FH 021
6.575.939.597
264.102.697
FH 071
6.574.465.259
262.159.179
FH 022
6.575.947.121
264.101.861
FH 072
6.574.472.142
262.169.352
FH 023
6.575.947.442
264.096.307
FH 073
6.574.474.988
262.167.662
FH 024
6.575.937.811
264.097.190
FH 074
6.574.465.612
262.189.864
FH 025
6.575.936.239
264.086.323
FH 075
6.574.478.789
262.188.804
FH 026
6.575.947.716
264.088.651
FH 076
6.574.540.022
262.114.384
FH 027
6.575.952.022
264.077.749
FH 077
6.574.521.724
262.124.546
FH 028
6.575.944.775
264.076.093
FH 078
6.574.515.784
262.126.782
FH 029
6.575.943.095
264.065.324
FH 079
6.574.501.648
262.134.557
FH 030
6.575.954.147
264.068.522
FH 080
6.574.495.139
262.146.081
FS 031
6.576.145.867
262.424.010
FH 081
6.577.199.154
261.318.514
FS 032
6.576.144.899
262.430.343
FH 082
6.577.204.940
261.329.192
FS 033
6.576.153.336
262.435.606
FH 083
6.577.208.573
261.327.963
FS 034
6.576.156.357
262.426.836
FH 084
6.577.207.048
261.319.294
FS 035
6.576.168.850
262.429.904
FH 085
6.577.220.147
261.309.819
FS 036
6.576.170.144
262.438.195
FH 086
6.577.231.138
261.310.242
FS 037
6.576.184.969
262.446.376
FH 087
6.577.219.221
261.322.942
FS 038
6.576.187.052
262.435.332
FH 088
6.577.230.811
261.320.387
FS 039
6.576.194.562
262.438.798
FH 089
6.577.236.159
261.306.590
FS 040
6.576.194.937
262.445.675
FH 090
6.577.239.904
261.315.306
FH 041
6.577.799.541
262.521.405
FS 091
6.575.846.511
263.197.537
FH 042
6.577.799.122
262.512.520
FS 092
6.575.855.400
263.193.227
FH 043
6.577.799.335
262.502.185
FS 093
6.575.858.216
263.200.145
FH 044
6.577.811.817
262.509.750
FS 094
6.575.860.515
263.188.810
FH 045
6.577.809.535
262.501.958
FS 095
6.575.873.467
263.182.593
FH 046
6.577.917.846
262.489.022
FS 096
6.576.413.276
262.382.467
FH 047
6.577.916.686
262.476.805
FS 097
6.576.418.623
262.373.549
FH 048
6.577.928.206
262.476.070
FS 098
6.576.419.570
262.366.260
FH 049
6.577.924.884
262.486.282
FS 099
6.576.422.600
262.357.872
FH 050
6.577.934.086
262.491.051
FS 100
6.576.425.438
262.350.828
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70
Figura 7: Vista da localização do blocos de parcelas realizados na área de estudo.
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71
FITOSSOCIOLOGIA
(i)
Floresta Higrófila
A floresta higrófila ocorre nos fundos de vale (Foto 22), onde há maior acúmulo de solo
e umidade, ao longo de rios e córregos. Mais exuberante e apresentando indivíduos de maior
porte, em comparação com a floresta subxerófila, apresentava estratos bem mais definidos. É
comum a formação de clareiras e o dossel é geralmente aberto, permitindo bastante entrada de
luz, devido à baixa densidade de indivíduos arbóreos, cerca de 2100 por hectare.
No estrato emergente, encontrou-se principalmente a canelinha (Ocotea pulchella), o
sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis) e o açoita-cavalo (Luehea divaricata), superando os 16
metros e com DAPs acima de 35 centímetros.
No estrato superior, além das espécies citadas anteriormente, havia chal-chal
(Allophylus edulis), murta (Blepharocalyx salicifolius), maria-preta (Diospyrus inconstans),
aroeira (Lithraea molleiodes), araçá-do-mato (Myrcianthes gigantea), capororocão (Myrsine
guianensis), branquilho (Sebastiania commersoniana), tarumã (Vitex megapotamica), entre
outras, que superavam os 10 metros, com DAPs que variavam entre 10 e 100 centímetros
(somando os diversos fustes de um indivíduo).
Nos estratos médio e inferior, as espécies mais comuns eram, além das já citadas, cháde-bugre (Casearia sylvestris), guaçatonga (Casearia decandra), aroeira-brava (Lithraea
brasiliensis), leiterinho (Sebastiania brasiliensis), esporão-de-galo (Celtis iguanaea), camboatás
(Cupania vernalis e Matayba elaignoides), veludinho (Guettarda uruguayensis), sucarás
(Xylosma pseudosalzmanii e Dasyphyllum spinescens), aguaí (Chrysophylum marginatum),
mamica-de-cadela (Zanthoxylum rhoifolium) e as mirtáceas guamirim (Calyptranthes concinna),
cambuím (Myrcia palustris), pitangueira (Eugenia uniflora), araçá-do-prata (Myrcianthes
cisplatensis) e guabijú (Myrcianthes pungens), com DAPs de até 56 centímetros e alturas até
10 metros.
As epífitas foram observadas durante o caminhamento (Filgueras, 1994) e durante a
realização das parcelas, apresentando-se em quantidade e diversidade muito maior na floresta
subxerófila. Havia cipó-cabeludo (Microgramma squamulosa), erva-de-vidro (Peperomia
tetraphylla), rabo-de-rato (Lepismium cruciforme) cravos-do-mato (Tillandsia spp.), barba-develho (Tillandsia usneoides) e orquídeas (Acianthera spp., Campylocentrum sp., Capanemia
micromera, Eurystyles cotyledon, Oncidium sp. e Trichocentrum pumilum).
No estrato arbustivo era comum encontrar a embira (Daphnopsis racemosa) e diversas
mirtáceas (Eugenia spp., Myrcia spp., Myrcianthes spp.). No estrato herbáceo foram
encontradas diversas orquídeas terrícolas (Cyclopogon polyaden, Prescottia sp.), algumas
gramíneas (Oplismenus hirtellus e Pharus lappulaceus), compostas (Elephantopus mollis,
Chaptalia nutans) e samambaias dos gêneros Asplenium, Thelypteris, Blechnum, Doryopteris e
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Adiantum. O solo era visivelmente mais estruturado e com maior quantidade de serapilheira se
comparado à floresta subxerófila.
Foto 22: Vista da Floresta higrófila.
Em um dos vales, foi encontrado, próximo a uma cachoeira (UTM SIRGAS 2000
6576830 S / 262412 E), um pequeno agrupamento de indivíduos de grande porte, que incluíam
uma guajuvira (Cordia americana), com 17 metros e 48 centímetros de DAP, uma canelamerda (Nectandra megapotamica) com 15 metros de altura e 57 centímetros de DAP, três
açoita-cavalo (Luehea divaricata) com 17, 18 e 22 metros, e 82, 95 e 105 centímetros de DAP
respectivamente, sendo os maiores indivíduos encontradas em todo estudo.
Tabela 5: Fitossociologia das espécies, por ordem de IVI, na Floresta higrófila. Legenda: NI = número de
indivíduos; FA = frequência absoluta; FR = frequência relativa;
DA = densidade absoluta; DR = densidade relativa, DoA = dominância absoluta; DoR = dominância
relativa; IVI = índice de valor de importância.
Espécie
NI
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
Sebastiania commersoniana
110
48
4,56
183,33
8,72
3,09
9,80
7,69
Myrcianthes gigantea
87
53
5,03
145,00
6,90
2,77
8,80
6,91
Eugenia uniflora
99
67
6,29
165,00
7,85
1,41
4,48
6,21
Allophylus edulis
85
63
5,97
141,67
6,74
1,52
4,81
5,84
Ocotea pulchella
54
53
5,03
90,00
4,28
2,50
7,95
5,75
Quillaja brasiliensis
Morta
31
45
4,25
51,67
2,46
3,01
9,54
5,42
67
60
5,66
111,67
5,31
1,65
5,25
5,41
Lithraea molleiodes
40
42
3,93
66,67
3,17
2,41
7,64
4,92
Casearia sylvestris
80
43
4,09
133,33
6,34
0,77
2,44
4,29
Chrysophylum marginatum
66
48
4,56
110,00
5,23
0,90
2,86
4,22
Casearia decandra
62
57
5,35
103,33
4,92
0,67
2,12
4,13
Lithraea brasiliensis
35
37
3,46
58,33
2,78
1,77
5,63
3,95
Sebastiania brasiliensis
52
47
4,40
86,67
4,12
0,66
2,11
3,54
Myrcianthes pungens
31
25
2,36
51,67
2,46
1,04
3,29
2,70
Blepharocalyx salicifolius
35
35
3,30
58,33
2,78
0,60
1,91
2,66
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Espécie
NI
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
Eugenia uruguayensis
47
27
2,52
78,33
3,73
0,48
1,53
2,59
Myrcia palustris
39
27
2,52
65,00
3,09
0,44
1,39
2,33
Scutia buxifolia
26
32
2,99
43,33
2,06
0,60
1,92
2,32
Matayba elaignoides
22
25
2,36
36,67
1,74
0,78
2,46
2,19
Luehea divarcata
16
15
1,42
26,67
1,27
1,18
3,74
2,14
Vitex megapotamica
19
20
1,89
31,67
1,51
0,57
1,81
1,74
Diospyrus inconstans
19
23
2,20
31,67
1,51
0,45
1,44
1,71
Guettarda uruguayensis
22
28
2,67
36,67
1,74
0,17
0,54
1,65
Maytenus dasyclada
22
22
2,04
36,67
1,74
0,18
0,56
1,45
Myrcianthes cisplatensis
Não identificada
10
13
1,26
16,67
0,79
0,33
1,05
1,03
13
13
1,26
21,67
1,03
0,16
0,51
0,93
Tripodanthus acutifolius
11
15
1,42
18,33
0,87
0,13
0,40
0,90
Myrrhinium atropurpureum
7
10
0,94
11,67
0,56
0,11
0,34
0,61
Myrsine guianensis
3
2
0,16
5,00
0,24
0,43
1,35
0,58
Calyptranthes concinna
10
7
0,63
16,67
0,79
0,09
0,28
0,57
Cupania vernalis
6
8
0,79
10,00
0,48
0,12
0,38
0,55
Zanthoxylum rhoifolium
5
7
0,63
8,33
0,40
0,07
0,23
0,42
Dasyphyllum spinescens
4
7
0,63
6,67
0,32
0,09
0,28
0,41
Xylosma pseudosalzmanii
5
3
0,31
8,33
0,40
0,05
0,15
0,29
Symplocos uniflora
3
5
0,47
5,00
0,24
0,02
0,05
0,25
Zanthoxylum fagara
2
3
0,31
3,33
0,16
0,02
0,07
0,18
Trichilia elegans
2
3
0,31
3,33
0,16
0,02
0,06
0,18
Cordia americana
2
3
0,31
3,33
0,16
0,01
0,02
0,17
Forsteronia sp.
2
2
0,16
3,33
0,16
0,06
0,18
0,17
Baccharis sp.
1
2
0,16
1,67
0,08
0,05
0,15
0,13
Gochnatia polymorpha
1
2
0,16
1,67
0,08
0,04
0,13
0,12
Pouteria salicifolia
1
2
0,16
1,67
0,08
0,02
0,07
0,10
Symplocos sp.
1
2
0,16
1,67
0,08
0,02
0,07
0,10
Citharexylum montevidense
1
2
0,16
1,67
0,08
0,02
0,07
0,10
Styrax leprosus
1
2
0,16
1,67
0,08
0,01
0,05
0,09
1027
100
1938
100
37,287
100
100
TOTAL
O levantamento fitossociológico das florestas higrófilas (Tabela 5) amostrou um total de
1.261 indivíduos arbóreos com DAP maior do que 5 cm, pertencentes a 47 espécies (sendo 12
só amostradas nessa comunidade); valor superior as 29 espécies encontradas por Marchi &
Jarenkow (2008) em uma floresta ribeirinha no rio Camaquã, onde foram amostrados 2.179
indivíduos. O índice de diversidade específica (H’ de Shannon) encontrado foi de 3,22 nats e o
índice de Simpson, de 0,050. A equabilidade (J’ de Pielou) foi de 0,84, superiores aos valores
de 2,34 nats e 0,695 de equabilidade encontrados pelos autores citados.
Conclui-se que as espécies mais importantes e características das florestas higrófilas
estudadas foram Sebastiania commersoniana, Myrcianthes gigantea, Eugenia uniflora,
Allophylus edulis, Ocotea pulchella e Quillaja brasiliensis com 38% do Índice de Valor de
Importância (IVI) total das espécies. O branquilho (Sebastiania commersoniana), o araçazeiroAv. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
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do-mato (Myrcianthes gigantea) a canelinha (Ocotea pulchela) e se destacaram por apresentar
alta dominância, apresentando indivíduos de grande porte ou com muitos fustes. A pitangueira
(Eugenia uniflora) e o chal-chal (Allophylus edulis) foram as espécies mais frequentes,
presentes em cerca de 60% das amostras desta comunidade. A espécie mais comum foi o
branquilho (Sebastiania commersoniana) que representou quase 9% dos indivíduos
amostrados. O sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis), apesar de ter uma frequência
relativamente baixa, quase sempre apresentou indivíduos de grande porte.
Cerca de 40% dos indivíduos apresentaram DAP entre 8 e 15 cm e 27% apresentaram
DAP maior do que 15 cm (Gráfico 4). Cerca de 58% dos indivíduos tinham altura entre 5 e 10 m
e cerca de 7% superior a 10 m (Gráfico 4). Ou seja, cerca de 65% das árvores amostradas
nessa comunidade eram de médio a grande porte. Nessa comunidade, o DAP médio foi de
13,2 cm e o máximo de 84,4 cm; já a altura média foi de 6,6 m e a máxima de 16 m.
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Gráfico 3: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta higrófila.
Gráfico 4: Distribuição de classes de altura na Floresta higrófila.
(ii) Floresta Subxerófila
A floresta subxerófila (Foto 23) ocorre nas encostas e topos dos cerros, que apresentam
solos rasos e pedregosos bem drenados. Afloramentos graníticos de diversos tamanhos
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ocorrem por toda a floresta, refletindo os solos bastante rasos no fragmento. A floresta, em
geral, é relativamente rala, com pouca densidade de indivíduos arbóreos; apenas 2170
indivíduos por hectare e entremeadas por muitas clareiras e vassourais.
Os estratos não são bem marcados, sendo relativamente comum encontrar árvores de
maior porte (emergentes), vivas, porém tombadas provavelmente por causa do solo raso que
dificulta a fixação das raízes e não oferece suporte adequado às árvores maiores.
As árvores na sua maioria são xeromorfas de menor porte, comparadas às da floresta
higrófila, com copas bem desenvolvidas e folhas coriáceas. As árvores de grande porte mais
comuns, geralmente emergentes, são principalmente branquilho (Sebastiania commersoniana),
canelinha (Ocotea pulchella), cambuím (Myrcia palustris), sucará (Dasyphyllum spinescens),
guamirim (Calyptranthes concinna), chal-chal (Allophylus edulis) e araçá-do-mato (Myrcianthes
gigantea).
Dominam essa formação as árvores de médio e pequeno porte. Além das espécies já
citadas, encontrou-se aroeiras (Lithraea brasiliensis, L. molleoides), chá-de-bugre (Casearia
sylvestris), guaçatonga (Casearia decandra), coronilha (Scutia buxifolia), caapororocas
(Myrsine coriacea, M. laetevirens), pitangueira (Eugenia uniflora), murta (Blepharocalyx
salicifolius),
veludo
(Guettarda
uruguensis),
tarumã
(Vitex
megapotamica),
aguaí
(Chrysophylum marginatum), tucaneira (Citharexylum myrianthum), carrapato (Myrrhinium
atropurpureum), cauna (Symplocos uniflora) e mamica-de-cadela (Zanthoxylum rhoifolium). As
epífitas são bastante raras, limitando-se a poucos indivíduos de cravos-do-mato (Tillandsia
spp.) e raros exemplares da orquídea Trichocentrum pumilum.
No estrato arbustivo se encontram principalmente a embira (Daphnopsis racemosa), a
tuna (Cereus hildmannianus) e exemplares das espécies arbóreas citadas. No estrato
herbáceo destacam-se a grande variedade de samambaias dos gêneros Asplenium,
Thelypteris, Blechnum, Doryopteris e Adiantum.
Foto 23: Vista da Floresta subxerófila.
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77
Tabela 6: Fitossociologia das espécies, por ordem de IVI, na Floresta subxerófila. Legenda: NI = número
de indivíduos; FA = frequência absoluta; FR = frequência relativa;
DA = densidade absoluta; DR = densidade relativa, DoA = dominância absoluta; DoR = dominância
relativa; IVI = índice de valor de importância.
Espécie
NI
FA
FR
DA
DR
DoA
DoR
IVI
Casearia sylvestris
139
78
8,40
347,50
16,00
3,94
11,61
12,00
Sebastiania commersoniana
96
53
5,69
240,00
11,05
4,76
14,03
10,26
Lithraea molleiodes
69
75
8,13
172,50
7,94
3,43
10,12
8,73
Eugenia uniflora
90
78
8,40
225,00
10,36
1,55
4,56
7,77
Allophylus edulis
84
75
8,13
210,00
9,67
1,55
4,57
7,46
morta
Blepharocalyx salicifolius
45
58
6,23
112,50
5,18
2,32
6,85
6,09
60
60
6,50
150,00
6,90
1,34
3,94
5,78
Scutia buxifolia
34
35
3,79
85,00
3,91
2,04
6,01
4,57
Chrysophylum marginatum
35
53
5,69
87,50
4,03
0,81
2,39
4,04
Vitex megapotamica
19
33
3,52
47,50
2,19
1,48
4,36
3,36
Lithraea brasiliensis
27
28
2,98
67,50
3,11
1,25
3,68
3,25
Celtis ehrenbergiana
3
5
0,54
7,50
0,35
2,41
7,11
2,66
Ocotea pulchella
17
30
3,25
42,50
1,96
0,63
1,86
2,35
Zanthoxylum rhoifolium
16
25
2,71
40,00
1,84
0,74
2,17
2,24
Myrcia palustris
20
30
3,25
50,00
2,30
0,28
0,82
2,13
Casearia decandra
16
28
2,98
40,00
1,84
0,29
0,87
1,90
Symplocos uniflora
12
18
1,90
30,00
1,38
0,51
1,51
1,59
Myrsine coriacea
8
18
1,90
20,00
0,92
0,63
1,87
1,56
Dodonaea viscosa
12
13
1,36
30,00
1,38
0,27
0,81
1,18
Myrsine laetevirens
4
10
1,08
10,00
0,46
0,61
1,78
1,11
15
1,63
25,00
1,15
0,16
0,48
1,08
Guettarda uruguayensis
10
Citharexylum myrianthum
4
8
0,81
10,00
0,46
0,64
1,87
1,05
Quillaja brasiliensis
4
10
1,08
10,00
0,46
0,53
1,57
1,04
Myrrhinium atropurpureum
7
13
1,36
17,50
0,81
0,12
0,36
0,84
Dasyphyllum spinescens
5
8
0,81
12,50
0,58
0,28
0,82
0,74
Myrcianthes gigantea
5
8
0,81
12,50
0,58
0,25
0,72
0,70
Calyptranthes concinna
6
10
1,08
15,00
0,69
0,09
0,27
0,68
Diospyrus inconstans
5
10
1,08
12,50
0,58
0,08
0,25
0,64
Syagrus romanzoffiana
2
5
0,54
5,00
0,23
0,35
1,02
0,60
Citronella congonha
2
5
0,54
5,00
0,23
0,22
0,64
0,47
Xylosma pseudosalzmanii
2
5
0,54
5,00
0,23
0,03
0,10
0,29
Myrsine guianensis
1
3
0,27
2,50
0,12
0,15
0,43
0,27
Myrcianthes cisplatensis
1
5
0,54
2,50
0,12
0,01
0,02
0,23
Cereus hildmannianus
1
3
0,27
2,50
0,12
0,04
0,12
0,17
Gohnatia polymorpha
1
3
0,27
2,50
0,12
0,03
0,09
0,16
Sebastiania brasiliensis
1
3
0,27
2,50
0,12
0,03
0,07
0,15
Citharexylum montevidense
1
3
0,27
2,50
0,12
0,02
0,06
0,15
Matayba elaignoides
1
3
0,27
2,50
0,12
0,02
0,05
0,15
Eugenia uruguayensis
1
3
0,27
2,50
0,12
0,02
0,05
0,14
Tripodanthus acutifolius
1
3
0,27
2,50
0,12
0,01
0,04
0,14
Não identificado
Trichilia elegans
1
3
0,27
2,50
0,12
0,01
0,03
0,14
3
0,27
2,50
0,12
0,01
0,02
0,14
923
100
2173
100
33,928
100
100
TOTAL
1
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O levantamento fitossociológico das florestas subxerófilas (Tabela 6) amostrou um total
de 869 indivíduos arbóreos com DAP maior do que 5 cm, pertencentes a 44 espécies (sendo 9
só amostradas nesta comunidade). O índice de diversidade específica (H’ de Shannon)
encontrado foi de 2,87 nats e o índice de Simpson, de 0,082. A equabilidade (J’ de Pielou) foi
de 0,76.
Conclui-se que as espécies mais importantes e características das florestas subxerófilas
estudadas foram Casearia sylvestris, Sebastiania commersoniana, Lithraea molleiodes,
Eugenia uniflora e Allophylus edulis, com 45% do Índice de Valor de Importância (IVI) total das
espécies. O chá-de-bugre (Casearia sylvestris) se destacou tanto pela sua alta frequência
quanto pela sua dominância. O chá-de-bugre também foi a espécie mais comum,
representando 15% dos indivíduos amostrados e, junto com a pitangueira (Eugenia uniflora), a
mais frequente, presentes em mais de 60% das amostras dessa comunidade. O branquilho
(Sebastiania commersoniana) e a aroeira (Lithraea molleiodes) se destacaram por suas altas
dominâncias. Cabe destacar, também, o esporão-de-galo (Celtis ehrenbergiana), que com
apenas três indivíduos amostrados apresentou a quarta maior dominância, devido ao grande
porte dos mesmos.
Cerca de 35% dos indivíduos apresentaram DAP entre 8 e 15 cm e cerca de 35%
apresentaram DAP maior do que 15 cm (Gráfico 5). Cerca de 51% dos indivíduos tinham altura
de até 5m, aproximadamente 48% entre 5 e 10 m e menos de 2% superior a 10 m (
Gráfico 6). Ou seja, a grande maioria das árvores amostradas nessa comunidade era de
pequeno a médio porte. Nessa comunidade, o DAP médio foi de 14,7 cm e o máximo de 103,8
cm; já a altura média foi de 5,5 m e a máxima de 13 m.
Gráfico 5: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta subxerófila.
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Gráfico 6: Distribuição de classes de diâmetro na Floresta subxerófila.
SUFICIÊNCIA AMOSTRAL
A análise estatística da amostragem florestal como um todo, foi realizada através do
cálculo das médias harmônicas, das variâncias e desvios padrões, com erro máximo de 10% e
com 95% de probabilidade estatística. Assim, foi estipulada a suficiência amostral, utilizando
como parâmetro o volume comercial em metros cúbicos (Vcom (m³)).
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80
Segundo levantamento feito por imagens, com conferência in loco, a área diretamente
amostrada possui 105,95 ha de florestas. A suficiência amostral calculada indicou a
necessidade de se estabelecerem 91 parcelas com 100 m² de área para cada parcela. Foram
estabelecidas, 100 parcelas para a presente amostragem. O memorial do cálculo é
apresentado a seguir:
Onde: n = número de parcelas a serem levantadas;
probabilidade
t
de
Student,
bicaudal,
com
tα(GL)
n-1
= valor de distribuição de
graus
de
liberdade;
CV = coeficiente de variação do volume de madeira obtido (%); E% = erro máximo admissível;
N = número total de amostras possíveis na área.
Dessa forma, os valores para o cálculo de n são:
• Número total de parcelas possíveis na área (N) = 10.595
• Graus de liberdade (GL): 99
• Valor de distribuição de probabilidade t de Student bicaudal (t 0,05 (99))= 1,984
• Coeficiente de variação do volume (CV) = ± 49,611
• Erro admissível (E%) = 10
• Média do volume (m²) = 1,45
Dessa forma, a suficiência amostral foi atingida com um esforço total de 97 parcelas,
uma área de 9.700m².
Cabe salientar que a curva que a fórmula acima representa se estabilizou neste valor de
97 parcelas. Mesmo se a área fosse mil vezes maior, segundo a fórmula, a suficiência amostral
se manteria em 97 parcelas.
VOLUMETRIA
Para o cálculo de volumetria de madeira (com casca) foi utilizada a altura comercial e
fator de forma de 0,55. Para o cálculo de volume estéreo foi utilizado fator de empilhamento de
1,55.
A seguir são apresentados os resumos das volumetrias por parcela e por comunidade
florestal (Tabela 7 e Tabela 8), os dados dendrométricos de todos os indivíduos encontram-se
no Anexo 1 – Tabela de Parâmetros Dendromêtricos.
Tabela 7: Resumo da volumetria calculada por espécie no Inventário Florestal. Legenda: Vcom: volume
comercial; Vst: volume estéreo.
Espécie
V (m³)
Vst (m³)
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Espécie
V (m³)
Vst (m³)
Sebastiania commersoniana
17,57744825
27,24504479
Quillaja brasiliensis
14,11769427
21,88242611
Lithraea molleiodes
13,2342918
20,51315229
Ocotea pulchella
9,811027866
15,20709319
Myrcianthes gigantea
8,211202229
12,72736346
Lithraea brasiliensis
7,600973726
11,78150928
Casearia sylvestris
6,693872213
10,37550193
morta
Allophylus edulis
5,807833599
9,002142078
5,383322054
8,344149184
Celtis ehrenbergiana
4,901721736
7,59766869
Scutia buxifolia
4,753353105
7,367697313
Luehea divarcata
4,563935908
7,074100657
Eugenia uniflora
4,460727707
6,914127946
Vitex megapotamica
3,821786226
5,92376865
Blepharocalyx salicifolius
3,298708201
5,112997711
Chrysophylum marginatum
3,189435111
4,943624423
Myrcianthes pungens
3,005347134
4,658288057
Casearia decandra
2,254575239
3,49459162
Matayba elaignoides
2,114066879
3,276803662
Myrsine guianensis
2,063896895
3,199040187
Sebastiania brasiliensis
1,432789411
2,220823587
Zanthoxylum rhoifolium
1,427801752
2,213092715
Myrcia palustris
1,282095541
1,987248089
Diospyrus inconstans
1,261619427
1,955510111
Myrsine laetevirens
1,248289809
1,934849204
Myrsine coriacea
1,089188296
1,688241859
Myrcianthes cisplatensis
1,088807325
1,687651354
Eugenia uruguayensis
1,068357484
1,6559541
Citharexylum myrianthum
1,006232882
1,559660967
Dasyphyllum spinescens
0,818851911
1,269220462
Symplocos uniflora
0,757191481
1,173646795
Syagrus romanzoffiana
0,599079618
0,928573408
Guettarda uruguayensis
0,539240844
0,835823308
não identificada
Maytenus dasyclada
0,442925159
0,686533997
0,435997611
0,675796298
Tripodanthus acutifolius
0,382289411
0,592548587
Calyptranthes concinna
0,378260748
0,58630416
Citronella congonha
0,375506369
0,582034873
Myrrhinium atropurpureum
0,360398885
0,558618272
Cupania vernalis
0,319626194
0,495420601
Dodonaea viscosa
0,301921975
0,467979061
Forsteronia sp.
0,20629379
0,319755374
Gochnatia polymorpha
0,172203424
0,266915307
Xylosma pseudosalzmanii
0,130664411
0,202529837
Baccharis sp.
0,106702627
0,165389072
Citharexylum montevidense
0,104999204
0,162748766
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Espécie
V (m³)
Vst (m³)
Symplocos sp.
0,058275478
0,09032699
Zanthoxylum fagara
0,056926752
0,088236465
Pouteria salicifolia
0,054071656
0,083811067
Campomanesia xantocarpa
0,042918392
0,066523507
Gohnatia polymorpha
0,035031847
0,054299363
Trichilia elegans
0,034519506
0,053505235
Cereus hildmannianus
0,026602309
0,041233579
Inga vera
0,024031847
0,037249363
Macchaerium sp
0,019153662
0,029688177
Cordia americana
0,011578025
0,017945939
Styrax leprosus
0,005062102
144,5707273
0,007846258
224,0846273
Total Geral
Tabela 8: Resumo das médias da volumetria encontrada em cada comunidade florestal. Legenda: V/ha:
volume por hectare; Vst/ha: volume estéreo por hectare.
Comunidade florestal
V/ha médio (m³/ha)
Vst/ha médio (m³/ha)
Floresta higrófila (FH)
153,839
238,451
Floresta subxerófila (FS)
130,785
144,571
202,717
224,085
TOTAL
CARACTERIZAÇÃO DOS ESTÁGIOS SUCESSIONAIS
As formações vegetais são classificadas em três estágios sucessionais distintos: estágio
inicial, estágio médio e estágio avançado, obedecendo a critérios específicos descritos nas
resoluções do CONAMA n° 10 de 1993 e n° 33 de 1994.
A vegetação da região estudada encontra-se dentro dos domínios da floresta estacional
semidecidual, em virtude das espécies vegetais encontradas perderem parcialmente sua
cobertura, conforme o recurso hídrico recebido de acordo com cada estação do ano.
As formações do tipo Floresta Subxerófilas enquadram-se no Estágio Médio de
Regeneração, considerando o disposto na Resolução CONAMA nº 33/1994 que dispõe sobre o
enquadramento e classificação da Mata Atlântica, considerando a pouca variedade de epífitos,
mas já com a presença de orquidáceas e bromeliáceas; a serapilheira com elementos pouco
incorporados ainda em decomposição e o sub-bosque denso. Além dos critérios anteriores, os
DAP e Altura da maioria dos indivíduos ficaram entre 8 a 15 centímetros e 3 a 8 metros,
respectivamente.
As mesmas formações merecem especial atenção quanto ao enquadramento, uma vez
que estas possuem também elementos de estágio avançando ou que já estão se
encaminhando, marcados pela presença de espécies vegetais características e dimensões
maiores de alguns indivíduos, despontando e emergindo em meio as comunidades.
As Florestas Higrófilas apresentam índices mais expressivos aos que remetem ao
Estágio Avançado de regeneração de Mata Atlântica. Os epífitos aqui aparecem em maior
número de táxons; a biomassa depositada no solo apresenta-se quase que totalmente
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incorporada e formando uma camada de cerca de 5 cm de espessura de substrato. O subbosque limita-se a um conjunto ralo de arbustos, ervas e plântulas dispersas sob o conjunto.
Pôde-se observar lianas lenhosas e também grande variabilidade de espécies de orquídeas
terrícolas, tendo como dominantes no estrato arbóreo espécies características do estágio
avançado e com dimensões superiores a 8 metros de altura e 15 centímetros de DAP.
ANÁLISE DA VEGETAÇÃO COM BASE NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
A vegetação da área estudada está, em sua ampla maioria, distribuída em dois tipos de
uso do solo: florestas e uso agrícola.
O uso agrícola, no caso, se refere majoritariamente à pecuária, ao uso das pastagens
naturais e naturalizadas para a criação de bovinos e ovinos. Estes campos naturais se
encontram, em geral, bem conservados. Estas comunidades apresentaram cobertura vegetal
ampla, com pouco solo exposto. Com alta diversidade de espécies e alta uniformidade da
distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes e com presença de poucas espécies
invasoras, como o Capim-annoni (Eragrostis plana) e o Tojo (Ulex europaeus). A pecuária
praticada é extensiva com uma densidade baixa. Como já foi citado anteriormente, este tipo de
manejo traz impactos positivos para a manutenção das formações campestres, retardando o
avanço das florestas sobre os campos naturais (Pillar & Boldrini 1996).
Os remanescentes florestais apresentaram diversidade de espécies e uniformidade da
distribuição dos indivíduos entre as espécies existentes relativamente altas quando
comparadas a outros trabalhos feitos na região. Foram encontradas nessa formação duas
espécies imunes ao corte: Ficus luschnathiana (Figueira) e Erythrina cristagalli (Corticeira-dobanhado); e a Quillaja brasiliensis (Sabão-de-soldado) espécie considerada ameaçada pela
lista de ameaçadas da Flora do Brasil.
Considerando as estruturas para a instalação e desenvolvimento do empreendimento,
pode-se notar uma predominância de determinada fisionomia (Figura 8). Analisando a área da
Cava 1 (4,9 hectares), destaca-se o predomínio da Floresta Higrófila com 2 hectares, as
formações de campo e vassoural perfazem um total de 2,62 hectares.
A Cava 2 tem área total de 8,2 ha, onde predomina apenas duas fisionomias, o campo
com 7,1 ha (ou 88,8%) e a Floresta Subxerófita com 1,1 ha, o que explica o predomínio do
campo sobre a floresta é os fatores edáficas e o fato do local ser mais elevado (altitude) e
plano, onde por características locais as florestas ocorrem em fundo de vale e enconsta.
A Cava 3 é a que ocupa a maior área em relação as demais cavas, com 31,5 hectares,
localizando-se em uma zona de transição entre Floresta Higrófila (com 0,7 ha) até a Floresta
Subxerófita (com 14,1ha) que predomina na porção leste da cava, porém, ente estas duas
florestas encontra-se a fisionomia de vassoural (com 10,3ha) na porção central e oeste da
cava. A formação campestre ocupa 3,54ha principalmente na porção norte, onde localiza-se a
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divisa-se com fazenda lindeira criadora de bovinos e caprinos, além disto ocorrem 3 açudes
que compreendem aproximadamente 1 hectare.
A Pilha de Rejeito localizada a oeste da área do beneficiamento, abrange uma área total
de aproximadamente 127 hectares, sendo desdes 62,4 ha de vegetação campestre utilizada
para a criação de bovinos e equinos, a Flores Higrófila divide a formação campestre em dois
grandes fragmentos no sentido oeste-leste, com área de 16,3 ha. A Floresta Subxerófita é a
segunda fisionomia com maior representatividade e abrangência, com 49,9 ha principalmente
na porção norte da área.
A Pilha de Estéril Norte ocupa uma área de 31,8 hectares, com predomínio de formação
florestal, onde a Floresta Subxerófita corresponde a 13,8 ha localizadas nas enconstas e topos
de morros, Floresta Higrófila ocupa 10,5 ha e encontra-se nos fundo de vale, somadas
perfazem 76,6 % da cobertura vegetal da área referida, sendo o restante ocupado por campo
com 3,8ha e vassoural com 3,6ha.
A outra Pilha de Estéril Leste abrange uma área de 89,7 hectares, uma das
característica da área é o relevo aplainado na porção norte, favorecendo a criação de bovinos,
onde concentra-se a grande maior da vegetação campestre que ocupa um total de 29,2ha e a
Floresta Subxerófita com ocupação de 29ha. A Floresta Higrófila, que é característica de fundo
de vale, ocupa dois grandes vales na porção sul, cobrindo aproximadamente 20ha de floresta
bem preservada, o restante é ocupado por vassoural (11,5ha) que forma uma transição entre a
vegetação campestre e a floresta higrófila.
A Unidade de Beneficiamento é a estrutura motriz da produção do bem mineral, ocupa
uma área total de 29,5 hectares, estando inserida em uma região com predominância
campestre, devido ao fato de estar em local com relevo plano, o campo corresponde a 12,9ha
da unidade, bem como o vassoural que encontra-se em transição entre o campo e a floresta
ocupa 7,6ha. A Floresta Higrófila abrange 2,2ha de fundo de vale, a Floresta Subxerófita ocupa
5,8ha da área total.
A Tabela 9 apresenta a síntese de área ocupada em metros quadrados (m2) e a
porcentagem (%) que cada fisionomia ocupa em relação ao empreendimento.
Tabela 9: Sintese de uso e ocupação do solo por fisionomia em cada estrutura.
Vassoral
(m²)
12.629,60
FS (m²)
FH (m²)
Cava 01
Campo
(m²)
13.592,27
1.527,06
20.003,60
Cava 02
71.448,15
0,00
8.922,15
0,00
88,8%
141.586,14
7.372,37
Local
Cava 03 35.407,90 103.396,10
Pilha
624.631,89
0,00
Rejeito
Estéril
38.617,39 36.532,53
Norte
Estéril
292.143,17 115.818,60
Leste
Campo Vassoral
%
%
28,3%
26,3%
FS %
FH %
3,2%
41,7%
0,0%
11,1%
0,0%
11,3%
33,0%
45,2%
2,4%
499.358,97 163.407,20
49,1%
0,0%
39,3%
12,9%
138.144,97 105.581,00
12,1%
11,5%
43,4%
33,2%
290.076,51 206.298,78
32,6%
12,9%
32,3%
23,0%
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85
UBM
129720,37
76561,30
58234,12
22283,10
44,3%
26,2%
19,9%
7,6%
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86
Figura 8: Vista da área do empreendimento e as respectivas fisionomias mapeadas.
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INTER-RELAÇÃO DA VEGETAÇÃO COM A FAUNA
Existe uma grande interação entre a vegetação e a fauna, sendo que a maioria das
espécies encontradas é polinizada por animais. Os principais polinizadores são insetos
(abelhas, mariposas, borboletas e besouros), morcegos e aves (beija-flores). Como é o caso da
rara e ameaçada Petunia exserta, a única Petunia conhecia com flores vermelhas e polinizadas
por beija-flores. A dispersão das sementes das espécies arbóreas também está associada em
muitos casos à interação, principalmente, com aves e mamíferos.
A capacidade de armazenar água entre suas folhas confere a algumas bromélias um
papel fundamental na manutenção da diversidade biológica. A água estocada entre as folhas
contém nutrientes dos quais dependem centenas de organismos. Dentro ou em torno das
bromélias vivem larvas de mosquitos, libélulas, aranhas, anuros, entre outros. Muitas espécies
utilizam a planta como moradia. Outras as frequentam para caçar, beber ou apenas hidratar a
pele. Outras ainda as polinizam ou buscam seu néctar e frutos. Também são fonte de água
para anfíbios e répteis, aves e até mesmo mamíferos, como macacos, cachorros-do-mato e
quatis.
Outro uso comum da vegetação pela fauna é como abrigo e/ou local de nidificação,
principalmente para insetos, aves e alguns mamíferos. Durante o levantamento de campo foi
observado uma Corticeira-do-banhado (Erythrina cristagalli) servindo de abrigo temporário para
um Tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla).
INTER-RELAÇÃO DA VEGETAÇÃO COM O SOLO
Os solos predominantes na região, segundo o Sistema Brasileiro de Classificação de
Solos, são Neossolos litólicos, eutróficos típicos e distróficos típicos, caracterizados por
apresentar um horizonte superficial, mineral ou orgânico, imediatamente acima da camada de
rocha alterada ou inalterada (Streck et al. 2002). Os afloramentos rochosos fazem parte da
paisagem, aparecendo em maior quantidade nas porções mais altas e desaparecendo quase
que completamente no fundo dos vales.
Segundo Rambo (1956), a Serra do Sudeste, quanto ao fator climático, pertence à
formação florestal, porém é o fator edáfico que determina a existência dos campos na região.
Assim sendo, os campos naturais localizam-se principalmente nas partes do terreno mais altas
e drenadas, onde os solos são rasos e onde ocorrem afloramentos rochosos. Essa
característica dos campos entremeados por afloramentos rochosos é um fator que aumenta a
diversidade de ambientes e, consequentemente, de espécies. Nos afloramentos rochosos,
onde se acumulam pouco ou quase nenhum solo foram encontradas 3 das 7 espécies
ameaçadas de extinção. Em quase todos os afloramentos rochosos visitados foram
encontrados exemplares da cactácea ameaçada Echinopsis oxygona.
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Segundo Caporal (2006), enquanto a família Cyperaceae ocorre nos campos
preferencialmente em áreas de baixada, com maior profundidade do solo, maior umidade e
considerável deposição de matéria orgânica; as famílias Asteraceae e Rubiaceae ocorrem em
áreas de encosta e topo, onde a profundidade do solo é menor, consequentemente baixo teor
de umidade e acúmulo de matéria orgânica.
A vegetação florestal presente na região encontra-se estritamente relacionada à
questão edáfica, principalmente em relação à profundidade e estruturação do solo. As florestas
higrófilas ocorrem nos grandes vales, ao longo de arroios, córregos (florestas ciliares) e
grandes drenagens, onde há maior acúmulo de solo e umidade. As florestas subxerófilas
ocorrem nas encostas e topos de cerros, que apresentam solos rasos e pedregosos, bem
drenados. Afloramentos graníticos de diversos tamanhos ocorrem por toda a floresta. Essa
condição edáfica é, provavelmente, o principal fator que dá à floresta subxerófila um aspecto
relativamente ralo, com pouca densidade de indivíduos arbóreos, sendo relativamente comum
encontrar árvores de maior porte (emergentes), vivas, porém tombadas provavelmente por
causa do solo raso que dificulta a fixação das raízes e não oferece suporte adequado às
árvores maiores.
INTER-RELAÇAO DA VEGETAÇÃO COM A TOPOGRAFIA
Numa escala local, sob condições homogêneas de temperatura e precipitação, um dos
fatores abióticos que exercem maior influência sobre a composição, distribuição e abundância
de espécies é a topografia, devido a sua influência sobre diversos outros fatores, como
exposição, drenagem, acidez, fertilidade e profundidade do solo (Giongo, 2007). A principal
relação da vegetação com a topografia está relacionada à profundidade do solo, como foi
explicado no item anterior. Encostas e topos de cerros apresentaram solo raso e afloramentos
rochosos, com vegetação subxerófila característica. Baixadas e vales apresentaram solo mais
profundo com vegetação higrófila.
INTER-RELAÇÃO DA VEGETAÇÃO COM OS RECURSOS HÍDRICOS
Ao longo dos rios e córregos, nos fundos dos vales, encontram-se as florestas higrófilas
já citadas nos dois itens. Essa formação apresentou os maiores exemplares de espécies
arbóreas, formando também os maiores e mais complexos contínuos de vegetação florestal,
assegurando assim solos mais profundos e com maior biomassa. O conjunto também garante
a vitalidade dos corpos d’água neles existentes. Por essas razões, essas áreas florestais foram
apontadas como locais prioritários para conservação.
USO E IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DA VEGETAÇÃO
A atividade econômica, relacionada com a vegetação, de maior destaque é certamente
o uso dos campos naturais para a pecuária, já descrita anteriormente, sendo também relatado
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pelos moradores da região a coleta, relativamente comum, de orquídeas e cactáceas para uso
ornamental; entre elas a espécie ameaçada de cactus-bola Echinopsis oxygona, típica dos
afloramentos rochosos da região. Essa atividade é combatida por muitos moradores que
instruem visitantes (geralmente turistas) a não fazerem coletas ou até proíbem a entrada dos
mesmos em suas terras.
Das formações florestais e vassourais é comum a retirada de madeira para lenha,
porém não foi detectado no local o uso comercial da mesma, somente o uso nas próprias
propriedades.
Outro uso comum e sem fins comerciais é o de plantas medicinais e frutíferas, entre as
quais podemos destacar as medicinais: Chenopodium sp. (erva-mata-pulga), Pfaffia tuberosa
(ginseng-brasileiro), Centella asiatica (centela), Aristolochia triangularis (papo-de-peru),
Achyrocline satureioides (macela), Acmella bellidioides (arnica-do-campo), Baccharis spp.
(carquejas), Elephantopus mollis (erva-de-colégio), Mikania spp. (guacos), Maytenus ilicifolia
(espinheira-santa), Plantago spp. (tansagem), Casearia decandra (guaçatonga), Casearia
sylvestris (chá-de-bugre), entre outras. Entre o uso de frutíferas destaca-se o jerivá (Syagrus
romanzoffiana), Vasconcellea quercifolia (mamoeiro-do-mato), Inga vera (ingá-banana),
Eugenia pyriformis (uvaia), Eugenia uniflora (pitangueira), Myrcianthes gigantea (araçá-domato), Myrcianthes pungens (guabijú), entre outras.
Como espécies de potencial madeireiro estão: Enterolobium contortisiliquum (timbaúva),
Celtis spp. (esporão-de-galo), Diospyros inconstans (maria-preta), Ateleia glazioviana (timbó),
Ocotea pulchella (canela-lageana), Luehea divaricata (açoita-cavalo), Matayba elaeagnoides
(camboatá-branco), entre outras.
CARACTERIZAÇÃO DO GRAU DE INTEGRIDADE DOS REMANESCENTES NA AID E AII
Diferentemente da floresta atlântica, onde encontramos trecho longos e homogêneos de
floresta, a vegetação dessa região se apresenta como um grande e complexo mosaico de
formações vegetais bastante heterogêneas. Elas são formadas por uma grande diversidade de
fisionomias e estágios sucessionais. Em um transecto de 50m, por exemplo, seria comum
cruzar com afloramentos rochosos, campos, vassourais e florestas com variação bastante
abrupta entre as formações e zonas de transição reduzidas. Deste modo a caracterização
ponto a ponto seria uma tarefa inviável e com resultado confuso e de difícil interpretação.
Optamos, então, por fazer uma caracterização geral, demonstrando um pouco da
complexidade deste ambiente.
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Foto 24: Exemplo do mosaico de vegetação da região. Pode-se observar na imagem, campos,
vassourais e florestas.
A sucessão neste ambiente ocorre muito ligada à questão edáfica, principalmente
relativo à sua profundidade e estruturação e, consequentemente, à sua capacidade
sustentação do sistema radicular, de retenção de água e matéria orgânica. De maneira geral, a
vegetação é formada por:
 Afloramentos rochosos: são áreas onde o solo ainda está em formação e prevalece a
sucessão primária, ou seja, a colonização da rocha, principalmente por líquens, musgos e
pequenas ervas, que dão início à formação do solo. Essas áreas estão geralmente ligadas às
áreas de campo.
Foto 25: Sucessão primária em afloramento rochoso.
 Campos e vassourais: formações que são classificadas como os estágios iniciais da
sucessão secundária. Nos campos predominam ervas e arbustos e a diversidade é bastante
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alta. Os campos são mantidos principalmente pela presença do gado. Em áreas de campo
onde o gado não acessa começam a se formar os vassourais. Nos vassourais predominam
arbustos e arvoretas, principalmente as vassouras (Baccharis spp. e Dodonoea viscosa).
Foto 26: Campo com vassoural em segundo plano.
 Florestas subxerófilas: as florestas secas que ocupam as encostas e alto dos cerros.
São geralmente florestas de menor porte, com maior densidade, se comparadas com as
florestas higrófilas, entremeadas por muitas clareiras. As espécies predominantes, muitas
vezes, ainda são as pioneiras, como o chá-de-bugre (Casearia sylvestris), o branquilho
(Sebastiania commersoniana), a aroeira (Lithraea molleiodes) e o chal-chal (Allophylus edulis).
De modo geral a sucessão se encontra em estágio médio ou médio-avançado. Mais raramente
encontram-se áreas em clímax edáfico, onde embora as espécies não sejam as típicas de
estágio avançado e climácico, a sucessão atingiu o seu auge devido às condições de restrição
do solo e não do clima. Nesse estágio é comum ver árvores tombadas, porém ainda vivas, uma
vez que a pouca profundidade do solo não gera sustentação suficiente às árvores de maior
porte.
Foto 27: Floresta subxerófila em estágio médio.
 Florestas higrófilas: são as florestas de fundo de vale. Devido a uma maior
quantidade e estruturação do solo e maior retenção de nutrientes e umidade, essa fisionomia
apresenta florestas de maior porte e mais exuberantes, podendo suportar indivíduos de grande
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porte. Em algumas áreas foram vistos indivíduos com mais de 20 metros de altura e até 1
metro de diâmetro. As espécies predominantes são as dos estágios mais avançados da
sucessão, como a canelinha (Ocotea pulchella) o sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis) e
diversas mirtáceas (Myrcianthes gigantea, Myrcianthes pungens, Blepharocalyx salicifolius,
Eugenia uruguayensis e Myrcia palustris). De modo geral, se encontram em estágio avançado
ou climácico. O histórico de intervenção das áreas corrobora os dados ecológicos, pois na
maioria dos locais não há registros ou sinais de intervenção e de atividades antrópicas nos
fundos de vale.
Foto 28: Açoita-cavalo (Luehea divaricata) com mais de 20 metros de altura e DAP maior que 1 metro,
em Floresta higrófila em estágio climácico.
2.3.2. Fauna
Herpetofauna
INTRODUÇÃO
Os anfíbios e répteis constituem o que chamamos de herpetofauna. São considerados
como grupos bastante diversos entre os animais terrestres, com atualmente 6.433 espécies de
anfíbios e mais de 8.000 espécies de répteis em todo o planeta (FROST, 2009). Mais de 80%
da diversidade desses dois grupos ocorre em regiões tropicais e só no Brasil há 1.786 espécies
pertencentes a esses dois grupos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE HERPETOLOGIA, 2015).
O Brasil ocupa o terceiro lugar em riqueza de répteis, já são 760 espécies descritas que
ocorrem em nosso território (SBH, 2014). Já em relação aos anfíbios, nosso país possui a
maior riqueza desses animais, com 1026 espécies conhecidas em todo território (SBH, 2015).
Segundo Silvano e Segalla (2005), mesmo com um grande número de espécies de
anfíbios no Brasil há pouca informação sobre a biologia desses animais, o que faz importante a
realização de trabalhos voltados a esse grupo de animais. Além disso, a maior parte dos
trabalhos já realizados com anfíbios brasileiros está relacionada à ordem Anura (sapos, rãs e
pererecas), visto que é o grupo mais conspícuo e abundante em nosso país.
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Certas características da biologia dos anfíbios como a posse de uma pele permeável e
sensível, a postura de ovos e embriões pouco protegidos, a presença de um estágio larval
aquático, fidelidade de habitat, reduzida capacidade de dispersão e o papel tanto de presa
como de predador em uma teia alimentar, os tornam bioindicadores da qualidade ambiental,
respondendo rapidamente a fatores como a fragmentação do habitat, emissões de gases
tóxicos, alterações hidrológicas e na química de ambientes aquáticos e variações climáticas de
larga escala (HEYER et al., 1988; WARNER et al., 1993; HEYER et al., 1994; PEHEK, 1995;
DI-BERNARDO; KWET, 2002; DI-BERNARDO et al., 2004; ETEROVICK et al., 2005;
LOEBMANN, 2005).
Além de todas essas características importantes sobre a biologia dos anfíbios, esse é
um grupo fácil para se trabalhar em pesquisas de campo, principalmente os anuros. Sua
observação não é tão difícil quanto a de répteis, pois assim como as aves, os anfíbios anuros
possuem uma vocalização-espécie específica. São animais de fácil captura, tanto pelos seus
movimentos lentos quanto por viverem em locais relativamente acessíveis (BEBEE, 1996). Não
exigem técnicas avançadas para a realização de vários trabalhos, somente uma boa audição,
uma boa lanterna e, obviamente, o profissional específico na área.
Diferente dos anfíbios, a observação dos repteis é mais complexa: exige-se
metodologias específicas e muitas horas de campo (BEBEE, 1996). Contudo, os repteis
exercem um papel de extrema importância para o equilíbrio dos ecossistemas, uma vez que
podem ser classificados como predador ou presa e ainda apresentarem diferentes hábitos,
podendo ser fossoriais, arbóreos, aquáticos e terrestres.
Diante do exposto, torna-se crucial que durante a implantação ou execução de obras
que ocasionalmente possam vir a interferir na qualidade de determinados ambientes sejam
realizados estudos/inventários que visem caracterizar a herpetofauna do local e ainda que a
partir destes inventários, possam ser estabelecidas medidas necessárias a conservação das
espécies destes grupos faunísticos.
REFERENCIAL TEÓRICO
Para o levantamento de dados secundários, realizou-se pesquisas em revistas e
periódicos científicos com o intuito de buscar artigos científicos que tivessem realizado
levantamento de dados primários para a herpetofauna na região da Serra do Sudeste do Rio
Grande do Sul, mais especificamente para o Município de Caçapava do Sul.
Encontrou-se três trabalhos abordando a herpetofauna do Município de Caçapava do
Sul e seu entorno, onde 02 trabalhos tratam apenas de répteis, e um trabalho trata apenas de
anfíbios, sendo eles: Pazinato; Silva; Corrêa & Cappellari (2013), Trindade; Oliveira &
Cappellari (2010) E Santos; Kopp; Spies; Trevisan & Cechin (2005), o Quadro 8 lista as
espécies com potencial ocorrência para a área bem como o trabalho que é citado.
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A partir da análise dos trabalhos citados anteriormente é possível prever uma provável
ocorrência de um total de quarenta e cinco (45) espécies de repteis e anfíbios para a região,
sendo vinte e cinco (25) anfíbios e vinte (20) repteis.
Quadro 8: Lista de espécies de herpetofauna com potencial ocorrência para a área em estudo e referido
estudo que é citada.
PAZINATO;
TRINDADE;
SANTOS; KOPP;
SILVA; CORRÊA
OLIVEIRA&
Espécie
SPIES; TREVISAN &
& CAPPELLARI
CAPPELLARI
CECHIN (2005)
(2013)
(2010)
ANFÍBIOS
Melanophryniscus pachyrhynus
X
Rhinella achavali
X
Dendropsophus minutus
X
Hypsiboas pulchellus
X
Phyllomedusa iheringii
X
Pseudis minutus
X
Scinax berthae
X
Scinax fuscovarius
X
Scinax granulatus
X
Scinax uruguayus
X
Aplastodiscus perviridis
X
Leptodactylus chaquensis
X
Leptodactylus fuscus
X
Leptodactylus gracilis
X
Leptodactylus latinasus
Leptodactylus latrans
X
Leptodactylus mystacinus
X
Limnomedusa macroglossa
X
Odontophrynus americanus
X
Physalaemus biligonigerus
X
Physalaemus cuvieri
X
Pseudopaludicola falcipes
X
Physalaemus gracilis
X
Physalaemus henselii
X
Elachistocleis bicolor
X
RÉPTEIS
Amphisbaena trachura
X
Amphisbaena munoai
X
Anops kingii
X
Ophiodes striatus
X
X
Hemidactylus mabouia
X
Teius oculatus
X
X
Salvator merianae
X
X
Cercosaura ocellata petersi
X
Cercosaura schereibersii
X
Mabua dorsiviytata
X
Chironius sp.
X
Mastigodryas bifossatus
X
X
Tantilla melanocephala
X
Atractus reticulatus
X
Boiruna maculata
X
X
Helicops infrataeniatus
X
X
Echinantera cf. occipitalis
X
Ligophis anomalus
X
X
Erythrolamprus poecilogyrus
X
X
Erythrolamprus flavifrenatus
X
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95
PAZINATO;
SILVA; CORRÊA
& CAPPELLARI
(2013)
Espécie
Erythrolamprus jaegeri
Erythrolamprus miliares
Oxyrhopus rhombifer
Philodryas olfersii
Philodryas patagoniensis
Philodryas aestivus
Pseudablabes agassizii
Sibynomorphus sp
Thamnodynastes sp
Thamnodynastes strigattus
Thamnodynastes hypoconia
Waglerophis merremii
Tomodon dorsatus
Bothrops alternatus
Bothrops pubescens
Micrurus altirostris
Hydromedusa tectifera
Trachemys dorbigni
Caiman latirostris
TRINDADE;
OLIVEIRA&
CAPPELLARI
(2010)
SANTOS; KOPP;
SPIES; TREVISAN &
CECHIN (2005)
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Os trabalhos de campo foram realizados sempre por duas pessoas, durante os períodos
de 12 a 20 de Março (Verão); 20 a 27 de Maio (Outono); 05 a 11 de Julho (Inverno) e 02 a 08
de Outubro (Primavera) do ano de 2015, sendo empregado um esforço amostral de
aproximadamente 10 horas por dia por pessoa, sendo 140 horas de esforço amostral por
campanha, totalizando aproximadamente 560 horas de esforço amostral.
MÉTODO DE COLETA
Para o levantamento dos dados primários, ou seja, in loco, optou-se por empregar duas
metodologias distintas, com intuito de abranger a fauna com diferentes hábitos e habitats,
sendo utilizado a Procura Livre (PL) e Transectos Auditivos (TA).
Armadilhas de interceptação e queda (pitfalls trap) consistem de recipientes enterrados
no solo (baldes de 80 litros) e interligados por cerca-guia. Quando um pequeno animal se
depara com a cerca, geralmente a acompanha, até eventualmente cair no recipiente mais
próximo. Essas armadilhas são amplamente utilizada para amostragem de anfíbios, répteis e
pequenos mamíferos em áreas de clima temperado e tropical, onde a abundância de
espécimes é superior ao clima subtropical (área de estudo). Após análise da gleba em estudo,
notou-se uma camada de solo pouco espessa, fato que impossibilita a instalação dos baldes,
pois os mesmos possuem 1 metro de altura por 70 de diâmetro, utilizando-se recipientes de
menor tamanho tornaria o método nulo devido à facilidade de fuga para as espécies. Outro
fator que foi levado em consideração é o tempo desprendido e o esforço hora/homem para a
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instalação; por esses motivos optou-se por não utilização de armadilhas de interceptação e
queda.
Procura Livre consistiu em caminhadas de duas (02) horas, em horários alternados que
englobavam tanto o dia quanto a noite, buscando anfíbios e répteis em atividade ou em
abrigos, em locais que potencialmente esses grupos utilizam (Troncos afloramentos rochosos,
corpos hídricos, etc.) (Foto 29).
Foto 29: Metodologia de Procura Livre sempre empregada em afloramentos rochosos.
Transecções auditivas consistiu em percorrer cursos d’água (lóticos e lênticos), durante
o período da noite (entre 18 e 24 horas), com o intuito de abranger a maior heterogeneidade de
ambientes aquáticos possíveis, executando censo auditivo das espécies de anfíbios que
encontravam-se vocalizando ou em repouso, durante um período de 30 minutos em cada um
dos corpos hídricos selecionados (Foto 30).
Foto 30: Metodologia de transecções auditivas sempre empregada próxima a um corpo hídrico.
PONTOS AMOSTRAIS
Para a aplicação das metodologias descritas anteriormente a área foi subdividida em
sete (07) subáreas (para melhor detalhamento ver a Figura 9); em cada uma destas subáreas
aplicou-se três vezes a metodologia de procura Livre e três vezes a metodologia de
transecções auditivas. Como em algumas áreas não existiam corpos hídricos, buscou-se
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corpos hídricos próximos para empregar a metodologia de transecção auditiva, conforme o
Quadro 9.
Quadro 9: Localização das transecções de procura livre e de censos auditivos.
Procura Livre- PL
Subárea
Coordenada UTM/SIRGAS 2000
Transecção auditiva - TA
22J 261330.54 E / 6576883.66 S
Procura Livre 01
22J 262117.20 E / 6576753.93 S
22J 261480.42 E / 6576239.80 S
Procura Livre 02
22J 261518.10 E / 6577198.14 S
22J 262062.55 E / 6576797.55 S
Procura Livre 03
22J 261383.03 E / 6576762.06 S
01 – Pilha de
Rejeito
22J 261940.05 E / 6577264.43 S
Transecção auditiva 01
22J 261942.16 E / 6577300.29 S
22J 261905.36 E / 6577320.31 S
Transecção auditiva 02
22J 262016.75 E / 6577240.89 S
22J 261992.83 E / 6577195.73 S
Transecção auditiva 03
22J 262001.25 E / 6577246.66 S
22J 262583.75 E / 6576658.69 S
Procura Livre 01
22J 261667.66 E / 6577167.51 S
22J 262 402.74 E / 6576802.07 S
Procura Livre 02
22J 261914.16 E / 6576920.37 S
22J 261970.83 E / 6577239.19 S
Procura Livre 03
22J 262406.10 E / 6576995.29 S
02 – Pilha de
Rejeito
22J 262323.63 E / 6576987.90 S
Transecção auditiva 01
22J 262485.67 E / 6576986.16 S
22J 262254.83 E / 6577182.53 S
Transecção auditiva 02
22J 262249.90 E / 6576986.16 S
22J 262561.63 E / 6576920.72 S
Transecção auditiva 03
22J 262485.67 E / 6576932.68 S
22J 263510.42 E / 6577319.82 S
Procura Livre 01
22J 263096.57 E / 6576595.35 S
22J 263397.72 E / 6576503.54 S
Procura Livre 02
22J 263237.21 E / 6577502.47 S
22J 263377.25 E / 6576691.05 S
Procura Livre 03
22J 263492.63 E / 6577422.38 S
03 – Cava 03
22J 263286.25 E / 6576707.99 S
Transecção auditiva 01
22J 263315.23 E / 6576640.41 S
22J 263288.27 E / 6576789.04 S
Transecção auditiva 02
22J 263358.46 E / 6576802.33 S
22J 263388.93 E / 6576790.32 S
Transecção auditiva 03
22J 263284.47 E / 6576641.12 S
22J 262595.54 E / 6575920.81 S
Procura Livre 01
22J 262557.32 E / 6576346.08 S
22J 262614.60 E / 6576309.42 S
Procura Livre 02
22J 261938.35 E / 6576287.85 S
22J 262379.52 E / 6576656.14 S
Procura Livre 03
22J 261954.23 E / 6576259.44 S
04 Beneficiamento
22J 261866.08 E / 6576312.76 S
Transecção auditiva 01
22J 262069.54 E / 6576409.51 S
22J 262208.47 E / 6576548.32 S
Transecção auditiva 02
22J 262360.78 E / 6576683.97 S
22J 262337.91 E / 6576712.24 S
Transecção auditiva 03
22J 262901.81 E / 6576638.02 S
22J 263698.99 E / 6576624.88 S
Procura Livre 01
22J 264814.01 E / 6576877.69 S
05 – Pilha de
22J 264012.97 E / 6576221.29 S
Estéril
Procura Livre 02
22J 264933.21 E / 6576018.46 S
Procura Livre 03
22J 263917.69 E / 6575878.51 S
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98
Subárea
Procura Livre- PL
Transecção auditiva - TA
Transecção auditiva 01
Transecção auditiva 02
Transecção auditiva 03
Procura Livre 01
Procura Livre 02
Procura Livre 03
06 – Cava 02
Transecção auditiva 01
Transecção auditiva 02
Transecção auditiva 03
Procura Livre 01
Procura Livre 02
Procura Livre 03
07 – Cava 01
Transecção auditiva 01
Transecção auditiva 02
Transecção auditiva 03
Coordenada UTM/SIRGAS 2000
22J 264181.33 E / 6575482.53 S
22J 263690.67 E / 6576855.44 S
22J 263624.06 E / 6576004.38 S
22J 263709.02 E / 6576606.47 S
22J 263720.36 E / 657 6569.02 S
22J 263996.33 E / 6575572.94 S
22J 264193.95 E / 6577548.99 S
22J 263448.83 E / 6575759.33 S
22J 262681.01 E / 6575615.82 S
22J 263089.03 E / 6575639.04 S
22J 263499.63 E / 6576170.93 S
22J 263264.59 E / 6575840.72 S
22J 262882.64 E / 6576091.55 S
22J 263460.05 E / 6575938.04 S
22J 263465.24 E / 6575756.30 S
22J 263621.17 E / 6575938.04 S
22J 263186.38 E / 6575789.78 S
22J 263498.35 E / 6576020.29 S
22J 262702.00 E / 6575497.58 S
22J 262879.31 E / 6574316.93 S
22J 262638.72 E / 6574600.79 S
22J 262735.30 E / 6575547.82 S
22J 262081.88 E / 6574878.32 S
22J 261789.27 E / 6575720.90 S
22J 262016.84 E / 6574448.19 S
22J 262585.40 E / 6574399.07 S
22J 262753.73 E / 6575250.89 S
22J 262409.75 E / 6573959.39 S
22J 262365.69 E / 6574485.79 S
22J 262134.85 E / 6575632.95 S
22J 262226.89 E / 6574462.08 S
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99
Figura 9: Vista da área de estudo e os transectos de amostragem para Herpetofauna.
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100
Para o levantamento de dados e execução das metodologias descritas acima foram
utilizados: um GPS Garmin Vista HCX, uma Câmera Nikon D3100, um Gravador Sony PX-312,
um gancho herpetológico, prancheta e lápis.
Durante os trabalhos de campo foi possível observar heterogeneidade entre as áreas, e
dentro das áreas amostradas. As áreas denominadas como área 01 (Pilha de Rejeito) e área
02 (Pilha de Rejeito), apresentam fisionomias semelhantes, apresentam um combinado entre
campo, afloramentos rochosos e vegetação arbórea encontrada principalmente dentro de vales
e baixadas úmidas, torna-se importante salientar que a área 02, possui uma vegetação arbórea
de porte considerável, a qual se estende até as margens de um córrego que cruza a referida
área.
Foto 31: Ilustra os afloramentos rochosos combinados com vegetação arbustiva presentes nas áreas 01
e 02.
Foto 32: Ilustra o córrego e a mata ciliar que localizados no interior da área 02.
A área 03 (Cava 3) encontra-se com características antrópicas, apresenta afloramentos
rochosos, vegetação arbustiva e arbórea e dois açudes, sendo que um deles encontra-se com
as margens vegetadas.
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Foto 33: Ilustra o açude com as margens vegetadas presente na área 03 (Cava 3).
A área 04 (Beneficiamento) encontra-se com características antrópicas, apresenta
baixados úmida, vegetação arbustiva/arbórea e campo.
Foto 34: Ilustra o campo e a vegetação arbórea presentes na área 04 (Beneficiamento).
A área 05 (Pilha de Estéril) apresenta fisionomias distintas, apresentando também
características antrópicas, porém partes mais conservadas, sendo campos, diversos
afloramentos rochosos e vegetação arbórea encontrada principalmente dentro de vales e
baixadas úmidas, torna-se importante salientar que a área possui uma vegetação arbórea de
porte considerável.
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102
Foto 35: Ilustra o interior do vale presente na área 05 (Pilha de Estéril).
A área 06 (Cava 2) encontra-se com características antrópicas, apresenta baixadas
úmidas, vegetação arbustiva/arbórea e campo.
Foto 36: Ilustra o campo e a vegetação arbustiva presentes na área 06 (Cava 2).
A área 07 (Cava 1) apresenta em suas proximidades afloramentos rochosos, campos,
áreas úmidas, vegetação arbustiva/arbórea, apresentando também uma das cotas mais altas
das proximidades.
Foto 37: Ilustra o campo, a vegetação arbustiva e arbórea presente na área 07 (Cava 1).
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ESFORÇO AMOSTRAL
Para cada uma das 07 subáreas delimitou-se três transectos de Procura Livre e três
transectos auditivos, sendo que cada um dos transectos era realizado duas vezes em cada
área, sendo 06 horas de Procura Livre/subárea e 04 horas de Transecções Auditivas/subárea.
Considerando que as metodologias eram empregadas por dois coletores, pode-se inferir que o
esforço amostral para cada subárea foi de 20 horas e o esforço amostral total por campanha foi
de 140 horas, totalizando assim aproximadamente 560 horas de esforço amostral.
Gráfico 7: Apresenta a curva do coletor de acumulação de espécies.
Observando a curva do coletor, apresentada no Gráfico 7, é possível inferir que a
mesma atingiu, ou está muito próxima de atingir, a estabilização. Cabe ressaltar que apesar de
serem consideradas as questões sazonais, a herpetofauna é um grupo difícil de amostrar,
apresentando espécies arborícolas, fossoriais e de corredeiras, as quais as metodologias
empregadas dificilmente teriam capacidade de amostrar. Dessa forma, apesar da curva de
acumulação mostrar o contrário, provavelmente o número de espécies de répteis e anfíbios
ocorrentes na área é maior.
RESULTADOS
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO
Durante todas as campanhas foram designados um dia de aplicação de metodologia
para cada uma das subáreas delimitadas.
Considerando as 04 campanhas realizadas, chegamos aos seguintes resultados: na
subárea 01, foi possível observar a presença de cinco (05) espécies de anfíbios e duas (02)
espécies de répteis. Na subárea 02, foi possível observar sete (07) espécies de anfíbios e duas
(02) espécies de répteis. Na subárea 03, foi possível observar a presença de 12 espécies de
anfíbios e cinco espécies de répteis. Na subárea 04, foi possível observar a presença de cinco
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104
(05) espécies de anfíbios e uma (01) espécie de réptil. Na subárea 05 foi possível observar dez
(10) espécies de anfíbios e quatro (04) de répteis. Na subárea 06 foi possível observar onze
(11) espécies de anfíbios e uma (01) de réptil. Na subárea 07 foi possível observar quatro (04)
espécies de anfíbios e duas (02) de répteis.
Na totalidade das quatro campanhas chegou-se a quinze (15) espécies de anfíbios e
onze (11) espécies de répteis que comprovadamente ocorrem na área (Quadro 10).
Com o intuito de auxiliar na compreensão de como essas espécies estão alocadas
dentro da área e de que forma usam os diferentes ambientes, apresentamos abaixo o Quadro
11, onde consta dados de habitat, distribuição, hábito e biologia.
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Quadro 10: Relação das espécies amostradas durante as quatro campanhas, com família zoológica, nome científico, nome popular, forma e período de
observação e status de conservação.
Status de
Forma de
Período da
Família
Nome Científico
Nome Popular
Local de Observação
Conservação Observação observação
IUCN
1 – Pilha de rejeito; 2- Pilha
de Rejeito; 3 - Cava 03;
LC-least concern
Visual e
Dendropsophus minutus
Hylidae
Perereca
Noite
4-Beneficiamento; 5 – Pilha
(menos
vocalização
de estéril; 6 – Cava 02;
7preocupante)
Cava 01
3 - Cava 03, 5 – Pilha de
LC-least concern
Visual e
Pseudis minuta
Hylidae
Perereca
Noite
estéril; 6 – Cava -2; 7 –
(menos
vocalização
Cava 01
preocupante)
3- Cava 03, 4 –
LC-least concern
Hypsiboas pulchuellus
Hylidae
Perereca
Visual
Noite
Beneficiamento; 5 – Pilha de
(menos
estéril; 6 – Cava2
preocupante)
3- Cava 03, 4 –
LC-least concern
Visual e
Scinax fuscovarius
Hylidae
Perereca
Noite
Beneficiamento; 5 – Pilha de
(menos
vocalização
estéril; 6 – Cava 2
preocupante)
LC-least concern
Visual e
3- Cava 03, 5 – Pilha de
Scinax granulatus
Hylidae
Perereca
Noite
(menos
vocalização
estéril;
preocupante)
LC-least concern
Visual e
3- Cava 03, 5 – Pilha de
Leptodactylus chaquensis
Leptodactylidae
Rã
Noite
(menos
vocalização
estéril; 6 – Cava 2
preocupante)
3- Cava 03, 5 – Pilha de
LC-least concern
Visual e
Leptodactylus gracilis
Leptodactylidae
Rã Listrada
Noite
estéril; 6 – Cava 2; 7- Cava
(menos
vocalização
01
preocupante)
1 –Pilha de Rejeito; 2- Pilha
de Rejeito; 3 - Cava 03;
LC-least concern
Leptodactylus latrans
Leptodactylidae
Rã manteiga
Visual
Noite
4 – Beneficiamento; 5 – Pilha
(menos
de estéril; 6 – Cava 02; 7preocupante)
Cava 01
LC-least concern
Visual e
2- Pilha de rejeito; 3- Cava
Physalaemus biligonigerus
Leiuperidae
Rã do choro
Noite
(menos
vocalização
03; 5- Pilha de estéril;
preocupante)
Visual e
3- Cava 03; 5- Pilha de
LC-least concern
Physalaemus cuvieri
Leiuperidae
Rã do choro
Noite
vocalização
estéril; 6- Cava 02
(menos
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Família
Nome Científico
Nome Popular
Forma de
Observação
Período da
observação
Local de Observação
Leiuperidae
Physalaemus henselii
Rã do choro
Visual e
vocalização
Noite
2- Pilha de rejeito;
Leiuperidae
Physalaemus gracilis
Rã do choro
Visual e
vocalização
Noite
Microhylidae
Elachistocleis bicolor
Rã do assobio
Visual e
vocalização
Noite
Cycloramphidae
Odontophrynus americanus
Sapo de enchente
Visual
Noite
3 - Cava 03;
6 – Cava 02;
Bufonidae
Rhinella achavali
Sapo Cururu
Visual e
vocalização
Noite
6 – Cava 02;
Teiidae
Teius oculatus
Lagartinho verde
Visual
Dia
Tupinambinae
Salvator merianae
Teiú
Visual
Dia
Cercosaurinae
Cercosaura schreibersii
Lagartinho das
Pedras
Visual
Dia
2- Pilha de rejeito;
Philodryadini
Philodryas olfersii
Cobra verde
Visual
Dia
2- Pilha de Rejeito; 3 - Cava
03;
5 – Pilha de estéril;
Philodryadini
Philodryas patagoniensis
Corredeira
Visual
Dia
7- Cava 01
Viperidae
Bothrops alternatus
Cruzeira
Visual
Dia
1- Pilha de rejeito
Viperidae
Bothrops pubescens
Jararaca
Visual
Noite
3- Cava 03
Pilha de rejeito; 2- Pilha de
rejeito; 3- Cava 03; 6- Cava
02;
1 –Pilha de Rejeito; 2- Pilha
de Rejeito; 3 - Cava 03;
5 – Pilha de estéril;
1 –Pilha de Rejeito; 2- Pilha
de Rejeito; 3 - Cava 03;
5 – Pilha de estéril;
1 –Pilha de Rejeito; Rejeito;
3 - Cava 03;
5 – Pilha de estéril;
Status de
Conservação IUCN
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
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Família
Nome Científico
Nome Popular
Forma de
Observação
Período da
observação
Local de Observação
Xenodontini
Erythrolamprus almadensis
Cobra D’água
Visual
Dia e Noite
5- Pilha de estéril;
7- Cava 01
Xenodontini
Erythrolamprus poecilogyrus
Cobra D’água
Visual
Dia e Noite
4- Beneficiamento
Pseudoboini
Oxyrhopus rhombifer
Falsa Coral
Visual
Dia
1- Pilha de rejeito;
7- Cava 01;
Hidropsinae
Helicops infrataeniatus
Cobra D’água
Visual
Noite
3- Cava 03
Status de
Conservação IUCN
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
LC-least concern
(menos
preocupante)
Quadro 11: Relação das espécies amostradas, com Habitat, Distribuição Geográfica, Biologia Reprodutiva e Habito Alimentar.
ESPÉCIE
Dendropsophu
s minutus
Pseudis
minuta
Hypsiboas
pulchuellus
Scinax
fuscovarius
Scinax
granulatus
Leptodactylus
chaquensis
HABITAT
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
BIOLOGIA REPRODUTIVA
HÁBITO ALIMENTAR
Vive entre folhas de gravatás, ou
sobre juncos, próximo a áreas
alagadas ou açudes e lagoas
semipermeáveis e com vegetação
flutuante.
Lagoas permanentes ou
temporárias com vegetação
flutuante.
Entre folhas de gravatás, em
poças temporárias e/ou
permanentes com vegetação,
encontrada ainda em ambientes
próximos a residências.
Arbustos, campos com solos
alagados, zonas residencias.
Oco de arvores, entre folhas de
gravatás, abaixo de pedras.
Pastagens, bordas de curso
d’água e poças temporárias.
Argentina; Bolívia, Brasil;
Colômbia; Equador; Guiana
Francesa; Guiana; Paraguai;
Peru; Suriname; Trinidad e
Tobago; Uruguai e Venezuela.
Amplexo axilar. Deposita entre 150 e
350 ovos que são fecundados e
permanecem no fundo de área
inundadas entre a vegetação.
Insetos, em especial
moscas e mosquitos.
Argentina, Brasil e Uruguai.
Amplexo axilar, deposita cerva de 100
ovos juntos a vegetação. Machos com
saco vocal duplo.
Insetos ou larvas de
insetos, e pequenos
anfíbios.
Brasil, Paraguai, Uruguai e
Argentina.
Amplexo axilar. Reproduz durante todo
o ano. Deposita os ovos imersos em
uma massa gelatinosa em charcos
permanentes, entre a vegetação.
Moscas, mosquitos,
aranhas.
De setembro a Fevereiro, Amplexo
axilar.
Insetos em geral.
Brasil, Uruguai, Argentina e
Bolívia.
Sul do Brasil, Argentina e
Uruguai.
Sul do Brasil, Argentina, Uruguai
e Bolívia.
De setembro a Janeiro, amplexo axilar.
A fêmea exerce cuidado sobre o ninho
de espuma. Amplexo axilar.
Mariposas, besouros
e larvas de insetos.
Artrópodes, insetos e
pequenos anfíbios.
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ESPÉCIE
HABITAT
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
BIOLOGIA REPRODUTIVA
Leptodactylus
latrans
Ambientes aquáticos de pouca
profundidade, geralmente com
gramíneas. Refugia-se embaixo
de pedras e troncos nos meses
frios.
Argentina; Bolívia, Brasil;
Colômbia; Guiana Francesa;
Guiana; Paraguai; Suriname;
Trinidad e Tobago; Uruguai;
Venezuela.
Leptodactylus
gracilis
Pastagens e campos úmidos,
embaixo de pedras e troncos.
Brasil, Argentina Uruguai e
Paraguai.
Physalaemus
biligonigerus
Pastagens, poças temporárias
com vegetação.
Brasil, Uruguai, Argentina,
Bolívia e Paraguai.
Physalaemus
cuvieiri
Poças temporárias.
Brasil, Paraguai, Uruguai,
Bolívia e Venezuela.
Physalaemus
henselii
Banhados e campos úmidos.
Sul do Brasil, Uruguai e
Argentina.
Physalaemus
gracilis
Áreas úmidas, domiciliares e/ou
urbanas.
Sul do Brasil Paraguai e
Argentina.
Amplexo axilar. Deposita os ovos na
água entre 5 e 15 centímetros de
profundidade, próximo a margem do
corpo hídrico, a fêmea exerce cuidado
parental.
As fêmeas depositam cerca de 150
ovos em ninhos de espuma em buracos
que o macho escava em campos
alagadiços. Amplexo axilar. Reprodução
entre final da primavera e início do
verão.
Depositam os ovos no fundo de poças
temporárias ou locais barrosos junto às
áreas alagadas. Se reproduzem em três
diferentes períodos: de Março a Abril;
Setembro a Dezembro; Dezembro a
Fevereiro.
Reprodução é restrita à estação
chuvosa, utilizando ambientes
permanentes e temporários para
desovar, geralmente em áreas abertas.
Os ovos são envoltos por uma espuma
branca, presos a vegetação marginal
das poças. A eclosão ocorre cerca de
72 horas após a desova. Os girinos
estão prontos para saírem de suas
poças em cerca de 45 dias.
Sua reprodução ocorre em poças,
temporárias ou permanentes. Os ovos
são depositados em ninhos de espuma
flutuante.
Amplexo axilar, em poças temporárias
com vegetação. Produz um ninho de
espuma com 5 cm de diâmetro com
cerca de 250 a 300 ovos.
De Setembro a Março, após chuvas.
Ninhos de espuma flutuantes esféricos
aderidos à vegetação, com cerca de
HÁBITO ALIMENTAR
Besouros e suas
larvas, mariposas e
outros anfíbios.
Aranhas, formigas e
heterópteros.
Caramujos, moscas
e mosquitos.
Artrópodes em geral.
Insetos em geral.
Formigas, ácaros e
besouros.
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109
ESPÉCIE
HABITAT
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
BIOLOGIA REPRODUTIVA
sete centímetros de diâmetro.
De Outubro a Fevereiro, deposita os
ovos em grupos de 10 a 15. Amplexo
axilar.
HÁBITO ALIMENTAR
Elachistocleis
bicolor
Embaixo de troncos e pedras,
Hábito semifossorial.
Sul do Brasil, Argentina,
Paraguai e Uruguai.
Odontophrynu
s americanus
Pastagens, poças temporárias
com vegetação.
Brasil, Paraguai, Argentina e
Uruguai.
Depositam os ovos em locais barrosos
em áreas úmidas, amplexo axilar.
Besouros, moscas e
mosquitos, larvas de
mariposas,
escorpiões, caracóis.
Rhinella
achavali
Áreas altas ou montanhosas
próximos a grandes corpos
hídricos.
Sul do Brasil e Uruguai.
Se reproduz no final da Primavera e
início do Verão. Amplexo axilar.
Desconhecido
Teius oculatus
Ambientes com afloramentos
rochosos, em campo aberto e
com pouca vegetação.
Salvator
merianae
Habita uma grande variedade de
ambientes, desde campos, beiras
de corpos hídricos, áreas
pedregosas.
Brasil Uruguai, Argentina,
Bolívia, Paraguai.
Cercosaura
schreibersii
Embaixo de pedras, em áreas
pedregosas.
Brasil, Paraguai e Uruguai.
Philodryas
olfersii
Áreas altas próximas a cursos
d’água, próximo a residências.
Ampla distribuição na América
do Sul, desde os Andes,
Guianas e até o Uruguai.
Philodryas
patagoniensis
Bothrops
alternatus
Brasil, Paraguai, Uruguai e
Argentina.
Áreas abertas, Pastagens,
campos úmidos, áreas
pedregosas, áreas próximas a
residências.
Brasil, Bolívia, Paraguai,
Argentina e Uruguai.
Pastagens, áreas de banhados,
plantações, bordas de cursos
d’água.
Brasil, Uruguai, Argentina e
Paraguai.
Põem cerca de oito ovos embaixo de
pedras ou em formigueiros. A cópula se
realiza em setembro, sendo a postura
em Novembro e os nascimentos em
Janeiro.
A fêmea deposita cerca de 20 ovos, de
4 centímetros. Colocam os ovos em
Novembro e os filhotes nascem em
Janeiro. Casal permanece junto até o
nascimento dos ovos.
A fêmea deposita dois ovos por ano.
Pouco se sabe.
Ovípara, havendo registros de desovas
constituídas por sete e oito
ovos. Postura em Dezembro,
nascimentos em Março.
Desovas entre novembro Novembro e
Janeiro e nascimentos entre Janeiro e
Março. É ovípara, tendo sido
observadas 11 desovas constituídas por
sete a 20 ovos.
Vivípara, a fêmea da a luz de 03 a 25
filhotes de Março a Maio.
Alimenta-se de
formigas e cupins.
Grilos, gafanhotos e
coleópteros que
captura ativamente.
Onívoro. Insetos,
caracóis, peixes,
anfíbios, reptéis,
aves, pequenos
mamíferos e frutas.
Aracnídeos,
coleópteros e larvas
de insetos.
Anfíbios, pequenos
lagartos, pequenas
aves e roedores.
Peixes, anuros,
lagartos, aves,
mamíferos e
serpentes, inclusive
da própria espécie.
Roedores,
ocasionalmente
aves, lagartos,
outras serpentes,
incluindo
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110
ESPÉCIE
HABITAT
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
BIOLOGIA REPRODUTIVA
HÁBITO ALIMENTAR
canibalismos.
Bothrops
pubescens
Serras, margens de cursos
d’água, campos rochosos e áreas
úmidas com juncos.
Sul do Brasil e Uruguai.
Erythrolampru
s almadensis
Áreas abertas e serranas.
Sul do Brasil e Uruguai
Erythrolampru
s poecilogyrus
Áreas abertas associadas a
banhados, açudes, arroios e rios.
Possui ampla distribuição
geográfica, ocorrendo em quase
toda a América do Sul a leste
dos Andes.
Oxyrhopus
rhombifer
Áreas abertas ou matas limítrofes
com áreas abertas, embaixo de
pedras e ocos de árvores.
Brasil, Argentina e Uruguai.
Helicops
infrataeniatus
Hábito aquático, utiliza margens
de corpos hídricos.
Brasil, Paraguai, Uruguai e
Argentina.
Vivípara. Reproduzem de Abril a
Agosto, nascimentos entre Janeiro e
Maio, ninhadas compostas por 11
filhotes em média, relatando ninhadas
de quatro a 25 filhotes.
As fêmeas colocam de quatro a dez
ovos. Pouco se sabe.
Reproduz entre os meses de Agosto e
Novembro e em Janeiro; desovas entre
Novembro e Fevereiro e nascimentos
entre Janeiro e Abril. É ovípara,
havendo registros de desovas
constituídas por seis a nove ovos. No
litoral externo, foram observadas 19
desovas com número de ovos variando
entre três e nove.
A reprodução é sazonal, havendo
registros de acasalamentos em Agosto
e Novembro, desovas entre Dezembro e
Janeiro e nascimentos entre Fevereiro e
Abril. É ovípara, tendo sido registradas
desova composta por 2 a 16 ovos.
São vivíparas, tendo sido observados
nascimentos em Setembro, Janeiro,
Fevereiro e Março, de ninhadas
compostas de cinco a 22 filhotes.
Anfíbios, lagartos,
serpentes,
mamíferos e aves.
Anfíbios, Lagartos e
pequenos roedores.
Anfíbios e peixes.
Lagartos e Roedores
Peixes e anfíbios
anuros.
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111
Foto 38:Dendropsophus minutus.
Foto 39: Pseudis minuta.
Foto 40: Hypsiboas pulchuellus
Foto 41: Scinax fuscovarius
Foto 42: Scinax granulatus
Foto 43: Leptodactylus chaquenisis
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112
Foto 44: Leptodactylus latrans.
Foto 45: Leptodactylus gracilis.
Foto 46: Physalaemus biligonigerus.
Foto 47: Physalaemus cuvieri.
Foto 48: Physalaemus henselii.
Foto 49: Physalaemus gracilis.
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113
Foto 50: Elachistocleis bicolor.
Foto 51: Odontophrynus americanos.
Foto 52: Rhinella achavali.
Foto 53: Teius oculatus.
Foto 54: Salvator merianae.
Foto 55: Cercosaura schreibersii.
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114
Foto 56: Philodryas olfersii.
Foto 57: Philodryas patagoniensis.
Foto 58: Bothrops alternatus.
Foto 59: Bothrops pubescens.
Foto 60: Erythrolamprus almadensis.
Foto 61: Erythrolamprus poecilogyrus.
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Foto 62: Oxyrhopus rhombifer.
Foto 63: Helicops infrataeniatus.
Considerando os dados obtidos em campo e os relacionando com os dados
secundários levantados previamente através de pesquisa bibliográfica, verificamos que para
répteis tínhamos uma provável ocorrência de vinte (20) espécies; entretanto, observamos
durante as quatro campanhas um total de onze (11) espécies, ou seja, 55% do número total de
espécies já observadas na região segundo os dados secundários.
As famílias mais representativas são Philodryadini, Xenodontini e Viperidae com 02
espécies, sendo Teius oculatus a espécie mais abundante e a única a ser observada em todas
as quatro campanhas. A espécie Erythrolamprus almadensis foi observada na 2ª e na 4ª
campanha; todas as outras espécies de répteis foram observadas em apenas uma campanha.
Tratando-se de anfíbios, levando em consideração os dados secundários levantados
previamente através de pesquisa bibliográfica, verificamos uma provável ocorrência de 25
espécies; no entanto, após a realização das quatro campanhas podemos observar a presença
de um total de 15 espécies, ou seja, 60% do número total de espécies já observadas na região
segundo os dados secundários. A família mais representativa foi Hylidae, com 05 espécies,
sendo Pseudis minuta e Dendropsophus minutus foram as espécies mais abundantes.
No intuito de explicitar esses dados, apresentamos a seguir o Gráfico 8, que ilustra a
relação dos dados secundários com os dados obtidos em campo.
Cabe aqui ressaltar, que répteis são muito difíceis de serem amostrados e diversas
espécies apresentam hábitos distintos, que as tornam ainda mais difíceis de serem
amostradas, como a espécie Amphisbaena trachura, que provavelmente ocorre na área,
apresenta hábito fossorial, dificultando a sua amostragem com as metodologias empregadas,
uma vez que somente sobem a superfície em épocas de grandes chuvas ou em áreas
alagáveis, não existindo metodologia especifica e adequada para captura do grupo.
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Gráfico 8: Relação do numero de espécies amostradas nas quatro campanhas com o número de
espécies de provável ocorrência a partir de dados secundários.
30
25
Dados
secundários
20
Nº Especíes
observadas
15
10
5
0
Anfíbios
Répteis
Avaliando a representatividade dos dados obtidos em campo e, ainda, a curva de
acumulação apresentada no Gráfico 7, pode-se inferir que a herpetofauna da área foi
relativamente bem representada.
Para espécies arborícolas poderia ter se considerado o uso da metodologia de glue
trap, que consiste em instalar em um galho de uma determinada árvore um material altamente
aderente, sendo que no momento em que o animal passasse, o mesmo ficaria preso/colado.
No entanto, este método é altamente evasivo, com altos índicies de perdas de membros e
óbitos; dessa forma, é pouco utilizado em trabalhos de consultoria. Para os animais fossoriais,
não existe uma metodologia especifica para os mesmos; sabe-se que o índicie de encontro é
maior em época de grandes chuvas ou em áreas altamente alagáveis.
Dessa forma, os resultados apresentados pela curva de acumulação refletem os dados
possíveis de serem amostradas pelas metodologias aplicadas; provavelmente o número de
espécies de répteis e anfíbios ocorrentes na área é maior.
Durante a realização dos levantamentos de dados em campo nas quatro campanhas,
apesar de verificarmos que em diversas áreas existe um bom grau de conservação, a lista
herpetofaunística caracterizou-se pela presença de espécies que utilizam principalmente áreas
abertas, ou áreas com efeito de borda, sendo as mesmas altamente generalistas, não
dependendo de ambiente extremamente conservado para se desenvolver.
Algumas espécies utilizam micro habitats importantes encontrados na área, Teius
oculatus (Foto 53), foi observado em 04 subáreas; no entanto, em todas elas o mesmo estava
relacionado a afloramentos rochosos, apesar de visualizados em grande número de indivíduos
(31 espécimes) na 1ª campanha, nenhum foi observado sem estar relacionado aos
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afloramentos rochosos. Esse fato explicita a importância dos afloramentos rochosos para o
desenvolvimento das populações dessa espécie.
Considerando os dados obtidos em campo e relacionando-os com as características
ecológicas de répteis e anfíbios, verificamos que algumas áreas se sobrepõem a outras no
grau de importância para conservação das populações desses grupos, ou por características
ambientais encontradas nas mesmas, ou por números de espécies amostradas em cada uma
delas.
Após a realização das quatro campanhas podemos observar que a subárea 03 foi a que
apresentou o maior número de espécies de anfíbios, sendo observadas doze (12) espécies na
referida área. A subárea 03 também foi a que apresentou o maior número de espécies de
répteis, sendo cinco (05) espécies.
No total, a subárea 03 foi a que apresentou o maior número de espécies
herpetofaunísticas, sendo dezessete (17); apesar disso a subárea 03 apresenta alguns locais
antropizados e vegetação em estágio secundário inicial de regeneração. O grande número de
espécies de anfíbios na área explica-se por três principais motivos: primeiro porque a área
apresenta dois açudes, o que consequentemente facilita o desenvolvimento das populações de
anfíbios; o segundo, por caracterizar-se com áreas abertas, áreas com efeitos de borda,
favorecendo o desenvolvimento das espécies amostradas que são características de áreas
abertas e o terceiro porque também apresenta alguns afloramentos rochosos na área.
A subárea 04 e a subárea 07 foram as que apresentaram as menores diversidades
herpetofaunística, sendo na subárea 04, cinco (05) espécies de anfíbios e uma (01) de réptil,
totalizando assim seis (06) espécimes e na subárea 07, quatro (04) espécies de anfíbios e
duas (02) de répteis.
Diferentemente da subárea 03, a subárea 01 encontra-se com um excelente nível de
conservação, com vegetação arbórea considerável em alguns pontos e com grandes
afloramentos rochosos, impactada somente por criações (gado e ovelhas). Apesar de na 3ª
campanha não terem sido observados anfíbios e répteis na referida área, pode-se afirmar que
dentre as áreas amostradas e levando em consideração a totalidade das campanhas, essa
área deve ser considerada como uma das prioritárias a conservação. Foram observadas na
área sete (07) espécies herpetofaunísticas, sendo cinco (05) anfíbios e dois (02) répteis.
A subárea 02 tem características muito semelhantes a área 01, apresentando um
mosaico de micro habitats, formado por campo, afloramentos rochosos bem conservados,
vegetação arbórea de porte mais alto, córrego e mata ciliar representativa. Verificou-se na
referida área um total de 10 espécies herpetofaunísticas, sendo oito (08) anfíbios e dois (02)
répteis. Deve-se considerar que eventualmente algumas espécies de provável ocorrência não
foram verificadas durante as realizações das quatro campanhas, o que não descarta que esse
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118
número de espécies seja maior. Essa também deve ser uma área prioritária a conservação das
espécies de répteis e anfíbios pela sua característica ambiental.
Na subárea 05, observou-se um total de quatorze (14) espécies herpetofaunísticas,
sendo dez (10) de anfíbios e quatro (04) de répteis, sendo a segunda subárea mais diversa.
Essa subárea apresenta locais com níveis mais altos de conservação, vales com vegetação
arbórea de porte mais alto, afloramentos rochosos bem conservados, pequenos córregos e
serrapilheira.
Considerando os números totais de espécies herpetofaunísticas ocorrentes na área (ver
Quadro 12), a subárea apresentou um bom número de espécies, sendo doze (12) no total
constituído de onze (11) anfíbios e um (01) réptil. A subárea também apresenta um bom nível
de conservação, apresenta vales com vegetação arbórea, afloramentos rochosos bem
conservados.
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Quadro 12: Relação das espécies amostradas, com cada uma das subáreas em cada uma das respectivas campanhas.
ANFÍBIOS
ESPÉCIES
1ª CAMPANHA
SUBÁREAS
Rhinella achavali
Dendropsophus minutus
Hypsiboas pulchellus
Pseudis minuta
Scinax fuscovarius
Scinax granulatus
Leptodactylus chaquensis
Leptodactylus gracilis
Leptodactylus latrans
Odontophrynus
americanus
Physalaemus
biligonigerus
Physalaemus cuvieri
Physalaemus gracilis
Physalaemus henselii
Elachistocleis bicolor
2ª CAMPANHA
3ª CAMPANHA
1
2
3
4
5
6
7
1
2
3
4
5
6
7
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2
3
4
5
X
X
X
X
X
X
X
6
X
7
1
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
3
X
X
X
X
X
4
X
5
6
X
X
X
X
X
7
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
2
X
X
X
X
X
1
4ª CAMPANHA
X
RÉPTEIS
Teius oculatus
Salvator merianae
Cercosaura schreibersii
Oxyrhopus rhombifer
Philodryas olfersii
Philodryas patagoniensis
Bothrops alternatus
Bothrops pubescens
Erythrolamprus
poecilogyrus
Erythrolamprus
almadensis
Helicops infrataeniatus
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
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120
X
ESPÉCIES ENDÊMICAS
Após a realização das quatro campanhas, não foram observadas espécies endêmicas
na área de influência do empreendimento.
ESPÉCIES RARAS E/OU AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
Nenhumas das espécies amostradas a partir das metodologias empregadas encontramse nas listas de espécies ameaçadas de extinção, ou podem ser consideradas raras.
ESPÉCIES MIGRATÓRIAS
Não existem espécies migratórias no que diz respeito a herpetofauna.
ESPÉCIES COM INTERESSE CIENTÍFICO
Três espécies de serpentes peçonhentas (peçonha comprovadamente prejudicial ao ser
humano) foram observadas na área (apesar de que serpentes em geral sofrem pressão
antrópica por desconhecimento das comunidades em geral) duas espécies de serpentes
peçonhentas (Bothrops pubescens e Bothrops alternatus), que sofrem especial pressão
antrópica por parte da população e rotineiramente são mortas por populares devido à falta de
conhecimento dos mesmos e a cultura de que o animal exerce um grande risco à comunidade
local.
O gênero Bothrops é o responsável pelo maior número de acidentes ofídicos no Brasil,
fato esse que tornam necessários investimentos públicos e privados na produção de soro
antiofídico visando minimizar os danos causados pelos citados acidentes.
ESPÉCIES COM INTERESSE ECONÔMICO
Na área do empreendimento observou a presença de duas espécies de serpentes
peçonhentas (Bothrops pubescens e Bothrops alternatus), o gênero Bothrops tem um papel
econômico importante no que diz respeito à produção de fármacos, um dos medicamentos
mais difundidos junto ao sistema único de saúde o CAPTOPRIL, utilizado para tratar pacientes
com hipertensão, é sintetizado a partir da peçonha das espécies do Gênero Bothrops
ESPÉCIES BIOINDICADORAS
Após a realização das quatro campanhas não foi possível observar espécies com
características de Bioindicação.
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121
Avifauna
INTRODUÇÃO
A região da Serra do Sudeste apresenta uma grande diversidade de ambientes,
característica que proporciona também uma expressiva diversidade avifaunística. A avifauna se
distribui nesse mosaico de unidades de paisagem de maneira heterogênea, havendo desde
espécies restritas a uma unidade de paisagem até aquelas que ocupam virtualmente toda a
área.
Entretanto, em relação à conservação das aves, duas espécies são merecedoras de
atenção nessa região. Uma delas é o papagaio-charão (Amazona pretrei), espécie ameaçada
de extinção nas categorias regional, nacional e global (Decreto 51.797, 2014; Portaria MMA
444, 2014; BirdLife, 2012). A região é importante para a espécie, que utiliza como alimento
preferencial os frutos do pinheiro-bravo (Podocarpus lambertii), além do guabijú (Myrcianthes
pungens) e da guabiroba (Campomanesia xanthocarpa) (Belton, 1994).
A outra espécie relevante para a região é o tucanuçu (Ramphastos toco) que, apesar
de recentemente ser retirada da lista de espécies ameaçadas do Rio Grande do Sul (Decreto
51.797, 2104), ainda é uma espécie rara e deficiente de dados sobre a biologia básica,
distribuição e tamanho de suas populações no Estado. O tucanuçu conta com registros antigos
para a Serra do Sudeste e, embora o trabalho detalhado de Belton (1994) nas décadas de 70 e
80 tenha registrado essa espécie somente para o NW do Estado, ela foi novamente registrada
nas décadas seguintes na região da Serra do Sudeste (Bencke et al., 2003; C. Rovedder dados
inéditos, 2014).
O município de Caçapava do Sul está localizado na porção sudeste do Rio Grande do
Sul, a cerca de 230 km ao oeste/sudoeste de Porto Alegre. Está inserido na região da Serra do
Sudeste, mais precisamente dentro do bloco Sudeste da Estepe, numa região fitoecológica
naturalmente extensa, mas com características de difícil interpretação em relação ao grau de
naturalidade das fisionomias que a compõem (formações herbáceo-arbustivas e florestais)
(Rambo, 1994; Cordeiro e Hasenack, 2009).
Os morros graníticos da região atingem em média uma altura próxima aos 300 m,
entretanto podem alcançar 600 m. Tais formações propiciam um grande potencial turístico na
região, atualmente e parcialmente explorado.
A vegetação original da região Serra do Sudeste é de campos com matas nativas,
matas de galeria, parques e capões (Vieira, 1984). Duas espécies florestais merecem
destaque: a araucária (Araucaria angustifolia) que nas partes mais elevadas da Serra do
Sudeste aparece no seu limite mais meridional do Brasil e o pinheirinho ou pinheiro-bravo
(Podocarpus lambertii), onde forma agrupamentos abundantes.
Os ecossistemas existentes na Serra do Sudeste foram amplamente alterados ao longo
dos dois últimos séculos, sendo ocupados por arrozais nas partes mais baixas e planas e por
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122
campos de pastagem para pecuária e, mais recentemente, pela monocultura de espécies
arbóreas exóticas, em especial o pinus (Pinus spp.) nas partes mais altas e íngremes. A
implantação de empreendimentos vinícolas também merece destaque. Além disso, a virtual
ausência de incentivos visando à manutenção de núcleos de vegetação nativa nas
propriedades contribuiu para a alteração da paisagem regional, onde é possível ver capões
completamente rodeados por plantações de pinus.
Esse relatório apresenta os dados referentes as quatro campanhas sazonais (verão,
outono, inverno e primavera) do Estudo de Impacto Ambiental do empreendimento.
REFERENCIAL TEÓRICO
Considerando a revisão bibliográfica acerca da avifauna potencial para a região do
empreendimento, compilou-se uma lista de 232 espécies com provável ocorrência para a área
do empreendimento, de acordo com Belton (1994) e Bencke et al. (2006), o que corresponde a
35% da riqueza das espécies conhecidas para o Rio Grande do Sul (Bencke et al., 2010). Das
232 espécies com distribuição potencial para a área de estudo, apenas uma consta como
ameaçada de extinção na categoria Vulnerável, em todos os níveis, tanto Global (BirdLife,
2012), Brasil (Portaria MMA 444, 2014) e Rio Grande do Sul (Decreto 51.797, 2014), o
papagaio-charão (Amazona pretrei).
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
O presente documento refere-se ao relatório de Avifauna final referente as quatro
campanhas que integram o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) da Mina Santa Maria. Os
períodos amostrais foram realizados nas seguintes datas: 10 à 14 de março (verão), 18 à 22
de maio (outono), 01 à 05 de agosto (inverno) e 12 à 16 de outubro (primavera).
MÉTODOS DE COLETA
Para a avaliação da avifauna foram empregados dois métodos de amostragem: Listas
de MacKinnon e Pontos Fixos, que são descritos a seguir. A identificação das espécies ocorreu
por meio de observações diretas com o uso de binóculos e reconhecimento de vocalizações.
Ambos os métodos foram empregados para o inventário qualitativo da avifauna,
(Blondel et al., 1970; Vielliard & Silva, 1990). Os pontos fixos foram amostrados por 10 minutos
cada, entre o amanhecer e 10h da manhã e 14h até o anoitecer completo (Foto 64). Foram
registradas todas as aves avistadas e/ou que se manifestaram vocalmente em um raio de 25m.
Os pontos foram alocados com uma distância mínima de 100m, visando evitar contagens
duplas. Para cada espécie registrada por este método foi calculado o Índice Pontual de
Abundância - IPA (Blondel et al., 1970), que representa o número de contatos da espécie por
amostra (ponto). No total, 71 pontos foram amostrados ao longo da área nas quatro
campanhas (verão, outono, inverno e primavera).
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123
O método de Listas de MacKinnon (MacKinnon & Phillips, 1993) consiste na elaboração
de listas a partir de cada nova ocorrência até que um número padrão (utilizou-se 10) de
espécies seja alcançado. A partir daí, uma nova lista é iniciada até que esse número de
espécies seja novamente alcançado (Bibby, 2004). Assim como em outros métodos de
listagem quantitativa, a abundância relativa de cada espécie é a proporção de listas em que
elas são registradas (Gibbons & Gregory, 2006). Este método apresenta algumas vantagens
em relação a outros métodos semelhantes, entre as quais podem ser mencionadas: a
possibilidade de se amostrar em diferentes períodos do dia e não somente em horários
particulares, de buscar a confirmação da identificação das espécies crípticas no campo sem
prejudicar o andamento da amostragem, de os índices serem comparáveis entre as espécies e
áreas e entre os dados coletados por diferentes pesquisadores (Gibbons & Gregory, 2006).
Esse método foi desenvolvido entre os deslocamentos dos pontos fixos.
A composição da comunidade amostrada foi avaliada pelos índices de Diversidade de
Shannon (Magurran, 2004), Equitabilidade de Pielou (Ludwig e Reynolds, 1988), gerados
através do software PAST versão 2.14 (Hammer et al., 2001).
Foto 64: Imagem ilustrativa da execução do método de ponto fixo de contagem de aves.
A amostragem quali-quantitativa (utilizada nesse estudo) é uma metodologia específica
para inventários, permitindo a realização de amostragens por listas padronizadas ao longo de
todo o dia, por diversos ambientes dentro de cada estação (campanha), sem limitação de
tempo e podendo gerar grande número de amostras por dia (BIBBY, 2004; RIBON, 2007). É
ideal para estudos de RAS (Relatório Ambiental Simplificado) e EIAs, principalmente em áreas
abertas ou com pouca área florestal.
A utilização de redes de neblina é ideal para monitoramentos a médio e longo prazo,
onde os indivíduos são capturados e marcados (anilhados), sendo possível a recaptura para
comparação de dados da sanidade dos indivíduos principalmente durante a operação do
empreendimento. Até pode ser utilizado como método auxiliar em inventários em áreas
florestais densas, onde não é possível a identificação somente através dos métodos visual e
auditivo (fato que não ocorre na área do empreendimento em questão).
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124
PONTOS AMOSTRAIS
Os pontos de contagem foram estabelecidos basicamente ao longo de três tipos de
fisionomias locais: Campo (Foto 65), Capoeira (Foto 66) e Floresta (Foto 67). A localização,
estação e fisionomia de cada ponto de contagem são apresentados no Quadro 13 (para melhor
visualização ver a Figura 10).
Foto 65: Vista da fisionomia denominada como campestre na área de estudo.
Foto 66: Vista da fisionomia denominada capoeira na área de estudo.
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125
Foto 67:Vista da fisionomia denominada florestal na área de estudo.
Quadro 13: Localização e campanha de realização dos pontos de contagem da campanha de verão,
outono, inverno e primavera de 2015. Coordenadas UTM (Datum SIRGAS2000).
Pontos
Coordenadas
Realização dos pontos
Fisionomia
1
22J 0263508 6577309
Verão
Campestre
2
22J 0263406 6577199
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Capoeira
3
22J 0263323 6577069
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Capoeira
4
22J 0263270 6577915
Verão
Capoeira
5
22J 0263300 6576767
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Capoeira
6
22J 0263457 6576655
Verão
Campestre/Capoeira
7
22J 0263308 6576639
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Capoeira
8
22J 0263490 6577085
Verão
Capoeira
9
22J 0263796 6577021
Verão
Campestre
10
22J 0263716 6576891
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Campestre
11
22J 0263739 6576739
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Campestre
12
22J 0263764 6576577
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Campestre
13
22J 0263779 6576416
Verão
Campestre
14
22J 0263900 6576320
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Capoeira
15
22J 0264020 6576223
Verão
Capoeira
16
22J 0264127 6576114
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Capoeira
17
22J 0264287 6576081
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Campestre/Capoeira
18
22J 0264439 6576090
Verão
Campestre
19
22J 0262518 6573571
Verão
Capoeira
20
22J 0262677 6573582
Verão
Capoeira
21
22J 0262811 6573649
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Capoeira
22
22J 0262829 6573802
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Capoeira
23
22J 0262814 6573953
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Capoeira
24
22J 0262875 6574095
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Capoeira
25
22J 0262895 6574246
Verão/Outono/Inverno/Primavera
Capoeira
26
22J 0262964 6574383
Verão
Capoeira
27
22J 0263101 6574464
Verão
Capoeira
28
22J 0263156 6574611
Verão
Capoeira
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Pontos
Coordenadas
Realização dos pontos
Fisionomia
29
22J 263547 6575584
Outono
Campestre
30
22J 263811 6575322
Outono
Campestre
31
22J 263616 6575192
Outono
Campestre/Florestal
32
22J 263099 6575860
Outono
Campestre/Capoeira
33
22J 263006 6575784
Outono
Campestre
34
22J 262839 6575787
Outono
Campestre
35
22J 262852 6575608
Outono
Campestre
36
22J 262317 6576984
Outono
Capoeira/Florestal
37
22J 262155 6577050
Outono
Campestre/Capoeira
38
22J 262068 6576937
Outono
Capoeira
39
22J 262234 6576894
Outono
Capoeira
40
22J 262066 6576864
Outono
Campestre
41
22J 261910 6576666
Outono
Campestre/Capoeira
42
22J 262109 6576543
Outono
Campestre
43
22J 262321 6576404
Outono
Campestre/Capoeira
44
22J 262560 6575934
Outono
Capoeira
45
22J 262077 6574173
Outono
Campestre
46
22J 261998 6574148
Outono
Florestal
47
22J 261849 6574290
Outono
Campestre
48
22J 261781 6574105
Outono
Campestre/Florestal
49
22J 263571 6577441
Inverno
Campestre/Capoeira
50
22J 263789 6577513
Inverno
Florestal
51
22J 264054 6577377
Inverno
Capoeira
52
22J 264327 6577337
Inverno
Campestre
53
22J 264636 6577287
Inverno
Capoeira/Florestal
54
22J 263170 6577082
Inverno
Capoeira/Florestal
55
22J 263021 6577137
Inverno
Campestre/Florestal
56
22J 262829 6577226
Inverno
Campestre/Florestal
57
22J 262587 6577279
Inverno
Florestal
58
22J 263204 6576686
Inverno
Capoeira
59
22J 263090 6576742
Inverno
Capoeira
60
22J 262872 6576690
Inverno
Capoeira/Florestal
61
22J 262805 6572828
Inverno
Campestre/Florestal
62
22J 263118 6572428
Inverno
Campestre/Florestal
63
22J 262983 6572258
Inverno
Campestre/Florestal
64
22J 261092 6577960
Primavera
Campestre/Florestal
65
22J 261219 6577574
Primavera
Campestre/Florestal
66
22J 261286 6577385
Primavera
Campestre/Florestal
67
22J 261357 6577172
Primavera
Florestal
68
22J 262668 6577982
Primavera
Campestre/Capoeira
69
22J 262555 6577811
Primavera
Capoeira
70
22J 262698 6577614
Primavera
Capoeira
71
22J 263288 6577720
Primavera
Capoeira
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Figura 10: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem para Avifauna.
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Adicionalmente, com caráter exclusivamente qualitativo, para a avifauna de hábitos
noturnos foram realizadas buscas ativas em vários locais ao longo das áreas de influências,
inclusive com a reprodução, através de gravador portátil, de vozes (técnica de playback) de
aves com ocorrência potencial para a região do estudo.
ESFORÇO AMOSTRAL
Após a conclusão da 4ª campanha e consequentemente a conclusão de um ciclo anual
(sazonal), a curva do coletor apresenta relativamente estabilidade, ainda com possibilidades de
inclusão de novas espécies caso o estudo continuasse, mas a uma taxa bem branda (Gráfico
9).
Número de espécies
Gráfico 9: Curva do coletor, apresentada por dia e por campanha sazonal.
140
130
120
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
0
98
130 132 132
126 128 129 130 130
122 124 125
119
119
117
111 114 115
106 108
86
72
59
41
Verão 2015
Outono 2015
Inverno 2015
Primavera 2015
Dias/Campanhas
RESULTADOS
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO
Durante a primeira campanha (verão) foram registradas 106 espécies de aves e a
segunda campanha (outono) contabilizou 86 espécies. Já na terceira campanha (inverno)
foram registradas 98 espécies e na primavera, 104 espécies (Quadro 14) alcançando um total
de 132 espécies avistadas, quando somadas as quatro campanhas. Cabe salientar que
nenhuma das espécies registradas consta como ameaçada de extinção (BirdLife, 2012;
Portaria MMA 444, 2014 e Decreto 51.797, 2014). Das espécies registradas neste estudo até o
momento, apenas a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus) consta como NT (quase-ameaçada)
em nível global.
As famílias mais representativas até o momento são: Tyrannidae (n = 17), Thraupidae
(n = 11) e Furnariidae (n = 8), o que está plenamente de acordo com a riqueza observada no
Rio Grande do Sul (Bencke et al., 2010).
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Apesar da riqueza encontrada não ser considerada alta, quando comparada com os
dados secundários (56,9% do potencial para a região de estudo), ela é resultado da baixa
complexidade dos ambientes existentes na área, pois a gleba em estudo encontra-se no Bioma
Pampa. Tal fato já é esperado em trabalhos realizados em áreas tropicais, onde assume-se
que as espécies registradas compõem uma porção representativa da comunidade de aves da
região, visto que muitas das espécies com ocorrência potencial não encontrariam ambientes
propícios para a sua ocorrência na área do empreendimento.
Durante as amostragens quantitativas por pontos de escuta, 63 espécies foram
detectadas. As espécies com maior Índice Pontual de Abundância foram o tico-tico (Zonotrichia
capensis, Foto 68) com IPA = 1,28, o pombão (Patagioenas picazuro, Foto 69) IPA = 0,84 e o
sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris, Foto 70) IPA = 0,78.
Foto 68: Tico-tico (Zonotrichia capensis).
Foto 69: Pombão (Patagioenas picazuro).
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130
Foto 70: Sabiá-laranjeira (Turdus rufiventris).
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131
Quadro 14: Lista de aves de ocorrência potencial para a região da área de estudo e espécies registradas durante a Campanha de Verão, Outono, Inverno e
Primavera na área de estudo. Legenda: Espécies ameaçadas nos níveis: Global – GL; Nacional – BR; Regional – RS. Categorias: NT – Quase-ameaçada; VU –
Vulnerável.
Status de Conservação
Ordem/Família/Espécie
Nome Popular
Verão
Outono
Inverno
Primavera
GL
BR
RS
Rhea americana
ema
NT
Tinamidae (2)
Crypturellus obsoletus
inambuguaçu
Rhynchotus rufescens
perdigão
Nothura maculosa
perdiz ou codorna
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Anatidae (2)
Dendrocygna viduata
marreca-piadeira ou irerê
Amazonetta brasiliensis
marreca-pé-vermelho
X
Anas flavirostris
marreca-pardinha
X
Anas georgica
marreca-parda
Anas versicolor
marreca-cricri
Cracidae (1)
Penelope obscura
jacuaçu
X
Tachybaptus dominicus
mergulhão-de-orelhabranca
mergulhão-pequeno
X
Podilymbus podiceps
mergulhão
Podicephorus major
mergulhão-grande
X
Podicipedidae (1)
Rollandia rolland
Ciconiidae
Ciconia maguari
joão-grande
Mycteria americana
cabeça-seca
Phalacrocoracidae (1)
Phalacrocorax brasilianus
biguá
X
Ardeidae (4)
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Ordem/Família/Espécie
Nome Popular
Outono
Inverno
Primavera
Tigrisoma lineatum
socó-boi-verdadeiro
Nycticorax nycticorax
savacu
Butorides striata
socozinho
Bubulcus ibis
garça-vaqueira
garça-moura ou socógrande
garça-branca-grande
X
X
X
X
X
X
Syrigma sibilatrix
maria-faceira
X
Egretta thula
garça-branca-pequena
Ardea cocoi
Ardea alba
Verão
Status de Conservação
GL
BR
RS
X
X
Threskiornithidae (4)
Plegadis chihi
X
Theristicus caerulescens
maçarico-preto
maçarico-de-cara-pelada
ou chapéu-velho
maçarico-real
Theristicus caudatus
curicaca
X
Platalea ajaja
colhereiro
X
Cathartes aura
urubu-de-cabeça-vermelha
X
X
X
X
Cathartes burrovianus
urubu-de-cabeça-amarela
Coragyps atratus
urubu-de-cabeça-preta
X
X
X
X
Phimosus infuscatus
X
X
X
X
X
X
Cathartidae (2)
Accipitridae (1)
Elanus leucurus
gavião-peneira
Circus buffoni
gavião-do-banhado
Accipiter striatus
Rostrhamus sociabilis
gaviãozinho
gavião-bombachinhagrande
gavião-caramujeiro
Geranospiza caerulescens
gavião-pernilongo
Heterospizias meridionalis
gavião-caboclo
Accipiter bicolor
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Ordem/Família/Espécie
Nome Popular
Urubitinga urubitinga
gavião-preto
Rupornis magnirostris
gavião-carijó
Geranoaetus albicaudatus
gavião-de-rabo-branco
Verão
Outono
Inverno
Primavera
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Status de Conservação
GL
BR
RS
Aramidae
Aramus guarauna
carão
Rallidae (4)
Aramides ypecaha
saracuruçu
X
Aramides cajanea
três-potes
X
Aramides saracura
saracura-do-mato
Pardirallus sanguinolentus
saracura-do-banhado
Gallinula galeata
galinhola ou frango-d'água
Gallinula melanops
frango-d'água-carijó
Porphyrio martinica
frango-d'água-azul
Fulica leucoptera
carqueja-de-bico-amarelo
Charadriidae (2)
Vanellus chilensis
quero-quero
X
X
Charadrius collaris
batuíra-de-coleira
X
X
X
Recurvirostridae (1)
Himantopus melanurus
pernilongo
X
Scolopacidae
Gallinago paraguaiae
narceja
Tringa solitaria
maçarico-solitário
maçarico-de-pernaamarela
maçarico-de-colete
Tringa flavipes
Calidris melanotos
Jacanidae (1)
Jacana jacana
jaçanã
X
X
X
X
Columbidae (7)
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Ordem/Família/Espécie
Nome Popular
Verão
Outono
Inverno
Primavera
Columbina talpacoti
rolinha-roxa
X
X
X
X
Columbina picui
rolinha-picuí
X
X
X
X
Patagioenas picazuro
asa-branca ou pombão
X
X
X
X
Patagioenas cayennensis
pomba-galega
X
X
X
Zenaida auriculata
pomba-de-bando
X
X
X
X
Leptotila verreauxi
juriti-pupu
X
X
X
X
Leptotila rufaxilla
juriti-gemedeira
X
X
Geotrygon montana
pariri
X
X
X
X
X
X
Status de Conservação
GL
BR
RS
Cuculidae (4)
Piaya cayana
alma-de-gato
Coccyzus melacoryphus
papa-lagarta-verdadeiro
Crotophaga ani
anu-preto
Guira guira
anu-branco
Tapera naevia
saci
X
coruja-de-igreja
X
X
X
X
X
Tytonidae (1)
Tyto furcata
Strigidae (1)
Megascops choliba
corujinha-do-mato
Megascops sanctaecatarinae
corujinha-do-sul
Bubo virginianus
jacurutu
Strix hylophila
coruja-listrada
Glaucidium brasilianum
caburé
Athene cunicularia
coruja-do-campo
X
X
NT
Nyctibiidae
Nyctibius griseus
urutau
Caprimulgidae (1)
Lurocalis semitorquatus
tuju
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Ordem/Família/Espécie
Nome Popular
Hydropsalis parvula
bacurau-pequeno
Hydropsalis torquata
bacurau-tesoura
Chordeiles nacunda
corucão
Verão
Outono
Inverno
Primavera
X
X
X
X
Status de Conservação
GL
BR
RS
Apodidae
Chaetura meridionalis
andorinhão-do-temporal
Trochilidae (3)
Anthracothorax nigricollis
beija-flor-de-veste-preta
Stephanoxis lalandi
X
Thalurania glaucopis
beija-flor-de-topete
besourinho-de-bicovermelho
beija-flor-de-fronte-violeta
Hylocharis chrysura
beija-flor-dourado
X
Leucochloris albicollis
beija-flor-de-papo-branco
Chlorostilbon lucidus
X
X
X
X
X
X
Trogonidae (1)
Trogon surrucura
surucuá-variado
X
X
X
Alcedinidae (1)
Megaceryle torquata
martim-pescador-grande
Chloroceryle amazona
martim-pescador-verde
Chloroceryle americana
martim-pescador-pequeno
X
Ramphastidae (1)
Ramphastos toco
tucanuçu
Ramphastos dicolorus
tucano-de-bico-verde
X
X
X
Picidae (4)
Picumnus nebulosus
pica-pau-anão-carijó
Melanerpes candidus
pica-pau-branco
Veniliornis spilogaster
picapauzinho-verde-carijó
Piculus aurulentus
pica-pau-dourado
Colaptes melanochloros
pica-pau-verde-barrado
NT
X
X
NT
X
X
X
X
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Ordem/Família/Espécie
Nome Popular
Verão
Outono
Inverno
Primavera
Colaptes campestris
pica-pau-do-campo
X
X
X
X
seriema
X
X
X
X
Caracara plancus
caracará
X
X
X
X
Milvago chimachima
carrapateiro
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Status de Conservação
GL
BR
RS
VU
VU
VU
Cariamidae (1)
Cariama cristata
Falconidae (4)
Milvago chimango
chimango
Micrastur ruficollis
gavião-caburé
Falco sparverius
quiriquiri
Falco femoralis
falcão-de-coleira
Psittacidae (2)
Psittacara leucophthalmus
maracanã-malhada
Pyrrhura frontalis
tiriba-de-testa-vermelha
X
X
X
X
Myiopsitta monachus
caturrita
X
X
X
X
Pionopsitta pileata
cuiú-cuiú
Amazona pretrei
charão
Thamnophilidae (3)
Thamnophilus ruficapillus
choca-de-boné-vermelho
X
Thamnophilus caerulescens
choca-da-mata
X
Mackenziaena leachii
brujarara-assobiador
X
chupa-dente
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Conopophagidae (1)
Conopophaga lineata
X
Formicariidae
Chamaeza campanisona
tovaca-campainha
Scleruridae
Geositta cunicularia
curriqueiro
Dendrocolaptidae (3)
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Ordem/Família/Espécie
Nome Popular
Verão
Outono
Inverno
Primavera
Sittasomus griseicapillus
arapaçu-verde
X
X
X
X
Lepidocolaptes falcinellus
arapaçu-escamoso-do-sul
X
X
X
X
Dendrocolaptes platyrostris
arapaçu-grande
arapaçu-grande-degarganta-branca
X
joão-de-barro
X
X
X
X
Xiphocolaptes albicollis
Status de Conservação
GL
BR
RS
Furnariidae (8)
Furnarius rufus
Lochmias nematura
joão-porca
Heliobletus contaminatus
trepadorzinho
X
X
X
Syndactyla rufosuperciliata
trepador-quiete
X
X
X
Phacellodomus striaticollis
tio-tio
Phacellodomus ferrugineigula
joão-botina
Anumbius annumbi
cochicho
X
X
X
Schoeniophylax phryganophilus
bichoita
X
X
X
Certhiaxis cinnamomeus
curutié
X
Synallaxis cinerascens
pi-puí
X
Synallaxis spixi
joão-teneném
X
X
X
X
Cranioleuca obsoleta
arredio-oliváceo
X
X
X
X
dançador
X
X
X
X
X
Pipridae (1)
Chiroxiphia caudata
Cotingidae
Carpornis cucullata
corocochó
NT
Tityridae (1)
Pachyramphus viridis
caneleirinho-verde
Pachyramphus polychopterus
caneleirinho-preto
Pachyramphus validus
caneleiro-de-chapéu-preto
X
X
Rhynchocyclidae (3)
Phylloscartes ventralis
borboletinha-do-mato
X
X
X
X
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Ordem/Família/Espécie
Nome Popular
Verão
Outono
Inverno
Primavera
Tolmomyias sulphurescens
bico-chato-de-orelha-preta
X
Poecilotriccus plumbeiceps
tororó
X
X
Hirundinea ferruginea
birro
X
X
X
X
Camptostoma obsoletum
X
X
X
X
X
X
X
Elaenia parvirostris
risadinha
guaracava-de-barrigaamarela
guaracava-de-bico-curto
Elaenia mesoleuca
tuque
Elaenia obscura
tucão
Phyllomyias fasciatus
piolhinho
Serpophaga nigricans
joão-pobre
Serpophaga subcristata
alegrinho
X
Myiarchus swainsoni
irré
X
Pitangus sulphuratus
bem-te-vi
Status de Conservação
GL
BR
RS
X
Tyrannidae (17)
Elaenia flavogaster
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Machetornis rixosa
suiriri-cavaleiro
X
Myiodynastes maculatus
bem-te-vi-rajado
X
Megarynchus pitangua
neinei
X
Tyrannus melancholicus
suiriri
X
Tyrannus savana
tesourinha
Empidonomus varius
peitica
Myiophobus fasciatus
filipe
Pyrocephalus rubinus
príncipe
Lathrotriccus euleri
Knipolegus lophotes
enferrujado
maria-preta-de-bicoazulado
maria-preta-de-penacho
Satrapa icterophrys
suiriri-pequeno
Knipolegus cyanirostris
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
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Ordem/Família/Espécie
Nome Popular
Verão
Outono
Inverno
Primavera
Xolmis cinereus
primavera
Xolmis irupero
noivinha
X
X
X
X
Cyclarhis gujanensis
pitiguari
X
X
X
X
Vireo chivi
juruviara
X
X
Cyanocorax caeruleus
gralha-azul
X
Cyanocorax chrysops
gralha-picaça
X
X
X
X
Status de Conservação
GL
BR
RS
Vireonidae (2)
X
Corvidae (2)
X
NT
X
Hirundinidae (4)
Alopochelidon fucata
andorinha-pequena-decasa
andorinha-morena
Stelgidopteryx ruficollis
andorinha-serradora
Progne tapera
andorinha-do-campo
andorinha-domésticagrande
andorinha-de-testa-branca
X
corruíra
X
Pygochelidon cyanoleuca
Progne chalybea
Tachycineta leucorrhoa
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Troglodytidae (1)
Troglodytes musculus
Polioptilidae (1)
Polioptila dumicola
balança-rabo-de-máscara
Turdidae (3)
Turdus rufiventris
sabiá-laranjeira
X
X
X
X
Turdus amaurochalinus
sabiá-poca
X
X
X
X
Turdus subalaris
sabiá-ferreiro
Turdus albicollis
sabiá-coleira
X
sabiá-do-campo
X
X
Mimidae (1)
Mimus saturninus
X
X
X
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Ordem/Família/Espécie
Nome Popular
Mimus triurus
calhandra-de-três-rabos
Verão
Outono
Inverno
Primavera
X
X
X
X
Status de Conservação
GL
BR
RS
Motacillidae
Anthus lutescens
Anthus hellmayri
caminheiro-zumbidor
caminheiro-de-barrigaacanelada
Passerellidae (2)
Zonotrichia capensis
tico-tico
Ammodramus humeralis
tico-tico-do-campo
X
Parulidae (4)
Setophaga pitiayumi
mariquita
X
Geothlypis aequinoctialis
pia-cobra
X
Basileuterus culicivorus
pula-pula
Myiothlypis leucoblephara
X
X
X
X
X
X
X
pula-pula-assobiador
X
X
X
X
tecelão
X
X
X
Icteridae (5)
Cacicus chrysopterus
Icterus pyrrhopterus
encontro
Gnorimopsar chopi
chopim ou graúna
Chrysomus ruficapillus
garibaldi
Pseudoleistes guirahuro
chopim-do-brejo
Pseudoleistes virescens
dragão
Agelaioides badius
asa-de-telha
Molothrus rufoaxillaris
vira-bosta-picumã
Molothrus bonariensis
vira-bosta
Sturnella superciliaris
polícia-inglesa
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Thraupidae (11)
Saltator similis
trinca-ferro-verdadeiro
X
Saltator aurantiirostris
bico-duro
X
Pyrrhocoma ruficeps
cabecinha-castanha
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Ordem/Família/Espécie
Nome Popular
Verão
Lanio cucullatus
tico-tico-rei
X
Tangara sayaca
sanhaçu-cinzento
X
Tangara preciosa
saíra-preciosa
Stephanophorus diadematus
Inverno
Primavera
X
X
X
X
X
X
X
X
X
sanhaçu-frade
X
X
X
X
Paroaria coronata
cardeal
X
X
X
X
Pipraeidea melanonota
saíra-viúva
Pipraeidea bonariensis
sanhaçu-papa-laranja
X
X
X
X
Donacospiza albifrons
tico-tico-do-banhado
Poospiza nigrorufa
quem-te-vestiu
Poospiza cabanisi
X
X
X
X
X
X
X
X
Sicalis luteola
quete
canário-da-terraverdadeiro
tipio
Emberizoides herbicola
canário-do-campo
Embernagra platensis
sabiá-do-banhado
Sicalis flaveola
Volatinia jacarina
tiziu
Sporophila caerulescens
coleirinho
Outono
Status de Conservação
GL
BR
RS
X
Cardinalidae
Piranga flava
sanhaçu-de-fogo
Cyanoloxia brissonii
azulão
Cyanoloxia glaucocaerulea
azulinho
Fringillidae (2)
Sporagra magellanica
pintassilgo
X
X
X
X
Euphonia chlorotica
fim-fim
X
X
X
X
Euphonia chalybea
cais-cais
NT
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Durante as amostragens por transectos, as espécies com maior frequência de
ocorrência foram o tico-tico (Zonotrichia capensis) com 72%, o quero-quero (Vanellus chilensis,
Foto 71) com 66% de frequência e o bico-duro (Saltator aurantiirostris, Foto 72) com 53% de
freqüência de ocorrências nas listas de Mackinnon.
Foto 71: Vista da espécie de Vanellus chilensis
(quero-quero).
Foto 72: Vista da espécie de Saltator aurantiirostris
(bico-duro).
Os valores obtidos durante as campanhas para os índices de Abundância e Diversidade
foram: IPA= 6,31, Índice de Shannon (H’) = 2,723 e Equitabilidade= 0,587.
Analisando os resultados obtidos após a execução das quatro campanhas (verão,
outono, inverno e primavera), podemos inferir que a diversidade e abundância são compatíveis
com a área de estudo; a lista de espécies não apresentou nenhuma espécie ameaçada de
extinção, apenas uma como “quase-ameaçada”. Três áreas com remanescentes florestais em
bom estado de conservação são particularmente importantes para a avifauna na área de
estudo, todas fora da demarcação da Área Diretamente Afetada (ADA): a primeira, abrange um
remanescente florestal na área do ponto de contagem 36 e 37, à oeste da ADA (coord. central:
262018 E; 6577242 S); a segunda área localiza-se à norte do ponto de contagem 53 (coord.
central: 264743 E; 6577636 S); e a terceira localiza-se ao sul da ADA e refere-se à mata ripária
do rio Camaquã.
ESPÉCIES ENDÊMICAS
Analisando os dados obtidos após as campanhas sazonais, não houve registro de
espécies endêmicas da região de Minas do Camaquã ou mesmo do Bioma Pampa.
ESPÉCIES RARAS E/OU AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
A região do Médio Rio Camaquã é considerada uma IBA da Mata Atlântica (área
importante para conservação das aves) (Bencke et al., 2006), por ser uma das principais áreas
para reprodução do papagaio charão (Amazona pretrei), que ocorre dispersa por toda a região,
reproduzindo-se em florestas ripárias e capões de mata (Bencke et al., 2006). Grandes
dormitórios pós-reprodutivos da espécie são listados para a região, um na Serra dos Vargas
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(município de Santana da Boa Vista) e outro na Serra dos Pedrosos (município de
Encruzilhada do Sul) (Bencke et al., 2003), ambos distando cerca de 50 km ao nordeste da
área em questão. No entanto, ao longo das quatro campanhas, não foi registrado nenhum
indivíduo da espécie na área de estudo.
A outra espécie relevante para a região, o tucanuçu (Ramphastos toco, Foto 73), a qual
não está presente nas listas de espécies ameaçadas, mas é considerada uma espécie rara e
deficiente de dados sobre a biologia básica, distribuição e tamanho de suas populações no
Estado. Essa espécie foi registrada durante as estações de outono, inverno e primavera,
contudo sempre poucas vezes e com dois indivíduos em cada registro, nas AID e AII da área
de estudo.
Foto 73: Tucanuçu (Ramphastos toco) espécie considerada rara registrada durante as campanhas de
outono, inverno e primavera na AID e AII.
Das espécies registradas neste estudo, apenas a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus)
consta como NT (quase-ameaçada) em nível global (IUCN, 2014). A espécie (Foto 74) foi
registrada na área nas campanhas de verão e inverno, todos na AII do empreendimento.
Foto 74: Gralha-azul (Cyanocorax caeruleus) espécie considerada “quase-ameaçada” registrada durante
o verão e o inverno na AII.
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ESPÉCIES MIGRATÓRIAS
Em relação aos possíveis impactos do empreendimento sobre as espécies de aves
ocorrentes na área de estudo que realizam algum tipo de migração, foi realizada uma análise
sobre a localização do empreendimento e espécies migratórias ocorrentes na área de
influência da mesma.
A partir da criação da Resolução CONAMA nº 462, o Centro Nacional de Pesquisa e
Conservação de Aves Silvestres (CEMAVE) elaborou o relatório anual de rotas e áreas de
concentração de aves migratórias no Brasil (CEMAVE, 2014), de forma a indicar as principais
áreas relevantes para aves migratórias no Brasil, através da caracterização das rotas e áreas
de concentração importantes, gerando mapas das mesmas (Figura 11). Tal relatório foi
disponibilizado para consulta pública recentemente, em março/2015.
Figura 11: Mapa das principais rotas de migração de aves nas Américas. Fonte: CEMAVE (2014).
A partir das informações atualizadas de CEMAVE (2014), foram avaliadas principalmente
duas rotas migratórias relevantes pela localização da área de estudo do empreendimento em
questão: a Rota do Brasil Central e, regionalmente, a Rota da Depressão Central do Rio
Grande do Sul.
A Rota do Brasil Central consiste numa divisão da Rota Atlântica na altura da foz do rio
Amazonas. Inicia na foz dos rios Tocantins e Xingu, passando pelo Brasil Central, atingindo o
Vale do rio Paraná na altura de São Paulo e alcançando os três Estados da região Sul (Paraná,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul).
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Cabe salientar que as espécies que se tem mais informações sobre a utilização de rotas
migratórias são algumas espécies da Ordem Charadriiformes (cerca de 30 espécies de aves
limícolas).
A maioria das espécies dessa Ordem migram da América do Norte para a região costeira
do Brasil utilizando a Rota Atlântica, que é a principal rota migratória do Brasil, adentrando na
costa do Amapá e seguindo pela região costeira até o Rio Grande do Sul. Entretanto, algumas
espécies na Foz do rio Amazonas seguem pelo mesmo, utilizando a Rota do Brasil Central
(Figura 12).
Figura 12: Detalhe da localização da rota migratória de aves “Rota do Brasil Central”. Adaptado de
CEMAVE (2014).
Já a Rota da Depressão Central do Rio Grande do Sul, apresenta um deslocamento
principalmente de espécies de Anatídeos (marrecas) (Antas, 1983, Nascimento, 2000, 2003,
CEMAVE, 2014) do Rio Grande do Sul para a Argentina. As aves utilizam o corredor natural de
rios, pequenas lagoas e banhados da Depressão Central, Serra do Sudeste e Serra Geral para
alcançar a Argentina (Figura 13).
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Figura 13: Localização da rota migratória regional de aves “Rota da Depressão Central do Rio Grande do
Sul”. Adaptado de CEMAVE (2014).
Portanto, conclui-se que nenhuma das duas rotas migratórias supracitadas serão
atingidas negativamente pelo empreendimento em questão, dada à localização do mesmo em
relação à Rota do Brasil Central, à fisionomia da região que não apresenta áreas úmidas
relevantes para as espécies e principalmente por não ter sido registrado nenhuma espécie que
utilizam tais rotas migratórias na área de estudo.
As demais espécies que tem status de migratória, mas que não utilizam rotas
migratórias características (caso de espécies de papa-moscas da família Tyrannidae e
andorinhas da família Hirundinidae, por exemplo) e que foram registradas na área de estudo,
não carecem de preocupação adicional, recebendo o mesmo tratamento como as espécies
residentes, respeitando as particularidades de cada espécie.
ESPÉCIES COM INTERESSE CIENTÍFICO
Analisando os dados obtidos após as campanhas sazonais, não houve registro de
espécies com interesse científico.
ESPÉCIES COM INTERESSE ECONÔMICO
Analisando os dados obtidos após as campanhas sazonais, não houve registro de
espécies com interesse econômico.
ESPÉCIES BIOINDICADORAS
Dentre as 132 espécies registradas durante o estudo, 10 dessas podem ser
consideradas bioindicadoras de boa qualidade ambiental, ou seja, menos de 10% dessas.
Entre elas destacam-se o trepadorzinho (Heliobletus contaminatus, Foto 75) e o arapaçuescamado-do-sul (Lepidocolaptes falcinellus, Foto 76).
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Foto 75: Trepadorzinho (Heliobletus contaminatus) espécie endêmica da Mata Atlântica e bioindicadora
de boa qualidade ambiental.
Foto 76: Arapaçu-escamado-do-sul (Lepidocolaptes falcinellus) espécie endêmica da Mata Atlântica e
bioindicadora de boa qualidade ambiental.
Mastofauna
INTRODUÇÃO
No Brasil são conhecidas 701 espécies de mamíferos, sendo a maioria composta por
roedores (34,7%) e morcegos (24,8%) (Paglia et al, 2012). No Estado do Rio Grande do Sul,
157 espécies já foram registradas, entre mamíferos terrestres, aquáticos e voadores. Fato é
que os mamíferos conquistaram inúmeros habitats, o que pode ser observado na grande
variedade de tamanho corpóreo, hábitos alimentares e modos de vida (Voss & Emmons, 1996),
o que dificulta o estudo da classe, sendo necessária a utilização de diversas metodologias.
Segundo Pardini et al (2006), entre os mamíferos, dois grandes grupos merecem
destaque especial quando se torna necessário averiguar a diversidade de uma região. Em
primeiro lugar, a presença de espécies frutívoras e/ou herbívoras, como antas, veados, porcosdo-mato e roedores de grande porte, devido ao importante papel na manutenção da
diversidade da floresta, influenciando na dispersão, predação de sementes e predação de
plântulas. Em segundo lugar, e talvez, o grupo mais visado em estudos dessa classe, os
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carnívoros, e dentre estes os felinos de modo especial, visto o papel no controle de pequenos
vertebrados, como aves e roedores.
A região sul do Brasil é uma das menos conhecidas quanto à distribuição de sua
mastofauna. A maioria das espécies é reconhecidamente florestal (43%), mas tanto as de
campo (24%) como as de ampla distribuição (20%) são bastante representativas (Cáceres et
al., 2008).
REFERENCIAL TEÓRICO
Segundo a revisão bibliográfica realizada sobre a distribuição de mamíferos na
localidade de Minas do Camaquã e com abrangência para o município Caçapava do Sul, foram
encontradas 82 espécies de mamíferos silvestres, distribuídas em 25 famílias (Silva, 1994;
Emmos, Feer, 1997; Behr; Fortes, 2002; Reis et al, 2006; Cáceres et al, 2007; Gardner, 2007;
Pacheco et al , 2007; Weber et al, 2007; Bonvicino et al, 2008; Santos et al 2008; Duarte e
Reis, 2012; Pereira, Aprile, 2012) (Quadro 15).
Quadro 15: Lista de espécies com potencial ocorrência para a localidade de Minas do Camaquã, com
respectiva Ordem; Família; Nome Científico; Nome Popular; Grau de Ameaça, IUCN (Global), BR
(Brasil), RS (Rio Grande do Sul), VU (vulnerável), EN (em perigo), CR (criticamente ameaçada).
Grau de ameaça
Ordem
Família
Nome científico
Nome popular
Iucn
Br
Rs
Artiodactyla
Cervidae
Canidae
Felidae
Carnivora
Veado-catingueiro
Mazma nana
Veado-bororó-do-sul
Ozotoceros bezoarticus
Veado-campeiro
CR
Pecari tajacu
Cateto
EN
Tayassu pecari
Quexada
CR
Cerdocyon gymnocercus
Graxaim-do-campo
Cerdocyon thous
Graxaim-do-mato
Chrysocyon brachyurus
Lobo-guará
VU
CR
VU
EN
Mustelidae
Procyonidae
Dasypodidae
VU
EN
Puma concolor
Puma
Leopardus geoffroyi
Gato-do-mato-grande
Oncifelis colocolo
Gato-palheiro
VU
EN
Leopardus pardalis
VU
VU
VU
VU
Leopardus wiedii
Jaguatirica
Gato-do-matopequeno
Gato-maracajá
VU
VU
Panthera onca
Onça-pintada
Conepatus chinga
Zorrilho
Lontra longicaudis
Lontra
Galictis cuja
Furão
Nasua nasua
Quati
Procyon cancrivorus
Mão-pelada
Cabassous tatouay
Tatu-de-rabo-mole
Dasypus hybridus
Tatu-mulita
Dasypus novemcinctus
Tatu-galinha
Leopardus trigrinus
Mephitidae
Cingulata
Mazama gouzoubira
VU
CR
VU
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Ordem
Família
Nome científico
Nome popular
Dasypus septemcinctus
Tatu-mulita
Euphractus sexcinctus
Tatu-peludo
Morceguinho-dascasas
Morcego
Tadarida brasiliensis
Eumops auripendulus
Molossidae
Molossus molossus
Neoplatymops
laticaudatus
Promops nasutus
Morcego
Chrotopterus auritus
Morcego
Lonchophylla mordax
Morcego-beija-flor
Sturnira lilium
Myostis dinelli
Morcego
Morcego-borboletaescuro
Morcego
Myostis levis
Morcego
Eptesicus brasiliensis
Morcego
Eptesicus diminutus
Morcego
Histiotus montanus
Morcego
Histiotus velatus
Morcego
Lassiurus blossevilli
Morcego
Lassiurus ega
Morcego
Chironectes minimus
VU
Philander opossum
Cuíca-d'água
Gambá-da-orelhabranca
Cuíca-da-caudagrossa
Cuíca-verdadeira
Sylvilagus brasiliensis
Tapeti
EN
Cavia aperea
Hydrochaeris
hydrochaeris
Akodon azarae
Preá
Rato-do-chão
Akodon montensis
Rato-do-chão
Akodon reigi
Rato-do-chão
Calomys laucha
Rato-do-chão
Deltamys kempi
Rato-do-mato
Holochilus vulpinus
Rato-d'água
Lundomys molitor
Rato-do-mato
Didelphidae
Lutreolina crassicaudata
Leporidae
Caviidae
Rodentia
Cricetidae
Morcego
Artibeus fimbriatus
Didelphis albiventris
Logomorpha
Morcego
Morcego-beija-flor
Myostis nigricans
Didelphimorphia
Rs
Glossophaga soricina
Noctilio leporinus
Verpertilionidae
Br
Desmodus rotundus
Noctilio albiventris
Chiroptera
Iucn
Morcego
Morcego-pescadorpequeno
Morcego-pescadorgrande
Morcego-vampiro
Noctilionidae
Phyllostomidae
Grau de ameaça
Capivara
Necromys lasiurus
Rato-do-mato
Oligoryzomys nigripes
Rato-do-mato
Oligoryzomys flavescens
Rato-do-mato
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Ordem
Família
Ctenomyidae
Cuniculidae
Nome científico
Nome popular
Oxymycterus nasutus
Rato-do-brejo
Reithrodon typicus
Rato-do-mato
Scapteromys tumidus
Rato-d'água
Ctenomys flamarioni
Tuco-tuco
Ctenomys lami
Tuco-tuco
Ctenomys minutus
Tuco-tuco
Ctenomys torquatus
Tuco-tuco
Cuniculus paca
Paca
Camundongo-domato
Ratazana
Mus musculus
Muridae
Rathus norvegicus
Dasyproctidae
Grau de ameaça
Iucn
Br
Rs
VU
EN
EN
VU
Erethizontidae
Dasyprocta azarae
Euryzygomatomys
spinosus
Coendon villosus
Ouriço-cacheiro
Myocastoridae
Myocastor coypus
Ratão-do-banhado
Sciuridae
Guerlinguetus henseli
Caxinguelê
Primates
Atelidae
Alouatta caraya
Bugio
EN
Xenartha
Myrmecophagidae
Tamandua tetradactyla
Tamanduá-mirim
VU
Myrmecophaga tridactyla
Tamanduá-bandeira
Echimyidae
Cutia
VU
VU
Guirá
VU
CR
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
As atividades de campo necessárias ao diagnóstico da mastofauna foram realizadas
através de metodologias relacionadas ao táxon específico, conforme detalhado a seguir. As
campanhas foram realizadas de forma a acompanhar a sazonalidade, ou seja, verão, outono,
inverno e primavera (Quadro 16).
Quadro 16: Estação do Ano e períodos de amostragem.
Estação
Data de Amostragem
Nº de Dias
Verão
03/02 à 07/02 e 10/03 à 16/03
12
Outono
11/05 à 15/05
5
Inverno
20/07 à 24/07
5
Primavera
05/10 à 08/10
4
Total de dias
26
MÉTODAS DE COLETA
(i) Pequenos Mamíferos
Para o levantamento através da captura de pequenos roedores e marsupiais terrestres
ou arborícolas foram utilizadas armadilhas do tipo "living-trap" (9x9x22cm e 14x14x30cm).
O posicionamento da armadilha (no solo, em árvores ou arbustos) e o tipo de isca
utilizada (milho, pasta de amendoim, frutas, mel, carne, sebo) propiciaram a captura de animais
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de diferentes ordens e hábitos alimentares. Com intuito de registrar as espécies que ocorrem
em diferentes habitats e hábitos, os pontos amostrais foram localizados em área de vegetação
arbórea e mata ciliar.
Em cada ponto amostral foi utilizado 10 armadilhas tomahawk (14x14x30cm) (Foto 78)
e 10 sherman (9x9x22cm) (Foto 77), em transectos intercalando os modelos de armadilha
mantendo uma distância mínima entre armadilha de 10 metros. As armadilhas ficaram
instaladas durante duas noites (aproximadamente 48 horas) em cada unidade amostral, sendo
revisadas no período da manhã para evitar exposição dos espécimes ao calor e no final da
tarde.
Foto 77: Armadilhas modelo Shermann, dimensão
9x9x22 cm.
Foto 78: Armadilhas modelo Tomahawk, dimensão
14x14x30 cm.
(ii) Mamíferos de Médio e Grande Porte
Exemplares pertencentes às ordens Marsupialia, Xenarthra, Primata, Carnívora e
Artiodactyla, não serão coletados, somente fotografados – com uso de câmera trap – e
observados quando realizados os transectos. Vestígios tais como crânios e esqueletos,
excrementos, regurgitos, serão coletados para analisar hábitos alimentares dos animais, sendo
fotografados e medidos em campo antes de serem removidos. Animais que dificilmente deixam
rastros, como os primatas, deverão ser observados visualmente ou detectados através de suas
vocalizações.
As metodologias propostas serão distribuídas de maneira a contemplar a Área Diretamente
Afetada (ADA), Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII). Durante todo
o desenvolvimento do projeto, serão realizados registros fotográficos com a finalidade de
identificar as espécies, formando um banco de imagens. Utilizando-se armadilhas fotográficas
Câmera Trap modelo Bushnell (Foto 79).
Através do conhecimento prévio da área-objeto de estudo, optou-se por realizar os
transectos noturnos nas estradas vicinais impactadas pelo empreendimento e a ERS-625
principal ligação de Minas do Camaquã até a BR-153, percorrendo-as com veículo automotivo
a uma velocidade máxima de 20 Km/h com auxílio de lanterna náutica (Tocha 1000000 de
velas) (Foto 80), além de procura por vestígios nas estradas vicinais durante o período diurno
(ad libitum).
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Foto 79: Armadilhas Câmera Trap, modelo
Bushnell.
Foto 80: Lanterna Naútica (1000000 de velas) utilizada
nos transectos noturnos.
(iii) Ordem Chiroptera
A Quiropterofauna será analisada através de duas metodologias complementares:
instalação de redes de neblina e busca de colônias.
Os espécimes de morcegos serão coletados mediante a utilização redes de neblina
(Foto 81 e Foto 82) armadas em pontos estratégicos, no período noturno (vigília desde o pôrdo-sol até as 22:00) na área do empreendimento.
As redes de neblina foram distribuídas de maneira a contemplar a Área Diretamente
Afetada (ADA) e na Área de Influência Indireta (AII). Durante o dia, houve a procura por locais
propícios ao abrigo diurno, tais como ocos de árvores, construções humanas abandonadas.
Foto 81: Redes de neblina utilizadas para capturas de
morcegos.
Foto 82: Rede de neblina instalada.
PONTOS AMOSTRAIS
Minas do Camaquã encontra-se na porção sudoeste da Serra do Sudeste, com altitude
média ao nível do mar de 320 metros. Pertencendo a Unidade Geomorfológica dos Planaltos
Residuais (STRECK et al, 2008), solo originado principalmente de granitos, migmatitos e
granotóides, predominando os solos Neossolos Litólicos Distro-úmbrico e Neossolos Rigolíticos
Distro-úmbrico, ou seja, solo novo em formação. Relevo ondulado a fortemente ondulado
(STRECK et al ,2008), apresentando para a localidade, um mosaico de campo e floresta
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estacional (PILLAR & QUADROS,1997; JURINITZ & JARENKOW, 2003), sobre rochas de
gnaisse (DUTRA & STRANZ, 2003).
Segundo a classificação de KÖPPEN, o clima é do tipo Cfa, clima temperado, sem
estação de seca definida e verão quente (PEEL et al, 2007). Considerando os dados climáticos
fornecidos pela Estação Meteorológica de Encruzilhada do Sul INMET, para o período de 1971
à 2011, a temperatura média máxima anual é de 22,4ºC, sendo o mês mais quente o de
Janeiro com média mensal de 28,8ºC, a temperatura mínima média anual é 13,2ºC, sendo
Julho o mês com menores temperaturas, média mensal de 8,7ºC. Em relação a pluviosidade, a
precipitação média anual é de aproximadamente 1469 mm/ano, sendo o mês mais chuvoso é o
de Julho, com média de 167 mm/mês e o mês com maior déficit hídrico é o de Dezembro com
média mensal de 107 mm.
A vegetação é um mosaico de campo e floresta estacional (PILLAR & QUADROS,
1997; JURINITZ & JARENKOW, 2003). RAMBO (1956) descreve a vegetação de Encruzilhada
do Sul como campos baixos revestidos de gramíneas e butiás; nos vales onde correm os
arroios, a serra é acompanhada de mata de galeria baixa e contorcida, nas áreas mais
elevadas dos vales, a mata de galeria domina.
As metodologias propostas serão distribuídas de maneira a contemplar a Área
Diretamente Afetada (ADA), Área de Influência Direta (AID) e Área de Influência Indireta (AII).
Em cada ponto amostral foi utilizado 10 armadilhas tomahawk e 10 sherman, em
transecto, intercalando os modelos de armadilha mantendo uma distância mínima entre
armadilha de 10 metros, sendo selecionados 25 pontos para amostragem, sendo 14 na Área
Diretamente Afetada (ADA), 5 na Área de Influência Direta (AID) e 6 na Área de Influência
Indireta (AII), em cada unidade amostral, as armadilhas ficaram instaladas durante duas noites
(aproximadamente 48 horas), sendo revisadas no período da manhã para evitar exposição dos
espécimes ao calor e no final da tarde. O Quadro 17 apresenta a localização e habitat.
Quadro 17: Lista dos pontos amostrados, com respectiva legenda, local, habitat, estação do ano e
coordenadas (UTM datum Sirgas 2000).
Legenda
Local
Habitat
Estação do Ano
Coordenadas
AID
AID
Campo Sujo
Verão
22 J 0263793 / 6576379
ADA
Pilha de Estéril
Floresta
Verão
22 J 0263672 / 6576467
ADA
Cava 2
Campo Sujo
Verão
22 J 0263426 / 6575762
ADA
Cava 2
Floresta
Verão
22 J 0263284 / 6575854
ADA
Cava 3
Campo/ Banhado
Verão
22 J 0263304 / 6576812
ADA
Cava 3
Floresta
Verão
22 J 0263359 / 6576857
ADA
Beneficiamento
Floresta
Verão
22 J 0262437 / 6576193
ADA
Beneficiamento
Mata Ciliar
Verão
22 J 0262552 / 6576699
ADA
Beneficiamento
Área úmida
Verão
22 J 0262338 / 6576757
AII
AII
Mata Ciliar
Verão
22 J 0266255 / 6580364
AID
AID (Rio Camaquã)
Mata Ciliar
Verão
22 J 0262986 / 6572299
ADA
Pilha de Estéril
Mata Ciliar
Outono
22 J 0263990 / 6577404
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Legenda
Local
Habitat
Estação do Ano
Coordenadas
ADA
Pilha de Estéril
Mata Ciliar
Outono
22 J 0263882 / 6575769
ADA
Pilha de Estéril
Mata Ciliar
Outono
22 J 0263609 / 6575712
ADA
Cava 1
Mata Ciliar
Outono
22 J 0262034 / 6574355
AID
AID
Mata Ciliar
Outono
22 J 0263901 / 6577404
AII
AII
Mata Ciliar
Inverno
22 J 0263763 / 6579095
AII
AII
Mata Ciliar
Inverno
22 J 0263884 / 6579401
AID
AID
Silvicultura de Pinus sp.
Inverno
22 J 0265225 / 6577647
ADA
Cava 3
Mata Ciliar
Inverno
22 J 0263145 / 6577246
AII
AII
Floresta
Primavera
22 J 0258794 / 6570398
AII
AII
Mata Ciliar
Primavera
22 J 0257022 / 6578685
AII
AII
Mata Ciliar
Primavera
22 J 0267299 / 6576954
AID
AID
Pilha de Estéril
Norte
Mata Ciliar
Primavera
22 J 0266692 / 6576658
Floresta
Primavera
22 J 0262563 / 6578009
ADA
A seguir, será apresentado o registro fotográfico de cada unidade amostral, onde forma
instaladas as armadilhas Shermann e Tomahawk, com respectiva localização em relação as
estruturas propostas para o empreendimento. A Figura 14 ilustra a localização da amostragem
com as armadilhas em relação a área de estudo e a Figura 15 demonstra os transector
realizados (diurno e noturno).
Foto 83: Vista geral do transecto em campo sujo na
AID.
Foto 84: Vista geral do transecto na vegetação
arbórea na AID.
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Foto 85: Vista geral do transecto em campo sujo na
Cava 2 (ADA).
Foto 86: Vista geral do transecto na vegetação
arbórea na Cava 2 (ADA).
Foto 87: Vista geral do transecto em campo sujo na
Cava 3(ADA).
Foto 88: Vista geral da vegetação na Cava 3 (ADA).
Foto 89: Vista geral do transecto na vegetação
arbóreano Beneficiamento (ADA).
Foto 90: Vista geral do transecto na área úmida o
Beneficiamento (ADA).
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Foto 91: Vista geral do transecto na mata ciliar do
Beneficiamento (ADA).
Foto 92: Vista geral do transecto na vegetação
arbórea na APP Rio Camaquã (AID).
Foto 93: Vista geral do transecto na vegetação
arbórea na Pilha de Estéril.
Foto 94: Vista geral do transecto na vegetação
arbórea na Pilha de Estéril.
Foto 95: Vista geral do transecto na vegetação
arbórea na Pilha de Estéril 2.
Foto 96: Vista geral do transecto na vegetação
arbórea na Cava 1.
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Foto 97: Vista geral do transecto na vegetação
arbórea na AII 1.
Foto 98: Vista geral do transecto na vegetação
arbórea na AII 2.
Foto 99: Vista geral do transecto na vegetação
exótica de Pinus sp. na AII.
Foto 100: Vista geral do transecto na vegetação
arbórea na Cava 3.
Foto 101: Vista do transecto na vegetação arbórea
na AII, campo da primavera.
Foto 102: Vista do transecto na vegetação arbórea
na AII, campo da primavera.
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Figura 14: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Armadilhas Sherman e Tomahawk.
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Figura 15: Vista da área de estudo e os pontos de transecto para mastofauna.
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160
Durante todo o desenvolvimento do projeto, foram realizados registros fotográficos com
a finalidade de identificar as espécies, formando um banco de imagens, sendo selecionados 19
pontos amostrais para a instalação das câmeras traps (Quadro 18), sendo 11 na ADA, 4 na
AID e 4 na AII, priorizando locais com vegetação arbórea densa, com disponibilidade de
recurso alimentar e com proximidade de disponibilidade de água.
Através do conhecimento prévio da área-objeto de estudo, identificou-se 8 estradas
vicinais para percorrer com veículo automotivo a uma velocidade médias de 20 Km/h com
auxílio de lanterna náutica (Tocha 1000000 de velas) durante o período noturno, como também
percorridas durante o período diurno (Ad Libitum) a procura de vestígios (pegadas, fezes,
rastros) e visualização. Além dessas, mais 5 estradas vicinais foram percorridas fora da área
de influência.
Quadro 18: Lista dos locais amostrada com câmera trap, respectivo local, habitat, estação do ano e
coordenadas geográficas (UTM datum SIRGAS 2000).
Legenda
Local
Habitat
Estação do Ano
Coordenadas
ADA
Pilha de Estéril
Floresta
Verão
22 J 0264351 / 6576303
ADA
Pilha de Estéril
Floresta
Verão
22 J 0264209 / 6576090
ADA
Cava 2
Área úmida
Verão
22 J 0263440 / 6575795
ADA
Cava 3
Campo / Floresta
Verão
22 J 0263323 / 6576857
ADA
Cava 3
Floresta/Banhado
Verão
22 J 0263303 / 6576812
ADA
Beneficiamento
Mata Ciliar
Verão
22 J 0262621 / 6576628
ADA
Beneficiamento
Mata Ciliar
Verão
22 J 0262611 / 6576684
AII
AII
Mata Ciliar
Verão
22 J 0266255 / 6570367
AID
AID (Rio Camaquã)
Mata Ciliar
Verão
22 J 0262986 / 6572299
AID
Área de Influência Direta
Mata Ciliar
Outono
22 J 0263819 / 6577489
ADA
Vale Pilha de Estéril
Mata Ciliar
Outono
22 J 0263873 / 6575761
ADA
Pilha de Estéril Cava 2
Mata Ciliar
Outono
22 J 0263633 / 6575693
ADA
Cava 1
Mata Ciliar
Outono
22 J 0262033 / 6574305
AII
Área de Influência Indireta
Inverno
22 J 0263784 / 6579102
AID
Área de Influência Direta
Inverno
22 J 0265238 / 6577659
ADA
Cava 3
Mata Ciliar
Silvicultura de
Pinus sp.
Mata Ciliar
Inverno
22 J 0263246 / 6577277
AII
Área de Influência Indireta
Mata Ciliar
Primavera
22 J 0267215 / 6576953
AII
Área de Influência Indireta
Mata Ciliar
Primavera
22 J 0256942 / 6578658
AID
Área de Influência Direta
Mata Ciliar
Primavera
22 J 0266700 / 6576644
A seguir, será apresentado o registro fotográfico das áreas onde foram instaladas as
câmeras traps com respectiva ilustração do habitat que se encontravam e vista geral das
estradas vicinais percorridas no período noturno (Transectos Noturnos) e diurno (Ad Libitum). A
Figura 16 demostra os pontos de amostragem com armadilha fotográfica e os transectos.
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Foto 103: Vista do local da Câmera Trap na Pilha de
Estéril (ADA), próximo a curso hídrico.
Foto 104: Vista do local da Câmera Trap na Pilha de
Estéril (ADA), na vegetação arbórea.
Foto 105: Vista do local da Câmera Trap na Cava 2
(ADA), em área úmida.
Foto 106: Vista do local da Câmera Trap na Cava 3
(ADA), na borda da vegetação arbórea e próxima a
açude.
Foto 107:Vista do local da Câmera Trap no
Beneficiamento (ADA) 1, em mata ciliar.
Foto 108: Vista do local da Câmera Trap na AID, na
APP do Rio Camaquã.
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Foto 109: Vista do local da Câmera Trap no
Beneficiamento (ADA), próximo a curso hídrico
Foto 110: Vista do local da Câmera Trap no
Beneficiamento (ADA), próximo a curso hídrico.
Foto 111: Vista do local da Câmera Trap na Pilha de
Estéril (ADA), na vegetação arbórea.
Foto 112: Vista do local da Câmera Trap na Cava 1
(ADA), próximo a curso hídrico.
Foto 113: Vista do local da Câmera Trap no Plantio de
Pinus sp (AID).
Foto 114: Vista do local da Câmera Trap na AII,
próximo a curso hídrico.
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Foto 115: Vista do local da Câmera Trap na AII, próximo
a curso hídrico.
Foto 116: Vista da Estrada Vicinal sem
denominação, onde foram realizados transecto
noturno e diurno.
Foto 117: Vista da Estrada Passo do Cação ,onde foram
realizados transecto noturno e diurno.
Foto 118: Vista da Estrada Vicinal sem
denominação, onde foram realizados transecto
noturno e diurno.
Foto 119: Vista da estrada vicinal sem denominação,
onde foram realizados transectos noturno e diurno.
Foto 120: Vista da ERS 625, onde foram realizados
transectos noturno e diurno.
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Figura 16: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Armadilhas Fotográfica e Transectos.
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As redes de neblina foram distribuídas de maneira a contemplar a Área Diretamente
Afetada (ADA) e na Área de Influência Indireta (AII), durante o dia, houve a procura por locais
propícios ao abrigo diurno, tais como ocos de árvores, construções humanas e abandonadas.
A partir do conhecimento prévio da área, selecionou-se 8 pontos para a instalação das
redes para morcegos, com 12 metros de comprimento por 3 metros de altura a uma altura
média do solo de 1,5 metros, visando abranger áreas que as espécies potencialmente ocorrem,
como transição de fragmentos florestais, galerias subterrâneas abandonadas, residências e
prédios abandonados. A Figura 17 ilustra os pontos de amostragem com rede de morcego.
Quadro 19: Lista dos locais com amostragem de morcegos, com respectivo local, habitat, estação do ano
e coordenadas geográficas (UTM datum SIRGAS 2000).
Legenda
Local
Habitat
Estação do Ano
Coordenadas
ADA
Pilha de Estéril
Vegetação Arbórea
Verão
22 J 0264351 / 6576303
ADA
Pilha de Estéril
Vegetação Arbórea
Verão
22 J 0264209 / 6576090
ADA
Cava 2
Área úmida
Verão
22 J 0263440 / 6575795
ADA
Cava 3
Campo / Floresta
Verão
22 J 0263323 / 6576857
ADA
Cava 3
Floresta/Banhado
Verão
22 J 0263303 / 6576812
ADA
Beneficiamento
Mata Ciliar
Verão
22 J 0262621 / 6576628
ADA
Beneficiamento
Mata Ciliar
Verão
22 J 0262611 / 6576684
AII
AII
Mata Ciliar
Verão
22 J 0266255 / 6570367
AID
Mata Ciliar
Verão
22 J 0262986 / 6572299
Mata Ciliar
Outono
22 J 0263819 / 6577489
ADA
AID (Rio Camaquã)
Área de Influência
Direta
Vale Pilha de Estéril
Mata Ciliar
Outono
22 J 0263873 / 6575761
ADA
Pilha de Estéril Cava 2
Mata Ciliar
Outono
22 J 0263633 / 6575693
ADA
Cava 1
Área de Influência
Indireta
Área de Influência
Direta
Cava 3
Área de Influência
Indireta
Área de Influência
Indireta
Área de Influência
Direta
Mata Ciliar
Outono
22 J 0262033 / 6574305
Mata Ciliar
Inverno
22 J 0263784 / 6579102
Inverno
22 J 0265238 / 6577659
Inverno
22 J 0263246 / 6577277
Mata Ciliar
Primavera
22 J 0267215 / 6576953
Mata Ciliar
Primavera
22 J 0256942 / 6578658
Mata Ciliar
Primavera
22 J 0266700 / 6576644
AID
AII
AID
ADA
AII
AII
AID
Silvicultura de Pinus
sp.
Mata Ciliar
A seguir, será apresentado o registro fotográfico das áreas onde foram instaladas as
redes de neblinas para morcegos.
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Foto 121: Vista da rede para morcego na AID,
próximo a açude.
Foto 122: Vista da rede para morcego AID, na
transição de dois fragmentos florestais.
Foto 123: Vista da rede para morcego na Cava 3
(ADA), na entrada de galeria abandonada.
Foto 124: Vista da rede para morcego próximo a
casas abandonadas, na AII.
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Figura 17: Vista da área de estudo e os pontos de amostragem com Rede para Morcegos.
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ESFORÇO AMOSTRAL
Conforme supracitado, para cada grupo de mastofauna aplicou-se metodologia
específica, com intuito de melhor amostrar todo a fauna local. Sendo assim, para pequenos
mamíferos amostrou-se 25 pontos, onde cada local tinha 20 armadilhas que permaneceram por
48 horas, perfazendo um total de 24.000 horas de armadilhamento com os modelos Shermann
e Tomahawk.
Para a ordem Chiroptera (Morcegos), instalou-se rede de morcego em 9 pontos
distintos da ADA, AID e AII, sendo que as mesmas permanecerem por 2 horas dia e alguns
pontos sendo repetidos, perfazendo um total 24 horas de redes armadas.
Com intuito de registrar vestígios ou visualização dos mamíferos, foi percorrido
transectos pré-estabelecidos durante o período matutino, crepuscular e noturno, a fim de
registrar a movimentação das espécies de médio e grande porte, totalizando esforço amostral
de 27h e 10 minutos na ADA, AID e AII do empreendimento.
Considerando que o esforço amostral foi realizado em campanhas sazonais,
contemplanto a amplitude térmica e a disponibilidade de recurso alimentar e hídrico, pode-se
inferir que parte considerável da fauna local foi amostrada, fato que corrobora é a estabilização
da curva do coletor com 21 espécies (Gráfico 10).
Gráfico 10: Curva do coletor para mastofauna, evidência a assíntota com 21 espécies.
RESULTADOS
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO
Nas quatros campanhas de amostragem (verão, outono, inverno e primavera), foram
registradas 26 espécies, representando 31,5 % da mastofauna com potencial ocorrência para
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as áreas de estudo, distribuídas em 8 ordens, sendo a mais representativa a Rodentia com 9
espécies, seguida por Carnívora com 7 espécies, distribuídas em 16 famílias, sendo a
Cricetidae a mais representativa com 4 espécies, seguida por Felidae e Dasypodidae com 3
espécies (Gráfico 11).
Considerando os dados das campanhas, a família com abundância de indivíduos foi a
Canidae com 17 registros, seguida por Cervidae com 15 registros, Dasypodidae com 13
(Gráfico 12).
Gráfico 11: Abundância de espécies por família.
5
4,5
4
3,5
3
2,5
2
1,5
1
0,5
0
Gráfico 12: Abundância de espécies em relação às famílias.
12
10
8
6
4
2
Histiotus velatus
Akodon sp.
Sus crofa
Dasyprocta azarae
Myocastor coypus
Scapteromys tumidus
Tamandua tetradactyla
Hydrochaeris hydrochaeris
Dasypus novemcinctus
Cuniculus paca
Puma yagouaroundi
Cavia aparea
Leopardus tigrinus
Leopardus sp.
Akondon montensis
Olygoryzomys nigripes
Conepatus chinga
Dasypus sp.
Procyon cancrivorus
Dasypus hybridus
Cerdocyon thous
Mazama guazoubira
Mazama sp.
Lepus europaeus
Didelphis albiventris
Cerdocyon gymnocercus
0
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170
Contudo, a espécies mais abundantes para essas campanhas foram o Cerdocyon
gymnocercus (Graxaim-do-campo) com 10 registros, seguido por Didelphis albiventris com 9,
Mazama sp. (Veado) com 8, M. gouazoubira (Veado-catingueiro), Cerdocyon thous (Graxaimdo-mato) e Dasypus hybridus (Tatu-mulita) cada um com 7 registros (Gráfico 13). Além desse,
houve registro de 2 espécies exóticas Sus scrofa (Javali) e Lepus europaeus (Gráfico 13).
O número total de registro para a área de estudo foi de 102 espécimes, sendo 45 na
Área Diretamente Afetada (ADA), 38 na Área de Influência Indireta (AII) e 19 na Área de
Influência Direta (AID) (Tabela 10). Dentre as metodologias aplicadas para o levantamento, a
que resultou em número maior de registrou foi a procura por vestígios (pegadas, fezes ou
carcaças), seguida pelas armadilhas fotográficas (Câmera Trap) e visualizações (noturna e
diurna) (Tabela 11).
Gráfico 13: Número de registros por espécies.
12
10
8
6
4
2
Histiotus velatus
Akodon sp.
Sus crofa
Dasyprocta azarae
Myocastor coypus
Scapteromys tumidus
Tamandua tetradactyla
Hydrochaeris hydrochaeris
Dasypus novemcinctus
Cuniculus paca
Puma yagouaroundi
Cavia aparea
Leopardus tigrinus
Leopardus sp.
Akondon montensis
Olygoryzomys nigripes
Conepatus chinga
Dasypus sp.
Procyon cancrivorus
Dasypus hybridus
Cerdocyon thous
Mazama guazoubira
Mazama sp.
Lepus europaeus
Didelphis albiventris
Cerdocyon gymnocercus
0
Tabela 10: Lista de espécies com número de registro, com respectiva Ordem; Família; Nome Científico;
Nome Popular; Local de Registro, onde: ADA (Área Diretamente Afetada), Área de Influência Direta
(AID) e Área de Influência Indireta (AII).
Ordem
Família
Espécie/Local
ADA AID
AII Total
Artiodactyla
Carnivora
Chiroptera
Cervidae
Mazama sp.
3
2
3
8
Cervidae
Mazama guazoubira
4
1
2
7
Suidae
Sus crofa
1
0
0
1
Canidae
Cerdocyon thous
3
2
2
7
Canidae
Cerdocyon gymnocercus
2
2
6
10
Procyonidae
Procyon cancrivorus
2
1
3
6
Felidae
Leopardus sp.
2
0
1
3
Felidae
Puma yagouaroundi
1
0
1
2
Felidae
Leopardus tigrinus
2
0
1
3
Mephitidae
Conepatus chinga
2
1
1
4
Vespertilionidae
Histiotus velatus
1
0
0
1
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Ordem
Cingulata
Família
Espécie/Local
ADA
AID
AII
Total
Dasypodidae
Dasypus hybridus
4
1
2
7
Dasypodidae
Dasypus sp.
2
1
1
4
Dasypodidae
Dasypus novemcinctus
1
1
0
2
Didelphimorphia
Didelphidae
Didelphis albiventris
3
2
4
9
Logomorpha
Leporidae
Lepus europaeus
4
2
3
9
Caviidae
Hydrochaeris hydrochaeris
1
0
1
2
Myocastoridae
Myocastor coypus
0
0
1
1
Caviidae
Cavia aparea
1
0
2
3
Cricetidae
Olygoryzomys nigripes
2
1
0
3
Cricetidae
Akodon sp.
0
1
0
1
Dasyproctidae
Dasyprocta azarae
1
0
0
1
Cricetidae
Scapteromys tumidus
0
0
1
1
Cuniculidae
Cuniculus paca
0
0
2
2
Cricetidae
Akondon montensis
2
1
1
4
Myrmecophagidae
Tamandua tetradactyla
1
45
0
19
0
38
1
102
Rodentia
Xenartha
Total
Tabela 11: Lista de espécies registradas na área do empreendimento, com respectiva Ordem, Família,
Nome Científico, Nome Popular e Tipo de Registro, onde: PE (Pegada), VI (Visualização), RF (Registro
Fotográfico – Câmera Trap), CA (Carcaça), RM (Rede para Morcegos), Sh (Armadilhas Shermann), Tw
(Armadilhas Tomahawk).
Ordem
Família
Nome Científico
Nome Popular
Registro
Artiodactyla
Carnivora
Chiroptera
Cingulata
Cervidae
Mazama sp.
Veado
PE
Cervidae
Mazama guazoubira
Veado-catingueiro
PE, VI, RF
Suidae
Sus crofa
Javali
CA
Canidae
Cerdocyon thous
Graxaim-do-mato
PE, VI, RF
Canidae
Cerdocyon gymnocercus
Graxaim-do-campo
PE, VI, RF
Procyonidae
Procyon cancrivorus
Mão-pelada
PE, RF
Felidae
Leopardus sp.
Gato-do-mato
PE
Felidae
Puma yagouaroundi
Gato-mourisco
RF e PE
Felidae
Leopardus tigrinus
Gato-do-mato-pequeno
VI e PE
Mephitidae
Conepatus chinga
Zorrilho
VI
Vespertilionidae
Histiotus velatus
Morcego-frugívero
RM
Dasypodidae
Dasypus hybridus
Tatu-mulita
VI
Dasypodidae
Dasypus sp.
Tatu-mulita
PE
Dasypodidae
Dasypus novemcinctus
VI
Didelphimorphia
Didelphidae
Didelphis albiventris
VI e CA
Logomorpha
Leporidae
Capivara
PE
Myocastoridae
Lepus europaeus
Hydrochaeris
hydrochaeris
Myocastor coypus
Tatu-galinha
Gambá-de-orelhabranca
Lebre
Ratão-do-banhado
PE
Caviidae
Cavia aparea
Preá
RF e PE
Cricetidae
Olygoryzomys nigripes
Rato-do-mato
Sh e Tw
Caviidae
Rodentia
VI
Cricetidae
Akodon sp.
Rato-do-mato
Tw
Dasyproctidae
Dasyprocta azarae
Cutia
Rf
Cricetidae
Scapteromys tumidus
Rato-da-água
VI
Cuniculidae
Cuniculus paca
Paca
RF e PE
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Xenartha
Cricetidae
Akondon montensis
Rato-do-mato
Sh e Tw
Myrmecophagidae
Tamandua tetradactyla
Tamanduá-mirim
VI e RF
A seguir, o registro fotográfico de alguns espécimes registrados na área-objeto de
estudo. Salienta-se, que algumas espécies foram visualizadas de forma espontânea e rápida
durante deslocamento noturno entre áreas ou transectos noturnos, não possibilitando o registro
fotográfico, como ocorrido com o Leopardus tigrinus (gato-do-mato-pequeno) e L. europaeus
(lebre) visualizados durante o transecto noturno.
Foto 125: Vista do Olygoryzomys nigripes.
Foto 126: Vista do Dasypus hybridus atropelado na
ERS625.
Foto 127: Vista da pegada de Procyon cancrivorus.
Foto 128: Vista da pegada de Cerdocyon
gymnocercus.
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Foto 129: Vista de D. hybridus l, registro da câmera
trap.
Foto 130: Vista de Dasyprocta azarae, registro da
câmera trap.
Foto 131: Vista de Histiotus velatus.
Foto 132: Vista de Scapteromys tumidus.
Foto 133: Vista do Tamandua tetradactyla. Foto:
Carlos Eduardo Velho.
Foto 134: Vista de três indivíduos de Cerdocyon
thous.
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174
Foto 135: Vista do Procyon cancrivorus.
Foto 136: Vista do Puma yagouaroundi. Foto:
Carlos Eduardo Agne.
Foto 137: Vista do Mazama gouazoubira, câmera
trap.
Foto 138: Vista do Akodon montensis.
Foto 139: Vista da pegada de Leopardus sp..
Foto 140: Vista da pegada de Mazama sp..
ÍNDICES DE DIVERSIDADE
Analisando a riqueza de espécies e a abundância de espécimes por área de influência,
considerando como ADA as cavas, pilhas de estéril, pilha de rejeito e beneficiamento, a área
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com maior abundância de espécimes é a Área Diretamene Afetada com 45 espécimes e 2
espécies, a Área de Influência Direta apresentou 19 espécimes e 14 espécies e a Área de
Influência Indireta apresentou 38 espécimes e 19 espécimes, totalizando 102 registros no
presente estudo distribuídos em 26 espécies.
Tabela 12: Lista dos principais índices de diversidade calculados com respectivo local de amostragem.
Índices/Local
ADA
AID
AII
Taxa_S
45
19
38
Indivíduos
22
14
19
Shannon (H')
2,971
2,580
2,766
Simpson (D)
0,9432
0,9197
0,9252
Pielou (J)
0,9611
0,9775
0,9394
Chao-1
25,11
20
25
Porém, o índice de Shannon (H’) apresenta uma diferença entre essas áreas, sendo
para a AII de 2,766 e a ADA com H’= 2,971 os locais com maior biodiversidade. Um dos fatores
que explica a maior diversidade nas áreas supracitadas é a disponibilidade de recursos (água e
alimento) e abrigo, já que a ADA apresenta diversos açudes artificiais e vales bem conservado
servindo de abrigo e fonte alimentar e a AII apresenta vales encaixados bem preservados, com
disponibilidade hídrica e alimentícia. Contudo, a baixa diversidade registrada na AID é
explicada pelo alto grau de antropização, principalmente pela criação de bovinos e equinos.
Apesar de amostrar aproximadamente 31% da mastofauna potencial para a região, a
diversidade de espécies é considerada alta para as quatro campanhas (verão, outono, inverno
e primavera). A baixa diversidade de pequenos roedores é explicada pela ação do pisoteio do
gado, que resulta na destruição de micro-habitats e perda de biodiversidade.
ESPÉCIES ENDÊMICAS
Considerando os dados obtidos após as quatro campanhas (verão, outono, inverno e
primavera), não foi registrada nenhuma espécie endêmica da região e/ou do Bioma Pampa.
ESPÉCIES RARAS E/OU AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
A partir da lista de mastofauna inventariada na área até o presente momento, foram
registradas as seguintes espécies com algum grau de ameaça de extinção: Puma yagouarandi
(Gato-mourisco) como Vulnerável a nível regional; Leopardus tigrinus (Gato-do-mato-pequeno)
como Vulnerável a nível regional e nacional; Cuniculus paca (Paca) classificada como
Vulnerável no Rio Grande do Sul; Dasyprocta azarae (Cutia) Vulnerável em âmbito nacional e
regional, e Tamandua tetradactyla (Tamanduá-mirim) como Vulnerável regionalmente.
Salienta-se que a espécie P. yagourandi (Gato-mourisco) foi o primeiro registro fotográfico para
a região da Serra do Sudeste.
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ESPÉCIES MIGRATÓRIAS
As espécies de mamíferos neotropicais terrestres não possuem como característica a
migração de grandes distâncias, sendo uma característica comum para mamíferos aquáticos.
Durante as amostragens realizadas, não foram identificadas espécies migratórias.
ESPÉCIES COM INTERESSE CIENTÍFICO
O Gato-mourisco (Puma yagouarandi) é a única espécie até o presente momento que
despertar interesse científico para a região, considerando seu grau de ameaça e a falta de
estudos sobre a biologia dessa espécie.
Apesar de possuir ampla distribuição, há poucos estudos dirigidos para a espécie. A
maioria dos trabalhos que mencionam o P. yagouarandi engloba estudos sobre a comunidade
de mamíferos de médio e grande porte. Os principais trabalhos realizados sobre a espécie no
Brasil enfocam principalmente na dieta, sobre a área de uso e habitats dos animais, sendo
assim, fomentar estudos sobre distribuição, genética e grau de conservação da espécie seria
de suma importância.
ESPÉCIES COM INTERESSE ECONÔMICO
O Javali (Sus scrofa) é um porco-selvagem originário da Europa, Ásia e norte da África,
sendo introduzido em diversas regiões do mundo como animal de criação para consumo. Seu
comprimento é de aproximadamente 1,30 metros e pesa cerca de 80kg. O adulto possui presas
e pelos longos de cor preta, já o jovem possui listras longitudinais marrom avermelhadas com
preto. Miscigenados com o porco doméstico podem pesar até 250kg.
Os primeiros registros da introdução do javali na América do Sul datam de 1904 e 1906,
ocasião em que alguns indivíduos foram trazidos da Europa para a província de La Pampa
(Argentina). Segundos historiadores, a invasão da espécie ao território gaúcho deu-se por
meados de 1989, quando uma estiagem resultou na diminuição no nível da água no Rio
Jaguarão, fronteiro sudoeste, facilitando a travessia dos animais.
Devido à grande disponibilidade de recursos alimentícios, os Javalis espalharam-se
rapidamente pelo estado, havendo registro até em Rondônia, causando grandes perdas em
monocultura, especialmente no cultivo de milho, onde se chega a registrar uma perda de 20%.
Devido a essas características invasoras e de depredação de ambientes naturais e
monocultura, o IBAMA legalizou a caça da espécie, contudo seguindo as instruções
normativas. Considerando o relato de moradores de Minas do Camaquã, que a região é
abundante em Javali, é uma fonte interessante de atrativo turístico (caça) e econômico.
ESPÉCIES BIOINDICADORAS
Nas presentes campanhas amostrais, não foram identificadas espécies bioindicadoras
de alteração ambiental e/ou de qualidade dos habitats.
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Ecossistemas Aquático
2.4.1. Flora
Fitoplâncton
INTRODUÇÃO
A distribuição dos organismos aquáticos é o resultado da interação entre os hábitos de
vida, condições físicas do meio que caracterizam o hábitat, e a disponibilidade alimentar (Merrit
& Cummins, 1984). Dentre as variáveis abióticas de maior significância estão a velocidade da
corrente, a temperatura e o oxigênio dissolvido em água. Em trechos de rios montanhosos, a
correnteza é considerada o fator que mais afeta a fauna (Bueno et. al. 2003). Baseado nessas
premissas, a biota aquática será capaz de refletir possíveis alterações ocorrentes nas
características da água com a alteração do ambiente lótico para lêntico na formação do
reservatório que pode causar variações nas características físicas e químicas da água
(Thornton, 1990).
O fitoplâncton é um importante componente da biocenose de sistemas límnicos, pois é
responsável pela produtividade primária, convertendo o material inorgânico em orgânico e
oxigenando a água, através da fotossíntese. Além disso, afetam a quantidade de luz solar que
penetra na coluna d’água (Esteves, 1998). Essas algas refletem com boa fidelidade os
impactos antrópicos causados sobre ecossistemas aquáticos, sendo a composição específica,
a biomassa e a taxa de produtividade do fitoplâncton utilizadas como indicadores biológicos,
em associação ao conhecimento das condições abióticas desses ecossistemas (Esteves,
1998).
O modo de agrupamento desses organismos traduz a interação do ambiente com o
próprio organismo (Schafer, 1985). Desse modo, quando o meio apresenta mudanças nas suas
características originais devido à influência antrópica, a composição das comunidades de algas
sofre modificações na sua estrutura, ocasionando uma substituição das espécies, vindo a
persistir as mais resistentes. Mudanças em uma ou mais características estruturais podem ser
interpretadas como uma evidência de estresse ecológico.
A estrutura e composição das comunidades planctônicas, de acordo com Margalef
(1983) são extremamente variáveis, respondendo rapidamente a alterações na disponibilidade
de nutrientes e nas características físicas e químicas da água. Por ser muito sensíveis às
mudanças das propriedades ambientais, a comunidade planctônica reflete, portanto, suas
condições. É sabido também, que a eutrofização, além de afetar diretamente essas
comunidades, provoca alterações físicas e químicas no meio, influenciando a disponibilidade
de nutrientes e acarretando também em um efeito indireto. Gannon & Stemberger (1978)
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consideram a presença de substâncias tóxicas essenciais para o estabelecimento das
comunidades no ambiente aquático.
A presença e concentração do fitoplâncton estão fortemente associadas ao estado
trófico do corpo hídrico. O fitoplâncton necessita de luz, suprimento de nutrientes inorgânicos e
faixas específicas de temperatura para crescer e se reproduzir. Dentre esses fatores, o
suprimento de nutrientes, especialmente o fósforo (P) é um dos principais, pois é ele que
regula o crescimento dessas algas. Um aumento no teor de fosfato e de nutrientes
nitrogenados na coluna d’água, por exemplo, possibilita um incremento na proporção de
organismos flagelados em relação às diatomáceas. Esse aumento influencia as relações
tróficas, uma vez que os flagelados, como alimento, não proporcionam muita energia aos
organismos herbívoros, e deslocam as diatomáceas que são de grande importância para a
alimentação de espécies do zooplâncton e dos peixes (Round, 1979; Esteves, 1998).
Mudanças em uma ou mais características estruturais podem ser interpretadas como uma
evidência de estresse ecológico.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
MÉTODO DE COLETA
O fitoplâncton foi coletado com auxílio de rede de plâncton com abertura de 24 µm,
sendo filtrado um volume de 80 litros de água. Posteriormente em laboratório, concentrou-se o
material, e o mesmo foi preservado com solução de formalina a 4%, conforme WETZEL,
(1991). Após, foi realizada uma análise qualitativa e quantitativa da amostra, através de
observação e contagem de alíquotas de 1 mL em microscópio binocular, em câmara de
Sedgewick-Rafter.
Os organismos fitoplanctônicos unicelulares, coloniais, cenobiais e filamentosos foram
considerados como um único indivíduo para fins de contagem. Os resultados são expressos
em indivíduos/ml, (ind./L).
Para verificar quais as espécies que ocorrem no local, e para a confirmação das
espécies encontradas no material quantitativo foi utilizado o mesmo material. Foi utilizado um
microscópio binocular da marca OLYMPUS BX40F-3, com objetiva de 1000 aumentos e de
imersão.
PONTOS AMOSTRAIS
Para este estudo foram selecionados seis pontos de coleta abrangendo a ADA, AID e
AII (ver Quadro 20 e Figura 18 ). Em todos os pontos as amostras foram coletas somente na
superfície da coluna d’água.
As unidades amostrais de 01 a 04 foram arroios situados dentro da área do
empreendimento. As unidades amostrais se localizaram a montante e a jusante do
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empreendimento no rio Camaquã. Sendo realizadas duas campanhas uma de inverno e outra
de primavera.
Foto 141: Vista parcial do ponto amostral 1.
Foto 142: Vista parcial do ponto amostral 2.
Foto 143: Vista parcial do ponto amostral 3.
Foto 144: Vista parcial do ponto amostral 4.
Foto 145: Vista parcial do ponto amostral 5.
Foto 146: Vista parcial do ponto amostral 6.
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180
Quadro 20: Pontos de coleta de Fitoplâncton com respectiva
Sirgas 2000) e localização.
Ponto
Localização
P1
Arroio à jusante do Rio Camaquã
P2
Arroio
P3
Arroio a Montate do Rio Camaquã
P4
Arroio
P5
Montate do Rio Camaquã
P6
Justante do Rio Camaquã
coordenada geográfica ( UTM, datum
Coordenadas
22 J 266715 / 6573264
22 J 264038 / 6576017
22 J 260573 / 6574581
22 J 264175 / 6576001
22 J 260847 / 6574548
22 J 266808 / 6572778
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181
Figura 18: Vista dos pontos de coleta de Fitoplâncton.
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182
ANÁLISE DOS DADOS
A análise quantitativa foi efetuada em microscópio invertido Olympus, com aumento de
400X. Tanto os organismos unicelulares, coloniais e filamentosos foram considerados como
uma unidade de contagem. Os resultados foram expressos em número de indivíduos por
mililitro (ind./L), segundo Utermöhl (1958), atingindo eficiência amostral mínima de 80%, onde
segue a fórmula (Pappas e Stormer, 1996):
Eficiência = [(nº de indivíduos - nº de táxons) / nº de indivíduos] x 100
A riqueza específica refere-se ao número de espécies ou táxons presentes em cada
amostra. Os táxons fitoplanctônicos considerados como abundantes foram os que ocorreram
acima do valor médio obtido ao dividir-se a densidade total da sub-amostra pelo número de
táxons na mesma (Lobo e Leighton, 1986).
Na identificação em categorias taxonômicas de níveis, divisão e classes foi adotado
Hoek, Mann e Jahns (1995), e para as demais categorias foram utilizadas bibliografias
especializadas para cada grupo de algas: Alves-da-Silva & Rizzi (2006), Callegaro et al. (1993),
Franceschini (1992), Huber-Pestalozzi (1983), Komárek & Anagnostidis (1999, 2005) e
Komárek & Fott (1983), entre outras.
RESULTADOS
COMPOSIÇÃO DO FITOPLÂNCTON
A análise quantitativa do fitoplâncton registrou a presença de 122 táxons, na sua
maioria identificados ao nível específico e infra-específico e, quando não possível, em
categorias inferiores, representantes de 5 classes algais: Bacilariofita, Clorofita, Crisofita,
Euglenofita e Cianobactéria (Tabela 13). No período estudado houve predominância das algas
Bacilariofita, também conhecidas como diatomáceas, com 43,44% dos táxons identificados,
seguidas das Clorofita (clorofíceas), com 36,89%, e Euglenofita com 5,74% (Gráfico 14).
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183
Ponto 01
Tabela 13: Distribuição das densidades nos 06 pontos de coletas.
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
Ponto 06
Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera
TÁXONS
ind./L
ind./L
ind./L
0,80
5,34
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
BACILARIOFITA
Achnanthes exigua
Achnanthes inflata
1,91
Achnanthes lanceolata
Amphipleura lindheimeri
Aulacoseira granulata
0,64
2,97
0,80
Cocconeis placentula
12,19
6,56
8,13
26,25
24,38
0,87
4,06
0,87
4,06
0,87
4,06
1,90
6,28
0,81
6,56
1,61
14,36
2,34
0,81
144,38
1,28
Cymbella affinis
6,28
Cymbella lanceolata
32,81
50,25
5,34
2,55
5,22
1,90
Encyonema silesiacum
0,65
Eunotia camelus
1,28
Eunotia formica
3,18
Eunotia pectinalis
8,13
0,64
10,69
14,66
0,95
0,87
8,13
0,87
6,28
1,90
0,95
Fragilaria capucina
14,84
8,13
106,78
Frustulia rhomboides
2,97
20,31
12,56
Frustulia vulgaris
4,06
Gomphonema
1,59
5,34
2,34
2,34
3,19
20,31
19,69
2,61
780,94
3,92
32,31
1,31
0,95
5,34
angustatum
Gomphonema gracile
0,65
0,65
4,06
Diploneis subovalis
1,96
1,61
6,28
Cymbella affinis
6,56
87,94
Cyclotella meneghiniana
0,65
1,75
6,28
236,25
32,81
0,65
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184
Ponto 01
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
Ponto 06
Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera
TÁXONS
ind./L
ind./L
ind./L
Gomphonema parvulum
ind./L
ind./L
ind./L
0,64
ind./L
ind./L
43,97
ind./L
ind./L
ind./L
2,34
6,45
13,13
Gyrosigma attenuatum
6,56
Gyrosigma scalproides
5,34
1,19
8,13
Hantzschia amphyoxis
8,13
Hydrosera whampoensis
4,06
Melosira varians
6,28
0,95
6,56
0,87
6,28
0,64
2,34
12,56
6,56
1,31
72,19
2,61
6,56
Navicula cari
0,95
13,13
Navicula cryptocephala
52,50
Navicula exigua
5,34
Neidium affinis
0,65
Neidium ampliatum
4,06
5,94
1,59
5,10
Nitzschia sigma
Pinnularia divergens
Pinnularia gibba
1,31
4,06
31,41
4,06
6,28
2,97
557,81
1,59
16,03
5,34
1,28
20,31
0,87
6,28
0,64
0,81
4,06
4,46
Sellaphora seminulum
7,01
1,31
0,65
6,28
2,97
39,38
2,85
Pinnularia mesolepta
Pinnularia nobilis
40,46
19,69
14,03
Pinnularia maior
Surirella angusta
4,69
0,80
Pinnularia latevitata
Pleurosira laevis
0,65
0,65
Navicula atomus
Nitzschia palea
ind./L
0,87
1,90
36,56
18,84
4,06
6,28
1,75
19,69
6,28
11,72
2,34
0,81
2,61
13,13
5,87
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185
Ponto 01
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
Ponto 06
Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera
TÁXONS
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
Surirella guatimalensis
ind./L
2,34
Surirella linearis
0,80
Surirella ovata
Surirella tenera
0,80
ind./L
5,34
3,19
10,69
5,10
ind./L
6,56
0,87
Terpsinoe musica
Ulnaria ulna
ind./L
1,31
0,95
0,65
12,19
2,97
3,18
21,38
8,29
77,19
1,75
81,66
7,59
7,03
2,42
708,75
18,27
CLOROFITA
Closterium diane
5,34
4,06
0,95
Closterium gracile
6,56
Closterium incurvum
2,34
Closterium parvulum
6,28
6,56
Closterium setaceum
13,13
Cosmarium ornatum
6,56
Desmodesmus quadricauda
0,80
0,65
Eudorina elegans
6,56
Kirchneriella
0,64
microscopica
Monoraphidium indicum
0,80
Pandorina morum
1,75
2,34
Pediastrum duplex
Scenedesmus acutus
5,87
0,65
1,59
Sphaerocystis schroeteri
Sphaerozosma laeve
1,96
1,31
6,28
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Ponto 01
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
Ponto 06
Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera Inverno Primavera
TÁXONS
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
Volvox aureus
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
0,95
CRYSOFITA
Synura curtispina
6,56
EUGLENOFITA
Euglena acus
0,80
5,34
Euglena oxyuris
1,90
Lepocinclis ovum
0,87
0,65
Lepocinclis texta
0,95
Phacus curvicauda
0,65
Phacus longicauda
2,55
3,50
1,91
102,23
0,95
2,42
0,65
3,23
15,66
DINOFITA
Ceratium hirundinella
Peridiniopsis oculata
1,96
Peridinium sp.
1,61
0,65
CIANOBACTÉRIA
Lingbya sp.
5,34
Microcystis aeruginosa
2,39
Oscillatoria sp.
0,80
TOTAL DE
FITOPLÂNCTON
35,63
22,31
0,65
2,55
2,62
14,36
4,06
117,53
85,37
325,00
124,05
533,89
29,44
44,50
22,59
2.913,25
156,61
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Gráfico 14: Distribuição das classes fitoplanctônicas na análise quantitativa dos seis pontos de coleta.
1%
6%
3%
10%
37%
Clorofita
Bacillariofita
Euglenofita
Cianobactéria
Crisofita
Dinofita
43%
As diatomáceas são um grupo muito importante nos ecossistemas marinhos, podendo
serem encontradas até 200m de profundidade, formando junto com outros grupos de algas a
base da cadeia alimentar nos oceanos.
As Bacilariofitas são algas que apresentam uma alta taxa de sedimentação pela
presença das carapaças com impregnação de sílica, desenvolvendo-se bem em ambientes que
possuem turbulência, fator que propicia a permanência destas algas na superfície das águas.
As maiores densidades desse grupo ocorreram em todos os pontos amostrais. Neste estudo,
as diatomáceas estiveram representadas por vários gêneros, entre os quais: Eunotia, Navicula,
Pinnularia e Surirella foram registrados praticamente em todos os pontos de coleta.
A classe Clorofita foi a segunda que mais contribuiu na análise da composição florística
do fitoplâncton, só não foi observada no ponto 06. Esta classe esteve representada por
gêneros que são comumente encontradas em diversos ambientes aquáticos, sendo algumas
espécies cosmopolitas.
As classes Euglenofita, Crisofita e Dinofita foram grupos algais pouco representados na
amostragem na área do empreendimento sendo poucos observados em termos de riqueza e
densidades. O dinoflagelado Ceratium hirundinella foi um importante componente da
comunidade fitoplanctônica no ponto 03.
Cianobactérias são importantes componentes da comunidade fitoplanctônica dos
sistemas fluviais, mas esteve pouco representada na amostragem, apresentando maiores
valores na campanha da primavera no ponto 06. Variações na estrutura das comunidades de
cianobactérias, ao longo do tempo, podem ser usadas como um indicativo de mudanças na
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188
qualidade da água, constituindo uma importante ferramenta a ser usada no monitoramento da
eutrofização de corpos hídricos.
ESPÉCIES DOMINANTES E ABUNDANTES
A análise da densidade específica (ind./L) indicou espécies abundantes em todos
pontos amostrais, na campanha de inverno. No ponto 01 Fragilaria capucina, Nitzchia palea e
Ulnaria ulna foram as espécies abundantes, no ponto 02 Ulnaria ulna foi abundante, no ponto
03, Ulnaria ulna foi abundante, no ponto 04 Fragilaria capucina e Ulnaria ulna foram as
dominantes, no ponto 05 Pleurosira laevis foi alga abundante, Fragilaria capucina foi abundante
no ponto 06.
Na campanha de primavera a análise da densidade específica (ind./L) indicou espécies
abundantes em todos pontos amostrais. No ponto 01 Nitzchia palea e Ulnaria ulna foram as
espécies abundantes, no ponto 02 Eunotia pectinalis, Pinnularia latevitata e Ulnaria ulna foram
abundantes no ponto 03, Ceratium hirundinella foi dominante, no ponto 04 Ulnaria ulna foi
abundante, no ponto 05 Ceratium hirundinella, Gomphonema parvulum, Phacus longicauda e
Ulnaria ulna foram abundantes, Fragilaria capucina foi abundante no ponto 06.
Na campanha de verão análise da densidade específica (ind./L) indicou espécies
abundantes em todos os pontos amostrais. No ponto 01 Cyclotella meneghiniana e Fragilaria
capucina foram as espécies abundantes, no ponto 02 Cycotella meneghiniana e Coelastrum
microporum foram abundantes, no ponto 03 Pinnularia nobilis, Surirella angusta e Euglena
oxyuris foram abundantes, no ponto 04 Surirella angusta, Ulnaria ulna, Closterium diane e
Eudorina elegans foram abundantes, no ponto 05 Cyclotella meneghiniana e Fragilaria
capucinaforam abundantes, no ponto 06 Ulnaria ulna foi abundante.
Na campanha de outono análise da densidade específica (ind./L) indicou espécies
abundantes em todos os pontos amostrais. No ponto 01 Fragilaria vaucheirae e Ulnaria ulna
foram as espécies abundantes, no ponto 02 Ulnaria ulna foi abundante, no ponto 03 Ulnara
ulna foi abundante, no ponto 04 Eunotia pectinalis, NItzschia palea, Pinnularia divergens,
Ulnaria ulna, e Hyalotheca dissiliens foram abundantes, no ponto 05 Pleurosira laevis, Ulnaria
ulna e Hyalotheca dissiliens foram abundantes, no ponto 06 Gomphonema parvulum e Ulnaria
ulna foram abundantes.
ESTRUTURA DA COMUNIDADE FITOPLANCTÔNICA
A estrutura da comunidade fitoplanctônica foi analisada através dos parâmetros
densidade e riqueza específica (Tabela 14) após a avaliação quantitativa dos seis pontos de
amostragem.
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189
Na campanha de inverno o Ponto 06 apresentou a maior densidade (2913,75 ind./L)
devido à principal contribuição de Fragilaria. Já para o Ponto 06 registrou-se a menor
densidade, 35,63 ind./L, respectivamente (Tabela 15).
Na campanha de primavera o Ponto 06 apresentou a maior densidade (156,61 ind./L) o
Ponto 01 registrou-se a menor densidade: 22,31 ind./L, respectivamente. (Figura 2).
Na campanha de verão o Ponto 01 apresentou a maior densidade (2083,88 ind./L) o
Ponto 04 registrou-se a menor densidade: 46,34 ind./L, respectivamente. (Figura 2).
Na campanha de outono o Ponto 01 apresentou a maior densidade (509,63 ind./L) o
Ponto 02 registrou-se a menor densidade: 43,09 ind./L, respectivamente. (Figura 2).
No Gráfico 16 observa-se a distribuição da densidade de algas da comunidade
fitoplanctônica por classe dentro dos diferentes pontos amostrais. Onde a classe Bacillariofita
foi a mais representada em quase todos os pontos amostrados (Gráfico 16).
Na análise da riqueza específica da campanha de inverno (Gráfico 17) verificou-se que
o Ponto 06 apresentou o maior número de espécies, 32 táxons. O Ponto 01 apresentou a
menor riqueza, 7 táxons.
Na análise da riqueza específica na campanha da primavera (Gráfico 18) mostra que o
Ponto 06 apresentou o maior número de espécies, 38 táxons. O Ponto 05 apresentou a menor
riqueza, 11 táxons (Tabela 15).
Na análise da riqueza específica na campanha de verão (Gráfico 18) demostra que o
Ponto 06 apresentou o maior número de espécies, 53 táxons. O Ponto 04 apresentou a menor
riqueza, 10 táxons (Tabela 154).
Na análise da riqueza específica na campanha de outono (Gráfico 18) demostra que o
Ponto 01 apresentou o maior número de espécies, 24 táxons. O Ponto 06 apresentou a menor
riqueza, 6 táxons (Tabela 154).
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190
Tabela 14: Valores de Densidade e Riqueza específica nos 06 pontos de coleta, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono.
Ponto 01
Ponto 02
I
P
V
3
23
6
7
10
20
15
Euglenofita
1
2
1
Cianobactéria
2
2
Clorofita
Bacillariofita
Crisofita
O
I
P
V
O
1
1
13
1
12
20
12
7
1
1
2
1
1
1
2
Dinofita
7
16
Ponto 03
I
Ponto 04
P
V
O
1
1
2
4
25
12
9
8
2
5
1
I
Ponto 05
P
V
O
I
2
2
6
3
2
21
12
4
9
10
3
P
1
2
24
1
15
24
9
17
1
13
23
17
10
12
V
3
5
5
16
10
26
25
33
1
8
3
1
2
1
2
16
P
14
1
1
27
I
21
1
1
1
29
O
8
1
50
V
Ponto 06
1
O
6
2
2
1
1
12
11
47
15
32
38
3
I
P
O
I
P
53
6
Tabela 15: Distribuição das densidades nos 06 pontos de coletas, por Divisão.
Ponto 01
I
P
V
Ponto 02
O
I
P
V
Ponto 03
O
ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L
Clorofita
35,63
I
ind./L
P
V
Ponto 04
O
I
P
V
Ponto 05
O
3,19
672,7
17,78
5,34
0,64
82,14
2,69
4,06
1,75
4,50
11,35
12,56
1,9
26,48
45,39
4,68
1282
477
101,5
77,72
87,5
37,71
316,9
13,08
49,50
76,60
521,3
23,74
19,86
164,5
39,82
Euglenofita
0,8
15,86
2,96
5,34
2,55
8,93
4,37
22,50
Cianobactéria
3,19
15,86
5,34
2,55
1,79
Crisofita
56,63
Dinofita
Total de
algas
40,77
11,85
2084
509,6
35,63
22,31
4,06
117,5
85,37
196,4
V
3,8
222
15,56
39,37
10,44
66,36
15,33
514,5
77,78
2868
110,9
153,3
2,42
28,68
1,95
1,58
15,01
1,58
2,62
5,15
16,07
1,91
Ponto 06
O
ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L ind./L
15,13
Bacillariofita
V
4,44
17,64
2,69
102,2
56,74
43,09 325,00
124,1 76,50
144,7
533,9
29,44
46,34
209,9
44,5
6,56
4,84
1,47
6,67
22,59
789,5
104,5
70,92
9,48
18,27
2914
156,6
232,3
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191
70,92
Gráfico 15: Distribuição da densidade (ind./L) entre os pontos de coleta, onde I= Inverno, P= Primavera,
V= Verão e O= Outono
3500
3000
2500
I
2000
P
1500
V
O
1000
500
0
Ponto 01
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
Ponto 06
Gráfico 16: Distribuição da densidade (ind./L) entre os pontos de coleta, por classe de algas, onde I=
Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono
3500
3000
2500
Clorofita
2000
Bacillariofita
1500
Euglenofita
Cianobactéria
1000
Crisofita
500
Dinofita
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
ind./L
0
I
P
V
O
I
P
V
O
I
P
V
O
I
P
V
O
I
P
V
O
I
P
V
O
Ponto 01
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
Ponto 06
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Gráfico 17: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de
amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono.
60
50
40
I
P
30
V
O
20
10
0
Ponto 01
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
Ponto 06
Gráfico 18: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de
amostragens por classe de alga, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono.
35
30
25
Clorofita
20
Bacillariofita
Euglenofita
15
Cianobactéria
Crisofita
10
Dinofita
5
0
I
P
V
Ponto 01
O
I
P
V
Ponto 02
O
I
P
V
Ponto 03
O
I
P
V
Ponto 04
O
I
P
V
O
I
Ponto 05
P
V
O
Ponto 06
Para o fitoplâncton, segundo Esteves (1998), a predominância de um ou outro grupo em
determinado ecossistema é função, principalmente, das características predominantes do meio.
A classe Euglenofita é um grupo caracterizado pela presença com elevada densidade
em ambientes onde a matéria orgânica apresenta elevados teores.
A classe Bacilariofita é característica de ambientes oligotróficos, e algumas das
espécies encontradas são predominantemente bentônicas, vivendo aderidas a um substrato.
Com espécies cosmopolitas e citadas nos mais variados ambientes aquáticos.
A Classe Clorofita esteve representada por espécies comospolitas e com espécies
normalmente encontradas em ambientes pouco impactados como Cosmarium sp., Staurastrum
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sp. A grande maioria das Chlorophyceae habita preferencialmente lagos mesotróficos ou
eutróficos e são cosmopolitas (Esteves, 1998). As clorofíceas, comumente registradas como as
mais importantes qualitativamente em ambientes dulcícolas, são favorecidas por apresentarem
alta variabilidade morfométrica, podendo se desenvolver em diversos hábitats.
As cianobactérias são um grupo em que algumas espécies produzem substâncias
tóxicas. Mas estiveram presentes em pequena densidade na amostragem.
A análise da estrutura da comunidade fitoplanctônica, através dos valores de densidade
e riqueza específica, não mostrou uma diferença significativa entre os pontos amostrados.
Ocorreu um predomínio de diatomáceas, isso se deve ao fato de as mesmas constituírem um
dos principais grupos do fitoplâncton, geralmente compreendem grande parte da biomassa do
fitoplâncton, evidenciando seu papel na cadeia trófica e nos fluxos de carbono na área de
estudo.
A maioria das espécies de algas encontradas é, cosmopolitas, encontradas em vários
corpos de água, com graus diferenciados de impacto, tanto do Brasil quanto do RS.
A análise de inverno apresentou uma maior densidade de algas em todos os pontos,
devido principalmente a presença de algas bacilariofitas que foi o grupo de algas que
predominou nas duas campanhas amostrais. As fortes chuvas que antecederam a campanha
da primavera podem ter afetado a comunidade fitoplanctônica, pois a mesma apresentou
densidades menores quando comparada com a campanha de inverno. A campanha de verão
apresentou como era de se esperar devido a maior temperatura e maior período de
luminosidade maiores densidades e riqueza na comunidade fitoplanctônica. Na campanha de
outono, períodos chuvosos também afetaram o desenvolvimento da comunidade de algas, que
apresentou valores baixos.
De maneira geral a comunidade fitoplanctônica se manteve com os mesmos grupos
algais presentes. Era de se esperar um aumento da riqueza e densidade na campanha da
primavera quando comparada com a de inverno. Mas devido as fortes chuvas que afetaram a
região da bacia do rio Camaquã, os valores de densidade e riqueza especifica que foram
afetados pelas chuvas apresentando dessa maneira valores menores que os esperados. Pois
ocorreu um aumento do volume de água, aumentando por sua a vez a velocidade das águas e
a turbidez da mesma. Com menor turbidez ocorre menor penetração da luz na água o que
afeta a comunidade fitoplanctônica de maneira negativa, diminuindo a produtividade primária.
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2.4.2. Fauna
Ictiofauna
INTRODUÇÃO
Os peixes formam um grupo de vertebrados extremamente diverso e distribuído em
todos os ambientes aquáticos existentes. Estimativas apontam para a existência de
aproximadamente 33.000 espécies de peixes em todo o planeta (Vari & Malabarba, 1998),
correspondendo a 52% do total de vertebrados conhecidos. Reis et al. (2003), estimam em
torno de 6.000 o número de espécies de peixes para a Região Neotropical, sendo que destas,
ao menos 4.500 são de ambientes de água doce da América do Sul, o que faz dessa ictiofauna
a mais rica do mundo. Estudos recentes calculam um total de 2.587 espécies de peixes
registradas para o Brasil (Buckup et al., 2007), sendo que esse número segue em crescimento
com as contínuas descrições de novas espécies.
A utilização dos peixes como taxocenose representativa da comunidade biótica de
ecossistemas aquáticos e ferramenta de avaliação da qualidade ambiental é embasada no fato
de que assembleias de peixes manifestam efeitos negativos causados tanto pela presença de
poluentes, quanto pelas mudanças na hidrologia da bacia, modificações no habitat, e
alterações das fontes de energia das quais depende a biota aquática. Autores como Bruschi et
al. (2000), em estudos de avaliação da qualidade ambiental através da ictiofauna, observaram
que diversas características de uma comunidade podem se alterar em função de modificações
ambientais. O número de espécies muda se algumas dessas forem sensíveis e
desaparecerem, da mesma forma que as abundâncias relativas se alteram durante o processo
de desaparecimento, ou apenas em função da modificação de determinado recurso explorado
por uma ou outra espécie. Assim, índices como diversidade, riqueza de espécies e abundância
por amostra podem avaliar situações diferenciadas quanto à qualidade do ambiente.
A diversidade ictiofaunística da bacia hidrográfica do rio Camaquã, embora não
formalmente discutida em bibliografias como dissertações, teses, ou artigos publicados, se
encontra relativamente bem explorada, com número considerável de lotes de peixes
catalogados nas principais coleções científicas do Rio Grande do Sul.
REFERENCIAL TEÓRICO
O levantamento de dados secundários objetiva demonstrar quais espécies de peixes
apresentam possível ocorrência para a área de interesse na localidade de Minas do Camaquã,
município de Caçapava do Sul, baseado em buscas realizadas em bibliografia específica e em
bancos de dados das principais coleções ictiológicas brasileiras.
A pesquisa bibliográfica resultou no levantamento de duas bibliografias com dados
concernentes à fauna de peixes da bacia do rio Camaquã, sendo essas os estudos de Konrad
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195
& Paloski (2000) sobre a fauna da região de Minas do Camaquã, mas especificamente
realizado na sub-bacia do arroio João Dias e o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) da Aracruz
Celulose (2007), realizado nos municípios de Caçapava do Sul, Lavras do Sul, Amaral
Ferrador, Barão do Triunfo, Cristal, Dom Feliciano, Encruzilhada do Sul, Santana da Boa Vista,
São Jerônimo, Camaquã, Cerro Grande do Sul, Chuvisca, Sentinela do Sul e Tapes, sempre
nas porções referentes à bacia do rio Camaquã.
A busca realizada nos bancos de dados de coleções científicas brasileiras se deu pelos
sites
Sistema
Nacional
de
Informações
sobre
Coleções
Ictiológicas
Neodat
III
(http://www.mnrj.ufrj.br/) e Species Link (http://www.splink.org.br/). As buscas foram feitas
utilizando-se como palavra-chave a drenagem, onde foi utilizado “Camaquã”, ou o município de
Caçapava do Sul, ou a localidade de Minas do Camaquã.
Foram encontrados lotes de espécimes coletados na área em questão nas seguintes
coleções científicas: MCP e UFRGS, sendo registrado um total de 107 espécies de peixes para
a bacia hidrográfica, todas nativas e de água doce (Quadro 21). Dentre as de ocorrência já
registrada para a bacia do rio Camaquã, duas constam na atual Lista Vermelha da Fauna
Ameaçada de Extinção do RS (Fundação Zoobotânica, 2014), sendo elas o peixe-anual
Austrolebias paucisquama, considerado como criticamente ameaçado (CR), e o peixe-elétrico
Gymnotus aff. pantherinus, considerado como em perigo (EN).
Quadro 21: Lista de espécies com ocorrência registrada para bacia hidrográfica do rio Camaquã com
respectiva fonte bibliográfica.
Ordem/Família/Espécie
Fonte Bibliográfica
Nome Popular
ATHERINIFORMES
ATHERINOPSIDAE
Odontesthes humensis
MCP
Peixe-rei
CHARACIFORMES
ANOSTOMIDAE
Leporinus elongates
MCP
Piava
Leporinus obtusidens
Aracruz Celulose (2007)
Piava
Schizodon jacuiensis
Aracruz Celulose (2007)
Voga
CHARACIDAE
Astyanax eigenmanniorum
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Astyanax fasciatus
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
Astyanax jacuhiensis
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Astyanax dissensus
MCP
Lambari-de-olhovermelho
Lambari-do-rabovermelho
Lambari-do-raboamarelo
Lambari
Astyanax henseli
MCP
Lambari
Astyanax scabripinnis
MCP
Lambari
Astyanax laticeps
Aracruz Celulose (2007)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
Lambari-cabeçudo
Astyanax sp.
Bryconamericus iheringii
Lambari
Lambari
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Ordem/Família/Espécie
Fonte Bibliográfica
Nome Popular
Bryconamericus sp.
UFRGS; MCP; Konrad & Paloski (2000)
Lambari
Charax stenopterus
MCP; Aracruz Celulose (2007);
Lambari-de-vidro
Cheirodon ibicuhiensis
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Lambari
Cheirodon interruptus
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Lambari
Cheirodon sp.
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Lambari
Cyanocharax alburnus
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Lambari-branco
Diapoma speculiferum
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Lambari
Heterocheirodon jacuiensis
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Lambari
Hyphessobrycon anisitsi
Aracruz Celulose (2007)
Lambari
Hyphessobrycon boulengeri
MCP; Aracruz Celulose (2007)
UFRGS; MCP; Aracruz Celulose (2007);
Konrad & Paloski (2000)
Lambari-prata
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Lambari
Hyphessobrycon luetkenii
Hyphessobrycon
meridionalis
Hyphessobrycon igneus
Lambari
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Lambari-limão
Hyphessobrycon sp.
Konrad & Paloski (2000)
Lambari
Mimagoniates inequalis
MCP
Lambari
Oligosarcus robustus
MCP; Aracruz Celulose (2007)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
MCP; Aracruz Celulose (2007)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
Aracruz Celulose (2007)
Branca, Tambicu
Oligosarcus jenynsii
Oligosarcus sp.
Pseudocorynopoma doriae
Serrapinnus calliurus
Branca, Tambicu
Branca, Tambicu
Lambari-bandeira
Lambari
CRENUCHIDAE
Characidium occidentale
MCP
Canivete
Characidium orientale
MCP; Aracruz Celulose (2007)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
Aracruz Celulose (2007)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
Aracruz Celulose (2007)
Canivete
MCP
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Biru
Characidium pterostictum
Characidium rachovii
Characidium tênue
Characidium zebra
Canivete
Canivete
Canivete
Canivete
CURIMATIDAE
Cyphocharax saladensis
Cyphocharax voga
Steindachnerina biornata
Biru
Biru
ERYTHRINIDAE
Hoplias malabaricus
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
Traíra
Aracruz Celulose (2007)
Grumatã
MCP
Manjubão, Sardinhaprata
PROCHILODONTIDAE
Prochilodus lineatus
CLUPEIFORMES
ENGRAULIDAE
Lycengraulis grossidens
CYPRINODONTIFORMES
ANABLEPIDAE
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Ordem/Família/Espécie
Cnesterodon
decemmaculatus
Jenynsia multidentata
Fonte Bibliográfica
Nome Popular
Aracruz Celulose (2007)
Barrigudinho
MCP
Barrigudinho-listrado
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
Barrigudinho
UFRGS; MCP
Peixe-anual
POECILIIDAE
Phalloceros caudimaculatus
RIVULIDAE
Austrolebias paucisquama
GYMNOTIFORMES
GYMNOTIDAE
Gymnotus carapo
Gymnotus aff. pantherinus
Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski
(2000)
Aracruz Celulose (2007)
Tuvira, Peixe-elétrico
Tuvira, Peixe-elétrico
STERNOPYGIDAE
Aracruz Celulose (2007)
Peixe-faca, Peixeelétrico
Australoheros acaroides
MCP
Cará
Australoheros taura
Cará
Cará-amarelo
Cichlasoma portalegrense
MCP
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
Aracruz Celulose (2007)
Cichlasoma sp.
Aracruz Celulose (2007)
Água doce
Crenicichla lacustres
MCP
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Joaninha
MCP
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
MCP; Aracruz Celulose (2007)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
Cará
Eigenmannia trilineata
LABRIFORMES
CICHLIDAE
Australoheros facetus
Crenicichla lepidota
Crenicichla punctata
Geophagus brasiliensis
Gymnogeophagus
gymnogenys
Gymnogeophagus labiatus
Gymnogeophagus
rhabdotus
SILURIFORMES
Cará-do-lodo
Joaninha
Joaninha
Cará-cartola
Cará
Cará
AUCHENIPTERIDAE
Glanidium albescens
MCP
Bagre-mole
Glanidium melanopterum
MCP
Bagre-mole
Trachelyopterus lucenai
MCP
Porrudo
MCP; Konrad & Paloski (2000)
Guitarreiro
Tamboatá
Hoplosternum littorale
Aracruz Celulose (2007)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
Konrad & Paloski (2000)
Cascuda-escura
Scleromistax sp.
Aracruz Celulose (2007)
Limpa-fundo
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Bagre-de-pedra
ASPREDINIDAE
Bunocephalus iheringii
CALLICHTHYIDAE
Callychthys callychthys
Corydoras paleatus
Limpa-fundo
HEPTAPTERIDAE
Heptapterus mustelinus
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Ordem/Família/Espécie
Fonte Bibliográfica
Paloski (2000)
Nome Popular
Pimelodella australis
Mandinho-listrado
Rhamdella eriarcha
MCP; Aracruz Celulose (2007)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Rhamdia quelen
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Jundiá
Rhamdia sp.
Konrad & Paloski (2000)
Jundiá
Ancistrus brevipinnis
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Cascudinho
Ancistrus sp.
Konrad & Paloski (2000)
Cascudinho
Epactionotus sp.
Cascudinho
Hypostomus commersoni
Aracruz Celulose (2007)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Hypostomus sp.
MCP
Cascudo
Hisonotus sp.
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Cascudinho
Hisonotus nigricauda
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Cascudinho
Hisonotus laevior
MCP
Cascudinho
Loricarichthys anus
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Cascudo-viola
Microlepidogaster nigricauda
MCP
Violinha
Microlepidogaster sp.
Konrad & Paloski (2000)
Violinha
Otothyris rostrata
Aracruz Celulose (2007)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Cascudinho
Pimelodella laticeps
Mandinho
Jundiazinho
LORICARIIDAE
Hemiancistrus punctulatus
Hypostomus aspilogaster
Rineloricaria cadeae
Rineloricaria
microlepidogaster
Rineloricaria strigilata
Rineloricaria sp.
Cascudinho
Cascudo
Cascudo
Violinha
Violinha
Violinha
Violinha
PIMELODIDAE
Parapimelodus nigribarbis
Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski
(2000)
Aracruz Celulose (2007)
Pimelodus maculatus
MCP
Pìntado
Homodiaetus anisitsi
MCP; Aracruz Celulose (2007)
Cambeva
Scleronema angustirostris
MCP
Charutinho
Scleronema minutum
MCP
Charutinho
Scleronema operculatum
Aracruz Celulose (2007)
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Paloski (2000)
Aracruz Celulose (2007); Konrad & Paloski
(2000)
Charutinho
Synbranchus madeirae
MCP
Muçum
Synbranchus marmoratus
MCP; Aracruz Celulose (2007); Konrad &
Muçum
Microglanis cottoides
Bagrinho-malhado
Pintado-branco
TRICHOMYCTERIDAE
Scleronema sp.
Trichomycterus sp.
Charutinho
Charutinho
SYNBRANCHIFORMES
SYNBRANCHIDAE
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Ordem/Família/Espécie
Fonte Bibliográfica
Paloski (2000)
Nome Popular
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
As amostragens em campo foram realizadas, até o momento, em três campanhas
realizadas entre os dias 14 e 16 de maio/2015 (Outono), 13 e 15 de julho/2015 (Inverno) e 01 e
03 de outubro/2015 (Primavera) e 05 e 07 de janeiro/2016 (Verão).
MÉTODO DE COLETA
Nos pontos de investigação localizados em arroios e em alagados, por seu pequeno
porte, profundidade e fisionomia, foi utilizada para amostragem unicamente a rede do tipo
puçá. O puçá consiste de uma rede de malha muito fina (0,1mm) em saco, com a boca presa a
uma armação de ferro retangular (0,6m x 0,4m) ligada a uma haste com aproximadamente
1,2m de comprimento (Foto 147).
Foto 147: Metodologia de amostragem com o uso de rede do tipo puçá.
Nos pontos localizados no arroio João Dias e no rio Camaquã, corpos d’água de maior
porte, com margens formando praias e fundo arenoso/lodoso, foi utilizada rede de arrasto do
tipo picaré. O picaré, que requer dois amostradores em sua utilização (um em cada
extremidade), consiste em uma rede de arrasto de malha simples e muito fina (0,5mm de
espaçamento entre nós), de forma retangular (10m x 2,6m), equipada com bóias na porção
superior e pesos de chumbos na porção inferior (Foto 148). No ponto localizado na barragem
de Minas do Camaquã, por ser um corpo d’água de grande porte, onde se encontra um
remanso e também locais com acúmulo de vegetação aquática flutuante, foram utilizadas as
duas artes de pesca combinadas, puçá e picaré.
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200
Foto 148: Metodologia de amostragem com rede do tipo picaré.
O reconhecimento da maioria dos exemplares capturados em nível de espécie foi feito
em campo, sendo os mesmos liberados em seguida no mesmo local de captura. Contudo, um
pequeno número de exemplares foi coletado, sendo estes fixados em solução de formalina
10% ainda em campo para posterior triagem, identificação e registro fotográfico em laboratório
com base na bibliografia taxonômica pertinente. Tanto as artes de pesca empregadas, como o
modo de fixação, são descritos em Malabarba & Reis (1987).
PONTOS AMOSTRAIS
Conjuntamente nas quatro campanhas de amostragens já realizadas, foram
investigados 25 pontos amostrais ao longo da área de interesse em Minas do Camaquã,
localizados em arroios, áreas alagadas, além de um local do rio Camaquã e um ponto na
barragem que abastece a cidade. A Figura 19 demonstra os pontos de amostragem e o
Quadro 22 descreve as fisionomias dos corpos d’água. Onze pontos amostrais foram
investigados em mais de uma campanha (ponto 1: campanhas 1 e 2; ponto 4: campanha 1, 2,
3 e 4; ponto 7: campanhas 1, 2, 3 e 4; ponto 8: campanhas 1, 2 e 3; ponto 12: campanhas 2, 3
e 4; ponto 19: campanhas 3 e 4; ponto 20: campanhas 3 e 4; ponto 21: campanhas 3 e 4; ponto
23: campanhas 3 e 4; ponto 24: campanhas 3 e 4; ponto 25: campanhas 3 e 4)
Quadro 22: Lista de pontos de investigação de ictiofauna durante as quatro campanhas de amostragens
em Minas do Camaquã, com respectiva Coordenada Geográfica (DATUM Sirgas 2000).
Ponto
Coordenadas Geográficas
Fisionomia
1
22J 0262056 E / 6574228 S
Arroio com mata de galeria
2
22J 0262375 E / 6573512 S
Área úmida
3
22J 0263750 E / 6576624 S
Açude
4
22J 0263581 E / 6575750 S
Arroio com mata de galeria
5
22J 0261788 E / 6573848 S
Arroio em vegetação herbácea
6
22J 0263807 E / 6577000 S
Açude
7
22J 0262973 E / 6572235 S
Rio Camaquã
8
22J 0263839 E / 6577459 S
arroio em mata
9
22J 0263391 E / 6576735 S
Açude
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201
Ponto
Coordenadas Geográficas
Fisionomia
10
22J 0263526 E / 6577254 S
Área Úmida
11
22J 0262209 E / 657638 S
Arroio com mata de galeria
12
22J 0268223 E / 6579324 S
Arroio João Dias
13
22J 0262557 E / 6576915 S
Arroio com mata de galeria
14
22J 0263438 E / 6575617 S
Área úmida
15
22J 0262003 E/ 6573931 S
Arroio com mata de galeria
16
22J 0262140 E/ 6573328 S
Área úmida
17
22J 0263728 E/ 6577317 S
Área úmida (antigo açude)
18
22J 0263859 E / 6578196 S
Área úmida
19
22J 0260373 E / 6578036 S
Arroio com mata de galeria
20
22J 0260406 E / 6577933 S
Área úmida
21
22J 0267279 E / 6576921 S
Arroio com mata de galeria
22
22J 0268063 E / 6577610 S
Arroio em vegetação herbácea
23
22J 0267311 E / 6575855 S
Arroio em vegetação herbácea
24
22J 0267407 E / 6579349 S
Barragem Arroio João Dias
25
22J 0264438 E / 6576967 S
Arroio com mata de galeria
Os arroios em meio à vegetação de mata de galeria, representados pelos pontos 1, 4, 8
e 13, (Foto 149 à Foto 154, respectivamente), apresentaram características similares, sendo
arroios de pequeno porte com leitos variando de menos de 50 cm até pouco mais de 2m entre
as margens, profundidade variando de menos de 10cm até pouco mais de 1m nos poções,
fundo pedregoso, margens formadas por rochas, corrente de fluxo rápido e água turva de
coloração esbranquiçada. O ponto 25, também caracterizado como localizado em um arroio em
meio à vegetação de mata, apresenta características semelhantes às citadas anteriormente,
sendo, entretanto, um corpo d’água de maior porte, com profundidade variando de 1m a 1,5m
(Foto 153). Estes arroios se localizam em vales florestados, apresentando leitos encaixados,
muitas vezes margeados por grandes aclives. Nesses cinco pontos de investigação da
ictiofauna, foi realizado um esforço de amostragem de no mínimo 500m de deslocamento
através do leito dos arroios onde foram investidos golpes de puçá, investigação sob-rochas e
pequenas corredeiras.
Foto 149: Ponto 1 de investigação de ictiofauna.
Foto 150: Ponto 13 de investigação de ictiofauna.
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202
Foto 151: Ponto 4 de investigação de ictiofauna.
Foto 152: Ponto 8 de investigação de ictiofauna.
Foto 153: Ponto 25 de investigação de ictiofauna.
Os arroios em campo aberto (pontos 5, 11 e 15; Foto 154 à Foto 156, respectivamente)
são corpos de água muito estreitos (variando de aproximadamente 20cm até no máximo 1m) e
rasos (de menos de 10cm até aproximadamente 40cm), que correm com fluxo lento por sobre
a área de campo, formando pequenos charcos de fundo lodoso em alguns locais e somente
filetes d’água sobre o gramado em outros. O ponto 23, também caracterizado como localizado
em um arroio em campo aberto, apresenta características semelhantes às citadas
anteriormente, sendo, entretanto, um corpo d’água de maior porte, com a formação de alguns
poções de profundidade em torno de 1m (Foto 157). A vegetação de entorno destes quatro
arroios é composta por gramíneas em quase toda sua extensão, sendo que no Ponto 11 o
arroio entremeia áreas arbustivas em alguns pontos de sua extensão.
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203
Foto 154: Ponto 5 de investigação de ictiofauna.
Foto 155: Ponto 11 de investigação de ictiofauna.
Foto 156: Ponto 15 de investigação de ictiofauna.
Foto 157: Ponto 23 de investigação de ictiofauna.
Os arroios que entremeiam a vegetação de campo e mata, representados pelos pontos
19 e 21 (Foto 158 à Foto 159, respectivamente), apresentaram características similares, sendo
arroios de pequeno porte com leitos variando de menos de 50 cm até pouco mais de 2m entre
as margens, profundidade variando de aproximadamente 10cm até em torno de 1m, fundo
arenoso/lodoso, corrente de fluxo lento e água turva de coloração amarronzada. Esses arroios
correm em áreas de campo aberto, em meio à vegetação de gramíneas, adentrando áreas com
vegetação arbustiva e arbórea.
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204
Foto 158: Ponto 19 de investigação de ictiofauna.
Foto 159: Ponto 21 de investigação de ictiofauna.
O arroio amostrado em área aberta, representado pelo ponto 22 (Foto 160) localiza-se
na área da antiga pilha de estéril de mineração realizada na região. O local apresenta solo
exposto e pouca formação de gramíneas no entorno do corpo d’água e se aproxima de uma
plantação de eucaliptos. O arroio possui pequeno porte com leito variando de 50cm até pouco
mais de 1m entre as margens, profundidade de aproximadamente 50cm, fundo arenoso/lodoso,
corrente de fluxo lento e água turva de coloração amarronzada.
Foto 160: Ponto 22 de investigação de ictiofauna.
Foi investigado o mesmo local de amostragem no rio Camaquã nas três campanhas de
amostragem (ponto 7). Esse local constitui-se de um trecho do rio com aproximadamente 160
m de distância entre as margens e profundidade não testada no trecho mais fundo do canal,
com fluxo rápido, água escura, fundo arenoso e margens compostas por rochas soltas
formando uma pequena enseada em um dos lados e barrancos com vegetação arbustiva e
arbórea em outro lado. Com o grande volume de chuvas que antecederam a segunda e
terceira campanhas de amostragem, o trecho do rio investigado apresentava um volume muito
mais elevado de água, tendo invadido a área onde na primeira campanha havia anteriormente
a formação de uma praia e remanso, e um fluxo muito intenso de água corrente (Foto 161).
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205
Foto 161: Ponto 7 de investigação de ictiofauna.
O ponto de investigação definido no arroio João Dias (ponto 12), caracteriza-se por ser
um arroio de médio porte, com distância entre as margens de aproximadamente 40 m,
apresentando fluxo rápido, fundo arenoso, pouca vegetação marginal, sendo constituída por
arbustos e poucas árvores, e com a formação de uma pequena praia de areia onde foi
realizado o arrasto em uma das margens e um paredão rochoso na margem oposta, conhecido
como Morro da Cruz (Foto 162).
Foto 162: Ponto 12 de investigação de ictiofauna.
Os alagados (pontos 2, 10, 14, 16, 18 e 20) constituíram-se em áreas aparentemente
naturais de pequenas baixadas em meio ao campo, onde a água oriunda das precipitações se
acumula, formando charcos rasos (aproximadamente 30 cm), com fundo lodoso, margeados
por vegetação gramínea (Foto 163 à Foto 168, respectivamente). O Ponto 17 constituiu-se em
uma área de campo alagada, com muita vegetação emergente e flutuante, fundo lodoso, onde
se localizava um antigo açude que, segundo moradores, foi desativado e teve sua taipa aberta
há pouco menos de um ano (Foto 169).
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206
Foto 163: Ponto 2 de investigação de ictiofauna.
Foto 164: Ponto 10 de investigação de ictiofauna.
Foto 165: Ponto 14 de investigação de ictiofauna.
Foto 166: Ponto 16 de investigação de ictiofauna.
Foto 167: Ponto 18 de investigação de ictiofauna.
Foto 168: Ponto 20 de investigação de ictiofauna.
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207
Foto 169: Ponto 17 de investigação de ictiofauna
Os açudes investigados (pontos 3, 6 e 9) constituíram-se em áreas artificialmente
construídas, possivelmente para a dessedentação de animais (Foto 170 à Foto 172,
respectivamente). São corpos d’água escura e parada com profundidade de 1m a 1,5m, fundo
lodoso, muita matéria orgânica em suspenção, vegetação aquática flutuante e emergente,
margeados por gramíneas e poucas árvores.
Foto 170: Ponto 3 de investigação de ictiofauna.
Foto 171: Ponto 6 de investigação de ictiofauna.
Foto 172: Ponto 9 de investigação de ictiofauna.
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208
O ponto de investigação definido na barragem de Minas do Camaquã (ponto 24)
encontra-se na margem do barramento do arroio João Dias para formação do lago da
barragem, onde se forma um pequeno remanso, onde foi realizado o arrasto e áreas de
acúmulo de macrófitas aquáticas, onde foram efetuados lances de puçá. Apresenta fundo
arenoso/lodoso, e pouca vegetação marginal, sendo constituída por arbustos e poucas árvores
(Foto 173).
Foto 173: Ponto 24 de investigação de ictiofauna.
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209
Figura 19: Vista da área de estudo e o pontos de amostragem de Ictiofauna.
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210
ANÁLISE DOS DADOS
Os ambientes aquáticos investigados na área de estudo apresentam grandes diferenças
fisionômicas sendo esses alagados, açudes, arroios intermitentes em campo aberto, arroios de
pequeno porte em meio à mata, arroios de médio porte e rio de grande porte, o que torna a
padronização das metodologias de amostragem inviável. Consequentemente, sem a
padronização de amostragens a comparação de índices ecológicos como diversidade,
equitabilidade e dominância de espécies se torna também inviável. Sendo assim, e também
considerando o fato de que este estudo visar à obtenção de uma lista de espécies registradas
na região de interesse do empreendimento, seus hábitats preferenciais, hábitos alimentares,
peculiaridades reprodutivas e status de conservação, possibilitando a conservação e manejo
das espécies, optou-se pela realização de uma análise qualitativa dos resultados obtidos em
campo.
Dados de riqueza bruta (número de espécies registradas) são comparados entre os
diferentes pontos de investigação, tipo de corpo d’água e campanha de amostragem. Assim,
unindo-se as informações específicas sobre cada uma das espécies registradas nos diferentes
pontos de investigação, e o número de espécies encontradas, pretende-se diagnosticar a
ictiofauna local e os locais e ações prioritários para a preservação da mesma.
Visando o acompanhamento da eficiência do esforço amostral empregado, uma curva
de acumulação de espécies é apresentada baseada no número de novos registros de espécies
em cada uma das campanhas de amostragem na região de Minas do Camaquã.
ESFORÇO AMOSTRAL
Durante a primeira campanha (outono), 10 espécies foram registradas no total dos
pontos investigados. A segunda campanha registrou um número menor de espécies, mas uma
nova espécie foi adicionada à lista de registros (Gráfico 19).
A terceira campanha de amostragem resultou em um acréscimo de 9 espécies à lista
total de registros, causando grande elevação na curva de acumulação de espécies (Gráfico
19). Esse grande aumento no registro de novas espécies teve como causa principal a
investigação de ambientes de arroio na área de influência indireta (AID) e da barragem de água
da CORSAN, ponto que acrescentou cinco novos registros de espécies ao total do estudo.
A quarta e última campanha de amostragens registrou um total de 21 espécies, sendo
três novos registros para a lista de espécies amostradas na região durante o ano de
amostragens. Uma maior diversidade de espécies e abundância de exemplares em coletas
realizadas em meses de verão em regiões de altas latitudes é esperada, devido ao fato de
esse ser um período onde a maioria das espécies está ativamente reproduzindo e onde
também já podem ser encontradas grandes quantidades de juvenis. Além disso, duas das três
novas espécies registradas durante a quarta campanha foram coletadas no rio Camaquã, onde
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211
a diversidade é conhecidamente maior do que a registrada (vide dados secundários) e onde,
por ser um rio de grande porte, somente um esforço de coleta extremante maior, menos
pontual e com uso de mais artes de pesca poderia compreender toda sua diversidade.
Gráfico 19: Curva de acumulação de espécies registradas na área de estudos em Minas do Camaquã
durante as quatro campanhas de amostragem de ictiofauna.
RESULTADOS
LEVANTAMENTO QUANTITATIVO
Não foi registrada a ocorrência de nenhum exemplar de peixe nos pontos 1, 2, 4, 8, 9,
10, 13, 14, 16, 17 e 18.
Nos arroios em meio à vegetação de mata, representados pelos pontos 1, 4, 8 e 13, foi
registrada a ocorrência de invertebrados aquáticos, alguns inclusive citados como indicadores
de boa qualidade ambiental, como, por exemplo, crustáceos do gênero Aegla (Bond-Buckup et
al., 2009), demonstrando que a qualidade da água não deve ser um empecilho para a
utilização do ambiente por espécies de peixes. Nos pontos 1, 4 e 8 foram realizadas
investigações durante mais de uma campanha de amostragem, tendo sido observadas
alterações no volume e fluxo d'água devido à grande quantidade de chuvas, entretanto, não
houve alterações no encontro de espécimes de peixes. A ausência de registro de qualquer
exemplar de peixe nesses pontos durante as campanhas de amostragem, leva a crer que
sejam ambientes muito pobres em ictiofauna, onde raras espécies ocorrem e em muito pouca
abundância.
Visto que os arroios em campo aberto como os amostrados nos pontos 5, 11 e 15
tiveram exemplares de pelo menos três espécies de peixes coletados em cada, e esses arroios
deságuam nos arroios de mata investigados, pode-se inferir que pelo menos essas espécies de
peixes ocorram também nos arroios relativos aos pontos 1, 4, 8 e 13. As características do
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212
ambiente, entretanto, não devem ser favoráveis para o estabelecimento das espécies e/ou
manutenção dos peixes nesses locais. Além disso, o ponto 25 localiza-se no mesmo arroio
representado pelo ponto 8, estando, entretanto, em posição mais a jusante, recebendo mais
contribuições de pequenos corpos d’água e apresentando um volume um pouco maior. Nesse
ponto, foi registrada a presença de uma espécie de lambari, Astyanax laticeps, que teve dois
exemplares coletados na terceira campanha de amostragens e nenhum exemplar de peixe
coletado na campanha 4, reforçando a hipótese de que os arroios de pequeno porte em meio a
vegetação de mata na região de estudo são habitados por raros exemplares de poucas
espécies.
Para os Pontos 14, 16 e 18, se acredita que, por serem alagados aparentemente
temporários, que secam durante algum período do ano, não devem ter sido colonizados por
espécies de peixes. O Ponto 17 consiste em um alagado oriundo de um antigo açude
desativado, cuja taipa foi recentemente aberta. Assim, acredita-se que os peixes de interesse
para utilização na alimentação (como as traíras, citadas pelos moradores como a espécie
antigamente liberada no local), tenham sido retiradas antes da abertura da taipa, e outras
espécies de pequeno porte não ocorriam ou se dispersaram para o corpo d’água natural mais
próximo com o escoamento da água em virtude da desativação do açude. Devido ao pequeno
porte dos alagados, foi possível a investigação quase que completa dos mesmos, sendo que
novas investigações nesses pontos não foram necessárias para que se afirme que esses são
locais onde não ocorrem peixes, tendo todos sido investigados em apenas uma campanha de
amostragem.
Foi amostrado no somatório das quatro campanhas um total de 28 espécies de peixes,
representando 11 famílias e 5 ordens de peixes (Quadro 23 e Quadro 24). A família mais
representativa em número de espécies amostradas foi a família Characidae, seguida pela
família Cichlidae (Quadro 23 e Quadro 24). Dentre as famílias de peixes de água doce
Neotropicais, a que apresenta o maior número de espécies válidas é Characidae, seguida
pelas famílias Loricariidae, em segundo, e Cichlidae em terceiro lugar (Reis et al., 2003),
demonstrando que os resultados obtidos nas amostragens em campo, ainda que pouco
representativos, se assemelham o padrão de riqueza de espécies conhecido para essa região
biogeográfica.
Com relação às campanhas de amostragem realizadas, a quarta campanha apresentou o maior número
o maior número de espécies amostradas (21 espécies), seguida pela terceira (17 espécies), primeira
primeira campanha (15 espécies), tendo a segunda campanha o menor número de espécies registradas
registradas (nove espécies) (Gráfico 20). Esse resultado possivelmente se deve às condições do rio
Camaquã, muito cheio e correntoso em virtude das fortes chuvas que ocoreram ao longo do ano de
2015, reduzindo por vezes as áreas que poderiam ser acessadas e amostradas com a rede de arrasto e
reduzindo também os ambientes de remanso, onde muitas espécies de peixes ficam refugiadas e podem
ser facilmente amostradas. Dessa forma, houve uma redução significativa no número de espécies
coletadas no rio Camaquã (ponto 7) em algumas campanhas, como principalmente a segunda, refletindo
no número total de espécies registradas (
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Gráfico 21). Apesar do número não tão expresivo de espécies registradas no ponto de investigação no
rio Camaquã, na terceira e quarta campanhas, este contribuiu para o maior número de espécies
registradas nessas campanhas, além da maior quantidade de arroios em campo aberto investigados,
onde foi registrada a ocorrência de peixes ainda que com baixa riqueza de espécies e da amostragem
em um ponto da barragem de Minas do Camaquã, a qual resultou num grande aporte de espécies para a
lista de registros nas citadas campanhas (
Gráfico 21).
Gráfico 20: Número total de espécies registradas nas três campanhas de amostragens realizadas em
Minas do Camaquã, RS.
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214
Gráfico 21: Número de espécies coletadas em cada um dos pontos de invetigação nas três campanhas
de amostragens realizadas em Minas do Camaquã, RS.
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215
Número de espécies amostradas por ponto
campanha 1
campanha 2
campanha 3
campanha 4
Quanto à riqueza de espécies por ponto de amostragem, os pontos 7, 12 e 24, relativos
ao rio Camaquã, ao arroio João Dias e à barragem de Minas do Camaquã, apresentaram os
maiores números de espécies registradas, com 13 espécies registradas no ponto do rio
Camaquã e 11 espécies registradas tanto no arroio João Dias quanto na barragem de Minas do
Camaquã. Esse resultado é congruente com o esperado, pois representam os maiores corpos
d’água encontrados na área de estudo, apresentando uma série de micro-hábitats disponíveis
para os peixes, como remansos, áreas vegetadas, áreas abertas e de grande insolação,
remansos, poções, corredeiras e diversos outros, possibilitando a ocorrência de uma maior
diversidade de espécies. Os demais pontos investigados em que foi registrada a ocorrência de
peixes eram arroios de pequeno porte, pequenos açudes e alagados, onde a disponibilidade de
hábitats para os peixes é bastante restrita, reduzindo também a riqueza de espécies ali
residentes.
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Quadro 23: Espécies registradas durante as três campanha de amostragem já realizadas na região de Minas do Camaquã, RS.
Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto
Ordem/Família/Espécie
3
5
6
7
11
12
15
19
20
21
22
23
24
25
CHARACIFORMES
Acestrorhynchidae
Acestrorhynchus pantaneiro
X
Characidae
Astyanax laticeps
X
X
X
X
X
X
X
X
X
Astyanax eigenmanniorum
X
X
X
Astyanax jacuhiensis
X
X
X
Bryconamericus iheringii
X
X
X
Charax stenopterus
X
Cheirodon ibicuhiensis
X
X
X
X
X
Cheirodon interruptus
X
X
X
X
X
X
X
Diapoma alburnus
X
X
X
Hyphessobrycon luetkenii
X
X
X
X
X
X
Oligosarcus jenynsii
X
X
Oligosarcus robustus
X
Pseudocorynopoma doriae
X
X
Crenuchidae
Characidium pterostictum
X
Erythrinidae
Hoplias malabaricus
X
X
X
CYPRINODONTIFORMES
Poeciliidae
Phalloceros caudimaculatus
X
X
LABRIFORMES
Cichlidae
Autraloheros facetus
X
Gymnogeophagus gymnogenys
X
X
Gymnogeophagus labiatus
X
X
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Ordem/Família/Espécie
Gymnogeophagus rhabdotus
SILURIFORMES
Callichthyidae
Callychthys callychthys
Corydoras paleatus
Heptapteridae
Heptapterus mustelinus
Rhamdia sp.
Loricariidae
Hypostomus commersoni
Rineloricaria strigilata
Trichomycteridae
Homodiaetus anisitsi
ATHERINIFORMES
Atherinopsidae
Odontesthes humensis
Total de espécies por local de
amostragem
Total de espécies amostradas
Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto Ponto
3
5
6
7
11
12
15
19
20
21
22
23
24
25
X
X
X
X
X
X
X
X
X
X
1
4
1
13
3
11
3
7
1
4
2
5
11
1
28
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218
Quadro 24: Informações ecológicas e pontos de ocorrência das espécies registradas durante as três campanhas de amostragens em Minas do Camaquã, RS.
Pontos de
Outras
Ordem/ Família/ Espécie
Nome popular
Distribuição
Habitat
Alimentação/Reprodução
ocorrência
informações
CHARACIFORMES
Acestrorhynchidae
Acestrorhynchus
pantaneiro
(Foto 174)
Peixe-cachorro
Ocorre
naturalmente nas
bacias dos rios
Paraguai, Paraná,
Uruguai e
Mamoré.
Lambari-cabeçudo
Bacias do rio
Uruguai, da laguna
dos Patos e do rio
Tramandaí.
Também
encontrada nas
bacias costeiras
de Santa Catarina,
do Paraná e do
Uruguai.
Água doce,
Desova do tipo total
encontrada
(Rodrigues et al., 2005).
comumente próxima Hábito alimentar carnívoro
às margens
(Saccol-Pereira et al.,
vegetadas.
2006).
Ponto 12
É considerada
uma espécie
invasora nas
bacias da laguna
dos Patos (SaccolPereira et al.,
2006) e do rio
Tramandaí (Artioli
et al., no prelo).
Characidae
Astyanax laticeps
(Foto 179)
Água doce.
Não há dados sobre a
reprodução e a
alimentação da espécie.
Pontos 12 e
15
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Ordem/ Família/ Espécie
Astyanax eigenmanniorum
(Foto 175)
Astyanax jacuhiensis
(Foto 178)
Nome popular
Distribuição
Lambari
Bacias do rio
Uruguai, laguna
dos Patos e rio
Tramandaí
Lambari-do-raboamarelo
Bacias do rio
Uruguai, da laguna
dos Patos e do rio
Tramandaí.
Habitat
Alimentação/Reprodução
Pontos de
ocorrência
Água doce.
Associado à
vegetação aquática.
Alimenta-se de pequenos
insetos e matéria vegetal
(Saccol-Pereira, 2008).
Período
reprodutivo longo (Gelain,
2000).
Pontos 7 e
24.
Água doce. São
bastante tolerantes
em relação às
condições físicoquímicas da água.
Espécie onívora com
tendência à herbivoria
(Vilela et al., 2002)
alimentando-se também
de organismos bentônicos
(Saccol-Pereira, 2008).
Apresenta período
reprodutivo longo com
reprodução ocorrendo de
setembro a março.
Pontos 7 e
12.
Outras
informações
Espécie
considerada
bastante tolerante
a alterações físicoquímicas da água.
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220
Ordem/ Família/ Espécie
Bryconamericus iheringii
(Foto 176)
Charax stenopterus
(Foto 177)
Cheirodon ibicuhiensis
(Foto 180)
Nome popular
Distribuição
Bacias da laguna
dos Patos e do rio
Uruguai.
Lambari
Lambari-de-vidro
Bacias do rio
Paraguai, rio
Uruguai, laguna
dos Patos e rio
Tramandaí.
Lambari
Bacias do rio
Uruguai, laguna
dos Patos, rio
Tramandaí e rios
costeiros do
Uruguai.
Habitat
Alimentação/Reprodução
Pontos de
ocorrência
Água doce,
bentopelágico.
Alimenta-se
principalmente de detrito,
matéria vegetal e insetos
(Oricolli & Bennemann,
2006). Apresenta período
reprodutivo curto,
ocorrendo
aproximadamente entre
setembro e outubro
(Lampert et al., 2004).
Pontos 7 e
12.
É encontrada
principalmente em
arroios, canais e em
margens mais
profundas das
lagoas, associados
com vegetação
aquática submersa
ou emergente.
Ocorrem nas
lagoas, banhados e
porção baixa dos
rios, junto às
margens com
grande
concentração de
macrófitas aquáticas
e preferencialmente
de fundo arenoso
(Dufech & Fialho,
É invertívoro. Alimenta-se
de organismos bentônicos
como larvas de insetos
autóctones,
quironomídeos
e coleópteros (SaccolPereira, 2008). É ovulípara
e de fecundação
externa.
Alimentam-se
principalmente de matéria
vegetal e algas das
divisões Chlorophyta e
Bacillariophyta (Dias,
2007). Apresenta período
reprodutivo longo entre
setembro a fevereiro, com
desovas parceladas
(Oliveira et al., 2002).
Embora os jovens estejam
Outras
informações
Ponto 24.
Pontos 19,
21, 22 e 23
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221
Ordem/ Família/ Espécie
Cheirodon interruptus
(Foto 181)
Cyanocharax alburnus
(Foto 182)
Hyphessobrycon luetkenii
(Foto 185)
Nome popular
Distribuição
Rios, arroios e
lagoas que
deságuam no
Atlântico desde a
Argentina até o rio
Mampituba, em
Santa Catarina.
Lambari
Lambari-branco
Lambari-vírgula
Habitat
Alimentação/Reprodução
2009).
presentes durante quase
todo o ano, eles são mais
frequentes nos meses de
fevereiro e agosto,
sugerindo ser esse o
período principal de
recrutamento para a
espécie.
Água doce. Ocorre
junto às margens
com concentração
de macrófitas
(Dufech & Fialho,
2009).
Alimenta-se
principalmente de matéria
vegetal (Dias, 2007).
Período reprodutivo longo
(Oliveira et al, 2002).
Pontos de
ocorrência
Outras
informações
Pontos 12 e
15.
Água doce. Habita
Espécie insetívoraBacias do rio
praias de fundo
zooplanctívora(Vilella et
Uruguai, da laguna
arenoso junto a
al., 2002). Período
dos Patos e rios
juncais, ou margens
reprodutivo longo com
Pontos 7, 12
costeiros do Rio
com concentração desovas mais intensas nos
e 15.
Grande do Sul e
de macrófitas
períodos de temperatura
de Santa Catarina.
(Dufech & Fialho,
elevada (Artioli et al.,
2009).
2003)
Bacias do rio
Paraguai, rio
Paraná,
rio Uruguai, laguna
dos Patos, rio
Tramandaí e rio
Mampituba.
Muito comum em
ambientes com
grande quantidade
de vegetação
aquática, nas
lagoas, rios,
banhados e canais.
Alimenta-se de restos de
plantas, algas e
microcrustáceos
(Graciolli et al., 2003). O
período
reprodutivo é longo,
iniciando no inverno e se
estendendo até o início do
outono, embora se
observe a presença de
Pontos 12,
21, 22, 23 e
24
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Ordem/ Família/ Espécie
Nome popular
Distribuição
Pontos de
ocorrência
Outras
informações
Água doce. Habita
rios, riacho e
lagoas.
Espécie carnívora com
tendência à insetivoria
(Hartz et al., 1996).
Período reprodutivo
iniciando no inverno e
estendendo-se até a
primavera (Hartz et al.,
1997).
Ponto 7.
Interesse
para
pesca esportiva e
recurso alimentar
Água doce. Ocorre
geralmente em
ambientes lênticos
de rios, riachos e
predominantemente
em lagoas.
Espécie piscívora (Nunes
& Hartz, 2006). Período
reprodutivo estende-se do
final do inverno até a
primavera (Hermes-Silva
et al., 2004, Nunes et al.,
2004).
Ponto 7.
Interesse
para
pesca esportiva e
recurso alimentar
É encontrada
próximo a
superfície,
principalmente nas
margens de rios e
arroios com
vegetação arbórea.
Alimenta-se de insetos
capturados na superfície
da
água (Graciolli et al.,
2003). A reprodução é
sazonal e dura
em torno de seis meses.
No Rio Grande do Sul,
dados preliminares
indicam uma reprodução
associada aos meses frios
(Azevedo, 2010). É
Ponto 23
Habitat
Alimentação/Reprodução
fêmeas maduras ao longo
de todo o ano (Gelain,
2000). A reprodução pode
se intensificar nos meses
de primavera e verão com
provável desova no outono
e inverno (Fialho, 1998).
Oligosarcus jenynsii
(Foto 183)
Oligosarcus robustus
(Foto 184)
Pseudocorynopoma doriae
(Foto 198)
Branca, Tambicu
Branca, Tambicu
Lambari-bandeira
Bacias dos rios
Paraná, Uruguai,
da laguna dos
Patos e do rio
Tramandaí.
Bacias da laguna
dos Patos e do
rio Tramandaí.
Bacias dos rios
Uruguai, incluindo
o rio Negro, da
laguna dos Patos
e do rio
Tramandaí.
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Ordem/ Família/ Espécie
Nome popular
Distribuição
Habitat
Alimentação/Reprodução
Pontos de
ocorrência
Outras
informações
inseminadora; o macho
transfere o esperma para
o ovário das fêmeas,
porém sem ocorrer
fecundação interna (Burns
et al., 1995).
Crenuchidae
Characidium pterostictum
(Foto 187)
Bacia do rio
Uruguai, da laguna
dos Patos e rios
Canivete-pintadinho
costeiros do Rio
Grande do Sul até
São Paulo.
Água doce. Habita
ambiente lótico.
Espécie insetívora (Aranha
et al., 2000). Período
reprodutivo longo com
picos nos meses de verão
(Becker et al., 2008).
Ponto 11.
Erythrinidae
Hoplias malabaricus
(Foto 189)
Traíra
Adultos carnívoros,
Pertence a um
alimentando-se
complexo de
Água doce. Habita
principalmente de peixes e
espécies
ambientes lênticos,
camarões. Realiza desova
registrado nas
especialmente entre
entre julho e março,
Américas Central e
a vegetação
apresenta cuidado
do Sul, da Costa
aquática.
parental (Ringuelet et al.,
Rica a Argentina.
1967).
Pontos 3, 6
e 7.
Interesse para
pesca esportiva e
recurso alimentar
CYPRINODONTIFORMES
Poeciliidae
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Ordem/ Família/ Espécie
Phalloceros caudimaculatus
(Foto 188)
Nome popular
Distribuição
Barrigudinho
Bacias da laguna
dos Patos, rio
Mampituba, rio
Tramandaí, rio
Uruguai e bacias
costeiras do
Uruguai e
Argentina.
Alimentação/Reprodução
Pontos de
ocorrência
Água doce, grande
variedade de
Onívoro, alimentando-se
ambientes,
de algas e pequenos
suportando baixos
invertebrados aquáticos
índices de oxigênio
(Malabarba et al., 2013).
dissolvido e estando Possui período reprodutivo
frequentemente
contínuo, espécie vivípara
associado à
(Arias & Reznick, 2000).
vegetação aquática.
Pontos 5 e
19.
Habitat
Outras
informações
LABRIFORMES
Cichlidae
Autraloheros facetus
(Foto 186)
Cará-amarelo
Bacias da laguna
dos Patos e do rio
Tramandaí
Gymnogeophagus
gymnogenys
(Foto 190)
Cará-de-lábio-azul
Bacias da laguna
dos Patos e do rio
Tramandaí
Os ovos são colocados em
substratos sólidos e
cuidados pelos pais.
Ocorre em
Durante alguns dias após
ambientes com
a eclosão, os pais
muita vegetação
acompanham e protegem
aquática de rios,
Ponto 24
os alevinos de predadores.
arroios e lagoas, de
Alimenta-se de insetos e
fundo arenoso ou
crustáceos aquáticos,
lodoso.
pequenos peixes e plantas
(Hartz, 1997; Yafe et al.,
2002).
Apresenta fecundação
externa e cuidado parental
através da incubação
bucal de ovos e jovens. A
Ocorre
reprodução
referencialmente
é sazonal, entre os meses
em rios e lagoas de
de primavera e verão
Pontos 12 e
fundo arenoso e
(Longoni, 2009). Antes da
24
com vegetação
época reprodutiva, os
esparsa ou ausente.
machos
desenvolvem uma
gibosidade (corcova) na
região anterior
da cabeça, utilizadas para
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Ordem/ Família/ Espécie
Nome popular
Distribuição
Habitat
Alimentação/Reprodução
Pontos de
ocorrência
Outras
informações
exibir-se na corte ou como
depósito
de gordura para o período
de guarda de ovos e
alevinos
(Lowe-McConnell, 1999).
É uma espécie
omnívora,podendo se
alimentar de detritos,
frutos, sementes, peixes,
moluscos, microcrustáceos
e larvas de insetos
(Saccol-Pereira, 2008;
Longoni, 2009; Selmo,
2010).
Gymnogeophagus labiatus
(Foto 191)
Gymnogeophagus
rhabdotus
Cará-beiçudo
Cará-azul
Água doce. Ocorre
em ambientes
lóticos e água
transparente em
pequenos rios e
riachos com fundo
pedregoso.
Reproduz na primavera e
verão (Verba et al., 2011).
As fêmeas apresentam
incubação bucal de ovos e
larvas (Reis& Malabarba,
1988). É onívora,
consumindo insetos
aquáticos e restos de
plantas (Selmo, 2010).
Pontos 7 e
12.
Água doce. Ocorre
em riachos e lagoas
de pequeno porte e
Bacias do Uruguai,
fundo lodoso,
laguna dos Patos
preferencialmente
e rio Tramandaí.
em remansos com
maior densidade de
vegetação aquática.
Deposita seus ovos no
substrato, onde são
fecundados pelo macho.
Espécie onívora,
alimentando-se de
zooplâncton, algas,
detritos e larvas de inseto
(Yafe et al., 2002).
Ponto 24
Bacias da laguna
dos Patos e do rio
Tramandaí.
SILURIFORMES
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Ordem/ Família/ Espécie
Habitat
Alimentação/Reprodução
Pontos de
ocorrência
Tamboatá
Amplamente
distribuído em
drenagens
Cisandinas
neoropicais.
Água doce.
Encontrado
principalmente em
áreas alagadas
marginais em locais
com muita
vegetação,como
charcos e
banhados.
Hábito noturno. Os
alevinos alimentam-se de
rotíferos e
microcrustáceos;
espécimes jovens e
adultos tem alimentação
mais diversificada,
com maior ingestão de
microcrustáceos e larvas
de
insetos aquáticos (Mol,
1995). É ovulípara de
fecundação externa.
Ponto 5
Limpa-fundo
Amplamente
distribuída nas
bacias dos rios
Paraná-Paraguai,
da laguna dos
Patos e de rios
costeiros do
Uruguai e sul do
Brasil.
Água doce. Ocorre
principalmente em
ambiente de pouca
correnteza com
fundo arenoso.
Nectobentônica e onívora,
alimenta-se principalmente
de larvas de insetos e
algas (Fernandez et al.,
2012). É ovulípara de
fecundação interna.
Ponto 24
Água doce. Prefere
ambientes de
correnteza média
ou baixa sendo
encontrado entre o
cascalho do fundo.
Espécie onívoro-bentiplanctívora (Gelós et al.
2010), alimentando-se de
produtores primários,
pequenos animais que
vivem no sedimento e
zooplâncton. Ovulípara de
fecundação externa.
Ponto 19.
Água doce. Habita
preferencialmente
Não há dados sobre
reprodução e alimentação
Ponto 24
Nome popular
Distribuição
Outras
informações
Callichthyidae
Callychthys callychthys
(Foto 194)
Corydoras paleatus
Interesse para
aquariofilia
Heptapteridae
Heptapterus mustelinus
(Foto 192)
Rhamdia sp.
(Foto 193)
Bagre-de-pedra
Jundiá
Amplamente
distribuída nas
porções
baixas das bacias
dos rios ParanáParaguai e
Uruguai,
laguna dos Patos
e rios costeiros do
Uruguai e Sul do
Brasil
Complexo de
espécies
Todas as espécies
do gênero
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Ordem/ Família/ Espécie
Nome popular
Distribuição
Habitat
Alimentação/Reprodução
atualmente sob
locais de correnteza
revisão
média de fundo
taxonômica,
pedregoso.
distribuído em
todas as bacias
hidrográficas do
Rio Grande do Sul.
Pontos de
ocorrência
dessa espécie.
Outras
informações
Rhamdia são foco
da pesca esportiva
e são utilizadas na
alimentação.
Loricariidae
Hypostomus commersoni
(Foto 195)
Rineloricaria cadeae
(Foto 196)
Alimenta-se de algas e
Bacias dos rios
detritos. Reprodução entre
Paraná e Uruguai, Água doce. Habita
os meses de primavera e
da laguna dos
diversos ambientes,
verão com um único
Patos e rios
preferencialmente
evento de desova por
costeiros do Sul do
lênticos.
período reprodutivo
Brasil.
(Agostinho et al., 1991).
Cascudo
Cascudo-viola
Bacia da laguna
dos Patos.
Cambeva
Bacias do rio
Paraguai, baixo rio
Paraná, rio
Uruguai e rios
costeiros do Rio
Grande do Sul.
Ponto 7.
Água doce.
Ambientes lênticos
e com fluxo
moderado de fundo
arenoso ou lodoso.
Alimentação onívora.
Pontos 7.
Água doce, ocorre
em locais de fundo
arenoso.
Não há dados sobre
biologia reprodutiva desta
espécie. São parasitas,
alimentando-se de muco e
escamas de peixes
maiores (Pinna &
Wosiacki, 2003).
Ponto 7.
Trichomycteridae
Homodiaetus anisitsi
(Foto 197)
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Ordem/ Família/ Espécie
Odontesthes humensis
(Foto 199)
Nome popular
Distribuição
Habitat
Alimentação/Reprodução
Pontos de
ocorrência
Outras
informações
Peixe-rei
Bacias do rio
Negro, rio Uruguai,
rio da Prata, lagoa
Mirim e sistema da
lagoa dos Patos,
no Uruguai,
Argentina e sul do
Brasil.
Água doce,
bentopelágica.
Não há dados sobre
reprodução e alimentação
dessa espécie.
Ponto 7.
Interesse
para
pesca esportiva e
recurso alimentar
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Foto 174: Acestrorhynchus pantaneiro.
Foto 175: Astyanax eigenmanniorum.
Foto 176: Bryconamericus iheringii.
Foto 177: Charax stenopterus.
Foto 178: Astyanax jacuhiensis.
Foto 179: Astyanax laticeps.
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230
Foto 180: Cheirodon ibicuhiensis.
Foto 181: Cheirodon interruptus.
Foto 182: Cyanocharax alburnus.
Foto 183: Oligosarcus jenynsii.
Foto 184: Oligosarcus robustus.
Foto 185: Hyphessobrycon luetkenii
Foto 186: Autraloheros facetus.
Foto 187: Characidium pterostictum.
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Foto 188: Phalloceros caudimaculatus.
Foto 189: Hoplias malabaricus.
Foto 190: Gymnogeophagus gymnogenys.
Foto 191:Gymnogeophagus labiatus.
Foto 192: Heptapterus mustelinus.
Foto 193: Rhamdia sp.
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232
Foto 194: Callychthys callychthys.
Foto 195: Hypostomus commersonii.
Foto 196: Rineloricaria cadeae.
Foto 197: Homodiaetus anisitsi.
Foto 198: Pseudocorynopoma doriae.
Foto 199: Odontesthes humensis.
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233
ESPÉCIES ENDÊMICAS
Não foram encontradas espécies endêmicas à bacia hidrográfica do rio Camaquã na
área estudada. Todas as espécies registradas são de ampla distribuição e de fácil encontro em
diferentes tipos de hábitats em diferentes bacias hidrográficas.
ESPÉCIES RARAS E/OU AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO
Não foram encontradas na região amostrada espécies raras ou sob qualquer tipo de
ameaça de extinção, citadas em listas regional ou nacional de espécies ameaçadas de
extinção.
ESPÉCIES MIGRATÓRIAS
Não foram registradas na amostragem espécies de peixes que realizam grandes
migrações reprodutivas.
ESPÉCIES COM INTERESSE CIENTÍFICO
Não foram registradas espécies de especial interesse científico na região de estudo.
ESPÉCIES COM INTERESSE ECONÔMICO
Foram registradas durante as campanhas de amostragem, seis espécies foco de pesca
esportiva e utilizadas na alimentação humana.
A traíra, Hoplias malabaricus (Foto 189) é muito apreciada para alimentação, sendo
foco da pesca artesanal em ambientes naturais e sendo muitas vezes liberada em açudes
artificiais. A espéice foi encontrada durante a primeira campanha de amostragem no rio
Camaquã (ponto 7), além dos açudes onde foi relatada a sua soltura por moradores locais
(pontos 3 e 6).
As espécies Oligosarcus jenynsii e Oligosarcus robustus, conhecidas como branca ou
tambicu, também são pescadas e utilizadas como recurso alimentar e foram registradas no rio
Camaquã (ponto 7) durante a primeira campanha de amostragem e no rio Camaquã e na
barragem de Minas do Camaquã na quarta campanha.
Outra espécie registrada que é foco da pesca artesanal e utilizada na alimentação é o
jundiá Rhamdia sp., que integra um complexo de espécies atualmente em descrição e que é
amplamente distribuído no RS. Essa espécie teve um indivíduo juvenil coletado no ponto 24,
referente à barragem de Minas do Camaquã, durante a terceira campanha e outro exemplar,
também juvenil, coletado no rio Camaquã durante a quarta campanha de amostragens.
Uma espécie de peixe-rei, Odontesthes humensis (Foto 199) teve um indivíduo juvenil
coletado no rio Camaquã na quarta campanha de amostragens. Todas espécies de peixes-reis
são conhecidamente utilizadas na alimentação, sendo foco da pesca esportiva e artesanal.
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234
Além dessas, também foi coletado um exemplar de uma espécie de interesse para
pesca esportiva e alimentação, considerada como espécie exógena (de ocorrência natural em
outra bacia hidrográfica) na bacia da laguna dos Patos, sendo ela Acestrorhynchus pantaneiro,
popularmente conhecida como peixe cachorro. Essa espécie é invasora do sistema
hidrográfico da laguna dos Patos, tendo sido registrada pela primeira vez nesse sistema em
novembro de 2004 (Saccol-Pereira, 2006). Mais recentemente, A. pantaneiro foi também
registrada na bacia do rio Tramandaí (Artioli et al., no prelo), demonstrando que é uma espécie
de fácil adaptação e grande risco potencial para as espécies nativas. Apesar da espécie já ser
oficialmente reconhecida como uma espécie exógena invasora e potencialmente perigosa para
a fauna local, planos de controle e/ou manejo da mesma ainda não estão sendo sugeridos para
as regiões onde foi recentemente encontrada. Acestrorhynchus pantaneiro foi registrada no
ponto 12, localizado no arroio João Dias, durante a segunda campanha de amostragens.
Foi registrada uma espécie de interesse para aquariofilia, sendo essa a Corydoras
paleatus, conhecida como limpa-fundo. A espécie é amplamente distribuída no RS e foi
registrada barragem de Minas do Camaquã (ponto 24), durante a terceira campanha de
amostragem.
ESPÉCIES BIOINDICADORAS
Não foram registradas espécies de peixes consideradas como indicadoras de boa
qualidade ambiental da região de estudo.
Zooplâncton
INTRODUÇÃO
O termo zooplâncton é usado para descrever um grupo de animais que pertencem as
mais variadas categorias sistemáticas, tendo na coluna da água a principal característica como
seu habitat.
O zooplâncton é constituído por organismos que apresentam como característica
comum o fato de viverem suspensos na coluna d’água. O tamanho desses animais é reduzido
(de uns poucos micrômetros a alguns milímetros). Seu poder de locomoção é muito limitado ou
inexistente. Esta característica faz com que sejam arrastados pelas correntezas, impedindo-os
de se deslocar contra a força das mesmas. Esse aspecto, muitas vezes, justifica os baixos
valores de riqueza e diversidade de espécies zooplanctônicas em ambientes lóticos.
O zooplâncton é uma parte importante nos ecossistemas aquáticos pois é fundamental
na dinâmica do ambiente, apresentando influência direta no fluxo de energia e na ciclagem dos
nutrientes, afetando dessa maneira toda a cadeia trófica nos ambientes aquáticos.
São constituintes mais representativos das comunidades zooplanctônicas de água doce
os protozoários, os rotíferos, cladóceros e copépodos. A maior parte da produção secundária é
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235
de responsabilidade desses grupos, que também são importantes por fazerem parte da dieta
natural, tanto de peixes jovens como de adultos de espécies planctófagas.
A comunidade zooplanctônica é composta por organismos com grande sensibilidade
ambiental e respondem a diversos tipos de impactos, tanto pela alteração na quantidade de
organismos como na composição e diversidade da comunidade. Como o zooplâncton encontrase mais desenvolvido em ambientes lênticos, a maioria das relações propostas para essa
comunidade foi desenvolvida para aplicação em lagos e grandes reservatórios artificiais.
Sabe-se
que
diversos
fatores
são
controladores
da
abundância
e
riqueza
zooplanctônica (estratégias e disponibilidade alimentar, predação, competição, aporte de
nutrientes, estrutura térmica, circulação) e que as mudanças no clima associadas às regras
operacionais diferenciadas (que alteram a vazão de fluente, volume e, consequentemente, o
tempo de retenção das águas do reservatório) têm um papel decisivo na dinâmica da
comunidade.
A maior concentração e variedade desses organismos ocorrem nas camadas
superficiais, onde os fatores físicos e químicos favorecem, assim como as concentrações de
fitoplâncton são mais elevadas.
O zooplâncton é utilizado como bioindicador, pois muitas espécies são sensíveis a
alterações ambientais e estudos indicam modificações ocorridas nessa comunidade, inclusive
com desaparecimento de espécies devido às alterações das características da água (Barbosa
et. al. 2006).
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
MÉTODO DE COLETA
O zooplâncton foi coletado através da filtração de cerca de 100 litros de água em rede
de plâncton com abertura de malha de 57 m. As amostras foram posteriormente colocadas
em frascos de PVC, preservadas com solução de formalina a 4% e tamponadas com bórax.
As análises qualitativas foram realizadas com exame ao microscópio óptico, binocular,
com aumento de até 400 vezes.
Na identificação taxonômica das espécies zooplanctônicas foram utilizadas as chaves
de identificação, diagnoses e descrições dos seguintes autores: Ruttner-Kolisko (1974), Koste
(1978) e Montu & Goeden (1986).
As análises quantitativas foram realizadas através de contagens numéricas ao
microscópio estereoscópico. Para as contagens de indivíduos pertencentes aos grupos de
Cladocera e Copepoda (copepoditos e adultos), utiliza-se uma câmara de contagem de
Bogorov. Para as contagens de Rotifera e naúplios de Copepoda utiliza-se uma câmara de
Sedgewick-Rafter em microscópio óptico. Os valores obtidos para densidade absoluta de
organismos são expressos em número de indivíduos por metro cúbico de água (nº. ind/m3).
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236
PONTOS AMOSTRAIS
Para este estudo foram selecionados seis pontos de coleta abrangendo a ADA, AID e
AII (ver Quadro 25 e Figura 20). Em todos os pontos as amostras foram coletas somente na
superfície da coluna d’água, Sendo realizadas duas campanhas uma de inverno e outra de
primavera
Foto 200: Vista parcial do ponto amostral 1.
Foto 201:Vista parcial do ponto amostral 2.
Foto 202: Vista parcial do ponto amostral 3.
Foto 203: Vista parcial do ponto amostral 4.
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237
Foto 204: Vista parcial do ponto amostral 5.
Foto 205: Vista parcial do ponto amostral 6.
Quadro 25: Lista dos pontos amostrados, com respectiva coordenada geográfica (UTM datum Sirgas
2000) e localização.
Ponto
Localização
Coordenadas
P1
Arroio à jusante do Rio Camaquã
22 J 266715 / 6573264
P2
Arroio
22 J 264038 / 6576017
P3
Arroio a Montate do Rio Camaquã
22 J 260573 / 6574581
P4
Arroio
22 J 264175 / 6576001
P5
Montate do Rio Camaquã
22 J 260847 / 6574548
P6
Justante do Rio Camaquã
22 J 266808 / 6572778
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238
Figura 20: Vista dos pontos de coleta de Zooplâncton.
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239
ANÁLISE DOS DADOS
A análise quantitativa foi efetuada em microscópio binocular Olympus, com aumento
de 100X para a contagem e identificação dos rotíferos e microscópio estereoscópio com
aumento de 40X para contagem e identificação dos outros organismos zooplanctônicos.
RESULTADOS
COMPOSIÇÃO DO ZOOPLÂNCTON
A análise quantitativa do zooplâncton das 4 campanhas registrou a presença de 33
táxons, na sua maioria identificados ao nível específico e infra-específico e, quando não
possível, em categorias inferiores, e representantes de 3 grupos: Cladocera, Copepoda e
Rotifera (Tabela 16). No período estudado houve predominância dos rotiferos com 67% dos
táxons identificados e os demais, totalizando 33% (Gráfico 22).
A análise quantitativa do zooplâncton da campanha de primavera registrou a presença
de 18 táxons, na sua maioria identificados ao nível específico e infra-específico e, quando não
possível, em categorias inferiores, e representantes de 3 grupos: Cladocera, Copepoda e
Rotifera (Tabela 16). No período estudado houve predominância dos rotiferos com 76% dos
táxons identificados e os demais, totalizando 24%.
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240
Tabela 16: Distribuição das densidades nos seis pontos de coleta, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono
Ponto 01
TÁXONS
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
Ponto 06
Inverno
Primavera
Inverno
Primavera
Inverno
Primavera
Inverno
Primavera
Inverno
Primavera
Inverno
Primavera
ind./m3
ind./m3
ind./m3
ind./m3
ind./m3
ind./m3
ind./m3
ind./m3
ind./m3
ind./m3
ind./m3
ind./m3
FILO ARTHROPODA
CLASSE CLADOCERA
Bosmina longisrostris
Chydorus eurynotus
1125,00
1187,50
Chydorus sphaericus
1150,00
937,50
5750,00
937,50
CLASSE COPEPODA
Naúplio
Notodiaptomus
incompositus
Thermocyclops sp.
2375,00
15000,00
2875,00
2712,50
1187,50
15937,50
2250,00
5150,00
1150,00
1275,00
1287,50
FILO ROTIFERA
Brachionus calicyflorus
3387,50
Cephalodella nana
1875,00
Epiphanes sp.
937,50
Filinia terminalis
546562,50
Kellicotia longispina
5625,00
5100,00
Keratella cochlearis
13125,00
1275,00
18000,00
5750,00
11500,00
11537,50
7875,00
7725,00
887,50
Keratella tropica
1287,50
Lecane inermis
1125,00
Lecane lunaris
937,50
2712,50
Lepadella ovalis
2300,00
937,50
2875,00
1287,50
8625,00
2575,00
1275,00
Lepadella patella
2875,00
13550,00
Mytilina ventralis
887,50
3387,50
Philodina sp.
2812,50
8625,00
3387,50
1150,00
Polyarthra vulgaris
1287,50
Testudinella patina
937,50
Trichotria tetractis
Total de zooplâncton
3387,50
4.750,00
604.687,50
5.425,00
8.925,00
17.250,00
30.375,00
27.100,00
2875,00
17.250,00
1.875,00
13.312,50
23.000,00
20.600,00
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241
Gráfico 22: Porcentagem de distribuição dos grupos zooplanctônicos na análise quantitativa dos seis
pontos de coleta na campanha de primavera.
16%
Cladocera
17%
Copepoda
Rotifera
67%
Neste trabalho foram encontradas 3 espécies de cladóceros (Tabela 16), todos com
ampla distribuição pelo Brasil.
Copépodos cyclopoidas são predadores, alimentando-se de formas jovens de
copépodos como naúplio e copepoditos, rotíferos, larvas de dípteros, oligoquetos e outros
microcrustáceos. Copépodos calanoidas são filtradores alimentando-se de algas do
fitoplâncton e partículas de detritos.
Neste levantamento foram encontradas 2 espécies de copépodos adultos e 1 forma
juvenil.
Os naúplios que são as formas mais jovens. Sendo principalmente herbívoros os
naúplios apresentam importante papel na ciclagem e fluxo de energia nos ambientes aquáticos.
Os rotíferos são um grupo de animais microscópicos com tamanho variando entre 50 e
2.000 m, habitando os mais diferentes tipos de ambientes aquáticos. Os rotíferos planctônicos
pertencem a um grupo de rotíferos os monogononta, os rotíferos digononta são em sua maioria
bentônicos.
ESTRUTURA DA COMUNIDADE DE ZOOPLÂNCTON
A estrutura da comunidade zooplanctônica foi analisada através dos parâmetros
densidade e riqueza específica (Gráfico 23; Tabela 17) após a avaliação quantitativa dos seis
pontos de amostragem.
O Ponto 01 apresentou a maior densidade (604.687,50 ind./m3) devido principalmente à
contribuição de rotíferos, na campanha da primavera. Já para o Ponto 05 registrou a menor
densidade, 1.875,00 ind./m3, respectivamente (Gráfico 23).
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242
O Ponto 06 apresentou a maior densidade (604.687,50 ind./m3) devido, principalmente,
à contribuição de rotíferos. Já para o Ponto 02 registrou a menor densidade, 8.925,00 ind./m3,
respectivamente (Gráfico 23).
Gráfico 23: Distribuição da densidade (ind./m 3) entre os seis pontos de coleta, onde I= Inverno,
P= Primavera, V= Verão e O= Outono
700000,00
600000,00
500000,00
I
400000,00
P
300000,00
V
O
200000,00
100000,00
0,00
Ponto 01
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
Ponto 06
Tabela 17: Valores de Densidade e Riqueza específica nos 06 pontos de coleta, onde In. = Inverno, Pr.
Primavera, V= Verão e O= Outono
Ponto 01
Ponto 02 Ponto 03 Ponto 04 Ponto 05
Ponto 06
In.
Pr.
Cladocera
1
2
Copepoda
2
2
1
1
7
1
3
3
3
5
3
2
11
2
4
3
5
5
5
2
Rotifera
TOTAL
3
In.
Pr.
In.
Pr. In.
Pr.
In.
Pr.
In.
Pr.
1
1
1
1
1
1
2
3
3
6
3
5
8
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243
Tabela 188: Valores de Densidade nos 06 pontos de coleta, onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e
O= Outono
Ponto 01
Cladocera
Copepoda
Rotifera
Total
I
1.187,50
3.562,50
---
P
1.875,00
30.937,50
571.875,00
604.687,50
3.637,50
42.012,50
45.650,00
3.637,50
2.425,00
7.275,00
V
O
1.212,50
4.750,00
Ponto 02
Cladocera
Copepoda
Rotifera
Total
I
---
2.712,50
2.712,50
5.425,00
P
---
1.275,00
7.650,00
8.925,00
10.800,00
107.100,00
118.700,00
3.450,00
3.450,00
V
O
800,00
---
--Ponto 03
Cladocera
Copepoda
Rotifera
Total
I
---
---
17.250,00
17.250,00
P
1.125,00
2.250,00
27.000,00
30.375,00
V
1.700,00
---
51.000,00
52.700,00
O
---
1.500,00
2.250,00
3.750,00
Ponto 04
Cladocera
Copepoda
Rotifera
Total
I
---
---
27.100,00
27.100,00
P
1.150,00
1.150,00
14.950,00
17.250,00
V
---
18.762,50
7.900,00
26.662,50
O
---
1.762,50
3.525,00
5.287,50
Ponto 05
Cladocera
Copepoda
Rotifera
Total
I
---
---
1.875,00
1.875,00
P
---
---
13.312,50
13.312,50
V
1.162,50
9.300,00
169.725,00
180.187,50
O
3.400,00
2.550,00
2.550,00
8.500,00
Ponto 06
Cladocera
I
P
V
O
5.750,00
--912,50
---
Copepoda
Rotifera
Total
2.875,00
14.375,00
23.000,00
6.437,50
37.337,50
43.775,00
2.737,50
29.200,00
32.850,00
---
---
---
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244
O Gráfico 24 apresenta densidade de organismos zooplanctônicos por grupo e por
unidade amostral. Nota-se que os rotíferos foram os mais representados na comunidade
zooplanctônica, só não sendo observados no ponto 01, campanha de inverno. Na campanha
da primavera os rotíferos foram os mais abundantes no ponto 06.
Gráfico 24: Distribuição da densidade (ind./m 3) entre os seis pontos de coleta por grupo de zooplâncton,
onde I= Inverno, P= Primavera, V= Verão e O= Outono.
700.000,00
600.000,00
500.000,00
400.000,00
Cladocera
Copepoda
300.000,00
Rotifera
200.000,00
100.000,00
I
P
V O
Ponto 01
I
P
V O
Ponto 02
I
P
V O
Ponto 03
I
P
V O
Ponto 04
I
P
V O
Ponto 05
I
P
V O
Ponto 06
A análise da riqueza específica (Gráfico 25) mostra que os Pontos 06 e 04
apresentaram o maior número de espécies (5), na campanha de inverno. Os Pontos 02 e 05,
apresentaram a menor riqueza, 2 táxons cada.
Na campanha de primavera a análise da riqueza específica (Gráfico 26) mostra que o
Ponto 01 apresentou o maior número de espécies (11). Os Ponto 05, apresentou a menor
riqueza, 3 táxons.
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245
Gráfico 25: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) entre os pontos de
amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V=Verão e O=Outono.
16
14
12
10
I
P
8
V
6
O
4
2
0
Ponto 01
Ponto 02
Ponto 03
Ponto 04
Ponto 05
Ponto 06
O Gráfico 26 apresenta a riqueza específica por grupo e por unidade amostral.
Gráfico 26: Distribuição da riqueza específica (N° de espécies ou táxons) por grupo e entre os pontos de
amostragens, onde I= Inverno, P= Primavera, V=Verão e O=Outono
12
10
8
Cladocera
6
Copepoda
Rotifera
4
2
0
I
P
V
Ponto 01
O
I
P
V
Ponto 02
O
I
P
V
Ponto 03
O
I
P
V
Ponto 04
O
I
P
V
O
Ponto 05
I
P
V
O
Ponto 06
CARACTERÍSTICA DA COMUNIDADE DE ZOOPLÂNCTON
Os copépodos formam junto com os cladóceros os organismos mais típicos do plâncton
de rede. Habitam diferentes ambientes aquáticos como de água doce, salobra, salgada e terra
úmida, com as ordens Cyclopoida, Calanoida, Harpacticoida possuindo representantes em
águas doces.
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246
Os cladóceros são microcrustáceos filtradores que apresentam a capacidade de ocupar
vários nichos ecológicos vivendo principalmente na zona litorânea dos corpos de água, tendo
formas planctônicas e bentônicas.
Sendo basicamente filtradores os cladóceros alimentam-se de algas, bactérias e
detritos. A sua distribuição na coluna da água e sua densidade estão relacionadas
principalmente com a disponibilidade de alimento, ocorrendo maiores densidades em período
de com grande oferta de fitoplâncton.
Chydorus é um cladocera de hábitos bentônicos, vivendo próximo de macrófitas
aquáticas e no fundo dos corpos de água. (Rocha & Güntzel, 1999).
Cyclopoida são muitos abundantes nas comunidades bentônicas e planctônicas de
corpos de água doce.
Copépodos cyclopoidas são predadores, alimentando-se de formas jovens de
copépodos como naúplio e copepoditos, rotíferos, larvas de dípteros, oligoquetos e outros
microcrustáceos. Copépodos calanoidas são filtradores alimentando-se de algas do
fitoplâncton e partículas de detritos. Copépodos harpacticoidas alimentam-se de partículas do
fundo.
Copépodos realizam um papel essencial no fluxo de energia, pois um grande número
de espécies são herbívoras durante o seu desenvolvimento, como Calanoida que possui uma
biomassa maior que a de outros grupos zooplanctônicos. Microcrustáceos possuem uma
grande variedade hábitos e requerimentos alimentares. Vários grandes ciclopoidas são
predadores, alimentando-se de rotíferos, oligoquetas, larvas de quironomídeos e outros
pequenos crustáceos. Harpacticoida tem sua fonte de alimento na matéria orgânica e
partículas finas associadas ao biofilme.
Os rotíferos ocorrem preferencialmente em ecossistemas aquáticos continentais,
apresentando grande diversidade de formas e ocupando vários nichos ecológicos no que ser
refere aos hábitos alimentares, podendo ser onívoros, carnívoros, (incluindo espécies canibais)
e herbívoros.
A distribuição horizontal dos rotíferos é frequentemente heterogênea e está associada a
vários fatores como, alimentares e ação de correntes produzidas pelo vento. A distribuição
vertical também é heterogênea, apresentando maior densidade na região do epilímnio onde
ocorre a maior concentração de algas fitoplanctônicas, este grupo geralmente predomina em
reservatórios, pois são organismos r-estrategistas que se reproduzem rapidamente sob
condições hidrodinâmicas estressantes.
Na área do projeto, os rotíferos foram representados principalmente pelas famílias
Brachionidae. A família Brachionidae é considerada uma das mais importantes para o
zooplâncton, compreendendo organismos em geral de hábito planctônico.
O gênero
Brachionus é relacionado com águas eutróficas, planctônico normalmente encontrado em
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247
ambientes que apresentam concentração de nutrientes, sendo observado em locais poluídos e
lagoas de estabilização.
As espécies de Keratella são encontradas em ambientes que variam de oligosapróbio a
betamesosapróbio.
Além das alterações na composição e densidade zooplanctônicas, o aumento da
biomassa zooplanctônica tem sido freqüentemente associado ao aumento do estado trófico,
em corpos de água do Brasil como também de outros países, sugerindo que o aumento do
grau de eutrofização, dentro de limites toleráveis, pode levar ao incremento da oferta em
termos de recursos alimentares propiciando maiores quantidades de biomassa zooplanctônica.
A proporção entre os diferentes grupos que compõem a comunidade zooplanctônica
(rotíferos, copépodes e cladóceros) é outra forma de utilização desta comunidade como
indicadora das condições tróficas, sendo a dominância de rotíferos freqüentemente associada
ao aumento da eutrofização.
A baixa densidade e riqueza de espécies nos pontos amostrados pode estar
relacionada com o aumento da intensidade das chuvas que elevou o nível dos corpos de água
favorecendo a dispersão desses organismos.
A análise de inverno apresentou uma maior densidade de algas em todos os pontos,
devido principalmente a presença de algas bacilariofitas que foi o grupo de algas que
predominou nas duas campanhas amostrais. As fortes chuvas que antecederam a campanha
da primavera podem ter afetado a comunidade zooplanctônica, pois a mesma apresentou
densidades menores quando comparada com a campanha de inverno. O ponto 01, apresentou
grande diferença de densidade de rotiferos provavelmente devido as cheias do rio Camaquã
terem modificado o escoamento de água do arroio.
De maneira geral a comunidade zooplanctônica se manteve com os mesmos grupos
presentes. Era de se esperar um aumento da riqueza e densidade na campanha da primavera
quando comparada com a de inverno. Mas devido as fortes chuvas que afetaram a região da
bacia do rio Camaquã, os valores de densidade e riqueza especifica que foram afetados pelas
chuvas apresentando dessa maneira valores menores que os esperados. Pois ocorreu um
aumento do volume de água, aumentando por sua a vez a velocidade das águas e a turbidez
da mesma. Com menor turbidez ocorre menor penetração da luz na água o que afeta a
comunidade fitoplanctônica de maneira negativa, diminuindo a produtividade primária, o que
leva a menor disponibilidade de alimentos, afetando o desenvolvimento da comunidade
zooplanctônica.
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248
Áreas Prioritárias para a Conservação
O Bioma Pampa é um dos seis Biomas Brasileiros classificados pelo IBGE, ocupando
uma área de aproximadamente 700.000 Km2, compartilhado pela Argentina, Uruguai, Paraguai
e Brasil, sendo restrito ao território Gaúcho com uma área média de 176.496 Km2,
representando 2,07 % do território nacional e cerca de 63% da área do Estado.
O Pampa tem sofrido grande perda da biodiversidade e de habitats devido ao acelerado
processo de expansão agrícola iniciado nos anos 1970 e agravado recentemente pelos planos
para conversão de extensas áreas de campo em monoculturas florestais. De acordo com o
último Censo Agropecuário (IBGE, 2006), esses processos resultaram numa enorme
conversão dos campos em extensas áreas de outros usos, reduzindo a cobertura natural do
Pampa em 25%.
A Depressão Central é caracterizada por um campo arbustivo/herbáceo, associado a
floresta de galeria degradadas, que, em geral, são compostas por espécies arbóreas deciduais.
Apresenta uma maior disponibilidade de umidade, motivada pela maior regularidade
pluviométrica e/ou pela maior concentração de drenagem e depressões do terreno. Associada
a densas concentrações de drenagem formaram-se extensas planícies sedimentares aluviais
das bacias do Jacuí, Vacacaí, Santa Maria e Camaquã.
Em estudo feito pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA 2007) sobre as Áreas
Prioritárias para a Conservação, Uso Sustentável e Repartição de Benefícios da
Biodiversidade; onde através de reuniões com grupos de especialistas sobre conservação de
cada Bioma e análises em uma escala regional, indicou-se áreas com relevante interesse
ecológico, fornecendo subsídio para à gestão pública sobre o zoneamento territorial, porém
não inviabiliza a área para licenciamento.
O estudo resultou na inclusão do território das Guaritas e das Minas do Camaquã como
áreas consideradas de prioridade extremamente alta para conservação da biodiversidade,
conforme critérios de denominação do MMA, a área de estudo encontra-se na MA-734 Serra
do Sudeste (ver Figura 21).
Contudo, a análise realizada pelo MMA é regional com base em dados espaciais
(imagens de satélite) e secundários (referências bibliográficas). Através de dados coletados
neste estudo tornou-se possível avaliar e demarcar as áreas prioritárias para a conservação
locais, bem como auxiliar na tomada de decisões do plano diretor do empreendimento.
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249
Figura 21: Vista da área do empreendimento em relação a Área Prioritária para a Conservação MA-734.
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250
O Alto Camaquã (região onde está inclusa a área de estudo) se caracteriza por
apresentar um excelente estado de conservação da cobertura vegetal natural (Trindade et al.
2010), mantendo em sua composição várias espécies ameaçadas, além das mais comuns
nativas, preenchendo os vazios das coxilhas e assegurando a integridade do solo e dos
recursos hídricos locais.
Sendo, como um todo, um sistema de prioridade para conservação e manutenção das
atividades de exploração tradicional como criação pecuária, mantendo maior parte de seus
ambientes preservados.
Realizando uma análise in loco da área de estudo, pode-se destacar alguns pontos
como prioritários para conservação, sendo as Florestas Higrófilas dos fundos dos vales e os
grandes afloramentos rochosos que aparecem em meio às formações campestres.
Como dito na descrição das formações, os vales foram os que apresentaram os
maiores exemplares de espécies arbóreas, formando também os maiores e mais complexos,
em termos de biodiversidade, contínuos de vegetação florestal. Assegurando assim solos mais
profundos e com maior biomassa. O conjunto também garante a vitalidade dos corpos d’águas
neles existentes.
Os afloramentos rochosos destacam-se por apresentarem espécies que se encontram
com alto grau de ameaça de extinção, o que os torna ambientes únicos dentro da paisagem.
Muitas dessas espécies só podem ser encontradas nesses ambientes, como o alecrim-daspedras (Baccharis hyemalis), de categoria vulnerável, o gravatá (Dyckia maritima) e o cactosbola (Echinopsis oxygona) ambos de categoria em perigo.
O vale, que pode ser visto a noroeste da Figura 22 (coordenadas UTM datum SIRGAS
2000 262213 E / 6577032 S), onde anteriormente estava prevista uma área de deposição de
rejeitos, demanda especial consideração. Nesse vale encontra-se uma floresta em estágio
clímax, sendo a mais exuberante e bem conservada floresta da ADA estudada. Merece
destaque o já citado agrupamento de indivíduos de grande porte, que incluíam uma guajuvira
(Cordia americana), com 17 metros e 48 centímetros de DAP, uma canela-merda (Nectandra
megapotamica) com 15 metros de altura e 57 centímetros de DAP, três açoita-cavalo (Luehea
divaricata) com 17, 18 e 22 metros, e 82, 95 e 105 centímetros de DAP respectivamente. As
maiores árvores encontradas em todo estudo, porém não sofrerão intervenção.
No estrato herbáceo destaca-se a presença da espécie de orquídea terrícola
Sarcoglottis juergensii, endêmica do Rio Grande do Sul, sendo encontrada somente em relictos
da Mata Atlântica. Além da composição vegetal do local, é importante ressalvar que essa área,
apresenta um rico sistema hídrico formado por diversos arroios vindos do entorno, bem como
de vertentes locais. Nessa área foi encontrada uma queda de água com cerca de 8 metros de
altura e com vazão considerável. Esse corpo de água segue por diversas propriedades e
percorre longo caminho até desembocar no Rio Camaquã, sendo que seu estancamento
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geraria um impacto ambiental de larga escala na região, numa área muito superior à porção
suprimida para deposito de rejeito do material beneficiado.
Margeando o vale supracitado há um afloramento rochoso (coordenadas UTM datum
SIRGAS 2000 262293 E / 6577489 S) onde foi encontrada grande concentração de indivíduos
das espécies ameaçadas: Echinopsis oxygona e Dyckia marítima.
O vale que se encontra mais ao norte na Figura 22 com a numeração 1 (coordenadas
UTM datum SIRGAS 2000 262615 E / 6577497 S), assim como o descrito acima, apresenta
características que remetem a excelente condição e dinâmica ecológica. Encontra-se nesse
vale uma exuberante vegetação arbórea que apresenta indivíduos com alturas superiores a 20
m e CAP de 3,30 m, onde destacam-se exemplares de araçá-do-mato (Myrcianthes gigantea),
guabijú (M. pungens), açoita-cavalo (Luehea divaricata), canelas (Ocotea pulchella e Nectandra
megapotamica) e a ameaçada sabão-de-soldado (Quillaja brasiliensis).
Os epifitos, devido às condições ambientais mais favoráveis ao seu estabelecimento,
ocupam grande porção dos indivíduos arbóreos e aparecem representantes de todas as
espécies presentes nos demais componentes vegetacionais locais e em número e grau de
desenvolvimento superior aos mesmos. Por tratar-se de um vale, no qual ao fundo corre um
arroio, em muitos pontos podem-se observar encostas de mais de 45°de declividade, fazendo
por duas vezes a importância desta vegetação para a sanidade ambiental do arroio e do solo.
Essas encostas formam pequenas grutas, que se tornam o ambiente ideal para o crescimento
da Petunia exserta, espécie rara, ameaçada e endêmica apenas da região das Guaritas e
Minas do Camaquã. Apenas uma população (com dois indivíduos) foi encontrada no local,
porém devido ao ambiente propício, é provável que ocorram mais populações. Além da rara
petúnia, no subosque dessa floresta pode-se encontrar a espécie de orquídea terrícola
endêmica do Rio Grande do Sul Sarcoglosttis jurguensii.
No afloramento a nordeste na Figura 22 com numeração 1 (coordenadas UTM datum
SIRGAS 2000 264513 E / 6577105 S), onde estava prevista uma deposição de material estéril,
há uma área de aproximadamente 1,5 ha, onde pôde-se encontrar mais de uma centena de
indivíduos de Echinopsis oxygona. Nessa mesma área também foram encontrados exemplares
do alecrim-das-pedras (Baccharis hyemalis). Na área próxima, a leste da Figura 22 com
numeração 2 e 3, (coordenadas UTM datum SIRGAS 2000 264539 E / 6576693 S) também há
um grande afloramento rochoso com grande concentração de Echinopsis oxygona, sujeito à
mesma intervenção.
Devido ao grau de conservação das áreas supracitadas, as mesmas tornam-se
propícias para a fauna, pois fornecem recurso alimentar e disponibilidade de habitats e grandes
extensões de floresta preservada.
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Figura 22: Vista da Área Diretamente Afetada (ADA) e as áreas prioritárias indentificadas durante o estudo.
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COORDENAÇÃO DO EIA/RIMA
___________________________________
Geólogo Eduardo Centeno Broll Carvalho
Coordenador do EIA/RIMA
CREA/RS 128.474-D
___________________________________
Ivanor Antonio Sinigaglia
Coordenador Técnico
CREA/RS 97259-D
___________________________________
Daniel Araújo
Coordenador Técnico
CRBio 041216-03
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ANEXOS
Anexo 1 – Tabela de Parâmetros Dendromêtricos.
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270
Tabela 1: Lista dos espécimes levantados em campo, com respectiva Parcela, Família Botânica, Nome Científico, Nome Popular, Diâmetro a
Altura do Peito (DAP), Altura (H), Área Basal (Abi), Volume em m3 (V) e Volume em Metro Estéreo de Lenha (Vst).
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
01
Myrtaceae
Eugenia uniflora
DAP
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Pitangueira
6,05
6,05
5,73
3,82
5
0,009
0,026
0,040
Branquilho
14,01
7
0,015
0,059
0,092
01
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
5,10
6
0,002
0,007
0,010
01
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,87
6
0,043
0,143
0,222
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
17,52
7
0,024
0,093
0,144
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
17,52
7
0,024
0,093
0,144
01
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
24,52
7
0,065
0,249
0,387
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,69
8
0,004
0,015
0,024
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,55
8
0,007
0,032
0,049
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,32
6
0,004
0,014
0,022
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,10
6
0,002
0,007
0,010
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,41
6
0,002
0,008
0,012
01
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,32
6
0,004
0,014
0,022
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,64
6
0,007
0,024
0,037
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,73
6
0,003
0,009
0,013
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,87
6
0,008
0,025
0,039
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,92
6
0,006
0,021
0,032
01
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,96
5
0,005
0,014
0,021
01
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
4
0,006
0,012
0,019
01
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
5,73
5
0,003
0,007
0,011
01
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
4
0,002
0,004
0,007
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
21,02
8
0,035
0,153
0,237
01
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
10,19
8
0,008
0,036
0,056
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,32
6
0,004
0,014
0,022
01
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
18,79
20,38
11
0,060
0,365
0,566
01
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
3,82
6
0,005
0,015
0,023
9,87
15,29
14,97
5,73
4,46
4,78
3,82
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
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11,15
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
01
Euphorbiaceae
01
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
7,01
5
0,004
0,011
0,016
Branquilho
6,05
5
0,003
0,008
0,012
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,28
4
0,005
0,012
0,018
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,41
5
0,002
0,006
0,010
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,41
5
0,002
0,006
0,010
01
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,69
6
0,004
0,012
0,018
02
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,41
6
0,002
0,008
0,012
02
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
5
0,003
0,007
0,011
02
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
7
0,019
0,075
0,116
02
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,32
6
0,004
0,014
0,022
02
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
8,92
6
0,006
0,021
0,032
02
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
6
0,007
0,022
0,034
02
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,60
8
0,006
0,026
0,040
02
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
3
0,002
0,004
0,006
02
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
6,69
7
0,004
0,014
0,021
02
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
18,47
7
0,058
0,224
0,347
02
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,41
5
0,002
0,006
0,010
02
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
8
0,007
0,029
0,046
02
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
12,74
8
0,013
0,056
0,087
02
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,83
6
0,009
0,030
0,047
02
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
11,15
7
0,012
0,046
0,072
02
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,37
02
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
11,15
11,78
7,96
02
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
5,73
6,69
4,46
02
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,96
02
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,87
02
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
11,46
02
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
12,74
10,19
17,20
5,41
7
0,003
0,012
0,019
12
0,026
0,169
0,262
6
0,010
0,034
0,052
8
0,005
0,022
0,034
5,10
8
0,010
0,043
0,066
7,64
7
0,015
0,057
0,089
6
0,002
0,008
0,012
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DAP
5,73
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
02
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
20,70
02
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
03
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,51
03
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
03
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
03
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
03
Salicaceae
Casearia sylvestris
03
Myrtaceae
Eugenia uniflora
03
Salicaceae
03
DAP
H.
Abi
V
Vst
10
0,034
0,185
0,287
6
0,010
0,032
0,050
8
0,009
0,038
0,059
6
0,004
0,014
0,021
11,78
8
0,011
0,048
0,074
Branquilho
9,55
7
0,007
0,028
0,043
Guaçatonga
12,10
8
0,011
0,051
0,078
Pitangueira
5,10
4
0,002
0,004
0,007
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,64
5
0,009
0,024
0,038
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
13,06
7
0,013
0,052
0,080
03
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,83
7
0,009
0,035
0,055
03
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
13,69
9
0,021
0,104
0,161
03
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
5
0,002
0,006
0,009
03
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,51
7
0,009
0,033
0,052
03
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,55
7
0,007
0,028
0,043
03
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
10,51
8
0,009
0,038
0,059
03
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,24
9
0,008
0,039
0,060
03
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,32
10
0,004
0,023
0,036
03
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,87
9
0,008
0,038
0,059
03
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
6,05
5
0,003
0,008
0,012
03
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
6,05
8
0,022
0,095
0,148
03
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,05
7
0,003
0,011
0,017
03
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
5,73
7
0,003
0,010
0,015
03
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,37
6
0,003
0,011
0,016
03
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,96
7
0,005
0,019
0,030
03
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
8,60
5,41
7
0,013
0,052
0,080
03
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
4,78
6,37
4
0,005
0,011
0,017
03
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
6,69
6,37
6
0,007
0,022
0,034
5,41
DAP
5,41
5,41
4,78
7,32
8,92
3,82
10,83
7,96
8,28
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
7,64
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,06
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,32
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,37
04
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,60
5,73
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
12,10
13,69
DAP
H.
Abi
V
Vst
4,78
13
0,015
0,109
0,168
5,41
5
0,007
0,018
0,028
7
0,003
0,012
0,019
5
0,008
0,023
0,036
8
0,033
0,146
0,227
6,37
DAP
7,01
04
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
7,01
6
0,004
0,013
0,020
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,06
6
0,013
0,044
0,068
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,28
5
0,005
0,015
0,023
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
17,52
11
0,024
0,146
0,226
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,41
5
0,002
0,006
0,010
04
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
12,10
20,70
11,46
6
0,066
0,217
0,336
04
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,51
4,78
3,82
5
0,012
0,032
0,049
04
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
4,78
4
0,002
0,004
0,006
04
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
14,65
12
0,017
0,111
0,172
04
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,24
5
0,007
0,018
0,029
04
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
17,52
10
0,024
0,132
0,205
04
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
8,92
7
0,021
0,079
0,123
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,32
6
0,004
0,014
0,022
04
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,37
5
0,003
0,009
0,014
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,10
5
0,002
0,006
0,009
04
Primulaceae
Myrsine laetevirens
Capororoca
6,05
6
0,003
0,009
0,015
04
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
12,74
5
0,036
0,099
0,153
04
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,10
5
0,002
0,006
0,009
04
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,32
5
0,004
0,012
0,018
04
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,05
5
0,003
0,008
0,012
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
14,33
9
0,016
0,080
0,124
04
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,73
5
0,003
0,007
0,011
04
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
4
0,007
0,014
0,022
8,60
9,55
3,82
9,24
7,64
4,14
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
11,46
4,78
12,10
5,10
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
05
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
05
Sapindaceae
Allophylus edulis
05
Sapotaceae
05
H.
Abi
V
Vst
21,66
10
0,037
0,202
0,314
Chal-chal
5,41
7
0,002
0,009
0,014
Chrysophylum marginatum
Aguaí
5,73
7
0,003
0,010
0,015
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,96
6
0,005
0,016
0,025
05
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,73
6
0,003
0,009
0,013
05
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
12,10
12,74
11
0,024
0,147
0,227
05
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
4,78
5,73
11
0,004
0,026
0,041
05
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,87
10,51
8
0,016
0,072
0,111
05
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
10,19
11
0,008
0,049
0,076
05
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,01
6
0,007
0,023
0,036
05
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,01
5
0,004
0,011
0,016
05
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,28
6
0,005
0,018
0,028
18,15
6
0,026
0,085
0,132
05
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,60
6
0,006
0,019
0,030
05
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,41
8
0,002
0,010
0,016
05
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
15,92
12
0,020
0,131
0,204
05
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,19
6
0,018
0,058
0,091
05
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
5
0,003
0,007
0,011
05
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,69
6
0,004
0,012
0,018
05
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
11,15
7
0,013
0,050
0,077
05
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
5
0,002
0,006
0,009
05
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
8,60
6
0,006
0,019
0,030
05
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
5,41
6
0,002
0,008
0,012
05
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
6,37
7
0,003
0,012
0,019
05
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
11,78
10
0,011
0,060
0,093
05
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
5
0,007
0,019
0,030
05
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
5,73
10
0,003
0,014
0,022
06
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
11,46
8
0,022
0,096
0,149
05
Morta
DAP
DAP
6,37
7,96
7,64
6,37
6,37
12,10
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
06
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
06
Myrtaceae
Eugenia uniflora
06
Sapindaceae
06
06
H.
Abi
V
Vst
7,64
8
0,005
0,020
0,031
Pitangueira
5,73
6
0,003
0,009
0,013
Allophylus edulis
Chal-chal
6,37
6
0,003
0,011
0,016
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,73
8
0,003
0,011
0,018
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
E
6,05
8
0,006
0,028
0,044
06
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
9,55
6
0,007
0,024
0,037
06
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
7,32
7
0,004
0,016
0,025
06
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
9,55
9
0,007
0,035
0,055
06
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
5,41
6
0,002
0,008
0,012
06
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,51
8
0,009
0,038
0,059
06
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
10,19
9
0,008
0,040
0,063
06
Morta
18,47
4
0,027
0,059
0,091
06
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,73
6
0,003
0,009
0,013
06
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,28
8
0,005
0,024
0,037
12,74
8
0,013
0,056
0,087
06
Morta
DAP
DAP
DAP
6,69
06
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
9,55
7
0,007
0,028
0,043
06
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
7,96
6
0,005
0,016
0,025
06
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,73
7
0,003
0,010
0,015
06
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,32
7
0,004
0,016
0,025
06
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
9,24
6
0,007
0,022
0,034
06
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
15,61
11,78
11
0,033
0,201
0,311
07
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,96
8,92
6
0,011
0,037
0,057
07
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
4
0,003
0,006
0,009
07
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
6,69
6
0,004
0,012
0,018
07
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,37
6
0,003
0,011
0,016
07
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
8,92
7,96
6,05
6
0,016
0,052
0,081
6,37
17,83
18,79
13,69
5
4
0,003
0,067
0,009
0,148
0,014
0,230
07
07
Morta
Morta
6,37
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
4,78
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
07
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
07
Sapindaceae
Allophylus edulis
07
Lauraceae
07
07
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
10,51
10
0,009
0,048
0,074
Chal-chal
7,01
6
0,004
0,013
0,020
Ocotea pulchella
Canelinha
15,92
12
0,020
0,131
0,204
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,64
7
0,005
0,018
0,027
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
5,41
7
0,002
0,009
0,014
07
Asteraceae
Dasyphyllum spinescens
Sucará
18,79
12
0,075
0,494
0,766
07
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
8,92
7
0,006
0,024
0,037
07
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
12,42
8
0,012
0,053
0,083
07
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,10
6
0,002
0,007
0,010
07
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,60
7
0,008
0,031
0,048
07
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,64
7
0,005
0,018
0,027
07
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
15,61
7
0,019
0,074
0,114
07
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
6
0,005
0,017
0,026
07
Asteraceae
Dasyphyllum spinescens
Sucará
9,55
6
0,007
0,024
0,037
07
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
4
0,015
0,034
0,052
08
Salicaceae
Casearia sylvestris
08
Salicaceae
08
Myrtaceae
08
08
5,41
3,82
3,82
3,18
8,92
7,01
6,37
5,10
Guaçatonga
20,06
12,42
11,46
8
0,054
0,238
0,368
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,51
10,19
8,28
8
0,022
0,098
0,151
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
5
0,004
0,011
0,016
4
0,017
0,037
0,057
Morta
Euphorbiaceae
24,52
10,51
10,19
Sebastiania commersoniana
Branquilho
12,74
9
0,013
0,063
0,098
08
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,32
7
0,004
0,016
0,025
08
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
7,01
7
0,004
0,015
0,023
08
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,96
5
0,010
0,026
0,041
08
Asteraceae
Dasyphyllum spinescens
Sucará
12,10
8
0,011
0,051
0,078
08
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
6,05
7
0,003
0,011
0,017
08
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
20,70
8
0,034
0,148
0,229
08
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
5,73
9
0,003
0,013
0,020
09
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
4
0,006
0,014
0,022
5,41
3,82
5,41
3,82
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
3,82
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
H.
Abi
V
Vst
09
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
12,10
9
0,011
0,057
0,088
09
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
5,41
5
0,008
0,023
0,036
09
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
12,74
6,37
7
0,016
0,061
0,095
09
Morta
09
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
12,10
6
0,011
0,038
0,059
09
Salicaceae
Casearia sylvestris
Vassoura-vermelha
8,92
7
0,006
0,024
0,037
Guaçatonga
5,41
6
0,002
0,008
0,012
09
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
7,32
6
0,004
0,014
0,022
09
Asteraceae
Dasyphyllum spinescens
Sucará
8,28
5
0,005
0,015
0,023
09
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
Vassoura-vermelha
9,55
4
0,007
0,016
0,024
09
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
11,46
6
0,010
0,034
0,053
09
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,01
6
0,004
0,013
0,020
09
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,28
6
0,005
0,018
0,028
09
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
12,42
7
0,023
0,088
0,137
09
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
7,96
6
0,005
0,016
0,025
09
Arecaceae
Syagrus romanzoffiana
Jerivá
35,67
7
0,100
0,385
0,596
19,11
4
0,029
0,063
0,098
09
Morta
DAP
7,64
DAP
4,78
DAP
4,78
8,92
09
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
8,92
6
0,006
0,021
0,032
09
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
23,25
7
0,042
0,163
0,253
09
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
11,78
7
0,011
0,042
0,065
09
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
10,83
7
0,009
0,035
0,055
09
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
15,61
7
0,019
0,074
0,114
09
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,32
6
0,004
0,014
0,022
09
Asteraceae
Dasyphyllum spinescens
Sucará
12,42
6
0,012
0,040
0,062
09
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
4,14
4,14
4
0,007
0,015
0,023
10
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
11,15
8,60
7,64
5
0,020
0,055
0,086
10
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,15
6
0,010
0,032
0,050
4,14
10
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,10
3
0,002
0,003
0,005
10
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
7,64
6
0,005
0,015
0,023
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
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Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
10
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
10
Myrtaceae
Eugenia uniflora
10
Anacardiaceae
10
10
H.
Abi
V
Vst
6,05
4
0,003
0,006
0,010
Pitangueira
6,05
4
0,003
0,006
0,010
Lithraea molleiodes
Aroeira
17,83
6
0,025
0,082
0,128
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,32
4
0,004
0,009
0,014
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
14,33
6
0,016
0,053
0,082
10
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
6,37
4
0,003
0,007
0,011
10
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,69
4
0,004
0,008
0,012
10
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
Vassoura-vermelha
13,69
7
0,015
0,057
0,088
10
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
16,88
6
0,022
0,074
0,114
10
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
10,83
5
0,009
0,025
0,039
10
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
8,60
6
0,006
0,019
0,030
10
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,96
6
0,005
0,016
0,025
10
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
2
0,002
0,003
0,004
10
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
20,38
7
0,033
0,126
0,195
10
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
5,73
6
0,003
0,009
0,013
10
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
10,83
6
0,009
0,030
0,047
10
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
9,24
6
0,015
0,049
0,075
10
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,24
3
0,007
0,011
0,017
10
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
12,10
5
0,011
0,032
0,049
10
Salicaceae
Xylosma pseudosalzmanii
Sucará
7,64
4
0,005
0,010
0,016
10
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
7,01
4
0,004
0,008
0,013
13,06
4
0,013
0,029
0,046
10
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,05
4
0,003
0,006
0,010
10
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,32
12,10
5
0,016
0,043
0,067
10
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
25,16
5,10
7
0,052
0,199
0,309
10
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,73
6,37
6
0,006
0,019
0,029
10
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
5
0,002
0,006
0,010
10
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
6,37
4
0,003
0,007
0,011
10
Morta
DAP
8,92
DAP
4,78
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
10
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
10,83
12,10
10
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,41
10
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,87
11
Asteraceae
Baccharis sp.
Vassoura
11
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
11
Sapindaceae
Allophylus edulis
11
Sapindaceae
Allophylus edulis
11
Myrtaceae
11
H.
Abi
V
Vst
7
0,021
0,080
0,124
4
0,002
0,005
0,008
5
0,011
0,030
0,046
18,79
7
0,028
0,107
0,165
19,11
8
0,029
0,126
0,195
Chal-chal
9,24
5
0,007
0,018
0,029
Chal-chal
17,20
6
0,023
0,077
0,119
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
14,65
8
0,017
0,074
0,115
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
9,87
6
0,008
0,025
0,039
11
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,69
7
0,004
0,014
0,021
11
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
8,60
6
0,006
0,019
0,030
11
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,60
7
0,013
0,050
0,077
11
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,60
6
0,006
0,019
0,030
11
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
9,55
4
0,007
0,016
0,024
11
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
25,16
10
0,050
0,273
0,424
11
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
8,60
7
0,035
0,136
0,211
11
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
6
0,002
0,008
0,012
11
Salicaceae
Xylosma pseudosalzmanii
Sucará
7,32
5
0,004
0,012
0,018
11
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,01
5
0,004
0,011
0,016
10,83
6
0,009
0,030
0,047
12
Morta
DAP
6,37
9,55
19,43
DAP
12
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
14,01
6
0,015
0,051
0,079
12
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
4,14
5
0,001
0,004
0,006
12
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
9,24
7
0,007
0,026
0,040
12
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
6,69
5
0,004
0,010
0,015
12
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,37
5
0,009
0,025
0,038
12
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
6,05
7
0,003
0,011
0,017
12
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
28,34
10
0,063
0,347
0,538
12
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
16,56
9
0,022
0,107
0,165
8,60
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
DAP
12
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
21,02
16,88
15,61
12
Morta
DAP
H.
Abi
V
Vst
8
0,076
0,335
0,519
8,60
3
0,006
0,010
0,015
Blepharocalyx salicifolius
Murta
5,73
6
0,003
0,009
0,013
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,60
5
0,006
0,016
0,025
12
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,60
5
0,006
0,016
0,025
12
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
8,28
6
0,005
0,018
0,028
12
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,69
7
0,004
0,014
0,021
12
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
42,04
12
0,139
0,916
1,419
12
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
7,01
5
0,004
0,011
0,016
13
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
12,42
7
0,012
0,047
0,072
8
0,030
0,133
0,205
13
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
14,33
8
0,016
0,071
0,110
13
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
23,25
11
0,042
0,257
0,398
13
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
4
0,004
0,008
0,013
13
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,64
5
0,005
0,013
0,020
13
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
21,02
11
0,035
0,210
0,325
13
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,46
6
0,026
0,086
0,133
13
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
12,74
6
0,013
0,042
0,065
8,92
9,87
5
5
0,006
0,008
0,017
0,021
0,027
0,033
12
Myrtaceae
12
13
Morta
13
13
9,55
Morta
Morta
9,87
12,42
9,87
6,69
9,87
13
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
15,61
5
0,019
0,053
0,081
14
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
3
0,003
0,005
0,007
14
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
15,29
10
0,018
0,101
0,156
14
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
6,69
6
0,004
0,012
0,018
14
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
6,05
6
0,003
0,009
0,015
14
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,01
6
0,004
0,013
0,020
14
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
20,38
11
0,033
0,197
0,306
14
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
6,69
5
0,004
0,010
0,015
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
14
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
14
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
14
Salicaceae
14
14
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
7,01
5
0,004
0,011
0,016
Murta
10,19
7
0,008
0,031
0,049
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
5
0,002
0,006
0,010
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
12,10
6
0,011
0,038
0,059
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
30,57
13
0,073
0,525
0,813
14
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,51
6
0,026
0,084
0,131
15
Asteraceae
Dasyphyllum spinescens
Sucará
6,69
3
0,004
0,006
0,009
15
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
11,15
5
0,010
0,027
0,042
15
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
8,92
3
0,006
0,010
0,016
15
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
13,06
6
0,032
0,105
0,162
15
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,28
4
0,005
0,012
0,018
15
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,73
3
0,003
0,004
0,007
15
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
25,80
12
0,142
0,935
1,450
15
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,73
4
0,003
0,006
0,009
15
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
5,73
4
0,003
0,006
0,009
15
Sapindaceae
Cupania vernalis
Camboatá-vermelho
6,69
3
0,004
0,006
0,009
15
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
10,83
6
0,009
0,030
0,047
15
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
5,10
4
0,002
0,004
0,007
15
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
11,46
4
0,010
0,023
0,035
16
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
16,88
9
0,051
0,253
0,392
9,87
9,55
10
0,028
0,153
0,237
Aroeira
21,34
14,65
9
0,053
0,260
0,403
11,15
10
0,010
0,054
0,083
14,65
15,29
33,76
19,11
16
Apocynaceae
Forsteronia sp.
16
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
16
Apocynaceae
Forsteronia sp.
16
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,64
5
0,005
0,013
0,020
16
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
14,33
9
0,016
0,080
0,124
16
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
30,57
13
0,073
0,525
0,813
16
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
15,92
9
0,020
0,099
0,153
16
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
6,05
3
0,003
0,005
0,007
6,37
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
11,15
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
16
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
16
Salicaceae
Casearia decandra
16
Rubiaceae
16
H.
Abi
V
Vst
7,64
3
0,005
0,008
0,012
Guaçatonga
7,96
7
0,005
0,019
0,030
Guettarda uruguayensis
Veludinho
7,64
6
0,005
0,015
0,023
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
16,24
6
0,021
0,068
0,106
16
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
11,46
5
0,010
0,028
0,044
16
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
8,92
3
0,006
0,010
0,016
17
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
28,66
12
0,064
0,426
0,660
10,83
3
0,009
0,015
0,024
17
Morta
DAP
DAP
DAP
17
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
9,55
7
0,007
0,028
0,043
17
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
6,69
3
0,004
0,006
0,009
17
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
15,29
8
0,018
0,081
0,125
17
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
6,37
5
0,003
0,009
0,014
17
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
5,10
4
0,002
0,004
0,007
17
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,64
4
0,009
0,019
0,030
17
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
7,96
5
0,005
0,014
0,021
17
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
10,19
8
0,008
0,036
0,056
17
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
25,48
11
0,107
0,648
1,005
17
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
8,92
5
0,006
0,017
0,027
17
Asteraceae
Dasyphyllum spinescens
Sucará
11,78
7
0,011
0,042
0,065
18
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
14,65
7
0,017
0,065
0,101
18
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,24
5
0,007
0,018
0,029
18
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
12,42
7
0,012
0,047
0,072
18
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
14,33
8
0,016
0,071
0,110
18
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,96
5
0,005
0,014
0,021
18
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
8,92
4
0,006
0,014
0,021
18
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
12,10
7
0,011
0,044
0,069
18
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
26,75
10
0,056
0,309
0,479
8,92
4
0,006
0,014
0,021
18
Morta
5,10
5,10
26,75
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
18
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
18
Lauraceae
Ocotea pulchella
19
Myrtaceae
19
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
21,97
11
0,038
0,229
0,355
Canelinha
16,88
10
0,022
0,123
0,191
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
13,06
8
0,024
0,104
0,162
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
14,65
8
0,017
0,074
0,115
19
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,64
4
0,005
0,010
0,016
19
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
9,87
7
0,008
0,029
0,046
19
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
22,93
8
0,041
0,182
0,281
19
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
10,19
6
0,008
0,027
0,042
19
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
9,24
8
0,007
0,029
0,046
19
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
20,70
7
0,034
0,130
0,201
19
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
7,96
6
0,005
0,016
0,025
19
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
8,28
8
0,005
0,024
0,037
19
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
19,11
10
0,029
0,158
0,244
19
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,28
4
0,005
0,012
0,018
19
Myrtaceae
Myrcianthes cisplatensis
Araçá-do-prata
8,92
4
0,006
0,014
0,021
19
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
33,12
13
0,086
0,616
0,954
20
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,96
5
0,005
0,014
0,021
20
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
7,32
6
0,008
0,027
0,041
20
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
11,46
4
0,010
0,023
0,035
20
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
18,47
8
0,027
0,118
0,183
20
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
10,19
7
0,008
0,031
0,049
20
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
4
0,002
0,005
0,008
20
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
9,87
4
0,010
0,023
0,035
20
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
21,34
8
0,036
0,157
0,244
20
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
5,41
4
0,002
0,005
0,008
20
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
9,87
5
0,008
0,021
0,033
20
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
9,55
4
0,007
0,016
0,024
20
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
12,74
4
0,013
0,028
0,043
11,46
7,01
5,73
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
20
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
20
Lauraceae
Ocotea pulchella
20
Myrtaceae
20
20
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
14,97
8
0,018
0,077
0,120
Canelinha
33,76
11
0,089
0,541
0,839
Myrcianthes cisplatensis
Araçá-do-prata
7,64
4
0,007
0,016
0,024
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
13,06
7
0,013
0,052
0,080
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
9,87
5
0,008
0,021
0,033
20
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,73
4
0,008
0,018
0,028
21
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,96
7
0,005
0,019
0,030
21
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
8,60
6
0,006
0,019
0,030
21
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
5,41
4
0,002
0,005
0,008
21
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
19,43
7
0,037
0,144
0,222
21
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
34,08
9
0,091
0,451
0,699
21
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
12,10
8
0,011
0,051
0,078
21
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
13,06
7
0,013
0,052
0,080
21
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
16,24
7
0,021
0,080
0,124
21
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
5,73
5
0,003
0,007
0,011
21
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,28
5
0,005
0,015
0,023
21
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
8,28
5
0,005
0,015
0,023
21
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
4
0,003
0,006
0,010
21
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
11,15
7
0,010
0,038
0,058
21
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
12,42
5
0,012
0,033
0,052
21
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,60
4
0,006
0,013
0,020
21
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,60
6
0,006
0,019
0,030
21
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
6,37
5
0,003
0,009
0,014
21
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
14,01
9
0,031
0,153
0,237
21
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
9,87
6
0,008
0,025
0,039
21
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,64
6
0,005
0,015
0,023
21
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
5,73
4
0,003
0,006
0,009
21
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
13,69
6
0,015
0,049
0,075
5,73
5,10
5,73
9,87
10,83
8,92
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
3,82
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
22
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
6,05
22
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
8,92
22
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
22
Myrtaceae
Eugenia uniflora
22
Salicaceae
22
Myrtaceae
22
H.
Abi
V
Vst
3
0,003
0,005
0,007
3
0,010
0,017
0,026
16,56
8
0,022
0,095
0,147
Pitangueira
8,92
4
0,006
0,014
0,021
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,92
4
0,006
0,014
0,021
Calyptranthes concinna
Guamirim
5
0,005
0,014
0,021
7
0,127
0,489
0,758
7
0,030
0,116
0,180
Morta
DAP
DAP
DAP
7,01
7,96
22,29
22,93
16,56
18,47
15,92
22
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,51
22
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
4
0,004
0,008
0,012
22
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
15,29
7
0,018
0,071
0,109
22
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
24,52
9
0,047
0,234
0,362
22
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
10,83
7
0,017
0,065
0,101
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
6,37
6
0,003
0,011
0,016
6,05
3
0,003
0,005
0,007
22
22
Morta
9,87
22
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
3
0,003
0,005
0,007
22
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
2
0,002
0,002
0,003
22
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
8,60
7
0,006
0,022
0,035
22
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
7,32
4
0,004
0,009
0,014
22
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
8,60
4
0,006
0,013
0,020
22
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
3
0,011
0,018
0,028
23
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
24,84
10
0,048
0,266
0,413
13,06
6
0,013
0,044
0,068
5
0,010
0,028
0,044
10
0,044
0,241
0,374
23
Morta
6,69
4,78
6,37
23
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
11,46
23
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
16,56
23
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
12,74
9
0,013
0,063
0,098
23
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
14,33
7
0,016
0,062
0,096
23
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
8,60
5
0,006
0,016
0,025
23
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
12,10
7
0,011
0,044
0,069
16,88
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
23
Asteraceae
Dasyphyllum spinescens
Sucará
23
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
23
Myrtaceae
23
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
14,01
7
0,015
0,059
0,092
Aguaí
7,32
7
0,004
0,016
0,025
Calyptranthes concinna
Guamirim
9,87
6
0,008
0,025
0,039
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
13,38
7
0,014
0,054
0,084
23
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,96
7
0,005
0,019
0,030
24
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
11,46
6
0,010
0,034
0,053
24
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
27,39
9
0,059
0,291
0,452
24
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,64
5
0,005
0,013
0,020
24
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
9,24
6
0,007
0,022
0,034
24
Myrtaceae
Calyptranthes concinna
Guamirim
8,92
5
0,006
0,017
0,027
24
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
15,92
9
0,020
0,099
0,153
24
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,06
7
0,013
0,052
0,080
24
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
14,01
5
0,015
0,042
0,066
24
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,64
4
0,005
0,010
0,016
24
Verbenaceae
Citharexylum myrianthum
Tucaneira
8,28
5
0,005
0,015
0,023
24
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,28
5
0,005
0,015
0,023
24
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
20,70
12
0,034
0,222
0,344
24
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
14,65
10
0,043
0,235
0,364
24
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
8,92
7
0,006
0,024
0,037
24
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
7,96
6
0,005
0,016
0,025
24
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
8,60
5
0,006
0,016
0,025
18,15
24
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
9,55
8
0,014
0,061
0,094
24
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
11,46
7
0,010
0,040
0,062
24
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
17,20
6
0,023
0,077
0,119
24
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
7,96
6
0,005
0,016
0,025
24
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
6,37
6
0,012
0,040
0,061
24
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
8,92
7
0,006
0,024
0,037
25
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
40,76
11
0,130
0,789
1,223
7,64
7,96
5,10
7,01
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
25
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
25
Sapindaceae
Allophylus edulis
25
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
25
Morta
25
Salicaceae
Casearia decandra
25
25
H.
Abi
V
Vst
8,28
6
0,005
0,018
0,028
Chal-chal
5,41
3
0,002
0,004
0,006
Maria-preta
7,96
5
0,005
0,014
0,021
19,43
4
0,030
0,065
0,101
Guaçatonga
Morta
Myrtaceae
25
Eugenia uniflora
Pitangueira
Morta
7,64
DAP
DAP
5,41
DAP
4
0,007
0,015
0,023
7,01
3
0,004
0,006
0,010
7,01
5
0,004
0,011
0,016
14,65
4
0,017
0,037
0,057
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,60
3
0,006
0,010
0,015
25
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
21,97
7
0,038
0,146
0,226
25
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
7,32
3
0,004
0,007
0,011
25
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
10,83
8
0,009
0,040
0,063
25
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,64
6
0,005
0,015
0,023
25
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,05
5
0,003
0,008
0,012
25
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,69
6
0,004
0,012
0,018
11,15
6
0,010
0,032
0,050
25
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
7,64
4
0,005
0,010
0,016
25
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
13,38
6
0,014
0,046
0,072
25
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
8,92
4
0,006
0,014
0,021
25
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
5,73
4
0,003
0,006
0,009
25
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
25,16
14
0,050
0,383
0,593
25
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
6,37
3
0,003
0,005
0,008
26
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,46
10,83
5
0,020
0,054
0,083
26
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,37
6,69
4
0,007
0,015
0,023
26
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,01
4
0,004
0,008
0,013
26
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
26,75
11
0,056
0,340
0,527
26
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,01
4
0,004
0,008
0,013
26
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
10,83
4
0,013
0,029
0,045
25
25
Morta
7,01
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
26
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
26
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
26
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
26
Morta
26
Myrtaceae
Myrcia palustris
26
Rutaceae
Zanthoxylum fagara
26
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
8,28
26
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
26
Sapindaceae
Allophylus edulis
26
Sapindaceae
26
Sapotaceae
26
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
11,46
8
0,010
0,045
0,070
Aguaí
6,69
5
0,004
0,010
0,015
Aguaí
13,06
9
0,013
0,066
0,103
10,19
4
0,008
0,018
0,028
Guamirim
8,92
9
0,006
0,031
0,048
Mamica-de-cadela
9,24
8
0,007
0,029
0,046
7
0,014
0,054
0,084
33,76
13
0,089
0,640
0,991
Chal-chal
5,73
3
0,003
0,004
0,007
Cupania vernalis
Camboatá-vermelho
14,01
10
0,015
0,085
0,131
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,69
5
0,004
0,010
0,015
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
19,75
13
0,031
0,219
0,339
26
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
26,75
13
0,056
0,402
0,623
26
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
11,46
6
0,010
0,034
0,053
26
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
16,56
9
0,022
0,107
0,165
26
Sapindaceae
Cupania vernalis
Camboatá-vermelho
15,92
9
0,020
0,099
0,153
27
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
7,64
3
0,005
0,008
0,012
27
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
17,20
8
0,040
0,176
0,273
27
Primulaceae
Myrsine guianensis
Capororoca
29,62
15
0,069
0,568
0,881
27
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
5,73
4
0,003
0,006
0,009
27
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,60
5
0,006
0,016
0,025
27
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,83
4
0,009
0,020
0,031
27
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
28,03
14
0,062
0,475
0,736
27
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
13,06
7
0,013
0,052
0,080
27
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
14,65
6
0,017
0,056
0,086
27
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
8,28
7
0,005
0,021
0,032
27
Primulaceae
Myrsine guianensis
Capororoca
39,49
12
0,122
0,808
1,252
27
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
15,92
9
0,020
0,099
0,153
10,51
14,65
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
27
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,01
27
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,37
27
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
27
Sapindaceae
Allophylus edulis
27
Sapindaceae
27
27
H.
Abi
V
Vst
7
0,004
0,015
0,023
5
0,005
0,014
0,021
7,01
6
0,004
0,013
0,020
Chal-chal
11,15
9
0,010
0,048
0,075
Allophylus edulis
Chal-chal
6,69
8
0,004
0,015
0,024
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
12,10
7
0,011
0,044
0,069
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,92
7
0,006
0,024
0,037
27
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
14,33
9
0,016
0,080
0,124
27
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
6,69
5
0,004
0,010
0,015
27
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,64
7
0,005
0,018
0,027
27
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
14,65
8
0,017
0,074
0,115
27
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,96
4
0,005
0,011
0,017
27
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
9,55
7
0,007
0,028
0,043
27
Primulaceae
Myrsine guianensis
Capororoca
28,66
13
0,064
0,461
0,715
27
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,32
8,92
7
0,010
0,040
0,062
28
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,92
9,55
6
0,026
0,086
0,133
28
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
4
0,004
0,008
0,013
28
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
12,10
3
0,011
0,019
0,029
28
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
10,19
5
0,016
0,043
0,067
28
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,32
4
0,004
0,009
0,014
3
4
0,017
0,003
0,029
0,006
0,044
0,009
28
28
Morta
Morta
7,32
5,73
DAP
DAP
DAP
4,78
10,51
7,01
9,87
7,96
7,64
6,69
28
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
5,73
5
0,003
0,007
0,011
28
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,96
5
0,005
0,014
0,021
28
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,73
6
0,003
0,009
0,013
28
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,32
5
0,004
0,012
0,018
21,34
5
0,036
0,098
0,152
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
12,10
6
0,011
0,038
0,059
28
28
Morta
Leiteiro
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
28
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
8,28
28
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
28
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
18,15
28
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
7,01
28
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
28
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
28
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
28
H.
Abi
V
Vst
4
0,005
0,012
0,018
4
0,009
0,020
0,032
8
0,026
0,114
0,176
5
0,011
0,030
0,046
9,55
6
0,007
0,024
0,037
Aguaí
9,55
6
0,007
0,024
0,037
Murta
11,15
5
0,010
0,027
0,042
5,73
3
0,003
0,004
0,007
Morta
DAP
DAP
9,24
7,64
5,41
DAP
28
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,37
4
0,003
0,007
0,011
28
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,19
5
0,008
0,022
0,035
28
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
4
0,003
0,006
0,010
28
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
13,38
8
0,014
0,062
0,096
28
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
23,57
10
0,044
0,240
0,372
28
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
13,38
7
0,014
0,054
0,084
28
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
11,78
6
0,011
0,036
0,056
28
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
5,10
4
0,002
0,004
0,007
28
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
10,51
5
0,009
0,024
0,037
28
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,05
4
0,003
0,006
0,010
29
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
18,15
8
0,026
0,114
0,176
29
Asteraceae
Dasyphyllum spinescens
Sucará
15,29
7,64
7
0,023
0,088
0,137
29
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
11,46
14,97
5
0,028
0,077
0,119
29
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
8,60
9,24
5
0,013
0,034
0,053
7,01
4
0,004
0,008
0,013
29
Morta
29
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,28
7
0,005
0,021
0,032
29
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
7,01
6
0,004
0,013
0,020
29
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,28
6
0,010
0,032
0,049
29
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
14,97
6
0,018
0,058
0,090
29
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,69
6
0,004
0,012
0,018
7,32
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
29
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
8,60
29
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
29
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
29
Sapindaceae
Allophylus edulis
29
Myrtaceae
DAP
H.
Abi
V
Vst
6
0,006
0,019
0,030
5
0,013
0,036
0,056
12,42
8
0,012
0,053
0,083
Chal-chal
11,15
6
0,010
0,032
0,050
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,01
6
0,004
0,013
0,020
6,69
DAP
7,32
DAP
5,73
29
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
3
0,002
0,004
0,006
29
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,01
4
0,004
0,008
0,013
29
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,32
6,69
4
0,008
0,017
0,026
29
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
14,01
11,15
7
0,025
0,097
0,150
29
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
12,10
6
0,011
0,038
0,059
29
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
11,78
6
0,015
0,049
0,075
29
Morta
6,69
4
0,004
0,008
0,012
29
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
8,92
5
0,006
0,017
0,027
6,37
4
0,003
0,007
0,011
29
Aguaí
Morta
7,01
29
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
12,74
7
0,013
0,049
0,076
29
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,73
4
0,003
0,006
0,009
29
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
13,69
8
0,027
0,118
0,183
30
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
11,46
7
0,010
0,040
0,062
12,42
30
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
7,01
7
0,004
0,015
0,023
30
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,96
6
0,005
0,016
0,025
30
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
18,15
8
0,026
0,114
0,176
30
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,28
5
0,005
0,015
0,023
30
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,64
6
0,005
0,015
0,023
30
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
12,10
7
0,011
0,044
0,069
30
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,60
6
0,006
0,019
0,030
30
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,28
7
0,005
0,021
0,032
30
Sapindaceae
Cupania vernalis
Camboatá-vermelho
16,88
8
0,022
0,098
0,153
30
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,96
6
0,005
0,016
0,025
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
30
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
30
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
30
Sapotaceae
30
30
H.
Abi
V
Vst
7,96
7
0,005
0,019
0,030
Aroeira
18,15
10
0,026
0,142
0,221
Chrysophylum marginatum
Aguaí
13,06
7
0,013
0,052
0,080
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
16,88
11
0,022
0,135
0,210
Myrtaceae
Myrcianthes cisplatensis
Araçá-do-prata
30
Morta
DAP
DAP
DAP
7,01
6
0,004
0,013
0,020
14,97
4
0,018
0,039
0,060
30
Myrtaceae
Myrcianthes cisplatensis
Araçá-do-prata
8,60
6
0,006
0,019
0,030
30
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
13,38
6
0,014
0,046
0,072
30
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,60
5
0,006
0,016
0,025
30
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
9,55
6
0,007
0,024
0,037
30
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,64
6
0,005
0,015
0,023
30
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,01
6
0,004
0,013
0,020
30
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
14,33
7
0,016
0,062
0,096
31
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,64
6
0,015
0,051
0,079
31
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
12,42
5
0,012
0,033
0,052
31
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,78
11,15
10,83
5
0,036
0,099
0,154
31
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,05
5,41
5,41
3
0,007
0,012
0,019
31
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,28
8,92
3
0,012
0,019
0,030
31
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
19,43
8
0,030
0,130
0,202
31
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,37
4
0,003
0,007
0,011
31
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,60
6,05
4
0,014
0,030
0,047
31
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
8,28
5
0,012
0,033
0,051
31
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
14,97
15,92
7
0,037
0,144
0,224
31
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
11,15
8
0,010
0,043
0,067
31
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
12,42
6
0,052
0,173
0,268
31
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
7,01
6
0,004
0,013
0,020
31
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,38
6
0,014
0,046
0,072
31
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
7,32
5
0,011
0,031
0,048
11,78
15,29
7,96
12,42
9,55
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
8,92
11,15
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
31
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
31
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
31
Myrtaceae
31
31
DAP
H.
Abi
V
Vst
14,33
8
0,016
0,071
0,110
Murta
10,51
6
0,009
0,029
0,044
Myrcia palustris
Guamirim
6,05
4
0,003
0,006
0,010
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
6,69
4
0,004
0,008
0,012
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,10
3
0,002
0,003
0,005
31
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
9,87
7
0,008
0,029
0,046
31
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
9,87
3
0,008
0,013
0,020
31
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,01
3
0,004
0,006
0,010
31
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
9,24
4
0,007
0,015
0,023
31
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,24
8,28
2
0,012
0,013
0,021
31
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
19,11
14,01
8
0,057
0,253
0,392
32
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
19,43
8
0,030
0,130
0,202
32
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
17,20
6
0,023
0,077
0,119
3
0,009
0,016
0,024
7
0,013
0,048
0,075
12,74
3
0,013
0,021
0,033
32
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
6,69
32
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
10,51
7,01
32
Morta
DAP
DAP
13,06
5,10
32
Primulaceae
Myrsine coriacea
Capororoca
20,70
8
0,034
0,148
0,229
32
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,32
5
0,004
0,012
0,018
32
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
16,56
8
0,030
0,133
0,206
32
Primulaceae
Myrsine coriacea
Capororoca
20,38
9
0,033
0,161
0,250
32
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,96
4
0,020
0,045
0,070
4
0,005
0,011
0,017
5
0,008
0,022
0,035
32
Morta
10,51
9,24
7,32
7,96
7,64
32
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,60
32
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,37
3
0,003
0,005
0,008
32
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
21,02
7
0,035
0,134
0,207
32
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
21,02
5
0,035
0,095
0,148
32
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,64
4
0,005
0,010
0,016
32
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,64
4
0,005
0,010
0,016
5,41
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
32
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,24
8,28
8,92
6,37
5
0,022
0,059
0,092
32
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
11,15
5
0,010
0,027
0,042
33
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,37
4
0,024
0,053
0,082
33
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
7,64
4
0,005
0,010
0,016
33
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
17,52
7
0,024
0,093
0,144
2
0,006
0,006
0,010
7
0,011
0,043
0,067
33
Morta
10,83
7,01
4,78
6,37
10,51
6,05
33
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,01
33
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,87
5
0,008
0,021
0,033
33
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,60
4
0,006
0,013
0,020
33
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,69
15,29
14,33
14,97
7
0,067
0,257
0,398
33
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
12,42
13,06
12,10
12,74
7
0,050
0,191
0,297
33
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,01
4
0,004
0,008
0,013
33
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,06
12,74
8,92
10,51
5
0,041
0,113
0,175
33
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,96
7,32
6,69
6,69
3
0,016
0,027
0,041
33
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
16,88
5,73
14,97
13,38
7
0,057
0,218
0,338
33
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
12,10
11,78
14,97
13,69
7
0,055
0,211
0,326
33
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
11,15
5
0,010
0,027
0,042
33
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,96
5
0,005
0,014
0,021
33
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,19
5
0,008
0,022
0,035
33
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
5,41
4
0,002
0,005
0,008
33
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
11,78
6
0,023
0,076
0,118
34
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,24
6
0,007
0,022
0,034
34
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,55
7
0,007
0,028
0,043
34
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
12,42
6
0,056
0,184
0,285
34
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
10,83
8
0,009
0,040
0,063
34
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,37
4
0,003
0,007
0,011
34
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
8,92
8
0,006
0,027
0,043
34
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,05
6
0,003
0,009
0,015
7,32
12,42
14,65
13,06
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
13,06
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
34
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
34
Sapindaceae
Allophylus edulis
34
Anacardiaceae
34
DAP
H.
Abi
V
Vst
12,42
6
0,012
0,040
0,062
Chal-chal
16,88
6
0,022
0,074
0,114
Lithraea molleiodes
Aroeira
9,24
6
0,007
0,022
0,034
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
11,15
7
0,010
0,038
0,058
34
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
12,10
7
0,011
0,044
0,069
34
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
11,15
6
0,010
0,032
0,050
34
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,28
5
0,012
0,034
0,053
34
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
11,78
7
0,011
0,042
0,065
34
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
6,37
5
0,003
0,009
0,014
34
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
8,60
5
0,006
0,016
0,025
34
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,60
4
0,006
0,013
0,020
34
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
4
0,002
0,005
0,008
34
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
5,73
5
0,008
0,022
0,035
34
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
11,78
8
0,011
0,048
0,074
34
Primulaceae
Myrsine coriacea
Capororoca
16,88
8
0,022
0,098
0,153
35
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
9,55
6
0,007
0,024
0,037
35
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,51
5
0,009
0,024
0,037
35
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,73
4
0,003
0,006
0,009
35
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
9,87
7
0,022
0,086
0,134
35
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,55
5
0,007
0,020
0,031
35
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
8,60
6
0,006
0,019
0,030
35
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
14,65
10,19
6
0,025
0,083
0,128
35
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
15,61
11,15
7
0,071
0,274
0,424
35
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
6,05
4,78
6
0,005
0,015
0,024
36
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
8,92
6
0,006
0,021
0,032
36
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,60
3
0,006
0,010
0,015
36
Verbenaceae
Citharexylum montevidense
Tarumã-de-espinho
10,19
7
0,008
0,031
0,049
36
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
10,19
4
0,008
0,018
0,028
6,69
6,69
DAP
6,69
5,10
13,69
18,47
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
14,01
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
36
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
36
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
36
Myrtaceae
36
DAP
H.
Abi
V
Vst
8,60
5
0,006
0,016
0,025
Aroeira
11,15
7
0,010
0,038
0,058
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,64
6
0,018
0,061
0,094
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,78
6
0,011
0,036
0,056
36
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
15,29
11,46
9,55
11,78
8
0,047
0,206
0,319
36
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,87
15,92
9,55
9,24
8
0,041
0,182
0,282
36
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
7,96
6
0,005
0,016
0,025
36
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
15,61
7
0,048
0,185
0,286
36
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,15
5
0,010
0,027
0,042
37
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
13,38
8
0,014
0,062
0,096
37
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
6,05
3
0,004
0,007
0,010
37
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
19,11
7
0,029
0,110
0,171
37
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,64
4
0,005
0,010
0,016
37
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,60
4
0,006
0,013
0,020
37
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,64
5
0,005
0,013
0,020
37
Verbenaceae
Citharexylum myrianthum
Tucaneira
19,75
4
0,031
0,067
0,104
37
Verbenaceae
Citharexylum myrianthum
Tucaneira
9,87
4
0,008
0,017
0,026
37
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,87
6
0,014
0,047
0,073
37
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,05
4
0,003
0,006
0,010
37
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,05
3
0,003
0,005
0,007
37
Verbenaceae
Citharexylum myrianthum
Tucaneira
13,38
7
0,077
0,297
0,460
8,28
11,15
DAP
7,01
15,61
3,82
9,24
28,34
DAP
7,64
37
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
16,88
7
0,022
0,086
0,133
37
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
16,56
6
0,022
0,071
0,110
37
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
9,87
3
0,008
0,013
0,020
37
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,96
5
0,005
0,014
0,021
37
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,15
6
0,010
0,032
0,050
37
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,96
4
0,005
0,011
0,017
38
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
16,88
8
0,051
0,225
0,348
19,11
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
38
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
38
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
38
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
38
Morta
38
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
38
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
38
Euphorbiaceae
38
DAP
H.
Abi
V
Vst
7,64
4
0,005
0,010
0,016
Branquilho
14,01
9
0,015
0,076
0,118
Branquilho
12,74
7
0,042
0,161
0,249
33,44
11
0,088
0,531
0,823
Branquilho
17,83
6
0,025
0,082
0,128
Aroeira
21,97
9
0,038
0,188
0,291
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,28
5
0,005
0,015
0,023
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
14,65
7
0,017
0,065
0,101
38
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
15,92
9
0,020
0,099
0,153
38
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
4
0,002
0,005
0,008
38
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
28,34
12
0,063
0,416
0,645
38
Arecaceae
Syagrus romanzoffiana
Jerivá
22,29
10
0,039
0,215
0,333
38
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
16,24
8
0,021
0,091
0,141
38
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
11,15
5
0,010
0,027
0,042
38
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
18,47
7
0,027
0,103
0,160
38
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
22,29
8
0,039
0,172
0,266
38
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
16,88
7
0,022
0,086
0,133
38
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,96
3
0,020
0,033
0,050
38
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
15,29
6
0,018
0,061
0,094
38
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,15
5
0,010
0,027
0,042
38
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,83
4
0,009
0,020
0,031
38
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
13,69
5
0,015
0,040
0,063
39
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,05
4
0,003
0,006
0,010
39
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
14,65
6
0,017
0,056
0,086
39
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
6,05
5
0,003
0,008
0,012
39
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
17,52
6
0,024
0,079
0,123
39
Cardiopteridaceae
Citronella congonha
Congonha
30,25
8
0,072
0,316
0,490
39
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,41
6
0,002
0,008
0,012
9,24
DAP
16,88
13,69
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
39
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
39
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
39
Anacardiaceae
39
H.
Abi
V
Vst
14,97
6
0,018
0,058
0,090
Branquilho
15,29
5
0,018
0,050
0,078
Lithraea molleiodes
Aroeira
16,56
6
0,022
0,071
0,110
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
9,55
8
0,007
0,032
0,049
13,38
5
0,014
0,039
0,060
39
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
10,51
6
0,009
0,029
0,044
39
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,32
5
0,004
0,012
0,018
39
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
6,37
5
0,003
0,009
0,014
39
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
21,97
8
0,038
0,167
0,259
40
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
11,15
7
0,010
0,038
0,058
40
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,32
3
0,004
0,007
0,011
40
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
9,87
7
0,008
0,029
0,046
40
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
6,69
3
0,004
0,006
0,009
40
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
8,28
5
0,005
0,015
0,023
40
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,10
6
0,002
0,007
0,010
40
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
6,05
6
0,003
0,009
0,015
40
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,73
4
0,003
0,006
0,009
40
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
21,02
13
0,035
0,248
0,384
40
Cardiopteridaceae
Citronella congonha
Congonha
14,01
7
0,015
0,059
0,092
40
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
39
Morta
40
40
Morta
Salicaceae
40
Casearia sylvestris
Guaçatonga
Morta
DAP
DAP
DAP
5,73
3
0,003
0,004
0,007
11,78
8
0,011
0,048
0,074
17,52
5
0,024
0,066
0,103
20,06
3
0,032
0,052
0,081
7
0,015
0,057
0,088
7
0,074
0,286
0,443
40
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
13,69
40
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
26,11
40
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,32
6
0,004
0,014
0,022
40
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,41
2
0,002
0,003
0,004
40
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,96
3
0,005
0,008
0,013
16,24
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
40
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
40
Lamiaceae
Vitex megapotamica
40
Myrtaceae
40
DAP
H.
Abi
V
Vst
12,42
6
0,012
0,040
0,062
Tarumã
5,10
2
0,002
0,002
0,003
Myrcia palustris
Guamirim
9,87
4
0,008
0,017
0,026
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,32
6
0,004
0,014
0,022
40
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
10,51
7
0,009
0,033
0,052
40
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
15,29
9
0,042
0,210
0,326
40
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,64
3
0,005
0,008
0,012
41
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
10,51
6
0,031
0,102
0,159
41
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
18,47
8
0,027
0,118
0,183
41
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
12,10
7
0,014
0,054
0,084
41
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
5,10
5
0,002
0,006
0,009
41
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
6,05
6
0,003
0,009
0,015
41
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
12,74
9
0,025
0,126
0,195
11
0,013
0,077
0,119
7
0,015
0,057
0,088
16,56
DAP
5,73
16,88
5,73
12,74
DAP
41
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
12,74
41
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
10,51
41
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
6,69
6
0,004
0,012
0,018
41
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
11,15
6
0,010
0,032
0,050
41
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
15,29
10
0,018
0,101
0,156
41
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
28,03
11
0,062
0,373
0,578
41
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
5,10
4
0,002
0,004
0,007
41
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
17,83
10
0,025
0,137
0,213
41
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,01
6
0,004
0,013
0,020
41
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,41
3
0,002
0,004
0,006
41
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,32
5
0,009
0,025
0,039
41
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,69
5
0,004
0,010
0,015
41
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,01
6
0,004
0,013
0,020
41
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,37
6
0,003
0,011
0,016
41
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,64
6
0,005
0,015
0,023
6,05
6,37
7,96
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
41
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
41
Morta
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
5,10
6
0,002
0,007
0,010
7,32
7
0,004
0,016
0,025
41
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,05
3
0,003
0,005
0,007
41
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,05
5
0,003
0,008
0,012
41
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
21,02
11
0,035
0,210
0,325
41
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
8,28
6
0,008
0,026
0,041
41
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
10,51
9
0,009
0,043
0,067
41
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
15,29
7
0,018
0,071
0,109
41
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
9,55
5
0,007
0,020
0,031
41
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
17,83
8
0,025
0,110
0,170
42
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
9,55
7
0,007
0,028
0,043
42
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
9,24
7
0,007
0,026
0,040
42
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
6,69
6
0,004
0,012
0,018
42
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,10
8
0,002
0,009
0,014
42
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
15,61
7
0,055
0,211
0,327
42
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
19,75
7
0,031
0,118
0,183
42
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
13,38
10
0,044
0,240
0,372
42
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
9,87
8
0,008
0,034
0,052
42
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
8,28
7
0,005
0,021
0,032
42
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
6,05
7
0,003
0,011
0,017
7,96
8
0,005
0,022
0,034
42
Não identificada
5,73
21,34
19,43
42
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
12,74
7
0,013
0,049
0,076
42
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
14,33
3
0,016
0,027
0,041
42
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
16,88
10
0,022
0,123
0,191
42
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
6,69
8
0,004
0,015
0,024
42
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
5,41
6
0,002
0,008
0,012
42
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,41
5
0,002
0,006
0,010
42
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
6,37
7
0,003
0,012
0,019
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
42
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,92
6,05
42
42
Não identificada
Não identificada
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
6
0,009
0,030
0,047
6,05
7,32
7
7
0,003
0,004
0,011
0,016
0,017
0,025
42
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,32
6
0,004
0,014
0,022
42
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
26,75
9
0,056
0,278
0,431
43
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
5
0,004
0,011
0,016
43
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
15,92
10
0,020
0,109
0,170
43
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
10,19
7
0,008
0,031
0,049
43
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
7,01
6
0,004
0,013
0,020
43
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,73
8
0,003
0,011
0,018
43
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
27,07
9
0,058
0,285
0,441
43
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
8,28
6
0,005
0,018
0,028
43
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,32
10
0,004
0,023
0,036
43
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
7,32
6
0,004
0,014
0,022
43
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
6,05
5
0,003
0,008
0,012
43
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
10,19
7
0,008
0,031
0,049
43
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
9,55
5
0,007
0,020
0,031
43
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
6,37
7
0,003
0,012
0,019
43
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
5,73
6
0,003
0,009
0,013
43
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
7,32
8
0,004
0,019
0,029
43
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
10,83
8
0,009
0,040
0,063
43
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
5,73
5
0,003
0,007
0,011
43
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,32
9
0,004
0,021
0,032
43
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
11,78
8
0,011
0,048
0,074
43
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
9,55
7
0,007
0,028
0,043
43
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
9,87
9
0,008
0,038
0,059
43
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
5,73
6
0,003
0,009
0,013
43
Loranthaceae
Tripodanthus acutifolius
Erva-de-passarinho
9,87
7
0,008
0,029
0,046
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
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Parcela
Família
43
Nome Científico
Nome Popular
H.
Abi
V
Vst
6,05
5
0,003
0,008
0,012
Guamirim
7,64
6
0,005
0,015
0,023
Morta
DAP
DAP
DAP
DAP
Myrtaceae
Myrcia palustris
6,05
5
0,003
0,008
0,012
43
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
11,15
7
0,010
0,038
0,058
44
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
9,87
6
0,008
0,025
0,039
44
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,05
3
0,003
0,005
0,007
44
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
5,73
4
0,003
0,006
0,009
44
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
7,96
5
0,005
0,014
0,021
44
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,96
6
0,005
0,016
0,025
44
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
5,73
5
0,003
0,007
0,011
44
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
9,87
5
0,008
0,021
0,033
44
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
6,05
6
0,003
0,009
0,015
44
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
6,05
6
0,003
0,009
0,015
44
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,37
6
0,003
0,011
0,016
44
Asteraceae
Gochnatia polymorpha
Cambará
17,52
13
0,024
0,172
0,267
44
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
10,19
5
0,008
0,022
0,035
44
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
6,69
8
0,004
0,015
0,024
44
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
11,15
7
0,010
0,038
0,058
44
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
9
0,007
0,033
0,051
44
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,64
6
0,007
0,025
0,038
44
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,69
11
0,015
0,089
0,138
44
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
11,78
10
0,011
0,060
0,093
44
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,05
6
0,003
0,009
0,015
44
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
4
0,002
0,004
0,007
44
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,64
4
0,005
0,010
0,016
44
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,41
4
0,002
0,005
0,008
44
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
7,96
6
0,005
0,016
0,025
44
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
20,06
11
0,032
0,191
0,296
43
43
Morta
6,05
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
45
Nome Científico
Nome Popular
Morta
DAP
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
14,33
4
0,016
0,035
0,055
45
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
15,29
9
0,018
0,091
0,141
45
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
16,24
7
0,021
0,080
0,124
45
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
13,69
7
0,015
0,057
0,088
45
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
7,01
7
0,004
0,015
0,023
45
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
7,64
8
0,005
0,020
0,031
7,32
4
0,004
0,009
0,014
45
Morta
45
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
7,01
6
0,004
0,013
0,020
45
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
10,83
7
0,009
0,035
0,055
45
Loranthaceae
Tripodanthus acutifolius
Erva-de-passarinho
6,37
6
0,003
0,011
0,016
45
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
6,05
7
0,003
0,011
0,017
45
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,28
7
0,005
0,021
0,032
45
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,01
7
0,004
0,015
0,023
6,37
4
0,003
0,007
0,011
45
Morta
45
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,10
6
0,002
0,007
0,010
45
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
12,10
7
0,011
0,044
0,069
45
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
6,37
7
0,003
0,012
0,019
45
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,73
6
0,003
0,009
0,013
45
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,15
9
0,010
0,048
0,075
45
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,01
6
0,004
0,013
0,020
45
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
6,69
7
0,009
0,036
0,056
45
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,28
6
0,005
0,018
0,028
45
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
6,05
6
0,003
0,009
0,015
45
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
10,19
8
0,020
0,089
0,138
45
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
3
0,002
0,003
0,005
45
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,32
4
0,004
0,009
0,014
45
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
13,69
8
0,015
0,065
0,100
45
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,37
6
0,003
0,011
0,016
8,60
12,42
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
45
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
45
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
45
Celastraceae
45
45
H.
Abi
V
Vst
9,87
9
0,008
0,038
0,059
Araçá-do-mato
16,88
6
0,022
0,074
0,114
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
7,64
8
0,005
0,020
0,031
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
16,56
5
0,022
0,059
0,092
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
9,87
5
0,008
0,021
0,033
46
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,73
6
0,003
0,009
0,013
46
Loranthaceae
Tripodanthus acutifolius
Erva-de-passarinho
8,92
9
0,006
0,031
0,048
46
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
20,06
9
0,032
0,156
0,242
46
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
8,60
6
0,006
0,019
0,030
46
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,96
5
0,010
0,027
0,042
46
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
14,97
7
0,018
0,068
0,105
46
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,28
6
0,005
0,018
0,028
46
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,05
5
0,006
0,016
0,025
46
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
6,05
4
0,003
0,006
0,010
46
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
6,69
6
0,004
0,012
0,018
46
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
5,10
7
0,002
0,008
0,012
46
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,37
4
0,007
0,014
0,022
46
Sapindaceae
Cupania vernalis
Camboatá-vermelho
9,55
6
0,007
0,024
0,037
46
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
5,41
5
0,002
0,006
0,010
46
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
9,55
8
0,007
0,032
0,049
46
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
6,05
5
0,003
0,008
0,012
46
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
8,60
5
0,006
0,016
0,025
46
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
7,96
4
0,005
0,011
0,017
46
Loranthaceae
Tripodanthus acutifolius
Erva-de-passarinho
11,78
10
0,011
0,060
0,093
14,65
7
0,017
0,065
0,101
Araçá-do-mato
21,02
9
0,035
0,172
0,266
6,37
4
0,003
0,007
0,011
Guamirim
14,33
6
0,016
0,053
0,082
46
46
Morta
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Myrtaceae
Myrcia palustris
46
46
Morta
DAP
DAP
7,96
6,05
4,46
4,78
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
46
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
46
Morta
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
9,55
6
0,007
0,024
0,037
9,87
4
0,008
0,017
0,026
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
9,87
7
0,008
0,029
0,046
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
6,69
5
0,004
0,010
0,015
46
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
17,83
9
0,025
0,124
0,192
46
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
10,19
9
0,008
0,040
0,063
46
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
9,87
10
0,008
0,042
0,065
47
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
10,83
9
0,009
0,046
0,071
17,52
11
0,024
0,146
0,226
9
0,079
0,392
0,608
46
Quillajaceae
46
47
Morta
Myrcianthes gigantea
47
Myrtaceae
Araçá-do-mato
21,97
22,93
47
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
6,37
6
0,003
0,011
0,016
47
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
14,97
11
0,018
0,106
0,165
47
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
6,05
7
0,003
0,011
0,017
47
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
13,69
11
0,015
0,089
0,138
47
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,73
10
0,003
0,014
0,022
47
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
18,79
10
0,028
0,152
0,236
47
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,78
8
0,011
0,048
0,074
47
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
15,92
10
0,020
0,109
0,170
47
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
21,66
22,29
11
0,076
0,459
0,711
47
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
14,01
10,51
6
0,024
0,079
0,123
47
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
18,79
19,11
11
0,056
0,341
0,529
47
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,96
8
0,005
0,022
0,034
47
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
9,55
11
0,007
0,043
0,067
47
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
6,37
9
0,003
0,016
0,024
47
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,96
8
0,005
0,022
0,034
47
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
13,38
10
0,014
0,077
0,120
47
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
10,51
8
0,009
0,038
0,059
47
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
22,61
12
0,040
0,265
0,411
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
48
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
6,37
48
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
10,83
17,52
48
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
16,88
48
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
10,51
48
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
48
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
48
Myrtaceae
Eugenia uniflora
48
Myrtaceae
48
Loranthaceae
48
48
H.
Abi
V
Vst
6
0,007
0,023
0,036
8
0,042
0,187
0,290
9
0,022
0,111
0,172
10
0,018
0,098
0,152
6,05
7
0,003
0,011
0,017
Araçá-do-mato
21,02
10
0,035
0,191
0,296
Pitangueira
7,32
6
0,004
0,014
0,022
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
8,60
8
0,006
0,026
0,040
Tripodanthus acutifolius
Erva-de-passarinho
11,46
12
0,010
0,068
0,106
11,15
8,60
5
2
0,010
0,006
0,027
0,006
0,042
0,010
Morta
Morta
DAP
10,83
10,83
DAP
48
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
20,06
9
0,032
0,156
0,242
48
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
10,83
7
0,009
0,035
0,055
48
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
11,46
7
0,010
0,040
0,062
48
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
15,92
8
0,020
0,088
0,136
48
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
6,05
3
0,003
0,005
0,007
48
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
11,78
9
0,011
0,054
0,084
48
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
5,73
4
0,008
0,018
0,027
48
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,32
6
0,004
0,014
0,022
48
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,64
7
0,005
0,018
0,027
48
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
16,24
11
0,021
0,125
0,194
48
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
16,24
10
0,038
0,207
0,320
48
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
5,73
5
0,003
0,007
0,011
48
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
6,37
5,73
6
0,006
0,019
0,029
48
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
7,96
7,96
7
0,010
0,038
0,059
48
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
8,28
5
0,005
0,015
0,023
8,28
14,65
48
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
10,51
7
0,009
0,033
0,052
48
Loranthaceae
Tripodanthus acutifolius
Erva-de-passarinho
8,60
10
0,006
0,032
0,049
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
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Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
48
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
48
Não identificada
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
13,38
7
0,014
0,054
0,084
14,65
9
0,017
0,083
0,129
7
0,016
0,060
0,093
48
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
12,42
48
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
10,19
6
0,008
0,027
0,042
48
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
5,10
4
0,002
0,004
0,007
48
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
7,96
4
0,005
0,011
0,017
48
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
6,37
4
0,003
0,007
0,011
49
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,46
8
0,010
0,045
0,070
49
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
11,15
10
0,010
0,054
0,083
14,01
4
0,015
0,034
0,053
49
Morta
6,69
49
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
6,05
3
0,003
0,005
0,007
49
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
9,24
2
0,007
0,007
0,011
49
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
5,41
4
0,002
0,005
0,008
49
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
8,92
4
0,006
0,014
0,021
49
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,64
7
0,005
0,018
0,027
49
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
20,06
9
0,039
0,192
0,297
49
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
6,05
5
0,003
0,008
0,012
49
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
10,19
7
0,008
0,031
0,049
9,55
49
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,01
6
0,007
0,024
0,038
49
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
10,19
9
0,008
0,040
0,063
49
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
5,10
4
0,002
0,004
0,007
49
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,64
6
0,005
0,015
0,023
49
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
19,75
7
0,031
0,118
0,183
49
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
6,05
6
0,003
0,009
0,015
49
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
12,74
6
0,013
0,042
0,065
49
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
21,34
8
0,036
0,157
0,244
49
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
7,01
6
0,007
0,025
0,038
49
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
10,51
7
0,009
0,033
0,052
6,69
4,46
5,10
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
49
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
49
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
49
Anacardiaceae
49
H.
Abi
V
Vst
7,01
6
0,004
0,013
0,020
Sabão-de-soldado
8,60
9
0,006
0,029
0,045
Lithraea brasiliensis
Aroeira
19,11
9
0,029
0,142
0,220
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
9,87
6
0,019
0,062
0,096
50
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,37
4
0,003
0,007
0,011
50
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
15,29
8
0,018
0,081
0,125
50
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
21,66
7
0,037
0,142
0,220
50
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
15,29
8
0,018
0,081
0,125
50
Rutaceae
Zanthoxylum fagara
Mamica-de-cadela
8,92
8
0,006
0,027
0,043
50
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,87
7
0,008
0,029
0,046
50
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
9,55
3
0,007
0,012
0,018
50
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
6,05
5
0,003
0,008
0,012
50
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,37
3
0,003
0,005
0,008
50
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
5,10
4
0,002
0,004
0,007
50
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
19,75
7
0,031
0,118
0,183
50
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
5,10
4
0,002
0,004
0,007
50
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
5,10
5
0,002
0,006
0,009
50
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
8,28
6
0,005
0,018
0,028
50
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,96
4
0,005
0,011
0,017
50
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
4
0,002
0,005
0,008
50
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,37
6
0,003
0,011
0,016
50
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
5,41
3
0,002
0,004
0,006
50
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
10,83
5
0,009
0,025
0,039
6,05
2
0,003
0,003
0,005
4
0,011
0,025
0,038
4
0,004
0,008
0,012
5
0,011
0,031
0,048
4
0,002
0,005
0,008
50
Morta
50
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
8,28
50
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
6,69
50
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
6,37
50
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
5,41
DAP
8,28
DAP
8,60
8,60
10,19
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
51
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
51
Morta
H.
Abi
V
Vst
8,92
5
0,006
0,017
0,027
36,31
4
0,103
0,228
0,353
5
0,008
0,022
0,035
5
0,183
0,502
0,779
6
0,020
0,066
0,102
5
0,009
0,026
0,040
10,83
4
0,009
0,020
0,031
51
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
10,19
51
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
35,67
51
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
15,92
51
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,92
51
Morta
DAP
DAP
32,48
6,37
DAP
51
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
10,19
5
0,008
0,022
0,035
51
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
35,03
7
0,096
0,371
0,575
51
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,46
4
0,010
0,023
0,035
51
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
12,10
4
0,011
0,025
0,039
51
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
10,83
6
0,009
0,030
0,047
51
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
3
0,003
0,004
0,007
51
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,28
4
0,005
0,012
0,018
51
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,55
5
0,007
0,020
0,031
51
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
3
0,002
0,003
0,005
51
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
8,60
4
0,006
0,013
0,020
51
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
13,06
4
0,013
0,029
0,046
51
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,10
3
0,002
0,003
0,005
51
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
7,64
4
0,005
0,010
0,016
51
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
14,97
5
0,018
0,048
0,075
51
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
9,24
4
0,007
0,015
0,023
51
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
5,73
4
0,003
0,006
0,009
52
Asteraceae
Gochnatia polymorpha
Cambará
12,74
5
0,013
0,035
0,054
52
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
13,06
3
0,013
0,022
0,034
52
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
8,60
4
0,006
0,013
0,020
52
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,10
4
0,002
0,004
0,007
52
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,37
5
0,009
0,025
0,038
3,18
7,96
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
52
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
17,52
52
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,37
52
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
52
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
52
Salicaceae
52
52
H.
Abi
V
Vst
6
0,024
0,079
0,123
6
0,011
0,037
0,058
15,92
5
0,020
0,055
0,085
Murta
9,55
6
0,007
0,024
0,037
Casearia sylvestris
Guaçatonga
13,38
7
0,014
0,054
0,084
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,32
6
0,004
0,014
0,022
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,32
6
0,004
0,014
0,022
52
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,51
6
0,009
0,029
0,044
52
Primulaceae
Myrsine coriacea
Capororoca
14,65
7
0,017
0,065
0,101
52
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
10,51
5
0,009
0,024
0,037
52
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
12,42
7
0,012
0,047
0,072
52
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
5,10
4
0,002
0,004
0,007
52
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
12,10
6
0,011
0,038
0,059
52
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
12,42
7
0,031
0,120
0,187
52
Primulaceae
Myrsine guianensis
Capororoca
27,39
7
0,059
0,227
0,351
52
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
8,28
7
0,005
0,021
0,032
53
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
11,46
5
0,010
0,028
0,044
53
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
14,65
6
0,017
0,056
0,086
53
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,96
5
0,005
0,014
0,021
53
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,37
2
0,003
0,004
0,005
53
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,73
4
0,003
0,006
0,009
53
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
9,55
6
0,007
0,024
0,037
53
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,51
5
0,009
0,024
0,037
53
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
19,11
5
0,029
0,079
0,122
53
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,28
5
0,005
0,015
0,023
53
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,64
6
0,005
0,015
0,023
53
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,55
5
0,010
0,027
0,042
3
0,005
0,009
0,014
53
Morta
DAP
DAP
10,19
12,10
9,87
5,73
8,28
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
53
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
6,37
6,05
5,10
3
0,012
0,019
0,030
53
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
6,69
5
0,004
0,010
0,015
53
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,60
5
0,006
0,016
0,025
53
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
14,65
7
0,017
0,065
0,101
53
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
7,01
4
0,004
0,008
0,013
53
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,10
3
0,002
0,003
0,005
53
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
5,10
4
0,002
0,004
0,007
53
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,32
3
0,005
0,009
0,014
53
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
6,69
3
0,004
0,006
0,009
53
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
10,19
4
0,008
0,018
0,028
53
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
18,79
6
0,028
0,091
0,142
53
Morta
8,60
3
0,006
0,010
0,015
53
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
4
0,004
0,009
0,013
53
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,69
4
0,004
0,008
0,012
53
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
7,64
5
0,005
0,013
0,020
18,47
6,37
3
2
0,027
0,005
0,044
0,006
0,068
0,009
53
53
Morta
Morta
3,82
4,14
5,10
53
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
15,92
7
0,020
0,077
0,119
53
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
14,01
5
0,015
0,042
0,066
53
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
14,33
6
0,016
0,053
0,082
54
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,92
4
0,015
0,033
0,051
54
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
4
0,002
0,005
0,008
12,10
5
0,011
0,032
0,049
3
0,014
0,022
0,035
3
0,004
0,006
0,009
54
Morta
10,51
54
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,92
4,78
6,37
54
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,10
3,18
3,18
54
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,92
8,92
5
0,012
0,034
0,053
54
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,37
4,14
4
0,005
0,010
0,015
54
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,32
3,18
4
0,005
0,011
0,017
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
5,41
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
54
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,10
10,83
54
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
54
Loranthaceae
Tripodanthus acutifolius
54
Cactaceae
54
Lauraceae
54
H.
Abi
V
Vst
4
0,011
0,025
0,038
16,56
6
0,022
0,071
0,110
Erva-de-passarinho
7,96
6
0,005
0,016
0,025
Cereus hildmannianus
Mandacaru
14,33
3
0,016
0,027
0,041
Ocotea pulchella
Canelinha
30,25
8
0,072
0,316
0,490
39,17
7
0,120
0,464
0,719
Morta
DAP
DAP
54
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
7,64
4
0,005
0,010
0,016
54
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
5,10
3
0,002
0,003
0,005
54
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,83
5
0,026
0,072
0,111
54
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,64
5
0,005
0,013
0,020
54
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,28
5
0,005
0,015
0,023
54
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
14,33
5
0,016
0,044
0,069
54
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
7,64
6
0,005
0,015
0,023
54
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
13,69
5
0,015
0,040
0,063
8,28
3
0,005
0,009
0,014
4
0,003
0,006
0,009
4
0,006
0,014
0,022
4
0,002
0,004
0,007
55
Morta
55
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,73
55
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
5,73
55
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
5,10
55
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
12,10
55
Morta
14,65
7,01
6
0,018
0,060
0,093
34,71
9,24
6
0,095
0,312
0,484
4
0,010
0,023
0,035
4
0,005
0,011
0,017
55
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,46
55
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,69
55
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,83
5
0,009
0,025
0,039
55
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,73
5
0,003
0,007
0,011
55
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,96
5
0,005
0,014
0,021
55
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,69
4
0,004
0,008
0,012
55
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
5
0,002
0,006
0,010
55
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
7,01
4
0,004
0,008
0,013
4,46
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
55
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
55
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
55
Salicaceae
55
55
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
12,74
5
0,013
0,035
0,054
Murta
10,19
3
0,008
0,013
0,021
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,37
4
0,003
0,007
0,011
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
10,51
6
0,009
0,029
0,044
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,10
3
0,002
0,003
0,005
4
0,014
0,031
0,048
5
0,045
0,125
0,193
6
0,015
0,049
0,075
5
0,012
0,034
0,053
55
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
6,69
6,69
55
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
5,73
19,75
12,42
55
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
13,69
55
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,83
55
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,01
4
0,004
0,008
0,013
56
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
6,37
3
0,003
0,005
0,008
56
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
12,42
6
0,026
0,086
0,134
56
Primulaceae
Myrsine coriacea
Capororoca
14,65
6
0,017
0,056
0,086
56
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,87
4
0,008
0,017
0,026
56
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,64
6
0,005
0,015
0,023
56
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
15,61
5
0,019
0,053
0,081
56
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,32
3
0,004
0,007
0,011
56
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
14,01
5
0,066
0,182
0,282
56
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,73
4
0,003
0,006
0,009
56
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
9,24
4
0,007
0,015
0,023
56
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,37
4
0,003
0,007
0,011
6,37
13,38
20,06
15,61
7,64
56
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
3
0,003
0,005
0,007
56
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
14,33
5
0,016
0,044
0,069
56
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,83
7,32
6
0,013
0,044
0,069
8,28
14,01
8,28
4
4
0,005
0,021
0,012
0,046
0,018
0,071
9,87
5
0,035
0,095
0,147
5
0,004
0,012
0,018
56
57
Morta
Morta
57
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
16,24
57
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,32
8,92
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
57
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
10,83
57
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
13,06
57
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
57
Salicaceae
Casearia sylvestris
57
Salicaceae
Casearia sylvestris
57
Sapindaceae
57
Myrtaceae
57
H.
Abi
V
Vst
6
0,009
0,030
0,047
6
0,030
0,100
0,155
15,92
7
0,020
0,077
0,119
Guaçatonga
6,05
4
0,003
0,006
0,010
Guaçatonga
6,05
4
0,007
0,015
0,023
Allophylus edulis
Chal-chal
6,05
3
0,003
0,005
0,007
Myrcia palustris
Guamirim
5,10
4
0,002
0,004
0,007
Primulaceae
Myrsine coriacea
Capororoca
25,16
8
0,050
0,219
0,339
57
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
11,78
5
0,011
0,030
0,046
57
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,01
4
0,008
0,017
0,027
57
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
10,51
6
0,009
0,029
0,044
57
Salicaceae
Xylosma pseudosalzmanii
Sucará
10,51
4
0,009
0,019
0,030
57
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
14,01
5
0,031
0,085
0,132
57
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
8,60
5
0,006
0,016
0,025
57
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
4
0,002
0,004
0,007
57
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,01
5
0,004
0,011
0,016
5,73
3
0,003
0,004
0,007
57
Morta
DAP
DAP
DAP
14,65
7,01
6,05
8,28
3,82
8,92
7,01
57
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
21,66
6
0,037
0,121
0,188
57
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
5,73
4
0,003
0,006
0,009
57
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,01
4
0,004
0,008
0,013
57
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
9,55
6
0,007
0,024
0,037
58
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,24
5
0,015
0,041
0,063
58
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,92
4
0,006
0,014
0,021
58
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,05
4
0,003
0,006
0,010
58
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,69
3
0,004
0,006
0,009
58
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
18,79
6
0,028
0,091
0,142
58
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
5,10
5
0,002
0,006
0,009
58
Primulaceae
Myrsine coriacea
Capororoca
26,11
8
0,054
0,236
0,365
10,19
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
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Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
58
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,24
58
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
5,73
58
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
58
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
H.
Abi
V
Vst
5
0,007
0,018
0,029
4
0,013
0,028
0,044
17,52
6
0,024
0,079
0,123
10,83
7
0,009
0,035
0,055
58
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,60
3
0,005
0,008
0,013
4
0,011
0,025
0,038
58
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,64
3
0,005
0,008
0,012
58
Meliaceae
Trichilia elegans
Pau-de-ervilha
6,05
3
0,003
0,005
0,007
58
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
9,24
4
0,007
0,015
0,023
58
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
13,69
5
0,015
0,040
0,063
58
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
5,73
4
0,003
0,006
0,009
58
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
3
0,004
0,007
0,010
58
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,60
4
0,006
0,013
0,020
58
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
6,05
3
0,003
0,005
0,007
59
Primulaceae
Myrsine coriacea
Capororoca
18,79
7
0,028
0,107
0,165
59
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
14,01
6
0,015
0,051
0,079
59
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
26,43
10
0,055
0,302
0,468
59
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
5,10
3
0,003
0,005
0,008
59
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
9,55
5
0,007
0,020
0,031
59
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
4
0,002
0,005
0,008
59
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
6,69
3
0,004
0,006
0,009
59
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
6,37
5
0,005
0,015
0,023
59
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
8,28
5
0,005
0,015
0,023
59
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
4
0,002
0,005
0,008
59
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
16,24
5
0,021
0,057
0,088
59
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
16,56
4
0,022
0,047
0,073
59
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
7,96
9,55
4
0,012
0,027
0,041
59
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
14,33
5,10
6
0,018
0,060
0,093
58
Morta
DAP
DAP
11,46
7,96
8,28
3,82
3,18
3,50
5,41
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
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DAP
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
DAP
59
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
Vassoura-vermelha
13,38
59
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
8,60
7,32
5,10
59
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
7,64
15,29
7,64
59
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
8,92
59
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
4,78
60
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
11,15
11,15
60
Myrtaceae
Myrcianthes cisplatensis
Araçá-do-prata
5,73
H.
Abi
V
Vst
5
0,014
0,039
0,060
3
0,012
0,020
0,031
7
0,034
0,130
0,201
4
0,006
0,014
0,021
3
0,004
0,007
0,010
6
0,041
0,134
0,208
3
0,003
0,004
0,007
60
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
15,92
5
0,039
0,107
0,166
60
Primulaceae
Myrsine laetevirens
Capororoca
52,55
10
0,217
1,192
1,848
60
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
6,05
5
0,003
0,008
0,012
60
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,60
4
0,006
0,013
0,020
60
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
Vassoura-vermelha
8,60
4
0,006
0,013
0,020
60
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
10,83
5
0,038
0,103
0,160
4
0,004
0,008
0,012
3
0,009
0,015
0,024
13,38
DAP
8,92
9,55
15,61
12,42
10,19
10,19
60
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
6,69
60
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
Vassoura-vermelha
8,60
60
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
Vassoura-vermelha
7,64
4
0,005
0,010
0,016
60
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
Vassoura-vermelha
11,15
3
0,010
0,016
0,025
60
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
Vassoura-vermelha
11,15
4
0,010
0,021
0,033
60
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,60
3
0,006
0,010
0,015
60
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
Vassoura-vermelha
11,46
4
0,020
0,043
0,067
60
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
8,92
3
0,006
0,010
0,016
6,69
7,01
8,28
60
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,73
2
0,003
0,003
0,004
60
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
15,29
4
0,018
0,040
0,063
61
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,64
5
0,005
0,013
0,020
61
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
12,10
9
0,011
0,057
0,088
61
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
10,19
9
0,008
0,040
0,063
61
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
21,66
14
0,037
0,283
0,439
61
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
7,32
7
0,004
0,016
0,025
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
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Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
61
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
61
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
61
Myrtaceae
61
H.
Abi
V
Vst
6,37
6
0,003
0,011
0,016
Aguaí
23,25
8
0,042
0,187
0,289
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,87
6
0,008
0,025
0,039
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,92
7
0,006
0,024
0,037
61
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,64
6
0,005
0,015
0,023
61
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
12,42
7
0,012
0,047
0,072
5,41
2
0,002
0,003
0,004
61
Não identificada
DAP
DAP
DAP
61
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,41
7
0,002
0,009
0,014
61
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
14,97
8
0,018
0,077
0,120
61
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,64
4
0,005
0,010
0,016
61
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
14,01
7
0,031
0,119
0,184
61
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,83
7
0,009
0,035
0,055
61
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
13,69
8
0,015
0,065
0,100
62
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
29,30
16
0,067
0,593
0,919
62
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
10,83
7
0,009
0,035
0,055
62
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
14,97
14
0,018
0,135
0,210
62
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,41
5
0,002
0,006
0,010
62
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
30,25
11
0,072
0,435
0,674
62
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
12,10
5
0,011
0,032
0,049
12,10
5
0,011
0,032
0,049
62
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
9,24
7
0,007
0,026
0,040
62
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
5
0,004
0,010
0,015
62
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
9,87
7
0,010
0,037
0,058
62
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,41
5
0,002
0,006
0,010
10,19
10
0,008
0,045
0,070
62
Morta
62
Não identificada
8,92
10,83
5,10
62
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
11,46
6
0,010
0,034
0,053
62
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
15,29
8
0,018
0,081
0,125
62
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,60
5
0,006
0,016
0,025
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
62
Nome Científico
Nome Popular
Morta
Casearia sylvestris
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
17,83
5
0,025
0,069
0,106
5,73
3
0,003
0,004
0,007
62
Salicaceae
62
Symplocaceae
Symplocos sp.
6
0,018
0,058
0,090
62
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,41
6
0,002
0,008
0,012
62
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
5
0,004
0,010
0,015
62
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
13,06
7
0,013
0,052
0,080
62
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
6,69
4
0,004
0,008
0,012
7,01
7
0,004
0,015
0,023
5
0,005
0,014
0,022
62
Chá-de-bugre
DAP
7,01
Morta
8,28
7,32
7,32
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
62
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
7,64
4
0,005
0,010
0,016
62
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
11,46
10
0,010
0,057
0,088
62
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
15,92
9
0,024
0,118
0,182
62
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
13,69
9
0,015
0,073
0,113
62
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,05
6
0,003
0,009
0,015
62
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
8,60
6
0,014
0,048
0,074
62
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,24
7
0,007
0,026
0,040
62
Loranthaceae
Tripodanthus acutifolius
Erva-de-passarinho
7,32
9
0,010
0,050
0,077
63
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
13,06
7
0,013
0,052
0,080
63
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
8,60
5
0,006
0,016
0,025
63
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
6,37
5
0,003
0,009
0,014
63
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
9,87
5
0,008
0,021
0,033
63
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
9,24
5
0,007
0,018
0,029
63
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
8,92
4
0,006
0,014
0,021
63
Loranthaceae
Tripodanthus acutifolius
Erva-de-passarinho
7,96
6
0,005
0,016
0,025
17,20
2
0,023
0,026
0,040
63
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,32
3
0,004
0,007
0,011
63
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
15,61
5
0,019
0,053
0,081
63
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,73
3
0,003
0,004
0,007
62
63
Veludinho
Morta
6,37
5,10
7,01
10,51
8,60
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
63
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
5,73
63
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
6,69
63
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
63
Salicaceae
Casearia sylvestris
63
Anacardiaceae
63
63
63
H.
Abi
V
Vst
3
0,003
0,004
0,007
5
0,007
0,018
0,029
17,20
9
0,023
0,115
0,178
Chá-de-bugre
5,41
4
0,002
0,005
0,008
Lithraea brasiliensis
Aroeira
11,15
6
0,010
0,032
0,050
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
31,21
16
0,076
0,673
1,043
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
13,38
8
0,014
0,062
0,096
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
6,05
6
0,003
0,009
0,015
63
Fabaceae
Macchaerium sp
8,60
6
0,006
0,019
0,030
63
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
12,10
8
0,011
0,051
0,078
63
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
12,74
9
0,013
0,063
0,098
63
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,41
3
0,002
0,004
0,006
63
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,32
8
0,004
0,019
0,029
63
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
5,73
7
0,005
0,018
0,028
63
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
9,24
6
0,007
0,022
0,034
63
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
20,70
12
0,034
0,222
0,344
63
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
16,56
13
0,022
0,154
0,239
64
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
8,92
9
0,006
0,031
0,048
64
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,24
6
0,007
0,022
0,034
64
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
23,25
11
0,042
0,257
0,398
64
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
19,75
12
0,031
0,202
0,313
64
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
9,87
7
0,008
0,029
0,046
64
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
5
0,002
0,006
0,009
64
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
9,55
7
0,007
0,028
0,043
64
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
15,29
8
0,018
0,081
0,125
6,69
7
0,004
0,014
0,021
64
Não identificada
DAP
DAP
6,37
5,10
DAP
64
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
10,83
8
0,009
0,040
0,063
64
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
6,05
6
0,003
0,009
0,015
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
64
Nome Científico
Nome Popular
Não identificada
DAP
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
7,01
4
0,004
0,008
0,013
64
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
11,78
10
0,011
0,060
0,093
64
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,55
5
0,007
0,020
0,031
5,41
9,24
4
7
0,002
0,007
0,005
0,026
0,008
0,040
7,32
6
0,004
0,014
0,022
10,19
4
0,008
0,018
0,028
7,01
5
0,004
0,011
0,016
8,92
8
0,006
0,027
0,043
64
65
65
Não identificada
Não identificada
Celastraceae
65
65
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
Morta
Sapotaceae
65
Chrysophylum marginatum
Aguaí
Não identificada
65
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
35,03
14
0,096
0,742
1,150
65
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
7,32
6
0,004
0,014
0,022
65
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
11,15
5
0,010
0,027
0,042
65
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
5,10
5
0,002
0,006
0,009
65
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
5,73
4
0,003
0,006
0,009
65
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,01
5
0,004
0,011
0,016
65
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
9,55
5
0,007
0,020
0,031
65
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,05
6
0,003
0,009
0,015
65
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
6,05
4
0,003
0,006
0,010
65
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,32
6
0,004
0,014
0,022
65
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
7,32
7
0,004
0,016
0,025
65
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
13,06
11
0,013
0,081
0,126
65
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,60
4
0,006
0,013
0,020
65
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
14,65
11
0,017
0,102
0,158
65
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
5
0,002
0,006
0,010
65
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,10
6
0,002
0,007
0,010
65
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
7,64
5
0,005
0,013
0,020
65
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,41
8
0,002
0,010
0,016
65
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
14,01
9
0,015
0,076
0,118
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
65
Nome Científico
Nome Popular
Não identificada
DAP
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
14,97
8
0,018
0,077
0,120
65
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
13,06
9
0,013
0,066
0,103
65
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,37
6
0,003
0,011
0,016
65
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
27,07
10
0,058
0,316
0,490
65
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,37
6
0,003
0,011
0,016
65
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
9,87
8
0,008
0,034
0,052
65
Loranthaceae
Tripodanthus acutifolius
Erva-de-passarinho
8,28
9
0,005
0,027
0,041
65
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,73
3
0,003
0,004
0,007
65
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
9,24
6
0,007
0,022
0,034
66
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,32
6
0,004
0,014
0,022
66
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
11,46
7
0,010
0,040
0,062
66
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
16,88
10
0,022
0,123
0,191
66
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
18,15
12
0,026
0,171
0,265
66
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
12,74
7
0,013
0,049
0,076
66
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
5,73
5
0,003
0,007
0,011
66
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,41
5
0,002
0,006
0,010
66
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
9,24
6
0,007
0,022
0,034
66
Myrtaceae
Campomanesia xantocarpa
Guabiroba
10,51
9
0,009
0,043
0,067
66
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
21,34
13
0,036
0,256
0,396
66
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
5,10
6
0,002
0,007
0,010
66
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
9,55
6
0,007
0,024
0,037
66
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
12,42
7
0,012
0,047
0,072
66
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
5,73
4
0,003
0,006
0,009
66
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,60
6
0,006
0,019
0,030
66
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,69
5
0,004
0,010
0,015
66
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
14,65
10
0,017
0,093
0,144
66
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,32
9
0,004
0,021
0,032
66
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
7,32
5
0,004
0,012
0,018
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
66
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
8,92
6,05
7,32
7,01
6
0,017
0,057
0,088
66
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,55
5
0,007
0,020
0,031
7,64
4
0,005
0,010
0,016
66
Morta
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
5,41
4
0,002
0,005
0,008
66
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,01
4
0,004
0,008
0,013
66
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
5,10
5
0,002
0,006
0,009
66
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
14,33
12
0,016
0,106
0,165
10,19
6
0,008
0,027
0,042
66
66
Não identificada
66
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
15,92
7
0,020
0,077
0,119
66
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,32
7
0,004
0,016
0,025
66
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
10,19
7
0,008
0,031
0,049
66
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
5,73
6
0,003
0,009
0,013
5,41
7
0,002
0,009
0,014
66
Morta
66
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
5,73
6
0,003
0,009
0,013
66
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
11,46
10
0,010
0,057
0,088
66
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
9,55
6
0,007
0,024
0,037
66
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
2,87
34
0,001
0,012
0,019
66
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
13,06
8
0,013
0,059
0,091
66
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
5,41
4
0,002
0,005
0,008
66
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,64
4
0,005
0,010
0,016
66
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,41
3
0,002
0,004
0,006
66
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
21,34
12
0,036
0,236
0,366
66
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,64
7
0,006
0,022
0,034
67
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
12,74
6
0,013
0,042
0,065
67
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
7,01
4
0,004
0,008
0,013
67
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
6,05
7
0,003
0,011
0,017
67
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,41
3
0,002
0,004
0,006
67
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
16,88
12
0,022
0,148
0,229
3,82
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
67
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
67
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
67
Myrtaceae
67
67
H.
Abi
V
Vst
5,73
5
0,003
0,007
0,011
Aroeira
14,97
8
0,018
0,077
0,120
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,32
6
0,004
0,014
0,022
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,05
3
0,003
0,005
0,007
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
21,97
10
0,038
0,208
0,323
9,55
5
0,007
0,020
0,031
67
Morta
DAP
DAP
DAP
67
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
6,05
6
0,003
0,009
0,015
67
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,32
6
0,004
0,014
0,022
67
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,32
6
0,007
0,022
0,035
67
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
10,19
8
0,008
0,036
0,056
67
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
19,43
9
0,030
0,147
0,227
67
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
15,61
7
0,019
0,074
0,114
67
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
7,96
6
0,005
0,016
0,025
67
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
5,41
4
0,002
0,005
0,008
67
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
8,60
5
0,006
0,016
0,025
67
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,01
8
0,007
0,032
0,050
67
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
8,92
8
0,006
0,027
0,043
12,74
5,73
6,05
5
5
4
0,013
0,003
0,003
0,035
0,007
0,006
0,054
0,011
0,010
7,32
6
0,004
0,014
0,022
12,10
3
0,011
0,019
0,029
67
67
67
67
Morta
Morta
Morta
Symplocaceae
67
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
Morta
5,73
6,69
67
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,60
3
0,006
0,010
0,015
68
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,32
5
0,004
0,012
0,018
5,41
5
0,002
0,006
0,010
68
Morta
68
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
19,43
11
0,030
0,179
0,278
68
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
11,15
6
0,010
0,032
0,050
68
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,41
2
0,002
0,003
0,004
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
68
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
68
Salicaceae
Casearia sylvestris
68
Sapotaceae
68
H.
Abi
V
Vst
5,41
5
0,002
0,006
0,010
Chá-de-bugre
10,83
7
0,009
0,035
0,055
Chrysophylum marginatum
Aguaí
9,55
8
0,007
0,032
0,049
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,37
7
0,003
0,012
0,019
13,06
9
0,013
0,066
0,103
68
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
4
0,002
0,005
0,008
68
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,73
7
0,003
0,010
0,015
68
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
12,10
7
0,011
0,044
0,069
68
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
11,15
9
0,010
0,048
0,075
68
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,28
5
0,005
0,015
0,023
68
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,10
6
0,002
0,007
0,010
68
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,41
5
0,002
0,006
0,010
68
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,64
6
0,005
0,015
0,023
68
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,37
5
0,003
0,009
0,014
68
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
13,69
10
0,015
0,081
0,125
68
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
9,55
9
0,007
0,035
0,055
68
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
9,87
9
0,008
0,038
0,059
68
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,60
8
0,006
0,026
0,040
68
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
11,46
10
0,010
0,057
0,088
68
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,41
7
0,002
0,009
0,014
68
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
5,41
4
0,002
0,005
0,008
68
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
11,15
6
0,010
0,032
0,050
68
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
16,24
8
0,021
0,091
0,141
68
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
7,32
8
0,004
0,019
0,029
68
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
6,05
6
0,003
0,009
0,015
12,10
11
0,011
0,070
0,108
7
0,005
0,018
0,027
5
0,007
0,020
0,031
68
Morta
68
Não identificada
68
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
7,64
68
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
6,37
DAP
5,73
DAP
4,46
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
68
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
69
Sapindaceae
Allophylus edulis
69
Sapotaceae
69
H.
Abi
V
Vst
8,60
6
0,006
0,019
0,030
Chal-chal
8,28
4
0,005
0,012
0,018
Chrysophylum marginatum
Aguaí
8,92
6
0,006
0,021
0,032
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
12,74
7
0,013
0,049
0,076
69
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,87
5
0,008
0,021
0,033
69
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
11,78
5
0,011
0,030
0,046
69
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,32
6
0,008
0,028
0,043
69
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
10,19
6
0,008
0,027
0,042
69
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
11,46
4
0,010
0,023
0,035
69
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,37
4
0,003
0,007
0,011
69
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
14,65
7
0,017
0,065
0,101
69
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
7,96
4
0,005
0,011
0,017
69
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
9,87
6
0,008
0,025
0,039
69
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
8,28
69
Morta
DAP
DAP
DAP
7,32
4
0,007
0,015
0,024
9,87
4,46
5
0,008
0,021
0,033
69
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
5,73
4
0,003
0,006
0,009
69
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
17,20
9
0,023
0,115
0,178
69
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
7,32
7
0,006
0,023
0,036
69
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,60
7
0,006
0,022
0,035
69
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,10
2
0,002
0,002
0,003
69
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,05
6
0,003
0,009
0,015
69
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,10
5
0,002
0,006
0,009
69
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
4,78
7
0,002
0,007
0,011
70
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
11,78
6
0,018
0,060
0,092
70
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
5,73
5
0,003
0,007
0,011
70
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
5,73
9
0,012
0,060
0,093
70
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
9
0,007
0,033
0,051
70
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,24
5
0,009
0,026
0,040
4,78
9,55
5,73
6,69
5,73
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
6,69
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
70
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
26,75
70
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
7,64
70
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,96
70
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
70
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
70
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
70
Morta
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
14
0,056
0,433
0,670
5,41
6
0,007
0,023
0,035
8,28
8
0,010
0,046
0,071
17,20
11
0,023
0,140
0,218
10,19
9
0,008
0,040
0,063
9,87
7
0,008
0,029
0,046
15,61
2
0,019
0,021
0,033
5
0,006
0,017
0,026
6
0,011
0,035
0,055
70
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
5,73
70
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
7,64
6,69
70
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
15,61
8
0,019
0,084
0,130
70
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,41
7
0,002
0,009
0,014
70
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
8,92
9
0,006
0,031
0,048
70
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
14,97
10
0,018
0,097
0,150
70
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,41
6
0,002
0,008
0,012
70
Celastraceae
Maytenus dasyclada
Espinheira-falsa
5,10
3
0,002
0,003
0,005
70
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,60
5
0,006
0,016
0,025
70
Salicaceae
Xylosma pseudosalzmanii
Sucará
5,73
5
0,006
0,018
0,027
70
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
6,37
6
0,003
0,011
0,016
70
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
14,65
9
0,017
0,083
0,129
70
Salicaceae
Xylosma pseudosalzmanii
Sucará
8,60
6
0,006
0,019
0,030
5,73
7,01
70
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,64
7
0,005
0,018
0,027
70
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
8
0,007
0,029
0,046
70
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
6,37
4
0,003
0,007
0,011
70
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
9,24
5
0,007
0,018
0,029
70
Salicaceae
Xylosma pseudosalzmanii
Sucará
10,19
9
0,008
0,040
0,063
70
Salicaceae
Xylosma pseudosalzmanii
Sucará
7,01
6
0,004
0,013
0,020
70
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,64
6
0,005
0,015
0,023
70
Loranthaceae
Tripodanthus acutifolius
Erva-de-passarinho
8,92
5
0,006
0,017
0,027
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
70
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
70
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
70
Sapotaceae
70
H.
Abi
V
Vst
7,01
4
0,004
0,008
0,013
Murta
6,69
4
0,004
0,008
0,012
Chrysophylum marginatum
Aguaí
11,46
7
0,010
0,040
0,062
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
8,92
6
0,006
0,021
0,032
70
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
12,10
7
0,011
0,044
0,069
70
Myrtaceae
Eugenia uruguayensis
Guamirim
11,15
8
0,010
0,043
0,067
71
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
7,01
4
0,007
0,015
0,023
71
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
12,42
7,96
7
0,017
0,066
0,102
71
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
14,97
8
0,018
0,077
0,120
71
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
14,33
6
0,016
0,053
0,082
71
Myrtaceae
Myrcianthes cisplatensis
Araçá-do-prata
7,01
7
0,004
0,015
0,023
71
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,32
4
0,004
0,009
0,014
71
Meliaceae
Trichilia elegans
Pau-de-ervilha
7,64
5
0,005
0,013
0,020
71
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,64
7,32
4
0,015
0,033
0,051
71
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
11,78
11,15
6
0,021
0,068
0,106
71
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,46
5
0,010
0,028
0,044
71
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
12,74
4
0,013
0,028
0,043
71
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
44,90
12
0,158
1,045
1,619
71
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
10,51
13,38
8
0,023
0,100
0,155
71
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
11,15
5,41
9
0,012
0,060
0,092
71
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,60
7
0,006
0,022
0,035
71
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,15
8
0,010
0,043
0,067
71
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
7,64
5
0,005
0,013
0,020
71
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,69
12,42
9
0,027
0,133
0,206
17,83
11,78
4
0,036
0,079
0,122
72
Morta
DAP
DAP
8,92
DAP
72
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
10,51
7
0,009
0,033
0,052
72
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,37
6
0,003
0,011
0,016
72
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,15
9
0,010
0,048
0,075
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
72
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
14,97
72
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
11,78
72
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
72
Myrtaceae
Eugenia uniflora
72
Myrtaceae
72
72
H.
Abi
V
Vst
11
0,018
0,106
0,165
5
0,021
0,058
0,090
7,96
5
0,005
0,014
0,021
Pitangueira
8,28
4
0,005
0,012
0,018
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
17,20
8
0,023
0,102
0,158
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
8,28
7
0,005
0,021
0,032
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
17,20
8
0,023
0,102
0,158
72
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
6,69
7
0,004
0,014
0,021
72
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
11,78
6
0,011
0,036
0,056
72
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
9,55
5
0,007
0,020
0,031
72
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
11,46
9,87
6
0,018
0,059
0,092
72
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
31,85
23,89
7
0,124
0,479
0,742
72
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
12,42
7
0,012
0,047
0,072
72
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,05
3
0,003
0,005
0,007
72
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
3
0,004
0,007
0,011
72
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,87
7
0,008
0,029
0,046
72
Meliaceae
Trichilia elegans
Pau-de-ervilha
8,92
5
0,006
0,017
0,027
72
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
18,47
7
0,027
0,103
0,160
72
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
9,87
9
0,008
0,038
0,059
73
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,55
5
0,007
0,020
0,031
73
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
16,56
8
0,022
0,095
0,147
73
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,78
8
0,011
0,048
0,074
73
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
13,69
8
0,015
0,065
0,100
73
Myrtaceae
Myrcianthes cisplatensis
Araçá-do-prata
19,75
10
0,031
0,168
0,261
73
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,60
5
0,006
0,016
0,025
4
0,010
0,023
0,035
9
0,040
0,199
0,308
7
0,033
0,128
0,198
73
Morta
8,28
73
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
22,61
73
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
17,83
DAP
DAP
11,46
3,82
3,82
7,96
10,19
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
73
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
73
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
73
Euphorbiaceae
73
DAP
H.
Abi
V
Vst
15,61
8
0,019
0,084
0,130
Guabiju
23,25
10
0,042
0,233
0,362
Sebastiania commersoniana
Branquilho
18,79
9
0,028
0,137
0,213
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
35,99
11
0,102
0,615
0,953
73
Boraginaceae
Cordia americana
Guajuvira
5,73
5
0,003
0,007
0,011
73
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
26,11
8
0,054
0,236
0,365
73
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
13,06
5
0,013
0,037
0,057
74
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,32
5
0,004
0,012
0,018
74
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,46
4
0,010
0,023
0,035
74
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,83
5
0,009
0,025
0,039
74
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
12,74
5
0,013
0,035
0,054
74
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
11,78
7
0,011
0,042
0,065
74
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
12,10
8
0,011
0,051
0,078
74
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,06
6
0,013
0,044
0,068
74
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
10,83
7
0,030
0,115
0,178
74
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,69
9
0,015
0,073
0,113
74
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
14,33
10
0,044
0,241
0,374
74
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,05
7
0,003
0,011
0,017
74
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
8,60
6
0,006
0,019
0,030
74
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,46
7
0,010
0,040
0,062
74
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,69
5
0,004
0,010
0,015
10,19
14,33
DAP
9,24
8,28
DAP
8,60
8,92
74
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
9,55
7
0,007
0,028
0,043
74
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,96
6
0,005
0,016
0,025
74
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
4
0,009
0,019
0,030
10,51
3
0,009
0,014
0,022
74
Morta
7,96
74
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
4
0,003
0,006
0,010
74
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,96
5
0,005
0,014
0,021
74
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
12,74
8
0,013
0,056
0,087
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
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Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
74
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
74
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
74
Euphorbiaceae
74
74
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
12,74
7
0,013
0,049
0,076
Branquilho
8,60
6
0,006
0,019
0,030
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,15
9
0,010
0,048
0,075
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
16,56
7
0,022
0,083
0,128
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,32
6
0,004
0,014
0,022
74
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,96
5
0,005
0,014
0,021
74
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
10,19
6
0,008
0,027
0,042
74
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
5
0,004
0,010
0,015
75
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
10,83
8
0,009
0,040
0,063
75
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
9,55
7
0,007
0,028
0,043
75
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
17,83
10
0,025
0,137
0,213
75
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
21,97
9
0,038
0,188
0,291
75
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
23,57
9
0,044
0,216
0,335
75
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
15,92
9
0,020
0,099
0,153
75
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
5,10
4
0,002
0,004
0,007
75
Myrtaceae
Myrcianthes cisplatensis
Araçá-do-prata
7,64
7
0,005
0,018
0,027
75
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
4
0,004
0,008
0,012
75
Boraginaceae
Cordia americana
Guajuvira
5,10
4
0,002
0,004
0,007
75
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
6
0,007
0,022
0,034
75
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
32,17
13
0,081
0,581
0,900
75
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
33,76
10
0,089
0,492
0,763
75
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
14,33
7
0,016
0,062
0,096
75
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
21,34
11
0,036
0,216
0,335
75
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,24
4
0,007
0,015
0,023
75
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
9,87
6
0,008
0,025
0,039
75
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
9,87
4
0,008
0,017
0,026
75
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
7,96
8
0,005
0,022
0,034
75
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
13,06
7
0,013
0,052
0,080
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
75
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
76
Sapotaceae
Pouteria salicifolia
76
Myrtaceae
76
H.
Abi
V
Vst
22,29
9
0,039
0,193
0,299
Mata-olho
13,38
7
0,014
0,054
0,084
Myrcianthes pungens
Guabiju
21,02
10
0,035
0,191
0,296
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
14,65
8
0,017
0,074
0,115
76
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
11,78
5
0,011
0,030
0,046
76
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
21,34
8
0,036
0,157
0,244
76
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
12,42
7
0,012
0,047
0,072
76
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,28
4
0,005
0,012
0,018
76
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
7,96
8
0,005
0,022
0,034
76
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
17,83
8
0,025
0,110
0,170
76
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
5
0,007
0,018
0,029
76
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,28
6
0,005
0,018
0,028
76
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
11,46
7
0,010
0,040
0,062
76
Sapindaceae
Cupania vernalis
Camboatá-vermelho
7,01
4
0,004
0,008
0,013
6,37
4
0,003
0,007
0,011
76
Morta
DAP
DAP
DAP
6,37
76
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
10,19
6
0,008
0,027
0,042
76
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
5,41
4
0,002
0,005
0,008
76
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
10,19
6
0,010
0,034
0,052
76
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
7,32
4
0,004
0,009
0,014
76
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,05
5
0,003
0,008
0,012
76
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
8,28
6
0,005
0,018
0,028
76
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,55
4,14
7,32
4
0,013
0,028
0,043
77
Myrtaceae
Myrcianthes gigantea
Araçá-do-mato
12,74
6,05
10,19
8
0,030
0,134
0,208
77
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,96
6
0,005
0,016
0,025
19,43
4
0,030
0,065
0,101
77
Morta
5,10
9,24
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
11,78
6
0,011
0,036
0,056
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
46,18
15
0,167
1,381
2,141
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
17,52
8
0,024
0,106
0,164
77
Sapindaceae
77
77
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
77
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
77
Morta
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
7,01
6
0,004
0,013
0,020
7,32
6
0,004
0,014
0,022
77
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
22,61
10
0,040
0,221
0,342
77
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
14,01
9
0,015
0,076
0,118
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
15,92
11
0,020
0,120
0,187
12,74
3
0,013
0,021
0,033
9,87
8
0,008
0,034
0,052
24,84
5
0,048
0,133
0,206
77
77
77
Morta
Salicaceae
77
Casearia decandra
Guaçatonga
Morta
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
28,34
11
0,063
0,382
0,591
77
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
22,93
10
0,041
0,227
0,352
77
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
19,11
10
0,029
0,158
0,244
77
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,92
6
0,006
0,021
0,032
78
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
15,29
8
0,018
0,081
0,125
78
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,60
5
0,006
0,016
0,025
78
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
13,69
5
0,019
0,053
0,082
78
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
24,20
10
0,046
0,253
0,392
78
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,37
4
0,003
0,007
0,011
78
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
21,02
7
0,035
0,134
0,207
78
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
16,88
9
0,022
0,111
0,172
78
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
30,25
10
0,072
0,395
0,613
78
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,64
5
0,005
0,013
0,020
78
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
14,33
8
0,016
0,071
0,110
78
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
4
0,004
0,008
0,012
78
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
15,92
7
0,020
0,077
0,119
78
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
20,70
9
0,034
0,167
0,258
78
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
8,92
5
0,006
0,017
0,027
78
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
5,10
4
0,002
0,004
0,007
78
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,38
6
0,014
0,046
0,072
77
7,64
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
78
Myrtaceae
Myrcianthes cisplatensis
Araçá-do-prata
78
Myrtaceae
Myrcianthes cisplatensis
79
Quillajaceae
79
79
DAP
H.
Abi
V
Vst
32,80
12
0,084
0,557
0,864
Araçá-do-prata
16,88
10
0,022
0,123
0,191
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
29,30
9
0,067
0,334
0,517
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
8,60
11
0,143
0,863
1,338
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
11,15
6
0,010
0,032
0,050
20,06
DAP
36,62
DAP
79
Fabaceae
Inga vera
Ingá
8,92
7
0,006
0,024
0,037
79
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
33,76
10
0,089
0,492
0,763
79
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
25,16
10
0,071
0,392
0,607
79
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
24,84
10
0,048
0,266
0,413
79
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,10
7
0,002
0,008
0,012
79
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,28
7
0,005
0,021
0,032
79
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
24,52
9
0,047
0,234
0,362
79
Myrtaceae
Myrcianthes cisplatensis
Araçá-do-prata
19,11
9
0,029
0,142
0,220
16,56
79
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
8,60
6
0,006
0,019
0,030
80
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
22,93
6
0,041
0,136
0,211
80
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,69
5
0,004
0,010
0,015
80
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
40,76
11
0,161
0,975
1,511
80
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
6,69
3
0,004
0,006
0,009
80
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,10
2
0,002
0,002
0,003
80
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
19,75
10
0,031
0,168
0,261
80
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
8,28
5
0,005
0,015
0,023
80
Myrtaceae
Myrcianthes pungens
Guabiju
19,75
11
0,031
0,185
0,287
80
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
18,15
8
0,026
0,114
0,176
80
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
19,11
9
0,029
0,142
0,220
80
Malvaceae
Luehea divarcata
Açoita-cavalo
21,97
7
0,038
0,146
0,226
80
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
9,24
6
0,007
0,022
0,034
81
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
23,89
12
0,045
0,296
0,458
81
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
10,51
9
0,009
0,043
0,067
19,11
5,10
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
81
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
81
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
81
Anacardiaceae
81
DAP
H.
Abi
V
Vst
11,78
5
0,011
0,030
0,046
Aroeira
16,24
9
0,021
0,103
0,159
Lithraea molleiodes
Aroeira
18,15
10
0,026
0,142
0,221
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
5
0,004
0,010
0,015
81
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
23,89
9
0,045
0,222
0,344
81
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
10,51
7,64
4
0,017
0,038
0,058
81
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
5,10
4
0,006
0,012
0,019
81
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
31,85
13
0,080
0,569
0,882
81
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
10,19
8
0,008
0,036
0,056
81
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
5
0,008
0,022
0,034
81
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
18,79
9
0,028
0,137
0,213
81
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,32
4
0,008
0,018
0,028
81
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,15
6
0,010
0,032
0,050
5,73
DAP
7,01
5,73
7,01
DAP
81
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
4
0,003
0,006
0,009
81
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,69
6
0,004
0,012
0,018
82
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
20,70
9
0,090
0,445
0,689
82
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
11,78
8
0,011
0,048
0,074
82
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
17,83
7
0,025
0,096
0,149
82
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
30,57
12
0,073
0,484
0,751
82
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
38,54
14
0,117
0,898
1,391
82
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
35,35
11
0,098
0,593
0,920
82
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
21,34
7
0,036
0,138
0,213
26,75
14
0,056
0,433
0,670
82
Morta
26,75
82
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
21,02
7
0,035
0,134
0,207
83
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
7,01
8
0,004
0,017
0,026
83
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,01
5
0,004
0,011
0,016
83
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
15,61
5
0,019
0,053
0,081
83
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
5
0,007
0,018
0,029
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
83
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
83
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
83
Euphorbiaceae
83
83
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
30,25
13
0,072
0,514
0,796
Branquilho
21,34
7
0,036
0,138
0,213
Sebastiania commersoniana
Branquilho
17,20
8
0,023
0,102
0,158
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
15,61
5
0,023
0,064
0,099
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
12,42
6
0,012
0,040
0,062
7,32
DAP
83
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
7,32
6
0,004
0,014
0,022
83
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
5,41
3
0,002
0,004
0,006
83
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
6
0,012
0,040
0,062
83
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
7,96
5
0,005
0,014
0,021
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,06
7
0,013
0,052
0,080
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
10,83
7
0,009
0,035
0,055
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,46
7
0,010
0,040
0,062
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
18,79
9
0,028
0,137
0,213
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
27,39
12
0,059
0,389
0,602
84
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
17,52
6
0,024
0,079
0,123
84
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
5
0,002
0,006
0,010
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,38
7
0,014
0,054
0,084
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,38
8
0,014
0,062
0,096
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,10
6
0,002
0,007
0,010
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
14,01
8
0,015
0,068
0,105
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,37
8
0,003
0,014
0,022
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,73
6
0,003
0,009
0,013
84
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
32,80
11
0,084
0,511
0,792
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,69
5
0,004
0,010
0,015
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,15
7
0,010
0,038
0,058
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
18,15
8
0,026
0,114
0,176
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,28
3
0,005
0,009
0,014
84
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
5,73
4
0,003
0,006
0,009
8,28
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
84
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
19,43
7,32
84
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
84
Euphorbiaceae
84
H.
Abi
V
Vst
9
0,034
0,167
0,260
46,50
10
0,170
0,933
1,447
Branquilho
7,01
5
0,004
0,011
0,016
Sebastiania commersoniana
Branquilho
8,28
6
0,005
0,018
0,028
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
5,41
3
0,002
0,004
0,006
84
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,38
9
0,014
0,070
0,108
84
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
14,65
9
0,017
0,083
0,129
25,48
4
0,051
0,112
0,174
84
Morta
DAP
DAP
84
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
10,51
6
0,009
0,029
0,044
85
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
9,24
5
0,007
0,018
0,029
6
0,062
0,203
0,315
85
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
6,37
5
0,005
0,014
0,022
85
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
10,83
6
0,009
0,030
0,047
13,38
4
0,014
0,031
0,048
4
0,008
0,017
0,026
3
0,005
0,009
0,014
11
0,144
0,874
1,354
85
Morta
85
28,03
Morta
5,10
85
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,32
6,69
85
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,41
4,46
4,46
85
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
25,48
21,34
14,97
85
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
16,88
10
0,022
0,123
0,191
85
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,32
2
0,004
0,005
0,007
85
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
7,64
4
0,005
0,010
0,016
85
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
8
0,007
0,029
0,046
85
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
10,51
6
0,009
0,029
0,044
86
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
4
0,003
0,006
0,010
86
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
19,43
7
0,030
0,114
0,177
86
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
18,15
12
0,069
0,458
0,711
86
Styracaceae
Styrax leprosus
Carne-de-vaca
5,41
4
0,002
0,005
0,008
86
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,87
3
0,014
0,023
0,036
87
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
15,29
10
0,018
0,101
0,156
23,57
8,92
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
22,61
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
87
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
11,15
87
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,46
87
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
87
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
87
Rhamnaceae
87
87
DAP
H.
Abi
V
Vst
10
0,010
0,054
0,083
7
0,022
0,084
0,130
9,87
6
0,008
0,025
0,039
Branquilho
17,20
9
0,023
0,115
0,178
Scutia buxifolia
Coronilha
14,65
6
0,030
0,100
0,155
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
7,64
3
0,005
0,008
0,012
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
11,78
6
0,011
0,036
0,056
88
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
14,01
9
0,015
0,076
0,118
88
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,51
5
0,009
0,024
0,037
88
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
11,78
7
0,011
0,042
0,065
88
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
15,61
11
0,019
0,116
0,179
88
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
37,90
14
0,113
0,868
1,346
88
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,73
6
0,003
0,009
0,013
9,87
10,19
DAP
7,01
8,28
DAP
88
Salicaceae
Casearia decandra
Guaçatonga
16,56
9
0,022
0,107
0,165
88
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,78
8
0,011
0,048
0,074
88
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
15,92
8
0,020
0,088
0,136
88
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,38
9
0,014
0,070
0,108
88
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
12,10
6
0,020
0,065
0,101
88
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
34,39
12
0,093
0,613
0,950
88
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
18,79
11
0,028
0,168
0,260
88
Verbenaceae
Citharexylum montevidense
Tarumã-de-espinho
13,06
10
0,013
0,074
0,114
10,19
88
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
12,74
6
0,013
0,042
0,065
88
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
25,48
10
0,051
0,280
0,434
89
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
11,15
5
0,010
0,027
0,042
89
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,64
4
0,007
0,016
0,025
89
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
8,92
5
0,006
0,017
0,027
89
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
5,73
4
0,003
0,006
0,009
89
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,37
4
0,003
0,007
0,011
6,05
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
89
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,05
89
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
6,37
89
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
89
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
89
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
DAP
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
5
0,003
0,008
0,012
5
0,005
0,012
0,019
5,10
4
0,002
0,004
0,007
Sabão-de-soldado
47,13
16
0,174
1,535
2,379
Coronilha
6,05
4
0,003
0,006
0,010
4,14
89
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
5,10
4
0,002
0,004
0,007
89
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
5,73
4
0,003
0,006
0,009
89
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
17,83
11,46
12,74
9
0,048
0,238
0,368
89
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
6,37
8,60
5,10
7
0,011
0,042
0,066
90
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
17,20
16,88
14,01
13
0,066
0,475
0,736
3
0,020
0,033
0,051
4
0,010
0,023
0,036
7
0,016
0,062
0,096
9
0,025
0,124
0,192
90
Morta
15,92
8,28
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,96
5,73
90
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
12,10
7,64
90
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
17,83
90
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
10,51
4
0,011
0,024
0,037
90
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
17,83
15,61
6
0,044
0,145
0,225
90
Loranthaceae
Tripodanthus acutifolius
Erva-de-passarinho
7,64
10
0,005
0,025
0,039
18,15
4
0,026
0,057
0,088
90
90
Morta
6,05
90
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
19,11
7
0,029
0,110
0,171
90
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
12,42
6
0,012
0,040
0,062
90
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
28,03
15
0,062
0,509
0,788
2
0,007
0,008
0,012
91
Morta
7,64
5,41
91
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,96
2
0,005
0,005
0,008
91
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,96
4
0,005
0,011
0,017
91
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
7,32
4
0,012
0,027
0,042
91
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
13,38
6
0,014
0,046
0,072
91
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
12,10
6
0,011
0,038
0,059
91
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
13,38
6
0,014
0,046
0,072
10,19
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
91
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
11,78
91
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
9,87
91
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
91
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
91
91
Morta
Morta
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
5,10
5
0,013
0,036
0,055
8,60
5
0,013
0,037
0,057
12,74
7
0,013
0,049
0,076
42,04
10
0,139
0,763
1,183
11,15
6,05
3
3
0,010
0,003
0,016
0,005
0,025
0,007
91
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,73
2
0,003
0,003
0,004
91
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
11,15
5
0,010
0,027
0,042
91
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
5,41
5
0,002
0,006
0,010
91
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
10,19
6
0,008
0,027
0,042
92
Salicaceae
Casearia sylvestris
Guaçatonga
17,83
5
0,025
0,069
0,106
11,15
3
0,010
0,016
0,025
92
Morta
92
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
19,75
7
0,031
0,118
0,183
92
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,37
4
0,003
0,007
0,011
92
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
13,06
6
0,013
0,044
0,068
92
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,73
6
0,009
0,028
0,044
92
Quillajaceae
Quillaja brasiliensis
Sabão-de-soldado
11,46
7
0,010
0,040
0,062
6,69
4,14
3,82
92
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
13,69
5
0,024
0,066
0,102
92
Primulaceae
Myrsine laetevirens
Capororoca
15,92
4
0,020
0,044
0,068
92
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
18,15
7
0,026
0,100
0,154
92
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
6,37
5
0,003
0,009
0,014
92
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
10,19
5
0,008
0,022
0,035
92
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
26,11
7
0,054
0,206
0,319
10,51
14,01
2
0,024
0,026
0,041
92
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
8,92
7,64
5
0,011
0,030
0,046
92
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
11,15
7
0,010
0,038
0,058
92
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
25,48
9
0,058
0,285
0,442
92
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,73
5
0,003
0,007
0,011
92
Morta
10,83
9,24
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
92
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
92
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
92
Myrtaceae
92
92
H.
Abi
V
Vst
7,01
5
0,004
0,011
0,016
Veludinho
7,96
6
0,005
0,016
0,025
Eugenia uniflora
Pitangueira
12,74
5
0,027
0,075
0,117
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,96
5
0,005
0,014
0,021
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,73
6
0,003
0,009
0,013
92
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
12,10
8,60
6
0,017
0,057
0,088
92
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
15,92
12,74
6
0,042
0,138
0,214
92
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,69
4
0,004
0,008
0,012
93
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
14,65
6
0,017
0,056
0,086
93
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
10,19
9,55
5
0,028
0,077
0,119
93
Lamiaceae
Vitex megapotamica
Tarumã
39,17
16,88
8
0,143
0,628
0,974
93
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
15,29
7
0,018
0,071
0,109
93
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,01
4
0,004
0,008
0,013
93
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,73
7,01
6
0,009
0,031
0,048
93
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
12,74
13,38
7
0,027
0,103
0,160
93
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
10,51
5
0,009
0,024
0,037
93
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,64
4
0,005
0,010
0,016
93
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
12,74
5
0,018
0,048
0,075
93
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
5,73
4
0,003
0,006
0,009
93
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
8,92
4
0,006
0,014
0,021
93
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,69
4
0,004
0,008
0,012
93
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
6,37
4
0,003
0,007
0,011
93
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
14,97
6
0,018
0,058
0,090
7,64
3
0,005
0,008
0,012
94
Morta
DAP
12,42
6,69
DAP
DAP
5,73
10,83
6,05
3,82
4,14
11,15
4,78
94
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
13,06
11,15
7
0,023
0,089
0,138
94
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,05
6,05
6
0,006
0,019
0,029
94
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
17,83
7
0,025
0,096
0,149
7,32
6
0,004
0,014
0,022
94
Não identificada
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
94
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,69
94
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,32
94
Morta
DAP
7,64
DAP
DAP
5,73
7,32
H.
Abi
V
Vst
7
0,004
0,014
0,021
4
0,011
0,025
0,039
2
0,004
0,005
0,007
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
9,24
8,92
7
0,013
0,050
0,077
94
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
12,42
11,78
8
0,023
0,101
0,157
94
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
11,15
7
0,010
0,038
0,058
94
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
9,87
8,92
15,61
10,51
7
0,042
0,160
0,249
94
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
4,78
5,10
4,14
2
0,009
0,010
0,015
17,20
5
0,023
0,064
0,099
Chal-chal
6,05
4
0,003
0,006
0,010
94
94
Morta
94
Sapindaceae
Allophylus edulis
94
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
14,97
8
0,018
0,077
0,120
94
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,64
5
0,005
0,013
0,020
94
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,01
5
0,004
0,011
0,016
94
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
5,10
6
0,005
0,016
0,025
94
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
14,65
6
0,017
0,056
0,086
94
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
5,73
5,73
4
0,005
0,011
0,018
94
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
13,06
11,15
7
0,023
0,089
0,138
3
0,004
0,007
0,011
Myrtaceae
Eugenia uniflora
3
0,011
0,018
0,028
7,32
2
0,004
0,005
0,007
94
94
Morta
94
4,46
4,14
7,32
Pitangueira
Morta
7,32
5,41
7,64
94
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
7,64
5
0,005
0,013
0,020
94
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
7,96
6
0,005
0,016
0,025
94
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
6,37
2
0,003
0,004
0,005
94
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
16,88
7
0,022
0,086
0,133
94
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
15,61
13,38
5
0,047
0,130
0,201
94
Lauraceae
Ocotea pulchella
Canelinha
8,60
8,28
6
0,011
0,037
0,057
94
Primulaceae
Myrsine laetevirens
Capororoca
5,73
2
0,003
0,003
0,004
94
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
11,46
5
0,010
0,028
0,044
13,38
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
94
Ebenaceae
Diospyrus inconstans
Maria-preta
94
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
94
Salicaceae
95
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
8,92
5
0,006
0,017
0,027
Aroeira
29,62
7
0,069
0,265
0,411
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
12,74
6
0,013
0,042
0,065
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
Vassoura-vermelha
10,83
6
0,009
0,030
0,047
95
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
12,10
7
0,011
0,044
0,069
95
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
8,28
6
0,005
0,018
0,028
95
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,05
3
0,003
0,005
0,007
95
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
12,10
6
0,029
0,096
0,149
95
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
10,51
5
0,009
0,024
0,037
95
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
6,37
4
0,003
0,007
0,011
95
Sapindaceae
Matayba elaignoides
Camboatá-branco
7,01
5
0,007
0,020
0,031
95
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
14,65
6
0,017
0,056
0,086
95
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
9,24
5
0,007
0,018
0,029
95
Myrtaceae
Blepharocalyx salicifolius
Murta
10,83
6
0,009
0,030
0,047
95
Anacardiaceae
Lithraea molleiodes
Aroeira
16,56
5
0,022
0,059
0,092
95
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
9,87
5
0,019
0,051
0,079
95
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
9,87
6
0,008
0,025
0,039
95
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
18,79
6
0,028
0,091
0,142
95
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
8,28
3
0,005
0,009
0,014
95
Euphorbiaceae
Sebastiania brasiliensis
Leiteiro
8,92
5
0,010
0,028
0,043
95
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
9,24
4
0,007
0,015
0,023
6
0,019
0,063
0,098
5
0,035
0,097
0,150
5
0,030
0,083
0,129
4
0,010
0,022
0,035
14,97
6,69
11,78
7,01
DAP
95
Symplocaceae
Symplocos uniflora
Pau-de-canga
15,61
95
Anacardiaceae
Lithraea brasiliensis
Aroeira
17,83
11,46
95
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
13,38
12,74
95
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
9,24
6,69
95
Sapindaceae
Dodonaea viscosa
Vassoura-vermelha
7,64
7
0,005
0,018
0,027
95
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
7,96
5
0,005
0,014
0,021
95
Sapotaceae
Chrysophylum marginatum
Aguaí
9,24
6
0,007
0,022
0,034
6,69
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
96
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
9,24
9,55
96
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
11,78
96
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
13,69
96
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
96
Verbenaceae
Citharexylum myrianthum
Tucaneira
96
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
9,24
96
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
14,65
96
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
6,05
96
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
32,80
96
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
54,14
96
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
30,25
96
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
97
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
7,32
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
6
0,014
0,046
0,071
6
0,011
0,036
0,056
7
0,048
0,186
0,289
7,32
6
0,004
0,014
0,022
42,04
8
0,139
0,610
0,946
7
0,034
0,132
0,205
6
0,017
0,056
0,086
3
0,003
0,005
0,007
6
0,095
0,315
0,488
9
0,230
1,139
1,765
9
0,230
1,139
1,765
2
0,003
0,003
0,004
4
0,008
0,018
0,028
20,70
18,79
11,78
31,53
12,74
29,30
7,01
97
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,64
3
0,005
0,008
0,012
97
Cannabaceae
Celtis ehrenbergiana
Esporão-de-galo
35,03
10
0,096
0,530
0,821
97
Cannabaceae
Celtis ehrenbergiana
Esporão-de-galo
55,73
7
0,244
0,939
1,455
97
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
4
0,004
0,008
0,013
97
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
19,11
8
0,029
0,126
0,195
97
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
4
0,003
0,006
0,010
97
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,96
4
0,006
0,014
0,022
97
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
19,11
7
0,029
0,110
0,171
97
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
20,70
6
0,034
0,111
0,172
97
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
4
0,006
0,014
0,021
97
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
4
0,002
0,005
0,008
97
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,10
2
0,002
0,002
0,003
97
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
26,43
7
0,055
0,211
0,327
98
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
26,11
7
0,054
0,206
0,319
98
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,55
6
0,011
0,036
0,056
4,14
4,14
3,82
7,01
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
4,14
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
98
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
33,44
98
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
13,06
98
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,41
98
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
13,69
98
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
20,06
98
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
24,52
98
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
98
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
11,78
98
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
15,61
98
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
98
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
98
Euphorbiaceae
98
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
8
0,088
0,386
0,599
6,05
4
0,016
0,036
0,055
4,78
4
0,004
0,009
0,014
6
0,015
0,049
0,075
6
0,052
0,171
0,266
7
0,047
0,182
0,282
3
0,013
0,021
0,032
6
0,011
0,036
0,056
7
0,027
0,105
0,163
6,37
5
0,003
0,009
0,014
Coronilha
8,92
7
0,006
0,024
0,037
Sebastiania commersoniana
Branquilho
25,16
6
0,050
0,164
0,254
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,24
3
0,007
0,011
0,017
99
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
2
0,003
0,003
0,005
99
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
3
0,008
0,013
0,021
99
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,96
4
0,005
0,011
0,017
99
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
11,46
5
0,010
0,028
0,044
99
Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana
Branquilho
17,52
8
0,024
0,106
0,164
99
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
5,73
3
0,003
0,004
0,007
99
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,69
4
0,004
0,008
0,012
99
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
21,34
6
0,036
0,118
0,183
99
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
17,52
6
0,024
0,079
0,123
99
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,32
4
0,020
0,043
0,067
99
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
8,28
3
0,005
0,009
0,014
99
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
11,78
5
0,011
0,030
0,046
99
Cannabaceae
Celtis ehrenbergiana
Esporão-de-galo
89,17
10
0,624
3,433
5,321
99
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
10,19
6
0,008
0,027
0,042
99
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
13,06
5
0,013
0,037
0,057
14,65
6,69
7,01
7,96
10,19
5,10
9,24
4,46
10,51
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
DAP
4,46
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
DAP
DAP
99
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
6,05
10,19
99
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
14,33
15,61
99
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
99
Morta
99
Rutaceae
Zanthoxylum rhoifolium
99
Myrtaceae
Myrcia palustris
99
Myrtaceae
99
Rutaceae
99
H.
Abi
V
Vst
10,19
3
0,019
0,032
0,049
8,60
5
0,041
0,113
0,175
10,51
6
0,009
0,029
0,044
11,46
3
0,010
0,017
0,026
Mamica-de-cadela
7,01
4
0,004
0,008
0,013
Guamirim
6,69
2
0,004
0,004
0,006
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,01
4
0,006
0,014
0,022
Zanthoxylum rhoifolium
Mamica-de-cadela
8,60
4
0,006
0,013
0,020
6,69
4
0,004
0,008
0,012
7
0,016
0,063
0,097
5
0,022
0,059
0,092
5
0,011
0,031
0,048
13,06
3
0,013
0,022
0,034
Morta
100
Rubiaceae
100
Rhamnaceae
100
Myrtaceae
100
Guettarda uruguayensis
Veludinho
10,19
Scutia buxifolia
Coronilha
16,56
Eugenia uniflora
Pitangueira
7,32
Morta
5,73
10,19
9,55
DAP
100
Rubiaceae
Guettarda uruguayensis
Veludinho
11,78
6
0,011
0,036
0,056
100
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
17,83
5
0,025
0,069
0,106
100
Myrtaceae
Myrrhinium atropurpureum
Carrapato
15,29
5
0,018
0,050
0,078
100
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,55
4
0,007
0,016
0,024
100
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
9,87
16,24
5
0,028
0,078
0,121
100
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
6,05
18,47
6
0,030
0,098
0,152
100
Salicaceae
Casearia sylvestris
Chá-de-bugre
10,19
4
0,008
0,018
0,028
100
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
19,75
7
0,031
0,118
0,183
14,33
3
0,016
0,027
0,041
Coronilha
15,29
5
0,018
0,050
0,078
5
0,023
0,064
0,099
4
0,010
0,022
0,034
100
Morta
Scutia buxifolia
100
Rhamnaceae
100
Rhamnaceae
Scutia buxifolia
Coronilha
17,20
100
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,28
100
Sapindaceae
Allophylus edulis
Chal-chal
15,92
5
0,020
0,055
0,085
100
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
8,28
4
0,005
0,012
0,018
100
Myrtaceae
Myrcia palustris
Guamirim
5,41
3
0,002
0,004
0,006
7,64
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
Parcela
Família
Nome Científico
Nome Popular
DAP
100
Myrtaceae
Eugenia uniflora
Pitangueira
100
Myrtaceae
Eugenia uniflora
100
Myrtaceae
Eugenia uniflora
100
Morta
DAP
DAP
H.
Abi
V
Vst
7,64
3
0,005
0,008
0,012
Pitangueira
6,69
3
0,004
0,006
0,009
Pitangueira
6,69
4
0,011
0,023
0,036
2
0,011
0,013
0,020
9,55
12,10
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DAP
GLOSSÁRIO
A
Abiótico: Que não diz respeito aos seres vivos. Opõe-se a biótico.
Abundância: em ecologia, é o número relativo de indivíduos de cada espécie,
encontrado em uma determinada área.
Ação antrópica: dá-se o nome de ação antrópica a qualquer modificação efetuada pelo
ser humano no ambiente natural, como por exemplo, desmatamentos, queimadas e poluição.
Afluente: rios ou cursos d‟água menores que deságuam em um rio ou curso d‟água
principal.
Água subterrânea: água que preenche os poros e fraturas das rochas abaixo da
superfície terrestre na zona de saturação e que é o manancial hidrogeológico da Terra.
Alevino: estágio de desenvolvimento dos peixes posterior ao estágio larva e anterior ao
estágio juvenil.
Algas: organismos muito diversos, ocorrendo geralmente em ambientes aquáticos,
quase sempre fotossintéticos e possuindo clorofila a.
Alteração hidrotermal: conjunto de processos químicos que afetam as rocas,
induzidos por soluções aquosas quentes de várias origens (meteórica, magmática,
metamórfica) e que circular
Aluvional: depósitos sedimentares produzidos por rios ou leques. Depósitos suspensos
nas margens do canal constituem antigos terraços.
Área Diretamente Afetada (ADA): área que sofre diretamente as intervenções de
implantação e operação de um empreendimento, considerando alterações físicas, biológicas e
socioeconômicas.
Área de Influência Direta (AID): área diretamente influenciada pelos impactos de um
empreendimento.
Área de Influência Indireta (AII): área indiretamente influenciada pelos impactos de um
empreendimento.
Área de Preservação Permanente (APP): área protegida nos termos dos artigos 2° e
3°, da Lei N° 12.651/12 (Código Florestal Nacional), coberta ou não por vegetação nativa, com
a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a
biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
populações humanas.
Áreas Alagadiças: áreas ou terrenos que se encontram temporariamente saturados de
água decorrente das chuvas, devido à má drenagem.
Arenito: rocha de origem sedimentar, resultante da junção dos grãos de areia através
de um cimento natural.
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Associação vegetal relevante: comunidade vegetal de importância regional ou local,
com características fitofisionômicas e fitossociológicas específicas inerentes a um determinado
ecossistema.
Audiência Pública: reunião pública, transparente e de ampla discussão em que a que se
vislumbra a comunicação entres os vários setores da sociedade com as autoridades públicas.
Avaliação de Impacto Ambiental: série de procedimentos legais, institucionais e técnicocientíficos, com o objetivo caracterizar e identificar impactos potenciais na instalação futura de um
empreendimento, ou seja, prever a magnitude e a importância desses impactos.
Avifauna: fauna de aves.
B
Bacia hidrográfica: área de um sistema de escoamento de águas superficiais,
originadas de nascentes e/ou de chuva, ocupada por um rio e seus tributários e limitada pela
cumeada (interflúvio) que divide topograficamente esta área de outra(s) bacia(s) de drenagem
vizinhas(s).
Bacia sedimentar: grande depressão do terreno, preenchida por detritos provenientes
das terras altas que o circundam. A estrutura dessas áreas é geralmente composta por
camadas de rochas que mergulham da periferia para o centro.
Basalto: um dos tipos mais comuns de rocha relacionada a derrames vulcânicos,
caracterizando-se pela cor preta, composição básica (onde predominam minerais ricos em
ferro e magnésio), alta fluidez e temperaturas de erupção entre 1000 e 1200 °C. Equivalente
vulcânico de gabros.
Batólito: extensa exposição (> 100 km²) contínua de rocha plutônica, normalmente de
composição granítica.
Beneficiamento: processos que visam a melhoria da qualidade de alguma propriedade.
Biocenose: associação de populações de espécies diferentes que habitam um biótopo
comum.
Biodiversidade: referente à variedade de vida existente no planeta, seja terra ou água.
Variedade de espécies de um ecossistema. É o conjunto de todas as espécies de plantas e
animais e de seus ambientes naturais, existentes em uma determinada área. Termo que se
refere à variedade de genótipos, espécies, populações, comunidades, ecossistemas e
processos ecológicos existentes em uma determinada região.
Bioindicador: táxon, população ou associação de táxons cuja presença ou ausência é
significativa de um estado do meio.
Bioma: comunidade principal de plantas e animais associada a uma zona de vida ou
região com condições ambientais, principalmente climáticas, estáveis. Exemplo: floresta de
coníferas
do Hemisfério Norte.
A unidade biótica de maior
extensão geográfica,
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compreendendo várias comunidades em diferentes estágios de evolução, porém denominada
de acordo com o tipo de vegetação dominante: mata tropical, campo, etc.
Biomassa: quantidade total de matéria viva existente num ecossistema ou numa
população animal ou vegetal.
Biótico: que diz respeito aos seres vivos. Opõe-se a abiótico.
C
Caducifólia: plantas ou vegetações que não se mantêm verdes durante todo o ano,
perdendo as folhas na estação seca ou no inverno.
Camada Eufótica: camada superior de uma extensão de água na qual penetra luz
suficiente para permitir o crescimento de organismos, geralmente tido como a camada onde a
intensidade da luz é de no mínimo 1% da intensidade na superfície.
Campo Limpo: predomínio de gramíneas.
Campo Sujo: formação com apenas um andar de cobertura vegetal, constituída
principalmente de leguminosas, gramíneas e ciperáceas de pequeno porte, inexistindo
praticamente formas arbustivas.
CAPEX: Sigla da expressão inglesa capital expenditure, que em português significa
despesas de capital ou investimento em bens de capital. Designa o montante de dinheiro
despendido na aquisição de bens de capital de uma determinada empresa.
Capoeira: formação vegetal sucessora, proveniente de corte raso das florestas ou pelo
abandono de áreas com qualquer outro uso, constituída, principalmente, por espécies pioneiras
nativas da região, até a altura máxima de 3 (três) metros.
Carreamento: ato de carrear, arrastar, conduzir.
Cenozóico: era geológica que compreende o intervalo de tempo que vai de 65 milhões
de anos atrás até os dias atuais, estando constituída por três períodos geológicos conhecidos
como Quaternário, Neógeno e Paleógeno.
Chumbo: elemento químico metálico denso, símbolo: Pb.
Clima Cfa: clima subtropical, com verão quente.
Coluna estratigráfica: diagrama ou quadro que explicita a relação cronológica das
rochas de uma região, mostrando o empilhamento de unidades estratigráficas, as superfícies
de discordância e as feições intrusivas, entre outras.
Comunidade: uma associação de populações inter-relacionadas que habitam uma
mesma área ou região.
Conglomerado: depósito rudítico, com clastos superiores a 2 mm de diâmetro, de
origem diversa, imersos em matriz.
Corpo Hídrico: acúmulo de água sob a forma de lago, açude, córrego, rio, banhado,
etc.
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Corredores Ecológicos: as porções dos ecossistemas naturais ou semi-naturais,
ligando unidades de conservação e outras áreas naturais, que possibilitam entre elas o fluxo de
genes e o movimento da biota, facilitando a dispersão de espécies e a recolonização de áreas
degradadas, bem como a manutenção de populações que demandam, para sua sobrevivência,
áreas com extensão maior do que aquela das unidades individuais.
Cretáceo: é o último período geológico da era Mesozóica. Abrange o intervalo de tempo
entre 136 e 65 milhões de anos.
Curva de nível: linha que representa, em mapa, pontos de mesma altitude do terreno.
D
Decapeamento: retirada da camada de terra depositada sobre a rocha propriamente
dita.
Decídua: planta cujas folhas caem em certa época do ano (Resolução CONAMA
012/94). Espécie vegetal que tem folhas caducas.
Degradação: processo que consiste na alteração das características originais de um
ambiente, comprometendo a biodiversidade.
Depósito aluvionar: sedimento clástico (areia, cascalho e/ou lama) depositado por um
sistema fluvial no leito e nas margens da drenagem, incluindo as planícies de inundação e as
áreas deltaicas, com material mais fino extravasado dos canais nas cheias. Sedimentos
clásticos depositados em zonas estuarinas e, para alguns autores (ex.gr. AGI), sedimentos
terrígenos trabalhados diretamente por ondas nas zonas costeiras marinhas ou lacustrinas
tambem são considerados aluviões.
Depósito Mineral: concentração anômala de um bem mineral metálico ou não metálico.
Derrame: saída e esfriamento rápido de material magmático vindo do interior da crosta
terrestre, consolidando-se ao contato com o ar.
Diabásio: rocha intrusiva de composição básica, coloração preta ou esverdeada,
solidificada em sub-superfície, composta por cristais de feldspatos e minerais máficos
(plagioclásio e piroxênio), que ocorre sob a forma de dique ou sill.
Diatomáceas: organismos unicelulares que possuem como característica uma
carapaça ou parede silicosa chamada frústula, localizada externamente à membrana
plasmática.
Dique: intrusão ígnea tabular vertical, que corta as estruturas das rochas circundantes.
Dispersão: faculdade que têm os seres vivos de se propagarem pela biosfera,
alargando os seus domínios e facilitando a cada espécie proliferar e encontrar novos meios
onde possa viver de acordo com suas adaptações. Distribuição natural de sementes ou de
espécimes jovens por uma vasta área; mecanismos de dispersão incluem sementes leves,
sementes que devem passar pelo aparelho digestivo de animais para que possam germinar e
até sementes que são carregadas por correntes oceânicas.
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Diversidade Biológica:
é a variedade de genótipos, espécies,
populações,
comunidades, ecossistemas e processos ecológicos existentes em uma determinada região.
Isto significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre
outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos
ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre
espécies e de ecossistemas. Variedade de indivíduos, comunidades, populações, espécies e
ecossistemas existentes em uma determinada região (Resolução CONAMA 012/94).
Diversidade Genética: variabilidade na formação genética de diferentes indivíduos de
uma mesma espécie; assegura a sobrevivência da espécie; assegura a sobrevivência da
espécie a longo prazo pois, com todos os genes iguais, os indivíduos ficam igualmente
expostos a adversidades, tornando a espécie uniformemente vulnerável.
Drenagem: escoamento da água de uma bacia hidrográfica.
E
Ectotérmicos: designação de seres vivos animais cuja fonte de calor corporal provém
fundamentalmente do meio exterior.
Educação Ambiental: todo o processo educativo, que utiliza metodologias diversas,
alicerçadas em base científica, com objetivo de formar indivíduos capacitados a analisar,
compreender e julgar problemas ambientais, na busca de soluções que permitam ao homem
coexistir de forma harmoniosa com a natureza. Processo de aprendizagem e comunicação de
problemas relacionados à interação dos homens com seu ambiente natural.
Efluentes: são geralmente produtos líquidos ou gasosos produzidos por indústrias ou
resultante dos esgotos domésticos urbanos, que são lançados no meio ambiente.
Endêmico: nativo de uma determinada área geográfica ou ecossistema e restrito a ela.
Enriquecimento: plantio de mudas no interior de uma floresta ou formação semelhante,
com a finalidade de recomposição florística;
Epífitas: são, por etimologia, plantas sobre plantas, ou seja, espécies vegetais que
estão estabelecidas e vivem sobre outros exemplares. As epífitas jamais buscam alimento nos
organismos hospedeiros. Suas raízes superficiais não absorvem a seiva da planta hospedeira,
não há qualquer relação de parasitismo. Ou seja, a presença de epífitas não prejudica a árvore
ou arbusto onde elas vegetam. A incidência de espécies epífitas tende a diminuir à medida que
se aumenta a distância para a Linha do Equador, ou afasta-se das florestas úmidas para áreas
mais secas, mesmo assim, na Floresta Atlântica são encontradas com freqüência.
Epifitismo: forma de relação harmônica unilateral interespecífica das plantas que se
desenvolvem sobre outras sem prejudicá-las.
Equitabilidade: distribuição dos organismos nas espécies de uma comunidade.
Erosão: envolve todos os processos de desagregação e remoção do material rochoso.
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Espécie Ameaçada de Extinção: espécie em perigo de extinção, cuja sobrevivência é
improvável, se continuarem operando os fatores causais. Inclui populações reduzidas em
níveis críticos e habitats drasticamente reduzidos.
Espécie Autóctone: planta nativa, indígena, que ocorre como componente natural da
vegetação de um país. Espécies nesta categoria são de origem exclusiva e não apresentam
populações ancestrais em territórios estrangeiros (ex.: milho, com origem do México).
Espécie Cinegética: espécie considerada alvo de caça.
Espécie Exótica: espécie que por algum motivo está ocorrendo fora do seu limite de
distribuição geográfica natural.
Espécie Indicadora: aquela cuja presença indica a existência de determinadas
condições no ambiente em que ocorre (Resolução CONAMA 012/94). Que é usada para
identificar as condições ou mudanças ecológicas num ambiente determinado.
Espécie Nativa: espécie que ocorre dentro de seu limite geográfico natural.
Espécie Pioneira: aquela que se instala em uma região, área ou hábitat anteriormente
não ocupada por ela, iniciando a colonização de áreas desabitadas (Resolução CONAMA
012/94).
Estado Trófico: qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes orgânicos.
Estratificação cruzada: estratificação cujas camadas aparecem inclinadas umas em
relação às outras, e em relação ao seu plano basal de sedimentação. São comuns em
depósitos eólicos (dunas) e fluviais.
Estratificação: disposição paralela ou subparalela que tomam as camadas ao se
acumularem formando uma rocha sedimentar. Normalmente é formada pela alternância de
camadas sedimentares com granulação e cores diferentes, ressaltando o plano de
sedimentação.
Estudo de Impacto Ambiental: identifica e avalia os impactos ambientais gerados nas
fases de implantação e operação da atividade.
Exploração: reconhecimento detalhado de um depósito mineral.
F
Fácies: designação genérica que significa a existência de variações entre diferentes
conjuntos de rochas e que podem ser relativas à composição química, ao tamanho dos
minerais, condições de temperatura e pressão, estruturação dos depósitos sedimentares ou
vulcânicos, ou ambientes de sedimentação. Também é utilizada para designar variações de
condições metamórficas, variação sedimentológicas vertical e horizontal, bem como variações
composicionais e texturais das rochas ígneas, metamórficas e sedimentares.
Falha: superfície ou zona de rocha fraturada ao longo da qual houve deslocamento
vertical ou horizontal, o qual pode variar de alguns centímetros até quilômetros.
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Feldspato: mineral. Constitui uma família de minerais alumossilicatos de potássio
(kfeldspatos
como
ortoclásio,
sanidina),
sódio
e
cálcio
(grupo
dos
plagioclásios),
principalmente.
Fisionomia: feições características no aspecto de uma comunidade vegetal (Resolução
Conama 012/94. Art. 1.º).
Fitofisionomia: é a particularidade vegetal ou a flora típica de uma região.
Fitoplâncton: conjunto dos organismos aquáticos microscópicos que têm capacidade
fotossintética e que vivem dispersos flutuando na coluna de água.
Fitossociologia: ciência das comunidades vegetais, que envolve o estudo de todos os
fenômenos que se relacionam com a vida das plantas dentro das unidades sociais. Retrata o
complexo vegetação, solo e clima. Parte da ecologia dedicada ao estudo das associações e
inter-relações entre as populações de diferentes espécies vegetais. Flora. Reino vegetal.
Conjunto da vegetação de um país ou de uma região. Tratado descritivo dessa vegetação. A
totalidade das espécies vegetais que compreende a vegetação de uma determinada região,
sem qualquer expressão de importância individual. Compreende também as algas e
fitoplânctons marinhos flutuantes. A flora se organiza geralmente em estratos, que determinam
formações específicas como campos e pradarias, savanas e estepes, bosques e florestas e
outros.
Flagelados: são seres unicelulares, heterotróficos, ainda que alguns apresentem
cloroplastos com pigmentos, que lhes permite a síntese do seu próprio alimento.
Flora Silvestre: Todas as plantas que crescem livremente em seu ambiente natural.
Floresta degradada: floresta que sofreu intervenção antrópica muito acentuada, a ponto de
descaracterizá-la em termos de estrutura e composição florística.
Flotação: método de separação de misturas.
Formação: unidade litoestratigráfica fundamental na nomeclatura estratigráfica formal.
Caracteriza-se por um corpo de rochas identificado pelas suas características líticas e sua
posição estratigráfica. Ela deve ser mapeável em superfície ou em subsuperfície.
Fossorial: é um organismo adaptado a escavação e a viver sob o solo.
Fotossíntese: via de biossíntese na qual a energia luminosa, captada por um ou mais
pigmentos, e um doador de elétron (mineral ou orgânico) permitem a utilização de matéria
mineral para a síntese de compostos orgânicos.
G
Geologia: é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades
físicas, história e os processos que lhe dão forma.
Geomorfologia: é a ciência que estuda a gênese e a evolução das formas de relevo
sobre a superfície da Terra, onde estas formas são resultantes dos processos atuais e
pretéritos ocorridos nos litotipos existentes. Os processos ou fatores que definem esta
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evolução podem ser exógenos ou modeladores (climas antigos e atuais, vegetação e solos) e
endógenos ou formadores de relevo (tectônica e a geologia).
Granito: rocha magmática de granulação grosseira, solidificada em profundidade,
composição acida, composta essencialmente por minerais claros como quartzo (SiO2),
feldspato alcalino (SiO2, Al2O3 e K2O) e plagioclásio (Al2O3, Na2O e CaO). O seu equivalente
vulcânico denomina-se riolito.
Grupo: unidade formal de categoria imediatamente superior à formação. O grupo deve
ser formado por duas ou mais formações. As formações que compõem um grupo não
necessitam serem as mesmas em toda a sua área de ocorrência.
H
Hábitat: tipo de local onde vivem os organismos.
Herpetofauna: fauna de répteis.
Hidrogeologia: é o ramo da Geociência que estuda a água subterrânea quanto ao seu
movimento, volume, distribuição e qualidade.
I
Íctica: relativa a peixes.
Ictiofauna: fauna de peixes.
Intermitente: não contínuo.
J
Jazida: ocorrência de minério em quantidade, teor e características físico-químicas
(reservas) que, junto com condições suficientes de infraestrutura e localização, permitem a sua
exploração econômica.
Jigue: aparelho vibratório em que, pela agitação da água, se promovem a concentração
do minério e a limpeza do carvão
Jusante: no sentido de rio ou talvegue abaixo para onde correm as águas; [Ant.
montante].
L
Lavra: é o conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial
da jazida, desde a extração das substâncias minerais úteis que contiver, até o beneficiamento
das mesmas.
Leques Aluvionais: depósitos pós-tectô-nicos, em forma de leque e cuja litologia varia
de ruditos a arenitos, em geral com muito pouco pelito. Provém de enxurradas que transportam
o material por suspensão.
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Layout: engloba elementos como texto, gráficos, imagens e a forma como eles se
encontram em um determinado espaço.
Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão ambiental, no caso do Rio
Grande do Sul a FEPAM, estabelece condições, restrições e medidas de controle ambiental
que deverão ser obedecidas pelo empreendedor
Lineamento: feição linear, topograficamente representada por vales alinhados ou
cristas, geralmente indicando a presença de fraturas e/ou falhas geológicas.
Litotipo: Quando se caracteriza um fácies litológico como uma rocha ou uma
associação de rochas, para distinguir de outras rochas ou associações litológicas em estudo,
considerado qualquer aspecto genético, composicional, químico ou mineralógico, morfológico,
estrutural ou textural distintivo para fins de referência em um estudo geológico.
Lixiviado: líquido produzido quando a água percola através de qualquer material
permeável.
M
Maciço: que é compacto; sólido, não espaços vazios;
Magma: material ígneo em estado de fusão contido no interior da terra e que, por
solidificação, dá origem às rochas ígneas. Quando solidificado no interior da costa terrestre,
forma as rochas intrusivas e quando expelido pelos vulcões, forma as lavas.
Mastofauna: fauna de mamíferos.
Mata de galeria: floresta que margeia um ou os dois lados de um curso d‟água, em
regiões onde a vegetação característica não é florestal (cerrados, campo limpo, caatinga, etc.).
O mesmo que floresta de galeria.
Mata secundária: é a mata que já foi explorada pelo homem.
Mata virgem/nativa/primária: é a mata que nunca sofreu ação do homem.
Matas ciliares: vegetação arbórea que se desenvolve ao longo das margens dos rios,
beneficiando-se da umidade ali existente. É a mata das margens dos rios, lagos, represas,
córregos e nascentes, é a chamada faixa de preservação.
Medidas compensatórias: Medidas tomadas pelos responsáveis pela execução de um
projeto, destinadas a compensar impactos ambientais negativos, notadamente alguns custos
sociais que não podem ser evitados ou uso de recursos ambientais não renováveis.
Medidas mitigadoras: são aquelas destinadas a prevenir impactos negativos ou
reduzir sua magnitude. É preferível usar a expressão "medida mitigadora" em vez de "medida
corretiva", uma vez que a maioria dos danos ao meio ambiente, quando não pode ser evitada,
pode apenas ser mitigada ou compensada.
Memorial descritivo: normalmente possui o objetivo de explicitar, na forma de um
texto, as informações mais importantes de um projeto.
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Mesozoico: designação dada a uma era do tempo geológico que abrange o intervalo
compreendido entre 250 a 65 milhões de anos atrás. Esta era é formada pelos períodos
geológicos: Cretáceo, Jurássico e Triássico.
Mica: mineral. Grupo de minerais filossilicáticos (hábito em placas ou folhas)
constituídos como silicato de alumínio hidratado com cátions como Mg, Fe, K, Li e outros
caracterizando várias espécies minerais como biotita e muscovita.
Minério: é um mineral ou uma associação de minerais (rocha) que pode ser explorado
economicamente.
Moega de recepção: estruturas empregadas para recepção de produto a granel.
N
Núcleo urbano: conjunto unitário de uma área urbana, em relação ao território.
O
OPEX: faz referência às despesas operacionais, aos custos ou aos dispêndios
operacionais. Eles significam os custos contínuos incorridos-por um produto, uma empresa ou
um projeto.
P
Peixes-anuais: peixes da família Rivulidae que habitam ambientes temporários, muitas
vezes de periodicidade anual.
Pelito: rocha detrítica cujos componentes principais são da fração argilosa e do silte e
que se originam pela litificação de lamas. Os principais pelitos são os folhelhos, bem
estratificados, e os argilitos, com pouca ou nenhuma estratificação.
Perfil geológico: representação gráfica de um corte vertical da geologia segundo
segmento(s) de reta ou trajetos definidos no terreno e/ou marcados em mapa e resultante da
projeção e interpretação de dados superficiais de campo com eventual integração com dados
de sondagens, poços, galerias, geofísica e outros.
Permiano: período geológico mais novo da era paleozoica que se estendeu de 295 a
250 Ma atrás.
Pirita: mineral sulfeto de ferro: FeS2
Plano Diretor: um plano que, a partir de um diagnóstico científico da realidade física,
social, econômica, política e administrativa da cidade, do município e de sua região,
apresentaria um conjunto de propostas para o futuro desenvolvimento socioeconômico e futura
organização espacial dos usos do solo urbano, das redes de infra-estrutura e de elementos
fundamentais da estrutura urbana, para a cidade e para o município, propostas estas definidas
para curto, médio e longo prazos.
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280
Produtividade Primária: produção de matéria orgânica a partir de compostos
inorgânicos pelos organismos autotróficos - plantas verdes, algas e algumas bactérias.
Prospecção: reconhecimento geral de uma jazida mineral.
Pteridófita: plantas sem flores que se reproduzem por esporos. Ex.: samambaias,
xaxins e avencas (Resolução CONAMA 012/94). Espécie vegetal que forma esporângios, nas
folhas ou em folhas modificadas, procedentes dos esporos formados pela planta mãe.
Q
Quartzo: mineral de sílica: SiO2.
R
Recomposição: Restauração natural do ambiente, sem interferência do homem.
Restituição de um ecossistema ou de uma população silvestre degradada a uma condição não
degradada, que pode ser diferente de sua condição original (Lei n.º 9.985/2000, art. 2º, XIII).
Rejeito de minério: Produtos finais estéreis ou não econômicos resultantes da lavra e
beneficiamento do minério de uma mina e que são, geralmente, empilhados ou lançados em
bacias de acumulação.
Relatório de Impacto Ambiental: refletirá as conclusões do estudo de impacto
ambiental.
Riqueza Específica: número de espécies de uma comunidade biológica.
Ritmito: rocha sedimentar clástica bem estratificada com lâminas e finas camadas,
geralmente de granulação fina a média (areia média a fina) alternando-se com camadas de
granulação fina (silte/argila) que se repetem ritmicamente indicando ciclos sazonais e/ou
variações periódicas na energia de transporte relacionada ao aporte dos sedimentos.
Rocha ácida: rocha ígnea com alto teor de sílica e baixo teor de ferro, magnésio e
cálcio.
Rocha básica: rocha ígnea com baixo teor de sílica e alto teor de ferro, magnésio e
cálcio.
Rocha hipohabissal: rocha formada a uma profundidade intermediária entre a base e a
superfície da crosta. A textura das rochas hipohabissais é normalmente formada por cristais
bem desenvolvidos, grossos e identificáveis a olho nu.
Rocha ígnea: rocha que cristalizou a partir de um magma.
Rocha sedimentar: rocha constituída pela acumulação de sedimentos clásticos,
químicos e/ou biogênicos e que sofre diagênese ou litificação.
Rochas sedimentares siliciclásticas: são gerados a partir de rochas compostas
predominantemente por silicatos.
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Rocha vulcânica: rocha proveniente de atividade magmática que ascende na crosta
terrestre através de vulcões, diques e sills, solidificando-se na superfície ou a pequenas
profundidades da crosta.
S
Sedimentos Silicilásticos: gerados a partir de rochas compostas predominantemente
por silicatos.
Seixo: fragmento de mineral ou de rocha, menor do que bloco ou calhau e maior do que
grânulo, e que na escala de Wentworth, de uso principal em sedimentologia, corresponde a
diâmetro maior do que 4 mm e menor do que 64 mm.
Serrapilheira: camadas de folhas, galhos e matéria orgânica morta que cobre o solo
das matas (Resolução Conama 012/94).
Sill: intrusão ígnea tabular concordante com as estruturas das rochas circundantes.
Sondagem: investigação metódica de um meio, usando aparelhagem adequada, neste
caso, ato perfuração em terreno para verificar-lhe a natureza hidrológica, geológica etc.
Sustaining: reinvestir, aplicar capital em meios de produção, visando ao aumento da
capacidade produtiva (instalações, máquinas, transporte, infraestrutura).
Start-up: expressão utilizada para designar o início da atividade do empreendimento.
Supervisor: tem como função coordenar, inspecionando ou controlando, uma dada
atividade ou um grupo de pessoas na execução de um projeto.
T
Talude: sinônimo de vertente (talude natural). Talude artificial quando feito pelo homem,
podendo ser devido à remoção de material (talude de corte) ou acúmulo (talude de aterro).
Talvegues: linha formada pela intersecção das duas superfícies formadoras das
vertentes de um vale. É o local mais profundo do vale, onde correm as águas de chuva, dos
rios e riachos.
Táxon: qualquer uma das unidades de nomenclatura científica dos seres vivos.
Textura: do ponto de vista geológico-petrográfico, trata-se de uma designação utilizada
para caracterizar o arranjo existente entre os diferentes minerais constituintes de uma rocha e
que confere uma determinada aparência à esta. Ex.: textura fina, textura grossa ou textura
porfirítica, significando a presença de grandes cristais rodeados por cristais menores.
Trade-Off: expressão que define uma situação em que há conflito de escolha. Ele se
caracteriza em uma ação econômica que visa à resolução de problema, mas acarreta outro,
obrigando uma escolha. Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se
obter outro bem ou serviço distinto.
Translocação de fauna: captura e transferência de animais selvagens de uma parte de
sua área natural para outra.
Av. Farrapos, 146 conj. 62 - CEP 90220-000 - Bairro Floresta - Porto Alegre/RS
Fone: 51 3226.4456 - www.geoprospec.com.br
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Turfa: material orgânico natural, combustível, preto-amarronzado, composto por restos
parcialmente decompostos, mas ainda estruturados de vegetais que crescem continuamente
em áreas paludosas acumulando-se em depósitos que muitas vezes tem interesse econômico.
V
Variabilidade genética: amplitude (extensão) da variação genética existente para uma
determinada espécie. A ocorrência de diferenças entre indivíduos é devida às diferenças
existentes na sua variabilidade genética. A variabilidade causada pelo ambiente manifesta-se
geralmente como plasticidade, mas toda plasticidade fenotípica resulta de processos
moleculares acontecendo no núcleo e citoplasma e esta é, portanto, genotipicamente
controlada.
Vértice: ponto comum entre os lados de uma figura geométrica, ou o encontro de duas
semi-retas, dos dois lados de um polígono ou de três (ou mais) faces e arestas de um poliedro.
Vesícula: cavidade decorrente da retenção de bolhas gasosas de fluido (s) separado do
magma que se solidifica em rochas vulcânicas e intrusivas de baixa profundidade.
Z
Zinco: elemento químico metálico, símbolo: Zn
Zooplâncton: organismos aquáticos não fotossintetizantes que ocupam a coluna
d‟água e não conseguem se contrapor às correntes.
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