São Paulo, 1º de novembro de 2001

Transcrição

São Paulo, 1º de novembro de 2001
Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização
Demonstrações Financeiras
em 31 de dezembro de 2010 e 2009
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Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização
Demonstrações financeiras
em 31 de dezembro de 2010 e 2009
Conteúdo
Relatório da administração
Relatório dos auditores independentes sobre as
demonstrações financeiras
Balanços patrimoniais
3-9
10 - 12
13 - 16
Demonstrações de resultados
17
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
18
Demonstrações dos fluxos de caixa
19
Demonstrações do valor adicionado
20
Notas explicativas às demonstrações financeiras
Membros do Conselho de Administração e Diretoria
21 - 78
79
2
RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO
Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração e a Diretoria
Executiva da CIBRASEC COMPANHIA BRASILEIRA DE SECURITIZAÇÃO submetem à apreciação de
seus clientes e acionistas o seu relatório, o balanço patrimonial, as respectivas demonstrações do
resultado, do fluxo de caixa, do valor adicionado, das mutações do patrimônio líquido e o relatório dos
auditores independentes sobre as demonstrações contábeis, todos relativos ao exercício de 2010.
OS OBJETIVOS DA CIBRASEC
A CIBRASEC é uma companhia aberta de capital preponderantemente nacional, criada em 31 de julho
de 1997, com a denominação social de CIBRASEC COMPANHIA BRASILEIRA DE SECURITIZAÇÃO.
Primeira empresa de securitização de créditos imobiliários a operar no Brasil, tem como missão
estratégica integrar os mercados imobiliário e de capitais, permitindo a geração de recursos necessários
ao incremento das atividades da indústria da construção civil e do financiamento aos adquirentes das
unidades produzidas.
Sua atividade principal consiste na aquisição de créditos imobiliários originados por instituições
financeiras ou empreendedores do mercado imobiliário, financiando essa aquisição através da emissão e
colocação, nos mercados financeiro e de capitais, de Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI. A
companhia é uma das líderes na emissão de CRI, tanto com lastro em operações estruturadas como em
operações com créditos pulverizados, segmento que constitui o seu principal foco operacional. Em
volumes globais, a CIBRASEC efetuou, até dezembro de 2010, 151 emissões de CRI, totalizando, em
valores históricos, R$ 5,3 bilhões, lastreados em aproximadamente 20 mil contratos de crédito
imobiliário.
Nos dois últimos exercícios, a companhia vem desenvolvendo um amplo programa de reposicionamento
competitivo no mercado, com a finalidade de identificar novas fontes para captação de recebíveis
imobiliários e novos investidores para os títulos emitidos com lastro nesses créditos, ampliando sua
atuação em nichos de mercado não adequadamente explorados anteriormente. Essa iniciativa tem
propiciado uma significativa elevação no número de operações de securitização, com reflexos positivos
no crescimento da produção operacional e nos resultados da companhia.
A CONJUNTURA ECONÔMICA E O APOIO AO SETOR IMOBILIÁRIO
O exercício 2010 foi marcado, em termos mundiais, pela recuperação gradual do nível de produção
industrial e do emprego, assegurando a retomada, ainda que de forma heterogênea entre os diversos
países e à parte sobressaltos pontuais em países da zona do euro, do crescimento da economia,
fortemente atingida, em 2008, pela crise financeira originada no mercado americano de hipotecas. Essa
recuperação decorreu, em grande parte, das iniciativas adotadas pelos governos e seus respectivos
bancos centrais, destinadas a manter os fluxos financeiros, contribuindo para reduzir o risco sistêmico
das instituições financeiras, enquanto estímulos fiscais e monetários procuravam atenuar os efeitos da
crise sobre o mercado de trabalho das principais economias mundiais.
No cenário nacional, o desempenho da economia brasileira manteve, em 2010, a tendência de evolução
apresentada desde 2009, ano em que o acelerado crescimento da demanda doméstica se colocou como
fator importante para desencadear uma safra de boas notícias, observadas na indústria, no mercado de
crédito e no nível de confiança dos agentes econômicos. A elevação dos índices inflacionários,
registrada nos últimos meses, contudo, faz com que as perspectivas para 2011 tornem-se mais
dependentes das recentes iniciativas adotadas pela autoridade monetária para a readequação da
demanda ao potencial de crescimento da economia, bem como de outras voltadas ao crescimento dos
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níveis de investimento, dado que a manutenção da inflação em patamares equilibrados é condição
essencial para continuidade do ciclo de crescimento da economia brasileira, no curto e médio prazos.
Nesse cenário, a construção civil e, em especial, o mercado de imóveis residenciais, tem-se colocado e
deve permanecer como um dos fatores indutores do crescimento observado na economia nacional. A
partir do segundo semestre de 2009, superando um ligeiro período de retração decorrente da crise vivida
no exercício anterior, os lançamentos de novos empreendimentos registraram forte expansão,
impulsionados pela elevação do nível de emprego e dos salários reais pelos estímulos promovidos pelos
instrumentos anticíclicos do governo e pelo crescimento do crédito, entre outros fatores.
Fortemente apoiado pelo crescimento da caderneta de poupança – que registrou em 2010 uma captação
líquida de R$ 29,5 bilhões, 24% superior à verificada em 2009 -, o financiamento imobiliário registrou no
último exercício forte expansão, com aplicação de R$ 56,2 bilhões, com crescimento de 65,2% em
relação a 2009. Como conseqüência, o saldo dos financiamentos imobiliários concedidos pelas
instituições integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu, no
encerramento de 2010, cerca de 4% do Produto Interno Bruto brasileiro, triplicando sua
representatividade em relação a 2004 (dados: ABECIP).
A manutenção da perspectiva de crescimento acelerado do mercado imobiliário para os próximos anos
aumenta a importância da securitização como fonte alternativa de funding para o setor imobiliário. A
natural elevação da oferta de recebíveis, originada do aumento do número de unidades comercializadas,
parte delas não atendidas pelo setor de crédito bancário, transferirá para as securitizadoras o desafio de
captar investidores com capacidade de carregamento, a custos compatíveis, dos certificados de
recebíveis imobiliários, instrumentos que irão prover parte dos recursos necessários à continuidade
desses investimentos.
ALTERAÇÕES NORMATIVAS
Em dezembro de 2010, o Banco Central do Brasil editou a Resolução nº 3.932 que introduziu
importantes alterações nas regras de direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança
pelas entidades integrantes do SBPE, com reflexos significativos no mercado de securitização.
Dentre outros aspectos, essa resolução passou a permitir que créditos imobiliários, cedidos pelas
entidades integrantes do SBPE às companhias securitizadoras a partir de 01 MAR 2011, continuem
computados por um prazo de 36 meses, com queda gradual nesse período, para efeito de cumprimento
da exigibilidade estabelecida para o direcionamento de recursos captados pelas Cadernetas de
Poupança.
Essa autorização supera um dos principais obstáculos, até aqui enfrentados pelas instituições do SBPE,
na medida em que permite a essas instituições repor gradativamente o estoque de créditos cedidos para
securitização, evitando o risco de recolhimento punitivo de recursos ao Banco Central por conta de
eventual insuficiência de aplicação em relação aos limites mínimos estabelecidos nas regras prudenciais
em vigor.
Como conseqüência, espera-se para 2011 um crescimento significativo no volume de securitizações de
créditos imobiliários concedidos a pessoas físicas, inserindo-se gradativamente no espaço até aqui
ocupado pelas operações de risco corporativo, responsáveis até 2010 por parte expressiva do volume de
emissões de CRI realizadas desde a criação do mercado secundário de créditos imobiliários no Brasil.
O EFEITO SOCIAL DA ATUAÇÃO DA CIBRASEC
Durante o exercício de 2010, a CIBRASEC realizou 21 novas operações de aquisição de recebíveis,
envolvendo a securitização de 2.421 contratos, no valor total de R$ 860 milhões, originados tanto por
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instituições financeiras quanto por incorporadoras ligadas ao mercado da construção civil. No
encerramento do exercício, a companhia registrava um saldo de R$ 3.936 milhões em carteiras
adquiridas.
A compra desses recebíveis viabilizou a emissão de novos Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI,
num montante de R$ 850 milhões. No encerramento do exercício, a emissão desses CRI levou a
companhia a registrar um saldo total de R$ 3.849 milhões em CRI emitidos. Todas as emissões são
registradas
na
Central
de
Liquidação
Financeira
e
Custódia
de
Títulos – CETIP ou no SOMAfix/BOVESPA. Merecem destaque a agilidade e eficiência demonstradas
pela CVM e CETIP na análise e autorização das emissões de CRI, aspecto fundamental para a
realização de operações nesse novo mercado.
A realização dessas operações insere-se dentro do objetivo da CIBRASEC, de propiciar liquidez aos
créditos e patrimônios imobiliários existentes, com reflexos positivos na geração de emprego e renda,
reduzindo o hiato existente entre a demanda identificada e a oferta de imóveis, tanto habitacionais como
comerciais, já existentes ou a serem produzidos.
RECURSOS HUMANOS
A CIBRASEC opera com um corpo gerencial formado por profissionais com ampla experiência no
negócio de crédito imobiliário, constituído por um Diretor Presidente, por um Diretor de Relações com
Investidores, por dois Superintendentes, responsáveis pelas áreas comercial e de distribuição e por
quatro Gerências, responsáveis pelas áreas de risco, jurídica, controladoria e administrativa.
Em 31.12.2010, a companhia contava com um total de 43 (quarenta e três) profissionais em seus
quadros, dentre esses 05 (cinco) estagiários, apresentando um incremento de 05 (cinco) profissionais
em relação ao número registrado no exercício de 2.009 (38 profissionais). O reduzido quadro de
empregados decorre da política de utilização de uma ampla rede de serviços terceirizados para manter
sua estrutura flexível e não incorrer em elevação de custos fixos.
O incremento no quadro de profissionais, ao longo do exercício de 2010, foi decorrente da continuidade
do processo de readequação da estrutura interna ao novo modelo de operação da companhia.
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS
Ciente de que a atividade de securitização de recebíveis imobiliários se encontra em processo de
contínua adequação às condições de mercado e da necessidade de obtenção de respostas adequadas,
em termos de prazo e custo, às suas demandas, a CIBRASEC conta com uma estrutura flexível de
desenvolvimento de projetos, onde tanto profissionais internos quanto profissionais externos participam,
com o objetivo de discutir as alternativas que melhor viabilizem a criação de novos produtos e/ou
adequação de produtos já existentes às novas necessidades do mercado.
Após analisadas as variáveis diretamente relacionadas aos projetos, especialmente aquelas vinculadas
aos riscos inerentes ao negócio que venham ou possam vir a afetar diretamente a companhia ou o
mercado como um todo, as propostas levantadas, após terem sido testadas e validadas em ambientes
de simulação, são submetidas aos comitês internos da companhia com o objetivo de – se aprovadas –
serem colocadas em produção. Esses comitês internos observam, além dos aspectos objetivos
vinculados às propostas em si, aspectos subjetivos que determinam a oportunidade e o interesse da
companhia em ter esses novos produtos em operação.
Essa constante busca por novas alternativas de negócios tornou a CIBRASEC pioneira, entre outras
linhas, no desconto de recebíveis gerados por vendas diretas de loteadoras e incorporadoras do
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mercado imobiliário e na operação de emissão de CRI com recursos disponibilizados pelo FGTS, tendo
sido a primeira securitizadora de créditos imobiliários integralmente certificada pela Administradora do
FGTS para operação com recursos daquele Fundo.
RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTES
Em atenção ao artigo 31 da Instrução CVM 308, de 14 de maio de 1999, que prevê a rotatividade dos
auditores independentes a cada período de 05 anos de prestação ininterrupta de serviços a um mesmo
cliente, a CIBRASEC registra que – desde o exercício 2007 - vem contando com a empresa KPMG
Auditores Independentes, como auditores externos independentes.
Para o adequado gerenciamento e divulgação da existência de eventuais conflitos de interesse, a
CIBRASEC evidencia que, como parte de suas práticas de governança corporativa, contratou, além da
auditoria independente de suas demonstrações contábeis, junto à empresa KPMG Auditores
Independentes, apenas a prestação de serviços de consultoria voltados ao suporte à companhia na
transição das suas demonstrações financeiras ao novo padrão contábil requerido no Brasil.
Em complemento, a companhia observa premissas que a orientam no relacionamento com os seus
auditores independentes. Essas premissas estabelecem: (a) que o auditor não representa a companhia
em quaisquer níveis; (b) que as atividades gerenciais são estritamente reservadas para serem
desempenhadas por funcionários da própria companhia, sendo responsabilidade destes o resultado do
trabalho realizado; e (c) que os trabalhos a serem auditados foram realizados por profissionais sem
quaisquer vínculos, diretos ou indiretos, com a empresa de auditoria independente contratada para emitir
uma opinião acerca desses trabalhos.
Em conseqüência, a companhia considera que estão preservadas a independência e objetividade
necessárias ao desempenho dos serviços de auditoria externa.
INVESTIMENTOS
No exercício 2010, os investimentos da companhia foram voltados à readequação de suas instalações e
à atualização da sua infra-estrutura de tecnologia, incluindo rede de dados, servidores e equipamentos
de processamento.
Especificamente no âmbito do sistema de processamento de dados, a CIBRASEC – ao longo do
exercício 2011 – ampliará os esforços para criação e implantação de um módulo independente de
relatórios de controle gerencial e de automação do processo de análise e seleção de carteiras com
potencial de serem securitizadas. Esse módulo se diferencia dos anteriores por requerer soluções
específicas para a companhia e, muitas vezes, específicas também para as operações a elas sujeitas,
levando as respectivas parametrizações a um nível de detalhamento superior àquelas oferecidas
normalmente pelo mercado.
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DIREITOS DOS ACIONISTAS
A CIBRASEC está registrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM - como "Companhia Aberta
Para Mercado de Balcão Organizado". Suas ações são todas ordinárias e não negociadas no mercado
de bolsa, nem de balcão. Referido registro decorre das normas existentes para a emissão dos títulos de
renda fixa da companhia.
O estatuto da CIBRASEC assegura, aos seus 23 (vinte e três acionistas, dividendos de, no mínimo, 10%
(dez por cento) do lucro líquido. Em conformidade com a proposta da Diretoria, a ser submetida aos
acionistas na próxima Assembléia Geral Ordinária, o resultado do exercício 2010, líquido da reserva
legal, na ordem de R$ 9.115 mil, será integralmente distribuído, sendo (a) R$ 4.440 mil, a título de
pagamento de juros remuneratórios do capital próprio; e (b) R$ 4.675 mil, a título de dividendos.
ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DA COMPANHIA
Ao final do exercício 2010, foram veiculadas na imprensa notícias acerca de possíveis alterações na
composição
acionária
da
CIBRASEC.
Nesse
sentido,
a
companhia
informou – através de comunicado ao mercado – que:
a. Deu início a um processo de identificação de alternativas estratégicas, com o objetivo de adequar as
participações acionárias de alguns de seus principais acionistas, os quais, por força de recentes
operações de fusão/aquisição envolvendo alguns dos maiores bancos nacionais, passaram a deter
participação acionária superior ao teto de 9,09% (nove inteiros e nove centésimos por cento),
estabelecido em seu Estatuto Social;
b. Contratou a empresa de consultoria BRASILPAR SERVIÇOS FINANCEIROS para analisar possíveis
alternativas, para posterior deliberação em reunião do Conselho de Administração; e
c. As conclusões finais desse trabalho serão informadas aos acionistas e ao mercado em geral, tão
logo existam decisões ou fatos concretos a relatar.
ALTERAÇÕES DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS
No exercício 2010, a companhia comunicou, por meio de fato relevante publicado na imprensa, que
alterou os procedimentos contábeis aplicáveis às operações de securitização de recebíveis imobiliários
vinculadas a regime fiduciário e sem coobrigação da emissora. Essa alteração integrou o processo de
adaptação das demonstrações financeiras da CIBRASEC às novas normas contábeis e implicou na
desvinculação completa das contas contábeis, relativas às operações em questão, das demonstrações
financeiras da Companhia, a serem divulgadas a partir daquele momento. A decisão divulgada foi
precedida de amplo planejamento interno com o objetivo de, considerando que tais contas estarão
doravante desvinculadas das suas demonstrações financeiras, preservar o processo operacional que
permite à Companhia tratar e divulgar os patrimônios separados, incluindo todos os eventos
relacionados às carteiras de recebíveis imobiliários e aos Certificados de Recebíveis Imobiliários sobre
quais tenha sido instituído o regime fiduciário, e as informações contábeis a eles relacionadas, tal como
previsto nas normas contábeis brasileiras e, em especial, na Lei 9.514/97. Em decorrência dessa
alteração, foram realizadas movimentações entre contas vinculadas às operações de securitização de
recebíveis imobiliários que implicaram – igualmente - na alteração dos valores divulgados anteriormente.
Os efeitos dessas alterações nos valores divulgados estão evidenciados nas notas explicativas às
demonstrações financeiras que acompanham este relatório.
7
As demonstrações financeiras consolidadas que acompanham este relatório são as primeiras
preparadas de conformidade com as IFRS. Essa adaptação exigiu a reavaliação e adequação - quando
necessário – de todas as políticas contábeis estabelecidas pela companhia para aplicação na
preparação das demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, nas
informações comparativas apresentadas nestas demonstrações financeiras para o exercício encerrado
em 31 de dezembro de 2009 e na preparação do balanço patrimonial de abertura em IFRS para a
posição financeira em 1º de janeiro de 2009 (data de transição da Companhia).
Não obstante as alterações promovidas terem afetado, direta ou indiretamente, parcela representativa do
processo operacional e de geração de informações, consideramos como mais relevantes os impactos
gerados (i) no reconhecimento de instrumentos financeiros (reconhecimento e baixa), (ii) no reporte por
segmentos operacionais e (iii) na classificação de instrumentos financeiros.
Na preparação de sua demonstração de posição financeira de abertura em IFRS, a companhia ajustou
valores anteriormente apresentados em demonstrações financeiras preparadas de acordo com as
práticas contábeis anteriormente adotadas. Uma explicação de como a transição da prática contábil
anteriormente adotada para IFRS afetou a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de
caixa da companhia é apresentada nas notas explicativas às demonstrações financeiras que
acompanham este relatório.
RESULTADO DO EXERCÍCIO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
O lucro líquido da CIBRASEC no exercício foi de R$ 9.595 mil e R$ 145,37 por ação, respectivamente,
representando um retorno de 13,4% no ano sobre o patrimônio líquido inicial do exercício. O lucro líquido
da companhia em 2009 foi de R$ 6.116, representando R$ 92,66 por ação.
O patrimônio líquido totalizou R$ 72.333 mil em 31.12.2010, tendo sido elevado do montante de R$
71.853 mil, apontado no balanço de 31.12.2009, como decorrência da retenção da reserva legal de
lucros apurada sobre o resultado do exercício.
O valor patrimonial de cada ação foi de R$ 1.095,85 em 31.12.2010, representando uma ligeira elevação
frente ao valor de R$ 1.088,65, registrado em 31.12.2009.
CAPITAL SUBSCRITO E INTEGRALIZADO
O capital social subscrito é de R$ 68.475 mil, estando totalmente integralizado desde o exercício 2006.
"RATING" DA CIBRASEC
A companhia é classificada pela Fitch Ratings como “A+(bra)”. Esse rating nacional é indicativo de
baixo grau de risco, reforçando o nível “investment grade” da companhia, classificação conferida a
empresas classificadas como de boa qualidade e com ótimas condições para efetuar o pagamento de
seus compromissos financeiros.
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CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS
Em decorrência do compromisso das autoridades com a manutenção da estabilidade econômica, como
pré-requisito para um crescimento sustentado da economia, e dos avanços conquistados nas esferas
tributária e normativa que envolvem a securitização de recebíveis imobiliários e considerando a
relevância de todo o setor imobiliário para o crescimento do Produto Interno Bruto, as oportunidades
para as operações de securitização de créditos imobiliários apresentam fortes perspectivas de
crescimento, na esteira do extraordinário incremento no número de novos lançamentos no setor,
esperado para os próximos anos.
Tal cenário, aliado à preocupação governamental de fomentar o setor imobiliário pela sua contribuição
na geração de emprego e renda, tanto na produção como no crédito, permite vislumbrar um crescimento
acentuado nas oportunidades de mercado da CIBRASEC para os próximos anos.
São Paulo / SP, fevereiro de 2011.
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
E
DIRETORIA EXECUTIVA
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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações
contábeis
Aos
Conselheiros e aos Acionistas da
Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização
São Paulo - SP
Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Cibrasec - Companhia Brasileira
de Securitização (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do
resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data,
assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis
A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das
demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro
(IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, assim como pelos controles
internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis
livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em
nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas
normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e
executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de
distorção relevante.
10
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito
dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados
dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas
demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o
auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados
nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos
da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas
e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da
apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cibrasec - Companhia Brasileira de
Securitização em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa
para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas
Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente,
em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Cibrasec - Companhia
Brasileira de Securitização em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e
os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas
internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB.
Ênfase
Conforme descrito na nota explicativa 2.a, as demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Cibrasec - Companhia Brasileira de
Securitização essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações contábeis separadas, somente
no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo
método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.
11
Outros assuntos
Demonstrações do valor adicionado
Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes
ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária
brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a
apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria
descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus
aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto.
São Paulo, 28 de fevereiro de 2011
KPMG Auditores Independentes
CRC 2SP014428/O-6
Giuseppe Masi
Contador CRC 1SP176273/O-7
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Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização
Balanços patrimoniais
em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009
(Em milhares de Reais)
Controladora
Consolidado
Nota
Ativo
explicativa
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
6
Caixa
Bancos conta movimento
Títulos e valores mobiliários
Ativos financeiros para negociação
7
Títulos e valores mobiliários
Operações de crédito
2010
2009
01/01/09
2010
2009
01/01/09
104.502
97.395
102.326
106.394
100.061
104.399
54.493
52.336
68.260
57.431
55.811
70.992
1
-
1
-
665
4.537
1.013
-
674
4.537
1.013
-
53.827
47.799
67.247
56.756
51.274
69.979
3.115
3.123
-
3.115
3.123
-
3.115
3.123
-
3.115
3.123
-
39.599
31.100
27.333
39.599
31.100
27.333
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
8
13.017
25.054
19.127
13.017
25.054
19.127
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
8
24.456
15.954
23.759
24.456
15.954
23.759
8
(2.141)
(2.491)
(-) Provisão para créditos duvidosos
(1.319)
Saldo de operação c/regime fiduciário pleno
5.586
Ágio na aquisição de recebíveis
(-) Deságio na aquisição de recebíveis
-
-
1
-
-
1
(2.499)
(2.141)
(2.491)
(2.499)
(2.019)
(2.260)
(1.319)
(2.019)
(2.260)
(5.399)
(10.795)
5.586
(5.399)
(10.795)
13
Outros créditos
Dividendos a receber
Adiantamentos concedidos
7.295
10.837
222
899
6.733
-
6.249
-
10.028
-
6.074
(670)
776
725
76
800
726
76
Impostos e contribuições a compensar/recuperar
1.142
3.531
2.830
1.398
3.622
2.841
Crédito tributário
3.138
4.038
2.433
3.138
4.038
2.433
Valores receber sociedade coligadas
1.194
-
-
-
-
-
Devedores diversos
12
825
136
102
825
136
Imóveis adjudicados
800
818
1.255
800
817
1.255
Despesas antecipadas
11
-
3
11
-
3
Ativo não Circulante
57.697
78.732
69.525
56.080
76.651
67.502
53.940
74.635
64.743
53.940
74.635
64.743
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
8
36.445
39.093
14.149
36.445
39.093
14.149
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
8
23.446
42.494
57.217
23.446
42.494
57.217
(-) Deságio na aquisição de recebíveis
8
(5.951)
(6.952)
(6.623)
(5.951)
(6.952)
(6.623)
1.621
2.085
2.708
-
-
680
1.621
2.085
2.708
-
-
680
2.136
2.012
2.074
2.140
2.016
2.079
2.866
2.583
2.514
2.931
2.644
2.574
Realizável a longo prazo
Investimento
Investimento em Coligadas e Controladas
10
Imobilizado
Imobilizado de uso
11
(-)Deprec. Acumulada de imobilizado de uso
Total do ativo
(730)
(571)
(440)
(791)
(628)
(495)
162.199
176.127
171.851
162.474
176.712
171.901
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
14
Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização
Balanços patrimoniais
em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009
(Em milhares de Reais)
Controladora
Consolidado
Nota
Passivo
explicativa
Circulante
2010
2009
01/01/09
2010
2009
01/01/09
37.642
41.873
46.102
37.917
42.458
46.152
19.621
21.263
21.997
19.621
21.263
21.997
Obrigações por emissão de CRI c/ reg. fiduciário
12
11.248
9.292
3.724
11.248
9.292
3.724
Obrigações por emissão de CRI s/reg. fiduciário
12
8.373
11.971
18.273
8.373
11.971
18.273
18.021
20.610
24.105
18.296
21.195
24.155
Captação de recursos
Outras obrigações
Juros sobre capital próprio a pagar
15 d
3.835
2.868
2.470
3.835
2.868
2.470
Dividendos a pagar
15 c
4.675
2.488
1.933
4.603
2.488
1.933
14
1.927
-
1.927
-
3.019
2.872
2.318
3.168
3.453
2.368
-
6.718
10.093
-
6.718
10.093
Provisão bônus por desempenho
Fiscais e previdenciárias
Obrigações na aquisição de recebíveis
Provisão para pagamentos a efetuar
Credores diversos
-
-
514
570
450
712
575
450
4.051
5.094
6.841
4.051
5.093
6.841
15
Passivo não circulante
Captação de recursos
52.224
62.401
54.201
52.224
62.401
54.201
52.224
62.401
54.201
52.224
62.401
54.201
Obrigações por emissão de CRI c/ reg. fiduciário
12
35.923
38.446
13.638
35.923
38.446
13.638
Obrigações por emissão de CRI s/reg. fiduciário
12
16.301
23.955
40.563
16.301
23.955
40.563
72.333
71.853
71.548
72.333
71.853
71.548
Capital social
15 a
68.475
68.475
68.475
68.475
68.475
68.475
Reservas de lucros
15 b
3.858
3.378
3.073
3.858
3.378
3.073
162.199
176.127
171.851
162.474
176.712
171.901
Patrimônio líquido
Total do passivo
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
16
Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização
Demonstrações de resultados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação)
Controladora
Consolidado
Nota
explicativa
2010
2009
2010
2009
Receitas da intermediação financeira
Operações de crédito
5
32.822
20.068
32.822
20.068
Resultado de oper. sujeitas a reg. fid. e sem coobrigação
5
2.184
21.537
2.184
21.537
4.480
4.973
4.789
5.267
39.486
46.578
39.795
46.872
(14.491)
(28.809)
(14.491)
(28.809)
(14.491)
(28.809)
(14.491)
(28.809)
24.995
17.769
25.304
18.063
Despesas com pessoal
(8.229)
(3.690)
(8.834)
(3.690)
Outras despesas administrativas
(3.807)
(2.238)
(4.009)
(2.352)
(1.342)
(1.000)
(1.409)
(1.090)
(263)
946
-
-
Outras receitas (despesas) operacionais líquidas
1.326
(4.639)
1.516
(3.204)
Total de outras receitas (despesas) operacionais
(12.315)
(10.621)
(12.736)
(10.336)
12.680
7.148
12.568
7.727
(3.085)
(1.032)
(2.973)
(1.611)
9.595
6.116
9.595
6.116
145,37
92,66
Resultado de títulos e valores mobiliários
Total das receitas da intermediação financeira
Despesas da intermediação financeira
Captação no mercado
5
Total das despesas da intermediação financeira
Resultado bruto da intermediação
financeira
Outras receitas (despesas) operacionais
Despesas tributárias
Resultado de participação em controlada
10
Resultado antes da contribuição social
e do imposto de renda
Contribuição social e imposto de renda
16
Lucro líquido do exercício
Lucro líquido por ação - R$1,00
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
17
Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização
Demonstrações das mutações do patrimônio líquido
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de Reais, exceto quando de outra forma indicado)
Reserva
Capital
Nota
explicativa
Saldos em 1º de janeiro de 2009
Lucro líquido do exercício
de lucros
social
Lucros
subscrito
Legal
acumulados
Total
68.475
3.073
-
71.548
-
-
6.116
6.116
Destinações:
Reserva legal
15 b
-
305
(305)
-
Juros sobre o capital próprio - R$50,33 por ação
15 d
-
-
(3.322)
(3.322)
Dividendos propostos - R$37,69 por ação
15 c
-
-
(2.489)
(2.489)
68.475
3.378
-
71.853
-
-
9.595
9.595
Saldos em 31 de dezembro de 2009
Lucro líquido do exercício
Destinações:
Reserva legal
15 b
-
480
(480)
-
Juros sobre o capital próprio - R$67,27 por ação
15 d
-
-
(4.440)
(4.440)
Dividendos propostos - R$70,83 por ação
15 c
-
-
(4.675)
(4.675)
68.475
3.858
-
72.333
Saldos em 31 de dezembro de 2010
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
18
Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização
Demonstrações dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de Reais)
Nota
explicativa
Controladora
Consolidado
2010
2009
2010
2009
12.680
7.148
12.568
7.727
263
(284)
159
12.818
25.231
(1.351)
(2.629)
751
18
(18.538)
(10.986)
677
147
(1.097)
(3.706)
1.335
3.289
4.624
(946)
(393)
131
5.940
(8.345)
321
1
(241)
(1.328)
(437)
7.466
(5.396)
670
554
(5.004)
(2.364)
(8.161)
(2.306)
(10.467)
(284)
168
12.452
25.231
(1.351)
(2.629)
751
18
(18.538)
(10.986)
285
(905)
(4.559)
(231)
3.124
2.893
(1.830)
134
6.031
(8.345)
321
1
(241)
(1.328)
(437)
7.466
(5.396)
1.085
(5.003)
(1.484)
(7.328)
(2.386)
(9.714)
(290)
(134)
(3.115)
(3.539)
(71)
(3.123)
(3.194)
(290)
(134)
(3.115)
(3.539)
(71)
(10)
(3.123)
(3.204)
2.187
967
(1.081)
-
2.187
967
(1.081)
-
(283)
(729)
(283)
(729)
(605)
(1.194)
(453)
-
(605)
-
(453)
-
1.072
(2.263)
2.266
(2.263)
2.157
52.336
54.493
(15.924)
68.260
52.336
1.620
55.811
57.431
(15.181)
70.992
55.811
Fluxo de caixa das atividades operacionais
Lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social
Ajustes por
Resultado de participação em controlada
Resultado na venda de ativos
Depreciação
11
Variação em recebíveis imobiliários adquiridos
Deságios auferidos na aquisição de recebíveis imobiliários
Ágios pagos na aquisição de recebíveis imobiliários
Provisões movimentadas no período
Diminuição em adiantamentos concedidos
Diminuição em imóveis adjudicados
Variação em Certificado de Recebiveis Imobiliários emitidos e integralizados
Variação no saldo de operações sujeitas ao regime fiduciário pleno
Dividendos/juros sobre o capital próprio recebidos
Tributos e contribuições
Elevação de contas a pagar
Outros direitos/obrigações líquidas
Caixa proveniente das operações
Impostos e contribuições compensados
Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos
Adições ao imobilizado
Alienação de investimentos
Recursos da alienação/baixa de bens do imobilizado/investimentos
Investimento em Certificados de Recebíveis Imobiliários
Recursos líquidos provenientes das atividades de investimentos
Fluxo de caixa utilizado nas atividades de financiamentos
Pagamentos
Dividendos pagos a acionistas
Juros sobre capital próprio
Parcelamento de prestações vinculadas a
parcelamento de imóvel
Imposto de renda retido na fonte sobre o JCP provisionado
no exercício
Contrato de mútuo firmado com controlada
14
Recursos líquidos provenientes das (aplicados nas)
atividades de financiamentos
Aumento (redução) no caixa e equivalentes
Caixa e equivalentes no início do exercício
Caixa e equivalentes no final do exercício
6
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
19
Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização
Demonstrações do valor adicionado
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de Reais)
Controladora
Consolidado
2010
2009
2010
2009
35.186
37.038
35.417
37.038
Nota
explicativa
Receitas totais
Operações de crédito
5
32.822
20.068
32.822
20.068
Resultado de oper. sujeitas a Reg. Fid. Sem Coobrigação
5
2.184
21.537
2.184
21.537
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
-
(4.960)
-
(4.960)
180
393
411
393
(16.527)
(30.635)
(16.793)
(30.749)
(14.491)
(28.809)
(14.491)
(28.809)
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
(3.195)
(1.826)
(3.659)
(1.940)
Reversões/perdas/recuperação de valores ativos
1.159
-
1.357
-
18.659
6.403
18.624
6.289
(160)
(132)
(162)
(134)
(160)
(132)
(162)
(134)
18.499
6.271
18.462
6.155
Receitas na alienação de bens
Insumos adquiridos de terceiros
Custo da captação no mercado
5
Valor adicionado bruto
Retenções
Depreciação
11
Valor adicionado líquido
4.421
6.161
5.018
6.947
Resultado de participação em controlada
(263)
946
-
-
Receitas financeiras e outros
4.684
5.215
5.018
5.509
-
-
-
1.438
Valor adicionado total a distribuir
22.920
12.432
23.480
13.102
Distribuição do valor adicionado
22.920
12.432
23.480
13.102
Pessoal e encargos (sem INSS)
7.778
3.528
8.383
3.528
Impostos , taxas e contribuições (com INSS)
5.541
2.727
5.496
3.397
Valor adicionado recebido em transferência
Lucro na alienação de participação societária
Juros e aluguéis
Juros sobre o capital próprio e dividendos
Lucros retidos do período
6
63
6
63
9.115
5.809
9.115
5.809
480
305
480
305
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
20
Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização
Notas explicativas às demonstrações contábeis
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009
(Em milhares de Reais)
1
Contexto operacional
A CIBRASEC Cia Brasileira de Securitização é uma empresa domiciliada no Brasil, com escritório
localizado na cidade de São Paulo/SP, na Av. Paulista, 1439, 2º sobreloja.
A Companhia iniciou suas atividades em 31 de julho de 1997, tendo como principais objetivos sociais: (a)
a securitização de financiamentos imobiliários e de créditos oriundos de operações imobiliárias, (b) a
prestação de serviços referentes a operações no mercado secundário de hipotecas e de créditos oriundos
de operações imobiliárias, e (c) a emissão e colocação, no mercado financeiro, de Certificados de
Recebíveis Imobiliários - CRIs. Suportado pelos instrumentos de governança corporativa instituídos para
a companhia, não é identificada a figura de instituição controladora dentre seus acionistas.
As demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Companhia, relativas ao exercício findo em 31
de Dezembro de 2010 e 2009, abrangem a Companhia e suas controladas:
Cibrasec Distribuidora de Títulos Mobiliários S.A., cujo objeto social se constitui pela: (a)
a subscrição, isoladamente ou em consórcio com outras sociedades autorizadas, de emissões
de títulos e valores mobiliários para revenda; (b) a intermediação de ofertas públicas e
distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado; (c) a compra e venda de títulos e
valores mobiliários por conta própria ou de terceiros, com a observância da regulamentação
das agências reguladoras envolvidas; (d) a execução de funções de agente fiduciário; (e) a
constituição, organização e administração de fundos e clubes de investimento; (f) a prestação
de serviços de intermediação, assessoria e/ou assistência técnica em atividades relacionadas
com o mercado financeiro e de capitais; e (g) a execução de outras atividades expressamente
autorizadas por lei ou normativos expedidos por agências reguladoras.
21
Cibrasec Administradora de Recursos Ltda. cujo objeto social se constitui pela: (a) a
administração da carteira de títulos e valores mobiliários, fundos de investimentos ou outros ativos,
próprios ou de terceiros, de pessoas físicas ou jurídicas, no Brasil ou no exterior; (b) a prestação de
serviços em geral referentes a administração dos ativos acima mencionados.
Cibrasec Serviços Financeiros Ltda. cujo objeto social se constitui pela: (a) a prestação de serviços
especializados de apoio administrativo relacionados ao setor de crédito imobiliário, originados por
instituições financeiras ou empreendedores do mercado imobiliário em geral, em especial auditoria de
carteiras, administração de créditos; (b) monitoramento de títulos e valores mobiliários a eles
relacionados.
A Companhia é submetida a avaliação de risco pela empresa de avaliação de riscos Fitch Ratings, tendo
obtido o “rating” nacional “A+(bra)”
2
Base de preparação
Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC) - As presentes
demonstrações contábeis incluem: (i) as demonstrações contábeis consolidadas preparadas, conforme as
normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards
Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; e (ii) as demonstrações
contábeis individuais da controladora, preparadas de acordo as práticas contábeis adotadas no Brasil.
As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, cujas práticas aplicáveis a avaliação de investimentos em controladas
diferem das normas estabelecidas pelo IFRS. Enquanto as normas do CPC requerem que avaliação de
investimentos em controladas sejam realizadas, nas demonstrações em separado, pelo método de
equivalência patrimonial, as normas do IFRS consideram que essa avaliação deva ser feita pelo custo ou
valor justo.
Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado e o
patrimônio líquido e resultado da entidade controladora em suas demonstrações financeiras individuais.
Assim sendo, as demonstrações financeiras consolidadas e as demonstrações financeiras individuais da
controladora estão sendo apresentadas lado-a-lado em um único conjunto de demonstrações financeiras.
Estas são as primeiras demonstrações consolidadas preparadas conforme as IFRS nas quais o CPC 37 foi
aplicado.
Uma explicação de como a transição para as normas IFRS afetou a posição patrimonial e financeira, o
desempenho financeiro e os fluxos de caixa da Companhia está apresentada na nota explicativa nº 22.
As demonstrações de resultado abrangentes individuais e consolidadas não estão sendo apresentadas, pois
não há valores a serem apresentados sobre esse conceito, ou seja, o resultado do exercício é igual ao
resultado abrangente total.
A emissão das demonstrações contábeis individuais e consolidadas foi autorizada pela Diretoria em 28 de
fevereiro de 2011.
a. Base de mensuração - As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram preparadas com
22
base no custo histórico, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços
patrimoniais: (i) os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo; (ii) os
instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; e (iii) os ativos
financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo.
b. Moeda funcional e moeda de apresentação - Estas demonstrações contábeis individuais e
consolidadas são apresentadas em Real (R$), que é a moeda funcional da Companhia. Todas as
informações financeiras apresentadas foram arredondadas para a unidade de milhar mais próxima,
exceto quando indicado de outra forma.
c. Uso de estimativas e julgamentos - A preparação das demonstrações contábeis individuais e
consolidadas de acordo com as normas CPC e as normas IFRS exige que a Administração faça
julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores
reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados efetivos podem divergir dessas
estimativas.
As estimativas e premissas, quando necessárias, são revistas de uma maneira contínua. Revisões com
relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em
quaisquer períodos futuros afetados.
A Companhia entende que, em referência às políticas contábeis adotadas, não há requerimento de
julgamento crítico sobre os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais.
As incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um
ajuste material, dentro do próximo exercício financeiro, estão incluídas nas seguintes notas
explicativas:
Nota 09 - Ativos e passivos fiscais diferidos
Nota 13 - Outras obrigações - passivos contingentes
3
Principais práticas contábeis
As práticas contábeis descritas abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos
apresentados nessas demonstrações contábeis individuais e consolidadas e na preparação do balanço
patrimonial de abertura apurado em 01 de janeiro de 2009, com a finalidade de transição para as normas
IFRS (consolidado) e normas CPC (individual), exceto nos casos indicados em contrário.
As práticas contábeis têm sido aplicadas de maneira consistente pelas entidades que integram o grupo
CIBRASEC.
a. Base de consolidação
Controladas, controladas em conjunto e coligadas
As demonstrações contábeis de controladas são incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas a
partir da data em que o controle se inicia, até a data em que o controle deixa de existir. As políticas
contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia. Não existem
23
empresas coligadas ou controladas cujo controle seja compartilhado com outras empresas.
Nas demonstrações contábeis individuais da controladora, as informações financeiras de controladas
são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.
Nome
CIBRASEC DTVM S.A.
Participação
100,00%
CIBRASEC Administradora de Recursos Ltda.
99,99%
CIBRASEC Serviços Financeiro Ltda.
99,99%
Transações eliminadas na consolidação
Saldos e transações intragrupo, bem como quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações
intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações contábeis consolidadas. Ganhos não
realizados oriundos de transações com companhias investidas registrado por equivalência patrimonial
são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Companhia na companhia
investida. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados os
ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao
valor recuperável.
b. Moeda estrangeira
No atual contexto operacional, a companhia não registra transações referenciadas em moeda
estrangeira, bem como não contratou operações de hedge para proteção de variações decorrentes em
investimentos em moeda estrangeira.
c. Instrumentos financeiros
c.1 Ativos financeiros não derivativos
A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: (i) ativos financeiros registrados
pelo valor justo por meio do resultado, (ii) investimentos mantidos até o vencimento e (iii) caixa e
equivalentes de caixa. A Companhia baixa um ativo financeiro quando tem seus direitos contratuais
retirados, cancelados ou vencidos.
Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado
Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como
mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os
ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais
investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos, de acordo com a
gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação,
após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros
registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor
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justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício.
Investimentos mantidos até o vencimento
Caso a Companhia tenha intenção e a capacidade de manter investimentos até o vencimento, tais
ativos financeiros são classificados como mantidos até o vencimento. Os investimentos mantidos até
o vencimento são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de
transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o
vencimento são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos
de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Eventual venda ou reclassificação de um valor
maior que irrisório, de investimentos mantidos até o vencimento que não estejam próximos de seu
vencimento, poderia resultar na reclassificação de todos os investimentos mantidos até o vencimento
como disponíveis para venda e impedir a Companhia de classificar títulos de investimentos como os
mantidos até o vencimento para o exercício corrente e os próximos dois exercícios financeiros.
Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com liquidez
imediata ou vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação.
c.2 Passivos financeiros não derivativos
Quando aplicável, a Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados
inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos
designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de
negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A
Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas
ou vencidas.
Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço
patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e
tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo
simultaneamente.
A Companhia tem as contas representativas de fornecedores e outras contas a pagar como passivos
financeiros não derivativos.
Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer
custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, se for o caso, esses passivos
financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos.
c.3 Capital social
Ações ordinárias
Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis
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à emissão de ações e opções de ações - quando for o caso - são reconhecidos como dedução do
patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários.
d. Imobilizado
Reconhecimento e mensuração
Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição deduzido de depreciação
acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas.
A Companhia optou por não reavaliar os ativos imobilizados pelo custo atribuído (deemed cost) na
data de abertura do exercício de 2009.
O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.
O software comprado, que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento, é capitalizado
como parte daquele equipamento.
Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens
individuais (componentes principais) de imobilizado.
Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os
recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos
dentro de outras receitas no resultado.
Custos subseqüentes
O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso
seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a
Companhia e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente
que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia do imobilizado são
reconhecidos no resultado conforme incorridos.
Depreciação
A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor
substituto do custo, deduzido do valor residual.
A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis
estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais de perto reflete
o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo.
As vidas úteis estimadas para os períodos correntes e comparativos são as seguintes, sem terem
sofrido quaisquer alterações:
Imóveis em uso - edificações
25 anos ou 300 meses
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Móveis e utensílios
10 anos ou 120 meses
Equipamentos de comunicação
5 anos ou 60 meses
Sistemas de processamento de dados
5 anos ou 60 meses
Sistemas de transporte
5 anos ou 60 meses
Outros componentes
5 anos ou 60 meses
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de
exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis.
e. Redução ao valor recuperável (impairment)
Ativos financeiros
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de
apresentação, para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor
recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um
evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um
efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira
confiável.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode
incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor
devido à Companhia em condições que a Companhia não consideraria em outras transações,
indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um
mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo
ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao
valor recuperável.
A Companhia considera evidência de perda de valor para recebíveis e títulos de investimentos
mantidos até o vencimento no nível individualizado. Todos os recebíveis e títulos de investimento
mantidos até o vencimento individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor
específico.
Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento
individualmente significativos, identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente,
são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não
tenha sido ainda identificada. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento, que não são
individualmente importantes, são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento
conjunto desses títulos com características de risco similares.
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é
calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa
estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no
resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu
valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento
subseqüente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada
no resultado.
Ativos não financeiros
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Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não o imposto de renda e
contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de
perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é
determinado.
f.
Benefícios a empregados
Benefícios de curto prazo a empregados
Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada
e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado.
O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou
participação nos lucros de curto prazo se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de
pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser
estimada de maneira confiável.
Benefícios de longo prazo a empregados
A companhia não oferece benefícios de longo prazo a empregados.
g. Provisões
Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação
legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso
econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos
fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de
mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo.
h. Resultado
Receita operacional
A receita operacional da Companhia é formada pelo montante de juros, deságios/ágios e atualização
monetária auferidas nas carteiras de recebíveis imobiliários, pelo resultado gerado em operações
sujeitas ao regime fiduciário e pelo resultado auferido nos investimentos em títulos e valores
mobiliários.
Essas receitas são medidas pelo valor justo e são reconhecidas quando existe evidência convincente
(i) de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à titularidade dos créditos foram
transferidos para os investidores, (ii) de que for provável que os benefícios econômicos financeiros
fluirão para a entidade, (iii) de que os custos associados e os riscos de possíveis cancelamentos de
operações puderem ser mensurados de maneira confiável, e (iv) de que o valor da receita operacional
possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o
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valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução
da receita operacional conforme as receitas das operações sejam reconhecidas.
O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições
individuais das operações contratadas e/ou dos respectivos Certificados de Recebíveis Imobiliários
para os quais oferecem lastro. Em condições normais, a transferência se dá na emissão dos
Certificados de Recebíveis Imobiliários para os quais a Companhia não oferece qualquer garantia de
retorno aos investidores.
Resultado auferido nos investimentos em títulos e valores mobiliários (receitas financeiras e despesas
financeiras)
As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos
financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para
venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do
resultado e ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é
reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As distribuições recebidas de
investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento nas
demonstrações contábeis individuais.
Quando aplicável, as despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas
do desconto a valor presente das provisões, dividendos sobre ações preferenciais classificadas como
passivos, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do
resultado, perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros,
e perdas nos instrumentos de hedge que estão reconhecidos no resultado.
i.
Despesa
A despesa operacional da Companhia é formada pelo montante de juros, ágios/deságios e atualização
monetária apuradas nos Certificados de Recebíveis Imobiliários emitidos, bem como demais despesas
vinculadas diretamente à emissão desses certificados.
Essas despesas são medidas pelo valor justo e são reconhecidas quando existe evidência convincente
(i) de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a titularidade dos créditos foram
transferidos para os investidores, (ii) de que os custos associados e os riscos de possíveis
cancelamentos de emissões puderem ser mensurados de maneira confiável, e (iii) de que o valor da
despesa operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que ganhos
adicionais serão oferecidos aos investidores e o valor possa ser mensurado de maneira confiável,
então o ganho é reconhecido como uma elevação da despesa operacional conforme as demais
despesas vinculadas às emissões sejam reconhecidas.
j.
Imposto de renda e contribuição social
O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base
nas alíquotas de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável que exceder a R$ 240 no
exercício para imposto de renda e de 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o
lucro líquido. Consideram ainda a limitação de 30% do lucro real para a compensação de prejuízos
fiscais e base negativa de contribuição social.
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A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e
diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que
estejam relacionados à combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio
líquido ou em outros resultados abrangentes.
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do
exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das
demonstrações contábeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios
anteriores.
O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de
ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O
imposto diferido não é reconhecido para as seguintes diferenças temporárias: o reconhecimento
inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja combinação de negócios e que não afete
nem a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável, e diferenças relacionadas a
investimentos em subsidiárias e entidades controladas quando seja provável que elas não revertam
num futuro previsível. Além disso, imposto diferido não é reconhecido para diferenças temporárias
tributáveis resultantes no reconhecimento inicial de ágio. O imposto diferido é mensurado pelas
alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertam, baseando-se
nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das
demonstrações contábeis.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar
passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma
autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos
fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros
sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.
Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de relatório e
serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.
k. Resultado por ação
O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas da
Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período. O
resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada
pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos
apresentados, nos termos do CPC 41 e IAS 33.
Nos exercícios de 2010 e 2009, não ocorreram alterações na composição do capital social da
companhia, fato que implicou na manutenção do número de ações ordinárias emitidas (66.003 ações
ordinárias nominativas, sem valor nominal).
l.
Informação por segmento
Um segmento operacional é um componente da Companhia que desenvolve atividades de negócio das
quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com
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transações com outros componentes da Companhia. Todos os resultados operacionais dos segmentos
operacionais são revistos periodicamente pela Administração para decisões sobre os recursos a serem
alocados ao segmento, para avaliação de seu desempenho e para a qual informações financeiras
individualizadas estão disponíveis.
Os resultados de segmentos que são reportados à Administração incluem itens diretamente atribuíveis
ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. Os itens não alocados
compreendem ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social.
Os gastos de capital por segmento são os custos totais incorridos durante o período para a aquisição
de imobilizado, e ativos intangíveis que não ágio.
m. Demonstrações de valor adicionado
A companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individuais e consolidadas nos
termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são
apresentadas como parte integrante das demonstrações contábeis conforme práticas contábeis
adotadas no Brasil aplicáveis às companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação
financeira adicional.
n. Novas normas e interpretações ainda não adotadas
Diversas normas, emendas a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram
em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, sendo essas:
Limited exemption from Comparative IFRS 7 Disclosures for First-time Adopters;
Improvements to IFRS 2010;
IFRS 9 Financial Instruments;
Prepayment of a minimum fund requirement (Amendment to IFRIC 14); e
Amendments to IAS 32 Classification of rights issues.
O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRS acima citados, mas existe
expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos
pronunciamentos do IFRS está condicionada à aprovação prévia em ato normativo da Comissão de
Valores Mobiliários.
A Companhia não estimou a extensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações
contábeis.
4
Determinação do valor justo
Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto
para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido
apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo. Quando
aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são
divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.
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Investimentos em instrumentos patrimoniais e títulos de dívida
O valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, investimentos
mantidos até o vencimento e ativos financeiros disponíveis para venda é apurado por referência aos
seus preços de fechamento apurado na data de apresentação das demonstrações contábeis. O valor
justo de investimentos mantidos até o vencimento é determinado para fins de divulgação somente.
Contas a receber de clientes e outros créditos
O valor justo de contas a receber e outros créditos, excluindo obra em andamento, mas incluindo
recebíveis de contratos de concessão de serviços, é estimado como o valor presente de fluxos de caixa
futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação. Esse valor justo
é determinado para fins de divulgação.
Passivos financeiros não derivativos
O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor presente
do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data
de apresentação das demonstrações contábeis. Quanto ao componente passivo dos instrumentos
conversíveis de dívida, a taxa de juros de mercado é apurada por referência a passivos semelhantes
que não apresentam uma opção de conversão. Para arrendamentos financeiros, a taxa de juros é
apurada por referência a contratos de arrendamento semelhantes.
5
Segmentos operacionais
A Companhia possui três segmentos operacionais divulgáveis, conforme descrito abaixo, a título de
unidades de negócio estratégicas da Companhia. As unidades de negócio estratégicas oferecem
diferentes produtos e são administradas separadamente, pois requerem diferentes tecnologias de
estruturação, estratégias de contratação e acompanhamento.
O seguinte resumo descreve as operações em cada um dos segmentos reportáveis da Companhia:
32
1º segmento operacional
Carteiras próprias e emissões sem regime fiduciário
Carteiras com risco pulverizado
Lastro em contratos de natureza residencial
Lastro em contratos de Loteamento
Carteiras com risco concentrado
Lastro em contratos de natureza Comercial/Industrial/Outros
2º segmento operacional
Emissões com regime fiduciário e coobrigação da securitizadora
Carteiras com risco pulverizado
Lastro em contratos de natureza residencial
Lastro em contratos de Loteamento
Carteiras com risco concentrado
Lastro em contratos de natureza Comercial/Industrial/Outros
3º segmento operacional
Emissões com regime fiduciário e sem coobrigação da securitizadora
Carteiras com risco pulverizado
Lastro em contratos de natureza residencial
Lastro em contratos de Loteamento
Carteiras com risco concentrado
Lastro em contratos de natureza Comercial/Industrial/Outros
Não existem outros segmentos operacionais que tenham atingidos volumes quantitativos para
determinar a sua inclusão como segmentos divulgáveis em 2010 ou 2009.
Informações referentes aos resultados auferidos no exercício de cada segmento reportável estão
incluídas abaixo, enquanto que as informações referentes aos saldos patrimoniais estão divulgadas na
Nota 23. O desempenho é avaliado com base no resultado do segmento antes das despesas
administrativas, do imposto de renda e da contribuição social, sendo incluído nos relatórios internos
analisados pela administração da Companhia.
Juntamente com outros indicadores, o resultado do segmento é utilizado na avaliação do desempenho.
A administração acredita que tal informação é relevante uma vez que demonstra a origem do
resultado da companhia e a respectiva exposição aos riscos a ele associados. A precificação de
transações realizadas em cada segmento é determinada com base nas condições verificadas no
mercado.
33
Demonstrativo do resultado por segmento em 2010
Emissões s/ RF Emissões c/ RF Emissões c/ RF
cart. própria e coobrigação s/ coobrigação
Total
Risco pulverizado
Receitas
21.941
10.087
102.219
134.211
Carteiras com risco pulverizado
17.861
9.852
101.554
129.266
Residencial
12.238
8.216
97.515
117.969
Loteamento
5.622
1.636
4.039
11.297
Resultado de TVM
4.245
235
665
5.145
Despesas
(5.458)
(9.033)
(100.629) (115.120)
CRI com risco pulverizado
(5.458)
(9.033)
(100.629) (115.120)
Residencial
(5.317)
(8.958)
(96.929) (111.204)
Loteamento
(141)
(75)
(3.700)
(3.916)
1.590
19.291
16.647
1.054
Receitas
-
-
241.719 241.719
Carteiras com risco concentrado
-
-
241.719 241.719
241.719 241.719
Resultado do segmento
Risco concentrado
Comercial/Industrial/Outros
-
-
Resultado de TVM
-
-
Despesas
-
-
(236.103) (236.103)
CRI com risco concentrado
-
-
(236.103) (236.103)
Comercial/Industrial/Outros
-
-
(236.103) (236.103)
Resultado do segmento
-
-
5.616
5.616
16.647
1.054
7.294
24.995
Resultado bruto
-
-
Comentário sobre o desempenho por segmento
Os resultados observados nos segmentos acima, especificamente relacionados às operações de “risco
pulverizado”, representaram aproximadamente 77% do resultado bruto auferido pela companhia.
Esse desempenho decorre da opção preferencial em operar com carteiras onde o risco de
inadimplência ou de não recuperação dos créditos adquiridos encontra-se diluído em um número
maior de contratos e devedores. Nessas carteiras, os procedimentos necessários ao levantamento das
características dos devedores, dos contratos firmados, das garantias reais e fidejussórias existentes ou
oferecidas, da propensão à manutenção de regularidade dos pagamentos, bem como da respectiva
precificação, são realizados diretamente pela companhia ou através de empresas especializadas na
realização dessas análises, previamente credenciadas.
34
Também contribuiu para o resultado expressivo das operações sujeitas a “risco pulverizado” citadas
nos segmentos, a tendência de redução das taxas de juros observada no exercício, fato que permitiu a
emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários, com lastro nessas carteiras, em condições
bastante competitivas.
Em que pese o desempenho observado nas operações de “risco pulverizado”, a contribuição oferecida
pelas operações caracterizadas como de “risco concentrado” foi importante e representou a captura,
pela companhia, de oportunidades existentes no mercado, voltadas ao desenvolvimento de operações
estruturadas, de risco corporativo. Apesar de sua contribuição percentual inferior à observada nas
operações de “risco pulverizado”, os volumes das operações securitizadas dessa natureza - sobre os
quais os percentuais negociados são aplicados - tendem a ser significativos, em especial
considerando-se que todas as operações e emissões de CRI, nas linhas de “risco concentrado”, estão
sujeitas à instituição de regime fiduciário, sem o oferecimento de qualquer coobrigação por parte da
companhia.
6
Caixa e equivalentes de caixa
Controladora
31/12/09
01/01/09
31/12/10
31/12/09
01/01/09
1
-
-
1
-
-
Caixa
Bancos conta movimento
Consolidado
31/12/10
665
4.537
1.013
674
4.537
1.013
Fundos de investimento “não exclusivos” (a)
3.353
528
2.060
5.768
4.003
4.792
Certificados de Depósito Bancário - CDBs (b)
15.671
3.544
9.985
16.185
3.544
9.985
Aplicação em operações compromissadas lastreada em debêntures (b)
34.803
43.727
55.202
34.803
43.727
55.202
54.493
52.336
68.260
57.431
55.811
70.992
Total
a. A metodologia de apuração dos valores das cotas relativas às aplicações em fundos de investimento já
considera o seu ajuste a valor de mercado, fato que implica um valor contábil equivalente.
b. Os saldos relativos às aplicações financeiras em CDBs e em operações compromissadas lastreadas em
debêntures têm suas rentabilidades apuradas diariamente com base na variação do CDI, fazendo com
que o seu valor contábil seja equivalente ao de mercado.
As aplicações financeiras em fundos de investimento não exclusivos, CDB e em operações
compromissadas tem como característica a possibilidade de liquidação a qualquer momento, sem que
sejam aplicadas quaisquer penalidades.
7
Ativos financeiros para negociação/designados
Controladora
31/12/10
Consolidado
31/12/09 01/01/09
31/12/10
31/12/09 01/01/09
Ativos financeiros para negociação/ designados
Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI
Total
3.115
3.123
-
3.115
3.123
-
3.115
3.123
-
3.115
3.123
-
35
8
Operações de crédito - Recebíveis imobiliários
Representam valores de operações de aquisição de recebíveis imobiliários, efetuadas de acordo com a
Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, que dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário.
Essas operações têm condições de realização contratualmente estabelecidas e, dessa forma,
caracterizam-se como títulos a serem mantidos até o vencimento. Esse fato implica apresentação dos
seus saldos a valor presente apurado pela taxa contratada.
Os recebíveis vinculados ao regime fiduciário constituem o lastro de CRIs emitidos nesse regime.
Pela fidúcia, tais créditos ficam excluídos do patrimônio comum da Companhia, passando a constituir
direitos patrimoniais separados, com o propósito específico e exclusivo de responder pela realização
dos direitos dos investidores.
Esses recebíveis têm a seguinte composição:
2010
Sem
Com regime
Com regime
Subtotal
regime
fiduciário e
fiduciário e sem
com
coobrigação
fiduciário
coobrigação
Saldo de operações de crédito de recebíveis imobiliários
47.902
49.462
3.838.544
3.888.006
regime
Total
Ágio/deságio
(5.279)
(2.813)
(126.771)
(129.584)
Saldo líquido
42.623
46.649
3.711.773
3.758.422
3.801.045
Total de contratos adquiridos
2.695
3.785
4.550
8.335
11.030
Média por contrato adquirido
16
12
816
451
345
3.935.908
(134.863)
2009
Sem
Com regime
Com regime
Subtotal
regime
fiduciário e
fiduciário e sem
com
fiduciário
coobrigação
coobrigação
Saldo de operações de crédito de recebíveis imobiliários
58.449
64.147
3.266.626
3.330.773
regime
Total
Ágio/deságio
(8.059)
(1.384)
747
(637)
Saldo líquido
50.390
62.763
3.267.373
3.330.136
3.380.526
Total de contratos adquiridos
3.920
1.993
2.613
4.606
8.526
Média por contrato adquirido
13
31
1.250
723
396
3.389.222
(8.696)
36
1º de janeiro de 2009
Sem
Com regime
Com regime
Subtotal
regime
fiduciário e
fiduciário e sem
com
fiduciário
coobrigação
coobrigação
Saldo de operações de crédito de recebíveis imobiliários
80.975
33.276
2.704.032
regime
Ágio/deságio
(8.823)
(298)
(4.182)
Saldo líquido
72.152
32.978
2.699.850
2.732.828
2.804.980
Total de contratos adquiridos
4.069
1.505
374
1.879
5.948
Média por contrato adquirido
18
22
7219
1.454
472
2.737.308
(4.480)
Total
2.818.283
(13.303)
Todas as operações de securitização foram firmadas com instituições financeiras, sociedades de
crédito imobiliário, associação de poupança e empréstimos (repassadores) e incorporadoras, com
garantia hipotecária ou alienação fiduciária.
Conforme mencionado na Nota 22, a companhia promoveu a alteração dos seus procedimentos
contábeis relacionados às operações de securitização de recebíveis imobiliários sujeitos ao regime
fiduciário. Desta forma, as operações sujeitas ao regime fiduciário pleno (sem coobrigação da
securitizadora) foram apartadas das demonstrações contábeis da companhia.
9
Ativos fiscais diferidos
A Companhia possui valores relativos a adições temporárias originadas a partir da constituição de
provisões para possíveis perdas em operações de securitização, que totalizam o montante de
R$ 9.231, sobre os quais foram constituídos créditos tributários no valor de R$ 3.138.
Ativos fiscais diferidos reconhecidos
Controladora/
Consolidado
De diferenças intertemporais
Imposto de renda
Contribuição social
Total
2.307
831
3.138
Expectativa de realização:
2011
2.802
2012
135
2013
112
2014
67
2015
22
Total
3.138
37
Ativos fiscais diferidos não reconhecidos
Uma vez que a administração considera provável que os lucros tributáveis futuros estarão disponíveis
e que poderão ser utilizados para fins de compensação, a companhia não conta com ativos fiscais
diferidos que não possam ser reconhecidos.
A incerteza de realização das diferenças temporárias, além de ocorrer em função dos resultados
projetados, depende também da conclusão dos fatos contábeis ou das ações judiciais que lhes deram
origem.
10
Investimentos
individuais)
(participação
em
controladas
nas
demonstrações
contábeis
Está representada pelo investimento realizado pela Companhia na sua subsidiária integral Cibrasec
Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e em suas controladas CIBRASEC
Administradora de Recursos Ltda. e CIBRASEC Serviços Financeiros Ltda.. O capital social
subscrito junto à subsidiária integral foi totalmente integralizado no montante de R$ 2.000,
representado por 2.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Em ambas as controladas, o
capital subscrito foi totalmente integralizado no montante de R$ 10, representados por 9.999 cotas.
Em 31 de dezembro de 2010, o patrimônio líquido e o resultado CIBRASEC DTVM eram de,
respectivamente, R$ 2.097 e R$ 234 (R$ 2.085 e R$ 946 em 31 de dezembro de 2009), enquanto que,
para a CIBRASEC Administradora de Recursos o patrimônio líquido e o resultado eram de,
respectivamente, - R$ 504 (negativo) e R$ 514 (prejuízo) (R$ 0 e R$ 0 em 31 de dezembro de 2009) e
para a CIBRASEC Serviços Financeiros o patrimônio líquido e o resultado eram de, respectivamente,
R$ (28) e R$ (18) (R$ 0 e R$ 0 em 31 de dezembro de 2009)
O quadro abaixo apresenta um sumário das informações financeiras nas empresas investidas. As
informações apresentadas abaixo não foram ajustadas pelo percentual de participação mantido pela
Companhia.
CIBRASEC
Adm. de
Serviços
DTVM
Recursos
Financeiros
S.A.
Ltda.
Ltda.
Totais
Nº de ações/cotas emitidas
2.000
1.000
1.000
-
Ativo
2.442
908
33
3.383
345
1.413
5
1.762
1.621
Forma de constituição
Passivo
Patrimônio líquido
2.097
(504)
28
Lucro líquido
234
(514)
18
Lucro líquido por ação/cota
117
(514)
18
-
Dividendos distribuídos em 2010
899
-
-
899
Dividendos a distribuir em 2011
166
-
-
166
Não
Não
Não
-
2.097
(504)
28
1.621
Ações/cotas negociadas em bolsa de valores
Valor do investimento
(263)
38
11
Imobilizado
Controladora
2009
Taxa anual de
Depreciação %
Imóveis de uso
Consolidado
2010
2009
Dezembro
Janeiro
2010
Dezembro
Janeiro
4
2.000
2.000
2.000
2.000
2.000
2.000
Móveis e utensílios
10
140
93
69
142
94
69
Equipamentos de comunicação
20
51
33
33
78
60
60
Sistema de processamento de dados
20
557
339
294
593
372
327
Sistema de transporte
20
86
86
86
86
86
86
Linhas telefônicas
-
1
1
1
1
1
1
Marcas e patentes
-
31
31
31
31
31
31
2.866
2.583
2.514
2.931
2.644
2.574
Subtotal
Depreciação acumulada
(730)
Total
2.136
(571)
2.012
(440)
2.074
(791)
2.140
(628)
2.016
(495)
2.079
Custo atribuído (Deemed Cost)
Em decorrência do nível de representatividade do imobilizado dentro do seu contexto operacional, a
companhia optou pela não adoção do custo atribuído (deemed cost) para fins de ajuste dos saldos de
abertura na data de transição em 1º de janeiro de 2009 para fins de comparação.
Nesse sentido, não foram registrados quaisquer efeitos nas demonstrações contábeis que sejam
considerados o consolidado e a controladora.
12
Recursos de certificados de recebíveis imobiliários - CRIs
Referem-se a operações de captação de recursos no mercado financeiro, através de títulos de emissão
da própria Companhia. O CRI é um título de crédito nominativo, de livre negociação, lastreado em
créditos imobiliários e constitui promessa de pagamento em dinheiro.
Os títulos emitidos apresentam as seguintes características:
Taxa média efetiva:
9,7% ao ano
Prazo médio de vencimento:
135 meses
Indexadores utilizados:
Taxa Referencial - TR, Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M e IPCA
Periodicidade de indexação:
Mensal e anual
Os CRIs emitidos sob o regime fiduciário, conforme mencionado na nota explicativa nº. 5, estão
lastreados por créditos imobiliários vinculados a esse regime, os quais ficam excluídos do patrimônio
comum da Companhia. O acompanhamento desses CRIs é efetuado por agente fiduciário, legitimado
a praticar todos os atos necessários à proteção dos direitos dos investidores.
39
2010
Com regime
Com regime
Sem regime
fiduciário e
fiduciário e sem
Subtotal
fiduciário
coobrigação
coobrigação
com regime
Total
24.674
47.171
3.777.331
3.824.502
3.849.176
Total de títulos emitidos
196
460
568
1.028
1.224
Média por título emitido
126
103
6.650
3.720
3.145
Saldo dos CRIs
2009
Com regime
Com regime
Sem regime
fiduciário e
fiduciário e sem
Subtotal
fiduciário
coobrigação
coobrigação
com regime
Total
35.926
47.738
3.285.947
3.333.685
3.369.611
Total de títulos emitidos
217
814
401
1.215
1.432
Média por título emitido
166
59
8.194
2.744
2.353
Saldo dos CRIs
01/01/09
Com regime
Com regime
Sem regime
fiduciário e
fiduciário e sem
Subtotal
fiduciário
coobrigação
coobrigação
com regime
Total
58.836
17.362
2.714.297
2.731.659
2.790.495
Total de títulos emitidos
198
862
329
1.191
1.389
Média por título emitido
297
20
8.250
2.294
2.009
Saldo dos CRIs
40
13
Outras obrigações - Passivos contingentes
A Companhia é parte em processos judiciais envolvendo contingências trabalhistas. Para fazer face às
perdas futuras vinculadas a esses processos foi constituída provisão em valor considerado pela
administração da Companhia como suficiente para cobrir as perdas avaliadas como prováveis. A
avaliação da probabilidade de perda nessas ações, assim como a apuração dos montantes envolvidos,
foi realizada considerando-se os pedidos dos reclamantes, a posição jurisprudencial acerca da matéria
e a opinião dos consultores jurídicos especialmente contratados para a defesa da Companhia.
Em 31 de dezembro de 2010, o saldo da provisão foi integralmente baixado como decorrência da
realização de acordo entre as partes, no montante de R$ 300, para o encerramento das ações. Esse
procedimento, implicou na reversão do saldo remanescente da provisão em questão, afetando o
resultado em R$ 627 (R$ 927 em 2009).
Não existem outros passivos contingentes além do citado acima e daquele objeto de provisão para
créditos duvidosos, os quais, por sua vez, estão relacionados a processos de natureza cível movidos
por mutuários ou pela companhia, com o objetivo de pleitear, basicamente, a revisão de cláusulas
existentes nos contratos de financiamento imobiliário ou recuperar as garantias constituídas e
integrantes de operações de aquisição de recebíveis imobiliários realizadas pela companhia.
A incerteza de realização das contingências depende do desfecho das ações judiciais que lhes deram
origem.
14
Operações com partes relacionadas
Partes relacionadas à Companhia foram definidas pela Administração como sendo os seus acionistas,
seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da Administração e seus
familiares, conforme o Pronunciamento Técnico CPC nº 05.
A Companhia realizou operações de compra de recebíveis imobiliários, assim como a emissão de
certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), junto a empresas integrantes do seu corpo acionário.
Em decorrência dos dispositivos internos de governança corporativa aplicáveis ao relacionamento da
Companhia no desenvolvimento de suas atividades junto a seus acionistas, grande parte deles
ocupando participações representativas no mercado de crédito imobiliário, tais operações foram
realizadas em condições semelhantes - em termos de taxas, prazos, indexadores, entre outros àquelas que seriam consideradas em operações firmadas com terceiros.
Nesse sentido, as operações realizadas com partes relacionadas estão sujeitas a condições que
afetariam a situação patrimonial e financeira de forma semelhante àquela que seria observada caso, de
outra forma, tivessem sido realizadas com terceiros alheios à Companhia.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o saldo de operações de crédito vinculado à
aquisição de recebíveis imobiliários, no valor de R$ 3.935.907 (nota 7), foi composto por transações
com partes relacionadas e terceiros alheios à Companhia, respectivamente nos percentuais de 41,2% e
58,8%. Por sua vez, o saldo das emissões de certificados de recebíveis imobiliários, no valor de R$
3.849.176 (nota 12), foi composto por transações com partes relacionadas e terceiros alheios à
Companhia, respectivamente nos percentuais de 96,5% e 3,5%. As emissões desses certificados
implicaram
num
custo
de
captação,
no
semestre,
de
R$ 351.223,04 dos quais, os percentuais de 94,3% e 5,7% estão vinculados, respectivamente, a partes
relacionadas e terceiros alheios à Companhia.
41
Durante o exercício 2010, a Companhia firmou operação de mútuo no valor de R$ 1.060 com a sua
controlada Cibrasec Administradora de Recursos para assegurar o pagamento dos gastos no início de
suas atividades. Essa operação terá carência de doze meses para pagamento de juros equivalentes a
100% do CDI e vinte e quatro meses para o pagamento do principal, que, a partir desse momento,
será amortizado em 24 parcelas.
Operações com pessoal-chave da administração
Remuneração de pessoal-chave da administração
Em 2010, a remuneração do pessoal-chave da administração, que contempla a Diretoria Executiva e o
Conselho de Administração da Companhia, totalizou R$ 1.392, e inclui honorários pagos
mensalmente, remuneração anual a título de bônus por desempenho, encargos sociais incidentes sobre
essas verbas e benefícios equivalentes àqueles disponibilizados para os demais funcionários.
No que se refere a remuneração fixa, os honorários dos administradores estabelecidos pela
Assembléia Geral Ordinária, realizada em 30 de abril de 2009, no montante global anual de R$ 662
foram elevados, através da Reunião do Conselho de Administração, realizada em 03 de março de
2010, para R$ 794 mil.
Além de honorários e dos benefícios citados, a companhia não fornece outros benefícios não caixa a
diretores e conselheiros, bem como não contribui para planos de benefício pós-emprego ou oferece
programas de opção de compra de ações da companhia.
Totais pagos a administradores
Valores anuais com encargos
Número de
Componentes da administração
Conselho de Administração
membros
Maior
Menor
Médio
Total
10
-
-
-
-
Conselho Fiscal
0
-
-
-
-
Diretoria Executiva
2
804
588
696
1.392
12
804
588
696
1.392
Total
Operações de diretores e pessoal-chave da administração
Não foram realizadas operações envolvendo direta ou indiretamente diretores e/ou pessoal-chave da
administração da companhia.
15
Capital social e dividendos
a. Capital social
O capital social subscrito e integralizado é de R$ 68.475, dividido em 66.003 ações ordinárias
nominativas, sem valor nominal.
42
b. Reserva legal
É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193
da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social.
c. Dividendos
Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo de 10% do lucro líquido anual.
O lucro líquido do exercício no montante de R$ 9.595 teve como destinação: (i) R$ 480 a título de
Reserva Legal, (ii) R$ 4.440 a título de juros sobre o capital próprio e (iii) o saldo remanescente de
R$ 4.675 a título de dividendos (R$ 70,83 por ação). Os valores destinados a título de juros
remuneratórios do capital próprio e dividendos foram destacados do patrimônio líquido no
encerramento do exercício e registrados como obrigação no passivo.
d. Juros sobre capital próprio
A Companhia optou pela destinação, em bases mensais, de juros sobre o capital próprio utilizando a
Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP mensal, calculada sobre o patrimônio líquido. Os juros sobre o
capital próprio provisionados em favor dos acionistas no semestre totalizaram R$ 4.440 (R$ 3.322 em
2009) na proporção de R$ 67,27 (R$ 57,20 líquidos do imposto de renda na fonte), por ação. O
montante desses juros, lançado à conta de despesas e revertido extracontabilmente para o patrimônio
líquido, resultou em benefício fiscal de imposto de renda e contribuição social no montante de
R$ 1.510 (R$ 1.129 em 2009).
16
Imposto de renda e contribuição social
a. Despesa com imposto de renda e contribuição social
Controladora
2010
Consolidado
2009
2010
2009
Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social
12.680
7.148
12.568
7.727
Imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9%
(4.311)
(2.430)
(4.273)
(2.627)
1.510
1.129
1.510
1.129
88
322
-
-
-
-
-
(372)
(53)
(210)
(3.085)
(1.032)
( 2.973)
Efeito sobre os juros sobre o capital próprio
Efeito sobre equivalência patrimonial
IR adicional
Outros ajustes
Imposto de renda e contribuição social do período
(126)
13
(1.611)
43
17
Gerenciamento de risco financeiro
Visão geral
Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia aos riscos citados a seguir, os
objetivos da Companhia, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o
gerenciamento de capital da Companhia. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo
dessas demonstrações contábeis.
Especificamente quanto às aplicações financeiras, essas são mantidas em montantes adequados à
garantia de liquidez da Companhia, estando aplicadas junto a instituições financeiras de primeira
linha e consideradas como expostas a baixo risco. A Companhia mantém uma reserva mínima de
liquidez, em aplicações de curto prazo, para cobertura das obrigações assumidas na hipótese de
descasamento de fluxo financeiro.
Os CRIs, por sua vez, são títulos colocados no mercado com o objetivo de captar recursos que
viabilizem a aquisição de recebíveis imobiliários (notas explicativas nºs 8 e 12). As condições
estabelecidas para resgate dos títulos são definidas em virtude das taxas, dos indexadores, dos prazos
e do fluxo de amortização dos recebíveis que lhes dão lastro, gerando compatibilidade entre ativos e
passivos. A captação dos CRIs não se concretizará se não existirem oportunidades de aquisição de
recebíveis em condições adequadas à garantia dos recursos captados.
Saldo exposto
Natureza do risco associado
a risco
Caixa e equivalentes de caixa
Mercado e liquidez
54.493
Ativos financeiros para negociação
Mercado e crédito
3.115
Operações de crédito
Crédito, liquidez, pré-pagamentos e operacional
93.539
Liquidez, pré-pagamentos e operacional
71.845
Ativos expostos a risco
Passivos expostos a risco
Captação de recursos
Estrutura do gerenciamento do risco
A administração da Companhia adota uma política conservadora no gerenciamento dos seus riscos.
Essa política materializa-se pela adoção de procedimentos que envolvem todas as suas áreas críticas,
garantindo que as condições do negócio estejam em conformidade estrita com a proposta estabelecida
para o período. Em linhas gerais, podem ser identificadas seis etapas básicas a serem observadas na
contratação de novas operações: (1ª.) prospecção de negócios; (2ª.) análise da proposta; (3ª.)
avaliação pelo Comitê de Crédito da Companhia, (4ª.) negociação das condições comerciais; (5ª.)
auditoria financeira e jurídica; e, tendo sido atendidas todas as condições, (6ª.) a efetivação do
negócio.
Como resultado, alguns riscos, inerentes à atividade de securitização, não são identificados nas
operações da Companhia e outros são minimizados pela adoção de mecanismos de proteção e
controle, conforme exposto a seguir:
44
a. Risco de mercado - Relacionado com a possibilidade de perda por oscilação de taxas, descasamento
de prazos ou moedas nas carteiras ativas e passivas. Esse risco é acompanhado mensalmente para
direcionar as estratégias voltadas a novas operações. Para as operações em andamento, o risco é
minimizado na Companhia pela compatibilidade entre os títulos emitidos e os recebíveis que lhes dão
lastro. No que diz respeito à atividade de tesouraria, as disponibilidades financeiras estão
concentradas em aplicações de renda fixa e, quando aplicável, têm os seus saldos ajustados a valor de
mercado.
b. Risco de crédito - Considerado como a possibilidade da Companhia incorrer em perdas resultantes
de problemas financeiros com seus clientes, que os levem a não honrar os compromissos assumidos
com a Companhia. Para minimizar esse risco, já na fase de aquisição dos recebíveis, todos os créditos
ofertados são submetidos à rigorosa análise qualitativa, abrangendo, entre outros quesitos, a análise
histórica da pontualidade na solvência das obrigações e a relação entre saldos devedores e garantias a
eles relacionadas. Adicionalmente, quando aplicável, os créditos adquiridos estão garantidos por
coobrigação dos cedentes, assegurando a integralidade do fluxo de caixa previsto mesmo na hipótese
de inadimplência dos devedores. Quanto ao gerenciamento dos recursos em tesouraria, este tem como
parâmetro, entre outros, a pulverização das disponibilidades de caixa entre instituições financeiras
com adequada classificação de risco.
c. Risco de liquidez - Considerado pela capacidade de a Companhia gerenciar os prazos de recebimento
dos seus ativos em relação aos pagamentos derivados das obrigações assumidas. Esse risco é
eliminado pela compatibilidade de prazos e fluxos de amortização entre títulos emitidos e lastros
adquiridos, além da manutenção obrigatória de uma reserva mínima de liquidez, em montante não
inferior a 2% do saldo dos títulos emitidos. Além desses procedimentos, a Companhia mantém a
seguinte linha de crédito que poderá ser acionada:
R$ 30.000 de linha de crédito de saque a descoberto não garantidos. Se acionada, os juros serão
pagos de acordo com o CDI mais 200 pontos base (2009: CDI mais 200 pontos base). Esta linha
de crédito possui vencimento de 180 dias, que é renovado automaticamente de acordo com a
opção da Companhia.
Compatibilização entre os retornos esperados pelas carteiras de recebíveis imobiliários e os
pagamentos devidos aos investidores que subscreveram Certificados de Recebíveis Imobiliários
emitidos com lastro nessas carteiras:
Carteira de Recebíveis Imobiliários
Regime
Carteira própria, sem regime e com
regime e coobrigação
Classificação
Saldo devedor
Deságio/ágio
Total
Até 12 meses
18.882
2.141
21.023
Até 24 meses
16.596
1.818
18.414
Até 48 meses
24.652
2.562
27.214
Até 60 meses
6.996
786
7.782
11.646
785
12.431
78.772
8.092
86.864
Após 60 meses
Total
45
Certificados de Recebíveis Imobiliários
Regime
Sem regime e com regime e coobrigação
Classificação
Saldo devedor
Deságio/ágio
Total
Até 12 meses
15.505
-
15.505
Até 24 meses
13.478
-
13.478
Até 48 meses
21.726
-
21.726
Até 60 meses
6.445
-
6.445
10.576
-
10.576
67.730
-
67.730
Após 60 meses
Total
d. Pré-pagamentos - O risco derivado dos pré-pagamentos por parte dos devedores dos créditos
securitizados, comum nas operações de securitização, é neutralizado na Companhia pela disposição
inserida nos títulos emitidos que lhe permite pré-pagar os títulos emitidos na proporção das
antecipações efetuadas pelos devedores dos recebíveis utilizados como lastro.
e. Risco operacional - Entendido como relacionado à possibilidade de ocorrência de perdas não
previstas decorrentes da inadequação dos sistemas, das práticas e medidas de controle em resistir e
preservar a situação esperada por ocasião da ocorrência de falhas na modelagem de operações, na
infraestrutura de apoio, de erros humanos, de variações no ambiente empresarial e de mercado e/ou
de outras situações adversas que atentem contra o fluxo normal das operações. Com o objetivo de
minimizar esses defeitos, a Companhia estabeleceu rotinas redundantes de verificação, realizadas por
profissionais diferentes e/ou de área diversa daquela em que o procedimento se originou, em todos os
processos críticos até que os seus sistemas de contratação, registro, evolução e acompanhamento das
carteiras de recebíveis adquiridas e CRIs colocados no mercado, assim como o sistema integrado de
controle interno, estejam plenamente ativos. Especificamente quanto à segurança dos ambientes de
informática são adotados procedimentos que visam à efetiva proteção desses ambientes a partir da
padronização das estações de trabalho, da adoção de procedimentos de controle de acesso, e da
manutenção de rotinas de preservação de dados e informações.
Gestão do capital
A política da Administração considera a manutenção de uma sólida base de capital para assegurar a
confiança dos investidores, de eventuais credores e do mercado em geral, assim como garantir o
desenvolvimento futuro do negócio. A Administração monitora os retornos sobre capital, que a
Companhia define como resultado auferido dividido pelo patrimônio líquido total, excluindo ações
preferenciais não resgatáveis e participações de não controladores, quando for o caso. A
Administração também monitora o nível de dividendos distribuídos para acionistas da companhia.
A Administração procura manter um equilíbrio entre os melhores retornos possíveis com níveis mais
adequados de endividamento e as vantagens/segurança proporcionadas por uma posição de capital
saudável. O objetivo da Companhia é atingir um retorno sobre capital de 16% por cento; em 2010, o
retorno contábil sobre o capital foi de 13,4% (2009: 8,5%).
No exercício 2010, não foram registradas despesas com juros devidas sobre empréstimos (2009: 0 por
cento).
46
Não houve alterações na abordagem da Companhia à administração de capital durante o ano. Nem a
Companhia, nem suas controladas estão sujeitas a exigências externas impostas de capital. A entidade
gerencia os requisitos de capital de forma agregada.
Outras informações
Considerando oportunidades específicas de mercado, a Companhia realizou operações com
características de estruturação que requereram mecanismos de troca de indexadores. O objetivo
dessas operações foi exclusivamente o de compatibilizar os indexadores dos ativos adquiridos àqueles
estabelecidos nos CRIs para os quais serviram de lastro. As suas condições de realização estão
subordinadas às condições estabelecidas na estruturação da operação caracterizando-os como
instrumentos financeiros a serem mantidos até o vencimento. Em 31 de dezembro de 2010, os
contratos que prevêem a troca de indexadores podem ser assim resumidos:
31/12/10
Indexadores
Valores atualizados
Valor
Cibrasec
Contraparte
TR
IGP-M
Total
referencial
Cibrasec
Contraparte
Diferencial
95
90
111
(21)
95
90
111
(21)
Indexadores
Valores atualizados
Valor
Cibrasec
Contraparte
TR
IGP-M
Total
referencial
Cibrasec
Contraparte
Diferencial
381
224
254
(30)
381
224
254
(30)
Indexadores
Valores atualizados
Valor
Cibrasec
Contraparte
TR
IGP-M
Total
referencial
Cibrasec
Contraparte
Diferencial
523
469
544
(75)
523
469
544
(75)
47
Em 31 de dezembro de 2010, essas operações estavam registradas em contas de compensação no
montante de R$ 95 (R$ 381 em 2009) e em contas representativas de valores a pagar no montante de
R$ 21 (R$ 30 em 2009).
Análise de sensibilidade
Em atenção ao disposto na Instrução Normativa CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, a
Companhia registra não estar exposta a instrumentos financeiros não evidenciados nas suas
demonstrações contábeis.
Nesse sentido, os instrumentos financeiros representados pelos CRIs - Certificados de Recebíveis
Imobiliários e pelos contratos de recebíveis tomados como lastro para a emissão desses certificados
estão sujeitos a condições equivalentes de taxas, indexadores e prazos, situação que torna neutro os
efeitos decorrentes de quaisquer cenários econômicos aos quais a Companhia possa estar exposta.
Essa condição é reforçada por serem instrumentos financeiros cuja negociação é vedada, por estarem
segregados do patrimônio comum da securitizadora, tal como mencionado nas notas explicativas nos
8 e 12.
Com relação aos contratos de recebíveis imobiliários, não utilizados ainda como lastro para a emissão
de CRIs, a Companhia evidencia que a análise de sensibilidade aplicada a esses contratos indica que,
em caso de alteração de cenários, em especial de elevação acentuada nas taxas de juros, poderia-se
incorrer em custos de oportunidade, não sendo esperados quaisquer prejuízos materiais.
Os instrumentos financeiros vinculados a troca de indexadores, tiveram o objetivo de compatibilizar
os índices de atualização monetária aplicáveis a contratos de recebíveis imobiliários que lastrearam a
emissão de CRIs. Nessa linha, quaisquer variações nos cenários econômicos implicariam igualmente
em efeitos nulos para a companhia.
18
Benefícios a administradores e empregados
Em atendimento à Deliberação CVM nº 600/2009, a Companhia registra que não possui planos de
outorga de opção de compra de ações de sua emissão, assim como não oferece ou participa de planos
que tenham por objetivo a complementação da aposentadoria ou a cobertura da assistência médica na
fase de aposentadoria, para seus administradores e empregados. Da mesma forma, não oferece
benefícios representados por custos com demissão além daqueles legalmente instituídos pela
legislação.
Os benefícios a empregados, todos com horizonte de curto prazo exclusivamente para empregados em
fase laborativa, estão sendo reconhecidos pelo regime de competência em conformidade com os
serviços prestados e são compostos, basicamente, além daqueles obrigatórios legalmente, por bônus
vinculados ao desempenho individual, por planos de assistência médica, de seguro de vida em grupo
e de prestação de serviços de alimentação integrante do PAT (Programa de Alimentação do
Trabalhador).
19
Cobertura de seguros
A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para riscos aos quais estaria sujeita
em montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua
48
atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma
auditoria de demonstrações contábeis, conseqüentemente não foram examinadas pelos nossos
auditores independentes.
Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros contra riscos que possam afetar o seu fluxo
operacional era composta por R$ 4.448 (R$ 3.913 em 2009) para morte e invalidez permanente de
funcionários, R$ 980 para incêndio, danos materiais e furtos ocorridos nas instalações e em bens
próprios (R$ 726 em 2009), e R$ 240 para responsabilidade civil (R$ 240 em 2009).
20
Demonstração do valor adicionado - DVA
Conforme requerimento das práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às companhias abertas e
como informação adicional para fins de IFRS, a companhia elaborou demonstrações do valor
adicionado individuais e consolidadas.
Essas demonstrações, fundamentadas em conceitos macroeconômicos, buscam apresentar a parcela
da Companhia na formação do Produto Interno Bruto por meio da apuração dos respectivos valores
adicionados tanto pela Companhia quanto o recebido de outras entidades e a distribuição desses
montantes aos seus empregados, entidades governamentais, arrendadores de ativos, credores por
empréstimos, financiamentos e títulos de dívida, acionistas controladores e não controladores, e
outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros.
O referido valor adicionado representa a riqueza criada pela Companhia, de forma geral, medido
pelas receitas de vendas de bens e dos serviços prestados, menos os respectivos insumos adquiridos
de terceiros, incluindo também o valor adicionado produzido por terceiros e transferido à entidade.
21
Explicação da transição para as IFRS
Como relatado na nota explicativa 2.a, estas são as primeiras demonstrações contábeis da Companhia
preparadas de acordo com as IFRS.
As políticas contábeis estabelecidas na nota explicativa 3 foram aplicadas na preparação das
demonstrações contábeis para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2010, nas informações
comparativas apresentadas nestas demonstrações contábeis para o ano encerrado em 31 de dezembro
de 2009 e na preparação do balanço patrimonial de abertura em IFRS para a posição financeira em 1º
de janeiro de 2009 (data de transição da Companhia).
Na preparação de sua demonstração de posição financeira de abertura em IFRS, a Companhia ajustou
valores anteriormente apresentados em demonstrações contábeis preparadas de acordo com as
práticas contábeis anteriormente adotadas. Uma explicação de como a transição da prática contábil
anteriormente adotada para IFRS afetou a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de
caixa da Companhia é apresentada nas tabelas e descrições contidas na nota explicativa seguinte.
49
22
Explicação dos principais efeitos de adoção de novas normas no BR GAAP
No primeiro semestre de 2010, a Companhia comunicou, por meio de fato relevante publicado na
imprensa, que alterou, a partir daquela data, os procedimentos contábeis aplicáveis às operações de
securitização de recebíveis imobiliários vinculadas a regime fiduciário e sem coobrigação da
emissora. Essa alteração integrou o processo de adaptação das demonstrações contábeis da
CIBRASEC às novas normas contábeis e implicou na desvinculação completa das contas contábeis,
relativas às operações em questão, das demonstrações financeiras da Companhia, divulgadas a partir
daquela data.
A decisão divulgada foi precedida de amplo planejamento interno com o objetivo de, considerando
que tais contas passaram a estar desvinculadas das suas demonstrações financeiras, preservar o
processo operacional que permite à Companhia tratar e divulgar os patrimônios separados, incluindo
todos os eventos relacionados às carteiras de recebíveis imobiliários e aos Certificados de Recebíveis
Imobiliários sobre quais tenha sido instituído o regime fiduciário, e as informações contábeis a eles
relacionadas, tal como previsto nas normas contábeis brasileiras e, em especial, na Lei 9.514/97.
A Companhia adotou as normas do CPC descritas abaixo no decorrer do exercício findo em 31 de
dezembro de 2010, inclusive para o período comparativo de 31 de dezembro de 2009 e no balanço
patrimonial de abertura em 1º de janeiro de 2009. A aplicação destas normas impactou montantes
anteriormente apresentados nas demonstrações contábeis individuais da Companhia conforme
apresentado no item abaixo.
Normas CPC adotadas no exercício de 2010:
CPC 18 - Investimento em Coligada e em Controlada
CPC 20 - Custos de Empréstimos
CPC 22 - Informações por Segmento (IFRS 8)
CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro
CPC 24 - Evento Subseqüente
CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis
CPC 27 - Ativo Imobilizado
CPC 30 - Receitas
CPC 32 - Tributos sobre o Lucro
CPC 33 - Benefícios a Empregados
CPC 36 - Demonstrações Consolidadas
CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade
CPC 38 - Instrumentos financeiros: Reconhecimento e Mensuração
CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação
CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação
CPC 41 - Resultado por Ação
CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 ao 43
ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações
Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial
Saldos da revisão das demonstrações contábeis publicadas pela aplicação das novas normas:
CPC 38 - Instrumentos financeiros: Reconhecimento e Mensuração
CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação
CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação
50
Em complemento, a Companhia optou por reapresentar as Informações Trimestrais (ITR) do
exercício de 2010 até a data de apresentação do primeiro ITR relativo ao exercício de 2011, conforme
deliberação no. 656/2011 da Comissão de Valores Mobiliários.
Balanço patrimonial de abertura - 01/01/2009:
Publicado
Balanço patrimonial
Ajustado
Variações
31/12/08
31/12/08
01/01/09
01/01/09
Cibrasec
Consolidado
Cibrasec
Consolidado
Cibrasec
Consolidado
Ativo
Circulante
Disponibilidades
2.980
2.980
1.013
1.013
1.967
1.967
80.088
82.820
67.247
69.979
12.841
12.841
238.823
238.823
29.593
29.593
209.230
209.230
(2.260)
(2.260)
(2.260)
(2.260)
-
-
7.403
6.744
6.733
6.074
670
670
Impostos a recuperar
5.263
5.274
5.263
5.274
-
-
Diversos
2.140
1.470
1.470
800
670
670
327.034
329.107
102.326
104.399
224.708
224.708
Títulos e valores mobiliários
Operações de crédito - Recebíveis imobiliários
Provisão para créditos duvidosos
Outros créditos
Total do ativo circulante
Não circulante
Realizável a longo prazoOperações de crédito - Recebíveis imobiliários
2.567.024
2.567.024
64.743
64.743
2.502.281
2.502.281
Investimento
2.038
10
2.708
680
(670)
(670)
Imobilizado
2.074
2.079
2.074
2.079
-
-
-
-
-
-
-
Total do ativo não circulante
2.571.136
2.569.113
69.525
67.502
2.501.611
2.501.611
Total
2.898.170
2.898.220
171.851
171.901
2.726.319
2.726.319
214.491
214.491
21.997
21.997
192.494
192.494
Diferido
Passivo
Circulante
Recursos de certificados de recebíveis
imobiliários - CRIS
Outras obrigações
33.240
33.290
24.105
24.155
9.135
9.135
Sociais e estatutárias
4.403
4.403
4.403
4.403
-
-
Fiscais e previdenciárias
2.318
2.368
2.318
2.368
-
-
19.228
19.228
10.093
10.093
9.135
9.135
Negociação e intermediação de valores
Diversas
Total do passivo circulante
7.291
7.291
7.291
7.291
-
-
247.731
247.781
46.102
46.152
201.629
201.629
2.578.891
2.578.891
54.201
54.201
2.524.690
2.524.690
2.578.891
2.578.891
54.201
54.201
2.524.690
2.524.690
68.475
68.475
68.475
68.475
-
-
3.073
3.073
3.073
3.073
-
-
71.548
71.548
71.548
71.548
-
-
2.898.170
2.898.220
171.851
171.901
2.726.319
2.726.319
Não circulante
Exigível a longo prazoRecursos de certificados de recebíveis
imobiliários - CRIS
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
Reserva de lucros - Legal
Total do patrimônio líquido
Total
51
a.
Balanço patrimonial de encerramento do exercício - 31/12/2009:
Publicado
Balanço patrimonial
Ajustado
Variações
31/12/09
31/12/09
31/12/09
31/12/09
Cibrasec
Consolidado
Cibrasec
Consolidado
Cibrasec
Consolidado
Ativo
Circulante
Disponibilidades
Títulos e valores mobiliários
Operações de crédito - Recebíveis imobiliários
5.882
5.882
4.537
4.537
1.345
1.345
71.440
74.915
50.922
54.397
20.518
20.518
373.158
373.158
33.118
33.118
340.040
340.040
-
-
Provisão para créditos de
liquidação duvidosa
(2.019)
(2.019)
(2.019)
(2.019)
-
-
10.837
10.028
10.837
10.028
-
-
Impostos a recuperar
7.569
7.660
7.569
7.660
-
-
Diversos
3.268
2.368
3.268
2.368
-
-
459.298
461.964
97.395
100.061
361.903
361.903
Outros créditos
Total do ativo circulante
Não circulante
Realizável a longo prazo-
3.007.368
3.007.368
74.635
74.635
2.932.733
2.932.733
Investimento
Operações de crédito - Recebíveis imobiliários
2.085
-
2.085
-
-
-
Imobilizado
2.012
2.016
2.012
2.016
-
-
Total do ativo não circulante
3.011.465
3.009.384
78.732
76.651
2.932.733
2.932.733
Total
3.470.763
3.471.348
176.127
176.712
3.294.636
3.294.636
380.417
380.417
21.263
21.263
359.154
359.154
29.299
29.884
20.610
21.195
8.689
8.689
Sociais e estatutárias
5.356
5.356
5.356
5.356
-
-
Fiscais e previdenciárias
2.872
3.453
2.872
3.453
-
-
15.407
15.407
6.718
6.718
8.689
8.689
5.664
5.668
5.664
5.668
-
-
409.716
410.301
41.873
42.458
367.843
367.843
2.989.194
2.989.194
62.401
62.401
2.926.793
2.926.793
2.989.194
2.989.194
62.401
62.401
2.926.793
2.926.793
68.475
68.475
68.475
68.475
-
-
3.378
3.378
3.378
3.378
-
-
71.853
71.853
71.853
71.853
-
-
3.470.763
3.471.348
176.127
176.712
3.294.636
3.294.636
Passivo
Circulante
Recursos de certificados de recebíveis
Imobiliários - CRIS
Outras obrigações
Negociação e intermediação de valores
Diversas
Total do passivo circulante
Não circulante
Exigível a longo prazoRecursos de certificados de recebíveis
Imobiliários - CRIS
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
Reserva de lucros - Legal
Total do patrimônio líquido
Total
52
b.
Demonstração do resultado do exercício:
Publicado
Demonstração do resultado
Ajustado
Variações
31/12/09
31/12/09
31/12/09
31/12/09
Cibrasec
Consolidado
Cibrasec
Consolidado
Cibrasec
Consolidado
Receitas da intermediação financeira
Operações de crédito
322.081
322.081
20.068
20.068
302.013
302.013
-
-
21.537
21.537
(21.537)
(21.537)
4.973
5.267
4.973
5.267
-
-
327.054
327.348
46.578
46.872
280.476
280.476
Captação no mercado
(309.285)
(309.285)
(28.809)
(28.809)
(280.476)
(280.476)
Total das despesas da intermediação financeira
(309.285)
(309.285)
(28.809)
(28.809)
(280.476)
(280.476)
17.769
18.063
17.769
18.063
-
-
Despesas com pessoal
(3.690)
(3.690)
(3.690)
(3.690)
-
-
Outras despesas administrativas
(2.238)
(2.352)
(2.238)
(2.352)
-
-
Despesas tributárias
(1.000)
(1.090)
(1.000)
(1.090)
-
-
946
-
-
-
Resultado de oper. sujeitas a reg. fid. pleno
Resultado de títulos e valores mobiliários
Total das receitas da intermediação financeira
Despesas da intermediação financeira
Resultado bruto da intermediação
Financeira
Outras receitas (despesas) operacionais
Resultado de participação em controlada
946
-
Outras receitas (despesas) operacionais líquidas
(5.132)
(5.134)
(5.132)
(5.134)
-
-
Total de outras receitas (despesas) operacionais
(11.114)
(12.266)
(11.114)
(12.266)
-
-
493
1.930
-
-
Resultado não operacional
Resultado não operacional
493
1.930
Resultado antes da contribuição social
E do imposto de renda
Contribuição social e imposto de renda
Lucro líquido do exercício
Lucro líquido por ação - R$1,00
23
7.148
7.727
(1.032)
(1.611)
6.116
6.116
92,66
7.148
7.727
-
-
(1.032)
(1.611)
-
-
6.116
6.116
-
-
92,66
Informações complementares acerca da emissão de CRI
Em atenção ao disposto no art. 3º, da Instrução CVM nº 414, de 30 de dezembro de 2004,
apresentamos a seguir os dados relativos a: (a) aquisição, retrocessão, pagamento e inadimplência dos
créditos vinculados à emissão de CRIs; (b) atualização trimestral dos relatórios de classificação de
risco dos CRIs emitidos a que se refere o parágrafo 7º do art. 7º da referida Instrução, se for o caso; e
(c) balanço patrimonial sintético por emissão de CRIs sob o regime fiduciário.
53
a. Aquisição, retrocessão, pagamento e inadimplência relacionados aos créditos vinculados à emissão de
CRIs:
a.1 Aquisição - Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Companhia efetuou as
seguintes operações de aquisição de operações vinculadas à emissão de CRIs:
Quantidade
Valor da
CRI
de contratos
operação
relacionado
Jan/10
41
8.258
B131 parte
Jan/10
207
3.490
B131 parte
Fev/10
-
1.530
A ser emitido
Mar/10
1
25.977
B129
Mar/10
360
8.116
B130
Mai/10
186
6.249
B132
Mai/10
1
49.700
B133
Mai/10
2
20.000
B134
Jun/10
1
92.365
B135
Jun/10
332
9.653
B136
Jun/10
186
60.291
B137
Jun/10
1
45.527
B138
Ago/10
11
2.505
A ser emitido
Set/10
1
7.627
B139
Set/10
1
94.200
B140
Set/10
182
17.876
B142
Nov/10
132
24.062
B145
Dez/10
128
9.018
B141
Dez/10
122
71.639
B143 e B144
Dez/10
268
76.453
B146 e B147
Dez/10
106
213.729
B148 e B149
2.269
848.264
Data
Total
a.2 Retrocessão - Não ocorreram retrocessões durante o exercício.
a.3 Pagamento e inadimplência dos créditos vinculados à emissão de CRIs:
Lastro dos CRIs emitidos com regime fiduciário
54
Adimplência
Inadimplência
Adimplência
Inadimplência
em 31/12/10
em 31/12/10 (*)
Operação
em 31/12/10
em 31/12/10 (*)
B011
93,54%
6,46%
B108
100,00%
-
B021
100,00%
-
B109
100,00%
-
B022
98,50%
1,50%
B110
100,00%
-
B024 a 51
100,00%
-
B111
100,00%
-
B057
100,00%
-
B112
100,00%
-
B060
100,00%
-
B113
100,00%
-
B061
100,00%
-
B114
100,00%
-
B062
100,00%
-
B115
100,00%
-
B064
100,00%
-
B116
100,00%
-
B066
100,00%
-
B117
100,00%
-
B067
100,00%
-
B118
100,00%
-
B068
100,00%
-
B119
100,00%
-
B069
100,00%
-
B120
100,00%
-
B072
100,00%
-
B121
100,00%
-
B073
100,00%
-
B122
100,00%
-
B074
100,00%
-
B123
100,00%
-
B076
100,00%
-
B124
100,00%
-
B077
100,00%
-
B125
100,00%
-
B078
75,00%
25,00%
B126
100,00%
-
B079
100,00%
-
B127
100,00%
-
B080
100,00%
-
B128
100,00%
-
B081
100,00%
-
B129
100,00%
-
B082
100,00%
-
B130
100,00%
-
B083
100,00%
-
B131
100,00%
-
B084
100,00%
-
B132
100,00%
-
B085 e B086
100,00%
-
B133
100,00%
-
B087
100,00%
-
B134
100,00%
-
B088 e B089
100,00%
-
B135
100,00%
-
B090
100,00%
-
B136
100,00%
-
B091
100,00%
-
B137
100,00%
-
B094 a B096
100,00%
-
B138
100,00%
-
B097
100,00%
-
B139
100,00%
-
B098
100,00%
-
B140
100,00%
-
B099
100,00%
-
B141
100,00%
-
B100
100,00%
-
B142
100,00%
-
Operação
55
Adimplência
Inadimplência
Adimplência
Inadimplência
em 31/12/10
em 31/12/10 (*)
Operação
em 31/12/10
em 31/12/10 (*)
B101
100,00%
-
B143
100,00%
-
B102
100,00%
-
B144
100,00%
-
B103
100,00%
-
B145
100,00%
-
B104
100,00%
-
B146
100,00%
-
B105
100,00%
-
B147
100,00%
-
B106
100,00%
-
B148
100,00%
-
B107
100,00%
-
B149
100,00%
-
Operação
Lastro dos CRIs emitidos sem regime fiduciário
Adimplência
Inadimplência
Operação
em 31/12/10
em 31/12/10 (*)
B005 (**)
71,40%
28,60%
B018
100,00%
-
B019
100,00%
-
B023
100,00%
-
B053
100,00%
-
B054
100,00%
-
B055
100,00%
-
B058
100,00%
-
B059
100,00%
-
B065
100,00%
-
B070
100,00%
-
B071
100,00%
-
B075
100,00%
-
5,90%
94,10%
Carteira Própria (**)
(*) O percentual de inadimplência foi apurado considerando-se a quantidade de contratos com mais
de três parcelas em atraso em relação à quantidade total de contratos que compõem a base de
lastro dos CRIs emitidos. Essa metodologia de cálculo acompanha a prática usualmente adotada
no mercado de crédito imobiliário.
(**) Os percentuais de inadimplência apontados para o CRI B005 e para a Carteira Própria são
consequência de ações judiciais impetradas por mutuários questionando determinadas cláusulas
contratuais. Em que pese a eventual existência de depósitos judiciais realizados pelos devedores
para garantia dos valores devidos, a Companhia mantém, em seus controles, as prestações em
56
aberto. Até que o trâmite dessas ações esteja concluído, a Companhia está impedida de realizar
quaisquer procedimentos voltados a cobrança dos valores devidos. Como estabelecido
contratualmente, o pagamento dos eventos vinculados aos CRIs em questão vem sendo honrados
regularmente pela Companhia.
b. Relatórios de classificação de risco dos CRIs emitidos:
Os CRIs emitidos pela Companhia não constam com relatórios de classificação de risco elaborados
especificamente para cada emissão.
c. Balanço patrimonial sintético por emissão de CRI:
c.1 Operações em carteira própria, sem regime fiduciário ou com regime fiduciário e coobrigação
oferecida pela Securitizadora.
57
Sem regime
Ativo
Com regime com coobrigação
Total
B011
B022
B104
B125
B131
Eliminações
Cibrasec
174.576
2.002
499
1.041
11.044
4.208
(88.868)
104.502
51.208
344
384
466
3.862
1.344
-
57.608
27.246
1.654
115
572
7.176
2.836
-
39.599
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
-
1.654
117
572
7.425
3.249
-
13.017
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
24.456
-
-
-
-
-
-
24.456
Ágio (deságio)
(1.478)
-
(2)
-
-
(2.141)
(-) Provisão para créditos duvidosos
(1.319)
-
-
-
-
-
-
(1.319)
5.586
-
-
-
-
-
-
5.586
96.122
4
-
2
6
29
(88.868)
7.295
Impostos e contribuições a compensar/recuperar
1.105
-
-
2
6
29
-
1.142
Crédito Tributário
3.138
-
-
-
-
-
-
3.138
91.879
4
-
-
-
-
(88.868)
3.015
23.401
6.394
629
3.464
15.626
8.182
-
57.697
19.644
6.394
629
3.464
15.626
8.182
-
53.940
19.644
6.394
629
3.464
15.626
8.182
-
53.940
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
-
6.394
642
3.464
16.342
9.603
-
36.445
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
23.446
-
23.446
Ágio (deságio)
(3.802)
-
(5.951)
Circulante
Disponibilidade e títulos e valores mobiliários
Operações de crédito
Saldo de oper. sujei a reg. fiduciário
Outros créditos
Diversos
Ativo não circulante
Realizável a longo prazo
Operações de crédito
Permanente
Total do ativo
(13)
(248)
(716)
(413)
(1.421)
3.757
-
-
-
-
-
-
3.757
197.978
8.396
1.128
4.504
26.670
12.390
(88.868)
162.199
58
Sem regime
Passivo
Com regime com coobrigação
Total
B011
B022
B104
B125
B131
109.343
1.814
481
1.253
10.109
3.509
(88.868)
37.642
8.373
1.273
103
971
5.900
3.002
-
19.621
Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário
-
1.273
103
971
5.900
3.002
-
11.248
Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário
8.373
-
-
-
-
-
-
8.373
-
-
-
-
-
-
-
-
100.970
542
378
283
4.209
507
(88.868)
18.021
10.437
-
-
-
-
-
-
10.437
3.019
-
-
-
-
-
-
3.019
-
-
-
-
-
-
-
-
87.514
542
378
283
4.209
507
(88.868)
4.565
88.635
6.582
647
3.251
16.561
8.881
-
124.557
16.301
6.582
647
3.251
16.561
8.881
-
52.224
-
-
Circulante
Captação de recursos
Ágio na colocação de CRI
Outras obrigações
Sociais e estatutárias
Fiscais e previdenciárias
Negociação e intermediação de valores
Diversas
Passivo não circulante
Exigível a longo prazo
Captação de recursos
-
Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário
-
-
35.923
Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário
16.301
-
16.301
-
-
-
Ágio na colocação de CRI
Patrimônio líquido
Total do passivo
6.582
647
3.251
16.561
8.881
Eliminações Cibrasec
72.333
-
-
-
-
-
-
72.333
197.978
8.396
1.128
4.504
26.670
12.390
(88.868)
162.199
59
Com regime com coobrigação
DRE
Total SR
B011
B022
B104
B125
B131
Eliminações
Cibrasec
Receitas da intermediação financeira
35.059
1.256
172
1.152
4.992
2.543
-
45.175
Operações de crédito
29.055
1.229
158
1.140
4.921
2.403
-
38.907
22.970
1.229
158
1.140
4.921
2.403
-
32.822
-
-
-
-
-
-
-
-
6.085
-
-
-
-
-
-
6.085
6.004
27
14
11
71
140
-
6.268
4.245
-
12
11
71
140
-
4.480
257
-
-
-
-
-
-
257
1.240
4
2
-
-
-
-
1.246
262
22
-
-
-
-
-
284
(8.828)
(1.247)
(172)
(1.150)
(4.988)
(2.528)
-
(18.912)
Despesa de captação
(5.543)
(872)
(100)
(1.136)
(4.764)
(2.076)
-
(14.491)
Despesa de operações com regime fid. pleno
(2.766)
(375)
(72)
(13)
(223)
(452)
-
(3.901)
-
-
-
-
-
-
-
-
(520)
-
-
-
-
-
-
(520)
26.231
9
1
2
5
15
-
26.262
(17.992)
(9)
(1)
(2)
(5)
(15)
-
(18.023)
Despesas administrativas
(2.677)
(9)
(1)
(2)
(4)
(15)
-
(2.708)
Despesas de pessoal
(7.399)
-
-
-
-
-
-
(7.399)
(160)
-
-
-
-
-
-
(160)
(78)
-
-
-
-
-
-
(79)
Despesas financeiras
(4.440)
-
-
-
-
-
-
(4.440)
Outras receitas (despesas) operacionais
(1.309)
-
-
-
-
-
-
(1.309)
Participações adm
(1.928)
-
-
-
-
-
-
(1.928)
8.239
-
-
-
-
-
-
8.239
-
-
-
-
-
-
-
-
8.239
-
-
-
-
-
-
8.239
(3.085)
-
-
-
-
-
-
(3.085)
Resultado liquido
5.155
-
-
-
-
-
-
5.155
Reversão de despesa financeira - JRCP
4.440
-
4.440
Resultado
9.595
-
9.595
Receita de operações de crédito
Rendas de cri
Receita de operações com regime fid. pleno
Receita financeira
Resultado de títulos e valores mobiliários
Rendas de participações
Outras receitas operacionais
Receitas não operacionais
Despesa com intermediação financeira
Resultado com trans de TVM
Despesa com participações
Resultado bruto da intermediação financeira
Outras despesas e receitas não operacionais
Outras despesas administrativas
Despesas tributárias
Resultado operacional
Resultado não operacional
Resultado antes da IR e da CSL
Imposto de renda e contribuição social
-
-
-
-
-
60
c.2 Operações com regime fiduciário instituído.
B024
Ativo
a B051 B061 B062 B064
Circulante
Disponibilidade e títulos e valores mobiliários
Operações de crédito
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
B066 B067 B069
B072
B073
5.475 10.196 7.348 3.357 11.575 10.474 1.647 13.784 49.539
648
12
0
26
-
-
-
-
-
3.772 10.121 7.348 3.331 11.575 10.474 1.647 13.783 49.538
3.772 10.121 7.348 3.331 11.575 10.474 1.647 13.783 49.538
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ágio (deságio)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.055
63
-
-
-
-
-
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.055
62
-
-
-
-
-
1
-
Saldo de oper. sujei a reg. fiduciário
Outros créditos
Impostos e contribuições a compensar/recuperar
Diversos
Ativo não circulante
8.429 6.941 79.794 11.609 125.632 62.403 29.991 130.976 341.103
Realizável a longo prazo
8.429 6.941 79.794 11.609 125.632 62.403 29.991 130.976 341.103
Operações de crédito
8.429 6.941 79.794 11.609 125.632 62.403 29.991 130.976 341.103
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
8.429 6.941 79.794 11.609 125.632 62.403 29.991 130.976 341.103
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
Ágio (deságio)
Permanente
Total do ativo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
13.904 17.136 87.142 14.966 137.207 72.877 31.638 144.760 390.642
61
B024
Passivo
Circulante
Captação de recursos
a B051 B061 B062 B064
B066 B067 B069
B072
B073
4.873 10.726 7.348 3.357 11.574 10.474 1.647 13.784 49.539
3.798 10.651 7.348 3.331 11.574 10.474 1.647 13.783 49.538
Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 3.798 10.651 7.348 3.331 11.574 10.474 1.647 13.783 49.538
Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ágio na colocação de CRI
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.075
75
-
26
-
-
-
1
-
Sociais e estatutárias
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Fiscais e previdenciárias
-
-
-
-
-
-
-
1
-
Negociação e intermediação de valores
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1.075
75
-
26
-
-
-
-
-
Outras obrigações
Diversas
Passivo não circulante
Exigível a longo prazo
9.030 6.410 79.794 11.609 125.634 62.403 29.991 130.976 341.103
9.030 6.410 79.794 11.609 125.634 62.403 29.991 130.976 341.103
Captação de recursos
Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 9.030 6.410 79.794 11.609 125.634 62.403 29.991 130.976 341.103
Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário
Ágio na colocação de CRI
Patrimônio líquido
Total do passivo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
13.904 17.136 87.142 14.966 137.207 72.877 31.638 144.760 390.642
62
DRE
B024 a B051 B061
B062 B064
B066 B067 B069
B072
B073
Receitas da intermediação financeira
2.422 3.486 16.649 2.166 14.373 3.769 3.284 17.631 14.741
Operações de crédito
2.421 3.484 16.648 2.166 14.373 3.769 3.284 17.631 14.741
Receita de operações de crédito
Rendas de CRI
2.126 3.432 16.648 2.166 14.373 3.768 3.284 17.630 14.741
-
-
-
-
-
-
-
-
-
295
52
-
-
1
1
-
-
-
1
2
1
-
-
-
-
-
-
Resultado de títulos e valores mobiliários
1
2
-
-
-
-
-
-
-
Rendas de participações
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras receitas operacionais
-
-
1
-
-
-
-
-
-
Receitas não operacionais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Receita de operações com regime fid. pleno
Receita financeira
Despesa com intermediação financeira
Despesa de captação
Despesa de operações com regime fid. pleno
(2.421) (3.485) (16.649) (2.166) (14.373) (3.769) (3.284) (17.631) (14.740)
(2.245) (3.485) (16.637) (2.166) (14.373) (3.769) (3.284) (17.631) (14.734)
(176)
-
(12)
(0)
-
-
-
-
(6)
Resultado com trans de TVM
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Despesa com participações
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado bruto da intermediação financeira
-
1
-
-
-
-
-
-
-
Outras despesas e receitas não operacionais
-
(1)
-
-
-
-
-
-
-
Despesas administrativas
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Despesas de pessoal
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras despesas administrativas
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Despesas tributárias
-
(1)
-
-
-
-
-
-
-
Despesas financeiras
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras receitas (despesas) operacionais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Participações adm
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado operacional
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado não operacional
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado antes da IR e da CSL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Imposto de renda e contribuição social
Resultado liquido
Reversão de despesa financeira - JRCP
Resultado
63
Ativo
B074 B076 B078 B079
Circulante
7.430 2.666 2.961 3.007 11.813 21.325 4.361 3.423 2.021
Disponibilidade e títulos e valores mobiliários
Operações de crédito
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
-
1 478 2.558
B080
-
B081 B082 B083 B084
0
21 1.252
-
7.430 2.665 2.480
449
7.728 21.325 4.340 2.170 1.650
7.430 2.665 2.265
449
7.728 21.325 4.340 2.170 1.650
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ágio (deságio)
-
- 215
-
-
-
-
-
-
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo de oper. Sujei a Reg. Fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outros créditos
371
-
-
3
-
4.085
-
-
-
Impostos e contribuições a compensar/recuperar
-
-
3
-
-
-
-
-
-
Diversos
-
-
-
-
4.085
-
-
-
371
Ativo não circulante
40.735 54.888 3.251 7.464 220.595 107.036
- 22.135 14.847
Realizável a longo prazo
40.735 54.888 3.251 7.464 220.595 107.036
- 22.135 14.847
Operações de crédito
40.735 54.888 3.251 7.464 220.595 107.036
- 22.135 14.847
40.735 54.888 2.915 7.464 220.595 107.036
- 22.135 14.847
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
Ágio (deságio)
Permanente
Total do ativo
336
-
-
-
-
-
-
-
-
-
48.165 57.554 6.212 10.471 232.408 128.361 4.361 25.558 16.869
64
Passivo
B074 B076 B078 B079
B080
B081 B082 B083 B084
Circulante
7.430 2.666 3.046 3.129 11.439 21.325 4.361 3.436 2.038
Captação de recursos
7.430 2.665 2.318 (1.316) 11.439 21.325 4.340 3.042 2.038
Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 7.430 2.665 2.318 (1.316) 11.439 21.325 4.340 3.042 2.038
Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ágio na colocação de CRI
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
1 728 4.445
-
-
21
394
-
Sociais e estatutárias
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Fiscais e previdenciárias
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Negociação e intermediação de valores
-
- 550
-
-
-
-
-
-
Diversas
-
1 178 4.445
-
-
21
394
-
Outras obrigações
Passivo não circulante
40.735 54.888 3.165 7.342 220.970 107.036
- 22.121 14.831
Exigível a longo prazo
40.735 54.888 3.165 7.342 220.970 107.036
- 22.121 14.831
Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 40.735 54.888 3.165 7.342 220.970 107.036
- 22.121 14.831
Captação de recursos
Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário
Ágio na colocação de CRI
Patrimônio líquido
Total do passivo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
48.165 57.554 6.212 10.471 232.408 128.361 4.361 25.558 16.869
65
DRE
B074 B076 B078 B079
Receitas da intermediação financeira
2.772 5.851 1.172 3.004 23.857 6.564 1.788 3.447 2.444
Operações de crédito
2.772 5.851 1.156 3.000 23.857 6.564 1.788 3.446 2.444
Receita de operações de crédito
B080 B081 B082 B083 B084
2.772 5.851 1.099 1.573 23.857 6.564 1.788 3.446 2.122
Rendas de CRI
-
-
-
-
-
-
-
-
Receita de operações com regime fid. pleno
-
-
57 1.427
-
-
-
-
322
-
-
16
4
-
-
-
1
-
Resultado de títulos e valores mobiliários
-
-
16
4
-
-
-
1
-
Rendas de participações
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras receitas operacionais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Receitas não operacionais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Receita financeira
Despesa com intermediação financeira
Despesa de captação
Despesa de operações com regime fid. pleno
-
(2.773) (5.852) (1.187) (3.002) (23.857) (6.564) (1.788) (3.446) (2.444)
(2.447) (5.795) (1.187) (3.002) (22.068) (6.257) (1.718) (3.442) (2.444)
(326)
(57)
-
- (1.789) (307)
(70)
(4)
-
Resultado com trans de TVM
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Despesa com participações
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(1)
(1)
(16)
2
-
-
-
1
-
1
1
16
(2)
-
-
-
(1)
-
Despesas administrativas
1
1
16
-
-
-
-
-
-
Despesas de pessoal
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras despesas administrativas
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Despesas tributárias
-
-
-
(2)
-
-
-
(1)
-
Despesas financeiras
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras receitas (despesas) operacionais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Participações adm
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado operacional
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado não operacional
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado antes da IR e da CSL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado bruto da intermediação financeira
Outras despesas e receitas não operacionais
Imposto de renda e contribuição social
Resultado liquido
Reversão de despesa financeira - JRCP
Resultado
66
Ativo
B085 B087
Circulante
6.218 546 16.134 2.941 17.985 87.521 14.354 6.070 7.276
Disponibilidade e títulos e valores mobiliários
Operações de crédito
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
-
-
B088 B090 B091
2
22
17
B094
1
B097 B098 B099
-
1 1.434
6.217 546 16.132 2.919 17.968 87.520 14.347 6.046 5.842
6.217 546 16.132 2.919 17.968 87.520 14.347 6.046 5.842
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ágio (deságio)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo de oper. sujei a reg. fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outros créditos
-
-
-
-
-
-
7
23
-
Impostos e contribuições a compensar/recuperar
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Diversos
-
-
-
-
-
-
7
23
-
Ativo não circulante
35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.914
Realizável a longo prazo
35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.914
Operações de crédito
35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.914
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.914
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
Ágio (deságio)
Permanente
Total do ativo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
42.151 8.745 199.834 26.466 53.749 503.567 151.887 68.304 60.191
67
Passivo
B085 B087
Circulante
6.218 546 16.134 2.941 17.985 87.521 14.354 6.070 7.257
Captação de recursos
B088 B090 B091
B094
B097 B098 B099
6.217 546 16.132 2.919 17.968 87.520 14.347 6.046 7.248
Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 6.217 546 16.132 2.919 17.968 87.520 14.347 6.046 7.248
Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ágio na colocação de CRI
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
22
17
1
7
24
8
Sociais e estatutárias
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Fiscais e previdenciárias
-
-
-
-
-
-
-
(2)
-
Negociação e intermediação de valores
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Diversas
-
-
2
22
17
1
7
26
8
Outras obrigações
Passivo não circulante
Exigível a longo prazo
35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.934
35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.934
Captação de recursos
Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.934
Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário
Ágio na colocação de CRI
Patrimônio líquido
Total do passivo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
42.151 8.745 199.834 26.466 53.749 503.567 151.888 68.304 60.191
68
DRE
B085 B087
Receitas da intermediação financeira
6.142 1.023 22.724 3.080 5.764 62.429 2.026 15.429 8.409
Operações de crédito
6.142 1.023 22.723 3.080 5.763 62.429 2.026 15.429 8.407
Receita de operações de crédito
B088 B090 B091
B094 B097
B098 B099
6.142 1.023 22.711 3.080 5.763 62.429 1.971 15.429 8.407
Rendas de CRI
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Receita de operações com regime fid. pleno
-
-
11
-
-
-
55
-
-
-
-
2
1
1
-
-
-
2
Resultado de títulos e valores mobiliários
-
-
1
1
1
-
-
-
2
Rendas de participações
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras receitas operacionais
-
-
1
-
-
-
-
-
-
Receitas não operacionais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Receita financeira
Despesa com intermediação financeira
Despesa de captação
Despesa de operações com regime fid. pleno
(6.143) (1.023) (22.724) (3.080) (5.764) (62.432) (2.026) (15.429) (8.408)
(6.129) (925) (22.724) (3.076) (5.727) (62.419) (2.026) (15.429) (8.401)
(14)
(98)
-
(4)
(37)
(13)
-
-
(7)
Resultado com trans de TVM
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Despesa com participações
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(1)
-
1
-
-
(3)
-
-
1
1
-
(1)
-
-
3
-
-
(1)
Despesas administrativas
1
-
-
-
-
3
-
-
-
Despesas de pessoal
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras despesas administrativas
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Despesas tributárias
-
-
-
-
-
-
-
-
(1)
Despesas financeiras
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras receitas (despesas) operacionais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Participações adm
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado operacional
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado não operacional
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado antes da IR e da CSL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado bruto da intermediação financeira
Outras despesas e receitas não operacionais
Imposto de renda e contribuição social
Resultado liquido
Reversão de despesa financeira - JRCP
Resultado
69
Ativo
B103 B105 B106 B114 B120 B124 B127 B128 B129
Circulante
2.649 6.437 14.841 12.028 18.118 3.671
Disponibilidade e títulos e valores mobiliários
Operações de crédito
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
- 1.919 2.884 2.229 12.954
7
907 1.561 1.555
141
463
359
2.649 4.518 11.957 9.800 5.161 3.664
727 1.095 1.196
2.649 4.518 11.957 9.800 5.161 3.664
727 1.095 1.186
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ágio (deságio)
-
-
-
-
-
-
-
-
11
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo de oper. sujei a reg. fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outros créditos
-
-
-
-
3
-
38
3
-
Impostos e contribuições a compensar/recuperar
-
-
-
-
-
-
1
3
-
Diversos
-
-
-
-
3
-
37
-
-
Ativo não circulante
33.972 64.438 72.049 57.701 36.222 33.062 3.389 3.948 14.464
Realizável a longo prazo
33.972 64.438 72.049 57.701 36.222 33.062 3.389 3.948 14.464
Operações de crédito
33.972 64.438 72.049 57.701 36.222 33.062 3.389 3.948 14.464
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
33.972 64.438 72.049 57.701 36.222 33.062 3.389 3.948 14.318
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
Ágio (deságio)
Permanente
Total do ativo
146
-
-
-
-
-
-
-
-
-
36.621 70.875 86.890 69.730 54.339 36.733 4.296 5.509 16.020
70
Passivo
B103 B105 B106 B114 B120 B124 B127 B128 B129
Circulante
2.649 6.490 14.901 12.052 18.118 3.671
770 1.154 1.701
2.649 6.415 14.819 11.957 18.015 3.664
680
928 1.186
Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 2.649 6.415 14.819 11.957 18.015 3.664
680
928 1.186
Captação de recursos
Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ágio na colocação de CRI
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
75
82
95
103
7
90
226
516
Sociais e estatutárias
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Fiscais e previdenciárias
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Negociação e intermediação de valores
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Diversas
-
75
82
95
103
7
90
226
516
Outras obrigações
Passivo não circulante
33.972 64.385 71.989 57.678 36.221 33.062 3.526 4.354 14.318
Exigível a longo prazo
33.972 64.385 71.989 57.678 36.221 33.062 3.526 4.354 14.318
Captação de recursos
Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 33.972 64.385 71.989 57.678 36.221 33.062 3.526 4.354 14.318
Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário
Ágio na colocação de CRI
Patrimônio líquido
Total do passivo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
36.621 70.875 86.890 69.730 54.339 36.733 4.296 5.509 16.020
71
DRE
B103
Receitas da intermediação financeira
4.259
10.458 14.619 9.734 9.599
4.221 875 1.279 1.390
Operações de crédito
4.259
10.455 14.614 9.731 9.596
4.220 870 1.266 1.385
4.259
10.455 14.614 9.731 9.596
4.220 870 1.266 1.385
Receita de operações de crédito
B105
B106
B114
B120
B124 B127
B128
B129
Rendas de cri
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Receita de operações com regime fid. pleno
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3
5
2
3
-
5
12
5
Resultado de títulos e valores mobiliários
-
3
5
2
3
-
5
12
5
Rendas de participações
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras receitas operacionais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Receitas não operacionais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Receita financeira
Despesa com intermediação financeira
Despesa de captação
(4.259) (10.457) (14.617) (9.733) (9.598) (4.259) (875) (1.277) (1.418)
(4.259) (10.440) (14.600) (9.708) (9.591) (4.216) (845) (1.250) (1.385)
Despesa de operações com regime fid. Pleno
-
(17)
(16)
(24)
(6)
(27)
(33)
Resultado com trans de tvm
-
-
-
-
-
(43) (29)
-
-
-
-
Despesa com participações
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado bruto da intermediação financeira
0
2
2
1
1
(38)
1
1
(29)
Outras despesas e receitas não operacionais
-
(2)
(2)
(1)
(1)
38
(1)
(1)
29
Despesas administrativas
-
-
-
-
-
38
(1)
(1)
29
Despesas de pessoal
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras despesas administrativas
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Despesas tributárias
-
(1)
(2)
(1)
(1)
-
-
-
-
Despesas financeiras
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras receitas (despesas) operacionais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Participações adm
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado operacional
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado não operacional
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado antes da IR e da CSL
-
-
-
-
-
-
-
-
-
- Imposto de renda e contribuição social
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado liquido
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Reversão de despesa financeira - JRCP
Resultado
72
Ativo
B130 B132 B133 B134 B135 B136 B137 B138 B139
Circulante
3.288 2.276 (1.812) 1.621 3.503 5.098 11.679 9.367 1.521
Disponibilidade e títulos e valores mobiliários
2.309 1.622
Operações de crédito
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
Ágio (deságio)
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Saldo de oper. Sujei a reg. Fiduciário
Outros créditos
Impostos e contribuições a compensar/recuperar
Diversos
27
180
2 4.723 5.094
25 139
952 615 (1.839) 1.441 3.502
375 6.585 9.341 1.382
953 612 (1.832) 1.431 3.475
371 6.585 9.341 1.378
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(1)
3
(7)
10
27
4
-
-
4
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
27
38
-
-
-
-
1
1
-
27
38
-
-
-
-
1
1
0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ativo não circulante
9.596 6.775 58.249 18.200 50.310 10.458 41.018 34.696 6.220
Realizável a longo prazo
9.596 6.775 58.249 18.200 50.310 10.458 41.018 34.696 6.220
Operações de crédito
9.596 6.775 58.249 18.200 50.310 10.458 41.018 34.696 6.220
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
10.864 7.766 58.031 18.056 50.114 11.930 41.018 34.696 6.201
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
Ágio (deságio)
Permanente
Total do ativo
(1.268) (991)
-
-
218
144
-
-
196 (1.472)
-
-
-
-
20
-
-
-
12.884 9.052 56.437 19.821 53.813 15.556 52.698 44.064 7.742
73
Passivo
B130 B132 B133 B134 B135 B136 B137 B138 B139
Circulante
3.475 2.282 (4.235) 1.765 3.700 5.202 12.238 9.691 1.647
Captação de recursos
1.447 1.670 (4.498) 1.431 3.475 4.552 13.096 9.528 1.356
Obrigações por emissão de cri com regime fiduciário 1.447 1.670 (4.498) 1.431 3.475 4.552 13.096 9.528 1.356
Obrigações por emissão de cri sem regime fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Ágio na colocação de cri
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2.028 612
263
334
224
Outras obrigações
650 (858)
163 291
Sociais e estatutárias
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Fiscais e previdenciárias
-
0
0
0
9
(0)
-
2
-
Negociação e intermediação de valores
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2.028 611
262
334
216
Diversas
Passivo não circulante
Exigível a longo prazo
651 (858)
161 291
9.409 6.770 60.673 18.056 50.114 10.359 40.455 34.373 6.095
9.409 6.770 60.673 18.056 50.114 10.359 40.455 34.373 6.095
Captação de recursos
Obrigações por emissão de cri com regime fiduciário 9.409 6.770 60.673 18.056 50.114 10.359 40.455 34.373 6.095
Obrigações por emissão de cri sem regime fiduciário
Ágio na colocação de cri
Patrimônio líquido
Total do passivo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
12.884 9.052 56.437 19.821 53.813 15.561 52.693 44.064 7.742
74
DRE
B130 B132 B133 B134 B135 B136 B137 B138 B139
Receitas da intermediação financeira
1.778 904 6.500 1.342 3.491 879 3.226 5.468 437
Operações de crédito
1.626 602 6.500 1.340 3.491 811 3.192 5.456 436
Receita de operações de crédito
1.626 602 6.500 1.340 3.483 701 3.192 5.456 436
Rendas de cri
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Receita de operações com regime fid. pleno
-
-
-
-
7 110
-
-
-
152 302
0
2
0
68
33
12
1
140 302
Receita financeira
Resultado de títulos e valores mobiliários
Rendas de participações
Outras receitas operacionais
Receitas não operacionais
Despesa com intermediação financeira
Despesa de captação
Despesa de operações com regime fid. pleno
0
2
0
68
33
12
1
-
-
-
-
-
-
-
-
-
12
-
-
-
-
-
-
0
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
(1.776) (902) (6.500) (1.348) (3.491) (878) (3.230) (5.465) (437)
(1.692) (742) (6.475) (1.340) (3.491) (878) (2.747) (5.323) (427)
(25)
(9)
-
- (483) (142) (10)
Resultado com trans de tvm
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Despesa com participações
-
-
-
-
-
-
-
-
-
2
2
-
(6)
-
1
(4)
3
0
(2)
(2)
(0)
6
(0)
(1)
4
(3)
(0)
(2)
(2)
-
7
-
(1)
4
-
-
Despesas de pessoal
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras despesas administrativas
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Despesas tributárias
-
-
-
-
-
-
-
(3)
-
Despesas financeiras
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Outras receitas (despesas) operacionais
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Participações adm
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado operacional
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado não operacional
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado antes da ir e da csl
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Resultado bruto da intermediação financeira
Outras despesas e receitas não operacionais
Despesas administrativas
Imposto de renda e contribuição social
Resultado liquido
(84) (160)
Reversão de despesa financeira - JRCP
Resultado
75
Ativo
B140
Circulante
7.519 29.088 3.760 5.163
Disponibilidade e títulos e valores mobiliários
Operações de crédito
B148
Total
748 15.957
6.298
498.291
648
2.786
76.893
726 15.309
3.512
415.678
3.607 3.120 5.355 2.204 16.500
3.856
433.431
-
-
611
B143
70
7.518 (2.115) 3.149 5.093
16.567
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
-
(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa
B146
2 31.204
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
Ágio (deságio)
B141 B142
-
-
(9.049) (5.722)
29
-
B145
22
-
-
(262) (1.478) (1.191)
(345) (17.753)
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo de oper. Sujei a reg. Fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
Outros créditos
-
-
-
-
-
-
-
5.720
Impostos e contribuições a compensar/recuperar
-
-
-
-
-
-
-
75
Diversos
-
-
-
-
-
-
-
5.645
Ativo não circulante
85.464 73.311 15.335 63.041 14.382 55.625 210.491 3.296.094
Realizável a longo prazo
85.464 73.311 15.335 63.041 14.382 55.625 210.491 3.296.094
Operações de crédito
85.464 73.311 15.335 63.041 14.382 55.625 210.491 3.296.094
Recebíveis imobiliários com regime fiduciário
129.255 104.607 15.171 66.283 21.858 59.953 226.865 3.405.112
Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário
Ágio (deságio)
Permanente
Total do ativo
(43.791) (31.296)
-
-
163 (3.243) (7.477) (4.328) (16.374) (109.018)
-
-
-
-
-
-
92.983 102.399 19.094 68.204 15.130 71.582 216.788 3.794.385
76
Passivo
B140
B148
Total
Circulante
7.628 29.270 4.200 3.211
998 15.848
9.220
498.861
7.495 29.023 3.883 2.927
728 14.851
6.160
481.807
Obrigações por emissão de cri com regime fiduciário 7.495 29.023 3.883 2.927
728 14.851
Captação de recursos
B141 B142 B143 B145 B146
6.160
481.807
Obrigações por emissão de cri sem regime fiduciário
-
-
-
-
-
-
-
-
Ágio na colocação de cri
-
-
-
-
-
-
-
-
132
247
317
283
271
997
3.060
17.054
Outras obrigações
Sociais e estatutárias
-
-
-
-
-
-
-
-
Fiscais e previdenciárias
0
4
2
8
2
0
-
27
Negociação e intermediação de valores
Diversas
Passivo não circulante
Exigível a longo prazo
-
-
-
-
-
-
-
550
132
243
315
276
268
997
3.060
16.477
85.356 73.129 14.895 64.993 14.131 55.734 207.568 3.295.524
85.356 73.129 14.895 64.993 14.131 55.734 207.568 3.295.524
Captação de recursos
-
Obrigações por emissão de cri com regime fiduciário 85.356 73.129 14.895 64.993 14.131 55.734 207.568 3.295.524
Obrigações por emissão de cri sem regime fiduciário
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Ágio na colocação de cri
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Patrimônio líquido
Total do passivo
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92.983 102.399 19.094 68.204 15.130 71.582 216.788 3.794.385
77
DRE
B140 B141
Receitas da intermediação financeira
2.747
40 1.202
14 251
-
22 341.179
Operações de crédito
2.746
2 1.199
14 251
-
22 340.502
2.746
2 1.199
14 251
-
22 338.163
Receita de operações de crédito
B142 B143 B145 B146 B148
Total
Rendas de cri
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Receita de operações com regime fid. pleno
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2.339
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38
3
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677
Resultado de títulos e valores mobiliários
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38
3
-
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665
Rendas de participações
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-
Outras receitas operacionais
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12
Receitas não operacionais
-
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-
-
Receita financeira
Despesa com intermediação financeira
Despesa de captação
Despesa de operações com regime fid. Pleno
(2.747) (40) (1.202) (14) (251)
- (22) (341.255)
(2.689)
-
- (1.091)
(58) (40)
-
-
(110) (14) (251)
- (336.732)
- (22)
(4.523)
Resultado com trans de TVM
-
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-
-
-
Despesa com participações
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-
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-
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-
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Resultado bruto da intermediação financeira
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(75)
Outras despesas e receitas não operacionais
-
-
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75
Despesas administrativas
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91
Despesas de pessoal
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Outras despesas administrativas
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Despesas tributárias
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(16)
Despesas financeiras
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Outras receitas (despesas) operacionais
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Participações adm
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Resultado operacional
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Resultado não operacional
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Resultado antes da ir e da CSL
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Imposto de renda e contribuição social
Resultado liquido
Reversão de despesa financeira - JRCP
Resultado
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-
78
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidente:
Norberto Pinto Barbedo
Conselheiros:
Anésio Abdalla
Bruno Esmeraldo Torres de Oliveira
Camilo Fortuna Pires
Jairo Alves dos Santos
José Roberto de Oliveira Martins
José Roberto Machado Filho
Luiz Antonio Nogueira de França
Marcos Vanderlei Belini Ferreira
Norberto Pinto Barbedo
Pedro Mader Meloni
DIRETORIA
Diretor-Presidente:
Fernando Cesar Brasileiro
Diretor de Relações com Investidores: Onivaldo Scalco
CONTADOR
Sérgio Abellan
CRC nº 1SP 166.900/O-5
CPF/MF nº 791.053.608-97
79