São Paulo, 1º de novembro de 2001
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São Paulo, 1º de novembro de 2001
Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2010 e 2009 1 Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2010 e 2009 Conteúdo Relatório da administração Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Balanços patrimoniais 3-9 10 - 12 13 - 16 Demonstrações de resultados 17 Demonstrações das mutações do patrimônio líquido 18 Demonstrações dos fluxos de caixa 19 Demonstrações do valor adicionado 20 Notas explicativas às demonstrações financeiras Membros do Conselho de Administração e Diretoria 21 - 78 79 2 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Em cumprimento às disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva da CIBRASEC COMPANHIA BRASILEIRA DE SECURITIZAÇÃO submetem à apreciação de seus clientes e acionistas o seu relatório, o balanço patrimonial, as respectivas demonstrações do resultado, do fluxo de caixa, do valor adicionado, das mutações do patrimônio líquido e o relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis, todos relativos ao exercício de 2010. OS OBJETIVOS DA CIBRASEC A CIBRASEC é uma companhia aberta de capital preponderantemente nacional, criada em 31 de julho de 1997, com a denominação social de CIBRASEC COMPANHIA BRASILEIRA DE SECURITIZAÇÃO. Primeira empresa de securitização de créditos imobiliários a operar no Brasil, tem como missão estratégica integrar os mercados imobiliário e de capitais, permitindo a geração de recursos necessários ao incremento das atividades da indústria da construção civil e do financiamento aos adquirentes das unidades produzidas. Sua atividade principal consiste na aquisição de créditos imobiliários originados por instituições financeiras ou empreendedores do mercado imobiliário, financiando essa aquisição através da emissão e colocação, nos mercados financeiro e de capitais, de Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI. A companhia é uma das líderes na emissão de CRI, tanto com lastro em operações estruturadas como em operações com créditos pulverizados, segmento que constitui o seu principal foco operacional. Em volumes globais, a CIBRASEC efetuou, até dezembro de 2010, 151 emissões de CRI, totalizando, em valores históricos, R$ 5,3 bilhões, lastreados em aproximadamente 20 mil contratos de crédito imobiliário. Nos dois últimos exercícios, a companhia vem desenvolvendo um amplo programa de reposicionamento competitivo no mercado, com a finalidade de identificar novas fontes para captação de recebíveis imobiliários e novos investidores para os títulos emitidos com lastro nesses créditos, ampliando sua atuação em nichos de mercado não adequadamente explorados anteriormente. Essa iniciativa tem propiciado uma significativa elevação no número de operações de securitização, com reflexos positivos no crescimento da produção operacional e nos resultados da companhia. A CONJUNTURA ECONÔMICA E O APOIO AO SETOR IMOBILIÁRIO O exercício 2010 foi marcado, em termos mundiais, pela recuperação gradual do nível de produção industrial e do emprego, assegurando a retomada, ainda que de forma heterogênea entre os diversos países e à parte sobressaltos pontuais em países da zona do euro, do crescimento da economia, fortemente atingida, em 2008, pela crise financeira originada no mercado americano de hipotecas. Essa recuperação decorreu, em grande parte, das iniciativas adotadas pelos governos e seus respectivos bancos centrais, destinadas a manter os fluxos financeiros, contribuindo para reduzir o risco sistêmico das instituições financeiras, enquanto estímulos fiscais e monetários procuravam atenuar os efeitos da crise sobre o mercado de trabalho das principais economias mundiais. No cenário nacional, o desempenho da economia brasileira manteve, em 2010, a tendência de evolução apresentada desde 2009, ano em que o acelerado crescimento da demanda doméstica se colocou como fator importante para desencadear uma safra de boas notícias, observadas na indústria, no mercado de crédito e no nível de confiança dos agentes econômicos. A elevação dos índices inflacionários, registrada nos últimos meses, contudo, faz com que as perspectivas para 2011 tornem-se mais dependentes das recentes iniciativas adotadas pela autoridade monetária para a readequação da demanda ao potencial de crescimento da economia, bem como de outras voltadas ao crescimento dos 3 níveis de investimento, dado que a manutenção da inflação em patamares equilibrados é condição essencial para continuidade do ciclo de crescimento da economia brasileira, no curto e médio prazos. Nesse cenário, a construção civil e, em especial, o mercado de imóveis residenciais, tem-se colocado e deve permanecer como um dos fatores indutores do crescimento observado na economia nacional. A partir do segundo semestre de 2009, superando um ligeiro período de retração decorrente da crise vivida no exercício anterior, os lançamentos de novos empreendimentos registraram forte expansão, impulsionados pela elevação do nível de emprego e dos salários reais pelos estímulos promovidos pelos instrumentos anticíclicos do governo e pelo crescimento do crédito, entre outros fatores. Fortemente apoiado pelo crescimento da caderneta de poupança – que registrou em 2010 uma captação líquida de R$ 29,5 bilhões, 24% superior à verificada em 2009 -, o financiamento imobiliário registrou no último exercício forte expansão, com aplicação de R$ 56,2 bilhões, com crescimento de 65,2% em relação a 2009. Como conseqüência, o saldo dos financiamentos imobiliários concedidos pelas instituições integrantes do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) atingiu, no encerramento de 2010, cerca de 4% do Produto Interno Bruto brasileiro, triplicando sua representatividade em relação a 2004 (dados: ABECIP). A manutenção da perspectiva de crescimento acelerado do mercado imobiliário para os próximos anos aumenta a importância da securitização como fonte alternativa de funding para o setor imobiliário. A natural elevação da oferta de recebíveis, originada do aumento do número de unidades comercializadas, parte delas não atendidas pelo setor de crédito bancário, transferirá para as securitizadoras o desafio de captar investidores com capacidade de carregamento, a custos compatíveis, dos certificados de recebíveis imobiliários, instrumentos que irão prover parte dos recursos necessários à continuidade desses investimentos. ALTERAÇÕES NORMATIVAS Em dezembro de 2010, o Banco Central do Brasil editou a Resolução nº 3.932 que introduziu importantes alterações nas regras de direcionamento dos recursos captados em depósitos de poupança pelas entidades integrantes do SBPE, com reflexos significativos no mercado de securitização. Dentre outros aspectos, essa resolução passou a permitir que créditos imobiliários, cedidos pelas entidades integrantes do SBPE às companhias securitizadoras a partir de 01 MAR 2011, continuem computados por um prazo de 36 meses, com queda gradual nesse período, para efeito de cumprimento da exigibilidade estabelecida para o direcionamento de recursos captados pelas Cadernetas de Poupança. Essa autorização supera um dos principais obstáculos, até aqui enfrentados pelas instituições do SBPE, na medida em que permite a essas instituições repor gradativamente o estoque de créditos cedidos para securitização, evitando o risco de recolhimento punitivo de recursos ao Banco Central por conta de eventual insuficiência de aplicação em relação aos limites mínimos estabelecidos nas regras prudenciais em vigor. Como conseqüência, espera-se para 2011 um crescimento significativo no volume de securitizações de créditos imobiliários concedidos a pessoas físicas, inserindo-se gradativamente no espaço até aqui ocupado pelas operações de risco corporativo, responsáveis até 2010 por parte expressiva do volume de emissões de CRI realizadas desde a criação do mercado secundário de créditos imobiliários no Brasil. O EFEITO SOCIAL DA ATUAÇÃO DA CIBRASEC Durante o exercício de 2010, a CIBRASEC realizou 21 novas operações de aquisição de recebíveis, envolvendo a securitização de 2.421 contratos, no valor total de R$ 860 milhões, originados tanto por 4 instituições financeiras quanto por incorporadoras ligadas ao mercado da construção civil. No encerramento do exercício, a companhia registrava um saldo de R$ 3.936 milhões em carteiras adquiridas. A compra desses recebíveis viabilizou a emissão de novos Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI, num montante de R$ 850 milhões. No encerramento do exercício, a emissão desses CRI levou a companhia a registrar um saldo total de R$ 3.849 milhões em CRI emitidos. Todas as emissões são registradas na Central de Liquidação Financeira e Custódia de Títulos – CETIP ou no SOMAfix/BOVESPA. Merecem destaque a agilidade e eficiência demonstradas pela CVM e CETIP na análise e autorização das emissões de CRI, aspecto fundamental para a realização de operações nesse novo mercado. A realização dessas operações insere-se dentro do objetivo da CIBRASEC, de propiciar liquidez aos créditos e patrimônios imobiliários existentes, com reflexos positivos na geração de emprego e renda, reduzindo o hiato existente entre a demanda identificada e a oferta de imóveis, tanto habitacionais como comerciais, já existentes ou a serem produzidos. RECURSOS HUMANOS A CIBRASEC opera com um corpo gerencial formado por profissionais com ampla experiência no negócio de crédito imobiliário, constituído por um Diretor Presidente, por um Diretor de Relações com Investidores, por dois Superintendentes, responsáveis pelas áreas comercial e de distribuição e por quatro Gerências, responsáveis pelas áreas de risco, jurídica, controladoria e administrativa. Em 31.12.2010, a companhia contava com um total de 43 (quarenta e três) profissionais em seus quadros, dentre esses 05 (cinco) estagiários, apresentando um incremento de 05 (cinco) profissionais em relação ao número registrado no exercício de 2.009 (38 profissionais). O reduzido quadro de empregados decorre da política de utilização de uma ampla rede de serviços terceirizados para manter sua estrutura flexível e não incorrer em elevação de custos fixos. O incremento no quadro de profissionais, ao longo do exercício de 2010, foi decorrente da continuidade do processo de readequação da estrutura interna ao novo modelo de operação da companhia. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS Ciente de que a atividade de securitização de recebíveis imobiliários se encontra em processo de contínua adequação às condições de mercado e da necessidade de obtenção de respostas adequadas, em termos de prazo e custo, às suas demandas, a CIBRASEC conta com uma estrutura flexível de desenvolvimento de projetos, onde tanto profissionais internos quanto profissionais externos participam, com o objetivo de discutir as alternativas que melhor viabilizem a criação de novos produtos e/ou adequação de produtos já existentes às novas necessidades do mercado. Após analisadas as variáveis diretamente relacionadas aos projetos, especialmente aquelas vinculadas aos riscos inerentes ao negócio que venham ou possam vir a afetar diretamente a companhia ou o mercado como um todo, as propostas levantadas, após terem sido testadas e validadas em ambientes de simulação, são submetidas aos comitês internos da companhia com o objetivo de – se aprovadas – serem colocadas em produção. Esses comitês internos observam, além dos aspectos objetivos vinculados às propostas em si, aspectos subjetivos que determinam a oportunidade e o interesse da companhia em ter esses novos produtos em operação. Essa constante busca por novas alternativas de negócios tornou a CIBRASEC pioneira, entre outras linhas, no desconto de recebíveis gerados por vendas diretas de loteadoras e incorporadoras do 5 mercado imobiliário e na operação de emissão de CRI com recursos disponibilizados pelo FGTS, tendo sido a primeira securitizadora de créditos imobiliários integralmente certificada pela Administradora do FGTS para operação com recursos daquele Fundo. RELACIONAMENTO COM AUDITORES INDEPENDENTES Em atenção ao artigo 31 da Instrução CVM 308, de 14 de maio de 1999, que prevê a rotatividade dos auditores independentes a cada período de 05 anos de prestação ininterrupta de serviços a um mesmo cliente, a CIBRASEC registra que – desde o exercício 2007 - vem contando com a empresa KPMG Auditores Independentes, como auditores externos independentes. Para o adequado gerenciamento e divulgação da existência de eventuais conflitos de interesse, a CIBRASEC evidencia que, como parte de suas práticas de governança corporativa, contratou, além da auditoria independente de suas demonstrações contábeis, junto à empresa KPMG Auditores Independentes, apenas a prestação de serviços de consultoria voltados ao suporte à companhia na transição das suas demonstrações financeiras ao novo padrão contábil requerido no Brasil. Em complemento, a companhia observa premissas que a orientam no relacionamento com os seus auditores independentes. Essas premissas estabelecem: (a) que o auditor não representa a companhia em quaisquer níveis; (b) que as atividades gerenciais são estritamente reservadas para serem desempenhadas por funcionários da própria companhia, sendo responsabilidade destes o resultado do trabalho realizado; e (c) que os trabalhos a serem auditados foram realizados por profissionais sem quaisquer vínculos, diretos ou indiretos, com a empresa de auditoria independente contratada para emitir uma opinião acerca desses trabalhos. Em conseqüência, a companhia considera que estão preservadas a independência e objetividade necessárias ao desempenho dos serviços de auditoria externa. INVESTIMENTOS No exercício 2010, os investimentos da companhia foram voltados à readequação de suas instalações e à atualização da sua infra-estrutura de tecnologia, incluindo rede de dados, servidores e equipamentos de processamento. Especificamente no âmbito do sistema de processamento de dados, a CIBRASEC – ao longo do exercício 2011 – ampliará os esforços para criação e implantação de um módulo independente de relatórios de controle gerencial e de automação do processo de análise e seleção de carteiras com potencial de serem securitizadas. Esse módulo se diferencia dos anteriores por requerer soluções específicas para a companhia e, muitas vezes, específicas também para as operações a elas sujeitas, levando as respectivas parametrizações a um nível de detalhamento superior àquelas oferecidas normalmente pelo mercado. 6 DIREITOS DOS ACIONISTAS A CIBRASEC está registrada na Comissão de Valores Mobiliários – CVM - como "Companhia Aberta Para Mercado de Balcão Organizado". Suas ações são todas ordinárias e não negociadas no mercado de bolsa, nem de balcão. Referido registro decorre das normas existentes para a emissão dos títulos de renda fixa da companhia. O estatuto da CIBRASEC assegura, aos seus 23 (vinte e três acionistas, dividendos de, no mínimo, 10% (dez por cento) do lucro líquido. Em conformidade com a proposta da Diretoria, a ser submetida aos acionistas na próxima Assembléia Geral Ordinária, o resultado do exercício 2010, líquido da reserva legal, na ordem de R$ 9.115 mil, será integralmente distribuído, sendo (a) R$ 4.440 mil, a título de pagamento de juros remuneratórios do capital próprio; e (b) R$ 4.675 mil, a título de dividendos. ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DA COMPANHIA Ao final do exercício 2010, foram veiculadas na imprensa notícias acerca de possíveis alterações na composição acionária da CIBRASEC. Nesse sentido, a companhia informou – através de comunicado ao mercado – que: a. Deu início a um processo de identificação de alternativas estratégicas, com o objetivo de adequar as participações acionárias de alguns de seus principais acionistas, os quais, por força de recentes operações de fusão/aquisição envolvendo alguns dos maiores bancos nacionais, passaram a deter participação acionária superior ao teto de 9,09% (nove inteiros e nove centésimos por cento), estabelecido em seu Estatuto Social; b. Contratou a empresa de consultoria BRASILPAR SERVIÇOS FINANCEIROS para analisar possíveis alternativas, para posterior deliberação em reunião do Conselho de Administração; e c. As conclusões finais desse trabalho serão informadas aos acionistas e ao mercado em geral, tão logo existam decisões ou fatos concretos a relatar. ALTERAÇÕES DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS No exercício 2010, a companhia comunicou, por meio de fato relevante publicado na imprensa, que alterou os procedimentos contábeis aplicáveis às operações de securitização de recebíveis imobiliários vinculadas a regime fiduciário e sem coobrigação da emissora. Essa alteração integrou o processo de adaptação das demonstrações financeiras da CIBRASEC às novas normas contábeis e implicou na desvinculação completa das contas contábeis, relativas às operações em questão, das demonstrações financeiras da Companhia, a serem divulgadas a partir daquele momento. A decisão divulgada foi precedida de amplo planejamento interno com o objetivo de, considerando que tais contas estarão doravante desvinculadas das suas demonstrações financeiras, preservar o processo operacional que permite à Companhia tratar e divulgar os patrimônios separados, incluindo todos os eventos relacionados às carteiras de recebíveis imobiliários e aos Certificados de Recebíveis Imobiliários sobre quais tenha sido instituído o regime fiduciário, e as informações contábeis a eles relacionadas, tal como previsto nas normas contábeis brasileiras e, em especial, na Lei 9.514/97. Em decorrência dessa alteração, foram realizadas movimentações entre contas vinculadas às operações de securitização de recebíveis imobiliários que implicaram – igualmente - na alteração dos valores divulgados anteriormente. Os efeitos dessas alterações nos valores divulgados estão evidenciados nas notas explicativas às demonstrações financeiras que acompanham este relatório. 7 As demonstrações financeiras consolidadas que acompanham este relatório são as primeiras preparadas de conformidade com as IFRS. Essa adaptação exigiu a reavaliação e adequação - quando necessário – de todas as políticas contábeis estabelecidas pela companhia para aplicação na preparação das demonstrações financeiras do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, nas informações comparativas apresentadas nestas demonstrações financeiras para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009 e na preparação do balanço patrimonial de abertura em IFRS para a posição financeira em 1º de janeiro de 2009 (data de transição da Companhia). Não obstante as alterações promovidas terem afetado, direta ou indiretamente, parcela representativa do processo operacional e de geração de informações, consideramos como mais relevantes os impactos gerados (i) no reconhecimento de instrumentos financeiros (reconhecimento e baixa), (ii) no reporte por segmentos operacionais e (iii) na classificação de instrumentos financeiros. Na preparação de sua demonstração de posição financeira de abertura em IFRS, a companhia ajustou valores anteriormente apresentados em demonstrações financeiras preparadas de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas. Uma explicação de como a transição da prática contábil anteriormente adotada para IFRS afetou a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da companhia é apresentada nas notas explicativas às demonstrações financeiras que acompanham este relatório. RESULTADO DO EXERCÍCIO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO O lucro líquido da CIBRASEC no exercício foi de R$ 9.595 mil e R$ 145,37 por ação, respectivamente, representando um retorno de 13,4% no ano sobre o patrimônio líquido inicial do exercício. O lucro líquido da companhia em 2009 foi de R$ 6.116, representando R$ 92,66 por ação. O patrimônio líquido totalizou R$ 72.333 mil em 31.12.2010, tendo sido elevado do montante de R$ 71.853 mil, apontado no balanço de 31.12.2009, como decorrência da retenção da reserva legal de lucros apurada sobre o resultado do exercício. O valor patrimonial de cada ação foi de R$ 1.095,85 em 31.12.2010, representando uma ligeira elevação frente ao valor de R$ 1.088,65, registrado em 31.12.2009. CAPITAL SUBSCRITO E INTEGRALIZADO O capital social subscrito é de R$ 68.475 mil, estando totalmente integralizado desde o exercício 2006. "RATING" DA CIBRASEC A companhia é classificada pela Fitch Ratings como “A+(bra)”. Esse rating nacional é indicativo de baixo grau de risco, reforçando o nível “investment grade” da companhia, classificação conferida a empresas classificadas como de boa qualidade e com ótimas condições para efetuar o pagamento de seus compromissos financeiros. 8 CONCLUSÕES E PERSPECTIVAS Em decorrência do compromisso das autoridades com a manutenção da estabilidade econômica, como pré-requisito para um crescimento sustentado da economia, e dos avanços conquistados nas esferas tributária e normativa que envolvem a securitização de recebíveis imobiliários e considerando a relevância de todo o setor imobiliário para o crescimento do Produto Interno Bruto, as oportunidades para as operações de securitização de créditos imobiliários apresentam fortes perspectivas de crescimento, na esteira do extraordinário incremento no número de novos lançamentos no setor, esperado para os próximos anos. Tal cenário, aliado à preocupação governamental de fomentar o setor imobiliário pela sua contribuição na geração de emprego e renda, tanto na produção como no crédito, permite vislumbrar um crescimento acentuado nas oportunidades de mercado da CIBRASEC para os próximos anos. São Paulo / SP, fevereiro de 2011. CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA EXECUTIVA 9 Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações contábeis Aos Conselheiros e aos Acionistas da Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização São Paulo - SP Examinamos as demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização (“Companhia”), identificadas como Controladora e Consolidado, respectivamente, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2010 e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis individuais de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e das demonstrações contábeis consolidadas de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. 10 Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Companhia para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião sobre as demonstrações contábeis individuais Em nossa opinião, as demonstrações contábeis individuais acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização em 31 de dezembro de 2010, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Opinião sobre as demonstrações contábeis consolidadas Em nossa opinião as demonstrações contábeis consolidadas acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira consolidada da Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização em 31 de dezembro de 2010, o desempenho consolidado de suas operações e os seus fluxos de caixa consolidados para o exercício findo naquela data, de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board IASB. Ênfase Conforme descrito na nota explicativa 2.a, as demonstrações contábeis individuais foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. No caso da Cibrasec - Companhia Brasileira de Securitização essas práticas diferem do IFRS, aplicável às demonstrações contábeis separadas, somente no que se refere à avaliação dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo. 11 Outros assuntos Demonstrações do valor adicionado Examinamos, também, as demonstrações individual e consolidada do valor adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, cuja apresentação é requerida pela legislação societária brasileira para companhias abertas, e como informação suplementar pelas IFRS que não requerem a apresentação da DVA. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos anteriormente e, em nossa opinião, estão adequadamente apresentadas, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. São Paulo, 28 de fevereiro de 2011 KPMG Auditores Independentes CRC 2SP014428/O-6 Giuseppe Masi Contador CRC 1SP176273/O-7 12 Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009 (Em milhares de Reais) Controladora Consolidado Nota Ativo explicativa Circulante Caixa e equivalentes de caixa 6 Caixa Bancos conta movimento Títulos e valores mobiliários Ativos financeiros para negociação 7 Títulos e valores mobiliários Operações de crédito 2010 2009 01/01/09 2010 2009 01/01/09 104.502 97.395 102.326 106.394 100.061 104.399 54.493 52.336 68.260 57.431 55.811 70.992 1 - 1 - 665 4.537 1.013 - 674 4.537 1.013 - 53.827 47.799 67.247 56.756 51.274 69.979 3.115 3.123 - 3.115 3.123 - 3.115 3.123 - 3.115 3.123 - 39.599 31.100 27.333 39.599 31.100 27.333 Recebíveis imobiliários com regime fiduciário 8 13.017 25.054 19.127 13.017 25.054 19.127 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário 8 24.456 15.954 23.759 24.456 15.954 23.759 8 (2.141) (2.491) (-) Provisão para créditos duvidosos (1.319) Saldo de operação c/regime fiduciário pleno 5.586 Ágio na aquisição de recebíveis (-) Deságio na aquisição de recebíveis - - 1 - - 1 (2.499) (2.141) (2.491) (2.499) (2.019) (2.260) (1.319) (2.019) (2.260) (5.399) (10.795) 5.586 (5.399) (10.795) 13 Outros créditos Dividendos a receber Adiantamentos concedidos 7.295 10.837 222 899 6.733 - 6.249 - 10.028 - 6.074 (670) 776 725 76 800 726 76 Impostos e contribuições a compensar/recuperar 1.142 3.531 2.830 1.398 3.622 2.841 Crédito tributário 3.138 4.038 2.433 3.138 4.038 2.433 Valores receber sociedade coligadas 1.194 - - - - - Devedores diversos 12 825 136 102 825 136 Imóveis adjudicados 800 818 1.255 800 817 1.255 Despesas antecipadas 11 - 3 11 - 3 Ativo não Circulante 57.697 78.732 69.525 56.080 76.651 67.502 53.940 74.635 64.743 53.940 74.635 64.743 Recebíveis imobiliários com regime fiduciário 8 36.445 39.093 14.149 36.445 39.093 14.149 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário 8 23.446 42.494 57.217 23.446 42.494 57.217 (-) Deságio na aquisição de recebíveis 8 (5.951) (6.952) (6.623) (5.951) (6.952) (6.623) 1.621 2.085 2.708 - - 680 1.621 2.085 2.708 - - 680 2.136 2.012 2.074 2.140 2.016 2.079 2.866 2.583 2.514 2.931 2.644 2.574 Realizável a longo prazo Investimento Investimento em Coligadas e Controladas 10 Imobilizado Imobilizado de uso 11 (-)Deprec. Acumulada de imobilizado de uso Total do ativo (730) (571) (440) (791) (628) (495) 162.199 176.127 171.851 162.474 176.712 171.901 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 14 Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2010 e 2009 e 1º de janeiro de 2009 (Em milhares de Reais) Controladora Consolidado Nota Passivo explicativa Circulante 2010 2009 01/01/09 2010 2009 01/01/09 37.642 41.873 46.102 37.917 42.458 46.152 19.621 21.263 21.997 19.621 21.263 21.997 Obrigações por emissão de CRI c/ reg. fiduciário 12 11.248 9.292 3.724 11.248 9.292 3.724 Obrigações por emissão de CRI s/reg. fiduciário 12 8.373 11.971 18.273 8.373 11.971 18.273 18.021 20.610 24.105 18.296 21.195 24.155 Captação de recursos Outras obrigações Juros sobre capital próprio a pagar 15 d 3.835 2.868 2.470 3.835 2.868 2.470 Dividendos a pagar 15 c 4.675 2.488 1.933 4.603 2.488 1.933 14 1.927 - 1.927 - 3.019 2.872 2.318 3.168 3.453 2.368 - 6.718 10.093 - 6.718 10.093 Provisão bônus por desempenho Fiscais e previdenciárias Obrigações na aquisição de recebíveis Provisão para pagamentos a efetuar Credores diversos - - 514 570 450 712 575 450 4.051 5.094 6.841 4.051 5.093 6.841 15 Passivo não circulante Captação de recursos 52.224 62.401 54.201 52.224 62.401 54.201 52.224 62.401 54.201 52.224 62.401 54.201 Obrigações por emissão de CRI c/ reg. fiduciário 12 35.923 38.446 13.638 35.923 38.446 13.638 Obrigações por emissão de CRI s/reg. fiduciário 12 16.301 23.955 40.563 16.301 23.955 40.563 72.333 71.853 71.548 72.333 71.853 71.548 Capital social 15 a 68.475 68.475 68.475 68.475 68.475 68.475 Reservas de lucros 15 b 3.858 3.378 3.073 3.858 3.378 3.073 162.199 176.127 171.851 162.474 176.712 171.901 Patrimônio líquido Total do passivo As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 16 Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização Demonstrações de resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por ação) Controladora Consolidado Nota explicativa 2010 2009 2010 2009 Receitas da intermediação financeira Operações de crédito 5 32.822 20.068 32.822 20.068 Resultado de oper. sujeitas a reg. fid. e sem coobrigação 5 2.184 21.537 2.184 21.537 4.480 4.973 4.789 5.267 39.486 46.578 39.795 46.872 (14.491) (28.809) (14.491) (28.809) (14.491) (28.809) (14.491) (28.809) 24.995 17.769 25.304 18.063 Despesas com pessoal (8.229) (3.690) (8.834) (3.690) Outras despesas administrativas (3.807) (2.238) (4.009) (2.352) (1.342) (1.000) (1.409) (1.090) (263) 946 - - Outras receitas (despesas) operacionais líquidas 1.326 (4.639) 1.516 (3.204) Total de outras receitas (despesas) operacionais (12.315) (10.621) (12.736) (10.336) 12.680 7.148 12.568 7.727 (3.085) (1.032) (2.973) (1.611) 9.595 6.116 9.595 6.116 145,37 92,66 Resultado de títulos e valores mobiliários Total das receitas da intermediação financeira Despesas da intermediação financeira Captação no mercado 5 Total das despesas da intermediação financeira Resultado bruto da intermediação financeira Outras receitas (despesas) operacionais Despesas tributárias Resultado de participação em controlada 10 Resultado antes da contribuição social e do imposto de renda Contribuição social e imposto de renda 16 Lucro líquido do exercício Lucro líquido por ação - R$1,00 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 17 Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização Demonstrações das mutações do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais, exceto quando de outra forma indicado) Reserva Capital Nota explicativa Saldos em 1º de janeiro de 2009 Lucro líquido do exercício de lucros social Lucros subscrito Legal acumulados Total 68.475 3.073 - 71.548 - - 6.116 6.116 Destinações: Reserva legal 15 b - 305 (305) - Juros sobre o capital próprio - R$50,33 por ação 15 d - - (3.322) (3.322) Dividendos propostos - R$37,69 por ação 15 c - - (2.489) (2.489) 68.475 3.378 - 71.853 - - 9.595 9.595 Saldos em 31 de dezembro de 2009 Lucro líquido do exercício Destinações: Reserva legal 15 b - 480 (480) - Juros sobre o capital próprio - R$67,27 por ação 15 d - - (4.440) (4.440) Dividendos propostos - R$70,83 por ação 15 c - - (4.675) (4.675) 68.475 3.858 - 72.333 Saldos em 31 de dezembro de 2010 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 18 Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Nota explicativa Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 12.680 7.148 12.568 7.727 263 (284) 159 12.818 25.231 (1.351) (2.629) 751 18 (18.538) (10.986) 677 147 (1.097) (3.706) 1.335 3.289 4.624 (946) (393) 131 5.940 (8.345) 321 1 (241) (1.328) (437) 7.466 (5.396) 670 554 (5.004) (2.364) (8.161) (2.306) (10.467) (284) 168 12.452 25.231 (1.351) (2.629) 751 18 (18.538) (10.986) 285 (905) (4.559) (231) 3.124 2.893 (1.830) 134 6.031 (8.345) 321 1 (241) (1.328) (437) 7.466 (5.396) 1.085 (5.003) (1.484) (7.328) (2.386) (9.714) (290) (134) (3.115) (3.539) (71) (3.123) (3.194) (290) (134) (3.115) (3.539) (71) (10) (3.123) (3.204) 2.187 967 (1.081) - 2.187 967 (1.081) - (283) (729) (283) (729) (605) (1.194) (453) - (605) - (453) - 1.072 (2.263) 2.266 (2.263) 2.157 52.336 54.493 (15.924) 68.260 52.336 1.620 55.811 57.431 (15.181) 70.992 55.811 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido antes do imposto de renda e contribuição social Ajustes por Resultado de participação em controlada Resultado na venda de ativos Depreciação 11 Variação em recebíveis imobiliários adquiridos Deságios auferidos na aquisição de recebíveis imobiliários Ágios pagos na aquisição de recebíveis imobiliários Provisões movimentadas no período Diminuição em adiantamentos concedidos Diminuição em imóveis adjudicados Variação em Certificado de Recebiveis Imobiliários emitidos e integralizados Variação no saldo de operações sujeitas ao regime fiduciário pleno Dividendos/juros sobre o capital próprio recebidos Tributos e contribuições Elevação de contas a pagar Outros direitos/obrigações líquidas Caixa proveniente das operações Impostos e contribuições compensados Recursos líquidos provenientes das atividades operacionais Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos Adições ao imobilizado Alienação de investimentos Recursos da alienação/baixa de bens do imobilizado/investimentos Investimento em Certificados de Recebíveis Imobiliários Recursos líquidos provenientes das atividades de investimentos Fluxo de caixa utilizado nas atividades de financiamentos Pagamentos Dividendos pagos a acionistas Juros sobre capital próprio Parcelamento de prestações vinculadas a parcelamento de imóvel Imposto de renda retido na fonte sobre o JCP provisionado no exercício Contrato de mútuo firmado com controlada 14 Recursos líquidos provenientes das (aplicados nas) atividades de financiamentos Aumento (redução) no caixa e equivalentes Caixa e equivalentes no início do exercício Caixa e equivalentes no final do exercício 6 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 19 Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização Demonstrações do valor adicionado Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) Controladora Consolidado 2010 2009 2010 2009 35.186 37.038 35.417 37.038 Nota explicativa Receitas totais Operações de crédito 5 32.822 20.068 32.822 20.068 Resultado de oper. sujeitas a Reg. Fid. Sem Coobrigação 5 2.184 21.537 2.184 21.537 Provisão para créditos de liquidação duvidosa - (4.960) - (4.960) 180 393 411 393 (16.527) (30.635) (16.793) (30.749) (14.491) (28.809) (14.491) (28.809) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (3.195) (1.826) (3.659) (1.940) Reversões/perdas/recuperação de valores ativos 1.159 - 1.357 - 18.659 6.403 18.624 6.289 (160) (132) (162) (134) (160) (132) (162) (134) 18.499 6.271 18.462 6.155 Receitas na alienação de bens Insumos adquiridos de terceiros Custo da captação no mercado 5 Valor adicionado bruto Retenções Depreciação 11 Valor adicionado líquido 4.421 6.161 5.018 6.947 Resultado de participação em controlada (263) 946 - - Receitas financeiras e outros 4.684 5.215 5.018 5.509 - - - 1.438 Valor adicionado total a distribuir 22.920 12.432 23.480 13.102 Distribuição do valor adicionado 22.920 12.432 23.480 13.102 Pessoal e encargos (sem INSS) 7.778 3.528 8.383 3.528 Impostos , taxas e contribuições (com INSS) 5.541 2.727 5.496 3.397 Valor adicionado recebido em transferência Lucro na alienação de participação societária Juros e aluguéis Juros sobre o capital próprio e dividendos Lucros retidos do período 6 63 6 63 9.115 5.809 9.115 5.809 480 305 480 305 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 20 Cibrasec Companhia Brasileira de Securitização Notas explicativas às demonstrações contábeis Exercícios findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009 (Em milhares de Reais) 1 Contexto operacional A CIBRASEC Cia Brasileira de Securitização é uma empresa domiciliada no Brasil, com escritório localizado na cidade de São Paulo/SP, na Av. Paulista, 1439, 2º sobreloja. A Companhia iniciou suas atividades em 31 de julho de 1997, tendo como principais objetivos sociais: (a) a securitização de financiamentos imobiliários e de créditos oriundos de operações imobiliárias, (b) a prestação de serviços referentes a operações no mercado secundário de hipotecas e de créditos oriundos de operações imobiliárias, e (c) a emissão e colocação, no mercado financeiro, de Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRIs. Suportado pelos instrumentos de governança corporativa instituídos para a companhia, não é identificada a figura de instituição controladora dentre seus acionistas. As demonstrações contábeis individuais e consolidadas da Companhia, relativas ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, abrangem a Companhia e suas controladas: Cibrasec Distribuidora de Títulos Mobiliários S.A., cujo objeto social se constitui pela: (a) a subscrição, isoladamente ou em consórcio com outras sociedades autorizadas, de emissões de títulos e valores mobiliários para revenda; (b) a intermediação de ofertas públicas e distribuição de títulos e valores mobiliários no mercado; (c) a compra e venda de títulos e valores mobiliários por conta própria ou de terceiros, com a observância da regulamentação das agências reguladoras envolvidas; (d) a execução de funções de agente fiduciário; (e) a constituição, organização e administração de fundos e clubes de investimento; (f) a prestação de serviços de intermediação, assessoria e/ou assistência técnica em atividades relacionadas com o mercado financeiro e de capitais; e (g) a execução de outras atividades expressamente autorizadas por lei ou normativos expedidos por agências reguladoras. 21 Cibrasec Administradora de Recursos Ltda. cujo objeto social se constitui pela: (a) a administração da carteira de títulos e valores mobiliários, fundos de investimentos ou outros ativos, próprios ou de terceiros, de pessoas físicas ou jurídicas, no Brasil ou no exterior; (b) a prestação de serviços em geral referentes a administração dos ativos acima mencionados. Cibrasec Serviços Financeiros Ltda. cujo objeto social se constitui pela: (a) a prestação de serviços especializados de apoio administrativo relacionados ao setor de crédito imobiliário, originados por instituições financeiras ou empreendedores do mercado imobiliário em geral, em especial auditoria de carteiras, administração de créditos; (b) monitoramento de títulos e valores mobiliários a eles relacionados. A Companhia é submetida a avaliação de risco pela empresa de avaliação de riscos Fitch Ratings, tendo obtido o “rating” nacional “A+(bra)” 2 Base de preparação Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC) - As presentes demonstrações contábeis incluem: (i) as demonstrações contábeis consolidadas preparadas, conforme as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB) e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil; e (ii) as demonstrações contábeis individuais da controladora, preparadas de acordo as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações financeiras individuais da controladora foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, cujas práticas aplicáveis a avaliação de investimentos em controladas diferem das normas estabelecidas pelo IFRS. Enquanto as normas do CPC requerem que avaliação de investimentos em controladas sejam realizadas, nas demonstrações em separado, pelo método de equivalência patrimonial, as normas do IFRS consideram que essa avaliação deva ser feita pelo custo ou valor justo. Contudo, não há diferença entre o patrimônio líquido e o resultado consolidado apresentado e o patrimônio líquido e resultado da entidade controladora em suas demonstrações financeiras individuais. Assim sendo, as demonstrações financeiras consolidadas e as demonstrações financeiras individuais da controladora estão sendo apresentadas lado-a-lado em um único conjunto de demonstrações financeiras. Estas são as primeiras demonstrações consolidadas preparadas conforme as IFRS nas quais o CPC 37 foi aplicado. Uma explicação de como a transição para as normas IFRS afetou a posição patrimonial e financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da Companhia está apresentada na nota explicativa nº 22. As demonstrações de resultado abrangentes individuais e consolidadas não estão sendo apresentadas, pois não há valores a serem apresentados sobre esse conceito, ou seja, o resultado do exercício é igual ao resultado abrangente total. A emissão das demonstrações contábeis individuais e consolidadas foi autorizada pela Diretoria em 28 de fevereiro de 2011. a. Base de mensuração - As demonstrações contábeis individuais e consolidadas foram preparadas com 22 base no custo histórico, com exceção dos seguintes itens materiais reconhecidos nos balanços patrimoniais: (i) os instrumentos financeiros derivativos mensurados pelo valor justo; (ii) os instrumentos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado; e (iii) os ativos financeiros disponíveis para venda mensurados pelo valor justo. b. Moeda funcional e moeda de apresentação - Estas demonstrações contábeis individuais e consolidadas são apresentadas em Real (R$), que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras apresentadas foram arredondadas para a unidade de milhar mais próxima, exceto quando indicado de outra forma. c. Uso de estimativas e julgamentos - A preparação das demonstrações contábeis individuais e consolidadas de acordo com as normas CPC e as normas IFRS exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados efetivos podem divergir dessas estimativas. As estimativas e premissas, quando necessárias, são revistas de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. A Companhia entende que, em referência às políticas contábeis adotadas, não há requerimento de julgamento crítico sobre os valores reconhecidos nas demonstrações contábeis individuais. As incertezas sobre premissas e estimativas que possuam um risco significativo de resultar em um ajuste material, dentro do próximo exercício financeiro, estão incluídas nas seguintes notas explicativas: Nota 09 - Ativos e passivos fiscais diferidos Nota 13 - Outras obrigações - passivos contingentes 3 Principais práticas contábeis As práticas contábeis descritas abaixo têm sido aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações contábeis individuais e consolidadas e na preparação do balanço patrimonial de abertura apurado em 01 de janeiro de 2009, com a finalidade de transição para as normas IFRS (consolidado) e normas CPC (individual), exceto nos casos indicados em contrário. As práticas contábeis têm sido aplicadas de maneira consistente pelas entidades que integram o grupo CIBRASEC. a. Base de consolidação Controladas, controladas em conjunto e coligadas As demonstrações contábeis de controladas são incluídas nas demonstrações contábeis consolidadas a partir da data em que o controle se inicia, até a data em que o controle deixa de existir. As políticas contábeis de controladas estão alinhadas com as políticas adotadas pela Companhia. Não existem 23 empresas coligadas ou controladas cujo controle seja compartilhado com outras empresas. Nas demonstrações contábeis individuais da controladora, as informações financeiras de controladas são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial. Nome CIBRASEC DTVM S.A. Participação 100,00% CIBRASEC Administradora de Recursos Ltda. 99,99% CIBRASEC Serviços Financeiro Ltda. 99,99% Transações eliminadas na consolidação Saldos e transações intragrupo, bem como quaisquer receitas ou despesas derivadas de transações intragrupo, são eliminados na preparação das demonstrações contábeis consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de transações com companhias investidas registrado por equivalência patrimonial são eliminados contra o investimento na proporção da participação da Companhia na companhia investida. Prejuízos não realizados são eliminados da mesma maneira como são eliminados os ganhos não realizados, mas somente até o ponto em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável. b. Moeda estrangeira No atual contexto operacional, a companhia não registra transações referenciadas em moeda estrangeira, bem como não contratou operações de hedge para proteção de variações decorrentes em investimentos em moeda estrangeira. c. Instrumentos financeiros c.1 Ativos financeiros não derivativos A Companhia tem os seguintes ativos financeiros não derivativos: (i) ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado, (ii) investimentos mantidos até o vencimento e (iii) caixa e equivalentes de caixa. A Companhia baixa um ativo financeiro quando tem seus direitos contratuais retirados, cancelados ou vencidos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos, de acordo com a gestão de riscos documentada e a estratégia de investimentos da Companhia. Os custos da transação, após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado como incorridos. Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, e mudanças no valor 24 justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício. Investimentos mantidos até o vencimento Caso a Companhia tenha intenção e a capacidade de manter investimentos até o vencimento, tais ativos financeiros são classificados como mantidos até o vencimento. Os investimentos mantidos até o vencimento são reconhecidos inicialmente pelo valor justo, acrescido de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após seu reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recuperável. Eventual venda ou reclassificação de um valor maior que irrisório, de investimentos mantidos até o vencimento que não estejam próximos de seu vencimento, poderia resultar na reclassificação de todos os investimentos mantidos até o vencimento como disponíveis para venda e impedir a Companhia de classificar títulos de investimentos como os mantidos até o vencimento para o exercício corrente e os próximos dois exercícios financeiros. Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com liquidez imediata ou vencimento original de três meses ou menos a partir da data da contratação. c.2 Passivos financeiros não derivativos Quando aplicável, a Companhia reconhece títulos de dívida emitidos e passivos subordinados inicialmente na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo passivos designados pelo valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Companhia se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeiro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou vencidas. Os ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é apresentado no balanço patrimonial quando, e somente quando, a Companhia tenha o direito legal de compensar os valores e tenha a intenção de liquidar em uma base líquida ou de realizar o ativo e quitar o passivo simultaneamente. A Companhia tem as contas representativas de fornecedores e outras contas a pagar como passivos financeiros não derivativos. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, se for o caso, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. c.3 Capital social Ações ordinárias Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais diretamente atribuíveis 25 à emissão de ações e opções de ações - quando for o caso - são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido de quaisquer efeitos tributários. d. Imobilizado Reconhecimento e mensuração Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição deduzido de depreciação acumulada e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumuladas. A Companhia optou por não reavaliar os ativos imobilizados pelo custo atribuído (deemed cost) na data de abertura do exercício de 2009. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo. O software comprado, que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento, é capitalizado como parte daquele equipamento. Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens individuais (componentes principais) de imobilizado. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado são apurados pela comparação entre os recursos advindos da alienação com o valor contábil do imobilizado, e são reconhecidos líquidos dentro de outras receitas no resultado. Custos subseqüentes O custo de reposição de um componente do imobilizado é reconhecido no valor contábil do item caso seja provável que os benefícios econômicos incorporados dentro do componente irão fluir para a Companhia e que o seu custo pode ser medido de forma confiável. O valor contábil do componente que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção no dia-a-dia do imobilizado são reconhecidos no resultado conforme incorridos. Depreciação A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método é o que mais de perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. As vidas úteis estimadas para os períodos correntes e comparativos são as seguintes, sem terem sofrido quaisquer alterações: Imóveis em uso - edificações 25 anos ou 300 meses 26 Móveis e utensílios 10 anos ou 120 meses Equipamentos de comunicação 5 anos ou 60 meses Sistemas de processamento de dados 5 anos ou 60 meses Sistemas de transporte 5 anos ou 60 meses Outros componentes 5 anos ou 60 meses Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como mudança de estimativas contábeis. e. Redução ao valor recuperável (impairment) Ativos financeiros Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação, para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável. A evidência objetiva de que os ativos financeiros (incluindo títulos patrimoniais) perderam valor pode incluir o não-pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor, a reestruturação do valor devido à Companhia em condições que a Companhia não consideraria em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título. Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. A Companhia considera evidência de perda de valor para recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento no nível individualizado. Todos os recebíveis e títulos de investimento mantidos até o vencimento individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento individualmente significativos, identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente, são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada. Recebíveis e investimentos mantidos até o vencimento, que não são individualmente importantes, são avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses títulos com características de risco similares. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente dos futuros fluxos de caixa estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra recebíveis. Os juros sobre o ativo que perdeu valor continuam sendo reconhecidos através da reversão do desconto. Quando um evento subseqüente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é revertida e registrada no resultado. Ativos não financeiros 27 Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia, que não o imposto de renda e contribuição social diferidos, são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. f. Benefícios a empregados Benefícios de curto prazo a empregados Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável. Benefícios de longo prazo a empregados A companhia não oferece benefícios de longo prazo a empregados. g. Provisões Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se a Companhia tem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja exigido para liquidar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. h. Resultado Receita operacional A receita operacional da Companhia é formada pelo montante de juros, deságios/ágios e atualização monetária auferidas nas carteiras de recebíveis imobiliários, pelo resultado gerado em operações sujeitas ao regime fiduciário e pelo resultado auferido nos investimentos em títulos e valores mobiliários. Essas receitas são medidas pelo valor justo e são reconhecidas quando existe evidência convincente (i) de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes à titularidade dos créditos foram transferidos para os investidores, (ii) de que for provável que os benefícios econômicos financeiros fluirão para a entidade, (iii) de que os custos associados e os riscos de possíveis cancelamentos de operações puderem ser mensurados de maneira confiável, e (iv) de que o valor da receita operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que descontos serão concedidos e o 28 valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o desconto é reconhecido como uma redução da receita operacional conforme as receitas das operações sejam reconhecidas. O momento correto da transferência de riscos e benefícios varia dependendo das condições individuais das operações contratadas e/ou dos respectivos Certificados de Recebíveis Imobiliários para os quais oferecem lastro. Em condições normais, a transferência se dá na emissão dos Certificados de Recebíveis Imobiliários para os quais a Companhia não oferece qualquer garantia de retorno aos investidores. Resultado auferido nos investimentos em títulos e valores mobiliários (receitas financeiras e despesas financeiras) As receitas financeiras abrangem receitas de juros sobre fundos investidos (incluindo ativos financeiros disponíveis para venda), ganhos na alienação de ativos financeiros disponíveis para venda, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado e ganhos nos instrumentos de hedge que são reconhecidos no resultado. A receita de juros é reconhecida no resultado, através do método dos juros efetivos. As distribuições recebidas de investidas registradas por equivalência patrimonial reduzem o valor do investimento nas demonstrações contábeis individuais. Quando aplicável, as despesas financeiras abrangem despesas com juros sobre empréstimos, líquidas do desconto a valor presente das provisões, dividendos sobre ações preferenciais classificadas como passivos, variações no valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, perdas por redução ao valor recuperável (impairment) reconhecidas nos ativos financeiros, e perdas nos instrumentos de hedge que estão reconhecidos no resultado. i. Despesa A despesa operacional da Companhia é formada pelo montante de juros, ágios/deságios e atualização monetária apuradas nos Certificados de Recebíveis Imobiliários emitidos, bem como demais despesas vinculadas diretamente à emissão desses certificados. Essas despesas são medidas pelo valor justo e são reconhecidas quando existe evidência convincente (i) de que os riscos e benefícios mais significativos inerentes a titularidade dos créditos foram transferidos para os investidores, (ii) de que os custos associados e os riscos de possíveis cancelamentos de emissões puderem ser mensurados de maneira confiável, e (iii) de que o valor da despesa operacional possa ser mensurada de maneira confiável. Caso seja provável que ganhos adicionais serão oferecidos aos investidores e o valor possa ser mensurado de maneira confiável, então o ganho é reconhecido como uma elevação da despesa operacional conforme as demais despesas vinculadas às emissões sejam reconhecidas. j. Imposto de renda e contribuição social O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício corrente e diferido são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável que exceder a R$ 240 no exercício para imposto de renda e de 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. Consideram ainda a limitação de 30% do lucro real para a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social. 29 A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda correntes e diferidos. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que estejam relacionados à combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes. O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na data de apresentação das demonstrações contábeis e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O imposto diferido é reconhecido com relação às diferenças temporárias entre os valores contábeis de ativos e passivos para fins contábeis e os correspondentes valores usados para fins de tributação. O imposto diferido não é reconhecido para as seguintes diferenças temporárias: o reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja combinação de negócios e que não afete nem a contabilidade tampouco o lucro ou prejuízo tributável, e diferenças relacionadas a investimentos em subsidiárias e entidades controladas quando seja provável que elas não revertam num futuro previsível. Além disso, imposto diferido não é reconhecido para diferenças temporárias tributáveis resultantes no reconhecimento inicial de ágio. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertam, baseando-se nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de apresentação das demonstrações contábeis. Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação. Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais, créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas quando é provável que lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados. Ativos de imposto de renda e contribuição social diferidos são revisados a cada data de relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável. k. Resultado por ação O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos acionistas da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias em circulação no respectivo período. O resultado por ação diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor, nos períodos apresentados, nos termos do CPC 41 e IAS 33. Nos exercícios de 2010 e 2009, não ocorreram alterações na composição do capital social da companhia, fato que implicou na manutenção do número de ações ordinárias emitidas (66.003 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal). l. Informação por segmento Um segmento operacional é um componente da Companhia que desenvolve atividades de negócio das quais pode obter receitas e incorrer em despesas, incluindo receitas e despesas relacionadas com 30 transações com outros componentes da Companhia. Todos os resultados operacionais dos segmentos operacionais são revistos periodicamente pela Administração para decisões sobre os recursos a serem alocados ao segmento, para avaliação de seu desempenho e para a qual informações financeiras individualizadas estão disponíveis. Os resultados de segmentos que são reportados à Administração incluem itens diretamente atribuíveis ao segmento, bem como aqueles que podem ser alocados em bases razoáveis. Os itens não alocados compreendem ativos e passivos de imposto de renda e contribuição social. Os gastos de capital por segmento são os custos totais incorridos durante o período para a aquisição de imobilizado, e ativos intangíveis que não ágio. m. Demonstrações de valor adicionado A companhia elaborou demonstrações do valor adicionado (DVA) individuais e consolidadas nos termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações contábeis conforme práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às companhias abertas, enquanto para IFRS representam informação financeira adicional. n. Novas normas e interpretações ainda não adotadas Diversas normas, emendas a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, sendo essas: Limited exemption from Comparative IFRS 7 Disclosures for First-time Adopters; Improvements to IFRS 2010; IFRS 9 Financial Instruments; Prepayment of a minimum fund requirement (Amendment to IFRIC 14); e Amendments to IAS 32 Classification of rights issues. O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes aos IFRS acima citados, mas existe expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada dos pronunciamentos do IFRS está condicionada à aprovação prévia em ato normativo da Comissão de Valores Mobiliários. A Companhia não estimou a extensão do impacto destas novas normas em suas demonstrações contábeis. 4 Determinação do valor justo Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros. Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação baseados nos métodos abaixo. Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo. 31 Investimentos em instrumentos patrimoniais e títulos de dívida O valor justo de ativos financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento e ativos financeiros disponíveis para venda é apurado por referência aos seus preços de fechamento apurado na data de apresentação das demonstrações contábeis. O valor justo de investimentos mantidos até o vencimento é determinado para fins de divulgação somente. Contas a receber de clientes e outros créditos O valor justo de contas a receber e outros créditos, excluindo obra em andamento, mas incluindo recebíveis de contratos de concessão de serviços, é estimado como o valor presente de fluxos de caixa futuros, descontado pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação. Esse valor justo é determinado para fins de divulgação. Passivos financeiros não derivativos O valor justo, que é determinado para fins de divulgação, é calculado baseando-se no valor presente do principal e fluxos de caixa futuros, descontados pela taxa de mercado dos juros apurados na data de apresentação das demonstrações contábeis. Quanto ao componente passivo dos instrumentos conversíveis de dívida, a taxa de juros de mercado é apurada por referência a passivos semelhantes que não apresentam uma opção de conversão. Para arrendamentos financeiros, a taxa de juros é apurada por referência a contratos de arrendamento semelhantes. 5 Segmentos operacionais A Companhia possui três segmentos operacionais divulgáveis, conforme descrito abaixo, a título de unidades de negócio estratégicas da Companhia. As unidades de negócio estratégicas oferecem diferentes produtos e são administradas separadamente, pois requerem diferentes tecnologias de estruturação, estratégias de contratação e acompanhamento. O seguinte resumo descreve as operações em cada um dos segmentos reportáveis da Companhia: 32 1º segmento operacional Carteiras próprias e emissões sem regime fiduciário Carteiras com risco pulverizado Lastro em contratos de natureza residencial Lastro em contratos de Loteamento Carteiras com risco concentrado Lastro em contratos de natureza Comercial/Industrial/Outros 2º segmento operacional Emissões com regime fiduciário e coobrigação da securitizadora Carteiras com risco pulverizado Lastro em contratos de natureza residencial Lastro em contratos de Loteamento Carteiras com risco concentrado Lastro em contratos de natureza Comercial/Industrial/Outros 3º segmento operacional Emissões com regime fiduciário e sem coobrigação da securitizadora Carteiras com risco pulverizado Lastro em contratos de natureza residencial Lastro em contratos de Loteamento Carteiras com risco concentrado Lastro em contratos de natureza Comercial/Industrial/Outros Não existem outros segmentos operacionais que tenham atingidos volumes quantitativos para determinar a sua inclusão como segmentos divulgáveis em 2010 ou 2009. Informações referentes aos resultados auferidos no exercício de cada segmento reportável estão incluídas abaixo, enquanto que as informações referentes aos saldos patrimoniais estão divulgadas na Nota 23. O desempenho é avaliado com base no resultado do segmento antes das despesas administrativas, do imposto de renda e da contribuição social, sendo incluído nos relatórios internos analisados pela administração da Companhia. Juntamente com outros indicadores, o resultado do segmento é utilizado na avaliação do desempenho. A administração acredita que tal informação é relevante uma vez que demonstra a origem do resultado da companhia e a respectiva exposição aos riscos a ele associados. A precificação de transações realizadas em cada segmento é determinada com base nas condições verificadas no mercado. 33 Demonstrativo do resultado por segmento em 2010 Emissões s/ RF Emissões c/ RF Emissões c/ RF cart. própria e coobrigação s/ coobrigação Total Risco pulverizado Receitas 21.941 10.087 102.219 134.211 Carteiras com risco pulverizado 17.861 9.852 101.554 129.266 Residencial 12.238 8.216 97.515 117.969 Loteamento 5.622 1.636 4.039 11.297 Resultado de TVM 4.245 235 665 5.145 Despesas (5.458) (9.033) (100.629) (115.120) CRI com risco pulverizado (5.458) (9.033) (100.629) (115.120) Residencial (5.317) (8.958) (96.929) (111.204) Loteamento (141) (75) (3.700) (3.916) 1.590 19.291 16.647 1.054 Receitas - - 241.719 241.719 Carteiras com risco concentrado - - 241.719 241.719 241.719 241.719 Resultado do segmento Risco concentrado Comercial/Industrial/Outros - - Resultado de TVM - - Despesas - - (236.103) (236.103) CRI com risco concentrado - - (236.103) (236.103) Comercial/Industrial/Outros - - (236.103) (236.103) Resultado do segmento - - 5.616 5.616 16.647 1.054 7.294 24.995 Resultado bruto - - Comentário sobre o desempenho por segmento Os resultados observados nos segmentos acima, especificamente relacionados às operações de “risco pulverizado”, representaram aproximadamente 77% do resultado bruto auferido pela companhia. Esse desempenho decorre da opção preferencial em operar com carteiras onde o risco de inadimplência ou de não recuperação dos créditos adquiridos encontra-se diluído em um número maior de contratos e devedores. Nessas carteiras, os procedimentos necessários ao levantamento das características dos devedores, dos contratos firmados, das garantias reais e fidejussórias existentes ou oferecidas, da propensão à manutenção de regularidade dos pagamentos, bem como da respectiva precificação, são realizados diretamente pela companhia ou através de empresas especializadas na realização dessas análises, previamente credenciadas. 34 Também contribuiu para o resultado expressivo das operações sujeitas a “risco pulverizado” citadas nos segmentos, a tendência de redução das taxas de juros observada no exercício, fato que permitiu a emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários, com lastro nessas carteiras, em condições bastante competitivas. Em que pese o desempenho observado nas operações de “risco pulverizado”, a contribuição oferecida pelas operações caracterizadas como de “risco concentrado” foi importante e representou a captura, pela companhia, de oportunidades existentes no mercado, voltadas ao desenvolvimento de operações estruturadas, de risco corporativo. Apesar de sua contribuição percentual inferior à observada nas operações de “risco pulverizado”, os volumes das operações securitizadas dessa natureza - sobre os quais os percentuais negociados são aplicados - tendem a ser significativos, em especial considerando-se que todas as operações e emissões de CRI, nas linhas de “risco concentrado”, estão sujeitas à instituição de regime fiduciário, sem o oferecimento de qualquer coobrigação por parte da companhia. 6 Caixa e equivalentes de caixa Controladora 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 1 - - 1 - - Caixa Bancos conta movimento Consolidado 31/12/10 665 4.537 1.013 674 4.537 1.013 Fundos de investimento “não exclusivos” (a) 3.353 528 2.060 5.768 4.003 4.792 Certificados de Depósito Bancário - CDBs (b) 15.671 3.544 9.985 16.185 3.544 9.985 Aplicação em operações compromissadas lastreada em debêntures (b) 34.803 43.727 55.202 34.803 43.727 55.202 54.493 52.336 68.260 57.431 55.811 70.992 Total a. A metodologia de apuração dos valores das cotas relativas às aplicações em fundos de investimento já considera o seu ajuste a valor de mercado, fato que implica um valor contábil equivalente. b. Os saldos relativos às aplicações financeiras em CDBs e em operações compromissadas lastreadas em debêntures têm suas rentabilidades apuradas diariamente com base na variação do CDI, fazendo com que o seu valor contábil seja equivalente ao de mercado. As aplicações financeiras em fundos de investimento não exclusivos, CDB e em operações compromissadas tem como característica a possibilidade de liquidação a qualquer momento, sem que sejam aplicadas quaisquer penalidades. 7 Ativos financeiros para negociação/designados Controladora 31/12/10 Consolidado 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09 Ativos financeiros para negociação/ designados Certificado de Recebíveis Imobiliários - CRI Total 3.115 3.123 - 3.115 3.123 - 3.115 3.123 - 3.115 3.123 - 35 8 Operações de crédito - Recebíveis imobiliários Representam valores de operações de aquisição de recebíveis imobiliários, efetuadas de acordo com a Lei nº 9.514, de 20 de novembro de 1997, que dispõe sobre o Sistema de Financiamento Imobiliário. Essas operações têm condições de realização contratualmente estabelecidas e, dessa forma, caracterizam-se como títulos a serem mantidos até o vencimento. Esse fato implica apresentação dos seus saldos a valor presente apurado pela taxa contratada. Os recebíveis vinculados ao regime fiduciário constituem o lastro de CRIs emitidos nesse regime. Pela fidúcia, tais créditos ficam excluídos do patrimônio comum da Companhia, passando a constituir direitos patrimoniais separados, com o propósito específico e exclusivo de responder pela realização dos direitos dos investidores. Esses recebíveis têm a seguinte composição: 2010 Sem Com regime Com regime Subtotal regime fiduciário e fiduciário e sem com coobrigação fiduciário coobrigação Saldo de operações de crédito de recebíveis imobiliários 47.902 49.462 3.838.544 3.888.006 regime Total Ágio/deságio (5.279) (2.813) (126.771) (129.584) Saldo líquido 42.623 46.649 3.711.773 3.758.422 3.801.045 Total de contratos adquiridos 2.695 3.785 4.550 8.335 11.030 Média por contrato adquirido 16 12 816 451 345 3.935.908 (134.863) 2009 Sem Com regime Com regime Subtotal regime fiduciário e fiduciário e sem com fiduciário coobrigação coobrigação Saldo de operações de crédito de recebíveis imobiliários 58.449 64.147 3.266.626 3.330.773 regime Total Ágio/deságio (8.059) (1.384) 747 (637) Saldo líquido 50.390 62.763 3.267.373 3.330.136 3.380.526 Total de contratos adquiridos 3.920 1.993 2.613 4.606 8.526 Média por contrato adquirido 13 31 1.250 723 396 3.389.222 (8.696) 36 1º de janeiro de 2009 Sem Com regime Com regime Subtotal regime fiduciário e fiduciário e sem com fiduciário coobrigação coobrigação Saldo de operações de crédito de recebíveis imobiliários 80.975 33.276 2.704.032 regime Ágio/deságio (8.823) (298) (4.182) Saldo líquido 72.152 32.978 2.699.850 2.732.828 2.804.980 Total de contratos adquiridos 4.069 1.505 374 1.879 5.948 Média por contrato adquirido 18 22 7219 1.454 472 2.737.308 (4.480) Total 2.818.283 (13.303) Todas as operações de securitização foram firmadas com instituições financeiras, sociedades de crédito imobiliário, associação de poupança e empréstimos (repassadores) e incorporadoras, com garantia hipotecária ou alienação fiduciária. Conforme mencionado na Nota 22, a companhia promoveu a alteração dos seus procedimentos contábeis relacionados às operações de securitização de recebíveis imobiliários sujeitos ao regime fiduciário. Desta forma, as operações sujeitas ao regime fiduciário pleno (sem coobrigação da securitizadora) foram apartadas das demonstrações contábeis da companhia. 9 Ativos fiscais diferidos A Companhia possui valores relativos a adições temporárias originadas a partir da constituição de provisões para possíveis perdas em operações de securitização, que totalizam o montante de R$ 9.231, sobre os quais foram constituídos créditos tributários no valor de R$ 3.138. Ativos fiscais diferidos reconhecidos Controladora/ Consolidado De diferenças intertemporais Imposto de renda Contribuição social Total 2.307 831 3.138 Expectativa de realização: 2011 2.802 2012 135 2013 112 2014 67 2015 22 Total 3.138 37 Ativos fiscais diferidos não reconhecidos Uma vez que a administração considera provável que os lucros tributáveis futuros estarão disponíveis e que poderão ser utilizados para fins de compensação, a companhia não conta com ativos fiscais diferidos que não possam ser reconhecidos. A incerteza de realização das diferenças temporárias, além de ocorrer em função dos resultados projetados, depende também da conclusão dos fatos contábeis ou das ações judiciais que lhes deram origem. 10 Investimentos individuais) (participação em controladas nas demonstrações contábeis Está representada pelo investimento realizado pela Companhia na sua subsidiária integral Cibrasec Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e em suas controladas CIBRASEC Administradora de Recursos Ltda. e CIBRASEC Serviços Financeiros Ltda.. O capital social subscrito junto à subsidiária integral foi totalmente integralizado no montante de R$ 2.000, representado por 2.000 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. Em ambas as controladas, o capital subscrito foi totalmente integralizado no montante de R$ 10, representados por 9.999 cotas. Em 31 de dezembro de 2010, o patrimônio líquido e o resultado CIBRASEC DTVM eram de, respectivamente, R$ 2.097 e R$ 234 (R$ 2.085 e R$ 946 em 31 de dezembro de 2009), enquanto que, para a CIBRASEC Administradora de Recursos o patrimônio líquido e o resultado eram de, respectivamente, - R$ 504 (negativo) e R$ 514 (prejuízo) (R$ 0 e R$ 0 em 31 de dezembro de 2009) e para a CIBRASEC Serviços Financeiros o patrimônio líquido e o resultado eram de, respectivamente, R$ (28) e R$ (18) (R$ 0 e R$ 0 em 31 de dezembro de 2009) O quadro abaixo apresenta um sumário das informações financeiras nas empresas investidas. As informações apresentadas abaixo não foram ajustadas pelo percentual de participação mantido pela Companhia. CIBRASEC Adm. de Serviços DTVM Recursos Financeiros S.A. Ltda. Ltda. Totais Nº de ações/cotas emitidas 2.000 1.000 1.000 - Ativo 2.442 908 33 3.383 345 1.413 5 1.762 1.621 Forma de constituição Passivo Patrimônio líquido 2.097 (504) 28 Lucro líquido 234 (514) 18 Lucro líquido por ação/cota 117 (514) 18 - Dividendos distribuídos em 2010 899 - - 899 Dividendos a distribuir em 2011 166 - - 166 Não Não Não - 2.097 (504) 28 1.621 Ações/cotas negociadas em bolsa de valores Valor do investimento (263) 38 11 Imobilizado Controladora 2009 Taxa anual de Depreciação % Imóveis de uso Consolidado 2010 2009 Dezembro Janeiro 2010 Dezembro Janeiro 4 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 2.000 Móveis e utensílios 10 140 93 69 142 94 69 Equipamentos de comunicação 20 51 33 33 78 60 60 Sistema de processamento de dados 20 557 339 294 593 372 327 Sistema de transporte 20 86 86 86 86 86 86 Linhas telefônicas - 1 1 1 1 1 1 Marcas e patentes - 31 31 31 31 31 31 2.866 2.583 2.514 2.931 2.644 2.574 Subtotal Depreciação acumulada (730) Total 2.136 (571) 2.012 (440) 2.074 (791) 2.140 (628) 2.016 (495) 2.079 Custo atribuído (Deemed Cost) Em decorrência do nível de representatividade do imobilizado dentro do seu contexto operacional, a companhia optou pela não adoção do custo atribuído (deemed cost) para fins de ajuste dos saldos de abertura na data de transição em 1º de janeiro de 2009 para fins de comparação. Nesse sentido, não foram registrados quaisquer efeitos nas demonstrações contábeis que sejam considerados o consolidado e a controladora. 12 Recursos de certificados de recebíveis imobiliários - CRIs Referem-se a operações de captação de recursos no mercado financeiro, através de títulos de emissão da própria Companhia. O CRI é um título de crédito nominativo, de livre negociação, lastreado em créditos imobiliários e constitui promessa de pagamento em dinheiro. Os títulos emitidos apresentam as seguintes características: Taxa média efetiva: 9,7% ao ano Prazo médio de vencimento: 135 meses Indexadores utilizados: Taxa Referencial - TR, Índice Geral de Preços de Mercado - IGP-M e IPCA Periodicidade de indexação: Mensal e anual Os CRIs emitidos sob o regime fiduciário, conforme mencionado na nota explicativa nº. 5, estão lastreados por créditos imobiliários vinculados a esse regime, os quais ficam excluídos do patrimônio comum da Companhia. O acompanhamento desses CRIs é efetuado por agente fiduciário, legitimado a praticar todos os atos necessários à proteção dos direitos dos investidores. 39 2010 Com regime Com regime Sem regime fiduciário e fiduciário e sem Subtotal fiduciário coobrigação coobrigação com regime Total 24.674 47.171 3.777.331 3.824.502 3.849.176 Total de títulos emitidos 196 460 568 1.028 1.224 Média por título emitido 126 103 6.650 3.720 3.145 Saldo dos CRIs 2009 Com regime Com regime Sem regime fiduciário e fiduciário e sem Subtotal fiduciário coobrigação coobrigação com regime Total 35.926 47.738 3.285.947 3.333.685 3.369.611 Total de títulos emitidos 217 814 401 1.215 1.432 Média por título emitido 166 59 8.194 2.744 2.353 Saldo dos CRIs 01/01/09 Com regime Com regime Sem regime fiduciário e fiduciário e sem Subtotal fiduciário coobrigação coobrigação com regime Total 58.836 17.362 2.714.297 2.731.659 2.790.495 Total de títulos emitidos 198 862 329 1.191 1.389 Média por título emitido 297 20 8.250 2.294 2.009 Saldo dos CRIs 40 13 Outras obrigações - Passivos contingentes A Companhia é parte em processos judiciais envolvendo contingências trabalhistas. Para fazer face às perdas futuras vinculadas a esses processos foi constituída provisão em valor considerado pela administração da Companhia como suficiente para cobrir as perdas avaliadas como prováveis. A avaliação da probabilidade de perda nessas ações, assim como a apuração dos montantes envolvidos, foi realizada considerando-se os pedidos dos reclamantes, a posição jurisprudencial acerca da matéria e a opinião dos consultores jurídicos especialmente contratados para a defesa da Companhia. Em 31 de dezembro de 2010, o saldo da provisão foi integralmente baixado como decorrência da realização de acordo entre as partes, no montante de R$ 300, para o encerramento das ações. Esse procedimento, implicou na reversão do saldo remanescente da provisão em questão, afetando o resultado em R$ 627 (R$ 927 em 2009). Não existem outros passivos contingentes além do citado acima e daquele objeto de provisão para créditos duvidosos, os quais, por sua vez, estão relacionados a processos de natureza cível movidos por mutuários ou pela companhia, com o objetivo de pleitear, basicamente, a revisão de cláusulas existentes nos contratos de financiamento imobiliário ou recuperar as garantias constituídas e integrantes de operações de aquisição de recebíveis imobiliários realizadas pela companhia. A incerteza de realização das contingências depende do desfecho das ações judiciais que lhes deram origem. 14 Operações com partes relacionadas Partes relacionadas à Companhia foram definidas pela Administração como sendo os seus acionistas, seus administradores, conselheiros e demais membros do pessoal-chave da Administração e seus familiares, conforme o Pronunciamento Técnico CPC nº 05. A Companhia realizou operações de compra de recebíveis imobiliários, assim como a emissão de certificados de recebíveis imobiliários (CRIs), junto a empresas integrantes do seu corpo acionário. Em decorrência dos dispositivos internos de governança corporativa aplicáveis ao relacionamento da Companhia no desenvolvimento de suas atividades junto a seus acionistas, grande parte deles ocupando participações representativas no mercado de crédito imobiliário, tais operações foram realizadas em condições semelhantes - em termos de taxas, prazos, indexadores, entre outros àquelas que seriam consideradas em operações firmadas com terceiros. Nesse sentido, as operações realizadas com partes relacionadas estão sujeitas a condições que afetariam a situação patrimonial e financeira de forma semelhante àquela que seria observada caso, de outra forma, tivessem sido realizadas com terceiros alheios à Companhia. No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o saldo de operações de crédito vinculado à aquisição de recebíveis imobiliários, no valor de R$ 3.935.907 (nota 7), foi composto por transações com partes relacionadas e terceiros alheios à Companhia, respectivamente nos percentuais de 41,2% e 58,8%. Por sua vez, o saldo das emissões de certificados de recebíveis imobiliários, no valor de R$ 3.849.176 (nota 12), foi composto por transações com partes relacionadas e terceiros alheios à Companhia, respectivamente nos percentuais de 96,5% e 3,5%. As emissões desses certificados implicaram num custo de captação, no semestre, de R$ 351.223,04 dos quais, os percentuais de 94,3% e 5,7% estão vinculados, respectivamente, a partes relacionadas e terceiros alheios à Companhia. 41 Durante o exercício 2010, a Companhia firmou operação de mútuo no valor de R$ 1.060 com a sua controlada Cibrasec Administradora de Recursos para assegurar o pagamento dos gastos no início de suas atividades. Essa operação terá carência de doze meses para pagamento de juros equivalentes a 100% do CDI e vinte e quatro meses para o pagamento do principal, que, a partir desse momento, será amortizado em 24 parcelas. Operações com pessoal-chave da administração Remuneração de pessoal-chave da administração Em 2010, a remuneração do pessoal-chave da administração, que contempla a Diretoria Executiva e o Conselho de Administração da Companhia, totalizou R$ 1.392, e inclui honorários pagos mensalmente, remuneração anual a título de bônus por desempenho, encargos sociais incidentes sobre essas verbas e benefícios equivalentes àqueles disponibilizados para os demais funcionários. No que se refere a remuneração fixa, os honorários dos administradores estabelecidos pela Assembléia Geral Ordinária, realizada em 30 de abril de 2009, no montante global anual de R$ 662 foram elevados, através da Reunião do Conselho de Administração, realizada em 03 de março de 2010, para R$ 794 mil. Além de honorários e dos benefícios citados, a companhia não fornece outros benefícios não caixa a diretores e conselheiros, bem como não contribui para planos de benefício pós-emprego ou oferece programas de opção de compra de ações da companhia. Totais pagos a administradores Valores anuais com encargos Número de Componentes da administração Conselho de Administração membros Maior Menor Médio Total 10 - - - - Conselho Fiscal 0 - - - - Diretoria Executiva 2 804 588 696 1.392 12 804 588 696 1.392 Total Operações de diretores e pessoal-chave da administração Não foram realizadas operações envolvendo direta ou indiretamente diretores e/ou pessoal-chave da administração da companhia. 15 Capital social e dividendos a. Capital social O capital social subscrito e integralizado é de R$ 68.475, dividido em 66.003 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal. 42 b. Reserva legal É constituída à razão de 5% do lucro líquido apurado em cada exercício social nos termos do art. 193 da Lei nº 6.404/76, até o limite de 20% do capital social. c. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo de 10% do lucro líquido anual. O lucro líquido do exercício no montante de R$ 9.595 teve como destinação: (i) R$ 480 a título de Reserva Legal, (ii) R$ 4.440 a título de juros sobre o capital próprio e (iii) o saldo remanescente de R$ 4.675 a título de dividendos (R$ 70,83 por ação). Os valores destinados a título de juros remuneratórios do capital próprio e dividendos foram destacados do patrimônio líquido no encerramento do exercício e registrados como obrigação no passivo. d. Juros sobre capital próprio A Companhia optou pela destinação, em bases mensais, de juros sobre o capital próprio utilizando a Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP mensal, calculada sobre o patrimônio líquido. Os juros sobre o capital próprio provisionados em favor dos acionistas no semestre totalizaram R$ 4.440 (R$ 3.322 em 2009) na proporção de R$ 67,27 (R$ 57,20 líquidos do imposto de renda na fonte), por ação. O montante desses juros, lançado à conta de despesas e revertido extracontabilmente para o patrimônio líquido, resultou em benefício fiscal de imposto de renda e contribuição social no montante de R$ 1.510 (R$ 1.129 em 2009). 16 Imposto de renda e contribuição social a. Despesa com imposto de renda e contribuição social Controladora 2010 Consolidado 2009 2010 2009 Resultado antes do imposto de renda e da contribuição social 12.680 7.148 12.568 7.727 Imposto de renda e contribuição social às alíquotas de 25% e 9% (4.311) (2.430) (4.273) (2.627) 1.510 1.129 1.510 1.129 88 322 - - - - - (372) (53) (210) (3.085) (1.032) ( 2.973) Efeito sobre os juros sobre o capital próprio Efeito sobre equivalência patrimonial IR adicional Outros ajustes Imposto de renda e contribuição social do período (126) 13 (1.611) 43 17 Gerenciamento de risco financeiro Visão geral Essa nota apresenta informações sobre a exposição da Companhia aos riscos citados a seguir, os objetivos da Companhia, políticas e processos para a mensuração e gerenciamento de risco, e o gerenciamento de capital da Companhia. Divulgações quantitativas adicionais são incluídas ao longo dessas demonstrações contábeis. Especificamente quanto às aplicações financeiras, essas são mantidas em montantes adequados à garantia de liquidez da Companhia, estando aplicadas junto a instituições financeiras de primeira linha e consideradas como expostas a baixo risco. A Companhia mantém uma reserva mínima de liquidez, em aplicações de curto prazo, para cobertura das obrigações assumidas na hipótese de descasamento de fluxo financeiro. Os CRIs, por sua vez, são títulos colocados no mercado com o objetivo de captar recursos que viabilizem a aquisição de recebíveis imobiliários (notas explicativas nºs 8 e 12). As condições estabelecidas para resgate dos títulos são definidas em virtude das taxas, dos indexadores, dos prazos e do fluxo de amortização dos recebíveis que lhes dão lastro, gerando compatibilidade entre ativos e passivos. A captação dos CRIs não se concretizará se não existirem oportunidades de aquisição de recebíveis em condições adequadas à garantia dos recursos captados. Saldo exposto Natureza do risco associado a risco Caixa e equivalentes de caixa Mercado e liquidez 54.493 Ativos financeiros para negociação Mercado e crédito 3.115 Operações de crédito Crédito, liquidez, pré-pagamentos e operacional 93.539 Liquidez, pré-pagamentos e operacional 71.845 Ativos expostos a risco Passivos expostos a risco Captação de recursos Estrutura do gerenciamento do risco A administração da Companhia adota uma política conservadora no gerenciamento dos seus riscos. Essa política materializa-se pela adoção de procedimentos que envolvem todas as suas áreas críticas, garantindo que as condições do negócio estejam em conformidade estrita com a proposta estabelecida para o período. Em linhas gerais, podem ser identificadas seis etapas básicas a serem observadas na contratação de novas operações: (1ª.) prospecção de negócios; (2ª.) análise da proposta; (3ª.) avaliação pelo Comitê de Crédito da Companhia, (4ª.) negociação das condições comerciais; (5ª.) auditoria financeira e jurídica; e, tendo sido atendidas todas as condições, (6ª.) a efetivação do negócio. Como resultado, alguns riscos, inerentes à atividade de securitização, não são identificados nas operações da Companhia e outros são minimizados pela adoção de mecanismos de proteção e controle, conforme exposto a seguir: 44 a. Risco de mercado - Relacionado com a possibilidade de perda por oscilação de taxas, descasamento de prazos ou moedas nas carteiras ativas e passivas. Esse risco é acompanhado mensalmente para direcionar as estratégias voltadas a novas operações. Para as operações em andamento, o risco é minimizado na Companhia pela compatibilidade entre os títulos emitidos e os recebíveis que lhes dão lastro. No que diz respeito à atividade de tesouraria, as disponibilidades financeiras estão concentradas em aplicações de renda fixa e, quando aplicável, têm os seus saldos ajustados a valor de mercado. b. Risco de crédito - Considerado como a possibilidade da Companhia incorrer em perdas resultantes de problemas financeiros com seus clientes, que os levem a não honrar os compromissos assumidos com a Companhia. Para minimizar esse risco, já na fase de aquisição dos recebíveis, todos os créditos ofertados são submetidos à rigorosa análise qualitativa, abrangendo, entre outros quesitos, a análise histórica da pontualidade na solvência das obrigações e a relação entre saldos devedores e garantias a eles relacionadas. Adicionalmente, quando aplicável, os créditos adquiridos estão garantidos por coobrigação dos cedentes, assegurando a integralidade do fluxo de caixa previsto mesmo na hipótese de inadimplência dos devedores. Quanto ao gerenciamento dos recursos em tesouraria, este tem como parâmetro, entre outros, a pulverização das disponibilidades de caixa entre instituições financeiras com adequada classificação de risco. c. Risco de liquidez - Considerado pela capacidade de a Companhia gerenciar os prazos de recebimento dos seus ativos em relação aos pagamentos derivados das obrigações assumidas. Esse risco é eliminado pela compatibilidade de prazos e fluxos de amortização entre títulos emitidos e lastros adquiridos, além da manutenção obrigatória de uma reserva mínima de liquidez, em montante não inferior a 2% do saldo dos títulos emitidos. Além desses procedimentos, a Companhia mantém a seguinte linha de crédito que poderá ser acionada: R$ 30.000 de linha de crédito de saque a descoberto não garantidos. Se acionada, os juros serão pagos de acordo com o CDI mais 200 pontos base (2009: CDI mais 200 pontos base). Esta linha de crédito possui vencimento de 180 dias, que é renovado automaticamente de acordo com a opção da Companhia. Compatibilização entre os retornos esperados pelas carteiras de recebíveis imobiliários e os pagamentos devidos aos investidores que subscreveram Certificados de Recebíveis Imobiliários emitidos com lastro nessas carteiras: Carteira de Recebíveis Imobiliários Regime Carteira própria, sem regime e com regime e coobrigação Classificação Saldo devedor Deságio/ágio Total Até 12 meses 18.882 2.141 21.023 Até 24 meses 16.596 1.818 18.414 Até 48 meses 24.652 2.562 27.214 Até 60 meses 6.996 786 7.782 11.646 785 12.431 78.772 8.092 86.864 Após 60 meses Total 45 Certificados de Recebíveis Imobiliários Regime Sem regime e com regime e coobrigação Classificação Saldo devedor Deságio/ágio Total Até 12 meses 15.505 - 15.505 Até 24 meses 13.478 - 13.478 Até 48 meses 21.726 - 21.726 Até 60 meses 6.445 - 6.445 10.576 - 10.576 67.730 - 67.730 Após 60 meses Total d. Pré-pagamentos - O risco derivado dos pré-pagamentos por parte dos devedores dos créditos securitizados, comum nas operações de securitização, é neutralizado na Companhia pela disposição inserida nos títulos emitidos que lhe permite pré-pagar os títulos emitidos na proporção das antecipações efetuadas pelos devedores dos recebíveis utilizados como lastro. e. Risco operacional - Entendido como relacionado à possibilidade de ocorrência de perdas não previstas decorrentes da inadequação dos sistemas, das práticas e medidas de controle em resistir e preservar a situação esperada por ocasião da ocorrência de falhas na modelagem de operações, na infraestrutura de apoio, de erros humanos, de variações no ambiente empresarial e de mercado e/ou de outras situações adversas que atentem contra o fluxo normal das operações. Com o objetivo de minimizar esses defeitos, a Companhia estabeleceu rotinas redundantes de verificação, realizadas por profissionais diferentes e/ou de área diversa daquela em que o procedimento se originou, em todos os processos críticos até que os seus sistemas de contratação, registro, evolução e acompanhamento das carteiras de recebíveis adquiridas e CRIs colocados no mercado, assim como o sistema integrado de controle interno, estejam plenamente ativos. Especificamente quanto à segurança dos ambientes de informática são adotados procedimentos que visam à efetiva proteção desses ambientes a partir da padronização das estações de trabalho, da adoção de procedimentos de controle de acesso, e da manutenção de rotinas de preservação de dados e informações. Gestão do capital A política da Administração considera a manutenção de uma sólida base de capital para assegurar a confiança dos investidores, de eventuais credores e do mercado em geral, assim como garantir o desenvolvimento futuro do negócio. A Administração monitora os retornos sobre capital, que a Companhia define como resultado auferido dividido pelo patrimônio líquido total, excluindo ações preferenciais não resgatáveis e participações de não controladores, quando for o caso. A Administração também monitora o nível de dividendos distribuídos para acionistas da companhia. A Administração procura manter um equilíbrio entre os melhores retornos possíveis com níveis mais adequados de endividamento e as vantagens/segurança proporcionadas por uma posição de capital saudável. O objetivo da Companhia é atingir um retorno sobre capital de 16% por cento; em 2010, o retorno contábil sobre o capital foi de 13,4% (2009: 8,5%). No exercício 2010, não foram registradas despesas com juros devidas sobre empréstimos (2009: 0 por cento). 46 Não houve alterações na abordagem da Companhia à administração de capital durante o ano. Nem a Companhia, nem suas controladas estão sujeitas a exigências externas impostas de capital. A entidade gerencia os requisitos de capital de forma agregada. Outras informações Considerando oportunidades específicas de mercado, a Companhia realizou operações com características de estruturação que requereram mecanismos de troca de indexadores. O objetivo dessas operações foi exclusivamente o de compatibilizar os indexadores dos ativos adquiridos àqueles estabelecidos nos CRIs para os quais serviram de lastro. As suas condições de realização estão subordinadas às condições estabelecidas na estruturação da operação caracterizando-os como instrumentos financeiros a serem mantidos até o vencimento. Em 31 de dezembro de 2010, os contratos que prevêem a troca de indexadores podem ser assim resumidos: 31/12/10 Indexadores Valores atualizados Valor Cibrasec Contraparte TR IGP-M Total referencial Cibrasec Contraparte Diferencial 95 90 111 (21) 95 90 111 (21) Indexadores Valores atualizados Valor Cibrasec Contraparte TR IGP-M Total referencial Cibrasec Contraparte Diferencial 381 224 254 (30) 381 224 254 (30) Indexadores Valores atualizados Valor Cibrasec Contraparte TR IGP-M Total referencial Cibrasec Contraparte Diferencial 523 469 544 (75) 523 469 544 (75) 47 Em 31 de dezembro de 2010, essas operações estavam registradas em contas de compensação no montante de R$ 95 (R$ 381 em 2009) e em contas representativas de valores a pagar no montante de R$ 21 (R$ 30 em 2009). Análise de sensibilidade Em atenção ao disposto na Instrução Normativa CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, a Companhia registra não estar exposta a instrumentos financeiros não evidenciados nas suas demonstrações contábeis. Nesse sentido, os instrumentos financeiros representados pelos CRIs - Certificados de Recebíveis Imobiliários e pelos contratos de recebíveis tomados como lastro para a emissão desses certificados estão sujeitos a condições equivalentes de taxas, indexadores e prazos, situação que torna neutro os efeitos decorrentes de quaisquer cenários econômicos aos quais a Companhia possa estar exposta. Essa condição é reforçada por serem instrumentos financeiros cuja negociação é vedada, por estarem segregados do patrimônio comum da securitizadora, tal como mencionado nas notas explicativas nos 8 e 12. Com relação aos contratos de recebíveis imobiliários, não utilizados ainda como lastro para a emissão de CRIs, a Companhia evidencia que a análise de sensibilidade aplicada a esses contratos indica que, em caso de alteração de cenários, em especial de elevação acentuada nas taxas de juros, poderia-se incorrer em custos de oportunidade, não sendo esperados quaisquer prejuízos materiais. Os instrumentos financeiros vinculados a troca de indexadores, tiveram o objetivo de compatibilizar os índices de atualização monetária aplicáveis a contratos de recebíveis imobiliários que lastrearam a emissão de CRIs. Nessa linha, quaisquer variações nos cenários econômicos implicariam igualmente em efeitos nulos para a companhia. 18 Benefícios a administradores e empregados Em atendimento à Deliberação CVM nº 600/2009, a Companhia registra que não possui planos de outorga de opção de compra de ações de sua emissão, assim como não oferece ou participa de planos que tenham por objetivo a complementação da aposentadoria ou a cobertura da assistência médica na fase de aposentadoria, para seus administradores e empregados. Da mesma forma, não oferece benefícios representados por custos com demissão além daqueles legalmente instituídos pela legislação. Os benefícios a empregados, todos com horizonte de curto prazo exclusivamente para empregados em fase laborativa, estão sendo reconhecidos pelo regime de competência em conformidade com os serviços prestados e são compostos, basicamente, além daqueles obrigatórios legalmente, por bônus vinculados ao desempenho individual, por planos de assistência médica, de seguro de vida em grupo e de prestação de serviços de alimentação integrante do PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador). 19 Cobertura de seguros A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para riscos aos quais estaria sujeita em montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua 48 atividade. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria de demonstrações contábeis, conseqüentemente não foram examinadas pelos nossos auditores independentes. Em 31 de dezembro de 2010, a cobertura de seguros contra riscos que possam afetar o seu fluxo operacional era composta por R$ 4.448 (R$ 3.913 em 2009) para morte e invalidez permanente de funcionários, R$ 980 para incêndio, danos materiais e furtos ocorridos nas instalações e em bens próprios (R$ 726 em 2009), e R$ 240 para responsabilidade civil (R$ 240 em 2009). 20 Demonstração do valor adicionado - DVA Conforme requerimento das práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às companhias abertas e como informação adicional para fins de IFRS, a companhia elaborou demonstrações do valor adicionado individuais e consolidadas. Essas demonstrações, fundamentadas em conceitos macroeconômicos, buscam apresentar a parcela da Companhia na formação do Produto Interno Bruto por meio da apuração dos respectivos valores adicionados tanto pela Companhia quanto o recebido de outras entidades e a distribuição desses montantes aos seus empregados, entidades governamentais, arrendadores de ativos, credores por empréstimos, financiamentos e títulos de dívida, acionistas controladores e não controladores, e outras remunerações que configurem transferência de riqueza a terceiros. O referido valor adicionado representa a riqueza criada pela Companhia, de forma geral, medido pelas receitas de vendas de bens e dos serviços prestados, menos os respectivos insumos adquiridos de terceiros, incluindo também o valor adicionado produzido por terceiros e transferido à entidade. 21 Explicação da transição para as IFRS Como relatado na nota explicativa 2.a, estas são as primeiras demonstrações contábeis da Companhia preparadas de acordo com as IFRS. As políticas contábeis estabelecidas na nota explicativa 3 foram aplicadas na preparação das demonstrações contábeis para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2010, nas informações comparativas apresentadas nestas demonstrações contábeis para o ano encerrado em 31 de dezembro de 2009 e na preparação do balanço patrimonial de abertura em IFRS para a posição financeira em 1º de janeiro de 2009 (data de transição da Companhia). Na preparação de sua demonstração de posição financeira de abertura em IFRS, a Companhia ajustou valores anteriormente apresentados em demonstrações contábeis preparadas de acordo com as práticas contábeis anteriormente adotadas. Uma explicação de como a transição da prática contábil anteriormente adotada para IFRS afetou a posição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da Companhia é apresentada nas tabelas e descrições contidas na nota explicativa seguinte. 49 22 Explicação dos principais efeitos de adoção de novas normas no BR GAAP No primeiro semestre de 2010, a Companhia comunicou, por meio de fato relevante publicado na imprensa, que alterou, a partir daquela data, os procedimentos contábeis aplicáveis às operações de securitização de recebíveis imobiliários vinculadas a regime fiduciário e sem coobrigação da emissora. Essa alteração integrou o processo de adaptação das demonstrações contábeis da CIBRASEC às novas normas contábeis e implicou na desvinculação completa das contas contábeis, relativas às operações em questão, das demonstrações financeiras da Companhia, divulgadas a partir daquela data. A decisão divulgada foi precedida de amplo planejamento interno com o objetivo de, considerando que tais contas passaram a estar desvinculadas das suas demonstrações financeiras, preservar o processo operacional que permite à Companhia tratar e divulgar os patrimônios separados, incluindo todos os eventos relacionados às carteiras de recebíveis imobiliários e aos Certificados de Recebíveis Imobiliários sobre quais tenha sido instituído o regime fiduciário, e as informações contábeis a eles relacionadas, tal como previsto nas normas contábeis brasileiras e, em especial, na Lei 9.514/97. A Companhia adotou as normas do CPC descritas abaixo no decorrer do exercício findo em 31 de dezembro de 2010, inclusive para o período comparativo de 31 de dezembro de 2009 e no balanço patrimonial de abertura em 1º de janeiro de 2009. A aplicação destas normas impactou montantes anteriormente apresentados nas demonstrações contábeis individuais da Companhia conforme apresentado no item abaixo. Normas CPC adotadas no exercício de 2010: CPC 18 - Investimento em Coligada e em Controlada CPC 20 - Custos de Empréstimos CPC 22 - Informações por Segmento (IFRS 8) CPC 23 - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro CPC 24 - Evento Subseqüente CPC 25 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes CPC 26 - Apresentação das Demonstrações Contábeis CPC 27 - Ativo Imobilizado CPC 30 - Receitas CPC 32 - Tributos sobre o Lucro CPC 33 - Benefícios a Empregados CPC 36 - Demonstrações Consolidadas CPC 37 - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade CPC 38 - Instrumentos financeiros: Reconhecimento e Mensuração CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação CPC 41 - Resultado por Ação CPC 43 - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 ao 43 ICPC 09 - Demonstrações Contábeis Individuais, Demonstrações Separadas, Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência Patrimonial Saldos da revisão das demonstrações contábeis publicadas pela aplicação das novas normas: CPC 38 - Instrumentos financeiros: Reconhecimento e Mensuração CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação 50 Em complemento, a Companhia optou por reapresentar as Informações Trimestrais (ITR) do exercício de 2010 até a data de apresentação do primeiro ITR relativo ao exercício de 2011, conforme deliberação no. 656/2011 da Comissão de Valores Mobiliários. Balanço patrimonial de abertura - 01/01/2009: Publicado Balanço patrimonial Ajustado Variações 31/12/08 31/12/08 01/01/09 01/01/09 Cibrasec Consolidado Cibrasec Consolidado Cibrasec Consolidado Ativo Circulante Disponibilidades 2.980 2.980 1.013 1.013 1.967 1.967 80.088 82.820 67.247 69.979 12.841 12.841 238.823 238.823 29.593 29.593 209.230 209.230 (2.260) (2.260) (2.260) (2.260) - - 7.403 6.744 6.733 6.074 670 670 Impostos a recuperar 5.263 5.274 5.263 5.274 - - Diversos 2.140 1.470 1.470 800 670 670 327.034 329.107 102.326 104.399 224.708 224.708 Títulos e valores mobiliários Operações de crédito - Recebíveis imobiliários Provisão para créditos duvidosos Outros créditos Total do ativo circulante Não circulante Realizável a longo prazoOperações de crédito - Recebíveis imobiliários 2.567.024 2.567.024 64.743 64.743 2.502.281 2.502.281 Investimento 2.038 10 2.708 680 (670) (670) Imobilizado 2.074 2.079 2.074 2.079 - - - - - - - Total do ativo não circulante 2.571.136 2.569.113 69.525 67.502 2.501.611 2.501.611 Total 2.898.170 2.898.220 171.851 171.901 2.726.319 2.726.319 214.491 214.491 21.997 21.997 192.494 192.494 Diferido Passivo Circulante Recursos de certificados de recebíveis imobiliários - CRIS Outras obrigações 33.240 33.290 24.105 24.155 9.135 9.135 Sociais e estatutárias 4.403 4.403 4.403 4.403 - - Fiscais e previdenciárias 2.318 2.368 2.318 2.368 - - 19.228 19.228 10.093 10.093 9.135 9.135 Negociação e intermediação de valores Diversas Total do passivo circulante 7.291 7.291 7.291 7.291 - - 247.731 247.781 46.102 46.152 201.629 201.629 2.578.891 2.578.891 54.201 54.201 2.524.690 2.524.690 2.578.891 2.578.891 54.201 54.201 2.524.690 2.524.690 68.475 68.475 68.475 68.475 - - 3.073 3.073 3.073 3.073 - - 71.548 71.548 71.548 71.548 - - 2.898.170 2.898.220 171.851 171.901 2.726.319 2.726.319 Não circulante Exigível a longo prazoRecursos de certificados de recebíveis imobiliários - CRIS Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reserva de lucros - Legal Total do patrimônio líquido Total 51 a. Balanço patrimonial de encerramento do exercício - 31/12/2009: Publicado Balanço patrimonial Ajustado Variações 31/12/09 31/12/09 31/12/09 31/12/09 Cibrasec Consolidado Cibrasec Consolidado Cibrasec Consolidado Ativo Circulante Disponibilidades Títulos e valores mobiliários Operações de crédito - Recebíveis imobiliários 5.882 5.882 4.537 4.537 1.345 1.345 71.440 74.915 50.922 54.397 20.518 20.518 373.158 373.158 33.118 33.118 340.040 340.040 - - Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.019) (2.019) (2.019) (2.019) - - 10.837 10.028 10.837 10.028 - - Impostos a recuperar 7.569 7.660 7.569 7.660 - - Diversos 3.268 2.368 3.268 2.368 - - 459.298 461.964 97.395 100.061 361.903 361.903 Outros créditos Total do ativo circulante Não circulante Realizável a longo prazo- 3.007.368 3.007.368 74.635 74.635 2.932.733 2.932.733 Investimento Operações de crédito - Recebíveis imobiliários 2.085 - 2.085 - - - Imobilizado 2.012 2.016 2.012 2.016 - - Total do ativo não circulante 3.011.465 3.009.384 78.732 76.651 2.932.733 2.932.733 Total 3.470.763 3.471.348 176.127 176.712 3.294.636 3.294.636 380.417 380.417 21.263 21.263 359.154 359.154 29.299 29.884 20.610 21.195 8.689 8.689 Sociais e estatutárias 5.356 5.356 5.356 5.356 - - Fiscais e previdenciárias 2.872 3.453 2.872 3.453 - - 15.407 15.407 6.718 6.718 8.689 8.689 5.664 5.668 5.664 5.668 - - 409.716 410.301 41.873 42.458 367.843 367.843 2.989.194 2.989.194 62.401 62.401 2.926.793 2.926.793 2.989.194 2.989.194 62.401 62.401 2.926.793 2.926.793 68.475 68.475 68.475 68.475 - - 3.378 3.378 3.378 3.378 - - 71.853 71.853 71.853 71.853 - - 3.470.763 3.471.348 176.127 176.712 3.294.636 3.294.636 Passivo Circulante Recursos de certificados de recebíveis Imobiliários - CRIS Outras obrigações Negociação e intermediação de valores Diversas Total do passivo circulante Não circulante Exigível a longo prazoRecursos de certificados de recebíveis Imobiliários - CRIS Total do passivo não circulante Patrimônio líquido Capital social Reserva de lucros - Legal Total do patrimônio líquido Total 52 b. Demonstração do resultado do exercício: Publicado Demonstração do resultado Ajustado Variações 31/12/09 31/12/09 31/12/09 31/12/09 Cibrasec Consolidado Cibrasec Consolidado Cibrasec Consolidado Receitas da intermediação financeira Operações de crédito 322.081 322.081 20.068 20.068 302.013 302.013 - - 21.537 21.537 (21.537) (21.537) 4.973 5.267 4.973 5.267 - - 327.054 327.348 46.578 46.872 280.476 280.476 Captação no mercado (309.285) (309.285) (28.809) (28.809) (280.476) (280.476) Total das despesas da intermediação financeira (309.285) (309.285) (28.809) (28.809) (280.476) (280.476) 17.769 18.063 17.769 18.063 - - Despesas com pessoal (3.690) (3.690) (3.690) (3.690) - - Outras despesas administrativas (2.238) (2.352) (2.238) (2.352) - - Despesas tributárias (1.000) (1.090) (1.000) (1.090) - - 946 - - - Resultado de oper. sujeitas a reg. fid. pleno Resultado de títulos e valores mobiliários Total das receitas da intermediação financeira Despesas da intermediação financeira Resultado bruto da intermediação Financeira Outras receitas (despesas) operacionais Resultado de participação em controlada 946 - Outras receitas (despesas) operacionais líquidas (5.132) (5.134) (5.132) (5.134) - - Total de outras receitas (despesas) operacionais (11.114) (12.266) (11.114) (12.266) - - 493 1.930 - - Resultado não operacional Resultado não operacional 493 1.930 Resultado antes da contribuição social E do imposto de renda Contribuição social e imposto de renda Lucro líquido do exercício Lucro líquido por ação - R$1,00 23 7.148 7.727 (1.032) (1.611) 6.116 6.116 92,66 7.148 7.727 - - (1.032) (1.611) - - 6.116 6.116 - - 92,66 Informações complementares acerca da emissão de CRI Em atenção ao disposto no art. 3º, da Instrução CVM nº 414, de 30 de dezembro de 2004, apresentamos a seguir os dados relativos a: (a) aquisição, retrocessão, pagamento e inadimplência dos créditos vinculados à emissão de CRIs; (b) atualização trimestral dos relatórios de classificação de risco dos CRIs emitidos a que se refere o parágrafo 7º do art. 7º da referida Instrução, se for o caso; e (c) balanço patrimonial sintético por emissão de CRIs sob o regime fiduciário. 53 a. Aquisição, retrocessão, pagamento e inadimplência relacionados aos créditos vinculados à emissão de CRIs: a.1 Aquisição - Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2010, a Companhia efetuou as seguintes operações de aquisição de operações vinculadas à emissão de CRIs: Quantidade Valor da CRI de contratos operação relacionado Jan/10 41 8.258 B131 parte Jan/10 207 3.490 B131 parte Fev/10 - 1.530 A ser emitido Mar/10 1 25.977 B129 Mar/10 360 8.116 B130 Mai/10 186 6.249 B132 Mai/10 1 49.700 B133 Mai/10 2 20.000 B134 Jun/10 1 92.365 B135 Jun/10 332 9.653 B136 Jun/10 186 60.291 B137 Jun/10 1 45.527 B138 Ago/10 11 2.505 A ser emitido Set/10 1 7.627 B139 Set/10 1 94.200 B140 Set/10 182 17.876 B142 Nov/10 132 24.062 B145 Dez/10 128 9.018 B141 Dez/10 122 71.639 B143 e B144 Dez/10 268 76.453 B146 e B147 Dez/10 106 213.729 B148 e B149 2.269 848.264 Data Total a.2 Retrocessão - Não ocorreram retrocessões durante o exercício. a.3 Pagamento e inadimplência dos créditos vinculados à emissão de CRIs: Lastro dos CRIs emitidos com regime fiduciário 54 Adimplência Inadimplência Adimplência Inadimplência em 31/12/10 em 31/12/10 (*) Operação em 31/12/10 em 31/12/10 (*) B011 93,54% 6,46% B108 100,00% - B021 100,00% - B109 100,00% - B022 98,50% 1,50% B110 100,00% - B024 a 51 100,00% - B111 100,00% - B057 100,00% - B112 100,00% - B060 100,00% - B113 100,00% - B061 100,00% - B114 100,00% - B062 100,00% - B115 100,00% - B064 100,00% - B116 100,00% - B066 100,00% - B117 100,00% - B067 100,00% - B118 100,00% - B068 100,00% - B119 100,00% - B069 100,00% - B120 100,00% - B072 100,00% - B121 100,00% - B073 100,00% - B122 100,00% - B074 100,00% - B123 100,00% - B076 100,00% - B124 100,00% - B077 100,00% - B125 100,00% - B078 75,00% 25,00% B126 100,00% - B079 100,00% - B127 100,00% - B080 100,00% - B128 100,00% - B081 100,00% - B129 100,00% - B082 100,00% - B130 100,00% - B083 100,00% - B131 100,00% - B084 100,00% - B132 100,00% - B085 e B086 100,00% - B133 100,00% - B087 100,00% - B134 100,00% - B088 e B089 100,00% - B135 100,00% - B090 100,00% - B136 100,00% - B091 100,00% - B137 100,00% - B094 a B096 100,00% - B138 100,00% - B097 100,00% - B139 100,00% - B098 100,00% - B140 100,00% - B099 100,00% - B141 100,00% - B100 100,00% - B142 100,00% - Operação 55 Adimplência Inadimplência Adimplência Inadimplência em 31/12/10 em 31/12/10 (*) Operação em 31/12/10 em 31/12/10 (*) B101 100,00% - B143 100,00% - B102 100,00% - B144 100,00% - B103 100,00% - B145 100,00% - B104 100,00% - B146 100,00% - B105 100,00% - B147 100,00% - B106 100,00% - B148 100,00% - B107 100,00% - B149 100,00% - Operação Lastro dos CRIs emitidos sem regime fiduciário Adimplência Inadimplência Operação em 31/12/10 em 31/12/10 (*) B005 (**) 71,40% 28,60% B018 100,00% - B019 100,00% - B023 100,00% - B053 100,00% - B054 100,00% - B055 100,00% - B058 100,00% - B059 100,00% - B065 100,00% - B070 100,00% - B071 100,00% - B075 100,00% - 5,90% 94,10% Carteira Própria (**) (*) O percentual de inadimplência foi apurado considerando-se a quantidade de contratos com mais de três parcelas em atraso em relação à quantidade total de contratos que compõem a base de lastro dos CRIs emitidos. Essa metodologia de cálculo acompanha a prática usualmente adotada no mercado de crédito imobiliário. (**) Os percentuais de inadimplência apontados para o CRI B005 e para a Carteira Própria são consequência de ações judiciais impetradas por mutuários questionando determinadas cláusulas contratuais. Em que pese a eventual existência de depósitos judiciais realizados pelos devedores para garantia dos valores devidos, a Companhia mantém, em seus controles, as prestações em 56 aberto. Até que o trâmite dessas ações esteja concluído, a Companhia está impedida de realizar quaisquer procedimentos voltados a cobrança dos valores devidos. Como estabelecido contratualmente, o pagamento dos eventos vinculados aos CRIs em questão vem sendo honrados regularmente pela Companhia. b. Relatórios de classificação de risco dos CRIs emitidos: Os CRIs emitidos pela Companhia não constam com relatórios de classificação de risco elaborados especificamente para cada emissão. c. Balanço patrimonial sintético por emissão de CRI: c.1 Operações em carteira própria, sem regime fiduciário ou com regime fiduciário e coobrigação oferecida pela Securitizadora. 57 Sem regime Ativo Com regime com coobrigação Total B011 B022 B104 B125 B131 Eliminações Cibrasec 174.576 2.002 499 1.041 11.044 4.208 (88.868) 104.502 51.208 344 384 466 3.862 1.344 - 57.608 27.246 1.654 115 572 7.176 2.836 - 39.599 Recebíveis imobiliários com regime fiduciário - 1.654 117 572 7.425 3.249 - 13.017 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário 24.456 - - - - - - 24.456 Ágio (deságio) (1.478) - (2) - - (2.141) (-) Provisão para créditos duvidosos (1.319) - - - - - - (1.319) 5.586 - - - - - - 5.586 96.122 4 - 2 6 29 (88.868) 7.295 Impostos e contribuições a compensar/recuperar 1.105 - - 2 6 29 - 1.142 Crédito Tributário 3.138 - - - - - - 3.138 91.879 4 - - - - (88.868) 3.015 23.401 6.394 629 3.464 15.626 8.182 - 57.697 19.644 6.394 629 3.464 15.626 8.182 - 53.940 19.644 6.394 629 3.464 15.626 8.182 - 53.940 Recebíveis imobiliários com regime fiduciário - 6.394 642 3.464 16.342 9.603 - 36.445 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário 23.446 - 23.446 Ágio (deságio) (3.802) - (5.951) Circulante Disponibilidade e títulos e valores mobiliários Operações de crédito Saldo de oper. sujei a reg. fiduciário Outros créditos Diversos Ativo não circulante Realizável a longo prazo Operações de crédito Permanente Total do ativo (13) (248) (716) (413) (1.421) 3.757 - - - - - - 3.757 197.978 8.396 1.128 4.504 26.670 12.390 (88.868) 162.199 58 Sem regime Passivo Com regime com coobrigação Total B011 B022 B104 B125 B131 109.343 1.814 481 1.253 10.109 3.509 (88.868) 37.642 8.373 1.273 103 971 5.900 3.002 - 19.621 Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário - 1.273 103 971 5.900 3.002 - 11.248 Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário 8.373 - - - - - - 8.373 - - - - - - - - 100.970 542 378 283 4.209 507 (88.868) 18.021 10.437 - - - - - - 10.437 3.019 - - - - - - 3.019 - - - - - - - - 87.514 542 378 283 4.209 507 (88.868) 4.565 88.635 6.582 647 3.251 16.561 8.881 - 124.557 16.301 6.582 647 3.251 16.561 8.881 - 52.224 - - Circulante Captação de recursos Ágio na colocação de CRI Outras obrigações Sociais e estatutárias Fiscais e previdenciárias Negociação e intermediação de valores Diversas Passivo não circulante Exigível a longo prazo Captação de recursos - Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário - - 35.923 Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário 16.301 - 16.301 - - - Ágio na colocação de CRI Patrimônio líquido Total do passivo 6.582 647 3.251 16.561 8.881 Eliminações Cibrasec 72.333 - - - - - - 72.333 197.978 8.396 1.128 4.504 26.670 12.390 (88.868) 162.199 59 Com regime com coobrigação DRE Total SR B011 B022 B104 B125 B131 Eliminações Cibrasec Receitas da intermediação financeira 35.059 1.256 172 1.152 4.992 2.543 - 45.175 Operações de crédito 29.055 1.229 158 1.140 4.921 2.403 - 38.907 22.970 1.229 158 1.140 4.921 2.403 - 32.822 - - - - - - - - 6.085 - - - - - - 6.085 6.004 27 14 11 71 140 - 6.268 4.245 - 12 11 71 140 - 4.480 257 - - - - - - 257 1.240 4 2 - - - - 1.246 262 22 - - - - - 284 (8.828) (1.247) (172) (1.150) (4.988) (2.528) - (18.912) Despesa de captação (5.543) (872) (100) (1.136) (4.764) (2.076) - (14.491) Despesa de operações com regime fid. pleno (2.766) (375) (72) (13) (223) (452) - (3.901) - - - - - - - - (520) - - - - - - (520) 26.231 9 1 2 5 15 - 26.262 (17.992) (9) (1) (2) (5) (15) - (18.023) Despesas administrativas (2.677) (9) (1) (2) (4) (15) - (2.708) Despesas de pessoal (7.399) - - - - - - (7.399) (160) - - - - - - (160) (78) - - - - - - (79) Despesas financeiras (4.440) - - - - - - (4.440) Outras receitas (despesas) operacionais (1.309) - - - - - - (1.309) Participações adm (1.928) - - - - - - (1.928) 8.239 - - - - - - 8.239 - - - - - - - - 8.239 - - - - - - 8.239 (3.085) - - - - - - (3.085) Resultado liquido 5.155 - - - - - - 5.155 Reversão de despesa financeira - JRCP 4.440 - 4.440 Resultado 9.595 - 9.595 Receita de operações de crédito Rendas de cri Receita de operações com regime fid. pleno Receita financeira Resultado de títulos e valores mobiliários Rendas de participações Outras receitas operacionais Receitas não operacionais Despesa com intermediação financeira Resultado com trans de TVM Despesa com participações Resultado bruto da intermediação financeira Outras despesas e receitas não operacionais Outras despesas administrativas Despesas tributárias Resultado operacional Resultado não operacional Resultado antes da IR e da CSL Imposto de renda e contribuição social - - - - - 60 c.2 Operações com regime fiduciário instituído. B024 Ativo a B051 B061 B062 B064 Circulante Disponibilidade e títulos e valores mobiliários Operações de crédito Recebíveis imobiliários com regime fiduciário B066 B067 B069 B072 B073 5.475 10.196 7.348 3.357 11.575 10.474 1.647 13.784 49.539 648 12 0 26 - - - - - 3.772 10.121 7.348 3.331 11.575 10.474 1.647 13.783 49.538 3.772 10.121 7.348 3.331 11.575 10.474 1.647 13.783 49.538 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário - - - - - - - - - Ágio (deságio) - - - - - - - - - (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - - - - - - - - - - - - - - - - - 1.055 63 - - - - - 1 - - - - - - - - - - 1.055 62 - - - - - 1 - Saldo de oper. sujei a reg. fiduciário Outros créditos Impostos e contribuições a compensar/recuperar Diversos Ativo não circulante 8.429 6.941 79.794 11.609 125.632 62.403 29.991 130.976 341.103 Realizável a longo prazo 8.429 6.941 79.794 11.609 125.632 62.403 29.991 130.976 341.103 Operações de crédito 8.429 6.941 79.794 11.609 125.632 62.403 29.991 130.976 341.103 Recebíveis imobiliários com regime fiduciário 8.429 6.941 79.794 11.609 125.632 62.403 29.991 130.976 341.103 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário Ágio (deságio) Permanente Total do ativo - - - - - - - - - 13.904 17.136 87.142 14.966 137.207 72.877 31.638 144.760 390.642 61 B024 Passivo Circulante Captação de recursos a B051 B061 B062 B064 B066 B067 B069 B072 B073 4.873 10.726 7.348 3.357 11.574 10.474 1.647 13.784 49.539 3.798 10.651 7.348 3.331 11.574 10.474 1.647 13.783 49.538 Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 3.798 10.651 7.348 3.331 11.574 10.474 1.647 13.783 49.538 Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário - - - - - - - - - Ágio na colocação de CRI - - - - - - - - - 1.075 75 - 26 - - - 1 - Sociais e estatutárias - - - - - - - - - Fiscais e previdenciárias - - - - - - - 1 - Negociação e intermediação de valores - - - - - - - - - 1.075 75 - 26 - - - - - Outras obrigações Diversas Passivo não circulante Exigível a longo prazo 9.030 6.410 79.794 11.609 125.634 62.403 29.991 130.976 341.103 9.030 6.410 79.794 11.609 125.634 62.403 29.991 130.976 341.103 Captação de recursos Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 9.030 6.410 79.794 11.609 125.634 62.403 29.991 130.976 341.103 Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário Ágio na colocação de CRI Patrimônio líquido Total do passivo - - - - - - - - - 13.904 17.136 87.142 14.966 137.207 72.877 31.638 144.760 390.642 62 DRE B024 a B051 B061 B062 B064 B066 B067 B069 B072 B073 Receitas da intermediação financeira 2.422 3.486 16.649 2.166 14.373 3.769 3.284 17.631 14.741 Operações de crédito 2.421 3.484 16.648 2.166 14.373 3.769 3.284 17.631 14.741 Receita de operações de crédito Rendas de CRI 2.126 3.432 16.648 2.166 14.373 3.768 3.284 17.630 14.741 - - - - - - - - - 295 52 - - 1 1 - - - 1 2 1 - - - - - - Resultado de títulos e valores mobiliários 1 2 - - - - - - - Rendas de participações - - - - - - - - - Outras receitas operacionais - - 1 - - - - - - Receitas não operacionais - - - - - - - - - Receita de operações com regime fid. pleno Receita financeira Despesa com intermediação financeira Despesa de captação Despesa de operações com regime fid. pleno (2.421) (3.485) (16.649) (2.166) (14.373) (3.769) (3.284) (17.631) (14.740) (2.245) (3.485) (16.637) (2.166) (14.373) (3.769) (3.284) (17.631) (14.734) (176) - (12) (0) - - - - (6) Resultado com trans de TVM - - - - - - - - - Despesa com participações - - - - - - - - - Resultado bruto da intermediação financeira - 1 - - - - - - - Outras despesas e receitas não operacionais - (1) - - - - - - - Despesas administrativas - - - - - - - - - Despesas de pessoal - - - - - - - - - Outras despesas administrativas - - - - - - - - - Despesas tributárias - (1) - - - - - - - Despesas financeiras - - - - - - - - - Outras receitas (despesas) operacionais - - - - - - - - - Participações adm - - - - - - - - - Resultado operacional - - - - - - - - - Resultado não operacional - - - - - - - - - Resultado antes da IR e da CSL - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Imposto de renda e contribuição social Resultado liquido Reversão de despesa financeira - JRCP Resultado 63 Ativo B074 B076 B078 B079 Circulante 7.430 2.666 2.961 3.007 11.813 21.325 4.361 3.423 2.021 Disponibilidade e títulos e valores mobiliários Operações de crédito Recebíveis imobiliários com regime fiduciário - 1 478 2.558 B080 - B081 B082 B083 B084 0 21 1.252 - 7.430 2.665 2.480 449 7.728 21.325 4.340 2.170 1.650 7.430 2.665 2.265 449 7.728 21.325 4.340 2.170 1.650 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário - - - - - - - - - Ágio (deságio) - - 215 - - - - - - (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - - - - - - - - Saldo de oper. Sujei a Reg. Fiduciário - - - - - - - - - Outros créditos 371 - - 3 - 4.085 - - - Impostos e contribuições a compensar/recuperar - - 3 - - - - - - Diversos - - - - 4.085 - - - 371 Ativo não circulante 40.735 54.888 3.251 7.464 220.595 107.036 - 22.135 14.847 Realizável a longo prazo 40.735 54.888 3.251 7.464 220.595 107.036 - 22.135 14.847 Operações de crédito 40.735 54.888 3.251 7.464 220.595 107.036 - 22.135 14.847 40.735 54.888 2.915 7.464 220.595 107.036 - 22.135 14.847 Recebíveis imobiliários com regime fiduciário Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário Ágio (deságio) Permanente Total do ativo 336 - - - - - - - - - 48.165 57.554 6.212 10.471 232.408 128.361 4.361 25.558 16.869 64 Passivo B074 B076 B078 B079 B080 B081 B082 B083 B084 Circulante 7.430 2.666 3.046 3.129 11.439 21.325 4.361 3.436 2.038 Captação de recursos 7.430 2.665 2.318 (1.316) 11.439 21.325 4.340 3.042 2.038 Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 7.430 2.665 2.318 (1.316) 11.439 21.325 4.340 3.042 2.038 Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário - - - - - - - - - Ágio na colocação de CRI - - - - - - - - - - 1 728 4.445 - - 21 394 - Sociais e estatutárias - - - - - - - - - Fiscais e previdenciárias - - - - - - - - - Negociação e intermediação de valores - - 550 - - - - - - Diversas - 1 178 4.445 - - 21 394 - Outras obrigações Passivo não circulante 40.735 54.888 3.165 7.342 220.970 107.036 - 22.121 14.831 Exigível a longo prazo 40.735 54.888 3.165 7.342 220.970 107.036 - 22.121 14.831 Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 40.735 54.888 3.165 7.342 220.970 107.036 - 22.121 14.831 Captação de recursos Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário Ágio na colocação de CRI Patrimônio líquido Total do passivo - - - - - - - - - 48.165 57.554 6.212 10.471 232.408 128.361 4.361 25.558 16.869 65 DRE B074 B076 B078 B079 Receitas da intermediação financeira 2.772 5.851 1.172 3.004 23.857 6.564 1.788 3.447 2.444 Operações de crédito 2.772 5.851 1.156 3.000 23.857 6.564 1.788 3.446 2.444 Receita de operações de crédito B080 B081 B082 B083 B084 2.772 5.851 1.099 1.573 23.857 6.564 1.788 3.446 2.122 Rendas de CRI - - - - - - - - Receita de operações com regime fid. pleno - - 57 1.427 - - - - 322 - - 16 4 - - - 1 - Resultado de títulos e valores mobiliários - - 16 4 - - - 1 - Rendas de participações - - - - - - - - - Outras receitas operacionais - - - - - - - - - Receitas não operacionais - - - - - - - - - Receita financeira Despesa com intermediação financeira Despesa de captação Despesa de operações com regime fid. pleno - (2.773) (5.852) (1.187) (3.002) (23.857) (6.564) (1.788) (3.446) (2.444) (2.447) (5.795) (1.187) (3.002) (22.068) (6.257) (1.718) (3.442) (2.444) (326) (57) - - (1.789) (307) (70) (4) - Resultado com trans de TVM - - - - - - - - - Despesa com participações - - - - - - - - - (1) (1) (16) 2 - - - 1 - 1 1 16 (2) - - - (1) - Despesas administrativas 1 1 16 - - - - - - Despesas de pessoal - - - - - - - - - Outras despesas administrativas - - - - - - - - - Despesas tributárias - - - (2) - - - (1) - Despesas financeiras - - - - - - - - - Outras receitas (despesas) operacionais - - - - - - - - - Participações adm - - - - - - - - - Resultado operacional - - - - - - - - - Resultado não operacional - - - - - - - - - Resultado antes da IR e da CSL - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Resultado bruto da intermediação financeira Outras despesas e receitas não operacionais Imposto de renda e contribuição social Resultado liquido Reversão de despesa financeira - JRCP Resultado 66 Ativo B085 B087 Circulante 6.218 546 16.134 2.941 17.985 87.521 14.354 6.070 7.276 Disponibilidade e títulos e valores mobiliários Operações de crédito Recebíveis imobiliários com regime fiduciário - - B088 B090 B091 2 22 17 B094 1 B097 B098 B099 - 1 1.434 6.217 546 16.132 2.919 17.968 87.520 14.347 6.046 5.842 6.217 546 16.132 2.919 17.968 87.520 14.347 6.046 5.842 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário - - - - - - - - - Ágio (deságio) - - - - - - - - - (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - - - - - - - - Saldo de oper. sujei a reg. fiduciário - - - - - - - - - Outros créditos - - - - - - 7 23 - Impostos e contribuições a compensar/recuperar - - - - - - - - - Diversos - - - - - - 7 23 - Ativo não circulante 35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.914 Realizável a longo prazo 35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.914 Operações de crédito 35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.914 Recebíveis imobiliários com regime fiduciário 35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.914 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário Ágio (deságio) Permanente Total do ativo - - - - - - - - - 42.151 8.745 199.834 26.466 53.749 503.567 151.887 68.304 60.191 67 Passivo B085 B087 Circulante 6.218 546 16.134 2.941 17.985 87.521 14.354 6.070 7.257 Captação de recursos B088 B090 B091 B094 B097 B098 B099 6.217 546 16.132 2.919 17.968 87.520 14.347 6.046 7.248 Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 6.217 546 16.132 2.919 17.968 87.520 14.347 6.046 7.248 Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário - - - - - - - - - Ágio na colocação de CRI - - - - - - - - - - - 2 22 17 1 7 24 8 Sociais e estatutárias - - - - - - - - - Fiscais e previdenciárias - - - - - - - (2) - Negociação e intermediação de valores - - - - - - - - - Diversas - - 2 22 17 1 7 26 8 Outras obrigações Passivo não circulante Exigível a longo prazo 35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.934 35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.934 Captação de recursos Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 35.933 8.199 183.700 23.526 35.765 416.046 137.533 62.234 52.934 Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário Ágio na colocação de CRI Patrimônio líquido Total do passivo - - - - - - - - - 42.151 8.745 199.834 26.466 53.749 503.567 151.888 68.304 60.191 68 DRE B085 B087 Receitas da intermediação financeira 6.142 1.023 22.724 3.080 5.764 62.429 2.026 15.429 8.409 Operações de crédito 6.142 1.023 22.723 3.080 5.763 62.429 2.026 15.429 8.407 Receita de operações de crédito B088 B090 B091 B094 B097 B098 B099 6.142 1.023 22.711 3.080 5.763 62.429 1.971 15.429 8.407 Rendas de CRI - - - - - - - - - Receita de operações com regime fid. pleno - - 11 - - - 55 - - - - 2 1 1 - - - 2 Resultado de títulos e valores mobiliários - - 1 1 1 - - - 2 Rendas de participações - - - - - - - - - Outras receitas operacionais - - 1 - - - - - - Receitas não operacionais - - - - - - - - - Receita financeira Despesa com intermediação financeira Despesa de captação Despesa de operações com regime fid. pleno (6.143) (1.023) (22.724) (3.080) (5.764) (62.432) (2.026) (15.429) (8.408) (6.129) (925) (22.724) (3.076) (5.727) (62.419) (2.026) (15.429) (8.401) (14) (98) - (4) (37) (13) - - (7) Resultado com trans de TVM - - - - - - - - - Despesa com participações - - - - - - - - - (1) - 1 - - (3) - - 1 1 - (1) - - 3 - - (1) Despesas administrativas 1 - - - - 3 - - - Despesas de pessoal - - - - - - - - - Outras despesas administrativas - - - - - - - - - Despesas tributárias - - - - - - - - (1) Despesas financeiras - - - - - - - - - Outras receitas (despesas) operacionais - - - - - - - - - Participações adm - - - - - - - - - Resultado operacional - - - - - - - - - Resultado não operacional - - - - - - - - - Resultado antes da IR e da CSL - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Resultado bruto da intermediação financeira Outras despesas e receitas não operacionais Imposto de renda e contribuição social Resultado liquido Reversão de despesa financeira - JRCP Resultado 69 Ativo B103 B105 B106 B114 B120 B124 B127 B128 B129 Circulante 2.649 6.437 14.841 12.028 18.118 3.671 Disponibilidade e títulos e valores mobiliários Operações de crédito Recebíveis imobiliários com regime fiduciário - 1.919 2.884 2.229 12.954 7 907 1.561 1.555 141 463 359 2.649 4.518 11.957 9.800 5.161 3.664 727 1.095 1.196 2.649 4.518 11.957 9.800 5.161 3.664 727 1.095 1.186 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário - - - - - - - - - Ágio (deságio) - - - - - - - - 11 (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa - - - - - - - - - Saldo de oper. sujei a reg. fiduciário - - - - - - - - - Outros créditos - - - - 3 - 38 3 - Impostos e contribuições a compensar/recuperar - - - - - - 1 3 - Diversos - - - - 3 - 37 - - Ativo não circulante 33.972 64.438 72.049 57.701 36.222 33.062 3.389 3.948 14.464 Realizável a longo prazo 33.972 64.438 72.049 57.701 36.222 33.062 3.389 3.948 14.464 Operações de crédito 33.972 64.438 72.049 57.701 36.222 33.062 3.389 3.948 14.464 Recebíveis imobiliários com regime fiduciário 33.972 64.438 72.049 57.701 36.222 33.062 3.389 3.948 14.318 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário Ágio (deságio) Permanente Total do ativo 146 - - - - - - - - - 36.621 70.875 86.890 69.730 54.339 36.733 4.296 5.509 16.020 70 Passivo B103 B105 B106 B114 B120 B124 B127 B128 B129 Circulante 2.649 6.490 14.901 12.052 18.118 3.671 770 1.154 1.701 2.649 6.415 14.819 11.957 18.015 3.664 680 928 1.186 Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 2.649 6.415 14.819 11.957 18.015 3.664 680 928 1.186 Captação de recursos Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário - - - - - - - - - Ágio na colocação de CRI - - - - - - - - - - 75 82 95 103 7 90 226 516 Sociais e estatutárias - - - - - - - - - Fiscais e previdenciárias - - - - - - - - - Negociação e intermediação de valores - - - - - - - - - Diversas - 75 82 95 103 7 90 226 516 Outras obrigações Passivo não circulante 33.972 64.385 71.989 57.678 36.221 33.062 3.526 4.354 14.318 Exigível a longo prazo 33.972 64.385 71.989 57.678 36.221 33.062 3.526 4.354 14.318 Captação de recursos Obrigações por emissão de CRI com regime fiduciário 33.972 64.385 71.989 57.678 36.221 33.062 3.526 4.354 14.318 Obrigações por emissão de CRI sem regime fiduciário Ágio na colocação de CRI Patrimônio líquido Total do passivo - - - - - - - - - 36.621 70.875 86.890 69.730 54.339 36.733 4.296 5.509 16.020 71 DRE B103 Receitas da intermediação financeira 4.259 10.458 14.619 9.734 9.599 4.221 875 1.279 1.390 Operações de crédito 4.259 10.455 14.614 9.731 9.596 4.220 870 1.266 1.385 4.259 10.455 14.614 9.731 9.596 4.220 870 1.266 1.385 Receita de operações de crédito B105 B106 B114 B120 B124 B127 B128 B129 Rendas de cri - - - - - - - - - Receita de operações com regime fid. pleno - - - - - - - - - - 3 5 2 3 - 5 12 5 Resultado de títulos e valores mobiliários - 3 5 2 3 - 5 12 5 Rendas de participações - - - - - - - - - Outras receitas operacionais - - - - - - - - - Receitas não operacionais - - - - - - - - - Receita financeira Despesa com intermediação financeira Despesa de captação (4.259) (10.457) (14.617) (9.733) (9.598) (4.259) (875) (1.277) (1.418) (4.259) (10.440) (14.600) (9.708) (9.591) (4.216) (845) (1.250) (1.385) Despesa de operações com regime fid. Pleno - (17) (16) (24) (6) (27) (33) Resultado com trans de tvm - - - - - (43) (29) - - - - Despesa com participações - - - - - - - - - Resultado bruto da intermediação financeira 0 2 2 1 1 (38) 1 1 (29) Outras despesas e receitas não operacionais - (2) (2) (1) (1) 38 (1) (1) 29 Despesas administrativas - - - - - 38 (1) (1) 29 Despesas de pessoal - - - - - - - - - Outras despesas administrativas - - - - - - - - - Despesas tributárias - (1) (2) (1) (1) - - - - Despesas financeiras - - - - - - - - - Outras receitas (despesas) operacionais - - - - - - - - - Participações adm - - - - - - - - - Resultado operacional - - - - - - - - - Resultado não operacional - - - - - - - - - Resultado antes da IR e da CSL - - - - - - - - - - Imposto de renda e contribuição social - - - - - - - - - Resultado liquido - - - - - - - - - - - - - - - - - - Reversão de despesa financeira - JRCP Resultado 72 Ativo B130 B132 B133 B134 B135 B136 B137 B138 B139 Circulante 3.288 2.276 (1.812) 1.621 3.503 5.098 11.679 9.367 1.521 Disponibilidade e títulos e valores mobiliários 2.309 1.622 Operações de crédito Recebíveis imobiliários com regime fiduciário Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário Ágio (deságio) (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa Saldo de oper. Sujei a reg. Fiduciário Outros créditos Impostos e contribuições a compensar/recuperar Diversos 27 180 2 4.723 5.094 25 139 952 615 (1.839) 1.441 3.502 375 6.585 9.341 1.382 953 612 (1.832) 1.431 3.475 371 6.585 9.341 1.378 - - - - - - - - - (1) 3 (7) 10 27 4 - - 4 - - - - - - - - - - - - - - - - - - 27 38 - - - - 1 1 - 27 38 - - - - 1 1 0 - - - - - - - - - Ativo não circulante 9.596 6.775 58.249 18.200 50.310 10.458 41.018 34.696 6.220 Realizável a longo prazo 9.596 6.775 58.249 18.200 50.310 10.458 41.018 34.696 6.220 Operações de crédito 9.596 6.775 58.249 18.200 50.310 10.458 41.018 34.696 6.220 Recebíveis imobiliários com regime fiduciário 10.864 7.766 58.031 18.056 50.114 11.930 41.018 34.696 6.201 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário Ágio (deságio) Permanente Total do ativo (1.268) (991) - - 218 144 - - 196 (1.472) - - - - 20 - - - 12.884 9.052 56.437 19.821 53.813 15.556 52.698 44.064 7.742 73 Passivo B130 B132 B133 B134 B135 B136 B137 B138 B139 Circulante 3.475 2.282 (4.235) 1.765 3.700 5.202 12.238 9.691 1.647 Captação de recursos 1.447 1.670 (4.498) 1.431 3.475 4.552 13.096 9.528 1.356 Obrigações por emissão de cri com regime fiduciário 1.447 1.670 (4.498) 1.431 3.475 4.552 13.096 9.528 1.356 Obrigações por emissão de cri sem regime fiduciário - - - - - - - - - Ágio na colocação de cri - - - - - - - - - 2.028 612 263 334 224 Outras obrigações 650 (858) 163 291 Sociais e estatutárias - - - - - - - - - Fiscais e previdenciárias - 0 0 0 9 (0) - 2 - Negociação e intermediação de valores - - - - - - - - - 2.028 611 262 334 216 Diversas Passivo não circulante Exigível a longo prazo 651 (858) 161 291 9.409 6.770 60.673 18.056 50.114 10.359 40.455 34.373 6.095 9.409 6.770 60.673 18.056 50.114 10.359 40.455 34.373 6.095 Captação de recursos Obrigações por emissão de cri com regime fiduciário 9.409 6.770 60.673 18.056 50.114 10.359 40.455 34.373 6.095 Obrigações por emissão de cri sem regime fiduciário Ágio na colocação de cri Patrimônio líquido Total do passivo - - - - - - - - - 12.884 9.052 56.437 19.821 53.813 15.561 52.693 44.064 7.742 74 DRE B130 B132 B133 B134 B135 B136 B137 B138 B139 Receitas da intermediação financeira 1.778 904 6.500 1.342 3.491 879 3.226 5.468 437 Operações de crédito 1.626 602 6.500 1.340 3.491 811 3.192 5.456 436 Receita de operações de crédito 1.626 602 6.500 1.340 3.483 701 3.192 5.456 436 Rendas de cri - - - - - - - - - Receita de operações com regime fid. pleno - - - - 7 110 - - - 152 302 0 2 0 68 33 12 1 140 302 Receita financeira Resultado de títulos e valores mobiliários Rendas de participações Outras receitas operacionais Receitas não operacionais Despesa com intermediação financeira Despesa de captação Despesa de operações com regime fid. pleno 0 2 0 68 33 12 1 - - - - - - - - - 12 - - - - - - 0 - - - - - - - - - - (1.776) (902) (6.500) (1.348) (3.491) (878) (3.230) (5.465) (437) (1.692) (742) (6.475) (1.340) (3.491) (878) (2.747) (5.323) (427) (25) (9) - - (483) (142) (10) Resultado com trans de tvm - - - - - - - - - Despesa com participações - - - - - - - - - 2 2 - (6) - 1 (4) 3 0 (2) (2) (0) 6 (0) (1) 4 (3) (0) (2) (2) - 7 - (1) 4 - - Despesas de pessoal - - - - - - - - - Outras despesas administrativas - - - - - - - - - Despesas tributárias - - - - - - - (3) - Despesas financeiras - - - - - - - - - Outras receitas (despesas) operacionais - - - - - - - - - Participações adm - - - - - - - - - Resultado operacional - - - - - - - - - Resultado não operacional - - - - - - - - - Resultado antes da ir e da csl - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Resultado bruto da intermediação financeira Outras despesas e receitas não operacionais Despesas administrativas Imposto de renda e contribuição social Resultado liquido (84) (160) Reversão de despesa financeira - JRCP Resultado 75 Ativo B140 Circulante 7.519 29.088 3.760 5.163 Disponibilidade e títulos e valores mobiliários Operações de crédito B148 Total 748 15.957 6.298 498.291 648 2.786 76.893 726 15.309 3.512 415.678 3.607 3.120 5.355 2.204 16.500 3.856 433.431 - - 611 B143 70 7.518 (2.115) 3.149 5.093 16.567 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário - (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa B146 2 31.204 Recebíveis imobiliários com regime fiduciário Ágio (deságio) B141 B142 - - (9.049) (5.722) 29 - B145 22 - - (262) (1.478) (1.191) (345) (17.753) - - - - - - - - Saldo de oper. Sujei a reg. Fiduciário - - - - - - - - Outros créditos - - - - - - - 5.720 Impostos e contribuições a compensar/recuperar - - - - - - - 75 Diversos - - - - - - - 5.645 Ativo não circulante 85.464 73.311 15.335 63.041 14.382 55.625 210.491 3.296.094 Realizável a longo prazo 85.464 73.311 15.335 63.041 14.382 55.625 210.491 3.296.094 Operações de crédito 85.464 73.311 15.335 63.041 14.382 55.625 210.491 3.296.094 Recebíveis imobiliários com regime fiduciário 129.255 104.607 15.171 66.283 21.858 59.953 226.865 3.405.112 Recebíveis imobiliários sem regime fiduciário Ágio (deságio) Permanente Total do ativo (43.791) (31.296) - - 163 (3.243) (7.477) (4.328) (16.374) (109.018) - - - - - - 92.983 102.399 19.094 68.204 15.130 71.582 216.788 3.794.385 76 Passivo B140 B148 Total Circulante 7.628 29.270 4.200 3.211 998 15.848 9.220 498.861 7.495 29.023 3.883 2.927 728 14.851 6.160 481.807 Obrigações por emissão de cri com regime fiduciário 7.495 29.023 3.883 2.927 728 14.851 Captação de recursos B141 B142 B143 B145 B146 6.160 481.807 Obrigações por emissão de cri sem regime fiduciário - - - - - - - - Ágio na colocação de cri - - - - - - - - 132 247 317 283 271 997 3.060 17.054 Outras obrigações Sociais e estatutárias - - - - - - - - Fiscais e previdenciárias 0 4 2 8 2 0 - 27 Negociação e intermediação de valores Diversas Passivo não circulante Exigível a longo prazo - - - - - - - 550 132 243 315 276 268 997 3.060 16.477 85.356 73.129 14.895 64.993 14.131 55.734 207.568 3.295.524 85.356 73.129 14.895 64.993 14.131 55.734 207.568 3.295.524 Captação de recursos - Obrigações por emissão de cri com regime fiduciário 85.356 73.129 14.895 64.993 14.131 55.734 207.568 3.295.524 Obrigações por emissão de cri sem regime fiduciário - Ágio na colocação de cri - Patrimônio líquido Total do passivo - - - - - - - - 92.983 102.399 19.094 68.204 15.130 71.582 216.788 3.794.385 77 DRE B140 B141 Receitas da intermediação financeira 2.747 40 1.202 14 251 - 22 341.179 Operações de crédito 2.746 2 1.199 14 251 - 22 340.502 2.746 2 1.199 14 251 - 22 338.163 Receita de operações de crédito B142 B143 B145 B146 B148 Total Rendas de cri - - - - - - - - Receita de operações com regime fid. pleno - - - - - - - 2.339 - 38 3 - - - - 677 Resultado de títulos e valores mobiliários - 38 3 - - - - 665 Rendas de participações - - - - - - - - Outras receitas operacionais - - - - - - - 12 Receitas não operacionais - - - - - - - - Receita financeira Despesa com intermediação financeira Despesa de captação Despesa de operações com regime fid. Pleno (2.747) (40) (1.202) (14) (251) - (22) (341.255) (2.689) - - (1.091) (58) (40) - - (110) (14) (251) - (336.732) - (22) (4.523) Resultado com trans de TVM - - - - - - - - Despesa com participações - - - - - - - - Resultado bruto da intermediação financeira - - - - - - - (75) Outras despesas e receitas não operacionais - - - - - - - 75 Despesas administrativas - - - - - - - 91 Despesas de pessoal - - - - - - - - Outras despesas administrativas - - - - - - - - Despesas tributárias - - - - - - - (16) Despesas financeiras - - - - - - - - Outras receitas (despesas) operacionais - - - - - - - - Participações adm - - - - - - - - Resultado operacional - - - - - - - - Resultado não operacional - - - - - - - - Resultado antes da ir e da CSL - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - Imposto de renda e contribuição social Resultado liquido Reversão de despesa financeira - JRCP Resultado - - - - - - - - - 78 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO Presidente: Norberto Pinto Barbedo Conselheiros: Anésio Abdalla Bruno Esmeraldo Torres de Oliveira Camilo Fortuna Pires Jairo Alves dos Santos José Roberto de Oliveira Martins José Roberto Machado Filho Luiz Antonio Nogueira de França Marcos Vanderlei Belini Ferreira Norberto Pinto Barbedo Pedro Mader Meloni DIRETORIA Diretor-Presidente: Fernando Cesar Brasileiro Diretor de Relações com Investidores: Onivaldo Scalco CONTADOR Sérgio Abellan CRC nº 1SP 166.900/O-5 CPF/MF nº 791.053.608-97 79