Baixar o Press kit - Associação Cultural Videobrasil
Transcrição
Baixar o Press kit - Associação Cultural Videobrasil
Parceria Videobrasil e SESC promove a primeira mostra individual de Isaac Julien na América do Sul, com destaques de duas décadas de produção Quatro instalações em múltiplas telas, criadas ao longo da última década, compõem o segmento central da primeira individual do artista britânico Isaac Julien no Brasil. A exposição Isaac Julien: Geopoéticas tem curadoria de Solange Farkas e acontece no sesc Pompeia a partir de setembro, com exibição paralela de destaques da filmografia de Julien pelo sesctv. Indicado ao Turner Prize (prêmio britânico para artistas com menos de 50 anos, um dos mais prestigiosos do mundo) em 2001, Julien é um dos principais nomes mundiais da arte em meios audiovisuais. A exposição abrange duas décadas de produção e apresenta um caráter duplo: emergem tanto temas como identidade cultural, questionamento político e sexualidade quanto rigorosos aspectos formais, que incluem um uso preciso de cores, narrativas multifacetadas e sobreposições visuais e sonoras. Isso se harmoniza com a preocupação que revelam os projetos da parceria Videobrasil e sesc de promover reflexão transformadora sobre a realidade sociocultural contemporânea, e estimular experimentação e transgressão na arte. A mostra inclui a apresentação de Ten thousand waves, uma das mais significativas obras recentes de Julien. Gênese O projeto de Isaac Julien: Geopoéticas começou a se delinear por ocasião da Mostra Pan-africana de Arte Contemporânea, que Solange Farkas organizou em 2005, no Museu de Arte Moderna da Bahia. À época, interessou à curadora a possibilidade de contrapor o trabalho de Julien àquela seleção. A obra do artista, porém, guarda uma força tal que mereceu atenção exclusiva. “Com esta seleção, é possível dar conta com mais vigor das nuances que o trabalho comporta. As transgressões formais, por exemplo, são tão importantes quanto as questões de sexualidade ou políticas que a obra aborda”, ressalta a curadora. O artista considera que a paisagem pode ser considerada um dos elementos protagonistas de sua poética, característica evidente na seleção apresentada. “Para mim, a ideia de poder se mover pelo mundo e ser capaz de descrevê-lo não deveria ser algo incomum; precisamos questionar as ondas da globalização. Sou muito interessado em olhar para diferentes lugares na geografia política ou cultural e explorá-los”, declara Isaac Julien. O diretor do sesc, Danilo Santos de Miranda, ressalta a importância de Isaac Julien, afirmando que “sua obra carrega subsídios relevantes, que demonstram e reforçam que a arte contemporânea é um dos veículos privilegiados para a reflexão. O sesc, parceiro desde 1992 da Associação Cultural Videobrasil, vislumbra abrir caminhos para outras possíveis apropriações dos temas políticos, sociais e comportamentais tratados pelo artista, a partir de ações educativas, dos processos de mediação com o público e exibição dos trabalhos pelo sesctv, ampliando o conteúdo sobre o artista e a abrangência para seu trabalho”. Curadoria Educativa Como já é usual em projetos da parceria Videobrasil e sesc, um extenso programa educativo torna a arte contemporânea – quase sempre considerada assunto para iniciados – acessível aos mais diversos públicos. Além de materiais impressos, diferentes atividades criam abordagens específicas para cada perfil de visitante, como Arte em Família (dinâmicas educativas com pais e filhos), visitas mediadas (concebidas especialmente para cada tipo de público) e o programa de formação voltado a professores e arte-educadores. No dia 1º de setembro, o crítico e teórico de cinema inglês Mark Nash fará palestra pública, desenvolvendo aspectos do trabalho do artista. No dia seguinte, será a vez do próprio Isaac Julien estar em contato com o público em encontro aberto. E no dia 20.10, um seminário com especialistas promove uma discussão intensiva sobre a obra de Julien (programação completa adiante). Julien na TV Uma programação do sesctv que compõe um panorama da filmografia de Isaac Julien constitui uma extensão da exposição em cartaz no sesc Pompeia. O cinema de Isaac Julien nasce engajado na luta dos movimentos negro e homossexual por territórios físicos, políticos e expressivos na Inglaterra dos anos 1980, e segue aperfeiçoando uma linguagem que se apoia na fusão ritmada de elementos do documentário, da ficção, das artes visuais, da poesia, da música e da coreografia. Isaac Julien: Geopoéticas, nova série do programa Videobrasil na tv, reúne no sesctv filmes-chave do artista divididos em sete episódios (programação completa adiante). Sobre o artista Isaac Julien nasceu em 1960, em Londres, cidade onde vive e trabalha. Formado em pintura e cinema de arte pela St. Martins School of Art em 1984, criou seu primeiro coletivo de cinema, o Sankofa Film and Video Collective, em 1983. Sua obra em filme inclui Frantz Fanon, Black Skin White Mask (1996); Young Soul Rebels (1991), premiado na Semana dos Críticos do Festival de Cinema de Cannes no mesmo ano; e o aclamado documentário poético Looking for Langston (1989). Em 2001, foi indicado para o Turner Prize pelos filmes The Long Road to Mazatlán (1999) e Vagabondia (2000). Apresentou a instalação Paradise Omeros na Documenta11, em Kassel (2002). Em 2003, recebeu o prêmio do Grande Júri na Kunstfilm Biennale, em Colônia, pela versão monocanal de Baltimore; em 2008, seu filme Derek conquistou um Special Teddy no Festival Internacional de Cinema de Berlim. A obra de Julien foi objeto de mostras individuais no Centre Pompidou, Paris (2005), no moca Miami (2005), no Kerstner Gesellschaft, Hanover (2006) e no Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado, Lisboa (2009). Nos últimos dois anos, Ten Thousand Waves foi vista no The Museum of Contemporary Art, San Diego (2012); na Galería Helga de Alvear, Madri; na Shanghart Gallery, Xangai; na Hayward Gallery, Londres; no Bass Museum, Miami; no ica, Boston; no Kunsthalle, Helsinque; e na Bienal de Sydney (2011). Em 2013, o trabalho terá uma apresentação especial no moma de Nova York. Entre outros museus e coleções particulares, as obras de Isaac Julien integram os acervos da Tate, em Londres; do moma e do Museu Guggenheim, em Nova York; e do Centre Pompidou, em Paris. Realizadores e Apoio A Associação Cultural Videobrasil é um centro internacional de referência para a produção, mapeamento e difusão de arte do Sul geopolítico do mundo. Fundada e dirigida por Solange Farkas, mantém o mais importante acervo de vídeo e performance do Sul geopolítico e tem o sesc como seu principal parceiro há 20 anos. Juntos, realizaram exposições como Joseph Beuys –A revolução somos nós (2010/11) e Sophie Calle – Cuide de você (2009). Outras realizações constantes da parceria incluem o Programa Videobrasil de Residência; a Videobrasil Coleção de Autores, série de documentários sobre artistas; e o Caderno sesc_Videobrasil, publicação anual sobre arte contemporânea. A ação do Serviço Social do Comércio – sesc – é fruto de um projeto cultural e educativo que traz, desde sua criação pelo empresariado do comércio e serviços em 1946, a marca da inovação e da transformação social. O sesc desenvolve, assim, uma ação de educação não formal e permanente com intuito de valorizar as pessoas ao estimular a autonomia, a interação e o contato com expressões e modos diversos de pensar, agir e sentir. Ao longo dos anos, o sesc inovou ao introduzir novos modelos de ação cultural e alinhou, na década de 1980, a educação como pressuposto para a transformação social. A concretização desse propósito se deu por uma intensa atuação no campo da cultura e suas diferentes manifestações, destinadas a todos os públicos, em diversas faixas etárias e estratos sociais. Isso significa contribuir efetivamente para experiências mais duradouras e significativas, ao proporcionar atividades diversificadas em todos os campos de interesse. Apoiador do projeto, o British Council é uma organização fundada em 1934, sem fins lucrativos e que atua em mais de 100 países, com o objetivo fortalecer os laços com o Reino Unido através da de projetos cultural e socialmente construtivos em artes, educação, esportes e língua inglesa. Obras Instalações Ten Thousand Waves, 2010, 49’, 35mm, cor, nove telas, som surround 9.2 Em 2004, 23 catadores chineses de mariscos morreram afogados em meio a uma maré inesperada, na baía de Morecambe, Inglaterra. A tragédia inspira Ten Thousand Waves. Filmada em locações na China, a obra entrelaça poeticamente histórias que ligam o presente ao passado milenar da China. Sua arquitetura explora o movimento das pessoas que cruzam países e continentes, sugerindo uma meditação sobre viagens inacabadas. Concebido e realizado ao longo de quatro anos, ttw resulta da colaboração entre Isaac Julien e algumas das principais vozes artísticas da China, como Maggie Cheung, lendária sereia do cinema chinês; o cineasta Zhao Tao, estrela em ascensão; o poeta Wang Ping; o mestre de caligrafia Gong Fagen; o artista Yang Fudong; o celebrado diretor de fotografia Zhao Xiaoshi; e uma equipe de cem pessoas, entre atores e técnicos. A trilha sonora original foi criada pelo inglês Jah Wobble, pela Chinese Dub Orchestra e pela compositora contemporânea erudita Maria de Alvear. Fantôme Créole, 2005, 23’, 16mm, cor, quatro telas Fantôme Créole sobrepõe paisagens árticas e africanas, ao combinar dois filmes: True North (2004), livremente inspirado na história do explorador negro Matthew Henson (1866-1955), que acompanhou Robert Peary em expedição pioneira ao Polo Norte; e Fantôme Afrique (2005), filmado em Burkina Fasso. A modelo Vanessa Myrie e o dançarino Stephen Galloway são os protagonistas que conectam paisagens do Norte ártico e do Sul árido. A ausência de diálogos, os personagens com interioridade subentendida ou conexão narrativa sinalizam a proposta intelectual da obra, voltada para as questões que unem as duas regiões, além do interesse do artista em promover uma visão “crioulizada”, criando perspectivas novas a partir das ligações e do movimento entre lugares diversos. Paradise Omeros, 2002, 20’, 16mm, preto e branco/cor, três telas Paradise Omeros mergulha nas fantasias e sentimentos relacionados ao que Julien chama de “crioulidade”: a língua misturada, os estados mentais híbridos e as transposições territoriais que surgem quando se vive entre múltiplas culturas. Usando a imagem recorrente do mar, o filme arrasta o espectador em uma meditação poética sobre as marés alta e baixa, que alternam o que é próprio e o que é estranho, amor e ódio, guerra e paz, xenofobia e xenofilia. Ambientada em Londres, na década de 1960, e na ilha caribenha de Santa Lucia, nos dias de hoje, a obra baseia-se livremente em poemas da obra Omeros (1990), do poeta caribenho Derek Walcott, premiado com o Nobel de Literatura. Walcott e o compositor Paul Gladstone Reid colaboram no texto e na trilha sonora. O roteiro foi coescrito por Julien e Grischa Duncker. The Leopard, 2007, 20’, 35mm, cor Versão monocanal da instalação Western Union: small boats, o filme tem como ponto de partida visual O Leopardo (Il Gattopardo, 1963), obra-prima do cineasta italiano Luchino Visconti. Contemplando uma vida após a morte do cinema e assombrada por personagens de outros lugares e filmes, Vanessa Myrie vagueia perdida pelas salas do Palazzo Gangi. Os interiores, antes opulentos e luxuosos, estão agora abandonados; por eles, ecoam os fantasmas da decadência e da grandeza e ressoam histórias de imigração na Sicília, que nos anos 2000 tornou-se destino de líbios fugidos da guerra e da fome. Coreografado por Russell Maliphant, o trabalho nasceu em meio ao debate sobre políticas de imigração e relações entre indivíduo e geopolítica. Julien tenta dialogar com essas questões, humanizando e emprestando qualidade poética, imagem e voz a problemas que muitas vezes se perdem no ruído das agendas políticas. Filmes Who Killed Colin Roach?, 1983, 45’, super-8/vídeo, cor Em 1983, o jovem negro Colin Roach, então com 21 anos, foi alvejado e morreu na entrada de uma delegacia em Londres. A suspeita de assassinato acobertado pela polícia transformou-se em causa para os militantes de direitos civis e grupos comunitários negros no Reino Unido, para quem Colin foi vítima de racismo e violência policial. O documentário retrata o clima da campanha nas ruas. Territories, 1984, 25’, 16mm, cor Documentário experimental sobre o Carnaval de Notting Hill, festival de rua anual criado pela comunidade negra e caribenha de Londres. Julien situa o evento no âmbito da tensão entre os jovens negros e as autoridades brancas. Looking for Langston, 1989, 40’, 16mm, preto e branco Langston Hughes foi um reverenciado poeta do Renascimento do Harlem, período de florescimento da literatura negra no começo do século 20. Nesta interpretação lírica e poética de sua vida, Julien invoca Hughes como ícone cultural gay e negro, enquanto traça paralelos entre um speakeasy (bar que vende álcool ilegalmente) do Harlem nos anos 1920 e um clube noturno londrino dos anos 1980. The Darker Side of Black, 1994, 59’, 16mm, cor Com seu caráter gangsta chic, violento e niilista, as vertentes mais radicais do rap e do reggae dominam o imaginário da cultura popular negra. O filme investiga de forma provocativa suas complexas questões: os rituais do machismo, a misoginia, a homofobia, a glorificação das armas. Rodado em dance halls e clubes de hip hop em Londres, na Jamaica e nos eua, reúne músicos como Buju Banton, Shabba Ranks e a britânica Monie Love. The Attendant, 1993, 10’, 35mm, cor O Wilberforce House, museu inglês dedicado à história da escravidão, é o cenário do filme. O enredo gira em torno das fantasias sexuais despertadas por um jovem visitante branco em um vigia do museu, negro e de meia-idade. Depois que as portas se fecham, enquanto o guarda circula pelas galerias, o quadro do século 19 Escravos da costa oeste da África (Esclaves sur la côte ouest africaine), do francês François-Auguste Biard, ganha vida. Frantz Fanon, Black Skin White Mask, 1996, 73’, 35mm, cor Autor de Pele negra, máscaras brancas e Os condenados da terra, Frantz Fanon (1925–1961) foi um influente escritor anticolonialista martinicano. O documentário nasceu com a missão de devolver ao discurso acadêmico e artístico o reconhecimento da originalidade da natureza contraditória do pensador. Derek, 2008, 78’, vídeo, cor Cineasta, pintor, escritor, ativista gay, Derek Jarman (1942-1994) foi um dos artistas mais originais da Grã-Bretanha. Um herói underground que respondeu à era Thatcher com arte iconoclasta, Jarman fazia um cinema de pintor, criando montagens vibrantes de imagens e ideias. Foi diagnosticado com Aids em 1986, e trabalhou com músicos e artistas, como os Smiths e o bailarino Michael Clarke. Uma entrevista filmada em 1991, com Jarman já à sombra de sua morte, é o centro do documentário-homenagem, ao lado da melancólica e divertida Carta a um anjo, escrita por Tilda Swinton, amiga e colaboradora de Jarman. Programação Videobrasil na TV Isaac Julien: Geopoéticas, nova série do programa Videobrasil na tv, reúne no sesctv sete filmes-chave do artista, que vão do seminal Territories (1983) a Derek (2008), tributo a um dos criadores do cinema independente inglês. Em depoimentos exclusivos ao programa, Isaac Julien comenta os filmes em exibição e destaca as questões principais de cada um. Consultoria de Eduardo de Jesus. Direção e produção de Marco del Fiol e Jasmin Pinho. Sintonize o sesctv: Sky – Canal 3, net Digital – Canal 137 (sp e rj) e oi – Canal 28 (dth) Para verificar o acesso em outros locais: www.sesctv.org.br ou twitter.com/sesctv Episódio 1: Passagens: caixa preta – cubo branco – dia 22.10, às 23h Com imagens e trechos de entrevista exclusiva de Isaac Julien, o programa traça um histórico da produção do artista, desde o tempo em que integrava coletivos de cinema independente londrinos à turnê internacional de Ten Thousand Waves. Episódio 2: Territórios e identidades – dia 29.10, às 23h Who Killed Colin Roach? (1983, 45’, Super-8/vídeo, cor) Territories (1984, 25’, 16mm, cor) Episódio 3: Poéticas do gênero – dia 5.11, às 23h Looking for Langston (1989, 40’, 16mm, preto e branco) Episódio 4: Poéticas na sexualidade – dia 12.11, às 23h The Darker Side of Black (1994, 59’, 16mm, cor) The Attendant (1993, 10’, 35mm, cor) Episódio 5: O pensamento de Fanon – dia 19.11, às 23h Frantz Fanon, Black Skin White Mask (1996, 73’, 35mm, cor) Episódio 6: Memórias contemporâneas – dia 26.11, às 23h Derek (2008, 78’, vídeo, cor) Episódio 7: Mar de telas – dia 3.12, às 23h A obra Ten Thousand Waves (2010) é o tema do programa que fecha a série. Com depoimentos de Julien e imagens da montagem da exposição e da instalação. Programação Educativa Palestra com Isaac Julien – dia 2.9, às 17h O artista britânico comenta as obras da exposição e trata de temáticas e motivações recorrentes em seu trabalho, marcado tanto pelo desejo de expandir a narrativa cinematográfica para o espaço quanto pelas questões pós-coloniais e de gênero. Teatro do sesc Pompeia. Ingressos: gratuitos. Devem ser retirados na bilheteria do Teatro a partir de 10h do dia 2.9 Palestra com Mark Nash – dia 1.9, às 16h O curador e teórico de cinema fala sobre lugar da linguagem cinematográfica na obra de Julien, tendo como foco a instalação Ten Thousand Waves. Chefe do departamento de curadoria de arte contemporânea do Royal College of Art, Londres, Nash foi cocurador da Documenta11 (2002). Teatro do sesc Pompeia. Ingressos: gratuitos. Devem ser retirados na bilheteria do Teatro a partir de 10h do dia 1.9 Programa de Formação em Arte Contemporânea Narrativas ampliadas: cinema, vídeo e arte Voltada a professores, educadores e estudantes de arte, a nova temporada do Programa oferece seis oficinas abertas ao público no sesc Pinheiros. Com base na exposição Isaac Julien: Geopoéticas e em conteúdos da Videoteca Videobrasil, a atividade aborda linguagens e práticas artísticas contemporâneas. Encontro 1, com André Costa – dia 18.8, das 10h30 às 13h Cinema, vídeo e arte contemporânea: transições entre o lírico e o épico Encontro 2, com Christine Mello – dia 25.8, das 10h30 às 13h Cinema, vídeo e arte contemporânea: o espaço corporalizado Encontro 3, com Christine Mello – dia 15.9, das 10h30 às 13h Narrativas ampliadas: relações entre o corpo e a tela Encontro 4, com André Costa – dia 22.9, das 10h30 às 13h Narrativas ampliadas: reconstrução do cinema no espaço expositivo Encontro 5, com Christine Mello – dia 20.10, das 10h30 às 13h Dispositivos sensórios: processos de criação em Isaac Julien Encontro 6, com André Costa – dia 27.10, das 10h30 às 13h Espaços e narrativas: (des)articulações da sala de aula e da sala de cinema sesc Pinheiros Rua Paes Leme, 195, tel. (11) 3095 9400, Estação Faria Lima, sescsp.org.br Vagas limitadas. Inscrições: a partir de 1.8, pessoalmente, na Central de Atendimento da unidade. Preços: R$ 10,00 (inteira); R$ 5,00 (usuário inscrito no sesc e dependentes, maiores de 60 anos e estudantes com comprovante); R$ 2,50 (trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no sesc e dependentes). Professores da Rede Pública de Ensino terão inscrição gratuita. Visitas mediadas Estudantes Voltados a instituições e a alunos de educação infantil, ensino fundamental i e ii, médio e superior, os percursos estão disponíveis durante todo o período da exposição e abordam temas e ideias presentes nas obras de Julien: a construção da narrativa, a imagem na arte contemporânea, aspectos formais da fotografia e do vídeo, processos de formação de identidade, deslocamentos culturais e geográficos. Para grupos de até 40 pessoas com idade a partir de 6 anos. Terça a sábado, das 9h30 às 21h; domingos e feriados, das 9h30 às 20h. Agendamento e informações: pelo telefone (11) 3871-7700, de terça a sexta, das 13h às 18h; ou pelo e-mail [email protected]. Professores e educadores Visitas com duração de duas horas, estruturadas em torno dos temas e conceitos presentes na exposição. O objetivo é criar um espaço de troca de experiências entre professores e estimular a realização de um estudo orientado sobre formas de explorar a arte contemporânea a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino da Arte. Dias 29.9, 6.10 e 10.11, das 10h30 às 12h30. Vagas: 30. Inscrições: enviar nome, nome da escola e contato telefônico até a véspera da visita para o e-mail [email protected]. Público espontâneo São oferecidas regularmente visitas para grupos de até 20 pessoas, com idade a partir de 6 anos. Não é preciso agendar (isso não inclui escolas, que devem agendar visita, segundo instruções do item “Estudantes”). As visitas mediadas têm versões para pessoas com deficiência visual e auditiva, incluindo um roteiro com descrição das obras em áudio e mediação em Língua Brasileira de Sinais. Terça a domingo, às 16h, 17h, 18h e 19h. Dispositivos móveis Os conteúdos que serão usados pelos educadores na mediação da exposição estarão disponíveis para download no site da exposição, em formatos compatíveis com celulares e tablets. Para encontrá-los, visite: sescsp.org.br/isaacjulien. Arte em Família Histórias contadas, visitas-jogos e uma oficina de vídeo quadro a quadro aproximam crianças e famílias do universo poético de Isaac Julien. As atividades estão abertas a crianças de qualquer idade, com acompanhante. Visitas teatralizadas: a obra aberta / A jornada do herói, com Kiara Terra – dias 8.9, 13.10, 27.10, 17.11, das 15h30 às 17h A jornada do herói, formulação do estudioso de mitologia norte-americano Joseph Campbell que é usada frequentemente na estruturação de histórias, será o fio condutor desta visita teatralizada. Os participantes são os heróis de uma jornada conduzida por Kiara Terra e pontuada por obras de Isaac Julien. Inscrições: retirar senha no espaço educativo da exposição, na Convivência, com 30 minutos de antecedência. Jogos com arte / Geojogos, com Grupo Zebra 5 – dias 16.9, 7.10, 21.10, 18.11, das 15h30 às 17h Os deslocamentos e viagens de migração são o tema dos jogos mediados pelo coletivo de educadores. Os participantes serão desafiados a percorrer um trajeto imaginário por cidades e culturas, tendo como paisagens os filmes de Isaac Julian e os espaços do sesc Pompeia. Inscrições: retirar senha no espaço educativo da exposição, na Convivência, com 30 minutos de antecedência. Seminário Internacional Três pesquisadores analisam aspectos da obra de Isaac Julien que constituem temas centrais para a produção contemporânea: o papel das exposições na circulação da arte, questões étnicas e de gênero, deslocamentos geográficos, fluxos migratórios. As três mesas estão concentradas em um dia de atividade. No Teatro do sesc Pompeia. Ingressos: gratuitos. Devem ser retirados a partir das 9h30 do dia 20.10, na bilheteria do sesc Pompeia. Sujeito à lotação do espaço. Tradução simultânea: empréstimo do equipamento mediante apresentação de documento com foto. mesa 1 A história imaginada, Vinicius Spricigo – dia 20.10, das 10h30 às 12h30 Com base nos escritos de Vilém Flusser, o pesquisador propõe uma leitura histórica que relaciona as exposições de arte contemporânea realizadas no Brasil ao pensamento e às práticas pós-colonialistas e antropofágicas de produção de arte. A fala remete à tese de Flusser, segundo a qual exposições são lugares onde obras são expostas ao público e o público é exposto às obras, o que inauguraria novos modos de consumo e produção de arte. Vinicius Spricigo é pesquisador do Centro Interdisciplinar de Semiótica da Cultura e da Mídia (cisc) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (puc/sp). mesa 2 Fantasias polares e estética na obra de Isaac Julien, Lisa E. Bloom – dia 20.10, das 14h às 14h45 A partir de seu livro Gender on Ice: American Ideologies of Polar Expedition (1993), em que narra a conquista do Polo Norte sob a perspectiva de mulheres, negros, inuítes e outros excluídos dos relatos oficiais, Lisa Bloom faz observações estéticas e políticas sobre as questões de colonização, sexualidade e migração presentes em Fantôme Créole. Mestre em belas-artes pelo Rochester Institute of Technology and Visual Studies Workshop (1985), a autora de livros como With Other Eyes: Looking at Race and Gender in Visual Culture (1999) leciona cultura visual na Universidade da Califórnia, em San Diego. mesa 3 Planaridade/Planetaridade, Rania Gaafar – dia 20.10, das 15h às 15h45 A pesquisadora traça paralelos entre o espaço geográfico e o espaço criado pela arte contemporânea que envolve instalação e imagem em movimento, e analisa a forma como as raízes antropológicas, sociológicas e geopolíticas são tratadas por Isaac Julien na produção de imagens e instalações. Com publicações sobre filmes, arte da imagem em movimento, alteridade cultural e teoria da mídia, Rania Gaafar é pesquisadora associada do Departamento de Arte de Mídia da Universidade de Arte e Design em Karlsruhe, na Alemanha, e doutoranda no Departamento de Cultura Visual da Goldsmiths, Londres. Serviço Exposição Isaac Julien: Geopoéticas No sesc Pompeia, de 4 de setembro a 16 de dezembro Rua Clélia, 93, Pompeia, São Paulo, sp tel. 11 3871 7700, 0800 11 8220, [email protected] facebook.com/sescpompeia, sescsp.org.br Visitas mediadas (agendamento e informações): tel. 3871 7700 www.sescsp.org.br/isaacjulien Videobrasil na TV De 22 de outubro a 3 de dezembro, sempre às segundas-feiras, 23h. Sintonize o sesctv: Canal 3, net Digital – Canal 137 (sp e rj) e oi – Canal 28 (dth) Para verificar o acesso em outros locais: www.sesctv.org.br twitter.com/sesctv Imprensa Namídia Assessoria de Comunicação Francine Ramos, [email protected] Mercedes Tristão, [email protected] tel. 11 3034 5501 Coordenação de Comunicação Videobrasil Marcio Junji Sono, [email protected] tel. 11 3645 0516 / 984176333 Realização Apoio Cultural Apoio
Documentos relacionados
The Leopard - Lisa Bloom
Fantôme Créole (2005), composed of the films True North (2004) and Fantôme Afrique (2005), uses four screens to counterpose incursions created by Julien into landscapes and societies of opposite ch...
Leia mais