Padre aurélio 50 anos de serviço à igreja

Transcrição

Padre aurélio 50 anos de serviço à igreja
ANO XXIII – Nº 192
www.diocesedeosasco.com.br/bio
MAIO 2012
Padre Aurélio
50 anos de serviço à Igreja
No dia 25 de março a Diocese de Osasco
se uniu em oração para agradecer a Deus
pelo dom do Sacerdócio do Pe. Aurélio Vieira de Moraes, que celebrou seus 50 anos
de doação a Igreja.
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audiência
publica sobre
a CF-2012
Em torno de 150 pessoas participaram da audiência
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Seminaristas
são recebidos
oficialente
pela Igreja
No Seminário São José foi celebrado o Rito de Admissão dos
Seminaristas Denis, Luiz Rogério
e Marcelo.
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Congresso
reúne mais
de 300 jovens
O Primeiro Congresso da Juventude, realizado na Casa de
Retiro em Ibaté/São Roque, foi
assessorado pelo Pe.Toninho.
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PALAVRA DO PASTOR
Concilio Ecumênico Vaticano II – 50 anos
N
ovamente nos dirigimos ao
Povo de Deus para celebrar
os cinquenta anos do Concilio
Ecumênico Vaticano II na perspectiva da carta Apostólica sob
a forma de “Motu Próprio”:
Porta Fidei, do Sumo Pontífice
Bento XVI com a qual se proclama o Ano da Fé.
O Papa João XXIII na Constituição Apostólica Humanae
Salutis, em que convocou o
Concilio Ecumênico Vaticano
II afirmou que a sua realização
seria momento importante na
história para atender o anseio
da Igreja de crescimento na fé.
“O próximo Concilio, dizia
João XXIII, reúne-se, felizmente, no momento em que a Igreja
percebe, de modo mais vivo, o
desejo de fortificar a sua fé e se
espelhar-se na própria e maravilhosa unidade; como também
percebe melhor o dever urgente
de dar maior eficiência à sua robusta vitalidade, e de promover
a santificação de seus membros,
a difusão da verdade revelada, a
consolidação de suas estruturas.
Será esta uma demonstração da
Igreja, sempre viva e sempre
jovem, que sente o ritmo do
tempo e que, em cada século, se
2
orna de novo esplendor, irradia
novas luzes, realiza novas conquistas, permanecendo contudo,
sempre idêntica a si mesma, fiel
à imagem divina impressa em
sua face pelo esposo que a ama
e protege, Jesus Cristo” (Humanae Salutis, nº 2). Objetivos
claros para fazer crescer a fé,
eficiência apostólica, santificação dos fiéis, evangelização,
reafirmar suas estruturas para
fazer frente aos desafios emergentes da sociedade.
Na mesma Constituição Apostólica, nº 6, o Papa apresenta o
duplo espetáculo daquele momento: “um mundo que revela
um grave estado de indigência
espiritual e a Igreja de Cristo,
tão vibrante de espiritualidade”.
E conclui diante dessa realidade: “Por este motivo, acolhendo
como julgamos estar maduro
o tempo para oferecer a Igreja
Católica e ao mundo o dom de
um novo Concilio Ecumênico
como verdadeira providência
eclesial para incremento da
graça na alma dos fiéis e para o
progresso cristão”
Retomar o rico conteúdo dos
documentos conciliares para o
crescimento da fé tão necessária
hoje diante de uma sociedade
que não se inspira nela para seus
atos. “Sucede não poucas vezes
que os cristãos sintam maior
preocupação com as conseqüências sociais, culturais e políticas
da fé do que com a própria fé,
considerando esta como um
pressuposto óbvio da sua vida
diária. Ora, tal pressuposto não
só deixou ele de existir, mas freqüentemente acaba até negado”
(Porta Fidei nº 2).
O Concilio foi um instrumento de renovação que procurou
revelar ao mundo através de
diversos documentos a vida e a
missão da Igreja. Os documentos que os padres conciliares
nos transmitiram foram os seguintes, em ordem cronológica:
Sacrosanctum Concilium, toda
beleza da Liturgia da Igreja;
Inter Mirifica, sobre os meios
de comunicação social; Lumem Gentium, sobre a Igreja;
Orientalium Ecclesiarum, sobre
as Igrejas Orientais; Unitatis
Redintegratio, sobre o Ecumenismo; Christus Dominus, sobre
o Munus Pastoral dos Bispos na
Igreja; Perfectae Caritatis sobre
a renovação da Vida Religiosa;
Optatam Totius, sobre a forma-
ção sacerdotal; Gravissimum
Educationis, sobre a educação
cristã; Nostra Aetate sobre as
relações da Igreja com as religiões não cristãs; Dei Verbum
sobre a Revelação Divina;
Apostolicam Actuositatem,
sobre o Apostolado dos Leigos;
Dignitatis Humanae, sobre a
liberdade religiosa; Ad Gentes,
sobre a atividade missionária da
Igreja; Presbyterorum Ordenis,
sobre o Ministério e a vida dos
Presbíteros; Gaudium et Spes,
a Igreja em sua relação com o
mundo.
O Concilio Ecumênico Vaticano II inaugurado no dia 11 de
outubro de 1962 foi realizado
em quatro seções (momentos)
terminou no dia 8 de dezembro de 1965 sob o governo de
Papa Paulo VI. Não proclamou
nenhum dogma, mas a suas
orientações doutrinais, pastorais e práticas são de extrema
importância para a Igreja atual.
O Concilio realizado sob a
inspiração do Espírito Santo e a
Luz da Palavra de Deus foi um
tempo de grande entusiasmo na
Igreja e produziu muitos frutos
nesses 50 anos. Daí a importância de conhecer seu conteúdo e
aproveitar para o nosso momento os grandes valores que nos
são apresentados por ele.
É bem verdade que nossos
tempos exigem respostas a
grandes desafios. Baseados no
encontro pessoal e comunitário com Jesus Ressuscitado,
fundamento de nossa fé, nos
dediquemos a renovar nosso
interior, nossa fé e nossa ação
pastoral.
Dom Ercílio Turco
Bispo Diocesano de Osasco
Publicação do Boletim Informativo da Diocese de Osasco
Distribuição Gratuita (12000 Exemplares)
Bispo Diocesano: Dom Ercílio Turco
Coordenação e Editoração: Pe. Valdivino A. Gonçalves
Colaboração: Irmã Leticia, Pe. Emerson Pedroso, Diácono Marcio
José Pereira, Gil Ortiz, Cristiana Brito, Carol Gonzaga, Rogério Roque
Revisão: Patrícia Cordeiro
Editoração Eletrônica: Janio Luiz Malacarne
Email: [email protected]
Cx. Postal: 56 – CEP: 06001-970
Impressão: PAULUS

Maio 2012
ENTREVISTA
As causas da aprovação do aborto pelo STF no Brasil
D
iante da aprovação do STF
sobre o aborto dos anencéfalos Zenit entrevistou o padre
Hélio, experto da área de bioética, com a finalidade de refletir
um pouco mais sobre as causas
dessa aprovação.
O Pe. Hélio é sacerdote diocesano da diocese de Florianópolis
(SC), graduado em odontologia
pela UFSC, no Brasil, graduado
em filosofia e teologia pela Universidade de Navarra, na Espanha, Mestrado em bioética pela
mesma Faculdade; Mestrando
em Teologia Moral pela Pontifícia Universidade da Santa Cruz
(PUSC), na Itália, doutorando
em bioética pela Faculdade de
Medicina do Campus Biomedico
di Roma (UNICAMPUS), na
Itália e Mebro da Comissão de
Bioética da CNBB. Para contato:
hé[email protected]
Zenit: O senhor acaba de
retornar ao Brasil depois de
um período de estudos na
Europa. E chegou bem na
hora em que o STF aprovava
o aborto de bebês anencéfalos. Ainda que os Ministros
Brasileiros tenham se sentido
portadores de Novas idéias e
Revoluções Éticas e Morais,
o senhor não acha que estamos diante de pensamentos
antigos, que pelo menos há
uns dois ou três séculos invadiram o mundo Cristão Ocidental com mais força?
Pe. Hélio: Sem nenhuma dúvida. Toda essa “pseudo-revolução” atual no Brasil – liderada
por “pseudo-intelectuais” – não
é nada novo na história da humanidade. São ideias da Idade
Moderna (séculos XV a XVIII),
que foram redesenhadas na primeira metade do século XX e que
agora, atrasadamente, chega ao
Brasil com maquiagem de ideias
pós-contemporâneas. Insisto que
é um movimento liderado por
“pseudo-intelectuais”, pois não
representam de nenhum modo o
pensamento e os valores defendidos pela sociedade brasileira.
Estes “líderes” querem colocar
em prática ideias da Revolução
Maio 2012
Francesa com o objetivo de “iluminar” o povo brasileiro – mesmo que seja necessário ir contra
a vontade deste povo.
Zenit : Para o senhor, que
acaba de chegar ao Brasil,
qual é impressão que tem
ao ver um país com maioria
Católica aprovar algo que vai
contra a Moralidade Cristã e
até mesmo contra a Razão
científica e médica?
Pe. Hélio: Como você bem
diz na pergunta, a decisão contra
a vida das crianças anencéfalas
não foi apenas uma decisão
contra valores cristãos ou católicos. Foi uma aberração jurídica,
científico-positiva, ética e moral.
O Supremo Tribunal Federal
não é competente para realizar
a interpretação de uma lei de
modo contrário à própria letra
da lei, principalmente quando o
texto está claramente redatado
– este é um princípio básico de
hermenêutica jurídica. A questão
científica é clara: trata-se de uma
vida, pois se a criança estivesse
morta não haveria nada para ser
julgado. Quanto à ética, é de
uma lógica natural que não podemos matar a um inocente. Por
fim vem a questão moral, que,
baseada na ética, pode ir mais
além, assumindo também valores
próprios de uma religião, no caso
do Brasil a religião Católica e de
um modo mais geral as religiões
cristãs. Ir contra esses valores
não é proclamar a laicidade do
Estado, mas fechar os olhos para
os valores próprios e históricos
de uma nação.
Zenit: Será que mais do que
uma aprovação do aborto não
se busca uma afirmação de
um Governo Laicista que pretende mostrar o seu poder
diante de tudo o que seja Religião, principalmente diante
daquela instituição que tem
maior presença como é a Igreja Católica?
Pe. Hélio: Voltamos aqui à
questão do modernismo/iluminismo. A intenção é fazer que
o Estado assuma totalmente a
função da religião e tentam fazer isso eliminando os valores
próprios da Igreja, como se estes
valores não tivessem base no
próprio modo de ser humano e
não constituíssem os valores e a
identidade da Nação.
Um Estado laico é necessário
– a separação entre Igreja e Estado foi um grande avanço para
ambas instituições – porém um
Estado laicista, que, ao invés de
independência da Religião tenta
fazer-se contrário à mesma, é um
Estado que desrespeita uma dimensão fundamental do homem
– a religiosa.
Porém, esquecem que é justamente através dessas manobras
laicistas que despertarão “o Gigante brasileiro”, que possui
“filhos que não fugirão à luta”.
Zenit: As vezes parece que,
na nossa “sociedade democrática”, todos podem opinar,
menos os cristãos e menos
ainda os católicos. O senhor
acha o mesmo?
Pe. Hélio: Se por democracia entendemos um governo
representativo dos valores da
população, isso não deveria ser
assim. Porém, se a interpretação
de “sociedade democrática” for
a mesma de “sociedade laicista”,
o que haverá – e de fato há –
será uma clara discriminação e
preconceito a todos os tipos de
valores não só religiosos, mas
também éticos e morais.
Hoje em dia o único preconceito válido é contra a Igreja e
contra os sacerdotes – para este
preconceito não existe lei nem
punição.
Zenit: Os argumentos utilizados para defender o aborto do bebê anencéfalo, às vezes, são comoventes e com
histórias que parecem convincentes. Escuta-se muito
por aí, até mesmo de católicos fervorosos e estudados,
que seria muito melhor “interromper” a gestação e que
esta interrupção não poderia
ser chamada de aborto, já
que o ser que estava no ventre materno não estava vivo e
nem era uma pessoa. O que
o senhor acha disso?
Pe. Hélio: Se não fosse vivo
não poderia ser cometido um
aborto. Alguns dirão, é vivo, mas
não seria humano. Essas pessoas
teriam que explicar que espécie
de vida seria então – Vegetal?
Animal? Com DNA humano?
Os argumentos nesses casos
sempre exploram o “sentimentalismo” tão característico do
povo brasileiro. Mas não são argumentos racionais e nem mesmo
verdadeiros.
Não podemos negar que se trata
de uma situação muito complicada para a mãe, pois sabe que o
seu filho, que carrega no ventre,
não viverá muito tempo. Porém
sabemos que mesmo sentimentalmente as mães sofrerão muito
mais por terem sido “carrascos”
ou mandantes da morte do seu
próprio filho do que pela perda
natural do mesmo.
Zenit: Por exemplo, em grandes cadeias de televisão do
nosso Brasil mostraram casos de mães que foram “obrigadas” a levar a gestação
adiante e que hoje agradecem
o governo brasileiro por terem libertado as mães do
Brasil desta escravidão, de
terem que levar nos seus
ventres uma “criatura morta”
e sem vida, sem terem a ajuda legal para poder interromper a gestação, ou seja,
abortar. O que o senhor acha
disso?
Pe. Hélio: Infelizmente alguns
meios de comunicação tem se
esforçado por difundir ideias
consideradas “politicamente
corretas”, ainda quando contrárias à natureza própria do ser
humano. A estratégia tem sido
fazer acreditar que todo o Brasil
está de acordo com essas ideias,
sendo que o simples telespectador
sente-se uma exceção.
Neste caso específico aproveitaram do sofrimento real dessas
mães grávidas de anencéfalos
para utilizá-las, estrategicamente.
Porém não mostraram nenhum
caso de mãe que tenha de fato
abortado a seu filho anencéfalo,
pois essa verdade não ajudaria na
estratégia de aprovação.
Outra estratégia foi a de considerar anencéfalos somente os
casos mais graves de anencefalia,
desconsiderando – e consequentemente não mostrando – crianças
anencéfalas já nascidas, como a
menina Vitória, por exemplo, que
já tem mais de dois anos e estava
presente no julgamento do STF.
Assim, a opinião pública foi
induzida a acreditar que crianças
anencéfalas não possuíam nem
mesmo cabeça, ao mesmo tempo
em que, na prática, se sabe que
o diagnóstico de anencefalia é
muito difícil de ser auferido e
graduado.
A partir de agora, todos os
casos – inclusive o de crianças
como a Vitória – tornaram-se
passíveis de aborto.
Zenit: A lei está aí. Sabemos
que lei não é sinônimo de moralidade, mas podem realmente existir leis que vão contra a
moralidade?
Pe. Hélio: A lei humana deve
sempre responder ao bem do homem e ao bem comum da sociedade. Caso contrário, deixa de ser
uma lei e torna-se uma violência
contra o homem e a sociedade.
Sendo assim, cada pessoa tem a
obrigação de desobedecê-la.
O nosso dever agora é tentar
frear o ativismo legislativo do
Supremo Tribunal Federal que
surgirá a partir desse juízo. Certamente, decorrente desse último
juízo, não tardará a questão do
aborto de crianças em outras
situações graves.
Além disso, de acordo com o
voto de muitos dos juízes legitimando o aborto de anencéfalos
pela incapacidade dessas crianças de vir a ter consciência plena,
não duvidaria que o tema da eutanásia viesse a ser a seguinte
polêmica.
Por Thácio Siqueira
Fonte: zenit.org
3
ESPECIAL
Padre Aurélio celebra 50 anos de sacerdócio
N
o dia 25 de março a Diocese
de Osasco se uniu em oração
para agradecer a Deus pelo dom
do Sacerdócio do Pe. Aurélio
Vieira de Moraes, que celebrou
seus 50 anos de doação a Igreja.
A missa foi na Igreja de Nossa
Senhora do Monte Serrate, em
Cotia. Presidiram a missa Dom
Ercílio, Dom Francisco, Mons.
Claudemir, Pe. Aurélio e vários
padres da Diocese de Osasco e
da Arquidiocese de São Paulo.
Realmente é um momento de gra­ça testemunhar a entrega do sacerdote, toda uma vida de oração,
sacrifício, doação a Deus pelo
seu povo.
Na homilia, Dom Ercílio disse
“Sacerdote, guia e mestre do
povo Santo do Senhor. Feito
por Deus ministro e sacerdote
associado ao vosso dom perfeito,
bom dispensador foi chamado a
presidir o povo eleito”. Pe. Aurélio faz isso com todo empenho
e dedicação.
ENTREVISTA COM PADRE AURÉLIO
Como o Pe. Aurélio celebrou seu jubileu de ouro sacerdotal, o BIO lhe fez três
perguntas sobre sua caminhada.
BIO: Como nasceu sua vocação e como se desenvolveu?
Pe. Aurélio: Quando eu era menino, sentia que na família as pessoas possuíam
profunda fé e participavam da Paróquia de Cotia. Então, eu também lhes fazia companhia. Assim tornei-me membro da Cruzada Eucarística e coroinha. Mesmo os padres celebrando em latim, de costas para o povo, ficava encantado com a beleza dos
paramentos, com a expressão dos pregadores que explicavam o Evangelho e a arte
dos cantores que animavam as celebrações.
Um dia, quando os seminaristas vieram para as férias, conversei com eles e perguntei
se era possível ser seminarista e padre. Quando me responderam positivamente, eu
falei com a família e com o Pe. Miguel Pedroso, que era o pároco e, em seguida, fui
para o Seminário.
Convosco hoje rezamos: “sou
agradecido para com Aquele que
me deu força – Cristo Jesus Nosso Senhor – que me julgou fiel,
tomando-me para seu serviço”
(cf. 1Tm 1,12).
Padre Aurélio Vieira de Moraes
nasceu em Cotia-SP, em 10 de
abril de 1937.
É filho de Juvenal Vieira de
Moraes e Rosa Augusta de Moraes, foi batizado e crismado na
Matriz de Cotia.
Em 8 de outubro de 1944 recebeu a primeira Eucaristia. Em
fevereiro de 1948, ingressou no
Seminário Menor de Pirapora
do Bom Jesus para o curso de
admissão.
Em 1949 foi transferido para
o Seminário do Ibaté em São
Roque, onde permaneceu até o
final de 1954.
Em 1955 seguiu para o Seminário Central do Ipiranga em São
Paulo, onde realizou o curso de
Filosofia.
Em 1958 ingressou na Faculdade Teológica N. Sra. da Assunção,
concluindo o curso no final de
1961,como licenciado em Teologia. Em 25 de março de 1962, data
festiva de N. Sra da Anunciação,
na Capela do Seminário do lbaté
em São Roque recebeu a Ordenação Presbiteral pela imposição
das mãos de Dom Carlos Carmelo
de Vasconcelos Molta, Cardeal
Arcebispo de São Paulo.
Passou por diversas Igrejas da
Arquidiocese de São Paulo e,
em 1974, foi transferido para a
Paróquia N. Sra. Aparecida no Jd.
Helena Maria em Osasco.
No dia 4 de maio de 1975
assumiu a Paróquia de São João
Batista no Bairro Jd. Rochdale
em Osasco, onde permaneceu até
agosto ele 2007.
Em 17 de agosto de 2007 assumiu a Paróquia Sagrada Família
de Vila Yara, em Osasco, onde se
encontra atualmente.
Fonte: Ir. Letícia, MJS
Agora, as alegrias superam os desafios. Assim, a própria ordenação sacerdotal
como dom de Deus através da imposição das mãos do Bispo e do presbitério; as
amizades construídas durante a existência; os encontros; a presença nas comunidades onde o Evangelho é anunciado e as alegrias nascidas da Eucaristia, dos
Sacramentos e do apoio dos fiéis.
BIO: Deixe uma mensagem para os leitores do BIO.
Pe. Aurélio: A todos os leitores, ou seja, sacerdotes, religiosos, religiosas e fiéis
que, por ocasião do meu jubileu de ouro, honraram minha pessoa com sua presença,
sua prece e apoio fraterno, desejo externar meu profundo agradecimento.
E também, aproveitando o tempo do Aleluia Pascal, suplico pelas mãos de N.
Sra. dos Prazeres que Jesus Ressuscitado a todos conceda as bênçãos celestiais.
Por: Diác. Marcio José Pereira
BIO: Quais foram os desafios e as alegrias dessa caminhada?
Pe. Aurélio: Costuma-se dizer que para viver é preciso ouvir, discernir e dar uma
solução pessoal. Dessa forma, dizer “sim” para Deus deve ser uma resposta pessoal
que supõe superar os desafios revelados por Jesus ao dizer: quem quiser me seguir,
renuncie a si mesmo, tome sua cruz e siga-me (Mt. 16,24).
Desafios no tempo de formação, durante a evangelização nas diversas comunidades
e as dificuldades que a sociedade impõe. São os desafios que a própria vida apresenta
e exigem uma solução pronta e firme. Entretanto, sempre se pode contar com a Palavra de Jesus: “Não temais, pequeno rebanho. Eu venci o mundo.” (Lc. 12,32 - Jo.
16,32).
4
Maio 2012
FORMAÇÃO LITÚRGICA
O canto de abertura da missa
Para “acolher o celebrante”?
A
missa está para começar.
A hora chegou. O sino
tocou. Todos se acomodaram
no recinto sagrado. Tudo arrumado. Instrumentos musicais
afinados. Concentração geral.
O presidente da celebração,
ladeado pelos demais ministros
e ministras (diácono, acólitos,
leitores, ministros da comunhão
eucarística, portador da cruz
processional, portadores de
velas etc.), à porta principal da
igreja, prontos para a procissão
de entrada. De repente, ouve-se
o convite do(a) comentarista:
“Irmãos e irmãs, vamos acolher
com alegria o nosso celebrante
[às vezes até se diz o nome dele]
e os ministros com o canto de
entrada”.
Ouvindo certa vez este convite, pensei em pesquisar sobre a
finalidade do canto de abertura
da celebração. E isso com base
numa dúvida que me surgiu na
cabeça: Será que a finalidade
do canto de entrada é mesmo a
de acolher o celebrante e seus
ministros?
Olhando a Instrução Geral
sobre o Missal Romano, fui
descobrir que esse canto faz
parte dos ritos iniciais da ceMaio 2012
lebração. E qual é a finalidade
desses ritos? É “fazer com
que os fiéis, reunindo-se em
assembleia, constituam uma
comunhão e se disponham para
ouvir atentamente a palavra de
Deus e celebrar dignamente a
Eucaristia” (n. 46).
Em seguida se diz: “Reunido
o povo, enquanto o sacerdote
entra com o diácono e os ministros, começa o canto de entrada.
A finalidade desse canto é abrir
a celebração, promover a união
da assembleia, introduzir no
mistério do tempo litúrgico ou
da festa, e acompanhar a procissão do sacerdote e dos ministros
(grifo meu)” (n. 47).
Reparem bem a finalidade do
canto de abertura: abrir a celebração, promover a união da
assembleia, introduzir no mistério do tempo litúrgico ou da
festa, acompanhar a procissão
do sacerdote e dos ministros.
Isso por quê? Porque esse canto
faz parte dos ritos iniciais.
Assim sendo, ele visa contribuir (também) para que “os
fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir
atentamente a palavra de Deus
e celebrar dignamente a Eucaristia”.
E vejam como nosso irmão
músico e teólogo liturgista Frei
Joaquim Fonseca explicita em
outras palavras o que vimos há
pouco. Escreve ele: O canto de
abertura “tem como principal
finalidade constituir e congregar a assembleia, introduzindo-a no mistério que será
celebrado.
Se este canto estiver devidamente integrado ao momento
ritual (dos ritos iniciais), em
consonância com o tempo do
ano litúrgico, com o tipo de
celebração, com as características da assembleia..., ele
cumprirá sua função de reunir
os irmãos e irmãos no mesmo sentir. A assembleia assim
reunida é sinal sacramental da
Igreja, corpo místico de Cristo,
e estará preparada para escutar
a palavra e para participar da
mesa eucarística” (Cantando
a missa e o ofício divino, São
Paulo, Paulus, p. 15).
Em outras palavras, podería­
mos então dizer: O canto de
abertura visa no fundo levarnos a fazer a experiência de
sermos um Povo convocado e
reunido pelo próprio Deus em
sua casa e, aí, sentirmo-nos
de fato assembleia do Senhor,
povo sacerdotal, corpo de Cristo... Que coisa linda e maravilhosa!
E aí eu chego à conclusão:
Dizer que o canto de abertura
tem como função simplesmente
“acolher” o celebrante (o sacerdote) e seus ministros, é muito pouco. Pouco demais. E até empobrece o seu verdadeiro sentido.
Esse canto não existe para
“acolher” sacerdote e seus ministros, mas, no fundo, para nos
levar a sentir que todos (inclusive o sacerdote e os ministros)
somos acolhidos: Acolhidos
por Deus! Leva-nos a nos sentir
congregados por Deus como
seu Povo e unidos pelo Espíri­to como corpo de Cristo para
a escuta atenta da Palavra e a
celebração digna da Eucaristia.
É toda a assembleia que deve
sentir-se acolhida e unida, no
embalo do canto de abertura
que acompanha a ação ritual da
procissão de entrada.
Fonte: Frei José Ariovaldo
da Silva, OFM
Perguntas para reflexão pessoal e em grupos:
1. Como se costuma anunciar e motivar o canto
de abertura da missa em sua comunidade?
2. Qual a função e a finalidade do canto de abertura na missa?
3. A Igreja nos ensina que o canto de abertura tem como
uma das funções “acompanhar a procissão do sacerdote
e dos ministros”. Note-se que não se fala em “acolher”
o sacerdote e os ministros. Por que será?
4. Quem é “acolhido” com o canto de abertura na missa?
5. Qual a conclusão que você tira a partir desta reflexão?
5
NOTÍCIAS
Bento XVI encontra Fidel Castro
O
Diretor da Sala de Imprensa
da Santa Sé, Padre Federico
Lombardi, realizou no Hotel Nacional, centro da imprensa internacional, em Havana, a coletiva
conclusiva da passagem de Bento
XVI pelo país.
A coletiva teve início com a
confirmação do encontro entre
Bento XVI e o comandante Fidel
A
cerca de 500 mil pessoas entre
Santiago de Cuba e Havana e que
a imagem principal é a do Papa
como Peregrino da caridade no
Santuário nacional. Destacou
o empenho dos jovens, com a
vigília realizada nesta madrugada.
Uma das perguntas dos jornalistas foi sobre se Fidel pertencia
à Igreja Católica. Pe. Lombardi
respondeu que existe diferença
entre ser batizado e participar
plenamente de uma comunidade.
Sobre um hipotético encontro
com o Presidente venezuelano
Hugo Chávez, que estava em
Cuba nesses dias para um tratamento de saúde, o porta-voz
vaticano afirmou que não houve
um pedido para que este evento
se realizasse.
Fonte: Rádio Vaticano
final para as inscrições é 30 de
abril.
No sábado, 2 de junho, e no domingo, 3 de junho, acontecerão
dois encontros com o Papa:
a Festa dos Testemunhos e a
Santa Missa. Para participar
dos encontros com Bento XVI
é necessário pedir um Passe de
Acesso – obrigatório para entrar
no local do encontro – utilizando
o formulário disponível no site
www.family2012.com. O Passe
de Acesso é gratuito e pode ser
pedido até 19 de maio de 2012.
O tema desta edição é “Família,
trabalho e festa”. Estas três palavras formam um trinômio que
começa a partir da família, para
abri-la ao mundo: o trabalho e a
festa são modos como a família
habita o “espaço” social e vive
o “tempo” humano. O tema põe
em relação o casal, um homem
e uma mulher, com os seus estilos de vida: o modo de viver as
relações (a família), de habitar o
mundo (trabalho) e de humanizar
o tempo (festa).
As catequeses serão subdivididas em três grupos, relativos sequencialmente à família, ao trabalho e à festa, e introduzidas por
uma catequese sobre o estilo da
vida familiar. O objetivo é ilumi­
nar o entrelaçamento entre a expe­riência da família e a vida quotidiana na sociedade e no mundo.
Fonte: Rádio Vaticano
Apresentado filme sobre conflito religioso no México
oi apresentada no Instituto
Patrístico ‘Augustinianum’
a pré-estreia mundial do filme
‘Cristiada’, que retrata o conflito
religioso no México entre 1926
e 1929, com o envolvimento dos
católicos na guerra civil. A estreia
aconteceu no dia 20 de abril no
México; no dia 1º de junho será
nos Estados Unidos.
Segundo comunicado da Agência H2ONews, o filme focaliza
o debate de consciência vivido
pelos católicos mexicanos em
relação à luta armada face às
leis anticlericais do presidente
Plutarco Elías Calles na chamada
6
dos desafios que se apresentam à
ciência, dos problemas ecológicos, como cada religião enfrenta
a multiplicidade das respostas.
Comentou-se a dificuldade que
a humanidade enfrenta quando
se afirma a ausência de Deus
e a relação entre fé e razão. O
encontro durou meia hora, “mas
poderia ter durado muito tempo”,
disse Pe. Lombardi. No final,
Fidel pediu ao Papa que enviasse
alguns livros sobre os temas que
debateram juntos e se ele já sabia
quais eram esses livros. O Papa
respondeu que deveria pensar.
Também estavam presentes no
encontro a esposa de Fidel e dois
filhos.
Padre Lombardi fez um balanço desta viagem, afirmando
que Bento XVI encontrou nas
duas etapas cubanas da viagem
Família, trabalho e festa: trinômio de estilo de vida
cidade italiana de Milão se
prepara e aguarda Bento
XVI e as famílias de todo o mundo que participarão do VII Encontro Mundial das Famílias,
de 30 de maio a 3 de junho de
2012.
No site www.family2012.com,
é possível preencher o formulário de registro, comunicando os
dados pessoais dos líderes de
grupos, chefes de família ou participantes individuais. O prazo
F
Castro, que chegou à Nunciatura
às 12h20, e o Papa logo depois,
às 12h25, e então teve início uma
conversa “muito cordial”.
Bento XVI manifestou sua
felicidade por estar em Cuba e
sua gratidão pelo acolhimento
recebido pelo povo e pelo país.
Por sua vez, o Fidel afirmou
que tinha um desejo pessoal de
encontrar o Papa e que seguiu
todos os eventos desta viagem
pela televisão. Houve uma brincadeira sobre a idade dos dois,
que são parecidas (Bento XVI
completará 85 anos daqui poucos
dias e Fidel, em agosto, 86), e o
Papa disse: “Sou idoso, mas ainda
posso desempenhar meu dever”.
Houve uma troca de ideias,
perguntas de Fidel ao Papa para
saber dele seu pensamento e
informações que desejava, pois,
disse ao Pontífice, sua vida é
dedicada à reflexão, ao estudo e
à escritura desde que não ocupa
mais funções políticas públicas.
O ex-presidente perguntou sobre
a liturgia da Igreja, o que faz um
Papa, que, por sua vez, falou
do significado de suas viagens.
Falou-se das dificuldades dos
tempos de hoje da humanidade,
‘Guerra Cristera’. O ator Andy
Garcia, nascido em Cuba, a atriz
Eva Longoria, descendente de
mexicanos, e Peter O’Toole são
alguns dos protagonistas da obra.
Em 2005, treze mártires mexicanos, três padres e dez leigos,
um deles de apenas 14 anos,
pertencentes ao Movimento Cristeros, foram beatificados pelo
Cardeal José Saraiva Martins,
então Prefeito da Congregação
para as Causas dos Santos.
O filme foi apresentado poucos
dias antes da chegada de Bento
XVI ao México.
Fonte: Rádio Vaticano
Maio 2012
NOTÍCIAS
Aborto de anencéfalos: 8 ministros
favoráveis e 2 contra
C
om o voto favorável do mi­nistro Gilmar Mendes, agora
há pouco, são sete votos favoráveis e um contrário à descriminalização do aborto de bebês anencéfalos, assunto em julgamento
no Supremo Tribunal Federal.
Em suas considerações iniciais,
Gilmar Mendes criticou a ausência da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB) e Organizações não-governamentais
(Ongs) como partes da ação.
“Essas entidades são quase que
colocadas no banco dos réus como se estivessem fazendo algo de
indevido e não estão”, ressaltou o
ministro. Mendes seguiu o voto
da maioria dos ministros. Ele
afirmou que o aborto de anencéfalos está entre os dois casos
de aborto já previstos no Código
Penal. Para ele, isso pode ser con-
siderado uma omissão legislativa
que não condiz com o próprio
Código Penal.
“Não parece tolerável que se
imponha à mulher esse tamanho
ônus à falta de um modelo institucional adequado para resolver
esta questão”, disse o ministro.
Antes de Mendes, votou o ministro Ayres Britto que, assim como
Marco Aurélio Mello, Rosa Weber, Joaquim Barbosa, Luiz Fux
e Cármen Lúcia, se posicionou a
favor do aborto de anencéfalos.
Para Britto, o bebê anencéfalo
não terá condições de desenvolver-se como vida humana. “O
feto anencéfalo é um crisálida que
jamais, em tempo algum, chegará
ao estágio de borboleta porque
não alçará voo jamais”, disse o
ministro. Ele também ressaltou
que é sagrado o direito da mulher
em escolher se deseja ou não
levar sua gravidez adiante, uma
vez consciente da anencefalia da
criança. O ministro Celso de Melo
foi o oitavo e último a apresentar
voto favorável em relação à descriminalização do aborto.
“O Supremo Tribunal Federal
está a reconhecer que a mulher
apoiada em seus direitos reprodutivos e protegida pelos princípios
constitucionais tem o direito de
optar pela antecipação terapêutica do parto ou tem legitimado
o direito pelo prosseguimento
do processo fisiológico de gestação”, disse Mello.
Por fim, o presidente da Corte,
o Ministro Cézar Peluso foi contrário à proposta, unindo-se ao
voto do Ministro Ricardo Lewandowski, o primeiro a considerar
prática de aborto de anencéfalos
um crime. Peluso argumentou
que os bebês anencéfalos enquadram-se como seres vivos e não
podem ser considerados coisas ou
“lixo”, o que dá a eles o direito
fundamental de viver.
O ministro também ressaltou
que existe um conceito errôneo
sobre a anencefalia, a qual compreende a ausência de partes do
cérebro em seus mais variados
graus. Peluso criticou o parecer
de alguns ministros sobre a amenização do ”sofrimento da mulher”, o que, segundo ele, não
justifica o aborto.
“A vida não é um conceito
artificial criado pelo ordenamento
jurídico para efeitos operacionais. (...) Ser humano é sujeito de
direito. O nascituro anencéfalo ou
não tem garantia de resguardo de
seus direitos”, enfatizou.
Fonte: Canção Nova
Minissérie contará a vida de
Dom Pedro Casaldaliga
A
vida de Dom Pedro Casaldáliga, 84 anos, bispo emérito
de São Felix de Araguaia (Mato
Grosso), vai virar minissérie de
TVs espanhola e brasileira.
O missionário catalão chegou
ao Brasil em 1968, como conta
Maio 2012
o jornalista Francesc Escribano
no livro “Descalço na terra roxa”,
no qual se baseia a minissérie. A
minissérie será produzida pela
TV Brasil, TVc, TVe e Raiz Produções Cinematográficas. “Terra
Roxa” terá 13 episódios de 22 minutos cada. Na Espanha, irá ao ar
em dois episódios de 85 minutos.
O papel do religioso, que defendeu a democracia em plena
ditadura militar brasileira (19641985) e enfrentou latifundiários e posseiros de terras, ficou
com o premiado ator espanhol
Eduar­d Fernández, que veio até
o Araguaia conhecer dom Pedro
Casaldáliga.
Desde que foi nomeado bispo
da Prelazia de São Felix de Araguaia, em 23 de outubro de 1971,
nunca deixou o Mato Grosso,
com exceção de uma visita a
Nicarágua em 1985 e algumas
audiências na Santa Sé.
A Prelazia Territorial de São
Felix teve Dom Pedro como pri­meiro bispo prelado. Seu sucessor foi Dom Leonardo Ulrich
Steiner, que permaneceu no cargo
até a nomeação como auxiliar de
Brasília, em setembro de 2011.
O atual prelado é Dom Adriano
Ciocca Vasino, nomeado no último dia 21 de março.
Fonte: CNBB
Nota da CNBB sobre o aborto
de Feto “Anencefálico”
Referente ao julgamento do Supremo Tribunal Federal
sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 54
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB
lamenta profundamente a decisão do Supremo Tribunal
Federal que descriminalizou o aborto de feto com anencefalia ao julgar favorável a Arguição de Descumprimento de
Preceito Fundamental n. 54. Com esta decisão, a Suprema
Corte parece não ter levado em conta a prerrogativa do
Congresso Nacional cuja responsabilidade última é legislar. Os princípios da “inviolabilidade do direito à vida”, da
“dignidade da pessoa humana” e da promoção do bem de
todos, sem qualquer forma de discriminação (cf. art. 5°,
caput; 1°, III e 3°, IV, Constituição Federal), referem-se
tanto à mulher quanto aos fetos anencefálicos. Quando
a vida não é respeitada, todos os outros direitos são menosprezados, e rompem-se as relações mais profundas.
Legalizar o aborto de fetos com anencefalia, erroneamente
diagnosticados como mortos cerebrais, é descartar um ser
humano frágil e indefeso. A ética que proíbe a eliminação
de um ser humano inocente não aceita exceções. Os fetos
anencefálicos, como todos os seres inocentes e frágeis,
não podem ser descartados e nem ter seus direitos fundamentais vilipendiados! A gestação de uma criança com
anencefalia é um drama para a família, especialmente para
a mãe. Considerar que o aborto é a melhor opção para a
mulher, além de negar o direito inviolável do nascituro,
ignora as consequências psicológicas negativas para a
mãe. O Estado e a sociedade devem oferecer à gestante
amparo e proteção ao defender o direito à vida dos anencefálicos, a Igreja se fundamenta numa visão antropológica
do ser humano, baseando-se em argumentos teológicos
éticos, científicos e jurídicos. Exclui-se, portanto, qualquer
argumentação que afirme tratar-se de ingerência da religião no Estado laico. A participação efetiva na defesa e
na promoção da dignidade e liberdade humanas deve ser
legitimamente assegurada também à Igreja.
A Páscoa de Jesus que comemora a vitória da vida sobre
a morte, nos inspira a reafirmar com convicção que a vida
humana é sagrada e sua dignidade inviolável.
Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, nos ajude
em nossa missão de fazer ecoar a Palavra de Deus: “Escolhe, pois, a vida” (Dt 30,19).
Cardeal Raymundo Damasceno Assis - Arcebispo de
Aparecida - Presidente da CNBB
Leonardo Ulrich Steiner - Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB
7
NOTÍCIAS
Câmara de Barueri promove audiência pública
sobre a Campanha da Fraternidade 2012
N
a audiência pública sobre a
Campanha da Fraternidade
2012, realizada no dia 23 de março, às 19h, na Câmara Municipal
de Barueri, a coordenadora da
Pastoral da Saúde em nível diocesano, Sra. Maria Gina, disse que a
Pastoral da Saúde da diocese conta atualmente com 1282 agentes
O
coordenador da Campanha da
Fraternidade na diocese, e Sra.
Maria Gina, da Pastoral da Saúde diocesana. Representando as
paróquias estavam presentes:
Pe Valdivino,coordenador da
região de Barueri e da Paróquia
Rainha Santa Isabel; Pe. Marcio,
Paróquia São João Batista; Pe.
receu aos vereadores o texto base
da CF 2012 e fez a exposição
resumidamente dos objetivos
gerais e do texto base da mesma.
Encerrando a exposição, a Sra.
Maria Gina contou a história de
sua pastoral e os objetivos da
mesma. Fez um apelo para que
os agentes estejam presentes nos
órgãos públicos voltados à saúde
e de modo especial nos conselhos
municipais, cobrando melhorias
e denunciando as situações de
injustiças cometidas.
Na segunda parte os participantes puderam fazer perguntas ou
pedir explicações aos componentes da mesa. Pe. Mauro, assessor
das pastorais sociais da diocese,
numa intervenção fez um apelo:
“as pessoas têm mesmo que
exigir o melhor atendimento no
sistema de saúde pública, pois
todos pagam impostos altíssimos
para isto e que em nenhum município coloque o apoio político
como condição para ser melhor
atendido nos postos de saúde
ou para conseguir fazer algum
exame médico. Isso é pecado
grave!”, concluiu.
Congresso Diocesano reúne mais de 300 jovens
Primeiro Congresso da Ju­
ventude, realizado no dia
15 de abril na Casa de Retiro em
Ibaté/São Roque, foi assessorado
pelo Pe.Toninho - assessor nacional da CNBB do setor juventude.
O congresso foi promovido pelo
Setor Diocesano de Juventude
que tem como assessor o Pe.
Marcelo Pereira e contou com
a participação das lideranças
jovens das regiões São Roque,
Barueri, Carapicuíba, Bonfim,
Santo Antônio, Cotia, Movimentos, Crisma, Acólitos, Novas
Comunidades e Associações.
Durante todo o dia houve a visita
de diversos padres da diocese que
prestigiaram o evento.
O setor juventude, por meio
desse congresso, traça o início
de um caminho cujo objetivo
é conhecer e unir as diferentes
expressões jovens, o que tem por
8
cadastrados. Embora o número
seja significativo, é insuficiente
diante dos grandes desafios que
a pastoral encontra.
Em torno de 150 pessoas participaram da audiência. Compuseram a mesa os vereadores
Agnério, Dr. Antônio e Miguel
de Lima, Pe. Vagner Pacheco,
Valmirar, Paróquia N.Sra. das
Graças e Pe. Mauro,Paróquia
Nossa Senhora da Escada. Muitos agentes da pastoral da saúde
também se fizeram presente. O
secretário da saúde de Barueri
Maurício Tundisi , justificou sua
ausência devido a um problema
familiar.
O vereador Agnério, depois
de acolher a todos, deu ênfase
ao tratamento da água para se
conseguir uma melhoria da saúde pública, “ pois , se 50% dela
fosse tratada, reduziríamos aqui
no Brasil um terço do número
das mortes”. Já Dr. Antonio falou da importância da medicina
preventiva e da humanização do
SUS. Logo a seguir, o vereador
Miguel de Lima deu os parabéns
pela iniciativa da Igreja Católica
dizendo que ”ela é uma das poucas instituições que se preocupa
com os necessitados”.
Dando continuidade à audiên­
cia, Pe. Vagner agradeceu a opor­tunidade que a Câmara de Barueri proporciona mais uma vez
a fim de aprofundar o tema da
Campanha da Fraternidade. Ofe-
certo, ser uma grande riqueza da
Igreja. Em sua colocação, Pe.
Toninho destacou que a cruz nos
aponta para dois extremos: para
Deus e para a realidade e é impossível falar de Deus sem conhecer
a realidade jovem. Isso implica
no fato de que um líder precisa
manter-se atento, conhecer e estar
aberto à cultura jovem. Ainda em
sua explanação, o padre mencionou que “o mundo contemporâneo está ligado às paixões,
àquilo que dá prazer”. Isso nos
pede linhas de ação, entre elas, a
formação integral que contemple
todas as dimensões da vida. Essa
é uma ação necessária imediata,
pois o direito à vida tem dado
lugar à morte e ao extermínio de
muitos jovens, pelo fato de que
hoje há um grande afastamento
de Deus em busca de novos
deuses. Atual­mente, mais do que
nunca, se fazem necessários o
Diálogo, a Fé e a Razão.
A missa de encerramento foi
celebrada por Dom Ercílio Turco
e concelebrada pelos Pe. Helio,
Pe Adilson, Pe Eli (assessores regionais), pelo assessor diocesano
Pe. Marcelo Pereira e Pe. Maurí-
cio José, secretário diocesano do
setor juventude.
Após a benção das réplicas
do Ícone de Nossa Senhora e
da Cruz, diante do bispo, por
meio de um representante, cada
Região e Movimentos pastorais
firmaram o seu compromisso
com a evangelização em comunhão com o setor juventude, pois
como fora dito pelo Pe. Marcelo
“o setor juventude não quer que
ninguém fique sozinho, somos
uma família”.
Fonte: Meire Elaine
Canal de Noticias
Maio 2012
NOTÍCIAS
Fé e devoção marcam
festas de São José
A
Paróquia Santa Cruz, de
Ibiúna, celebrou no dia 19
de março a Festa de São José. A
festividade teve início na Igreja
Matriz, Santa Cruz, com uma
linda carreata de São José, até
a Igreja do padroeiro, no bairro
Góes, onde foi celebrada a Santa
Missa, presidida pelo pároco, Pe.
Douglas de Melo. Já na cidade de
Mairinque, um momento de fé e
louvor que vai ficar gravado na
mente dos devotos de São José.
Pe. Alexandre iniciou a Santa
Missa com a entrada da relíquia
de São José, e logo após teve
a benção do Santíssimo Sacramento.
A homilia conduzida pelo Pe.
Alexandre foi alegre, objetiva
e muito rica, enfatizou sobre a
obediência que São José teve aos
planos de Deus e nesse contexto
conduziu os fieis a refletirem
sobre os planos que Deus tem
para cada um e a obediência que
devemos ter a Deus. Pe. Alexandre soube concluir perfeitamente,
destacando São José como homem justo e obediente.
A missa solene contou ainda
com a participação do prefeito
Dennys Veneri e sua esposa, a
primeira-dama Srª Kelly Lésia
T. Veneri, do vice-prefeito Denilson, dos vereadores Jorginho
da Esperança, Chicão do Flora e
Teixeira, e dos inúmeros devotos
de São José. A solenidade se encerrou com a tradicional benção
do bolo de São José.
Fontes: Rosemeire Sousa
Helen M. Mendes (Mk)
Carapicuíba festeja
47 anos com missa
Foto: Wagner Riggs
P
ara comemorar os 47 anos
de emancipação políticoadministrativa do município de
Carapicuíba, padres da região e o
prefeito Sérgio Ribeiro organizaram a realização de Santa Missa
no dia 26 de março, feriado municipal, na Igreja Nossa Senhora
Aparecida, tradicionalmente co­nhecida como igreja amarela.
Pela primeira vez, a celebração
eucarística foi presidida por Dom
Ercilio Turco, bispo diocesano,
e concelebrada pelos padres das
paróquias de Carapicuíba. Os fiéis
compareceram em grande número
e ouviram a exortação de Dom
Ercilio acerca da responsabilidade
dos cristãos na construção de uma
cidade justa e solidária, a partir
dos valores do Evangelho e do
testemunho daqueles que doaram
a vida pela cidade. Ao final da
missa, houve confraternização
com bolo e refrigerante para todos ao som de queima de fogos e
expressões de carinho.
Fonte: Rogério Roque
Datas comemorativas
Natalícia
MAIO
02/05 Ir. Martina Nutambi, ibdp
34
03/05 Ir. M. da Cruz da S. Santos, cfnsm
06/05 Ir. Teresa Margarida do Sagr. Coração, ocd 64
06/05 Pe. José Aparecido Pereira
09/05 Ir. Maria de Lourdes Lara, jbp
44
71
11/05 Pe. Luiz Gonzaga de Santana
60
11/05 Ir. Elizângela Horosina de Camargo, ije
31
14/05 Ir. Luiza dos Santos, jbp
75
17/05 Pe. Reinaldo Aparecido Bento
38
20/05 Ir. Isabel da Visitação, mop
83
23/05 Ir. Enédia Caliman, ije
68
25/05 Pe. Edílson Pinto dos Santos
34
27/05 Ir. Teresa Beatriz de Jesus, ocd
31
28/05 Pe. Geraldo Mac Cluskey
84
28/05 Pe. Jorge Augusto M. A. 28
28/05 Ir. Maria Cecília Silva, cfnsm
Ordenação ou profissão religiosa
03/05 Frei Geraldo Luis Boletini
59
30/05 Pe. Andrew Joseph Zammit
28
31/05 Pe. Raimundo Oto de Miranda
10
Seminaristas são recebidos oficialmente pela Igreja
N
a sexta-feira dia 13 de abril
no Seminário São José foi
celebrado o Rito de Admissão dos
Seminaristas Denis, Luiz Rogério
e Marcelo. A missa foi presidida
por Dom Ercílio e concelebraram
os padres Flávio Soares, Adilson
Rampaso, José Cássio e Henrique
Souza. Estavam presentes todos
os diáconos, seminaristas e propedeutas.
Na homilia, Dom Ercílio ressaltou duas virtudes do tempo
pascal: “a Fé e o amor a Jesus
Cristo”. Ele disse: “que fé é o
reconhecimento de Jesus Cristo
Maio 2012
não só intelectualmente. Mais
pela fé, pela experiência de Deus
e diante dessa experiência se faz
uma adesão ao mistério de Cristo,
estar unido ao tronco, ou seja.
estar em comunhão com Ele e
isso nos leva a um compromisso.
O Amor a Jesus Cristo nos leva a
dar testemunho de vida; o amor
faz a gente se colocar a serviço”.
D, Ercílio terminou motivando
Denis, Luiz Rogério e Marcelo a
ter bem viva essa comunhão com
Deus e com os irmãos. Após a
homilia, D. Ercílio fez a acolhida
dos candidatos através do Rito.
Em seguida, o diácono Diego
chamou cada um dos candidatos
os quais responderam “Presente”.
E assim nesse ambiente de alegria
e ação de graças deu continuidade
a celebração da Eucaristia. O seminarista Luiz Rogério, no final
da celebração, agradeceu ao bispo, aos reitores e aos seminaristas
todo o apoio e companheirismo.
Tudo terminou numa pequena
confraternização, na qual os seminaristas partilharam um ovo de
páscoa de 6 quilos que D. Ercílio
os presenteou, o qual ele ganhou
num sorteio.
9
NOTÍCIAS
Paróquia Nossa Senhora Medianeira
de todas as Graças recebe Dom Ercílio Turco
N
os dias 15 e 16 de Março,
Dom Ercílio fez a visita Pastoral na Paróquia Nossa Senhora
Medianeira e foi recepcionado
na Igreja matriz pelo pároco
Pe. João Carlos e paroquianos
que aguardavam ansiosos pela
visita. Um grupo de crianças da
catequese cantou e dançou para
dar as boas-vindas o bispo.
Depois de umas breves palavras do padre se fez a oração pela
visita pastoral. Dom Ercílio respondeu dizendo que “a visita do
bispo prolonga a visita de Jesus
– o próprio Pastor que caminhava
procurando seu povo”.
D. Ercílio visitou o Pronto Socorro e Ambulatório Engenheiro
Dr. Cardoso, onde foi recebido
pelo diretor administrativo, Sr.
Rodrigo Correia. Logo após visitou a Escola Giovani Cornaro
onde estava sendo esperado
pela diretora Viviane Vicentina
da Silva Ribeiro e o secretário
de ensino, professor Edgar José
Fiusa e a professora Geralda
Aparecida Moreira. Fez visitas a
várias pessoas enfermas e famílias dando-lhes sua benção. Ele
passou por todas as comunidades
da paróquia onde sempre tinha
pessoas para acolhê-e apresentarlhe o trabalho pastoral realizado.
As Irmãs da Sagrada Família de
Bérgamo também se alegraram
com a visita de D. Ercílio. Visitou
também a Escola de Ensino Fundamental Celina, onde a diretora
reuniu todos os alunos para que
D. Ercílio pudesse deixar sua
saudação.
De volta á Igreja Matriz se
reuniu com o Pe. Roberto Maver
- Provincial da Congregação da
Sagrada Fa­mília. Logo após o
encontro, assinou os livros de
registro de Batismo e Casamento e se reuniu com o Conselho
Paroquial de Pastoral. A visita
encerrou com a celebração da
Santa Missa. Dona Ereni Maria
dirigiu estas palavras a D. Ercílio.
“Excelentíssimo e reverendíssimo Dom Ercílio Turco, a nossa
comunidade Nossa Senhora Me­dianeira de Todas as Graças, vem
acompanhando há muito tempo
a sua caminhada e o seu entusiasmo e hoje nos oferece uma
emoção ainda maior com a sua
presença.
E por isso, com muita alegria
agradecemos sua visita. Sua
presença foi sinal vivo de Jesus.
Sentimo-nos renovados e dese-
josos de crescer na comunhão,
como comunidade; como paróquia... enfim, como igreja. Como
o senhor mesmo diz ‘A fé é um
dom de Deus e a expressão da
nossa aceitação da sua palavra e
sua vida’. Nos ajudar a caminhar
em segurança no caminho que
nos leva a Jesus Cristo.
A nossa comunidade agradece
mais uma vez a sua paternal presença que nos deixou muito felizes e renovou a nossa coragem e
fé”, finalizou.
Fonte: Ir. Letícia, MJS
Câmaras de Itapevi e Barueri aprovam título
de cidadão benemérito ao Bispo Dom Ercílio Turco
O
projeto 003/2012, de autoria
de todos os vereadores da
Câmara Municipal de Barueri,
foi votado e aprovado por unanimidade na manhã de terça-feira,
03 de abril de 2012.
No momento de discussão do
projeto, o vereador professor
Agné­ rio disse: “O bispo está
10
há mais de 10 anos e muito fez
pela nossa cidade”. Já vereador
Miguel de Lima, depois de agradecer a todos os vereadores que
assinaram o pedido de Titulo de
Cidadão Benemérito, concluiu:
“Dom Ercílio é nosso pastor
maior; é quem cuida de forma fenomenal de suas ovelhas. Desen-
volve um trabalho maravilhoso
frente à Igreja Católica de nossa
região e nos faz sentir honrados
e tremendamente confortados”.
O vereador Jânio falou sobre a
importância de todos aqueles que
procuram levar o ensinamento do
evangelho: “Quero aqui homenagear toda iniciativa de movimento
que é voltado para o bem e o nosso
grande respeito àqueles que levam
o ensinamento do evangelho ao
cidadão e cidadã e parabenizar os
coautores e autores deste título que
ora sim o leva Dom Ercílio Turco”.
A última intervenção foi a do
vereador José de Melo: “Muitos
títulos foram aprovados aqui e
importantes. E este é mais um
titulo importante que nós vamos
aprovar homenageando o nosso
bispo Dom Ercílio. Eu venho
acompanhando o trabalho de
Dom Ercílio desde quando ele
veio para nossa região. Tive o
prazer, junto com Rubens Furlan
e outros prefeitos e vereadores do
município, de recebê-lo no ginásio de esporte de Osasco. É um
anjo de Deus em nossa região!”.
Logo após o parecer dos verea­
dores, o presidente da câmara,
Josué Pereira Silva , o Jô, deu
inicio a votação e anunciou o
resultado: “Com 14 votos o projeto de decreto do legislativo nº
003/2012 foi aprovado”. Também
na mesma sessão foi aprovado
projeto de moção de aplausos
aos padres que atuam na cidade
de Barueri de autoria do vereador
Professor Agnério, que agradeceu
o apoio dos demais vereadores
após a aprovação do projeto.
Também a Câmara Municipal
de Itapevi aprovou na sessão de
terça-feira (22 de novembro de
2011)) projeto de decreto legislativo nº 024/11 de autoria dos
vereadores Marcos Godoy - Teco
(PSD), Luciano de Oliveira Bolor (PSD), Igor Soares (PSC),
Adilson Peres (PT) e Flaudio Azevedo Limas (PT) que “Concede o
Título de Cidadão Itapeviense ao
Bispo Diocesano de Osasco Dom
Ercílio Turco”.
Maio 2012
NOTÍCIAS
Madre Maria Ângela reeleita
Priora do Carmelo de Cotia
A
pós visita pastoral ao Carmelo Imaculado Coração de
Maria e Santa Teresinha de Cotia,
D. Ercílio Turco, na manhã do
dia 29/03, presidiu a eucaristia
em preparação para a eleição
da nova priora do mosteiro. Estavam também presentes nesta
celebração Pe. Carlos Manuel
Junior, capelão do mosteiro,
Pe. Everaldo Felix da Silva, de
Caucaia e Frei Geraldo Luis Boletini representando o Carmelo
Descalço do Centro Teresiano
de Espiritualidade de São Roque.
A cada triênio, como manda
as constituições das monjas do
Carmelo Descalço, as irmãs de-
vem eleger uma nova priora para
a coordenação da comunidade
religiosa.
Após celebrar a missa votiva do
Espírito Santo, D. Ercílio procedeu com a eleição. A atual priora
Madre Maria Ângela de Santa
Teresinha foi reeleita no primeiro
escrutínio. “Tudo transcorreu de
forma muito tranquila e descomplicada”, observou D. Ercílio.
A comunidade expressou sua
alegria acolhendo a nova priora
com um abraço fraterno.
Fundador da Paróquia
Santa Isabel celebra missa
Foto: Cristiana Brito
E
m uma missa repleta de
alegria e muita emoção,
Padre Eugênio celebrou no dia
31/03/2012 às19h30, juntamente com Monsenhor Claudemir
(ex-coroinha e amigo pessoal)
e Padre Henrique, atual Pároco.
Tendo deixado nosso país em
1985, retornando para sua terra
natal, Alemanha, Pe. Eugênio
deixou uma herança valiosa para
a Diocese de Osasco: muito mais
que obras e igrejas, das quais fundou 7 comunidades compondo
a Paróquia Santa Isabel, deixou
uma legião de fieis, bem formados e educados na doutrina cristã.
Em 1967 Pe. Eugênio chegou
ao Brasil em uma região carente
e sem muitos recursos, e, com a
ajuda da família e amigos da Alemanha, ergueu as igrejas que hoje
conhecemos na Paróquia Santa
Isabel. Os coroinhas, jovens e
casais da época vieram para testemunhar e celebrar juntos a vida
de entrega do sacerdote que os
iniciou na fé. Pe. Eugênio completou 59 anos de vida sacerdotal,
e com a saúde já debilitada, os
médicos o proibiram de fazer novas viagens longas e cansativas.
A alegria e a saudade tomaram
conta da celebração que relembrou cantos da época e emocionou a todos que cresceram ouvindo e seguindo os passos de Jesus
nas suas palavras e testemunho.
Fonte: Lourenço e Filipe Oliva
Paróquia emite nota
“Católicos na política 2012”
A
Paróquia Rainha Santa Isabel de Barueri emitiu uma
nota assinada pelo pároco Pe.
Valdivino e pelos coordenadores das comunidades e que foi
distribuída nas celebrações, na
qual procura esclarecer seus fieis
Maio 2012
sobre a posição da Igreja frente ao
eleitoral. A nota começa dizendo
que: “A Igreja acompanha todo
este processo e espera que todo
debate seja em torno de projetos
para o nosso município e não
parta para agressividade ou calunias”. No item 6 das orientações
gerais esclarece que :“ A Igreja
enquanto diocese, região e paróquia, não tem partido, porém,
incentiva a filiação dos leigos a
partidos comprometidos com os
valores do Evangelho. Homens e
mulheres católicos vocacionados
para a política devem ser incenti-
vados e motivados tanto a filiação
político-partidária quanto a candidatar-se a cargos e mandatos
públicos”. No item 11 completa
dizendo que “ Nenhum candidato
do laicato católico ou agente de
pastoral poderá apresentar-se
como candidato da paróquia ou
da comunidade”. Também autoriza o uso dos salões para encontros, mesas redondas e debates
onde os candidatos poderão ouvir
toda a comunidade e apresentar
seus projetos.
Fonte: Marcelo Leite
Pascom
Pergunte ao Padre
A Igreja instituiu Ministérios Extraordinários para
melhor atender às necessidades dos seus filhos. Na
prática, porém, se vê que os convidados para estes
ministérios foram adquirindo caráter de permanentes. Assim, uma vez MESC sempre MESC, com raríssimas exceções. Não está havendo certo desleixo
em não se promover a renovação periódica?Ou seria
acomodação? Ou, pior ainda, falta de elementos
capacitados para o exercício desses ministérios?
Nada contra os que o exercem, sou um deles. Mas,
me preocupa esta acomodação ou desleixo ou escassez. Como o senhor vê esta situação existente
na nossa amada Igreja?Um abraço, que Deus lhe
conceda muita saúde e paz! Artur
Padre Cido responde:
Diretor do Jornal “O São Paulo”,
comanda os programas diários
“Clube do Passarinho” e
“Bom dia Povo de Deus”
na Rádio 9 de Julho.
Artur, é preocupante mesmo esta efetivação de ministros extraordinários nas paróquias. Por vários motivos:
1. Não se dá oportunidade para outros servirem os
irmãos.
2. Cria nesses eternos ministros a sensação de poder.
3. A comunidade passa a ter donos.
4. O ministério deixa de ser serviço aos irmãos e se
torna serviço a si mesmo.
5. As pessoas se acomodam por se sentirem inamovíveis e não se reciclam, não aprofundam mais a sua fé.
6. Não são raros os casos em que esses ministros
querem aparecer e mandar mais que o padre com a
desculpa do protagonismo dos leigos.
Por tudo isso, é recomendável que o ministério extraordinário tenha um tempo para começar e um tempo
para terminar. A comunidade vai se enriquecer sempre
novas lideranças. Um abraço.
Faça sua pergunta ao padre:
[email protected]
11
VARIEDADES
Missa da saúde na Paróquia
Santa Teresinha e São Roque
FATOS EM FOTOS
01/04 – Missa do Domingo de Ramos dá início a Semana
Santa em Carapicuíba
N
o dia 28 de março a Paróquia Santa Teresinha e
A
Comissão Diocesana de
Bioética em Defesa da Vida
– CDBDV vem convidar os senhores padres de nossa Diocese
para uma Capacitação sobre
12
Bioética em Defesa da Vida, que
será realizada no Centro Pastoral
(fundos da Catedral de Osasco)
no dia 26/05 das 8h às 17h, tendo
como assessora a Sra. Mariangela
Cônsoli de Oliveira, diretora de
treinamentos da Associação Nacional Pró-vida/família.
Pedimos ainda que todas as
Paróquias da Diocese de Osasco também inscrevam dois representantes, sendo agentes de
Pastorais, devido a tamanha im­portância da formação para os
nossos trabalhos diocesanos em
defesa da vida e da família.
As inscrições deverão ser feitas
previamente no telefone 36540077 com Marizilda da Pastoral
da Criança, somente as quartas
e quintas-feiras, ou no e-mail
[email protected] até 18/05.
Fonte: Pe. Raimundo Nonato
Maria Isabel O. Panaro
2º ENCOM terá presenças
da Canção Nova e Paulinas
06 /04 – Dom Ercílio preside celebração de Sexta Feira
Santa na Igreja Matriz de N. Sra. de Fátima em Cotia
Paróquia N. Sra. da Escada realiza Via Sacra nas casas
Santos e pelo Pe. Douglas Dias
de Melo da Paróquia Santa Cruz.
Sob o patrocínio de São Peregrino
Laziosi a missa da saúde procura
levar o conforto e apoio espiritual
aos enfermos, em especial, aos
doentes de câncer. Orações especiais a estes doentes foram feitas
pelo Frei e por todos os fiéis que
rezaram uns pelos outros num
momento de grande emoção.
Fonte: Pascom
Bioética em Defesa da Vida:
Convite para capacitação
04/04 – Padres renovam os compromissos sacerdotais
na missa do crisma
06/04 – Celebração da paixão na Paróquia São Roque
São Roque, na cidade de Ibiúna
recebeu a visita do Frei Rinaldo
Stecanella, OSM, da TV Século
21 que celebrou a Missa da Saúde
reavivando a fé e a esperança dos
fiéis que lotaram a Igreja Matriz.
Durante todo o dia uma equipe da
secretaria municipal da saúde esteve presente realizando exames
e orientando a população local.
A missa foi concelebrada pelo
Pároco Pe. Eduardo Ap. dos
A
diocese de Osasco convida a
todos os meios de comunicação, as Pascom´s das paróquias,
pastorais e movimentos, meios
de comunicação, jornalistas, estudantes e a todos os interessados
na área da comunicação para o
Encontro de Comunicadores –
ENCOM.
A segunda edição do encontro
trará muitas novidades: o evento
foi ampliado e nesse ano acontecerá nos dias 24, 25 e 26 de Maio,
na semana de comemorações
pelo 46º Dia Mundial das Comunicações Sociais e trará feira
de comunicação e exposição de
fotografia.
Além disso haverá quatro opções de oficinas: de fotografia,
com Aloisio Maurício e Eliane
Neves, da T70 Fotografia e membros do Canal de Notícias da
Diocese de Osasco; de podcasts,
com Carlos Eduardo, do blog
Dominus Vobiscum; de técnicas
de locução de rádio, com o Gil,
da Rádio Imaculada Conceição;
e de redação de textos para blog
e sites, com Rogério Roque, jornalista prefeitura de Carapicuíba
e colaborador do Canal de Notícias. Nos dias 24 e 25 de Maio,
o encontro terá início às 20h com
as presenças de Edilma Oliveira
da TV Canção Nova de São Paulo
e Elane Gomes, diretora da Rá-
dio América/Canção Nova. No
sábado (26), o evento terá início
às 14h com as oficinas, seguido
pela palestra principal, que neste
ano ficou a cargo da Irmã Helena
Corazza, da Paulinas, diretora
do Serviço à Pastoral da Comunicação - SEPAC. O evento será
transmitido ao vivo pela TV Web
Rainha Santa Isabel e é promovido pela Pascom Diocesana e
tem como objetivo aproximar
os meios de comunicação e os
comunicadores das cidades englobadas pela diocese de Osasco. No final está reservado um
espaço para a confraternização.
Para se inscrever gratuitamente
basta acessar o endereço www.
diocesedeosasco.com.br/encom
e digitar seus dados. As vagas
para as palestras e oficinas são
limitadas!
Maio 2012

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